Questão n.º 1 – Sociedade por quotas (deveria fundamentar a sua resposta referindo os artigos do CSC que se ajustam a cada ponto e porque é que outros tipos legais societários não seriam adequados às pretensões destes sócios…)

Questão n.º 2 - De uma forma muito, muito resumida passo a indicar os aspetos fundamentais de uma possível resposta a esta questão:

Os elementos obrigatórios de um contrato de sociedade estão no artigo 9.º n.º 1 do CSC. No entanto, o contrato de sociedade pode conter outras menções de carácter facultativo, nomeadamente se os sócios pretenderem afastar algum regime supletivo /dispositivo previsto no CSC (artigo 9.º n.º 3).

Então vejamos:Alínea a) do enunciado - o montante do capital social (artigo 9.º n.º1 f)) e a quota de capital (al. g)) de cada sócio são menções de carácter obrigatório pelo que devem, necessariamente, constar do ato constituinte.

Alínea b) do enunciado - a responsabilidade limitada dos sócios perante credores sociais é uma característica das sociedades por quotas. Resulta do artigo 197.º n.º 3 CSC. Não será necessário que os sócios coloquem expressamente esta referência no pacto social porque decorre da regra geral consagrada no artigo acima indicado.

Alínea c) do enunciado - esta previsão também resulta do regime legal aplicável às SQ por força do artigo 197.º n.º 1 e 207.º. Seria desnecessário colocar esta menção no contrato de sociedade porque já resulta da lei (não configura nenhuma exceção ao regime regra)

Alínea d) - esta seria a única referência que deveria constar dos estatutos da sociedade porque, se não constasse, não se aplicaria o regime jurídico visado pelos sócios mas sim o regime regra no âmbito da transmissão das quotas por morte, isto é, a quota seria transmitida para os sucessores do sócio falecido (artigo 225 n.º 2 "a contrario")