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ESTAÇÃO DIGITAL – COMUNIDADES VIRTUAIS - LISTAS, CHATS E OUTROS 1 FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL

Caderno Digital 8

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Caderno Digital 8

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ESTAÇÃO DIGITAL – COMUNIDADES VIRTUAIS - LISTAS, CHATS E OUTROS

1 FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL

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Fundação Banco do Brasil

PresidenteJacques de Oliveira Pena

Diretor Executivo de Desenvolvimento SocialAlmir Paraca Cristóvão Cardozo

Diretor Executivo de Finanças e AdministraçãoElenelson Honorato Marques

Secretário ExecutivoFrancisco de Assis Machado dos Santos

Diretor de EducaçãoMarcos Fadanelli Ramos

Créditos

FotosAcervo da Fundação Banco do Brasil

IlustraçõesEdu Carvalho

Projeto GráficoVersal Multimídia

Revisão TécnicaAntonio Henrique Flores Silveira, Alex de Souza e

Vilmar Simion Nascimento

Revisão de textoMarcos Benjamin e Walkiria Simões

Equipe do Programa Inclusão DigitalAdemir Vieira, Bruno Santos, Germana Macena,

Luiz Carlos Simion e Raquel Amaral.

ColaboradoresCaroline Monteiro, Denise Arcoverde, Fábio Oliveira Paiva,

Flávio Paiva, Georgethe Salles Ramos,José Roberto Batista, Luísa Martins Fernandes,

Marcos Wilson dos Santos,Vagner Simion Nascimento eWesley Dias do Nascimento

Março de 2006

Fundação Banco do BrasilPrograma Inclusão Digital

Setor Comercial Norte Quadra 1, Bloco A, Edifício Number One, 10º andarBrasília – Distrito Federal CEP: 70711-900Telefones: 61.3310-1900 e 3310-1930

www.fundacaobancodobrasil.org.br

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iÍNDICE

Apresentação ...................................................................................... 5

Comunidades virtuais: o que são, para que e por quê ......................... 7

Comunidades virtuais: o Orkut ............................................................. 8

Ferramentas de interação: os comunicadores - ICQ e Messenger ......... 9

Instalando o ICQ.................................................................................. 10

Voz sobre IP: o Skype ......................................................................... 12

O que são chats e para que servem .................................................... 14

Principais passos para criar sua lista de discussão .................................. 15

Modo de acesso às mensagens: webmail, digest, no-mail .................... 18

Ingredientes para a sobrevivência da lista: moderação e netiqueta ...... 18

Público e privado: privacidade e visibilidade nas listas ............................ 21

Links na Internet ................................................................................. 22

Glossário .............................................................................................. 23

Bibliografia ........................................................................................... 25

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Como fazer?

Este íconeauxiliana melhorforma...

Cuidado

Este íconealerta para...

Dica

Este íconeindicaalguma...

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5 FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL

AA Fundação Banco do Brasil completou 20 anos de atuação em2005. Ao longo deste período a Instituição tem promovido, emtodo o País, transformações em comunidades excluídas ou em riscode exclusão social.

Seus programas e ações institucionais têm foco em educação,geração de trabalho e renda e na replicação de tecnologias sociais– principalmente nas regiões Norte e Nordeste e nas periferias dosgrandes centros urbanos.

A intervenção social é aprimorada continuamente e incorporaabordagens que valorizam as dimensões humana, econômica eambiental. O propósito é promover o desenvolvimento social deforma solidária e sustentável, por intermédio da mobilização daspessoas, articulação de parcerias e multiplicação de soluçõessociais.

O Programa Inclusão Digital nasceu para fortalecer experiências eações que busquem a melhoria das condições econômicas, sociais,culturais e políticas das comunidades por meio do acesso àstecnologias da informação e comunicação.

Por intermédio das Estações Digitais, são disponibilizadosequipamentos e pessoal capacitado para mediar a relação daspessoas com a informação e a tecnologia. Para contribuir nestacapacitação permanente oferecemos aos Educadores Sociais e aosusuários os Cadernos da Estação Digital onde encontrarãoinformações que contribuirão para o fortalecimento de suasatividades.

A mobilização e articulação social dos atores locais, por intermédiodas Estações Digitais, objetiva propiciar condições para que aspróprias comunidades protagonizem sua transformação social.

Boa leitura.

Jacques de Oliveira PenaPresidente

Apresentação

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CComunidades virtuais:o que são, para que e por quê

Há uma enorme diversidade de comunidades virtuais. Elas podemser temáticas e/ou organizacionais como: comunidades de poetasque divulgam e discutem literatura, de feministas que lutam pelosdireitos das mulheres, de sindicalistas, de voluntários, depacifistas, de ecologistas, dos que lutam pela terra, pelosdireitos humanos e muitas outras.

Muitas comunidades virtuais têm uma existênciafora da rede. Isso garante que os vínculos e os inte-resses do grupo se fortaleçam, aprimorando o tra-balho desenvolvido e, conseqüentemente, as con-quistas dessas comunidades. Algumas dessascibercomunidades nasceram do encontro virtual depessoas com interesses próximos; outras surgiramde comunidades offline que passaram a utilizar a redepara expandir e otimizar suas ações.

As comunidades que se formam a partir da interação de movimen-tos locais, ou as que nascem de lutas sociais, extrapolam o espaçolocal, atingem âmbito nacional e às vezes reconhecimento e apoiointernacional. É o caso da comunidade de profissionais da impren-sa que formam a rede dos comunicadores da Pastoral da Criança.Por meio de articulações, intercâmbios e divulgação do trabalhoda Pastoral, esses profissionais formaram uma das maiores comu-nidades virtuais do país, com representantes em mais de três mil equinhentos municípios brasileiros. Seus membros têm como metaampliar a ação da Pastoral por meio das diferentes mídias: Internet,rádio, televisão e imprensa escrita, formando novos voluntáriospara agir em defesa da criança e divulgando as ações da Pastoral.

Em geral, depois de um bom tempo de existência, as comunidadescriam seus próprios sites que funcionam como portais, para facili-

Uma comunidade é for-

mada por um grupo de

pessoas com carac-

terísticas comuns. Essas

características podem

ser o simples fato de mo-

rarem no mesmo bairro

ou gostarem das mes-

mas coisas.

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tar o contato e estimular a interação entre os associa-dos. Nesses sites os usuários, especialmente os mem-bros da comunidade, podem se informar sobre as últi-mas notícias e/ou eventos de sua associação; podem en-contrar outros membros para um batepapo online noschats, enviar e receber e-mails, participar de debatesem fóruns ou listas de discussão. Enfim, os propósitosdesses sites são compartilhar informações sobre assun-tos de interesse dos membros da comunidade em ques-tão e também trazer novos interessados em participar.

Quem participa de uma

comunidade virtual deseja

encontrar parceiros para

trocar idéias, colocá-las

em prática, apreciar pro-

jetos e ações, opinar so-

bre diferentes assuntos.

A comunhão de interes-

ses e objetivos de seus

membros direcionam o

grau de envolvimento e

compromisso em relação

à comunidade a que per-

tencem.

Tela inicial do Orkut

CComunidades virtuais: o Orkut

O Okrut é a grande sensação da internet. Com algunscliques e com a digitação de alguns dados para o ca-

dastro, em minutos qualquer pessoa pode começar a utilizar oserviço. Dedicado totalmente à criação e comunicação em rede,através dele podemos encontrar pessoas amigas, torcedores domesmo time, parentes, profissionais da mesma área de atuação ouaté mesmo pessoas que nunca conhecemos, mas que tenhamestudado na mesma escola, no mesmo período.

Esse sistema aberto e democrático com o qual podemos criar,gerenciar e publicar conteúdo faz do Orkut uma espécie de website

de cooperação e intera-tividade, no qual saímos daposição de leitor/obser-vador de páginas para a decriador/autor/colabora-dor. Imagine essa ferra-menta sendo utilizada poruma comunidade escolar,na qual os alunos pudessempublicar seus projetos, osprofessores pudessemdialogar, postando comen-tários para que os alunospudessem reconduzir seus

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trabalhos, e os pais pudessem fazer comentários.

O Orkut também é muito interessante para uso de uma associaçãocomunitária e toda e qualquer organização coletiva que necessitede trabalho colaborativo. Pois, com essa ferramenta de colaboraçãoonline, podemos criar e desenvolver projetos em conjunto eescrever textos coletivos de forma bastante dinâmica.

Com milhares de usuários em todo o mundo, o Orkut está disponívela partir do endereço: http://www.orkut.com .

Comunicadores ou mensageiros são programasque permitem agregar pessoas que desejam se co-municar, recebendo e enviando mensagens escri-tas, sonoras, de vídeo e arquivos em tempo real.

Os principais passos para usar essas ferramentasde interação são: ter instalado no computador umdos comunicadores, cadastrar-se nos respecti-vos serviços dos comunicadores escolhidos e in-cluir os amigos na lista de contato para poder secomunicar em tempo real, via Internet.

A busca de novos contatos pode ser feita pela iden-tificação do usuário, e-mail, nome ou sobrenome,idade, cidade etc.

Com uma placa de som, microfone, boas caixas acústicas instaladas em

seu computador e com comunicadores como o Messenger do Yahoo ou da

Microsoft você pode, por exemplo, conversar com um amigo em qualquer

lugar do mundo com qualidade bem próxima a uma ligação telefônica,

porém, sem pagar tarifa internacional.

Os dois comunica-

dores mais usados

são o ICQ e o

Messenger (MSN ou

Yahoo). Consulte a

seção “Links na

Internet” para saber

quais são os sites

para baixar esses

programas.

Ferramentas de interação: oscomunicadores - ICQ e Messenger

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IInstalando o ICQ

O ICQ é um programa que permite uma comunicação em tempo-realentre duas ou mais pessoas via Internet. Com o ICQ você pode secomunicar com qualquer pessoa que também tenha ICQ e, assimcomo você, esteja conectada. Por meio desse comunicador é possí-vel trocar mensagens escritas, de voz, imagens, vídeo e URLs. Asmensagens e arquivos são enviados diretamente para o computadorde seu amigo e ele pode lhe responder imediatamente. Mas, caso nãoesteja conectado (estar offline), a mensagem ficará gravada e seráenviada posteriormente, quando o destinatário estiver online.

O ICQ funciona simultaneamente com outros programas, permi-tindo que você utilize qualquer outro aplicativo enquanto se co-munica com seus amigos, colegas de trabalho ou qualquer outrapessoa.

Para instalar o mensageiro ICQ em seu com-putador, basta ir até o site http://www.icq.com/download/ e baixar o pro-grama clicando em “Download ICQ”.

O ICQ Lite (de little, pequeno em inglês) éindicado para usuários iniciantes. Há umaversão em português do comunicador.

O próximo passo, que pode ser feito como computador offline, é instalar oaplicativo. Para isso vá até a pasta em quesalvou o arquivo (icq.exe) e dê um duploclique sobre o arquivo. Duas janelas irãose abrir. Clique em ambas, no botão“Next”, e a instalação se iniciará.

Após esse processo, uma nova janela se abrirá, informando que ainstalação está completa. Clique em “OK”.

Os passos seguintes só serão possíveis se você conectar-se àInternet, pois trata-se de fazer o seu registro no servidor do ICQ.Nessa etapa o servidor do ICQ solicitará o preenchimento de al-guns dados cadastrais (seu nome, apelido, idade, endereço e ou-tros). Não é necessário fornecer todos esses dados. Caso não dese-

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Tela deCadastro doICQ.Após opreenchimento,o usuáriorecebe umnúmero quepassa a ser oseu código deidentificação.

Tela decadastro decontatos.

Não é difícil configurar oICQ, ele funciona em doismodos: simples e avan-çado, como você podever na imagem ao lado:

Imagem datela do ICQ nomodo simples.

je, basta deixar em branco os respectivos campos, pois o programafuncionará da mesma forma. Em seguida, uma senha será solicita-da. Escolha uma que seja difícil de alguém decifrar e fácil de vocêlembrar.

Finalmente, você ouviráum apito de um navio eisso significa que o pro-grama já está rodandoem seu computador.

Solicite de seus amigosusuários de ICQ o núme-ro de cadastro deles paraque você os adicione emsua lista de contatos.

Se você não tem o número

do seu amigo, mas tem o en-

dereço de e-mail, pode fazer

uma pesquisa pelo ICQ,

clicando em “Add”, “Invite

Users” (adicionar/convidar/

usuários). Preencha o campo

específico com o endereço de

e-mail do seu amigo. Clique

em “Search” (pesquisa). Se

seu amigo possuir um núme-

ro de ICQ cadastrado com o

endereço de e-mail fornecido

para a pesquisa, você pode-

rá convidá-lo para fazer par-

te da lista dos seus contatos.

Caso contrário, o ICQ man-

dará um e-mail convidando-o

a se cadastrar no ICQ.

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Caso precise acessar o

Messenger ou o ICQ

sem instalar o progra-

ma, acesse o site

www.e-messenger.net.

VNo modo avançado você tem uma série de op-ções de status como: aparecer visível, invisível,comunicar que está em frente ao micro etc. Aimagem ao lado exemplifica uma tela do ICQmostrando o número do usuário, alguns conta-tos e status desconectado.

Experimente explorar as várias ferramentas des-te comunicador. Você vai se supreender com aspossibilidades de interação e comunicação queele pode lhe proporcionar.

Voz sobre IP: o Skype

Com a popularização da banda larga,uma das tecnologias que ganhou muitaforça foi o VoIP (Voz sobre IP). Vocêcom certeza já deve ter ouvido falar des-te tal de VoIP nos jornais, revistas, tele-visão e internet, mas o que vem a ser estetal de VoIP? Na “teoria”, é bem simples:utilizar o fato de a internet estar disse-minada pelo mundo inteiro, e utilizar ainternet para falar com outra pessoa, porvoz, igual ao telefone. O que é mais inte-ressante, é que funciona, é fácil de im-plantar, e como sua conexão cominternet é “local”, ou seja, você estáconectado na internet da sua cidade (pordiscado ou por banda larga), já está in-cluído no seu “custo de uso da internet”(quem usa banda larga paga mensal equem usa discado paga pulso local).

O que torna o VoIP mais interessante ainda, é que através da suaconexão com a internet, você fala com qualquer pessoa em qual-

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quer lugar do mundo, ou seja, qualquer ponto ligado à internet,não importa em que lugar do mundo, pode falar com você, e semvocê pagar nada adicional... É uma tremenda economia para quemtem parentes em outras cidades ou países, e mesmo quem tem em-presas/clientes/fornecedores em outras cidades ou países, ou mes-mo para quem quer apenas fazer amigos pela internet “conversan-do” por voz como um telefone. Se um destes casos é o seu, seucusto telefônico cairá drasticamente!

Mas como fazer isto? Como usar? Bem, a condição básica é as 2pessoas estarem conectadas na internet por computador, ter à dis-posição um microfone e uma caixinha de som. É interessante terheadphones com microfone integrado. Você poderá usar váriosprogramas para falar pela internet com outra pessoa. Os mais usa-dos são o SKYPE, o MSN Messenger, o ICQ Voz, e outros, porém oSkype é um dos programas mais baixados (tem mais de 100 mi-lhões de downloads), roda em vários tipos de sistema (Windows,MacOS, Linux, Pocket PC), possui suporte a vários idiomas (portu-guês inclusive) e é gratuito!

Para usar o Skype é preciso primeiro definir um “NOME” para você,ou seja, uma “CONTA” no skype que será como as pessoas irão teachar (este nome é único para o Skype, ou seja, não haverá 2 pesso-as com mesmo NOME DE CONTA no Skype). Você precisa entãofornecer nesta tela um “NOME SKYPE” e uma senha (não adiantaquerer utilizar apelidos/nome já supermanjados tipo: antonio oujosé, já existem centenas deles. Crie algo composto: nome+numeroou coisa parecida, de forma que seja “único” e de fácilmemorização). Após a criação da conta, se não houver problemaalgum ele já te abrirá uma tela com informações sobre seu perfilpessoal. Você não precisa preencher nada se não quiser, mas sequiser, pode até colocar sua foto.

O programa abrirá um “Assistente de Introdução”. Basicamentevocê pode “Fazer uma Chamada de Teste”, e se já souber de alguémque use o Skype, procurar os usuários para já incluir na sua relaçãode contatos.

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OO que são chats e para que servem

Chat ou sala de bate-papo é um serviço ofere-cido por inúmeros servidores pelo qual os usu-ários podem conversar com várias pessoas aomesmo tempo. Para utilizá-lo não é necessárionenhum software especial, apenas o navega-dor que usamos para navegar na Internet.

Os chats são utilizados para diferentes fins:empresas costumam disponibilizar seus fun-cionários para esclarecer dúvidas online paraseus clientes; funcionários de uma mesmaempresa, que trabalham em diferentes luga-res, podem se comunicar; professores podemse reunir virtualmente com seus alunos. Masa imensa maioria dos usuários utiliza esse ser-viço para se divertir, conhecer pessoas, falarcom gente famosa e com quem mais quiser.

Há chats com mode-radores, geralmentequando há entrevis-tados famosos, paraque eles recebamquestões seleciona-das, evitando, assim,o excesso de perguntas e mensagens que po-luam o chat e atrapalhem o andamento daconversa entre convidado e internautas.

Na web, você encontra inúmerosprovedores que oferecem esses ca-nais de chats temáticos, organiza-das por idade, região, profissão, ti-pos de relacionamento etc.

Entrar em uma sala de

batepapo é muito fácil.

Basta você carregar o

navegador em algum

provedor que ofereça

esse serviço, selecionar

a opção “Chat” ou “Ba-

tepapo”, escolher a sala

que quer entrar e um

apelido (nickname) e

clicar em “OK” ou em

“Entrar”. Pronto, apare-

cerá um campo para que

você envie mensagens

e, dependendo do chat,

você poderá falar de

forma privativa ou aber-

ta com uma ou mais pes-

soas. O nickname pode

ser o seu próprio nome

ou um apelido.

Tela de entrada no chat.

Observe os campos do chat aberto. Naprimeira linha você tem a opção de falarreservadamente, como deseja seexpressar etc.

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P

Os chats iniciaram com o IRC (Internet Relay Chat), um serviço de“bate-papo” disponível ainda hoje na Internet. Mas, ao contráriodo “chat”, para que seja possível realizar bate-papos online pormeio do IRC, é necessária a instalação de um aplicativo.

O IRC nasceu no meio acadêmico, direcionado para usuários comgrande familiaridade com computadores. Com a vulgarização doschats acessados diretamente na web, utilizando apenas o navega-dor, muito mais usuários passaram a ter acesso aos serviços debate-papo e o IRC ficou restrito a grupos mais tradicionais queoriginariamente faziam uso desse serviço.

Principais passos para criarsua lista de discussão

Muitos servidores oferecem ferramentas bastante simples para vocêcriar uma página para seu grupo com listas de e-mails (mailing list),fóruns, chats, disco virtual para disponibilizar arquivos paradownload aos membros do grupo, meios para fazer enquetes entreos inscritos e outros recursos.

Um desses recursos é a listade discussão. Ela é uma ferra-menta simples formada porum mailing list. Seu funciona-mento também é bastantesimples: quando um membroda lista manda uma mensa-gem, ela é repassada para cadaum dos inscritos do grupo. Osusuários utilizam essa listapara discutir assuntos espe-cíficos, reunir pessoas de in-teresses afins etc.

O Grupos é um exemplo de servidor que oferece, serviçosde grupos, muito utilizado pelas comunidades virtuais emLíngua Portuguesa

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É muito fácil criar uma lista de discus-são. Em primeiro lugar, escolha umservidor que ofereça esses serviços.

Depois da seleção do provedor, seainda não possuir uma conta de cor-reio, cadastre-se e obtenha um en-dereço de e-mail e uma senha. Elesserão seu passaporte de entrada noservidor para a criação do seu gru-po de discussão e para todas as ve-zes que você desejar fazer mudan-ças na página de seu grupo ou algu-ma outra intervenção. Navegue pe-las categorias oferecidas pelo ser-vidor de grupos para escolher aque-la que melhor corresponde aos in-teresses do grupo que você desejacriar. Procure ser o mais específicopossível em sua escolha.

Suponha que você deseja criar umgrupo para discutir, apreciar e publi-car na rede textos literários em Lín-gua Portuguesa.

Escolhida a categoria, a próxima etapa é configurar o website deseu grupo. Para isso siga os seguintes passos:

• Escolha um nome significativo para o seu grupo que representeda melhor forma possível suas características.

• Sintetize de forma clara e interessante as principais característi-cas de seu grupo. Revise esse texto, afinal ele é uma espécie decartão de visitas do website de seu grupo.

• Escolha o idioma principal para os textos do website e do mailing list.

• O website do seu grupo pode estar listado para ser visto por ou-tros grupos na Internet ou somente para os membros cadastra-dos. Selecione a visibilidade desejada.

• Escolha o tipo de associação para novos membros, se haverá al-gum tipo de restrição ou não para a entrada de pessoas ao grupo.

No nosso exemplo, escolhemos a categoria maisgeral. “Entretenimento e Artes” e as subca-tegorias são: “Livros e Literatura” e finalmente“Poesia”.

Segunda etapa do processo de criação de umgrupo. Fique bastante atento para o preenchi-mento de todos os campos obrigatórios.

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• Selecione o tipo de moderação quevocê exercerá. Decida se os mem-bros podem se expressar livremen-te, mandando mensagens para a lis-ta; se as mensagens passam pelo seufiltro ou se só você mandará mensa-gens e o resto dos membros do gru-po será passivo (newsletter).

• A última etapa do cadastro para acriação de um grupo é destinadaao convite de novos membros.Você pode finalizar o cadastro efazer o convite para agregar novosmembros, posteriormente.

Cumpridas as etapas descritas aci-ma, aparecerá uma tela cumprimen-tando-o pelo sucesso no processo decriação de seu grupo.

Como criador e moderador, a qualquer momentovocê pode fazer alterações no website de seu grupoou no funcionamento da lista de discussão. Para isso,vá até a página principal de seu grupo, clique em“Editar minhas opções” e, na próxima tela, no menuà esquerda, clique na última opção “Gerencia-mento”. Na tela seguinte vá em “Configurações” eedite os itens que deseja modificar. Em várias eta-pas de edição do website do grupo, foram trocadoso nome do grupo, o texto de apresentação e a foto.Observe as mudanças na figura.

Para estabelecer ou não restrições à entrada de no-vos membros ao grupo e qual o grau de moderaçãoque você exercerá na lista de discussão é preciso con-siderar o tipo de comunidade que deseja formar. Umgrupo muito grande está mais sujeito a conflitos, neleé difícil aprofundar discussões ou conseguir fidelida-de dos membros. É preciso avaliar esses fatores paraprolongar a vida de sua lista.

A imensa maioria dos ser-

vidores que oferecem ser-

viços como lista de discussão

exige no momento da cria-

ção do grupo que todo ma-

terial com conteúdo rela-

cionado a sexo seja classi-

ficado na categoria “Rela-

cionamentos > Adultos” e

em suas subcategorias.

Respeite as normas do

servidor e a legislação rela-

tiva aos conteúdos proibiti-

vos na Internet, caso con-

trário seu site pode ser

retirado do ar e, nos casos

mais graves, o responsável

pelo site poderá sofrer as

devidas sanções legais.

Exemplo de uma página do Grupos já existente.

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M

I

Modo de acesso às mensagens

Mensagens em demasia podem nos estressar, caso não consigamosadministrar o tempo gasto para a leitura. O melhor a fazer é evitaro cadastramento em várias listas e controlar de modo inteligente ofluxo de mensagens das listas de discussão.

Se você se cadastrou em uma lista que tem uma produção grande demensagens e isso o está incomodando, não se desespere. Paraminimizar ou acabar com esse problema, a solução mais radical é odescadastramento da lista, feito por meio do envio de um e-mailpara o dono da lista (geralmente há um endereço de e-mail ou daweb só para esse fim). Mas, se você gosta de participar da lista, podeoptar por receber apenas um e-mail por dia com todas as mensagenspublicadas no dia. Esse é o modo digest. Os servidores que hospe-dam os websites dos grupos armazenam as mensagens da lista dediscussão; desse modo, você pode optar por não receber nenhum e-mail e visualizar as mensagens na web na página da própria lista.Essa opção é conhecida como nomail. Todas essas opções podemser feitas por você, acessando o website de seu grupo ou solicitandoao dono ou ao moderador da lista as mudanças que deseja.

Ingredientes para a sobrevivênciada lista: moderação e netiqueta

Você descobriu que criar uma lista é uma tarefa fácil: basta ter umcomputador com acesso à Internet, escolher um servidor que ofe-reça o serviço, preencher alguns formulários e pronto.

Mas manter uma lista ativa, viva, dinâmica, na qual os membrosfaçam questão de permanecer, onde as pessoas se divirtam, refli-tam, enfim, sintam que recebem e contribuem com o grupo é bemmais difícil. Para que as listas sobrevivam é preciso que todos (cri-

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ador, moderador e os demais membros associados)exerçam com responsabilidade os seus papéis.

Antes de criar uma lista e se frustrar, faça uma boapesquisa, conver-se com amigos que já freqüentamlistas, descubra a dinâmica de boas listas e qual é osegredo para sobreviverem tanto tempo? Veja se jánão há alguma em que você possa se associar. Seutempo empregado na lista, o trabalho e as preocupa-ções com a manutenção do mailing list com certezaserão menores.

Se a sua intenção for moderar uma lista, então, pre-pare-se: você terá de dedicar algum tempo paradinamizá-la, deverá ter paciência e delicadeza comas diferentes disponibilidades das pessoas e suas di-ferentes personalidades. No começo você precisaráexplicar como a lista funciona.

Regras de convivência são fundamentais em todosos espaços sociais para que todos cresçam e contri-buam uns com os outros. Na rede, costumamos de-nominar tais regras de netiqueta, uma contração daexpressão inglesa “Network Ettiquete”. Trata-se deum conjunto de regras de comportamento que é debom tom adotarmos nas relações estabelecidas vir-tualmente. E não é difícil segui-las, pois basta usar obom senso e ser responsável pelas próprias atitudes.

Para que os chats e listas funcionem e não se esvaziem é importante es-

tabelecer regras bastante claras, preferencialmente criadas de maneira

democrática, e manter os membros informados a respeito dessas regras.

Além disso, é preciso que o moderador dinamize o grupo, propondo temas

para discussão e estimulando o debate. Enfim, é preciso que ele exerça um

papel de animador do grupo.

Ao entrar em qualquer

espaço de discussão vir-

tual, espera-se que o

nosso interesse seja o

estabelecimento do

debate, da troca de

opinião, respeitando os

demais interlocutores.

Assim, quando criamos

ou nos cadastramos em

uma lista de discussão,

quando enviamos uma

mensagem a uma lista ou

mesmo quando entramos

em um chat para conver-

sar sem maiores compro-

missos, é fundamental

que façamos uso da boa

educação.

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• Procure ser claro e breve em suas respostas. Lem-bre-se de que a imensa maioria dos leitores delistas não dispõe de muito tempo para elas.

• Não repasse mensagens postadas na lista que nãosão de sua autoria, a não ser que você consulte oautor e tenha sua permissão.

• Sempre identifique a origem/autoria da mensa-gem devidamente autorizada para repasse.

• Se sua lista permite envio de anexos, procuremandá-los compactados ou dispô-los no discovirtual oferecido pelos servidores de grupo,para que os demais usuários decidam se que-rem ou não ver tal arquivo. Lembre-se de quenem todos os usuários dispõem de conexõesrápidas e de muito espaço na caixa de correio(especialmente aqueles que utilizam os servi-ços de webmail gratuito).

• Dispense o uso de letras maiúsculas (a não serem títulos ou cabeçalhos), pois nas mensagenstrocadas na rede elas significam que o reme-tente está gritando com seu interlocutor.

• Não seja agressivo, não use flames (labaredas),ou seja, mensagens agressivas e/oupreconceituosas trocadas entre interlocutoresem uma briga virtual.

Seja simpático, use alguns emoticons – sinais grá-ficos que expressam sentimentos e estados de es-pírito entre os usuários da rede em suas mensa-

gens, especialmente se estiver participando de uma discussão aca-lorada. Isso ajuda a acalmar os ânimos.

O boxe acima contém uma relação de emoticons. Para entender ossignos, o segredo é quase sempre inclinar a cabeça para a esquerda evê-los de lado. Você verá que parecem dois olhinhos e uma bocacom várias expressões. Experimente!

:* Beijo

:X De boca fechada

:*) Resfriado

:( Triste

:’( Chorando

:@ Zangado

;) Piscando

:) Sorriso

:D Gargalhada

:| Sorriso sem graça

:$ Sorriso envergonhado

:S Sorriso confuso

:O Surpreso

:-Q Com nojo ou enjoado

:P Mostrando a língua

8-) Usando óculos

>:-) Sorriso malicioso

} { Um beijo a dois

[ ] Abraço

[ ]s Abraços

^..^ Gata ou gato

:-? Com cachimbo

(:-= Caveira

*-( Olho roxo

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PUma palavra amiga, quando estamos passan-do por grandes ou pequenos problemas, tro-ca de afetos e às vezes até de presentes envi-ados pelos correios, mas também bate-bocavirtual e uma série de outros conflitos sãofreqüentes em uma cibercomunidade ativa.O moderador procura gerenciar os confli-tos, especialmente quando se trata de algu-ma infração às regras acordadas pelo gru-po. Mas ele não pode exercer nenhum con-trole (e nem deve) sobre as relações de ami-zade e afetividade que, invariavelmente,também se estabelecem.

É por isso que cada participante deve terclareza que, quando envia uma mensagempara uma lista de discussão, essa mensagemtorna-se pública, visível a todos. Portanto,esteja atento ao que você escreve e remetepara as listas. Se for algo íntimo, mande parao endereço pessoal da pessoa e não para oendereço da lista. Evite enviar mensagensde conteúdo inflamado, ofensivo (seja paraa lista ou para um endereço privado), pois émuito provável que você se arrependa desua atitude.

Agora que você já conhece vários mensa-geiros, sabe entrar em um chat, sabe criarum grupo e sabe da importância das listasde discussão, que tal se agregar a uma co-munidade virtual ou criar o seu própriogrupo de discussão? Mãos à obra!

Muitas amizades se ini-

ciam em comunidades

virtuais, pois a partir das

mensagens podemos co-

nhecer a personalidade

de cada membro: como

se expressa, quais são

seus pontos de vista,

seus conhecimentos, seus

interesses etc. Percebe-

mos que há pessoas com

as quais temos grandes

afinidades.

Público e privado:privacidade e visibilidade nas listas

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L Links na Internet

Comunicadores:www.icq.com/download

br.download.yahoo.com/messenger

messenger.msn.com.br/download

www.e-messenger.net

www.aim.com/get_aim/express/aim_expr.adp

www.uol.com.br/comvc/beta

www.wiki.org

www.tiwiki.org

Cursos online, tutoriais e outros:

users.allnet.com.br/cyba/icq

br.download.yahoo.com/messenger/dinstructions.html

www.ufscar.br/portugues/utilidades/inform.htm (tutoriais da Internet)

www.boadica.com.br

Sites de listas de discussão:

www.grupos.com.br

www.nossogrupo.com.br

br.groups.yahoo.com

Comunidades virtuais:

www.pastoraldacrianca.org.br/portugues/rededecomunicadores

www.sbc.org.br

www.linhadefuga.com.br

www.informal.com.br/destaques/livro_comunidadesvirtuais.htm

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GGlossário

Aplicativos: programas de com-putador; softwares.

Browser: navegador, programapara abrir e exibir as páginas da webcomo o Explorer, da Microsoft, oNavigator, da Netscape etc.

Chat: significa bate-papo, conver-sa. Pelos canais de chat podemostrocar mensagens em tempo realpela web. O chat nasceu do IRC(Internet Relay Chat), criado em1988 na Finlândia, e se estabeleceurapidamente entre a comunidadede internautas.

Conexão de banda-larga: é aconexão da Internet por cabos quepermite uma maior, mais intensa erápida transmissão de dados.

Download: em inglês “load” signi-fica carga e “down” para baixo. Fazerum download significa baixar umarquivo de um servidor, descar-regando-o para o nosso com-putador.

Emoticons: ou smileys podem sertraduzidos como “ícones de emo-ção” desenvolvidos pelos internautaspara demonstrar estados de espírito.Esses ícones são carinhas feitas decaracteres comuns, que podemajudar a reproduzir sentimentoscomo tristeza, loucura ou felicidade.É possível compor mensagensvariadas com eles.

Flame: em inglês quer dizer laba-reda. Flamewar significa uma guerrainflamada, incendiária, uma discussãoacalorada em que os participantes,ao discutirem, se desrespeitam.

Freeware: qualquer software(programa) oferecido gratuitamente

na rede ou nas publicações es-pecializadas em suportes como CD-ROM. A palavra inglesa “free”, sig-nifica livre.

Homepage: “home” em inglêssignifica casa, lar e “page”, página.Na Internet a expressão significa“página pessoal”. A palavra home,isoladamente, significa toda páginainicial, a página principal de qualquersite na Internet.

HTML: é uma abreviação para“Hyper-Text Markup Language”, quequer dizer: “Linguagem de Marcaçãopara Hiper-Texto”. Um documentoHTML é um conjunto de instruçõesem formato ASCII, usada para criardocumentos hipertexto e que po-dem ser visualizados por um browser.

Internet: rede mundial de co-mputadores. Trata-se de uma redeplanetária de computadores quecooperam entre si. Essa cooperaçãobaseia-se em protocolos de comu-nicação, ou seja, “convenções decódigos de conversação” entrecomputadores interligados em rede.

IRC: “Internet Relay Chat”. Proto-colo de comunicação entre servi-dores de chat, ou servidores debate-papo. Esses servidores permi-tem às pessoas conversar, em temporeal, mediante a digitação de texto.Hoje em dia, os servidores de IRCforam suplantados pelo WebChat(que usa o mesmo protocolo dosnavegadores, o HTTP) e os aplica-tivos de mensagem instantânea

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como o Microsoft Messenger e oICQ.

Link: ligação, elo, vínculo. Naspáginas da web é um endereço queaparece sublinhado, ou em uma cordiferente da cor do restante dotexto. Um link nada mais é que umareferência cruzada, um apontadorde um lugar para outro na web.Assim, eles permitem um vínculo comuma imagem, um arquivo da mesmapágina ou de outras da web, a partirde um clique do mouse. Por meiodos links a navegação pelas páginasda web não é linear.

Offline: desconectado da rede.

Online: ligado, conectado à rede.

Rede: rede mundial de computa-dores, o mesmo que Internet.

Servidores: empresas que possi-bilitam o acesso para a comunicaçãoe transmissão de dados na rede.

Shareware: é um método comer-cial que possibilita a distribuiçãogratuita, por um tempo determi-nado, de um software, para que ousuário possa testá-lo. Ao final desseperíodo de testes, o usuário é soli-citado a registrar (comprar) o pro-duto ou desinstalá-lo.

Site: palavra inglesa que significa

lugar. O site é o lugar onde as páginasda web podem ser encontradas. Verwebsite.

Software: aplicativos, programasde computador.

Web: teia, rede. Veja WWW.

Website: “web” significa rede e“site”, em inglês, quer dizer lugar. Terum website significa ter um en-dereço com conteúdo na rede quepode ser acessado por visitantes.

WWW: abreviatura de “World WideWeb”, a expressão da interfacegráfica da Internet. Uma traduçãopossível seria “teia de alcancemundial”. “World wide” significa“grande como o mundo” e “web”significa “teia”, rede. A “WWW” foicriada por Tim Berners-Lee, noprincípio da década de 1990, paraver imagens e ler textos em qualquercomputador do mundo, ligado à Net.Esse mecanismo permitiu a explosãoda Internet porque possibilitou aconstrução das páginas gráficas,bonitas, coloridas, compostas comas fotos e animações que podemosver hoje. Além disso, sua maiorcaracterística é a possibilidade denavegação por meio de “links”.

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BBibliografia

� GNU/LINUX e Aplicativos Livres nos Telecentros,produzida pela Prefeitura Municipal de São Paulo.

� Cadernos Eletrônicos, produzidos pelo Centro de InclusãoDigital e Educação Comunitária da Escola do Futuro daUniversidade de São Paulo.

� Manual de Manutenção e Configuração de Microcompu-tadores produzido pela ONG Programando o Futuro.

� Manual de Montagem de Redes Locais produzido pela ONGProgramando o Futuro.

� Apostila OpenOffice.org - Writer produzida pelaUniversidade de Caxias do Sul.

� Apostila OpenOffice.org - HTML produzida pela Companhiado Metropolitano de São Paulo.

� Apostila OpenOffice.org - Texto produzida pela Companhiado Metropolitano de São Paulo.

� Apostila OpenOffice.org - Calc produzida pela AssembléiaLegislativa do Estado de Minas Gerais.

� Apostila OpenOffice.org – Fórmula produzida pelaCompanhia do Metropolitano de São Paulo.

� Apostila OpenOffice.org - Apresentação produzida pelaCompanhia do Metropolitano de São Paulo.

� Apostila OpenOffice.org - Desenho produzida pelaCompanhia do Metropolitano de São Paulo.

A reprodução parcial ou integral deste material é permitida eestimulada somente para fins não comerciais

e mediante citação da fonte.

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AAnotações

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