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MINIGUIADA JUSTIÇA ELEITORAL
para jornalistas
Tiragem: 1.000 exemplares
Brasil. Tribunal Regional Eleitoral (Ce). Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas /Tribunal Regional Eleitoral do Ceará. - 6. ed. - Fortaleza: TRE-CE, 2018. 148 p. ; 15 x 10 cm ISBN: 978-85-61183-15-8
CDU: 342.8(036):070.42 CDDir: 341.281. Direito Eleitoral - Brasil 2. Glossário Eleitoral.
TRE-CEFortaleza / 2018
6ª edição
Tribunal Regional Eleitoraldo Ceará
MINIGUIADA JUSTIÇA ELEITORAL
para jornalistas
2018, TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁRua Jaime Benévolo, 21 - CentroCEP 60.050-080 - Fortaleza - CearáPABX: (85) 3453-3500Sítio eletrônico: www.tre-ce.jus.br
FICHA TÉCNICA
Escola Judiciária Eleitoral do CearáRoberto Viana Diniz de Freitas - Diretor
José Humberto Mota Cavalcanti - Coordenador
Secão de Editoração e PublicaçõesNagila Maria de Melo Angelim - Chefe
Revisão e atualizaçãoEdilberto Pinheiro Figuerêdo
Francisco Lucilênio Gonzaga VanderleyRicardo Régis Rodrigues da Silva
Sabrina d’Henrique Pierre
Editoração eletrônica e arte da capaFrancisco Lucilênio Gonzaga Vanderley
Normalização bibliográficaJean Carvalho Barbosa - Reg. 1045/CRB 3
Jornalista responsávelAline Oliveira Martins - DRT 1598 - JP
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ
Des.ª Maria Nailde Pinheiro NogueiraPresidente
Des. Haroldo Correia de Oliveira MáximoVice-Presidente e Corregedor
Dr. Francisco Eduardo Torquato Scorsafava Dr. Roberto Viana Diniz de Freitas
Dr. Alcides Saldanha LimaDr. Cássio Felipe Goes Pacheco
Dr. Tiago Asfor Rocha LimaJuízes
Dr. Anastácio Nóbrega Tahim JúniorProcurador Regional Eleitoral
Dr. Hugo Pereira FilhoDiretor-Geral
MISSÃOGarantir a legitimidade do processo eleitoral.
VISÃOSer modelo de excelência na gestão do processo
eleitoral e na educação política da sociedade.
SUMÁRIO
Apresentação .................................................... 11
Organograma, Composição e Competências ...13
Reforma Política e Eleições 2018 .....................19
Partidos Políticos Registrados no TSE..............35
Glossário ...........................................................41
Expressões Latinas .........................................103
Classes Processuais na Justiça Eleitoral ........ 111
Unidades Administrativas do TRE-CE ............. 115
Endereços e Telefones....................................123
APRESENTAÇÃO
A Justiça Eleitoral vem editando o presente Miniguia com a finalidade de repassar aos jornalistas uma síntese das principais regras do processo eleitoral.
Com uma linguagem leve e de fácil assimilação, o Miniguia aborda tanto normas gerais como situações específicas, relevantes para o exercício da atividade jornalística.
Nessa perspectiva, diversos setores do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará contribuíram para o enriquecimento das informações constantes da presente publicação, que vão desde as informações básicas, como o organograma do TRE-CE e a indicação de cada setor, até a delimitação das regras de propaganda eleitoral e registro de candidaturas.
Com essa iniciativa, a Justiça Eleitoral cearense busca estreitar os laços com os profissionais do Jornalismo, que exercem um importante papel na formação política do cidadão, por meio da divulgação das regras que regem o processo eleitoral em nosso País.
Desa. Maria Nailde Pinheiro NogueiraPresidente do TRE-CE
OrganOgrama, COmpOsiçãO e COmpetênCias
Organograma, Composição e Competências
15Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
ORGANOGRAMA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Organograma, Composição e Competências
16 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Composição:• Três ministros do STF;
• Dois ministros do STJ;
• Dois juristas nomeados pelo Presidente da República.
Competências principais:• Processar e julgar originariamente o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à presidência e vice-presidência da República;
• Julgar recurso especial e recurso ordinário interpostos contra decisões dos tribunais regionais;
• Aprovar a divisão dos estados em zonas eleitorais ou a criação de novas zonas;
• Requisitar a força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou das decisões dos tribunais regionais que a solicitarem, e para garantir a votação e a apuração;
• Tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação eleitoral.
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Organograma, Composição e Competências
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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Composição:• Dois desembargadores do Tribunal de Justiça;
• Dois juízes de direito;
• Um juiz federal;
• Dois juristas nomeados pelo Presidente da República.
Competências principais:• Processar e julgar originariamente o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a governador, vice-governador e membro do Congresso Nacional e de assembleia legislativa;
• Julgar recursos interpostos contra atos e decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais;
• Constituir as juntas eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição;
• Requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao Tribunal Superior a requisição de força federal.
refOrma pOlítiCa
e eleições 2018
Reforma Política e Eleições 2018
21Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
REFORMA POLÍTICA E ELEIÇÕES 2018
Resumo das principais alterações promovidas pelas Leis nºs 13.487 e 13.488, ambas de 6 de outubro de 2017, bem como seus impactos nas eleições de 2018, elaborado por Diogo Mendonça Cruvinel, Secretário de Gestão da Informação e de Atos Partidários do TRE-MG.
Legislação alterada pela Reforma Política:
Lei nº 4.737/65 – Código EleitoralLei nº 9.096/95 – Lei dos Partidos PolíticosLei nº 9.504/97 – Lei das Eleições
1. REGISTRO DE CANDIDATURA
1.1. Tempo mínimo anterior às eleições para registro do partido político no TSEAntes: um ano.Agora: seis meses.
- Lei nº 9.504/97, art. 4º.- Lei nº 9.096/95, art. 10, parágrafo único, inciso II.- Res. TSE nº 23.548/17, art. 2º.- Res. TSE nº 23.465/15, arts. 35 e 43.
1.2. Tempo mínimo anterior às eleições para domicílio eleitoral do candidato na circunscriçãoAntes: um ano.Agora: seis meses.
Reforma Política e Eleições 2018
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- Lei nº 9.504/97, art. 9º.- Res. TSE nº 23.548/17, art. 12.
1.3. Candidatura avulsaAntes: proibida.Agora: continua proibida. Entretanto, a lei passou a dispor expressamente sobre essa proibição, ainda que o candidato tenha filiação partidária.
- Lei nº 9.504/97, art. 11, § 14.- Res. TSE nº 23.548/17, art. 11, § 3º.
2. PROPAGANDA POLÍTICA
2.1. Propaganda partidáriaAntes: permitida em anos não eleitorais e durante o primeiro semestre de anos eleitorais.Agora: revogados os artigos que dispunham sobre a propaganda partidária.
- Lei nº 13.487/17, art. 5º.- Lei nº 9.096/95, arts. 45, 46, 47, 48 e 49 e o parágrafo único do art. 52 (revogados).
2.2. Propaganda eleitoral em bens particularesAntes: não dependia de obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral, desde que fosse feita em adesivo ou papel e não excedesse a 0,5 m² (meio metro quadrado).Agora: permitido apenas adesivo plástico em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas
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e janelas residenciais, desde que não exceda a 0,5 m² (meio metro quadrado).
- Lei nº 9.504/97, art. 37, § 2º, II.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 15, II.
2.3. Carros de som e minitriosAntes: era permitida a circulação de carros de som e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde que observado o limite de oitenta decibéis de nível de pressão sonora, medido a sete metros de distância do veículo, e respeitados limites mínimos de distância de determinados locais (p. ex.: hospitais, escolas e sedes dos Poderes).Agora: permitidos apenas em carreatas, caminha-das e passeatas ou durante reuniões e comícios. Ficam mantidos os mesmos limites de pressão sonora e distância mínima dos locais mencionados.
- Lei nº 9.504/97, art. 39, § 11.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 11, § 3º.
2.4. Transmissão de debates pelas emissoras de rádio e televisãoAntes: assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação superior a 9 parlamentares na Câmara dos Deputados e que tivessem requerido o registro de candidatura perante a Justiça Eleitoral, sendo facultada a dos demais.
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Agora: assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação de, no mínimo, 5 parlamentares no Congresso Nacional, sendo facultada a dos demais.
- Lei nº 9.504/97, art. 46.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 38, § 2º.
2.5. Início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para o segundo turno Antes: a partir de quarenta e oito horas da procla-mação dos resultados do primeiro turno.Agora: a partir da sexta-feira seguinte à realização do primeiro turno.
- Lei nº 9.504/97, art. 49.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 53.
2.6. Pagamento para impulsionar conteúdos na internetAntes: vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet.Agora: permitido o pagamento para impulsionar conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. Continuam vedados os demais tipos de propaganda eleitoral paga na internet.
- Lei nº 9.504/97, arts. 57-B, IV, b, 57-C e 58, IV, a.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 24.
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2.7. Responsabilidade do provedor de internet por danos decorrentes de conteúdo impulsio-nadoAntes: não havia.Agora: o provedor de aplicação de internet que possibilite o impulsionamento pago de conteúdos deverá contar com canal de comunicação com seus usuários e somente poderá ser responsabilizado por danos decorrentes do conteúdo impulsionado se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente pela Justiça Eleitoral. O impulsionamento deverá ser contratado diretamente com provedor da aplicação de internet com sede e foro no País, ou de sua filial, sucursal, escritório, estabelecimento ou representante legalmente estabelecido no País e apenas com o fim de promover ou beneficiar candidatos ou suas agremiações. Em caso de irregularidade, o usuário responsável pelo conteúdo e, se comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário, ficam sujeitos à multa no valor de R$ 5.000,00 a R$ 30.000,00 ou em valor equivalente ao dobro da quantia despendida, se esse cálculo superar o limite máximo da multa.
- Lei nº 9.504/97, arts. 57-B, §§ 4º e 5º, e 57-C, §§ 2º e 3º.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 23, §§ 4º e 5º, e 24, §§ 2º e 3º.
2.8. Período de suspensão de conteúdo veicu-lado na internetAntes: 24 horas (para todos os casos).
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Agora: proporcional à infração cometida em cada caso, observado o limite máximo de 24h.
- Lei nº 9.504/97, art. 57-I.- Res. TSE nº 23.551/17, art. 31.
3. FINANCIAMENTO DE CAMPANHA E PRESTA-ÇÃO DE CONTAS
3.1. Fundo Especial para Financiamento de Campanha (FEFC)Antes: não havia.Agora: o Fundo Especial será constituído por dotações orçamentárias da União em ano eleitoral. O valor será definido pelo TSE, a cada eleição, com base nos parâmetros estabelecidos em lei, não podendo ser inferior a 30% das emendas de bancada a que se refere o inciso II do § 3º do art. 12 da Lei nº 13.473/2017. Este valor poderá ser reduzido mediante compensação decorrente do remanejamento, se existirem, de dotações em excesso destinadas ao Poder Legislativo. A distribuição dos valores do Fundo entre os partidos ocorrerá, para o primeiro turno das eleições, na seguinte proporção:
- 2% divididos igualitariamente entre todos os partidos com estatutos registrados no TSE;- 35% divididos entre os partidos que tenham pelo menos um representante na Câmara dos Deputados, na proporção do percentual de votos por eles obtidos na última eleição geral para a Câmara dos Deputados;
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- 48% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes na Câmara dos Deputados, consideradas as legendas dos titulares; - 15% divididos entre os partidos, na proporção do número de representantes no Senado Federal, consideradas as legendas dos titulares.
- Lei nº 9.504/97, arts. 16-C e 16-D.- Lei nº 13.473/2017, art. 12, § 3º, II.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 19.
3.2. Doação de recursos financeiros para candi-datosAntes: era permitida a doação de recursos financeiros por pessoa física (até 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição), recursos próprios do candidato (até os limites de gastos estabelecidos na lei) e repasse de recursos dos partidos políticos aos candidatos, ainda que provenientes do Fundo Partidário, desde que identificados os doadores.Agora: embora tenha sido criada regra geral para que tanto as doações de pessoas físicas quanto a utilização de recursos próprios do candidato fiquem limitadas a 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição, essa alteração não será aplicável para 2018, ficando mantida, portanto, a regra anterior. Continua sendo possível também o repasse de recursos dos partidos políticos aos candidatos, ainda que provenientes
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do Fundo Partidário, desde que identificados os doadores (conforme determinado pelo STF na ADI nº 5.394). É possível, ainda, que o candidato tenha acesso aos recursos do Fundo Especial para Financiamento de Campanha (FEFC). Para tanto, deverá fazer requerimento por escrito ao órgão partidário respectivo.
- Lei nº 9.504/97, arts. 23, § 1º-A, e 16-D, § 2º.- Lei nº 9.096/95, art. 38, III.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 29, § 1º.
3.3. Financiamento coletivo por meio de sítios na internet (crowdfunding)Antes: somente por meio de mecanismo disponível em sítio do candidato, partido ou coligação, permitido inclusive o uso de cartão de crédito.Agora: permitido por meio de instituições que promovam técnicas e serviços de financiamento coletivo por meio de sítios na internet, aplicativos eletrônicos e outros recursos similares. Os valores arrecadados somente poderão ser utilizados pelos candidatos após os respectivos registros de candidatura. Caso o registro não venha a ser efetivado, os valores arrecadados deverão ser devolvidos aos doadores. As instituições interessadas em oferecer o serviço de financiamento coletivo pela internet deverão ser previamente cadastradas perante a Justiça Eleitoral, que estabelecerá regulamentação para prestação de contas, fiscalização instantânea das doações,
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contas intermediárias, se houver, e repasses aos candidatos. Os doadores deverão ser identificados pelo nome completo e o número de CPF.
- Lei nº 9.504/97, art. 23, § 4º, IV.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 22, III.
3.4. Arrecadação prévia de recursos financeiros para campanhaAntes: a arrecadação de recursos somente era permitida após a formalização do pedido de registro de candidatura e a abertura de conta bancária específica para campanha.Agora: na modalidade “financiamento coletivo por meio de sítios na internet (crowdfunding)” é permitida a arrecadação prévia de recursos, pelos pré-candidatos, a partir do dia 15 de maio do ano da eleição, observadas as regras descritas no item anterior.
- Lei nº 9.504/97, art. 22-A, § 3º.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 23, § 1º.
3.5. Doações estimáveis em dinheiroAntes: as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de proprie-dade do doador ou à prestação de serviços próprios poderiam ser feitas até o limite de R$ 80.000,00 por doador.Agora: as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de proprie-
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30 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
dade do doador ou à prestação de serviços próprios podem ser feitas até o limite de R$ 40.000,00 por doador.
- Lei nº 9.504/97, art. 23, § 7º.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 29, § 2º.
3.6. Multa por doação de quantia acima do limite legalAntes: 5 a 10 vezes a quantia em excesso.Agora: até 100% (cem por cento) da quantia em excesso.
- Lei nº 9.504/97, art. 23, § 3º.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 29, § 3º.
3.7. Despesas do candidato que não são consideradas gastos eleitoraisAntes: não havia especificação objetiva na lei.Agora: não serão considerados gastos eleitorais as despesas do candidato com combustível e manutenção de veículo automotor usado pelo candidato na campanha; remuneração, alimentação e hospedagem do condutor do mencionado veículo; alimentação e hospedagem própria; e uso de linhas telefônicas registradas em nome do candidato como pessoa física, até o limite de três linhas.
- Lei nº 9.504/97, art. 26, § 3º.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 62, § 5º.
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3.8. Limites de despesas de campanhaAntes: nas eleições municipais de 2016, o limite de gastos para candidatos a Prefeito foi, no primeiro turno, de 70% do maior gasto declarado para o cargo nas eleições anteriores, na circunscrição eleitoral em que tivesse havido apenas um turno, e de 50% do maior gasto declarado para o cargo, na circunscrição eleitoral em que tivesse havido dois turnos. No segundo turno, onde houve, o limite de gastos foi de 30% do valor previsto para o primeiro turno. Nos municípios de até dez mil eleitores, o limite de gastos foi de R$ 100.000,00 para prefeito e de R$ 10.000,00 para vereador, ou os 70% acima mencionados, se maior. Nas eleições gerais de 2014, uma lei deveria fixar, até o dia 10 de junho, os limites de gastos de campanha para os cargos em disputa. Como a lei não foi editada, coube aos partidos políticos informar os valores máximos de campanha, por cargo eletivo, no momento do registro das candidaturas.Agora: para Presidente da República, R$ 70 milhões (1º turno) e R$ 35 milhões (2º turno). Para Governador, o limite de gastos varia de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões e será fixado de acordo com o número de eleitores de cada estado, apurado no dia 31 de maio do ano da eleição. Para Senador, o limite varia de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões e será fixado conforme o eleitorado de cada estado, também apurado na mesma data. Para Deputado Federal, R$ 2,5 milhões, e para Deputado Estadual ou Deputado Distrital, R$ 1 milhão.- Lei nº 9.504/97, art. 18.- Res. TSE nº 23.553/17, arts. 4º a 6º.
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32 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
4. TEMAS DIVERSOS
4.1. Parcelamento de multas eleitorais para cidadãos e pessoas jurídicasAntes: em até 60 meses, desde que não ultrapas-sasse o limite de 10% da renda.Agora: em até 60 meses. Caso ultrapasse 5% da renda mensal (cidadãos) ou 2% do faturamento (pessoas jurídicas), poderá estender-se por prazo superior, de modo que as parcelas não ultrapassem os referidos limites.
- Lei nº 9.504/97, art. 11, § 8º, III.
4.2. Parcelamento de multas para partidos políticosAntes: em até 60 meses, desde que não ultrapas-sasse o limite de 10% da renda.Agora: em até 60 meses, salvo se o valor da par-cela ultrapassar o limite de 2% do repasse mensal do Fundo Partidário, hipótese em que poderá estender-se por prazo superior, de modo que as parcelas não ultrapassem o referido limite.
- Lei nº 9.504/97, art. 11, § 8º, IV.
4.3. Natureza jurídica dos partidos políticosAntes: pessoa jurídica de direito privado.Agora: continua sendo pessoa jurídica de direito privado. Entretanto, foi acrescida a ressalva de que o partido não se equipara às entidades paraestatais.
- Lei nº 9.096/95, art. 1º, parágrafo único.
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4.4. Financiamento de partido político por pessoas físicas que exerçam função ou cargo públicoAntes: não havia proibição.Agora: é vedado ao partido receber, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou pretexto, contribuição ou auxílio pecuniário ou estimável em dinheiro, inclusive através de publicidade de qualquer espécie, procedente de pessoas físicas que exerçam função ou cargo público de livre nomeação e exoneração, ou cargo ou emprego público temporário, ressalvados os filiados a partido político.
- Lei nº 9.096/95, art. 31, V.
4.5. Distribuição das vagas não preenchidas com a aplicação do quociente eleitoral (eleições proporcionais)Antes: Após a distribuição das cadeiras pelo quociente eleitoral, segundo o critério das maiores médias, e depois de verificada a votação mínima de 10%, poderiam concorrer aos lugares eventualmente remanescentes apenas os partidos e coligações que tivessem alcançado o quociente eleitoral.Agora: após a distribuição das cadeiras pelo quociente eleitoral, segundo o critério das maiores médias, e depois de verificada a votação mínima de 10%, poderão concorrer aos lugares eventualmente remanescentes todos os partidos e coligações que participarem do pleito.
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- Lei nº 4.737/65, art. 109, § 2º.- Res. TSE nº 23.554/17, art. 10.
4.6. Apropriação indevida de recursos ou valo-res destinados ao financiamento de campanhaAntes: não havia penalidade específica.Agora: o candidato, o administrador financeiro da campanha ou quem de fato exerça essa função, que se apropriar de bens, recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral, em proveito próprio ou alheio, ficará sujeito à pena de reclusão de 2 a 6 anos e multa.
- Lei nº 4.737/65, art. 354-A.- Res. TSE nº 23.553/17, art. 85.
4.7. Incentivo à participação feminina, dos jovens e da comunidade negra na políticaAntes: havia dispositivo apenas em relação à participação feminina na política.Agora: o TSE, no período compreendido entre 1º de abril e 30 de julho dos anos eleitorais, promoverá, em até 5 minutos diários, propaganda institucional, em rádio e televisão, destinada a incentivar a participação feminina, dos jovens e da comunidade negra na política, bem como a esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro.
- Lei nº 9.504/97, art. 93-A.
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Glossário
43Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
GLOSSÁRIO
Abstenção do juiz: Ocorre quando o magistrado declara-se suspeito ou impedido de funcionar no processo por motivos íntimos, de ordem pessoal, ou por força de lei.
Abstenção eleitoral: Termo usado para definir a não participação do eleitor no ato de votar, mesmo que seus direitos políticos estejam íntegros. É situação diferente daquele que comparece à urna eletrônica e vota em branco ou nulo.
Abuso de autoridade: É o ato da autoridade que, embora competente para a sua prática, excede os limites de suas atribuições ou as pratica com fins diversos dos objetivados pela lei ou exigidos pelo interesse público.
Abuso de direito: Exercício exorbitante de um direito que vai além de sua finalidade social ou legal com interesse de lesar outrem.
Abuso do poder econômico: Refere-se à utilização excessiva, antes ou durante a campanha eleitoral, de recursos materiais ou humanos que representem valor econômico, buscando beneficiar candidato, partido ou coligação, afetando assim a normalidade e a legitimidade das eleições.
Abuso do poder político: Ocorre quando o detentor do poder, valendo-se de sua posição, age
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44 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
de modo a influenciar o eleitor em detrimento da liberdade de voto. É ato de autoridade.
Ação: Faculdade constitucional que cabe ao titular de um direito de provocar o Poder Judiciário, a fim de pedir justiça, o reconhecimento de um direito ou proteção contra a violação do mesmo.
Ação conexa: É aquela ação simultânea e cumulativa com outra Ação, existindo identidade de pedido ou a causa de pedir, de modo a exigir julgamento único e não conflitante.
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC): Conferida ao Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa de Assembléia Legislativa, Governador de Estado, Procurador-Geral da República, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, partido político com representação no Congresso Nacional e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, e dirigida ao Supremo Tribunal Federal para demonstrar a constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.
Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME): Instrumento jurídico previsto no art. 14, § 10, da Constituição Federal para a impugnação de mandato eletivo obtido por meio de abuso de poder econômico, corrupção ou fraude.
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45Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE): Tem por objetivo investigar a prática de atos que possam afetar a igualdade dos candidatos em uma eleição, nos casos de abuso do poder econômico, abuso do poder político ou de autoridade e utilização indevida dos meios de comunicação social, sancionando com a declaração de inelegibilidade tanto o candidato beneficiado, quantos aqueles que contribuíram para a prática do ato ilícito. No caso do candidato beneficiado, poderá haver ainda a cassação do registro ou do diploma.
Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI): Conferida ao Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa de Assembléia Legislativa, Governador de Estado, Procurador-Geral da República, Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, partido político com representação no Congresso Nacional e confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, e dirigida ao Supremo Tribunal Federal para demonstrar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.
Ação penal eleitoral: Ação penal pública incondicionada, promovida pelo Ministério Público Eleitoral, que visa apurar e sancionar os delitos cometidos contra a legislação eleitoral.
Acareação: Colocar frente a frente duas ou mais testemunhas entre si, com acusados, partes ou
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ofendidos, com o objetivo de confrontarem as declarações divergentes.
Acórdão: Decisão proferida por órgão colegiado; decisão coletiva, tomada por voto dos juízes componentes de um tribunal ou câmara.
Agente público: É quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional.
Agravo de Instrumento (AI): Na Justiça Eleitoral é o recurso aplicável contra as decisões que negam seguimento ao Recurso Especial no âmbito dos TREs, e, ainda, contra decisões interlocutórias em sede de execução fiscal em trâmite nas Zonas Eleitorais.
Alegações finais: Última manifestação das partes envolvidas em um processo. Ocasião em que cada uma expõe os fundamentos de fato e de direito, com o propósito de convencer o juiz a decidir pela procedência da tese sustentada.
Aliciamento de eleitor: Consiste na tentativa de convencer o eleitor, utilizando-se de meios ilegais, a votar em candidato ou partido diferente daquele em que naturalmente votaria, não fosse a ação de convencimento praticada.
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Alistamento: Processo de qualificação e inscrição do eleitor, que o habilita para os fins do voto, filiação partidária e elegibilidade. Trata-se de uma operação efetuada somente quando a pessoa estiver ingressando no cadastro eleitoral pela primeira vez, em qualquer Unidade da Federação. É obrigatório, para os maiores de 18 anos, e facultativo, para os analfabetos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 e menores de 18 anos.
Analfabeto: É analfabeto aquele que, requerendo seu registro de candidatura, e não tendo feito acompanhar o requerimento de registro de candidatura de seu comprovante de escolaridade ou declaração de próprio punho, submete-se a um “teste de alfabetização”, não sendo nele aprovado. Não existe um conceito unívoco de analfabetismo, de modo a seguramente ser aplicado no Direito Eleitoral.
Apuração de eleição: É o processo de contagem dos votos de cada urna. No caso da urna eletrônica, a apuração é feita pela própria urna na Seção Eleitoral onde se deu a votação. Quando se tratar de urnas tradicionais, a apuração ocorrerá nas Juntas Eleitorais de Apuração, especialmente designadas para esse fim.
Assinatura digital: É o resultado de um processo idealizado para garantir a integridade de dados. Consiste em técnicas matemáticas utilizadas para que se possa saber quem ou que equipamento
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gerou certo documento e se tal documento não foi adulterado. Essas técnicas normalmente utilizam algumas fórmulas peculiares de criptografia, chamadas de “assimétricas” ou de “chaves públicas”, em que tanto a fórmula de ciframento quanto a chave e a fórmula de deciframento são divulgadas para conhecimento público. Trata-se, portanto, de um código que é incluído em um programa, mensagem ou texto, que identifica a autoria.
Ata geral da eleição: Lavrada ao final dos trabalhos de totalização da eleição, após a emissão do relatório geral de apuração, nela devendo constar todos os fatos relevantes que ocorreram durante a apuração.
Atividade político-partidária: Conjunto de ações desempenhadas em decorrência de vinculação a partido político.
Audiência de verificação, carga e lacre de urnas: Procedimento determinado pelo TRE ou juiz eleitoral, através de edital, que consiste em avaliar as condições de uso das urnas, bem como, instalar nelas os programas e dados da eleição e lacrar seus compartimentos, na presença de fiscais de partidos e coligações e de representantes do Ministério Público e da OAB, lavrando-se, ao final, a respectiva ata.
Autonomia partidária: Capacidade conferida constitucionalmente aos partidos políticos de auto-
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organização, por seus filiados, e de autogoverno, que se firma no periódico revezamento de seus dirigentes e candidatos, em prazos certos, através dos sufrágios de seus próprios filiados.
Autor: Quem promove uma ação contra alguém.
Autos: Conjunto de peças pertencentes a um processo judicial.
Autuar: Ato de ordenar as primeiras peças de um processo, pondo-lhe uma capa e lavrando o termo que contém o nome do autor, do réu, o juízo em que o processo corre, bem como o nome dos advogados e a espécie da ação. É o início do processo.
Auxiliares de eleição: Eleitores convocados pelo juiz eleitoral, preferencialmente dentre servidores públicos, para prestarem apoio técnico às atividades dos mesários durante reuniões de treinamento e no dia da eleição.
Base de coincidências: Cadastro em que estão armazenados todos os agrupamentos de eleitores resultantes da operação de batimento.
Batimento: É o cruzamento, por computador, dos dados constantes nos cadastros eleitorais das circunscrições, com o fim de detectar a duplicidade ou pluralidade de inscrições de um mesmo eleitor.
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Biometria: Tecnologia que permite identificar uma pessoa por suas características biológicas únicas, ou seja, elementos corporais que tenham diferenças particulares como a íris, a retina, a impressão digital, a voz, o formato do rosto e o formato da mão. A Justiça Eleitoral passou a utilizar essa tecnologia para identificar os eleitores por meio da impressão digital na hora da votação, descartando a possibilidade de um eleitor se passar por outro no ato de votar.
Boca de urna: A ação dos cabos eleitorais e demais ativistas junto aos eleitores que se dirigem à seção eleitoral, no dia do pleito, promovendo algum tipo de manifestação política e pedindo votos para o seu candidato ou partido. A Lei Eleitoral proíbe a realização de atividades de aliciamento de eleitores, e quaisquer outras visando ao convencimento do eleitor, caracterizando-as como crime eleitoral.
Boletim de urna: Documento emitido em cada seção após a conclusão da votação, com as seguintes informações: total de votos por partido, por candidato, em branco e nulos, total de comparecimento, identificação da seção e zona eleitorais, hora do encerramento da eleição, código interno da urna eletrônica e sequência de caracteres para validação do boletim. Encerrada a votação, são emitidas pelo menos 5 (cinco) vias do boletim de urna, a partir de sua imagem gravada na urna eletrônica.
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51Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Cabo eleitoral: Indivíduo encarregado de obter votos para certo partido ou candidato.
Cabina eleitoral: Pequeno resguardo, geralmente feito de papelão ou outro material de baixo custo, dentro do qual o eleitor assinala, em sigilo, seu voto na cédula oficial de votação ou o digita na urna eletrônica.
Cadastro eleitoral: Banco de dados informatizado do sistema de alistamento eleitoral que contém informações sobre o eleitorado brasileiro, inscrito no país e no exterior, tais como o registro de dados pessoais e de ocorrências pertinentes ao histórico de cada inscrição eleitoral, relacionadas, entre outras, ao não exercício do voto, à convocação para o desempenho de trabalhos eleitorais, à apresentação de justificativas eleitorais, à existência e à quitação de débitos com a Justiça Eleitoral, à perda e à suspensão de direitos políticos e ao falecimento de eleitores. A supervisão, orientação e fiscalização voltadas à preservação da integridade de suas informações estão confiadas à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, em âmbito nacional, e às corregedorias regionais eleitorais, nas respectivas circunscrições.
Caderno de folha de votação: Documento emitido pelas secretarias de informática dos Tribunais Regionais Eleitorais, para as seções eleitorais circunscritas à sua região, em que se relacionam os nomes de seus eleitores com a finalidade de
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52 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
controle da identidade do eleitor, pelos mesários, no momento da votação.
Calendário eleitoral: Antes de cada eleição, através de resolução e em face de disposição legal, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fixa um calendário relativo a trâmites, providências e prazos referentes ao pleito, os quais vão desde o registro do estatuto dos partidos políticos e incluem todas as etapas do processo eleitoral, tais como o registro de candidatos, a prestação de contas, a proclamação de resultados e a diplomação dos eleitos.
Campanha eleitoral: Período que os partidos ou candidatos dispõem para a promoção de sua legenda ou candidatura. Em sentido estritamente legal, a campanha eleitoral só começa após designados os candidatos pela convenção partidária.
CAND (Sistema de Candidaturas): Sistema responsável pelos procedimentos relativos ao registro de candidatos que armazena os dados a servir de base aos outros sistemas, bem como aos aplicativos para a urna eletrônica. O registro de candidaturas é a primeira etapa de qualquer eleição. Após sua conclusão, serão obtidas as informações definitivas sobre os candidatos que concorrerão, seus partidos e coligações e demais dados para a preparação das urnas eletrônicas, inclusive as fotos.
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CANDEX (Sistema de Candidaturas - Módulo externo): Sistema utilizado pelos partidos políticos, coligações e candidatos às eleições. Possibilita a elaboração, em meio magnético, de documentos necessários ao processamento dos registros das candidaturas perante a Justiça Eleitoral.
Candidato: É a pessoa filiada a partido político e indicada em convenção partidária que, satisfeitas as condições de elegibilidade e não incorrendo em qualquer situação de inelegibilidade, tem o seu registro deferido pela Justiça Eleitoral para participar de um pleito eleitoral.
Candidato majoritário: Aquele que disputa um cargo de representação majoritária, ou seja, sagra-se vencedor o candidato que obtém a maioria absoluta dos votos válidos. No Brasil, a eleição é majoritária para os cargos de presidente, vice-presidente, governador, vice-governador, prefeito, vice-prefeito e senador. Nas cidades com mais de 200 mil eleitores, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta dos votos, será realizado um segundo turno de votação concorrendo somente os dois candidatos mais votados.
Candidato proporcional: Aquele que disputa um cargo de representação proporcional. A proporcionalidade é aferida procedendo-se ao cálculo do quociente eleitoral e do quociente partidário, conforme determina o Código Eleitoral, em seus arts. 106 a 109. No Brasil, são de
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54 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
representação proporcional os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado distrital e vereador.
Candidato próprio: Candidato lançado por um partido político, individualmente, ou seja, sem coligação.
Capacidade eleitoral: Direito de votar e ser votado.
Capacidade eleitoral ativa: Reconhecimento legal da qualidade de eleitor no tocante ao exercício do sufrágio.
Capacidade eleitoral passiva: É a capacidade de ser votado e eleito.
Captação ilícita de sufrágio: O ato do candidato doar, oferecer, prometer ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de mil a cinquenta mil Ufirs, e cassação do registro ou do diploma (art. 41-A da Lei nº 9.504/97).
Caput: Parte do artigo que contém o fundamento deste. Após o caput, sucedem-se os parágrafos, incisos e alíneas.
Cargo eletivo: É o cargo ocupado por titular escolhido, direta ou indiretamente, pelo eleitorado
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para exercer funções das instituições político-constitucionais.
Carta de ordem: Ordem expedida por tribunal a juiz de instância inferior, o qual se encontra hierarquicamente subordinado àquele, com a finalidade de dar cumprimento a um ato judicial ou uma diligência.
Carta precatória: É o ato processual que consiste em um juiz (deprecante) solicitar a outro (deprecado) de comarca diversa, que efetue diligência pertinente a questão sob jurisdição do deprecante, já que lhe falta competência para fazê-lo em razão do lugar.
Carta rogatória: É uma forma de comunicação entre os poderes judiciários de países, com o objetivo de obter colaboração para prática de atos processuais.
Cartório eleitoral: Sede do juízo eleitoral. No cartório funciona, além da parte administrativa da zona eleitoral, a escrivania eleitoral que é a seção judicial. É no cartório que o cidadão tem seu primeiro contato com a Justiça Eleitoral, haja vista ser ali onde ele primeiro se apresenta, é qualificado e inscrito eleitor.
Cassação: Punição que impede o candidato de se eleger ou de assumir o cargo político para o qual foi eleito. Cassa-se o registro da candidatura ou o diploma, se já expedido.
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56 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Cédula eleitoral: Papel padronizado e oficial por meio do qual os eleitores manifestam sua opção por um dos candidatos a eles apresentados pelos partidos durante a campanha eleitoral. Somente será utilizada, se houver defeito na urna eletrônica e impossibilidade de sua substituição.
Certidão: Documento pelo qual o servidor público atesta a ocorrência de ato ou fato, ou transcreve qualquer registro, sob sua fé pública, subscrevendo-o.
Certidão de quitação eleitoral: Documento emitido pelo juiz eleitoral da respectiva zona do eleitor para, consultando o Cadastro Nacional de Eleitores, certificar o cumprimento das obrigações legais junto à Justiça Eleitoral.
Chapa eleitoral: Lista de candidatos a uma eleição.
Cidadão: É a pessoa investida dos seus direitos políticos e, na forma da lei, observadas as condições de elegibilidade e os casos de inelegibilidade, apta a votar e ser votada.
Circunscrição eleitoral: Espaço geográfico onde se realiza determinada eleição. Na eleição para presidente e vice-presidente da República, a circunscrição é o país; nas eleições para governador e vice-governador, deputados federais e estaduais, e senadores, é o estado; e nas eleições para prefeito, vice-prefeito e vereadores, o município.
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57Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Citação: Ato pelo qual se chama a juízo o réu ou interessado, facultando-lhe a possibilidade de apresentação de manifestação, notadamente defesa, na forma definida na legislação processual, relativamente ao que lhe está sendo imputado.
Código Eleitoral: Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965. Contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de direitos políticos, precipuamente os de votar e ser votado.
Coincidência: Constitui o resultado do cruzamento de informações no cadastro, cujo objetivo é identificar a possibilidade de duas ou mais inscrições corresponderem a um mesmo eleitor (duplicidade/pluralidade).
Coisa julgada: Sentença decidida em caráter definitivo, por não mais haver contra ela qualquer recurso.
Cola eleitoral: Prerrogativa do eleitor, no dia das eleições, de levar, para dentro da cabina eleitoral, por escrito, o número e o nome dos candidatos nos quais pretende votar.
Colégio eleitoral: Conjunto de eleitores de determinada circunscrição ou parte dela.
Coligação partidária: Aliança de dois ou mais partidos políticos no período eleitoral, com identidade de programas ou objetivos, para os
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cargos majoritário ou proporcional. Relaciona-se com a Justiça Eleitoral, nesse período, como um único partido político, tendo, em decorrência disso, obrigações e prerrogativas próprias das agremiações partidárias, sendo assim tratada no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.
Comarca: Limite espacial da jurisdição; delimita o âmbito de atuação de um magistrado.
Comício: Reunião política, partidária e eleitoral, a que comparecem correligionários, cabos eleitorais, eleitores e demais interessados para ouvir os discursos de candidatos às eleições majoritárias ou proporcionais. Tais eventos têm a finalidade de conquistar a simpatia e, por consequência, o voto do eleitor.
Comissão provisória: Instância de um partido político constituída por um grupo de filiados, nomeada para conduzir, provisoriamente, os destinos de uma agremiação partidária.
Comitê eleitoral: Local em que se centralizam e se organizam as atividades eleitorais dos candidatos durante o período eleitoral.
Comitê financeiro: Grupo de pessoas formalmente constituído pelos partidos políticos e registrado na Justiça Eleitoral, com a finalidade de arrecadar recursos e aplicá-los nas campanhas eleitorais,
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59Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
podendo o partido optar por um único comitê que compreenda todas as eleições de determinada circunscrição ou um comitê para cada eleição em que apresente candidato próprio.
Competência: Delimitação da jurisdição e da área de atuação de cada juiz. Atribuição legal que a autoridade jurisdicional possui para conhecer de Tribunais Regionais Eleitorais incumbida de fiscalizar a regularidade dos serviços eleitorais no âmbito da respectiva circunscrição, de expedir orientações sobre procedimentos e rotinas aos cartórios eleitorais e, ainda, de velar pela fiel execução das leis e instruções e pela boa ordem e celeridade daqueles serviços.
Convenção partidária: É a reunião dos filiados a um partido político para deliberação de assuntos de interesse da agremiação e escolha dos candidatos a uma determinada eleição, de acordo com as normas estatutárias. As convenções e a formação das coligações se realizam entre os dias 20 de julho e 5 de agosto do ano da eleição, de acordo com a Lei nº 9.504/97 em seu art. 8º.
Correição eleitoral: Função administrativa que compõe a órbita das atribuições do corregedor, por força da qual lhe compete verificar a existência de erros, abusos ou irregularidades na prestação de serviços eleitorais, no âmbito da respectiva circunscrição, e determinar a adoção das providências saneadoras necessárias.
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Crime eleitoral: Todas aquelas condutas levadas a efeito durante o processo eleitoral, reprimidas pela lei, imputando-se ao réu a pena prevista em lei, assegurando-se-lhe, antes, o devido processo legal.
Criptografia: É um conjunto de técnicas que permite tornar incompreensível uma mensagem originalmente escrita com clareza, de forma a permitir que apenas o destinatário a decifre e compreenda. São técnicas matemáticas de se embaralhar (cifrar) um conjunto de dados ou textos, com a finalidade de esconder ou tornar incompreensíveis as informações ali contidas. A criptografia é idealizada para defender a confidencialidade dos dados.
Debate eleitoral: É a discussão sobre questão de natureza eleitoral ou política, em que os candidatos para eleição majoritária ou proporcional confrontam idéias, projetos e programas partidários, visando captar a simpatia do eleitorado. A Lei nº 9.504/97 estabelece condições para a realização de debates na programação normal das emissoras de rádio ou de televisão durante o período eleitoral, visando preservar o princípio da igualdade entre os candidatos.
Decadência: Considera-se decadência a perda de um direito material em razão do decurso de prazo que não é sujeito a interrupção ou suspensão.
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61Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Declaração de justa causa para desfiliação partidária: Decisão que reconhece a existência de justa causa para desfiliação de um detentor de mandato eletivo de determinada agremiação partidária por mudança substancial ou desvio rei terado do programa part idár io, grave discriminação política pessoal e mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de filiação exigido em Lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do mandato vigente.
Declaração de pobreza: Documento através do qual o eleitor declara perante o juiz eleitoral não ter condições econômicas para pagar seus débitos junto à Justiça Eleitoral, ficando a critério do magistrado a dispensa.
Deferir: Outorgar. Atender pedido, requerimento etc. Despachar favoravelmente, conceder o que é solicitado em requerimento.
Delegado de partido: É a pessoa credenciada pelo partido na Justiça Eleitoral para representá-lo nos assuntos de interesse da agremiação. A Lei nº 9.096/95, no art. 11, autoriza o partido a credenciar delegados perante a Justiça Eleitoral. Afirma, ainda, a norma que os delegados credenciados pelo órgão nacional representam-no perante quaisquer tribunais ou juízes eleitorais; os credenciados pelos órgãos estaduais somente podem representá-lo perante o respectivo tribunal regional de seu estado
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62 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
e seus juízes eleitorais; já os credenciados pelo órgão municipal, apenas perante o juiz eleitoral da respectiva jurisdição.
Delegado de prédio: Eleitor convocado pelo juiz eleitoral para ser responsável pelos locais de votação, preferencialmente dentre servidores do próprio local, e pela guarda das urnas, desde a véspera até o encerramento das eleições.
Democracia: A democracia pode ser conceituada como governo em que o povo exerce, de fato e de direito, a soberania popular, dignificando uma sociedade livre, onde o fator preponderante é a influência popular no governo de um Estado.
Denegar: Ato ou efeito de negar uma solicitação feita em juízo. Rejeitar, indeferir. Indeferimento a qualquer pedido ou requerimento de uma das partes pelo juiz.
Denúncia: Peça escrita em que o Ministério Público solicita a instauração do processo crime eleitoral.
Desincompatibilização: É o ato pelo qual o candidato se desvencilha da inelegibilidade a tempo de concorrer à eleição em prazo fixado pela Lei Complementar nº 64/90. Em algumas hipóteses, a desincompatibilização só é possível com o afastamento definitivo do cargo, por renúncia ou exoneração; em outros casos, basta simples licenciamento.
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63Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Despacho: Ato que consiste em atender ou negar petição dirigida a autoridade. Decisão de uma autoridade a respeito de um assunto da sua competência, lavrada em autos ou papéis administrativos. Despacho também pode ser entendido como uma ordem judicial sobre o andamento de um processo.
Dilação: Expressão utilizada para se pleitear a prorrogação de prazos processuais. Prazo ou espaço de tempo concedido pelo juiz, para que determinada pessoa possa praticar determinada diligência, ou executar determinado ato judicial.
Dilação probatória: Prazo que se concede aos litigantes para que produzam as provas.
Diligência em registro de candidatura: Havendo qualquer falha, omissão ou ausência de documentos necessários à instrução do pedido de registro que possa ser suprida pelo candidato, partido político ou coligação, será intimado, de ofício, pela Secretaria Judiciária, para que o vício seja sanado no prazo de 3 (três) dias, preferencialmente, pelo mural eletrônico ou por outro meio eletrônico que garanta a entrega ao destinatário.
Diploma: Documento que certifica a legitimidade do candidato para empossar-se no cargo para o qual tenha concorrido e sido eleito. Conforme o caso, será o documento assinado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, do Tribunal Regional
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64 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Eleitoral ou da junta eleitoral. Dele deve constar o nome do candidato, o cargo para o qual foi eleito e, facultativamente, outros dados a critério do juiz ou Tribunal.
Diplomação: É o ato pelo qual a Justiça Eleitoral atesta quem são, efetivamente, os eleitos e os suplentes.
Direito de resposta: É o direito assegurado a candidato, partido ou coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social, a partir da escolha de candidatos em convenção.
Direito Eleitoral: É o ramo do Direito Público regulador do direito ao sufrágio, o qual confere ao cidadão a capacidade eleitoral ativa e passiva, bem como o direito de participar do governo e sujeitar-se à filiação, à organização partidária e aos procedimentos criminais e cíveis de natureza eleitoral. Cuida, em especial, da preparação, regulamentação, organização e apuração das eleições.
Direitos políticos: Direitos políticos ou direitos de cidadania é o conjunto dos direitos atribuídos ao cidadão, que lhe permite, através do voto, do exercício de cargos públicos ou da utilização de outros instrumentos constitucionais e legais, ter
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efetiva participação e influência nas atividades de governo. Estar no gozo dos direitos políticos significa encontrar-se habilitado a alistar-se eleitoralmente, habilitar-se a candidaturas para cargos eletivos ou a nomeações para certos cargos públicos não eletivos. Quem não está no gozo dos direitos políticos não poderá filiar-se a partido político e nem se investir em qualquer cargo público, mesmo não eletivo.
Direito político negativo: Direitos políticos negativos são regras que impedem o alistamento eleitoral e o voto, bem como retiram, temporária ou definitivamente, do indivíduo o direito de votar e/ou de ser votado, para certos e determinados cargos, ou para todo e qualquer cargo.
Direito político positivo: Congrega as regras permissivas para participação no processo eleitoral, seja como eleitor, seja como candidato.
Diretório: Órgão de direção de um partido político, constituído por eleitores filiados, com mandato definido e funcionamento de conformidade com os estatutos da agremiação.
Domicílio eleitoral: É o lugar da residência ou moradia do requerente à inscrição eleitoral (art. 42, parágrafo único, do Código Eleitoral) ou, segundo a jurisprudência do TSE, o lugar onde o interessado tem vínculos (políticos, sociais, patrimoniais, de negócios). A legislação eleitoral exige que
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o candidato a um cargo eletivo tenha domicílio eleitoral na circunscrição pela qual deseje concorrer, pelo menos 6 (seis) meses antes do pleito.
DRAP - Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários: Documento que contém os dados dos partidos políticos e coligações, entregue à Justiça Eleitoral para efetuar o registro de candidaturas.
Dupla filiação: Ocorre quando o nome de um eleitor consta em duas ou mais relações de filiação partidária enviadas pelos partidos políticos.
Duplicidade de inscrição: Duas inscrições regulares para um mesmo eleitor, ou gêmeos, ou homônimos.
Efeito suspensivo: Suspensão ou paralisação da execução de uma decisão até o julgamento do recurso interposto.
Elegibilidade: É a capacidade eleitoral passiva, que consiste na possibilidade de o cidadão pleitear determinados mandatos políticos, mediante eleição, segundo as condições estabelecidas pela Constituição e pela legislação eleitoral.
Eleição: É o processo pelo qual, no Brasil, escolhem-se os legisladores (vereadores, deputados e senadores), os chefes do Poder Executivo (prefeitos, governadores e presidente da República) e, em alguns países, também outras autoridades públicas.
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Eleição direta: Quando o eleitor vota nominalmente no candidato ou partido de sua preferência.
Eleição distrital: Eleição do governador e vice-governador do Distrito Federal e dos deputados (distritais) à Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Eleição em dois turnos: Forma de eleição em que o candidato eleito precisa obter a maioria absoluta (metade mais um) dos votos válidos, podendo para isso ocorrer o segundo turno entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno. Não se computam, nesse caso, os votos em branco e os nulos. Se nenhum dos candidatos alcançar a maioria absoluta dos votos válidos, realiza-se um segundo turno entre os dois mais votados no primeiro. Considera-se, então, eleito o candidato que obtiver maioria dos votos válidos. Faz-se eleição em dois turnos somente em pleito realizado pelo sistema majoritário para os cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador dos estados e do Distrito Federal, e prefeito e vice-prefeito nos municípios com mais de duzentos mil eleitores.
Eleição indireta: É aquela em que o povo escolhe delegados para que estes, em seu nome, venham a designar seus representantes. Consequentemente, os eleitos não são escolhidos diretamente pelo povo, mas por intermediários, que são os colégios eleitorais, compostos por delegados, que têm poder de selecionar aqueles que vão exercer mandato político.
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Eleição municipal: Eleição de prefeitos e vice-prefeitos e de vereadores.
Eleição suplementar: É a renovação do pleito eleitoral em que mais da metade dos votos válidos na eleição majoritária para chefe do poder executivo foram anulados por decisão da Justiça Eleitoral (Código Eleitoral, art. 224).
Eleições gerais: Diz-se da eleição realizada simultaneamente em todo o país, abrangendo as de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador dos Estados e do Distrito Federal, senadores e deputados federais, estaduais e distritais.
Eleições não oficiais: São eleições solicitadas por entidades, organizadas e realizadas através do empréstimo de urnas eletrônicas pelo TRE, em data diversa da das eleições oficiais.
Eleitor: É o cidadão brasileiro, devidamente alistado na forma da lei, no gozo dos seus direitos políticos e apto a exercer a soberania popular consagrada no art. 14 da Constituição Federal através do sufrágio universal, pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, ainda, mediante os instrumentos de plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Eleitor apto a votar: Só serão admitidos a votar os eleitores cujos nomes estiverem incluídos no
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respectivo caderno de votação e no cadastro de eleitores da seção, constantes da urna eletrônica.
Eleitores facultativos: Aqueles que, mesmo alistados, não estão obrigados a votar, nos termos da Constituição Federal: são os maiores de 16 e menores de 18 anos, os maiores de 70 anos e os analfabetos.
Eleitorado: Conjunto de eleitores ou totalidade de cidadãos que, numa certa comunidade política, têm o poder de votar, por estarem regularmente inscritos.
Eleitores faltosos ou eleitores canceláveis: Eleitores que não votaram nem justificaram sua ausência por três eleições consecutivas. Por essa razão suas inscrições são passíveis de cancelamento, caso não regularizem sua situação no prazo concedido pela Justiça Eleitoral. Os eleitores que não são obrigados a votar (facultativos) serão excluídos do cancelamento.
Embargos de Declaração: Recurso interposto para que sejam esclarecidas obscuridades, omissões ou contradições, e, ainda, corrigir erro material, existentes na sentença ou acórdão.
Escrutinador: É o auxiliar da junta eleitoral, na contagem dos votos e em outras tarefas a ela relacionadas, não fazendo parte da junta eleitoral.
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Estatuto de partido político: Conjunto de normas que fixam os objetivos, a estrutura interna, a organização e o funcionamento do partido político.
Exordial: Expressão utilizada em referência ao início de uma petição judicial.
FASE (Formulário de Atualização da Situação do Eleitor): Documento utilizado para registrar no cadastro eleitoral as diversas situações nas quais o eleitor pode ser envolvido e/ou suas consequências jurídicas.
Filiação partidária: É o ato pelo qual um eleitor aceita e adota o programa de um partido político, estabelecendo um vínculo legal entre este e o filiado. É condição de elegibilidade, conforme disposto no artigo 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal. Filiaweb: Aplicativo disponibilizado pela Justiça Eleitoral aos partidos políticos, por meio do qual é possível a gerência do cadastro de filiados, das relações de filiados, bem como a emissão de certidão de filiação e consulta às relações oficiais de filiados pela internet.
Final de alistamento: Data que marca o fim do prazo para alistamento. Significa que nenhum requerimento de inscrição, transferência ou revisão será recebido dentro dos 150 dias anteriores às eleições. É conhecido também como fechamento do cadastro (art. 91, Lei nº 9.504/97).
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Fiscal eleitoral: Representante de um partido político que atua junto à mesa receptora de votos ou junta apuradora para fiscalizar os trabalhos eleitorais, podendo apresentar protestos e impugnações.
Folha individual de votação: Listagem fornecida pelo TSE, que contém informações dos eleitores que votam em uma determinada seção. Esta listagem é usada para confirmação do nome do eleitor na seção e possui uma parte destacável que é entregue ao eleitor como comprovante de comparecimento à votação.
Foro: Espaço territorial no qual um magistrado pode desempenhar as suas funções. Extensão territorial dentro da qual a causa pode ser intentada.
Fraude eleitoral: Qualquer ato ardiloso que venha a desvirtuar a vontade do eleitorado, manifestada no sufrágio, por violação ou adulteração do processo democrático.
Função eleitoral: É o conjunto de atividades relacionadas aos magistrados e representantes do Ministério Público. A Justiça Eleitoral, para as atividades relativas a julgamento, não possui quadro próprio de magistrados. As funções eleitorais são preenchidas, a título de gratificação eleitoral, nos juízos eleitorais, pelos juízes de direito; nos tribunais regionais, por advogados, juízes de direito, juiz federal e desembargadores;
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no Tribunal Superior Eleitoral, por advogados, ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.
Fundo Partidário: Fundo Especial de Assistência aos partidos políticos, constituído pelas multas e penalidades eleitorais, recursos financeiros legais, doações espontâneas privadas e dotações orçamentárias públicas.
Gastos eleitorais: São as despesas realizadas pelos candidatos e pelos partidos políticos durante a campanha eleitoral. Essas despesas estão discriminadas no art. 26 da Lei nº 9.504/97.
Guia de Recolhimento da União (GRU): Documento fornecido pela Justiça Eleitoral através do qual são recolhidas as multas eleitorais, em qualquer instituição bancária, inclusive casas lotéricas.
Horário eleitoral gratuito: Tempo destinado à divulgação da propaganda eleitoral gratuita, concedido aos partidos políticos e coligações nas emissoras de rádio e televisão.
Idade eleitoral: Para ser votado, o eleitor deve ter dezoito anos para vereador, vinte e um anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz, trinta anos para governador e vice-governador de Estado e do Distrito Federal e trinta e cinco anos para presidente
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e vice-presidente da República e senador (Art. 14 da CF/88). A idade exigida do eleitor é a que ele possui no dia da eleição, enquanto que para o candidato a data de referência é a data da posse.
Impedimento: Circunstância ou conjunto de circunstâncias objetivas que impossibilitam alguém de exercer regularmente suas funções ou realizar certos atos jurídicos.
Impugnação: Petição que se opõe a um pedido ou decisão judicial, a alegações da parte contrária ou a uma decisão administrativa, visando a anular seus efeitos e, com isso, proteger os interesses do impugnante.
Impugnação à identidade do eleitor: Reclamação que pode ser formulada pelos membros da mesa receptora, fiscais, delegados de partido, candidatos ou qualquer eleitor, antes de admissão ao ato de votar. Se persistir a dúvida, o juiz será chamado para decidir a impugnação.
Impugnação de registro de candidatura: Cabe a qualquer candidato, partido político, coligação ou ao Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias, contados da publicação do edital relativo ao pedidode registro, impugná-lo em petição fundamentada (Lei Complementar nº 64/1990, art. 3º, caput).
Impugnação eleitoral: É o ato de oposição, discrepância, contradição ou refutação no âmbito
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da Justiça Eleitoral. A impugnação pode ser feita antes ou depois de um ato ou decisão eleitoral. Pode ser verbal (oral) ou escrita; sendo verbal, deverá constar em termo ou ata.
Incompatibilidade: Circunstância estabelecida por lei, que impede o juiz, os serventuários, os peritos, os intérpretes ou árbitros de atuarem no processo, por abstenção própria ou por arguição levantada pelas partes ou interessados.
Indeferir: Negar pedido, requerimento etc. Denegar.
Inelegibilidade: É o impedimento a que uma pessoa concorra à eleição. Pode ser absoluta, proibindo a candidatura às eleições em geral, ou relativa, impossibilitando a postulação a determinado mandato eletivo. A inelegibilidade se distingue da incompatibilidade, pois, ao contrário desta, é anterior à eleição, impede a candidatura, leva à anulação dos votos.
Infidelidade partidária: Ato político daquele que não observa as diretrizes partidárias da sua agremiação ou abandona o partido político sem justificativa. A respectiva sanção está prevista no artigo 26 da Lei n.º 9.096, de 19 de setembro de 1995. O Supremo Tribunal Federal considerou constitucional a perda de mandato eletivo por infidelidade partidária, conforme prevê Resolução TSE nº 22.610/2007.
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Inscrição eleitoral: Ato de alistamento eleitoral, subsequente à qualificação, pelo qual o cidadão passará a ser eleitor.
Inserção eleitoral: São as propagandas eleitorais gratuitas dos partidos políticos e coligações, nos termos do art. 51 da Lei nº 9.504/97.
Instrução do Tribunal Superior Eleitoral: Ato normativo editado pelo TSE, sob a forma de resolução, para regulamentar e orientar a execução da legislação eleitoral e partidária.
Intimação: É o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que se faça ou se deixe de fazer alguma coisa, a exemplo da intimação das testemunhas para comparecimento perante o juiz eleitoral.
Irreelegibilidade: Impossibilidade de o chefe do executivo vir a se candidatar novamente para o cargo do qual é titular. No Brasil, pelo que dispõe a Constituição Federal em seu art. 14, § 5º, a irreelegibilidade atinge prefeito, governador, presidente e seus respectivos vices no exercício de seu segundo mandato, uma vez que podem ser reeleitos para um único período subsequente.
Isenção eleitoral: Documento fornecido pela Justiça Eleitoral às pessoas cujo alistamento eleitoral seja proibido ou facultativo, isentando-as das sanções legais.
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Juiz eleitoral: Autoridade a quem cabe a jurisdição de cada zona eleitoral. Dentre suas competências estão as de cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do TSE e dos tribunais regionais eleitorais. Das instâncias da Justiça Eleitoral, é a que se encontra mais próxima do eleitor e dos candidatos locais e à qual o cidadão deve se dirigir quando for se alistar, solicitar segunda via ou transferência do título eleitoral ou, ainda, resolver qualquer assunto pertinente à Justiça Eleitoral.
Juízo eleitoral: É aquele perante o qual se discutem questões relativas ao denominado Direito Eleitoral. Juízo privativo para os problemas de ordem eleitoral.
Junta eleitoral: Órgão colegiado provisório constituído por dois ou quatro cidadãos e um juiz de direito que presidirá os trabalhos, podendo nomear quantos escrutinadores e auxiliares forem necessários para atender à boa marcha dos trabalhos de apuração. Compete à junta eleitoral, que deve ser nomeada pelo TRE sessenta dias antes das eleições, apurar as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição, expedir os boletins de apuração e diplomar os eleitos para cargos municipais.
Justiça Eleitoral: Ramo do Poder Judiciário da União composto pelo Tribunal Superior Eleitoral, pelos tribunais regionais eleitorais, juízes eleitorais e juntas eleitorais (art. 118 da Constituição Federal
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de 1988) especializado em tratar de assuntos ligados ao alistamento e processo eleitorais, às eleições, à apuração de votos, à expedição de diplomas aos eleitos, aos partidos políticos, aos crimes eleitorais, às arguições de inelegibilidade, dentre outros.
Justificação de eleitor: Procedimento usado para justificar o não comparecimento às eleições.
Legenda partidária: É a denominação abreviada do partido político, conforme exigência legal, formada pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de seu nome.
Legislação eleitoral: Dispositivos constitucionais, legais e infralegais – explicitados e detalhados em sucessivas resoluções do Tribunal Superior Eleitoral – que disciplinam o exercício dos direitos políticos e do voto, a instituição e funcionamento dos partidos políticos, o sistema eleitoral e seu processo, as condições de elegibilidade e os casos de inelegibilidade, dentre outros.
Lei da Ficha Limpa: Lei Complementar nº 135, de 4 de junho de 2010, que altera a Lei Complementar nº 64/90 (Lei das Inelegibilidades). Originou-se de um Projeto de Lei de Iniciativa Popular sobre a vida pregressa dos candidatos com o objetivo de tornar mais rígidos os critérios para candidatura, criar novas causas de inelegibilidades e alterar as existentes.
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Lei das Inelegibilidades: Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. Estabelece, de acordo com o art. 14 da Constituição Federal, casos de inelegibilidades, prazos de cessação, para proteger a normalidade e a legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico e do abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta e indireta.
Lei dos Partidos Políticos: Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. Dispõe sobre os partidos políticos e regulamenta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V, da Constituição Federal.
Lei Eleitoral: Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições). Estabelece normas para as eleições tais como, a data das eleições, os cargos que estarão em disputa, os critérios para o reconhecimento do candidato eleito, em eleições majoritárias, e, ainda, normas sobre coligações partidárias, período para as convenções partidárias de escolha de candidatos, prazos de registro de candidaturas, propaganda eleitoral, prestação de contas etc.
Lei seca: Determinação que pode ser baixada por meio de portaria lavrada por autoridade pública competente em ano eleitoral, proibindo a venda de bebidas alcoólicas de qualquer espécie, no dia da eleição. A medida visa garantir o pleno exercício do voto e a tranquilidade do pleito.
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Liminar: Decisão de caráter temporário. Trata-se de uma ordem judicial determinando uma providência antes da discussão do conteúdo da questão para resguardar direitos.
Listas de filiados: Relação atualizada enviada pelos partidos políticos ao cartório eleitoral, nos meses de abril e outubro, contendo os nomes de todos os seus filiados na respectiva zona eleitoral, para arquivamento e publicação na sede do cartório.
Listas especiais: Relação complementar utilizada exclusivamente para incluir nomes de filiados que tenham sido prejudicados por desídia ou má-fé de seu partido político, por determinação do juiz eleitoral, a partir de reclamação do filiado prejudicado.
Mandato eletivo: Exercício das prerrogativas e cumprimento das obrigações de determinados cargos por um período legalmente determinado. A habilitação para investidura e posse se efetiva pela vitória em eleições conduzidas pela Justiça Eleitoral. Depois da vitória, a Justiça Eleitoral concede-lhe um diploma reconhecendo a legitimidade para a posse e o exercício das funções inerentes ao cargo disputado.
Material de eleição: Material entregue pelo cartório ao presidente de mesa, mediante recibo, necessário para a realização das eleições na seção sob sua responsabilidade.
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Média: É o método pelo qual ocorre a distribuição das vagas que não foram preenchidas pela aferição do quociente partidário das agremiações políticas ou coligações. A verificação das médias é também denominada de distribuição das sobras de vagas (Código Eleitoral, art. 109).
Mérito: Conteúdo de um pedido judicial. Objeto da ação. Matéria em que se funda ou se baseia, principalmente, a questão.
Mesa receptora de votos: Órgão subordinado à Justiça Eleitoral e encarregado de receber os votos nas eleições. Estabelece o art. 119 do Código Eleitoral que a cada seção eleitoral corresponde uma mesa receptora de votos.
Mesário: São cidadãos convocados ou voluntários, que trabalham na mesa receptora de votos ou de justificativa eleitoral, quando da realização de eleição, referendo ou plebiscito.
Mesário ad hoc: Eleitor nomeado pelo presidente de mesa receptora de votos, ou pelo membro que o substituir, dentre os eleitores presentes na fila no início dos trabalhos de votação, observados os impedimentos legais, para completar a composição da mesa receptora de votos.
Mesário faltoso: Membro da mesa receptora que não comparece no local, dia e hora determinados para a realização da eleição, sem justa causa.
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Deverá o mesário apresentar ao juiz eleitoral, até 30 dias após cada turno de eleição, a sua justificativa. O não comparecimento implica aplicação de multa prevista no art. 124 do Código Eleitoral.
Ministério Público Eleitoral: O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. O art. 37 da Lei Complementar nº 75/93 trata genericamente das funções eleitorais, dispondo que o Ministério Público Federal exercerá suas funções nas causas de competência dos tribunais e juízes eleitorais. Não há um Ministério Público Eleitoral de carreira e quadro institucional próprio, como ocorre com o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Militar. Quanto ao âmbito de atuação do Ministério Público, a estrutura dos cargos e as atribuições são as seguintes: 1. Procurador-Geral Eleitoral: exerce suas funções nas causas de competência do TSE; 2. Procurador Regional Eleitoral: exerce suas funções perante as causas de competência do TRE; 3. Promotor Eleitoral: é o membro do Ministério Público local que atua perante os juízes e juntas eleitorais.
Partido político: Grupo social de caráter nacional, organizado como pessoa jurídica de direito privado e destinado à arregimentação coletiva, em torno de ideias e de interesses, para levar seus membros a compartilhar do poder decisório nas instâncias
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governativas, possuindo autonomia econômico-financeira e administrativa.
Pesquisa eleitoral: Indagação feita ao eleitor, em um determinado momento, sobre a sua opção a respeito dos candidatos que concorrem a uma determinada eleição. As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou aos candidatos, para conhecimento público, são obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até cinco dias antes da divulgação, as informações indicadas no art. 33 da Lei nº 9.504/97.
Petição: Pedido dirigido a uma autoridade pública, preferencialmente por escrito, contendo a pretensão do autor.
Plano de mídia: Plano elaborado em conjunto pelos tribunais eleitorais, partidos políticos e representantes das emissoras de rádio e televisão, destinado à organização das inserções no horário eleitoral gratuito reservado aos partidos e coligações concorrentes às eleições majoritária e proporcional. Não havendo acordo, a Justiça Eleitoral será a responsável por elaborar o plano de mídia.
Plebiscito: Consulta formulada ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. É convocado com anterioridade a ato legislativo ou
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administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
Pleito eleitoral: Expressão usada para designar as próprias eleições.
Pluralidade de inscrições: Termo técnico que significa mais de uma inscrição para um mesmo eleitor, ou gêmeos, ou homônimos.
Pluripartidarismo: Regime político que admite a formação legal de vários partidos.
Poder de polícia do juiz eleitoral: Prerrogativa legal concedida ao juiz eleitoral, na fiscalização da propaganda eleitoral, de tomar as providências que forem necessárias para coibir práticas ilegais, vedada a censura prévia, não lhe sendo permitido instaurar procedimento de ofício para aplicação de sanções.
Polícia dos trabalhos eleitorais: Prerrogativa legal dada ao juiz eleitoral e aos presidentes de mesa para manter a ordem nas seções eleitorais sob sua responsabilidade, com a possibilidade, inclusive, de fazer retirar do local de votação quem não guardar a ordem e a compostura devidas ou estiver praticando qualquer ato atentatório à liberdade eleitoral.
Portaria: Ordem ou providência tomada pela administração, formalizada por um termo para que todos os interessados dela tomem conhecimento.
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Preliminar processual: Questão que deve ser decidida pelo magistrado ou pela Corte, antes do pedido principal e que, conforme o caso, pode impedir que se chegue a discutir a questão principal.
Prescrição: Modo pelo qual o direito de ação se extingue, em vista do não exercício dele, por certo lapso de tempo.
Prestação de contas de campanha eleitoral: Ato pelo qual os partidos políticos que participam do pleito, seus comitês financeiros e candidatos, em cumprimento ao que dispõe a Lei nº 9.504/97, dão conhecimento à Justiça Eleitoral dos valores arrecadados e dos gastos eleitorais efetuados.
Prestação de contas de partido político: Ato pelo qual os partidos políticos, obedecendo à Lei nº 9.096/95, dão conhecimento à Justiça Eleitoral, até o dia 30 de abril de cada ano, dos valores arrecadados e gastos no ano anterior, para que esta exerça a fiscalização sobre a sua escrituração contábil, atestando se reflete adequadamente a real movimentação financeira.
Procedimento: Forma de desenvolvimento do processo, constituindo-se no conjunto de atos que atingem a sua finalidade propriamente dita. Rito estabelecido por ato normativo para que o processo possa movimentar-se através dos atos praticados pelas partes, juízes, escrivães, peritos, oficiais de
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justiça, Ministério Público e os demais auxiliares da Justiça.
Processo: Série ordenada de atos formalizados pela lei para o litígio em juízo, sobre uma causa ou relação de direito, ou conjunto de atos praticados pelas partes, em juízo, no decorrer de um litígio, denominados atos processuais.
Processo eleitoral: Conjunto de atos abrangendo a preparação e a realização das eleições, incluindo a apuração dos votos e a diplomação dos eleitos.
Proclamação dos eleitos: Ato pelo qual o juízo eleitoral declara publicamente o resultado das eleições.
Procurador-Geral Eleitoral: É o próprio Procurador-Geral da República ou seu substituto legal (no caso de falta, impedimento ou suspeição), que atua junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
Procurador Regional Eleitoral: Procurador Regional da República que, nos Estados e no Distrito Federal, será designado para exercer as funções do Ministério Público Eleitoral junto aos Tribunais Regionais Eleitorais.
Promotor Eleitoral: São os promotores de justiça (membros do Ministério Público Estadual), indicados pelo Procurador-Geral de Justiça e designados pelo Procurador Regional Eleitoral para atuarem junto aos juízes eleitorais.
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Propaganda eleitoral: Visa à captação de votos, facultada aos partidos, coligações e candidatos, através dos meios publicitários permitidos na Lei Eleitoral, objetivando influir no processo decisório do eleitorado.
Propaganda eleitoral gratuita: Realizada nas emissoras de rádio e televisão, sem ônus aos partidos políticos, coligações e candidatos, nos 35 (trinta e cinco) dias anteriores à antevéspera das eleições.
Propaganda institucional: Propaganda voltada para destacar as qualidades e/ou atividades de uma instituição. Na política a propaganda institucional é utilizada geralmente pelos órgãos públicos e governantes para ressaltar a administração ou chamar a atenção da população para uma determinada ação.
Propaganda intrapartidária: Permitida pela Lei nº 9.504/97 (art. 36, § 1º) ao pré-candidato para buscar conquistar os votos dos filiados ao seu partido e que possam votar nas convenções de escolha de candidatos para os fins de sagrar-se vencedor e poder registrar-se candidato junto à Justiça Eleitoral.
Qualificação eleitoral: Ato preliminar ao alistamento eleitoral, em que o cidadão comprova que preenche todos os requisitos exigidos por lei para o exercício do direito de voto.
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Quitação eleitoral: É a declaração emitida pela Justiça Eleitoral acerca da plenitude do gozo dos direitos políticos, do regular exercício do voto, do atendimento a convocações da Justiça Eleitoral para auxiliar os trabalhos relativos ao pleito, da inexistência de multas aplicadas, em caráter definitivo pela Justiça Eleitoral e não remitidas, e da apresentação de contas de campanha eleitoral.
Quociente eleitoral: O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que têm direito a ocupar as vagas em disputa nas eleições proporcionais (deputado federal, deputado estadual e vereador). Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo número de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior (art. 106 do Código Eleitoral).
Quociente partidário: O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que tenha alcançado o quociente eleitoral. Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração (Código Eleitoral, art. 107).
RAE (Requerimento de Alistamento Eleitoral): Documento que servirá como meio de entrada de
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dados no sistema informatizado de alistamento, desenvolvido pelo TSE, e será processado eletronicamente. Por meio dele são realizadas as operações de alistamento, transferência, revisão e segunda via.
Recadastramento biométrico: Atualização do cadastro eleitoral com a incorporação de dados biométricos (impressões digitais e fotos).
Reclamação: Instrumento utilizado contra atos lesivos à Lei das Eleições e aos demais dispositivos da legislação eleitoral.
Recontagem de votos: Ato de contar novamente os votos quando houver dúvida quanto à exatidão do resultado.
Recurso Contra a Expedição de Diploma: Previsto no art. 262 do Código Eleitoral, objetiva a cassação do diploma expedido pela Justiça Eleitoral, cabendo a sua interposição somente nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza constitucional e de falta de condição de elegibilidade.
Recurso Especial Eleitoral: Recurso cabível para o Tribunal Superior Eleitoral das decisões dos tribunais regionais eleitorais que forem proferidas contra expressa disposição de lei ou quando ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais.
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Recurso Extraordinário: Recurso dirigido ao Supremo Tribunal Federal, sobre matéria com repercussão geral, manejado contra decisões de única ou última instância que contrariem a Constituição Federal.
Recursos eleitorais: Meios processuais utilizados pela parte vencida, objetivando o reexame da causa pelo próprio órgão que expediu a decisão ou pela instância superior. Podem ser interpostos perante os Juízes Eleitorais, Juntas Eleitorais, Tribunais Regionais Eleitorais e o Tribunal Superior Eleitoral.
Reeleição: É a renovação do mandato para o mesmo cargo eletivo ocupado no período imediatamente anterior à eleição. Para os cargos de chefe do Poder Executivo, bem como para seus vices, só pode haver reeleição para um único período subsequente.
Referendo: Consulta formulada ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
Registro de candidato: Requerimento perante o juiz eleitoral, Tribunal Regional Eleitoral ou Tribunal Superior Eleitoral, dos candidatos escolhidos nas convenções partidárias, que pretendem concorrer a cargos eletivos na eleição correspondente.
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Registro digital do voto: Registro em meio de armazenamento eletrônico da composição do voto de cada eleitor. A cada composição, o arquivo de votos é assinado digitalmente, vinculando-o à zona, seção e urna eletrônica em que foi registrado. Seu registro é feito de forma aleatória, impedindo a vinculação do voto a determinado eleitor.
Renúncia de candidato: Ato pelo qual o candidato desiste voluntariamente de concorrer ao pleito. O ato de renúncia, datado e assinado, deverá ser expresso em documento com firma reconhecida por tabelião ou por duas testemunhas, e o prazo para substituição será contado do fato ou da notificação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição (art. 13, § 1º, da Lei nº 9.504/97).
Representação eleitoral: É um dos procedimentos utilizados para a apuração de fatos que possam infringir artigos da legislação eleitoral, tendentes a desequilibrar o pleito, podendo ser manejada por partido, coligação ou candidato, ou pelo Ministério Público Eleitoral.
Requerimento de Justificativa Eleitoral: Documento através do qual o eleitor, obrigado a votar, pode justificar sua ausência, caso se encontre fora de seu domicílio eleitoral no dia da eleição.
Requerimento para Regularização de Inscrição: Requerimento através do qual o eleitor cuja
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inscrição estiver cancelada, suspensa ou envolvida em coincidência solicita à autoridade competente (juiz eleitoral, corregedor regional ou corregedor geral) a regularização de sua inscrição eleitoral.
Requisição dos locais de votação: Designação, pelos juízes eleitorais, até 60 dias antes do pleito, dos locais onde funcionarão as mesas receptoras.
Resolução do Tribunal Superior Eleitoral: Título sob o qual são lavradas as decisões do TSE de caráter administrativo, contencioso-administrativo ou normativo.
Réu: Aquele contra quem é promovida uma ação.
Revisão do eleitor: Operação através da qual o eleitor solicita ao juiz rleitoral atualização de seus dados cadastrais, alteração de local de votação no mesmo município e regularização de inscrição cancelada.
Revisão do eleitorado: Procedimento pelo qual o juiz eleitoral, de posse de uma listagem geral do cadastro e de um caderno de revisão emitidos pela secretaria do Tribunal Regional Eleitoral de cuja circunscrição faz parte a zona eleitoral revisionada, convoca os eleitores inscritos naquela circunscrição para que compareçam pessoalmente ao cartório eleitoral ou em postos para esse fim criados, a fim de se verificar a regularidade da sua inscrição eleitoral.
Glossário
92 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Rezoneamento: Redistribuição do eleitorado por meio de desmembramento, remanejamento, renomeação, recomposição e extinção de zonas eleitorais.
Rito: Conjunto de normas aplicadas a cada processo. Prescrição de regras formais ou as solenidades indispensáveis à validade jurídica de determinado ato.
RRC (Requerimento de Registro de Candidatura): Formulário que contém os dados dos candidatos escolhidos em convenção, entregue à Justiça Eleitoral para efetuar o registro de candidaturas.
RRCI (Requerimento de Registro de Candidatura Individual): Formulário através do qual o candidato escolhido em convenção requer o seu registro individual quando o partido ou coligação não o faz.
Seção agregada: Seção eleitoral que funciona reunida a outra.
Seção eleitoral: É o local onde serão recepcionados os eleitores que exercerão o direito de voto. Nela funcionará a mesa receptora, composta de, no máximo, seis mesários nomeados pelo juiz eleitoral. Na seção eleitoral ficará instalada a urna eletrônica, equipamento no qual serão registrados os votos.
Segredo de Justiça: Condição especial que é dada à tramitação de algumas ações, que possuem
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93Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
a publicidade restrita ao âmbito da Justiça, às partes e aos seus advogados.
Segunda via: Operação através da qual o eleitor solicita ao juiz eleitoral de seu domicílio uma outra via do título em razão de perda, extravio ou dilaceração, até 10 dias antes das eleições.
Sentença: Decisão tomada pelo juiz a respeito da tutela pleiteada pelas partes. O juiz pode acolher ou negar o pedido do autor, com base em previsões legais, jurisprudenciais e doutrinárias aplicadas à situação de fato e o direito apurados no processo.
Sigilo do voto: Direito assegurado ao eleitor de, em uma cabina, assinalar na cédula oficial ou digitar na urna eletrônica o nome ou número do candidato de sua escolha, sem que seu conteúdo seja revelado pelos órgãos da Justiça Eleitoral.
Sistema eleitoral: Complexo de procedimentos empregados na realização das eleições, ensejando a representação do povo no poder estatal.
Sistema eleitoral majoritário: Designa o sistema pelo qual se preenchem as vagas para os cargos do Poder Executivo e do Senado Federal. Na eleição para presidente da República, governadores dos Estados e do Distrito Federal e prefeitos dos municípios com mais de 200.000 eleitores considera-se eleito o candidato que receber, na respectiva circunscrição (país, estado, município),
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94 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
a maioria absoluta dos votos válidos, descontados os nulos e os em branco. Caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta dos votos na primeira votação, realiza-se um segundo turno entre os dois mais votados no primeiro, considerando-se, então, eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. Na eleição dos senadores e dos prefeitos dos municípios com menos de 200.000 eleitores, considera-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os nulos e os em branco.
Sistema eleitoral proporcional: Designa o sistema pelo qual se preenchem as vagas para os cargos do Poder Legislativo, à exceção das vagas do Senado Federal, por meio do cálculo dos quocientes eleitoral e partidário e das médias.
Sistema Elo: Programa eletrônico específico usado para gerenciamento do banco de dados de eleitores da Justiça Eleitoral.
Substabelecimento: Transferência, sub-rogação feita pelo mandatário a terceiro, ao qual passa, integral ou parcialmente, os poderes recebidos do mandante.
Substituição de candidato: De acordo com o art. 13, § 3º, da Lei nº 9.504/97, o pedido de substituição de candidatos majoritários e proporcionais só poderá ser apresentado até 20 (vinte) dias antes do pleito, exceto em caso de falecimento, quando a substituição poderá ser efetivada após esse prazo.
Glossário
95Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Sufrágio: Refere-se ao direito de votar e ser votado, encontrando-se entrelaçado ao exercício da soberania popular. Trata-se do poder de decidir sobre o destino da comunidade, os rumos do governo e a condução da administração pública.
Sufrágio universal: Sistema que não impõe ao exercício do direito de votar nenhum requisito, restrição ou condição, salvo a incapacidade civil ou suspensão dos direitos políticos. Todo cidadão civilmente capaz e que não esteja suspenso dos seus direitos políticos pode votar, escolhendo candidatos para ocupar cargos eletivos.
Súmula: Enunciado que condensa uma série de acórdãos de um mesmo tribunal, que adotem idêntica interpretação de preceito jurídico em tese.
Título de eleitor: Documento que atesta o alistamento eleitoral, habilitando o cidadão a exercer o direito de voto.
Transferência: Operação através da qual o eleitor solicita ao juiz eleitoral de seu novo domicílio a alteração de seu município e, consequentemente, de seu local de votação, em virtude de mudança de domicílio devidamente comprovada.
Transporte de eleitor: Direito assegurado aos eleitores pela Lei nº 6.091/74 de, no dia da votação, serem transportados, sem qualquer ônus
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96 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
para si, até o local de votação. O transporte de eleitores somente será realizado dentro dos limites territoriais do respectivo município e quando das zonas rurais para as mesas receptoras distar pelo menos dois quilômetros (Lei nº 6.091/74, art. 4º, § 1º). É vedado, por essa lei, o transporte particular de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição.
Tribunal Regional Eleitoral: Órgão da Justiça Eleitoral, com sede na capital dos Estados e no Distrito Federal. Compõe- se de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça, dois juízes de direito escolhidos pelo Tribunal de Justiça, um juiz federal e, nomeados pelo presidente da República, dois juízes dentre seis advogados indicados pelo Tribunal de Justiça.
Tribunal Superior Eleitoral: Órgão máximo da Justiça Eleitoral. É composto, no mínimo, por três ministros do Supremo Tribunal Federal, dois ministros do Superior Tribunal de Justiça e dois juristas. Presidido por um dos ministros do STF, o TSE elege, ainda, dentre os ministros do STJ, o seu corregedor-geral.
Tutela de urgência: A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (art. 300 do NCPC).
Glossário
97Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Urna biométrica: Urna eletrônica que utiliza o sistema biométrico, no qual o eleitor é identificado pelas impressões digitais e fotografia.
Urna de contingência: Urna eletrônica que substitui, em caso de defeito irrecuperável, aquela que estava em funcionamento na seção eleitoral.
Urna de lona: Recipiente em que são depositados os votos em cédula, nos casos excepcionais em que a votação eletrônica não é mais possível.
Urna eletrônica: Equipamento de processamento de dados que, junto com o seu software (programas), permite a coleta de votos em uma eleição, de forma rápida e segura.
Vacância: Declaração oficial de que determinado cargo encontra-se vago, a fim de que seja provido um novo titular.
Vista dos autos: Prerrogativa concedida a um juiz ou ao Ministério Público durante a sessão de julgamento em um tribunal, antes do julgamento definitivo da matéria. Ao advogado, na qualidade de procurador da parte, é a possibilidade de retirada dos autos para análise.
Vistoria: Consiste em visitas feitas aos locais de votação e ao local de apuração para avaliação das condições técnicas e das instalações dos referidos locais.
Glossário
98 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Votação: Ato, processo ou efeito de votar. O conjunto dos votos dados ou recolhidos numa eleição ou o conjunto dos votos de cada candidato que dela participou.
Votação eletrônica: Registro dos votos em equipamento eletroeletrônico desenvolvido pela Justiça Eleitoral brasileira para este fim específico.
Votação manual: Quando verificada a total impossibilidade do uso de urnas eletrônicas, no dia da eleição, utiliza-se o processo manual de recepção dos votos através de cédulas e urna de lona.
Votação paralela: Votação feita no dia da eleição para auditoria de verificação, por amostragem, do funcionamento das urnas eletrônicas de seções eleitorais sorteadas no dia anterior. As cédulas de votação paralela são preenchidas por representantes dos partidos políticos e coligações e, posteriormente, incluídas na urna eletrônica para verificação da regularidade do processo de votação.
Votação secreta: É aquela que se efetiva por meio do voto secreto, garantido o sigilo pelos órgãos da Justiça Eleitoral.
Voto: Exercício do sufrágio; ato do eleitorado para escolher aquele que vai ocupar certo cargo.
Glossário
99Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Voto “cantado”: É a apuração dos votos das seções eleitorais nas quais hajam sido utilizadas cédulas, por intermédio da urna eletrônica e de sistema de apuração eletrônica. Os votos são lidos e digitados no microterminal da urna eletrônica.
Voto de legenda: É aquele em que o eleitor, nas eleições proporcionais, não manifesta sua vontade por um candidato específico, mas somente por um partido político, através da dezena que o identifica. Voto do eleitor residente no exterior: O eleitor brasileiro residente no exterior possui a faculdade de votar somente nas eleições para presidente e vice-presidente da República, e desde que especificamente cadastrado para esse fim.
Voto em branco: Aquele em que o eleitor não manifesta preferência por nenhum dos candidatos. O voto em branco não é considerado voto válido e não influi no cálculo do quociente eleitoral e do quociente partidário.
Voto facultativo: Aquele não obrigatório a maiores de setenta anos, aos maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e aos analfabetos.
Voto nulo: Quando o eleitor manifesta sua vontade de anular seu voto, digitando na urna eletrônica um número que não seja correspondente a nenhum candidato ou partido político oficialmente registrado. O voto nulo é apenas registrado para
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100 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
fins de estatísticas e não é computado como voto válido, ou seja, não vai para nenhum candidato, partido político ou coligação.
Voto obrigatório: Quando o eleitor não pode recusar-se, sem justo motivo, a comparecer à votação, sendo-lhe aplicadas sanções pela falta injustificada.
Voto válido: É aquele corretamente digitado na urna eletrônica ou assinalado na cédula oficial de votação pelo eleitor, destinado a determinado candidato (eleição majoritária) e a candidato ou partido (eleição proporcional). Os votos em branco e nulos não são considerados votos válidos.
Zerésima: Documento emitido em cada seção eleitoral após o procedimento de inicialização da urna eletrônica, servindo para atestar que não há registro de voto para nenhum dos candidatos.
Zona Eleitoral: Cada divisão de circunscrição eleitoral que se encontra sob a jurisdição de um juiz eleitoral.
BIBLIOGRAFIA:Glossário parcialmente elaborado a partir de publicação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - Secretaria de Documentação e Informação - Coordenadoria de Biblioteca e Editoração. Supervisão: Janildo Teixeira da Fonseca (SADL). Idealização: Maria Laura do Couto.
Glossário
101Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Silva, De Plácido e. Vocabulário jurídico. 20. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002.
Acquaviva, Marcus Cláudio. Dicionário jurídico brasileiro Acquaviva. 7. Ed. São Paulo: Editora Jurídica Brasileira Ltda., 1995.
Site do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. http://www.mp.rs.gov.br.
Gomes, José Jairo. Direito Eleitoral. 9. Ed. São Paulo: Atlas, 2013.
Guimarães, Deocléciano Torrieri. Dicionário técnico jurídico. 14. Ed. São Paulo: Rideel, 2011.
Glossário do Senado Federal. http://www12.senado.gov.br/noticias/glossario-legislativo.
expressões latinas
Expressões Latinas
105Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
EXPRESSÕES LATINAS
A contrario sensu - em sentido contrário
A quo - do qual (ou de quem) (utilizada relativamente a órgão judicial); termo inicial (relativamente a contagem de prazo)
Ad argumentandum tantum - apenas para argumentar
Ad causam - para a causa
Ad hoc - para isto; para esta finalidade específica; para um determinado ato
Ad quem - para o qual (ou para quem) (utilizada relativamente a órgão judicial); termo final (relativamente a contagem de prazo)
Ad referendum - para ser referendado; para deliberação posterior
Apud acta - nos autos; junto aos autos
Bis in idem - duas vezes no mesmo assunto; sobre a mesma coisa
Caput - Cabeça do artigo
Citra petita - aquém do pedido
Expressões Latinas
106 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Competência ratione loci - em razão do lugar
Competência ratione materiae - em razão da matéria
Competência ratione valoris - em razão do valor (da causa)
Contra legem - contra a lei
Custos legis - o guardião da lei
Data maxima venia - com a devida permissão (com o devido consentimento). Sinônimos: concessa (maxima) venia e permissa (maxima) venia
Dies a quo - dia do começo
Dies ad quem - dia do vencimento (último dia)
Erga omnes - contra todos
Ex abrupto - repentinamente (de súbito)
Ex nunc - a partir de agora
Ex officio - de ofício; por dever de ofício; em razão do ofício
Ex tunc - a partir de então (indica retroação)
Ex vi legis - por força da lei; por efeito da lei
Expressões Latinas
107Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Exempli gratia - por exemplo. Abreviação: e.g.
Extra petita - fora do pedido (que não faz parte do pedido); diferente do pedido; objeto diverso do pedido
Fumus boni iuris - fumaça do bom direito
Habeas corpus - apresente o corpo (tenha o corpo). Remédio jurídico que tutela a liberdade de locomoção
Habeas data - apresente os dados (tenha os dados). Remédio jurídico que visa a obtenção de dados (informações) constantes de registro de órgãos públicos ou a sua retificação
Ibidem - no mesmo lugar
In albis - em branco
In casu - no (presente) caso; na espécie
In dubio pro reo - na dúvida, em favor do réu
In fine - no final; no fim
In limine - no começo; desde logo; liminarmente
In totum - no todo; integralmente
In verbis - nestes termos
Expressões Latinas
108 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Inaudita altera parte - sem que seja ouvida a outra parte
Infra petita - aquém do pedido; menos do que o pedido
Ipsis litteris - pelas mesmas letras; com as mesmas letras
Ipsis verbis - com as mesmas palavras
Ipso facto - pelo próprio fato; pelo mesmo fato; por isso; por si mesmo
Ipso iure - pelo próprio direito; em decorrência do direito (de acordo com o direito)
Iter criminis - caminho do crime
Lato sensu - em sentido amplo
Mens legis (ratio legis) - espírito da lei; intenção da lei
Meritum causae - mérito da causa
Modus faciendi - modo de fazer
Modus probandi - modo de provar
Mutatis mutandis - mudando-se o que deve ser mudado (fazendo-se as alterações necessárias)
Expressões Latinas
109Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
Nomem iuris - o nome de direito (a denominação legal)
Numerus clausus - número restrito, taxativo
Onus probandi - ônus da prova
Periculum in mora - perigo na demora (em razão da demora)
Presunção iuris (juris) tantum - presunção somente de direito (presunção relativa)
Presunção iuris et de iure - presunção de direito e por direito (segundo o direito) (presunção absoluta)
Prima facie - à primeira vista
Pro forma - pela forma; segundo a forma; por formalidade
Pro labore - pelo trabalho
Pro rata - proporcionalmente; em proporção
Pro tempore - temporariamente; em razão do tempo ou das circunstâncias
Reformatio in melius - reforma para melhor
Reformatio in peius - reforma para pior
Expressões Latinas
110 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Res iudicata - coisa julgada
Statu quo (ante) - no estado em que se encontrava (antes)
Stricto sensu - sentido estrito
Sub iudice - sob (ou com) o juiz; sob a apreciação de um juiz; em julgamento; em juízo
Sui generis - do seu gênero; peculiar; especial; único
Sursis - suspensão (condicional da pena)
Ultra petita - além do pedido
Usque - até
Verbi gratia - por exemplo. Abreviação: v.g.
Fonte: www.saraivajur.com.br
Classes prOCessuais
na Justiça eleitOral
Classes Processuais na Justiça Eleitoral
113Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
CLASSES PROCESSUAIS NA JUSTIÇA ELEITORAL
SIGLA DENOMINAÇÃOAC Ação Cautelar4
AIME Ação de Impugnação de Mandato Eletivo4
AIJE Ação de Investigação Judicial Eleitoral4
AP Ação Penal4
AR Ação Rescisória3
AI Agravo de Instrumento1
AE Apuração de Eleição4
CRPP Cancelamento de Registro do Partido Político1
CC Conflito de Competência3
Cta Consulta3
Cor Correição2
CZER Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento3
EE Embargos à Execução4
Exc Exceção4
EF Execução Fiscal4
HC Habeas Corpus4
HD Habeas Data4
Inq Inquérito4
Inst Instrução3
LT Lista Tríplice1
MI Mandado de Injunção4
MS Mandado de Segurança4
PD Pedido de Desaforamento3
Pet Petição4
PC Prestação de Contas4
Classes Processuais na Justiça Eleitoral
114 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
SIGLA DENOMINAÇÃOPA Processo Administrativo4
PP Propaganda Partidária3
Rcl Reclamação3
RCED Recurso Contra a Expedição de Diploma3
RE Recurso Eleitoral2
RC Recurso Criminal2
REspe Recurso Especial Eleitoral1
RHC Recurso em Habeas Corpus3
RHD Recurso em Habeas Data3
RMI Recurso em Mandado de Injunção3
RMS Recurso em Mandado de Segurança3
RO Recurso Ordinário1
RCand Registro de Candidatura4
RCF Registro de Comitê Financeiro4
ROPPF Registro de Órgão de Partido Político em Formação2
RPP Registro de Partido Político1
Rp Representação4
RvC Revisão Criminal3
RvE Revisão de Eleitorado3
SS Suspensão de Segurança Liminar3
(1) Classes de competência privativa do TSE.(2) Classes de competência privativa dos TREs.(3) Classes de competência comum dos tribunais eleitorais.(4) Classes comuns a todas as instâncias.
Fonte: Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (Resolução n.º 257/2004, art. 37).
unidades administrativas
dO tre-Ce
Unidades Administrativas do TRE-CE
117Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
UNIDADES ADMINISTRATIVAS DO TRE-CE
SIGLA DENOMINAÇÃO
ASCOM Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
ASDIR Assessoria da Diretoria-Geral
ASGEP Assessoria de Planejamento e Gestão
ASJUR Assessoria Jurídica da Presidência
ASPEG Assessoria de Planejamento, Estratégia e Gestão
ASSJU Assessorias dos Juízes
ASVIC Assessoria da Vice-Presidência
BANCO Seção de Banco de Dados
CAJUC Coordenadoria de Assuntos Jurídicos e Correicionais
CCOFI Coordenadoria Contábil e Financeira
CEATE Central de Atendimento ao Eleitor
CERIM Seção de Cerimonial
COACE Coordenadoria de Administração do Cadastro Eleitoral
COAUD Coordenadoria de Auditoria e de Contas Eleitorais e Partidárias
COEDE Coordenadoria de Educação e Desenvolvimento
COEJE Coordenadoria da Escola Judiciária Eleitoral
COELE Coordenadoria de Eleições
Unidades Administrativas do TRE-CE
118 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
SIGLA DENOMINAÇÃO
COFIC Coordenadoria de Supervisão e Fiscalização do Cadastro Eleitoral
COGED Coordenadoria de Gestão Documental
COGES Coordenadoria de Acompanhamento e Orientação à Gestão
COINF Coordenadoria de Infra-Estrutura
COLIC Coordenadoria de Licitações e Contratos
COMAP Coordenadoria de Material e Patrimônio
COORC Coordenadoria de Orçamento
COPAD Coordenadoria de Registros Partidários, Autuação e Distribuição
COPES Coordenadoria de Pessoal
COPRO Coordenadoria de Processamento
COSEG Coordenadoria de Serviços Gerais
COSEJ Coordenadoria de Sessões e Jurisprudência
COSIS Coordenadoria de Sistemas
COTEC Coordenadoria Técnica
DIFOR Diretoria do Fórum Eleitoral Des. Péricles Ribeiro
DIGER Diretoria-Geral
EJE Escola Judiciária Eleitoral
GACRE Gabinete da Corregedoria
GADIR Gabinete da Diretoria-Geral
Unidades Administrativas do TRE-CE
119Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
SIGLA DENOMINAÇÃO
GAGEP Gabinete da Secretaria de Gestão de Pessoas
GAPRE Gabinete da Presidência
GASCI Gabinete da Secretaria de Controle Interno
GASEA Gabinete da Secretaria de Administração
GASEJ Gabinete da Secretaria Judiciária
GASOF Gabinete da Secretaria de Orçamento e Finanças
GASTI Gabinete da Secretaria de Tecnologia da Informação
OUVIR Ouvidoria Regional Eleitoral
PRESI Presidência
PRODU Seção de Produção e Apoio às Zonas Eleitorais
PROTO Seção de Protocolo
SAD Secretaria de Administração
SAGESSeção de Acompanhamento e Orientação às Gestões Administrativa e de Recursos Humanos
SAMED Seção de Assistência Médica e Odontológica
SANAC Seção de Análise e Conformidade Contábil
SAPRE Seção de Administração Predial
SAREN Seção de Arquitetura e Engenharia
SCI Secretaria de Controle Interno
Unidades Administrativas do TRE-CE
120 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
SIGLA DENOMINAÇÃO
SCOMP Seção de Compras
SCONT Seção de Contabilidade
SCR Secretaria da Corregedoria Regional Eleitoral
SEADI Seção de Autuação e Distribuição
SEALX Seção de Almoxarifado
SEAPE Seção de Aposentadorias e Pensões
SEARQ Seção de Arquivo
SEASE Seção de Apoio às Sessões
SEAUD Seção de Auditoria Interna e de Contas Eleitorais e Partidárias
SEBIM Seção de Biblioteca e Memória Eleitoral
SECAE Seção de Apoio às Eleições
SECAP Seção de Capacitação
SECAT Seção de Atendimento e Apoio ao Usuário
SECOE Seção de Comunicações e Expedientes
SECOF Seção de Controle de Freqüência e Requisições
SECON Seção de Contratos
SEDAP Seção de Gerenciamento de Dados Partidários
SEDES Seção de Desenvolvimento Organizacional
SEDIP Seção de Direitos Políticos e Regularização de Situação Eleitoral
Unidades Administrativas do TRE-CE
121Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
SIGLA DENOMINAÇÃOSEDIT Seção de Editoração e Publicações
SEEXP Seção de Expedição
SEGED Seção de Lotação e Gestão de Desempenho
SEJUL Seção de Jurisprudência e Legislação
SELIC Seção de Licitações
SENOP Seção de Normas e Jurisprudência de Pessoal
SEOCE Seção de Orientação, Inspeções e Correições Eleitorais
SEOPE Seção de Organização e Procedimentos de Eleição
SEORC Seção de Execução Orçamentária
SEPAG Seção de Pagamento
SEPAT Seção de Controle Patrimonial
SEPCO Seção de Processos de Competência Originária
SEPEF Seção de Programação e Execução Financeira
SEPLA Seção de Planejamento e Programas
SEPOS Seção de Portaria e Segurança
SEPRO Seção de Programação Orçamentária
SEQUI Seção de Administração e Manutenção de Equipamentos
SEREF Seção de Registros Funcionais e Benefícios
Unidades Administrativas do TRE-CE
122 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
SIGLA DENOMINAÇÃO
SESAJ Seção de Suporte Administrativo aos Juízes Eleitorais
SESCO Seção de Soluções Corporativas
SESRE Seção de Suporte Operacional e Redes
SETAQ Seção de Taquigrafia, Acórdãos e Resoluções
SETRA Seção de Transportes
SEWEB Seção de Administração de Intranet e Internet
SGP Secretaria de Gestão de Pessoas
SINFE Seção de Informações Eleitorais
SJU Secretaria Judiciária
SOF Secretaria de Orçamento e Finanças
SOSFI Seção de Orientação, Supervisão e Fiscalização do Cadastro
SPRO1 Seção de Processamento I
SPRO2 Seção de Processamento II
SPRO3 Seção de Processamento III
STI Secretaria de Tecnologia da Informação
URNAS Seção de Administração e Manutenção de Urnas Eletrônicas
Fonte: Regulamento da Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (Resolução n.º 303/2006).
endereçOs e telefOnes
Endereços e Telefones
125Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Setor de Administração Federal Sul (SAFS), Quadra 7, Lotes 1/2, Brasília/DF - CEP 70070-600PABX: (61) 3030-7000Endereço eletrônico: www.tse.jus.br
TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO CEARÁ
Edifício Palácio Des. Olívio Câmara Rua Jaime Benévolo, 21 - CentroFortaleza/CE - CEP 60050-080PABX: (85) 3453-3500Endereço eletrônico: www.tre-ce.jus.br
FÓRUM ELEITORAL DE FORTALEZA
Av. Almirante Barroso, 601 - Praia de Iracema Fortaleza/CE - CEP 60060-440PABX: (85) 3211-2600Diretoria do Fórum: (85) 3211-2675
CENTRAIS DE ATENDIMENTO AO ELEITOR
Central de Atendimento de FortalezaAv. Almirante Barroso, 601 - Praia de IracemaTelefone: (85) 3211-2692
Unidade Vapt Vupt de MessejanaAv. Jornalista Tomaz Coelho, 408 - Messejana - Fortaleza - Telefone: (85) 3218-5229
Endereços e Telefones
126 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Central de Atendimento de CaucaiaRua Coronel Correia, 1540 - CentroTelefone: (85) 3342-2559
Central de Atendimento de Juazeiro do NorteRua Interventor Erivano Cruz, 75Telefone: (88) 3566-1057
Central de Atendimento de MaracanaúAv. Edson Queiroz, s/n - CentroTelefone: (85) 3371-3237
Central de Atendimento de SobralAv. Dr. Guarany, 230 - Derby ClubeTelefone: (88) 3611-1800
Endereços e Telefones
127Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
TELEFONES DA SECRETARIA DO TRE-CE
Presidência..........................................3453-3850Asses. Jurídica da Presidência............3453-3852Corregedoria Regional Eleitoral.........3453-3887Procuradoria Regional Eleitoral.........3453-3881Diretoria-Geral....................................3453-3840Escola Judiciária Eleitoral...................3453-3871Ouvidoria Regional Eleitoral..............3453-3857Gabinete dos Juízes.............................3453-3883Asses. de Imprensa e Com. Social......3453-3855Secretaria de Administração...............3453-3732Secretaria de Controle Interno............3453-3760Secretaria de Gestão de Pessoas ........3453-3770Secretaria de Orçamento e Finanças...3453-3830Secretaria de Tecn. da Informação......3453-3800Secretaria Judiciária............................3453-3700Coord. Contábil e Financeira..............3453-3835Coord. de Admin. do Cad. Eleitoral...3453-3826Coord. Assun. Juríd. e Correicionais..3453-3864Coord. de Educ. e Desenvolvimento...3453-3790Coord. de Eleições...............................3453-3812Coord. de Gestão Documental.............3453-3745Coord. de Licitações e Contratos.........3453-3733Coord. de Material e Patrimônio..........3453-3740Coord. de Orçamento...........................3453-3832Coord. de Pessoal.................................3453-3781 Coord. de Processamento.....................3453-3712Coord. de Reg. Partid., Aut. e Distrib..3453-3703 Coord. de Serviços Gerais....................3453-3753Coord. de Sessões e Jurisprudência.....3453-3721
Endereços e Telefones
128 Tribunal Regional Eleitoral do Ceará
Coord. de Sistemas...............................3453-3818Coord. de Sup. Fisc. Cad. Eleitoral......3453-3877Coord. Técnica.....................................3453-3773Coord. de Infraestrutura........................3453-3802Seção de Apoio às Eleições.................3453-3721Seção de Bibl. e Memória Eleitoral......3453-3874Seção de Informações Eleitorais..........3453-3825Seção de Org. e Proced. de Eleição.....3453-3813Seção de Portaria e Segurança.............3453-3755Seção de Prod. e Apoio às ZEs.............3453-3721Seção de Protocolo...............................3453-3747
TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS
TRE - ACREPABX: (68) 3212-4401Endereço eletrônico: www.tre-ac.jus.br
TRE - ALAGOASPABX: (82) 2122-7700Endereço eletrônico: www.tre-al.jus.br
TRE - AMAPÁ PABX: (96) 2101-1525Endereço eletrônico: www.tre-ap.jus.br
TRE - AMAZONAS PABX: (92) 3632-4499Endereço eletrônico: www.tre-am.jus.br
Endereços e Telefones
129Miniguia da Justiça Eleitoral para jornalistas
TRE - BAHIA PABX: (71) 3373-7000Endereço eletrônico: www.tre-ba.jus.br
TRE - DISTRITO FEDERAL PABX: (61) 3048-4000Endereço eletrônico: www.tre-df.jus.br
TRE - ESPÍRITO SANTO PABX: (27) 2121-8500Endereço eletrônico: www.tre-es.jus.br
TRE - GOIÁS PABX: (62) 3920-4010Endereço eletrônico: www.tre-go.jus.br
TRE - MARANHÃOPABX: (98) 2107-8888Endereço eletrônico: www.tre-ma.jus.br
TRE - MATO GROSSO PABX: (65) 3362-8000Endereço eletrônico: www.tre-mt.jus.br
TRE - MATO GROSSO DO SULPABX: (67) 2107-7000 Endereço eletrônico: www.tre-ms.jus.br
TRE - MINAS GERAISPABX: (31) 3307-1100 Endereço eletrônico: www.tre-mg.jus.br
Endereços e Telefones
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TRE - PARÁPABX: (91) 3346-8000 Endereço eletrônico: www.tre-pa.jus.br
TRE - PARAÍBA PABX: (83) 3512-1200Endereço eletrônico: www.tre-pb.jus.br
TRE - PARANÁ PABX: (41) 3330-8500Endereço eletrônico: www.tre-pr.jus.br
TRE - PERNAMBUCO PABX: (81) 3194-9200Endereço eletrônico: www.tre-pe.jus.br
TRE - PIAUÍ PABX: (86) 2107-9700Endereço eletrônico: www.tre-pi.jus.br
TRE - RIO DE JANEIRO PABX: (21) 3436-8000Endereço eletrônico: www.tre-rj.jus.br
TRE - RIO GRANDE DO NORTE PABX: (84) 4006-5600Endereço eletrônico: www.tre-rn.jus.br
TRE - RIO GRANDE DO SUL PABX: (51) 3294-9000Endereço eletrônico: www.tre-rs.jus.br
Endereços e Telefones
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TRE - RONDÔNIA PABX: (69) 3211.2000Endereço eletrônico: www.tre-ro.jus.br
TRE - RORAIMA PABX: (95) 2121-7000Endereço eletrônico: www.tre-rr.jus.br
TRE - SANTA CATARINA PABX: (48) 3251-3700 Endereço eletrônico: www.tre-sc.jus.br
TRE - SÃO PAULO PABX: (11) 3130-2000Endereço eletrônico: www.tre-sp.jus.br
TRE - SERGIPE PABX: (79) 3209-8600Endereço eletrônico: www.tre-se.jus.br
TRE - TOCANTINS PABX: (63) 3229-9500Endereço eletrônico: www.tre-to.jus.br
Fonte: Sítios eletrônicos dos respectivos tribunais.
Endereços e Telefones
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Este livro foi composto na fonte Arial. O miolo foi impresso em papel AP 75 g/m2, e a capa, em papel 180 g/m2, alta alvura. Editado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará e impresso pela RDS Gráfica e Editora Ltda. em agosto de 2018.