Conexão Varejo - Agosto/2015

Febravar destaca inovação e tecnologiaTerceira edição da feira trouxe as novidades em tecnologia e teve recorde de público. Confira os destaques.

Nº 86 • ANO IXAGOSTO 2015

Revista do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RS

CONHEÇA O CASE UNDER ARMOUR p. 8

ENTREVISTA COM VALTERNAGELSTEIN p. 6

OPORTUNIDADES COM O 20 DE SETEMBRO p. 13

VENDA-SEUM CURSO PARA TRANSFORMARVENDEDORES EM VENCEDORES

O S i n d i l o j a s P o r to A l e g re , e m p a rce r i a co m o S E N AC , o fe re ce a vo c ê e s u a e q u i p e d e ve n d a s o c u r s o Ve n d a - s e .

At rav é s d e u m p ro g ra m a co m p l e to , a l i n h a n d o te o r i a e p r á t i c a e va l o r i z a n d o ex p e r i ê n c i a s re a i s , a c a p a c i d a d e a b o rd a :

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I N S C R I Ç Õ E S A B E R TAS *1 6 d i a s d e c u r s o , d e 1 º /9 a 2 2 / 1 0Te r ç a s e q u i n t a s , d a s 1 9 h à s 2 2 h

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CONEXÃO VAREJO AGOSTO 2015 3

14

agosto 2015

CASE EXTERNOUma referência esportiva

8SINDILOJAS NAS REDES SOCIAIS:

Confira onde tem este ícone. Conteúdo adicional na internet.

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@SindilojasPOA

@SindilojasPOA

ESPECIALFebravar: três vezes sucesso

EDITORIAL

Vamos em frente

VOCÊ PRECISA SABER e

SINDILOJAS RESPONDE

CASE REGIONAL

Um século de Knetig

LOJISTA EM DESTAQUE

Colombo, Gang e Pecatto

MERCADO

Oportunidades com o 20

de setembro

GALERIA SINDILOJAS

EM FOCO

De quem é a decisão de

compra?

ESPAÇO SINDILOJAS

DIA A DIA

OPINIÃO

Irio Piva

4

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6

GESTÃO DA INOVAÇÃOBoas-vindas perfeitas

24

PERSONALIDADEValter NagelsteinVENDA-SE

UM CURSO PARA TRANSFORMARVENDEDORES EM VENCEDORES

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4 AGOSTO 2015 CONEXÃO VAREJO

EDITORIAL

Paulo KrusePresidente do Sindilojas Porto Alegre

Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre/RSRua dos Andradas, nº 1.234.

Edifício Santa Cruz, 22º andar – Centro HistóricoPorto Alegre/RS

Fone: (51) 3025.8300 Fax: (51) 3228.1123sindilojaspoa.com.br

Diretoria Sindilojas Porto AlegrePresidente: Paulo Kruse

Vice-presidente: Arcione PivaVice-presidente Administrativo: Daniel CasaisVice-presidente Financeiro: Marco A. Belotto

Vice-presidente de Relações de Trabalho: Sérgio GalbinskiVice-presidente Comercial: Tarcisio Pires Morais

Vice-presidente de Comunicação e Marketing: Paulo Penna ReyVice-presidente de Relações Políticas

e Institucionais: Ronaldo SielichowVice-presidente de Responsabilidade

Socioambiental: João da Silva Rodrigues

Diretor Administrativo: Eduardo IgorDiretor Financeiro: Augusto Hecktheuer

Diretor de Relações de Trabalho: Vladimir MachadoDiretor Comercial: Carlos Schmaedecke

Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio GomesDiretor de Relações Políticas e Institucionais: Eduardo SpunbergDiretor de Responsabilidade Socioambiental: Roberto Zimmer

Suplentes: Alécio Ughini, Claus Hubert Lagemann, Fabiana Estrela, Felippe Tarta Sielichow, Irio Piva, James Kravetz, Jorge Logemann,

Jorge Strassburguer, Manuel Motyl, Mariana Baroni dos Santos, Marivaldo Tumelero, Nelson Lídio Nunes, Paulo Sérgio Gonzaga,

Ricardo de Conto, Roni Zenevich, Rosi Frigo Luz Diretora Adjunta de Relações com

Centros Comerciais: Sílvia RachewskyConselho Fiscal: Carlos Klein, Lídio Ughini, Magnus Scheffer

Suplentes: Alcides Debus, Moacir Sibemberg, Zilmar Pinto Quintão

Conexão Varejo - Publicação do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Porto Alegre (Sindilojas Porto Alegre), produzida pela Giornale

Comunicação Empresarial.As colaborações e sugestões de pauta para a publicação devem ser

enviadas para [email protected] Atendimento ao leitor e Assessoria de Imprensa:

[email protected] Fone: (51) 3025.8323

Conselho Editorial – Sindilojas Porto AlegrePresidente: Paulo Kruse Vice-presidente de Comunicação e

Marketing: Paulo Penna Rey Diretor de Comunicação e Marketing: Antonio Gomes Consultora: Sílvia Rachewsky Superintendente: Karin

SouzaGerente de Comunicação e Marketing: Elenice Freitas

ProduçãoAssessoras de Imprensa: Jacqueline Oliveira e Mariane Rehm

Estagiárias de Comunicação: Luiza Silva e Myllena Silva

Giornale Comunicação Empresarial www.giornale.com.br

Fotos: Arquivo Sindilojas Porto Alegre, Tânia Meinerz, Fabiano Riffatti, Cláudio Patto,

Karine Viana, Eurico Salis e Divulgação.

EXPEDIENTE

Edições AnterioresAcesse o site doSindilojas Porto Alegre e baixe a ConexãoVarejo em formato PDF.

Comercialização: Sindilojas Porto AlegreContato: [email protected] ou pelo telefone: (51) 3025.8300Impressão: ImpresulTiragem: 6 mil exemplares

VALORES:

Ética: Respeitar normas e diretrizes da Entidade com honestidade e integridade.

1. Combate ao comércio informal;2. Eficiência em Segurança Pública;3. Redução e simplificação dos tributos.

Comprometimento: Ter compromisso e responsabilidade com os objetivos da Entidade demonstrando iniciativa e proatividade junto aos associados.

Foco no resultado: Ser eficaz na defesa de suas bandeiras.

Trabalho em equipe: Trabalhar como um time, somando competências para alcançar os objetivos.

Transparência na gestão: Dar visibilidade aos processos, ações e resultados da Entidade.

Inovação: Buscar soluções criativas e ideias inovadoras frente aos desafios.

Responsabilidade Socioambiental: Em suas ações, considerar a sustentabilidade em benefício da sociedade e do meio ambiente.

PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS

BANDEIRAS

MISSÃO: “Representar, defender e promover o desenvolvimento da classe lojista, com excelência em serviços, gerando benefícios e vantagens para a categoria, associados e sociedade”.

VISÃO: “Ser referência para os lojistas de Porto Alegre e Alvorada na defesa de seus interesses e promoção da categoria, assim como modelo de gestão para Entidades Patronais do País”.

OSEGUNDO SEMESTRE DO ANO CHEGOU e os desafios do varejo talvez sejam ainda maio-res do que na primeira metade do ano. Mas, com positividade e motivação para fazermos

nossos negócios melhorarem, enfrentaremos as adversidades econômicas e políticas do País. Estou confiante que teremos resultados satisfatórios para todos, principalmente a partir das inspirações que tivemos na terceira edição da Febravar, no mês de julho. Quando o evento foi criado, tínhamos o objetivo de fazê-lo a cada ano maior e melhor. E estamos conse-guindo isso com o auxílio de lojistas muito interessados, fornecedores e parceiros entusiasmados, além, claro, de personalidades que abrilhantam o Congresso Brasileiro do Varejo. Tive a oportunidade de conversar com muitas pessoas que participaram da feira neste ano e percebi que as tecnologias apresentadas e as ideias debatidas deram incentivo para que nosso setor atravesse qualquer momento difícil. Por isso, temos orgulho de promover um encontro que apresenta tanta inovação e gera tantos impulsos positivos no comércio. Obrigado a todos que participaram direta ou indiretamente da terceira edição do evento e aos que se empenham sempre para fazer o varejo ser mais qualificado. Um abraço e boa leitura.

Vamos em frente

“As tecnologias apresentadas e as ideias debatidas na Febravar deram incentivo para que nosso setor atravesse qualquer momento difícil .”

CONEXÃO VAREJO AGOSTO 2015 5conexão varejo AGOSTO 2015 5

No mês de abril, a Câmara dos Deputados

aprovou o Projeto de Lei nº 4.330-I, de 2004,

que regulamenta contratos de terceirização

no Brasil. Agora, ele está em tramitação no

Senado, ao mesmo tempo em que é debatido

por toda a sociedade, incluindo instituições re-

presentativas de diferentes segmentos, como

o Sindilojas Porto Alegre e a Fecomércio-RS.

A Lei se destina a organizações privadas, não

valendo para contratos de administração

pública, de trabalho doméstico e de Guardas

Portuárias vinculadas às Administrações

Portuárias.

contextoA contratação de empresas especializadas

para executar parte da produção ou atividade

de uma empresa é comum em todo o mundo

na busca por eficiência e produtividade.

Apesar disso, se estigmatizou no Brasil a ideia

de que o motivo da terceirização é a redução

de salários e o corte de benefícios. O PL busca

regulamentar a terceirização, mas afeta as

relações empresariais e onera as empresas.

você precisa saber

o projeto de terceirização no brasil

Considerando esse cenário, foi constituída

uma Comissão Especial na Fecomércio-RS,

com a participação do Sindilojas Porto Alegre,

para definir o posicionamento da classe em-

presarial em relação à nova Lei. As entidades

defendem a necessidade de regulamentação,

buscando a segurança jurídica e a proteção

ao trabalhador, assim como os interesses de

contratantes e prestadores de serviços.

Divergências e sugestõesPara a Comissão, uma deficiência do projeto

de lei é tratar todas as empresas de presta-

ção de serviços como terceirizadas, fazendo

com que muitas sejam atingidas pelo novo

ordenamento mesmo que não enfrentem

discussões trabalhistas e nem com os contra-

tantes do serviço. A indicação é que o novo

marco legal se aplique apenas em situações

que os empregados da terceirizada trabalhem

na sede da contratante ou em local por ela

designado. Também é sugerida pela Comis-

são a aplicação da Lei quando pelo menos

80% da produção ou serviço prestado pela

sindilojas respondeQuais as perspectivas para a economia no segundo semestre? Rosane Scheibeproprietária da Canal Concept

Patrícia Palermo, economista-chefe da Fecomércio-RS

“atualmente, as perspectivas não são boas. Apesar da elevação da taxa de juros, a

inflação deverá permanecer alta e, na esteira da contração monetária e do aperto fiscal, a

atividade econômica seguirá fraca. Com o aumento do desemprego, a confiança do con-

sumidor deve permanecer em baixa, portanto, a disponibilidade para comprar também.

O segundo semestre deve registrar números um pouco melhores na margem, ainda que

não o suficiente para que as empresas percebam uma mudança significativa no quadro

geral. Isso reforça a ideia de que para se manter no mercado as empresas terão que: ter

ampla atenção no seu fluxo de caixa, uma vez que desequilíbrios terão custos elevados

em virtude das taxas de juros altas; controlar processos internos, com revisão constante,

buscando corrigir ineficiências e ter foco redobrado na manutenção de clientes, pois

diante da estagnação do mercado, a concorrência aumenta significativamente.

contratada esteja concentrado em um único

contratante. “Não existem grandes implica-

ções da terceirização no comércio de bens,

exceto nos casos de promotores de vendas,

atividades logísticas e empresas que vendem

marcas próprias, pois são funções que se

caracterizam em regra como atividade-meio, e

não atividade-fim (principal atividade de uma

empresa), objetivo de regulamentação da Lei”,

explica o assessor jurídico do Sindilojas Porto

Alegre, Flávio Obino Filho.

Como clientes de serviços terceirizados, as

empresas do comércio e serviços não tem

hoje maiores apreensões, mas o projeto cria

regras de fiscalização e burocratiza a contra-

tação. A função da Comissão é garantir que

as suas definições não prejudiquem a classe

e nem os seus trabalhadores. Para isso, está

em análise a elaboração de uma proposta

de emenda que deverá ser submetida ao

Senado, contendo as sugestões debatidas. O

Sindilojas Porto Alegre seguirá trabalhando

para que a insegurança jurídica não iniba a

expansão da atividade empresarial.


FORMADO EM DIREITO PELA PUCRS, o ex-vereador de Porto Alegre especia-lizado em Civilização Francesa, na Universidade da Sorbonne, em Paris (FR), hoje atua como titular da Secretaria Municipal de Urbanismo (Smurb). Ele falou com a Conexão

Varejo sobre os projetos para a capital gaúcha. Confira a entrevista exclusiva.

Secretário Municipal de Urbanismo

Por umaPorto Alegre

mais agilizada

Valter Nagelstein

PERSONALIDADE

Como começou o engajamento na política e o que o inspira a prosseguir? Venho de uma família de um pai advogado e militante político, tendo ele exercido várias funções importantes. Nesse contexto, foi natural a minha ida para a área, movido pelo idealismo e pela vontade de contribuir para que as questões que tanto nos incomodam sejam mais bem tratadas.Quais os seus principais projetos e desafios à frente da Smurb?O primeiro é normalizar o processo de licenciamento, que sofre com um atraso muito grande. As coisas devem ser simples e claras, pois com isso se diminui a burocracia e se evita a corrupção. No futuro, desejo desburocratizar cada vez mais as licenças, sem prejuízo da legalidade dos atos, para retornar à Smurb sua capacidade de planejar a cidade e ser ao mesmo tempo uma incentivadora da principal atividade econômica de

nossa cidade, que é a construção civil, essa diretamente relacionada ao varejo de um modo geral. Meu maior desafio é conseguir aprovar um projeto em seis meses, sem nenhum tipo de troca, compreendendo que é nosso dever como ente público conseguir resolver as questões. Porto Alegre está com diversas obras em andamento. Isso afeta a mobilidade urbana, a circulação de moradores e, consequentemente, o fluxo no comércio. O que a prefeitura está fazendo em relação às obras paradas, lentas e que são necessárias, mas não se iniciaram?A prefeitura acreditou que fosse possível, mercê de toda a burocracia brasileira, fazer as obras no tempo esperado. Todavia, dificuldades de toda ordem se apresentaram, desde atrasos nos repasses federais, passando por questionamentos judiciais e ao fim uma crise de caixa na administração municipal. O governo


enfrentou essas questões, saneou o caixa e estabeleceu o cronograma para o pagamento das empreiteiras. Embora essas questões não sejam de minha responsabilidade direta, como integrante da equipe de governo, também me sinto responsável, e como cidadão, muitas vezes triste pelos atrasos. Assim, no que diz respeito à Smurb, determinei desde que cheguei prioridade total aos licenciamentos dessas obras.Há alguma novidade em relação às liberações para agilizar aberturas de empresas (vistorias, habite-se, etc.)? Estamos trabalhando continuamente nisso. Foi feito um redesenho, uma automação que está sendo implementada em fases com o apoio do PGQP (Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade) e com o espírito da melhoria contínua dos processos. Assim, espero, como disse no início, que consigamos no menor tempo possível mudar o panorama dessas dificuldades. Quando cheguei na Smurb havia mais de 1.300 processos acumulados no setor de análise e licenciamento, e passados quatro meses conseguimos zerar o passivo desse setor, mas o licenciamento não depende só dessa área, nem só da Smurb, e é exatamente nesse sentido que consiste o nosso esforço de aperfeiçoamento no contexto do programa de redesenho.O que você acha que funciona bem e que poderia melhorar no comércio de Porto Alegre? Há projetos importantes nesse sentido que você acredita que fariam diferença? O comércio de Porto Alegre é muito bom e diversificado. O que deve melhorar não depende dos comerciantes, que é a segurança pública, um caos que assola todos. Infelizmente não vejo ações inovadoras na segurança pública, acho que a regularização dos “bicos” dos policiais militares, a retomada dos Consepros e presídios privados, onde os apenados trabalhassem, são ações que já deveriam ter sido implementadas pelo governo Sartori.


U MA DAS MAIORES EMPRE-SAS DE MATERIAL ESPOR-TIVO do mundo começou a

sua linha de produção em uma garagem. Mais precisamente, na garagem da avó de Kevin Plank, fundador da Under Ar-mour e ex-jogador de futebol americano universitário. Em 1996, quando ainda era atleta, Kevin criou uma nova categoria de produto, a camisa de compressão (que se ajusta melhor ao corpo e melhora o desempenho atlético). A peça fez tanto sucesso que outros atletas começaram a fazer pedidos. Hoje, quase 20 anos depois, é a segunda marca esportiva nos Esta-dos Unidos. Entre os principais atletas patrocinados estão Tom Brady (futebol americano), Michael Phelps (natação), Stephen Curry (basquete) e George St. Pierre (MMA). No futebol, a marca é par-ceira do São Paulo FC (Brasil), Tottenham

A marca Under Armour vem se consolidando no mundo inteiro. Ela chegou no Brasil

e promete conquistar o consumidor brasileiro

apaixonado por esporte.

CASE EXTERNO

Uma referênciaesportiva

Atualmente, a Under Armour conta com

funcionários em todo o mundo e está

presente em

10 mil

70 PAÍSES

Hotspur (Inglaterra), Colo-Colo (Chi-le), Toluca e Cruz Azul (México), entre outros. No Brasil, começou sua operação em 2013 com o objetivo de ser uma das líderes no segmento de calçados, vestuário e equipamentos esportivos.

Relacionamento com o consumidorSegundo Adriano Serff, gerente de Marke-ting da Under Armour no Brasil, a política de relacionamento com o consumidor é baseada em um contrato permanente e integrado em diversas frentes. “Valori-zamos a presença nos pontos de venda, onde profissionais especializados prestam consultoria aos consumidores, para que eles possam escolher o produto ideal para cada tipo de prática esportiva. Para nós é importante esse contato pessoal, não apenas vendendo, mas prestando um serviço. Para a nossa loja, que chamamos

Fachada da loja no Shopping Morumbi, em São Paulo (SP)


No Brasil, a empresa atinge

pontos de venda, físicos e online com produtos

de sua marca

1.000

de Brand House, no Shopping Morumbi, em São Paulo (SP), investimos em um espaço imersivo de marca e de produto para atingir esse objetivo”, ressalta. Nas redes sociais, a empresa mantém um canal contínuo de relacionamento, pro-movendo o diálogo direto com o consu-midor e oferecendo conteúdo sobre espor-tes, pelo Facebook, por meio da página www.facebook.com/UnderArmourBrasil, e pelo Twitter @underarmourbr.

Loja no BrasilA primeira loja oficial da marca foi inaugurada no Shopping Morumbi, em São Paulo, no dia 11 de março deste ano. O evento de lançamento contou com a presença do maior campeão olímpico da história, o nadador americano Michael Phelps. Com intenção de ser competiti-va no mercado nacional e estar entre as

maiores do setor esportivo, a marca aposta muito no consumidor brasileiro, que é apaixonado por esportes. Os uniformes do São Paulo FC são exemplos disso. Segun-do Adriano, a empresa quer trazer algo diferente de tudo aquilo que o torcedor já viu em termos de material esportivo. “Pelo feedback recebido, a avaliação é extrema-mente positiva”, conta.

Procura pelo diferencialFoco na juventude e na inovação são os principais desafios da Under Armour. “A nossa grande motivação é criar novos produtos de qualidade e apresentá-los de forma atrativa ao consumidor, que está ávido por novas marcas e novos produtos. Estamos vivendo um momento ímpar para a empresa, o que nos move para o crescimento e a consolidação em lugares como o Brasil”, finaliza Adriano.

Inauguração da loja em São Paulo com a presença de Michael Phelps

Coleção exclusiva da Under Armour para o time do São Paulo FC


Conheça a história inspiradora da loja

centenária que aposta na atualização

constante para acompanhar as

tendências de seu setor.

CASE REGIONAL

Knetig

Um século de

H Á MAIS DE CEM ANOS começava a história de uma das mais tradicionais lojas de

Porto Alegre, a Comercial Porcelanas e Talheres Knetig Ltda. Na época de sua fundação, com o nome de Leopoldo Knetig & Cia Ltda., ela era administrada pelo então chamado “tio Leopoldo”, um homem vindo da Alemanha que falava com o sotaque “carregado” e deu início à atividade de um bazar na Av. Farrapos, 3059. Leopoldo Knetig instalou seu co-mércio em uma das principais avenidas de Porto Alegre, que na época já tinha o canteiro arborizado no meio, além de iluminação pública e pavimentação, para vender objetos de bazar, presen-

Av. Farrapos

Rogério Strube está à

frente da gestão da loja


tes, artigos importados (adquiridos geralmente em leilões alfandegários) e brinquedos (os de madeira eram fabri-cados na própria loja em um depósito anexo). “Vendiam-se até chocolates durante a Páscoa”, conta o sobrinho--neto de Leopoldo, Rogério Strube, que hoje administra a loja. Em 1979, o “tio Leopoldo” faleceu, com mais de 90 anos de idade, e, após alguns anos, quem assumiu os negócios foi Walter Strube (sobrinho do empreendedor). Desde então a marca começou a se de-dicar mais especificamente ao mercado gastronômico, com utensílios e linhas especiais. “A hotelaria estava crescendo bastante no Rio Grande do Sul, e o mercado de restaurantes e refeitórios se tornava naturalmente convidativo, então meu pai passou a investir mais no ramo e deu certo”, diz Rogério. Hoje, aos 89 anos, Walter contribui com seus palpites e orientações e Rogério toca em frente a empresa que acompanhou o desenvolvimento da gastronomia na região e já opera com mais de 14 mil itens ativos em uma grande área de estocagem, incluindo pratos, copos, talheres, panelas, cris-tais, fornos, fogões industriais, geladei-ras industriais, utensílios para cozinha, plásticos e porcelanas. Além disso, há linha completa de artigos para gastro-nomia e cozinha industrial.

A marca trabalha com mais de

14 militens ativos

Rogério e Walter Strube, sobrinho-neto e sobrinho

do fundador

Tradição e relacionamento com o consumidorUma das grandes preocupações da ges-tão da Comercial Knetig é prestar bom atendimento e estar próxima dos clien-tes, não se baseando apenas nas tradi-ções. “Mesmo com um histórico consoli-dado e muitos clientes fiéis, não ‘abrimos mão’ de manter viva a responsabilidade de servir o cliente com preços competi-tivos, qualidade e boas relações”, explica o gestor atual. A marca continua sendo de uma empresa familiar, mas conta com uma equipe de funcionários experientes e alinhados com as políticas e cultura da empresa. “Temos muitos colaborado-res que completaram 10, 20 ou 30 anos de casa e que com suas experiências colaboram para os bons resultados. Isso é fundamental para o negócio continuar e, melhor, para crescer continuamente”, finaliza o comerciante.

A Knetig conta com

564m2

67 funcionários em uma estrutura de

aproximadamentede área de venda+ depósito


LOJISTA EM DESTAQUE

Participe desta editoria enviando novidades sobre sua loja para o e-mail [email protected].

Preservação do Centro HistóricoA Colombo fez um trabalho importante de restauração em

um prédio histórico localizado na Dr. Flores onde fica uma

de suas filiais. Preservando o estilo arquitetônico eclético

que marca algumas construções dos séculos 19 e 20 na

Capital, a rede fez um investimento superior a R$ 1,3 milhão

para garantir a manutenção da identidade cultural da

edificação e a modernização do interior da filial que ocupa

dois pisos do prédio. ‘“Entregamos para a cidade algo que

preserva o que ela tem de mais valioso, que é o seu patri-

mônio”, diz o diretor-superintendente da Lojas Colombo,

Rodrigo Piazer. O edifício foi construído há aproximadamen-

te 100 anos.

Veja mais em www.facebook.com/LojasColombo

Moda íntima na PecattoNo mercado desde 1995, a loja de lingerie Pecatto tem

buscado se atualizar no que diz respeito à roupa íntima

(feminina, masculina e infantil), pijamas, acessórios e linha

praia. A marca reforça o cuidado com o atendimento para

que seja o grande diferencial. “Uma das estratégias é ouvir

o que cliente está achando logo durante o contato pessoal,

dentro da loja”, diz uma das proprietárias da empresa. No úl-

timo Dia dos Namorados, a loja fez um sorteio de uma ces-

ta de lingerie, incentivando a fidelidade dos seus clientes. Acesse www.facebook.com/PecattoMI

RepaginadaA Gang reinaugurou, em junho, uma de suas primeiras lojas, na

Rua Otávio Rocha, com novo conceito e projeto arquitetônico.

Para marcar a ocasião, a marca se inspirou em festivais de música

mundiais e adotou durante toda a tarde do lançamento uma

trilha sonora especial, makes criativos e muitas flores, para simbo-

lizar o bem comum. O novo projeto de ambiente explora o uso

da madeira, tem nichos iluminados, LED e neons, e um design

de móveis totalmente inusitado. O balcão do caixa, por exemplo,

simula um deck de DJ e as camisetas estão expostas como se

fossem LPs. Vale a pena fazer uma visita para conferir essas ino-

vações. Veja mais em www.facebook.com/gangoficial.


/senacrsoficial @senacrs @senac_rs

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SN-0009-15BJ An Rev Conexao Varejo Agosto 22x14cm.pdf 1 6/18/15 5:28 PM

MERCADO

A DATA DE COMEMORAÇÃO do início

da Revolução Farroupilha, 20 de setembro,

é uma oportunidade para os lojistas apos-

tarem em estratégias que intensifiquem as

vendas. Esse é um feriado importante para

os gaúchos e atrai milhares de pessoas para

encontros, desfiles e para a tradicional caval-

gada e acampamento Farroupilha. É também

uma chance de atração de clientes para o

comércio, que pode se utilizar dos motivos

da data para criar ações. As lojas de produ-

tos especializados ganham vantagem por

trabalharem com estoque de roupas e peças

especiais para os desfiles, escolas, como pre-

sente ou para uso pessoal, além de novida-

des e decorações. A Casa do Peão, no Cen-

tro de Porto Alegre, tem o fluxo de clientes

maior nessa época do ano. “Com certeza, no

período pré-20 de setembro, o movimento da

loja dobra”, diz o proprietário Arnaldo Cesar.

Armando Fraga da Rocha, proprietário do Bo-

licho do Armando, fundado em 1994, aposta

anualmente na divulgação do seu estabeleci-

mento cerca de um mês antes do dia 20 de

setembro, anunciando em uma rádio popular

na cidade. Assim como essas, outras marcas

podem aproveitar o momento para elaborar

estratégias de divulgação diferenciadas, pro-

moções, com o envolvimento dos clientes, ou

simplesmente apostar na temática da decora-

ção, mesmo que a loja não seja especializada.

Sempre há oportunidade para quem empre-

ende com criatividade.

Oportunidades com o 20 de setembro


C ERTAMENTE TUDO O QUE FOI VISTO e vivido na terceira Feira Brasileira do Varejo não será esquecido com facilidade pelas 5.300 pessoas que passaram pelo evento. Inovação e tecnologia foram os pontos-chave do

encontro, que apresentou de forma muito interativa as estratégias e alternativas que os profissionais do varejo podem utilizar para supe-rar a situação econômica e aproveitar as oportunidades. O Centro de Eventos do BarraShoppingSul, em Porto Alegre, foi o cenário de momentos importantes para a troca de informações, networking, conhecimento, debates e experimentação das melhores ferramentas que aprimoram o setor. No espaço da Feira, 61 expositores levaram aos visitantes soluções inéditas e indispensáveis para a boa gestão no comércio. Ronaldo Sielichow, presidente da Febravar, conta que uma das estratégias adotadas pela comissão organizadora foi dividir o Congresso Brasileiro do Varejo, que ocorreu paralelo à Feira, em temas diários, o que contribuiu para o sucesso. “Houve foco e espaço para muitas ideias que auxiliam os empresários no seu cotidiano. Além disso, a Smart Store, loja repleta de tecnologias montada na Feira, atraiu todos, sendo comparada ao que existe de mais inovador no mundo. Foi um momento muito espe-cial”, disse Sielichow. Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, o evento cresce a cada ano e traz novas perspectivas em relação à inovação e excelência. “A partir do retorno que tivemos dos participantes, sabemos que a Febravar cooperou para que os lojistas atravessem mais motivados esse momento difícil pelo qual estamos passando na economia. E, claro, inspirou a investir mais nos seus negócios”, comentou.

As expectativas com a terceira edição da Feira Brasileira do Varejo foram superadas. O evento, promovido pelo Sindilojas Porto

Alegre, reuniu o que há de melhor em tendências para o varejo e gerou debates

importantes para a classe lojista. Já é considerado uma referência no País.

ESPECIAL

Febravar: três vezes sucesso

Representantes de Entidades, governo municipal e estadual

estiveram presentes na abertura da 3ª Febravar


Febravar: três vezes sucesso

Interação total Na Smart Store, primeira loja inteligente montada no Rio Grande do Sul, os visitantes puderam conhecer o Provador Inteligente, que, automaticamente, identifica e exibe em um

monitor touchscreen as peças que estão com o cliente. Também foi possível experimentar o Provador Virtual Interativo, que detecta o usuário capturando sua imagem e possibilitando a seleção de roupas ou acessórios virtuais que se ajustam ao corpo, sem a neces-sidade de experimentar as peças fisicamente. Promovido pelo Sindilojas Porto Alegre, o estande

com 60m² apresentou 30 tecnologias desenvolvidas pela Vip-Sys-tems para o varejo. “Conseguimos aplicar fisicamente conceitos que estão sendo discutidos em diversos lugares do mundo sobre o varejo do futuro. As tecnologias apresentadas aqui são intera-tivas e de entretenimento, e têm como função principal auxiliar

na gestão, reduzindo custos e otimizando processos”, explicou a CIO da Vip-Systems Tecnologia e Inovação e idealizadora da loja, Regiane Relva Romano. O projeto especial para a Feira foi realizado pelo Studio Menta e a viabilização contou ainda com a parceria da Renova Manequins e da Rabusch.

SMART STORE

UMA LOJA EXCLUSIVA MONTADA DENTRO DA

FEBRAVAR

Um óculos tridimensional proporcionou o tour emocionante por dentro de um

ambiente. Ele pode perfeitamente trazer detalhes de produtos da loja de forma muito

mais atrativa e com o diferencial do 3D

O Tapete Interativo faz a projeção de imagens, com ou sem som, na parede ou no chão da loja e interage com o cliente. Durante a Febravar foi possível brincar com as teclas de um piano

No Expositor Inteligente é possível aproximar um produto de uma antena e o

sistema faz a leitura e apresenta informações em um dispositivo móvel, como um tablet,

mostrando características do item


Muitas ideias

O Congresso Brasileiro do Varejo foi uma oportunidade de debates, inspirações e muito aprendizado. Confira o que aconteceu em cada dia:

O cenário brasileiro As atividades do Congresso se iniciaram logo após a abertura da Feira, na tarde de 8 de julho, com o jornalista, economista e âncora do programa Conta Corrente da Globo News, Dony De Nuccio, que falou sobre suas percepções quanto à situação eco-nômica e política do Brasil. “A crise é percebida informalmente conversando com as pessoas na petshop, no lava-carro, na taba-caria ou no restaurante, mas é o desemprego que mais mostra a situação real”, disse ele, que fez uma comparação com os Estados Unidos, lembrando que esse país ‘ressurgiu das cinzas’ depois da crise de 2008. “Precisamos saber que alguns negócios nasceram a partir dessa situação, como foi o caso das marcas Airbnb e WhatsApp. Se o empreendedor estiver centrado, ele consegue tomar a rédeas de seu negócio, pois em tempos difíceis, cada funcionário tem de valer a pena e é preciso mudar a estratégia, já que o cenário mudou”, disse.

Poder do varejo Na sequência, o Congresso debateu o “Poder no varejo na economia”. A mesa-redonda sobre o tema reuniu Patrícia Pa-lermo, economista-chefe da Fecomércio-RS, Alexandre Englert Barbosa, economista-chefe do Sicredi, Fabio Branco, secretário Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, e César Saut, vice-presidente Corporativo da Icatu Seguros. Ele advertiu que se o varejista não se adaptar ao cenário atual da economia, reduzindo custos e fazendo investimentos inteligen-tes, perderá mercado. “Só quem tiver estratégias eficientes e fizer uma boa gestão financeira e de pessoas vai crescer”, alertou Saut.

Marcelo Portugal, professor da UFRGS e consultor econômico da Fecomércio-RS, encerrou o primeiro dia de atividades com a palestra “Para onde caminha a economia”, fazendo comparações entre os governos dos últimos anos. Ele afirmou terem ocorri-do erros na matriz econômica, que resultaram na necessidade de correção dos rumos, e isso abalou a estrutura financeira do País. “Ainda vai piorar mais antes de melhorar. O varejo terá de ser paciente, mas a tendência é que, a longo prazo, as coisas se ajustem”, concluiu.

Dia – ECONOMIA E MERCADO1º


Café com Lojistas Especial Quem abriu os trabalhos do segundo dia de Congresso foi o especialista em marke-ting e vendas, e autor do best-seller O Vendedor Inteligente, Ricardo Lemos. O pa-lestrante do Café com Lojistas chamou a atenção dos profissionais do varejo citando vendedores que “matam” a venda, antes mesmo que ela se inicie. “Com negatividade e sem iniciativa, ou por julgar os clientes, muitos perdem vendas. A síndrome do ‘Hoje não é dia’ é uma coisa séria no varejo. Aceitamos a condição de dificuldade, por um dia chuvoso ou sem movimento, e já desanimamos”, ressaltou. Lemos disse ainda que há pessoas que vivem do próprio sucesso, achando que já sabem tudo, mas que um dia começam a desacelerar nas vendas. Há outros ainda que têm a síndrome dos ‘10 min’, citando os casos em que os funcionários de uma loja começam a fechar o estabelecimento antes do horário e perdem oportunidades por isso. “Há diversas bar-reiras colocadas pelos vendedores, mas não se pode esquecer que o difícil, com muito treino, se torna fácil”, finalizou.

“Mudar é aceitar o novo” Dado Schneider, doutor em Comunicação, motivou a plateia com conceitos sobre a complexidade das relações corporativas e o desa-fio em tornar as empresas ‘mais legais’. “Teremos de reaprender a trabalhar, pois as novas gerações estão diferentes e podem, sim, nos ensinar muitas coisas também”, avisou. Ele trouxe ainda dicas para que a chamada geração X (nascidos entre meados de 1950 e 1978) possa se modernizar: “Comece a ler a respeito do mundo digital; anote suas dúvidas; pesquise sozinho no Google e no YouTube e pague pessoas para ajudá-lo nisso, se necessário”, completou.

Consumidor online No intuito de chamar a atenção para a importância das lojas esta-rem presentes no meio digital, o painel mediado por Junior Maicá, criador do site O Bairrista, trouxe exemplos de comunicações bem feitas no varejo por meio da internet, como o caso do Pinguim da marca Ponto Frio. Rafael Bohrer, diretor de Criação da agência Global, disse que, em 2018, o consumidor com dinheiro no bolso é o jovem adolescente de hoje e questionou se as empresas estão se

preparando para esse novo perfil de cliente, totalmente conectado. Participaram do painel também Gabriele Bellini, fundador da Tectra, Gustavo Schifino, diretor de Expansão da Trópico, e Arthur Bender, empresário, escritor e especialista em estratégias de marca, que disse ser preciso aproveitar as boas plataformas online para se tornar relevante para o consumidor. “A propaganda pode nos tornar todos iguais se não for bem pensada, então lembre que o que conecta é a emoção”, comentou Bender.

Dia – E-COMMERCE E REDES SOCIAIS2º


Redes de aproximação A relação com os clientes pelas redes sociais foi o tema da última atividade do segundo dia do Congresso Brasileiro do Varejo. O grupo mediado por Susana Kakuta, diretora-presidente do Badesul, abordou a importância da relação com os clientes pelas redes ser transparente, clara e interessante. Maurice Mello, gestor de Varejo do Google for Work, Augusto Rocha, Sales Partner na Pmweb

Marketing Cloud Services, e Marcelo Leite, diretor de Marketing e Produtos dos Jornais do Grupo RBS, lembraram que quem deseja apostar nessas ferramentas precisa adotar uma linguagem alinhada com o público-alvo. “Ninguém quer ser só mais um. Os consumi-dores anseiam por tratamento personalizado e isso pode ser feito pelas redes sociais. Por isso é importante responder a dúvidas e comentários e aproximar a relação”, disse Rocha.

Adaptar-se é preciso O terceiro e última dia de Congresso foi marcado pela reflexão sobre a gestão eficiente no varejo e a atenção às pessoas. Eduardo Tevah, empresário, escritor e especialista em varejo, falou sobre a “Gestão das empresas em tempos de mudanças”, destacando a necessidade dos empresários mergulharem em seus negócios, conectados com tudo o que acontece neles e os tornando centros de excelência. “Um padrão implantado em uma empresa deve ser acompanhado de perto pelas lideranças e não apenas ser pauta de conversa. E essas só serão boas quando souberem que o seu sucesso depende do desempenho dos outros”, salientou.

Tecnologia como boa aliada “Revejam os seus processos e suportem tudo isso com meios tecnológicos”. Esse foi o recado da Dra. Regiane Relva Romano, CIO da Vip-Systems Tecnologia e Inovação, idealizadora da primeira loja inteligente da América Latina. Em sua palestra, lembrou que a tecnologia não é fim, mas um meio para se chegar aos resultados esperados, e, por isso, os lojistas não devem ter medo dela. Ela indicou que, mesmo com poucos recursos, é possível inovar, por exemplo, utilizando smartphones com boas câmeras fotográficas e até com o WhatsApp. Por outro lado, ressaltou que o grande desafio são os relacionamentos pessoais. “Mesmo em um mundo com olhos no digital, focar nas pessoas ainda é a fórmula de sucesso de um negócio”, afirmou.

Dia – GESTÃO DO VAREJO 3º


Líderes eficazes Para falar sobre o “O papel do líder na gestão corporativa”, Pedro Janot, empresário e CEO da Contravento, esteve no auditório, lo-tado, enfatizando o cuidado que se deve ter com o público interno. “O exemplo é a ferramenta mais importante da educação. Se as lideranças não fizerem dessa forma, não alcançarão o resultado que desejam.” Janot disse ainda que o líder é um ‘grande servidor’. “É quem ajuda a fazer a transferência da cultura da empresa. Não dá para o gerente chegar na empresa e ir direto para a sua sala. É preciso estar com os funcionários”, garantiu. Segundo ele, mui-tas empresas crescem e esquecem-se da essência, de como eram quando começaram o negócio.

O comércio nos shoppings Há muitos anos a relação das lojas com os shoppings tem sido bas-tante conturbada e precisa passar por mudanças. A mesa-redonda “Shopping center e lojista: explicando essa relação” abordou o as-sunto e destacou uma das principais reclamações dos comerciantes: o distanciamento da Associação Brasileira de Shoppings Centers – Abrasce com o varejo de forma geral. “Devemos parabenizar o atual presidente (Glauco Humai) por ter aceitado o convite para estar aqui debatendo conosco. Essa postura já demonstra uma mudança por parte da Entidade”, disse o presidente do Sindilojas

de Belo Horizonte, Nadim Donato Filho. Além de Nadim Filho e Glauco Humai, também participaram da mesa o Dr. Mário Cer-veira Filho, especialista em Direto Empresarial, e Marco Antonio Belotto, membro do Conselho Nacional de Lojistas em Shoppings Centers e Entidades – Conecs. Com mediação do jornalista Diego Casagrande, os convidados debateram ainda as altas taxas cobradas por shoppings e a falta de transparência na prestação de contas. Humai, que representava os centros comerciais, reconheceu que há lacunas nessa relação e se comprometeu a levar as reivindicações à Abrasce.

Depois da palestra, Janot participou do painel que debateu o tema com o diretor da Fnac Porto Alegre, Marcos Ludovici, a diretora de Recursos Humanos da Lojas Renner, Clarice Costa, e o mediador João Müller, diretor Comercial do Jornal Correio do Povo. “A fortaleza de uma empresa é a cultura. Por isso, é importante o papel da liderança, divulgando esses valores que, talvez, nunca foram escritos”, afirmou Clarice Costa.

“Não existe nada mais forte do que a liderança pelo exemplo.”Pedro Janot


Afastando a mesmice Quem encerrou, de forma vibrante, as atividades do Congresso Brasileiro do Varejo foi o consul-tor, facilitador e palestrante Fred Alecrim, com a palestra “MovimentAÇÃO: como afastar a mes-mice e melhorar os resultados”. Ele abordou a importância de se alcançar o equilíbrio pessoal para lidar bem com os negócios. “Dois aspectos são importantes para essa conquista: prezar a família e a espiritualidade. Além disso, é preciso manter a mente aberta e aprender a ouvir mais”, ressaltou. Outro alerta do palestrante foi de que a mesmice pode matar o negócio, por isso é fundamental mudar sempre. E ainda deixou a seguinte mensagem: “Não podemos deixar a crise virar pauta dentro da loja. Escolha sofrer menos e vá em frente”.

As visitas técnicas guiadas pelo empresário e sócio-diretor da Shopping Brasil, José Resende, proporcionaram uma experiência de imersão completa no varejo. Durante os dois dias de visitação e workshops os 79 participantes vivenciaram as tendências do comércio de forma prática. O grupo passou por operações de Porto Alegre trocando ideias com Resende. As lojas revelaram estratégias de grande aplicabilidade em outros estabelecimentos, como foi o caso da Farm, no BarraShoppingSul, que, segundo Resende, tem excelente integração digital com seus clientes e colaboradores. A marca

criou um sistema em que o vendedor ganha um cartão com um código próprio e pode apresentá-lo às pessoas por meio das redes sociais, pessoalmente ou da forma que achar mais interessante. Em cada compra feita no e-commerce, o cliente pode utilizar o código do vendedor e já ganha na hora 10% de desconto. O colaborador, por sua vez, recebe comissão pela venda feita através do site. “É genial e totalmente acessível”, disse o guia e especialista em varejo. O grupo também fez uma visita à Renner em

sua nova operação na Rua Padre Chagas, no bairro Moinhos de Vento, e se surpreen-deu com o trabalho feito no encantamento de colaboradores antes do contato com o consumidor. “O pessoal se impressionou com o brilho nos olhos e a satisfação da equipe da loja, feliz em trabalhar naquele lugar”, contou. Outra loja visitada foi a Hemb, na Rua Anita Garibaldi, conside-rada por Resende a melhor multimarca masculina do País. “Tirar os participantes do estabelecimento é que foi difícil, pois a marca oferece muitos atrativos diferentes no ponto de venda. É entretenimento puro!”,

avaliou. Rafael Wainberg, sócio-diretor da Rainha das Noivas, esteve no encontro e aprovou. “Foi imprescindível para quem se interessa em conhecer e estar atualizado cada vez mais com o varejo contemporâneo. Além de todo o conteúdo apresentado e visitas ao que o comércio oferece de melhor, o networking entre os participantes e com o próprio Resende transformou esse momen-to em uma experiência única”, disse. Para Fabiana Estrela, sócia-proprietária da Estre-la Franquias, tudo o que foi experienciado

é muito aplicável. “Além de anotar ideias ótimas e práticas para a minha rede, já fui enviando e-mails com fotos e orientações de ações para a minha equipe. No outro dia tinham fatos novos acontecendo na rede por inspiração das visitas técnicas. Para a nossa lista de “To do” (coisas a fazer!) foram dez ideias bem interessantes e que certamente trarão resultados positivos!”, salientou.

Aprovado

A avaliação da visita técnica pelos

participantes apontou que 100% deles

tiveram suas expectativas atendidas

com a atividade e consideram os

aprendizados aplicáveis às suas lojas.

Conhecendo de perto


Um show de inovação Confira algumas das inovações apresentadas na Feira: 1. Tour 360º – No estande da WBI Brasil, agência de comunicação digital, os visitantes ficaram por dentro da novidade que funciona a partir do Google Business View. A ferramenta permite que os clientes façam um tour 360º dentro das lojas pela internet. Ajuda muito na pré-venda e valoriza o design do estabelecimento. 2. Espelho Inteligente – Com a inovação da KeD Soluções RFID é possível fazer digitalmente a combinação das

peças e ver quais os tamanhos e cores dos produtos disponíveis no estoque.3.Vitrine interativa – Com essa inovação, os consumidores que passam em frente ao ponto de venda têm acesso aos produtos antes de entrarem e até mesmo em horários em que o estabelecimento estiver fechado.4. Hot Zones – Permite ver as chamadas “hot zones”, que indicam as áreas que atraem mais clientes dentro da loja.5. Tela interativa – No estande da rede Pampa de Comunicação foi possível conhecer a nova plataforma de notícias da emissora (Portal O Sul) por meio de um telão interativo de 70 polegadas sensível ao toque.

Rumo a 2016Saiba mais detalhes e veja fotos e vídeos da 3ª edição da Febravar no site www.febravar.com.br e na página www.facebook.com/FebravarOficial. Os preparativos para a próxima Feira já se iniciaram. Será de 6 a 8 de julho de 2016, no Centro de Eventos do BarraShoppingSul. Acompanhe outras novidades na página www.facebook.com/SindilojasPOA.

Na avaliação dos visitantes, 100% qualificam positivamente a Febravar, sendo que 64% eram pessoas do varejo, e destas,

88% são proprietários de lojas.

3. 4. 5.

2.

1.


GALERIA SINDILOJAS ESPECIAL FEBRAVAR

Entre selfies, fotos com palestrantes, registros de estandes e também com amigos, a Febravar foi, além de tudo, um momento de interação e descontração. Diversos participantes aproveitaram para posar ao lado dos especialistas que marcaram presença num dos maiores eventos de varejo do Brasil.

Lembranças da Febravar

Expositores comemoraram bons negócios durante a Feira

Bate-papos dos painéis terminaram em fotos memoráveis

Participantes fizeram questão de posar ao lado de Tevah

Depois da apresentação, uma selfie com o palestrante

Smartphones sempre a postos para registrar os melhores momentos


EM FOCO

VOCÊ JÁ PRESTOU atenção na pessoa que está com seu cliente quando ele chega à loja? Saiba que mães, pais,

maridos, esposas, crianças, colegas, ami-gos e até desconhecidos podem influen-ciar na decisão de compra. Dependendo do perfil comportamental, quem vai junto pode emitir opiniões a favor ou contra a aquisição de um produto ou ser-viço. Até mesmo em situações em que o consumidor decide iniciar uma conversa com um desconhecido que também está na loja, o diálogo entre eles pode ser cru-cial para o fechamento do negócio. Daí a importância dos vendedores estarem treinados e atentos para saber a quem se direcionar com mais cuidado durante o atendimento. Muitas vezes, o acompa-nhante costuma acumular informações como necessidade, qualidade, preço, prazo, entre outras, enquanto o vendedor está explicando algo, e isso vai ajudar na análise do interlocutor principal.

O poder das criançasUm dos setores em que é mais visível a influência de mais de uma pessoa é o de

brinquedos. De acordo com o gerente da loja Zastras, no Praia de Belas, Ange-lo Cristiano Lima Chaga, os adultos chegam no ponto de venda quase sempre acompanhados das crianças, e são elas que ‘dão as cartas’ na hora da compra. “A decisão varia bastante porque há pais que chegam determinados a comprarem algo com que sonhavam na sua infância, por exemplo. Porém, na maioria das vezes, é o público infantil que chega sabendo o que quer e vai negociando a respeito de produtos, marcas e quantidade de itens”, conta. Para a sócia-proprietária da loja de brinquedos educativos Be a Ba, Euni-ce Duarte, há casos em que os adultos chegam para comprar presentes para os amigos dos filhos, e fazem questão de obter sua opinião. “Procuramos sempre conversar com os pequenos, incluindo bebês, porque essa relação é importante não só para a venda, mas para a relação com eles”, diz. Assim, vale a pena prestar atenção em quem é o grande decisor du-rante uma venda. Capacitação e alinha-mento de equipe são a melhor saída para desenvolver essa habilidade.

De quemé a decisão

de compra?Dar máxima atenção ao consumidor

durante o atendimento é princípio básico para garantir uma venda. E esse, claro, é um conceito bastante

explorado pelo varejo. No entanto, há outro detalhe que merece cuidado

neste ponto de contato com o cliente: o acompanhante dele.


Boas-vindasperfeitasAproveitar ao máximo o ambiente comercial é um dos principais objetivos do visual merchandising. Esse, por sua vez, é um ponto importante de contato com o cliente. Inspire-se para repensar ‘a cara’ da sua loja.

GESTÃO DA INOVAÇÃO

U M VITRINISMO inova-dor e criativo requer que se leve em conta alguns aspectos importantes,

como, por exemplo, não gerar poluição visual. Além disso, as informações de uma vitrine devem estar claras, coesas e atrativas. Ou seja, são diversas ques-tões a serem refletidas e nessas horas é interessante poder contar com as dicas de quem entende do assunto. Marta Al-meida, diretora executiva da Resedenho de Imagem, desenvolvedora de design de ambientes expositivos, acredita que tudo o que integra o visual merchandi-sing - VM (vitrine e o layout interno de loja) “são detalhes cruciais para entregar a experiência da marca para o consumi-dor”. Para a consultora de moda e estilo e responsável pelo visual merchandising da Lojas Empo, Isabel Paiva, a vitrine é o que mais vende em uma loja. “Te-mos um espaço de 30 metros do lado

de fora do estabelecimento e diversos manequins, então procuro organizar de forma inteligente para atingir o objetivo de atrair as pessoas que passam. Sempre procurando contar uma história com cada coleção, faixa etária de público, cores, etc. E, claro, bom gosto”, conta Isabel. Ela ressalta que esse setor requer um trabalho de reflexão, criatividade e até de intuição. “Conhecendo nossos clientes temos mais chances de acertar no que chama sua atenção. Pensamos em detalhes, como luz, posição dos produtos, lógica de exposição e, sempre que possível, fazemos investimentos em novidades tecnológicas para evoluir continuamente. Lembrando que o que é bom para uma loja pode não ser para outra. Daí a relevância de conhecer bem o que você vende e o que o seu cliente gosta”, indica. Veja algumas produções da loja na página www.facebook.com/LojasEmpo.

Empo

SICC 2014

WSA

Texfair


Empo

Empo

SICC 2014

Foco• Enxergue a vitrine como principal recurso de VM

e pense nela como a primeira entrega de produtos

com o conceito da marca, ou seja, com o que o

cliente vai encontrar dentro da loja.

• Entenda qual o momento e contexto para

definir o que expor e pergunte se encantará seus

consumidores. Contextualize os produtos.

• Planeje onde, para quem, o que, como (logística),

com quem (profissionais), quando e quanto.

Plano de mídia• A vitrine é um importante ambiente de

comunicação e uma mídia que o lojista tem 100% de

controle.

• Estabeleça um cronograma para as vitrines do ano,

com etapas de criação, produção e ativação.

• Exponha de forma: promocional (liquidações,

aniversário da loja, campanhas), por datas (Natal,

dia das mães), por manutenção (mostruário), ou,

ainda, como ponto extra (ofertando para uma marca

específica).

• Renove com a maior frequência possível.

Tradução• A vitrine precisa de: ótima visualização, iluminação

qualificada, equipamentos modulares que facilitem

fixação, apoio de produtos, elementos, comunicação,

perfeita conservação e limpeza.

• São necessários profissionais capacitados

para assessorar em todas as etapas: desde a

compreensão da necessidade, planejamento,

definição de conceito, projeto, produção, execução,

ativação, capacitação de equipe, manutenção,

desmontagem e a avaliação da performance.

• Todos os recursos são importantes para que a

vitrine “converse” com seu consumidor. Usufrua

da tecnologia, criando uma exposição criativa com

cenário impactante.

• Saia da zona de conforto e faça seu cliente

entender que o foco é ele. Lembrando que o uso

de cross merchandising e a prática de storytelling

(narrativas/contar histórias) enriquecem a

comunicação da vitrine.

Saiba mais sobre os conceitos sugeridos pela Redesenho de Imagem acessando o site www.redesenhodeimagem.com.br.

DESENVOLVENDO A VITRINEPARA O SUCESSO DE UMA VITRINE, A EQUIPE DA REDESENHO DE IMAGEM SUGERE TER EM MENTE TRÊS QUESTÕES:

Casa Brasil 2010

Texfair Texfair

EmpoEmpo

WSA


Em junho, o prefeito de Porto Alegre,

José Fortunati, e o diretor-presidente

da Empresa Pública de Transporte e

Circulação (EPTC), Vanderlei Cappella-

ri, deram posse aos membros do

Conselho Gestor do Fundo Municipal

de Apoio à Implantação do Sistema

Cicloviário. O grupo, composto por 12

pessoas de diversos setores da socie-

dade, como órgãos públicos, associa-

ções e sindicatos tem o compromisso

de acompanhar a gestão financeira

das contrapartidas voltadas ao fundo

cicloviário. A representante do Sindi-

lojas Porto Alegre é a consultora do

Sindicato, Sílvia Rachewsky.

O prefeito falou na ocasião sobre a

importância de a sociedade participar

deste debate e da gestão do fundo.

“Temos que estimular cada vez mais al-

ternativas de transporte que melhorem

a mobilidade e a qualidade de vida do

cidadão, como a bicicleta”, disse. Van-

derlei Cappellari explicou que o Fundo

Municipal de Apoio à Implantação

do Sistema Cicloviário possibilita unir

vários trechos de ciclovias que seriam

executados por parceiros diferentes

numa obra só, reduzindo o custo.

ESPAÇO SINDILOJAS

CIDADANIA

Apoio à Implantação do Sistema Cicloviário

PARTICIPAÇÃO

Centro de Convenções e Feiras em Porto AlegreCom o objetivo de defender a criação do Centro de Conven-

ções de Porto Alegre, junto à Fiergs, na zona norte, o presiden-

te do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, foi a Brasília no dia

16 de junho para reunião no Congresso Nacional. Kruse é um

dos membros da Comissão formada pelo Sindicato da Hote-

laria e Gastronomia de Porto Alegre (Sindha) e Sindicato de

Hotéis de Porto Alegre (Shpoa), representantes da Secretaria

de Turismo, Esporte e Lazer do Estado (Setel), Assembleia Le-

gislativa, Secretaria Municipal de Turismo, Associação Brasilei-

ra de Empresas de Eventos (Abeoc), Sindicato Intermunicipal

de Hotelaria do Rio Grande do Sul (Sindihotel) e Associação

Riograndense de Imprensa (ARI). A senadora Ana Amélia Le-

mos se comprometeu a fazer o máximo de esforço para agi-

lizar o processo de captação de recursos para a viabilização

do projeto.

Membros do Conselho Gestor


ESTRATÉGIA

Diálogo contínuo sobre o Imposto de Fronteira

O Sindilojas Porto Alegre está constantemente

debatendo estratégias para combater a elevação

de impostos no Estado junto a representantes de

outras entidades. Essa é uma das pautas mais im-

portantes para o Sindicato, que, por meio de seu

presidente, Paulo Kruse, tem convocado autori-

dades, parceiros e toda a classe lojista para tentar

amenizar os impactos no varejo. No dia 16 de julho,

Dia do Comerciante, diversas entidades ligadas ao

setor promoveram uma audiência exclusiva com o

governo depois que a Secretaria Estadual da Fazen-

da anunciou prazo de cinco anos para a regulariza-

ção de dívidas de ICMS de compras interestaduais.

A medida é destinada a empresas enquadradas no

Simples Nacional que não quitaram a alíquota dife-

rencial, e o pagamento da dívida pode ser feito em

até 60 parcelas, contemplando o tributo que deixou

de ser recolhido entre janeiro de 2012 e o fim de

2014. Todavia, a solução não atende às necessida-

des do comércio, já que foi mantido o Imposto de

Fronteira. Representantes das entidades dão orien-

tação aos empresários para que efetuem os depósi-

tos judiciais, mas ainda esperam que o prazo de pa-

gamento seja ampliado para 180 meses, reduzindo

multas, juros e encargos.

Estavam presentes na audiência com o governador

do Estado, José Ivo Sartori, os deputados estaduais

Elton Weber, Jorge Pozzobom e Frederico Antunes,

os presidentes Gustavo Schifino, da CDL POA, Paulo

Kruse, do Sindilojas Porto Alegre, Simone Leite, da

Federasul, Vilson Noer, da AGV, e Luiz Carlos Bohn,

da Fecomércio-RS. Kruse afirmou que há casos de

empresários que somente vendem itens que não

são produzidos no Estado e estão com dívidas

altas em função da alíquota e não vão conseguir

regularizar. “Vai ocorrer fechamento de empresas e

o Estado continuará não arrecadando. Precisamos

discutir uma alternativa viável para todos”, ressaltou.

José Ivo Sartori disse: “Vamos ver o que é possível

fazer, mas é importante salientar que o diálogo

deve continuar”, comprometendo-se a encaminhar

as solicitações para análise e discussão.

CONFIRA A AGENDA

PARA O MÊS DE

AGOSTO

17 a 20CURSO Gestão de estoqueHorário: 19h às 22h

19CAFÉ COM LOJISTAS

“Varejo: tendências e

estratégias”, com Fernanda

Schaan, às 8h30

9DIA DOS PAIS

4CURSO Construindo Equipes de Alto Desempenho no Varejo, com Eduardo TevahHorário: 8h30 às 17h30

10 e 11CURSO Noções de planejamento financeiro e preço para o varejoHorário: 19h às 22h

ENCONTRO

Tendências do varejo“Varejo: tendências e estratégias” é o assunto do próximo Café com

Lojistas que ocorre no dia 19 de agosto, às 8h30 no Centro de Capa-

citação do Sindilojas Porto Alegre (Rua dos Andradas, 1234/9º andar).

A arquiteta especialista em varejo e redes empresariais Fernanda

Schaan será a palestrante e falará sobre novas tendências de perfis de

consumo, estratégias de competição no mercado através da oferta de

experiências e lançamentos na área de tecnologia, com aplicação direta

no comércio. As inscrições podem ser feitas até o dia 17 pelo e-mail

[email protected] ou pelo telefone (51) 3025.8300.


OPORTUNIDADES POR TODOS OS LADOS

TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E INOVAÇÃO

Expositores qualificados, palestrantes e debatedores renomados e visitantes de

18 estados do Brasil fizeram da 3ª Febravar um sucesso. A Feira apresentou as

tendências do mercado, e o Congresso Brasileiro do Varejo discutiu temas de

relevância para o setor. Foram 3 dias de networking, negócios fechados, palestras

e informações, e o resultado foi muito crescimento para o varejo.

Esperamos você na 4ª Febravar, de 6 a 8 de julho de 2016, em Porto Alegre/RS.

5300 VISITANTES

MAIS DE

20 HORAS DE DEBATES

30 PALESTRANTES

E DEBATEDORES

Realização:


OPORTUNIDADES POR TODOS OS LADOS

TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E INOVAÇÃO

Expositores qualificados, palestrantes e debatedores renomados e visitantes de

18 estados do Brasil fizeram da 3ª Febravar um sucesso. A Feira apresentou as

tendências do mercado, e o Congresso Brasileiro do Varejo discutiu temas de

relevância para o setor. Foram 3 dias de networking, negócios fechados, palestras

e informações, e o resultado foi muito crescimento para o varejo.

Esperamos você na 4ª Febravar, de 6 a 8 de julho de 2016, em Porto Alegre/RS.

5300 VISITANTES

MAIS DE

20 HORAS DE DEBATES

30 PALESTRANTES

E DEBATEDORES

Realização:

O Sindilojas Porto Alegre está com ins-

crições abertas para o curso de aperfei-

çoamento em vendas: “Venda-se”, com

metodologia CAV - Ciclo de Aprendiza-

gem Vivencial. Diferente da maioria das

formações a respeito do assunto, essa

inclui atividades práticas orientadas de

perto pelo professor, explorando todas

as fases da venda. A capacitação passa

de forma minuciosa por uma etapa

teórica, onde se pode dialogar sobre o

cenário atual do varejo e ouvir diversos

cases de sucesso para se inspirar. Além

disso, com a parte prática será possí-

vel aprender técnicas de negociação

durante o atendimento e entender como

é feito um bom pós-venda. O ministrante

deste curso será Giancarlo Giacomelli, do

Senac–RS, que também abordará desde

a postura profissional ao relacionamento

com clientes.

Os encontros serão realizados de 1º de setembro a 22 de outubro, todas as terças e quintas--feiras, das 19h às 22h, no Centro de Capacitação do Sindilojas Porto Alegre (Rua dos Andra-das 1234, 9º andar). O prazo para inscrição é 28 de agosto.

Etapa I – Atitude vendedora• Integração ao programa, valor profissional;

• Valor pessoal: autoconhecimento,

competências e metas pessoais;

• Comunicação: imagem, marca pessoal,

comunicação em público;

• Relacionamento interpessoal: percepção e

entendimento do outro;

• Mercado, varejo e consumidor;

• Cases de sucesso na profissão de vendedor;

• Atitudes favoráveis no varejo para: tratar,

vender, atender, e construir relacionamentos.

Etapa II – A arte de vender• Processo de venda – etapas e venda

inteligente;

• Entendimento do cliente e da

necessidade de compra;

• Argumentação eficaz – como

apresentar produtos e serviços;

• Negociação em vendas e

tratamento de objeções;

• Laboratório de vendas – jogo;

• Serviços e pós-venda;

• Avaliação do aproveitamento prático.

O programa do curso inclui:

Venda-se: teoria e prática que dão certoDIA A DIA

Investimento

Associados - R$ 450 | Não associados – R$ 550

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Precisamos de líderes fortesGRUPO RBS LANÇOU recente-

mente uma campanha deno-minada “Decida vencer”, propondo aos empresários que não se deixem le-var pelo pessimismo que caracteriza períodos como

o que estamos vivendo. Fui impactado, pois a ação é base-

ada no livro “Empresas feitas para vencer”, do Jim Collins, o mesmo autor norte-americano que escreveu o best-sel-ler “Empresas feitas para durar”. Na obra, ele aborda as características das empresas vencedoras e fala do ‘líder espelho’ escla-recendo que existem dois tipos de líderes: aqueles que assistem a crise pela janela e sofrem as consequências dessa postura de passividade; e aqueles que substituem a janela por um espelho e, ao se enxergarem

nele, entendem que vencer a crise depende de suas atitudes e do quanto estão dispostos a enfrentá-la com competência, criatividade e muito trabalho. Considerei uma importante iniciativa do Grupo RBS, por isso resolvi escrever sobre ela. Criei meu negócio há 26 anos e já vivenciei algumas

crises diante das quais minha postura sempre foi a de encarar como um mo-mento desafiante que exige ainda mais trabalho e, principalmente, ritmo. Ritmo é a palavra de ordem, pois a turbulência é uma boa desculpa para não fazer, deixar para depois ou simplesmente ignorar os espaços criados por ela, já que falar em “oportunidades” virou clichê. É nesse

contexto que o papel do líder se torna ainda mais relevante, pois de nada adianta o empresário ficar olhando para o espelho e assumindo desafios se os profissionais que lideram as áreas importantes da or-ganização estiverem olhando pela janela. Precisamos de líderes que gostem de de-safios, ajam como donos e que não se ape-quenem diante das dificuldades. Afinal, ninguém quer seguir alguém desanimado e negativo. Os gestores devem agir como agentes de engajamento e motivação. As pessoas querem trabalhar com exemplos que se mostrem capazes de fazer frente às crises e, quanto mais positivas forem suas atitudes, mais comprometidos se sentirão. E quanto mais ele trabalhar, mais o time “pegará junto”, isso se tiver ritmo, claro. É importante, também, que a palavra “crise” não faça parte do nosso repertório, mas sim, palavras como energia, coragem, força, competência, superação, otimismo e, repetindo, ritmo. Quando sou questio-nado sobre o que espero dos líderes da empresa que dirijo, respondo que desejo contar com gestores fortes, com iniciativa, que buscam solucionar problemas e não deixam que as suas equipes se abalem com problemas. Mais do que isso, espero que ele não tome iniciativas ou decisões sem se informar e trocar ideias com a direção ou com a equipe, ou até mesmo com um especialista para ajudá-lo. É preciso saber o valor da comunicação, pois o profissio-nal que não comunica não lidera. E, por fim, essa liderança deve abraçar o cargo, já que permanecer nele é, sim, uma opção, todavia, estar ao lado da empresa nos mo-mentos de dificuldade imposta por uma crise não é.

OPINIÃO

Irio Pivadiretor suplente do Sindilojas Porto Alegre e presidente do Grupo Elevato

“Os gestores devem agir

como agentes de engajamento e

motivação.”


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Conexão Varejo - Agosto/2015