Conservação de Alimentos - Parte i

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  • TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

    NUTRIO UNIC Prof Andressa Menegaz

  • ALTERAES DAS MATRIAS-PRIMAS E/OU PRODUTOS: CAUSAS E FATORES

    Os alimentos so constitudos por tecidos vivos e assim

    esto sujeitos a reaes bioqumicas, biolgicas e fsicas. Objetivo tecnologia de alimentos retardar/suprimir

    estas reaes, preservando o mximo possvel a qualidade dos alimentos.

    CAUSAS DAS ALTERAES EM ALIMENTOS

    1. Crescimento e atividade de microrganismos 2. Ao das enzimas presentes no alimento 3. Reaes qumicas no-enzimticas 4. Alteraes provocadas por insetos e roedores 5. Ao fsica e mecnica (frio, calor, desidratao, etc.).

  • O homem busca mtodos para preservar os alimentos,

    empregando tcnicas empricas que se mantm at

    hoje, como a secagem, a salga, a fermentao dentre

    outras.

    Processos utilizados requerem:

    - Amplo conhecimento a respeito dos microrganismos

    que atuam sobre o alimento em questo;

    - Ambiente que cerca este alimento;

    - Composio deste alimento.

    ALTERAES DAS MATRIAS-PRIMAS E/OU PRODUTOS: CAUSAS E FATORES

  • FATORES QUE INFLUENCIAM O

    DESENVOLVIMENTO MICROBIANO EM ALIMENTOS:

    FATORES EXTRNSECOS:

    TEMPERATURA AMBIENTE

    ATMOSFERA

    UMIDADE DO AMBIENTE

    FATORES INTRNSECOS:

    NUTRIENTES

    ATIVIDADE DE GUA

    pH

  • Principais reaes de perda de qualidade de alimentos

    Microbiolgicas

    Crescimento ou presena de microrganismos que causam intoxicao:

    Staphylococcus aureus, Clostridium botulinum, Aspergillus flavus, Clostridium perfringens, Bacillus cereus;

    Crescimento ou presena de microrganismos que causam infeco:

    Salmonella, Listeria, Campylobacter, Shigella, Streptococcus, Vibrio, Proteus, Pasteurella;

    Crescimento de microrganismos deterioradores:

    Bactrias, bolores e leveduras: produtos metablitos principais ou menores, secreo de enzimas, presena de biomassa.

  • MULTIPLICAO MICROBIANA

    Depende da interao dos fatores intrnsecos X extrnsecos;

    CONDIES FAVORVEIS ALIMENTOS PERECVEIS OU ALTERVEIS: so aqueles que contm

    um elevado teor de gua (leite, carnes, pescados); possuem fatores intrnsecos favorveis ao crescimento microbiano.

    ALIMENTOS SEMI-PERECVEIS OU SEMI-ALTERVEIS: so aqueles que, embora tenham bastante gua esta firmemente retida no interior pelo tecido envoltrio de proteo (casca) que se rompido por qualquer meio os tornar vulnerveis como os perecveis (ex.: beterraba, cenoura, batata, etc).

    ALIMENTOS NO PERECVEIS, ESTVEIS OU NO-ALTERVEIS: so aqueles que possuem baixo teor de umidade (acar, farinha, feijo).

  • Quando os microrganismos chegam ao alimento, se as

    condies forem favorveis, iniciam sua multiplicao,

    passando por uma srie de fases sucessivas

    CURVA DE CRESCIMENTO DOS MICRORGANISMOS.

    Esta curva contm 4 fases:

    A- Fase Lag ou de adaptao;

    B- Fase Log ou Exponencial;

    C- Fase Estacionria;

    D- Fase de Declnio.

  • CURVA DE CRESCIMENTO DOS MICRORGANISMOS:

  • CRESCIMENTO BACTERIANO:

    a multiplicao rpida das bactrias que freqentemente causam os problemas

    referentes contaminao dos alimentos.

  • Sob condies ideais, uma bactria dobra sua populao a cada 20 minutos.

  • Diminuio ou inibio do crescimento microbiano

    Diminuio da temperatura (resfriamento, congelamento);

    Reduo na atividade de gua / aumento da concentrao (secagem, desidratao, cura, salga, adio de acares);

    Diminuio do oxignio (embalagem sob vcuo e nitrognio).

  • Principais reaes de perda de qualidade de alimentos

    Enzimticas

    Reaes hidrolticas catalisadas por lipases e proteases;

    Oxidao (lipoxigenase);

    Escurecimento enzimtico (fenolases).

  • AO DE ENZIMAS PRESENTES NO ALIMENTO

    As enzimas catalisam reaes qumicas;

    Lipases, peptidases, catalases, peroxidases, etc.;

    Algumas enzimas so desejveis, outras no;

    Ex.: lipases agem sobre triglicerdeos e liberam

    cidos graxos que sofrero oxidao (reao qumica

    no enzimtica autocataltica) = radicais mal

    cheirosos;

    Desejveis: Renina: formao da coalhada Papana: amolecimento de carnes

  • Rancidez oxidativa

    Ocorre em lipdeos que contm cidos

    graxos insaturados.

    REAES QUMICAS NO ENZIMTICAS

  • REAES QUMICAS NO ENZIMTICAS

    Ocorre em 3 fases:

    Inicial ou induo: formao de radicais livres;

    Propagao: aumento de perxidos e outros

    produtos de decomposio. Incio do cheiro e sabor;

    Terminao: h fortes alteraes de cheiro, sabor,

    cor, viscosidade e da sua composio.

    acelerada pelo calor, luz, umidade e metais (ferro e cobre)

  • Mecanismo

    Aceleram: O2, luz (UV), metais (Cu e Fe), temperatura; ex.: azeite de oliva.

    Retardam: antioxidantes fsicos (embalagem) e qumicos (carotenides, cido ctrico, tocoferis...)

  • Principais reaes de perda de qualidade de alimentos

    Qumicas

    Rancidez oxidativa;

    Descolorao por oxidao e reduo;

    Escurecimento no enzimtico;

    Perdas de nutrientes.

  • ESCURECIMENTO QUMICO Escurecimento ou browning qumico com formao de cor

    marrom ou semelhante (melanoidinas);

    Pode ser benfica (crosta do po), caf torrado, chocolate, carne assada;

    Pode ser indesejvel (leite tratado pelo calor e sucos);

    Promovem a perda de aminocidos (triptofano, lisina, histidina) = reduo do valor nutritivo das protenas;

    Pode ser: - Caramelizao; - Reao de Maillard: acar + protenas = cor marrom; - Degradao do c. Ascrbico: c. Ascrbico aquecido =

    compostos de cor escura;

  • Caramelizao

    Acar hidroximetilfurfural (HMF) o corante mais usado na indstria de

    alimentos.

    gua

    Calor 120C

    Melanoidinas

    Intermedirios

    incolores de baixo PM

  • Reao de Maillard

    Acar + protena Melanoidinas

    Principal causa de escurecimento no enzimtico produzido durante o aquecimento e armazenamento prolongado.

    CO2

    Calor

  • Degradao do cido ascrbico

  • Principais reaes de perda de qualidade de alimentos

    Fsicas

    Transferncia de massa (absoro ou perda de umidade);

    Perda de textura crocante;

    Perda de aroma;

    Danos causados pelo congelamento.

  • MUDANAS FSICAS

    Escurecimento da carne na estocagem: oxidao da mioglobina;

    Carne fresca Transformao da mioglobina (vermelho

    prpura) em

    oximioglobina

    (vermelho brilhante)

    Transforma-se em

    metamioglobina

    (vermelho

    enegrecida)

    O2

    Sol, luz, calor, pH cido,

    congelamento

  • Princpios e mtodos de conservao de alimentos

    PRINCPIOS

    a- Uso de temperaturas;

    b- Controle da quantidade de gua;

    c- Controle da taxa de oxignio;

    d- Uso de substncias qumicas;

    e- Uso de irradiaes;

    f- Combinao de dois ou mais princpios.

  • Eficincia do TT

    Tempo Temperatura

    Inativao m.o. (patognicos e deteriorantes)

    Reduo da ao das enzimas

    Objetivos doTratamento Trmico (TT)

  • Termorresistncia dos Microrganismos

    Depende de fatores intrnsecos e extrnsecos:

    INTRNSECOS:

    BACTRIAS

    Ttima

    Termorresistncia - +

    Psicrfilos,

    Psicrotrficos

    Mesfilos Termfilos esporos

  • MICRORGANISMOS

    TEMPERATURA ( C )

    TEMPO (MINUTOS)

    Estreptococcus fecais

    65,0

    5,0 - 30,0

    Salmonella spp

    65,5

    0,02 - 0,25

    Staphylococcus aureus

    65,5

    0,02 - 2,0

    Escherichia coli

    65,0

    0,10

    Bolores e Leveduras

    65,5

    0,50 - 3,0

    Clostridium botulinum

    100,0

    100,0 - 330,0

    Valores de resistncia trmica de alguns microrganismos

    mais comumente encontrados em alimentos.

  • Termorresistncia dos microrganismos

    EXTRNSECOS

    pH

    Importante

    Classificao dos alimentos:

    Pouco cidos (pH>4,5)

    cidos (4

  • CONSERVAO PELO USO DO FRIO

  • USO DO FRIO

    REFRIGERAO Utiliza temperatura de 0 a 15 C;

    Mantm as caractersticas do produto in natura;

    um mtodo temporrio (dias ou semanas);

    Mtodo eficiente para conservao de frutas;

    Os microrganismos psicrfilos so o maior problema;

    As temperaturas utilizadas no inativa enzimas, nem elimina os microrganismos, paralisa-os.

  • Refrigerao de alguns produtos alimentcios

  • USO DO FRIO

    CONGELAMENTO

    Utiliza temperaturas, em mdia, de -10 a -40C;

    Mtodo caro exige a necessidade da cadeia do frio;

    Mtodo eficiente para conservao de carnes e pescados;

    Conservao por tempo mais prolongado (meses ou anos);

    Reduz as reaes enzimticas, porm no inativa. Reaes como escurecimento de frutas no solucionado somente com congelamento.

  • Diminuio ou inibio do crescimento

    microbiano

  • CONGELAMENTO

    VANTAGENS E DESVANTAGENS COMO

    MTODO DE CONSERVAO

    Ocorre desidratao rpida e intensa

    quando no h acondicionamento

    adequado

    No causa perdas significativas do

    valor nutritivo

    As toxinas no so destrudas No reduz a digestibilidade

    Os esporos so muito resistentes No transmite nem altera o aroma

    natural

    Os microrganismos no so destrudos,

    embora seu nmero diminua

    No se acrescentam nem se

    eliminam componentes

    DESVANTAGENS VANTAGENS

  • USO DO FRIO

    Normalmente armazena-se os alimentos a 18C, assim os psicrfilos no resistem;

    Podemos ter dois mtodos para o congelamento:

    Congelamento lento: demora de 3 a 12 horas para se congelar o produto, normalmente usa-se temperaturas na faixa de 25 C sem circulao de ar;

    Congelamento rpido: Demora menos de 3 horas para o congelamento, usa-se temperatura da ordem de 40 C a 25 C.

  • TEORIA DA CRISTALIZAO

    CONGELAMENTO

    Mudana de estado, de lquido a slido, que sofre uma parte da gua presente nos alimentos.

    Conservao durante longos perodos.

    Formao de cristais de gelo: modificaes indesejveis dos alimentos

  • CRESCIMENTO DOS CRISTAIS

    TEORIA DA CRISTALIZAO

    Velocidade de resfriamento lenta: cristais com forma alongada (agulhas).

    Velocidade de resfriamento rpida: cristais com forma mais arredondada.

  • Evoluo da temperatura durante o congelamento de alimento

    com resfriamento lento (a), rpido (b) e muito rpido (c).

  • CONGELAMENTO

    10C: Produo de toxinas de

    Staphylococcus e Clostridium botulinum tipos

    A e B.

    6,7C: Multiplicao de Staphylococcus.

    6,5C: Multiplicao de Clostridium

    botulinium.

    5,2C: Multiplicao de Salmonella

    3,3C: Produao de toxinas de Clostridium

    botulinium. Tipo E

    0C: Risco devido a crescimento e atividade

    de bactrias causadoras de intoxicaes

    alimentares

    -8C: Multiplicao de bactrias

    -10C: Multiplicao de leveduras

    -12C: Multiplicao de mofos

    -18C: Reaes qumicas (sua velocidade

    to lenta que so considerados nulas)

    RELAO ENTRE TEMPERATURA, REAES DE DETERIORAO E

    CRESCIMENTO E PRODUO DE TOXINAS DE ALGUNS MICRORGANISMOS DE

    INTERESSE NOS ALIMENTOS.

  • DESCONGELAMENTO

    -Deve reduzir ao mximo a exsudao e os danos

    causados no alimento pelos cristais de gelo, na reverso

    do alimento temperatura de consumo;

    -Alm de perdas nutritivas, os alimentos perdem a

    aparncia comercial;

    - Pode ser feito de 2 formas: LENTO e RPIDO -

  • DESCONGELAMENTO

    DESCONGELAMENTO LENTO: deve ser em cmaras entre 4 a

    10C, UR de 95% e por cerca de 20 a 36 horas. Assim, o tecido

    no perde muito lquido pois tem tempo de absorv-lo durante o

    processo. o ideal.

    DESCONGELAMENTO RPIDO: No adequado, em

    temperatura ambiente alta, em gua quente, em microondas.

    H grande perda de protenas, pois as fibras musculares no

    conseguem reabsorv-las.

  • Diferenas entre refrigerao e congelamento

  • CONSERVAO PELO USO DO CALOR

  • Mtodos pelo uso do calor

    Pasteurizao;

    Esterilizao;

    Branqueamento;

    Evaporao;

    Defumao.

  • Pasteurizao (Louis Pasteur)

    Objetivos:

    Garantir a inocuidade pela eliminao total da flora microbiana patognica (clulas vegetativas);

    Prolongar a vida til dos alimentos pela destruio dos m.o. Deteriorantes (bactrias vegetativas, bolores e leveduras) ;

    Inativao de enzimas.

  • Pasteurizao

    Temperatura: 100C

    Objetivo principal:

    alimentos de baixa acidez (pH>4,5):

    destruio das bactrias patognicas (forma vegetativa);

    alimentos com pH

  • Cuidados no acondicionamento (embalagens).

    Aliada a outros mtodos de preservao.

    Refrigerao: inibir o crescimento de m.o. sobreviventes;

    Aditivos qumicos: manter o pH baixo;

    Embalagens hermticas: evitar a recontaminao.

    Alimentos: leite, creme de leite, manteiga, frutas, sucos, sorvetes, embutidos, compotas, cervejas, ovos lquidos, enlatados e outros alimentos termo-sensveis.

    Pasteurizao

  • Pasteurizao

    Com relao ao tempo e temperatura:

    Pasteurizao lenta (baixas temperaturas e tempo longo): LTLT (low temperature long time)

    Temperaturas prximas a 65C por 30min.

    Realizada em tanques, em batelada

    Aplicao:

    leite destinado a produo de derivados;

    polpa de frutas.

  • Pasteurizao

    Pasteurizao lenta (baixas temperaturas e longo tempo): LTLT (low temperature long time)

  • Pasteurizao

    Pasteurizao rpida a altas temperaturas: HTST (high temperature short time)

    72C por 15s;

    Grandes indstrias;

    Trocadores de placas ou de tubos, sob alta presso;

    Seguido de resfriamento.

  • Pasteurizao Trocador de calor de placas

  • Pasteurizao

    Trocador de calor de tubos

  • Caractersticas da pasteurizao

    Mtodo de conservao cujas temperaturas usadas so inferiores a 100C;

    Mtodo de conservao temporrio;

    Necessita de outro mtodo de conservao complementar;

    Recomendado para eliminar certos grupos de m.o.

  • indicada para: Produtos em que altas temperaturas possam causar

    danos a qualidade nutricional do alimento;

    Destruir m.o. patognicos de baixa resistncia ao calor. Ex: leite;

    Produtos que contm m.o. deterioradores sensveis ao calor. Ex: suco de frutas;

    Produtos em que os m.o. sobreviventes possam ser inibidos por outro mtodo preservativo subsequente, ex: refrigerao;

    Para lquidos cidos (pH

  • Esterilizao

    Objetivos:

    Eliminar todas as formas vegetativas e esporos patognicos;

    Inativar enzimas;

    Temperatura: 115-150C;

    Utiliza-se presso (autoclaves);

    Esterilidade comercial (estabilidade microbiolgica)

    Eliminao de todos microrganismos e esporos que

    poderiam se desenvolver nas condies normais de

    armazenamento do produto

  • Esterilizao comercial est associado aos seguintes fatores:

    Ausncia de m.o. capazes de deteriorao do produto nas condies normais de armazenamento;

    Ausncia de m.o. patognicos capazes de proliferar no alimento.

  • Esterilizao

    Pode ser realizada:

    Alimentos j embalados (Apertizao);

    No alimento no envasado com envase assptico posterior

    (UHT direto e indireto).

  • Esterilizao: Apertizao Esterilizao do alimento j envasado;

    Embalagens: latas, garrafas de vidro ou embalagens plsticas/laminadas termoestveis;

    Mquinas de enchimento;

    Espao de cabea: espao vazio deixado entre a tampa e o alimento para permitir a expanso dos gases no interior da embalagem e facilitar a troca de calor.

    gs

    Espao de cabea

  • Ponto frio

  • Esterilizao: Apertizao

    Preenchimento

    Exausto

    Fechamento

    TT

    Resfriamento

    Fluxograma Geral de Apertizao de alimentos

  • Esterilizao: Apertizao

  • Esterilizao: UHT (Ultra High Temperature)

    Alimentos lquidos ou semi-lquidos (leite, sucos, nata, pures,etc.);

    Aquecimento rpido (quase intantneo);

    Altas temperaturas (135-150C);

    Garante vida de prateleira por 6 meses sem refrigerao;

    Perodo curto: 2-5 seg.

  • Esterilizao UHT

    Processos:

    Diretos Indiretos

  • Esterilizao: UHT (Ultra High Temperature)

    UHT Indireto

    Trocadores de calor (placas ou tubos);

    No h contato entre alimento e calefador.

  • Esterilizao: UHT (Ultra High Temperature)

  • Esterilizao: UHT (Ultra High Temperature)

    UHT direto

    Consiste na injeo de vapor dgua no alimento ou do alimento em vapor dgua (difuso);

    Aquecimento quase instantneo;

    H contato ntimo entre alimento e calefador;

    - Incorporao de 10% de vapor no produto, eliminado por vcuo.

  • Esterilizao: UHT - Direto

  • Esterilizao: UHT

    Envase deve ser assptico Embalagem tetra brik , tetra pack ou

    longa vida (6 camadas) Polietileno, papel e alumnio

    Esterilizao prvia embalagens:

    UV, H2O2, etc.

  • ALTERAES DOS ALIMENTOS ENVASADOS:

    Os alimentos envasados podem sofrer alteraes

    microbiolgicas, qumicas e fsicas:

    - Microbiolgicas: gases liberados por microrganismos que

    acabam por estufar a lata.

    - Qumicas: gases como o Hidrognio e gs Sulfdrico vindos

    de reao enzimtica entre lata e alimento.

    - Fsicas: alterao na textura devido a manejo imprprio da

    lata, perfuraes (contaminao cruzada) e amassamento

    (reao qumica da lata com o alimento).

  • Efeitos da esterilizao nos constituintes dos alimentos

    Mudanas de cor, textura e sabor;

    Perda de vitaminas e desnaturao protica;

    Oxidao de lipdeos (rancidez oxidativa);

    Reao de Maillard ou reao de caramelizao de acar

  • Branqueamento

    Objetivos:

    inativao de enzimas

    remoo de gases dos tecidos

    reduo da contaminao microbiana,

    abrandamento da textura dos vegetais

    Processo trmico de curto perodo

    Pr-tratamento

  • Realizado por: Imerso em gua fervente; Vapor dgua; Seguido de:

    Resfriamento; Adio de substncias:

    0,125% de xido de clcio: proteo a clorofila e

    soluo salina a 2% de NaCl.: evitar o escurecimento enzimtico ou

    Cloreto de clcio: reduzir perdas de textura (pectato de clcio)

    Branqueamento

  • Imerso em gua fervente

    Branqueamento

  • O branqueamento no processo das batatas congeladas, realizado com o uso de vapor, influi na obteno de caractersticas como: -cor uniforme, -crocncia, -rpido preparo, -baixa absoro de gordura.

  • Alteraes nutricionais e sensoriais dos alimentos submetidos a

    tratamento trmico

    Sensoriais:

    Cor - degradao de pigmentos, reaes caramelizao e de Maillard;

    Sabor, aroma - liberao ou formao de compostos;

    Textura - desnaturao protenas, degradao carboidratos.

  • Nutricionais

    Perda de vitaminas Vitamina C (cido ascrbico): aumenta na presena de

    oxignio e cobre

    tiamina (vitamina B1),

    vitaminas A e E.

    Aumento da digestibilidade de algumas protenas: desnaturao.

    Alteraes nutricionais e sensoriais dos alimentos submetidos a

    tratamento trmico

  • DEFICINCIA NO TRATAMENTO TRMICO:

  • OBRIGADA PELA ATENO!!!

    Prof Andressa Menegaz

  • Referncias Bibliogrficas:

    EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.

    Gava, A. Princpios de Tecnologia de Alimentos. 6. ed. So Paulo: Nobel, 2002.

    Ordez, J.A. Tecnologia de Alimentos: Componentes dos alimentos e processos. So Paulo: Artmed, 2005.

    REGITANO, Oetterer, M;. Fundamentos de cincia e tecnologia de alimentos. Barueri: Manole, 2006.