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Convibra Saúde – Congresso Virtual Brasileiro de Educação, gestão e promoção da saúde saude.convibra.com.br O(A) enfermeiro(a) na unidade de educação infantil/ creche: a complexidade de suas atribuições. Autoras: Beatriz Cardoso de Barros Fornari (Enfermeira - Aprimoranda do curso de Saúde Coletiva, Instituto de Saúde, Ministério da Saúde –SP). Eliana Campos Leite Saparolli(Professora adjunta do departamento de administração e saúde coletiva da EPE – Unifesp) Maria das Graças Barreto da Silva (Professora assistente do departamento de Enfermagem Pediátrica da EPE –Unifesp) Resumo: As instituições creche e a pré-escola buscam propiciar à criança um desenvolvimento integral e harmonioso, em um ambiente de baixo risco de adoecimento e de acidentes. Por isso, é necessário que o(a) enfermeiro(a) se envolva no cuidado e na educação, visando à promoção de saúde da criança, que se encontra em fase de grande vulnerabilidade. Com o estudo buscou-se conhecer a produção do conhecimento sobre o trabalho do enfermeiro na unidade de educação infantil e compreender como este se apresenta. Na metodologia utilizou-se a revisão integrativa, e na sequência, uma abordagem qualitativa fenomenológica, em resposta a seguinte questão: “Quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) nas Unidades de Educação Infantil/Creche?” Através da literatura e com a redução fenomenológica as unidades de significado (US) convergiram para oito temáticas, desvelando a complexidade da atuação do enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche. A complexidade dessas atribuições mostra as competências desse profissional e ressalta a importância do conhecimento das especificidades das características do desenvolvimento da criança. Solicitando a integração entre as áreas de saúde e de educação infantil a fim de contribuir para a construção do cuidar e educar, se constituindo de fato em interdisciplinaridade. Palavras-chave: “educação infantil”, “cuidado da criança”, “enfermagem pediátrica”. Abstract: Institutions daycare and preschool seek provide the child a full and harmonious development , in an environment of low risk of illness and accidents . Therefore , it is necessary that ( a) nurse ( a) engage in the care and education in order to promote children's health , which is being highly vulnerable . With the study aimed to investigate the production of knowledge about the work of nurses in the unit kindergarten , and understand how to present this work . The methodology used the integrative review , and following a qualitative phenomenological approach in response to the question: " What are the duties of ( a) nurse ( a) Units in kindergarten / daycare ? " . Through literature and with the phenomenological reduction units of meaning ( U.S. ) converged to eight themes , unveiling the complexity of nursing work ( a) Unit of Child Education / daycare . The complexity of these tasks shows that professional skills and emphasizes the importance of knowledge of the specific characteristics of child development . Requesting integration between the areas of health and education to children who constitute fact in interdisciplinarity . Keywords : " kindergarten " , " child care " , " pediatric nursing " .

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O(A) enfermeiro(a) na unidade de educação infantil/ creche: a complexidade de suas atribuições.

Autoras: Beatriz Cardoso de Barros Fornari (Enfermeira - Aprimoranda do curso de Saúde Coletiva, Instituto de Saúde, Ministério da Saúde –SP). Eliana Campos Leite Saparolli(Professora adjunta do departamento de administração e saúde coletiva da EPE – Unifesp) Maria das Graças Barreto da Silva (Professora assistente do departamento de Enfermagem Pediátrica da EPE –Unifesp) Resumo: As instituições creche e a pré-escola buscam propiciar à criança um desenvolvimento integral e harmonioso, em um ambiente de baixo risco de adoecimento e de acidentes. Por isso, é necessário que o(a) enfermeiro(a) se envolva no cuidado e na educação, visando à promoção de saúde da criança, que se encontra em fase de grande vulnerabilidade. Com o estudo buscou-se conhecer a produção do conhecimento sobre o trabalho do enfermeiro na unidade de educação infantil e compreender como este se apresenta. Na metodologia utilizou-se a revisão integrativa, e na sequência, uma abordagem qualitativa fenomenológica, em resposta a seguinte questão: “Quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) nas Unidades de Educação Infantil/Creche?” Através da literatura e com a redução fenomenológica as unidades de significado (US) convergiram para oito temáticas, desvelando a complexidade da atuação do enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche. A complexidade dessas atribuições mostra as competências desse profissional e ressalta a importância do conhecimento das especificidades das características do desenvolvimento da criança. Solicitando a integração entre as áreas de saúde e de educação infantil a fim de contribuir para a construção do cuidar e educar, se constituindo de fato em interdisciplinaridade. Palavras-chave: “educação infantil”, “cuidado da criança”, “enfermagem pediátrica”. Abstract: Institutions daycare and preschool seek provide the child a full and harmonious development , in an environment of low risk of illness and accidents . Therefore , it is necessary that ( a) nurse ( a) engage in the care and education in order to promote children's health , which is being highly vulnerable . With the study aimed to investigate the production of knowledge about the work of nurses in the unit kindergarten , and understand how to present this work . The methodology used the integrative review , and following a qualitative phenomenological approach in response to the question: " What are the duties of ( a) nurse ( a) Units in kindergarten / daycare ? " . Through literature and with the phenomenological reduction units of meaning ( U.S. ) converged to eight themes , unveiling the complexity of nursing work ( a) Unit of Child Education / daycare . The complexity of these tasks shows that professional skills and emphasizes the importance of knowledge of the specific characteristics of child development . Requesting integration between the areas of health and education to children who constitute fact in interdisciplinarity . Keywords : " kindergarten " , " child care " , " pediatric nursing " .

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INTRODUÇÃO

Os caminhos que a educação infantil, constituída pela creche e a pré-escola, percorreu ao longo da história estiveram relacionados à concepção de infância de cada época.

Em São Paulo, as primeiras creches foram criadas em 1909, com o objetivo de atender os filhos de operários da indústria e crianças carentes.

Inicialmente, a visão assistencialista do atendimento à criança até 6 anos de idade desobrigou o Estado da responsabilidade com a educação, o que contribuiu com a visão de que creche era destinada aos pobres, e os berçários e pré-escola, às pessoas que têm maior poder aquisitivo. Restando, então, ao Estado supervisionar e subsidiar as entidades que atendiam crianças carentes. Assim sendo, o foco à criança de 0 a 6 anos ficou ligado, historicamente, aos Ministérios da Saúde, Previdência, Assistência Social e da Justiça, mas não foi assumido integralmente por nenhum deles, pois não constituía dever do Estado até 1988, deixando assim responsabilidades por conta das empresas empregadoras de mães e entidades sociais, mediante convênios (SANTOS, 2004).

Nas décadas de 70 e 80 muitos profissionais passam a atuar na área da criança, com enfoque à criança sadia, em diversas áreas do saber. Neste mesmo período os(as) enfermeiros(as) vêm se interessando pelo cuidado da criança em creches. Em maio de 1988, o Ministério da Saúde lança por meio da portaria 321, as Normas para Construção e Instalação das creches, que estão em vigor até hoje. Nelas são traçadas todas as diretrizes com destaque para o aspecto físico, para a implantação de unidades para crianças de educação infantil (SANTOS, 2004).

A constituição de 1988, incorpora o amparo e a assistência sob o dever do Estado. Ao assegurar o direito da criança até seis anos à educação infantil. Desse modo, a educação infantil começa a ser a primeira etapa da educação básica, e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando as ações da família e da comunidade.

Do ponto de vista teórico, a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDB), de 1996, modificou o antigo enfoque filantrópico e assistencialista das creches, determinando a inclusão da faixa etária de zero a três anos, como parte da educação básica. A partir de então, o objetivo das creches deixa de ser apenas um amparo às crianças sendo substituído pelo objetivo de cuidar e educar, de forma simultânea e indissociável (GOMES; SILVA. 2003).

Hoje, de acordo com a legislação LDB/96, as creches são responsabilidade da Secretaria de Educação dos municípios, e de acordo com o artigo 18, as instituições de educação infantil pertencem aos sistemas municipais de ensino, sendo mantidas pelo Poder Público ou pela iniciativa privada(SANTOS, 2004).

Neste contexto, o conjunto de ações do professor abrange diferentes áreas de conhecimento, por isso é importante que o planejamento e a supervisão sejam fruto de um trabalho coletivo de natureza multiprofissional.

Assim, a creche e a pré-escola como instituição tem o dever de oferecer condições para propiciar um crescimento e desenvolvimento integral e harmonioso à criança em um ambiente com o menor risco possível de adoecimento e de acidentes. Por isso, torna-se necessário que o(a) enfermeiro(a) esteja envolvido na construção da integração do cuidar e do educar, visando à promoção de saúde da criança, que se encontra em fase de grande vulnerabilidade.

Percebe-se o número reduzido de profissional de saúde trabalhando nessas instituições. Embora nos aspectos legais de Enfermagem, é importante lembrar a lei n.7.498/86, e a resolução do COFEN n.146 de 1992, que dispõe sobre o exercício da enfermagem, e da

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normatização em âmbito nacional da obrigatoriedade de haver enfermeiro(a) em todas as unidades de serviço, onde sejam desenvolvidas ações de enfermagem (Código de ética e legislação. Lei nº 7498/86, regulamentado pelo decreto 94.406/87).

Ainda referente aos aspectos legais da ação de enfermagem, o Decreto n.94.406, art. 13, reitera que as atividades desenvolvidas pelo auxiliar de enfermagem e pelo técnico de enfermagem, somente poderão ser exercidas sob supervisão, orientação e direção do(a) enfermeiro(a) (Código de ética e legislação. Lei nº 7498/86, regulamentado pelo decreto 94.406/87).

Entretanto, percebe-se que a realidade da situação do profissional de saúde na creche e pré-escola é muito variada, nem sempre corresponde a legislação: o(a) enfermeiro(a) desempenhando funções de cuidado junto com o auxiliar ou técnico de enfermagem, sendo responsável pela formação em serviço dos membros de equipe de enfermagem; ou o(a) enfermeiro(a) supervisionando à distância a um número variados de creches. Porém o que vemos na realidade são auxiliares e técnicos de enfermagem trabalhando sem a formação especifica e sem a supervisão do(a) enfermeiro(a); e há ainda as creches que em seu quadro de funcionários não dispõem de nenhum profissional de saúde, sendo que em algumas pode-se contar apenas com os antigos atendentes de enfermagem que não dispõe de qualificação profissional. Assim, acredita-se que a ausência do(a) enfermeiro(a), como membro da equipe multiprofissional, compromete a qualidade da assistência prestada às crianças.

Sendo o(a) enfermeiro(a) o responsável pela assistência de saúde na creche e pré-escola, cabe-lhe garantir a boa qualidade da saúde das crianças, desenvolvendo o cuidado por meio do planejamento, execução, supervisão e avaliação de serviço prestado (SANTOS,2004).

Diante do exposto, com este estudo busca-se conhecer as ações do(a) enfermeiro(a) a fim de compreendê-las a partir do que é apresentado na literatura científica.

OBJETIVO

- Conhecer a produção do conhecimento sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche por meio de artigos publicados em língua portuguesa em periódicos nacionais, indexados nas bases de dados: LILACS, SCIELO e BDENF, no período de 2002 a 2012.

- Compreender como se apresenta o trabalho do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche por meio da literatura, em resposta a seguinte questão: “Quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) nas unidades de educação infantil/creche?”. METODOLOGIA

Este trabalho foi realizado em duas etapas: 1º ETAPA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa realizada por meio de uma revisão integrativa de literatura, que possibilitou determinar o conhecimento atual sobre uma temática específica. Este tipo de estudo possibilita reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche, com o enfoque da questão norteadora: “quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche?”, de maneira sistemática e ordenada.

Foram consultados artigos sobre a assistência de enfermagem na Unidade de Educação Infantil/Creche que correspondem aos seguintes critérios de inclusão: serem artigos de pesquisa em periódicos nacionais em língua portuguesa, indexados em base de dados

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informatizados na LILACS, SCIELO, BDENF, terem sido publicados no período de 2002 a 2012, de acordo com os Descritores em Ciências da Saúde (Decs): “enfermagem”, “educação infantil”, “cuidado da criança”, “enfermagem pediátrica” e “saúde da criança”. Artigos estes que respondiam à seguinte questão norteadora: “quais são as atribuições da enfermagem na unidade de educação infantil?”. A amostra final deste estudo é de 11 artigos, que foram lidos em sua íntegra e analisados de acordo com as seguintes variáveis: título, autores e sua qualificação, revista e ano de publicação, temas abordados, conclusões e considerações.

Após analisar estes artigos,na 2º ETAPA do estudo, foi realizada a pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica em busca de compreender o que acontece no cotidiano do profissional de enfermagem que necessita conhecer a essência dos acontecimentos, tendo em conta as subjetividades envolvidas – este se refere às características únicas de cada pessoa, e ao que é possível ler a partir dos fenômenos –, sem se esquecer das informações objetivas.

Sendo assim, a fenomenologia se apresenta como uma ferramenta apropriada para a reflexão, com a possibilidade de atribuir significado às ações dentro do contexto da enfermagem (SPÍNDOLA, 1997).

A trajetória fenomenológica é composta por quatro passos que foram seguidos pelo pesquisador (GARNICA, 1997):

a) Colocar entre parênteses: suspender os juízos pré-concebidos sobre o fenômeno em estudo para confrontar as descrições em sua forma pura. Por meio da leitura dos artigos sem pré-conceitos, apenas observando o que o autor queria dizer na íntegra, pautada pela questão norteadora: “Quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) nas unidades de educação infantil/creche?”, e sem colocar o que já havia de experiência e/ou de entendimento sobre o assunto.

b) Intuição: permanecer aberto aos significados atribuídos ao fenômeno por aqueles que o vivenciaram. Leituras em busca da compreensão do fenômeno situado: O(A) enfermeiro(a) na unidade de educação infantil/creche.

c) Fase Descritiva: escolha das Unidades de Significação (US) que apontam para a essência do fenômeno.

As US são recortes julgados significativos pelo pesquisador, dentre os vários pontos ao qual a descrição pode levá-lo. Os depoimentos foram lidos e relidos exaustivamente à luz da interrogação proposta, em busca de desvelar o fenômeno, mirado pela perspectiva do pesquisador, possibilitando que as US fossem recortadas em resposta a questão norteadora “Quais são as atribuições do(a) enfermeiro(a) nas unidades de educação infantil/creche?”. Desse modo, buscando o significado dos discursos dos sujeitos, inicialmente, foram encontradas 76 US, as quais posteriormente foram reduzidas a 46 US, por suas semelhanças e repetição de sentido.

d) Fase Interpretativa: compreensão do fenômeno. A partir do agrupamento das US foram levantadas 8 temática abertas a interpretação,

que assim se apresentaram: cuidado, vigilância do desenvolvimento/crescimento, necessidades essenciais na infância, consulta de enfermagem, formação/educação continuada, trabalho multiprofissional, educação em saúde e gerenciamento de recursos.

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RESULTADOS/DISCUSSÃO Revisão Integrativa Na análise das referências selecionadas na busca das bases de dados, observou-se,

conforme a Tabela 1, um maior número de referências indexadas na base de dados LILACS, representando metade das publicações em periódicos. Tabela 1. Distribuição da caracterização da produção do conhecimento sobre o(a) trabalho(a) do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche de 2002 a 2012, segundo as bases de dados. São Paulo, 2012

Já era esperado que a base de dados LILACS, fosse a base de dados com um maior

número (51,1%) de publicações, por ser uma base de dados que constitui-se no principal índice bibliográfico da Biblioteca Virtual da Saúde e por abranger toda a literatura relativa às ciências da saúde, produzida por autores latino-americanos e publicada nos países da região.

Nota-se na Figura 1 que, ao longo do período pesquisado, há uma pequena produção do conhecimento sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) em unidades de educação infantil/creche, destacando-se o ano de 2003, com quatro publicações. Há necessidade de mais estudos sobre o papel desempenhado pelo(a) enfermeiro(a) na creche, que reflita a importância da formação e atuação deste profissional, bem como sua interação com os outros profissionais que trabalham na creche.

Figura 1. Distribuição da caracterização da produção do conhecimento sobre o(a) trabalho(a) do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche, de 2002 a 2012, segundo o ano de publicação. São Paulo, 2012

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Em relação à titulação dos autores, verifica-se na Tabela 2 que dos 27 pesquisadores, 20 apresentam pós-graduação em nível de mestrado e doutorado.

Acredita-se que o fato de a maioria dos autores serem docentes está relacionado à realidade das universidades brasileiras, que ao se constituírem verdadeiros centros de pesquisa e formação, estimulam e exigem a produção científica.

O incentivo à publicação, especialmente por parte dos docentes, propicia o intercâmbio científico no país, por intermédio do envolvimento de equipes acadêmicas de diversas instituições de ensino superior e de pesquisa brasileiras, que criam condições para a melhoria da qualidade do ensino superior e da pós-graduação (Brasil. Ministério da Educação, PNPG 2005 – 2010).

Além disto, três profissionais são de outras áreas do conhecimento, o que mostra uma carência de estudos sobre este tema que dialogue e enfatize a importância do envolvimento e trabalho multiprofissional na educação infantil. Tabela 2. Distribuição da caracterização da produção do conhecimento sobre o trabalho do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche, durante o período de 2002 a 2012, segundo a titulação dos autores. São Paulo, 2012.

Observa-se que há necessidade de mais estudos sobre o papel desempenhado pelo(a)

enfermeiro(a) na creche, que reflita a importância da formação e atuação deste profissional, bem como sua interação com os outros profissionais que trabalham na creche. Redução Fenomenológica

Retomando os discursos dos textos da literatura – região de inquérito deste estudo - que dizem das atribuições do(a) enfermeiro(a) na educação infantil/creche, agora abertos à interpretação, emergiram as 46 US que se assemelham em seus significados – enriquecidas em seus sentidos – e convergem entre si, apontando para as possibilidades de agrupamentos em 8 temáticas.

As temáticas foram: cuidado, vigilância do desenvolvimento/crescimento, necessidades essenciais na infância, consulta de enfermagem, formação/educação continuada, trabalho multiprofissional, educação em saúde e gerenciamento de recursos.

A confluência entre as temáticas

A confluência entre as oito temáticas, Figura 2, apresenta uma luz aos sentidos identificados nos discursos sobre as atribuições do(a) enfermeiro(a) na unidade de educação

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infantil/ creche, o que permitiu, a um mesmo significado atribuído pela pesquisadora, iluminarem-se em suas variadas perspectivas, “um tipo de luz, portadora de um saber que ajuda a compreender e abraçar a complexidade do real” (CARVALHO; ALMEIDA,2005).

Figura 2. A complexidade das atribuições do trabalho do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche.

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A palavra complexidade é de origem latina, provém de complectere, cuja raiz plectere significa trançar, enlaçar. Em francês, a palavra complexo aparece no século XVI: vem do latim complexus, que significa que abraça; particípio do verbo complector, que significa eu abraço, eu ligo (SILVA; CAMILO. 2007).

A complexidade se apresenta com os traços inquietantes do emaranhado, da desordem, da ambiguidade, da incerteza. Por isso, o conhecimento necessita ordenar os fenômenos fazendo retirar a desordem, afastar o incerto, isto é, selecionar os elementos da ordem e da certeza, precisar, clarificar, distinguir e hierarquizar (MORIN, 2006). A complexidade passa a ser, efetivamente, “um tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações, acasos, que constituem nosso mundo fenomênico”. O próprio Morin (2006) assume, enfim, que deparamos com múltiplos desafios e dificuldades quando buscamos efetivar o pensamento complexo - “a principal dificuldade é que se deve enfrentar o emaranhado (o jogo infinito das inter-retroações, a solidariedade dos fenômenos entre eles, a bruma, a incerteza, a contradição)”.

As temáticas levantadas ao se entrelaçarem desvelam a complexidade das atribuições do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche, que assim se apresentam: O cuidado quer na dimensão pessoal quer na social, advém de uma virtude que integra os valores identificadores da profissão da enfermagem. O cuidar da criança envolve “compreendê-la em sua singularidade, como um ser que está em contínuo processo de crescimento e desenvolvimento”. Sendo assim, é de grande importância que ocorra a vigilância do crescimento e desenvolvimento, pois nesta fase inicial da vida, como umas das etapas mais importantes para a saúde da criança, ocorrem modificações vitais. Os cuidados que lhe são dispensados pelos pais, educadores e enfermeiro(a), passam a fazer parte significativa no processo de maturação com repercussões em suas competências. Para esta vigilância acontecer de uma maneira adequada, faz-se necessária a consulta de enfermagem, que propicia uma interação entre enfermeiro(a) e criança em busca do bem estar, com ações dirigidas à prevenção e promoção da saúde. Identificando as necessidades essenciais da infância visando ao desenvolvimento e crescimento adequados à idade, formando um vínculo com a criança. Sendo importante, neste contexto, a educação em saúde que é uma forma de compartilhar com as crianças, familiares e profissionais de educação sobre os cuidados com a criança. Podemos ainda observar que, para o(a) enfermeiro(a) realizar as suas ações na Unidade de Educação Infantil/creche, é importante que ele trabalhe em equipe multiprofissional, abrangendo diferentes áreas do conhecimento, visando integralidade da saúde da criança. Para contribuir com a formação/educação continuada dos profissionais que ali trabalham é necessário um conjunto de práticas educacionais planejadas no sentido de promover oportunidades de construção de conhecimentos, com a finalidade de propiciar uma atuação efetiva e eficaz, com vistas à melhoria na qualidade de vida da criança. Contudo, faz-se necessário que o(a) enfermeiro(a) participe do gerenciamento de recursos não só humanos, mas também dos recursos físicos e materiais da Unidade como forma de contribuir para a otimização do cuidado à saúde da criança

Por meio da lente da complexidade, pode-se compreender este mundo em constante evolução, regressão, revolução, crise. Tudo ao mesmo tempo, o que é impossível fazer por meio do paradigma da simplificação, regido pelos princípios de inteligibilidade próprios da cientificidade clássica, que produzem uma concepção simplificadora do universo físico, biológico, antropossocial (PRADEBON; ERNDMANN; LIMA; PROCHNOW, 2011).

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O paradigma da complexidade possibilitou o real desafio na busca da compreensão do fazer profissional do(a) enfermeiro(a) que se apresenta cada vez mais difícil, imbricado em tantas ações, por ser a união entre a unidade e a multiplicidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo desvela a atribuição do(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação

Infantil/creche, ao indicar suas competências e reconhecer a importância do conhecimento das especificidades desta área de atuação. Embora seja escassa a literatura sobre o(a) enfermeiro(a) na Unidade de Educação Infantil/creche, percebe-se como vem enfrentando desafios para continuar contribuindo com o cuidar e educar. Com sua atuação na vigilância do crescimento e desenvolvimento infantil por meio da consulta de enfermagem, carrega a possibilidade de favorecer a qualidade do cuidar em sua estreita relação com o educar. Essas ações evidenciam a complexidade de suas atribuições na Unidade de Educação Infantil/creche, em um movimento que as entrelaça e aponta para a importância do trabalho em equipe multiprofissional.

Restando, porém, o questionamento sobre o espaço profissional que lhe é atribuído pelos demais profissionais, seja pela diversidade de enfoques durante a formação, pois nem todos os cursos oferecem a oportunidade de conhecimento da criança sadia; seja pela dificuldade dos profissionais da área de educação entenderem a especificidade de sua contribuição, ou ainda pela precariedade de recursos humanos, educacionais, físicos e financeiros.

O desafio de buscar novos paradigmas para a atenção à saúde da criança e do adolescente em idade escolar é explicitado em 1997 na proposta contida nos Novos Parâmetros Curriculares Nacionais. Estes solicitam aos professores a inserção de conceitos de ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual e pluralidade cultural. Evidenciando que a formação dos professores deve ser multidisciplinar, atenta ao desenvolvimento integral da criança. Considerando que a visão multiprofissional deve ser construída de tal forma que cada profissional seja capaz de ter uma concepção integral do indivíduo e saber identificar quando há realmente necessidade de atuação conjunta com profissional de outra área (SANTOS, 2004).

Nesta perspectiva, se faz necessário o conhecimento das especificidades das características da criança, sendo muito importante para isso a integração entre as áreas da saúde e da educação infantil a fim de que se constitua de fato em interdisciplinaridade.

Acredita-se que esta pesquisa poderá contribuir para a busca de embasamento e profissionalização conjunta neste cenário, oferecendo bases e argumentos para o aprofundamento do conhecimento da complexidade das atribuições do(a) enfermeiro(a) inserido na Unidade de Educação Infantil/creche, além do apontamento de lacunas que precisam ser preenchidas com a realização de novos estudos.

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