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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Egas Moniz - Cooperativa De Ensino Superior, Crl A.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora Egas Moniz - Cooperativa De Ensino Superior, Crl A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas Moniz A.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas Moniz A.3. Ciclo de estudos: Ciências Forenses e Criminais A.4. Grau: Licenciado A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências Forenses e Criminais A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 421 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 442 A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 312 A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março): 3 anos (6 semestres) A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 40 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.10 A.10.1. Condições de acesso e ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos. Existe e satisfaz as condições legais A.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado A.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. pág. 1 de 14

CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de ... · contacto com as instituições no âmbito da unidade curricular "Estudo independente de casos práticos". ... Foi

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE(Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoCaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:Egas Moniz - Cooperativa De Ensino Superior, CrlA.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidoraEgas Moniz - Cooperativa De Ensino Superior, CrlA.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas MonizA.2.a. Descrição Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas MonizA.3. Ciclo de estudos:Ciências Forenses e CriminaisA.4. Grau:LicenciadoA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:Ciências Forenses e CriminaisA.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):421A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:442A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:312A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março):3 anos (6 semestres)A.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:40

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos.Existe e satisfaz as condições legaisA.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos.Foi indicado e tem o perfil adequadoA.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento-As condições de acesso e ingresso descritas no relatório de auto-avaliação ( aprovação num cursodo ensino secundário, realização de provas de ingresso exigidas para o curso, apresentação depré-requisito) cumprem os requisitos legais. Para além disso, o ingresso no curso está sujeito a umnumerus clausus , 40 vagas,adequado à natureza do curso.-A estrutura curricular e o plano de estudos obedecem aos requisitos legais gerais ( Decreto-lei42/2005, de 22 de Fevereiro e Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março alterado pelo Decreto-Lei107/2008 de 25 de Julho) e aos requisitos legais específicos para a área científica do cíclo de estudos.- O docente responsável pelo cíclo de estudos tem um perfil académico adequado ao cíclo de estudos:(i) publica em revistas internacionais de peer revieuer e em obras colectivas ( ii ) é consultor e peritona área das ciências forenses(iii) revela capacidade de adaptação do seu domínio de origem (Química biológica) às ciências forenses e criminais.

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.NãoA.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.NãoA.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.NãoA.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).NãoA.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. O relatório de auto-avaliação é omisso quanto a estágios e formação em serviço. Existe apenas umaunidade curricular ( segundo semestre do 3º ano) designada "Estudo independente de casospráticos"( 324 horas) destinada a desenvolver competências profissionais. Apenas nesta unidadecurricular os estudantes desenvolvem actividades em contacto com com instituições afins ao domíniocientífico ( Polícia Judiciária,IML).A.11.6. Pontos Fortes.Elaboração de um "relatório forense" ,por parte do estudante, com base na experiência adquirida nocontacto com as instituições no âmbito da unidade curricular "Estudo independente de casospráticos".A.11.7. Recomendações de melhoria.Maior e mais consistente ligação entre o plano de estudos e os problemas que se colocam nasinstituições de vocação forense e criminal.

1. Objectivos do ciclo de estudos1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino emque o ciclo de estudos é leccionado.Em parte1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Em parte1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento- A definição dos objectivos situa o ciclo de estudos na relação entre as ciências exactas e naturais eo sistema da justiça .É verdade que as ciências forenses e criminais constituem um campo inter emultidisciplinar. No entanto, é preciso não se perder de vista a irredutível especificidade disciplinarda ciência do" forum" e da ciência do crime. - A missão e estratégia da instituição centra-se nas ciências da saúde, tal como o próprio nome doinstituto indica e a prática o evidencia. A formação consolidada no ISCSEM recai nestas ciências (v.g.a medicina dentária). Recai, ainda, num conjunto de ciências de base, ciências exactas e da natureza,que, essas sim, e não as da saúde,se coadunam com a ciência forense e a ciência do crime.- Os docentes e os estudantes revelam conhecimento dos objectivos do ciclo de estudos. Deveria, noentanto,ser mais explícita a tipologia das relações e sua complexidade entre as ciências exactas e danatureza, o direito e o sistema da justiça.1.5. Pontos fortes.A boa vontade em iniciar algo de novo rentabilizando e mobilizando os recursos institucionais,materiais e humanos, das ciências exactas e naturais para uma área diferente das ciências da saúde. 1.6. Recomendações de melhoria.- os objectivos deveriam focar não apenas o carácter interdisciplinar e mutidisciplinar, massobretudo a especificidade e a complexidade do campo interferente da ciências, da justiça e dodireito.- Os docentes deveriam estar conscientes da natureza desse campo, inscrevê-la nos objectivos dosseus programas e transmiti-la aos estudantes.- A Instituição, por transparência administrativa, deveria consagrar expressamente quer no seunome, quer na sua missão e estratégia, a sua vontade de desenvolvimento, aos níveis da investigaçãoe da docência, da ciência forense.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos..Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- A estrutura organizacional é adequada: Director, Coordenador, Comissões científica e pedagógica,Conselho científico e Conselho pedagógico. A distribuição do serviço docente é efectuada pelo C..Científico e homologada pela direcção. Os regentes das Unidade curriculares(UC) elaboram osprogramas que são verificados pela Comissão pedagógica e aprovados pelo C. Científico. Osprocessos de decisão, as competências e responsabilidades dos diferentes actores do ciclo deestudos estão claramente definidos e são do conhecimento de todos.- A Egas Moniz dispõe de mecanismos que asseguram a colaboração de docentes e estudantes nasdecisões sobre o processo de ensino/aprendizagem, designadamente, através da actiividade docoordenador que opera a mediação entre a direcção, os docentes e os estudantes.

2.1.4. Pontos Fortes.- A estrutura organizacional funciona eficazmente.- Sistema de informação e coordenação eficiente.- Organização interna muito coerente.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento2.1.5. Recomendações de melhoria. Nada a assinalar.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- A Instituição adoptou, recentemente ( Abril de 2010), um Sistema de Gestão da Qualidade(SGC) deacordo com a Norma NP EN ISO 9001:2008. - É responsável pelo sistema o próprio Presidente da Direcção.- O SGC inclui procedimentos para recolha e tratamento da informação (v.g., inquéritos aplicadosaos estudantes).- Os docentes são admitidos ouvido o Conselho científico. A progressão na carreira depende daspublicações científicas com arbitragem e do desempenho pedagógico, para cuja avaliação contam osinquéritos pedagógicos . A Direcção do ISCSEM tem um papel determinante na avaliação eprogressão na carreira dos docentes.- Os indicadores são analisados pela Direcção em articulação com o coordenador do ciclo de estudos.Este reune semestralmente com os docentes.-A auditoria pelo MCTES bem como os procedimentos para a criação do curso ( referidas em 2.2.6.do pedido de acreditação prévia) não podem ser confundidos com avaliação/ acreditação.2.2.8. Pontos Fortes.A instituição dispões de um sistema de garantia de qualidade (SGQ)2.2.9. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dos

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoobjectivos estabelecidos.Não3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- As instalações físicas são adequadas à leccionação do ciclo de estudos. Salvo o espaço físicodestinado à sala de leitura que apresenta uma capacidade bastante limitada em relação ao númerototal de alunos da instituição.-A biblioteca, apesar dos recentes esforços de melhoria com a assinatura de revistas internacionaisda especialidade, apresenta sérias lacunas em obras científicas de referência. - A viabilidade financeira é assegurada fundamentalmente pelas propinas dos estudantes. Não émencionado qualquer estudo de viabilidade financeira de âmbito plurianual.3.1.5. Pontos Fortes.- As instalações físicas, em termos gerais, são de boa qualidade ( salas de aula, anfiteatros,elementos vegetais, laboratórios)3.1.6. Recomendações de melhoria.- A biblioteca deveria ser substancialmente melhorada através da aquisição de obras quer clássicasquer actuais no domínio da ciência forense.- aumento da capacidade da sala de estudo.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Não3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- O ciclo de estudos estabeleceu relações com as universidades de Lincoln , Nottingham Trent e aUniversidade central de Lancashire. Dois professores do ISCSEM fizeram estágios em duas destasuniversidade. Esse facto não permite, no entanto, afirmar que o ciclo de estudos disponha de umarede de parcerias institucionais consolidada a nivel internacional.-O ciclo de estudos não promove colaboração com outras instituições de ensino superior no domíniodas ciências forenses e criminais. Internamente, partilha docentes com o primeiro e segundo cicloem psicologia forense e criminal e outros ciclos de estudos.- Apesar da manifesta vontade de cooperação interinstitucional, não surgem evidentes osmecanismos de promoção sistemática da cooperação.- As relações com as instituições afins às ciências forenses e criminais estão circunscritas a acçõesconjunturais e não verdadeiramente inter-institucionais, com carácter de regularidade.3.2.6. Pontos Fortes. As iniciativas de internacionalização, embora de âmbito bastante circunscrito e limitado.3.2.7. Recomendações de melhoria.Nada a assinalar.

4. Pessoal docente e não docente

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4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Em parte4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Em parte4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O corpo docente é constituído maioritariamente por doutores. É aceitável, em termos gerais. Noentanto, a formação científica na especialidade é lacunar. Várias disciplinas fundamentais emCiência Forense são leccionadas por licenciados ou mestres (v.g.: Direito Penal, Processo Penal,Ética e Deontologia, Relação com os Tribunais e o Sistema da Justiça). A maioria dos docentes dociclo de estudos está em regime de tempo integral. No entanto, o excesso de carga lectiva poderáafectar, em algumas situações, a investigação científica no domínio. É definida a carga horária dopessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino, porém não é clara a sua afectação àinvestigação. Os docentes em tempo integral asseguram a maioria do serviço docente e mantêmligação estável com a instituição. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoaldocente que promove a sua competência científica e pedagógica. A mobilidade do pessoal docente éainda bastante limitada.4.1.10. Pontos Fortes.Vontade de adaptar a sua formação de base (Biologia, Química, Física, etc) às diferentes disciplinasda Ciência Forense. Um outro ponto forte de assinalar é a consciência das lacunas na especialidadee a demonstração de um esforço para melhorar a sua aprendizagem em Ciência Forense.4.1.11. Recomendações de melhoria.Preencher as lacunas referidas através de formação complementar em Ciência Forense realizada eminstituições consideradas de alto nível científico quer ao nível nacional quer ao nível internacional. Maior implicação dos docentes na investigação em Ciência Forense e consequente publicação dosresultados dos seus estudos em revistas internacionais da especialidade.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Ressalta das reuniões efectuadas que o ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente qualificado emotivado para o bom desempenho do serviço que prestam à instituição.4.2.6. Pontos Fortes.Aqueles que foram referidos em 4.2.5.4.2.7. Recomendações de melhoria.Nada assinalar.

5. Estudantes5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Sim5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os dados apresentados revelam uma tendência para a estabilização do número de candidatos àfrequência do ciclo de estudos nos últimos 3 anos sendo esta claramente superior (cerca de 1.8vezes superior) ao número das vagas.5.1.4. Pontos Fortes.Estudantes motivados. 5.1.5. Recomendações de melhoria.Nada assinalar para além do já referido anteriormente.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Em parte5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento- Através da comissão pedagógica e da coordenação, a instituição promove o aconselhamento e aintegração dos estudantes.-quanto a financiamento e emprego a instituição criou uma bolsa de emprego e promove acções deformação ( sobre elaboração do CV,etc).- Os resultados dos inquéritos pedagógicos e as sugestões dos estudantes são tidos em conta paraefeitos de melhoria da qualidade do processo de ensino/aprendizagem.-Existe na instituição um programa Erasmus com o fim de promover a mobilidade dos estudantes.5.2.7. Pontos Fortes.Observa-se na instituição um bom ambiente de ensino/aprendizagem, fruto do empenho da direcçãoe dos docentes na satisfação e sucesso dos seus estudantes.5.2.8. Recomendações de melhoria.Tendo saído em 2010/2011 os primeiros licenciados, seria aconselhável um folow up desseslicenciados, a fim de serem traçados perfis do seu percurso profissional.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados osobjectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- São definidas, de forma clara, seis competências a desenvolver pelos estudantes do cíclo deestudos ( detecção,preservação e recolha de vestígios; estratégias de análise laboratorial; análise deamostras; exposição dos resultados experimentais; integração e interpretação dos resultados; ética edeontologia).-a estrutura curricular cumpre os requisitos legais, correspondendo aos princípios do Processo deBolonha.- Houve um esforço para rever a estrutura curricular e consolidá-la à luz da experiência deinstituições estrangeiras com experiência no domínio.Para além disso, a coordenação promovesemestralmente um debate sobre este tópico.-Os estudantes são motivados pelos docentes, desde o 2º ano,a integrarem a investigaçãocientífica.No entanto, a taxa de adesão é baixa(10%) e a UC "Estudo independente de casos práticos"apenas parcialmente poderá realizar este desígnio.O plano de estudos garante, apenasresidualmente, a integração dos estudantes na investigação científica. 6.1.6. Pontos Fortes.- O Esforço, sério e honesto, da parte do coordenador , Professor Doutor Alexandre Quintas pararever a estrura curricular, dotá-la de um quadro coerente e adapta-la a programas de instituiçõesestrangeiras com experiência na especialidade.- O coordenador promove periódicamente acções que visam a actualização científica do cíclo deestudos.6.1.7. Recomendações de melhoria.- Criação e desenvolvimento de linhas de investigação em ciência forense que apoiem a formaçãonas diferentes UCs constitutivas da estrutura curricular.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento-Progressiva integração dos estudantes nessas linhas de investigação.- Revisão da estrutura curricular no contacto directo( através de estágios e visitas de estudo) comum leque mais alargado de experiências estrangeiras e nacionais de formação em ciências forensese criminais.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidadecurricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.-São definidas para cada UC as competências a desenvolver pelos estudantes.- Nem sempre existe coerência entre os objectivos e os conteúdos programáticos das UCs. Aincoerência é partircularmente evidentes nas UCs de ciências sociais . Por exemplo na UC"Sociologia e métodos sociológicos". Nos objectivos, entre outros, são indicadas a problemática dainsegurança e da normatividade.No entanto, nos conteúdos programáticos ( enumerados de formalacunar) surgem tópicos como: envelhecimento, velhice, migração, suicidio. Na bibliografia não éindicada uma única obra clássica sobre insegurança e normatividade. Um outro exemplo é a UC"Ética e deontologia": os objectivos da UC são tão vastos( filosóficos, epistemológicos, jurídicos,comportamentais)que para serem atingidos seriam necessários vários programas devidamentediferenciados.- 6.2.7. Pontos Fortes.A coordenação entre as unidades curriculares funciona e efectua-se através de mecanismos queenvolvem o coordenador da licenciatura, a comissão pedagógica e a comissão científica.6.2.8. Recomendações de melhoria.- corrigir as incoerências existentes entre a designação, os objectivos, o programa e a bibliografia.- elaborar uma revisão crítica, sob a direcção do coordenador da licenciatura, de cada uma dasunidades curriculares tendo em vista:a ) maior coerência interna das UCs;b) a actualização de conteúdos e bibliografia internacional;c) melhor articulação entre as diferentes UCs;d)superar a lacuna generalizada em tópicos forenses e criminais.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidadescurriculares.Sim6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidade

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentocurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.-As metodologias de ensino procuram adaptar-se diferencialmente em função de objectivos deformação (i) específica das ciências forenses e criminais (ii) em outras áreas científicas.- O processo de gestão da qualidade da Egas Moniz, permite verificar a média do tempo de estudocorrespondente aos ECTS- Os métodos de avaliação da aprendizagem adaptam-se aos objectivos e natureza das matérias( v.g.estudos de caso,trabalhos práticos,exame escrito)- A instituição manifesta vontade de criar condições para que os estudantes participem emactividades científicas na medida em que evoluem no seu processo de aprendizagem ( 1º ano,introdução aos laboratórios forenses; 2º ano resolução de problemas em contexto laboratorial;3º anoestudo independente de caso prático)6.3.6. Pontos Fortes.Nada a assinalar6.3.7. Recomendações de melhoria.Os estudantes deverão ser sensibilizados, pelos professores, para o erro que consiste em confundirfactos ( v.g.estabelecidos por técnicas laboratoriais) com interpretações.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Não aplicável7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Em parte7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Em parte7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não aplicável7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.- Dada a criação recente do curso não existem dados relativamente a dois items: tempo previsto paraobtenção do grau e empregabilidade.Quanto à comparação do sucesso nas diferentes áreas científicas verifica-se:a) uma taxa de sucesso de cerca de 73% nas ciências exactas e naturaisb)" " " 97% nas ciências sociais

Existe uma diferença de 24% entre estas duas áreas.A taxa de sucesso das ciências forenses e criminais é de 92%

Estranha-se que, tratando-se de um curso de ciências exactas e naturais forenses, a taxa de sucessoesteja mais próxima das ciências sociais do que das ciências exactas e naturais.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento7.1.6. Pontos Fortes.Nada a assinar.7.1.7. Recomendações de melhoria.- Indagar sobre as razões que poderão explicar a discrepância entre áreas científicas em termos desucesso.- estudo das trajectórias de emprego dos licenciados e seu desempenho profissional.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvem a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Sim7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimentoeconómico.Em parte7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A criação da área científica é recente. Não existe evidência de sólida e sistemática investigaçãocientífica em ciências forenses e criminais. Os docentes de ciências exactas e da saúde publicam emrevistas internacionais destas áreas, mas são escassas as suas publicações na área do ciclo deestudos.7.2.7. Pontos Fortes.Nada a assinalar7.2.8. Recomendações de melhoria.Criação, pela instituição ou em parceria com instituições nacionais e estrangeiras, de linhas deinvestigação na área do ciclo de estudos. A instituição deveria acumular experiência em ciênciaforense e desenvolver uma cultura de investigação no domínio, caso mantenha o presente projectode formação.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Não7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Em parte7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e oensino ministrado é realista.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Em parte

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada. - A Egas Moniz tem desenvolvido actividades de prestação de serviços no domínio da saúde. Porém,no que às ciências forenses e criminais diz respeito, as actividades de desenvolvimento e serviços éresidual.- A nível de mobilidade, existe intercâmbio entre alguns docentes da Egas Moniz e universidadesestrangeiras. Existe, pois, uma vontade efectiva de internacionalização. 7.3.6. Pontos Fortes.- A vontade de internacionalização- Propósito de desenvolvimento das ciências forenses e criminais, em interacção com a comunidade,na área metropolitana de Lisboa.7.3.7. Recomendações de melhoria.- diversificar a colaboração, quer para a docência quer para a investigação,com instituiçõesnacionais e internacionais com experiência e cultura científica na ciência forense e na ciência docrime.

8. Observações8.1. Observações:- Reconhece-se como ponto forte da análise SWOT da instituição a criação de uma licenciatura queprocura articular ciências exactas, ciências da vida com as ciências forenses. A Egas Monizmanifesta vontade de pôr em funcionamento algo de novo e sentido do que pode ser oportuno, emmatéria de formação.- Já se não concorda que constituam pontos fortes:a) docentes conhecedores "da realidade do aparelho judicial". Os docentes dotados desteconhecimento não são doutorados e por isso, não estão preparados para o desenvolvimento da"consciência crítica",com se afirma. Designadamente o espírito crítico que evidencie erros depensamento como é o caso do erro que confunde factos e a interpretação. Este erro está presente naformação ministrada neste ciclo de estudos. A explicaçao encontra-se na bipolaridade do corpodocente: dum lado, um corpo de doutores com sólida formação nas áreas cienfíficas da sua origemacadémica, mas sem formação nos saberes e ciências do "forum"; do outro, um grupo de técnicosque, conhecendo o universo das instâncias formais do controle social( polícias, tribunais, etc.) nãotêm a formação de um terceiro ciclo. Assim, a ciência forense, "qua tale", encontra-se praticamentedeserta .b) a internacionalização também não é um ponto forte, dado que está confinada a instituiçõesinglesas e a uma instituição espanhola.8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._Egas Moniz_ponto8_2.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Missão e objectivos:O relatório reconhece debilidades, mas associa-as apenas ao facto de se tratar de uma licenciaturarecente. As propostas melhoria em vez de se projectarem no futuro (imediato, próximo ou de médioprazo) limitam-se à descrição das medidas adoptadas aquando da criação da licenciatura bem comoaos procedimentos de coordenação. Parece, pois, que os autores do relatório de auto-avaliação nãocompreenderam o que era solicitado.9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:- Para colmatar as debilidades assinaladas em 9.2.1 é proposta a elaboração de regulamentosespecíficos à licenciatura.

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoOra, existem debilidades ao nível da organização interna e garantia de qualidade que não podemresumir-se à fórmula "necessidades de ajustamento" resolúveis por regulamentos.- Quanto às debilidades ao nível dos recursos materiais e parcerias, mencionadas no ponto (9.3.1.) erespectivas propostas de melhoria(9.3.2.) as visitas efectuadas pela CAE não revelaram avançossignificativos.9.3. Recursos materiais e parcerias:Nada a assinalar9.4. Pessoal docente e não docente:Os autores do relatório estão conscientes das debilidades na formação científica dos docentes naárea da ciências forenses (9.4.1) Já não é completamente certo que possa justificar-se estadebilidade pela ausência de programas doutorais nesta área em Portugal. Em Portugal existe,embora recente, formação e investigação em ciências forenses e criminais.9.5. Estudantes:As debilidades apresentadas no ponto 9.5.1. não se afiguram resolúveis pelas propostasapresentadas no ponto 95.2. Estas surgem vagas e muito limitadas revelando falta de uma estratégiacoerente e conctreta, designadamente, quanto à inserção dos estudantes e dos diplomados na vidaactiva.9.6. Processos:A visita da CAE à instituição permitiu constatar que esta fez um esforço, com bons resultados, paracolmatar as debilidades no acesso dos estudantes e dos docentes a periódicos da especialidade.9.7. Resultados:Não aplicável

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:

1.Nos planos organizacional e dos recursos o ciclo de estudos funciona eficazmente. A leccionaçãodo ciclo de estudos é feita em instalações adequadas. No entanto,a sala de leitura, os equipamentosexistentes de apoio à leccionação das UCs do ciclo de estudos merecem um investimento paramelhor os adequar ao estudo e a um experimental moderno. A biblioteca deveria ser melhoradaatravés da aquisição de obras quer clássicas quer actuais no domínio do ciclo de estudos..

2. O corpo docente é constituído maioritariamente por doutores. Contudo, a formação científica naespecialidade é lacunar. Falta a consciência da natureza específica e complexa do campo deintersecção entre a ciência, a justiça e o direito.Estas lacunas devem ser preenchidas através daformação em Ciência Forense realizada em instituições consideradas de alto nível científico,designadamente através do envolvimento dos docentes na investigação e consequente publicaçãodos resultado em revistas internacionais da especialidade.

3. A investigação científica na área do ciclo de estudo é incipiente. É imperioso criar e desenvolverlinhas de investigação em ciência forense que apoiem a formação nas diferentes UCs constitutivasda estrutura curricular e promovam a progressiva integração dos estudantes nessas linhas deinvestigação.

5. Ao nível dos processos são definidas, de forma clara, algumas competências a desenvolver pelosestudantes do ciclo de estudos. Nem sempre existe coerência entre a designação, os objectivos, o

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CEF/0910/25831 — Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamentoconteúdo programático e bibliografia recomendada para as UCs. A incoerência é evidente nas UCsde ciências sociais cuja existência na estrutura curricular é questionável.. Não foi perceptível aexistência de articulação adequada entre as diferentes UCs Em conclusão, a CAE embora reconhecendo a existência de elementos positivos nos diversosaspectos de avaliação do ciclo de estudos identificou lacunas nomeadamente nas seguintes vertentes: 1- recursos; 2-Investigação científica; 3-Internacionalização que conduzem a propor a aceitaçãocondicional do ciclo de estudos. Sob pena de o curso não atingir as metas previstas para a suaacreditação plena, a instituição deverá implementar as seguintes medidas no prazo máximo de doisanos:1. Melhorar significativamente o acervo da biblioteca bem como o espaço para estudo;2. Adaptar os equipamentos;3. Promover a formação do corpo docente na área científica do ciclo de estudos;4.Adoptar uma estrutura conceptual que dê coerência epistemológica a um ciclo de estudos queconvoca: a ciência, o direito e a justiça;5. Aplicar essa estrutura às diferentes unidades curriculares;6.Integrar o corpo docente em programas e consórcios de investigação nacionais e internacionais naárea do ciclo de estudos;7.Resolver as incoerências e reforçar a integração entre: designações, conteúdos e bibliografia dasunidades curriculares.8. A CAE , face às razões da pronúncia, deciciu manter o prazo de dois anos.

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