48
CONTEUDISTA Camila Carvalho Ramos COMPETÊNCIA Visão Sistêmica

competência Visão sistêmica

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: competência Visão sistêmica

conteudista

camila carvalho Ramosconteudista

camila carvalho Ramos

competência

Visão sistêmica

Page 2: competência Visão sistêmica

FichaTécnica

GESTcOM

Laboratório de Gestão do

comportamento organizacional

coordenação

prof. dr. thiago dias costa

Vice-coordenação

profª. drª. camila carvalho Ramos

mÓduLo “VisÃo sistêmica”

coordenação de Produção

Luciana soares

Professora conteudista

camila carvalho Ramos

Revisão

Lana carolina maués de sales

manoel Gomes de Lima

Projeto Gráfico e Diagramação

marcio de oliveira almeida novelino

Page 3: competência Visão sistêmica

caro (a)aluno (a),sejabem-vindo (a)

Tudo foi cuidadosamente planejado, de maneira que você, servidor,

pudesse se capacitar de acordo com suas necessidades, disponibilidade e

aspirações profissionais.

ao módulo “Visão Sistêmica”

Page 4: competência Visão sistêmica

Va m o s L á ?

Prezado (a) Cursista,

É com imensa satisfação que vamos iniciar nosso diálo-go acerca da competência “Visão Sistêmica”, trabalhada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Pará para a capacitação e desenvolvimento de seus servidores.

O conceito de sistemas invadiu todos os campos da ciência e entrou, até mesmo, no pensamento popular, nas gírias e nos meios de comunicação em massa. Tanto no contexto acadêmico quanto no meio organizacional, é comum ouvirmos profissionais descrevendo a necessidade de se ter uma visão ou um pensamento sistêmico. Mas o que isso quer dizer na prática? O que é ter visão sistêmica no contexto organizacional? Essas e outras questões serão discutidas a partir de agora.

Page 5: competência Visão sistêmica

As Organizações como Sistemas 07 Como Desenvolver uma Visão Sistêmica? 13 Pense em processos e não em setores 13 Estudeofluxodosprocessos 14 Busque a melhoria contínua dos processos 17Conheça a organização em que você trabalha 18 Principais serviços prestados pelo TRE-PA 40 Importância da visão sistêmica para o TRE-PA 42 Sobre a Autora 45 Referências 46

Page 6: competência Visão sistêmica

6VISÃO SISTÊMICA

descRiçÃo da competência a seR desenVoLVida ao finaL do mÓduLo

Demonstrar uma visão abrangente da organização, de forma a alinhar suas atividades às estratégias organizacionais, considerando o impacto de suas ações no órgão como um todo.

EVIDÊnCIAS COMPORTAMEnTAIS

» Compreende e visualiza a interação e as consequências de suas ações no al-cance dos objetivos estratégicos do TRE-PA, identificando melhorias e aper-feiçoando processos no intuito de contribuir para o sucesso de sua unidade e da organização como um todo.

» Propõe soluções para assuntos de responsabilidade de sua unidade, demonstrando visão abrangente e integrada das atividades do tribunal, identificando e analisando as alternativas que não tenham impactos negativos em outras unidades, objetivando soluções benéficas para a organização como um todo.

» Atua de forma integrada com outras áreas do TRE-PA, colaborando com seus conhecimentos, atribuições e experiências, no intuito de contribuir com o alinhamento de interesses e necessidades para o alcance dos objetivos organizacionais.

OBjETIVOS DE APREnDIzAgEM

» Conceituar sistemas;

» Diferenciar a abordagem analítica da abordagem sistêmica;

» Analisar as vantagens de se desenvolver uma visão sistêmica em uma organização;

» Compreender como o conhecimento das atribuições e responsabilidades de unidades integrantes de uma organização podem facilitar o entendimento do seu todo;

» Compreender o processo de desenvolvimento da competência visão sistêmica em uma organização;

» Compreender o funcionamento do TRE-PA.

VisÃo sistêmica

du

lo

Vamos começaR?

Page 7: competência Visão sistêmica

7VISÃO SISTÊMICA

as Organizações como Sistemas

Para compreendermos melhor as questões relativas às organizações onde atuamos, sejam elas públicas ou privadas, é essencial conhecermos o contexto no qual essas organizações estão inseridas, isso porque, ao propormos abordagens ou intervenções específicas sem o entendimento do todo (sistema organização), podemos incorrer em percepções e/ou intervenções equivocadas (GuRGEl & RODRiGuEz y RODRiGuEz, 2014).

Essa visão do todo, caracterizada enquanto visão ou pensamento sistêmico, representa um novo paradigma no pensamento científico e organizacional, já que o antigo modelo cartesiano, analítico-mecanicista não atende mais aos novos desafios impostos à sociedade. A necessidade de se organizar a complexidade do mundo atual, manifestada pelos seus diferentes sistemas, foi determinante para o desenvolvimento do pensamento sistêmico (CAVAlCAnTi & DE PAulA, 2005).

Aplicada ao contexto organizacional, ter visão sistêmica é compreender o funcionamento da organização como um sistema, ou seja, consiste em vê-la como um todo constituído por partes que não operam indivi-dualmente, mas interagem de maneira dinâmica. É a capacidade, que precisamos desenvolver, de visualizar as operações e estratégias da or-ganização de maneira integrada e não de forma fragmentada.

Apresentaremos a você como diferentes autores buscaram definir o conceito de sistemas conforme seus interesses, formação e especialização.

Page 8: competência Visão sistêmica

8VISÃO SISTÊMICA

...um sistema é uma rede lógica destinada a atingir objetivos

(Massie, D. aPuD GuiDa, 1980).

De acordo com Jordan (1974), um sistema pode ser definido como um conjunto de entidades ou elementos unidos por alguma forma de interação ou interdependência regular, de maneira a formar um todo integral.

Morin (2002) descreve um sistema como uma unidade global organizada de inter-relações entre elementos, ações e indivíduos.

ackoff (1974) descreve sistema como um conjunto de duas ou mais partes em que cada uma delas satisfaz determinadas condições:

» toda parte de um sistema deve ser capaz de afetar seu desempenho ou suas propriedades;

» nenhuma das partes de um sistema tem um efeito independente do todo;

» subsistemas ou subgrupos (unidades) têm as mesmas propriedades de suas partes.

Os conceitos que acabamos de apresentar a você, quando aplicados ao mundo corporativo, explicam que todo setor ou departamento de uma organização tem o poder de afetar o desempenho global ou as propriedades do todo e que nenhuma das partes são independentes, mas, pelo contrário, todas são interdependentes e interagem entre si. Assim também ocorre nos subsistemas ou subgrupos, que têm as mesmas propriedades das partes que integram.

Page 9: competência Visão sistêmica

9VISÃO SISTÊMICA

Em resumo, o contexto no qual estamos inseridos é repleto de sistemas, sejam eles naturais, como os organismos vivos, ou elaborados, como as organizações sociais. Podem ser sistemas públicos, como a organização que fazemos parte (TRE-PA), ou privados, como a maioria das empresas e organizações do terceiro setor. A complexidade e a diversidade dos sistemas obrigam as instituições a se organizarem para garantir o seu pleno funcionamento.

no entanto, mesmo com essa organização nem sempre é possível assegurar o funcionamento contínuo do sistema, o que resulta, algumas vezes, em rupturas ou problemas que impedem a interação do todo (CAVAlCAnTi & DE PAulA, 2005).

Esta complexidade, inerente a todo sistema, se dá em razão do número de elementos que o compõe, seus atributos e suas interações, que são todos organizados para atingir determinados objetivos. Justamente em função desta complexidade que a solução de problemas isolados, ou seja, a abordagem analítica, tornou-se insuficiente (CAVAlCAnTi & DE PAulA, 2005).

Apresentaremos a você um exemplo emblemático da aplicação da abordagem analítica na resolução de problemas organizacionais apresentado no filme Tempos Modernos de Charles Chaplin.

Acesse: Charlie Chaplin - Tempos Modernos / APRESENTAÇAO

Figura 1.

Exemplo da aplicação da abordagem analítica na resolução de problemas organizacionais.

Page 10: competência Visão sistêmica

10VISÃO SISTÊMICA

neste filme, o personagem representado por Charles Chaplin não só tem sua atividade restrita (ou seja, só executa pequena parte do processo de trabalho), como também desconhece as etapas anteriores e posteriores do processo. Este modelo de linha de montagem representa justamente o oposto da visão sistêmica.

Enquanto o pensamento tradicional analítico tem como foco a análise das partes, o pensamento sistêmico dedica-se à obtenção de sínteses, a partir das interações entre as partes relevantes para a existência de um todo (ACkOff, 1981).

A seguir, descreveremos as principais características que diferem esses dois paradigmas.

O pArAdigmA cArtesiAnO (AnAlíticO):

» dualidade sujeito-objeto;

» o todo contém as partes;

» o universo é composto por partículas sólidas distintas da luz;

» matéria, vida e informação são distintas e objetos de estudo por diferentes ciências;

» causalidade linear, toda ação é igual a uma reação. No pensamento analítico linear: X causa Y, que causa Z.

X Y Z

Page 11: competência Visão sistêmica

11VISÃO SISTÊMICA

» Conhecimento independente da mente do sujeito;

» Entendimento das partes para entender o todo.

O pArAdigmA sistêmicO:

» sujeito e objeto indissociáveis;

» universo formado por energia;

» sistemas físicos, biológicos e psíquicos submetidos às leis da energia;

» recursividade causa-efeito – acausalidade. No pensamento sistêmico, X, Y e Z influenciam uns aos outros:

X Y

Z

» o todo contém as partes e está contido nelas;

» conhecedor, conhecido e conhecimento são indissociáveis;

» entendimento do todo para entender as partes.

Page 12: competência Visão sistêmica

12VISÃO SISTÊMICA

no contexto organizacional, pensar de forma sistêmica, permite rom-per as barreiras funcionais e visões compartimentadas. na prática, é pensar fora da sua unidade organizacional (kiM, 1997). É a habilidade de compreender o funcionamento da organização como um sistema. Pensando de forma sistêmica, você consegue compreender melhor como cada decisão no negócio é uma decisão que afeta a organização como um todo (DRuCkER, 1990).

O pensamento sistêmico é interdisciplinar e abrange várias escolas da teoria dos sistemas, incluindo a teoria geral de sistemas, a cibernética, a dinâmica de sistemas, a teoria da complexidade, os sistemas soft e hard, a teoria de redes e os sistemas de aprendizagem (Hargreaves & Podems, 2012).

Page 13: competência Visão sistêmica

13VISÃO SISTÊMICA

como desenvolver uma visão sistêmica?

Já vimos que a visão sistêmica é uma forma de enxergar o funciona-mento de uma organização como um sistema complexo, composto pela interdependência das partes. Essa é uma habilidade que você, en-quanto servidor e colaborador do TRE-PA, necessita desenvolver para realizar um bom trabalho e fazer com que o órgão consiga prestar um serviço de qualidade e fazer as suas entregas à sociedade. Vamos ver agora como podemos desenvolver essa competência?

PEnSE EM PROcESSOS E nãO EM SETORES

um dos primeiros passos para o desenvolvimento de uma visão sistê-mica é pensar a organização como um sistema composto de processos e não de departamentos ou setores. Ao focar em processos, elimina-se a visão diminuída da organização, dividida em setores com funções es-pecíficas. Visualizar os processos e não apenas departamentos, permite que você entenda o funcionamento global da organização da qual você faz parte, onde tudo faz parte de um grande sistema integrado que se comunica.

A limitação da visão departamental é reforçada pela percepção de que existem divisões claras e fixas dentro da organização. Ter visão focada em processos, por outro lado, é fluido, e favorece a integração de dife-rentes setores. É mais fácil, portanto, entender o funcionamento global de uma organização por essa perspectiva.

Page 14: competência Visão sistêmica

14VISÃO SISTÊMICA

Apesar das vantagens de se trabalhar sob uma perspectiva sistêmica, tradicionalmente as organizações atuam focalizando as partes do sistema, ou seja, as funções, áreas ou unidades, tais como: marketing, finanças, produção, gestão de pessoas, etc. Dessa forma, as organizações acreditam que ao gerenciar bem cada uma das partes integrantes da organização, irá melhorar o todo, o que é falso. O desempenho de um sistema (organização) depende de como suas partes interagem e não como elas se comportam individualmente (GuRGEl & RODRiGuEz y RODRiGuEz, 2014).

ESTuDE O FluxO DOS PROcESSOS

Para você entender a dinâmica de relações entre as diversas áreas de uma organização, é essencial conhecer seus fluxos de processos. um processo de uma organização corresponde a um conjunto de atividades ordenadas, cujo objetivo é gerar um produto ou serviço que agregue valor para o cliente e, consequentemente, para a organização.

Os processos do Tribunal, por exemplo, refletem como ele funciona e facilita a comunicação entre os seus diferentes setores, em função da relação estabelecida entre eles. Em geral, os processos não são line-ares. na prática, envolvem várias unidades, ou até mesmo diferentes áreas da organização. um exemplo dessa interdependência de setores pode ser visualizado na figura 2.

A figura 2 ilustra a descrição de parte do processo de “Planejar e Rea-lizar as Eleições”, na qual podemos visualizar a interação de diferentes unidades (DG, STi, SJ, SA e SOfC) no planejamento e execução das diversas atividades que integram esse macroprocesso.

Page 15: competência Visão sistêmica

15VISÃO SISTÊMICA

PLANEJAR E REALIZAR ELEIÇÃOObjetivo: Realizar a eleição de forma íntegra, confiável, segura e célere.

MaCrOPrOCessO

PiE - Apoiar o Planejamento das Eleições

DG

Planos de eleição

consolidados e aprovados

Prever as ações necessárias à

consecução da estratégia do órgão

e do seu objeto finalístico.

DG/SJ/SA/SOfC/STi

PiE - Executar Atos

Preparatórios

Atos preparatórios

executados

Garantir infraestrutura

física, material e humana adequada

para a realização da votação

COR/SEOGerir Benefício Alimentação

ASCOMElaborar e gerir Plano de Comunicação

COlOG/SVEGerenciar geração de mídias

COR/SEOGerir Suprimento de fundos para Eleições

COMAP/SEAlGerir material de consumo para eleição

GSiPlanejar, executar e monitorar a segurança das Eleições

GPEG/nPGEAvaliar eleição anterior

GPEG/nPGEElaborar e consolidar o PiE

GPEG/nPGEMonitorar e comunicar o grau de execução do PiE

PiE - Preparar Cadastro Eleitoral

STi

Cadastro eleitoral

apto para votação

Proporcionar os meios para que o cadastro eleitoral esteja habilitado

para realização do Pleito dentro dos prazos previstos

COlOG/SVEGerir o recrutamento de mesários

COlOG/SVEGerir voto de trânsito

COlOG/SVEGerir seções especiais

COlOG/SVEGerenciar o suporte de arquivos e materiais impressos

COlOG/SVEGerir cadastro de

presos provisórios e adolescentes internados

SJPiE - Registrar Candidatos

Candidaturas registradas e

julgadas

Habilitar os candidatos

que reúnem os requisitos legais para concorrer

às eleições

SJPropor normalização e padronização

SJRegistrar candidaturas

SJPlanejar e gerir o núcleo de Apoio

ao Registro de Candidaturas - Eleições Minucipais

MaCrOuniDaDe PrODuTO ObJeTivO PrOCessO uniDaDe

STiPiE - Gerir logística

de Eleição

logística de eleição preparada

Planejar e realizar a logística de TiC para a realização

das eleições

COlOG/SVEGerir contratação do Transporte de urnas

COlOG/SVEGerir o Georreferenciamento de locais de Votação

COlOG/SVEGerir contratação de Técnicos de Eleição

COlOG/SVEGerir logística de transporte de urnas e materiais agregados

Figura 2. Descrição de parte do processo de “Planejar e realizar as eleições”.

Page 16: competência Visão sistêmica

16VISÃO SISTÊMICA

CADEIA DE VALOR DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARÁ

PrOCessOs FinaLÍsTiCOs

Gerir CaDasTrO De eLeiTOres

PLaneJar e reaLiZar eLeiÇÃO

reaLiZar PresTaÇÃO JurisDiCiOnaL eM MaTÉria eLeiTOraL

inFOrMar e OrienTar a sOCieDaDe

realizar alistamento, revisão eTransferências de eleitores

Preparar Cadastro eleitoral

registrar Candidatos

executar atos Preparatórios

Gerir votação eletrônica

Gerir Logística de eleição

Fiscalizar Propaganda eleitoral

Gerir Dados e sistemas Partidários

receber, autuar e Distribuir Processos Julgar Processos

Gerir Prestação de Contas eleitorais e Partidárias

Prestar orientações para o exercício dos direitos políticos

instruir Processos arquivar Processos

Captar votos

Totalizarresultados eProclamareleitos

JulgarPrestação deContas

Diplomareleitos

Orientação e supervisãodo Cadastro eleitoral

Gerir sistemas doCadastro eleitoral

atualizar situaçãoeleitoral

GOvernanÇa e GesTÃO DO Tre-PaGOvernanÇa, GesTÃO De risCOs e COnTrOLes

GesTÃO esTraTÉGiCa

auDiTOria inTerna

EnTREGAS CliEnTES

eleiçõesorganizadas,

íntegras e seguras

Cadastro deeleitores íntegro,

confiável e seguro

ações em matériaeleitoral

julgadas deforma

isonômica,transparente

e efetiva

informações eorientações

eleitoraisíntegras, claras,

acessíveise úteis para o

exercíciodos direitos

políticos

sOCieDaDe

ParTiDOPOLÍTiCO

CanDiDaTO

eLeiTOr

PrOCessOs De suPOrTe

GesTÃO De PessOas

TeCnOLOGia DainFOrMaÇÃO eCOMuniCaÇÃO

aquisiÇões einFraesTruTura

OrÇaMenTO,COnTabiLiDaDe eFinanÇas

assessOria eaPOiOaDMinisTraTivO

Figura 3. Cadeia de Valor do TRE-PA.

uma das formas de se evidenciar a missão, a visão e os valores de uma organização é por meio de seus processos, sejam eles finalísticos ou de suporte, conforme visualizamos na figura 3.

É essencial identificar os principais processos, mapear onde cada um inicia, se ramifica ou até mesmo para onde ele retorna. Documentar essas informações também será útil para, posteriormente, identificar possíveis melhorias e aprimoramentos.

Page 17: competência Visão sistêmica

17VISÃO SISTÊMICA

BuSquE a MElhORia cOnTínua DOS PROcESSOS

A visão sistêmica exige que qualquer tipo de decisão seja planejada do início ao fim. isto é, deve-se buscar melhorias constantes nos pro-cessos como um todo, englobando todas as suas etapas e não apenas pontos específicos.

Vimos na seção anterior que é falso pensar que ao gerenciar bem cada uma das partes integrantes de uma organização iremos melho-rar o todo. uma organização funciona como diversas engrenagens, de modo que não adianta aprimorar apenas uma delas se os resultados dependem de todo o conjunto.

Portanto, uma visão sistêmica exige que qualquer ação de melhoria seja pensada de “ponta a ponta”. isso quer dizer que qualquer melhoria precisa acontecer no processo todo e não apenas em uma de suas etapas. utilizando um exemplo prático: de nada adianta otimizar o processo de produção de refeições, se eu atraso na entrega.

É primordial também sabermos que os processos precisam ser revi-sados continuamente, não só para fins de aprimoramento, mas tam-bém, para adequá-los aos novos fluxos de trabalho, decorrentes da implantação de uma nova ferramenta ou inovação tecnológica. na Justiça Eleitoral, por exemplo, vivenciamos a evolução do processo de votação com a substituição da urna de lona pela urna eletrônica, e mais recentemente, a adoção da identificação biométrica do eleitor e a transmissão dos dados de votação via satélite e em tempo real, o que reforçou a segurança e agilizou, e muito, a apuração dos resultados das eleições.

Page 18: competência Visão sistêmica

18VISÃO SISTÊMICA

no âmbito administrativo, o desenvolvimento de sistemas informatizados e a adoção do processo eletrônico administrativo e judicial (SEi e PJe), mudaram radicalmente o fluxo dos processos e a tramitação das informações dentro e fora da instituição, demandando o redesenho dos processos e a adaptação às inovações e ao novo modelo de gerenciar informações, pessoas e recursos.

cOnhEça a ORGanizaçãO EM quE VOcê TRaBalha

Para desenvolver uma visão sistêmica da sua instituição é preciso conhecê-la. isso quer dizer que você precisa entender o funcionamento da organização da qual faz parte, seus principais processos, seu plano estratégico e os desdobramentos dele, seu sistema de governança institucional, conhecer os departamentos, suas funções e responsabilidades, bem como os profissionais que atuam nas diversas áreas da organização. então, vamos conhecer o Tre-Pa?

Visão Geral da Organização

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) integra a estrutura do Poder Judiciário federal e possui como finalidade a jurisdição especializada sobre a matéria eleitoral no Estado do Pará e a realização das eleições.

A Justiça Eleitoral no Brasil foi criada oficialmente em maio de 1932, culminando na criação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). no mesmo ano, o TRE-PA iniciou suas atividades. no entanto, em 1937, as atividades foram suspensas com a implantação do Estado novo.

Page 19: competência Visão sistêmica

19VISÃO SISTÊMICA

A suspensão vigorou até 28 maio de 1945, quando o Decreto nº 7.586 restabeleceu a Justiça Eleitoral e o TSE determinou o alistamento eleitoral em todo o país, o que resultou na reinstalação da Justiça Eleitoral do Pará, efetivada em 6 de junho de 1945.

paRa conheceR mais sobRe a histÓRia do tRibunaL

ReGionaL eLeitoRaL do paRá acesse o aRquiVo

“ConheCendo a história do tre-Pa”.

O TRE-PA foi criado para garantir a legitimidade do processo eleitoral e o livre exercício do direito de votar e ser votado, a fim de fortalecer a democracia. Para tal, prima por valores como:

» Ética » Responsabilidade » Transparência » Segurança » Celeridade » Efetividade

no intuito de atender sua atividade fim, o Tribunal direciona suas di-versas atividades ao cumprimento de sua missão e visão institucionais, alinhadas, também, às diretrizes estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e pelo Conselho nacional de Justiça. Assim, ilustramos abaixo o referencial estratégico do TRE-PA:

Page 20: competência Visão sistêmica

20VISÃO SISTÊMICA

É o propósito básico para o qual se direcionam as atividades de uma organização. Revela a vocação, a postura da empresa. É atemporal – não tem data de validade.

A declaração da missão do tre-pA é: Garantir a legitimidade do processo eleitoral visando ao fortalecimento da democracia.

Traduz a situação futura desejada para a instituição. É a imagem que a organização tem a respeito de si e do seu futuro. Representa o seu sonho de realidade

futura, o qual lhe serve de guia.

A declaração da visão do tre-pA é: Consolidar a credibilidade da Justiça Eleitoral, especialmente

quanto à efetividade, transparência e segurança.

m i s s ã o

v i s ã o

Page 21: competência Visão sistêmica

21VISÃO SISTÊMICA

paRa entendeR meLhoR a estRatÉGia da instituiçÃo

e conheceR seus objetiVos e metas, consuLte o

Planejamento estratégiCo do tre-Pa.

Abaixo, ilustramos o mapa estratégico do TRE-PA:

MAPA ESTRATÉGICO

PEJEPA 16-21Tribunal Regional Eleitoral do Pará

vaLOresÉtica

ResponsabilidadeTransparência

SegurançaCeleridadeEfetividade

aGPAperFeiÇOAmentO

dA gestÃO de pessOAs

aGiAperFeiÇOAmentO

dA gestÃO OrÇAmentÁriA

aGOAperFeiÇOAmentO

dA gOVernAnÇA institUciOnAl

MiGTmelHOriA dA

inFrAestrUtUrA e gOVernAnÇA de tic

reCursOs

Figura 4. Mapa Estratégico do TRE-PA.

MissÃO: Garantir a legitimidade do processo eleitoral visando

ao fortalecimento da democracia

visÃO: Consolidar a credibilidade da Justiça Eleitoral,

especialmente quanto à efetividade, transparência e segurança.

GDCgArAntiA dOs direitOs de cidAdAniA

sOCieDaDe

CCiaicOmBAte A cOrrUpÇÃO,

imprOBidAde AdministrAtiVA, e ilícitOs

eleitOrAis

FsPeFOrtAlecimentO dA

segUrAnÇA dO prOcessO eleitOrAl

CPPJceleridAde e

prOdUtiVidAde nA prestAÇÃO JUrisdiciOnAl

PrOCessOs inTernOs

Page 22: competência Visão sistêmica

22VISÃO SISTÊMICA

Desdobramento da Estratégia e alinhamento dos planos

táticos e operacionais

O termo estratégia é um conceito militar bastante antigo, definido pela aplicação de forças contra determinado inimigo. O termo origina-se da palavra grega strategos com o significado “a arte do general”, ou ainda, “a ciência dos movimentos guerreiros fora do campo de visão do general”.

Em termos organizacionais, trata-se de mobilizar recursos para atingir objetivos, mediante utilização, pela alta administração, de um plano, uma direção ou um curso de ação para o futuro. De forma mais simples, a estratégia pode ser vista como um conjunto de escolhas – objetivos e caminhos de evolução – sobre questões fundamentais para o sucesso da organização. Ao optar por caminhos, a organização busca posicionar-se no seu ramo de atuação e convergir esforços para a direção estabelecida.

Para as organizações centradas em resultados, além de se definir bem a estratégia, a fase de execução do que fora planejado é um dos prin-cipais diferenciais das empresas de alta performance. A atuação da li-derança torna-se essencial nesse processo, em que o desempenho das metas deve ser monitorado periodicamente como forma de garantir o rápido ajuste às constantes mudanças no ambiente competitivo, tão logo eles ocorram ou até mesmo antes de ocorrerem.

Muitas vezes as falhas de execução da estratégia no setor público acontecem justamente porque essa fase não é levada tão a sério pelas instituições e órgãos públicos como é pelas empresas privadas. Geralmente os gestores públicos não se dedicam como deveriam ao

Page 23: competência Visão sistêmica

23VISÃO SISTÊMICA

desdobramento da estratégia e ao alinhamento de seus processos, projetos e atividades aos objetivos de longo prazo da instituição, pois priorizam as iniciativas de alto impacto ou atuam somente quando são demandados pelas atividades cotidianas ou pelo setor de planejamento, de forma reativa.

A execução da estratégia requer uma estrutura lógica e sistemática de acompanhamento, um plano de ação simples e objetivo que deve fazer parte do processo de gestão de toda organização. Geralmente, as dire-trizes estratégicas de uma organização são distantes da dimensão das operações, o que demanda torná-las mais claras e acessíveis a todos os níveis organizacionais. Essa tarefa exige que se criem instrumentos que traduzam a estratégia em planos táticos/operacionais com uma lingua-gem comum a todos os colaboradores, possibilitando, ainda, a sua ges-tão e acompanhamento.

no TRE-PA, a Resolução nº 5.640/2020 instituiu o Modelo de Gestão Estratégica do Tribunal. Através do referido normativo são definidos como se dará a formulação, a comunicação, o desdobramento e o mo-nitoramento da estratégia.

O monitoramento da execução do plano estratégico é feito pela unidade de planejamento do órgão, por meio do sistema Scopi, onde são inseridos os objetivos, iniciativas, indicadores e metas, e das Reuniões de Análise da Estratégia - RAE, que são realizadas com a alta administração para analisar a performance e o andamento das ações e projetos estratégicos do Tribunal. As atas das RAE’s são disponibilizadas na intranet para consulta e conhecimento de todos os seus servidores e colaboradores.

Page 24: competência Visão sistêmica

24VISÃO SISTÊMICA

Além do plano estratégico, a cada biênio é elaborado o Plano de Gestão, em que os Presidentes eleitos pela Corte Eleitoral apresentam seus planos de ação para o período de dois anos, firmando, assim, compromisso com a sociedade a respeito de projetos e iniciativas que serão executados durante seus respectivos mandatos.

Outro plano institucional do TRE-PA que merece destaque é o Planejamento integrado de Eleições – PiE, que contempla todas as diretrizes, iniciativas, processos e atividades que envolvem o planejamento e a execução das eleições no âmbito do Estado do Pará, o qual deve ser de conhecimento de todos os seus servidores e colaboradores, pois é nosso principal processo finalístico.

Governança institucional

Da mesma forma que conhecer a estratégica da instituição e seus mecanismos de desdobramento, alinhamento, acompanhamento e controle, é importante para o desenvolvimento da competência visão sistêmica conhecer sobre a política e os planos de Governança institucional.

Mas você sabe o que é Governança? Qual sua importância e quais mecanismos utilizados para a sua implantação no TRE-PA? É o que vamos ver nesse tópico.

Segundo o “Referencial Básico de Governança” do Tribunal de Contas da união - TCu, a origem da governança está associada ao momento em que organizações deixaram de ser geridas diretamente por seus

Page 25: competência Visão sistêmica

25VISÃO SISTÊMICA

proprietários (donos do capital) e passaram à administração de terceiros, a quem foi delegada autoridade e poder para administrar recursos pertencentes àqueles. Em muitos casos, há divergência de interesses entre proprietários e administradores, o que, em decorrência do desequilíbrio de informação, poder e autoridade, leva a um potencial conflito de interesses entre eles, na medida em que ambos tentam maximizar seus próprios benefícios. Para melhorar o desempenho organizacional, reduzir conflitos, alinhar ações e trazer mais segurança para os proprietários, foram realizados estudos e desenvolvidas múltiplas estruturas de governança.

Especificamente no que se refere ao setor público, a crise fiscal da dé-cada de 80 exigiu um novo arranjo econômico e político internacio-nal, com a intenção de tornar o Estado mais eficiente. Esse contexto propiciou discutir a governança na esfera pública e resultou no esta-belecimento dos princípios básicos que norteiam as boas práticas de governança nas organizações públicas: transparência, integridade e prestação de contas.

Sabemos que o exercício da governança no setor público não é algo simples, pelo contrário, envolve um complexo sistema no qual agentes políticos e administrativos, públicos e privados, interagem de modo a produzir resultados que, espera-se, estejam alinhados aos interesses sociais.

no âmbito do TRE-PA, a governança foi regulamentada pela Resolução nº 5.415/2017. Segundo essa norma, governança é definida como o conjunto de mecanismos (de liderança, estratégia e controle) postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, a fim de atender às necessidades e expectativas dos cidadãos e demais partes interessadas.

Page 26: competência Visão sistêmica

26VISÃO SISTÊMICA

As funções da governança no Tribunal estão especificadas no Art 3º da Resolução nº 5.415/2017:

Art. 3º São funções da governança da Justiça Eleitoral do Pará:

I. manter o equilíbrio de interesses em prol da Administração Pública;

II. definir o direcionamento estratégico;

III. supervisionar a gestão;

IV. envolver as partes interessadas;

V. gerenciar riscos estratégicos;

VI. gerenciar conflitos internos;

VII. avaliar o sistema de gestão; e

VIII. promover a accountability (prestação de contas e responsabilidade) e a transparência.

nos dias atuais, a sociedade tem demandado dos governantes racionalização do gasto público, equilíbrio fiscal, estabilidade monetária e investimentos em infraestrutura, saúde, educação, mobilidade urbana, habitação e segurança, e a boa governança de organizações públicas contribui para a superação desses desafios. na figura a seguir, é ilustrado o funcionamento do sistema de governança do Tribunal Regional Eleitoral do Pará:

Page 27: competência Visão sistêmica

27VISÃO SISTÊMICA

Sistema de Governança e Gestão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará

Candidatos

Partidos Políticos

eleitores

advogados

sOCieDaDe

instâncias externas de GovernançaCongresso nacional

Tribunal de Contas da união - TCuConselho nacional de Justiça - CnJMinistério Público Eleitoral - MPE

Ordem dos Advogados do Brasil - OAB

instâncias internas de Governança

Plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Pará

Conselho de GovernançaComitê Gestor Estratégico

Comitê de Governança de TiComitê Gestor local de Gestão de

PessoasComitê de Apoio à Gestão

Orçamentária e de AquisiçõesComitê Gestor de Atenção Prioritária

ao 1º Grau

instâncias internas de apoio à Governança

Secretaria de Auditoria internaCorregedoria Regional Eleitoral

Ouvidoria Judicial EleitoralComissão Gestora do Plano de logística

SustentávelComissão de Ética

Comissão Multidisciplinar de Acessibilidade

Planos institucionaisPlanejamento Estratégico

Plano integrado de EleiçõesPlano Estratégico de Ti

Plano Estratégico de Gestão de PessoasPlano Anual de Auditoria de longo

PrazoPlano Anual de Auditoria interna

TribunaL suPeriOr eLeiTOraL(Órgão Superior)

aLTa aDMinisTraÇÃOPresidente

Vice-PresidenteDiretor-Geral

GesTÃO TÁTiCaSecretários

Juízes Eleitorais

GesTÃO OPeraCiOnaLCoordenadores

Chefes de CartórioChefes de Seção

instâncias externas de apoio à Governança

Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário

Rede de Governança Colaborativa da Justiça Eleitoral

GOvernanÇa

GesTÃO

Figura 5. Sistema de Governança e Gestão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará.

Page 28: competência Visão sistêmica

28VISÃO SISTÊMICA

O sistema de governança do TRE-PA é materializado através de diversos documentos e planos institucionais de nível estratégico e tático. Os principais deles estão descritos abaixo:

i nÍveL esTraTÉGiCO

a. Planejamento Estratégico da Justiça Eleitoral do Pará - PEJEPA;

b. Plano Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação - PETIC;

c. Plano Estratégico de Gestão de Pessoas - PEGP; e

d. Plano de Auditoria de Longo Prazo - PALP.

ii nÍveL TÁTiCO:

a. Plano Integrado de Eleições - PIE;

b. Plano de Logística Sustentável - PLS; e

c. Plano Anual de Auditoria - PAA.

paRa sabeR um pouco mais sobRe GoVeRnança no setoR

púbLico, consuLte o documento “10 passos paRa uma boa

GoVeRnança”, eLaboRado peLo tcu.

paRa consuLtaR os pLanos e conheceR mais sobRe o sistema

de governança do tre-Pa, Consulte a nossa Página na

inteRnet poR meio do Link GoVeRnança institucionaL.

Page 29: competência Visão sistêmica

29VISÃO SISTÊMICA

Estrutura Organizacional

Vamos agora, conhecer um pouco sobre a estrutura organizacional da nossa instituição?

Atualmente, integram a estrutura do TRE-PA: o Tribunal Pleno, com-posto por sete membros efetivos, sendo dois desembargadores, um juiz federal, dois juízes de direito e dois juristas (indicados pela OAB), que atuam na Sede Administrativa, situada na capital do Estado; e as zonas Eleitorais, composta por um juiz de direito, que atua nos Cartó-rios Eleitorais e nas Centrais de Atendimento ao Eleitor, localizadas nos municípios de Belém, região metropolitana e interior do Estado.

Ao todo, o TRE-PA conta com 100 zonas eleitorais, sendo 10 na capital e 90 na região metropolitana e interior do Estado, além de 5 Centrais de Atendimento ao Eleitor (Belém, Ananindeua, Santarém, Marabá e Parauapebas) e 10 postos de atendimento. no total, as 100 zonas Eleitorais contam com 497 servidores.

A seguir, a figura 6 apresenta o mapa de distribuição das zonas eleitorais de Belém

Page 30: competência Visão sistêmica

30VISÃO SISTÊMICA

Figura 6. Mapa de distribuição das zonas eleitorais de Belém.

Page 31: competência Visão sistêmica

31VISÃO SISTÊMICA

A estrutura organizacional da Sede, representada no organograma a se-guir, conta atualmente com 277 servidores efetivos, 88 colaboradores terceirizados e 102 estagiários, distribuídos em 74 unidades organiza-cionais.

A seguir, descreveremos de forma sucinta as principais atribuições das unidades do Tribunal, segundo descrição de seus gestores, feita em en-trevista na ocasião de preparação do material dessa competência.

PROCESSO JUDICIAL ELETRôNICO - TRE-PA

presidência

diretoria-Geral

juízes-membros corregedoriaZonas eleitorais

jmGab i

jmGab ii

ceje

sefepi

asouV

npGi

npGe

nest

Gabsa GabsGp

coseG

seaL senGe

semap

samos sRf sGd sapi sau sVe scont

spefseLoG

sace

sjc

ssR

sppstdsjpRsaGp

sab

secob

coLic comap coedi cas copes codes cotep csjd cpadi cpRo cosis coinf coLoG coR ccf

nGd Gabsj npje GabstinGti

nGue

noc

asdG

GabdG Gsi

coaG

sac

saG

Gabsaudi

ccje

ouvidoria judicial eleitoral

secretaria de Gestão de

pessoas

secretaria judiciária

secretaria de tecnologia da

informação

secretaria de orçamento, finanças

e contabilidade

secretaria de auditoria

interna

jmGab iii

jmGab iV

jmGab V

ascom

GabpRe aspRe

nsa

soc

spj

postos de atendimento

centrais de atendimento

cartórios eleitorais

GabcRe ascRe

Gabsofc

secretaria de administração

GpeG

Figura 7. Processo Judicial Eletrônico do TRE-PA.

escola judiciária eleitoral

copjc

sepRoc ii

sepRoc iscad

sedap

scep

seo

spco

saspaR

sedip

sejub

seLjc

secon

secom

seade

setRa

sepeX

saGd

sbd

sds

scdw

coaudi

saudici

saipe

Page 32: competência Visão sistêmica

32VISÃO SISTÊMICA

Planejar, executar e elaborar relatório de auditoria interna (gestão de Ti, pessoas, orçamento, finanças, contabilidade).

Elaborar o planejamento das atividades; monitorar a execução dos planos; planejar, executar e monitorar o funcionamento dos itens de comprimento das resoluções do CnJ.

fazer o gerenciamento do orçamento geral do Tribunal, do orçamento das eleições, de pessoal, de custeio, de investimento; realizar pagamentos; fazer prestação de contas; fazer proposta orçamentária; emitir empenho, realizar controle interno das contas; gerenciar suprimento de fundos; gerenciar restos a pagar e demais questões financeiras e orçamentárias.

Realizar a gestão de todos os processos internos de administração do capital humano do tribunal, que envolve o ingresso do servidor, por meio da aprovação no concurso público; planejamento de treinamentos e desenvolvimento para o novo cargo; gerenciamento de estagiários; desenvolvimento de carreira; políticas de saúde e qualidade de vida. Além disso a Secretaria de Gestão de Pessoas funciona como unidade de parceria estratégica com as demais unidades do tribunal.

seCreTaria De auDiTOria inTerna

seCreTaria De OrÇaMenTO, FinanÇas e COnTabiLiDaDe

seCreTaria De GesTÃO De PessOas

pRincipais atiVidades

unidades do tre-Pa

Page 33: competência Visão sistêmica

33VISÃO SISTÊMICA

infraestrutura

tal área é responsável por manter e sustentar os serviços de Ti aos clientes, buscando sempre oferecer serviços de suporte de qualidade, equipamentos modernos e atuais, softwares que atendam a necessidade dos usuários, bem como promover serviços de rede e conectividade adequados à necessidade da unidade demandante, seja ela localizada no âmbito do 2º Grau (Sede), ou ainda dos Cartórios Eleitorais e unidades de Atendimento aos Eleitores/Jurisdicionais.

Desenvolvimento

unidade responsável por desenvolver e implantar novos sistemas a partir das demandas dos usuários e conforme pauta de sistemas, administrar o banco de dados do tribunal, bem como gerenciar e proveras páginas da internet e intranet orientando devidamente os gestores de conteúdo em como fomentar cada área.

logística de eleições

cabe a unidade supervisionar e gerir os sistemas eleitorais, avaliar pedidos de realização de eleições comunitárias, administrar o parque de urnas eletrônicas, administrar o cadastro de eleitores, planejar a logística de transmissão de dados, bem como de transporte de urnas, materiais e pessoas nas eleições, em uma gestão orçamentária que ultrapassa os 80% dos recursos destinados a um pleito eleitoral;

Governança de TiC, Gerenciamento de nível de serviços e segurança da informação

área administrativa com o foco na gestão da qualidade dos serviços prestados aos clientes internos e externos, na transparência pública, na gestão eficiente de recursos e na garantia da segurança da informação do órgão.

seCreTaria De TeCnOLOGia Da inFOrMaÇÃO

Page 34: competência Visão sistêmica

34VISÃO SISTÊMICA

Atuar na gestão da infraestrutura física, de logística e suprimentos de bens e materiais de consumo, nos serviços gerais e de apoio que envolve: transporte, protocolo e expedição de documento; arquivo e gestão documental, administração de edifício, gestão de colaboradores terceirizados, além de atuar na fiscalização de diversos contratos administrativos.

Gerenciar matérias judiciárias e cadastro eleitoral.

Apoiar o 1º grau no desenvolvimento de suas atividades.

Realizar correições, que é a atividade de vistoriar as zonas eleitorais, onde são verificadas as ativida-des cartorárias, a atuação de servidores e juízes e, a partir das constatações feitas “in locu” ou a dis-tância, são expedidas orientações e deliberações, com determinações a serem cumpridas.

seCreTaria De aDMinisTraÇÃO

assessOria JurÍDiCa Da COrreGeDOria

Atender as diversas demandas das zonas eleitorais.

Atender advogados.

Organizar as correições.

Realizar pedidos de diárias, passagens e reserva de hotel para o Corregedor (a) em suas viagens a serviço do Tribunal.

Realizar publicações nos diários de justiça e divulgação das correições.

Atuar nos processos judiciais; atividades extrajudiciais e resolução de projetos, em que são requeridos.

GabineTe Da COrreGeDOria

Page 35: competência Visão sistêmica

35VISÃO SISTÊMICA

Receber todas as demandas que devem ser repassadas ao Presidente do Tribunal.

Sanar dúvidas, instruir processos, realizar consultas, realizar agendamento de reunião com o Presidente.

Atender o público interno e externo, com cordialidade, protocolo e o cerimonial devido, no caso de autoridades públicas.

Planejar, organizar e gerenciar eventos institucio-nais sob a responsabilidade da Presidência.

GabineTe Da PresiDênCia

Oferecer capacitação interna e externa no que tange, exclusivamente, o direito eleitoral ou algum aspecto do direito público que tenha afinidade com o direito eleitoral.

Conduzir as ações de cidadania através do projeto “Eleitor do futuro”: voltado para o público externo, com o objetivo de desenvolver uma consciência política, que permita o exercício da cidadania e a participação no processo democrático.

Publicar semestralmente a Revista do TRE-PA, a qual tem como missão a prestação de contas para com a sociedade e a divulgação dos trabalhos realizados nas unidades do Tribunal.

COOrDenaDOria Da esCOLa JuDiCiÁria

Page 36: competência Visão sistêmica

36VISÃO SISTÊMICA

Realizar estudos e análises de processos judiciais e administrativos.

Participar e orientar juridicamente as reuniões do Tribunal.

Dar visibilidade ao tribunal (abastecer a im-prensa de informações do tribunal).

Trabalhar na estruturação do plano de comuni-cação.

Divulgar atividades (ex.: capacitação) para o público interno.

Alinhar as políticas de comunicação do TRE-PA com as políticas de comunicação do TSE.

Se posicionar de forma mais estratégica nas re-des sociais.

Atividades de cerimonial.

Planejar a logística de segurança, tanto quotidianamente quanto no período das eleições.

Elaborar o planejamento de segurança para o funcionamento ordinário e no período eleitoral.

Controle e supervisão de serviço terceirizado de segurança e de sistema de alarme.

assessOria JurÍDiCa Da PresiDênCia

assessOria De COMuniCaÇÃO

GabineTe De seGuranÇa insTiTuCiOnaL

Page 37: competência Visão sistêmica

37VISÃO SISTÊMICA

Assessorar o Diretor Geral nos assuntos de nature-za jurídico-administrativa, por meio de elaboração de pareceres, análise de minutas de editais, análi-se de contratos, análise de pedidos de suprimento de fundos, ou seja, todas as matérias que tenham efeito na despesa passam pela Assessoria Jurídica e pela Diretoria Geral.

Tratar das demandas das secretarias diretamente subordinadas à unidade.

Gerenciar as macrounidades.

Autorizar as despesas de aquisição de bens e contratações de serviços e demais ordens de pa-gamentos.

Autorização de serviços extraordinários e autori-zação para afastamento de servidores.

assessOria JurÍDiCa DO DireTOr GeraL

GabineTe Da DireTOria GeraL

Page 38: competência Visão sistêmica

38VISÃO SISTÊMICA

núcleo de Planejamento e Gestão estratégica:

Elaborar e acompanhar o Planejamento Estratégico.

Auxiliar na formulação das metas do CnJ.

Prestar consultoria, em termos de planejamento, para as demais unidades (para produção de planos de ação etc.).

Coordenar, elaborar, acompanhar e avaliar o planejamento integrado de eleições.

núcleo de Projetos e Governança institucional

Atuar no gerenciamento de riscos; gestão de projetos; gestão por processos; acompanhar as entregas dos projetos; gerir, adotar, incentivar práticas de desburocratização e mecanismos de premiação das boas práticas institucionais.

núcleo de estatística

Coletar dados e produzir relatórios, a serem repassados mensalmente para o CnJ, sobre os indicadores de desempenho do TRE.

Gerenciar pesquisas.

identificar e analisar assuntos pertinentes à gestão (gestão processual, metas de sustentabilidade, clima organizacional), produzindo dados estatísticos que auxiliem a gestão.

GabineTe De PLaneJaMenTO, esTraTÉGia e GesTÃO

(Antiga Assessoria de Planejamento, Estratégia e Gestão)

Page 39: competência Visão sistêmica

39VISÃO SISTÊMICA

Atuar na tramitação de processos judiciais do Tribunal;

Realizar a gestão das informações partidárias;

Realizar a gestão do PJE (Área de negócios);

Atender ao público externo.

Analisar as contas eleitorais; emitir parecer de contas; orientar as zonas eleitorais sobre análise de conta dos candidatos.

seCreTaria JuDiCiÁria

para conhecer melhor sobre a estrutura, atribuições e responsabilidades do tribunal, Zonas eleitorais e suas unidades administrativas, consulte os documentos abaixo relacionados:

regimento interno do tre-Pa

ReGimento inteRno das Zonas eLeitoRais

regulamento da seCretaria do tre-Pa

Page 40: competência Visão sistêmica

40VISÃO SISTÊMICA

PRinciPaiS SERViçOS PRESTaDOS:

Agora vamos apresentar os principais serviços e produtos do Tribunal.

O TRE-PA reúne serviços disponibilizados não somente ao eleitor, mas aos advogados, às agremiações partidárias, aos candidatos, dentre outros atores envolvidos no processo eleitoral.

Dentre os serviços oferecidos pelo Tribunal aos eleitores paraenses, destacamos:

» alistamento eleitoral - primeira via do título de eleitor;

» transferência de domicílio eleitoral;

» revisão de dados cadastrais;

» segunda via do título de eleitor;

» pré-atendimento eleitoral (Título Net);

» emissão de certidões;

» quitação eleitoral;

» regularização de título eleitoral suspenso etc.

paRa mais infoRmações, consuLte

a “caRta de seRViço ao eLeitoR”

Page 41: competência Visão sistêmica

41VISÃO SISTÊMICA

O órgão também atua como aplicador das normas e regulamentos afetos ao processo eleitoral brasileiro no Estado do Pará, garantindo o adequado exercício das ações de seus servidores e funcionários, em conjunto com o Ministério Público Eleitoral, como órgão orientador e fiscalizador dos atos praticados por usuários externos, tais como: partidos políticos e advogados.

Abaixo, seguem os principais serviços judiciais/eleitorais prestados pelo TRE-PA:

» Registro de candidaturas;

» Realização das eleições;

» Auxílio na fiscalização da propaganda eleitoral;

» Julgamento da prestação de contas eleitorais;

» Diplomação dos eleitos;

» Petição eletrônica;

» Julgamento de processos eleitorais etc.

paRa mais infoRmações, acesse a

páGina de seRViços judiciais.

paRa sabeR mais a Respeito dos seRViços pRestados, bem como

dos resultados alCançados Pelo tre-Pa nos últimos anos,

acesse à páGina dos ReLatÓRios de GestÃo do tRibunaL.

Page 42: competência Visão sistêmica

42VISÃO SISTÊMICA

iMPORTância Da ViSãO SiSTêMica PaRa O TRE-Pa

Desenvolver nos servidores do TRE-PA um pensamento ou visão sistêmica é fornecer o aparato necessário para a compreensão de como uma ação ou decisão da sua unidade pode afetar as demais unidades ou o Tribunal como um todo. Além do que já foi abordado nos tópicos anteriores, finalizaremos a abordagem sobre visão sistêmica explicando a importância dessa competência para a nossa instituição.

a cOMPETência ViSãO SiSTêMica é iMPORTanTE PaRa

O TRE-Pa, PORquE:

Possibilita um amplo conhecimento da organização

O desenvolvimento de uma visão sistêmica permitirá que você e os demais integrantes do órgão o conheçam de forma ampla. Esse conhecimento não deve se restringir somente à Secretaria ou à unidade onde você atua. É preciso conhecer o funcionamento coordenado dos diferentes setores, processos, planos e estratégias que envolvem a organização. Munidos dessas informações, temos a oportunidade de aprimorar o nosso desempenho e contribuir, cada vez mais, para o alcance dos objetivos almejados pelo Tribunal.

Page 43: competência Visão sistêmica

43VISÃO SISTÊMICA

Contribui para o processo de tomada de decisão

uma visão ampla da organização contribui para o processo de tomada de decisão, uma vez que possibilita um olhar muito mais abrangente a respeito do funcionamento da organização. Assim, tomamos decisões importantes de forma mais consciente e racional, levando em consideração os objetivos estratégicos de médio e longo prazos, as metas estabelecidas, os planos táticos e institucionais de gestão e governança, e outras informações relevantes relacionadas à nossa organização.

Corrige falhas e promove a melhoria contínua

A partir do momento que desenvolvermos o pensamento sistêmico, passaremos a observar e a identificar melhor os erros e as falhas dos processos organizacionais e, com isso, teremos a oportunidade analisá-los e corrigi-los, para que estes não prejudiquem o bom andamento das atividades e não gere retrabalhos, que tantos transtornos trazem às instituições e pessoas que não se autoanalisam. Esta análise e correção é fundamental para a promoção da melhoria contínua, que permite o crescimento e o desenvolvimento organizacional como um todo.

Contribuiparaaexpansãodaorganização

Ao ter uma visão mais ampla da organização que fazemos parte, conseguimos ter maior clareza das oportunidades de inovação e de crescimento proporcionadas pelo ambiente em que estamos inseridos. O pensamento sistêmico e a visão por processos permitem à organização conhecer os anseios dos seus usuários e clientes, entender o funcionamento da cadeia produtiva de seu negócio, ampliar as

Page 44: competência Visão sistêmica

44VISÃO SISTÊMICA

relações de network com outras organizações, públicas e privadas, que possam proporcionar a ampliação da visão para além do cotidiano organizacional. Assim, essa competência torna-se essencial para o desenvolvimento de novas tecnologias, ferramentas e processos que otimizem o tempo e os recursos, bem como gerem valor e resultados para a sociedade.

Aumenta o engajamento e a motivação dos servidores

Por último, e ainda mais importante, ao desenvolvermos uma visão sistêmica da organização, conseguimos visualizar e entender que fazemos parte de um todo maior, sendo a nossa atuação de extrema importância para que toda essa engrenagem funcione com perfeição. Quando compreendemos que, mesmo não estando na mesma unidade ou na mesma linha hierárquica, temos funções importantes para o alcance dos resultados almejados, o trabalho em equipe se fortalece e a nossa motivação aumenta.

Chegamos ao final do Módulo sobre Visão sistêmica. Aqui, você aprendeu que visão sistêmica é a habilidade de compreender o funcionamento da organização como um sistema, ou seja, consiste em vê-la como um todo constituído por partes que não operam individualmente, mas interagem de maneira dinâmica. É a capacidade de visualizar as operações e estratégias da organização de maneira integrada e não de forma fragmentada. Pensar de forma sistêmica possibilita que você tenha um amplo conhecimento da organização onde você trabalha, contribuindo, assim, para o processo de tomada de decisão e para o estabelecimento de melhorias nos processos de trabalho. Com isso, você contribui para a expansão da organização da qual faz parte, compreendendo melhor, a importância que você e o seu trabalho têm para que toda a engrenagem funcione com perfeição.

Page 45: competência Visão sistêmica

45VISÃO SISTÊMICA

Sobre a autora

Psicóloga e Bacharel em Psicologia pela universidade federal do Pará (2008). Mestre em Psicologia (Teoria e Pesquisa do Comportamento) pela universidade federal do Pará (2013).

formação complementar em Gestão de Pessoas pela instituição Estratego (2013). Doutora em Psicologia (Teoria e Pesquisa do Comportamento) pela universidade federal do Pará (2015).

Pós-Doutorado no núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento entre os anos 2015 e 2017. Possui experiência na área de Psicologia Organizacional atuando nas suas diferentes sub-áreas.

Apresenta inserção em projetos de pesquisa ligados à Administração Pública, especialmente no tema de Gestão por Competências.

Atua como Vice-Coordenadora do laboratório de Gestão do Comportamento Organizacional (ufPA). Atualmente é Professora Adjunta da faculdade de Psicologia do instituto de filosofia e Ciências Humanas (ifCH).

Page 46: competência Visão sistêmica

46VISÃO SISTÊMICA

Referências

ACkOff, R. l. Creating de Corporate future. John Willey & Sons, 1981.

ACkOff, R. l. The System Revolution. long Range Planing, December, p. 2-20, 1974.

AuGl, M. Building a conceptual roadmap for systemic change - A novel approach to change management in expert organizations in health care. international Conference on Scientific Research v 104, 2012, p. 43-61, 2012.

CAVAlCAnTi & DE PAulA. Teoria Geral de Sistemas i. in Visão Sistêmica e Administração – Conceitos, Metodologias e Aplicações / Organizadores, Dante Pinheiro Martinelli, Carla Aparecida Arena Ventura. São Paulo: Saraiva, 2005.

CHECklAnD, P. Soft systems methodology: a thirty year retrospective. Systems Research and Behavioral Science. v.17, p.11-58, 1999.

DRuCkER, P. The Emergency Theory of Manufactoring. Havard Business Review, may-june, 1990.

GuRGEl, C. & RODRiGuEz y RODRiGuEz, M. V. Administração – Elementos Essenciais para a Gestão das Organizações. Editora Atlas, São Paulo, 2014.

Page 47: competência Visão sistêmica

47VISÃO SISTÊMICA

HARGREAVES, M., PODEMS, D. Advancing Systems Thinking in Evaluation: A Review of four Publications. American Journal of Evaluation v. 33, p. 462-470, 2012. Costa, 2010.

JORDAn, n. Temas de Psicologia Especulativa. EditoraTroquerl S. A., Buenos Aires, Argetina, 1974.

kiM, D. H. Toward learning Organizations, 1997.

kRAlJ, D. Wseas. Systems thinking and modern green trends. Transactions on Environment and

Development, v. 5 p. 415-424, 2009.

MASSiE, D. apud GuiDA, f. A. Panorama Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

MORin, E. O Método 1: a natureza da natureza. Porto Alegre: Sulina, 2002.

ROSEnHEAD, J.Rational Analyses for a Problemátic World: Problems Structuring Methods for Complexity, uncertainty and Conflict. Chinchester: John Wiley & Sons, 1989.

SCHODERBEk, P. et al. Management Systems: conceptual considerations. EuA: irwin, 1990.

Page 48: competência Visão sistêmica