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Atenção: - a palavra-chave uso tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. - a palavra-chave e tem menos de 4 letras, por isso não foi destacada. LEI COMPLEMENTAR Nº 4/2007 INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL, DEFINE RESPONSABILIDADES SOBRE AS OBRAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO, DEFINE PARÂMETROS CONSTRUTIVOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. A Câmara Municipal de Quatro Barras, Estado do Paraná, aprovou, e eu, ROBERTO ADAMOSKI, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Esta Lei estabelece normas para a elaboração de projetos e execução de obras e instalações, em seus aspectos técnicos, estruturais e funcionais, bem como para os procedimentos administrativos para aprovação de projetos expedição de alvarás de edificação e uso. § 1º Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo com esta Lei, com a legislação vigente sobre Uso e Ocupação do Solo e sobre Parcelamento do Solo, bem como com os princípios previstos na Lei do Plano Diretor, em conformidade com o art. 182 da Constituição Federal. § 2º Todos os projetos de obras e instalações deverão ainda atender as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Código de Saúde do Paraná e o Código de prevenção de incêndios do Corpo de Bombeiros da PMPR, que dispõe sobre a matéria. Art. 2º As obras, de iniciativa pública ou privada, realizadas no Município serão identificadas como construção, reforma, ampliação ou demolição e somente poderão ser executadas após concessão do alvará pelo órgão competente municipal, de acordo com as exigências contidas nesta Lei e mediante a assunção de responsabilidade por profissional legalmente habilitado. Page 1 of 43 www.LEISMUNICIPAIS.com.br - Informação legal em tempo real 07/04/2011 http://www.leismunicipais.com.br/cgi-local/form_vig.pl

codigo de obras 4barras

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Atenção:

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LEI COMPLEMENTAR Nº 4/2007

INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS MUNICIPAL, DEFINE RESPONSABILIDADES SOBRE AS

OBRAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO, DEFINE PARÂMETROS CONSTRUTIVOS E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A Câmara Municipal de Quatro Barras, Estado do Paraná, aprovou, e eu,

ROBERTO ADAMOSKI, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece normas para a elaboração de projetos e

execução de obras e instalações, em seus aspectos técnicos, estruturais

e funcionais, bem como para os procedimentos administrativos para

aprovação de projetos expedição de alvarás de edificação e uso.

§ 1º Todos os projetos de obras e instalações deverão estar de acordo

com esta Lei, com a legislação vigente sobre Uso e Ocupação do Solo e

sobre Parcelamento do Solo, bem como com os princípios previstos na Lei

do Plano Diretor, em conformidade com o art. 182 da Constituição

Federal.

§ 2º Todos os projetos de obras e instalações deverão ainda atender as

Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Código de

Saúde do Paraná e o Código de prevenção de incêndios do Corpo de

Bombeiros da PMPR, que dispõe sobre a matéria.

Art. 2º As obras, de iniciativa pública ou privada, realizadas no

Município serão identificadas como construção, reforma, ampliação ou

demolição e somente poderão ser executadas após concessão do alvará

pelo órgão competente municipal, de acordo com as exigências contidas

nesta Lei e mediante a assunção de responsabilidade por profissional

legalmente habilitado.

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§ 1º Estarão isentas de apresentação de projeto as residências com até

70 m² (setenta metros quadrados), construídas em lote cujo proprietário

não possua outro imóvel no Município, e tenha renda mensal de até três

(03) salário mínimo nacional, mediante apresentação de documentação

aprovada pelo órgão competente da Prefeitura Municipal de Quatro

Barras.

§ 2º As obras a serem realizadas em construções integrantes do

patrimônio histórico municipal, estadual ou federal, deverão atender às

normas próprias estabelecidas pelo órgão de proteção competente.

Art. 3º Todos os logradouros públicos e edificações, exceto aquelas

destinadas à habitação de caráter permanente unifamiliar, deverão ser

projetados de modo a permitir o acesso, circulação e utilização por

pessoas deficientes e com mobilidade reduzida, seguindo as orientações

previstas em regulamento, obedecendo às normas técnicas da NBR

9050:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT a Lei

Federal nº 1098/2000 e o Decreto Federal nº 5296/2004.

Art. 4º Para efeito do presente Lei, são adotadas as definições

constantes do Anexo V, parte integrante desta Lei.

CAPÍTULO II

DOS DIREITOS E RESPONSABILIDADES

SEÇÃO I

DO MUNICÍPIO

Art. 5º Cabe ao Município a aprovação do projeto de arquitetura,

observando as disposições desta Lei, bem como os padrões urbanísticos

definidos pela legislação municipal vigente.

Art. 6º O Município licenciará e fiscalizará a execução e a utilização

das edificações.

§ 1º Compete ao Município fiscalizar as condições de segurança e

salubridade das obras e edificações.

§ 2º Os engenheiros e fiscais do Poder Executivo Municipal terão

ingresso a todas as obras mediante a apresentação de prova de

identidade, independentemente de qualquer outra formalidade.

§ 3º Os funcionários investidos em função fiscalizadora poderão,

observadas as formalidades legais, inspecionar bens e papéis de

qualquer natureza, desde que constituam objeto da presente legislação.

Art. 7º Em qualquer período da execução da obra, o órgão competente do

Poder Executivo Municipal poderá exigir que lhe sejam exibidas as

plantas, cálculos e demais detalhes que julgar necessário.

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Art. 8º O Município deverá assegurar, através do respectivo órgão

competente, o acesso dos munícipes a todas as informações contidas na

legislação municipal, pertinente ao imóvel a ser construído.

SEÇÃO II

DO PROPRIETÁRIO

Art. 9º O proprietário responderá pela veracidade dos documentos

apresentados, não implicando sua aceitação, por parte do Município, em

reconhecimento do direito de propriedade.

Art. 10 O proprietário do imóvel, ou seu sucessor a qualquer título, é

responsável pela manutenção das condições de estabilidade, segurança e

salubridade do imóvel, bem como pela observância das disposições desta

Lei e das leis municipais pertinentes.

SEÇÃO III

DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

Art. 11 O responsável técnico pela obra assume perante o Município e

terceiros que serão seguidas todas as condições previstas nos projetos

aprovados de acordo com esta Lei.

Art. 12 Para efeito desta Lei somente profissionais habilitados

devidamente inscritos e quites com o Poder Executivo Municipal poderão

projetar, fiscalizar, orientar, administrar e executar qualquer obra no

Município.

Art. 13 Só poderão ser inscritos no Poder Executivo Municipal os

profissionais devidamente registrados e habilitados pelo conselho

profissional respectivo.

Art. 14 Se no decurso da obra o responsável técnico quiser dar baixa da

responsabilidade assumida por ocasião da aprovação do projeto, deverá

comunicar por escrito ao Poder Executivo Municipal essa pretensão.

Art. 15 É obrigação do responsável técnico a colocação da placa na

obra, cujo teor está estabelecido em regulamento do respectivo Conselho

Profissional.

CAPÍTULO III

DAS DIPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E TÉCNICAS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS E

EXPEDIÇÃO DE ALVARÁS

SEÇÃO I

DA CONSULTA PRÉVIA

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Art. 16 Antes de solicitar a aprovação do projeto, o interessado deverá

efetivar a consulta prévia junto ao Poder Executivo Municipal.

§ 1º O interessado deverá prestar as seguintes informações:

I - nome, telefone e endereço do proprietário;

II - endereço da obra, lote e quadra;

III - destino da obra: residencial, comercial, industrial ou outro;

IV - matrícula atualizada do registro de imóveis ou comprovante legal

de propriedade do imóvel.

Art. 17 O Poder Executivo Municipal fornecerá uma Consulta Prévia

contendo informações sobre o uso e ocupação do solo, zoneamento e dados

cadastrais disponíveis.

Parágrafo Único - As consultas deverão ser fornecidas em, no máximo,

(48) quarenta e oito horas.

SEÇÃO II

DO ALVARÁ PARA CONSTRUÇÃO, REFORMA, AMPLIAÇÃO OU DEMOLIÇÃO

Art. 18 Após o fornecimento da Consulta Prévia, o requerente

apresentará o projeto para aprovação, composto e acompanhado de:

I - requerimento, solicitando o alinhamento predial, a aprovação do

Projeto Definitivo e a liberação do Alvará de Construção, Reforma,

Ampliação ou Demolição, assinado pelo proprietário ou representante

legal;

II - consulta prévia expedida pelo órgão municipal competente;

III - planta de situação na escala 1:500 (um para quinhentos), conforme

modelo definido pelo órgão municipal competente;

IV - planta baixa de cada pavimento não repetido, na escala 1:50 (um

para cinqüenta), contendo:

a) área total do pavimento;

b) as dimensões e áreas dos espaços internos e externos;

c) dimensões e áreas dos vãos de iluminação e ventilação;

d) finalidade de cada compartimento;

e) especificação dos materiais de revestimento de piso utilizados

internamente;

f) indicação das espessuras das paredes e dimensões externas totais da

obra;

g) os traços indicativos dos cortes longitudinais e transversais;

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h) localização dos muros e das lixeiras.

i) Central de GLP quando for o caso

V - cortes transversais e longitudinais na mesma escala da planta

baixa, com a indicação de:

a) pés-direitos;

b) altura das janelas e peitoris;

c) perfis do telhado;

d) especificação dos materiais de revestimento de parede e forros

utilizados internamente.

e) altura total da edificação.

VI - planta de cobertura com indicação dos caimentos e material

utilizado na escala 1:100 (um para cem;

VII - planta de implantação na escala 1:500 (um para quinhentos):

a) projeção da edificação ou das edificações dentro do lote, com a

respectiva taxa de ocupação e de impermeabilidade totais;

b)as dimensões das divisas do lote e os afastamentos da edificação em

relação às divisas;

c) orientação do Norte;

d)indicação do lote a ser construído, dos lotes confrontantes e da

distância do lote à esquina mais próxima;

e) indicação do destino do esgotamento sanitário e localização da caixa

de gordura, caso o Poder Executivo Municipal julgue necessário;

f) indicação dos acessos.

g) posição do meio fio e largura da calçada.

VIII - elevação das fachadas na mesma escala da planta baixa;

IX - projetos complementares, quando for o caso;

X - cálculos estruturais dos diversos elementos construtivos, assim

como desenhos dos respectivos detalhes, caso o Poder Executivo

Municipal julgue necessário;

XI - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de projeto e execução;

XII - Certidão atualizada de matrícula do imóvel, com data de emissão

de no máximo 60 (sessenta) dias antes da requisição do Alvará para

Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição, ou comprovante legal de

propriedade do imóvel.

XIII - Certidão negativa de débitos municipais.

XIV - Visto do Corpo de Bombeiros em caso de obras de comércio,

indústria e habitação coletiva.

§ 1º Em casos especiais de projetos para construção, as escalas

mencionadas poderão ser alteradas, mediante consulta ao órgão

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competente municipal.

§ 2º Todas as plantas relacionadas nos itens anteriores, deverão ser

apresentadas, no mínimo em 4 (quatro) vias, duas (2) das quais será

arquivada no órgão competente do Poder Executivo Municipal e as outras

serão devolvidas ao requerente após a aprovação, contendo em todas as

folhas o carimbo "APROVADO" e as rubricas dos funcionários

encarregados.

§ 3º As escalas utilizadas nos projetos, não dispensarão a utilização

das cotas.

Art. 19 Dependerão, obrigatoriamente, de Alvará de Construção, Reforma,

Ampliação ou Demolição as seguintes obras:

I - construção de novas edificações;

II - reformas que determinem acréscimo ou decréscimo na área construída

do imóvel, ou alterem o projeto original, ou ainda que interfiram na

segurança, estabilidade e conforto das construções;

III - Obras de infraestrutura incluindo obras no subsolo ou espaço

aéreo que não sejam de responsabilidade da Prefeitura Municipal.

Art. 20 Estão isentas de Alvará de Construção, Reforma, Ampliação ou

Demolição as seguintes obras:

I - limpeza ou pintura interna e externa de edificações, que não exija

a instalação de tapumes, andaimes ou telas de proteção;

II - conserto nas calçadas dos logradouros públicos em geral;

III - construção de muros;

IV - construção de abrigos provisórios para operários ou depósitos de

materiais, no decurso de obras definidas já licenciadas.

Art. 21 O Alvará de Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição será

concedido mediante requerimento dirigido ao órgão municipal competente,

juntamente com o projeto arquitetônico a ser aprovado e demais

documentos previstos em regulamento.

§ 1º As instalações prediais deverão ser aprovadas pelas repartições

competentes estaduais ou municipais, ou pelas concessionárias de

serviço público quando for o caso.

§ 2º O prazo máximo para análise do projeto é de 20 (vinte) dias a

partir da data de entrada do projeto definitivo no órgão municipal

competente.

§ 3º Após análise o órgão municipal competente deverá apontar

objetivamente os itens que deverão ser adequados ao código de obras e

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legislação pertinente, pelo responsável técnico.

§ 4º Após adequação do projeto, este deverá ser encaminhado para

segunda análise, dirigido novamente ao órgão municipal competente .

§ 5º O prazo máximo para segunda análise é de 10 (dez) dias a partir da

data de entrada do projeto adequado no órgão municipal competente.

§ 6º Não poderão ser apontados novos itens para adequação do projeto,

além dos definidos na primeira análise, que não apresentem relação

direta com esta Lei, com a legislação vigente sobre Uso e Ocupação do

Solo e sobre Parcelamento do Solo, com as Normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, Código de Saúde do Paraná, Código

de prevenção de incêndios do Corpo de Bombeiros da PMPR.

§ 7º O órgão municipal competente deverá justificar objetivamente cada

item a ser adequado com base na legislação citada no parágrafo 6 do

presente artigo.

§ 8º Caso não aprovado nesta segunda análise, o projeto deverá ser

sucessivamente adequado e dirigido ao órgão municipal competente,

mantendo-se os prazos conforme parágrafo 5 do presente artigo.

Art. 22 No ato da aprovação do projeto será outorgado o Alvará de

Construção, que terá prazo de validade igual a 1 (um) ano, com

permissão para renovação por igual período.

§ 1º Decorrido o prazo definido no caput sem que a construção tenha

sido iniciada, considerar-se-á automaticamente revogado o alvará bem

como a aprovação do projeto.

§ 2º Para efeitos do presente artigo uma obra será considerada iniciada

quando suas fundações estiverem concluídas.

§ 3º O Poder Executivo Municipal poderá conceder renovação, mesmo não

cumprido o estabelecido no § 2º deste artigo, considerando as

características da obra a executar, desde que seja comprovada sua

necessidade através de cronogramas devidamente avaliados pelo órgão

municipal competente, no momento de aprovação do projeto de construção,

reforma, ampliação ou demolição.

Art. 23 Em caso de paralisação da obra, o responsável deverá informar o

Município.

§ 1º Para o caso descrito no caput deste artigo, mantém-se o prazo

inicial de validade do Alvará de Construção.

§ 2º A obra paralisada, cujo prazo do Alvará de Construção tenha

expirado sem que esta tenha sido reiniciada, dependerá de nova

aprovação de projeto.

Art. 24 É vedada qualquer alteração no projeto de arquitetura quanto

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aos elementos estruturais e de vedação da construção sem o prévio

consentimento do Município, sob pena de cancelamento de seu alvará.

Parágrafo Único - A execução de modificações em projetos de arquitetura

aprovados com alvará ainda em vigor, que envolva partes da construção

ou acréscimo de área ou altura construída, somente poderá ser iniciada

após a sua aprovação e mediante aprovação de projeto de reforma ou

ampliação.

Art. 25 Os documentos previstos em regulamento deverão ser mantidos na

obra durante sua construção, para permitir fácil acesso à fiscalização

do órgão municipal competente.

Art. 26 A demolição de edificação somente poderá ser efetuada mediante

comunicação prévia ao órgão competente do Município, que expedirá, após

vistoria, o Alvará para Demolição.

§ 1º Após a vistoria o Poder Executivo Municipal poderá exigir que o

proprietário apresente profissional legalmente habilitado, responsável

pela execução dos serviços.

§ 2º Qualquer edificação que esteja ameaçada de desabamento, com base

em laudo do conselho profissional competente, deverá ser estabilizada

ou demolida no prazo máximo de até 60 (sessenta) dias do recebimento da

notificação pelo proprietário.

§ 3º No caso de edifício que apresente valor histórico ou interesse

para o bem comum o mesmo deverá ser estabilizado, cumprindo a exigência

do artigo 19 da presente lei.

§ 4º Caso o proprietário, na situação descrita no parágrafo anterior,

recuse-se a proceder com a estabilização ou demolição, o Poder

Executivo Municipal providenciará a execução da estabilização ou

demolição cobrando do mesmo as despesas correspondentes, dentro do

prazo de 5 (cinco) dias, acrescido da taxa de 20% (vinte por cento) de

administração.

§ 5º O Alvará para Demolição será expedido juntamente com o Alvará de

Construção, quando for o caso.

SEÇÃO III

DAS ALTERAÇÕES EM PROJETOS APROVADOS

Art. 27 As alterações em projetos aprovados, de caráter estrutural,

como acréscimo ou decréscimo de área, alteração da volumetria estarão

sujeitas à substituição do alvará de construção, reforma, ampliação ou

demolição.

Parágrafo Único - Se as alterações do caput deste artigo não

acarretarem acréscimo de área, ficarão isentas de novas taxas.

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SEÇÃO IV

DO CERTIFICADO DE VISTORIA DE CONCLUSÃO DE OBRA - CVCO

Art. 28 Uma obra é considerada concluída quando tiver condições de

habitabilidade.

§ 1º É considerada em condições de habitabilidade a edificação que:

I - possuir todas as instalações previstas em projeto, funcionando à

contento;

II - não estiver em desacordo com as disposições desta Lei;

III - atender às exigências previstas nas normas do Corpo de Bombeiros

da Polícia Militar do estado do Paraná relativas às medidas de

segurança contra incêndio e pânico.

§ 2º Quando se tratar de residências com até 70 m² (setenta metros

quadrados) construídas em lote cujo proprietário não possua outro

imóvel no Município, será considerada em condições de habitabilidade a

edificação que:

I - garantir segurança a seus usuários e à população indiretamente a

ela afetada;

II - estiver de acordo com os parâmetros específicos para a zona onde

estiver inserida, definida na Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Art. 29 Concluída a obra, o proprietário ou o responsável técnico

deverá solicitar ao Poder Executivo Municipal o Certificado de Vistoria

de Conclusão de Obra - CVCO da edificação, em documento-modelo expedido

pelo órgão competente municipal.

§ 1º Vistoria efetuada pelo órgão competente municipal deverá preceder

a solicitação descrita no caput deste artigo.

§ 2º Não havendo solicitação do proprietário ou do responsável técnico,

vencida a validade do alvará, o órgão municipal competente deverá

vistoriar o imóvel, expedindo o CVCO ou solicitando a regularização

necessária.

Art. 30 Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação foi

construída, ampliada, reconstruída ou reformada em desacordo com o

projeto aprovado, o responsável técnico será notificado, de acordo com

as disposições desta Lei, e obrigado a regularizar o projeto, caso as

alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as

modificações necessárias para regularizar a situação da obra.

Art. 31 A vistoria deverá ser efetuada no prazo máximo de 15 (quinze)

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dias, a contar da data do seu requerimento, e o Certificado de Vistoria

de Conclusão de Obra - CVCO, concedido ou recusado dentro de outros 15

(quinze) dias.

Art. 32 Será concedido o Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra -

CVCO parcial de uma edificação nos seguintes casos:

I - prédio composto de parte comercial e parte residencial utilizadas

de forma independente;

II - programas habitacionais de interesse social realizados em caráter

emergencial, desenvolvidos e executados pelo Poder Público ou pela

população beneficiada.

§ 1º O Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra - CVCO parcial não

substitui o Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra - CVCO que

deve ser concedido no final da obra.

§ 2º Para a concessão do Certificado de Vistoria de Conclusão de Obra -

CVCO parcial, fica o Poder Executivo Municipal sujeito aos prazos e

condições estabelecidas no art. 31 desta Lei.

SEÇÃO V

DA LICENÇA DE USO

Art. 33 O Poder Executivo Municipal fornecerá Licença de Uso

exclusivamente para os usos não residenciais, mediante apresentação dos

seguintes documentos:

I - requerimento assinado pelo proprietário ou representante legal;

II - consulta prévia expedida pelo órgão municipal competente;

III - projeto arquitetônico discriminando o novo destino de seus

compartimentos;

IV - registro de Imóveis atualizado, com data de emissão de no máximo

90 (noventa) dias antes da requisição da Licença de Uso;

V - certidão negativa de débitos municipais.

Parágrafo Único - Será objeto de pedido de Licença de Uso qualquer

alteração quanto à utilização de uma edificação que não implique

alteração física do imóvel, desde que verificada sua conformidade com a

legislação referente ao Uso e Ocupação do Solo.

Art. 34 O Poder Executivo Municipal fornecerá automaticamente a Licença

de Uso, no momento da expedição de alvará de construção, reforma ou

ampliação, exclusivamente para o fim a que se destina, constante no

projeto aprovado.

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SEÇÃO VI

DAS NORMAS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Art. 35 Os projetos de arquitetura para efeito de aprovação e outorga

do Alvará de Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição somente serão

aceitos quando legíveis, de acordo com as normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e constando as seguintes

informações:

I - carimbo, com largura de 17,5cm (dezessete centímetros e meio)

ocupando o canto extremo direito e inferior da folha contendo o tipo de

projeto, o nome do profissional responsável, número da sua inscrição no

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, seção

Paraná, nome do proprietário, data de elaboração do projeto e com as

respectivas assinaturas;

II - estatística contendo a descrição da área do lote, áreas ocupadas

pela edificação já existente e da nova construção, reconstrução,

reforma, ampliação ou demolição, discriminadas por pavimento ou

edículas, taxa de ocupação, taxa de permeabilidade, coeficiente de

aproveitamento e número de pavimentos, altura total e extensão do muro

frontal;

III - espaço reservado à Prefeitura e demais órgãos competentes para

aprovação, observações e anotações, com altura de 6cm (seis

centímetros) e largura de 17,5cm (dezessete centímetros e meio), acima

do carimbo.

Parágrafo Único - Nos projetos de reforma, ampliação ou demolição,

deverá ser indicado o que será demolido, construído ou conservado de

acordo com convenções especificadas na estatística.

CAPÍTULO IV

DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 A execução das obras somente poderá ser iniciada depois de

concedido o Alvará de Construção, Reforma, Ampliação ou Demolição.

Parágrafo Único - São atividades que caracterizam o início de uma

construção:

I - o preparo do terreno;

II - a abertura de cavas para fundações;

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III - o início de execução de fundações superficiais.

SEÇÃO II

DO CANTEIRO DE OBRAS

Art. 37 É proibida a permanência de qualquer material de construção nas

vias e logradouros públicos, bem como a utilização dos mesmos como

canteiro de obras ou depósito de entulhos.

§ 1º A não retirada dos materiais ou do entulho autoriza o Poder

Executivo Municipal a fazer a remoção do material encontrado em via

pública, dando-lhe o destino conveniente, e a cobrar dos executores da

obra a despesa da remoção e multa.

§ 2º A multa aplicada pela infração das disposições deste parágrafo

será de natureza grave.

SEÇÃO III

DOS TAPUMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

Art. 38 Enquanto durarem as obras, o responsável técnico deverá adotar

as medidas e equipamentos necessários à proteção e segurança dos que

nela trabalham, dos pedestres, das propriedades vizinhas e dos

logradouros e vias públicas, observando o disposto nesta Seção, na

Seção II deste Capítulo, e também os dispositivos estabelecidos na NR-

18 do Ministério do Trabalho.

Art. 39 Nenhuma construção, reforma, ampliação ou demolição poderá ser

executada no alinhamento predial sem que esteja obrigatoriamente

protegida por tapumes, salvo quando se tratar de execução de muros,

grades, gradis ou de pintura e pequenos reparos na edificação que não

comprometam a segurança dos pedestres.

Art. 40 Tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a metade da

largura da calçada sendo que, no mínimo, 120 cm (cento e vinte

centímetros) serão mantidos livres para o fluxo de pedestres e deverão

ter, no mínimo, 2,00m (dois metros) de altura.

Parágrafo Único - O Município, através do órgão competente, poderá

autorizar a utilização do espaço aéreo da calçada desde que seja

respeitado um pé direito mínimo de 2,10m (dois metros e dez

centímetros) e desde que seja tecnicamente comprovada sua necessidade e

adotadas medidas de proteção para circulação de pedestres.

Art. 41 Nenhum elemento do canteiro de obras poderá prejudicar a

arborização da rua, a iluminação pública, a visibilidade de placas,

avisos ou sinais de trânsito e outras instalações de interesse público.

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Art. 42 Durante a execução da obra será obrigatória a colocação de

andaime de proteção do tipo "bandeja-salva-vidas", para edifícios de

três pavimentos ou mais, observando também os dispositivos

estabelecidos na norma NR-18 do Ministério do Trabalho.

Parágrafo Único - As "bandejas salva-vidas" constarão de um estrado

horizontal de 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura mínima,

com guarda-corpo até a altura de 1m (um metro).

Art. 43 No caso de emprego de andaimes mecânicos suspensos, estes

deverão ser dotados de guarda-corpo com altura de 1,20 m (um metro e

vinte centímetros) em todos os lados livres.

Art. 44 Após o término das obras ou no caso de paralisação por prazo

superior a 4 (quatro) meses, os tapumes deverão ser recuados e os

andaimes retirados.

Art. 45 A multa aplicada pela infração das disposições desta seção será

de natureza gravíssima.

CAPÍTULO V

DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES

SEÇÃO I

DAS ESCAVAÇÕES E ATERROS

Art. 46 Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de

segurança para evitar o deslocamento de terra nas divisas do lote em

construção ou eventuais danos às edificações vizinhas.

Art. 47 No caso de escavações e aterros de caráter permanente, que

modifiquem o perfil do lote, o responsável legal é obrigado a proteger

as edificações lindeiras e o logradouro público, com obras de proteção

contra o deslocamento de terra.

Art. 48 A execução de movimento de terra deverá ser precedida de

autorização do Poder Executivo Municipal nas seguintes situações:

I - movimentação de terra com mais de 500m³ (quinhentos metros cúbicos)

de material;

II - movimentação de terra com qualquer volume em áreas lindeiras a

cursos d`água, áreas de várzea e de solos hidromórficos ou alagadiços;

III - movimentação de terra de qualquer volume em áreas sujeitas à

erosão;

IV - alteração de topografia natural do terreno que atinja superfície

maior que 2.000m² (dois mil metros quadrados).

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Art. 49 O requerimento para solicitar a autorização referida no art. 48

deverá ser acompanhado dos seguintes elementos:

I - Matrícula do Imóvel;

II - levantamento topográfico do terreno em escala, destacando cursos

d`água, vegetação, edificações existentes e demais elementos

significativos;

III - memorial descritivo informando:

a) descrição da tipologia do solo;

b) volume do corte e/ou aterro;

c) volume do empréstimo ou retirada;

d) medidas a serem tomadas para proteção superficial do terreno;

e) indicação do local para empréstimo ou bota-fora.

IV - projetos contendo todos os elementos geométricos que caracterizem

a situação do terreno antes e depois da obra, inclusive sistema de

drenagem e contenção;

V - Anotações de Responsabilidade Técnica - ARTs da obra.

Parágrafo Único - As disposições deste artigo deverão ser igualmente

aplicadas no caso de construção de subsolos.

SEÇÃO II

DAS PAREDES

Art. 50 As paredes executadas em alvenaria de tijolos comuns, deverão

ter espessura mínima de 9 cm (nove centímetros) quando internas, e 15

cm (quinze centímetros) quando externas.

§ 1º Quando se tratar de paredes de alvenaria que constituírem divisões

entre habitações distintas ou se construídas na divisa do lote, deverão

ter espessura de 20 cm (vinte centímetros).

§ 2º Estas espessuras poderão ser alteradas quando forem utilizados

materiais de natureza diversa, desde que por comprovação técnica

possuam no mínimo os mesmos índices de resistência, impermeabilidade e

isolamento térmico e acústico adotados para a alvenaria de tijolos

comuns.

SEÇÃO III

DAS PORTAS, PASSAGENS OU CORREDORES

Art. 51 As portas de acesso às edificações, bem como as passagens ou

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corredores, devem ter largura suficiente para o escoamento dos

compartimentos ou setores da edificação a que dão acesso.

§ 1º Para atividades especiais são detalhadas exigências nos art. 124 e

127 respeitando-se:

I - quando de uso privativo a largura mínima será de 80 cm (oitenta

centímetros);

II - quando de uso coletivo, a largura livre deverá corresponder as

dimensões conforme ABNT referente a saídas de fuga de edifícios,

respeitando o mínimo de 1,10 m (um metro e dez centímetros).

§ 2º A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas

portadoras de necessidades especiais, os logradouros públicos e

edificações, exceto aquelas destinadas à habitação de caráter

permanente unifamiliar, deverão seguir as orientações previstas em

regulamento, obedecendo a Norma Brasileira - NBR 9050 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2004, a Lei Federal nº 1098/2000

e o Decreto Federal nº 5296/2004.

SEÇÃO IV

DAS ESCADAS E RAMPAS

Art. 52 As escadas de uso comum ou coletivo deverão ter largura

suficiente para proporcionar o fluxo de pessoas que dela dependem,

devendo para atividades específicas serem detalhadas exigências no

corpo desta Lei, respeitando-se:

I - a largura mínima das escadas de uso comum ou coletivo será de 1,20

m (um metro e vinte centímetros);

II - as escadas de uso privativo ou restrito do compartimento, ambiente

ou local, poderão ter largura mínima de 80cm (oitenta centímetros);

III - as escadas deverão oferecer passagem com altura mínima nunca

inferior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);

IV - somente serão permitidas escadas em leque ou caracol e do tipo

marinheiro quando interligar dois compartimentos de uma mesma

edificação de uso privativo;

V - ter um patamar intermediário, de pelo menos 1m (um metro) de

profundidade, quando o desnível vencido for maior que 2,80m (dois

metros e oitenta centímetros) de altura ou 15 (quinze) degraus;

VI - os degraus das escadas deverão apresentar:

VII - quando de uso privativo: altura máxima de 20cm (vinte

centímetros) e largura mínima de 25cm (vinte e cinco centímetros);

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VIII - quando de uso coletivo: altura máxima 18cm (dezoito centímetros)

e a largura mínima 27 cm (vinte e sete centímetros).

IX - Dispor de iluminação e ventilação que possibilite a circulação com

segurança.

Parágrafo Único - Além do disposto nos incisos deste artigo, as

atividades especiais deverão respeitar também o estabelecido pelos art.

124 a 127.

Art. 53 As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente

corrimão contínuo em um dos lados e corrimão intermediário quando a

largura for .

Art. 54 No caso de emprego de rampas, em substituição às escadas da

edificação, aplicam-se as mesmas exigências relativas ao

dimensionamento fixadas para as escadas.

§ 1º As rampas poderão apresentar inclinação máxima de 25% (vinte e

cinco por cento) para uso de veículos e de 8% (oito por cento) para uso

de pedestres.

§ 2º Se a inclinação das rampas exceder a 6% (seis por cento) o piso

deverá ser revestido com material antiderrapante.

§ 3º As rampas de acesso para veículos deverão ter seu início a partir

do alinhamento predial.

§ 4º A fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas

portadoras de necessidades especiais, os logradouros públicos e

edificações, exceto aquelas destinadas à habitação de caráter

permanente unifamiliar, deverão seguir as orientações previstas em

regulamento, obedecendo integralmente a Norma Brasileira - NBR 9050 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, 2004, a Lei Federal nº

1098/2000 e o Decreto Federal 5296/2004.

Art. 55 As escadas e rampas de uso comum ou coletivo deverão observar

todas as exigências do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado

do Paraná e NBR 9077:93

SEÇÃO V

DAS MARQUISES E SALIÊNCIAS

Art. 56 Os edifícios poderão ser dotados de marquises, quando

construídos no alinhamento predial obedecendo às seguintes condições:

I - serão sempre em balanço;

II - terão a altura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta

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centímetros);

III - a projeção da face externa do balanço deverá ser no máximo igual

a 50% (cinqüenta por cento) da largura da calçada e nunca superior a

1,20 m (um metro e vinte centímetros).

IV - Não interferir na sinalização, posteamento, arborização, redes de

infra-estrutura e outros elementos do mobiliário urbano.

Art. 57 As fachadas dos edifícios quando no alinhamento predial,

poderão ter floreiras, caixas para ar condicionado, saliências e

brises, somente acima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros)

do nível da calçada e não poderão lançar água sobre o passeio.

§ 1º Os elementos mencionados no caput deste artigo poderão projetar-se

sobre o recuo frontal ou recuos laterais e de fundos a uma distância

máxima de 60 cm (sessenta centímetros).

§ 2º Os beirais com até 1,20 m (um metro e vinte centímetros) de

largura não serão considerados como área construída, desde que não

tenham utilização na parte superior, e deverão ser construídos de

maneira e não permitir o lançamento das águas pluviais sobre o terreno

adjacente ou sobre o logradouro público.

§ 3º As sacadas poderão projetar-se, em balanço, até 1,20 (um metro e

vinte centímetros) sobre o recuo frontal, não se admitindo o mesmo para

os recuos laterais e de fundos, quando estes estiverem no limite

mínimo.

SEÇÃO VI

DOS RECUOS

Art. 58 As edificações, inclusive muros, situados nos cruzamentos dos

logradouros públicos, serão projetadas de modo que os dois alinhamentos

sejam concordados por um chanfro de 2,50m (dois metros e cinqüenta

centímetros), no mínimo.

Art. 59 Os demais recuos das edificações construídas no Município

deverão estar de acordo com o disposto na Lei Municipal de Uso e

Ocupação do Solo.

SEÇÃO VII

DOS COMPARTIMENTOS

Art. 60 As características mínimas dos compartimentos das edificações

residenciais e comerciais estarão definidas nos Anexos II, III, IV e

Tabelas II, III e IV, respectivamente, partes integrantes e

complementares desta Lei.

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SEÇÃO VIII

DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

Art. 61 Os espaços destinados a estacionamentos ou garagens de veículos

podem ser:

I - privativos, quando se destinarem a um só usuário, família,

estabelecimento ou condomínio, constituindo dependências para uso

exclusivo da edificação;

II - coletivos, quando se destinarem à exploração comercial.

Art. 62 É obrigatória a reserva de espaços destinados a estacionamento

ou garagem de veículos vinculados às atividades das edificações, com

área e respectivo número de vagas calculadas de acordo com o tipo de

uso do imóvel, à exceção de outras determinações da Lei de Uso e

Ocupação do Solo, conforme o disposto no Anexo I - Tabela I, parte

integrante desta lei.

§ 1º Deverão ser reservadas vagas de estacionamento para os portadores

de necessidades especiais, identificadas para este fim, próximas da

entrada da edificação nos edifícios de uso público, atendendo o

estabelecido pela Norma Brasileira NBR 9050:2004 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, na seguinte proporção:

NUMERO TOTAL DE VAGAS..................................VAGAS RESERVADAS

Até 10........................................................facultado

De 11 a 100.....................................................1 (uma)

Acima de 100..........................................1% (um por cento)

§ 2º As atividades novas, desenvolvidas em edificações já existentes

com uso diferente do pretendido, também estarão sujeitas ao disposto

neste artigo.

Art. 63 Na área mínima exigida para estacionamento, cada vaga deverá

ter as dimensões mínimas de 2,40 m (dois metros e quarenta centímetros)

de largura e 4,5 m (quatro metros e cinqüenta centímetros) de

comprimento, livres de colunas ou qualquer outro obstáculo.

Art. 64 Estacionamentos em áreas descobertas sobre o solo deverão ser

arborizados e apresentar, no mínimo, uma árvore para cada 4 (quatro)

vagas.

Art. 65 Os acessos aos estacionamentos deverão atender às seguintes

exigências:

I - circulação independente para veículos e pedestres;

II - largura mínima de 3 m (três metros) para acessos em mão única e 5

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m (cinco metros) em mão dupla até o máximo de 7 m (sete metros) de

largura.

III - o rebaixamento ao longo do meio fio para a entrada e saída de

veículos poderá ter o comprimento do acesso mais 25% (vinte e cinco por

cento) até o máximo de 7 m (sete metros);

IV - para testada com mais de um acesso, o intervalo entre guias

rebaixadas não poderá ser menor que 4 m (quatro metros);

V - ter uma distância mínima de 5 m (cinco metros) do encontro dos

alinhamentos prediais na esquina, exceto quando se tratar de garagem ou

estacionamento com área superior a 2.000 m( (dois mil metros

quadrados), quando esta distância mínima passa a ser de 25 m (vinte e

cinco metros).

Art. 66 Para análise do espaço destinado ao estacionamento ou garagem

deverá ser apresentada planta da área ou pavimento com a demarcação das

guias rebaixadas, acessos, corredores de circulação, espaços de

manobra, arborização e vagas individualizadas, de acordo com o disposto

nesta Lei.

Art. 67 Nos casos em que o piso do estacionamento descoberto receber

revestimento impermeável deverá ser adotado um sistema de drenagem,

acumulação e descarga.

Art. 68 As dependências destinadas a estacionamento de veículos deverão

atender às seguintes exigências, além das relacionadas anteriormente:

I - ter pé-direito mínimo de 2,50 m (dois metros e cinqüenta

centímetros);

II - ter sistema de ventilação permanente;

III - ter demarcada área de manobra, em planta.

IV - Ter as vagas demarcadas

SEÇÃO IX

SUBSEÇÃO I

DAS CALÇADAS E ANTEPAROS

Art. 69 As calçadas serão executadas de acordo com as especificações

técnicas fornecidas pelo órgão competente municipal, que observará,

obrigatoriamente, o uso de material com superfície regular e

antiderrapante no seu leito, exceto os indispensáveis e de utilidade

pública, previstos oficialmente.

Parágrafo Único - Compete ao proprietário a construção, a reconstrução

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e a conservação das calçadas em toda a extensão das testadas do

terreno, edificados ou não.

Art. 70 Os lotes devem ter, nos alinhamentos, muros com altura de:

I - em lotes vazios entre 1,20m (um metro e vinte centímetros) e 1,80m

(um metro e oitenta centímetros).

II - em lotes construídos a altura máxima será de 3,00m (três metros),

salvo quando exigência técnica para integridade do terreno determinar

altura maior e, em qualquer caso, estando impedidas soluções

construtivas, acabamentos, equipamentos e instalações que ameacem a

segurança dos pedestres, dos terrenos adjacentes e das condições de

acessibilidade nas calçadas.

SUBSEÇÃO I

DO MEIO-FIO

Art. 71 As guias rebaixadas no meio-fio de ruas pavimentadas, só

poderão ser executadas mediante licença prévia do órgão competente,

quando requerido pelo proprietário ou representante legal, de acordo

com o disposto nesta lei e legislação específica.

Art. 72 O rebaixamento de guia é obrigatório, sempre que for necessário

o acesso de veículos aos terrenos ou prédios, através da calçada do

logradouro, sendo expressamente proibida a colocação de cunhas, rampas

de madeira ou outro material, fixas ou móveis, na sarjeta ou sobre a

calçada.

Art. 73 A multa aplicada pela infração das disposições desta seção será

de natureza gravíssima.

SEÇÃO X

DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Art. 74 Deverão ser explorados o uso de iluminação natural e a

renovação natural de ar, sem comprometer o conforto térmico das

edificações.

Art. 75 Todos os compartimentos, de qualquer local habitável, para os

efeitos de insolação, ventilação e iluminação, terão abertura em

qualquer plano, abrindo diretamente para o logradouro público ou espaço

livre e aberto do próprio imóvel.

§ 1º As edificações deverão atender os parâmetros de recuo dispostos na

Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo.

§ 2º As distâncias mínimas serão calculadas perpendicularmente à

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abertura, da parede à extremidade mais próxima da divisa.

Art. 76 A área necessária para a insolação, ventilação e iluminação dos

compartimentos, encontra-se indicada nos Anexos II e IV, Tabelas II e

IV, respectivamente, partes integrantes desta Lei.

Art. 77 Os compartimentos de lavabos, ante-salas, corredores e "kit/

cozinha" poderão ter ventilação forçada feita por chaminé de tiragem,

observadas as seguintes condições:

I - serem visitáveis na base;

II - permitirem a inscrição de um círculo de 70 cm (setenta

centímetros) de diâmetro;

III - terem revestimento interno liso.

Art. 78 Os compartimentos sanitários, vestíbulos, corredores, sótãos,

lavanderias e depósitos, poderão ter iluminação e ventilação zenital ou

mecânica.

Art. 79 É vedada a abertura de vãos para a iluminação e ventilação em

paredes construídas sobre a divisa do terreno a menos de 1,50m (um

metro e cinqüenta centímetros) de distância da mesma.

CAPÍTULO VI

DAS INSTALAÇÕES EM GERAL

Art. 80 As instalações prediais deverão atender o estabelecido nesta

lei, no que couber, e o que dispõe as Normas da Associação Brasileira

de Normas Técnicas - ABNT, o Código de Saúde do Paraná e a legislação

aplicável.

Art. 81 Todas as instalações hidro-sanitárias, elétricas, telefônicas e

de segurança da edificação deverão atender aos padrões técnicos

definidos pelos órgãos competentes pela regulação e/ou prestação do

serviço.

SEÇÃO I

DAS INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 82 O escoamento de águas pluviais do lote edificado para a sarjeta

será feito em canalização construída sob a calçada.

§ 1º Em casos especiais de inconveniência ou impossibilidade de

conduzir as águas às sarjetas, será permitido o lançamento dessas águas

nas galerias de águas pluviais, após aprovação pelo Poder Executivo

Municipal, de esquema gráfico apresentado pelo interessado.

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§ 2º As despesas com a execução da ligação às galerias pluviais

correrão integralmente por conta do interessado.

§ 3º A ligação será concedida a título precário, cancelável a qualquer

momento pela Poder Executivo Municipal caso haja qualquer prejuízo ou

inconveniência.

Art. 83 As águas pluviais provenientes de telhados, balcões e marquises

deverão ser captadas e conduzidas por calhas e condutores.

Parágrafo Único - Os condutores nas fachadas lindeiras à via pública

serão embutidos até a altura mínima de 2,50 m (dois metros e cinqüenta

centímetros), acima do nível da calçada.

Art. 84 Não é permitida a ligação de condutores de águas pluviais à

rede de esgotos.

Art. 85 É vedado o lançamento de águas pluviais sobre terreno adjacente

ou sobre o passeio público.

Art. 86 Sempre que couber, deve-se assegurar reserva de faixa de

terreno para passagem de canalização de águas pluviais e esgotos

provenientes de lotes situados à montante.

§ 1º Os terrenos em declive somente poderão esgotar as águas pluviais e

esgotos para os terrenos à jusante, quando não for possível o seu

encaminhamento para as ruas em que estão situados.

§ 2º Para o caso previsto no § 1º, as obras de canalização de águas

pluviais e esgoto ficarão a cargo do interessado, devendo o

proprietário do terreno à jusante permitir a sua execução.

SEÇÃO II

DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICO-SANITÁRIAS

Art. 87 Todas as edificações em lotes com frente para logradouros

públicos que possuam redes de água potável e de esgoto deverão,

obrigatoriamente, servir-se dessas redes e suas instalações.

§ 1º Deverão ser observadas as exigências da concessionária local

quanto à alimentação pelo sistema de abastecimento de água e quanto ao

ponto de lançamento para o sistema de esgoto sanitário.

§ 2º As instalações nas edificações deverão obedecer às exigências dos

órgãos competentes e estar de acordo com as prescrições da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

Art. 88 Quando a rua não tiver rede de água, a edificação poderá

possuir poço adequado para seu abastecimento, devidamente protegido

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contra as infiltrações de águas superficiais.

Art. 89 Quando a rua não possuir rede de esgoto, a edificação deverá

ser dotada de fossa séptica cujo efluente será lançado em poço

absorvente (sumidouro ou poço anaeróbico), conforme a NBR 7229 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou sistema indicado

pelo órgão concessionário.

Art. 90 Toda unidade residencial deverá possuir no mínimo um vaso

sanitário, um chuveiro, um lavatório e uma pia de cozinha, que deverão

ser ligados à rede de esgoto ou à fossa séptica.

Parágrafo Único - As pias de cozinha deverão, antes de ligadas à rede

pública, passar por caixa de gordura localizada internamente ao lote e

externa a construção, exceto para o caso de garagens e varandas, em

local de fácil acesso.

Art. 91 Os reservatórios de água deverão estar em local de fácil acesso

que permita visita e possuir:

I - cobertura que não permita a poluição da água;

II - torneira de bóia que regule, automaticamente, a entrada de água do

reservatório;

III - extravasor - ladrão, com diâmetro superior ao do tubo alimentar,

com descarga em ponto visível para a imediata verificação de defeito da

torneira de bóia;

IV - canalização de descarga para limpeza periódica do reservatório;

V - volume de reservação compatível com o tipo de ocupação e uso de

acordo com as prescrições da Norma Brasileira - NBR 5626 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 1998.

Parágrafo Único - Os reservatórios poderão estar enterrados caso

mantenham afastamento de no mínimo 70cm entre as paredes de contenção

do solo e as paredes do reservatório para visita.

Art. 92 A declividade mínima dos ramais de esgoto será de 2% (dois por

cento).

Art. 93 Não será permitida a ligação de canalização de esgoto ou de

águas servidas às sarjetas ou galerias de águas pluviais.

Art. 94 Todas as instalações hidráulico-sanitárias deverão ser

executadas conforme especificações da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT: NBR 5626, NBR 7198, NBR 8160 e NBR 7229.

SEÇÃO III

DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

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Art. 95 É obrigatória a existência de instalações elétricas em todas as

edificações situadas em logradouros servidos por rede de distribuição

de energia.

Art. 96 As entradas aéreas e subterrâneas de luz e força de edifícios

deverão obedecer às normas técnicas exigidas pela concessionária local.

Art. 97 Os diâmetros dos condutores de distribuição interna serão

calculados de conformidade com a carga máxima dos circuitos e voltagem

de rede.

Art. 98 O diâmetro dos eletrodutos será calculado em função do número e

diâmetro dos condutores, conforme as especificações da NBR 5410 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2004.

SEÇÃO IV

DAS INSTALAÇÕES DE GÁS

Art. 99 As instalações de gás nas edificações deverão ser executadas de

acordo com as prescrições das normas NBR 13103 e NBR 13523 da

Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2000 e 1995,

respectivamente e do Código de prevenção de incêndios do Corpo de

Bombeiros da PMPR.

SEÇÃO V

DAS INSTALAÇÕES PARA ANTENAS

Art. 100 Nos edifícios comerciais e habitacionais é obrigatória a

instalação de tubulação para antena de televisão em cada economia.

Parágrafo Único - Nos casos de instalações de antenas coletivas para

rádio e televisão deverão ser atendidas as exigências legais relativas

à matéria.

SEÇÃO VI

DAS INSTALAÇÕES DE PÁRA-RAIOS

Art. 101 Será obrigatória a instalação de pára-raios, de acordo com a

norma 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 1970 -

nas edificações em que se reúnam grande número de pessoas, bem como em

torres e chaminés elevadas e em construções isoladas e muito expostas.

SEÇÃO VII

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DAS INSTALAÇÕES DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Art. 102 As edificações construídas, reconstruídas, reformadas ou

ampliadas, quando for o caso, deverão ser providas de instalações e

equipamentos de proteção contra incêndio, de acordo com as prescrições

da legislação específica do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Estado do Paraná e das normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas - ABNT: NBR 9077, NBR 9441, NBR 10636, NBR 10898 e NBR 11742.

SEÇÃO VIII

DAS INSTALAÇÕES TELEFÔNICAS

Art. 103 Todas as edificações deverão ser providas de tubulação para

rede telefônica de acordo com as normas técnicas exigidas pela empresa

concessionária.

SEÇÃO IX

DAS INSTALAÇÕES DE ELEVADORES

Art. 104 Será obrigatório a instalação de, no mínimo, 1 (um) elevador

nas edificações com 5 (cinco) ou mais pavimentos para o caso de

empreendimentos privados.

§ 1º O térreo conta como um pavimento, bem como cada pavimento abaixo

do nível do meio-fio.

§ 2º No caso de existência da sobreloja, a mesma contará como um

pavimento.

§ 3º Se o pé-direito do pavimento térreo for igual ou superior a 5 m

(cinco metros) contará como 2 (dois) pavimentos e a partir daí, a cada

2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros) acrescido a este pé-

direito, corresponderá a 1 (um) pavimento a mais.

§ 4º Os espaços de acesso ou circulação às portas dos elevadores

deverão ter dimensão não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta

centímetros) medida perpendicularmente às portas dos elevadores.

§ 5º Os elevadores não poderão ser o único modo de acesso aos

pavimentos superiores de qualquer edificação.

§ 6º O sistema mecânico de circulação vertical - número de elevadores,

cálculo de tráfego e demais características, está sujeito às normas

técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT - NBR 13994

de 2000 e NBR 9077 de 1993, sempre que for instalado, e deve ter um

responsável legalmente habilitado.

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§ 7º Não será considerado para efeito da aplicação deste artigo, o

último pavimento, quando este for de uso exclusivo do penúltimo.

§ 8º Para o caso de edifícios públicos todos os andares deverão ser

acessíveis, com elevadores, plataformas ou rampas.

§ 9º Toda edificação de uso público ou coletivo, obrigada a dispor de

elevador, terá no mínimo um elevador adaptado ao uso para portadores de

necessidades especiais, conforme os padrões e Normas Brasileiras de

Acessibilidade.

SEÇÃO X

DAS INSTALAÇÕES PARA DEPÓSITO DE LIXO

Art. 105 As edificações deverão prever local para armazenagem de lixo,

onde o mesmo deverá permanecer até o momento da coleta.

§ 1º Excetuam-se as edificações de interesse de preservação histórico-

cultural, independente de sua localização no município.

§ 2º Nas instalações domiciliares multifamiliares, coletivas e

condomínios, nos prédios comerciais, industriais e de prestação de

serviços, deverá ser instalado abrigo fechado exclusivo para depósito

de resíduos sólidos e recicláveis, com acesso direto a partir do

logradouro público.

SEÇÃO XI

DOS TOLDOS

Art. 106 A instalação de toldos, móveis ou fixos e construídos junto ao

alinhamento predial, será permitida desde que satisfaçam as seguintes

condições:

I - a projeção da face externa do balanço deverá ser no máximo igual a

50% (cinqüenta por cento) da largura da calçada e nunca superior a 1,20

m (um metro e vinte centímetros).

II - não tenham no pavimento térreo nenhum dos seus elementos

constitutivos inferior a de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros)

em relação ao nível do passeio;

III - não prejudiquem a arborização e a iluminação pública nem ocultem

placas denominativas de logradouros e/ou sinalização pública.

IV - Será permitida a colocação de toldos metálicos, desde que

satisfaçam às seguintes exigências:

V - o material utilizado deve ser indeteriorável, não sendo permitida a

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utilização de material quebrável ou estilhaçável;

VI - o mecanismo de inclinação deverá garantir perfeita segurança e

estabilidade ao toldo.

VII - É vedado fixar ou expor mercadorias nas armações dos toldos.

VIII - É vedado manter apoios verticais sobre o passeio.

CAPÍTULO VII

DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

Art. 107 Para cada compartimento das edificações residenciais são

definidos, de acordo com o Anexo II,Tabela II:

I - o diâmetro mínimo do círculo inscrito;

II - a área mínima;

III - a iluminação mínima;

IV - a ventilação mínima;

V - o pé direito mínimo.

Parágrafo Único - As edificações residenciais multifamiliares -

edifícios de apartamentos - deverão observar, além de todas as

exigências cabíveis, especificadas nesta Lei, as exigências do Anexo

III, Tabela III, no que couber, para as áreas comuns.

Art. 109 As residências poderão ter 2 (dois) compartimentos conjugados,

desde que o compartimento resultante tenha, no mínimo, a soma das

dimensões mínimas exigidas para cada um deles.

Art. 110 Os compartimentos das residências poderão ser ventilados e

iluminados através de aberturas para pátios internos, cujo diâmetro do

círculo inscrito deve atender aos recuos mínimos exigidos por lei.

SEÇÃO I

DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS

Art. 111 Consideram-se residências geminadas, duas unidades de moradias

contíguas, que possuam uma parede comum, com testada mínima de 5,50m

(cinco metros e cinqüenta centímetros) para cada unidade.

Parágrafo Único - O lote das residências geminadas só poderá ser

desmembrado quando cada unidade tiver as dimensões mínimas do lote

estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e quando as moradias,

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isoladamente, estejam de acordo com esta Lei.

Art. 112 A Taxa de Ocupação e o Coeficiente de Aproveitamento são os

definidos pela Lei Municipal de Uso e Ocupação do Solo para a zona onde

se situarem.

SEÇÃO II

DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL

Art. 113 Consideram-se residências em série as paralelas ao alinhamento

predial as situadas ao longo de logradouros públicos, geminadas ou não,

em regime de condomínio, independente do número de unidades de moradia.

Art. 114 As residências em série, paralelas ao alinhamento predial,

deverão obedecer às seguintes condições:

I - a testada da área do lote de uso exclusivo de cada unidade terá, no

mínimo 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros);

II - a área mínima do terreno de uso privativo da unidade de moradia

não será inferior a 125 m( (cento e vinte e cinco metros quadrados).

§º 1º A taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os

definidos pela Lei Municipal de Zoneamento de Uso e Ocupação do Solo

para a zona onde se situarem, aplicando-se os índices sobre a área de

terreno privativo de cada unidade de moradia.

§º 2º Os afastamentos das divisas e recuo frontal aplicam-se ao terreno

de origem.

SEÇÃO III

DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL

Art. 115 Consideram-se residências em série, transversais ao

alinhamento predial, geminadas ou não, em regime de condomínio, aquelas

cuja disposição exija a abertura de faixa de acesso, independente do

número de unidades.

Art. 116 As residências em série, transversais ao alinhamento predial,

deverão obedecer às seguintes condições:

I - até 4 (quatro) unidades, o acesso se fará por uma faixa com a

largura de no mínimo 4 m (quatro metros), sendo no mínimo 1m (um metro)

de calçada;

II - com mais de 4 (quatro) unidades, o acesso se fará por uma faixa

com a largura de no mínimo:

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a) 6 m (seis metros), quando as edificações estiverem situadas em um só

lado da faixa de acesso, sendo no mínimo 1m (um metro) de calçada;

b) 7m (sete metros), quando as edificações estiverem dispostas em ambos

os lados da faixa de acesso, sendo no mínimo 1m (um metro) de calçada

para cada lado.

III - quando houver mais de 4 (quatro) moradias no mesmo alinhamento,

deverá ser prevista e demarcada uma área de manobra para retorno dos

veículos;

IV - possuirá cada unidade de moradia uma área de terreno de uso

exclusivo, com no mínimo, 6 m (seis metros) de testada e área de uso

privativo de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do lote mínimo da

zona onde estiver situado e nunca inferior a 125 m( (cento e vinte e

cinco metros quadrados);

V - a taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os

definidos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo para a zona onde se

situarem, aplicando-se os índices sobre a área do terreno de origem;

VI - os afastamentos das divisas e recuo frontal aplicam-se ao terreno

de origem.

VII - Acima de 10 (dez) unidades, 10% (dez por cento) do total do

terreno será destinado para esporte e recreação dos moradores.

Art. 117 As residências em série, transversais ao alinhamento predial

somente poderão ser implantadas em lotes que tenham testada de no

mínimo 15 m (quinze metros) de frente para as vias oficiais de

circulação.

SEÇÃO IV

DOS EDIFÍCIOS DE APARTAMENTOS

(Seção acrescida pela Lei Complementar nº 1111/2010)

Art. 117 A - As edificações residenciais multifamiliares - edifícios de

apartamentos - deverão observar, além de todas as exigências cabíveis

especificadas nesta lei, as exigências do Anexo III, Tabela III, no que

couber para as áreas comuns e as exigências abaixo especificadas:

(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1111/2010)

I - a área útil de cada unidade não deverá ser inferior a 60,00m2

(sessenta metros quadrados); (Redação acrescida pela Lei Complementar

nº 1111/2010)

II - para cada unidade deverá ser reservada uma vaga de estacionamento

prevendo área de manobra de veículos; (Redação acrescida pela Lei

Complementar nº 1111/2010)

III - deverá ser prevista 10% (dez por cento) da área total do lote

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para áreas de recreação - play ground; (Redação acrescida pela Lei

Complementar nº 1111/2010)

IV - o lote deverá ter todo o seu perímetro com fechamento em gradil,

muro, cerca palito do concreto ou similar a ser aprovado pelo órgão

competente municipal; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº

1111/2010)

V - o empreendimento deverá ter a rede pública como destino final do

esgoto; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1111/2010)

VI - o empreendimento deverá ter solução para abastecimento de água ou

energia elétrica; (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1111/2010)

VII - a faixa de acesso e circulação interna do imóvel deverão ser

pavimentadas com revestimento aprovado pelo órgão municipal competente;

(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 1111/2010)

Parágrafo Único - O empreendimento deverá estar situado das Zonas

Residenciais ZUC IV - APA e ZUC II - UTP e de acordo com a Lei nº

33/2000, que "Dispõe sobre o Zoneamento de Uso do Solo Urbano do

Município de Quatro Barras e dá outras providências" e aprovado pela

Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Obras. (Redação acrescida

pela Lei Complementar nº 1111/2010)

CAPÍTULO VIII

DAS EDIFICAÇÕES COMERCIAIS

SEÇÃO I

DO COMÉRCIO E SERVIÇO EM GERAL

Art. 118 As edificações destinadas ao comércio em geral deverão

observar os seguintes requisitos:

I - ter as dimensões mínimas conforme o Anexo IV, Tabela IV;

II - ter as portas gerais de acesso ao público com largura que esteja

na proporção de 1m (um metro) para cada 300m² (trezentos metros

quadrados) da área útil, sempre respeitando o mínimo de 1,50m (um metro

e cinqüenta centímetros);

III - o hall de entrada de edificações comerciais observará, além das

exigências contidas no Anexo IV,Tabela IV:

a. quando houver só um elevador, terá no mínimo 10m² (dez metros

quadrados) e diâmetro mínimo de 2,50 m (dois metros e cinqüenta

centímetros);

b. a área da entrada será aumentada em 30% (trinta por cento) por

elevador excedente;

c. quando os elevadores se situarem no mesmo lado da entrada, esta

poderá ter diâmetro mínimo de 2,00 m (dois metros).

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IV - ter dispositivo de prevenção contra incêndio de conformidade com

as determinações desta Lei e do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar

do Estado do Paraná;

V - todas as unidades das edificações comerciais deverão ter sanitários

que contenham cada um, no mínimo, 1 (um) vaso sanitário e 1 (um)

lavatório, adaptados segundo a NBR9050:2004, que deverão ser ligados à

rede de esgoto ou à fossa séptica;

VI - nos locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de

alimentos, os pisos, os tetos, as paredes e divisórias deverão ser

revestidos com material liso, resistente, lavável, em cor clara e

impermeável;

VII - nas farmácias, os compartimentos destinados à guarda de drogas,

aviamento de receitas, curativos e aplicações de injeções, deverão

atender às mesmas exigências do inciso anterior e obedecer as normas

dos órgãos competentes;

VIII - atender as exigências quanto a acessibilidade para portadores de

necessidades especiais da norma NBR 9050 da Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT, 2004, da Lei Federal 1098/2000 e do Decreto

Federal 5296/2004.

IX - atender as exigências do Código de Saúde do Paraná.

X - nos locais onde a atividade exija a troca de roupa para uso de

uniforme ou similar, estes deverão ser dotados de local apropriado para

vestiário com armários individuais para uso dos funcionários, observada

a separação de sexo.

SEÇÃO II

DOS RESTAURANTES, BARES, CAFÉS, CONFEITARIAS, LANCHONETES E CONGÊNERES

Art. 119 As cozinhas, copas, despensas e locais de consumação não

poderão ter ligação direta com compartimentos sanitários ou destinados

à habitação.

Art. 120 Os estabelecimentos devem ter instalações sanitárias

independentes para ambos os sexos, com acesso independente.

I - As instalações sanitárias para homens devem ser providas de um vaso

sanitário, um mictório e um lavatório para cada 100m² (cem metros

quadrados) de área útil das salas;

II - As instalações sanitárias para mulheres devem ser providas de um

vaso sanitário e um lavatório para cada 100m² (cem metros quadrados) de

área útil das salas.

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§º 1º Na quantidade de sanitários estabelecida por este artigo, deverão

ser consideradas as exigências das normas para atendimento das pessoas

portadoras de necessidades especiais e com mobilidade reduzida, NBR

9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, 2004 da Lei

Federal 1098/2000 e do Decreto Federal 5296/2004.

§º 2º Sobre as condições gerais relativas aos estabelecimentos em que

haja manipulação de alimentos deverão ser obedecidas as exigências do

Código de Saúde do Paraná.

SEÇÃO III

DO COMÉRCIO DE PRODUTOS PERIGOSOS

Art. 121 A instalação de postos de abastecimentos de veículos, bombas

de gasolina e depósitos de outros inflamáveis e de explosivos deverão

atender às diretrizes constantes do Plano Diretor, da Lei de Uso e

Ocupação do Solo e demais normas municipais, estaduais e federais

pertinentes.

Art. 122 Em todo depósito, armazém a granel ou qualquer outro imóvel

onde haja armazenamento de explosivos e inflamáveis deverá existir

instalações contra incêndio e extintores portáteis de incêndio, em

quantidade e disposição conforme normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas - ABNT e da legislação específica do Corpo de Bombeiro

da Polícia Militar do Estado do Paraná.

§ 1º Todas as dependências e anexos dos depósitos de explosivos ou

inflamáveis serão construídos com material incombustível.

§ 2º Junto à porta de entrada dos depósitos de explosivos ou

inflamáveis deverão ser pintados, de forma visível, os dizeres

INFLAMÁVEIS ou EXPLOSIVOS - CONSERVE O FOGO A DISTÂNCIA, com as

respectivas tabuletas e o símbolo representativo de perigo.

§ 3º Em locais visíveis deverão ser colocadas tabuletas ou cartazes com

o símbolo representativo de perigo e com os dizeres - PROIBIDO FUMAR.

§ 4º Aos varejistas é permitido conservar em cômodos apropriados, em

seus armazéns ou lojas, a quantidade fixada pelo Poder Executivo

Municipal, na respectiva licença, de material inflamável ou explosivo,

que não ultrapasse à venda provável de 30 (trinta) dias.

CAPÍTULO IX

DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS

Art. 123 As edificações destinadas à indústria em geral, fábricas e

oficinas, além das disposições constantes na Consolidação das Leis do

Trabalho - CLT, deverão:

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I - ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de madeira ou

outro material combustível conforme Código de prevenção de incêndios do

Corpo de Bombeiros da PMPR ;

II - ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade

com as determinações do Código de prevenção de incêndios do Corpo de

Bombeiros da PMPR;

III - os seus compartimentos, quando tiverem área superior a 75m²

(setenta e cinco metros quadrados), deverão ter pé-direito mínimo de 3m

(três metros);

IV - quando os compartimentos forem destinados à manipulação ou

depósito de inflamáveis, os mesmos deverão localizar-se em lugar

convenientemente separados, de acordo com normas específicas relativas

à segurança na utilização de inflamáveis líquidos ou gasosos, ditados

pelos órgãos competentes e em especial, o Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Estado do Paraná.

V - satisfazer as exigências do órgãos ambientais estadual e municipal.

VI - Dispor de instalações sanitárias separadas por sexo para o uso de

funcionários.

Parágrafo Único - Toda edificação industrial em que a atividade troca

de roupa ou uso de uniforme ou similar, será dotado de local especial

para vestiário com armários individuais para uso dos funcionários,

observado a separação do sexo.

Art. 124 Os fornos, máquinas, caldeiras, estufas, fogões ou qualquer

outro aparelho onde se produza ou concentre calor deverão obedecer as

normas técnicas vigentes e disposições do Corpo de Bombeiros da Polícia

Militar do Estado do Paraná, admitindo-se:

I - uma distância mínima de 1m (um metro) do teto, sendo esta distância

aumentada para 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), pelo menos,

quando houver pavimento superior oposto;

II - uma distância mínima de 1m (um metro) das paredes das divisas com

lotes vizinhos.

CAPÍTULO X

DAS EDIFICAÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I

DAS ESCOLAS E ESTABELECIMENTOS CONGÊNERES

Art. 125 As edificações destinadas a escolas e estabelecimentos

congêneres, deverão obedecer as normas da Secretaria de Estado da

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Educação e da Secretaria Municipal de Educação, além das disposições

desta Lei no que lhes couber.

Parágrafo Único - A fim de permitir o acesso, circulação e utilização

por portadores de necessidades especiais, deverão seguir as orientações

previstas em regulamento, obedecendo a Norma Brasileira _ NBR 9050/2004

da Associação Brasileira de Normas - ABNT, a Lei Federal nº 1098/2000 e

o Decreto Federal nº 5296/2004.

SEÇÃO II

DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES E CONGÊNERES

Art. 126 As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e

congêneres deverão estar de acordo com a RDC 50 de 2002 da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária, o Código de Saúde do Paraná e demais

Normas Técnicas Especiais, além das demais disposições legais vigentes

no Município.

Parágrafo Único - A fim de permitir o acesso, circulação e utilização

por portadores de necessidades especiais, deverão seguir as orientações

previstas em regulamento, obedecendo a Norma Brasileira _ NBR 9050/2004

da Associação Brasileira de Normas - ABNT, a Lei Federal nº 1098/2000 e

o Decreto Federal nº 5296/2004.

SEÇÃO III

DAS HABITAÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 127 As edificações destinadas a hotéis e congêneres deverão

obedecer as seguintes disposições:

I - ter instalações sanitárias, na proporção de 1 (um) vaso sanitário,

1 (um) chuveiro e 1 (um) lavatório, no mínimo, para cada grupo de 4

(quatro) quartos, por pavimento, devidamente separados por sexo;

II - ter, além dos apartamentos e quartos, dependências para vestíbulo

e local para instalação de portaria e sala de estar;

III - ter pisos e paredes de copas, cozinhas, despensas e instalações

sanitárias de uso comum, até a altura mínima de 1,50 m (um metro e

cinqüenta centímetros), revestido com material lavável e impermeável;

IV - ter vestiário e instalação sanitária privativos para o pessoal de

serviço;

V - atender as exigências contidas no Código de Saúde do Paraná;

VI - ter os dispositivos de prevenção contra incêndio, de conformidade

com as determinações do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado

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do Paraná;

VII - Possuir 5% e no mínimo 01 do total de sanitários e banheiros

acessíveis a pessoas portadoras de necessidades especiais, e com

mobilidade reduzida de acordo com a NBR 9050/2004

VIII - obedecer as demais exigências previstas nesta Lei.

SEÇÃO IV

DOS LOCAIS DE REUNIÃO E SALAS DE ESPETÁCULOS

Art. 128 As edificações destinadas a lazer, cultura, esporte ou culto

religioso e usos similares, deverão atender às seguintes disposições:

I - ter instalações sanitárias nas proporções mínimas de 2 (dois) vasos

sanitários e 1 (um) lavatório para cada 100 (cem) lugares;

II - para efeito de cálculo do número de pessoas será considerado,

quando não houverem lugares fixos, a proporção de 2m² (dois metros

quadrados) por pessoa, referente à área efetivamente destinadas às

mesmas;

III - as portas deverão ter a mesma largura dos corredores sendo que as

de saída das edificações deverão ter a largura correspondente a 1cm (um

centímetro) por lugar, não podendo ser inferior a 1,5 m (um metro e

meio) e deverão abrir de dentro para fora, respeitado os recuos mínimos

previstos Lei Municipal de Uso e Ocupação de Solo;

IV - os corredores de acesso e escoamento, cobertos ou descobertos,

terão largura mínima de 2m (dois metros), o qual terá um acréscimo de

1cm (um centímetro) a cada grupo de 10 (dez) pessoas excedentes à

lotação de 150 (cento e cinqüenta) lugares;

V - as circulações internas à sala de espetáculos terão nos seus

corredores longitudinais e transversais, largura mínima de 1,50 m (um

metro e cinqüenta centímetros). Estas larguras mínimas serão acrescidas

de 1cm (um centímetro) por lugar excedente a 100 (cem) lugares;

VI - quando o local de reunião ou salas de espetáculos estiver situado

em pavimento que não seja térreo, serão necessárias 2 (duas) escadas,

no mínimo, que deverão obedecer as seguintes condições:

a) as escadas deverão ter largura mínima 1,50m (um metro e cinqüenta

centímetros) e serem acrescidas de 1cm (um centímetro) por lugar

excedente superior a 100 (cem) lugares;

b) sempre que a altura a vencer for superior a 2,80m (dois metros e

oitenta centímetros), devem ter patamares, os quais terão profundidade

de 1,20m (um metro e vinte centímetros);

c) as escadas não poderão ser desenvolvidas em leque ou caracol.

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VII - haverá obrigatoriamente sala de espera, cuja área mínima, deverá

ser de 20cm² (vinte centímetros quadrados) por pessoa, considerando a

lotação máxima;

VIII - as escadas poderão ser substituídas por rampas, com no máximo 8%

(oito por cento) de declividade; e deverão cumprir no que couber, o

estabelecido no Capítulo V, Seção IV desta Lei;

IX - ter os dispositivos de prevenção contra incêndio de conformidade

com as determinações do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado

do Paraná;

X - a fim de permitir o acesso, circulação e utilização por pessoas

portadoras de necessidades especiais, deverão seguir as orientações

previstas em regulamento, obedecendo a Norma Brasileira - NBR 9050:2004

da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT,2004, a Lei Federal

nº 1098/2000 e o Decreto Federal nº 5296/2004.

SEÇÃO V

DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E SERVIÇOS PARA VEÍCULOS

Art. 129 A autorização para construção de postos de abastecimento de

veículos e serviços será concedida com observância das seguintes

condições:

I - para a obtenção do Alvará de Construção ou Localização dos postos

de abastecimento junto ao Poder Executivo Municipal, será necessária a

análise de projetos acompanhado da licença prévia do órgão estadual

competente;

II - deverão ser instalados em terrenos com área igual ou superior a

900m2 (novecentos metros quadrados) e testada mínima de 25m (vinte e

cinco metros);

III - somente poderão ser construídos com raio de distanciamento mínimo

de 100m (cem metros) de equipamentos comunitários existentes ou

programados;

IV - somente poderão ser instalados em edificações destinadas

exclusivamente para este fim;

V - serão permitidas atividades comerciais junto aos postos de

abastecimento de combustíveis e serviço, somente quando localizadas no

mesmo nível dos logradouros de uso público, com acesso direto e

independente;

VI - as instalações de abastecimento, bem como as bombas de

combustíveis deverão distar, no mínimo, 8m (oito metros) do alinhamento

predial e 5m (cinco metros) de qualquer ponto das divisas laterais e de

fundos do lote;

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VII - no alinhamento do lote deverá haver um jardim para evitar a

passagem de veículo sobre os calçadas;

VIII - a entrada e saída de veículos será feita com largura mínima de 4

m (quatro metros) e máxima de 8m (oito metros), devendo ainda guardar

distância mínima de 2m (dois metros) das laterais do terreno. Não

poderá ser rebaixado o meio fio no trecho correspondente à curva da

concordância das ruas, e no mínimo a 5m (cinco metros) do encontro dos

alinhamentos prediais;

IX - para testadas com mais de 1 (um) acesso, a distância mínima entre

eles é de 5m (cinco metros);

X - a projeção horizontal da cobertura da área de abastecimento não

será considerada para aplicação da Taxa de Ocupação da zona,

estabelecida pela Lei de Uso e Ocupação do Solo, não podendo avançar

sobre o recuo do alinhamento predial;

XI - os depósitos de combustíveis dos postos de serviço e abastecimento

deverão obedecer as normas da Agência Nacional do Petróleo - ANP;

XII - deverão ainda atender as exigências legais do Corpo de Bombeiros

da Polícia Militar do Estado do Paraná e demais leis pertinentes;

XIII - a construção de postos que já possuam Alvará de Construção,

emitido antes da aprovação desta Lei, deverá ser iniciada no prazo

máximo de 30 (trinta) dias a contar da data da publicação desta Lei;

XIV - para a obtenção do Certificado de Vistoria de Conclusão de Obras

será necessária a vistoria das edificações quando da sua conclusão, com

a emissão do correspondente laudo de aprovação pelo órgão municipal

competente;

XV - todos os tanques subterrâneos e suas tubulações deverão ser

testados quanto a sua estanqueidade, segundo as normas da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e da Agência Nacional do Petróleo

- ANP, e aprovado pelo órgão ambiental competente;

XVI - poderão ser realizadas análises de amostras de água coletadas dos

poços de monitoramento, da saída do sistema de retenção de óleos e

graxas e do sistema de tratamento de águas residuais existentes nos

postos de abastecimento e congêneres, segundo parâmetros a serem

determinados pelo órgão competente.

Parágrafo Único - As medidas de proteção ambiental para armazenagem de

combustíveis, estabelecidas nesta Lei, aplicam-se a todas as atividades

que possuam estocagem de combustíveis.

Art. 130 As edificações destinadas a abrigar postos de abastecimento e

prestação de serviços de lavagem, lubrificação e mecânica de veículos

deverão obedecer as seguintes condições:

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I - ter área coberta capaz de comportar os veículos em reparo ou

manutenção;

II - ter pé-direito mínimo de 3m (três metros), inclusive nas partes

inferiores e superiores dos mezaninos ou de 4,50m (quatro metros e

cinqüenta centímetros) quando houver elevador para veículo;

III - ter compartimentos sanitários e demais dependências destinadas

aos empregados, de conformidade com as determinações desta Lei;

IV - ter os pisos, revestidos de material impermeável e resistente a

freqüentes lavagens, com sistema de drenagem independente do da

drenagem pluvial e ou de águas servidas, para escoamento das águas

residuais, as quais deverão passar por caixas separadoras de resíduos

de combustíveis antes da disposição na rede pública, conforme padrão

estabelecido pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -

ABNT e observadas às exigências dos órgãos estadual e municipal

responsável pelo licenciamento ambiental;

V - a área a ser pavimentada, atendendo a taxa de permeabilidade

definida na Lei de Uso e Ocupação do Solo, deverá ter declividade

máxima de 3% (três por cento), com drenagem que evite o escoamento das

águas de lavagem para os logradouros públicos.

Art. 131 As instalações para lavagem de veículos e lava - rápidos

deverão:

I - estar localizadas em compartimentos fechados em 2 (dois) de seus

lados, no mínimo, com paredes fechadas em 2,50 m (dois metros e

cinqüenta centímetros) de altura ou ter caixilhos fixos sem aberturas;

II - ter as partes internas das paredes revestidas de material

impermeável, liso e resistente a freqüentes lavagens até a altura de

2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), no mínimo;

III - ter as aberturas de acesso distantes 8m (oito metros) no mínimo,

do alinhamento predial e 5m (cinco metros) das divisas laterais e de

fundos do lote;

IV - ter os pisos revestidos de material impermeável e resistente a

freqüentes lavagens, com sistema de drenagem independente do da

drenagem pluvial e ou de águas servidas, para escoamento das águas

residuais, as quais deverão passar por caixas separadoras de resíduos

de combustíveis antes da disposição na rede pública, conforme padrão

estabelecido pelas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -

ABNT e observadas às exigências dos órgãos estadual e municipal

responsável pelo licenciamento ambiental.

Parágrafo Único - É proibido o uso de água da rede pública de

abastecimento para lavagem de veículos.

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CAPÍTULO XI

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

SEÇÃO I

DAS PENALIDADES

Art. 132 As infrações às disposições desta Lei serão punidas com as

seguintes penas:

I - embargo da obra;

II - multas;

III - demolição.

Art. 133 A obra em andamento será embargada se:

I - estiver sendo executada sem o alvará, quando este for necessário;

II - for construída, reformada ou ampliada em desacordo com os termos

do alvará;

III - não for observado o alinhamento;

IV - estiver em risco a sua estabilidade, com perigo para o público ou

para o pessoal que a constrói.

Art. 134 Ocorrendo um dos casos mencionados no artigo anterior, o

encarregado da fiscalização fará o embargo provisório da obra, por

simples comunicação escrita ao responsável técnico e ao proprietário,

dando imediata ciência do mesmo à autoridade superior.

Art. 135 Se o infrator desobedecer ao embargo, ser-lhe-á aplicada à

multa prevista conforme disposto no art. 142 desta Lei, de natureza

gravíssima.

Parágrafo Único - Será cobrado o valor da multa a cada reincidência das

infrações cometidas, previstas nos artigos anteriores, sem prejuízo a

outras penalidades legais cabíveis.

Art. 136 O auto será levado ao conhecimento do infrator para que o

assine e, em caso de recusa ou de não ser encontrado, publicar-se-á em

resumo no Edital do Poder Executivo Municipal, seguindo-se o processo

administrativo e a competente ação judicial, para suspensão da obra.

Art. 137 Se o embargo for procedente, seguir-se-á à demolição total ou

parcial da obra.

Parágrafo Único - Se, após a vistoria administrativa, constatar-se que

a obra, embora licenciada, oferece risco, esta será embargada.

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Art. 138 O embargo só será levantado depois de cumpridas as exigências

constantes dos autos.

SEÇÃO II

DA DEMOLIÇÃO

Art. 139 A demolição total ou parcial das construções será imposta pela

Poder Executivo Municipal, mediante intimação quando:

I - clandestina, ou seja, a que for feita sem a prévia aprovação do

projeto ou sem Alvará de Construção; for feita sem observância do

alinhamento ou em desacordo ao projeto aprovado;

II - constituírem ameaça de ruína, com perigo para os transeuntes.

Art. 140 A demolição, no todo ou em parte, será feita pelo

proprietário.

Art. 141 O proprietário poderá, às suas expensas, dentro de 48h

(quarenta e oito horas) que se seguirem à intimação, pleitear seus

direitos, requerendo vistoria na construção, a qual deverá ser feita

por 2 (dois) peritos habilitados, sendo um obrigatoriamente indicado

pelo Poder Executivo Municipal.

Art. 142 Intimado o proprietário do resultado da vistoria, seguir-se-á

o processo administrativo, passando-se à ação demolitória se não forem

cumpridas as decisões do laudo.

SEÇÃO III

DAS MULTAS

Art. 143 A multa será imposta pelo funcionário competente ao infrator,

mediante lavratura do auto.

Art. 144 As multas serão classificadas, quanto a sua natureza, como:

I - leves;

II - graves; e

III - gravíssimas.

Parágrafo Único - As multas serão aplicadas ao proprietário ou ao

responsável técnico, se houver, em valores determinados por órgão

competente municipal, a partir da classificação descrita neste artigo.

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SEÇÃO IV

DA DEFESA

Art. 145 O contribuinte terá o prazo de 15 (quinze) dias para

apresentar defesa contra a autuação, notificação ou embargo, contados

da data de seu recebimento.

Art. 146 Na hipótese do contribuinte não ter assinado o auto de

infração, será notificado por via postal, com aviso de recebimento, ou

caso de retorno da correspondência, a notificação será efetivada via

edital devidamente publicada no órgão oficial do município.

Art. 147 A defesa far-se-á por petição, facultada a juntada de

documentos, e será juntada ao processo administrativo iniciado pelo

órgão municipal competente.

SEÇÃO V

DA DECISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 148 Decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo

administrativo será imediatamente encaminhado ao titular do órgão

competente municipal para fiscalização de obras, ou a quem tiver esta

atribuição.

Parágrafo Único - Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá

determinar a realização de diligência, para esclarecer questões

duvidosas, bem como solicitar o parecer da Procuradoria Geral do

Município, ou de quem tiver esta atribuição, delegada pelo Prefeito.

Art. 149 O autuando será notificado da decisão da primeira instância

por via postal.

SEÇÃO VI

DO RECURSO

Art. 150 Da decisão de primeira instância caberá recurso para Junta

Especial de Recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, sem efeito

suspensivo.

Art. 151 O recurso far-se-á por petição, facultada a juntada de

documentos.

Parágrafo Único - É vedado, em uma só petição, interpor recursos

referentes a mais de uma decisão, ainda que versem sobre o mesmo

assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem

proferidas em um único processo.

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Art. 152 Nenhum recurso será recebido se não estiver acompanhado de

comprovante de pagamento da multa aplicada, quando cabível.

SEÇÃO VI

DA JUNTA ESPECIAL DE RECURSO

Art. 153 A Junta Especial de Recurso será nomeada por ato próprio do

executivo municipal, contendo 5 membros do quadro de servidores, sendo

formada por 1 (um) presidente, 2 (dois) membros e 2 (dois) suplentes.

Art. 154 A Junta Especial de Recurso terá um prazo de 30 (trinta) dias

para julgamento dos recursos, devendo ser as decisões publicadas no

órgão oficial do município.

SEÇÃO VII

DOS EFEITOS DAS DECISÕES

Art. 155 A decisão definitiva, quando mantida a autuação, produz os

seguintes efeitos, conforme o caso:

I - autoriza a inscrição das multas em dívida ativa e subseqüente

cobrança judicial;

II - autoriza a demolição do imóvel;

III - mantém o embargo da obra ou a interdição da edificação, até o

esclarecimento da irregularidade constatada.

Art. 156 A decisão que tornar insubsistente a autuação, produz os

seguintes efeitos, conforme o caso:

I - autoriza o autuado a receber a devolução da multa paga

indevidamente, no prazo de 30 (trinta) dias após requerê-la;

II - suspende a demolição do imóvel;

III - retira o embargo da obra ou a interdição da edificação.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 157 Os casos omissos, bem como as edificações existentes que

contrariam as disposições desta Lei, serão avaliados por Comissão

especialmente designada para este fim.

Art. 158 São partes integrantes desta Lei os seguintes quadros e

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anexos:

I - Anexo I - Tabela I - Vagas para Estacionamento ou Garagem;

II - Anexo II - Tabela II - Edificações Residenciais;

III - Anexo III - Tabela III - Edifícios Residenciais - Áreas Comuns de

Edificações Multifamiliares;

IV - Anexo IV - Tabela IV - Edifícios Comércio/Serviço;

V - Anexo V - Glossário.

VI - Índice Sistemático

Art. 158 Esta Lei entrará em vigor 90 (noventa) dias após sua

publicação, revogada a Lei Municipal nº 15151515/1978 e demais disposições em

contrário.

Quatro Barras, 8 de março de 2007.

Roberto Adamoski

Prefeito Municipal

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