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CADERNO PROJETO_ TGI I _ 2012 CENTRO DE CIÊNCIA Lívia Medeiros

Caderno de Projeto_ TGI I _ junho 2012

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Caderno de Projeto da disciplina TGI I da aluna Lívia Teixeira Lopes de Medeiros.

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CENTRO DE CIÊNCIA

Lívia Medeiros

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Tudo começou com a busca de referências que condissessem com o meu conceito de SUPERPOPULAÇÃO explorado durante o semestre passado na disciplina de Pré-TGI. Com isso, as buscam se encaminharam para projetos que transparecessem a idéia de FLUIDEZ, PASSAGEM. A junção dos dois contextos ( superpopulação e fluidez) se deu a partir da contextualização deles em uma cidade grande onde há necessidade de espaços livres. Porém, tais espaços livres não tendo como objetivo de serem APENAS praças, pois muitas delas são subutilizadas em contextos como este. Seriam sim espaços livres com algum tipo de equipamento público.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Referências e estudos.

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Leitura de “A imagem da cidade” _ Kevin Lynch e posterior divagações.

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Leituras e divagações.

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Estudos de possíveis formas para liberação do térreo, gerando novas relações dos espaços livres e do equipamento projetado.

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Estudos de possíveis formas para liberação do térreo, gerando novas relações dos espaços livres e do equipamento projetado.

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Houve a necessidade de se discutir, no entanto, áreas de INTENÇÕES de projeto com seus devidos entornos. Em que contexto o projeto estaria inserido? Quais as relações estabelecidas? As áreas de interesse deveriam ser estudadas e com estas primeiras análises tivemos que dar algumas “soluções” as quais foram aprofundadas em seguida com a área já escolhida. No caso, primeiramente escolhi uma cidade grande, o Rio de Janeiro, onde meus conceitos seriam aplicados, e posteriormente escolhi as áreas do Centro (pontos de referência: Igreja da Candelária e Baía da Guanabara) e da Cinelândia (pontos de referência: Largo da Carioca e Teatro Municipal).

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Estudos realizados na área do CENTRO. Local: “estacionamento da Marinha”.

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Estudos realizados na área do CENTRO. Local: “estacionamento da Marinha”.

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Estudos realizados na área do CENTRO. Local: “estacionamento da Marinha”.

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Estudos realizados na área do CENTRO. Local: “estacionamento da Marinha”.

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Estudos realizados na área da CINELÂNDIA. Local: terreno onde situava-se 3 prédios que ruíram + estacionamento.

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Estudos realizados na área da CINELÂNDIA. Local: terreno onde situava-se 3 prédios que ruíram + estacionamento.

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Estudos realizados na área da CINELÂNDIA. Local: terreno onde situava-se 3 prédios que ruíram + estacionamento.

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Estudos realizados na área da CINELÂNDIA. Local: terreno onde situava-se 3 prédios que ruíram + estacionamento.

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Escolha pelo terreno do Centro.

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Considerações sobre o terreno.

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Considerações sobre o terreno.

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Primeiro estudo do trânsito e do entorno.

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Mudança de área: região à frente da Igreja Nossa Senhora da Candelária. Mudança não-significativa, pois o contexto ainda é o mesmo, de área com grande valor histórico e cultural carioca.

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Considerações sobre a nova área.

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Considerações sobre a nova área: destaque para o “corredor cultural”.

Região azul em destaque: “corredor cultural” . Região vermelha: área de projeto.

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Referência: Concurso Internacional City Garden Project _ Diller Scofidio

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Referência: Midiateca de Sendai_ Toyo Ito.

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Referência: Midiateca PUC Rio _ SPBR

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Referência: Museu da Escultura_ Paulo Mendes da Rocha.

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Primeiras idéias: o projeto seria uma Midiateca com o intuito de permitir a inserção da população aos equipamentos e inovações tecnológicas.

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O desenho do térreo seria estabelecido a partir dos fluxos de pedestres na região. Porém, os fluxos não são bem assim na prática. Eles são “barrados” pelo grande fluxo de carros presente na Avenida Presidente Vargas que passa ao redor da área de projeto.

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Mais estudos do térreo a partir dos fluxos.

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Estudo viário da área: parte da Av. Presidente Vargas se tornaria subterrâneo através de um mergulhão que começaria atrás da Candelária e terminaria na entrada do Elevado da Perimetral.

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Estudo do programa da midiateca pública.

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Levantamento do entorno.

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Levantamento do entorno.

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Levantamento do entorno.

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Levantamento do entorno.

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Levantamento fotográfico do entorno.

Avenida Presidente Vargas com a Igreja Nossa Senhora da Candelária ao fundo.

Elevado da Perimetral visto do “terreno da Marinha”.

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Levantamento fotográfico do entorno.

Elevado da Perimetral visto do pier da Marinha. Vista de baixo do Elevado da Perimetral: à frente Igreja da Candelária, à esquerda Centro Cultural Banco do Brasil e Casa França-Brasil e à direita “terreno da Marinha”.

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Levantamento fotográfico do entorno.

Elevado da Perimetral visto da área de projeto. Candelária vista da área de projeto.

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Levantamento fotográfico do entorno.

Elevado da Perimetral. Elevado da Perimetral e pessoas pescando na Baía de Guanabara.

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Devido à complexidade das referências históricas da região este estudo tende a considerar as de maior relevância para o projeto, estabelecendo uma linha cronológica que dê sentido as mudanças propostas. A história de Centro da Cidade do Rio de Janeiro confunde-se com a história da própria cidade. Embora não haja comprovação, acredita-se que em 1635 uma capela dedicada à Nossa Senhora da Candelária já existia onde hoje se encontra a Igreja de Nossa Senhora da Candelária. Até o século XIX a cidade era praticamente limitada pelos Morros do Castelo, de São Bento, de Santo Antonio e da Conceição. A conquista da terra dava-se ao dessecamento de brejos e mangues e já durava mais de três séculos. A maioria da população era escrava e poucos eram os trabalhadores livres. Apenas no decorrer do século XIX modificações substanciais ocorreram. A vinda da família real em 1808 trouxe ao Rio uma classe social até então inexistente, impulsionando as mudanças nos meios de transporte e melhoramento dos serviços públicos. A região da Candelária correspondia, praticamente, a região administrativa e concentrava a elite que já construía os primeiros sobrados da área. O século XX traz modificações propostas pelo Prefeito Pereira Passos, intituladas de "Embelezamento e Saneamento da Cidade" (1902-1906), que consistiam no alargamento das ruas centrais, abertura de vias arteriais e ornamentação das fachadas. A mais importante transformação urbana dessa reforma foi a abertura da Avenida Central (atual Rio Branco).

HISTÓRICO

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Na década de 1920 o plano Agache propunha a construção de avenidas largas e novos prédios institucionais. Nos anos 40 a polêmica obra para abertura da Av. Presidente Vargas mudaria muito a situação da região Central com a demolição do quarteirão entre a Rua General Câmara e a Rua de São Pedro, desde a Rua da Quitanda até a Praça da República. No fim dos anos 50, uma nova intervenção urbana abriria ainda mais a paisagem em volta da Igreja da Candelária, com a demolição de antigos armazéns para a construção da Via Elevada Presidente Juscelino Kubitschek, ou simplesmente Elevado da Perimetral. O primeiro trecho dessa via começava no Aeroporto Santos Dummont, desembocava justamente na Praça Pio X, em frente à Igreja da Candelária. A região passou então a abrigar uma área central de negócios, com edifícios modernos mesclados a edifícios históricos, como casarios ecléticos e pequenos comércios em ruas estreitas que sobreviveram às intervenções do Séc. XX. Propostas como o Corredor Cultural e a Revitalização do Porto impulsionam o resgate do valor histórico da região. O entorno imediato da Candelária já serviu de terminal de linhas de ônibus. Durante os anos da ditadura militar também foi ponto de concentração para as mais diversas manifestações políticas. Até hoje é de lá que as passeatas começam para terminar na Cinelândia.

HISTÓRICO

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O movimento “Diretas Já” reuniu 200.000 pessoas numa passeata que fez o trajeto Candelária – Cinelândia, em 1984, um marco na política do país. Lembranças tristes, como a chacina da Candelária (1993) fazem parte do memorial do lugar. Seu entorno, ao longo dos anos, vem sendo usado como local para estacionamento de automóveis particulares. A implantação das modificações urbanas e o projeto da Midiateca evocam a essência cultural e informacional reprimidas na área e pretende explorar ao máximo essas características.

HISTÓRICO

Avenida Presidente Vargas, 1945.

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O Projeto Porto Maravilha está em consonância direta com minha área de projeto. Os planos são alterações na malha viária, desmontando o Elevado da Perimetral, criando mergulhões, novas vias expressas; criação de grandes praças no local onde era a Perimetral; implantação do sistema de VLT, criação de mais linhas de ônibus e uma rede grande de ciclovias. Porém o projeto Porto Maravilha é maravilha para poucos. O projeto praticamente não conta com o envolvimento e a participação da população e lhe falta transparência nas decisões. Ele não tem como diretriz misturar classes sociais e diversificar os usos da região, considerando os já existentes. A iniciativa não prevê ações para valorizar a memória, os patrimônios material e imaterial da região ou para garantir a permanência da população atualmente residente no local.

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E assim, prossegui o processo de criação..... Alterei o uso do projeto, agora não mais uma midiateca, pois não teria a função realmente que eu buscava, mas sim, um centro de ciência. Após pesquisar alguns programas de centros de ciência tive certeza de que era isso que precisava haver naquele local, pois, nele haverá possibilidade de inserção da população em geral aos equipamentos e interações tecnológicas ligadas às várias áreas de conhecimento, muitos deles através dos jogos. Tal facilidade de acesso e contato permitirá uma maior permeabilidade e interesse ao conhecimento, sendo abrangente para todas as idades, não apenas para crianças e adolescentes. O programa se encaixa no contexto da região como um complemento que representa a contemporaneidade em meio à uma riqueza cultural e histórica existente. Tal contemporaneidade representada na forma da imagem, do jogo, da interatividade, dos meios de comunicação de massa, da velocidade.

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Estudos viários da região.

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Realizei um estudo viário para o local, o qual resultou em algumas mudanças: • De acordo com o Projeto Porto Maravilha, haverá a

desmontagem do Elevado da Perimetral, fazendo com que a via se torne subterrânea, liberando a paisagem e valorizando a área;

• Ambas as vias da Avenida Presidente Vargas se tornaram

subterrâneas sob a forma de um Mergulhão que se iniciaria atrás da Igreja da Candelária e desembocaria na Via da Perimetral (já subterrânea).

• Haverá estacionamentos mais elaborados ao redor da Candelária devido à grande necessidade;

• O projeto será todo subterrâneo para liberação do térreo e da paisagem.

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Corte esquemático para estudos do programa/forma.

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Estudos em planta e corte.

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Corte esquemático para estudos do programa/forma.

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Estudos.

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Estudos de possibilidade 01.

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Estudos de possibilidade 01. Podemos notar na Imagem 01 a ausência do Elevado da Perimetral e a liberação do térreo para implantação do projeto ao invés de manter as vias da Avenida Presidente Vargas. Já na Imagem 02, está perfurado o Mergulhão que se dará na via Perimetral subterrânea.

Imagem 01.

Imagem 02.

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Estudos de possibilidade 01.

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Estudos de possibilidade 02.

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Estudos de possibilidade 02. Podemos notar em ambas imagens que o esquema das vias permaneceu o mesmo, o que alterou foi apenas a forma do projeto.

Imagem 01.

Imagem 02.

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Estudos de possibilidade 02.

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Pesquisei mais alguns Centros de Ciência, como a Casa da Ciência (RJ), o Museu Ciência e Vida (RJ), o Museu do Catavento (SP), a Estação Ciência (SP), a Estação Cabo Branco Ciência (PB), o Museu de Ciência da Universidade de Lisboa (Portugal), o Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva (Lisboa _ Portugal), o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, o Centro de Ciência de Orlando(EUA) e o Centro de Ciência de Baltimore (EUA). Encontrei diversos pontos em comum, como a interatividade do público com os equipamentos educativos e informais, a presença de visitantes de todas as faixas etárias , (a grande maioria sendo de estudantes), palestras e debates, atividades com temas como astronomia, física, história e biologia, além de todos os estabelecimentos acima citados possuírem ao menos uma sala de cinema e uma quantidade significativa de elementos que envolvem a tecnologia conjugada ou não à história. Um ponto a ser destacado é o fato desses estabelecimentos terem um maior fluxo de visitantes durante a semana, já que são mais frequentados por grupos de estudantes que fazem as visitas durante os dias letivos. Nos finais de semana há o predomínio de famílias e turistas.

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Estação Cabo Branco Ciência (PB)

Pavilhão do Conhecimento (Lisboa_Portugal)

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Museu de Ciência da Universidade de Coimbra ( Portugal)

Museu do Catavento (SP)

Museu de Ciência da Universidade de Lisboa

Centro de Ciência de Baltimore (Maryland_EUA)

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Centro de Ciência de Orlando (EUA)

Casa da Ciência (Ri o de Janeiro)

Estação Ciência (São Paulo)

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Depois da discussão sobre a apresentação dos TGIs na quinta-feira,dia 24, procurei divagar sobre as críticas, item por item, revendo meu projeto. Um dos pontos abordados por vocês foi a retirada das vias da Av. Presidente Vargas do subterrâneo, como eu tinha feito, e tentar associar o sistema carro-homem já que esta é uma realidade indissossiável.

Para isso, foi sugerido que eu estudasse outras opções de piso para o local do entorno do projeto, já que nos finais de semana, como podemos notar nas fotos que tirei do local do projeto, o lugar ganha um caráter de quase deserto em relação ao número de carros passantes. Com isso, haveria a possibilidade de fechar o fluxo de veículos por essas vias nos finais de semana para que se pudesse “desfrutar” do térreo na região da frente da Candelária sem a preocupação com os carros.

Primeiro esquema de vias: a Presidente Vargas se tornaria subterrânea em ambos sentidos, desembocando na via subterrânea da Perimetral.

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Assim, fiz o primeiro estudo viário do entorno do projeto.

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A primeira idéia era: • Manter subterrânea a via Perimetral; • Os acessos da Pres. Vargas à via Perimetral se dariam somente nela mesma; • As vias da Av. Presidente Vargas, na região hachurada, teriam outro tipo de

piso (blocos de concreto intertravado) ao invés do asfalto, para que mesmo durante a semana, com o fluxo intenso, os pedestres e motoristas saibam que existe um projeto naquele lugar. Essa região seria fechada nos finais de semana para o aproveitamento do térreo liberado de carros.

• O cruzamento da Rua Primeiro de Março com a Avenida Presidente Vargas seria fechado e apenas 1 via seria aberta nos finais de semana para escoar o trânsito que é pouco, mas não inexistente;

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Pesquisa de dois possíveis pisos a serem utilizados na substituição do asfalto na região em estudo. A opção mais apropriada foi o bloco de concreto intertravado, pois suas características se mesclam com as necessidades do local: conforto térmico, visibilidade mesmo durante a noite, resistência ao tráfego pesado, diversidade de cores, entre outras.

Piso de concreto intertravado.

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• Nos locais onde hoje são dois canteiros com pouquíssimas árvores e estacionamento no entorno, a idéia é transferir esses estacionamentos existentes para o subsolo (regiões 3 e 4 hachuradas). Os canteiros seriam requalificados a nível de praças, com seus devidos pontos de ônibus, valorizando o local.

Um dos canteiros acima citado: poucas árvores e estacionamento. Obs: o local estava “desértico” pois era um domingo de manhã (20/05/12). Durante a semana este local se torna “inchado” de pessoas e carros.

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Segundo estudo do entorno do projeto.

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Neste outro desenho especifiquei as entradas e saídas dos estacionamentos subterrâneos, ambos com capacidade para 80 carros cada. Mostro também como serão os recuos para os ônibus, os fluxos e as projeções do subsolo. Desse modo os canteiros/praças se desvinculam da imagem do carro para dar mais riqueza visual e conforto aos pedestres que convivem e transitam nesta área.

A área mostrada ao lado é a nova configuração do térreo do novo Centro de Ciência. Vou explicar por partes: • Os primeiros 60 metros de via da

Avenida Presidente Vargas sentido Perimetral-Candelária serão subterrâneos, liberando o térreo para mais áreas verdes trabalhadas, permitindo a criação de um desenho de piso que seja atraente para os pedestres que estarão passando pela nova área configurada no local onde era o Elevado da Perimetral.

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• A outra via da Av. Pres. Vargas terá a pavimentação atual, o asfalto, trocada por blocos de concreto intertravado com cor a definir. O trecho alterado será da Rua Primeiro de Março até a entrada da Via Perimetral subterrânea.

Todo esse processo de prolongar uma via subterrânea (a chamaremos de VIA 01) e trocar o calçamento de outra (VIA 02) na região do entorno do Centro de Ciência faz parte de um estudo viário que consiste no fato de: 1. O motorista que trafegar pela VIA 02, ao se aproximar da área do Centro de Ciência, vai

naturalmente reduzir a velocidade devido à substituição do calçamento, pois, mesmo os blocos intertravados tendo um conforto de rolamento adequado, a diferença entre o asfalto e o intertravado é sensível. Com a redução da velocidade, é trazido mais segurança aos pedestres da região. Claro que não descarto nenhum item de segurança já presente na região como as faixas de pedestre e os semáforos;

2. Já na VIA 01, o motorista que vier com uma certa velocidade (provavelmente próximo aos 60 km/h) da via subterrânea da Perimetral vai mantê-la ao entrar na Av. Pres. Vargas. Esse fato não traz risco aos pedestres que forem acessar o Centro de Ciência pois haverá um acesso para ele no estacionamento da Marinha;

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• Haverá dois acessos ao Centro de Ciência: um pelo estacionamento da Marinha e o outro correspondente ao número 5 no desenho ao lado, na mesma calçada de acesso ao Centro Cultural do Banco do Brasil. Ambas evitam que o pedestre tenha que atravessar qualquer uma das vias da Av. Presidente Vargas para adentrar no local.

• O fato de não existir nenhum acesso ao Centro de Ciência pela praça central não trará consequências negativas como a “desertificação” devido ao fato desse local possuir itens que instiguem a curiosidade;

• Os tais itens correspondem a um plano inclinado de vidro que prolonga-se do térreo ao piso do subsolo 01 ( pé direito de 10 metros), permitindo uma vista da Candelária nunca vista antes, mas isso significa criar um “buraco” no térreo da praça central, que terá que possuir sistemas de segurança. Para não poluir visualmente a região com guarda-corpos, pensei em algo tão seguro quanto: espelhos d´água com 3 metros de largura e 40 centímetros de profundidade (a baixa profundidade garante maior segurança com relação às crianças e maior facilidade de limpeza). Os espelhos d´água estarão presentes em todo o entorno do “buraco” criado com o plano inclinado de vidro.

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Outro item curioso é um aquário redondo de 12 metros de diâmetro no interior do subsolo 01 que possui uma superfície de piso translúcido que se dá no térreo da praça central. Será permitida a visão, ainda que distorcida, do conteúdo do aquário em pleno piso da praça. Em contrapartida, os visitantes do Centro de Ciência poderão receber luz natural a partir da difração da luz que incide na superfície do aquário.

Ainda, a praça terá desenhos de piso alternado com os espelhos d´água e aberturas em forma de “filetes” tanto para a entrada da luz natural durante o dia quanto para criar “caminhos de luz” durante a noite (sentidos de iluminação opostos conforme o período do dia: de cima para baixo, de baixo para cima);

• As formas de acesso externo/interno/externo se dará por uma rampa circular de 12 metros de largura, totalizando 44 metros de diâmetro total e 10% de inclinação que interligará todos os pavimentos. Outra forma de acesso é por um sistema de plano inclinado sobre trilhos, ou mais conhecido como sistema funicular. Este sistema será instalado no estacionamento da Marinha, próximo a um ponto de ônibus que criei (detalhes em anexo), e no entanto vencerá uma diferença de níveis de 20 metros com uma inclinação de 45% (sabendo que a máxima permitida é de 64%).

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O sistema funicular ao mesmo tempo que é funcional nos conecta ao passado. A união tecnologia e tradição é um fator de grande relevância cultural. Quanto aos acessos internos do Centro de Ciência, ele será feito a partir da grande rampa circular já citada e por sistemas de plataformas móveis com pistões, algo semelhante aos elevadores.

Ainda estou estudando os espaços internos, mas o intuito é de o Centro possuir 3 níveis de subsolo, sendo o primeiro possuidor de um mezanino ao redor do aquário , este, por sinal se extende até o piso do subsolo 02. (Detahes para melhor compreensão em anexo).

Quanto ao programa desenvolvido pelo Centro de Ciência, criei algo que complementasse o conteúdo das disciplinas escolares com jogos e experiências práticas e que envolvessem a tecnologia. O contato do indivíduo com o jogo é muito constante hoje em dia com os video games que estão cada vez mais interativos. Essa interação promove uma maior facilidade de absorção do conhecimento e é válida para todas as faixas etárias. Além disso, uma outra coisa muito presente e trazida como “não-sei-ficar-sem” da atualidade são as redes sociais, no entanto, criei uma rede chamada “conexão cultural”, que consiste na interação de

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equipamentos culturais do mundo todo, tendo por objetivo a integração ciência/cultura no dia-a-dia das pessoas de forma globalizada. Bom, citando os lugares que serão necessários para absorver todo o programa eu acabo por explicá-lo: • Salão fluido para exposições apenas com nichos e bancadas para o apoio e projeções dos

aparatos referentes às disciplinas de matemática, física, biologia (com a complementação do grande aquário), robótica, música e internet. Sendo muitas coisas controladas por tablets e sensores de presença;

• Salas multiuso e laboratórios que deem suporte às atividades pedagógicas citadas acima (podendo ser associadas a Instituições de ensino, Ministérios da Saúde, da Educação, ONGs...);

• Auditório para apresentações, palestras e discussões com convidados; • Cinema 3D para projeção de filmes e vídeos: temas variados como “a vida oceânica”, “o

corpo humano”, “forças da natureza”...

O Centro de Ciência fará parte do chamado “Corredor Cultural” da cidade do Rio de Janeiro. O que fará dele um equipamento cultural necessário na região é a democratização da tecnologia associada prioritariamente ao intuito educacional “dissolvido” na interação usuário-tablet , usuário-jogos.

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ESTUDOS

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Estudos envolvendo acessos, programa, sistemas

de segurança (espelhos d´água)

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Estudos envolvendo acessos, programa...

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Estudos envolvendo plano viário.

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Estudos envolvendo formas de acesso: escada rolante, rampa e sistema funicular.

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Estudos do programa.

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Estudos do programa.

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Estudos dos acessos e áreas de projeto.

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Corte na região do plano inclinado de vidro: relação interior/exterior, a visão permitida por esse sistema e a entrada de luz natural através dele.

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Estudo dos novos acessos, regiões de entrada de luz natural e áreas verdes.

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Detalhe dos componentes da praça central acima da região do Centro de Ciência: plano inclinado de vidro e aquário redondo com superfície de piso translúcido.

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Perspectiva sem escala do plano inclinado de vidro com os espelhos d´água ao redor e a relação com a Candelária.

Sistema funicular (próximo a parade de ônibus) com inclinação de 45% passando por baixo da VIA 01 subterrânea.

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Esquema das vias reestruturadas.

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Estudos ainda em andamento da distribuição do programa e a forma adquirida pelo Centro de Ciência.

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Corte ainda em andamento da distribuição do programa e a forma adquirida pelo Centro de Ciência: pode-se perceber a presença (em ordem, da esquerda para a direita)do espelho d´água na borda do plano inclinado de vidro, o plano inclinado, o mezanino ao redor do aquário no sub 01, a grande rampa circular e o sistema funicular. Ao todo 3 subsolos e uma profundidade máxima de 25 metros.

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Revendo o projeto do “corredor cultural”, descobri que ele foi criado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e que vem se desenvolvendo 1979. Está sob responsabilidade da Fundação Rio Arte, da Secretaria Municipal de Cultura. Ele pretende preservar e revitalizar o Centro da Cidade, procurando desenvolver parte de seu antigo esplendor. A área do corredor alcança mais de um milhão de metros quadrados, uma superfície semelhante à do Aterro do Flamengo. As atividades desenvolvidas nessa grande área são de cunho histórico e cultural. Listarei alguns exemplos a seguir.

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Mosteiro de São Bento: A maior riqueza do mosteiro é a igreja barroca de Nossa Senhora de Monserrat, concluída em 1798 com interior revestido em ouro, grades de jacarandá e painéis do século XVII. Os tubos do antigo órgão, datado de 1773, estão interligados ao atual e acompanham o canto gregoriano entoado pelos monges na concorrida missa de domingo às dez da manhã.

Candelária: A primeira igreja da cidade, datada de 1630, passou por uma série de reformas até chegar ao modelo atual, inaugurado em 1898. Do projeto original permanece apenas a fachada, com cúpula em pedra lioz. O interior neoclássico, ao invés de talha de madeira à maneira portuguesa, é todo em mármore. Possui vitrais de cores vivas, pinturas de João Zeferino da Costa, Bernardelli e Oscar Pereira da Silva, e belas portas em bronze fundido de autoria do escultor Teixeira Lopes.

CCBB: prédio funcionou como sede e agência do Banco do Brasil até 1989, quando foi reformado para abrigar um dos mais badalados espaços culturais e artísticos da cidade. Reúne biblioteca com mais de 140 mil volumes, cinema, teatro, livraria, loja, salão de chá e restaurante, além de espaços para exposições temporárias.

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Casa França-Brasil: Construído em 1820, o edifício se caracteriza pela severidade da fachada neoclássica, amenizada pela graça da elevação alternada dos telhados, deixando transparecer o traço elegante do arquiteto Grandjean de Montigni. No interior estão espaços para exposições temporárias e eventos, além de sala de cinema, bistrô e loja de artesanato.

Centro Cultural dos Correios: Por mais de 50 anos o imóvel, inaugurado em 1922, abrigou as unidades administrativas e operacionais dos Correios. Desativado na década de 80, o prédio de fachada eclética reabriu suas portas em 1993 totalmente adaptado para atividades culturais. Os espaços para exposições, galerias de arte, teatro, cinema e bistrô estão divididos em três pavimentos interligados por um elevador - também do início do século. Ao lado fica a Praça dos Correios, uma área de 1,3 mil metros quadrados ao ar livre, com espelho d'água e concha acústica.

Centro Cultural da Justiça Federal: construção histórica que foi sede do Supremo Tribunal Federal de 1909 a 1960 passou por uma grande reforma para abrigar o Centro Cultural Justiça Federal. A programação de exposições tem como enfoque a arte nacional, sobretudo a fotografia.

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Igreja Santa Cruz dos Militares: O local da atual igreja foi ocupado originalmente por um forte, o Forte de Santa Cruz, construído à beira-mar pelo Governador Martim Correia de Sá no início do século XVII. Entre 1623 e 1628, estando o forte em desuso, construiu-se no lugar uma capela na qual os militares da cidade fundaram uma Irmandade, que cumpria funções de assistência social. Na capela funcionou também a catedral da cidade entre 1703 e 1733. No século seguinte decidiu-se pela reconstrução da igreja, o que ocorreu entre 1780 e 1811. Na inauguração esteve presente o Príncipe-regente D. João, chegado ao Rio em 1808. O projeto do novo edifício é atribuído ao engenheiro-militar português José Custódio de Sá Faria, que concebeu uma igreja barroca com influências neoclássicas.

Paço Imperial: Construído no século XIII para residência dos Governadores da Capitania do Rio de Janeiro, passou a ser a casa de despachos, sucessivamente, do Vice-rei do Brasil, do Rei de Portugal D. João VI e dos Imperadores do Brasil. Atualmente é um Centro Cultural. Pela sua importância histórica e estética, o Paço Imperial é o mais importante dos edifícios civis coloniais do Brasil.

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Praça XV: No início do século XVII, quando o Morro do Castelo começou a ser pequeno para a cidade, esta lançou-se para a Várzea, onde já existia uma ermida, erguida para Nossa Senhora do O', localizada numa área muito pantanosa que passou a ser conhecida como Terreiro do Ó. Posteriormente o local passou a ser o Terreiro da Polé, porque nele foi instalado o tronco, instrumento de tortura para castigar os negros. Na Praça XV existiu, um grande Mercado Municipal, que teve sua construção iniciada em 1825 e ficou pronto em 1841, foi projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny e ia até a Rua do Ouvidor. Com as obras de reconstrução da cidade por Pereira Passos, no início do Século XX, ele foi demolido e em seu lugar surgiu um outro prédio todo metálico construído na Inglaterra e na Bélgica, com projeto de Alfredo Azevedo Marques. Dele atualmente resta apenas uma de suas torres metálicas, que eram cinco, onde funciona o Restaurante Alba Mar. Atualmente um viaduto, o Elevado da Perimetral corta a Praça XV ligando o Aterro do Flamengo à Avenida Brasil. Em 1998 a Praça foi completamente remodelada ganhando um subterrâneo por onde passam os ônibus e foi restaurado o Chafariz da Pirâmide, juntamente com um pedaço do antigo cais.

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Em relação ao projeto, parti para um estudo não mais apenas esquemático, mas todo em escala, para que os desenhos do projeto não se tornassem desproporcionais com a realidade. Com isso, estipulei que rampas para acesso de veículos terão 12% de inclinação e rampas para pedestres 8,33%. Segue-se no entanto, alguns estudos e dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Estudos de dimensionamentos.

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Os estacionamentos subterrâneos nas laterais da Candelária permanecerão mas serão reestruturados. O local se adaptará bem a ele já que o setor é de grande atração de viagens individuais (setor financeiro da cidade, pode ser equiparado à Avenida Paulista de São Paulo), há demanda de veículos para que o empreendimento seja viável e tenha retorno satisfatório sem valores excessivos nas tarifas cobradas, sabendo que o local terá modalidade de empreendimento. Terá a necessidade de se implantar medidas restritivas de estacionamento na região como a retirada de estacionamentos rotativos e a proibição de novos empreendimentos como este num determinado raio, por exemplo 500 metros. Isso geraria uma maior disponibilidade de faixas de rolamento nas vias e um estímulo ao uso do estacionamento subterrâneo viabilizando o uso pela diminuição das tarifas cobradas. Além disso, nos locais onde são usados como estacionamentos nas laterais da Candelária, haverá preservação ambiental através da criação de duas praças.

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Estudo realizado para a chegada das vias da Avenida Presidente Vargas na via da Perimetral subterrânea ( 10 metros de profundidade). As vias da Pres. Vargas que passam por toda a extensão da área de projeto são pavimentadas com blocos de concreto intertravado na cor marrom.

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Cortes demonstrando como serão as rampas de acesso viário da Av. Presidente Vargas até a via da Perimetral situada a 10 metros de profundidade. Haverá um “platô para acessibilidade” a -4,5 metros do nível da antiga via para que as paradas de ônibus estejam em um platô e o acesso deste nível para o nível 0m seja por meio de rampas (com comprimento total de 54 metros) com inclinação de 8,33%.

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Ao longo do “platô para acessibilidade” seriam abertos “rasgos” nas laterais do canteiro central para que possa entrar luz natural para dentro do centro de ciência e ao mesmo tempo, crie uma maior “leveza” para o corredor criado nessas vias.

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Planta do mezanino com o programa.

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Planta do SUB 01 com o programa.

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Planta do SUB 02 com o programa.

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Esquema gráfico dos níveis do Centro de Ciência: mezanino, SUB 01 e SUB 02.

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Desenho em CAD do térreo com os níveis e o entorno.

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Detalhe da rampa para acesso do “platô para acessibilidade” para o nível 0m.

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Desenho em CAD do mezanino. Os pontos de acesso ao Centro de Ciência se darão pelos 2 locais em destaque com as setas azuis. O mais acima é através de um plano inclinado, que chegaria apenas até o SUB 01, e o de baixo por elevadores panorâmicos que iriam do térreo ao SUB 02. O acesso interno se dará através destes elevadores panorâmicos e da grande rampa interna que possui um aquário em seu centro.

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Detalhe da grande rampa que “envolve” o aquário. Ela possui uma inclinação de 12% e platôs a cada desnível de 0,8m.

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Desenho em CAD do SUB 01.

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Detalhe da grande rampa que “envolve” o aquário no nível SUB 01. Ela possui uma inclinação de 12% e platôs a cada desnível de 0,8m.

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Desenho em CAD do SUB 02.

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Detalhe da grande rampa no nível SUB 02.

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Detalhe dos níveis do SUB 02. Da esquerda para a direita, o primeiro local é um anfiteatro em declive cujo palco está a 3m abaixo do nível da entrada. Os acessos são marcados por rampas com inclinação de 8,33%. O segundo é um cinema 3D que também possui de declive 3m.

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Desenho sketch do térreo. Destaque para o plano inclinado de vidro que permite aos visitantes no interior do projeto a visualização da candelária. Outro destaque é o aquário, cuja superfície é em piso translúcido, portanto, a pessoa que está passando em cima dele tem um tipo de contato com o Centro de Ciência, sendo além de um ponto de atração, um local de estudos da vida marinha para o usuário no interior do projeto.

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Desenho sketch do mezanino. O tubo azul escuro é o aquário que percorre verticalmente todo o projeto, do térreo ao SUB 02.

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Desenho sketch do SUB 01. Destaque para os pisos interativos logo na chegada do plano inclinado. Eles são “estimulados” pela passagem das pessoas: fazem sons, mudam de cor, “seguem” os usuários, acendem luzes. Outros destaques são os “jogos gigantes”, como o piano e o xadrez. Deste pavimento pode-se ter total visão da Candelária através do plano inclinado de vidro.

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Desenho sketch do SUB 02.

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Projeto Centro de Ciência explodido: térreo, mezanino, SUB 01 e SUB 02.

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Projeto Centro de Ciência implantado na área. Os quadrados amarelos são os pontos de acesso: plano inclinado e elevadores panorâmicos.

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Projeto Centro de Ciência implantado na área. Os quadrados amarelos são os pontos de acesso: plano inclinado e elevadores panorâmicos. Destaque para a pavimentação em blocos de concreto intertravado nas proximidades das áreas de acesso ao Centro de Ciência.