Introduo Entre as cerca de 75 trilhes de clulas existentes em
um homem adulto, por exemplo, so encontrados em torno de 200 tipos
celulares distintos. Entre as cerca de 75 trilhes de clulas
existentes em um homem adulto, por exemplo, so encontrados em torno
de 200 tipos celulares distintos. Todos eles derivam de clulas
precursoras, denominadas clulas-tronco. Todos eles derivam de
clulas precursoras, denominadas clulas-tronco. A clula-tronco
prototpica o vulo fertilizado (zigoto). Essa nica clula capaz de
gerar todos os tipos celulares existentes em um organismo adulto,
at os gametas vulos e espermatozides que daro origem a novos
zigotos (Figura 1) A clula-tronco prototpica o vulo fertilizado
(zigoto). Essa nica clula capaz de gerar todos os tipos celulares
existentes em um organismo adulto, at os gametas vulos e
espermatozides que daro origem a novos zigotos (Figura 1)
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Introduo Fig. 1: Organismo completo, com inmeros tipos
diferentes de clulas, forma-se a partir de apenas uma clula o vulo
fertilizado (zigoto).
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Introduo Logo aps a fecundao, o zigoto comea a se dividir: uma
clula em duas, duas em quatro, quatro em oito e assim por diante.
Pelo menos at a fase de oito clulas, cada uma delas capaz de se
desenvolver em um ser humano completo. So chamadas de totipotentes.
Logo aps a fecundao, o zigoto comea a se dividir: uma clula em
duas, duas em quatro, quatro em oito e assim por diante. Pelo menos
at a fase de oito clulas, cada uma delas capaz de se desenvolver em
um ser humano completo. So chamadas de totipotentes. Na fase de
oito a dezesseis clulas, as clulas do embrio se diferenciam em dois
grupos: um grupo de clulas externas que vo originar a placenta e os
anexos embrionrios, e uma massa de clulas internas que vai originar
o embrio propriamente dito. Na fase de oito a dezesseis clulas, as
clulas do embrio se diferenciam em dois grupos: um grupo de clulas
externas que vo originar a placenta e os anexos embrionrios, e uma
massa de clulas internas que vai originar o embrio propriamente
dito. Aps 72 horas, este embrio, agora com cerca de cem clulas,
chamado de blastocisto. As clulas internas do blastocisto vo
originar as centenas de tecidos que compem o corpo humano. So
chamadas de clulas tronco embrionrias pluripotentes (Figura 2) Aps
72 horas, este embrio, agora com cerca de cem clulas, chamado de
blastocisto. As clulas internas do blastocisto vo originar as
centenas de tecidos que compem o corpo humano. So chamadas de
clulas tronco embrionrias pluripotentes (Figura 2)
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Introduo Figura 2: Representao esquemtica da disposio das
clulas-tronco no embrio.
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Histria A incrvel capacidade de gerar um organismo adulto
completo a partir de apenas uma clula tem fascinado os bilogos
desde que o fisiologista alemo Theodor Schwann (1810-1882) lanou,
em 1839, as bases da teoria celular. A incrvel capacidade de gerar
um organismo adulto completo a partir de apenas uma clula tem
fascinado os bilogos desde que o fisiologista alemo Theodor Schwann
(1810-1882) lanou, em 1839, as bases da teoria celular. J no incio
do sculo 20, vrios embriologistas, entre eles os alemes Hans
Spemann (1869-1941) e Jacques Loeb (1859-1924), comearam a decifrar
os segredos das clulas-tronco atravs de experimentos engenhosos com
clulas de embries. J no incio do sculo 20, vrios embriologistas,
entre eles os alemes Hans Spemann (1869-1941) e Jacques Loeb
(1859-1924), comearam a decifrar os segredos das clulas-tronco
atravs de experimentos engenhosos com clulas de embries.
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Histria Tais pesquisas revelaram que, quando as duas primeiras
clulas de um embrio de anfbio so separadas, cada uma capaz de gerar
um girino normal, e que, mesmo aps as quatro primeiras divises
celulares de um embrio de anfbio, o ncleo dessas clulas embrionrias
ainda pode transmitir todas as informaes necessrias formao de
girinos completos, se transplantado para uma clula da qual o ncleo
tenha sido retirado (clula anucleada). Tais pesquisas revelaram
que, quando as duas primeiras clulas de um embrio de anfbio so
separadas, cada uma capaz de gerar um girino normal, e que, mesmo
aps as quatro primeiras divises celulares de um embrio de anfbio, o
ncleo dessas clulas embrionrias ainda pode transmitir todas as
informaes necessrias formao de girinos completos, se transplantado
para uma clula da qual o ncleo tenha sido retirado (clula
anucleada). Apareceu uma pergunta fundamental para a moderna
biologia do desenvolvimento: o ncleo de uma clula totalmente
diferenciada seria capaz de gerar um indivduo adulto normal, se
transplantado para um vulo anucleado? Em 1996, o nascimento da
ovelha Dolly, primeiro mamfero clonado a partir do ncleo de uma
clula adulta diferenciada (uma clula epitelial de glndula mamria),
trouxe a resposta. Apareceu uma pergunta fundamental para a moderna
biologia do desenvolvimento: o ncleo de uma clula totalmente
diferenciada seria capaz de gerar um indivduo adulto normal, se
transplantado para um vulo anucleado? Em 1996, o nascimento da
ovelha Dolly, primeiro mamfero clonado a partir do ncleo de uma
clula adulta diferenciada (uma clula epitelial de glndula mamria),
trouxe a resposta.
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Caractersticas: So indiferenciadas; So indiferenciadas; Tm a
capacidade de gerar no s novas clulas-tronco como grande variedade
de clulas diferenciadas funcionais (Figura 3). Tm a capacidade de
gerar no s novas clulas-tronco como grande variedade de clulas
diferenciadas funcionais (Figura 3). Figura 3: A diviso das
clulas-tronco embrionrias segue dois modelos: o determinstico (A),
que gera sempre uma clula-tronco e uma clula diferenciada, e o
aleatrio (B), em que podem ser geradas diversas combinaes de
clulas. A B
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Caractersticas As clulas-tronco podem ser de dois tipos: as
embrionrias, conhecidas h mais tempo, que aos poucos, com o
desenvolvimento do embrio, produzem todas as demais clulas de um
organismo e as adultas, pois nas ltimas dcadas descobriu-se que
tecidos j diferenciados de organismos adultos conservam essas
clulas precursoras. As clulas-tronco podem ser de dois tipos: as
embrionrias, conhecidas h mais tempo, que aos poucos, com o
desenvolvimento do embrio, produzem todas as demais clulas de um
organismo e as adultas, pois nas ltimas dcadas descobriu-se que
tecidos j diferenciados de organismos adultos conservam essas
clulas precursoras.
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Clulas-tronco embrionrias As clulas-tronco embrionrias so
estudadas desde o sculo XIX; As clulas-tronco embrionrias so
estudadas desde o sculo XIX; Essas clulas so conhecidas pela sigla
ES, do ingls embryonic stem cells (clulas-tronco embrionrias), e so
denominadas pluripotentes, pois podem proliferar indefinidamente in
vitro sem se diferenciar, mas tambm podem se diferenciar se forem
modificadas as condies de cultivo (Figura 4). Essas clulas so
conhecidas pela sigla ES, do ingls embryonic stem cells
(clulas-tronco embrionrias), e so denominadas pluripotentes, pois
podem proliferar indefinidamente in vitro sem se diferenciar, mas
tambm podem se diferenciar se forem modificadas as condies de
cultivo (Figura 4). Figura 4: Diferenciao de clulas-tronco em
cultivo.
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Clulas-tronco embrionrias Outra caracterstica especial dessas
clulas que, quando reintroduzidas em embries, do origem a clulas de
todos os tecidos de um organismo adulto, mesmo as germinativas
(vulos e espermatozides). Outra caracterstica especial dessas
clulas que, quando reintroduzidas em embries, do origem a clulas de
todos os tecidos de um organismo adulto, mesmo as germinativas
(vulos e espermatozides). Figura 5: Estudos em laboratrios de vrios
pases j conseguiram que as clulas- tronco embrionrias se
diferenciassem, em cultura, em diversos tipos celulares
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Clulas-tronco adultas Alguns tecidos de um organismo adulto se
regeneram constantemente. Isso acontece com a pele, com as paredes
intestinais e principalmente com o sangue, que tm suas clulas
destrudas e renovadas o tempo inteiro, em um complexo e finamente
regulado processo de proliferao e diferenciao celular. Alguns
tecidos de um organismo adulto se regeneram constantemente. Isso
acontece com a pele, com as paredes intestinais e principalmente
com o sangue, que tm suas clulas destrudas e renovadas o tempo
inteiro, em um complexo e finamente regulado processo de proliferao
e diferenciao celular. relativamente recente a constatao de que,
alm da pele, do intestino e da medula ssea, outros tecidos e rgos
humanos fgado, pncreas, msculos esquelticos (associados ao sistema
locomotor), tecido adiposo e sistema nervoso tm um estoque de
clulas-tronco e uma capacidade limitada de regenerao aps leses.
Mais recente ainda a idia de que essas clulas-tronco adultas so no
apenas multipotentes (capazes de gerar os tipos celulares que
compem o tecido ou rgo especfico onde esto situadas), mas tambm
pluripotentes (podem gerar clulas de outros rgos e tecidos).
relativamente recente a constatao de que, alm da pele, do intestino
e da medula ssea, outros tecidos e rgos humanos fgado, pncreas,
msculos esquelticos (associados ao sistema locomotor), tecido
adiposo e sistema nervoso tm um estoque de clulas-tronco e uma
capacidade limitada de regenerao aps leses. Mais recente ainda a
idia de que essas clulas-tronco adultas so no apenas multipotentes
(capazes de gerar os tipos celulares que compem o tecido ou rgo
especfico onde esto situadas), mas tambm pluripotentes (podem gerar
clulas de outros rgos e tecidos).
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Clulas-tronco adultas Um trabalho, publicado na revista Science
(1999), com o ttulo Transformando crebro em sangue demonstrava em
um experimento que clulas-tronco neurais de camundongos adultos
podem restaurar as clulas hematopoiticas em camundongos que tiveram
a medula ssea destruda por irradiao. Um trabalho, publicado na
revista Science (1999), com o ttulo Transformando crebro em sangue
demonstrava em um experimento que clulas-tronco neurais de
camundongos adultos podem restaurar as clulas hematopoiticas em
camundongos que tiveram a medula ssea destruda por irradiao. Esse
achado revolucionou os conceitos at ento vigentes, pois demonstrou
que uma clula tronco-adulta derivada de um tecido altamente
diferenciado e com limitada capacidade de proliferao pode seguir um
programa de diferenciao totalmente diverso se colocada em um
ambiente adequado. Esse achado revolucionou os conceitos at ento
vigentes, pois demonstrou que uma clula tronco-adulta derivada de
um tecido altamente diferenciado e com limitada capacidade de
proliferao pode seguir um programa de diferenciao totalmente
diverso se colocada em um ambiente adequado.
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Aplicaes: Clulas hematopoiticas / Medula ssea; Clulas
hematopoiticas / Medula ssea; Substitutos de pele e mucosas;
Substitutos de pele e mucosas; Implantes ortopdicos / Cartilagem e
osso; Implantes ortopdicos / Cartilagem e osso; Substitutos de
pncreas e fgado; Substitutos de pncreas e fgado; Terapia celular de
msculo cardaco; Terapia celular de msculo cardaco; Regenerao do
sistema nervoso; Regenerao do sistema nervoso; Engenharia vascular
e neoascularizao; Engenharia vascular e neoascularizao; Substitutos
de crnea. Substitutos de crnea.
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Aplicaes Doenas Cardiovasculares (enfarte no miocrdio)
Tratamento: clulas-tronco retiradas da medula ssea do paciente so
implantadas no msculo cardaco Tratamento: clulas-tronco retiradas
da medula ssea do paciente so implantadas no msculo cardaco
Resultado: h uma regenerao do msculo e criao de novos vasos
sangneos, aumentando a irrigao Resultado: h uma regenerao do msculo
e criao de novos vasos sangneos, aumentando a irrigao Andamento: o
Brasil um dos pases mais avanados no mundo na rea. Em 2005 ser
feito um estudo com clulas-tronco para tratar de 1.200 cardacos em
vrias instituies Andamento: o Brasil um dos pases mais avanados no
mundo na rea. Em 2005 ser feito um estudo com clulas-tronco para
tratar de 1.200 cardacos em vrias instituies Leses da Medula
Espinhal Tratamento: implante de clulas-tronco da medula ssea na
medula espinhal Tratamento: implante de clulas-tronco da medula
ssea na medula espinhal Resultado: melhora a passagem de impulso
eltrico, sensibilidade e atividade motora Resultado: melhora a
passagem de impulso eltrico, sensibilidade e atividade motora
Andamento: de 30 pacientes tratados no Hospital das Clnicas (USP),
trs voltaram a andar Andamento: de 30 pacientes tratados no
Hospital das Clnicas (USP), trs voltaram a andar
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Aplicaes Esclerose Tratamento: transplante de clulas-tronco do
prprio paciente Tratamento: transplante de clulas-tronco do prprio
paciente Resultado: h uma diminuio dos sintomas da doena Resultado:
h uma diminuio dos sintomas da doena Andamento: paciente com
esclerose lateral amiotrfica tratado na USP de Ribeiro Preto
melhorou sua coordenao motora Andamento: paciente com esclerose
lateral amiotrfica tratado na USP de Ribeiro Preto melhorou sua
coordenao motoraParkinson Tratamento: so implantadas clulas-tronco
em reas especficas do encfalo, estriado e substncia negra, buscando
a produo de dopamina Tratamento: so implantadas clulas-tronco em
reas especficas do encfalo, estriado e substncia negra, buscando a
produo de dopamina Resultado: melhora do dficit motor e cognitivo
com a reposio dos neurnios lesados e destrudos Resultado: melhora
do dficit motor e cognitivo com a reposio dos neurnios lesados e
destrudos Andamento: um time internacional de cientistas inseriu
nos crebros de macacos genes para induzir a produo da protena GDNF,
que protege as clulas nervosas contra os efeitos degenerativos da
doena Andamento: um time internacional de cientistas inseriu nos
crebros de macacos genes para induzir a produo da protena GDNF, que
protege as clulas nervosas contra os efeitos degenerativos da
doena
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Aplicaes Leucemia e Outros Tipos de Cncer do Sistema Sangneo
Tratamento: so retiradas clulas-tronco do paciente durante
tratamento de quimioterapia, para que sejam preservadas da radiao.
Depois elas so reinjetadas Tratamento: so retiradas clulas-tronco
do paciente durante tratamento de quimioterapia, para que sejam
preservadas da radiao. Depois elas so reinjetadas Resultado: como
as clulas so do prprio paciente, no h risco de rejeio Resultado:
como as clulas so do prprio paciente, no h risco de rejeio
Andamento: pesquisadores (norte-americanos e europeus) avaliaram
pacientes que receberam clulas-tronco de cordo umbilical. A tcnica
menos agressiva que a tradicional Andamento: pesquisadores
(norte-americanos e europeus) avaliaram pacientes que receberam
clulas-tronco de cordo umbilical. A tcnica menos agressiva que a
tradicionalDiabetes Tratamento: h uma diferenciao de clulas-tronco
da medula ssea, in vitro, em ilhotas pancreticas (rgos que produzem
a insulina) Tratamento: h uma diferenciao de clulas-tronco da
medula ssea, in vitro, em ilhotas pancreticas (rgos que produzem a
insulina) Resultado: diminuio da necessidade de injees de insulina
Resultado: diminuio da necessidade de injees de insulina Andamento:
o Instituto de Qumica da USP conduz pesquisas com camundongos para
entender o papel dos genes na transformao das clulas-tronco em
clulas beta (produtoras de insulina) Andamento: o Instituto de
Qumica da USP conduz pesquisas com camundongos para entender o
papel dos genes na transformao das clulas-tronco em clulas beta
(produtoras de insulina)
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Aplicaes Figura 6: Em adultos Clulas-tronco adultas podem ser
obtidas facilmente da medula-ssea, que d origem s clulas do sistema
sanguneo Em embries Com a fecundao do vulo em laboratrio,
origina-se uma clula, que se divide sucessivamente, gerando outras.
No quinto dia forma-se um embrio com duzentas clulas no
especializadas (clulas-tronco) Especializao A aplicao de reagentes
qumicos s clulas-tronco faz com que elas se transformem em clulas
de tecidos especficos quando se desenvolvem Coleta Embries
congelados nesse estgio e no aproveitados em clnicas de reproduo
assistida so coletados Implantao Por meio da corrente sangunea
podem ser implantadas novas clulas no paciente. Pode-se tambm
injetar as clulas diretamente no rgo danificado para que se
diferenciem no organismo
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Permanecem questes a serem respondidas: Como as clulas-tronco
permanecem indiferenciadas e auto- renovveis enquanto todas a
clulas ao redor das mesmas se diferenciaram? Como as clulas-tronco
permanecem indiferenciadas e auto- renovveis enquanto todas a
clulas ao redor das mesmas se diferenciaram? Quis os fatores que
normalmente regulam a proliferao e a auto- renovao das
clulas-tronco em organismos vivos? Quis os fatores que normalmente
regulam a proliferao e a auto- renovao das clulas-tronco em
organismos vivos? Quantos tipos de clulas-tronco existem e em quais
tecidos elas subsistem? Quantos tipos de clulas-tronco existem e em
quais tecidos elas subsistem? As clulas-tronco adultas normalmente
apresentam plasticidade ou apenas transdiferenciam quando
manipuladas experimentalmente? Quais os sinais que regulam a
proliferao e diferenciao de clulas-tronco que se demonstram
plsticas? As clulas-tronco adultas normalmente apresentam
plasticidade ou apenas transdiferenciam quando manipuladas
experimentalmente? Quais os sinais que regulam a proliferao e
diferenciao de clulas-tronco que se demonstram plsticas? possvel
manipular clulastronco adultas para estimular a proliferao de forma
que se possa produzir tecido suficiente para transplantes? possvel
manipular clulastronco adultas para estimular a proliferao de forma
que se possa produzir tecido suficiente para transplantes? Quais os
fatores que estimulam clulas-tronco a se realocarem em stios de
leso? Quais os fatores que estimulam clulas-tronco a se realocarem
em stios de leso?
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O debate: 1. Pode-se intencionalmente destruir um embrio
humano? 2. Podemos nos beneficiar da destruio de outros embries? 3.
Pode-se criar um embrio para destru-lo? 4. Pode-se clonar embries
humanos? Quem vale mais? X
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Qual o status moral do embrio humano?? Defesa da personalidade
humana embrionria e fetal: Pais humanos podem apenas produzir prole
humana. Assim sendo, os no-nascidos so membros da comunidade
humana. As diferenas funcionais entre o feto e o recm-nascido so
moralmente irrelevantes. Os no-nascidos so pessoas humanas porque
possuem natureza humana, no porque desempenhem determinadas
funes
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A Fertilizao no um evento, mas um processo com distintos sub-
processos que podem levar segundos, minutos, horas ou at mesmo
semanas se se leva em conta a individuao. Quando o processo de uma
nova vida comea, este continua-se por estgios biolgicos at que o
final da morte chegue ao seu termo. O comeo da vida est no incio do
incio do processo, no no final do incio. Estgios muito precoces do
processo so apenas humanos em potencial. Uma vez que o processo
tenha comeado, este embrio no pode desenvolver-se em uma ovelha ou
um cachorro; ele inerente e imutavelmente humano. O zigoto (ou
blastocisto, ou embrio, ou feto) no um humano em potencial, uma
vida humana em um estgio especfico do desenvolvimento. estas clulas
so ainda totipotente, no so ainda verdadeiros indivduos
humanos.