Cartilha Da Previdencia Social Inss

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    Fundação ANFIP de Estudos da Seguridae Social

    Benecios da Seguridade Social / Fundação ANFIP de Estudos da Seguri -dade Social e Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do

    Brasil - Brasília: Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social, 2014

    41 p.

    1. Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social 2. Associação Nacional dos

    Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil 3. Aposentadoria 4. Pensão. I.

    Silva, Ana Lúcia Guimarães II. Marns, Floriano Jose III. Costa, Rosânia .

    CDU 369.4

    Copyright @ 2014 - Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social

    ANFIP - Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil

    Também disponível em: www.fundacaoanp.org.br2ª edição - 2014

    Colaboradores:Ana Lúcia Guimarães Silva

    Floriano José MarnsRosânia Costa

    Capa e Editoração eletrônica:Antonio Rubens

    Permitada a divulgação dos textos condos neste livro, desde que citadas as fontes.Impresso no Brasil / Printed in Brazil

    Coordenação e Supervisão: Aurora Maria Miranda BorgesMaria Beatriz Fernandes Branco

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    DIRETORIA EXECUTIVA

    Aurora Maria Miranda BorgesPresidente

    Neiva Renck MacielDiretora Administrativa

    José Tibúrcio TabosaDiretor Financeiro

    José Roberto Pimentel TeixeiraDiretor de Estudos e Projetos da Seguridade Social 

    Maria Beatriz Fernandes BrancoDiretora de Cursos e Publicações

    SUPLENTES

    Maria Janeide da Costa Rodrigues e SilvaMariângela Eduarda Braga BindaMárcia Irene Werneck 

    CONSELHO FISCAL

    Durval Azevedo SousaEnnio Magalhães Soares da CâmaraErcília Leitão Bernardo

    SUPLENTES

    José Hélio PereiraGilberto Lazzarotto de Oliveira

    CONSELHO CURADOR 

    Margarida Lopes Araújo Presidente

    Tereza Liduína Santiago FélixSecretária

    MEMBROS

    Floriano José MartinsVanderley José MaçaneiroMaria Inez Rezende dos Santos Maranhão Marluce do Socorro da Silva SoaresJorge Cezar Costa

    SUPLENTES

    Carlos José de CastroAmauri Soares de SouzaMaria Aparecida Fernandes Paes Leme

    CONSELHO EXECUTIVO

    Margarida Lopes de AraújoPresidente

    Vilson Antonio RomeroVice-Presidente Executivo

    Vanderley José Maçaneiro

    Vice-Presidente de Assuntos Fiscais

    Jorge Cezar CostaVice-Presidente de Política de Classe

    João Laércio Gagliardi FernandesVice-Presidente de Política Salarial 

    Tereza Liduína Santiago FélixVice-Presidente de Assuntos da Seguridade Social 

    Misma Rosa SuhettVice-Presidente de Aposentadorias e Pensões

    Maruchia Mialik 

    Vice-Presidente de Cultura Profissional e Relações Interas-sociativas

    José de Carvalho FilhoVice-Presidente de Serviços Assistenciais

    Renato Albano JuniorVice-Presidente de Assuntos Jurídicos

    Marluce do Socorro da Silva SoaresVice-Presidente de Estudo e Assuntos Tributários

    Carlos José de CastroVice-Presidente de Administração, Patrimônio e Cadastro

    João Alves MoreiraVice-Presidente de Finanças

    Dulce Wilennbring de LimaVice-Presidente de Planejamento e Controle Orçamentário

    Leila Souza de Barros Signorelli de AndradeVice-Presidente de Comunicação Social 

    FUNDAÇÃO ANFIP DE ESTUDOS DA SEGURIDADE SOCIAL

    ANFIP ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS AUDITORESFISCAIS DA RECEITA FEDERAL DO BRASILMaria Aparecida Fernandes Paes LemeVice-Presidente de Relações Públicas

    Floriano Martins de Sá NetoVice-Presidente de Assuntos Parlamentares

    Roswílcio José Moreira GóesVice-Presidente de Tecnologia da Informação

    CONSELHO FISCAL

    Carlos Roberto BispoRita de Cássia Cavalcanti CoutoRosana Escudero de Almeida

    CONSELHO DE REPRESENTANTES

    AC - Heliomar LunzAL - André Vilaça dos SantosAP - Emir Cavalcanti FurtadoAM - Cleide Almeida NôvoBA - Luiz Antônio GitiranaDF - Léa Pereira de Mattos

    CE - Givanildo Aquino da SilvaES - José Geraldo de Oliveira FerrazGO - Crésio Pereira de FreitasMA - Antonio de Jesus Oliveira de SantanaMS - Vanderlei Veiga TessariMT - Wilza do Carmo Pereira SoaresMG - Ilva Maria Franca LauriaPA - Ennio Magalhães Soares da CâmaraPB - Dijanete de Souza LimaPE - Luiz Mendes BezerraPI - Osmar Escorcio de CarvalhoPR - Ademar BorgesRJ - Sérgio Wehbe BaptistaRN - Jonilson Carvalho de Oliveira

    RO - Eni Paizanti de LaiaRR - André Luiz Spagnuolo AndradeRS - Marville TaffarelSC - Carlos Alberto de SouzaSP - Ariovaldo CireloSE - Jorge Lourenço Barros TO - José Carlos Rego Morais

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    5Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    SUMÁRIO

    Apresentação .......................................................................................... 7

    1. Introdução .........................................................................................  9

    2. Conceito de Previdência Social ....................................................... 10

    3. Conceitos Preliminares .................................................................... 12

     I - Filiação ..................................................................................... 12

     II - Segurado .................................................................................. 12

    1 - Segurado Obrigatório .......................................................... 12

    2 - Segurado Facultavo ........................................................... 13

    III - Beneciários ............................................................................. 14

    IV - Período de Carência ................................................................. 14

    V - Salário de Benecio ..................................................................  15

    VI - Renda Mensal do Benecio ...................................................... 1

    VII - Teto dos Benecios ................................................................... 1

    4.   Benefícios da Previdência Social ......................................................17

    1. Auxílio-doença ............................................................................. 17

    2. Aposentadoria por Invalidez ........................................................  19

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    3. Aposentadoria por Idade ............................................................. 20

    4. Aposentadoria por Tempo de Contribuição ................................. 22

    5. Aposentadoria Especial ............................................................... 23

    6. Salário-família .............................................................................. 24

    7. Salário-maternidade ....................................................................  25

    8. Auxílio-acidente ........................................................................... 2

    9. Pensão por Morte ........................................................................ 27

    10. Auxílio-reclusão ......................................................................... 27

    11. Serviços de Habilitação e Reabilitação Prossional ...................  28

    12. Benecios Previdenciários do Microempreendedor – MEI ....... 2

    5. Fator Previdenciário ........................................................................ 30

    6. Como Calcular a Aposentadoria por Tempo de Contribuição ......... 34

    7. Pensão por Morte ............................................................................ 3

    Conheça a Fundação Anp ................................................................... 37

      Missão ............................................................................................. 37

    Objevos ......................................................................................... 37

    Serviços ..........................................................................................  38

      Publicações ......................................................................................

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    7Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    Apresentação

    A ANFIP e a Fundação ANFIP têm o prazer de oferecer a você, trabalhador,mais uma publicação com vistas a esclarecer os benecios oferecidos pela Previ-dência Social, em função de sua contribuição.

    Nascida do trabalho individual de Elaine Crisna Monteiro S. Vieira, estacarlha, já esgotada em sua primeira edição, foi publicada por esta Fundação emmaio de 2005, com o objevo de informar ao trabalhador brasileiro de forma cla-ra e objeva, para que serve a sua contribuição para a previdência social, dandouma noção dos principais benecios e a forma de alcançá-los.

    Face às demandas e sugestões no sendo de ampliar a abordagem dotema, de forma a incluir aspectos especícos ligados à concessão dos benecios,tais como o fator previdenciário, aproveitamos as experiências dos novos cola-boradores e ampliamos a referida publicação com o objevo de expandir nossafonte de informação.

    Esperamos que o presente trabalhovenha mostrar a você que a contribuiçãopara a previdência social representa uma

    segurança para a nossa vida nos eventos deincapacidade, morte, reclusão, nascimen-

    to, idade avançada e aposentadoria.

    Segurança no sendo de que vocênunca estará à mercê da sorte ou depen-dendo de terceiros para viabilizar o seupróprio sustento. Mesmo que seja o valorde um salário mínimo, este estará disponí -

    vel para atendê-lo em todos os eventos.

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    Portanto, seja como empregado, avulso, empregado domésco, empresá-rio, autônomo ou facultavo, contribua para a Previdência Social e exija seus di-reitos e, enquanto empregado, scalize seu empregador, para que ele assine sua

    carteira de trabalho e recolha a contribuição descontada de sua remuneração. Enos demais casos (autônomos, eventuais etc) promovam a sua inscrição perante

    a previdência e recolham suas contribuições, pois são inúmeras as possibilidadesde você vir a receber os benecios.

    Boa leitura!

    ANFIP e Fundação ANFIP

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    9Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    IntroduçãoA Previdência Social é um direito do trabalhador e de sua família garando

    pela Constuição Federal com o objevo de ampará-los nos eventos de materni-dade, doença, idade avançada, invalidez, reclusão e morte.

    O cidadão brasileiro no exercício de qualquer avidade remunerada é -liado obrigatoriamente à Previdência Social. Porém, ao completar 16 anos pode

    liar-se facultavamente.A previdência do trabalhador é de caráter contribuvo, de modo que ca-

    da um contribui com uma parcela de seus ganhos mensais para assegurar o seubenecio previdenciário.

    O Regime Geral de Previdência Social – RGPS, que é mando pelo InstutoNacional do Seguro Social – INSS, é desnado aos empregados das empresas,aos empregados doméscos, aos contribuintes individuais (autônomos e empre-sários), aos facultavos, aos microempre-endedores individuais, aos servidores pú-

    blicos ocupantes exclusivamente de cargo

    em comissão, entre outros.

    Assim, todos os meses é desconta-

    do dos salários dos empregados um per-centual, que varia de 8% a 11%, desnadoà Previdência Social. Já aqueles cidadãosque trabalham por conta própria, os cha-mados contribuintes individuais devem

    efetuar o recolhimento de até 20% sobrea remuneração auferida em uma ou mais

    empresas ou pelo exercício de sua avida-de por conta própria, durante o mês.

    A presente Carlha foi elaborada com o objevo de demonstrar como fun-ciona o Regime Geral e Previdência Social – RGPS, ao qual você está vinculado e

    quais são as regras que estão vigorando para a concessão dos benecios previ-denciários.

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    10Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    Conceito dePrevidência Social

    Para que você possa ter uma idéia inicial do que seja a previdência social,imagine uma espécie de seguro, daqueles que fazemos para nos garanrmos nofuturo (nossos automóveis, residências ou mesmo um seguro de vida). Quandoinvesmos parte dos nossos rendimentos (em uma das duas primeiras modalida-des de seguro descritas), estamos visando evitar prejuízos, caso venha a ocorreralguma espécie de sinistro, como por exemplo, a bada ou o roubo do nossocarro. Com relação ao seguro, o objevo é deixar amparados terceiros, normal-

    mente familiares, caso tenhamos, de uma hora para outra, de deixá-los.A previdência funciona mais ou menos da mesma forma. Caracteriza-se

    como uma espécie de seguro, com contribuição objevando a proteção social docidadão. Então, a Previdência Social é se-guro social para segurados contribuintes

    e dependentes, oferecendo um plano de

    benecios que protege não só o segura-do, como também sua família, contra per-

    da salarial, temporária ou permanente,em decorrência da exposição do seguradoa situações de risco social.

    A perda permanente da capacida-

    de de trabalho ocorre por ocasião da:

    - morte;

    - invalidez parcial ou total;

    - velhice (idade avançada).

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    11   Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    A perda temporária da capacidade de trabalho ocorre em situações de:

    - doença;

    - acidente;

    - maternidade;

    - reclusão.

    Mas, podemos idencar uma enorme vantagem do seguro previdenciá-rio para os demais pos de seguro. No caso dos seguros mencionados acima: au-tomóvel, vida etc., se você, de uma hora para outra, deixar de pagar as parcelas,perderá tudo o que invesu até aquele momento, ainda que venha pagando há

    anos. No que se refere à previdência, existe uma diferença, já que, se o segura-do (trabalhador) deixar de contribuir, poderá, em resolvendo voltar a contribuir,aproveitar todo o tempo anterior para efeitos de aposentadoria ou mesmo usu-

    fruir um direito já consolidado. Ademais, há benecios que isentam de carência,bastando comprovar a qualidade de segurado, por ocasião do evento.

    Assim, a Previdência Social serve para substuir a renda do segurado con-tribuinte, observado o limite máximo de remuneração, quando da perda de suacapacidade laborava: auxílio-doença, aposentadoria por idade ou por tempo de

    contribuição, auxílio-acidente e salário-maternidade além de oferecer amparoaos dependentes do segurado por ocasião de morte ou prisão, salário-família,serviço social e reabilitação prossional.

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    12Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    ConceitosPreliminares

    Antes de iniciarmos a exposição dos benecios propriamente ditos, é im-portante entender o signicado de alguns termos que ulizamos quando falamosde previdência e que serão mencionados no decorrer deste trabalho. São eles:

    I - FILIAÇÃO - é o vínculo que as pessoas estabelecem com a PrevidênciaSocial a parr do momento em que passam a exercer uma avidade remunerada

    ou a recolher as contribuições previdenciárias.Com a liação, as pessoas tornam-se segurados efevos da previdência, o

    que lhes garante direitos e acarreta obrigações, desde que contribuam.

    II - SEGURADO - Pessoa que exerceavidade remunerada.

    1 - Segurado obrigatório:  são todos

    os trabalhadores urbanos e rurais que exer-cem avidade remunerada.

    São eles:

    • Empregados:  aqueles remunera-dos por empresas urbanas ou ru-

    rais, em decorrência de serviçosque lhes são prestados em caráternão eventual, sob subordinação e

    mediante remuneração.

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    O universo dos segurados empregados é bastante amplo.

    • Empregados Doméscos: aqueles trabalhadores que prestam serviços na

    residência de uma pessoa ou família, sem qualquer nalidade lucrava.• Trabalhadores Avulsos: aquelas pessoas que trabalham para empre-

    sas, sem vínculo empregacio, cuja contratação é feita por intermédiodos órgãos gestores de mão de obra - OGMO ou dos sindicatos que asrepresentam. Vale destacar que, apesar de não serem empregados,possuem todos os direitos a estes assegurados, já que a ConstuiçãoFederal de 1988 em seu art. 7º, inciso XXXIV, garanu-lhes igualdadede direitos trabalhistas.

    • Contribuintes Individuais:  trabalhadores que exercem avidades porconta própria ou prestam serviços à empresa, sem relação de emprego.

    • Microempreendedor Individual (MEI):  empresário individual queexerce prossionalmente avidade econômica, que tenha auferido re-ceita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 60.000,00.

    • Segurado Especial: pessoa que exerce avidade rural como produtor,parceiro, meeiro, arrendatário rural, pescador artesanal, individual-

    mente ou em conjunto com a família, com ou sem o auxílio eventualde terceiros, bem como seu respecvo cônjuge ou companheiro e -lhos maiores de dezesseis anos de idade ou a eles equiparados, desdeque trabalhem comprovadamente com o grupo respecvo.

    2 - Segurado Facultavo: enquadram-se nessa categoria:

    a) a pessoa com mais de 16 anos de idade que opta, mediante contri-buição, mesmo sem trabalho remunerado, por liar-se à previdênciasocial. Exemplo: dona de casa, estudante, desempregado, síndico quenão recebe “pró-labore” etc., os quais poderão inscrever-se, recolhera contribuição e consequentemente fazer jus aos benecios.

    b) a pessoa sem renda própria que se dedique exclusivamente ao traba-lho domésco no âmbito de sua residência, desde que pertencente afamília de baixa renda (que não pode ultrapassar a quana de dois sa-lários mínimos mensais) e inscrita no Cadastro Único para ProgramasSociais do Governo Federal (CadÚnico), cuja contribuição será de 5%(cinco por cento) do salário mínimo.

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    III - BENEFICIÁRIOS – aquelas pessoas que irão usufruir dos benecios daprevidência.

    Dividem-se em:• Beneciário Segurado: quando o próprio contribuinte (trabalhador)

    for usufruir do benecio (ex: empregada que, com o nascimento dolho, entra em gozo de licença-maternidade; contribuinte individualque, ao car doente, entra em gozo de auxílio-doença; empregada do-mésca que, após cumprir a carência exigida, venha a aposentar-se).

    • Beneciário Dependente: são as pessoas que poderão usufruir dos be-necios, na qualidade de dependentes dos trabalhadores (ex: esposa

    que recebe pensão do marido, que, como empregado ou contribuinteindividual veio a falecer; pai e mãe do segurado solteiro e sem compa-

    nheira ou lhos que vier a falecer). Os dependentes se subdividem em3 classes, quais sejam:

    a) Classe I:  o cônjuge, a companheira, o companheiro e o lho nãoemancipado de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválidoou que tenha deciência intelectual ou mental que o torne absolu-ta ou relavamente incapaz, assim declarado judicialmente;

    b) Classe II: os pais;

    c) Classe III: o irmão não emancipado menor de 21 anos ou inválido.

    Importante observar, que a existência de beneciários em uma classe, ex-clui o direito dos dependentes das outras classes. Por exemplo, a existência deesposa, afasta o direito de a pensão ser estendida aos pais do falecido.

    IV - PERÍODO DE CARÊNCIA - é o tempo, correspondente ao número míni-mo de contribuições mensais, exigido para se garanr o recebimento de aposen-tadoria ou de outros benecios a que têm direito os segurados.

    Para efeito de contagem desse período de carência, considera-se presumi-do o recolhimento das contribuições do segurado empregado e do trabalhadoravulso e, a parr da competência abril/2003, do contribuinte individual, ou seja,basta o trabalhador comprovar a condição de empregado, trabalhador avulso oucontribuinte individual que presta serviço à empresa, sem a obrigatoriedade de

    comprovar o recolhimento mensal da contribuição. Para o segurado trabalhador

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    autônomo que exerce avidade por conta própria e o segurado facultavo o ônusda prova é do próprio segurado, que deverá apresentar os comprovantes de re-colhimento da contribuição.

    Dessa forma, o beneciário (trabalhador) deverá observar se já cumpriu acarência exigida para o benecio que deseja usufruir.

    Quando destacarmos adiante os benecios da previdência social, informa-remos qual a carência de cada um.

    Em razão de decisão proferida na Ação Civil Pública (ACP) nº2009.71.00.004103-4/RS, será computado o tempo de benecio por incapacida-de, entre períodos de avidade, para ns de carência.

    V - SALÁRIO DE BENEFÍCIO - é o valor básico ulizado para denir a ren-da mensal dos benecios, exceto para o salário-família, a pensão por morte, oauxílio-reclusão e o salário-maternidade. Ou seja, é a base para o cálculo, do quevocê, trabalhador, receberá mensalmente a tulo de benecio da previdência.

    Com a edição da Lei nº 9.876, de 28/11/1999, corresponde à média de80% dos maiores salários de contribuição (valor sobre o qual incide a contribui-

    ção do segurado), contados a parr de julho de 1994, corrigidos por índice deinação.

    Esta mesma Lei criou o Fator Previdenciário, que será explicado em tulopróprio.

    Assim o salário de benecio é obdo pela fórmula:

    SB = M x ƒ  , sendo:

    SB – Salário de Benefcio;

    M – média de 80% dos maiores salários de contribuição desde julho de

    1994, corrigidos monetariamente;

    ƒ – Fator previdenciário - (exposto em tulo próprio).

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    VI - RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO - a renda mensal dos benecios é ob-da pela aplicação de um percentual (conforme o benecio que está sendo conce-dido) sobre o valor do salário de benecio. É o valor mensal que efevamente o

    segurado irá receber da previdência social. A renda mensal do benecio de pres-tação connuada não terá valor inferior ao do salário mínimo, nem superior aolimite máximo do salário de contribuição, exceto no caso de aposentadoria porinvalidez em que o beneciário necessitar da assistência permanente de outrapessoa. Neste caso o limite máximo poderá ser acrescido de 25%.

    VII - TETO DOS BENEFÍCIOS - é o valor máximo que o beneciário poderá

    receber a tulo de benecio. Mas, em contraparda, corresponde ao valor má-ximo (limite) sobre o qual o segurado terá que contribuir. Dessa forma, se o se-gurado, atualmente, ganha R$ 6.000,00, só terá que contribuir sobre R$ 4.390,24(que é o atual limite máximo – 01/2014). Vale destacar que esse limite é alteradosempre que os benecios da previdência são reajustados.

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    Benefícios daPrevidência Social

    1) AUXÍLIO-DOENÇA

    É o benecio devido ao segurado que car incapacitado para o seu tra-balho ou para a sua avidade habitual por movo de doença ou decorrente deacidente de qualquer causa ou natureza.

    Cumpridas as condições, todos os segurados têm direito a receber auxílio--doença:

    • empregados – a parr do 16º dia consecuvo ou não de afastamentodo trabalho, sendo os 15 primeiros dias de responsabilidade do em-pregador.

    • contribuintes individuais, doméscos, avulsos e facultavos – a parrda data em que teve início a incapacidade.

    Em ambos os casos, o segurado

    não poderá ultrapassar 30 dias da data doafastamento da avidade, para requerer

    o auxílio-doença, sob pena de ter o paga-mento do seu benecio a contar da datado requerimento. Assim, alguém da famí -lia ou amigo deverá requerer o beneciotão logo haja o afastamento e, no caso deempregado, a parr do 16º dia.

    Em regra, o segurado para ter di-

    reito a esse benecio deverá comprovarter contribuído pelo menos 12 meses pa-

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    18Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    ra a Previdência Social, sendo que, para alguns casos previstos em Lei, não éexigida a carência, ou seja, quando o segurado for acomedo das seguintes do-enças, que o incapacitem após ter iniciado a sua contribuição para a PrevidênciaSocial ou estar registrado como empregado:

    - Tuberculose ava;

    - Hanseníase (lepra);

    - Alienação mental (loucura);

    - Neoplasia maligna (câncer);

    - Cegueira;

    - Paralisia irreversível e incapacitante;

    - Cardiopaa grave (doença grave do coração);

    - Doença de Parkinson (doença caracterizada por tremores e rigidez facial);

    - Espondiloartrose anquilosante (artrose aguda nas vértebras);

    - Nefropaa grave (mau funcionamento ou insuciência dos rins);

    - Estado avançado da doença de Paget (inamação deformante dos ossos);

    - Síndrome da deciência imunológica adquirida – AIDS;

    - Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina es-pecializada;

    - Hepatopaa grave (doença grave do gado).

    Não será devido auxílio-doença ao segurado que se liar ao Regime GeralPrevidência Social -RGPS já portador de doença ou lesão invocada como causapara a concessão do benecio, salvo quando a incapacidade sobrevier por movode progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.

    O valor do benecio corresponde a 91% do salário de benecio. Dessaforma, será primeiro calculado o seu salário de benecio que tem por base suascontribuições e, só depois, aplica-se o percentual de 91% para que você saibaquanto irá ganhar mensalmente.

    Vejamos então, um segurado, que contribui para a Previdência Social des-de 1990, como empregado. Fica incapaz e requer o benecio de auxílio-doença.

    Terá seu benecio calculado conforme segue:

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    Média apurada sobre os salários de contribuição desde julho/1994, corri-gidos mês a mês, ulizando-se os 80% dos maiores salários, que será igual ao seusalário de benecio e não poderá ultrapassar R$ 4.390,24 (teto máximo), sobre o

    qual incidirá o percentual de 91%, obtendo-se assim, a Renda Mensal.

    Caso o segurado possua apenas 20 contribuições mensais, o cálculo seráefetuado pela média desses 20 salários de contribuição.

    Portanto, o segurado não ca prejudicado e, se resultar valor inferior aosalário mínimo, o benecio será pago no valor mínimo.

    Pelo descrito anteriormente, o valor que você desna à previdência naqualidade de segurado, lhe proporcionará, caso você seja acomedo por alguma

    doença ou acidente, uma renda mensal, enquanto você não ver condições deretornar ao trabalho.

    2) APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

    Benecio devido ao segurado que, depois de cumprida a carência de 12

    meses, estando ou não em gozo de auxílio-doença, car incapaz para o trabalhode forma permanente e insuscevel de reabilitação para o exercício de avidadeque lhe garanta a subsistência. Dessa forma, todos os segurados têm direito areceber aposentadoria por invalidez se não ver mais condições de trabalhar,independente de ter ou não recebido auxílio-doença, e fará jus ao benecio en-quanto esver na condição de incapaz para o trabalho.

    A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da vericação dacondição de incapacidade, mediante exame médico pericial, a cargo da previ-

    dência social. Ressalva-se que a concessão desse benecio, inclusive mediantetransformação de auxílio-doença, está condicionada ao afastamento de todas asavidades. Dessa forma só será aposentado caso não tenha mais condições detrabalhar, nem ser reabilitado para outra avidade.

    Assim, vericamos que é um benecio que pode ou não ter período decarência para sua concessão, assim como destacado no auxílio-doença.

    A aposentadoria por invalidez consiste numa renda mensal calculada àbase de 100% sobre o salário de benecio, que gerou o auxílio-doença. Pode sercalculado na data do início da incapacidade, quando o segurado for considerado

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    incapaz, sem recebimento de auxílio-doença, seguindo a mesma regra de cál-culo. Dessa forma, será primeiro calculado o seu salário de benecio, que tempor base as suas contribuições e deste valor será determinado quanto irá ganhar

    mensalmente. Se houve afastamento por auxílio-doença, uliza-se o Salário-de--Benecio desse auxílio, reajustado até a data de início da aposentadoria porinvalidez. O valor da renda mensal poderá, ainda, ser acrescido em 25%, caso obeneciário necessite de auxílio permanente de outra pessoa, o que exige mani-festação da perícia médica do INSS.

    Ainda com relação ao aposentado por invalidez, destaca-se que estaráobrigado, a qualquer tempo, independentemente de sua idade e sob pena desuspensão do benecio, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência

    social, a processo de reabilitação prossional por ela prescrito e custeado, já quea sua condição pode até mesmo reverter-se.

    Importante destacar que o aposentado por invalidez não pode retornar aotrabalho e, caso retorne, terá sua aposentadoria cancelada na data do retorno aavidade.

    3) APOSENTADORIA POR IDADE

    Benecio concedido ao trabalhador em idade avançada, conforme requi-sitos abaixo:

    a) trabalhadores urbanos:  os homens têm direito ao benecio aos 65anos, e as mulheres, aos 60.

    b) trabalhadores rurais (exceto empresários rurais): os homens têm di-

    reito ao benecio aos 60 anos, e as mulheres, aos 55 anos.

    Este benecio necessita de uma carência mínima de contribuição para serconcedido e que pode ser de até 15 anos, ou seja, de 180 meses de contribui-ção, ou, a tabela abaixo, para aqueles segurados que ingressaram na previdênciasocial até 24/07/91. Não é obrigatória a vinculação à Previdência Social, para otrabalhador urbano, no momento do requerimento, porém deve possuir a carên-cia e a idade mínimas. Já no caso do trabalhador rural é necessário comprovaro exercício da avidade rurícula, no período imediatamente anterior ao reque-

    rimento ou ao ano que completou a idade, ainda que de forma desconnua, emnúmero de meses igual ao da carência exigida.

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    ANO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS CONDIÇÕES

    MESES DE CONTRIBUIÇÃO EXIGIDOS

    2005 144 meses

    2006 150 meses

    2007   156 meses

    2008   162 meses

    2009 168 meses

    2010 174 meses

    2011 180 meses

    A aposentadoria por idade consiste numa renda mensal calculada à base

    de 70% sobre o salário de benecio, mais 1% deste, por grupo de 12 contribui-ções mensais, até o máximo de 30%. Então vamos imaginar que o trabalhadorangiu 65 anos (homem) e contribuiu para previdência social, seja como empre-

    gado, contribuinte individual etc, durante 20 anos. Dessa forma a sua renda men-sal será calculada à base de 70% + 20% (que corresponde a 1% x 20), já que noexemplo acima o empregado contribuiu por 20 anos. Dessa forma, o percentualque será ulizado para calcular o benecio no nosso exemplo será de 90% (70% +20%) sobre o salário de benecio. Para o trabalhador rural a aposentadoria seráde um de 1(um) salário mínimo.

    Lembre-se que o valor desse benecio poderá ser calculado com ou semaplicação do fator previdenciário, concedendo-se o que for mais vantajoso para o

    segurado, porém é ulizada a média de 80% dos maiores salários de contribuiçãodesde julho/1994.

    Caso o segurado não possua todos os salários desde julho/1994, o divisornão poderá ser inferior a 60% do período decorrido da competência julho/1994até a data do início do benecio.

    Esta modalidade de aposentadoria está associada à idade do trabalhadore não necessariamente ao tempo trabalhado, já que ao alcançar a idade deter-minada pela Lei, e estando enquadrado como segurado, o trabalhador poderá

    usufruir do benecio, bastando para isso que comprove já ter cumprido a carên-cia exigida.

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    4) APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOBenecio devido ao segurado que completar um período mínimo de con

    tribuição ao sistema previdenciário.

    Têm direito a receber o benecio todos os segurados que completarem operíodo mínimo de contribuições.

    Para os homens, o período é de 35 anos e para as mulheres, 30 anos.

    Para os professores da educação infanl, do ensino médio e fundamental,o tempo de contribuição é reduzido em 5 anos, portanto professor aos 30 anose professora ao 25 anos. Não abrange mais os professores universitários. Paraa previdência social, considera-se função de magistério a avidade docente doprofessor exercida exclusivamente em sala de aula.

    O valor da aposentadoria corresponde a 100% do salário de benecio,depois de aplicado o fator previdenciário (exposto no tulo próprio).

    Ressalvado o direito de opção pela aposentadoria nas regras atuais, ou

    seja, a aposentadoria integral, o segurado liado ao RGPS até 16/12/1998, cum-prida a carência exigida, terá direito a aposentadoria, com valores proporcionais

    ao tempo de contribuição, quando:• contar 53 anos de idade ou mais, se homem, e 48 anos ou mais de

    idade, se mulher; e

    • contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de:

    a) 30 anos, se homem e, 25 anos, se mulher; e

    b) um período adicional de contribuição equivalente a, no mínimo,40% do tempo que, em 16/12/1998, faltava para angir o limite de

    tempo.

    O valor da renda mensal da aposentadoria proporcional será calculado àbase de 70% do valor do salário de benecio, acrescido de 5% por ano de contri -buição que supere o período de 30 ou 25 anos, limitado a 100%.

    O trabalhador que requerer aposentadoria por tempo de contribuição po-derá ulizar a conversão do tempo de avidade exercido em condições especiaispara avidade comum, desde que comprove as condições, de acordo com a legis-lação vigente na data da prestação do serviço.

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    5) APOSENTADORIA ESPECIAL

    É concedida aos segurados empregados, exceto doméscos, aos trabalha-dores avulsos e aos cooperados (trabalho e produção) que tenham trabalhadoem condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade sica durante15, 20 ou 25 anos, de acordo com o nível de exposição a agentes nocivos. A con-

    cessão dessa modalidade de aposentadoria especial dependerá de comprovaçãopelo próprio segurado, perante o INSS, do tempo de trabalho permanente exer-cido nessas condições que causaram prejuízo a sua saúde ou à integridade sica.

    Esse benecio exige que o segurado tenha contribuído para a Previdên-cia Social, conforme tabela constante do item 3 (Aposentadoria por Idade). Para

    aqueles segurados que ingressaram na previdência social até 24/07/1991 é exigi-do o mínimo de 180 contribuições. Não é obrigatório estar vinculado à Previdên-cia Social no momento da aposentadoria.

    A relação dos agentes nocivos químicos, sicos, biológicos ou associaçãode agentes prejudiciais à saúde ou à integridade sica, considerados para ns deconcessão dessa aposentadoria, constam do Regulamento da Previdência Social.No entanto, citamos alguns: carvão mineral, chumbo, cromo, cloro, ruído acimade 85 db, asbestos (amianto), temperaturas anormais (Norma Regulamentadora

    do Ministério do Trabalho e Emprego – NR 15), micro-organismos e parasitasinfecciosos vivos e suas toxinas etc... Em caso de dúvidas o segurado deverá en-caminhar-se às Agências da Previdência Social.

    São enquadrados pelas principais avidades: extração, fabricação, mani-pulação, manutenção, transporte e operações que envolvam estes agentes.

    O trabalhador que se aposentar por esse benecio não poderá connuar

    na mesma avidade e nem retornar à avidade com exposição aos agentes noci -vos constantes do Anexo IV do Decreto nº 3.048/99, sob pena de suspensão dobenecio, mas poderá retornar em avidade comum.

    5.1. Aposentadoria da pessoa com defciência

    Conforme Lei Complementar 142, de 08 de maio de 2013, foi assegurada

    a aposentadoria da pessoa com deciência, de que trata o § 1o do art. 201 daConstuição Federal, observadas as seguintes condições:

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    I- aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuição, se homem, e 20(vinte) anos, se mulher, no caso de segurado com deciência grave;

    II- aos 29 (vinte e nove) anos de tempo de contribuição, se homem, e 24(vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segurado com deciênciamoderada;

    III- aos 33 (trinta e três) anos de tempo de contribuição, se homem, e 28(vinte e oito) anos, se mulher, no caso de segurado com deciêncialeve; ou

    IV- aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco)anos de idade, se mulher, independentemente do grau de deciência,

    desde que cumprido tempo mínimo de contribuição de 15 (quinze)anos e comprovada a existência de deciência durante igual período.

    Para o reconhecimento do direito à aposentadoria, considera-se pessoacom deciência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza sica,mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras,podem obstruir sua parcipação plena e efeva na sociedade em igualdade decondições com as demais pessoas.

     A renda mensal da aposentadoria devida ao segurado com deciência se-rá calculada aplicando-se sobre o salário de benecio, os seguintes percentuais:

    I - 100% (cem por cento), no caso da aposentadoria de que tratam osincisos I, II e III ou

    II - 70% (setenta por cento) mais 1% (um por cento) do salário de bene -cio por grupo de 12 (doze) contribuições mensais até o máximo de30% (trinta por cento), no caso de aposentadoria por idade.

    6) SALÁRIO-FAMÍLIA

    Benecio pago mensalmente aos trabalhadores e aos aposentados de bai-xa renda para ajudar na manutenção dos lhos.

    Têm direito ao benecio:

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    • O segurado empregado e o trabalhador avulso que tenham lho ouequiparado de até 14 anos, ou inválido de qualquer idade, desde quea remuneração mensal seja inferior ou igual a R$ 1025,81.

    • Aposentados por invalidez ou por idade e os demais aposentados com65 anos (homem) e 60 (mulher), nas mesmas condições do seguradoem avidade.

    Dessa forma, se um segurado empregado for considerado de baixa renda(limite este espulado anualmente pelo governo) e ver 10 lhos, todos menoresde 14 anos, fará jus a uma cota de salário-família em relação a cada um dos lhos,no caso dez cotas. Vale lembrar que tanto o trabalhador, como a trabalhadora

    poderão obter esse benecio ao mesmo tempo, em relação aos mesmos lhos,desde que comprovem as condições exigidas na Lei.

    Para o trabalhador/aposentado que recebe esse benecio é necessária aapresentação anual do atestado de vacinação para crianças de até 7 anos e de

    freqüência escolar para as maiores de 7 anos.

    O valor do salário-família a parr de 01/01/2014 é de:

    • R$ 35,00 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$

    682,50;• R$ 24,66 para o segurado com remuneração mensal superior a R$

    682,00 e igual ou inferior a R$ 1.025,81.

    7) SALÁRIO-MATERNIDADE

    Benecio concedido à segurada gestante por 120 dias, com início 28 diasantes e término 91 dias depois do parto. Será antecipado pela empresa, no casodas empregadas urbanas e rurais, com o salário que é pago mensalmente. Nestecaso, caberá à empresa reembolsar-se do valor que foi adiantado à segurada. Nocaso das demais seguradas: doméscas, avulsas, contribuintes individuais etc, obenecio será pago diretamente pelo INSS.

    Todas as seguradas da Previdência Social têm direito ao benecio.

    Em se tratando de adoção ou guarda judicial, a mãe também fará jus aobenecio no mesmo período.

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    No caso das seguradas empregadas e avulsas não será exigida nenhumacarência (bastando, conforme dissemos anteriormente, comprovar a condição deempregada ou de trabalhadora avulsa), mas para seguradas contribuintes indivi-

    duais e seguradas especiais, deverá ser comprovada a contribuição ou exercíciode avidade rural nos úlmos 10 meses respecvamente.

    Esse benecio consiste numa renda mensal:

    • para a segurada empregada e trabalhadora avulsa: igual à úlma re-muneração recebida na empresa;

    • para a segurada empregada domésca: no valor correspondente aodo seu úlmo salário de contribuição, ou seja, baseado no valor pago

    a tulo de contribuição no mês anterior ao início do benecio, porémestá sujeito ao teto.

    • para a segurada especial: igual a um salário mínimo;

    • para a segurada contribuinte individual ou facultava: igual a 1/12 dasoma dos doze úlmos salários de contribuição, apurados em períodonão superior a 15 meses e limitado ao teto.

    8) AUXÍLIO-ACIDENTE

    Benecio devido como indenização ao segurado empregado, trabalhadoravulso e segurado especial que sofram lesões ou apresentem sequelas denivasde acidentes de qualquer natureza (auxílio-acidente previdenciário) ou acidentede trabalho (auxílio-acidente acidentário), não sendo exigido o cumprimento doperíodo de carência, mas a qualidade de segurado.

    Sendo assim, se o empregado, em função de um acidente, ver diminuídoa sua capacidade para o trabalho, fará jus ao benecio de auxílio-acidente atéque venha a aposentar-se denivamente. Dessa forma, ele retorna ao traba-lho, receberá o salário do empregador e ainda receberá o benecio de auxílio--acidente.

    Consiste em uma renda mensal calculada à base de 50% do salário debenecio, não tendo por objevo substuir os ganhos do trabalhador, mas sim,

    indenizá-lo, já que em retornando ao mercado de trabalho com sequelas deni-vas, não terá as mesmas condições de ganho.

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    Este benecio pode ser acumulado com outros benecios pagos pelaPrevidência Social, com exceção de aposentadoria e terá o seu valor computadocomo salário de contribuição, desde que não ultrapasse o limite máximo (teto),

    quando for concedida a aposentadoria.

    9) PENSÃO POR MORTE

    Benecio pago aos dependentes quando o segurado falecer, em virtudede acidente de trabalho ou morte natural, seja este segurado aposentado ou não.

    Para relembrarmos, classicam-se como dependentes: o (a) cônjuge, a compa-nheira, o companheiro e o lho não emancipado de qualquer condição, menorde 21 anos ou inválido de qualquer idade; os pais, na falta dos dependentes pre-ferenciais anteriormente relacionados e o irmão não emancipado, de qualquercondição, menor de vinte e um anos ou inválido, na falta dos dois anterioresrelacionados.

    Não é exigido o cumprimento de período de carência, basta que se com-prove a qualidade de segurado ou direito a algum benecio gerador de pensão

    dentro do período de vinculação à previdência social ou a alguma aposentadoria,ainda que posterior ao período de vinculação à previdência social.

    A pensão tem o mesmo valor da aposentadoria recebida pelo falecido ou,

    se o segurado ainda não esvesse aposentado, calcula-se uma aposentadoria porinvalidez com início na data do óbito.

    Caso haja mais de um dependente com direito à pensão, o valor é repar-do em partes iguais entre eles.

    No caso de morte de segurado contribuinte individual recluso, as novascontribuições serão consideradas no cálculo da pensão por morte, facultada aopção pelo valor do auxílio-reclusão, se mais vantajoso.

    10) AUXÍLIO-RECLUSÃO

    Benecio pago aos dependentes do segurado durante todo o período dedetenção ou reclusão do segurado.

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    28Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    Os dependentes são os mesmos relacionados no item anterior (pensão

    por morte).

    O dependente poderá receber o benecio desde que o segurado reclusoou dedo não receba remuneração da empresa, auxílio-doença ou aposentado-ria, e desde que seu úlmo salário de contribuição seja de até R$ 1.025,81, valorde 01/2014.

    O segurado recluso contribuinte facultavo, cujos dependentes recebamauxílio-reclusão, não terá direito a auxílio-doença ou aposentadorias, permidaa opção, desde que manifestada pelos dependentes, pelo benecio mais vanta-

     joso.

    Não é exigido o cumprimento de período de carência para concessão doauxílio-reclusão, basta comprovar a qualidade de segurado.

    O valor do benecio é equivalente a 100% da aposentadoria por invalideza que o segurado teria direito na data da reclusão.

    Caso haja mais de um dependente com direito ao auxílio-reclusão o valoré repardo em partes iguais entre eles.

    A reclusão deve ser comprovada trimestralmente pelos dependentes, sob

    pena de suspensão do benecio.

    11) SERVIÇOS DE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃOPROFISSIONAL

    A habilitação e reabilitação prossional é o termo genérico para assistên-cia reeducava e de readaptação prossional, e tem como objevo proporcionaraos beneciários (segurados e dependentes), incapacitados parcial ou totalmen-te para o trabalho, em caráter obrigatório, e às pessoas portadoras de deciên-cia, os meios indicados para viabilizar o reingresso no mercado de trabalho eno contexto em que vivem. Essa prestação da previdência social independe deperíodo de carência para sua concessão.

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     12. BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DOMICROEMPREENDEDOR (MEI)

    Em razão da contribuição previdenciária em valor xo mensal correspon-dente a 5% do salário mínimo, o MEI fará jus a benecios previdenciários de umsalário mínimo, para si e para sua família:

    I – MEI

    a) Aposentadoria por idade: mulher aos 60 anos e homem aos 65, eexigência de 180 contribuições;

    b) Auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez: após um ano decontribuição para exercer avidade;

    c) Salário-maternidade (mulher): 10 meses de contribuição.

    II – dependentes: pensão por morte e auxílio-reclusão: a parr do primei-ro pagamento em dia.

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    FATORPREVIDENCIÁRIO

    Em 1998 o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constucional - EC nº20, que alterou regras da Previdência Pública.

    Um dos pontos da Emenda Constucional nº 20, cuja aprovação era consi-derada fundamental pelo Governo em 1998, era o estabelecimento de idade mí -nima para concessão de aposentadorias. Nesta votação, o governo foi derrotado.

    Como alternava de controle dos gastos da Previdência, a Lei nº 9.876

    criou, em novembro de 1999, o Fator Previdenciário – um redutor do valor dosbenecios previdenciários que guarda relação com a idade e com a expectavade sobrevida no momento da aposentadoria.

    O Fator Previdenciário foi criado com a nalidade de reduzir o valor dosbenecios previdenciários, no momento de sua concessão, de maneira inversa-mente proporcional à idade da aposenta-

    doria do segurado. Quanto menor a idadepor ocasião da aposentadoria, maior o

    redutor.Outro elemento que inui no valor

    do benecio é a expectava de sobrevidano momento da aposentadoria. Anual-

    mente o IBGE pesquisa a expectava devida do brasileiro, que tem aumentadonos úlmos anos. Isto interfere no FatorPrevidenciário, reduzindo ainda mais o

    benecio sempre que a expectava de vi-da cresce.

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    O terceiro elemento que interfere no Fator Previdenciário é o tempo decontribuição. Quanto maior o tempo de contribuição ao INSS, menor o redutoraplicado. O segurado precisa contribuir durante pelo menos 30 anos, se mulher,

    ou 35 anos, se homem.

    Este item servirá para você fazer uma simulação do valor de seu beneciode aposentadoria, com aplicação do Fator Previdenciário.

    Para maiores detalhes, você pode acessar o site do Ministério da Previ -dência Social (www.mps.gov.br).

    Fator Previdenciário 

    O Fator Previdenciário é calculado pela fórmula:

     

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    32Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    Onde,

    ƒ = Fator Previdenciário

    Tc = Tempo de contribuição ao INSS

    a = 0,31 (constante, que corresponde a 20% das contribuições patronais e11% das contribuições do empregado)

    Es = Expectava de sobrevida no momento de aposentadoria

    Id = Idade de aposentadoria

    O Fator Previdenciário “f” quase sempre é menor do que “1” e, portanto,reduz a média dos salários de contribuição.

    Aplica-se à:

    • Aposentadoria por idade (opcionalmente)

    • Aposentadoria por tempo de contribuição (obrigatoriamente)

    Não se aplica à:

    • Aposentadoria Especial

    • Aposentadoria por Invalidez

    • Pensão

    • Auxílio-Acidente

    • Salário-Maternidade• Auxílio-Reclusão

     

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    TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA CONSIDERADA PELO IBGE A PARTIR DE 01/12/2013 ATÉ 30/11/2014

    IDADE ES IDADE ES IDADE ES

    43   35,6 53 27,1   63 19,4

    44 34,7 54   26,3 64 18,7

    45   33,9 55 25,5   65 18,0

    46 33,0   56 24,7   66 17,3

    47 32,1 57   23,9 67 16,6

    48 31,3 58 23,2   68 15,9

    49 30,4   59 22,4   69 15,2

    50   29,6 60 21,6 70   14,6

    51 28,8   61 20,9

    52   27,9 62 20,1

    ° Obda a parr de tábua do IBGE, para o total da população brasileira;

    ° Média nacional única para ambos os sexos;

    ° Publicada anualmente até 1º de dezembro;

    ° Quando é publicada a nova tábua, sua aplicação é imediata aos bene-cios requeridos a parr dessa data.

    TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

    • Tempo de serviço até a E.C. nº 20/98 é computado como de contribui-ção, salvo o ccio;

    • Mulher e professor: adicional de 5 anos, além do tempo contado parao homem;

    • Professora: adicional de 10 anos.

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    34Cartilha de Benefícios da Previdência Social

     

    COMO CALCULAR AAPOSENTADORIA POR

    TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

    Veja o exemplo de um segurado nas seguintes condições:

    • 35 anos de contribuição

    • 55 anos de idade

    • Es = 25,5 anos (veja tabela acima)

    • Média de 80% dos maiores salários de contribuição: R$ 1.800,00

    Cálculo do Fator Previdenciário

     

    ƒ = 35 x 0,31 / 25,5 x [1 + (55 + 35 x 0,31)/100]

    ƒ = 0,7057 

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    35   Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    Valor do salário de benecio

    SB = M x ƒ 

    SB = Salário de Benefcio;

    M = média de 80% dos maiores salários de contribuição ao INSS desde julho de 1994, corrigidos monetariamente;

    ƒ = Fator Previdenciário

    Aplicando o exemplo tem-se:

    SB = 1.800,00 x 0,7057 = R$ 1.270,26

    Calcule agora seu benecio de acordo com a fórmula SB = M x f. Se vocênão ver o valor de M (média dos salários de contribuição desde julho de 1994),mesmo assim você pode calcular o Fator Previdenciário, somente para saber emquanto este fator reduzirá o seu benecio. Basta aplicar seus dados na fórmula:

     

    DIREITO ADQUIRIDO

    • Todos que, até a véspera da lei, implementaram o direito ao benecio:cálculo segundo as regras então vigentes;

    • Opção pela nova regra;

    • Cálculo segundo regra anga: não se inclui tempo posterior à Lei.

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    36Cartilha de Benefícios da Previdência Social

    PENSÃO POR MORTE

    Haverá ou não repercussão do fator previdenciário na pensão por morte,conforme seja esta decorrente ou não de aposentadoria que teve a aplicaçãodo fator.

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    Conheça aFundação ANFIP

    A Fundação ANFIP é uma endade sem ns lucravos, moderna, ágil, des-nada a atender as expectavas, cada vez mais crescentes, das classes represen-tavas da sociedade na elaboração de ideias que possam ajudar a defender econsolidar a Seguridade Social em nosso país. Foi instuída no ano de 2000, pelaANFIP - Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

    A parr dos estudos e debates promovidos pela Fundação ANFIP surgemnovas propostas, que são encaminhadas aos fóruns e autoridades competentes,

    tais como o Congresso Nacional e o Ministério da Previdência Social, contendosugestões de alternavas para ampliar e tornar sustentável nanceiramente arede de proteção social, tanto em relação aos benecios previdenciários, quantoà Seguridade Social, visando, desta forma, a construção de uma sociedade livre,

     justa e solidária.

    MISSÃOA Fundação ANFIP tem como Missão produzir e disseminar conhecimento

    na área de seguridade social e tributária, em todo o território nacional, contri -buindo para a defesa e preservação dos direitos sociais e da cidadania.

    OBJETIVOSDesenvolver estudos superiores sobre assuntos relacionados à Tributação

    e à Seguridade Social, previstos em programas governamentais ou privados, na-

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    cionais ou não-nacionais, compreendidos nas áreas da tributação, da saúde, daassistência e da previdência social;

    Criar e manter serviços de publicações de matérias próprias, produzidas emsuas avidades, como também de terceiros e interessados, vinculadas a temas daSeguridade Social e da Tributação, assim como comercializar essas publicações;

    Assessorar tecnicamente as endades privadas ou públicas, nacionais ounão-nacionais, nas avidades e serviços relavos a estas nalidades;

    Elaborar sugestões, textos e propostas quanto à regulamentação cons-tucional e legal;

    Acompanhar, técnica e/ou operacionalmente, as pessoas sicas e as en-dades públicas ou privadas, nacionais ou não-nacionais, na realização, desenvol-vimento e parcipação em avidades e serviços previstos no art. 194 da Cons -tuição Federal;

    Elaborar, implantar e acompanhar projetos nas avidades e na prestaçãode serviços de sua área de atuação, parcipando de sua gestão e administração.

    SERVIÇOSO mais rápido e eciente instrumento para entrar em contato com a Fun-

    dação ANFIP ou dispor de seus serviços é a internet. Na página: www.fundacaoanp.org.br, há diversos serviços que podem ser acessados por qualquer visitan-te sem necessidade de cadastro prévio ou senha.

    Ao clicar no produto Publicações o internauta tem à sua disposição ar-gos, monograas, estudos e bibliograas relacionados à Seguridade Social e àTributação.

    Outro produto campeão de consultas é o Legislação  (banco de dados).Trata-se de um banco de dados com informações gerais, que também possibilitao acesso às leis especícas da área de Seguridade Social e da Tributação e a pro -posições como o projeto de lei que consolida a legislação acerca dos Planos deBenecios e Custeio da Previdência Social.

    A Fundação ANFIP dispõe ainda de um renomado banco de especialistas

    aptos a fornecer consultoria sobre as mais diversas áreas da Previdência Social: Re-

    gime Geral, Regime do Servidor Público e Previdência Complementar, entre outros.

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    Publicações

    . Guia dos Direitos do Cidadão

    . Guia dos Direitos Previdenciários dos Servidores Públicos e dos Segu-rados do INSS

    . Previdência Social: Benecios

    . Previdência Social: Contribuições e Benecios

    . Seminário: Seguridade Social no Brasil

    . Lei Complementar nº 123 - SIMPLES NACIONAL

    . RFB - Receita Federal do Brasil, conheça a estrutura

    . Coletânea de Estudos sobre Seguridade Social

    . Economia e Inclusão Previdenciária

    . Previdência do Serviço Público Brasileiro: Fundamentos e Limites dasPropostas de Reforma

    . SAT - Seguro Acidente de Trabalho no Brasil

    . Previdência Social e Salário Mínimo

    . Análise da Seguridade Social – publicação anual, a parr de 2001 até oano de 2012

    . Reforma Tributária e Seguridade Social

    . A Previdência Social e a Economia dos Municípios

    . Estudos sobre Seguridade Social, Salário Mínimo e Previdência

    . Seguridade e Desenvolvimento: Um projeto para o Brasil

    . Economia Políca e Seguridade Social

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    . Dinâmica Socioeconômica e Previdência Sistêmica

    . Previdência, Sociedade e Desenvolvimento Econômico

    . Economia, Seguridade e Previdência em enfoque não Ortodoxo

    . Série “Sonegação Fraude e Evasão Fiscal” Volumes I a VIII

    . Previdência Social é Cidadania

    . Seguridade Social e Estado Mínimo

    . Livros RGPS e RPPS

    . 20 anos da Seguridade Social na Constuição - Sonho ou Realidade?

    . Instrução Normava MPS / SRP nº 03, de 14 de julho de 2005.