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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 - Operação de … · interesses individuais e ou coletivos, portanto seriam tais imagens portadoras de uma realidade ou apenas simulações desta

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ – UFPR

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ELIANA GOMES SANTANA EDUCAÇÃO FÍSICA

uma proposta pedagógica para o trabalho com fotografia digital nas aulas de

educação física

CURITIBA 2010

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ELIANA GOMES SANTANA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Orientador: PROFª Drª. Carmen Lúcia Fornari Diez - UFPR

Fonte : VICTOR CRUZ. 2010.

CURITIBA 2010

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RESUMO

Esta unidade didática é parte de um programa institucional de formação continuada (PDE), e tem como objetivo central o apoio a proposta pedagógica e metodológica para o trabalho com imagens, especialmente com fotografias digitais, nas aulas de Educação Física na escola. A imagem é um elemento que nos acompanha diariamente e, enquanto processo de comunicação, ela será tomada no contexto desse projeto como forma de oportunizar aos alunos e alunas o contato e confronto com sua própria imagem corporal, que, ao ser registrada por meio de fotografias digitais, possibilitará a leitura, análise e reflexão sobre os signos, valores, sentidos e significados associados às suas construções corporais. Durante o desenvolvimento do projeto, proporemos diversos e diferentes olhares sobre as imagens nas aulas de Educação Física, incluindo, além da professora, também os estudantes como responsáveis pelos registros fotográficos, que poderão ser realizados por meio dos celulares, equipamento tão presente em nosso cotidiano. Além de promover um momento direcionado à utilização positiva deste equipamento tecnológico no ambiente escolar, espera-se poder contribuir, através das fotografias, na descoberta e obtenção de novas significações relacionadas à corporalidade, favorecendo a rememoração e reelaboração ao relançar o olhar sobre as experiências vividas nas aulas de Educação Física. Os dados serão coletados com os alunos, por meio de observação participante e registrados em diário de campo. PALAVRAS-CHAVE: Fotografia digital; imagem e comunicação; consciência corporal; Educação Física escolar.

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SUMÁRIO

RESUMO..................................................................................................................... 3

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5

2. OBJETIVOS: ........................................................................................................... 5

2.1 OBJETIVO GERAL:.............................................................................................. 5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ................................................................................ 5

3. IMAGEM FOTOGRÁFICA ...................................................................................... 6

4. FOTOGRAFIA NA ESCOLA ................................................................................... 7

5. VALORES ............................................................................................................... 8

5.1 COOPERAÇÃO ............................................................................................................ 9

5.2 HONESTIDADE ............................................................................................................ 9

5.3 HUMILDADE ............................................................................................................... 10

5.4 RESPEITO ................................................................................................................... 10

5.5 RESPONSABILIDADE .............................................................................................. 11

5.6 TOLERÂNCIA E NÃO-VIOLÊNCIA ........................................................................ 11

6. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SALA DE AULA ............................................... 12

6.1 VALORES HUMANOS .............................................................................................. 12

6.2 MEU VALOR ............................................................................................................... 12

6.3 AUTO-RETRATO ....................................................................................................... 12

7. REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 13

8. ANEXOS: MINIATURAS DO POWER POINT A SER TRBALHADO NA SALA E

NA TV/PENDRIVE .................................................................................................... 14

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1. INTRODUÇÃO

Muitas dúvidas surgem quando o assunto é o comportamento dos jovens.

Aos olhos de alguns profissionais da educação a desconexão é completa entre

adolescentes e adultos no que diz respeito às regras de convivência social,

acreditam que os jovens em algumas situações, ou talvez sempre, adotam uma

postura agressiva, produzem uma imagem de descaso aos padrões sociais

tradicionais, e procuram ir à contramão das condutas de valores positivos, suas

atitudes e postura corporal demonstram um comportamento anti-social. Neste

contexto cabe a reflexão: será que o jovem tem conhecimento da gênese de seu

comportamento? Será que o jovem é capaz de relacionar seu comportamento com a

cobrança social imposta a cada indivíduo? Preocupa aos educadores poder

promover ao jovem um espaço de discussão e reflexão descontraído, capaz de

ajudá-los a perceber que a imagem pode ser construída e desconstruída conforme

interesses individuais e ou coletivos, portanto seriam tais imagens portadoras de

uma realidade ou apenas simulações desta realidade. E é neste enfoque que se

pretende através da proposta com fotografia na escola auxiliar nestes processos.

Nesta unidade didática utilizaremos como meio provocador à reflexão o resgate dos

“valores humanos”, podendo o professor realizar outras formas de reflexão conforme

realidade de sua região, escola, comunidade ou grupo de trabalho.

2. OBJETIVOS:

2.1 OBJETIVO GERAL:

Identificar a importância da construção corporal através da análise e

reflexão crítica da imagem fotográfica captada durante as aulas de Educação Física.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Disponibilizar aos alunos o uso dirigido da fotografia digital;

Identificar a bagagem cultural dos discentes

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Provocar a reflexão de cada discente em relação às imagens captadas

relacionando-as ao conceito que faziam de si antes desta reflexão;

Analisar a importância da imagem nas condutas corporais nas aulas de

Educação Física.

3. IMAGEM FOTOGRÁFICA

A imagem fotográfica vem como possível procedimento pedagógico, no

qual o cidadão é levado à reflexão, ou seja, a imagem permite que o indivíduo crie

significações próprias e analise as significações pré-estabelecidas ampliando assim

sua visão de mundo, e provocando a atuação crítica.

Oliveira (2005) afirma sobre a importância do uso da imagem como

possibilidade nas discussões da Educação Física escolar. A imagem toma para si o

real ao mesmo tempo em que pode desconstruir este mesmo real, não sendo única

sua significação pois o olhar à imagem é construído pela imaginação de uma cultura,

podendo acrescentar muitas interpretações, significações e resignificações. A partir

do momento que se torna possível brincar com o olhar através da máquina

fotográfica surge também a possibilidade de evidenciar o real ou transformá-lo a

partir do contexto desejado, e esta possível reflexão permite ampliar e aperfeiçoar o

olhar.

O retrato pode realizar esta tarefa, pois a seleção do momento a ser

retratado, ou do próprio enquadramento que se escolhe para reproduzir a imagem,

denota sentidos diversos. Além disto, a cada nova visita que se faz com o olhar nas

mesmas fotos, é possível aperfeiçoar o conhecimento que se tem do objeto

fotografado, analisando-o.

Neste sentido, os auto-retratos também possibilitam análises de sentidos

que são projetados, bem como daqueles que seus autores lhes atribuíram. Se

pararmos para observar e analisar auto-retratos dos grandes pintores, por exemplo,

podemos aferir diversos valores que dessas obras são projetados. Como afirma

Georges Duby (apud PINTO, 2010), “A arte é a expressão da sociedade em seu

conjunto: crenças, idéias que faz de si e do mundo. Diz tanto quanto os textos de

seu tempo, às vezes até mais.”

A importância da arte é também tratada por DIEZ (2003), para quem a

estética, habitualmente entendida como sentimento do belo, é na verdade

sensibilidade, experiência humana que pode ser desenvolvida e aprimorada pelo

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exercício de experimentar e analisar a própria experiência. A experiência do

observador é chamada fruição. A do artista, ao produzir a obra, é chamada fazer

artístico. Daí a importância da arte na educação, pois através da vivência da estesia

e de seu burilamento, aprende-se a realizar escolhas. Assim como a ética, a estética

pressupõe o uso da liberdade, a escolha daquilo que provoca e intensifica nossa

sensibilidade. Por isto, afirma a autora, que sem estética não existe ética.

Esta perspectiva estética motivou a utilização de obras dos artistas a

seguir, como ponto de partida das atividades aqui propostas.

Albrecht Dürer 1471 1528

Diego Velazquez 1599- 1660

Judith Leyster 1609 1660

Christina Robertson 1796 1854

Angélica Kaufman 1741 1807

Edouard Vuillard 1868 1940

Sir Lawrence Alma-Tadema 1836 1912

Paul Cezanne 1839 1906

Vincent Van Gogh 1853 1890

Pablo Picasso 1881 1973

Marc Chagall 1887 1985

Salvador Dalí 1904 1989

Frida Kahlo 1907 1954

A exemplo, na observação das obras de Vincent Van Gogh, Salvador Dali e Frida Kahlo, alguns valores éticos e artísticos, podem ser observados tais como consciência de si ao expressar, amorosidade e vibração, divertimento e interdisciplinaridade, coragem e determinação, analisados respectivamente, a partir dos auto-retratos dos artistas. Reflexão semelhante possível as demais obras e no contexto escolar.

4. FOTOGRAFIA NA ESCOLA

O intuito maior do trabalho do professor é despertar no aluno o senso crítico

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e a reflexão, tanto na produção quanto na contemplação de uma imagem, de um

trabalho, e de seu viver no mundo.

Ribeiro e Santos (2007, p.01) comentam “Acreditamos que a educação do

cidadão para ler as mídias, é também atributo da escola, e esta deve estar

preparada para este „novo‟ desafio”. Souza (2002, p. 79) observa que: ”Além disso, o

uso da fotografia no contexto escolar justifica-se pela possibilidade de criar

estratégias pedagógicas que viabilizem o processo de produção de novas formas de

expressão do conhecimento e da crítica da cultura”. Na visão de Benjamin (in

Oliveira, 2005, p. 161) “o analfabeto do futuro não será aquele que ignora o alfabeto,

mas aquele que ignora a fotografia ”, e/ou as novas tecnologias.

Se uma fotografia pode revelar modos de ver o mundo, significa que revela

valores e que através da apreciação dos retratos, os retratados podem melhor se

conhecerem. O conhecer-se, para Sócrates (cf DIEZ, 2003), era a condição de

aperfeiçoamento da ética, pois a partir do auto-conhecimento novas escolhas podem

ser realizadas para o auto-aperfeiçoamento. O fim último para os gregos seria

adquirir, através da prática do “conhece-te a ti mesmo”, uma existência bela. Tal

estética possuía, ainda, um cunho político, pois as escolhas realizadas diziam

respeito também aos modos como estabeleciam as relações na cidade, ou seja, com

os outros cidadãos. E são as relações na polis que constituem a política.

Considerando o exposto, é possível aferir a importância do auto-

conhecimento — que se pretende provocar com o uso da fotografia — para a

definição de valores e comportamentos.

5. VALORES

Fonte: CONTORNO DAS PALAVRAS. 2010.

A ética é o modo como a pessoa age em relação a si e ao mundo, a partir

dos valores que elege como importantes. Assim, a ética decorre dos valores que

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cada indivíduo escolhe seguir. Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser.

Um modo que implica em liberdade, pois depende das escolhas realizadas. Ética

difere de moral, pois esta é definida pelos costumes de uma dada sociedade. Ou

seja, a moral é coletiva e social e a ética é individual.

Ambas — ética e moral — são embasadas em valores.

Para desenvolvimento das atividades que aqui propomos, é importante que

mencionemos alguns dos valores que fundamentam tanto as escolhas individuais

quanto as relações sociais: cooperação, honestidade, humildade, respeito,

responsabilidade e tolerância e não-violência conforme ( NALDONY, 2000/2001).

5.1 COOPERAÇÃO

Aquele que coopera recebe cooperação. O método para cooperar é usar a energia da mente para criar vibrações de bons votos e sentimentos puros para os outros e para as tarefas. Permanecendo desapegado, objetivo e influenciado por valores mais íntimos e não circunstâncias externas, cooperação sutil na forma de sabedoria emerge.

Fonte: GREAT, 2010.

5.2 HONESTIDADE .

Honestidade significa que não há contradições ou discrepâncias em pensamentos, palavras ou ações. Ser honesto com o nosso eu real e com o propósito de uma tarefa conquista confiança e inspira fé nos outros. Honestidade é jamais usar erroneamente aquilo que é dado em confiança.

Fonte: WORDPRESS. 2010

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5.3 HUMILDADE

.

Uma pessoa que incorpora humildade se

esforçará por escutar e aceitar os outros.

Quanto maior for a aceitação dos outros,

mais a pessoa será mantida em alta estima,

e mais ela será escutada. Uma palavra falada

com humildade tem o significado de mil

palavras.

Fonte: ESCOLA DA VIDA. Blog, 2010

5.4 RESPEITO

Conhecer o seu próprio valor e honrar o valor

dos outros é o verdadeiro meio para obter

respeito. Respeito é um conhecimento do valor

inerente e dos direitos inatos do indivíduo e da

coletividade.

Estes devem ser reconhecidos como foco

central para extrair das pessoas um

comprometimento com um propósito superior na

vida.

Fonte: PEDAÇOS DE MIM. BLOG, 2010.

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5.5 RESPONSABILIDADE

Uma pessoa responsável

cumpre o dever designado

permanecendo fiel a meta.

Os deveres são executados

com integridade e um

sentimento de propósito.

Fonte: BLOG DO PEDRO. ACESSO EM 17/02 2010

5.6 TOLERÂNCIA E NÃO-VIOLÊNCIA

Através de entendimento e mentalidade

aberta, a pessoa tolerante atrai alguém

diferente; e através de genuinamente

aceitar e adaptar-se, esta pessoa de

montra tolerância em uma forma prática.

Não há conflito dentro do eu nem com os

outros, já que a tolerância cultiva a

habilidade de acalmar os sentimentos

fortes e aquecidos dos outros. Mesmo

que insultado, não haveria o mais leve

sinal de aborrecimento visível sobre a

face.

Fonte: TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS, 2010.

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6. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SALA DE AULA

6.1 VALORES HUMANOS .

1º Inicialmente podemos elencar alguns valores definindo-os

e ilustrando-os para que os alunos estejam cientes do que

irão procurar na atividade proposta.

Para exemplificar a intenção, mostraremos auto-retratos de

pintores famosos, mostrando como os mesmos retratam não

apenas o físico, mas modos de ver e avaliar a si e ao mundo

Fonte: TU_DINHO TRICOT. Blog, 2010

2º pedir ao aluno que identifique em seu colega um valor ou a atitude de valor que o mesmo tenha e que o caracterize. 3º O aluno deverá, durante as aulas de Educação Física, procurar obter fotos do colega em questão, quando ele estiver atuando conforme o valor que lhe foi atribuído, como por exemplo, atitudes de cooperação, atitudes de amor ao próximo, solidariedade entre outras... Os temas podem variar conforme necessidade do grupo a ser trabalhado, ou momento histórico e o retorno pode se dar por painéis de exposição ou montagem de apresentação na TV/pendrive.

6.2 MEU VALOR

Outra possibilidade é de que o aluno identifique seu próprio valor característico, e peça a algum colega que o fotografe atuando de modo a explicitá-lo. Após as fotos promover um debate acerca das mesmas, analisando se elas traduzem a quem contempla com clareza o valor em questão. As fotos poderão ser coletadas independentemente ao tema diário das aulas (esporte, ginástica, etc.), pois valores podem ser explorados a todo momento e paralelamente às aulas.

6.3 AUTO-RETRATO

O próprio aluno irá fazer um desenho que expresse sua imagem pessoal, como se vê diante de si e do mundo, e depois pedirá ao colega que o fotografe conforme se retratou no desenho, permitindo comparar foto e desenho através de uma montagem de apresentação para a TV-pendrive. Em seguida, deve-se promover discussão sobre a verdadeira imagem e a possibilidade de construir uma realidade imaginária.

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7. REFERÊNCIAS

BLOG DO PEDRO. http://pedrotigreselva.blogspot.com/2009/09/o-que-e-responsabilidade-social-e-como.html. Acessoem 17/02 2010.

CONTORNO DAS PALAVRAS. BLOG. http://palavras-versus-palavras.blogspot.com/2010/ 04/responsabilidade-moral-ou-social.html Acesso em 03/03/2010.

CRUZ VICTOR Blog. http://1.bp.blogspot.com/_wWlY3PeeOlQ/SRxStgO8elI/

AAAAAAAAAIg/sVEUMZQ9cU8/s320/tolerancia2.jpg. Acesso em 21.06.2010.

DIEZ, Carmen L. F. ; MARTINS, Ricardo M. Provocar o estranhamento não obstante o risco

de soçobrar: opção para o Ensino de filosofia na licenciatura de educação física da UFPR. Apud:

Revista de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Curitiba. v. 15, n. 17. jul./dez. 2003. Págs. 79-86.

Curitiba : Champagnat, 1998

ESCOLA DA VIDA BLOG http://luzagas.blog.uol.com.br/arch2010-01-01_2010-01-31.html Acesso em 17/03/2010.

GREAT, Antonio. Inspiração. Blog. http://antoniowgreat.blogspot.com/2008/06/ cooperao.html. Acesso em 15/04/2010.

NALDONY, Alessandra Dal Lin. Declaração de valores. (apostila) Disciplina pedagogia do movimento. Licenciatura em Educação Física. Universidade Tuiuti do Paraná. 2000/2001

OLGA´S GALLERY. Van Gogh. http://www.abcgallery.com/V/vangogh/vangogh84.html. Acesso em 23.07.2010.

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_____. Alma Tadema. http://www.abcgallery.com/A/almatadema/alma15.html. Acesso em 23.07.2010.

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_____. Chagall. http://www.abcgallery.com/C/chagall/chagall.html. Acesso em 23.07.2010.

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_____. Kaufman. http://www.abcgallery.com/K/kaufman/kaufman1.html. Acesso em 23.07.2010.

_____. Dürer. http://www.abcgallery.com/D/durer/durer22.html. Acesso em 23.07.2010.

_____. Salvador Dalí. http://www.abcgallery.com/D/dali/dali-4.html. Acesso em 23.07.2010.

_____. Leyster. http://www.abcgallery.com/L/leyster/leyster5.html. Acesso em 23.07.2010.

_____. Robertson. http://www.abcgallery.com/R/robertson/robertson4.html. Acesso em 23.07.2010.

OLIVEIRA, Márcio Romeu Ribas de. Cultura de movimento e fotografia na educação física escolar. Revista Movimento, v. 11, n. 2. Porto Alegre, 2005. Disponível em http://www.seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/viewFile/2873/1487 Acesso em 28/09/09.

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WORDPRESS. História para os mais pequeninos.

http://historiasparaosmaispequeninos.files.wordpress.com/2007/09/honestidade.jpg. acesso

em 13.06.2010.

8. ANEXOS: MINIATURAS DO POWER POINT A SER TRBALHADO NA SALA E

NA TV/PENDRIVE

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