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  • Intensivo II Direito Processual Penal Renato Brasileiro 25.06.2012 Material elaborado pela Fayola

    INTENSIVO II Disciplina: Direito Processual Penal Prof. Renato Brasileiro Data: 25.06.2012

    MATERIAL DE APOIO MONITORIA

    ndice 1. Contedo digitado durante a aula 2. Simulados 3. Lousas eletrnicas 1. CONTEDO DIGITADO DURANTE A AULA

    1. Tipicidade processual e nulidades; 2. Espcies de irregularidades; 3. Espcies de atos processuais; 4. Nulidades

    Nulidade absoluta Nulidade relativa Hipteses:

    Quando houver violao de normas da CF ou da CADH, ainda que essa nulidade no conste do art. 564 (nulidade no-cominada).

    Nulidades cominadas do art. 564 que no estejam sujeitas convalidao (art. 572).

    Hipteses: Quando houver violao de norma infra-

    constitucional protetiva de interesse das partes. Ex.: produo da prova. Smula 155, STF. Smula 273, STJ.

    Nulidades cominadas do art. 564 que este-jam sujeitas convalidao (art. 572). So, em regra, de natureza relativa: art. 564, III, d, e, 2 parte, g, h e IV.

    5. Reconhecimento das nulidades

    5.1. Reconhecimento das nulidades na 1 instncia

    As nulidades na 1 instncia podem ser reconhecidas mediante requerimento das partes ou de ofcio. Art. 251, CPP. Art. 423, I, CPP.

    5.2. Reconhecimento das nulidades na 2 instncia Ao julgar determinado recurso, o juzo ad quem fica vinculado ao objeto da impugnao (tan-tum devolutum quantum apelatum). Smula 160, STF.

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    6. Princpios referentes s nulidades

    6.1. Princpios do prejuzo Pas de nullite sans grief.

    No h nulidade sem prejuzo. Art. 563 e 566 do CPP.

    6.2. Princpio da instrumentalidade das formas

    Esse princpio aplicvel s nulidades relativas e absolutas. Art. 572, CPP.

    Art. 572.As nulidades previstas no art. 564, Ill, d e e, segunda parte, g e h, e IV, conside-rar-se-o sanadas: I - se no forem argidas, em tempo oportuno, de acordo com o disposto no artigo anteri-or; II - se, praticado por outra forma, o ato tiver atingido o seu fim;

    6.3. Princpio da eficcia dos atos processuais

    O ato processual juridicamente existente considerado vlido e eficaz, enquanto no procla-mada sua nulidade.

    6.4. Princpio da restrio processual decretao de ineficcia A invalidao de um do ato processual defeituoso somente pode ocorrer se houver instru-mento adequado, e desde que o momento ainda seja oportuno. Art. 571, CPP.

    6.5. Princpio da causalidade

    Uma vez declarada nulidade de um ato processual, os atos que dele dependam tambm devem ser anulados. Art. 573, 1,2, CPP. Essa relao de dependncia no meramente cronolgica.

    6.6. Princpio da conservao dos atos processuais (confinamento das nulidades)

    Deve ser preservada a validade dos atos processuais que no dependam de ato anterior decla-rado invlido. Art. 248, CPC ...que dele dependam... (princpio da causalidade)... ...a nulidade de uma par-te do ato no prejudicar as outras... (princpio da conservao dos atos processuais).

    6.7. Princpio do interesse

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    Nenhuma parte arguir nulidade relativa referente formalidade cuja observncia interesse apenas parte contrria. Art. 565, CPP. Esse princpio no se aplica s nulidades absolutas. O princpio do interesse no se aplica ao MP, que pode arguir nulidade relativa em favor do a-cusado.

    6.8. Princpio da lealdade (boa-f) Ningum pode argir nulidade para a qual tenha concorrido. H quem entenda que este princpio se aplica apenas as nulidades relativas. Art. 565, CPP.

    6.9. Princpio da convalidao

    Convalidar significa remover um defeito. Causas de convalidao

    a) Suprimento

    b) Retificao c) Ratificao: Ex.: Art. 568, CPP. d) Precluso: - Precluso temporal; - Precluso lgica incompatibilidade de um ato processual e outro j praticado. e) Prolao da sentena doutrina costuma citar o art. 249, 2 do CPC. f) Coisa Julgada. Apenas nos casos de sentena absolutria prpria.

    2. SIMULADOS 2.1. A respeito dos recursos e das nulidades, assinale a opo correta. a) Da deciso que denegar a apelao ou julg-la deserta cabvel carta testemunhvel, que ser reque-rida ao diretor de secretaria ou ao secretrio do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas se-guintes, devendo o requerente indicar as peas do processo que devero ser trasladadas. b) Consoante a jurisprudncia do STJ, a correo, de ofcio, de erro material na sentena condenatria, em prejuzo do condenado, ainda que em recurso exclusivo da defesa, no constitui reformatio in pejus. c) De acordo com a jurisprudncia do STJ, em respeito aos princpios da ampla defesa e da verdade real,

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    a mera alegao de que o acusado usurio de substncia entorpecente, por si s, justifica o exame de dependncia toxicolgica, sob pena de nulidade da ao penal. d) O rigor da constituio do agravo de instrumento no processo civil enseja-lhe o no conhecimento por ausncia de peas obrigatrias ou necessrias correta compreenso do incidente. De acordo com a ju-risprudncia do STJ, tal rigor no se aplica a esse recurso no processo criminal. e) Apesar de o agravo em execuo no possuir rito prprio, pacfica na jurisprudncia a aplicao a ele do procedimento do recurso em sentido estrito, sendo, portanto, devido o exerccio do juzo de retratao. 2.2. No processo penal, especificamente sobre as nulidades, correto afirmar: a) Ocorrer nulidade no caso de comparecimento de quinze jurados para constituio do jri. b) No ser declarada a nulidade de ato processual que no houver infludo na apurao da verdade subs-tancial ou na deciso da causa. c) As omisses da denncia ou da queixa podero ser supridas a todo o tempo, at cinco dias antes da audincia de instruo designada. d) A nulidade por ilegitimidade do representante da parte no poder ser sanada, ensejando a renovao de todos os atos processuais praticados. e) A omisso de formalidade que constitua elemento essencial do ato causa de nulidade absoluta e no poder ser sanada. 2.3. I. Reconhecida no acrdo a nulidade tpica de uma das etapas da fixao da pena realizada em primeiro grau, compete proceder ao retorno dos autos primeira instncia, para a renovao da deciso no tpico anulado. II. Uma vez reconhecida a nulidade da deciso que rejeitou a denncia por fora de julgamento do cor-respondente recurso ao Tribunal de Justia, desnecessria nova apreciao da pretenso persecutria do Ministrio Pblico em 1 Grau, porque o acrdo vale, desde logo, como o seu recebimento. III. Pode o Ministrio Pblico arguir a nulidade de ato cujo proveito seja exclusivo da defesa. Considerando as assertivas acima se afirma que: a) Apenas as assertivas I e II so corretas. b) Apenas as assertivas II e III so corretas. c) Apenas as assertivas I e III so corretas. d) Apenas uma assertiva est correta. e) Todas as assertivas so corretas. GABARITO 3.1. E 3.2. B 3.3. C

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    3. Lousas eletrnicas

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