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PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO ALEGRE – MG RUA CARIJÓS, 45 – CENTRO – CEP 37550-000 FONE: (35) 3449-4011 – FAX: (35) 3449-4014 E-mail: [email protected] GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 4890/10 INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. INDÍCE TÍTULO I Das Disposições Gerais e dos Objetivos....................................................................................................... Art. 1º/ 6º TÍTULO II Das Condições da Responsabilidade Técnica, da Aprovação de Projetos e do Licenciamento de Obras ........................................................................................................ Art. 7º/12 CAPÍTULO I Da Responsabilidade Técnica....................................................................................................................... Art. 7º/12 CAPÍTULO II Da Aprovação de Projetos ........................................................................................................................... Art. 13/19 Da Licença para Execução de Obras .......................................................................................................... Art. 20/28 TÍTULO III Do Início e Conclusão da Obra ................................................................................................................... Art. 29/56 CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares ...................................................................................................................... Art. 29/30 CAPÍTULO II Da Fiscalização ............................................................................................................................................. Art. 31/33 CAPÍTULO III Do Preparo do Terreno................................................................................................................................ Art. 34/35 CAPÍTULO IV Da Segurança na Obra................................................................................................................................. Art. 36/42 CAPÍTULO V Do Habite-se ................................................................................................................................................. Art. 43/50 CAPÍTULO VI Da Licença para Demolição......................................................................................................................... Art. 51/54

Codigo de Obras Lei Nc2ba 4890 de 2010

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    FONE: (35) 3449-4011 FAX: (35) 3449-4014 E-mail: [email protected]

    GABINETE DO PREFEITO

    LEI N 4890/10

    INSTITUI O CDIGO DE OBRAS DO MUNICPIO DE POUSO ALEGRE E D OUTRAS PROVIDNCIAS.

    INDCE

    TTULO I

    Das Disposies Gerais e dos Objetivos ....................................................................................................... Art. 1/ 6

    TTULO II

    Das Condies da Responsabilidade Tcnica, da Aprovao de Projetos e do Licenciamento de Obras ........................................................................................................ Art. 7/12

    CAPTULO I

    Da Responsabilidade Tcnica ....................................................................................................................... Art. 7/12

    CAPTULO II

    Da Aprovao de Projetos ........................................................................................................................... Art. 13/19

    Da Licena para Execuo de Obras .......................................................................................................... Art. 20/28

    TTULO III

    Do Incio e Concluso da Obra ................................................................................................................... Art. 29/56

    CAPTULO I

    Das Disposies Preliminares ...................................................................................................................... Art. 29/30

    CAPTULO II

    Da Fiscalizao ............................................................................................................................................. Art. 31/33

    CAPTULO III

    Do Preparo do Terreno ................................................................................................................................ Art. 34/35

    CAPTULO IV

    Da Segurana na Obra................................................................................................................................. Art. 36/42

    CAPTULO V

    Do Habite-se ................................................................................................................................................. Art. 43/50

    CAPTULO VI

    Da Licena para Demolio ......................................................................................................................... Art. 51/54

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    GABINETE DO PREFEITO

    CAPTULO VII

    Das Obras Paralisadas ................................................................................................................................. Art. 55/56

    TTULO IV

    Das Condies Gerais das Edificaes ....................................................................................................... Art. 57/61

    CAPTULO I

    Das Disposies Gerais ................................................................................................................................ Art. 57/61

    CAPTULO II

    Dos Componentes Bsicos da Edificao ........................................................................................................ Art. 62

    SEO I

    Das Fundaes e Estruturas ............................................................................................................................. Art. 63

    SEO II

    Das Paredes e Pisos ...................................................................................................................................... Art. 64/69

    SEO III

    Da Cobertura ................................................................................................................................................ Art. 70/72

    CAPTULO III

    Dos Demais Componentes da Edificao ................................................................................................. Art. 73/112

    SEO I

    Dos Corredores, das Escadas, das Rampas, dos Elevadores e das Escadas Rolantes ............................................................................................................. Art. 73/95

    SEO II

    Dos Vos de passagem e das Portas .......................................................................................................... Art. 96/100

    SEO III

    Dos Ps-Direitos........................................................................................................................................ Art. 101/103

    SEO IV

    Das Marquises e dos Balanos ................................................................................................................ Art. 104/105

    SEO V

    Das Instalaes Hidrulicas .................................................................................................................... Art. 106/110

    SEO VI

    Das Instalaes Eltricas ................................................................................................................................ Art. 111

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    GABINETE DO PREFEITO

    SEO VII

    Das instalaes de Gs Liquefeito de Petrleo ....................................................................................... Art. 112/114

    SEO VIII

    Das Instalaes Especiais ......................................................................................................................... Art. 115/118

    SEO IX

    Das Construes Especiais ...................................................................................................................... Art. 119/132

    CAPTULO IV

    Das Caladas e dos Passeios ........................................................................................................................... Art. 133

    CAPTULO V

    Das Fachadas e do Fechamento dos Terrenos ....................................................................................... Art. 134/138

    CAPTULO VI

    Dos Compartimentos ............................................................................................................................... Art. 139/157

    SEO I

    Da Classificao dos Compartimentos ................................................................................................... Art. 139/147

    SEO II

    Da Acstica ...................................................................................................................................................... Art. 148

    SEO III

    Da Iluminao e da Ventilao ............................................................................................................... Art. 149/151

    SEO IV

    Das Dimenses das Aberturas ................................................................................................................. Art. 152/157

    CAPTULO VI

    Das Garagens e Estacionamentos de Veculos ....................................................................................... Art. 158/166

    CAPTULO VIII

    Das guas Pluviais ................................................................................................................................... Art. 167/168

    CAPTULO IX

    Da Segurana ................................................................................................................................................... Art. 169

    SEO I

    Das Instalaes Contra Incndios .................................................................................................................. Art. 169

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    TTULO V

    Das Normas Especficas ........................................................................................................................... Art. 170/255

    CAPTULO I

    Dos Locais de Moradia ............................................................................................................................ Art. 171/192

    SEO I

    Das Generalidades .................................................................................................................................... Art. 171/176

    SEO II

    Das Residncias Isoladas ......................................................................................................................... Art. 177/178

    SEO III

    Das Residncias em Srie ......................................................................................................................... Art. 179/180

    SEO IV

    Dos Conjuntos Residenciais .................................................................................................................... Art. 181/182

    SEO V

    Dos Edifcios de Apartamentos ............................................................................................................... Art. 183/184

    SEO VI

    Das Edificaes Destinadas a Hospedagem de Permanncia Temporria com Existncia de Servios Comuns ................................................................................. Art. 185/192

    CAPTULO II

    Do Comrcio e Servio ............................................................................................................................. Art. 193/208

    SEO I

    Das Generalidades .................................................................................................................................... Art. 193/200

    SEO II

    Dos Prdios Comerciais, de Servios e dos Centros Comerciais ................................................................. Art. 201

    SEO III

    Dos Restaurantes ...................................................................................................................................... Art. 202/204

    SEO IV

    Dos Mercados e Similares ........................................................................................................................ Art. 205/207

    SEO V

    Dos Aougues e Peixarias ............................................................................................................................... Art. 208

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    CAPTULO III

    Dos Estabelecimentos Hospitalares, Laboratrios de Anlises Qumicas, Biolgicas e Congneres ................................................................................................................ Art. 209

    CAPTULO IV

    Dos Estabelecimentos de Ensino e Congneres ............................................................................................ Art. 210

    CAPTULO V

    Das Edificaes para fins Culturais Recreativos ................................................................................... Art. 211/213

    CAPTULO VI

    Das Edificaes para Uso Industrial ....................................................................................................... Art. 214/229

    SEO I

    Das Edificaes para Uso Industrial em Geral ...................................................................................... Art. 214/229

    SEO II

    Da Instalao de Matadouros......................................................................................................................... Art. 230

    CAPTULO VII

    Das Oficinas, dos Postos de Combustveis e Congneres ...................................................................... Art. 231/242

    SEO I

    Das Generalidades .................................................................................................................................... Art. 231/232

    SEO II

    Das Oficinas .............................................................................................................................................. Art. 233/234

    SEO III

    Dos Postos de Abastecimento de Combustveis e Congneres .............................................................. Art. 235/242

    CAPTULO VIII

    Dos Cemitrios................................................................................................................................................. Art. 243

    CAPTULO IX

    Das Edificaes Adaptadas s Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais e com Mobilidade Reduzida ............................................................................ Art. 244/252

    CAPTULO X

    Das Edificaes para fins Especiais ........................................................................................................ Art. 253/254

    CAPTULO XI

    Das Edificaes Pblicas................................................................................................................................. Art. 255

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    TTULO VI

    Das Penalidades ........................................................................................................................................ Art. 256/278

    CAPTULO I

    Disposies Gerais .................................................................................................................................... Art. 256/261

    CAPTULO II

    Das Multas ................................................................................................................................................ Art. 262/269

    CAPTULO III

    Do Embargo da Obra .............................................................................................................................. Art. 270/272

    CAPTULO IV

    Da Interdio ............................................................................................................................................ Art. 273/274

    CAPTULO V

    Da Demolio ............................................................................................................................................ Art. 275/276

    CAPTULO VI

    Dos Recursos ............................................................................................................................................. Art. 277/278

    TTULO VII

    Das Disposies Finais ............................................................................................................................. Art. 279/283

    Anexo I Tabela de Condies de Compartimentos

    Anexo II - Glossrio

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    O povo do municpio de Pouso Alegre, por seus representantes decreta, e eu Prefeito, no uso de minhas atribuies, fao saber que a Cmara Municipal aprovou, e sanciono a seguinte Lei:

    TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS E DOS OBJETIVOS

    Art.1. Esta Lei dispe sobre as regras gerais e especficas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execuo, reforma e utilizao das obras e edificaes, dentro dos limites dos imveis situados nas reas urbanas do municpio de Pouso Alegre, sejam elas residenciais comerciais e de servio, industriais, especiais, mistas ou institucionais.

    Pargrafo nico. A Prefeitura visando exclusivamente observncia das prescries edilcias do municpio de Pouso Alegre licenciar e fiscalizar o alvar de construo, a execuo dos servios de acordo com o projeto aprovado e manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade das obras, no se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de deficincias do projeto, execuo e utilizao.

    Art. 2. Esta Lei complementa, sem substituir, as exigncias de carter urbanstico estabelecidas pela legislao urbanstica bsica (Lei de Uso e Ocupao do Solo e Lei de Parcelamento do Solo), assim como ao Plano Diretor Municipal.

    Art. 3. Toda e qualquer construo, reforma e ampliao de edificaes, efetuada por particulares ou entidade pblica a qualquer ttulo, regulada pela presente Lei, obedecidas s normas federais e estaduais relativas matria.

    Art. 4. Todas as funes referentes aplicao das normas e imposies deste Cdigo sero exercidas por rgos da Prefeitura Municipal com competncia definida em legislao municipal pertinente.

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    Pargrafo nico. O exerccio das funes a que se refere este artigo no implica na responsabilidade da Prefeitura e de seus servidores pela elaborao de qualquer projeto ou clculo, nem pela execuo de qualquer obra ou instalao.

    Art. 5. Esta Lei tem como objetivos: I. Orientar os projetos e a execuo de edificaes no

    Municpio; II. Assegurar a observncia de padres mnimos de

    acessibilidade, adequao ambiental, segurana, higiene, salubridade, conforto, padro de acabamento e esttica das edificaes.

    Art. 6. Na elaborao de projetos e especificaes e na execuo de obras e instalaes devero ser observadas as normas federais, estaduais e municipais pertinentes, as Normas Tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (NBR/ABNT), as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho e Emprego (NR) e as definies adotadas neste Cdigo.

    TTULO II

    DAS CONDIES DA RESPONSABILIDADE TCNICA, DA APROVAO DE PROJETOS E DO LICENCIAMENTO DE OBRAS

    CAPTULO I

    DA RESPONSABILIDADE TCNICA

    Art. 7. considerado legalmente habilitado para projetar, calcular e construir, o profissional regularmente inscrito no sistema CONFEA/CREA e que satisfizer s exigncias deste Cdigo.

    Art. 8. O profissional dever, obrigatoriamente, qualificar-se e apor sua assinatura nos projetos, desenhos, clculos e especificaes de sua autoria.

    Pargrafo nico. A qualificao a que se refere o presente artigo dever caracterizar a funo do profissional como autor de projetos, construtor e

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    executor de instalaes, ttulo profissional e nmero de registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA.

    Art. 9. Para os fins deste Cdigo obrigatrio o registro no setor competente da Prefeitura de profissionais, firmas ou empresas legalmente habilitados.

    Pargrafo nico. O registro ser requerido no setor competente da Prefeitura, pelo interessado, instrudo com a Carteira de Profissional ou documento que a substitua, expedida ou visada pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA.

    Art. 10. O rgo Municipal competente dever manter atualizado o cadastro profissional das pessoas, firmas e empresas registradas na Prefeitura.

    Art. 11. Os autores dos projetos e os construtores assumiro inteira responsabilidade pelos seus trabalhos e pela observncia dos dispositivos deste Cdigo, ficando sujeitos s penas nele previstas.

    Pargrafo nico. A prefeitura fornecer para os profissionais, firmas ou empresas, nela registrados e que esteja em dia com suas anuidades, o arquivo digital com o texto completo e atualizado deste cdigo de obra, contra a apresentao do recibo de pagamento do Imposto Sobre Servio de Qualquer Natureza (ISSQN).

    Art. 12. O responsvel por projetos e atividades que possam ser causadoras de poluio, dever submet-los ao rgo de controle ambiental para exame e verificao, sempre que o Municpio entender necessrio.

    CAPTULO II DA APROVAO DE PROJETOS

    Art. 13. Os elementos que devero integrar o processo de aprovao de projetos simplificados, ou seja, projetos residenciais unifamiliares, constaro no mnimo, de:

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    I. registro atualizado de propriedade do imvel ou contrato de compra e venda, com firma reconhecida do vendedor do imvel, e em caso de xrox, dever estar devidamente autenticada.

    II. informaes bsicas fornecidas pela Prefeitura Municipal relativas implantao da edificao no terreno, em conformidade com os parmetros de uso e ocupao do solo indicados na lei de uso e Ocupao do Solo e no Plano Diretor, com a indicao de equipamentos urbanos existentes na testada do lote;

    III. anuncia do setor de meio ambiente nos casos em que houver movimento de terra e retirada de cobertura vegetal;

    IV. notas de alinhamento do terreno fornecidas pela Prefeitura;

    V. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) quitada, referente ao projeto arquitetnico;

    VI. autorizao para pedido de informaes bsicas para construo, conforme modelo da Prefeitura, assinada pelo proprietrio e/ou detentor do terreno, quando o requerente no for o engenheiro ou arquiteto responsvel pelo projeto arquitetnico.

    Art. 14. O processo de aprovao de projetos na Prefeitura Municipal de Pouso Alegre ter a sequncia indicada:

    I. preenchimento do informativo fornecido pelo setor competente, de acordo com modelo prprio, em 3 (trs) vias, sendo uma do proprietrio, uma para arquivo do municpio e uma para a fiscalizao;

    II. comprovao de quitao com a fazenda municipal; III. recolhimento das taxas correspondentes; IV. apresentao do projeto de situao e implantao da

    obra, juntamente com o informativo preenchido e aprovado.

    1. Para o fornecimento do modelo de informativo a ser preenchido, ser exigida a apresentao do registro do imvel escritura ou Contrato de Compra e Venda.

    2. Devero constar no informativo os dados com relao a:

    I. dimenses do terreno;

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    II. implantao do projeto em escala; III. descrio do uso; IV. nmero de pavimentos; V. Taxa de Ocupao; VI. Coeficiente de Aproveitamento; VII. afastamentos e recuos devidamente cotados; VIII. Informao de existncia ou no de galerias no local; IX. todas cotas do referido croqui, devero estar plenamente

    legveis;

    Art. 15. Os projetos arquitetnicos completos devero ser apresentados da seguinte forma, nos casos dos usos: comerciais, servios, residenciais multifamiliares, industriais, institucionais;

    I. planta de situao, localizando o lote na quadra, com a denominao das vias limtrofes e o Norte Magntico, sendo aceitas para esta, qualquer escala que permita a perfeita visualizao, identificao e compreenso do projeto, contendo ainda:

    a) amarrao feita por meio da interseo dos logradouros; b) dimenses reais do lote urbano;

    II. planta de implantao, apresentando a construo no lote, contendo as cotas gerais, as amarraes com as divisas e a marcao do Norte Magntico, na escala necessria para permitir a perfeita visualizao, identificao e compreenso do projeto;

    III. planta de cobertura com a indicao, quando houver, do caimento, da inclinao, da calha, do rufo e do tipo de telha a ser utilizada, sendo aceitas para esta, as escalas de 1:50 (um para cinqenta), de 1:100 (um para cem), de 1:200 (um para duzentos) ou de 1:500 (um para quinhentos), de acordo com sua rea de projeo; em escala necessria para permitir a perfeita visualizao, identificao e compreenso do projeto;

    IV. no caso de planta de cobertura com inclinao varivel, todas as declividades devero ser indicadas nas plantas e/ou nos cortes;

    V. planta baixa de cada pavimento a construir, incluindo o pavimento tipo, quando for o caso, na escala 1:50 (um para cinqenta) para todos os casos, admitindo-se a escala 1:100 (um para cem) no caso de edificaes de grande porte, contanto que sejam acompanhadas dos pormenores essenciais em escala maior, determinando:

    a) as dimenses exatas de todos os compartimentos, inclusive dos vos de iluminao, de ventilao, garagem e estacionamento;

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    b) a finalidade de cada compartimento e de cada pavimento; c) os traos indicativos dos cortes longitudinais e transversais

    do terreno; d) a indicao das espessuras das paredes e as dimenses

    internas da obra; e) a projeo de cobertura em linha tracejada cotando a

    largura do beiral; f) a determinao da localizao das peas dos banheiros,

    das cozinhas e das reas de servio; g) o sentido de abertura das portas. VI. Cortes transversal e longitudinal da edificao, indicando a

    altura dos compartimentos, dos nveis dos pavimentos, dos peitoris das janelas, e dos demais elementos necessrios compreenso do projeto, na escala de 1:50 (um para cinqenta) para todos os casos, admitindo-se escala 1:100 (um para cem) no caso de edificao de grande porte, contanto que sejam acompanhadas dos pormenores essenciais em escala maior, sendo que:

    a. um dos cortes dever mostrar a cozinha, ou sanitrios ou escada, quando houver;

    b. nos cortes obrigatria a indicao do telhado devidamente cotado;

    c. os cortes devero representar a construo implantada no terreno natural, indicando aterro ou corte no terreno, sendo estes indicados com linhas tracejadas.

    VII. elevao de fachada, na escala de 1:50 (um para cinqenta), admitindo-se a escala 1:100 (um para cem) no caso de edificaes de grande porte, contanto que sejam acompanhadas dos detalhamentos essenciais em escala maior.

    VIII. no caso de reforma ou ampliao, dever ser indicado no projeto o que ser demolido, construdo ou conservado, de acordo com a seguinte conveno:

    a) linha contnua e hachura para as partes existentes e a conservar;

    b) linha tracejada para as partes a serem demolidas; c) linha contnua para as partes a construir. IX. o projeto arquitetnico dever estar identificado por selo

    com dimenses e contedo de acordo com o modelo definido, localizado no canto inferior direito da prancha.

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    X. registro atualizado de propriedade do imvel ou contrato de compra e venda, com firma reconhecida do vendedor do imvel, e em caso de xrox, dever estar devidamente autenticada.

    XI. informaes bsicas fornecidas pela Prefeitura Municipal relativas implantao da edificao no terreno, em conformidade com os parmetros de uso e ocupao do solo indicados na lei de uso e Ocupao do Solo e no Plano Diretor, com a indicao de equipamentos urbanos existentes na testada do lote, como galerias pluviais, postes, etc;

    XII. anuncia do setor de meio ambiente nos casos em que houver movimento de terra e retirada de cobertura vegetal;

    XIII. notas de alinhamento, do terreno fornecidas pela Prefeitura;

    XIV. projeto arquitetnico e demais peas grficas componentes do projeto em conformidade com as normas da ABNT, em arquivo digital e/ou em trs vias plotadas, assinadas pelo proprietrio e pelo autor do projeto arquitetnico;

    XV. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) quitada, referente ao projeto arquitetnico;

    1. Nos casos em que as exigncias previstas neste Cdigo se reportarem s outras esferas de competncias como, Secretarias Estaduais da Sade e da Educao, Vigilncia Sanitria, dentre outros, ou por concessionrias responsveis pelos servios ou ainda s legislaes federal e estadual especficas, as respectivas aprovaes e anuncias devero compor o processo de aprovao do projeto em pauta, e, ficando no selo, espao reservado para os despachos do CREA e Prefeitura.

    Art. 16. A Prefeitura Municipal dever cumprir os seguintes prazos, contar das datas das respectivas entradas de etapa do processo de aprovao:

    I. liberao do formulrio do informativo 05 dias teis II. anlise do projeto: simplificado 02 dias teis - completo

    07 dias teis III. retorno para reanlise, quantas vezes se fizerem

    necessrias 03 dias teis IV. liberao do alinhamento 05 dias teis V. liberao do alvar 03 dias teis

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    1. Todo projeto que contrariar os dispositivos deste Cdigo ser devolvido ao autor, para os devidos esclarecimentos, correes ou incluso das omisses, encontradas pela Prefeitura.

    2. A partir da reapresentao do projeto com as devidas correes, ser contado novo prazo para reanlise.

    3. No ato da anlise, o analista de projetos dever emitir parecer circunstanciado onde constem as inconformidades encontradas e o seu embasamento legal.

    Art. 17. As modificaes de um projeto j aprovado s podero ser executadas mediante novo requerimento, solicitando aprovao e expedio do respectivo Alvar.

    Art. 18. obrigatria a existncia de instalaes adequadas para armazenamento provisrio dos resduos nas residncias multifamiliares, edifcios comerciais, condomnios e assemelhados, de acordo com legislao especfica que regulamenta o tema, assim como caixas receptoras de correspondncia postal.

    Art. 19. Prdios pblicos e edificaes de uso coletivo devem obrigatoriamente utilizar-se dos dispositivos da NBR 9050/04 da ABNT, ou outra que venha a substitu-la, que trata da acessibilidade das pessoas com deficincia ou com mobilidade reduzida.

    CAPTULO III DA LICENA PARA EXECUO DE OBRAS

    Art. 20. Nenhuma obra de construo, reforma, ampliao poder ser executada sem a aprovao do respectivo projeto arquitetnico e o licenciamento expedido pela Prefeitura Municipal, que corresponde ao Alvar de Construo.

    Pargrafo nico. No caso de demolio, ser dispensada a apresentao de projeto.

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    GABINETE DO PREFEITO

    Art. 21. O licenciamento se dar com a expedio de Alvar de Construo mediante o encaminhamento Prefeitura dos seguintes documentos devidamente protocolados:

    I. Requerimento solicitando licenciamento da obra constando nome do proprietrio e assinatura do requerente;

    II. notas de alinhamento do terreno fornecidas pela Prefeitura; III. 1 (uma) via do projeto arquitetnico aprovado dentro da

    legislao vigente, ou quando for o caso de residncias uni familiares, o croqui devidamente aprovado,

    IV. Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) da execuo da obra, devidamente quitada;

    1. No sero cobradas taxas de licenciamento de obras residenciais nos seguintes casos:

    I. Para qualquer edificao a ser executada nos fundos do lote, com rea no superior a 20,00m (vinte metros quadrados);

    II. Para a construo de muros e/ou gradis no alinhamento do logradouro pblico.

    2. As excees estabelecidas no pargrafo anterior no dispensam da obedincia s disposies de natureza urbanstica, constantes de legislao especfica de uso do solo.

    Art. 22. Independem de licena as seguintes intervenes: I. Construo de muros divisrios com altura mnima de

    1,80m (um metro e oitenta centmetros), salvo acordo entre os lindeiros; II. Reparos e substituio de revestimentos de muros; III. Limpeza e pintura externa ou interna; IV. Substituio de telhas, calhas e condutores em geral; V. Impermeabilizao de terraos;

    VI. Construo de caladas no interior dos terrenos edificados.

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    GABINETE DO PREFEITO

    Pargrafo nico. Inclui-se no artigo anterior o barraco provisrio para obra desde que comprovada a existncia de projeto aprovado para o local.

    Art. 23. No ser expedida licena para qualquer obra em imvel tombado e/ou em reas onde existam runas ou quaisquer vestgios de edificao e stios arqueolgicos e que possam ser considerados como patrimnio histrico, artstico, cultural e ambiental sem a prvia anuncia do rgo federal, estadual ou municipal competente e dos conselhos municipais especficos.

    Pargrafo nico. No caso da descoberta das edificaes e stios mencionados no caput deste artigo, durante a execuo da obra j licenciada, esta deve ser paralisada e comunicada de imediato a ocorrncia ao rgo especfico da Prefeitura para que se proceda a uma verificao do local do achado e emitida uma autorizao de continuidade das obras, sendo que a omisso implica na responsabilizao dos envolvidos por danos e prejuzos ao patrimnio artstico, histrico e cultural.

    Art. 24. Concedida a licena, a Prefeitura expedir o respectivo Alvar de Construo, mediante o pagamento das taxas devidas, contendo os dados abaixo:

    I. nomes e CPF do proprietrio, do autor do projeto arquitetnico, e responsvel tcnico com a respectiva ART;

    II. endereo e destinao de uso da edificao; III. prazos para o incio e trmino da obra; IV. rea de construo.

    Art. 25. Os alvars expedidos fixaro os prazos para incio e concluso das obras, findos os quais os proprietrios podero solicitar sua revalidao, pelo mesmo prazo, no mximo duas vezes, mediante solicitao do interessado, desde que a obra no tenha sido iniciada.

    1. Considera-se obra iniciada o incio da terraplanagem e/ou das fundaes e dos baldrames nas construes novas ou a demolio das paredes nas reformas.

    2. O Alvar de Construo poder ser revisto e tornado sem efeito pela administrao, por ato de anulao, revogao, cassao ou prescrio, nos seguintes casos:

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    I. Nas edificaes com rea at 1000,00 m (hum mil metros quadrados) no iniciadas no prazo de 06 (seis) meses;

    II. Nas edificaes com rea superior a 1000,00m (hum mil metros quadrados) at o limite de 2000,00m (dois mil metros quadrados), no iniciadas no prazo de 8 (oito) meses;

    III. Nas edificaes com rea superior a 2000,00m (dois mil metros quadrados), at o limite de 3000,00m (trs mil metros quadrados), no iniciadas no prazo de 10 (dez) meses;

    IV. Nas edificaes com rea superior a 3000,00m (trs mil metros quadrados), no iniciadas no prazo de 12 (doze) meses;

    V. Paralisao da obra por prazo superior a 1 (um) ano sem comunicao do interessado ao setor competente da Prefeitura.

    3. Os prazos de incio de execuo da obra, bem como o de sua concluso sero contados a partir da data de expedio do Alvar de Construo, sendo que aps estas datas ser obrigatria a renovao deste alvar.

    Art. 26. Prefeitura fornecer, gratuitamente, modelos de plantas de edificao unifamiliar de 01 (um) pavimento, com rea mxima de 60,00m (sessenta metros quadrados).

    1. Os modelos de planta at 60m (sessenta metros quadrados) que utilizam o projeto padro fornecido pela Prefeitura so isentos de taxas desde que o proprietrio seja pessoa fsica, no possua outro imvel e a rea do lote no poder ser superior a 300 m (trezentos metros quadrados).

    2. As excees relativas apresentao de projetos previstos neste artigo no isenta o interessado do cumprimento das disposies deste Cdigo e da Lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Art. 27. vedado o licenciamento para construo de edificaes e instalaes que no satisfaam s exigncias deste Cdigo e demais disposies pertinentes da Legislao Municipal.

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    Art. 28. O prazo estipulado no Alvar de Construo no ser contado durante os seguintes impedimentos documentalmente comprovados:

    I. Desocupao do imvel por ao judicial; II. Decretao de utilidade pblica; III. Calamidade pblica; IV. Quando justificados por decises judiciais; V. No caso de exigncia de licitao pblica.

    TTULO III

    DO INCIO E CONCLUSO DA OBRA

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 29. Nenhuma obra ter incio antes aprovao do projeto, expedio do alvar de construo e carta de numerao.

    Art. 30. A obra s ser dada por concluda e liberado o Habite-se aps vistoria, e verificada a correta execuo do projeto aprovado.

    CAPTULO II DA FISCALIZAO

    Art. 31. Para efeito de fiscalizao, o respectivo alvar e a cpia do projeto aprovado, sero mantidos no local da obra.

    Pargrafo nico. Dever ser afixada, no canteiro de obras, em local visvel para a via pblica, placa contendo o nmero do alvar de construo, segundo modelo fornecido pela Prefeitura.

    Art. 32. No caso de constatao, pela vistoria, de que as obras no foram executadas de acordo com o respectivo projeto aprovado, o proprietrio ser obrigado a adaptar a obra de acordo com o projeto original.

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    Art. 33. As obras irregulares somente tero sua situao regularizada aps pagamento da multa correspondente e procedimento legal para regularizao do projeto e eventual correo da obra, desde que se enquadrem na legislao vigente.

    Pargrafo nico. Nas legalizaes comprovadamente para fins sucessrios, de herana e esplio, admitir-se- exceo norma deste artigo, a critrio da autoridade competente.

    CAPTULO III DO PREPARO DO TERRENO

    Art. 34. Os trabalhos de drenagem e compactao do solo, quando necessrios, devero ficar a cargo de profissional legalmente habilitado.

    Art. 35. O preparo do terreno para a execuo de obras iniciar-se- pela verificao, pelo proprietrio, da existncia, sob o passeio de instalaes ou redes de servios pblicos ou privados, bem como das redes areas de eletricidade, telefonia, TV, cabos, rvores, postes e placas de sinalizao, tomando-se em seguida todas as providncias necessrias para evitar danos e o comprometimento dessas estruturas.

    Pargrafo nico. Os proprietrios e promitentes compradores de lotes vagos sero responsveis pela construo de arrimos ou outros meios de proteo de cortes e barrancos, sempre que estes apresentarem riscos de eroso ou deslizamento que possam danificar o logradouro pblico, edificaes ou terrenos vizinhos, sarjetas ou canalizaes pblicas.

    CAPTULO IV DA SEGURANA NA OBRA

    Art. 36. Durante a execuo da obra, indispensvel adoo de medidas necessrias proteo e segurana dos operrios, dos pedestres, das propriedades vizinhas, dos logradouros pblicos, dos equipamentos urbanos e do meio ambiente.

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    Art. 37. Os barrancos e valas resultantes das escavaes e movimentos de terra, com desnvel superior a 1,20m (um metro e vinte centmetros) devero conter:

    I escoramento dimensionado segundo as necessidades e de acordo com as normas da ABNT

    II rampas e/ou escadas para assegurar o rpido escoamento dos operrios;

    III muro de arrimo ou taludes com tratamento compatvel, para evitar deslizamentos;

    IV proteo contra intempries, durante o tempo que durar a execuo dos arrimos ou taludes.

    Art. 38. As obras de construo, demolio e reformas situadas no alinhamento ou dele afastadas sero dotadas de tapume executado de material resistente e bem ajustado, com altura mnima de 2,00 m (dois metros), e apoiado no solo em toda sua extenso, havendo, quando necessrio, uma proteo inclinada com ngulo de 45 (quarenta e cinco graus), atingindo at um ponto cuja projeo sobre o passeio diste do meio-fio, no mximo, a quarta parte da largura do passeio.

    1. Os tapumes podero ocupar, no mximo, metade da largura do passeio, medido do alinhamento do lote, desde que no ultrapasse 1,00m.

    2. Nos casos em que a largura do passeio for igual ou inferior a 1,00m (um metro), o setor responsvel pela anlise de projetos da Prefeitura definir a faixa a ser ocupada pelos tapumes.

    3. Os tapumes sero apoiados no solo em toda a sua extenso.

    4. A numerao do imvel dever ser fixada no tapume de forma visvel.

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    5. Quando os tapumes forem instalados em terrenos de esquina, as placas de nomenclatura das vias sero neles afixadas, nas respectivas faces, de modo visvel.

    6. Os tapumes no podero causar prejuzo arborizao, aos dispositivos de iluminao pblica, postes e outros elementos existentes nos logradouros.

    7. Retirados os andaimes e tapumes, o responsvel tcnico, proprietrio ou empresa responsvel devero executar imediatamente limpeza completa e geral da via pblica e os reparos dos estragos acaso verificados nos passeios e logradouros, sob pena das sanes cabveis.

    Art. 39. Os andaimes devero ficar dentro dos tapumes e oferecer condies de resistncia e estabilidade tais que garantam os operrios e transeuntes contra acidentes de acordo com a NBR 18, ou outra que vier a substitu-la.

    Art. 40. Cabe ao responsvel pela obra cumprir e fazer cumprir as normas oficiais relativas segurana, higiene e medicina do trabalho, da ABNT, da CLT e estabelecer a sua complementao, em caso de necessidade ou de interesse local.

    Art. 41. Enquanto durarem as obras, os profissionais responsveis pelo projeto e pela execuo sero obrigados a manter, em local visvel, as placas regulamentares, com tamanho e indicaes exigidas pelo CREA.

    Pargrafo nico. As placas a que se refere o presente artigo so isentas de quaisquer taxas.

    Art. 42. Do lado de fora dos tapumes no ser permitida a ocupao de nenhuma parte de via pblica, devendo o responsvel pela execuo das obras manter o espao do passeio em perfeitas condies de trnsito para os pedestres, e devidamente sinalizadas.

    1. Qualquer material colocado indevidamente na via pblica ser recolhido ao almoxarifado da Prefeitura Municipal e s ser restitudo aps o pagamento de taxas e multas regulamentares.

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    2. Durante a construo, as caambas de bota-fora, a entrada e a sada de equipamentos e materiais no podero obstruir as caladas, nem as ruas, para o que devero ser observadas as normas reguladoras estabelecidas pela fiscalizao da Prefeitura Municipal.

    CAPTULO V DO HABITE-SE

    Art. 43 - Uma vez concluda a edificao, o habite-se ser expedido pela Prefeitura, aps verificao em vistoria da correta execuo do projeto aprovado e licenciado, assim como de suas condies de uso e do cumprimento das demais exigncias da legislao Municipal.

    1. O Habite-se dever ser solicitado pelo interessado, por meio de protocolo.

    2. Antes da emisso do Habite-se de toda e qualquer edificao, o rgo municipal competente dever providenciar, obrigatoriamente, que os elementos de interesse da tributao municipal sejam transcritos no respectivo cadastro.

    3. A concesso de Habite-se se far com a ressalva de que persistir a responsabilidade dos autores do projeto e dos construtores da obra nos termos do Cdigo Civil Brasileiro e do Cdigo de Defesa do Consumidor.

    4. Ser permitida, antes da vistoria, a instalao de mquinas, balces, armrios e prateleiras nas edificaes destinadas a estabelecimentos industriais, sem que possam, entretanto, funcionar antes da concesso do Habite-se.

    Art. 44. No caso de discordncia entre o projeto aprovado e a obra concluda, o proprietrio dever ser notificado de acordo com as disposies deste Cdigo, sendo obrigado a regularizar a obra e, caso as alteraes no possam ser aprovadas, proceder demolio ou s modificaes necessrias para a sua completa regularizao.

    Art. 45. Consideram-se obras ou servios concludos:

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    I. Verificao da rea coberta de projeto com a rea construda;

    II. Instalaes hidrosanitrias, eltricas e outras, devidamente executadas e interligadas s respectivas redes pblicas, quando existir;

    III. Envidraamento de todas as portas, janelas e vos que desse material se utilizarem;

    IV. Edificaes em condies de ocupao e devidamente numeradas, inclusive sub-unidade, de acordo com o projeto aprovado;

    V. Passeios pblicos executados ao longo do meio-fio, na rea de influncia do lote ou terreno, com uma declividade de 3% (trs por cento) no sentido do alinhamento para o meio-fio, com piso em material antiderrapante, inclusive quando molhado;

    VI. Verificao da altura mxima permitida de 1,80 m (um metro e oitenta centmetros) para o muro divisrio;

    VII. Verificao dos afastamentos laterais e do recuo frontal, este ltimo quando da sua exigncia;

    VIII. Instalao de caixa receptora de correspondncia; IX. Plantio de rvore, conforme padres estabelecidos pelo

    Municpio; X. Limpeza da obra e adjacncias; XI. Laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado

    de Minas Gerais (CBMMG), quando couber.

    Art. 46. Ser permitida a concesso de Habite-se parcial quando a edificao possuir partes que possam ser ocupadas ou utilizadas independentemente das partes ainda no concludas, a critrio do rgo tcnico competente da Prefeitura.

    Art. 47. Poder ser concedido Habite-se em separado para cada bloco quando a construo possuir dois ou mais blocos dentro do mesmo lote ou terreno, desde que constituam unidades autnomas, de funcionamento independente, e preencham as condies de utilizao, separadamente por bloco e as obras tenham sido liberadas por um nico alvar.

    Art. 48. Para concesso de Habite-se, o rgo competente da Prefeitura lavrar o Auto de Vistoria, aps a constatao do cumprimento de todas as

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    exigncias legais, regulamentares e tcnicas pertinentes.

    Art. 49. A vistoria dever ser efetuada no prazo mximo de 10 (dez) dias, a contar da data do seu requerimento.

    Art. 50. O Habite-se ser concedido ou recusado dentro dos 15 (quinze) dias subseqentes vistoria a que se refere o artigo anterior.

    CAPTULO VI DA LICENA PARA DEMOLIO

    Art. 51. Nenhuma demolio de edificao poder ser efetuada sem requerimento prvio ao rgo competente do Municpio, que expedir a Licena para Demolio, juntando ao processo a solicitao expressa e a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) devidamente quitada.

    1. A licena para demolio ser expedida juntamente com a licena para construo, quando for o caso.

    2. A licena para demolio estipular as condies para a mesma, com relao a horrio, preveno de transtorno ao sossego pblico, empachamento de vias, dentre outros, observado tambm o Cdigo de Posturas municipal.

    Art. 52. As demolies de quaisquer construes s podero ser executadas mediante:

    I. Licena expedida pelo setor competente da Prefeitura; II. Pagamento de taxa respectiva; III. Responsabilidade de um profissional legalmente habilitado.

    Art. 53. Nenhum bem legalmente protegido pode ser demolido ou modificado sem a prvia anuncia do rgo federal, estadual ou municipal competente e dos conselhos municipais especficos.

    Art. 54. Em qualquer demolio, os profissionais responsveis ou proprietrios, conforme os casos adotaro todas as medidas necessrias para garantir a

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    segurana dos operrios, do pblico, das benfeitorias, dos logradouros e das propriedades vizinhas, assim como para minimizar a emisso de poeira e outros poluentes.

    CAPTULO VII DAS OBRAS PARALISADAS

    Art. 55. Se a paralisao ocorrer por prazo superior a 60 (sessenta) dias, a construo dever ter:

    I. todos os seus vos fechados, de acordo com as determinaes do rgo competente do Municpio;

    II. seus andaimes e tapumes removidos, quando construdos sobre o passeio em logradouro pblico.

    Art. 56. O proprietrio da obra paralisada ser diretamente responsvel pelos danos ou prejuzos causados ao Municpio e a terceiros, em decorrncia desta paralisao.

    TTULO IV

    DAS CONDIES GERAIS DAS EDIFICAES

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 57. Nenhuma edificao poder ser construda sobre os terrenos no edificveis ou no parcelveis definidos pela Lei de Ocupao e Uso do Solo.

    Pargrafo nico. Para que um lote possa receber edificao, necessrio que se enquadre nas exigncias relativas ocupao e ao uso do solo para a respectiva zona e faa parte de parcelamento do solo aprovado pelo Municpio, nos termos da legislao federal, estadual e municipal.

    Art. 58. Toda edificao dever dispor de:

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    I sistema de esgoto ligado rede pblica ou fossa adequada, de acordo com as exigncias estabelecidas pelo rgo competente;

    II instalao de gua ligada rede pblica, quando houver, ou dispor de outro meio permitido de abastecimento;

    III passeio, quando contguo via pblica e com meios-fios assentados, e com rampas de acesso.

    Art. 59. Na execuo de toda e qualquer edificao, bem como na reforma ou ampliao, os materiais utilizados devero satisfazer s normas compatveis com o seu uso na construo, atendendo ao que dispe a ABNT em relao a cada caso.

    1. Os coeficientes de segurana para os diversos materiais sero os fixados pela ABNT.

    2. Os materiais utilizados para paredes, portas, janelas, pisos, coberturas e forros devero atender aos mnimos exigidos pelas normas tcnicas oficiais, quanto resistncia ao fogo e isolamento trmico e acstico.

    3. A privacidade acstica de que trata o pargrafo anterior se refere principalmente a ambientes de unidades distintas e dever ser garantida por meio de parede de tijolo macio na espessura mnima de 0,23m (vinte e trs centmetros), ou de alvenaria dupla com espaamento interno de 0,05m (cinco centmetros) ou, ainda, pela utilizao de material com garantia de Classe de Transmisso Sonora (CTS) de 45db (quarenta e cinco decibis).

    4. As instalaes de gua, esgoto, eltricas e telefone dos edifcios devero seguir as normas da ABNT vigentes na ocasio da aprovao do projeto, bem como as exigncias das respectivas concessionrias.

    Art. 60. Os projetos de construo e reforma de edificaes devero atender aos padres mnimos de segurana, conforto, salubridade de que trata o presente Cdigo e aplicar os seguintes conceitos bsicos que visam a racionalizar o uso de energia eltrica nas edificaes:

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    I. escolha de materiais construtivos adequados s condies climticas externas;

    II. adoo de iluminao e ventilao naturais, sempre que possvel.

    Art. 61. Toda edificao onde se rene grande nmero de pessoas dever ter instalaes preventivas e de combate a incndios, de acordo com a CLT e as normas da ABNT.

    CAPTULO II DOS COMPONENTES BSICOS DA EDIFICAO

    Art. 62. So componentes bsicos de uma edificao as fundaes, a estrutura, as paredes, o piso e a cobertura.

    Pargrafo nico. Os componentes bsicos de uma edificao devero apresentar resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acsticos, estabilidade, acessibilidade e impermeabilidade adequadas funo e porte do edifcio, de acordo com as normas tcnicas, e especificados e dimensionados por profissional habilitado.

    SEO I Das Fundaes e Estruturas

    Art. 63. A fundao, qualquer que seja o seu tipo, dever ficar situada inteiramente nos limites do lote de terreno, no podendo, em nenhuma hiptese, avanar sobre o passeio do logradouro ou sobre os imveis vizinhos.

    1. A execuo de fundao deve ser feita em acordo com a NBR 6122 da ABNT.

    2. A execuo das estruturas dever seguir as normas especficas da ABNT.

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    3. Toda execuo de fundaes e estruturas que promover vibraes dever apresentar vistoria dos imveis vizinhos e ser conduzida por tcnico especializado, sendo o proprietrio ou responsvel tcnico responsvel por danos eventuais causados a estes, devendo ressarcir os proprietrios afetados e/ou reparar estes danos.

    SEO II Das Paredes e dos Pisos

    Art. 64. As paredes que fazem divisas de ambientes de permanncia prolongada de unidades distintas devem ser executadas com garantia de isolamento sonoro.

    Art. 65. As paredes externas e estruturais tero a espessura mnima de 0,20m (vinte centmetros), as de vedao tero a espessura mnima de 0,15m (quinze centmetros), e as internas a espessura mnima de 0,10m (dez centmetros).

    Pargrafo nico. Sero tambm consideradas paredes externas aquelas voltadas para poos de ventilao e terraos de servio.

    Art. 66. As paredes que constiturem divisas entre distintas unidades habitacionais, devero ter espessura mnima de 0,20m (vinte centmetros).

    Art. 67. As espessuras mnimas das paredes podero ser alteradas quando for utilizado material de natureza diversa, que garanta a segurana e a privacidade e desde que especificados em projeto.

    Art. 68. Os pisos de banheiros, cozinhas, reas de servio e depsitos de lixo, quando houver, devero ser revestidos com material impermevel liso, resistente, antiderrapante, lavvel e de fcil limpeza.

    Pargrafo nico. As paredes devero respeitar os mesmos parmetros de revestimento at a altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

    Art. 69. As paredes sero completamente independentes das edificaes j existentes na linha da divisa do lote urbano.

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    SEO III Da Cobertura

    Art. 70. As coberturas sero completamente independentes das edificaes vizinhas j existentes na linha da divisa do lote urbano.

    1. A cobertura, quando comum a edificaes agrupadas horizontalmente, ser dotada de estrutura independente para cada unidade autnoma, de forma que haja independncia entre as unidades.

    2. As guas pluviais provenientes das coberturas devero escoar dentro dos limites do lote, no sendo permitido o lanamento diretamente sobre os lotes vizinhos ou no logradouro.

    3. Quando no for possvel o escoamento dentro do prprio terreno, pela sua declividade, as guas pluviais sero escoadas atravs dos lotes inferiores, devendo os proprietrios destes permitir, ficando todas as obras de canalizao, manutenes e reparos posteriores a expensas das interessadas e executadas nas faixas de no mximo 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), lindeiras s divisas, de acordo com o Cdigo Civil Brasileiro

    4. Poder tambm ser utilizada a soluo de construo de reservatrio(s) para captao das guas pluviais, no podendo da mesma forma ser escoadas para os lotes vizinhos, a no ser da maneira citada no pargrafo anterior.

    Art. 71. Nas coberturas devero ser empregados materiais impermeveis e resistentes ao dos agentes atmosfricos.

    Art. 72. As coberturas devero apresentar solues de isolamento trmico e acstico em funo dos materiais empregados.

    CAPTULO III DOS DEMAIS COMPONENTES DA EDIFICAO

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    SEO I - Dos Corredores, das Escadas, das Rampas, dos Elevadores e das Escadas Rolantes

    Art. 73. Consideram-se espaos de circulao as escadas, as rampas, os corredores e os vestbulos, que podero ter os seguintes usos:

    I. Privativo: os que se destinam s unidades residenciais ou a acesso aos compartimentos de uso secundrio e eventual das edificaes em geral, devendo observar a largura mnima de 1,00m (um metro);

    II. Coletivo: os que se destinam ao uso pblico ou coletivo, devendo observar a largura mnima de 1,30m (um metro e trinta centmetros).

    Art. 74. Nos edifcios residenciais unifamiliares os corredores de circulao apresentaro obrigatoriamente:

    I. Largura mnima de 0,90m (noventa centmetros) para corredores com at 5m (cinco metros) de comprimento;

    II. Largura mnima de 1m (um metro) para corredores com mais de 5m (cinco metros) de comprimento;

    III. Para corredores com mais de 5m (cinco metros), exige-se iluminao e ventilao na proporo de 1/20 (um vinte avos) da rea do piso.

    Pargrafo nico. Sero permitidas iluminao e ventilao zenital em corredores.

    Art. 75. Nas habitaes coletivas consideram-se corredores principais os que do acesso s diversas unidades dos edifcios, sendo que:

    I. Em nenhuma hiptese ser permitida largura mnima livre inferior a 1,30m (um metro e trinta centmetros);

    II. A iluminao e ventilao devem obedecer relao de 1/20 (um vinte avos) da rea do piso quando a rea for igual ou superior a 10m (dez metros quadrados).

    Art. 76. Nas edificaes comerciais, consideram-se corredores principais os de uso comum, devendo ter obrigatoriamente:

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    I. Largura mnima livre de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros);

    II. Iluminao e ventilao na relao de 1/20 (um vinte avos) da rea do piso, quando for igual ou superior a 10,00m (dez metros quadrados).

    Pargrafo nico. Ser permitida a ventilao por meio de dutos de ventilao.

    Art. 77. Nas escadas, os degraus devero estar dispostos de tal forma que assegurem passagem com altura livre de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), espelho (e) entre 0,16m (dezesseis centmetros) e 0,18m (dezoito centmetros) e piso (p) entre 0,28m (vinte e oito centmetros) e 0,32m (trinta e dois centmetros), segundo a proporo dada pela frmula: 63 2e + p 64.

    Art. 78. Na construo de escadas os degraus entre dois pavimentos devero ter a mesma altura.

    Art. 79. Em edificao de uso coletivo, as escadas devero atender s seguintes exigncias:

    I piso dever ser ou ter revestimento de material antiderrapante ou tratado para ter esta caracterstica;

    II nenhuma porta poder abrir sobre os degraus, sendo obrigatrio o uso de patamar;

    III no podero ser dotadas de lixeiras ou quaisquer outros tipos de equipamentos ou tubulaes que possibilitem a expanso de fogo ou fumaa;

    IV as escadas que atendam a mais de 2 (dois) pavimentos devero ser incombustveis, no se permitindo, nestes casos, escadas metlicas e em caracol.

    V devero atender as normas do Corpo de Bombeiros Militares do Estado de Minas Gerais (CBMMG).

    1. A existncia de elevador em uma edificao no dispensa a construo da escada, conforme as medidas adotadas nesta Lei.

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    2. As escadas podem ser substitudas por rampas, desde que obedeam s mesmas medidas mnimas estabelecidas, tendo, ainda, acabamento antiderrapante no piso, declividade mxima de 8% (oito por cento) e altura mnima livre de passagem de 2,20m (dois metros e vinte centmetros).

    3. As declividades de rampas com trfego especial devem ser adequadas natureza de sua atividade.

    4. As escadas que se elevarem a mais de 1,00m (um metro) de altura devero ser guarnecidas de guarda-corpo e corrimo.

    5. Nas edificaes de uso pblico e nas destinadas ao uso industrial, comercial e de servios, alm das exigncias estabelecidas nos incisos e pargrafos anteriores deste artigo, no que couber, observar-se-o as disposies a seguir.

    Art. 80. Quanto s escadas:

    I. Espelho (e) entre 16cm (dezesseis centmetros) e 18cm (dezoito centmetros) e piso (p) entre 28cm (vinte e oito centmetros) e 32cm (trinta e dois centmetros), segundo a proporo dada pela frmula: 63 2e + p 64 e ainda:

    II. Para escada coletiva, altura mxima de 18 cm (dezoito centmetros);

    III. O bocel ou a quina sero computados no clculo do comprimento mnimo de 0,28m (vinte e oito centmetros) do piso do degrau, desde que possuam no mximo 1,50cm (um centmetro e meio) conforme a fig. 01.

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    Figura 01 Degrau das escadas

    IV. os espelhos tero altura uniforme e no sero construdos com elementos vazados; exceto nos casos de residncias unifamiliares.

    V. Os pisos dos degraus no devero conter ressaltos na superfcie ou salincias em relao ao espelho;

    VI. Nenhuma porta dever abrir diretamente para o topo da escada ou girar de forma a obstruir o primeiro ou o ltimo degrau;

    VII. Cada lance de escada no dever exceder a 16 degraus e, se ultrapassar este limite, dever ser previsto patamar com largura igual do degrau e seu comprimento ou profundidade dever ser igual a P + N; em que P = piso do degrau e N = um nmero inteiro de passos normais (0,64m sessenta e quatro centmetros);

    VIII. As escadas tero, obrigatoriamente, corrimo e guarda-corpo de ambos os lados obedecendo aos seguintes requisitos:

    a) Altura constante situada entre 0,75m (setenta e cinco centmetros) e 0,90cm (noventa centmetros) acima do nvel de borda do piso dos degraus;

    b) Fixao pela face inferior na parede, no guarda-corpo ou no piso.

    Art. 81. Quanto s rampas:

    a) tero a largura mnima de 1,50m e declividade mxima de 8%;

    b) o patamar ser nivelado no topo com as dimenses mnimas de 1,50m por 1,50m;

    c) no acesso o patamar ter as dimenses mnimas de 1,50 por 2,50m;

    d) nas portas em que as rampas mudam de direo, dever haver patamares horizontais;

    e) as rampas devero ter corrimo, no mnimo, em um dos lados, altura constante situada entre 0,75m (setenta e cinco centmetros) e 0,90cm (noventa centmetros) acima do seu nvel;

    Art. 82. Quanto aos corrimos e guarda-corpos:

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    a) os corrimos devero ser contnuos, sem interrupo nos patamares das escadas e rampas;

    b) o material usado no corrimo dever permitir boa empunhadura e deslizamento;

    c) os corrimos devero se prolongar, no mnimo 0,30m alm do incio do topo da rampa ou lance da escada;

    d) entre a parede e o corrimo, haver espao livre de, no mnimo, 0,04m (quatro centmetros)

    e) o guarda-corpo dever ter altura mnima de 0,90m e neste ser afixado o corrimo;

    f) quando uma rampa ou escada estiver situada junto a uma parede, ou nela estiver engastada, o corrimo ser afixado na parede e, do outro lado, dever haver guarda-corpo e corrimo;

    g) as rampas ou escadas enclausuradas entre as paredes devero ser guarnecidas com corrimo.

    h) quando a largura da escada for igual ou superior a 2,40m (dois metros e quarenta centmetros), dever ser instalado corrimo intermedirio, obedecendo alnea i do inciso I deste artigo.

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    Figura 02 Corrimo contnuo em escadas

    Art. 83. Lance de escada de residncias unifamiliares, sem patamar intermedirio, obedecer, alternativamente, s seguintes normas:

    I. Nmero mximo 16 (dezesseis) degraus, com altura mxima de 0,18m (dezoito centmetros) cada.

    II. A largura mnima para o piso de um degrau deve ser 0,28m (vinte e oito centmetros).

    Art. 84. As rampas de uso de veculos devero ter inclinao mxima de 35% (trinta e cinco por cento).

    Art. 85. As escadas curvas devero respeitar os seguintes critrios:

    I. Quando de uso residencial unifamiliar: a largura mnima dos degraus ser de 0,15m (quinze centmetros) na borda interna e 0,25m (vinte e cinco centmetros) na linha de trnsito, medida da linha do piso a uma distncia de 0,50m (cinqenta centmetros) da borda interna;

    II. Quando de uso coletivo: ter curvatura externa com raio mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e os degraus a largura mnima de

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    0,28m (vinte e oito centmetros) medida da linha do piso a uma distncia de 1,00m (um metro) da borda interna.

    Art. 86. As escadas em caracol devem ter, pelo menos, 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de dimetro, em projeo horizontal da escada, no devendo ainda ter menos de 0,30m (trinta centmetros) na parte mais larga do piso de cada degrau.

    Art. 87. Os projetos dos corredores, das escadas e das rampas devero estar em conformidade com as normas da ABNT NBR 9050/04, que dispe sobre a acessibilidade a edificaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos e NBR 9077, que dispe sobre sadas de emergncia em edificaes, assim como com as normas de preveno e combate a incndio editado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais (CBMMG), sobre preveno e combate a incndios, e do estabelecido neste Cdigo.

    Art. 88. Ser obrigatria a instalao de no mnimo 01 (um) elevador nas edificaes com mais de 4 (quatro) pavimentos que apresentarem, entre o piso do primeiro pavimento e do ltimo, uma distncia vertical superior a 12,50m (doze metros e cinqenta centmetros) e de, no mnimo 2 (dois) elevadores, no caso dessa distncia ser superior a 24,00m (vinte e quatro metros).

    1. O desnvel do piso de entrada do edifcio e o nvel do passeio, no local de acesso, devero ser vencidos por rampa com inclinao no superior a 8% (oito por cento) construda a partir do alinhamento do passeio.

    2. No clculo das distncias verticais no ser computado e nem atendido o ltimo pavimento, quando for uso exclusivo do penltimo, depsito ou destinado a dependncias de uso comum e privativo ao prdio, ou ainda residncia de porteiro, zelador ou empregado do edifcio.

    3. O sistema mecnico de circulao vertical (nmero de elevadores, clculo de trfego e demais caractersticas) est sujeito s normas tcnicas da ABNT, e sua instalao far-se- sob orientao de um responsvel tcnico legalmente habilitado.

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    Art. 89. Os elevadores no podero constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos superiores ou inferiores dos edifcios, devendo existir, conjuntamente com os mesmos, escadas ou rampas na forma estabelecida por lei.

    Art. 90. Os espaos de acesso ou as circulaes frontais s portas dos elevadores devero ter dimenso superior;

    I a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) nos edifcios residenciais;

    II a 2,00m (dois metros) nos outros tipos de edifcios.

    1. Para efeito do presente artigo a distncia ser tomada sobre a perpendicular tirada de qualquer ponto de parede porta do elevador.

    2. Quando, necessariamente, a edificao tiver mais de 01 (um) elevador, as reas de acesso de cada par de elevadores devem estar interligadas entre si e com as escadas em todos os pisos.

    Art. 91. Todo vestbulo que d acesso ao elevador dever possibilitar tambm o acesso s escadas de uso comum.

    Art. 92. As edificaes de uso pblico e as destinadas ao uso industrial, comercial e de servio obedecero alm das estabelecidas nesta seo, s seguintes exigncias:

    I. Em edificaes de mais de um pavimento, quando no for possvel projetar-se rampa, obrigatria a instalao de elevador para deficientes e carga.

    II. Pelo menos um dos elevadores da edificao dever atingir todos os pisos, inclusive o da garagem;

    III. Afixar-se-o corrimos nas paredes laterais e de fundos do elevador;

    IV. Os elevadores sero instalados em espaos acessveis s pessoas deficientes e tero as dimenses mnimas de 2,40m, de forma a permitir manobra de cadeira de rodas;

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    V. Os elevadores devero ter condies de nivelamento automtico de modo a parar exatamente no nvel do piso do vestbulo ou hall, com uma tolerncia mxima de 0,06m de desnvel;

    VI. Os espaos de acesso ou circulao fronteiros s portas dos elevadores, em qualquer andar, devero ter dimenso no inferior a 1,50m, medida perpendicularmente ao plano onde situa as portas;

    VII. Os comandos dos elevadores devero estar a uma altura mxima de 1,20m do piso da cabine;

    VIII. Os elevadores automticos devero ter porta de movimento retardado com interrupo mnima de 18 segundos e dispositivos para bloqueio e abertura no caso de transpasse de pedestres;

    IX. As portas dos elevadores, quando abertas, devero deixar vo livre mnimo de 0,80m.

    Pargrafo nico. Quando, necessariamente, a edificao tiver mais de 01 (um) elevador, as reas de acesso de cada par de elevadores devem estar interligadas entre si e com as escadas em todos os pisos.

    Art. 93. O sistema mecnico de circulao vertical (nmero de elevadores, clculo de trfego e demais caractersticas) est sujeito s normas tcnicas da ABNT, e sua instalao far-se- sob orientao de um responsvel tcnico legalmente habilitado.

    Art. 94. O projeto, a instalao e a manuteno das escadas rolantes sero executados de acordo com as normas tcnicas da ABNT.

    Art. 95. Os patamares da entrada e sada das escadas rolantes devero ter dimenses mnimas de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), contados a partir do primeiro e ltimo degraus, respectivamente, e medido em linha perpendicular largura da escada.

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    SEO II Dos Vos de Passagem e das Portas

    Art. 96. Em todas as edificaes os vos de passagens e as portas de uso privativo, exceo dos banheiros e dos lavabos, onde sero de 0,60m (sessenta centmetros), dever ter vo livre mnimo de 0,80 m (oitenta centmetros).

    Art. 97. As portas de acesso das edificaes destinadas a abrigar atividades de comrcio devero ser dimensionadas em funo da soma das reas teis comerciais, na proporo de 1m (um metro) de largura para cada 300,00m (trezentos metros quadrados) de rea til, sempre respeitando o mnimo de 1,30m (um metro e trinta centmetros) de largura.

    Art. 98. As portas de acesso das edificaes destinadas a abrigar atividades de educao devero ter largura mnima de 3m (trs metros) ou mais, de acordo com exigncia do Corpo de Bombeiros.

    Art. 99. As portas de acesso das edificaes destinadas a abrigar atividades de indstria devero ser dimensionadas em funo da atividade desenvolvida, sempre respeitando o mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

    Art. 100. As portas de acesso das edificaes destinadas aos locais de reunio, centros comerciais e indstrias devero atender as seguintes disposies:

    I. As sadas dos locais de reunio devem comunicar-se diretamente com a via pblica ou com ambientes abertos;

    II. As folhas das portas de sada dos locais de reunio devem abrir para fora e no podero, em nenhuma hiptese, abrir diretamente sobre o passeio do logradouro pblico;

    III. Para o pblico haver sempre, no mnimo, uma porta de entrada e outra de sada do recinto, situadas de modo a no haver sobreposio de fluxo, com largura mnima de 2m (dois metros), sendo que a soma das larguras de todas as portas equivaler uma largura total correspondente a 1m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas, ou frao.

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    SEO III Dos Ps-Direitos

    Art. 101. As construes em suas reas internas devero possuir p-direito mnimo de 2,70m (dois metros e setenta centmetros), podendo haver rebaixamento mximo de 0,30m (trinta centmetros) nos banheiros, nas cozinhas e nas reas onde haja necessidade de passagem de tubulao sob a laje do pavimento superior.

    1. Nas reas abertas, nos abrigos, nos terraos, nas varandas, nas reas de servio e de lazer o p-direito deve ser no mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros);

    2. No caso de coberturas inclinadas o p-direito deve ser de 2,70m (dois metros e setenta centmetros) no ponto mdio de sua largura, no podendo ser inferior a 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) na extremidade mais baixa;

    3. As garagens cobertas e abrigo para veculos tero p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), medidos abaixo do vigamento.

    Art. 102. As edificaes destinadas indstria e ao comrcio, prestao de servios e ensino em geral devero ter p-direito mnimo de:

    I. 3,20m (trs metros e vinte centmetros), quando a rea do compartimento for superior a 25,00m (vinte e cinco metros quadrados) e no exceder 100,00m (cem metros quadrados);

    II. 4,0m (quatro metros), quando a rea do compartimento exceder 100,00m (cem metros quadrados).

    III. 5,50m (cinco metros e cinqenta centmetros) no caso de loja com sobreloja, sendo que a sobreloja dever ter p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros).

    IV. Para os edifcios projetados para serem climatizados (climatizao central ou por andar) sero aceitos p-direito mnimos de 2,70m (dois metros e setenta centmetros) livres, isto , medidos abaixo das tubulaes de ar, vigas e o revestimento do teto.

    Art. 103. As galerias comerciais e suas respectivas lojas devero ter p-direito mnimo de 4m (quatro metros).

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    SEO IV Das Marquises e dos Balanos

    Art. 104. As edificaes que possurem afastamento frontal podero apresentar balanos e ou marquises que atendam as seguintes exigncias:

    I. No ocultem ou prejudiquem elementos de informao, sinalizao ou instalao eltrica;

    II. Sejam executadas de material durvel e incombustvel, dotadas de calhas e condutores para guas pluviais que passem sob o passeio at alcanar a sarjeta;

    III. Respeitando os requisitos obrigatrios da Lei de Uso e Ocupao do Solo ou de lei especial

    IV. A instalao de equipamentos de ar condicionados ou qualquer objeto de peso considervel em marquises existentes dever ser precedido de uma avaliao tcnica a fim de se evitar acidentes.

    Art. 105. Nas edificaes j existentes na data de publicao desta lei situadas no alinhamento do logradouro pblico, ou que possuam afastamento frontal inferior ao determinado na Lei de Uso e Ocupao do Solo, ficam vedadas as construes de balanos e/ou marquises, assim como a sua ampliao.

    SEO V Das Instalaes Hidrulicas

    Art. 106. Toda edificao dever possuir instalaes hidrulicas e reservatrio de gua de acordo com este Cdigo, com o Cdigo de Posturas e legislao pertinente.

    Art. 107. As instalaes e os equipamentos hidrulicos das edificaes sero projetados, calculados e executados tendo em vista a segurana, a higiene e o conforto dos usurios, de acordo com as normas tcnicas oficiais.

    1. As instalaes de aparelhos sanitrios devero ser proporcionais ao nmero e tipo de usurios, conforme as normas previstas na ABNT.

    2. Os compartimentos de instalaes sanitrias no tero aberturas diretas para cozinhas ou para qualquer outro cmodo onde se desenvolva processo de preparo e manipulao de medicamentos ou de produtos alimentcios.

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    Art. 108. As instalaes hidrossanitrias devero obedecer aos seguintes dispositivos especficos, alm das disposies previstas em regulamento:

    I. Todas as edificaes localizadas nas reas onde houver sistema de esgotamento sanitrio com rede coletora devero ter seus esgotos conduzidos diretamente rede de esgotamento sanitrio existente;

    II - todas as edificaes localizadas nas reas onde no houver sistema de tratamento dos esgotos sanitrios devero apresentar soluo para disposio final das guas servidas, que consiste em fossa sptica, filtro anaerbio e sumidouro.

    Pargrafo nico. proibida a construo de fossas em logradouros pblicos, exceto quando se tratar de projetos especiais de saneamento desenvolvidos pelo Municpio, em reas especiais de urbanizao, conforme legislao especfica.

    Art. 109. Quando o sistema de abastecimento pblico no puder promover o pleno suprimento de gua a qualquer edificao, esse poder ser feito por meio de poos freticos, artesianos ou semi-artesianos, segundo as condies hidrolgicas e higinicas locais, de acordo com a legislao ambiental pertinente e autorizao dos rgos competentes.

    Art. 110. Todas as edificaes que possurem instalaes para banho, devero privilegiar o uso de coletor solar, voltado para norte, para abastecimento de gua quente, dispondo de instalao de gua quente com tubulao isolada para os chuveiros.

    SEO VI Das Instalaes Eltricas

    Art. 111. As instalaes eltricas para fins de iluminao devero obedecer aos seguintes dispositivos especficos:

    I. Todos os compartimentos edificados devero dispor de comandos para acender e apagar seus pontos de iluminao;

    II. Os pontos de comando a que se refere o inciso anterior devero estar localizados preferencialmente nas proximidades do local de acesso ao

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    compartimento e nunca distando a mais de 8m (oito metros) do ponto de iluminao a ser controlado;

    III. As alturas para acionamento de dispositivos eltricos como interruptores, campainhas, interfones e quadros de luz devero estar situadas entre 80cm (oitenta centmetros) e 1,20m (um metro e vinte centmetros) do piso do compartimento;

    IV. As medidas de que tratam os incisos anteriores no sero adotadas nos espaos de uso no privado, cujo controle da iluminao no deve ser realizado pelos usurios, de modo a no comprometer a segurana da coletividade.

    V. Atender s normas da ABNT especifica.

    SEO VII Das Instalaes de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP)

    Art. 112. As instalaes de Gs Liquefeito de Petrleo (GLP) devero atender as normas tcnicas oficiais, a legislao municipal vigente e as normas especiais emanadas de autoridades competentes.

    Art. 113. Todas as edificaes de uso geral ou especfico, exceto as de uso unifamiliar, edifcios-garagem e edifcios de salas, devero dispor de instalao permanente de gs, de acordo com a legislao do CBMMG e devendo ainda observar as condies a seguir:

    I. Os ambientes ou os compartimentos que contiverem equipamentos ou instalaes com funcionamento a gs devero ser dotados de ventilao permanente, assegurada por aberturas diretas para o exterior;

    II. o armazenamento de recipientes de gs dever ser localizado no exterior das edificaes em ambiente exclusivo, protegido do trnsito de veculos ou pedestres, distando 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) das divisas e da edificao;

    III. Os ambientes ou compartimentos de armazenamento de recipientes de gs devem assegurar a integridade fsica desses recipientes e dos respectivos dispositivos de regulagem de presso;

    IV. Todo material de fcil combusto que se situar em nvel inferior ao dos dispositivos de segurana dever estar a 3m (trs metros) de distncia dos recipientes;

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    V. Os recipientes e os dispositivos de regulagem de presso do gs no devero ficar em contato com a terra, nem ser assentados em locais sujeitos a temperatura excessiva ou a acmulo de gua de qualquer origem.

    Pargrafo nico. Nas edificaes de uso unifamiliar o recipiente e o dispositivo de regulagem de presso do gs devem estar em locais ventilados, de preferncia prximos ou na rea de servio, protegidos para assegurar sua integridade fsica e no possibilitar o acesso de crianas.

    Art. 114. As instalaes para o armazenamento de recipientes de gs devem obedecer s seguintes condies:

    I. Serem construdas com paredes e coberturas de concreto ou alvenaria;

    II. Ter altura dos recipientes de 0,50m (cinqenta centmetros); III. No caso de armazenamento coletivo, as portas tero largura

    mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) e devero ser de materiais incombustveis e totalmente vazados como tela, venezianos ou similares;

    IV. As portas devero ser do tipo de correr ou de abrir para fora;

    V. A ventilao dever ser natural e suficiente para proporcionar a movimentao do gs que possa escapar, evitando a concentrao do GLP em nveis que possibilitem exploses;

    VI. A central do GLP dever possuir na porta de acesso sinalizaes com as inscries INFLAMVEIS e PROIBIDO FUMAR;

    VII. A tubulao dever ser executada com tubos sem costura, rgidos ou semi-rgidos, de ao preto ou galvanizado, cobre ou lato;

    VIII. proibido o uso de zarco, estopas ou cnhamo para a vedao das juntas rosqueadas;

    IX. Nas ligaes da tubulao e dos acessrios sero feitas com o emprego de roscas, flanges, soldas de fuso ou brasagem com material de fuso acima de 540C (quinhentos e quarenta graus centgrados);

    X. vedada a instalao da tubulao no interior de dutos de ar, chamins, tubos de escape de gs ou fossos de elevadores;

    XI. No poder haver em seu interior pontos eltricos ou de passagem

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    SEO VIII Das Instalaes Especiais

    Art. 115. Os aparelhos de ar condicionado devero estar protegidos da incidncia direta de raios solares, sem comprometer a sua ventilao e a base dever estar preferencialmente a uma altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) do piso para maior eficincia da refrigerao de todo o compartimento.

    1. A instalao de aparelhos de ar condicionado dever estar prevista na composio das fachadas das edificaes de forma modulada e harmnica.

    2. A instalao de aparelhos de ar condicionado no alinhamento do passeio dever feita a uma altura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), medidas consideradas do passeio, at a base inferior do aparelho, e o encaminhamento das guas condensadas devero ser canalizadas e embutidas no passeio.

    Art. 116. obrigatria a instalao de pra-raios, de acordo com as normas tcnicas especficas, nas edificaes cujo ponto mais alto esteja sobrelevado mais de 10,00m (dez metros) em relao s outras partes da edificao ou se num raio de 80,00m (oitenta metros) no existirem edificaes. A instalao de pra-raios em edificaes utilizadas para fins comerciais, industriais, agrcolas, administrativas ou residenciais deve obedecer s normas pertinentes da ABNT.

    Art. 117. A instalao de pra-raios ser obrigatria nas edificaes que, mesmo com a altura inferior s mencionadas no artigo anterior sejam destinadas a:

    I. Edifcios pblicos;

    II. Supermercados e terminais de carga;

    III. Escolas;

    IV. Cinemas, teatros, shopping centers;

    V. Terminais rodovirios, aeroportos e edifcios-garagens;

    VI. Depsitos de inflamveis e explosivos.

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    Art. 118. Quaisquer destinaes que ocupem rea de terreno em projees horizontais superior a 5.000,00m (cinco mil metros quadrados) devero ser providas de pra-raios.

    SEO IX Das Construes Especiais

    Art. 119. As chamins sero localizadas de tal maneira que o fumo, fuligem, odores ou resduos que possam expelir no incomodem os vizinhos, exigindo-se a instalao de dispositivos que evitem tais inconvenientes, quando necessrios.

    Art. 120. As chamins, torres de telecomunicaes, containers e reservatrios elevados devero guardar o afastamento mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) das divisas e do alinhamento do terreno quando sua altura for inferior a 15m (quinze metros).

    Pargrafo nico. Quando se tratar de altura superior a 15m (quinze metros) o afastamento mnimo necessrio das divisas laterais e de fundo ser de 1/5 (um quinto) de sua altura, sem prejuzo das exigncias da lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Art. 121. A instalao de antenas transmissoras, microclulas e equipamentos afins em rea pblica depender de aprovao do rgo municipal competente, sem prejuzo das medidas mitigadoras ambientais, alm das exigncias contidas neste Cdigo e demais normas aplicveis, em especial os critrios estabelecidos pela Lei n 3612/2001.

    1. Fica vedada a instalao de antenas transmissoras, micro clulas e equipamentos afins com estrutura em torre ou similar em rea de Proteo Especial, Parque Estadual, Parque Municipal, Reserva Particular do Patrimnio Natural, Reserva Particular Ecolgica e Zona de Preservao Ambiental.

    2. Em situaes de relevante interesse pblico, poder ser admitida, pelo rgo ambiental competente, a instalao de equipamentos de telecomunicaes nas reas a que se refere o 1 do presente artigo, mediante a completa mitigao dos impactos paisagsticos e ambientais.

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    Art. 122. A localizao, instalao e operao de antenas de telecomunicaes com estrutura em