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O que é controle de constitucionalidade? É a verificação da compatibilidade entre as leis e o atos normativos com a CF.Ex; Uma medida provisória não é considerada Lei no sentido extrito, mas tem força de lei, portanto é objeto de controle de constitucionalidade. Quais os tipos de inconstitucionalidades?(a norma pode ser as duas ao mesmo tempo sendo nula)Material: Ocorre o vício, a irregularidade no conteúdo da lei então a matéria da Lei o assunto da lei é inconstitucional. Formal: vício no processo de criação da lei.. O que faz os controles? a)Preventivo: é aquele que acontece antes do nascimento da lei, portanto acontece antes da lei nascer, impede a criação de uma lei inconstitucional. 1ª hipótese –legislativo é através das comissões e justifica CCJ (controle comissões e justiça), cotrole prévio. São os Parlamentares que vão analisar a constitucionalidade do projeto de lei .2ª hipótese – executivo É através do presidenteVETO JURÍDICO, as 2 razões: 1ª inconstitucionalidade e 2ª quando contrario ao interesse público. b)Repressivo:judiciario é aquele que a lei já existe, o ato normativo já existente, cabe, portanto reprimi-lo, atacá-lo . 1ª hipótese -> DIFUSO – Qualquer Juiz pode declarar uma Lei Inconstitucional. Um Juiz de primeira, segunda e terceira instancia, desde que haja um caso concreto, deste modo os efeitos será interpartes e ex tunc. 2ª Hipótese -> concentrado.Controle feito por via de ação constitucional. 2.1. Ação direta de inconstitucionalidade genérica..Controle reservado, fechado, objetivo, abstrato. Julgamento. O único foro competente para o julgamento da ADIN é o STF. Finalidade. Visa tutelar a ordem constitucional. Objeto. Lei ou Ato normativo, federal ou estadual, impugnados em face de qualquer norma constitucional. Legitimidade ativa. Está prevista no art. 103 da CF/88. Intervenções.O Procurador Geral da República poderá ingressar no processo como órgão agente (autor) ou como órgão interveniente (fiscal da lei). Efeitos.· Erga omnes. Contra todos.Ex tunc. Os efeitos da decisão retroagem até a origem da lei. O STF pode manipular excepcionalmente os efeitos de uma ADIN. Por expressa determinação da Lei 9868/99 o STF pode determinar que retroaja apenas alguns meses ou que não retroaja. · Vinculante. Vincula todos os órgãos do judiciário e toda a administração pública. 2.2. Ação direta de inconstitucionalidade interventiva. . Finalidade. Destina-se a decretar a intervenção que é a retirada da autonomia de um ente federativo, estado ou município. Legitimidade ativa. Procurador Geral da República Objeto. Somente pode ocorrer quando houver lesão aos princípios constitucionais sensíveis previstos no art. 34, VII da CF 2.3. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Pressuposto. A existência de uma norma de eficácia jurídica limitada que prevê um direito cujo exercício se mostra inviabilizado em razão

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O que é controle de constitucionalidade? É a verificação da compatibilidade entre as leis e o atos normativos com a CF.Ex; Uma medida provisória não é considerada Lei no sentido extrito, mas tem força de lei, portanto é objeto de controle de constitucionalidade.Quais os tipos de inconstitucionalidades?(a norma pode ser as duas ao mesmo tempo sendo nula)Material: Ocorre o vício, a irregularidade no conteúdo da lei então a matéria da Lei o assunto da lei é inconstitucional. Formal: vício no processo de criação da lei..O que faz os controles?a)Preventivo: é aquele que acontece antes do nascimento da lei, portanto acontece antes da lei nascer, impede a criação de uma lei inconstitucional.1ª hipótese –legislativo é através das comissões e justifica CCJ (controle comissões e justiça), cotrole prévio. São os Parlamentares que vão analisar a constitucionalidade do projeto de lei.2ª hipótese – executivo É através do presidenteVETO JURÍDICO, as 2 razões: 1ª inconstitucionalidade e 2ª quando contrario ao interesse público.b)Repressivo:judiciario é aquele que a lei já existe, o ato normativo já existente, cabe, portanto reprimi-lo, atacá-lo. 1ª hipótese -> DIFUSO – Qualquer Juiz pode declarar uma Lei Inconstitucional. Um Juiz de primeira, segunda e terceira instancia, desde que haja um caso concreto, deste modo os efeitos será interpartes e ex tunc.2ª Hipótese -> concentrado.Controle feito por via de ação constitucional. 2.1. Ação direta de inconstitucionalidade genérica..Controle reservado, fechado, objetivo, abstrato.Julgamento. O único foro competente para o julgamento da ADIN é o STF.Finalidade. Visa tutelar a ordem constitucional.Objeto. Lei ou Ato normativo, federal ou estadual, impugnados em face de qualquer norma constitucional.Legitimidade ativa. Está prevista no art. 103 da CF/88. Intervenções.O Procurador Geral da República poderá ingressar no processo como órgão agente (autor) ou como órgão interveniente (fiscal da lei).Efeitos.· Erga omnes. Contra todos.Ex tunc. Os efeitos da decisão retroagem até a origem da lei. O STF pode manipular excepcionalmente os efeitos de uma ADIN. Por expressa determinação da Lei 9868/99 o STF pode determinar que retroaja apenas alguns meses ou que não retroaja.· Vinculante. Vincula todos os órgãos do judiciário e toda a administração pública.2.2. Ação direta de inconstitucionalidade interventiva. .Finalidade. Destina-se a decretar a intervenção que é a retirada da autonomia de um ente federativo, estado ou município.Legitimidade ativa. Procurador Geral da República Objeto. Somente pode ocorrer quando houver lesão aos princípios constitucionais sensíveis previstos no art. 34, VII da CF 2.3. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão.Pressuposto. A existência de uma norma de eficácia jurídica limitada que prevê um direito cujo exercício se mostra inviabilizado em razão da omissão parcial ou total do legislador ou, se for o caso, do administrador.Legitimidade ativa. Os mesmo legitimados da ADIN.Efeitos., aquele segundo o qual diante de omissão declaradamente inconstitucional, o STF deve limitar-se a proclamar tal ocorrência e comunicá-la ao legislador para que sane a omissão, sem fixar-lhe prazo para tanto. Caso se trate de um órgão administrativo,o STF deverá dar ciência órgão competente para adotar as providências necessárias em 30 dias. 2.4. Ação declaratória de constitucionalidade. ADC ou ADECON.Fundamento. Foi instituída pela Emenda Constitucional 03/93, tendo sido questionada de inconstitucionalidade sob a alegação de que as leis já gozam de presunção de validade e não precisariam de uma ação para dizer a mesma coisa.Objeto. Somente as leis ou atos normativos federais podem ser formalmente declarados constitucionais.Legitimidade ativa. São os mesmos legitimados para a ADIN (Art. 103 da CF, alterada pela EC. 45 de 2004).Efeitos. Erga omnes (atingem todas as pessoas),. Ex tunc (retroagem até o momento da formação do ato normativo)· Vinculante. Vincula todos os órgãos do judiciário e toda a administração pública.

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2.5. Argüição de descumprimento de preceito fundamental. ADPF.Fundamento.. É uma das formas de controle concentrado de constitucionalidade que visa declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato que fira não uma norma constitucional diretamente, mas um preceito fundamental da Constituição. Legitimidade ativa. Os mesmos da ADIN.Competência para julgar as ações acima. Depende da situação.· Se há uma lei federal contrastando com a CF, quem julga é o STF.· Se for lei estadual contrariando a CF. quem julga é o próprio STF.· Se uma lei estadual ou municipal contrariar a Constituição do estado, quem julga é o Tribunal de Justiça.· Se houver uma lei municipal contrariando a CF, não cabe ADIN, pois não é previsto no art 102 da CF. Só cabe o controle difuso ou a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamenta.Emenda Constitucional.Pode ser objeto de ADIN, já que a EC tem alguns limites, como por exemplo, as denominadas cláusulas pétreas.Medida Provisória.· Embora não seja lei em sentido estrito, também é passível de controle de constitucionalidadeLei anterior à constituição.Se a lei é anterior à constituição e não é compatível com as normas constitucionais, significa que não foi recepcionada pela CF e portanto está revogada.Assim, não pode ser objeto de ADIN.Ec 45 2004:igualou os legitimados sendos os mesmos para adin,adcom e adpf.trouxe alterações para a adi interventiva e criou sumulas vinculantes.Norma de eficácia plena:eficácia imediata e integral(a norma trás no seu enuciado os critérios para sua efetivação)Norma de eficácia limitada:eficácia mediata e não integral(conforme previsto em lei...nao permiti no enunciado a praticaNorma de eficácia contida:eficácia imediata e não integral.(parte do esta escrito já é possível de ser praticado mas não totalmente.

CONTROLE CONCENTRADO CONTROLE DIFUSOSupremo Tribunal Federal Qualquer JuizLegitimados art. 103, CF/88 Qualquer pessoaVia de ação Via de defesa/exceçãoCaso abstrato (lei em tese) Caso concretoModo principal Modo incidentalEfeito erga omnes e vinculante Efeito inter partes

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ADIN – Lei 9.868/99 ADC (ou ADECON) – Lei 9.868/99

ADPF – Lei 9.882/99

Órgão competente STFArt. 102, I, a, CF/88

STFArt. 102, I, a, CF/88

STF, art. 102, §1º, CF/88

Legitimados  Presidente da R.; Mesa da Câmara; Mesa do Senado;

PGR; Governador de Estado e do DF; Mesa da Assembleia

Legislativa ou Câmara Legislativa do DF;

Confederação Sindical; Entidade de classe de âmbito

nacional; Partido Político com representação no CN; Conselho

Federal da OAB.

Presidente da R.; Mesa da Câmara; Mesa do Senado; PGR; Governador de Estado e do DF; Mesa da Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF;

Confederação Sindical; Entidade de classe de âmbito

nacional; Partido Político com representação no CN; Conselho

Federal da OAB.

Presidente da R.; Mesa da Câmara; Mesa do Senado;

PGR; Governador de Estado e do DF; Mesa da Assembleia

Legislativa ou Câmara Legislativa do DF;

Confederação Sindical; Entidade de classe de âmbito

nacional; Partido Político com representação no CN; Conselho

Federal da OAB.Objeto Lei ou ato normativo

FEDERAL ou ESTADUAL. Art. 102, I, a, CF/88.

Lei ou ato normativoFEDERAL. Art. 102, I, a, CF/88 c/c art. 14, III, da Lei

9.868/99.

Lesão a preceito fundamental ou controvérsia constitucional

de lei ou ato normativo FEDERAL, ESTUDAL ou MUNICIPAL, mesmo que anterior à CF/88. Art. 1º, §único, I, da Lei 9.882/99

(apenas quando não couber ADIN/ADC:

SUBSIDIARIAMENTE art. 4, §1º, referida lei).

Defesa AGU – art. 103, §3º, CF/888. Não há defesa. Não há defesa.Cautelar  É possível – art. 102, I,p, CF/88

(efeito erga omnes,em regra ex nunc, art. 11, §1º, Lei 9.868/99)

É possível – art. 21, Lei 9.868/99 (susp. Julgamento de

processos).

É possível – art. 5º, Lei 9.882/99 (susp. Julgamento

proc. Ou outra medida).Efeitos  Erga omnes e vinculante para

os órgãos do Judiciário, Adm. Direta e Indireta – art. 102, §2º,

da CF; em regra, ex tunc (porém, por 2/3 dos Ministros

pode determinar outro momento – art. 27, Lei

9.868/99)

Erga omnes e vinculante para os órgãos do Judiciário, Adm.

Direta e Indireta – art. 102, §2º, da CF; em regra, ex tunc

(porém, por 2/3 dos Ministros pode determinar outro momento

– art. 27, Lei 9.868/99).

Erga omnes e vinculante para os órgão do Poder público – art.

10, §3º, Lei 9.882/99; em regra, ex tunc,(porém, por 2/3 dos Ministros pode determinar outro momento – art. 11, Lei

9.882/99).

NÃO é admitido Desistência; intervenção de terceiros; ação rescisória;

recurso: apenas embargos de declaração – art. 5º, art. 7º, art.

26, Lei 9.8.68/99.

Desistência; intervenção de terceiros; ação rescisória;

recurso: apenas embargos de declaração – art. 5º, art. 7º, art.

26, Lei 9.8.68/99.

Recurso e/ou ação rescisória – art. 12, Lei 9.882/99.