16
1 Marta Cordeiro Saraiva ESTUDO DE CASO Unaí MG 11/2012

Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

1

Marta Cordeiro Saraiva

ESTUDO DE CASO

Unaí – MG

11/2012

Page 2: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

2

Marta Cordeiro Saraiva

ESTUDO DE CASO

Trabalho apresentado ao Curso de

Graduação em Enfermagem da Facisa,

como requisito parcial para a conclusão

da disciplina de Urgência e Emergência

ministrada pela Prof: Helys Murilo

Cafersan.

Unaí – MG

11/2012

Page 3: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

3

SUMÁRIO

OBJETIVOS ___________________________________________________________________ 4

MATERIAIS E METÓDOS ______________________________________________________ 4

1 - CÂNCER COLORRETAL _________________________________________________ 4

2 - Anamnese ______________________________________________________________ 6

3 - Exame físico e relato do problema de saúde atual: _____________________________ 7

4 - EXAMES DIAGNÓSTICOS _______________________________________________ 8

5 - ESTUDO DAS MEDICAÇÕES _____________________________________________ 9

6 - TRATAMENTO ________________________________________________________ 10

7 - Diagnósticos De Enfermagem E Resultados Esperados: ________________________ 11

8 - REFERÊNCIAS ________________________________________________________ 16

Page 4: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

4

ESTUDO DE CASO

OBJETIVOS

Elaborar um plano de cuidados com base na Sistematização da Assistência de

Enfermagem – SAE - ao paciente com câncer colorretal e colostomia.

Adquirir conhecimentos acerca do câncer colorretal e colostomia.

Propor intervenções de enfermagem, visando à prevenção das complicações, assim

como promover a recuperação do paciente.

MATERIAIS E METÓDOS

Para a fundamentação teórica deste estudo de caso utilizamos o prontuário do

paciente, bibliografias contidas na instituição e busca pela internet.

1 - CÂNCER COLORRETAL

O câncer colorretal avança lentamente e permanece localizado por um período longo.

A menos que o tumor tenha lançado metástases, a taxa de solvrevivência em 5 anos é

relativamente alta: cerca de 80% para câncer do reto e mais de 85% para câncer do cólon. Se

não for tratada, a doença sempre leva ao óbito.

Causas

A maioria dos cânceres colorretais origina-se das alterações malignas de um pólipo

adenomatoso. Idade, história pessoal de neoplasia e história familiar aumentam o risco de

câncer colorretal. Entretanto, 75% dos casos novos ocorrem em pessoas sem fatores

predisponentes conhecidos.

Outros fatores de risco para câncer colorretal são doenças do trato digestório, história

de colite ulcerativa (nesses casos, o câncer geralmente começa dentro de 7 a 10 anos) e

polipose familiar (o câncer quase sempre se desenvolve na 5ª década de vida).

Complicações

À medida que o tumor cresce e comprime os órgãos abdominais, o cliente apresenta

distensão abdominal e obstrução intestinal. Se houver sangramento retal e não for tratado, o

cliente pode ter anemia.

Page 5: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

5

Complicações potenciais pós cirúrgicas:

Infecção intraperitoneal;

Obstrução total do intestino grosso;

Sangramento gastrointestinal;

Perfuração intestinal;

Deiscência de anastomose;

Peritonite, abscesso e sepse.

AVALIAÇÃO

Os sinais e sintomas dependem da localização do tumor. Se o câncer estiver no lado

direito do cólon, o cliente provavelmente não terá sinais e sintomas nos estágios iniciais,

porque nesse segmento do cólon as fezes ainda estão em forma líquida. Entretanto, ele pode

referir história de fezes pretas e queixar-se de anemia, dores abdominais, sensação de pressão

e cólicas difusas. À medida que a doença avança, o cliente pode queixar-se de fraqueza,

diarreia, constipação intestinal, anorexia, emagrecimento e vômitos.

A inspeção do abdome pode comprovar distensão ou massas visíveis. Devido à

obstrução porta, as veias abdominais podem parecer dilatadas e visíveis. À ausculta do

abdome, é possível notar ruídos peristálticos anormais. A palpação pode detectar massas

abdominais. Em geral, os tumores do lado direito são volumosos, enquanto os tumores do

colo transverso inguinal e supra claviculares também podem estar aumentados.

Dados da internação: Admitida no Hospital Municipal de Unaí, internado na enfermaria 2,

leito 3, com acompanhante, no dia 08 de outubro de 2012, às 20:00, com fortes dores

abdominais e diagnóstico médico de ABDÔMEM AGUDO INFLAMATÓRIO.

Encaminhada ao Centro cirúrgico no dia 09/10/2012, às 04:45 h e submetida à laparotomia

exploratória, visualizado massa tumoral em ceco, cólon ascendente, envolvendo ovário e

trompa D, não realizado colectomia, às 13:30 h foi encaminhada à Brasília – DF foi avaliada e

retornou sem realizar nenhum procedimento.

No dia 10/10/2012, às 09:15 h a paciente foi encaminhada novamente ao centro cirúrgico,

ocasião em que foi realizado procedimento para ostomia para fins de bolsa de colostomia e

laparotomia para retirada de fragmento de massa tumoral para realização de biópsia.

A estadia da paciente na enfermaria do hospital continua até a presente data deste relatório

22/10/2012.

Page 6: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

6

Evolução 22/10/2012

04:40 h: paciente queixa cefaleia, feito dipirona conforme prescrição médica, diurese normal.

09:00 – realizado curativo em colostomia, com SF 90% e gaze, presença de secreção

serosanguinolenta.

2 - Anamnese

Paciente A.V.C., 57 anos, sexo feminino, cor parda, natural de Arinos – MG, residente em

Unaí - MG, casada, aposentada, alfabetizada, católica não praticante, deu entrada neste

hospital dia 08/10/2012, ás 20:00 hs, com queixa de fraqueza e fortes dores abdominais. A

paciente apresentou-se comunicativa, lúcida, orientada no tempo e espaço e atenta ás

perguntas. Aparentava cansaço físico e por vezes com face preocupada. Relata ter 4 filhos,

onde só 1 filho mora com ela. A paciente relatou morar em uma casa ampla, sem escadas ou

dificuldades de acesso, localizada no Bairro Primavera. O seu relacionamento familiar é

tranquilo. Paciente relatou não ser elitista, não tabagista, não ter nenhuma alergia a

medicamentos e não ter nenhuma patologia anterior à doença. Relatou que à cerca de 1 mês

vinha sentindo dores em baixo ventre, constipação intestinal e distensão abdominal. Apresenta

eliminações vesicais de 8 a 10 vezes ao dia e eliminações intestinais após o uso de colostomia

de 1(uma) vez ao dia, com fezes de aspecto pastoso, não tem queixa de diarréia nem de

constipação. Aceitou a dieta alimentar oferecida e afirma ter uma ingesta hídrica de cerca de 2

litros de água por dia, apresentava-se sonolenta, queixando de interrupções do sono no

período noturno. Relatou sentir fraqueza e tonteira ao levantar-se do leito, tendo dificuldades

para realização de atividades de vida diária – AVD -, como vestir-se, higiene íntima e banho,

Deambula só com ajuda de acompanhante e relatou queixa de náuseas e vômitos. Obs: a

pedido da família, a paciente não foi informada sobre seu real estado de saúde,

especificamente sobre o possível diagnóstico de câncer colorretal, até que chegue o resultado

da biópsia, por esse motivo, a paciente afirma que está com apendicite.

Page 7: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

7

3 - Exame físico e relato do problema de saúde atual:

Ao exame físico paciente brevelínea, temp.: 36,5°C, PA: 110 x 60 mg/hg, IMC: 20,8, pulso:

82 bpm, com cabelos grisalhos, ondulados, sedosos, curtos de aspecto limpo, sem presença de

seborréia, hidratado. Pele facial de coloração parda, hidratada enrugada com manchas

hipocrômicas bilateralmente, face por vezes preocupada, por vezes atenta. Conjuntiva ocular

hidratada, esclera hipocorada, íris de cor preta, pupilas isocóricas, globo ocular móvel e

simétrico. Boca com parte interna das bochechas coradas, úmidas e hidratadas, orofaringe sem

presença irritação, língua de aspecto saburrosa, sem halitose, com presença de rachaduras na

ponta. Lábios corados, hidratados, sem fissuras. Nariz com estrutura óssea e cartilagem

íntegra, sem secreções, com presença de pelos. Respiração torácica, tórax com

expansibilidade, freqüência respiratória 18 ipm, palpação de frêmitos presentes, palpação do

ictus cordius verificada. Na ausculta cardíaca foram verificadas bulhas rítmicas e

normofonéticas. Na ausculta pulmonar foram percebidos som claro pulmonar. Na ausculta

abdominal não foi verificada ruídos hidroaéreos, na percussão foram percebidos som

timpânico na região epigástrica e mesogástrica, maciço na região do flanco D e inguinal D.

Presença de colostomia. Nos membros inferiores, pulso periférico palpável, perfusão

periférica menor que 3 s. Não visualizado sistema geniturinário. Eliminações vesicais e

intestinais presentes. Paciente não queixou de dores abdominais, nem disúria. Deambula com

ajuda de sua acompanhante.

Page 8: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

8

4 - EXAMES DIAGNÓSTICOS

VALORES REFERÊNCIA

Hemograma Completo

Hematócrito 27,60 40 a 50

Hemoglobina 8,70 13,50 a 18

Hemácias 3,38milhões/mm³ 4,00 a 6,50 milhões/mm³

VCM 81, 66 u³ 82,0 a 93,0

Bilirrubina

Total 0,70 mg/dl até 1,00

Direta 0,40 mg/dl 0,10 – 0,40

Indireta 0,30 mg/dl 0,10 - 0,60

amilase 106,00 ui 22,00 - 80

Leucograma

leucócitos 6.800 5.000 a 10.000

plaquetas 623 mil/mm³ 150 a 450

Glicose 123 65 a 99

Uréia 8,00 mg/dl 14 a 45

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS EXAMES:

A diminuição do hematócrito e hemoglobina indicam anemia, como a que é provocada

por deficiência de ferro. As demais causas de anemia e diminuição do hematócrito incluem

deficiências de vitaminas e minerais, sangramento recente, cirrose hepática e câncer.

A glicose está em nível de preocupação já que acima de 126 mg/dl é diagnosticado o

diabetes, mas no presente estudo não pode ser constatado se a paciente estava em jejum de 8

horas durante a coleta de sangue.

Page 9: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

9

5 - ESTUDO DAS MEDICAÇÕES

PRESCRIÇÃO

1) DIETA LIVRE

2) Hidratação endovenosa com Soro Fisiológico 0,9% 1000 ml PMU

3) GENTAMICINA 250 1 X POR DIA

Antibiótico bactericida da família dos aminoglicosídeos que age por inibição normal

na síntese proteica de microorganismos suscetíveis : Escherichia coli, Proteus (indol-

positivo e indol-negativo), Pseudomonas aeruginosa , espécies de Klebsiella -

Enterobacter - Serratia , espécies de Citrobacter e espécies de Staphylococcus,

Salmonella e Shigella.

Administração: via intramuscular ou intravenosa.

4) CEFALOTINA 1 GR EV 6/6

Antibacteriano [cefalosporina de 1ª geração; Cefalotina sódica; betalactâmico].

Administração: IM em glúteo ou EV.

5) RANITIDINA 1 AMP. EV 8/8

Antiulceroso, antagonista dos receptores histamina; aminoalquilfurano.

Indicações: Esofagite de refluxo; síndrome de Zollinger-Ellison; úlcera do estômago e

duodenal.

6) NAUSEDRON 8/8 1 AMP

Antiemético pós cirúrgico.

Administração: EV

7) DIPIRONA 6/6 1 AMP

Analgésico e antipirético.

Administração: EV

Page 10: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

10

6 - TRATAMENTO

O tratamento mais eficaz para câncer para o câncer colorretal é cirurgia para remoção do

tumor e dos tecidos adjacentes, junto com todos os linfonodos que possam conter células

cancerosas. Depois da cirurgia, o tratamento continua com quimioterapia, radioterapia ou

ambas.

Tipo de cirurgia:

Ceco e colon ascendente: os tumores localizados nesses segmentos exigem hemicolectomia

direita (para doença avançada). A cirurgia pode incluir ressecção do segmento terminal do

íleo, do ceco, do cólon ascendente e da metade direita do cólon transverso com seu mesentério

correspondente.

Cuidados de Enfermagem com bolsa de colostomia

Ensinar paciente a esvaziar bolsa com efluentes;

Ensinar a realizar a troca da bolsa com 7 dias de uso;

Orientar sobre inspeção diária do aspecto da pele ao redor do estoma e sobre presença

de vazamentos;

Ensinar a troca de curativos de forma asséptica;

Ensinar a realizar a irrigação da colostomia na presença de gases, odores e

constipação;

Orientar sobre as atividades que podem ser desenvolvidas pelo paciente sem risco para

a colostomia;

Orientar sobre as alternativas para diminuição de odores, como não ingerir certos

alimentos e bebidas que produzam gases.

Page 11: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

11

7 - Diagnósticos De Enfermagem E Resultados Esperados:

Problema 1: infecção

Diagnóstico de Enfermagem: Risco de infecção relacionado à permanência prolongada no

hospital, soroterapia, utilização de bolsa de colostomia.

Objetivos: prevenir novas infecções e diminuir infecções instaladas.

Prescrição de Enfermagem:

Monitorar os SSVV do paciente, anotar em prontuário e comunicar o médico, se

necessário;

Manter técnica asséptica em todos os procedimentos invasivos;

Investigar inserção do cateter venoso a cada 24 horas quanto aos sinais flogísticos;

Atender para sinais de infecção, principalmente temperatura;

Administrar, conforme prescrição médica, antibióticos nos horários e vias

estabelecidos para assegurar os níveis terapêuticos adequados;

Manter higiene corporal adequada;

Discutir com nutricionista o encorajamento da ingesta líquidos (aproximadamente

2.500ml/dia), proteica e calórica;

Avaliar todos os achados laboratoriais anormais, especialmente as

culturas/sensibilidades e a contagem sanguínea total;

Resultados Esperados

Espera-se que o paciente não apresente outros focos de infecção além dos já presente.

Prevenção e diminuição de infecções.

Que familiares e paciente interajam no domínio da técnica de assepsia.

Problema 2: Diminuição da mobilidade e incapacidade de deambular e realizar auto cuidado

Diagnóstico de Enfermagem 1: Risco da integridade da pele prejudicada relacionada à

imobilização física. Limitação ao movimento independente, a pé, pelo ambiente.

Diagnóstico de Enfermagem 2: diminuição da mobilidade.

Diagnóstico de Enfermagem 3: Incapacidade de realizar auto cuidado.

Objetivos: Preservar a integridade cutânea, melhorar a mobilidade e prevenir deformidades.

Auxiliar na deambulação do paciente e aumentar a movimentação.

Prescrição de Enfermagem:

Page 12: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

12

Diariamente, realizar exame físico, monitorando os aspectos corporais do paciente;

Estimular e acompanhar a deambulação do paciente;

Não deixar que o paciente fique por períodos prolongados na mesma posição (sentado

ou deitado) promovendo mudança de decúbito a cada 2 horas, no mínimo, para evitar

úlcera de pressão;

Manter o cliente limpo e seco e durante a realização do banho, enxaguar e secar

adequadamente todos os seguimentos corporais, evitando fricção da pele;

Usar um banho de aspersão morno para melhorar a mobilidade do paciente;

Evitar atrito com a pele;

Manter hidratação da pele utilizando cremes hidratantes ou vaselina;

Manter lençóis sempre bem esticados, evitando rugas na pele e futura escoriação;

Resultados Esperados:

Que o paciente mantenha um tecido cutâneo íntegro.

Que o paciente aumente a força e resistência, mobilidade dos MMII e MMSS;

Que o paciente não apresente lesões, evitando úlceras de pressão;

Que o paciente não desenvolva atrofia muscular;

Que o paciente consiga movimentar-se independente ao restabelecer sua integridade

física.

Problema 3: imagem corporal

Diagnóstico de Enfermagem: Distúrbio da imagem corporal relacionada com colostomia

Objetivos: Melhora da autoestima, aprendizado do auto-cuidado com a colostomia, melhora

do enfrentamento.

Prescrição de Enfermagem:

Incentivar paciente a verbalizar os sentimentos a respeito do estoma.

Fornecer informações a respeito da função intestinal esperada: característica do

efluente e frequência da secreção;

Demonstrar como trocar o dispositivo antes que ocorra extravasamento;

Demonstrar como irrigar a colostomia.

Resultado Esperados:

Page 13: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

13

O Paciente conseguirá:

Expressar livremente as preocupações e os medos;

Aceitar apoio profissional

Expressar interesse em aprender sobre a função intestinal alterada

Manusear corretamente o equipamento;

Irrigar corretamente a colostomia.

Problema 4: risco de irritação na pele periostomal

Diagnóstico de Enfermagem: Risco de integridade da pele prejudicada, relacionada

irritação da pele periostomal pelo efluente.

Objetivo: ensinar o autocuidado ao paciente

Prescrição de Enfermagem:

Fornecer informação sobre os sinais e sintomas da pele irritada ou inflamada;

Supervisão diária da ferida cirúrgica e ostomia durante curativo;

Realizar balanço hídrico;

Manter controle da infecção com técnica asséptica;

Manter hidratação na pele periostomal.

Resultados Esperados:

O paciente irá:

Descrever a aparência da pele saudável;

Limpar corretamente a pele;

Remover delicadamente o dispositivo de drenagem sem lesionar a pele;

Apresentar a pele intacta ao redor do estoma da colostomia.

Problema 5: sonolência e cansaço no período diurno

Diagnóstico de Enfermagem: Padrão do sono perturbado relacionado ao ambiente

hospitalar, caracterizado por insônia.

Objetivo: melhorar o padrão de sono da paciente.

Prescrição de Enfermagem:

Page 14: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

14

Controlar ruídos e iluminação do ambiente;

Controlar a dor com analgésicos prescritos;

Dar suporte emocional ao paciente.

Resultados esperados:

O paciente conseguirá manter padrão normal de sono em 48 horas;

O paciente diminuirá o estado sonolento durante o dia.

Problema 6: Náuseas/vômito

Diagnóstico de Enfermagem: Risco de desequilíbrio do volume hídrico relacionado com a

ingesta insuficiente de líquidos e perda excessiva de líquidos e eletrólitos subsequente ao

vômito.

Prescrição de Enfermagem:

Posicionar paciente em posição de Fowler;

Controlar náuseas e vômitos com medicações prescritas;

Manter terapia endovenosa com SF 90%;

Monitorar ingesta e débito de líquidos;

Avaliar os valores séricos e urinários de sódio e potássio;

Planejar com nutricionista a dieta do paciente.

Resultados esperados:

O Paciente apresentará:

Diminuição nos sintomas de náuseas e vômitos;

Melhora no equilíbrio hidroeletrolítico;

Manutenção dos valores séricos e urinários para sódio e potássio.

Problema 7: Hemoglobina 8,70

Diagnóstico de Enfermagem: Fadiga relacionada com a hemoglobina diminuída e com a

capacidade de transporte de oxigênio reduzida do sangue.

Objetivo: melhora da ingesta nutricional e descanso

Prescrição de enfermagem:

Page 15: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

15

Estabelecer o equilíbrio entre atividade e repouso;

Incentivar a ingesta adequada de nutrientes essenciais: ferro, vitamina B12, ácido

fólico e proteína;

Avaliar perda de peso;

Avaliar exames laboratoriais.

Resultados esperados:

Com atividade o paciente evitará o descondicionamento decorrente da inatividade;

O paciente restabelecerá gasto energético com o repouso;

O paciente relatará menos fadiga;

O paciente desenvolverá um plano de refeições que promova a nutrição ótima;

O paciente apresentará níveis séricos normais de hemoglobina e hematócritos;

Orientações de Enfermagem

Durante o tratamento responda às perguntas do paciente e diga-lhe o que ele pode

esperar da cirurgia e dos outros tratamentos;

Explique aos familiares do paciente que reações positivas facilitam a adaptação do

paciente;

Oriente o paciente a seguir uma dieta rica em fibras;

Reforce a necessidade de avaliações periódicas.

Oriente o paciente no pré-operatório sobre tipo de cirurgia e possíveis complicações;

Orientar o paciente nos cuidados pós-cirúrgicos como respiração profunda, incentivo à

tosse para desobstrução de vias aéreas, com proteção da incisão cirúrgica com travesseiros e

mãos;

Orientar o cuidado domiciliar, alimentação, medicamentos e acompanhamento

médico.

Page 16: Câncer Colorretal ESTUDO de CASO

16

8 - REFERÊNCIAS

1. Prontuário do Paciente, Enfermaria 2, Leito 3 do Hospital Municipal de Unaí – MG;

2. BRUNNER & SUDDART. Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgico. 11 ed. Vol 1,

pg 886-887 (anemia); 1058-1060 (colostomia); 1067-1074 (câncer colorretal). Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009;

3. NANDA, 2008: Diagnósticos de Enfermagem, Porto Alegre: Editora Artmed;

4. JOHNSON, Marion.et al. Ligações entre NANDA, NOC E NIC: diagnóstico,

resultados e intervenções de enfermagem. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

5. COSTA, Camila E.C.; SANTOS, Roseli S.; Monografia: Assistência de enfermagem a

portadores de estomas intestinais, Batatais, 2006. < Disponível em:

http://biblioteca.claretiano.edu.br/phl8/pdf/20003443.pdf >, acessado em 9/11/2012,

às 14:00;