CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE(Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoCaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.9

A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:União Das Misericórdias PortuguesasA.1.a. Descrição da Instituição de ensino superior / Entidade instituidoraUnião Das Misericórdias PortuguesasA.2. Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Enfermagem São Francisco Das MisericórdiasA.2.a. Descrição Unidade orgânica (escola, instituto, etc.):Escola Superior De Enfermagem São Francisco Das MisericórdiasA.3. Ciclo de estudos:Licenciatura em EnfermagemA.4. Grau:LicenciadoA.5. Área científica predominante do ciclo de estudos:EnfermagemA.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):723A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:240A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto lei 74/2006, de 24 de Março):8 SemestresA.9. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:70

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.10

A.10.1. Condições de acesso e ingresso.Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.10.2. Designação, estrutura curricular e plano de estudos.Existe mas não satisfaz as condições legaisA.10.3. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos.Foi indicado e tem o perfil adequadoA.10.4. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoO currículo do curso está parcialmente de acordo com a directiva europeia. Contudo, a duração doensino clínico não cumpre pelo menos metade da carga horária total do curso (pelo menos 120 ECTS)e a duração dos semestres não é homogénea. O desenho curricular e o plano de estudos respeitamos requisitos académicos necessários à entrada no mercado de trabalho, respeitando o perfil decompetências definido pela Ordem dos Enfermeiros para o enfermeiro generalista. O coordenador tem Mestrado em Ciências de Enfermagem.A Instituição revelou estar consciente de que necessita rever/alterar as condições de acesso eingresso de acordo com o ponto 3 do artigo 1º da Portaria n.º 1031/2009, para ingresso a partir doano lectivo 2012/2013 inclusive.

Pergunta A.11

A.11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Em parteA.11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).NãoA.11.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A escola possui uma relação muito estreita com outras instituições da comunidade, designadamente,as que estão vocacionadas para a prestação de cuidados de saúde e assistência social. Por sua vez,estas instituições facilitam a formação clinica dos alunos, disponibilizando recursos aos professorespara o desenvolvimento da aprendizagem clínica. As normas para a avaliação e selecção doselementos das Instituições de Estágio responsáveis por acompanhar os estudantes são definidaspelas próprias Instituições. A escola não demonstra capacidade para garantir a qualidade da formação em serviço,nomeadamente para avaliação e selecção dos profissionais das instituições de acolhimento quecolaboram nesse ensino.A.11.6. Pontos Fortes.Nos dois primeiros anos do curso as práticas clínicas são directa e permanentemente acompanhadaspor docente da Escola, ou por supervisor contratado especialmente contratada para o efeito.A.11.7. Recomendações de melhoria.Clarificar o processo de selecção dos profissionais das instituições de acolhimento que colaboram noensino.Definir estratégias para disponibilizar mais formação aos tutores, assegurar e promover a qualidadedo ensino clínico.

1. Objectivos do ciclo de estudos1.1. Os objectivos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino emque o ciclo de estudos é leccionado.Em parte1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivos

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentodefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objectivos do ciclo de estudos são definidos de uma forma genérica, não sendo apresentada umasustentação clara da relação com a missão e a estratégia da instituição. Os objectivos são demasiadoamplos, não permitindo uma definição consistente de competências, conteúdos e estratégias deformação com a natureza do ciclo de estudos. Acresce que a partir destes não se consegue possuiruma ideia clara sobre a forma como são aprofundados e transferidos os conhecimentos relacionadoscom a sua área de estudo. Durante a visita, constatou-se que quer docentes, quer estudantesconheciam os objectivos/competências do ciclo de estudos. 1.5. Pontos fortes.Não identificados.1.6. Recomendações de melhoria.Definir objectivos do ciclo de estudos coerentes com a missão e a estratégia da instituição de ensino Definir conjuntos de competências para todas as unidades curriculares e um sistema de avaliaçãopor competências, designadamente, nas unidades curriculares de ensino clínico.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos..Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Em parte2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os processos de decisão, as competências e responsabilidades de cada interveniente no ciclo deestudos estão definidos, mas não são do conhecimento de todos. Contudo, tanto os professores comoos estudantes referiram que as suas avaliações e sugestões são bem recebidas e utilizadas nosprocessos de melhoria institucional.A constituição do Conselho Técnico-Científico deixa ficar algumas dúvidas sobre a real participaçãodos docentes (enfermeiros) na definição de estratégias relativas ao ciclo de estudos. O CTC éformado pelos docentes doutorados e com título de especialistas nas últimas eleições, pelo que nopresente apenas inclui um enfermeiro.2.1.4. Pontos Fortes.Existência de um Sistema Interno de Gestão da Qualidade em implementação.2.1.5. Recomendações de melhoria.Disponibilizar mais informação sobre a organização interna e sobre o sistema de gestão da qualidade,tendo em vista uma participação mais consistente no processo de melhoria contínua.A implementação e monitorização do Sistema de Gestão da Qualidade tendo por base a agregaçãodas dimensões estruturantes do funcionamento da instituição, designadamente os processos degestão, os processos administrativos, os processos científico-pedagógicos e a tomada de decisão.Desenvolver mecanismos (de acordo com o regulamento do CTC) eficazes para assegurar aparticipação de docentes na definição das linhas orientadoras das políticas a prosseguir pela Escolanos domínios do ensino, da investigação, da extensão cultural e da prestação de serviços àcomunidade.

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2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suas funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Em parte2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.É avaliada de forma positiva a existência de um sistema de garantia da qualidade com umresponsável designado. A Escola implantou em Setembro de 2008 o Sistema de Gestão da Qualidade,certificado em relação à Norma ISO 9001:2008. O ciclo de estudos está em processo de avaliaçãopermanente, existem mecanismos instituídos para analisar a eficácia dos processos. O SGQcontempla Relatórios semestrais com indicadores relativos à recolha de informação. A instituiçãoassume a avaliação periódica de todo o ciclo de estudos, que deverá ocorrer em Julho/2011.2.2.8. Pontos Fortes.A existência de um sistema de garantia da qualidade com um responsável designado.2.2.9. Recomendações de melhoria.Atribuição de maior relevância aos processos internos de qualidade e a forma como os resultadossão considerados nos processos de decisão e de gestão estratégica.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Em parte3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. O ciclo de estudos possui os recursos financeiros necessários ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A dificuldade na acessibilidade às instalações da escola. A partilha de espaços com outra instituiçãode ensino, não se apresenta como uma boa opção para o normal funcionamento da escola. A poucaadequação das instalações a metodologias mais activas. Os equipamentos existentes são em númeroreduzido e já ultrapassados, nomeadamente os recursos existentes para práticas laboratoriais. Osrecursos de TIC existentes, nomeadamente o site da escola; e bases de dados científicas na área sãoadequadas e poderão suportar as actividades dos docentes e alunos. O volume de livros/periódicos

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentofacultados pela biblioteca são limitados. A estabilidade económica está estatutariamente asseguradapela União das Misericórdias. Não existe um estudo de viabilidade financeira, baseado na situaçãodo mercado de trabalho, na oferta já existente e na situação da procura de vagas no curso.3.1.5. Pontos Fortes.A integração prevista da utilização de plataforma e-learning no processo ensino/aprendizagem.3.1.6. Recomendações de melhoria.Repensar as estratégias para ultrapassar as limitações das instalações físicas para o cumprimentosustentado dos objectivos estabelecidos.Desenvolver estudo de viabilidade financeira de âmbito plurianual.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Não3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Não3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Não3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não existe um plano estratégico para parcerias nacionais e internacionais. Quanto às parceriaslocais – foram referidos alguns projectos de extensão à comunidade e o potencial para umrelacionamento entre a escola e as instituições. Contudo, neste momento não se verifica umasustentação clara desses relacionamentos. Ausência de programas de mobilidade de estudantes e docentes (nacionais e internacionais).Não existem mecanismos para promover a cooperação interinstitucional. As relações promovidascom o meio exterior verificam-se essencialmente com as estruturas associadas à União dasMisericórdias Portuguesas, e como algumas instituições de ensino superior nacionais.

3.2.6. Pontos Fortes.Potencial de promoção do nível de qualidade do processo educativo na escola e dos serviços sociais ede saúde na comunidade.3.2.7. Recomendações de melhoria.Desenvolvimento de um plano estratégico para o desenvolvimento de uma rede de parceirosnacionais e internacionais.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Em parte4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Sim4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentonecessidades do ciclo de estudos.Em parte4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Em parte4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Não4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Não4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Não4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Não4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.No conjunto dos docentes e que desenvolvem actividade na instituição, não existem pelo menos 15 %de doutores em regime de tempo integral (artigo 49º da Lei nº 62/2007 de 10 Setembro ). Norelatório constata-se que o número de docentes com doutoramento em TI é de apenas 1 docente (6em TP, mas não são Enfermeiros), não existem docentes com doutoramento em enfermagem, nemespecialistas. Existem 7 Mestres Enfermeiros em TI, mas apenas dois com Mestrado emEnfermagem e 5 Licenciados em Enfermagem. Em TP existem (para além de doutores) 5 Mestres (1em Enfermagem) e 6 Licenciados (1 em Enfermagem). Durante a visita a CAE foi informada queactualmente existem na escola 7 Especialistas em Enfermagem (DL 206/2009). Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente elaborado, masencontra-se em fase de discussão pública.Não é promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.

4.1.10. Pontos Fortes.Não identificados.4.1.11. Recomendações de melhoria.Implementação de um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente.Desenvolvimento de um plano estratégico de mobilidade de docentes.Definir de forma clara a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e de extensão à comunidade.Envolver os docentes em Tempo parcial em todas as actividades docentes.Dar suporte aos docentes para obtenção do grau de doutor e realização de estudos depós-doutoramento.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoSim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos dispõe de pessoal não docente qualificado e em número suficiente para asseguraro seu bom funcionamento.Existe um sistema de avaliação do desempenho do pessoal não docente em implementação e estãoprevistas acções periódicas de actualização de conhecimentos.

4.2.6. Pontos Fortes.Não identificados.4.2.7. Recomendações de melhoria.A definição de um plano estruturado e formalizado de formação contínua.

5. Estudantes5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Em parte5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Sim5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A caracterização socio-económica dos pais dos estudantes não está totalmente preenchida. Onúmero de alunos inscritos no ciclo de estudos nos últimos três anos é adequado ao seufuncionamento sustentável, não sendo observada uma tendência para a sua diminuição. Orecrutamento de candidatos foi consistente ao longo dos três últimos anos, verificando-se um ligeiroaumento progressivo de candidatos, nomeadamente dos colocados como 1ª opção. A nota mínima deentrada é de 10 e a média de 12.5.1.4. Pontos Fortes.Ligeiro aumento de candidatos verificado de forma progressiva nos últimos 3 anos.5.1.5. Recomendações de melhoria.Não aplicável.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Em parte5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoNão5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição proporciona medidas adequadas de suporte a nível pedagógico e de aconselhamento,como se pode observar no relatório de auto-avaliação. De realçar a existência de um Provedor doestudante e de estratégias de integração dos estudantes na comunidade académica. Estas medidassão apreciadas pelos alunos que reconhecem a sua importância. Em geral, os estudantes estãosatisfeitos com a escola. Eles possuem dela um bom conceito e identificam-se bem com a culturaorganizacional. Contudo, no âmbito actividades de auto-avaliação do curso, durante a visitaconstatou-se o pouco envolvimento dos estudantes, limitado aos dados dos inquéritos aplicadosdurante o curso.Não são desenvolvidas estratégias de promoção de mobilidade dos estudantes.

5.2.7. Pontos Fortes.Existência de um Provedor do estudante e de estratégias de integração dos estudantes nacomunidade académica.5.2.8. Recomendações de melhoria.Desenvolvimento de estratégias promotoras de uma maior participação dos estudantes nosprocessos de tomada de decisão que afecta o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade,nomeadamente na discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos nadefinição de acções de melhoria.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidas as competências a desenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados osobjectivos permitindo a medição do grau de cumprimento.Em parte6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Em parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As competências não são definidos de forma clara. Contudo, as competências a adquirir no ciclo deestudos, decorrem das competências definidas para o Enfermeiro de Cuidados Gerais, que foramsistematizadas pelo Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros.Existem fragilidades na concepção e desenvolvimento do plano de estudos, nomeadamente: - As Unidades Curriculares de “OPÇÃO” apresentadas são em número reduzido e com apenas 1 ECTcada, num total de 2 ECTS; - A distribuição dos ECTS por cada semestre nem sempre é uniforme (ex: 29/31, 26/34);- Preocupação com o número reduzido de turmas (T/TP/PL/OT) e a relação com as salas existentes deTP e PL .Existe um mecanismo periódico de revisão curricular que poderá assegurar a actualização científicado ciclo de estudos e dos métodos de trabalho. O plano de estudos garante a integração dosestudantes na introdução à investigação científica através desenvolvimento em tutoria de umprojecto de investigação. 6.1.6. Pontos Fortes.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoA existência de mecanismos periódicos de revisão curricular, sustentado pelo Sistema Interno deGestão da Qualidade.6.1.7. Recomendações de melhoria.Proceder à clarificação dos objectivos e competências.Rever as propostas de Unidades Curriculares de Opção.Distribuir os ECTS uniformemente pelos semestres e de acordo com o preconizado (30ECTS/semestre).

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidas as competências que os estudantes deverão desenvolver em cada unidadecurricular.Em parte6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Em parte6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição definiu competências a serem desenvolvidas pelos estudantes em cada unidadecurricular. Contudo, nem sempre se observa coerência entre os conteúdos e metodologias com osobjectivos de cada unidade curricular. As metodologias apresentadas são sempre descrições querepetem sucessivamente com os mesmos textos genéricos, não se apresentando de forma coerentecom o desenvolvimento pretendido para as diferentes unidades curriculares. A bibliografiaapresentada é muito reduzida e pouco actual, não se observando o recurso à melhor evidênciacientífica para cada unidade curricular.

6.2.7. Pontos Fortes.A monitorização/acompanhamento contínuos do processo de aprendizagem dos alunos.6.2.8. Recomendações de melhoria.Proceder à clarificação dos objectivos e competências de cada unidade curricular, bem como àcoerência entre objectivos / conteúdos / metodologias / bibliografia.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos das unidadescurriculares.Em parte6.3.2. A média do tempo de estudo necessário corresponde ao estimado, em créditos ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Em parte

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Nem sempre se observa coerência entre os objectivos e metodologias com os objectivos de cadaunidade curricular. A reunião com os estudantes demonstrou que nem sempre existe coerência dasmetodologias de ensino utilizadas com os objectivos das unidades curriculares, sendo em muitoscasos, desenvolvidas estratégias de orientação tutorial ou de actividades desenvolvidas unicamentepelos estudantes. Contudo, relativamente ao desenvolvimento do ensino clínico os estudantesconsideram que a proximidade no acompanhamento dos estudantes pelos professores nos doisprimeiros anos do curso é extremamente relevante do ponto de vista da sua aprendizagem.

6.3.6. Pontos Fortes.Não identificados.6.3.7. Recomendações de melhoria.Rever a estratégia definida para o desenvolvimento das metodologias em cada unidade curricular.Desenvolver metodologias de ensino que facilitem a participação dos estudantes em actividadescientíficas.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Sim7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Não7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Sim7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As percentagens dos estudantes que obtêm o grau no tempo previsto de duração do ciclo de estudos(94-95%) e até 1 ano acima do tempo previsto (6-5%) são muito boas. Os diplomados obtêm empregoaté um ano depois de ter concluído o ciclo de estudos. Não são referenciadas estratégias demobilização dos resultados da monitorização do sucesso escolar para a definição de acções demelhoria.7.1.6. Pontos Fortes.O sucesso escolar e a empregabilidade dos diplomados.7.1.7. Recomendações de melhoria.Definição de acções de melhoria sustentadas nos resultados da monitorização do sucesso escolar.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvem a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. As actividades científica, tecnológica e artística têm valorização e impacto no desenvolvimentoeconómico.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoNão7.2.4. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Não7.2.5. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não7.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição não tem um Centro de Investigação reconhecido na área científica do ciclo de estudosonde os docentes desenvolvem a sua actividade, facto reconhecido pelos próprios docentes. Ainstituição não desenvolve actividade científica reconhecida na área do ciclo de estudos. Contudoexistem publicações científicas de alguns elementos do corpo docente do ciclo de estudos emrevistas internacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Foi referenciada a criação de um centro de investigação (CEIDE), que irá iniciar o desenvolvimentoda actividade de investigação.

7.2.7. Pontos Fortes.Não identificados.7.2.8. Recomendações de melhoria.Definir linhas de investigação e Projectos a integrar.Necessidade de definição de um Plano estratégico centrado no desenvolvimento de actividadescientíficas ou actividades de desenvolvimento profissional. Serem mais ambiciosos nas propostas demelhoria (ex: número de publicações).Necessidade de distribuição do tempo para o desenvolvimento de actividades científicas na área docurso, integração nas Unidades de investigação e projectos específicos para o desenvolvimento deconhecimento em Enfermagem.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Em parte7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Em parte7.3.3. O conteúdo das informações tornadas públicas sobre a instituição, o ciclo de estudos e oensino ministrado é realista.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem algumas actividades de voluntariado, realizadas junto da comunidade por estudantes eprofessores. Foram referenciados alguns projectos de valor reconhecido, mas sem existência daformalidade necessária.As informações prestadas pela instituição sobre o ciclo de estudos correspondem à realidade.Não se verifica qualquer nível de internacionalização que envolva docentes e estudantes.

7.3.6. Pontos Fortes.Não identificados.7.3.7. Recomendações de melhoria.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoA existência de uma estratégia para a investigação poderia consignar uma articulação consistentecom organizações de saúde, com ganhos simultâneos para a investigação realizada em contextoacadémico e para a qualidade dos cuidados de saúde. Sendo a mobilidade internacional inexistente(a nível dos docentes e estudantes) recomenda-se a definição de uma estratégia deinternacionalização no âmbito do ciclo de estudos.

8. Observações8.1. Observações:A acessibilidade às instalações da escola está dificultada pela estrutura física do edifício onde seencontra instalada. Por outro lado, a partilha de espaços com outra instituição de ensino, não seapresenta como uma boa opção para o normal funcionamento da escola. Se por um lado, a existênciade uma biblioteca conjunta possa ser considerada uma mais-valia em termos do seu acervobibliográfico, a sua estrutura e espaço destinado aos documentos da área da saúde, não sãopotenciadores para uma maior utilização deste espaço.Não está definida a afectação de cada docente a actividades de investigação e extensão àcomunidade. As actividades relacionadas com os Cursos de Pós graduação em Enfermagem sãorealizadas para além das horas contratuais.Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente elaborado, masencontra-se em fase de discussão pública, não tendo sido ainda implementado.Os dados apresentados nos pontos 4.1.4. a 4.1.11 do relatório de auto-avaliação não estãototalmente correctos e/ou preenchidos.

8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):8.2._RespostaCAE.pdf

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Missão e objectivos:A CAE considera que a proposta de um curso de Mestrado em Enfermagem de Saúde Mental epsiquiatria em parceria com a Universidade Autónoma de Lisboa, não fará qualquer sentido (nopresente momento), face às debilidades verificadas na instituição. É referenciado pela instituição a“presença discreta na sociedade científica”. Na realidade, a investigação em enfermagem não estádevidamente enfatizada, considerando que é uma dimensão relevante para o ensino de superior,devendo neste sentido ser relevante nas estratégias a definir pela instituição. A definição de umplano estratégico deverá ser centrada no desenvolvimento de actividades científicas ou actividadesde desenvolvimento profissional. É fundamental uma distribuição do tempo de trabalho docente parao desenvolvimento de actividades científicas na área do curso, integração no CEIDE e projectosespecíficos para o desenvolvimento de conhecimento em Enfermagem.9.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:A implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade baseado na ISO 9001 não é indicativa, emsi, de uma qualidade do processo educativo. As normas ISO facultam disciplina nos sistemas dedocumentação e na tomada de decisão, constituindo-se numa base para um bom sistema dequalidade. A Escola necessita de estabelecer e aprofundar algumas das suas normas eprocedimentos científicos, de forma a assegurar a qualidade do ensino e os requisitos indicados. Aspropostas de melhoria apresentadas estão de acordo com as fragilidades identificadas, bem comocom as oportunidades e constrangimentos existentes. Na realidade, o desenvolvimento de umsistema de informação informatizado de apoio ao SGQ poderá potenciar uma melhor gestão dosprocessos.A CAE realça a atenção especial ao desenvolvimento de estratégias para um maior envolvimento e

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamentoparticipação activa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afectam oprocesso de ensino/aprendizagem e a sua qualidade (que se incluiu em algumas das propostasapresentadas).Foi realçada durante a visita a preocupação com a constituição do CTC, manifestada por docentes edirecção, quanto aos aspectos estatutários, que carecem de uma correcção urgente, no sentido depermitir uma maior participação dos enfermeiros nas decisões de carácter científico inerentes aociclo de estudo.

9.3. Recursos materiais e parcerias:Não estão identificadas algumas fragilidades que a CAE nomeia e que observou durante a visita,nomeadamente os equipamentos existentes para práticas laboratoriais (em número reduzido e osexistentes já ultrapassados). Esta área necessita de desenvolvimento de estratégias de melhoria.As propostas apresentadas focam a necessidade de desenvolvimento de projectos conjuntos cominstituições da comunidade, mas não são enfatizados os mecanismos para promover a cooperaçãointerinstitucional.

9.4. Pessoal docente e não docente:Face às debilidades identificadas, as propostas de melhoria deveriam ser mais ambiciosas. A maioriados docentes que leccionam o ciclo de estudos não está em regime de tempo integral e não tem umaligação estável com a instituição. Não está definida a afectação de cada docente a actividades deinvestigação e extensão à comunidade. Existe um procedimento de avaliação do desempenho dopessoal docente elaborado, mas encontra-se em fase de discussão pública, não tendo sido aindaimplementado. Não é promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais,quer internacionais.Neste sentido, as propostas deveriam não só visar as questões da avaliação do desempenho, mas, adefinição de estratégias que permitam, aos docentes em Doutoramento apoio para a sua conclusão.Por outro lado, apresentar também propostas para a promoção de mobilidade e desenvolvimento deactividades científicas.

9.5. Estudantes:A proposta de melhoria apresentada está de acordo com algumas das fragilidades referenciadas,nomeadamente, alguns dos aspectos referenciados no relatório: expressão escrita; pensamentocrítico; defesa de ideias; domínio da língua inglesa, métodos de estudo. A proposta apresentadacentra-se em estratégias de desenvolvimento curricular, nomeadamente a criação de uma novaunidade curricular de “Desenvolvimento pessoal e social”, que favoreça a integração na dinâmica doensino superior.9.6. Processos:A Escola necessita de estabelecer e aprofundar algumas das suas normas e procedimentoscientíficos, de forma a assegurar a qualidade do ensino e os requisitos indicados.As debilidades apontadas não são suficientes para se apontar para uma mudança curricular global.No entanto, alguns ajustamentos no plano de estudos podem ser relevantes para uma melhorintegração das linguagens profissionais, identificação do volume de trabalho para atingir osobjectivos fixados para as unidades curriculares, compreender melhor a relevância do curso para adisciplina de enfermagem.

9.7. Resultados:As propostas apresentadas centram-se na necessidade de definição de um Plano estratégicocentrado no desenvolvimento de actividades científicas ou actividades de desenvolvimentoprofissional. Contudo, a CAE considera que face às debilidades identificadas, as propostas devem sermais ambiciosas não se limitando unicamente ao número de publicações científicas, mas ao âmbitodos projectos a desenvolver.

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CEF/0910/28041 — Relatório final da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Fundamentação da recomendação:O currículo do curso está parcialmente de acordo com a directiva europeia. Contudo, a duração doensino clínico não cumpre pelo menos metade da carga horária total do curso (pelo menos 120ECTS). Os objectivos do ciclo de estudos são definidos de uma forma genérica, não sendo apresentada umasustentação clara da relação com a missão e a estratégia da instituição. Os objectivos são demasiadoamplos, não permitindo uma definição consistente de competências, conteúdos e estratégias deformação com a natureza do ciclo de estudos. A Escola deverá proceder à revisão curricular, corrigir fragilidades na concepção e desenvolvimentodo plano de estudos (ECTS ensino clínico). Simultaneamente deverá definir um processo de selecçãoe formação dos profissionais das instituições de acolhimento que colaboram no ensino clínico.A acessibilidade às instalações da escola está dificultada pela estrutura física do edifício onde seencontra instalada. Por outro lado, a partilha de espaços com outra instituição de ensino, não seapresenta como uma boa opção para o normal funcionamento da escola. A Escola deverá melhoraracessibilidade às instalações e proceder à adequação das instalações a metodologias mais activas. A instituição proporciona medidas adequadas de suporte a nível pedagógico e de aconselhamento. A estabilidade económica está estatutariamente assegurada pela União das MisericórdiasPortuguesas. Não existe um estudo de viabilidade financeira.Não existem mecanismos para promover a cooperação interinstitucional. A Escola deverá proceder àdefinição de um programa de mobilidade de estudantes e docentes (nacionais e internacionais). A maioria dos docentes que leccionam o ciclo de estudos não está em regime de tempo integral enão tem uma ligação estável com a instituição. Não está definida a afectação de cada docente aactividades de investigação e extensão à comunidade.

Recomenda-se que o ciclo de estudos seja acreditado por três anos, com as seguintes condições aserem cumpridas dentro do prazo estipulado:1.O corpo docente deve cumprir os requisitos previstos na legislação em vigor.2. Rever globalmente e implementar um novo Plano de Estudos harmonizando-o com a DirectivaComunitária e os princípios de Bolonha.3.Implementar o procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente.4.Os docentes devem integrar projectos de investigação no âmbito do ciclo de estudos e 50% dosdocentes devem apresentar pelo menos 1 publicação anual em revista com peer-review e com factorde impacto.5.Adquirir novos equipamentos didácticos e os materiais necessários ao cumprimento sustentadodos objectivos estabelecidos, nomeadamente, aumentar o número de livros da área científica em10% e modelos anatómicos e simuladores para práticas de enfermagem para equipar pelo menostrês salas de práticas laboratoriais.6. Criar pelo menos 4 salas para trabalhos com pequenos grupos (aulas tutoriais).

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