27
COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES

Enfª Ana Paula GadanhotoGrupo de Cateteres (GCAT)

HC UNICAMP/ SP2015

Page 2: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

DEFINIÇÃO : Resultado não esperado ou não desejado associado a terapia proposta.Riscos relacionados: natureza dos fármacos, duração da terapia, habilidade profissional, localização e tipo do dispositivo

Page 3: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

CCIH HC UNICAMP

periférico CIP Semi-Implantáveltuneilizado

CVC CVCnão tunelado

Riscos de contaminação / INFECÇÃO

Infect Control and Hosp Epidemiol 2008, Vol. 29, Supplement 1

TIPOS DE CATETERES

Page 4: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Complicações Sistêmicas

INFECÇÃO EMBOLIA POR CATETER EMBOLIA GASOSA SOBRECARGA CARDÍACA EDEMA PULMONAR

Page 5: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Complicações Locais

INFILTRAÇÃO EXTRAVAZAMENTO FLEBITE OBSTRUÇÃO DO CATETER HEMATOMA INFECÇÃO LOCAL

Page 6: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

INFILTRAÇÃOE EXTRAVASAMENTO

INFILTRAÇÃO: administração inadvertida de soluções ou fármacos não vesicantes no espaço extra-vascular decorrente do deslocamento do cateter.

EXTRAVASAMENTO: infiltração de soluções ou fármacos vesicantes causando lesão. A severidade da lesão depende do tipo, concentração ou volume do fluído infiltrado.

Harada MJCS, Rego RC. Complicações locais da terapia intravenosa. Yendis Editora, 2011

Page 7: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Classificação de infiltração e extravasamento

GRAU 1 Pele fria e pálida, edema <2,5 cm em qualquer direção, com ou sem dor local.

GRAU 2 Pele fria e pálida, edema entre 2,5 e 15cm em qualquer direção, com ou sem dor local.

GRAU 3 Pele fria, pálida e translúcida, edema >15cm em qualquer direção, dor local variando de média a moderada, possível diminuição da sensibilidade.

GRAU 4 Pele fria, pálida e translúcida, edema >15cm em qualquer direção, dor local variando de moderada a severa, diminuição da sensibilidade, comprometimento circulatório. Ocorre na infiltração de derivados sanguíneos, substâncias vesicantes ou irritantes (extravasamento).

Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion-related complications. 2006

Page 8: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Extravasamento por Agentes Citostáticos

Fonte: Internet

Page 9: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Extravasamento por Agentes

Citostáticos

Page 10: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Extravasamento por Fármacos

Fonte: Arquivo PessoalEnfª Ms. Angélica Olivetto

Page 11: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Infiltração e Extravasamento Condutas :

Interromper a infusão imediatamente Manter o cateter e aspirar o conteúdo residual e

utilizar a mesma via para o antídoto conforme protocolo institucional

Aplicar compressas (quente ou fria)Quente: promovem vasodilatação aumentando a

absorção da droga extravasada.Fria: promovem vasoconstrição (indicado para

drogas antineoplásicas)

Harada MJCS, Rego RC. Complicações locais da terapia intravenosa. Yendis Editora, 2011

Page 12: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Flebite

Mecânica

Química

Bacteriana

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Sinais e sintomas:◦ Dor, calor e rubor local◦ Edema◦ Cordão fibroso e palpável◦ Drenagem purulenta do

local de inserção

Page 13: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Classificações da Flebite

Grau 1 Eritema, com ou sem dor local.

Grau 2 Dor, com eritema e ou edema.

Grau 3 Dor, com eritema e ou edema, endurecimento e cordão palpável.

Grau 4 Dor, com eritema e ou edema, endurecimento e cordão palpável maior que 2,5cm, drenagem purulenta.

Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion-related complications. 2006

Page 14: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Flebite Química

Fonte: Internet

Page 15: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Fonte: InternetFonte: Internet

Flebites, Hematomas e Equimoses

Page 16: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Flebites, Hematomas e Equimoses

Fonte: Internet

Page 17: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Flebite - RecomendaçõesPREVENÇÃO : Seleção adequada de dispositivos intravenosos Higienização das mãos Rodiziar o local de punção Estabilizar o cateter

TRATAMENTO : Retirar o cateter Compressas frias para diminuição da dor na fase inicial e posteriormente compressas mornas Elevar o membro

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Page 18: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Lesões Peri Cateter

Fonte: Arquivo pessoal

Page 19: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Exteriorização dos Cateteres

Fonte: Arquivo pessoal

Page 20: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

OBSTRUÇÃO TROMBÓTICA:

Intra lúmen: trombo ou fibrina no interior do cateter

Extra lúmen: bainha de fibrina na ponta do cateter

MECÂNICA: Precipitação de fármacos incompatíveisPinçamento do catéterSistema de infusãoPosicionamento incorreto da coberturaInfusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Page 21: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

SINAIS DA OBSTRUÇÃO

Interrupção da infusãoAcionamento do alarme de oclusão da bomba de infusão

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Page 22: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

PREVENÇÃO DA OBSTRUÇÃO

Flushing do cateter

Evitar áreas de flexão.

Não irrigar o cateter obstruído

Heparinizar / sorolizar (protocolo).

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Page 23: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

PREVENÇÃO DA OBSTRUÇÃO

NATUREZA DOS MEDICAMENTOS

Solução glicosada 5% para diluição de medicamentos com pH

ácido e SF 0,9% para pH alcalino Vias exclusivas para drogas com riscos de formação de

precipitados Preparar o medicamento ou solução imediatamente antes do

uso. Administrar medicamentos com pH extremos em CVC (<5 ou >9) Consultar tabela de compatibilidade.

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013.

Page 24: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

DESOBSTRUÇÃO

Discutir com equipe a viabilidade e riscos associados.

Não desobstruir diretamente com seringa. Utilizar a técnica com dânula (torneirinha)

com 2 seringas de aspiração. A técnica deve ser realizada sempre pelo

enfermeiro. Documentar.

Infusion Nurses Praticas para Terapia Infusional, 2013. Society. Diretrizes

Page 25: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Documentar e Registrar

Preencher nas Fichas de Registros de Cateteres Documentar na prescrição e anotação de

enfermagem Discutir casos específicos com a equipe

multiprofissional (critérios de indicação e remoção)

Page 26: COMPLICAÇÕES COM CATETERES VASCULARES Enfª Ana Paula Gadanhoto Grupo de Cateteres (GCAT) HC UNICAMP/ SP 2015

Referências Bibliográficas

Infusion Nurses Society. Diretrizes Praticas para Terapia Infusional, 2013

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/ http://www.scielo.br/scielo Harada MJCS, Rego RC. Complicações locais da terapia

intravenosa. Yendis Editora, 2011 Alexander M. Infusion Nursing: Standards of Practice – Infusion-

related complications. 2006