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1 1º ENCONTRO PSICOGERIÁTRICO DO PORTO ORGANIZADO PELO HOSPITAL DE S. JOÃO 14 DE FEVEREIRO – Hotel Sheraton Tema – “CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERCEIRA IDADE” As sociedades modernas enfrentam, desde há alguns anos, o envelhecimento progressivo da sua população, colocando novos desafios e novas exigências aos sistemas de saúde. Tais desafios assumem uma crescente importância pelo ónus que os problemas subjacentes, e suas consequências, representam para os indivíduos, para as famílias e para os diferentes sectores da sociedade. Com o aumento da longevidade, os profissionais de saúde, nomeadamente os Enfermeiros, vêem potenciar a complexidade na sua prática de cuidados de enfermagem. Emerge um novo paradigma do cuidar, contudo, a realidade mostra-nos que no que concerne aos cuidados, as práticas assistenciais, de uma maneira geral, ainda não reflectem as mudanças que se verificam na estrutura e no contexto das problemáticas associadas ao processo de saúde doença. A enfermagem é uma disciplina profissional que norteia os cuidados de enfermagem pela promoção dos projectos de saúde que cada pessoa vive e persegue, considerando que o cuidado de enfermagem e citando a Professora Margarida Vieira “deve estar atento às actuais necessidades de saúde, dos indivíduos, família e comunidades, em ambientes complexos em constante mudança e interacção”. A Enfermagem preconiza uma prestação de cuidados de qualidade aos utentes, de modo integral numa perspectiva holística da sociedade e do ser humano, desempenhando actividades de promoção da saúde e prevenção da doença; tratamento e reabilitação. Os cuidados de enfermagem no idoso, devem considerar as dimensões biológicas, psicológicas, sociais, económicas, culturais e politicas do envelhecimento, proporcionando um leque de respostas adequadas às reais necessidades das pessoas idosas e de suas famílias, dando visibilidade aos cuidados, prestados em diferentes contextos. São cuidados multidisciplinares e multidimensionais. Actualmente, as politicas de saúde em Portugal tendem a privilegiar o cuidado aos Idosos no domicilio, isto conforme escreve o Dr Leuschner “devido ao aumento de idosos, à insuficiência e inadequação das respostas formais às necessidades dos idosos dependentes, às vantagens a nível da autonomia, às vantagens na promoção da qualidade de vida com a sua permanência no

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1 1 ENCONTRO PSICOGERITRICO DO PORTOORGANIZADO PELO HOSPITAL DE S. JOO 14 DE FEVEREIRO Hotel Sheraton Tema CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA TERCEIRA IDADEAs sociedades modernas enfrentam, desde h alguns anos, o envelhecimento progressivodasuapopulao,colocandonovosdesafiosenovasexigncias aossistemasdesade.Taisdesafiosassumemumacrescenteimportncia pelo nus que os problemas subjacentes, e suas consequncias, representam para os indivduos, para as famlias e para os diferentes sectores da sociedade. Com o aumento da longevidade, os profissionais de sade, nomeadamente osEnfermeiros,vempotenciaracomplexidadenasuaprticadecuidadosde enfermagem.Emergeumnovoparadigmadocuidar,contudo,arealidade mostra-nosquenoqueconcerneaoscuidados,asprticasassistenciais,de umamaneirageral,aindanoreflectemasmudanasqueseverificamna estruturaenocontextodasproblemticasassociadasaoprocessodesade doena. Aenfermagemumadisciplinaprofissionalquenorteiaoscuidadosde enfermagempelapromoodosprojectosdesadequecadapessoavivee persegue, considerando que o cuidado de enfermagem e citando a Professora MargaridaVieiradeveestaratentosactuaisnecessidadesdesade,dos indivduos,famliaecomunidades,emambientescomplexosemconstante mudana e interaco. AEnfermagempreconizaumaprestaodecuidadosdequalidadeaos utentes,demodointegralnumaperspectivaholsticadasociedadeedoser humano,desempenhandoactividadesdepromoodasadeeprevenoda doena; tratamento e reabilitao. Oscuidadosdeenfermagemnoidoso,devemconsiderarasdimenses biolgicas,psicolgicas,sociais,econmicas,culturaisepoliticasdo envelhecimento,proporcionandoumlequederespostasadequadassreais necessidadesdaspessoasidosasedesuasfamlias,dandovisibilidadeaoscuidados, prestados em diferentes contextos. So cuidados multidisciplinares e multidimensionais. Actualmente, as politicas de sade em Portugal tendem a privilegiaro cuidado aosIdososnodomicilio,istoconformeescreveoDrLeuschnerdevidoao aumentodeidosos,insuficinciaeinadequaodasrespostasformaiss necessidades dos idosos dependentes, s vantagens a nvel da autonomia, s vantagensnapromoodaqualidadedevidacomasuapermannciano 2 ambiente habitual e constatao das potencialidades da famlia na prestao de cuidados. Osidosossoumgrupopopulacionalquenecessitadeumlequemais alargado e contnuo de cuidados, em clima de proximidade, preferencialmente no domicilio e junto da famlia, onde devem serconcretizados alguns domnios deintervenoprevistosnoplanonacionaldesade,atravsdoprograma nacional de sade para as pessoas idosas, com horizonte de 2010, que como do conhecimento geral, assenta em trs domnios: - promoo do envelhecimento activo;- organizao da prestao de cuidados de sade;-promoodeambientesfacilitadoresdeautonomiaeindependnciaque almejamosque sejam uma realidade. Dispondo de um corpo autnomo de conhecimentos o enfermeiro integra uma equipamultidisciplinar,ondedeformaclaraecompreensivacontribuiparao plano de assistncia do idoso. OEnfermeiroidentificaanecessidadedecuidadosdoidoso,estabelece prioridadesnocuidado,formuladiagnsticosdeenfermagem,planeiae executaintervenesdeenfermagemdirigidasepersonalizadass caractersticasindividuais,sociaiseculturaisdaspessoasidosaseseus cuidadores, entenda-se cuidadores informais, estes, tambm alvo de cuidados. ,tambm,noseiodaequipaquedesenvolveasprticascolaborativasno diagnstico, tratamento e avaliao das situaes. Assim o enfermeiro actua: -Ajudandoemcuidadosparaqueosidososmantenhamealcancemoseu mximo potencial (Bahr, 1981) ; -Trabalhandocomaspessoasidosasparaconseguirsade,bem-estare qualidadedevidaptimos,sendoqueemtratando-sedeidososdependentes seramelhorqualidadedevidapossvel,deacordocomadecisodosque recebem cuidados (ICN, 1998) O foco da sua ateno est: -napromoodasade,promovendoprogramasdeeducaoparaa adopodeestilosdevidasaudveis,nomeadamenterelacionadoscoma (alimentaoequilibrada,controlodopeso,exercciofsico,perodosde repousoesono,usodedrogaseoutrassubstncias,estratgiasdecoping, etc),emfazercumpriroprogramanacionaldevacinaoeemidentificar gruposderisco(diabticos,hipertensos,ostomizadosepessoascomdfices cognitivos) estabelecendo medidas preventivas. 3 - no diagnstico precoce e tratamento imediato de problemas relacionados com assituaesagudasecrnicasinerentesaoenvelhecimentoequerequerem internamento, mais ou menos prolongado, quer este se verifique no hospital ou nolar,quernodomicilioouemunidadesdecuidadoscontinuados.Limitara incapacidadeepromoveraautonomianoauto-cuidadoonossoobjectivo fundamental. -naminimizaodedanos,implementandoprogramasdereabilitaofsica, psquica e social, de modo a garantir ao idoso a permanncia no meio em que vive,exercendosepossvel,deformaindependenteassuasfunesna sociedade. O enfermeiro ao mesmo tempo, executor, conselheiro, terapeuta, supervisor, pesquisador, educador do idoso e da famlia e, quando necessrio, um grande apoio para o cuidador.Devepossuirformaoeexperincia,gostonainvestigaoparaexercer segundoaevidncia,serassertivo,flexvelerespeitarosdireitosdeescolha dos utentes, ser sensvel, consciente de si prprio, confiante e compassivo. Requisitosquelhepermitemprestarcuidadosdeenfermagem,dequalidade, aos idosos com problemas tpicos da terceira idade, considerados por BernardIsaacscomoosGigantesdaGeriatria,queconsideramosgrandes sndromesgeritricascomdestaquepara:aincontinnciaurinria;a desnutrio;ainstabilidadeposturaleasquedas;aimobilidadeelcerasde presso;adorcrnica;delirium;depresso;demnciaeaquepoder acrescerasolido,o isolamento, a baixa auto-estima, a marginalizao social e,ainda,oabusoe anegligncia,que ocorre,por exemplo,emsituaesde demnciaquandonoseleva,porexemplo,oidosoconsultamdica,quer estes surjam em contexto de institucionalizao, quer no domiclio. Concretizandoeprocurandofocaranossareflexoparaumapreocupao geralbemdemonstradanaorganizaodesteencontro,vamosfalarde cuidadosdeenfermagemaoIdoso;aoIdosodependentequesofrede incapacidadesedepatologiascrnicas,comespecialdestaqueparaa demncia,que,comotodossabemos,consomeelevadoscuidadosdesade, com repercusses a vrios nveis. Os estudos, por ns consultados, afirmam que a prevalncia e a incidncia das demnciasaumentamcomaidade,associadasaoenvelhecimentoeao carcterinsidiosoecrnicodadoena(Nunes,2005;Barreto,2005).Prev-se queemPortugalonmerodedoentesaumentesignificativamente,deacordo com o crescente nmero de pessoas idosas na sociedade. Isto e como alerta o ProfessorCarlosSequeirarequerqueaatenodosprofissionaisdesade, nomeadamenteosenfermeiros,secentreemdiferentesdomniosque interagemcomopapeldocuidadorinformaledequeformaoscontextos 4 influenciamarelaodeprestaodecuidados,entendendoestaporum processo de interaco. NestainteracoesegundoaProfessoraArmindaCosta,oscuidadosde enfermagem em Geriatriaenvolvem os idosos e os seus pares; os enfermeiros eosseuspercursosexperienciaiseoscontextosondesoprestadosos cuidados com todas as suas caractersticas e potencialidades. Assimquandoenfermeiroseidososseencontramnumarelaodecuidados estabelecemumarelao,emqueosvaloreseascrenasdecadaumadas partessevaicombinarnosvaloresecrenasqueenvolvemarelaoque estabelecem (Carvalhais 2006).TendopresenteestapremissaosCuidadosdeEnfermagemaprestarso dirigidosparaaintervenofacesrespostasdosidososcomsintomatologia ligeiraoumoderadadasndromedemencialesuasrepercussesno familiar/cuidadoreparaaintervenonafaseterminalondeadependncia total,encontrando-seoidosoacamadoeafamlia/cuidadoremviasde desgaste fsico e psicolgico. O s cuidados visam :- maximizar as potencialidades do idoso, minimizar as dependncias, aumentar a qualidade de vida do idoso/cuidador.Num estadio inicial da doena privilegiam a informao e a formao, porque necessitamprioritariamentedesuperviso,orientao,estimulao, compreenso,apoioparalidaremcomaperdaeadiferenadetempose ritmosdoidoso.Sosobretudointervenesdesuporteeajudaao idoso/famliasobretcnicasfacilitadorasdodesempenhodealgumas actividades.Numestadioavanadopodemprecisarde muitosuporteecuidadospessoais nasAVDs,comafecto,respeito,empatia,escutaeconfidencialidade,com carinho,emsupervisopermanente,tendoemconsideraoquecuidarum acto de amor. Pelo exposto depreende-se que necessrio um planeamento de estratgias, adequadascapazesdedarrespostassreaisnecessidadesdo idoso/famlia/cuidador.Uma etapa importante do planeamento a avaliao, multidisciplinar, criteriosa do estado de sade do idoso/famlia e dos recursos disponveis.OenfermeirointervmnaavaliaofuncionaldoIdoso,ondeutilizainstrumentos,(escalas)quelhepermitemdeterminarograudeautonomiae capacidadefuncionaldoidoso,eestamosafalar,porexemplodoIndicede 5 Katz que permite avaliar a capacidade individual para desempenhar as AVDs,( Paschoal1996);ondicedeLawtonqueavaliaacapacidadeindividualpara desempenharasAIVDs,(Paschoal1996);oEasyCare,quenospermiteavaliarasadefsica,mental,socialeobem-estar,assimcomoavaliara qualidade de vida do idoso e o papel do familiar cuidador, a utilizao do Mini MentalStatusExamination(MMSE)paraavaliaradeterioraodasua capacidade mental (Sequeira 2007). Estaavaliaopermiteumaassistnciasistematizadaondeseidentificamos problemasdosidososdemaneiraindividualizada,(SmeltereBare2003)por forma a planeare executar intervenes de enfermagem centradas no idoso e que esto directamente relacionadas com o tipo e grau de dependncia. NadependnciafsicacomcomprometimentodasAVDseAIVDssem alteraescognitivassignificativas,oscuidadosaprestarpeloenfermeiro passam por:-Orientarsobreaformadelidarcomasalteraesrelacionadascoma higiene, a alimentao, a mobilidade, eliminao, incentivando o auto-cuidado, assimcomolidarcomadependncianastarefasdomsticas,gestodo dinheiro,fazercompras,usodetransportes,etc.sempretendoem considerao o respeito pelos hbitos e preferncias do idoso solicitando a sua participaodemodoamanterepromoveraautonomiapossvelea funcionalidade.- Promover a auto estima, dando reforos positivos e preservando, sempre, a sua dignidade. Nadependnciamental,quepressupecomprometimentodacognioe consequentemente alteraes nas AVDs e AIVDs por inexistncia de recursos cognitivos que lhes permitam executar tais tarefas, os cuidados so: -Identificar as alteraes comportamentais, formular diagnsticos adequados eintervircriandorotinas,adoptandoprecauesdesegurana,adaptandoo ambiente, promovendo exerccios de estimulao cognitiva, etc. Oscuidadosdeenfermagemnoidosocomdemncia,incluem,tambm,cuidadosdemaiorcomplexidadeondedestacamos,entreoutros,avisita domiciliria para avaliao, seguimento e encaminhamento do idoso/cuidador e aconsultadeenfermagemquepermiteaosenfermeirosefectuaremo diagnsticodasnecessidades/dificuldadesdoscuidadores,bemcomoplanearem e implementarem o plano de interveno adequado ao contexto de cada um. Cuidardoidosodependente,nodomicilio,tambm,cuidardocuidador;as intervenesdeenfermagemcentradasnocuidadorso,especialmente dirigidas sua optimizao. 6 O enfermeiro deve supervisionar e desenvolver intervenes que capacitem os cuidadores para a prestao de cuidados globais ao idoso, por forma a no porem em risco a segurana da pessoa a cuidar, o que nem sempre acontece. Intervenesestas,numaprimeirafase,instruindosobreoquefazer,como fazer,quandofazeredepoisinformandosobreadoena,suasprincipais dificuldades,gestoeadesoaoregimeteraputicoesobreopapeldo cuidador em geral. importante fornecer informao para que a famlia seja um agente activo do planeamento/execuodasintervenes;bemcomoimportainformarsobre redeslocaisdeapoio,associaesdeajuda,apoiosocialeeconmico,entre outros.Ocuidadornecessitadeapoiosocial,decisivoparamanteroidosono domicilio;apoioemocional,paradiminuirapossibilidadedeansiedade,de frustrao e os sentimentos de culpa; apoio psicolgicoparaestabeleceruma relaodeconfianaepermuta,jquecuidardeidososcomalteraes cognitivas e comportamentais conduz ao stresse, s crises familiares e a nveis elevados de sobrecarga do cuidador. Os principais cuidados de enfermagem a prestar aocuidador para que este se cuide e possa cuidar so:- Informao/formao sobre os processos de envelhecimento, - o processo demencial, enfatizando as fases da doena, -a importncia de manter a comunicao com o idoso, mesmo que esta seja demasiado repetitiva, -a adopo de um padro habitual de rotinas, -sobreaimportnciadeumambienteadequado,casoacaso,nemmuito estimulante nem demasiado tranquilo, -sobre ajudas tcnicas e equipamentos adaptativos, - sobre os recursos em situao de urgncia,-Orientaoparaaimportnciadamanutenodaactividadedoidoso,pela estimulao sensorial, pela deambulao e exerccio. - Orientao sobre a importncia da estimulao cognitiva,- Orientao para a participao/ envolvimento familiarno cuidado,-para a necessidade de vigilncia de sade,-para a gesto adequada da teraputica,7 - Orientao para a importncia da manuteno dos contactos sociais,-sobre as alteraes de memria e importncia do treino/estimulao, -Identificarmtodosetcnicasdeensino/aprendizagemmaisadequadass necessidades dos cuidadores,-Proporcionartreinosobreaprestaodecuidados(higiene,alimentao/ hidratao,mobilizao,posicionamentoeprevenodelceras,estimulao fsica e psicolgica), -Promoodaadopodeestratgiaspromotorasdaautonomiae independncia, - Identificao precoce defactores predisponentes de sobrecarga, etc, etc Emsuma,aoptimizaodoscuidadosdeenfermagemnoIdoso, nomeadamentenoIdosodependente,comdemncia,passapelacriaoe implementao de projectos que visem a promoo da sade, o tratamento da doena,areabilitao/estimulaodoidoso eareduode danosnoquediz respeito comorbilidade dos cuidadores, enfatizando os cuidados no domicilio eaindaarentabilizaodosrecursos.Aquinopossodeixardereferiro excelentetrabalhodeequipaefectuadonaUnidadedePsicogeriatriado HospitalMagalhesLemos,realandoaqualidadedoscuidadosprestadosaosidosos,querdentrodainstituio,quernavisitadomiciliriaeainda,no acompanhamento de alunos em estgio. Oenfermeiro,naexcelnciadoseuexerccioprofissional,juntodos idosos/famlia/cuidador,cuidaparaaumentaroshbitossaudveis,diminuire compensar as limitaes inerentes idade, ajudar o idoso a confortar-se com a angstia e debilidade da velhice, incluindo o processo de morte (Silva e Batista, 2007), cuidados fundamentais qualidade de vida, ao envelhecimento activo e ganhos em sade. Comodocentenopossodeixardereferiranossapreocupaoemprocurar adequaroscurriculaeatodaestaproblemtica.Assimtrabalhamoscomos alunos,osdiagnsticosdeenfermagem,com maiorincidnciaeprevalncia no Idoso e no idoso dependente, tais como:-Odficenosauto-cuidados,aconfuso,aalteraodamemria,abaixa auto-estima,avontadedeviverdiminuda,asolido,asalteraesdohumor, asalteraescomportamentais, anoadesoteraputica, anegligncia,o stresse,asobrecargadocuidador,nosentidodehabilitarosalunosde competnciasquelhespermitamplaneareexecutarintervenesde enfermagem que os erradiquem ou os minimizem.8 Aotrabalharmoscomeles,asintervenesdeenfermagemestamosadar especial nfase informao e orientao sobre apromoo do auto-cuidado, relaoteraputica/relaodeajuda,aotoqueteraputico,consultade enfermagem,sestratgiasdecoping,escutaactiva,entrevista teraputica,comunicao,estimulaofsicaecognitiva,ao desenvolvimento de aces de educao para a sade e s Intervenes que visemdotarocuidadordeestratgiasfacilitadorasdaprestaodecuidados, por forma a que quem cuida, tambm seja cuidado. dever de todos ns, enquanto profissionais de sade e cidados, congregar esforosparaaconstruoeimplementaodemaisenovaspontes (estratgias) de proximidade, que permitam prestar cuidados de qualidade aos idosos, independentemente da margem em que estes se encontrem.