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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL ANO LXVIII - Nº 056 - TERÇA-FEIRA, 09 DE ABRIL DE 2013 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVIII - Nº 056 - TERÇA-FEIRA, 09 DE ABRIL DE 2013 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2013/2014)

PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)

1º VICE-PRESIDENTE ANDRE VARGAS (PT-PR)

2º VICE-PRESIDENTE FÁBIO FARIA (PSD-RN)

1º SECRETÁRIO MARCIO BITTAR (PSDB-AC)

2º SECRETÁRIO SIMÃO SESSIM (PP-RJ)

3º SECRETÁRIO MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL)

4º SECRETÁRIO BIFFI (PT-MS)

1º SUPLENTE GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)

2º SUPLENTE WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE)

3º SUPLENTE VITOR PENIDO (DEM-MG)

4º SUPLENTE TAKAYAMA (PSC-PR)

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SEÇÃO I

1 – ATA DA 57ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, NÃO DELIBERATIVA SOLENE, MATUTINA, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDI-NÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 08 DE ABRIL DE 2013

– Ata sucinta2 – ATA DA 58ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, NÃO DELIBERATIVA DE DEBA-TES, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 8 DE ABRIL DE 2013

*Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – ExpedienteIV – Pequeno ExpedienteONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC) –

Votação pela Casa da proposta de reforma política. Excelência dos trabalhos desenvolvidos pelo De-putado Henrique Fontana na condição de Relator da matéria. ............................................................. 08787

LUIZ COUTO (PT – PB) – Transcurso do Dia Mundial de Combate ao Câncer. Estatísticas sobre a incidência da doença no mundo. Tratamento da enfermidade pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Excelência dos serviços de oncologia oferecidos pelo Hospital Napoleão Laureano, no Município de João Pessoa, Estado da Paraíba........................... 08787

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Expec-tativa quanto à votação pela Casa da proposta de reforma política. ..................................................... 08788

PAULO PIMENTA (PT – RS) – Transcurso do Dia do Jornalista. Defesa de votação de proposta de emenda à Constituição sobre a exigência de diplo-ma de jornalismo para o exercício da profissão. ... 08789

MARLLOS SAMPAIO (PMDB – PI) – Preca-riedade da estrutura do Corpo de Bombeiros Militar no Estado do Piauí. Contingenciamento de recursos de emendas orçamentárias destinadas ao setor de segurança pública piauiense. ................................ 08789

JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA) – Acerto da transferência da gestão do Metrô de Salvador para o Governo do Estado da Bahia. ............................. 08790

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE) – Avanço da aprovação da Proposta de Emenda à Consti-tuição nº 66, de 2012, sobre o estabelecimento da igualdade de direitos trabalhistas entre as empre-

gadas domésticas e os demais trabalhadores ru-rais e urbanos. Defesa de inclusão da categoria no Super-SIMPLES. Transcurso do Dia do Jornalista e do Dia Mundial de Combate ao Câncer. ............. 08790

REGUFFE (PDT – DF) – Protesto contra o reajuste dos preços de medicamentos. Defesa da desoneração de impostos incidentes sobre fármacos. 08792

ÁTILA LINS (PSD – AM) – Homenagem pós-tuma ao ex-Deputado Federal Ciro Nogueira. ....... 08793

PAULO PIMENTA (PT – RS – Pela ordem) – Realização de obras da chamada Travessia Urbana de Santa Maria, no Município de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, com recursos do PAC 2. ..... 08793

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Re-tirada do símbolo da caveira da farda de policiais e das viaturas da Polícia Militar do Estado da Pa-raíba. ..................................................................... 08794

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Expectativa de discussão, pela Casa, da proposta de reforma política e de apreciação, pelo Senado Federal, do projeto de revisão dos critérios de distribuição de recursos do Fundo de Participa-ção dos Estados – FPE. ........................................ 08795

MARLLOS SAMPAIO (PMDB – PI – Pela ordem) – Crise no abastecimento de água e ocor-rência de blecautes em Teresina, Estado do Piauí. Críticas à atuação do Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. ........................................................ 08795

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD – SC – Pela ordem) – Importância estratégica da Defesa Civil. Defesa de aprovação do projeto de lei sobre o condicionamento de transferência voluntária de recursos federais à existência e funcionamento de Defesa Civil no ente favorecido. Criação de Defe-sa Civil nos Municípios brasileiros. Solidariedade à população atingida pela seca nas Regiões Norte e Nordeste. ............................................................... 08796

GONZAGA PATRIOTA (PSB – PE – Pela or-dem) – Escalada da violência no País, não obstan-te o desarmamento da população civil. Queda do número de acidentes fatais nas rodovias brasileiras com o advento da Lei Seca. .................................. 08798

PRESIDENTE (Izalci) – Presença nas galerias do plenário de aprendizes do Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, do Distrito Federal. ........ 08800

PAES LANDIM (PTB – PI) – Presença do Pre-sidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Desembargador Mário César Ribeiro, na solenida-de de instalação de Vara do Juizado Especial Fe-

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

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08784 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

deral, em Teresina, Estado do Piauí. Doação, pela Prefeitura Municipal de Parnaíba, de terreno para a instalação da sede da Justiça Federal. ............... 08800

ÁTILA LINS (PSD – AM – Como Líder) – Ree-xame pelo Governo Federal do reajuste concedido nos preços de medicamentos. Mobilização de poli-ciais e bombeiros militares em defesa da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, em Brasília, Distrito Federal......................... 08801

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Transcurso do centenário de nascimen-to do escritor João Clímaco Bezerra, membro da Academia Cearense de Letras. ............................. 08802

V – Grande ExpedienteDAMIÃO FELICIANO (PDT – PB) – Conside-

rações sobre a seca na Região Nordeste. Transcur-so do Dia Mundial da Saúde e do Dia Mundial de Combate ao Câncer. .............................................. 08802

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), LUIZ COUTO (PT – PB), COSTA FERREIRA (PSC – MA), VICENTINHO (PT – SP), ÁTILA LINS (PSD – AM). ........................................................... 08803

COSTA FERREIRA (PSC – MA – Pela ordem) – Realização da 41ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal. Sessão solene em ho-menagem à Igreja Evangélica Assembleia de Deus promovida hoje no plenário da Casa. .................... 08806

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE – Pela ordem) – Falecimento da ex-Primeira-Ministra bri-tânica Margaret Thatcher. ...................................... 08806

VICENTINHO (PT – SP – Como Líder) – Re-púdio às zombarias do jornalista Maurício Meirelles, do programa CQC, da TV Bandeirantes, ao Depu-tado José Genoíno................................................. 08807

CHICO LOPES (PCdoB – CE) – Adoção de medidas permanentes e eficazes para a convivên-cia dos sertanejos com a seca na Região Nordeste. Solicitação ao Governo Federal de reestruturação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS. Perdas da produção agropecuária e de camarão em decorrência da estiagem no Estado do Ceará. Congratulações à Presidenta Dilma Rousse-ff pelas ações anunciadas a favor das populações atingidas pelo fenômeno climático. Necessidade de conclusão das obras de transposição de águas do Rio São Francisco. Contrariedade à proposta de transferência da sede do DNOCS para o Distrito Federal. .................................................................. 08808

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB – CE), LUIZ COUTO (PT – PB), ÁTILA LINS (PSD – AM). .................................................................... 08809

PRESIDENTE (Izalci) – Anúncio de recebi-mento pela Presidência de documento encaminhado à Casa pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. ................................................................. 08812

CHICO LOPES (PCdoB – CE – Pela ordem) – Manifestação de boas-vindas à delegação da Or-dem dos Advogados do Brasil – OAB, presente na Casa. ..................................................................... 08812

PRESIDENTE (Izalci) – Recebimento pela Presidência do documento Eleições Limpas: contra o Financiamento Privado e em Defesa do Financia-mento Democrático de Campanha, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE. ......... 08812

LUIZ COUTO (PT – PB – Pela ordem) – Efeitos positivos de manifestações da sociedade brasileira a favor da reforma política. .................................... 08812

PRESIDENTE (Izalci) – Leitura do Manifesto Eleições Limpas, subscrito por entidades organiza-das da sociedade civil. ........................................... 08813

ÁTILA LINS (PSD – AM – Pela ordem) – Re-gozijo com a presença, na Casa, de comissão re-presentativa da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. ................................................................... 08813

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão) – Apelo à Presidência de inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 457, de 2005, acerca do estabelecimento da idade mínima de 75 anos para a aposentadoria compulsória de magistrados. Artigo a respeito do assunto, de autoria do Juiz Carlos Mário Velloso, publicado pelo jornal Correio Braziliense em 2009. Despropósito de críticas do Presidente da Associa-ção dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE contra o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa. .................................................. 08814

VI – Comunicações ParlamentaresCHICO DAS VERDURAS (Bloco/PRP – RR –

Pela ordem) – Denúncia da tentativa de aplicação de golpe contra Deputados através de chamadas telefônicas. ............................................................. 08814

PAULO PIMENTA (PT – RS) – Expectativa de aprovação, no processo de reforma política, do Projeto de Lei nº 4.805, de 2009, sobre a subscri-ção de projetos de lei de iniciativa popular por meio eletrônico. .............................................................. 08814

IZALCI (PSDB – DF – Como Líder) – Prio-ridade governamental na educação. Morosidade na tramitação, no Senado Federal, da proposta de criação do novo Plano Nacional de Educação – PNE. Realização de investimentos na capacitação de docentes. Realização da reforma política. ........ 08815

LUIZ COUTO (PT – PB) – Assassinato do estudante José Chaves Alves Pereira em operação desastrada da Polícia Militar do Distrito Federal. Solicitação à Casa de inclusão na pauta de proje-tos de lei relativos ao agravamento de penas apli-cadas a policiais responsáveis pela morte de civis inocentes. Necessidade de reavaliação do sistema de segurança pública no País. Comemoração do Dia Mundial da Saúde em 2013, sob o tema Controle da Pressão Arterial. ............................................... 08817

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08785

ANTONIO BALHMANN (PSB – CE) – Na-tureza caluniosa de denúncias do Deputado Eudes Xavier contra o Governador do Estado do Ceará, Cid Gomes, e o ex-Deputado Ciro Gomes. .......................................................... 08818

MOREIRA MENDES (PSD – RO) – Realiza-ção pelo PSD de movimento de filiação partidária no Estado de Rondônia. Realização do 4º Encontro Estadual do PSD – no Município de Outro Preto do Oeste. Inauguração da sede do PSD em Porto Ve-lho. ......................................................................... 08820

DÉCIO LIMA (PT – SC – Pela ordem) – Sau-dação à Deputada Erika Kokay. Resultados positivos de estímulos governamentais ao crescimento eco-nômico brasileiro. Superávit da balança comercial brasileira em março de 2013. ................................ 08821

ERIKA KOKAY (PT – DF – Pela ordem) – Fortalecimento de planos de autogestão pelo Go-verno Federal. Lançamento de campanha a favor do financiamento público de campanhas eleitorais. Manifesto Eleições Limpas – contra o financiamento privado e em defesa do financiamento democrático de campanha. ........................................................ 08822

VII – Encerramento3– PROPOSIÇÕES APRESENTADASPL 5340/2013, PFC 114/2013, RIC 2938/2013,

RIC 2939/2013, REQ 7395/2013, REQ 7396/2013, REQ 7397/2013. ................................................... 08858

4 – PROPOSIÇÕES DESPACHADASPL 5132/2013, PL 5135/2013, PL

5137/2013, PL 5139/2013, PL 5144/2013, PL 5145/2013, PL 5148/2013, PL 5152/2013, PL 5153/2013, PL 5159/2013, PL 5160/2013, PL 5161/2013, PL 5162/2013, PL 5168/2013, PL 5205/2013, PL 5206/2013, PL 5222/2013, PL 5232/2013, PDC 822/2013, PRC 167/2013, REC 189/2013, REC 190/2013, REQ 7077/2013, REQ 7203/2013, REQ 7275/2013, REQ 7287/2013, REQ 7316/2013. ...................................................

5 – DESPACHOS DO PRESIDENTE

Avisos

Nº 34, 38, 51, 52, 265, de 2013 – Do Tribunal

de Contas da União. ............................................. 08859

Ofícios

Nº 91, 1388, de 2013, Do Supremo Tribunal

Federal. .................................................................. 08885

Nº 91/13 – Da Comissão de Finanças e Tri-

butação. ................................................................ 08885

COMISSÕES

6 – ATAS

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, Relatório (Sub-

comissão do Leite), em 10.08.12. .......................... 08886

Comissão de Trabalho, Administração e Servi-

ço Público, 2ª Reunião (Ordinária), em 13.03.13. . 08887

7 – DESIGNAÇÃO

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, em 08.04.13. .. 08892

8 – PARECERES

PEC 565-A/2006, PL 696-F/2003, PL 7251-

A/2006, PL 2907-B/2011, PL 3372-A/2012, PL 4047-

B/2012, PL 4471-A/2012, PDC 654-A/2012, PDC

689-A/2012, PDC 738-A/2012, PRC 232-A/2005. 08892

SEÇÃO II

9 – MESA10 – LÍDERES E VICE-LÍDERES11 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO12 – COMISSÕES

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08786 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

SEÇÃO I

Ata da 57ª Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Matutina,

da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, em 8 de abril de 2013Presidência dos Srs.: Takayama, Pastor Eurico,

nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Ata da 57ª (quinquagésima sétima) Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa Solene, Matu-tina, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legisla-tura, em 8 de abril de 2013. Às 10h33, o Sr. Takayama, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, no exercício da Presidência, declarou aberta a sessão e deu por dispensada a leitura da ata da sessão ante-rior. O Sr. Presidente informou que a sessão destinou--se à homenagem à Igreja Evangélica Assembleia de Deus; saudou convidados presentes; prestou as devi-das homenagens; e convidou para compor a Mesa os Srs. Pastor Josimar Francisco da Silva, Presidente do Conselho dos Pastores de Brasília – COPEV; Pastor Samuel Câmara, Presidente da Assembleia de Deus em Belém – Pará (Igreja Mãe das Assembleias de Deus no Brasil); Pastor Ailton José Alves, Presidente da As-sembleia de Deus em Recife – Pernambuco; Pastor Orcival Pereira Xavier, Presidente da Assembleia de Deus em Brasília – DF; Deputado Pastor Eurico (PSB/PE); Pastora Ingrid Kusma Takayama; Pastor Josias de Almeida Silva, Presidente da Assembleia de Deus em Cubatão – São Paulo; e Pastor José Wellington Bezerra da Costa, Presidente da Convenção Geral das Assem-bleias de Deus no Brasil – CGADB. O Sr. Presidente convidou todos a ouvirem o Hino Nacional. Assumiu a Presidência o Sr. Pastor Eurico, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno, e concedeu a palavra

ao Sr. Takayama, autor do requerimento, que proferiu o discurso do Sr. Henrique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos Deputados. Reassumiu a Presidência o Sr. Takayama. Após convidar todos a assistir ao ví-deo institucional, o Sr. Presidente concedeu a palavra à Sra. Fátima Pelaes, pelo PMDB; e aos Srs. Silas Câ-mara, pelo PSD; Ronaldo Nogueira, pelo PTB; Ronaldo Fonseca, pelo PR; Isaias Silvestre, pelo PSB; Costa Ferreira, pelo PSC; e aos Srs. componentes da Mesa, Pastor Samuel Câmara; e Pastor José Wellington Be-zerra da Costa. Usaram da palavra pela ordem a Sra. Antônia Lúcia e os Srs. Pastor Eurico; Nilton Capixaba; e Paulo Freire. Após a apresentação do Coral Ebe-nézer da Igreja Evangélica Assembleia de Deus de Brasília – Congregação do Gama, sob a regência dos maestros Sebastião Divino de Araújo e Paulo César Ramos Rezende, interpretando as músicas “Como é longe Canaã“, “Graça”, “Os que esperam no Senhor” e “Forasteiro”, o Sr. Presidente registrou a presença de convidados, reiterou as homenagens prestadas, agradeceu a presença de todos e, às 12h55, encerrou a sessão. – Deputado Gonzaga Patriota, Presidente – Deputado Onofre Santo Agostini, Secretário.

As notas taquigráficas desta sessão solene pode-rão ser solicitadas ao Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação – DETAQ.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08787

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Não havendo quórum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO

(ÀS 14 horas e 5 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

(Não há expediente a ser publicado)

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Esta Mesa agradece ao Deputado Onofre Santo Agostini a leitura da ata e cumprimenta as galerias.

Concedo a palavra ao eminente Deputado Ono-fre Santo Agostini para transmitir seu pronunciamento. V.Exa. disporá do tempo regimental.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, povo brasileiro que nos honra neste mo-mento com sua audiência, amanhã e depois de ama-nhã, 9 e 10 de abril, são dias históricos para o Brasil, porque se iniciam os debates da reforma política.

Sabem, Deputados, eu estive neste final de sema-na no meu Estado, Santa Catarina. É todo mundo per-guntando: “Como é, vai ou não haver a reforma política?”

Eu acho que é de fundamental importância, neste momento histórico para o Brasil, que a Casa se debruce sobre o assunto. É claro que não vai haver consenso, a gente sabe disso. Mas o Presidente da Câmara dos Deputados afirmou, para todos ouvirem: “Com ou sem acordo, a reforma política virá para o plenário”.

Acho que são importantíssimos os debates. Se não houver consenso nos cinco pontos que o Relator coloca, nós vamos para o voto e, de uma vez por to-das, resolver esse problema da reforma política. Não dá para continuar, Deputados, da forma como está. Não dá! Tem que se fazer alguma coisa. Aumentar ou diminuir a reforma proposta pelo ilustre Relator é ou-tra história. O fato é que nós temos que nos debruçar sobre essa matéria e tentar votar.

Queremos dizer que o Deputado Henrique Fon-tana tem feito um trabalho extraordinário, tem feito o debate. É claro que o consenso não haverá nunca, porque alguns pontos atingem este ou aquele. Mas os pontos levantados pelo ilustre Relator Henrique Fon-tana, sem dúvida nenhuma, esta Casa poderá votar, fazendo acontecer esta reforma política que o Brasil tanto espera, que o cidadão comum está a cobrar.

Eu faço esta menção hoje porque, como eu dis-se – vou repetir –, amanhã e depois de amanhã serão, sem dúvida nenhuma, dias históricos para a Câmara dos Deputados, por apreciar a reforma politica.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje é o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Segundo da-dos do Instituto Nacional de Câncer, essa é a segunda doença que mais mata pessoas no Brasil, em especial o câncer de pele. A data tem o objetivo de conscien-tizar as pessoas da importância de consultar sempre médicos e cuidar da saúde.

Ata da 58a Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa de Debates,

da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 8 de abril de 2013Presidência dos Srs.: Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Secretário;

Onofre Santo Agostini, Izalci, Luiz Couto, Erika Kokay, nos termos do § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

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08788 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Estima-se também que, anualmente, sejam diag-nosticados mais de 12 milhões de casos de câncer em todo o mundo, causando mais de 8 milhões de mortes.

Em nosso Brasil, todos os tipos da doença pos-suem tratamento na rede pública de saúde.

Infelizmente, a cada ano, o câncer vem provo-cando mortes irreparáveis. Um terço delas poderia ter sido evitado com mais prevenção, detecção precoce e acesso aos tratamentos existentes.

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento de-sordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a for-mação de tumores malignos que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo. As causas externas referem-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costu-mes próprios de uma sociedade. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente predeter-minadas e estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.

Assim, quero também destacar que todos os pacientes que têm a doença podem obter tratamento gratuito na rede publica de saúde, incluindo novas te-rapias. O paciente tem direito de se submeter ao pri-meiro tratamento no Sistema Único de Saúde – SUS, no prazo de 60 dias, conforme a Lei nº 12.732, de 2012, contados a partir do dia em que for confirmado o diagnostico em laudo médico, ou em prazo menor, conforme a necessidade. Pacientes com câncer tam-bém têm acesso privilegiado à obtenção de remédios para tratar a doença.

Faço também, neste plenário, referência ao Hos-pital Napoleão Laureano, em João Pessoa, que tem se mostrado um parceiro de alta qualidade no tratamento do câncer. Fundado há cerca de 40 anos, no Bairro de Jaguaribe, a Fundação Laureano entregou à Paraíba e aos paraibanos o hospital que, merecidamente, rece-beu o nome de seu idealizador, o inesquecível médico e mártir Napoleão Lauriano.

O sonho do humilde e solidário Napoleão Lau-reano se tornou realidade. A sua luta foi marcada por altruísmos, resignações, espirito público e amor ao próximo. Hoje, vemos o quanto esse hospital repre-senta em nosso Estado.

Para finalizar, Sr. Presidente, afirmo mais uma vez que devemos lutar em defesa do bem-estar social, da saúde publica nacional, fazendo, assim, uma preven-ção mundial cada vez mais forte e consciente. Deve-mos também ter o espírito de solidariedade e sempre ajudar ao próximo, contando, em primeiro lugar, com

a esperança e a fé em Deus, que, por meio do Seu maravilhoso poder, pode todas as coisas.

Sr. Presidente, eu gostaria que fosse dada a de-vida divulgação a este pronunciamento pelos meios de comunicação da Casa e polo programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Pela

importância do pronunciamento de V.Exa., ele será totalmente divulgado pelos meios de comunicação da Casa, pela TV Câmara, principalmente no Estado da Paraíba.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, está previsto para amanhã o início da apreciação da reforma política, de cujo parecer foi in-cumbido o Relator Henrique Fontana, já divulgado pelo próprio autor como forma de possibilitar aos membros desta Casa um exame antecipado do texto final, com as modificações que foram por ele reputadas capazes de significar, positivamente, uma reformulação de nos-sa estrutura eleitoral, considerada obsoleta e exigin-do, por isso, alterações básicas, com direcionamento para o integral respeito a princípios éticos inafastáveis.

Na terça-feira da semana anterior, ocupando o Grande Expediente, teci considerações em torno dessa temática, com apartes de muitos dos eminen-tes colegas, todos pressurosos em que atendamos a uma exigência da própria conjuntura, inadmitida mais qualquer modalidade de protelação, que desgastaria inapelavelmente a imagem do próprio Congresso Na-cional, diante de excessivos adiamentos, desde pas-sadas legislaturas.

Há, portanto, uma expectativa de que, afinal, deci-damos esta semana um novo padrão de comportamen-to nas competições democráticas, sem mais compra de voto, o que vinha exigindo da Justiça especializada uma ação permanente em defesa da lisura das refre-gas que se realizavam, em todos os níveis.

O item referente ao financiamento público de cam-panha principiará o debate, como inovação fundamen-tal, sem se admitirem mais quaisquer doações, nem mesmo de pessoa física, o que evitaria as distorções que sempre ocorriam nas refregas anteriores, reprisa-das, quando formalmente identificadas, pelos órgãos do Poder Judiciário.

No que concerne à lista preordenada, o repre-sentante gaúcho inspirou seu trabalho no Direito belga, compatibilizando o sufrágio no nome e na legenda, o que foi considerado satisfatório para evitar que se ale-gasse a sempre recusada despersonalização do voto,

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08789

contra a qual se insurgiam, incessantemente, segmen-tos conscientizados da opinião pública brasileira.

Talvez o ponto mais polêmico da proposição ve-nha a ser a vedação das coligações no pleito propor-cional, já que as siglas de menor porte tornar-se-iam inviáveis, conforme registram os debates travados neste plenário em sucessivas oportunidades, registrados nos Anais do Congresso Nacional desde década passada.

Aguardemos, Sr. Presidente, a decisão nesta terça-feira e na quarta a votação, se não de todos os dispositivos, pelo menos do financiamento público, exigência básica de toda a discussão até aqui pro-cessada, sempre em meio a intervenções acaloradas.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, o dia 7 de abril, ontem, marca no Brasil o Dia do Jornalista. Sou autor de uma PEC, já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e na Comissão Especial, que restabelece a obrigatoriedade do diploma para o exercício da ativi-dade profissional do jornalismo no Brasil. PEC de teor semelhante, de autoria do Senador Antônio Carlos Valadares, já foi aprovada no Senado, e há grande expectativa de que nós possamos colocá-la em vota-ção em plenário.

Jornalistas, estudantes, entidades da socieda-de civil de todas as áreas reconhecem hoje o grande equívoco cometido quando o Supremo Tribunal Fe-deral, acolhendo voto do eminente Ministro Gilmar Mendes, aceitou a tese que acabou levando a fim a obrigatoriedade do diploma, com uma interpretação, do nosso ponto de vista, errada da Constituição, uma interpretação que confundiu o conceito de liberdade de expressão com o exercício da atividade profissio-nal do jornalismo.

Estou aqui para fazer mais uma vez este registro e para pedir à Mesa e às Lideranças da Casa sensibi-lidade para colocar em votação a PEC do jornalismo, da qual me orgulho de ser autor. Espero que ainda este semestre possamos vê-la aprovada, a exemplo do que, como eu já disse, fez o Senado. Nós precisa-mos, ainda neste primeiro semestre de 2013, votar e aprovar a matéria também aqui nesta Casa.

O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna, infelizmente mais uma vez, divulgar notícias não muito boas para o meu Estado. Preocupa-me principalmente vê-las reveladas em meios de comunicação de mas-sa, como o programa Fantástico, da Rede Globo, que ontem exibiu reportagem sobre a situação calamitosa do Corpo de Bombeiros do Estado do Piauí.

As equipes de jornalismo mostraram uma triste realidade. E, pior, o Piauí tem a pior proporção do País em números de bombeiros por habitantes: 1 bombeiro para cada grupo de 9.430 habitantes.

As condições de trabalho estão longe do ideal. O Ministério Público do Trabalho já move uma ação civil pública contra o Governo do Estado desde 2002, e o Procurador-Chefe já disse que vai pedir a execu-ção provisória em caráter de urgência das obrigações mais essenciais da ação do Corpo de Bombeiros, que só não sofreu interdição até agora porque realiza uma função essencial para a população.

Fico mais triste ainda porque fui o único Parlamentar que destinou quase 1 milhão e meio de reais em emendas individuais para a segurança pública, dos quais apenas 480 mil foram liberados, para compra de viaturas para delega-cias essenciais do meu Estado. O restante do dinheiro, que era um recurso do Fundo Nacional de Segurança Pública, mais de 1 milhão de reais, poderia ser usado para compra de equipamentos para o Corpo de Bombeiros ou para a Polícia, que também precisa de recursos!

Fica o meu lamento diante da situação, maior porque o Governo Federal poderia atender a situações emergenciais como essas com recurso das nossas emendas, importantes para a segurança pública, para o Fundo Nacional, mas que não são liberadas. Acho isso inadmissível, uma falta de compreensão do Gover-no Federal. Não custa nada liberar um montante de 1 milhão de reais, que não é nada diante do Orçamento Geral da União, para pagamento de recursos huma-nos e compra de materiais para a segurança pública.

Peço a divulgação do meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil e nos demais meios de co-municação desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Depu-tado Marllos, V.Exa. será atendido. Um grande abraço no Themístocles Sampaio.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem o programa Fantástico, da Rede Globo, revelou a si-tuação alarmante do Corpo de Bombeiros no Brasil.

Em um País onde acontecem, em média, 200 mil incêndios por ano, mais de 500 por dia, apenas 14% dos 5.570 Municípios têm bombeiros, e uma das piores situações, infelizmente, é a do meu Estado, o Piauí. Segundo a reportagem, das 224 cidades do Piauí, apenas 4 contam com quartel do Corpo de Bombeiros: Floriano, Picos, Parnaíba e a Capital, Teresina.

As equipes de Floriano e de Picos são responsá-veis pelo socorro de Municípios que ficam a mais de

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08790 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

500 quilômetros de distância. No caminhão da cidade de Floriano, o tanque de água vaza o tempo todo, não há cinto de segurança e o freio não funciona direito. Se esse caminhão precisar atender uma ocorrência, corre o risco de provocar um acidente grave!

O Piauí tem a pior proporção do País em número de bombeiros por habitantes: 1 bombeiro para cada grupo de 9.430 habitantes! O Governador do Piauí já anunciou o treinamento de mais 35 bombeiros e a re-alização de novo concurso, mas ainda assim vamos ficar defasados! E as condições de trabalho estão longe do ideal. O Ministério Público do Trabalho já move uma ação civil pública contra o Governo do Estado desde 2010, e o Procurador-Chefe, José Wellington Soares, disse hoje que vai pedir a execução provisória em ca-ráter de urgência das obrigações mais essenciais na ação. O Corpo de Bombeiros do Piauí só não sofreu uma interdição porque realiza uma função essencial para a população.

Esse é um problema do Estado, mas o Governo Federal também pode ajudar. Destinei 1,3 milhão de reais de minhas emendas individuais para a seguran-ça, mas apenas 480 mil foram liberados. O restante do dinheiro poderia ser aplicado na compra de equipa-mentos para o Corpo de Bombeiros ou para a Polícia, que também precisa de recursos!

Fica aqui a minha lamentação e o meu apelo, porque o Piauí merece mais atenção do Governo Fe-deral. Não estamos sendo beneficiados nem mesmo com a liberação das emendas.

O SR. PRESIDENTE (Gonzaga Patriota) – Agora convidamos o Deputado Jutahy Junior, do PSDB da Bahia, filho do grande líder baiano e brasileiro Jutahy Magalhães.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente Gonzaga Patriota, representante do Estado de Pernambuco, Sras. e Srs. Deputados, volto a ocupar esta tribuna para parabenizar o Prefeito ACM Neto pela decisão politicamente corajo-sa e tecnicamente correta sobre o metrô de Salvador.

A Prefeitura de Salvador repassou para o Governo do Estado da Bahia o controle do sistema de transporte sobre trilho de Salvador, o conhecido metrô, dando um desfecho positivo, em apenas 3 meses de mandato, a um impasse que já durava 12 anos e impedia qualquer solução para o advento de um transporte de massa tão necessário para os soteropolitanos.

Com este acordo entre o Prefeito ACM Neto e o Governador Jaques Wagner quem ganha é a popu-lação de Salvador, que saiu vitoriosa e volta a ter a esperança de ver “entrar nos trilhos” o tão desejado e necessário metrô.

Uma cidade com quase 3 milhões de habitantes, com uma circulação diária de mais de 600 mil veículos e, a exemplo de outras grandes capitais do País, com graves problemas de mobilidade urbana, não poderia ficar mais tempo vivendo um impasse operacional que dificultava qualquer solução para ter um sistema de transporte sobre trilhos, o metrô, capaz de oferecer a sua população a opção de um transporte de massa moderno, a exemplo dos que já funcionam nas gran-des cidades do Brasil.

Sr. Presidente, o povo soteropolitano não poderia mais conviver com um metrô emperrado, em constru-ção há mais de 12 anos, que já consumiu centenas de milhões de reais e que era motivo de piada nacional por ainda não ter saído do lugar nem ter conduzido um único passageiro.

A expectativa é de que até 2014 esteja já nos tri-lhos e transportando passageiros na chamada linha 1 do metrô, com 12 quilômetros, ligando a Estação Cen-tral da Lapa, no centro de Salvador, até o populoso bairro de Pirajá, desafogando significativamente uma grande área da cidade. A linha 2, que cortaria Salva-dor até a cidade vizinha de Lauro de Freitas, seria a segunda etapa do sistema, com previsão de entrar em operação em 2018.

Esse acordo, que é fruto do bom senso e do espí-rito público de dois adversários políticos, é um exemplo para o Brasil e demonstra, antes de tudo, que, acima das disputas e das questões partidárias, o que tem que prevalecer é o interesse da população e aquilo que é bom para a cidade e para a cidadania.

Estarei aqui como representante da Bahia, atento aos desdobramentos desse Projeto Metrô/Salvador e pronto para contribuir com tudo o que estiver ao meu alcance para que os objetivos desse histórico acordo, que sempre defendi que fosse feito, sejam concretiza-dos pelo bem de Salvador e do seu povo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Jutahy Junior, o Sr. Gonzaga Patriota, 1º Suplente de Se-cretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Gonzaga Patriota, do PSB de Pernambuco. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, tenho aqui alguns registros a fazer. Como o tempo é curto, vou pedir que eles sejam considerados lidos.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08791

No primeiro pronunciamento, trato de todos os avanços que a empregada e o empregado doméstico conquistaram, principalmente as 44 horas semanais, as horas extras com 50% de acréscimo, o Fundo de Garantia e os adicionais, coisas que eles já deveriam ter adquirido há muito tempo. Vou pedir a V.Exa. que dê divulgação a este texto, porque tivemos o trabalho de prepará-lo.

O outro registro, assim como fez o Deputado Paulinho Pimenta, é sobre o Dia do Jornalista. Sou jornalista e quero saudar a todos os comunicadores do Brasil pelo seu dia, comemorado ontem, dia 7 de abril.

E hoje, 8 de abril, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer, Presidente. Vimos que, depois que a popula-ção passou a se cuidar mais, a fazer exames preven-tivos, diminuiu muito o número de mortes por câncer no Brasil, assim como aumentou o número de pessoas sendo curadas, como é o caso da Presidente Dilma, do Presidente Lula e de tantos outros companheiros que foram curados porque chegaram a tempo. Então é bom que se chame a atenção para que todos se cuidem.

Devo voltar logo mais à tribuna para falar da cam-panha que os brasileiros fizeram durante a Semana Santa. Sabemos que o trânsito no Brasil é muito inten-so, e que aumenta o número de carros com a isenção do IPI, mas na Semana Santa houve uma diminuição extraordinária no número de acidentes nas estradas e também nas cidades. Por quê? Um dos fatores que contribuíram para isso foi a entrada em vigor da Lei Seca. Discute-se se ela é boa ou não, mas certo é que ela faz as pessoas terem mais cuidado. Bebem o vinho Sangue de Boi – na terra de V.Exa. o vinho é diferente, mas na minha terra, Sertânia, Arcoverde, Cruzeiro do Nordeste, tomamos Sangue de Boi –, mas se cuidam e não dirigem. Daqui a pouco eu devo falar sobre a campanha, principalmente da Polícia Rodoviária Fede-ral, nas estradas brasileiras durante a Semana Santa.

Obrigado, Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Con-gresso Nacional promulgou, na noite da terça-feira 2 de abril, a Proposta de Emenda à Constituição nº 66, de 2012, que dá novos direitos às empregadas do-mésticas. A luta foi muito longa, mas finalmente fize-mos justiça a uma categoria que estava marginaliza-da, com direitos diferentes das demais. Parabenizo a luta da colega Deputada Benedita da Silva, que muito se empenhou nessa proposição, e a luta de todos os demais Parlamentares que igualmente votaram pela aprovação da matéria.

Com a publicação no Diário Oficial de hoje, parte do novo texto legal entra em vigor automaticamente – e parte terá de passar por regulamentação.

Entre os pontos aprovados automaticamente estão a jornada de 44 horas semanais, o pagamento de horas extras com adicional de 50% e o respeito a acordos e convenções coletivas.

Contudo, são mais numerosos os trechos da PEC que ainda dependem de regulamentação do Congres-so: a concessão de auxílio-creche, o pagamento de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o adicional noturno são os principais. Esperamos que todas essas regulamentações sejam ultimadas num brevíssimo espaço de tempo. Com certeza, todos os Deputados e Deputadas vão se empenhar na aprovação dos artigos que precisam de regulamentação. Acredito que, em no máximo 1 mês, teremos essa regulamen-tação nas duas Casas. A PEC aprovada e promulgada na semana passada tem uma série de procedimentos operacionais que ainda estão em aberto e criam, de certa forma, insegurança e preocupação no seio da sociedade, cabendo a nós, neste momento, sanar as inquietações.

Agora, por outro lado, Sr. Presidente, eu gosta-ria de mencionar que é necessário que o Congresso Nacional vote também um Super-SIMPLES para em-pregados e empregadas domésticas, um imposto que unifique tributos e reduza contribuições, para que não sejam excessivamente onerados os empregadores, o que pode acabar gerando um efeito contrário ao pre-tendido pela nova PEC: o desemprego. Já estamos ouvindo falar de muitos patrões que pretendem demitir seus empregados e passar a viver sem esse servidor ou servidora. E muitos outros estão pretendendo optar por diaristas. Acho que o Governo poderia oferecer a isenção de alguns tributos e a redução da contribuição ao INSS, para colaborar. A alíquota poderia passar dos atuais 12% para algo entre 7% e 8% do salário. O Ministro Garibaldi Alves, da Previdência Social, e a Ministra Ideli Salvatti, das Relações Institucionais, têm dado sinais de que concordam com essa proposta. Por outro lado, nós, como membros do Congresso Nacional, vamos trabalhar para criar um Super-SIMPLES para as domésticas, unificando e padronizando os recolhi-mentos ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Vamos trabalhar para acabar com esse verdadeiro aranzel de tributos que infernizam a vida dos brasileiros, pelo menos no aspecto das con-tribuições do trabalhador doméstico.

A ideia que eu tenho proposto, Sr. Presidente, é unificar e padronizar os recolhimentos do INSS e do FGTS, levando-se em consideração a complexidade do cálculo e a forma de pagamento, para facilitar a

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08792 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

vida das famílias. Vai haver uma demanda grande de pessoas que não têm experiência nisso, pessoas que não têm como contratar um contador para fazer esses cálculos tão complicados, o que só iria onerar ainda mais a relação entre os patrões e os empregados e empregadas domésticas.

Esperamos que a criação de um Super-SIMPLES para domésticas comece logo a ser discutida pelo Con-gresso Nacional, e certamente a matéria vai precisar ter tramitação acelerada na Câmara e no Senado, para evitar complicações na vida das famílias e também dos empregados domésticos. De fato, com a entrada em vigor da lei que amplia os direitos das domésticas, a ideia é criarmos um instrumento que possa facilitar a vida de empregadores e empregados, unificando os tributos da categoria.

A PEC das Domésticas é uma lei muito boa, mas não podemos deixar de modo algum que ela tenha efei-to contrário ao que pretendido. No momento, ela está angustiando todos os segmentos envolvidos e precisa ser equacionada, com a simplificação e a desoneração tributária e com a garantia de emprego.

Hoje há uma preocupação grande com a possi-bilidade de demissão e de transformação de empre-gados fixos em diaristas. Há uma preocupação grande dos empregadores em como fazer as contribuições e os recolhimentos.

Portanto, nada mais adequado do que nos dedi-carmos com presteza a, além dessa proposta já pro-mulgada, garantir a regulamentação de outros direitos previstos na PEC das Domésticas, como o pagamento de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e a jornada de trabalho. E vamos trabalhar não só pela regulamentação dos demais direitos, mas ainda pela simplificação, redução e unificação dos tributos que incidem sobre essa atividade. Não resta dúvida de que os lares brasileiros não têm contador, nem de-partamento de recursos humanos, por isso temos que criar um dispositivo para não deixar dúvidas sobre os direitos das domésticas.

O trabalho do Congresso Nacional deve ser o de consolidar a regulamentação dessa PEC, juntamente com os Ministérios envolvidos, sobretudo o Ministério do Trabalho, e o Governo. Regulamentar a Constitui-ção é função do Congresso Nacional, e não podemos abrir mão dessa prerrogativa.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, dia

8 de abril, é o Dia Mundial de Combate ao Câncer, uma data que tem como objetivo chamar a atenção de líderes políticos e da sociedade em geral para os índi-ces da doença, que, segundo o IBGE, vêm crescendo continuamente nas 2 últimas décadas.

O câncer é a principal causa de mortalidade no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ainda, a OMS estima que em 2030 haverá 27 milhões de novos casos de câncer, 17 milhões de mortes e 75 milhões de casos prevalentes por ano. Os países mais atingidos serão os em desenvolvimento.

O câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem os tecidos e órgãos e podem se espalhar para outras regiões do corpo. Estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, de-terminando a formação de tumores, que é o acúmulo de células cancerosas. Já o tumor benigno é apenas uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido origi-nal e raramente representa risco de morte.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, cerca de 80% a 90% de todos os casos da doença estão as-sociados a fatores externos, sendo alguns deles bem conhecidos, como tabagismo, exposição excessiva ao sol, vírus que podem causar leucemia, hábitos ali-mentares, alcoolismo, hábitos sexuais, medicamentos e fatores ocupacionais.

A mortalidade de um câncer, Sr. Presidente, irá depender de alguns fatores, como: tipo de câncer, rapi-dez com que suas células se multiplicam, capacidade que o organismo da pessoa tem de combater a doen-ça e a existência de um tratamento eficaz. O câncer de próstata já foi considerado letal, mas, hoje em dia, em razão do progresso dos tratamentos, apresenta até 95% de cura.

Muitos tipos de câncer podem ser combatidos através de medidas preventivas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação balanceada, rica em vegetais, e a prática regular de exercícios, pode contribuir para a redução de ao menos 40% da chance de desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

Não fumar ou parar de fumar é outro fator muito importante na prevenção, pois muitos casos de câncer – por exemplo, o de boca e o de pulmão – são provoca-dos pelas substâncias tóxicas encontradas no cigarro.

O SR. REGUFFE (PDT-DF. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, eu quero apenas registrar o meu protesto contra a decisão do Governo de aumentar o preço dos remédios neste País.

Na minha concepção, deveria ser feito pelo Go-verno justamente o oposto: retirar os impostos dos medicamentos, para baixar o preço final dos remédios para os cidadãos deste País.

Não posso entender o Governo reduzir impostos para baixar preço de automóvel e não reduzir impos-tos para baixar preço de remédio. Ninguém compra

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08793

remédio porque quer, compra porque precisa, é uma necessidade. Eu realmente não entendo essa inversão de prioridade por parte do Governo, que reduz imposto para baixar preço de automóvel, mas não aceita redu-zir imposto para a população poder comprar remédio menos caro neste País.

Registrar aqui o meu protesto e a minha indig-nação, Sr. Presidente.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) –

Deputado, V.Exa. tem toda razão. E vi que V.Exa. deu entrada a um projeto de lei nesse sentido. Infelizmen-te, o Governo, na semana que passou, permitiu um aumento significativo no preço de remédios. V.Exa. tem toda razão em fazer essa manifestação contrária.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu venho à tribuna para me somar, para me associar às manifestações de pesar pelo falecimento, na semana passada, mais precisamente na quinta-feira, do ex--Deputado e amigo Ciro Nogueira, empresário do Es-tado do Piauí, sepultado na Sexta-Feira da Paixão. Ele é pai do nosso companheiro e amigo Ciro Nogueira, que foi também Deputado Federal por quatro manda-tos e, agora, é Senador da República.

O falecido ex-Deputado Ciro Nogueira foi também Deputado Federal. Tive com ele uma convivência mui-to fraterna, muito amiga no período de 1991 a 1995, quando ele era Deputado Federal, na 49ª Legislatura. Em 1995, não disputou as eleições, mas disputou seu filho, Ciro Nogueira, que ficou quatro mandatos aqui conosco, como Deputado Federal, e agora, repito, é Senador da República.

Portanto, eu quero aqui, Sr. Presidente, manifes-tar meu pesar pelo falecimento do ex-Deputado Ciro Nogueira e enviar minhas condolências à viúva e mãe do Senador, D. Eliane. Quero manifestar também meu pesar ao Senador Ciro Nogueira e a nossa colega, nora do ex-Deputado, Deputada e amiga Iracema Portella, que também está aqui na Câmara dos Deputados.

Eu quero aqui, Sr. Presidente, mesmo com uma semana de atraso, manifestar minhas condolências à família e ao Piauí. O ex-Deputado Ciro foi um empresá-rio que ajudou muito aquele Estado a se desenvolver.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) –

Nós comungamos do pesar de V.Exa. A política per-deu, sem dúvida nenhuma, uma grande figura. V.Exa. tem toda a razão.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Passamos agora à lista do Pequeno Expediente.

Deputado Paulo Pimenta, V.Exa. dispõe do tem-po regimental.

O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero fazer o registro de um importante evento que realizamos em Santa Maria na última sexta-feira.

Recebi um convite da Câmara Municipal de Ve-readores para apresentar um balanço da situação das obras de infraestrutura rodoviária que hoje estamos acompanhando, investimentos do Governo Federal na nossa cidade, na nossa região.

Santa Maria, Sr. Presidente, está no centro do Rio Grande do Sul e é entrecortada por várias BRs. Três rodovias federais passam por Santa Maria.

Conseguimos, ainda no final do Governo do Pre-sidente Lula, que fosse incluída no PAC 2 uma impor-tante obra, chamada Travessia Urbana de Santa Maria. Faremos uma duplicação no entorno da cidade, para que todo o trânsito da BR-392, da BR-287 e da BR-158, todas elas rodovias importantíssimas no Estado do Rio Grande do Sul, passem a ter um corredor, uma rodovia duplicada.

Sr. Presidente, serão construídas nesse trecho 18 obras de arte, entre viadutos e elevados, o que cer-tamente resolverá, de maneira definitiva, o problema da travessia urbana da nossa cidade.

Para nossa alegria, Sr. Presidente, o processo licitatório foi lançado no final do ano passado, e agora no mês de fevereiro foram abertos os editais de licita-ção. Devemos, ainda durante este mês de abril, acom-panhar o DNIT na homologação desses resultados.

Já temos recursos no Orçamento, portanto es-tamos com tudo encaminhado para a solução dessa grande obra de engenharia, que certamente vai ter impacto muito grande não só na nossa cidade, mas também na região.

Santa Maria tem hoje uma grande universidade e uma grande base aérea. O trânsito na cidade flui com muita dificuldade nos horários de pico. Com essa obra, investimento que ultrapassará os 300 milhões de reais, teremos a solução aguardada, sonhada pela nossa comunidade já há muitos anos.

Aliás, é verdade e é preciso que se registre que Santa Maria foi uma cidade que durante o Governo do Presidente Lula recebeu investimentos muito importan-tes também nessa área. A BR-158, que liga a nossa cidade a Rosário do Sul e cria uma rota alternativa de acesso à região central do Estado, à fronteira e à região da Campanha, vinha merecendo há mais de 40 anos a mobilização da nossa comunidade. E nós, em trabalho com nossas lideranças locais, com Deputados Esta-

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08794 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

duais, com Prefeituras, com entidades empresariais, conseguimos incluí-la no PAC. Em 18 meses, concluí-mos e entregamos essa obra à nossa comunidade, no Governo do Presidente Lula. Agora, com a Presidenta Dilma, temos o novo e imenso desafio de resolver o problema da travessia urbana de Santa Maria.

A cidade está de parabéns. Mais uma vez acredi-tou nessa luta. Sempre que precisei, aqui estiveram as nossas lideranças. Reafirmo meu agradecimento à Câ-mara de Vereadores, à Prefeitura Municipal, às entida-des empresarias da cidade, aos Deputados Estaduais, ao Governo do Estado. Todos estiveram conosco aqui. Foi essa mobilização que garantiu a inclusão da obra no PAC e, num segundo momento, garantiu que os recursos estivessem no Orçamento. Agora, feita a licitação, pode-remos em breve iniciar a realização dessa grande obra.

Parabéns à nossa comunidade! É com muita alegria que anunciamos que essa maravilhosa obra será iniciada logo, para enfrentar a grande dificuldade de trânsito no entorno da cidade, principalmente nos horários de pico.

Muito obrigado pela atenção. O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) –

Concedo a palavra, pela ordem, ao nobre Deputado Luiz Couto.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a construção das políticas de segurança pública no Brasil, um dos maiores desafios da nossa história contemporânea, enfrenta grandes obstáculos, entre os quais um dos mais difíceis é o corporativismo de determinados setores da polícia.

O corporativismo da polícia é das mais claras manifestações de uma inversão de sentido do serviço público no Brasil, quando certo número de policiais, incluídas pessoas em cargos de comando, perde o foco da razão de sua existência como serviço público: servir à sociedade dentro da observância da lei e das normas do poder público.

Uma das manifestações mais recentes de inver-são antirrepublicana de valores dos servidores públicos é a reação contra a retirada do símbolo da caveira do conjunto dos signos de agrupamentos da Polícia Mili-tar do Estado da Paraíba.

Ao cumprir a resolução da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, que veda o uso, em fardamentos e veículos oficiais, de símbolos e expressões com conteúdo intimidatório e ameaçador, bem como de frases, jargões e jingles que façam apologia ao crime e à violência, a Polícia Militar da Paraíba está simplesmente se subordinando a uma norma oficial, obrigação de cada cidadão, de cada instituição, de cada autoridade.

Os insatisfeitos com a retirada do “ornamento” (entre aspas.) da caveira da farda, dos quartéis, dos documentos e dos carros do BOPE da Paraíba lançam mão dos mais variados argumentos para justificar o uso e o abuso dessa insígnia. Há os que dizem que a ca-veira simboliza poder, força e invencibilidade. Há ainda aqueles que protestam, alegando que a proibição do uso da caveira mexeu com os simbolismos, tradições, brios e com a cultura da instituição. Alegam que o sig-nificado depende do contexto e da interpretação. Ele-mentar este argumento e serve a qualquer propósito.

Penso que o efetivo cumprimento da decisão consolidada pelo Comando Civil do Governo, por in-termédio do Governador Ricardo Coutinho, autoridade eleita para tal, e a superação da celeuma daí decor-rente passam por perguntas simples que devem ser levantadas a respeito desta questão.

Por um lado, devemos sempre nos perguntar: o que queremos da instituição policial? Segurança? For-ça? Justiça? Ação? Inteligência? Paz? Queremos tudo isso das polícias. E, no contexto cultural mais geral em que as nossas polícias estão inseridas, a caveira, com faca ou sem faca, não simboliza nada disso.

Em qualquer levantamento a ser feito sobre o que simboliza a força, símbolos como o touro, o carvalho, o leão, o tigre, o punho erguido com a mão cerrada são os recorrentes. Quem entre nós lembra que a cavei-ra é distintivo de força? Que símbolos representam a inteligência? A coruja, a imagem de um cérebro, uma lâmpada acesa. E os símbolos da Justiça? A espada, a balança, o martelo, a deusa de olhos vendados. Se o foco for a segurança, os símbolos lembrados são desde os simples cadeados aos triângulos vermelhos, câmeras, correntes ou imagens de homens fardados. Na nossa cultura, o símbolo de ação comumente é uma seta, ou um raio, ou uma lâmpada acesa. E, para a paz, os nossos símbolos mais caros são a pomba, o ramo de oliveira, o aperto de mãos, o coração.

A caveira e sua faca não são, na nossa cultura, a imagem que determinados setores da polícia apregoam. Na nossa cultura, a caveira simboliza, antes de tudo, o perigo, o medo, a morte. No contexto da sociedade brasileira, essas são as primeiras mensagens que a caveira transmite. É isso que está no imaginário.

As ressignificações que alguns grupos dão para a caveira são restritas a códigos internos desses gru-pos, sejam roqueiros, motoqueiros, tribos urbanas das mais diversas. Mas um policial em serviço é antes de tudo um servidor público, não é um sócio de um clube, não é um membro de uma tribo urbana, nem o adepto de uma vertente musical ou de uma rede para agre-gação de amigos.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08795

A interpretação negativa da imagem da caveira não é mera deturpação de imaginários ideológicos, como acusam alguns de seus apologistas, porque o imaginário não é apenas imaginação solta e criativa, ficção volátil e despretensiosa; o imaginário é uma re-alidade que produz efeitos tão presentes quanto aquilo que chamamos de vida concreta.

A caveira é símbolo de morte e não condiz com o direito humano à justiça, à segurança e à paz. Muito menos com os atributos que defendemos para a Polí-cia: inteligência, coragem, ação.

Era o que eu tinha a dizer.Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que seja dada

ao meu pronunciamento a devida publicidade nos meios de comunicação desta Casa e no programa A Voz do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – O pleito de V.Exa. será atendido.

O SR. PRESIDENTE (Onofre Santo Agostini) – Concedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Mauro Benevides. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, no-bre Deputado Onofre Santo Agostini, Sras. e Srs. De-putados, senhoras e senhores presentes nas galerias, senhoras e senhores telespectadores da TV Câmara, a semana que ora se inicia será assinalada por definições importantes nas duas Casas do Congresso Nacional, conforme acerto processado entre as diversas Lide-ranças, o que exigirá a presença de quórum elevado, tendo em vista a relevância das matérias inseridas na Ordem do Dia.

Este Plenário defrontar-se-á com a discussão da reforma política, nos termos de acerto com o Pre-sidente Henrique Eduardo Alves, cabendo ao Relator, Deputado Henrique Fontana, comandar a exposição, apresentando a íntegra de seu substancioso parecer, cujo primeiro item é o financiamento público de campa-nha, de caráter exclusivo, não admitindo nem mesmo as doações de pessoas físicas, dentro de diretriz que objetiva situar o processo rigorosamente timbrado por princípios éticos inafastáveis.

No que tange ao Senado Federal, Srs. Deputados, a proposição mais polêmica é a fixação dos percentu-ais do Fundo de Participação dos Estados, tema que vem sendo discutido há alguns meses, sem que se tenha ainda chegado a um denominador comum que atenda às aspirações de nossas unidades federadas.

Na última sexta-feira, em Pernambuco, esteve reunido o CONFAZ, com a presença do Ministro inte-rino da Fazenda, Nelson Barbosa, ocasião em que o assunto foi amplamente debatido, na busca de alterna-tiva capaz de conciliar as tendências ainda conflitantes

no tradicional questionamento sobre se a cobrança do ICMS deve ocorrer na origem ou no destino.

Ressalte-se que o Ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, assinou prazo de 150 dias para que a outra Casa do nosso Parlamento de-cidisse a respeito, fixando os repasses mensais, sem mais quaisquer protelações.

Sendo assim, Srs. Deputados, é bem possível que, já amanhã, seja conhecido o resultado, até por-que têm sido sucessivas as reuniões levadas a efeito na busca de um fator consensual.

A mobilização, portanto, será das mais intensas, confiando-se em que, nas duas Casas, surgirão de-liberações à altura da expectativa do povo brasileiro.

Portanto, Sr. Presidente, esperamos que nesta mesma tribuna, a esta hora, amanhã, esteja o Relator, Deputado Henrique Fontana, iniciando o debate em torno da reforma política, uma questão que vem sen-do reclamada pelos segmentos mais esclarecidos da opinião pública brasileira, sem que até hoje tenhamos cumprido o nosso dever, apoiando uma iniciativa que terá por grande inspiração, sem dúvida, o respeito a princípios éticos inafastáveis.

Aqui estarei, com a ajuda de Deus, nesta tribuna, como estive na semana passada, no período do Gran-de Expediente, trazendo à colação um tema que é do nosso interesse, já que tudo que se fizer para oferecer aperfeiçoamento à sistemática eleitoral contribuirá, sem dúvida, para que os rumos democráticos sejam mais bem alicerçados e para que a representação popular se torne mais respeitada pelo povo brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

Durante o discurso do Sr. Mauro Bene-vides, o Sr. Onofre Santo Agostini, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Com a palavra o Deputado Marllos Sampaio, do PMDB do Piauí.

O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, volto a esta tribuna para falar de mais um problema caótico que vive afligindo a Capital do meu Estado, Teresina.

O Governador do Estado, na sua missão de con-seguir investimentos para o Piauí, está numa peregri-nação pela Europa, tentando firmar convênios, parce-rias com outros países, com outras entidades. Mas, pasmem: enquanto precisamos de investimento em diversos e diversos setores, tais como infraestrutura e segurança – há pouco falei da crise dos Bombeiros Militares, que foi matéria do programa Fantástico, da

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08796 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Rede Globo, ontem à noite –, nós ainda nos deparamos com problemas básicos que não conseguimos resolver.

Falei semana passada da crise elétrica, da falta de luz, e ontem, mais uma vez, houve um apagão na minha Capital. Critiquei e critico novamente o Ministro de Minas e Energia, que é do meu partido, o PMDB, Ministro Edison Lobão, por não estar tendo o devido critério e a devida atenção aos nossos interesses. Já apresentei requerimento pedindo informações por es-crito, e estou esperando. Mas vou informá-lo novamen-te, porque ele disse que estava tudo bem, e não está: mais um apagão se deu ontem na Capital.

Não bastassem os apagões, há falta de água. Mais uma vez, ontem não chegou água às torneiras dos meus amigos conterrâneos teresinenses. Isso é um absurdo!

Deputados Estaduais e Vereadores já visitaram a estação de tratamento de água administrada pela AGESPISA, e pasmem, senhores: todo o sistema de distribuição da água fornecida para uma cidade de quase 1 milhão de habitantes está funcionando com um transformador alugado por 28 mil reais pela ELE-TROBRAS. Já são 20 vinte anos sem investimentos de grande porte no setor elétrico.

No ano passado, a explosão de um transformador de energia da AGESPISA interrompeu o fornecimento de água, gerando um caos em toda a Teresina. As ce-nas eram deprimentes, pareciam do tempo das caver-nas: filas e filas de senhores e senhoras com baldes na cabeça em uma Capital de Estado. Impressionou a todos. Ficou evidente a falta de manutenção por par-te da AGESPISA, mas acreditava-se que o problema seria sanado rapidamente. Infelizmente, aquele foi só o começo, o estopim de uma crise sem precedentes de falta de água na Capital do Piauí.

Como a maioria aqui deve saber, Teresina é uma cidade muito quente! É um absurdo ter que conviver com esse problema por falta de cuidado, por falta de investimento e de manutenção. Fora os casos de corrupção e os vários escândalos que envolveram a AGESPISA, as empresas e dirigentes responsáveis dos mais altos escalões. Isso sem mencionar os sa-lários astronômicos, as dívidas, as perdas de receita e os inúmeros vazamentos acumulados durante anos e anos e gestões.

O Presidente da AGESPISA apresentou um plano emergencial de investimento e enviou o transformador para o conserto. Mas é preciso pressa. O que é isso? É inadmissível! Parecem brincar com o povo. Ninguém aguenta mais ter que acumular água em baldes. O in-terior do Estado já sofre com a seca, e agora a Capital, por má gestão, sofre com a falta d’água.

É preciso estabelecer um prazo para que o pro-blema seja sanado, e, caso as metas não sejam cum-pridas, buscar uma alternativa para o gerenciamento da água da Capital.

Desculpem-me, mas acho que o Governador, os Deputados Estaduais, os Vereadores têm que dar atenção especial a esse problema. Eu mesmo estou pedindo uma audiência com o Presidente da AGES-PISA, porque algo não está sendo explicado, não está sendo passado para a população. A nossa função de Deputado Federal é elevar a voz e questionar, porque ou está havendo corrupção, ou má gestão, ou falta de interesse, ou mesmo muita negligência e muita incompetência na gestão de um órgão público que cuida de água.

Ontem faltou água em quase toda a cidade de Teresina! Faltou água e luz! Isso é um absurdo! Nós teresinenses somos quase 1 milhão de brasileiros! E ao redor, nas cidades adjacentes, vive quase 1 milhão e meio de brasileiros na Grande Teresina.

Faço este apelo e vou cobrar essa atenção. Não vou me calar. Existe uma coisa muito feia por trás disso, que não querem mostrar à população, mas eu quero saber a verdade do que está acontecendo por trás da má gestão do setor de abastecimento d’água em Teresina.

Peço a divulgação deste pronunciamento no pro-grama A Voz do Brasil. É muito sério esse problema, Sr. Presidente. Atinge mais de 1 milhão de brasileiros! Não é brincadeira.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido

de V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passo a palavra,

pela ordem, ao próximo orador, Deputado Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, não deveríamos esperar a ocasião das secas, enchentes e outras tragédias para reconhecer a importância estratégica da Defesa Civil, o que há pouco ouvimos dizer outro orador.

O Governo Federal deveria oferecer apoio siste-mático, tanto em termos materiais quanto em termos de treinamento, valorizando os serviços prestados não só pelos funcionários da área, mas também por bom-beiros e outros brigadistas voluntários. Assim, essas pessoas poderiam responder de forma mais rápida e eficaz às tragédias que todos os dias vemos nos jor-nais, na imprensa, causadas, na maioria das vezes, não pelo clima ou outras fatalidades incontroláveis, mas por falta de planejamento ou fiscalização governamental.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08797

As vítimas das enchentes, por exemplo, são ví-timas de códigos ambientais e urbanos que não são cumpridos e fiscalizados. Ao se tornarem desabriga-das, novamente são vitimadas pela ineficiência gover-namental, esperando, às vezes, mais de 1 ano para receber alojamento definitivo, num trâmite geralmente demorado e incerto.

Alguns projetos desta Casa tentam regularizar o processo de transferência automática de verbas fede-rais para vítimas de calamidades, condicionando essa transferência à existência e funcionamento de órgão de defesa civil na cidade ou Estado favorecido.

Qualquer lei que mude nosso foco do que é ur-gente para o que é importante é bem-vinda. Precisa-mos pensar no longo prazo, em vez de pensarmos, de forma ineficiente e cara, a cada tragédia, todos os anos.

Sistemas de alerta e mapeamento de áreas de risco devem-se somar à ocupação consciente dos li-mites da natureza, não apenas nas áreas rurais, mas também nas áreas urbanas. Desmatar ou ocupar bar-rancos e margens dos rios são atitudes cujas conse-quências serão certamente catastróficas, causando prejuízos humanos e materiais.

Prevenir, portanto, é melhor do que remediar. E certamente Ministérios como o das Cidades, o do Meio Ambiente e o da Integração Nacional não estão sendo eficientes, já que se mostram incapazes de um míni-mo de articulação frente a qualquer tragédia. Menos burocracia, maior agilidade, mais informação para o cidadão: é disso que precisamos.

Aliás, Deputado Átila Lins e demais Deputados, dei entrada em um projeto de lei – o projeto está cir-culando – que estabelece o seguinte: nenhum Muni-cípio do Brasil ou Estado da Federação poderá assi-nar convênio, se não tiver Defesa Civil. É obrigatória a formação das Defesas Civis nos Municípios, onde acontecem as catástrofes. E a maioria absoluta dos Municípios brasileiros não têm Defesa Civil, primeiro órgão que presta socorro no momento de uma catás-trofe. Da mesma forma, muitos Estados não têm Defesa Civil. Quando têm, o órgão é inoperante.

Por isso, há necessidade urgente de legislação que obrigue os Municípios e os Estados a terem a sua Defesa Civil, para evitar o que está acontecendo todos os dias. Nós vemos o pessoal do Norte e do Nordeste reclamar, com razão, da seca. Assistindo à televisão, vemos quão lastimável e lamentável é o que está acon-tecendo no Brasil, em especial no Norte e no Nordeste: estão morrendo os animais, pois não há sequer água para eles beberem. É um absurdo estarmos assistindo a isso em pleno século XXI!

Em minha opinião, compete à Defesa Civil muni-cipal tomar as providências, ir ao Governo do Estado

e ao Governo Federal pedir socorro. Eis a razão, De-putado Luiz Couto – e V.Exa. sofre na carne com esse processo lamentável da seca na sua querida Paraíba –, de os Municípios precisarem ter a sua Defesa Ci-vil. Há necessidade urgente de terem a Defesa Civil.

Nós apresentamos o projeto de lei – que já está tramitando e logo, logo deve ser votado nesta Casa – para que se torne obrigatório aos Municípios terem a sua Defesa Civil. Nenhum Município do Brasil pode assinar convênio com o Governo Federal, se não tiver a sua Defesa Civil devidamente constituída. Aí a coisa começa a funcionar.

É claro que não é o Município que vai dizer que deve chover ou deixar de chover; não é o Município que vai dizer isso ou aquilo. Mas ele pode minimizar o sofrimento do povo.

É lamentável, é triste, para nós, brasileiros, as-sistirmos às cenas do Norte e do Nordeste. Padre Luiz Couto, é lamentável assistirmos àqueles animais, às pessoas chorando, às pessoas passando sede, às pessoas indo buscar água naquelas latas, no lombo de burros, como vi ontem nos programas de televisão.

É preciso que se faça alguma coisa. E, como diz o caboclo, Padre Luiz Couto, nós temos que começar as coisas pelo começo. Não podemos querer começar pelo meio ou pelo fim. E qual é o começo dessa histó-ria? É criar a Defesa Civil Municipal, para que comece a melhorar a situação do seu Município, do seu povo e do seu Estado.

Menos burocracia, maior agilidade, mais informa-ção para os cidadãos: é disso que precisamos, Sras. e Srs. Deputados, e temos certeza de que as verbas e o pessoal hoje existentes poderiam resultar num trabalho bem melhor do que o que vem sendo feito. É preciso, portanto, nos órgãos governamentais de Defesa Civil, como em todos os outros órgãos republicanos, trocar o favoritismo político-eleitoreiro pela competência téc-nica, em todos os níveis, do Ministro até o brigadista.

A Constituição já prevê a profissionalização dos servidores públicos, mas a regra da admissão por meio de concurso é burlada de todas as maneiras, especialmente nos cargos de diretoria. Não se trata de um problema apenas da União, mas também dos Estados e Municípios.

Enfim, não podemos permitir que a Defesa Civil seja comprometida por razões políticas. É preciso uma discussão técnica sobre as ineficiências desse setor estratégico, e, a partir dessa discussão, esta Casa deve trabalhar para corrigir os problemas estruturais do se-tor, fazendo recomendações às Câmaras Legislativas e às Câmaras Municipais.

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08798 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Eu solicito a V.Exa., ilustre Presidente, que deter-mine a divulgação deste nosso pronunciamento, que reputo de muita importância.

Por fim, quero prestar a minha solidariedade ao povo do Norte e do Nordeste, que está numa seca terrível! Terrível! Nós não sabemos até quando. Mas quero também adverti-lo de que a única saída que nós vemos é, sem dúvida nenhuma, a criação da Defesa Civil Municipal e Estadual, para minimizar o sofrimento das pessoas daquelas regiões.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-

vra, pela ordem, ao Deputado Gonzaga Patriota.O SR. GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu tenho dois registros a fazer. Antes de falar sobre a melhoria do trânsito, eu gostaria de falar sobre a segurança pú-blica, que não anda bem no País.

Estive levantando o problema da violência. Nós criamos aqui uma campanha de recolhimento de ar-mas, que é muito importante. Vi que, em 90 dias deste ano, foram recolhidas mais de 9 mil armas, sem contar o mês de abril – só nos 15 primeiros dias março, mil armas foram recolhidas.

Conseguir, hoje, um porte de armas, pelo amor de Deus, é a coisa mais difícil do mundo! Então, quando se tem arma em casa, termina-se por entregá-la, para receber 100 reais, 200 reais, 300 reais, e fica-se de-sarmado. Eu estive observando, ainda, estatísticas que mostram que o número de armas vendidas no Brasil também diminuiu. Ora, quem vai comprar arma, se não consegue ter porte e, com isso, não consegue usá-la?

Enquanto isso, entretanto, os bandidos, a cada instante, se armam ainda mais.

Eu cheguei a Brasília, Deputado Izalci, há 27 anos, época em que não se falava em crimes em Bra-sília. Agora, quando chega o final de semana, cinco crimes, seis crimes ou muito mais crimes são cometi-dos. Então, temos que acabar com essa hipocrisia de desarmar o cidadão e deixar o bandido armado! Tem que ser dado porte de arma a qualquer cidadão que preencha os requisitos para tê-lo. Temos que acabar com essa hipocrisia!

Portanto, eu trago aqui, Presidente Izalci, este pro-nunciamento – e pediria a V.Exa. que o encaminhasse –, porque é da maior importância que a sociedade tome conhecimento de que esse negócio de devolver arma não está resolvendo o problema da violência no Brasil.

Passando ao segundo tema que de que tratarei hoje, Sr. Presidente, quero dizer que os acidentes de trânsito durante o Ano-Novo, o carnaval e a Semana

Santa diminuíram. Em 2013, houve diminuição de quase 14% do número de acidentes nas rodovias fe-derais – só em São Paulo, a diminuição foi de 39%. Em 2012, houve 445 mortes nas estradas federais e, neste ano, 388.

Entre os elementos que ajudaram nessa diminui-ção está a Lei Seca. A Lei Seca tem ajudado por quê? Primeiro, porque a multa saiu de pouco mais de 900 reais para quase 2 mil reais. Segundo, porque a polí-cia não está brincando. Em um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal, vemos que durante o ano passado foram feitas 40.531 abordagens – apenas 332 pessoas foram presas pela Polícia Rodoviária Federal.

Então, nós queremos dizer que a Lei Seca veio para ajudar. E o mesmo ocorreu com o Código de Trân-sito Brasileiro – que, aliás, ave Maria, era bicho de outro mundo! Lembro-me, Deputado Átila Lins, que, quando inseri na lei o uso obrigatório do cinto de segurança, perdi 5 mil votos. “Eu vou andar amarrado?”

Eu quero cumprimentar as pessoas que estão nas galerias. Parece-me que aquele pessoal, que está usando aquela roupa bonita, é um grupo de policiais da Bahia.

Eu quero cumprimentar a Polícia Rodoviária Fe-deral. No início da Semana Santa, passando por Val-paraíso de Goiás, na entrada de Brasília, vi o Policial Amaral mostrando o trabalho da Polícia Rodoviária Federal em todo o Brasil.

Precisamos do quadro da Polícia Rodoviária Fe-deral completo. Ele é composto de quase 15 mil poli-ciais, mas hoje há menos de 10 mil policiais rodoviários federais. Temos que aumentar esse número para mais de 14 mil policiais rodoviários federais.

Indo para minha cidade, Sertânia, durante a Se-mana Santa, passei pelo posto da Polícia Rodoviária Federal de Cruzeiro do Nordeste e estava lá, de pronti-dão, a Polícia Rodoviária Federal: homens e mulheres faziam abordagens e davam segurança aos motoristas nas estradas.

Meus parabéns à Polícia Rodoviária Federal, às polícias estaduais de trânsito, mas, principalmente, meus parabéns aos motoristas brasileiros que, durante a Semana Santa, durante o carnaval, durante o final do ano, ajudaram, e muito, na diminuição dos aciden-tes nas estradas.

Obrigado, Sr. Presidente.PRONUNCIAMENTOS ENCAMINHADOS PELO

ORADORSr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Comis-

são de Segurança Pública e Combate ao Crime Orga-nizado (CSPCCO) aprovou, no dia 20 de março, o Re-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08799

querimento nº 201/2013, do Deputado Major Fábio, do DEM da Paraíba, para realização de audiência pública sobre os elevados índices de violência nos Estados de Alagoas, Bahia, Paraíba e Pernambuco.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgou, na segunda-feira (1º/04), uma pes-quisa que aponta a queda da venda de armas de fogo no Brasil nos últimos 6 anos, atribuindo o fenômeno ao Estatuto do Desarmamento. Segundo o estudo, en-tre 2003 e 2009, as despesas das famílias brasileiras com a compra de armas de fogo caíram cerca de 40%.

No dia 18 de março, o Palácio do Planalto divulgou o balanço mensal da Campanha do Desarmamento: na primeira metade de março foram entregues volunta-riamente 1.022 armas de fogo em todo o País. Desde janeiro, foram recolhidas 8 mil armas.

No ranking nacional de arrecadações, a Bahia mantém o primeiro lugar, seguida por Pernambuco (quarto lugar) e Alagoas (quinto lugar). Apesar disso, esses Estados ocupam a quarta, a sexta e a primeira posição, respectivamente, na taxa de homicídios por arma de fogo, segundo o Mapa da Violência 2013.

De acordo com estudo realizado pelo Centro Bra-sileiro de Estudos Latino-Americanos e pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais divulgado em março, entre as Capitais, Maceió (AL) ocupa a primei-ra posição (94,5 mortes por 100 mil habitantes), João Pessoa (PB), a segunda e Salvador (BA) ficou com a quarta posição.

Essas regiões tiveram destaque, também, Sr. Pre-sidente, em levantamento da ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, que apontou as 50 cidades mais violentas do mundo. Nesse ranking, Maceió ocupou a sexta posição e João Pessoa ficou com a décima.

Das 34 nações que figuram no estudo, o Brasil en-contra-se em 13º lugar, com uma taxa de 29,68 homicídios por 100 mil habitantes. Das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são no Brasil: João Pessoa (10º), Manaus (11º), Fortaleza (13º), Salvador (14º), Vitória (16º), São Luís (23º), Belém (26º), Cuiabá (28º), Recife (30º), Goi-ânia (34º), Curitiba (42º), Macapá (45º), Belo Horizonte (48º) e Brasília (49º), que ingressou na lista em 2012.

Os dados mostram que a política nacional de desarmamento não reduziu os homicídios no País. Ao contrário, aumentaram os índices de violência nos Estados onde houve maior entrega voluntária de ar-mas de fogo em campanhas de desarmamento. Além disso, as políticas restritivas do acesso legal a armas e munições, impostas pelo Estatuto do Desarmamen-to, contribuíram apenas para o aumento da ilegalidade e do contrabando. De acordo com o Sistema Nacio-nal de Armas (SINARM), da Polícia Federal, havia no

País 8.974.456 armas de fogo com registro ativo em 2010. Porém, em 2012, o número passou para apenas 1.291.661. Com isso, 7.682.795 armas não estão com os registros ativos na Polícia Federal e encontram-se em situação ilegal.

Desde 2012, a Associação Nacional da Indús-tria de Armas e Munições (ANIAM) vem propondo ao Ministério da Justiça auxílio para promover uma nova campanha com o intuito de incentivar o registro das armas de fogo em situação ilegal. Além dessa, outras ações, como a colocação de chips em armas, o ras-treamento de munição em lotes padrão, a distribuição de material educativo para crianças e adultos, foram propostas, visando contribuir para o controle de armas de fogo e munições pela polícia e também para a re-dução da ilegalidade no País.

Segundo o Presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições, Salesio Nuhs, os Estados precisam admitir que o problema dos homicí-dios decorre das atividades criminosas e combatê-las com vigor por meio de melhorias nos processos de investigação, no combate à ilegalidade nas fronteiras brasileiras e no julgamento e condenação dos crimino-sos. “Os Estados demandam urgentemente reformas estruturais em todo sistema de justiça criminal, espe-cialmente uma reforma na segurança pública e nas instituições policiais”, afirma Nuhs.

A sociedade brasileira precisa urgentemente re-discutir a questão do desarmamento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, após a Lei Seca ter ficado mais rígida, em dezembro, as mortes nas rodovias federais do Brasil caíram 13% nos prin-cipais feriados nacionais. Nas rodovias estaduais de São Paulo, a queda chegou a 37%. O levantamento do jornal Folha de S.Paulo considera os dados de Ano--Novo, carnaval e Páscoa.

Nas rodovias federais, a soma, nos três feriados, caiu de 445 mortes para 388 mortes, em relação ao mes-mo período de 2012. Nas rodovias estaduais paulistas, a redução foi de 114 mortes para 72 mortes. A tendência de diminuição ocorre tanto no número de vítimas como no de acidentes. Ela se repetiu a cada feriado, individual-mente, e foi confirmada na Semana Santa, quando houve 10% menos mortes nas rodovias federais do País e 48% menos óbitos nas rodovias estaduais de SP.

Governo e especialistas dizem que a principal explicação para os resultados em sequência é a Lei Seca mais rígida e a fiscalização mais dura. A lei ele-vou a multa de R$ 957,70 para R$ 1.915,40, valor que pode dobrar, em caso de reincidência. Também tornou válidos novos meios, além do bafômetro, para identi-ficar um condutor alcoolizado, como testes clínicos, testemunhos e depoimento do policial.

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08800 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Em 2008, quando a Lei Seca teve uma primeira versão mais rígida, também houve resultados positivos iniciais. Em pouco tempo, no entanto, a quantidade de vítimas voltou a subir em parte do País, fenômeno atri-buído ao relaxamento da fiscalização e dos motoristas.

As mortes nas rodovias estaduais de São Paulo totalizaram 22 na Páscoa (ante 42 no ano passado), o menor número dos últimos 5 anos. Nas rodovias federais do Brasil inteiro, 108 pessoas morreram – a menor quantidade para a Páscoa, desde 2009. No ano passado, foram 120 mortes.

Mesmo assim, Sr. Presidente, a quantidade de motoristas flagrados bêbados é pequena em relação ao total de condutores abordados pela polícia. Nas estradas federais, foram feitos 40.531 testes e 332 pessoas foram presas, menos de 1%. Nas estradas estaduais paulistas, 94 condutores foram detidos na Semana Santa, o que representa um crescimento de 262% em relação ao ano passado.

O risco é maior, em São Paulo, nos trechos das rodovias federais da Região Metropolitana, onde, de 959 mortes ocorridas nos últimos 3 anos, mais de um terço aconteceu a menos de 40 quilômetros da Capital.

O acidente que mais causa mortes é a colisão frontal. Na Páscoa, em Minas Gerais, 76% das mortes tiveram essas características, de acordo com a Polí-cia Rodoviária. Ressalte-se que a batida de frente é, quase sempre, resultado de ultrapassagens proibidas.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Quero registrar aqui a presença dos jovens aprendizes do CIEE – Cen-tro de Integração Empresa-Escola, do DF.

Sejam bem-vindos a esta Casa. (Palmas.) O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Tem a palavra o

Deputado Paes Landim; depois, o Deputado Átila Lins. Logo em seguida vamos entrar no Grande Expediente.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Com revisão do orador.) – Sr. Presidente, dia 5, sexta-feira passada, esteve em Teresina o Sr. Desembargador Mário César Ribeiro, Presidente do Tribunal Regional Federal, 1ª Região, sediado em Brasília, com jurisdição em 14 Es-tados brasileiros, inclusive o Piauí e o Distrito Federal.

Na oportunidade, o Presidente Mário César Ribei-ro instalou mais uma vara do Juizado Especial Federal em Teresina, em solenidade realizada no Auditório da Justiça Federal do meu Estado, em Teresina, com a presença de juízes federais, tendo à frente o eminente Diretor do Fórum da Justiça Federal do meu Estado, Dr. Francisco Hélio Camelo Ferreira, e o Coordenador do Juizado Especial, Geraldo Magela e Silva Meneses.

É de se salientar a importância dessas varas especializadas, pelo acúmulo de processos que vem cada vez mais se acentuando no Juizado Especial, vez que as camadas mais pobres do meu Estado, as

pessoas mais necessitadas descobriram que o Juizado Especial é um instrumento de agilização dos procedi-mentos judiciais e o mecanismo apropriado para que elas possam receber benefícios, sobretudo de natu-reza previdenciária.

Esperamos que a Justiça Federal se alargue pelo resto do Estado, que é do tamanho de São Paulo, imenso e longitudinal, pois o sul do Estado se encon-tra zerado em termos da presença da Justiça Federal.

Embora tenhamos no sul do Estado ali a bela riqueza vegetal natural do Cerrado, com parques am-bientais, como o Parque Nacional da Serra da Capivara, o Parque Nacional da Serra das Confusões, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, precisamos urgentemente da presença do Juizado Especial, com todos os seus componentes básicos para proteção ambiental, como é o caso do Ministério Público Fede-ral e da Polícia Federal.

No sábado, Sr. Presidente, dia 6, o Presidente Mário César Ribeiro foi recebido pelo Prefeito Muni-cipal de Parnaíba, numa singela e bela solenidade na sede do Executivo Municipal. Na ocasião, o jovem Prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, forma-lizou ao Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região a doação de um terreno do Município, com aprovação unânime da Câmara Municipal de Parnaíba, a fim de nele ser instalada a sede da Justiça Federal da Parnaíba.

A Justiça Federal da Parnaíba, em funcionamen-to em prédio locado, agora vai ter, se Deus quiser, em breve, a sua sede definitiva. Na oportunidade, o Prefeito Florentino Neto disse do seu objetivo de criar, numa mesma área, tanto para a Justiça Federal quanto para a Justiça Estadual, uma espécie de cidade judiciária, também com a presença do Ministério Público Fede-ral, a que daria do nome de Cidade Judiciária Evandro Lins e Silva, em homenagem a esse grande jurista que nasceu nos arredores de Parnaíba.

Portanto, Sr. Presidente, quero parabenizar o Desembargador Mário César Ribeiro e o Desembar-gador Kássio Nunes Marques, que o acompanhou na viagem a Teresina, ilustre conterrâneo, uma vez que a presença do Presidente do Tribunal Regional Federal é sempre um momento de reflexão e é um momen-to em que S.Exa. viu de perto as nossas demandas e também a seriedade com que a Justiça Federal do Piauí tem-se havido nos seus cometimentos sociais, tal a magnitude das suas tarefas, mas, sobretudo, pela competência e seriedade com que se vêm havendo os juízes federais do meu Estado, que honram a judica-tura federal piauiense.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08801

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Para uma Comu-nicação de Liderança, pelo PSD, Deputado Átila Lins. S.Exa. dispõe de 6 minutos.

O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Como Líder. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna manifestar também minha tristeza e preocupação com a decisão do Governo de homologar o reajuste dos remédios em mais de 6%. E fiquei sem entender um pouco, embora entendendo, porque a Pre-sidente Dilma tem adotado medidas extremamente favo-ráveis às camadas mais pobres da população.

Senão, vejamos a questão da redução dos impostos e de uma série de outros encargos para diminuir o valor da conta de luz. Tivemos 18% da conta de luz reduzida, portanto, um benefício que atendeu a todas as residên-cias do País e ainda a parte da indústria e do comércio.

Depois, tivemos a medida provisória do Governo que reduziu os impostos da cesta básica. Então, vários itens da cesta básica tiveram seus impostos reduzidos para que a população adquirisse de forma mais barata essa cesta básica.

Estamos sabendo que Presidente já anunciou, e deve vir a esta Casa nos próximos dias, uma outra medida provisória tratando da diminuição dos impostos do diesel, do combustível, para baratear o transporte coletivo. Os ônibus e todos os tipos de transportes co-ônibus e todos os tipos de transportes co-letivos teriam suas alíquotas diminuídas para facilitar a vida daqueles que utilizam o transporte coletivo, que é a grande maioria da população brasileira. Lá no meu Estado, o Amazonas, em Manaus principalmente, a população usa muito o transporte coletivo, os ônibus. Então, se a Presidente vai tomar essa iniciativa de diminuir os encargos para impedir a majoração das tarifas dos transportes coletivos, é outra medida ex-tremamente salutar.

Mas quando, Sr. Presidente, depois de todos es-ses gestos, percebemos que o Governo homologa o reajuste dos remédios, fazemos algumas indagações. Por que para os remédios o Governo também não adota a mesma sistemática? Nós sabemos que inci-de sobre o preço dos remédios uma série de impos-tos federais. Se não é possível reduzi-los a zero, que se faça alguma redução. No entanto, não se reduz o preço dos remédios que as pessoas são obrigadas a adquirir. Ninguém quer adoecer, mas acontece. Não há nem uma medida para reduzir os preços dos remédios. Ao contrário, houve um reajuste de 6,33%, se não me falha a memória, do preço dos remédios, o que com certeza vai afetar cada vez mais o combalido bolso do povo brasileiro, daquele mais carente, daquele que mais sofre, daquele que mais precisa.

Então, quero dirigir um apelo à Presidente Dilma. Se ela está tomando a iniciativa de propor tantas ações

que beneficiam a grande massa da população brasileira, por que não inserir nesse contexto a questão dos pre-ços dos remédios, que é algo que está a requerer uma ação imediata, rápida por parte do Governo Federal?

Portanto, espero que muito brevemente a Presi-dente adote medidas também para minimizar o impacto do aumento dos remédios no já combalido, como disse, bolso popular, da pessoa humilde, da pessoa pobre, que é obrigada a adquirir remédios.

Outro assunto, Sr. Presidente. Rapidamente, quero dizer que nos dias 23 e 24 de abril vamos ter em Brasília um novo encontro, uma nova mobilização das polícias militares, das polícias civis e dos bombeiros militares no sentido de tentar reativar a questão da PEC 300.

No que diz respeito a essa PEC, que é mais co-nhecida no Brasil do que muitas coisas, precisamos realmente tomar algumas medidas para ativá-la, para fazê-la novamente andar, porque não se admite que uma PEC que já foi votada no primeiro turno continue engavetada, sem ser votada em segundo turno. E é uma PEC que não traz nenhuma despesa para os co-fres públicos, não fala em valor. Ela apenas cria o piso e diz que o Governo, num determinado tempo, encami-nhará a esta Casa uma proposta de lei complementar dizendo qual o valor do piso que as polícias militar, civil e também os bombeiros militares vão auferir, de acordo, é lógico, com as possibilidades financeiras dos Governos dos Estados. E nessa mesma PEC es-tamos propondo a criação de um fundo federal. Já há um fundo de segurança pública, e estamos propondo um fundo federal, que pode até ser mesmo um fundo de segurança pública ao qual seria adicionado um va-lor maior de recursos para atender aos Estados que eventualmente não disponham de recursos necessá-rios para arcar com esse piso que o Governo Federal encaminharia para esta Casa num prazo de 180 dias.

Portanto, é um movimento que já teve uma inten-sa mobilização nos anos de 2009 e 2010 e esperou o ano de 2011 e todo o ano de 2012. A Presidente Dilma prometeu que no governo dela esse assunto seria equacionado. Já se passaram 2 anos, já esta-mos entrando no terceiro ano do Governo Dilma, e nenhuma sinalização. Então, os policiais militares, os policiais civis e os bombeiros militares estão voltando para esse debate em Brasília. Inclusive estão vindo do meu Estado, Manaus, representações dos Clubes de Oficiais, subtenentes, sargentos, oficiais, policiais da reserva, policiais civis, das mulheres militares. Enfim, estão vindo para se incorporarem aos demais Estados da Federação e partir para um novo debate saudável, a fim de tentar resolver esse assunto.

Muito obrigado.

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08802 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Tem V.Exa. a pa-lavra.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a concordância do nobre orador Damião Feliciano, queria que V.Exa. acolhesse pronunciamento em que registro o centenário do grande escritor cearense João Clíma-co Bezerra, uma das grandes expressões da cultura do nosso Estado, membro da Academia Cearense de Letras e figura de destaque nacional.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, transcor-reu, na semana passada, o centenário de nascimen-to do escritor cearense João Clímaco Bezerra, figura notável de nossas letras, com extensa bibliografia, reveladora de um talento fulgurante, autor que foi de numerosas obras como Sol Posto, A Vinha dos Es-quecidos, a novela Longa é a Noite, e muitas outras iniciativas, acolhidas pelo público ledor.

No âmbito do estilo contos, foram de sua lavra O Homem e seu Cachorro, O Semeador de Ausentes; além de ensaios sobre o poeta pacatubano Juvenal Galeno e o notável Humberto Campos.

Ressalte-se que o sempre citado Clímaco foi um dos mais destacados membros do Grupo Clã, do qual faziam parte, dentre alguns, Artur Eduardo Benevides – Príncipe dos Poetas Cearenses –, Antonio Girão Barroso, Mario de Andrade, Manoel Eduardo Pinheiro Campos, Cláudio Martins, Antonio Martins Filho, Mo-zart Soiano de Andrade e muitos que ilustraram a vida literária de nossa unidade federada.

Durante parte de sua existência, Clímaco passou a integrar, no Rio, a Assessoria da Confederação Na-cional da Indústria, ao tempo em que aquela entidade sindical de grau superior era dirigida pelo cearense Thomás Pompeu de Souza Brasil Neto, preclaro des-cendente do Senador Pompeu, um dos mais eminentes componentes do Senado Federal e tradicional líder de corrente política que, durante algumas décadas, co-mandou os destinos do Ceará.

Tive o privilégio de conhecer, de perto, o incompa-rável Clímaco, ao tempo em que militei, ativamente, na imprensa alencarina, antes de meu efetivo ingresso na vida pública, disputando mandatos eletivos, o primeiro deles o de Vereador à Câmara Municipal de Fortaleza, de onde me alcei, tempos depois, ao Congresso Na-cional, a cuja presidência ascendi, por unanimidade, em 1991-1992.

Como romancista consagrado, João Clímaco Be-zerra alcançou destaque nacional, colaborando também em órgãos da imprensa carioca, além, obviamente, de veículos de comunicação do meu Estado, particular-mente em páginas culturais.

Rememorar o vulto extraordinário de Clímaco é identificá-lo como uma das mais fascinantes figuras da vida intelectual brasileira, a quem desejo prestar, com esse breve registro, tributo de nossa admiração.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Deputado Damião Feliciano. O SR. DAMIÃO FELICIANO (PDT-PB. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho novamente a esta tribuna para falar de um assunto de suma importância para o meu Estado e para minha região: a seca. Vou colocar alguns pontos importantes, para que possamos naturalmente ajudar a solucionar os graves problemas decorrentes da falta de água na Região Nordeste do Brasil.

“A certeza de que não falta água no Nordeste não é nova.” Aliás, já no tempo de D. Pedro II se fa-lava que a solução para o problema da nossa região, o Nordeste, seria a transposição das águas do Rio São Francisco. O Ministério de Minas e Energia criou em 1984 o Projeto RADAM e, exatamente através de sensoriamento remoto, constatou a existência de um potencial de 220 bilhões de metros cúbicos de água nas áreas mais afetadas pelas secas. Só no Piauí, o volume de água subterrânea é quatro vezes maior do que a Baía da Guanabara, mas os projetos para aproveitá-la estão engavetados.

O Governo do Brasil muitas vezes tentou com-bater os efeitos das secas incentivando a construção de grandes açudes, a perfuração de poços tubulares, a construção de cacimbas e a criação das chamadas “frentes de trabalho”. Quando a seca é grande demais, não precisava dar nenhum incentivo porque o povo já saqueava os supermercados e as feiras na Região Nordeste, da Paraíba, do Ceará, de Pernambuco, do Rio Grande do Norte e da Bahia também.

A população fala que os políticos têm culpa, Presidente Izalci, porque construiu a chamada “indús-tria da seca” – e o Presidente Mauro Benevides sabe perfeitamente disso –, mas não é que seja culpa dos políticos. São as condições climáticas. Por exemplo: sabemos que hoje estamos vivendo uma das piores secas dos últimos 50 anos.

Falar daqui de cima, da tribuna, é muito bom, mas quem vive lá no Nordeste sabe do desespero que é a própria seca, porque se entra neste círculo vicioso: falta água para o consumo humano, falta água para a

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08803

população beber; quando falta água para a população beber, termina faltando água para os animais. Natural-mente, o homem vai preferir que se dê água para ele. O que acontece com os animais? Morrem. Há cemi-térios de animais hoje. É uma calamidade o que está acontecendo no Nordeste.

Afora isso, falta água para plantar. E, faltando água para plantar, faltam alimentos, tanto para o consumo humano quanto para os animais. Dispara o preço dos alimentos. Por exemplo: hoje está impossível comprar tomates, porque uma caixa, que custava de 30 a 50 reais, está custando 150 reais.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Damião Feliciano?

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Pois não, Presi-dente Mauro Benevides.

O Sr. Mauro Benevides – Quero naturalmente me solidarizar com V.Exa. no instante em que faz uma retrospectiva do que é o quadro dramático do Nordes-te brasileiro – da sua Paraíba, do meu Ceará. Enfim, daqueles nove Estados do Polígono das Secas que padecem das agruras decorrentes da falta das quedas pluviométricas. Recentemente, como V.Exa. sabe, a Presidente da República esteve no Ceará – exatamente amanhã completa 1 semana que S.Exa. esteve lá. E foram feitos aqueles levantamentos, aquelas consig-nações de ajuda: continuam os Programas Garantia Safra e Bolsa Estiagem; aumentou-se o número de carros-pipa. Tudo isso são providências que já foram postas em prática anteriormente, mas devemos buscar algo inovador. E V.Exa. começou o seu discurso falan-do em transposição de águas do Rio São Francisco. Sim, essa é uma solução duradoura e definitiva para o problema. Aplaudo V.Exa. por fazer a abordagem desse tema e quero dizer que nós estamos à espera também de que surjam medidas para as áreas mais dramaticamente atingidas pela intempérie, como, por exemplo, a questão das cisternas. Os Ministérios in-cumbidos de preparar as cisternas encomendam 200 cisternas, 300 cisternas ou 500 cisternas, e não se sabe ainda quando ocorrerá a entrega dessas cister-nas. É uma denúncia que estou fazendo a V.Exa., neste breve espaço de tempo. Como a crise ali se agudizou, é preciso que surjam efetivamente medidas céleres e em condições de pelo menos atenuar imediatamente a situação do chamado Polígono das Secas. Cumpri-mento V.Exa. pelo oportuno discurso que profere na tarde de hoje.

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Faço questão, Presidente Mauro Benevides, de pedir que seja incor-porada a sua intervenção ao meu discurso, pela expe-riência de V.Exa. em relação a esse assunto e por sua trajetória política. A nós agentes políticos a população

pede, reivindica soluções para esses graves problemas. Como V.Exa. falou, a transposição de águas do Rio São Francisco seria, sem dúvida, uma solução definitiva. Não adianta ficarmos aqui falando sobre o problema e apresentando somente soluções paliativas.

Desde que era pequeno ouço falar dos carros--pipa, uma solução paliativa – o Exército Brasileiro vai lá e faz a cobertura; de construção de cisternas. Mas é preciso colocar água nesses lugares, é necessário que haja uma solução definitiva.

E não quero, neste instante, culpar a Presidente Dilma Rousseff. Ela não é culpada pelas condições climáticas, pelas dificuldades decorrentes da falta de chuvas lá na nossa região. Agora, é necessário que a Presidente, como já tem-se esforçado para fazer, dê soluções mais efetivas para o problema da nossa seca, porque é um sofrimento. Falar aqui é uma coisa, sofrer lá no Nordeste é outra coisa, completamente diferente. O povo sofre mesmo com as dificuldades da demanda do campo, com a angústia da população que se acu-mula na periferia das grandes cidades, após o êxodo rural. É de se lamentar. A televisão tem mostrado to-dos os dias o cemitério de animais e o que acontecem com as carcaças.

Nós temos que combater tudo isso, naturalmente pedindo ajuda ao Governo Federal.

Ouço com prazer o Deputado Luiz Couto.O Sr. Luiz Couto – Deputado Damião Feliciano,

V.Exa. começou muito bem, dizendo que essa situação vem desde o Império. Nós tivemos a oportunidade, no último sábado, lá em Campina Grande, de assistir a uma palestra do pesquisador Daniel Duarte, do Ins-tituto Nacional do Semiárido, que pesquisa há muito tempo essa questão da estiagem, da seca. Ele disse que o problema todo é causado pelo fato de que os gestores públicos não fizeram a lição que deveriam fa-zer durante o período da estiagem, da seca. Quando vem a seca, todo mundo fala que tem que fazer isso, que tem que fazer aquilo. Depois, quando vem a chu-va, esquecem que precisamos de obras estruturantes, que precisamos nos preparar para a convivência com a seca. Foi o que efetivamente ele falou. E V.Exa. come-çou dizendo que o problema da estiagem no Nordeste nós vamos ter que enfrentar sempre. Agora, podemos nos preparar para conviver com essa estiagem, para que não haja o sofrimento que vemos agora. Seria im-portante convidar o pesquisador para uma Comissão Geral aqui na Casa. Ele dirá que o Nordeste não se preparou, mas que pode se preparar para a convivência com a estiagem. Ele faz uma diferenciação entre seca e estiagem. A seca é muito mais o resultado da falta de ação daqueles que deveriam trabalhar para efeti-vamente estruturar a região para a convivência com a

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08804 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

seca e não o fazem, enquanto a estiagem é a falta de chuva, que ocorre, infelizmente. Parabéns, Excelência, pelo pronunciamento.

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Deputado Luiz Couto, todos os Poderes têm responsabilidade em re-lação a isso. O Governo da Bahia, por exemplo, atra-vés do nosso Governador, tem doado sementes, tem construído barragens, tem feito adução de água. Isso tudo é importante.

O Presidente da Assembleia Legislativa da Pa-raíba, Deputado Ricardo Marcelo, promoveu agora um grande seminário sobre a seca e chamou toda a população, toda a classe política. Nós temos que es-tar envolvidos.

O Deputado Luiz Couto falou muito bem: vem a chuva, cobre os mananciais, e os problemas são es-quecidos; quando vem novamente a seca, é aquele deus nos acuda.

Ouço com prazer o Deputado Costa Ferreira, meu querido e dileto amigo.

O Sr. Costa Ferreira – Deputado Damião Feli-ciano, quero parabenizá-lo e me associar a esse seu desejo de ver realmente saneada toda essa situação que, de quando em quando, atinge atrozmente o Nor-deste brasileiro. Nós até folgamos com a recriação da SUDENE, que passa agora a ter papel de destaque justamente nesse mister. E estamos acompanhando. O pronunciamento de V.Exa. demonstra a sua preo-cupação e a da bancada do seu Estado, bem como a de todos nós nordestinos – é claro, uns mais atingidos e outros menos – com a seca. Eu até apresentei uma indicação para que seja criado o Ministério da Defesa Civil. Seria importante porque o Brasil tem cheia na Região Norte, seca na Região Nordeste e geada na Região Sul, enfim, tem que conviver com intempéries, e não só temporariamente. Antigamente se falava na indústria da seca, mas o Governo Lula e agora o Go-verno Dilma Rousseff tem-se preocupado com isso e tem procurado melhorar a situação de quem vive esse sofrimento. Aprovam a ampliação do Rio São Francis-co para atender a outros Estados. Enfim, a Presidente está se preocupando em adotar medidas para que se conviva com esse fenômeno. Ele não é costumeiro, mas de quando em quando acontece. Por isso, temos que nos preparar para ele. Parabenizo V.Exa. por sua visão e por sua preocupação. Temos acompanhado o seu trabalho em defesa da grandeza do Nordeste, o que realmente o dignifica como representante de seu Estado. Nós nos associamos à sua preocupação. Muito obrigado.

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Muito obrigado, Deputado Costa Ferreira. V.Exa. é da nossa região, é

do Maranhão, e tem a preocupação que nós temos, tem sensibilidade em relação ao sofrimento daquele povo.

Eu quero agradecer de público ao meu Líder, Deputado André Figueiredo, do Ceará, que se asso-cia a este pronunciamento, a esta preocupação, a esta causa, a este movimento e sofre como eu por causa dos problemas causados pela seca.

Concedo um aparte ao Deputado Vicentinho, que também sofre com os problemas enfrentados pe-los nordestinos.

O Sr. Vicentinho – Estimado Deputado Damião Feliciano, nobre colega, eu quero saudá-lo por este pro-nunciamento e dizer que o povo do Estado da Paraíba deve sentir muito orgulho de V.Exa. Primeiro porque é um Deputado de Campina Grande, digno, colega do meu querido companheiro Deputado Luiz Couto, que está aqui ao meu lado, nosso irmão. Segundo porque está sentindo a dor dos outros. Eu também. Com muito orgulho sou do Rio Grande do Norte. A minha cidade, Acari, faz divisa com Picuí, com Barra de Santa Rosa. Então, o que acontece na Região do Seridó acontece também com todos nós, porque é um pedaço da Pa-raíba e outro pedaço do Rio Grande do Norte. Partilho esse sentimento com V.Exa., sei o que significa isso. Quando muito jovem, com os meus 14 anos de idade, fui obrigado a deixar de estudar para trabalhar, na seca de 1970, e vi homens e mulheres morrendo – flagela-dos, cassacos, pessoas se retirando de um lado para o outro. E passávamos muita necessidade. Hoje, gra-ças a Deus, pelo menos não ouvimos falar que seres humanos estão perdendo a vida em função da seca. Mesmo assim não deixa de doer a perda de seres vi-vos, de animais do nosso Seridó, do nosso sertão, do nosso Nordeste. Quero partilhar as suas palavras neste momento e dizer que estou irmanado e com muita fé. Que efetivamente não atuemos contra a seca, porque a seca é um fenômeno natural, mas que busquemos enfrentar os efeitos dela. Por isso é inaceitável que até hoje as obras de transposição de águas do Rio São Francisco não tenham sido concluídas. E não foi por causa do Governo. Primeiro, foi porque grandes fazendeiros não queriam que essa obra fosse para a frente porque ela traz liberdade para o nosso povo; e, segundo, por causa do exagero daqueles que falam em nome do meio ambiente, do qual sou um grande defensor. Mas para mim o meio ambiente somos todos nós. Imaginem V.Exas. a devastação ocorrida agora no meio ambiente por causa da seca. Se pelo menos essa transposição tivesse sido feita, minimizaria muito os efeitos da seca, e teríamos água para os animais, e, com irrigação, também teríamos comida para os animais. Parabéns, irmão. Que Deus o abençoe.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08805

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Meu sentimen-to é forte, Deputado Vicentinho, e eu sei que V.Exa. sabe exatamente da nossa necessidade, não só por sua origem, mas também, naturalmente, por todo o trabalho que fez durante toda a sua vida em prol dos mais sofridos. Tanto é que, em razão da sua origem, V.Exa. continua com o mesmo propósito de ajudar as pessoas que mais precisam.

Eu faço questão que o aparte de V.Exa. seja in-corporado ao meu discurso, inclusive para que seja mostrado à Paraíba e a todo o Brasil.

Ouço com prazer o Deputado Átila Lins.O Sr. Átila Lins – Meu prezado amigo Deputa-

do Damião Feliciano, todas as vezes em que eu peço aparte a um Parlamentar do Nordeste, a um amigo como V.Exa., divago um pouco e digo que o Brasil realmente é um país continental: V.Exas. encarando essa questão da seca já há alguns meses, e nós do Amazonas encarando as enchentes. Se pudéssemos, já teríamos mandado aquela água do Amazonas para o Nordeste. Lá no Amazonas agora estamos enfren-tando a questão das cheias dos rios, o que também traz muitos problemas, porque alagam vilarejos e bair-ros de cidades interioranas. O Governador Omar Aziz, com a Secretaria Estadual de Defesa Civil, já está to-mando providências para socorrer as regiões do Alto Solimões, do Alto Juruá e do Alto Rio Negro. Enfim, as enchentes, todos os anos, trazem também muitas dificuldades. Lamento que o Nordeste também enfren-te essa questão da natureza, e já a enfrenta há mui-tos anos. Já estou nesta Casa há 22 anos, Deputado Damião Feliciano, juntamente com V.Exa., e todos os anos travamos este debate: a seca no Nordeste e as enchentes no Norte. De forma que o que esperamos é que o Governo Federal realmente adote medidas, mas medidas que sejam definitivas, medidas saneadoras de-finitivas. Acho que as medidas paliativas todos os anos acontecem – as medidas emergenciais, os recursos extraordinários. Atendem, mas no ano seguinte tudo começa novamente. Quero parabenizar V.Exa. por seu discurso, que é oportuno e realmente vem reabrir este amplo debate que todos nós queremos que aconteça: sobre a necessidade de que o Governo adote medidas permanentes para resolver essa questão do Nordeste. Muito obrigado.

O SR. DAMIÃO FELICIANO – Muito obrigado, Deputado Átila Lins. Naturalmente, tanto um quanto o outro, como representantes do povo que somos, que nos cobra, temos a obrigação de trabalhar por ele. E é por isso que estamos aqui.

Eu faço questão de pedir que sejam incorporadas as palavras de V.Exa. ao meu discurso.

Bom, eu queria falar ainda sobre dois assuntos que acho também importantes.

Primeiro, sobre a recente visita da Presidenta Dilma ao Nordeste, quando anunciou algumas medi-das fortes para solucionar ou atenuar o problema da seca. As pessoas estão até dizendo que a Presidenta Dilma está pagando o preço por não ter resolvido o problema da água no Nordeste, mas não é a Presidenta que tem de resolver, porque a questão é outra, é cli-mática. Precisamos de soluções efetivas, até porque esta é uma das piores secas dos últimos 50 anos. E não seria a Presidenta que, de uma hora para a ou-tra, solucionaria o problema. Não. Ela até aumentou o número de carros-pipas na região e entregou retroes-cavadeiras a alguns Municípios. Ela está preocupada com o problema.

E queria, então, fazer dois apelos. Os agriculto-res daquela região, Deputado Vicentinho, estão pre-ocupados com os empréstimos que fizeram. Então, a Presidenta Dilma foi lá e anunciou a prorrogação das dívidas. Correto. Mas as pessoas querem que a Pre-sidenta anistie a dívida. Há uma preocupação com o sistema financeiro, mas a população pergunta: “E vou pagar como? Como é que vou pagar se não tenho re-cursos, se não plantei?”

Então, é difícil para os agricultores, dentro des-se processo, pagar a dívida. Há pessoas que estão inclusive perdendo a propriedade, sendo acionadas pela Justiça. Eles queriam é que fosse anistiada a dí-vida que têm.

Portanto, com este pronunciamento, fazemos um apelo à equipe responsável pelo sistema financeiro brasileiro para que atenda a esse clamor pela anistia, que é de todos os agricultores nordestinos.

Queria fazer um apelo também ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para que promova ações do ponto de vista cultural, para promover o aprendi-zado daquele povo do Nordeste. O Ministro Aloizio Mercadante é um homem sensível e dinâmico e já foi Ministro da Ciência e Tecnologia. E o Instituto Nacional do Semiárido, subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, que tem sede em Campina Grande, a mi-nha cidade, vai fazer um trabalho para que o homem possa conviver com a seca. Naturalmente, vai ser feito um estudo aprofundado sobre os tipos de animais e de vegetação e sobre como se pode aproveitar o solo.

E a própria Presidenta da República pediu que houvesse uma participação maior das universidades federais. Por isso é que estou falando do Ministro Aloizio Mercadante, porque sei da sua sensibilidade e sei que pode ajudar a população, que pode as pessoas das camadas sociais que mais precisam, nos lugares mais

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08806 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

distantes deste Brasil. Aquele povo que está naquela situação tem necessidade da mão firme do Governo.

Quando eu falo do Programa Bolsa Família, que não está havendo saques naquela região, é porque sei da sua importância. A população não tem o que comer. E, se não forem oferecidos esses recursos do Programa Bolsa Família, as crianças vão crescer com hipovitaminose, com problema de cegueira, com baixo desenvolvimento cerebral. Enfim, é outro problema com o qual naturalmente temos que conviver.

Por isso é que eu faço um apelo a todos os Mi-nistérios, para que possamos, unidos, fazer com que seja concluída a tão sonhada obra de transposição de águas do Rio São Francisco.

Para encerrar, como médico, eu quero falar de dois assuntos. Primeiro, sobre o Dia Mundial da Saú-de, que foi comemorado no último dia 7 de abril. E o tema foi hipertensão arterial.

Eu quero aproveitar, Deputado Luiz Couto, para dizer que a saúde é importante, mas as três esferas de governo têm problema com a saúde neste País. Ninguém resolve: nem a esfera federal, nem a esfera estadual, nem a esfera municipal. Ninguém consegue resolver o problema da saúde neste País. E as pes-soas estão morrendo nas filas. Ninguém divulga isso. Quantas pessoas sofrem? Precisa de uma ultrassono-grafia, de uma cirurgia de apêndice, de uma cirurgia de colo de útero, de câncer, é um problema sem fim. E ninguém consegue dar o norteamento adequado à saúde deste nosso País.

O outro assunto: hoje é o Dia Mundial de Com-bate ao Câncer. Na Paraíba, só neste ano, vão ser diagnosticadas mais 7 mil pessoas com câncer. Então, é preciso que as pessoas façam a prevenção, porque é importante. Porque o câncer, quando é diagnostica-do na fase bem inicial, pode ser tratado, e a pessoa consegue se curar. Quando se diagnostica numa fase mais adiantada, é mais complicado e difícil.

Eu quero agradecer mais uma vez ao meu Líder, Deputado André Figueiredo, por ceder este espaço para que pudesse fazer este pronunciamento em re-lação à seca no Nordeste. S.Exa. inclusive me pediu que citasse o seu Estado do Ceará e o Estado da Pa-raíba, para que nós possamos, junto com os Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Piauí e Pará, ajudar as pessoas que mais pre-cisam da mão firme do Governo.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados aqui presentes.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar a palavra ao próximo orador, Deputado Vicentinho, para uma Comunicação de Liderança, concedo a palavra por 1 minuto ao Deputado Costa Ferreira.

O SR. COSTA FERREIRA (PSC-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, obrigado.

Sr. Presidente, quero informar a esta Casa que, de 8 a 12 de abril, nesta cidade de Brasília, será reali-zada a 41ª Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral Ordinária das Assembleias de Deus no Brasil.

Espera-se que mais de 20 mil pastores conven-cionais compareçam ao evento, protagonizando uma grande festa espiritual que venha a disseminar bênçãos pelo Distrito Federal e pelo Brasil.

Diversas decisões relevantes estão em pauta. Dentre as decisões sobre as necessidades adminis-trativas que deverão ser tomadas, a mais destacada será a eleição da nova Mesa Diretora da Assembleia de Deus no Brasil, com mandato de 4 anos.

Considerando a relevância do evento, quero desta tribuna, em nome desta Casa, saudar a todos os con-vencionais da Igreja Assembleia de Deus que acorrem à Brasília de todos os Estados do País. Do Maranhão, meu querido Estado, esperam-se mais de 500 pastores, sob a liderança dos Pastores Pedro Audi Damasceno e José Alves Cavalcante.

O Presidente da CGADB, nobre Pastor José Welington, conduzirá os trabalhos, juntamente com os demais membros da Mesa.

Hoje, segunda-feira, dia 8 de abril, será realizada aqui no plenário da Câmara dos Deputados uma ses-são solene em homenagem à Assembleia de Deus, oportunidade em que foram destacados os relevantes benefícios sociais e espirituais produzidos pelo trabalho desta Igreja, pentecostal e fervorosa, mas moderada. Foi uma grande festa, nobres Deputados e servidores desta Casa.

Que Deus abençoe a todos.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra

pela ordem ao Deputado Mauro Benevides.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a anuência do orador, desejo registrar que a mídia in-ternacional divulgou ao meio-dia de hoje, hora do Bra-sil, a notícia de falecimento da ex-Primeira-Ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, cuja atuação, durante apreciável lapso de tempo, foi assinalada por inflexí-vel austeridade na condução dos negócios públicos.

Em razão disso, foi a extinta cognominada de Dama de Ferro, pela inflexibilidade com que pautou o seu esforço para equilibrar as finanças daquela por-tentosa nação europeia. Mesmo já afastada do eleva-do cargo, mereceu deferência da população britânica e de todos os países europeus, com ressonância em outros continentes.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08807

Aos 87 anos de idade, Margaret continuava a merecer a deferência de seus compatrícios e de todos quantos conheciam a sua marcante trajetória, com o timbre de uma postura verdadeiramente irrepreensível.

Que o seu exemplo sirva de diretriz a todos quan-tos, na atualidade, são responsáveis pelos rumos das respectivas nações.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Com a palavra o

Deputado Vicentinho, pelo Partido dos Trabalhadores. S.Exa. tem 10 minutos.

O SR. VICENTINHO (PT-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente.

Sras. e Srs. Deputados, caros colegas, eu sou um Deputado que, durante toda a vida, primou pela liberdade de expressão. Sou um Deputado que aqui na Câmara sempre recebeu com muito respeito e muito carinho os profissionais do programa Pânico na TV ou do programa CQC.

Sou um defensor da liberdade e da democracia da comunicação. Se se tem liberdade sem democra-cia, corre-se o risco extraordinário de fazer com que a imprensa possa amordaçar o direito de exercício des-ta Casa e dos seus cidadãos. Eu estou dizendo isso porque eu assisti, recentemente, sobretudo no dia 25, ao programa CQC, e o jornalista Maurício Meirelles, pessoa que eu quero bem, que eu respeito, já dialo-guei com ele várias vezes, fez um programa dizendo que o Genoíno tinha que falar de qualquer maneira – o nosso colega Deputado José Genoíno.

Eu não vou entrar aqui no mérito do julgamento, em que pese a minha crítica a um julgamento – já disse isso várias vezes – eivado de erros políticos inclusive. Primeiro fez o julgamento antes do julgamento do cha-mado mensalão mineiro. Depois, marcou exatamente no período das eleições. Claro, imaginava-se que, com isso, o nosso partido iria cair, iria diminuir. E aconteceu o contrário. Cresceu muito mais. E nós temos dúvidas e questionamentos quanto à forma como foi feito o julgamento. Entretanto, decisão do Supremo Tribunal é para ser cumprida.

Eu não quero entrar aqui nos méritos desse de-bate. Eu quero entrar aqui no que fez o programa CQC com o nosso companheiro Deputado José Genoíno. José Genoíno é um Deputado que está exercendo a sua função como um direito constitucional. Houve o julgamento. Ele foi condenado. Mas ainda não saiu a pena. Ainda tem chance de recorrer.

O próprio Maurício Meirelles e Marcelo Tas se fossem condenados, e não tivesse transitado em jul-gado, continuariam fazendo o programa de televisão. Qualquer cidadão brasileiro tem esse direito. Está na Constituição. Portanto, não é correto ficar indignado,

dizendo que o povo quer saber, porque o Deputado Genoíno não quis falar. Ora, é um direito. Sobretudo ele, que foi violentado várias vezes, sofreu chacotas. Mas esse último dia em que esteve aqui o jornalista Maurício Meirelles… Eu convido as pessoas para as-sistirem pelo Youtube. Inclusive, o Youtube questiona o que Maurício Meirelles dizia. O povo quer saber. Do povo que assistiu a esse programa, 230 disseram que não gostaram, contra 96 pessoas que disseram que gostaram do programa.

O que fez o jornalista Maurício Meirelles? Rea-firmo que tenho respeito e consideração por ele. Ele insistiu que Genoíno falasse com ele. Genoíno tem mantido uma linha de não conversar, sobretudo por-que ele teme a sua dignidade ferida. E muitas vezes o que diz pode ser que não saia na mídia deste Brasil. Genoíno não falou. Ele insistia. Enquanto ele acompa-nhava Genoíno, ele perguntava, mais ou menos: “E aí, como vai ser? Você vai passar o réveillon na Papuda? E aí, Genoíno? Aqui é lugar de bandido?” E continuou o jornalista.

Veja, se alguém chega perto de um cidadão que está na rua passeando, que está se defendendo e diz isso, no mínimo o cidadão é capaz de dar um croque na cabeça de uma pessoa dessas. Não se faz.

O mais grave de tudo isso, além das chacotas, foi ele ter usado uma criança. Essa criança entra no gabinete do Genoíno dizendo que é filho de um admi-rador do Genoíno, que o pai dele é filiado ao PT e tem muito carinho por Genoíno. Ele recebe aquela crian-ça. A criança vem e Genoíno fala à criança com todo o respeito. E essa criança faz as mesmas perguntas, não de maneira tão cruel como fez o Maurício Meirelles durante a caminhada, mas de maneira dura. Genoí-no, elegante e respeitosamente, respeitando aquela criança, não só responde às perguntas, como também lhe dá um livro de presente. Ao terminar esse diálogo, meio constrangedor, é verdade, mas Genoíno não se incomodou com isso – e quando sai, o menino dá en-trevista –, deseja boa sorte à criança, entrega-lhe um livro, responde tudo direitinho, e o menino fala: “Vem aqui conhecer o meu pai”. Genoíno, ao sair do gabinete, à porta do gabinete, encontra a equipe do programa CQC. E Genoíno, constrangido, pergunta ao menino: “Cadê o seu pai, rapaz? O que é isso?”

Estou apenas dizendo que a irreverência é acei-tável, que sou daqueles Deputados que jamais vou concordar em proibir que eles entrem aqui, como acon-tece no Senado hoje. Jamais. Agora, essas coisas têm limite. Nós estamos lidando com seres humanos e isso não pode acontecer com ninguém – eu estou falan-do: com qualquer pessoa. De novo, o Deputado Ge-noíno, sem entrar no mérito da ação no Tribunal, está

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08808 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

exercendo o direito de cumprir o mandato cujo povo decidiu que ele deveria exercer. Ele não está fazendo nada demais. Por esse motivo, quero mandar um re-cado para o nosso Marcelo Tas e para a equipe de um programa que eu gosto, pois dou risada, acompanho: tomem cuidado, porque nós estamos lidando com se-res humanos. É uma crueldade o que foi feito dessa vez. Uma crueldade inaceitável! E como é que fica a cabeça dessa criança sabendo que foi usada como um álibi em uma armadilha apenas com o objetivo de constranger? Aliás, eu nem sei se isso é legal. Como fica essa criança quando crescer e perceber que foi usada nesse tipo de armadilha?

O que eu quero dizer é o seguinte. Os meios de comunicação não querem debater a democracia nos meios de comunicação. A televisão é um patrimônio público, é uma concessão pública, não pode funcio-nar com quatro pessoas, com quatro famílias dizendo o que querem, alienando o nosso povo, muitas vezes invertendo a verdade e colocando as notícias de acordo com seu interesse político e ideológico. Nos enganam quando usam programas alienantes.

É preciso que discutamos o direito democrático da democracia de comunicação neste País, para que não se limite apenas à fala de um Parlamentar que está solidário a alguém que foi atingido cruelmente.

Por isso, não entro no mérito da decisão do Su-premo Tribunal Federal. Decidiu. Vai ser cumprido, em que pese a minha crítica veemente, já feita em outros momentos, do seu procedimento e dos processos, mas não do mérito. Está em jogo aqui um companheiro, que está sendo posto da maneira mais cruel e humi-lhante possível.

Eu estava almoçando, há pouco, com meus filhos Pedrinho e Lucas, e disse a eles: “Meus filhos, eu vou à televisão agora, e vou falar, porque fiquei indignado. Eu senti a dor do nosso companheiro José Genoíno, como ele foi enganado”. Pedro viu e disse: “Pai, isso aqui é uma humilhação”.

Por esse motivo, quero aqui manifestar minha solidariedade ao nosso companheiro José Genoíno e a qualquer cidadão deste País, que, por uma ou outra razão, passa pelo crivo, pela espada da condenação e por chacota nesse nível. Podem gozar! Já gozaram de mim várias vezes aqui. Não há problema. Isso é da irreverência, da liberdade de expressão, da brincadei-ra. Agora, quando usam da crueldade! Que história é essa de o povo quer saber! O CQC fala em nome do povo brasileiro? Não. O CQC fala em nome dos que acompanham, como eu, brincadeiras. Tanto isso ocorre que, de novo, se observarem no Youtube, vão ver que o povo não gostou dessa postura.

Por isso, meu querido amigo Maurício Meirelles, irmão, desculpe-me fazer essa crítica construtiva. Você é um camarada por quem temos um carinho muito grande. Veja como é que se continua irreverente, bo-nito, lutando por justiça, sem cometer crueldade com seres humanos.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Dando continui-

dade ao Grande Expediente, o próximo orador inscrito é o Deputado Chico Lopes, do PCdoB do Ceará, que disporá de 25 minutos.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o meu pronunciamento desta tarde é sobre a seca, a transpo-sição do Rio São Francisco e o DNOCS. Quero solida-rizar-me com os Parlamentares que me antecederam.

É com um grande senso de urgência e responsa-bilidade que venho a esta tribuna para, neste pronun-ciamento, no horário destinado ao Grande Expediente, falar dos desafios que estão sendo vivenciados pelo Ceará e por toda a Região Nordeste e da necessidade inadiável de o nosso País contar com medidas estrutu-rais, planejadas, definitivas, eficazes, para lidar com as consequências da seca e prevenir futuros problemas relacionados à estiagem. Ao mesmo tempo, quero co-brar do Governo Federal ações ágeis e efetivas quanto à reestruturação do Departamento Nacional de Obras contra as Secas. Neste momento em que lutamos con-tra o mais intenso período de escassez de chuvas nos últimos 50 anos, a sociedade nos cobra uma respos-ta quanto ao futuro do DNOCS, que tem uma grande missão a cumprir em benefício do povo brasileiro, mas para isso precisa de uma revalorização, necessita de mais recursos, de urgente contratação de pessoal, de novas e melhores condições para sua atuação.

Depois de enfrentar 1 ano de intensa seca em 2010 e de contar com melhores chuvas em 2011, esta-mos no segundo ano seguido de estiagem severa, com graves consequências para o Ceará, para o Nordeste e para todo o Brasil. Isso porque, além dos dramas de quem luta contra as consequências da falta de chu-vas, dos expressivos problemas sociais que nos pre-ocupam, da situação apreensiva, da desestabilização das famílias, há enormes prejuízos do ponto de vista econômico. A perda do rebanho bovino é estimada em 15%, podendo chegar, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará – FAEC, a alarman-tes 50% nos próximos dias, caso não surtam efeito as medidas anunciadas para suprir o necessário abaste-cimento de milho e os apelos por novas áreas para o plantio de forrageiras.

Ouço, com prazer, o nobre cearense e amigo Deputado Mauro Benevides.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08809

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Chi-co Lopes, no momento em que V.Exa. faz essa abor-dagem, indiscutivelmente oportuna, sobre a tradição do DNOCS, incrustado no nosso Estado e abrangen-do todo o Nordeste, já com 103 anos de existência, estranha-se que se pretenda agora apresentar uma alternativa, deslocando o DNOCS de Fortaleza, onde ele já tem um prédio que se irradia, com todos os seus departamentos e todas as suas seções técnicas, e possa transferir-se a sede aqui para a Capital da Re-pública. Eu diria a V.Exa. que em duas oportunidades, mais do que isso, pretendeu-se extinguir o DNOCS: primeiro, ainda quando Ministro da Fazenda o Dr. Luiz Carlos Bresser Pereira; segundo, quando Presidente da República o Presidente Fernando Collor Mello. Nas duas oportunidades, ainda presente na outra Casa, eu tive, como diriam os latinos, naquela expectativa do opportuno tempore, que me movimentar para res-guardar o DNOCS de qualquer aleivosia do Governo Federal, primeiro contestando o Ministro da Fazenda Bresser Pereira; segundo, fazendo um apelo ao Pre-sidente Collor – e faço justiça ao hoje Senador Fer-nando Collor –, que imediatamente determinou que se expungisse da lista dos que seriam excluídos o Depar-tamento Nacional de Obras Contra as Secas. Então, nesses dois momentos eu defendi o DNOCS. Participei inclusive da primeira assembleia que escolheu uma entidade representativa dos funcionários do DNOCS. Lá estive em outras oportunidades, inclusive reunido com os servidores. Agora, neste momento em que se pretende essa transferência, da mesma forma como no passado eu impedi a extinção, pelo meu esforço, pelo meu empenho, sobretudo com o apoio da opinião pública do Ceará, eu espero que agora também possa ser superada essa fase aziaga que atinge a imagem do DNOCS no Ceará. Em plena fase de seca, pretende--se exatamente deslocar um órgão que em 103 anos tem trabalhado infatigavelmente para melhorar o qua-dro de estiagem na nossa Região. Portanto, a minha solidariedade a V.Exa. e, sobretudo, a certeza de que nessa trincheira de luta estaremos, com V.Exa. hoje e com quem mais quiser se incorporar a essa coorte de batalhadores, sem excluir ninguém. Nós não queremos excluir nessa luta nenhum dos nossos companheiros; pelo contrário, queremos que todos se integrem nessa luta, como V.Exa. agora levanta essa bandeira e nós haveremos de empunhá-la com firmeza e determina-ção. Muito obrigado.

O SR. CHICO LOPES – Sr. Presidente, peço a V.Exa. que seja incluído o aparte de nosso companhei-ro cearense ao meu pronunciamento.

A produção de camarão em cativeiro no Estado do Ceará também diminuiu em 50%, com o aumento

da salinidade da água causado pela seca. A FAEC também estima em nada menos de 5 bilhões de reais o prejuízo causado pela seca, até agora, ao setor pri-mário do Ceará. Fica claro que a produção está sen-do fortemente atingida, e esse saldo negativo atinge não apenas os produtores locais; é compartilhado por todo o Brasil. Há consequências diretas sobre a produ-ção agrícola e sobre a pecuária, gerando problemas de abastecimento e também elevação de preços, o que acarreta aumento da inflação, prejuízo para os consumidores, pelos quais lutamos nesta Casa, e de-sestímulo ao setor produtivo, exatamente o contrário do cenário que lutamos para manter no País, desde a gestão do Presidente Lula até agora, no Governo da Presidenta Dilma.

Lutamos todos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, por um Brasil com um projeto nacional de desenvolvimento forte e consolidado, com as taxas de juros mais baixas e com um maior incentivo à produção, com condições mais favoráveis para o crescimento, para a geração de emprego e renda, para maiores in-vestimentos em educação e qualificação profissional, para a garantia de maior qualidade de vida e melho-res perspectivas para a população. Temos alcançado muitas vitórias, ao longo dos últimos 10 anos, e nosso País, que já sofreu com os ditames do neoliberalismo, hoje segue no caminho certo, em um contexto comple-tamente diferente, com uma nova posição no cenário internacional e, mais importante, com melhorias que efetivamente chegam até a população. Foram milhões e milhões de brasileiros que saíram da condição de vulnerabilidade social para um cenário de ampla in-clusão social, em um novo momento do Brasil, cuja construção continua e se amplia a cada dia.

Mas, Sr. Presidente, para que possamos continu-ar nesse caminho e para que não passemos, a cada período de seca, por uma situação extrema de quadro de calamidade, precisamos com urgência de medidas estruturais e planejadas, para a convivência com as contingências da natureza, que são bem conhecidas há muito e muito tempo. Aplaudimos a iniciativa da Presidenta Dilma Rousseff, que na semana passada esteve em Fortaleza para o encontro com os Gover-nadores dos Estados do Nordeste. Em uma reunião do Conselho Deliberativo da SUDENE, a Presidenta anunciou medidas concretas em favor da população que está sofrendo com a seca. São 9 bilhões de re-ais em recursos para ações em um amplo conjunto de medidas, divididas em cinco eixos, definidos pela Presidenta: oferta de água, garantia da oferta de milho para alimentação dos animais, ampliação de crédito aos agricultores, apoio aos Municípios e implantação de um sistema de monitoramento das ações e da situação

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em cada região, o Observatório da Seca. O Governo Federal também anunciou a ampliação, para 10 anos, do prazo para renegociação das dívidas dos agricul-tores atingidos pela seca, com especial atenção aos agricultores familiares, que terão 2 anos de carência antes de iniciar o pagamento dos empréstimos tomados.

Todas essas medidas são importantes, sem ne-nhuma dúvida. Mais do que isso, são urgentes, diante do quadro que vivenciamos desde o ano passado. Mas, caros colegas Deputados e Deputadas, a realidade é que é preciso muito mais. Precisamos de um melhor planejamento, para que não voltemos a ser surpreen-didos quando de quadros de estiagem mais longos e severos. Precisamos tirar do papel a Integração do Rio São Francisco, um projeto aguardado há mais de 1 século, encampado com coragem pelo Presidente Lula, mas que vem sofrendo com seguidos proble-mas nas obras e adiamento no prazo de conclusão. Precisamos de um DNOCS forte, com recursos, com estímulo aos atuais servidores e com a realização de concurso para atender a demanda por novos servido-res, com melhores instrumentos para atuar no Semiá-rido, proporcionando ações concretas no dia a dia da população. Precisamos de uma política permanente de prevenção e convivência com os efeitos da seca.

Concedo um aparte ao meu bom Padre e De-putado Luiz Couto, nosso representante da Paraíba.

O Sr. Luiz Couto – Deputado Chico Lopes, em primeiro lugar, quero parabenizá-lo pelo pronunciamen-to. V.Exa. não fica apenas olhando o passado. V.Exa. coloca um aspecto importante, que é a questão do planejamento. Eu assisti, nesse sábado, em Campina Grande, à palestra de um pesquisador do Instituto Na-cional do Semiárido, Daniel Duarte, que faz uma distin-ção entre estiagem e seca. Ele diz que a estiagem é a falta de chuvas; a seca é a falta de ações planejadas e executadas para o enfrentamento daquilo que nós já sabemos que vamos passar em momentos de es-tiagem, quando não teremos a chuva suficiente para acumular água e fazer lavoura. Ele faz uma aborda-gem interessante, quando afirma: “Nós destruímos os nossos riachos. Nós destruímos também aquilo que é mata própria do Semiárido. Nós destruímos aquilo que poderia ser alimento para o gado e que hoje não exis-te mais”. Nós destruímos, por exemplo, a macambira. Vai-se procurar o mandacaru, e este não existe mais, porque foi destruído. Ele analisa com muita clareza – e V.Exa. trata deste tema – a questão do planejamento. O tempo de chuva é um tempo importante para que nós nos preparemos com obras estruturantes. Ele diz ainda que, no Nordeste, quando chove, quando cai chuva nos lajedos, é preciso aproveitar aquela água. Pode-se fazer reservatório ali. E ele fala também de

barragem subterrânea. Uma série de ações pode ser efetivada para que o homem do Nordeste, no tempo da estiagem, possa conviver com esse fenômeno. Historicamente tem havido uma ausência planejada de obras estruturantes para o enfrentamento dessa questão, infelizmente. Parabéns a V.Exa., por tratar deste tema, colocando a questão do planejamento como elemento importante para que nós possamos conviver com a seca!

O SR. CHICO LOPES – Deputado Padre Luiz Couto, peço ao Sr. Presidente que permita a incorpora-ção do aparte de V.Exa. ao meu discurso. Mais adiante, esclarecerei que tipo de DNOCS estamos precisando. Ele teve o seu papel, importantíssimo, mas daqui para frente devem ser consideradas essas observações. Com essa definição de seca e estiagem, ficam bem definidos os focos: um deles incide em certo período; outro, nessas situações mais vexatórias de que esta-mos tratando.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é preciso especial destaque para a atual situação do DNOCS. Sempre defendemos a necessidade de maior valori-zação do Departamento, principalmente com mais re-cursos financeiros e de pessoal, diante da importância do órgão em situações desafiadoras, como a que es-tamos enfrentando. Neste momento, recebemos com satisfação a resposta do Governo Federal aos nossos apelos, anunciando medidas no sentido de viabilizar esse reforço de que o DNOCS precisa. Estamos an-siosos para colaborar com esse esforço, participando do Grupo de Trabalho que definirá sugestões para a melhor atuação do Departamento, em um futuro breve. Daremos nossa contribuição, como representantes do povo, transmitindo aquilo que a sociedade espera do novo DNOCS.

Mas vemos com muita preocupação – e eu cha-mo a atenção para isso, Padre Couto – a proposta que surgiu, no âmbito do Ministério da Integração, de mudança da sede administrativa do DNOCS, de For-taleza para Brasília. Lamentamos que, neste momen-to importante da discussão sobre o fortalecimento do DNOCS, o debate acabe enveredando apenas para essa discussão, quando não podemos perder o foco, que é a necessidade de valorização do Departamento e a garantia de mais pessoal e estrutura para que ele possa cumprir sua tarefa e inclusive ampliar seu papel. O DNOCS tem muito a ganhar, por exemplo, com um maior diálogo com as faculdades e universidades que hoje existem no interior dos Estados nordestinos – uma realidade nova, possibilitada pela expansão do ensino superior no nosso País. As universidades certamente têm interesse em colaborar com o DNOCS, apontando detalhes das realidades locais, orientando ações, pas-

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sando informações que são importantes para otimizar os recursos e operações do Departamento, em cada localidade. Desse diálogo com as universidades, po-dem surgir importantes sugestões e projetos em favor do Semiárido e do combate às consequências da seca.

Cedo um aparte ao nosso companheiro ama-zonense.

Os Sr. Átila Lins – Meu prezado Deputado Chi-co Lopes, é uma alegria muito grande, na condição de Deputado do Amazonas, apartear V.Exa., que traz ao debate um tema importante para o seu Estado e para a sua Região. Quando V.Exa. exige a valorização do DNOCS, recordo-me quando o Governo Federal ex-tinguiu o DNOS, que era um outro órgão que cuidava de obras de saneamento. Alegaram à época que a sua extinção dar-se-ia em função de que havia outros Mi-nistérios que cuidavam das obras de saneamento. E V.Exa. há de convir comigo que nunca mais as obras de saneamento no Brasil tiveram desempenho como tinham na época da existência de um órgão que cuida-va exclusivamente deste caso. É a mesma do DNOCS. Não valorizar o DNOCS, querer extingui-lo ou diminuí-lo vai deixar um órgão importante de combate às secas à mercê de recursos minguados, sem cumprir com as suas reais finalidades. De forma que eu quero parabe-nizar V.Exa., e que não se repita no DNOCS o que já aconteceu no DNOS. Obrigado pelo aparte.

O SR. CHICO LOPES – Quero agradecer a V.Exa. o aparte, que vou incorporar ao meu discurso.

Acima de tudo, Sr. Presidente, quero aqui fazer um apelo: que essa proposta seja definitivamente deixada de lado, para que continuemos esse movimento pelo fortalecimento do DNOCS, sem mais termos de lidar com esse debate paralelo sobre uma possível mudan-ça de sede. Afinal de contas, não é uma mudança de sede administrativa, de Fortaleza para Brasília, que vai modificar a situação do DNOCS, se não tivermos força política e decisão de governo para garantir essa mu-dança. Ninguém propôs mudar a sede da PETROBRAS para Brasília, tirar a sede administrativa da SUDENE de Pernambuco, ou levar a sede do BNDES para o Nordeste, por exemplo. Que não venham agora querer tirar do Ceará a sede administrativa do DNOCS, que, pela própria natureza da sua atuação, tem muito mais identificação com a Região Nordeste, precisa estar em contato direto com a Região, não pode afastar-se nem física nem simbolicamente dos Estados nordestinos.

Por isso, nosso mandato está lançando a Campa-nha Fica, DNOCS, buscando promover uma mobilização através das redes sociais e dos veículos de impren-sa, chamando atenção da sociedade para a grande importância desse tema. O DNOCS é Nordeste; e o Nordeste, cada vez mais, precisa do DNOCS. Quero

aqui colocar nosso mandato à disposição e convidar todos os colegas Parlamentares a se engajar nessa campanha, para multiplicar essa ideia, porque somente conseguindo mais atenção para essa questão e bus-cando uma ampla base de apoio político poderemos garantir que a sede do DNOCS permaneça onde deve estar: em Fortaleza, no Ceará, no Nordeste.

Como órgão executor de políticas públicas, o DNOCS precisa estar presente na área de sua atuação. Afinal, não é por acaso que o DNOCS está localizado no Nordeste, e sim pelo esforço das gerações passa-das em reafirmar a importância estratégica da Região e a necessidade de políticas a favor da superação das desigualdades regionais. Graças à presença do DNOCS, conquistamos, ao longo das últimas décadas, obras de inestimável importância: açudes, barragens, perenização de rios, implantação de equipamentos de reserva hídrica e de redes de abastecimento de água para a produção. Se não fossem todas essas obras, somadas ao avanço que tivemos nos programas de proteção social, ao longo do Governo Lula, e agora do Governo Dilma, hoje estaríamos lidando com conse-quências muito mais devastadoras, do ponto de vista social. Afinal, não é preciso puxar muito pela memória para recordar os cenários de Prefeituras invadidas e comércio saqueado, em muitos Municípios do interior, em virtude da fome e da miséria nos períodos de seca.

Hoje, mesmo com todas as agruras que a estia-gem continua a impor, a realidade é outra. O povo tem condições de sobreviver, de preservar sua dignidade, de lutar por uma vida melhor, em um Brasil em que o combate à miséria está na ordem do dia, um país que conseguiu retirar da pobreza nada menos que 28 mi-lhões de pessoas e que conseguiu incluir 40 milhões de pessoas na chamada “classe média”. Graças aos programas de proteção social e garantia de renda e educação, como o Bolsa Família, o sertanejo não tem mais que sair da sua terra rumo à cidade grande, mas ainda precisa de ajuda, de condições para que possa viver melhor e produzir mais. No entanto, precisamos de melhores políticas públicas, para que a produção não seja prejudicada, para que as reservas hídricas sejam ampliadas e para que haja garantia de que a água chegue a quem dela precisa.

Para isso, é urgente que possamos ter a revita-lização do DNOCS e também a garantia da conclu-são das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco. E aqui, Sr. Presidente, precisamos de mais clareza quanto ao andamento das obras, que já foram paralisadas por diversas vezes, abalando a credibilida-de dessa grande iniciativa, que, sim, ajudará a mudar para melhor a história da Região Nordeste, iniciando uma nova etapa no nosso desenvolvimento, garantindo

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08812 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

segurança hídrica para milhões de pessoas, ajudando a impulsionar a economia e a geração de empregos.

Recentemente, a Presidenta Dilma Rousseff re-afirmou seu compromisso com a conclusão do Projeto São Francisco, apontando que a conclusão das obras se dará até 2015. Como integrante da Frente Parla-mentar pela Integração do Rio São Francisco, quero reiterar nossa cobrança por mais agilidade nessa obra. Enquanto o Projeto São Francisco espera e os brasi-leiros sofrem com a seca, vemos recursos expressivos do Governo Federal serem destinados ao mercado financeiro. Assistimos à cobertura do drama da seca, pelos grandes veículos de comunicação, mostrando histórias de penúria e até desespero. Mas são poucas as matérias de jornal, TV, rádio e Internet que lembram a necessidade da integração do São Francisco, como uma medida estruturante, estratégica, para mudar essa realidade e beneficiar o povo. Assim, a iniciativa realmente precisa surgir do Governo Federal, com o acompanhamento do Congresso Nacional. Precisamos o máximo de empenho do Poder Executivo, do olhar atento dos Governadores do Nordeste também para essa questão, da compreensão inclusive do Poder Ju-diciário, para maior agilidade nas decisões relativas a recursos apresentados por empresas relacionadas às licitações para este grande empreendimento.

Somente com a consolidação das ações anuncia-das pelo Governo Federal, mas também com a integra-ção do São Francisco, a definição de um planejamento e de medidas permanentes contra as consequências da seca, com prioridade e eficácia para chegar até a base e ajudar a quem mais precisa, poderemos supe-rar esse cenário, garantir a atenção aos cidadãos e às famílias, resguardar a produção e o desenvolvimento da Região Nordeste e do País como um todo, um Nor-deste forte, para um Brasil forte, com mais desenvol-vimento, educação e justiça social.

Muito obrigado, Sr. Presidente, e desculpe-me pelo meu entusiasmo em defesa do meu Nordeste e do meu País.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador inscrito, ainda no Grande Expediente, é o Deputado Paes Landim.

Há uma representação da Ordem dos Advoga-dos do Brasil, Deputado Paes Landim, que nos está entregando um documento.

O SR. PAES LANDIM – Pois não, vamos esperar.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar

a palavra a V.Exa., nós vamos receber aqui um do-cumento da representação da OAB e da CNBB. Por favor! (Pausa.)

O SR. CHICO LOPES – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Pela ordem, tem a palavra o Deputado Chico Lopes.

O SR. CHICO LOPES (PCdoB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós estamos recebendo uma delegação da OAB, juntamente com o ex-Deputado Aldo Arantes e outros companheiros e lideranças nessa área.

Quem conhece a Ordem dos Advogados do Bra-sil, suas seccionais, sabe que ela esteve presente em todos os momentos difíceis da Federação. Nos momen-tos difíceis, em que a democracia estava relegada a segundo plano, quem mais se colocou em defesa do povo brasileiro foi a Ordem dos Advogados, que se fez representar com coragem e, acima de tudo, na defesa da democracia no Brasil. Eu inclusive fui beneficiado, além de tantos outros, nos momentos do regime de exceção por que passou o nosso País.

Esta mesma Ordem, com seus jovens advoga-dos, que estão substituindo aqueles que lutaram no passado, é uma entidade que tem um compromisso, acima de tudo, com o povo brasileiro, com a democra-cia, com a honestidade e a seriedade que o Direito tem plantado no Brasil.

Obrigado, Sr. Presidente. V.Exa. é da área, assim como o Deputado Paes Landim, que é advogado, se não me engano. É um prazer recebê-los aqui nesta tarde, Sras. e Srs. Advogados. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Gostaria de comu-nicar aos nossos colegas que estamos recebendo aqui um documento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE, intitulado Eleições Limpas: contra o Financiamento Privado e em Defesa do Financiamento Democrático de Campanha.

Todos nós sabemos que, a partir de amanhã, estaremos discutindo a reforma política, como está na pauta de votação. As bancadas todas estão pro-gramadas para discutir essa matéria, e chega em boa hora esse documento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral.

Agradeço a todas as entidades. (Palmas.) O SR. LUIZ COUTO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Tem V.Exa. a pa-

lavra.O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Pela ordem. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, quero parabenizar por esse esforço a sociedade civil, que traz um documento em que pede que aqui se faça uma reforma política.

Nós precisamos ampliar, sim, essa reforma, fa-zendo a reforma do Estado brasileiro. Ela é neces-sária, sim. E consideramos que foi a pressão dessas entidades que fez com que a Lei da Ficha Limpa fosse

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aprovada. Tenho certeza de que somente com a pres-são da sociedade é que a reforma política acontecerá.

Parabéns a todos. Espero que esse documento seja recebido pela Presidência da Casa, que seja levado para o debate e que possamos começar a fazer a re-forma de que o Brasil precisa, que é a reforma política.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Eu quero registrar também que essas entidades são as mesmas que as-sinaram à época a manifestação da ficha limpa.

O SR. ÁTILA LINS – Sr. Presidente, V.Exa. me permite?

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes que V.Exa. se pronuncie, Deputado Átila, vou fazer rapidamente a leitura do Manifesto:

“Eleições Limpas: Contra o financiamento privado e em defesa do financiamento demo-crático de campanha.

O atual sistema político brasileiro está viciado. Abre caminho para a corrupção elei-toral e para uma representação política que, em muitos casos, não atende às aspirações do povo brasileiro. Com isto, distorce a vontade popular, limitando o alcance de uma verdadeira democracia política.

Desta forma, cresce na sociedade a exi-gência de uma reforma política democrática. A Lei da Ficha Limpa cumpriu importante pa-pel ao atacar as consequências da corrupção eleitoral. Agora é necessário enfrentar suas causas.

A causa fundamental da corrupção elei-toral está no atual sistema eleitoral e no finan-ciamento privado de campanha, que permite ao poder econômico influenciar o processo político, privilegiando candidatos que repre-sentam interesses de uma minoria em prejuízo dos candidatos que visam aos interesses da maioria do povo brasileiro.

A verdade é que a maior parte das do-ações não aparece, constituindo importantes recursos eleitorais não declarados e que se prestam à formação do chamado “caixa dois”, causa principal da corrupção eleitoral.

Uma análise deste financiamento, dito pri-vado, evidencia que de privado tem apenas o nome, já que políticos que dele se beneficiam, muitas vezes, retribuem os seus financiadores com recursos públicos, prática esta que acar-reta um saque nos dinheiros públicos de regra muito maior do que a doação.

Os candidatos que assim se elegem tra-em compromissos com seus eleitores, pois

defendem os interesses de quem os financiou, causando justa indignação na sociedade.

O passo inicial para uma reforma política democrática deve ser o fim do financiamento privado de campanha, instituindo o financia-mento democrático através de recursos pú-blicos.

A Reforma Política Democrática repre-senta, pois, o caminho para aprofundar a de-mocracia, garantindo a ampliação da repre-sentação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral.

A sociedade civil organizada se reserva o direito e dever de apresentar um Projeto de Iniciativa Popular mais abrangente, apresen-tando e representando os anseios da socie-dade onde eles não forem atendidos pelos que deveriam representá-la e que compõem o Congresso Nacional.

Sim à Reforma Política Democrática!Não ao financiamento privado de cam-

panha!Fora a influência do poder econômico

nas eleições!”

Assinam mais de 70 entidades.Muito bem! (Palmas.) O SR. ÁTILA LINS – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Tem V.Exa. a pa-

lavra.O SR. ÁTILA LINS (PSD-AM. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, em 1 minuto, quero apenas manifestar, como advogado inscrito na OAB do meu Estado do Amazonas sob o núme-ro mil, a minha alegria e a minha satisfação de ver aqui conosco, nesta tarde de segunda-feira, essa comissão altamente representativa, a começar pelo ex-Presidente da OAB, nosso amigo Cézar Britto, so-brinho do nosso amigo Ministro Carlos Ayres Britto, através do qual quero saudar todos que representam essa comissão de alto nível da OAB Nacional que se encontra nesta Casa.

E nós todos estamos comungando deste objetivo de não fazer um arremedo de reforma política, mas uma reforma que realmente reflita e represente a média do anseio da população brasileira.

Eles serão de grande utilidade dando a nós esses subsídios valiosos. Agradeço, portanto, a vinda deles, em nome da bancada do Amazonas e em nome desta Casa, já que hoje estamos aqui de plantão, trabalhan-do pelo País nesta reunião da Câmara dos Deputados.

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O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Agradeço a V.Exa. e a todos os representantes das entidades aqui presentes.

Encaminharei este documento ao nosso Presi-dente Henrique Eduardo Alves.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-vra ao Deputado Paes Landim, no Grande Expediente, por 25 minutos.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) -

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

Durante o discurso do Sr. Paes Landim, o Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento In-terno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Vai-se pas-sar ao horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

O SR. CHICO DAS VERDURAS – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CHICO DAS VERDURAS (Bloco/PRP-RR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer apenas uma pe-quena denúncia.

Há uns 3 meses, um cidadão, passando-se por Deputado, ligava para os Deputados, pedia ajuda nos gabinetes e pedia dinheiro. Isso aconteceu novamen-te hoje. Passando-se por Chico das Verduras, alguém ligou para o Deputado Chico Lopes e para outros De-putados. A pessoa disse que estava no Estado e pediu a ajuda dos Deputados.

Eu peguei o número do telefone, que é o seguinte: (79) 8875-7499. Então, esse é o telefone da pessoa que liga para os gabinetes e pede ajuda aos Deputados, dizendo que está no Estado do Deputado.

Pedimos providências em relação a essa denún-cia, porque o caso é grave. É golpe. Alerto os Deputados para tenham muito cuidado e não caiam no golpe des-ses marginais que estão se passando por Deputados.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. pode

passar isso para a Polícia Legislativa da Casa, mas a Mesa Diretora vai encaminhar as notas taquigráficas para a Polícia Legislativa.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Em razão de permuta com o Deputado Izalci, orador que fará, a seguir, uma Comunicação de Liderança, concedo a palavra ao Deputado Paulo Pimenta, pelo PT.

S.Exa. disporá de até 5 minutos.O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta semana promete ser a semana em que vamos tratar, no plenário, do tema da reforma política. E eu quero aqui, Sr. Presidente, dar ênfase a um tema em que já venho trabalhando nesta Casa há vários anos.

Fico muito feliz que o ilustre Relator, Deputado Henrique Fontana, tenha incluído entre as prioridades que serão debatidas amanhã e quarta-feira duas ideias originárias de um projeto que apresentei em 2009 nes-ta Casa, o PL nº 4.805, que cria o que chamamos de cidadão digital.

O que é o cidadão digital, Sr. Presidente? Quando o Constituinte de 1988 criou a possibilidade de apre-sentação do projeto de lei de iniciativa popular, isso representou um grande avanço para a democracia. Mas é evidente, Sr. Presidente – e nem teria como ser diferente –, que naquela oportunidade o Constituinte não podia prever que alguns anos depois, em função do desenvolvimento de novas tecnologias e do surgi-mento da Internet, pudéssemos viver uma revolução do ponto de vista das relações entre o poder público e a sociedade, como esta que vivemos hoje, numa época de novas tecnologias, de novas mídias sociais proporcionadas pela Internet.

Sr. Presidente, nós apresentamos a nossa de-claração do Imposto de Renda pela Internet há vá-rios anos. Hoje nós movimentamos as nossas contas bancárias pela Internet. Já foi aprovada, e hoje é lei, a possibilidade de, no âmbito do Poder Judiciário, os advogados peticionarem, inclusive nos Tribunais Supe-riores, através da Internet. Mas nós, Sr. Presidente, ain-da hoje, oferecemos como a possibilidade mais ampla de participação da sociedade no processo legislativo aquele mecanismo criado pelo Constituinte em 1988, ou seja, uma proposta subscrita por pelo menos 1% do eleitorado, em 7 Estados da Federação. Isso sig-nifica uma maratona de coleta de assinaturas e uma verdadeira montanha de papéis, que, em muitas opor-tunidades, chegaram aqui e, por conta da dificuldade de comprovação, esses projetos de iniciativa popular tiveram que ser subscritos por algum Parlamentar para que pudessem tramitar.

Ora, Sr. Presidente, já passou da hora de apro-varmos aqui uma alteração em nosso Regimento, proporcionando a participação do cidadão, através da Internet, no processo legislativo. Precisamos não

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só permitir que o cidadão apresente projetos, mas também criar mecanismos por meio dos quais possa a sociedade, de maneira organizada, influenciar na própria definição da pauta, na medida em que nós sabemos que um projeto de lei pode tramitar em to-das as Comissões da Casa, ser aprovado em todas elas e jamais ser trazido ao plenário, porque, além da aprovação das Comissões, ele terá que passar pelo crivo de um acordo das Lideranças com a Mesa para ser colocado na Ordem do Dia.

Isso, Sr. Presidente, do meu ponto de vista, sub-verte a lógica da participação popular. Na medida em que ela foi criada pelo Constituinte, é preciso que esse projeto tenha prioridade, do ponto de vista da trami-tação e também do ponto de vista da análise por este Plenário.

Queremos, sim, que esta Casa aprove esse rela-tório em que o substitutivo será apresentado pelo Depu-tado Henrique Fontana, que incorpora o nosso projeto original e inclusive reduz, para projetos de lei – mas não nas propostas de emenda à Constituição –, para 500 mil o número de assinaturas necessárias, poden-do, tanto na apresentação da emenda constitucional como na apresentação do projeto de lei complementar ou no projeto de lei ordinária, essas assinaturas serem colhidas diretamente ou pela Internet.

Isso vai significar uma ampliação muito impor-tante, um mecanismo real de participação direta do cidadão, que não se justifica não ter sido regulamen-tado até hoje.

Eu espero que nós possamos, no debate de amanhã e nas votações de amanhã e de quarta-feira, aprovar essa proposta. Parece-me não ser uma pro-posta tão polêmica, que envolva interesses de partidos. É muito mais uma proposta que pensa, do ponto de vista da concepção, na necessidade de esta Casa se aproximar do sentimento real da sociedade, especial-mente da juventude, de modo a incorporar as novas tecnologias às suas ferramentas de democratização.

Espero que o meu Projeto Cidadão Digital, pre-sente no relatório do Deputado Henrique Fontana, seja aprovado e que esta nova visão seja incorporada ao Parlamento brasileiro.

Muito obrigado.Vamos trabalhar pela aprovação do projeto. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Izalci, para uma Comuni-cação de Liderança, pelo PSDB e pela Minoria. S.Exa. disporá de até 13 minutos, 6 do PSDB mais 7 da Minoria.

Gostaria de parabenizá-lo pelo seu aniversário ontem. Que Deus possa lhe dar força, coragem, firme-za para continuar sua caminhada. Muita vida, muita

paz, muita saúde e que V.Exa. continue sendo esse homem que representa o povo do Distrito Federal.

O SR. IZALCI (PSDB-DF. Como Líder. Sem revi-são do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o Grande Expediente praticamente to-dos falaram sobre a seca no Nordeste. Ficamos de certa forma preocupados, porque, se analisarmos os discursos dos últimos 50 anos, veremos que eles são os mesmos. É um problema que já existe há 50, 100 anos, que não se resolve. Na prática, as ações que vêm ocorrendo no Nordeste são paliativas. Precisa-mos neste País de soluções definitivas. Falo isso, Sr. Presidente, porque é o que também ocorre nas áreas de segurança, educação, saúde. Não vemos realmente medidas para resolver definitivamente os problemas. Muito pelo contrário. As medidas amenizam o problema em um momento e o agravam posteriormente.

E esse é o motivo da minha fala, a questão da educação.

O que está acontecendo? Está aqui: na Univer-sidade de Brasília, que é uma das melhores univer-sidades do Brasil, o que está ocorrendo agora? Por incrível que pareça, não se está conseguindo preen-cher as vagas. Os alunos não estão conseguindo ser aprovados. Está sobrando vaga na Universidade de Brasília. Quando falo na Universidade de Brasília, falo de todas as universidades do País. Qual a solução que estão encontrando agora para ocupar as vagas ocio-sas? Facilitar o vestibular, o vestibular não será mais tão exigente quanto era.

Então, será que essa é a solução? Não tenho nenhuma dúvida de que não é a solução. A solução sempre foi melhorar o ensino básico.

Por falar em ensino básico, está vigorando agora a nova lei, uma emenda constitucional aprovada por esta Casa em 2009, que estende a obrigatoriedade de o Estado oferecer educação para as crianças a partir dos 4 anos. Até no máximo 2016, os Municípios e os Estados terão condições de acatar isso, mas, hoje, a educação infantil é obrigatória a partir dos 4 anos, é um direito da família e um dever do Estado.

Isso é muito bom para a educação, mas não adianta colocar essas crianças na escola se não hou-ver professores capacitados. A situação do professor no Brasil é caótica. Está aqui: Carreira de professor não atrai estudantes. E não atrai mesmo. Como é que nós queremos colocar bons professores em sala de aula pagando R$1.451,00 na maioria dos Estados e Municípios do País?

Hoje não se vê mais nenhuma criança na escola com perspectiva de fazer magistério, de fazer Peda-gogia, a não ser aqueles que não conseguem passar em outro curso. Nós não temos mais professores de

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Matemática; não temos mais professores de Química; não temos mais engenheiros disponíveis. O que está acontecendo com a Engenharia hoje? Hoje os alunos, no final do curso, já estão sendo contratados por em-presas, por falta de profissionais no mercado. No caso dos professores, ocorre o mesmo.

Estou falando de salário, mas este é apenas um item. Hoje, para frequentar uma sala de aula, o profes-sor tem que receber risco de vida, porque quem leciona nas escolas deste País não tem mais segurança. Ai de um professor se reprovar um aluno! Ele é ameaçado de morte, quando não tem o seu carro todo riscado – quando possui carro, pois a maioria não possui, pois, com um salário de R$1.451,00 por mês não consegue sequer comprar um carro.

Mas como vamos resolver a questão da educa-ção, se não resolvermos definitivamente a questão dos professores, se não investirmos na qualificação dos professores?

Hoje, pela manhã, recebi nesta Casa alunos de uma escola da área rural do DF, do Núcleo Rural Pi-piripau, em Planaltina. Apresentaram as mesmas difi-culdades. Havia lá um laboratório do chamado ProInfo, um laboratório de informática. E eu acabei fazendo um requerimento para o Ministro, em função da denúncia da CGU de que 56 mil laboratórios foram comprados neste País, mas, há 3 anos, quase 15 mil ainda não foram instalados. Compraram os equipamentos, mas estes estão encaixotados, não foram instalados. Con-sequentemente, passados 3 anos, os computadores já estão ultrapassados. Mas nessa escola que mencionei, cujos alunos recebi hoje de manhã, esse projeto foi abandonado, porque no local não há Internet, é área rural. Então, acabaram com o projeto. Guardaram os computadores, ou melhor, jogaram num canto, pois não há espaço para guardar.

Hoje uma professora deu um depoimento: ela teve de comprar material de construção com o cartão de crédito dela, em dez vezes, para construir uma salinha e atender aos alunos com necessidades especiais. A professora comprou material de construção com di-nheiro do próprio bolso, para fazer um quartinho, a fim de atender a esses alunos especiais.

Enfim, naquela escola, encostaram os computa-dores e foi lançado um programa chamado UCA – Um Computador por Aluno. O programa não acrescentou absolutamente nada, porque não existe computador sem acesso à Internet, que na área rural cai toda hora. Não há como conectar à Internet esses computadores.

Então, não funciona mais o ProInfo, não funciona o UCA, e estamos vendo o Ministro falar na compra de tablets. Não adianta equipar se não tiver a infra-estrutura básica, se não tiver Internet, se não tiver

capacitação. Não dá para comprar equipamentos de tecnologia, se não houver antes a capacitação dos professores, a orientação dos alunos, a utilização do Portal da Educação.

Assim, não sei de fato o que nós queremos, aonde queremos chegar. Nós sabemos disso há muito tempo, falamos disso todos os dias. E dizem que educação é prioridade. O projeto do PNE – Plano Nacional de Educação está no Senado desde dezembro do ano passado, mas ninguém fala absolutamente nada. Só dizem que é prioridade.

Mas sabemos, quando uma medida provisória entra nesta Casa e é prioridade para o Governo, em quanto tempo ela é aprovada. Muitas vezes aqui, na própria semana; em 15 dias, no máximo, agora em função das Comissões.

E o PNE está lá, desde dezembro. Todos falam nos discursos que ele é prioridade, mas ninguém aprova esse plano. Estamos trabalhando há mais de 2 anos sem Plano Nacional de Educação.

Então, esse é o resultado da educação no País. Agora, fica a Presidente fazendo campanha eleitoral. Vai ao Nordeste para entregar equipamentos, tratores. Meu Deus, isso é tarefa de Prefeito! Vamos pegar esses recursos que estão na União, que são maioria abso-luta, e vamos distribuí-los, fazendo o pacto federativo e reforçando as ações dos Municípios. É o Prefeito de lá, são os Deputados de lá que têm que cuidar dessa questão local. A Presidente aqui, o Palácio do Planal-to têm que trabalhar em termos macro. Quais são os grandes problemas nacionais? Está aqui, educação. Vamos sentar e resolver isso. Não dá para empurrar com a barriga por muitos anos. O reflexo de hoje são as ações de ontem. E as ações de ontem foram pés-simas. Por isso, o resultado de hoje. Mas o resultado de amanhã será muito pior, porque nós não estamos dando o tratamento que a educação merece.

Não queiramos colher lá na frente o que não plantamos. E o que temos que fazer é imediatamente aprovar esse Plano Nacional de Educação, aprovar os royalties do petróleo para a educação. Acabei, na condição de Presidente da Mesa, de receber documen-to da OAB, da CNBB e de mais quase 70 entidades, passando ao Congresso a voz, que está lá fora, pelo fim da corrupção eleitoral, do financiamento privado de campanha.

Todos nós sabemos: nenhuma empresa é boa-zinha e financia 100 milhões, 50 milhões em campa-nhas sem querer nada em troca; nenhuma empresa financia campanha por ideologia. Isso é conversa! Todas elas querem, e querem dez vezes mais. E é o que vem ocorrendo.

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Então, não sei como, mas precisamos ficar aten-tos, destinar um tempo nosso para essas grandes questões. Evidente que a educação, a saúde e a se-gurança passam, primeiro, por uma reforma política decente. Esta que nós estamos falando aí – que eu não sei se vamos conseguir aprovar – é uma emenda, é um remendo, é uma reforma eleitoral, nem podemos chamá-la de reforma política.

Nós precisamos enfrentar essas questões. Não dá mais para empurrar com a barriga, não dá mais para abrir mão de decisões importantes e ficar em campa-nha eleitoral. Nós não podemos aceitar isso!

Da mesma forma, a questão da segurança pú-blica e da saúde. Está aqui, nós não fazemos o dever de casa. Eu mesmo apresentei um projeto para que houvesse dedução de gastos com educação do Im-posto de Renda. Há famílias, Sr. Presidente, pai e mãe, que sacrificam tudo para dar boa educação para o seu filho, e quando chega a hora de fazer Imposto de Renda não pode deduzi-la.

Aqui consta o seguinte: “O Tribunal Regional Federal da 4ª Região declarou inconstitucional a im-posição de limite de abatimento das quantias gastas pelos contribuintes com educação”. E está certo! Edu-cação é um direito, é uma obrigação do Estado. Se o Estado não está cumprindo corretamente – e eu tenho que buscar outra alternativa –, tenho, no mínimo, que deduzir esse gasto da base de cálculo do imposto. E aí, toda vez em que discutimos essa questão da educação, em termos tributário, não anda! Não anda, porque a educação não é vista como investimento, é vista como despesa.

Então, lamento muito essa questão das universi-dades que trabalham dessa forma, diminuindo, facili-tando o ingresso dos alunos, sendo que o que temos que fazer não é isso. Temos que continuar exigindo conhecimento, mas temos que dar aos alunos condi-ções de aprendizagem para que eles possam, de fato, entrar na universidade por mérito. Não dá, realmente, para facilitar essas coisas.

Nós sabemos – e é sobre isso que o Brasil tem que parar para pensar e buscar uma alternativa – que não dá para oferecer educação de qualidade, de exce-lência para 100% da população. Temos que dar 100% de igualdade e de oportunidade de acesso. Dentro da universidade federal, temos alunos que querem ape-nas se formar para irem para o mercado de trabalho; outros, para investirem em pesquisa; outros querem a excelência, querem continuar desenvolvendo teses de mestrado, doutorado, etc. Nós não podemos dar o mesmo tratamento a todos eles.

Vamos parar e vamos resolver de forma estrutural a questão dos grandes temas brasileiros. E educação é o primeiro deles.

Era isso, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Obrigado,

Deputado Izalci. O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Convido a

Deputada Erika Kokay a assumir a presidência dos trabalhos, para que eu possa falar no período das Comunicações Parlamentares que foi reservado ao PT. O Deputado Paulo Pimenta já usou 5 minutos. Eu falarei neste momento.

O Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Erika Kokay, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTA (Erika Kokay) – Concedo a palavra ao Deputado Luiz Couto, pelo PT.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do ora-dor.) – Sra. Presidenta, eu tenho dois assuntos a tratar neste momento: do erro cometido na semana passa-da por policiais aqui do Distrito Federal, que resultou no assassinato de um estudante, e do Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 7 de abril.

Seria infrutífero pensarmos que estamos em um nível ideal de segurança publica nacional, pois os er-ros que são cometidos por policiais mal preparados, que pensam estar protegendo uma família, podem causar danos irreparáveis, chegando até a levar um inocente à morte.

Se colocarmos em uma balança todos os danos causados por erro policial às famílias inocentes, hoje no Brasil veremos o puro e simples significado da fra-se “ir além do permitido”. Podemos ver que a palavra “ultra” também significa ir além, pois o ir além é uma forma que coloco hoje sobre as mortes por erro poli-cial no nosso País.

Lembro-me de que em 2009 discursei sobre a definição clara de Ricardo Balestreri, ex-Secretário Nacional de Segurança Pública, que dizia – entre as-pas: “A segurança pública é um verdadeiro desastre, em razão deste modelo fracassado que tem-se voltado mais para as ações de repressão, fundado na reativi-dade”. O que o ex-Secretário Nacional de Segurança Pública disse é o que acontece hoje. Estamos sem-pre correndo atrás do prejuízo ou tentando recolher o leite derramado.

Leite esse que nos trouxe mais uma vítima de erro fatal, sob a jurisdição da Polícia Militar do Distrito Federal. O nome dele era José Chaves Alves Pereira, de 27 anos de idade, estudante. Estava no banco do

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08818 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

carona de um veiculo dirigido pela amiga e também estudante Karla Pamplona Gonçalves, de 22 anos de idade. Estavam indo no sentido de Águas Lindas de Goiás. Ao avistar uma viatura da Polícia Militar, a mo-torista reduziu a velocidade, e, ao passar em frente à viatura, o pior veio a acontecer: um disparo de arma de fogo vindo dos policiais atingiu a cabeça de José Chaves, que foi socorrido pela polícia, mas veio a fa-lecer no hospital.

Vemos que a operação da Polícia Militar para re-cuperar um veículo roubado no Distrito Federal trouxe mais um erro irreparável, que foi a retirada da vida do jovem estudante. Ao prestarem depoimento na dele-gacia, os policiais que estavam na operação disseram que confundiram o carro em que estavam os jovens com outro que havia sido roubado horas antes.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assim como temos elogiado o heroísmo dos bons policiais – civis, militares e federais –, além dos bombeiros e dos agentes das Guardas Municipais, também temos denunciado esta ação da polícia que esbarra na velha estrutura hierarquizada e burocratizada da má forma-ção policial.

O meu desejo é o de que Jesus conforte o co-ração das famílias que sofreram por erro material da polícia. Por outro lado, quero chamar a atenção desta Casa de Leis para o fato de que devemos colocar em pauta a questão de que as penas aplicadas aos poli-ciais, nos casos em que as vítimas são civis inocentes, devem ser mais rigorosas.

Que possamos também pensar em novos para-digmas para a política de segurança pública brasileira.

Sr. Presidente, o outro pronunciamento que faço é sobre o dia 7 de abril de 2013, Dia Mundial da Saúde, que há anos vem se destacando como alerta mundial.

O tema destaque desse importante dia, dado pela Organização Mundial da Saúde, foi a importância do controle da pressão arterial. A chamada hipertensão (pressão alta) constitui um problema de saúde pública, já que contribui para a maioria dos casos de doença cardiovascular, derrame, falência dos rins, invalidez e morte prematura.

Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que mais de uma em cada três pessoas têm pressão alta. Em 2008, 40% dos adultos no mundo com 25 anos de idade ou mais sofriam de hipertensão. No mesmo ano, 17,3 milhões de pessoas morreram apenas em razão de doenças cardiovasculares.

Cerca de 80% dos óbitos provocados por doen-ças não transmissíveis são registrados em países de baixa e média renda.

Muitas pessoas não sabem que têm pressão alta porque a hipertensão nem sempre apresenta sintomas.

Como resultado, ela contribui para mais de 9 milhões de mortes registradas todos os anos, incluindo metade dos óbitos provocados por doenças cardiovasculares e derrames.

A Organização Mundial da Saúde lembrou que a hipertensão é um quadro previsível e tratável. Quere-mos também nos unir a esse combate e alertar a so-ciedade, para que o ser humano venha a se prevenir e a ter uma vida saudável.

Ressalto que a data é comemorada para que a saúde seja exaltada, e nós, como representantes do povo, devemos refletir e atentar para o que vem sendo feito nessa área.

Como transparência do meu mandato, durantes todos esses anos a mim confiados pela sociedade pa-raibana tenho enviado recursos consideráveis para os hospitais e a rede de saúde pública da Paraíba. Estou fazendo o possível no tocante à saúde pública.

E quero parabenizar o Ministério da Saúde tam-bém por esta ação e pelas campanhas feitas em relação a algumas doenças que matam brasileiras e brasileiros.

Sei da importância desse dia, que é comemorado desde 1950, fato que nos trouxe um marco social: todos os órgãos, como o Ministério da Saúde, hospitais, en-tidades e sociedade civil se mobilizam para organizar eventos na intenção de prevenir doenças.

Todavia, faço o meu papel neste Parlamento e volto aos trabalhos em torno do bem-estar social, para que eles venham a garantir ao brasileiro a saúde e a segurança pública.

Para finalizar, Sra. Presidente, quero me asso-ciar aos termos usados pela Organização Mundial da Saúde: “Ter saúde é garantir a condição de bem-estar das pessoas, envolvendo os aspectos físicos, mentais e sociais”.

Que Deus nos conceda a saúde necessária para que a vida seja traçada com mais força e paz.

Gostaria de pedir a V.Exa., Sr. Presidente, que autorizasse a devida publicidade desses dois pronun-ciamentos nos meios de comunicação da Casa, inclu-sive no Programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.A SRA. PRESIDENTA (Erika Kokay) – Com certe-

za, Deputado Luiz Couto, essa providência será tomada. A SRA. PRESIDENTA (Erika Kokay) – Dando

continuidade às Comunicações Parlamentares, gos-taria de chamar, para fazer uso da palavra pelo PSB, o Deputado Antonio Balhmann, que disporá de até 10 minutos.

O SR. ANTONIO BALHMANN (PSB-CE. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, companheiros Deputados, aqueles que, neste momento, nos veem e nos escutam pela TV Câmara, na semana passa-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08819

da ocupou esta tribuna o nosso companheiro Eudes Xavier, Deputado do PT da bancada do Ceará. Nessa oportunidade, ele assacou contra dois grandes Líde-res do meu Estado, do meu partido: o ex-Governador e ex-Deputado Ciro Gomes. E esse foi certamente um momento infeliz desta Casa. Em dois mandatos, nunca presenciei nesta Casa, neste Parlamento, uma denúncia tão ausente de propósito, uma denúncia que caracteri-zasse, de modo tão óbvio, uma mentira e uma calúnia.

E nessa oportunidade, quando tive a possibilida-de – isso foi na quinta-feira da semana passada – de ver gravado o pronunciamento do meu querido com-panheiro, certamente fiquei muito triste pelo simples fato de ter no Deputado Eudes Xavier um Deputado que foi forjado, discutindo dentro do seio do seu par-tido os temas que são mais importantes para o nosso Estado. E agora, viúvo de uma eleição perdida, abri-gando ainda dentro dele o ódio por um fato político que é natural de qualquer político que vive e milita nesta vida, assim queremos ter a oportunidade de di-zer que, se ele foi um líder do seu partido, ele poderia muito bem basear sua vida, sua atitude política, sua atitude parlamentar naquelas questões que são mais essenciais para a vida política e para ele próprio como Parlamentar desta Casa.

Nós temos, com certeza, o dever, pelo nosso mis-ter público, de defender as causas que são essenciais para o povo do Ceará, para o povo do Brasil. Mas não ocupar uma tribuna para falar de forma manipulada. Nesse mesmo dia, nessa mesma quinta-feira nesta Casa estavam presentes também o ex-Governador Lú-cio Alcântara, o ex-Prefeito Roberto Pessoa, a quem a palavra do Deputado Eudes Xavier se dirigia, como se o Governador e como se o ex-Deputado Ciro Gomes tivessem, de alguma forma, procurado uma empresa especializada para fazer espionagem em cima da pes-soa do ex-Prefeito Roberto Pessoa.

Muito bem, o conteúdo que o Deputado trouxe para este Parlamento era baseado em “araponga-gem”, porque, como disse o Governador Cid Gomes, na Assembleia Legislativa, ainda na semana passada, seu e-mail foi invadido e já há um processo em cima dessa identificação que ele percebeu na utilização do seu e-mail.

Pois bem, é uma questão em que o instrumento da denúncia é o crime. O instrumento da denúncia é o crime, porque o instrumento daquela denúncia, que estabelece o pressuposto de que o Governador foi atrás de uma empresa “a” ou empresa “b” para espio-nar e-mail, ou qualquer outra forma de comunicação do ex-Prefeito Roberto Pessoa, é baseado numa es-pionagem.

Então, o próprio instrumento da denúncia é o fato do crime que ele estava estabelecendo como pressupos-to para caluniar o nosso querido Governador Cid Gomes.

Se na ambiência da política não foi possível vencer o maior governo da história política e administrativa do Ceará, sem comparativo na sua história, quando o gran-de Governador, naquela oportunidade, Virgílio Távora, começou a trazer para o Ceará os projetos estruturan-tes e revolucionários, o Governador Cid Gomes faz o maior governo da história política do Ceará. E pelo reco-nhecimento que ele tem, pela essência e profundidade das suas propostas, pela audácia do seu pensamento, pelo compromisso que ele tem em revolucionar a vida econômica de um povo sofrido, é exatamente por conta dessas qualidades que, nesse cenário, o Governador Cid Gomes tem sido vitorioso em praticamente todos os principais embates políticos do meu Estado.

E há de se travar isso pela calúnia? Há de se interromper esse processo? Acham eles que podem fazer isso: interromper esse processo maravilhoso que o Ceará hoje vive, através da calúnia, da difamação, da mentira, dos instrumentos colocados de forma agres-siva pelos viúvos das eleições perdidas?

O Governador Lúcio Alcântara, um homem que tem história no Ceará – foi Senador, Deputado Fede-ral; seu pai foi um homem público da maior expressão –, há que qualificar a sua vida política não pelo ódio, não pela mentira, mas com base na sua própria his-tória, a dele pessoal e a da sua família? Porque só esse fato, só esse pedestal da história, é suficiente para que ele seja um dos homens mais respeitados da história politica do Ceará. Não há necessidade desses instrumentos. Não há necessidade de manipular um Deputado do PT com o interesse mesquinho que por acaso tenha uma determinada pessoa.

Infelizmente, essa é a leitura que nós fazemos da manifestação do Deputado Eudes Xavier nesta Casa. Ele ainda guarda dentro de si a eleição perdida para a Capital do Ceará, Fortaleza. E essa mágoa, esse constrangimento há que determinar também a vida de um Deputado que construiu a sua própria vida vindo lá de baixo, construiu com luta? Ele há de macular essa sua própria vida? Baseado em coisas que não têm fundamento, com ações parlamentares e com compor-tamentos que não justificam seu mandato parlamentar e muito menos a razão de sua própria vida.

Portanto, meu querido Presidente, queridos com-panheiros, no aguardo de que os melhores talentos do Deputado Eudes Xavier, os seus melhores dons, se voltem para o benefício e o fortalecimento de nossa bancada do Ceará, fico esperando que essa trans-formação possa nos gerar alegria no futuro próximo.

Obrigado.

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08820 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Durante o discurso do Sr. Antonio Balh-mann, a Sra. Erika Kokay, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Luiz Couto, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Concedo a palavra ao Deputado Moreira Mendes, para uma Co-municação Parlamentar, pelo PSD. S.Exa. disporá de até 10 minutos.

O SR. MOREIRA MENDES (PSD-RO. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, ocupo a tribuna nesta tarde para dar a notícia de que, no último fim de semana, precisamente no sába-do passado, o PSD realizou um grande movimento em todo o Estado de Rondônia, em praticamente todos os Municípios onde está organizado, um movimento de filiação partidária. Buscou não quantidade, mas qua-lidade, pessoas que representem a sociedade rondo-niense: trabalhadores rurais, trabalhadores urbanos, funcionários públicos, profissionais liberais, lideranças sindicais, lideranças rurais.

Quero dizer a V.Exas. que o dia foi um sucesso. Nas várias cidades com que me comuniquei hoje na condição de Presidente Regional do partido, percebi que foi um verdadeiro sucesso esse dia de filiação. Ha-verá outros, certamente, mas registro especialmente esse dia, pela quantidade e pela qualidade das filiações ocorridas em Ariquemes, minha cidade.

Não posso citar todos os nomes, mas quero me referir à figura ilustre do ex-Prefeito Márcio Londe Ra-poso, que fez uma administração brilhante à frente da Prefeitura Municipal de Ariquemes e saiu de cabeça erguida, entregando o mandato a seu sucessor com a certeza de ter cumprido o dever. A população o re-conhece como profissional e homem público respon-sável à frente da administração de Ariquemes, hoje a segunda economia do Estado de Rondônia e o terceiro Município em número de habitantes. O Prefeito Márcio vai dar a grandeza de que precisávamos no Diretório de Ariquemes. Aliás, quero dizer a V.Exa., Sr. Presiden-te, que ele vai ser designado Presidente da comissão provisória do Município de Ariquemes.

Registro também a presença de muitos empresá-rios, de profissionais liberais e também de jovens nesse dia. Destaco a figura do Flavinho, conhecido como Fla-vinho da V8, empresário jovem e bem-sucedido, com muito gás e energia, disposto a somar conosco nesta nova proposta, neste novo trabalho do PSD em todo o Brasil, e não é diferente em Rondônia, o meu Estado.

Portanto esse dia de filiação foi um sucesso, em Montenegro, Rio Crespo, Ji-Paraná, Jaru, Porto Velho. Enfim, estou muito satisfeito, como Presidente Regional do partido. O esforço teve saldo positivo.

Lembro ainda, Sr. Presidente, que esse dia de filiação ficou acertado no último Encontro Estadual que fizemos do partido, no dia 1º de dezembro do ano pas-sado, quando se acertou que faríamos um movimento de filiação no Estado todo, precedendo o 4º Encontro Estadual do partido, que realizaremos no Município de Outro Preto do Oeste, outro Município pujante e de muita importância do Estado de Rondônia, também dirigido por um Prefeito do PSD, Alex Testoni, homem público da melhor estirpe, já no seu segundo manda-to, e que tem demonstrado competência à frente do Município. Ele transformou o Município de Ouro Preto. Quem conheceu Ouro Preto antes e depois da admi-nistração de Alex Testoni percebe o sucesso inconteste da administração desse jovem político, de família tra-dicional da cidade.

Sr. Presidente, aproveitando a oportunidade des-se encontro que faremos agora e também das novas filiações, quero trazer ao conhecimento desta Casa que a semana próxima, exatamente a sexta-feira dia 12 e o sábado dia 13, será de muita importância para o PSD no Estado de Rondônia. No dia 12 nós vamos inaugurar a sede do partido, a sede do diretório regio-nal do PSD na Capital, num singelo evento, às 16 ho-ras, com a presença, aí sim de importância, do nosso Presidente Nacional, o ex-Prefeito da cidade de São Paulo Gilberto Kassab, que estará em Porto Velho junto com lideranças do nosso partido, alguns Deputados Federais, entre os quais destaco o Deputado Eduardo Sciarra, Líder do nosso partido. Eles estarão em Porto Velho para a solenidade de inauguração do partido. E no sábado, a partir das 9 horas da manhã, começa o 4º Encontro Estadual do PSD, na cidade de Ouro Preto.

Está tudo pronto, tudo organizado. Aproveito esta oportunidade para convidar aqueles que estiverem nos ouvindo – certamente isso acontece por meio da Rádio Câmara e do programa A Voz do Brasil –, todos que desejarem prestigiar o partido no seu 4º Encontro Estadual, que vai se realizar no recinto do Teatro Municipal de Ouro Preto do Oeste, a partir de 9 horas da manhã, com a presença de figuras ilustres, das quais destaco nosso Presidente Nacional, o ex--Prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, o Deputado Eduardo Sciarra, lideranças da UGT e outros Depu-tados companheiros de partido, que provavelmente já irão comigo na quinta-feira.

Esse era o registro que eu queria fazer nesta tarde, Sr. Presidente. Lembro a V.Exa. e a todos que nos ouvem e nos veem que o PSD é o terceiro maior partido desta Casa e o quarto partido que mais ele-geu prefeitos e vereadores no País, demonstrando nas urnas a sua força. Quando foi criado, recebeu muitas críticas. Pessoas disseram que houve adesão a um

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08821

partido sem que ele tivesse voto. E nós provamos nas urnas, nas últimas eleições municipais, que, além das figuras ilustres que ajudaram a fundar o PSD, temos grande liderança, porque elegemos 498 prefeitos e mais de 2 mil vereadores.

Sr. Presidente, agradeço-lhe o tempo que me foi concedido.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Para uma breve comunicação, concedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Décio Lima, Presidente da nossa Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente. Saúdo V.Exa. pelo brilhante trabalho que realiza na Comissão de Constituição e Justiça, que tenho a honra de presidir.

Aproveito para cumprimentar a nossa guerreira e combativa Deputada do Distrito Federal, querida Erika Kokay, que é não só as digitais da mulher brasileira nesta Casa, mas também a depositária da esperança do povo do Distrito Federal, da nossa querida Brasília.

Eu trago a V.Exa., para que considere como lidas, notícias alvissareiras acerca da economia brasileira neste ano de 2013. Notadamente, há que se obser-var o superávit da balança comercial brasileira obtido agora, no último mês de março, o que revela, sem dú-vida nenhuma, o modelo exitoso de desenvolvimento econômico sustentável liderado pela Presidenta Dilma.

Isso leva o Brasil a um crescimento como nunca aconteceu, mas que respeita a natureza, não destrói o nosso belíssimo território e, ao mesmo tempo, Sr. Presidente, divide riquezas com os 50 milhões de bra-sileiros já incluídos e que estavam na linha da pobre-za, com os 20 milhões de novos empregos, o que, eu tenho certeza, tem os aplausos de V.Exa. e da ilustre Deputada Erika Kokay e, sem dúvida nenhuma, da grande maioria do povo brasileiro, que está aplaudindo o Governo da Presidenta Dilma Rousseff.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Muito obri-

gado, Deputado. Recebo o pronunciamento de V.Exa., ao qual será dada a devida publicidade nos meios de comunicação desta Casa, inclusive no programa A Voz do Brasil.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a economia brasileira iniciou este ano de 2013 com condições exter-nas e internas mais favoráveis do que em 2012. Houve uma ligeira melhora do comércio mundial e estão surtin-do efeito as medidas de estímulo à economia adotadas pelo Governo da Presidenta Dilma, como, por exemplo, o superávit que alcançamos no último mês de março.

Neste primeiro trimestre, a economia vem cami-nhando bem e os estímulos aos investimentos estão focados no aumento da produtividade e da competitivi-dade, bem como na redução dos custos e dos tributos. Entre as principais medidas de competitividade pode-mos destacar a redução dos juros e spreads; a redu-ção do custo da energia; o câmbio mais competitivo; a desoneração de tributos, que só em 2012 atingiu a cifra de R$ 46 bilhões; a desoneração da folha de pa-gamentos, entre outras. Essas medidas estão voltadas para o fortalecimento da nossa economia.

O Brasil tem condições de manter uma trajetória de crescimento sustentável, com responsabilidade fiscal e sem desequilíbrios inflacionários ou externos, e por isso o Governo da Presidenta Dilma tem trabalhado incansavelmente nesse sentido.

E a comprovação do êxito dessas ações pode ser expressa, por exemplo, através de números como o das exportações brasileiras, que ultrapassaram os US$ 19,3 bilhões em março deste ano. O valor repre-senta uma média diária de mais de US$ 966 milhões, a maior registrada para o mês na série histórica da balança comercial e que supera o valor de US$ 950 milhões, verificado em março de 2012.

Já as importações também bateram recorde, com US$ 19,1 bilhões, ultrapassando a quantia de março de 2012 (US$ 859 milhões), com desempenho médio diário de US$ 958 milhões.

Com os resultados das exportações e das impor-tações do mês de março, a balança comercial do mês apresentou um superávit de US$ 164 milhões, valor signi-ficativo e que demonstra a capacidade brasileira no setor.

No trimestre, as exportações acumulam US$ 50,8 bilhões, com uma média diária de US$ 847,3 milhões. As importações, por sua vez, somam US$ 55,989 bi-lhões no período, com resultado médio diário de US$ 933,2 milhões.

A Secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, a catarinense Tatiana Lacerda Prazeres, con-firmou a previsão de que o nosso Brasil deve encerrar o ano de 2013 com um saldo positivo na balança co-mercial, uma grande notícia para o País.

Esses números, Sr. Presidente, representam o sucesso do planejamento estratégico e das acertadas políticas implementadas pelo Governo do ex-Presidente Lula e mantidas e ampliadas pela Presidenta Dilma, que está conseguindo proteger e expandir a economia brasileira. O planejamento estratégico futuro e os in-vestimentos contínuos vão garantir que o nosso Bra-sil, ao contrário de outros países, continue a crescer com estabilidade, distribuição de renda e diminuição da desigualdade social.

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08822 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

O Brasil celebra hoje um modelo de matriz ma-croeconômica sem precedentes na história do País. E o futuro se mostra ainda mais promissor para investi-mentos, produção e geração de empregos, com taxas de juros baixas, custos financeiros reduzidos para em-presas e famílias, taxa de câmbio mais competitiva e sólidos resultados fiscais, a exemplo do superávit do último mês de março.

Em razão de tudo aqui exposto, acredito que o nosso Brasil está preparado para vivenciar mais um ciclo de longo prazo de crescimento sustentável, com bases sólidas a apoiar a nossa economia.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado! O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Tem a pala-

vra à Deputada Erika Kokay, por até 5 minutos.A SRA. ERIKA KOKAY (PT-DF. Pela ordem. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, participei hoje à tarde de duas reuniões que me parecem bastante importantes. Uma delas diz respeito a um esforço da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, na perspectiva de que nós possamos fazer com que os planos de autogestão sejam valorizados pelo Governo do nosso País.

Os planos de autogestão – GEAP, FASSINCRA, ASSEFAZ e tantos outros –, que estão à disposição dos servidores públicos, fazem parte de uma política de gestão de pessoas dentro do Governo Federal. Quando se iniciou a GEAP, por exemplo, o Governo financiava 75% do plano e o usuário, os servidores, 25%. Essa relação se inverteu.

Para além de se inverter, tivemos agora decisão do STF reafirmando decisão do TCU que diz que a GEAP só pode conveniar com os Ministérios que lhe deram origem, que são apenas quatro. Isso está arrastando os servidores do MEC a um profundo mar de angús-tias, porque estão em via de ter seu plano cancelado.

Vejam que a GEAP, como outros planos de auto-gestão, não tem como objetivo o lucro. Por isso, esses são planos mais baratos. Além disso, agregam uma massa de pessoas que são excluídas dos planos de mercado, pessoas com mais idade, via de regra.

Penso que há uma incoerência muito grande do Governo ao estabelecer um valor per capita para que o servidor público possa contribuir com qualquer pla-no que esteja no mercado e impeça os servidores do MEC de continuarem na GEAP.

Nesse sentido, apresentei projeto de lei que busca modificar a Lei nº 8.666, de 1993, e estabelecer essa diferenciação. É um plano que não tem como finalida-de o lucro e, por não ter como finalidade o lucro, não pode ser submetido às mesmas condições dos planos privados. São planos que nascem da intenção de se

construir uma política de gestão de pessoas para os servidores e as servidoras públicas de todo o Brasil.

Sr. Presidente, penso que é muito importante esta Casa se posicionar nesse sentido. Foi constituída na Comissão de Seguridade Social e Família Subcomis-são Especial para avaliar o sistema de saúde com-plementar. Nós queremos fazer o recorte dos planos de autogestão, que possibilitam inclusive traçar um perfil epidemiológico daquelas categorias, o que faz com que nós possamos ter políticas para assegurar que o trabalho seja um local onde nos encontramos e possamos ter preservada a saúde do servidor públi-co. Saúde é sinônimo de qualidade de vida, não é o contraponto ou o contrário da doença; e qualidade de vida significa felicidade.

Sr. Presidente, por isso, venho pedir ao Governo Federal que olhe os planos de autogestão de forma diferenciada no que diz respeito às reservas técnicas, ao próprio déficit que esses planos carregam, que, eu digo, não são de responsabilidade dos servidores e das servidoras, são de responsabilidade dos gestores, que, muitas vezes, não olharam com atenção o recurso que é absolutamente fundamental para termos um serviço público de qualidade, que passa pela valorização dos servidores e das servidoras públicas.

Sr. Presidente, também tive a oportunidade de participar, junto com o Deputado Domingos Dutra, de ato, hoje, que reuniu várias entidades na OAB Na-cional. Foi o lançamento de uma campanha contra o financiamento privado e em defesa do financiamento democrático de campanha.

O financiamento público de campanha é abso-lutamente fundamental para que nós possamos dar uma resposta a todas as denúncias de corrupção ou de relações ilícitas entre o Parlamento ou/e aqueles que estão em cargos eletivos e a sociedade ou/e a iniciativa privada. É uma relação absolutamente ilícita.

Por isso, financiamento público pressupõe, pri-meiro, democratização. Hoje, muitos candidatos e can-didatas se negam ou abandonam a ideia de concorrer a uma eleição porque não têm recursos financeiros. Ou seja, o recurso financeiro passa a ser uma variável.

Isso se traduz em uma composição parlamentar, por exemplo, em que nós temos uma diminuição da bancada de defesa dos trabalhadores, dos movimentos sociais. E nós temos uma bancada diminuta no que diz respeito à representação feminina, porque, repito, nós temos burcas invisíveis neste País. Nós temos uma participação de mulheres na Câmara Federal 8,7%, menor do que em países onde as mulheres usam bur-cas. Portanto, há uma burca invisível.

O financiamento privado de campanha significa estabelecer que aquele que mais pode ou que tem

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08823

poder econômico tem mais condições. Portanto, são condições desiguais. As condições não são iguais; não há oportunidades iguais para que o eleitor possa decidir realmente a partir das propostas e não pelo poderio econômico.

Além disso, nós sabemos que aquele que finan-cia a campanha passa a se sentir proprietário do man-dato e passa, portanto, a manietar os mandatos, que passam, muitas vezes, a ser controlados por quem financiou a sua construção.

Por isso, é muito importante que nós tenhamos o financiamento público de campanha. Alguns dizem: “Mas o Estado vai contribuir com isso”. Hoje, nós já temos uma relação extremamente promíscua, eu di-ria, em que é o Estado, o povo paga o financiamento privado de campanhas, porque ele não se dá, como aqui já foi falado hoje, por motivos ideológicos, ele se dá em troca de vantagens posteriores, que vão sair, sem nenhuma dúvida, do bolso da população.

Não há sentido em que nós tenhamos e avaliemos que há uma relação promíscua e absolutamente ilícita, que muitas vezes origina processos de cassação de mandatos, e o Parlamento não dar uma reposta efetiva, na perspectiva de termos regras claras que possibilitem que nós tenhamos o financiador de campanha, que é o povo, controlando os mandatos.

Sr. Presidente, eu gostaria de ler aqui o mani-festo que foi assinado por dezenas de entidades, por volta de 50, se não me falha a memória, que estavam presentes a esse ato. Estavam ali representantes da ABI, da CNBB, da OAB, das centrais sindicais – CUT, CONTAG –, e tantos outros representantes.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – V.Exa. po-derá lê-lo normalmente. A Mesa já o recebeu hoje à tarde, e o Deputado Izalci o leu no mesmo momento. É importante que também V.Exa. o leia, com a voz dessa guerreira.

A SRA. ERIKA KOKAY – Sr. Presidente, gostaria, portanto, de ler o manifesto, que ele fizesse parte dos Anais e que esta Casa lhe desse ampla divulgação.

“Eleições Limpas”Contra o financiamento privado e em

defesa do financiamento democrático de cam-panha

O atual sistema político brasileiro está viciado. Abre caminho para a corrupção elei-toral e para uma representação política que, em muitos casos, não atende às aspirações do povo brasileiro. Com isso, distorce a vontade popular limitando o alcance de uma verdadeira democracia política.

Desta forma cresce na sociedade a exi-gência de uma Reforma Política Democrática.

A Lei da Ficha Limpa cumpriu importante pa-pel ao atacar as consequências da corrupção eleitoral. Agora é necessário enfrentar suas causas.

A causa fundamental da corrupção elei-toral está no atual sistema eleitoral e no finan-ciamento privado de campanha que permite ao poder econômico influenciar o processo político, privilegiando candidatos que repre-sentam interesses de uma minoria em prejuí-zo dos candidatos que visam os interesses da maioria do povo brasileiro.

A verdade é que a maior parte das do-ações não aparece, constituindo importantes recursos eleitorais não declarados e que se prestam à formação do chamado ‘caixa dois’, causa principal da corrupção eleitoral.

Uma análise deste financiamento, dito privado, evidencia que de privado tem ape-nas o nome, já que políticos que dele se beneficiam, muitas vezes, retribuem seus financiadores com recursos públicos, prá-tica esta que acarreta um saque nos di-nheiros públicos de regra muito maior do que a doação.

Os candidatos que assim se elegem tra-em compromissos com seus eleitores, pois defendem os interesses de quem os financiou, causando justa indignação na sociedade.

O passo inicial para uma reforma política democrática deve ser o fim do financiamento privado de campanha, instituindo o financia-mento democrático através de recursos pú-blicos.

A Reforma Política Democrática repre-senta, pois, o caminho para aprofundar a de-mocracia, garantindo a ampliação da repre-sentação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuindo para o fim da corrupção eleitoral.

A Sociedade civil organizada se reser-va o direito e dever de apresentar um Projeto de Iniciativa Popular mais abrangente, apre-sentando e representando os anseios da so-ciedade onde eles não forem atendidos pelos que deveriam representá-la e que compõem o Congresso Nacional.

Sim à Reforma Política Democrática!Não ao financiamento privado de cam-

panha!Fora a influência do poder econômico

nas eleições.”

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08824 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Trata-se, portanto, de movimento de combate à corrupção eleitoral que agrega uma série de entidades que, inclusive nesse mesmo espaço que estivemos hoje, deram início à Campanha Ficha Limpa, tão im-portante para que possamos ter representações que estejam longe das folhas policiais.

Por isso, Sr. Presidente, gostaria que houvesse ampla divulgação deste manifesto, que ali foi lido e acatado por todos aqueles que estavam naquele ato.

Solicito também a V.Exa. que meu pronuncia-mento seja dado como lido. Nele falo da minha preo-cupação acerca da GEAP e dos planos de autogestão. Ao mesmo tempo, solicito a esta Casa que possa dar respostas à crise dos planos de autogestão dos servi-dores e à reforma política que o povo anseia e que só terá concretude se esta Casa, ainda neste mês, nesta semana e na próxima, puder responder ao clamor do conjunto da sociedade.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Deputada

Erika Kokay, V.Exa. será atendida, tanto com relação à GEAP quanto com relação à proposta da reforma polí-tica que será encaminhada à Presidência da Casa para que as providências sejam tomadas, no sentido de que todos os Parlamentares possam ter acesso ao teor do seu discurso e também ao documento lido por V.Exa.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, nobres colegas Deputados, é sob o peso de uma grande preocupação que subo hoje à tribuna desta Casa para falar-lhes sobre a situação das operadoras de planos de saúde de autogestão, notadamente da Fundação de Seguridade Social – GEAP, criada para garantir a saúde suplementar dos funcionários públicos federais.

Assim como outras operadoras, a GEAP encontra--se em difícil situação, existindo mesmo a possibilidade de que venha a deixar desassistidos os mais de 600 mil funcionários públicos aos quais presta serviço. A GEAP encontra-se, há 2 semanas, sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Essa situação foi agravada sobremaneira pela decisão do Supremo Tribunal Federal, no último dia 21 de março, de negar o recurso protocolado por 18 enti-dades representativas de servidores públicos contra o acórdão do Tribunal de Contas da União, que passou a exigir da GEAP a realização de prévia licitação para a prestação de serviços aos diferentes órgãos cujo quadro de funcionários é atendido pela operadora.

Na prática, as decisões do TCU e do STF equi-pararam as operadoras de autogestão às operadoras privadas de planos de saúde, sem levar em conside-

ração a diferença óbvia entre os dois modelos, que é a busca pelo lucro existente nas operadoras privadas, ao contrário das de autogestão. Essa situação pre-cisa ser revista de forma urgente por esta casa, por que vários dos contratos da GEAP devem vencer nos próximos dias.

Para tentar reverter essa situação, protocolei na semana passada o Projeto de Lei nº 5.265, de 2013, que restabelece as diferenças entre as operadoras comerciais e as de autogestão, dispensando as lici-tações no caso das primeiras. É uma medida emer-gencial, com possibilidade de impactar diretamente a vida de centenas de milhares de servidores públicos em todo o País. Rogo-lhes que nos ajudem na rápida tramitação e aprovação desse projeto.

Nesta semana, instalaremos também uma subco-missão na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) para tratar do financiamento da saúde comple-mentar e dos planos de saúde de autogestão, buscando medidas para fortalecer o modelo. Também estão em pauta medidas para fortalecer a gestão participativa dos planos de autogestão, ampliando o controle dos usuários.

As operadoras de autogestão possuem também uma carteira de clientes diferenciada das operadoras privadas, atendendo um público de mais idade, muitos deles acima dos 50 anos, que não teriam condições de pagar os valores cobrados pelas operadoras privadas. No caso dessas pessoas, o valor dos planos privados chega a ser quatro vezes o praticado pelas operado-ras de autogestão. Vários desses servidores de mais idade correm o risco de ficar sem assistência, caso a situação não seja resolvida, por conta dos altos preços praticados pelos planos de saúde comerciais.

A situação que hoje aflige as operadoras de auto-gestão é fruto de um longo período de descaso e subfi-nanciamento por parte do Governo Federal, deixando de realizar os reajustes necessários nos repasses às operadoras e aumentando, ao longo do tempo, a par-ticipação dos servidores no custeio do plano. No caso da GEAP, por exemplo, quando a operadora surgiu, o Estado pagava 75% do custo do plano, e o servidor, 25%. Hoje, a situação se inverteu, por conta da insu-ficiência dos reajustes no período: o servidor aporta 75% do preço do plano, e o Governo, 25%.

Precisamos, neste momento, de uma sinalização política clara da parte do Governo Federal pelo fortale-cimento dos planos de autogestão, contra a sanha das empresas de saúde privada, às quais somente interes-sa atender os clientes mais jovens, sem interesse nos mais velhos. Aproveito para informar que levantarei a questão amanhã, em reunião da bancada do Distrito Federal com a Exma. Ministra do Planejamento, Orça-mento e Gestão, Miriam Belchior.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08825

MANIFESTO A QUE SE REFERE A ORADORA

MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL

“ELEIÇÕES LIMPAS”: CONTRA O FINANCIA-MENTO PRIVADO E EM DEFESA DO FINANCIA-MENTO DEMOCRÁTICO DE CAMPANHA

O atual sistema político brasileiro está viciado. Abre caminho para a corrupção eleitoral e para uma representação política que, em muitos casos, não aten-de às aspirações do povo brasileiro. Com isto, distorce a vontade popular limitando o alcance de uma verda-deira democracia política.

Desta forma cresce na sociedade a exigência de uma Reforma Política Democrática. A Lei da Ficha Limpa cumpriu importante papel ao atacar as conse-quências da corrupção eleitoral. Agora é necessário enfrentar suas causas.

A causa fundamental da corrupção eleitoral está no atual sistema eleitoral e no financiamento privado de campanha que permite ao poder econômico influen-ciar o processo político, privilegiando candidatos que representam interesses de uma minoria em prejuízo dos candidatos que visam os interesses da maioria do povo brasileiro.

A verdade é que a maior parte das doações não aparece, constituindo importantes recursos elei-torais não declarados e que se prestam à formação do chamado “caixa dois”, causa principal da corrup-ção eleitoral.

Uma análise deste financiamento, dito privado, evidencia que de privado tem apenas o nome, já que políticos que dele se beneficiam, muitas vezes, retri-buem aos seus financiadores com recursos públicos, prática esta que acarreta um saque nos dinheiros pú-blicos de regra muito maior do que a doação.

Os candidatos que assim se elegem traem com-promissos com seus eleitores, pois defendem os in-teresses de quem os financiou, causando justa indig-nação na sociedade.

O passo inicial para uma reforma política de-mocrática deve ser o fim do financiamento privado de campanha, instituindo o financiamento democrático através de recursos públicos.

A Reforma Política Democrática representa, pois, o caminho para aprofundar a democracia, garantindo a ampliação da representação política da maioria da sociedade, valorizando o papel do eleitor e contribuin-do para o fim da corrupção eleitoral.

A Sociedade civil organizada se reserva o direito e dever de apresentar um Projeto de Iniciativa Popular mais abrangente, apresentando e representando os

anseios da sociedade onde eles não forem atendidos pelos que deveriam representá-la e que compõem o Congresso Nacional.

Sim à Reforma Política Democrática! Não ao fi-nanciamento privado de campanha!

Fora a influência do poder econômico nas elei-ções.

SUBSÍDIOS PARA O PROJETO SOBRE O FINANCIAMENTO DE CAMPANHA

1. Financiamento da campanha eleitoralFica proibido o financiamento eleitoral privado,

seja por pessoa física ou jurídica, a partidos e can-didatos.

2. Origem dos recursosO financiamento das eleições será oriundo de

recursos públicos, depositados em um Fundo de Cam-panha, composto por verbas provenientes de dotações orçamentárias da União e das multas administrativas e penalidades eleitorais. Na distribuição dos recursos oriundos das multas e penalidades deverão ser exclu-ídos os partidos infratores ou beneficiados pelos atos que as originaram.

3. DistribuiçãoOs recursos públicos destinados ao financia-

mento das campanhas eleitorais serão repassados exclusivamente aos partidos políticos e distribuídos de forma que não superestime os partidos de ban-cadas maiores no Congresso Nacional nem forneça recursos excessivos a partidos sem qualquer repre-sentação congressual.

Do total recebido pelo partido, o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cen-to) dos recursos serão destinados para candidaturas de cada um dos gêneros.

4. GestãoOs recursos serão administrados por Comissões

Gestoras, organizadas em níveis federal, estadual e municipal, conforme o caso, escolhidas democratica-mente em convenção partidária. Apenas Comissões Gestoras ligadas a diretórios regularmente eleitos pelo voto direto e secreto os filiados poderão receber recur-sos do Fundo de Campanha. A comissão provisória do partido deverá ser convertida em diretório municipal em no máximo 90 (noventa) dias. Os delegados nas con-venções partidárias serão eleitos pela base em eleição direta. Será proibida a designação de delegado nato. Ficará vedada ao delegado convencional fazer parte da Comissão Gestora. Os critérios de distribuição dos recursos aos diversos candidatos nas eleições pro-porcionais será objeto de deliberação da convenção, respeitados os princípios da equidade.

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08826 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

5. TransparênciaSerá obrigatório o uso de cartão de débito, trans-

ferência bancária ou cheque nominal não endossável na realização dos gastos de campanha. Os recursos do Fundo de Campanha serão movimentados em ban-co oficial federal.

Nas transações eletrônicas a publicação da movi-mentação será feita automaticamente até um dia depois do pagamento. O mesmo se dará com o cheque com-pensado. Toda sexta-feira o candidato lançará na internet a descrição da despesa relativa a cada movimentação efetuada. O montante disponível para cada partido, co-ligação ou candidato será publicado imediatamente na internet. As sobras de campanha serão devolvidas au-tomaticamente ao Fundo de Campanha no dia poste-rior ao da votação. Haverá um aporte único das verbas de campanha, o qual será disponibilizado até quinze dias antes do início da campanha eleitoral. Caberá aos candidatos responder perante a Justiça Eleitoral pelas despesas realizadas em suas respectivas campanhas.

6. PenalidadesCometerão crime eleitoral tipificado na lei as

pessoas físicas ou jurídicas, inclusive os partidos que doarem, receberem ou de qualquer forma efetuarem gastos em desconformidade com as prescrições le-gais. Tal conduta será também considerada infração administrativa, impedindo as pessoas jurídicas e físi-cas que incidirem nesta ilicitude de contratar ou servir ao Poder Público, sob qualquer forma, pelo prazo de 5 (cinco) anos, além de ensejar a aplicação de multa no montante de 5 (cinco) a 10 (dez) vezes o valor ile-galmente doado. A conta de campanha rejeitada em razão de fraude não admitirá convalidação, ficando o responsável impedido de obter quitação de débitos eleitorais por todo o período do mandato disputado. Na sentença que julgar a prestação de contas de cam-panha, perderá o diploma o candidato que tiver suas contas rejeitadas em razão de fraude, ressalvando o direito do candidato à ampla defesa e ao contraditó-rio. A conduta de gestão fraudulenta dos recursos de campanha será tipificada criminalmente.

7. Gastos individuais de campanha nas eleições pro-porcionais

Será permitida a utilização, tão somente, de bens de uso pessoal, de propriedade do candidato declara-do a Justiça Eleitoral no registro de candidatura. Esses recursos serão limitados à metade dos recursos públi-cos que lhe forem destinados. Nas eleições majoritá-rias será vedada a utilização de bens de uso pessoal.

8. Horário eleitoralA distribuição do tempo de rádio e televisão, entre

os partidos, deverá atender ao princípio democrático da

equidade, sendo observados os mesmos percentuais definidos para divisão das verbas de campanha (item 3).

9. Internet e Redes SociaisA Internet deverá ser utilizada como um instru-

mento em que o candidato poderá conversar e intera-gir com seus eleitores e amadurecer suas propostas. Neste sentido, ficará vedado qualquer tipo de dispêndio financeiro, quer seja com verba pessoal ou do partido.

A utilização da Internet e das redes sociais será permitida independentemente do período eleitoral das campanhas. Isso se deve, pois o pré-candidato atingi-rá apenas aqueles que voluntariamente e consciente-mente optarem1 por ter acesso as suas manifestações. Por exemplo, para ter acesso ao conteúdo proposto por algum pré-candidato o usuário deverá segui-lo no Twitter, adicioná-lo no Facebook, acessar seu blog ou site. O pré-candidato que utilizar a Internet para disse-minar conteúdos não solicitados (os chamados “spa-ms”) será punido com multa e a remoção do conteúdo (perfil, site, blog etc.).

Será facultado o cadastramento do “perfil oficial do candidato” no órgão eleitoral. Esse cadastro poderá ser feito a qualquer tempo e servirá como forma de con-trole dos chamados “perfis falsos” (quando um terceiro se utiliza da imagem do candidato se fazendo passar por quem não é). Isso servirá como segurança para o próprio sistema e principalmente ao pré-candidato.

Os “perfis falsos” serão administrativamente re-movidos e seus responsáveis ficarão sujeitos à res-ponsabilização criminal. Fica ressalvado que os per-fis de tom humorístico não serão classificados como “perfis falsos”, mas como mera forma de liberdade de expressão e manifestação. Os cidadãos terão o direito de livre manifestação quanto a candidatos, dirigentes partidários, ocupantes de cargos e líderes políticos, pu-nidos criminalmente a injúria, a calúnia e a difamação baseada em fatos sabidamente inverídicos.

10. A coleta de assinaturas para Projetos de Lei de ini-ciativa popular poderá receber assinaturas eletrônicas, ficando a cargo do TSE a conferência das mesmas.

11. Será fixada a coincidência entre domicílio eleitoral e lugar de residência.

12. Ficará proibida a “compra de apoio político” (paga-mento a líderes políticos, sindicais ou associativos em troca da adesão política).

13. O candidato será obrigado a apresentar previamen-te uma lista contendo o nome do pessoal contratados para campanha, respeitando-se uma limitação objetiva no número de contratações.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08827

14. Será obrigatória a apresentação de todos os docu-mentos que comprovem a não incidência nas hipóteses da Ficha Limpa no momento do registro da candidatura.

15. Haverá uma determinação de que o Conselho Nacional de Justiça mantenha banco de dados sobre todas as condenações e rejeições de contas (de can-didatos e gestores).

16. Serão criados os Fóruns Nacional, Estaduais e Mu-nicipais da Transparência Eleitoral, com a presença de representantes do Judiciário, Ministério Público, Tribu-nais de Contas, Polícia Federal, Receita Federal e da sociedade civil que terão a competência de monitorar e fiscalizar a gestão do Fundo de Campanha e dos pro-cessos eleitorais, bem como promover a mobilização e a educação popular para o exercício ético do voto.

17. O financiamento dos partidos será realizado por meio do Fundo Partidário e de doações individuais mensais que não poderão ultrapassar a quantia cor-respondente a um salário mínimo. Os estatutos parti-dários poderão definir contribuição em valor maior por parte dos mandatários eleitos que integrem a agremia-ção. Será vedada a doação de empresas privadas aos partidos políticos.

Brasília, 8 de abril de 2013.

MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL – MCCE

11 ANOS (2002-2013) – Voto não tem preço, tem consequências!

12º Aniversário da Lei 9840/99 (Lei da Compra de Votos)

2º Aniversário da LC 135/10 (Lei da Ficha Limpa)1Diferentemente das mídias tradicionais (TV, rádio,

jornais etc.), a Internet segue a lógica do conteúdo “On Demand”, ou “sob demanda”. Isso significa que para ter acesso ao conteúdo o usuário deve procurar o que deseja. Em outras palavras, se trata de um público se-leto e interessado naquele conteúdo específico. Isso não ocorre nas mídias tradicionais onde se tem um público indiscriminado, passivo e genérico.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

Lembro que haverá Sessão Não Deliberativa So-lene amanhã, terça-feira, dia 9 de abril, às 10 horas, em homenagem aos 79 anos do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.

O SR. PRESIDENTE (Luiz Couto) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Ordinária para terça-feira, dia 9 de abril, às 14 horas, com a seguinte

ORDEM DO DIAGRANDE EXPEDIENTE

Oradores:15h – Padre João (PT – MG)15h25min – Newton Cardoso (PMDB – MG)

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 589, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 589, de 2012, que dispõe so-bre o parcelamento de débitos junto à Fa-zenda Nacional relativos às contribuições previdenciárias de responsabilidade dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos cons-titucionais de relevância e urgência, pela constitucionalidade, juridicidade e boa téc-nica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária; e, no mérito, pela aprovação desta, pela aprovação integral ou parcial das emendas de nºs 1, 2, 10, 22, 26, 28, 29, 31, 34, 38 a 41, 46 a 48, 62, 63, 65, 81, 82, 84 a 87, 89, 91 e 94, na forma do Projeto de Lei de Conversão adotado, e pela rejeição das emendas de nºs 3 a 9, 11 a 21, 23 a 25, 27, 30, 32, 33, 35 a 37, 44, 45, 49 a 61, 64, 66 a 80, 83, 88, 90, 92, 93 e 95 a 98. (Relator: Sen. Romero Jucá e Relator Revisor: Dep. João Magalhães). As Emendas de nºs 42 e 43 foram retiradas pelo autor.

PRAZO NA CÂMARA: 11-12-2012PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

8-2-2013 (46º DIA)PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL:

22-2-2013PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO

NACIONAL: 23-4-2013COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

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08828 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 594, DE 2012

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 594, de 2012, que altera a Lei nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, quanto à autorização para concessão de subvenção econômica em operações de financiamento destinadas a aquisição e produção de bens de capital e a inovação tecnológica; altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, quanto à concessão de subvenção econômica em operações destinadas a financiamentos a diferentes setores da economia; altera a Lei nº 12.409, de 25 de maio de 2011, quanto à concessão de subvenção econômica em financiamen-tos destinados a beneficiários localizados em Municípios atingidos por desastres na-turais; e altera a Lei nº 12.712, de 30 de agosto de 2012, que autoriza a concessão de subvenção econômica às instituições financeiras oficiais federais nas operações de crédito para investimentos no âmbito do Fundo de Desenvolvimento da Ama-zônia – FDA e do Fundo de Desenvolvi-mento do Nordeste – FDNE; tendo parecer da Comissão Mista, pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevân-cia e urgência, pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, pela adequação financeira e orçamentária desta e das emendas apresentadas; e, no méri-to, pela sua aprovação e das emendas de nºs 5, 9 e 11, nos termos do Projeto de Lei de Conversão adotado, e pela rejeição das emendas de nºs 1 a 4, 6 a 8, 10, e 12 a 24. (Relator: Dep. Leonardo Quintão e Relator Revisor: Sen. Ivo Cassol).

PRAZO NA CÂMARA: 13-2-2013PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

3-3-2013 (46º DIA)PRAZO DO CONGRESSO NACIONAL:

17-3-2013PRORROGAÇÃO PELO CONGRESSO

NACIONAL: 16-5-2013COMISSÃO MISTA: Declaração inci-

dental de inconstitucionalidade do artigo 5º, caput, artigo 6º, §§ 1º e 2º da Resolução do Congresso Nacional n. 1/02, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 4.029 (DOU de 16/3/12).

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).Nº 172/2013 (Rosane Ferreira) – Altera o art. 151 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados para instituir o regime de urgência na tramitação de proje-tos de lei de iniciativa popular. DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

II– RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 146/2011 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Araucária de Pinhal da Serra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pinhal da Serra, Estado do Rio Gran-de do Sul.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 575/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Empresa de Comunicações Jato-bá Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Perolândia, Estado de Goiás.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 665/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária, Cultural e de Radiodifusão de Três Arroios – ACERATRES a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Três Arroios, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08829

Nº 666/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Unidos de Bonito de Minas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Bonito de Minas, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 685/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Triângulo FM Ltda. para executar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Candelária, Es-tado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 690/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Delta do Jacuí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Jerônimo, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 720/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a ONG Cultural Goiabalense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no Município de São José do Goiabal, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 736/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Princesa da Mata Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no Município de Muriaé, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 760/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Rede Mundial de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Santo Ângelo, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 763/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Caibateense de Comunicação, Cul-tura e Cidadania a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Caibaté, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 765/2012 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-

toriza a Associação de Difusão Comunitária de Barão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Barão, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

PROJETO DE LEI

Nº 2.245/2007 (Reginaldo Lopes) – Regulamenta a profissão de Tecnólogo e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 5.696/2009 (Paulo Rubem Santiago) – Torna obri-gatória apresentação do Quadro de Sócios e Adminis-tradores para inscrição, suspensão ou baixa da pessoa jurídica domiciliada no exterior no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ.Apensados: PL 6148/2009 (Carlos Bezerra ) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 5.814/2009 (João Dado) – Denomina “Trevo Rodo-viário Alcides de Freitas Assunção” o trevo localizado na BR-153 que acessa a cidade de Bady Bassit, Es-tado de São Paulo.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 5.896/2009 (Poder Executivo) – Dispõe sobre a licença à gestante e à adotante, as medidas de prote-ção à maternidade para militares grávidas e a licença--paternidade, no âmbito das Forças Armadas.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 7.031/2010 (Vieira da Cunha) – Denomina “Viaduto Manoel Luiz Nunes” elevada situada no Município de São Leopoldo – RS.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 7.158/2010 (Senado Federal – Marcelo Crivella) – Acrescenta art. 391-A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a estabili-dade provisória da gestante, prevista no art. 10, II, “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 393/2011 (Newton Lima) – Dispõe sobre a alteração do art. 20 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, para ampliar a liberdade de expressão, informação e acesso à cultura.Apensados: PL 1422/2011 (Otavio Leite ) PL 395/2011 (Manuela D’ávila ) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

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08830 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Nº 1.182/2011 (Marcelo Matos) – Regulamenta a venda de bilhetes para apresentações artísticas e jo-gos de futebol.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 1.391/2011 (Penna) – Dispõe sobre a regulamen-tação do exercício profissional de Designer, e dá pro-vidências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-4-13

Nº 2.162/2011 (Marcos Montes) – Altera a Lei nº 10.893 de 13 de julho de 2004, que dispõe sobre o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM e o Fundo da Marinha Mercante – FMM, e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 2.841/2011 (Valtenir Pereira) – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 4.158/2012 (Arthur Oliveira Maia) – Declara a raça de cavalos Mangalarga Marchador Raça Nacional.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 5.329/2009 (Jefferson Campos) – Altera o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, dispondo sobre a obrigatoriedade do porte de telefone celular nos veículos de transporte de pas-sageiros interurbanos.Apensados: PL 6949/2010 (Edmar Moreira ) DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 1.950/2011 (Amauri Teixeira) – Cria o controle da produção e consumo de agrotóxicos por meio de vigi-lância eletrônica e sanitária.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 2.236/2011 (Audifax) – Altera a Lei nº 5.648, de 11 de dezembro de 1970, que “Cria o Instituto Nacional da Propriedade Industrial e dá outras providências”, para dispor sobre o exame de patentes.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Nº 3.176/2012 (Edson Pimenta) – Altera a Lei Postal para tornar obrigatória a identificação do remetente de pequenas-encomendas e encomendas.ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Nº 3.400/2012 (Enio Bacci) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade da inclusão da disciplina “Direitos Hu-manos” nas escolas públicas iniciada no ensino fundamental.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD)

2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 472/2011 (Inocêncio Oliveira) – Dispõe sobre a implantação de sistemas de aquecimento e de geração de energia elétrica, com base em energia solar, em empreendimentos financiados pelo Sistema Nacional de Crédito Rural.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Nº 520/2011 (Laercio Oliveira) – Altera dispositivo do Decreto-Lei nº 2.398, de 21 de dezembro de 1987, para reduzir o valor do laudêmio relativo a imóveis de propriedade da União.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-4-13

Nº 930/2011 (Lindomar Garçon) – Altera a Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, para instituir dedução do imposto de renda das pessoas jurídicas, das despe-sas com plano de saúde pagas pelo empregador em benefício do empregado.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-4-13

Nº 1.914/2011 (Rogério Peninha Mendonça) – Altera as Leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 10-4-13

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08831

Relação dos Deputados para o Grande Expediente

ABRIL DE 2013

10 4ª-feira 15:00 Oziel Oliveira (PDT – BA)

15:25 Anthony Garotinho (PR – RJ)

11 5ª-feira 15:00 Zé Geraldo (PT – PA)

15:25 Fabio Trad (PMDB – MS)

12 6ª-feira 10:00 Marçal Filho (PMDB – MS)

10:25 Darcísio Perondi (PMDB – RS)

10:50 Valdivino de Oliveira (PSDB – GO)

11:15 Fernando Lopes (PMDB – RJ)

11:40 Luis Carlos Heinze (PP – RS)

15 2ª-feira 15:00 Nelson Marchezan Junior (PSDB – RS)

15:25 Gorete Pereira (PR – CE)

15:50 Wolney Queiroz (PDT – PE)

16:15 Rosinha da Adefal (PTdoB – AL)

16:40 Efraim Filho (DEM – PB)

16 3ª-feira 15:00 Andreia Zito (PSDB – RJ)

15:25 João Campos (PSDB – GO)

17 4ª-feira 15:00 Dilceu Sperafico (PP – PR)

15:25 Mendonça Filho (DEM – PE)

18 5ª-feira 15:00 Carmen Zanotto (PPS – SC)

15:25 Ronaldo Zulke (PT – RS)

19 6ª-feira 10:00 William Dib (PSDB – SP)

10:25 Mauro Mariani (PMDB – SC)

10:50 Roberto Teixeira (PP – PE)

11:40 Eurico Júnior (PV – RJ)

22 2ª-feira 15:00 Homero Pereira (PSD – MT)

15:25 Edio Lopes (PMDB – RR)

15:50 Paulão (PT – AL)

16:15 Milton Monti (PR – SP)

16:40 Magda Mofatto (PTB – GO)

23 3ª-feira 15:00 Jaqueline Roriz (PMN – DF)

15:25 Rodrigo Maia (DEM – RJ)

24 4ª-feira 15:00 Aracely de Paula (PR – MG)

15:25 Romário (PSB – RJ)

25 5ª-feira 15:00 Asdrubal Bentes (PMDB – PA)

15:25 Vitor Paulo (PRB – RJ)

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08832 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

26 6ª-feira 10:00 Davi Alcolumbre (DEM – AP)

10:50 Assis Carvalho (PT – PI)

11:15 Geraldo Thadeu (PSD – MG)

11:40 Taumaturgo Lima (PT – AC)

29 2ª-feira 15:00 Sibá Machado (PT – AC)

15:25 Eduardo Azeredo (PSDB – MG)

15:50 Lael Varella (DEM – MG)

16:15 Leonardo Quintão (PMDB – MG)

16:40 Diego Andrade (PSD – MG)

30 3ª-feira 15:00 Reguffe (PDT – DF)

15:25 Ricardo Izar (PSD – SP)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PROCESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO

E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CITROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS

QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRESAS ESTÃO

INSTALADAS

LOCAL: Sala da Presidência da CAPADR – T-34 HORÁRIO: 14h Instalação e eleição de Presidente e vice-Presidente

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO PARA ACOMPANHAR O PROCESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO

E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, CITROSUCO E CITROVITA, E PROPOR MEDIDAS

QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHADORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRESAS ESTÃO

INSTALADAS

LOCAL: Sala da Presidencia da CAPADR – Anexo II Sala T-34 HORÁRIO: 14h30min Discussão e votação do Relatório da Subcomissão SUBFUSÂO – Marfrig/Seara

A – Relatórios: RELATÓRIO Nº 5/12 – Do Sr. Onyx Lorenzoni – que “subcomissão permanente para acompanhar o proces-so de fusão entre perdigão sadia, jbs e bertin, marfrig e seara, e propor medidas que evitem impactos nega-tivos aos trabalhadores, produtores e às regiões onde as empresas estão instaladas”. Vista ao Deputado Leandro Vilela, em 08/08/2012.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.021/13 – Do Senado Federal – Ana Rita – (PLS 396/2011) – que “acrescenta art. 5º B à Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992, para autorizar a concessão de subvenção econômica para agricultores familiares camponeses e empreendedores familiares rurais que empreendam práticas de conservação do meio ambiente”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MARINHO.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08833

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 1.821/03 – Do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre a veiculação obrigatória, nas emis-soras de televisão, de desenhos animados produzidos nacionalmente e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.906/12 – Do Sr. Felipe Bornier – que “acrescenta inciso ao art. 70 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, para coibir a diferença abusiva de preços e tarifas entre os planos de serviço pré-pagos e pós-pagos de telefonia”. (Apensado: PL 4524/2012) RELATOR: Deputado ELIENE LIMA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 14:30

A – Consulta: CONSULTA Nº 28/12 – Presidência da Câmara dos Deputados – que “solicitação de Consulta à CCJC sobre a constitucionalidade e legalidade das restri-ções de empréstimos/financiamentos do Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB) em conceder empres-timos/financiamentos a membros do Cobngresso Nacional a pretexto de ofensa ao art. 54 da Consti-tuição Federal”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA. PARECER: no sentido de que é inconstitucional a restrição genérica de qualquer concessão de em-préstimo/financiamento a Parlamentar, embora caiba à instituição concedente avaliar, para cada caso, a possibilidade de enquadramento à exceção prevista no art. 54, inciso I, alínea “a”, da Constituição Fede-ral, que trata da vedação de que Deputados e Sena-dores, desde a expedição do diploma, não poderão “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes”.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 116/13 – Do Sr. Alessandro Molon – (PL 6745/2006) – que “requer a realização de audiência pública para debater o Projeto de Lei nº 6.745/06, que “altera dispositivos da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, para instituir o controle judicial sobre os inquéritos civis, e dá outras providências””.

C – Redações Finais: PROJETO DE LEI Nº 2.207/11 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFESBA, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

D – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.086/99 – Do Sr. Bispo Wan-derval – que “acrescenta inciso ao § 2º do art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Có-digo Penal”. (Apensados: PL 1673/2003, PL 560/2003, PL 2311/2003, PL 3032/2004, PL 3526/2004, PL 5317/2005, PL 5573/2005, PL 59/2007, PL 1441/2007, PL 2904/2008, PL 7738/2010, PL 327/2011 e PL 473/2011) EXPLICACAO DA EMENTA: Tipifica como crime a fraude, por qualquer meio, em concurso público ou exame vestibular. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS), pela cons-titucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 560/2003, do PL 1673/2003, do PL 3032/2004, do PL 3526/2004, do PL 5317/2005, do PL 5573/2005, do PL 59/2007, do PL 1441/2007, do PL 2904/2008, do PL 7738/2010, do PL 327/2011, do PL 473/2011, e do PL 2311/2003, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 2.014/03 – Do Senado Fede-ral – Arlindo Porto – (PLS 132/2000) – que “altera os Decretos-Leis nºs 1.001 e 1.002, de 21 de outubro de 1969, para redefinir a competência do foro militar”. (Apensados: PL 1837/2003 (Apensado: PL 7779/2010) e PL 5096/2009) EXPLICACAO DA EMENTA: Estabelece a competên-cia doTribunal do Júri para julgamento de militares nos crimes dolosos contra civis. RELATOR: Deputado RONALDO FONSECA. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 7779/2010 e do PL 1837/2003, apensados; e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 5096/2009, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 5.306/05 – Do Sr. Carlos Sampaio – que “acrescenta incisos ao art. 3º da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, modifica o seu § 2º e altera o art. 54 do mesmo Diploma Legal”. (Apensados: PL 2521/2007 e PL 2677/2011) EXPLICACAO DA EMENTA: Estabelecendo a compe-tência do Juizado Especial Cível nas ações com causas

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08834 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

até 40 (quarenta) salários mínimos, sem complexidade técnica, e quando houver acordo entre as partes nas causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal, traba-lhista, patrimonial e de interesse da Fazenda Pública. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 2677/2011 e do PL 2521/2007, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 7.756/10 – Do Senado Federal – Mauro Couto – (PLS 266/2008) – que “altera a Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir dispositivo que proíbe a consulta a bancos de dados e cadastros de proteção ao crédito, públicos ou privados, para fins de admissão de empregados”. (Apensado: PL 7809/2010 (Apensados: PL 6328/2002 (Apensa-dos: PL 6365/2002, PL 6828/2002, PL 2707/2003, PL 2732/2003, PL 3374/2008 e PL 3376/2008), PL 3284/2012, PL 3385/2012 e PL 4006/2012)) RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, do PL 7809/2010, do PL 6365/2002, do PL 6828/2002, do PL 2707/2003, do PL 2732/2003, do PL 3374/2008, do PL 3376/2008, do PL 6328/2002, do PL 3284/2012, do PL 3385/2012 e do PL 4006/2012, apensados, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.978/11 – Do Sr. Félix Mendonça Júnior – que “altera a redação do art. 339 do Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”. EXPLICACAO DA EMENTA: Tipifica o crime de denun-ciação caluniosa com finalidade eleitoral. RELATOR: Deputado MENDONÇA FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Fabio Trad, João Cam-pos, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Marcos Rogério e Ronaldo Fonseca, em 12/03/2013. Discutiu a matéria o Deputado Luiz Couto. Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia no Plenário da Câmara. Mantida a inscrição do Deputado Leonardo Picciani, em 12/03/2013.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 270/08 – Do Sr. João Dado – que “altera a Lei Complementar nº 08, de 03 de dezembro de 1970, para determinar a emis-são de demonstrativos do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 11/11 – Do Sr. Domin-gos Dutra – que “altera o art. 86 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, instituindo a obrigatorie-dade de inserção de uma cota mínima de proposi-ções de iniciativa parlamentar na Ordem do Dia das sessões”. (Apensados: PRC 95/2011, PRC 104/2011 e PRC 127/2012) EXPLICACAO DA EMENTA: Obriga a inclusão na Or-dem do Dia de no mínimo trinta por cento (30%) de proposições de iniciativa de Deputado. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e pela rejeição do PRC 95/2011, do PRC 104/2011 e do PRC 127/2012, apensados. Vista ao Deputado Pauderney Avelino, em 08/08/2012. Discutiram a matéria os Deputados Domingos Dutra, Roberto Freire, João Paulo Lima, Esperidião Amin e Pauderney Avelino. Suspensa a discussão em virtude do pedido de vista do Deputado Pauderney Avelino, em 08/08/2012.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 45/11 – Do Sr. Eduar-do Azeredo – que “acrescenta capítulo ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados para dispor sobre tramitação de tratado, acordo ou ato internacional”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda de Plenário. Vista ao Deputado Nazareno Fonteles, em 08/08/2012. O Deputado Nazareno Fonteles apresentou voto em separado em 21/08/2012.

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 317/04 – Do Sr. Sandro Mabel e outros – que “acrescenta arti-go ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para instituir a Carreira de Administrador Municipal” EXPLICACAO DA EMENTA: Altera a Constituição Fe-deral de 1988. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. PARECER: pela admissibilidade. PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 427/09 – Do Senado Federal – Lúcia Vânia – (PEC 29/2003) – que “altera o art. 193 da Constituição Federal”. EXPLICACAO DA EMENTA: Estabelece a exigência de lei complementar para avaliar por meio de indica-dores de responsabilidade social o dispositivo sobre a Ordem Social. Altera a Constituição Federal de 1988. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Efraim Filho, em 03/04/2013.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08835

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 466/10 – Do Sr. Otavio Leite – que “acrescenta os arts. 192-A e 192-B à Constituição Federal, dispondo sobre o ca-pital social da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil S.A”. EXPLICACAO DA EMENTA: Garante a detenção de cem por cento do capital social da Caixa Econômica e o controle do capital social do Banco do Brasil à União Federal. RELATOR: Deputado CESAR COLNAGO. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado João Paulo Cunha, em 20/03/2013.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 33/11 – Do Sr. Nazareno Fonteles – que “altera a quantidade mínima de votos de membros de tribunais para decla-ração de inconstitucionalidade de leis; condiciona o efeito vinculante de súmulas aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal à aprovação pelo Poder Legislativo e submete ao Congresso Nacional a decisão sobre a inconstitucionalidade de Emendas à Constituição”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Alessandro Molon, Arthur Oliveira Maia, Marcelo Almeida, Paes Landim, Ricardo Berzoini e Vieira da Cunha, em 27/03/2013. O Deputado Paes Landim apresentou voto em sepa-rado em 04/04/2013.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54/11 – Do Sr. Rubens Bueno – que “altera o art. 74 da Constituição Federal, dispondo sobre o mandato dos Controladores Internos de cada Poder e instituição”. RELATOR: Deputado ROBERTO FREIRE. PARECER: pela admissibilidade. O Deputado José Genoíno apresentou voto em sepa-rado em 19/03/2013.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 78/11 – Do Sr. Dr. Jorge Silva – que “altera a redação do art. 29, inciso VI da Constituição Federal, determinando que a fixação do subsídio dos Vereadores de uma le-gislatura para outra será antes das eleições”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 131/11 – Do Sr. Nilson Leitão – que “altera o § 4º do art. 184 e acrescenta inciso IX e §§ 3º e 4º ao art. 187 da Cons-tituição Federal”. EXPLICACAO DA EMENTA: Assegura a prestação de serviço de orientação técnica agrícola e pecuária es-pecífica por agentes comunitários da terra como parte integrante da Política Agrícola e da Reforma Agrária. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 183/12 – Da Sra. Iriny Lopes – que “trata dos Princípios Gerais da Atividade Econômica acrescentando a pesquisa, produção e distribuição do etanol e biodiesel ao art. 177 da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela admissibilidade. O Deputado Mendonça Filho apresentou voto em se-parado em 12/03/2013.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 190/12 – Do Sr. Sandro Mabel – que “altera os arts. 158, 159 e 161 da Constituição Federal e o art. 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com o obje-tivo de viabilizar financeiramente a regulamentação do montante destinado ao ressarcimento dos Estados e Municípios brasileiros devido à desoneração do ICMS nas exportações de produtos primários e produtos semi-elaborados”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA. PARECER: pela admissibilidade. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, João Campos e João Paulo Lima, em 03/04/2013.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 197/12 – Do Senado Federal – Delcídio do Amaral – (PEC 103/2011) – que “altera o § 2º do art. 155 da Constitui-ção Federal, para modificar a sistemática de cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de trans-porte interestadual e intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações realizadas de forma não presencial e que destinem bens e ser-viços a consumidor final localizado em outro Estado”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela admissibilidade, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Alexandre Leite e Mar-cos Rogério, em 27/11/2012.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 204/12 – Do Sr. João Caldas – que “dá nova redação aos arts. 94, 104, 119 e 120 da Constituição Federal, para al-terar a forma de indicação de membros do Ministério Público e advogados às vagas nos Tribunais”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: pela admissibilidade. Vista ao Deputado Alessandro Molon, em 27/03/2013.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 3.034/10 – Do Sr. Luis Carlos Heinze – que “susta os efeitos da Consulta Pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – número 112, de 29 de novembro de 2010”.

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08836 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

EXPLICACAO DA EMENTA: Consulta Pública que abre prazo para críticas e sugestões relativas à proposta de Revisão da RDC 46/2001, sobre os teores de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono nos cigarros, e a proi-bição de aditivos nos produtos derivados do tabaco. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. Os Deputados Alceu Moreira, Vilson Covatti e Luiz Couto apresentaram votos em separado. Vista conjunta aos Deputados Alceu Moreira, Efraim Filho, Eliseu Padilha, Luiz Couto e Vilson Covatti, em 12/06/2012. Discutiu a matéria o Deputado Luiz Couto. Suspensa a discussão em virtude do início da Ordem do Dia no Plenário da Câmara, em 19/12/2012.

PROJETO DE LEI Nº 4.491/98 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o armazenamento de botijões de gás liquefeito de petróleo-GLP e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 2375/2000 e PL 3933/2012) RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela inconstitucionalidade e injuridicidade deste e do PL 2375/2000, apensado, e pela constitu-cionalidade e injuridicidade do PL 3933/2012, apensa-do, restando prejudicadas as emendas apresentadas nesta Comissão.

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 4.827/98 – que “institucionaliza e disciplina a me-diação, como método de prevenção e solução consen-sual de conflitos”. EXPLICACAO DA EMENTA: Institui a “Reforma Pro-cessual Civil”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Substi-tutivo do Senado, exceto quanto aos seguintes disposi-tivos, considerados inconstitucionais e injurídicos: arts. 15, 17, 18, 19, 20, inciso V do art. 25, 27, parágrafo único do art. 41 e 45. (Avulso Nº 18)

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 1.681/99 – que “regula o exercício da Profissão de Técnico em Imobilização Ortopédica e dá outras Pro-vidências” EXPLICACAO DA EMENTA: Assegurando aos Técni-cos e Auxiliares de Gesso a denominação de “Técnico em Imobilização Ortopédida”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado.

PROJETO DE LEI Nº 1.638/07 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “acrescenta dispositivo ao § 1º do art. 10 da Lei nº 10.972, de 02 de dezembro de 2004, que autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de He-moderivados e Biotecnologia”. EXPLICACAO DA EMENTA: Inclui um representante da Federação Brasileira de Hemofilia (FBH) na compo-sição do Conselho de Administração da HEMOBRÁS. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO. PARECER: pela inconstitucionalidade.

PROJETO DE LEI Nº 2.756/11 – Do Sr. Eros Biondini e outros – que “assegura aos clérigos o exercício dos atos litúrgicos em estrita conformidade com os respec-tivos ordenamentos religiosos”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES. PARECER: pela inconstitucionalidade.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.448/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1035/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Difusão Comunitária “Vale das Termas” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santo Amaro da Imperatriz, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 785/12 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 81/2012) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação, Cultura e Desporto de Vila Nova do Piauí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Vila Nova do Piauí, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 788/12 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 141/2012) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifu-são de Cajazeiras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pio IX, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 789/12 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 152/2012) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Vitória FM de Passagem Franca do Piauí a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Passagem Franca do Piauí, Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 793/12 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1595/2009) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada ao ESTADO DE GOIÁS para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, no Município de Goiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.042/08 – Do Senado Fede-ral – Edison Lobão – (PLS 370/2007) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Conservador-Restaurador de Bens Culturais Móveis e Integrados e autoriza o Poder Executivo a criar o Con-selho Federal de Conservação-Restauração de Bens Móveis e Integrados e seus Conselhos Regionais, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3053/2008) RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do PL 3053/2008, apensado, nos termos do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

PROJETO DE LEI Nº 4.571/08 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo e Flavio Arns – (PLS 188/2007) – que “dispõe sobre o benefício do pagamento de meia--entrada, para estudantes e idosos, em espetáculos artísticos-culturais e esportivos”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Vicente Candido (PT-SP), pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das Emendas nºs 3 e 6 apresentadas nesta Comissão, nos termos do Substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, com subemendas; e pela inconstitucionalidade das Emendas da Comissão de Defesa do Consumi-dor e das de nºs 4 e 5 apresentadas nesta Comissão. Vista conjunta aos Deputados Ademir Camilo, Alexan-dre Leite, Daniel Almeida, Eduardo Azeredo, Esperidião Amin, Felipe Maia, Hugo Leal, Lourival Mendes, Luiz

Couto, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Roberto Freire e Sergio Zveiter, em 26/03/2013. O Deputado Ademir Camilo apresentou voto em se-parado em 03/04/2013.

PROJETO DE LEI Nº 6.472/09 – Do Poder Executivo – que “altera o art. 1º da Lei nº 11.145, de 26 de julho de 2005, que institui a Fundação Universidade Federal do ABC – UFABC”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, nos termos do Substitutivo da Comissão de Educação.

PROJETO DE LEI Nº 1.406/11 – Do Senado Federal – Lídice da Mata – (PLS 66/2011) – que “denomina “Engenheiro Vasco Filho” o trecho da BR-324 que liga os Municípios de Salvador e Feira de Santana, no Es-tado da Bahia”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE LEI Nº 2.206/11 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA, por desmem-bramento da Universidade Federal do Pará – UFPA, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, da Emenda de Relator 1 da CFT, e da Emenda de Relator 2 da CFT, e pela injuri-dicidade da Emenda 1/2012 da CCJC.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 481/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “isenta do pagamento de taxas para obtenção de 2ª via de documentos públicos pessoais (carteira de identida-de, certidão de nascimento, título de eleitor, atestado de óbito e outros), as pessoas que comprovadamente estiverem desempregadas ou percebam até 02 (dois) salários mínimos e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 3483/2000 (Apensado: PL 2430/2011), PL 3718/2000, PL 1538/2003 (Apensados: PL 3511/2004, PL 5042/2009 e PL 1026/2007), PL 713/2007, PL 875/2007 (Apensado: PL 1105/2011), PL 290/2007, PL 2845/2008, PL 4778/2009, PL 4779/2009, PL 115/2011 (Apensado: PL 2613/2011) e PL 3440/2012 (Apensa-do: PL 3622/2012)) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 3483/2000, do PL 2845/2008, e do PL 1026/2007, apensados; e pela constitucionalidade, juridicidade,

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técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do PL 3718/2000, do PL 1538/2003, do PL 290/2007, do PL 713/2007, do PL 875/2007, do PL 4778/2009, do PL 4779/2009, do PL 115/2011, do PL 3440/2012, do PL 2430/2011, do PL 3511/2004, do PL 5042/2009, do PL 1105/2011, do PL 2613/2011 e do PL 3622/2012, apensados, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Arthur Oliveira Maia e Luiz Couto, em 27/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 705/99 – Do Sr. Enio Bacci – que “proíbe a inserção de propaganda de armas de fogo na mídia escrita e televisiva e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa, na forma do substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organiza-do, Violência e Narcotráfico, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 1.189/07 – Do Sr. Felipe Maia – que “modifica o § 1º, do art. 9º, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil”. (Apensados: PL 3026/2008 e PL 3628/2008) EXPLICACAO DA EMENTA: Antecipa para o 3º (tercei-ro) semestre o início do estágio para os estudantes do curso de Direito, com duração de dois anos. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Educação; e pela rejeição do PL 3026/2008 e do PL 3628/2008, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.407/07 – Do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre o televisionamento de audiências e julgamentos penais”. EXPLICACAO DA EMENTA: Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 1941, disciplinando critérios para transmissão televisiva e radiofônica e o ingresso de equipamentos de gravação na sala de julgamento, com objetivo de veicular, quando permitido, diretamente as audiências e julgamentos. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 2.590/07 – Do Sr. Guilherme Campos – que “cria o extrato tributário do contribuin-te pessoa física ou jurídica e dá outras providências”. EXPLICACAO DA EMENTA: Cria o Demonstrativo Ge-ral de Contribuição. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Ricardo Berzoini, em 27/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 2.776/08 – Do Sr. Neilton Mulim – que “estabelece a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades de terapia intensiva e dá outras providências”. (Apensado: PL 363/2011) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e do PL 363/2011, apensado, nos termos do Substitutivo da Comissão de Segurida-de Social e Família. Vista conjunta aos Deputados Dr. Grilo e Edson Silva, em 20/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 3.266/08 – Do Sr. Dr. Adilson Soares – que “dispõe sobre a criação das socieda-des seguradoras especializadas em microsseguros, dos corretores de seguros especializados e dá outras providências”. EXPLICACAO DA EMENTA: Para comercialização de planos de microsseguros, cujos prêmios mensais não ultrapassem o valor de R$ 40,00 (quarenta reais). RELATOR: Deputado SANDRO MABEL. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste, com emenda, e do Substitutivo da Comissão de Finanças e Tributação, nos termos da emenda apresentada nesta Comissão.

PROJETO DE LEI Nº 4.294/08 – Do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.632 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil e ao art. 3° da Lei nº 10.741, de 1ª de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, de modo a estabelecer a indeniza-ção por dano moral em razão do abandono afetivo”. RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.500/08 – Do Sr. Carlos Be-zerra – que “veda a busca e apreensão de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas, no período e condições que especifica”. (Apensado: PL 4620/2009) EXPLICACAO DA EMENTA: Proibe a busca e apre-ensão de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas durante o período de colheita e o mês que o antecede. RELATOR: Deputado FÁBIO RAMALHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do PL 4620/2009, apensado. O Deputado Paes Landim apresentou voto em sepa-rado em 30/11/2010.

PROJETO DE LEI Nº 5.295/09 – Da Sra. Dalva Fi-gueiredo – que “altera a redação do § 4º, do art. 476 do Código de Processo Penal, a fim de possiblitar que

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durante os debates no Tribunal do Júri, a defesa possa fazer uso da Tréplica, independentemente da utilização ou não do tempo destinado à Réplica, pela acusação”. EXPLICACAO DA EMENTA: Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 1941. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subs-titutivo. Vista ao Deputado Vieira da Cunha, em 13/03/2013. O Deputado Vieira da Cunha apresentou voto em se-parado em 20/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – Do Sr. Gilmar Ma-chado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. EXPLICACAO DA EMENTA: Torna obrigatório o ensi-no da Geografia em todas as séries do ensino médio. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, nos termos do Substitutivo da Co-missão de Educação e Cultura.

PROJETO DE LEI Nº 7.897/10 – Do Sr. Manoel Junior – que “acrescenta o art. 32-A à Lei nº 6.515, de 23 de dezembro de 1977, de modo a permitir que, após a averbação do divórcio, as certidões de registro pos-sam indicar o estado civil de solteiro”. (Apensado: PL 3407/2012) RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, e pela má técnica legislativa do PL 3407/2012, apensado. Vista conjunta aos Deputados Alceu Moreira, Antonio Bulhões, Dr. Grilo, Luiz Couto, Roberto Freire, Tauma-turgo Lima e Vieira da Cunha, em 26/03/2013. O Deputado Vieira da Cunha apresentou voto em se-parado em 03/04/2013.

PROJETO DE LEI Nº 7.961/10 – Do Sr. Gilmar Macha-do – que “denomina “Viaduto Joana Moreira” o viaduto a ser instalado no quilômetro 41 da BR-050, no perí-metro urbano do município de Araguari, Minas Gerais, situado no cruzamento entre a referida rodovia federal e avenida Joaquim Barbosa”. RELATOR: Deputado GABRIEL GUIMARÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e da Emenda da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 161/11 – Do Sr. Weliton Prado – que “altera o art. 16 da Lei nº 8.934, de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.””

EXPLICACAO DA EMENTA: Permite a recondução dos Vogais e Suplentes das Juntas Comerciais por mais de uma vez. RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Vista ao Deputado Esperidião Amin, em 15/05/2012.

PROJETO DE LEI Nº 443/11 – Do Sr. Ricardo Izar – que “acrescenta artigos à Lei nº 10.406, de 10 de ja-neiro de 2002 – Código Civil, para permitir a aquisição de imóvel para a recuperação de cotas condominiais vencidas e não pagas ou para acrescer benfeitorias voluptuárias ou úteis” RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da emenda apresentada nesta Comissão, com subemenda.

PROJETO DE LEI Nº 907/11 – Do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a criação do Selo Árvore do Bem, para os municípios com mais de cem mil habitantes que tenham, no mínimo, uma árvore por habitante”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste e das emendas da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Vista ao Deputado Luiz Couto, em 13/03/2013. Discutiu a matéria Deputado Luiz Couto. Adiada a discussão em virtude da ausência do relator, em 27/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 1.445/11 – Do Sr. Rogério Car-valho – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso) e a Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que “dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá ou-tras providências”, para acrescentar novas diretrizes à política nacional do idoso e garantias de prioridades aos idosos”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa, com substitutivo de redação.

PROJETO DE LEI Nº 3.459/12 – Do Sr. Ricardo Izar – que “altera a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973”. EXPLICACAO DA EMENTA: No Registro de Imóveis, será feita averbação de termo de quitação de contrato de compromisso e de contrato de parceria celebrado entre o empreendedor e o loteador proprietário de gle-ba, para realização de loteamento. RELATOR: Deputado FABIO TRAD. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição das Emendas apresenta-das nesta Comissão.

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08840 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Os Deputados Eli Correa Filho e José Genoíno apre-sentaram votos em separado. Vista conjunta aos Deputados José Genoíno, Luiz de Deus e Roberto Freire, em 26/03/2013.

PROJETO DE LEI Nº 3.841/12 – Da Sra. Aline Cor-rêa – que “confere ao Município de Caçapava, Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional do Antigo-mobilismo””. RELATORA: Deputada BRUNA FURLAN. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 2.021/07 – Do Sr. Moreira Men-des – que “altera o art. 12 da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a regulamentação dos dispositivos constitucionais relativos à reforma agrá-ria, previstos no Capítulo III, Título VII, da Constituição Federal, alterado pelo art. 4º da Medida Provisória nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novem-bro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. PROJETO DE LEI Nº 7.635/06 – Do Sr. Zequinha Mari-nho – que “altera a Lei nº 1.079, de 10 de abril de 1950”. RELATOR: Deputado MARCOS MEDRADO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 3.155/92 – Do Poder Executi-vo – (MSC 523/1992) – que “dispõe sobre títulos de crédito rural e dá outras providências” (Apensado: PL 2911/1992) RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.550/98 – Do Senado Federal – Benedita da Silva – (PLS 241/1995) – que “altera o art. 389 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT)”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.569/08 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 417/2007) – que “”Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe so-

bre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá ou-tras providências, para obrigar entidades a terem, em seus quadros, pessoal capacitado para reconhecer e reportar maus-tratos de crianças e adolescentes””. (Apensados: PL 6362/2009 e PL 800/2011) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 6.278/09 – Do Sr. Marçal Filho – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para regular a autorização especial de trânsito para máquinas de grandes dimensões empregadas em atividades agrí-colas, de construção ou de pavimentação”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.192/10 – Do Sr. Ribamar Alves – que “altera a Lei nº 6.088, de 16 de julho de 1974, que “dispõe sobre a criação da Companhia de Desen-volvimento do Vale do São Francisco – Codevasf – e dá outras providências””. (Apensado: PL 7323/2010) RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.201/10 – Do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “altera o art. 47 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a reabilitação profissional no caso de recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 997/11 – Do Sr. Duarte Nogueira – que “altera a Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, para obrigar, na marcação de fábrica, o uso de “Chip” con-tendo os dados de identificação e segurança das armas de fogo”. (Apensados: PL 1697/2011 e PL 2516/2011) RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 3.341/12 – Da Sra. Janete Ca-piberibe – que “declara o ambientalista Chico Mendes patrono do meio ambiente brasileiro”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO.

PROJETO DE LEI Nº 3.522/12 – Do Senado Fede-ral – Eunício Oliveira – (PLS 303/2011) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a obrigato-riedade do uso de faróis durante o dia nas condições que especifica”. (Apensado: PL 561/2007 (Apensa-dos: PL 4496/2008, PL 4631/2009, PL 5953/2009, PL 6695/2009, PL 7268/2010, PL 1192/2011, PL 1234/2011, PL 1945/2011 e PL 3923/2012)) RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.665/12 – Do Sr. Félix Mendon-ça Júnior – que “cria o Selo Verde Cacau Cabruca”. RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-4-13

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08841

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 4.330/04 – Do Sr. Sandro Mabel – que “dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes”. (Apensado: PL 5439/2005) RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 779/07 – Do Sr. Celso Russo-manno – que “acrescenta o §1.º-A ao art. 74 do De-creto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal”. (Apensados: PL 1639/2007, PL 1665/2007, PL 2043/2007 e PL 210/2011) RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.465/12 – Do Sr. Fabio Trad – que “estabelece prioridade de tramitação para os processos penais relativos aos crimes que menciona”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 659/11 – Da Sra. Nilda Gondim – que “acrescenta dispositivo ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei nº 8.069, de 1990, para estabelecer prioridade em processo de adoção nos casos que especifica” RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 2.063/11 – Do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil Brasileiro, para adequá-la às disposições do art. 12 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”. RELATOR: Deputado ALCEU MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.653/12 – Do Sr. João Arruda – que “dispõe sobre a anistia de multas eleitorais aplica-das pela Justiça Eleitoral nos pleitos de 2008 a 2012”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 538/11 – Do Sr. João Dado – que “altera o art. 21 da Lei nº 5.991, de 17 de dezem-bro de 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farma-cêuticos e correlatos, para incluir o transporte desses

produtos como atividade sujeita a licenciamento dos órgãos sanitários”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.014/11 – Do Sr. Ronaldo Fon-seca – que “acrescenta parágrafo ao art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre com-provação de infração por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual”. (Apensados: PL 1864/2011 e PL 2936/2011) RELATOR: Deputado MARCOS ROGÉRIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.132/11 – Do Sr. Jânio Natal – que “dispõe sobre o acesso gratuito a praças des-portivas mantidos pelo Poder Público, para ex-atleta profissional”. RELATOR: Deputado BENJAMIN MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 2.532/11 – Do Sr. Giovani Che-rini – que “institui a data de 31 de janeiro como o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN”. RELATOR: Deputado FÉLIX MENDONÇA JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 3.443/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “dispõe sobre a expedição de carteiras de re-gistro profissional”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 4.224/12 – Tribunal Superior do Trabalho – que “dispõe sobre a transformação de funções comissionadas em cargos em comissão, no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I): PROJETO DE LEI Nº 2.822/08 – Da Sra. Manue-la D’ávila – que “altera os arts. 283 e 302 da Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, que dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica, para dispor sobre a publicidade da Apólice ou Certificado de Seguro”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS.

COMISSÃO DE CULTURA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 12 HORÁRIO: 14h

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08842 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

A – Audiência Pública: TEMA: Promover intercâmbio de informações e realizar diagnóstico a respeito da realidade e desenvolvimento cultural com os Secretários Estaduais de Cultura, e de-bater a adesão e implementação do Sistema Nacional de Cultura nos Estados e Municípios.(Requerimento nº 5/13, de autoria dos Deputados: Nil-mário Miranda e Paulo Ferreira)(Requerimento n°7/13, de autoria dos Deputados Paulo Rubem Santiago e Jean Wyllys).

Convidados:HAMILTON PEREIRA DA SILVA – Secretário de Esta-do de Cultura do Distrito Federal;ADRIANA SCORZELLI RATTES – Secretária de Es-tado de Cultura do Rio de Janeiro;ROBÉRIO BRAGA – Secretário de Estado da Cultura do Amazonas;LUIZ ANTÔNIO DE ASSIS BRASIL – Secretário de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul; eFRANCISCO CÉSAR GONÇALVES (CHICO CÉSAR) – Secretário de Estado de Cultura da Paraíba.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.025/95 – Do Sr. Aldo Aran-tes – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dispondo sobre a administração de arquivos públicos federais, relacionados à repressão política”. (Apensados: PL 1150/1995, PL 463/2003 e PL 2649/2003) RELATOR: Deputado NILMÁRIO MIRANDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.106/02 – Do Sr. Luiz Alberto – que “denonima “Aeroporto Internacional de Salvador – Dois de Julho” o aeroporto da Cidade de Salvador, Estado da Bahia”. (Apensados: PL 297/2003 e PL 620/2003 (Apensado: PL 1601/2007)) RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.124/08 – Do Sr. Chico Alen-car – que “define o funk como forma de manifestação cultural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 197/11 – Do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre o desconto de 50% (cinqüenta por cento) em eventos culturais e artísticos para doa-

dores de sangue”. (Apensados: PL 2320/2011 (Apen-sado: PL 3330/2012), PL 2560/2011, PL 3780/2012 e PL 3816/2012) RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 926/11 – Do Sr. Giovani Cherini – que “declara o Movimento Tradicionalista Gaúcho – MTG como Patrimônio Histórico e Cultural do Brasil”. RELATOR: Deputado PAULO FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 968/11 – Dos Srs. Padre Ton e Paulo Teixeira – que “denomina Rodovia Deputado Eduardo Valverde a rodovia BR-364”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 1.276/11 – Da Sra. Flávia Morais – que “confere o título de “Capital Nacional Ecumênica da Fé” ao Município de Trindade, no Estado de Goiás”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

PROJETO DE LEI Nº 1.321/11 – Do Senado Federal – José Sarney – (PLS 294/2005) – que “cria o Fundo Nacional Pró-Leitura (FNPL), destinado à captação de recursos para atendimento aos objetivos da Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que institui a Po-lítica Nacional do Livro, e revoga o art. 17 da referida Lei”. (Apensado: PL 1529/2011) RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.769/11 – Do Sr. Diego Andrade – que “denomina “Rodovia Presidente Itamar Franco” a Rodovia BR 267, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado DOMINGOS SÁVIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.815/11 – Do Sr. Rubens Bue-no – que “denomina o trecho da Rodovia BR-158 en-tre os municípios de Campo Mourão e Roncador, no Estado do Paraná, de “ESTRADA PREFEITO HORÁ-CIO AMARAL””. RELATOR: Deputado PROFESSOR SÉRGIO DE OLI-VEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.008/11 – Do Sr. Gabriel Gui-marães – que “denomina “Anel Rodoviário Helena Gre-co” o anel rodoviário de Belo Horizonte, trecho Entr. MG-437/MGT-262 – Entr. BR-040/135/262/381 – Entr. BR-040/BR-356 – na BR-262/381/040, no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado WELITON PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.175/11 – Do Sr. Fernando Tor-res – que “estabelece normas para apresentação de filmes em ônibus interestaduais”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08843

PROJETO DE LEI Nº 2.555/11 – Dos Srs. João Cam-pos e Armando Vergílio – que “dispõe sobre a deno-minação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Aparecida de Goiânia em Goiás”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

PROJETO DE LEI Nº 2.751/11 – Do Sr. Leonardo Vi-lela – que “denomina “Viaduto Hugo Vargas Batista Machado” o viaduto localizado no entroncamento entre a BR-153 e a GO-413, no Município de Piracanjuba, Estado de Goiás”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

PROJETO DE LEI Nº 2.776/11 – Do Sr. Saraiva Feli-pe – que “institui a Política Nacional de Saúde Vocal”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.008/11 – Do Sr. Aguinaldo Ribei-ro – que “denomina ESCRITOR JOSÉ LINS DO RÊGO, ao trecho da Rodovia BR-230, entre os Municípios de João Pessoa e Campina Grande, estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 3.096/12 – Do Sr. Leonardo Ga-delha – que “cria o Parque Nacional dos Dinossauros, nos municípios de Sousa e São João do Rio do Peixe, no Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado ZEZÉU RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.150/12 – Do Sr. Vitor Penido – que “denomina “Rodovia Deputado Hugo Aguiar” a rodovia BR-352, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado WELITON PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.727/12 – Do Sr. Jose Stédile – que “dispõe sobre o princípio da universalização das bibliotecas públicas no País”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 3.766/12 – Do Sr. Vinicius Gurgel – que “denomina “Rodovia Aníbal Barcelos” o trecho da BR-210 entre as cidades de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari, no Estado do Amapá”. RELATOR: Deputado EVANDRO MILHOMEN.

PROJETO DE LEI Nº 4.125/12 – Do Sr. Reinhold Ste-phanes – que “confere ao Município de Terra Roxa, no Estado Paraná, o título de Capital Nacional da Moda Bebê”. RELATOR: Deputado MARCELO ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 4.534/12 – Do Senado Federal – Acir Gurgacz – (PLS 114/2010) – que “altera a Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que “institui a Política Nacional do Livro”, para atualizar a definição de livro e para alterar a lista de equiparados a livro”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.647/12 – Da Sra. Aline Corrêa – que “confere ao Município de Limeira, no Estado de São Paulo, o título de Capital Nacional da Joia Folheada”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI.

PROJETO DE LEI Nº 4.880/12 – Do Sr. Pedro Chaves – que “denomina “Vinícius Calebe Xavier Oliveira Reis Sardinha” o campus de Campos Belos do Instituto Fe-deral de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano, no Estado de Goiás”. RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

PROJETO DE LEI Nº 4.928/13 – Do Sr. Antonio Balh-mann – que “denomina LUIZ GONZAGA DO NASCI-MENTO – O REI DO BAIÃO, o Canal da transposição das águas do Rio São Francisco para o semi-árido nordestino”. RELATORA: Deputada LUCIANA SANTOS.

PROJETO DE LEI Nº 4.956/13 – Do Sr. Assis Melo – que “confere o título de “Capital Nacional do Tro-peirismo” à cidade de Bom Jesus, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 4.992/13 – Do Sr. Reinaldo Azam-buja – que “denomina “Fórum Eleitoral Nelsia Cardoso Braff” o edifício sede das Zonas Eleitorias de Doura-dos – TRE/MS”. RELATOR: Deputado PENNA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.075/02 – Do Senado Federal – ANTERO PAES DE BARROS – (PLS 202/1999) – que “introduz modificações na Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que institui o Código Brasileiro de Telecomu-nicações”. (Apensados: PL 3384/1997 (Apensado: PL 4539/2001 (Apensados: PL 4549/2008, PL 2897/2011 e PL 4021/2012)) e PL 2041/2007) RELATOR: Deputado NILMÁRIO MIRANDA. PROJETO DE LEI Nº 664/11 – Do Sr. Nelson Marquezelli – que “denomina “Aeroporto Internacional Governador Orestes Quércia” o Aeroporto Internacional de Viracopos localizado na cidade de Campinas, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado EDINHO ARAÚJO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

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08844 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 244/11 – Do Sr. Sandes Júnior – que “altera a redação do § 2º do art. 37 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATORA: Deputada NILDA GONDIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.020/13 – Do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 444/2011) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento bási-co, para tornar obrigatória a medição individualizada do consumo hídrico nas novas edificações condominiais”. RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.071/13 – Do Sr. Major Fábio – que “acrescenta o § 6º ao art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, “que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”, para estabelecer o prazo prescricional de 10 (dez) anos para a preten-são de reparação por dano moral decorrente de ano-tação irregular em Sistemas de Proteção ao Crédito”. RELATOR: Deputado PAULO FREIRE. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.717/12 – Do Sr. Guilherme Mussi – que “acrescenta parágrafos ao art. 36 e altera a redação do art. 38, ambos da Lei nº 8.078 de 8 de setembro de 1990, o Código de Defesa do Consumi-dor, estabelecendo critérios e responsabilidades do anunciante na divulgação de produtos com proprieda-des terapêuticas (categoria medicamentos), para uso humano e veterinário”. RELATOR: Deputado WALTER IHOSHI.

PROJETO DE LEI Nº 4.823/12 – Do Sr. Raul Lima – que “dispõe sobre o direito do consumidor, a quem for entregue ou que encontrar exposto à venda produto ou serviço com prazo de validade vencido, de receber gra-tuitamente do fornecedor um produto idêntico ou similar em condições próprias para consumo, sem qualquer ônus”. (Apensados: PL 5210/2013 e PL 5162/2013) RELATOR: Deputado FELIPE BORNIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.833/12 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “ Dispõe sobre a obrigatoriedade dos bares, restaurantes e similares de fazer constar de seus cardápios porções reduzidas para as pessoas que foram submetidas a cirurgia bariátrica”. RELATOR: Deputado FERNANDO COELHO FILHO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.513/11 – Do Sr. Ronaldo No-gueira – que “dispõe sobre o Programa Nacional de Renovação da Frota de Veículos Automotores”. (Apen-sado: PL 5085/2013) RELATOR: Deputado WALTER TOSTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.081/13 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “dispõe sobre normas de comercializa-ção de pão integral”. RELATOR: Deputado RENZO BRAZ.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.778/09 – Da Sra. Rose de Freitas – que “determina que os postes que dão sus-tentação às redes aéreas de distribuição de energia elétrica sejam preferencialmente colocados nas divisas dos lotes de terreno, na área urbana”. RELATOR: Deputado WEVERTON ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.751/12 – Dos Srs. Heuler Cru-vinel e Onofre Santo Agostini – que “institui a obriga-toriedade de instalação de pontos de recarga para veículos elétricos em vias públicas e em ambientes residenciais e comerciais”. RELATOR: Deputado JUNJI ABE.

PROJETO DE LEI Nº 4.812/12 – Do Sr. Fernando Jor-dão – que “torna obrigatória a adequação dos projetos a serem executados em rodovias federais e estaduais que cruzam municípios em suas áreas urbanas e de unidades de conservação”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08845

PROJETO DE LEI Nº 4.947/13 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera o art. 28 da Lei nº 10.257, de 2001 (Estatuto das Cidades), para vedar o direito de Outorga Onerosa do Direito de Construir às casas no-turnas, boates, de espetáculos ou afins”. RELATOR: Deputado JOSÉ NUNES.

PROJETO DE LEI Nº 5.007/13 – Do Senado Fede-ral – Jorge Viana – (PLS 346/2012) – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a implantação de faixa ou pista exclusiva para motocicletas em vias de grande circulação e fixar as velocidades máximas permitidas para esse tipo de veículo”. (Apensado: PL 1517/2011 (Apensados: PL 2987/2011, PL 3043/2011 e PL 3886/2012)) RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

PROJETO DE LEI Nº 5.013/13 – Do Senado Federal – Vital do Rêgo – (PLS 293/2012) – que “estabele-ce normas gerais de política urbana e de proteção à saúde e ao meio ambiente associadas à implantação e ao compartilhamento da infraestrutura de telecomu-nicações”. (Apensado: PL 4107/2012 (Apensado: PL 4571/2012)) RELATOR: Deputado SÉRGIO MORAES.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.991/13 – Do Sr. Major Fábio – que “altera a redação do inciso VII do art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre o acesso, em meio eletrônico, ao registro de frequência e rendimento escolar dos alunos da educação básica”. RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.724/08 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre os valores da Gratificação Tempo-rária para o Magistério Superior – GTMS, devida aos titulares dos cargos integrantes da Carreira do Magis-tério Superior de que trata a Lei nº 7.596, de 10 de abril de 1987, lotados ou em exercício nas Instituições Federais de Ensino Superior, vinculadas ao Ministério da Educação ou ao Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.910/09 – Do Sr. Felipe Bornier – que “torna obrigatório a contratação de nutricionistas para todas as escolas do ensino fundamental e médio da rede pública de ensino em todo o território brasileiro”. (Apensados: PL 6849/2010 (Apensado: PL 424/2011 (Apensado: PL 4097/2012)) e PL 8036/2010) RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN.

PROJETO DE LEI Nº 6.092/09 – Do Sr. Roberto Ro-cha – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal do Sul Maranhense, no Estado do Maranhão”. (Apensado: PL 6351/2009) RELATOR: Deputado EURICO JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 379/11 – Do Sr. Wellington Fa-gundes – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Lucas do Rio Verde da Uni-versidade Federal de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 554/11 – Do Sr. Mauro Nazif – que “estabelece a obrigatoriedade da instalação de creche e pré-escolas nas unidade de segurança pú-blica”. (Apensado: PL 1134/2011) RELATOR: Deputado PEDRO UCZAI.

PROJETO DE LEI Nº 1.203/11 – Da Sra. Bruna Fur-lan – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Univer-sidade Federal da Região Oeste de São Paulo, com sede no Município de Osasco, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MAJOR FÁBIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.306/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Guaíra, no Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 2.251/11 – Do Sr. Felipe Bor-nier – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Miracema, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado NILSON PINTO.

PROJETO DE LEI Nº 2.961/11 – Do Sr. Walney Rocha – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técni-ca Federal do Petróleo e do Gás Natural, no município de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN.

PROJETO DE LEI Nº 2.993/11 – Do Sr. Aguinaldo Ri-beiro – que “dá nova redação aos arts. 84 e 85 da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que “Institui normas gerais sobre desportos””. RELATOR: Deputado ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 3.366/12 – Do Sr. Beto Faro – que “inclui os §§ 1º e 2º, ao art. 14, da Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

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08846 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

PROJETO DE LEI Nº 3.496/12 – Do Sr. Wandenkolk Gon-çalves – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Colégio Militar de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado SEVERINO NINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.670/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de São Miguel do Oeste da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado PEDRO CHAVES.

PROJETO DE LEI Nº 3.671/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Concórdia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 3.736/12 – Do Sr. Ademir Camilo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal de Montes Claros, e da outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 3.737/12 – Do Sr. Ademir Camilo – que “dispõe sobre a criação da Universidade Federal de Teófilo Otoni – UFTO, e da outras providências”. RELATOR: Deputado GLAUBER BRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 3.994/12 – Do Sr. Ângelo Ag-nolin – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Tocantinópolis, no Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SÉRGIO DE OLI-VEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.195/12 – Do Sr. Afonso Hamm – que “acrescenta parágrafo ao art. 6º da Medida Pro-visória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001, para tornar a carne suína obrigatória nos cardápios das refeições fornecidas pelo programa de alimentação escolar nas escolas”. RELATOR: Deputado CELSO JACOB.

PROJETO DE LEI Nº 4.601/12 – Do Sr. Major Fábio – que “altera a Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010, que “Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país”, para tornar obriga-tória a disponibilização de exemplares da Constituição Federal nas bibliotecas escolares”. RELATOR: Deputado COSTA FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.643/12 – Da Sra. Bruna Furlan – que “autoriza a criação de Fundo Patrimonial (endow-ment fund) nas instituições federais de ensino superior”. RELATOR: Deputado LEOPOLDO MEYER.

PROJETO DE LEI Nº 4.645/12 – Do Sr. Dr. Grilo – que “dispõe sobre Títulos de Especialização emitidos por Entidades de Classe Profissional”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.676/12 – Do Sr. Giroto – que “altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que “Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”, para determinar que cabe aos estabelecimentos de ensino fundamental e médio colocar à disposição da comunidade escolar o texto integral do Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado SARAIVA FELIPE.

PROJETO DE LEI Nº 4.700/12 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 254/2011) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Di-retrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a identificação, o cadastramento e o atendimento aos alunos com altas habilidades ou superdotação na educação básica e superior”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

PROJETO DE LEI Nº 4.731/12 – Do Senado Federal – Humberto Costa – (PLS 504/2011) – que “altera o parágrafo único do art. 25 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional), para estabelecer o número máximo de alunos por turma na pré-escola e no ensino funda-mental e médio”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 4.762/12 – Do Sr. Giovani Che-rini – que “garante ao estudante o direito de aproveita-mento dos estudos no processo de transferência entre diferentes Instituições de Ensino Superior”. RELATOR: Deputado WEVERTON ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.940/13 – Da Sra. Sandra Ro-sado – que “acrescenta parágrafo ao art. 2º e altera a redação do inciso III do art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que trata do Fundo de Financiamen-to Estudantil (Fies), para instituir a opção do fundo de aval como garantia dos financiamentos”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.372/10 – Do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “dá nova redação ao art. 11 da Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, criando no Mu-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08847

nicípio de Oiapoque, no Estado do Amapá, área de li-vre comércio de importação e exportação, sob regime fiscal especial”. RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE.

PROJETO DE LEI Nº 870/11 – Do Sr. Giovani Cherini – que “dispõe acerca da veiculação de informes oficiais de alerta à população sobre riscos causados por fe-nômenos meteorológicos”. (Apensado: PL 1229/2011) RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 1.008/11 – Do Sr. Sandro Alex – que “altera o Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, para garantir integralmente os preços mínimos básicos, além do ressarcimento dos custos de limpe-za, secagem, sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS dos produtos agrícolas”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 1.778/11 – Do Sr. Guilherme Campos – que “dispõe sobre a suspensão e cassa-ção da eficácia da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF de estabelecimentos que distribuam, adquiram, comercializem, transportem ou estoquem produtos que tenham sido objeto de contrafação, crimes contra a marca, sonegação de tributos ou furto ou roubo”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 2.136/11 – Do Sr. João Arruda – que “concede benefícios fiscais às empresas que pos-suam estrutura para a prática esportiva e mantiverem em seus quadros profissional da educação física ou nutrição para atuação junto aos funcionários”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 2.286/11 – Da Sra. Rosinha da Adefal – que “acresce artigo à Lei nº 8.987, de 1995 para reservar percentual das concessões, permissões ou autorizações de exploração do serviço de táxi para pessoas com deficiência”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 2.337/11 – Do Sr. Raul Lima – que “modifica a alínea “e” do § 2º do art. 4º da Lei nº 8.256, de 25 de novembro de 1991, que cria áreas de livre comércio nos municípios de Boa Vista e Bonfim, no Estado de Roraima e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.260/12 – Do Sr. Manoel Junior – que “isenta os produtos classificados na posição 15.09 r 22.04 da Nomenclatura Comum do MERCO-SUL, originários e procedentes de Portugal, do Imposto de Importação”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 4.350/12 – Do Sr. Jerônimo Go-ergen – que “reduz a zero as alíquotas de Pis/Pasep e Cofins incidentes sobre a comercialização de cal e argamassa”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE.

PROJETO DE LEI Nº 4.377/12 – Do Sr. Alceu Moreira – que “altera os artigos 3º e 3º-A da Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 4.635/12 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 639/2011) – que “acrescenta art. 6º-A à Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, para dispor sobre a não incidência de imposto de ren-da sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pa-gamento de remuneração decorrente de exercício de emprego, cargo ou função”. (Apensado: PL 2078/2011 (Apensado: PL 2724/2011)) RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

PROJETO DE LEI Nº 4.710/12 – Do Sr. Eduardo da Fonte – que “inclui um novo parágrafo ao art. 1º da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, determinando que as cédulas de Real tenham impressas a frase “Deus seja louvado””. (Apensados: PL 4724/2012 e PL 4736/2012) RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.788/12 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “dispõe sobre as contribuições para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e para o Financiamen-to da Seguridade Social – COFINS, relativamente ao faturamento de tintas para impressão, sujeitando-as à alíquota zero”. RELATOR: Deputado AFONSO FLORENCE.

PROJETO DE LEI Nº 4.826/12 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 230/2011) – que “altera o art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir que seja deduzido da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física o valor da contribuição previ-denciária oficial paga em nome de dependente, ainda que não possua rendimentos”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.827/12 – Do Senado Federal – Blairo Maggi – (PLS 566/2011) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedução, da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física, das doações a instituições públicas de educação básica e superior”. RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.

PROJETO DE LEI Nº 4.842/12 – Do Sr. Diego Andrade – que “altera o art. 9º da Lei nº 7.713, de 22 de dezem-bro de 1988, que dispõe sobre a redução da base de

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08848 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

cálculo para o Imposto de Renda, de 60% para 20% do rendimento bruto, decorrente da receita dos taxistas”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

PROJETO DE LEI Nº 4.843/12 – Do Sr. Diego Andra-de – que “acrescenta alínea, no inciso II do art 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, incluindo as despesas com pedágio nas deduções relativas ao Imposto de Renda”. RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

PROJETO DE LEI Nº 4.885/12 – Do Senado Fede-ral – Vanessa Grazziottin – (PLS 334/2012) – que “acrescenta inciso VI ao art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, para isentar do Imposto Sobre Produtos Industrializados os veículos adquiridos pelas instituições de formação de condutores”. (Apensado: PL 5651/2005 (Apensados: PL 6864/2006, PL 1968/2007, PL 7315/2010 e PL 859/2011)) RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 4.934/13 – Do Sr. Giacobo – que “acrescenta o art. 43-A à Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, a fim de permitir utilização de precatórios na aquisição de bens oriundos execu-ções fiscais”. RELATOR: Deputado JOSÉ HUMBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.960/13 – Do Sr. Major Fábio – que “permite a dedução, na determinação da base de cálculo do imposto de renda, das importâncias pagas a título de pensão alimentícia decorrente de acordo entre as partes registrado em cartório”. RELATOR: Deputado ENIO BACCI.

PROJETO DE LEI Nº 5.087/13 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – que “altera o Anexo da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, para incluir o produto 44.18.20.00 constante da TIPI”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54): PROJETO DE LEI Nº 4.361/12 – Da Sra. Telma Pinheiro e outros – que “altera a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, para direcionar parte dos Recursos obtidos pela aplicação das multas ambientais, à Implementação das Políticas públicas e Ações em Educação Ambiental”. (Apensado: PL 4472/2012) RELATOR: Deputado JOSÉ PRIANTE. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito: PROJETO DE LEI Nº 7.576/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 41/2004) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras providências, para fixar prazo e encargos financeiros relativos ao valor a restituir do imposto de renda das pessoas físicas pago a maior”. (Apensados: PL 3316/2004 (Apensados: PL 3493/2004 (Apensa-dos: PL 3901/2004 (Apensado: PL 4217/2004), PL 4558/2004, PL 537/2007 (Apensado: PL 2837/2011), PL 3052/2008, PL 6213/2009 e PL 1333/2011) e PL 2985/2011), PL 3229/2008 e PL 2341/2011) RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE E

DA COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 10h30min

A – Audiência Pública: Tema: Debate acerca da qualidade dos sistemas de telefonia fixa e móvel do país (conforme requerimento CFFC 405/2013, do deputado Edinho Bez) e o cumpri-mento das determinações da Anatel impostas às ope-radoras de telefonia (Requerimento CINDRA 245/2013, do deputado Jerônimo Goergen).

Convidados:Rodrigo Zerbone, Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. – (Confirmado).Marcelo Barros da Cunha, Secretário de Fiscalização de Desestatização e Regulação de Energia e Comuni-cações – SefidEnergia. – TCU. – (Confirmado).Eduardo Levy Cardoso Moreira, Diretor Executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Re-presentando as empresas: Claro, Oi, Tim, Vivo, Gvt, Telemar e NET. – (Confirmado).

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08849

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA DA COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE E DA COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL,

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 10h30min

A – Audiência Pública: Tema: Debate acerca da qualidade dos sistemas de telefonia fixa e móvel do país (conforme requerimento CFFC 405/2013, do deputado Edinho Bez) e o cumpri-mento das determinações da Anatel impostas às ope-radoras de telefonia (Requerimento CINDRA 245/2013, do deputado Jerônimo Goergen).

Convidados:Rodrigo Zerbone, Conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL. – (Confirmado).Marcelo Barros da Cunha, Secretário de Fiscalização de Desestatização e Regulação de Energia e Comuni-cações – SefidEnergia. – TCU. – (Confirmado).Eduardo Levy Cardoso Moreira, Diretor Executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Re-presentando as empresas: Claro, Oi, Tim, Vivo, Gvt, Telemar e NET. – (Confirmado).

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 14 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública: Audiência públicaTEMA: Debater a Reestruturação da Superintendência do Desenvolvimento da Região Sul (SUDESUL).Req. 252/13 – Deputado Jerônimo Goergen

Convidados:Sr. Alexandre Navarro Garcia, Secretário Executivo do Ministerio da Integração Nacional; (CONFIRMADO) Sr. Thales de Souza Campos, Assessor Econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso do Sul. (CONFIRMADO)Sr. Luis Henrique Cidade – Representante da Fede-ração das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).(CONFIRMADO)Sr. Marcelo Percicotti Gerente da Área de Fomento e Desenvolvimento da FIEP.(CONFIRMADO)

Presidente do Conselho de Desenvolvimento e Inte-gração Sul.(CODESUL). (a confirmar)Santa Catarina (Fiesc), Paraná (Fiep), São Paulo (Fiesp) e Mato Grosso do Sul (Fiems). (a confirmar)Representantes das Federaçãoes do Comércio (Fe-comércio) dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. (a confirmar) Presidente do Conselho de Desenvolvimento e Inte-gração Sul.(CODESUL). (a confirmar)Representantes das Federações das Indústrias do Es-tado de, Santa Catarina (Fiesc), São Paulo (Fiesp) e Mato Grosso do Sul (Fiems). (a confirmar)Representantes das Federaçãoes do Comércio (Fe-comércio) dos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. (a confirmar)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.760/12 – Do Senado Federal – Renan Calheiros – (PLS 142/2008) – que “acrescenta parágrafos ao art. 2º da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, que “altera a legislação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), e dá outras providências”, para criar critérios de alocação de recursos com base no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e estimular os arranjos produtivos locais”. RELATOR: Deputado TAUMATURGO LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.917/12 – Do Sr. Cláudio Puty – que “altera a Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, que cria a Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA e extingue a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.918/12 – Do Sr. Cláudio Puty – que “altera a Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, que cria a Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA e extingue a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.936/13 – Da Sra. Gorete Pe-reira – que “altera o inciso IV do art. 5º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989”. RELATOR: Deputado WILSON FILHO.

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08850 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

PROJETO DE LEI Nº 4.961/13 – Do Sr. Zé Silva – que “altera o art. 10 da Lei nº 9.690, de 15 de julho de 1998, que define as diretrizes e incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ADEMIR CAMILO.

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

SEMINÁRIO

LOCAL: Auditório Nereu Ramos HORÁRIO: 14h

A – Seminário: Origem: Requerimento nº 38/2012 – Deputado Dr. GriloPROGRAMAÇÃO14h – Mesa de AberturaDeputado Lincoln Portela – Presidente da Comissão de Legislação ParticipativaDeputado Wilson Filho – Presidente da Frente Parla-mentar em Defesa da EnfermagemSolange Caetano – Federação Nacional dos Enfer-meiros – FNE Osvaldo Albuquerque – Conselho Federal de Enfer-magem – COFEN Ivone Cabral – Associação Brasileira de Enfermagem – ABENTonny Costa – Associação Nacional dos Técnicos em Enfermagem – ANATEN Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTSExecutiva Nacional de Estudantes de Enfermagem – ENEENF15h – Condições de Trabalho da Enfermagem X Ado-ecimentoExpositora: Deputada Estadual Enfª Rejane de Almeida Debatedoras: Deputada Estadual Enfª Valéria Macedo e Enfª Goretti Reis – Secretária Municipal de Saúde de Aracajú/SEMediadoras:Deputadas Federais Rosane Ferreira e Carmen Zanotto. 16h – Debates17h – Encerramento Entrega do requerimento ao Deputado Henrique Edu-ardo Alves para encaminhar o pedido na Pauta da Or-dem do Dia o PL 2295/00.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 14h

A – Audiência Pública:

Tema:AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA TRATAR DA CRUELDADE A QUE OS ANIMAIS DE PRODUÇÃO SÃO EXPOS-TOS EM ABATEDOUROS MUNICIPAIS E ESTADUAIS LEGALIZADOS DO PAÍS.(Requerimento nº 187/2013, do Deputado Ricardo Tripoli).EXPOSITORES:Representante do Ministério do Meio Ambiente(CONFIRMADO) Senhor ENIO ANTONIO MARQUES PEREIRA, Secretário de Defesa Agropecuária do Mi-nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Representante do Ministério da Saúde(CONFIRMADO) Senhor MÁRIO AUGUSTO RIBAS DO NASCIMENTOS, Consultor da Confederação Na-cional dos Municípios(CONFIRMADO) Doutora CHARLI LUDTKE, Gerente de Animais de Produção da ONG WSPA Brasil (So-ciedade Mundial de Proteção Animal)(CONFIRMADO) Senhor ROBERTO SMERALDI, Di-retor da ONG Amigos da Terra

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.089/13 – Da Sra. Liliam Sá – que “dispõe sobre a vedação de descarte de lixo em praias, rodovias, rios, ruas, praças e logradouros públicos”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.818/12 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da participação de representantes de Estados e Municípios afetados pela construção de usinas hidrelétricas em todas as etapas de licenciamento ambiental desses empreen-dimentos”. RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08851

PROJETO DE LEI Nº 4.973/13 – Do Sr. Raul Henry – que “revoga o art. 4º e a alínea “c” do inciso III do art. 10, ambos da Lei nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, que “Dispõe sobre a exploração e a produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbone-tos fluidos, sob o regime de partilha de produção, em áreas do pré-sal e em áreas estratégicas; cria o Fundo Social – FS e dispõe sobre sua estrutura e fontes de recursos; altera dispositivos da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997; e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.978/13 – Do Sr. Giovani Che-rini – que “dispõe sobre a extração/exploração, comér-cio e exportação do nióbio, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME MUSSI.

PROJETO DE LEI Nº 5.000/13 – Do Sr. Washington Reis – que “institui a Política Nacional de Transporte Rodoviário de Combustíveis, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.789/12 – Da Sra. Antônia Lú-cia – que “isenta de todos os impostos federais os consumidores de energia elétrica do Estado do Acre”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.808/10 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “disciplina a organização e funcionamento da Administração Pública, para fins de absorção da mão--de-obra advinda do sistema prisional, nas parcerias contratuais e conveniais da Administração Pública Fede-ral, direta ou indireta, pertinentes às obras e serviços”. RELATORA: Deputada KEIKO OTA.

PROJETO DE LEI Nº 7.934/10 – Da Sra. Fátima Pela-es – que “torna obrigatória a realização de cursos de reutilização e reciclagem do papelão descartado por supermercados e distribuidoras varejistas, a egressos do sistema prisional e jovens em cumprimento de me-didas socieducativas”. RELATOR: Deputado PAULO FREIRE.

PROJETO DE LEI Nº 4.007/12 – Da Sra. Erika Kokay – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 – Estatuto do Desarmamento, para proibição das armas de brinquedo”. (Apensado: PL 5057/2013) RELATOR: Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA.

PROJETO DE LEI Nº 4.502/12 – Do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, que “assegura vali-dade nacional as Carteiras de Identidade, regula sua expedição e dá outras providências”, para atribuir fé pública às carteiras de identidade parlamentar emiti-das pela Câmara dos Deputados”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 4.567/12 – Do Sr. Major Fábio – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de câmeras de segurança, com circuito interno de televi-são, em prédios públicos”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 4.604/12 – Do Sr. Major Fábio – que “esta Lei torna obrigatória a existência de equipe multidisciplinar nas delegacias especializadas no en-frentamento às drogas”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 4.608/12 – Do Sr. Edson Pimenta – que “dispõe sobre procedimentos para abordagem policial”. RELATOR: Deputado OTONIEL LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.716/12 – Da Sra. Iracema Por-tella – que “acrescenta o art. 19-A à Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, para criar o serviço telefônico gratuito de emergência para o recebimento de denún-cias de tráfico de drogas e para a prestação de informa-ções acerca da prevenção do uso indevido de drogas”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 4.747/12 – Do Sr. Eliseu Padilha – que “altera a Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad; prescreve medidas para pre-venção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências, para excluir a exigência de autorização judicial e da presença do Ministério Público, para a re-alização da incineração das drogas apreendidas pela polícia judiciária”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.767/12 – Do Senado Federal – Eduardo Amorim – (PLS 408/2011) – que “altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para garantir assistência integral

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08852 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

e multiprofissional à criança e ao adolescente depen-dentes químicos e/ou com problemas decorrentes do uso de drogas”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE LEITE.

PROJETO DE LEI Nº 4.784/12 – Do Senado Federal – Humberto Costa – (PLS 368/2011) – que “acrescenta inciso V ao art. 1º da Lei nº 10.446, de 8 de maio de 2002, para prever a atribuição da Polícia Federal para apurar os crimes de falsificação, corrupção e adul-teração de medicamentos, assim como sua venda, inclusive pela internet, quando houver repercussão interestadual ou internacional”. RELATOR: Deputado FERNANDO FRANCISCHINI.

PROJETO DE LEI Nº 4.938/13 – Do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “altera a redação do § 1º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.631/12 – Do Sr. Damião Feli-ciano – que “dispõe sobre o financiamento imobiliário, com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública , em atenção aos policiais militares”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: REUNIÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA (Requerimento nº 289 dos Deputados Eleuses Paiva, João Ananias, Pastor Eurico, Geraldo Resende, Ro-sane Ferreira, Dr. Jorge Silva, Darcisio Perondi, Na-zareno Fonteles)

Tema:“Discutir o problema do alcoolismo juvenil.”

Convidados:ROBERTO TYKANORI KINOSHITACoordenador da Área Técnica de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde

MARIA INÊS DOLCICoordenadora Institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – PROTESTE

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A TRATAR DO FORTALECIMENTO DA

INFORMAÇÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE A SAÚDE DAS MULHERES E

DAS CRIANÇAS

LOCAL: Sala da Presidência – 145 ala A – anexo II HORÁRIO: 15h

A – Reunião de Instalação e Eleição: Instalação e Eleição de Presidente, Vice-Presidente e escolha do Relator.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 10-4-13)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.637/07 – Da Sra. Angela Portela – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, para dispor sobre os valores referenciais de caracteriza-ção de pobreza ou extrema pobreza”. (Apensado: PL 4348/2008) RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – Do Poder Executivo – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.214/10 – Do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “acrescenta parágrafo § 2º ao art. 117 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre convênio com a Previdência Social”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.964/08 – Do Sr. Valdir Colatto – que “acrescenta artigo à Consolidação das Leis do

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08853

Trabalho – CLT, para estabelecer a obrigatoriedade de se anotar na carteira de trabalho o cartão de vacina-ção do empregado”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 14h30

TEMA:“A crescente invasão de engenheiros estrangeiros e empresas de engenharia estrangeiras no Brasil”,(Requerimento nº 195/12, de autoria do Dep. Augusto Coutinho)

CONVIDADOS:REPRESENTANTE da Secretaria de Assuntos Es-tratégicos da Presidência da República – SAE – PR,JOSÉ TADEU DA SILVA – Presidente do Conselho Fe-deral de Engenharia e Agronomia – Confea,PAULO SÉRGIO DE ALMEIDA – Presidente do Con-selho de Imigração do Ministério do Trabalho – MTE,FRANCISCO YUTAKA KURIMORI – Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – Crea-SP eJOSÉ ROBERTO BERNASCONI – Presidente do Sin-dicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Enge-nharia Consultiva – Sinaenco – SP.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 11-4-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 5.346/09 – Do Sr. Chico Lopes – que “dispõe sobre a criação da profissão de educador e educadora social e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

PROJETO DE LEI Nº 7.470/10 – Do Sr. Ratinho Junior – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências” RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.500/10 – Do Sr. Jorge Tadeu Mudalen – que “dá nova redação ao inciso II do art. 5º da Lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, e acres-centa parágrafo único ao art. 4º da Lei nº 9.696, de 1º de setembro de 1998, para dar competência aos Conselhos Federais de Fisioterapia e Terapia Ocupa-cional e ao de Educação Física para criar normas de referências relativas à proporcionalidade entre alunos e profissionais nos estabelecimentos que demandam as atividades por esses fiscalizadas”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

PROJETO DE LEI Nº 4.976/13 – Do Sr. Giovani Cherini – que “altera a redação dos §§ 1º e 2º do art. 13 da Lei nº 4.594, de 29 de dezembro de 1964, que regulamen-ta a profissão do corretor de seguros, acrescentando ao referido artigo os §§ 3º, 4º e 5º”. RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.995/13 – Do Sr. Paulo Maga-lhães – que “acrescenta parágrafo ao art. 8º da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso a informações”. RELATOR: Deputado ISAIAS SILVESTRE.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO PROJETO DE LEI Nº 3.806/12 – Do Sr. Policarpo – que “concede anistia aos servidores do Superior Tribunal de Justiça que participaram de greve ou movimento reivindicatório realizados pelo sindicato de sua cate-goria, de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2011”. (Apensado: PL 3807/2012) RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.589/12 – Do Sr. Professor Victório Galli – que “dá nova redação ao inciso V da alínea a do art. 652 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para fixar a competência da Justiça do Trabalho para julgar ações de danos por responsabilidade civil do OGMO em face de controvérsias com base no Fundo de Indenização do Trabalhador Portuário Avulso (FITP)”. RELATOR: Deputado ASSIS MELO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA LOCAL: Anexo II, Plenário 04 HORÁRIO: 14h30min

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08854 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

A – Audiência Pública: Audiência PúblicaTema: “Planos e Programas do Ministério do Esporte para o ano de 2013”Em atenção ao Requerimento nº 226/2013 do Depu-tado Romário

Convidado:Excelentíssimo Senhor Aldo Rebelo – Ministro de Es-tado do Esporte (confirmado)

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.036/13 – Do Sr. Valadares Fi-lho – que “altera a Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006, para dispor sobre o período e os limites para a dedução do imposto de renda devido, dos valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos”. RELATORA: Deputada FLÁVIA MORAIS.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.578/12 – Do Sr. Ronaldo Be-nedet – que “denomina “Ponte Willy Zumblick” a ponte localizada na travessia a montante do Rio Tubarão no Km 338 da BR-101, no Município de Tubarão, Estado de Santa Catarina” RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

PROJETO DE LEI Nº 4.844/12 – Do Sr. Diego Andrade – que “altera o art. 53 do Código Civil para permitir aos transportadores de pessoas ou cargas organizarem-se em associação de direitos e obrigações recíprocas para criar fundo próprio, desde que seus recursos sejam destinados exclusivamente à prevenção e reparação de danos ocasionados aos seus veículos por furto, acidente, incêndio, entre outros”. RELATOR: Deputado NEWTON CARDOSO.

PROJETO DE LEI Nº 4.881/12 – Dos Srs. José de Fi-lippi e Carlos Zarattini – que “institui as diretrizes da

Política Metropolitana de Mobilidade Urbana (PMMU), cria o Pacto Metropolitano da Mobilidade Urbana e o Sistema de Informações dos Transportes Metropoli-tanos (SITRAM), com a Autoridade Metropolitana de Transportes e o Fundo Metropolitano de Transporte Público e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.963/13 – Do Sr. Leonardo Ga-delha – que “acrescenta o art. 95 – A e seu parágrafo único, à lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, Có-digo de Trânsito Brasileiro – CTB”. RELATOR: Deputado LOURIVAL MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 4.993/13 – Do Sr. Ademir Ca-milo – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasilei-ro, para dispor sobre Treinamento e Certificado de Operadores de Máquinas e Equipamentos (COME), ou autorizado por NR (Normas Regulamentares) do Ministério do Trabalho e Emprego qualificar pelo Sin-dicato da Construção Pesada e Central para condu-zir tratores, máquinas, equipamentos agrícolas, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação e fora de estrada”. RELATOR: Deputado AUREO.

PROJETO DE LEI Nº 5.034/13 – Do Sr. César Halum – que “inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de se-tembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica, no Es-tado do Tocantins”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 9-4-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 781/07 – Do Sr. Jorge Tadeu Mu-dalen – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para tornar obrigatório o uso do colete refletor nos ca-sos que especifica, e da outras providências”. (Apen-sados: PL 2387/2007, PL 6966/2010, PL 3350/2012 e PL 3382/2012) RELATOR: Deputado BETO ALBUQUERQUE.

PROJETO DE LEI Nº 1.171/11 – Do Sr. Fernando Fer-ro – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre a obrigatoriedade de utilização de novos equipamentos de proteção para motociclistas”. (Apen-sados: PL 2813/2011, PL 2998/2011, PL 3206/2012 e PL 3627/2012) RELATOR: Deputado JOSE STÉDILE.

PROJETO DE LEI Nº 4.633/12 – Do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “modifica a redação do caput do art. 67-A

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08855

da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, de modo a caracterizar o motorista profissional como aquele que possui vínculo empregatício”. RELATOR: Deputado DIEGO ANDRADE.

PROJETO DE LEI Nº 4.637/12 – Do Sr. Guilherme Mussi – que “estabelece a forma, o prazo, o cumpri-mento e demais atos em razão dos Recalls de veícu-los automotores com o fim de evitar acidentes pelo não atendimento por parte dos consumidores e dos fornecedores”. RELATOR: Deputado RICARDO IZAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.670/12 – Do Sr. Paulo Folet-to – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para permitir a renovação da Carteira Nacional de Habilita-ção em qualquer Unidade da Federação”. RELATOR: Deputado DR. CARLOS ALBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.986/13 – Do Sr. Roberto Brit-to – que “altera os incisos I dos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Có-digo de Trânsito Brasileiro”. (Apensado: PL 5064/2013) RELATOR: Deputado RAUL LIMA.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 506-A, DE 2010, DO SENADO FEDERAL, QUE “ACRESCENTA

ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS (ADCT), PARA DISPOR SOBRE A PRORROGAÇÃO DOS BENEFICIOS PARA A ZONA FRANCA

DE MANAUS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS” (PRORROGA ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2029)

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 05 HORÁRIO: 15h

A – Reunião Deliberativa: I – Assuntos Internos;II – Deliberação de requerimentos.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 1/13 – Do Sr. Silas Câmara – (PEC 506/2010) – que “requer audiência pública com a presença dos prefeitos dos municípios de Manaus, Careiro da Várzea, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Novo Airão, Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e do Superintendente da Zonas Franca de Manaus no Estado do Amazonas, para exporem pontos importan-tes sobre a Zona Franca de Manaus”.

REQUERIMENTO Nº 15/13 – Do Sr. Plínio Valério – (PEC 506/2010) – que “requer a realização de Audi-ência Pública com a presença do Senhor Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto”.

REQUERIMENTO Nº 16/13 – Do Sr. Padre Ton – (PEC 506/2010) – que “requer a realização de Seminário, em Porto Velho, no Estado de Rondônia, para discutir a Proposta de Emenda à Constituição nº 506-A, de 2010”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 7ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 12-4-13

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 506/10 – Do Senado Federal – Arthur Virgílio – (PEC 17/2008) – que “acrescenta artigo ao Ato das Disposições Cons-titucionais Transitórias (ADCT), para dispor sobre a prorrogação dos beneficios para a Zona Franca de Manaus, e dá outras providências”. (Apensados: PEC 439/2009 e PEC 103/2011) RELATOR: Deputado ÁTILA LINS.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996,

DO SENADO FEDERAL, QUE “DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O APROVEITAMENTO DE

RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 15 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: 1 – Avaliação da proposta da FUNAI de reestrutura-ção do calendário de Consultas aos Povos Indígenas;2 – Deliberação de Requerimentos.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES PARA

A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: I – Audiência Pública interativa (http://edemocracia.ca-mara.gov.br/web/reformulacao-doensino-medio) com

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08856 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

a presença da professora Catarina Almeida, repre-sentante da Associação Nacional de Política e Admi-nistração da Educação – ANPAE, em atendimento ao Requerimento nº 13/2012 da Deputada Fátima Bezerra, subscrito pelo deputado Wilson Filho.II – Deliberação de Requerimentos.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 27/13 – Do Sr. Wilson Filho – que “solicita a realização de reunião de Audiência Pública com a presença do Senhor Roberto Geraldo de Paiva Dornas, Presidente da CONFENEN”.

REQUERIMENTO Nº 28/13 – Do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “requer sejam convidados os membros do Conselho Federal de Psicologia para participarem de audiência pública nesta Comissão”.

COMISSÃO EXTERNA, COM ÔNUS PARA ESTA CASA, OBJETIVANDO VISITAR A REGIÃO

SERRANA DO RIO DE JANEIRO, PARA AVERIGUAR OS DANOS SOCIAIS, AMBIENTAIS

E ECONÔMICOS, DECORRENTES DAS ENCHENTES, INUNDAÇÕES E

DESMORONAMENTOS, BEM COMO VERIFICAR AS PROVIDÊNCIAS QUE ESTÃO

SENDO TOMADAS NO SENTINDO DE ATENDER AS POPULAÇÕES AFETADAS

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 16 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa: Item I – Relato das diligências à Região Serrana de Petrópolis/RJ;Item II – Deliberação de Requerimentos

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 1/13 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Audiência Pública para debater as ações em andamento na Região Serrana do Rio de Janeiro, com ênfase na prevenção de novos desastres, com a presença de representantes dos ór-gãos de Defesa Civil do Município de Petrópolis e do Estado, das Secretarias de Biodiversidade e Florestas e de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA; dos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional, bem como do Professor Antonio Guerra, da UFRJ”.

REQUERIMENTO Nº 2/13 – Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de Audiência Pública para deba-ter a situação das comunidades atingidas na Região Serrana do Rio de Janeiro e as ações de prevenção, resposta e reconstrução em andamento, para a qual serão convidados representantes das comunidades afetadas e daquelas situadas em áreas de risco”.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR DENÚNCIAS DE

TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS

PUBLICADAS PELA IMPRENSA

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública: TOMADA DE DEPOIMENTODepoentes: 1) Sra. MARIBEL CORREA CHENET; e2) Sua filha adolescente, que foi explorada sexualmente em uma boate próxima ao canteiro de obras da Usina Belo Monte, no Estado do Pará.

B – Apreciação de Requerimento: REQUERIMENTO Nº 114/13 Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja encaminhado ofício às Secreta-rias de Saúde dos Estados da Região Norte do país: Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Rondônia, Pará e Tocantins solicitando informações relativas à quanti-dade de partos realizados em crianças e adolescentes em todas as maternidades públicas e particulares dos Estados, bem como os tipos de partos realizados e as complicações ocorridas e outra providência”.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE

PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO

PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 11 HORÁRIO: 10h

A – Audiência Pública: Audiência Pública para ouvir o Senhor:Ulisses Gonçalves da Costa – Presidente da ONG Limiar – Associação de Apoio à Criança e Família Substituta; eDeliberação de requerimentos.

B – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 123/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidada a Sra. LORENA VA-LENÇA – Diretora da Maternidade Bárbara Heliodora,

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08857

para em audiência pública que ocorrerá no Estado do Acre, esclarecer as providências cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 124/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidado o Sr. SEBASTIÃO AFONSO VIANA MACEDO NEVES, conhecido como TIÃO VIANA – Governador do Estado do Acre, para em audiência pública que ocorrerá no Estado do Acre, esclarecer as providências cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 125/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidado o Dr. ROMÁRIO DI-VINO – Juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco, para em audiência pública que ocorrerá no Estado do Acre, esclarecer as providên-cias cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 126/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidado o Dr. ROMÁRIO DI-VINO – Juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Rio Branco, para em audiência pública que ocorrerá no Estado do Acre, esclarecer as providên-cias cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 127/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidada a Sra. SUELY DE SOUZA MELO DA COSTA– Secretária de Saúde do Estado do Acre, para em audiência pública que ocor-rerá no Estado do Acre, esclarecer as providências cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Es-tatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 128/13 – Da Sra. Antônia Lúcia – que “requer que seja convidado um representante do Conselho Tutelar de Rio Branco no Acre, para em audiência pública que ocorrerá no Estado do Acre, esclarecer as providências cabíveis diante dos dados obtidos no relatório de Estatística Hospitalar por Faixa Etária da maternidade Bárbara Heliodora, na cidade de Rio Branco, no Acre”.

REQUERIMENTO Nº 129/13 – Do Sr. Fernando Fran-cischini – que “requer informação do Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia sobre os motivos e razões que ensejaram a suposta remoção o Juiz Luiz Roberto

Cappio da cidade de Monte Santo, responsável por sa-nar diversas irregularidades em processos de adoção”.

REQUERIMENTO Nº 130/13 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a prorrogação do prazo de funcionamento da COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DES-TINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA CONVENÇÃO DE PALERMO, por 120 (CENTO E VINTE) dias a contar do término efetivo dos trabalhos (20/05/2013)”.

REUNIÃO

LOCAL: Superintendência da Polícia Federal HORÁRIO: 14h

A – Outro Evento: Oitiva do Senhor ADRIANO MACEDO NASCIMENTO FILHO (preso no Acre).

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 02 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião de Eleição: REUNIÃO DE ELEIÇÃO DA MESA DIRETORA DA CMO.

AVISOS

MEDIDA PROVISÓRIA

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (6 DIAS)

Decurso: 5º diaÚltimo Dia: 10/04/2013

* Parágrafo 2º, Art. 166 da Constituição FederalMEDIDA PROVISÓRIA Nº 611/13 – Do Poder Execu-tivo – que “abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios das Comunicações, do Desenvolvimento Agrário, da Defesa e da Integração Nacional, no valor de R$ 3.969.200.000,00, para os fins que especifica”.

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES EM 08/04/2013:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PROJETO DE LEI Nº 5.205/2013

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08858 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 478/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 593/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 630/2012 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 669/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.570/2008 PROJETO DE LEI Nº 6.167/2009 PROJETO DE LEI Nº 817/2011 PROJETO DE LEI Nº 1.753/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.188/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.469/2011 PROJETO DE LEI Nº 2.951/2011 PROJETO DE LEI Nº 4.909/2012 PROJETO DE LEI Nº 5.135/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.139/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.150/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.172/2013 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 167/2013

Comissão de Defesa do Consumidor: PROJETO DE LEI Nº 5.130/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.159/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.162/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.168/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.196/2013

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 1.503/2011 PROJETO DE LEI Nº 5.176/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.191/2013 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 253/2013 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 255/2013

Comissão de Desenvolvimento Urbano: PROJETO DE LEI Nº 5.145/2013

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI Nº 5.137/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.152/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.160/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.232/2013

Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimen-to Regional e da Amazônia: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 822/2013

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: PROJETO DE LEI Nº 5.166/2013

Comissão de Minas e Energia: PROJETO DE LEI Nº 5.222/2013

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado: PROJETO DE LEI Nº 5.132/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.144/2013

Comissão de Seguridade Social e Família: PROJETO DE LEI Nº 5.148/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.161/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.206/2013

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 5.156/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.163/2013 PROJETO DE LEI Nº 5.228/2013

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 5.122/2013

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 14 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI

Nº 5.340/2013 – Do Sr. Marcio Bittar – Dispõe sobre isenção do Imposto sobre Produtos Industriali-zados (IPI) e Imposto sob Operações Financeiras (IOF) na aquisição de veículos tipo motocicleta ou motoneta para utilização no transporte remunerado de passagei-ros (mototáxi) e dá outras providências

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 114/2013 – Do Sr. Vanderlei Macris – Propõe à Comissão de Fiscalização e Controle a apuração das denúncias sobre a falta de qualidade das moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida, em âmbito nacional.

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 2.938/2013 – Do Sr. Rubens Bueno – Solicita informações ao Ministro de Estado de Justiça, Sr. José Eduardo Cardoso, sobre o processo de extradição do britânico Michael Misick.

Nº 2.939/2013 – Da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Requer à Senhora Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, informa-ções sobre o aquífero Alter do Chão, localizado na região Norte do País.

REQUERIMENTOS

Nº 7.395/2013 – Do Sr. João Paulo Lima – Re-quer inclusão na Ordem do Dia do Plenário do PL 4562/2012, que “altera o inciso XIV da lei n° 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a Redação dada pela Lei 11.052, de 29 de dezembro de 2004, para incluir entre os rendimentos isentos do imposto de renda os proventos percebidos pelos portadores de linfangio-leiomiomatose (LAM)”.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08859

Nº 7.396/2013 – Do Sr. Onofre Santo Agostini – Requer a inclusão de proposição na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados.

Nº 7397/2013 – Do Sr. Mauro Benevides – Re-quer a convocação de Sessão Solene da Câmara dos Deputados em 2013 pelos 80 anos OAB Ceara.

PROPOSIÇÕES DESPACHADAS

PROJETO DE LEI Nº 5.132, DE 2013 (Da Sra. Keiko Ota)

Inclui o inciso III-B ao art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3892/2012.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta lei inclui o inciso III-B ao art. 1º da Lei

nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que “dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências”, a fim de acrescentar, no rol dos crimes hediondos, a extorsão cometida mediante a restrição da liberdade da vítima (sequestro relâmpago).

Art. 2º O art. 1º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º ..................................................III-B – extorsão mediante a restrição da

liberdade da vítima (art. 158 § 3°); .................................................... ” (NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A locução “crime hediondo” é atribuída aqueles delitos tidos como repugnantes, dando o legislador ante tal rotulagem uma série de consequências, que correm em desfavor do acusado.

Os crimes hediondos, portanto, são aqueles que exigem uma reação maior do Estado. Essa é a inteligência que se extrai da leitura do 5º, XLIII, da Carta Magna:

“a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como

crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;”

Desse modo, o ordenamento jurídico pátrio prevê um tratamento penal mais rigoroso em alguns casos, tais como homicídio (art. 121); quando praticado em ati-vidade típica de grupo de extermínio; latrocínio; extorsão qualificada pela morte; extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada; estupro; estupro de vulnerável; epidemia com resultado morte; falsificação; corrupção; adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais; genocídio; tortura e tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo.

Ocorre, porém, que o direito brasileiro abriga pe-rigosa lacuna que deve ser superada.

Com efeito, a lei dos crimes hediondos em vigor estabelece como crimes hediondos o sequestro e a ex-torsão qualificada pela morte, mas não menciona o se-questro relâmpago, tipificado como extorsão mediante a restrição da liberdade da vítima, com o resultado morte.

Ora, se o sequestro, em qualquer de suas formas e a extorsão qualificada pela morte são hediondos, por que não a extorsão qualificada pela privação da liber-dade com resultado morte não o é?

Com efeito, o rigor impingindo aquele que pratica sequestro relâmpago ainda é pequeno, não atingindo os patamares das punições aplicadas aos autores de crimes hediondos. A lei não prescreve tratamento su-ficientemente rigoroso para essa conduta, logo não tem o condão de evitar o aumento da ocorrência de novas infrações penais.

Mostra-se evidente, portanto, que essa ação delituosa carece de maior reprovação por parte do di-reito penal. Com efeito, esse tipo de crime, tipificado como de extorsão mediante a privação de liberdade da vítima (art.158, § 3.º, do Código Penal), deve ser considerado hediondo.

Assim, diante desse contexto, apresentamos o presente projeto de lei que modifica a redação da Lei dos Crimes Hediondos e, por conseguinte, possibilita o agravamento da reprimenda aplicada aos que prati-cam sequestro relâmpago.

Posto isso, contamos com o apoio dos ilustres Pares para a aprovação do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putado Keiko Ota.

PROJETO DE LEI Nº 5.135, DE 2013 (Da Sra. Flávia Morais)

Acrescenta o art. 35-B à Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece

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08860 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

normas para as eleições, para proibir a di-vulgação de pesquisas no período eleitoral.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4574/2012.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta o art. 35-B à Lei nº

9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleições, para proibir a divulgação de pesquisas no período eleitoral.

Art. 2º A Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições), passa a vigorar acrescida do art. 35-B, com a seguinte redação:

“Art. 35-B. Em período eleitoral, é veda-da a divulgação de pesquisas eleitorais por qualquer meio de comunicação, permitido seu acesso apenas para uso interno do partido, coligação ou candidato.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O maior rigor na regulação da propaganda elei-toral permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição, prevista na Lei nº 9.504, de 1997 (Lei das Eleições), após os aperfeiçoamentos da Lei nº 11.300, de 2006 (Minirreforma Eleitoral), resultou em campanhas elei-torais mais limpas.

No entanto, muitos abusos ainda se verificam na veiculação e divulgação de pesquisas eleitorais em todos os meios de comunicação, no transcurso das campanhas eleitorais.

As pesquisas eleitorais podem ser feitas com rigor e com observância dos cânones científicos. Fossem feitas por entidades acadêmicas, interessadas na apu-ração dos dados reais e no seu tratamento mediante as estritas leis da estatística, teríamos menos razão de duvidar de sua credibilidade. Aliás, a pesquisa eleito-ral deriva, precisamente, dos progressos acadêmicos no campo das sondagens de opinião, que, sobretudo depois dos anos 30 do século passado, conheceram notável desenvolvimento.

Como é feita uma pesquisa de opinião num centro universitário de pesquisa, com finalidades acadêmicas? Trata-se de uma complexa operação.

Os questionários, por exemplo, precisam ser objeto de cuidadosa preparação. Perguntar – e per-guntar corretamente – é uma difícil arte. Para escolher uma pergunta apta a captar a opinião verdadeira do entrevistado, o pesquisador tem de investir bastante em sua preparação e de submetê-la a um teste prévio.

Só depois desse teste, que muitas vezes necessita de repetição, é que se incorpora uma pergunta ao ques-tionário definitivo. A pergunta não pode induzir a res-posta. Não deve transmitir à pessoa entrevistada uma ideia de que alguma de suas opções de resposta seja malvista ou condenável. Não pode conter ambiguida-des. As palavras que usa a pesquisa devem ter seu sentido claro e compreensível por todas as camadas da população que vai ser pesquisada.

Tomemos um outro aspecto da pesquisa: a esco-lha dos entrevistadores, aqueles que vão ao campo entrevistar as pessoas que entram na amostra. Aí resi-de um ponto sobre o qual é preciso ter muito cuidado. Um exemplo ilustra bem a importância do entrevistador. Tratava-se da primeira eleição, no regime sandinista da Nicarágua. Várias empresas internacionais realizaram prévias eleitorais. Todas, exceto uma, erraram o prog-nóstico, dando a vitória ao candidato sandinista. Ganhou a opositora, Violeta Chamorro. Qual foi o segredo do instituto vencedor? Foi a escolha dos entrevistadores. Em geral, é mais fácil usar estudantes, gente jovem. Foi o que fizeram os institutos que erraram. O instituto que acertou estava muito atento à conjuntura política e achou que entrevistadores jovens, barbudos, com cara de favoráveis ao regime, induziriam respostas falsas dos entrevistados, temerosos de revelar sua real pre-ferência. Optou, então, por pessoas um pouco mais velhas, senhoras de classe média, perante as quais o eleitor de Chamorro não se inibiu de dizer em quem ia votar. E o instituto colheu os frutos de sua estratégia, tendo acertado o prognóstico e merecido reconheci-mento internacional.

A escolha da amostra é outra operação delicada e estratégica. Uma amostra confiável exigiria perfeito mapeamento do universo da pesquisa, conhecimen-to das reais características sociais e econômicas das pessoas suscetíveis de entrar na amostra. Um pequeno número de pessoas, comparado ao universo que vão representar, pode refletir à perfeição as características básicas desse universo e, portanto, permitir inferências sobre este. Mas a amostra tem de ser muito bem feita para que tal resultado seja possível.

Como posso saber o que pensa toda uma popula-ção, se me limito a entrevistar apenas um pedaço dela, que não reflete suas características mais importantes? Por isso, os estatísticos falam de amostra probabilística, ou seja, ela tem de ser selecionada por métodos aleatórios, e não escolhida segundo os caprichos do pesquisador.

Levar uma pesquisa ao campo é outra ope-ração complicada, cheia de percalços. Será que os pesquisadores foram corretos, de fato entrevistaram as pessoas, ou simplesmente inventaram as respos-tas, sentados à mesa de um boteco?

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08861

É preciso, então, testar o trabalho de campo. Lo-calizar uma subamostra das pessoas que teriam sido entrevistadas e saber se de fato o pesquisador as pro-curou e lhes aplicou o questionário.

É realmente intrincado o caminho para fazer uma pesquisa de opinião. Nele existem inúmeras ocasiões de erro a cada passo mesmo na suposição de que estamos diante de pesquisadores honestos, preocu-pados com a verdade científica e trabalhando no am-biente acadêmico.

A sondagem eleitoral nos leva a um outro ter-reno, pois os interesses empresariais e políticos se entrecruzam, e os interesses científicos deixam de ser os mais relevantes.

O custo de uma pesquisa bem feita é alto. É preciso cortar despesas, se não a empreitada não compensa. Que custos se cortam e como afetam a qualidade do trabalho? Além do mais, nas pesquisas eleitorais, o tempo é curto, pois a pesquisa tem de orientar decisões rápidas, e a pressa, como sabemos, é inimiga da perfeição.

Um dos primeiros sacrifícios que se fazem dá-se na amostragem. Abandonam-se os métodos proba-bilísticos, os únicos capazes de afiançar inferências sobre o universo. As amostras, em vez de obtidas por sorteio, passam a ser objeto de quotas, fixadas para o entrevistador preencher. Tantos homens, tantas mulhe-res, tantos de tal grupo etário, etc. etc. etc. Às vezes, em lugar de ir de casa em casa, pesquisa-se em pon-tos de coleta, supondo que quem por ali passa seja representativo da população. Mas pode não ser...Tal procedimento permite rapidez e barateia muito a son-dagem, mas tem seu preço em termos de precisão.

Rigorosamente falando, se a amostra deixa de ser probabilística, os métodos estatísticos baseados na probabilidade perdem sentido. Portanto, falar em margem de erro é uma liberdade de expressão, pois só pode ser calculada para amostras probabilísticas.

Duvida-se da credibilidade dos institutos de pes-quisa. A própria necessidade de enfrentar custos muito altos que o ouvir centenas de pessoas acarreta-nos leva à necessidade de olhar os dados de prévias elei-torais com muita cautela.

E o que é mais relevante para o processo demo-crático: o papel da pesquisa na informação do eleitor e sua influência no voto. A cada eleição, verificamos um fato intrigante: os institutos apresentam dados bem divergentes no começo e, a cada semana, quanto mais próximo do pleito, os dados começam a convergir. Não denota esse fato que as pesquisas passam a ser mais cuidadosas, as amostras mais fidedignas, a supervi-são do trabalho mais rigorosa ,quanto mais próximos

estejamos da hora da verdade, ou seja, o resultado das urnas? Porque uma previsão errada, sem dúvida, vai prejudicar a reputação de quem a fez e o instituto deixará de ser procurado em novos pleitos.

Ora, se isso ocorre, há um problema muito sério em termos de formação da opinião pública. É que o eleitor vai estruturar sua opinião a partir de informa-ções que podem não ser exatas. Há, por exemplo, o fenômeno que a Ciência Política conhece como voto estratégico. O eleitor prefere o candidato A, mas a pesquisa lhe dá poucas chances de vitória. Então vota em B, sua segunda preferência, que a pesquisa mostra estar mais bem colocado, a fim de derrotar C, que não quer ver eleito de forma nenhuma. E se os dados refe-rentes a A não forem confiáveis? O candidato A será prejudicado e o eleitor deixará de votar nele, apesar de que o preferisse. É um fato grave para a democra-cia, porque a prejudica num elemento fundamental, a escolha do eleitor segundo sua real vontade.

Vamos a um outro grande problema, que a pes-quisa pode gerar, no atual contexto de financiamento de campanhas. Se os dados mostram um candidato com menos preferências eleitorais do que as que de fato tem, terá mais dificuldade de obter financiamento. Se os dados exageram as preferências de um outro candidato, este encontrará maior facilidade de ter patro-cinadores. Mais prejuízo para os valores democráticos.

É bem verdade que a nossa Lei Eleitoral (Lei nº 9.504/1997) estipula condições de controle, com o re-gistro dos dados na Justiça Eleitoral. Mas, com realismo, não há condição de se proceder a um exame, mesmo que sumário, desse material. Nossa Justiça Eleitoral teria de ter um bom contingente de peritos para afe-rir a seriedade e confiabilidade do trabalho feito. E se houvesse falhas e fraudes? O prejuízo já estaria feito, irreversível, sem cura.

Convenhamos que tais fatos deturpam o proces-so eleitoral.

As eleições de 2012 demonstraram graves er-ros em pesquisas divulgadas por institutos renoma-dos. Apenas, a título de exemplificação, em Maringá, o IBOPE apresentou pesquisa favorável ao candidato do PT com 41% e do PP com 34%; sendo que o PP venceu com 42% e o PT teve 35%. Isso mesmo com os inúmeros votos certamente perdidos pelo PP, ten-do em vista que é reconhecida a tendência de nosso eleitor de não dar voto perdido (voto “útil”).

Os candidatos devem ser escolhidos por sua história, seu currículo, suas propostas, não por sua posição nas pesquisas.

Daí a nossa proposta, de proibir a divulgação de pesquisas no período eleitoral.

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08862 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Há que se sopesar o direito fundamental à li-berdade de informação com o direito fundamental à soberania do voto, à liberdade de sua formação, sem seu direcionamento.

Entendemos restar preservada, nesta proposta, a democracia e, assim, contamos com o apoio dos nobres Pares para a aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putada Flávia Morais.

PROJETO DE LEI Nº 5.137, DE 2013 (Da Sra. Sandra Rosado)

Altera a alínea b do inciso II do caput do art. 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para autorizar a dedução, da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física, da integralidade das despesas do contribuinte e seus dependentes com edu-cação, inclusive cursos livres.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL-6552/2006.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei autoriza a dedução, da base de

cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas – IRPF, da integralidade de despesas com educação.

Art. 2º A alínea b do inciso II do caput do art. 8o da Lei no 9.250, de 26 de dezembro de 1995, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 8o .................................................. ..............................................................II – ........................................................b) a pagamentos de despesas com ins-

trução do contribuinte e de seus dependen-tes, efetuados a estabelecimentos de ensino, relativamente:

1. à educação infantil, compreendendo as creches e as pré-escolas;

2. ao ensino fundamental;3. ao ensino médio;4. à educação superior, compreendendo

os cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e especialização);

5. à educação profissional, compreen-dendo o ensino médio e o tecnológico.

6. a cursos livres; .................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor da data de sua publicação.

Justificação

A educação é direito de todos e dever do Esta-do e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exer-cício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Esse belo enunciado, que nos incentiva na busca por melhores condições para a educação brasileira, está contido no art. 205 da Constituição Federal, que tam-bém nos informa, pelo seu art. 206, ser a gratuidade um dos princípios basilares do ensino público, garan-tido o seu padrão de qualidade.

A Constituição brasileira, no que se refere ao tema Educação, é primorosa e merece o nosso aplauso. Entretanto, isso não basta, pois devem ser criadas as condições para que tenhamos, de fato, um ensino de qualidade. Infelizmente, apesar das vitórias obtidas nos últimos anos, o Estado ainda não consegue concretizar os mandamentos constitucionais. Há muito passou o tempo em que o ensino básico público possuía quali-dade superior ao particular. Atualmente, havendo possi-bilidades, estuda-se em estabelecimentos particulares.

Em suma, em virtude da deficiência do ensino público brasileiro e, portanto, do descumprimento dos dispositivos constitucionais acerca da matéria, o cidadão vê-se com-pelido a pagar educação, incorrendo em gastos vultosos.

Se o Estado cumprisse seu dever e utilizasse os tributos pagos por todos os contribuintes de maneira consciente e adequada, seria desnecessário mais esse gasto por parte dos cidadãos. No final das con-tas, pagam-se os tributos e também o serviço que o Estado deveria oferecer por meio deles.

A Lei nº 9.250, de 1995, que buscamos alterar, prevê a possibilidade da dedução, da base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), das despesas com educação do contribuinte e seus dependentes. Mas impõe limites individuais. No ano calendário de 2013, ele equivale a R$ 3.230,46.

Por meio deste projeto, retiramos o limite para a dedução, que passa a ser integral, e incluímos a pos-sibilidade de abatimento das despesas com os chama-dos cursos livres oferecidos por estabelecimentos de ensino, ou seja, programas educacionais destinados ao desenvolvimento de competências que não reque-rem autorização de funcionamento.

Assim, a proposição que ora se coloca à aprecia-ção do Congresso Nacional busca a sintonia entre a legislação ordinária e os preceitos maiores, de ordem constitucional, acima indicados.

Contamos com o apoio de nossos nobres Pares para aprovar esta relevante medida.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putada Sandra Rosado.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08863

PROJETO DE LEI Nº 5.139, DE 2013 (Do Sr. Camilo Cola)

Altera o art. 4º da Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, que define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras providências, para especificar as condutas de gestão fraudulenta e gestão temerária.

DESPACHO: À COMISSÃO DE CONS-TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉ-RITO E ART. 54, RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 4º da Lei nº 7.492, de 16 de junho

de 1986, passa a viger com a seguinte redação:

Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira, utilizando-se de ardil para dissimular a natureza de um negócio ou operação finan-ceira ou a situação contábil da instituição, com o fim de ludibriar autoridade monetária, autori-dade fiscal, correntista, poupador ou investidor:

..............................................................Parágrafo único. Se a gestão é temerária,

caracterizada pelo risco extremamente elevado e injustificado dos negócios e das operações financeiras:

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, que de-fine os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, não fornece os conceitos de gestão fraudulenta e de gestão temerária, fazendo com que o aplicador da lei sempre recorra à doutrina para dirimir suas dúvidas e eventuais conflitos interpretativos.

Assim, estabelecendo os elementos das condutas proibidas, especificando como ocorre um e outro deli-to, até porque a gestão fraudulenta é punida de forma mais severa do que a gestão temerária.

O nosso objetivo é esclarecer que a gestão frau-dulenta de instituição financeira consiste na utilização de ardil para dissimular a natureza de um negócio ou operação financeira ou a situação contábil da institui-ção, com o fim de ludibriar autoridade monetária, auto-ridade fiscal, correntistas, poupadores ou investidores.

Pela importância dessa proposição, esperamos que seja aprovada pelos ilustres Deputados.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putado Camilo Cola, PMDB/ES.

PROJETO DE LEI Nº 5.144, DE 2013 (Da Sra. Aline Corrêa)

Dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na aquisição de armas de fogo por integrantes dos órgãos estaduais de segurança pública.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL 2319/2007.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Ficam isentos do Imposto sobre Produtos

Industrializados – IPI as armas de fogo de fabricação nacional adquiridas por integrantes dos órgãos esta-duais de segurança pública.

Art. 2º A isenção do Imposto sobre Produtos In-dustrializados – IPI de que trata o art. 1o desta Lei so-mente poderá ser utilizada uma vez, salvo se a arma tiver sido adquirida há mais de 2 (dois) anos.

Art. 3º A isenção será reconhecida pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, median-te prévia verificação de que o adquirente preenche os requisitos previstos nesta lei.

Art. 4º Fica assegurada a manutenção do crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI rela-tivo às matérias-primas, aos produtos intermediários e ao material de embalagem efetivamente utilizados na industrialização dos produtos referidos nesta Lei.

Art. 5º O imposto incidirá normalmente sobre quaisquer acessórios opcionais que não sejam dispo-sitivos originais da arma adquirida.

Art. 6º A alienação da arma adquirida nos ter-mos desta Lei, antes de 2 (dois) anos contados da data da sua aquisição, a pessoas que não satisfaçam às condições e aos requisitos estabelecidos nesta Lei acarretará o pagamento pelo alienante do tributo dis-pensado, atualizado na forma da legislação tributária.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e juros moratórios previstos na legislação em vigor para a hipótese de fraude ou falta de pagamento do imposto devido.

Art. 7° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Projeto de Lei, ainda que pareça conferir um privilégio aos policiais civis e militares e aos bombei-ros militares, na verdade, representa uma forma de os Estados melhor armarem seus agentes de segurança

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08864 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

pública, a um custo zero, o que, em última instância, significará melhor segurança para todos os cidadãos.

Por sua vez, esses agentes, com a isenção tributária, poderão adquirir suas armas particulares a preço de custo de modo que, no conjunto, todos ganham.

Em face do exposto, contamos com o apoio dos nobres Parlamentares para a aprovação deste proje-to de lei.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putada Aline Corrêa.

PROJETO DE LEI Nº 5.145, DE 2013 (Do Sr. Arnaldo Jardim)

Altera a Lei nº 10.257/2001, que regu-lamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da po-lítica urbana e dá outras providências.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL-3370/2012.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

Art. 1º Fica acrescentado no Capítulo II da Lei nº 10.257/2001, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto da Cidade, a Seção I-A, sob o título da Segu-rança das Edificações, com a seguinte redação:

“CAPÍTULO II Dos Instrumentos da Política Urbana

Seção I-A Da Segurança das Edificações

Art. 4º-A Deverão ser vistoriadas a cada 3 (três) anos por profissional ou empresa habilita-dos junto ao respectivo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA estadual as edificações públicas ou privadas, residenciais ou comerciais, acima de 2 (dois) pavimentos ou com área construída superior a 1.000 (um mil) metros quadrados.

§ 1º A vistoria de que trata o caput deverá averiguar, no mínimo, o estado geral:

I – Das estruturas da edificação; II – Das instalações elétricas e hidráu-

licas; III – Dos elementos de fachada.IV – Dos equipamentos e aberturas ne-

cessários à proteção contra incêndios, quan-do for o caso.

§ 2º Os itens relacionados no parágrafo anterior deverão estar em conformidade com

as normas da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas – ABNT.

§ 3º Os elevadores, quando existentes, deverão ser vistoriados e mantidos nos ter-mos estabelecidos pelo respectivo fabricante.

§ 4º As edificações que se encontram finalizadas até a data de vigência desta lei te-rão um prazo de 1 (um) ano para a execução dos laudos previstos no §1º.

Art. 5º-A O profissional ou empresa res-ponsável pela vistoria deverá elaborar laudo técnico circunstanciado, contendo as reco-mendações relativas a reparos ou obras de manutenção, se for o caso.

§ 1º Se a edificação constituir um condo-mínio, o síndico deverá convocar assembleia geral dos condôminos para apresentação do laudo de vistoria no prazo máximo de 20 (vin-te) dias a contar do seu recebimento oficial.

§ 2º O laudo resultante da vistoria deverá ser arquivado e mantido à disposição por um período de 10 (dez) anos.

Art. 6º-A Havendo reparos ou obras de manutenção a fazer, o responsável pela edi-ficação deverá:

I – contatar a empresa construtora, caso ainda esteja vigente a garantia de que trata o art. 618, da Lei nº 10.406, de 10 de janei-ro de 2002 (Código Civil), ou outra garantia contratual;

II – tomar as providências para que seja feito o reparo ou a obra de manutenção reco-mendados no laudo técnico da vistoria, nos demais casos.

Parágrafo único. Em qualquer hipótese, os reparos ou as obras de manutenção reco-mendados deverão iniciar no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data do recebimento oficial do laudo técnico de vistoria.

Art. 6º-A O funcionamento de cinemas, teatros, casas de espetáculos, casas noturnas e congêneres, bem como as que impliquem aglomeração de pessoas, fica condicionado à expedição de alvará de funcionamento conten-do a prévia autorização do órgão competente do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil ou do Corpo de Bombeiros Militares.

Parágrafo único. Os alvarás de funciona-mento emitidos pelos órgãos responsáveis de-verão ser publicados em sua página principal da rede mundial de computadores –internet, possibi-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08865

litando a pesquisa dos respectivos alvarás pelos nomes de fantasia das empresas ou instituições.

Art. 8º-A A inobservância do disposto nes-ta Lei sujeitará o responsável pela edificação ao pagamento de multa no valor de:

I – Duas vezes o valor da taxa condomi-nial vigente, se a edificação for um condomínio;

II – Dois salários mínimos, nos demais casos.

§ 1º O valor previsto no inciso II do caput será reajustado de acordo com o índice de re-ajuste dos débitos fiscais federais.

§ 2º Em caso de reincidência, a multa prevista no caput será aplicada em dobro.

§ 3º A multa será aplicada pelo órgão municipal responsável pelo licenciamento das edificações e o valor arrecadado destinado a ações de defesa civil.

§ 4º A multa prevista neste artigo não exime o proprietário da edificação ou o síndi-co do condomínio da responsabilidade civil e criminal no caso de danos materiais e contra a vida, decorrentes da falta de reparos ou de manutenção.”

Art.2º O art. 37 da Lei nº 10.257/2001, de 10 de julho de 2001, denominada Estatuto da Cidade, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.37. .................................................VIII – proteção contra incêndios.”

Art. 3º Esta Lei entra em vigor 120 (cento e vinte) dias após sua publicação.

Justificação

As edificações brasileiras tem sido motivo de trágicos eventos resultantes de problemas geológicos, geotécnicos, estruturais, em suas instalações elétricas, bem como pela inexistência de sistemas de abasteci-mento e distribuição de gás e de proteção contra in-cêndio, ocasionando mortes e grande repercussão na imprensa. As edificações antigas estão mais sujeitas a estes eventos, sendo exemplo o desabamento do Edi-fício Liberdade, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Mais recentemente, um incêndio ocorrido na ma-drugada do dia 27 de janeiro de 2013, em uma casa noturna denominada Boate Kiss, no município de San-ta Maria, no Rio Grande do Sul, vitimou 239 pessoas e feriu outras 124. Ali notou-se uma série de falhas cometidas pelos proprietários e pelo Poder Público. O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte--Americano, ocorrida em 1961, em Niterói.

Esse episódio sensibilizou profundamente a ca-tegoria dos engenheiros, da qual faço parte, de tal modo que o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, na pessoa de seu Presidente, Engº MURILO CELSO DE CAMPOS PINHEIRO, que também preside a nos-sa Federação Nacional dos Engenheiros, enviou-me uma proposta, em forma de projeto de lei, para a refor-mulação da legislação que trata dos instrumentos da política urbana, para incluir um capítulo que tratasse da segurança das edificações.

Essa proposta foi fundamental para a elaboração desse projeto de lei que ora apresento aos nobres pares.

A integridade física das pessoas em ambientes de grande aglomeração deve ser preservada, de tal forma que faz-se necessário garantir a segurança das novas edificações, bem como das já existentes. Essa prevenção só será possível com a introdução de um sistema normativo que exija vistorias, estudos e lau-dos técnicos que atestem a existência dos requisitos necessários para a prevenção de eventos como desa-bamentos e incêndios.

Assim, proponho a introdução no Capítulo II do Estatuto da Cidade, Lei nº 10.257, de 2001, de uma seção intitulada “Da Segurança das Edificações” com a exigência de vistorias prévias periódicas nas edi-ficações, consubstanciadas pelas normas técnicas brasileiras.

Há de se vincular também o funcionamento de casas noturnas e de atividades recreativas que impli-quem aglomeração de pessoas à vistoria prévia dos órgãos competentes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil ou dos Corpos de Bombeiros Militares.

Proponho ainda, a divulgação, na internet, dos alvarás de funcionamento emitidos às empresas ou ins-tituições, contendo a exigência de possibilitar a pesquisa por qualquer interessado, bastando para isso, digitar o nome de fantasia da referida empresa ou instituição.

Por último, refiro-me às penalidades pelo des-cumprimento da lei.

Houve a necessidade de se alterar o art. 37 do Estatuto das Cidades, para incluir, dentre os requisitos a serem contemplados no Estudo de Impacto de Vizi-nhança – EIV, a proteção contra incêndios.

Diante dessas considerações, apresentamos o presente projeto de lei e peço a colaboração dos meus pares nesta Casa para a aprovação desta matéria, na tentativa de coibir fatos dolorosos e lamentáveis que resultem em danos físicos e patrimoniais a terceiros, ou até mesmo que possam provocar um grande nú-mero de mortes em locais destinados à diversão e ao lazer das pessoas.

Sala das Sessões, 13 de março de 2013. – De-putado Arnaldo Jardim, PPS/SP.

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08866 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

PROJETO DE LEI Nº 5.148, DE 2013 (Do Sr. Major Fábio)

Altera a redação do caput e acrescenta o §3º ao art. 18 da Lei nº 5.991, de 17 de de-zembro de 1973, para permitir a realização de atividades suplementares por farmácias e drogarias.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-3324/2000.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera o art. 18 da Lei nº 5.991, de

17 de dezembro de 1973, para permitir a realização de atividades suplementares por farmácias e drogarias.

Art. 2º O art. 18 da Lei nº 5.991, de 17 de dezem-bro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação e acrescido do §3º:

“Art. 18. É facultado à farmácia ou dro-garia manter serviço de atendimento público para aplicação de injeções a cargo de técnico habilitado, observada a prescrição médica, bem como a realização de outras atividades suple-mentares que não representem riscos sanitá-rios aos consumidores, em conformidade com a legislação sanitária específica do setor.” (NR)

..............................................................§ 3º As atividades suplementares, de que

trata o caput, envolvem o comércio de produtos não farmacêuticos, como produtos para higie-ne pessoal e ambiental, alimentos dietéticos, utilidades, produtos ortopédicos, entre outros, e a prestação de serviços, como aferição da pressão arterial.” (NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

As farmácias e drogarias constituem, atualmen-te, importantes estabelecimentos comerciais no Brasil. Além de possuírem uma ótima distribuição territorial, chegando a lugares remotos e atendendo à população mais afastada dos centros urbanos, eles gozam de uma boa credibilidade junto aos consumidores.

Tais características podem ser utilizadas em prol da ampliação do rol de atribuições realizado pelos referidos estabelecimentos e em benefício da população, que teria ampliado e facilitado o acesso a muitos outros produtos e serviços. A ampliação das possibilidades de exploração econômica na venda de outros produtos por farmácias e drogarias mostra-se relevante para a melhoria da concorrência no setor,

ao levar aos consumidores uma ampla variedade de artigos, o que pode facilitar a vida de todos.

Como é de conhecimento geral, as regiões mais afastadas dos grandes centros revelam uma série de carências na disponibilização de serviços e produtos aos habitantes desses locais. Não existem grandes mercados capazes de atender, de modo cômodo e tempestivo, às necessidades individuais. A ideia é uti-lizar as farmácias e drogarias distribuídas pelo terri-tório nacional e permitir que esses estabelecimentos possam oferecer a seus consumidores uma série de outros produtos não relacionados aos medicamentos, mas que não representem riscos sanitários, de acordo com o juízo da autoridade sanitária federal.

Assim, preserva-se a segurança sanitária na dispensação do medicamento e amplia-se o ramo de atuação das unidades que comercializam as apresen-tações farmacêuticas. A disponibilização de produtos destinados à higiene humana e dos ambientes, pro-dutos alimentícios e dietéticos, brinquedos pedagógi-cos, materiais para a limpeza domiciliar, cartões tele-fônicos, recarga para celular, bebidas não alcoólicas, suplementos alimentares, cosméticos, lentes de con-tato, dentre outros, podem ser liberados para a venda nesses estabelecimentos.

De igual modo, alguns serviços também poderiam ser disponibilizados sem o comprometimento da segu-rança sanitária. Como exemplo disso, pode-se citar: a aferição da pressão arterial por pessoa habilitada, como o farmacêutico; a medição da glicemia, colesterol total e seus componentes, também por profissional habili-tado; acesso à internet por meio de computadores ou dispositivos móveis; outros serviços úteis à população.

Ante o exposto, solicito o apoio do Parlamento no sentido de aprovar o presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Major Fábio, DEM/PB.

PROJETO DE LEI Nº 5.152, DE 2013 (Do Sr. Major Fábio)

Acresce parágrafo ao art. 277 da Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, para esta-belecer obrigatoriedade de comunicação aos usuários de planos e seguros de saúde sobre descredenciamento de instituições e profissionais.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL 4036/2012.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art, 277 da Lei nº 9.656, de 3 de junho

de 1998, passa a vigorar acrescido do seguinte § 5º:

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08867

“Art.17. ................................................. ..............................................................§ 5º As operadoras deverão comuni-

car imediata e individualmente aos usuários sobre descredenciamento de instituições ou profissionais de saúde no município em que residem.”(NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor trinta dias após sua publicação.

Justificação

A lei que regula os planos e seguros de saúde no Brasil data de 1998, e a lei que criou a Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS), encarregada de regular o setor, de 2000. Apesar da constante atividade daquela agência, é quase inevitável que um mercado em constante expansão e que já supera os quarenta milhões de usuários apresente problemas. De fato, as operadoras de planos de saúde costumam figurar no topo das listas de queixas de consumidores.

Um dos problemas mais frequentes é o de pa-cientes que se veem, súbita e inadvertidamente, impedidos de continuar seu tratamento, devido ao descredenciamento da instituição ou do profissional sob cujos cuidados o mesmo ocorria. Tais situações são incômodas, mas o incômodo é de menor impor-tância diante das consequências da descontinuidade do tratamento.

Credenciamentos são contratos e por isso devem obedecer à vontade de ambas as partes. É inevitável que profissionais e instituições interrompam a presta-ção de serviços a determinada operadora, se assim decidirem.

Nos dias de hoje, porém, com numerosos meios de comunicação disponíveis, vários deles a custo des-prezível, não há razão para que os pacientes, pelo menos aqueles que residem no mesmo município do prestador de serviço em processo de descredencia-mento, não sejam comunicados tempestivamente.

Entendo que a medida é, ademais, de grande interesse das próprias operadoras. O paciente, co-municado de antemão, poderá procurar o profissio-nal ou instituição e requerer um relatório atualizado sobre o tratamento, o que permitirá evitar todo um novo processo de diagnóstico e novos exames dis-pendiosos.

Assim sendo, submeto este projeto de lei aos meus pares, certo de seu apoio e votos.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Major Fábio, DEM/PB.

PROJETO DE LEI Nº 5.153, DE 2013 (Do Sr. Roberto Santiago)

Altera o § 1º do art. 193 da Consolida-ção das Leis do Trabalho para dispor sobre a incidência do adicional de periculosidade.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL 2549/1992.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 1º do art. 193 da Consolidação das

Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 193. .............................................. ..............................................................§ 1º O trabalho em condições de pericu-

losidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Lei nº 12.740, de 8 de dezembro de 2012, deu nova redação ao caput do art. 193 e acrescentou-lhe um § 3º. Tal modificação possibilitou um ganho ansia-do por anos pelos vigilantes, ao garantir à categoria o recebimento do adicional de periculosidade. Sob esse aspecto é irretocável a alteração feita na legislação.

No entanto, se para os vigilantes a modificação representou um ganho expressivo, em relação aos eletri-citários ela trouxe um grande retrocesso, representando uma perda salarial para a categoria, senão vejamos.

O direito ao adicional de periculosidade para os empregados no setor de energia elétrica foi assegura-do com a edição da Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, e não na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que já dispunha sobre o tema. Aqui devemos ressaltar que a Lei Complementar nº 95, de 26 de fe-vereiro de 1998, determina a integração de matérias análogas em um único diploma legal em vez de tratá--la em legislações específicas.

Nesse contexto, quando da alteração do artigo sobre periculosidade na CLT, aprovou-se, corretamen-te, a unificação de todas as categorias beneficiadas com o adicional em um mesmo instrumento normativo. Assim, além da exposição permanente a inflamáveis e explosivos, a CLT passou a fazer referência à expo-sição à energia elétrica e à atividade de segurança pessoal ou patrimonial.

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08868 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

A perda dos eletricitários ocorre no momento em que se estabelece a base de cálculo sobre a qual in-cide o adicional de periculosidade. A Lei nº 7.369, de 1985, previa que o adicional incidiria sobre o salário que o empregado no setor de energia elétrica perce-besse, mas a CLT, por sua vez, assegura um adicional de “trinta por cento sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa”.

Desse modo, a nova redação dada ao art. 193 da CLT pela Lei nº 12.740, de 2012, incorporou adequada-mente o eletricitário ao texto celetista, mas como dito, provocou-lhe uma perda salarial ao estabelecer que o adicional não mais incidirá sobre a integralidade do seu salário. Além disso, a Lei nº 12.740, de 2012, revogou a Lei nº 7.369, de 1985, retirando qualquer expectativa de manutenção do direito à categoria.

Somos de entendimento que o adicional deve, efetivamente, incidir sobre o salário integral do tra-balhador por uma questão de justiça, uma vez que a atividade está sendo exercida sob um risco intenso, o que aumenta substancialmente o estresse a que o trabalhador está submetido.

Portanto, mais do que uma medida de justiça aos eletricitários, a proposta em apreço atenderá os interesses de todos os trabalhadores que atuam em condições de periculosidade.

Estando mais do que evidente o interesse público de que se reveste a matéria, esperamos contar com o apoio de nossos ilustres Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Roberto Santiago.

PROJETO DE LEI Nº 5.159, DE 2013 (Do Sr. Lincoln Portela)

Veda, aos restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos similares, a cobrança de valor adicional pela sobra deixada no prato por cliente.

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE DE-FESA DO CONSUMIDOR E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É vedada, aos restaurantes, bares, lan-

chonetes e estabelecimentos similares, a cobrança de

valor adicional, como multa ou qualquer outro título, pelas sobras deixadas pelo cliente.

Art. 2º Os infratores desta lei sujeitam-se às pe-nalidades previstas no art. 56 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 3º Esta lei entra em vigor após decorridos trinta dias de sua publicação oficial.

Justificação

Ultimamente tem sido prática de muitos restau-rantes a cobrança de valor adicional dos clientes, sob a denominação de multa, pelas sobras deixadas no prato. Segundo os proprietários, a cobrança visa a evi-tar desperdícios e coibir os clientes de se servirem de quantidade maior que a que estão dispostos a consumir.

Entretanto, trata-se de prática abusiva, tendo em vista que são várias as razões pelas quais o con-sumidor pode deixar de consumir todo o prato. Entre elas estão o gosto e a qualidade da refeição servida, pois não é possível ao consumidor apenas pelo visual certificar-se dessas qualidades. Fatores como a quan-tidade de gorduras e condimentos também podem levar à saciedade, de forma que a sobra não é neces-sariamente resultado da intenção do consumidor de desperdiçar alimento.

Além disso, em alguns estabelecimentos, o pro-prietário dá-se o direito de estabelecer arbitrariamen-te o valor a ser pago, considerando a quantidade ou qualidade da sobra.

É evidente que tal prática configura abuso contra o consumidor, uma vez que o CDC garante o direito à informação e, ao decidir utilizar os serviços de um restaurante, ele deve saber sobre o preço final de sua refeição ou sobre os componentes que pode demandar. A multa por sobra é um adicional inesperado, estipula-do a posteriori, sem qualquer racionalidade aceitável.

Os Procons têm coibido a prática mediante a aplicação de multas, enquadrando-a no art. 39, inc. V, do Código de Defesa do Consumidor (exigir do con-sumidor vantagem manifestamente excessiva), entre-tanto, consideramos que uma lei específica que vede esse abuso de forma definitiva seja mais eficaz para a proteção do consumidor.

Diante do exposto, solicito aos nobres Pares do Congresso Nacional apoio e diligência para aprovação e aperfeiçoamento do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Lincoln Portela.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08869

PROJETO DE LEI Nº 5.160, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Caiado)

Acrescenta dispositivo à Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL 1066/2011.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art.1º A Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,

passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art.139. ............................................... .............................................................. ..............................................................Art. 139-C. Os equipamentos constantes

dos incisos II e III do art. 139-A desta lei e do inc. IV do art. 2º da Lei nº 12.009 de 29 de ju-lho de 2009, ficam isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A Lei nº 12.009/2009 que regulamenta e dispõe sobre regras de segurança das atividades de “moto-taxista”, “motoboy” e moto-frete no Brasil, entrou em vigor em 2 de fevereiro de 2013 com objetivo de ofe-recer mais segurança aos trabalhadores da categoria.

A medida gerou protestos pelos profissionais en-volvidos que alegam, entre outros problemas, o eleva-do gasto que terão para se adequarem à legislação.

Além do curso de formação para o exercício da profissão, o custo estimado com os equipamentos gira em torno de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais), o que dificulta o cumprimento das novas regras.

Por entendermos indispensáveis à segurança dos “mototaxistas” e dos “motoboys”, buscamos a isenção do IPI para os seguintes equipamentos: colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos, protetor de motor mata-cachorro e aparador de linha antena corta-pipas

Ante o exposto, é de suma importância a apro-vação deste projeto, razão pela qual contamos com o apoio dos nobres pares.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Ronaldo Caiado, Democratas/GO.

PROJETO DE LEI Nº 5.161, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Caiado)

Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, dando nova redação aos arts. 20, caput, e 22, § 3º, com a finalidade de monito-rar e assegurar o cumprimento de medidas protetivas de urgência que determinem o afastamento físico entre agressor, vítima e testemunhas nos casos de prática de vio-lência doméstica e familiar contra a mulher.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4972/2013.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° Os arts. 20 e 22 da Lei n° 11.340, de 7 de

agosto de 2006, passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a pri-são preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da auto-ridade policial, a qual poderá ser substituída pela monitoração eletrônica deste, mediante seu expresso consentimento.

...................................................... (NR) Art. 22. .................................................§ 3° Para garantir a efetividade das me-

didas protetivas de urgência, poderá o juiz re-quisitar, a qualquer momento, auxílio da força policial, submeter o agressor a monitoramento eletrônico, mediante seu expresso consenti-mento, ou assegurar à vítima a sua utilização.

.................................................... ” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A Lei n° 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida por “Lei Maria da Penha”, prevê, em seus dispositivos, a aplicação, pelo juiz, de medidas protetivas de urgência que obriguem o agressor, uma vez constatada a prá-tica de violência doméstica e familiar contra a mulher. Dentre essas medidas encontram-se o afastamento do lar e a proibição de aproximação da ofendida, de seus familiares e testemunhas, com a fixação de um limite mínimo de distância entre estes e o agressor.

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08870 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Ocorre que o maior obstáculo à efetivação des-tas normas protetivas encontra-se na fiscalização de seu cumprimento, uma vez que não há como assegu-rar, baseando-se unicamente no compromisso assu-mido pelo agressor, que este irá manter-se afastado da vítima, obedecendo ao limite mínimo de distância determinado.

A Lei 12.403/2011 estabeleceu a monitoração eletrônica como medida cautelar diversa da prisão, aplicada como alternativa a esta, passível de adoção durante o transcurso do inquérito policial e da instru-ção criminal, uma vez presentes os requisitos do arti-go 312 do Código de Processo Penal, quais sejam a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, ou em caso de descumprimento de qualquer obrigação imposta por força de medidas cautelares, o que torna viável e com amparo legal a sua utilização para fiscalização e garantia da decisão de afastamento previsto pela Lei n° 11.340/2006.

As alterações propostas são salutares para ambas as partes envolvidas, tanto vítima como agressor, em casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Previne a ocorrência de novos episódios, possibilita ao agressor evitar a prisão em caso de descumprimento da imposição judicial, oferecendo-se para utilização do equipamento de monitoração em substituição a medida restritiva de liberdade, e à vítima que poderá solicitar seu uso, visando detectar eventual aproxima-ção do agressor.

A proposição não olvida o resguardo da dig-nidade do próprio agressor, na medida em que sua aplicação somente poderá ser efetivada com o seu consentimento, uma vez que é medida alternativa à eventual restrição de liberdade, o que torna o usuário beneficiário de medida coercitiva menos gravosa de parte do Estado, a exemplo do modelo que já é ado-tado em diferentes países, como Portugal, Holanda, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Desta forma o monitoramento eletrônico se en-quadra perfeitamente como medida preventiva e asse-curatória do cumprimento de imposições judiciais sem afastar o usuário do convívio social, em observância aos preceitos do Estado Democrático de Direito, cons-titucionalmente assegurados.

Assim, ante o exposto, sendo relevante, meritó-ria e fundamentada a presente proposição, contamos com o apoio dos nobres pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 14 de março de 2013. – De-putado Ronaldo Caiado, Democratas/GO.

PROJETO DE LEI Nº 5.162, DE 2013 (Do Sr. Junji Abe)

Dispõe sobre o direito do consumidor de receber gratuitamente novo produto em substituição a produto ofertado com pra-zo de validade vencido, e dá outras provi-dências.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-4823/2012.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei dispõe sobre o direito do consumi-

dor de receber gratuitamente novo produto em substitui-ção a produto ofertado com prazo de validade vencido.

Art. 2º O consumidor que constatar a existência de produto exposto à venda com prazo de validade vencido tem direito a receber, no momento da consta-tação, gratuitamente, outro produto idêntico ou similar.

§ 1º O consumidor tem direito a um máximo de 3 (três) unidades de produto idêntico ou similar, indepen-dentemente da quantidade do produto com validade vencida que desejava adquirir.

§ 2º O direito referido no caput somente pode ser exercido antes de haver sido efetuada a compra do produto com validade vencida.

§ 3º Caso o fornecedor não disponha de produto idêntico ou similar, fica obrigado a fornecer crédito de igual valor ao do produto com validade vencida, para que o consumidor possa adquirir outro produto qual-quer, de igual ou menor valor, ou possa adquirir pro-duto de maior valor, pagando a diferença em relação ao crédito recebido.

Art. 3º O descumprimento do disposto nesta lei sujeita os infratores as sanções penais e administrati-vas dispostas na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, sem prejuízo de outras cabíveis de acordo com a legislação em vigor.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Código de Defesa do Consumidor – CDC – Dis-põe como direito básico do consumidor “a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos” (Art. 6º,I).

Um produto com prazo de validade vencido é, claramente, um produto que atenta contra a saúde

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08871

e segurança do consumidor, pelo risco inerente que provoca e, obviamente, é um produto que pode ser considerado perigoso ou nocivo.

Mas o legislador do CDC quis deixar explicitamen-te clara a responsabilidade do fornecedor por vícios nos produtos ou serviços que oferece e estabeleceu essa responsabilidade no art. 18 da lei consumerista. Nesse mesmo artigo, em seu parágrafo 6º, estabele-ceu os tipos de produtos que são impróprios ao con-sumo. Vejamos:

“Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respon-dem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da em-balagem, rotulagem ou mensagem publicitá-ria, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas

..............................................................§ 6° São impróprios ao uso e consumo:I – os produtos cujos prazos de vali-

dade estejam vencidos;II – os produtos deteriorados, alterados,

adulterados, avariados, falsificados, corrom-pidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

III – os produtos que, por qualquer mo-tivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.” (grifei)

Ainda, para garantir o cuidado com o prazo de validade, o art. 31 do CDC obriga a aposição do pra-zo de validade na oferta e apresentação dos produtos ofertados no mercado de consumo. Vejamos:

“Art. 31. A oferta e apresentação de pro-dutos ou serviços devem assegurar informa-ções corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consu-midores.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo, nos produtos refrigerados oferecidos ao consumidor, serão gravadas de forma indelével.” (grifei)

Não obstante as regras já dispostas no orde-namento jurídico, mas principalmente porque muitas vezes produtos com validade vencida ainda são ofer-tados nas prateleiras de mercados e supermercados, estamos apresentando este projeto de lei, pois acredi-tamos que a obrigação do pagamento de uma espécie de “multa” ao próprio consumidor, no momento em que esse constata a descoberta do produto com prazo de validade vencido, dentro do estabelecimento do forne-cedor, na presença de outros consumidores, tudo isso, vai gerar ao fornecedor um tamanho constrangimento, que o fará ser mais cuidadoso com relação aos produ-tos que mantém em oferta para consumo.

Por fim, ressaltamos que a iniciativa que propo-mos para ser admitida no ordenamento jurídico federal, foi também proposta pelo Deputado Estadual Welson Gasparini, no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Pedimos o apoio dos nobres Pares para a apro-vação da presente proposição, em nome da defesa e proteção da saúde do consumidor brasileiro.

Sala das Sessões, 15 de março de 2013. – De-putado Junji Abe.

PROJETO DE LEI Nº 5.168, DE 2013 (Do Sr. João Arruda)

Proíbe a diferenciação de preços na telefonia móvel de acordo com a rede ter-minadora da chamada.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-1081/2011.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei proíbe as operadoras dos servi-

ços de comunicação móvel terrestre de interesse co-letivo de cobrar preços diferenciados pelas ligações realizadas pelos usuários em função da operadora terminadora da chamada.

Parágrafo único. O disposto no caput se aplica para todas as chamadas originadas e terminadas na mesma modalidade de serviço.

Art. 2º O não cumprimento do disposto nesta Lei ensejará aos infratores as penalidades constantes na Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997.

Art. 3o Esta lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação.

Justificação

Quando o Serviço Móvel Pessoal sucedeu o Serviço Móvel Celular, em 2000, a agência reguladora constatou a prática comum de que o aparelho celular

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08872 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

era de uso pessoal. De fato, com o barateamento das ligações e dos aparelhos a telefonia móvel começou a substituir a telefonia fixa. A substituição chegou a tal ponto que, enquanto existem aproximadamente 56 milhões de domicílios no País de acordo com o IBGE, o número de linhas fixas estacionou em aproxima-damente 40 milhões e o número de linhas móveis já ultrapassou o número de habitantes. Atualmente, há mais de 260 milhões de acessos de telefonia celular em funcionamento.

Provavelmente um dos motivos que proporcionou o aumento da adesão ao serviço é a simplicidade na contratação dos serviços, haja vista a modalidade pré--paga. Outra funcionalidade que propiciou o aumento da concorrência e queda nos preços foi a possibilidade de se trocar de operadora mantendo o número antigo. Com o início da chamada portabilidade, em 2009, os usuários podem se beneficiar de ofertas dos concorren-tes e mudar de operadora rapidamente sem, no entan-to, perder o seu número anterior, seu número pessoal.

Em termos de números de assinantes, o sucesso da medida é relativo. A média de novos usuários por-tados por ano na telefonia celular se encontra na faixa de 3 milhões, segundo o sitio especializado Teleco. Da entrada em vigor dessa regulamentação até o início de 2013, um total de quase 12 milhões de linhas fo-ram portadas, de um universo de mais de 260 milhões.

Ocorre, no entanto, que essa facilidade encerra uma armadilha tarifária para os demais usuários. En-quanto os 12 milhões de usuários portados podem con-tar, em tese, com pacotes mais vantajosos, o restante dos assinantes poderá pagar mais caro quando ligar para aqueles números portados. Essa possibilidade é decorrente da tarifa de interconexão que é gerada quando é realizada uma ligação entre dois números de operadoras distintas. Pelo modelo de tarifação adotado no país, caso o número chamado seja de outra ope-radora, a companhia terminadora da ligação cobrará da operadora originadora uma tarifa de interconexão para completar a chamada em sua rede.

Essa sistemática tarifária não foi mudada com a portabilidade. Porém, com a nova regulamentação, o usuário chamador não sabe mais, de antemão, qual é a operadora do assinante que está sendo chamado. Anteriormente ao ano de 2009, os usuários sabiam por experiência própria que certos prefixos eram vin-culados à determinada operadora e, portanto, sabiam de antemão se aquela chamada seria mais cara ou se seria mais conveniente chamar a partir de outra opera-dora, caso possível. Com a portabilidade, o usuário não tem mais a garantia de que aquele número chamado pertença a uma determinada operadora.

Pode-se argumentar que essa falta de identifi-cação prévia é passível de ser contornada. Existem aplicativos para telefones inteligentes e sítios de inter-net que possibilitam verificar a operadora de um de-terminado número telefônico. Ocorre, no entanto, que nem todos os usuários possuem smartphones e nem todas as ligações são realizadas tendo um computa-dor com conexão à internet disponível para consulta prévia. Assim, é razoável concluir que a quantidade de usuários que realizam esse tipo de consulta, cha-mada a chamada, é mínima. Assim, as operadoras, principalmente as que recebem os números antigos, aumentam duplamente a sua receita. Primeiramente, ao trazer novos usuários, e, em segundo lugar, ao faturar de outras operadoras para completar essas ligações. No entanto, como é bem sabido, quem acaba pagando por esse custo adicional é o consumidor chamador, o desprotegido assinante.

Essa mesma lógica comercial de gerar tráfego de interconexão é utilizada pelas operadoras entrantes da telefonia fixa. Como forma de conquistar mercado, as novas operadoras oferecem planos mais vantajosos a assinantes comerciais que são grandes geradores de tráfego, tais como Serviços de Atendimento a Usuá-rios. Como resultado dessa prática, as incumbentes (as concessionárias da telefonia fixa) passaram a pagar um alto volume de recursos em decorrência do grande volume de ligações que tiveram que ser interconecta-das. O desbalanceamento ocorre, pois esses assinan-tes recebem muitas ligações mas não geram ligações em número necessário para compensar esse tráfego.

Para corrigir essa distorção, que gera importante perda de receita para as operadoras de maior porte, principalmente as concessionárias de telefonia fixa, houve intervenção por parte da Anatel. Os valores en-volvidos foram recalibrados em 2011. Atualmente, as tarifas foram reduzidas e se encontram abaixo de R$ 0,05 por minuto na telefonia fixa. Na telefonia móvel, esses valores são muito maiores e se situam entre R$ 0,30 e R$ 0,40 por minuto. Como o custo dessa taxa é repassado para o usuário chamador e acrescido de impostos, o problema da tarifa de interconexão é muito mais relevante na telefonia móvel.

Pelos valores envolvidos, pode-se concluir que, se a tarifa de interconexão pode impactar consideravel-mente o faturamento das concessionárias da telefonia fixa quando grandes assinantes mudam de provedores, a portabilidade tem o potencial de impactar os usuá-rios menores, principalmente os assinantes pessoas físicas. Como a portabilidade não possibilita a identifi-cação prévia da operadora, a imensa maioria – a não portada – pagará, desavisadamente, maiores preços

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08873

pelas ligações que terminem em outra operadora e nas quais incidirá a tarifa de interconexão.

É por causa dessa perda para o consumidor que propomos o presente projeto de lei, impedindo as ope-radoras de praticarem diferenciação de preços entre ligações terminadas na mesma rede e em redes de terceiros. Pela proposta, os usuários que desejarem poderão continuar mudando de operadora sem, no entanto, que essa mudança gere maiores custos para a maioria dos usuários.

Cabe lembrar que a padronização de preços aqui proposta vale somente para as ligações que sejam iniciadas e terminadas na telefonia móvel. Para não alterar de forma unilateral contratos já assinados com as concessionárias de telefonia fixa que se encontram sob outro regime jurídico de contratação, o projeto não contempla as ligações fixo-móvel e fixo-fixo. Tampouco, o projeto altera as regras das ligações realizadas entre distintas modalidades de serviço móvel, tal como entre Serviço Móvel Pessoal e Serviço Móvel Especializado.

Passando à justificativa quanto à adequação le-gislativa da medida, salientamos que esta medida já foi proposta pelo Dep. Antonio Carlos Chamariz na forma do PL 5.301/2009. O projeto foi rejeitado na Comis-são de Defesa do Consumidor (CDC) no mesmo ano e, antes de ser analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicações e Informática (CCTCI), foi arquivado nos termos regimentais. Na justificativa apresentada na CDC para a sua rejeição, o Deputado relator argumentou que o projeto violava os arts. 126 e 129 da LGT (Lei Geral das Telecomunicações, Lei no 9.472/97) e o art. 4o do Código de Defesa do Con-sumidor, Lei no 8.078/90. No entanto, gostaríamos de expor as razões que nos levam a crer que esse enten-dimento é equivocado.

O art. 126 da LGT estabelece que “[a] explora-ção de serviço de telecomunicações no regime privado será baseada nos princípios constitucionais da ativi-dade econômica”. Uma análise ao texto constitucional indica, no seu art. 170, que esses princípios deverão ser guiados pela “livre concorrência” (inciso IV), mas também pela “defesa do consumidor” (inciso V). Ora, o projeto em questão não limita a livre concorrência. As operadoras podem praticar o patamar de preços que lhes for conveniente e podem comercializar pa-cotes de forma que melhor atender o seu modelo de negócios. Assim, o art. 126 da LGT é respeitado. O que as operadoras não podem fazer é aplicar os prin-cípios constitucionais da atividade econômica apenas parcialmente. Os direitos do consumidor devem ser igualmente resguardados. Nesse sentido, e detalhan-do o princípio constitucional, o Código de Defesa do Consumidor estabelece no seu art. 6o:

“Art. 6º São direitos básicos do consu-midor:

..............................................................III – a informação adequada e clara sobre

os diferentes produtos e serviços, com especi-ficação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

IV – a proteção contra a publicidade en-ganosa e abusiva, métodos comerciais coer-citivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no forneci-mento de produtos e serviços;

............................................................. ”

A leitura dos dispositivos acima nos indica que a padronização nos preços exigida por este projeto é perfeitamente compatível com direitos básicos do con-sumidor. A medida representa apenas uma proteção contra as práticas abusivas impostas no fornecimento dos serviços decorrentes da falta de informação ade-quada e clara sobre os preços praticados. As opera-doras poderão estabelecer seus preços livremente de acordo com os princípios constitucionais da atividade econômica, mas não o poderão fazer desprotegendo os consumidores, o que também é preconizado pela Carta Magna.

Já o art. 129 da LGT, ao qual o relator também se refere como sendo violado pela medida, determina que “[o] preço dos serviços será livre..., reprimindo-se toda prática prejudicial à competição”. A atual padronização imposta não impossibilita a livre fixação de preços. A operadora pode livremente estabelecer os níveis de preços que considerar adequados para a prestação dos serviços nos seus diversos pacotes. Apenas os terá que praticar de maneira isonômica. Ademais, ao mesmo tempo em que o projeto permite a livre fixação de preços, ele também favorece a competição. Enten-demos que a atual diferenciação de tarifas é prejudicial à competição pois inibe a concorrência. Pelas regras atuais, operadoras com maior número de assinantes, e, portanto, com maiores economias de escala, podem dar descontos maiores. Assim, as empresas dominan-tes podem praticar um nível de preço inalcançável por operadoras de menor porte. Portanto, ao ampliar a competição nos serviços móveis, a proposta obedece ao art. 129 da LGT.

Ainda com relação aos argumentos apresentados pelo relator da matéria na dita Comissão, discordamos quando o nobre Deputado afirma que o projeto vai de encontro aos princípios previstos na Política Nacional de Relações de Consumo, tal como previsto no art. 4º do Código de Defesa do Consumidor, em especial o inciso III, que preconiza a “harmonização dos interesses dos

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08874 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

participantes das relações de consumo”. O Deputado, na sua argumentação, afirma que o dispositivo busca “sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores”.

Certamente o relator tem razão quando afirma que a harmonia e o equilíbrio nas relações de consu-mo devem ser preservados. No entanto, a prática de diferenciação de preços por parte das operadoras, sem nenhum aviso prévio para o consumidor, resulta na aplicação não transparente e não equilibrada do poder econômico das empresas sobre os consumi-dores. Princípios esses também presentes no referi-do inciso. Ao consumidor não resta alternativa a não ser pagar a diferenciação tarifária da qual não detém conhecimento prévio.

A análise do nobre Deputado sobre a aplicação do art. 4º do referido Código também é inconsistente ao não mencionar que a aludida relação de consumo também deve ser pautada pelo inciso I, que determina que as relações de consumo devem igualmente reco-nhecer a “vulnerabilidade do consumidor no merca-do de consumo”. Pela sistemática atual, a operadora decide pelo preço da ligação e o usuário, sem poder antever quanto custará a chamada, é cobrado de ma-neira desavisada, injusta e não transparente. Esta pro-posta visa exatamente proteger o consumidor nessa sua vulnerabilidade.

Assim, pelos argumentos aqui apresentados, a proposta de uniformização de preços se coaduna per-feitamente com os arts. 126 e 129 da LGT e com o art. 4o do Código de Defesa do Consumidor, ao contrário da opinião expressa pelo relator da CDC.

Gostaríamos ainda de tecer algumas considera-ções adicionais de apoio à presente iniciativa. A temá-tica dos preços das ligações dos serviços de telefonia móvel é uma constante preocupação dos parlamen-tares desta casa. Nesse sentido, e com especial rela-ção com a problemática instaurada pela portabilidade, encontram-se em tramitação nesta casa os PLs 275 e 1081, ambos de 2011. O PL 275/2011, e apenso, de autoria do Dep. Chico Lopes, impede que as opera-doras cobrem roaming ou adicional de deslocamento quando os usuários em trânsito forem atendidos pela mesma operadora da qual são assinantes em sua área de origem. Já o PL 1081/2011, e apensos, de autoria do parlamentar Romero Rodrigues, determina que as operadoras identifiquem mediante sinal telefônico diferenciado quando as chamadas estiverem sendo finalizadas em outra rede.

Esses dois projetos que se encontram em tra-mitação nesta Casa indicam como os parlamentares estão sensibilizados com a problemática da diferen-ciação de tarifas. Em ambos os casos há uma clara

preocupação legiferante em proteger os consumidores. No entanto, entendemos que a medida aqui propos-ta é mais abrangente que as já apresentadas e aqui mencionadas, e poderá solucionar todos os problemas tarifários colaterais trazidos para o usuário de telefonia pela portabilidade.

Por fim, desejamos salientar que, mediante a aprovação desta proposição, a grande maioria dos usuários da telefonia móvel passará a pagar pelas suas ligações preços transparentes e justos e saberá de antemão o custo de suas chamadas. Os possíveis descontos oferecidos àquela relativamente pequena parcela de usuários que realizaram a mudança de operadora mantendo o número antigo será aplicado de maneira isonômica a todos os assinantes dos serviços móveis. As operadoras, por sua vez, não terão cercea-mento à competição nem tampouco à livre fixação de preços. A competição será, pelo contrário, incentiva-da, uma vez que os usuários saberão de antemão os preços praticados, o que premiará as empresas com melhores planos de negócios e produtividade.

Pelos fatos aqui elencados, solicitamos o apoio dos nobres pares para a APROVAÇÃO deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 19 de março de 2013. – De-putado João Arruda.

PROJETO DE LEI Nº 5.205, DE 2013 (Do Sr. Valadares Filho)

Altera a Lei nº 12.340, de 1º de dezem-bro de 2010, para dispor sobre a concessão do seguro-desemprego aos pequenos pro-dutores rurais familiares, durante os perío-dos de intempéries climáticas.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2670/2011.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de

2010, passa a viger com as seguintes alterações:

“Art. 15-A. O produtor rural familiar que exerça sua atividade de forma artesanal, indivi-dualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros, fará jus ao benefício de seguro-desemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, durante o período de intempéries climáticas.

§ 1º Entende-se como regime de eco-nomia familiar o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria sub-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08875

sistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados.

§ 2º Entende-se por produtor rural familiar aquele que trabalha em pequena propriedade rural, própria ou não, juntamente com a família.

§ 3º A intempérie climática a que se refere o caput deste artigo será caracterizada pela decretação de situação de emergência ou es-tado de calamidade pública reconhecidos pelo Poder Executivo federal, nos termos desta Lei.

Art. 15-B. Para se habilitar ao benefício, o produtor rural familiar deverá:

I – residir em município em situação de emergência ou estado de calamidade pública, reconhecido pelo Poder Executivo Federal, nos termos desta Lei;

II – ser agricultor familiar com Declara-ção de Aptidão (DAP) ao PRONAF (Progra-ma Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar);

III – possuir renda mensal média de até dois salários mínimos;

IV – estar cadastrado no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal;

Parágrafo único. A percepção do seguro--desemprego de que trata esta Lei é concomi-tante à do Programa Bolsa Família, destinado às ações de transferência de renda com con-dicionalidades.

Art. 15-C. Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, todo aquele que fornecer ou beneficiar-se de atestado falso para o fim de obtenção do seguro-desemprego de que trata esta Lei estará sujeito:

I – a demissão do cargo que ocupa, se servidor público;

II – a suspensão de sua atividade, com cancelamento do seu registro, por dois anos, se pescador profissional.

Art. 15-D. O benefício de que trata esta Lei será cancelado nas seguintes hipóteses:

I – três meses após a vigência do estado de emergência;

II – morte do beneficiário; ou ..............................................................V – comprovação de falsidade nas in-

formações prestadas para a obtenção do be-nefício.

Art. 15-E. O benefício do seguro-desem-prego a que se refere esta Lei será pago à conta:

I – Do Fundo Especial para Calamida-des Públicas (FUNCAP) de que trata esta Lei;

II – Dos Fundos Constitucionais de Finan-ciamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO), criados pela Lei nº 7.827, de 27.09.1989; e

III – Do Fundo de Amparo ao Trabalha-dor (FAT), instituído pela Lei no 7.998, de 11 de janeiro de 1990.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Esta proposição tem como objetivo amparar de forma segura os produtores rurais vítimas de intempé-ries climáticas, sejam enchentes ou secas. Não sendo privilégio de qualquer das regiões do País, tais intem-péries podem trazer grandes prejuízos para os produ-tores das regiões afetadas. E a maneira mais certa e eficaz é dirigir um recurso ao produtor, à semelhança do modelo de seguro-desemprego que hoje é forne-cido aos pescadores artesanais no período de defeso de certas espécies.

Este tipo de medida, por outro lado, visa a alcan-çar a eficácia da ação governamental de proteção às famílias produtoras rurais, uma vez que os mecanis-mos atualmente existentes mostram-se lentos em sua execução, quando não até mesmo inadequados, tendo em vista a necessidade de aprovação de projetos por organismos de financiamento.

A título de exemplo da situação calamitosa que pode causar uma intempérie, tomemos a seca que assola os estados nordestinos em 2011 a 2013. E, apesar da iniciativa do governo federal de criar uma bolsa estiagem, ou de apoiar projetos de pequenos produtores, todos essas formas de socorro dependem da avaliação de uma instituição que não consegue – operacionalmente – responder a mínimo necessário. A bolsa estiagem, de no máximo R$ 400,00 (quatrocentos reais) não chega a ser um valor significativo para as famílias atingidas. E os projetos de empréstimo para pequenos produtores dependem de avaliação indivi-dual pelas equipes do Banco do Nordeste que, mal-grado o compromisso e a capacidade técnica, não são capazes de responder à demanda. De acordo com os dados oficiais, em janeiro de 2013, foram pagas cerca de 880.000 (oitocentos e oitenta mil) bolsas estiagem, para as famílias cadastradas.

Felizmente, com os programas sociais em an-damento no País, não se vê mais as cenas retratadas em décadas anteriores, com levas de retirantes para as capitais ou para o Sul, Centro-Oeste e Sudeste.

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08876 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Constata-se que o fantasma da fome para os seres humanos não é mais o que era. Entretanto, o agricultor familiar tem sua sustentabilidade baseada em fatores que simplesmente se esgotam com as se-cas: pasto para os animais não há, porque o capim não prosperou ou porque as lavouras nem chegaram a serem feitas; água para os animais também é pou-ca, visto que o carro pipa leva apenas o necessário para a subsistência humana, e os mananciais de água estão secando; milho, resíduo ou outras rações não chegam em quantidade suficiente, seja pela dificuldade de transporte, seja pelo alto preço que alcançam de-pois de colocadas no mercado. E o alto preço ocorre, até mesmo, para os estoques enviados pelo governo.

Apesar da inconsistência dos dados, é espantosa a perda de animais: informa-nos o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no relatório da pes-quisa Produção da Pecuária Nacional, que, em 31 de dezembro de 2011, o Nordeste tinha 29.583.041 cabe-ças de gado. E os pecuaristas consideram que a seca tem acumulado uma perda de 40%, sendo que 20% têm morrido de sede ou fome; 10% têm sido vendidos por qualquer preço, para outros estados, como Pará e Maranhão; e 10% têm sido abatidos antes da hora.

Como consequência, morre o pouco gado que o agricultor familiar tenha amealhado ao longo de anos; diminui até o gado miúdo – ovelhas e cabras – ainda que estes consumam bem menos alimentos. Com isso, vão-se a fonte de leite e de proteína animal de baixo custo. Com a precariedade das rações, as reses se tornam presas de doenças oportunistas e morrem com facilidade. Com a mortandade dos rebanhos vai--se a esperança de o sertanejo se reerguer quando voltarem as chuvas.

Pior: muitos dos que, ao lado da tradicional la-voura de subsistência, tenham investido em arranjos produtivos alternativos, como os apicultores, acham-se completamente desprovidos: sem chuvas não há flores; sem flores não há mel; sem mel, não há remédio para as necessidades do apicultor de áreas atingidas pela seca.

Este é um programa emergencial, por isso se situa no âmbito da lei já existente, ou seja, a Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, que dispõe sobre as trans-ferências de recursos da União aos órgãos e entida-des dos Estados, Distrito Federal e Municípios para a execução de ações de resposta e recuperação nas áreas atingidas por desastre, e sobre o Fundo Especial para Calamidades Públicas; e dá outras providências.

Em consonância com a chamada bolsa estiagem, que considera um patamar de dois salários mínimos (médios) mensais para a concessão, propomos que um salário-mínimo seja concedido, mensalmente, para aquelas famílias com tal renda; cujo objetivo é claro:

colaborar com a preservação das benfeitorias da terra e com a sobrevivência mínima do rebanho. E mais: ainda que findo o período de decretação da emergência, o salário-desemprego precisa perdurar por três meses.

E para que esses recursos do salário-desempre-go? Toda família ou tem ou precisa ter umas poucas reses para fornecer leite; mas, para isso, precisa de um cacimbão ou outra fonte de água para produzir um mínimo de pasto; e se dispõe, já, de uma peque-na estrutura de irrigação, necessita do dinheiro para a manutenção dos motores, combustível, conta de luz.

Na década de 1950, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira tornaram célebre sua canção Vozes da Seca, onde denunciavam o estado de calamidade, e a revol-ta do sertanejo diante do descaso do governo. Após o Centenário de Luiz Gonzaga, celebrado em 2012, propomos esta resposta às vozes da seca: um seguro--desemprego, para trazer dignidade ao sertanejo. Poder--se-ia mesmo ser chamado de “Seguro-Desemprego Vozes da Seca”, em homenagem aos dois grandes artistas nordestinos.

Os recursos para fazer frente ao seguro-desem-prego aqui proposto virão de, ao menos, três fontes: os fundos constitucionais de desenvolvimento (Norte, Nordeste e Centro-Oeste), do fundo especial para as calamidades públicas, e o próprio Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Pelo mérito da proposta, solicitamos o apoio dos nossos pares para a aprovação deste projeto.

Sala das Sessões, 21 de março de 2013. – De-putado Valadares Filho, PSB/SE.

PROJETO DE LEI Nº 5.206, DE 2013 (Da Sra. Flávia Morais)

Altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso.

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-2759/2011.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta lei inclui o art. 71-A da Lei n° 10.741,

de 1° de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso para estabelecer prazo para o julgamento dos processos de pessoas com mais de 75 anos.

Art. 2o a Lei n° 10.741, de 1° de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 71–A. A decisão judicial de processo cuja parte seja pessoa idosa, com idade aci-ma de 75 anos, deve ser prolatada em até 3

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08877

meses após os autos estarem concluso para julgamento. Findo esse prazo, os demais pro-cessos do juízo ficarão sobrestados até que a decisão seja proferida.”

Art. 3° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto tem por fim precípuo conferir maior celeridade aos processos em que figure como parte pessoa idosa, que em razão de sua idade, não pode esperar pelo tempo normal que o judiciário leva para solucionar uma controvérsia.

Note-se que essa reforma representa uma impor-tante ação do Poder Legislativo com vistas a imprimir celeridade aos processos judiciais e, por conseguinte, alcançar a tão almejada efetividade das decisões judi-ciais, alçada expressamente ao status de garantia cons-titucional pela Emenda nº 45, de dezembro de 2004, que acrescentou o inciso LXXVIII ao art. 5º, in verbis:

“Art. 5º (...)LXXVIII – a todos, no âmbito judicial e

administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.”

Antes mesmo da denominada Reforma do Ju-diciário, já se proclamava, com razão, que o direito à inafastabilidade da tutela jurisdicional (art. 5º, XXXV, CF/88) englobava o direito a uma decisão tempestiva, efetiva e justa, predicados sem os quais não é politi-camente legítimo o sistema processual de um país. O verdadeiro acesso à ordem jurídica justa desqualifica a justiça tardia, que nega o próprio acesso à justiça.

É cediço que essa é uma solução paliativa. Na verdade, melhor seria a realização de reformas estru-turais em nosso sistema processual de modo a pos-sibilitar que o Estado preste a tutela jurisdicional em curto espaço de tempo para todos os cidadãos. Toda-via, enquanto tais reformas não acontecem, medidas como essa, que aceleram a prestação jurisdicional para aqueles que têm necessidades mais prementes, são de bom alvitre.

É oportuno salientar que o alcance desse Proje-to, em razão da extensão da prioridade, é medida de inegável cunho social, fundamentada em inequívocas razões humanitárias.

Tendo em mente que justiça tardia não é justi-ça e que o andamento dos processos judiciais tem se arrastado por anos a fio, gerando compreensível descrédito no Poder Judiciário, pugno para que a pro-posta em comento seja incorporada ao ordenamento jurídico pátrio.

Posto isso, contamos com o apoio dos ilustres Pares para a aprovação do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, 21 de março de 2013. – De-putado Flávia Moraes.

PROJETO DE LEI Nº 5.222, DE 2013 (Do Sr. Félix Mendonça Júnior)

Reduz a zero as alíquotas da Contribui-ção para o PIS/PASEP e da Cofins sobre as receitas de venda de lâmpadas compostas de diodos emissores de luz (LED).

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PL-107/2011.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 1º da Lei nº 10.925, de 23 de julho

de 2004, passa a vigorar acrescido do seguinte inciso:

“Art. 1º ................................................................................................................

......................XXIX – lâmpadas compostas de diodos

emissores de luz, classificadas na posição 8541.40.21 da NCM.

..........................................................................” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua pu-blicação, com efeitos a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente.

Justificação

O aumento da eficiência energética pode cons-tituir um dos legados mais importantes desta geração para as seguintes. Toda redução que obtivermos hoje, na demanda por energia, por mínima que pareça, pode constituir uma base sobre a qual apoiar outras iniciati-vas importantes para a preservação da qualidade de vida no Planeta, pelas próximas décadas.

Ora, estudos técnicos do Departamento de Ener-gia dos EUA afirmam que a iluminação hoje responde por 30 a 50% da energia elétrica ali consumida. Nes-se passo, qualquer iniciativa de redução do consumo certamente terá impacto positivo sobre os índices de eficiência, entre as quais se destaca a substituição das lâmpadas incandescentes por outras mais econômicas. Ocorre que esse processo tem caminhado em ritmo mais lento do que o desejável, principalmente por es-barrar no custo elevado da tecnologia mais moderna, especialmente as lâmpadas LED.

De fato, as LED podem oferecer a mesma quan-tidade de lúmens com um consumo de energia de até

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08878 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

um quarto do requerido por lâmpadas convencionais, mas o seu custo chega atualmente a até 20 vezes o da antiga tecnologia, desenvolvida por Thomas Edison ainda no século XIX.

A proposição que ora se submete ao elevado escrutínio do Congresso Nacional suprime a Contri-buição para o PIS/PASEP e a Cofins sobre as receitas de vendas de lâmpadas LED. Trata-se de modalidade eficaz de incentivo setorial, que vem sendo largamente utilizada pelo próprio Poder Executivo. Nesses termos, certo de que a medida há de fomentar o barateamento da nova tecnologia, em favor da eficiência energética, conclamo os ilustres Parlamentares a emprestarem o seu indispensável apoio, para que seja aprovada.

Sala das Sessões, 21 de março de 2013. – De-putado Félix Mendonça Júnior.

PROJETO DE LEI Nº 5.232, DE 2013 (Do Sr. Carlos Magno)

Isenta as motocicletas nacionais do Imposto sobre Produtos Industrializados, nas condições que estabelece.

DESPACHO: APENSE-SE AO PL 6521/2006.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei concede isenção do Imposto sobre

Produtos Industrializados para motocicletas.Art. 2º Ficam isentas do Imposto sobre Produtos

Industrializados – IPI as motocicletas nacionais, equi-padas com motor de até 250 cm³ de cilindradas, que utilizem combustíveis de origem renovável ou sistema reversível de combustão, desde que adquiridas por motoristas profissionais autônomos, que exerçam de forma regular o transporte individual de passageiros ou de mercadorias em veículo de sua propriedade.

Parágrafo único: Os veículos beneficiados pela isenção de que trata o caput deverão observar as nor-mas quanto a licenciamento e registro, em atendimento às exigências da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, denominada de Código de Trânsito Brasileiro, e da legislação pertinente.

Art. 3º A isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI de que trata o artigo preceden-te somente poderá ser utilizada uma vez, salvo se o veículo tiver sido adquirido há mais de 3 (três) anos.

Art. 4º A isenção será reconhecida pela Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, median-te prévia verificação de que o adquirente preenche os requisitos previstos nesta lei.

Art. 5º Fica assegurada a manutenção dos cré-ditos do Imposto sobre Produtos Industrializados rela-

tivos às matérias-primas, aos produtos intermediários e ao material de embalagem efetivamente utilizados na industrialização dos produtos referidos nesta lei.

Art. 6o A alienação do veículo adquirido nos ter-mos desta lei, antes de 3 (três) anos contados da data da sua aquisição, a pessoas que não satisfaçam às condições e aos requisitos estabelecidos nesta lei acarretará o pagamento pelo alienante do tributo dis-pensado, atualizado na forma da legislação tributária.

Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo sujeita ainda o alienante ao pagamento de multa e juros moratórios previstos na legislação em vigor para a hipótese de fraude ou falta de pagamento do imposto devido.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A necessidade de estimular o empreendedoris-mo no País agregada à insuficiência do sistema pú-blico de transporte impõem a adoção de medidas de estímulo fiscal.

Referimo-nos à regulamentação das atividades de transporte individual de passageiros e de merca-dorias, pela Lei nº 12.009, de 2009, executadas em motocicletas e motonetas, conhecidas como mototá-xis e moto-fretes.

Tais atividades são realidade nas comunidades carentes e representam por vezes o único meio de transporte disponível.

Uma vez que o transporte coletivo e o transpor-te individual de passageiros na modalidade táxi são incentivados por meio de desoneração do IPI, é ade-quada e isonômica a extensão do tratamento para as motocicletas produzidas no País.

Pela importância social da matéria, estamos cer-tos da aprovação deste projeto de lei pelos nobres Pares desta Casa.

Sala das Sessões, 26 de março de 2013. – De-putado Carlos Magno.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 822, DE 2013

(Da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável)

Mensagem nº 916/2008 Aviso nº 1.101/2008 – C. Civil

Autoriza a União a ceder ao Estado de Rondônia, a título gratuito, o uso de imóvel de sua propriedade para a implantação da Floresta Estadual de Rendimento Susten-tável Rio Vermelho B.

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE INTE-GRAÇÃO NACIONAL, DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA; AGRICULTURA,

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08879

PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESEN-VOLVIMENTO RURAL E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica a União autorizada, com fundamento

no art. 18, inciso I, da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, a ceder ao Estado de Rondônia, a título gratuito, o uso do imóvel rural de sua propriedade, com área de 31.568,8587 hectares, localizado nas Glebas Capitão Silvio e Abunã, no Município de Porto Velho, para a implantação da Floresta Estadual de Rendimento Sus-tentável Rio Vermelho B, criada pelo Decreto Estadual nº 4.582, de 28 de março de 1990.

§1o O uso do imóvel de que trata este artigo de-verá obedecer ao disposto no art. 17 da Lei nº 9.985, de 2000.

§2o Esta autorização tornar-se-á nula, indepen-dente-mente de ato especial, se ao imóvel, no todo ou em parte, vier a ser dada aplicação diversa da prevista neste Decreto, exceto na hipótese prevista no §5o do art. 22 da Lei nº 9.985, de 2000.

Art. 2o Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Leonardo Monteiro, Presidente em exercício.

MENSAGEM Nº 916, DE 2008 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 1.101/2008 – C. Civil

Submete à apreciação do Congres-so Nacional, acompanhada de Exposição de Motivos do senhor Ministro de Esta-do do Planejamento, Orçamento e Gestão, proposta de Cessão ao estado de Ron-dônia, do imóvel da União com área de 31.568.85877ha, situada no Município de Porto Velho, naquele Estado, objeto do pro-cesso nº 54000.000304/99-82, destinado à regularização da Unidade de Conservação de Uso Sustentável, denominada Floresta Estadual de Desenvolvimento Sustentável Rio Vermelho “B”.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

I – Relatório

O Poder Executivo, mediante a Mensagem em epígrafe, solicita do Congresso Nacional autorização para promover a cessão ao Estado de Rondônia, nos

termos do art.18, inciso I, da Lei nº 9.636, de 1998, de um imóvel rural da União situado no Município de Porto Velho, com área de 31.568,8587 hectares, para a implantação da Floresta Estadual de Desenvolvimen-to Sustentável Rio Vermelho “B”, criada pelo Decreto Estadual nº 4.582, de 1990.

A proposta decorre do disposto no art. 49, inciso XVII, combinado com o art. 188, § 1o, da Constituição Federal, que exige autorização do Congresso Nacional para a cessão de terra da União com área superior a 2.500 hectares.

Na Exposição de Motivos que acompanha a refe-rida Mensagem, o proponente informa que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, que detinha a guarda da área para fins de reforma agrária, renunciou ao uso do imóvel, por meio da Por-taria nº 606, de 2000.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A Floresta Estadual de Desenvolvimento Susten-tável Rio Vermelho “B”, com 152.000 hectares, localiza--se na porção noroeste do estado do Rondônia, em área drenada por tributários do Rio Madeira. A Unidade de Conservação é originária de uma das reservas “em bloco” do Projeto de Assentamento Cujubim, criado em 1984. Um plano de manejo para a Floresta Estadual foi elaborado em 1996, por meio da Colaboração Técnica do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento – PNUD ao Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia – Planafloro. Localiza-se em uma área de intensa pressão antrópica, próxima a assentamentos do INCRA.

A implantação e gestão efetiva da Floresta Es-tadual de Desenvolvimento Sustentável Rio Vermelho “B”, vale dizer, a exploração econômica sustentável de recursos florestais (madeireiros e não madeireiros) vai contribuir para o desenvolvimento social e econômico da região e do Estado de Rondônia.

A regularização fundiária da Floresta Estadual, mediante, no caso, a cessão das terras de domínio da União ao Estado de Rondônia é condição fundamental para que o Estado possa implantar e gerir a unidade. Nosso voto, portanto, é pela aprovação da proposta do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo anexo.

Sala da Comissão, 28 de abril de 2009. – Depu-tado Paulo Roberto, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , 2009 (Mensgem nº 916, de 2008)

Autoriza a União a ceder ao Estado de Ron-dônia, a título gratuito, o uso de imóvel de sua

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08880 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

propriedade para a implantação da Floresta Esta-dual de Rendimento Sustentável Rio Vermelho B.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica a União autorizada, com fundamento

no art. 18, inciso I, da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, a ceder ao Estado de Rondônia, a título gratuito, o uso do imóvel rural de sua propriedade, com área de 31.568,8587 hectares, localizado nas Glebas Capitão Silvio e Abuña, no Município de Porto Velho, para a implantação da Floresta Estadual de Rendimento Sus-tentável Rio Vermelho B, criada pelo Decreto Estadual nº 4.582, de 28 de março de 1990.

§1o O uso do imóvel de que trata este artigo de-verá obedecer ao disposto no art. 17 da Lei nº 9.985, de 2000.

§2o Esta autorização tornar-se-á nula, indepen-dente-mente de ato especial, se ao imóvel, no todo ou em parte, vier a ser dada aplicação diversa da prevista neste Decreto, exceto na hipótese prevista no §5o do art. 22 da Lei nº 9.985, de 2000.

Art. 2o Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 28 de abril de 2009. – Depu-tado Paulo Roberto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação, da Mensagem nº 916/2008, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Paulo Roberto Pereira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Jurandy Loureiro e Leonardo Monteiro – Vice-

-Presidentes, André de Paula, Edson Duarte, Gervásio Silva, Givaldo Carimbão, Jorge Khoury, Paulo Piau, Rebecca Garcia, Rodovalho, Sarney Filho, Zé Geral-do, Germano Bonow, Luiz Carreira, Nilson Pinto, Paulo Teixeira e Wandenkolk Gonçalves.

Sala da Comissão, 26 de agosto de 2009. – De-putado Leonardo Monteiro, Presidente em exercício.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 167, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Fonseca)

Altera o art. 5º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 21 de setembro de 1989, para estabelecer nova data para a eleição da Mesa e dá outras providências

DESPACHO: APENSE-SE À(AO) PRC-30/1995.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Esta Resolução altera o art. 5º do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado

pela Resolução nº 17, de 21 de setembro de 1989, para estabelecer nova data para a eleição da Mesa e dá outras providências.

Art. 2º O art. 5º do Regimento Interno da Câma-ra dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 21 de setembro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.. 5º Às quinze horas do dia 10 de fe-vereiro, sempre que possível sob a direção da Mesa da sessão anterior, realizar-se-á a elei-ção do Presidente, dos demais membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretários, para mandato de dois anos.” (NR)

§ 1º A inscrição e promoção das can-didaturas para o os cargos da Mesa deverão ser realizadas da data da abertura da sessão legislativa até a data da eleição.

§ 2º Não se considera recondução a elei-ção para o mesmo cargo em legislaturas dife-rentes, ainda que sucessivas.

§ 3º Enquanto não for escolhido o Presi-dente, não se procederá à apuração para os demais cargos.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O atual Regimento Interno da Câmara dos De-putados estabelece regras para a eleição da Mesa Diretora que inviabiliza uma promoção adequada das candidaturas dos deputados federais que almejam es-tar à frente dos trabalhos da Casa.

Aberta a sessão legislativa, na segunda sessão preparatória da primeira sessão legislativa de cada le-gislatura é realizada a eleição dos membros da Mesa e dos Suplentes dos Secretários. Ocorre, também, no terceiro ano de cada legislatura, durante a primeira quinzena do mês de fevereiro.

Entretanto, nossa preocupação está pautada no tempo exíguo que os deputados federais eleitos têm para promover suas candidaturas, que, atualmente, ocorrem durante o recesso parlamentar.

Por esta razão, propomos que o registro e promo-ção das candidaturas para os cargos da Mesa sejam realizados nas duas primeiras semanas da sessão le-gislativa, primeira e terceira respectivamente, afim de que os candidatos possam apresentar em sessão do Plenário suas propostas para a gestão dos trabalhos administrativos e legislativos da Casa.

Acreditamos que a medida proporcionará mais visibilidade das propostas, motivo por que contamos com o apoio dos ilustres pares nesta Casa para sua aprovação por meio do projeto ora apresentado.

Sala das Sessões, 26 de fevereiro de 2013. – Deputado Ronaldo Fonseca.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08881

RECURSO Nº 189, DE 2013 (Do Sr. Paulo Magalhães)

Recurso contra o despacho indeferin-do o requerimento de desapensação dos Projetos de Leis nºs 3.024/2011 e 2.452/2011 ao Projeto de Lei nº 2.086/2011.

DESPACHO: RECEBO O RECURSO N. 189/2013 APENAS COMO PEDIDO DE RE-CONSIDERAÇÃO DA DECISÃO QUE INDEFE-RIU O REQUERIMENTO N. 6.257/2012, PARA INDEFERI-LO, EM RAZÃO DE AS APENSA-ÇÕES QUE SE PRETENDE REVERTER TE-REM SIDO DETERMINADAS NOS TERMOS REGIMENTAIS. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.

Senhor Presidente:Com base no art. 142, inciso I do Regimento Inter-

no da Câmara dos Deputados, interponho o presente recurso a V.Exa. contra o despacho indeferitório ao re-querimento de desapensação dos PLs nºs 3.024/2011 e 2.452/2011 ao PL nº 2.086/2011, considerando que tecnicamente não há analogia ou conexão entre os projetos apensados e a proposição principal.

Conforme alegado anteriormente, os PLs nºs 3.024/2011 e 2.452/2011 merecem a tramitação con-junta que lhe foi atribuída, pois se trata efetivamente de matéria análoga e conexa, de vez que ambos cuidam instituir a vaquejada como atividade desportiva. Já o PL nº 2.086/2011, por seu turno, que versa sobre ma-téria ambiental, tem por objeto tema totalmente distinto, pois intenta ampliar a tutela jurídica dos animais que participam de competições de entretenimento.

Em verdade, o que induziu os técnicos da Secre-taria Geral da Mesa a indicarem a apensação foi a má elaboração legislativa do projeto principal, que propõe a criação de lei autônoma, quando, em verdade, em obe-diência à Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998, alterada pela Lei Complementar nº 107, de 26 de abril de 2001, deveria intentar a alteração da Lei nº 9.065, de 12 de fevereiro de 1998, que trata das sanções penais e administrativas de atividades lesivas ao meio ambiente.

Assim, é manifesta a falta de conexão entre as matérias, pois, na verdade, são diametralmente opos-tas. Não é possível dizermos que há identidade ou co-nexão entre as matérias quando elas possuem objetos totalmente diferentes.

Resta, pois, evidente a inexistência de razões para a manutenção da apensação determinada.

Diante do exposto, requeiro, na forma regimental, seja realizado o reexame do indeferimento do requeri-mento de desapensação, para o fim de possibilitar que referidos projetos tenham tramitação própria.

Sala de Sessões, 20 de março de 2013. – Depu-tado Paulo Magalhães.

REQUERIMENTO Nº 6.257, DE 2012 (Mesa Diretora da Câmara dos Deputados)

Indefiro, nos termos do art. 139, I, do RICD, o pedido de desapensação contido no Requerimento 6.257/2012, por entender acer-tados os despachos iniciais apostos aos PLs nº 3.024/2011 e nº 2.452/2011, que consideraram correlatas as matérias tratadas nestas proposi-ções e aquela de que cuida o PL 2.086/2011. Publique-se. Oficie-se.

Em 27-2-13.

RECURSO Nº 190, DE 2013 (Do Sr. Dr. Grilo)

Recorre contra parecer conclusiva da Comissão de Viação e Transportes ao PL 1.120, de 2011, que “altera o art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasi-leiro, para determinar que a infração de trânsito não será comprovada por lomba-da eletrônica”

DESPACHO: PUBLIQUE-SE. SUBMETA--SE AO PLENÁRIO.

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

Senhor Presidente,Nos termos do art. 133, do Regimento Interno da

Câmara dos Deputados, recorremos da decisão das Comissões, para que seja apreciado pelo Plenário da Casa o Projeto de Lei nº 1.120, de 2011, de autoria do Deputado Laércio Oliveira, que “Altera o art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-titui o Código de Trânsito Brasileiro, para determinar que a infração de trânsito não será comprovada por lombada eletrônica”.

Justificação

Por se tratar de matéria relevante para so-ciedade no sentido de dar maior transparência da fiscalização de trânsito é que solicitamos o não ar-quivamento da matéria para que a mesma seja, por-tanto, objeto de deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados.

Sala das sessões, 27 de março de 2013. – Dr. Grilo,PSL/MG.

Proposição: REC 0190/13Autor da Proposição: DR. GRILO E OUTROSData de Apresentação: 27/03/2013Ementa: Recorre contra parecer conclusivo da Comis-são de Viação e Transportes ao PL. 1.120 de 2011, que Altera o art. 280 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro

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08882 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para determinar que a infração de trânsito não será comprovada por lombada eletrônica.

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Totais de Assinaturas:

Confirmadas 078

Não Conferem 001

Fora do Exercício 000

Repetidas 006

Ilegíveis 000

Retiradas 000

Total 085

Confirmadas1 ADEMIR CAMILO PSD MG2 ALEXANDRE TOLEDO PSDB AL3 AMAURI TEIXEIRA PT BA4 ANTÔNIA LÚCIA PSC AC5 ANTONIO BULHÕES PRB SP6 ARMANDO VERGÍLIO PSD GO7 BETO MANSUR PP SP8 CARLOS MAGNO PP RO9 CARLOS SOUZA PSD AM10 CARMEN ZANOTTO PPS SC11 CÉSAR HALUM PSD TO12 CHICO DAS VERDURAS PRP RR13 DIMAS FABIANO PP MG14 DR. ADILSON SOARES PR RJ15 DR. GRILO PSL MG16 DR. JORGE SILVA PDT ES17 EDSON PIMENTA PSD BA18 EDUARDO AZEREDO PSDB MG19 EFRAIM FILHO DEM PB20 ESPERIDIÃO AMIN PP SC21 FLÁVIA MORAIS PDT GO22 FRANCISCO FLORIANO PR RJ23 GERALDO RESENDE PMDB MS24 GIACOBO PR PR25 HÉLIO SANTOS PSD MA26 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM27 HUGO MOTTA PMDB PB28 INOCÊNCIO OLIVEIRA PR PE29 IRACEMA PORTELLA PP PI30 IRAJÁ ABREU PSD TO31 IZALCI PSDB DF32 JAIME MARTINS PR MG33 JOÃO DADO PDT SP34 JORGINHO MELLO PR SC35 JOSÉ CARLOS ARAÚJO PSD BA36 JOSÉ HUMBERTO PHS MG37 JÚLIO DELGADO PSB MG38 JUNJI ABE PSD SP

39 LAERCIO OLIVEIRA PR SE40 LEONARDO GADELHA PSC PB41 LINCOLN PORTELA PR MG42 LOURIVAL MENDES PTdoB MA43 LUCIANO CASTRO PR RR44 MAGDA MOFATTO PTB GO45 MAJOR FÁBIO DEM PB46 MANATO PDT ES47 MANDETTA DEM MS48 MANUEL ROSA NECA PR RJ49 MARCELO MATOS PDT RJ50 MARCOS MEDRADO PDT BA51 MARCOS ROGÉRIO PDT RO52 MÁRIO HERINGER PDT MG53 MAURO LOPES PMDB MG54 MIRO TEIXEIRA PDT RJ55 NELSON MARQUEZELLI PTB SP56 NICE LOBÃO PSD MA57 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC58 OZIEL OLIVEIRA PDT BA59 PAULO FEIJÓ PR RJ60 PAULO FREIRE PR SP61 PLÍNIO VALÉRIO PSDB AM62 RENATO ANDRADE PP MG63 RICARDO ARRUDA PSC PR64 RICARDO IZAR PSD SP65 ROBERTO BRITTO PP BA66 ROBERTO SANTIAGO PSD SP67 RONALDO FONSECA PR DF68 SANDRA ROSADO PSB RN69 SÉRGIO BRITO PSD BA70 SIMPLÍCIO ARAÚJO PPS MA71 SUELI VIDIGAL PDT ES72 TIRIRICA PR SP73 VANDER LOUBET PT MS74 WALDIR MARANHÃO PP MA75 WELLINGTON FAGUNDES PR MT76 WELLINGTON ROBERTO PR PB77 WEVERTON ROCHA PDT MA78 ZOINHO PR RJ

REQUERIMENTO Nº 7.077, DE 2013 (Da Comissão de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática)

Solicita reconstituição da PFC 39/08 da Sra. Luiza Erundina.

DESPACHO: DEFIRO A RECONSTI-TUIÇÃO DO PROJETO DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE N. 39/2008, NOS TERMOS DO ART. 106, DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos regimentais, as providên-

cias necessárias no sentido de autorizar a RECONS-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08883

TITUIÇÃO da PFC 39/08, da Sra. Luiza Erundina, que “propõe que a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática realize, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, auditoria de natureza operacional sobre os procedimentos adotados pelo Poder Executivo para fiscalizar o atendimento pelas prestadoras dos limites de exposição humana à radia-ção eletromagnética”.

O processo não foi devolvido pelo relator a esta comissão.

Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado Pau-lo Abi-Ackel, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 7.203, DE 2013 (Do Sr. Luis Carlos Heinze)

Requer a revisão do despacho aposto ao Projeto de Lei – PL – 6.448/2009, de for-ma a distribuí-lo à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR).

DESPACHO: INDEFIRO O PEDIDO CON-TIDO NO REQUERIMENTO N. 7.203/2013, EIS QUE A MATÉRIA VERSADA NA PROPOSI-ÇÃO DESBORDA DO CAMPO TEMÁTICO DA COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL – CAPADR, DELIMITADO NO INCI-SO I DO ART. 32 DO RICD. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.

Senhor Presidente, Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais do art. 17, II, “a”, c/c os arts. 139, II, “a” e 32, VI, alíneas “c” e “l”, que seja alterado o despacho do Projeto de Lei – PL – 6.448 de 2009, o qual “acresce dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, dispondo sobre a rotulagem de produtos alimentares.”, para incluir a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) em sua tramitação.

Justificação

O PL 6.448, de 2009, versa sobre a rotulagem de produtos alimentares, estabelecendo a obrigatorie-dade da apresentação de informações acerca da uti-lização de agrotóxicos na produção agropecuária dos ingredientes, assim como dos medicamentos usados em animais.

O projeto dispõe que essa obrigação refere-se aos produtos alimentares nos quais a embalagem ocorre sem a presença do consumidor e aqueles vendidos diretamente a granel ou in natura.

O despacho inicial para tal proposição legislativa incluía as comissões de Desenvolvimento Econômico,

Indústria e Comércio (CDEIC), Defesa do Consumidor (CDC), e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).

Entretanto, o conhecimento acerca da utilização de agrotóxicos e medicamentos pertence ao produtor rural, uma vez que ele é o responsável pela manipulação de tais elementos. Ademais, segundo o art. 32 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), cabe à CAPADR a atribuição de discutir e analisar questões referentes à política agrícola e assuntos pertinentes à agricultura, destacadamente a defesa agropecuária e a comercialização de produtos do setor.

Tendo em vista que a rotulagem afeta diretamente essas áreas – uso de defensivos e comercialização – é uma questão de justiça e competência que o proje-to seja discutido na Comissão. Entende-se, portanto, que uma alteração do despacho de modo a incluir a CAPADR é indispensável.

Sala das Sessões, de março de 2013. – Depu-tado Luis Carlos Heinze, PP/RS.

REQUERIMENTO Nº 7.275, DE 2013 (Do Sr. Guilherme Campos)

Requer, nos termos regimentais apon-tados, seja o Projeto de Lei nº 1.164, de 2011 despachado à Comissão de Finanças e Tri-butação, além das Comissões constantes em seu despacho inicial.

DESPACHO: DEFIRO O REQUERIMEN-TO N. 7.275/2013, NOS TERMOS DO ART. 141 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REVEJO O DESPACHO INICIAL APOSTO AO PROJETO DE LEI N. 1.164/2011 PARA INCLUIR A COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO, PARA PRONUNCIAR-SE SOBRE A ADEQUAÇÃO FINANCEIRA E OR-ÇAMENTÁRIA. PUBLIQUE-SE. OFICIE-SE.[ATUALIZAÇÃO DO DESPACHO DO PL N. 1.164/2011: ÀS CDEIC, CTASP, CSSF, CFT (ART. 54 DO RICD) E CCJC (ART. 54 DO RICD) – PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS COMISSÕES. REGIME DE TRAMITAÇÃO: ORDINÁRIA.]

Excelentíssimo Senhor Presidente,A Lei nº 11.770, de 2008, criou o Programa Em-

presa Cidadã, destinado à prorrogação da licença--maternidade mediante concessão de incentivo fiscal, e alterou a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.

O mencionado diploma legal possibilitou a pror-rogação da duração da licença-maternidade por ses-senta dias às empregadas das pessoas jurídicas que aderirem ao Programa. O art. 5º da Lei em questão trouxe um incentivo fiscal às empresas participantes

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08884 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

do Programa, bem assim possibilitou ao Poder Execu-tivo estimar o montante de renúncia fiscal respectiva (art. 7º), como segue:

Art. 5o A pessoa jurídica tributada com base no lucro real poderá deduzir do imposto devido, em cada período de apuração, o total da remuneração integral da empregada pago nos 60 (sessenta) dias de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional.

..............................................................Art. 7o O Poder Executivo, com vistas no

cumprimento do disposto no inciso II do caput do art. 5o e nos arts. 12 e 14 da Lei Comple-mentar no 101, de 4 de maio de 2000, estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrati-vo a que se refere o § 6º do art. 165 da Cons-tituição Federal, que acompanhará o projeto de lei orçamentária cuja apresentação se der após decorridos 60 (sessenta) dias da publi-cação desta Lei.

Art. 8o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a par-tir do primeiro dia do exercício subseqüente àquele em que for implementado o disposto no seu art. 7o.

Por esse motivo o Projeto de Lei nº 2.513, de 2007, que deu origem à Lei nº 11.770/08 foi apreciado pela Comissão de Finanças e Tributação.

O Projeto de Lei nº 1.164, de 2011, por sua vez, pretende estipular nova possibilidade de estender por mais sessenta dias (além dos sessenta dias atualmente estabelecidos na Legislação que instituiu o Programa em questão) a mencionada licença nos caso de nasci-mento de filhos prematuros. Nessa hipótese, a licença maternidade para as trabalhadoras de empresas que aderirem ao Programa passaria de cento e oitenta para duzentos dias.

Ocorre que também tal iniciativa traz impactos or-çamentários que precisam ser estimados, nos termos do art. 32, inciso X, alínea h e do art. 54, inciso II do Regimento Interno, uma vez que os recursos aplica-dos nessa nova hipótese de prorrogação poderão ser deduzidos do imposto devido pela empresa emprega-dora, como já ocorre nos termos atuais do programa.

Diante do exposto requeremos a inclusão da Co-missão de Finanças e Tributação entre as Comissões encarregadas da análise do Projeto de Lei nº 1.164, de 2011, além daquelas já estipuladas no despacho inicial.

Sala das Sessões, de março de 2013. – Deputa-do Guilherme Campos, PSD/SP.

REQUERIMENTO Nº 7.287, DE 2013 (Da Srª. Mara Gabrilli)

Requer a iluminação azul das edifica-ções do Congresso Nacional em comemo-ração ao dia mundial de conscientização do autismo.

DESPACHO: ARQUIVE-SE, TENDO EM VISTA QUE A PRETENSÃO DA REQUEREN-TE JÁ FORA ATENDIDA. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,No dia 02 de abril, é comemorado o Dia Mundial

de Conscientização do Autismo, uma síndrome que afe-ta o desenvolvimento infantil em três importantes áreas: comunicação, socialização e comportamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se em 70 milhões o número de pessoas com autismo no mundo. No Brasil, elas são cerca de 2 milhões.

A presente data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), no final de 2007, com o início das comemorações no ano seguinte. Desde então, anu-almente o mundo todo se ilumina de azul pelo autismo.

Desta forma, dando continuidade aos esforços do Congresso Nacional, que recentemente aprovou a Lei nº 12.764 de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, requeiro a V. Exa. que sejam ilumi-nadas de azul as edificações do Congresso Nacional no próximo dia 2 de abril.

Sala das Sessões de março de 2013. – Deputada Mara Gabrilli, PSDB/SP.

REQUERIMENTO Nº 7.316, DE 2013 (Do Sr. Luiz Alberto)

Requeiro, nos termos regimentais, re-constituição do PL 976/2011 – que altera a Lei nº 6.189/1974, para instituir desconto nas tarifas de energia elétrica aplicável aos consumidores residenciais cuja renda fa-miliar seja igual ou inferior a cinco salários mínimos e que residam em Município onde se localize usina termonuclear de geração de energia elétrica.

DESPACHO: DEFIRO A RECONSTI-TUIÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº 976/2011, NOS TERMOS DO ART. 106 DO REGIMENTO INTERNO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. PUBLIQUE-SE.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, reconstituição do PL 976/2011 – que al-tera a Lei nº 6.189/1974, para instituir desconto nas

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08885

tarifas de energia elétrica aplicável aos consumidores residenciais cuja renda familiar seja igual ou inferior a cinco salários mínimos e que residam em Municí-pio onde se localize usina termonuclear de geração de energia elétrica. O mencionado Projeto de Lei foi extraviado.

Sala das Sessões, 2 de abril de 2013. – Deputado Luiz Alberto, PT/BA.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

AVISOS

PRESIDÊNCIA/SGMAviso nº 34-GP/TCU. Tribunal de Contas da União

(TCU). Comunicação de autuação da Solicitação de Informação ao TCU (SIT) nº 35/2012, do Senhor De-putado Antonio Carlos Mendes Thame, como processo nº TC-001.518/2013-5.

Oficie-se ao Senhor Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, encaminhando cópia do expediente. Publique-se. Arquive-se.

Em 8-4-13.

PRESIDÊNCIA/SGMAviso nº 38-GP/TCU. Tribunal de Contas da União

(TCU). Comunicação de autuação da Solicitação de Informação ao TCU (SIT) nº 37/2012, de autoria do Senhor Deputado Zé Silva, como processo nº TC-001.519/2013-1.

Publique-se. Arquive-se. Em 8-4-13.

PRESIDÊNCIA/SGMAviso nº 51-GP/TCU, do Senhor Ministro Au-

gusto Nardes, Presidente do Tribunal de Contas da União – TCU. Solicitações de Informação ao TCU nº 17/2011 e nº 20/2011, ambas de autoria do Senhor Deputado CHICO ALENCAR. Autuação naquela Cor-te de Contas com os números TC-001.816/2013-6 e TC-001.817/2013-2, respectivamente.

Oficie-se ao Senhor Deputado CHICO ALENCAR, autor das Solicitações de Informa-ção ao TCU nº 17/2011 e do SIT nº 20/2011, encaminhando cópia do expediente em epí-grafe. Publique-se. Arquive-se.

Em 8-4-13.

PRESIDÊNCIA/SGMAviso nº 52-GP/TCU. Tribunal de Contas da União.

Comunicação de autuação de Solicitações de Informa-ções ao TCU (SITs), de autoria do Senhor Deputado

Rubens Bueno, da seguinte forma: SIT nº 21/2011 como processo nº TC-001.819/2013-5; SIT nº 22/2011 como processo nº TC-001.820/2013-3; SIT nº 23/2011 como processo TC-001.822/2013-6; SIT nº 24/2011 como processo TC-001.824/2013-9; SIT nº 32/2012 como processo TC-001.825/2013-5 e SIT nº 34/2012 como processo TC-001.826/2013-1.

Oficie-se ao Senhor Deputado Rubens Bueno, encaminhando cópia do expediente. Publique-se. Arquive-se.

Em 8-4-13.

PRESIDÊNCIA/SGMAviso nº 265-GP/TCU, de 27 de março de 2013,

do Tribunal de Contas da União. Encaminhamento do Relatório das Atividades do TCU referente ao exercí-cio de 2012.

Encaminhe-se à Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle, nos termos do art. 32, inciso XI, alínea “e”, do RICD. Publique-se.

Em 8-4-13.

OFÍCIOS

PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 91/GP, de 1º de abril de 2013, do Excelen-

tíssimo Senhor Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do Supremo Tribunal Federal. Manifestação contra a aprova-ção da Proposta de Emenda à Constituição nº 544/2002.

Encaminhe-se, por cópia, às Lideranças Partidárias da Casa. Publique-se. Arquive-se.

Em 8-4-13.PRESIDÊNCIA/SGMOfício nº 1.388/R, do Supremo Tribunal Federal.

Comunicação da decisão no Mandado de Injunção nº 5.530/DF.

Publique-se. Em 8-4-13.

PRESIDÊNCIA/SGMOf. P. nº 091/2013-CFT, do Sr. Deputado João

Magalhães, Presidente da Comissão de Finanças e Tributação. Comunicação de pareceres divergentes no Projeto de Lei nº 3.825/2004.

Transfira-se ao Plenário a competência para apreciar o Projeto de Lei nº 3.825/2004, porquanto se configurou a hipótese do art. 24, II, “g”, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Publique-se. Oficie-se.

Em 8-4-13.

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08886 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

– CAPADR

54ª Legislatura – 2ª Sessão Legislativa

RELATÓRIO DA CONFERÊNCIA REGIONAL DO LEITE DA SUBCOMISSÃO PERMANENTE des-tinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional incluindo: a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o esta-belecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de produtos subsidiados; e a re-definição da carga tributária sobre leite in natura, E DA COMISSÃO DE AGROPECUÁRIA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ, REALIZADA NO PLENÁRIO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CE-ARÁ, EM FORTALEZA, EM 10 DE AGOSTO DE 2012.

Às nove horas do dia dez de agosto de dois mil e doze, a Subcomissão destinada a acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mer-cado nacional incluindo: a fixação de preço justo para os produtores; o combate aos cartéis na produção dos insumos lácteos; o estabelecimento de mecanismos de proteção do mercado interno de importação de pro-dutos subsidiados; e a redefinição da carga tributária sobre leite in natura – Subcomissão do Leite – órgão da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados – CAPADR – realizou a Conferência Regional do lei-te, com a Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa do Ceará, no Plenário da Assembleia Le-gislativa do Ceará, em Fortaleza/CE, com a presença dos senhores deputados federais Raimundo Gomes de Matos, presidente da CAPADR; Domingos Sávio, presidente da Subcomissão do Leite; Alceu Moreira, relator da Subcomissão do Leite; Carlos Magno, mem-bro da Subcomissão; e do Deputado Estadual Hermínio Resende, presidente da Comissão de Agropecuária da Assembleia Legislativa do Ceará. O Deputado Hermí-nio Resende declarou aberta a Conferência Regional do Leite, cujo tema era: Política Nacional para a ca-deia produtiva do leite. Convidou para fazer parte da Mesa os senhores: Deputado Raimundo Gomes de Matos; Deputado Domingos Sávio; Deputado Alceu Moreira; Deputado Carlos Magno; Ramon Rodrigues, secretário do Ministério da Integração Nacional; De-putado Estadual Nelson Martins, secretário de Estado e Desenvolvimento Agrário do Ceará; Flávio Sabóia,

presidente da Federação da Agricultura do Estado do Ceará; Laucimar Gomes Loiola, diretor de Produção do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca – DNOCS -; e Bruno Girão, presidente da CBL Alimentos. Em seguida, passou a palavra ao Deputado Federal Raimundo Gomes de Matos para presidir a Conferência Regional do Leite. O Presidente agradeceu a presença de todos e fez o seguinte pronunciamento: “Observa-se que o Brasil, hoje, tem melhorado os seus indicadores econômicos e sociais, e um dos segmentos que mais têm contribuído para garantir a inclusão social tem sido o agronegócio, desde a agricultura familiar até a agricultura de grande tecnologia. Os avanços dados em pesquisas através do Instituto de Pesquisa vêm fa-zendo com que o Brasil galgue mais posições de des-taque no cenário internacional. É claro também que a Comissão de Agricultura, lado a lado com os demais membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal vem articulando com a área econômica a fim de desonerarmos toda a cadeia produtiva, que é de fundamental importância. Observa-se que muitas das vezes a área econômica faz isenções e mais isenções, à área da indústria propriamente dita. Metal mecânica e demais indústrias contribuem para o nosso PIB (Pro-duto Interno Bruto), que hoje cresceu no nosso país em virtude do agronegócio, e esse não vem tendo a reciprocidade de que todos que produzem merecem. Essa cadeia produtiva, através do debate na Comis-são, em Brasília, estabeleceu elo com várias outras subcomissões. E hoje contamos com a presença aqui do Deputado Domingos Sávio, de Minas Gerais, que preside a Subcomissão do Leite; Deputado Alceu, do Rio Grande do Sul, com a missão de relatar todas es-sas demandas, todas essas solicitações e sugestões que a Subcomissão tem recebido por meio dessas au-diências. Esta é a sétima audiência. A Subcomissão já visitou sete regiões do nosso país, ouvindo o segmento da pecuária, identificando os gargalos e colhendo as sugestões. O Deputado Carlos Magno está também presente, e hoje pretendemos formatar a proposta do Estado do Ceará, e de alguns estados do Nordeste, a fim de, em novembro, termos essa grande política nacional estabelecida no nosso país, e assim evitar os gargalos que surgem...”. O Presidente registrou a presença dos senhores Solon Braga, representante da Codevasf, e Ramon Rodrigues, secretário Nacional de Irrigação do Ministério da Integração. Logo após, o Presidente passou a palavra ao Deputado Domingos Sávio. Dando continuidade, o Presidente registrou a presença do ex-deputado José Maria Pimenta, pre-sidente da Emater/CE; e, para exposições, passou a palavra aos senhores Reginaldo Braga Lobo, diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08887

(Adece); Raimundo Reis, da Adece; Nelson Martins, se-cretário de Desenvolvimento Rural do Ceará; e Ramon Rodrigues. O Presidente registrou o comparecimento das senhoras Márcia Helena, do Núcleo de Tecnolo-gia do Ceará; Carol, da Associação dos Prefeitos do Ceará; dos senhores Paulo Jorge Mendes Leitão, do Sebrae; Agamenon Leite, da Cooperativa Central; e Euvaldo Bringel, do Instituto Frutal. Dando sequência às apresentações, o Presidente passou a palavra ao Senhor Flávio Sabóia. Registrou a presença dos se-nhores Paulo Sucupira, representante do Banco do Brasil; Vagner Oliveira Nunes, do Clube dos Serviços; Antonio José de Oliveira, da Associação Cearense de Agricultura Irrigada; Eduardo Queiroz e Anísio, do Se-nar; Elizabeth Nogueira e Clara, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa/Gado de Leite -; e Luiz Girão, ex-deputado e conselheiro da CBL. Em seguida, passou a palavra ao Senhor Bruno Girão, presidente da CBL. Logo após, o Presidente abriu a palavra a todos os participantes da Conferência, e a passou aos senhores João Nicédio Alves Nogueira, presidente da OCD; André Ramalho, da Federação da Agricultura de Alagoas; Clélion Guerra Alves Filho, da Federação de Agricultura do Maranhão; e Elizabeth Nogueira. O Presidente registrou a presença do Senhor Assis Vieira, empresário do município de Maranguape/CE. Em seguida, passou a palavra aos senhores Luiz Girão, Euvaldo Bringel, e Álvaro Carneiro Júnior. Em seguida falaram os Deputados Alceu Moreira, Carlos Magno, o Deputado Estadual Zé Maria Pimenta, e, por fim, ao Deputado Domingos Sávio. Para encerrar o evento, passou a palavra ao Deputado Hermínio Resende, que manifestou-se nos seguintes termos: “Em primeiro lugar, eu queria agradecer de uma ma-neira muito especial e carinhosa aos parlamentares que deixaram seus estados para acompanhar nos-so Deputado Federal e Presidente da Comissão de Agropecuária da Câmara Federal, que brilhantemente vem desenvolvendo um trabalho naquela Comissão. Dizer, da mesma forma que o empresário Luiz Girão disse – Da alegria de ter recebido essa Comissão lá na sua propriedade -, eu repito aqui dizendo da ale-gria, como presidente da Comissão de Agropecuária desta Casa, que hoje foi um dos melhores momentos da minha vida parlamentar por estar contribuindo. Eu tenho certeza de que vai fazer parte da história não só do Ceará, mas do Brasil, onde um grupo de homens sonhadores quer melhorar a produção de leite, com qualidade, com dignidade, respeitando os filhos dos produtores, deixando os filhos dos produtores naquele estado...”. Nada mais havendo a tratar, o Presidente, Deputado Raimundo Gomes de Matos, encerrou os tra-balhos da Conferência às treze horas. O inteiro teor foi

gravado, e as notas taquigráficas passaram a integrar o acervo documental desta Conferência Regional. E, para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei o presente Relatório, que será assinado pelo Presidente da Conferência, Deputado Raimundo Go-mes de Matos, e encaminhado à publicação no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 2ª Reunião Ordinária realizada em 13 de março de 2013

Às dez horas e vinte e um minutos do dia treze de março de dois mil e treze, reuniu-se a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, no Ple-nário 12 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Roberto Santiago – Presi-dente. Compareceram os Deputados Laercio Oliveira e Armando Vergílio – Vice-Presidentes; Assis Melo, Augusto Coutinho, Daniel Almeida, Erivelton Santana, Eudes Xavier, Flávia Morais, Isaias Silvestre, Jorge Corte Real, Luciano Castro, Luiz Fernando Faria, Pau-lo Pereira da Silva, Policarpo, Ronaldo Nogueira, Sa-bino Castelo Branco, Silvio Costa, Vicentinho e Vilalba – titulares; Alex Canziani, Alexandre Roso, André Fi-gueiredo, Bohn Gass, Chico Lopes, Darcísio Perondi, Dr. Grilo, Francisco Chagas, Leonardo Quintão, Major Fábio, Manoel Salviano, Marcio Junqueira, Sebastião Bala Rocha e Vinicius Gurgel – suplentes. Compareceu também a Deputada Luiza Erundina – não-membro. ABERTURA: Havendo número regimental, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em votação as Atas das reuniões nºs 61 de 2012 e 1 de 2013 que, tendo suas leituras dispensadas, foram aprovadas sem observações. O Deputado Silvio Cos-ta solicitou ao Presidente a retirada “ex officio” dos itens 14, 18 e 23, mesma solicitação feita pelo Depu-tado Eudes Xavier para o item 8. O Senhor Presiden-te, em resposta, negou as solicitações para que os projetos fossem discutidos, solicitando que os próprios deputados providenciassem a retirada dos projetos com base no Regimento Interno da Casa. O Senhor Presidente anunciou, então, o prazo de quinze minutos para apresentação de requerimentos de procedimen-to e, em seguida, suspendeu a reunião para o descer-ramento da fotografia do Deputado Sebastião Bala Rocha na Galeria de ex-presidentes desta Comissão. ORDEM DO DIA: 1 – REQUERIMENTO Nº 204/12 – Do Sr. André Figueiredo – que “requer a realização de Audiência Pública na Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público para discutir o Projeto de

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Lei nº 4.891, de 2005, do Dep. Nelson Marquezelli”. Discutiu a matéria o Deputado Laércio Oliveira, que solicitou a inclusão da Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, no rol de convidados. Em votação, o requerimento foi apro-vado, com a inclusão da CNC. 2 – REQUERIMENTO Nº 205/12 – Do Sr. Daniel Almeida – que “requer que seja convocado o Senhor Ministro da Fazenda, a fim de prestar esclarecimentos sobre as atividades indus-triais do setor calçadista no Brasil”. Discutiu a matéria o Deputado Luciano Castro. Durante a discussão, o Deputado Daniel Almeida acatou transformar a con-vocação do Senhor Ministro em convite e sugeriu que a Audiência Pública fosse conjunta com a Comissão de Finanças e Tributação. Em votação, o requerimen-to foi aprovado na forma de convite. 3 – REQUERI-MENTO Nº 206/12 – Do Sr. Daniel Almeida – que “re-quer que seja convocado o Senhor Ministro do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior, a fim de prestar esclarecimentos sobre as atividades industriais do ramo calçadista no Brasil”. Em discussão, o Depu-tado Daniel Almeida acatou transformar a convocação do Senhor Ministro em convite e sugeriu que a Audi-ência Pública fosse conjunta com a Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Em votação, o requerimento foi aprovado na forma de convite. O Sr. Presidente registrou a presença do Juiz do Trabalho, Sr. Orlando Tadeu de Alcântara, novo Secretário-Geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 4 – REQUERIMENTO Nº 1/13 – Do Sr. Se-bastião Bala Rocha – que “requer a realização de Au-diência Pública para discutir o tema “A FUNDACENTRO e as perspectivas da saúde e segurança do trabalhador brasileiro no cenário do desenvolvimento econômico nacional”. Discutiram a matéria os Deputados Sebas-tião Bala Rocha, Eudes Xavier e André Figueiredo, que solicitou a inclusão de um representante do Mi-nistério do Trabalho e Emprego no rol de convidados. Em votação, o requerimento foi aprovado, com a inclusão solicitada. 5 – REQUERIMENTO Nº 207/13 – Do Sr. André Figueiredo – que “requer audiência Pú-blica para discutir o Projeto de Lei nº 4.891, de 2005, que dispõe sobre a regulamentação do exercício das profissões de Árbitro e Mediador e dá outras providên-cias”. Retirado de pauta “ex officio”, por haver o autor retirado sua tramitação. 6 – REQUERIMENTO Nº 208/13 – Do Sr. Augusto Coutinho – que “solicita a realização de Audiência Pública, com a presença dos Senhores Mauro Santos Salgado, Presidente da Fe-deração Nacional dos Operadores Portuários (FENOP); Bruno Lima Rocha, Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (SYNDARMA); Sérgio Henrique Cavalcanti Salomão, Presidente da

Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público -ABRATEC; Sr. José Leônidas de Me-nezes Cristino, Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP/PR); e Pedro Brito, Diretor-Geral Substituto da Agência Na-cional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a fim de subsidiarem informações quanto aos impactos gerados pela edição da Medida Provisória 595 no setor portu-ário”. Discutiram a matéria os Deputados Augusto Coutinho, Paulo Pereira da Silva e Luciano Castro. O Deputado Paulo Pereira da Silva solicitou a inclusão do Sr. Uilton Barreto – Presidente da Federação Na-cional dos Estivadores. Em votação, o requerimento foi aprovado, com a inclusão solicitada. 7 – REQUE-RIMENTO Nº 209/13 – Do Sr. Vicentinho – que “requer a realização de audiência pública para debater sobre o descumprimento da Lei n° 12.740/12”. Discutiram a matéria os Deputados Silvio Costa e Vicentinho, que solicitou a retirada “ex officio”. Retirado de pauta “ex officio”. 8 – REQUERIMENTO Nº 210/13 – Da Sra. Andreia Zito – que “requer a realização de audiência pública nesta Comissão para debater o Projeto de Lei Complementar nº 205, de 2012, do Poder Executivo, que “Altera a Lei Complementar nº 73, de 10 de feve-reiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia--Geral da União”. Em votação, o requerimento foi aprovado. 9 – REQUERIMENTO Nº 211/13 – Da Sra. Andreia Zito – que “requer a convocação do Senhor Ministro de Estado da Advocacia Geral da União, Dr. LUÍS INÁCIO LUCENA ADAMS, para debater nesta Comissão o impacto e as consequências para toda a administração pública federal do contido no Projeto de Lei Complementar nº 205, de 2012, que “Altera a Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União”. Discutiram a matéria os Deputados André Figueiredo, Luciano Castro, Silvio Costa, Sebastião Bala Rocha e Eudes Xavier. Em votação, o requerimento foi apro-vado na forma de convite. 10 – REQUERIMENTO Nº 212/13 – Do Sr. Policarpo – que “requer a realização de audiência pública para debater o PLP 554/2010, bem como as questões relacionadas às categorias afetadas”. Discutiram a matéria os Deputados Policar-po, Roberto Santiago, Laércio Oliveira, Augusto Cou-tinho, Sebastião Bala Rocha e Paulo Pereira da Silva. O Deputado Policarpo solicitou, ainda, a inclusão da Associação dos Agentes de Segurança do Poder Ju-diciário no rol de convidados. Em votação, o requeri-mento foi aprovado, com a inclusão solicitada. 11 – REQUERIMENTO Nº 213/13 – Do Sr. Policarpo – que “requer a realização de audiência pública para debater o PL 4699/2012, que se refere à profissão de historia-dor e às questões pertinentes às categorias relacio-

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nadas”. Em votação, o requerimento foi aprovado. 12 – REQUERIMENTO Nº 214/13 – Do Sr. Eudes Xa-vier – que “requer a realização de audiência pública para debater sobre a reestruturação do Departamen-to Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS”. Em votação, o requerimento foi aprovado. 13 – REQUE-RIMENTO Nº 215/13 – Do Sr. Eudes Xavier – que “re-quer a realização de Seminário Nacional sobre a situ-ação dos trabalhadores e trabalhadoras dos setores de comércio e serviço no Brasil”. Discutiu a matéria o Deputado Laércio Oliveira, que solicitou a inclusão das seguintes entidades: Federação dos Trabalhadores do Setor de Comércio e Serviços e Federação Nacional do Setor de Serviços. Em votação, o requerimento foi aprovado, com a inclusão solicitada. O Senhor Presidente anunciou a existência de requerimentos de inversão de pauta sobre a mesa, referentes aos itens: 16, 18 e 35. Colocados em votação, os requerimentos foram aprovados. 14 – PROJETO DE LEI Nº 4.356/12 – Da Procuradoria-Geral da República – que “dispõe sobre a criação de cargos de membro, cargos efetivos, cargos em comissão e funções de confiança no âmbi-to do Ministério Público do Trabalho”. Relator: Deputa-do Luciano Castro. Parecer: pela aprovação. O Parecer foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 15 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 93/07 – Da Sra. Luiza Erundina – que “estabelece a criação do Segmento Nacional de Finanças Populares e Solidárias e dá outras providên-cias”. Relator: Deputado Eudes Xavier. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. O Parecer foi proferido pelo Relator. Discutiu a matéria o Deputado Vicentinho. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimi-dade. 16 – PROJETO DE LEI Nº 6.940/10 – Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Conso-lidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para per-mitir o pagamento de verbas rescisórias por meio de cheque administrativo”. Relator: Deputado Augusto Coutinho. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. Concedida vista ao Deputado Assis Melo. 17 – PRO-JETO DE LEI Nº 133/07 – Do Sr. Flávio Dino – que “dispõe sobre o procedimento de desconsideração de pessoa, ato ou negócio jurídico pelas autoridades fis-cais competentes, e dá outras providências”. (Apen-sados: PL 536/2007 e PL 888/2007). Relator: Deputa-do Vicentinho. Parecer: pela rejeição deste, do PL 888/07, apensado, e das emendas de Plenário nºs 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9, todas de 2007; pela aprovação do PL 536/07, apensado, e pela incompetência desta Co-missão para apreciação da Emenda de Plenário nº 6/07. Retirado de pauta a requerimento dos Depu-tados Silvio Costa, Laércio Oliveira e Eudes Xavier,

contra o voto do Deputado Assis Melo. 18 – EMEN-DA DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 7.521/10 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Quadro de Oficiais de Apoio – QOAp no Corpo de Oficiais da Ativa do Comando da Aeronáutica e dá outras providências”. Relator: Deputado Sebastião Bala Rocha. Parecer: pela aprovação. Retirado de pauta “ex officio” por haver sido a matéria votada no Ple-nário da Casa. 19 – PROJETO DE LEI Nº 4.591/12 – Do Tribunal Superior do Trabalho – que “dispõe sobre a composição, o funcionamento e a competência do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e dá outras providências”. Relator: Deputado Sebastião Bala Ro-cha. Parecer: pela aprovação. Retirado de pauta a requerimento do Deputado Augusto Coutinho. 20 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 72/11 – Do Sr. Edson Silva – que “altera a Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000, que “estabelece normas de finanças públicas voltadas para responsabilidade na gestão fiscal e da outras providências”, para deter-minar a elaboração e a publicação de demonstrativo relativo a receitas de contribuições e despesas a estas vinculadas”. Relator: Deputado Policarpo. Parecer: pela aprovação. Concedida vista ao Deputado Silvio Cos-ta. O Senhor Presidente registrou a presença da De-putada Luiza Erundina e lhe passou a palavra. 21 – PROJETO DE LEI Nº 1.642/96 – Do Sr. Arlindo Chi-naglia – que “autoriza o livre acesso de Senadores da República e Deputados Federais às repartições públi-cas, para fins relacionados à atividade parlamentar, e dá outras providências”. Relatora: Deputada Flávia Morais. Parecer: pela aprovação deste, nos termos do Substitutivo da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Retirado de pauta “ex officio”, em razão da ausência da Relatora. 22 – PROJETO DE LEI Nº 876/07 – Do Senado Federal – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para dispor sobre reserva de vagas para pessoas com deficiência nos programas de qualificação profissional financiados com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”. Relator: Deputado Eudes Xavier. Parecer: pela apro-vação, com substitutivo. O Parecer foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. O Senhor Presidente anunciou reque-rimento de inclusão extra-pauta sobre a mesa para o Requerimento nº 217/2013. Procedida à votação no-minal, votaram sim os senhores Deputados Eudes Xavier, Policarpo, Vicentinho, Silvio Costa, Armando Vergílio, Roberto Santiago, Sabino Castelo Branco, Vilalba, Erivelton Santana, Assis Melo, Sebastião Bala Rocha, Alexandre Roso e Major Fábio. Votaram não os senhores Deputados Laércio Oliveira, Vinicius Gur-gel e Jorge Corte Real. Foram computados 16 votos,

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sendo 13 sim e 3 não. O requerimento de inclusão foi rejeitado por não ter atingido a maioria absolu-ta de votos (14 votos). 23 – PROJETO DE LEI Nº 6.380/09 – Do Senado Federal – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para prever a possibili-dade de decretação da indisponibilidade de bens quan-do o investigado ou acusado estiver foragido”. Relator: Deputado Policarpo. Parecer: pela aprovação deste, com substitutivo, e da emenda ao substitutivo, apre-sentada na Comissão, com complementação de voto. O Deputado Silvio Costa, que pedira vista, não apre-sentou manifestação escrita. O Relatório foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 24 – PROJETO DE LEI Nº 6.757/10 – Do Senado Federal – que “altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre coação moral”. (Apensados: PLs nºs 2.369/03, 2.593/03, 4.593/09, 3.760/12, 6.625/09 e 7.146/10). RELATOR: Deputado VICENTINHO. PARE-CER: pela aprovação deste, dos PLs nºs 2.369/03, 2.593/03, 4.593/09, 3.760/12 e 6.625/09, apensados, e da emenda nº 1/07 apresentada na Comissão ao PL nº 2.369/03, com substitutivo, e pela rejeição do PL nº 7.146/10, apensado, da emenda nº 2/07, apresentada ao 2.369/03, das emendas nºs 1, 2 e 3 de 2010, apre-sentadas na Comissão, e da emenda oferecida ao substitutivo. Retirado de pauta a requerimento dos Deputados Silvio Costa, Eudes Xavier, Erivelton Santana e Laércio Oliveira. 25 – PROJETO DE LEI Nº 898/99 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “revoga dispositivos da Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, que “dispõe sobre a compensação financeira entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes de previdência dos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios nos casos de conta-gem recíproca do tempo de contribuição para efeito de aposentadoria, e dá outras providências”, estende sua aplicação à compensação financeira entre os re-gimes próprios de previdência social dos servidores de que trata, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3907/2000). Relator: Deputado Eudes Xavier. Parecer: pela aprovação deste e do PL nº 3.907/00, apensado, nos termos do Substitutivo aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família. Concedida vista ao De-putado Silvio Costa. 26 – PROJETO DE LEI Nº 5.017/05 – Do Sr. Cabo Júlio – que “inclui um Capítu-lo V-A, no Decreto-lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombeiros militar”. (Apensados: PLs nºs 5.570/05, 7.453/06, 1.702/07, 4.682/09, 6.545/06, 6.994/06, 1.022/07 e 1.453/11). Relator: De-putado Policarpo. Parecer: pela aprovação deste e dos

PLs 5.570/05, 6.545/06, 6.994/06, 1.022/07, 7.453/06, 1.702/07, e 4.682/09, apensados, e pela rejeição do PL 1.453/11, apensado, na forma do substitutivo ado-tado pela Comissão de Segurança Pública e Comba-te ao Crime Organizado. Concedida vista conjunta aos Deputados Major Fábio, Sabino Castelo Bran-co e Silvio Costa. 27 – PROJETO DE LEI Nº 1.027/07 – Do Sr. Valdir Colatto – que “dá nova redação ao in-ciso IV do art. 9º da Lei nº 8.429, de 02 de junho de 1992, que “dispõe sobre sanções aplicáveis aos agen-tes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências”. Relator: Deputado Augusto Coutinho. Parecer: pela aprovação. Retirado de pau-ta a requerimento do Deputado Eudes Xavier. 28 – PROJETO DE LEI Nº 4.675/09 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “adota medidas para com-bater o desemprego, reduzindo prazos e simplificando procedimentos e estabelecendo critérios para realiza-ção de compras governamentais e licitações de obras e serviços pela Administração Pública”. Relator: De-putado Sandro Mabel. Parecer: pela aprovação. Reti-rado de pauta a requerimento dos Deputados Eudes Xavier e Laércio Oliveira. 29 – PROJETO DE LEI Nº 5.593/09 – Da Sra. Rose de Freitas – que “acresce parágrafo único ao art. 84 da Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos, para autorizar a transferência de ti-tularidade dos encargos que menciona, durante o pe-ríodo contratual”. (Apensado: PL 1352/2011) Relatora: Deputada Gorete Pereira. Parecer: pela aprovação deste e do PL 1352/2011, apensado, nos termos do substitutivo da Comissão de Defesa do Consumidor. Concedida vista ao Deputado Armando Vergílio. 30 – PROJETO DE LEI Nº 5.692/09 – Do Sr. Arnaldo Fa-ria de Sá – que “institui o Fundo de Amparo ao Apo-sentado”. Relator: Deputado Sandro Mabel. Parecer: pela aprovação. Retirado de pauta a requerimento dos Deputados Policarpo e Jorge Corte Real. As-sumiu a presidência o Deputado Laércio Oliveira. 31 – PROJETO DE LEI Nº 5.778/09 – Da Sra. Rose de Freitas – que “determina que os postes que dão sus-tentação às redes aéreas de distribuição de energia elétrica sejam preferencialmente colocados nas divisas dos lotes de terreno, na área urbana”. Relator: Depu-tado Roberto Santiago. Parecer: pela aprovação. Dis-cutiu a matéria o Deputado Jorge Corte Real. O Pare-cer foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. Reassumiu a presi-dência o Deputado Roberto Santiago. 32 – PROJETO DE LEI Nº 6.021/09 – Do Sr. Marcos Montes – que “altera dispositivos contidos na Lei nº 8.212, de 24 de

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julho de 1991, e na Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para condicionar a concessão de Bolsa Família à inscrição em programa de qualificação profissional complementar e instituir incentivo fiscal para as em-presas que contratarem trabalhadores qualificados por esses programas”. Relatora: Deputada Flávia Morais. Parecer: pela aprovação, com emenda. Retirado de pauta a requerimento do Deputado Policarpo. 33 – PROJETO DE LEI Nº 6.092/09 – Do Sr. Roberto Ro-cha – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Uni-versidade Federal do Sul Maranhense, no Estado do Maranhão”. (Apensado: PL 6351/2009) Relator: Depu-tado Sebastião Bala Rocha. Parecer: pela aprovação deste, e pela rejeição do PL Nº 6.351/2009, apensado. O Parecer foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 34 – PRO-JETO DE LEI Nº 6.211/09 – Do Sr. João Dado – que “altera o art. 67 da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “Dispõe sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, ins-titui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providên-cias”, para determinar a sujeição da PETROBRÁS às normas licitatórias comuns”. Relator: Deputado Leo-nardo Quintão. Parecer: pela aprovação, com substi-tutivo. Retirado de pauta “ex officio”, em razão da ausência do Relator. 35 – PROJETO DE LEI Nº 6.808/10 – Da Sra. Sueli Vidigal – que “disciplina a or-ganização e funcionamento da Administração Pública, para fins de absorção da mão-de-obra advinda do sis-tema prisional, nas parcerias contratuais e conveniais da Administração Pública Federal, direta ou indireta, pertinentes às obras e serviços”. Relator: Deputado Eudes Xavier. Parecer: pela aprovação, com substitu-tivo. O Parecer foi proferido pelo Relator. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 36 – PRO-JETO DE LEI Nº 7.204/10 – Do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “acrescenta § 6º ao art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a não exi-gência de Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT na concessão de benefício de auxílio-doença decor-rente de acidente de trabalho”. (Apensados: PL 7219/2010 e PL 7220/2010) Relator: Deputado Vicen-tinho. Parecer: pela aprovação deste e dos PLs nºs 7.219/10 e 7.220/10, apensados, com Substitutivo, e pela rejeição da Emenda apresentada ao Substitutivo. Retirado de pauta a requerimento dos Deputados Silvio Costa e Laércio Oliveira. 37 – PROJETO DE LEI Nº 7.215/10 – Do Sr. Ricardo Berzoini e outros – que “altera os §§ 3º e 4º e acrescenta o § 5º ao art. 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o direito à informação do segurado do Regime Geral de Previdência Social”. Relator: Deputado Vicen-

tinho. Parecer: pela aprovação, com emenda. Retirado de pauta a requerimento dos Deputados Silvio Costa e Laércio Oliveira. 38 – PROJETO DE LEI Nº 7.339/10 – Do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, “que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo”, para incluir a formação e a capacitação de profissionais do turismo como uma das atividades passíveis de financiamento e apoio com recursos do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR”. Relatora: Deputada Sandra Rosado. Parecer: pela aprovação. Retirado de pauta a requerimento do Deputado Laércio Oliveira. 39 – PROJETO DE LEI Nº 7.391/10 – Do Sr. Odair Cunha – que “dispõe sobre a reserva de vagas para menores infratores nos con-tratos de prestação de serviços de Administração Pú-blica, alterando o art. 105 da Lei nº 8.069 de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”. Re-lator: Deputado Sandro Mabel. Parecer: pela aprova-ção, com substitutivo. Retirado de pauta “ex officio”, em razão da ausência do Relator. 40 – PROJETO DE LEI Nº 598/11 – Do Sr. Otavio Leite – que “estabe-lece diretrizes para o funcionamento de empresas de condicionamento físico, tais como academias de gi-nástica, de musculação, de natação, escolas esportivas em geral e similares, e dá outras providencias”. Rela-tor: Deputado Alex Canziani. Parecer: pela aprovação, com emenda. A Deputada Gorete Pereira apresentou voto em separado em 13/09/2011. Retirado de pauta “ex officio”, em razão da ausência do Relator. 41 – PROJETO DE LEI Nº 1.203/11 – Da Sra. Bruna Fur-lan – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Univer-sidade Federal da Região Oeste de São Paulo, com sede no Município de Osasco, Estado de São Paulo”. Relatora: Deputada Andreia Zito. Parecer: pela apro-vação. A leitura do Relatório foi proferida pelo Depu-tado Eudes Xavier. Em votação, o Parecer foi apro-vado por unanimidade. 42 – PROJETO DE LEI Nº 1.306/11 – Do Sr. Dr. Ubiali – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Guaíra, no Estado de São Paulo”. Relator: Deputado Vicenti-nho. Parecer: pela aprovação, com emenda. Em vota-ção, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 43 – PROJETO DE LEI Nº 2.251/11 – Do Sr. Felipe Bor-nier – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal no município de Miracema, no Estado do Rio de Janeiro”. Relatora: Deputada Andreia Zito. Parecer: pela aprovação, com substitutivo. O Parecer foi proferido pelo Deputado Eudes Xavier. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 44 – PRO-JETO DE LEI Nº 3.496/12 – Do Sr. Wandenkolk Gon-çalves – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Co-légio Militar de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará”. Relator: Deputado Wladimir Costa. Parecer: pela

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aprovação. O Relatório foi proferido pelo Deputado Laércio Oliveira, designado Relator Substituto. Em vo-tação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 45 – PROJETO DE LEI Nº 3.670/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de São Miguel do Oeste da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. Relator: Deputado Alexandre Roso. Parecer: pela aprovação. O Parecer foi proferido pelo Deputado Laércio Oliveira. Em vota-ção, o Parecer foi aprovado por unanimidade. 46 – PROJETO DE LEI Nº 3.671/12 – Do Sr. Pedro Uczai – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Campus Universitário de Concórdia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS”. Relator: Deputado Darcísio Perondi. Parecer: pela aprovação. O Parecer foi profe-rido pelo Deputado Laércio Oliveira. Em votação, o Parecer foi aprovado por unanimidade. Nada mais havendo a tratar, o Senhor Presidente agradeceu a presença dos senhores parlamentares, dos assesso-res e dos demais presentes, e às doze horas e vinte e cinco minutos, encerrou a reunião, antes convocan-do os parlamentares para Reunião Deliberativa Ordi-nária, a realizar-se na próxima quarta-feira, dia 20 de março, no Plenário 12 do anexo II, às 10 horas. E para constar, eu, José Mauro Meira Magalhães, Secretário, lavrei a presente Ata, que após lida e aprovada será assinada pelo Sr. Presidente, Deputado Roberto San-tiago, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor da reunião encontra-se gravado, passan-do o arquivo de áudio a integrar o acervo documental da Comissão.

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

54ª Legislatura – 3ª Sessão Legislativa

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Bernardo Santana de Vasconcellos PL 740/2011 – Do Sr. Luiz Otavio – que “Altera

a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente), para instituir o pagamento por serviços ambientais prestados pelas áreas de preservação permanente (APP).”.

Ao Deputado Junji Abe PL 1.274/2011 – Do Sr. Onofre Santo Agostini –

que “Institui o Programa Nacional de Compensação por

Serviços Ambientais e o Fundo Federal de Pagamento por Serviços Ambientais, e dá outras providências.”.

Ao Deputado Nelson Meurer PL 1.557/2007 – Do Sr. Ivan Valente – que “Dispõe

sobre a expropriação de glebas onde houver milícias armadas e dá outras providências.”.

Sala da Comissão, 8 de abril de 2013. – Deputa-do Giacobo, Presidente.

PARECERES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 565-A, DE 2006

(Do Senado Federal) PEC 22/2000 – SF

Ofício (SF) nº 1.573/2006

Altera os arts. 57, 165, 166, e acres-centa art. 165-A, todos da Constituição Fe-deral, tornando de execução obrigatória a programação constante da lei orçamentá-ria anual; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade desta e das de nºs 169/03, 385/05, 465/05, 46/07, 96/07, 281/08, 321/09, 330/09, 20/11, 145/12, 152/12, 189/12, 192/12, 201/12 e 232/12, apensadas (Relator: DEP. PAULO MALUF).

DESPACHO: À COMISSÃO DE CONS-TITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA.

APENSE A ESTA AS PECS 169/03 E A 465/05

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A Proposta de Emenda à Constituição em exame, originária do Senado Federal, tem por objetivo alterar os arts. 57, 165, 166, e acrescenta art. 165-A, todos da Constituição Federal, tornando de execução obrigatória a programação constante da lei orçamentária anual.

Nesse sentido, a Proposta determina que a ses-são legislativa só será encerrada após deliberação do projeto de lei orçamentária anual; altera os prazos para o Congresso Nacional apreciar os projetos de lei orça-mentária anual, de diretrizes orçamentárias e do plano plurianual; determina o detalhamento da programação de gastos por Estados e Distrito Federal; determina a apreciação dos projetos relativos à matéria orçamen-tária em forma bicameral (Câmara e Senado) e extin-gue a comissão mista de orçamentos; torna obrigató-

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ria a execução da lei orçamentária, salvo solicitação do Presidente da República de contingenciamento ou cancelamento a ser votada em trinta dias pelo Con-gresso; e veda a existência de receitas condicionadas ou de programações genéricas nas leis orçamentárias.

De acordo com a justificação de seu primeiro signatário, nobre Senador Antônio Carlos Magalhães, é inegável a necessidade de promover alterações nas regras relativas às matérias orçamentárias, as quais, no presente texto, originaram-se da Consultoria de Orçamentos do Senado Federal.

Encontram-se apensadas à proposição em exa-me as seguintes Propostas de Emenda à Constituição:

Proposta de Emenda à Constituição nº 169, de 2003, firmada pelo nobre Deputado JAIME MARTINS como primeiro signatário, que inclui o art. 165 – A na Constituição Federal para tornar a lei orçamentária impositiva;

Proposta de Emenda à Constituição nº 385, de 2005, firmada pelo nobre Deputado MARCONDES GADELHA como primeiro signatário, que acrescenta o art. 165-A à Constituição Federal, tornando obriga-tória a execução dos créditos constantes da Lei Orça-mentária Anual oriundos de emendas parlamentares;

Proposta de Emenda à Constituição nº 465, de 2005, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado JOÃO LYRA, que dá nova redação ao inciso II do § 2° do art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, para estabelecer que o projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) deverá ser enca-minhado até nove meses e meio antes do término do exercício financeiro;

Proposta de Emenda à Constituição nº 46, de 2007, firmada pelo nobre Deputado FLAVIANO MELO como primeiro signatário, que acrescenta o § 3º-A ao art. 166 da Constituição Federal, para vedar o contin-genciamento de emendas individuais dos parlamen-tares pelo Poder Executivo;

Proposta de Emenda à Constituição nº 96, de 2007, firmada pelo nobre Deputado WANDENKOLK GONÇALVES como primeiro signatário, que altera o art. 166 da Constituição Federal, para determinar que os recursos incluídos na lei orçamentária anual em decorrência da aprovação de emendas de autoria de Parlamentares serão de execução impositiva;

Proposta de Emenda à Constituição nº 281, de 2008, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado LUIZ CARLOS HAULY, que “estabelece a execução obriga-tória da Lei Orçamentária Anual e dá outras providên-cias”, com caráter participativo, impositivo e inclusivo;

Proposta de Emenda à Constituição nº 321, de 2009, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado JAIR

BOLSONARO, que “determina o caráter obrigatório das emendas parlamentares de iniciativa individual”;

Proposta de Emenda à Constituição nº 330, de 2009, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado ROBERTO ROCHA, que “altera os arts. 57, 165, 166 e 167 da Constituição Federal e o art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”, de modo a dispor sobre alterações no tratamento da matéria or-çamentária pela União, quanto à possibilidade de es-tabelecimento de programas de execução obrigatória, à proibição de encerramento da sessão legislativa sem aprovação da lei orçamentária e à fixação de limitações ao poder de veto do Poder Executivo;

Proposta de Emenda à Constituição nº 20, de 2011, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado MANDETTA, que acrescenta o §9º ao art. 166 da Cons-tituição Federal, de modo a determinar a execução in-tegral das programações orçamentárias destinadas à saúde e à educação e acrescidas à lei orçamentária por meio de emendas individuais dos parlamentares;

Proposta de Emenda à Constituição nº 145, de 2012, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado LEONARDO GADELHA, que “dá nova redação ao § 2º do art. 57 da Constituição Federal, para tornar compulsória a apreciação de veto à lei de diretrizes orçamentárias”;

Proposta de Emenda à Constituição nº 152, de 2012, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado JOSÉ AIRTON, que “acrescenta inciso XII ao art. 167, da Constituição Federal, tornando impositivo o orça-mento anual nas dotações que se destinem a cobrir despesas com educação, saúde e assistência social”;

Proposta de Emenda à Constituição nº 189, de 2012, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado WANDENKOLK GONÇALVES, que acrescenta inciso XII ao art. 167 da Constituição Federal, vedando o con-tingenciamento ou bloqueio de dotações consignadas na lei orçamentária anual;

Proposta de Emenda à Constituição nº 192, de 2012, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA, que acrescenta os §§ 9º, 10 e 11 ao art. 166 da Constituição Federal, considerando de execução obrigatória as despesas originárias de emendas ao projeto de lei orçamentá-ria anual; e

Proposta de Emenda à Constituição nº 201, de 2012, cujo primeiro signatário foi o nobre Deputado RICARDO IZAR, que acrescenta o § 9º ao art. 166, da Constituição Federal, para dispor sobre o empenho das emendas individuais dos Deputados e Senadores da República;

Proposta de Emenda à Constituição nº 232, de 2012, cuja primeira signatária foi a nobre Deputado

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ANTÔNIA LÚCIA, que acrescenta inciso XII ao art. 167 da Constituição Federal, de modo a vedar o bloqueio ou contingenciamento de dotações constantes da lei orçamentária, resultantes de emendas Parlamentares.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete a esta Comissão o exame da admis-sibilidade das Propostas de Emenda à Constituição em tela, nos termos do art. 202, caput, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

No tocante à iniciativa, o número de assinaturas é suficiente para as propostas sob análise apresenta-das nesta Casa, conforme atestou a Secretaria-Geral da Mesa nos autos. O mesmo se aplica à proposta oriunda do Senado Federal.

As propostas de emenda sob exame não são tendentes a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, nem a separação dos Poderes ou os direitos e garantias individuais. A matéria em tela também não foi rejeitada ou havida por prejudicada na presente sessão legislativa. Não há, neste momento, limitações circunstanciais ao po-der de reforma constitucional, eis que o País não se encontra na vigência de estado de sítio, de estado de defesa ou de intervenção federal.

As propostas de emenda atendem, portanto, aos pressupostos constantes do art. 60 da Constitui-ção Federal.

No tocante à técnica legislativa, não há qualquer óbice à aprovação das Propostas de Emenda à Cons-tituição nºs 565, de 2006; 169, de 2003; 385, de 2005; 465, de 2005; 145, de 2012; e 152, de 2012, estando todas em conformidade com a Lei Complementar nº 95, de 26/2/98, com a redação dada pela Lei Comple-mentar nº 107, de 26/4/01.

A PEC nº 46, de 2007, apresenta vícios quanto à técnica legislativa, pois insere um §3º-A ao art. 166 da Constituição Federal, o que é vedado pela aludida Lei Complementar nº 95/98, ao invés de inclui-lo como §9º do mesmo artigo (pois o §8º é o último atualmente) ou de propor a renumeração dos parágrafos existen-tes. Além disso, a proposição não contém cláusula de vigência, obrigatória, nos termos da referida Lei Com-plementar nº 95/98.

A PEC nº 96, de 2007, também contém vícios de técnica legislativa, pois não acrescenta a expressão ‘(NR)’ ao final do dispositivo constitucional alterado, o que é obrigatório, conforme o disposto no art. 12, III, “d”, da Lei Complementar nº 95, de 26/2/98, com a redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26/4/01. Além disso, será necessário renumerar o atual artigo único da Proposta para artigo 1º, e incluir a cláusula de vigência.

A inclusão da expressão (NR) ao final do disposi-tivo alterado será obrigatória ainda nas PEC’s nºs 281, de 2008, 321, de 2009, 20, de 2011, e 192, de 2012.

A PEC nº 201, de 2012, menciona o acréscimo de um artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, o que não se verifica no texto proposto, sendo necessário corrigir tal defeito.

Deixamos, todavia, de propor a correção dos ví-cios apontados, o que poderá ser feito, oportunamente, pela comissão especial a ser criada para a análise do mérito da matéria.

Diante do exposto, nosso voto é pela admissibi-lidade das Propostas de Emenda à Constituição nºs 565, de 2006; 169, de 2003; 385, de 2005; 465, de 2005; 46, de 2007; 96, de 2007; 281, de 2008; 321, de 2009; 330, de 2009; 20, de 2011; 145, de 2012; 152, de 2012; 189, de 2012; 192, de 2012; 201, de 2012; e 232, de 2012.

Sala da Comissão, 6 de março de 2013. – Depu-tado Paulo Maluf, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou, contra os votos dos Deputados Zezéu Ribeiro, Iriny Lopes, Odair Cunha, José Guimarães, João Paulo Lima, Alessandro Molon, Luiz de Deus, José Genoíno e Marcelo Almeida, pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 565/2006, e das de nºs 385/2005, 46/2007, 96/2007, 281/2008, 321/2009, 20/2011,189/2012, 192/2012, 201/2012, 232/2012, 169/2003, 465/2005, 330/2009,145/2012 e 152/2012, apensadas, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Paulo Maluf. Os Deputados Felipe Maia, José Genoíno e Paulo Magalhães apresentaram votos em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Car-los e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Morei-ra, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Edson Silva, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fabio Trad, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Heuler Cruvinel, Iriny Lo-pes, Jânio Natal, João Campos, João Paulo Lima, José Genoíno, José Mentor, Jutahy Junior, Leonardo Gade-lha, Leonardo Picciani, Lourival Mendes, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Márcio França, Marcos Medrado, Marcos Rogério, Mendonça Prado, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf,

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Renato Andrade, Ronaldo Fonseca, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Assis Melo, Geraldo Simões, Jaime Martins, José Guimarães, Laercio Oliveira, Na-zareno Fonteles, Sandro Alex e Zezéu Ribeiro.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Deputa-do Décio Lima, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO JOSÉ GENOÍNO

Ameaça ao Equilíbrio entre os PoderesUm dos princípios básicos do estado brasileiro, inscrito como cláusula pétrea na CF, é o da separação dos Poderes, que tem origem, com Montesquieu, na diferenciação das três funções do Estado: a função legislativa, a fun-ção executiva e a função jurisdicional, as quais, por sua vez, não se concebem sem a ideia de independência, harmonia e equilíbrio entre si.

É certo que a Constituição de cada país tem a possibilidade de firmar esse equilíbrio conforme a vi-são do legislador no dado momento histórico de pro-dução da Carta Magna: há constituições que instituem maior prevalência de um Poder sobre os demais, as-sim como há aquelas que delegam mais atribuições de um Poder a outro, mas cabe sempre ao legislador constituinte originário o registro, a fotografia dessa configuração essencial.

No nosso caso, exemplificativamente, a Consti-tuição de 1988 previu o mecanismo da lei delegada, que por isso se insere no desenho pátrio do equilíbrio entre os Poderes. Entretanto, uma vez firmado o pac-to original, qualquer mecanismo que pretenda instituir novo rearranjo das atribuições de cada Poder, macula o princípio da separação dos Poderes, tal qual insti-tuído e expressamente petrificado por decisão da As-sembleia Constituinte.

Na concepção original – e repita-se, imutável – Do equilíbrio entre os Poderes, é inquestionável que a lei orçamentária tem caráter autorizativo, para que o Poder Executivo, no exercício da função administrativa que lhe é intrínseca, possa em cada caso avaliar e dar resposta às contingências do exercício governamental.

Por decisão soberana, o poder constituinte origi-nário não conferiu ao Poder Legislativo a atribuição de impor, no todo ou em parte, a peça orçamentária ao Poder Executivo, e assim cristalizou o equilíbrio consti-tucional que deve prevalecer na experiência brasileira. Qualquer emenda constitucional proposta pelo poder constituinte derivado, assim, transfigura a fotografia institucional que aquele assentou imutavelmente.

Sob outro aspecto, a participação do Poder Legis-lativo na elaboração do orçamento, além de fiscaliza-

tória, objetiva a elaboração da lei orçamentária como ato autorizativo dos planos de ação governamental; por meio destes, o chefe do Poder Executivo pratica priva-tivamente sua competência constitucional precípua – a de exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal, nos termos do artigo 84, inciso II, da Constituição Federal, e dá consecução ao programa que fundamenta seu governo.

A ingerência do Poder Legislativo nessa função administrativa, por meio de determinações cogentes na execução orçamentária, subverte o delineamento constitucional de competências e atribuições, dese-quilibra o sistema de freios e contrapesos entre os Poderes da República e, portanto, afronta a vedação do artigo 60, § 4º da Constituição Federal:

“Art. 60. ................................................§ 4º. Não será objeto de deliberação a

proposta de emenda tendente a abolir:(...)III – a separação dos Poderes”.

O Supremo Tribunal Federal, consolidou, ao lon-go dos anos, pacífica jurisprudência que visa tolher os abusos que configurem rompimento do equilíbrio insti-tucional estatuído pelo art. 2º da Constituição Federal quando determina que a independência e a harmonia devem balizar a atuação dos Poderes da República.

Neste sentido, extrai-se o seguinte excerto da ADI 2364 MC/AL – ALAGOAS, Relator o Exmº Min. CEL-SO DE MELLO, julgada em 01/08/2001 pelo Tribunal Pleno do STF, DJ 14-12-01, pág. 23:

“RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO E SE-PARAÇÃO DE PODERES – O princípio consti-tucional da reserva de administração impede a ingerência normativa do Poder Legislativo em matérias sujeitas à exclusiva competência ad-ministrativa do Poder Executivo. É que, em tais matérias, o Legislativo não se qualifica como instância de revisão dos atos administrativos emanados do Poder Executivo. Precedentes. Não cabe, desse modo, ao Poder Legislativo, sob pena de grave desrespeito ao postulado da separação de poderes, desconstituir, por lei, atos de caráter administrativo que tenham sido editados pelo Poder Executivo, no estrito desempenho de suas privativas atribuições institucionais. Essa prática legislativa, quan-do efetivada, subverte a função primária da lei, transgride o princípio da divisão funcional do poder, representa comportamento hetero-doxo da instituição parlamentar e importa em

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atuação ultra vires do Poder Legislativo, que não pode, em sua atuação político-jurídica, exorbitar dos limites que definem o exercício de suas prerrogativas institucionais”.

José Afonso da Silva1, discorrendo sobre a dis-ciplina das leis orçamentárias na Constituição federal, assenta que

“A Constituição instituiu um sistema orça-mentário efetivamente moderno. Abre amplas possibilidades à implantação de um sistema integrado de planejamento do orçamento--programa, de sorte que o orçamento fiscal, os orçamentos de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social passam a constituir etapas do planejamento de de-senvolvimento econômico e social (...)” (Grifo do autor).

O orçamento impositivo, como pretendem as proposições sob análise, subverte essa natureza pro-gramática e de planejamento da ação governamental futura, impossibilitando ao Poder Executivo o exercício de suas atribuições constitucionalmente estipuladas. A sujeição da execução orçamentária ao Poder Legis-lativo ofende o princípio da separação dos poderes, pois aliena o Presidente da República, e o Executivo como um todo, da consecução de seus planos de ação governamental, legitimados pelo mandato popular.

Condições para se instituir o Orçamento Impositivo

Qualquer país que busque a criação do instituto do orçamento impositivo, precisa criar um desenho constitucional voltado para tal pretensão, com institui-ções que lhe deem amparo e modelo de gestão que lhe permita a pretendida eficácia. Este, porém, não foi o caso dos nossos constituintes de 1987/88. Uma mudança neste sentido, demandaria instituições e mo-delos voltados para a sua sustentação, não bastando uma simples substituição, via Emenda, do “Orçamento Autorizativo” pelo “Orçamento Impositivo”.

Outrossim, cabe ressaltar que a implementação de um eventual “Orçamento Impositivo”, quando da análise do mérito da matéria, deverá obrigatoriamen-te estar condicionada ao processo orçamentário como um todo, especialmente aos programas finalísticos, com alocações de emendas em ações estruturantes e obras em curso, iniciativa já contemplada parcialmen-te na regulação das emendas coletivas de bancada e de Comissões, conforme dispõe a Resolução nº 1, de 2006-CN.

1 Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros Editores, 20ª ed., 2001. Pág.

Ainda sobre este tema, vale ressaltar que a execução obrigatória de emendas individuais, além de implicar na ofensa ao princípio de separação dos poderes, já aludido, estimula a fragmentação e pul-verização do investimento público, com prejuízos para a eficiência e o foco estratégico das políticas públicas.

Conclusão

Ante o exposto, resta absolutamente esclare-cido que as Propostas de Emenda à Constituição em epígrafe violam a separação e a independência entre os Poderes, cláusula pétrea da Constituição Federal, contida no inciso III, do § 4º do artigo 60, na medida em que obstaculizam o exercício, pelo Poder Executivo, da direção superior da adminis-tração pública federal, na forma como previsto pelo art. 84, II, da Constituição Federal, e em observân-cia aos princípios constitucionais inscritos no caput do artigo 37 da Constituição Federal, em especial o princípio da eficiência.

Ademais, a PEC nº565/2006 apresenta o § 4º do art. 165-A, que pretende instituir, outra inovação con-trária aos fundamentos de nossa ordem constitucio-nal: a aprovação de matéria por decurso de prazo. O constituinte de 1988, na definição dos contornos da autonomia do Poder Legislativo, previu que a aprova-ção das proposições legislativas demanda a aprovação expressa dos representantes populares, e por isso tal dispositivo constitui outra afronta ao princípio da se-paração dos Poderes, desta vez em sentido inverso, já que configura uma preponderância da vontade do Poder Executivo sobre o Legislativo.

Por seu turno, a PEC nº 465/05 limita-se a an-tecipar em 30 dias o termo do prazo de que dispõe o Poder Executivo para o envio do projeto de lei de dire-trizes orçamentárias ao Congresso Nacional, matéria que a nosso juízo não guarda maior correlação com as demais Propostas de Emenda, e nem incorre nas inconstitucionalidades destas.

A PEC nº 145/12, por sua vez, propõe prazo ao Legislativo para a apreciação dos vetos do Executivo à LDO. Representa uma limitação ao próprio Poder Le-gislativo, também não guardando, a nosso ver, maior correlação com as demais Propostas.

São estas as razões, em síntese, que justificam meu voto no sentido da inadmissibilidade das PECs nºs 565/06; 169/03; 385/05; 46/07; 96/07; 281/08; 321/09; 330/09; 20/11; 152/12; 189/12; 192/12; 201/12; 232/12; e da admissibilidade das PECs nºs 465/05 e 145/12.

Sala das reuniões, 20 de março de 2013. – De-putado José Genoino, PT/SP.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08897

VOTO EM SEPARADO (Dos Deputados Paulo Magalhães,

Felipe Maia e Silvinho Peccioli)

I – Relatório

A proposição, oriunda do Senado Federal, onde foi encabeçada pelo então Senador Antônio Carlos Magalhães, atribui caráter impositivo à lei orçamentá-ria anual, definindo como crime de responsabilidade a inexecução da programação dela constante. A ela estão apensadas cinco outras propostas de emenda constitucional:

– PEC nº 169, de 2003, liderada pelo Deputado Jaime Martins;

– PEC nº 385, de 2005, do Deputado Marcondes Gadelha;

– PEC nº 465, de 2005, de iniciativa do Deputado João Lyra;

– PEC nº 46, de 2007, do Deputado Fla-viano Melo; e

– PEC nº 96, de 2007, do Deputado Wan-dekolk Gonçalves.

As duas primeiras, dos Deputados Jaime Martins e Marcondes Gadelha, respectivamente, têm o mesmo objetivo do projeto em exame. A PEC 465, de 2005, estabelece prazo para o encaminhamento do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO) ao Congresso Nacional; a de número 46, de 2007, veda o contingen-ciamento de emendas parlamentares ao orçamento da União; e a de número 96, de 2007, torna impositiva a execução de emendas parlamentares contidas na lei orçamentária.

É o relatório.

II – Voto

Louve-se o trabalho da douta relatoria, que con-clui pela admissibilidade da proposta e das apensadas. Todas preenchem os requisitos formais e materiais para tramitação, não incidindo na vedação do art. 60, parágrafo 4º, da Constituição da República. O próprio princípio da separação dos poderes, contemplado como cláusula pétrea pela Lei Magna (art. 60, § 4º, III) está preservado, especialmente por reservar ao Presidente da República a iniciativa para propor o cancelamento ou contingenciamento de dotação.

Em obra que se tornou clássica, a professo-ra Anna Cândida da Cunha Ferraz enumera as três cláusulas-parâmetros que informam o princípio da separação de poderes nas constituições presidencia-listas: “a independência e a harmonia entre os poderes, a indelegabilidade de poderes e a inacumulabilidade

de funções de poderes distintos” (in Conflito entre Po-deres: o poder congressual de sustar atos normativos do poder executivo; São Paulo, Revista dos Tribunais, 1994, p. 13/14). Na visão da docente paulista, a inde-pendência e a harmonia é a cláusula por excelência do princípio. A independência significa, de acordo com José Afonso da Silva, outro festejado doutrinador pau-lista: “a) a investidura e a permanência das pessoas num dos órgãos do governo não dependem de con-fiança nem da vontade dos outros; b) que no exercício de atribuições própria não precisam os titulares con-sultar os outros nem necessitam de sua autorização; c) que na organização dos respectivos serviços cada um é livre, observadas as disposições constitucionais e legais pertinentes...” (cf. Curso de Direito Constitu-cional Positio; 21ª edição, São Paulo, Malheiros, 2002, p.110). A PEC mantém íntegra a cláusula e estimula o concerto entre os poderes na busca e realização do interesse público.

Ademais, o projeto resgata as prerrogativas do Parlamento como parceiro do governo na definição de políticas públicas, restabelecidas pelo constituinte de 87/88, mas esvaziadas ao longo dos anos pelo Execu-tivo, que só executa o que bem entende. Além disso, reforça o equilíbrio entre o Executivo e o Legislativo, amesquinhado pelo descaso do primeiro em relação ao texto aprovado, sem se falar no seu caráter mora-lizador, pois inibe o uso, pelo Planalto, de emendas parlamentares como moeda de troca na apreciação de projetos de seu interesse no Parlamento.

Nessas circunstâncias, acompanhamos o pare-cer do ilustre relator, votando pela admissibilidade da PEC 565, de 2006, e das apensadas.

Sala da Comissão, 8 de abril de 2008. – Silvinho Peccioly, Paulo Magalhães Felipe Maia.

PROJETO DE LEI Nº 696-F, DE 2003 (Do Sr. Zezéu Ribeiro) Ofício nº 746/11 (SF)

Substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 696-D, de 2003, que “Dis-põe sobre o acesso à informação de valor didático por alunos e professores nas áre-as de engenharia e arquitetura, e dá outras providências”; tendo parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. PO-LICARPO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE TRA-BALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚ-

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08898 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

BLICO; EDUCAÇÃO E CULTURA; CONSTITUI-ÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

Publicação do Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público

I – Relatório

Trata-se de projeto de lei que estabelece a obri-gação aos órgãos da administração pública direta e indireta, as empresas públicas e sociedades de eco-nomia mista – em âmbito federal, estadual e municipal – a manter arquivos, de acesso pleno e gratuito para estudantes e professores de engenharia e arquitetura, contendo informações detalhadas referentes às obras públicas projetadas ou executadas sob sua responsa-bilidade.

Aprovada na Câmara dos Deputados, a maté-ria também mereceu apreciação da Casa Revisora, o Senado Federal, âmbito no qual igualmente restou acatada, mediante substitutivo agora sob apreciação do órgão que iniciara o processo legislativo, em que se mantém o referido escopo, embora se promovam significativas alterações no formato e no conteúdo do projeto.

Segundo as normas constitucionais e regimentais aplicáveis à espécie, deve a Câmara dos Deputados, nesta etapa do processo, manifestar-se sobre as altera-ções promovidas pelo Senado Federal, considerando--as como série de emendas (art. 190, parágrafo único, do Regimento Interno).

É o relatório.

II – Voto do Relator

Corroboro com as palavras do autor do projeto, Deputado Zézeu Ribeiro, de que com a entrada em vi-gor da proposta em foco os “estudantes e professores terão à sua disposição um conjunto ímpar de informa-ções nas áreas de engenharia e arquitetura”.

Acompanho também as declarações do relator da proposta no Senado Federal: “Assim, sob o prisma educacional, o mérito do PL nº 166, de 2008, é indiscu-tível. O acesso pleno e gratuito a informações detalha-das sobre as obras conduzidas pelo poder público tem enorme potencial de contribuir para a formação técnica e cultural de nossos futuros engenheiros e arquitetos, aliando teoria e prática na qualificação profissional de quadros estratégicos para o País”.

Assim, com as minhas homenagens aos Nobres Colegas e à celeridade do processo legislativo, peço vênia para reafirmar suas razões. Entendemos que a alteração aprovada pelo Senado Federal e submetida à nossa revisão, observou os estritos termos constitu-

cionais, como também apresentou relevantes contri-buições ao mérito, motivo pelo qual somos favoráveis à aprovação do substitutivo ao PL nº 696-E, de 2003, apresentado pelo Senado Federal (PL nº 166/2008, no Senado Federal).

Sala da Comissão, 29 de maio de 2012. – Depu-tado Policarpo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei nº 696/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Policarpo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Roberto Santiago – Presidente, Laercio Oliveira e Ar-mando Vergílio – Vice-Presidentes, Assis Melo, Augusto Coutinho, Daniel Almeida, Eudes Xavier, Flávia Morais, Isaias Silvestre, Jorge Corte Real, Luciano Castro, Luiz Fernando Faria, Marcio Junqueira , Policarpo, Ronal-do Nogueira, Sandro Mabel, Silvio Costa, Vicentinho, Vilalba, Walter Ihoshi, André Figueiredo, Roberto Ba-lestra e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Roberto Santiago, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 7.251-A, DE 2006 (Do Poder Executivo)

MSC nº 471/06 Aviso nº 664/06 – C. Civil

Altera o art. 63 e parágrafo único da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação deste, com subs-titutivo, e pela rejeição do nº 4.211/08, apen-sado e da emenda apresentada na Comissão (relator: DEP. PASTOR EURICO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE SE-GURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD).

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

EMENDA MODIFICATIVA E ADITIVA Nº 01/07 (Do Sr. Laerte Bessa)

Dê-se a seguinte redação ao art. 1º do projeto, modificando-se o art. 63 proposto e acrescentando o § 1º e alíneas, renumerando-se o parágrafo único:

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08899

“Art. 1º .................................................. ..............................................................“Art. 63. O Conselho Nacional de Políti-

ca Criminal e Penitenciária será integrado por dezoito (18) membros designados por meio de ato do Ministério da Justiça, dentre professores e profissionais de nível superior da área volta-da à Segurança Pública e ciências correlatas, bem como por representantes da comunidade e dos Ministérios da área social.

§ 1º. O conselho deverá ter em sua com-posição pelo menos:

a) três delegados de polícia civil de car-reira indicados pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia;

b) um delegado de polícia federal indica-do pelo Diretor-Geral da Instituição;

c) dois juízes de direito estaduais que tenham judicado por pelo menos dois anos, nos últimos cinco anos, em vara de execuções penais, e um juiz federal, todos indicados pelo Conselho Nacional de Justiça. (NR)

§ 2º O mandato dos membros do Con-selho terá duração de três (3) anos, permitida uma recondução.” (NR)

Justificação

As atribuições conferidas ao Conselho Nacio-nal de Política Criminal e Penitenciária impõem a participação de profissionais da segurança pública, eis que o trilhamento dessa matéria merece, tam-bém, a ótica de quem lida diretamente no combate à criminalidade.

O trato dessa questão não pode percorrer apenas o plano acadêmico, urge pinceladas de quem vivencia de perto a problemática do recrudescimento do crime.

A sociedade sangra com a incansável atuação de marginais impiedosos e não mais suporta trato com a segurança que não estabeleça medidas urgentes e eficazes.

A atuação do Estado deve ser pautada em ações técnicas, eficazes e concretas, deixando de lado mode-los enlatados de um dito primeiro mundo, inaplicáveis , quase sempre, em um país de dimensões continen-tais, cuja heterogeneidade é uma de suas caracterís-ticas marcantes.

A composição imperiosa dos profissionais elen-cados no § 1º sugerido, tem o condão de dar maior tecnicidade em sua composição, por atingir, obrigato-riamente, um sexto do Conselho, condição salutar para a evolução da política criminal de nosso país.

Com toda a certeza, a contribuição desses profis-sionais trará questões factuais ao Conselho, capazes de melhor nortear as proposições daquele importante órgão no cenário da segurança pública.

Plenário, 29 de março de 2007. – Deputado La-erte Bessa, PMDB/DF.

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 7.251, de 2006, de autoria do Poder Executivo, visa a dar nova redação ao art. 63 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, alterando a composição do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), que passará a ser integrado por 18 (dezoito) membros no lugar dos 13 (treze) atuais.

A proposição também altera a duração do man-dato de cada conselheiro, de dois para três anos, pas-sando, ainda, a ser permitida uma recondução, embora revogue a disposição que dizia da renovação de um terço do Conselho a cada ano.

Na justificação contida na Exposição de Motivos nº 00070-MJ, de 31 de maio de 2006, ao Excelentíssi-mo Senhor Presidente da República, a Pasta da Jus-tiça informou que a proposição tem origem no próprio CNPCP e que “tais alterações se fazem necessárias, devido ao aumento exponencial da população prisio-nal brasileira, ante a obrigação legal de o Conselho, dentre outras atribuições estabelecidas no art. 64 da Lei de Execução Penal, ‘inspecionar e fiscalizar os es-tabelecimentos penais’”.

Em favor desse argumento, a Exposição de Mo-tivos registra que, “em 1995, o Censo Penitenciário Nacional (...) apontava a existência de 148.760 presos, sendo 95,5 por cada (sic.) 100 mil habitantes. Dez anos depois, (...) um total de 328.776 presos e internados, sendo 134.266 no regime fechado, 32.508 no regime semiaberto, 78.523 na condição de presos provisórios e 3.827 cumprindo medida de segurança”.

No seu prosseguimento, a Exposição de Motivos informa “que o aumento crescente de pessoas presas trouxe relevo para a questão penitenciária no âmbito dos Estados, em vários dos quais, nos últimos anos, a Administração elevou a categoria do órgão respon-sável ao nível de Secretaria de Estado, tudo para que pudesse criar e implementar políticas públicas mais amplas e complexas, as quais devem ser acompanha-das pelo” CNPCP.

Diz, ainda, do aumento da responsabilidade do Conselho em face de suas atribuições relativas à “ela-boração de normas de orientação para o Ministério da Justiça, tais como as Diretrizes Básicas de Política Criminal e Penitenciária, a resolução sobre as normas

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08900 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

técnicas para a construção de estabelecimentos pe-nais, bem como aquelas atinentes ao Regime Discipli-nar Diferenciado, à Saúde Penitenciária, ao crime de terrorismo, à lei dos crimes hediondos, dentre outras incumbências”, demonstrando que o CNPCP “neces-sita estar aparelhado para fazer frente à crescente demanda social por uma política nacional coerente para o setor, o que reclama o aumento do número de seus integrantes”.

Finalmente, a Exposição de Motivos informa “que as atividades desenvolvidas pelos conselheiros não são remuneradas e sem prejuízo de suas atividades profissionais regulares, não advindo das alterações, portanto, nenhuma despesa para os cofres públicos”.

Em face do contido na Exposição de Motivos supracitada, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República encaminhou ao Congresso Nacional a Men-sagem nº 471, de 21 de junho de 2006, submetendo à deliberação do Congresso Nacional o texto do projeto de lei em pauta.

Apresentada a Mensagem, nesta Casa, em 26 de junho de 2006, depois de autuada pelo Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados, foi distribu-ída, junto com o texto do projeto de lei, à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (mérito) e à Comissão Constituição e Justiça e de Ci-dadania (mérito e art. 54, RICD), sujeito à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, I, RICD) e com a tramitação em regime de prioridade.

No âmbito da CSPCO, houve a apresentação de Emenda Modificativa e Aditiva pelo nobre Deputa-do Laerte Bessa e a apensação do Projeto de Lei nº 4.211, de 2008, de autoria da CPI do Sistema Carce-rário (CPICARCE).

A Emenda, com breves modificações no caput do art. 63 em relação à proposta vinda do Poder Executivo, em síntese, propõe que entre os dezoito integrantes do Conselho constem três delegados de polícia civil indi-cados pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, um delegado de polícia federal indicado pelo Diretor--Geral da Instituição e dois juízes de direito estaduais que tenham judicado por pelo menos dois anos, nos últimos cinco anos, em vara de execuções penais, e um juiz federal; todos os magistrados indicados pelo Conselho Nacional de Justiça.

Na sua justificação, o Autor da Emenda alega que “as atribuições conferidas ao Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária impõem a parti-cipação de profissionais da segurança pública, eis que o trilhamento dessa matéria merece, também, a ótica de quem lida diretamente no combate à crimina-lidade”. Acresce que, porque “o trato dessa questão não pode percorrer apenas o plano acadêmico, urge

pinceladas de quem vivencia de perto a problemá-tica do recrudescimento do crime” e que “a compo-sição imperiosa dos profissionais elencados” na sua sugestão “tem o condão de dar maior tecnicidade” à composição do Conselho.

O Projeto de Lei nº 4.211, de 2008, da CPICAR-CE, por sua vez, pretende incluir no CNPCP represen-tantes dos agentes penitenciários e dos familiares de presos, argumentando que “para que o Poder Público tenha condições plenas de atuar com vistas ao cum-primento da Lei de Execução Penal (...) é necessário que dentre os integrantes do órgão encarregado de pensar e promover as políticas para o setor, ou seja, o Conselho Nacional de Política Criminal, haja pesso-as que conheçam o sistema prisional por dentro, com todos os seus dramas e dificuldades”.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A esta Comissão Permanente compete, na for-ma do disposto no Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, XVI, f), a análise de matérias re-lativas ao sistema penitenciário sob o ponto de vista da segurança pública.

Endossamos, aqui, a consistente argumentação contida na Exposição de Motivos citada antes, tornando--se despiciendo repetir os fundamentos por ela trazidos.

Em relação à Emenda apresentada, à exceção dos juízes com experiência em varas de execução pe-nal, todos os demais estão ligados à segurança pública, mas no aparato policial, e não no sistema penitenciário. Em face disso, a Emenda não merece prosperar, até porque os magistrados com essa experiência estarão, necessariamente, entre os profissionais da área do Direito Penitenciário.

A proposição apensada, por sua vez, permite consideração semelhante, vez que os representantes dos agentes penitenciários e dos familiares de presos poderão estar, os primeiros, entre os profissionais da área do Direito Penitenciário, e os segundos, entre os representantes da comunidade.

Não bastasse, entendemos que o poder discri-cionário do Poder Executivo, no âmbito do Ministério da Justiça, deve ser mantido para a seleção daqueles que melhor lhe parecerem para compor o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Atender às pretensões contidas na Emenda e na proposição apensada reduziria, significativamente, o poder dis-cricionário da competente autoridade do Ministério da Justiça, além do que, significaria, tudo indica, atender mais a pretensões de natureza corporativa do que ao interesse público.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08901

Acresça-se, ainda, que a proposição oriunda do CNPCP brotou dele próprio, que é o órgão que melhor conhece suas atribuições e, portanto, é quem melhor pode dispor sobre sua composição.

Todavia, entendemos que caberão na compo-sição do Conselho Penitenciário, na busca de maior participação da sociedade, assumindo compromisso com os fundamentos constitucionais de democracia e cidadania, representantes da sociedade civil, eleitos pelos seus pares, em reunião aberta ao público, es-pecialmente convocada para tal fim, mediante edital elaborado no âmbito do próprio Conselho, com esses representantes, dos mais diversos segmentos e áreas de especialização, ocupando metade dos assentos.

Essa medida é recomendável pela necessidade de imbuir o Conselho de maior dinamismo diante dos desafios do cada vez mais povoado e complexo sistema carcerário brasileiro, atribuindo-lhe maior legitimidade por meio da efetiva participação social, bem como de maior interdisciplinaridade entre seus membros.

Ante o exposto, nosso voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.251, de 2006, na forma do Projeto de Lei Substitutivo anexo, e pela rejeição da Emenda e do Projeto de Lei apensado.

Sala da Comissão, 13 de julho de 2012. – Depu-tado Pastor Eurico, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 7.251, DE 2006

(Apensado PL nº 4.211, de 2008)

Altera o art. 63 e parágrafo único da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1° O art. 63 e seu parágrafo único da Lei n°

7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 63. O Conselho Nacional de Políti-ca Criminal e Penitenciária será integrado por dezoito (18) membros, entre os quais:

I – Nove (9) serão designados mediante ato do Ministério da Justiça, dentre professo-res e profissionais da área do Direito Penal, Processual Penal, Penitenciário, Ciências da Saúde, Sociais Aplicadas e Humanas bem como por representantes dos Ministérios da área social.

II – Nove (9) serão representantes da sociedade civil, eleitos pelos seus pares, em reunião aberta ao público, especialmente con-vocada para tal fim, mediante edital elaborado no âmbito do próprio Conselho.

Parágrafo único. O mandato dos membros do Conselho terá duração de 3 (três) anos, permitida uma recondução.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 13 de julho de 2012. – Depu-tado Pastor Eurico, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Comba-te ao Crime Organizado, em reunião ordinária reali-zada hoje, opinou pela aprovação do Projeto de Lei nº 7.251/2006, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda nº 1/2007, apresentada na CSPCCO, e do PL 4.211/2008, apensado, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Pastor Eurico.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Campos e Otoniel Lima – Vice-Presidentes; As-sis do Couto, Efraim Filho, Fernando Francischini, Guilherme Campos, Hugo Leal, Junji Abe, Paulo Frei-re e Zeca Dirceu – Titulares; Alexandre Leite, Arnaldo Faria de Sá, Lincoln Portela, Pastor Eurico e Ronaldo Benedet – Suplentes.

Sala da Comissão, 26 de março de 2013. – De-putado Otavio Leite, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.907-B, DE 2011 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Confere ao Município de Abelardo Luz, no Estado de Santa Catarina, o título de Ca-pital Nacional da Semente de Soja; tendo pa-receres: da Comissão de Educação e Cultu-ra, pela aprovação (relator: DEP. JORGINHO MELLO); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. LUIZ COUTO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE EDU-CAÇÃO E CULTURA E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 3.907, de 2011, de autoria do ilustre Deputado Onofre Santo Agostini, confere ao Município de Abelardo Luz, situado no Estado de Santa Catarina, o título de “Capital Nacional da Se-mente da Soja”.

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08902 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Nesta Câmara dos Deputados, a Comissão de Educação e Cultura aprovou a matéria, nos termos do parecer do relator, o nobre Deputado Jorginho Mello.

Vem, em seguida, a proposição a este Órgão Colegiado, onde se lança o presente parecer.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania examinar os projetos quanto à consti-tucionalidade, à juridicidade e à técnica legislativa, na forma do art. 32, IV, a, do Regimento Interno da Casa.

Impõe-se, agora, analisar se a proposição cabe no ordenamento jurídico nacional, no sistema de nossa Constituição. O mérito da matéria é de ordem cultu-ral. Esta Casa Legislativa o reconheceu, ao designar como Comissão de mérito para analisar a matéria a Comissão de Educação e Cultura.

Com efeito, o art. 24 da Constituição da Repúbli-ca, em seu inciso IX, assim dispõe:

“Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemen-te sobre:

..............................................................IX – educação, cultura, ensino e des-

porto”.

Há, portanto, fundamento, em sede de Consti-tuição, para a proposição que ora se examina. Eis por que é, inequivocamente, constitucional.

No que concerne à juridicidade, observa-se que o projeto de lei em exame, em nenhum momento, atro-pela os princípios gerais do direito que o informam o sistema jurídico pátrio. Desse modo, a matéria é jurídica.

Quanto à técnica legislativa, não há reparos a fazer.

Haja vista o que acabo de expor, voto pela cons-titucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 2.907, de 2011.

Sala da Comissão, 4 de dezembro de 2012. – Deputado Luiz Couto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do Projeto de Lei nº 2.907-A/2011, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Luiz Couto.

Estiveram presentes os Senhores: Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Car-los e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Morei-ra, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões,

Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bruna Furlan, Cândido Vaccarezza, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Fabio Trad, Félix Mendonça Jú-nior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João Paulo Lima, José Genoíno, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ademir Camilo, Alberto Filho, Alexandre Leite, Daniel Almeida, Dilceu Sperafico, Efraim Filho, Geraldo Simões, Gonzaga Pa-triota, João Dado, Luiza Erundina, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Sandro Alex.

Sala da Comissão, 2 de abril de 2013. – Deputa-do Décio Lima, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.372-A, DE 2012 (Do Sr. Paulo Foletto)

Dispõe sobre a escolta durante o trans-porte de explosivos em rodovias e ferro-vias federais; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação, com substitu-tivo (relator: DEP. GUILHERME CAMPOS).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE SE-GURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO; VIAÇÃO E TRANSPORTES E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADA-NIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

I – Relatório

O referido projeto de autoria do Dep. Paulo Fol-leto visa regulamentar a escolta durante o transporte de explosivos em veículos, vagões ou comboios nas rodovias e ferrovias federais.

Estabelece o autor que, salvo situações excep-cionais, os serviços de escolta de explosivos obedece-rão às normas em vigor editadas pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do Ministério dos Transportes e as normas dos Departamentos de Estra-das de Rodagem dos Estados, relativas ao transporte de cargas perigosas.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08903

Em sua justificativa, aduz o nobre Deputado que o roubo de explosivos aumentou consideravelmente nos últimos anos, razão pela qual a obrigatoriedade do serviço de escolta durante o transporte de explosi-vos é medida relevante para a redução do número de roubos deste tipo de material.

Não houve emendas.É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme narrado pelo relator, nobre Dep. Paulo Folleto, o roubo de explosivos se tornou uma preocu-pação para a segurança pública nacional.

No Estado de São Paulo no ano de 2012 já ocor-reram mais de 22 roubos, sendo que dez casos ocor-reram somente no mês de fevereiro. Em média 3 (três) caixas eletrônicos são violados por dia, sendo que em pelo menos um terço dessas ocasiões, os ladrões se utilizam de explosivos.

O mercado de explosivos é regulamentado pelo Exército, que autoriza a fabricação, o armazenamen-to e a compra do material no País. As empresas são registradas na Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, subordinada ao Comando de Logística do Exército. Mas a falha de controle sobre o destino dos explosivos comercializados legalmente facilita a ação dos criminosos.

Além disso, caminhões carregados de dinamite percorrem todos os dias as estradas brasileiras sem escolta, facilitando a ocorrência dos roubos.

Deste modo, louvável a iniciativa do autor em re-gulamentar o transporte de produtos explosivos.

No entanto, entendemos que além do transporte é necessário alterar as normas que disciplinam o as-sunto, bem como, impor maior rigor quanto à fabricação e armazenamento dos explosivos. Sendo imperiosa a tipificação da conduta criminosa dos que agem em desacordo com a determinação legal.

No que tange a tipificação das diversas condutas com produtos explosivos sem autorização pelo órgão competente, entende-se que é necessário aumentar a pena imposta e os comportamentos abrangidos, re-vogando-se o disposto no art. 253 do Decreto-Lei n°. 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Atualmente, as normas sobre o assunto estão contempladas no Decreto n°. 3.665/00, que dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Pro-dutos Controlados (R-105 – Do Exército Brasileiro).

No entanto, a regulamentação dessas normas através de lei ordinária visa sanar eventuais omissões e trazer maior segurança jurídica no que se refere ao assunto.

Ante o exposto, opinamos pela aprovação do Projeto de Lei n° 3.372, de 2012, na forma do Subs-titutivo anexo.

Sala da Comissão, 10 de outubro de 2012. – De-putado Guilherme Campos, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 3.372, DE 2012

Dispõe sobre a autorização, fiscaliza-ção e transporte das atividades com explo-sivos e demais produtos controlados, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Esta lei estabelece normas para o exercí-

cio das atividades com explosivos e demais produtos controlados pelo Comando do Exército.

Art. 2º Compete ao Comando do Exército autori-zar e fiscalizar as atividades com explosivos e demais produtos controlados.

Art. 3º As atividades e os produtos controlados são os definidos pelo Comando do Exército.

Art. 4º Classifica-se como produto explosivo o tipo de matéria que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida em produtos mais estáveis, com grande liberação de calor e desenvolvimento súbito de pressão.

Parágrafo único. São considerados produtos ex-plosivos os seus acessórios e os iniciadores.

Art. 5° A fiscalização de explosivos e demais pro-dutos controlados é de responsabilidade do Comando do Exército, que a executará por intermédio de seus órgãos subordinados ou vinculados, podendo, tais atividades serem descentralizadas por delegação de competência ou mediante convênios.

Art. 6º Cumpre ao Exército autorizar e fiscalizar as atividades com produtos explosivos, sendo o trans-porte competência do Departamento Nacional de Es-tradas de Rodagem, do Ministério dos Transportes e, complementarmente, as normas dos Departamentos de Estradas de Rodagem Estaduais, fiscalizar o trans-porte de cargas perigosas.

Art. 7°As autorizações que permitem o exercí-cio das atividades com explosivos e demais produtos controlados, por pessoas físicas ou jurídicas, devem ser emitidas com orientação voltada à manutenção da idoneidade dos detentores de registro, visando salva-guardar os interesses nacionais nas áreas econômicas, da defesa militar, da ordem interna e da segurança e tranqüilidade pública.

Art. 8º Ressalvados os casos excepcionais, o registro é obrigatório para as pessoas físicas ou ju-rídicas, de direito público ou privado que exerçam as seguintes atividades com explosivos e demais produtos controlados: fabricação, comercialização, aquisição,

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08904 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

exportação, importação, utilização, armazenamento, manuseio, transporte, manutenção, recuperação, co-leção, tiro ou caça esportiva.

Parágrafo único. A concessão, revalidação, sus-pensão, cancelamento e isenção de registro para o exercício das atividades com explosivos e demais pro-dutos controlados será de acordo com o definido em normas do Comando do Exército.

Art. 9º São auxiliares da fiscalização de produ-tos controlados:

I – os órgãos policiais; II – as autoridades de fiscalização fa-

zendária; eIII – as autoridades diplomáticas ou con-

sulares brasileiras e os órgãos governamentais envolvidos com atividades ligadas ao comér-cio exterior.

Art. 10. Toda empresa autorizada a exercer atividade com explosivo deve possuir plano de se-gurança nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

Art. 11. Os fabricantes e importadores de ex-plosivos devem embalar e marcar seus explosivos de acordo com as normas estabelecidas pela fiscalização de produtos controlados, de forma a possibilitar o seu rastreamento.

Parágrafo único. Os sistemas de marcação serão alterados de forma a acompanhar os benefí-cios e recursos da evolução e surgimento de novas tecnologias.

Art. 12. Os fabricantes, importadores, distribuido-res e comerciantes de explosivos e demais produtos controlados devem criar e manter um banco de dados que assegure a rastreabilidade, por venda efetuada.

Art. 13. Os fabricantes, importadores, distribuido-res e comerciantes de explosivos e/ou seus acessó-rios somente podem vender o produto para pessoas físicas ou jurídicas com registro ativo no Comando do Exército e de acordo com as condições estipuladas nos registros.

§ 1º Pessoas físicas e jurídicas sem registro po-dem ser autorizadas a adquirir explosivos, em caráter excepcional e indelegável, pelo Comando do Exército, considerada a conveniência e a oportunidade.

§ 2º Cada nota fiscal de saída de material explo-sivo deve estar acompanhada de uma via do Termo de Transferência de Posse a ser regulamentado pelo Comando do Exército.

Art. 14. As empresas autorizadas a exercer ati-vidade com explosivos devem comunicar a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, pelo canal WEB – Sinistros as ocorrências de furto, roubo, perda,

extravio ou recuperação de explosivos e acessórios de sua propriedade, em até 24 (vinte e quatro) horas após o fato.

Art. 15. Além da documentação prevista no De-creto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105), as empresas para desenvolver atividades utilizando explosivos, devem apresentar os documentos exigidos pela fiscalização de produtos controlados.

Art. 16. Além do previsto nas normas aplicáveis, qualquer transporte de material explosivo deve obe-decer às normas de segurança contra furtos e roubos, definidas no plano de segurança da empresa.

Art. 17. Todos os veículos de transporte de ex-plosivos e/ou acessórios devem possuir sistema de comunicação e rastreamento em tempo real, sendo necessário o seu acompanhamento por escolta armada.

Art. 18. Os explosivos e demais produtos controla-dos só poderão trafegar depois de obtida a permissão da fiscalização de produtos controlados, nas condições estabelecidas pelo Comando do Exército.

Art. 19. Com relação ao armazenamento de ex-plosivos:

I – Devem ser armazenados em depósitos de acesso restrito a funcionários autorizados;

II – Os depósitos devem ser resguarda-dos por sistema de câmeras com gravação em tempo real, entrada protegida por senha eletrô-nica e alarme sonoro contra entrada indevida;

III – os serviços de embarque e desem-barque deverão ser assistidos por fiscal da empresa transportadora, que deverá preencher guia onde conste o horário da saída e entrega dos produtos, tipo de produto, quantidade e a assinatura do recebedor; e

IV – Deve ser mantido no interior de cada depósito um balanço atualizado a cada entra-da e saída de material. Nos movimentos de entrada e saída deve constar a identificação dos explosivos.

Art. 20. As infrações administrativas no trato com explosivos e demais produtos controlados, e respec-tivas sanções, são as definidas no Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105).

Art. 21. São tipificadas como crime as condutas de possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar explosivo, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08905

Art. 22. Aplicam-se as disposições do Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 (R-105), no que não for contrário.

Art. 23. Revoga-se o disposto no art. 253 do De-creto-Lei n° 2.848, de 7 de dezembro de 1940.

Art. 24. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 10 de outubro de 2012. – De-putado Guilherme Campos, PSD/SP.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 3.372/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputa-do Guilherme Campos, contra os votos dos Deputados Keiko Ota, Lincoln Portela e Zeca Dirceu.

O Deputado Pastor Eurico apresentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Campos e Otoniel Lima – Vice-Presidentes; As-sis do Couto, Efraim Filho, Fernando Francischini, Guilherme Campos, Hugo Leal, Junji Abe, Keiko Ota, Paulo Freire e Zeca Dirceu – Titulares; Alexandre Leite, Arnaldo Faria de Sá, Lincoln Portela e Ronaldo Bene-det – Suplentes.

Sala da Comissão, 26 de março de 2013. – De-putado Otavio Leite, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO PASTOR EURICO

O Projeto de Lei nº 3.372, de 2012, do Deputado Paulo Foletto, intenta regulamentar o serviço de es-colta durante o transporte de explosivos em veículos, vagões ou comboios, nas rodovias e ferrovias federais. Estabelece o Autor em sua proposição que, salvo em situações excepcionais, os serviços de escolta de ex-plosivos obedecerão às normas em vigor editadas pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, do Ministério dos Transportes e às normas dos Departa-mentos de Estradas de Rodagem dos Estados, relati-vas ao transporte de cargas perigosas.

Nesta CSPCCO, foi designado Relator o Deputado Guilherme Campos, que se manifestou no sentido de que o Exército, responsável por fiscalizar a fabricação e armazenagem dos explosivos, não controla o cami-nho percorrido por estes produtos até o comprador, o que implica o deslocamento, pelas estradas brasileiras, de caminhões carregados de dinamite sem a devida escolta. Por essa razão, sustentou o Deputado Gui-lherme Campos, a proposição deveria ser aprovada, mas sob a forma do Substitutivo por ele proposto, que: regulamenta Portarias do Exército que disciplinam o

assunto; impõe maior rigor quando à fabricação e ar-mazenamento dos explosivos; e, no seu entendimento, promove o saneamento de eventuais omissões exis-tentes nos atos normativos secundários do Executivo, trazendo “maior segurança jurídica no que se refere ao assunto”.

Em nosso entendimento, em que pese a exce-lente intenção do Relator, não é possível aprovar-se o Substitutivo proposto pelo ilustre Deputado Guilherme Campos, pelas razões a seguir apresentadas.

Embora, com oportunidade e pertinência temá-tica, irá a douta Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania – CCJC manifestar-se quanto à constitu-cionalidade do Substitutivo, é relevante, por seus re-flexos sobre o mérito da proposição, destacar-se que o Substitutivo incorre em vício de inconstitucionalida-de por ofensa ao princípio de separação dos poderes. Especificamente, configura-se a inconstitucionalidade quando o Substitutivo indica, de forma expressa, um órgão do Executivo como o responsável pela reali-zação de determinada atividade, sem que isso seja mera repetição de texto expressamente constante de um dispositivo do texto constitucional. Não cabe a uma proposição de iniciativa parlamentar indicar qual órgão do Executivo irá realizar determinada tare-fa, uma vez que, no exercício de sua independência orgânica, elemento essencial do princípio de separa-ção dos poderes, compete exclusivamente ao próprio Executivo definir qual dos seus órgãos irá exercer uma determinada tarefa. No caso concreto, o Substitutivo, de autoria do Relator, Deputado Guilherme Campos, não poderia determinar que cabe ao Exército registrar, fiscalizar e autorizar a produção, o armazenamento e o tráfego de produtos ou artefatos explosivos e, muito menos, que é da competência da Diretoria de Fisca-lização de Produtos Controlados, órgão subordinado ao Comando Exército, a responsabilidade pelo registro e fiscalização dos explosivos.

Em complemento, destaque-se que, além de in-constitucional, incide o Substitutivo em vício de inju-ridicidade, uma vez que não cabe a uma lei, ato nor-mativo primário, regulamentar Portarias do Comando do Exército, ato normativo secundário.

A consequência dos vícios apontados é que o Substitutivo proposto fica comprometido, uma vez que, em praticamente todos os seus Capítulos, há a defini-ção ou atribuição de competências do Exército para a execução de atividades específicas relacionadas com a fiscalização, o controle, o registro, o armazenamento e o transporte de explosivos. Aprovar-se uma proposi-ção com esses vícios seria criar a ilusão de resolução do problema, uma vez que, segundo o entendimento do STF, mesmo que este projeto de lei fosse aprova-

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08906 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

do no Congresso Nacional e viesse a ser sancionado pela Presidência da República, não seria saneado o vício de inconstitucionalidade.

Além dessas restrições, que deverão ser objeto de análise da CCJC, no mérito específico desta Co-missão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado também há ressalvas em relação ao Subs-titutivo apresentado.

Nos termos do art. 24, da Lei nº 10.826, de 17 de julho de 2002, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, compete ao Exército autorizar e fiscalizar o comércio de produtos controlados.

Por envolver a aplicação de conceitos técnicos, a sistemática de fiscalização de produtos controlados não deve ser formalizada por meio de lei, cuja característica principal é a generalidade. Assim, os procedimentos e os conceitos relativos à fiscalização de atividades peculiares devem, preferencialmente, ser atribuídos a órgãos ou entidades que possuam condições técnicas e operacionais para formular tais conceitos as quais, nos limites legais, devem regulá-los por meio de atos normativos secundários, como portarias e decretos, procedimento que aumenta a flexibilidade do sistema, tornando-o mais adaptável às necessidades fáticas dos procedimentos de fiscalização e controle.

Nesse sentido, a regulamentação da fiscaliza-ção e da comercialização de produtos controlados, constante do Decreto nº 3.655, de 20 de novembro de 2000, Regulamento de Fiscalização de Produtos Controlados – R-105, atende plenamente o interes-se público, não se mostrando necessária a regulação exaustiva de procedimentos em sede de lei. Ao con-trário, essa opção poderá, em futuro breve, limitar de forma preocupante a capacidade do Estado de fazer frente a novos desafios na matéria, que surgirão com a dinâmica presente no corpo social.

Em consequência, entendemos, data maxima venia, que a aprovação do Projeto de Lei nº 3.372, de 2012, atende a necessidade de tornar-se obrigatória a presença de escolta nos comboios, rodoviários ou ferroviários, que transportem explosivos, medida de relevante valor social, com a vantagem de que a pro-posição não incorre nos vícios de inconstitucionalida-de e nos problemas de mérito apontados, quando da análise do Substitutivo proposto pelo Relator, Deputado Guilherme Campos.

Assim, em razão dos argumentos expostos, voto pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 3.372, de 2012, do Deputado Paulo Foletto, e pela REJEIÇÃO do Substitutivo proposto pelo Relator, Deputado Gui-lherme Campos.

Sala da Comissão, 22 de agosto de 2012. – De-putado Pastor Eurico.

PROJETO DE LEI Nº 4.047-B, DE 2012 (Do Sr. Antonio Bulhões)

Altera a Lei nº 9.765, de 17 de dezem-bro de 1998, tornando obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de materiais nucleares e ra-dioativos; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. NEWTON CARDOSO); e da Comissão de Minas e Energia, pela apro-vação, com emendas (relator: DEP. FER-NANDO JORDÃO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE VIA-ÇÃO E TRANSPORTES; MINAS E ENERGIA; E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDA-DANIA (ART. 54 RICD).

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA PELAS CO-MISSÕES – ART. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Minas e Energia

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.047, de 2012, de autoria do Deputado Antônio Bulhões, propõe a alteração da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, para acrescentar dispositivos relacionados à obrigato-riedade de utilização de mecanismo de rastrea-mento durante o transporte de materiais nucleares e radioativos.

A Lei nº 9.765 de 17 de dezembro de 1998, que institui a taxa de licenciamento, controle e fiscalização de instalações e materiais nucleares e radioativos e suas instalações – TLC.

Em sua justificação, o autor do projeto argumen-ta que o controle do transporte desse tipo de produto atualmente é frágil e, no caso de roubo ou extravio, as autoridades públicas ficam sem instrumentos efetivos para a rápida localização da carga radioativa.

Alega ainda o autor que, a população fica muito exposta ao perigo em caso de extravio da carga citan-do o rouba ocorrido em abril de 2011, na Via Dutra, no Rio de Janeiro, quando era transportado equipamento radioativo. Lembra que as autoridades competentes, CNEN e ANTT, tomaram todas as providências legais para solucionar o problema.

A comissão de Viação e Transportes aprovou por unanimidade o projeto proposto pelo Deputado Antônio Bulhões.

A proposição está sujeita à apreciação con-clusiva pelas Comissões, devendo após análise do

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08907

mérito nesta Comissão de Minas e Energia ser apre-ciada pela de Constituição e Justiça e de Cidadania.

No prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao projeto de lei.

É o relatório.

II – Voto do Relator

A presente proposição pretende incluir um novo dispositivo, Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, que trata da instituição de taxa de licenciamento, con-trole e fiscalização de materiais nucleares e radioativos e suas instalações.

O Deputado Antônio Bulhões, autor da proposta, argumenta que o controle do transporte desse tipo de produto atualmente é frágil e, no caso de roubo e ex-travio, as autoridades públicas ficam sem instrumentos efetivos para a rápida localização da carga radioativa.

A ausência do rastreador realmente afeta o acom-panhamento e localização rápida da carga que foi des-viada. É louvável a iniciativa do parlamentar. Entende que há urgente necessidade de se utilizar sistemas rastreamentos adequados para melhor contralar es-tas cargas.

Concordamos com o autor e apoiamos sua inicia-tiva que, acreditamos, pode induzir a redução do roubo de cargas radioativas na medida em que obriga aos responsáveis pelos materiais radioativos desde sua expedição até o seu destino final. Assim em caso de extravio, as autoridades responsáveis teriam condições de localizar o produto num curto espaço de tempo, evi-tando a ocorrência de acidentes potencialmente fatais. Verificamos também que, podemos aperfeiçoar a ini-ciativa do nobre colega acrescentando alguns itens e temas não contemplado no projeto ora relatado.

Pelo exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.047, de 2012, quanto ao mérito desta Co-missão de Minas e Energia, com as emendas anexas.

Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-putado Fernando Jordão, Relator.

PROJETO DE LEI No 4.047, DE 2012

Dispõe sobre a alteração da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornan-do obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de ma-teriais nucleares e radioativos.

EMENDA Nº 1

Altera a ementa da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998.

Onde se lê “ Institui taxa de licenciamento, con-trole e fiscalização de materiais nucleares e radioativos e suas instalações.”

Passa-se a ler “ Institui taxa de licenciamento, controle e fiscalização de materiais nucleares e radioa-tivos e suas instalações e torna obrigatória a utilização de mecanismos de rastreamento durante o transporte de materiais nucleares e radioativos.”

Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-putado Fernando Jordão, Relator.

PROJETO DE LEI No 4.047, DE 2012

Dispõe sobre a alteração da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornan-do obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de ma-teriais nucleares e radioativos.

EMENDA Nº 2

Acrescenta-se ao projeto o seguinte art. 8º e os seus §§ 1º , 2º e 3º renumerando-se os subsequentes:

“ Art. 8º Sem prejuízo da cobrança da taxa pertinente, durante o transporte de materiais nucleares ou radioativos no território brasilei-ro é obrigatória a utilização de mecanismo de rastreamento da carga, acoplada ao embala-do, ressalvado o transporte exclusivamente no interior das instalações radiativas e nucleares, desde que atendidos os demais requesitos de segurança.

§ 1º Durante o transporte marítimo, incluindo o realizado para apoio de opera-ções offshore, o mecanismo de rastreamento acoplado ao embalado deverá possibilitar sua localização em caso de acidente ma-rítimo (NR).

§ 2º O órgão regulador de radioprote-ção e segurança nuclear definirá as situações onde mecanismo de rastreamento acoplado ao embalado possa ser substituído pelo rastrea-mento do veículo de transporte, assim como a responsabilidade do transportador nestas situações (NR).

§ 3º A adequação do transporte ao dis-posto nesta lei é de responsabilidade exclusiva do expedidor do embalado, independente se as transportadoras aéreas, marítimas, ferrovi-árias ou terrestres tenham rastreamento em seus veículos de transportes.

Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-putado Fernando Jordão, Relator.

PROJETO DE LEI No 4.047, DE 2012

Dispõe sobre a alteração da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornan-

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08908 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

do obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de ma-teriais nucleares e radioativos.

EMENDA SUPRESSIVA Nº 3

Suprima-se o parágrafo único do art. 2º do projeto.Sala da Comissão, 12 de março de 2013. – De-

putado Fernando Jordão, Relator.

COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO

I – Relatório

Na discussão do parecer favorável oferecido por este Relator ao Projeto de Lei nº 4.047/2012, de au-toria do Deputado Antônio Bulhões, em reunião ordi-nária deliberativa realizada pela Comissão de Minas e Energia nesta data, acatou-se a sugestão do nobre Deputado Fernando Ferro de que se faça o acréscimo no artigo 8º da emenda nº 2 , o § 4.

II – Voto do Relator

Ante o exposto, reitero meu voto favorável com as modificações sugeridas pelo ilustre Deputado Fer-nando Ferro, na forma da emenda apresentada.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Deputa-do Fernando Jordão, Relator.

PROJETO DE LEI No 4.047, DE 2012

Dispõe sobre a alteração da Lei nº 9.765, de 17 de dezembro de 1998, tornan-do obrigatória utilização de mecanismo de rastreamento durante o transporte de ma-teriais nucleares e radioativos.

EMENDA Nº 2

Acrescenta-se ao projeto o seguinte art. 8º e os seus §§ 1º, 2º, 3º e 4º renumerando-se os subse-quentes:

“ Art. 8º Sem prejuízo da cobrança da taxa pertinente, durante o transporte de materiais nucleares ou radioativos no território brasilei-ro é obrigatória a utilização de mecanismo de rastreamento da carga, acoplada ao embala-do, ressalvado o transporte exclusivamente no interior das instalações radiativas e nucleares, desde que atendidos os demais requesitos de segurança.

§ 1º Durante o transporte marítimo, in-cluindo o realizado para apoio de operações offshore, o mecanismo de rastreamento aco-plado ao embalado deverá possibilitar sua lo-calização em caso de acidente marítimo (NR).

§ 2º O órgão regulador de radioproteção e segurança nuclear definirá as situações onde mecanismo de rastreamento acoplado ao emba-lado possa ser substituído pelo rastreamento do veículo de transporte, assim como a responsa-bilidade do transportador nestas situações (NR).

§ 3º A adequação do transporte ao dis-posto nesta lei é de responsabilidade exclusiva do expedidor do embalado, independente se as transportadoras aéreas, marítimas, ferrovi-árias ou terrestres tenham rastreamento em seus veículos de transportes.

§ 4º As empresas responsáveis pelas instalações, terão 6 (seis) meses para ade-quação a este lei.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Fernando Jordão, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Minas e Energia, em reunião ordi-nária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 4.047/2012, com emendas, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Fernando Jordão, que apresentou complementação de voto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Edu-ardo da Fonte – Presidente, Luiz Argôlo, José Rocha e Marcos Montes – Vice-Presidentes, Bernardo Santana de Vasconcellos, Camilo Cola, César Halum, Cleber Verde, Davi Alcolumbre, Dimas Fabiano, Dudimar Paxiuba, Fáti-ma Pelaes, Fernando Ferro, Fernando Jordão, Fernando Torres, Gabriel Guimarães, Givaldo Carimbão, Guilherme Mussi, Luiz Alberto, Luiz Fernando Machado, Osmar Jú-nior, Rodrigo de Castro, Ronaldo Benedet, Sandes Júnior, Vander Loubet, Wandenkolk Gonçalves, Weliton Prado, Adrian, Henrique Oliveira e Marcio Junqueira.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Eduardo da Fonte, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.471-A, DE 2012 (Do Sr. Paulo Teixeira e outros)

Altera os arts. 161, 162, 164, 165, 169 e 292 do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de ou-tubro de 1941– Código de Processo Penal; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação, com emendas (relator: DEP. PASTOR EURICO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE SE-GURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (MÉRITO E ART. 54, RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08909

Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

I – Relatório

Encontra-se no âmbito desta Comissão o Projeto de Lei nº 4.471, de 2012, de autoria dos Deputados Paulo Teixeira, Fábio Trad, Delegado Protógenes e Miro Teixeira, que altera os arts. 161, 162, 164, 165, 169 e 292 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941– Código de Processo Penal, para dispor sobre procedimento de instauração de inquérito nos casos em que do emprego da força policial resultar em morte ou lesão corporal grave

Em sua justificativa, sublinhou-se a comoção de diversos operadores do sistema de justiça, profissionais de segurança pública e da sociedade civil organizada, todos atentos à necessidade de correta apuração de casos envolvendo letalidade no emprego da força es-tatal. Dessa forma, constatou-se que vários casos de ações que envolvem emprego de força letal policial, designados genericamente como “resistência seguida de morte” ou “autos de resistência” não são submeti-dos à devida apreciação do sistema de justiça, con-solidando, portanto, a premissa de que não há que se investigar a possível ocorrência de crime.

Destacou-se também que, na análise dos inqué-ritos instaurados para apurar os casos que envolvem letalidade na ação policial, é comum a adoção da tese da excludente de ilicitude da ação, o que prejudica a adequada apuração dos fatos e suas circunstâncias, contrapondo, assim, o Estado Brasileiro à sua própria Constituição e às regras internacionais de proteção aos direitos humanos.

Por despacho da Presidência desta Câmara dos Deputados, aludida proposição foi distribuída para análise e parecer à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos dos artigos 24, caput, e inciso II, e 54 do Regimento Interno desta Casa, em regime ordinário de tramitação e sujeita à apreciação de Plenário.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete a esta Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado pronunciar-se quanto aos aspectos atinentes ao sistema penitenciário, legis-lação penal e processual penal, do ponto de vista da segurança pública, conforme o disposto na alínea “f”, do inciso XVI, do art. 32, do RICD.

Um dos méritos do presente projeto é tornar mais efetiva a investigação dos crimes praticados contra ci-vis por agentes do estado.

Recentemente, em Santos/SP2, um adolescente de 19 anos foi morto e um de 15 ficou ferido por não pararem em uma barreira policial.

Em São Paulo3, o publicitário Ricardo Prudente, de 39 anos, foi morto quando retornava para sua casa, em desastrosa ocorrência policial. O fato repercutiu em todo o País.

Na cidade de Fortaleza/CE, segundo matéria vei-culada no Diário de Pernambuco4, o adolescente Bruce Cristian, de 14 anos, acompanhava o pai, o técnico em manutenção Francisco das Chagas Oliveira, na garu-pa da moto voltando do trabalho. Por distração, não observaram o pedido da Polícia para que parassem, quando o adolescente foi atingido fatalmente por um disparo na cabeça efetuado por um policial.

Os exemplos citados são pequena mostra de milhares de casos de reação excessiva ou abuso da força por parte da autoridade policial e que resultam em óbitos ou graves lesões a civis.

Tais ocorrências recebem distintas classificações em cada unidade da federação. “Auto de resistência”, “resistência seguida de morte”, “intervenção legal”, são alguns dos diversos nomes utilizados para apurar lesão corporal ou o óbito resultante da ação policial.

Assim como as denominações, os procedimen-tos de apuração desses casos são diferentes em cada Estado da federação e muitas vezes não resultam na instauração de inquérito para apurar se a ocorrência foi resultante de estrito cumprimento do dever legal ou legítima defesa ou se resultou de uso abusivo da força.

A falta de apuração acaba fazendo com que os casos de abuso policial não apareçam, tampouco se-jam apurados. Pior, acabam levando a população a atribuir a conduta inadequada de parcela insignificante da corporação policial a toda a instituição.

É exatamente esse ponto que o presente projeto pretende atacar ao ampliar as ferramentas de apura-ção de fatos semelhantes aos mencionados. Com a medida, busca-se permitir o devido esclarecimento das ocorrências policiais que resultarem em óbito ou lesão corporal grave, o que resultará em maior garantia à sociedade e maior eficiência aos órgãos de combate à criminalidade.

A proposição inova no ordenamento jurídico ao estabelecer medidas de suma relevância à investiga-ção criminal, assegurando levantamento pericial efi-

2 http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-07-19/rapaz-morre--e-2-jovens-ficam-feridos-em-tiroteio-com-policia-militar-em-santos.html3 http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-07-19/pms-matam--publicitario-apos-abordagem-em-sao-paulo.html4 http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/2012-07-19/pms-matam--publicitario-apos-abordagem-em-sao-paulo.html

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08910 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

caz através da preservação dos meios de prova em relação à perícia, isentando a coleta, conservação e exame dos vestígios.

Dentre as medidas, destacam-se: vedação do acompanhamento do exame de corpo de delito e da autópsia por pessoa estranha ao quadro de peritos e auxiliares; obrigação do exame interno, documentação fotográfica e coleta de vestígios encontrados durante o exame necroscópico nos casos de morte violenta; e obrigatoriedade de exame interno sempre que houver morte violenta ocorrida em ações com envolvimento de agentes do Estado.

Apenas para melhor adequação técnica dos ter-mos empregados, recomenda-se a substituição do ter-mo “autópsia” por “necropsia”, por ser esta expressão consagrada pela Medicina Forense e concernente ao exame probatório que se deseja alcançar com sua re-alização, bem como a alteração do termo “autoridade policial” por “delegado de polícia”, explicitando-se ser esta a autoridade específica para condução do inqué-rito policial e reforçando sua atuação no combate aos eventuais irregularidades e ilegalidades praticadas por agentes de segurança pública.

Além disso, a proposta prevê a instauração de inquérito policial específico quando do emprego da força resultar ofensa à integridade corporal ou à vida do resistente, assegurando que a resistência não pre-valeça sobre eventual evento morte ou lesão corporal.

Fortalece-se a autonomia dos delegados de po-lícia para realização da investigação criminal, pois que se exibirão, imediatamente, os objetos conexos ao evento, tais como armas, material balístico e veí-culos utilizados.

Com idêntico objetivo, propõe-se emenda aditiva para contemplar a possibilidade de a autoridade po-licial requisitar registros de comunicação e movimen-tação das viaturas envolvidas na ocorrência – para exata definição do local onde se deram os fatos e as circunstâncias do delito.

Será instaurado inquérito policial para a apuração da lesão à integridade física ou morte do resistente, quando provocada pelo emprego de força do agente policial para vencer sua resistência à prisão em fla-grante ou ao cumprimento de ordem judicial. Nesta hipótese, poderá o delegado de polícia não proceder à prisão do conduzido, se entender que a medida será eficaz para a coleta de provas e informações sobre os fatos. Tais medidas (a instauração do inquérito ou o não recolhimento à prisão) serão comunicados, prio-ritariamente por meio eletrônico, à Defensoria Pública e ao Ministério Público para providências necessárias.

Outro ponto merecedor de destaque na referida proposta é o dispositivo que assegura a imediata comu-

nicação da instauração do inquérito, quando do emprego da força resultar ofensa à integridade corporal ou à vida do resistente, ao Ministério Público e à Defensoria Pú-blica, sem prejuízo do posterior envio de cópia do feito ao órgão correcional correspondente e, onde houver, à Ouvidoria, ou órgão de atribuições análogas, como uma forma de controle da atividade policial.

Por força da proposta na emenda de Relator que acrescenta §4º no art. 304 do CPP, requeremos sua supressão, tendo em vista estar contemplada pela nova redação que se sugere ao §1º do artigo 292.

Assim, o projeto encontra-se em conformidade com a garantia constitucional do devido processo legal, disposta no inciso LIV do art. 5º da Constituição Federal.

Ressalta-se que o uso desmesurado da força policial, em vez de reduzir a violência, promove seu fomento e compromete a credibilidade da instituição perante a população, sobretudo perante os mais pobres.

Portanto, a proposta é relevante para o sistema de justiça criminal, fortalece a fiscalização da atividade de segurança pública e viabiliza a prestação de serviço público de melhor qualidade através da responsabili-zação penal e coibição das irregularidades.

Diante do exposto, somos favoráveis à aprovação do Projeto de Lei nº 4.471, de 2012, com as emendas sugeridas e eventual renumeração.

Sala da Comissão, 20 de março de 2013. – De-putado Pastor Eurico, Relator.

EMENDA DE RELATOR Nº 1

Dê-se a seguinte redação aos caput e §§ 4º e 6º do artigo 162 do projeto:

“Art. 162. A necropsia será feita pelo me-nos seis horas depois do óbito, salvo se os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o que declararão no auto.”

..............................................................“§ 4º Na hipótese do § 3º, o laudo será

elaborado em até dez dias e encaminhado imediatamente ao delegado de polícia, ao ór-gão correicional correspondente, ao Ministé-rio Público e à família da vítima, sem prejuízo, quando necessário, de posterior remessa de exames complementares.

..............................................................§ 6º Caso o laudo não seja juntado aos

autos no prazo do § 4º, o delegado de polícia o requisitará e comunicará o Ministério Públi-co.” (NR)

Sala da Comissão, 20 de março de 2013. – De-putado Pastor Eurico, Relator.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08911

EMENDA DE RELATOR Nº 2

Altere-se a redação dos §§ 1º, 2º, e 4º do artigo 292 do projeto:

Art. 292. ................................................“§ 1º Se do emprego da força resultar

ofensa à integridade corporal ou à vida do re-sistente, o delegado de polícia deverá instaurar imediatamente inquérito para apurar esse fato, podendo, se entender necessário à formação de provas e obtenção de informações, deixar de recolher o conduzido à prisão.

§ 2º Da instauração do inquérito policial de que trata o parágrafo anterior será feita ime-diata comunicação ao Ministério Público e à Defensoria Pública, prioritariamente por meio eletrônico, sem prejuízo do posterior envio de cópia do feito ao órgão correcional correspon-dente e, onde houver, à Ouvidoria, ou órgão de atribuições análogas.

..............................................................§ 4º Independentemente da remoção de

pessoas e coisas, deverá o delegado de polí-cia responsável pela investigação dos eventos com resultado morte requisitar o exame peri-cial do local.” (NR)

Sala da Comissão, 20 de março de 2013. – De-putado Pastor Eurico, Relator.

EMENDA DE RELATOR Nº 3

Acrescente-se § 4º à redação dada ao artigo 292 do projeto, renumerando-se os demais parágrafos:

Art. 292. ................................................ ..............................................................“§ 4º O delegado de polícia, entre outras

providências, poderá requisitar registros de comunicação e movimentação das viaturas envolvidas na ocorrência.

..................................................... ”(NR)

Sala da Comissão, 20 de março de 2013. – De-putado Pastor Eurico, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação, com emendas, do Pro-jeto de Lei nº 4.471/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Pastor Eurico.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Campos e Otoniel Lima – Vice-Presidentes; As-sis do Couto, Efraim Filho, Fernando Francischini,

Guilherme Campos, Hugo Leal, Junji Abe, Paulo Frei-re e Zeca Dirceu – Titulares; Alexandre Leite, Arnaldo Faria de Sá, Lincoln Portela, Pastor Eurico e Ronaldo Benedet – Suplentes.

Sala da Comissão, 26 de março de 2013. – De-putado Otavio Leite, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 654-A, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 90/2012 MSC nº 105/2012

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Serra do Camará a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de São Miguel, Estado do Rio Gran-de do Norte; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. FELIPE MAIA).

DESPACHO: À COMISSÃO DE CONSTI-TUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA (PARECER 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constuição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante da Portaria nº 1374, de 22 de dezembro de 2010, que autoriza à Associação Serra do Camará executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária no município de São Miguel, Estado do Rio Grande do Norte

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta

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08912 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie exclusivamente acerca da constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 654, de 2012.

A proposição em foco, elaborada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática limita-se a formalizar a ratificação, pela Câmara, de ato de autorização de concessão resultante da análise técnica realizada pelo Ministério das Comunicações. Nesse sentido, atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-tiva do Projeto de Decreto Legislativo nº 654, de 2012.

Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado Fe-lipe Maia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 654/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Felipe Maia. O Deputado Esperidião Amin absteve-se de votar.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Car-los e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Morei-ra, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bruna Furlan, Cândido Vaccarezza, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Fabio Trad, Félix Mendonça Jú-nior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João Paulo Lima, José Genoíno, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Odair Cunha, Onofre

Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ademir Camilo, Alberto Filho, Alexandre Leite, Daniel Almeida, Dilceu Sperafico, Efraim Filho, Geraldo Simões, Gonzaga Pa-triota, João Dado, Luiza Erundina, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Sandro Alex.

Sala da Comissão, 2 de abril de 2013. – Deputa-do Décio Lima, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 689-A, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 126/2012 MSC nº 271/2012

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão Marajoara Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são de sons e imagens, no Município de Belém, Estado do Pará; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO CAMPOS).

DESPACHO: À COMISSÃO DE CONSTI-TUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA (PARECER 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 20 de junho de 2012, que renova, a partir de 05 de outubro de 2003, a concessão outorgada à Rádio e Televisão Marajoara Ltda para explorar , pelo prazo de quinze anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no muni-cípio de Belém, Estado do Pará.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

Page 133: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08913

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie exclusivamente acerca da constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 689, de 2012.

A proposição em foco, elaborada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática limita-se a formalizar a ratificação, pela Câmara, de ato de renovação de concessão resultante da análise técnica realizada pelo Ministério das Comunicações. Nesse sentido, atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-tiva do Projeto de Decreto Legislativo nº 689, de 2012.

Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado João Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 689/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Campos. O De-putado Esperidião Amin absteve-se de votar.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Car-los e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Morei-ra, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bruna Furlan, Cândido Vaccarezza, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Fabio Trad, Félix Mendonça Jú-nior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João

Paulo Lima, José Genoíno, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ademir Camilo, Alberto Filho, Alexandre Leite, Daniel Almeida, Dilceu Sperafico, Efraim Filho, Geraldo Simões, Gonzaga Pa-triota, João Dado, Luiza Erundina, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Sandro Alex.

Sala da Comissão, 2 de abril de 2013. – Deputa-do Décio Lima, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 738-A, DE 2012

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR nº 125/2012 MSC nº 271/2012

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Televisão Goyá Ltda para ex-plorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Goiânia, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO CAMPOS).

DESPACHO: À COMISSÃO DE CONSTI-TUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO CONCLUSIVA (PARECER 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de auto-ria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 20 de junho de 2012, que renova, a partir de 30 de julho de 2006, a concessão outorgada à Televisão Goyá Ltda. para explorar, pelo prazo de quinze anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão de sons e imagens, no município de Goiânia, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

Page 134: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

08914 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie exclusivamente acerca da constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 738, de 2012.

A proposição em foco, elaborada pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática limita-se a formalizar a ratificação, pela Câmara, de ato de renovação de concessão resultante da análise técnica realizada pelo Ministério das Comunicações. Nesse sentido, atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legisla-tiva do Projeto de Decreto Legislativo nº 738, de 2012.

Sala da Comissão, de de 2013. – Deputado João Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cida-dania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 738/2012, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Campos. O De-putado Esperidião Amin absteve-se de votar.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Car-los e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Morei-ra, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bruna Furlan, Cândido

Vaccarezza, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Fabio Trad, Félix Mendonça Jú-nior, Heuler Cruvinel, Iriny Lopes, João Campos, João Paulo Lima, José Genoíno, Jutahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Can-dido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Ademir Camilo, Alberto Filho, Alexandre Leite, Daniel Almeida, Dilceu Sperafico, Efraim Filho, Geraldo Simões, Gonzaga Pa-triota, João Dado, Luiza Erundina, Nazareno Fonteles, Ricardo Tripoli e Sandro Alex.

Sala da Comissão, 2 de abril de 2013. – Deputa-do Décio Lima, Presidente.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 232-A, DE 2005

(Do Sr. Lincoln Portela e outros)

Institui Comissão Parlamentar de In-quérito destinada a apurar os atos pratica-dos pelas Torcidas Organizadas de todo o Pais, em diferentes aspectos tais como: vio-lência e mortes nos estádios, seu entorno e vias de acesso, recebimento, controle e prestação de contas das verbas recebidas, bem como tráfico de drogas e armas; tendo pareceres: da Comissão de Turismo e Des-porto, pela rejeição (relator: DEP. ANDRÉ FIGUEIREDO); da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação (relator: DEP. NEILTON MU-LIM); da Comissão de Finanças e Tributação, pela compatibilidade e adequação finan-ceira e orçamentária (relator: DEP. SILVIO TORRES); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (relator: DEP. ANTHONY GAROTINHO).

DESPACHO: ÀS COMISSÕES DE TU-RISMO E DESPORTO; SEGURANÇA PÚBLI-CA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO (ART. 54 RICD) E CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDA-DANIA (ART. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: PROPOSIÇÃO SUJEITA À APRECIAÇÃO DO PLENÁRIO

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08915

Publicação dos Pareceres das Comissões de Turis-mo e Desporto, Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Finanças e Tributação e Cons-tituição e Justiça e de Cidadania

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

I – Relatório

O projeto de Resolução em análise, de autoria de vários colegas parlamentares, tendo como primei-ro signatário o nobre Deputado Lincoln Portela , visa instituir Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar os atos praticados pelas torcidas organizadas em todo país.

A tramitação dá-se conforme o disposto no art.54 do Regimento Interno das Câmara dos Deputados.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

Os episódios de violência que envolvem as tor-cidas organizadas têm preocupado a sociedade e o legislador. Este é um fator de afastamento das famílias do espetáculo esportivo e conseqüente esvaziamento dos estádios. Entretanto, é necessário considerar que, desde a tragédia do Pacaembu, em 1995, em São Paulo houve avanço significativo no que se refere ao tratamento do tema, no plano institucional e legal. Na-quela cidade, houve um processo de intenso debate, e compromissos entre as autoridades e as torcidas, tendo à frente o promotor Dr. Fernando Capez.

O Estatuto do Torcedor – Lei nº 10.671/03 esta-beleceu uma série de dispositivos com o objetivo de garantir a segurança do torcedor:

“Art.1º Este Estatuto estabelece normas de proteção e defesa do torcedor.

..............................................................Art.13. O torcedor tem direito a seguran-

ça nos locais onde são realizados os eventos esportivos antes, durante e após a realização das partidas.

..............................................................“Art. 14. Sem prejuízo do disposto nos

arts. 12 a 14 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, a responsabilidade pela segurança do torcedor em evento esportivo é da entidade de prática desportiva detentora do mando de jogo e de seus dirigentes, que deverão:

I – solicitar ao Poder Público competente a presença de agentes públicos de seguran-ça, devidamente identificados, responsáveis pela segurança dos torcedores dentro e fora dos estádios e demais locais de realização de eventos esportivos;

II – informar imediatamente após a de-cisão acerca da realização da partida, dentre outros, aos órgãos públicos de segurança, transporte e higiene, os dados necessários à segurança da partida....”;

..............................................................§ 2º Perderá o mando de campo por, no

mínimo, dois meses, sem prejuízo das sanções cabíveis, a entidade de prática desportiva de-tentora do mando de jogo que não observar o disposto no caput deste artigo.

..............................................................Art. 17. É direito do torcedor a imple-

mentação de planos de ação referentes a se-gurança, transporte e contingências que pos-sam ocorrer durante a realização de eventos esportivos.

..............................................................Art. 19. As entidades responsáveis pela

organização da competição, bem como seus dirigentes respondem solidariamente com as entidades de que trata o art. 15 e seus diri-gentes, independentemente da existência de culpa, pelos prejuízos causados a torcedor que decorram de falhas de segurança nos estádios ou da inobservância do disposto neste capítulo.”

..............................................................Art. 23. A entidade responsável pela or-

ganização da competição apresentará ao Mi-nistério Público dos Estados e do Distrito Fe-deral, previamente à sua realização, os laudos técnicos expedidos pelos órgãos e autorida-des competentes pela vistoria das condições de segurança dos estádios a serem utilizados na competição.

............................................................. ”

Além dos dispositivos mencionados, o art. 39 do referido diploma trata diretamente da situação de violência eventualmente provocada por torcedor ou torcidas organizadas:

“Art. 39. O torcedor que promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores ficará impedido de comparecer às proximidades, bem como a qualquer local em que se realize evento es-portivo, pelo prazo de três meses a um ano, de acordo com a gravidade da conduta, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.”

§ 1º Incorrerá nas mesmas penas o tor-cedor que promover tumulto, praticar ou incitar a violência num raio de cinco mil metros ao re-dor do local de realização do evento esportivo.

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08916 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

§ 2º A verificação do mau torcedor de-verá ser feita pela sua conduta no evento es-portivo ou por boletins de Ocorrências Policiais lavrados.

§ 3º A apenação se dará por sentença dos juizados especiais criminais e deverá ser provocada pelo ministério público, pela polícia judiciária, por qualquer autoridade, pelo mando do evento esportivo ou por qualquer torcedor partícipe, mediante representação.”

Os atos de violência devem ser combatidos com rigor. Nos marcos da atual legislação pode haver um melhor controle dos torcedores, maior presença policial e efetivo funcionamento dos juizados especiais, como prevê o art. 39,§3º do Estatuto do torcedor, inclusive nos próprios estádios.

Para a pesquisadora Heloísa Helena Reis “ a má organização dos espetáculos futebolísticos tem uma grande responsabilidade no desencadeamento de in-cidentes de violência nos estádios brasileiros”. Podem ser adotadas medidas ,como a manutenção de cadas-tro atualizado dos membros das torcidas organizada, junto às autoridades policiais ou a obrigatoriedade da apresentação dos torcedores envolvidos em conflitos às autoridades, em dias de jogos, como preconiza o PL nº 4.914/05,do nobre deputado Rubinelli. Entretan-to, não é recomendável que a questão seja tratada de um ponto de vista que reforce estereótipos e rotule indiscriminadamente todos os torcedores, mesmo os integrantes de torcidas organizadas – em grande parte compostas por adolescentes.

Há facções violentas e “maus torcedores”, para utilizar um conceito do Estatuto do Torcedor – mas é necessário que se evitem as generalizações.

O momento, parece-nos, é de levantar dados para amadurecer a linha de ação do Poder Legislativo. Re-comendamos a realização de audiências públicas para avaliar a legislação, sua eficácia e propor aperfeiçoa-mentos. Há pesquisadores que podem contribuir com este objetivo, como Carlos Alberto Máximo Pimenta, Heloísa Helena Baldy dos Reis e Tarcyane Cajueiro Santos, além dos promotores, como Fernando Capez. Esta providência precede à instauração de CPI, que pode ,eventualmente, revelar-se necessária no futuro.

Para o momento, votamos contrariamente ao projeto de Resolução nº 232, de 2005.

Sala das Reuniões, 19 de outubro de 2005. – De-putado Andre Figueiredo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Turismo e Desporto, em reunião ordinária realizada hoje,opinou, unanimemente, pela

rejeição do Projeto de Resolução nº 232/05, nos ter-mos do parecer do relator, Deputado André Figueiredo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: As-drubal Bentes,Presidente; Hermes Parcianello, Ricarte de Freitas e Marcelo Teixeira,Vice-Presidentes; André Figueiredo, Bismarck Maia, Carlos Eduardo Cadoca, Deley, Edinho Montemor, Fernando Estima, Gilmar Machado, Herculano Anghinetti, Josué Bengtson, Kelly Moraes, Vadinho Baião, José Rocha.

Sala da Comissão, 26 de abril de 2006. – Depu-tado Asdrubal Bentes, Presidente.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

I – Relatório

O projeto de resolução em análise visa a insti-tuir Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar atos praticados pelas torcidas organizadas de todo o país.

Distribuído à Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, o projeto de resolução foi rejeitado por aquele órgão técnico.

Arquivado ao final da legislatura passada, foi determinado o seu desarquivamento, nos termos do artigo 105 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados, sendo distribuído a esta Comissão de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organizado, para que trate de seu mérito.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Os episódios de violência que envolvem as tor-cidas organizadas preocupam a sociedade e afastam as famílias dos estádios. A presença de criminosos em meio a essas torcidas é constantemente apontada, por autoridades policiais como fator da enorme agressivi-dade dessas organizações.

Esses grupamentos, apesar do que acima se descreveu, são – quase sempre – sustentados pelos clubes, e nunca se ouviu falar em controle ou presta-ção de contas das verbas recebidas – arrecadação e destinações.

Parece-nos, portanto, que é chegada a hora des-ta Casa examinar com maior atenção a atuação das torcidas organizadas, de forma a detectar e neutralizar ações de violência e o financiamento de eventos que coloque em risco vidas humanas. E para atingir esse objetivo, o instrumento adequado é a comissão parla-mentar de inquérito.

Assim, voto pela aprovação do Projeto de Reso-lução nº 232, de 2005.

Sala das Reuniões, 9 de maio de 2007. – Depu-tado Neilton Mulim, Relator.

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08917

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela aprovação do Projeto de Resolução (CD) nº 232/05, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Neilton Mulim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: João Campos – Presidente, Pinto Itamaraty e Laerte Bessa – Vice-Presidentes; Francisco Tenorio, Guilherme Campos, Lincoln Portela, Marcelo Itagiba, Marina Ma-ggessi, Rita Camata, Sérgio Moraes eVieira da Cunha – Titulares; Iriny Lopes, José Genoíno, Neilton Mulilm, Pedro Chaves e William Woo – Suplentes.

Sala da Comissão, 30 de maio de 2007. – Depu-tado João Campos, Presidente.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

I – Relatório

O Projeto de Resolução em epígrafe propõe a instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito des-tinada a apurar os atos praticados pelas torcidas orga-nizadas de todo o País, em diferentes aspectos, tais como violência e morte nos estádios seu entorno e vias de acesso, recebimento, controle e prestação de contas das verbas recebidas.

Distribuído o PRC em exame à Comissão de Tu-rismo e Desporto da Câmara dos Deputados, o proje-to de resolução foi rejeitado por aquele órgão técnico. Sendo distribuído à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, foi o Projeto de Re-solução aprovado em seu mérito.

II – Voto do Relator

Nos termos do art. 32, X, “h”, c/c o art. 53, II, am-bos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, cabe a esta Comissão esclusivamente o exame dos “aspectos financeiros e orçamentários públicos de quaisquer proposições que importem aumento ou dimi-nuição da receita ou da despesa pública, quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual.”

A matéria tratada no projeto em exame ainda que tenha repercussão nos orçamentos da União, ao propor a constituição de Comissão Parlamentar de Inquérito, mostra-se como despesa já prevista no resultado fis-cal, nos termo da Lei Complementar nº 101, de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, art. 17, § 2º, visto que os recursos para implementação da medida proposta advirão das dotações orçamentárias já hoje existentes na programação de trabalho da Câmara dos Deputados.

Diante do exposto, somos pela COMPATIBILIDA-DE E ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA e FINANCEIRA do Projeto de Resolução nº 232, de 2005.

Sala da Comissão, 2 de agosto de 2007. – De-putado Silvio Torres, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela compatibilidade e adequação financeira e orça-mentária do Projeto de Resolução (CD) nº 232/05, nos termos do parecer do relator, Deputado Silvio Torres.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Virgílio Guimarães, Presidente; Eduardo Cunha, Anto-nio Palocci e Pedro Eugênio, Vice-Presidentes; Alfredo Kaefer, Armando Monteiro, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Fábio Ramalho, Félix Mendonça, Fernando Coruja, Guilherme Campos, João Dado, João Ma-galhães, José Pimentel, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Luiz Fernando Faria, Marcelo Almeida, Max Rosenmann, Pedro Novais, Ro-cha Loures, Silvio Costa, Silvio Torres, Vignatti, Bruno Araújo, Carlos Willian, Colbert Martins, Mário Heringer, Nelson Bornier e Zonta.

Sala da Comissão, 15 de agosto de 2007. – De-putado Virgílio Guimarães, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

A proposição em epígrafe, cujo primeiro subscritor é o Deputado Lincoln Portela, tem o propósito de criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o comportamento violento das torcidas organizadas, bem como suas principais causas.

Na justificação são apontados alguns episódios noticiados pela imprensa envolvendo o comportamen-to violento das torcidas organizadas e, ao fim, faz-se referência à Lei nº 10.672 (Estatuto do Torcedor), nos seguintes termos:

“Em resposta a estes fatos, o legislador e as autoridades do executivo vem se preo-cupando mais com a questão da violência no Esporte. O Estatuto do Torcedor (Lei nº 10.671), prevê o impedimento de que o torcedor que cause tumultos ou pratique atos de violência, compareça aos eventos esportivos no intervalo de três meses. A Lei nº 10.672 estabelece a segurança do torcedor como um critério para a obtenção de financiamento com recursos públicos. Em março de 2003 os Ministérios da Justiça e do Esporte promoveram Seminário

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08918 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

sobre a Segurança nos Estádios, do qual re-sultou o documento ‘Carta de Brasília – Reco-mendações para a formulação e implementa-ção de uma política nacional de prevenção da Violência e Segurança nos Estádios.’ ”

A proposição foi distribuída às Comissões de Se-gurança Pública e Combate ao Crime Organizado, de Turismo e Desporto, ambas para a análise do mérito, e à Comissão de Finanças e Tributação, para a análi-se, nos termos do art. 54, II, do Regimento Interno, da adequação financeira e orçamentária, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

No que tange ao mérito, a Comissão de Segu-rança Pública e Combate ao Crime Organizado apro-vou a proposição; enquanto a Comissão de Turismo e Desporto optou por sua rejeição.

A Comissão de Finanças de Tributação a consi-derou adequada sob a perspectiva financeira e orça-mentária.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Cabe a esta Comissão de Constituição e Justi-ça e de Cidadania, nos termos do Art. 32, inciso IV, alínea “a” e do Art. 54, inciso I, manifestar-se sobre a constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Ultrapassada esta etapa, a matéria deverá ainda ser apreciada pelo Plenário.

No âmbito da constitucionalidade, o primeiro ele-mento a ser considerado está na verificação dos pres-supostos constitucionais estatuídos no § 3º do art. 58 da Constituição Federal, especificamente a ocorrência de “fato determinado” e a indicação de “prazo certo”.

Art. 58. ..................................................§ 3º As comissões parlamentares de

inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de ou-tros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Depu-tados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a res-ponsabilidade civil ou criminal dos infratores.

..............................................................A análise criteriosa da configuração des-

ses requisitos é imprescindível, uma vez a CPI, em caráter excepcional, assumirá as prerroga-tivas de investigação próprias de outro Poder, qual seja o Poder Judiciário. Tais requisitos encontram correspondência naqueles deter-

minados pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD, os quais trataremos a seguir.

Dispõe o Regimento Interno – RICD, no Art. 35, caput:

Art. 35. A Câmara dos Deputados, a re-querimento de um terço de seus membros, instituirá Comissão Parlamentar de Inquérito para apuração de fato determinado e por prazo certo, a qual terá poderes de investigação pró-prios das autoridades judiciais, além de outros previstos em lei e neste Regimento.

Nesse particular, a proposição indica o número de membros que comporão a Comis-são, o prazo certo de funcionamento – 120 dias prorrogáveis pela metade, indica o fato na sua ementa, nos seus artigos e justificação.

Estabelece o § 1º do art. 35, o que deve ser con-siderado como fato determinado:

“Art. 35. ................................................§ 1º Considera-se fato determinado o

acontecimento de relevante interesse para a vida pública e a ordem constitucional, legal, econômica e social do País, que estiver de-vidamente caracterizado no requerimento de constituição da Comissão.

............................................................ ”.

Os fatos que ora sugere-se sejam apurados são de extrema relevância e preenchem todos os requisi-tos exigidos pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD. É importante ao exercício pleno de nossa cidadania apurar as causas de atos de violência gratuitas que atingem nossos estádios, e muitas vezes atingem diretamente nossas famílias, e que maculam os esportes nacionais, afastando o público.

A ementa faz referência genérica a “atos prati-cados pelas Torcidas Organizadas de todo o País, em diferentes aspectos tais como: violência e mortes nos estádios, seu entorno e vias de acesso.” Entretanto a justificação da proposição deixa claro tratar-se de atos de violência, o que permite ao relator, por meio de emenda sanar a lacuna.

O art. 1º da proposição dispõe que

“Fica instituída Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a investigar atos pratica-dos pelas torcidas Organizadas em todo País.”

Entretanto não dispõe sobre o fato ou período a ser apurado pela CPI, o que é imprescindível. Enten-demos ser também essa lacuna um vício de inconsti-

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Abril de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 9 08919

tucionalidade sanável por meio de emenda de relator determinando um período de tempo a ser apurado.

A justificação, por seu turno, nos traz fatos relaciona-dos à prática de violência nos anos de 1995, 1997, 2003 e 2004, envolvendo torcedores, e que, sabemos, foram objeto de investigação policial e condenação judicial, in-clusive dando ensejo, como reconhece a própria justifica-ção, ao advento da Lei nº 10.672 – Estatuto do Torcedor.

A ementa faz referência ao “recebimento, contro-le e prestação de contas das verbas recebidas, bem como tráfico de drogas e armas”, assunto não tratado no corpo da proposição, o que acentua a imprecisão na indicação dos fatos a serem investigados, o que me leva a sugerir que a CPI ora proposta seja destinada a apurar os atos violentos praticados pelas Torcidas Organizadas de todo o País entre os anos de 2003 até os dias atuais, e suas causas.

Ainda no que tange ao Regimento da Câmara, observa-se que o primeiro subscritor optou por apre-sentar um Projeto de Resolução – PRC em lugar de Requerimento de instituição de Comissão Parlamentar de Inquérito – RCP, iniciativa esta amparada pelo § 4º do art. 35, o qual dispõe

“Art. 35. ................................................§ 4º Não será criada Comissão Parlamen-

tar de Inquérito enquanto estiverem funcionando pelo menos cinco na Câmara, salvo mediante projeto de resolução com o mesmo quorum de apresentação previsto no caput deste artigo.

............................................................ ”.

Embora não caiba aqui no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania avaliações de mérito, vale ressaltar que, a despeito de tratar-se de uma proposição apresentada no ano de 2005, o tema permanece e atual e merece atenção dos legisladores.

Portanto, à vista dessas considerações, opinamos pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Resolução nº 232, de 2005, nos termos do substitutivo que oferecemos.

Sala das Reuniões, 27 de março de 2012. – De-putado Anthony Garotinho, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 232, DE 2005

Institui Comissão Parlamentar de In-quérito destinada a apurar os atos violentos praticados pelas Torcidas Organizadas de todo o País entre os anos de 2003 e 2011, e suas causas.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Fica instituída Comissão Parlamentar

de Inquérito destinada a investigar os atos violen-

tos praticados pelas Torcidas Organizadas de todo o País entre os anos de 2003 até os dias atuais, e suas causas.

Art. 2º A Comissão será constituída por onze membros e igual número de suplentes, com prazo de 120 dias, prorrogável até a metade, para conclusão dos seus trabalhos.

Art. 3º Os recursos administrativos e de as-sessoramento necessários ao funcionamento da comissão serão providos pelo Departamento de Comissões e pela Consultoria Legislativa, respec-tivamente.

Art. 4º As despesas decorrentes do funciona-mento da Comissão de que trata esta Resolução cor-rerão à conta de recursos do Orçamento da Câmara dos Deputados.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 27 de março de 2012. – De-putado Anthony Garotinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa, com substitutivo, do Projeto de Resolução nº 232/2005, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Anthony Garotinho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Décio Lima – Presidente, Mauro Benevides, Luiz Carlos e Carlos Bezerra – Vice-Presidentes, Alceu Moreira, Alessandro Molon, Andre Moura, Antonio Bulhões, Arnaldo Faria de Sá, Arthur Oliveira Maia, Benjamin Maranhão, Beto Albuquerque, Bonifácio de Andrada, Bruna Furlan, Cesar Colnago, Danilo Forte, Delegado Protógenes, Dr. Grilo, Edson Silva, Eduardo Cunha, Eduardo Sciarra, Esperidião Amin, Fabio Trad, Felipe Maia, Félix Mendonça Júnior, Heu-ler Cruvinel, Iriny Lopes, Jânio Natal, João Campos, João Paulo Lima, José Genoíno, José Mentor, Ju-tahy Junior, Leonardo Gadelha, Leonardo Picciani, Lourival Mendes, Luiz Couto, Luiz de Deus, Luiz Pitiman, Marcelo Almeida, Márcio França, Marcos Medrado, Marcos Rogério, Mendonça Prado, Odair Cunha, Onofre Santo Agostini, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Renato Andrade, Ronaldo Fonseca, Sandra Rosado, Sergio Zveiter, Valtenir Pereira, Vicente Candido, Vieira da Cunha, Vilson Covatti, Assis Melo, Geraldo Simões, Jaime Martins, Laercio Oliveira, Nazareno Fonteles, Sandro Alex e Zezéu Ribeiro.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Décio Lima, Presidente.

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08920 Terça-feira 9 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2013

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AO PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 232, DE 2005

Institui Comissão Parlamentar de In-quérito destinada a apurar os atos violentos praticados pelas Torcidas Organizadas de todo o País entre os anos de 2003 e 2011, e suas causas.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º Fica instituída Comissão Parlamentar de

Inquérito destinada a investigar os atos violentos prati-cados pelas Torcidas Organizadas de todo o País entre os anos de 2003 até os dias atuais, e suas causas.

Art. 2º A Comissão será constituída por onze membros e igual número de suplentes, com prazo de

120 dias, prorrogável até a metade, para conclusão dos seus trabalhos.

Art. 3º Os recursos administrativos e de assesso-ramento necessários ao funcionamento da comissão serão providos pelo Departamento de Comissões e pela Consultoria Legislativa, respectivamente.

Art. 4º As despesas decorrentes do funciona-mento da Comissão de que trata esta Resolução cor-rerão à conta de recursos do Orçamento da Câmara dos Deputados.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 3 de abril de 2013. – Depu-tado Décio Lima, Presidente.

SEÇÃO II

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MESA DIRETORA

Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES - PMDB - RN 1º Vice-Presidente: ANDRE VARGAS - PT - PR 2º Vice-Presidente: FÁBIO FARIA - PSD - RN 1º Secretário: MARCIO BITTAR - PSDB - AC 2º Secretário: SIMÃO SESSIM - PP - RJ 3º Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PR - AL 4º Secretário: BIFFI - PT - MS 1º Suplente de Secretário: GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE 2º Suplente de Secretário: WOLNEY QUEIROZ - PDT - PE 3º Suplente de Secretário: VITOR PENIDO - DEM - MG 4º Suplente de Secretário: TAKAYAMA - PSC - PR

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia (Licenciado) e Henrique Fontana.

Liderança da Minoria Líder: NILSON LEITÃO

Vice-Líderes: Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy, Luiz Fernando Machado, Emanuel Fernandes e Walter Feldman.

PT Líder: JOSÉ GUIMARÃES

Vice-Líderes: Valmir Assunção, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Vanderlei Siraque, Weliton Prado, Afonso Florence, Benedita da Silva, Erika Kokay, Eudes Xavier, Fátima Bezerra, Jorge Bittar, Josias Gomes, Marcon, Margarida Salomão, Pedro Uczai, Policarpo, Vicentinho, Zé Geraldo e Zeca Dirceu.

PMDB Líder: EDUARDO CUNHA

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Mauro Benevides, Marllos Sampaio, Lucio Vieira Lima,

Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Edio Lopes, Colbert Martins, Danilo Forte, Júnior Coimbra, Manoel Junior, Alexandre Santos, Leonardo Picciani e Marcelo Almeida.

PSDB Líder: CARLOS SAMPAIO

Vice-Líderes: João Campos (1º Vice), Domingos Sávio, Vanderlei Macris, Antonio Carlos Mendes Thame, Cesar Colnago, Izalci, Andreia Zito, Alexandre Toledo, Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Pinto Itamaraty, Raimundo Gomes de Matos, Vaz de Lima e Ricardo Tripoli.

PSD Líder: EDUARDO SCIARRA

Vice-Líderes: Eleuses Paiva (1º Vice), Guilherme Campos, Heuler Cruvinel, Hugo Napoleão, Moreira Mendes, Edson Pimenta, Sergio Zveiter, Irajá Abreu, Marcos Montes, Silas Câmara, Homero Pereira e Onofre Santo Agostini.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: ANTHONY GAROTINHO

Vice-Líderes: Bernardo Santana de Vasconcellos (1º Vice), Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Wellington Roberto, Milton Monti, Wellington Fagundes, Lourival Mendes, Lincoln Portela, Paulo Feijó e Anderson Ferreira.

PP Líder: ARTHUR LIRA

Vice-Líderes: Roberto Britto (1º Vice), Carlos Magno, Dilceu Sperafico, Esperidião Amin, Iracema Portella, Luis Carlos Heinze, Renato Molling, Renzo Braz, Sandes Júnior, Toninho Pinheiro e Roberto Balestra.

DEM Líder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes: Mendonça Filho (1º Vice), Abelardo Lupion, Alexandre Leite, Professora Dorinha Seabra Rezende , Mendonça Prado, Onyx Lorenzoni, Rodrigo Maia, Efraim Filho, Lira Maia, Mandetta e Marcio Junqueira .

PSB Líder: BETO ALBUQUERQUE

Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Paulo Foletto, Antonio Balhmann, Valtenir Pereira, Luiza Erundina, Severino Ninho e Isaias Silvestre.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Salvador Zimbaldi (1º Vice), Miro Teixeira, Félix Mendonça Júnior, Enio Bacci, Flávia Morais, João Dado e Paulo Pereira da Silva.

Bloco PPS, PV Líder: PTB

Líder: JOVAIR ARANTES Vice-Líderes: Antonio Brito (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá e Josué Bengtson.

PSC Líder: ANDRE MOURA

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Vice-Líderes: Leonardo Gadelha (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca e Nelson Padovani.

PCdoB Líder: MANUELA D'ÁVILA

Vice-Líderes: Alice Portugal (1º Vice), Osmar Júnior, Assis Melo e Luciana Santos.

PRB Líder: GEORGE HILTON

Vice-Líderes: Jhonatan de Jesus (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL Líder: IVAN VALENTE

Vice-Líderes: Jean Wyllys.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

PEN Repr.: FERNANDO FRANCISCHINI

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR Líder: ANTHONY GAROTINHO

PPS Líder: RUBENS BUENO

PV Líder: SARNEY FILHO

PTdoB Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP Repr.: CHICO DAS VERDURAS

PSL Repr.: DR. GRILO

PHS Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB Repr.: AUREO

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Chico das Verduras - PRP Edio Lopes - PMDB Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Urzeni Rocha - PSDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Nilson Pinto - PSDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Dr. Luiz Fernando - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Plínio Valério - PSDB Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Anselmo de Jesus - PT Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Leomar Quintanilha - PMDB Nilmar Ruiz - PEN Osvaldo Reis - PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR Ilário Marques - PT João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

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Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Alexandre Toledo - PSDB Arthur Lira - PP Francisco Tenório - PMN Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Maurício Quintella Lessa - PR Paulão - PT Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Fabio Reis - PMDB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Luiz de Deus - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

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Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Humberto Souto - PPS Isaias Silvestre - PSB Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Margarida Salomão - PT Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Nilmário Miranda - PT Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Reginaldo Lopes - PT Renato Andrade - PP Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Silas Brasileiro - PMDB Stefano Aguiar - PSC Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Celso Jacob - PMDB Chico Alencar - PSOL Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eurico Júnior - PV Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Fernando Lopes - PMDB Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Jorge Bittar - PT Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Manuel Rosa Neca - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM

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Emanuel Fernandes - PSDB Francisco Chagas - PT Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Iara Bernardi - PT Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM José Genoíno - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PSDB Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PEN Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Nishimori - PSDB Marcelo Almeida - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Oliveira Filho - PRB Osmar Serraglio - PMDB Professor Sérgio de Oliveira - PSC Ricardo Arruda - PSC Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

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Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PR Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Beto Albuquerque - PSB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Mendes Ribeiro Filho - PMDB Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Giacobo (PR) 1º Vice-Presidente: Moreira Mendes (PSD) 2º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT) 3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (DEM)

Titulares Suplentes PT

Anselmo de Jesus Jesus Rodrigues Assis do Couto Josias Gomes Beto Faro Padre João Bohn Gass Vander Loubet Luci Choinacki (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Marcon (Dep. do PR ocupa a vaga) Valmir Assunção (Dep. do PR ocupa a vaga)

PMDB Celso Maldaner Alceu Moreira Júnior Coimbra André Zacharow

vaga do PSC

Leandro Vilela Edinho Araújo Marcelo Castro Lelo Coimbra

vaga do PT

Natan Donadon Leomar Quintanilha Odílio Balbinotti Newton Cardoso Pedro Chaves

vaga do PSB Silas Brasileiro

Valdir Colatto

PSDB Alexandre Toledo Alfredo Kaefer Domingos Sávio

vaga do PR Luiz Carlos

Duarte Nogueira Wandenkolk Gonçalves Luiz Nishimori 1 vaga Nilson Leitão

vaga do PSD

Raimundo Gomes de Matos

Reinaldo Azambuja

vaga do PSOL

PSD

Hélio Santos vaga do PCdoB

Diego Andrade Homero Pereira Edson Pimenta Junji Abe

vaga do PRB Eduardo Sciarra

vaga do PSB

Moreira Mendes Eleuses Paiva (Dep. do PMN ocupa a vaga) Heuler Cruvinel

vaga do PSB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Irajá Abreu

Marcos Montes

vaga do Bloco PV, PPS

PP Carlos Magno Afonso Hamm Dilceu Sperafico Arthur Lira Luis Carlos Heinze

vaga do PTB Jerônimo Goergen

Nelson Meurer

Roberto Balestra vaga do PR

PR Davi Alves Silva Júnior

vaga do

PTdoB

Bernardo Santana de Vasconcellos

Giacobo Lúcio Vale vaga do PT

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

vaga do PT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Wellington Roberto

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fernando Coelho Filho (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

DEM Abelardo Lupion Betinho Rosado Jairo Ataíde

vaga do PSB Paulo Cesar Quartiero

Lira Maia vaga do PSB

Onyx Lorenzoni vaga do PDT

Vitor Penido

PDT

Giovanni Queiroz Félix Mendonça Júnior (Dep. do DEM ocupa a vaga) Giovani Cherini

vaga do PSOL

Mário Heringer

Oziel Oliveira

vaga do PCdoB

PTB Josué Bengtson Nelson Marquezelli (Dep. do PP ocupa a vaga) Nilton Capixaba

Bloco PV, PPS Humberto Souto (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC Nelson Padovani (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PRB (Dep. do PSD ocupa a vaga) Márcio Marinho

PSOL (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTdoB (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PHS ocupa a vaga)

PMN Francisco Tenório

vaga do PSD

PRP

Chico das Verduras

vaga do PR

PHS

José Humberto

vaga do PTdoB

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nelson Marchezan Junior (PSDB) 2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT) 3º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSD)

Titulares Suplentes PT

Dalva Figueiredo Angelo Vanhoni Iara Bernardi Beto Faro Jorge Bittar Iriny Lopes Margarida Salomão Paulão Miriquinho Batista

vaga do PTdoB Paulo Ferreira

Newton Lima (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira 1 vaga Sibá Machado

PMDB

João Arruda Colbert Martins Leomar Quintanilha Flaviano Melo Marçal Filho Gabriel Chalita

vaga do PSOL

Marcelo Guimarães Filho Hugo Motta Paulo Henrique Lustosa (Licenciado)

Manoel Junior

Rogério Peninha Mendonça Wladimir Costa vaga do PT

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDB Antonio Imbassahy

vaga do PP Duarte Nogueira

Bruno Araújo Emanuel Fernandes Carlos Sampaio

vaga do PR Izalci

Nelson Marchezan Junior 1 vaga Paulo Abi-ackel

Ruy Carneiro

PSD

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Arolde de Oliveira José Carlos Araújo Eliene Lima Júlio Cesar Marcelo Aguiar Onofre Santo Agostini Silas Câmara Walter Ihoshi

PP Beto Mansur Luiz Fernando Faria Missionário José Olimpio Roberto Teixeira (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PR Dr. Adilson Soares Francisco Floriano (Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Rocha

vaga do PSB

1 vaga Milton Monti

Ronaldo Fonseca

vaga do PDT

Wellington Fagundes

PSB Abelardo Camarinha Edson Silva Ariosto Holanda Pastor Eurico Luiza Erundina Paulo Foletto

vaga do PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga)

DEM

Efraim Filho Professora Dorinha Seabra

Rezende

Jorge Tadeu Mudalen (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) Júlio Campos

vaga do PSOL

PDT

Miro Teixeira (Dep. do PSB ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTB (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Josué Bengtson 1 vaga Sabino Castelo Branco

vaga do PMDB

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Sandro Alex Arnaldo Jardim

Fábio Ramalho

vaga do PMDB

Paulo Wagner

vaga do DEM

PSC Takayama Costa Ferreira

Stefano Aguiar

vaga do PTB

PCdoB Evandro Milhomen

vaga do PTB Jandira Feghali

Luciana Santos

PRB Oliveira Filho Márcio Marinho

PSOL (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PRTB

Aureo

vaga do PTdoB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51 Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Décio Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: Carlos Bezerra (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Artur Bruno Cândido Vaccarezza Fátima Bezerra Décio Lima Gabriel Guimarães

Iriny Lopes Geraldo Simões João Paulo Cunha José Guimarães João Paulo Lima Márcio Macêdo José Genoíno Miguel Corrêa José Mentor Nazareno Fonteles Luiz Couto Paulo Teixeira Odair Cunha Rogério Carvalho Ricardo Berzoini Zezéu Ribeiro Taumaturgo Lima

vaga do PCdoB

Vicente Candido

vaga do PSD

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho Arthur Oliveira Maia Francisco Escórcio Benjamin Maranhão

vaga do PR João Magalhães

Carlos Bezerra Júnior Coimbra Danilo Forte Marçal Filho Eduardo Cunha Marcelo Guimarães Filho Fabio Trad Mauro Lopes Leonardo Picciani Renan Filho Luiz Pitiman Sandro Mabel Marcelo Almeida 1 vaga Mauro Benevides

Osmar Serraglio

vaga do PP

PSDB

Bonifácio de Andrada Carlos Sampaio Bruna Furlan Dudimar Paxiuba

vaga do PTB

Cesar Colnago Eduardo Azeredo João Campos Nelson Marchezan Junior Jutahy Junior Otavio Leite Luiz Carlos Reinaldo Azambuja

Ricardo Tripoli

PSD Eduardo Sciarra Ademir Camilo

vaga do PP

Heuler Cruvinel Armando Vergílio Onofre Santo Agostini João Lyra Paulo Magalhães José Nunes Sergio Zveiter Moreira Mendes (Dep. do PT ocupa a vaga) Silas Câmara

Walter Tosta

PP Esperidião Amin Beto Mansur Paulo Maluf Dilceu Sperafico Renato Andrade Sandes Júnior Vilson Covatti

vaga do PSOL (Dep. do PSD ocupa a vaga)

(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Jorginho Mello Anthony Garotinho Ronaldo Fonseca Davi Alves Silva Júnior

vaga do PTdoB

Vicente Arruda Gorete Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Jaime Martins (Dep. do PRP ocupa a vaga) Laercio Oliveira

Lincoln Portela

vaga do PRTB

Luciano Castro

PSB Beto Albuquerque Gonzaga Patriota Edson Silva Janete Capiberibe Márcio França Keiko Ota Sandra Rosado Luiza Erundina Valtenir Pereira (Dep. do DEM ocupa a vaga)

DEM Felipe Maia Alexandre Leite Luiz de Deus Efraim Filho Mendonça Prado Eli Correa Filho

vaga do PSOL

Mendonça Filho

vaga do PSB

Onyx Lorenzoni

PDT Félix Mendonça Júnior João Dado Marcos Medrado Oziel Oliveira Marcos Rogério

vaga do PP Wolney Queiroz

Vieira da Cunha

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PTB Arnaldo Faria de Sá (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Paes Landim (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Fábio Ramalho Sandro Alex Roberto Freire Sarney Filho

PSC Andre Moura Hugo Leal Leonardo Gadelha Ricardo Arruda

PCdoB Delegado Protógenes Assis Melo (Dep. do PT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRB Antonio Bulhões Vilalba

PSOL (Dep. do PP ocupa a vaga) Chico Alencar

vaga do PP

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

PTdoB Lourival Mendes Luis Tibé

vaga do PTB

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PRTB (Dep. do PSL ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PRP Jânio Natal

vaga do PR

PSL

Dr. Grilo vaga do PRTB

Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE CULTURA

Presidente: Jandira Feghali (PCdoB) 1º Vice-Presidente: Nilmário Miranda (PT) 2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB) 3º Vice-Presidente: Jose Stédile (PSB)

Titulares Suplentes PT

Angelo Vanhoni Fátima Bezerra vaga do PSD

Nilmário Miranda Marina Santanna Paulo Ferreira Waldenor Pereira

vaga do PR

Weliton Prado

Zezéu Ribeiro

PMDB Gabriel Chalita Edinho Araújo Marcelo Almeida Marinha Raupp Raul Henry Rose de Freitas

PSDB Domingos Sávio Eduardo Barbosa Pinto Itamaraty 1 vaga

PSD Arolde de Oliveira Danrlei de Deus Hinterholz Dr. Paulo César (Dep. do PT ocupa a vaga)

PP Cida Borghetti 2 vagas (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PR

1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga) PSB

Jose Stédile Leopoldo Meyer DEM

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

Professora Dorinha Seabra Rezende

PDT Paulo Rubem Santiago (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PTB (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Stepan Nercessian Antônio Roberto

vaga do PTB

Penna

PSC Professor Sérgio de Oliveira Lauriete

PCdoB Evandro Milhomen

vaga do DEM Alice Portugal

vaga do PDT

Jandira Feghali Luciana Santos PRB

Acelino Popó vaga do PP

PSOL Jean Wyllys

vaga do PTB

Secretário(a): Nádia Lúcia das Neves Raposo Local: Anexo II - Pavimento Superior - salas 168/169-C

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Carlos Araújo (PSD) 1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PSD) 2º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM) 3º Vice-Presidente: Roberto Teixeira (PP)

Titulares Suplentes PT

Francisco Chagas Paulo Pimenta (Dep. do PSD ocupa a vaga) Weliton Prado (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB Aníbal Gomes Nilda Gondim (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB (Dep. do PR ocupa a vaga) Nelson Marchezan Junior (Dep. do PSB ocupa a vaga) Sergio Guerra

PSD Carlos Souza

vaga do PT César Halum

Felipe Bornier Dr. Luiz Fernando vaga do PT

José Carlos Araújo Guilherme Mussi

vaga do Bloco PV, PPS

Ricardo Izar vaga do PT

Walter Ihoshi Sérgio Brito

vaga do PMDB

PP

Iracema Portella Cida Borghetti Roberto Teixeira (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PR Henrique Oliveira Manuel Rosa Neca Paulo Freire

vaga do PSDB (Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSB Fernando Coelho Filho Isaias Silvestre Júlio Delgado

vaga do PMDB

Severino Ninho

vaga do PSDB

DEM

Eli Correa Filho Augusto Coutinho vaga do PR

Jorge Tadeu Mudalen

vaga do PCdoB

Mendonça Prado

PDT Reguffe Marcelo Matos

PTB José Chaves Sérgio Moraes

vaga do PP

Silvio Costa

Bloco PV, PPS Paulo Wagner (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC (Dep. do PSOL ocupa a vaga) Antônia Lúcia

vaga do PMDB

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Carlos Eduardo Cadoca

Deley

vaga do PMDB

PCdoB Chico Lopes (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PSOL Ivan Valente

vaga do PSC

PRTB

Aureo vaga do PR

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Ângelo Agnolin (PDT) 1º Vice-Presidente: Marcelo Matos (PDT) 2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Miguel Corrêa Afonso Florence Ronaldo Zulke Odair Cunha (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PMDB Renan Filho Mário Feitoza (Dep. do PP ocupa a vaga) Osmar Terra (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDB Carlos Roberto Carlos Brandão Valdivino de Oliveira Marco Tebaldi

Otavio Leite

vaga do PMDB

PSD Edson Pimenta Fernando Torres Walter Tosta Guilherme Campos

PP Renato Molling Dimas Fabiano Renzo Braz

vaga do PMDB Roberto Teixeira

vaga do Bloco PV, PPS

PR João Maia (Dep. do PRP ocupa a vaga) Vinicius Gurgel

vaga do PMDB

PSB

Antonio Balhmann Dr. Ubiali (Dep. do PDT ocupa a vaga) Júlio Delgado

DEM (Dep. do PDT ocupa a vaga) João Bittar

vaga do PTB

Mandetta

PDT Ângelo Agnolin Sebastião Bala Rocha Marcelo Matos

vaga do DEM

Sueli Vidigal

vaga do PSB

PTB

José Augusto Maia (Dep. do DEM ocupa a vaga) Bloco PV, PPS

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga) PCdoB

Perpétua Almeida

vaga do PT

PTdoB Luis Tibé

vaga do PT

Rosinha da Adefal

vaga do Bloco PV, PPS

PRP

Jânio Natal

vaga do PR

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Sérgio Moraes (PTB) 1º Vice-Presidente: Walney Rocha (PTB) 2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT) 3º Vice-Presidente: Flaviano Melo (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Paulo Ferreira Assis do Couto Rubens Otoni João Paulo Lima (Dep. do PTB ocupa a vaga) Jorge Bittar

PMDB Adrian

vaga do PR Celso Maldaner

Alberto Filho vaga do PSDB

Genecias Noronha Fernando Lopes Leonardo Picciani

vaga do PSDB

Flaviano Melo (Dep. do PSC ocupa a vaga) Mauro Mariani

Wilson Filho

vaga do PSDB

PSDB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

William Dib

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSD José Nunes Heuler Cruvinel

vaga do PEN

1 vaga Junji Abe

Roberto Santiago

PP Roberto Britto João Leão

PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSB Paulo Foletto (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

DEM 1 vaga (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT Weverton Rocha 1 vaga

PTB Sérgio Moraes Jorge Corte Real Walney Rocha

vaga do PT José Chaves

vaga do DEM

Bloco PV, PPS Eurico Júnior Arnaldo Jardim

vaga do PR

Rosane Ferreira

PEN Nilmar Ruiz Heuler Cruvinel

PSC

Nelson Padovani

vaga do PMDB

PCdoB

Luciana Santos

vaga do PSB

Secretário(a): Iracema Marques Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Pastor Marco Feliciano (PSC) 1º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

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Titulares Suplentes PT

Domingos Dutra Janete Rocha Pietá Erika Kokay Luiz Couto Nilmário Miranda Vicentinho Padre Ton

vaga do PSD

PMDB

(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

João Campos

1 vaga 1 vaga PSD

Liliam Sá Walter Tosta

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) PP

1 vaga Jair Bolsonaro PR

Anderson Ferreira (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) PSB

Keiko Ota Severino Ninho Pastor Eurico 1 vaga

DEM (Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PDT Mário Heringer Marcos Rogério

PTB (Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Henrique Afonso Arnaldo Jordy

vaga do PSD

Simplício Araújo vaga do PSDB

Roberto de Lucena PSL

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Dr. Grilo PSC

Antônia Lúcia vaga do PMDB

Lauriete vaga do PTB

Pastor Marco Feliciano

vaga do

PMDB

Takayama vaga do PMDB

Zequinha Marinho

vaga do PMDB

PRB Otoniel Lima

vaga do PTB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Jean Wyllys

vaga do DEM Chico Alencar

vaga do DEM

PMN Dr. Carlos Alberto

vaga do PSL

Secretário(a): Marcos Figueira de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Presidente: Gabriel Chalita (PMDB) 1º Vice-Presidente: Artur Bruno (PT) 2º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB) 3º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB)

Titulares Suplentes PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon Artur Bruno Iara Bernardi Fátima Bezerra Leonardo Monteiro Francisco Praciano Margarida Salomão Pedro Uczai Newton Lima

Reginaldo Lopes vaga do PSD

Nilmário Miranda

vaga do

PCdoB

Waldenor Pereira vaga do PR

PMDB Celso Jacob

vaga do PR Mauro Benevides

Gabriel Chalita Osmar Serraglio Lelo Coimbra Pedro Chaves

Professor Setimo Rogério Peninha

Mendonça Raul Henry Saraiva Felipe (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Izalci Andreia Zito Nilson Pinto Bonifácio de Andrada Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Mara Gabrilli

vaga do PP

Nilson Leitão

vaga do PRTB

PSD Jorge Boeira Hugo Napoleão Manoel Salviano Paulo Magalhães

(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a

vaga) PP

Aline Corrêa Esperidião Amin Waldir Maranhão José Linhares

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a

vaga) PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Aracely de Paula (Dep. do PT ocupa a vaga) Jorginho Mello

PSB Glauber Braga Ariosto Holanda Leopoldo Meyer Keiko Ota

Severino Ninho

vaga do PDT

Valadares Filho

vaga do PSC

DEM

João Bittar (Dep. do PSOL ocupa a

vaga)

Major Fábio (Dep. do PDT ocupa a

vaga) Professora Dorinha Seabra Rezende vaga do PRTB

PDT

Paulo Rubem Santiago Damião Feliciano vaga do PRB

Weverton Rocha

vaga do DEM

(Dep. do PSB ocupa a

vaga) PTB

Alex Canziani José Augusto Maia Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Eurico Júnior PSC

Costa Ferreira (Dep. do PSB ocupa a

vaga) Professor Sérgio de Oliveira

vaga do PMDB

PCdoB

Alice Portugal Manuela D'ávila vaga do PSD

(Dep. do PT ocupa a vaga)

PRB

George Hilton (Dep. do PDT ocupa a

vaga) PRTB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a

vaga) PSOL

Chico Alencar vaga do PP

Jean Wyllys vaga do DEM

Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala T170 Telefones: 3216-6621/6622/6628 FAX: 3216-6635

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COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: João Magalhães (PMDB) 1º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 2º Vice-Presidente: João Lyra (PSD) 3º Vice-Presidente: Mário Feitoza (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Afonso Florence João Paulo Cunha Amauri Teixeira José Mentor Assis Carvalho Pedro Uczai Cláudio Puty Reginaldo Lopes Devanir Ribeiro Ricardo Berzoini José Guimarães

vaga do PSB Rogério Carvalho

vaga do PR

Pedro Eugênio Zeca Dirceu PMDB

Genecias Noronha vaga do PP

Eduardo Cunha Giroto Hermes Parcianello João Magalhães Luiz Pitiman José Priante

vaga do Bloco PV, PPS (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Lucio Vieira Lima 1 vaga Manoel Junior

vaga do PTB

Mário Feitoza

vaga do PRB

Pedro Novais

Silas Brasileiro

PSDB

Alfredo Kaefer Antonio Carlos Mendes Thame Sergio Guerra Marcus Pestana

vaga do PSB

Vaz de Lima Nelson Marchezan Junior

Valdivino de Oliveira

PSD Guilherme Campos Diego Andrade João Lyra Irajá Abreu Júlio Cesar Raul Lima

PP Jerônimo Goergen Luis Carlos Heinze José Otávio Germano Paulo Maluf (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Toninho Pinheiro

PR Aelton Freitas João Maia (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSB Dr. Ubiali Antonio Balhmann (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM Alexandre Leite Davi Alcolumbre Mendonça Filho Jairo Ataíde

Rodrigo Maia

vaga do PTB

PDT Enio Bacci André Figueiredo João Dado Giovani Cherini

PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Arnaldo Jardim

PSC Ricardo Arruda Erivelton Santana

vaga do PMDB

Leonardo Gadelha

PCdoB 1 vaga Osmar Júnior

PRB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Cleber Verde

PHS José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136

Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP) 3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)

Titulares Suplentes PT

Arlindo Chinaglia vaga do PSB

Pedro Eugênio Edson Santos Sibá Machado Luiz Sérgio Waldenor Pereira Vanderlei Siraque

PMDB

Alexandre Santos Aníbal Gomes vaga do PSC

Edinho Bez Eduardo Cunha Edio Lopes Giroto Hugo Motta

vaga do PSD Marçal Filho

Wladimir Costa vaga do PSC

Washington Reis vaga do PTB

PSDB

Carlos Brandão Vanderlei Macris (Dep. do PEN ocupa a vaga) Vaz de Lima

PSD Ademir Camilo Felipe Bornier

vaga do PCdoB

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Manoel Salviano

Sérgio Brito

PP João Pizzolatti Carlos Magno (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PR Manuel Rosa Neca

vaga do PP Anthony Garotinho

Paulo Feijó vaga do Bloco PV, PPS

Zoinho vaga do PP

Wellington Roberto

PSB

(Dep. do PT ocupa a vaga) Valtenir Pereira DEM

Ronaldo Caiado Mendonça Filho PDT

Wolney Queiroz Marcelo Matos PTB

Nilton Capixaba (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Bloco PV, PPS

(Dep. do PR ocupa a vaga) Humberto Souto PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB

Manuela D'ávila (Dep. do PSD ocupa a vaga) PEN

Fernando Francischini vaga do PSDB

Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL,

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E DA AMAZÔNIA

Presidente: Jerônimo Goergen (PP) 1º Vice-Presidente: Carlos Magno (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB)

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Titulares Suplentes PT

Anselmo de Jesus Francisco Praciano Miriquinho Batista Taumaturgo Lima Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB Asdrubal Bentes José Priante Leomar Quintanilha Marcelo Castro Wilson Filho Marinha Raupp

vaga do PSC

Rose de Freitas

PSDB Nilson Leitão Urzeni Rocha Plínio Valério 1 vaga

PSD Dr. Luiz Fernando Ademir Camilo

vaga do PT

Raul Lima Átila Lins

Moreira Mendes

vaga do PP

Silas Câmara

PP Carlos Magno Gladson Cameli Jerônimo Goergen (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR Lúcio Vale 1 vaga

PSB Janete Capiberibe Glauber Braga

DEM Marcio Junqueira Paulo Cesar Quartiero

PDT Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz

vaga do PCdoB

Weverton Rocha

PTB 1 vaga 1 vaga

Bloco PV, PPS Simplício Araújo Arnaldo Jordy

PSC Zequinha Marinho (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PCdoB 1 vaga (Dep. do PDT ocupa a vaga) Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Lincoln Portela (PR) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Leonardo Monteiro Fernando Ferro Paulão Nilmário Miranda Paulo Pimenta Padre Ton

PMDB Celso Jacob Professor Setimo Leomar Quintanilha

vaga do PSC 2 vagas

Marcelo Guimarães Filho

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDB Carlos Sampaio 2 vagas Nilson Leitão

PSD

(Dep. do PSL ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PP

Roberto Britto 1 vaga Waldir Maranhão

vaga do PMDB

PR

Lincoln Portela 1 vaga PSB

Glauber Braga vaga do PDT

Isaias Silvestre Luiza Erundina

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PDT (Dep. do PSB ocupa a vaga) Marcos Rogério

PTB

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a

vaga) Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Sarney Filho PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Takayama PSOL

Chico Alencar

vaga do PTB

PSL Dr. Grilo

vaga do PSD

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Penna (PV) 1º Vice-Presidente: Sarney Filho (PV) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 3º Vice-Presidente: Antônio Roberto (PV)

Titulares Suplentes PT

Leonardo Monteiro Anselmo de Jesus Márcio Macêdo Domingos Dutra Marina Santanna Fernando Ferro Zé Geraldo

vaga do PTC

PMDB

Valdir Colatto Carlos Bezerra (Dep. do PSC ocupa a vaga) Fernando Jordão

Leandro Vilela

vaga do PTB

PSDB Marco Tebaldi

vaga do PP Alexandre Toledo

Ricardo Tripoli Luiz Fernando Machado (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

PSD Irajá Abreu Dr. Paulo César (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Homero Pereira

Moreira Mendes

vaga do PTC

PP (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Waldir Maranhão

PR (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Bernardo Santana de Vasconcellos

PSB Janete Capiberibe Givaldo Carimbão

DEM Paulo Cesar Quartiero Lira Maia

PDT Giovani Cherini Miro Teixeira

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Oziel Oliveira vaga do PRP

PTB (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS Antônio Roberto

vaga do PSD Alfredo Sirkis

Arnaldo Jordy vaga do PTB

Augusto Carvalho vaga do PSDB

Penna vaga do PR

Sarney Filho

PRP (Dep. do PDT ocupa a vaga) Jânio Natal

PTC (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSC Stefano Aguiar

vaga do PMDB

Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Eduardo da Fonte (PP) 1º Vice-Presidente: Luiz Argôlo (PP) 2º Vice-Presidente: José Rocha (PR) 3º Vice-Presidente: Marcos Montes (PSD)

Titulares Suplentes PT

Fernando Ferro Carlos Zarattini Gabriel Guimarães Luiz Sérgio Luiz Alberto Valmir Assunção Vander Loubet

vaga do PSC Vanderlei Siraque

Weliton Prado Zé Geraldo (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PMDB

Camilo Cola Adrian Fátima Pelaes Alexandre Santos Fernando Jordão Lucio Vieira Lima Ronaldo Benedet Wladimir Costa Rose de Freitas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDB Dudimar Paxiuba

vaga do PTB Antonio Imbassahy

Luiz Fernando Machado Bruno Araújo Rodrigo de Castro

vaga do PSB Paulo Abi-ackel

vaga do PMDB

Wandenkolk Gonçalves Sergio Guerra (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSD

César Halum vaga do PT

Eliene Lima Fernando Torres Jorge Boeira Guilherme Mussi Paulo Magalhães Marcos Montes

PP

Dimas Fabiano Aline Corrêa vaga do PSB

Eduardo da Fonte João Leão Gladson Cameli

vaga do PDT Luiz Fernando Faria

Luiz Argôlo Mário Negromonte vaga do PR

Sandes Júnior

vaga do PSDB Missionário José Olimpio

Nelson Meurer

vaga do PRB

PR Aracely de Paula Henrique Oliveira Bernardo Santana de Vasconcellos Zoinho José Rocha (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Antonio Balhmann (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

DEM Betinho Rosado Marcio Junqueira Davi Alcolumbre Vitor Penido

PDT (Dep. do PP ocupa a vaga) Salvador Zimbaldi

PTB (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Magda Mofatto

Ronaldo Nogueira

vaga do PSC

Bloco PV, PPS Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

PSC (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PCdoB Osmar Júnior Evandro Milhomen

PRB Cleber Verde (Dep. do PP ocupa a vaga) Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Nelson Pellegrino (PT) 1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB) 3º Vice-Presidente: Urzeni Rocha (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Carlos Zarattini Benedita da Silva Henrique Fontana Cândido Vaccarezza Janete Rocha Pietá Devanir Ribeiro

vaga do PSB

Josias Gomes Dr. Rosinha Marco Maia Iara Bernardi Nelson Pellegrino José Genoíno

Luiz Alberto

PMDB Elcione Barbalho Edson Ezequiel Íris de Araújo Fabio Reis (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Geraldo Resende

vaga do PP

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Osvaldo Reis (Dep. do PSDB ocupa a vaga) Pedro Novais

Raul Henry

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame vaga do PMDB

Luiz Nishimori

Carlos Alberto Leréia Nilson Pinto Eduardo Azeredo

vaga do PR Rodrigo de Castro

Emanuel Fernandes

Urzeni Rocha

Walter Feldman vaga do PMDB

PSD Átila Lins

vaga do PR Marcelo Aguiar

Dr. Luiz Fernando vaga do PSB

Raul Lima

Geraldo Thadeu (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga) Hugo Napoleão

Jefferson Campos

PP

Jair Bolsonaro Renato Molling (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga PR

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Vicente Arruda

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(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) PSB

Gonzaga Patriota (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM Claudio Cajado Fábio Souto (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Mendonça Filho

PDT Damião Feliciano Vieira da Cunha Sebastião Bala Rocha (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PTB Nelson Marquezelli Antonio Brito

Arnon Bezerra

vaga do PR

Paes Landim

vaga do PSB

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis

vaga do PP Arnaldo Jardim

vaga do PSD

Almeida Lima vaga do DEM

Augusto Carvalho Roberto de Lucena

PSC

Zequinha Marinho Leonardo Gadelha PCdoB

Perpétua Almeida João Ananias PRB

Márcio Marinho vaga do PP

Oliveira Filho Vitor Paulo

PSOL

Ivan Valente

vaga do PDT

PMN Jaqueline Roriz

vaga do PMDB

Secretário(a): Edilson Holanda Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Otavio Leite (PSDB) 1º Vice-Presidente: João Campos (PSDB) 2º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira Assis do Couto Edson Santos Cândido Vaccarezza Ricardo Berzoini Zeca Dirceu

vaga do PMDB

PMDB

(Dep. do DEM ocupa a vaga) Edio Lopes vaga do PSC

(Dep. do PR ocupa a vaga) Fabio Trad (Dep. do PT ocupa a vaga) Osmar Terra

Ronaldo Benedet

PSDB João Campos

vaga do Bloco PV, PPS Domingos Sávio

Otavio Leite William Dib Pinto Itamaraty

vaga do PP

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PSD

Guilherme Campos Carlos Souza Junji Abe Moreira Mendes

PP (Dep. do PSC ocupa a vaga) Jair Bolsonaro (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PR Paulo Freire

vaga do PMDB Lincoln Portela

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Keiko Ota Givaldo Carimbão

vaga do Bloco PV, PPS

Gonzaga Patriota

vaga do DEM

Pastor Eurico

DEM Efraim Filho Alexandre Leite

vaga do PDT

Major Fábio vaga do PMDB

Onyx Lorenzoni vaga do PP

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PDT Enio Bacci (Dep. do DEM ocupa a vaga)

PTB José Augusto Maia Arnaldo Faria de Sá

Bloco PV, PPS (Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC Hugo Leal

vaga do PP (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PCdoB Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB Otoniel Lima

vaga do PSC

PTdoB

Lourival Mendes vaga do PR

PEN Fernando Francischini

vaga do PSDB

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Dr. Rosinha (PT) 1º Vice-Presidente: Geraldo Resende (PMDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB) 3º Vice-Presidente: Rogério Carvalho (PT)

Titulares Suplentes PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira Dr. Rosinha Assis Carvalho Fernando Marroni Erika Kokay Nazareno Fonteles Henrique Fontana Padre João Padre Ton Rogério Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDB André Zacharow Danilo Forte Colbert Martins

vaga do PSB Elcione Barbalho

Darcísio Perondi vaga do PR

Íris de Araújo

Geraldo Resende (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) Nilda Gondim (Dep. do PSB ocupa a vaga) Osmar Terra

Saraiva Felipe

PSDB

Eduardo Barbosa Bruna Furlan Mara Gabrilli João Campos Marcus Pestana Raimundo Gomes de Matos William Dib Walter Feldman

PSD Dr. Paulo César Geraldo Thadeu Eleuses Paiva Jefferson Campos (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Liliam Sá

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Silas Câmara PP

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José Linhares Cida Borghetti Pedro Henry Iracema Portella Toninho Pinheiro Luiz Argôlo

PR Francisco Floriano Anderson Ferreira (Dep. do PRP ocupa a vaga) Gorete Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Alexandre Roso Dr. Ubiali

vaga do PT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Pastor Eurico vaga do PMDB

Paulo Foletto

Sandra Rosado

DEM Lael Varella Luiz de Deus Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PDT Dr. Jorge Silva Paulo Rubem Santiago Manato Sueli Vidigal

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Walney Rocha

vaga do DEM

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto

vaga do PSD Henrique Afonso

vaga do PMDB

Rosane Ferreira Roberto de Lucena PSC

Lauriete Pastor Marco Feliciano PCdoB

Jandira Feghali vaga do PSD

Jô Moraes João Ananias

PRB

Jhonatan de Jesus Vitor Paulo PTdoB

Rosinha da Adefal

vaga do PR

PRP Chico das Verduras

vaga do PR

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Roberto Santiago (PSD) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Armando Vergílio (PSD) 3º Vice-Presidente: Andreia Zito (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Eudes Xavier Bohn Gass Policarpo Dalva Figueiredo Vicentinho Francisco Chagas (Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Marcon

PMDB Sandro Mabel Arthur Oliveira Maia (Dep. do PR ocupa a vaga) Darcísio Perondi (Dep. do PTB ocupa a vaga) Fátima Pelaes (Dep. do PTB ocupa a vaga) Leonardo Quintão

Marllos Sampaio

vaga do PSC

PSDB Andreia Zito Jutahy Junior (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSD Armando Vergílio Irajá Abreu Roberto Santiago Manoel Salviano

Walter Ihoshi Sergio Zveiter PP

Luiz Fernando Faria Roberto Balestra (Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PR Gorete Pereira Vinicius Gurgel Laercio Oliveira

vaga do PMDB (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Luciano Castro

PSB Isaias Silvestre Alexandre Roso (Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSL ocupa a vaga)

DEM Augusto Coutinho João Bittar

vaga do Bloco PV, PPS

Marcio Junqueira vaga do PSDB

Major Fábio PDT

Flávia Morais vaga do PSDB

André Figueiredo Paulo Pereira da Silva Paulo Rubem Santiago

vaga do PSDB

Sebastião Bala Rocha

vaga do PR

PTB Jorge Corte Real

vaga do Bloco PV, PPS Alex Canziani

vaga do PSDB

Jovair Arantes Walney Rocha Ronaldo Nogueira

vaga do PMDB

Sabino Castelo Branco

vaga do PP

Silvio Costa

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do DEM ocupa a vaga) PSC

Erivelton Santana (Dep. do PMDB ocupa a vaga) PCdoB

Assis Melo Alice Portugal Daniel Almeida

vaga do PT Chico Lopes

vaga do PP

PRB Vilalba

vaga do PSB

PSL

Dr. Grilo

vaga do PSB

Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Romário (PSB) 1º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB) 2º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 3º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)

Titulares Suplentes PT

José Airton Luci Choinacki Paulão Policarpo (Dep. do PSC ocupa a vaga) Vicente Candido

PMDB Asdrubal Bentes

vaga do PR Benjamin Maranhão

Fabio Reis Hugo Motta Francisco Escórcio João Arruda

vaga do PSDB

Gera Arruda (Licenciado) vaga do PSDB

Wilson Filho Marllos Sampaio

PSDB

(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PSD Danrlei de Deus Hinterholz Hélio Santos (Dep. do PRB ocupa a vaga) Onofre Santo Agostini

PP Afonso Hamm Renato Andrade Cida Borghetti Roberto Britto

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PR Tiririca Anderson Ferreira (Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Rocha

vaga do PSDB

(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB Romário Abelardo Camarinha

vaga do PTB

Valadares Filho vaga do DEM

Alexandre Roso vaga do DEM

Jose Stédile

vaga do Bloco PV, PPS

Júlio Delgado

DEM (Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PDT André Figueiredo Flávia Morais

PTB Arnon Bezerra

vaga do PSDB (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Magda Mofatto

Bloco PV, PPS Rubens Bueno (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSC Carlos Eduardo Cadoca Professor Sérgio de Oliveira Deley

vaga do PT

PCdoB

Jô Moraes Delegado Protógenes PRB

Acelino Popó vaga do PSD

PTdoB

Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Rodrigo Maia (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB) 3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PR)

Titulares Suplentes PT

Geraldo Simões Cláudio Puty Jesus Rodrigues Fernando Marroni Paulo Pimenta José Airton Zeca Dirceu Ronaldo Zulke Zezéu Ribeiro Rubens Otoni

PMDB Edinho Araújo Camilo Cola Edson Ezequiel

vaga do PMN Edinho Bez

Hermes Parcianello vaga do PSB

Fernando Lopes Leonardo Quintão Mauro Mariani Marinha Raupp

vaga do PSDB

Mauro Lopes

vaga do PTB

Newton Cardoso

Osvaldo Reis

Washington Reis

vaga do PDT

PSDB

Vanderlei Macris Carlos Alberto Leréia (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carlos Roberto (Dep. do PR ocupa a vaga) Cesar Colnago

PSD Diego Andrade Arolde de Oliveira Raul Lima César Halum (Dep. do PP ocupa a vaga) Ricardo Izar

PP Arthur Lira Luiz Argôlo João Leão

vaga do PSD Renzo Braz

vaga do PCdoB

Mário Negromonte (Dep. do PRTB ocupa a vaga) PR

Jaime Martins Aelton Freitas vaga do PHS

Lúcio Vale

vaga do PRP Paulo Freire

Milton Monti (Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Fagundes

vaga do PSDB

Zoinho

vaga do PHS

PSB

Jose Stédile Beto Albuquerque (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Gonzaga Patriota

vaga do PR

Leopoldo Meyer

Valtenir Pereira

vaga do PTB

DEM Fábio Souto

vaga do Bloco PV, PPS Lael Varella

Rodrigo Maia

PDT (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Giovanni Queiroz

PTB (Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS (Dep. do DEM ocupa a vaga) Fábio Ramalho

PSC Hugo Leal Zequinha Marinho

PCdoB 1 vaga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PRP (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PMN (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Dr. Carlos Alberto

PHS (Dep. do PR ocupa a vaga) (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PRP

PRTB

Aureo

vaga do PP

Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Assis do Couto Jesus Rodrigues Bohn Gass Marcon Gabriel Guimarães Rogério Carvalho Pedro Uczai 1 vaga

PMDB Alceu Moreira 4 vagas Antônio Andrade (Licenciado)

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto

vaga do DEM

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PSDB Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio (Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM Abelardo Lupion 2 vagas (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas 1 vaga

PDT

Zé Silva (Licenciado) Giovani Cherini Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PTB

Josué Bengtson 1 vaga PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) Relator: Rogério Carvalho (PT)

Titulares Suplentes PT

Francisco Praciano Afonso Florence José de Filippi (Licenciado) Assis do Couto Paulo Teixeira Márcio Macêdo Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB Leonardo Picciani Edinho Araújo Luiz Pitiman Fabio Trad Osmar Serraglio Marcelo Castro Saraiva Felipe Rogério Peninha Mendonça

PSDB Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM Mendonça Filho 2 vagas Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas 1 vaga

PSB

Isaias Silvestre 2 vagas Valadares Filho

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga PTB

Paes Landim 1 vaga PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga PSD

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DISCUTIR O

FINANCIAMENTO DA SAÚDE PÚBLICA.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Benedita da Silva Amauri Teixeira João Paulo Lima Janete Rocha Pietá Rogério Carvalho Miriquinho Batista

PMDB Darcísio Perondi Colbert Martins Osmar Terra Edinho Araújo Saraiva Felipe Geraldo Resende

PSDB Eduardo Barbosa Cesar Colnago Marcus Pestana Raimundo Gomes de Matos

PSD Dr. Paulo César César Halum Eleuses Paiva Geraldo Thadeu

PP Afonso Hamm José Linhares Toninho Pinheiro Roberto Britto

PR Gorete Pereira Laercio Oliveira

PSB Alexandre Roso Sandra Rosado Dr. Ubiali

vaga do PRB

DEM

Mandetta Ronaldo Caiado PDT

Sebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

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PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto Rosane Ferreira

PSC Andre Moura Zequinha Marinho

PCdoB João Ananias Jandira Feghali

PRB (Dep. do PSB ocupa a vaga) Jhonatan de Jesus Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-62 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)

Titulares Suplentes PT

Luiz Alberto Devanir Ribeiro Luiz Couto Edson Santos 2 vagas Fátima Bezerra

1 vaga

PMDB Fátima Pelaes Edinho Bez Marinha Raupp Mauro Benevides Marllos Sampaio 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Roberto Teixeira Vilson Covatti 1 vaga

DEM Alexandre Leite 2 vagas Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas Zoinho

PSB

Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) 1 vaga PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER E PROPOR

MODIFICAÇÕES À LEI 12.619, DE 30 DE ABRIL DE 2012, QUE REGULAMENTA A PROFISSÃO DE MOTORISTA.

Presidente: Nelson Marquezelli (PTB) 1º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB) 2º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Valdir Colatto (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Assis do Couto Devanir Ribeiro Rubens Otoni Paulo Pimenta Weliton Prado Policarpo Zeca Dirceu 1 vaga

PMDB Celso Maldaner Alceu Moreira Mauro Lopes Darcísio Perondi Osmar Serraglio Lelo Coimbra Valdir Colatto Marcelo Almeida

PSDB Cesar Colnago Domingos Sávio Nilson Leitão Otavio Leite Vanderlei Macris Raimundo Gomes de Matos

PP Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Vilson Covatti Mário Negromonte

DEM Lira Maia 2 vagas Paulo Cesar Quartiero

PR

Lúcio Vale Luciano Castro Wellington Fagundes (Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB Gonzaga Patriota Paulo Foletto Leopoldo Meyer Valtenir Pereira

PDT João Dado Ângelo Agnolin

vaga do PSL

Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS Sandro Alex Simplício Araújo

PTB Nelson Marquezelli Alex Canziani

PSC Hugo Leal Nelson Padovani

PCdoB Jô Moraes Assis Melo

PRB Oliveira Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Page 161: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

PSL Dr. Grilo (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PSD Junji Abe Diego Andrade Onofre Santo Agostini Moreira Mendes

Roberto Santiago

vaga do PRB

PRP

Chico das Verduras

vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Erika Kokay

Miguel Corrêa

Newton Lima

PMDB Hugo Motta

Wilson Filho

PSDB

Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Josias Gomes Zé Geraldo Weliton Prado 3 vagas 2 vagas

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi Marcelo Castro 3 vagas Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas Jorginho Mello

vaga do PSDB 1 vaga

Laercio Oliveira

PSB Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT João Dado Damião Feliciano

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB Aureo 1 vaga

PSD José Carlos Araújo Jefferson Campos Moreira Mendes Onofre Santo Agostini Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT)

Titulares Suplentes PT

João Paulo Lima Iriny Lopes Paulo Teixeira 3 vagas Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez Leonardo Quintão Geraldo Resende

Page 162: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

Lucio Vieira Lima Manoel Junior Raul Henry Sandro Mabel

PSDB Cesar Colnago 3 vagas Izalci

vaga do PR

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling Paulo Maluf Roberto Britto

DEM 2 vagas 2 vagas

PR Wellington Fagundes 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali 2 vagas Júlio Delgado

PDT

Marcos Medrado 1 vaga Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

Dr. Grilo 1 vaga PSD

Átila Lins Junji Abe Onofre Santo Agostini 1 vaga Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes PT

Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Fernando Ferro João Paulo Lima Luci Choinacki José Guimarães Luiz Alberto Ricardo Berzoini Sibá Machado Rubens Otoni Taumaturgo Lima Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro

Professor Setimo Raul Henry (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen José Otávio Germano Roberto Balestra Paulo Maluf 2 vagas 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mandetta Pauderney Avelino (Licenciado) Mendonça Filho Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR

Jaime Martins (Dep. do PSD ocupa a

vaga) Luciano Castro 2 vagas Vicente Arruda

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a

vaga) PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Roberto Freire Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Walney Rocha Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB George Hilton Vitor Paulo

PTdoB Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 32-A, DE 1999, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "DETERMINA A

CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E CRÉDITO EDUCATIVO PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR AOS

ESTUDANTES CARENTES EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS, ACRESCENTANDO INCISO VIII AO ART. 208 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Alex Canziani (PTB) 1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Nilda Gondim (PMDB) Relator: Jorginho Mello (PR)

Page 163: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

Titulares Suplentes PT

Amauri Teixeira Sibá Machado Fernando Marroni 3 vagas Márcio Macêdo

Zeca Dirceu

PMDB

Marllos Sampaio Francisco Escórcio Nilda Gondim Raul Henry Rogério Peninha Mendonça 2 vagas 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa 3 vagas Izalci

vaga do PR

Nilson Leitão

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Jerônimo Goergen Roberto Teixeira José Linhares Waldir Maranhão

DEM Efraim Filho João Bittar Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB 2 vagas

Paulo Freire

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Marcos Rogério Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS

Antônio Roberto 1 vaga PTB

Alex Canziani Paes Landim PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

Cleber Verde Jhonatan de Jesus PSOL

1 vaga 1 vaga PSD

Carlos Souza Eleuses Paiva César Halum Raul Lima Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Amauri Teixeira Beto Faro Devanir Ribeiro Cândido Vaccarezza Pedro Uczai José Mentor Weliton Prado

PMDB Arthur Oliveira Maia Edio Lopes Fabio Trad Eduardo Cunha Marçal Filho Ronaldo Benedet 1 vaga Valdir Colatto

PSDB Carlos Sampaio (Dep. do PEN ocupa a vaga) João Campos (Dep. do PR ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Esperidião Amin Renzo Braz Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Eli Correa Filho Felipe Maia Júlio Campos

PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

João Maia

Jorginho Mello

vaga do PSDB

PSB Gonzaga Patriota Keiko Ota 1 vaga 1 vaga

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira (Licenciado)

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB Otoniel Lima Acelino Popó

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD Eliene Lima Jefferson Campos Ricardo Izar

vaga do PHS Moreira Mendes

1 vaga

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

PSL Dr. Grilo

vaga do PSC

PRTB

Aureo

vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente:

Page 164: DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD09ABR2013.pdf · da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, no Distrito Federal

2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Luciano Castro (PR)

Titulares Suplentes PT

Beto Faro Francisco Praciano Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues Padre Ton Miriquinho Batista Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB Fátima Pelaes Edio Lopes Flaviano Melo Marinha Raupp Natan Donadon 2 vagas 1 vaga

PSDB

Luiz Carlos 3 vagas Reinaldo Azambuja

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

(Licenciado) PR

Luciano Castro 2 vagas Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco PSC

Zequinha Marinho 1 vaga PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga PSD

Raul Lima Moreira Mendes 1 vaga 1 vaga

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE

2012, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ÀS DEFENSORIAS

PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA).

Presidente: Amauri Teixeira (PT) 1º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB)

2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC)

Titulares Suplentes PT

Amauri Teixeira Alessandro Molon Assis Carvalho Erika Kokay Luiz Couto Pedro Uczai Padre Ton Policarpo

PMDB Fabio Trad Renan Filho Mauro Benevides Rodrigo Bethlem (Licenciado) Wilson Filho 2 vagas 1 vaga

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Bonifácio de Andrada

João Campos

PP

Cida Borghetti Roberto Britto Dilceu Sperafico Vilson Covatti

DEM Augusto Coutinho 2 vagas Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Anthony Garotinho Lincoln Portela Laercio Oliveira

PSB Edson Silva Janete Capiberibe Valtenir Pereira Jose Stédile

PDT Marcos Rogério Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Antônia Lúcia Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Chico Lopes

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD Geraldo Thadeu 2 vagas Liliam Sá

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)

Titulares Suplentes PT

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Dalva Figueiredo Domingos Dutra Miriquinho Batista Jesus Rodrigues Odair Cunha Josias Gomes 1 vaga 1 vaga

PMDB Edio Lopes Alberto Filho Flaviano Melo Elcione Barbalho Marçal Filho Pedro Chaves Sandro Mabel 1 vaga

PSDB João Campos Carlos Alberto Leréia Wandenkolk Gonçalves 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho (Licenciado)

DEM Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR Laercio Oliveira 2 vagas (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

George Hilton Cleber Verde PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Luiz Couto Amauri Teixeira Nelson Pellegrino Décio Lima Vicente Candido José Mentor 1 vaga

PMDB Manoel Junior Marçal Filho Mauro Benevides Rogério Peninha Mendonça Osmar Serraglio 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito Otavio Leite 2 vagas Reinaldo Azambuja

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Mendonça Prado Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB Valadares Filho 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito PSC

Antônia Lúcia 1 vaga PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes PRB

Cleber Verde 1 vaga PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 506-A, DE 2010, DO SENADO FEDERAL, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS (ADCT), PARA DISPOR

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SOBRE A PRORROGAÇÃO DOS BENEFICIOS PARA A ZONA FRANCA DE MANAUS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

(PRORROGA ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2029)

Presidente: Edio Lopes (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Átila Lins (PSD)

Titulares Suplentes PT

Cláudio Puty 4 vagas Francisco Praciano

Padre Ton

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes 4 vagas Edio Lopes

Fátima Pelaes

Marinha Raupp

PSDB

Luiz Carlos 3 vagas Plínio Valério

Urzeni Rocha

PP

Gladson Cameli Carlos Magno (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho (Licenciado)

DEM Davi Alcolumbre Marcio Junqueira Lira Maia 1 vaga

PR Henrique Oliveira 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Sebastião Bala Rocha Giovanni Queiroz Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga PTB

Sabino Castelo Branco Josué Bengtson PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

Cleber Verde 1 vaga PRP

1 vaga 1 vaga PSD

Átila Lins Moreira Mendes Carlos Souza 1 vaga Dr. Luiz Fernando

vaga do PP

Silas Câmara

vaga do PR

Secretário(a): Raquel Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)

2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator-Geral: Paes Landim (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Marcos Montes (PSD) Relator-Parcial: Antonio Balhmann (PSB) Relator-Parcial: Décio Lima (PT)

Titulares Suplentes PT

Décio Lima Alessandro Molon Gabriel Guimarães Francisco Chagas Vanderlei Siraque 2 vagas Vicente Candido

PMDB

Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha Eduardo Cunha João Magalhães Pedro Novais José Priante 1 vaga Lucio Vieira Lima

PSDB Jutahy Junior Alfredo Kaefer Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP Jerônimo Goergen Renzo Braz Renato Molling Roberto Teixeira

DEM Eli Correa Filho Efraim Filho Rodrigo Maia 1 vaga

PR Jaime Martins 2 vagas Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas Severino Ninho

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal Filipe Pereira (Licenciado) PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PRTB

Aureo 1 vaga PSD

Junji Abe Guilherme Campos Marcos Montes Moreira Mendes Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT)

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2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fernando Ferro Amauri Teixeira Miriquinho Batista João Paulo Lima Padre Ton Nazareno Fonteles Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB Asdrubal Bentes Eduardo Cunha Edio Lopes João Magalhães

vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp 1 vaga Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB Nilson Leitão Bruno Araújo (Dep. do PEN ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga Rodrigo de Castro

PP Carlos Magno José Otávio Germano Vilson Covatti 1 vaga

DEM Davi Alcolumbre 2 vagas Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a

vaga) PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy PTB

Nilton Capixaba 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) Nelson Padovani PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga PRB

Cleber Verde 1 vaga PSOL

Chico Alencar 1 vaga PSD

Moreira Mendes

vaga do PMDB

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT)

Titulares Suplentes PT

Cláudio Puty Amauri Teixeira Edson Santos Carlos Zarattini Rogério Carvalho Iriny Lopes Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB Flaviano Melo Adrian Íris de Araújo Hugo Motta João Arruda 2 vagas Leonardo Quintão

vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB

Otavio Leite Bruno Araújo Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Teixeira Roberto Britto 1 vaga

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende 1 vaga 1 vaga

PR Jaime Martins João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá PSC

Andre Moura Ricardo Arruda PCdoB

Manuela D'ávila Luciana Santos PRB

Vilalba Márcio Marinho PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD

Eduardo Sciarra Edson Pimenta Heuler Cruvinel

vaga do DEM Ricardo Izar

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

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Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Armando Vergílio (PSD)

Titulares Suplentes PT

Décio Lima 4 vagas José Mentor

Luiz Sérgio

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha Edinho Araújo

vaga do PMN Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima João Arruda Ronaldo Benedet Osmar Serraglio Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bruno Araújo Duarte Nogueira Eduardo Azeredo Otavio Leite Sergio Guerra 1 vaga

PP Beto Mansur Carlos Magno Cida Borghetti Esperidião Amin

DEM 2 vagas Mendonça Prado

1 vaga

PR João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Rocha 1 vaga Luciano Castro

vaga do PRB

PSB

Beto Albuquerque 2 vagas Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Roberto de Lucena PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal 1 vaga PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Armando Vergílio José Carlos Araújo Moreira Mendes Marcos Montes Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente:

3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Newton Lima Nazareno Fonteles Rogério Carvalho Paulo Pimenta (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira 1 vaga

PMDB João Arruda Flaviano Melo Manoel Junior Newton Cardoso

vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB Antonio Imbassahy João Campos Eduardo Azeredo Walter Feldman Izalci

vaga do PR 1 vaga

Vanderlei Macris

PP Beto Mansur Dimas Fabiano Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM Eli Correa Filho 2 vagas 1 vaga

PR

José Rocha Lincoln Portela (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Ariosto Holanda Domingos Neto (Licenciado) Luiza Erundina 1 vaga

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga

PTB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC Andre Moura 1 vaga

PCdoB Manuela D'ávila Jandira Feghali

PRB Cleber Verde 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Eleuses Paiva Ricardo Izar Jefferson Campos 1 vaga Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Geral: Paulo Teixeira (PT) Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP)

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Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes PT

Gabriel Guimarães Francisco Praciano José Mentor Odair Cunha Paulo Teixeira Padre João 1 vaga Vicente Candido

PMDB Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão Eduardo Cunha Danilo Forte Fabio Trad Júnior Coimbra Marçal Filho Sandro Mabel

vaga do PR

1 vaga

PSDB Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior 1 vaga Paulo Abi-ackel

PP Esperidião Amin Roberto Teixeira Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Efraim Filho Augusto Coutinho Felipe Maia Mendonça Filho

PR Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB Severino Ninho Edson Silva Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD Felipe Bornier

vaga do PHS Marcelo Aguiar

vaga do PSC

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo

vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB)

3º Vice-Presidente: Relator: Carlos Zarattini (PT)

Titulares Suplentes PT

Carlos Zarattini Alessandro Molon Francisco Praciano Erika Kokay Gabriel Guimarães Luiz Couto Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB Alberto Filho Eduardo Cunha João Arruda Marçal Filho Osmar Serraglio 2 vagas 1 vaga

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago Luiz Fernando Machado João Campos 1 vaga 1 vaga

PP Renato Molling Roberto Teixeira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Mendonça Filho Alexandre Leite Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Alexandre Roso 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago

vaga do PR

Bloco PV, PPS 1 vaga Arnaldo Jordy

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Ricardo Arruda Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga

PRB Cleber Verde 1 vaga

PTC 1 vaga 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC)

Titulares Suplentes PT

Assis do Couto Marcon Beto Faro Pedro Uczai

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Luci Choinacki Zeca Dirceu 1 vaga 1 vaga

PMDB Giroto

vaga do PR Odílio Balbinotti

Hermes Parcianello Valdir Colatto João Arruda 2 vagas Osmar Serraglio

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti Nelson Meurer Sandes Júnior

DEM (Dep. do PSD ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Leopoldo Meyer 2 vagas 1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira PSC

Nelson Padovani Andre Moura vaga do PR

Ricardo Arruda

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PRTB 1 vaga 1 vaga

PSD Eduardo Sciarra

vaga do DEM

Onofre Santo Agostini

vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Relator: Raul Henry (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo Newton Lima Fernando Ferro

vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Margarida Salomão

Waldenor Pereira Miriquinho Batista PMDB

Gabriel Chalita Lelo Coimbra Raul Henry Renan Filho 2 vagas (Dep. do PT ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Eduardo Barbosa Mara Gabrilli Izalci

vaga do PR Nelson Marchezan Junior

Nilson Leitão 1 vaga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Aline Corrêa José Linhares Cida Borghetti

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende Efraim Filho 1 vaga João Bittar

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga Jose Stédile Leopoldo Meyer Severino Ninho

PDT Paulo Rubem Santiago Weverton Rocha

Bloco PV, PPS Stepan Nercessian 1 vaga

PTB Alex Canziani 1 vaga

PSC Costa Ferreira Andre Moura

PCdoB Alice Portugal Jandira Feghali

PRB (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PTC (Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PHS

José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)

Titulares Suplentes PT

Domingos Dutra Alessandro Molon Josias Gomes Amauri Teixeira

vaga do PMDB

Padre Ton Fátima Bezerra vaga do PR

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(Dep. do PDT ocupa a vaga) Miriquinho Batista

Vicentinho

1 vaga

PMDB Benjamin Maranhão Alberto Filho Geraldo Resende André Zacharow Osmar Terra Leandro Vilela Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB João Campos Andreia Zito Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy 1 vaga Vaz de Lima

PP Aline Corrêa José Linhares Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM Efraim Filho Fábio Souto Mendonça Prado Mandetta

PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB Valtenir Pereira Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga 1 vaga

PDT Ângelo Agnolin

vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Rosane Ferreira

PTB Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Alice Portugal

PRB 1 vaga 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Dr. Paulo César

vaga do PR Liliam Sá

vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes PT

Artur Bruno Nelson Pellegrino Luiz Couto 3 vagas Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi Osmar Terra Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) (Dep. do PDT ocupa a vaga) Wilson Filho 1 vaga

PSDB Cesar Colnago Andreia Zito João Campos Eduardo Barbosa William Dib Mara Gabrilli

PP Afonso Hamm Aline Corrêa Iracema Portella José Linhares

DEM Mendonça Prado Mandetta Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR Anderson Ferreira Jaime Martins (Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Domingos Neto (Licenciado) Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

1 vaga

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB 1 vaga Otoniel Lima

PRP 1 vaga 1 vaga

PSD Dr. Paulo César Eleuses Paiva Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB Aureo

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)

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Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon Fátima Bezerra Erika Kokay 3 vagas Luiz Couto

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado) Osmar Terra 3 vagas 2 vagas

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Eduardo Barbosa

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Aline Corrêa Iracema Portella Cida Borghetti Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Efraim Filho 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Jorginho Mello vaga do PSDB

2 vagas Paulo Freire

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Romário Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado Jose Stédile

PDT Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Antônio Roberto

PTB Josué Bengtson 1 vaga

PSC Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB Alice Portugal 1 vaga

PRB Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes PT

Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Dalva Figueiredo João Paulo Lima Fernando Ferro José Guimarães Luci Choinacki Ricardo Berzoini Luiz Alberto Rubens Otoni Sibá Machado Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra José Otávio Germano 3 vagas Paulo Maluf

1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mendonça Filho Pauderney Avelino (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga) Vicente Arruda 1 vaga

PSB Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Penna Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini (Licenciado) Jovair Arantes Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Ricardo Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB Vitor Paulo George Hilton

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva

vaga do DEM

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Onofre Santo Agostini

vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Ivan Valente

vaga do PMDB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

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Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB)

Titulares Suplentes PT

Fátima Bezerra Afonso Florence Francisco Praciano Artur Bruno Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães Reginaldo Lopes Margarida Salomão

PMDB Lelo Coimbra Gabriel Chalita Professor Setimo Geraldo Resende Raul Henry Osmar Serraglio Wilson Filho Pedro Chaves

PSDB Izalci

vaga do PR Otavio Leite

3 vagas 2 vagas PP

José Linhares Aline Corrêa Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Glauber Braga Jose Stédile Leopoldo Meyer Severino Ninho

PDT Paulo Rubem Santiago Weverton Rocha

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PTB Alex Canziani Ronaldo Nogueira

PSC Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB Chico Lopes 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD César Halum Diego Andrade Walter Tosta Junji Abe Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PT

Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB Edinho Araújo

Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PMDB

Fabio Trad

PSDB Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)

Titulares Suplentes PT

José Mentor Dalva Figueiredo Paulo Pimenta Décio Lima Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB Danilo Forte Alceu Moreira Edio Lopes Fátima Pelaes Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB

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João Campos Wandenkolk Gonçalves Reinaldo Azambuja William Dib 1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP Jair Bolsonaro Arthur Lira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Júlio Campos 2 vagas 1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Pastor Eurico

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC Andre Moura Antônia Lúcia

PCdoB Delegado Protógenes Perpétua Almeida

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Átila Lins

vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Relator: Liliam Sá (PSD)

Titulares Suplentes PT

Dalva Figueiredo Padre Ton Erika Kokay 3 vagas Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides Marllos Sampaio Mauro Lopes Ronaldo Benedet 2 vagas 1 vaga

PSDB

João Campos Vanderlei Macris Marco Tebaldi 2 vagas Nelson Marchezan Junior

PP Iracema Portella Rebecca Garcia (Licenciado) José Linhares Roberto Britto

DEM Mandetta Alexandre Leite Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Keiko Ota 2 vagas Sandra Rosado

PDT

Paulo Rubem Santiago Flávia Morais Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto vaga do PR

1 vaga

PTB Ronaldo Nogueira Josué Bengtson

PSC Antônia Lúcia Ricardo Arruda

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Liliam Sá Guilherme Mussi 1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT)

Titulares Suplentes PT

Luiz Couto 4 vagas Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia Edio Lopes João Magalhães Flaviano Melo Marinha Raupp 1 vaga 1 vaga

PSDB João Campos Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel 2 vagas (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

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Missionário José Olimpio Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado) José Otávio Germano

DEM

Major Fábio Professora Dorinha Seabra

Rezende Mendonça Prado 1 vaga

PR Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira Paulo Freire 1 vaga

PSB Janete Capiberibe 2 vagas Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson PSC

Antônia Lúcia Leonardo Gadelha PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Liliam Sá 2 vagas Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do

PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)

Titulares Suplentes PT

Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA, COM ÔNUS PARA ESTA CASA,

OBJETIVANDO VISITAR A REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO, PARA AVERIGUAR OS DANOS SOCIAIS,

AMBIENTAIS E ECONÔMICOS, DECORRENTES DAS ENCHENTES, INUNDAÇÕES E DESMORONAMENTOS, BEM COMO VERIFICAR AS PROVIDÊNCIAS QUE ESTÃO SENDO TOMADAS NO SENTINDO DE ATENDER AS POPULAÇÕES

AFETADAS

Coordenador: Sarney Filho (PV)

Titulares Suplentes PT

Benedita da Silva

Luiz Sérgio

PMDB Celso Jacob

Fernando Jordão

Washington Reis

PSDB

Otavio Leite

PSD Dr. Paulo César

PP

Jerônimo Goergen

Simão Sessim

PR Anthony Garotinho

Manuel Rosa Neca

Paulo Feijó

Zoinho

PSB

Glauber Braga

PSC Deley

Hugo Leal

PV

Alfredo Sirkis

Eurico Júnior

Sarney Filho

PRB Vitor Paulo

PRTB

Aureo

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes PSDB

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Carlos Sampaio

PSD Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS DE INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE DEPENDENTES NO ESTADO DE SÃO PAULO

Coordenador: Givaldo Carimbão (PSB) Relator: Aureo (PRTB)

Titulares Suplentes PT

Janete Rocha Pietá 3 vagas Reginaldo Lopes

Weliton Prado

PMDB

Edinho Araújo Darcísio Perondi Gabriel Chalita Hugo Motta Osmar Terra Wilson Filho

PSDB João Campos Cesar Colnago Mara Gabrilli 1 vaga

PSD Dr. Paulo César Fábio Faria Geraldo Thadeu Guilherme Campos

PP Aline Corrêa Beto Mansur Missionário José Olimpio Paulo Maluf

PR (Dep. do PRTB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB Givaldo Carimbão Keiko Ota

DEM Mandetta Alexandre Leite

PDT Salvador Zimbaldi 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga

PSC Professor Sérgio de Oliveira Pastor Marco Feliciano

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga

PSOL Ivan Valente 1 vaga

PRTB Aureo

vaga do PR

Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon

PSDB Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC Filipe Pereira (Licenciado)

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes PT

Fernando Ferro

PMDB Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB José Augusto Maia

PCdoB

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Delegado Protógenes

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A LUTA DA COMUNIDADE INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ, DO MATO

GROSSO DO SUL, PARA PERMANECER ÀS MARGENS DO RIO HOVY, PRÓXIMO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL

PYELITO KUE/MBARAKAY

Coordenador: Sarney Filho (PV)

Titulares Suplentes PT

Alessandro Molon

PMDB Danilo Forte

Geraldo Resende

PSDB

Ricardo Tripoli

PP Rebecca Garcia (Licenciado)

PSB

Janete Capiberibe

PPS Arnaldo Jordy

PV

Penna

Sarney Filho

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS AÇÕES E MEDIDAS QUE POSSAM ENVOLVER A EMPRESA ANGLO

FERROUS AMAPÁ MINERAÇÃO LTDA, O ESTADO DO AMAPÁ E UNIÃO FEDERAL, PARA RECONSTRUÇÃO DO

PORTO DE MINÉRIO DA ICOMI E DEMAIS DANOS ORIUNDOS DO GRAVE ACIDENTE OCORRIDO NO ESTADO DO AMAPÁ,

EM 28/03/2013, COM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS

Coordenador: Fátima Pelaes (PMDB) Relator: Luiz Carlos (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Dalva Figueiredo

PMDB Fátima Pelaes

Giroto

Leonardo Quintão

PSDB

Luiz Carlos

PR Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe

PDT Sebastião Bala Rocha

PCdoB

Evandro Milhomen

Secretário(a): - Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OS

DESDOBRAMENTOS DA GRAVE SITUAÇÃO VIVENCIADA NA RESERVA SUIÁ-MISSÚ, LOCALIZADA NA REGIÃO

ARAGUAIA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Coordenador: Wellington Fagundes (PR)

Titulares Suplentes PT

Francisco Praciano

Weliton Prado

PMDB Leonardo Quintão

PSDB

Eduardo Gomes (Licenciado)

João Campos

Nilson Leitão

PSD Carlos Souza

Liliam Sá

PR

Henrique Oliveira

Wellington Fagundes

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende

PV

Roberto de Lucena

Secretário(a):

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A

APURAÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E

OFERECER SUGESTÃO DE APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA.

Coordenador: Paulo Pimenta (PT)

Titulares Suplentes PT

Jorge Bittar

Paulo Pimenta

Pedro Uczai

Ronaldo Zulke

PMDB Elcione Barbalho

Nilda Gondim

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Otavio Leite

PSD Armando Vergílio

Danrlei de Deus Hinterholz

Junji Abe

PP

Jerônimo Goergen

Luis Carlos Heinze

DEM Augusto Coutinho

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PV Eurico Júnior

Roberto de Lucena

Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Fernando Torres

PR Paulo Feijó

PDT

Marcelo Matos

PCdoB Delegado Protógenes

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO IN LOCO SOBRE AS CAUSAS

DA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ.

Coordenador: Padre Ton (PT)

Titulares Suplentes PT

Biffi

Domingos Dutra

Erika Kokay

Padre Ton

Secretário(a):

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)

Titulares Suplentes PT

Gabriel Guimarães Alessandro Molon José Mentor Carlos Zarattini 1 vaga Jilmar Tatto (Licenciado)

PMDB Carlos Bezerra Edinho Bez Fátima Pelaes Leonardo Quintão Mauro Benevides 1 vaga Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada 1 vaga Marcus Pestana

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra DEM

Mendonça Filho 1 vaga PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti PSB

Valtenir Pereira Sandra Rosado PDT

Miro Teixeira Wolney Queiroz Bloco PV, PPS

Sarney Filho Arnaldo Jardim PTB

Josué Bengtson José Augusto Maia PSC

Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura PCdoB

Delegado Protógenes 1 vaga Secretário(a): Rosenildo Figueiredo Felinto Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A Telefones: (61) 3215-8658 / 8652

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes PT

Vicentinho

PSDB Carlos Sampaio

Eduardo Gomes (Licenciado)

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB Jorge Corte Real

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PCdoB Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

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Secretaria Especial deEditoração e Publicações _ SEEP