DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD13ABR2011.pdf · Administração e Serviço Público. ..... 16974 N° 344/11 – Do Senhor

DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVI - Nº 060 - QUARTA-FEIRA, 13 DE ABRIL DE 2011 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2011/2012)

PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

1ª VICE-PRESIDENTE ROSE DE FREITAS – PMDB-ES

2º VICE-PRESIDENTE EDUARDO DA FONTE – PP-PE

1º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES – PSDB-TO

2º SECRETÁRIO JORGE TADEU MUDALEN – DEM-SP

3º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

4º SECRETÁRIO JÚLIO DELGADO – PSB-MG

1º SUPLENTE GERALDO RESENDE – PMDB-MS

2º SUPLENTE MANATO – PDT-ES

3º SUPLENTE CARLOS EDUARDO CADOCA – PSC-PE

4º SUPLENTE SÉRGIO MORAES – PTB-RS

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 65ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SOLENE, MATUTINA, DA 1ª SES-SÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGIS-LATURA, EM 12 DE ABRIL DE 2011

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 53/11 – Do Senhor Deputado Paulo Te-xeira, Líder do PT, indicando o Deputado Deva-nir Ribeiro para integrar a Comissão de Minas e Energia. ............................................................. 16971

Nº 54/11 – Do Senhor Deputado Paulo Te-xeira, Líder do PT, indicando o Deputado Gilmar Machado para integrar a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. ........................................... 16972

N° 321/11 – Do Deputado Antonio Andrade, Vice-Líder do PMDB, indicando o Deputado Fran-cisco Escórcio para integrar a Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania. .......................... 16973

N° 342/11 – Do Senhor Deputado Duarte No-gueira, Líder do PSDB, indicando o Deputado João Campos para integrar a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. .......................... 16974

N° 344/11 – Do Senhor Deputado Duarte Nogueira, Líder do PSDB, indicando seu nome para integrar a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. ............. 16975

Nº 345/11 – Do Senhor Deputado Duarte No-gueira, Líder do PSDB, indicando o Deputado Leo-nardo Quintão para integrar a Comissãpo Especial destinada a promover estudos e proposições de políticas públicas e de Projetos de Lei destinados a combater e prevenir os efeitos do Crack e outras drogas ilícitas. ........................................................ 16976

Nº 347/11 – Do Senhor Deputado Duarte Nogueira, Líder do PSDB, indicando o Deputado Arnaldo Jordy para integrar a Comissão da Ama-zônia, Integração Nacional, e de Desenvolvimento Regional. ................................................................ 16977

Nº 144/11 – Do Senhor Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, in-dicando o Deputado Rodrigo Garcia para integrar a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. ......................................................... 16978

Nº 149/11 – Do Senhor Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, Líder do Democratas, indi-cando os Deputados Mandetta e Professora Dorinha para integrarem a Comissão Especial destinada a efetuar estudo sobre as causas e consequências do consumo abusivo de álcool entre cidadãos brasilei-ros e, especialmente, as razões que determinam o aumento exponencial do consumo dessa substância nos últimos cinco anos. ......................................... 16979

Nº 150/11 – Do Senhor Deputado Antônio Car-los Magalhães Neto, Líder do Democratas, indicando os Deputados do referido Partido que comporão a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3460, de 2004. ........................... 16980

Nº 218/11 – Do Senhor Deputado Nelson Meurer, Líder do PP, indicando os Deputados do referido Partido que comporão a Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3460, de 2004. .................................................. 16981

Nº 223/11 – Do Senhor Deputado Nelson Meurer, Líder do PP, indicando os Deputados do referido Partido que comporão a Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 7223, de 2006. .................................................. 16982

Nº 041/11 – Da Senhora Deputada Ana Arra-es, Líder do PSB, indicando os Deputados Laurez Moreira e Dr. Ubiali para integrarem a Comissão Mista Representativa do Congresso Nacional no Fórum Interparlamentar das Américas – FIPA. ..... 16983

Nº 043/11 – Da Senhora Deputada Ana Arra-es, Líder do PSB, indicando os Deputados Pastor Eurico e Givaldo Carimbão para integrarem a Co-missão Especial destinada a efetuar estudo sobre as causas e consequências do consumo abusivo de álcool entre cidadãos brasileiros e, especialmente, as razões que determinam o aumento exponencial do consumo dessa substância nos últimos cinco anos. ...................................................................... 16984

Nº 044/11 – Da Senhora Deputada Ana Arra-es, Líder do PSB, indicando os Deputados Leopoldo Meyer e Paulo Foletto para integrarem a Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 3460, de 2004. ............................................. 16985

Nº 102/11 – Do Senhor Deputado Sarney Fi-lho, Líder do Bloco PV/PPS, indicando o Deputado Dimas Ramalho para integrar a Comissão Especial

16958 Quarta-feira 13 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Abril de 2011

destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 7223, de 2006. ....................................................... 16986

Nº 073/11 – Do Senhor Deputado Cláudio Puty, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, comunicando a apreciação do PL nº 4.005-A/08. ...................................................................... 16987

Nº 074/11 – Do Senhor Deputado Cláudio Puty, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, comunicando a apreciação do PL nº 2.014-A/07. ...................................................................... 16987

Nº 081/11 – Do Senhor Deputado Saraiva Felipe, Presidente da Camissão de Seguridade Social e Família, comunicando a prejudicialidade do Projeto de Lei nº 6893/10. ................................ 16987

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 459/2011 – Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita ao Sr. Ministro da Integração Nacional encaminhar cópia dos Relató-rios de Vistoria realizada nos Convênios de 2008, 2009, 2010 e 2011, destinados à Defesa Civil. ..... 16988

Nº 460/2011 – Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita ao Sr. Ministro da Integração Nacional encaminhar cópia do Relatório Final do Convênio firmado em 2005 entre o Muni-cípio de Teófilo Otoni (MG) e aquele Ministério. .... 16988

Nº 461/2011 – Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle – Solicita ao Sr. Ministro da Integração Nacional o envio de planilhas com as ementas de todos os contratos, convênios e trans-ferências obrigatórias dos recursos da Defesa Civil, de 2008, 2009, 2010 e 2011 com ações, valores, cidade, estado e situação atual dos Convênios. .... 16988

Nº 462/2011 – Da Comissão de Fiscaliza-ção Financeira e Controle – Solicita ao Ministro de Estado dos Transportes informações relativas ao andamento das obras do Viaduto Caiçara, na BR-153-GO, em Goiânia – GO, sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT. ............................................... 16988

IV – HOMENAGEM

Homenagem póstuma ao ex-Deputado Fe-deral Eduardo Valverde ......................................... 16989

PRESIDENTE (Manato) – Composição da Mesa Diretora dos trabalhos. Homenagem póstuma ao ex-Deputado Federal Eduardo Valverde. .......... 16989

Oradores: MAURO NAZIF (Bloco/PSB, RO), PAULO TEIXEIRA (PT, SP), ARLINDO CHINAGLIA (PT, SP), MARINHA RAUPP (PMDB, RO), CARLOS MAGNO (PP, RO), NILTON CAPIXABA (Bloco/PTB, RO), MOREIRA MENDES (Bloco/PPS, RO). ........ 16990

Usou da palavra a Sra. MARA REGINA DA SILVA OLIVEIRA ARAÚJO, esposa do ex-Deputado Federal Eduardo Valverde. .................................... 17003

PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Recebimen-to, pela Presidência, de quadro em homenagem ao ex-Deputado Federal Eduardo Valverde e de ofício

a respeito da duplicação da BR-364, no Estado de Rondônia. .............................................................. 17004

Declamação da poesia Amizade, de Fernando Pessoa, pelo locutor José Cortês. ......................... 17004

PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Homena-gem prestada pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia ao ex-Deputado Eduar-do Valverde. Agradecimento aos participantes na sessão solene. ...................................................... 17004

VI – ENCERRAMENTO

2 – ATA DA 66ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 1ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 12 DE ABRIL DE 2011

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

IV – Pequeno Expediente

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB, CE) – Visita da Presidenta Dilma Rousseff à República Popular da China. Criação da Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção. Importância da indústria têxtil para a economia do Estado do Ceará. .......................... 17008

JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB, SP) – Agra-decimento ao Ministro da Integração Nacional, Fer-nando Bezerra, pela audiência concedida ao orador e Prefeitos Municipais da Região Metropolitana de Campinas, Estado de São Paulo. ......................... 17009

RENATO MOLLING (PP, RS) – Recondução do Senador Francisco Dornelles à Presidência do Partido Progressista. Necessidade de realização da reforma política. Conveniência de aprovação pela Casa da Proposta de Emenda à Constituição nº 160, de 2007, sobre a unificação das eleições; a fixação do tempo de mandato em 5 anos para todos os cargos eletivos e a extinção do instituto da reeleição. .......................................................... 17009

IVAN VALENTE (PSOL, SP) – Ajuizamento perante o Supremo Tribunal Federal, pelo PSOL, de ação direta de inconstitucionalidade por omissão da regulamentação, pelo Congresso Nacional, dos arts. 220, 221 e 223 da Constituição Federal, referentes à comunicação social. Lançamento da Frente Par-lamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular. ........... 17010

EDINHO BEZ (PMDB, SC) – Convite aos Par-lamentares para participação em reunião do Fórum Parlamentar Catarinense destinada ao debate da duplicação da BR-101, na Casa. .......................... 17011

GERALDO SIMÕES (PT, BA) – Desapropria-ção pelo Governo do Estado da Bahia de área des-tinada à construção do Complexo Intermodal Porto Sul. Relevância do investimento para o Estado e para o Brasil. .......................................................... 17011

Abril de 2011 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quarta-feira 13 16959

EMILIANO JOSÉ (PT, BA) – Participação no Seminário Marco Jurídico sobre Drogas no Paraguai e Mercosul: situação atual e perspectivas, realizado em Assunção, Paraguai. Posicionamento de movi-mentos sociais contrário ao parecer oferecido pelo Deputado Aldo Rebelo à proposta de reformulação do Código Florestal brasileiro. Transcurso do 73º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Correntina, Estado da Bahia. ...... 17012

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Trans-curso do 24º aniversário de emancipação político--administrativa do Município de Barreira, Estado do Ceará. ............................................................... 17015

SILAS CÂMARA (PSC, AM) – Importância do apoio do Governo Federal às festividades populares. Apresentação, à Comissão de Ciência e Tecnolo-gia, Comunicação e Informática, de requerimento para realização de audiência pública destinada ao debate da situação de abandono, no Estado do Amazonas, de bens reversíveis do setor de teleco-municações. ........................................................... 17015

LUIZ COUTO (PT, PB) – Matérias O Brasil promoverá Justiça?, publicada pela revista Carta Capital, e Personagens históricos revivem Ligas Camponesas, divulgada pela organização não go-vernamental Memorial das Ligas Camponesas. .... 17016

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE) – Propos-ta de realização de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, com a participação de representante do Departamento Nacional de Trân-sito – DENATRAN, para debate sobre proposta de substituição das placas de veículos automotores. 17024

ZÉ SILVA (PDT, MG) – Conveniência de in-clusão do Vale do Jequitinhonha, Estado de Minas Gerais, na área de atuação da Companhia de De-senvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF. ........................................ 17024

GERALDO RESENDE (PMDB, MS) – Protes-to contra a autorização, pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, do reajuste de tarifas de energia elétrica no Estado de Mato Grosso do Sul. Necessidade de esclarecimento, pela ANEEL, so-bre a composição tarifária da Empresa Energética de Mato Grosso do Sul – ENERSUL. .................... 17024

SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT, AP) – Mas-sacre de alunos em escola municipal no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Apoio ao de-sarmamento da população civil. Apresentação do projeto de lei proibitivo do comércio de armas de brinquedo no País. ................................................. 17026

WASHINGTON REIS (PMDB, RJ) – Assas-sinato de alunos em escola municipal no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ....................................................... 17026

MANATO (PDT, ES) – Imediata inclusão, na pauta de votações, da Proposta de Emenda à Cons-tituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares.

DR. ALUIZIO (Bloco/PV, RJ) – Defesa de de-sarmamento da população civil. ............................ 17026

SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT, BA) – Regozijo com a decisão do Supremo Tribunal Fe-deral pela constitucionalidade da Lei nº 11.738, de 2008, acerca da criação do piso salarial nacional do magistério público da educação básica. Solida-riedade aos familiares dos alunos assassinados em escola municipal no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ........ 17027

VALMIR ASSUNÇÃO (PT, BA) – Realização, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Ter-ra – MST, de mobilizações no País ao ensejo do transcurso dos 15 anos do massacre de produto-res rurais no Município de Eldorado dos Carajás, no Estado do Pará. Encontro de comissão repre-sentativa dos trabalhadores rurais com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para debate da instalação de escolas nas áreas de reforma agrária. Defesa de inclusão da educação no campo entre as prioridades do Plano Nacional de Educação – PNE. Imprescindibilidade do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária – PRONERA. ........ 17027

AMAURI TEIXEIRA (PT, BA) – Documento Mortes por Dengue caem 64% no Primeiro Trimestre do Ano, elaborado pelo Ministério da Saúde. Artigo O Brasil e a Comissão da Verdade, de Amerigo Incal-caterra, publicado pelo jornal Folha de S.Paulo. . 17028

WALDENOR PEREIRA (PT, BA) – Transcurso do 49º aniversário de emancipação político-adminis-trativa do Município de Licínio de Almeida, Estado da Bahia. ................................................................ 17031

ÁTILA LINS (PMDB, AM) – Proposta ao Supre-mo Tribunal Federal, pelo Ministério Público Federal, de arquivamento de inquérito instaurado contra o Vice-Presidente da República, Michel Temer. ....... 17031

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA) – Encontro do orador com o Presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRA-ERO para debate da recuperação do Aeroporto In-ternacional de São Luís/Marechal Cunha Machado e do Aeroporto de Imperatriz. ................................ 17031

EUDES XAVIER (PT, CE) – Encaminhamento, à Agência Brasileira de Cooperação, de proposta de elaboração de programa de cooperação entre o Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau. ................... 17031

CELSO MALDANER (PMDB, SC) – Retros-pecto do processo de desenvolvimento dos serviços de assistência técnica e extensão rural no Brasil. . 17034

OTAVIO LEITE (PSDB, RJ) – Apoio ao movi-mento a favor da realização de matrículas do alunato em 2012, pelo Instituto Nacional de Educação dos Surdos e pelo Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ................... 17034

NEWTON LIMA (PT, SP) – Importância da visita da Presidenta Dilma Rousseff à República Popular da China. ................................................. 17035


JOSÉ GUIMARÃES (PT, CE) – Apoio da ban-cada do PT à campanha nacional pelo desarma-mento. Conveniência de inclusão no currículo da rede escolar brasileira de disciplina sobre a cultura da paz. ................................................................... 17035

JÂNIO NATAL (Bloco/PRP, BA) – Falecimen-to do proprietário da empresa AR Turismo, Adriano Rodrigues, do Município de Porto Seguro, Estado da Bahia. Transcurso do 49º aniversário de emanci-pação político-administrativa do Município de Gon-gogi, no Estado. ..................................................... 17036

MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/PR, AL) – Crise energética reinante no Estado de Ala-goas. Reexame da gestão da empresa Eletrobras Distribuição Alagoas. ............................................ 17036

GERALDO RESENDE (PMDB, MS) – Aplau-sos ao Governo Federal pelas ações destinadas ao fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero. ......................................................... 17037

DANILO FORTE (PMDB, CE) – Participação na comitiva do Ministro da Educação, Fernando Ha-ddad, em visita ao Hospital de Clínicas em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Defesa de criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospi-talares S/A. ............................................................ 17038

FERNANDO FERRO (PT, PE) – Assassinato do jornalista Luciano Leite Pedrosa, no Município de Vitória de Santo Antão, Estado de Pernambuco. Execução de jornalistas no Estado. Pedido à Polícia Federal de investigação de sites de relacionamen-to com manifestações de apoio ao assassino de estudantes em estabelecimento escolar no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ....................... 17039

CLAUDIO CAJADO (DEM, BA) – Balanço dos 100 dias do Governo Dilma Rousseff. Insatisfação com o anúncio, pelo Governo Federal, de cancela-mento de despesas da rubrica Restos a Pagar. .... 17040

ROMERO RODRIGUES (PSDB, PB) – Defesa da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a destinação de recursos para a saúde pública. ..................................................... 17040

BENEDITA DA SILVA (PT, RJ) – Visita a es-tudantes vítimas da ação de assassino ocorrida em escola municipal no Bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Apoio à realização de campanha de desarmamento da população civil. Encontro do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a bancada federal feminina para discussão de programas governamentais destinados à saúde da mulher. ................................................................... 17041

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Solida-riedade da Presidência aos familiares dos alunos assassinados em escola municipal, no Bairro de Re-alengo, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Adesão do Presidente em exercício dos trabalhos à campanha de desarmamento da população civil. . 17041

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE) – Perple-xidade diante da exigência ao Governo brasileiro, pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da Organização dos Estados Americanos (OEA), de interrupção das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, Estado do Pará. Resolução do PCdoB a respeito do caso. .... 17042

NELSON BORNIER (PMDB, RJ) – Fatores determinantes da escalada dos homicídios entre a população jovem brasileira. Reexame da proibição constitucional de trabalho na adolescência. ......... 17043

SANDES JÚNIOR (PP, GO) – Paralisação de médicos no País, especialmente no Estado de Goiás, em protesto contra os baixos valores repassados à categoria pelas operadoras de planos de saúde. .. 17044

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR, PE) – Im-portância do Programa Empreendedor Individual como instrumento de inclusão social e de geração de emprego e renda. ............................................. 17044

RENZO BRAZ (PP, MG) – Necessidade de duplicação da BR-381, trecho Belo Horizonte-Go-vernador Valadares, Estado de Minas Gerais. ....... 17045

CARLOS BEZERRA (PMDB, MT) – Defesa de realização de investimentos na infraestrutura aeroportuária brasileira. ......................................... 17046

CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB, GO) – Indignação dos consumidores brasileiros com o reajuste nos preços de combustíveis. .................... 17047

JOÃO LYRA (Bloco/PTB, AL) – Avanços da po-lítica de incentivos às micro e pequenas empresas no País. Conveniência de redução da contribuição previ-denciária do empreendedor individual. Significado do Projeto de Lei nº 865, de 2011, que cria a Secretaria Nacional da Micro e Pequena Empresa. .................. 17047

ANTONIO BULHÕES (Bloco/PRB, SP) – So-lidariedade aos familiares das vítimas da chacina ocorrida em escola pública no Bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Com-bate à prática de bullying nas escolas brasileiras. . 17048

MANUELA D’ÁVILA (Bloco/PCdoB, RS) – Pa-pel desenvolvido pelos Conselhos Tutelares em prol de crianças e adolescentes. Reexame do processo eleitoral de Conselheiros Tutelares em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. .............................. 17049

IRACEMA PORTELLA (PP, PI) – Encontro da bancada feminina na Casa com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discussão de pro-gramas relativos à saúde da mulher. Lançamento, pela Presidenta Dilma Rousseff, do Programa de Prevenção do Câncer de Mama e de Colo do Útero. Relevância do Programa Rede Cegonha destina-do ao atendimento à mulher da gravidez ao parto e à criança até aos 2 anos de idade. Participação no Encontro Nacional da Executiva da Mulher Pro-gressista, em Brasília, Distrito Federal. Ampliação da presença feminina na política nacional. ............ 17050


ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP) – Realização, pelo Conselho da Comunidade Luso--Brasileira do Estado de São Paulo, da exposição Os Construtores do Brasil e de outros eventos por ocasião do transcurso do Dia do Descobrimento do Brasil. Realização, pela Câmara Municipal de São Paulo, de sessão solene ao ensejo do transcurso do Dia da Comunidade Luso-Brasileira. ................ 17051

BRUNA FURLAN (PSDB, SP) – Transcurso dos aniversários dos Municípios de Tietê, Fran-cisco Morato, Juquitiba e Ibiúna, no Estado de São Paulo. ............................................................ 17052

VALADARES FILHO (Bloco/PSB, SE) – Im-portância da prática esportiva para o afastamento de crianças e jovens da criminalidade. Apresenta-ção de projeto de lei sobre a criação do Programa Nacional de Incentivo ao Desporto na Escola. ...... 17053

VANDER LOUBET (PT, MS) – Necrológio do ex-Senador Lúdio Martins Coelho. ........................ 17053

AGUINALDO RIBEIRO (PP, PB) – Transcurso do 95º aniversário de instalação da primeira agência do Banco do Brasil no Estado da Paraíba. Partici-pação da instituição bancária na vida econômica e social paraibana. .................................................... 17054

STEFANO AGUIAR (PSC, MG) – Solidarie-dade aos familiares dos estudantes assassinados na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Reexame da le-gislação penal brasileira. Necessidade de controle da comercialização de armas de fogo no País. Re-visão pelas autoridades competentes da veiculação de cenas de violência nos meios de comunicação. Defesa de fortalecimento da segurança nas escolas brasileiras. Compromisso de atuação parlamentar em defesa de crianças e adolescentes. ................ 17055

V – GRANDE EXPEDIENTE

MARINA SANTANNA (PT, GO) – Agradeci-mento à população do Estado de Goiás pela assun-ção do mandato parlamentar. Trajetória política da Parlamentar. Importância da estabilidade econômi-ca e dos programas sociais nos Governos Lula da Silva e Dilma Rousseff. Sugestões para a reforma política no País. Reformulação do Código Florestal Brasileiro. Avanços da política nacional de direitos humanos. Realização da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Resultados da Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela Polícia Federal. Desempenho da Comissão de Direitos Humanos e da Comissão Especial de Defesa da Cidadania, da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Denúncia de ameaça de morte contra o Padre Ge-raldo Marcos Labarrère Nascimento, Coordenador do Comitê Goiano para o Fim da Violência Policial. Perplexidade da Nação diante do massacre de Re-alengo, Estado do Rio de Janeiro. Oportunidade de reavaliação das políticas públicas voltadas para o

jovem. Ações governamentais em prol da difusão da cultura. .............................................................. 17055

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), SANDES JÚNIOR (PP, GO). ......................... 17057

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE – Pela ordem) – Inauguração do Hospital Regional do Cariri/Monsenhor Murilo de Sá Barreto, no Estado de Ceará. .............................................................. 17059

PASTOR MARCO FELICIANO (PSC, SP) – Apresentação do projeto de lei sobre a obrigatorie-dade da inclusão do ensino religioso no currículo escolar, o chamado projeto Papai do Céu na Escola. Supressão da educação religiosa nas escolas norte--americanas. Ocorrência de atentados no interior de escolas, nos Estados Unidos da América. Visita do Pastor Marco Aurélio, da igreja Gideões Missio-nários da Última Hora, à Casa. Defesa do direito de expressão religiosa. ............................................... 17059

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), RONALDO FONSECA (Bloco/PR, DF), AN-DERSON FERREIRA (Bloco/PR, PE), NILTON CA-PIXABA (Bloco/PTB, RO), TAKAYAMA (PSC, PR), LILIAM SÁ (Bloco/PR, RJ), JAIR BOLSONARO (PP, RJ), LUIZ ALBERTO (PT, BA), PAULO FREIRE (Bloco/PR, SP). ...................................................... 17060

DÉCIO LIMA (PT, SC – Pela ordem) – De-sempenho da empresa Tecnoblu – Labels and Tags, criada pelo empreendedor Cristiano Buerger, no Estado de Santa Catarina...................................... 17067

LILIAM SÁ (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Designação da oradora e dos Deputados Chico Alencar e Edson Santos, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, para acompanhamento das investigações da chacina de estudantes ocorrida em escola pública no Bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, Estado do Rio da Janeiro. Importância da realização de campanha de desarmamento da população civil. Combate ao tráfico de armas de fogo no País. Anúncio de discussão sobre o desar-mamento pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. .................. 17067

CARLAILE PEDROSA (PSDB, MG – Pela ordem) – Conquista pelo País do terceiro lugar na classificação geral no Campeonato Mundial Para-olímpico de Atletismo, realizado em Nova Zelândia. Importância da ampliação dos investimentos na formação de atletas paraolímpicos. ...................... 17068

RATINHO JUNIOR (PSC, PR – Como Líder) – Tragédia ocorrida no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Anúncio do encaminhamento de in-dicação ao Ministro da Justiça para criação de fundo destinado à bonificação de policiais pela apreensão de armas de fogo. .................................................. 17068

LUIZ NISHIMORI (PSDB, PR – Pela ordem) – Realização em Curitiba, Estado do Paraná, de jogo de futebol para arrecadação de recursos a fa-vor das populações atingidas por catástrofe natural no Japão e por enchentes no litoral paranaense. . 17069


IZALCI (Bloco/PR, DF – Pela ordem) – Des-crença quanto ao resultado de pesquisa sobre índice de aprovação do Governo do Distrito Federal. Pro-testo contra a extinção de cursos profissionalizantes a distância pelo Governo do Distrito Federal. ....... 17069

WALDENOR PEREIRA (PT, BA – Pela ordem) – Encaminhamento de indicação ao Ministério dos Transportes para construção de viadutos nas inter-seções do anel rodoviário da BR-116, no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia. ........... 17070

ASSIS MELO (Bloco/PCdoB, RS – Pela or-dem) – Apresentação de projetos de lei sobre a implantação de programa de assistência social e psicológica em escolas de educação básica e a re-dução do desconto do salário do trabalhador com relação ao benefício do vale-transporte. .............. 17070

JILMAR TATTO (PT, SP – Pela ordem) – Im-portância da visita da Presidenta Dilma Rousseff à República Popular da China. ................................. 17071

NAZARENO FONTELES (PT, PI – Pela or-dem) – Posicionamento favorável ao desarmamento da população civil. ................................................. 17071

JUTAHY JUNIOR (PSDB, BA – Pela ordem) – Desencontro entre as declarações do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do Presidente da PETROBRAS, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, a respeito de reajuste nos preços de combustíveis. . 17071

ESPERIDIÃO AMIN (PP, SC – Pela ordem) – Frustração com o não comparecimento do Ministro dos Transportes à reunião destinada ao debate da paralisação das obras de duplicação da BR-101, no Estado de Santa Catarina................................. 17072

JANETE ROCHA PIETÁ (PT, SP – Pela or-dem) – Participação em encontro com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para discussão de programas governamentais destinados à saúde da mulher, com destaque para a prevenção e tra-tamento do câncer do colo de útero e da mama e atenção à gestante. Transcurso do cinquentenário da viagem sideral do astronauta russo Yuri Gagarinº Homenagem póstuma ao ex-Deputado Eduardo Val-verde. Participação em seminário sobre os 20 anos de falecimento da socióloga Elizabeth Souza Lobo, e no ato de lançamento de nova edição do livro A classe operária tem dois sexos – trabalho, domina-ção e resistência, de autoria da socióloga. ........... 17072

ONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM, SC – Pela ordem) – Associação ao pronunciamento do Deputado Esperidião Amin sobre o atraso nas obras de duplicação da BR-101, no Estado de Santa Catarina. .................................................... 17073

WASHINGTON REIS (PMDB, RJ – Pela or-dem) – Combate à máfia das funerárias e dos ce-mitérios na Baixada Fluminense, no Rio de Janei-ro, Estado do Rio de Janeiro. Repúdio à atuação de companhias aéreas no País. Apresentação de projeto de lei sobre a regulamentação de tarifas aéreas. ................................................................... 17073

ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR, RJ – Pela ordem) – Visita do Presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Bernardo Figuei-redo, ao Município de Campos dos Goytacazes, Es-tado do Rio de Janeiro, para debate da duplicação da BR-101. Relatório elaborado por comissão de economistas renomados a respeito da mensuração do desempenho socioeconômico de nações. ........ 17073

EDSON SILVA (Bloco/PSB, CE – Pela ordem) – Expectativa da sociedade brasileira ante as inicia-tivas das autoridades governamentais para combate à violência no interior das escolas brasileiras. Maior rigor no enfrentamento do contrabando de armas de fogo para a redução dos índices de violência e criminalidade no País............................................. 17074

JOSÉ AIRTON (PT, CE – Pela ordem) – Trans-curso do Dia do Humorista. Apresentação do Projeto de Lei nº º 4.137, de 2008, sobre a instituição do Dia Nacional do Humorista. Declaração, pelo Supremo Tribunal Federal, da constitucionalidade da Lei nº 11.738, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica. .................................................. 17075

ZONTA (PP, SC – Pela ordem) – Regozijo com a abertura do mercado chinês às exportações de carne suína do Brasil. ........................................... 17075

MANATO (PDT, ES – Pela ordem) – Defesa de submissão dos serviços de Internet banda lar-ga a regime público, com vistas à universalização e unificação de tarifas do setor. ............................. 17076

SIMÃO SESSIM (PP, RJ – Pela ordem) – Balanço positivo dos 100 dias do Governo Dilma Rousseff. Relevância do Programa Rede Cegonha, lançado pelo Governo Federal. .............................. 17078

FABIO TRAD (PMDB, MS – Pela ordem) – Apresentação do Requerimento nº 1.237, de 2011, acerca de imediata inclusão na pauta da Proposta de Emenda à Constituição nº 153, de 2003, sobre a regulamentação da carreira de procurador municipal. ........................................... 17078

DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB, SP – Pela ordem) – Apresentação de projeto de lei sobre a federalização das investigações de crimes contra jornalistas e políticos. ................................. 17079

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR, MG – Como Líder) – Greve de policiais civis no Estado de Mi-nas Gerais. Defesa de votação pela Casa das Propostas de Emendas à Constituição de nºs 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares; 308, de 2004, a respeito da criação das polícias penitenciárias federal e estaduais, e 534, de 2002, referente às competências das guardas municipais e à criação da guarda nacional. ............................................... 17079

DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA – Pela ordem) – Apelo ao Governo Federal de retomada da 8ª Rodada de Licitações de concessão de áre-as para exploração de petróleo na camada pré-sal.


Transcurso do 201º e do 22º aniversários de eman-cipação político-administrativa, respectivamente, dos Municípios de Caetité e Matina, no Estado da Bahia. Comemoração do 26º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Heliópolis, no Estado. Comprometimento do orador com as demandas das municipalidades baianas. Assinatu-ra, pelo Governador Jaques Wagner, de ordens de serviços para a construção da Adutora do Algodão, no Município de Guanambi. .................................. 17080

RENAN FILHO (PMDB, AL – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de inclusão na pauta do Projeto de Lei Complementar nº 605, de 2010, sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. .......................................... 17082

LIRA MAIA (DEM, PA – Pela ordem) – Apre-sentação de projeto de lei sobre a imposição da prestação de serviços à comunidade ou entidade pública, à mãe ou ao pai impossibilitado do paga-mento de pensão alimentícia ao filho. ................... 17082

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Participação no 1º Encontro Nacional dos Auditores Fiscais Aposentados e Pensionistas da Receita Federal, realizado em Faz do Iguaçu, Estado do Paraná. Mobilização da categoria pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, sobre a extinção da cobrança de contribuição previdenciária aos servidores públicos inativos e da Proposta de Emenda à Constituição nº 270, de 2008, sobre o direito de recebimento de proventos integrais com paridade pelo servidor públi-co aposentado por invalidez permanente. Apresen-tação de projetos de lei sobre a obrigatoriedade da realização de exame criminológico por presidiários e sobre a internação compulsória de pessoas sob o efeito de drogas. ................................................. 17082

PEDRO UCZAI (PT, SC – Pela ordem) – Aber-tura do mercado chinês às exportações de carne suína brasileira. Declaração, pelo Supremo Tribunal Federal, pela constitucionalidade da lei relativa à criação de piso salarial nacional do magistério públi-co da educação básica. Oportunidade de inclusão, nos debates do Plano Nacional de Educação, da proposta de instituição do piso salarial de docentes com habilitação. ..................................................... 17083

STEFANO AGUIAR (PSC, MG – Pela ordem) – Urgente necessidade de duplicação da BR-381, trecho Belo Horizonte-João Monlevade, Estado de Minas Gerais. Falecimento do filho e netos do Pas-tor Messias, de Itabira, em decorrência de acidente automobilístico. ...................................................... 17083

DOMINGOS DUTRA (PT, MA – Pela ordem) – Relevância da realização, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de audi-ência pública destinada à discussão da segurança nuclear no Brasil. ................................................... 17083

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Defesa da reinstalação da Comissão

Especial destinada ao exame da Proposta de Emen-da à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Importância da adoção de novas regras para a realização da perícia médica no âmbito da Previdência Social. Necessidade da instalação de novas agências do órgão em municipalidades bra-sileiras. Solicitação ao Ministro da Previdência So-cial, Garibaldi Alves, de encaminhamento à Casa de proposta de alteração do fator previdenciário. .. 17084

BOHN GASS (PT, RS – Pela ordem) – Apre-sentação de requerimento de apreciação em regi-me de urgência do Projeto de Lei Complementar nº 362, de 2006, sobre alteração de dispositivos da Lei Complementar nº 32, instituidora do Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra. ... 17085

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB, BA – Pela ordem) – Posse da nova diretoria da Associação dos Servidores da Universidade Federal da Bahia – AS-SUFBA Sindicato. Conveniência de adiamento, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da votação do Projeto de Lei nº 1.992, de 2007, a respeito da criação da previdência comple-mentar privada do servidor público federal. ........... 17085

SILVIO COSTA (Bloco/PTB, PE – Pela ordem) – Defesa de votação, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, do projeto de lei a respeito da criação da previdência complementar privada para servidores públicos federais. ........... 17085

OTONIEL LIMA (Bloco/PRB, SP – Pela or-dem) – Solidariedade aos familiares das vítimas de tragédia ocorrida em escola municipal no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Competên-cia do Comandante-Geral do Batalhão de Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Álvaro Camilo. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ......................................... 17085

ONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM, SC – Pela ordem) – Visita, à Casa, do Vereador catarinense César Faria e do Sr. Lelo. ..................................... 17086

CELSO MALDANER (PMDB, SC – Pela or-dem) – Recorde do País na produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, segundo dados do IBGE. Regozijo com o resultado da safra agrícola no Estado de Santa Catarina................................. 17086

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB, BA – Pela ordem) – Apelo ao Deputado Silvio Costa de adia-mento da votação do Projeto de Lei nº 1.992, de 2007, sobre a instituição do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais. 17086

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Apelo aos Deputados Duarte Nogueira e Otávio Leite de não apresentação de requerimento de adiamento da discussão e da votação da Medida Provisória nº 512, de 2010, sobre a instituição de incentivos fis-


cais para o desenvolvimento regional e da indústria automotiva. ............................................................ 17087

OTAVIO LEITE (PSDB, RJ – Pela ordem) – Posicionamento do PSDB em relação a medidas provisórias constantes da Ordem do Dia. ............. 17087

SILAS CÂMARA (PSC, AM – Pela ordem) – Realização, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, de audiência pública para debate da necessidade de preparação da so-ciedade brasileira para o enfrentamento de catás-trofes naturais. ....................................................... 17088

CHICO ALENCAR (PSOL, RJ – Como Líder) – Ocorrência, no Brasil, de discussão sobre arma-mentismo desenfreado da sociedade e eficiência dos serviços de segurança. Exigência de maior cautela no debate do assunto, com ênfase prioritária em vários aspectos abrangentes do tema. Convi-te aos Parlamentares para participação na Frente Parlamentar Mista pelo Desarmamento. ............... 17088

CARLOS ZARATTINI (PT, SP) – Questão de ordem sobre necessidade de indicação, pelas Li-deranças partidárias, dos membros da Comissão Especial destinada ao exame do Projeto de Lei nº 6.826, de 2010, sobre a responsabilidade admi-nistrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional e estrangeira. ............................................................ 17089

PRESIDENTE (Marco Maia) – Resposta à questão de ordem do Deputado Carlos Zarattini. .. 17090

PAUDERNEY AVELINO (DEM, AM – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de da adoção da providências necessárias para a instalação da chamada CPI dos Pardais, destinada à investigação de irregularidades no sistema de aplicação de mul-tas trânsito por meio de controladores eletrônicos de velocidade. ........................................................ 17090

PRESIDENTE (Marco Maia) – Resposta ao Deputado Pauderney Avelino ................................ 17090

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 38/2011 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Dispõe sobre condições para a liquidação de créditos de precatórios a serem pagos pelas Fa-zendas Públicas dos Estados, Distrito Federal e Municípios. ............................................................ 17090

Nº 39/2011 – do Sr. Izalci – Modifica a Lei de Responsabilidade Fiscal, para instituir Programas de Metas qualitativas e quantitativas nos governos estaduais e municipais. ........................................ 17091

PROJETOS DE LEI

Nº 968/2011 – do Sr. Padre Ton – Denomina Rodovia Deputado Eduardo Valverde a rodovia BR-364. ................................................................. 17092

Nº 969/2011 – do Sr. Washington Reis – Dis-põe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na forma que menciona. ........................... 17092

Nº 970/2011 – do Sr. Washington Reis – Dis-põe sobre a concessão de subvenções por parte da administração pública direta, indireta e fundacional da União para entidades associativas de caráter re-creativo ou esportivo integradas pelos respectivos servidores. ............................................................. 17094

Nº 971/2011 – do Sr. Washington Reis – Dis-põe sobre a proibição de celulares e aparelhos de transmissão no interior das agências bancárias. ... 17095

Nº 972/2011 – do Sr. Romero Rodrigues – Dispõe que todos os materiais escolares destina-dos às crianças de até 12 anos de idade, tenham sua venda permitida mediante a certificação dos órgãos públicos competentes de que são isentos de quaisquer riscos para a saúde física das crian-ças, e fixa outras providências. ............................. 17095

Nº 973/2011 – do Sr. Romero Rodrigues – Dispõe sobre o acesso a telefonia fixa e móvel nas rodovias federais e dá outras providências............ 17096

Nº 974/2011 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Dispõe sobre condições para a liquidação de cré-ditos de precatórios a serem pagos pela Fazenda Pública Federal. ..................................................... 17097

Nº 975/2011 – do Sr. Lincoln Portela – De-nomina “Rodovia Vice-Presidente José Alencar” o trecho da BR-116 que percorre o Município de Muriaé, no Estado de Minas Gerais. ..................... 17098

Nº 976/2011 – do Sr. Fernando Jordão – Al-tera a Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de 1974, para instituir desconto nas tarifas de energia elé-trica aplicável aos consumidores residenciais cuja renda familiar seja igual ou inferior a cinco salários mínimos e que residam em Município onde se lo-calize usina termonuclear de geração de energia elétrica. .................................................................. 17098

Nº 977/2011 – do Sr. Fernando Jordão – Tor-na obrigatório o treinamento dos funcionários que trabalhem no controle de entrada e saída das uni-dades de ensino .................................................... 17099

Nº 978/2011 – do Sr. Fernando Jordão – Acrescenta art. 13-A à Lei nº 12.340, de 1º de de-zembro de 2010, para tornar obrigatória a transfe-rência de recursos do Fundo Especial para Cala-midades Públicas – FUNCAP aos Municípios. ..... 17100

Nº 979/2011 – do Sr. Fernando Jordão – Al-tera a Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de 1974, estabelecendo que a construção de usina nucleoe-létrica deverá ser aprovada por referendo popular 17100

Nº 980/2011 – do Sr. Anderson Ferreira – Acrescenta o parágrafo único ao art. 116 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o direito à informação do segurado do Regime Geral de Previdência Social. ........................................... 17101


Nº 981/2011 – do Sr. Anderson Ferreira – Dispõe sobre avisos em bares, restaurantes e si-milares, acerca da legislação relacionada à bebida alcoólica. ............................................................. 17102

Nº 982/2011 – do Sr. Romário – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – LDB, para valorizar e incentivar o desporto escolar. ...... 17103

Nº 983/2011 – do Sr. José Humberto – Dis-pões sobre o acesso gratuito dos portadores de hiperplasia benigna ou câncer de próstata aos me-dicamentos que necessitam. ................................. 17105

Nº 984/2011 – do Sr. Assis Melo – Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Assis-tência Social e Psicológica nas escolas públicas de educação básica. ............................................. 17106

Nº 985/2011 – do Sr. Assis Melo – Revoga dispositivo da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que “Institui o Vale-Transporte e dá outras providências”, para isentar o empregado de parti-cipação nos custos desse benefício. ..................... 17107

Nº 986/2011 – do Sr. Carlos Bezerra – Acres-centa artigo à Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a cláusula de não concorrência. .......... 17108

Nº 987/2011 – do Sr. Carlos Bezerra – Altera a Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. ...... 17109

Nº 988/2011 – do Sr. Manato – Institui o pri-meiro sábado do mês de setembro como o Dia do Paciente Oncológico. ............................................. 17110

Nº 989/2011 – do Sr. Fabio Trad – Acrescen-ta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a estabilidade no emprego do tra-balhador cônjuge ou companheiro de gestante. ... 17111

Nº 990/2011 – do Sr. Carlos Souza – Dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, alterando a sistemática do cálculo da com-pensação financeira pela exploração de recursos minerais. ................................................................ 17111

Nº 991/2011 – do Sr. Lira Maia – Altera o art. 1.698 da Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil. ....................................................... 17112

Nº 992/2011 – do Sr. Aguinaldo Ribeiro – Altera o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre a competência para instalação e operação de aparelho eletrônico ou por equipamento audio-visual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível ................................. 17113

Nº 993/2011 – do Sr. Giovani Cherini – Acres-centa dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de no-vembro de 2002, com o objetivo de estabelecer autorização à Caixa Econômica Federal, ouvido o Conselho Curador do FGTS, a efetuar crédito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990. ........................................................ 17114

Nº 994/2011 – do Sr. Neri Geller – Dispõe sobre a obrigatoriedade da implantação de dis-positivos de transposição de níveis em hidrovias e caracteriza como serviço público a operação de eclusas e dá outras providências. ......................... 17115

Nº 995/2011 – do Sr. Neri Geller – Denomina “Viaduto Armando Favaretto” o trecho da BR-163, Km 754,07, no perímetro urbano do município de Sorriso, Mato Grosso ............................................. 17116

Nº 996/2011 – do Sr. Neri Geller – Denomina “Viaduto Pedro Zordan” o trecho da BR-163, Km 752,6, no perímetro urbano do município de Sorri-so, Mato Grosso. .................................................... 17117

Nº 997/2011 – do Sr. Duarte Nogueira – Al-tera a Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, para obrigar, na marcação de fábrica, o uso de “Chip” contendo os dados de identificação e segurança das armas de fogo. ........................... 17117

Nº 998/2011 – do Sr. Jonas Donizette – Veda a decretação de segredo de justiça nos casos que especifica e dá outras providências. ...................... 17118

Nº 999/2011 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setem-bro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica. .......... 17119

Nº 1.000/2011 – da Srª. Professora Dorinha Seabra Rezende – Altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universida-de para Todos (PROUNI), para incluir a concessão de bolsas para pós-graduação. ............................. 17120

Nº 1.001/2011 – do Sr. Reinaldo Azambuja – Dispõe sobre a denominação da “Rodovia Se-nador Lúdio Coelho” BR 267, no trecho entre Rio Brilhante-Nova Alvorada do Sul-MS à divisa com o Estado de São Paulo ............................................. 17121

Nº 1.002/2011 – do Sr. Reinaldo Azambuja – Dispõe sobre a denominação da “Rodovia Vice--Presidente José Alencar” a rodovia federal – BR 262, no trecho que liga Campo Grande-MS a Três Lagoas-MS ............................................................ 17122

Nº 1.003/2011 – do Sr. Guilherme Mussi – Cria a figura do Vigilante Ambiental Voluntário em caráter nacional. .................................................... 17122

Nº 1.004/2011 – do Sr. Efraim Filho – Dispõe sobre as contribuições dos Conselhos Profissionais. .. 17123

Nº 1.005/2011 – do Sr. Enio Bacci – Dispõe sobre o acesso ao Quadro Especial de Sargentos e Suboficiais da Aeronáutica de militares oriundos do Quadro de Cabos da Aeronáutica. ................... 17123

Nº 1.006/2011 – do Sr. Valadares Filho – Ins-titui o Programa Nacional de Incentivo ao Despor-to na Escola (PNIDE) para construção de quadras esportivas cobertas em escolas. ........................... 17125

Nº 1.007/2011 – do Sr. Givaldo Carimbão – Altera a Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996, es-


tendendo as restrições à Propaganda de Bebidas com qualquer teor Alcoólico................................... 17126

Nº 1.008/2011 – do Sr. Sandro Alex – Altera o Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, para garantir integralmente os preços mínimos bási-cos, além do ressarcimento dos custos de limpeza, secagem, sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS dos produtos agrícolas. ............................ 17127

Nº 1.009/2011 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – Altera o art. 1584, § 2º , e o art. 1585 do Código Civil Brasileiro, visando maior clareza sobre a real intenção do legislador quando da criação da Guarda Compartilhada. ...................................................... 17128

Nº 1.010/2011 – do Sr. Luis Tibé – Dispõe sobre a transferência de domínio, da União para o Município de Belo Horizonte, de trechos rodovi-ários das BRs 040, 262 e 381, referentes ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais. ................................................................... 17130

Nº 1.011/2011 – do Sr. Fábio Faria – Define o crime de Intimidação escolar no Código Penal Brasileiro e dá outras providências. ...................... 17131

Nº 1.012/2011 – do Sr. Geraldo Resende – Altera o art. 785 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “institui o Código Civil”. .................... 17132

Nº 1.013/2011 – do Sr. Aureo – Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de ve-ículos utilitários movidos a óleo diesel, e dá outras providências. ......................................................... 17132

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 50/2011 – do Sr. Geraldo Resende – Susta a aplicação do disposto no Decreto nº 5.844, de 13 de julho de 2006. ................................................... 17133

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 44/2011 – do Sr. Silas Câmara – Institui a figura do Capelão Parlamentar, sem remuneração, na Câmara dos Deputados. ................................... 17134

INDICAÇÕES

Nº 313/2011 – do Sr. Jânio Natal – Sugere ao Ministério da Educação a criação da Universi-dade Federal do Extremo Sul da Bahia – UFESB, com sede na cidade de Porto Seguro, Estado da Bahia. ..................................................................... 17134

Nº 314/2011 – do Sr. Edmar Arruda – Solici-ta ao Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia gestões junto à Agência Nacional de Ener-gia Elétrica com vistas a reformar a Resolução nº 414, de 2010 daquela autarquia. ........................... 17135

Nº 315/2011 – do Sr. Stefano Aguiar – Sugere ao Senhor Ministro da Saúde a disseminação da pesquisa – Projeto Pirâmide realizada pela Funda-ção Nacional de Saúde – FUNASA. ..................... 17136

Nº 316/2011 – do Sr. Lourival Mendes – Suge-re ao Secretário de Segurança Pública do Estado do

Maranhão maiores investimentos em equipamentos tecnológicos e no desenvolvimento de tecnologia da informação na área de Segurança Pública do Estado. ................................................................... 17136

Nº 317/2011 – do Sr. Alexandre Leite – Su-gere ao Excelentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente, providências junto ao Presidente da Com-panhia Ambiental do Estado de São Paulo, Senhor Otávio Okano, a fim de obter concessão de licença ambiental para execução de serviços no Município de Amparo, localizado no estado de São Paulo. .. 17136

Nº 318/2011 – do Sr. Alexandre Leite – Sugere ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, a construção de uma creche no Bairro de Embaú no Município de Cachoeira Paulista e no Bairro Parque das Estâncias no Município da Estância Climática de Morungaba, ambos localizados no estado de São Paulo. ............................................................. 17137

Nº 319/2011 – do Sr. Alexandre Leite – Re-quer o envio de Indicação ao Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde, solicitando a construção de um Pronto Socorro no Município de Itaí, localizado no estado de São Paulo. ............................................. 17137

Nº 320/2011 – da Srª. Rosinha da Adefal – Sugere ao Ministro de Estado da Educação a in-clusão do tema da acessibilidade nos currículos do ensino fundamental e médio. ................................. 17138

Nº 321/2011 – do Sr. Lourival Mendes – So-licita ao Ministro da Justiça, José Eduardo Car-dozo, a construção de um novo complexo policial no Município de Itapecuru-Mirim/MA, bem como a aquisição de novas viaturas policiais, de novos armamentos, e a implantação de sistema de mo-nitoramento moderno .......................................... 17139

Nº 322/2011 – do Sr. Efraim Filho – Sugere ao Ministro da Educação a inclusão na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, da Informática, como dis-ciplina obrigatória nos currículos do ensino médio. .. 17139

Nº 323/2011 – do Sr. Antonio Bulhões – Su-gere ao Ministro de Estado da Justiça a regulamen-tação da Lei nº 9.982, de 2000, que “Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hospitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares”. ....... 17139

Nº 324/2011 – do Sr. Marcos Montes – Sugere ao Ministro das Comunicações a emissão de selo Comemorativo sobre o Queijo Minas, Patrimônio Cultural Imaterial definido pela Unesco. ................ 17140

Nº 325/2011 – do Sr. Waldenor Pereira – Su-gere a construção de viadutos nas interseções do anel rodoviário, BR 116, em Vitória da Conquista – Bahia. ................................................................. 17140

Nº 326/2011 – da Srª. Gorete Pereira – Sugere ao Poder Executivo, o aperfeiçoamento das normas que disciplinam o acesso dos militares, oriundos do Quadro de Cabos da Aeronáutica, ao Quadro Especial de Sargentos da Aeronáutica – QESA e a sua progressão na carreira. ................................ 17141


Nº 327/2011 – da Srª. Erika Kokay – Sugere a Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação – MEC, ações emergenciais para reconstrução da Universidade de Brasília, devido ao desastre acon-tecido no dia 10.04.2011. ...................................... 17141

Nº 328/2011 – do Sr. Leonardo Monteiro – Sugere ao Ministério da Educação a adoção de medidas relativa à implantação de Instituto Federal na cidade de Itamarandiba, Vale do Jequitinhonha (Alto Jequitinhonha), Minas Gerais. ....................... 17142

Nº 329/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro. ................................................. 17143

Nº 330/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro. ...................................................... 17144

Nº 331/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Mesquita, Estado do Rio de Janeiro. ...................................................... 17144

Nº 332/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro. ................................................. 17144

Nº 333/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro. ................................................. 17144

Nº 334/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de Araruama, Estado do Rio de Janeiro. ................................................. 17145

Nº 335/2011 – do Sr. Aureo – Sugere ao Se-nhor Ministro da Educação a construção de creches e pré-escolas no município de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro. ..................................... 17145

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 5/2011 – do Sr. Eduardo da Fonte – Requer que a Comissão de Defesa do Consumidor realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União, ato de fiscalização e controle com vistas a auditar o pro-cesso de reajuste tarifário da Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), no ano de 2011. .......... 17145

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 458/2011 – Do Senhor Silas Câmara – Solicitando informações ao Ministério das Comu-nicações, por meio da Agência Nacional de Tele-comunicações – ANATEL, acerca dos contratos de privatização dos serviços de telecomunicações assinados em 1998. ............................................... 17145

Nº 463/2011- Da Senhora Antônia Lúcia – Solicitando informações ao Ministério da Pesca e Aqüicultura sobre os Projetos: Aqüicultura em águas da União; Aqüicultura em estabelecimentos rurais;

e Aqüicultura em comunidades indígenas que pos-sam beneficiar o Estado do Acre. ......................... 17146

Nº 464/2011 – Do Senhor Pauderney Avelino – Solicitando informações ao Excelentíssimo Minis-tro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, a respeito dos tributos que incidem sobre a gasolina. .................. 17146

Nº 465/2011 – Do Senhor Pauderney Avelino – Solicitando informações ao Excelentíssimo Minis-tro de Minas e Energia, Sr. Edison Lobão, a respeito dos recentes aumentos no preço da gasolina. ...... 17146

Nº 466/2011- Do Senhor Flaviano Melo – Solicitando informações ao Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, se os componentes de custo – leia-se energia, distribuição, transmissão, tributos, encargos setoriais e taxa de iluminação- e suas respectivas formas de cálculo que integram o valor da conta de cada consumidor de energia elé-trica no Estado do Acre, obedecem aos parâmetros estabelecidos por este Ministério. E ainda se a in-cidência tributária obedece à legislação vigente. .. 17147

Nº 467/2011- Do Senhor Stefano Aguiar – So-licitando ao Ministério do Desenvolvimento Agrário informações sobre o Projeto Barraginhas, do enge-nheiro agrônomo Luciano Cordoval Barros. .......... 17147

REQUERIMENTOS

Nº 1.224/2011 – Do Senhor Jose Stédile – Requerendo a inclusão em Ordem do Dia do PL 2295/2000. ............................................................. 17148

Nº 1.225/2011 – Do Senhor Jhonatan de Je-sus – Requerendo a retirada de sua assinatura de adesão à CPI de irregularidades para a realização da Copa do Mundo de 2014. ................................. 17148

Nº 1.226/2011 – Do Senhor Luiz Couto – Re-querendo a retirada da assinatura aposta ao Re-querimento de autoria do Dep. Anthony Garotinho que requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito. ................................................................ 17149

Nº 1.227/2011– Do Senhor Domingos Dutra – Requerendo a retirada da assinatura aposta ao Requerimento de autoria do Dep. Anthony Garotinho que requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito. ................................................................ 17150

Nº 1.228/2011 – Do Senhor Antonio Carlos Magalhães Neto – Solicitando inclusão na pau-ta de votações do Projeto de Lei Complementar 591/2010. ............................................................... 17151

Nº 1.229/2011 – Do Senhor Pedro Uczai – Solicitando o registro da Frente Parlamentar das Ferrovias perante a Mesa da Câmara dos Deputados. ........................................................... 17151

Nº 1.230/2011 – Do Senhor Otoniel Lima – Solicitando criação da FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO A PEC 300/08. ..................................... 17153

Nº 1.231/2011 – Do Senhor Antonio Carlos Magalhães Neto – Requerendo, nos termos do art. 155 do Regimento desta Casa, a inclusão na Ordem


do Dia do Plenário, do Projeto de Lei Complementar nº 141 de 2007. .................................................... 17153

Nº 1.232/2011 – Do Senhor Camilo Cola – Re-querendo a inclusão na ordem do dia da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 270/2008, que altera a redação do art. 40 da Constituição Federal, e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. ........... 17153

Nº 1233/2011 – Do Senhor Camilo Cola – Solicitando inclusão na Ordem do Dia da PEC 153/2003. ............................................................... 17153

Nº 1.234/2011 – Do Senhor Camilo Cola – Solicitando INCLUSÃO NA ORDEM DO DIA DO PLP 306 DE 2008. ................................................. 17153

Nº 1235/2011 – Do Senhor Edson Silva – Requerendo a Inclusão em Ordem do Dia da PEC 153/2003. ............................................................... 17154

Nº 1.236/2011 – Do Senhor Lincoln Portela – Requerendo, nos termos do art. 114, inciso XIV do RICD, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados da PEC nº 300, de 2008, que altera a redação do § 9º do art. 144 da Cons-tituição Federal. ..................................................... 17154

Nº 1.237/2011 – Do Senhor Fabio Trad – Requerendo a inclusão em Ordem do Dia da PEC 153/2003. ............................................................... 17154

Nº 1.238/2011– Da Senhora Solange Almeida – Requerendo a convocação de Sessão Solene, no dia 07 de junho de 2011, data que marca a luta e a Mobilização Mundial para o Combate do Trabalho Infantil. ................................................................... 17154

Nº 1.239/2011– Da Senhora Solange Almeida – Requerendo a convocação de Sessão Solene, no dia 08 de junho de 2011, em homenagem ao FNDCA (Fórum Nacional de Entidades Não-governamentais dos Direitos de Crianças e Adolescentes) pelos seus 23 anos. ................................................................. 17154

Nº 1240/2011 – Do Senhor Renan Filho – Dis-põe sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios que apresentaram re-dução do coeficiente a partir do Censo de 2010 .... 17155

Nº 1.241/2011 – Da Senhora Alice Portugal – Requerendo o desarquivamento da proposição que especifica. ....................................................... 17155

Nº 1.242/2011 – Do Senhor Fernando Coelho Filho – Requerendo a inclusão de proposição na pauta do plenário da Câmara dos Deputados. ...... 17155

Nº 1.243/2011 – Do Senhor Luiz Carlos Se-tim – Requerendo a Inclusão em Ordem do Dia da PEC 153/2003. ...................................................... 17155

Nº 1.244/2011- Do Senhor Leonardo Monteiro – Requerendo o envio de Indicação ao Ministério da Educação, relativa à implantação de Instituto Federal na cidade de Itamarandiba, Vale do Jequi-tinhonha (Alto Jequitinhonha), Minas Gerais. ........ 17155

Nº 1.245/2011 – Do Senhor Bohn Gass – Re-querendo urgência para a apreciação do Projeto de Lei Complementar Nº 362, de 2006 que “Altera

dispositivo da Lei Complementar nº 93, de 4 de fe-vereiro de 1998, que institui o Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra – e dá outras providências”. ........................................................ 17157

Nº 1.246/2011 – Do Senhor Aguinaldo Ribei-ro – Requerendo a criação de Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de lei nº 4.842/1998, que “Dispõe sobre o acesso a recursos genéticos e seus produtos derivados e dá outras providências”. ........................................................ 17157

Nº 1.247/2011 – Do Senhor Wandenkolk Gon-çalves – Requerendo que seja apresentado Voto de Louvor ao Pastor Wladimir Fernandes da Costa, por ocasião de sua posse como novo Pastor Presiden-te do Campo das Assembleias de Deus Ministério Madureira em Marabá – Cademar. ........................ 17158

Nº 1.248/2011– Do Senhor Wandenkolk Gon-çalves – Requerendo que sejam desarquivados nove projetos de lei de sua autoria................................. 17158

Nº 1.249/2011 – Do Senhor Marçal Filho – So-licitando a retirada do Projeto de Lei nº297/2011. ... 17159

Nº 1.250/2011 – Do Senhor Marçal Filho – So-licitando a retirada do Projeto de Lei nº298/2011. .. 17159

Nº 1.251/2011 – Do Senhor Homero Pereira – Requerendo o Registro da Frente Parlamentar de Logística de Transportes e Armazenagem. ........... 17159

Nº 1.252/2011– Do Senhor Guilherme Mussi – Requerendo o registro nos oórgãos de comunica-ção da Casa nota de Aplauso ao “O Jornal Notícias & Negócios” do Município de Capão Bonito – SP. . 17159

Nº 1.253/2011 – Do Senhor Efraim Filho – Requerendo a inclusão na Ordem do Dia do PLP 306 de 2008, que regulamenta os §§ 2º e 3º do art. 198 da Constituição Federal de 1988, criando a Contribuição Social para a Saúde. ..................... 17160

Nº 1.254/2011 – Do Senhor Jorge Corte Real – Requerendo a inclusão na Ordem do Dia da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 02 de 2003, que acrescenta artigos 90 e 91 do ato das disposições Constitucionais Transitórias, possibilitando que os servidores públicos requisitados optem pela alte-ração da sua lotação funcional, do órgão cedente para o órgão cessionário. ...................................... 17160

Nº 1.255/2011 – Do Senhor Eduardo Barbo-sa – Requerendo a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC n 153, de 2003. .......................... 17160

Nº 1.256/2011 – Do Senhor Arnaldo Faria de Sá – Requerendo apreciação do Projeto de Lei 4645/2001, que Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e acréscimo do § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir na isenção do imposto de renda os tra-balhadores em atividade, atingidos pelas doenças lá referidas pelo Plenário desta Casa. ................... 17160


Nº 1.257/2011 – Da Senhora Manuela D’ávila – Inclusão na Ordem do Dia da PEC nº 153/2003, que “regulamenta a carreira de Procurador Muni-cipal”. ..................................................................... 17160

Nº 1.258/2011 – Do Senhor Sandro Mabel – Requerendo a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 6.112, de 2002, com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002. ................................................................. 17161

Nº 1.259/2011 – Do Senhor Sandro Mabel – Requerendo a tramitação conjunta do Projeto de Lei nº 6.111, de 2002, com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002. ................................................................. 17161

Nº 1.260/2011 – Do Senhor Cleber Verde – Requerendo a inclusão da Comissão de Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informá-tica, no despacho de tramitação do Projeto de Lei nº 1.170, de 2007. ................................................. 17161

VI – ORDEM DO DIA

PRESIDENTE (Marco Maia) – Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 512, de 2010, que altera a Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, que estabelece incentivos fiscais para o desenvol-vimento regional e da indústria automotiva. ......... 17166

PRESIDENTE (Marco Maia) – Concessão da palavra ao Deputado Moreira Mendes para proferir parecer à medida provisória e às emendas apre-sentadas pela Comissão Mista. ............................. 17166

MOREIRA MENDES (Bloco/PPS, RO) – Pedido à Presidência de concessão do prazo de uma sessão para a apresentação do parecer à matéria. .............. 17167

PRESIDENTE (Marco Maia) – Deferimento da solicitação do Deputado Moreira Mendes. ....... 17167

PRESIDENTE (Marco Maia) – Comunicação ao Plenário sobre votação de matérias constantes na pauta. ................................................................ 17167

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Pela or-dem) – Inexistência de acordo para a votação de matérias da pauta. ................................................. 17167

PRESIDENTE (Marco Maia) – Esclarecimen-to sobre necessidade de votação de proposições constantes na pauta. Elogio aos Líderes partidários pela condução democrática do debate do projeto relativo às medidas cautelares. ............................ 17167

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA – Pela ordem) – Inexistência de condições para início da apreciação da Medida Provisória nº 513, de 2010, na presente sessão. Conveniência de encerramento da sessão. ................................. 17167

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Pela or-dem) – Posicionamento do orador contrário à dis-cussão da Medida Provisória nº 513, de 2010, na presente sessão..................................................... 17168

PRESIDENTE (Marco Maia) – Informação ao Deputado Duarte Nogueira sobre a existência de amparo regimental para a discussão da medida provisória. .............................................................. 17168

CÂNDIDO VACCAREZZA (PT, SP – Pela or-dem) – Conveniência da leitura do parecer à Medi-da Provisória nº 513, de 2010, na presente sessão e da convocação de sessão extraordinária para votação do projeto referente à União de Nações Sul-Americanas – UNASUL. .................................. 17169

PRESIDENTE (Marco Maia) – Indagação sobre a conclusão do parecer à Medida Provisória nº 513, de 2010. .................................................... 17169

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA – Pela ordem) – Informação à Presidên-cia sobre a disponibilização do parecer na Internet. Disposição do DEM para a votação da Medida Pro-visória nº 512, de 2010. Inexistência de acordo para a votação da Medida Provisória nº 513, de 2010. . 17169

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado CÂNDIDO VACCAREZZA (PT, SP). ...................... 17170

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA – Pela ordem) – Anúncio de obstrução, pelo DEM, da votação da Medida Provisória nº 513, de 2010, caso seja posta em discussão. ............... 17170

PRESIDENTE (Marco Maia) – Convocação de reunião de Líderes partidários para discussão da pauta e de temas de interesse da casa. ........... 17170

Suspensão da sessão por 15 minutos. ........ 17170PRESIDENTE (Marco Maia) – Reabertura dos

trabalhos. Anúncio de encerramento da sessão em face da inexistência de acordo para a votação das matérias constantes na pauta. Aviso ao Plenário sobre a realização de sessões extraordinárias no dia 13 de abril de 2011 para as votações das Me-didas Provisórias de nºs 512 e 513, de 2010. ....... 17170

Encerramento da Ordem do Dia. ................. 17170CÂNDIDO VACCAREZZA (PT, SP – Pela or-

dem) – Solicitação aos Deputados da base gover-nista de registro da presença na sessão extraordi-nária convocada para o dia 13 de abril de 2011, às 9 horas. .................................................................. 17170

SILVIO COSTA (Bloco/PTB, PE – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre a realização de reuniões pelas Comissões da Casa. ..................... 17170

PRESIDENTE (Marco Maia) – Resposta ao Deputado Silvio Costa. .......................................... 17170

DUARTE NOGUEIRA (PSDB, SP – Como Lí-der) – Posicionamento dos partidos oposicionistas com relação às votações das Medidas Provisórias de nºs 512 e 513, de 2010. Desconexão entre o teor de artigo de autoria do ex-Presidente Fernan-do Henrique Cardoso e a manchete Oposição deve desistir de buscar o povão, diz FHC, divulgada pelo jornal A Folha de S.Paulo. ..................................... 17170

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM, BA – Como Líder) – Divulgação de parecer do Tribunal de Contas da União – TCU comprobató-rio do desvio de recursos destinados à elaboração de cartilhas na gestão do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Comprovação, pela Polícia Federal,


da existência do esquema conhecido como mensa-lão no Governo petista. Apelo à Procuradoria Geral da República de adoção das providências cabíveis para a punição dos responsáveis pelo desvio de recursos públicos.. ................................................ 17171

VII – ENCERRAMENTO

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DE-PUTADA JANETE ROCHA PIETÁ (PT, SP – Pela ordem) NO PERÍODO DESTINADO AO PEQUE-NO EXPEDIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 054, REALIZADA EM 29 DE MARÇO DE 2011 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO: Manifestação de pesar pelo falecimento do Vice-Presidente da República José Alencar. ......................................................... 17230

3 – DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

Projeto de Resolução nº 39, de 2011; Re-querimentos nºs 1.089 e 1.171, de 2011. .............. 17230

4 – PARECERES

Projetos de Lei nºs 2014-B/07 e 4005-B/08. ...................................................................... 17230

COMISSÕES

5 – ATASComissão de Constituição e Justiça e de Ci-

dadania, 9ª Reunião (Ordinária), em 07.04.11. .................................................................................... 17239

Comissão de Finanças e Tributação, 1ª Reu-nião (Ordinária), em 02.03.11, 2ª Reunião (Ordi-nária), em 16.03.11 e 3ª Reunião (Ordinária), em 23.03.11. ................................................................ 17240

Grupo de Trabalho que promove a Câmara Conciliadora destinada a viabilizar a votação do Projeto de Lei nº 1876, de 1999 – Código Florestal, 3ª Reunião (Ordinária), em 05.04.11. .................... 17248

6 – DESIGNAÇÃOComissão de Viação e Transportes, em

12.04.11. ................................................................ 17249

SEÇÃO II

7 – ATOS DO PRESIDENTE Designar (substitutos): Ana Katia Martins

Bertholdo, Ana Regina Villar Peres Amaral, Antonio

Luiz de Siqueira, Ariadne Gonçalves Oliveira, Ca-milo Adriano Lopes Soares, Camilo Adriano Lopes Soares, Christian Ternes Arrial, Cibele Rocha Pires Gonçalves, Dayse Christine Pinheiro Montenegro, Francisco Carlos da Costa, Gilza Mara Gasparetto Camargo Fructuoso, Gustavo Silva de Salles, Inaldo Barbosa Marinho Junior, Joelma Costa Dias, Lea Ferreira Laterza, Lenira Araujo Pinto Teixeira, Lu-ciana Cavalcante Bolelli, Lucimar Alves dos Santos Damanti, Marcio Henriques da Silva, Maria Luiza Coelho Campos, Norma da Silva Venancio Pires, Patricia Maria Nogueira, Rosane Bottecchia Araujo, Tatiana Menezes de Araujo Jorge, Tatiana Sabóia Vieira, Thiago Gomes Eirão. .................................. 17249

Exonerar: Ana Carmem Oliveira Santos, Cris-tiane da Paz Viana Gomes, Débora Balduina da Silva Gusmão Shibata, Humberto Santos Azevedo, Jucléia de Paula Melo Cruz, Leticia Freitas Nosseis Gomide, Marcos Ribeiro de Ribeiro, Maria Apareci-da Ribeiro Alves. .................................................... 17252

Nomear: Adonias Tolentino da Rocha, Ales-sandra Bernardes Vasconcelos, Anna Karyne Ba-tista Cavalcante, Daiane Cortes dos Santos, Ely Batista de Azevedo, Fábio Henrique de Medeiros Sousa, João Batista Marques Leal, Jucléia de Pau-la Melo Cruz, Márcio Soares Rodrigues, Marcone Pereira dos Santos, Pamella Suyanne Nolasco de Lima, Ronaldo Ribeiro de Araújo, Rosa Maria Amaral de Alencar Monteiro, Saulo de Castilho, Sérgio Paulo da Silva Campos, Thales Johannes Boudens de Souza. .............................................. 17252

8 – PORTARIAS nºs 53 e 54, de 2011 -- Da Primeira Secretaria, referentes ao credencia-mento de entidades de classe.

9 – MESA10 – LÍDERES E VICE-LÍDERES11 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO12 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Projeto de Lei nº 8.054, de 2011, sairá publi-cado em suplemento a este Diário.


SEÇÃO I

Ata da 65ª Sessão, Solene, Matutina, em 12 de abril de 2011Presidência dos Srs.: Manato, 2º Suplente de Secretário.Mauro Nazif,

Paulo Teixeira, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

I – ABERTURA DA SESSÃO

(11 horas e 44 minutos)O SR. PRESIDENTE (Manato) – Declaro aberta

a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão anterior.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Passa-se à lei-tura do expediente.

O SR. PAULO TEIXEIRA, servindo como 1º Se-cretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

















Of. Pres. nº 73/11-CFT

Brasília, 6 de abril de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 4.005-A/08.

Pelo exposto, solicito autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Cláudio Puty, Presidente.

Publique-se.Em 12-4-11. – Marco Maia, Presidente.

Of. Pres. nº 74/11-CFT

Brasília, 6 de abril de 2011

A Sua Excelência o SenhorDeputado Marco MaiaPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 2.014-A/07.

Pelo exposto, solicito autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Cláudio Puty Presidente.

Publique-se.Em 12-4-11. – Marco Maia, Presidente.


REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 459 , DE 2011

(Da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle)

Solicita ao Sr. Ministro da Integração Nacional encaminhar cópia dos Relatórios de Vistoria realizada nos Convênios de 2008, 2009, 2010 e 2011, destinados à Defesa Civil.

Senhor Presidente,Solicito a Vossa Excelência, com fundamento no

art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro da Integração Nacional requerimento solicitando cópia dos Relatórios de Vistoria realizada nos Convênios de 2008, 2009, 2010 e 2011, destinados à Defesa Civil.

Acrescento que as informações solicitadas de-correm da aprovação, no plenário desta Comissão, do Requerimento nº 19/2011, de autoria do Deputado Ademir Camilo (cópia anexa), aprovado na reunião ordinária do dia 06/04/2011.

Sala das Comissões, 12 de abril de 2011. – Deputado Sérgio Brito, Presidente.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 460/2011 (Da Comissão de Fiscalização

Financeira e Controle)

Solicita ao Sr. Ministro da Integração Nacional encaminhar cópia do Relatório Final do Convênio firmado em 2005 entre o Município de Teófilo Otoni (MG) e aquele Ministério.


art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro da Integração Nacional requerimento solicitando cópia do Relatório Final do Convênio firmado em 2005 entre o Município de Teófilo Otoni (MG) e aquele Ministério (extrato anexo).

Acrescento que as informações solicitadas de-correm da aprovação, no plenário desta Comissão, do Requerimento nº 18/2011, de autoria dos Deputado Ademir Camilo (cópia anexa), aprovado na reunião ordinária do dia 06/04/2011.

Sala das Comissões, 12/04/ 2011. – Deputado Sérgio Brito, Presidente



Solicita ao Sr. Ministro da Integra-ção Nacional o envio de planilhas com as ementas de todos os contratos, convênios e transferências obrigatórias dos recursos da Defesa Civil, de 2008, 2009, 2010 e 2011 com ações, valores, cidade, estado e situ-ação atual dos Convênios.


art. 50 da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno, que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Senhor Ministro da Integração Nacional requerimento solicitando o envio de planilhas com as ementas de todos os contratos, convênios e transferências obrigatórias dos recursos da Defesa Ci-vil, de 2008, 2009, 2010 e 2011 com ações, valores, cidade, estado e situação atual dos Convênios.

Acrescento que as informações solicitadas de-correm da aprovação, no plenário desta Comissão, do Requerimento nº 20/2011, de autoria do Deputado Ademir Camilo (cópia anexa), aprovado na reunião ordinária do dia 06/04/2011.

Sala das Comissões, 12/04/ 2011. – Deputado Sérgio Brito, Presidente.



Solicita ao Ministro de Estado dos Transportes informações relativas ao an-damento das obras do Viaduto Caiçara, na BR-153-GO, em Goiânia – GO, sob a res-ponsabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT.

Senhor Presidente:Com fundamento nos artigos 50, § 2º, da Consti-

tuição da República, 115, I, e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Ministro de Estado dos Trans-portes pedido de informações relativas ao andamento das obras do Viaduto Caiçara, na BR-153, em Goiânia – GO, cuja execução está sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes – DNIT, autarquia vinculada àquele Ministério. Nessa linha, deverá o Ministério informar:

o programa de trabalho da referida obra na Lei Orçamentária de 2011 (Lei nº 12.381/2011), bem como os valores empenhados no exercício de 2011 e o valor de eventuais restos a pagar inscritos;


a data de início das obras e a previsão de térmi-no, conforme cronograma físico-financeiro contratado;

o cronograma físico-financeiro atualizado da obra;o valor orçado da obra constante do contrato

original bem como o valor acrescido por meio de adi-tamentos contratuais;

Causas do não cumprimento do cronograma físico-financeiro contratado;

se a dotação orçamentária constante da LOA/2011, acrescida de eventuais restos a pagar, é suficiente para sua conclusão.

Sala das Comissões, 12/04/ 2011. – Deputado Sérgio Brito, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Finda a leitura do expediente, passa-se à

IV – Homenagem

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Esta sessão solene em homenagem póstuma ao ex-Deputado Edu-ardo Valverde foi requerida pelos nobres Deputados Mauro Nazif e Paulo Teixeira.

Convido para compor a Mesa a esposa do home-nageado, Mara Valverde (palmas); seus filhos Eduar-do Valverde e Dandara Valverde (palmas); os autores da sessão, Deputados Mauro Nazif e Paulo Teixeira (palmas).

Convido todos a ouvirem, de pé, o Hino Nacional.(É executado o Hino Nacional.)O SR. PRESIDENTE (Manato) – Neste momento

assistiremos à apresentação de um vídeo com discur-so do homenageado.

(Exibição de vídeo. Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Manato) – O Presidente

Marco Maia, por questão de agenda – S.Exa. vai fa-zer uma viagem, quinta-feira, ao exterior – não pôde comparecer.

Na condição de membro da Mesa, eu fui con-vidado para presidir esta sessão, e o faço com muita honra pela amizade e pelo carinho que eu tinha pelo nobre colega Eduardo Valverde.

Sras. e Srs. Deputados, senhores convidados, passo a ler pronunciamento que me foi encaminhado pelo Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, nos seguintes termos:

“Sras. e Srs. Deputados, a Presidência da Câmara dos Deputados apoia a iniciativa dos requerentes da presente sessão, Deputados Mauro Nazif, do PSB de Rondônia, e Paulo Teixeira, do PT de São Paulo, Líder do partido, e a eles se associa, nesta oportunidade, para render justo tributo ao Deputado Federal Eduardo Valverde, exaltando o seu caráter, a sensibilidade, a per-manente disposição de servir e as demais qualidades com que sempre se distinguiu nesta Casa e alhures.

Atuante, extremamente dedicado às causas que abraçou, desempenhou ele, de fato, papel prepon-derante em defesa dos necessitados, bem como na consolidação do movimento sindical em seu Estado.

Filiado ao PT desde 1985, notabilizou-se pela constância e firmeza da luta a favor dos direitos dos trabalhadores, da inclusão social, do pequeno agricul-tor, das populações indígenas, do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

Na Câmara dos Deputados, onde cumpriu dois mandatos, de 2003 até janeiro deste ano, foi um Par-lamentar atento e empenhado na busca constante de soluções para os principais problemas brasileiros na defesa de causas humanitárias. Lutou incansavelmente pela aprovação de medidas destinadas a criar melho-res condições para o progresso social e econômico em Rondônia e no País.

Além das diversas Comissões Permanentes, Es-peciais e Externas que integrou, participou de Frentes Parlamentares referentes à preservação e ao reflores-tamento natural da Amazônia, criança e adolescente, comércio varejista e povos indígenas, sempre disposto a contribuir e conferindo, com efeito, melhor curso ao debate e ao trâmite da proposições.

Eduardo Valverde, com sua experiência, talento e preparo, engrandeceu valorizou e honrou, sobremanei-ra, o trabalho do Legislativo. Na abalizada avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, Eduardo Valverde mereceu reconhecimento pela desenvoltura demonstrada desde a estreia na Câmara. Entre as justificativas para seu nome cons-tar entre as mais eminentes personalidades do Con-gresso Nacional, cite-se ainda a participação notável nos debates em defesa da reforma da Previdência do Governo Lula e o rigor no que diz respeito à aplicação dos recursos públicos. Contou ele, sem dúvida, entre tantas virtudes, com mais essa credencial para ser um dos autores da CPI Mista do BANESTADO.

Em todas as funções que exerceu, em todas as frentes em que esteve, em todas as relevantes respon-sabilidades que assumiu, atuou com máximo afinco, destemor, confiança, revelando-se o líder eficiente e o político sensível e solidário com os menos favorecidos.

Alcançou, portanto, realizações importantes para o bem coletivo, para o aperfeiçoamento das instituições democráticas e para a valorização e credibilidade da atuação político-partidária. Deve-se a ele o mais elevado grau de respeito e gratidão pela infinidade de benefí-cios que produziu para atendimento aos Municípios e à população do Estado de Rondônia, compreendendo construção, reforma, melhoria e ampliação de escolas, redes de saúde, estradas, habitação popular, eletrifi-


cação, saneamento, incentivo ao esporte, bem como à capacitação profissional e inclusão digital.

A propósito do papel amplo, progressista e aglu-tinador que se espera da política, expressaria com sua habitual lucidez e autêntica determinação: “A efetiva democracia racial é construída com a implementação de políticas públicas positivas. E o conhecimento dos usos, costumes e tradições de indígenas, quilombolas, ciganos e judeus, por exemplo, pode contribuir para a tolerância e para a convivência pacífica entre os diver-sos grupos sociais brasileiros”.

Mas não só em palavras, como também em atos decisivos, ficou comprovada a dimensão da consciên-cia social e humana de Eduardo Valverde.

Sentimos, pois, profundamente a perda repentina do amigo, companheiro e aliado, defensor incansável dos ideais e anseios do povo rondoniense.

A Presidência da Câmara dos Deputados solida-riza-se, na oportunidade, também de forma especial, com os familiares de Eduardo Valverde, a esposa Mara Regina, os filhos Eduardo e Dandara.

Há de se preservar em nossa memória o exemplo de dignidade e dedicação, de como viveu e trabalhou Eduardo Valverde a serviço dos cidadãos de todo o País e, em particular, dos rondonienses, combativo, presente e solidário na firme resolução que assumiu no sentido de assegurar equilíbrio, solidez e continui-dade ao processo de desenvolvimento do Estado de Rondônia e do Brasil.

Muito obrigado.” (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-

lavra ao nobre Deputado Mauro Nazif, um dos reque-rentes desta sessão.

O SR. MAURO NAZIF (Bloco/PSB-RO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente ora em exercício, Deputado Manato, cumprimento V.Exa., todos os De-putados presentes e o Deputado Paulo Teixeira, tam-bém autor desta propositura.

Quero cumprimentar especialmente a família de Eduardo Valverde: sua esposa Mara e seus filhos Dandara e Eduardo. Somos sabedores da falta que o Valverde faz tanto para vocês quanto para nós, que convivemos com ele por muito tempo.

Quero cumprimentar, como disse inicialmente, to-dos os Deputados, mas em especial os da bancada do Estado de Rondônia: Deputado Carlos Magno, Depu-tada Marinha Raupp, Senador Acir Gurgacz, Deputado Moreira Mendes e Senadora Fátima Cleide. Nós nos sentimos bastante contemporizados com essa atitude da Câmara: de estarmos aqui, nesta sessão solene, homenageando Eduardo Valverde. Quero cumprimentar também os amigos de Valverde, que vieram de longe, lá do Estado de Rondônia.

Em nome dos 24 Deputados que compõem a Assembleia Legislativa, quero cumprimentar a Depu-tada Epifânia Barbosa, com quem estive ontem para discutir a questão da Usina de Jirau, e fui muito bem recebido por aquela Casa de leis.

Quero cumprimentar Maria Eliza de Aguiar, o Co-ronel Lino, Jacirema Alves Carvalho, Hélio de Souza Bastos, Maria Aparecida da Silva Rodrigues, do Sin-dicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – SINDSEF, representando os sindicatos.

Que todo o povo de Rondônia, por intermédio dessas pessoas e outras não nominadas, sinta-se presente a esta sessão solene em homenagem a Eduardo Valverde.

Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores, amigas e amigos que, como eu, estão com o coração saudoso nesta manhã, inicio assim meu pequeno discurso para justificar a homenagem que prestamos hoje a um grande político do nosso Estado, pessoa que dignificou seus mandatos e sua trajetória política.

Falo de Eduardo Valverde, ex-Deputado Fede-ral, morto em um acidente de carro na BR-364, no Estado de Rondônia, no dia 11 de março deste ano Aqui também faço menção a um outro companheiro, Ely Bezerra, que estava junto com Eduardo Valverde e veio também a falecer nesse trágico acidente. Fica também este registro ao Ely, que era um grande com-panheiro do Partido dos Trabalhadores.

Aprendi a respeitar o Valverde como pessoa hu-mana e, acima de tudo, por sua postura sempre firme em defesa dos interesses do Estado de Rondônia e de sua população, o que nos tornou parceiros nesse objetivo único.

Eduardo Valverde Araújo Alves nasceu no Rio de Janeiro em fevereiro de 1957. Portanto, morreu novo, com 54 anos. Vi, na matéria exibida, que se falava do falecimento de Odair Cordeiro, que também morreu jovem. Coisas que a vida nos apronta.

Valverde iniciou sua vida política efetivamente com sua filiação ao PT de Rondônia, em 1985. Dali para a frente, compartilhava sua vida profissional como auditor fiscal do trabalho e a militância junto aos sindi-catos e entidades de base social, sua grande paixão.

Após vários anos de trajetória político-partidária, elegeu-se Deputado Federal para o mandato de 2003 a 2007 e reelegeu-se em 2007 para o mandato que terminou em 31 de janeiro deste ano

Temos a certeza de que, caso fosse novamente candidato a esta Casa de leis, Valverde teria ganho. Não tínhamos dúvida disso, pois seu trabalho legislativo era reconhecido por todos nós no Estado. Mas quis o destino e sua vontade de trabalhar pelo Estado de Ron-


dônia que ele saísse candidato ao Governo E, mesmo lutando bravamente, não alcançou êxito na disputa.

Durante essa luta, nossa amizade aumentou ainda mais, decorrência da aliança que o PSB, partido do qual fazemos parte, fez com o Partido dos Trabalhadores. Eu, em especial, tive a alegria de apoiá-lo. Participamos de diversas reuniões juntos. Nessa disputa, Valverde foi um baita guerreiro, sem querer, em nenhum momento, atingir qualquer adversário. (Palmas.)

Na Câmara dos Deputados, participou de várias Comissões Permanentes e Especiais, emprestando, de maneira combativa, seus esforços para a melhoria da Amazônia, o combate à pirataria, a melhoria do sis-tema de minas e energia do País, entre outras ações. No Congresso Nacional, participou da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização e da Comissão de Evasão de Divisas.

Participou ainda, e com muito zelo, de Conselhos, Frentes e Grupos Parlamentares, como por exemplo: em Defesa dos Povos Indígenas, do qual foi coordenador; do Comércio Varejista; da Fruticultura; da Preservação e Reflorestamento Natural da Amazônia; em Defesa da Criança e do Adolescente; Ambientalista; da Agrope-cuária; do Ensino Superior; do Ensino a Distância; do Café; Contra o Câncer; em Defesa da Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos; em Defesa da Música e de Compositores; Cristã Brasil-Israel; em Defesa da Indústria Naval; da Micro e Pequena Empresa; em Defesa da Política Nacional e Assistência Social; Pró--Lençóis Maranhenses; de Apoio aos CEFETs; pela Reforma Urbana; e de Políticas Públicas para Idosos.

Valverde participou também, como Deputado Federal, de inúmeras missões oficiais. Podemos enu-merar algumas: 2ª Reunião da Comissão de Igualda-de de Gênero – Comissão dos Povos Indígenas e Et-nias, Guatemala, em 2004; Viagem para Montevidéu – Comitiva Oficial da Câmara para Depoimento do Sr. João Arcanjo Ribeiro, Uruguai, em fevereiro de 2005; Reunião do Grupo Parlamentar Brasil/Bolívia sobre a Lei de Hidrocarbonetos, Bolívia, em abril de 2005; 3º Encontro de Parlamentares e Afrodescendentes, Costa Rica, em 2005; Visita à Província do Rio Urucu, Manaus, em outubro de 2005; Reunião da Comissão de Povos Indígenas e Etnias do Parlamento Latino Americano, São Paulo, em março de 2006; 3ª Reunião da Frente Interamericana de Parlamentares e Organizações da Sociedade Civil, em Cochabamba, Bolívia, em 2006; Reunião na PETROBRAS, pela Comissão de Minas e Energia, para discutir a Lei do Gás, Rio de Janeiro, 2007. Esses foram alguns dos atos do nosso amigo e companheiro Valverde.

Há um ato, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores e senhoras presentes, imprensa, que foi um

grande diferencial de Valverde. S.Exa. foi Líder da ban-cada de Rondônia por 8 anos. Qual Estado, Deputado Manato, tem um Parlamentar eleito pela sua bancada para representá-la por 8 anos? (Palmas.) Isso mostra, Deputado Padre Ton – desculpe-me não tê-lo citado inicialmente –, o quanto Valverde era uma pessoa de consenso e do diálogo. Todas as vezes que se discutia a escolha do Líder de bancada, ele dizia: “Agora é de vocês”. Lembra-se disso, Deputada Marinha, Senadora Fátima? E nós sempre respondíamos: “Você é que irá ser o Líder”. Miguel de Souza foi Deputado junto com ele e sabe que isso é um marco.

Poderia falar de outros trabalhos e atividades re-alizados pelo Deputado Valverde na Câmara dos De-putados, o que, sem dúvida, faria com que esta sessão solene se prolongasse por muito tempo. Porém, houve uma luta sua que eu não posso deixar passar desper-cebida. A grande luta que travou pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 483, de 2005 – inclusive, eu conversava sobre isso com o Deputado Arlindo Chinaglia momentos antes do início da sessão –, hoje Emenda Constitucional nº 60. Foi uma grande luta. Este plenário estava lotado de servidores do Estado de Rondônia, que viajaram mais de 3 mil quilômetros em 60 ônibus, com dificuldades. Foi a maior luta que o Estado de Rondônia travou nesta Casa, uma luta que teve origem com a Senadora Fátima, com essa PEC. E esta Casa, Henrique – somos muito gratos a todos –, aprovou praticamente por unanimidade.

Em 2007, foi instalada a Comissão Especial, sen-do o Deputado Eduardo Valverde designado Relator da matéria. Em seguida, a PEC foi aprovada pelo Plenário desta Casa e pelo do Senado, até ser promulgada pelo Congresso Nacional, em novembro de 2009.

Somado a tudo isso, em virtude do seu impor-tante grau de amizade junto aos seus pares e ao Mi-nistério – e aqui faço um reconhecimento especial à bancada do Partidos dos Trabalhadores, a todos os partidos, mas em especial ao Partido dos Trabalhado-res (palmas) –, teve uma participação importantíssima em uma matéria relativa a uma dívida da União para com os servidores públicos do Estado de Rondônia, que existia desde 1998.

Recebeu, Magno, inúmeros elogios o Valverde. Recebeu algumas críticas. Eu via Valverde sorrindo, assim como eu via Valverde chorando. E eu pude pre-senciar isso. Porém, o mais importante foi alcançado: a vitória.

Se me permitirem, agora eu quero falar com o Valverde, eu quero levar isso para o Valverde. Valverde, onde quer que você esteja – e eu sei que ele está bem, ele está na boa, nós é que estamos aqui padecendo e lutando –, quero dizer-lhe que ficou faltando algo que


gostaria de ver acontecer. É a última etapa, quando os servidores do Estado de Rondônia terão o direito de optar por serem transpostos para o quadro da União. Isso ainda não aconteceu. Mas, pela conversa com o Ministério do Planejamento, sei que brevemente isso irá acontecer. E quando isso acontecer, Valverde, você estará aqui presente na nossa memória e no nosso meio. Você jamais será esquecido. (Palmas.)

Agora chega de conversa com o Valverde. Vamos voltar para cá, porque o Valverde está na boa.

Caros amigos, é por essa trajetória de lutas e conquistas encerrada tão prematuramente que requeri esta homenagem póstuma especial – e aqui também falo em nome do Deputado Paulo Teixeira – ao nosso ex-colega de Parlamento Eduardo Valverde.

Tenho certeza de que Mara, Eduardo e Dandara, mesmo com o coração apertado pela saudade do pai... Lembro esta palavra “saudade”. Vou desviar um pouco do discurso. Uma vez falei sobre isso na Comissão de Seguridade, na Legislatura anterior. Essa expressão é muito forte. Lembro o que disse um médico depois de fazer uma visita a uma paciente sua, uma criança de 6 anos. A mãe não estava naquele momento, havia saído um pouquinho, e o médico viu essa criança cho-rando. Perguntou: “O que está acontecendo? Por que você está triste?” E a criança, que estava com câncer e sabia que o seu prognóstico não era bom, disse: “É porque eu sei que a minha mãe vai sentir saudade de mim”. E o médico perguntou: “O que significa sauda-de?” O que significa saudade, Presidente Manato? “Saudade é quando amamos alguém”.

Então, Mara, é esse o significado da saudade. Ele vai deixar essa saudade. Nós sentimos saudade de quem amamos. Por fim, a criança disse: “Porque eu sei que a minha mãe vai sentir muita saudade minha quando eu for embora”.

Ao mesmo tempo em que há essa saudade, sen-tirão orgulho por tudo o que ele fez para o Estado que ele adotou como seu ao longo de todos esses anos.

A vida é passageira. Todos nós estamos aqui de passagem, não é Padre Couto, Padre Tom? O que vale para nós é o que fazemos na Terra. Quando nós agimos com dignidade, podemos dizer: Valeu a pena. Valverde, valeu a pena. (Palmas.)

Agradeço, portanto, a presença a todos nesta ho-menagem, que, com certeza, será guardada nos Anais desta Câmara dos Deputados, onde por muitas e mui-tas vezes Valverde deu voz aos anseios e aos sonhos do povo de Rondônia e do Brasil. Meu muito obrigado.

A saudade fica, e a dignidade mostra que valeu a pena ele ter vivido. Que Deus ilumine a família e que nós, aqui no Parlamento, possamos fazer do Valverde um exemplo como Parlamentar.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado,

nobre Deputado Mauro Nazif.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Antes de conce-

der a palavra ao outro autor do requerimento, o nobre Deputado Paulo Teixeira, em homenagem a Valverde e a Rondônia, convido o Deputado Mauro Nazif, que também solicitou a realização desta sessão, para pre-sidir os trabalhos e dar continuidade a esta sessão. S.Exa. merece estar aqui neste lugar.

O Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Nazif, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Com a pa-lavra o Deputado Paulo Teixeira, do PT, coautor desta propositura.

O SR. PAULO TEIXEIRA (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, D. Mara Valverde, Eduar-do Mayela Valverde, Dandara Cecília Valverde, Sras. e Srs. Deputados, Sras. e Srs. Senadores, amigos do Valverde, inicialmente, quero cumprimentar o Depu-tado Mauro Nazif, que, juntamente com a bancada do Partido dos Trabalhadores, foi signatário do pedido de sessão solene de homenagem à memória do nosso querido Deputado Eduardo Valverde.

Cumprimento igualmente a bancada de Rondônia: o Deputado Padre Ton, o Deputado Moreira Mendes, a Deputada Marinha Raupp, o Deputado Carlos Magno, o Senador Acir Gurgacz, a nossa sempre Senadora Fátima Cleide, a Deputada Epifânia e o ex-Deputado Miguel de Souza.

Quero dizer que a nossa bancada do Partido dos Trabalhadores está aqui em peso para homenagear a memória do nosso querido Eduardo Valverde. Estão aqui os Deputados Amauri Teixeira, Arlindo Chinaglia, Assis do Couto, Benedita da Silva, Beto Faro, Chico d’Angelo, Domingos Dutra, Dr. Rosinha, Edson San-tos, Fernando Ferro, Henrique Fontana, Janete Rocha Pietá, Jilmar Tatto, José de Filippi, Joseph Bandeira, Josias Gomes, Luci Choinacki, Luiz Couto, Miriquinho Batista, Odair Cunha, Padre Ton, Pepe Vargas, Ricar-do Berzoini, Rui Costa, Sibá Machado, Valmir Assun-ção, Waldenor Pereira e Fátima Bezerra, se não me esqueci de alguém.

Vários servidores da Liderança também estão aqui. Gostaria de mencionar os nomes do José Miguel e da Ivone, que estão aqui representando os demais servidores da Liderança do Partido dos Trabalhado-res. (Palmas.)

O companheiro e ex-Deputado Eduardo Valverde foi morto no último dia 11 de março, num trágico aci-dente rodoviário na BR-364, que também tirou a vida do militante petista Ely Bezerra.


O Deputado Padre Ton acaba de protocolar um projeto, denominando “Deputado Eduardo Valverde” a BR-364. Temos lutado também pela duplicação da BR-364.

O Deputado Eduardo Valverde teve uma partici-pação superlativa nos dois mandatos em que atuou na Câmara dos Deputados. Valverde foi um batalhador incansável e plural, atuava em todas as frentes de de-fesa dos mais humildes, militou com determinação na defesa dos povos indígenas e das causas ambientais. Destacou-se na defesa da Amazônia e do projeto na-cional e popular que o PT e seus aliados vêm imple-mentando desde 2003, com a posse do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, com Dilma Rousseff.

Incansável defensor do desenvolvimento susten-tado e socialmente amparado, empunhou também a bandeira do combate ao trabalho escravo e à explo-ração do trabalho de crianças e adolescentes. Lutou pelo avanço da reforma agrária. Ele foi um Deputado exemplar, incansável na defesa do povo brasileiro, do Estado de Rondônia e dos interesses nacionais.

Antes de ser Deputado, o companheiro Valverde atuou firmemente para a fundação e consolidação do Partidos dos Trabalhadores e de inúmeros sindicatos em Rondônia, Estado cujos interesses sempre estive-ram presentes em sua atuação pública. Ele iniciou sua trajetória política na militância sindical, como fundador e primeiro presidente do Sindicato dos Urbanitários de Rondônia. Foi o segundo presidente da Central Única dos Trabalhadores regional e do PT regional e munici-pal. Auditor Fiscal do Trabalho, era formado em Direito e Administração.

Foi um bravo militante de todas as horas, em defesa de um Brasil democrático e dos interesses da maioria da população. (Palmas.)

A construção da cidadania em nosso País, cujas mazela sociais são históricas, mas que vêm diminuindo desde 2003 com o Governo do PT e aliados, foi um objetivo perseguido todos os dias por Valverde.

Na Câmara, integrou várias Comissões, como a de Minas e Energia, a de Direitos Humanos e a de Tra-balho, além do Conselho de Ética e Decoro Parlamen-tar. Como defensor da Amazônia, atuou para ampliar a participação da bancada da região nas instâncias de decisões políticas nacionais.

Durante os 8 anos que exerceu mandato na Câ-mara, sempre esteve sintonizado com as grandes questões nacionais e atuou com disciplina e muita com-petência nas diferentes Comissões de que participou.

No Congresso, Valverde foi um grande tribuno na defesa do projeto nacional do PT. Sua atuação sempre foi muito vigorosa e bastante coerente com a realidade do País e do Estado de Rondônia. Tinha a

capacidade de dialogar com todas as forças políticas nacionais e estaduais.

Seu falecimento é uma grande perda para o País, para Rondônia, para o PT, mas Valverde deixará se-guidores. Engajado até a alma na luta pelo triunfo de um projeto de mudanças no Brasil, Eduardo Valverde não terá a felicidade de participar do prosseguimento desse projeto, com o Governo da Presidenta Dilma. Mas seu exemplo persistirá.

Com justiça, ele foi daqueles que podem ser considerados com uma vocação de ser o sal da terra e a luz do mundo.

Eduardo Valverde, os que vão nascer o saúdam! Valverde está vivo entre nós! (Palmas.)

O Sr. Fernando Ferro – Permite-me V.Exa. um aparte, Deputado?

O SR. PAULO TEIXEIRA – Um aparte para o Deputado Fernando Ferro.

O Sr. Fernando Ferro – Sr. Presidente, meus prezados participantes e familiares de Eduardo Val-verde, Mara, Eduardo, Dandara, quero dar um tes-temunho de alguém que com ele conviveu desde os seus primeiros momentos nesta Casa. E ele chegou se afirmando como alguém que sabia o que queria, que tinha identidade e, acima de tudo, compromisso político de classe, o que muito nos honra e nos orgulha. Na qualidade de Líder da bancada no ano passado, pude participar com Eduardo Valverde da defesa do Governo Nos momentos difíceis, nas horas mais críti-cas, foi ele um guerreiro do bom combate, não aquele que navega em tempos serenos, em mares tranquilos. Ele enfrentava todas as situações com firmeza, com combatividade, o que me faz continuar acreditando no Partido dos Trabalhadores. Com ele, vivi esses momentos. Quero deixar mais um testemunho. Sua ação política, que deixou marcas nesta Casa, deve e vai continuar, primeiro, porque requisitamos, na Co-missão de Minas e Energia, que todas as iniciativas, todos os projetos e todas as audiências de Eduardo Valverde tenham prosseguimento por intermédio de outros Parlamentares. (Palmas.) Conversei também com o Líder Paulo Teixeira para que os projetos de lei de Eduardo Valverde fossem todos abraçados, dando continuidade à obra que ele começou e a questões não concluídas. Por último, quero dizer a vocês, Mara, Dandara e Eduardo, nesta hora, claro, de tristeza, de dor e de separação: tenham toda a certeza de que vocês têm muito motivo para se orgulhar do homem, do pai, do militante político e do companheiro Eduardo Valverde. Sem sombra de dúvida, Eduardo Valverde honrou as melhores tradições do Partido dos Traba-lhadores. Parabéns a vocês. Continuem acreditando nessa história. (Palmas.)


O SR. PAULO TEIXEIRA – Sr. Presidente, que-ro encerrar homenageando essa mulher maravilhosa, Mara, que, com Valverde, construiu uma trajetória po-lítica linda e uma família mais bonita ainda.

Para homenagear Eduardo Valverde, lembro Ber-tolt Brecht: “Há homens que lutam um dia, esses são bons. Há outros que lutam muitos dias, esses são me-lhores. Há outros que lutam a vida inteira, esses são imprescindíveis”. Eduardo Valverde foi um desses que lutou a vida inteira e está hoje no quadro dos heróis brasileiros.

Viva Valverde! (Palmas.)Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Dando

prosseguimento à sessão, passo a palavra ao Depu-tado Arlindo Chinaglia, que falará pela Liderança do Partido dos Trabalhadores.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Mauro Nazif, quero cumprimentá-lo, bem como o Deputado Paulo Teixeira, nosso Líder, pela bela iniciativa de requerer esta sessão solene em homenagem póstuma ao nosso querido companheiro Eduardo Valverde.

Agradeço também ao Líder Paulo Teixeira por me designar para falar em nome da nossa bancada, e se-guramente não conseguirei estar à altura, mas espero que, nesta sessão, eu consiga expressar de maneira inequívoca o que já está evidente: o nosso carinho, o nosso respeito e, consequentemente, a nossa home-nagem a Valverde.

Cumprimento Mara, esposa de Valverde, e os filhos dele, Dandara e Eduardo. Cumprimento tam-bém toda a bancada de Rondônia, os funcionários, os amigos, os dirigentes, os militantes, enfim, todos aqui presentes.

Se alguém não teve a oportunidade de ver o Valverde em ação, o vídeo institucional, momento de despedida dele no Parlamento, mostrou bem a sua essência. Ele ali defendeu, de maneira inequívoca, a democracia no seu sentido mais amplo. Fez referên-cia explícita à democracia econômica e social. Buscou tipificar algumas áreas da sua intervenção. Falou dos ribeirinhos, dos quilombolas e dos indígenas; genera-lizou falando do povo da Amazônia, mas, ao mesmo tempo, trouxe como uma das suas tarefas mais im-portantes uma luta com dimensão nacional e com os mais profundos valores da nossa Nação: o petróleo e os minerais.

Com sua característica de pessoa absolutamente autêntica, de alguém, portanto, que sempre teve lado, ele disse: “Tive a honra de transformar o regime de concessão para a partilha”. Fez referências também ao petróleo na camada de pré-sal.

Brincava muito com o Valverde – e eu disse isso a Mara –, no exercício da Presidência desta Casa, porque ele se inscrevia, querendo o Líder ou não, querendo o Presidente ou não, para debater todas as matérias que julgava relevantes, e as debatia bem. Às vezes, eu dizia brincando: “Com a palavra o Deputado Valverde. Mas ele abriu mão”. Era quase um apelo que eu fazia, porque tínhamos uma estratégia de votação. Às vezes, ele retirava – e ele sempre sorria –, às vezes, brigava, mas sempre de forma muito afetuosa.

Fui consultar o Deputado Josias Gomes, a quem quero agradecer, sobre o acidente do Valverde, que ocorreu em meio ao carnaval. Eu, por exemplo, só sou-be posteriormente, quando o Deputado Odair Cunha, num telefonema, me disse: “Você soube?” Eu não sa-bia. Aí fui procurar no noticiário. E o Josias, pela ami-zade, tomou a iniciativa de ir para lá imediatamente, como outros fizeram. (Palmas.) E ao sabê-lo, nosso Líder Paulo Teixeira fez com ele contato, e Josias nos representou; mesmo aqueles que, como eu, só sou-beram posteriormente.

O Valverde, quando chegou aqui, em 2002, sim-plesmente se apresentou à bancada do PT, nos pri-meiros dias do seu primeiro mandato, e indicou seu nome para Líder da bancada do PT. (Palmas.) Conve-nhamos que não é comum, mas esse era o Valverde. Depois ele retirou o nome. Quer dizer, era ousado. Ele trabalhava com convicção e da maneira mais huma-na possível, eu diria. Ele era orgulhoso do que fazia. Ele falou: “Eu passei por aqui e deixei minha marca”. Pediu desculpas se em algum momento foi um pou-co mais áspero – valorizando o respeito, valorizando a divergência, sem mudar as suas convicções. Podia até mudar de opinião.

O Mauro Nazif fez referência à Proposta de Emen-da à Constituição da ex-Senadora Fátima Cleide, cuja Comissão Especial instalei, ainda na Presidência. No dia da votação, o Mauro me procurou, bem como o próprio Valverde, e houve ali uma ponderação – a po-sição não vou dizer de quem era, mas eu represen-tava; e não necessariamente era a posição do PT –: aquele item específico, se não era para não ser apro-vado, pelo menos, não era para ser votado. Eu estava em situação de responder por aquilo. E Valverde, com toda a ênfase que o caracterizava, mas de forma dis-ciplinada, se conteve.

O Sr. Padre Ton – V.Exa. me concede um aparte?O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Darei o aparte

em seguida, Deputado Padre TonºO Deputado Mauro Nazif, naquele momento, tal-

vez tenha sido até mais insistente, fazendo pondera-ções com referência aos servidores de Rondônia, mas também sobre a repercussão política que haveria sobre


o Valverde. E o Valverde, com aquela sua disciplina, digamos, sem abrir mão da posição, teve paciência. E nós, ao final daquela noite, conseguimos votar.

Antes de conceder a palavra ao Deputado Padre Ton, agradeço a ele por ter tido a iniciativa de, com os funcionários do gabinete e com a Senadora Fátima Cleide, celebrar uma missa de sétimo dia, na Asa Sul, em sufrágio da alma do Valverde.

Mara e filhos, vocês podem ter absoluta con-vicção de que, mesmo aqueles que não puderam ir à missa ou fazer uma homenagem como a que esta-mos fazendo aqui agora, a começar pela bancada do PT... Perguntei até ao Deputado Moreira Mendes se ele não queria presidir a sessão, e ele me respondeu que seria um orgulho para ele.

Quando o Deputado Mauro Nazif relatou aquilo – eu, pelo menos, não sabia; não sei se outros Parla-mentares sabiam –, que ele coordenou a bancada nos 8 anos em que esteve aqui, reforçou minha percepção de que ele era uma pessoa articulada, ao mesmo tem-po ousada, mas com uma ternura.

Deputado Padre Ton, concedo a V.Exa. o aparte.O Sr. Padre Ton – Obrigado, Deputado. Acolho,

na condição de Deputado, a esposa do Valverde e seus filhos. Saúdo a todos que estão aqui presentes. Um ponto importante do jeito de ser do Valverde é ele ter sido uma pessoa equilibrada. Valverde era ecumê-nico. O seu velório foi bonito, com a participação das pessoas mais simples, pessoas da própria sociedade. Um velório ecumênico. Queremos que Valverde este-ja presente no meio de nós, já que somos cristãos e compreendemos a morte como passagem. Valverde vai estar presente junto aos trabalhadores, aos quilombo-las, aos indígenas e nas muitas emendas que se trans-formaram em obras. No último final de semana, visitei a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE, uma obra tão bonita, fruto do esforço de Edu-ardo Valverde. E eu, Deputado Federal, representante do PT, vou protocolar hoje um projeto de lei para que a BR-364, a Marechal Rondon, seja denominada BR Deputado Eduardo Valverde. (Palmas.) O Valverde, até na campanha para Governador, preocupava-se muito com a infraestrutura do País e no seu discurso falava da importância dela em Rondônia e não somente da duplicação da BR-364. Ele preocupava-se também com as hidrovias, com as usinas, com Rondônia inter-ligando o Brasil com a Bolívia, com a Venezuela, com o Acre e com outras localidades. Daí, Mara Valverde, Dandara e Eduardo Filho, Valverde estar presente. A luta dele não foi em vão. Como disse D. Óscar Romero, em El Salvador, ele ressuscitará na vida do seu povo. E Valverde está presente no meio de nós. Por isso, a

luta continua, e vamos continuar lutando para construir um Brasil mais justo e fraterNº Obrigado. (Palmas.)

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Nós que agra-decemos, Padre Ton, porque V.Exa., com autoridade própria, enriquece esta sessão solene, bem como as nossas palavras, e coloca a opinião de mais compa-nheiros da própria bancada naquilo que estou modes-tamente tentando fazer.

Faço uma referência a Ely Bezerra, que morreu no mesmo acidente que vitimou Valverde. Homenage-amos sua família, bem como seus amigos. (Palmas.)

Essa luta pela duplicação da BR-364 poderá não ser suficiente, como não será, como não é, nas estradas brasileiras, para evitar todas as mortes, mas segura-mente, até pela tragédia, passa a ser nosso dever lutar pela sua duplicação, em homenagem também a Mara, que está pessoalmente empenhada nesse sentido, junto com todos os Deputados e Senadores de Rondônia.

Mas quero registrar algo que nunca tinha tor-nado público. Eu havia comentado com o Valverde, comentei com a Mara e agora faço questão de divul-gar que morrem os nossos pais, perdemos parentes, perdemos amigos e não vimos à tribuna para falar. Se cada um de nós fosse aqui expressar suas dores, não haveria espaço.

E o Valverde, de forma sensível, ao agradecer à sua equipe, ao agradecer aos amigos, disse “como apoio moral”. Parece que foi esse o termo que ele usou, porque na política nós nos sentimos sós. Quer dizer, a solidão o poder também nos impõe aqui.

Mas quero dizer o seguinte: da mesma maneira que brinquei e brincava com o Valverde – Valverde tem a palavra, mas renuncia – , há uma pessoa da minha família que em certa feita elogiou muito o Valverde, meu cunhado. Ele disse que gostava daquele Deputado, e trocamos uma ideia. Fiz questão de relatar isso ao Valverde, porque às vezes pressionávamos uns aos outros, cada um numa função, mas buscando sempre atingir os objetivos comuns.

Faço essa referência, tornando-a pública, porque já foi dito, e quero reiterar, por ser bom para todos nós, especialmente para a família, que, mesmo para quem não conhecia Valverde das lutas em Rondônia, muitos pelo Brasil afora passaram a respeitá-lo pelas ideias. E ele disse: “Eu não vivo da política. Nós, os libertos, queremos mudar o status quo”.

Finalizo dizendo que a nossa homenagem hoje ao Valverde é tão merecida que se volta em favor do Parlamento. (Palmas.)

O Valverde foi um Parlamentar inatacável. Ele representou permanentemente os melhores valores do ser humano, como a solidariedade, a luta para dar voz a quem não tem voz.


Portanto, a bancada do PT o homenageia e agra-dece. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Faço nova-mente o registro das presenças da Deputada Epifânia Barbosa da Silva, representando a Assembleia Legis-lativa do Estado de Rondônia; da ex-Senadora Fátima Cleide; da Sra. Maria Aparecida da Silva Rodrigues, Presidente Interina do SINDISEF; do Sr. José Ronald Pinto, Assessor do Senador Wellington Dias; do Sr. Ernani de Souza Coelho, Assessor da Presidência da Empresa de Correios e Telégrafos; da Sra. Thereza Alencar, Coordenadora da Secretaria de Filiação do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Fede-ral do Distrito Federal – SINDSEP/DF; da Dra. Maria Eliza de Aguiar e Silva, Diretora-Geral da Faculdade São Lucas; do Sr. Hélio de Souza Bastos, Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia; do Sr. David Nogueira, representante do PT de Ron-dônia; da Sra. Jecirema Alves Carvalho, Presidente do Sindicato dos Servidores Administrativos da Receita Federal – SINDSARF.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Concedo a palavra à Sra. Deputada Marinha Raupp, pela Lide-rança do PMDB.

A SRA. MARINHA RAUPP (PMDB-RO. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, colegas desta Casa, é com sentimento de pro-funda saudade e de companheirismo que a bancada de Rondônia comparece a esta sessão, para juntos homenagearmos a memória de Eduardo Valverde.

Deputado Moreira Mendes, Deputado Carlos Magno, Deputado Nilton Capixaba, Deputado Miguel de Souza, Senadora Fátima Cleide, Deputado Padre Ton, Deputado Lindomar Garçon, Deputado Natan Donadon, na pessoa dos Deputados Paulo Teixeira e Mauro Nazif, que preside esta sessão, rendo nosso reconhecimento pela iniciativa desta justa homenagem.

O Estado de Rondônia está aqui representado, pela Assembleia Legislativa, com a Deputada Epifânia, pelos nossos 52 Prefeitos, com o Presidente da Asso-ciação Rondoniense de Municípios, o Prefeito Laerte, pelo Deputado Padre Tonº

Valverde, que faleceu no dia 11 de março em acidente na BR-364, entre as cidades de Ji-Paraná e Ouro Preto d’Oeste, fez com que todos refletíssemos sobre as nossas vidas, sobre a nossa representati-vidade política, sobre o nosso trabalho de servir ao povo, sobre a nossa luta constante para ir e vir. Nós, do Estado de Rondônia, mostramos ao Brasil a nossa unidade, a nossa vontade de ver um Estado mais justo.

No encerrar da sua vida, Valverde nos fez refle-tir no quanto ele foi correto, como colega de bancada, como membro do Partido dos Trabalhadores – tenho

certeza –, como pai do Eduardo e da Dandara, como esposo da Mara Regina Valverde, como ativista, como militante, e reconhecido por todos nós pela sua capa-cidade de trabalho.

Ele também encerrou sua carreira política, que nós acompanhamos. Aqui estão presentes vários repre-sentantes de sindicatos do nosso Estado de Rondônia, que o conheceram como sindicalista, como militante político-partidário. No encerramento dessa carreira política, marcada pelo idealismo e pela dedicação aos interesses do Estado de Rondônia, da Amazônia, do Brasil, nós todos, da bancada de Rondônia, nos reuni-mos e tomamos uma posição de trabalho, de unidade da bancada. Entre outras, uma das metas que nós ele-gemos, e que também era de Valverde, é a conclusão da PEC da Transposição (palmas). Uma luta da ban-cada passada. Nós dialogamos, discordamos, debate-mos, mas centramos a unidade. Acho que esta Casa nunca tinha visto uma força política tão grande, e de um Estado pequeno, do Norte do País, da Amazônia. Nesta Legislatura, Senadora Fátima Cleide e Depu-tado Miguel, a bancada firmou a decisão, os colegas Senadores Valdir Raupp, Ivo Cassol e Acir Gurgacz e os oito Deputados Federais desta Casa.

Também definimos uma meta para o eixo do nosso trabalho no Estado de Rondônia, que é a recu-peração, a restauração, o tapa-buracos, a construção da segunda faixa da BR-364. Estamos cansados de ver pessoas irem embora, como Valverde e Ely, em acidentes tão graves, que atingem a todos nós. Por isso eu disse que nos fazem parar e refletir.

Neste momento de homenagem, temos de nos confraternizar no trabalho e buscar metas conjuntas. A luta individualizada, ou regionalizada, num momen-to como este precisa ser ampliada para uma luta do coletivo, como a luta que víamos no Estado de Rondô-nia ser travada pelo Deputado Valverde, uma luta pelo desenvolvimento integrado dos nossos 52 Municípios, como a luta da nossa bancada pela permanência do diálogo mesmo quando as posições são contrárias.

Somente neste primeiro trimestre, na BR-364, dentro do Estado de Rondônia, houve 851 aciden-tes, com 40 vítimas fatais. Não é impossível que isso não nos faça clamar pela ajuda de todos (palmas), da Presidenta Dilma, do Ministro Alfredo Nascimento, do Diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre – DNIT. Não se trata de uma cobrança, ou de uma exigência, mas de um chamado à responsabi-lidade, para juntos superarmos as dificuldades criadas pelo processo burocrático. Não estou fazendo uma so-licitação de alocação de recursos. É mais do que isso.

Rondônia, neste patamar de desenvolvimento em que se encontra, graças ao posicionamento da ban-


cada de Rondônia, que o Deputado Valverde sempre apoiou, fez com o que o Brasil fosse para Rondônia. O eixo de ligação dessa BR, Mara – e toda a bancada recebe a sua reivindicação, justa, em homenagem a Valverde –, faz de Rondônia o acesso do Mato Grosso ao Amazonas, o acesso do Brasil ao Acre.

Trago estes números para lembrar que a bancada de Rondônia, em sinal de homenagem ao seu saudo-so coordenador, Eduardo Valverde, tem a missão e o dever de trabalhar unida.

Nós sabemos que a formação da família de Edu-ardo Valverde coincide com a história da sua militância. Nós vimos, naquele dia em que Valverde não mais pôde falar conosco, a expressão da Mara, sua esposa, de seus filhos, Eduardo e Dandara, dos amigos que pu-deram ir até lá, a manifestação de cada um que pôde estar presente. E sentimos a ausência dos amigos do Brasil. Nós sentimos a ausência de vocês, mas também compreendemos a falta de informação, o desencontro.

Mas o Josias estava lá (palmas), representando todo o Congresso Nacional, todo o grupo político do Partido dos Trabalhadores, para dizer que estávamos juntos naquele momento. Nós todos que pudemos par-ticipar daquela despedida, Mara, procuramos estar ao seu lado homenageando a liderança sindical, o técnico, o político, o Parlamentar, aquele que sonhava com um projeto maior e ousou disputar o Governo de Rondô-nia. Entendemos que o nosso papel naquele momento era estar ao seu lado porque a conhecemos, porque sabemos que você é uma mulher de personalidade forte, firme, que nunca se ausentava dos trabalhos que ele realizava.

Valverde soube manter equilíbrio e unidade na firme defesa dos interesses do povo de Rondônia, como Deputado Federal, como coordenador da nossa bancada. Teve o mérito de unificar sempre o discurso da nossa bancada no trato dos interesses do Estado. Toda a sua atividade na vida pública foi marcada pela defesa intransigente da Amazônia e pela luta incan-sável em favor dos nossos servidores, dos povos tra-dicionais, do desenvolvimento dos nossos 52 Municí-pios, da melhora da qualidade de vida do nosso povo.

Valverde nos deixou aos 54 anos recém-comple-tados. Também com ele faleceu, na mesma ocasião, Ely Bezerra de Salles, secretário de organização do PT em Rondônia.

Seu falecimento trágico e inesperado causou pro-funda comoção no Estado, especialmente nos meios políticos. Em meio ao luto oficial de 3 dias, a perda de Eduardo Valverde foi amplamente lamentada. Do mes-mo modo, nós, colegas da Câmara dos Deputados, nós, da bancada do Estado de Rondônia, seus admiradores

e amigos, não poderíamos deixar passar a ocasião de reverenciar sua memória pelo trabalho realizado.

Mara, Dandara e Eduardo, recebam, em nome do PMDB, por meio do Líder Henrique Eduardo Alves e do Senador Valdir Raupp, Presidente Nacional em exercício do partido, que também é do nosso Estado, nossas sentidas condolências, com a certeza de que o tempo e a fé saberão amenizar, de alguma forma, a dor de vocês.

O que nos consola a todos nós é que seu exemplo – para vocês, Dandara e Eduardo, de pai; para você, Mara, de esposo; para todas as lideranças, de militante político; e para todos nós de Rondônia, de colega – fi-cará marcado pela honestidade e coerência e jamais será esquecido. Pelo contrário, permanecerá no coração de seus queridos familiares, de seus correligionários, de seus colegas de Parlamento e, especialmente, do povo de Rondônia.

Fiquem com Deus. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Informo que

a Deputada Marinha Raupp é agora Líder da bancada de Rondônia. Esperamos que S.Exa. fique na liderança por muito tempo.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELA ORADORA

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muito pesar que comparecemos a esta sessão solene, para homenagear a memória do ex-Deputado Federal Eduardo Valverde, falecido há cerca de um mês em um acidente rodoviário na BR-364, Km 355, no Estado de Rondônia, entre as cidades de Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste.

Ali, nosso querido colega perdeu a vida, em um fatídico acidente envolvendo o veículo em que viajava e uma carreta. Ali se encerrou a vida de um homem correto, pai de família, e ativista reconhecido por sua capacidade de trabalho. Também se encerrou uma carreira política consistente, marcada pelo idealismo e pela dedicação aos interesses do Estado de Ron-dônia, da Amazônia e do Brasil.

Aliás, a BR-364, local do acidente que vitimou Eduardo Valverde, de há muito reclama por obras para dotá-la de maior segurança, tendo registrado, somente no primeiro trimestre deste ano, 851 acidentes, com 40 vítimas fatais, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, razão por que a Bancada Federal de Rondô-nia elegeu como prioritárias as obras de duplicação e alargamento de determinados trechos da rodovia.

Carioca de nascimento, Eduardo Valverde esco-lheu Rondônia para viver e construir sua família. Ca-sado com Mara Regina Valverde, com quem teve dois filhos, iniciou sua vida política como sindicalista em


Rondônia, foi fundador do Partido dos Trabalhadores local, com forte e eficiente atuação, do qual tornou--se Presidente dos diretórios municipal e estadual; foi fundador do Sindicato dos Urbanitários – SINDUR de Rondônia, presidiu a CUT em Rondônia e participou diretamente da fundação da maioria de outros sindi-catos. Foi membro da Comissão Estadual do Trabalho e do Conselho Estadual de Previdência Social. Assim, coroava uma militância coerente e corajosa, que tive-ra início com sua filiação partidária em 1985, quando tinha apenas 28 anos de idade.

Chegado a esta Casa em 2003, onde exerceu dois mandatos consecutivos de Deputado Federal, participou como titular das Comissões Permanentes de Fiscalização Financeira e Mista de Orçamento e, como suplente, da Comissão de Minas e Energia, além de várias Comissões Temporárias ou Externas. Como Coordenador da Bancada Federal de Rondônia, Valverde soube manter o equilíbrio e a unidade com intransigente defesa dos interesses do povo de Ron-dônia, com o mérito de unificar o discurso da bancada quando do trato dos interesses do Estado. Toda sua atividade na vida pública foi marcada pela defesa in-transigente da Amazônia e pela luta incansável pela erradicação do trabalho escravo e da exploração do trabalho infantil na região.

Graduado e pós-graduado em tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Direito e Administração pela Universidade Federal de Rondô-nia, trabalhou como técnico da ELETRONORTE, oficial da Marinha Mercante e Auditor da Superintendência Regional do Trabalho.

Valverde nos deixou aos 54 anos recém-com-pletados. Também faleceu, na mesma ocasião, Ely Bezerra de Salles, secretário de organização do PT em Rondônia.

Seu falecimento trágico e inesperado causou pro-funda comoção no Estado, especialmente nos meios políticos. Em meio ao luto oficial de três dias, a perda de Eduardo Valverde foi amplamente lamentada. Do mesmo modo, nós, colegas na Câmara dos Deputa-dos, seus admiradores e amigos, não poderíamos deixar passar a ocasião de reverenciar sua memória e sua preciosa participação na luta pelos interesses de Rondônia e de toda a Amazônia.

Recebam sua esposa, Sra. Mara Valverde, e seus filhos, nossas sentidas condolências, em nome do PMDB, por meio do Líder Henrique Eduardo Alves e do Senador Valdir Raupp, Presidente Nacional do Partido, com a certeza de que o tempo e a fé saberão ameni-zar, de alguma forma, a sua dor. O que nos consola a todos é que seu exemplo de pai, esposo e militante político, marcado pela honestidade e coerência, não

será jamais esquecido; pelo contrário, permanecerá no coração de seus familiares, seus correligionários, seus colegas de Parlamento e, especialmente, do povo rondoniense.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Registro

a presença do Sr. José Ivo Vannuchi, Chefe da As-sessoria Parlamentar da Ministra da Cultura, Ana de Hollanda; do Sr. Laerte Gomes, Prefeito de Alvorada do Oeste, em Rondônia, e Presidente da Associação Rondoniense de Municípios; do Sr. Moacir Andrade, Prefeito de Itambé, na Bahia, e Presidente Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo; do Sr. Marconi Martins Santana, Prefeito de Flores, em Pernambuco; e do Senador Acir Gurgacz.

Faço o registro da presença da Sra. Emir, em nome de todos os servidores que trabalharam no ga-binete do Deputado Eduardo Valverde.

Registro ainda a presença do Sr. Raimundo Via-na, representante do Sindicato dos Urbanitários de Rondônia – SINDUR.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Com a pa-Com a pa-lavra, representando o PP, o Deputado Carlos MAGNO

O SR. CARLOS MAGNO (PP-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Mauro Nazif, gostaria de cumprimentar e parabenizar V.Exa. pela autoria do requerimento de realização desta sessão solene em homenagem póstuma ao nosso Deputado Federal Eduardo Valverde, bem como o Líder Paulo Teixeira, coautor do requerimento. Recebam, em nome do povo de Rondônia, o nosso muito obrigado por saberem da importância e do valor do nosso amigo, companheiro e Deputado Federal que, durante os 8 anos em que esteve nesta Casa, muito contribuiu para que a vida das pessoas do nosso Estado e deste Brasil pudesse melhorar e suas vozes fossem ouvidas pelo Parlamento. Cumprimento os colegas Deputados e Deputadas aqui presentes; a Deputada Estadual Epifânia Barbosa, de Rondônia; a Senadora Fátima Cleide; o Senador Acir Gurgacz, que por aqui esteve, o Sr. Laerte Gomes, Prefeito de Alvorada do Oeste e Presidente da Asso-ciação Rondoniense de Municípios.

Ao assistirmos às imagens da última participação do Deputado Eduardo Valverde nesta Casa, naquele discurso de despedida após a disputa do pleito elei-toral para Governador do Estado de Rondônia, come-çamos a meditar sobre os nossos valores e princípios na convivência do dia a dia.

Quando Eduardo Valverde comunicou a perda de um grande líder da militância do Partido dos Trabalha-dores, o meu amigo Odair Cordeiro, também já estava prevista no seu destino a fatalidade desse acidente que


ceifou sua vida e a vida do nosso amigo Ely de forma violenta, no dia 11 de março passado.

Deputado Mauro Nazif, eu que tive a oportunida-de de conviver com V.Exa na Assembleia Legislativa de Rondônia, quando éramos Deputados Estaduais, ouvi as suas palavras atentamente e posso confessar o seguinte: para merecer os elogios que V.Exa. fez ao Eduardo Valverde, é realmente preciso ser um homem de grande valor. Durante a minha convivência com V.Exa., nunca vi tamanha manifestação de coração e amizade como a que demonstrou pelo nosso compa-nheiro Eduardo Valverde.

Gostaria também de cumprimentar a Mara, o Eduardo e a Dandara.

Com licença do Líder do PT, registro algo que me veio à lembrança quando o Eduardo era auditor do Ministério do Trabalho. Eu, que era Prefeito, recebi a visita do auditor Valverde, fazendo o seu trabalho, convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Ouro Preto do Oeste, em Rondônia. Eu era do antigo PFL e, numa conversa na mesa de ne-gociação, fiz uma brincadeira – desculpem-me, mas tenho de citá-la, como sempre faço nas reuniões: que a esquerda do PFL convivia bem com a direita do PT.

Isso foi uma brincadeira, porque o Valverde, não só como político, mas também como profissional, sem-pre buscou, através do diálogo, com suas ações e ati-tudes, posicionar-se de forma a melhorar a vida das pessoas. Ele assim o fez na pretensão de sua candi-datura a Governador, com a convicção de que pode-ria fazer uma gestão voltada para a melhoria da vida das pessoas.

Apesar de militarmos em partidos de ideologias diferentes, ele sempre agiu dessa forma, com diálogo e compreensão, abrindo mão em certas situações e sempre buscando traçar o melhor caminho, aquele que trouxesse resultados positivos para o povo de Rondô-nia e do País. Assim ele agiu à frente da bancada do nosso Estado.

Não tive oportunidade de conviver com Eduardo Valverde nesta Casa. Mas, quando Prefeito, nós nos encontramos algumas vezes, o que fez com que eu ad-mirasse a pessoa e o político que ele era. Sem dúvida nenhuma, sua forma e a lealdade com seus princípios fizeram valer a voz do povo de Rondônia nesta Casa.

As vidas de Eduardo Valverde e do Ely, assim como outras muitas, foram ceifadas de forma violen-tíssima em um acidente na BR-364. O Deputado Padre Ton homenageia o Deputado Eduardo Valverde, dando seu nome àquela rodovia que talvez seja o principal meio de ligação entre o Sul e o Norte do País. (Palmas.) Mas espero que, na inauguração da reconstrução – não da restauração – da BR-364, Eduardo Valverde seja

lembrado não apenas pela homenagem que é presta-da, mas pela importância de se preservar a vida das pessoas e que elas realmente possam trafegar com tranquilidade.

Espero que a Presidenta Dilma e o Ministro dos Transportes se sensibilizem com o fato e reconheçam a importância daquela BR não só para a vida do povo do Estado de Rondônia, mas para todos os brasileiros.

Mara, que Deus possa iluminar você e seus filhos e protegê-la. De cabeça erguida, continue essa luta, porque você também fez parte de todo esse trabalho. Todos os elogios, de todos nós, estão estendidos a você e a sua família, pela sua participação ativa e di-ária na vida pessoal e política de Valverde.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Registro

a presença da Sra. Aparecida Gonçalves, Secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mu-lheres, da Presidência da República.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Nazif) – Agora fará uso da palavra, pelo PTB, o Deputado Nilton Capixaba.

Peço ao Deputado Paulo Teixeira, coautor do requerimento de realização desta homenagem, que assuma a Presidência.

O SR. NILTON CAPIXABA (Bloco/PTB-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, é com satisfação que venho a esta tribuna no momento em que estamos homenageando o Deputado Eduardo Valverde.

Cumprimento a esposa, Mara; os filhos, Danda-ra e Eduardo; a Senadora Fátima Cleide; a Deputada Estadual Epifânia, que aqui representa a Assembleia Legislativa; o Laerte, Presidente da Associação Ron-doniense de Municípios; todos os Prefeitos aqui pre-sentes, inclusive o Padre Franco, Prefeito da cidade de Cacoal, onde moro; os representantes de sindicatos, as senhoras e os senhores presentes.

Na minha segunda eleição para Deputado Fede-ral, Rondônia também elegeu para o cargo Eduardo Valverde e Anselmo de Jesus e, para o Senado, Fáti-ma Cleide. Assim, convivi com eles aqui, na Câmara dos Deputados.

Pude perceber a luta do Eduardo, que muitas vezes usou esta tribuna em situações difíceis, quan-do havia medida provisória ou matéria polêmica para tratar. Mas o que me chamou a atenção no Eduardo é que ele nunca foi homem de ficar em cima do muro; era o tipo de homem que assumia um lado. Sempre, nas matérias mais difíceis, vinha à tribuna defender o Pre-sidente da República e o seu partido. Por que víamos, muitas vezes, o Eduardo defender matérias polêmicas de interesse nacional? Porque era um homem que assumia posições, que escolhia o seu lado. (Palmas.)


Matérias de interesse da nossa região, a Região Norte – que, muitas vezes, ficou um pouco para trás nas discussões –, sempre o Eduardo colocava na frente, bem como fazia com nosso Estado e seus Municípios.

Ele queria defender o nosso País, o nosso Esta-do, o nosso povo. E era isso que fazia aqui. Sua luta era pelo nosso Estado, Rondônia. E não era o tipo de Parlamentar que só usa a palavra, fala, faz grandes discursos – eu não tenho boa oratória, mas falo muito com meu coração; falo do que eu sinto; ele não fica-va só aqui, na tribuna; também fazia o seu trabalho lá no nosso Estado. E esse trabalho obteve resultados e foi muito importante para os ribeirinhos, que ele de-fendia muito, bem como para os índios, as cidades, os Prefeitos.

Sempre que nos encontrávamos, ele perguntava: “Nilton, como você está?” Ele não me chamava de De-putado. Era Niltonº Eu respondia: “Estou bem.” Aquela sua maneira carinhosa de ser também nos chamava a atenção.

Ele foi o coordenador da nossa bancada, um ho-mem conciliador. Tenho certeza de que na família ele agia dessa mesma forma.

O que nos chama a atenção neste momento é a situação da BR-364. Nós não podemos buscar a me-lhoria da estrada só numa hora como esta, quando uma pessoa perde a vida; precisamos lutar, Miguel de Souza, antes que tragédias como esta aconteçam.

O Eduardo nunca mais vai voltar. Ele já foi. Agora, está em nossos corações, no coração da sua esposa, da sua família.

Precisamos discutir as matérias importantes do nosso País, do nosso Estado, tais como a situação da BR-364, onde as pessoas correm riscos. Como per-guntou a Deputada Marinha, quantas vidas já se foram este ano? Quantos acidentes já ocorreram?

Precisamos estar unidos, Deputados Moreira Mendes, Carlos Magno, Mauro Nazif, que presidia a sessão, Padre Ton, para buscar uma maneira de sen-sibilizar a Presidente da República e os Ministros, de modo que tratem das áreas de risco, onde pessoas sempre estão perdendo a vida, das áreas que pre-cisam de segurança, de estradas e de várias outras coisas. Que não deixemos pessoas perderem a vida para depois corrermos atrás do prejuízo. Precisamos evitar que aconteçam tragédias.

A homenagem que o Deputado Padre Ton está prestando ao Eduardo é muito justa. Parabéns pela ini-ciativa, pela sua ideia de homenagear o Eduardo, que foi para sua família um exemplo de homem, de pai, de companheiro e de amigo – também o foi para nós, na Câmara dos Deputados.

Sei que Rondônia perdeu muito, o PT perdeu muito, mas quem perdeu mais foram vocês, a família. Que Deus conforte Mara e seus filhos e que fique o exemplo de homem que foi Eduardo Valverde.

Que Deus abençoe todos vocês, nosso País, nos-so povo, para que possamos juntos evitar acontecimen-tos como os que vemos diariamente em nosso País.

Muito obrigado. (Palmas.)

O Sr. Mauro Nazif, § 2° do art. 18 do Re-gimento Interno, deixa a cadeira da presidên-cia, que é ocupada pelo Sr. Paulo Teixeira, § 2° do art. 18 do Regimento Interno

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Anuncio a presença da Sra. Regina Adami e da Sra. Janeth Anne de Almeida, ambas da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Passo a palavra ao próximo orador, Deputado Moreira Mendes, que falará pelo PPS.

O SR. MOREIRA MENDES (Bloco/PPS-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, presto aqui uma homenagem a todos os Deputados e Deputadas pre-sentes nesta Casa, na pessoa de V.Exa.

Para não ser repetitivo, cumprimento todos os Deputados e Deputadas do nosso Estado, da banca-da de Rondônia, e também os Senadores na pessoa do Deputado Mauro Nazif.

Cumprimento, de forma muito especial, a D. Mara Regina, lembrando-me das inúmeras vezes que nos encontramos naquela Rondônia: a senhora ao lado do Valverde; eu ao lado da minha mulher, Cristina, ambos defendendo nossos pontos de vista. Sempre tivemos uma relação tão extraordinária!

Cumprimento, igualmente, os filhos seus e do nosso querido Eduardo Valverde, o Eduardo Maiela e a Dandara, bem como todas as autoridades presentes, tais como os Prefeitos, e os convidados.

Sr. Presidente, venho a esta tribuna representan-do o meu partido, o PPS, mas falando muito em nome pessoal. Quero me somar a todos aqueles que me an-tecederam e àqueles que, certamente, virão usar esta tribuna para oferecer justa homenagem a esse grande brasileiro e grande rondoniense que foi o Deputado Eduardo Valverde.

Não quero aqui lembrar o momento difícil em que ocorreu o acidente. Eu estava perto dele: estava saindo de Ouro Preto com destino a Jaru. Eu ainda enfrentei uma solenidade no Jaru e dirigi sozinho na BR-364, tão falada hoje por aqueles que me antecederam, com uma angústia muito forte, um aperto muito grande no coração por saber que tínhamos perdido um ex-colega, um rondoniense ilustre que muito fez pelo nosso Es-


tado. Enfim, esses são os desígnios de Deus, e o que temos que fazer é nos conformar com isso e receber dele aquilo que de bom deixou.

O ex-Deputado Valverde certamente será lembra-do não apenas por sua atividade Parlamentar nesta Casa. Quero lembrar as palavras do Deputado Arlin-do Chinaglia, que, com muita habilidade, contou um pouco da atuação dele. Ele realmente era daqueles chatos, que ia à tribuna o tempo todo para defender suas convicções, seu partido e o Presidente da Repú-blica. Quantas vezes eu ouvi aqui o Valverde atuando tão firmemente na defesa daquilo em que acreditava!

Mas, ao conversar com o Prefeito Laerte, que é Presidente da nossa AROM lá em Rondônia, ele me lembrou de um fato muito relevante, que demonstra a firmeza das convicções do Valverde: ele sempre foi um municipalista por excelência, sempre defendeu os Municípios, assim como eu.

Lembro-me da única vez que o Deputado Valverde votou contra a orientação do seu Líder – pois eu vi, eu presenciei –, que foi quando, na questão dos royalties, ele votou pelas Prefeituras. Foi algo extraordinário, o que demonstra que realmente ele sempre foi uma pes-soa de muita convicção. (Palmas.)

Esse fato é apenas para lembrar como era o seu posicionamento nesta Casa. Mas eu acho que ele será muito lembrado pela atuação que teve em Rondônia e por Rondônia. Ele é parte viva da história do nosso Estado, que é novo. Eu devo ter chegado a Rondônia penso que uns 10 anos antes dele, mas ajudamos a construir aquele Estado. Ele teve participação efetiva na construção, colocou muitos tijolos na construção desse fabuloso e rico Estado, que é Rondônia.

Lembro que antes de ser político já atuava como auditor fiscal na Delegacia Regional do Trabalho. Era graduado e pós-graduado em Tecnologia da Administra-ção e Direito. Tinha grande identificação com os ideais do povo rondoniense. Foi um dos pioneiros do Estado e contribuiu significativamente para que chegássemos ao patamar de desenvolvimento que temos hoje.

Em sua trajetória, ajudou a criar o Sindicato dos Urbanitários. Ouvi o Presidente anunciar a presença de um representante do sindicato. (Palmas.) Presidiu a Central Única dos Trabalhadores, a CUT, no período de 1985 a 1989. Foi um dos responsáveis pela funda-ção da maioria dos sindicatos de Rondônia. Então, ele sempre teve uma participação muito ativa na vida sindical de Rondônia.

Era também um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores do Estado, sigla a qual presidia e esta-

va filiado desde 1985, tendo, inclusive, disputado as eleições no Estado de Rondônia pela sigla, em outu-bro passado.

E eu quero me lembrar – assisti com atenção a exibição do vídeo – do ultimo discurso que ele fez aqui quando deixou a Câmara, ao voltar para Rondônia, em que ele pede desculpas por, eventualmente, ter ofendi-do alguém nesta Casa. Eu quero dar um testemunho a todos os presentes: eu jamais vi o Valverde sequer alterar a sua voz.

Ele sempre soube administrar com grandeza as diferenças. Atuava firmemente nas convergências, mas respeitava as divergências. Eu que o diga, por-que da nossa bancada eu fui o único da Oposição, na última Legislatura, e ele sempre respeitou os meus posicionamentos e sempre teve uma atitude de cava-lheiro comigo. Mas sobretudo como Líder da banca-da, coordenador da bancada, nunca deixou de fazer os encaminhamentos das questões que eram do meu interesse de Parlamentar.

Voltando ao registro que faço da sua vida, como disse, na condição de Parlamentar, Eduardo Valverde representou muito bem o Estado de Rondônia nesta Casa. Ao todo cumpriu dois mandatos, o primeiro de 2003 a 2007, o segundo de 2007 a 2011.

Em seu último mandato atuou também como coordenador da nossa bancada – aliás, já foi dito por todos que me antecederam – e se destacou, sobre-tudo, pela forma honesta e transparente de trabalhar e de lidar com as demandas dos Municípios, como bem lembrou o nosso Prefeito Laerte, dialogando com todas as correntes políticas. Fosse o Prefeito de que partido fosse, ele sempre estava ali ao lado, fazendo os encaminhamentos daquilo que era de interesse dos Municípios que visitava.

Valverde foi um homem de diálogo, de paciência, de prudência. Recebeu inúmeras homenagens, dentro e fora do Parlamento. Dentre elas, eu destaco a Co-menda da Ordem do Mérito Comercial da Amazônia, por seu trabalho realizado em prol do desenvolvimento sustentável da nossa querida região amazônica.

Ganhou projeção nacional e destaque como uma das figuras mais respeitadas do PT rondoniense e do PT nacional, tendo atuado inclusive como interlocutor do Estado junto ao Governo Federal.

No âmbito desta Casa, Eduardo Valverde integrou várias Comissões, entre elas a de Minas e Energia, a de Direitos Humanos e a do Trabalho, além do Con-selho de Ética e Decoro Parlamentar.


Na condição de representante da Amazônia, lutou pela participação da bancada da região nas instâncias decisórias da política nacional e, graças a isso, o Es-tado de Rondônia pôde contar durante dois mandatos, os seus dois mandatos, com uma voz firme na defesa dos interesses do povo rondoniense.

Colega que fui durante o seu mandato, deixo o meu testemunho da enorme contribuição que o De-putado Eduardo Valverde deixou ao Parlamento e a Rondônia. Homem de boa índole, dedicado à família, fez da política sua maior trincheira e da palavra sua maior arma, defendendo como poucos seus ideais e os ideais do seu povo.

Eduardo Valverde, como disse ele mesmo ainda que de relance, combateu o bom combate, honrou o povo de Rondônia e o Parlamento brasileiro, e, cer-tamente, seus filhos sempre haverão de levar esse orgulho de seu pai.

Muito obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Obrigado,

Deputado Moreira Mendes.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para me somar a todos aqueles que por aqui passaram e ainda hão de passar nesta justa e merecida homenagem que hoje fazemos ao ex-De-putado Eduardo Valverde, falecido de forma trágica no dia 11 de março, enquanto percorria a BR-364, no interior de Rondônia.

O ex-Deputado Valverde será lembrado não ape-nas por sua atividade parlamentar nesta Casa, onde brilhou, mas por sua intensa dedicação ao Estado de Rondônia durante os 20 anos em que por lá viveu. An-tes mesmo de ser político, ele já atuava como auditor fiscal da Delegacia Regional do Trabalho. Era gradu-ado e pós-graduado em Tecnologia, Administração e Direito, e tinha uma grande identificação com os ideais do povo rondoniense. Foi um dos pioneiros do Estado e contribuiu significativamente para que chegássemos ao patamar atual, de desenvolvimento e progresso.

Na sua trajetória política, ajudou a criar o Sindica-to dos Urbanitários (SINDUR) de Rondônia, presidiu a Central Única dos Trabalhadores (CUT) no período de 1985 e 1989 e foi um dos responsáveis pela fundação da maioria dos sindicatos rondonienses. Era, também, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Estado, sigla a qual presidia e estava filiado desde 1985,

tendo, inclusive, disputado as eleições ao Governo do Estado, em outubro próximo passado.

Como Parlamentar, Eduardo Valverde represen-tou muito bem o Estado de Rondônia no Congresso Nacional. Ao todo, cumpriu dois mandatos, o primeiro de 2003 a 2007 e o segundo de 2007 a 2011. Em seu último mandato, atuou também como coordenador da nossa bancada. E destacou-se, sobretudo, pela forma honesta e transparente de trabalhar, de lidar com as demandas dos Municípios, dialogando com todas as correntes políticas e buscando, sempre, ajudar o Es-tado de Rondônia e também o Brasil.

Era um homem do diálogo, da paciência, da prudência. Recebeu inúmeras homenagens, dentro e fora do Parlamento, dentre elas a comenda da Ordem do Mérito Comercial da Amazônia, por seu trabalho em prol de ações de desenvolvimento sustentável da Região Amazônica e do Brasil. Ganhou projeção nacional e destaque como uma das figuras mais res-peitadas do PT rondoniense, tendo atuado, inclusive, como um importante interlocutor do Estado junto ao Governo Federal.

No âmbito desta Casa, Eduardo Valverde integrou várias Comissões, entre elas a de Minas e Energia, a de Direitos Humanos e a do Trabalho, além do Con-selho de Ética e Decoro Parlamentar. Na condição de representante da Amazônia, lutou pela ampliação e participação da bancada da Região nas instâncias de-cisórias da política nacional e, graças a isso, o Estado de Rondônia pôde contar, durante seus dois mandatos, com uma voz firme e sempre presente na defesa dos interesses de todos os rondonienses.

Como colega seu de mandato que fui, deixo aqui meu testemunho da enorme contribuição dada pelo Deputado Eduardo Valverde a este Parlamento, a Rondônia e ao Brasil. Homem de boa índole, dedica-do à família, fez da política sua maior trincheira, e da palavra sua melhor arma, defendendo, como poucos, os seus ideais e os ideais do seu povo.

O Deputado Eduardo Valverde combateu o bom combate! Honrou o povo de Rondônia e o Parlamen-to brasileiro.

É a homenagem que faço, em nome de todos os rondonienses.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Passo

agora a palavra à esposa do homenageado, para a entrega dos quadros ao Presidente da Câmara, Depu-tado Marco Maia, e ao Deputado Mauro Nazif.

Com a palavra a D. Mara, esposa do nosso que-rido Valverde.


A SRA. MARA REGINA DA SILVA OLIVEIRA ARAÚJO – Boa tarde a todos. Estou muito emocionada, mas muito orgulhosa por termos compartilhado com o Eduardo esses 8 anos nesta Casa de leis.

Eu fiz várias anotações, mas não vai dar para ler todas.

Agradeço imensamente a todas as pessoas aqui citadas, à SPM, que está presente; às mulheres de Rondônia; à Fátima, pelas emendas e pela ajuda, jun-to a Eduardo, no enfrentamento da violência contra a mulher, na equidade e nos vários projetos, conforme foi dito, que ajudaram o Brasil, no gênero diversidade na escola, em várias capitais, o que vamos continuar a fazer; ao Presidente da AROM, aos 52 Municípios aqui representados, à nossa bancada, a todos os nos-sos Deputados aqui presentes, ao Moreira Mendes, ao Mauro Nazif, que propôs esta homenagem junto com o Deputado Paulo Teixeira.

Infelizmente, posso esquecer alguns nomes, des-culpem-me. É muita emoção ficar olhando para todos neste momento.

Em nome de Marinha Raupp, faço alusão a to-dos os membros da bancada. O Deputado Padre Ton, nosso líder, tem a missão de fazer muitas coisas que o Eduardo fazia, principalmente para as minorias, para as mulheres negras, para os indígenas, para a nossa população ribeirinha e extrativista. Estarei do seu lado, cobrando isso. Eduardo estará do nosso lado também, pois ele é o nosso anjo da guarda.

Em nome da minha mãe e da minha família, quero entregar este ofício ao Presidente da Câmara dos Deputados, agradecendo-lhe por este momento e falando da importância da BR-364. Na condição de turismóloga, gostaria de ver o desenvolvimento da-quela BR, sem essa quantidade de mortes, como os recortes de jornais mostram.

Eu digo que o Eduardo está governando lá de onde está, haja vista que não pôde governar Rondônia. Digo aos nossos Deputados e aos nossos Prefeitos que não era para ser. Percebemos isso neste momento, no vídeo em que ele fala sobre as suas missões. Ele ainda recebeu o José Alencar. Naquele dia, eu disse: “Fechou o mês”. Nós tivemos um mês difícil; foi o mês da mulher. Eu sou coordenadora das mulheres.

Eu agradeço à Prefeitura de Porto Velho. Tive um momento difícil, mas todo o mundo nos ajudou. As mu-lheres e os homens estavam comigo e com a minha família. Agradeço ainda à Fátima Cleide, minha prima, a nossa Senadora de coração, ao ex-Deputado Miguel de Souza – nós o chamamos assim porque Deputado é sempre Deputado. Agradeço também à Deputada Estadual Epifânia, representante da Assembleia, e ao Corpo de Bombeiros, que nos ajudou. O Eduardo

teve um sepultamento com honras de Governador. O Corpo de Bombeiros estava numa missão, desde a manhã, com a Polícia Militar. Parece-me que já estava tudo certo, combinado. Por isso, tenho de agradecer aqui publicamente. Ainda vou fazer um documento. Acabamos ficando juntos todo esse período, nos dias 11 e 12. No dia 13 de março, na nossa data, no nosso número maior, o Eduardo foi para outra missão.

Temos de nos confortar, acreditar. Sempre falo com Deus para que me diga que é isso. Eu já sonhei duas vezes com o Eduardo, com aquelas blusas azuis que ele gostava. Mas precisamos ser fortes. Por isso, quis falar sobre a importância das mulheres, da equi-dade entre os homens, para que possamos, nesses momentos, dizer que valeu a pena e que precisamos continuar lutando.

Em nome do gabinete, agradeço ao Sr. Edmilson, que tantas vezes levou o Eduardo aos Ministérios, para lutar pelo ex-Presidente Lula, bem como pela nossa Presidenta, em quem tenho o maior orgulho de ter vo-tado. As mulheres são como pérolas, são como elo, elas têm ternura. Por isso, precisamos tê-las presentes no poder, nesta Câmara, trabalhando com os homens.

Eu agradeço imensamente ao nosso companheiro Deputado Josias Gomes, que já foi de Rondônia, que, no momento em que soube do ocorrido, foi representar todos os Deputados e nos trazer conforto. Ele também mostrou às pessoas de Rondônia a defesa de Eduardo a inúmeros projetos, como o da transposição do Rio São Francisco, o do pré-sal e outros da área trabalhista Eduardo era defensor das causas trabalhistas.

Gostaria que entendessem por que tantas pes-soas falam do Eduardo. Eu digo que é porque ele se dedicou a essa luta. Nós não levamos nada daqui, continuamos com os recursos de que dispúnhamos e vivemos tranquilamente.

Precisamos que este Parlamento cumpra o seu papel. Acredito que todos os que aqui estão, os que estão nos assistindo neste momento possam fazer o possível e o impossível para mantermos as conquistas que já obtivemos.

Vou entregar a placa e o ofício ao Presidente da Mesa, a fim de que S.Exa. os entregue ao nosso Pre-sidente Marco Maia. Que possamos realmente fazer a duplicação da BR-364, para que não mais ocorram acidentes iguais ao que sofreu o Eduardo e o Ely Be-zerra, que também é um grande guerreiro, com outras pessoas que, como nós, trafegam constantemente nessa rodovia.

A rodovia pode ter o nome do Eduardo, como foi sugerido, e eu agradeço. Mas o que queremos é que não percamos outras vidas, como já ocorreu no ano passado. O que realmente desejamos é nos orgulhar e


ter o desenvolvimento sem mortes, mas com paz para que possamos promover o turismo.

Mais uma vez, muito obrigada por este momen-to, muito obrigada a todas as pessoas que aqui es-tão, a todos os Parlamentares de todos os partidos, por essa diversidade. Mas é justamente essa questão plural que precisamos mostrar. Aos prefeitos que aqui estão também o meu muito obrigada. Devemos fazer como o Eduardo disse: “Valeu a pena e vale a pena lutar sempre.”

Muito obrigada. A nossa luta vai continuar! (Pal-mas.)

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Passo a palavra ao locutor José Cortês, que declamará a po-esia Amizade, de Fernando Pessoa.

Ao mesmo tempo, recebo o quadro que vamos deixar aqui em homenagem permanente ao Eduar-do Valverde, bem como o ofício para a duplicação da BR-364.

Peço uma salva de palmas ao inesquecível Edu-ardo Valverde. (Palmas.)

O SR. JOSÉ CORTÊS – Poema Amizade. Fer-nando Pessoa.

“Um dia a maioria de nós irá separar-se.Sentiremos saudades de todas as con-

versasjogadas fora, das descobertas que fize-

mos, dos sonhosque tivemos, dos tantos risos e momentos

que partilhamos. Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim… do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades conti-nuassem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe…nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algu-mas tolices…

Aí, os dias vão passar, meses…anos… até este contato se tornar cada vez mais raro. Vamo-nos perder no tempo...

Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: ‘Quem são aquelas pessoas?’

Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer tanto!

‘Foram meus amigos, foi com eles que vivitantos bons anos da minha vida!’

A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes

Novamente... Quando o nosso grupo es-tiver incompleto,

reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.

E, entre lágrima abraçar-nos-emos. En-tão faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passa-do. E perder-nos-emos no tempo.

Por isso, fica aqui um pedido deste hu-milde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!” (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Agradeço ao Dr. José Cortes, que declamou a poesia Amizade, de Fernando Pessoa.

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Passo para o último ato desta solenidade. Neste instante, o Sr. Hélio Bastos, Secretário da Secretaria de Política Sindical do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia, entregará à esposa do nosso querido Val-verde, D. Mara Regina da Silva Oliveira Araújo, uma placa do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Ron-dônia e uma carta de homenagem ao nosso querido ex-Deputado. (Palmas.)

Ao concluir esta sessão de homenagem, agra-decemos a todas as senhoras e a todos os senhores, à família da esposa do ex-Deputado Federal Eduardo Valverde, Mara Regina da Silva Oliveira Araújo, e aos seus filhos Eduardo Maiela Valverde Oliveira Araújo e Dandara Cecília Valverde Oliveira Araújo, a presença.

V – Encerramento

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Paulo Teixeira) – Está en-cerrada a sessão.

(Encerra-se a sessão às 13 horas e 49 minutos.)


SEÇÃO I

Ata da 66ª Sessão, em 12 de abril de 2011Presidência dos Srs.: Marco Maia, PresidenteRose de Freitas,

1ª Vice-Presidente Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário Inocêncio Oliveira, 3º Secretário Manato, 2º Suplente de Secretário

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Rose de FreitasJorge Tadeu MudalenJúlio DelgadoGeraldo ResendeManatoPartido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJhonatan de Jesus PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLuciano Castro PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Roraima 3

AMAPÁ

Fátima Pelaes PMDB Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 2

PARÁ

Beto Faro PT Dudimar Paxiúba PSDB Giovanni Queiroz PDT José Priante PMDB Miriquinho Batista PT Zequinha Marinho PSC Total de PARÁ 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Silas Câmara PSC Total de Amazonas 4

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Mauro Nazif PSB PsbPtbPcdobMoreira Mendes PPS PvPpsNilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobPadre Ton PT Total de Rondônia 6

ACRE

Antônia Lúcia PSC Henrique Afonso PV PvPpsSibá Machado PT Total de Acre 3

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT Júnior Coimbra PMDB Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Davi Alves Silva Júnior PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsP-tcPslDomingos Dutra PT Francisco Escórcio PMDB Hélio Santos PSDB Luciano Moreira PMDB Professor Setimo PMDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão 8

CEARÁ

André Figueiredo PDT Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Chico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Airton PT José Guimarães PT José Linhares PP Manoel Salviano PSDB Mauro Benevides PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Ceará 17


PIAUÍ

Hugo Napoleão DEM Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar DEM Marcelo Castro PMDB Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobPaes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de PIAUÍ 6RIO GRANDE DO NORTEFátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Rogério Marinho PSDB Total de Rio Grande do Norte 3

PARAÍBA

Aguinaldo Ribeiro PP Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Luiz Couto PT Romero Rodrigues PSDB Total de Paraíba 5

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPtbPcdobAnderson Ferreira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAugusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Fernando Ferro PT Jorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPedro Eugênio PT Sergio Guerra PSDB Silvio Costa PTB PsbPtbPcdobTotal de Pernambuco 12

ALAGOAS

Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobGivaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Renan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Alagoas 5

SERGIPE

Almeida Lima PMDB Andre Moura PSC Márcio Macêdo PT Rogério Carvalho PT Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 5

BAHIA

Acelino Popó PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAmauri Teixeira PT Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Antonio Imbassahy PSDB Claudio Cajado DEM Fernando Torres DEM Geraldo Simões PT João Carlos Bacelar PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJosé Carlos Araújo PDT José Rocha PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJoseph Bandeira PT Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Roberto Britto PP Rui Costa PT Valmir Assunção PT Total de Bahia 16

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslCarlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslDr. Grilo PSL PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslEduardo Azeredo PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobGeorge Hilton PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslGilmar Machado PT Jairo Ataide DEM João Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLincoln Portela PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLuiz Fernando Faria PP Márcio Reinaldo Moreira PP Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Stefano Aguiar PSC Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Zé Silva PDT Total de minas gerais 21

ESPÍRITO SANTO

Cesar Colnago PSDB Lelo Coimbra PMDB Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobTotal de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDB Aureo PRTB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslBenedita da Silva PT


Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Dr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB Eliane Rolim PT Jair Bolsonaro PP Liliam Sá PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT Nelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Simão Sessim PP Walney Rocha PTB PsbPtbPcdobZoinho PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Rio de Janeiro 21

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPtbPcdobAline Corrêa PP Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Jardim PPS PvPpsDelegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDevanir Ribeiro PT Dr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobGabriel Chalita PSB PsbPtbPcdobGuilherme Campos DEM Janete Rocha Pietá PT Jilmar Tatto PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJosé De Filippi PT Junji Abe DEM Luiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMarcelo Aguiar PSC Missionário José Olimpio PP Newton Lima PT Otoniel Lima PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPaulo Freire PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPaulo Teixeira PT Ricardo Berzoini PT Ricardo Tripoli PSDB Roberto de Lucena PV PvPpsRodrigo Garcia DEM Tiririca PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslVanderlei Macris PSDB Walter Ihoshi DEM William Dib PSDB Total de São Paulo 31

MATO GROSSO

Neri Geller PP Roberto Dorner PP Ságuas Moraes PT Total de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Erika Kokay PT Izalci PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJaqueline Roriz PMN Policarpo PT Reguffe PDT Total de Distrito Federal 5

GOIÁS

Delegado Waldir PSDB Flávia Morais PDT Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Sandes Júnior PP Sandro Mabel PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Goiás 6

MATO GROSSO DO SUL

Fabio Trad PMDB Giroto PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMandetta DEM Total de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAngelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra DEM Fernando Francischini PSDB João Arruda PMDB Luiz Carlos Setim DEM Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Ratinho Junior PSC Reinhold Stephanes PMDB Rosane Ferreira PV PvPpsTotal de Paraná 16

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Luci Choinacki PT


Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini DEM Pedro Uczai PT Valdir Colatto PMDB Zonta PP Total de Santa Catarina 10

RIO GRANDE DO SUL

Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobDarcísio Perondi PMDB Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobMarcon PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Osmar Terra PMDB Paulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Renato Molling PP Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 15

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 242 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. GERALDO RESENDE, 1º Suplente de Secretário, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Passa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

(Não há expediente a ser lido)O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) –

Passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Com a palavra o Sr. Deputado Raimundo Gomes de Matos.

O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB--CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, com a geração de emprego e

renda na indústria têxtil e de confecção brasileira sen-do ameaçada pela entrada desenfreada de produtos oriundos de países da Ásia, com incentivos e subsídios locais de toda ordem e a necessidade de contratação de mão de obra estrangeira, é mais que oportuno que esse assunto seja uma das prioridades na pau-ta da Presidente Dilma Rousseff junto ao Presidente da China, Hu Jintao, em reunião marcada para esta terça-feira. Na comitiva da visita oficial, empresários do setor acompanham de perto os acordos que serão firmados entre os dois países.

Por aqui, integrando um grupo de Deputados e Senadores, iremos nos debruçar sobre as principais demandas do setor através dos trabalhos que serão debatidos e encaminhados pela Frente Parlamentar Mista para o Desenvolvimento do Setor Têxtil e de Confecção do Brasil, lançada no último dia 5 de abril, tendo como Presidente o Deputado Henrique Fontana, do PT do Rio Grande do Sul.

Na ocasião, foi apresentada a agenda nacional da competitividade, com destaque para o fortalecimento e desenvolvimento da indústria de confecção num regi-me fiscal e tributário equivalente ao Super-SIMPLES, independentemente do porte da empresa; a defesa comercial efetiva e urgente; a adoção de medidas vi-sando a um câmbio mais equilibrado; a desoneração da folha salarial, dos investimentos e das exportações de toda a cadeia produtiva, entre outros.

Como os números não metem e diante da ur-gência de acelerarmos as discussões, ressalto desta tribuna que, em 2010, 135 mil vagas deixaram de ser abertas no Brasil e o foram em outros países. O ce-nário só não é pior porque foram injetados em nosso País nesse período 2 milhões de dólares. Segundo o Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têx-til e de Confecção – ABIT, Aguinaldo Diniz Filho, esse é o resultado do crescente déficit da balança comer-cial do setor, que totalizou 3 bilhões e 500 milhões de dólares. Apenas no último mês de fevereiro, o déficit foi de 395,7 milhões de dólares, um crescimento de 69,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Atualmente, o nosso parque fabril emprega, direta e indiretamente, 8 milhões de pessoas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não pode-mos permitir que medidas urgentes sejam postergadas pelo Governo Federal, o que poderá ocasionar uma desindustrialização e uma cadeia de desemprego no setor. Lembro que, mensalmente, aproximadamente 10 mil toneladas de confecções provenientes de países asiáticos entram no Brasil. E se não bastassem todas essas dificuldades para os industriais brasileiros, está beirando os 300% o aumento do algodão, matéria-prima fundamental para os que atuam no setor.


Digo, mais uma vez, que há necessidade de avan-çarmos nas discussões que garantam medidas para uma competitividade de igual para igual entre os filhos desta Pátria e os que chegam aqui vindos de outros países e possuem mais benefícios. Paralelamente, é preciso agir para que a falta de qualificação, que tam-bém atinge esse setor, não emperre o desenvolvimento industrial no Brasil.

Por sinal, o cenário do setor têxtil e de confec-ções foi oportunamente abordado pelos dois principais periódicos da Capital Fortaleza – Diário do Nordeste e O Povo –, em reportagem especial no último domingo. Dados referentes ao Ceará mostram que a indústria têxtil é responsável por 16% do Produto Interno Bru-to – PIB e representa 6,64% da participação no País. No ano passado, as 400 fábricas cearenses, que em-pregam 52.942 trabalhadores, movimentaram 3,45 bi-lhões de dólares. Trata-se do segundo maior gerador de empregos no Estado.

Era o que tínhamos a dizer.O SR. JONAS DONIZETTE (Bloco/PSB-SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, registro a visita que os Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas e eu fizemos na semana passada ao Ministro Fernando Bezerra, do Ministério da Integração Nacional. S.Exa. abriu as portas do Mi-nistério e nos recebeu muito carinhosamente.

Cabe ressaltar que o Ministro Fernando Bezerra vem desenvolvendo um intenso trabalho à frente do Ministério da Integração Nacional, principalmente dian-te das chuvas que assolaram nosso País no início do ano, socorrendo prontamente as Prefeituras atingidas. Ex-Prefeito e ex-Deputado Federal, S.Exa. é homem experiente nas questões administrativas e sabe quanto as tragédias naturais castigam as cidades.

Faço este agradecimento ao Ministro Fernando Bezerra pela forma carinhosa e atenciosa como rece-beu os Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas.

Muito obrigado.O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, o Partido Progressista, que tem crescido muito no País, realizou hoje a conven-ção anual e reelegeu o Senador Francisco Dornelles Presidente do partido. O Senador Francisco Dornelles também é Presidente da Comissão do Senado que trata da reforma política, tema de grande importância para o nosso País.

Sr. Presidente, meus caros colegas Srs. Deputa-dos e Sras. Deputadas, desde que a Constituição de 1988 foi promulgada, a forma como funciona nosso sistema eleitoral e de governo é constantemente de-batida e questionada. Não é de espantar: apesar de todos os avanços que pretendia nossa Carta Magna

trazer ao País após a redemocratização, no que diz respeito especificamente às eleições, seus dispositi-vos não contribuem para a existência de um sistema eleitoral mais simplificado, eficiente e menos oneroso. Por isso, tanto se fala há anos na necessidade de uma reforma política.

A cada 2 anos, o País para durante o período eleitoral. Mesmo sendo intercaladas, as eleições ge-rais e as eleições municipais jamais são independen-tes. Preocupados com a manutenção e ampliação de suas bases de apoio, Parlamentares estaduais e fe-derais participam ativamente nas campanhas locais a Prefeito e Vereador, que duram na teoria 3 meses, mas, na prática, podem estender-se durante todo o ano eleitoral. Quando inicia o processo eleitoral para as eleições gerais, menos de 2 anos mais tarde, são os líderes locais que se engajam nas campanhas ge-rais, incluindo-se aí também os governos do Estado e a Presidência do País. Tais atividades político-eleitorais, mais do que legítimas, são necessárias à consolidação da jovem democracia brasileira. Contudo, a experiência prática demonstra que a sua frequência bianual é alta demais e tem-se demonstrado um entrave ao desen-volvimento do País.

Apresentamos no Congresso Nacional a Pro-posta de Emenda à Constituição nº 160, de 2007, que agora também integra os debates da reforma política. Se aprovada, significará um grande passo em direção à otimização de nosso sistema, pois prevê a realiza-ção de todas as eleições, gerais e locais, na mesma data e a duração de mandatos de 5 anos para todos os cargos. Assim, diminuem-se os custos das campa-nhas eleitorais, que serão unificadas, e aumenta-se a coordenação entre os trabalhos dos diferentes níveis da Federação – Estados, Municípios e União –, que poderão atuar de forma mais cooperativa e planejada. Além disso, a PEC 160 prevê o fim da reeleição para cargos executivos, obrigando Prefeitos, Governadores e Presidente a concentrarem-se muito mais na rea-lização de uma boa administração do que nos seus próprios projetos eleitorais futuros, além de reduzir drasticamente a tentação da utilização de recursos públicos para obras e programas eleitoreiros.

Estou seguro de que, com essa PEC, nossa Constituição será aprimorada em um de seus mais urgentes e necessários temas, que é o nosso siste-ma eleitoral, e, consequentemente, contribuímos com essa emenda de forma simples, objetiva e eficaz para uma verdadeira reforma política, com unificação de mandatos e o fim da reeleição.

Essas eram as minhas considerações. O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-


putados, em novembro passado, o PSOL apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de In-constitucionalidade por Omissão (ADO 10), ajuizada pelo jurista Fábio Konder Comparato. O texto pede à Corte Suprema que determine ao Congresso Nacional a regulamentação de matérias existentes em três ar-tigos da Constituição Federal (art. 220, art. 221 e art. 223) relativos à comunicação social.

Depois de mais de 20 anos de promulgação da Constituição, esta Casa e o Senado Federal não cum-priram seu dever e estes artigos ainda não foram regu-lamentados, com prejuízos consideráveis à democra-cia brasileira. A Constituição Federal brasileira admite o cabimento de ação direta de inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva uma norma constitucional. E é este o objetivo da ADO apresentada pelo nosso partido.

Entre as providências pedidas no texto está a criação de uma legislação específica sobre o direito de resposta – cuja regulamentação caiu com a revo-gação total da Lei de Imprensa –, sobre a proibição de monopólio ou oligopólio dos meios de comunica-ção social e sobre a produção e programação exibida pelos veículos.

Em relação ao primeiro ponto, a Constituição as-segura o “direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem”. Mas hoje não há nenhuma lei em vigor que determine, por exemplo, o tempo que o veículo de comunicação social é obrigado a divulgar a resposta do ofendido.

No caso dos jornais e periódicos, a ação questio-na a publicação de respostas com letras menores do que aquelas que geraram a ofensa, algo costumeiro na imprensa brasileira. No caso das emissoras de rá-dio e televisão, não há nenhum dispositivo que proíba a veiculação de resposta em programas diferentes ou em emissoras que pertençam a um mesmo grupo eco-nômico. Ou seja, a efetividade de um eventual direito de resposta concedido é sensivelmente minimizada. A ação aponta também que até hoje não há regulação do direito de resposta na Internet e “quando muito, a Justiça Eleitoral procura, bem ou mal, remediar essa tremenda lacuna com a utilização dos parcos meios legais de bordo à sua disposição”.

Em relação à proibição de monopólio ou oligo-pólio dos meios de comunicação social, disposta no art. 220, a ação tenta atacar um problema seriíssimo para a democracia brasileira: o abuso de poder econô-mico nos meios de comunicação de massa. A concen-

tração de propriedade da mídia é uma característica histórica danosa do nosso sistema de comunicação, um dos mais monopolizados dentre as chamadas de-mocracias ocidentais.

Como diz o Prof. Comparato, “na sociedade de massas contemporânea, a opinião pública não se for-ma, como no passado, sob o manto da tradição e pelo círculo fechado de inter-relações pessoais de indiví-duos ou grupos. Ela é plasmada, em sua maior parte, sob a influência mental e emocional das transmissões efetuadas, de modo coletivo e unilateral, pelos meios de comunicação de massa”.

Diante desse quadro, garantir a circulação de uma pluralidade de vozes, visões e opiniões no espaço midiático é fundamental para quebrar uma estrutura que hoje está a serviço das elites políticas e econô-micas do País.

A legislação infraconstitucional em vigor limita em muito pouco essa concentração, e o resultado de décadas da ausência de regras mais rígidas no combate ao monopólio deixou o mercado capitalista à vontade para concentrar tamanho poder nas mãos de poucas famílias.

No final de 2009, apresentei aqui na Câmara um projeto de lei para coibir a propriedade cruzada dos meios de comunicação de massa. O texto determina que aquele que detém concessões de rádio ou televi-são numa mesma localidade não pode também con-trolar a mídia impressa ou a comunicação por Internet, por exemplo. Passado mais de um ano, o projeto de lei ainda não teve sequer seu mérito analisado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Casa.

O terceiro e último ponto de omissão legislativa que a petição cita é com relação aos princípios decla-rados no art. 221 da Constituição no que concerne à produção e à programação das emissoras de rádio e televisão. Para estar a serviço do interesse público, o art. 221 estabelece os seguintes princípios para a produção e programação das concessionárias de radiodifusão:

“Art. 221. .............................................. .I – preferência a finalidades educativas,

artísticas, culturais e informativas;II – promoção da cultura nacional e re-

gional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;

III – regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;


IV – respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.”

Há uma série de projetos relacionados a esses pontos em tramitação no Congresso, mas a pressão de grupos empresariais privados tem impedido sua apro-vação ou, então, gerado tamanhas distorções nos tex-tos originais que muitos, antes mesmo de chegarem à votação no plenário, são totalmente descaracterizados.

Num cenário de convergência tecnológica, a falta de uma lei definidora de cada um desses artigos não apenas anula o direito do povo a uma comunicação democrática como coloca em risco a segurança das próprias empresas de comunicação social.

A 1ª Conferência Nacional de Comunicação afir-mou esse problema em alto e bom som, com um conjunto de resoluções aprovadas – algumas delas consensuais – pedindo a imediata regulamentação dos artigos constantes do Capítulo V da Constituição. Passado também mais de um ano, o Congresso não conseguiu responder a mais essa demanda da popu-lação brasileira.

A ADO do Prof. Comparato vem, portanto, via outro mecanismo, responder a essa demanda.

Não é possível que, por esta justificativa da au-sência de regulamentação, sigamos violando a Consti-tuição Federal brasileira. Ou o Congresso acorda para as consequências dessa ação em curso no STF e cum-pre a missão de legislar que recebeu do povo brasilei-ro ou em breve poderemos receber do Supremo uma decisão nesse sentido. Nós escolheremos o caminho.

Na próxima semana, no dia 19 de abril, lança-remos a Frente Parlamentar pela Liberdade de Ex-pressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular. A regulamentação da Constituição em torno dessa pauta será uma das prioridades da Frente. O que não podemos fazer é seguir silenciando e nos omitindo diante de tamanha excrescência e agressão à democracia brasileira.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, uso a tribuna, na qualidade de Coordena-dor do Fórum Parlamentar Catarinense, inicialmente, para convidar os Srs. Parlamentares para participar da Reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, hoje, logo mais às 14h30min, no Plenário 12, Anexo II, nesta Casa. Convido, em especial, todos os Parlamentares do Estado de Santa Catarina, Deputados e Senadores, membros do Fórum Parlamentar Catarinense, para tra-

tarmos de assuntos referentes às obras de conclusão da pavimentação da BR-101, trecho sul no Estado.

A reunião de hoje contará com a presença de re-presentantes do Ministério dos Transportes, em espe-cial do DNIT, pelo seu Presidente Luis Antônio Pagot, do Superintendente Regional do DNIT no Estado de Santa Catarina e de aproximadamente cem lideranças políticas, entre elas Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais, Presidentes de Câmara Munici-pal, Associações Comerciais e Industriais, CDLs, repre-sentantes do CREA, FIESC, Presidência da FAMPEC (Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina), entre outras entidades.

Tenho a expectativa de que o resultado da reunião seja muitíssimo positivo e de contar com a apresenta-ção, por parte do DNIT, do cronograma de conclusão das obras de duplicação da BR-101, no sul do Estado de Santa Catarina, com a presença das empresas cujas obras encontram-se atrasadas. O diferencial dessa reunião é que este cronograma deverá conter as datas dos lotes atrasados e a presença dessas empresas.

Este Coordenador do Fórum Parlamentar Cata-rinense entende como de suma importância a reunião anunciada, jamais vista aqui na Câmara dos Deputa-dos, por tratar-se de obras de interesse do Brasil, dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e, em especial do sul de Santa Catarina. Temos outras obras em andamento na Região e no Estado; porém, hoje daremos destaque ao trecho sul da BR-101.

Encerro, contando com a presença dos nobres colegas.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. GERALDO SIMÕES (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em mostra de sensibilidade ambiental, buscando o consenso para os investimentos necessários ao de-senvolvimento do Estado da Bahia e o cumprimento do plano nacional de desenvolvimento, que se concre-tiza nas obras de infraestrutura realizadas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, o Governo da Bahia acaba de publicar um decreto desapropriando uma área destinada à construção do Complexo Porto Sul.

Como tenho enfatizado em pronunciamentos an-teriores, o complexo intermodal Ferrovia de Integração Oeste-Leste – FIOL, aeroporto de Ilhéus e Porto Sul constitui um projeto estratégico, para o desenvolvi-mento não só do Sul da Bahia, como também de todo o Estado e até mesmo do País, tanto pelo montante de investimentos – mais de 14,1 bilhões de reais e a


criação de mais de 24 mil empregos – quanto pela programada conexão à Ferrovia Norte-Sul.

Mesmo referindo-nos apenas ao Porto Sul, é na-tural que obra de tal dimensão motive intensos debates, caracterizando-se muitas vezes por uma polarização negativa e desnecessária.

Dando mostra de bom senso e preocupação ambiental, o Governo da Bahia decidiu alterar o local do complexo portuário e acaba de publicar um decre-to, nesta terça-feira, 12 de abril, desapropriando área para as obras. O decreto declara de utilidade pública uma área de 48.333.024,72 metros quadrados (4.830 hectares), na margem esquerda da BA-001 (sentido Ilhéus-Itacaré), na localidade de Aritaguá, em Ilhéus.

Em manifestação de sensibilidade ambiental, a área anterior – pensava-se nela para a implantação dos investimentos –, declarada de utilidade pública em 2008, será agora destinada pelo Governo a implanta-ção de unidade de conservação ambiental.

Com essa posição, o Governo procura atender todos os argumentos dos setores ambientalistas, cum-prir as recomendações do IBAMA e evitar obstáculos à continuidade desse processo de desenvolvimento sem similar em toda a história da Bahia.

Houve intensa reação dos ambientalistas, creio, despropositada. Acho que a posição do Governador Jaques Wagner, de atendimento ao setor ambienta-lista e ao IBAMA, é muito importante, pois demonstra capacidade para o diálogo. Neste momento, está-se fazendo todo o empenho para dar início à obra.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, desta tribuna, eu me dirijo a toda a população do meu Esta-do, particularmente a do Sul da Bahia, para dar essa informação e para felicitá-la, destacando o avanço que significa a medida tomada pelo Governo

É fundamental a unidade do povo do Sul da Bahia, posicionando-se a favor dos investimentos, como for-ma de garantir as medidas de desenvolvimento que inaugurem novo ciclo virtuoso para a região, criando as bases econômicas objetivas que sustentem a me-lhoria das condições de vida que almejamos.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento nos meios de co-municação da Casa.

Muito obrigado.O SR. EMILIANO JOSÉ (PT-BA. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, tive a satisfação, Sr. Presidente, de participar, em Assunção, capital do Paraguai, no dia 6 de abril, do

Seminário Marco Jurídico sobre Drogas no Paraguai e Mercosul: situação atual e perspectivas, organizado pela associação Intercâmbios, da Argentina, entidade da sociedade civil argentina que se dedica ao estudo e à atenção aos problemas relacionados às drogas, e pelo Ministério da Saúde Pública e Bem-Estar Social do Governo paraguaio. Conta o evento com o apoio da embaixada britânica em Buenos Aires.

O encontro reuniu representações do Brasil – eu fui designado pelo Líder de minha bancada, Deputado Paulo Teixeira –, da Argentina, representada pela De-putada Cecilia Merchan, e, naturalmente, do Paraguai. Vários parlamentares paraguaios estiveram presentes.

O mérito do seminário deve, no entanto, ser atri-buído principalmente à Intercâmbios, entidade não go-vernamental criada em Buenos Aires em 1995 voltada para a problemática das drogas, que ela sempre procura vincular aos direitos humanos. Com muita obstinação, a Intercâmbios foi se afirmando e tornou-se, por isso, uma entidade de alcance regional, atuando com muita desenvoltura no âmbito do MERCOSUL.

Impressionou-me de modo especial sua Presi-denta, Graciela Touzé, pela capacidade de articulação política e pelo conhecimento profundo da temática das drogas, numa linha, como já dito, indissoluvelmente vinculada aos direitos humanos e em oposição à ma-triz ideológica norte-americana, voltada para a guerra contra as drogas, o que implica sempre sofrimentos para os mais pobres.

Não se trata de um problema simples. Ao contrá-rio, sua complexidade é enorme. Ao falar no seminá-rio, logo depois da jovem e brilhante Deputada Cecilia Merchan, integrante da Comissão da Família, Mulher, Criança e Adolescência da Câmara dos Deputados da Argentina, lembrei que é muito forte, em todo o conti-nente latino-americano e, não custa dizer, no mundo, a ideologia norte-americana de combate às drogas, que, como já dito, é essencialmente voltada para a guerra.

Guerra aos traficantes, e que nem sempre distin-gue o traficante dos demais, e internação compulsória dos que se veem envolvidos pelas drogas como usu-ários. No seminário, havia um consenso de que essa estratégia tem fracassado rotundamente. Há que se pensar de outro modo, e algum tipo de liberalização das drogas, também no continente latino-americano, há de ser pensado.

No Brasil, disse, de parte do Governo, desde 2003, tem havido esforços no sentido de despenaliza-ção do usuário de drogas e ampliação da prevenção


e do tratamento. O Deputado Paulo Teixeira, que se tem dedicado ao assunto já há algum tempo, costuma dizer que vivemos uma espécie de entroncamento en-tre a política norte-americana, da guerra, e a política europeia, de redução de danos, em que o usuário é tratado com muito mais cuidado, respeitando-se os di-reitos dele, sem aplicar indiscriminadamente as penas de privação da liberdade.

Para reforçar o argumento da atitude do Governo Lula de fortalecer a prevenção, lembramos, no nosso pronunciamento no seminário, que durante os últimos 8 anos foram criados 250 novos Centros de Atenção Psicossocial para álcool e drogas. E, com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – PRO-NASCI e o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, o Governo brasileiro tem procurado atuar nas regiões denominadas de alta vulnerabilidade social, abrindo alternativas para a juventude.

Creio que cada vez mais impõe-se a necessidade de a legislação brasileira definir com clareza quem é traficante, quem faz das drogas um negócio, e quem é usuário. Além disso, definir quem é um simples as-salariado do crime organizado, de alguma forma um trabalhador, dos dirigentes da atividade capitalista, do grande negócio em que as drogas se transformaram.

Creio, também, que devamos nos abrir para a discussão de outros paradigmas, que não seja apenas o do proibicionismo intransigente, da criminalização crescente, que obviamente não tem dado resultados. Quanto às drogas, esta Casa não pode pensar apenas em mais e mais repressão. É preciso ir além disso, ter uma posição mais flexível, como o tem feito tantos ou-tros países, especialmente na Europa, como já referido.

Essa posição mais flexível tem sido defendida pela Comissão Latino-Americana sobre Drogas e De-mocracia, que conta com a participação dos ex-Presi-dentes Fernando Henrique Cardoso e César Gavíria, da Colômbia, além do escritor Mário Vargas Llosa, entre outras personalidades – lembro que um dos integran-tes dessa comissão foi o também escritor Tomás Eloy Martínez, já falecido.

A política de guerra tem feito muitas vítimas, e elas estão entre os pobres. As estatísticas que tratam das mortes de jovens na guerra à droga são alarman-tes. No Brasil, inclusive. E, como lembra o Deputado Paulo Teixeira, há hoje no Brasil cerca de 80 mil pes-soas presas por problemas relacionados às drogas. É muita gente.

Há problemas complexos, e novos, como o do crack. É preciso esforço para entender esse fenômeno,

sem, no entanto, fazer dele um novo argumento para mais e mais guerra.

O debate que se deu no Paraguai é oportuno e tem que continuar. A repressão pura e simples não re-solve o problema, como se tem visto. Um dos partici-pantes lembrou da ocupação pelo Estado de territórios antes controlados pelo narcotráfico, o que foi positiva-mente feito pelo Brasil ultimamente. A medida ajuda a enfrentar o problema, mas não necessariamente o resolve. O consumo continua a existir, e o suprimento deve continuar, sob outras formas, mais flexíveis, e menos territorializadas, com o crime adaptando-se a essa sociedade do conhecimento, do trabalho imaterial. Para o combate ao crime, serão necessárias outras estratégias, além da ocupação de territórios. Enfim, necessariamente há de se pensar em novas políticas, muito mais olhando-se os exemplos europeus do que os paradigmas norte-americanos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, abordo agora outro tema. Está em discussão nesta Casa, e a discussão se desdobra para amplos setores da socie-dade brasileira, o Código Florestal, com amplas pro-postas de modificação desse estatuto legal, que trarão consequências sérias para a biodiversidade brasileira, para o bem ou para o mal, a depender naturalmente do que vier a ser aprovado pelo nosso Parlamen-to. Variados movimentos sociais têm-se manifestado contrariamente ao relatório do Deputado Aldo Rebelo. Creio que temos, todos, de ouvir com carinho todas as considerações de tais movimentos.

Entre tais movimentos, podemos destacar a Co-missão Pastoral da Terra, a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar, a Via Campesina, Movimento dos Pequenos Agricultores, Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a Pastoral da Juventude Rural, além de um amplo le-que de movimentos ambientalistas. São movimentos e organizações de muita importância, cujas vozes não podem ser ignoradas.

Eles propõem, em relação ao Código Florestal, uma visão diversa da do Deputado Aldo Rebelo. As propostas deles são de que o Código deva dispensar um tratamento diferenciado para a agricultura familiar, com desmatamento zero em todos os biomas brasilei-ros, com exceção dos casos de interesse social e utili-dade pública, considerando que com isso se consolida a atual tendência relativa à Amazônia e se bloqueia a destruição veloz do Cerrado e da Caatinga.


Além disso, propugnam a manutenção dos atu-ais índices de reserva legal e áreas de preservação permanente, garantindo e apoiando o uso agroflorestal dessas áreas pelo agricultor familiar, como também a obrigação de recuperação de todo o passivo ambien-tal presente nas áreas de preservação permanente e reserva legal, recusando-se, por imprópria, a anistia aos desmatadores, mas apoiando economicamente aqueles que adquiriram áreas com passivos para que as recuperem.

Por fim, propõem a criação de políticas públicas consistentes que assegurem a recuperação produti-va das áreas protegidas pelo Código Florestal, com a garantia de assistência técnica qualificada, fomento e crédito para implantação de sistemas agroflorestais, garantia de preços para produtos florestais e paga-mentos de serviços ambientais.

Os agricultores brasileiros, dos grandes aos pe-quenos, necessariamente têm que ampliar a sua cons-ciência de que a política de garantir as áreas de pre-servação permanente é parte de uma política mais ampla de sobrevivência da humanidade e do próprio País. Garantir os nossos biomas, as nossas florestas não é luxo. É essencial.

Como desaparecer com a Caatinga? Como de-saparecer com o Cerrado? Essas perguntas se apre-sentam, dada a velocidade com que tais áreas são devastadas. Não é possível devastar áreas inteiras – como acontece com a pecuária, por exemplo, uma atividade essencial para o País, claro –, depois não en-contrar meios tecnológicos destinados a recuperá-las e pretender, pura e simplesmente, partir para outras áreas de floresta, como se tivéssemos à mão recursos infinitos, e não os temos.

Quanto ao lado mais crítico do relatório do De-putado Aldo Rebelo, os movimentos e organizações sociais têm insistido em que não é correto anistiar os desmatamentos ilegais realizados em áreas de pre-servação permanente até 2008, criticam a diminuição da proteção aos rios e topos de morro e a diminuição da reserva legal em todo o País. Além disso, criticam, entre outras coisas, a permissão de compensação da reserva legal em áreas remotas, sem nenhum critério ambiental, e a possibilidade de que Municípios auto-rizem desmatamento.

Creio na capacidade desta Casa de pensar de modo maduro a alteração do Código Florestal. Não creio que nos devamos guiar pela ideia de uma parali-sia econômica na hipótese de o relatório do Deputado Aldo Rebelo não ser aprovado nos termos em que está vazado. É como se fosse acontecer uma catástrofe, caso não seja aprovado.

O que pode acontecer, isso sim, se as conside-rações dos movimentos sociais, ambientais e sindicais forem verdadeiras, é uma catástrofe ambiental caso seja aprovado o relatório tal como está. Os produtores rurais, dos pequenos aos grandes, devem contar com um código florestal que respeite a nossa biodiversida-de, que assegure o desenvolvimento sustentável, que não permita crescimento econômico do campo ao cus-to de uma destruição progressiva de nossas florestas, nossos ricos biomas.

É preciso, efetivamente, combinar crescimento econômico com preservação ambiental. É uma nova noção, que se vai afirmando nas últimas décadas, oposta a uma visão produtivista, que enxerga apenas a produção aqui e agora, sem se preocupar com a destruição que provoca.

O Brasil reclama de todos nós responsabilidade e seriedade nessa discussão. O Governo Federal, com sua política para a Amazônia, tem dado exemplos de como proceder: não parar o desenvolvimento, respeitar o meio ambiente. É o que pede o povo brasileiro, em nome do presente e do futuro. Olhar para as gerações atuais e para as gerações futuras, esse é o clamor da humanidade.

Por fim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho a dizer que, no último dia 30 de março, o Muni-cípio de Correntina, no Oeste Baiano, completou 73 anos de emancipação política, ocorrida no ano de 1938.

Correntina começou a surgir a partir das expe-dições dos bandeirantes Bartolomeu Bueno da Silva, Belchior Dias Moreira e Matias Cardoso de Almeida, que teriam visitado, entre 1700 e 1790, a região onde hoje se localiza a cidade.

Em 2 de março de 1938, o Decreto-Lei nº 311, assinado pelo então Presidente Getúlio Vargas, auto-rizou que os Estados fizessem as divisões territoriais. Com o Decreto Estadual nº 10.724, assinado pelo in-terventor Federal Landulpho Alves, em 30 de março de 1938, a vila recebeu o foro de cidade, sob a batuta do Intendente Major Félix Joaquim de Araújo.

O Rio Correntina corta o centro da cidade. A Ilha do Ranchão, conhecida na região por ser uma terra de encantos e magia, sendo verdadeiro cartão postal da cidade, é bastante visitada durante todo o ano e principalmente no período de carnaval.

Correntina possui 32 mil habitantes aproximada-mente e está localizada a 500 quilômetros de Brasília e a 980 quilômetros de Salvador.

Nesses tantos anos de vida pública, tendo exer-cido mandatos eletivos diversos, como Vereador por Salvador, Deputado Estadual e Federal, tenho cami-nhado por todos os cantos da Bahia, em especial pela região oeste.


Recentemente estive em Santa Maria da Vitória, onde o Prefeito, Padre Amário, do Partido dos Traba-lhadores, realiza uma revolucionária gestão focada na participação popular e inclusão social dos mais caren-tes. Andei por Brotas de Macaúbas, terra do grande geógrafo Milton Santos, onde também ocorrera o covar-de assassinato de Carlos Lamarca. Estive em Boquira, Santana, Ipupiara, Carinhanha, Paratinga, Oliveira dos Brejinhos, Sítio do Mato, Bom Jesus da Lapa, Barrei-ras, dentre tantas outras localidades, como jornalista, Parlamentar ou dirigente partidário.

No Oeste da Bahia, vi de tudo um pouco: um povo dado a produções culturais extraordinárias, sempre ca-paz de resistir à investida dos poderosos, mas conta-bilizando muitas vítimas nessas lutas, particularmente as lutas da terra. E me lembro, para homenageá-lo de passagem, do advogado Eugênio Lyra, morto à luz do dia por pistoleiros a mando de grileiros em Santa Maria da Vitória. Hoje, vivemos outros tempos, embora ao povo caiba sempre manter-se mobilizado e organi-zado, porque sempre há os que sentem saudades do arbítrio dos coronéis e dos latifundiários.

Digo tudo isso, mergulhado em lembranças, nem todas alegres, para aqui, neste caso, reafirmar a minha felicidade em comemorar mais 1 ano da emancipação política do povo correntinense. Por conhecer as ruas de sua cidade, o seu Rio Corrente, a sua gente generosa e aprazível. É como participar de uma festa entre ca-maradas, amigos ou irmãos. O Oeste da Bahia acolhe calorosamente os viajantes que atravessam as suas estradas. Correntina também é assim.

Mais uma vez, afirmo: parabéns, Correntina!Muito obrigado.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, o Município cearense de Barreira vê transcorrer nesta semana o seu 24º aniversário de emancipação política, em meio à programação intensa, da qual fazem parte inaugu-rações de obras importantes, que vão beneficiar a respectiva população.

Situado na circunvizinhança de Acarape e Re-denção, aquela comuna vem sendo administrada, cri-teriosamente, pelo Prefeito Antonio Peixoto, que se há revelado um líder de visão progressista, sempre atento a cometimentos de largo alcance econômico-social.

Tendo a castanha de caju como um dos produtos básicos de sua expansão produtiva, a referenciada urbe desponta como uma das mais progressistas, sobretudo porque as suas autoridades, incluídos o Vice-Prefeito Carlinhos Jacó, Vereadores e Secretários, sempre se mostram à disposição dos mais variados segmentos da coletividade, buscando concretizar justos e legítimos anseios, afinal tornados esplêndida realidade.

A estrada que liga a cidade à BR-116 vem de ser ultimada na gestão do Governador Cid Ferreira Gomes, ensejando, assim, a integração com o Sul do País, numa interligação que há contribuído na linha de exportação de produtos agrícolas para mercados do Sul e Sudeste, bem assim até do exterior.

No último pleito, juntamente com o Deputado Estadual Mauro Filho, fui o Parlamentar federal mais votado ali, num reconhecimento a modestos serviços que, ao longo do tempo, consegui concretizar com do-tações originárias do Orçamento da República.

A votação prevista para hoje e amanhã neste plenário impede-me de deslocar-me àquela região, na qual estive em 25 de março, na comemoração da abolição da escravatura e da conclusão de importante etapa da universidade de língua portuguesa, a UNI-LAB, de cujo projeto fui Relator na CCJ, tornando-me ardoroso propugnador daquela ousada iniciativa do Presidente Lula da Silva e de seu Ministro da Educa-ção, Fernando Haddad.

Tenho certeza de que, sob o lúcido comando de Antonio Peixoto – qualificado Prefeito Empreendedor de 2010-2011 pelo SEBRAE Ceará – e o maciço apoio de sua gente ordeira e trabalhadora, Barreira continu-ará a destacar-se dentre as demais 183 congêneres, no contexto de um Ceará que se projeta no Nordeste e no País.

O SR. SILAS CÂMARA (PSC-AM. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero ressaltar a importância do apoio do Governo Federal às festas populares, que, além de constituí-rem a mais pura expressão de nossa cultura, geram milhares de empregos e renda por todo o País. Aliás, esses dois fatos estão perfeitamente interligados, pois a cultura é fundamental para a promoção do desenvol-vimento, estimulando valores, identidades, dinâmicas criativas e inovações.

E as festas populares brasileiras são excelente exemplo disso. Emergem da realidade local de cada ponto de nosso imenso território, refletindo a respectiva base material e representação simbólica. Também tra-zem em seu cerne os elementos comuns à formação da alma nacional, originados da riquíssima contribui-ção das mais diversas etnias. Por isso, apresentam, ao mesmo tempo, dimensão particular e universal.

Não por acaso, o Brasil realiza algumas das maiores festas de massa de todo o planeta, envolven-do milhões de pessoas entre organizadores, público espectador e trabalhadores responsáveis pela produ-ção dos materiais e pela prestação dos serviços cor-relacionados aos eventos.

É o caso do carnaval, mais notável no Rio de Janeiro, na Bahia, em Pernambuco, mas também de


grande importância em diversas outras cidades. Tama-nha e tão coordenada é a mobilização de energias para sua concretização, que até se fala em cadeia produtiva, definida como o conjunto sequenciado de atividades destinadas a culminar no desfile de escolas de sam-ba, blocos, trios elétricos, ou qualquer outra forma de manifestação da alegria popular.

Essa cadeia inclui a matéria-prima e a mão de obra que serão transformadas em fantasias e carros alegóricos, bem como a elaboração de projetos criati-vos, a obtenção de recursos financeiros, a divulgação e as ações de marketing. A par disso, movimenta a indústria do turismo, o comércio e vários outros seto-res da economia, ao criar demanda por alojamento, alimentação, transporte, reportagens e shows de TV, jornais, revistas, entre uma enorme gama de produ-tos e serviços.

Segundo estimativa feita em 2006, só na cidade do Rio de Janeiro, durante o período carnavalesco, foi gerada uma oferta de 264,5 mil postos de trabalho por mês, além de ter sido mobilizado um contingente de 470,3 mil trabalhadores, para o desempenho das tarefas ligadas à realização do evento. A mesma esti-mativa dá conta de que a receita apurada com os gas-tos primários das pessoas, empresas, associações e Prefeitura chegou perto de R$700 milhões, dos quais quase a metade serviu ao pagamento de mão de obra.

Observadas as particularidades regionais e as características próprias de cada festa popular, cifras proporcionais a essas devem ser movimentadas em muitas outras ocasiões e localidades.

Como na Festa do Divino Espírito Santo, reali-zada entre maio e junho, no Centro-Oeste, que revive tradições medievais e religiosas, além da presença árabe na Península Ibérica, por meio de missas, pro-cissões e cavalhadas.

Ou no maior São João do mundo, festejado em junho, em diversos pontos do Nordeste, especialmente em Campina Grande, na Paraíba, e em Caruaru, em Pernambuco, com fortíssimo componente cultural ma-nifesto no artesanato, nas comidas, músicas e danças.

Ou, ainda, no Círio de Nazaré, em outubro, no Pará, que congrega milhares de romeiros e de turistas religiosos, que, além do espetáculo da fé, proporcionam o ingresso de recursos da ordem dos R$350 milhões anuais na economia do Estado.

Esses poucos exemplos bastam para mostrar a importância das festas populares não só como expres-são da religiosidade, tradição, criatividade e alegria da nossa gente, mas também como fonte de emprego e renda com potencial quase ilimitado de crescimento. E, convém frisar, trata-se de fonte limpa, auto-sustentável, promotora de identidade cultural e de inclusão social.

Por essa razão, é fundamental o apoio do Go-verno Federal para o aproveitamento cada vez mais eficaz desse riquíssimo patrimônio do povo brasileiro.

Ressalto a importância dos recursos investidos pelo Governo Federal nas festas populares e em even-tos deste País, mas foram cancelados todos os progra-mas, em razão de irregularidades. É um erro estratégico do Governo Se há irregularidade, deve-se eliminá-la e fiscalizar melhor, e não cancelar os recursos direcio-nados a essas atividades em todo o País.

Por fim, comunico que acabo de protocolar re-querimento para realização de audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, para tratar dos bens reversíveis na área das telecomunicações. É uma vergonha o estado em que esses bens se encontram no Amazonas, abando-nados. Em vez de terem sido cedidos aos Municípios, estão nas mãos das teles.

O SR. LUIZ COUTO (PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a transcrição nos Anais de duas matérias importantes.

A primeira, publicada na revista Carta Capital, traz o título O Brasil promoverá Justiça? e o subtítulo Condenado pela Corte Interamericana de Direitos Hu-manos no caso da Guerrilha do Araguaia, o País tem a chance de dar expressivos passos na eliminação de resíduos autoritários.

Da segunda leio um trecho:

“A memória das Ligas Camponesas ga-nhou históricas homenagens na passagem dos 49 anos da morte de João Pedro Teixei-ra, líder camponês paraibano assassinado a mando dos latifundiários, em 2 de abril de 1962. O epicentro das comemorações acorreu no último sábado, no Distrito Barra de Antas (Sapé), onde João Pedro viveu e empreendeu sua luta por justiça no campo, tornando-se um mártir do movimento que ganhou repercussão internacional (...).”

Quero parabenizar a ONG Memorial das Ligas Camponesas.

Lá esteve presente o Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho.

Durante o discurso do Sr. Luiz Couto, o Sr. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pela Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORA-DOR









A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – Com a palavra o Deputado Chico Lopes, do PCdoB do Ceará.

O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, estou querendo que seja realizada uma au-diência pública com a presença de representante do DENATRAN, que está inventando uma nova forma de tirar dinheiro de quem tem veículo.

Sob o argumento de que os acidentes nas estra-das se dão pelo tamanho das placas, no próximo ano vai se obrigar a que todo carro tenha uma placa bem maior. A atual custa 46 reais; a outra custará 103 reais.

Essa medida é muito parecida com a do estojo de emergência que todos nós éramos obrigados a ter no carro. Como, ao sofrer acidente, a pessoa vai prestar o atendimento a si própria?

Portanto, à Comissão de Defesa do Consumidor, onde se dá nossa militância maior, queremos levar o representante do DENATRAN para explicar mais essa despesa para quem tem veículo.

O SR. ZÉ SILVA (PDT-MG. Sem revisão do ora-dor.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com grande satisfação que parabenizo a iniciativa do De-putado Estadual de Minas Gerais, meu prezado amigo Luiz Henrique, que requereu à Assembleia Legislativa mineira o encaminhamento à Presidência da República e ao Ministério da Integração Nacional da sua propos-ta de que o Vale do Jequitinhonha, em meu Estado, seja também uma área de atuação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF.

Só mesmo um Parlamentar com a vivência huma-na e profissional naquela região, tão rica em cultura e valores humanos e, ao mesmo tempo, de tão grandes desafios para o desenvolvimento econômico e social, seria capaz de ver uma verdade tão cristalina como esta: o Vale do Jequitinhonha precisa da presença da CODEVASF, precisa de seus recursos, de suas políti-cas públicas e do trabalho de seus profissionais para superar desafios históricos ao seu desenvolvimento.

A Bacia do Jequitinhonha se estende numa área de 70.315 quilômetros quadrados, sendo que 66.319 desses estão em Minas. Há nessa área uma população de aproximadamente 1 milhão de pessoas, de acordo com o IBGE. E ela já é uma área de atuação da SU-DENE. Nos últimos anos, graças a fortes e constan-tes investimentos dos Governos Federal e Estadual, o Vale vem se desenvolvendo paulatinamente. Melhoria substancial da malha rodoviária, telefonia móvel e dis-tribuição de energia elétrica são alguns dos avanços realizados. Com isso, melhoraram e muito as condi-ções de escoamento da produção, de segurança para usuários das estradas, de circulação de mercadorias

de outros mercados, entre outros benefícios com es-ses investimentos.

Agora, essa infraestrutura precisa sustentar pro-cessos produtivos, geradores de renda e novas con-dições sociais. A verdadeira riqueza vem do trabalho e de seus frutos para toda a sociedade. O Vale do Je-quitinhonha precisa de condições para a sua econo-mia, e entre elas a agropecuária, que é a base maior e quase exclusiva da economia de seus Municípios. Indústrias, serviços, projetos agrícolas, é disso que es-ses segmentos precisam, além de apoio e condições de infraestrutura para se organizarem. E a CODEVASF tem como foco de sua atuação exatamente a geração de empregos e renda, a redução dos fluxos migrató-rios e dos efeitos econômicos e sociais decorrentes de secas e inundações e, ainda, a preservação dos recursos naturais das bacias hidrográficas envolvidas. Então, Vale do Jequitinhonha e CODEVASF – é como se juntar a fome e a vontade de comer. Tem tudo para ser um marco histórico daquela sofrida região a pre-sença da CODEVASF. Certamente a empresa será uma nova base para seus esforços de desenvolvimento humano e econômico.

De alguma forma podemos fazer a diferença para que essa transformação aconteça. Temos certeza de que a Presidência da República e o próprio Ministério da Integração serão sensíveis a essa demanda. Há um histórico positivo dessa abrangência assumida pela CODEVASF, a exemplo do que ocorre com o Vale do Parnaíba, com extensão de 330 mil quilômetros qua-drados, nos Estados do Piauí e Maranhão. A CODE-VASF está ali, essa área foi incluída como de atuação da entidade. Por que o mesmo não pode se dar em nosso Vale do Jequitinhonha?

O Vale do Jequitinhonha é uma das regiões pro-missoras de Minas Gerais: não é o vale da pobreza, mas o vale da oportunidade e da esperança. As atividades da empresa nesse espaço do território vão possibilitar a introdução de novas tecnologias e culturas, levando a um melhor aproveitamento dos recursos naturais da região, como já ocorre no Norte de Minas, onde a pre-sença e a atuação da CODEVASF são um dos trunfos da população para a melhoria de sua qualidade de vida.

Muito obrigado. O SR. GERALDO RESENDE (PMDB-MS. Sem

revisão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, a população de Mato Grosso do Sul está sobressaltada, diante de mais um aumento abusivo na conta de luz. Desde a última sexta-feira estamos amargando um reajuste médio de 17,49% autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Não podemos nos silenciar diante de tamanha afronta à economia popular. As famílias mais pobres


vão arcar com aumento de 18,57%. Está evidente que nenhuma instituição ou entidade que representa os interesses dos consumidores sequer foi consultada, como se fosse natural impor a submissão diante de um impacto tão pesado, que afeta tanto assalariados quanto as atividades produtivas.

Não obstante esse desvario, que sacrifica as famílias mais pobres e o setor industrial, ainda não ficou de todo esclarecida a revisão tarifária de 2007, que impõe, segundo o Conselho de Consumidores da ENERSUL – CONCEN-MS, prejuízo de mais de R$7 milhões, parte do valor que a concessionária de energia teve que devolver de um montante apurado de R$151.122.221,68.

Não podemos concordar com a decisão da ANE-EL de autorizar esse reajuste e fazemos coro com o Conselho de Consumidores da ENERSUL, que nesta quarta-feira ingressa com representação no Ministé-rio Público Federal para que seja dada uma resposta convincente e definitiva sobre a devolução de valores cobrados a maior em virtude do erro no índice de re-visão tarifária.

Recorde-se que tal erro só foi admitido em ra-zão dos trabalhos de uma Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI instalada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Assusta, no entanto, o fato de ser aplicado o ta-rifaço quando nem se concretizou a devolução do di-nheiro pago por aproximadamente 800 mil unidades consumidoras no Estado.

A ANEEL reconheceu que, no período de abril de 2004 a dezembro de 2007, houve incremento indevido na receita da concessionária, ficando apurado que a ENERSUL deveria devolver exatos R$151.122.221,68, conforme resolução homologada em 7 de abril de 2008. No entanto, de acordo com a empresa de consultoria UniEnergy, ficou demonstrado que as parcelas que deveriam ser repassadas aos consumidores, como for-ma de desconto em tarifa, não correspondem àquele valor informado pela ANEEL, resultando em prejuízo de mais de R$7 milhões.

Como se vê, não obstante esse prejuízo, não re-parado, a ANEEL autoriza novo reajuste. Ou a ANEEL superavaliou o crédito que deveria ser devolvido, ou não está cumprindo com seu papel fiscalizador.

Nessa linha, é correto afirmar que os consu-midores estão sofrendo um impacto financeiro de R$7.121.223,88, desde abril de 2008.

Julgamos ser inconcebível a tarifação draconiana sobre o consumo de energia no Estado. Draconiana porque o percentual autorizado pela ANEEL em Mato Grosso do Sul é o maior entre as dez concessioná-

rias de energia que estão tendo reajustes aprovados neste mês.

É lamentável ainda que o impacto sobre o princi-pal insumo das atividades industriais ocorra num mo-mento em que a economia do Estado ainda ressente os prejuízos que se acumulam desde o ano passado por conta de temporais, perdas que se tornam mais onerosas diante da carga tributária, que reduzem a capacidade de investimentos e comprometem a com-petitividade da nossa indústria.

A energia cara compromete o desenvolvimento econômico do Estado, tanto na relação com outras unidades da federação quanto no intercâmbio com outros países, no comércio exterior.

O alto preço da energia inibe o desenvolvimento no seu estágio primário, não há dúvida, mas também compromete os investimentos futuros, com sérios pre-juízos à política de expansão industrial, que é proje-tada sobre custos dos insumos e encargos sociais e tributários.

Não é demais alertar para o risco da retração dos investimentos diante do preço da energia em Mato Grosso do Sul – o mais alto de todas as unidades da Federação –, considerando, segundo estudos do Pro-jeto Energia Competitiva, que em 2010 os encargos tarifários nas contas de energia elétrica atingiram o valor recorde de R$17 bilhões.

Não podemos permitir que sejam mantidas essas condições. Do contrário, até 2010 os aumentos atingi-rão mais de 20%, podendo chegar a 30%.

Não há dúvida de que, a se manter essa evolução de aumentos, o custo final da energia aos consumidores alcançará dimensão insustentável, revelando aí uma dicotomia entre o potencial gerador do País e o que a população está sendo obrigada a bancar.

A mesma dicotomia que se observa em relação aos combustíveis, cada vez mais caros à medida que o Brasil aumenta sua capacidade de produção de petró-leo e de fontes renováveis, como o etanol e o biodiesel.

Consideramos fundamental uma mobilização envolvendo os setores produtivos, Governo, classe política e representantes dos consumidores no sen-tido de refutar e rechaçar mais esse golpe contra a economia popular e contra a sobrevivência de nossas atividades econômicas.

Como já dissemos, há um precedente apurado pela CPI que investigou e constatou supervalorização dos componentes tarifários, daí essa preocupação, que é de toda a sociedade de Mato Grosso do Sul.

O que mais nos deixa indignados é que, depois de constatadas as irregularidades na revisão tarifária passada, não se buscou a melhoria dos serviços e o reembolso daquilo que foi cobrado.


É inegável que a faixa de consumidores domicilia-res também está sendo seriamente impactada, já que ficará com o maior índice, de 18,57%. Mas a média, de 17,49%, já demonstra que o tarifaço é inadmissível, fora de propósito, dissonante da inflação, ainda mais porque a melhoria do atendimento, por meio de unidades no in-terior, a substituição de fiação para evitar os apagões e danos em eletrodomésticos ainda não se fizeram sentir em nenhuma parte do Estado, o que nos leva a concluir que se cobra mais por serviço de pior qualidade.

Para concluir, chamo a atenção para a respon-sabilidade da ANEEL, que deve fiscalizar melhor os serviços da concessionária e nos informar, de forma cabal, convincente e transparente, quais são os cri-térios levados em conta para a composição tarifária.

Esse questionamento é legítimo porque foi ne-cessária uma CPI para descobrir que houve falha na autorização da revisão tarifária lá atrás, seja por indu-ção da ENERSUL, acusada de maquiar dados e su-perestimar plano de investimentos, seja por omissão ou negligência.

Não há como pensar de outra forma, considerando que, após a constatação do erro, o reajuste pretendi-do, sob autorização da ANEEL, teve queda de 15,2%, obrigando a concessionária a promover a devolução de R$191 milhões por causa dos erros em 2003.

O esclarecimento sobre o reajuste é imperioso, até pela necessidade de se conhecer a linguagem técnica do sistema de cobrança. O esclarecimento deve ser feito porque avaliações de especialistas demonstram que esse tarifaço na energia elétrica de Mato Grosso do Sul deverá provocar, ao longo de 5 ou 6 meses, o encarecimento linear de produtos e serviços, subme-tendo a economia do nosso Estado ao risco de uma retração.

Sra. Presidente, expresso, portanto, a verdadeira indignação que tomou conta de Mato Grosso do Sul, meu Estado. Há verdadeiro clamor popular. A Assem-bleia Legislativa, as Prefeituras, os empresários, a população em si está revoltada e fazendo um movi-mento. A alternativa que nos resta é a representação protocolada pelo conselho de consumidores de energia do Estado, para que a ANEEL possa fazer a revisão desse verdadeiro tarifaço que aconteceu no Estado Certamente toda a economia de Mato Grosso do Sul está sendo posta em xeque.

Muito obrigado pela atenção.O SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA (PDT-AP.

Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, quero, com veemência, condenar ato vio-lento, cruel, sanguinário contra crianças. Refiro-me ao assassinato em massa de estudantes de uma escola municipal no Rio de Janeiro.

Eu apoio o Ministro José Eduardo Cardozo, o Governo Federal na campanha de desarmamento. Apoiei, no referendo que houve em 2005, e continuo defendendo a proposta do desarmamento. Inclusive, sou autor de projeto de lei, em tramitação nesta Casa, que proíbe a venda de armas de brinquedo. Entendo que essa é uma questão didática, uma questão cul-tural, uma questão educativa. Muitas vezes a criança se acostuma desde o início da vida a usar arma de brinquedo e, depois, desenvolve afinidade com a arma.

Dessa forma, Sra. Presidenta, quero aqui apoiar essa iniciativa.

O SR. WASHINGTON REIS (PMDB-RJ. Sem revi-são do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita tristeza que ocupo a tribuna nesta tarde, porque o Rio de Janeiro viveu na semana passada e no final de semana verdadeiro luto. Aquela tragédia abalou a população não só do nosso Estado, mas do Brasil.

De forma diabólica, aquele homem barbado – nem digo aquele jovem –, irresponsável, tirou a vida de 12 crianças. Doze brasileirinhos estavam estudan-do, cuidando do futuro, e suas vidas foram tiradas de forma brutal e covarde.

Deixo registrados os meus sinceros sentimentos à população do bairro de Realengo e do nosso queri-do Estado do Rio de Janeiro, em especial às famílias que estão de luto.

Neste momento, não conseguimos encontrar palavras para preencher essa perda irreparável, Sra. Presidente.

O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do ora-dor.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gos-taria de ressaltar que protocolei requerimento pedindo a votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008.

Por que isso? Vimos agora, no Rio de Janeiro, que a tragédia não foi maior porque um policial militar, corajoso, destemido, sem saber o que aconteceria, entrou naquela escola e alvejou o bandido, matando-o e salvando deze-nas de crianças que estavam nas mãos de uma pessoa que não tenho palavras para dizer o que é.

Então, Sra. Presidente, gostaria imensamente de que esta Casa votasse a PEC 300. Para fazer jus aos policiais militares de todo o País, é preciso haver equiparação dos salários pagos nos Estados aos do Distrito Federal.

Muito obrigado, Sra. Presidente.O SR. DR. ALUIZIO (Bloco/PV-RJ. Sem revisão

do orador.) – Boa tarde, Excelência.O evento ocorrido na cidade do Rio de Janei-

ro comoveu toda a sociedade brasileira e tem como pano de fundo a comercialização de armas no Brasil. Estima-se que para cada arma legalmente cadastrada


exista outra ilegal. Este número pode atingir até 16 mi-lhões de unidades, sendo que apenas 2 milhões estão sob responsabilidade do Estado. São quase 14 milhões de armas em poder do cidadão comum.

Partindo da premissa de que toda arma tem por objetivo matar alguém, não podemos aceitar a tese de que uma população desarmada torna-se desprotegi-da. A segurança da sociedade é um dever do Estado e não deve ser exercida sob qualquer pretexto pelas pessoas. Elas estão despreparadas para sua defesa, na maioria das vezes.

Responsáveis pela morte de aproximadamen-te 600 mil pessoas por ano, segundo dados da ONG Viva Rio, as armas causam milhares de tragédias do-miciliares, muitas das quais envolvendo pais e filhos.

Devido ao rigor do tema, proponho que esta Casa protagonize o discurso do desarmamento neste ins-tante. Temos que informar toda a sociedade do risco que representa a posse de armas, seja ela legal, seja ela ilegal. Precisamos promover uma verdadeira dis-cussão sobre segurança pública, evoluindo para um novo referendo sobre o tema desarmamento.

Muito obrigado, Excelência.O SR. SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT-

-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, em decisão histórica para a educação brasileira, os Ministros do Supremo Tribu-nal Federal – STF, por maioria, declararam na última quarta-feira, 6 de abril, a constitucionalidade da Lei nº 11.738, de 2008, na parte em que regulamenta o piso nacional (vencimento básico) para os professores da educação básica da rede pública.

A constitucionalidade do § 4º do art. 2º, que de-termina o cumprimento de, no máximo, dois terços da carga horária do magistério em atividades de sala de aula, ainda será analisada pela Corte. Parte dos Ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (Estados e Municí-pios) e, portanto, violação do pacto federativo previsto na Constituição. Com isso, não se chegou ao quorum necessário de seis votos para a declaração de consti-tucionalidade ou inconstitucionalidade da norma.

O julgamento, que durou mais de 4 horas, ocorreu durante a análise da Ação Direta de Inconstitucionali-dade nº 4.167, ajuizada pelos Governos dos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará. Com certeza, é um avanço importante para essa importante classe de trabalha-dores que formam os cidadãos do nosso futuro Brasil.

Por fim, como pai, quero solidarizar-me com as famílias vítimas do massacre na escola em Realengo, no Rio de Janeiro. Que essas famílias encontrem paz! Nós não temos palavras para lhes dar conforto.

O SR. VALMIR ASSUNÇÃO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, estamos numa semana em que muitas mobilizações de sem-terra estão ocorrendo em todo o Brasil, justa-mente porque, no dia 17 de abril, completa 15 anos o massacre ocorrido em Eldorado dos Carajás.

A Jornada de Lutas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra segue com grandes mobilizações. Além das ocupações e a luta contra o latifúndio, a educação do campo, historicamente, toma parte de toda mobilização nacional e local que o MST faz. E o motivo é não é nada simples: faltam escolas nas áreas de reforma agrária.

Hoje teremos uma audiência com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, para discutir a ainda grave situação da educação no campo: são mais de 1 milhão de jovens camponeses, e, no máximo, 50 es-colas de ensino médio construídas.

Registro a realização dessa audiência e de ou-tras, com o Presidente do INCRA, Celso Lacerda, e com tantos outros Ministros durante toda esta semana.

Como se não bastasse, senhoras e senhores, nesse último período, mais de 24 mil escolas do campo foram simplesmente fechadas, deixando milhares de crianças e adolescente sem acesso à escola, o que é um atentado aos direitos da criança e do adolescente. A pesquisa do Censo Escolar 2002 a 2009 e a Pesqui-sa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária INCRA (2010) apontam que o número de matrículas no meio rural reduziu de 7.916.365 para 6.680.375, o que significa que 1.235.990 educandos es-tão sem escola ou foram obrigados a estudar na cidade.

Por isso, o Ministro da Educação e nós, Parla-mentares, devemos trabalhar para incluir a educação no campo como prioridade no Plano Nacional de Edu-cação, o PNE.

Aqui destaco a importância, também, do PRO-NERA, o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, como uma política pública imprescindível. Esse programa, desde o ano passado, é uma política pública instituída. Objetiva a ampliação dos níveis de escolari-zação formal dos trabalhadores rurais assentados. Além disso, propõe-se a apoiar projetos de educação que utilizam metodologias voltadas para o desenvolvimento de acampamentos e assentamentos. Ou seja, jovens e adultos de assentamentos participam de cursos de educação básica (alfabetização e ensinos fundamental e médio), técnico-profissionalizantes de nível médio e de diferentes cursos superiores e de especialização.

Entre 2003 e 2010, mais de 360 mil jovens e adul-tos foram beneficiados com as ações do PRONERA, e a previsão é de que mais 5 mil pessoas sejam be-neficiadas pelo programa em curto prazo.


O MEC deve se envolver no sentido de reparar uma dívida com a educação no campo. Precisamos consolidar as parcerias com as instituições que sempre estiveram junto ao PRONERA, como as universidades e escolas federais, mas também temos que avançar no que diz respeito à participação do público e ao controle social por parte de quem é beneficiado pelo programa.

A educação é fundamental dentro de um proces-so de desenvolvimento que envolve o acesso a terra, cultura, políticas públicas em geral. Daí a defesa da universalização do atendimento escolar, da educação pública de qualidade, com a participação da sociedade, de todos os trabalhadores e trabalhadoras.

Muito obrigado.O SR. AMAURI TEIXEIRA (PT-BA. Sem revisão do

orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, solicito o registro nos Anais desta Casa, com a devida divulga-ção nos meios internos de comunicação, ao documento, de autoria do Ministério da Saúde, intitulado Mortes por Dengue caem 64% no Primeiro Trimestre do ano

Ao contrário do que muita gente apressada anda espalhando por aí, que estaríamos às portas de mais uma epidemia de dengue, o Ministério da Saúde, que vem se mostrando diligente, proativo e extremamente aplicado com as questões de saúde pública, anuncia que a incidência da doença está 37% menor que no mesmo período do ano passado.

Ainda assim, segundo o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, mesmo que “a maior parte dos estados não tenham alta incidência da doença, é necessário que os cuidados preventivos sejam inten-sificados e mantidos, pois o período das chuvas ain-da não acabou em muitos estados”. Portanto, deve-se manter a situação de alerta.

O que não quer dizer, Sra. Presidente, que se deva dar crédito às vivandeiras de plantão, que torcem sem-pre pelo pior, quando alardeiam que o Brasil está sob o risco de uma epidemia de dengue 4. Muito ao contrário!

Todo o alarde foi por causa desse tipo de vírus não ser registrado há 28 anos no País, e tenha voltado a circular em agosto do ano passado. Mas Isso, nobres pares, serviu de alerta para as autoridades de saúde, pois boa parte da população brasileira, pessoas abaixo dos 30 anos, em especial crianças e jovens, não tem imunidade contra esse vírus.

O Ministério da Saúde não nega os riscos, mas se ampara em informações internacionais que dizem que “o sorotipo DENV-4 não tem tido a capacidade de produzir epidemias explosivas ou com grande número de casos graves, nos países onde ele circula de forma predominante, como a Venezuela e países do Caribe”.

Como podemos observar, Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o momento não é de desespero,

mas de atenção. Uma atenção, aliás, que o Ministério da Saúde, tendo à frente o competentíssimo Ministro Alexandre Padilha, sempre demonstrou ter. Aplicação, antecipação e trabalho vêm sendo normas de condu-ta dessa boa equipe formada pelo Ministro Padilha. O Governo, desta vez, não será pego de surpresa, como alguns poucos torcem que venha a ocorrer.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, solicito também o registro nos Anais desta Casa, com ampla divulgação nos meios internos de comunicação, do artigo publicado hoje no jornal Folha de S.Paulo, de autoria de Amerigo Incalcaterra, sob o título O Brasil e a Comissão da Verdade.

O articulista, ao lembrar que o Dia Internacional para o Direito à Verdade foi estabelecido para o dia 24 de março, em homenagem ao Monsenhor Rome-ro, assassinado nessa data em El Salvador, ressalta que “a criação de uma comissão da Verdade no país permitirá uma reconciliação da Sociedade com seu passado, consolidando a Democracia”

É justamente isso, Sra. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, que a Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, vem se esforçando diuturnamente para fazer.

Gostaria de dizer que apoio a iniciativa da Minis-tra Maria do Rosário e que a própria ONU recomenda, nos casos de países que viveram a ditadura, quando diversas pessoas foram perseguidas e sumiram, o di-reito de os familiares saberem quem é o autor do su-miço ou da tortura, onde a pessoa foi torturada e onde se encontra o corpo.

Sra. Presidente, as famílias precisam dignamente velar e enterrar os seus mortos. Só assim, conhecendo e identificando verdadeiramente a nossa história, pode-remos nos encontrar, reconciliar a sociedade brasileira.

Muito obrigado.

MATÉRIAS A QUE SE REFERE O ORA-DOR

Mortes por dengue caem 64% no primeiro tri-mestre do ano

Balanço parcial do Ministério da Saúde também indica redução de 69% nos casos graves e de 43% nas notificações de dengue clássica, em relação ao mesmo período de 2010. Medidas de controle devem ser mantidas. Na Bahia, óbitos caíram de 8 em 2010 para 2 no mesmo período em 2011 (- 75%).

O número de mortes, casos graves e notificações de dengue no Brasil caiu nos três primeiros meses de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010. Balanço preliminar divulgado nesta quarta-feira (6/4) pelo Ministério da Saúde mostra que, entre 1º de ja-neiro e 31 de março deste ano, foram confirmados 95 óbitos pela doença, em todo o país. No mesmo perí-


odo do ano passado, foram 261 mortes – indicando queda de 64%.

A maior parte dos óbitos confirmados ocorreu no Nordeste – 32 casos, dos quais 20 no Ceará. Em se-guida vêm as regiões Sudeste (27 casos confirmados, sendo 19 no Rio de Janeiro) e Norte (20 mortes por dengue, 12 delas no Amazonas). O Paraná concentra os dez óbitos confirmados na região Sul e Goiás, as seis mortes por dengue no Centro-Oeste (tabela 1). Um total de 123 óbitos suspeitos por dengue perma-nece em investigação.

CASOS GRAVES – As formas graves de den-gue tiveram redução de 69% no primeiro trimestre de 2011. Foram 2.208, contra 7.064 no mesmo período de 2010. A região Sudeste concentra 1.260 casos gra-ves confirmados – dos quais 1.064 foram registrados no Rio de Janeiro.

No Norte, foram confirmados 498 casos graves, sendo 407 no Amazonas. O Nordeste confirmou 315 casos graves, dos quais 123 no Ceará. No Centro Oes-te, foram 88 confirmados (35 em Goiás) e, no Sul, 47 – a maioria no Paraná (46).

Tabela 1. Comparativo de casos graves e óbitos confirmados por dengue, Brasil, Janeiro-Março,

2011DENGUE CLÁSSICA – O total de notificações de

dengue clássica no primeiro trimestre de 2011 também foi menor do que o registrado no mesmo período de 2010. Os registros gerais da doença caíram 43% – de 448.701 para 254.734 (tabela 2).

Aproximadamente 68% de todos os casos do país (184.646) concentram-se em sete estados: Amazonas (36.841), Rio de Janeiro (31.412), Paraná (27.217), Acre (21.199), São Paulo (19.538), Minas Gerais (18.070) e Ceará (16.659).

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, obser-va que a redução geral no total de notificações, casos graves e óbitos por dengue não deve representar o fim da mobilização de gestores, profissionais de saúde e da população contra a doença.

“Isso [a redução no primeiro trimestre] não é motivo para baixar a guarda. O mosquito da dengue consegue sobreviver em ambiente seco por mais de 300 dias, quase um ano Por isso, cada um tem um pouquinho de responsabilidade. A participação da po-pulação é decisiva. Na região Sudeste, por exemplo, 90% dos focos do mosquito estão dentro da casa das pessoas”, alerta o ministro Padilha.

Manaus (29.318 casos), Rio Branco (19.595) e Rio de Janeiro (11.934) foram os municípios que con-centraram as notificações de dengue no primeiro tri-mestre de 2011. No Nordeste, destaque para Fortaleza (6.085); e, no Sul, para Londrina, no Paraná (7.554).

O secretário de Vigilância em Saúde do Minis-tério, Jarbas Barbosa, destaca que, no momento, to-das as regiões apresentam tendência de queda nas notificações. “A transmissão da dengue, em geral, se concentra no período de janeiro a maio, com maior concentração de casos no mês de março. Mas, em alguns estados, principalmente no Nordeste, ainda podem ocorrer surtos nos próximos meses”, adverte.


SOROTIPOS – Entre janeiro e março deste ano, 3.187 amostras de sangue de pacientes com suspeita de dengue foram submetidas ao exame de isolamento viral – para identificar qual dos quatro tipos de vírus da dengue causou a doença. Ao todo, 610 (19,1%) deram positivo para a dengue, após análises realizadas pela rede nacional de laboratórios de saúde pública, coordenada pelo Ministério da Saúde.

Do total de amostras positivas, 73,1% (446) apre-sentavam o sorotipo DENV-1, predominante no país. O sorotipo DENV-2 estava presente em 12,9% (79) das amostras positivas e o DENV-3, em 1,5% (9).

O sorotipo DENV-4 foi encontrado em 12,4% (76) das amostras positivas. Este sorotipo, que não circu-lava no país desde 1982, foi detectado no ano passa-do, nos estados de Roraima e Amazonas. Em 2011, o DENV-4 foi identificado em Roraima (34), Amazonas (24), Pará (11), Bahia (2), Pernambuco (2), Rio de Janeiro (2) e Piauí (1). No dia 4 de abril, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou uma in-fecção de dengue tipo 4.

Os quatro sorotipos virais da dengue estão pre-sentes no país. Eles são transmitidos da mesma manei-ra (pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti), produzem a mesma doença, têm sintomas idênticos e requerem os mesmos cuidados e tratamento. “Não é necessário identificar o sorotipo que está provocando a doença, pois essa informação não muda os proce-dimentos médicos a serem adotados”, informa Jarbas Barbosa.

Para a população, a recomendação é eliminar os criadouros presentes no ambiente doméstico, como pratos de vasos de planta, calhas obstruídas e reci-pientes como embalagens plásticas e garrafas. Além disso, devem ser adotadas medidas de proteção contra a infestação pelo mosquito Aedes aegypti em locais como caixas d’água, toneis e outros recipientes de armazenagem de água.

Ao apresentar os primeiros sintomas da doença, como febre, dor de cabeça, dores nas articulações e no fundo dos olhos, deve procurar o serviço de saú-de mais próximo. E, fundamental, não se deve tomar remédio por conta própria, pois isso pode mascarar sintomas e dificultar o diagnóstico.

As pessoas também devem estar atentas para os sinais de alarme que podem indicar o agravamento da doença, como vômitos persistentes, desmaios e dores abdominais intensas.

O Brasil e a Comissão da Verdade

Amerigo IncalcaterraA criação de uma Comissão da Verdade no país

permitirá a reconciliação da sociedade brasileira com seu passado e a consolidação da democracia

Para homenagear o Dia Internacional para o Di-reito à Verdade para as Vítimas de Graves Violações dos Direitos Humanos, as Nações Unidas escolheram o dia 24 de março, em memória de monsenhor Óscar Arnulfo Romero, que foi assassinado em El Salvador há 31 anos.

Monsenhor Romero era um influente defensor dos direitos humanos, e sua morte gerou uma onda de protestos e levou à realização de grandes reformas naquele país.

Neste ano, por ocasião da data, o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, e a alta comissária para direitos humanos, Navi Pillay, reforçaram que as vítimas e seus familiares têm o direito imprescritível de conhecer a verdade. Ainda que haja transcorrido muito tempo desde os fatos, as vítimas e seus fami-liares sempre têm o direito de saber quem foi o autor da violação, a data e o local em que aconteceram os fatos, como se deu a situação e porque esta chegou a acontecer. A verdade é um direito cujo exercício ninguém, nem mesmo seu próprio titular, pode negar.

A Organização das Nações Unidas tem reunido a experiência internacional de mais de 30 comissões da verdade nas últimas décadas. As comissões inves-tigam as pautas das violações cometidas no passado, bem como suas causas e consequências.

Em última instância, se espera que o trabalho da comissão ajude a sociedade a compreender e a reconhecer uma história que é posta em questão ou é ainda negada, e assim dar a conhecer publicamen-te os testemunhos e as histórias das vítimas. As co-missões da verdade também buscam prevenir que se produzam novos abusos, formulando recomendações específicas em matéria de reformas institucionais e em políticas públicas.

No Brasil, o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado no ano de 2010, prevê a criação da Comissão da Verdade, cuja finalidade é “promover a apuração e o esclarecimento público das violações de direitos humanos praticadas no contexto da repressão política ocorrida no Brasil”.

A presidente Dilma Rousseff e a ministra dos Di-reitos Humanos, Maria do Rosário, em diversas ocasi-ões, manifestaram apoio e ressaltaram a importância


da aprovação do projeto da Comissão da Verdade, que ainda está em tramitação no Congresso Nacional.

Dessa forma, o Escritório Regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Hu-manos para a América do Sul vem endossar a im-portância do projeto para a criação da Comissão da Verdade no Brasil, que não só contemplará o direito das vítimas e seus familiares à memória e à verdade e possibilitará restaurar a dignidade desse grupo, mas também permitirá a reconciliação da socieda-de brasileira com seu passado e a consolidação da sua democracia.

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT-BA. Sem re-visão do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, cumprimento a população do Município Licínio de Almeida, localizado na Serra Geral da Bahia, que comemora hoje 49 anos de emancipação política.

Saúdo o Prefeito Alan Lacerda e cumprimen-to os meus companheiros do Partido dos Traba-lhadores Zé da CUT, Chocolate e João, que é o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais desse Município.

Grande produtor mineral, mais especialmente de manganês, Licínio de Almeida é um Município próspero.

Hoje há vasta programação cultural para celebrar a emancipação política.

Deixo registrada a nossa homenagem e os nossos parabéns à população de Licínio de Almeida.

O SR. ÁTILA LINS (PMDB-AM. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, quero registrar, com muita satisfação, a decisão do Ministério Público Fe-deral, na pessoa do Procurador-Geral da República, Dr. Roberto Gurgel, de propor ao Supremo Tribu-nal Federal o arquivamento do inquérito em que se pretendia envolver o Vice-Presidente da República, Michel Temer.

Todos sabem que o inquérito sobre a adminis-tração da Companhia Docas de São Paulo, mais pre-cisamente do Porto de Santos, foi aberto pelos idos de 2001, 2002.

Lá se apuraram algumas irregularidades, nas quais tentaram envolver o nosso partido, o PMDB, e Michel Temer, Vice-Presidente da República. Já àquela altura, em 2002, Sra. Presidente, o Procura-dor Geral da República, Geraldo Brindeiro, mandou arquivar o inquérito que envolvia Michel Temer. E agora volta o inquérito ao Supremo Tribunal Federal, que novamente mandou ouvir o Ministério Público. E, é claro, como que secundando decisão tomada

pelo Procurador-Geral Geraldo Brindeiro, o Procu-rador Geral Roberto Gurgel propôs o arquivamen-to do inquérito, principalmente no que se refere ao Vice-Presidente, Michel Temer.

Um homem de reputação ilibada, com a compe-tência, o tirocínio de Michel Temer não pode continuar sendo vítima desse tipo de equívoco. Daí nosso regozijo com a decisão do Ministério Público Federal de pedir o arquivamento do processo que tenta envolver o Vice--Presidente da República, Michel Temer.

Muito obrigado.O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA.

Sem revisão do orador.) - Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, no fim de semana passado estive na região tocantina do meu Estado, onde fomos bem recebidos. Quero aqui agradecer às autoridades, às pessoas que foram lá para me abraçar e me parabe-nizar pela posse.

Sra. Presidenta, ontem estivemos com o Pre-sidente da INFRAERO. Os aeroportos de Imperatriz e de São Luís estão com um problema sério. Para a nossa felicidade, a maquete do aeroporto de São Luís já está pronta, e tivemos a sinalização de que esses dois aeroportos serão erguidos brevemente.

Então, manifestamos aqui nossa felicidade por termos recuperado os aeroportos de São Luís do Ma-ranhão e de Imperatriz.

Obrigado.O SR. EUDES XAVIER (PT-CE. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna para agradecer à Agência Brasileira de Cooperação, na pessoa do diplomata Otávio Briones, o recebimento, em reunião ocorrida no dia 7 de abril, da proposta para elaboração de um programa de cooperação entre o Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau.

Estive presente à reunião, bem como o Deputado Federal Pepe Vargas, do PT do Rio Grande do Sul, e o Sr. Jacques Bastin, coordenador responsável da Co-operação Brasil-Bélgica, por intermédio da instituição Solidarité Socialiste.

Sr. Presidenta, solicito a V.Exa. que autorize a ampla divulgação deste pronunciamento nos meios de comunicação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR




O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil é um grande produtor de alimentos, respeitado internacionalmente, mas ainda precisa avançar muito no combate às desigualdades sociais e na melhoria da qualidade de vida no campo. Para isso, considero indispensável a participação dos profissionais de assistência técnica e extensão rural, cujo trabalho induz o fortalecimento do setor primário e ajuda a promover o desenvolvimento sustentável.

Os serviços de assistência técnica e extensão rural surgiram no Brasil no final da década de 40, em caráter privado ou paraestatal, como parte do processo de modernização das atividades agrícolas. Já no Gover-no JK, receberam apoio para a criação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural, que passou a atuar em articulação com as associações estaduais. Nos anos 70, o sistema foi estatizado, sob a coorde-nação da EMBRATER, mas em 1990 essa empresa seria extinta, colocando em risco a manutenção dos trabalhos em todo o País.

Desde aquela época, até recentemente, a conti-nuidade dos serviços de assistência técnica e exten-são rural ficou, em grande parte, na dependência da disposição e da capacidade financeira dos Estados. Só em 2003 eles começaram a ser coordenados em âmbito nacional pela Secretaria da Agricultura Fami-liar do Ministério do Desenvolvimento Agrário, e no ano passado ganharam novo alento com a sanção da Lei nº 12.188, que instituiu a Política Nacional de As-sistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária.

As consequências do longo período sem articu-lação nacional nem recursos suficientes ainda trans-parecem em muitas regiões. Em contrapartida, onde os serviços puderam ser mantidos e ampliados, com técnicos qualificados e verbas adequadas, os benefí-cios são palpáveis.

É o caso, felizmente, do meu Estado, onde a atividade de assistência técnica e extensão rural tem prestado excelentes serviços.

O primeiro passo foi a criação do Escritório Téc-nico de Agricultura, em 1956, e, logo a seguir, da Associação de Crédito e Assistência Rural de Santa Catarina, sob a liderança do engenheiro agrônomo Glauco Olinger. Em 1991, o Governo Estadual insti-tuiu a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – EPAGRI, incorporando as diversas entidades então existentes, numa soma de experiências que produziu ótimos resultados.

Não por acaso, apesar de contar com pouco mais de 95,3 mil quilômetros quadrados, representando apenas 1,12% do território brasileiro, Santa Catarina é hoje o quinto maior produtor de alimentos do País.

Essa boa relação entre o investimento criterioso em assistência técnica e extensão rural e a melhoria da produtividade e das condições de vida da popula-ção rural deve ser reproduzida em todo o País. Para isso tem trabalhado, com afinco, a Associação Brasi-leira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural – ASBRAER.

Uma de suas importantes iniciativas foi a idealiza-ção da Frente Parlamentar Mista pela Extensão Rural Brasileira, com o objetivo de construir políticas públi-cas focando a diminuição das desigualdades sociais no campo. Outra, o encaminhamento aos presidenci-áveis, durante a campanha eleitoral do ano passado, de um documento com propostas para a ampliação e o fortalecimento do setor.

São cinco propostas objetivas e muito atuais: cria-ção da Secretaria Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, para centralizar a gestão das políticas do setor; política nacional de formação de extensionis-tas; ampliação do repasse de recursos financeiros para as entidades estaduais; inovação e modernização da gestão do setor e implantação de uma política de va-lorização do profissional da extensão rural.

Creio que o Governo Federal deve examinar com atenção essas propostas, Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pois envolvem uma atividade realmente importante, que traz resultados concretos para o País.

As 27 organizações estaduais de assistência téc-nica e extensão rural formam hoje uma ampla rede de serviços, com mais de 26 mil profissionais, cobrindo 95% do território brasileiro. Constituem, portanto, uma força significativa, que pode e deve ser incentivada e bem aproveitada, em favor de todos os brasileiros.

Muito obrigado.O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Sem revisão

do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ontem, no Rio de Janeiro, centenas de pais de alunos do Instituto Nacional de Educação dos Surdos e cen-tenas de pais de alunos cegos do Instituto Benjamin Constant fizeram uma manifestação muito importante, revelando a apreensão diante do Ministério da Educa-ção, que não foi claro em relação às matrículas para o ano de 2012, que devem prosseguir, sim, em ambas as instituições para o ensino regular como um todo, ou seja, para ensino médio, educação infantil e ensi-no fundamental.

É indispensável que esses dois centros de ex-celência prossigam oferecendo às centenas de jo-vens brasileiros oportunidade de se desenvolverem e


terem acesso ao saber, ao conhecimento, enfim, um lugar ao sol.

Muito obrigado.O SR. NEWTON LIMA (PT-SP. Sem revisão do

orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna para, com muita alegria, compartilhar com os colegas da Casa e com o povo brasileiro as recentes conquistas do nosso Governo na relação bilateral Brasil e China, que nos chegam da missão que a Presidenta Dilma Rousseff, com empresários e Ministros, fez à segunda economia mundial.

Dando sequência ao projeto de transformação que o Brasil vive, em continuidade ao trabalho do Pre-sidente Lula, que proporcionou o crescimento econô-mico do Brasil, com distribuição de renda e combate às desigualdades, a visita à China, coroada de êxito, vem como corolário de um trabalho iniciado em 2002 pelo Presidente Lula, que multiplicou o volume de re-cursos nas transações comerciais entre o Brasil e a China de 2 bilhões de dólares, valor das importações e exportações em 2000, para 56 bilhões de dólares em 2010. Portanto, um salto, em dólares, de 28 vezes.

A Presidenta Dilma, sabendo exatamente da necessidade de darmos continuidade a essa política, com uma nova visão, um novo marco nas relações sino-brasileiras, estabeleceu nessa missão a pers-pectiva de buscar maior equilíbrio na relação entre os dois países, uma vez que o Brasil exporta matérias primas e commodities e a China, majoritariamente, nos exporta manufaturados. Nas palavras da Presidenta Dilma: “Mais que parceiros comerciais, queremos ser parceiros também na pesquisa científica e tecnológica, na inovação e na criação de produtos com tecnologias verdadeiramente binacionais”.

O câmbio chinês, extremamente desvalorizado, tem trazido efeito nocivo ao comércio internacional, mas a competitividade dos produtos chineses, com elevada tecnologia agregada, é também fator decisivo, o que justifica essa missão.

O objetivo da missão, portanto, conforme dito pela Presidenta Dilma, foi o de diversificar as exportações brasileiras, em especial o valor agregado das nossas vendas, e equilibrar as relações comercias entre os dois países.

A resposta dada a essa missão é a melhor pos-sível no Brasil. Algumas conquistas quero aqui, neste momento, comemorar.

A primeira delas: em documento oficial conjunto assinado há pouco, a China, Sra. Presidenta, colegas Parlamentares, compromete-se a incentivar o aumen-to das importações de produtos brasileiros de maior valor agregado.

Finalmente, a EMBRAER foi autorizada a produ-zir os jatos Legacy-600 na sua fábrica de Harbin, em parceria com a estatal AVIC. Mais do que isso: a Chi-na decidiu autorizar a exportação de 25 aviões E-190 da EMBRAER.

Foram anunciados 350 milhões de dólares em investimentos da Huawei no Brasil, empresa líder no mercado de banda larga fixa e telefonia fixa e móvel. Além disso, 50 milhões de dólares serão doados pela Huawei em equipamentos para as universidades bra-sileiras, em 10 anos.

A quarta grande conquista celebrada por todos nós: a Presidenta Dilma anunciou que a maior gigante na fabricação de displays eletrônicos do mundo, a chi-nesa Foxconn, vai produzir no Brasil a primeira grande fábrica de displays eletrônicos do Ocidente, gerando 100 mil novos empregos, 20% em engenheiros con-tratados, com investimento de 12 bilhões de dólares.

A Apple e a Foxconn, nas palavras do Sr. Ministro Mercadante, passarão a produzir no Brasil tablets como este que estou aqui portando – um lpad – até o final deste ano São notícias absolutamente alvissareiras, que colocam a relação Brasil-China em outro patamar. Ontem, na abertura do Seminário de Cooperação Tec-nológica, disse a nossa Presidenta: “Estou segura de que o futuro da cooperação entre o Brasil e a China em ciência, tecnologia e inovação será assinalado por grandes realizações e grandes contribuições mútuas ao desenvolvimento dos países e dos nossos povos”. Com as notícias de hoje, esse futuro já chegou.

Parabéns, Presidenta Dilma!O SR. JOSÉ GUIMARÃES (PT-CE. Sem revisão

do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Parlamen-tares, é com muita satisfação que registro o apoio da bancada do PT a mais uma campanha nacional pelo desarmamento.

A ser coordenada pelo Ministério da Justiça, a campanha dará continuidade àquela iniciada pelo Go-verno do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deverá ser, neste Governo da Presidenta Dilma, antecipada para maio, com previsão da ordem de pouco mais de 10 milhões de reais.

É bem verdade que, toda vez que acontece uma tragédia no nosso País, os Governos, esta Casa, a so-ciedade, todos se mobilizam para fazer alguma coisa.

Há duas vertentes para enfrentar o problema da violência no País. A primeira é apoiar as iniciativas do Governo, especialmente campanhas pelo desarma-mento. Na última campanha realizada pelo Governo, foram recolhidas mais de 40 mil armas. Faz-se neces-sário nova campanha, mesmo que tenhamos de rea-lizar novo plebiscito, como anunciou o Presidente do Senado Federal, Senador José Sarney. A sociedade


brasileira está chocada com a recente tragédia ocor-rida no Rio de Janeiro.

Campanhas pelo desarmamento são eficientes, diminuem o uso de armas de fogo pela juventude e pela sociedade em geral. Mas é importante agregar a elas o que é para mim a raiz do problema e que deveria ser a preocupação central do Governo e da sociedade: desenvolver uma cultura cidadã, uma cultura de paz, a começar por nossas crianças. A questão da violência vem desde a infância e perpassa a juventude, como no caso do responsável pela tragédia acontecida há poucos dias no Rio de Janeiro.

Creio mesmo que deveríamos, Srs. Deputados, trabalhar junto ao Ministério da Educação para intro-duzir na rede curricular brasileira uma disciplina que prepare as crianças do Brasil para a construção de uma cultura de paz.

Quando um pai compra uma arma de brinquedo, ou outro brinquedo qualquer de mesma natureza, para o filho, é evidente que está incentivando a cultura da violência. Assim, vamos aos poucos construindo ado-lescentes e jovens que se tornam monstros, como, repito, foi o caso do rapaz da tragédia de Realengo.

Sra. Presidente, há que se mudar essa menta-lidade, combatendo-a, como quer o Governo com o plebiscito e o desarmamento. Está correto o Ministro José Eduardo Cardozo ao defender que a campanha seja feita com urgência, porque, como eu disse, a úl-tima campanha reduziu drasticamente o comércio de armas no País. Temos de combater o uso de armas pelos traficantes de drogas.

Todos nós ficamos chocados com as mortes das crianças de Realengo, mas não adianta ficarmos chocados e as coisas continuarem do mesmo jeito. O País todo deve se unir em torno da construção de uma nova cultura cidadã e começar a cultivá-la entre nossas crianças.

É certamente responsabilidade do Governo, so-bretudo do Ministério da Justiça – e também do Minis-tério da Educação e Cultura –, mas deve ser também responsabilidade de toda a sociedade. Vamos conso-lidar juntos uma nova cultura no País.

Todos nós ficamos chocados com o episódio do Rio de Janeiro. As pessoas da minha família disseram que parecia que estávamos morando nos Estados Unidos, porque só se via isso lá. Evidentemente, isso choca e emociona as pessoas, mas precisamos agir para evitar outras tragédias. A meu ver, é fundamen-tal realizar a campanha pelo desarmamento, mas há que se enfrentar outro problema, que está na raiz da violência e sobre que acabei de falar: a cultura da vio-lência. Para combatê-lo do ponto de vista da educação pública, o MEC é indispensável.

Era o que tinha a dizer, Sra. Presidenta.O SR. JÂNIO NATAL (Bloco/PRP-BA. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro nesta Casa, com muito pesar, o falecimento do grande empresário Adriano Rodrigues, proprietário da empresa AR Turismo e grande parceiro da CVC, no Município de Porto Seguro, ocorrido no último dia 8 de abril. Foi ele vítima de acidente aéreo, em seu helicóptero.

O Sr. Adriano, além de ser um bom patrão, um bom amigo, se destacou como um empresário de res-peito em toda a sociedade do turismo nacional.

Solidarizo-me com sua família e com todos seus amigos e funcionários nos Municípios de Porto Seguro e São Paulo.

Não devemos negar que seu falecimento trará um enorme enfraquecimento ao turismo no Município de Porto Seguro, Terra Mãe do Brasil. Mas, com certeza, a sua equipe de trabalho, que sempre esteve ao seu lado, terá a competência necessária para continuar gerindo a empresa AR Turismo, bem como o turismo de Porto Seguro, com o costumeiro sucesso.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, ainda, registrar nesta Casa o aniversário de 49 anos de emancipação do Município de Gongogi, localizado no Sul da Bahia, que tem como gestor o Sr. Altamirando de Jesus Santos, conhecido carinhosamente como Sa-pão por seu povo, um homem sério, competente e que tem um carinho muito especial pelos seus munícipes.

Sabemos todos que os pequenos Municípios es-tão sofrendo muito com a falta de recursos. O Municí-pio de Gongogi não foge à regra, mas tenho certeza de que o amigo Sapão, com sua competência e seu dinamismo, dará a volta por cima e vencerá todos os difíceis obstáculos, colocando, assim, o Município no rumo certo.

Parabéns, Gongogi! Parabéns ao seu povo. Pa-rabéns, Sapão, e boa sorte!

Muito obrigado.O SR. MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (Bloco/

PR-AL. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidenta, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para tratar da cri-se energética por que passa meu Estado de Alagoas.

Desde 2009, quando participei da CPI da Ener-gia Elétrica e comecei a ter contato com os dados da empresa ELETROBRAS em Alagoas, que venho de-nunciando não só neste Congresso, mas também em meu Estado, as consequências no fornecimento da energia que a gestão da ELETROBRAS em Alagoas poderia ter. E de fato chegamos ao caos.

Todas as regiões do Estado – litoral, sertão, Ca-pital – têm sofrido diariamente com quedas de energia, variações de tensão e explosões de transformadores.


Nosso principal insumo, a energia elétrica, tem sido o maior entrave ao desenvolvimento do Estado.

Por conta disso, apresentamos requerimento na Comissão de Defesa do Consumidor e realizamos audiência pública com a direção da ANEEL, agência reguladora que teria a obrigação de fazer o acompa-nhamento e aplicar multas com o fim de fazer a em-presa atingir seus objetivos. Trouxemos também toda a diretoria da ELETROBRAS. O diagnóstico foi o que esperávamos: uma empresa com índice de gestão abai-xo do estabelecido pela agência reguladora. O modelo de gestão federalizada não funcionou em Alagoas e em nenhuma das empresas federalizadas.

Todos os sites nacionais, bem como o site do Es-tado, trazem o resultado da ELETROBRAS-AL. Está publicado no site Tudo na hora, do Estado de Alagoas:

“ELETROBRAS-AL tem pior índice do País sobre avaliação de quedas de energia.

Os constantes apagões e quedas de energia fizeram a ELETROBRAS Distribuição Alagoas ser a empresa mais mal avaliada entre todas as concessio-nárias do País nos índices de confiabilidade e de for-necimento de energia. É o que revelam os relatórios de avaliação de 2010 produzidos pela Agência Nacio-nal de Energia Elétrica. Os documentos avaliam o de-sempenho de todas 63 distribuidoras dos 27 Estados e Distrito Federal de 2010.”

Ou seja, somos os campeões em insatisfação por parte dos consumidores, bem como os campeões em queda de energia, queda de tensão, descontinuidade de serviço, etc.

Por pressão da bancada federal, do Governo do Estado, dos consumidores, hoje de manhã a direção da ELETROBRAS Alagoas se manifestou em entre-vista coletiva. Para surpresa nossa, a posição do seu Presidente foi a de que a crise vai continuar por muito tempo, porque a empresa, além de recursos para in-vestimentos, precisa trocar grande parte da rede, que está velha e desgastada, contratar pessoal. Enfim, é necessário movimento de gestão para reverter essa situação.

Agora, o que nos causa espanto é que já havia esse diagnóstico em 2007, 2008 e 2009, mas abso-lutamente nada foi feito para evitar a crise energética. Infelizmente, ela ocorreu, e o Estado está pagando um preço altíssimo em todos os sentidos: a população fica às escuras, os comerciantes e industriais perdem os seus produtos e estoques e o Estado deixa de ar-recadar, de se desenvolver, de criar novas industrias.

Sra. Presidente, exigimos da ELETROBRAS me-didas efetivas de controle da gestão da Distribuição Alagoas. Não se pode deixar que as coisas aconteçam dessa maneira, sem tomar nenhuma providência. Não

tenho nenhuma notícia de multa aplicada em Alagoas ou em outro Estado. Sobre o apagão que o Nordeste sofreu, que atingiu Alagoas, Pernambuco, Deputado Inocêncio Oliveira, Rio Grande do Norte, até agora, por parte da ANEEL, não houve nenhuma penalidade ou reação. O processo ainda está aberto. Ora, analisar o que todo mundo já sabe?

Finalizo, Sra. Presidente, manifestando nossa insatisfação com essa situação.

A SRA. PRESIDENTA (Rose de Freitas) – De-putado Maurício Quintella Lessa, esta Presidência parabeniza V.Exa. pelo discurso.

A SRA. PRESIDENTE (Rose de Freitas) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Geraldo Resende, do PMDB de Mato Grosso do Sul.

O SR. GERALDO RESENDE (PMDB-MS. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna para enaltecer a iniciativa do Governo Federal, principalmente como resultado da visão da Presidente Dilma Rousseff e do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, de incrementar ações de fortalecimento da rede de prevenção, diag-nóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo do útero em todo o País, como parte da Políti-ca Nacional de Atenção Oncológica. Creio que é mais do que oportuna e necessária a decisão de se investir os recursos federais previstos de 4,5 bilhões de reais ao longo dos próximos 4 anos, ou seja, cerca de 1,1 bilhão de reais por ano

Sou médico ginecologista e fui Secretário Estadual de Saúde em Mato Grosso do Sul entre os anos 2000 e 2002. Já naquela época demonstrei grande preocu-pação com esse tema, tanto que idealizei a criação de diversos centros de referência à saúde da mulher em cidades-polos do Estado, equipados para, além de fazer o diagnóstico e o acompanhamento, prevenir o câncer de mama e o câncer de colo do útero na rede pública.

Dentro da mesma estratégia, na condição de De-putado Federal, tenho prosseguido essa luta, tendo já viabilizado recursos para a construção da Clínica da Mulher em Três Lagoas, em parceria com a adminis-tração municipal, unidade já em funcionamento; para a construção da Clínica da Mulher em Dourados, pro-jeto que, embora tendo os recursos empenhados há mais de 3 anos, ainda não saiu do papel; construção da Clínica da Mulher em Ivinhema, obra com 70% concluídos; e, finalmente, recursos da ordem de 12,9 milhões de reais, oriundos do Ministério da Saúde, para a construção do Instituto da Mulher e da Criança para atender às mulheres e às crianças da região da Grande Dourados.

A preocupação com essa questão nos remete à fala da Presidente Dilma Rousseff em Manaus, no mês


de março, na qual ela afirmou que o câncer é curável se for prevenido e detectado no início. Daí conclamar os colegas a cerrarem fileiras na defesa da meta do Ministério da Saúde de ampliar a oferta do rastreamen-to do câncer de colo do útero, a detecção precoce do câncer de mama e o tratamento dos casos identificados.

É triste constatar que, de acordo com o Institu-to Nacional do Câncer, neste ano aproximadamente 18,5 mil mulheres irão engordar as estatísticas de no-vos casos de câncer de colo do útero e 49,2 mil, de câncer de mama. Para a reversão desse quadro, é im-prescindível melhorar a qualidade das mamografias. E aqui se constata a necessidade de novos e massivos investimentos: dos 4.000 mamógrafos que existem no País, grande parte deles está quebrada ou sendo subutilizada. A Presidente Dilma Rousseff afirma que os aparelhos estão mal distribuídos nos Estados e o Ministro Alexandre Padilha acrescenta que os equipa-mentos que estão nas redes públicas de saúde têm baixa produtividade, o que talvez explique o fato de o câncer de mama, mais frequente que o de colo do útero, ser a principal causa de mortalidade por cân-cer entre a população feminina brasileira, levando, em 2008, 11.813 brasileiras a óbito.

Objetivando mudar essa situação, o Ministério da Saúde propõe monitorar de forma permanente a qualidade dos mamógrafos, criando para tanto uma força-tarefa com a participação das três esferas go-vernamentais, bem como a instalação de um grupo de trabalho para definir parâmetros e critérios de avaliação do desempenho dos mamógrafos, com participação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do INCA, do Colégio Brasileiro de Radiologia e das Vigi-lâncias Sanitárias nos Estados e Municípios.

A proposta de implantação de 50 centros de atendimento em mastologia ou ginecologia, visando acelerar o início do tratamento após a confirmação do diagnóstico, somente pode receber nossos aplausos, da mesma forma que a estratégia de reduzir o déficit por assistência especializada, com a estruturação, até 2014, de 32 novos serviços avançados em hospitais habilitados para o tratamento oncológico e a substi-tuição de equipamentos em 48 hospitais. Também se propõe a intensificar a capacitação de profissionais para a área, por meio da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde e da criação, até 2012, de 20 centros de treinamento de ginecologistas.

Com relação ao câncer de colo do útero, a Presi-dente Dilma Rousseff se propõe a trabalhar para que o Brasil possa atender à recomendação da Organização Pan-Americana de Saúde de que as mulheres entre 25 e 59 anos tenham acesso a dois exames preventivos anuais e, após dois resultados negativos consecutivos,

possam fazer o exame a cada 3 anos. Com isso, vamos diminuir a incidência dessa enfermidade que, segundo o Sistema Nacional de Informação sobre Mortalidade, levou 4.873 mulheres à morte em 2008.

Muito obrigado pela atenção.A Sra. Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente, dei-

xa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Danilo Forte.

O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Exmo. Sr. Deputado Ino-cêncio Oliveira, Exma. Deputada Rose de Freitas, 1ª Vice-Presidente, que assumirá a presidência da Câ-mara dos Deputados a partir de amanhã, em reconhe-cimento à força e à capacidade da mulher brasileira; Exmas. Sras e Srs. Deputados, venho a esta tribuna narrar a visita que fizemos, na quinta-feira da sema-na passada, ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre, vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com 40 anos de experiência.

Uma empresa pública de direito privado presta serviço de apoio à administração de um dos, sem dú-vida, maiores estabelecimentos de ensino, pesquisa, prática e formação de mão de obra médica do País.

Acompanhando o Ministro da Educação, Fernando Haddad, 13 Deputados desta Casa tiveram a oportu-nidade de debater, por mais de 2 horas, com o corpo diretivo daquele hospital e perceberam modernidade no que diz respeito à gestão pública na área da saúde.

Muito se tem falado a respeito da Medida Provi-sória nº 520, de 2010, que dispõe sobre privatização hospitalar.

O que percebemos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi exatamente o inverso; foi o crescimen-to dessa unidade hospitalar gerida por executivos es-colhidos pelo Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Todo o corpo diretivo do hospital é formado por 238 professores concursados da Faculdade de Medicina da UFRGS, que determi-nam quais são os procedimentos, as políticas que vão ser traçadas, o cronograma curricular, o acompanha-mento do desempenho dos alunos que ali trabalham como médicos residentes e como estagiários para atender a população porto-alegrense e do interior do Rio Grande do Sul com grau de satisfação superior a 84% da população usuária do SUS que é atendida por aquele hospital.

Essa satisfação também foi encontrada no cor-po de servidores que, mesmo pertencendo a essa empresa pública de direito privado, a HCPA, tem um grau de satisfação no trabalho superior a 70% e com vínculo empregatício – CLT. Os servidores trabalham


com satisfação porque recebem salários compatíveis com os de mercado, usufruem do seguro saúde para si e para suas famílias. No total, são 4.100 pessoas beneficiadas por um seguro de saúde e também por uma previdência privada que acompanha os servido-res que, aos 60 anos, se aposentam. Eles têm direito à aposentaria e recebem uma gratificação salarial em torno de 75%, através de um fundo de previdência pró-prio, gerido pela BB PREV, do Banco do Brasil. Trata--se de um extraordinário avanço no que diz respeito às peculiaridades em que hoje vivem os 46 hospitais universitários do País.

A mim foi dada a tarefa de relatar a Medida Provi-sória nº 520 nesta Casa. Percebo que há uma distorção com relação ao debate e a sua importância, entre o velho e o novo, sobre a forma de administrar a pres-tação desse serviço. A universidade, mais uma vez, é colocada no centro do debate sobre a sua autonomia e a forma desse gerenciamento. O que percebemos no HCPA de Porto Alegre é uma perfeita sintonia; os executivos do hospital respeitam a autonomia univer-sitária, não fazem nenhum tipo de ingerência, muito pelo contrário, prestam serviço sob a tutela e o controle do Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares virá para ajudar na melhoria e na qualidade da pres-tação dos serviços dos hospitais universitários. Esse é o modelo do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que servirá para embasar a criação da EBSERH nos hospitais universitários, para minimizar a angústia fi-nanceira e administrativa que esses hospitais vivem em todo o País. Esses hospitais convivem com uma enorme precariedade com relação aos seus 26 mil servidores, muitos deles sem vínculo empregatício.

Essa é a nossa preocupação no relatório da medi-da provisória, que espero seja aprovada por esta Casa para que possamos avançar na gestão dos hospitais universitários de todo o País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão

do orador.) – Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com pesar que registro mais um ato de violência contra os direitos humanos no Estado de Pernambu-co. Trata-se do assassinato do apresentador de tevê e radialista Luciano Leite Pedrosa. O crime aconteceu no último fim de semana em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata pernambucana. Luciano sofria ameaças, mas nunca registrou boletim de ocorrência sobre elas.

Das ameaças o jornalista nunca teve medo. Con-tinuou fazendo suas denúncias sobre crimes e grupos de extermínio que atuavam na região. O radialista esta-va num restaurante quando foi morto. De acordo com

informações de testemunhas, dois homens numa moto ficaram parados numa esquina por cerca de 10 minutos antes do crime. Um deles teria ido ao estabelecimento, onde se encontravam apenas o apresentador e alguns funcionários. Essa é uma ação típica dos grupos de extermínio e de queima de arquivo.

O Governo do Estado de Pernambuco, segundo informações que tive, já designou um delegado espe-cial para apurar o crime.

A Polícia Civil de Pernambuco já possui um re-trato falado de um dos envolvidos na morte do apre-sentador. O que está em jogo é a garantia de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão. A im-punidade que ronda a vida cotidiana no nosso País é alimento para criminosos que atuam como se fossem uma força policial. Aliás, vai mais além, essas milícias sentem-se no direito de julgar, condenar e matar, sob seus próprios preceitos e sem o menor receio.

O jornalista Luciano Pedrosa é mais uma vítima dessas organizações criminosas, condenado por falar a verdade e denunciar atividades fora da lei.

Solidarizo-me com a família da vítima, pedindo que a Polícia atue com presteza e puna severamente os autores dessa atrocidade.

Sra. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos vivendo um momento de dor e de sofrimento no País por conta do que aconteceu no Rio de Janeiro. Essa criminalidade se expressa tanto em ações articuladas do crime organizado como no gesto desse psicopata que, em Realengo, assassinou crianças inocentes.

Ontem eu fiquei impressionado, Deputada Be-nedita da Silva, ao frequentar alguns sites e ver que no Orkut circulam manifestações de comunidades regozijando-se com aquele assassino, elogiando o ato daquele assassiNº Há uma comunidade de apoio àquele criminoso, o que é preocupante. Trata-se de uma doença social, não de uma ação de um elemen-to apenas. Existe um grupo que acha que aquilo foi uma grande ação.

A mídia nacional tem uma parte de culpa nisso, porque dá notoriedade ao criminoso, divulga suas ações. Como bem disse uma psiquiatra num programa de televisão no domingo, enquanto o sargento, que sal-vou outras crianças, mereceu um pequeno destaque, uma pequena foto e pequenas menções, o psicopata teve o seu retrato publicado em grande dimensão. Numa sociedade de espetáculo, de exposição, de vaidade, como a que vivemos, muitos acham que fazendo isso vão ter notoriedade, atendendo a sua mente criminosa e doentia. E essas pessoas ainda encontram admira-dores e apoiadores.

Estou pedindo à Polícia Federal que faça uma varredura nesses sites. Esse indivíduo que matou es-


sas crianças teve cobertura para fazer isso. Refiro-me a cobertura intelectual de comunidades que incentivam a prática de atos como esse, sob as mais variadas justificativas. Trata-se de algo impensável para uma mente minimamente sadia. É o sadismo que toma conta do debate.

Existe gente incentivando esse tipo de atitude, valorizando e elogiando essa atitude criminosa. Isso mostra que a psicopatia não é somente do autor dos disparos, mas também das pessoas que, nas redes de relacionamento, incentivam práticas criminosas. Aliás, temos que ver como extremamente grave esse tipo de comportamento para o momento que vivemos.

Temos a obrigação de discutir esse assunto. Sabemos que apenas com o clima de comoção não podemos enfrentar o problema. De fato, essa questão merece atenção especial na escola, na família, nos diversos segmentos da sociedade, para que possa-mos compreendê-la, interferir e tentar reduzir o risco de ataques de psicopatas e de grupos que incentivam a violência, promovem a cultura da violência, inaceitá-vel numa sociedade democrática e humana que que-remos construir.

Por tudo isso, Sr. Presidente, é que manifesto nossa preocupação. Encaminharei o caso à Polícia Federal para que faça uma varredura nos sites de re-lacionamento, principalmente os que estão elogiando a ação criminosa desse bandido.

Muito obrigado.O SR. CLAUDIO CAJADO (DEM-BA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, no domingo passado o Governo da Presidente Dilma Rousseff completou 100 dias. Dizem alguns segmentos da imprensa que a Presidente mudou de estilo, adequadamente, em razão da liturgia do cargo, diferentemente do antecessor, e que esse comporta-mento já denota a mudança para melhor do Governo

Acredito que a Presidente Dilma Rousseff esteja em silêncio devido à herança do Governo Lula. O ex--Presidente deixou as contas do País descontroladas, a inflação em alta – muitos admitem que a inflação suba 50% acima do índice projetado para este ano Ou seja, de uma previsão inicial de 4% a 5%, pode chegar a 6% ou 7%, o que equivale a dizer que estamos diante de um grave problema, num quadro de redução das exportações e entrada de uma enxurrada de dólares no País. Portanto, as divisas brasileiras passam por um gravíssimo problema neste momento.

Por outro lado, o Governo – iremos discutir hoje essa medida provisória – tenta utilizar o Fundo Sobera-no para garantir as PPPs, quando na verdade deveria garantir o lastro de divisas do País.

Sr. Presidente, isso leva-nos a crer que a Presi-dente Dilma Rousseff está em silêncio para não dizer que recebeu uma herança maldita, ou, pelo menos, que herdou graves problemas, que terão de ser so-lucionados.

Não é por outro motivo que o Governo editou de-creto, que esperamos possa ser prorrogado ou modifi-cado em seu conteúdo, pelo qual até 30 de abril poderá ocorrer um corte nas despesas consideradas restos a pagar dos exercícios de 2007, 2008 e 2009, das emendas parlamentares, sejam coletivas ou individuais.

Isso demonstra que é real o problema do Gover-no em relação a recursos financeiros e orçamentários. E quem criou isso? O próprio Governo Lula, com a Ministra Dilma.

De fato é preciso fazer alguma coisa. Mas não concordamos com o corte de emendas que pune ex-clusivamente quem não tem culpa: os gestores públi-cos – Prefeitos e Governadores.

Acredito que o Governo há de encontrar uma for-ma de resolver o problema. A intenção do Governo é de cortar as verbas de obras ainda não iniciadas. Não pode ser porque a Caixa Econômica Federal, para analisar um projeto, demora de 60 a 90 dias. Recebi-da a diligência, o gestor envia as informações, o que demora de 30 a 45 dias. E, para a análise final, de 60 a 90 dias. Por aí já se vão mais de 7 meses, mais da metade de um ano

Se a Caixa Econômica Federal perde quase 7 meses para analisar um projeto, junto com o órgão conveniado, como cortar as obras cujo início ainda não foi autorizado pela própria Caixa? Isso está errado. O Governo não pode impor esse tipo de dano ao gestor municipal ou estadual.

Por isso, apelo ao Governo para que corrija os erros do passado, se houver, mas não punindo ape-nas um lado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Infor-

mo ao Plenário que a Deputada Marina Santanna já está presente para discursar como primeira oradora do Grande Expediente.

Com a palavra o Deputado Romero Rodrigues.O SR. ROMERO RODRIGUES (PSDB-PB. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, Deputada Benedita da Silva, senhoras e se-nhores telespectadores da TV Câmara, é com alegria que mais uma vez falo ao Brasil sobre assunto que considero importante: a regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, que deverá destinar, com sua aprovação, mais recursos para a saúde do Brasil.

Tenho observado, nos mais diversos Estados brasileiros, um caos nos hospitais. E isso ocorre não


apenas por falta de recursos para a saúde como tam-bém por má gestão. Em muitos Municípios, e mesmo em alguns Estados do País, falta gestão.

A regulamentação da Emenda 29 é imprescin-dível para o Brasil. Com o caos na saúde pública, as pessoas estão morrendo nas filas dos hospitais.

No Estado da Paraíba não é diferente, Sr. Presi-dente. Campina Grande, Município onde tive a honra de nascer e ser criado, passa por uma grave situação também por conta da falta de gestão da edilidade. Mas há todo um questionamento. Os médicos estão se des-credenciando do SUS por discordarem da tabela de preços. Com a falta de gestão, a exemplo de Campina Grande, há falta de médicos em muitos postos de saúde.

Por conta disso, a população tem de se deslocar para outros bairros ou buscar assistência básica de saúde nos hospitais públicos da cidade, principalmen-te no Hospital Regional de Urgência e Emergência, fazendo com que o hospital se desvie de sua função principal, o atendimento de urgências e emergências.

É preciso celeridade na regulamentação da Emen-da 29, para distribuir também essa responsabilidade com a União. Os problemas na Saúde estão relacio-nados à má gestão dos Municípios e Estados. Com a regulamentação da Emenda 29, haverá transferência de responsabilidade também para a União.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação de meu pronunciamento nos meios de co-municação da Casa.

Um abraço a todos e até a próxima oportunidade. A SRA. BENEDITA DA SILVA (PT-RJ. Sem revi-

são da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, acompanhamos, com muita emoção, o massacre de crianças na escola em Realengo. Acompanhamos a visita da Ministra Maria do Rosário aos hospitais onde estão internadas as crianças feridas. O quadro de saúde de oito crianças é estável, mas duas conti-nuam em estado grave.

Ficamos a meditar como essas coisas podem acontecer em meio a um esforço que se faz – o Bra-sil fez esse esforço – para desarmar as pessoas. Em 2005 perdemos a grande oportunidade de desarmar este País. Desarmar as pessoas era apenas um ele-mento de um conjunto de necessidades deste País para combater a violência. E assistimos àquele massa-cre no nosso Estado do Rio de Janeiro, em Realengo.

Quero fazer um apelo a esta Casa, principal-mente às mulheres que aqui estão, para que a nossa voz se faça ouvir. Temos de entrar na campanha pelo desarmamento, porque nossos filhos estão morrendo. Temos de entrar nessa campanha porque sabemos o quanto é difícil criar um filho, colocá-lo na escola, onde imaginamos que ele está protegido.

É preciso fazer o acompanhamento psicológico das crianças que sobreviveram ao ataque, das crian-ças que frequentam aquela escola, das mães, dos pais que vi derramarem suas lágrimas, pessoas que não puderam ajudar seus filhos.

Foi doído. Foi muito doído. Mas tenho a certeza de que estaremos na campanha pelo desarmamento, não por uma onda de sentimentos, mas com muita res-ponsabilidade; não apenas para fazer uma consulta ao povo, porque o Brasil disse “não” ao desarmamento. Precisamos levantar o debate e mexer com a consci-ência das pessoas, porque essa é uma campanha a favor da vida. Por isso faço esse registro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito para dizer que hoje tivemos mais um encontro com o nosso querido Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Foi um encontro belíssimo com a bancada feminina do Senado e da Câmara dos Deputados, no qual fa-lamos a respeito da saúde da mulher, principalmente do Rede Cegonha, das ações de combate ao câncer e do Viver Bem é Viver com Saúde.

Mais uma vez a nossa Presidenta Dilma Rous-seff honra o compromisso de dar prioridade à saúde, principalmente das mulheres que estão morrendo de câncer, que estão nos hospitais sem atendimento, sem diagnóstico preciso.

Parabéns, Ministro Alexandre Padilha, mais uma vez! Parabéns, Presidenta Dilma Rousseff, por desen-volver uma política de saúde importante para as mu-lheres e para o povo brasileiro!

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Apro-veitando a presença de V.Exa., gostaria de, mais uma vez, mandar a minha mensagem de solidariedade às famílias das vítimas da escola em Realengo.

Também gostaria de me incorporar à campanha pelo desarmamento. Acho que é uma grande medida em favor deste País. O Governo deve pagar pelas ar-mas recolhidas o preço justo, para que possamos tirar de circulação milhões de armas que servem hoje para a prática de fatos daquela natureza.

Não poderia falar senão de solidariedade, e pedir ao Deus Todo-Poderoso, Senhor de todas as coisas, que dê a força necessária às famílias para suportar tamanha dor.

Peço a V.Exa., ilustre representante do Rio de Janeiro, que leve às famílias enlutadas essa mensa-gem que parte do meu coração, como pai de família e avô. Gostaria de dar essa palavra de solidariedade às famílias vítimas daquele brutal acontecimento.

A SRA. BENEDITA DA SILVA – Obrigada, Sr. Presidente. Certamente levaremos essa mensagem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Chico Lopes.


O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria, nesta oportunidade, de usar a tribuna desta Casa para tornar pública a minha per-plexidade com o tom autoritário em que a Organização dos Estados Americanos (OEA), em nome da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), se dirigiu ao Governo brasileiro para interromper o processo de licenciamento da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Estado do Pará, com o argumento de que a vida e a integridade pessoal dos povos indígenas estivessem supostamente ameaçadas pela construção da usina hidrelétrica. No documento, a Comissão Interamerica-na de Direitos Humanos da OEA solicita ao Brasil que “se impeça qualquer obra de execução até que sejam observadas condições mínimas”. Entre essas condi-ções, consta uma nova consulta com as comunidades indígenas locais, que devem ter acesso a um estudo do impacto socioambiental da obra; e acrescenta ainda no documento a adoção de “medidas vigorosas para impedir a disseminação de doenças” entre os índios.

Ora, é uma atitude absurda essa tentativa de in-tervenção da OEA no nosso País, eis que toca numa questão que diz respeito à nossa soberania.

Infelizmente, existe uma grande ação por parte de ONGs que não servem aos interesses do Brasil e que atuam disfarçadas de defensoras de projetos de interesse social ou ambiental no nosso País, enquanto na verdade se somam a organizações internacionais que visam constranger o desenvolvimento sustentá-vel no Brasil.

A autorização para a implementação do apro-veitamento hidrelétrico de Belo Monte foi concedida pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legis-lativo nº 788, de 2005, que ressalvou como condição da autorização a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, em especial o “estudo de natureza antropológica, atinente às comunidades indígenas localizadas na área sob influência do em-preendimento”, com a devida consulta às comunidades em questão, em atendimento ao que prevê o § 3º do art. 231 da Constituição Federal.

Quero somar estas minhas palavras de perplexi-dade às do Governo brasileiro e de outras autoridades que vêm se manifestando contrariamente a esse co-municado pretensioso, que foi muito bem definido pelo Itamaraty como injustificável e precipitado. A manifes-tação da OEA se soma a outras pressões que visam constranger o desenvolvimento sustentável no Brasil.

Em resolução aprovada na última sexta-feira, dia 8 de abril, pela sua comissão política, o meu partido, o PCdoB, repudiou a interferência da Comissão Intera-mericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização

dos Estados Americanos (OEA), sobre a suspensão das obras da Usina de Belo Monte. “O Brasil é capaz de garantir a integridade dos direitos fundamentais de todo o seu povo, inclusive os da população indígena da bacia do Xingu e de todas as demais populações indígenas que, com muito orgulho, integram o povo brasileiro”, diz trecho da nota de resolução aprovada pelo PCdoB, cujo inteiro teor solicito faça parte deste pronunciamento, bem como seja divulgado pelos meios de comunicação da Casa.

Muito obrigado.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE O ORADOR

Resolução da Comissão Política Nacional sobre o comunicado da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, em relação a Belo Monte:

1) O Governo e o povo brasileiros receberam com perplexidade e indignação o comunicado de medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Hu-manos da Organização dos Estados Americanos (OEA) em que solicita a suspensão das obras da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. O pretexto do comunicado é garantir a proteção dos direitos de povos indígenas da área de Belo Monte.

2) O Governo brasileiro, por meio de nota do Ita-maraty, deu resposta à altura ao ato da Comissão da OEA, que consideramos injustificável.

3) A nota de resposta do Governo brasileiro es-clarece que a autorização para a implementação do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte foi conce-dida pelo Congresso Nacional, por meio do Decreto Legislativo, em 2005. Essa autorização legislativa já colocava como condição para o deferimento da cons-trução da obra de Belo Monte a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, em especial “o estudo de natureza antropológica atinente às comunidades indígenas da área sob influência do empreendimento”. Os estudos foram procedidos pelo IBAMA e pela FUNAI.

Posteriormente, o Governo Federal discutiu e negociou durante vários anos com essas populações indígenas até se concluir por uma grande alteração no projeto que minimizou o impacto ecológico e so-bre a vida dos indígenas da área, além de conceder mais de três bilhões de reais em reparação dos efei-tos ecológicos.

4) Como afirma a nota do Itamaraty, o governo brasileiro não só é perfeitamente ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidre-létrica de Belo Monte podem acarretar como é tam-bém plenamente capaz de garantir todos os aspectos sociais e ambientais relacionadas a essa obra.


5) O PCdoB quer juntar sua voz à do governo brasileiro e à de outras autoridades que vêm se ma-nifestando contrariamente a esse comunicado da Co-missão de Direitos Humanos da OEA por considerá-lo intempestivo, desarrazoado e inoportuNº A Comissão da OEA, cuja missão de defesa dos direitos humanos tem caráter suplementar à dos Estados nacionais que a compõem, nesse caso claramente ultrapassou sua competência. É lamentável que um órgão multilateral se deixe instrumentalizar por interesses mal-intencionados.

Este inusitado pronunciamento se verifica num contexto em que a Organização dos Estados America-nos (OEA) perde relevância, sobretudo por ser conhe-cida entre os povos latino-americanos como “ministério das colônias” dos Estados Unidos – dado seu nefas-to papel histórico de suporte e braço da ação norte--americana na região. Em seu lugar, ganham relevo instrumentos autônomos dos povos e nações latino--americanos e caribenhos, tais como o MERCOSUL, a UNASUL (União de Nações Sul-americanas) e a CE-LAC (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que será fundada em julho próximo, em Caracas. Anacrônica, a OEA, sediada em Washington, com ingerências do gênero, tenta ter alguma utilida-de para os Estados Unidos, como já foi na passado, quando era instrumentalizada para apoiar agressões militares contra países latino-americanos, e como foi recentemente no caso do golpe contra o Presidente Zelaya em Honduras. Entretanto, os tempos são outros na América Latina.

6) O Brasil é capaz de garantir a integridade dos direitos fundamentais de todo o seu povo, inclusive os da população indígena da bacia do Xingu e de todas as demais populações indígenas que, com muito or-gulho, integram o povo brasileiro.

7) Em especial, quanto à questão de respeito e de proteção de sua população indígena, o Brasil não reconhece em nenhuma autoridade externa condições para criticar ou orientar suas políticas. Em nenhum outro país das Américas há tantas terras indígenas e políticas específicas de proteção e promoção, o que vem permitindo que, a partir do último quartel do sé-culo 20, o Brasil tenha se tornado em caso único em que a população indígena dobrou de tamanho.

8) A manifestação da OEA se soma a outras pressões exógenas que visam constranger o desen-volvimento sustentável do Brasil. Referimo-nos, dentre outras, à manifestação do Sr. Bill Clinton, ex-chefe do imperialismo estadunidense e esposo da atual secre-taria de Estado daquele país, Hillary Clinton, que, no final de março, ao lado do cineasta James Cameron, num evento empresarial em Manaus, se opôs à cons-trução de hidrelétricas na Amazônia.

A posição do Sr. Clinton, além de caracterizar--se como ingerência inaceitável em assuntos internos brasileiros, é parte da dupla moral que caracteriza as intervenções dos países imperialistas: os que mais poluem e desmataram o mundo querendo dar lições a um dos países que possui maior cobertura florestal do mundo e matriz energética limpa, o Brasil.

9) O Governo brasileiro deve também continuar a construir a hidrelétrica de Belo Monte por ser uma obra de importância estratégica na segurança energé-tica do país e que também trará enormes benefícios ecológicos para o Brasil e ao mundo, por se constituir em uma fonte de energia limpa e renovável, evitando que, no futuro, outras fontes de energia não-renováveis venham a ser mobilizadas para atender a necessida-de de um país que precisa crescer para dar melhores condições de vida e de dignidade ao seu povo. A ma-triz energética brasileira está entre as mais limpas do mundo, em grande parte devido ao enorme, e todavia por explorar, potencial hidrelétrico.

10) Belo Monte é uma obra boa para o Brasil e também para o mundo e deve ser continuada e con-cluída. Precisamos de energia suficiente para o desen-volvimento e para a geração de riquezas, com susten-tabilidade, que deem um futuro de progresso social e prosperidade ao povo brasileiro.

O SR. NELSON BORNIER (PMDB-RJ. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao mesmo tempo em que as informações oficiais sobre a mortalidade da população brasileira indicaram grande aumento, constata-se que os jovens passaram a sofrer mais com mortes violentas.

A sociedade exige a cada dia mais ação das au-toridades governamentais, conforme mostra estudo realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, que aponta para um panorama crescente de homicídios entre jovens de 15 a 24 anos na última década.

Nesse período, o número de jovens mortos cres-ceu em 88,6%. O trabalho relacionou, além dos homi-cídios, as chamadas causas externas de mortes con-juntas, ou seja, acidentes de trânsito e suicídio.

Pelo que se observa, Sr. Presidente, a violência se concentra principalmente nos centros urbanos, mos-trando o crescimento acentuado em algumas cidades específicas. As capitais brasileiras que apresentaram crescimento significativo foram Cuiabá, Rio de Janeiro, Macapá, João Pessoa, Florianópolis, Recife, Vitória, Brasília, Manaus, Belém e Campo Grande.

As causas apresentadas pelo diagnóstico já eram por demais conhecidas, e entre elas estão a desagre-gação familiar, a pregação da sociedade pelo consumo ilimitado, a falta de policiamento nas ruas e a ausência


de uma política de segurança preventiva que contem-ple investimentos em lazer para os jovens. Rara é a constatação de algum governante ou entidade espor-tiva que se preocupe com o lazer do jovem de modo a tirá-lo do mundo do crime.

Outro dado que, salvo melhor juízo, tem contri-buído para que o jovem enverede pela marginalidade, repousa na proibição constitucional de trabalhar na adolescência, exceto como aprendiz. E isto aumentou consideravelmente o envolvimento dos jovens em ativi-dades criminosas, porque, amparados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, se tornaram presas fáceis de traficantes e do crime organizado que encontram neles o melhor veículo de disseminação de suas atividades.

Não que estejamos querendo contestar os mé-todos concebidos para formação de uma sociedade evoluída que nos coloque em posição de destaque perante as nações desenvolvidas. Mas não podemos deixar de ter em mente que os grandes estadistas, os grandes empresários, os homens que despontaram na liderança mundial nos mais diferentes setores de atividades, nos últimos 100 anos, tiveram sua iniciação no trabalho em idade muito precoce.

Estudos voltados para o comprometimento da sociedade com o futuro indicam exemplos lapidares que nos vêm do Japão e da Espanha: recomendam que não se deve dar boa vida à criança, pois quando crescer não vai valorizar aquilo que adquiriu com a simples herança dos pais.

De qualquer maneira, Sr. Presidente, o Brasil está diante de um dilema: ou obedece à proibição do tra-balho do menor, ou vai ter que esperar que ele decida sobre o seu destino, correndo todos os riscos que o desajuste e a violência podem ensejar.

Era o que tinha a dizer. O SR. SANDES JÚNIOR (PP-GO. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, na última quinta-feira, milhares de médicos paralisaram o atendimento a milhões de cidadãos e cidadãs que utilizam os serviços dos chamados pla-nos de saúde. E eles não atenderam para marcar uma posição, qual seja, protestar contra os valores pagos atualmente a eles pelas empresas administradoras desses planos.

No Estado que tenho a honra de representar, Goi-ás, os números da paralisação foram impressionantes. Segundo o Conselho Regional de Medicina, temos em Goiás mais de um 1 milhão e 200 mil pessoas que uti-lizam os serviços dos planos de saúde, o que envolve diretamente mais de 7 mil profissionais da medicina.

Os usuários foram impedidos de utilizar serviços, como consultas e exames que não são caracterizados como de urgência, em consultórios, clínicas e hospitais.

O protesto vai, no entanto, além da simples dis-cussão sobre o valor pago hoje aos profissionais mé-dicos pelas consultas realizadas. Eles protestam tam-bém contra a limitação de exames e períodos de in-ternação dos pacientes – limites estes hoje impostos pelas empresas.

Devido à singularidade da ação é que hoje nos pronunciamos. Ao mesmo tempo em que se penaliza o usuário ao negar-lhe um dia de atendimento, está--se atuando em favor desse mesmo usuário ao se lutar por melhor atendimento pelos planos contratados por milhões de brasileiros.

A principal queixa, mas não a única, da classe médica é com relação ao valor pago atualmente pela consulta. O valor médio para esse procedimento está na casa dos 38 reais. A reivindicação da categoria, segundo o Conselho Regional de Medicina de Goiás, é para que esse valor seja reajustado para 60 reais.

Poderão as empresas administradoras dos pla-nos de saúde alegar que isso vai onerar seus custos e que terão de repassar esse justo pedido para a con-ta do usuário. Mas, diante de um possível argumento como este, devemos nos lembrar que, em 7 anos, os procedimentos médicos receberam reajuste de 44%; já a conta para o usuário dos planos de saúde teve o acréscimo, em igual período, de mais de 129%.

Devido à justeza das reivindicações apresentadas pela classe médica, nos solidarizamos com os mani-festantes e esperamos que o ato se reflita em melho-rias de condições de trabalho para estes profissionais e, por conseguinte, também em melhorias para todos os usuários dos planos privados de saúde existentes em nosso imenso País.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.

O Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Tadeu Mudalen) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Instituto Nacional de Seguridade Social enfrenta permanentemente dois enormes de-safios: ampliar a base de cobertura da Previdência e trazer contribuintes para a formalidade. São tarefas aparentemente impossíveis, dado o fato de que as di-versas variáveis que compõem o problema continuam se alterando e se expandindo todos os dias.

No entanto, não se pode esmorecer. Ação após ação, medida após medida, decisão após decisão, tudo feito dentro de um planejamento razoável e car-


tesiano, produzem-se resultados e, mais que isso, Sr. Presidente, alimenta-se a esperança de todos nós de vermos, um dia, um Estado brasileiro com justiça so-cial para todos, indistintamente.

Acaba de ser anunciado o sucesso de um im-portante programa que beneficia os empreendedores individuais – pessoas que estão na ponta do sistema, gente que enfrenta uma vida duríssima e não dispõe de meios para garantir seus direitos previdenciários. De 1° de julho de 2009 a 17 de março deste ano, mais de um milhão de adesões foram registradas no Programa do Empreendedor Individual, permitindo que pequenos fabricantes e artesãos, comerciantes e prestadores de serviços trabalhem com sua documentação em dia e tenham acesso à Previdência Social.

Já tive a oportunidade de dizer aqui, por diversas vezes, que antes de entrar para a política eu atuava na Medicina. Fui médico no interior do Brasil, em minha querida Serra Talhada, uma das regiões mais carentes de nosso País, e vi com meus próprios olhos o que é a dificuldade de uma pessoa sem estabilidade em-pregatícia, sem lastro financeiro e que mal sobrevive à custa de seu ofício informal receber um tratamento médico adequado a sua enfermidade. Note, Sr. Presi-dente, que nem estou me referindo a uma aposenta-doria minimamente digna.

Portanto, com isso, o empreendedor individual ganha a proteção da Previdência Social e passa a ter direito à aposentadoria por idade e por invalidez, ao salário-maternidade e ao auxílio-doença. E a família do segurado tem direto à pensão por morte e ao au-xílio-reclusão.

Com a chamada formalização, agora podemos ver, por exemplo, costureiras participando de licitações para produzir uniformes escolares. Aliás, Sr. Presi-dente, 45% dos inscritos são do sexo feminiNº Entre as atividades econômicas mais envolvidas no cadas-tramento estão o comércio varejista de vestuário e acessórios, cabeleireiros, lanchonetes, casas de chá, sucos e similares, minimercados, mercearias e arma-zéns, bares, obras de alvenaria, confecção sob medi-da de peças de vestuário, conserto e manutenção de computadores e periféricos, serviços ambulantes de alimentação e fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar, pipoqueiros, etc., pagando apenas 5% ao mês.

É interessante que, logo após se inscrever na pá-gina do programa na Internet, o empreendedor pode emitir nota fiscal. A desburocratização é salutar: agiliza o processo, representa um voto de confiança naquele que não deseja mais do que continuar ganhando seu dinheiro honestamente, e marca o início de um pro-

cesso que será estendido para microempresários e outras modalidades do Simples.

Está de parabéns o Governo, por alcançar simul-taneamente dois objetivos: promover a inclusão social, com geração de emprego e renda, e desburocratizar o registro de empresas.

Muito obrigado.O SR. RENZO BRAZ (PP-MG. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, embora já se manifeste, há muitos anos, um intenso clamor público pela maior segurança na BR-381, com vistas à redução dos numerosos acidentes com feridos e vítimas fatais que ali ocorrem todo ano, o início das obras para a correção e adequação do traçado dessa rodovia é uma verdadeira miragem.

A tão cantada duplicação dessa BR, no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares, faz par-te de uma saga que já cobre um período de 10 anos e continua se arrastando.

Pelo meio dos acontecimentos, o Ministro dos Transportes anunciou o arquivamento do projeto da Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT, que pretendia abrir licitação para que a iniciativa priva-da fizesse a duplicação da BR-381 e a administrasse posteriormente, com cobrança de pedágio. Cancelou--se o edital de licitação, que já estava sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União.

O que se mostrou em seguida foi que o Ministério dos Transportes preferiu adotar um projeto do Depar-tamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, o qual prevê a reconstrução da rodovia.

Segundo o DNIT, o traçado da via seria mudado com a construção de túneis, mais de 100 pontes e via-dutos. Isso considerando-se que de Belo Horizonte a Governador Valadares essa estrada tem mais de 500 curvas, das quais 200 estão em um perigoso trecho de cerca de 100 quilômetros, que vai de Belo Horizonte a João Monlevade.

O Ex-Presidente Lula chegou a garantir, há 1 ano, que a duplicação da BR-381 seria incluída na fase dois do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, e que seria realizada com recursos da União.

Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, isso não parece coisa séria! Com efeito, em agosto do ano passado, circulou a notícia de que a elaboração dos projetos de duplicação da Rodovia da Morte, como é chamada a BR-381, poderia ser suspensa por falta de pagamento dos projetos por parte do DNIT.

Denúncia de empresas contratadas pelo órgão teria sustentado que o Governo Federal somente havia empenhado metade da verba necessária para custear os projetos de engenharia. O DNIT teria se defendido dizendo que nenhum pagamento estava atrasado e


que o próprio Presidente da República teria garantido os 2,5 bilhões de reais necessários para a execução dos trabalhos.

Ao que parece, a burocracia, a negligência do poder público e os interesses políticos interferem bas-tante no desenrolar dessa obra da BR-381. Enquan-to isso, registra-se que nessa rodovia, em 2009, 138 pessoas morreram e 2.159 ficaram feridas em 2,9 mil acidentes de trânsito no trecho entre Belo Horizonte e Governador Valadares. O número de mortos em 2010 foi 37% mais alto do que em 2009.

Construída em 1950, a BR-381 hoje está satu-rada, com um volume de tráfego mais de 120 vezes maior do que o que sua capacidade permite. Se obras de grande porte não forem ali realizadas, o cenário de acidentes só tenderá a piorar diante das perspectivas de crescimento econômico da região do Vale do Aço.

Em dezembro do ano passado, o Governo Federal divulgou o cronograma para o início da duplicação da BR-381 a partir de Belo Horizonte em direção a João Monlevade. Também estão previstas as obras de re-vitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte que liga a BR-381 à BR-040, que, dizem, deverão come-çar no mês de agosto deste ano O DNIT teria confir-mado que a duplicação da BR-381, no trecho que vai do cruzamento da Avenida Cristiano Machado até o encontro com a BR-436, totalizando 69 quilômetros, terá sua primeira licitação para obras publicadas em meados de maio próximo.

O que escutamos são muitas notícias em torno da duplicação da BR-381, e os trabalhos simplesmen-te não começam.

A mais recente novidade é que a obra tem pre-visão para ser iniciada até setembro próximo. O seu cronograma teria sido definido em encontro que reuniu a direção do DNIT, o Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento e a base aliada do Governo

Em matéria publicada no site do Ministério dos Transportes, o Ministro ressaltou que “nada é mais importante para Minas Gerais do que a BR-381”. Nis-so concordamos com ele. Na ocasião, explicou que a duplicação da rodovia foi dividida em 10 lotes e que, no momento, trabalha-se nos lotes 7 e 8, onde a rodo-via emenda com o Anel Rodoviário de Belo Horizonte.

De acordo com o mesmo site, o lançamento dos editais dos lotes mencionados está previsto para este mês de abril e as obras cujos custos são estimados em 2 bilhões de reais devem começar no próximo se-mestre. O Ministro garantiu que não faltarão verbas federais para a duplicação da rodovia.

Enquanto não sai o prometido, vamos cobrando do Ministro Alfredo Nascimento a realização de suas previsões. E cobramos daqui, desta tribuna, em alto e

bom som, em nome do povo mineiro, que já não aguenta mais tantos acidentes com mortos e feridos na BR-381.

Finalmente, quero salientar que o Governador Antonio Anastasia já se manifestou repetidas vezes a favor da realização dessa importante obra para o nos-so Estado de Minas Gerais. Não podemos deixar de aqui expressar nosso incondicional apoio a esta causa também encampada por nosso Governador.

Todos contamos, portanto, com que o Governo Federal empreenda o mais breve possível e objetiva-mente o que já vem sendo planejado há mais de uma década e prometido ano após ano, para que o povo mineiro não perca as esperanças nem a confiança nas esferas governamentais.

Muito obrigado.O SR. CARLOS BEZERRA (PMDB-MT. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nos últimos anos os problemas decorren-tes de congestionamentos nos aeroportos de médio e de grande portes de todo o País têm sido cada vez mais frequentes. Os investimentos em infraestrutura aeroportuária não acompanharam o crescimento ex-ponencial do nosso tráfego aéreo, causando transtor-nos e prejuízos a milhares de passageiros e usuários do transporte de cargas.

Mas não são apenas os aeroportos localizados nos grandes centros urbanos que sofrem com a fal-ta de investimentos adequados. Existe no interior do País mais de uma centena de pequenos aeródromos – pistas homologadas pela Agência Nacional de Avia-ção Civil (ANAC), destinadas a pousos e decolagens. Esses terminais, administrados, na maioria das vezes, por governos estaduais, municipais ou por empresas terceirizadas, desempenham papel estratégico no flu-xo aéreo regional.

A despeito da importância cada vez maior da aviação regional no País, a grande maioria desses aeródromos tem uma infraestrutura deficitária que não oferece as condições de conforto e de segurança adequadas para a operação das companhias aéreas. O resultado é que frequentemente a atividade nesses terminais tem que ser interrompida, o que causa sérios prejuízos a usuários e empresários do setor.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a proxi-midade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 coloca o Brasil diante do maior desafio e da maior oportunidade de sua história. Como anfitrião desses dois importantes eventos esportivos, o País estará à mostra em uma vitrine global, e não podemos permitir que falhas como a falta de infraestrutura ade-quada dos nossos aeroportos comprometa a imagem de país sério, moderno e competente que firmamos nos últimos anos.


É hora de lançarmos mão de todos os recursos disponíveis para receber bem os visitantes que acor-rerão para cá de todas as partes do mundo. A par de investimentos nos nossos grandes e médios aeropor-tos, é necessário fomentar a utilização dos aeródromos privados no País, de modo a desafogar os aeroportos localizados nos grandes centros urbanos.

Ao contrário do que seria de se esperar, no en-tanto, o que tem acontecido é a subutilização dos re-cursos do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos destinados exatamente à melhoria da infraestrutura aeroportuária e gerenciados atualmente pela Secre-taria de Aviação Civil – SAC.

Dos 112,9 milhões de reais previstos no plano de investimento do programa em 2010, apenas 29,7 mi-lhões foram utilizados. De acordo com a SAC, as princi-pais razões para que os valores previstos não tenham sido aplicados em sua totalidade são a demora dos Estados em enviar planos de interesse e a dificuldade no atendimento aos pré-requisitos. Entre estes estão a licença ambiental, a comprovação de propriedade do terreno, a autorização da ANAC para a construção e vedações da Lei de Responsabilidade Fiscal

A boa notícia é que a ANAC, reconhecendo a necessidade urgente de ampliação da rede nacional de aeródromos, já anunciou que pretende reduzir a documentação exigida, intensificar a fiscalização das obras em andamento e aumentar a participação da iniciativa privada na gestão dessas áreas.

Afinal, um país que ambiciona tornar-se, nos pró-ximos anos, a quinta economia do mundo não pode continuar a conviver com aeroportos precários e con-gestionados. Para além do compromisso imediato de receber bem os visitantes que virão assistir à Copa do Mundo e as Olimpíadas, temos o dever de proporcio-nar à nossa população usuária do transporte aéreo conforto e segurança compatíveis com a riqueza e o crescente dinamismo do setor.

Obrigado.O SR. CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB-GO.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero reportar-me ao aumento do preço dos combustíveis em todo o Brasil. O consumidor está revoltado com o acréscimo das tarifas do álcool e da gasolina. O valor do litro está categoricamente abu-sivo, e traz consigo reflexos na mesa do consumidor, como na cesta básica, no gás de cozinha, transporte, saúde, educação, entre outros.

A questão do álcool combustível é absurda. O Brasil não possui uma política de normas e condutas transparentes para o setor, haja vista que em deter-minados períodos os produtores optam por produzir álcool e os preços nas bombas ficam inteligíveis ao

bolso do consumidor. De repente, sem pudor e com o açúcar valorizado no mercado internacional, os do-nos de usina no Brasil decidem deixar a produção do etanol de lado e colocam os valores dos combustíveis nas alturas.

Hoje os produtores estão ficando cada vez mais subordinados à movimentação do mercado internacio-nal, deixando a população à mercê de tarifas incon-venientemente abusivas. Uma contradição, já que os cidadãos brasileiros foram incentivados pelo Governo Federal a comprar carros movidos a etanol. A demanda da frota de carros flex por todo o Brasil foi expressiva, e hoje ficamos sem resposta e solução no que refere aos aumentos inflexíveis

Quanto à gasolina a situação é infame. Antiga-mente o Governo brasileiro dizia que tinha que impor-tar petróleo, então o combustível se tornava caro, uma vez que acompanhava o aumento do dólar. Hoje o dó-lar baixou e a gasolina não seguiu o decréscimo. Em outro momento, o Brasil começou a descobrir poços petrolíferos e passou a ser autossuficiente, e mesmo assim os preços permaneceram altos.

Hoje o Brasil está entre os países de todas as Américas que possui a gasolina mais cara. Um fato las-timável e preocupante para o nosso desenvolvimento, já que a gasolina e o diesel é acabam projetando o nosso crescimento, uma vez que no Brasil não se pri-vilegiou o transporte ferroviário e hidroviários. Mesmo com a situação precária de nossas rodovias, elas são fundamentais para gerar o desenvolvimento econômico.

Hoje devemos levar esse assunto para pauta de debates nacional para construirmos uma política clara e transparente para o cidadão brasileiro. A relação do produtor com o consumidor que utiliza o combustível é abusiva, inoportuna e imprópria, e deve ser combatida.

Era o que eu tinha a dizer. Muito obrigado.

O Sr. Jorge Tadeu Mudalen, 2º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. João Lyra.

O SR. JOÃO LYRA (Bloco/PTB-AL. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, 99% das micro e pequenas empresas (MPEs) empregam em torno 60% da população economica-mente ativa e respondem por apenas 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. São mais de 8 milhões de unidades desse tipo de empreendimento no Brasil, e nelas estão o pedreiro, o advogado, o consultor de in-formática, o consultor econômico, a costureira, o dono da pousada, o feirante.


Essenciais para a nossa economia, elas têm sido cada vez mais alvo de políticas específicas para facili-tar sua sobrevivência, como, por exemplo, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, de onde surgiu o Super-SIMPLES.

Entre as políticas adotadas, destacamos as que visam a combater a prematura mortandade das MPEs, que, de 2003 a 2005, foi reduzida de 51% para 22%, tendência que se aprofundou nos anos seguintes.

Por outro lado, Sr. Presidente, a política levada a efeito tem contribuído para tirar as MPEs da infor-malidade, aliás um compromisso agora assumido pela Presidente Dilma Rousseff.

São palavras da Presidente: “Desde que o Presi-dente Lula lançou o programa Microempreendedor In-dividual, em fevereiro do ano passado, tivemos grandes avanços. Mais de um milhão de pessoas, que traba-lhavam por conta própria, gente trabalhadora que vivia na absoluta informalidade, agora tem o seu negócio. E queremos mais. Até o final deste ano, pretendemos tirar mais 500 mil brasileiros da informalidade para o mercado formal. E, para chegar lá, enviei ao Congresso Nacional uma medida provisória que corta pela metade a contribuição do empreendedor individual ao INSS.”

A Presidente Dilma explicou como o incentivo vai ajudar o trabalhador informal: “Hoje, a pessoa que formaliza o seu negócio paga ao INSS 11% do salário mínimo por mês; e, com a medida, pagará somente 5%”.

Sras. e Srs. Deputados, o eixo central da nova política para as MPEs apresenta outro instrumento da maior importância para o setor em nosso País: a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, ligada à Presidência da República e com status de Mi-nistério, nos termos do Projeto de Lei n° 865, de 2011, em tramitação no Congresso Nacional.

A Secretaria reunirá “competências relacionadas à formulação de políticas e diretrizes de apoio à micro-empresa, à empresa de pequeno porte e ao segmento do artesanato”.

Incumbirá, igualmente, à Secretaria “tratar de te-mas como o cooperativismo, o associativismo urbano, a promoção do desenvolvimento de arranjos produti-vos locais, programas de qualificação e extensão em-presarial e iniciativas para o aumento da participação das microempresas nas exportações brasileiras e sua internacionalização”.

Nos termos da proposta, a nova Secretaria con-centrará parte das atuais atribuições do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, tendo, pois, nesse contexto, condições de consolidar a valoriza-ção das MPEs no País e o seu papel na criação de emprego e renda, além de aumentar sua participação no PIB nacional.

Acreditamos, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, que, como acontece em outros países, esse seg-mento empresarial romperá as barreiras para alcançar novos índices de atuação dentro do País, dando celeri-dade e eficiência à pauta das exportações brasileiras.

Porém, todas essas conquistas somente serão possíveis com o rápido avanço tecnológico, sendo as PMEs as grandes produtoras de inovação tecnológica para se atingir os níveis que impulsionaram o progresso econômico de países da União Europeia, Japão, Índia e mesmo dos Estados Unidos.

Com efeito, o Brasil, que já ocupa destacada condição de nação emergente, classificada como a sétima economia mundial, próximo a incluir-se entre os de maior renda per capita real, o nosso País não terá outro caminho senão usar as PMEs como sua grande fábrica de geração de novas tecnologias.

Em um mundo globalizado, quem se renova e cresce tecnologicamente, domina mercados e chega mais cedo ao desenvolvimento pleno e ao progresso econômico. Por isso, a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa constitui um passo adiante para se alcançar um Estado mais justo e socialmente me-nos desigual.

“Precisamos comparar o Brasil com o que queremos que ele seja daqui a 15 anos”, disse, recentemente, uma autoridade ligada ao SEBRAE, ao fazer uma análise comparativa en-tre o Brasil e países daquele bloco econômico, como Itália, Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Grécia e Suécia, asseverando que “nossas micro e pequenas empresas têm a mesma participação na eco-nomia (99%) que aqueles países e geram um número de empregos equivalente a 60% do total criado no País. O que nos separa desses países é a participação no PIB”.

É nesse sentido que a aprovação do Projeto de Lei n° 865, nos termos encaminhados pela Presidente Dilma Rousseff, será fundamental para a abertura de novos caminhos para as MPEs.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. ANTONIO BULHÕES (Bloco/PRB-SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a morte quase sempre é motivo de dor e tristeza, mesmo sabendo-se que não se pode fugir dela um dia. Contudo, quando a morte é provocada de forma bárbara, e as vítimas são crianças e adolescen-tes que ainda estão no início da vida, o sofrimento que ela causa se torna ainda maior.

É por essa razão que não poderia deixar de mani-festar o meu apoio e a minha solidariedade às famílias e


aos amigos das vítimas da chacina ocorrida na escola de Realengo, no Rio de Janeiro. O Brasil todo assistiu horrorizado às cenas captadas pelas câmeras e ainda chora pelas vidas abruptamente interrompidas.

Tragédias que antes ocorriam nos Estados Unidos e em outros países, as quais tomávamos conhecimen-to apenas pela mídia internacional, lamentavelmente aconteceu em nosso País, com os nossos alunos. As-sim, além da consternação, é inevitável que a sensação de insegurança e medo tenha espaço principalmente naqueles estudantes que conseguiram fugir da morte.

Desejamos, contudo, que todos eles consigam superar o trauma o mais rápido possível e façam do episódio um motivo a mais para viverem de forma ple-na, formulando e perseguindo seus sonhos, ajudando a construir uma sociedade e um país melhores.

Apesar de o massacre da escola ter sido prota-gonizado por uma mente doentia e perturbada, chama a atenção o fato de o atirador ter percorrido 33 quilô-metros para chegar ao seu destino, mesmo havendo duas escolas públicas próximas à sua casa. Certamente sua antiga escola não lhe proporcionava recordações felizes, considerando-se que ele era constante alvo de bullying por parte de seus colegas.

Aliás, muitos dos ataques realizados por atirado-res nos Estados Unidos foram causados por indivíduos que se sentiam perseguidos, ameaçados ou agredidos por outras pessoas. Na maioria dos casos, a motivação tinha relação com algum tipo de vingança.

Embora o bullying não possa jamais justificar ações criminosas nem qualquer tipo de violência, pais, professores, orientadores educacionais, enfim, toda a sociedade deve estar atenta para identificar e comba-ter essa prática odiosa, que tantos prejuízos causam às pessoas, principalmente a crianças e adolescentes, cujo caráter ainda se encontra em formação.

Sinais como mau desempenho escolar, depres-são, síndrome do pânico, baixa autoestima e isolamento social devem servir de alerta para os pais, para que busquem identificar a origem do problema e possam socorrer seus filhos. Afinal, a escola auxilia na forma-ção do aluno, mas é a família a base da sociedade, a principal responsável por produzir homens e mulheres honrados, comprometidos com o bem-estar comum.

Nos dias de hoje, as pessoas parecem ter menos tempo para se dedicarem aos seus filhos, que muitas vezes são obrigados a crescer e sobreviver sozinhos em ambientes hostis. As prioridades precisam, dessa forma, ser mudadas, pois a escola, que deveria ter um ambiente acolhedor, nem sempre consegue pro-porcionar a paz necessária aos alunos e resolver os conflitos deles.

O bullying não é um problema atual, mas chama mais a atenção das sociedades agora pelo fato de elas estarem evoluindo e se tornando menos tolerantes com comportamentos inadequados.

Quanto à tragédia do Rio, reitero a minha soli-dariedade às famílias das vítimas e convoco todos a fazerem orações para que os estudantes feridos con-sigam se recuperar o mais rápido possível.

Muito obrigado.A SRA. MANUELA D’ÁVILA (Bloco/PCdoB-RS.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, “lugar de criança é na escola”. Essa é uma máxima indiscutível e unânime. A educação é peça fundamental para a promoção de um futuro próspero para nossas crianças e nossos adolescen-tes e, principalmente, para a consolidação do país que queremos: desenvolvido, seguro, igualitário. E para a construção desse futuro alguns agentes do presente assumem papel de protagonistas. Do trabalho deles, desenvolvido a cada dia, depende a viabilização do futuro que sonhamos.

Estou falando dos Conselheiros Tutelares e do importante espaço que ocupam na nossa sociedade. Eles fazem parte da formação de nossas crianças e adolescentes, atuam na garantia de seus direitos e têm papel destacado de articulação e mediação em situações diárias de risco. Sempre defendi que o cui-dado com as crianças e os adolescentes tem de ser prioridade e que não podemos mais negligenciá-los. Na prática, isso significa, também, valorizar os Conselhos Tutelares, dar a eles infraestrutura e apoio.

Porto Alegre elegeu, no último domingo, seus 50 Conselheiros Tutelares. O Conselho – órgão perma-nente, autônomo e não jurisdicional – é encarregado pela sociedade para zelar pelo cumprimento dos di-reitos da criança e do adolescente. Criados por leis municipais, os Conselhos integram o quadro das ins-tituições municipais e, ao lado do poder executivo das cidades, têm papel destacado na proteção de crianças e adolescentes. A estrutura legal do CT determina que ele desenvolva ações contínuas e ininterruptas. Mais, sua existência não depende de autorização de tercei-ros para o exercício das atribuições legais (conferidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente).

Diante de tamanho desafio e importância, de-fendo que o Conselho precisa ser mais valorizado, respeitado e divulgado. Sãos os conselheiros que co-nhecem a realidade das comunidades, das escolas e do entorNº São eles, portanto, que têm nas mãos os argumentos para convencer crianças e adolescentes a permanecerem nas escolas. Se uma criança (ou um adolescente) não frequenta a escola (47% não estão estudando), esta sujeita-se a situações adversas que


colocam em risco o seu desenvolvimento. Exemplo dis-so são os crescentes índices de violência, o consumo de drogas e o aliciamento de menores pelo tráfico. Sem educação não há futuro, e o presente é sub-humano

Contrariando a importância que a eleição dos con-selheiros tutelares deve ter, o que vimos no processo eleitoral porto-alegrense foram mudanças que compro-meteram não apenas a legitimidade do processo, mas a participação popular no pleito – fundamental para seu sucesso. Os problemas iniciaram desde a publicação do edital que regulamentaria a eleição: os documen-tos exigidos foram alterados, as regras da campanha sofreram diversas retificações, a forma de votação foi alterada e, por fim, a data da votação foi adiada – en-quanto a campanha estampada em busdoor divulga, ainda, a data inicial (27 de março). O resultado desse processo foi a participação de apenas 29 mil eleitores no processo eleitoral.

Se são os responsáveis pelo acolhimento de crianças e adolescentes e pela garantia e incentivo da permanência deles na escola, os conselheiros tu-telares, para sua segurança, precisam ser escolhidos pelo maior número possível de eleitores. Hoje, o voto é facultativo, e o número de mudanças do processo de Porto Alegre só faz confundir os eleitores. Tantas mu-danças dificultam o acesso às informações do pleito, geram confusão e fragilizam uma das eleições mais importantes para as transformações que a capital pre-cisa viver. Como resultado, corremos o risco de termos um Conselho fragilizado. Ou seja, nossas crianças e nossos adolescentes estarão sujeitos a graves pro-blemas decorrentes da não permanência na escola: violência, drogadição, tráfico, doenças, redução da expectativa de vida.

Muito obrigada.A SRA. IRACEMA PORTELLA (PP-PI. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna para registrar o en-contro ocorrido hoje, 12 de abril, da Bancada Femini-na desta Câmara dos Deputados com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, onde discutimos os impor-tantes programas do Governo Federal voltados para a saúde da mulher.

Essa iniciativa do Ministro Padilha de encontrar com as Deputadas desta Casa nos deixa seguras de que as questões relacionadas com os direitos femi-ninos estão ocupando lugar de destaque na agenda pública nacional.

No último dia 22 de março, a Presidenta Dilma Rousseff lançou, em Manaus, o Programa de Preven-ção ao Câncer de Mama e de Colo do Útero, com in-vestimentos da ordem de 4,5 bilhões de reais, até o ano de 2014. Neste ano, serão repassados R$261,6

milhões para ampliar o acesso da população feminina aos exames de mamografia e aos testes preventivos para detecção do câncer de colo de útero.

O Instituto Nacional de Câncer – INCA estima que, em 2011, surgirão 49.240 novos casos de cân-cer de mama e 18.430 ocorrências de câncer de colo de útero no Brasil. Estes são os dois tipos de tumores mais frequentes entre a população feminina.

Um dos principais objetivos do Governo Federal é ampliar o acesso das mulheres aos testes de detecção precoce desses tumores. O Programa atenderá, prio-ritariamente, a mulheres entre 25 e 59 anos. Um dos primeiros passos desse Programa, segundo Dilma, será implantar 20 novos centros especializados no diagnós-tico e no tratamento da fase inicial do câncer do colo de útero em Estados das Regiões Norte e Nordeste.

A Presidenta determinou também que cada Es-tado tenha um centro especializado no tratamento de câncer, onde é fundamental ressaltar a importância de o Governo não contingenciar recursos para aplicação nessas políticas, já que são prioritárias.

No lançamento desse plano, o próprio Ministro Alexandre Padilha prometeu que seria lançada uma força-tarefa para vistoriar o funcionamento de mamó-grafos em todo o Brasil, pois muitos destes aparelhos não estão em funcionamento por falta de manutenção. Não podemos descuidar da situação dos mamógrafos.

Outro programa de grande envergadura é o Rede Cegonha, composto por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e huma-nizado, desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê.

As medidas aqui previstas, coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios, abrangem a assistência obstétrica às mu-lheres, com foco na gravidez, no parto e pós-parto, e a assistência às crianças.

A Rede contará com cerca de R$9 bilhões do Or-çamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. O Ministro da Saúde, garantiu, durante o lançamento da Rede Congonha, que o Governo Federal colocará nesse programa não apenas recursos financeiros, mas também toda a força do SUS com o objetivo de priori-zar os cuidados às mulheres e às crianças do Brasil.

O Ministro Alexandre Padilha informou que os R$9,4 bilhões serão investidos “em toda a rede de serviços, que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos de idade: começando pela unidade básica de saúde, passando


pelos exames de pré-natal e pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS”. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de 3 milhões de ges-tantes, sendo que mais de 2 milhões são atendidas pelo SUS.

A meta do Governo Federal é levar as ações da Rede Cegonha para todo o Brasil. No entanto, inicial-mente, o cronograma de implantação vai priorizar as regiões da Amazônia Legal e Nordeste, que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil, e as áreas metropolitanas, envolvendo a maior con-centração de gestantes.

As questões que envolvem a saúde e a qualida-de de vida das mulheres brasileiras devem estar no centro das nossas atenções como legisladores. Essa luta é uma das minhas principais preocupações não só como Deputada Federal, mas também como mu-lher, cidadã e mãe.

Temos gigantescos desafios pela frente para ga-rantir melhores condições de vida para todas as mu-lheres do nosso País.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente.Sras. e Srs. Deputados, participei, segunda-feira,

11 de abril, aqui em Brasília, do Encontro Nacional da Executiva da Mulher Progressista, onde tivemos a oportunidade de discutir, com militantes de todo o País, este momento histórico e significativo na luta pelos direitos femininos no Brasil. Pela primeira vez, temos uma mulher no comando do País. Dilma Rousseff che-gou lá. Sua atuação na Presidência da República tem sido marcada por muita determinação, firmeza, habili-dade e compromisso com a superação dos principais problemas brasileiros. Isso é motivo de orgulho para todas nós, mulheres brasileiras.

Precisamos aproveitar este momento para re-forçar a batalha por melhores condições de vida para as mulheres. E, nesse cenário, é de fundamental im-portância lutar pelo aumento da presença feminina na política. Temos que pensar em estratégias para atrair cada vez mais mulheres para a militância partidária. Este é um de nossos deveres.

Nesse processo, é essencial preparar o terreno para a participação ativa das mulheres na vida dos partidos políticos. Não adianta, por exemplo, lançar mão da velha prática de procurar candidatas às vés-peras das eleições, apenas para preencher a cota de 30% de presença feminina nas vagas da legenda. Isso é um equívoco, que, infelizmente, tem sido cometido por muitas agremiações.

Na verdade, o que precisamos fazer é, cotidiana-mente, incentivar a participação das mulheres na vida dos partidos, com a realização de seminários, mesas-

-redondas, encontros e outros eventos para discutir os temas de relevância nacional e local.

Para tanto, é imprescindível identificar, nos nos-sos Estados e nas nossas cidades, lideranças femi-ninas emergentes nos mais variados segmentos da sociedade e chamá-las para conhecer as respectivas propostas políticas, trocar ideias sobre os principais problemas do País e convidá-las para ingressar nas nossas fileiras.

Mas outras ações são igualmente importantes para fortalecer a participação feminina no cotidiano partidário. Temos que promover mais cursos de for-mação de lideranças políticas voltadas para mulheres e jovens, além de viabilizar a presença feminina nos principais postos de comando dos partidos.

Aumentar e qualificar a participação feminina na vida pública brasileira é, de fato, um desafio. O mundo político ainda é predominantemente masculino, mas, aos poucos, nós, mulheres, estamos conseguindo im-primir nosso estilo nessa atividade.

Não precisamos mais agir com a agressividade que marcou nossa atuação no início dessa caminhada. No passado, achávamos que era necessário repetir o padrão masculino para nos sobressair nesse universo dominado pelos homens.

Hoje o panorama é diferente: nós, mulheres po-líticas, já nos permitimos atuar de uma maneira mais suave, sem, no entanto, perder a determinação na hora de lutar pelas causas em que acreditamos.

Lamentavelmente, a presença de mulheres nos parlamentos mundiais não chega a 20%, segundo dados da União Interparlamentar – UIP. O Brasil ocu-pa uma das últimas posições no ranking da UIP, com cerca de 10% de presença feminina nesta Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O percentual é mui-to baixo também nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais brasileiras – entre 11% e 12%.

Esse quadro se deve a diversos motivos, entre eles a ideia conservadora de que à mulher cabe o es-paço doméstico, e não o público, o da política, cultu-ralmente reservado aos homens.

Com a chegada da primeira mulher à Presidência da República, esperamos que a presença feminina na vida política se fortaleça ainda mais. Não tenho dúvidas de que a participação cada vez mais ativa das mulhe-res no cenário político é excelente para a democracia.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigada.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui registrar que, numa ini-ciativa do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo – CCLB, São Paulo será palco de diversas homenagens referentes ao Dia do Descobri-


mento do Brasil, 22 de abril, e do Dia da Comunidade Luso-Brasileira, que teve início nessa segunda-feira, 11 de abril, com a exposição Os Construtores do Bra-sil, no andar térreo da Biblioteca Mário de Andrade, e que se estende até o sábado, dia 16. A mostra é aberta ao público das 8h30mim às 17 horas. Exposição, pa-lestras, música e dança farão parte das comemora-ções alusivas ao Dia do Descobrimento do Brasil, 22 de abril, e do Dia da Comunidade Luso-Brasileira, na Capital paulista.

No domingo, dia 17, às 11 horas, em frente ao Monumento a Pedro Álvares Cabral, no Parque do Ibirapuera, o maestro João Carlos Martins será o ora-dor oficial de um ato cívico pelo Dia da Comunidade Luso-Brasileira. Também haverá apresentação do Gru-po Folclórico da Casa de Portugal. No dia 18 de abril, segunda-feira, às 19h30min, haverá sessão solene no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo, tam-bém pelo Dia da Comunidade Luso-Brasileira.

A língua portuguesa é falada por mais de 250 mi-lhões de pessoas em todo o mundo, a grande maioria, quase 200 milhões, no Brasil, prevendo-se que esse número suba para 335 milhões, em 2050. Estudo re-cente revela que o português é a terceira língua mais utilizada na rede social Twitter, ficando abaixo apenas do inglês e do japonês.

Era esse o registro que tinha a fazer.A SRA. BRUNA FURLAN (PSDB-SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, é para nós uma grande alegria comemorar, da tribuna desta Casa, o aniversário de quatro Muni-cípios de nosso grandioso Estado de São Paulo. Tietê, Francisco Morato, Ibiúna e Juquitiba, objeto de nossa homenagem, são todas cidades progressistas, em que vivem populações alegres e devotadas ao trabalho. Ex-pressão do que há de melhor em nosso Estado, não poderiam escapar às nossas homenagens e ao nosso reconhecimento.

Comecemos pela pequena Tietê, que completou 46 anos no mês passado. A cidade apresenta uma rica trajetória histórica, que remonta à epopeia dos bandeirantes que desbravaram o sertão paulista na-vegando o Rio Tietê.

Tudo começou com o vilarejo de Pirapora do Curuçá, formado por pequenas habitações à margem do rio, em torno do ancoradouro de canoas oriundas de Cuiabá, carregadas de ouro e pedras preciosas. Ao final do século XVIII, o vilarejo era o mais importante porto de reabastecimento para os bandeirantes e os navegantes da região.

Em agosto de 1811, foi elevado à condição de Freguesia da Santíssima Trindade da Pirapora do Curu-çá, até que foi constituída Município em 1842, ainda

com o nome original. Foi apenas em 8 de março de 1867 que ganhou o nome de Tietê, ano que então se considera como o da inauguração oficial.

Localizado no médio baixo curso do rio, em uma área de cerca de 400 quilômetros quadrados, a 120 quilômetros da capital do estado, a cidade de Tietê abriga hoje cerca de 37 mil habitantes. Entre suas atrações está o Parque Ecológico Cornélio Pires, as-sim denominado em homenagem ao poeta ali nascido, que é ao mesmo tempo uma reserva e um belo local de recreação para a comunidade.

Passemos então ao Município de Francisco Mo-rato, integrante da região metropolitana da capital, emancipado em março de 1965. O pequeno lugarejo que deu origem à cidade chamava-se Vila Belém e servia de acampamento a operários que construíam um túnel nas terras do Barão de Mauá. A São Paulo Railway, empresa ferroviária de capital inglês, com-prou a parte da fazenda que hoje é Francisco Morato e ali instalou uma pequena estação de abastecimento.

O nome atual é uma homenagem a um professor da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, e foi conferido à cidade em março de 1965.

Hoje, com cerca de 160 mil habitantes, Francisco Morato é uma das maiores cidades da região. A eco-nomia é baseada no comércio e na prestação de ser-viços, garante a oferta de emprego e arrecadação de impostos e já se tornou um ponto de referência para as cidades vizinhas.

Já o Município de Juquitiba, que hoje se destaca como um dos polos turísticos do Estado, nasceu sob a denominação de Capela Nova da Bela Vista do Ju-quiá, em função da capela construída pelo fazendeiro proprietário das terras em questão. Emancipada de Itapecerica da Serra, em 1964, e oficialmente inaugu-rada em março de 1965, a cidade recebeu o nome de Juquitiba, que significa “terra de muitas nascentes”.

Além da beleza das paisagens, foram justamente as águas que conferiram a Juquitiba seu notável poten-cial de turismo ecológico e sua vocação para a preser-vação. Em plena Mata Atlântica, Juquitiba destaca-se pela magnífica presença de rios e cachoeiras, e pela tradição de conservação da flora e da fauna locais, incluindo espécies ameaçadas de extinção. Caracte-rizado como município turístico, estrategicamente lo-calizado na região sudoeste da Grande São Paulo, foi também declarado pela UNESCO Patrimônio Natural da Humanidade – o que bem dá ideia da grandeza dos recursos naturais abrigados em seu território.

A quarta cidade paulista aniversariante de março é Ibiúna, também considerada estância turística por lei estadual. De clima extremamente aprazível, com topografia belamente acidentada, a cidade mantém


45% de seu território ocupada por vegetação, nativa ou oriunda de reflorestamento, e ainda contém vários mananciais, entre rios, córregos e quedas d’água.

Banhada pelo Rio Una, a cidade possuía inicial-mente o mesmo nome, mas teve de alterá-lo em razão da preexistência de um município baiano homônimo. Em seus primórdios, foi território tupi-guarani, onde, mais tarde, viria a se estabelecer uma fazenda de mão de obra escrava. Em sua história, também se destaca o grande contingente de imigrantes recebido: portu-gueses, italianos, árabes, japoneses e chineses. Hoje ali vivem cerca de 75 mil habitantes.

Sr. Presidente, na convicção de que o Brasil se apresenta verdadeiramente no cotidiano de seus Mu-nicípios, não poderíamos deixar de homenagear as cidades paulistas aniversariantes, cumprimentando os respectivos prefeitos e cidadãos. Como representan-te do Estado de São Paulo, manifesto de público meu orgulho e respeito pelas homenageadas, certa de que em todas elas muito se trabalha em prol do desenvol-vimento de São Paulo e do Brasil.

Muito obrigada.O SR. VALADARES FILHO (Bloco/PSB-SE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho hoje a esta tribuna para dizer aos nobres colegas Parlamentares que minha principal preocupação como Deputado e cidadão é com o futuro das nossas crianças e dos nossos jovens brasileiros.

Tenho acompanhado a evolução de todas as políticas públicas implantadas, nos últimos anos, que direta ou indiretamente beneficiam crianças e jovens. Mas ainda há muito por fazer quando o assunto é criar os mecanismos legais necessários à adequada forma-ção da juventude brasileira.

Como membro da Comissão de Turismo e Des-porto, tenho defendido o incentivo constante à prática esportiva. Vejo nela uma oportunidade concreta de retirar milhares de jovens adolescentes das ruas e afastá-los do tráfico e das drogas. A prática de educa-ção física constitui, sem dúvida, um dos requisitos da formação de crianças e jovens, inclusive, faz parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, essa prática está claramente definida nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Entre os princípios dessa disci-plina está o da inclusão, segundo o qual ao aluno de-vem ser proporcionadas as condições para ter acesso à cultura corporal de movimento.

Entretanto, como levar a cabo a prática de edu-cação física e de esportes se muitas das escolas não dispõem de equipamentos esportivos adequados e se as aulas de educação física, quando realizadas, precisam ocorrer a céu aberto, sem dispor de pisos adequados, marcações, pistas, traves, tabelas, pis-

cinas e tantos outros equipamentos indispensáveis à boa prática esportiva? Não bastam a boa vontade e o voluntarismo de professores e treinadores. Os alunos precisam dispor do espaço e dos equipamentos indis-pensáveis ao treinamento.

É nesse sentido, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, que apresento projeto de lei que cria o Pro-grama Nacional de Incentivo ao Desporto na Escola. A proposição prevê a construção de quadras esporti-vas cobertas em escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal, criando, assim, os espaços necessários à prática esportiva.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira – INEP, apenas 24% das escolas públicas das redes estadual e municipal de ensino fundamental possuem quadras esportivas. A propos-ta do Programa Nacional de Incentivo ao Desporto na Escola é a de universalizar as quadras esportivas em todas as escolas municipais e estaduais com mais de 500 alunos. Essa iniciativa baseia-se nas políticas de fortalecimento da educação já existentes, a exemplo da merenda e do transporte escolar.

Outra justificativa para a criação das condições necessárias à prática esportiva é: ao tornar-se sede das Olimpíadas, em 2016, que resultados o Brasil apre-sentará? Onde serão formados nossos atletas para as competições? Decerto os clubes urbanos privados das grandes cidades estão formando alguns desses atletas. Entretanto, crianças e adolescentes que es-tudam nas escolas públicas dificilmente terão acesso a equipamentos adequados. Por isso, é necessária a intervenção do poder público por meio de uma política que favoreça a construção de quadras esportivas nas escolas, nos termos do projeto de lei aqui proposto.

Muito obrigado.O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, o Brasil perdeu, na terça-feira passada, uma de suas mais ilustres personalidades da política, do empreendedorismo, da vida social e econômica. Lúdio Martins Coelho, ex-Prefeito de Campo Grande por duas vezes e ex-Senador da República por Mato Grosso do Sul, encontrou a paz eterna depois de ter seme-ado, ao longo de sua profícua existência, incontáveis exemplos de dedicação e amor ao que fazia e no que acreditava, sempre de forma digna, com simplicidade e respeito ao próximo.

Natural de Rio Brilhante, onde nasceu em 22 de setembro de 1922, seu sobrenome identifica uma das famílias mais tradicionais da história da pecuária bra-sileira. No entanto, homem saudavelmente inquieto,


Lúdio Coelho nunca se deixou acomodar na rotina de seu berço econômico. Procurou sempre ir além. E não por acaso acabou sendo convocado para ingressar na política, cenário em que exerceu papéis de destaque e serviu de exemplo para diferentes gerações.

Lúdio Coelho projetou-se na prestação de ser-viços à sociedade, atuando, inicialmente, na iniciativa privada. Presidiu o Banco Agrícola de Dourados e foi superintendente do Banco Financial de Mato Grosso. Ao mesmo tempo, plantava uma consciência empreen-dedora renovada pela expectativa de desenvolvimento que tomava conta de quem vivia numa das regiões de maior potencial agropecuário e agroindustrial do País.

Suas concepções logo ganharam terreno e a vida pública o chamou de maneira irresistível. Passou a atu-ar destacadamente nas planícies da política, tornou--se dirigente partidário e importante interlocutor das causas estaduais. De 1983 a 1985, nomeado pelo Go-vernador Wilson Martins, administrou a Prefeitura de Campo Grande, cargo que voltou a ocupar entre 1989 e 1992, dessa feita com a consagradora delegação do voto popular. Em 1994 se elegeu Senador da Repúbli-ca e cumpriu 8 anos de um mandato produtivo, hon-rando a instituição cameral brasileira e servindo com rara dignidade o instituto da representação popular.

Ruralista de visão ampla e vocacionado para o enfrentamento dos grandes desafios econômicos, Lú-dio Coelho foi um dos pioneiros da iniciativa privada no Brasil ao investir nas ações de reflorestamento e na conjugação das atividades de lavoura e pecuária. Trabalhador infatigável, desdobrava-se para cuidar com igual carinho as coisas da roça, dos negócios e da po-lítica, mas sempre dando prioridade à família e, parti-cularmente, a sua inseparável e amada companheira de toda a vida e de todas as horas, dona Nilda Coelho.

Um dos traços mais marcantes de Lúdio Coelho foi o seu pendor democrático, principalmente porque suas origens na política o remeteram, inicialmente, aos partidos que deram sustentação ao regime de exceção imposto em 1964, como a ARENA – Aliança Renovadora Nacional. Mais tarde, redefiniu sua cami-nhada política e partidária ingressando no PMDB, PTB e PSDB, do qual foi presidente.

Lúdio Coelho nunca se deixou tragar pela me-diocridade do obscurantismo ideológico. Afinal, seria difícil e contraditório para os patrulheiros de plantão enquadrar como direitista um Prefeito que, mesmo re-presentativo do ruralismo e produzido por um segmento tradicionalmente conservador, sempre deu espaço e estímulo às vozes da diversidade e ajudou a fortalecer os mecanismos de democratização da sociedade e do poder público. Foi ele quem apadrinhou, como Prefeito – e Prefeito pelo voto indireto –, o primeiro congresso

de favelas de Mato Grosso do Sul, além de levar para sua equipe na Prefeitura diversos integrantes de for-ças da esquerda, sobretudo do então estigmatizado Partido Comunista Brasileiro.

Lúdio Coelho nunca teve a mesma ideologia que a minha. Sou de outra geração, mas conheço seu his-tórico de vida e pude acompanhar de perto um trecho de sua trajetória, convencendo-me de sua grandeza e de sua importância na história de meu Estado.

Mato Grosso do Sul chora a perda do democrata Lúdio Coelho. O Brasil lamenta a passagem desse ser humano que dignificou a política e provou, com atitu-des e ensinamentos, que a política merece crédito e é indispensável para a melhoria das relações humanas e o progresso das aspirações legítimas, desde que exercida com seriedade, responsabilidade e retidão. Lúdio Coelho foi e será sempre um emblema da polí-tica que vale a pena.

Muito obrigado.O SR. AGUINALDO RIBEIRO (PP-PB. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 1º de abril de 2011, o Banco do Brasil completou quase 1 século de participação na vida paraibana. Foi há exatos 95 anos, no dia 1º de abril de 1916, que foi instalada, em João Pessoa, a pri-meira agência bancária no Estado da Paraíba. Numa sequência de expansão contínua, foram inauguradas agências em todo o Estado que se seguiram e deter-minaram a presença maciça no território paraibano

Sr. Presidente, o Banco do Brasil faz parte da história da vida econômica e social do nosso Estado, do litoral ao Sertão, sempre com o objetivo de atender bem, apoiar e estimular o crescimento e o desenvolvi-mento regional, por meio da prestação de um serviço bancário qualificado, atuando nos mercados pessoa física, comércio exterior, agronegócios, agricultura fa-miliar, micro, pequena e grandes empresas, bem como na área do Governo

O desenvolvimento das regiões em que está in-serido se dá, além da oferta de crédito, pelas ações sociais, culturais e esportivas, tais como o Projeto DRS – Desenvolvimento Regional Sustentável, pelo qual pro-move orientações e apoio às comunidades produtivas, pelo Circuito BB de Vôlei de Praia, que desde seu início nunca deixou de ter uma etapa em João Pessoa, bem como dos projetos da Fundação Banco do Brasil que desde seu início tem contemplado nosso Estado com apoio e investimento, tudo isso alinhado ao cumprimento de sua missão institucional: ser um banco competitivo e rentável, promover o desenvolvimento sustentável do Brasil e cumprir sua função pública com eficiência.

Sras. e Srs. Deputados, quero aqui cumprimentar o Superintendente da Paraíba, o Sr. Carlos Alberto,


como também toda a família do Banco do Brasil, pelo trabalho de sucesso construído ao longo destes anos.

Muito obrigado.O SR. STEFANO AGUIAR (PSC-MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna tratar de temática certa-mente pertinente pelo seu forte conteúdo inclusivo. Refiro-me à tragédia acontecida no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, dia 7 de abril de 2011, quando foram executadas várias crianças inocentes.

Senhoras e senhores, o Brasil não pode esquecer esta brutal crueldade. A notícia percorreu o mundo e estampou a dor, a angústia e o desespero de famílias que hoje sofrem pelas ausências e pelos sofrimentos de seus filhos e suas filhas.

Senhoras e senhores, o Brasil não pode esquecer esta tragédia. Os meninos e as meninas sobreviventes da Escola Municipal Tasso da Silveira não serão mais os mesmos daqui para frente. Terão de conviver por muito tempo com imagens regadas de sangue e morte.

Senhoras e senhores, o Brasil não pode esque-cer esta catástrofe. A insegurança – tão presente entre nós – que vitima milhares e milhares de brasileiros to-dos os anos transformou-se em verdadeira epidemia. Fatos cada vez mais escabrosos atentam contra a paz e a tranquilidade social.

Sr. Presidente, é mais que chegada a hora de o Brasil tomar atitudes corajosas que impliquem mu-dança de rumo. O nosso futuro – representado pelas crianças de agora – não pode ser ameaçado por nos-sa incapacidade de agir com firmeza na área da se-gurança pública.

É um tema, sim, de grande preocupação. É ver-gonhoso para a Nação ter seu nome manchado diu-turnamente nos mais variados meios de comunica-ção do mundo com notícias sobre os mais variados crimes contra seus cidadãos e, em especial, contra suas crianças.

Quero aproveitar esta oportunidade para para-benizar os Presidentes das Comissões de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado, Depu-tado Mendonça Prado, do Democratas de Sergipe, e de Direitos Humanos e Minorias, Deputada Manuela d’Ávila, do PCdoB do Rio Grande do Sul, a iniciativa de estarem acompanhado o trabalho de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro neste caso da Escola Municipal Tasso da Silveira.

Concordo com o Deputado Mendonça Prado, quando sugere mudanças na legislação penal e diz que é preciso um controle mais rígido na circulação de armas e munição e na veiculação de cenas de vio-lência nos meios de comunicação.

A falta de segurança nas escolas contribui para deixar crianças e adolescentes vulneráveis à violência. Não é a primeira vez que uma criança ou um professor é agredido em escolas brasileiras. É preciso dar mais atenção à segurança nas escolas.

Senhoras e senhores, coloco-me à disposição das Comissões desta Casa, dos colegas e de entida-des que lutam para combater esse mal que assombra nossos pequeninos.

Quero expressar aqui meus profundos sentimen-tos de pesar aos familiares de todas as vítimas. Solida-rizo-me com as famílias enlutadas e com aquelas que ainda têm seus filhos feridos no hospital ou já em casa.

O Brasil está muito triste. Espero que deste nosso luto ressurjam forças capazes de agir contra a violên-cia e contra os crimes que tanto abalam a sociedade brasileira.

A depender de mim, Sras. e Srs. Parlamentares, o sacrifício desses queridos brasileirinhos e brasilei-rinhas não terá sido em vão. Vamos juntos continuar trabalhando para um Brasil onde a paz, a harmonia social e a solidariedade se façam presentes em nos-so cotidiano

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação do meu pronunciamento nos órgãos de comunicação desta Casa legislativa e no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se aoV – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra à Sra. Deputada Marina San-

tanna, que dispõe de 25 minutos. A SRA. MARINA SANTANNA (PT-GO. Sem re-

visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Senadoras, algumas Parlamentares se encontram presentes ainda no evento mencionado pela Deputa-da que me antecedeu e em outros eventos na Casa, e realmente não puderam ainda estar aqui presentes.

Gostaria, Sras. e Srs. Deputados, e a quem nos acompanha pela TV Câmara, de me pronunciar pela primeira vez aqui no Grande Expediente após a minha posse nesta Casa.

Antes de tudo, de público, quero agradecer a to-dos, às pessoas de Goiás e do Brasil que contribuem com minha história, educação política e trajetória de 52 anos de vida e mais de 30 anos de militância, seja como estudante no curso de Direito da PUC de Goiás; como advogada de lavradores e assessora da Comis-são Pastoral da Terra; Vereadora por três mandatos; dirigente do Partido dos Trabalhadores; Secretária de Comunicação e de Relações Institucionais da gestão do Professor e ex-Deputado Federal Pedro Wilson;


candidata a Governadora pelo Estado de Goiás, mi-nha terra de coração; e agora pela primeira vez como Deputada Federal. Nosso agradecimento carinhoso às pessoas que confiam e confiaram em nosso trabalho e nos possibilitaram a conquista, nesse último pleito de 2010, de 57.449 votos.

Como sempre, em minha vida, mantenho os compromissos de fazer deste mandato a mim conferi-do pelas urnas um instrumento de luta pelo desenvol-vimento social, econômico, político, ambiental e cul-tural, com emancipação social de mulheres, negros, índios, jovens do campo e da cidade, trabalhadores e estudantes do centro e da periferia, crianças, idosos, pessoas com deficiência.

Certa do lugar da mulher na política, em espa-ços de poder partilhados, tenho esta como uma opor-tunidade única: atuar no Parlamento brasileiro em um projeto de sociedade que tem à frente do Poder Executivo a primeira mulher Presidente da República, Dilma Rousseff, com vida exemplar na política e no Partido dos Trabalhadores. Trata-se de uma política articulada que oferece ao País resultados historica-mente positivos: salário mínimo de 300 dólares; 14 milhões de empregos com carteira assinada; Progra-mas Luz Para Todos, PROUNI, Farmácia Popular; di-álogo com os movimentos sociais; políticas públicas para a cultura, as mulheres e a juventude; expansão do FUNDEB; fortalecimento das empresas genuina-mente brasileiras, como a PETROBRAS, que passou a ter grandes conquistas, como a autossuficiência e a descoberta do pré-sal.

Nossas reservas internacionais nos dão respaldo para o enfrentamento de crises, como aqueles ataques especulativos contra a moeda nacional ou como a cri-se que atingiu todas as economias mundiais a partir de setembro de 2008.

E, o mais importante: mais de 28 milhões cida-dãos e cidadãs brasileiras saíram da linha da pobreza, e 36 milhões ascenderam à classe média.

Digno de destaque igualmente é o desempe-nho, desde o Governo Lula, no campo das relações internacionais, primando pela paz e firmando o Brasil como País a ser ouvido, eis que se apresenta com a soberania e a integração necessárias para garantir seu desenvolvimento econômico e poder participar das mesas de decisão na esfera regional e nos diálogos multilaterais entre países.

Temos no âmbito da democracia representativa ótima oportunidade de operar modificações que co-laborem no aprofundamento desse período histórico de conquistas democráticas. Trará real diferença a aprovação do financiamento público de campanha, da fidelidade partidária, da proibição de coligações para

eleições legislativas, do voto em lista pré-ordenada com paridade de gênero, tendo-se claro que preci-samos buscar um consenso progressivo por meio de criação de uma maioria em torno dessas propostas, não apenas no Parlamento, mas também na sociedade.

Outro item relevante sobre o qual, na condição de titular da Comissão de Meio Ambiente, temos nos debruçado é o debate acerca do Código Florestal. Compreendemos que o Código atual, de 1965, precisa mesmo de atualização. Mas este é um assunto tão im-portante e polêmico, que será necessário o justo tempo de discussão com a sociedade e mesmo entre as ban-cadas parlamentares. Os embates sobre as diferentes posições dão conta de que há setores que, mesmo com as destacadas e atuais tragédias ambientais em curso no Brasil e em todo o mundo, não se sentem com a responsabilidade de atuar no sentido de restringir lucros em função dos cuidados ambientais obrigatórios para nossa geração. Hoje temos conhecimento e tecnologia suficientes para sabermos os absurdos reflexos dos modos de produção e consumo adotados pelos países chamados desenvolvidos, com reflexos econômicos, sociais, culturais e ambientais em todo o Planeta. Está em nossas mãos uma boa oportunidade de colaborar para o surgimento de novas possibilidades.

No campo dos direitos humanos, o Brasil tem avançado historicamente, especialmente nos últimos oito anos. Os Programas Nacionais de Direitos Huma-nos I e II, e agora o PNDH III demonstram que brasi-leiros, principalmente os setores populares organiza-dos, encontraram na agenda dos direitos humanos um conteúdo fundamental para suas lutas em diferentes cenários. O PNDH-3 representa mais um passo largo nesse processo histórico de consolidação das orien-tações para se concretizar a promoção dos direitos humanos no Brasil.

A transversalidade e a interministerialidade de suas diretrizes, de seus objetivos estratégicos e de suas ações programáticas, na perspectiva da universa-lidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos, são avanços fundamentais nesse caminho.

A 11ª Conferência Nacional dos Direitos Huma-nos foi mais um exemplo de que é possível construir o futuro com participação popular. Foram realizados 137 encontros prévios às etapas estaduais e distrital, denominados Conferências Livres, Regionais, Terri-toriais, Municipais ou Pré-Conferências. Participaram ativamente do processo cerca de 14 mil pessoas, que reúne membros dos poderes públicos e representantes dos movimentos de mulheres, defensores dos direitos da criança e do adolescente, pessoas com deficiência, negros e quilombolas, militantes da diversidade sexual, pessoas idosas, ambientalistas, sem-terra, sem-teto,


indígenas, comunidades de terreiro, ciganos, popula-ções ribeirinhas, entre outros.

Segundo a Secretaria Especial de Direitos Hu-manos, a iniciativa, compartilhada entre sociedade ci-vil e instituições, mostrou-se capaz de gerar as bases para formulação de uma Política Nacional de Direitos Humanos como verdadeira política de Estado. Vale destacar a realização, no âmbito da União, de duas Conferências Nacionais das Pessoas com Deficiência; duas Conferências Nacionais dos Direitos da Pessoa Idosa; quatro Conferências Nacionais dos Direitos da Criança e do Adolescente; o 3º Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes; e a 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

Merecem destaque, também, as diretrizes apro-vadas na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pú-blica, do Ministério da Justiça, que formulou uma nova perspectiva de fortalecimento da segurança pública, entendida como direito humano fundamental, e tam-bém apontando para o necessário fim da identificação entre ação policial e violação de direitos.

Apesar de todo esse esforço das esferas públicas e da sociedade civil organizada, sabemos que estamos longe do que desejamos. Atos de racismo e homofo-bia, como temos visto diariamente pela imprensa e até bem próximo de nós, Sr. Presidente, revelam que ainda falta muito em nosso caminhar.

Ainda na esfera da violação de direitos, caros co-legas, convido os nobres pares à reflexão, pela cruel-dade dos fatos levantados, sobre a Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela Polícia Federal em fe-vereiro deste ano A operação contou com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, da Secretaria de Segurança Pública, do Ministério Público de Goiás, do Poder Judiciário de Goiás e dos comandos da Polícia Militar e Civil. Foram presos 19 PMs, em Goiânia, Acreúna, Flores de Goiás e Formosa, acusados de executarem pelo menos 50 pessoas nos últimos 10 anos.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. permite, nobre Deputada Marina Santanna?

A SRA. MARINA SANTANNA – Pois não. É uma satisfação.

O Sr. Mauro Benevides – Quero saudar a pre-sença de V.Exa. na tribuna neste instante, sobretudo porque traz à colação um tema indiscutivelmente palpi-tante que é a questão dos direitos humanos. Se durante o debate Constituinte, em 1987/1988, essa temática esteve presente nas nossas discussões, neste mesmo plenário – e eu relembro que naquela ocasião me cabia substituir o grande Presidente Ulysses Guimarães –, sempre fizemos questão de garantir na Carta o respeito

integral aos direitos de cidadania e consequente e limi-narmente aos direitos humanos. E V.Exa. levanta este tema num momento em que há uma angústia nacional em torno desses problemas todos que agora foram aflorados, que compungem a Nação e intranquilizam os segmentos da sociedade brasileira. Cumprimento V.Exa. porque traz ao debate, com rara oportunidade, um tema que merece a nossa acuidade e, sobretudo, a nossa decisão, para orientar na elaboração de leis aquilo que melhor atenda ao anseio da comunidade. Cumprimento V.Exa.

A SRA. MARINA SANTANNA – Muito obrigada. V.Exa. tem em mim uma admiradora que acompanha o seu trabalho desde o período da Constituinte. Muito obrigada pelo aparte.

A Operação Sexto Mandamento, que mencioná-vamos, é uma operação realizada pela Polícia Federal e faz referência ao mandamento bíblico que diz: “Não matarás”.

Policiais foram indiciados por homicídio qualifi-cado em atividades típicas de extermínio, formação de quadrilha, tortura qualificada, tráfico de influência, falso testemunho, prevaricação, fraude processual, ocultação de cadáver, posse ilegal de arma de fogo de calibre restrito, e ameaça a autoridades públicas, jornalistas e testemunhas. A operação mobilizou 131 policiais federais e 12 oficiais da PM de Goiás.

Atualmente, 17 dos 19 policiais militares presos permanecem em presídio de segurança máxima no Mato Grosso do Sul. Entre os presos estão o agora ex-subcomandante da PM Coronel Carlos Cézar Ma-cário e o Tenente-Coronel Ricardo Rocha Batista, que respondem a cinco ações por, pelo menos, 15 homi-cídios ocorridos em Goiânia, Rio Verde e Cachoeira Alta, com pedidos de prisão preventiva pelo Ministério Público em setembro de 2010. Segundo a Polícia Fe-deral, essa organização criminosa tinha como principal atividade a prática habitual de homicídios com a simu-lação de que os crimes eram praticados em ações de confronto com as vítimas.

A organização criminosa especializou-se ainda na ocultação de cadáveres, alguns deles já em cam-po determinado. E entre as pessoas que teriam sido executadas pelo grupo podem estar alguns dos 36 desaparecidos, após abordagens policiais, desde o ano de 2000 – número atualizado em março de 2011.

O caso foi mostrado em série de reportagens publicada no jornal O Popular, em janeiro de 2011.

Note-se que aqui não estamos nos referindo aos desaparecidos políticos da ditadura. O jornal fez rei-teradas matérias, referindo-se, com tom apropriado, aos “desaparecidos da democracia”, lista composta por pessoas de todas as idades, inclusive crianças.


Sobre essa questão, queremos aqui nos irma-nar à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, presidida pelo Deputado Estadual Mauro Rubem, do Partido dos Trabalhadores, e à Comissão Especial de Defesa da Cidadania, presidida pela dele-gada Adriana Accorsi, comissão essa criada para ve-rificar a lisura dos procedimentos adotados em casos de desaparecimento de pessoas após abordagem po-licial em Goiás e, provavelmente, até o final deste mês de abril, apresentar sugestões ao Governo do Estado.

Parece-me que o Deputado Sandes Júnior, meu colega de bancada do Estado de Goiás, meu amigo pessoal, quer se manifestar.

O Sr. Sandes Júnior – Permita-me um apar-te, nobre Deputada Marina Santanna. Primeiro, para cumprimentá-la pelo pronunciamento. Na verdade, o Presidente Lula, como diz um amigo meu, mesmo que não se candidate a mais nada, será sempre conside-rado aquele nosso vizinho amigo, querido, de toda a hora, de todo instante. Quero dizer aos nosso pares que comecei minha jornada política como Vereador, juntamente com a Deputada Federal Marina Santanna, em 1989, em Goiânia. De uma Câmara com 33 Verea-dores, dois anos depois 12 Vereadores de Goiânia se transformaram em Deputados Estaduais. A Deputada Marina Santanna, além de competente e atuante, vai marcar a sua presença na Câmara dos Deputados pe-las suas atitudes, pelos seus gestos e, principalmente, pela sua atuação – como guerreira, mulher, uma pes-soa que entende de todos os assuntos e os discerne muito bem. É uma alegria para toda a nossa bancada do Estado de Goiás a sua presença, não só porque feminina, mas porque se trata da grande política que é Marina Santanna, Deputada Federal pelo PT de Goiás. Parabéns pelo seu pronunciamento! Todos nós temos que agradecer, todos os dias, por sua presença na nossa bancada e nesta Casa.

A SRA. MARINA SANTANNA – Muito obrigada a V.Exa. pela gentileza. Como amiga, posso dizer que há total reciprocidade em nossa amizade, nosso cari-nho e respeito ao longo da nossa jornada.

Tratando do assunto atinente ao nosso Estado em especial, Deputado Sandes Júnior, a Comissão presidida pela Delegada Adriana Accorsi está visitando e buscando garantir atendimento psicológico, social e jurídico a todas as famílias dos chamados “desapare-cidos da democracia”.

A comissão discute e propõe também que, nos casos em que forem detectadas falhas nos procedi-mentos realizados pelos órgãos de segurança pública estaduais, referentes aos desaparecimentos de pesso-as após abordagem policial, o Estado reconheça sua omissão e indenize as famílias dos desaparecidos.

Nosso mandato está atento para que cada caso seja devidamente apurado e julgado, para que se separe o joio do trigo nessa secular instituição, que é a Polícia Militar. Desse modo, poderá ser afastada a sensação de insegurança, cuja base fundamental é a suspeita de que a impunidade, até o momento, tenha por base uma visão de Estado.

Nesse sentido, também nos cabe denunciar que tem sido ameaçado de morte o Padre Geraldo Marcos Labarrère Nascimento, Coordenador do Comitê Goiano pelo Fim da Violência Policial, por defender o direito à vida de pessoas inocentes e a punição a assassinos, ora descobertos pela Polícia Federal. Padre Geraldo, quando comunicado por uma família ou entidade da falta de informação de alguma pessoa abordada por policiais, jamais deixa de oferecer sua atuação, seja dia ou noite, diante dos números acumulados, até o momento, de desaparecimentos seguidos, muitas ve-zes, de execução comprovada.

Experimentamos apreensivos, ao mesmo tempo, o luto pelo massacre de crianças em Realengo, no Rio de Janeiro, pelo jovem Wellington Menezes de Oliveira. Refletimos quanto não basta, nesses casos, focar toda nossa atenção para os fatores ligados à segurança pública. É necessário ampliar o acesso aos serviços de saúde mental pública, de modo a cuidar de pes-soas que possam estar sofrendo – como parece ser o caso do jovem que se preparou para matar a esmo e se suicidar em seguida. O Brasil continua atônito e comparando esse fato com os de outros lugares. Nós, que nos dedicamos à busca de soluções públicas, sa-bemos que devemos cuidar para que Municípios, Es-tados e a União consigam chegar a um bom nível de aplicação de recursos materiais e humanos, de modo que todas as crianças e jovens tenham em suas vi-das profissionais de educação e saúde que prestem toda sua atenção à sua formação, complementando as responsabilidades familiares.

Precisamos universalizar para nossos jovens o acesso ao esporte, ao aprendizado de instrumentos musicais, à experimentação de teatro, às artes plásti-cas, à formação profissional. Tudo que possa enrique-cer sua visão de mundo e afastar o crack, a violência e o desamparo de suas vidas.

Destacamos, como parte desse universo, ações do Governo Federal que estão em pauta nesta Casa, às quais pedimos atenção e preferência, como o Pro-cultura, o Sistema Nacional de Cultura. Destaco aqui o Vale-Cultura, que representa um ganho especial para todos os elos dessa corrente, a dos fazedores de cultura, que colaboram para a educação e para a compreensão do mundo.


Chamamos atenção ainda para os visíveis esfor-ços e números favoráveis do ex-Presidente Lula, da Presidenta Dilma e, naturalmente desta Casa e suas equipes, no que tange à reforma agrária, política de habitação popular, geração de energia limpa, saúde, educação, igualdade racial, políticas públicas para as mulheres. São saltos notáveis, como se verifica tam-bém na relação com os Estados e Municípios na pauta do pacto federativo. Os investimentos são realizados para todos os lugares do Brasil, independentemente de relações político-partidárias, levando-se em con-sideração as necessidades e os aspectos técnicos imprescindíveis.

Levanto ainda questões relativas à tecnologia, à importância dos investimentos nesse setor.

Neste momento, agradeço aos amigos, à família, às pessoas do Estado de Goiás que têm confiado em nosso trabalho e nos dado apoio; aos meus pais, que já faleceram e não podem participar deste momento de nossa atuação nesta Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente, finalizo este pronunciamento com alguns versos do poeta Hamilton Pereira, o Pedro Tier-ra, Secretário de Cultura do Distrito Federal.

“Nascemos num campo de futebol. Ha-Nascemos num campo de futebol. Ha-verá berço melhor para dar à luz uma estre-la? Nós sonhamos. E organizamos o sonho. Nascemos negros, nordestinos, nisseis, índios, mulheres, mulatas, meninas de todas as cores.”

Por fim, Hamilton Pereira diz que aprendemos que a construção do Brasil não será obra apenas de nossas mãos.

Um beijo ao meu amigo Hamilton Pereira, Secre-tário de Cultura, poeta e mestre em política, diante da realidade em que vivemos no nosso País.

Agradeço aos Srs. Deputados os apartes.Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, a inauguração, na última sexta-feira, do Hospital Regional do Cariri, foi um acontecimento de incomum relevância, que contou com a presença do Governa-dor Cid Ferreira Gomes, de três Senadores, de vários Deputados Federais e Estaduais, numa demonstração positiva do acerto de uma iniciativa, por cuja concre-tização houve decidido empenho por parte do Poder Executivo de nossa unidade federada.

Para prestigiar o magno evento, ali esteve o Mi-nistro Alexandre Padilha, juntamente com um de seus colaboradores diretos, Dr. Luiz Odorico Monteiro de

Andrade, numa sinalização de que o Governo Federal sente-se estimulado diante de um empreendimento da-quele porte, em condições, desta forma, de atender a pacientes do sul do Estado e de cidades incrustadas no populoso circuito territorial.

O início de funcionamento ainda se acha depen-dente de aparelhagem moderna, prestes a entrar em funcionamento, como assim deseja o nosso governan-te e todos nós que temos ali expressivo apoio político.

Merece destaque, por sinal, a escolha do nome do Monsenhor Murilo de Sá Barreto para aquele no-socômio, uma vez que o saudoso sacerdote foi um dos mais decididos propugnadores da beatificação do Padre Cícero Romão Batista, tendo colaborado, eficaz-mente, na elaboração do processo histórico eclesial, enviado ao Vaticano pelo Bispo da Diocese de Crato, Dom Fernando Panico, que ali leva a efeito notável trabalho de evangelização.

Com expressiva votação no citado âmbito geográ-fico, notadamente as cidades de Porteiras, Caririaçu, Lavras da Mangabeira, Missão Velha e Granjeiro, sinto--me no dever de realçar o significado do cometimen-to para o qual o Erário estadual arcou integralmente, despendendo quantia próxima de 200 milhões de reais.

O Hospital Regional do Cariri haverá de prestar assinalados serviços à população ali residente, bem assim a comunas dos Estados limítrofes.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Pastor Marco Fe-liciano, do PSC de São Paulo. S.Exa. dispõe de 25 minutos na tribuna.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO (PSC-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, aproveito esta oportunidade para saudar V.Exa., os Srs. Deputados presentes e as pessoas que nos acompanham neste momento tão importante do nosso cotidiano na Câmara dos Deputados. Meu coração, nesta tarde, enche-se de júbilo, porém está carregado de um pouco de tristeza.

Faço uso da tribuna de maneira especial, por ser sido contemplado com um tempo um pouco extenso para expor, com amplitude, minhas ideias e projetos. Desde que soube que havia sido eleito para representar o povo do meu Estado, procurei dar corpo a um proje-to que ora mexe com o meu coração. Trata-se de um projeto que pode colocar a Nação de volta nos trilhos daquilo que chamamos moral, ética e verdade.

Fui eleito por um povo que, ao me eleger, não o fez apenas para eu ser um Parlamentar, mas também para ser pastor – daí a nomenclatura que carrego no meu nome: Deputado Federal Pastor Marco Feliciano Não me envergonho desse nome, porque é isso que eu sou. Neste momento, eu estou político, mas sou pastor, porque essa é uma vocação.


Há alguns dias, apresentei nesta Casa o Projeto de Lei nº 309, de 2011, que dispõe sobre a obrigato-riedade do ensino religioso na escola, no qual inseri o subtema Papai do Céu na Escola, um Projeto para nossas Crianças e nossas Famílias. Tentei resgatar a memória de tudo o que fazemos nesta Casa, como elevar o conceito da Constituição e das famílias.

Logo que apresentei o projeto – e o fiz na mídia que possuo –, acabei sendo ridicularizado por alguns e aplaudido por outros, porque não se trata apenas de um projeto de cunho político, mas de um projeto que pode mover o coração de toda a Nação.

Sr. Presidente, há alguns dias, lendo no meu gabinete todas as reclamações que recebi por causa do projeto de ensino religioso na escola, veio ao meu coração, no dia 2 de março, a ideia de escrever uma matéria sobre o que aconteceu nos Estados Unidos da América, uma das maiores nações do mundo, a respeito do ensino religioso.

Em 1960, a Sra. Madalyn Murray O’Hair apre-sentou uma ação contra o Governo norte-americano proibindo o ensino religioso nas escolas. Em 1963, o projeto é aprovado pela Suprema Corte Americana por 8 votos a 1.

Em 1967, após a vitória que arrancou das escolas a Bíblia e das criancinhas as orações que faziam, deu--se início a uma série de ataques dentro das escolas americanas. Ao todo, mais de 20 ataques levaram à morte mais de uma centena de crianças, executadas por pessoas que, loucas, deprimidas, vazias de Deus e do conhecimento sobre a fé, entraram nas escolas. Hoje, os Estados Unidos da América amargam em seu histórico histórias fatídicas e horríveis.

No dia 2 de março passado, entreguei discurso sobre esse assunto para ser considerado como lido. Procurei fazer um alerta. Trinta e poucos dias depois, a Nação brasileira, que nunca havia passado por tal problema, viveu, e ainda vive, as dores do que acon-teceu semana passada na escola de Realengo, no Rio de Janeiro.

Repito, meu coração bate forte, comovido dian-te da dor que sentem as famílias, porque sei o que é perder um filho – eu já sepultei um filho. Sei o que é pegar na alça do caixão de um filho e, sem esperança, saber que ele não vai mais voltar para os seus braços.

O Sr. Mauro Benevides – V.Exa. permite um aparte, Pastor Marco Feliciano?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Aparte concedido.

O Sr. Mauro Benevides – Deputado Pastor Mar-co Feliciano, cumprimento V.Exa. no momento em que traz a esta Casa debate sobre matéria de palpitância inquestionável, especialmente porque o faz lembrando

exemplos estatísticos registrados em outros países que, ajustados à realidade brasileira, nos compelem a nós, legisladores, adotarmos uma posição correta que, pelo menos, diminua substancialmente episódios lastimá-veis como o que ocorreu recentemente em Realengo, no Rio de Janeiro. V.Exa. traz um tema de atualidade inquestionável. Repito, sobretudo nós, legisladores, devemos buscar alternativas que procurem contornar o atual quadro de absoluta intranquilidade em vários recantos do território nacional, com base no exemplo registrado na semana passada, no Rio de Janeiro.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Agradeço a V.Exa. o aparte, Deputado Mauro Benevides.

Estava pensando que Martin Luther King, pastor de outro país, fez um discurso dizendo que tinha um sonho. Eu não quero usar as mesmas palavras dele. Eu, Deputado Federal Pastor Marco Feliciano, quero dizer que tenho um desejo: trazer de volta ao ensino dos nossos filhos a história sobre a moral e o civismo.

Na minha infância, frequentei uma escola de uma cidade pequena e hoje consigo, de memória, cantar o Hino Nacional, o Hino da Bandeira, o Hino da Inde-pendência e o hino da minha cidade, o que minhas filhas não conseguem fazer, porque hoje não se dá mais valor a essas coisas.

Quando me refiro ao ensino religioso, não falo sobre proselitismo; não falo sobre chegarmos à es-cola e pregarmos a religião. Falo dos grandes valores da religião, como, por exemplo, o Decálogo ou os Dez Mandamentos – “Não matarás; não roubarás; não dirás falso testemunho; honra a teu pai, honra a tua mãe”. Por que não falarmos dos maiores mandamentos que saíram da boca de Cristo? “Honra a teu Deus acima de todas as coisas e a teu próximo, como a ti mesmo”.

O art. 79 do Regimento Interno desta Casa per-mite que eu faça uso da Bíblia. Como falei com V.Exa. anteriormente, Sr. Presidente, quero utilizá-la. Estou feliz em saber que foi V.Exa. que trouxe a esta Casa o projeto que produziu a Carta Magna da Humanidade. Eu sei que a Carta Magna da nossa Nação é a Cons-tituição brasileira, mas a Carta Magna da Humanidade é este livro que está em minha mão.

Passo a ler um versículo de Provérbios – o Livro da Sabedoria. No capítulo 22, versículo 6, que já en-contrei marcado, foi feito um apontamento em que está escrito, ao lado, a palavra “paz”. “Educa a criança no caminho em que deve andar; e, até quando envelhe-cer, ela não se desviará dele”. Eis um princípio bíblico, um princípio constitucional.

Se aplicarmos a nossas crianças o ensino mode-rado, ensinando-lhes os grandes valores da existência, como respeitar os mais velhos e o nosso País, elas também passarão a respeitar este Parlamento.


Eu disse que tenho um desejo, um desejo plu-ral. É muito triste para mim, Parlamentar que exerce o seu primeiro mandato, saber que, quando eu chego a minha casa, minha filha mais velha, que é adolescen-te, me olha meio ressabiada. Quando lhe pergunto o porquê, ela me diz: “É porque na escola, papai, dizem que todo político é corrupto”.

É triste saber que no nosso País palavras como pastor e padre, duas instituições fortes que represen-tam o sentimento de uma nação, são completamente deturpadas. Pastor é sinônimo de bandido, e padre, sinônimo de pedófilo. Os valores estão completamente trocados, transformados.

Gostaria que este Parlamento fizesse com que as pessoas voltassem a nos respeitar, como ocorreu na Constituição de 1823, ou na primeira Constituinte que houve nesta Casa. Acredito que este Parlamento não pode ser apenas um Parlamento de enfeites. Nós deve-mos, de fato, mostrar à sociedade o que viemos fazer.

Como eu disse, tenho o desejo de fazer voltar à memória dos nossos filhos os grandes valores. Quero que nossos filhos, antes de dormirem, dirijam-se aos seus pais e digam: “Sua benção, meu pai; sua benção, minha mãe”. Ao acordarem, que recebam dos pais uma benção. Pode parecer idealismo de um jovem maluco que veio do meio do mato, mas eu cresci assim. Por isso, sou um homem de bem, um homem de família.

O Sr. Ronaldo Fonseca – V.Exa. me concede um aparte?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Aparte concedido, nobre Deputado Ronaldo Fonseca.

O Sr. Ronaldo Fonseca – Deputado Pastor Mar-co Feliciano, peço o aparte para referendar as suas palavras e dizer que V.Exa., como pastor, conquistou esta Nação brasileira com o seu respeito e a sua ma-neira de se portar e, como Deputado Federal, já está demonstrando à Nação que os seus eleitores acerta-ram. A proposta de V.Exa. de promover a Bíblia Sagrada nas escolas brasileiras certamente vai evitar tragédias como a que acabamos de ver no Rio de Janeiro. Se trocássemos as armas desta Nação por exemplares da Bíblia Sagrada, com certeza o resultado seria dife-rente. Então, parabéns pela propositura. Que Deus o abençoe! V.Exa., com certeza, terá um grande man-dato nesta Casa.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Muito obrigado. V.Exa. me deixa emocionado. Fico lisonjea-do com essas palavras. Isso me dá mais forças para continuar a caminhar nesses pensamentos.

Faço só um aplicativo ao que V.Exa. disse, Pastor Ronaldo. Não sei se V.Exa. tem conhecimento disso, mas esse livro está ameaçado no País. Quando cito esse livro, A Carta aos Romanos, que Paulo escreve

à Igreja de Roma dizendo que os atos dos homens e mulheres na questão sexual foram deturpados, corro o risco de ser processado por homofobia. Há 2 sema-nas, citei o livro de Gêneses, uma citação bíblica e antropológica, e fui chamado de racista. Alguns dias atrás, um grande comunicador deste País, chamado Datena, falou sobre Deus e foi processado pelos ateus. Ora, este País é composto de 92% de cristãos. Esse número já seria suficiente para se aprovarem as pro-posituras de que estou falando.

Então, eu gostaria que se abrisse a mente das pessoas que nos conhecem e nos assistem agora, por-que existe um outro problema, talvez não confessado com os lábios aqui. Conhecem-se as palavras homo-fobia e racismo, mas será que alguém conhece aqui as palavras teofobia, eclesiofobia e angelicofobia? Ou seja, horror a pessoas que creem em Deus, horror à igreja, horror ao próprio Deus?

Estamos numa nação cristã, a maior nação cris-tã localizada abaixo da linha do Equador, e os nossos princípios moldaram uma sociedade inteira. Tenho medo de que no futuro esse livro não possa mais ser usado. Na condição de Parlamentar, tenho foro privilegiado – por isso, posso expressar meus pensamentos–, mas um padre ou um pastor de paróquia pequena no meio do mato, se um grupo de minorias dentro da cidade acusá-los de racismo ou de homofobia, não terão a mesma liberdade que eu tenho nem quem possa de-fendê-los como somos defendidos.

A Constituição está sendo ameaçada. O direito de expressão está sendo ameaçado. Então, eu gos-taria de convidar os nobres pares que aqui estão para pensarmos um pouco mais na vida, nos valores da existência, nos valores que movem o nosso coração.

O Sr. Anderson Ferreira – V.Exa. me concede um aparte?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Por favor, Deputado Anderson Ferreira.

O Sr. Anderson Ferreira – Quero parabenizar V.Exa., Deputado Pastor Marco Feliciano, por ocupar a tribuna desta Casa e levar esses fatos ao conhecimento não só dos Parlamentares, mas de todos os que nos acompanham pela TV Câmara. Pude acompanhar a sua trajetória como pastor e a estou acompanhando agora como Parlamentar. Fico feliz. Chego a esta Casa pela primeira vez, como V.Exa. Tenho presenciado a sua postura diante deste Parlamento. V.Exa. não está sozinho nesse desafio. Temos uma grande bancada aqui, uma bancada evangélica, a qual lhe dará sempre suporte. Estaremos sempre de mãos dadas, comba-tendo este mal que assola a nossa Nação: a falta da valorização da família, não só da pernambucana, do


Estado de que faço parte, mas da brasileira. Parabéns, Deputado! Estamos nessa luta juntos.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Muito obrigado pelo aparte, Excelência.

O Sr. Nilton Capixaba – Deputado Pastor Marco Feliciano, V.Exa. me permite um aparte?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Aparte concedido, Deputado Nilton Capixaba.

O Sr. Nilton Capixaba – Pastor, quero parabe-nizá-lo pela matéria que traz a esta Casa. Conheço um pouco da sua trajetória de vida, sei de onde veio e aonde chegou até agora. Tudo isso aconteceu porque Deus entrou na sua vida, no seu coração. Da palavra de Deus, da Bíblia Sagrada, nós não podemos abrir mão. São coisas que fortalecem a família e o ser humano Parabéns! Com certeza, V.Exa. vai ajudar a enriquecer muito esta Casa. Pelo conhecimento que tem e pela família que construiu é que Deus o tem abençoado. Que Deus o abençoe! Continue firme. Estamos juntos nessa caminhada.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Muito obrigado a V.Exa., Deputado Nilton Capixaba.

Sr. Presidente, citei, no princípio, que, no dia 3 de março, fiz um comunicado a todos os Parlamentares, por e-mail, e falei aqui, de público, sobre o aconteci-mento nos Estados Unidos da América dos ataques às escolas. Parece-me que foi uma previsão, um orá-culo divino – não sei –, porque nunca houve no nosso País o que houve na semana passada. O interessante é que o mesmo país que aboliu o ensino religioso nas escolas em 1963 lutou para que fosse aprovado no-vamente o ensino religioso no dia 14 de fevereiro de 2011. Ou seja, foram necessárias dezenas de anos e centenas de mortes para que as crianças americanas pudessem ter de volta nas mãos a Bíblia Sagrada, que não é um livro de proselitismo, que puxa sardinha para a religião A, B ou C; a Bíblia Sagrada nos dá ensina-mento de vida. Fui drogadependente, fui “drogalito”, e o que me ajudou a sair do fundo do poço foi a fé que hoje professo. Por isso, não me envergonho do Evan-gelho de Cristo. Ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que n’Ele crê.

Fico feliz em saber que aqui existe uma bancada coesa, a bancada evangélica, que sempre nos apoia e se levanta nesse pensamento que temos acerca da família – e algumas minorias aqui dentro representa-das também.

Quero deixar claro que nós não podemos fa-zer desta Casa uma arena de digladiar por conta de pensamentos estranhos. Nossa briga não é religiosa; nossa briga é pela família, pela Constituição. A base da sociedade é a família.

O Sr. Takayama – V.Exa. me permite um aparte, Deputado Marco Feliciano?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Com essa voz, sou obrigado a deixar, não é? (Risos.) Pastor Hi-dekazu Takayama, meu nobre, por favor.

O Sr. Takayama – Tenho admiração por V.Exa., mesmo antes de V.Exa. ser Parlamentar nesta Casa. O seu pronunciamento traz exatamente a lucidez de um pensamento partilhado por milhões de brasileiros. Sabemos que o Brasil é país laico, Sr. Presidente, nobre Parlamentar, mas país laico com origem cristã. Hoje querem banir das escolas a orientação religiosa ou, então, vamos dizer, direcionar apenas para um segmento. Isso é impossível. Acho que deve haver um referendo nas escolas, em que os alunos e pais devem posicionar-se, dizendo: “Olha, queremos que haja orien-tação religiosa dessa ou de outra forma”. Em todas as escolas de ensino fundamental e básico dos Estados Unidos, eram feitas orações no início de cada aula e/ou a leitura bíblica. O interessante – alguns querem atribuir isso à coincidência – é que, quando entraram com essa história de país laico, de que não poderiam mais fazer as orações, de que não poderia haver orien-tação religiosa, começaram a acontecer nos Estados Unidos, Deputado Pastor Marco Feliciano, chacinas, verdadeiras tragédias em que alunos matavam alunos. Isso começou exatamente quando colocaram o tal do país laico, que não pode ter orações, isto é, quando cortaram as orações do ensino religioso. Agora, no Brasil, por coincidência, quando começam a falar em trazer o kit de homofobia – também somos contra a homofobia, mas queremos que não seja distorcido o ensinamento –, estamos começando a ver essas coi-sas. Não creio que isso seja coincidência. É hora de o Brasil despertar e entender que somos um País lai-co, mas com orientação cristã. Que os católicos e os evangélicos possam se unir para que voltem às esco-las o ensinamento religioso. É muito salutar à criança. Um texto sagrado diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Muito obrigado pelo aparte. E parabéns a V.Exa. pela maneira brilhante com que consegue tra-duzir em palavras e de uma forma tão fácil suas ideias neste Parlamento. Obrigado.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Sábias as suas palavras, Deputado Takayama.

A Sra. Liliam Sá – Pastor Marco Feliciano, V.Exa. me permite um aparte?

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Pois não, Deputada Liliam. Fique à vontade.

A Sra. Liliam Sá – Gostaria de publicamente agradecer a sua gentileza de estar comigo no Roci-nha para Cristo nesse sábado. Foi uma benção. Mi-


lhares de pessoas entregaram a vida a Jesus na sua pregação. Fiquei muito agradecida, porque V.Exa. não cobrou nada: não cobrou a passagem de avião, não cobrou a pregação. Aquele povo ficou muito feliz com o resultado dos milagres que aconteceram na Roci-nha sábado à noite. Então, quero agradecer a V.Exa. Que Deus continue abençoando sua vida. Vá em fren-te nessa luta pela família. Estamos aqui juntos com a bancada evangélica.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Muito obrigado, Deputada Liliam.

O Sr. Jair Bolsonaro – Pastor, em 30 segundos, se V.Exa. me permite, quero dizer que, enquanto V.Exa. fala da necessidade de Deus nas escolas, o Gover-no Federal, por intermédio da Secretaria Especial de Direitos Humanos, lança 180 itens a serem seguidos nas escolas. Entre eles, vou citar só dois: inserção nos livros didáticos da temática das famílias lésbicas, gays, bissexuais e travestis e distribuição de livros para bi-bliotecas escolares com a temática diversidade sexual para o público infantojuvenil. Sem comentários, Pastor. Que Deus o proteja e que o faça seguir nessa cruzada.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Que Deus abençoe V.Exa.

Sr. Presidente, quero só fazer menção a uma pessoa muito ilustre que nos visita hoje, o Pastor Mar-cos Aurélio, que representa os Gideões Missionários da Última Hora, uma das maiores entidades evangé-licas do País.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pela repercussão do pronunciamento, vou dar mais 5 mi-nutos a V.Exa., para que os Parlamentares possam fazer seus apartes.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – É por isso que V.Exa. é a excelência que é. Vou lhe dar um beijo assim que terminar este pronunciamento.

Aproveito esta oportunidade para falar sobre al-guém que pode nos ajudar a formar crianças melhores, os adultos de amanhã; a confortar todas as mães do Realengo para crerem que esses anjos se foram preco-cemente, mas que as estarão aguardando no céu, que todos os responsáveis pelo tráfico de drogas cessem suas atividades, pois o que ganham só se reverte em desgraça para sua vida, e que todos os consumidores de drogas sintam que estão destruindo sua vida e a de toda sua família. Quem é este alguém? Eu o sinto aqui. Ele tem um nome lindo: Jesus de Nazaré.

O Sr. Luiz Alberto – Deputado Pastor Marco Feliciano, peço um aparte a V.Exa.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Pois não.O Sr. Luiz Alberto – Deputado, infelizmente não

ouvi o discurso de V.Exa. na sua totalidade, mas quero registar que não é o País que é laico. A Constituição

brasileira declara que o Estado é laico. A liberdade religiosa é garantida pela Constituição brasileira, no entanto, essa liberdade não pode ser traduzida nas intolerâncias que vemos em nosso País. V.Exa. recen-temente fez uma declaração que causou reação em vários setores do País, ao dizer que os africanos são descendentes da maldição.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Eu disse o continente africano Também sou afrodescendente.

O Sr. Luiz Alberto – Sou de um Estado, Depu-tado, a Bahia, em que a diversidade religiosa é muito grande. Lá existem milhares de terreiros de candomblé vítimas de intolerância não diria de todos os evangéli-cos, mas de setores de evangélicos. Acho que o mais importante em nosso País é que a Constituição bra-sileira precisa ser respeitada. Ela garante o direito da liberdade religiosa. No entanto, utiliza-se esse direto e essa liberdade para atingir essas religiões. Quero parabenizá-lo, mas faço este registro até porque eu acompanho este debate em âmbito nacional. Nosso Governo tem trabalhado uma perspectiva de garantir as liberdades. Não é verdade aquilo que disse o De-putado Jair Bolsonaro, que o Governo tenta impor às escolas, à família brasileira elementos...

(Intervenção fora do microfone. Inaudível.) O Sr. Luiz Alberto – Deputado Jair Bolsonaro,

V.Exa. se pronunciou, e eu não o interrompi. V.Exa. é um antidemocrata, violento, intolerante, racista. Esta Casa precisa tomar uma atitude em relação a V.Exa., que quer se fazer de vítima nesta Casa, mas não vai sair como vítima. Deputado Pastor Marco, quero agradecer o aparte a V.Exa. e registrar que eu não concordo com as diversas atitudes em que se utiliza a Bíblia como elemento para sustentar as intolerâncias religiosas no nosso País. Muito obrigado.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Nós também sofremos muita intolerância dentro das igre-jas. Eu conheço pelo menos cem igrejas que foram fechadas por causa de barulho; conheço outras que foram achincalhadas por atributos que não cabe dizer aqui, porque este é um Parlamento de entendimento. Estamos lutando por um bem comum.

Sou contra o racismo, sou contra qualquer tipo de preconceito, mas eu também quero que as pessoas respeitem a nossa fé. Eu sou evangélico, sou cristão cheio do Espírito Santo, não me envergonho do evan-gelho de Cristo, porque ele é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que nele crê.

Lutamos, sim, por um país justo, de igualdades, de pluralidade, todavia têm que ser colocados os pin-gos nos is.

O Sr. Paulo Freire – V.Exa. me concede um parte?


O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Pois não, Deputado Paulo Freire.

O Sr. Paulo Freire – Deputado Pastor Marco Feliciano, é um prazer poder ouvi-lo, principalmente pelo tema que o nobre colega aborda. Por não deixa-rem o ensino religioso chegar às escolas, a arma está chegando. Todos vimos o que aconteceu na semana passada. Onde não há a palavra de Deus, existe a violência. Por isso, somos a favor de que a palavra de Deus chegue às escolas. Hoje pela manhã, esti-vemos com o Ministro da Justiça, com quem vamos fazer uma campanha pelo desarmamento. Estamos de mãos dadas não somente para o desarmamento, como também contra as drogas e pela luta do ensino religioso nas escolas. Conte com o nosso apoio e as nossas orações, Deputado. Muito obrigado.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Obriga-do, Deputado Paulo Freire.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo-lhe mais 1 minuto, para que V.Exa. conclua defi-nitivamente, nobre Deputado.

O SR. PASTOR MARCO FELICIANO – Sr. Pre-sidente, quero agradecer os apartes a todos os Srs. Deputados. São poucas as vezes que isso acontece nesta Casa com tanta liberdade.

Quero deixar uma palavra ao público que me assiste em casa: se não houver hoje alguém que se levante e repense sobre a democracia brasileira e sobre o País cristão que somos, teremos que rasgar este livro. (Exibe a Bíblia.) Repito: quando cito a Carta aos Romanos, sou chamado de homofóbico; ao citar Gênesis, fui chamado de racista; Datena, por falar de Deus no seu programa de televisão, foi processado pelos ateus. O que vai virar este País? Tenho direito de expressão. A Bíblia continua sendo o Livro que mudará a história do mundo.

Para terminar, vou citar uma passagem bíblica, o Salmo 33:12: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje faço uso desta tribuna de maneira especial. Por ter sido con-templado com um tempo maior, posso expor minhas ideias e projetos com maior amplitude. Desde que soube que havia sido eleito para representar o povo de meu Estado nesta Casa, procurei dar corpo ao meu proje-to, que acredito vá de encontro ao anseio de grande parte das pessoas que me elegeram, que são o povo cristão, leitores da Bíblia e tementes a Deus, projeto esse a que dei o nome de Papai do Céu na Escola, que trata do ensino religioso obrigatório nas escolas

públicas e privadas. No passado, quando se incluía no currículo das escolas o ensino religioso, aprendíamos que somos criaturas feitas à imagem e semelhança de um Deus que nos acompanha, nos assiste, nos provê e nos guarda e que devemos respeitar neste País as pessoas mais velhas por sua sabedoria e experiência. Tudo isso vindo a contribuir na formação de nosso ca-ráter, não nos permitindo desviar desse caminho du-rante toda a vida.

Ao apresentar meu projeto de lei sobre este tema, tive o cuidado de observar os parâmetros técnicos legais necessários para uma mudança de tamanha magnitude no que tange ao magistério e à adaptação do currículo escolar para ser implantado novamente o ensino reli-gioso sem que pudesse ser chamada de proselitista e que não fosse apenas ecumênica, mas primeiramente teosófica, em que a ênfase deve ser dada ao ensino da criação, em contraponto ao já instituído estudo da evolução darwiniana. Dessa forma o ensino religioso teosófico abrangeria todos os segmentos religiosos de maneira global. No Brasil, pesquisa oficial do Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE sobre crenças religiosas indica que 92% da população brasi-leira professa a fé cristã. Em se usando a Bíblia como base para esse estudo teosófico, abrangeria o restante de outros credos religiosos, podendo se afirmar qua-se 100% da população brasileira. Se ensinarmos as crianças na sua tenra idade, afirmam os estudiosos, até os 3 anos, estará definido o caráter que as acom-panhará por toda vida.

Martin Luther King, afirmou: “Tive um Sonho”. Eu, Deputado Federal Pastor Marco Feliciano, tenho um desejo, que é restituir à nova geração, os valores perdidos, como honrar pai e mãe, amar ao próximo como a si mesmo, e a Deus acima de todas as coi-sas. Posso parecer um jovem idealista, mas este é o anseio de um povo.

Em pronunciamento que fiz nesta tribuna no dia 2 de março do corrente, discorri sobre esse assunto exemplificando o que ocorreu nos Estados Unidos da América, onde, em 1960, a Sra. Madalyn Mays, tam-bém conhecida como Madalyn O’Hair Murray, funda-dora e presidente da American Atheist, entrou com uma ação contra a cidade de Baltimore e seu sistema público de ensino, no qual ela afirmava que era incons-titucional seus filhos participarem das leituras bíblicas promovidas na escola. Neste processo ela afirmou que seus filhos, por se recusarem a participar das leituras da Bíblia, sofreram bullying por parte dos colegas. A ação atingiu a Suprema Corte do Estados Unidos em 1963. O tribunal votou por 8 a 1 a favor de Madalyn, que proibiu a oração de recitar versos da Bíblia em escolas públicas nos Estados Unidos. Após este triste


episódio, as escolas americanas começaram a “colher” o que “plantaram”.

Vejam: em 1966, quando Charles Whitman, de 25 anos, subiu em uma torre do campus da Universidade do Texas, em Austin, e abriu fogo contra os estudantes, matando 13 pessoas antes de ser morto, ataques em escolas norte-americanas são relativamente frequentes.

Em 24 de março de 1998, dois meninos, de 12 e 13 anos, matam 4 meninas e uma professora numa escola em Jonesboro, Arkansas.

Em 24 de abril de 1998, Andrew Wurst, de 14 anos, mata um professor e fere dois colegas numa escola em Edinboro, Pensilvânia.

Em 19 de maio de 1998, Jacob Davis, de 18 anos, mata um jovem numa escola em Fayetteville, no Tennessee.

Em 21 de maio de 1998, Kipland Kinkel, de 15 anos, mata seus pais e vai a sua escola, em Sprin-gfield, no Oregon, onde mata dois colegas e fere 22.

Em 20 de abril de 1999, vestindo capas pretas, dois adolescentes, Dylan Klebold e Eric Harris, entra-ram na escola Columbine, onde estudavam, em Little-ton, no Colorado, e atiraram em dezenas de pessoas, matando 13 pessoas, entre alunos e professores. Os adolescentes usaram revólveres, submetralhadoras e explosivos no ataque. Klebold e Harris riam enquanto atiravam e se suicidaram depois do ataque.

Em 28 de agosto de 2000, um estudante mata a tiros um professor na Universidade de Arkansas e em seguida se mata.

Em 5 de março de 2001, um estudante de 15 anos mata a tiros dois colegas e fere 13 pessoas numa escola em San Diego, na Califórnia.

Em 28 de outubro de 2002, quatro pessoas mor-rem quando um estudante abre fogo na Faculdade de Enfermagem da Universidade de Arizona, em Tucson: duas professoras, o atirador e uma pessoa ainda não identificada pelas autoridades. O atirador cometeu sui-cidou. Ele foi identificado como Robert S. Flores, um veterano da Guerra do Golfo reprovado num exame. Flores trabalhava como enfermeiro licenciado na As-sociação dos Veteranos do Arizona e estudava para se graduar.

Em 8 de julho de 2003, a polícia americana re-vela que adolescentes de Nova Jersey planejavam um massacre numa escola para se vingar de deboches. Armados até os dentes, matariam três jovens e quem mais surgisse.

Em 21 de março de 2005, um estudante de uma escola secundária matou nove pessoas e se suicidou no Estado de Minnesota. Antes de dar início à chacina, o jovem matou os avós.

Em 16 de abril de 2007, o sul-coreano Cho Seung--hui realizou o maior massacre a tiros da história de instituições de ensino dos Estados Unidos, matando 32 pessoas antes de cometer suicídio. Foi o caso mais violento, mas não o primeiro, em que assassinos ata-cam estudantes deixando grandes números de vítimas.

O ciclo acima citado mostra que um país de Pri-meiro Mundo, fundamentando suas leis na palavra “inconstitucionalidade”, retirou o ensino religioso de suas escolas públicas e proibiu suas crianças de ora-rem ao Papai do Céu. Sofreram as consequência de seus atos, pois, com a retirada do ensino do Bíblia da pauta escolar, também tiraram ensinamentos da mente e dos corações das crianças. Na Bíblia, encontram-se ensinamentos como: “Não devemos matar, não deve-mos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos”. O ensino religioso não é para promover o proselitismo, e tem sim como expectativa reconduzir o homem à sua origem moral, iluminar seu caminho presente, tirando-o das trevas provocadas por uma li-bertinagem desenfreada, e moldar o seu futuro, para que seja longe do crack, longe da prostituição, longe da violência, longe de uma vida à beira da mediocridade.

Agora, os Estados Unidos da América, que tira-ram as Bíblias das escolas, abrindo lugar para armas pesadas, provocando uma onda de terror jamais vista em suas escolas públicas, bem como o uso desenfre-ado de drogas, por não conseguiram ensinar a seus filhos os conceitos sobre o certo e o errado, distribuem camisinhas, fazendo assim apologia ao sexo livre e ir-responsável, bem como concedendo direitos às meni-nas de abortarem seus filhos. Agora buscam um cami-nho para que a Bíblia, o ensino religioso e as orações retornem de onde jamais deveriam ter saído, ou seja, das escolas públicas, pois sonham em ver novamen-te seus filhos, ao irem dormir, juntar suas pequeninas mãos em oração e dizer: “Obrigado, Papai do Céu, por mais um dia de vida. Sua benção, meu Pai, sua ben-ção, minha mãe”. E para que eles terminem dizendo: “Deus te abençoe, filho (a)!”

Em 14 de fevereiro de 2011, foi aprovado por 34 votos a 1 projeto de lei que acrescenta ao currículo das escolas públicas o ensino da Bíblia no Estado de Kentucky, nos Estados Unidos. A medida direciona a diretoria de ensino do Estado a criar diretrizes em um currículo escolar em torno da Bíblia. A proposta é que os alunos façam um curso tanto da Bíblia como de estudos sociais. Basta definir se esses estudos serão centrados na Bíblia hebraica, no Antigo Testamento da Bíblia, no Novo Testamento ou numa combinação das Escrituras Hebraicas e do Novo Testamento.

Até então nunca tínhamos presenciado em nosso País fato de tal gravidade, mas infelizmente aconteceu,


várias famílias e uma nação inteira estão de luto. Se não tivesse abordado o assunto com antecedência, não comentaria novamente neste momento, mas volto a alertar que nós, como membros de um poder cons-tituído da Nação, devemos neste momento repensar o assunto, pois em um século de República vivemos nossa sétima Constituição, e o sete é um número divi-no, número da perfeição, não creio em coincidências, acredito em algo espantoso, em nossa ascensão po-lítica e em aprimoramento das instituições. E talvez tenha chegado o momento de nos conscientizarmos para proporcionar a nossas crianças uma formação mais adequada do que se vê hoje, em que os meios de comunicação de massa usam e abusam do direito de transmitir a todos os assuntos polêmicos e que só servem para destruir os bons conceitos necessários a uma vida harmoniosa em sociedade. E mesmo os bons ensinamentos de cunho humanista e religiosos da grande mídia são voltados somente para os adultos. Devemos refletir sobre essa lacuna, pedindo perdão a Ana Carolina, Bianca, Gessica, ao Igor, a Carine, Larissa, Luzia, Laryssa, Mariana, Milena, a Rafael e Samira, pois, ao deixarmos essa lacuna curricular da falta do ensino religioso nas escolas, abrimos as portas para o mal, pois aprendemos que onde não se ensina e se pratica o bem o mal prevalece.

Sras. e Srs. Deputados, o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, no Capítulo II das Sessões Públicas, art. 79, § 1º, diz: “A Bíblia ficará aberta à dis-posição de quem dela quiser fazer uso”. A leitura pú-blica da Bíblia está ameaçada, pois se cito a Carta de Paulo aos Romanos, sou taxado de homofóbico, se cito o Genesis e sua história cultural e antropológica, sou taxado, com fui, de racista. Datena, conhecido homem de televisão, falou de Deus e foi processado por grupos de ateus. O maior país cristão do mundo está sendo ameaçado em sua própria Constituição. Se dermos uma chance para que neste País a Bíblia seja ampla-mente divulgada para crianças – “educa o menino no caminho em que deve andar e quando crescer não se desviará dele, Prov.22:6” – jovens e também, porque não dizer, adultos, estaremos saciando a necessida-de que todos temos de uma palavra que nos leve ao aprimoramento da vida em sociedade. É sabido que temos também de respeitar a fé e a crença de todas as pessoas, a liberdade de expressão e a liberdade de culto, previstas em lei, mas, se um projeto de lei ou uma emenda constitucional conseguem abranger o anseio de 98% dos indivíduos que compõem a Nação, por que ter dúvidas sobre o acerto de tal empreitada?

Nós, Parlamentares, somos muitas vezes também vitimados por ações perpetradas por uma minoria de membros deste Parlamento, muitas vezes manchando

uma instituição tão importante para a democracia brasi-leira. Graças a Deus esse conceito vem mudando, pois também, por meio da grande mídia, a população tem acesso e toma conhecimento dos bons e importantes projetos que tramitam nesta Casa, conscientizando a todos de que a verdadeira democracia só se concre-tiza com um parlamento sério, atuante, livre, aberto a debates e também respeitando as críticas e com isso se aprimorando para o bem comum. Sinto-me muito orgulhoso de estar neste momento usando esta tribu-na, representando todo o povo de São Paulo, espe-cialmente o povo de Deus, que espera que realizemos o melhor, pois aprendemos que bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, Salmo 33:12.

Sras. e Srs. Deputados, tudo o que disse não teria sentido se deixasse de fora o maior pilar da so-ciedade, que é a família tal qual Jesus nos apresen-tou, pai mãe e filhos. É por intermédio da família que nosso País tem avançado no campo social, tentando erradicar a pobreza com o Bolsa Família, pois sabe-mos que suprindo as necessidades materiais básicas podemos sentir, com efeito, a mão de Deus atuando para promover a inclusão social.

Aproveito também para lembrar de outro flagelo que aflige nossa sociedade: as drogas. Devemos lutar com todas as forças para que esse mal seja combati-do, primeiramente educando as crianças e os jovens numa grande campanha de conscientização dos ór-gãos públicos em parceria com as igrejas, pois é fato constatado que por meio da fé é mais fácil evitar que o jovem enverede pelo caminho do vício e o que está já contaminado pelo vício também possa ser recuperado dessa forma. Para se evitar reincidências deve-se dar amparo ao ex-drogado, em projetos sociais de resso-cialização, com encaminhamento a escolas especiali-zadas e também a fontes de emprego, pois a atividade assistida evita que o indivíduo se sinta desprotegido enquanto está em fase de recuperação.

Aproveito esta oportunidade para falar sobre al-guém que pode nos ajudar formando crianças melhores e que serão os adultos de amanhã, confortando todas as mães de Realengo para crerem que esses anjos se foram precocemente, mas estarão aguardando-as no céu, fazendo com que todos os responsáveis pelo tráfico de drogas cessem suas atividades, pois o que ganham só se reverte em desgraça para a vida deles e que todos os consumidores de drogas sintam que estão destruindo suas vidas e de toda sua família. Quem é este alguém? É Jesus de Nazaré.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Não

havendo mais inscritos no Grande Expediente, en-quanto não se inicia a Ordem do Dia, passaremos ao


período de breves comunicações. Todos os que dese-jam usar a palavra podem tomar o microfone, que a Presidência concederá 1 minuto a cada um.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Dé-cio Lima.

O SR. DÉCIO LIMA (PT-SC. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, V.Exa. sabe que sou de uma região marcada pelo empreendedorismo e pela colonização alemã, o que contribui com o processo de miscigenação do povo brasileiro e com o desenvolvimento econômico.

Por isso, na tarde de hoje, com relação a esse espírito empreendedor, elogio o jovem empresário Cris-tiano Buerger, fundador da Tecnoblu, que obtém mar-cas fantásticas do ponto de vista do desenvolvimento econômico e que mereceu destaque na imprensa do Estado de Santa Catarina, no último dia 10. Trata-se de uma história de coragem, ousadia e, acima de tudo, muito trabalho.

A empresa Tecnoblu nasceu em 1994, com três colaboradores, municiada de muita força de vontade e muita obstinação, de um jovem, à época, com 21 anos: Cristiano Schaefer Buerger. Contando com o apoio e a experiência dos pais, Arno Buerger Filho e Lígia Scha-efer Buerger, esse jovem mostrou a que veio.

A Tecnoblu atualmente é uma empresa líder na criação de etiquetas e acessórios de moda, também pioneira no segmento de complementos decorativos na América. Conta hoje com 230 funcionários.

Seu faturamento é de 430 milhões de reais anu-ais, com a produção de 7 milhões de peças (etiquetas, tags, metais e botões). Desse total, 4% são exportadas.

A Tecnoblu foi eleita empresa do ano, na Categoria Inovação, em 2007, pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, da Fundação Getúlio Vargas.

Ao lado dos sócios Edmur Polli e Sérgio Pires, o empresário Cristiano Schaefer está investindo na Tec-noblu 4,5 milhões de reais em novas tecnologias e 1,5 milhão de reais em pesquisa e desenvolvimento, o que demonstra o comprometimento com o futuro.

Dessa forma, senhoras e senhores, ressalto a importância e o valor dessa empresa que atualmente desponta não só no cenário catarinense, mas também no nacional e internacional. Uma empresa que surgiu de forma tímida, pelas mãos de um jovem de 21 anos, que hoje muito orgulha nosso Estado e a Nação bra-sileira pelo seu desempenho e a sua contribuição so-cioeconômica para o País.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra à ilustre Deputada Liliam Sá.

A SRA. LILIAM SÁ (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. De-

putadas, Srs. Deputados e todos os que me assistem pela TV Câmara, estamos ainda muito abalados com a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.

Fui designada pela Comissão de Direitos Huma-nos, junto com os Deputados Chico Alencar e Edson Santos, para acompanhar as investigações desse trá-gico episódio que abalou o Brasil e o mundo.

Visitei algumas crianças nos hospitais e conver-sei com suas famílias, que ainda estão em estado de choque. Na ocasião, pude orar com elas.

Há muito trabalho a fazer. Temos de cobrar das três esferas de governo o apoio às famílias envolvidas nessa tragédia. Não se pode abandonar essas crian-Não se pode abandonar essas crian-ças à mercê da própria sorte. Elas precisam de apoio psicológico, precisam se sentir amparadas pelo poder público, precisam ser ouvidas se querem ou não per-manecer na escola. Se não quiserem para onde serão transferidas?

Peço atenção especial a este Parlamento para a questão do bullying, muito comum nas escolas. Aliás, é um comportamento que vem do tempo de nossos avós. Precisamos de palestras e campanhas para mostrar que uma brincadeira aparentemente inofensiva pode causar danos permanentes e irreparáveis naqueles que a sofrem.

Quem poderia imaginar que uma tragédia como essa aconteceria no Brasil? Por trás dessa tragédia se levanta também a discussão sobre o desarmamento e o tráfico de armas.

Segundo o Viva Rio, Sr. Presidente, cerca de 15 milhões de armas estão nas mãos da sociedade civil e não do Estado e 50% delas são ilegais. Exatamente duas dessas foram parar nas mãos desse assassino que causou o massacre na escola em Realengo.

Parabenizo o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por antecipar a campanha pelo desarma-mento para o próximo mês. Foi assim na Austrália, na cidade de Port Arthur, quando em 1996, um homem fuzilou 33 pessoas num bar. O resultado foi a queda de 40% nos homicídios. No Brasil, por conta da cam-panha de desarmamento de 2005, houve redução de 11% dos homicídios.

Mas não é apenas com campanhas pelo desar-mamento que vamos evitar que armas de fogo circulem pelo País. Precisamos conhecer o caminho por onde elas entram. Segundo a Polícia Federal, as armas que entram pela Bolívia passam por pelo menos cinco ci-dades e quatro Estados.

No meu Estado, o Rio de Janeiro, a Polícia Fede-ral identificou o Porto de Sepetiba como uma suposta entrada para o tráfico de armas, como também o Porto de Santos, em São Paulo.


Precisamos de ações repressivas que visem à retirada dessas armas ilegais das mãos da população civil e, principalmente, da marginalidade, que as usam em diversos crimes abomináveis contra a população desarmada. A compra de armas ilegais culminou com essa barbárie: 12 crianças mortas e outras 18 feridas.

Sr. Presidente, eu estive lá. Posso dizer que ne-nhuma mãe quer sentir o que essas mães estão sen-tindo. Emocionei-me ao ver o sofrimento daquelas mulheres que perderam os filhos de uma maneira que não temos nem palavras para descrever.

A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, no dia 27, às 17 horas, no Plenário 7, vai discutir esta questão. Conto com o apoio dos nobres colegas.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Carlaile Pedrosa, que disporá de 3 minutos.

O SR. CARLAILE PEDROSA (PSDB-MG. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho à tribuna para parabe-nizar os atletas brasileiros que, em fevereiro passado, conquistaram o terceiro lugar na classificação geral do Campeonato Mundial de Atletismo Paraolímpico, realizado na Nova Zelândia.

Com esse excelente resultado, o Brasil ultrapas-sou a Grã-Bretanha em número de medalhas de prata e terminou o Mundial atrás apenas de China e Rússia. Lembremos que muitos dos atletas que defenderam o País subiram ao pódio, demonstrando, uma vez mais, a força do atletismo paraolímpico nacional.

As dezenas de medalhas de nossa Seleção, entre ouro, prata e bronze, justificam o orgulho que hoje sentimos. E mais: essa terceira posição já supe-ra aquela alcançada nas Paraolimpíadas de Pequim 2008, quando o País ficou em décimo lugar com 15 medalhas, quatro delas de ouro. Para tanto, nossos competidores tiveram longa preparação com constante acompanhamento da comissão técnica, a partir de va-liosas experiências adquiridas em outras competições nacionais e internacionais.

Sim, o Brasil é hoje uma das potências do esporte paraolímpico, e isso aumenta nossa responsabilidade. O crescimento nesse importante segmento despor-tivo envolveu bastante planejamento e séria gestão. Para que continuemos nessa rota de sucesso, inves-timentos são cada vez mais necessários, bem como o fortalecimento das estratégias para a descoberta de novos talentos – estratégias já amplamente utilizadas, sobretudo na forma de eventos regionais realizados de norte a sul do País, que permitem a observação e detecção de futuros medalhistas.

No que tange aos investimentos no setor, cabe frisar que o Comitê Paraolímpico Brasileiro tem uma grande meta a alcançar: o êxito nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro. Será uma especial oportunidade para que reafirmemos, para o Brasil e para o mundo, essa grande mensagem de superação. Para tanto, reitero: necessitamos continuar nessa trajetória de descoberta de novos talentos e de fortalecimento dos investimentos, responsáveis também por permitir que o País incorpore os padrões mais altos de acessibilidade.

O Brasil paraolímpico é um Brasil que dá certo. Por essa exata razão, quero aqui destacar nominalmente nossos atuais medalhistas, desejando a todos muito êxito na vida. Parabenizo, assim, como Parlamentar membro da Comissão de Turismo e Desporto da Câ-mara dos Deputados, os nossos atletas paraolímpicos: Terezinha Guilhermina, Ádria dos Santos, Jerusa dos Santos, Odair dos Santos, André de Oliveira, Daniel Silva, Tito Sena, Edson Pinheiro, João dos Santos, Alan Fonteles e Ozivam Bonfim.

Tenho a certeza, Sras. e Srs. Deputados, de que esse capítulo de pleno sucesso será reescrito nas pró-ximas paraolimpíadas de Verão de 2012, em Londres, berço do esporte paraolímpico.

Sr. Presidente, venceram esses extraordinários atletas e os demais atletas brasileiros que, na Nova Zelândia, não foram medalhistas. São todos, indistin-tamente, vencedores na competição mais desafiadora que temos: a vida!

Parabéns aos nossos atletas. Parabéns à Câma-ra dos Deputados.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Ratinho Junior, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSC. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. RATINHO JUNIOR (PSC-PR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que me traz hoje a esta tribuna é o luto que o Brasil ainda vive e viverá por muitos anos, em especial nos corações dos familiares que perderam seus filhos e suas filhas na tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro, na semana passada.

Eu não estava no Brasil, mas na Espanha, no encontro da união ibero-americana, com a presença de muitas autoridades, sobretudo espanholas, e posso dizer que também lá a repercussão dessa fatalidade foi monstruosa.

Levantou-se no País a discussão sobre as ar-mas de fogo. Lamentavelmente, trágicas estatísticas apontam o Brasil como sendo o país onde mais se mata com arma de fogo. Cerca de 50 mil pessoas são


assassinadas todos os anos com revólver, espingar-da ou outra arma de fogo de maior ou menor calibre.

Sr. Presidente, o que me traz aqui hoje é a bus-ca pela defesa da vida. Está muito claro que homens, mulheres, jovens e crianças, nossos filhos, têm perdi-do a vida em razão da irresponsabilidade dos homens públicos, que liberam a venda de armas de foto, e da irresponsabilidade dos que as mantêm.

A Deputada Liliam Sá disse que temos de in-vestigar como essas armas entram no País. A verda-de é que 90% dos crimes são cometidos com armas fabricadas no Brasil: o velho revólver 38, o conhecido revólver 32. O que temos de fazer é um combate ma-ciço ao bandido.

É importante a medida que o Ministro José Edu-ardo Cardozo tomou de antecipar a entrega voluntária de armas. Mas somente isso não basta. Temos de fazer com que as autoridades tenham condição de buscá--las nas mãos dos criminosos. De que forma? Dando incentivo aos policiais civis e militares para trabalhar com mais afinco, mais vontade.

Em 2003, quando fui Deputado Estadual no Pa-raná, tive a honra de apresentar uma proposta de de-sarmamento, eleito pela UNESCO o melhor projeto de lei em segurança pública elaborado na América Latina, sancionado pelo Governador Roberto Requião, que recolheu mais de 48 mil armas só no Estado.

O projeto trata de bonificar os policiais por arma ilegal apreendida. O que é arma ilegal? É aquela que não tem porte, que não tem registro. Justamente a que o bandido usa. Esta é a medida para conseguir desarmar os bandidos: dar incentivo, uma maneira até de qualificar, de dar mais qualidade de vida ao policial.

Estou elaborando proposta de indicação ao Mi-nistro da Justiça no sentido de criar um fundo – parce-ria do Ministério da Justiça com a Secretaria Nacional de Segurança Pública – concedendo esse incentivo.

Por exemplo: o Paraná, numa campanha maciça de desarmamento, tira 40 mil armas das ruas. Vamos estipular um preço por arma apreendida pelo policial civil e militar e, no final de 30, 60 dias, repassar para ele esse valor a título de pro labore. Essa é uma forma de premiar o policial, o que melhorará sua qualidade de vida. Obviamente, tirando uma arma ilegal do mer-cado, evitar-se-á um crime.

É muito mais barato o Governo promover esse processo, Deputado Edmar Arruda, do que custear baleado na rede de saúde a 5 mil reais, 10 mil reais, quando não acaba falecendo ou não fica tetraplégico ou paralítico e ter de mantê-lo para o resto da vida.

Temos de combater o armamento ilegal sem medo, temos de combater a bancada da bala que existe neste Congresso, aqueles que são defensores

do armamento. Só assim vamos garantir a vida das crianças e dos cidadãos brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Luiz Nishimori, do PSDB do Paraná, e, em seguida, ao Deputado Izalci.

O SR. LUIZ NISHIMORI (PSDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, assomo à tribuna para comunicar que no dia 7 de abril, semana passada, promovemos um jogo beneficente na Arena da Baixada, em Curitiba, campo do Atlético Paranaense, em prol das vítimas do tsuna-mi e do terremoto no Japão e das vítimas das chuvas que caíram nos últimos dias no litoral paranaense e causaram muitos danos.

Tivemos 22 mil pessoas solidárias prestigiando o evento. Conseguimos arrecadar 369 mil reais: 220 serão destinados às vitimas do Japão e 149 às vítimas no litoral paranaense.

Quero agradecer aos jogadores de futebol que foram voluntários e prestigiaram o jogo e a todos aque-les que se empenharam nesse evento: Deputado Ro-mário, que aceitou prontamente nosso convite, Zico, Dunga, Raí, Zetti, Gilmar, Washington e outros de renome nacional e internacional que abrilhantaram o espetáculo, em especial nosso amigo Alcindo Sarto-ri, um dos idealizadores. Peço desculpas se deixo de mencionar alguém que, de alguma forma, contribuiu para o nosso grande êxito.

Agradeço ao Governo do Paraná, à Prefeitura de Curitiba, à comunidade nipo-brasileira do Paraná, às entidades e empresas que se fizeram presentes. Com certeza, o gesto solidário dos brasileiros ficará marcado na vida das vítimas do Japão e também das vítimas das chuvas no litoral paranaense.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Izalci, do PR do Distrito Federal, e, em seguida, ao Deputado Waldenor Pereira.

O SR. IZALCI (Bloco/PR-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, darei continuidade ao meu pronunciamento de ontem, quando disse ter ficado surpreso com o re-sultado de pesquisa que apontava 61% de aprovação ao Governo do Distrito Federal.

Analisando a pesquisa, verifiquei que 40% dos en-trevistados consideram o Governo “regular”, percentual que não deveria ser computado como de aprovação, até porque o índice “bom” foi de apenas 22%. Aliás, ainda acho essa percentagem muito alta, tendo em vista que a atual Governo já ultrapassou 100 dias de gestão, sem contar os 90 dias antes da posse, que de-veriam ter sido suficientes para a elaboração um plano


administrativo, e são muitos os projetos parados que prejudicam milhares de habitantes do Distrito Federal.

Terei de dividir meu pronunciamento em várias etapas, a fim de poder falar sobre cada um dos proble-mas existentes no Distrito Federal. Hoje, falarei sobre as escolas técnicas.

Quando Secretário de Ciência e Tecnologia, trans-feri a educação profissional para a Pasta, seguindo o exemplo de nove Estados – entre eles, São Paulo, Paraná –, onde os governantes tiveram o bom senso de adotar tal providência.

E o motivo era muito simples, Sr. Presidente. No Distrito Federal, temos mais de 600 escolas, mas apenas três são escolas técnicas. É evidente que o Secretário de Educação não pode dar à educação técnico-profissional a prioridade que merece. Então, a gestão dessas escolas foi transferida para a Secretaria de Ciência e Tecnologia, o que resultou num grande sucesso. As três escolas técnicas passaram a ter uma atenção especial, e conseguiram quase triplicar o nú-mero de alunos e de cursos oferecidos.

Por outro lado, lancei a educação a distância. Mui-tos alunos se matricularam, por exemplo, nos cursos de enfermagem e de nutrição, e agora, infelizmente, faltando seis meses para se formarem, simplesmente esses cursos foram extintos. E dizem que quem quiser se concluí-los vai ter de fazer aula presencial.

Ora, quem vive no Distrito Federal sabe que um estudante residente em Brazlândia ou em Samambaia não tem a mínima condição de fazer um curso presen-cial em Planaltina.

Não consigo, de forma alguma, falar com o Go-vernador. Desde dezembro tento uma audiência para conversar sobre esses programas. Hoje, leio na impren-sa que toda a base governamental há 4 meses não consegue falar com o Governador, inclusive o próprio Líder do PT na Assembleia Distrital. Isso ocorre com todos: ninguém consegue ter o retorno do Governo

Sr. Presidente, gostaria de fazer um apelo àque-les que ainda permanecem na base: que nos deem alguma informação sobre cada um dos problemas que levantarei aqui. O primeiro diz respeito à educação profissional. O que dizer para esses alunos prestes a se formarem – faltam apenas 6 meses – e que agora terão de fazer aulas presenciais?

Ontem mesmo encontrei um ascensorista que cursava nutrição. E ele me disse: “Deputado Izalci, pelo amor de Deus, depositei tudo no curso de nutrição; faltam 6 meses para me formar. E agora?”

Exijo do Governo uma resposta à comunidade, a fim de que os alunos possam realmente saber o que fazer daqui para a frente.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.


cedo a palavra ao ilustre Deputado Waldenor Pereira, do PT da Bahia.

O SR. WALDENOR PEREIRA (PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, encaminhamos indicação ao Minis-tério dos Transportes sugerindo a construção de via-dutos nas interseções do anel rodoviário da BR-116, em Vitória da Conquista, na Bahia, um no eixo sul da cidade, interseção com a BA-415, no alongamento da Avenida Juracy Magalhães, e outro no eixo leste, inter-seção com a BA-265, na estrada que liga o Município de Barra do Choça à Vitória da Conquista.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Vitória da Conquista, Município administrado pelo Partido dos Trabalhadores, já em quarto mandato, é reconhecido como um dos mais prósperos do Nordeste. Aliás, recen-temente, foi classificado por uma revista especializada na área de economia como um dos dez Municípios de maior dinamismo econômico do Nordeste brasileiro.

Fruto desse crescimento, a cidade espraiou-se ocupando os espaços urbanos vazios no limite com o anel rodoviário. Devido a esse crescimento populacional na zona urbana, infelizmente, o Município vem regis-trando a ocorrência de muitos acidentes. Muitas vidas estão sendo ceifadas nesses acidentes que ocorrem nas interseções da BA-415 e BA-265 com a BR-116, no Município de Vitória da Conquista.

Por esse motivo, estamos encaminhando ao Mi-nistro dos Transportes indicação para a construção desses dois viadutos, necessários, indispensáveis e imprescindíveis para se reduzir o número de acidentes e preservar a vida da nossa população. Além disso, esses acidentes também têm representado incalculá-veis prejuízos para o nosso Município.

Sr. Presidente, faço essa indicação em nome também do Deputado Estadual José Raimundo Fontes, ex-Prefeito de Vitória da Conquista, e dos Vereadores Fernando Vasconcelos, Presidente da Câmara de Ve-readores de Vitória da Conquista, e Alexandre Pereira.

Na próxima semana, estamos aguardando uma audiência com o Ministro Alfredo Nascimento para tratarmos desta indicação que encaminhamos à Mesa desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Assis Melo, pelo tempo de 1 minuto.

O SR. ASSIS MELO (Bloco/PCdoB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dei en-trada nesta Casa a dois projetos de lei: um que dispõe sobre o programa de assistência social e psicológica


nas escolas de educação básica; o outro, que trata da questão do vale-transporte.

Quando foi criada a lei que instituiu o vale-trans-porte, a inflação estava em torno de 30% ao mês e, hoje, está em torno de 5% ao ano, mas os trabalha-dores continuam tendo descontado da sua folha de pagamento em torno de 6%.

Era o que tinha a dizer.Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Jilmar Tatto, pelo tempo de 3 minutos.

Em seguida, terão a palavra os Deputados Na-zareno Fonteles e Esperidião Aminº

O SR. JILMAR TATTO (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, utilizo este microfo-ne para saudar a Presidenta Dilma Rousseff, que está em viagem à China, a primeira viagem internacional para valer, tratando de vários assuntos, principalmen-te na área de ciência e tecnologia, de interesse dos dois países.

A relação do Brasil com a China é antiga, e nós precisamos estreitá-la, tanto do ponto de vista político como econômico. A China, segunda potência econômi-ca mundial, tem uma economia bastante consolidada, cada vez mais tem aumentado a exportação de seus produtos para o Brasil, que também tem exportado muito para a China. Nós precisamos potencializar essa relação comercial.

Uma visita da Presidenta Dilma àquele país, além de reafirmar essa relação de amizade e de reafirmar que o Brasil está aberto a novos desafios, tanto na Ásia como na África, na Europa e na América Latina, também busca potencializar e ampliar essa relação, do ponto de vista econômico.

Em alguns momentos, o Brasil exportava mais do que importava. Agora, nossa balança comercial está bastante equilibrada em relação à China, o que tende a crescer cada vez mais.

Temos que fazer um planejamento bastante res-ponsável, para potencializarmos as nossas riquezas, os nossos produtos e expandirmos, cada vez mais, principalmente para a China, que tem uma população de 1,3 bilhão de habitantes, apta a consumir, cada vez mais, nossos produtos, não só os manufaturados, mas também os ligados às novas tecnologias.

O marco dessa visita é justamente estreitar a relação do Brasil com a China, do ponto de vista tec-nológico. Vários acordos comerciais estão sendo assi-nados, principalmente na área da ciência e tecnologia. É o Brasil abrindo fronteiras.

A Presidenta Dilma Rousseff teve a sabedoria de fazer a sua primeira viagem ao exterior para um país

que é uma potência econômica, um país que muito tem a nos ensinar, um país que tem uma história de mais de 2 mil anos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao Sr. Deputado Nazareno Fonteles

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o nosso País atravessou um momento de muita tristeza pela violência praticada contra aque-las crianças, em Realengo, mas também pela maneira como a imprensa divulgou o episódio.

Esta Casa precisa se preocupar com o problema da violência e com a maneira que a imprensa divulga os fatos. Sabemos o peso daquelas imagens sobre nossas crianças e adolescentes. Dependendo da imagem, em vez de contribuir para educá-las pode deseducá-las e levá-las à violência.

Estava em minha casa, recebendo um amigo, que me disse ter de retirar da sala seu filho pequeno – que queria saber o que eram aquelas imagens – para não ver as imagens que a televisão estava divulgando em horário impróprio.

Esperamos que continue esse processo de cons-trução de uma cultura de paz, de uma vida mais plena. Que os meios de comunicação saibam também, com responsabilidade, divulgar o que contribui para a paz, para a melhor formação de nossas crianças e jovens. A divulgação de imagens e comentários em horários que deveriam ser só para adultos pode ser um tiro no pé.

Esta Casa precisa regulamentar os artigos do Capítulo da Comunicação Social para termos uma mídia democrática, para que o direito à comunicação se democratize cada vez mais. A Internet tem um pa-pel importantíssimo em nosso País e no mundo. Mas é preciso, no caso do combate à violência, que esse poderoso instrumento da democracia seja utilizado de maneira mais responsável, devido a sua influência na sociedade. Por isso nosso comentário neste momento.

Aproveito a oportunidade para lembrar que, em 2005, esta Casa propôs um referendo, e o País, infeliz-mente, sob a influência de propagandas inadequadas que correram na mídia, votou a favor da bala, votou pelo comércio de armas. Isso que vimos acontecer ul-timamente é fruto da falta do debate esclarecedor para que nossa população não tomasse a decisão errada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-do a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Jutahy Junior.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não estou entendendo: o Ministro Guido Mantega diz que não vai aumentar, em hipótese nenhuma, o preço da gasolina, enquanto o Presidente da PETROBRAS afirma, todos


os dias, que poderá ser corrigido. Mas o preço da ga-solina, independente do Ministro Guido Mantega e do Presidente José Sérgio Gabrielli, tem aumentado to-dos os dias em Brasília. Hoje a gasolina, em Brasília, chegou a 2 reais e 94 centavos, quando há 30 dias estava abaixo de 2 reais e 70 centavos.

Penso que tanto o Ministro da Fazenda quanto o Presidente da PETROBRAS não estão acompanhan-do o que acontece, de fato, nas bombas de gasolina e de álcool do País.

A discussão não tem sentido, porque o aumento já está consolidado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao Sr. Deputado Esperi-dião Aminº

O SR. ESPERIDIÃO AMIN (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ocupo a tribuna para manifestar minha grande preocupação com a reunião, iniciada hoje às 14h30min, da banca-da federal do meu Estado, que deveria contar com a presença do Sr. Ministro dos Transportes. A reunião contou e conta com a presença das mais expressivas lideranças do Estado, desde o Governador, Prefeitos, até lideranças comunitárias, especialmente da região sul de Santa Catarina.

O tema da reunião é a quase estagnação das obras de duplicação da BR-101, no trecho sul. Essa obra é vital para possibilitar o desenvolvimento da re-gião sul do Estado de Santa Catarina.

Além da ausência do Sr. Ministro dos Transpor-tes, observamos que todos os trechos complicados da obra, túneis, pontes, questões a resolver com popula-ção indígena, não têm data para concluir e um deles não tem data para iniciar. Dos trechos iniciados que deveriam ter sido concluídos, pelo menos um ainda não tem data prevista.

Por isso expresso minha frustração e tristeza pelo desdenho com que está sendo tratada uma questão crucial para o Estado de Santa Catarina. Eu ia fazer esse registro na semana passada, quando votei a fa-vor do Trem de Alta Velocidade – TAV. Sou a favor da alta velocidade, mas gostaria que pelo menos uma moderada e respeitosa velocidade fosse concedida às obras de duplicação da BR-101, trecho sul, sob pena de gerar um clima de revolta que vai sendo fomentado e fermentado no seio da população que sempre teve desempenho cívico e político exemplar voltado para o trabalho e para o espírito comunitário da gente de Santa Catarina, especialmente do sul do Estado.

É o registro que faço com profunda tristeza, por-que é uma população exemplar no trabalho, mas que está sendo tratada de maneira continuadamente des-respeitosa. E tudo tem limite! Até a paciência dos bons.

Não nos esqueçamos de que o melhor de todos, Cris-to, também perdeu a paciência ao expulsar do templo quem ali estava agindo inadequadamente.


cedo a palavra pela ordem à ilustre Deputada Janete Rocha Pietá, do PT de São Paulo.

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT-SP.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, participamos hoje de almoço com o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na oportunidade, S.Exa. explanou, com profundidade, a questão dos programas de saúde da mulher. Em destaque, o controle do câncer do colo de útero e do câncer de mama.

O Ministro fez uma radiografia perfeita do Brasil e mostrou que a prioridade do trabalho da Pasta da Saúde estabelecida pela Presidenta Dilma está nas Regiões Norte e Nordeste, nas quais esses tipos de câncer têm maior incidência. O Ministro falou também sobre a atenção à gestante e aos bebês e a Rede Cegonha.

Numa próxima oportunidade, voltarei à tribuna para desenvolver esse tema, mas peço a você, mu-lher, que está assistindo à TV Câmara, que procure a sua Prefeitura para discutir essa matéria de grande relevância.

Em segundo lugar, Sras. e Srs. Deputados, lem-bro que hoje completa 50 anos que Yuri Gagarin foi ao espaço e, do céu, disse: “A Terra é magnífica” – o que foi traduzido como “A Terra é azul”.

Sonho um dia chegar à Lua e a Marte. Sonho – quem sabe? – um dia sair da Terra e, do espaço, ver a sua beleza.

Em terceiro lugar, nobres colegas, saúdo a família do ex-Deputado Eduardo Valverde. Sentávamos sempre juntos, lado a lado. E, hoje, naquela cadeira falta Edu-ardo Valverde, com sua firmeza, com sua dedicação.

Quero também, Sr. Presidente, ressaltar a im-portância de um seminário de que participei na USP, em São Paulo, sobre os 20 anos de falecimento da socióloga Beth Lobo e o relançamento do livro A clas-se operária tem dois sexos – trabalho, dominação e resistência.

Beth Lobo influenciou muito a minha militância nos movimentos sindical e feminista. Beth tinha uma grande firmeza, porém uma ternura incalculável, qua-lidades que nos subsidiavam nas lutas para que nós, mulheres, pudéssemos ter voz e vez.

O seminário foi promovido pelo Departamento de Sociologia e Pós-Graduação em Sociologia da Facul-dade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Parabenizo a comissão organizadora formada pela sociólogas Helena Hirata e Leila Blass, pela fi-lósofa Marilena Chauí, por Tatau Godinho, da Funda-


ção Perseu Abramo e, por Vera Soares, da USP, que também são responsáveis pelo lançamento da nova edição do livro.

Beth Lobo é para mim o exemplo de uma pessoa de grande firmeza e delicadeza extrema. Eu a conhe-ci na época em que fazia parte da oposição sindical dos metalúrgicos de Guarulhos. Vendo a minha ânsia de aprender, ela me deu livros e me levou a debates. Aliás, a partir da influência de Beth Lobo implantei o Partido dos Trabalhadores em Marília.

Minha grande amiga e professora Beth Lobo dei-xou raízes para aprofundar o feminismo e a luta das mulheres em todos os setores dos movimentos sociais, principalmente o sindical. Beth estava sempre junto da classe trabalhadora e foi a grande responsável pelo início das pesquisas sobre gênero e trabalho no Brasil.

A partir das práticas operárias da região do ABC paulista, ela tornou viável a divisão do trabalho entre homens e mulheres.

Em 2001, quando o PT assumiu a Prefeitura de Guarulhos, e eu me tornei Presidente do Fundo Social de Solidariedade, além de responsável pela Coorde-nadoria da Mulher, criei as Casas das Rosas, Marga-ridas e Beths, voltadas para o atendimento à mulher vítima de violência. Rosas, em homenagem à filósofa Rosa de Luxemburgo; Margaridas, em homenagem à sindicalista Margarida Maria Alves, e, Beths, em ho-menagem a Beth Lobo, uma das primeiras a analisar o difícil acesso das mulheres aos postos de comando, sobretudo no campo político e sindical.

Para concluir, peço a V.Exa., Sr. Presidente, que autorize a ampla divulgação deste pronunciamento.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – V.Exa.

será atendida.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Sr. Presi-

dente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM-SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, até que o Deputado chegue à tribuna, quero, com permissão de V.Exa, solidarizar-me com o ex-Gover-nador Esperidião Amin e o povo catarinense pela não conclusão da BR-101. É preciso mais dez anos para concluir uma das obras mais importantes não só para Santa Catarina como para o Brasil.

Por isso comungo da tristeza do Deputado Es-peridião Amin e do povo de Santa Catarina pela de-mora da obra.

Muito obrigado.O SR. WASHINGTON REIS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WASHINGTON REIS (PMDB-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Deputados, venho a esta tribuna, na tarde de hoje, fazer uma grave denúncia.

Há décadas, minha querida Baixada Fluminen-se vem sofrendo com as máfias das funerárias e dos cemitérios. Hoje a população da Baixada já ultrapassa os 3 milhões de habitantes. Há ali uma mistura de mili-cianos com papa-defuntos. Enfim, aquilo ali é a maior covardia contra a população da minha querida Baixada.

Agora em Duque de Caxias, Município onde tive a honra de nascer e onde agora moro, o defunto tem de esperar, guardado dentro de casa, pelos serviços sociais na segunda-feira.

A segunda-feira é a hora do terror, Sr. Presidente, porque a funerária manda aquele caixote com réguas daquelas caixas utilizadas para guardar maçãs, aquele pinus, dando tratamento desrespeitoso e irresponsável não só ao ente querido, mas também a seus familiares.

Então, venho, com muita tristeza, a esta tribuna falar de um tema localizado, mas que infelizmente, creio eu, ocorre em muitas cidades do Brasil.

Também quero aproveitar a oportunidade e dei-xar meu repúdio às empresas aéreas. Esta manhã, ao chegar ao Aeroporto Galeão, vi a coisa mais linda do mundo: o voo de 8h58min já não existia mais. Alguns tiveram seus bilhetes antecipados para as 5 horas da madrugada e outros para as 9h50min da manhã.

Um dia desses, ouvi a discussão sobre o trem-ba-la, o Trem de Alta Velocidade, e muitos estavam contra. Este País está vivendo um apagão de infraestrutura, um apagão das agências fiscalizadoras, que não fis-calizam nada. Creio que a maioria delas são cabides de emprego, haja vista o que essas empresas, essas companhias estão fazendo.

Dei entrada a um projeto nesta Casa que dispõe sobre o estabelecimento de uma tarifa aérea. Hoje, com relação aos ônibus, os preços das passagens é estabelecido corretamente em cada trecho. O futuro trem-bala já tem sua tarifa preestabelecida. A passa-gem área não. Pela manhã, custa 200 reais, daqui a pouco, 500 reais. Estão procurando a caixa-preta do avião da Air France, mas temos que abrir a caixa-preta das tarifas das empresas aéreas deste País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para

uma breve intervenção, concedo a palavra ao ilustre Deputado Anthony Garotinho, do PR do Rio de Janeiro.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio, quero apenas registrar a ida a Campos, na


próxima sexta-feira, dia 15, do Presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestes – ANTT, Dr. Bernardo Figueiredo, para uma reunião com a Prefeita de Cam-pos e a sociedade civil, a fim de discutir um assunto da maior importância: a duplicação da BR-101, que tem provocado a morte de muitas pessoas. Agora, no tre-cho entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, que já está privatizado, a concessionária, que há muito tempo re-tardava o início das obras, vai iniciá-las e anunciar o contorno de Campos, conforme o pedido da Prefeita e da sociedade. Ficamos muito felizes com a ida a Cam-pos do Presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Dr. Bernardo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, apro-veito a oportunidade para tratar de outro assunto. Refi-ro-me ao relatório elaborado pela Comissão composta por 21 renomados economistas do mundo na busca de mensurar o desempenho econômico e o progres-so social em nosso planeta. Essa comissão se dividiu em três blocos distintos, cada uma responsável por um aspecto: questões do PIB, qualidade de vida e sustentabilidade.

Cada vez mais o Produto Interno Bruto vem sendo criticado por especialistas de diferentes setores como uma medida ultrapassada. O indicador de desempenho econômico, criado em 1950, nunca passou por revisão e limita-se à medição das atividades que envolvem dinheiro. Além disso, não faz distinção entre os diver-sos tipos de produção e não considera se é benéfica ou não para a população. Por isso, não importa se um país está fabricando armamentos ou fazendo a recons-trução de uma área destruída por uma catástrofe, é ponto positivo para o PIB.

Trabalho doméstico não remunerado também não entra na conta. E investimentos em serviços de saúde e educação ainda são vistos como gastos. Também não interessa se uma atividade produtiva polui, desmata ilegalmente ou explora mão de obra, isso não é proble-ma do indicador, usado atualmente por 185 países que fazem parte do FMI – Fundo Monetário Internacional.

Sobre a primeira questão especificamente, a equi-pe de renomados economistas sugere cinco ações, com as quais concordo integralmente: usar outros indicadores além do PIB nas contas nacionais; veri-ficar o desempenho de setores básicos como saúde e educação; considerar atividades domésticas e levar em conta o padrão de vida das pessoas; acrescentar informações sobre distribuição de riqueza e renda e incluir atividades fora do mercado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, no segundo ponto estão listados os oito critérios que de-finiriam a qualidade de vida dos habitantes de um país: saúde; educação; condições de trabalho e vida – en-

tre elas, lazer, deslocamento, atividades domésticas e condições de moradia; influência política e governança; conexões sociais – convívio; condições ambientais; in-segurança pessoal – criminalidade, acidentes, desas-tres naturais e insegurança econômica – desemprego, seguro-saúde, aposentadorias. No terceiro item o meio ambiente é o foco que trata da sustentabilidade. Nele, são discutidos os indicadores de poupança genuína e as pegadas ecológicas, que medem a pressão sofrida pelos recursos naturais por meio de consumo, degra-dação e falta de investimentos. Por fim, a conjugação de medidas objetivas e subjetivas de bem-estar, me-diante o uso de questões captadas nas avaliações das pessoas, para se obter um retrato mais fidedigno da qualidade de vida nos países. Ou seja, não basta melhorar de vida, é preciso que as pessoas percebam essa melhora.

Sr Presidente, o brasileiro é um povo feliz, de acordo com os índices globais do Gallup World Poll. Em 2009, o Brasil se situava em décimo sétimo lugar entre 144 países. Entre 2006 e 2009, a felicidade ge-ral da Nação sai do vigésimo segundo lugar entre 132 países para o décimo sétimo lugar em 144 países. Em suma, podemos dizer que o avanço econômico brasileiro nos últimos 6 ou 7 anos não constitui um espetáculo de crescimento, o PIB Brasil tem crescido na mediana da América Latina, que não tem sido a região mais dinâmica do mundo. A PNAD – Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, nos sugere cresci-mento maior que o do PIB. À luz das recomendações da Comissão, a qualificação desse crescimento seria inclusivo e sustentável, não apenas em termos da ob-jetividade dos brasileiros entrevistados em suas casas, como também na sua subjetividade.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Edson Silva, do PT do Estado do Ceará. S.Exa. dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. EDSON SILVA (Bloco/PSB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil todo está com as atenções volta-das para as autoridades brasileiras, a fim de saber que ação será tomada para impedir que fatos lamentáveis, como o que ocorreu em Realengo, no Rio de Janeiro, não voltem a acontecer. Armas são comercializadas, com a maior facilidade, no clarão do dia, em qualquer pedaço do território brasileiro.

Já ouvimos do Presidente do Senado Federal, Senador José Sarney, a ideia de questionar o Esta-tuto do Desarmamento. Isso não resolve o problema. O Governo Federal tem de peitar, enfrentar o contra-


bando de armas neste País. O Brasil exporta, anual-mente, cerca de 900 milhões de dólares em armas, munições e peças de armas. Mais da metade dessas armas exportadas voltam como contrabando pelo Pa-raguai, maior fornecedor de armas contrabandeadas para abastecer o crime no Brasil, como a Colômbia é a maior exportadora de cocaína para o nosso País. Portanto, a Colômbia manda cocaína para cá, assim como o Paraguai manda armas e munições.

As armas fabricadas no Brasil que são exporta-das retornam para as mãos do crime organizado pelo contrabando. As fronteiras facilitam a entrada das ar-mas, da munição e das drogas. Temos de questionar os bandidos. São os integrantes do crime organizado que fazem com que as armas cheguem com a maior facilidade a qualquer mão, inclusive à mão daqueles que não têm equilíbrio mental.

O Brasil está cheio de escritórios de vendas e de aluguel de armas. Em qualquer Estado, em qualquer Município existem os escritórios de vendas e de aluguel de armas. Então, o Governo Federal tem de procurar uma forma de engenharia para peitar o contrabando de armas, desarmar aqueles que fazem parte do crime, da teia sangrenta, e defender a sociedade.

O Estatuto do Desarmamento não resolveu nem resolve. Questionar a sociedade? Temos de questionar aqueles que vivem do crime, que se alimentam do crime e do sangue derramado, como o sangue das crianças assassinadas em Realengo, no Rio de Janeiro.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado José Airton, do PT do Ceará, que dispõe de 3 minutos na tribuna.

O SR. JOSÉ AIRTON (PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, hoje, 12 de abril, é comemorado o Dia do Humorista. A data foi escolhida para homenagear o grande humorista cearense Chico Anysio, que hoje completa 80 anos de vida. Portanto, parabéns por esta data ao nosso grande Chico! Que Deus continue o abençoando sempre.

Como cearense, não poderia deixar de homena-gear todos os humoristas cearenses e brasileiros, pois, afinal, o Ceará é um grande celeiro de humoristas na-cionais, tais como Chico Anysio, Renato Aragão, Tom Cavalcante, Tiririca, Falcão e outros, só para citar os mais conhecidos.

O que não falta na nossa cidade é bom humor. Por causa da vida dura, o cearense aprendeu a rir de si mesmo e dos outros como forma de sobreviver aos dias difíceis. Acho que já está no DNA rirmos de tudo e de todos.

Considero o Dia do Humorista uma data tão im-portante – inclusive é consagrada no meu Estado – que apresentei nesta Casa o Projeto de Lei nº 4.137, de 2008, que institui o Dia Nacional do Humorista e está na Comissão de Constituição e Justiça para ser ana-lisado. Essa data já é comemorada no meu Estado. O humor faz tanto sucesso no Ceará que há shows todas as semanas, em vários endereços, sempre com público garantido, sendo uma tradição para os turistas conferi-rem um evento desses em diversos pontos da cidade.

Parabéns a todos os humoristas do Ceará e do Brasil, em nome de meu colega Parlamentar Tiririca.

Outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados. Vivemos uma data importante para a educação no Brasil com a vitória no julgamento da lei que criou o piso nacional do magistério. Com votação de sete a dois, o Supremo Tribunal Federal decretou a consti-tucionalidade da Lei do Piso. A partir de agora, todos os Estados e Municípios deverão acatar o conceito de piso como vencimento inicial de carreira. Estão de parabéns todos os educadores de todo Brasil, que muito lutaram por essa conquista histórica. Uma vitó-ria suprema da sociedade brasileira, um avanço que vai garantir a colheita de frutos gloriosos para o País.

Em 2008, o então Presidente Lula sancionou a Lei nº 11.738, conhecida como Lei do Piso do Magis-tério, que regulamenta a base salarial dos professores em todo o Brasil. Na época, a lei determinava um valor de 950 reais, somados aí o salário e as gratificações e vantagens para uma carga horária de até 40 horas semanais para os profissionais com formação de nível médio. O valor, ainda que não fosse o ideal e reivindi-cado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, dava forças para que a cate-goria seguisse confiante no trabalho e na luta por um salário melhor.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, essa vitória vai além dos justos direitos dos professores, mas uma vi-tória da Nação brasileira, uma vitória do nosso povo por uma educação mais igual, pois jamais existirá de-senvolvimento sem educação.

Meu muito obrigado.O SR. ZONTA – Sr. Presidente, peço a palavra

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ZONTA (PP-SC. Pela ordem. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero dizer da minha satisfação, como um dos repre-sentantes do setor produtivo nacional, especialmente do importante setor da suinocultura, com o fato extra-ordinário que ocorreu ontem: a notícia de que a Pre-sidenta Dilma Rousseff, na China, assinou um acordo


para que o Brasil exporte carne suína para aquele mer-cado tão significativo, altamente consumidor, embora também altamente produtor. Estamos muito contentes porque é um fato novo que reanima o nosso setor da suinocultura, que está deprimido, tendo prejuízos e com estoques disponíveis.

Já provamos ter qualidade. É com regozijo que, ao ouvir essa importante notícia para o Brasil, prin-cipalmente para Santa Catarina, lembro ao colega ex-Senador e hoje Deputado Esperidião Amin que, no ano de 2000, estivemos em missão capitaneada por S.Exa. – então Governador – lá na China, onde começamos a tratar desse assunto para que um dia pudéssemos ter essa porta aberta.

Logo em seguida, em 2001, foi aberto o merca-do da Rússia, por intermédio de Santa Catarina, para as carnes suínas. Agora, fomos contemplados com o resultado daquele trabalho, iniciado em 2000, graças à qualidade da carne suína produzida pelo Brasil, prin-cipalmente na condição sanitária de Santa Catarina, único Estado reconhecido, no âmbito da Organização Internacional de Epizootias, por mais de 140 países, como área livre sem vacinação contra a peste suína ou aftosa e também a peste suína clássica. Isso é um condicionante para a confiabilidade das carnes brasi-leiras e catarinenses.

Valeu a pena o esforço feito à época, valeu a pena a continuidade, porque agora começamos a colher o efetivo resultado de uma ação inteligente, dinâmica, determinada, sem desistir jamais.

Nossos cumprimentos aos produtores de suínos de Santa Catarina e do restante do Brasil pela sua per-severança. Isso faz com que daqui para frente, com o mercado chinês aberto, possamos ter uma nova es-perança para o setor.

Parabéns ao Brasil, a Santa Catarina e aos sui-nocultores!

O SR. MANATO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem .

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MANATO (PDT-ES. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero registrar que nós, brasileiros, estamos pagando muito caro pela Internet, mas não recebe-mos as informações corretas sobre o serviço que é oferecido. No Brasil, a Internet é cara, lenta e restrita. A concorrência quase inexiste é a principal vilã para que os preços da banda larga no mercado brasileiro continuem nesse patamar.

Para ter Internet rápida em casa, o brasileiro paga, em média, US$28 por mês, valor que chega a 4,58% da renda per capita no País, enquanto, nos EUA, o valor é

de apenas 0,5% da renda per capita dos americanos e, na França, é de 1,02%. Além disso, apesar de pa-gar caro, o consumidor brasileiro não recebe um bom serviço. Segundo levantamento recente realizado pela empresa americana Akamai, a velocidade de tráfego da Internet brasileira é uma das mais lentas do mundo.

A velocidade média é de pouco mais de um me-gabit por segundo (Mbps), 93% menor que a veloci-dade média da Coreia do Sul, líder do ranking. Além disso, 20% das conexões no Brasil têm velocidade inferior a 256 kilobits por segundo (Kbps), o que pas-sa ao largo da velocidade mínima estabelecida pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), entre 1,5 Mbps e 2 Mbps.

A principal queixa do órgão de defesa do consu-midor é em relação à variação da velocidade, pois a maioria das empresas só se compromete a entregar um percentual mínimo de conexão. Vou relacionar o que menciona os contratos das principais provedoras para termos uma ideia de como anda o serviço de Internet. A empresa Ajato, por exemplo, prevê que a operadora não se responsabiliza pelas diferenças de velocidade em decorrência de fatores externos. Ou seja, isso é como a empresa dizer que vende um produto, mas não garante que ele vá chegar inteiro na sua casa. É como se alguém comprasse um carro, mas não tivesse garantia de que ele vai chegar com as quatro rodas.

O contrato da NET prevê que a velocidade máxi-ma ofertada em cada uma das faixas é de até 10% da indicada. No caso da Telefônica, o contrato prevê que as velocidades estão sujeitas a variações. A GVT não informa sobre variação de velocidade. O SAC informa que há pouca variação de velocidade e o contrato pre-vê que algumas velocidades máximas são garantidas apenas para o acesso à rede da GVT. Na Oi, o contrato prevê que as faixas de velocidade não são garantidas. Ou seja, é tudo igual. Nenhuma prestadora dá para o cliente a garantia de que ele vai ter o produto pelo qual está pagando e pagando muito caro.

O resumo da história, Sr. Presidente, é que para 65,2% da população brasileira acima de dez anos, fa-zer uma pesquisa na Internet, enviar um e-mail, teclar no MSN ou fazer uma pesquisa qualquer no Google, coisas praticamente indispensáveis hoje em dia, são práticas tão distantes como passear de helicóptero ou dirigir uma Ferrari. São 105 milhões de brasileiros sem acesso à Internet, segundo o IBGE. Isso é péssimo, Sr. Presidente.

Segundo pesquisa do Barômetro Cisco (pesquisa que mede a evolução da adoção das tecnologias de acesso à Internet em banda larga no País), existem apenas 5,8 conexões fixas de banda larga para cada 100 brasileiros. A grande maioria ainda é obrigada a


navegar aos trancos e barrancos da conexão discada, aquela que às vezes pega, às vezes não pega, que ocupa a linha do telefone e obriga o usuário a navegar de olho no relógio, já que é cobrada por hora.

Mas por que o Brasil, que aparece decolando na capa da revista inglesa The Economist, a potência em ascensão que sediará a Copa de 2014 e as Olimpí-adas de 2016, ainda não conseguiu trazer a maioria dos seus habitantes para o século XXI?

A banda larga ainda não pegou no Brasil porque é cara e ruim. Um estudo do IPEA – Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada, órgão ligado ao Governo Federal, apontou que a assinatura do serviço no País custa, em média, R$162 por mês, o equivalente a 31,8% do salário mínimo. Quando se compara o preço míni-mo da banda larga com a renda da população, o IPEA conclui que as operadoras brasileiras cobram preços 24 vezes mais caros do que nos EUA.

Os altos impostos têm só uma parte da culpa pelos preços altos: segundo o IPEA, mesmo o servi-ço de banda larga popular de São Paulo, que é isento de ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços –, ainda é 18 vezes mais caro do que a ban-da larga norte-americana. “O Brasil tem um dos ser-viços de acesso à banda larga mais caros do mundo porque os preços são deixados à mercê do mercado, sem nenhuma garantia ao consumidor, num cenário em que várias municípios estão sujeitos a um monopólio das companhias telefônicas”, afirma Carolina Ribeiro, Coordenadora da ONG Intervozes.

Apesar de cara, a banda brasileira nem é tão larga assim: 66% dos brasileiros acessam com velo-cidade contratada de menos de 1 Mbps (Megabit por segundo) – uma velocidade que muitas vezes fica bem abaixo disso, já que as empresas de telefonia, em seus contratos, só se obrigam a entregar 10% da banda prometida.

Ao contrário do que fizeram no mercado dos tele-fones celulares, em que há mais competição e menos monopólio, as teles não criaram um modelo de negó-cios de banda larga que atingisse os mais pobres: o resultado é que, quanto mais pobre uma região, me-nos banda ela tem. As operadoras preferem se fixar num mercado menor, mais abastado e mais fácil de controlar. Por isso, algumas regiões estão condenadas a uma desconexão eterna que o mercado nunca vai resolver sozinho.

O Governo estima que, se depender do ritmo atu-al do mercado, que evolui em ritmo de linha discada, a banda larga fixa levará 4 anos para sair dos atuais 11,03 milhões para 18,3 milhões de conexões. É mui-to pouco: equivaleria a uma penetração de 9,2% da banda larga, quase o mesmo que Argentina e Chile

já têm hoje. Com o Plano Nacional de Banda Larga, o Governo pretende oferecer 20 milhões de novas co-nexões. Assim, o Brasil chegaria a 2014 com cerca de 40 milhões de acessos – uma penetração de 20%.

A banda larga de meio mega do projeto brasileiro parece pouco ambiciosa se comparada à Coreia do Sul, que se prepara para levar para a maioria da sua população, até 2012, conexões de 1 giga (2 mil vezes mais rápidas que as do projeto brasileiro). O suficiente, por exemplo, para baixar um filme inteiro em segundos. Mas é um bom começo. Pelo menos é o que acha o Governo – e alguns especialistas concordam.

Como usuário e um pouco conhecedor da Inter-net, Sr. Presidente, quero ressaltar que a estabilidade, no atual estágio em que estamos com relação à co-nexão à rede, é mais importante do que a velocidade da conexão. O importante, por agora, é uma conexão constante, em que o sujeito não precise ficar preocu-pado com o taxímetro. Com a conexão oferecida pelo Governo, caso isso venha a se concretizar, já é possível executar a maioria das principais funções da Internet, como enviar e-mails, baixar arquivos e ver vídeos em baixa definição.

Quero defender aqui, e com muita veemência, o que alguns representantes da sociedade civil, como o IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, o Intervozes e vários PROCONs defendem: que o Estado deveria ir além na regulamentação do serviço de ban-da larga. Por ser um serviço essencial, a banda larga deveria estar submetida a um regime público, como a energia elétrica e a telefonia fixa. Num regime público, as empresas seriam obrigadas a levar a banda larga para todos os lugares do Brasil e a cobrar a mesma tarifa de todos, em vez de colocar o preço lá em cima nas regiões que dão menos retorno, como ocorre hoje.

Com relação às empresas a situação é a mes-ma ou ainda pior. Estudo realizado pela FIRJAN – Fe-deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – e divulgado em 28 de março pela Folha de S.Paulo mostra que as empresas brasileiras ainda pagam um serviço de banda larga mais caro e de pior qualida-de que suas concorrentes dos países desenvolvidos. A conexão à Internet em banda larga, por cabo, com velocidade de 1 Mbps custa, no Brasil, R$70,85 men-sais, em média (US$42,73).

O mesmo serviço custa US$9,30 mensais (R$15,41) na Alemanha; US$12,40 (R$20,55) em Taiwan; US$28,60 (R$47,40) no Canadá; US$36 (R$59,66) na Suíça; e US$40 (R$66,29) nos Estados Unidos.

O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é uma pessoa séria, comprometida, competente, e tenho certeza de que ele saberá conduzir essa ques-


tão no rumo de uma solução rápida e eficaz. Quando ele era titular do Planejamento pudemos ver sua se-riedade no trato da coisa pública, do Orçamento Fe-deral, sua luta pela boa aplicação dos recursos nas áreas onde havia mais necessidade. Sabemos que o Ministro está empenhado em concluir um acordo com as teles, que vai reduzir os preços e melhorar a velocidade de conexão. Além disso, o Ministério das Comunicações incluiu a expansão da banda larga na negociação do novo PGMU – Plano Geral de Metas de Universalização da telefonia fixa, a ser anunciado em maio. Vamos aguardar.

Sr. Presidente, além de atender a um direito es-sencial da população, a universalização da banda larga é uma medida capaz de gerar impacto em tudo quanto é setor da vida de um país. Um estudo do Banco Mun-dial, que analisou a influência da expansão da Internet em 120 países, concluiu que cada 10% de avanço na penetração dos serviços de banda larga gera auto-maticamente um aumento de 1,3% no crescimento econômico de uma nação.

Daí a importância do Plano Nacional de Banda Larga: do sucesso ou fracasso deste projeto depende o futuro do país do futuro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. SIMÃO SESSIM – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Pela ordem. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a minha breve intervenção nesta tri-buna é para cumprimentar a Exma. Sra. Presidente da República, Dilma Rousseff, pela bela performance dos primeiros 100 dias de seu Governo, completados no último final de semana.

No cômputo geral das avaliações que a gente tem conhecimento, a Sra. Dilma Rousseff está se saindo muito bem, demonstrando sobriedade, recato e sere-nidade, ao lidar com os desafios, que não são poucos, do cargo que assumiu no dia 1º de janeiro.

Resumindo: a Presidente Dilma está imprimindo a marca de uma governante austera e discreta, repre-sentando um governo bastante pragmático, por isso mesmo, colhendo elogios, respeito e admiração de toda a Nação brasileira.

A gente percebe, Sr. Presidente, que o Governo está focando a administração federal para a questão do controle dos gastos públicos, priorizando o comba-te à pobreza, sem abandonar a luta pela estabilidade econômica, de forma a não permitir que o fantasma da famigerada inflação volte a nos assustar.

Como bem disse o economista-chefe do Brades-co, Prof. Octávio de Barros, mesmo diante de grandes desafios, como o controle da inflação e uma guerra cambial que prejudicou as exportações, a Sra. Dilma Rousseff deu sinais positivos ao mercado.

Eu, pessoalmente, fico bastante esperançoso em relação ao futuro do Governo, quando vejo pesquisas de opinião, como a da DataFolha, de março passado, mostrar que, 47% das pessoas consultadas por este País afora, consideram o atual desempenho da nossa presidenta ótimo ou bom.

Em outra pesquisa, da CNI/Ibope, por exemplo, divulgada em 1º de abril, a presidente Dilma Rousseff recebeu a aprovação de 73% dos pesquisados. 12%, desaprovaram o seu desempenho, enquanto que 14% não quiseram opinar.

O jornal O Dia, do Rio de Janeiro, dedicou duas páginas, na edição deste domingo, sobre os 100 dias de governo de Dilma Rousseff, lembrando, por exem-plo, duas grandes iniciativas de seu Governo

Uma delas foi o lançamento da Rede Cegonha, um investimento de R$9,4 bilhões, até 2014, para atender cerca de 61 milhões de mulheres gestantes, em idade fértil, em todo o País, desde a gravidez até o segundo ano de vida do bebê. Outra meta anunciada na cam-panha e que também já saiu do papel é o diagnóstico e cuidados contra o câncer de mama e colo do útero, avaliado em R$4,5 bilhões. O projeto prevê a constru-ção de 20 novos centros especializados em diagnós-ticos e tratamento para a fase inicial da doença e 50 centros de confirmação de diagnóstico.

Outra promessa cumprida da Presidente Dilma são os convênios para a construção de 718 creches, do total de 6 mil projetadas na campanha eleitoral. E, graças a Deus, o Estado do Rio de Janeiro vai rece-ber um total de 59 delas, incluindo a minha querida e amada cidade de Nilópolis.

Por tudo isso e muito mais que o Governo irá pro-porcionar ao povo brasileiro, é que rendo as minhas homenagens a Presidente Dilma Rousseff, pedindo a Deus, em minhas orações, que lhe guie e proteja nesta nobre missão de proporcionar o bem-estar do povo brasileiro.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Conce-

do a palavra ao ilustre Deputado Fabio Trad, do PMDB de Mato Grosso do Sul.

O SR. FABIO TRAD (PMDB-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas que-ro registrar que nós protocolamos o Requerimento nº 1.237, que solicita a inclusão na Ordem do Dia da PEC 153/2003, que “Propõe a criação da carreira de Procurador Jurídico Municipal”.


Esta PEC, que tramita na Casa desde 2003, pre-cisa ter uma resposta efetiva por parte do Legislativo Federal, uma vez que, no seu bojo, ela traz o aperfei-çoamento dos trabalhos dos procuradores jurídicos municipais.

Fica o registro, portanto, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Delegado Protóge-nes, do PCdoB de São Paulo.

O SR. DELEGADO PROTÓGENES (Bloco/PCdoB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, colegas Deputados, registro hoje a proposi-tura de um projeto de lei a fim de federalizar os crimes hediondos que mais abalam esta Nação. Cito o exemplo da execução sumária do jornalista Luciano Leitão Pe-drosa, do sertão de Pernambuco, que foi assassinato barbaramente. Esse crime tem que ser federalizado.

Crimes como esse também são cometidos contra a nossa classe política. Vereadores, Prefeitos, Secre-tários de Estado são assassinados sem que nenhuma providência seja tomada nos seus Estados de origem.

Por quê? Porque existe toda uma engenharia, todo um complô político para que não se esclareçam esses crimes bárbaros.

Temos que federalizar esses crimes para dar uma resposta à sociedade, para dar maior segurança ao Estado brasileiro, principalmente aos portadores de informações à mídia brasileira. Temos que prote-ger os nossos jornalistas comprometidos com a ética, com a moral, que tentam construir o Brasil de hoje e do amanhã, o Brasil que nós queremos.

Também falo em favor das vítimas dessas orga-nizações criminosas, como o Prefeito de Jandira, que barbaramente foi assassinado. Mas até agora esse crime está obscuro, sem esclarecimentos, porque as autoridades competentes, constituídas nos Estados brasileiros, muitas vezes não têm capacidade para esclarecer esses crimes bárbaros.

Portanto, proponho, na data de hoje, um instru-mento jurídico para federalizar esses crimes bárbaros cometidos contra os jornalistas e a classe política.

Muito obrigado, Sr. Presidente.Durante o discurso do Sr. Delegado Protógenes,

o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadei-ra da presidência, que é ocupada pelo Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao nobre Deputado Lincoln Portela, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parlamentar PR/PRB/PTdoB/PRTB/PRP/PHS/PTC/PSL, que dis-porá do tempo regimental.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, De-

putado Manato, estou voltando à tribuna para cobrar desta Casa um posicionamento em relação à segu-rança pública.

Quando nos reportamos à segurança pública, passamos pelos salários dos que trabalham nessa área – policiais civis, bombeiros e militares.

Estamos enfrentando um problema no Estado de Minas Gerais: a questão salarial. Diga-se de pas-sagem, o Governo de Minas Gerais tem trabalhado muito em relação a essa questão, tem melhorado os seus quadros. Porém, a Polícia Civil e os delegados de polícia estão atravessando um momento difícil – inclu-sive está havendo uma greve –, o que traz uma série de contrariedades para o Estado e para a população.

Os policiais civis e militares e os bombeiros estão nessa situação difícil que, a meu ver, parece intermi-nável, e não se consegue colocar fim a esses proble-mas. A PEC 300 surgiu nesta Casa para resolver, de uma vez por todas, a questão do piso salarial dessas categorias.

Deputado Manato – V.Exa. que tanto trabalhou neste contexto, na eleição passada, assim como ou-tros Parlamentares desta Casa –, não podemos mais permitir que policiais militares, como por exemplo os do Estado do Rio de Janeiro, continuem ganhando 950 reais por mês; e no Rio Grande do Sul, 850 reais por mês.

Algumas pessoas, às vezes, dizem o seguinte: “Já estão vocês batendo na mesma tecla, a tecla da PEC 300, que foi votada em primeiro turno nesta Casa”. É claro, nós precisamos, Sr. Presidente, dar sequência a essa votação.

Chegará um momento em que esses policiais mi-litares, civis e bombeiros não vão aguentar mais essa situação, e poderemos estabelecer um caos na área de segurança pública. É preciso então que nós, nesta Casa, tenhamos a condição, ou a responsabilidade de tratar este caso com a atenção que merece. Realmen-te, há uma preocupação muito grande com a PEC 300.

Há ainda, Sr. Presidente, a PEC 308, que cria a Polícia Penal, aquela que cuida da guarda dos presos. Temos visto uma série de problemas intramuros nas penitenciárias do Brasil, no sistema prisional brasilei-ro. A PEC 308 não traz nenhum ônus para o Estado, para a Federação, faz tão somente a regulamentação da profissão, a adequação necessária para resolver essa questão.

Há a PEC 534, que cria as Guardas Municipais. As guardas municipais têm sido um grande apoio tan-to para a Polícia Militar, quanto para a Polícia Civil. No mês de maio, haverá uma nova edição da chamada Marcha Azul. No ano passado, tivemos a marcha da


guarda civil, agora estamos nos preparando para outra, a fim de que haja a votação dessa PEC.

Já apresentei requerimento solicitando a votação dessas PECs, pois precisamos resolver de vez essas questões. Temos que enfrentar tudo isso e encontrar uma solução para que a segurança pública tenha uma condição melhor e proporcione mais dignidade para os nossos policiais civis, militares e bombeiros.

Sr. Presidente, era o que tinha a dizer em nome da Liderança do Partido da República e em nome dos 64 Parlamentares que compõem o nosso Bloco.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obrigado,

nobre Deputado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-

lavra ao ilustre Deputado Daniel Almeida, do PCdoB da Bahia.

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer um apelo. Em novembro de 2009, estava em curso a chamada 8ª Rodada de Licitações de concessão de áreas para exploração de petróleo, realizada pela Agência Nacional de Petróleo, quando foi anunciada a descoberta do pré-sal. Achou-se por bem, em dezembro, suspendê-la, quando já estavam arrematados, pela PETROBRAS, cerca de 28 blocos, para que fosse aguardada a definição do novo mar-co regulatório em relação à exploração de petróleo e gás na camada do pré-sal. Com essa decisão, muitos blocos no Nordeste, especialmente na Bahia, particu-larmente na Bacia de Tucano, que tinha previsão, na 8ª Rodada, de arrematar 28 blocos, tiveram seus pro-cessos suspensos.

Porém, já se definiu um novo marco regulatório. Deliberamos e votamos, nesta Casa, como será a ex-ploração do pré-sal. Não há sentido, portanto, manter a suspensão da 8ª Rodada. Faz-se necessário que os contratos suspensos sejam retomados.

Para se ter uma ideia, na Bahia, na Bacia de Tu-cano, são 28 blocos. O Governo poderia receber cerca de 27 milhões de reais somente de bônus. Isso pode significar, num primeiro momento, um investimento da ordem de 150 milhões de reais. A Região Nordeste é muito pobre. Investimento desse porte é difícil aconte-cer em regiões do semiárido, no interior do Nordeste, mais precisamente da Bahia. Pode gerar 50 mil em-pregos, num primeiro momento, além, naturalmente, da exploração de petróleo e gás, que é a perspectiva que se tem lá.

Portanto, quero fazer um apelo ao Governo Fe-deral e ao Conselho Nacional de Política Energética para que liberem a contratação da 8ª Rodada. Nada mais impede que isso seja feito, porque aquilo que

está definido como pré-sal é um novo marco regula-tório, é um novo caminho. Isso já está definido e nós não podemos deter esse investimento importante para o Estado da Bahia.

Deixo o nosso apelo à Presidente Dilma e ao Governador Jaques Wagner para que a Bahia possa se desenvolver.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito para registrar o aniversário de emancipação política de três importantes Municípios baianos: Caetité, Matina e Heliópolis, cidades do sertão baiano, que tenho muito apreço e admiração.

Apreço por receber o carinho daquela população, admiração por saber que, mesmo diante das dificulda-des enfrentadas, tem demonstrado amplo potencial de crescimento e organização social.

Caetité é um caso à parte. Localizada a 757 qui-lômetros de Salvador, é o berço da cultura baiana e brasileira. Terra que gerou um dos mais importantes teóricos e pensadores dos nossos tempos, o pedago-go Anísio Teixeira. Mas também, grandes nomes no mundo atual, como Prisco Viana (político, ex-Ministro da República), Haroldo Lima (político e Presidente da ANP), a pintora Lucília Fraga e o músico, símbolo do estilo brega, Waldick Soriano

Cidade de intensa vida cultural, a centenária Ca-etité, que completou 201 anos no último dia 5 de abril, é considerada a cidade das letras e da música.

Como cidadão caetiteense, título recebido em 2009 pela Câmara de Vereadores, sinto-me orgulhoso de ver que Caetité é uma cidade que não para, cresce a cada dia, amplia fronteiras e parte criteriosamente rumo ao desenvolvimento.

Caetité é um Município com uma extraordinária história, com riquezas naturais e culturais incontáveis e, sobretudo, com um povo amável, forte e batalhador. Por isso, nestes 201 anos, quero, em nome do Prefeito José Barreira e da Vice-Prefeita Maria de Fátima, sau-dar e parabenizar todos os filhos e filhas desta cidade que tanto estimo.

Dando sequência a esta série de homenagens, quero saudar os moradores de Matina, que completou 22 anos de emancipação política no último dia 6 de abril.

Diferente de Caetité, Matina é uma jovem cidade. Com apenas 22 anos, já entrou na vida adulta, o que lhe atribui uma série de vitórias e conquistas.

Cidade pequena, localizada a 828 quilômetros de Salvador, também na Serra Geral, Matina tem um pou-co mais de 11 mil habitantes. Uma cidade pobre, com indicadores sociais baixos, mas que tem demonstrado nos últimos anos um aumento sensível na qualidade de vida da população.


Atribuo isto ao direcionamento político de gestão, aplicado pela Prefeita Olga Gentil, uma mulher de fi-bra e muita garra, que abraçou o Município com mui-to carinho e sensibilidade e tem conquistado grandes vitórias, dando uma nova cara à cidade.

Na oportunidade, quero reafirmar o meu compro-misso com a cidade de Matina e com seu povo.

Por fim, quero destacar o aniversário de Helió-polis, localizada a 328 quilômetros de Salvador, em uma região diametralmente oposta às duas cidades anteriores, na região nordeste do Estado, quase na divisa entre a Bahia e Estado de Sergipe.

Heliópolis é uma das tantas pequenas cidades baianas que sobrevive à seca e à pobreza. Mas, da mesma forma que Matina, é uma cidade que tem mui-to a nos ensinar.

Mesmo com tantas dificuldades e intempéries geográficos, Heliópolis tem galgado uma posição pri-vilegiada para seus filhos. Através de muita luta e uma batalha permanente, o Prefeito Walter Rosário, o Wal-tinho, tem conquistado vitórias importantes.

Tive a oportunidade de participar das festividades do aniversário de 26 anos de emancipação política da cidade, no último domingo, dia 10, numa festa ante-cipada, uma vez que o aniversário de fato foi ontem, 11 de abril.

Em clima de festa, o povo heliopolense recebeu do Prefeito algumas obras que vão melhorar a qua-lidade de vida na cidade. Investimentos do Governo Federal e do Governo do Estado contribuem para a construção da cidadania daquela população.

Com o registro do aniversário dessas três cida-des, quero ressaltar, Sr. Presidente, a importância de voltarmos a nossa atenção para milhares de municí-pios brasileiros, a base da pirâmide, local onde mora a maioria do povo brasileiro. É para as pequenas cidades que devemos nos debruçar e buscar caminhos para levar o desenvolvimento e elevar a cidadania.

Para concluir, reafirmo o meu compromisso não apenas com as homenageadas, Caetité, Matina e He-liópolis, mas com os 417 Municípios da Bahia, que nos confiaram o voto e nos deram o crédito para definir sobre o seu futuro.

Sr. Presidente, passo abordar outro assunto.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Gover-

nador Jaques Wagner assinou, no último dia 29, na cidade de Guanambi, com a presença do Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, a ordem de serviço para o início das obras de construção da Adu-tora do Algodão. Tive o prazer de estar presente a esse importante e tão aguardado acontecimento.

Registro com o maior entusiasmo esse fato, por-que não só vi nascer o projeto da Adutora do Algodão,

como tenho participado ativamente da luta permanen-te daquela região para enfrentar a escassez de água.

Ainda quando a população guardava uma enor-me expectativa na conclusão da barragem do Poço do Magro, atendendo apelo de lideranças regionais, bati à porta da CODEVASF e do então Ministro da In-tegração Nacional Ciro Gomes para encaminhar essa demanda, que foi agilmente atendida.

Concluída a obra do Poço do Magro, que, na época, proporcionou um certo alívio num momento de grande racionamento, concentramos todas as forças na batalha pela solução maior, que era a canalização da água do Rio São Francisco, para atender definitiva-mente um universo maior de municípios que compõem a microrregião de Guanambi.

A Adutora do Algodão terá um investimento de cerca de R$75,7 milhões, numa parceria entre o Go-verno do Estado, por meio da Secretaria de Desen-volvimento Urbano, com o Governo Federal, através do Ministério da Integração Nacional, e irá beneficiar cerca de 250 mil pessoas com água de qualidade e em quantidade suficiente para saciar as necessidades domésticas, rurais e empresariais.

O projeto faz parte do Programa Água para To-dos, que já levou água a 1,8 milhão de baianos, com R$3 bilhões de serviços contratados e 396 obras re-alizadas em 279 cidades do Estado. Este programa é uma experiência vitoriosa do Governo baiano, que tem despertado interesse de outros Estados da Federação e do próprio Governo da Presidente Dilma Rousseff.

É uma obra aguardada com muita expectativa, uma vez que a situação do açude de Ceraíma e da barragem Poço do Magro, que abastecem a região, é crítica. Os níveis dos reservatórios ainda estão muito baixos, agravando-se a cada ano, em razão do cres-cimento da população e das prolongadas estiagens, comprometendo, assim, a regularidade do fornecimento de água para consumo humano

Na cidade de Guanambi, por exemplo, este ano a situação beirou ao colapso do sistema, quando os açudes de Ceraíma e Poço do Magro atingiram a sua maior marca negativa de toda a história.

Por conta disso, chegamos a tratar, no início deste ano, com o Ministro Fernando Bezerra e o Governador da Bahia sobre a possibilidade de uma intervenção paralela emergencial, o que não se deu, para nossa alegria, graças à incidência de chuvas extemporâne-as na região.

Festejamos, pois, o início da construção da Adu-tora do Algodão como uma vitória do povo da região de Guanambi, que contou com a sensibilidade do Governo da Bahia e do Governo Federal – que nos orgulhamos de fazer parte.


A Adutora do Algodão inclui o sistema de cap-tação a partir do Rio São Francisco, no Município de Malhada, duas adutoras, estações de tratamento de água e de lodo, seis unidades de estações elevató-rias de água tratada, seis reservatórios e estações de bombeamento para adução de água tratada com dis-tribuição ao longo do percurso, atendendo às sedes municipais e aos povoados.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos confiantes de que a Adutora irá resolver definitivamen-te os problemas de escassez de água para abasteci-mento humano nos Municípios de Guanambi, Matina, Pindaí, Candiba, Palmas de Monte Alto, Iuiú, Igaporã, Rio do Antônio e Malhada, além das localidades de Ceraíma, Mutãs e Morrinhos (Guanambi); Maniaçu, Pajeú do Vento e Brejinho das Ametistas (Caetité); Julião (Malhada); Matina (Igaporã); Guirapá (Pindaí); Pilões (Candiba) e Ibitira (Rio do Antônio), entre outros.

Juntamente com a realização da Adutora, outras importantes obras de infraestrutura serão realizadas, a exemplo das pontes sobre o Rio Poções e a outra sobre o Rio da Cruz, ambas com 36 metros de vão. A implantação dos equipamentos integra os serviços de recuperação de 39 quilômetros da BA-573, entre Guanambi e Matina. A pavimentação já foi realizada e quando concluída a obra beneficiará 120 mil pessoas dos Municípios Guanambi, Matina, Riacho de Santana, Bom Jesus da Lapa.

Queremos, portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, agradecer ao Governador Wagner e ao Ministro da Integração pelo atendimento a esta impor-tante demanda da região da Serra Geral.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Daniel Almeida, o Sr. Manato, 2º Suplente de Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Conce-do a palavra ao ilustre Deputado Renan Filho, do PMDB de Alagoas, para uma breve intervenção. Em seguida, falará o Deputado Lira Maia, do DEM do Pará. Terceiro, Deputado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo.

O Deputado Renan Filho tem a palavra.O SR. RENAN FILHO (PMDB-AL. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nos termos do art. 114, gostaria de requerer à Mesa a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei Complementar nº 605, de 2010, que dispõe sobre a fixação dos co-eficientes do Fundo de Participação dos Municípios, que apresentaram redução no coeficiente a partir do Censo de 2010. Essa solicitação, Sr. Presidente, se dá pela ampla importância do Fundo de Participação

dos Municípios para a grande maioria dos Municípios brasileiros, que não podem conviver com redução anual de seus recursos. Por isso, requeiro a inclusão na pauta desse importante projeto, para dar força aos Municípios brasileiros.

Muito obrigado pela concessão da palavra, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Con-cedo a palavra ao ilustre Deputado Lira Maia, do DEM do Pará, para uma breve intervenção.

O SR. LIRA MAIA (DEM-PA. Sem revisão do ora-dor.) – Sr. Presidente, estou apresentando projeto de lei que modifica o art. 1.698 do Código Civil Brasileiro. Vejam bem: hoje o Código estabelece que, quando o pai ou a mãe não pode pagar pensão alimentícia, essa obrigação é repassada a algum parente, no caso o avô ou a avó. Nós estamos acrescentando ao Código parágrafo único que diz que o pai ou a mãe que não tenha condições de dar alimento aos seus filhos deverá prestar serviços à comunidade ou à entidade pública enquanto a obrigação de prestação de alimentos recair sobre outros. Nós achamos justo que, se alguém está pagando, embora o pai ou a mãe não possam pagar pensão alimentícia, eles então deveriam cumprir uma pena didática, pedagógica, prestando serviços à co-munidade ou entidade pública.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, com muita satisfação, ao ilustre Depu-tado Arnaldo Faria de Sá, do PTB de São Paulo.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje pela manhã, estive em Foz do Iguaçu, no 1º En-contro Nacional dos Auditores Fiscais Aposentados e Pensionistas da Receita Federal. Agradeço ao Eduar-do, ao Sérgio, ao Fuchs e à Eneida.

Sem dúvida nenhuma, foi um grande evento, mostrando que todos estão mobilizados pela aprova-ção da Proposta de Emenda à Constituição nº 555, de 2006, que acaba gradativamente com a cobrança de contribuição previdenciária aos servidores inativos, e pela aprovação da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 270, de 2008, que garante o recebimento de proventos integrais e com paridade aos aposentados por invalidez permanente. A expectativa é bastante grande. Por isso, quero deixar registrado esse evento.

Apresentei projeto de lei para que volte a ser obrigatório o exame criminológico para qualquer preso que esteja de saída. E também um projeto de lei para que o drogado que esteja em condições de risco ou colocando terceiros em risco, mesmo sendo morador de rua, nessa condição, possa ser internado compul-soriamente.


A situação é bastante grave. É necessária uma ação não só de saúde pública, mas também de se-gurança pública. Essa é a expectativa com relação a esses dois projetos.

Muito obrigado, Presidente Inocêncio Oliveira.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

tinuando o período de breves comunicações de 3 mi-nutos, concedo a palavra, pela ordem, ao ilustre De-putado Pedro Uczai.

O SR. PEDRO UCZAI (PT-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero hoje nesta tribuna comemorar duas vitórias. O Deputado Zonta comemorou a abertura do mercado chinês para a suinocultura. Para o nosso País, em especial para o nosso Estado, este fato é estratégico e fundamental. Parabéns à Presidenta Dil-ma Rousseff, que articula com o mercado chinês mais venda de alimentos e, no caso específico, de suínos.

A segunda comemoração se deve à decisão do Supremo Tribunal Federal, que legitimou o piso salarial nacional do magistério público da educação básica, ou seja, o piso nacional do magistério. É a primeira lei neste País que se federaliza, que se nacionaliza e com ela se apresenta no horizonte a possibilidade de se construir um sistema nacional de educação. Parabéns aos membros deste Congresso na legislatura anterior, parabéns aos Deputados da Comissão de Educação e parabéns ao Plenário, que votou, por unanimidade, a construção de um instrumento que vai permitir melho-rar as condições de vida e de trabalho dos educado-res, dos professores deste País: o piso nacional para os professores com habilitação para o ensino médio.

Mas este Deputado quer, nesta Legislatura, avan-çar mais no piso nacional. Estamos propondo um am-plo debate no sentido de que é possível e necessário construir um piso nacional por habilitação. Hoje o piso nacional de R$1.187,14 é para os professores com habilitação de ensino médio. O que está ocorrendo nos Estados e Municípios? Governadores e Prefei-tos estão achatando o salário de quem tem faculda-de, especialização, mestrado e doutorado. Esta Casa precisa, no âmbito do debate sobre o Plano Nacional de Educação, estabelecer política nacional para pro-fessores do ensino médio. E qual seria o piso salarial para professor com faculdade? Estamos propondo 50% a mais que o piso salarial dos professores do ensino médio. Professor com especialização ganharia 25% a mais. Professor com mestrado, 25% a mais. Professor com doutorado, 25% a mais. Aí, sim, vamos pensar no futuro da educação. Aí, sim, vamos pensar no País e construir uma grande Nação, tendo a educação como prioridade, como horizonte de cidadania.

Por isso, comemoro essa conquista.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Ste-fano Aguiar, do PSC de Minas Gerais.

O SR. STEFANO AGUIAR (PSC-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sr. e Sras. Deputadas, vou tratar de um problema que requer ur-gente solução, pois é importante não só para os mi-neiros, mas também para os brasileiros: a duplicação da BR-381, trecho Belo Horizonte-João Monlevade, onde milhares de vidas, todos os anos, são perdidas e sonhos são enterrados.

Como já temos o apoio da bancada mineira, gos-taria de pedir o apoio dos nobres colegas dos outros Estados, porque não são só mineiros estão perdendo a vida naquela BR, chamada Rodovia da Morte, mas também paulistas, cariocas, maranhenses, paraenses, enfim, habitantes de todo o Brasil. Esse trecho rodo-viário tem milhares de curvas e péssima sinalização. O Ministério do Transportes já tem projetos a respei-to, e espero que até o início do ano que vem as obras sejam iniciadas.

Quero registrar, com muito pesar, que segunda--feira passada estive em Itabira no velório do filho do meu grande amigo Pastor Messias. Seu filho de 27 anos, uma neta de três anos e um neto de cinco anos perderam a vida num acidente ocasionado por uma carreta desgovernada.

Como sempre acontece quando caminhão ou carreta causam algum acidente, surge a desculpa de que o motorista perdeu o controle do veículo. O fato é que há excesso de irresponsabilidade dos motoristas, além da má sinalização das rodovias.

Deixo registrado um sonho que tenho, partilhado, acredito, pela bancada mineira e pelos Parlamentares que conhecem aquela região. Espero que um dia aquela rodovia deixe de se chamar Rodovia da Morte e venha a ser chamada Rodovia da Vida e do Desenvolvimento.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Do-mingos Dutra, do PT do Maranhão.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a Comissão de Meio Ambiente promoveu hoje importante debate sobre segurança nuclear no País.

Na audiência, o Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, professores universitários e sindi-calistas falaram sobre a conveniência da produção de energia nuclear e os riscos que ela pode trazer para o Brasil, a exemplo dos problemas ocorridos na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em decorrência de terremoto que provocou a morte de 27 mil pessoas e a retirada de 200 mil das áreas de risco.


A reunião foi muito esclarecedora, ao revelar, por exemplo, que o licenciamento ambiental nas usinas nu-cleares de Angra I e Angra II não tinha sido renovado. É importante que tais licenças sejam renovadas, uma vez que o licenciamento anterior foi concedido antes Constituição de 1988, quando não havia a necessidade de autorização para o funcionamento de empreendi-mentos desse porte.

Discutimos ainda na audiência a possibilidade de ocorrência de acidentes e, caso ocorram, o plano de emergência do Governo para evacuação e desloca-mento das pessoas para abrigos, distribuição de iodo e outros medicamentos para a população atingida. Também foi abordada a questão do transporte do ma-terial radioativo de Caetité, no Estado da Bahia, para o exterior e seu retorno ao Brasil, para finalmente ser utilizado nas usinas nucleares.

Na quinta e na sexta-feira, faremos uma vistoria às duas usinas de Angra dos Reis.

Sr. Presidente, é fundamental que realizemos au-diências não apenas para saber o grau de segurança desse tipo de produção de energia, mas também para tomar medidas que evitem possíveis acidentes e, assim, não ser pegos de surpresa, como aconteceu no Japão.

Outro debate fundamental é quanto ao custo da energia no País. Há muita polêmica em torno de qual energia é mais barata, diante das opções que temos. A propósito, vou apresentar requerimento para que as Comissões de Meio Ambiente e de Economia promo-vam um debate com técnicos para sabermos efetiva-mente qual é a energia mais barata e quem ganha e quem perde com a produção de energia nuclear no País.

Portanto, parabenizo a Comissão de Meio Am-biente pela iniciativa, na esperança de que, com a dili-gência que faremos na quinta e na sexta-feira no Rio de Janeiro, possamos contribuir para que acidentes sejam evitados e, sobretudo, descobrir o melhor modelo de produção de energia para alavancar o desenvolvimento do País, mas com distribuição de renda e segurança.


cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Arnal-do Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, em primeiro lugar, diante da cobrança feita pelo Deputado Francisco Escórcio, quero responder a respeito da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, 2008.

O Presidente da Casa, Deputado Marco Maia, comprometeu-se a reinstalar a Comissão Especial que trata desta matéria – ajudem-me a cobrar de S.Exa. que o faça o mais rapidamente possível.

Este é o momento oportuno, porque alguns diziam que o piso nacional de salários era inconstitucional, e o Supremo Tribunal Federal decidiu na semana passada que, no caso da educação, é constitucional. Portanto, está na hora de brigarmos, com o apoio e a colabo-ração de todos os Srs. Deputados, pela aprovação do piso nacional de salário das polícias.

Depois de muita luta, Sr. Presidente, consegui-mos sensibilizar o Secretário-Executivo do Ministério da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e o Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Mauro Luciano Hauschild, que propõem ao Conselho Nacional de Previdência Social seja feita, por qualquer médico, particular ou público, ou mesmo médico da empresa, perícia médica de até 4 meses para quem está há 36 meses na condição de segurado.

Nossa luta visa resolvermos a situação em que se encontra a perícia médica, extremamente dolorosa para os segurados da Previdência Social. Aguardamos para saber que amparo legal será dado a essa medi-da, se por medida provisória ou decreto. Esperamos que essa questão seja resolvida o mais rapidamente possível, pois uma situação extremamente difícil como esta não pode continuar perdurando.

Estamos cobrando do Ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que mande a proposta de alteração do fator previdenciário, o maldito fator previdenciá-rio, que prejudica o trabalhador brasileiro na hora de aposentar-se com uma redução de cerca de 40% nos vencimentos, se for trabalhador homem; se mulher, o prejuízo chega a 50%, em razão da expectativa de mais anos de vida.

Precisamos modificar o fator previdenciário, que está em vigência desde 2000, com o qual o Governo até hoje economizou cerca de 1 bilhão por ano Não é tanto dinheiro que não se possa suportar, mas, na outra ponta, a perda é substancial, gradativa, e não podemos permitir que continue.

Cobramos também a instalação das novas agên-cias da Previdência Social, que já estão prontas, o que dependia apenas da lei que esta Casa e o Senado Fe-deral já aprovaram e agora está pendente de sanção da Presidente da República. Esperamos resolver este assunto rapidamente.

Alguns Municípios que cederam as áreas recla-mam com razão, porque elas foram aprovadas por lei municipal, mas as obras ainda não foram iniciadas. Corremos o risco de perder essas áreas destinadas à Previdência Social se não retomarmos essa condição.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Bohn Gass.


O SR. BOHN GASS (PT-RS. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, acabei de protocolar requerimento para apreciação em regime de urgência do Projeto de Lei Complementar nº 362, que altera dispositivo da Lei Complementar nº 93, que institui o Fundo de Terras e Reforma Agrária – Banco da Terra, para permitir, em se tratando de he-rança, que um irmão possa comprar a parte de outro irmão ou familiar de outro familiar.

Atualmente, o crédito fundiário permite o financia-mento da terra na aquisição, mas, no caso de heran-ça, não aceita que um irmão compre de outro. Nesse processo, ocorre a desagregação da unidade familiar. Com a autorização preconizada no projeto, o financia-mento poderá ser viabilizado.

O requerimento objetiva agilizar a inclusão do pro-jeto na Ordem do Dia, em vista da importância de que ele se reveste para a agricultura familiar em nosso País.


cedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Alice Portugal.

A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, quero mandar um grande abraço à nova diretoria da Associação dos Servidores da Uni-versidade Federal da Bahia – ASSUFBA Sindicato, e o faço na pessoa de Renato Jorge, Coordenador Geral reeleito numa eleição indiscutível, altamente represen-tativa, que manterá a tradição de luta daquela entidade.

Em segundo lugar, quero apelar para o Relator do Projeto de Lei nº 1.992, de 2007, que cria a previdência complementar para os servidores públicos federais, fixa o limite máximo para a concessão de aposentadorias e pensões e autoriza a criação de entidade fechada de previdência, no sentido de que não ponha em votação seu parecer amanhã.

É preciso discutir com mais intensidade esse assunto com os servidores, Deputado Sílvio Costa. Trata-se de matéria polêmica, matéria que, na verdade, coroa a reforma da Previdência, que até hoje não foi absorvida pelos servidores, porque veio para prejudi-car o serviço público federal. Pedimos anuência para a realização de uma audiência pública que promova um debate mais completo sobre a questão.

Aposentadoria é inclusão social, é caixa geracio-nal de solidariedade. O servidor contribui quando está rijo e saudável para usufruir quando sua capacidade laboral estiver diminuída. Portanto, é algo extrema-mente delicado, da maior importância, que precisa ser debatido aprofundadamente.

Por isso, peço que o parecer ao Projeto de Lei nº 1.992, de 2007, não seja votada amanhã na Comis-são de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Silvio Costa, do PTB de Pernambuco.

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB-PE. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados: Deputada Alice Portugal, orgulho da Bahia e do Brasil, pela primeira vez marcharemos em rumos opostos.

O projeto que S.Exa. pede que não seja colocado em votação amanhã na Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público está no Congresso Na-cional desde 2003 e na Câmara dos Deputados desde 2007 – faz 4 anos, portanto. Entendo eu não ser mais necessário realizar nenhum tipo de audiência pública.

Para tranquilizar S.Exa., brava defensora dos servidores públicos, informo que as disposições des-se projeto não retroagem, não prejudicarão nenhum servidor federal.

O problema, Sras. e Srs. Deputados, é que a Previdência no Brasil está quebrada. Destinamos 52 bilhões de reais por ano para atender a 950 mil servi-dores federais e, na outra ponta, 44 bilhões para aten-der a 23 milhões de trabalhadores. Assim, na minha opinião, se há uma reforma de que o Brasil precisa, é a da Previdência.

Votaremos, sim, amanhã, o projeto da previdência complementar por um motivo muito simples: é bom para o País e excelente para os servidores federais, dife-rentemente do que a Deputada Alice Portugal imagina.

Os novos servidores federais vão ter inclusive a prerrogativa que nós, pobres mortais, não tivemos, a de criar uma previdência complementar. Eles pagarão o limite de 400 reais e ainda criarão uma previdência complementar. Esse projeto é para o futuro.

Lamento, Sr. Presidente, mas não vou atender a uma Parlamentar educada e elegante como a De-putada Alice Portugal. Vamos votar o projeto amanhã, porque ele será bom para o Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Oto-niel Lima.

O SR. OTONIEL LIMA (Bloco/PRB-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que nos assistem em suas casas, não tive nos últimos dias oportunida-de de falar sobre a grande tragédia que aconteceu no Rio de Janeiro.

Quero parabenizar a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que interveio na tragédia e obteve o êxito de abater o criminoso que vitimou aquelas crianças, soli-


darizar-me com a família das vítimas e o povo do Rio de Janeiro e deixar uma recomendação toda especial ao Coronel Álvaro Camilo, que tem feito um grande trabalho à frente da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde, como Deputado Estadual, defendemos a Polícia no que diz respeito ao seu salário e ao seu sustento, o que faço hoje também, como Deputado Federal, nesta Casa de leis.

Quero cumprimentar todos os Deputados que têm defendido nesta Casa a Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, e dizer que esse proje-to vem fazer justiça ao salário da nossa Polícia, que tem lutado na força e na coragem em São Paulo e nos demais Estados do Brasil, frente a frente com o crime organizado.

Neste dia 19, implantaremos, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a Frente Parla-mentar de Apoio à PEC 300 e, no dia 25, ainda deste mês, faremos uma passeata na cidade de São Paulo com as Polícias Militar e Civil, com toda a segurança pública, em prol de salário melhor para a nossa Polícia.

Então, cumprimento todos os Deputados Fede-rais que têm defendido aqui, dia a dia, a votação da PEC 300, para dar à nossa Polícia um salário digNº Cumprimento os Deputados Delegado Protógenes, Ar-naldo Faria de Sá e os demais Parlamentares que têm usado esta tribuna para defender a aprovação dessa proposta, que muito vai trazer de benefícios para a Polícia em todo o Brasil.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI – Sr. Presi-

dente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (DEM-SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, permita-me apenas fazer o registro de que meu amigo Vereador César Faria, grande revelação da política do Estado, e o catarinense Lelo estão visitando a Câmara dos Deputados.


cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Celso Maldaner.

O SR. CELSO MALDANER (PMDB-SC. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil deve bater recorde na produção de grãos nesta safra de 2011. Durante a se-mana, o IBGE divulgou a previsão de que a colheita nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve ser 4% maior do que a da safra de 2010, considera-da uma das maiores da história. Ou seja, alcançará a

produção de 155,6 milhões de toneladas, 5,9 milhões a mais que no ano anterior.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina – FAESC comemora o resultado, pois Santa Catarina acompanha o ritmo e também deverá colher a maior safra dos últimos anos. A área a ser colhida em 2011, de 48,1 milhões de hectares, apresenta alta de 3,3% em relação à do ano anterior.

No Brasil, o arroz, o milho e a soja são as três principais culturas, que, somadas, representam 90,8% do volume da produção de cereais, leguminosas e olea-ginosas, e respondem por 82,4% da área a ser colhida.

A Região Sul é a maior produtora de grãos do País, com 64,9 milhões de toneladas, seguida pelas Regiões Centro-Oeste (55 milhões de toneladas) e Sudeste (16,5 milhões de toneladas).

Santa Catarina é considerado o maior produtor nacional de milho e o segundo maior produtor de ar-roz do Brasil, ficando atrás somente do Rio Grande do Sul. No Estado de Santa Catarina deverão ser co-lhidas 1 milhão e 200 mil toneladas de arroz, 1 milhão e 100 mil toneladas de soja e 4 milhões de toneladas de milho. Em 2010, foram colhidas 3.693 milhões de toneladas de milho e 1 milhão e 52 mil toneladas de arroz. No caso da soja, o crescimento da produção foi tal que Santa Catarina se tornou autossuficiente, o que não acontecia há muitos anos, abastecendo toda sua indústria com sobras. Ou seja, passou de 974,8 mil toneladas em 2009 para 1 milhão e 345,2 mil to-neladas em 2010.

A expectativa da FAESC é de que o Estado co-lha neste ano a maior safra de arroz da história. No entanto, os produtores de arroz sofrem com a desva-lorização do produto. O Brasil produz cerca de 13 mi-lhões de toneladas e consome cerca de 12,5 milhões de toneladas. Há muita oferta de arroz, e o preço não está bom para o produtor.

Em relação aos demais produtos, a FAESC faz uma avaliação positiva, uma vez que 70% da colheita está finalizada, e se, nos próximos 15 dias, o tempo for favorável, a colheita será completa. Geralmente, quando a safra é boa, os preços não são, mas não é o caso nesse ano Os preços estão bons e a safra está ótima. Essa deverá ser a maior safra da história de Santa Catarina.

Muito obrigado.A SRA. ALICE PORTUGAL – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, mais uma vez, faço um apelo ao Deputado Silvio Costa,


que procurou me responder quanto à votação do Pro-jeto de Lei nº 1.992, de 2007, prevista para amanhã.

Na verdade, a Previdência no Brasil não está em crise; a crise está na seguridade social, porque, infelizmente, neste País os grandes latifundiários não pagam impostos, não pagam à Previdência, nem há taxação sobre grandes fortunas. A Previdência tem seus recursos num caixa comum, o que a deixa numa situação complicada, porque é exatamente o caixa da seguridade, através da assistência social, que paga a aposentaria dos trabalhadores rurais. Portanto, o dé-ficit é da seguridade, porque saúde não existe para dar lucro; saúde tem de receber investimento. Então, quando se faz a conta integral, coloca-se a culpa na Previdência.

O servidor público é quem tem pago essa conta com maior dureza. Aliás, ele já contribui muito e está obrigado, desde 2003, a contribuir duas vezes.

Esta é uma nova Legislatura, Deputado Silvio Costa. Muitos Deputados e Deputadas não participa-ram do debate inicial. É necessário que esse debate seja novamente realizado, para que não tenhamos episódios como os ocorridos na França, para que não aumentemos a idade mínima para a aposentadoria, colocando sobre ombros dos pequenos, que pagam impostos e pagam à Previdência todo mês, no con-tracheque, responsabilidade que cabe aos grandes, que nada pagam.

Hoje mesmo vamos votar a concessão de isen-ções fiscais. Sou a favor delas. Quero mais empregos, quero que mais empresas se instalem no País. Mas, vejam só, é tanto sacrifício para os pequenos e tanta facilidade para os grandes, que tudo têm!

Vamos debater o projeto da previdência comple-mentar para os servidores mais um pouco, vamos fa-zer uma audiência pública. Não podemos colocar em votação amanhã, na Comissão de Trabalho, o Projeto de Lei nº 1.992.

Obrigada pela tolerância, Presidente Inocêncio Oliveira.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Gos-taria de fazer de público um apelo ao meu amigo Lí-der do PSDB, Deputado Duarte Nogueira, e ao seu 1º Vice-Líder, Deputado Otavio Leite, para que, na votação da Medida Provisória nº 512, que estabelece incentivos fiscais para o desenvolvimento regional e a indústria automotiva, não fosse apresentado nenhum requerimento de adiamento da discussão ou da vota-ção da matéria.

Chamei à Mesa o 1º Vice-Líder da bancada do PSDB, o meu amigo pessoal Deputado Otavio Lei-te. Imediatamente, S.Exa. me atendeu; explicou que está esperando a conclusão do parecer do Relator e

que não tem nenhum interesse em prejudicar o setor automotivo do Nordeste, região que carece cada vez mais de obras estruturadoras para diminuir o grande fosso existente em relação às áreas mais desenvol-vidas do País.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Ota-vio Leite.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, que dirige os trabalhos da Casa neste instante, venho à tribuna fazer alguns registros.

Em primeiro lugar, considerando o apelo de V.Exa., quero salientar que, em substância, não ha-veremos de ter nenhum confronto, nenhuma discor-dância em relação ao teor da matéria. Como é natural no processo legislativo, apresentamos uma série de sugestões, e a própria base do Governo também fez solicitações ao Relator, por meio de emendas.

Nós nos surpreendemos, verdade seja dita, com a orientação do Governo para que o Relator voltasse à mesa de negociações interna corporis, porque para participar dela nós, da Oposição, não fomos chamados – não fomos chamados sequer para dialogar. Neste instante, está em curso, na sala da Liderança do Go-verno, uma reunião entre o Relator e representantes do Governo Aliás, isso confronta com a boa prática que sempre procuramos aqui exercer, que consiste, por mais diferenças que haja, por mais divergências que se apresentem, em oferecer a todas as matizes políticas a oportunidade de se manifestarem, para a construção de entendimentos. Quanto mais consenso houver, mais velocidade será imprimida na apreciação da matéria. Isso é absolutamente natural.

Agora, o eminente Relator, o Deputado Mendes Ribeiro Filho, a quem muito admiro, informou-nos, via e-mail – foi enviado a todos os Deputados –, que des-considerássemos o parecer já apresentado. Corrijo, quem o fez não foi o Deputado Mendes Ribeiro, mas o Líder do Governo

Em consequência, convocou S.Exa. o Relator para a tal reunião – que, como eu relatei, neste instan-te decorre interna corporis, fechada – na Liderança do Governo Nós outros sequer estamos tendo acesso a ela. Lamento que seja assim, porque não se coaduna com a boa prática desta Casa.

Não temos a intenção de obstrução. Queremos que se respeite a práxis política melhor possível, que se debata e que, com muita antecedência, o parecer seja apresentado.

Essa matéria está obstruindo a pauta desde 2 de fevereiro. Acho até que a relevância e a urgência da matéria, indiscutíveis, não condizem com a vonta-


de do Governo de aprová-la. Por quê, Sr. Presidente? Porque, desde 2 de fevereiro, está obstruindo a pau-ta. É uma matéria que já deveria, de há muito, ter sido apreciada pela Casa.

Estamos aguardando o Relator, que disse que às 18 horas traria as informações. Melhor dizendo, estamos aguardando a manifestação do Governo para saber o que foi incluído a mais no projeto de lei de conversão ou se não foi incluído nada. O fato é que, para cons-truirmos um juízo, é indispensável termos a inteireza da proposta. Mas, até agora, nada chegou ao nosso conhecimento, o que é ruim.

Evidentemente, nossa disposição é de dialogar com o Governo O que não pode, Sr. Presidente, é o Governo empurrar a situação com a barriga. Há uma série de matérias relevantíssimas que o Governo não quer pautar. Permita-me citar uma. No ano passado, V.Exa. foi testemunha da vinda de um grande grupo de artistas a esta Casa que pleiteava a votação, pelo Congresso Nacional, da PEC da Música, proposta de Deputados de vários partidos e que tem por objetivo fazer com que a imunidade tributária alcance os fono-gramas e os videofonogramas de músicos brasileiros produzidos no País. Estávamos na iminência de vo-tar o projeto quando o Governo deu um freio e disse: “Vamos discutir isso, vamos encontrar uma saída”. E lá se foram os meses de outubro, de novembro, de dezembro, de janeiro, e nada, absolutamente nada foi feito! O Ministro Guido Mantega sequer dá notícia sobre o assunto.

Ora, vamos ficar assistindo ao triste espetáculo de CDs e DVDs de músicos brasileiros não serem mais vendidos? E os downloads que se praticam a torto e a direito? Isso está errado! Não se coloca a proposta em votação, nem se trazem notícias sobre a questão. Tudo isso nos deixa numa situação muito desconfortável.

Jamais estabelecemos uma diretriz de confron-to contra o que for bom para o País. Se for bom para o País, tudo bem. Mas não pode o Governo imaginar que vamos ficar aguardando suas idas e vinda, seus atropelos ali e acolá. Sequer se nomeiam Relatores para as medidas provisórias. Isso está errado.

O processo legislativo nesta Casa não vai bem. Estamos aprisionados, completamente asfixiados pelas medidas provisórias. Há uma letargia que contamina a todos – quantos não são os Deputados novos que co-meçam a se desanimar? Votamos 11 medidas provisó-rias em dois meses e meio. Há 18 medidas provisórias na pauta. Vamos continuar até julho apenas votando medidas provisórias? Isso está errado.

Deputado Inocêncio Oliveira, V.Exa. foi Presidente da Casa, foi Líder partidário e é um dos mais expe-rientes Parlamentares. Apelo para V.Exa. no sentido de

que ajude na construção de uma pauta mais saudável, uma pauta que não seja apenas do “sim” ou “não” a medidas provisórias – instrumento muito mal utilizado na maior parte das vezes, já que em poucas é usado por real necessidade.

Como ficam os projetos de lei dos Deputados e os projetos de lei do Executivo que não são aprecia-dos? Isso não é bom para o processo legislativo nesta quadra inicial de uma Legislatura que se quer fértil, rica em ações que ofereçam ao Brasil avanços no orde-namento jurídico, e não do “sim” ou do “sim, senhor” a medidas provisórias que não acabam nunca. Há me-dida provisória para criar a Secretaria de Aviação Civil e projeto de lei para criar o Ministério da Pequena e Microempresa, ou seja, muitas contradições por parte do próprio Governo

Enfim, Sr. Presidente, estamos aguardando.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Gosta-

ria de informar a V.Exa. que esse projeto está na Casa há mais de 4 meses, de modo que já houve tempo de se conhecer toda a sua essência.

O prazo na Comissão Mista se encerrou em 9 de dezembro de 2010 e na Câmara, em 2 de fevereiro de 2011. O projeto, portanto, tramita há mais de 5 meses.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem a palavra, pela ordem, o Deputado Silas Câmara.

O SR. SILAS CÂMARA (PSC-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, realizou-se hoje, na Comissão de Ciência e Tecnologia, audiên-cia pública sobre a necessidade de organizar a socie-dade brasileira para o enfrentamento de catástrofes naturais no País.

A audiência contou com a presença do Almiran-te Júlio Soares de Moura Neto; do Capitão de Mar e Guerra Marcos Lourenço de Almeida; do Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Afonso Nobre; do Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Gilberto Câmara; do Coordenador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, Osvaldo Luiz Leal de Moraes, enfim, de vários convidados que fizeram da reunião um marco na discussão do tema.


cedo a palavra ao nobre Deputado Chico Alencar, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, servidores da Casa, todos que acompanham esta sessão, o momento é de muita dor, e não só no Rio de Janeiro. Como disse alguém com muita propriedade, além dos 13 mortos de Realengo,


temos 190 milhões – ou, pelo menos, os milhões que têm sensibilidade – de feridos.

Este Congresso Nacional, como qualquer Casa legislativa, tem o costume de reagir a situações. Muitas vez, diante de um crime hediondo, tratamos de aprovar um pacote de endurecimento do Código Penal ou da Lei de Execução Penal; diante de uma crise econômica, buscamos mecanismos legais para mitigar seus efeitos. Isso é da natureza do próprio Parlamento.

Entretanto, até em respeito às famílias enlutadas – e não há dor maior do que perder filhos, netos, so-brinhos, crianças no alvorecer da existência –, é muito importante que trabalhemos com cautela essa questão.

De fato, percebendo-se que o gatilho apertado pelo transtornado de Realengo, na Escola Municipal Tasso da Silveira, foi também indireta, invisível e im-perceptivelmente acionado por todos que temos res-ponsabilidade pública, desencadeia-se a discussão sobre o armamentismo desenfreado e a cultura de cada indivíduo, uma arma, bem importada dos Esta-dos Unidos, assim como o questionamento dos nossos serviços de segurança.

Objetivamente, mais do que fazer de imediato o referendo do referendo, ou o plebiscito do referendo, temos de saber como anda funcionando o Serviço Nacional de Armas, da Polícia Federal, que tem por missão controlar o tráfico desenfreado de armas.

A legislação não coíbe que se restrinja o uso de armas por civis, mas, com o referendo de 2005, con-tra a vontade deste Congresso Nacional, retirou-se do Estatuto do Desarmamento a proibição de comercia-lização de armas de fogo no Brasil – o que continua-mos defendendo.

Mas é possível, de imediato, antes de qualquer manifestação popular – que é sempre bem vinda, ple-biscito, referendo, o que for –, cobrar mais eficiência dos órgãos responsáveis para que as armas não che-guem às mãos perigosas de pessoas transtornadas.

É evidente que temos de discutir educação, papel do professor – às vezes, quer-se que sejam mágicos, capazes de resolver toda sorte de problemas de alunos, até mesmo os psicológicos e familiares –, bullying e segurança nas escolas, não para que elas virem esco-las de segurança máxima, mas escolas comunitárias, abertas, espaços democráticos de troca. Portanto, há também que se examinar a situação precária das es-colas, sobretudo as públicas, até mesmo no que diz respeito a pessoal.

É igualmente fundamental discutir o papel da grande mídia na sociedade de massa: os meios de comunicação de massa, para ter audiência, público, mercado, valem-se até de animações infantis para

exacerbar a violência, a destruição do outro, a anula-ção do diferente.

Devemos estar atentos a nossos próprios discur-sos, tantas vezes estimuladores desse tipo de agres-sividade que há na sociedade.

Portanto, a ideia central, que nos parece a melhor neste momento, é criar, no Senado e na Câmara, a Frente Parlamentar Mista pelo Desarmamento, que vai realizar debates sobre educação, cultura, movimentos psicossociais; que vai estimular, pelos meios de comu-nicação de massa, o combate à cultura da eliminação do diferente e do desigual; que vai levar à compreen-são do que é doença mental – estabeleceu-se que o doente mental é perigoso, mas existem pessoas ditas normais muito mais perigosas – e de pseudorreligio-sidade, que leva a fanatismos de qualquer origem.

A propósito da pseudorreligiosidade, vamos parar com o preconceito, aí incluído o contra o islamismo. Uma pseudorreligiosidade divide o mundo, de manei-ra maniqueísta, entre puros e impuros, fiéis e infiéis, bons e maus, devendo os infiéis, os impuros e os maus ser eliminados. Essa cultura, que acaba impregnando parte da sociedade, também precisa ser questionada.

Por isso, convido todos os colegas, a exemplo do que o Senador Randolfe Rodrigues e outros fazem neste momento no Senado, a se somarem a essa Frente Parlamentar Mista pelo Desarmamento, para, com cautela e respeito a todas as vítimas da violên-cia insana em nossa sociedade, avançarmos nessa discussão, a fim de construir uma sociedade e uma cultura de solidariedade, justiça e paz efetiva.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Chico Alencar, o Sr. Inocêncio Oliveira, 3º Secretário, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Marco Maia, Presidente.

O SR. CARLOS ZARATTINI – Sr. Presidente, para uma questão de ordem, com suporte no art. 95 do Regimento InterNº

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS ZARATTINI (PT-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em 26 de fevereiro de 2010, a Presidência, com base no art. 34, inciso II, do Regimento Interno, determinou a criação de Comissão Especial para apreciar o Projeto de Lei nº 6.826, de 2010, de autoria do Poder Executi-vo, que dispõe sobre a responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública nacional e estrangeira e dá outras providências.


Pelo § 1º do art. 33, inciso I, do Regimento Interno, as Comissões Temporárias, nas quais estão incluídas as Comissões Especiais, “compor-se-ão do número de membros que for previsto no ato ou requerimento de sua constituição, designados pelo Presidente por indicação dos Líderes, ou independente desta se, no prazo de 48 horas após criar-se a Comissão, não se fizer a escolha”.

Sr. Presidente, o antecessor de V.Exa., hoje no exercício da Vice-Presidência da República, Michel Temer, criou a Comissão Especial para examinar e deliberar sobre o PL 6.826. Porém, em razão da atri-bulada faina diária que comete todos os ilustres pares, sobretudo, em primeiríssimo lugar, a Presidência da Casa e as Lideranças, a designação dos membros ti-tulares e suplentes da referida Comissão não foi feita, bem como a eleição de seu Presidente e designação do Relator.

Nesse sentido, Sr. Presidente, levanto a presente questão de ordem não só para que o Regimento possa ser cabalmente cumprido, tal a relevância da matéria de que trata o PL 6.826 – combate à corrupção –, mas também para que a Câmara dos Deputados dê, mais uma vez, sua contribuição para a vigência dos valores éticos nas relações entre os setores público e o privado no País.

É a questão de ordem que levanto, aguardando o posicionamento de V.Exa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Acolhemos

a questão de ordem, Deputado Carlos Zarattini. Mas não vejo nenhuma dificuldade para constituir essa Comissão Especial rapidamente, e em breve. Depois, daremos a V.Exa. o devido retorNº

O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Pauderney AveliNº

O SR. PAUDERNEY AVELINO (DEM-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, cum-primentando-o, lembro que, tendo em vista feita inter-pelação por mim feita na semana passada, V.Exa. disse que iria mandar conferir as assinaturas para a abertura da CPI dos Pardais. As assinaturas já foram conferidas.

Então, gostaria que V.Exa. tomasse as devidas providências para a leitura do requerimento e a poste-rior indicação dos membros pelos Líderes partidários, para que a CPI em referência pudesse ser instalada.

Seu funcionamento é urgente e necessário, por-que os brasileiros não podem mais conviver com a sen-sação de que o dinheiro arrecadado com as multas de trânsito esteja sendo desviado de sua finalidade origi-nal, quando pouco, ou para a corrupção, quando muito.

Por isso, rogo a V.Exa. que adote os procedimen-tos necessários a fim de que possamos instalar a CPI dos Pardais, assim chamados os radares que vigiam o trânsito nas cidades e nas estradas brasileiras.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Sr. Depu-tado, estou aguardando o parecer técnico para adotar os procedimentos necessários.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Apresenta-ção de proposições.

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 38, DE 2011

(Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Dispõe sobre condições para a liqui-dação de créditos de precatórios a serem pagos pelas Fazendas Públicas dos Esta-dos, Distrito Federal e Municípios.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Com amparo no § 15 do art. 100 da Cons-

tituição Federal, e sem prejuízo do que dispõem os arts. 78, 86 e 97 do Ato das Disposições Constitucio-nais Transitórias, os créditos de precatórios a serem pagos pelas Fazendas Públicas Estaduais, Distrital e Municipais, na ordem cronológica de apresentação dos respectivos débitos, serão pagos em parcela única, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º do art. 100 da Constituição Federal, vedado o fracionamento, repartição ou que-bra do valor de execução para fins de enquadramento neste artigo.

Parágrafo único. O pagamento dos precatórios deverá ser pago no prazo máximo de 12 (doze) meses do trânsito em julgado da decisão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do ano subsequente ao da data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei visa garantir o pagamen-to aos beneficiários de precatórios de valor equivalente ao triplo das obrigações definidas como de pequeno valor. Objetiva-se, garantir em parcela única o paga-mento de precatórios de até 120 salários mínimos (R$ 65.400,00, ref. março de 2011) na esfera estadual e distrital e de até 90 salários mínimos (R$ 49.050) na esfera municipal.

Nesse contexto, cabe ressaltar que a Consti-tuição Federal, em seu artigo 100, possibilita que os pagamentos de obrigações consideradas em lei como de pequeno valor – 40 salários mínimos para os Esta-dos e Distrito Federal, e 30 salários mínimos para os Municípios, conforme dispõe o parágrafo 12 do art. 97


do ADCT – sejam liberados do regime de expedição de precatórios. Em contrapartida, os beneficiários de valores que ultrapassem esse montante ficam sujeitos à regra geral dos precatórios, o que pode significar a espera por muitos anos pelo pagamento integral das obrigações pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Para alterar essa situação, o Projeto de Lei cria uma regra que contemple precatórios que ultrapassam em até 3 vezes o limite das obrigações de pequeno valor. Dessa forma, cria-se uma nova categoria de be-neficiários, situada entre aqueles que têm o direito a receber pequenos valores (até 60 salários mínimos) e os que detêm o direito a montantes mais significativos (acima de 120 salários mínimos na esfera estadual e distrital; e acima de 90 salários mínimos na esfera municipal).

A proposição de um limite superior para pagamen-to em parcela única visa permitir a liquidação tempes-tiva de valores menos significativos sem estabelecer ônus excessivo às fazendas públicas. Com efeito, os precatórios com valores maiores continuarão a seguir a regra constitucional de parcelamento em prestações anuais e sucessivas e a atender os limites de receita conforme as capacidades econômicas dos entes.

Diante do exposto, como forma buscar maior justiça no que se refere à tempestividade do paga-mento de precatórios, contemplando os beneficiários com menores montantes a receber, solicito o apoio dos nobres colegas Parlamentares para a aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Depetudo Onofre Santo Agostini, DEM/SC.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 39, DE 2011 (Do Sr. Izalci)

Modifica a Lei de Responsabilidade Fiscal, para instituir Programas de Metas qualitativas e quantitativas nos governos estaduais e municipais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei Complementar altera a Lei Com-

plementar nº 101, de 04 de maio de 2000, para acres-centar à programação governamental estadual e mu-nicipal os Programas de Metas.

Art. 2º Acrescente-se ao Capítulo II da Lei Com-plementar nº 101, de 2000, a Seção V, intitulada Dos Programas de Metas, com a seguinte redação:

Art. 10-A O Governador de Estado e do Distrito Federal e o Prefeito Municipal divulgarão, até noven-ta dias a partir do início de cada mandato, Programa de Metas quantitativas e qualitativas de sua gestão, contendo as prioridades, ações estratégicas, os indi-

cadores e as metas para cada uma das áreas básicas de atuação e para cada segmento específico de sua administração, obedecidas as respectivas Leis Orgâ-nicas e Planos Diretores, e em consonância com os compromissos assumidos durante a campanha eleitoral.

§ 1º O Programa será amplamente di-vulgado por todos os meios de comunicação de massa, aí compreendidos os eletrônicos.

§ 2º Nos trinta dias subseqüentes à divul-gação aludida no caput, promover-se-ão audi-ências públicas no âmbito do Poder Legislativo, com a finalidade de reorientar e sedimentar o Programa, que, além do mais, subsidiarão a elaboração, discussão e aprovação dos demais planos e programas, e as diretrizes orçamen-tárias e correspondentes orçamentos anuais.

§ 3º O Poder Executivo divulgará semes-tralmente a execução física e financeira do Pro-grama, em comparação com os indicadores e metas previamente estabelecidos.

§ 4º O Governador e o Prefeito, sempre que a realização do Programa se revelar in-viável ou inconveniente, procederão às cor-respondentes modificações, justificando-as e divulgando-as amplamente.

§ 5º Os aspectos a serem abrangidos pelo Programa contemplarão, minimamente:

I – defesa e promoção dos direitos fun-damentais individuais e sociais;

II – inclusão social, com redução das desigualdades regionais e sociais;

III – promoção do desenvolvimento am-biental social e economicamente sustentável, com o combate sistemático à poluição sob todas as suas formas;

IV – atendimento das funções sociais das cidades, com melhoria da qualidade de vida urbana;

V – universalização do atendimento de serviços públicos, com a observância de condi-ções de segurança, regularidade, continuidade, eficiência, rapidez e cortesia, mediante a utili-zação de métodos e processos que garantam a melhor relação benefício/custo possível, com preços e tarifas compatíveis com os diferentes estratos da população.

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se aos Governado-res e Prefeitos cujos mandatos se iniciarem a partir do exercício subseqüente ao da publicação da Lei.


Justificação

Um dos pilares em que se assenta a democracia é a capacidade efetiva de mobilização e participação da sociedade, interagindo continuamente com a atu-ação do Poder Público.

Hoje em dia, as chamadas promessas de cam-panha, além de vagas, não representam compromisso de execução, não promovem o engajamento em ações que possam satisfazer aos anseios da população.

O Programa de Metas quantitativo e qualitativo que ora propomos e que já vem sendo adotado em vários Municípios é uma tentativa de fazer o acom-panhamento das ações de governo e envolver-se em sua realização nas diversas etapas do processo de planejamento, execução e controle.

A escolha pela inserção dos dispositivos aqui propostos na própria Lei de Responsabilidade Fiscal confere um status de estabilidade, de continuidade na sua aplicação e, ao mesmo tempo, serve de contrapeso às exigências de caráter essencialmente econômico--financeiras contidas naquela Lei, como uma espécie de lei de responsabilidade social e ambiental.

Esta perspectiva nos anima a solicitar o decidi-do apoio dos Ilustres Pares no sentido de aprovar a matéria já para adoção pelos Prefeitos Municipais a serem eleitos no próximo ano

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Izalci Pr/Df

PROJETO DE LEI Nº 968, DE 2011 (Dos Srs. Padre Ton e Paulo Teixeira)

Denomina Rodovia Deputado Eduardo Valverde a rodovia BR-364.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É denominada Rodovia Deputado Eduardo

Valverde a rodovia BR-364.Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

Carioca de nascimento, Eduardo Valverde adotou Rondônia para trilhar o caminho da política em defesa dos interesses dos trabalhadores, das mulheres, dos índios, dos quilombolas, dos ribeirinhos, dos funcio-nários públicos e de todos que buscavam seu apoio para as boas causas. As causas que valorizam a polí-tica e dignificam a vida humana, entre elas o combate à discriminação e o preconceito, acesso a melhores condições de trabalho, pela igualdade entre os gêne-ros, pelo combate à corrupção e pelo fim da pobreza.

Auditor fiscal do trabalho, batalhou pela erradi-cação do trabalho escravo e exploração do trabalho

infantil. Filiado ao PT desde 1985, obteve dois man-datos de deputado federal, destacando-se como um parlamentar aguerrido, presente e coerente com os ideais e idéias que defendeu durante toda sua trajetó-ria política, quer no sindicato quer na vida partidária.

Eduardo Valverde figurou em mais de uma edição na lista os “Cabeças do Congresso”, promovida pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamen-tar (Diap), um reconhecimento aos 100 parlamenta-res que se destacam por suas atividades legislativas e que são identificados como os mais influentes do Congressso Nacional.

Consideramos, pelo exposto e por sua expressiva lealdade aos propósitos do Parlamento e convicção na democracia brasileira, com dedicação aos problemas nacionais e a Rondônia, que Eduardo Valverde seja merecedor da homenagem que pretende imprimir seu nome na rodovia de maior circulação em Rondônia, para lembrança de todos que compartilharam de seus ideais e acreditam na política com ética e firmeza de propósitos.

Brasília, 12 de abril de 2011. – Deputado Padre Tom, (PT/RO), Paulo Teixeira, (PT/SP) Lider do PT.

PROJETO DE LEI Nº 969, DE 2011 (Do Sr. Washington Reis)

Dispõe sobre limpeza e inspeção de ar condicionado central, na forma que menciona.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É obrigatória a realização anual de limpeza

geral nos aparelhos de ar condicionado e nos dutos de sistemas de ar refrigerado central, de todos os prédios públicos e comerciais.

Art. 2º A fiscalização da realização da limpeza anual será efetuada pela Agência Nacional de Vigi-lância Sanitária.

Art. 3º Para fins desta lei são adotadas as se-guintes definições:

I – ambientes climatizados: ambientes submetidos ao processo de climatização;

II – ar de renovação: ar externo que é introduzido no ambiente climatizado;

III – ar de retorno: ar que recircula no ambiente climatizado;

IV – boa qualidade do ar interno: conjun-to de propriedades físicas, químicas e bioló-gicas do ar que apresentem agravos à saúde humana;

V – climatização: conjunto de processos empregados para se obter, por meio de equi-pamentos em recintos fechados, condições


específicas de conforto e boa qualidade do ar, adequadas ao bem estar dos ocupantes;

VI – filtragem absoluta: sistema de clima-tização que utiliza filtros das classes A1 até A3;

VII – limpeza: procedimento de manu-tenção preventiva que consiste na remoção de sujidades dos componentes do sistema de climatização, para evitar a sua dispersão no ambiente interno;

VIII – manutenção: atividades técnicas e administrativas destinadas a preservar as características de desempenho técnico dos componentes ou sistemas de climatização, garantindo as condições previstas nesta Lei;

IX – síndrome dos Edifícios Doentes: consiste no surgimento de sintomas que são comuns à população em geral, mas que, numa situação temporal, podem ser relacionados a um edifício em particular. Um incremento subs-tancial na prevalência dos níveis dos sintomas antes relacionados proporciona a relação entre o edifício e seus ocupantes.

Art. 4º Todos os sistemas de climatização devem estar em condições adequadas de limpeza, manuten-ção, operação e controle, observadas as determinações abaixo relacionadas, visando à prevenção de riscos à saúde dos ocupantes:

I – limpar os componentes do sistema de climatização, tais como: bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos, de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a boa qua-lidade do ar interno;

II – utilizar, na limpeza dos componentes do sistema de climatização, produtos biodegra-dáveis devidamente registrados no Ministério da Saúde para esse fim;

III – verificar periodicamente as condições físicas dos filtros e mantê-los em condições de operação. Promover a sua substituição quan-do necessária;

IV – restringir a utilização do comparti-mento onde está instalada a caixa de mistura do ar de retorno e ar de renovação ao uso ex-clusivo do sistema de climatização. É proibido conter no mesmo compartimento materiais, produtos e utensílios;

V – preservar a captação de ar externo livre de possíveis fontes poluentes externas que apresentem risco à saúde humana;

VI – garantir a adequada renovação do ar de interior dos ambientes climatizados, ou seja, no mínimo 27m³/h/pessoa;

VII – descartar as sujidades sólidas, reti-radas do sistema de climatização após a lim-peza, acondicionadas em sacos de material resistente e porosidade adequada, para evitar o espalhamento de partículas inaláveis;

Art. 5º Os proprietários, locatários e pre-postos, responsáveis por sistemas de climati-zação com capacidade acima de 5 TR (15.000 kcal/h = 60.000 BTU/H), deverão manter um responsável técnico habilitado, com as seguin-tes atribuições:

I – implantar e manter disponível no imó-vel um Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC, adotado para o sistema de climatização. Este plano deve conter a identifi-cação do estabelecimento que possui ambien-tes climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as recomendações a serem adota-das em situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de segurança do sistema de climatização e outras de interesse;

II – garantir a aplicação do PMOC por intermédio da execução contínua direta ou indireta deste serviço;

III – manter disponível o registro da exe-cução dos procedimentos estabelecidos no PMOC;

IV – divulgar os procedimentos e resulta-dos das atividades de manutenção, operação e controle aos ocupantes.

Parágrafo único – O PMOC deverá ser implan-tado no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da vigência desta Lei.

Art. 6º O PMOC do sistema de climatização deve estar coerente com a legislação de Segurança de Me-dicina do Trabalho, assim como os procedimentos de manutenção, operação e controle dos sistemas de climatização e limpeza dos ambientes climatizados.

Art. 7º Os órgãos competentes de Vigilância Sani-tária farão cumprir esta Lei, mediante realização de ins-peções e de outras ações pertinentes, com o apoio de órgãos governamentais, organismos representativos da comunidade e ocupantes dos ambientes climatizados.

Art. 8º O não cumprimento desta Lei sujeita o pro-prietário ou locatário do imóvel, ou preposto, à aplica-ção de penalidades previstas em legislação específica.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


Justificação

Sabe-se que a qualidade do ar que respiramos possui uma íntima relação com a nossa saúde. Ar po-luído pode ser veículo para a transmissão de diversos microorganismos patogênicos que utilizam a via aérea como porta de entrada no organismo humano

Por ser uma fonte de propagação desses micro-organismos, os equipamentos condicionadores de ar e seus acessórios, precisam de cuidados especiais des-tinados à sua higienização. A qualidade dessa manu-tenção preventiva está diretamente ligada à qualidade do ar que será lançado no ambiente a ser climatizado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) criou a expressão “Síndrome do Edifício Doente”, que é usa-da para descrever situações em que os ocupantes dos edifícios se tornem portadores de manifestações agudas de saúde e desconforto que estão associadas ao tempo de permanência no interior de ambientes e à climatização artificial, má conservação de filtros de ar condicionado, umidade, temperatura, deterioração do ar interno e sua insuficiência para a quantidade de pessoas que circulam pelo edifício.

Autoridades públicas que se ocupam da proteção à saúde humana, conhecedoras desse problema, adota-ram providências normativas de sua alçada, entretanto, não existe legislação federal que ampare tais normas.

Assim, a proposta tem como objetivo definir as linhas gerais nesse sentido.

Pelo exposto e pela importância da matéria, soli-cito aos Nobres Pares a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Washington Reis.


Dispõe sobre a concessão de subven-ções por parte da administração pública direta, indireta e fundacional da União para entidades associativas de caráter recreativo ou esportivo integradas pelos respectivos servidores.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os órgãos da administração pública dire-

ta, indireta e fundacional da União ficam autorizados a conceder subvenção social a entidades associativas de caráter recreativo ou esportivo integradas pelos respectivos servidores, na forma desta Lei.

Art. 2º As subvenções a que se refere o art. 1º aplicar-se-ão no custeio da manutenção e investimento nas instalações das entidades a que se destinem, sen-do vedado o seu emprego em atividades comerciais e de qualquer natureza que tenha como propósito gerar

receita para as referidas associações, e não excede-rão o valor do somatório das contribuições anuais dos associados, computando-se, para esse efeito, exclusi-vamente os valores vertidos pelos que integrarem os quadros de pessoal do órgão ou entidade.

Art. 3º Os órgãos da administração pública dire-ta, indireta e fundacional da União ficam autorizados custear as tarifas públicas (energia, água e esgoto sa-nitário) e impostos (IPTU, Habitse e Alvarás de Funcio-namento) para funcionamento das entidades sociais, excetuando-se os encargos sociais com pessoal ou prestadores de serviços.

Art. 4º Fica autorizado aos órgãos da adminis-tração pública direta, indireta e fundacional da União celebrar Contratos ou Convênios diretamente com as entidades associativas de caráter recreativo ou espor-tivo integradas pelos respectivos servidores, para os seguintes fins:

Parágrafo único – Realização de programas ou atividades que tenham como interesse precípuo a in-clusão social ou vínculos com as políticas e estraté-gias de desenvolvimento e qualidade de vida da sua força de trabalho.


Justificação

Os clubes de servidores ou empregados dos órgãos da administração pública direta, indireta e fun-dacional da União são um benefício tradicionalmente oferecido aos servidores ou empregados desses ór-gãos e à comunidade carente adjacente.

Os ativos onde funcionam as entidades associa-tivas de caráter recreativo ou esportivo.

O Decreto nº 99.509, de 05 de setembro de 1990, editado pelo Presidente Collor, suprimiu esse benefí-cio, dentro do programa estipulado pelo neoliberalismo que instituiu o arrocho salarial e o desgaste da ima-gem do servidor público como prioridades de gover-no, buscando desmontar o serviço público e repassar suas atribuições à iniciativa privada, sem se importar com os efeitos sociais extremamente nefastos desse desmantelamento.

O Decreto nº 75.922, de 01 de julho de 1975 implantou o Programa Nacional de Centros Sociais Urbanos – GSU. Nesse mesmo ano o Governo Fede-ral promoveu o I Encontro Nacional sobre lazer, com o objetivo de sensibilizar as instituições sobre a im-portância da prática da recreação. O reflexo dessas iniciativas foi imediato, culminando com a inclusão da prática de lazer nas políticas corporativas de Recur-sos Humanos e no estímulo à criação de associações de empregados.


O II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) renovou as áreas de RH dos órgãos públicos, valorizan-do o trabalhador e reconhecendo suas necessidades sociais. O lazer passou a ser concebido como campo de bem-estar social, tornando-se meta da política de integração do Governo Federal de então, e desmon-tada pelo Decreto n 99.509.

Urge, portanto corrigir esta distorção dentro do serviço público para aumentar a oferta desses serviços e atrair os melhores profissionais para a dedicação a ações sociais, pactuando com a política de valorização do trabalhador brasileiro do atual Governo Federal.

Essa a razão da apresentação deste Projeto de Lei, para o qual contamos com a aprovação de nos-sos pares.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Washington Reis.


Dispõe sobre a proibição de celulares e aparelhos de transmissão no interior das agências bancárias.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica proibido o uso de celular, rádio trans-

missor, palm top e similares no interior das agências bancárias.

Parágrafo único – Os funcionários, bem como os vigilantes que fazem a segurança das agências bancárias, ficam responsáveis pela proibição prevista nesta Lei.

Art. 2º As agências bancárias divulgarão a proi-bição contida nesta Lei, através de cartazes afixados no seu interior.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A proibição contida no projeto em questão é uma tentativa de reduzir o número de casos de assaltos que acontecem depois que clientes saem de agências com dinheiro, a chamada “saidinha de banco”.

Neste tipo de golpe, os criminosos observam dentro das agências bancárias as pessoas que sacam grandes quantias em dinheiro e avisam por celular aos comparsas que seguem as vítimas e as assaltam em seguida. Essa modalidade de assalto se tornou comum e tem vitimado várias pessoas, principalmente idosos, deficientes e mulheres.

O projeto sendo aprovado será mais um meio de coibir esse tipo de crime que vem crescendo por todo o País, fazendo centenas de vítimas e em alguns ca-sos tirando a vidas dessas pessoas.

Ante o exposto, pedimos aos nobres membros desta Casa apoio a esta iniciativa parlamentar que certamente contribuirá para a segurança da população.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Washington Reis.

PROJETO DE LEI Nº 972, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Dispõe que todos os materiais escola-res destinados às crianças de até 12 anos de idade, tenham sua venda permitida me-diante a certificação dos órgãos públicos competentes de que são isentos de quais-quer riscos para a saúde física das crian-ças, e fixa outras providências.

O Congresso Nacional Decreta:Artigo 1º – Todos os materiais escolares desti-

nados às crianças de até 12 (doze) anos de idade, comercializados no âmbito do território nacional, de-verão ter sua venda permitida mediante a certificação dos órgãos públicos competentes de que são isentos de quaisquer riscos para a saúde física das crianças.

Artigo 2º- O não cumprimento do disposto no ar-tigo anterior, pelas empresas fabricantes e distribuido-ras desses materiais, bem como pelos locais de ven-da que não cumprirem as medidas, estarão sujeitos a multas de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), dobrando na reincidência, sem prejuízo das demais sanções cíveis e penais cabíveis.

Artigo 3º- O valor da multa acima estipulado de-verá ser corrigido anualmente pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou por outro índice que vier a substituí-lo.

Artigo 4º- O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de até 180(cento e oitenta) dias, contados a partir da data de sua publicação.

Artigo 5º- Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A certificação de segurança do material escolar visa minimizar ao máximo o risco durante o manuseio, principalmente pelas crianças, agregando valor ao pro-duto junto ao consumidor que se sente mais confiante ao adquirir um produto com selo de segurança.

A borrachinha colorida, com um cheirinho de mo-rango, acaba sendo um “convite” para que a criança a coloque na boca. Porém, se essa borrachinha, que deveria servir apenas para apagar as tarefas esco-lares, contiver materiais tóxicos, pode virar um sério problema para a saúde dessa criança.


E não é só a borrachinha que pode provocar esse problema. Existem também colas aromatizadas, materiais cortantes, como régua bem fina e os apon-tadores, que colocam em risco a saúde dos pequenos.

Os riscos são divididos basicamente em dois as-pectos: toxicológicos e físicos. Os toxicológicos ocorrem no contato da criança com as substâncias utilizadas na fabricação do material. Os principais são os ma-teriais líquidos como cola, corretivos (branquinhos) e tintas que podem ser prejudiciais quando ingeridos ou em contato com a pele. Os perigos físicos podem ocorrer na manipulação ou no “abuso” do material, que submete a criança a riscos por curiosidade, falta de coordenação, ou queda do material ocasionando fraguimentos capazes de ferir. Por isso são observa-das as bordas metálicas cortantes ou pontiagudas. Outros aspectos observados são peças pequenas como uma “tampinha de caneta” que pode ser engoli-da ou um lápis “mastigado” potencializando farpas. “A certificação voluntária de artigo escolar hoje garante a segurança da criança ao manusear qualquer artigo escolar, desde um apontador, com bordas cortantes funcionais até uma mochila de rodinhas, com testes de inflamabilidade e toxicologia.

Dessa maneira, peço o apoio dos parlamentares desta Casa para APROVAÇÃO deste Projeto de Lei que ora apresento, visando dar uma certeza para os pais de que os materiais adquiridos para a educação de seus filhos não irão acarretar sérios problemas à saúde das crianças além de proporcionar a certeza de que as empresas fabricantes e distribuidoras estarão dis-tribuindo um produto seguro dentro da norma nacional.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Romero Rodrigues Deputado FederalPSDB/PB.

PROJETO DE LEI Nº 973, DE 2011 (Do Sr. Romero Rodrigues)

Dispõe sobre o acesso a telefonia fixa e móvel nas rodovias federais e dá outras providências.

O Congresso Nacional Decreta:Artigo 1º – Esta lei dispõe sobre o acesso a te-

lefonia fixa e móvel nas rodovias federais.Artigo 2° – As operadoras de telefonia fixa e mó-

vel, na área de suas respectivas concessões, ficam obrigadas a instalar acesso telefônico de emergência, para atendimentos de saúde e para comunicação de ocorrências policiais nas rodovias em operação, em toda sua extensão.

§ 1° – No caso de telefonia fixa, o atendi-mento se dará através de equipamento telefô-nico às margens da rodovia, com espaçamen-

to de 05(cinco) quilômetros entre os equipa-mentos, com margem de até 500(quinhentos) metros para mais ou para menos, conforme condições técnicas da rodovia.

§ 2° – No caso de telefonia móvel celular, deverá ser disponibilizado, ao longo dos trechos rodoviários, sinal suficiente para atendimento de emergência.

Artigo 3° – Fica facultada a instalação de pla-cas informativas da disponibilização do serviço, no tamanho máximo de 04(quatro) metros quadrado ou superior, caso haja legislação específica aplicável, podendo conter a logomarca da concessionária em tamanho não superior a 20%(vinte por cento) do ta-manho total da placa.

§ 1° – Em caso de haver mais de uma operadora, as placas conterão logomarcas alternadas a cada placa, de maneira paritá-ria, devendo as concessionárias envolvidas acordarem previamente entre si a ordem de instalação.

§ 2° – As placas deverão conter os tele-fones do hospital público mais próximo na qual se encontra o serviço de atendimento móvel de urgência e da polícia rodoviária competente para atendimento de ocorrências na rodovia.

§ 3° – A instalação das placas tratadas neste artigo deverá obedecer à legislação de trânsito e demais normas e autorizações per-tinentes, não podendo está em desacordo.

Artigo 4° – Fica facultada às operadoras a opera-ção em conjunto, fornecendo alternativamente sinal de telefonia móvel celular, substituindo 06(seis) terminais físicos, de modo a haver, no mínimo, um terminal físico a cada 10(dez) quilômetros.

Parágrafo único – O sinal disponibilizado deverá atender a todos os usuários de telefonia móvel, cate-goria serviço móvel pessoal, independentemente da operadora utilizada.

Artigo 5° – Fica autorizado o Poder Executivo a celebrar convênio com as Operadoras para a utilização do FUST – Fundo de Universalização das Telecomuni-cações para a implantação do serviço tratado nesta lei.

Artigo 6° – As concessionárias deverão atender às normas técnicas homologadas pela ANATEL para atendimento das disposições contidas nesta lei, assim como às normas ambientais aplicáveis.

§ 1° – Os pedidos de solicitação de licen-ça ambiental para a implantação dos serviços


objeto desta lei terão prioridade e deverão tra-mitar no prazo máximo de 60(sessenta) dias.

§ 2° – Caso os pedidos de licença não se-jam analisados no prazo assinado no § 1°, as operadoras ficam autorizadas a implantarem em caráter temporário os serviços até que os pedidos de autorização sejam definitivamente analisados.

Artigo 7° – As despesas decorrentes para execu-ção desta lei, relativas a eventual participação federal na implantação, correrão por conta de dotações orça-mentárias próprias.

Artigo 8° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A necessidade de acesso a equipamentos de co-municação é de extrema importância, pois a implanta-ção de um sistema de telefonia eficiente tornará mais ágil os serviços de socorros médico e mecânico, além de poderem contribuir com a eficácia da ação policial.

O presente Projeto de Lei prevê a divulgação, nos locais de instalação dos equipamentos, de números telefônicos úteis para os motoristas, a fim de facilitar a comunicação.

Para viabilidade da presente proposta é funda-mental a realização de acordos entre as concessioná-rias dos serviços de telefonia e o governo federal, para utilização de recursos do Fundo de Universalização das Telecomunicações (FUST), que somam cerca de R$ 21 bilhões. O FUST, instituído pela Lei Federal 9.998 (17/08/2000) e regulamentado pelo Decreto Federal 3.624 (05/10/2000), objetiva justamente proporcionar recursos para cobertura de parcela de custos opera-cionais referentes ao cumprimento das obrigações de universalização dos serviços de telecomunicações que não seja – a parcela – recuperável com a exploração direta dos serviços. Esses recursos são compostos, basicamente, por contribuição mensal das próprias prestadoras, nos regimes público e privado, incumbidas da execução das telecomunicações no país.

Pela natureza do Projeto de Lei, o interesse públi-co, aqui traduzido na segurança e saúde dos usuários da rodovia, prevalece sobre as questões comerciais, o uso do FUST é perfeitamente possível.

Com a apresentação desta justificação, pelos fundamentos jurídicos do projeto, mas, sobretudo pelo seu conteúdo social, esperamos o apoio de nossos ilustres Pares para transformá-lo em norma jurídica.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Romero Rodrigues Deputado Federal, PSDB/PB.

PROJETO DE LEI Nº 974, DE 2011 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Dispõe sobre condições para a liqui-dação de créditos de precatórios a serem pagos pela Fazenda Pública Federal.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os créditos de precatórios a serem pagos

pela Fazenda Pública Federal, na ordem cronológica de apresentação dos respectivos débitos, serão pagos em parcela única, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do disposto no § 3º do art. 100 da Constituição Federal, vedado o fracionamento, repartição ou quebra do valor de execução para fins de enquadramento neste artigo.

Parágrafo único. O pagamento dos precatórios deverá ser pago no prazo máximo de 12 (doze) meses do trânsito em julgado da decisão.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor no primeiro dia do ano subsequente ao da data de sua publicação.

Justificação

O presente projeto de lei visa garantir o pagamen-to aos beneficiários de precatórios de valor equivalente ao triplo das obrigações definidas como de pequeno valor. Objetiva-se, na esfera federal, garantir o paga-mento de precatórios de até 180 salários mínimos (R$ 98.100,00, ref. março de 2011) em parcela única.

Nesse contexto, cabe ressaltar que a Constituição Federal, em seu artigo 100, possibilita que os paga-mentos de obrigações consideradas em lei como de pequeno valor – 60 salários mínimos, definidos pela Lei 10.259/2001 – sejam liberados do regime de expedição de precatórios. Em contrapartida, os beneficiários de valores que ultrapassem esse montante ficam sujeitos à regra geral dos precatórios, o que pode significar a espera por muitos anos pelo pagamento integral das obrigações pela União.

Para alterar essa situação, o Projeto de Lei cria uma regra que contemple aqueles que ultrapassam em até 3 vezes o limite das obrigações de pequeno valor. Dessa forma, cria-se uma nova categoria de be-neficiários, situada entre aqueles que têm o direito a receber pequenos valores (até 60 salários mínimos) e os que detêm o direito a montantes mais significativos (acima de 180 salários mínimos).

A proposição do limite superior de 180 salários mínimos para pagamento em parcela única visa permitir a liquidação tempestiva de valores menos significativos sem estabelecer ônus excessivo à fazenda pública. Com efeito, os precatórios com valores maiores conti-nuarão a seguir a regra constitucional de parcelamento em prestações anuais e sucessivas.


Diante do exposto, como forma buscar maior justiça no que se refere à tempestividade do paga-mento de precatórios, contemplando os beneficiários com menores montantes a receber, solicito o apoio dos nobres colegas Parlamentares para a aprovação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Onofre Santo Agostini, DEM/SC.

PROJETO DE LEI Nº 975, DE 2011 (Do Sr. Lincoln Portela)

Denomina “Rodovia Vice-Presidente José Alencar” o trecho da BR-116 que per-corre o Município de Muriaé, no Estado de Minas Gerais.

Art. 1º Esta Lei destina-se a denominar trecho da rodovia BR-116 como “Rodovia Vice-Presidente José Alencar”.

Art. 2º O trecho da rodovia BR-116 entre os muni-cípios de Miradouro e Laranjal, que percorre o percor-re o Município de Muriaé, no Estado de Minas Gerais, passa a ser denominado “Rodovia Vice-Presidente José Alencar”.


Justificação

Pretendemos, com esta iniciativa, prestar home-nagem a um dos mais honrados e competentes polí-ticos das últimas décadas, o ex-Vice-Presidente José Alencar Gomes da Silva, cuja trajetória de vida como-veu profundamente a todos os brasileiros.

José Alencar, incontestavelmente, é um dos fi-lhos mais ilustres das nossas Minas Gerais. Homem singular, personagem de absoluto realce na istória po-lítica brasileira, nascido em 17 de outubro de 1931, na cidade de Muriaé, representa o ideal da perseverança, do trabalho honesto e do diálogo fácil.

Fiel ao propósito de bem servir ao povo segun-do a acepção mais pura da Política, que é a de pos-sibilitar a cada cidadão o equilibrado acesso àquilo que é todos, o já saudoso José Alencar deixa grande exemplo de retidão e honradez, distinguindo-se entre os mais distintos.

Assim sendo, nada mais justo do que denominar como “Rodovia Vice-Presidente José Alencar”o trecho da BR-116 que percorre o Município de Muriaé, berço desse grande mineiro.

Conto com o voto dos meus pares para, juntos, rendermos mais um tributo a esse homem tão admirável e eternizarmos seu nome entre as gerações vindouras.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Lincoln Portela, (PR-MG).

PROJETO DE LEI Nº 976, DE 2011 (Do Sr. Fernando Jordão)

Altera a Lei nº 6.189, de 16 de dezem-bro de 1974, para instituir desconto nas ta-rifas de energia elétrica aplicável aos con-sumidores residenciais cuja renda familiar seja igual ou inferior a cinco salários míni-mos e que residam em Município onde se localize usina termonuclear de geração de energia elétrica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de

1974, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos:“Art. 10-A. Os consumidores residenciais de ener-

gia elétrica enquadrados nas classes residencial e rural cuja renda familiar seja igual ou inferior a cinco salários mínimos e que residam em Município em que se loca-lize usina termonuclear de geração de energia elétrica terão direito a um desconto mínimo de cinquenta por cento nas tarifas de energia elétrica.

Art. 10-B. Os recursos necessários para finan-ciar os descontos nas tarifas de energia elétrica de que trata o artigo 10-A serão rateados entre todos os consumidores de energia elétrica, com exceção da-queles enquadrados nas subclasses residenciais de baixa renda.” (NR)


Justificação

Os moradores dos Municípios onde são instala-das usinas termonucleares de energia elétrica ficam sujeitos a riscos de acidentes que podem causar con-taminação radioativa na população e no meio ambiente para que todos os demais os consumidores de energia elétrica do Brasil, sejam eles residenciais, comerciais ou industriais, tenham seu suprimento garantido.

O recente acidente ocorrido na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, demonstra que os riscos de eventos dessa natureza, com a liberação de material radioativo, não podem ser desprezados. Esse grave acontecimento veio somar-se àquele ocorrido na Usina de Tchernobyl, na Ucrânia, no dia 26 de abril de 1986, em cuja região persiste, até hoje, a contaminação do ambiente em níveis impróprios para o ser humano

No Brasil, constatamos que os habitantes de An-gra dos Reis, onde se encontram as usinas nucleares de Angra 1 e 2 e se inicia a construção de Angra 3, não percebem nenhuma compensação pelos riscos a que se submetem, mas são obrigados a conviver, diariamente, com inevitável apreensão quanto à pos-sibilidade de acidentes nucleares.


Com o propósito de alterar esse quadro de ini-quidade é que propomos a concessão de descontos nas tarifas de energia elétrica dos consumidores re-sidenciais que habitam as localidades que abriguem centrais nucleares. Para o financiamento do benefício, nosso projeto prevê que o custo seja repartido entre os demais consumidores de energia elétrica do Bra-sil, que, em última instância, são os beneficiados pelo oferta adicional de eletricidade proporcionada pelas unidades termonucleares.

Com a convicção de que o Congresso Nacional não se furtará de sua prerrogativa de corrigir essa in-justiça, solicitamos o apoio dos colegas parlamentares para transformação desta proposição em lei no menor prazo possível.

Sala das Sessões, em 12 de Abril de 2011. – Fernando Jordão, Deputado PMDB/RJ.


Torna obrigatório o treinamento dos funcionários que trabalhem no controle de entrada e saída das unidades de ensino

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Esta Lei dispõe sobre a obrigatoriedade de

treinamento em segurança bem como os princípios bá-sicos de psicologia para funcionários que trabalhem no controle de entrada e de saída em unidades de ensino

Art. 2º. É obrigatória a presença de funcionários treinados nas entradas das unidades educacionais com o treinamento determinado nesta lei.

§ 1º O treinamento deverá ser supervi-sionado pela polícia federal ou departamento ou entidades por ela indicados.

§ 2º Caberá a Policia Federal ou depar-tamento ou entidade, certificar os funcionários que concluírem o treinamento, bem como de-terminar o conteúdo a ser ministrado no curso.

I – A reciclagem dos funcionários desig-nados para os serviços acima descritos, deverá ser feita a cada 3 (três) anos.

II – Caberá aos órgãos de segurança pública estaduais, a fiscalização se os esta-belecimentos de ensinos estão cumprindo o que determina está lei.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação

Justificação

As unidades de ensino brasileiras, mas do que a função básica de educar têm a função de fazer inte-gração social dos membros de cada comunidade onde

estão instaladas. Hoje cada uma delas é um instrumen-to de socialização e de pleno exercício da cidadania. Ali é o palco das reuniões comunitárias, dos eventos sociais e até de discussões sobre os temas que ator-mentam o dia-a-dia. Muitos cidadãos participam das atividades na escola, como voluntários, num processo de troca e entrelaçamento de experiências e conheci-mentos. Isso retrata uma grande conquista da nossa sociedade, fruto de anos de luta e conscientização.

A escola faz parte da rotina de todos nós, e por isso não pode ter seu acesso fechado, seus portões trancados. Não podemos retroceder na conquista desse importante espaço social e cultural. A escola faz par-te de nossas comunidades, e as comunidades devem continuar participando de seu funcionamento.

No entanto, não podemos fugir da realidade que in-siste em nos assustar, repelir e que, ao mesmo, nos leva a pensar em como desenvolver ações que garantam a segurança de todos que estão envolvidos direta ou indi-retamente com o funcionamento das unidades escolares.

Mesmo em momento de grande consternação temos que ter objetivos claros: precisamos garantir a segurança de quem estuda o acesso de quem quer ajudar nesse processo, e a manutenção dos profissio-nais ali existentes, e que, nesse cenário atual, são os verdadeiros heróis de nossa sociedade.

O treinamento dos profissionais que atuam junto ao controle de entrada e saída das unidades de ensi-no, não implicaria em um empecilho ao acesso, mas criaria uma dificuldade para quem está com uma in-tenção criminosa.

Os profissionais treinados, além de atuar na en-trada identificando os meliantes, teriam condições, em caso de ocorrência, de agir com discrição e seguran-ça, evitando o pânico e prevenindo ações truculentas. Eles também poderiam orientar a direção da escola sobre que atitudes tomarem diante dos membros da comunidade escolar que apresentem características criminosas ou de usuários de drogas.

O treinamento de que trata esse projeto de lei abordaria as questões de segurança propriamente dita, tais como a identificação de atitudes suspeitas, de pos-sibilidade de existência de porte de arma, por exemplo. Além disso, propiciaria uma orientação de como agir em caso de identificação e ou existência de perigo.

Todos esses quesitos, no entanto, para alcan-çarem seus objetivos, precisam ser bem orientados e definidos e ninguém melhor do que a Polícia Federal para definir e garantir os critérios, forma e a qualidade desse treinamento, bem como realizar a averiguação de sua aplicabilidade e de sua eficiência.

Sala das Sessões, em 1 2 de abril de 2011. – Fernando Jordão, Deputado Federal – PMDB/RJ.



Acrescenta art. 13-A à Lei nº 12.340, de 1º de dezembro de 2010, para tornar obrigatória a transferência de recursos do Fundo Especial para Calamidades Públicas – FUNCAP aos Municípios.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A presente Lei tem por objetivo determinar

à União que efetive a transferência de vinte por cento dos recursos do Fundo Especial para Calamidades Públicas – FUNCAP aos Municípios que tenham se-cretarias municipais de meio ambiente em funciona-mento e defesa civil constituída, com a finalidade de criar e manter núcleos municipais de combate a ca-tástrofes naturais.

Art. 2º A Lei nº 12.340, de 2010, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

“Art. 13-A. A União transferirá, anualmente, aos Municípios que tenham secretarias municipais de meio ambiente em funcionamento e defesa civil constituída, recursos financeiros em montante equivalente a vinte por cento das cotas respectivamente integralizadas no Fundo Especial para Calamidades Públicas – FUNCAP, observado o disposto no art. 9º desta Lei.

Parágrafo único. Os valores transferidos nos ter-mos deste artigo serão exclusivamente aplicados, pe-los Municípios, na criação e manutenção de núcleos de combate a catástrofes naturais.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor no primeiro dia do exercício financeiro imediatamente subsequente ao de sua publicação oficial.

Justificação

A destinação aos Municípios de parcela do Fun-do Especial para Calamidades Públicas – FUNCAP, com a finalidade de garantir os recursos financeiros necessários à criação e manutenção de núcleos de combate a catástrofes naturais, representará signifi-cativo avanço no planejamento de ações e adoção de medidas preventivas, que evitem ou pelo menos re-duzam drasticamente os danos pessoais e materiais causados por fenômenos climáticos.

De fato, observa-se que a atual regulamentação do FUNCAP concentra a aplicação de seus recursos em ações essencialmente voltadas para atender situ-ações em que as catástrofes já ocorreram, como se pode ler no art. 8º da Lei nº 12.340, de 2010, que trata da finalidade do referido Fundo:

“Art. 8º O Funcap, de natureza contá-bil e financeira, terá como finalidade custear

ações de reconstrução em áreas atingidas por desastres...”.

Fica claro que o Fundo tem uma única finalidade, vinculada a custear a reconstrução do que foi destru-ído, em grande número de ocasiões, devido à falta de ações preventivas.

O presente Projeto, vem, assim, corrigir essa falha na estruturação do FUNCAP, estabelecendo o redirecionamento parcial dos seus recursos, de forma a dar aos Municípios o necessário respaldo financeiro para que estes criem e mantenham núcleos de com-bate a catástrofes naturais, cuja atuação preventiva e permanente permitirá que sejam evitadas tragédias como, por exemplo, as que vêm assolando o Estado do Rio de Janeiro, em suas regiões litorânea e serrana.

Pelas razões expostas contamos com o apoio dos ilustres Colegas Parlamentares para a aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Fernando Jordão, PMDB/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 979, DE 2011

(Do Sr. Fernando Jordão)Altera a Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de 1974,

estabelecendo que a construção de usina nucleoelétri-ca deverá ser aprovada por referendo popular

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 6.189, de 16 de dezembro de

1974, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:“Art. 10-A. A construção de usina nucleoelétrica

deverá ser aprovada por referendo popular, ouvida a população do Município onde se planeja instalá-la e dos Municípios que lhe sejam limítrofes.” (NR)


Justificação

O acidente na central nuclear de Fukushima Daiichi, que se seguiu aos trágicos eventos naturais que atingiram o Japão no dia 11 de março último, nos trouxeram a lembrança dos riscos relacionados à ex-ploração da energia provinda da fissão nuclear.

As notícias dão conta de que o oceano, nas pro-ximidade da usina, já sofreu contaminação em níveis muito superiores ao tolerado pelas normas relativas à segurança radiológica. Em terra, uma área inserida num raio de 20 quilômetros de distância da central já foi desocupada, por não oferecer segurança à população. Todavia, no dia 30 de março, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) recomendou que a zona de retirada de moradores em torno da usina fosse esten-dida a quarenta quilômetros, em virtude da detecção


de altos níveis de radioatividade em localidade situada além do perímetro de vinte quilômetros.

Nos arredores da usina nuclear de Tchernobyl, na Ucrânia, como consequência do gravíssimo acidente ocorrido em 26 de abril de 1986, ainda persiste uma área de exclusão de 30 km de raio. Foram contamina-dos o solo, plantas e animais, com reflexos nas cadeias alimentares das regiões próximas. Além de grave con-taminação daqueles envolvidos diretamente nas ope-rações necessárias para lidar com a crise, a região da usina assiste também à ocorrência de determinados tipos de câncer em números bastante superiores aos índices habituais.

É certo que a implantação de empreendimentos de grande porte, como usinas nucleares, que exigem grandes investimentos, movimentam a economia local, gerando novas oportunidades de trabalho e aumento de renda. Também as receitas tributárias são elevadas e esses recursos adicionais, se bem geridos, podem trazer melhorias sociais importantes.

Portanto, é preciso que se pese os pontos posi-tivos e os negativos da construção dessas unidades de geração de energia elétrica. Acreditamos que essa tarefa precisa ser atribuída à população local, por ser o grupo mais apto – uma vez que diretamente interes-sada – a avaliar a relação entre os riscos e os benefí-cios decorrentes de empreendimentos dessa natureza.

Por essa razão, propomos a realização de refe-rendo popular, para que os cidadãos que residem na área de influência das usinas nucleares possam dar a palavra final sobre sua implantação. Julgamos que a adoção desse mecanismo trará também a vantagem adicional de incentivar os responsáveis pelos inves-timentos a oferecerem maiores benefícios à região afetada. Além disso, terá o efeito de promover, a prio-ri, a solução de qualquer questão que cause maiores preocupações ao habitantes, como, por exemplo, a adequação das vias e dos meios para retirada da po-pulação em situações de emergência.

Por considerarmos que essa é proposta mais democrática para se lidar com tema tão sensível e por acreditarmos que tal sistemática maximizará os ganhos e a segurança dos brasileiros que optarem por receber usinas nucleares em sua região, solicitamos o apoio dos ilustres colegas parlamentares para sua pronta aprovação.

Sala das Sessões, 12 de Abril de 2011. – Fernando Jordão, Deputado PMDB/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 980, DE 2011 (Do Sr. Anderson Ferreira)

Acrescenta o parágrafo único ao art. 116 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991,

para dispor sobre o direito à informação do segurado do Regime Geral de Previ-dência Social.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Acrescente-se o parágrafo único ao art.

116 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, com a seguinte redação:

“Art. 116 ...... ................................................... ....................................................Parágrafo Único. Os segurados serão

informados anualmente, por correspondência registrada com aviso de recebimento, em que conste a quantidade e valor de contribuições registradas no Cadastro Nacional de Informa-ções Sociais – CNIS, a renda mensal estima-da do benefício e o tempo necessário para a habilitação à aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição.” (NR)

Justificação

A legislação previdenciária estabelece em seu art. 116 que será fornecido ao beneficiário demonstrativo minucioso das importâncias pagas, discriminando-se o valor da mensalidade, as diferenças eventualmente pagas com o período a que se referem e os descon-tos efetuados.

Em virtude da atualização constante e perma-nente da legislação previdenciária, bem como de seus decretos e atos normativos, observa-se que o grau de instrução da maioria dos segurados da previdência social influencia na sua compreensão quanto a con-tribuições recolhidas e direitos aos benefícios e, con-sequentemente, no acesso a informações.

A Resolução do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS nº 66, de 23 de junho de 2009, que de-termina o envio de comunicado sobre a possibilidade de requerimento de aposentadoria por idade, com a informação da renda mensal estimada, mostra a im-portância que a Autarquia passou a dar ao direito de informação do segurado.

Por essas razões, propomos que, anualmente, o segurado seja informado por correspondência regis-trada com aviso de recebimento, onde conste a quan-tidade e valor de contribuições registradas no Cadas-tro Nacional de Informações Sociais – CNIS, a renda mensal estimada do benefício e o tempo necessário para a concessão de aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição.

O Projeto de Lei proposto tem por finalidade dis-ciplinar a obrigatoriedade na prestação de informações ao segurado da Previdência Social e assegurar a ele o pleno acesso à informação sobre suas contribuições e benefícios requeridos.


Considerando o alcance social da medida pro-posta, solicitamos apoio dos Ilustres Pares para apro-vação deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Anderson Ferreira.

PROJETO DE LEI Nº 981, DE 2011 (Do Sr. Anderson Ferreira)

Dispõe sobre avisos em bares, res-taurantes e similares, acerca da legislação relacionada à bebida alcoólica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É obrigatória a afixação de cartaz em ba-

res, restaurantes e similares, que mostre os seguintes dispositivos legais:

I – os arts. 165, 276, 306 e 307 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código Brasileiro de Trânsito);

II – o art. 4ºA, da Lei 9.294, de 15 de ju-lho de 1996.

Art. 2º Esta lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.

Justificação

Muitos motoristas, em especial, os jovens sem-pre pensam que, mesmo tomando algumas doses de bebida alcoólica, não terão problemas em dirigir seu automóvel.

Todos sabemos das tristes estatísticas sobre aci-dentes de trânsito envolvendo motoristas alcoolizados e, mais, sobre as relações do álcool com todos os tipos de violência social.

Este projeto de lei, em sua singeleza, propõe a obrigatoriedade de afixação de um cartaz, em todos os bares, restaurantes e assemelhados, mostrando os principais dispositivos legais a respeito do consu-mo de álcool.

Selecionamos os seguintes dispositivos:

a) artigo 165, da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997 (Código Brasileiro de Trânsito), alterada pela Lei nº 11.705, de 2008, que diz:

“Art. 165 Dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência:

Infração – gravíssimaPenalidade – multa (cinco vezes) e sus-

pensão do direito de dirigir por 12 (dez) meses;Medida Administrativa – retenção do veí-

culo até a apresentação de condutor habilitado e recolhimento do documento de habilitação.

Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277 (testes

de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos e científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu estado).”

b) artigo 276, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código Brasileiro de Trân-sito), alterada pela Lei nº 11.705, de 2008, que diz:

“Art. 276 Qualquer concentração de ál-cool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código.

Parágrafo único. Órgão do Poder Executi-vo federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos. “

c) artigo 306, da Lei nº 9.503, de 23 de se-tembro de 1997 (Código Brasileiro de Trânsito), alterada pela Lei nº 11.705, de 2008, que diz:

“Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, estando com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 6 (seis) decigramas, ou sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que de-termine dependência:

Penas – detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

Parágrafo único. O Pode Executivo federal estipulará a equivalência entre distintos testes de alcoolemia, para efeito de caracterização do crime tipificado neste artigo.”

d) artigo 307, da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código Brasileiro de Trân-sito), alterada pela Lei nº 11.705, de 2008, que diz:

“Art. 307 Violar a suspensão ou a proibi-ção de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:

Penas – detenção de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional de idêntico prazo de suspensão ou de proibição.

Parágrafo único. Nas mesmas penas in-corre o condenado que deixa de entregar, no prazo estabelecido no § 1º do art. 293, a Per-missão para Dirigir ou a Carteira de Habilitação.

e) artigo 4º A, da Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, alterada pela Lei nº 11.705, de 2008, que diz:

“Art. 4º-A. Na parte interna dos locais em que se vende bebida alcoólica, deverá ser afixado advertência escrita de forma legível e


ostensiva de que é crime dirigir sob a influên-cia de álcool, punível com detenção.”

Cremos que estes avisos, afixados em qualquer estabelecimento podem servir para a formação da consciência sanitária dos motoristas e inibir compor-tamentos de risco à saúde de todos.

Ao mesmo tempo, mostra a gravidade das infra-ções que, muitas vezes, não são de conhecimento do cidadão comum. As penas impostas também podem servir como medida de inibição no cometimento das infrações.

Uma lei deste tipo se inscreve nos esforços de promoção da saúde e de prevenção de riscos sabida-mente frequentes em nosso meio social.

Assim, Senhoras e Senhores Deputados, por sua importância social e relevância para a saúde de todos os brasileiros, convocamo-los para a apreciação e aprovação da presente proposta.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Anderson Ferreira.

PROJETO DE LEI Nº 982, DE 2011 (Do Sr. Romário)

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional – LDB, para valorizar e incentivar o desporto escolar.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Dê-se a seguinte redação ao § 3º do art.

26 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:

“Art. 26 .... .......................................... ........... ..................................................... .§ 3º A educação física, integrada à pro-

posta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, a ser ministrado, exclusivamente, por professor habilitado em curso de licenciatura em Edu-cação Física, com prática facultativa ao aluno:

............ .........................................” (NR)

Art. 2º Acrescente-se o seguinte parágrafo ao art. 26 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:

“Art. 26........ ........................................ .............. ................................................. .§ 3º-A A educação física contemplará o

desporto educacional, observadas as seguin-tes diretrizes:

I – A iniciação desportiva será conteú-do obrigatório, mas não exclusivo, da educa-ção física e deverá ser realizada por meio da abordagem do desporto educacional, definido na Lei nº 9.615, de 1998, que institui normas

gerais sobre desporto, evitando-se a seletivi-dade e a hipercompetitividade, respeitada a maturidade física e mental do aluNº

II – Entende-se como desporto escolar a totalidade das práticas desportivas desen-volvidas na escola, independentemente de a manifestação desportiva ser de rendimento, educacional ou de participação, conforme as definições da Lei nº 9.615, de 1998, da reali-zação no turno ou contraturno escolar, ou de se organizarem como atividades curriculares ou extracurriculares.

III – A prática desportiva de rendimen-to, definida na Lei nº 9.615, de 1998, poderá ser oferecida nos estabelecimentos escolares como atividade extracurricular aos alunos que demonstrarem aptidão desportiva e interesse, respeitado o princípio da liberdade desportiva, como forma de promoção do desporto escolar e desde que realizada de modo não-profissional.

IV – A iniciação desportiva de que trata o inciso I deste parágrafo deverá ser realizada em espaços que disponham de infraestrutu-ra desportiva para o desenvolvimento de no mínimo três modalidades desportivas, como requisito para o cumprimento do princípio da garantia de padrão de qualidade estatuído no art. 3º, inciso IX, desta Lei.

......... ................................................. ...”

Art. 3º Acrescente-se o seguinte parágrafo ao art. 62 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:

“Art. 62 ... ..............................................§ 4º A formação do professor de edu-

cação física incluirá habilitação para o treina-mento desportivo. “

Art. 4º Acrescente-se o seguinte parágrafo único ao art. 68 da Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:

“Art. 68 ........ ..................................... ....Parágrafo único. Os recursos destinados

aos insumos e à infraestrutura desportiva ne-cessários ao desporto escolar inserem-se na prioridade de alocação de recursos públicos ao desporto educacional, prevista no art. 217, inciso II, da Constituição Federal.”

Art. 5º Acrescente-se à Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o seguinte artigo:

“Art. 80-A A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios apoiarão a realização de jogos escolares como forma de promoção do desporto escolar.”


Art. 6º Esta lei entrará em vigor após decorridos dois anos da data de sua publicação.

Justificação

Como ex-atleta de futebol profissional, eu não poderia deixar de reconhecer a chegada e a disse-minação do futebol como um dos grandes aconteci-mentos neste País. Além de haver se tornado um dos maiores elementos de identidade nacional, o futebol veio para ficar como opção de entretenimento e lazer, como promoção da atividade física já que é o esporte mais praticado no Brasil, como fonte de orgulho cívico, como alternativa de emprego e profissionalização, como incentivo aos mais diversos tipos de negócios, e tam-bém como grande sonho de sucesso e inclusão social.

Assim como somos vitoriosos no futebol, seja nas conquistas desportivas e na bela participação e representação de nossos jogadores no exterior, seja na geração de emprego, renda e lazer que ele propor-ciona, assim também podemos ser nas demais moda-lidades desportivas, que demandam estruturas mais elaboradas para sua popularização e desenvolvimento.

Ao contrário do futebol, jogo que se difundiu ra-pidamente no Brasil muito em função da facilidade e versatilidade com que podia e pode ser jogado – pre-cisava apenas de uma bola e um campo, na várzea, na rua, onde desse -, as demais modalidades exigem quadras pavimentadas, redes, piscinas e equipamentos disponíveis em clubes privados, em ginásios públicos nem sempre em número suficiente ou de fácil acesso à população, para atender às demandas por esporte e lazer, ou nas escolas que dispõem de infraestrutura desportiva.

Nesse contexto, parece-me fundamental incen-tivar e promover o espaço escolar como local indis-pensável para o projeto de democratização do es-porte no Brasil. Não à toa a Constituição Federal de 1988 definiu, como um dos princípios basilares, para o direito de cada um ao desporto e para o dever do Estado em fomentar as práticas desportivas formais e não formais, a prioridade de recursos públicos para o desporto educacional. Nessa esteira, a lei de normas gerais do desporto conceitua desporto educacional e a lei de diretrizes e bases da educação nacional es-tabelece como uma das diretrizes para os conteúdos curriculares a promoção do desporto educacional e das práticas desportivas não formais.

Apesar da vigência desses dispositivos legais, a realidade do desporto escolar nas escolas públicas ainda representa um grande desafio para as adminis-trações públicas. Segundo os dados do Censo Escolar de 2010, aproximadamente metade de todos os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, ou seja, mais

de seis milhões e setecentas mil crianças matriculadas no primeiro até o quinto ano não usufruem de quadras esportivas em suas escolas. Do 6º ano ao 9º ano, são mais de três milhões e setecentas mil crianças sem acesso a infraestrutura desportiva escolar, quase trin-ta por cento das matrículas nos anos finais do ensino fundamental. No ensino médio, a situação é melhor: oitenta por cento dos alunos com acesso a quadras esportivas nas escola. Ao todo são quase doze mi-lhões de alunos da rede pública sem acesso a quadras esportivas nas escolas públicas da educação básica.

Em apresentação na Comissão de Turismo e Desporto desta Casa, em 05 de abril deste ano, o Mi-nistro do Esporte reconheceu a pouca aproximação entre desenvolvimento desportivo e escola. E elogiou as modificações recentes na Lei nº 9.615, de 1998, a Lei Pelé, que destinam recursos públicos para os jogos escolares, o que sem dúvida vem em favor do espor-te escolar. Além disso, parte dos recursos destinados nessa Lei ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro é utilizada na promoção do desporto escolar, por meio da organização de jogos e olimpíadas escolares.

A Lei nº 10.891, de 2004, que instituiu a Bolsa--Atleta, por sua vez concede bolsas aos atletas-es-tudantes bem colocados nos jogos escolares e que estejam vinculados a entidades de prática desportiva, ou seja, que treinam em clubes desportivos. Mas e o desporto praticado e desenvolvido nas escolas? Os jo-gos escolares e as bolsas são importantes, mas para a promoção do esporte praticado e desenvolvido na escola é fundamental o investimento na infraestrutura desportiva e na formação dos professores das esco-las. Essa é a base do desporto escolar.

Com esta convicção venho apresentar-lhes, Ilus-tres Pares, o projeto de lei que ora encaminho à Câma-ra dos Deputados, cujo objetivo é aproximar iniciação desportiva e escola, sem, claro, desrespeitar os obje-tivos definidos em nosso ordenamento jurídico para o ensino e as instituições escolares. Nesse sentido é fundamental que a formação dos professores inclua habilitação ou especialização em treinamento despor-tivo, que o desporto nas manifestações de rendimento e educacional se relacionem e se promovam reciproca-mente no espaço escolar, que o desporto educacional seja respeitado em relação aos demais componentes curriculares por meio da disponibilização de espaços desportivos apropriados para o seu desenvolvimento. Para isso, conto com o apoio e as contribuições dos Nobres Colegas para aprovação deste projeto e, por meio dele, para a promoção do desporto escolar.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Romário.


PROJETO DE LEI Nº 983, DE 2011 (Do Sr. José Humberto)

Dispões sobre o acesso gratuito dos portadores de hiperplasia benigna ou cân-cer de próstata aos medicamentos que ne-cessitam.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os portadores de hiperplasia benigna

de próstata ou câncer de próstata, têm assegurado o acesso gratuito, pelo Sistema Único de Saúde, à me-dicação necessária a seu tratamento.

Art. 2° O Poder Executivo, por intermédio da ins-tância gestora máxima do Sistema único de Saúde, fica obrigado a padronizar os medicamentos a que se refere o Art. 1º.

Art. 3° As despesas decorrentes da implemen-tação desta Lei serão financiadas com recursos do orçamento da Seguridade Social.

Art.4° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Os maiores problemas de saúde dos homens estão relacionados à próstata e o seu crescimento benigno afeta grande parte da população masculina, chegando a índices que variam de 80% a 90%.

O quadro de hiperplasia provoca transtornos uri-nários que, se não comprometem a extensão da vida, prejudicam de maneira relevante sua qualidade. Os problemas que pode acarretar e sua alta prevalência colocam essa síndrome em um terreno de grande im-portância para a saúde pública.

Em um grande número de casos torna-se neces-sário o uso de medicação com potencial para reduzir um pouco o tamanho da próstata, e outros medica-mentos que abrem o canal da uretra. Esses remédios ajudam 50% a 60% dos doentes que passam a viver melhor. Não existe, todavia, nenhuma medicação que faça a glândula voltar às dimensões normais. Em qua-dros mais graves, onde o prejuízo à qualidade de vida é muito grande, medicamentos não resolvem o proble-ma e é necessário recorrer à cirurgia.

Por sua vez, dentre as doenças da próstata, des-taca-se o câncer de próstata, que é a segunda causa de óbitos por câncer em homens, sendo superado apenas pelo de pulmão. Esses são dados do Instituto Nacional de Câncer, INCA, que estima, para 2006, a ocorrência de 47.280 casos novos para este tipo de câncer (Em Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil para 2006).

O aumento observado nas taxas de incidência pode ser parcialmente justificado pela evolução dos

métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida do brasileiro.

Mas é certo que, assim como em outros tipos de câncer, a idade é um fator de risco importante, ga-nhando um significado especial no câncer da próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam exponencialmente após a idade de 50 anos.

Com o forte crescimento da população idosa masculina no País, a perspectiva é a de crescimento vertiginoso dos casos de câncer de próstata, conforme já constatado pelas estatísticas disponíveis.

O grande investimento para se combater esse quadro deve estar concentrado na prevenção e na detecção precoce. Todavia, não se pode descurar do tratamento, que em boa parte das situações é bem sucedido, caso adotada medida terapêutica adequa-da e oportuna.

Os estudos apontam que o tratamento do cân-cer da próstata depende do estagiamento clínico. São utilizadas, considerando cada caso em particular, me-didas variadas, como a cirurgia, radioterapia e hormo-nioterapia. Em síntese, a escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após se discutir os riscos e benefícios do tratamento, É notó-ria, pois, a relevância das doenças da próstata entre nós. Os números falam por si só. Os transtornos que causam ao paciente, quando não a morte, podem ser insuportáveis. Faz-se necessário, portanto, que um conjunto de medidas sejam adotadas para enfrentar este problema.

O Congresso Nacional já aprovou a Lei 10.289, de 2001, que criou o Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata. Nela estão previstas as medi-das educativas, preventivas, entre outras fundamentais para se enfrentar a questão.

Todavia, não foi assegurada a medicação neces-sária para compor o tratamento do casos em que hou-ver indicação. Os custos com esse medicamentos são altos e poucos podem adquirir. Assim, entendemos ser indispensável que eles sejam distribuídos gratuitamente no Sistema único de Saúde, para tornar as ações de combate ao Câncer de Próstata mais eficazes.

Ademais, não se pode olvidar que os transtor-nos da hiperplasia benigna devem ser tratados e, nestes casos, a medicação tem papel relativamente mais importante. Da mesma forma, pela inviabilidade da grande maioria dos pacientes adquirirem os medi-camentos, eles deverão estar disponíveis no Sistema Único de Saúde.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o uso de medicamentos, como os alfa bloque-adores, para tratar esse crescimento, poderia reduzir


em 20% o número de cirurgias para a diminuição da próstata no SUS, o que certamente representaria uma grande economia de recursos para serem usados em outras áreas.

Cumpre-nos informar que projeto de lei com mes-mo teor já foi apresentado a esta Casa pelos Ilustres Deputados Joel de Holanda e Edgar Moury, ambos de Pernambuco, tendo sido arquivado nos termos do ar-tigo 105 do RICD, razão pela qual o reapresentamos neste momento a fim de darmos continuidade à idéia por eles iniciada, que visa, sobretudo, assegurar o acesso gratuito dos portadores de hiperplasia benigna de próstata e de câncer de próstata aos medicamen-tos necessários.

De acordo com o projeto, a instância gestora má-xima do SUS terá a incumbência de estabelecer a de-vida padronização desses medicamentos e de seu uso.

Certos de que estamos oferecendo uma importan-te contribuição para a população masculina na luta dos males provocados pelas doenças da próstata, concla-mamos os ilustres pares a apoiar a presente iniciativa.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Federal José Humberto, PHS-MG.

PROJETO DE LEI Nº 984, DE 2011 (Do Sr. Assis Melo)

Dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Assistência Social e Psico-lógica nas escolas públicas de educação básica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de

Assistência Social e Psicológica – PNASP, por meio de articulação entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Art. 2º O PNASP deve assegurar atendimento por profissionais da assistência social e psicologia aos estudantes, professores e funcionários das escolas públicas de educação básica.

Art. 3º São diretrizes do PNASP:

I – integrar a assistência social e psico-lógica a um sistema de proteção social amplo, operando de forma articulada.

II – acompanhar o processo de desenvol-vimento integral dos estudantes, para assegu-rar sua inserção social na escola e comunidade.

III – utilizar métodos e técnicas para iden-tificar problemas psicológicos e sociais, e quan-do necessário providenciar encaminhamento para os órgãos públicos competentes.

IV – efetuar levantamento de natureza sócio-econômica e familiar da comunidade escolar;

V – elaborar e executar programas visan-do diminuir a evasão escolar;

VI – quando necessário, realizar visitas domiciliares com o objetivo de ampliar o co-nhecimento sobre a realidade sócio-familiar do estudante, possibilitando assisti-lo ade-quadamente;

VII – elaborar projetos multidisciplinares para combater práticas de violência no am-biente escolar;

VIII – promover ação para combater pre-conceitos e a prática do bullying;

IX – desenvolver uma ampla campanha por uma Cultura de Paz e Não-Violência;

X – promover a formação de docentes para abordagem da temática da gestão de con-flitos e da não-violência e convivência escolar;

Art. 4º São focos prioritários do PNASP:

I – estudantes; II – professores; III – funcionários;

Art. 5º O PNASP deverá integrar os serviços prestados por psicólogos do Sistema Único de Saúde – SUS, e por assistentes sociais vinculados aos ser-viços públicos de assistência social.

Art. 6º As ações do PNASP estará sobre a co-ordenação do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde, sendo exercida em parceria com os demais entes federativos.

Art. 7º Os serviços prestados pelo PNASP devem ocorrer em caráter individual e/ou coletivo, prioritaria-mente dentro das escolas públicas de educação básica.

Art. 8º Os órgãos responsáveis pela execução do PNASP terão até um ano, a partir da publicação desta lei, para tomarem as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.


Justificação

Trago para análise dos nobres pares, proposição que visa garantir assistência psicológica e social para estudantes, professores e funcionários das escolas de educação pública básica. Apresentei proposta similar em 2009, quando exercia mandato de vereador na ci-dade de Caxias do Sul e agora submeto a apreciação deste parlamento para que possamos aprofundar o debate, aprimorar a matéria e dela colhermos os re-sultados esperados em âmbito nacional.


As mudanças entre a proposta apresentada na Câmara de Vereadores e a que apresento nesta Casa, levou em consideração estudo técnico realizado pela Consultoria Legislativa. Segundo o órgão técnico da Casa, os profissionais da psicologia e assistência so-cial possuem especialização específica e seu apoio na área da educação não os transforma em profissionais dessa área.

A nota técnica aponta ainda, que incluir obriga-toriamente psicólogos e assistentes sociais no quadro de pessoal das escolas de educação básica redundará em repartir os escassos recursos financeiros do setor. Atualmente, a administração pública enfrenta dificulda-de para assegurar remuneração condigna ao magisté-rio público e demais servidores da educação básica.

A formatação que optamos, viabiliza a utilização da estrutura do Poder Público existente. De imediato, a proposição não cria novas despesas, apenas adapta os serviços disponibilizados pelo SUS e assistência social, integrando os mesmos as demandas da educação básica.

Cabe ressaltar, que a formação social do ser humano se constitui na infância e adolescência. Por isso, detectar possíveis problemas sociais e psicológi-cos nesse período, encaminhando para acompanha-mento de especialistas pode amenizar os problemas individuais e atos sociais a serem desenvolvidos que prejudique a vivência em sociedade.

A apresentação desse Projeto de Lei acontece no momento em que a sociedade brasileira está perplexa com a tragédia ocorrida na Escola Municipal Tasso da Sil-veira, em Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, onde o ex-estudante Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, assassinou 12 crianças e deixou outras tantas feridas.

A atitude insana daquele adolescente, conforme amplamente divulgada na imprensa, traz a tona deba-tes variados acerca das iniciativas a serem tomadas para evitar acontecimentos semelhantes.

A maioria das propostas que tratam sobre a temá-tica da violência nas escolas, apontam para a adoção de medidas repressivas. Entretanto, experiências nas escolas de Nova York comprovam que apenas medidas repres-sivas como a adoção de equipamentos de segurança não são suficientes para diminuir os índices de violência. Segundo o professor Peter Lucas, PhD em Educação, da Universidade de Nova York e autor de uma pesquisa sobre “Segurança e Redução da Violência Escolar” em uma das mais conturbadas instituições de Nova York – a Bushaack – no bairro do Brooklyn, “a violência, especial-mente nas escolas, precisa ser discutida, trabalhada com os alunos, conscientizada e não simplesmente combatida”.

É fato que a violência no ambiente escolar e na sociedade a todos preocupa, conforme dados de pes-quisa realizada com 2002 pessoas em 141 municípios

brasileiros e divulgada em março pelo Movimento Todos pela Educação apontando que metade dos entrevista-dos tem a sensação de que a falta de segurança nas escolas é o principal problema do sistema educacional do país, superando a preocupação pela baixa qualida-de do ensino, que ficou na terceira posição.

Mas não podemos imaginar que somente a mão forte do Estado para reprimir, ou por outro lado, o inves-timento em detectores de metais, alarmes, contratação de guardas de segurança e outras medidas, possam trazer segurança para nossas crianças e a população em geral. Temos que promover uma Cultura de Paz e de Não-Violência, que aceite e conviva com as dife-renças, respeitando a diversidade cultural, política, religiosa e étnica e que o Estado cumpra com sua res-ponsabilidade para promover ações estruturantes de combate a todo tipo de preconceito.

Precisamos nos debruçar para adotar medidas preventivas, com a ação integrada de diversos órgãos públicos, para que episódios como o ocorrido na cida-de do Rio de Janeiro não voltem à tona.

Neste sentido, acredito que a ação multidisciplinar e o envolvimento dos profissionais da saúde e assis-tência social, articulado com os profissionais da edu-cação, conforme previsto neste Projeto de Lei possa contribuir e muito na formação de nossas crianças e futuros adultos, por isso peço aos nobres pares pela aprovação desta proposição.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Assis Melo, PCdoB/RS.

PROJETO DE LEI Nº 985, DE 2011 (Do Sr. Assis Melo)

Revoga dispositivo da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que “Institui o Vale-Transporte e dá outras providências”, para isentar o empregado de participação nos custos desse benefício.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica revogado o parágrafo único do art. 4º

da Lei 7.418, de 16 de dezembro de 1985. Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

O desconto em folha de salários feito pelo em-pregador sobre o valor do vale-transporte atualmen-te pode chegar até seis por cento do salário-base do trabalhador. Esse desconto está expressamente au-torizado pelo parágrafo único do art. 4º da Lei 7.418, de 16 de dezembro de 1985, que instituiu o benefício.

Na época da aprovação da legislação vigente, a me-dida, pela sua própria novidade, levantava dúvida sobre


seus impacto nos custos das empresas e na contratação de empregados, daí a inserção de cláusula de participa-ção do trabalhador nos custos do vale-transporte, como forma de limitar seu impacto nos custos das empresas.

Passadas décadas do início da vigência da lei, entendemos que seus efeitos já foram devidamente absorvidos pela empresas e pela economia em geral.

Por outro lado, temos, por certo, que o vale-trans-porte assumiu natureza jurídica de parcela indenizatória dos gastos do trabalhador com o deslocamento para o trabalho. Não há, pois, razão, para que o trabalhador par-ticipe financeiramente do custo do benefício. O desconto, embora autorizado pela lei, leva-nos à estranha situação de que o empregado sofra uma redução na indenização a que tem direito. Em outras palavras, a autorização le-gal do desconto é um contrassenso, pois a Lei instituiu o vale como indenização e o desconto funciona como mero redutor dessa parcela indenizatória, sem que o trabalhador dê causa material alguma para tal redução.

Em razão do exposto, entendemos que já é hora de extinguirmos essa estranha previsão, revogando o dispositivo que a instituiu.

Certos do elevado teor social da proposta, pe-dimos aos nobres Pares o apoio necessário para a aprovação da matéria.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Assis Melo.

PROJETO DE LEI Nº 986, DE 2011 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Acrescenta artigo à Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a cláu-sula de não concorrência.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Consolidação das Leis do Trabalho,

aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 444-A:

“Art. 444-A. É permitida a instituição de cláusula de não concorrência quando, em ra-zão da natureza do serviço prestado, o traba-lhador tiver conhecimento de informações es-tratégicas da empresa, cuja divulgação possa causar prejuízo ao empregador, observado o disposto nos parágrafos seguintes.

§ 1º A cláusula será estabelecida por escri-to e sua vigência não excederá o prazo de dois anos, a contar da rescisão do contrato de trabalho.

§ 2º A cláusula pode ser instituída du-rante a vigência do contrato de trabalho, caso haja mudança nas atribuições do trabalhador, desde que configurada a hipótese prevista no caput deste artigo.

§ 3º Constará da cláusula, de forma ex-pressa, a descrição das atividades e do ramo econômico em que o trabalhador está impe-dido de atuar em outra empresa.

§ 4º O trabalhador pode celebrar novo contrato de trabalho para atuar em atividade e ramo econômico distintos daqueles estabe-lecidos no contrato de trabalho anterior.

§ 5º O trabalhador fará jus ao pagamento de indenização mensal correspondente a, no mínimo, o valor do último salário recebido, pelo prazo que durar a cláusula de não concorrên-cia, salvo se celebrar novo contrato de trabalho, nos termos estabelecidos no parágrafo anterior.

§ 6º A falta de pagamento da indenização por parte do empregador implica a resolução do ajuste, com o pagamento em dobro dos meses restantes, além de multa contratual.

§ 7º A violação da cláusula pelo traba-lhador acarreta a restituição das parcelas pa-gas, além de indenização por perdas e danos.”


Justificação

A Consolidação das Leis do Trabalho – CLT já possui regra vedando a concorrência do empregado durante a relação de emprego. Trata-se do art. 482 que considera como hipóteses que justificam a aplicação da justa causa a negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando cons-tituir ato de concorrência à empresa para a qual traba-lha o empregado ou for prejudicial ao serviço (alínea “c”) e a violação de segredo da empresa (alínea “g”).

Ocorre que verificamos algumas situações em que esse impedimento se deva dar após a extinção da relação empregatícia. São aqueles casos em que o ex-empregado detém informações estratégicas, ou mesmo secretas, da empresa e cuja divulgação possa trazer prejuízos financeiros consideráveis.

É nesse ponto que surge a figura da “cláusula de não concorrência”, matéria tratada neste projeto e que já tem recebido acolhimento da doutrina e da jurispru-dência nacionais. Por intermédio dela, o empregado compromete-se a não trabalhar em um concorrente direto do antigo empregador por um período predeter-minado de tempo. Ressalte-se que a regra não é diri-gida a qualquer empregado, mas tão somente àqueles que, em razão das suas atribuições, tiveram acesso a determinadas informações estratégicas as quais, em sendo transferidas aos concorrentes, poderiam acar-retar grande prejuízo ao ex-empregador.


Outrossim, a proposta estabelece que o emprega-do receberá uma indenização correspondente ao valor do último salário pelo período que durar a cláusula, que é justamente para que a medida não seja caracterizada como uma pena. Recente decisão proferida pelo Tribu-nal Regional do Trabalho da 2ª Região (São Paulo) é bem ilustrativa acerca do tema suscitado. O Regional considerou nula cláusula de não concorrência pelo fato de não ter sido estipulada compensação financeira em favor do ex-empregado durante a sua vigência1.

Além do mais, é de se observar que a limitação prevista no projeto estará restrita à mesma área de atuação, ou seja, se o empregado exercia uma atribui-ção estratégica no setor de petroquímica na empresa precedente, por exemplo, ele não poderá ser impedido de atuar no setor têxtil em uma nova empresa.

Consideramos essa uma medida justa, até porque a celebração da cláusula não é colocada como uma imposição, mas como liberalidade das partes (“é per-mitida”). Além disso, o projeto resguarda os requisitos que a doutrina e a jurisprudência consideram essen-ciais à validade da cláusula, a saber: limitação temporal, espacial e quanto à atividade; legítimo interesse das partes; compensação financeira ao empregado pelo prazo de não concorrência estipulado e penalidade em face do seu descumprimento.

Se o tema pode ser visto como inovação na esfera trabalhista, o mesmo não podemos dizer em relação ao serviço público. O art. 6º da Medida Provisória nº 2.225-45, de 4 de setembro de 2001, estabelece que “os titulares de cargos de Ministro de Estado, de Natu-reza Especial e do Grupo- Direção e Assessoramento Superiores – DAS, nível 6, bem assim as autoridades equivalentes, que tenham tido acesso a informações que possam ter repercussão econômica, na forma definida em regulamento, ficam impedidos de exercer atividades ou de prestar qualquer serviço no setor de sua atuação, por um período de quatro meses, con-tados da exoneração”, enquanto o art. 7º da Medida prevê o pagamento de remuneração compensatória pelo período em que durar a quarentena. Ou ainda em legislações específicas de agências reguladoras, a exemplo da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que instituiu a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, em cujo art. 9º está previsto que “o ex-dirigente da ANEEL continuará vinculado à autarquia nos doze meses seguintes ao exercício do cargo, durante os quais estará impedido de prestar, direta ou indireta-mente, independentemente da forma ou natureza do contrato, qualquer tipo de serviço às empresas sob sua regulamentação ou fiscalização, inclusive controladas, coligadas ou subsidiárias”.

1 – Processo TRT-SP Nº 02570200304502005

Diante de todo o exposto, entendemos que a matéria contemplada no projeto é justa, está em con-formidade com os princípios constitucionais e atende os requisitos de interesse público e, sendo assim, me-rece o apoio de nossos Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 987, DE 2011 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Altera a Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, que dispõe sobre a impenhorabi-lidade do bem de família.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei dispõe sobre a impenhorabilida-

de do bem de família mesmo que o imóvel não seja residência da família.

Art. 2º O caput do art. 1º da Lei 8.009, de 29 de março de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º O imóvel próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários, salvo nas hipóteses previstas nesta lei.

Parágrafo único. .....................(NR)Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua

publicação. Art. 4º Ficam revogados os incisos V e VII do art.

3º da Lei 8.009, de 29 de março de 1990.

Justificação

O único bem imóvel, mesmo que não seja resi-dência da família ou que tenha sido oferecido como garantia hipotecária, não pode ser penhorado.

O entendimento do Poder Judiciário trazido à baila pelo jornal “Valor Econômico” é por demais sig-nificativo para que não seja adotado por nossa legis-lação positiva.

Segundo decisão da 3ª turma do Superior Tri-bunal de Justiça – STJ – o bem de família foi definido pela Lei 8.009, de 29 de março de 1990, que trata da impenhorabilidade do bem de família, em razão da necessidade de aumentar a proteção legal aos de-vedores, em momento de atribulação econômica de-corrente do insucesso de planos governamentais. A norma, segundo o relator, Ministro Massami Uyeda, é de ordem pública e de cunho social, uma vez que assegura condições dignas de moradia. Ainda que o imóvel seja valioso, esse fato não tira sua condição de servir à habitação de família.

Esse entendimento veio reformar decisão do Tri-bunal de Justiça de São Paulo que havia decidido ser


possível o desmembramento do imóvel por se tratar de residência suntuosa. A manutenção das condições de residência causava prejuízo aos credores, em cla-ro favorecimento aos devedores. Bastaria ao devedor, para escapar de seus débitos, concentrar todo o seu patrimônio numa única residência, a qual estaria pro-tegida pela regra da impenhorabilidade.

Este decisum foi rechaçado pela instância su-perior que o julgou inconsistente.

A nossa Constituição Federal, em seu art. 6º, eri-giu a moradia como direito social de todos os cidadãos.

Deste modo, o único imóvel que pertence à família não pode ser penhorado por qualquer espécie de dí-vida, por ser contra os princípios que informam nosso ordenamento jurídico, mormente a nossa Carta Maior.

A supressão dos incisos V e VII do art. 3º da Lei 8.009/90 faz-se necessária para coadunar-se com este princípio maior de Nossa Carta Magna.

Não é crível que sobre o único bem residencial da família possa ser executado por ser garantia hipotecá-ria, colocar a família para morar debaixo de pontes e viadutos é coisa inaceitável, ainda mais por dívida de dinheiro. O bem maior, a moradia, deve ser protegido em detrimento do menor, o dinheiro.

Além do mais civilistas consideram o inciso VII inconstitucional, pois permite a penhora do bem de família para a satisfação de crédito decorrente de fiança concedida em contrato de locação. Aparente-mente trata-se de uma incongruência, pois a fiança é, em regra, uma garantia pessoal, fidejussória, que não vincula bem específico do fiador. Mesmo a simples exibição de documentos que provem a propriedade de bens visando atestar a solvabilidade do fiador não vincula esses bens, pois para que isso seja possível deve haver toda uma formalidade específica.

Mas a fiança locatícia apresenta natureza jurídica diversa, uma vez que a Lei do Inquilinato – Lei 8.245/91 – permite nesse caso que se estabeleça a vinculação de um bem especifico imóvel, que fica gravado como verdadeira hipoteca na matrícula desse imóvel. Há toda uma formalidade e a concordância do fiador com a vin-culação do bem específico. Adquire, assim, natureza de direito real, equiparando-se ao caso da hipoteca.

O que parece mais injusto nesse caso é que, ao perder, o fiador, o seu bem de família e exercitar o seu direito de regresso contra o afiançado, este pode opor ao fiador a exceção de impenhorabilidade do bem de família. Isso é possível porque o afiançado não vincula o bem específico, de maneira solene, ao pagamento da dívida, não recaindo sobre o mesmo o gravame de natureza real.

Esse inc. VII, acrescentado pela Lei 8.245/91, segundo Sérgio André Rocha Gomes da Silva, é in-

constitucional, ferindo o art. 5º, da CF/88 (princípio da isonomia), uma vez que estabelece uma distinção en-tre o devedor da obrigação principal e o fiador, que se vinculam pela mesma dívida. Ademais, como afirma ainda o mesmo autor, o inc. VII confere exacerbada proteção ao locador, estando em contramão com a postura atual de proteção ao hipossuficiente.

Assim, esse dispositivo deve ser suprimido.Pelo exposto, contamos com o apoio dos ilustres

Pares à aprovação desta proposta.Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado

Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 988, DE 2011 (Do Sr. Manato)

Institui o primeiro sábado do mês de setembro como o Dia do Paciente Onco-lógico.

Art. 1º. Fica instituído o Dia do Paciente Onco-lógico, a ser comemorado, anualmente, no primeiro sábado do mês de setembro.

Art. 2º. Na data a que se refere o art. 1º desta lei serão desenvolvidos, em todo território nacional palestras, debates, seminários, entre outros eventos relacionados ao portador de câncer.

Parágrafo único. A fixação do Dia Nacional do Paciente Oncológico tem por objetivo:

I – Conscientizar a sociedade da impor-tância do trato e do combate ao com câncer;

II – Colaborar com a autoestima de for-ma a minimizar o sofrimento deste paciente;

III – Difundir conhecimentos a respeito aos cuidados com este paciente, através de promoção e realização de campanhas edu-cativas, exposições, publicações, reuniões e seminários.


Justificação

Em alguns países da América do Sul o Dia do Paciente Oncológico é comemorado exatamente no primeiro sábado do mês de setembro. Neste dia são realizadas várias atividades como palestras, oficinas, caminhadas, enfim, inúmeras manifestações no sentido de elevar a autoestima do paciente oncológico. Sendo o Brasil um país membro da Federação das Socieda-des de Cancerologia da América do Sul, nada mais justo do que instituir esta data para que a sociedade brasileira possa prestar sua solidariedade àqueles que carecem de atenção especial.


O Brasil, juntamente com Argentina, Brasil, Pa-raguai, Uruguai e Venezuela forma o Mercado Co-mum do Sul (Mercosul), esta união, por si só, justifica a nossa intenção em universalizar, dentro da América do Sul, este dia que será um marco para aqueles que, na maioria das vezes, são esquecidos pela sociedade.

Nas duas últimas décadas, aumentou o risco de uma pessoa adquirir câncer. Pela primeira vez, o Ins-tituto Nacional de Câncer identificou esta taxa de ris-co, que em 1979 era de 40 a cada 100 mil mulheres e de 60 a cada 100 mil homens, e em 1999 alcançou o patamar de 60 a cada 100 mil mulheres e 80 a cada 100 mil homens.

Atualmente, o câncer é a segunda causa de morte por doença, no Brasil. Somente na Região Nordeste, ele representa a terceira causa de morte por doença. Nas demais regiões, segue-se às doenças cardiovas-culares, como causa de morte, com incidência maior na Região Sul.

Assim, valorizar o primeiro sábado do mês de setembro de cada ano contribuirá para que se eleve a consciência sobre a importância do processo de inte-gração desses pacientes.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Manato, PDT/ES.

PROJETO DE LEI Nº 989, DE 2011 (Do Sr. Fabio Trad)

Acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, para dispor sobre a estabilidade no emprego do trabalhador cônjuge ou companheiro de gestante.

O Congresso Nacional decreta:A Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada

pelo Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943, passa a viger com o seguinte art. 492- A:

“Art. 492-A. Os cônjuges ou companhei-ros empregados não poderão ser despedidos arbitrariamente, desde o momento da comu-nicação da gravidez ao empregador até o fim do período de licença maternidade da esposa ou companheira.

Parágrafo único. Compreende-se por des-pedida arbitrária aquela que não decorre de falta grave, de grave perturbação econômica, de relevante motivo econômico, de extinção da empresa ou circunstância de força maior.”


Justificação

A Constituição Federal e a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) constituem diplomas jurídicos que albergam uma abrangente rede de proteção ao emprego do trabalhador. Fica claro, pela leitura destas cartas de direitos do trabalhador, que a garantia de emprego e a proteção à família do trabalhador são bens jurídicos preciosos em nossa legislação trabalhista.

Nesse sentido, a assunção de mais um ser na família do trabalhador, indiscutivelmente, traz consigo inúmeras transformações no seio do ambiente domés-tico, seja no tocante ao aspecto psicológico dos pais, preocupados com a necessidade de resguardar mate-rialmente as condições de sobrevivência do nascituro, seja no aspecto material, com a inevitável elevação das despesas decorrentes de todas as vicissitudes que envolvem as fases da gravidez e do nascimento.

Dispensar o trabalhador nesse conturbado e deli-cado momento de sua vida é ato que pode ser evitado por meio de vedação legal proposta, ressalvando-se as situações previstas no art. 482 da CLT que consti-tuem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador.

A proposição, em sendo aprovada, dará tranqüi-lidade a todos os membros da família com a garantia da manutenção do emprego daquele que é o principal provedor da estrutura familiar.

Por todo o exposto, esperamos contar com o apoio de nossos ilustres Pares, para a aprovação da presente proposição, por consubstanciar proposta de relevante interesse público.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Fábio Trad

PROJETO DE LEI Nº 990, DE 2011 (Do Sr. Carlos Souza)

Dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, alterando a sistemática do cálculo da compensação finan-ceira pela exploração de recursos minerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 2º da Lei nº 8.001, de 13 de mar-

ço de 1990 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º ... ...............................................§ 1º O percentual da compensação, de

acordo com as classes de substâncias mine-rais, quando comercializadas em bruto, será de:

I – minério de alumínio, manganês, sal--gema e potássio: seis por cento;

II – ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias minerais: quatro por cento, res-salvado o disposto no inciso IV deste artigo;


III – pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres: um por cento;

IV – ouro: dois por cento, quando extraí-do por empresas mineradoras; cinco décimos por cento quando extraído por associações e cooperativas de garimpeiros, isentos os ga-rimpeiros individuais.

§ 1º-A O percentual da compensação, de acordo com as classes de substâncias mine-rais, quando comercializadas após processo de beneficiamento, será de:

I – minério de alumínio, manganês, sal--gema e potássio: quatro por cento;

II – ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias minerais: três por cento, ressalva-do o disposto no inciso IV deste artigo;

III – pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres: cinco décimos por cento;

IV – ouro: um por cento, quando extraí-do por empresas mineradoras, dois décimos por cento quando extraído por associações e cooperativas de garimpeiros, isentos os ga-rimpeiros individuais.

........ ........................................... .”. (NR)


Justificação

Ao estabelecer o pagamento de royalties, ou compensações financeiras pelo esgotamento de reser-vas de bens e recursos naturais, bem sabe o legislador da finitude de tais recursos e, portanto, da necessidade de se estipular uma compensação pela transferência da propriedade pública de tais recursos, pertencentes ao Estado e, em última análise, de todos os cidadãos do país para o lucro privado daqueles que os exploram.

Entretanto, o que se tem verificado em nosso país, ao menos no que diz respeito à mineração, é que os bens minerais têm remunerado bem pouco o Estado pela exaustão de suas jazidas, fazendo, assim, que reste pouco a distribuir para a população, tão carente de tantos bens e serviços.

A irrisoriedade dos valores pagos se ressalta ainda mais por não se considerar o fato de que os mi-nérios, em geral, não são comercializados em bruto, mas após algum processo de beneficiamento, no qual, obviamente, se agrega ao produto o valor do trabalho nele executado.

Tal alteração na sistemática de apuração dos royalties, permitirá, a nosso ver, que se chegue a um equilíbrio entre os interesses dos entes federativos que

se beneficiam do pagamento da Compensação Finan-ceira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) e das mineradoras.

Ademais, a pretendida alteração estimulará o de-senvolvimento do setor siderúrgico e metalúrgico, indo ao encontro da intenção de se fazer com que o Brasil não se torne apenas um mero exportador de commo-dities minerais, e passe a se destacar também como produtor e exportador de produtos minerais industria-lizados, que estimulem o desenvolvimento de setores estratégicos da economia.

Eis porque vimos apresentar a presente proposi-ção, esperando contar com o decisivo apoio de nossos nobres pares desta Casa para que possamos, no mais breve prazo possível, transformá-la em Lei, e contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil e para a prosperidade de todos os seus cidadãos.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Carlos Souza.

PROJETO DE LEI Nº 991, DE 2011 (Do Sr. Lira Maia)

Altera o art. 1.698 da Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta lei altera a redação do o art. 1.698 da

Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 – Código Civil.Art. 2o O art. 1.698 da Lei nº 10.406, de 10 de ja-

neiro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação :

”Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, po-derão as demais ser chamadas a integrar a lide.

Parágrafo único. O pai ou a mãe que não tenha condições de suprir alimentos aos seus filhos, deverá prestar serviços à comunidade ou à entidade pública enquanto a obrigação de prestar alimentos recaia sobre outrem (NR).”

Art. 3o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Alimentos, em uma concepção jurídica, são pres-tações para satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si, abrangem tudo que é indispensável para satisfazer as necessidades huma-nas. Englobam o absolutamente preciso ao sustento, vestuário, habitação, assistência médica e instrução.


Em suma, o benefício não se resume apenas ao es-sencial para a alimentação, mas abrange também as necessidades intelectuais e morais. O próprio art. 1701 do Código Civil assim preconiza :

Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe hospeda-gem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação, quando menor.

Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circuns-tâncias o exigirem, fixar a forma do cumprimento da prestação.

Vale nesse ponto trazer à colação as lições de Sílvio Rodrigues sobre o tema:

Alimentos, em Direito, denomina-se a prestação fornecida a uma pessoa, em dinheiro ou em espécie, para que possa atender às necessidades da vida. A palavra tem conotação muito mais ampla do que na linguagem vulgar, em que significa o necessário para o sustento. Aqui se trata não só do sustento, como também do vestuário, habitação, assistência médica em caso de doença, enfim de todo o necessário para atender às necessidades da vida; e, em se tratando de criança, abrange o que for preciso para sua instrução.2

Cumpre evidenciar que o dever de prestar alimen-tos tem seus alicerces na solidariedade familiar, que se consigna numa obrigação personalíssima devida pelo alimentante ao alimentando em razão do parentesco que o une ao beneficiado. Portanto, o fundamento da obrigação de alimentar reside na solidariedade entre os membros que fazem parte da mesma família.

Assim, em razão do princípio da solidariedade familiar, a obrigação de prestar alimentos pode recair sobre os avós, tanto paternos quanto maternos. Essa situação ocorrerá no casos em que o pai ou a mãe, titular do dever de alimentar não tiver condições de adimplir a referida obrigação. Essa é a inteligência que se extrai do art. 1.698 do Código Civil, qual seja :

Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide.

A norma, ao garantir ao descendente o direito de receber pensão alimentícia por parte dos avós visa ga-rantir a subsistência daqueles que não podem prover o próprio sustento. Desse modo, quando o ascendente de primeiro grau não puder atender às necessidades do alimentando, a Lei, sabiamente, indica alguém, dentro do seio familiar, que possa fazê-lo.

2 – RODRIGUES, Sílvio. Direito civil; direito de família, v. 6, São Paulo: Saraiva.

Ocorre, porém, que tal regra tem incentivado , em muitos casos, o ócio dos pais cuja responsabilidade fora transferida para outrem, em geral para os avós.

Assim, julgamos de bom alvitre que os pais falto-sos com o dever de alimentar sejam, de alguma forma, penalizados com sanção pedagógica. Nesse sentido, propõe-se alterar o Código Civil, estabelecendo que o pai ou a mãe, não pagador de alimentos, preste servi-ços à comunidade ou à entidade pública até que pos-sa atender às necessidades de seus descendentes.

Isso posto, contamos com o apoio dos ilustres Pares para a aprovação do presente projeto de lei.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Lira Maia.

PROJETO DE LEI Nº 992, DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro)

Altera o Código de Trânsito Brasileiro para dispor sobre a competência para ins-talação e operação de aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnolo-gicamente disponível

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera o § 2º do art. 280 da Lei nº

9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a competên-cia da instalação e operação de aparelho eletrônico e equipamento audiovisual.

Art. 2º O § 2º do art. 280 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 280....... ......................................... .......... .................................................. ..§ 2º A infração deverá ser comprovada

por declaração da autoridade ou agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrôni-co ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologica-mente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN, sendo todos os meios acima mencionados, instalados e operados exclusi-vamente pelos órgãos ou entidades executi-vas de trânsito

.... ................................................ ” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos cento e oitenta dias de sua publicação oficial.

Justificação

A evolução tecnológica vem produzindo instru-mentos de apoio às atividades humanas.

Desse modo, a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro –


CTB, agregou as inovações como suporte à atividade de fiscalização do trânsito, introduzindo, no parágrafo segundo do art. 280, o aparelho eletrônico e o equi-pamento audiovisual como meios de comprovação do cometimento de infrações.

Tratam-se de alternativas eficazes à atuação do agente de trânsito, adequadas ao novo panorama da sociedade moderna, em um ambiente modificado pelo aumento da rede viária e pelo incremento significativo da frota de automotores.

Considerando a elevada quantidade de multas aplicadas, em especial, pelos aparelhos eletrônicos conhecidos, popularmente, como pardais, a instalação e operação desses equipamentos vêm sendo relacio-nadas à chamada “indústria de multas”. Tal indústria refere-se a criação de situações favoráveis à aplicação de multas com base em parâmetros questionáveis, a exemplo da colocação de pardais em declives, nos quais o veículo acresce sua velocidade momentaneamente.

O CTB remeteu o assunto para regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAno Assim, acha-se em vigor a Resolução nº 146, de 27 de agosto de 2003, que traz os requisitos técnicos mínimos para a fiscalização de veículos automotores, reboques e semi-reboques. Por tratar de tema de grande interesse da sociedade, essa norma foi aprimorada pelas Reso-luções nº 202/2006 e

nº 214/2006, todas emanadas do órgão máximo normativo do Sistema Nacional de Trânsito.

A falta de estrutura para instalação e operação dos aparelhos eletrônicos e equipamentos audiovisu-ais vem levando os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal a terceirizarem tais pro-cedimentos para empresas prestadoras de serviços, mediante uma das formas de outorga previstas em lei.

Considerando a arrecadação bilionária resultan-te da atividade, essa delegação vem sendo objeto de denúncias de irregularidade divulgadas pela mídia, a exemplo das reportagens veiculadas no programa Fantástico, da TV Globo, nos dias 13 e 20 de março de 2011, que mostraram, em várias cidades, indícios de outorgas fraudulentas, sendo mediadas por agentes públicos corruptíveis.

Ao proibir qualquer forma de delegação para a utilização dos meios eletrônicos na comprovação de multas, esperamos contribuir para o fim da “indústria de multas” e a melhoria da segurança do trânsito no Brasil.

Desse modo, contamos com o apoio dos nossos Pares para a aprovação do projeto de lei aqui apre-sentado.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Aguinaldo Ribeiro P/PB.

PROJETO DE LEI Nº 993, DE 2011 (Do Sr. Giovani Cherini)

Acrescenta dispositivos à Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, com o objetivo de estabelecer autorização à Cai-xa Econômica Federal, ouvido o Conselho Curador do FGTS, a efetuar crédito de va-lores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivos à Lei nº

10.555, de 13 de novembro de 2002, com o objetivo de estabelecer autorização à Caixa Econômica Federal, ouvido o Conselho Curador do FGTS, a efetuar cré-dito de valores de que dispõe a Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, nas contas vinculadas de que trata o § 3º do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

Art. 2º A Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 2º-B:

“Art. 2º-B Fica a Caixa Econômica Fede-ral autorizada a creditar, ouvido o Conselho Curador do FGTS, nas contas vinculadas de que trata o § 3º, do art. 14 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, às expensas do próprio Fundo, os valores dos complementos de atu-alização monetária prevista no art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001.

§1º A adesão de que trata o art. 4º da Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, relativa às contas previstas no caput deste artigo, será realizada pelo empregador no ato do crédito dos valores na conta vincula-da, dispensada a comprovação das condições de saque dispostas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§2º O prazo para a adesão de que trata o § 1º é de dois anos contados a partir da pu-blicação desta lei, após o qual o crédito será revertido ao FGTS.

§3º A movimentação da conta vinculada, no que se refere ao crédito de complemento de atualização monetária, observará as condi-ções previstas no art. 19 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive nos casos em que o direito do titular à movimentação da conta tenha sido implementado em data anterior à publicação desta lei.

Art.3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.”


Justificação

O presente Projeto de Lei consiste, com peque-nas alterações, na reapresentação dos PLs de nºs 4.213, de 2004, e 2.010, de 2007, sendo o PL original de autoria do então Deputado Augusto Nardes, e o segundo pelo, naquele momento, Deputado Germano Bonow, ambos os projetos arquivados nos termos do art. 105 do Regimento Interno, em virtude do término da legislatura.

A razão para a reapresentação daqueles projetos é o nosso entendimento de que o fato de os valores dos complementos da atualização monetária, prevista no art. 4º, da Lei Complementar nº 110, de 2001, ain-da não terem sido concedidos às contas vinculadas de trabalhador não-optante do FGTS, às expensas do próprio Fundo, constitui uma grave injustiça.

Vale mencionar que o PL nº 2.010, de 2007, obteve parecer favorável da Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público, com o Voto do Re-lator realçando que “o Estado não pode reconhecer parcialmente um direito se a motivação da decisão é a mesma. O Estado, por incompetência, esquecimen-to ou por dolo, deixou de atualizar devidamente os depósitos fundiários, prejudicando assim milhares de trabalhadores e empresas. Com as decisões judiciais, ratificadas pelo Supremo Tribunal Federal, a União viu-se forçada a corrigir as distorções. Ocorre que a correção do desvio foi parcial e demanda, conforme proposta do presente projeto, a complementação para estender a atualização monetária a todas as contas vinculadas existentes. Como adiantamos em nosso relatório, entendemos que a medida é justa e que o Estado, como guardião da Lei, deve ser o primeiro a reconhecer seus erros e corrigi-los de pronto”.

Analisado pela Comissão de Finanças e Tributa-ção, esse PL obteve Voto favorável do Relator, Depu-tado Rodrigo Rocha, argumentando, quanto ao mérito, que “não há como não reconhecer a justeza da medida proposta, uma vez que as contas de não-optantes jun-to ao FGTS são da mesma natureza e tem a mesma finalidade das contas vinculadas de trabalhadores op-tantes, a de prover a indenização do trabalhador de-mitido sem justa causa, e, tal como estas, na edição dos planos econômicos citados, deixaram de receber a devida atualização monetária, posteriormente reco-nhecida pelo Poder Judiciário. Assim, a reparação jurí-dica deve ser a mesma, uma vez que igual também é o direito”. Não houve tempo, contudo, para esse Parecer ser votado pela Comissão.

Ao concordar com a posição da Comissão de Tra-balho, Administração e Serviço Público e do Relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação, além da nossa própria avaliação a esse respeito, entende-

mos ser urgente a necessidade de o Estado reconhe-cer o lapso e estender às contas de não-optantes o tratamento dado às contas normais de trabalhadores sob o regime do FGTS.

Acreditamos seja o papel desta Casa continuar lutando, por meio de proposição legislativa, para que o Estado corrija essa injustiça, estendendo a decisão de garantir às contas vinculadas do FGTS o comple-mento de atualização monetária, resultante de perdas causadas por planos econômicos, às contas denomi-nadas “não optantes”, individualizada em nome do trabalhador mas vinculada ao empregador.

Ressalte-se que, no sentido de garantir o equilíbrio econômico-financeiro das contas do FGTS, de modo a não colocar em risco o principal objetivo do Fundo, que é o de garantir ao trabalhador recursos para pe-ríodos de desemprego sem justa causa, assim como garantir recursos para o momento de sua aposenta-doria, estamos alterando a redação do art. 2º-B, da Lei nº 10.555, de 13 de novembro de 2002, constante dos PL’s que estamos reapresentando, submetendo a efetivação do crédito objeto da presente proposição nas contas “não-optantes” à análise prévia do Conse-lho Curador do FGTS.

Diante do exposto, destacando a garantia de aná-lise prévia pelo Conselho Curador do FGTS sobre o que se pretende, o que elimina risco de desequilíbrio econômico e financeiro das contas do Fundo de Ga-rantia por Tempo de Serviço, contamos com o apoio dos nobres pares a esta proposição.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Giovani Cherini, PDT/RS.

PROJETO DE LEI Nº 994, DE 2011 (Do Sr. Neri Geller)

Dispõe sobre a obrigatoriedade da im-plantação de dispositivos de transposição de níveis em hidrovias e caracteriza como serviço público a operação de eclusas e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É obrigatória a implantação de dispositivos

de transposição de níveis em hidrovias, bem como a transposição de barragens em cursos de água nave-gáveis.

Art. 2º A operação de eclusas e outros dispositivos de transposição de níveis em hidrovias constitui servi-ços públicos que podem ser prestados sob o regime de concessão pelo Poder Público Federal que detenha o domínio do corpo de água, nos termos do inciso II do art. 20 e do inciso I do art. 26 da Constituição Federal.

Art. 3º É obrigatório a inclusão nos projetos de barragens para quaisquer fins em curso de água ou


potencialmente navegáveis, de estudos de viabilidade de implantação de eclusas ou outros dispositivos de transposição de níveis.

§ 1 No caso de ser comprovada a viabi-lidade, a construção da barragem deverá ser feita de forma compatível com a implantação simultânea, ou posterior das eclusas ou dis-positivo equivalentes de transposição.

§ 2 O atendimento ao § 1 é condição indispensável para a obtenção pelo empreen-dedor da outorga de direito de uso de recur-sos hídricos e do licenciamento ambiental do empreendimento.

Art.. 4º Consideram-se para os efeitos delta Lei:

I – Curso de água navegável como as correntes, rios, canais e outras vias navegáveis constantes do Sistema Hidroviário Nacional, definido pela Lei nº 5.917 de 10 de setembro de 1973, e legislação complementar ou su-cedânea.

II – Cursos potencialmente navegáveis como aqueles que, embora não estejam re-lacionados no Sistema Hidroviário Nacional, podem adquirir a condição de navegabilidade mediante a implantação de barragens ou outras obras destinadas a propiciar quaisquer usos de recursos hídricos, construção de canais, eclusas e demais dispositivos de transposi-ção de níveis.

Art. 5º Para elaboração de projetos de barragens, ou outros empreendimentos que possam alterar o re-gime de escoamento de recurso de água em grau que interfira na navegabilidade ou na passagem de peixes de jusante para montante, deverá o responsável pelo empreendimento requerer aos órgão públicos compe-tentes as informações e orientações técnicas neces-sárias para compatibilizar o projeto com a manuten-ção fluvial e com a preservação da cadeia alimentar dos peixes.


Justificação

Este projeto visa, principalmente, assegurar a navegabilidade dos rios brasileiros, constituindo a ope-ração de eclusa como serviço público que pode ser prestado sob regime de concessão pelo Poder Público que detenha o curso de água onde ela será construída.

Entre outros dispositivos, a proposta torna obriga-tória a inclusão, nos estudos e projetos de barragem em cursos de água navegáveis ou potencialmente navegá-veis, de avaliação acerca da viabilidade de implantação

de eclusas ou outros dispositivos de transposição de níveis. No caso de ser comprovada a viabilidade técnica da obra, a construção da barragem deverá ser feita de forma compatível com a implantação simultânea, ou posterior dos dispositivos de transposição de níveis, ou seja, as eclusas ou mecanismos afins representarão parte integrante do projeto de barragem ou hidrelétrica.

Segundo o projeto, o atendimento à manutenção da navegabilidade representa condição indispensável para a obtenção, pelo empreendedor, da outorga de direito de uso de recursos hídricos e do licenciamento ambiental do empreendimento. Assim, o responsável pela construção da barragem ou outros projetos que possam alterar o regime de escoamento de curso de água – em grau que interfira na navegabilidade ou na passagem de peixes – precisará requerer aos órgãos públicos competentes as informações e orientações técnicas necessárias para compatibilizar o projeto com a manutenção da navegação fluvial e com a preserva-ção da fauna local.

Visando o uso múltiplo das águas, os rios devem ser utilizados para a navegação e a produção de ener-gia elétrica, devendo ser construída uma hidrelétrica simultaneamente com a eclusa, com vista a baratear o custo da obra, uma vez que se a eclusa for cons-truída posteriormente à construção da hidrelétrica, o investimento fica 30% mais caro.

Outro aspecto de fundamental importância seria a integração entre rodovias, ferrovias, hidrovias e portos, importante para o escoamento da produção agrícola. Contudo, as hidrovias preservam o meio ambiente, com a preservação das matas ciliares, bem como contribui para o desaquecimento global, já que emite menos gás carbônico. Estudos realizados pela Superintendência de Navegação Interior da Agência Nacional de Trans-portes Aquáticos(Antaq), o transporte rodoviário emi-te 116 kg a cada mil toneladas por quilômetros úteis, o ferroviário emite 34 kg e o hidroviário apenas 20 kg de gás carbônico.

Diante das razões acima, peço a colaboração dos nobres pares pela aprovação da proposição.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Neri Geller.


Denomina “Viaduto Armando Fava-retto” o trecho da BR-163, Km 754,07, no perímetro urbano do município de Sorriso, Mato Grosso.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O trecho da BR-163 em seu quilômetro

754,07, compreendido no perímetro urbano do mu-


nicípio de Sorriso, passa a ser denominado Viaduto Armando Favaretto.

3º Esta lei entra em vigor na data de sua publi-cação.

Justificação

Nascido em 15 de abril de 1958, na cidade de Capanema, Paraná, o Senhor Armando Favaretto mo-rou ainda em Francisco Beltrão, no mesmo Estado. Casado com Márcia Favaretto, com quem teve dois filhos, Jeisliane e Fernando, foi para o município de Sorriso, em Mato Grosso, no ano de 1984, onde pas-sou a trabalhar no comércio local e mais tarde veio a fundar a sua própria empresa, no ramo de metalurgia e estruturas metálicas.

O Senhor Favaretto sempre foi um apaixonado por Sorriso, município pelo qual nutria imenso orgu-lho. Foi jogador do Sorriso Esporte Clube, campeão estadual no de 1986.

Mais tarde, começou a correr de carro e foi cam-peão estadual por várias vezes e, em 2004, venceu o campeonato brasileiro da categoria Turismo de Ve-locidade de Terra. Foi ainda vice-campeão da Copa Bahia em 2007.

Foi membro distinto do Rotary Club de Sorriso, presidindo a instituição nos anos de 2003 e 2004. Fa-varetto sempre trabalhou em prol dos menos favore-cidos. Cidadão honrado, cumpridor de seus deveres perante à sociedade, teve participação significativa no rápido desenvolvimento de Sorriso.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres pa-res na aprovação da proposição em tela.



Denomina “Viaduto Pedro Zordan” o trecho da BR-163, Km 752,6, no perímetro ur-bano do município de Sorriso, Mato Grosso.

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º O trecho da BR-163 em seu quilômetro

752,6, compreendido no perímetro urbano do municí-pio de Sorriso, passa a ser denominado Viaduto Pe-dro Zordano

3º Esta lei entra em vigor na data de sua publi-cação.

Justificação

Nascido em 11 de novembro de 1930, na Linha Marques do Herval, município de Alfredo Chaves, no Rio Grande do Sul, hoje município de Veranópolis, fi-lho de Luiz Zordan e Maria Bissani Zordan, o senhor

Pedro Zordan migrou na década de 1950 para a ci-dade de Guaraciaba, em santa Catarina, juntamente com seus pais e irmãos, para trabalhar na agricultura manual. Casou-se com Hilda Colissi Zordan em 1944 com quem teve sete filhos, sendo três homens e quatro mulheres, todos nascidos em Sanyta Catarina.

Por volta do ano de 1985 mudou-se para o mu-nicípio de Sorriso, onde passou a trabalhar no comér-cio, mais precisamente no ramo de oficina mecânica e autopeça, junto com os filhos Luiz, José e Aurélio.

Homem modesto e muito simples, de uma ho-nestidade e seriedade exemplares, deu aos filhos tudo que esteve ao seu alcance. Aos 66 anos, no dia 27 de fevereiro de 1997 foi vítima fatal de acidente de trânsito. Assim, vemos no Senhor Pedro Zordan a oportunidade homenagear um trabalhador, migrante do Sul do País, que com grande luta e esforço lutou para contribuir para o crescimento e desenvolvimento de Sorriso, em Mato Grosso.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres pa-res na aprovação da proposição em tela.


PROJETO DE LEI Nº 997, DE 2011 (Do Sr. Duarte Nogueira)

Altera a Lei nº 10.826 de 22 de dezem-bro de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, para obrigar, na marcação de fábrica, o uso de “Chip” contendo os dados de identificação e se-gurança das armas de fogo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei nº 10.826 de 22 de

dezembro de 2003 para obrigar as fábricas de armas de fogo a adotarem, além da identificação no corpo da arma, o uso de circuito eletrônico integrado, na mar-cação das armas que produzem.

Art. 2º O § 3º do art. 23 da Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 23. ................................................ .. ........................................................... ..§ 3o As armas de fogo fabricadas a par-

tir de 1 (um) ano da data de publicação desta Lei conterão dispositivo de circuito eletrônico integrado contendo os dados de segurança e identificação, além daqueles gravados no corpo da arma, definido pelo regulamento desta Lei, inclusive para os órgãos previstos no art. 6o.”


Justificação

Diante da tragédia ocorrida na cidade do Rio de Janeiro, há poucos dias atrás, na qual uma pessoa desiquilibrada invadiu uma escola, atirou e matou 12 crianças e deixou vários feridos, a sociedade passa a questionar a facilidade com a qual o assassino adqui-riu a arma de fogo.

A imprensa chama a atenção para os 14 milhões de armas em mãos de civis. Afinal, é possível ter uma arma em casa, bastando que o proprietário tenha mais de 25 anos, comprove a real necessidade, demons-tre idoneidade, capacidade técnica e psicológica e ausência de antecedentes criminais. Ocorre, que as armas legais é que vão se transformar em armas ile-gais, nos assaltos e furtos do dia-a-dia. Aí vem a per-gunta: onde foi parar a arma roubada pelo bandido? Os dados de identificação que constam no corpo da arma são riscados e a arma deixa de existir até parar na mão de pessoas que não possuem as condições da lei para portá-las.

No intuito de contribuir para um controle maior e mais avançado sobre a localização de armas de fogo roubadas, furtadas ou desviadas, propomos que os dados de segurança e identificação da arma de fogo sejam gravados em um CHIP (circuito eletrônico in-tegrado) e integralizados à arma durante a fase de fabricação, sem prejuízo da marcação dos referidos dados no corpo da arma, como se faz tradicionalmente.

Para esse fim, é certo que já existe tecnologia disponível que poderá ser aprimorada por universida-des e institutos de pesquisas nacionais e oferecidas aos fabricantes de armas e órgãos públicos para cria-ção do banco de dados, a exemplo do que ocorre hoje com a carteira de identidade civil e em outros setores, com roupas, madeira, animais etc.

Com o CHIP a arma poderá ser monitorada tão logo seu proprietário denuncie o furto, cabendo às au-toridades rastrear e recuperar a arma, evitando que fique por muito tempo em mãos desqualificadas. Ao alterar o § 3º do art. 23 do Estatuto do desarmamento estendemos a necessidade do CHIP e da marcação de arma de fogo para as forças armadas e órgãos de segurança pública.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Duarte Nogueira, PSDB/SP.

PROJETO DE LEI Nº 998, DE 2011 (Do Sr. Jonas Donizette)

Veda a decretação de segredo de jus-tiça nos casos que especifica e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Artigo 1.° – É vedada a decretação de segredo

de justiça em qualquer ação judicial instaurada em de-corrência de ação ou omissão de agente público que seja contrária ao interesse público, dela resultando ou não prejuízo ao erário público, seja no âmbito da ad-ministração direta, indireta, autárquica, fundacional ou de empresa cujo capital social seja controlado, ou que nele tenha participação, a fazenda pública de qualquer ente federado.

Parágrafo único: Para os fins desta lei entende--se por agente público aquele que seja:

detentor de mandato eletivo popular;membro de qualquer dos poderes dos entes fe-

derados;ocupante de cargo de direção ou assessoramen-

to superior dos poderes dos entes federados, seja no âmbito da administração direta, indireta, autárquica ou fundacional;

ocupante de cargo de direção ou assessoramento superior de empresa cujo capital social seja controla-do, ou que nele tenha participação, a fazenda pública de qualquer ente federado;

servidor público;empregados de empresa cujo capital social seja

controlado, ou que nele tenha participação, a fazenda pública de qualquer ente federado.

Artigo 2° – Também está submetida à vedação desta lei a ação judicial instaurada em decorrência de ação ou omissão de empresa, ou consórcio de empre-sas, que detenha autorização, permissão ou concessão de serviço público, outorgada por qualquer dos entes federados, que seja contrária ao interesse público, dela resultando ou não prejuízo ao erário público ou, ainda, diretamente à população usuária.

Artigo 3° – A vedação desta lei é absoluta disto implicando ser vedado o uso de abreviaturas ou de iniciais do nome de pessoas físicas ou jurídicas que figurem no pólo passivo de ação judicial da espécie contida nos artigos 1.º e 2.º, ou de qualquer outro ar-tifício ou forma visando ocultar o nome dos réus, tanto no processo propriamente dito, como nas publicações de atos processuais na imprensa oficial, certidões, entre outros.

Artigo 4° – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A proposição objetiva proibir que seja decretado segredo de justiça em qualquer ação judicial instau-rada em decorrência de ação ou omissão de agente público que seja contrária ao interesse público, dela resultando ou não prejuízo ao erário público, seja no


âmbito da administração direta, indireta, autárquica, fundacional ou de empresa cujo capital social seja controlado, ou que nele tenha participação, a fazenda pública de qualquer ente federado.

A vedação pretendida alcançará ainda circuns-tâncias análogas decorrentes de ação ou omissão de empresas autorizadas, permissionárias ou concessio-nárias de serviços públicos, por contrariar o interesse público e dela resultando ou não prejuízo ao erário público ou diretamente à população usuária.

Veda, também, o uso de abreviaturas ou de ini-ciais de nome de pessoas físicas ou jurídicas que figurem no pólo passivo de ação judicial da espécie contida nos artigos 1.º e 2.º, ou o uso de qualquer outro artifício ou forma visando ocultar o nome dos réus, tanto no processo propriamente dito, como nas publicações de atos processuais na imprensa oficial, certidões, entre outros.

Tal medida confronta o inciso I, do artigo 155 do Código de Processo Civil (Lei Nº 5.869, de 11 de ja-neiro de 1973), o qual estabelece:

Art. 155 – Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I – em que o exigir o interesse público;II – que dizem respeito a casamento, filia-

ção, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

Porém, é nosso entender, que tal disposição foi derrogada pelo atual ordenamento constitucional quan-do a Carta da República introduziu expressamente, entre os princípios constitucionais que devem permear a administração pública, os princípios da moralidade e da publicidade, ex vi do artigo 37 da Constituição:

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos prin-cípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, pu-blicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

Ora, sendo a moralidade e a publicidade do ato administrativo, requisitos constitucionais e essenciais

para a eficácia destes, não é constitucionalmente pos-sível existir “exigência do interesse público” para ser decretado “segredo de justiça”, isto porque, decretar segredo de justiça implica em “ocultação” daquilo que a Constituição sujeitou à publicidade irrestrita, à trans-parência, perante os administrados.

Não é demais dizer que a decretação de segredo de justiça “por exigência do interesse público” mais pro-tege os agentes, tanto públicos quanto privados, que figuram no pólo passivo das ações judiciais.

A melhor proteção para tais pessoas outra não é senão o estrito e rigoroso cumprimento das normas constitucionais e legais, ostentando inequívoca mora-lidade e dando à publicidade seus atos, em qualquer âmbito, em qualquer instância, por qualquer causa que seja.

Pelas razões expostas, contamos com o apoio dos Nobres Deputados para a aprovação desta proposição.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Jonas Donizette, (PSB-SP).

PROJETO DE LEI Nº 999, DE 2011 (Do Sr. Wandenkolk Gonçalves)

Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodovi-ário que especifica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Relação Descritiva das

Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, constante do Anexo à Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que institui o Plano Nacional de Viação – PNV.

Art. 2º Inclua-se no item 2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal – inte-grante do Anexo ao PNV, aprovado pela Lei nº 5.917, de 1973, a seguinte rodovia de ligação:

“2.2.2 – Relação Descritiva das Rodovias do Sis-tema Rodoviário Federal


Art. 3º A designação oficial e o traçado definitivo da rodovia de ligação de que trata o art. 2º desta Lei serão definidos pelo órgão competente.


Justificação

O Estado do Pará é o segundo maior estado do País em extensão territorial, depois do Amazonas, e sua economia tem no alumínio, no minério de ferro e na madeira os principais produtos de exportação. Len-tamente, o turismo também vem crescendo em vários pontos do Estado, nas praias ao longo dos rios, nas montanhas, nas inúmeras inscrições pré-históricas, nas fazendas de búfalos e na pesca esportiva.

O rio Xingu é um dos mais importantes para o Estado do Pará, cortando seu território até a desem-bocar no rio Amazonas, na cidade de Porto de Moz, formando uma enorme bacia hidrográfica da qual fazem parte dezenas de municípios habitados também por povos indígenas. A cidade de Vitória do Xingu situa-se nessa região e só se pode dela chegar até a cidade de Altamira pelo único acesso rodoviário existente na região, a PA-415, que deve ser federalizada.

A PA-415 apresenta uma extensão de 45 quilô-metros e liga essas duas cidades, entroncando-se em Altamira com a BR-230, importante via federal que cor-ta todo o Estado do Pará. A cidade de Vitória do Xingu está localizada às margens do rio Xingu, onde há um porto fluvial que poderá ser ampliado para melhor de-senvolvimento da região e seu crescimento dependerá fundamentalmente da inclusão dessa nova rodovia no Plano Nacional de Viação (PNV).

Por esse motivo apresentamos o presente projeto de lei, para incluir o referido trecho na Relação Des-critiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, razão pela qual solicitamos aos ilustres Deputados o apoio para sua aprovação.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Wan-denkolk Gonçalves, Deputado Federal-PSDB/PA.

PROJETO DE LEI Nº 1.000, DE 2011 (Da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende )

Altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universi-dade para Todos (PROUNI), para incluir a concessão de bolsas para pós-graduação.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Os arts. 1º, 2º, 5º e 7º da Lei nº 11.096, de

13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Univer-sidade para Todos (PROUNI), passam a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º Fica instituído, sob a gestão do Ministério da Educação, o Programa Universidade para Todos – PROUNI, destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de 50% (cinqüen-ta por cento) ou de 25% (vinte e cinco por cento) para estudantes de cursos de graduação, seqüenciais de formação específica e de pós-graduação, em institui-ções privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos.” (NR)

§ 1º A bolsa de estudo integral será con-cedida a brasileiros cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo e 1/2 (meio).

§ 2º As bolsas de estudo parciais de 50% (cinqüenta por cento) ou de 25% (vinte e cinco por cento), cujos critérios de distribuição serão definidos em regulamento pelo Ministério da Educação, serão concedidas a brasileiros cuja renda familiar mensal per capita não exceda o valor de até 3 (três) salários-mínimos.” (NR)

“Art. 2º .. ................................................I – a estudante não portador de diploma

de curso superior, que tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsis-ta integral, para a realização de cursos de gra-duação e seqüenciais de formação específica;

II – a estudante portador de deficiência, nos termos da lei, e que não seja portador de diploma de curso superior, se candidato a bol-sa para curso de graduação ou seqüencial de formação específica;

III – a professor da rede pública de ensino, para os cursos de licenciatura, normal superior, pedagogia e de pós-graduação, destinados à formação do magistério da educação básica, independentemente da renda a que se referem os §§ 1º e 2º do art. 1º desta Lei.

IV – a estudante de curso de pós-gradu-ação que atenda aos critérios de renda a que se referem os §§ 1º e 2º do art. 1º desta Lei;

Parágrafo único. A manutenção da bolsa pelo be-neficiário, observado o prazo máximo para a conclusão do curso, dependerá do cumprimento de requisitos de desempenho acadêmico, estabelecidos em normas expedidas pelo Ministério da Educação.” (NR)

“Art. 5º ...... ......................................................... ............................................... ‘.§ 7º Para efeitos do cálculo do número

de bolsas decorrentes da receita da pós-gra-duação, serão utilizados os critérios previstos nesta lei, observadas as seguintes proporções:


I – 25 % (vinte e cinco por cento) das bolsas destinadas à própria pós-graduação;

II – 75% (setenta e cinco por cento) das bolsas destinadas à graduação, utilizando-se, para tanto, a equivalência, em valores mone-tários, aos encargos dos cursos com maior demanda por bolsas. ”(NR)

“Art. 7º....... ...... ........................................... ..................................................................

§ 6º As instituições de ensino participan-tes do PROUNI deverão publicar, em site na internet, os termos de adesão ao programa, o número de alunos pagantes e de bolsas in-tegrais e parciais, em cada curso ofertado, a cada semestre letivo.”(NR)


Justificação

A presente proposição retoma, com algumas adaptações, a oportuna iniciativa apresentada pelo então Deputado Wilson Picler, por meio do projeto de lei nº 5.568, de 2009. Seu objetivo é estender a estu-dantes de pós-graduação a concessão de bolsas do Programa Universidade para Todos (PROUNI).

Como afirmou o ilustre Parlamentar na justifica-ção de seu projeto, a instituição do PROUNI tem se revelado um importante instrumento de inclusão so-cial, permitindo o acesso à educação superior a es-tudantes originários das camadas menos favorecidas da população.

A proposta de inserção dos alunos de pós-gra-duação como beneficiários do programa representa a ampliação de seu alcance social,. Favorecerá a atuali-zação de grande contingente de trabalhadores, inclusi-ve os profissionais do magistério da educação básica.

Estou segura de que a relevância do projeto ha-verá de assegurar o apoio dos nobres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputada Professora Dorinha Seabra Rezende.

PROJETO DE LEI Nº 1.001, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Dispõe sobre a denominação da “Ro-dovia Senador Lúdio Coelho” BR 267, no trecho entre Rio Brilhante-Nova Alvorada do Sul-MS à divisa com o Estado de São Paulo

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica denominada “Rodovia Senador Lúdio

Coelho” a rodovia federal – BR 267, no trecho que liga

Rio Brilhante – Nova Alvorada do Sul – MS à Divisa com o Estado de São Paulo


Justificação

Nascido em 22 de setembro de 1922 na Fazenda Bela Vista, em Rio Brilhante, Lúdio era filho de Lau-cídio Coelho e Lúcia Martins Coelho. Ocupou cargos de presidente do Banco Agrícola de Dourados, supe-rintendência do Banco sul-mato-grossense Financial. Na política, foi prefeito de Campo Grande (1983-1985, pelo PMDB e 1989-1992, pelo PTB) e senador da Re-pública (1995-2003), também pelo PTB. Presidiu com brilhantismo o PSDB estadual.

Recebeu comendas de cidadão honorário das cidades de Campo Grande, Paranaíba, Coxim (MS), Rondonópolis, Poconé (MT) e Uberaba (MG).

Como pecuarista, Lúdio participou da instalação do primeiro frigorífico do Estado e foi pioneiro na ativi-dade de reflorestamento e integração lavoura-pecuária.

Lúdio Coelho foi produtor rural e político ao mes-mo tempo, sendo considerado por expressiva maioria de seus conterrâneos, por muito anos, um dos nomes mais fortes na política estadual.

Participou da instalação do primeiro frigorífico de MS. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, entre outras centenas de ativida-des empresariais e classistas.

Era conhecido também por declarações e atitudes quase folclóricas, como o mini zoológico que manteve por anos em sua casa na Rua Bahia, até os bichos serem apreendidos pelo IBAMA na década de 1990.

Dono de um incensurável senso de humor procurou viver sempre com a humildade que se tornou sua caracte-rística marcante, assim, como seu indefectível chapéu de palha que foi a sua identidade com o trabalho no campo.

Homem simples, de idéias inovadoras, gostava de ser chamado de “administrador de fazenda”.

Sua afirmação de vida era “Trabalhava desde que se conhece por gente. Também prega a máxima: “Que só é possível vencer pela força do trabalho.”

Seu amor pelo Estado de Mato Grosso do Sul não encontrava limites, daí a sua história benfazeja e profícua.

Faleceu aos 22 de março do corrente ano, em Campo Grande, aos 88 anos de idade, de falência múltipla dos órgãos decorrente de agravamento de um quadro de diabetes e problemas cardíacos.

Sua morte deixa um vácuo indelével na socieda-de e na agropecuária sul-mato-grossense.

A presente homenagem nada representa em face da sua grandeza como homem público, como amigo, como pai extremoso e esposo dedicado.


Ainda que erigíssemos o mais alto dos obeliscos, ainda assim, Mato Grosso do Sul ficaria a dever ao seu filho mais ilustre, portanto, inesquecível

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Reinaldo Azambuja.

PROJETO DE LEI Nº 1.002, DE 2011 (Do Sr. Reinaldo Azambuja)

Dispõe sobre a denominação da “Ro-dovia Vice-Presidente José Alencar” a ro-dovia federal – BR 262, no trecho que liga Campo Grande-MS a Três Lagoas-MS

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica denominada “Rodovia Vice-Presidente

José Alencar” a rodovia federal – BR- 262, no trecho que liga Campo Grande-MS a Três Lagoas-MS


Justificação

Entendemos que tecer qualquer comentário com a pretensão de justificar uma humilde homenagem ao Vice-Presidente José de Alencar seria uma redundân-cia, já que sua história de vida está registrada com letras de ouro nos anais da nossa Pátria.

Sua origem humilde e crescimento na vida em-presarial a expensas do seu trabalho árduo e honesto são os melhores dos exemplos para os nossos jovens, tão carentes de paradigmas.

Sua trajetória de vida, sua atuação na seara polí-tica, sua inegável contribuição para a sustentabilidade do Governo Lula, sua batalha aguerrida contra a parca impiedosa, são as mais eloquentes das justificativas.

A sua biografia é conhecida por todos aqueles que, neste curto espaço de tempo, tiveram o privilé-gio de ter esse herói da terra dos inconfidentes como nosso Vice-Presidente.

A presente homenagem que se pretende prestar a José de Alencar é o mínimo que se pode fazer diante de tanta grandeza, de tanta tenacidade e de invejável probidade no trato com a res pública.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Reinaldo Azambuja.

PROJETO DE LEI Nº 1.003, DE 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Cria a figura do Vigilante Ambiental Voluntário em caráter nacional.

O Congresso Nacional decreta:Artigo 1º – Fica o Poder Executivo autorizado a

criar, junto ao Ministério do Meio Ambiente, a figura do Vigilante Ambiental Voluntário em caráter nacional.

Parágrafo único – O exercício da atividade de Vigilante Ambiental Voluntário em âmbito nacional é considerado de interesse público relevante, em caráter voluntário e não será remunerado;

Artigo 2º – A atividade do Vigilante Ambiental Voluntário, que trata esta Lei, tem como atribuições impedir e denunciar atos de vandalismo praticados con-tra o meio ambiente, em especial, áreas verdes como reservas ecológicas, públicas ou privadas, áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse eco-lógico, estações ecológicas, recursos hídricos, outras unidades de conservação e demais áreas protegidas, e também, parques, vias e bens públicos ajardinados.

Artigo 3º – O Vigilante Ambiental será o voluntário credenciado pelo Conselho Nacional do Meio Ambien-te – CONAMA, que promoverá gestões para orienta-ção, instrução de como vigiar e garantir a proteção, o equilíbrio de paisagem e do meio físico ambiente, bem como programas e ações educativas atraindo a conscientização da sociedade na melhoria da quali-dade ambiental.

Parágrafo único – Os programas de educação ambiental deverão também ser promovidos em esco-las, colégios, entidades civis e instituições privadas, de modo a garantir mudanças no comportamento por par-te da população, a estimular atitudes de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente urbano

Artigo 4º – Poderão ser credenciados como vo-luntário pelo CONAMA, qualquer pessoa civilmente capaz e entidades civis ambientalistas em forma de mutirões ambientais, assim como prevê a Resolução 03 de 16 de março de 1988 e a Instrução Normativa 19, de 5 de novembro de 2001.

Artigo 5º – As despesas decorrentes com a exe-cução desta Lei correrão por conta das verbas desti-nadas ao Ministério do Meio Ambiente, suplementadas se necessário.

Artigo 6º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Justificação

A criação do Vigilante Ambiental, consoante de-finido no artigo 2º deste projeto, que o define como voluntário que exerce atividade participativa de modo a impedir e denunciar condutas e atos de vandalismo praticados contra o meio ambiente, já especificadas no dispositivo.

A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Am-biente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão estabelece vínculo entre qualidade ambiental e cidadania.

Para garantir a efetividade desse direito, nossa Carta Magna determina como uma das obrigações do


Poder Público a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.

Porém, A sociedade, como um todo, pode e deve colaborar e participar de todas as atividades de pre-servação dos bens comuns ao povo, e principalmente a que se refere à qualidade de vida.

Desta forma, entendemos que a participação direta da sociedade na atual conjuntura é fundamen-tal, principalmente quando se trata de meio ambiente, pois, além da proposição ter um caráter educativo, tem finalidade de sensibilizar a participação do cidadão no contexto do meio ambiente, a fim de promover melhor qualidade de vida.

Para tanto, contamos com os nobres colegas para a aprovação desta proposição.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Gui-lherme Mussi Deputado Federal – PV/SP

PROJETO DE LEI Nº 1.004, DE 2011 (Do Sr. Efraim Filho)

Dispõe sobre as contribuições dos Conselhos Profissionais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta norma introduz no ordenamento ju-

rídico dispositivo que objetiva estabelecer cláusula restritiva em favor dos profissionais recém-formados.

Art. 2º Os titulares da primeira habilitação para o exercício de profissão regulamentada poderão, me-diante requerimento aos respectivos Conselhos, obter concessão de desconto sobre o valor das contribuições até o segundo ano do exercício profissional, nas se-guintes proporções:

I – Isenção total de contribuição, no pri-meiro ano de exercício profissional, a contar da colação de grau;

II – 50% (cinqüenta por cento) de descon-to, no segundo ano de exercício profissional, a contar da colação de grau;


Justificação

A democratização do acesso á formação vem incluindo, ano após ano, número crescente de pes-soas provenientes de estratos sociais econômica e socialmente menos favorecidas entre os praticantes de profissões regulamentadas que, tradicionalmente, emergiam, em sua maioria, das elites.

É realista admitir que, hoje, número significativo desses profissionais encontra dificuldade em fazer à contribuição plena ao respectivo Conselho fiscalizador, no inicio da carreira, devido à falta de oportunidade de

inserção no mercado de trabalho de forma imediata já que há carência de políticas públicas que estabeleçam ligação entre a conclusão do ensino superior e a ab-sorção de tal mão-de-obra, e também devido à grande quantidade de alunos inseridos no ensino superior se-rem beneficiários de cotas universitárias e programas como o PROUNI.

Essa particularidade justifica a adoção de um critério moderador da cobrança das anuidades, come-çando com um ano de carência e prosseguindo com abatimento de 50% (cinqüenta por cento) no segundo ano, culminado apenas no terceiro ano com a sujeição à contribuição plena.

A Lei será instrumento de política de ação afirma-tiva que abrangerá milhares de jovens que se formam todos os anos em nossas Instituições de Ensino Supe-rior. Pelo alcance social do favor proposto, confiamos no apoio dos nobres parlamentares.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Efraim Filho.

PROJETO DE LEI Nº 1.005, DE 2011 (Do Sr. Enio Bacci)

Dispõe sobre o acesso ao Quadro Es-pecial de Sargentos e Suboficiais da Aero-náutica de militares oriundos do Quadro de Cabos da Aeronáutica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º- Aos militares oriundos do Quadro de Ca-

bos da Aeronáutica – QCB, na reserva remunerada, reformados ou no serviço ativo, cujo ingresso no referido quadro se deu até 31 de dezembro de 1999, é asse-gurado, na inatividade, o ingresso no Quadro Especial de Sargentos e Suboficiais (QESA), na forma desta lei.

§ O acesso às graduações superiores àquela em que ocorreu ou venha a ocorrer a inatividade dar-se-á conforme os requisitos constantes desta lei e respectivo regulamento e será sempre limitado à última graduação do QESA, a de Suboficial.

§ O acesso às graduações superiores, nos termos desta lei, adotará critérios tais como a data de praça do militar, a data de promoção à graduação inicial do QCB, a data de ingres-so do militar no QESA, a data de ingresso na inatividade e o fato motivador do ingresso na inatividade, conforme paradigmas a serem definidos em regulamento.

Art. 2º – A promoção às graduações superiores, limitada à graduação de Suboficial, e aos proventos correspondentes observará pelo menos um dos se-guintes requisitos:


I – que a transferência para a reserva re-munerada tenha se dado ou venha a se dar a pedido, depois de cumprido tempo mínimo de serviço determinado em legislação específica;

II – que a inatividade tenha sobrevindo ou venha a sobrevir pelo alcance da idade limite para a permanência no serviço ativo;

III – que a inatividade tenha sobrevindo ou venha a sobrevir em face de aplicação da quota compulsória, ou

IV – que a despeito de não cumprir o tem-po mínimo de serviço determinado em legis-lação específica para requerer a transferência para a reserva remunerada, a inatividade tenha sobrevindo em face de incapacidade definitiva para o serviço ativo.

Art. 3º – O direito à promoção às graduações su-periores previsto nesta Lei não abrange os militares oriundos do QCB que tenham ingressado na inativi-dade em data anterior à publicação da Lei 3.953, de 2 de setembro de 1961, ou que tiveram as pensões militares instituídas anteriormente à data de publica-ção daquela lei.

Art. 4º – Desde que atendam ao artigo 1º e a um dos requisitos estabelecidos nos incisos I a IV do artigo 2º, e tendo o tempo mínimo de serviço determinado em legislação específica para a transferência para a reserva remunerada, também farão jus ao acesso de graduações superiores, até a graduação de suboficial:

I – os militares falecidos na inatividade, instituidores de pensão militar e oriundos do QCB;

II – os militares falecidos quando em atividade, instituidores de pensão militar e oriundos do QCB.

Art. 5º – Os militares que atendam a uma das condições estabelecidas nos incisos I a IV do art. 2º, em como os beneficiários de pensão militar cujos ins-tituidores preencham as condições dispostas no artigo 3º, somente farão jus ao benefício previsto nesta lei após a assinatura de termo de acordo, que importará:

I – a expressa concordância do militar ou pensionista com a forma, prazos, montantes e limites de valores definidos nesta lei;

II – a desistência de processo judicial em curso, em qualquer instância, e sua con-sequente extinção, assim como de seus even-tuais recursos;

III – a renúncia ao direito de pleitear, na via administrativa ou judicial, quaisquer valores ou vantagens decorrentes da mesma revisão

prevista nesta lei, salvo em caso de compro-vado erro material;

IV – a renúncia aos honorários advoca-tícios e à restituição de custas.

§ 1º – havendo ação judicial em curso, o advogado do militar ou pensionista deve-rá manifestar a renúncia ao recebimento de honorários ou, alternativamente, o militar ou pensionista deverá manifestar concordância com o desconto direto nos valores de remune-ração ou de proventos de eventuais quantias despendias pela União;

§ 2º – compete ao interessado requerer ao juiz da causa a desistência da ação, nos termos do inciso V, do artigo 269 da lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e juntar ao termo de acordo a homolo-gação judicial da desistência;

§ 3º – ocorrendo pagamento concomitan-te ou em duplicidade de valores referentes ao acordo previsto nesta lei, fica a União autori-zada a reaver a respectiva importância admi-nistrativamente, por meio de desconto direto na remuneração ou nos proventos;

§ 4º – na hipótese de o militar ou benefi-ciário de pensão ocultar a existência de ação judicial, as restituições de que tratam os pa-rágrafos 1º e 3º serão realizadas acrescidas de multa de 20% (vinte por cento);

§ 5º – a concessão do benefício pre-visto nesta lei fica condicionada à aprovação da autorização específica e prévia dotação constantes na LOA – Lei Orçamentária Anual respectiva ao ano subsequente da aprovação desta lei.

Art. 6º – O acesso às graduações superiores, até a graduação do suboficial, será efetivado mediante requerimento administrativo do interessado, por ato da autoridade competente do Comando da Aeronáu-tica, após verificação do atendimento das condições exigidas.

§ 1º – os inativos e pensionistas abrangi-dos por esta lei terão o prazo limite de 2 (dois) anos, contados da publicação do seu regula-mento, para apresentação dos requerimentos administrativos referidos no caput;

§ 2º – os militares em atividade abran-gidos por esta lei terão os prazos limite de 90 (noventa) dias, contados da publicação do ato de desligamento do serviço ativo, para apre-sentação dos requerimentos administrativos referidos no caput.


Art. 7º – O disposto nesta lei não implica inter-rupção, suspensão, renúncia ou reabertura de prazo prescricional.

§ único – os artigos 191 e 202 da lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, não se aplicam à matéria de que trata esta lei.

Art. 8º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º – Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Este projeto de lei objetiva equiparar a progres-são na carreira dos cabos que ingressarem no Quadro Especial de Sargentos da Aeronáutica (QESA) à dos militares integrantes do Grupamento de Supervisores--de-Taifa e do Subgrupamento de Subsistência (SST) que optaram pela transposição ao Quadro de Tarifei-ros da Aeronáutica (QTA), alterando dessa forma o regulamento do Corpo de Pessoal Graduado da Ae-ronáutica, aprovado pelo decreto nº 3.690, de 19 de dezembro de 2000.

Nos moldes da legislação atual somente ao contar com 20 anos de efetivo exercício é que os cabos po-dem ingressar no QESA, na gradução de 3º sargento, e sem possibilidade de nova progressão. Este projeto de lei pretende que a progressão dos cabos da aero-náutica se dê com o critério de 11 anos e inclui inclu-sive previsão temporal para progressões futuras, até a aposentadoria como suboficial, através de promoção nos termos estabelecidos no regulamento do Corpo de Pessoal Graduado da Aeronáutica. Por último, pre-tende a proposta conferir aos cabos da reserva, antes da efetivação da promoção, ser devidamente incorpo-rados ao QESA.

Sala das Sessões, 12/04/2011. – Deputado Federal Enio Bacci.

PROJETO DE LEI Nº 1.006, DE 2011 (Do Sr. Valadares Filho)

Institui o Programa Nacional de Incen-tivo ao Desporto na Escola (PNIDE) para construção de quadras esportivas cober-tas em escolas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica instituído o Programa Nacional de In-

centivo ao Desporto na Escola (PNIDE), com a finali-dade de prover as escolas de educação básica pública das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal de quadras esportivas cobertas.

Art. 2º O PNIDE tem por objetivos:

I – apoiar a prática de educação física nas escolas, de acordo com o estabelecido

na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional;

II – contribuir para a formação de atletas no âmbito escolar;

III – contribuir para a realização de com-petições esportivas escolares;

Art. 3º O PNIDE compreende a construção de quadras esportivas nas escolas estaduais e municipais com quinhentos ou mais alunos declarados no Censo Escolar do ano anterior ao da solicitação da constru-ção e que ainda não possuam quadras.

§ 1º Os Estados e Municípios apresen-tarão suas demandas ao órgão federal encar-regado, nos termos do regulamento.

§ 2º As escolas compreendidas no caput deste artigo que já dispuserem de quadras poderão pleitear recursos para a reforma das mesmas, desde que devidamente justificado.

§ 3º Nos municípios em que não houver escolas com mais de quinhentos alunos será construída uma quadra esportiva coberta para atender a todas as unidades de ensino

Art. 4º As despesas do PNIDE correrão à conta das dotações anualmente consignadas ao Ministério da Educação, de acordo com suas respectivas áreas de atuação, observados os limites estipulados na for-ma da legislação orçamentária e financeira.


Justificação

A proposta do Programa Nacional de Incentivo ao Desporto na Escola (PNIDE) é a de universalizar as quadras esportivas em todas as escolas municipais e estaduais com mais de 500 alunos. Esta iniciativa baseia-se nas políticas de fortalecimento da educação já existentes, a exemplo da merenda e do transporte escolar.

Essa medida se justifica porque a prática da edu-cação física constitui um dos requisitos da formação de crianças e jovens, e faz parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Além disso, a prática de edu-cação física na escola está claramente definida nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Entre os princípios desta disciplina está o da inclusão, segundo o qual ao aluno devem ser proporcionadas as condições para ter acesso à cultura corporal de movimento, por meio da participação e reflexão concretas e efetivas.

Entretanto, como levar a cabo a “participação e reflexão concretas efetivas”, se muitas das escolas não dispõem de equipamentos esportivos adequados? Se


as aulas de educação física, quando realizadas, pre-cisam ocorrer a céu aberto, sem dispor de pisos ade-quados, marcações, pistas, traves, tabelas, piscinas e tantos outros equipamentos indispensáveis à boa prática esportiva?

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ins-tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas 24% das escolas públicas das redes estadual e municipal de ensino fundamental possuem quadras esportivas.

Mas outro desafio nos apresenta para os próximos anos: ao se tornar sede das Olimpíadas, em 2016, que resultados o Brasil apresentará? Onde estarão sendo formados nossos atletas para as competições? Decer-to os clubes urbanos, privados, das grandes cidades estão formando alguns desses atletas. Entretanto, as crianças e adolescentes que estudam nas escolas públicas dificilmente terão acesso a equipamentos adequados. Por isso, é necessária a intervenção do Poder Público por meio de uma política que favoreça a construção de quadras esportivas nas escolas, nos termos da lei aqui proposta.

Pelo alcance educativo, pela contribuição para a formação de atletas e pelo desenvolvimento de uma cultura saudável para nossa juventude, solicitamos o apoio de nossos pares para a aprovação desta medida.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Valadares Filho.

PROJETO DE LEI Nº 1.007, DE 2011 (Do Sr. Givaldo Carimbão)

Altera a Lei nº 9.294 de 15 de julho de 1996, estendendo as restrições à Propagan-da de Bebidas com qualquer teor Alcoólico.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O paragrafo único art. 1º da lei Nº 9.294,

de 15 de julho de 1996, passa a vigorar com a seguin-te redação:

“Art. 1º ........ ........................................ ..Paragrafo único. Consideram-se bebidas

alcoólicas, para efeitos desta lei, as bebidas potáveis com qualquer teor alcoólico medidos em graus Gay Lussac” (NR).

Art. 2º O art. 4º da lei Nº 9.294, de 15 de julho de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º É proibida a propaganda comer-cial de bebidas alcoólicas nas emissoras de radio e televisão, internet, outdoor, caminhões de entregas, jornais, revistas e outras formas de mídia impressa”.

Paragrafo único. Os rótulos das embalagens de bebidas alcoólicas conterão advertência, grafados em fonte Arial, tamanho 10, nos seguintes termos: “O Consumo Excessivo de Álcool Pode Causar Depen-dência” (NR).

Art. 3° Fica revogado o § 1° do art. 4° da lei 9.224, de 15 de julho de 1996.

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O Relatório da Situação Global sobre Álcool e Saúde, divulgado em 2011, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apresentou um panorama desolador sobre as consequências do uso do álcool. Cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo de álcool, o equivalente a 4% de todas as mortes no mundo.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, ainda é pior, o álcool é responsável por 7,2% das mortes – quase o dobro da média mundial. As maiores causas de mortes são problemas cardiovasculares e câncer, duas doenças relacionadas ao álcool. Conforme a pu-blicação da ONU de 2004, o álcool já era considerado o principal causador de sessenta tipos de doenças e ferimentos como: cirrose, epilepsia, envenenamento e diferentes tipos de câncer.

Nas rodovias o álcool segue matando, o balanço da Policia Rodoviária Federal (PRF), nos seis dias de Carnaval de 2010 contabilizou 143 mortos e nos quatro dias de carnaval de 2011 já havia superado esse nú-mero, 166 pessoas perderam a vida, o saldo total desta festividade nas estradas foi ainda maior, chegando a 213 vitimas fatais. O relatório, Operação Carnaval, da PRF divulgado antes da quarta-feira de cinzas mostrou que 347 pessoas embriagadas foram presas. Metade das mortes no transito, cerca de dezessete mil vitimas anuais, envolve motoristas embriagados.

Esse quadro não precisa de mais incentivo, pelo contrário, a divulgação e a publicidade de bebida alcoó-lica seja com qualquer graduação tem que ser proibida. Levantamento feito pela OMS mostrou que os brasi-leiros com mais de 15 anos consomem o equivalente a 6,2 litros de álcool puro por ano, sendo a média no mundo de 6,13 litros de álcool per capta. A internet, meio de comunicação mais usado entre os jovens, da mesma forma precisa de normas que proíbam a pu-blicidade destas bebidas.

O consumo no Brasil é elevado, superior à média mundial, a cerveja é responsável por 54% de todo o consumo de álcool do mercado nacional, o vinho de 5%. São bebidas com teor alcoólico inferior a treze graus Gay Lussec, ou seja, a propaganda é permitida


para 59% de todas as bebidas alcoólicas consumidas no Brasil.

Além desta triste realidade podemos, ainda, agre-gar ao consumo do álcool mais um componente: como sendo o maior motivador da violência no pais. Estudos realizados nos arquivos do Instituto Médico Legal de São Paulo demonstraram uma forte associação entre ingestão de bebidas alcoólicas e a vitimização por ho-micídio. Esta foi a conclusão do pesquisador, Gabriel Andreuccetti, no trabalho “Uso de álcool por vitimas de homicídio no município de São Paulo”. Após os dados coletados de 2.042 destas vítimas, no ano de 2005, constatou-se que o álcool estava presente em amostras de sangue de 43% delas. Pesquisa da Uni-versidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostrou a forte correlação entre o álcool e violência nas mortes por motivos fúteis.

O parágrafo único do art. 1° da Lei n° 9.294/96, procedeu a uma “discriminação” descabida e não aten-de ao preceito constitucional (art. 220), “garantir à pes-soa e à família a possibilidade de se defenderem das permanentes propagandas e programações da mídia de produtos que possam ser nocivos à saúde”. Do mesmo modo a lei em questão não traz a advertência sobre os malefícios do uso excessivo do álcool como determina a Constituição.

A propaganda constante induzindo ao consumo do álcool arrasta milhões de jovens para o uso con-tumaz da bebida durante anos levando milhares de pessoas ao vício, e provavelmente reforçarão as es-tatísticas do Sistema de Saúde, PRF, Polícia Civil, e continuarão desestruturando os lares de milhares de famílias brasileiras.

Nesse sentido propomos a proibição da propa-ganda comercial de bebidas alcoólicas com qualquer dosagem alcoólica, bem como a inserção nos rótulos das embalagens da advertência que o consumo ex-cessivo de álcool pode causar dependência.

Pelo exposto, esperamos contar com o apoio dos ilustres Pares para aprovação desta proposta que, com certeza, será um avanço para a melhor qualidade de vida e saúde de todos os brasileiros.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Givaldo Carimbão.

PROJETO DE LEI Nº 1.008, DE 2011 (Do Sr. Sandro Alex)

Altera o Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, para garantir integral-mente os preços mínimos básicos, além do ressarcimento dos custos de limpeza, seca-gem, sobretaxa e tarifa de armazenamento,

classificação, reclassificação, análise, em-balagem e ICMS dos produtos agrícolas.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O artigo 5º do Decreto-lei nº 79, de 19 de

dezembro de 1966, passa a vigorar acrescido do se-guinte parágrafo terceiro:

“Art. 5º..... ............................................ ........... .................................................... .§ 1º.... ................................................... .§ 2º........... ........................................... ..§ 3º A publicação dos preços mínimos

garante aos beneficiários desta Lei a sua per-cepção integral, além do ressarcimento dos custos de limpeza, secagem, sobretaxa e tarifa de armazenamento, classificação, reclassifica-ção, análise, embalagem e ICMS.”


Justificação

A Política Geral de Preços Mínimos – PGPM é uma importante ferramenta para garantir renda ao produtor rural e oferta da produção para a sociedade. Além disso, a subvenção do governo é necessária em determinado momento para garantir a transferência do excedente de uma região para outra, principalmente para os produtos sensíveis à elevação do custo de transferência.

O estudo de autoria de Mauro Osaki e de Má-rio Otávio Batalha, apresentado no 47º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural – SOBER em 2009, além de outros estudos, reportam os benefícios da PGPM no setor produtivo.

A agricultura é um setor muito sensível às deci-sões políticas ligadas a macroeconomia e ao comporta-mento microeconômico dos seus agentes econômicos. O crescimento econômico internacional e nacional, as políticas fiscal, monetária e cambial estão entre os fatores que interferem direta e indiretamente na ren-tabilidade do setor agrícola.

Por outro lado, o comportamento do produtor tem uma relação direta com a percepção efetiva que ele tem da remuneração da sua atividade, sendo que o setor agrícola convive com ciclos de sazonalidade e preço. Essas condições podem influenciar substancial-mente a remuneração do produtor, o que faz com que haja a necessidade da intervenção do governo para garantir a renda do agricultor e a oferta de produção em determinados períodos e regiões.

A Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), cujos primórdios remontam à década de 30, visa pro-


teger a rentabilidade do produtor rural no período de excedente de oferta agrícola. A fixação do preço mí-nimo antecipado serve como parâmetro de orientação aos agricultores para a alocação de recursos.

A evolução histórica brasileira das políticas agrí-cola e de preços mínimos pode ser dividida em qua-tro fases: 1) fase da agricultura primitiva; 2) fase da modernização da agricultura; 3) fase de transição da agricultura; e 4) fase da agricultura sustentável.

A primeira fase abrange o período entre 1930 e 1965quando foram criadas diversas instituições como: o Conselho Nacional do Café (CNC), em 1931; o Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), em 1933; a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CRE-AI), em 1943; e a Carteira de Financiamento da Produ-ção (CFP), então responsável pela gestão da PGPM.

A segunda fase, entre 1965 e 1985 registrou mu-danças na política agrícola do País, com medidas de reformulação e regulamentação da PGPM e da criação do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Além disso, foi marcada pelo uso, em alta escala, de sub-sídios ao crédito e, em algumas ocasiões, da própria PGPM como mola propulsora à expansão da fronteira agrícola na produção de grãos para as regiões de cer-rados, com os projetos POLOCENTRO e PRODECER. Nessa época foi editado o Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, que estabeleceu normas para a fi-xação de preços mínimos e execução das operações de financiamento e aquisição de produtos agropecuários.

A terceira fase, de 1985 a 1995, foi marcada pela decisão do governo federal de eliminar o subsídio ao crédito. Além disso, o período foi marcado por diversos planos de estabilização econômica, pelo processo de abertura comercial, pela redução da oferta de crédito oficial, pela redução de subsídio implícito nas taxas de juros do crédito, pela utilização mais intensa da PGPM para subsidiar o custo de transporte e pela escalada no endividamento do setor rural.

A última fase, dita da “agricultura sustentável”, teve início em 1995. Caracteriza-se por ações do go-verno que tentam solucionar o problema do endivida-mento rural através da securitização. Paralelamente, observou-se a estabilização interna dos preços com a implantação do Plano Real, a ampliação da abertu-ra comercial e a criação de novos instrumentos para a política agrícola – menos intervencionista e mais orientada para o mercado –, como o Prêmio de Esco-amento de Produtos (PEP) e o Contrato de Opções.

A obrigação legal decorrente do Decreto-Lei nº 79, de 1966, de execução anual da PGPM e a divul-gação dos indicadores de sua formulação ajudam os produtores rurais – notadamente os pequenos agricul-

tores familiares – a tomarem decisões estratégicas a respeito do que plantar.

O seu artigo 5º estabelece como são definidos, anualmente, os preços mínimos pelo Conselho Mone-tário Nacional – CMN – levando em conta os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, além dos custos de produção com base em proposta encaminhada ao Ministério da Fazenda pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA. No entanto, essa prática, adotada desde 1966, não atende plenamente aos produtores.

O preço mínimo não cobre a totalidade das des-pesas inerentes às atividades agrícola, pecuária e extrativista. De fato, a CONAB, além de observar o preço mínimo previamente publicado pelo MAPA, vem ressarcindo as despesas de sobretaxa e tarifa de ar-mazenamento, classificação, reclassificação, análise, embalagem e ICMS incidente sobre a produção. Mas ficam de fora, sob a inteira responsabilidade dos pro-dutores, as despesas de limpeza e secagem. Essa é a razão da frustração quando recebem o preço mínimo em face do desconto dos custos dos serviços de lim-peza e secagem, despesas que igualmente os oneram quando se encarregam de executá-los, diretamente (ou mediante a contratação de terceiros), por não lhes serem ressarcidas.

Essa é a razão pela qual apresentamos o pre-sente projeto que beneficia duplamente aos produtores rurais: tanto por fixar em lei os serviços cujos custos terão direito ao ressarcimento – atualmente fixado por legislação infralegal – quanto por ampliar o rol desses serviços, incluindo o ressarcimento das despesas de limpeza e secagem indispensáveis à sua atividade.

O aprimoramento da Política Geral de Preços Mínimos-PGPM , cobrindo integralmente os custos de produção é a única forma de garantir renda para que os produtores, notadamente os pequenos agricultores familiares, possam manter seus filhos com dignidade.

Nesse sentido, peço o irrestrito apoio dos ilustres pares na aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Sandro Alex, PPS/PR.

PROJETO DE LEI Nº 1.009, DE 2011 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Altera o art. 1584, § 2º , e o art. 1585 do Código Civil Brasileiro, visando maior clare-za sobre a real intenção do legislador quan-do da criação da Guarda Compartilhada.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1.º O § 2º do artigo 1584 do Código Civil Bra-

sileiro passa a vigorar com a seguinte redação:


§ 2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encon-trando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda com-partilhada, a não ser que um dos genitores declare ao magistrado não desejar a guarda do menor, caso em que se aplicará a guarda exclusiva ao outro genitor.

§ 2º ‘ Independentemente de qual dos genitores detenha a guarda dos filhos, fica desde já proibido, sob pena de multa de um salário mínimo ao dia, a qualquer estabeleci-mento privado ou público, a negar-se a prestar informações sobre a criança, a quaisquer de seus genitores. Considerar-se co-responsavel os representantes do estabelecimento.

Art. 2º – O artigo 1585 do Código Civil Brasileiro passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º 585. Em sede de medida cautelar de se-paração de corpos não se decidirá guarda, mesmo que provisória, de filhos, devendo esta, somente após ouvir-se o contraditório, ser decidida aplicando-se as disposições do artigo antecedente.

Art. 3º – Esta lei entra em vigor no ato de sua publicação, revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Muito embora não haja o que se negar sobre avanço jurídico representado pela promulgação da Lei nº 11.698, de 13.06.08, a qual institui a Guarda Com-partilhada no Brasil. Muitas pessoas, inclusive magis-trados, parecem não ter compreendido a real intenção do legislador quando da elaboração de tal dispositivo.

Obviamente, para os casais que, sabiamente, conseguem separar as relações de parentesco “marido / esposa” da relação “Pai / Mãe”, tal Lei é totalmente desnecessária, portanto, jamais poderiam ter sido tais casais (ou ex-casais) o alvo da elaboração da lei vez que, por iniciativa própria, estes já compreendem a im-portância das figuras de Pai e Mãe na vida dos filhos, procurando prover seus rebentos com a presença de ambas. Ocorre que alguns magistrados e membros do ministério público, têm interpretado a expressão “sempre que possível” existente no inciso em pauta, como “sempre os genitores sem relacionem bem”. Ora nobres parlamentares, caso os genitores, efetivamen-te se relacionassem bem, não haveria motivo para o final da vida em comum, e ainda, para uma situação de acordo, não haveria qualquer necessidade da cria-ção de lei, vez que o Código Civil em vigor a época da elaboração da lei já permitia tal acordo. Portanto, ao seguir tal pensamento, totalmente equivocado, teria o Congresso Nacional apenas e tão somente desperdi-

çado o tempo e dinheiro público com a elaboração de tal dispositivo legal, o que sabemos, não ser verdade.

Mas, a suposição de que a existência de acor-do, ou bom relacionamento, entre os genitores seja condição para estabelecer da guarda compartilhada, permite que qualquer genitor beligerante, inclusive um eventual alienador parental, propositalmente provoque e mantenha uma situação de litígio para com o outro, apenas com o objetivo de impedir a aplicação da guar-da compartilhada, favorecendo assim, não os melhor interesse da criança mas, os seus próprios, tornando inócua a lei já promulgada. Além disto, é comum en-contrarmos casos onde uma medida cautelar de sepa-ração de corpos teve por principal objetivo a obtenção da guarda provisória do infante, para utilizá-lo como “arma” contra o ex-conjuge, praticando-se assim, a tão odiosa Alienação Parental.

Tal postura litigante já tem sido percebida por muitos magistrados os quais defendem a aplicação incondicional da guarda compartilhada, assim bem como uma análise mais profunda antes da concessão de guarda, mesmo que provisória, da criança, como se pode constatar em diversos artigos publicados e palestras proferidas, tanto nos campos jurídico como psicológico, por exemplo:

Guarda Compartilhada com e sem consenso – MM. Dra. Eulice Jaqueline da Costa Silva Cherulli – Juíza de Direito da 2 Vara de Família de Rondonó-polis – MT

- “A guarda compartilhada permite (...) a alternância de períodos de convivência (…) A alternância na guarda física é pois possível desde que seja um arranjo conveniente para a criança em função de sua idade, local de estudo, saúde, e outros fatores que deverão ser cuidadosamente considerados.”

1. A criança deve se sentir “em casa”, em am-bas as casas.

2. Se a criança puder decidir, de per si, para onde vai, será um “mini adulto”.

3. A guarda conjunta é uma âncora social para o menor;

4. A guarda conjunta não pressupõe necessaria-mente um bom relacionamento entre os pais.

Por todo o exposto, contamos com o endosso dos ilustres Pares para a aprovação deste importante projeto de lei.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Arnaldo Faria de Sá Deputado Federal – São Paulo


PROJETO DE LEI Nº 1.010, DE 2011 (Do Sr. Luis Tibé)

Dispõe sobre a transferência de domí-nio, da União para o Município de Belo Hori-zonte, de trechos rodoviários das BRs 040, 262 e 381, referentes ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei autoriza a União a transferir para

o Município de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais, o domínio dos trechos rodoviários federais in-tegrantes do anel rodoviário de Belo Horizonte.

Art. 2º Fica a União autorizada a transferir, a tí-tulo de descentralização de sua malha rodoviária, o domínio do trecho rodoviário das BRs 040, 262 e 381 referente ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no Es-tado de Minas Gerais, bem assim de seus acessórios e benfeitorias, no total de trinta e um quilômetros.

Parágrafo único A transferência de domínio a que se refere o caput dar-se-á em caráter irretratável e irrevogável, mediante termo assinado pelo Ministro de Estado dos Transportes e pelo Prefeito Municipal de Belo Horizonte.

Art. 3º A assinatura do termo de transferência de domínio de que trata esta Lei ficam condicionados à:

I – declaração pelo Município de Belo Horizonte, na forma estabelecida pela Advoca-cia-Geral da União, de que todas as despesas realizadas no anel rodoviário, sem convênio ou com convênio em desacordo com o plano de trabalho e de aplicação de recursos, foram efetuadas por sua conta e ordem, não consti-tuindo obrigação da União;

II – renúncia em juízo a pretenso ou ale-gado direito em que se funda a ação, se houver, contra a União em que se pretenda o ressarci-mento ou indenização por despesas incorridas no citado anel rodoviário.

Art. 4º Em virtude da transferência de domínio de que trata o art. 2,º as despesas com a manutenção, recuperação, conservação, restauração, melhoria e pavimentação das rodovias transferidas passam a ser de responsabilidade exclusiva do Município de Belo Horizonte, a partir do recebimento da rodovia.

Parágrafo único. Efetuada a transferência de do-mínio, ficam mantidos os planos de trabalho e de apli-cação de recursos ao abrigo de convênios, ainda em vigor na data de publicação desta Lei, firmados pela União com o Município de Belo Horizonte, relativos ao trecho rodoviário transferido, vedados o seu aditamen-to, prorrogação e renovação.


Justificação

O anel rodoviário de Belo Horizonte foi constru-ído há mais de 50 anos para desafogar o crescente tráfego de carga que passava pelo centro da cidade. Desde então, muita coisa mudou no trânsito desta que é hoje uma das maiores metrópoles de nosso País. O tráfego de veículos naquele segmento rodoviário cres-ceu exponencialmente durante todos esses anos, e as obras e melhorias, infelizmente, não conseguiram acompanhar esse movimento.

Atualmente, o que se vê é um descompasso entre a engenharia rodoviária implantada naquele trecho e o perfil de tráfego que transita pelo anel rodoviário. Esse descompasso traz consigo o que de pior pode aconte-cer em casos com esse: uma enorme quantidade de acidentes. E mais, acidentes quase sempre muito trá-gicos, com altas taxas de mortalidade e feridos graves.

A União, responsável pela administração do anel rodoviário, não tem conseguido produzir as melhorias que tanto esperam os usuários. As obras sempre ocor-reram no sentido de “apagar os incêndios”, ou seja, trabalha-se sempre atrás do desenvolvimento. Não se pensa em integração com a malha viária urbana, não se pensa no ambiente como um todo, enfim, não se tem um planejamento de longo prazo. As intervenções são sempre pontuais, uma vez que, na visão do Ministério dos Transportes, aquela é apenas mais uma rodovia urbana, como tantas outras existentes em nosso País.

Alguma coisa, portanto, precisa ser feita para que a situação no anel rodoviário de Belo Horizonte melhore de uma vez por todas.

Nesse sentido, uma solução que consideramos viável é a transferência da administração daquele trecho para o Município de Belo Horizonte, maior interessado em proporcionar segurança e conforto aos usuários, em sua maioria moradores do Município e de sua Re-gião Metropolitana.

Assim, estamos apresentando este projeto para que a União possa transferir, a título de descentrali-zação de sua malha rodoviária, o domínio do trecho rodoviário das BRs 040, 262 e 381 referente ao anel rodoviário de Belo Horizonte, no total de trinta e um quilômetros. A partir da transferência, o Município re-cebe o anel rodoviário e responsabiliza-se pela sua gestão, inclusive pelas obras necessárias ao seu per-feito funcionamento.

Embora saibamos que poderia ser realizado um simples convênio, entendemos que a melhor solução é a transferência de domínio para o Município, por meio de lei federal, consoante o art. 48 de nossa Carta Magna:


Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especial-mente sobre:

............... ............................................ ...V – limites do território nacional, espaço

aéreo e marítimo e bens do domínio da União;....... .................................” (Grifo nosso)

Diante do aqui exposto, certo de que apresen-tamos uma proposta viável para a solução do grave problema que aflige o anel rodoviário de Belo Horizon-te, solicito o apoio dos nobres colegas Parlamentares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Luis Tibé, PTdoB / MG.

PROJETO DE LEI Nº 1.011, DE 2011 (Do Sr. Fábio Faria)

Define o crime de Intimidação esco-lar no Código Penal Brasileiro e dá outras providências.

O Congresso Nacional Decreta:Art 1º O Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezem-

bro de 1940, passa a vigorar com a seguinte redação.

“Capítulo V:DOS CRIMES CONTRA A HONRAIntimidação escolarArt. 141-A – Intimidar o indivíduo ou gru-

po de indivíduos que de forma agressiva, in-tencional e repetitiva, por motivo torpe, cause dor, angústia ou sofrimento, ofendendo sua dignidade em razão de atividade escolar ou em ambiente de ensino:

Pena – detenção de um mês a seis me-ses e multa.

§ 1º O Juiz pode deixar de aplicar a pena:I – quando o ofendido, de forma reprová-

vel, provocou diretamente a intimidação.§ 2º Se a intimidação consiste em violên-

cia ou vias de fato, que por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerarem aviltantes:

Pena – detenção de três meses a um ano e multa, além da pena correspondente à violência.

§ 3º Se a intimidação tem a finalidade de atingir a dignidade da vítima ou vitimas pela raça, cor, etnia, religião, origem ou a condi-ção de pessoa idosa ou que seja portadora de deficiência:

Pena – reclusão de dois a quatro anos e multa. ”

§ 4º Considera-se intimidação escolar, para os efeitos penais as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas por um indivíduo intimidador ou grupo de indivíduos intimidadores contra outro(s) indivíduo(s), sem motivação evidente, causando dor, angústia ou sofrimento e, executadas em uma relação desigual de poder, o que possibilita a carac-terização da vitimização.

Justificação

A Intimidação ou Bullying, palavra de origem in-glesa, significa tiranizar, ameaçar, oprimir, amedron-tar e intimidar. A prática já se tornou comum entre os adolescentes e adultos. Um problema que começa a ser discutido com mais intensidade diante do aumen-to da violência.

A preocupação com o bullying é um fenômeno mundial.

O tema desperta o interesse de pesquisadores dos Estados Unidos, onde o fenômeno de violência foge do controle.

Estima-se que até 35% das crianças em idade escolar estão envolvidas em alguma forma de agres-são e de violência na escola.

No Brasil, não há pesquisas recentes sobre o bullying, muito embora seja evidente o aumento do número de agressões e atos de discriminação e hu-milhação em ambiente escolar.

Estudo feito pela Associação Brasileira Multiprofis-sional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), em 2002, no Rio de Janeiro, com 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas fluminenses, revelou que 40,5% dos entrevistados confessaram o envolvi-mento direto em atos de bullying.

No País, faltam estatísticas oficiais sobre esse tipo de agressão. Porém, diante da maior incidência de casos, algumas escolas paulistas desenvolvem, isoladamente, trabalhos de orientação sobre o assunto.

O bullying é uma forma de agressão que afeta a alma das pessoas. Pode provocar, nas vítimas, um sentimento de isolamento.

Outros efeitos são a redução do rendimento es-colar e atos de violência contra e si e terceiros.

O modo como os adolescentes agem em sala de aula, com a colocação de apelidos nos seus colegas, pode contribuir para que pessoas agredidas não atin-jam plenamente o seu desenvolvimento educacional. São atitudes comportamentais que provocam fissuras que podem durar para a vida toda.


Criar um estigma ou um rótulo sobre as pessoas é como pré conceituá-las, ou seja, praticar o bullying. Além de ser uma agressão moral, é uma atitude de humilhação que pode deixar seqüelas emocionais à vítima. Outros exemplos são os comentários pejorativos sobre peso, altura, cor da pele, tipo de cabelo, gosto musical, entre outros.

A iniciativa pretende ainda potencializar as eventu-ais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima das pessoas.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres par-lamentares desta Casa para a APROVAÇÃO deste Projeto de Lei.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Fábio Faria.

PROJETO DE LEI Nº 1.012, DE 2011 (Do Sr. Geraldo Resende)

Altera o art. 785 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “institui o Código Civil”.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º. Esta Lei altera o art. 785 da Lei nº 10.406,

de 2002, a fim de permitir a indenização de seguro de veículo transferido, nos casos que especifica.

Art. 2º. O art. 785 da Lei nº 10.406, de 2002, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo 3º:

“Art. 785 ................................................§ 3º A transferência de veículo sem pré-

via comunicação ao segurador não o exime do dever de indenizar, salvo hipótese de efetivo agravamento do risco ou comprovada má-fé do segurado ou adquirente”. (NR)


Justificação

O art. 785, § 2º, do atual Código Civil brasileiro, admite a transferência de contrato nominativo de se-guro, exigindo, contudo, que o segurador seja avisado por meio escrito.

No entanto, são frequentes os casos em que a transferência da titularidade de veículos ocorre sem que a seguradora seja previamente comunicada pelo segurado. É o que se observa, por exemplo, em negó-cios de compra e venda, quando o comprador adquire um veículo já segurado e a transação é concretizada sem aviso prévio à seguradora responsável.

Em situações como essa, é possível que o veícu-lo vendido continue sujeito aos mesmos riscos e sofra algum dano coberto pelo seguro contratado original-mente. Portanto, não poderia a seguradora se eximir

do dever de indenizar, alegando simplesmente o fato da transferência do veículo ter ocorrido sem comuni-cação prévia.

Ressalte-se que a nova regra proposta não pre-tende obrigar o pagamento de indenização nas hipó-teses em que o veículo seja submetido a riscos mais graves ou constatada má-fé por parte do segurado ou adquirente, após a transferência. O objetivo principal é assegurar que, mantidas as situações de risco, os eventuais prejuízos sejam efetivamente cobertos pela seguradora.

Cumpre ainda mencionar que o tema já foi objeto de diversas discussões em sede judicial, principalmente em face da negativa das seguradoras de honrar com a garantia contratada. A questão foi objeto de tantos julgamentos que, em 13/10/2010, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu publicar a súmula nº 465, com o seguinte teor:

“Ressalvada a hipótese de efetivo agrava-mento do risco, a seguradora não se exime do dever de indenizar em razão da transferência do veículo sem a sua prévia comunicação”.

Em um dos julgados que precedeu a referida súmula (Resp. 600.788-SP), o Tribunal afirmou que a “responsabilidade da seguradora continua perante o novo proprietário do veículo, ainda que sem a comu-nicação da transferência, se não há má-fé ou inabili-tações técnicas ou moral do adquirente”.

Conclui-se, pois, que na hipótese de alienação de veículo segurado, não restando demonstrado o agravamento do risco ou má-fé, a seguradora será responsável, perante o adquirente, pelo pagamento da indenização devida por força do contrato de seguro.

Diante do exposto, e por se tratar de importante medida em defesa do consumidor, contamos com o apoio dos nobres pares para aprovação deste Proje-to de Lei.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Geraldo Resende, PMDB/MS.

PROJETO DE LEI Nº 1.013, DE 2011 (Do Sr. Aureo)

Dispõe sobre a fabricação e venda, em território nacional, de veículos utili-tários movidos a óleo diesel, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É livre a fabricação e venda, em todo o

território nacional, de veículos automotivos utilitários de médio porte movidos a óleo diesel.

Parágrafo único. Para os fins desta lei, entendem--se como veículos utilitários de médio porte os veículos


automotivos de uso misto, para o transporte de cargas e passageiros, com peso superior a uma tonelada.

Art. 2º O Poder Executivo baixará as normas ne-cessárias para a regulamentação desta Lei.


Justificação

A boa utilização dos recursos energéticos nacio-nais deve compreender não apenas a otimização do aproveitamento das fontes disponíveis para fins de ge-ração de energia elétrica, mas também os dispêndios dos combustíveis utilizados para o setor de transporte de cargas e passageiros, que é responsável por parce-la expressiva do consumo de combustíveis de origem fóssil em nosso país.

Entretanto, a despeito de, já há alguns anos, ser nosso país autossuficiente na produção de petróleo, ainda é proibido o uso de óleo diesel como combus-tível em veículos de menor motorização e menor ca-pacidade de carga.

Tal proibição, constante da Portaria nº 23, de 6 de junho de 1994, do extinto Departamento Nacional de Combustíveis (DNC), justificava-se pelo fato de que, àquela época, o óleo diesel, em função de atender principalmente ao transporte de cargas e aos meios de transporte coletivo de passageiros, de ter seu preço subsidiado e de contar, então, com produção domés-tica bastante insuficiente, tinha de ser importado em larga escala, provocando considerável consumo de divisas para o país.

Tal situação, entretanto, modificou-se sobremanei-ra, nos dias atuais. Hoje, já não existem mais subsídios ao consumo de óleo diesel – que, inclusive responde por uma parcela líquida do total arrecadado com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus deriva-dos, e álcool etílico combustível (Cide) – e a produção interna, se ainda não chega a ser suficiente, aumentou expressivamente, permitindo o atendimento de uma frota automotiva maior do que em tempos em que a importação respondia por mais da metade do total de combustível consumido no país.

Além disso, a expansão do uso de óleo diesel como combustível, especialmente no caso do abasteci-mento de veículos utilitários de médio porte, propiciará uma expressiva economia de frete de produtos agríco-las, em particular no caso do escoamento da produção agrícola das propriedades de pequeno e médio porte, onde se pratica a agricultura familiar, para os centros urbanos, resultando, também, em maior economia para os consumidores finais desses produtos.

É, portanto, como uma medida de racionaliza-ção do uso de combustíveis automotivos no país, bem como pelos benefícios que trará a toda a população, que vimos oferecer à consideração da Casa a presente proposição, esperando contar com o decisivo apoio de nossos pares para a sua rápida transformação em Lei.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Áureo

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 50, DE 2011

(Do Sr. Geraldo Resende)

Susta a aplicação do disposto no De-creto nº 5.844, de 13 de julho de 2006.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica sustada a aplicação do disposto no

Decreto nº 5.844, de 13 de julho de 2006. Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na

data de sua publicação.

Justificação

A alta programada no auxílio-doença é um pro-cedimento criado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, por meio do Decreto nº 5.844, de 13 de julho de 2006, que suspende o benefício do segu-rado sem que ele passe por perícia médica que ates-te a sua recuperação. A partir da vigência desse De-creto, o benefício passou a ser concedido por tempo determinado, ou seja, o médico perito fixa a data de encerramento do benefício, estabelecendo o tempo necessário para a recuperação, sem a realização de nova perícia médica.

De acordo com a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 – Lei de Benefícios Previdenciários, no art. 59, o auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. O art. 60 da Lei ci-tada determina que o auxílio-doença será devido ao segurado empregado a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade, e, no caso dos demais se-gurados, a contar da data do início da incapacidade e enquanto ele permanecer incapaz.

O ato administrativo do INSS que estabeleceu a alta Programada é ilegal é inconstitucional, pois contraria não só a Lei 8.213, de 1991, mas também a Constituição Federal, que estabelece as garantias de prevalência à vida, à saúde e a incolumidade física e mental de todos e em especial da classe trabalhadora.

Ou seja, nenhum decreto tem poder suficiente para derrogar ou inibir o exercício de um direito fun-damental. Logo, o Decreto da Alta Programada não


pode impedir o recebimento do auxílio-doença por uma pessoa que ainda não se recuperou. Contudo, no momento atual, cabe como única alternativa para corrigir tamanha injustiça ao segurado buscar o apoio judicial antes de expirado o prazo estabelecido pelo INSS. Assim, a Justiça enquadrará a autarquia federal nos termos da lei e da Constituição Federal, obrigan-do a realização de perícia médica antes de qualquer decisão sobre a suspensão do benefício.

Para corrigir essa distorção e evitar que o segura-do tenha de buscar o Poder Judiciário para fazer valer seus direitos, com fundamento no art. 49, inciso V da Constituição Federal, que define como competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos nor-mativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa, apresentamos Decreto Legislativo. Sua finalidade é sustar o ato ilegal do Poder Executivo, consubstanciado no Decreto nº 5.844, de 13 de julho de 2006.

Dessa forma, deve-se fazer valer o disposto no art. 60 da Lei 8.213, de 1991, que prevê que o auxílio--doença será devido ao segurado empregado enquanto ele permanecer incapaz, devendo, portanto, ser sub-metido à perícia médica oficial na data prevista para o final de seu benefício.

Tendo em vista a relevância da matéria, conto com o apoio dos ilustres pares para a aprovação des-ta proposição.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Geraldo Resende.

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 44, DE 2011 (Do Sr. Silas Câmara)

Institui a figura do Capelão Parla-mentar, sem remuneração, na Câmara dos Deputados.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1o Esta Resolução tem por objetivo instituir

a figura do Capelão Parlamentar, sem remuneração e sem provocar despesa, na Câmara dos Deputados.

Art. 2º Acrescente-se o seguinte artigo 283 ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados, apro-vado pela Resolução nº 17, de 1989, alterado por re-soluções posteriores:

“Art. 283. Fica instituído, sem remune-ração ou despesa de qualquer natureza ou religião específica, a figura do Capelão Par-lamentar.

Parágrafo único. O Presidente da Câma-ra, a cada sessão legislativa, designará o Ca-pelão Parlamentar, considerando as sugestões dos Partidos Políticos representados na Casa.”

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Com a presente Proposição buscamos instituir, sem despesa, a figura do Capelão Parlamentar como uma forma de oferecer a todos que aqui trabalham – parlamentares, funcionários –, bem como para aqueles que por aqui passam com o propósito de acompanhar os trabalhos legislativos, a possibilidade de encontrar um suporte espiritual em meio às preocupações do cotidiano que se manifestam de forma tão marcante dentro do Poder Legislativo, consequência de um mun-do cada vez mais complexo e individualista.

Com esse propósito, esperamos contar com o apoio dos demais Deputados.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Silas Camara.

INDICAÇÃO Nº 313, DE 2011 (Do Sr. Jânio Natal)

Sugere ao Ministério da Educação a criação da Universidade Federal do Extremo Sul da Bahia – UFESB, com sede na cidade de Porto Seguro, Estado da Bahia.

Excelentíssimo Senhor Ministro: Dirijo-me a Vossa Excelência para sugerir a cria-

ção da Universidade Federal do Extremo Sul da Bahia – UFESB, com sede na cidade de Porto Seguro, Es-tado da Bahia.

O extremo sul da Bahia é uma região de valor histórico – chamada “berço do descobrimento”, com natureza rica e belas praias, o que consagrou sua vo-cação turística . Esse potencial é reforçado ano após ano com o intenso fluxo de visitantes brasileiros e es-trangeiros. Sua economia é diversificada, inclui desde a extração de cacau a um pólo industrial de produção de celulose.

A microrregião de Porto Seguro integra o Sul Baia-no Sua população foi estimada em 600 mil habitantes em 2007, e abrange dezenove municípios, dentre os quais se destacam Eunápolis, Porto Seguro e Teixeira de Freitas. Cada uma dessas localidades tem mais de cem mil habitantes.

A criação de uma Universidade Federal no Ex-tremo Sul da Bahia já foi objeto de pelo menos dois projetos de lei, apresentados por Deputados. As pro-posições foram arquivadas em função do entendimento da Comissão de Educação e Cultura de que, a despeito do inegável mérito, a criação de instituições de ensino é matéria privativa do Poder Executivo, conforme o art. 61, §1º, II da Constituição. Não obstante, Sr. Ministro, é forçoso reconhecer que esses parlamentares, assim


como eu mesmo o faço neste momento, estão apenas canalizando uma demanda já cristalizada entre a po-pulação daquela região.

O Estado da Bahia ainda conta com um número reduzido de universidades federais vis a vis o tamanho de sua população de quatorze milhões de habitantes. Além da Universidade Federal da Bahia, com sede em Salvador, e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, com sede em Cruz das Almas, o Estado possui, em Juazeiro, um campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), cuja sede está em Petrolina (PE). Minas Gerais, por exemplo, tem uma população de dezenove milhões de habitantes e dis-põe de onze universidades federais em seu território.

Como reconheceu V.Exa., na visita que fez à Comissão de Educação e Cultura, em 23 de março de 2011, a União mantém-se em dívida com o Estado da Bahia, assim como com o Paraná e São Paulo, no que tange ao apoio para democratizar o ensino supe-rior público. Sobretudo, como V.Exa. fez questão de lembrar, se considerarmos o esforço feito pelo Estado para ampliar o número de vagas, com o financiamento de quatro universidades públicas estaduais (UNEB, UEFS, UESB e UESC).

Há uma unidade do Instituto Federal Baiano em Teixeira de Freitas, além de campi do Instituto Federal da Bahia localizados em Eunápolis e Porto Seguro. Contudo, permanece a necessidade e a expectativa da população daquela região por uma universidade fe-deral, que ajude a dar respostas às novas exigências com relação à produção econômica, infraestrutura e aos desafios sociais que todo o sul da Bahia vive nas últimas décadas.

Assim, em vista do que acabo de expor, mani-festo a certeza de poder contar com a colaboração desse Ministério no acolhimento e implantação dessa proposta. Entendo que o momento de repactuar as prioridades da expansão do ensino superior, em 2012, será a oportunidade para V.Exa. dar resposta à expec-tativa da grande maioria dos cidadãos daquela região bem como dos parlamentares baianos desta Câmara dos Deputados.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Jânio Natal

INDICAÇÃO Nº 314, DE 2011 (Do Sr. Edmar Arruda)

Solicita ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro de Minas e Energia gestões junto à Agência Nacional de Energia Elétrica com vistas a reformar a Resolução nº 414, de 2010 daquela autarquia.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Minas e Energia:

A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANE-EL, vinculada a esse Ministério de Minas e Energia, editou a Resolução 414, de 09 de setembro de 2010, que “estabelece as condições gerais de fornecimento de energia elétrica de forma atualizada e consolidada”, retirando o benefício da redução tarifária de energia elétrica em 40% de algumas atividades agropecuárias, conforme o inciso III do artigo 2º e inciso I do § 4º do artigo 5º, da citada resolução.

Assim, atividades essencialmente rurais, como, por exemplo, criação de bicho da seda, plantio de al-godão, plantio de sisal, plantio de flores, criação de equinos, reflorestamento, cultivo de juta, de mamona, de seringueira, de flores, de fumo, criadores de mua-res, etc., passaram a ser classificadas como “Outros Serviços” e “Outras Atividades” por parte das compa-nhias de energia elétrica. Isto gerou o cancelamento do beneficio da redução tarifária em 40% e a retoma-da da aplicação de tarifas comerciais normais para os citados serviços.

Ocorre que essa resolução da ANEEL contraria as disposições constantes do Decreto no 62.724, de 17 de maio de 1968, que “estabelece normas gerais de tarifação para as empresas concessionárias de servi-ços públicos de energia elétrica”. O Decreto, no caput do art. 16, classifica como rural a unidade consumidora localizada em área rural, onde seja desenvolvida ativi-dade relativa à agropecuária, inclusive o beneficiamento ou a conservação dos produtos agrícolas oriundos da mesma propriedade.

Ora, essa classificação, por natureza, abrange necessariamente as atividades que foram alijadas do benefício da tarifa elétrica reduzida. A resolução da ANEEL prejudica diretamente quase todos os peque-nos produtores, como, por exemplo, os de fumo que, no meu Estado do Paraná, representam mais de 20 mil pessoas e que dão base para uma exportação de US$ 681 milhões somente no ano passado. Nessas condições de insegurança jurídica também estão os produtores de algodão, que respondem por exporta-ções no valor de US$ 822 milhões. Como pequenos produtores, qualquer diferença em seus custos tem um grande peso no resultado de suas atividades.

Ante ao exposto, reitero o apelo a V. Exa. para que interceda junto à Agência Nacional de Energia Elétrica, a fim de que a autarquia reveja o teor da Resolução no 414, de 2010, incluindo novamente os agropecu-aristas prejudicados na relação dos beneficiários de tarifas reduzidas.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Federal Edmar Arruda, Vice-Líder do PSC na Câmara dos Deputados.


INDICAÇÃO Nº 315, DE 2011 (Do Sr. Stefano Aguiar)

Sugere ao Senhor Ministro da Saúde a disseminação da pesquisa – Projeto Pi-râmide realizada pela Fundação Nacional de Saúde – FUNASA.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde.É de suma importância promover a inclusão so-

cial por meio de ações de saneamento e de proteção à saúde em todas as regiões do país.

Considerando que, a Fundação Nacional de Saú-de – FUNASA, órgão executivo desse Ministério pro-moveu um estudo acerca da temática abastecimento de água e desdobramento de linha de pesquisa no to-cante à avaliação de tecnologias de baixo custo para a potabilidade de água sabobra, resta-se imperiosa a necessidade desta Casa Congressual alcançar maio-res esclarecimentos sobre o tema.

Nesse sentido, em virtude da escassez de água potável e a dependência da distribuição de água por carros pipa nas regiões semi-áridas brasileiras, mos-tra-se comprovada necessidade de água própria para se beber, porquanto a água potável é indispensável a todos os seres humanos e deve estar isenta de qual-quer tipo de contaminação.

Aponta-se que referida pesquisa intitulada por “Produção de água potável através de destilação solar natural”, conhecida por “Projeto Pirâmide”, sob a coor-denação do Prof. Maurício Luiz Sens da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, teve como suporte básico uma pirâmide transparente capaz de transformar água suja ou até salgada em água potável, com a co-laboração do processo de destilação quando utilizou o sol como fonte de energia, e mostrou-se adequada para resolver o problemática da escassez de água no Brasil.

Ainda, consoante os resultados apresentados pela pesquisa, concluiu-se que a produção de água potá-vel por intermédio destilação solar natural demonstra viabilidade em sua implementação pelo fato de não se utilizar da energia elétrica. E como as regiões semi--áridas do Brasil possuem na maioria das vezes a água salobra, a tecnologia proposta pelo estudo converge--se com as necessidades do país.

Desse modo, exsurge-se a necessidade de que o governo brasileiro, por meio desse Ministério, promova a implantação da pesquisa “Projeto Pirâmide” e desen-volva novas pesquisas relacionadas com o tema, no sentido de abastecer a regiões semi-áridas do Brasil considerando a real necessidade da população dessas regiões de água potável.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Stefano Aguiar, PSC-MG

INDICAÇÃO Nº 316, DE 2011 (Do Sr. Lourival Mendes)

Sugere ao Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão maiores investimentos em equipamentos tecnoló-gicos e no desenvolvimento de tecnologia da informação na área de Segurança Pú-blica do Estado.

Excelentíssimo Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Aluísio Guimarães Mendes Filho.

Tendo em vista que o Estado do Maranhão en-contra-se em processo de crescimento populacional, é visível a necessidade de maiores investimentos por parte do poder Público no Estado.

O Estado do Maranhão hoje dispõe de equipa-mentos tecnológicos e de sistema da informação con-siderados obsoletos e insuficientes para o completo desenvolvimento dos serviços prestados pela Secre-taria de Segurança Pública do Maranhão.

Diante do exposto, solicito a Vossa Excelência, a substituição dos equipamentos e sistemas obsoletos, bem como maiores investimentos na área de tecnologia da informação para melhor presteza no atendimento da população pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão.

Considerando que o assunto é de interesse da Secretaria de Segurança, sugerimos a adoção de es-tudos e providências para o atendimento da proposta.

Brasília, 12 de abril de 2011. – Lourival Mendes-Deputado Federal – Líder do PT do B/MA

INDICAÇÃO Nº 317, DE 2011 (Do Sr. Alexandre Leite)

Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro do Meio Ambiente, providências junto ao Presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Senhor Otávio Oka-no, a fim de obter concessão de licença ambiental para execução de serviços no Município de Amparo, localizado no estado de São Paulo.

Excelentíssimo Senhor Ministro:Considerando as constantes enchentes provo-

cadas, geralmente em decorrência das fortes chuvas no início do ano, em diversos pontos do Município de Amparo e também diante da última trágica em ocor-rência desta verificada no início do ano corrente, o presente município clama por limpeza nas calhas, nas margens e desassoreamento ao longo dos rios Camanducaia e Jaguari.

Alguns trechos ao longo dos rios ora menciona-dos vêm causando grandes tragédias às famílias que


residem próximas a estes. Para se ter ideia as fortes chuvas deste ano deixaram 117 famílias, cerca de 393 pessoas, do Distrito de Arcadas desalojadas e mais de 106 famílias, ou seja, cerca de 373 pessoas desa-lojadas no loteamento Jaguari.

Diante do exposto, toda e qualquer atitude to-mada pelas autoridades no sentido de prevenir mais tragédias no município em questão, como a limpeza ora solicitada, faz-se mais do que necessário, uma vez sendo dever do Estado proteger e preservar a vida. Temos o dever de evitar que mais algumas milhares de famílias deste município, assim como em outros municípios brasileiros afetados pelas fortes chuvas, fiquem desabrigadas nos próximos anos e percam tudo o que construíram. Não devemos permitir que a dignidade dos trabalhadores, das mães de família se perca em seu olhar e se torne um reflexo nos rostos de seus filhos.

Assim, com a licença ambiental para execução dos serviços liberada, contribuiremos com uma parcela considerável na melhora da qualidade de vida da popu-lação atingida, evitando novas tragédias e colaborando para o retorno gradual a vida cotidiana do Município.

Pelas razões ora expostas, como representante do município nesta Casa, rogo uma resposta do Exce-lentíssimo Senhor Ministro do Meio Ambiente.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Alexandre Leite, DEM-SP.


Sugere ao Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação, a construção de uma creche no Bairro de Embaú no Município de Cachoeira Paulista e no Bairro Parque das Estâncias no Município da Estância Cli-mática de Morungaba, ambos localizados no estado de São Paulo.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a

hegemonia do ambiente político deve passar por mo-dificações independentemente dos paradigmas corpo-rativos atualmente apresentados, discursos e praticas consuetudinárias nesta casa. No entanto, não podemos esquecer que a contínua expansão de nossa atividade exige a precisão e a definição do sistema de forma-ção de quadros que correspondam ás necessidades, principalmente no diz respeito à educação de nossas crianças.

Nesse sentido, a expansão dos locais onde a educação, desde os primeiros anos de vida, colabora extraordinariamente no desenvolvimento de habilida-des e sociabilidades das nossas “promessas do futuro”.

Evidentemente, o consenso sobre a necessidade de qualificação pode nos levar a considerar a reestrutura-ção do processo de educação como uma necessidade tanto das crianças, quanto de seus pais, trabalhadores que sem duvida alguma, tem maior disponibilidade e confiança á execução de sua árdua jornada de trabalho, sabendo e tendo a certeza de que seus filhos estão seguros e assim, desde o inicio, tendo sua educação desenvolvida.

A prática cotidiana prova que a complexidade dos estudos efetuados representa uma melhoria da postu-ra, do desenvolvimento sócio ambiental e sócio cultural dessas crianças. E, expondo a necessidade da referi-da construção no bairro do Município em questão, em nome da população da cidade de Cachoeira Paulista, no estado de São Paulo, solicito ás autoridades com-petentes, como o Exmo. Senhor Ministro da Educação, uma solução para a questão, pois no contexto globa-lizado que vivemos o acesso a Educação e a Cultura são imprescindíveis e de direito da pessoa humana.

Assim, definimos que, com o fornecimento de Cul-tura e Educação, afastamos uma parcela considerável das crianças do nosso Brasil, das drogas, dos abusos, determinando desta forma uma caminhada rumo ao desenvolvimento, ganhando força no contexto muni-cipal e estadual. E para consolidarmos essa intenção e tornar isto possível à instalação das argüidas cre-ches, objeto de reiteradas solicitações, fazem-se mais do que necessário.

Pelas razões ora expostas, como representan-te nesta casa dos municípios ora mencionados, rogo uma resposta do Exmo. Senhor Ministro da Educação, que em observância a este princípio acreditamos que o mesmo deve realizar seu papel de levar os serviços essenciais a todas as regiões do Brasil, por mais lon-gínqua que seja.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Alexandre Leite, Dem-Sp.


Requer o envio de Indicação ao Exce-lentíssimo Senhor Ministro da Saúde, solici-tando a construção de um Pronto Socorro no Município de Itaí, localizado no estado de São Paulo.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Saúde:Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a

hegemonia do ambiente político deve passar por mo-dificações independentemente dos paradigmas corpo-rativos atualmente apresentados, discursos e praticas consuetudinárias nesta casa. No entanto, não podemos esquecer que a contínua expansão de nossa atividade


exige a precisão e a definição do sistema de forma-ção de quadros que correspondam ás necessidades, principalmente no diz respeito à qualidade da saúde oferecida a nossa população.

Nesse sentido, a expansão dos locais de aten-dimento a saúde, onde a população possa ser trata-da de forma digna desde os primeiros anos de vida, colabora extraordinariamente no desenvolvimento de habilidades e sociabilidades das nossas “promessas do futuro”. Evidentemente, o consenso sobre a neces-sidade de melhorias no âmbito da saúde pode nos levar a considerar a reestruturação de todo seu sistema, ou seja, desde a disponibilidade de profissionais qualifi-cados no mercado de trabalho até a disponibilidade de materiais necessários para o efetivo atendimento nos postos de saúde e hospitais. Qualquer que seja a discussão acredito que, o primeiro passo para mo-dificar a nossa presente realidade se faz na amplia-ção do atendimento aos nossos cidadãos, uma vez que grande parte da população necessita se deslocar para os grandes centros a fim de obter atendimento. Com a ampliação garantiremos a nossas crianças um desenvolvendo saudável e assim, desde o inicio, prevenimos e combatemos os índices de mortalidade infantil e desnutrição através de um acompanhamento diário por profissionais especializados, porém para que isso de fato aconteça é necessário que o atendimento chegue a populações de municípios como este de Itaí.

Diante do exposto faz-se necessário a referida construção no Município em questão, em nome da população da cidade de Itaí, no estado de São Paulo, solicito ás autoridades competentes, como o Exmo. Senhor Ministro da Saúde, uma solução para a ques-tão, uma vez que a Saúde constitui um direto natural da pessoa humana, sendo dever do Estado garantir o acesso a ele bem como aos demais estabelecidos em nossa Constituição e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Assim, com a construção do Pronto Socorro, con-tribuiremos com uma parcela considerável das pesso-as com acesso a saúde em nosso país, caminhando desta forma rumo ao desenvolvimento.

Pelas razões ora expostas, como representante do município nesta Casa, rogo uma resposta do Exmo. Senhor Ministro da Saúde, que em observância a este princípio acreditamos que o mesmo deve realizar seu papel de levar os serviços essenciais a todas as regi-ões do Brasil, por mais longínqua que seja.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Alexandre Leite, DEM-SP.

INDICAÇÃO Nº 320, DE 2011 (Da Sra. Rosinha da Adefal)

Sugere ao Ministro de Estado da Edu-cação a inclusão do tema da acessibilida-de nos currículos do ensino fundamental e médio.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

O Brasil é país de referência no que diz respeito à legislação relativa às pessoas com deficiência. Dis-põe de avançado arcabouço normativo, voltado para a efetiva inclusão social da pessoa com deficiência. Há inúmeras leis federais que asseguram direitos das pessoas com mobilidade reduzida. Recentemente, configurando marco histórico, o País acolheu a Con-venção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU).

Mais de 25 milhões de brasileiros possuem al-gum tipo de deficiência, segundo dados censitários. A deficiência afeta não somente o próprio indivíduo, mas os membros de sua família e pessoas de seu círculo social. A esse corpo social atinge particularmente a falta de acessibilidade.

É inegável a necessidade de plena inclusão das pessoas com deficiência e demais grupos em desvan-tagem social que, por sua mobilidade reduzida (obesos, idosos, gestantes, entre outros), se vêem ceifados do precioso exercício de sua cidadania. Para que este seja garantido, é necessário que se derrubem as barreiras à acessibilidade, no que se refere à arquitetura (de todos conhecida), de comunicação (obstáculos que dificultam o acesso à comunicação, principalmente às pessoas com deficiência visual, auditiva e intelec-tual) e de atitude (demonstrações de pesar, condutas desnecessárias de proteção, crença da incapacidade para a vida independente, entre outras).

As normas gerais sobre acessibilidade estão es-tabelecidas pela Lei Nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Seu objetivo é o de assegurar a autonomia das pessoas com deficiência e sua inserção na sociedade de forma independente. Sua eficácia, porém, depende da efetiva aplicação na vida social.

Para tanto, várias medidas são necessárias. Entre elas, é fundamental que as diretrizes curriculares da educação básica expressem com clareza a importân-cia e a obrigatoriedade da abordagem das principais questões da acessibilidade, ao longo do processo da educação escolar. Trata-se de assegurar a afirmação da cidadania das pessoas com deficiência. Por meio da educação de base, é possível preparar as gerações futuras para que observem e respeitem os critérios de acessibilidade, em todas as dimensões da vida social.


Estou segura de que o mérito desta sugestão haverá de ser reconhecido por V. Exª, determinando assim as necessárias providências para sua adoção.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputada Rosinha da Adefal.

INDICAÇÃO Nº 321, DE 2011 (Do Sr. Lourival Mendes)

Solicita ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a construção de um novo complexo policial no Município de Itape-curu-Mirim/MA, bem como a aquisição de novas viaturas policiais, de novos arma-mentos, e a implantação de sistema de monitoramento moderno

Excelentíssimo Ministro de Estado da Justiça, José Eduardo Cardozo,

Tendo em vista o grande crescimento populacional do município de Itapecuru-Mirim/MA e dos municípios adjacentes, é visível a necessidade de melhoria no sistema de segurança pública da região. Segundo o IBGE, a população estimada daquela municipalidade em 2010 era de 62.123 habitantes.

Itapecuru-Mirim possui localização privilegiada e tem como municípios limítrofes: Santa Rita, Presiden-te Juscelino, Catanhede, Presidente Vargas, Vargem Grande, Anajatuba e Miranda do Norte. Não bastasse isso, Itapecuru-Mirim fica a apenas 108 Km da capital do Estado do Maranhão, São Luís. Esses Municípios ainda possuem um sistema deficitário e necessita de investimentos por parte do Poder Público com urgên-cia. Nota-se que a construção de um novo complexo policial em Itapecuru-Mirim é imprescindível.

Diante do exposto, requeiro a vossa Excelência, apoio junto ao Secretário de Segurança Pública do Es-tado do Maranhão, Aluísio Guimarães Mendes Filho, para a construção de um novo complexo policial na re-gião, bem como a aquisição de novas viaturas policiais, de novos armamentos, e implantação de sistema de monitoramento moderno Admais, solicito a abertura de concurso público para a contratação de novos policiais e de pessoal para promover a segurança do cidadão e o melhor atendimento da população do município atra-vés de ações policiais e do apoio técnico pelos órgãos de Segurança Pública do Estado. Pretende-se, dessa forma, resolver o grave problema de segurança que aflige o Brasil e o estado do Maranhão.

Considerando que o assunto é de interesse dos órgãos nacionais de segurança, solicito a adoção de estudos e providências para o atendimento da proposta.

Brasília, 29 de março de 2011. – Lourival Men-des Deputado Federal – Líder do PT do B/MA.

INDICAÇÃO Nº 322, DE 2011 (Do Sr. Efraim Filho)

Sugere ao Ministro da Educação a in-clusão na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, da Informática, como disciplina obrigatória nos currículos do ensino médio.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação Dirigimo-nos a V.Exª para expor e reivindicar o

seguinte:A Informática, como conteúdo curricular, figura

nos parâmetros curriculares do ensino médio- PCNEM, inserida na área de Linguagens, Códigos e suas Tec-nologias. Estes, entretanto consideram-na numa pers-pectiva instrumental: “Em primeiro lugar, Informática não deve ser considerada como disciplina, mas como ferramenta complementar às demais já utilizadas na escola, colocando-se, assim, disponível para todas as disciplinas.” (grifo nosso).

A Informática, embora seja de fato, uma ferramen-ta fundamental, não se limita a este papel. No mundo contemporâneo, é necessário conhecer a temática profundamente e a ela dedicar tempo que não pode ser limitado àquele dedicado a temas transversais, de forma diluída em outras disciplinas.

Posto isto, sugerimos ao Poder Executivo, por meio da presente Indicação, sejam adotadas as pro-vidências cabíveis visando a inclusão na Lei de Dire-trizes e Bases- LDB, da Informática, como disciplina obrigatória nos currículos do ensino médio.

Sugerimos, ainda, que seja a proposta imediata-mente encaminhada para análise do Douto Conselho Nacional de Educação-CNE.

Sala das Sessões, em 12 de março de 2011. – Deputado Efraim Filho.

INDICAÇÃO Nº 323, DE 2011 (Do Sr. Antonio Bulhões)

Sugere ao Ministro de Estado da Jus-tiça a regulamentação da Lei nº 9.982, de 2000, que “Dispõe sobre a prestação de assistência religiosa nas entidades hos-pitalares públicas e privadas, bem como nos estabelecimentos prisionais civis e militares”.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça:

A Lei nº 9.982, de 14 de julho de 2000, assegura aos religiosos de todas as confissões “o acesso aos hospitais da rede pública ou privada, bem como aos estabelecimentos prisionais civis ou militares, para dar atendimento religioso aos internados, desde que em comum acordo com estes, ou com seus familiares no


caso de doentes que já não mais estejam no gozo de suas faculdades mentais”.

O art. 4º da Lei, contudo, deixa para o Poder Exe-cutivo a regulamentação da matéria. Como a Lei ainda não foi regulamentada, muitos religiosos têm enfrenta-do grandes dificuldades em prestar o atendimento reli-gioso, principalmente em estabelecimentos prisionais.

Em razão disso, estamos apresentando esta In-dicação, para que a regulamentação assegure, por um lado, a segurança da sociedade, e, por outro, o direito do preso em receber auxílio espiritual.

Em face do exposto, submetemos a presente Indicação à apreciação de Vossa Exª, na certeza de que a considerará com ânimo favorável a sugestão aqui apresentada.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Antonio Bulhões.

INDICAÇÃO Nº 324, DE 2011 (Do Sr. Marcos Montes)

Sugere ao Ministro das Comunicações a emissão de selo Comemorativo sobre o Queijo Minas, Patrimônio Cultural Imaterial definido pela Unesco.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunicações:O modo artesanal de fazer Queijo Minas, nas re-

giões do Serro e das serras da Canastra e do Salitre, foi reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial. Por isso sugiro a emissão de selo comemo-rativo deste patrimônio imaterial.

A produção dessa iguaria tem sido transmitida de geração em geração pelas comunidades e grupos em função de sua tradição e importância econômica, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo de tal modo para promover o respeito so-ciocultural das tradições mineiras.

Deputado Marcos Montes

INDICAÇÃO Nº 325, DE 2011 (Do Sr. Waldenor Pereira)

Sugere a construção de viadutos nas interseções do anel rodoviário, BR 116, em Vitória da Conquista – Bahia.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado dos Transportes:

Com o crescimento das cidades e consequen-temente da frota de veículos que vem ocorrendo anu-almente em todo Brasil, é possível notar que os aci-dentes de trânsito assumem números consideráveis, sendo uma das principais causas de morte no país e no mundo.

O Município de Vitória da Conquista em convênio com o Ministério dos Transportes e o DNIT executou e concluiu em 2006 as obras de duplicação e melhoria da travessia urbana, ampliando sua capacidade de tráfego através de um traçado similar ao de uma ave-nida arterial com controle de tráfego nas interseções, canteiro central urbanizado e com acessibilidade, o que fez com que o tráfego de longa distância utilizasse o anel de contorno rodoviário, reduzindo a o índice de acidentes naquela travessia que já foi conhecida como Travessia da Morte.

O processo de crescimento urbano na cidade de Vitória da Conquista significa a priori, visualizar o dina-mismo da sua urbanização, o seu crescimento demo-gráfico e sua localização privilegiada como centro regio-nal e pólo de comércio, educação e serviços de saúde.

Este aquecimento aliado ao desenvolvimento urbano fez com que a cidade se espraiasse, ocupan-do os vazios urbanos existentes e se aproximando da área limítrofe do anel de contorno rodoviário, agravan-do significativamente os conflitos e riscos de tráfego já existentes nas interseções com o anel de contorno rodoviário (BR 116).

Informações da Policia Rodoviária Federal de-monstram claramente que as interseções rodoviárias do anel contorno de Vitória da Conquista tem alta in-cidência de acidentes de trânsito, consideradas um risco à sociedade, também interferem notavelmente na fluidez do tráfego.

Os prejuízos materiais causados pelos acidentes rodoviários são incalculáveis. Evidentemente que as principais perdas estão relacionadas às vítimas huma-nas, principalmente às fatais, mas essas, infelizmente, não podem ser recuperadas, não sendo possível medir a extensão desse dano

Assim, medidas podem e devem ser tomadas, que permitam a mudança do quadro atual pela melhoria do trânsito nas interseções da área urbana de Vitória da Conquista com a BR 116, evitando o número de vítimas graves, fatais e os danos materiais é de suma importância para o aumento de qualidade de vida da população, assim como a redução de custos econô-micos e a melhoria do tráfego urbano

A população do município anseia por medidas eficazes e urgentes na implantação de obras para so-lução definitiva deste grave problema. As interseções críticas consideradas de alto risco a sociedade, estão localizadas no eixo sul da cidade, cruzamento da BA 415 (Prolongamento da Av. Juracy Magalhães) e no eixo Leste, cruzamento com a BA 265 (V. Conquista / Barra do Choça).

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Waldenor Pereira PT/BA.


INDICAÇÃO Nº 326, DE 2011 (Da Sra. Gorete Pereira)

Sugere ao Poder Executivo, o aperfei-çoamento das normas que disciplinam o acesso dos militares, oriundos do Quadro de Cabos da Aeronáutica, ao Quadro Espe-cial de Sargentos da Aeronáutica – QESA e a sua progressão na carreira.

Excelentíssima Senhora Presidenta da República:O caput do artigo 5º, de nossa Constituição Fe-

deral de 1988, assegura a todos os brasileiros que possuem situações jurídicas similares isonomia de tra-tamento legal. A observância do princípo da isonomia, direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros, mostra-se ainda mais relevante quando os sujeitos passivos de sua aplicação são integrantes das For-ças Armadas, instituições permanentes baseadas na hierarquia e na disciplina.

Nesse sentido, mostra-se em desacordo com o citado princípio a disciplina legal relativa ao ingresso dos Cabos no QESA e à progressão na carreira, es-tabelecida pelo Regulamento do Corpo do Pessoal Graduado da Aeronáutica – RGPAER, aprovado pelo Decreto 3.690, de 19 de dezembro de 2000, quando ela é comparada com as normas aplicáveis aos Taifei-ros integrantes do Quadro de Taifeiros – QTA.

Quando se comparam as condições de carreira dos Taifeiros e dos Cabos, praças que ocupam o mes-mo círculo de praças das Forças Armadas, tem-se que a incompatibilidade com o princípio da isonomia é ob-servada em dois aspectos: o primeiro é a necessidade de insterstício temporal de mais vinte anos de efetivo exercício na graduação de Cabo para que esse militar possa concorrer ao ingresso no QESA, na graduação de 3º Sargento; o segundo, é a impossibilidade de o militar integrante do QESA ser promovido, o que im-plica que, ao final de sua carreira, ele será transferido para reserva na mesma graduação na qual ingressou no Quadro, sendo-lhe negada a possibilidade de pro-gressão funcional.

Segundo o Estatuto dos Militares, Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, na Aeronáutica, os Cabos são equiparados ao Taifeiro-Mor. Ou seja, são hierar-quicamente superiores aos Taifeiros de primeira, se-gunda e terceira-classe. Porém, aos Taifeiros não se aplicam as restrições que se aplicam aos Cabos no que diz respeito ao tempo para promoção 3º Sargen-to ou limitação de acesso a graduações superiores à graduação de 3º Sargento.

Desses fatos surge uma grave distorção em re-lação à questão da hierarquia: um Taifeiro de terceira–classe, que é hierarquicamente inferior ao Cabo, pode,

sem nenhuma atividade que o distinga em termos de mérito, ser promovido a 3º Sargento antes desse Cabo que era seu superior hierárquico ou, ainda que seja promovido a 3º Sargento depois do Cabo, poderá atin-gir a graduação de 2º ou 1º Sargento ou mesmo de Subtenente, o que nunca ocorrerá com o 3º Sargento integrante do QESA.

Diante dessa realidade fática, mostra-se impe-rativo, por uma questão de justiça, que seja feita uma reavaliação das normas relativas ao QESA de forma a permitir que seus integrantes possam progredir na sua carreira militar com mais celeridade e com melho-res perspectivas.

Destaque-se ainda que a própria Aeronáutica será beneficiada por essas alterações, uma vez que dar-se-á um incentivo para que haja maior motivação, empenho e dedicação daqueles que escolheram fa-zer carreira nessa Força Armada e que não puderam, pelas mais diversas razões, especialmente as sociais, ingressar na Academia da Força Aérea ou direto nas Escolas de Formação de Sargentos e que, com esforço e dedicação, trilharam um árduo caminho para atingir o seu objetivo de servir ao Estado brasileiro como mi-litar da Aeronáutica.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputada Gorete Pereira.

INDICAÇÃO Nº 327, DE 2011 (Da Sra. Erika Kokay)

Sugere a Excelentíssimo Senhor Mi-nistro da Educação – MEC, ações emergen-ciais para reconstrução da Universidade de Brasília, devido ao desastre acontecido no dia 10.04.2011.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação – MEC:

No último domingo, 10 de abril, a Universidade de Brasília foi atingida por uma forte chuva que atingiu partes do Distrito Federal e alagou diversos prédios do Campus Darcy Ribeiro, especialmente o Instituto Central de Ciências (minhocão), onde diversos equi-pamentos e pesquisas foram destruídos.

O momento é de concentrar esforços para apoiar o resgate da história da Universidade de Brasília. É ne-cessário que o Ministério da Educação em conjunto com a reitoria da UnB organize um plano emergencial de reformas estruturais da universidade, não apenas dos prédios, mas de todo o conjunto urbanístico do Cam-pus Darcy Ribeiro, que possui o tamanho e a popula-ção que o caracterizam como uma verdadeira cidade.

É importante também refletir sobre soluções que evitem a recorrência de fatos como esse. A história


desta Universidade se confunde com a história da ca-pital brasileira.

É necessário e urgente o apoio do Ministério da Educação para a reconstrução do Campus da nossa Universidade.

Diante do exposto, Senhor Ministro, a presente Indicação justifica-se plenamente nos termos propos-tos, o que sugerimos a Vossa Excelência, por impor-tante e urgente.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputada Erika Kokay, PT-DF.

INDICAÇÃO Nº 328, DE 2011 (Do Sr. Leonardo Monteiro)

Sugere ao Ministério da Educação a adoção de medidas relativa à implantação de Instituto Federal na cidade de Itamaran-diba, Vale do Jequitinhonha (Alto Jequiti-nhonha), Minas Gerais.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Dirijo-me a Vossa Excelência, em nome da comu-

nidade Itamarandibana, bem como do Vale do Jequiti-nhonha para expor e reivindicar o seguinte:

Estando no programa de governo de Vossa Ex-celência a criação dos Institutos Federais de Ensino, fato merecedor de elogios, entendo que o Alto Jequi-tinhonha precisa estar inserido na programação de Vosso Ministério, para construção de novas unidades.

Considerando que existe uma infra-estrutura so-cioeconômica viável, com forte potencial regional, vi-mos reivindicar a implantação de um Instituto Federal na cidade de Itamarandiba, Alto Jequitinhonha, Minas Gerais.

Seguem abaixo dados e considerações sobre a cidade de Itamarandiba, para um diagnóstico mais preciso sobre onde pretendemos implantar o IF.

Os dados mais recentes mostram a cidade de Itamarandiba como “pedra miúda rolando com muita vida” e punjança. A sua população, segundo levanta-mento do censo 2010 é de 32.177 (Trinta e duas mil, cento e setenta e sete) pessoas, espalhadas por 2.736 (dois mil, setecentos e trinta e seis) quilômetros qua-drados, sendo 16.143 homens e 16.034 mulheres, com 21.547(vinte e um mil, quinhentos e quarenta e sete) eleitores. Apresentou um PIB de R$ 5.078,10(cinco mil, setenta e oito reais e dez centavos) per capita a preços correntes. São 6.613 alunos matriculados no ensino fundamental, 1.560 no ensino médio e 483 docentes.

Está situada no Alto Vale do Jequitinhonha, nor-deste de Minas Gerais. Seu nome anterior era São João Batista, sendo que o nome atual, de origem indígena significa “pedra miúda que rola juntamente com as outras” Localiza-se nos limites da Serra do Espinhaço--Reserva da Biosfera- (a leste) que no município tem suas denominações regionais com as grandes chapa-das de vegetação de cerrado e Mata Atlântica, as quais

novamente encontra à oeste este mesmo complexo montanhoso que ascende rumo ao norte do estado de Minas Gerais

Na década de 1970, a partir de 1974, instalou--se no município de Itamarandiba a atual Arcelor Mittal Jequitinhonha, que passou a iniciar o cultivo de euca-lipto no município; logo depois a empresa estendeu suas atividades à áreas de outros municípios da re-gião. Hoje Itamarandiba é considerada um dos pólos de silvicultura em Minas Gerais. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária-IMA, o município é um dos principais produtores de mudas de eucalipto do es-tado, com produção superior a 30 milhões de muda/ano Já o IBGE aponta a elevada produção de carvão vegetal em Itamarandiba, o que o coloca entre os principais municípios brasileiros na produção deste subproduto. Observa-se que relevante parcela repre-sentativa do PIB do município provém desta atividade, porém a agricultura familiar possui papel fundamental ao desenvolvimento do município. Assim a agricultura familiar, a silvicultura e o comércio formam a base da economia do município.

Itamarandiba vem sendo um das cidades que se desenvolve nessa região, o que a torna um atrativo para investimentos. Destaca-se grande área de reflo-restamento de eucaliptos, cafeicultura e em menor es-cala, mineração. A pecuária e a agricultura são atividades que tem somado conquistas e espaço no município. Os repasses governamentais, o comércio em franco desenvolvimento, o funcionalismo público,a agricultu-ra familiar, dentre outras aptidões do município tem somado ao sucesso e ao desenvolvimento da cidade.

Sua arquitetura de inspiração portuguesa é secu-lar, e vem sendo lentamente descaracterizada por de-molições e construções de estilo moderno A cidade de Itamarandiba tem conquistado ao longo dos anos,boa infraestrutura urbana, entretanto carece da realização de obras cruciais ao desenvolvimento urbano, humano e da organização espacial. São representativos da ar-quitetura colonial, Casarões da Rua Padre João Afonso, Largo do Souza, Rua Tiradentes, Igreja de Nossa Se-nhora do Rosário, na Praça Dr. Alphonso Pavie, den-tre outros imóveis na região central da cidade, assim como outros em diferentes localidades do município

Ponto de encontro do itamarandibano, a tradicio-nal e secular Feira de Itamarandiba é sempre realizada aos sábados, reunindo a comunidade itamarandibana e a de diferentes municípios da região. O Mercado Municipal, que atualmente passa pela ampliação de suas instalações, está localizado na principal praça da cidade, a Praça dos Agricultores;considerada uma das principais feiras populares do nordeste mineiro, os produtos comercializados são, na sua maioria, oriun-dos da agricultura familiar além da diversidade de pro-dutos do cerrado e de espécimes da Mata Atlântica. O artesanato do Vale do Jequitinhonha é também atração


no local. Atualmente Itamarandiba conta com a Feira do Artesanato, também conhecida como Forró dos Velhos, realizada toda quinta-feira, esta feirinha conta com típicos artesanatos e culinaria caseira, alem de muita música e alegria. Anteriormente o Mercado da cidade era na Praça do Mercado Velho, mas a infelici-dade de políticas no período do regime militar, levou à demolição do mercado edificado em estilo barroco e em planta similar ao atual mercado da cidade de Diamantina

O município de Itamarandiba é considerado a “cai-xa d’água” do Vale do Jequitinhonha por corresponder, junto a outros municípios da região, por grande parte do volume de águado Rio Araçuaí que é um dos principais rios de abastecimento do Alto e Médio Jequitinhonha e por sua vez, o Baixo Jequitinhonha,tendo em vista que o Rio Araçuaí é o maior tributário do Rio Jequitinhonha; servindo populações como a da Cidade de Araçuaí--Cidade Pólo do Médio Jequitinhonha e, conseguinte, de forma indireta, cidades como Itaobim e Almenara.

O município de Itamarandiba possui grande nú-mero de nascentes, córregos, rios que são tributários da Bacia do Rio Jequitinhonha além de outros que são tributários da bacia hidrográfica do Rio Doce,estes úl-timos localizados mais a leste.

O município de Itamarandiba, possui cobetura ve-getal de dois grandes biomas brasileiros, a Mata Atlân-tica e o Cerrado, nos domínios da Serra do Espinhaço – Reserva da Biofesra/UNESCO, é possível encontrar Matas de Galeria, Campos Rupestres, Extensas Áreas de Cerrado e fragmentos da Mata Atlântica. Apesar do incremento das atividades de extração vegetal e Sil-vicultura, representativos do desflorestamento para produção do carvão vegetal a partir de matas nativas e plantadas e da apresentação de Itamarandiba no no 1º(primeiro) lugar no Ranking do desmatamento da Mata Atlântica em Minas Gerais no período analisa-do até 2005, como revelou o INEP, o município ainda detém significativas áreas de cobertura vegetal, que todavia requerem prevenção e proteção

O Parque Estadual da Serra Negra é uma das mais belas unidades de conservação do nordeste de Minas Gerais, a unidade de conservação(fechada) foi criada em 1998 a partir do Decreto nº 39.907 de 22 de setembro de 1998. Sua área é de 13.654 ha e tem como representativo de sua fauna e flora, o Lobo Guará e as Canelas D’ema Gigantes respectivamen-te, são dois símbolos da unidade de conservação. Nos últimos anos o parque tem sofrido com os incêndios florestais, além da falta de infraestrutura de apoio ao turista e problemas afins.

Uma análise geral sobre a saúde em Itamarandi-ba revela os desafios para a afirmação, otimização e

concreção das garantias sociais. O município do Alto Jequitinhonha, atualmente, conta com dois hospitais: Hospital Municipal Geraldo Ferreira Gandra, entidade pública do município, inaugurado no ano de 1988, teve suas instalações ampliadas e reformadas com os re-cursos do Programa Pro Hosp do governo mineiro, e o Hospital Itamarandiba, entidade filantrópica, mantida pela sociedade civil e doações, possui um histórico de luta e conquistas ao longo de décadas. As duas unida-des hospitares somam um total de mais de 100 leitos, alternando o atendimento entre dias ímpares e pares. A rede de unidades básicas de saúde é significatva e presente nos diversos bairros e localidades do muni-cípio, que também conta com o atendimento do Cen-tro de Referência de Assistência Social (CRAS), dos trabalhos e voluntáriado dos estagiários do internato rural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de fármacia básica para atendimento à popula-ção O número de estabelecimentos farmaceúticos gira em torno de dez, aí inclusa fármacia de manipulação.

Todos os dados trazidos à baila mostram o poten-cial da cidade, com todas as condições dadas para ser um centro de formação de profissionais qualificados.

Sendo o que tinha.Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. –

Deputado Leonardo Monteiro, PT/MG.

INDICAÇÃO Nº 329, DE 2011 (Do Sr. Aureo)

Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Cumprimentando-o, venho por meio da presen-

te, sugerir a construção de creches e pré-escolas no município de Paracambi, Estado do Rio de Janeiro.

Localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma população estimada em 40 mil ha-bitantes, conta com uma rede de creches e pré-esco-las municipais ainda muito aquém da demanda, não acompanhando o crescimento populacional.

A educação infantil não só é um dos principais pilares para forjar o caráter de nossos futuros cidadãos como transforma a vida de nossa sociedade seja pela oportunidade de mães trabalharem aumentando a renda familiar, seja pela inclusão social que provoca.

Certos que o Ministério da Educação tem cum-prido o compromisso com a educação, ética, inclusão social, cidadania e controle social, agradeço anteci-padamente.

Sala das Sessões, 12 de abril 2011. – Deputado Aureo, Prtb/Rj.



Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Cumprimentando-o, venho por meio da presente,

sugerir a construção de creches e pré-escolas no mu-nicípio de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro.

Localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma população estimada em 160 mil habitantes, conta com uma rede de creches e pré-es-colas municipais ainda muito aquém da demanda, não acompanhando o crescimento populacional.



Sala das Sessões, 12 de abril 2011. – Deputado Aureo, Prtb/Rj


Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Mesquita, Estado do Rio de Janeiro.


sugerir a construção de creches e pré-escolas no mu-nicípio de Mesquita, Estado do Rio de Janeiro.



Certos que o Ministério da Educação tem cumprido o compromisso com a educação, ética, inclusão social, cidadania e controle social, agradeço antecipadamente.



Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro.

Excelentíssimo Senhor Ministro,Cumprimentando-o, venho por meio da presen-

te, sugerir a construção de creches e pré-escolas no município de Guapimirim, Estado do Rio de Janeiro.

Localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com uma população estimada em 40 mil ha-bitantes, conta com uma rede de creches e pré-esco-las municipais ainda muito aquém da demanda, não acompanhando o crescimento populacional.





Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro.


sugerir a construção de creches e pré-escolas no mu-nicípio de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro.

Localizado na Região dos Lagos do Rio de Ja-neiro, com uma população estimada em 190 mil habi-tantes, conta com uma rede de creches e pré-escolas municipais ainda muito aquém da demanda, não acom-panhando o crescimento populacional.






Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de Araruama, Estado do Rio de Janeiro.


sugerir a construção de creches e pré-escolas no mu-nicípio de Araruama, Estado do Rio de Janeiro.

Localizado na Região dos Lagos do Rio de Ja-neiro, com uma população estimada em 112 mil habi-tantes, conta com uma rede de creches e pré-escolas municipais ainda muito aquém da demanda, não acom-panhando o crescimento populacional.





Sugere ao Senhor Ministro da Educa-ção a construção de creches e pré-escolas no município de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro.


sugerir a construção de creches e pré-escolas no muni-cípio de São João de Meriti, Estado do Rio de Janeiro.





PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 5, DE 2011

(Do Sr. Eduardo da Fonte)

Requer que a Comissão de Defesa do Consumidor realize, com auxílio do Tribunal de Contas da União, ato de fiscalização e controle com vistas a auditar o processo de reajuste tarifário da Companhia Energética de Pernambuco (CELPE), no ano de 2011.

Senhor Presidente,REQUEIRO, nos termos dos incisos IV, VI, VII e

VIII do art.71 da Constituição Federal e conforme os incisos I e II do 60 e art. 61 c/c o §1º do art. 100, todos do RICD, ouvido o Plenário desta Comissão, sejam adotadas as medidas necessárias para realizar ato de fiscalização e controle para auditar o processo de reajuste tarifário de 2011 da Companhia Energética de Pernambuco (CELPE).

Justificação

A CELPE tem anunciado que aumentará em 11% as contas de luz do povo pernambucano, enquanto a inflação no ano passado foi de 5,9%.

Antes de aumentar o preço da energia, a Agên-cia Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Distri-buidora deveriam descontar no reajuste o crédito que os consumidores de Pernambuco têm com a CELPE.

Falta à CELPE divulgar o valor pago indevida-mente pelos usuários, em razão do erro identificado pela CPI das Tarifas de Energia nos reajustes anuais, e estabelecer forma de devolução aos consumidores destes valores.

Igualmente, a Distribuidora deixou de abater do reajuste, nas suas perdas comerciais (não técnicas), a parcela que se refere à inadimplência e a erros re-lacionados à ação da própria empresa (erro de leitura etc.), bem como o montante de receita recuperada, pelo pagamento dos inadimplentes.

Sala da Comissão, em 12 de abril de 2011. – Deputado Eduardo da Fonte, PP/PE.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 458, DE 2011

(Do Sr. Deputado Silas Câmara)

Solicita informações ao Ministério das Comunicações, por meio da Agência Nacio-nal de Telecomunicações – ANATEL, acerca dos contratos de privatização dos serviços de telecomunicações assinados em 1998.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 24, inciso V e 115, inciso I, do Re-


gimento Interno, requeiro a Vossa Excelência que seja feita solicitação de informações ao Ministério das Comu-nicações, por meio da Agência Nacional de Telecomuni-cações – ANATEL, acerca dos contratos de privatização dos serviços de telecomunicações assinados em 1998.

Quais os bens reversíveis e quais os bens não reversíveis relacionados nesses contratos.

Quais desses bens reversíveis, relacionados nes-ses contratos, já foram devolvidos a União e quais não foram devolvidos.

Sala das Sessões, em 12/04/ 2011. – Deputado Silas Câmara, PSC/AM.


(Da Srª Deputada Antônia Lúcia)

Solicita informações ao Ministério da Pesca e Aqüicultura sobre os Projetos: Aqüicultura em águas da União; Aqüicultura em estabelecimentos rurais; e Aqüicultura em comunidades indígenas que possam beneficiar o Estado do Acre.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 24, inciso V e 115, inciso I, do Re-gimento Interno, requeiro a Vossa Excelência que seja feita solicitação de informações ao Ministério da Pesca e Aqüicultura sobre os Projetos: Aqüicultura em águas da União; Aqüicultura em estabelecimentos rurais; e Aqüicultura em comunidades indígenas que possam beneficiar o Estado do Acre.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputada Antônia Lúcia, PSC/AC.


(Do Sr. Pauderney Avelino)

Solicita informações ao Excelentíssi-mo Ministro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, a respeito dos tributos que incidem sobre a gasolina.

Sr. Presidente,Com fundamento no § 2º do art. 50 da Constituição

Federal e no inciso I do art. 115 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Excelentíssi-mo Ministro de Estado da Fazenda, Sr. Guido Mantega, pedido de informação a respeito dos impostos e contri-buições federais que incidem sobre o preço final da ga-solina, em especial no tocante aos seguintes aspectos:

Que tributos federais (impostos, contribuições, etc), suas respectivas alíquotas e bases de cálculo, in-

cidem sobre o preço final da gasolina, ou seja, aquele que é cobrado do consumidor no posto?

Há estudos do Ministério comparando a carga tributária da nossa gasolina com a de outros países? Caso afirmativo, favor disponibilizá-los.

Justificação

Nos primeiros meses de 2011, temos observado aumentos sucessivos no preço dos combustíveis, es-pecialmente do etanol e da gasolina. Isso afeta todos os cidadãos, inclusive aqueles que não abastecem seus veículos, vez que nossa matriz energética – que perpassa a estrutura de custos de todos os bens e serviços de consumo dos cidadãos – está fortemente vinculada aos combustíveis fósseis.

Diante disso, julgamos fundamental que o con-tribuinte brasileiro entenda, de forma transparente, a formação do preço do produto, notadamente no tocan-te à carga tributária nele incidente. Entendemos que o pleno conhecimento quanto aos tributos que incidem sobre o que o cidadão consome é o primeiro passo para que ele fiscalize, e até mesmo questione, o mon-tante de sua renda que vai para os cofres públicos e o destino dado aos seus recursos.

Sala das Sessões, 12/04/ 2011. – Deputado Pauderney Avelino, Dem/Am.


(Do Sr. Pauderney Avelino)

Solicita informações ao Excelentíssi-mo Ministro de Minas e Energia, Sr. Edison Lobão, a respeito dos recentes aumentos no preço da gasolina.

Sr. Presidente,Com fundamento no § 2º do art. 50 da Consti-

tuição Federal e no inciso I do art. 115 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, solicito a Vossa Excelência que, ouvida a Mesa, seja encaminhado ao Excelentíssimo Ministro de Estado de Minas e Energia, Sr. Edison Lobão, pedido de informação a respeito dos recentes aumentos no preço da gasolina, em especial no tocante aos seguintes aspectos:

Que fatores determinaram os aumentos no preço da gasolina para o consumidor final observados nos pri-meiros meses de 2011? Favor enviar planilhas, dados, estudos e informações que embasem a explanação.

Há estudos/ações no sentido de se evitar ou re-duzir a possibilidade de ocorrência de algum ou alguns dos fatores acima? Caso afirmativo, pede-se que es-tudos/ações sejam enviados.

Justificação

Diante dos constantes aumentos na nossa pro-dução de petróleo, que acabaram por nos levar à con-dição de autossuficiência nessa commodity, além de


descobertas recentes e volumosas na área do pré-sal, causam surpresa os recentes aumentos da gasolina para o consumidor final. De se registrar que esses au-mentos impactam o orçamento de todos, não apenas daqueles que abastecem seus veículos rotineiramen-te, vez que nossa matriz energética – que perpassa a estrutura de custos de todos os bens e serviços de consumo dos cidadãos – está fortemente vinculada aos combustíveis fósseis.

Sala das Sessões, em 12/04/ 2011. – Deputado Pauderney Avelino, Dem/Am.


(Do Sr. FLAVIANO MELO)

Solicita informações ao Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, se os com-ponentes de custo – leia-se energia, dis-tribuição, transmissão, tributos, encargos setoriais e taxa de iluminação- e suas res-pectivas formas de cálculo que integram o valor da conta de cada consumidor de energia elétrica no Estado do Acre, obede-cem aos parâmetros estabelecidos por este Ministério. E ainda se a incidência tributária obedece à legislação vigente.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição

Federal e no art. 115, inciso I combinado com o art. 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados solicita a Vossa Excelência que seja encaminhada ao Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, solicitação de informação se os componentes de custo- leia-se energia, distribuição, transmissão, tributos, encargos setoriais e taxa de iluminação – e suas respectivas formas de cálculo que integram o valor da conta de cada consumidor de energia elétrica no Estado do Acre, obedecem aos parâmetros estabelecidos por este Ministério. E ainda se a incidência tributária obe-dece à legislação vigente.

Justificação

Considerando que a tarifa elétrica praticada no Estado do Acre é uma das mais altas do Brasil;

Considerando que os critérios de elaboração das tarifas de energia elétrica têm variado de acordo com a unidade da Federação;

Considerando especificamente que a tributação se dá de forma diversa, quer em percentual quer na forma de incidência;

Considerando que a tarifa elétrica compromete um percentual elevado do orçamento das famílias acre-

anas, da zona urbana e mesmo rural, e revela-se alta até mesmo para o incipiente setor industrial do Estado;

Considerando que os critérios de elaboração das tarifas de energia elétrica já foram alvo de reconheci-mento de erros detectados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF);

Considerando que hoje existe em Rio Branco, capital do Acre, o Movimento Menos Imposto, Mais Energia, objetivando uma menor tarifa elétrica com a diminuição da carga tributária, em especial o ICMS;

Considerando, finalmente, que a Aneel anunciou que dez distribuidoras de energia elétrica terão suas tarifas atualizadas neste mês de abril, por conta do calendário de reajustes anuais;

Venho solicitar as informações supracitadas,Sala das Sessões, 12/04/ 2011. – Deputado

Flaviano Melo, PMDB/AC.


(Do Sr. Stefano Aguiar)

Solicita ao Ministério do Desenvolvi-mento Agrário informações sobre o Proje-to Barraginhas, do engenheiro agrônomo Luciano Cordoval Barros.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, §2º da Constituição

Federal e na forma dos artigos 115 e 116 do Regimen-to Interno da Câmara dos Deputados, ouvida a Mesa, requeiro sejam solicitadas ao Ministério do Desenvol-vimento Agrário informações sobre o Projeto Barragi-nhas, coordenado pela Embrapa Milho e Sorgo, há mais de 10 anos pelo agrônomo Luciano Cordoval Barros.

1) Desde a implantação da tecnologia do Projeto Bar-raginhas na região pioneira de Sete Lagoas, localizada na zona central de Minas Gerais, referido projeto foi implantado em quantas mais regiões do país? Quais municípios que já estão sendo beneficiados pelo Projeto? Qual o número de barragens construídas até o ano de 2010?

2) O Projeto Barraginhas exige treinamento para ser implementado? Quem fornece referido treinamen-to? Qual o montante de horas de trabalho utilizadas na construção dessas minibarragens para coletar a água das chuvas? Que tipo de máquinas e equipamentos são empregados na fabricação das barraginhas? Qual o cus-to do projeto por barraginha? Que tipo de dificuldades são apresentadas na edificação do projeto? Quais são as fontes de recursos dessa política agrária e social?

3) Qual o percentual de recuperação dos len-çóis subterrâneos já alcançados até a presente data? Quantos córregos e rios já foram revitalizados? Quan-tas minas e nascentes surgiram desde a implantação do Sistema Barraginhas?


4) Como se dá a participação da comunidade na realização do Projeto Barraginhas? A equipe do Ministério do Desenvolvimento Agrário que coordena o Projeto Barraginhas estabelece parcerias com ou-tros ministérios ou com outras entidades? Quais são essas parcerias?

5) Do total das famílias beneficiadas com o Pro-jeto, qual o montante por cada região? As famílias situadas nas zonas rurais também são atingidas pelo Projeto Barraginhas? Que tipo de incentivos recebem as Associações de Moradores das comunidades be-neficiadas pela construção das minibarragens?

Justificação

Luciano Cordoval, engenheiro agrônomo da EM-BRAPA, preocupado com o futuro das águas e de sua qualidade, utilizando-se de um sistemática simples, de-senvolveu um projeto de Barragens de Contenção de águas superficiais de chuvas. O sistema foi instalado em 1995, tendo como região pioneira Sete Lagoas – MG.

O fato desse projeto denominado Barraginhas ter como premissa básica a construção de pequenas barragens ou mini-açudes, nas áreas em que ocorrem grandes enxurradas e erosões, barrando-as e ameni-zando seus efeitos desastrosos, bem como impedindo que materiais assoreadores e poluentes sejam des-pejados diretamente para os córregos e mananciais, demonstrada está a necessidade da implantação do referido Projeto em todas as regiões com as caracte-rísticas de adequação do Sistema.

Assim, restam necessários maiores esclareci-mentos acerca da implementação e implantação do Projeto Barraginhas em todas as regiões do país, bem como os benefícios alcançados pelo sistema na recu-peração dos lençóis freáticos, diminuição dos efeitos das enchentes, organizações das comunidades, den-tre outros. Ainda, quais as vantagens na aplicação da técnica de um modo geral nas regiões que sofrem maiores danos.

Diante da constatação de que os frutos da cons-trução das BARRAGINHAS já serem bem avaliados em várias cidades do Brasil, legitima-se o presente Re-querimento e as indagações nele avaliadas, visto que os esclarecimentos deverão dar um viés fundamenta-do às nossas iniciativas e da população que a exige.

Sala das Sessões, 12/04/ 2011. – Deputado (Ste-fano Aguiar PSC/MG)

REQUERIMENTO Nº 1.224, DE 2011

Requer a inclusão em Ordem do Dia do PL 2295/2000.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art.

114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do PL nº 2295, de 2000, que “Dispõe sobre a jornada de trabalho dos Enfermeiros, Técnicos e Au-xiliares de Enfermagem, fixando a jornada de trabalho de seis horas diárias e trinta horas semanais”.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado José Stédile, PSB / RS.




REQUERIMENTO Nº 1.228/2011 (Do Dep. Antonio Carlos Magalhães Neto)

Solicita inclusão na pauta de votações do Projeto de Lei Complementar 591/2010

Senhor Presidente Marco Maia,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso 14, combinado com o art. 86, § 3º, do Re-gimento Interno, inclusão na pauta de votação da Câ-mara dos Deputados do Projeto de Lei Complementar 591/2010, de autoria do deputado Vignatti e co-autores, que dispõe sobre alteração da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, a Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, e dá outras providências.

O PLC 591/2010 altera procedimentos relativos às micro e pequenas empresas, tornando mais céleres e racionais os trâmites associados a: abertura, registro, funcionamento, exclusão de ofício, recuperação judi-cial especial, valores da receita bruta, recolhimento de tributos e contribuições, negativação de empresas e sócios, entre outros.

Antonio Carlos Magalhães Neto. – Deputado Federal (DEM-BA).

Ao Excelentíssimo SenhorDeputado Marco Maia Presidente da Câmara dos Deputados

REQUERIMENTO Nº 1.229, DE 2011 (Do Sr. Pedro Uczai)

Solicita o registro da Frente Parlamen-tar das Ferrovias perante a Mesa da Câmara dos Deputados.

Sr. Presidente,Nos termos do Ato da Mesa nº 69, de 10/11/2005,

solicito a Vossa Excelência o registro da Frente Par-lamentar das Ferrovias, perante a Mesa da Câmara dos Deputados.

Ainda em consonância com o referido Ato, informo que a Frente será representada perante a Casa pelo seu Presidente, deputado Pedro Uczai. Por oportuno encaminho, em anexo, cópias do Estatuto da Frente, da Ata de Fundação e Constituição e a lista dos par-lamentares que assinaram o termo de adesão até o dia 16 de março de 2011.

Brasília, 12 de abril de 2011. – Deputado Pedro Uczai Presidente

Frente Parlamentar das FerroviasAta de Fundação e Constituição da Frente

Parlamentar das Ferrovias

Aos 16 dias do mês de março de 2011, nesta cidade de Brasília, DF, no Auditório Freitas Nobre da

Câmara dos Deputados, às 9 horas, reuniram-se os parlamentares que assinam a Lista de Presença em anexo, com o fim de fundar a FRENTE PARLAMEN-TAR DAS FERROVIAS. Dando inicio aos trabalhos, o deputado Pedro Uczai, articulador e organizador da Frente pediu aos presentes que indicassem um mem-bro para presidir a Assembléia Geral. Por aclamação foi indicado o deputado Pedro Uczai que, assumindo, designou a mim, Valéria Getulio de Brito e Silva, para secretariar os trabalhos e redigir a ata dos mesmos. Por solicitação do Sr. Presidente, passei a ler o proje-to de Estatuto, cuja cópia fora previamente distribuí-da, via e-mail, aos Gabinetes Parlamentares. Ao final, o Estatuto foi aprovado por unanimidade. Determi-nou, a seguir, o Sr. Presidente que fossem eleitos os membros da Mesa Diretora, sendo apresentada uma chapa única que, posta em votação, foi aprovada por unanimidade. Foram assim eleitos e empossados os seguintes parlamentares: como Presidente: Pedro Uczai (PT-SC); como Vice-Presidente:senadora Lí-dice da Mata e Souza; Vice-Presidente Regional Sul, Jerônimo Pizzolotto Goergen; Vice-Presidente Re-gional Sudeste, Bernardo Santana de Vasconcellos; Vice-Presidente Regional Centro-Oeste, Geraldo Resende Pereira; Vice-Presidente Regional Norte, Sarney Filho e; Vice-Presidente Regional Nordeste, Senador Inácio Francisco de Assis Nunes Arruda. A seguir, o deputado Pedro Uczai como presidente da frente deu sequência aos trabalhos, agradeceu a pre-sença de todos, congratulando-se pela fundação da FRENTE PARLAMENTAR DAS FERROVIAS e pela eleição dos membros da mesa diretora, suspendendo os trabalhos por cinco (5) minutos, a fim de que fosse redigida a presente ATA DE FUNDAÇÃO E CONSTI-TUIÇÃO, após os quais, foi a mesma lida e aprovada pelos presentes, como boa e verdadeira, razão pela qual, juntamente com o Senhor Presidente, a assiNº

Brasília, DF, 16 de março de 2011. – Valéria Ge-tulio de Brito e Silva, Secretária, Deputado Pedro Uczai Presidente.

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR DAS FERROVIAS

Art.1° A Frente Parlamentar Das Ferrovias, Cons-tituída de acordo com o Ato da Mesa da Câmara dos Deputados nº 69/2005, é uma entidade de direito pri-vado, sem fins lucrativos, suprapartidária, com duração indeterminada, constituída no âmbito do Congresso Nacional, com atuação em todo o território nacional, com sede e foro na Capital Federal e rege-se por este Estatuto.

Art.2° A Frente Parlamentar das Ferrovias tem os seguintes objetivos:


Promover o aprimoramento da legislação federal; Acompanhar a tramitação e propor matérias na

Câmara dos Deputados e no Senado Federal que con-tribuam para o aprimoramento das ferrovias;

Promover o debate sobre projeto estratégico de desenvolvimento sustentável do país, apresentando sugestões;

Promover estudos e debater a integração mul-timodal, modais ferroviários, integração das regiões, expansão da malha ferroviária, revisão do modelo re-gulatório, ampliação dos recursos, dentre outros;

Acompanhar e propor políticas e ações que se relacionem com as ferrovias;

Apoiar, promover debates, simpósios, seminá-rios e outros eventos pertinentes ao tema, divulgando seus resultados;

Promover o intercâmbio com entes assemelhados de parlamentos e entidades, visando à integração das propostas e ações no sentido de viabilizar a implemen-tação de políticas públicas para as ferrovias;

Colaborar com órgãos, associações e entidades relacionados às Ferrovias no sentido de promover a cooperação dos mesmos com o congresso nacional;

Estimular e valorizar a participação ampla e de-mocrática da sociedade nas discussões sobre o desen-volvimento do país e papel estratégico das ferrovias.

Art. 3° – A Frente Parlamentar das Ferrovias é constituída no âmbito do Congresso Nacional, sendo integrada pelos seguintes membros e colaboradores:

Como membros os Deputados Federais e Se-nadores da República que, subscrevem o Termo de Adesão e Ata de criação da frente que foi autenticado pela mesa;

Como membros colaboradores, entidades, re-presentantes dos movimentos sociais, dos conselhos, fóruns, entidades e instituições públicas e privadas relacionados com os objetivos da Frente Parlamentar.

Parágrafo Único. A Frente poderá conceder títulos honoríficos a parlamentares, a autoridades e a pessoas da sociedade em geral que se destacarem nas análises e na prática de políticas e de ações em prol das ferrovias.

Art.4º – São direitos dos membros da Frente Par-lamentar das Ferrovias:

Votar e ser votado para os cargos eletivos;Votar nas Assembléias Gerais.Parágrafo Único. Os colaboradores poderão par-

ticipar, com direito a voz ou por meio de sugestões escritas, das atividades da Frente Parlamentar das Ferrovias.

Art. 5º – São órgãos de Direção da Frente Parla-mentar das Ferrovias:

A Assembléia Geral, composta por parlamenta-res filiados à Frente;

A Mesa Diretora, será integrada por um Presi-dente, um Vice-Presidente e 5 Vice-Presidentes Re-gionais (Regiões: Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), eleitos em Assembléia Geral;

A Secretaria Executiva.

§ 1º A Mesa Diretora, poderá designar, dentre os parlamentares integrantes da Frente, coordenadores estaduais, com a atribuição de articulação e representação.

§ 2º O Secretário Executivo e demais funcionários poderão ser contratados, cedi-dos ou escolhidos dentre os servidores do Congresso Nacional, funcionários do quadro de Secretários Parlamentares.

Art. 6° – A Assembléia Geral reunir-se-á, ordi-nariamente, uma vez por ano, no mês a ser definido pela Mesa Diretora e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo (a) Presidente da Frente.

Parágrafo Único – A Assembléia Geral reunir-se-á em primeira convocação, no horário e local previamen-te marcado, com a presença mínima de metade mais um dos membros e, em segunda convocação, trinta minutos após, com qualquer número de presentes.

Art. 7° – Compete à Assembléia Geral:Aprovar, modificar ou revogar, total ou parcial-

mente, o estatuto da Frente Parlamentar das Ferrovias; Eleger e dar posse à Mesa Diretora;Zelar pelo cumprimento das finalidades da Frente;Homologar termos de convênios e de contratos

firmados pela Mesa Diretora;Admitir ou demitir membros, conceder ou cassar

títulos honoríficos, homologando atos da Mesa Dire-tora que, neste sentido, forem adotados no interregno das assembléias.

Apreciar toda e qualquer matéria que lhe for apresentada pela Mesa Diretora ou por qualquer de seus membros.

Art. 8º – O Presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias convocará a Assembléia Geral, ordinária ou extraordinária, com antecedência mínima de sete dias, através de divulgação nos serviços de som da Câma-ra e do Senado e nas emissoras de rádio e televisão das respectivas Casas, sem prejuízo da divulgação por mala direta nos escaninhos dos parlamentares.

Art. 9° – Compete à Mesa Diretora:Marcar reuniões e audiências públicas;Representar a Frente em compromissos no ter-

ritório nacional ou no exterior;


Nomear comissões, atribuir funções externas e requisitar apoio logístico e de pessoal às mesas da Câmara e do Senado Federal;

Manter contato com as Mesas Diretoras e com as Lideranças Partidárias da Câmara e do Senado, e demais Casas Legislativas sediadas no Brasil e no Exterior, visando o acompanhamento de processos legislativos que se referir às políticas e às ações em prol das ferrovias;

Manter contato e buscar a colaboração com ór-gãos dos demais poderes, na União, nos Estados, no Distrito Federal, e nos municípios;

Firmar acordos, convênios ou contratos com ór-gãos públicos ou com entidades privadas visando o exame, a discussão e a aplicabilidade das políticas em prol das Ferrovias.

Art. 10 – Compete à Secretaria Executiva:Auxiliar nas atividades e nos trabalhos da Frente

Parlamentar das Ferrovias;Organizar e divulgar programas, projetos e even-

tos da frente;Praticar todos os atos administrativos da Frente

Parlamentar das Ferrovias.Art. 11 – Os mandatos da Mesa Diretora têm a

duração de dois (2) anos, permitida a reeleição para todos os cargos.

Art. 12 – Para efeito de instalação e tramites le-gal desta Frente, serão eleitos no ato de instalação e aprovação deste estatuto o Presidente, Vice-Presidente e, os 5 Vice-Presidentes Regionais (Regiões: Sul, Su-deste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste).

Art. 13 – O presente Estatuto entra em vigor nesta data, sendo homologada na primeira reunião da As-sembléia Geral de Constituição da Frente Parlamentar das Ferrovias.

Brasília/DF, 16 de março de 2011.

REQUERIMENTO Nº 1.230, DE 2011 (Do Sr. Otoniel Lima)

Senhor Presidente,Nos termos do Ato da Mesa nº69/2005 requeiro

a Vossa Excelência o registro de criação da FRENTE PARLAMENTAR DE APOIO A PEC 300/08.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Otoniel Lima, PRB/SP.

REQUERIMENTO Nº 1231 DE 2011 (Do Senhor Antonio Carlos Magalhães Neto e outros)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário, do Projeto de Lei Complementar nº 141 de 2007.

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos

do art. 155 do Regimento desta Casa, a Inclusão na Ordem do Dia do PLP 141 de 2007, que altera a lei complementar nº 91 de 22 de dezembro de 1997, que “dispõe sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios, para estender ao exercício de 2008 os coeficientes atribuídos em 2007”.

Líder do PMDB Líder do PSDB, Líder do DEM Líder do PPS, Líder do PP Líder do PT, Líder do PR Líder do PTB, Líder do PDT Líder do PSC, Sala das Sessões, 12 de abril de 2011.

REQUERIMENTO Nº 1.232, DE 2011 (Do Sr. Camilo Cola)

Requer a inclusão na ordem do dia da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 270/2008, que altera a redação do art. 40 da Constituição Federal, e o Ato das Disposi-ções Constitucionais Transitórias.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa. Nos termos dos arts. 114, in-

ciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição – PEC, nº 270/2008.

Sala das sessões, em 12 de abril de 2011. – Camilo Cola, Deputado Federal PMDB/ES.

REQUERIMENTO Nº 1.233, DE 2011 (Do Sr. Camilo Cola )

Requer a inclusão na ordem do dia da Proposta de Emenda à Constituição – PEC 153/2003, que institucionaliza a Carreira de Procurador Municipal, na Votação em ple-nário da Câmara dos Deputados.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa. Nos termos do art 14, inciso XIV,

do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda a Constituição – PEC 153/2003.

Sala das sessões, em 12 de Abril de 2001. – Camilo Cola, Deputado Federal, PMDB/ES.

REQUERIMENTO Nº 1.234, DE 2011 (Do Sr. Camilo Cola)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do PLP nº 306, de 2008, que dispõe sobre os va-lores mínimos a serem aplicados anualmen-te por Estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de


saúde, os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despe-sas com saúde nas três esferas de Governo

Senhor Presidente:Senhor Presidente, Requeiro, nos termos do art.

114, inciso XIV do Regimento Interno, a inclusão na ORDEM DO DIA para conclusão de votação do Projeto de Lei Complementar nº 306, de 2008, que dispõe so-bre os valores mínimos a serem aplicados anualmente por Estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de saúde, os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de Governo

Justificação

Com a conclusão da votação do PLP 306/2008, o processo de votação do projeto está inconcluso desde junho de 2008 e a sua postergação tem gerado mani-festação dos gestores públicos municipais de todo o país, pelas dificuldades para o financiamento da saú-de em função de repasses insuficientes de recursos.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Camilo Cola, Deputado Federal, PMDB/ES.

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REQUERIMENTO Nº 1.235 2011 ( Do Sr. Edson Silva – PSB/CE )

Requer a Inclusão em Ordem do Dia da PEC 153/2003.


114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do dia da PEC nº 153, 2003, que “regulamenta a car-reira de Procurador Municipal”.

O requerimento se fundamenta por se tratar de matéria relevante e de interesse público, na medida em que viabiliza o aperfeiçoamento dos trabalhos realiza-dos pelas procuradorias Municipais o que significa, na prática, atender de forma mais próxima ao cidadão, em todas as suas necessidades, principalmente no que se refere ao interesse coletivo de cada comunidade existente no país.

Sala das sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Edson Silva.

REQUERIMENTO Nº 1.236/2011

Senhor Presidente,Requeremos a Vossa Excelência, nos termos do

art. 114, inciso XIV do RICD, a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da Câmara dos Deputados da PEC nº

300, de 2008, que altera a redação do § 9º do art. 144 da Constituição Federal.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Lincoln Portela, Líder do Bloco PR/ PRB/ PTdoB/ PHS/ PRTB/ PRP/ PTC/ PSL.

REQUERIMENTO Nº 1.237, DE 2011 (Do Sr. Fabio Trad)

Requer a inclusão em Ordem do Dia da PEC 153/2003


114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia da PEC Nº 153, de 2003, “regulamenta a car-reira de Procurador Municipal”.

O requerimento se fundamenta por se tratar de matéria relevante e de interesse público, na medida em que viabiliza o aperfeiçoamento dos trabalhos realiza-dos pelas Procuradorias Municipais o que significa, na prática, atender de forma mais próxima ao cidadão, em todas as suas necessidades, principalmente no que se refere ao interesse coletivo de cada comunidade existente no país.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Fabio Trad, PMDB/MS.

REQUERIMENTO N° 1.238/2011 (Da Senhora Deputada Solange Almeida)

Requer a convocação de Sessão So-lene, no dia 7 de junho de 2011, data que marca a luta e a Mobilização Mundial para o Combate do Trabalho Infantil.

Senhor Presidente,Nos termos do Art. 68, do Regimento Interno, e

ouvido o Plenário da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência convocação de Sessão Solene no dia 07 de junho de 2011, data que marca a luta e a Mo-bilização Mundial para o Combate do Trabalho Infantil.

Sala das Sessões, 12 de Abril de 2011. – Solange Almeida – PMDB/RJ, Deputada.

REQUERIMENTO N° 1.239/2011 (Da Senhora Deputada Solange Almeida)

Requer a convocação de Sessão So-lene, no dia 08 de junho de 2011, em ho-menagem ao FNDCA (Fórum Nacional de Entidades Não-governamentais dos Direitos de Crianças e Adolescentes) pelos seus 23 anos.

Senhor Presidente,Nos termos do Art. 68, do Regimento Interno, e

ouvido o Plenário da Câmara dos Deputados, requeiro


a Vossa Excelência convocação de Sessão Solene no dia 08 de junho de 2011, em homenagem ao FNDCA (Fórum Nacional de Entidades Não-governamentais dos Direitos de Crianças e Adolescentes) pelos seus 23 anos.

Sala das Sessões, 12 de Abril de 2011. – Solange Almeida – PMDB/RJ, Deputada.

REQUERIMENTO Nº 1.240, DE 2011 (Do Senhor Renan Filho)

Requer a inclusão na Ordem do dia do PLP 605/2010

Senhor Presidente,Nos termos do artigo 114, inciso XIV, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requere-mos a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Lei Complementar nº 605/2010, que “ Dispõe sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios que apresentaram redu-ção do coeficiente a partir do Censo de 2010. Esta solicitação se dá pela relevante importância da ma-téria, contribuindo assim para o desenvolvimento dos nossos municípios.

Sala de Sessões 12 de abril de 2011. – Deputado Renan Filho, PMDB/AL.

REQUERIMENTO Nº 1.241, DE 2011 (Da Sra. Alice Portugal)

Requer o desarquivamento da propo-sição que especifica

Senhor Presidente,Nos termos do Parágrafo Único do art. 105 do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência o desarquivamento do Projeto de Lei nº 2.643 de 2000, de autoria da deputada Vanessa Gra-zziotin, que acrescenta alínea ao inciso IV do art. 13 da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, que “Cria a Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar – ANS e dá outras providências, incluindo dentre os integrantes da Câmara de Saúde Suplementar, o Conselho Federal de Farmácia.

Sala das sessões, 12 de abril de 2011. – Alice Portugal, Deputada Federal

REQUERIMENTO Nº 1.242, DE 2011 (Do Sr. Fernando Coelho Filho)

Requer a inclusão de proposição na pauta do plenário da Câmara dos Deputados.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 114, inciso XIV, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja incluída na Ordem do Dia do Ple-nário da Câmara dos Deputados a Proposta de Emen-da Constitucional de nº 153/2003, que regulamenta a

carreira de Procurador Municipal, de autoria do Depu-tado Maurício Rands – PT/PE e outros, tendo em vista a relevância social da referida proposição.

Sala das Sessões, 12 de abril abril de 2011. – Fernando Coelho Filho, Deputado Federal

REQUERIMENTO Nº 1.243, DE 2011 (Do Sr. Luiz Carlos Setim )

Requer a Inclusão na Ordem do Dia da PEC Nº 153/2003.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do Art.

114, XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia da PEC Nº 153, de 2003, que “regulamenta a carreira de Procurador Municipal”.

O requerimento se fundamenta por se tratar de ma-téria relevante e de interesse público, na medida em que viabiliza o aperfeiçoamento dos trabalhos realizados pe-las Procuradorias Municipais, o que significa, na prática, atender de forma mais próxima ao cidadão, em todas as suas necessidades, principalmente no que se refere ao interesse coletivo de cada comunidade existente no país.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Luiz Carlos Setim ( DEM/PR)

REQUERIMENTO Nº 1.244/2011 (Do Senhor Deputado Leonardo Monteiro)

Requer o envio de Indicação ao Minis-tério da Educação, relativa à implantação de Instituto Federal na cidade de Itamarandiba, Vale do Jequitinhonha (Alto Jequitinhonha), Minas Gerais.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 113, inciso I e § 1º, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V.Exª seja encaminhada ao Poder Executivo a Indicação em anexo, sugerindo a implantação de uma unidade do Instituto Federal (IF), na cidade de Itamarandiba, no Alto do Vale Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Sala das Sessões, 12 de abril de Abril de 2011. – Deputado Leonardo Monteiro

INDICAÇÃO Nº , DE 2011 (Do Senhor Deputado Leonardo Monteiro)

Sugere a adoção de medidas relativa à implantação de Instituto Federal na cida-de de Itamarandiba, Vale do Jequitinhonha (Alto Jequitinhonha), Minas Gerais.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:Dirijo-me a Vossa Excelência, em nome da comu-

nidade Itamarandibana, bem como do Vale do Jequiti-nhonha para expor e reivindicar o seguinte:


Estando no programa de governo de Vossa Ex-celência a criação dos Institutos Federais de Ensino, fato merecedor de elogios, entendo que o Alto Jequi-tinhonha precisa estar inserido na programação de Vosso Ministério, para construção de novas unidades.

Considerando que existe uma infra-estrutura so-cioeconômica viável, com forte potencial regional, vi-mos reivindicar a implantação de um Instituto Federal na cidade de Itamarandiba, Alto Jequitinhonha, Minas Gerais.

Seguem abaixo dados e considerações sobre a cidade de Itamarandiba, para um diagnóstico mais preciso sobre onde pretendemos implantar o IF.

Os dados mais recentes mostram a cidade de Itamarandiba como “pedra miúda rolando com muita vida” e punjança. A sua população, segundo levanta-mento do censo 2010 é de 32.177 (Trinta e duas mil, cento e setenta e sete) pessoas, espalhadas por 2.736 (dois mil, setecentos e trinta e seis) quilômetros qua-drados, sendo 16.143 homens e 16.034 mulheres, com 21.547(vinte e um mil, quinhentos e quarenta e sete) eleitores. Apresentou um PIB de R$ 5.078,10(cinco mil, setenta e oito reais e dez centavos) per capita a preços correntes. São 6.613 alunos matriculados no ensino fundamental, 1.560 no ensino médio e 483 docentes.

Está situada no Alto Vale do Jequitinhonha, nor-deste de Minas Gerais. Seu nome anterior era São João Batista, sendo que o nome atual, de origem indígena significa “pedra miúda que rola juntamen-te com as outras” Localiza-se nos limites da Serra do Espinhaço-Reserva da Biosfera- (a leste) que no município tem suas denominações regionais com as grandes chapadas de vegetação de cerrado e Mata Atlântica, as quais novamente encontra à oeste este mesmo complexo montanhoso que ascende rumo ao norte do estado de Minas Gerais

Na década de 1970, a partir de 1974, instalou--se no município de Itamarandiba a atual Arcelor Mittal Jequitinhonha, que passou a iniciar o cultivo de euca-lipto no município; logo depois a empresa estendeu suas atividades à áreas de outros municípios da re-gião. Hoje Itamarandiba é considerada um dos pólos de silvicultura em Minas Gerais. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária-IMA, o município é um dos principais produtores de mudas de eucalipto do es-tado, com produção superior a 30 milhões de muda/ano Já o IBGE aponta a elevada produção de carvão vegetal em Itamarandiba, o que o coloca entre os principais municípios brasileiros na produção deste subproduto. Observa-se que relevante parcela repre-sentativa do PIB do município provém desta atividade, porém a agricultura familiar possui papel fundamental ao desenvolvimento do município. Assim a agricultura

familiar, a silvicultura e o comércio formam a base da economia do município.

Itamarandiba vem sendo um das cidades que se desenvolve nessa região, o que a torna um atrativo para investimentos. Destaca-se grande área de refloresta-mento de eucaliptos, cafeicultura e em menor escala, mineração. A pecuária e a agricultura são atividades que tem somado conquistas e espaço no município. Os repasses governamentais, o comércio em franco desenvolvimento, o funcionalismo público,a agricultu-ra familiar, dentre outras aptidões do município tem somado ao sucesso e ao desenvolvimento da cidade.

Sua arquitetura de inspiração portuguesa é se-cular, e vem sendo lentamente descaracterizada por demolições e construções de estilo moderno A cida-de de Itamarandiba tem conquistado ao longo dos anos,boa infraestrutura urbana, entretanto carece da realização de obras cruciais ao desenvolvimen-to urbano, humano e da organização espacial. São representativos da arquitetura colonial, Casarões da Rua Padre João Afonso, Largo do Souza, Rua Tira-dentes, Igreja de Nossa Senhora do Rosário, na Praça Dr. Alphonso Pavie, dentre outros imóveis na região central da cidade, assim como outros em diferentes localidades do município

Ponto de encontro do itamarandibano, a tradicio-nal e secular Feira de Itamarandiba é sempre realizada aos sábados, reunindo a comunidade itamarandibana e a de diferentes municípios da região. O Mercado Municipal, que atualmente passa pela ampliação de suas instalações, está localizado na principal praça da cidade, a Praça dos Agricultores;considerada uma das principais feiras populares do nordeste mineiro, os pro-dutos comercializados são, na sua maioria, oriundos da agricultura familiar além da diversidade de produtos do cerrado e de espécimes da Mata Atlântica. O ar-tesanato do Vale do Jequitinhonha é também atração no local. Atualmente Itamarandiba conta com a Feira do Artesanato, também conhecida como Forró dos Velhos, realizada toda quinta-feira, esta feirinha conta com típicos artesanatos e culinaria caseira, alem de muita música e alegria. Anteriormente o Mercado da cidade era na Praça do Mercado Velho, mas a infelici-dade de políticas no período do regime militar, levou à demolição do mercado edificado em estilo barroco e em planta similar ao atual mercado da cidade de Diamantina

O município de Itamarandiba é considerado a “cai-xa d’água” do Vale do Jequitinhonha por corresponder, junto a outros municípios da região, por grande parte do volume de águado Rio Araçuaí que é um dos principais rios de abastecimento do Alto e Médio Jequitinhonha e por sua vez, o Baixo Jequitinhonha,tendo em vista que


o Rio Araçuaí é o maior tributário do Rio Jequitinhonha; servindo populações como a da Cidade de Araçuaí--Cidade Pólo do Médio Jequitinhonha e, conseguinte, de forma indireta, cidades como Itaobim e Almenara.

O município de Itamarandiba possui grande nú-mero de nascentes, córregos, rios que são tributários da Bacia do Rio Jequitinhonha além de outros que são tributários da bacia hidrográfica do Rio Doce,estes úl-timos localizados mais a leste.

O município de Itamarandiba, possui cobetura ve-getal de dois grandes biomas brasileiros, a Mata Atlân-tica e o Cerrado, nos domínios da Serra do Espinhaço – Reserva da Biofesra/UNESCO, é possível encontrar Matas de Galeria, Campos Rupestres, Extensas Áre-as de Cerrado e fragmentos da Mata Atlântica. Apesar do incremento das atividades de extração vegetal e Silvicultura, representativos do desflorestamento para produção do carvão vegetal a partir de matas nativas e plantadas e da apresentação de Itamarandiba no no 1º(primeiro) lugar no Ranking do desmatamento da Mata Atlântica em Minas Gerais no período analisa-do até 2005, como revelou o INEP, o município ainda detém significativas áreas de cobertura vegetal, que todavia requerem prevenção e proteção

O Parque Estadual da Serra Negra é uma das mais belas unidades de conservação do nordeste de Minas Gerais, a unidade de conservação(fechada) foi criada em 1998 a partir do Decreto nº 39.907 de 22 de setembro de 1998. Sua área é de 13.654 ha e tem como representativo de sua fauna e flora, o Lobo Guará e as Canelas D’ema Gigantes respectivamen-te, são dois símbolos da unidade de conservação. Nos últimos anos o parque tem sofrido com os incêndios florestais, além da falta de infraestrutura de apoio ao turista e problemas afins.

Uma análise geral sobre a saúde em Itamarandi-ba revela os desafios para a afirmação, otimização e concreção das garantias sociais. O município do Alto Jequitinhonha, atualmente, conta com dois hospitais: Hospital Municipal Geraldo Ferreira Gandra, entidade pública do município, inaugurado no ano de 1988, teve suas instalações ampliadas e reformadas com os re-cursos do Programa Pro Hosp do governo mineiro, e o Hospital Itamarandiba, entidade filantrópica, manti-da pela sociedade civil e doações, possui um históri-co de luta e conquistas ao longo de décadas. As duas unidades hospitares somam um total de mais de 100 leitos, alternando o atendimento entre dias ímpares e pares. A rede de unidades básicas de saúde é signifi-catva e presente nos diversos bairros e localidades do município, que também conta com o atendimento do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), dos trabalhos e voluntáriado dos estagiários do inter-

nato rural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de fármacia básica para atendimento à população . O número de estabelecimentos farma-ceúticos gira em torno de dez, aí inclusa fármacia de manipulação.

Todos os dados trazidos à baila mostram o poten-cial da cidade, com todas as condições dadas para ser um centro de formação de profissionais qualificados.

Sendo o que tinha.Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado

Leonardo Monteiro, PT/MG.

REQUERIMENTO Nº 1.245/2011 (Do Sr. Bohn Gass e outros)

Requer urgência para a apreciação do Projeto de Lei Complementar Nº 362, de 2006 que “Altera dispositivo da Lei Com-plementar nº 93, de 4 de fevereiro de 1998, que institui o Fundo de Terras e da Refor-ma Agrária – Banco da Terra – e dá outras providências”.

Senhor Presidente,Representando a maioria absoluta dos membros

da Casa, requeremos a Vossa Excelência, com base no Cap. VII, art. 155 do Regimento Interno, urgência para a apreciação do Projeto de Lei Complementar Nº 362, de 2006 que “Altera dispositivo da Lei Comple-mentar nº 93, de 4 de fevereiro de 1998, que institui o Fundo de Terras e da Reforma Agrária – Banco da Terra – e dá outras providências”.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Bohn Gass, Dep. Federal PT/RS, Deputado(a), Partido: Deputado(a), Partido: Deputado(a) Partido: Deputado(a) Partido: Deputado(a) Partido: Deputado(a)Partido:

REQUERIMENTO Nº 1.246, DE 2011 (Do Sr. Aguinaldo Ribeiro)

Requer a criação de Comissão Espe-cial destinada a proferir parecer ao Projeto de lei nº 4.842/1998, que “Dispõe sobre o acesso a recursos genéticos e seus pro-dutos derivados e dá outras providências”.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do

inciso II do art. 34 do Regimento Interno desta Casa, que seja criada a Comissão Especial com a finalidade de emitir parecer ao Projeto de lei nº 4.842/1998, que “Dispõe sobre o acesso a recursos genéticos e seus produtos derivados e dá outras providências”.


Justificação

O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo que é carente de uma legislação eficaz para a exploração do seu patrimônio de forma sustentável, com segurança jurídica, e que respeita as culturas lo-cais e o valor do conhecimento tradicional.

A biodiversidade é à base da saúde do planeta e tem um impacto direto sobre a vida de todos

nós. A redução da biodiversidade traduz um futuro para milhões de pessoas em que os estoques

de alimentos serão mais vulneráveis a pragas e doenças e a oferta de água doce será irregular ou escassa.

Com a criação desta Comissão Especial preten-de-se viabilizar uma legislação eficaz ao acesso dos recursos genéticos e uma melhor compreensão da biodiversidade sobre a vida no planeta.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Aguinaldo Ribeiro, Deputado Federal PP/PB

REQUERIMENTO Nº 1.247/2011 (Do Sr. Deputado Wandenkolk Gonçalves)

Requeiro, nos termos do art. 117, in-ciso 29 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja apresentado Voto de Louvor ao Pastor Wladimir Fernandes da Costa, por ocasião de sua posse como novo Pastor Presidente do Campo das As-sembleias de Deus Ministério Madureira em Marabá – Cademar.

O Pastor Wladimir Fernandes da Costa tem se destacado por uma intensa atuação ministerial, que se traduz em um relevante trabalho social e espiritual junto à comunidade paraense e, particularmente, junto à população do município de Marabá.

Requeiro, ainda, que o Voto de Louvor da Câmara dos Deputados seja encaminhado ao Pastor Wladimir Fernandes da Costa e ao Campo das Assembleias de Deus Ministério Madureira em Marabá – Cademar.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Depu-tado Wandenkolk Gonçalves, (PSDB-PA).

REQUERIMENTO Nº 1.248 /2011 (Do Sr. Deputado Wandenkolk Gonçalves)

Requer que sejam desarquivados nove projetos de lei de sua autoria.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, que sejam desarquivados os nove Projetos abaixo relacionados, todos de minha autoria, e que foram arquivados ao fim da Legislatura passada da Câmara dos Deputados.

PL-7609/2010 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 7/7/2010Ementa: Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10

de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Na-cional de Viação, o trecho rodoviário que especifica. A federalização da BR-222, que liga Marabá até São Felix do Xingu, no Estado do Pará.

PL-4660/2009 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 12/2/2009Ementa: Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 1º de

setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Nacional de Viação, o trecho rodoviário que especifica. Expli-cação: Federalização da PA-150 e trecho da PA-287.

PL-4469/2008 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 9/12/2008Ementa: Inclui no Anexo da Lei nº 5.917, de 10

de setembro de 1973, que dispõe sobre o Plano Na-cional de Viação, o trecho rodoviário que especifica. Explicação: trecho rodoviário de ligação entre a cida-de de Santana do Araguaia(PA) até as margens do rio Araguaia, que divide o Estado do Pará com o Estado do Tocantins.

PLP-294/2008 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 7/5/2008Ementa: Altera os critérios de distribuição do

Fundo de Participação dos Municípios – FPM para reservar parcela dos recursos a Municípios que abri-guem unidades de conservação da natureza ou ter-ras indígenas demarcadas. Explicação: Altera a Lei nº 5.172, de 1966, e o Lei Complementar nº 91, de 1997.

PL-2457/2007 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 21/11/2007Ementa: Altera a Lei nº 11.284, de 2 de março de

2006, dispondo sobre o repasse de recursos advindos das concessões a Estados e Municípios.

PL-1247/2007 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 4/6/2007Ementa: Isenta os Municípios da área de atuação

da Sudam da exigibilidade de recursos de contrapartida na celebração de convênios com a União.

PL-807/2007 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 24/4/2007Ementa: Dispõe sobre a alienação direta de

imóveis funcionais de propriedade do Instituto Nacio-nal de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, e dá outras providências.


PL-576/2007Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 27/3/2007Ementa: Altera a redação do art. 162 da Lei nº

9.472, de 16 de julho de 1997. Explicação: Excetua os equipamentos de radioamador e radiocidadão da necessidade de homologação pela Anatel, desde que homologadas por entidades nacionais ou estrangeiras reconhecidas pela Agência Reguladora.

PL-575/2007 Autor: Wandenkolk Gonçalves – PSDB/PA.Data de apresentação: 27/3/2007Ementa: Altera o Decreto-Lei nº 37, de 1966, e a

Lei nº 8.032, de 1990, para conceder isenção do Impos-to de Importação na importação de equipamentos de radiocomunicação realizada por radioamadores e para serviços de radiodifusão na faixa do rádio do cidadão.

Justificação

Os nove projetos acima mencionados são, todos eles, de alta importância para o meu Estado e para o desenvolvimento do País. Peço o seu desarquivamento a fim de dar continuidade ao trabalho por mim desen-volvido na Legislatura anterior.

Com base no exposto, espero contar com o seu decisivo apoio para a aprovação do solicitado no pre-sente requerimento.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. Wan-denkolk Gonçalves

Deputado Federal – PSDB/PA

REQUERIMENTO Nº 1.249/2011 (Do Sr. Marçal Filho)

Solicita a retirada do Projeto de Lei nº297/2011.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa. nos termos do art. 104 caput,

do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lei nº 297/2011, de minha autoria, que “Dispõe sobre a consideração do trabalho voluntário em instituições de assistência educacional e social para fins de integrali-zação curricular dos cursos de graduação”.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Marçal Filho

REQUERIMENTO Nº 1.250/2011 (Do Sr. Marçal Filho)

Solicita a retirada do Projeto de Lei nº298/2011.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa. nos termos do art. 104 caput,

do Regimento Interno, a retirada do Projeto de Lei nº

298/2011, de minha autoria, que “Altera a redação do art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de prevê novas hipóteses em que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuí-zo do salário.”.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Deputado Marçal Filho.

REQUERIMENTO Nº 1.251 2011 (Do Senhor HOMERO PEREIRA)

Requer o Registro da Frente Parla-mentar de Logística de Transportes e Ar-mazenagem

Senhor Presidente,Em cumprimento ao disposto no Ato da Mesa

n°69/2005, comunico a Vossa Excelência que, em 12 de abril de 2011, foi instalada a FRENTE PARLAMEN-TAR DE LOGÍSTICA DE TRANSPORTES E ARMAZE-NAGEM, sob a minha presidência e responsabilidade.

Assim sendo, solicito a Vossa Excelência o de-vido registro nesta Casa, e encaminho, em anexo, a ata de instalação, estatuto e as assinaturas de apoia-mento exigidas.

Brasília-DF, 12 de abril de 2011. – Homero Pe-reira, Deputado Federal – PR/MT

REQUERIMENTO Nº 1.252 de 2011 (Do Sr. Guilherme Mussi)

Requer o registro nos órgãos de co-municação da Casa de voto Aplauso ao “O Jornal Notícias & Negócios” do Município de Capão Bonito – SP.

Requeiro o registro nos órgãos de comunicação da Casa de voto de Aplauso, para que seja formada “Moção de Aplauso” ao jornal “O Jornal Notícias & Ne-gócios”, do Município de Capão Bonito, SP.

O “O Jornal Notícias & Negócios”, é um jornal da Editora Gomes & Tallarico. É um meio de comunicação diversificado, com conteúdo de uma revista semanal, com entrevistas e prestações de serviço à população de Capão Bonito. O jornal é único, pois obtém uma vasta linha de pensamentos, com jornalismo sério e democrático, total liberdade de opinião que consiste na verdadeira defesa da cidadania, contribuindo para uma vida melhor para todos daquele município.

Certamente, o jornal cumpre um importante pa-pel para sociedade de capão-bonitense, corroborando sempre para uma melhor democracia, liberdade de informação e consciência.

Tenho total convicção que a criação do jornal foi uma belíssima iniciativa da Editora Gomes & Tallarico,


e dos diretores do mesmo, pois, um importante instru-mento de informação para todas as 47 mil pessoas que residem em Capão Bonito.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Federal Guilherme MusSI – PV/SP.

REQUERIMENTO, Nº 1.253 DE 2011 (Do Sr. Efraim Filho)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do PLP 306 de 2008, que regulamenta os §§ 2º e 3º do art. 198 da Constituição Fede-ral de 1988, criando a Contribuição Social para a Saúde.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia do PLP 306 de 2008, que regulamen-ta os §§ 2º e 3º do art. 198 da Constituição Federal de 1988, criando a Contribuição Social para a Saúde, dispondo sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente por Estados, Distrito Federal, Municípios e União em ações e serviços públicos de saúde, os cri-térios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas três esferas de Governo

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Efraim Filho, Deputado Federal, Democratas – PB.

REQUERIMENTO Nº 1.254 , DE 2011 (Do Senhor Jorge Côrte Real)

Requer a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constituição nº 02 de 2003, que acrescenta artigos 90 e 91 do ato das disposições Constitucionais Tran-sitórias, possibilitando que os servidores públicos requisitados optem pela alteração da sua lotação funcional, do órgão cedente para o órgão cessionário.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência., nos termos do

art. 114, inciso XIV, do Regimento Interno, a inclusão na Ordem do Dia da Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 02 de 2003, em virtude de sua relevância para os servidores públicos possibilitando que os servido-res requisitados optem pela alteração de sua lotação funcional do órgão cedente para o órgão cessionário.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Jorge Côrte Real, Deputado Federal (PTB-PE).

REQUERIMENTO Nº 1.255/2011 (Do Sr. Eduardo Barbosa)

Requer a inclusão na Ordem do Dia do Plenário da PEC n° 153, de 2003.

Senhor Presidente,Nos termos do Art. 114, Inciso XIV, do Regimento

Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência a inclusão na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 153, de 2003, que “altera o art. 132 da Constituição Federal” para regulamentar a carreira do Procurador Municipal.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Eduardo Barbosa, PSDB / MG

REQUERIMENTO Nº 1256 /2011 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Requer apreciação do Projeto de Lei 4645/2001, que Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e acréscimo do § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir na isenção do imposto de renda os trabalha-dores em atividade, atingidos pelas doen-ças lá referidas pelo Plenário desta Casa.

Senhor Presidente:Com base no que dispõe o Regimento Interno

desta Casa do Congresso Nacional, requeiro a Vossa Excelência apreciação pelo Plenário desta Casa, do projeto de Lei Nº 4.645, de 2001 que “Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pelo art. 47 da Lei nº 8.541, de 23 de dezembro de 1992, e acréscimo do § 2º do art. 30 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para incluir na isenção do imposto de renda os trabalhado-res em atividade, atingidos pelas doenças lá referidas”.

Sala das Sessões, em 12 de abril de 2011. – Arnaldo Faria de Sá, Deputado Federal – São Paulo, Vice-Líder do PTB.

À Sua Excelencia.Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

REQUERIMENTO Nº 1.257, DE 2011 (Da Srª Manuela D’ávila)

Requer a inclusão, na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda Constitucional nº 270/2008, que “Regulamenta a carreira de Procurador Municipal”

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

114, inciso XIV, do Regimento Interno desta Casa, a


inclusão, na Ordem do Dia, da Proposta de Emenda à Constituição nº 153, de 2003, que “Regulamenta a carreira de Procurador Municipal”, para viabilizar o aperfeiçoamento dos trabalhos realizados pelas Procu-radorias Municipais, por se tratar de matéria de grande relevância e urgência.

Sala de Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputada Manuela D’ávila, PCdoB/RS.

REQUERIMENTO Nº 1.258/2011 (Do Sr. Sandro Mabel e Carlos Alberto Leréia)

Requer a tramitação conjunta do Pro-jeto de Lei nº 6.112, de 2002, com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos arti-

gos 142 e 143 do Regimento Interno, a tramitação con-junta do Projeto de Lei nº 6.112 de 2002 com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002, pois regulam matérias correlatas.

O PL 6112/2002, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), visa proibir a fabricação, comercialização e utilização de artefatos infantis con-tendo amianto.

Por sua vez, o PL 6110/2002, também de autoria do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), de-termina a proibição do uso de amianto em obras públicas.

Para apreciação deste último projeto, foi deter-minada, inclusive, a criação de Comissão Especial. Mostra-se, portanto, pertinente que este órgão aprecie as demais proposições que tratam sobre a utilização de amianto, independente de para qual finalidade.

Diante do exposto, evidencia-se que há perti-nência temática entre os Projetos de Lei nº 6.112 de 2002 e nº 6.110, de 2002, e não há impedimento no Regimento Interno da Câmara dos Deputados para que as propostas tramitem em conjunto.

Ao determinar que essas propostas tramitem em conjunto, Vossa Excelência evitará possível aprovação de uma legislação pontual sobre o uso do amianto em alguma atividade, sem avaliar os impactos da questão de forma mais abrangente.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Sandro Mabel Deputado Carlos Alberto Leréia.

REQUERIMENTO Nº 1.259/2011 (Do Sr. Sandro Mabel e Carlos Alberto Leréia)

Requer a tramitação conjunta do Pro-jeto de Lei nº 6.111, de 2002, com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002.

Senhor Presidente:Requeiro a Vossa Excelência, nos termos dos

artigos 142 e 143 do Regimento Interno, a tramitação

conjunta do Projeto de Lei nº 6.111 de 2002 com o Projeto de Lei nº 6.110, de 2002, pois regulam maté-rias correlatas.

O PL 6111/2002, do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), visa proibir a fabricação, a comercialização, a importação e a utilização de ma-teriais de fricção e outros quaisquer produtos com finalidade automotiva contendo amianto em todo o território nacional.

Por sua vez, o PL 6110/2002, também de autoria do Deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB/SP), determina a proibição do uso de amianto em obras públicas.

Para apreciação deste último projeto, foi deter-minada, inclusive, a criação de Comissão Especial. Mostra-se, portanto, pertinente que este órgão aprecie as demais proposições que tratam sobre a utilização de amianto, independente de para qual finalidade.

Diante do exposto, evidencia-se que há perti-nência temática entre os Projetos de Lei nº 6.111 de 2002 e nº 6.110, de 2002, e não há impedimento no Regimento Interno da Câmara dos Deputados para que as propostas tramitem em conjunto.

Ao determinar que essas propostas tramitem em conjunto, Vossa Excelência evitará possível aprovação de uma legislação pontual sobre o uso do amianto em alguma atividade, sem avaliar os impactos da questão de forma mais abrangente.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Sandro Mabel Deputado Carlos Alberto Leréia.

REQUERIMENTO Nº 1.260/2011 (Do Sr. Cléber Verde)

Requer a inclusão da Comissão de Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, no despacho de tra-mitação do Projeto de Lei nº 1.170, de 2007.

Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-mentais a revisão do despacho inicial do PL 1.170, de 2007 para solicitar a inclusão da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática na aprecia-ção do supramencionado Projeto de Lei.

Justificação

O Projeto de Lei teve seu despacho inicial enca-minhado às Comissões de Seguridade Social e Famí-lia (CSSF) e Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Ocorre que o tema apresentado se refere à “am-pliação das hipóteses de vedação da divulgação de nomes de crianças e adolescentes”.

Ao ampliar as atuais restrições previstas no Esta-tuto da Criança e do Adolescente a proposta se apre-


senta como uma restrição à informação, influenciando a programação das emissoras, na transmissão de no-tícias e eventos relacionados ao tema, de forma que abrange diretamente a livre informação e, também, os meios de Comunicação, matéria, portanto, afeta à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, especialmente conforme dispõe o art. 32, III, “c” e “d” do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), abaixo transcritos:

c) os meios de comunicação social e a liberdade de imprensa;

d) a produção e a programação das emis-soras de rádio e televisão;

Por estes motivos, é de suma importância que o tema seja apreciado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática uma vez que esta foi a Comissão designada regimentalmente para apreciar Proposições Legislativas que possuam ma-térias relacionadas aos meios de comunicação social e liberdade de imprensa.

Sala das Sessões, 12 de abril de 2011. – Deputado Cléber Verde, PRB/MA.

VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

Partido Bloco

RORAIMA

Chico das Verduras PRP PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslEdio Lopes PMDB Jhonatan de Jesus PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLuciano Castro PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPaulo Cesar Quartiero DEM Teresa Surita PMDB Total de Roraima 6

AMAPÁ

Luiz Carlos PSDB Professora Marcivania PT Sebastião Bala Rocha PDT Vinicius Gurgel PRTB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Amapá 4

PARÁ

Beto Faro PT Dudimar Paxiúba PSDB Giovanni Queiroz PDT José Priante PMDB Lira Maia DEM Lúcio Vale PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMiriquinho Batista PT

Wandenkolk Gonçalves PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 9

AMAZONAS

Átila Lins PMDB Carlos Souza PP Pauderney Avelino DEM Rebecca Garcia PP Silas Câmara PSC Total de Amazonas 5

RONDÔNIA

Lindomar Garçon PV PvPpsMauro Nazif PSB PsbPtbPcdobMoreira Mendes PPS PvPpsNatan Donadon PMDB Nilton Capixaba PTB PsbPtbPcdobTotal de Rondônia 5

ACRE

Antônia Lúcia PSC Gladson Cameli PP Henrique Afonso PV PvPpsMarcio Bittar PSDB Sibá Machado PT Taumaturgo Lima PT Total de Acre 6

TOCANTINS

Ângelo Agnolin PDT César Halum PPS PvPpsJúnior Coimbra PMDB Laurez Moreira PSB PsbPtbPcdobLázaro Botelho PP Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Total de Tocantins 6

MARANHÃO

Alberto Filho PMDB Davi Alves Silva Júnior PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsP-tcPslDomingos Dutra PT Edivaldo Holanda Junior PTC PrPrbPtdobPrtbPrpPhsP-tcPslFrancisco Escórcio PMDB Gastão Vieira PMDB Hélio Santos PSDB Lourival Mendes PTdoB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslProfessor Setimo PMDB Ribamar Alves PSB PsbPtbPcdobTotal de Maranhão 10


CEARÁ

André Figueiredo PDT Aníbal Gomes PMDB Ariosto Holanda PSB PsbPtbPcdobArnon Bezerra PTB PsbPtbPcdobArtur Bruno PT Chico Lopes PCdoB PsbPtbPcdobDanilo Forte PMDB Domingos Neto PSB PsbPtbPcdobEdson Silva PSB PsbPtbPcdobEudes Xavier PT Gorete Pereira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJoão Ananias PCdoB PsbPtbPcdobJosé Airton PT José Guimarães PT José Linhares PP Mauro Benevides PMDB Raimundão PMDB Raimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará 18

PIAUÍ

Hugo Napoleão DEM Iracema Portella PP Jesus Rodrigues PT Júlio Cesar DEM Marllos Sampaio PMDB Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 7

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM Paulo Wagner PV PvPpsRogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande Do Norte 5

PARAÍBA

Aguinaldo Ribeiro PP Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PDT Efraim Filho DEM Hugo Motta PMDB Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB Nilda Gondim PMDB Romero Rodrigues PSDB Ruy Carneiro PSDB Wilson Filho PMDB Total de Paraíba 11

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPtbPcdobAnderson Ferreira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAugusto Coutinho DEM Bruno Araújo PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Eduardo da Fonte PP Fernando Coelho Filho PSB PsbPtbPcdobFernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJorge Corte Real PTB PsbPtbPcdobJosé Augusto Maia PTB PsbPtbPcdobJosé Chaves PTB PsbPtbPcdobLuciana Santos PCdoB PsbPtbPcdobMendonça Filho DEM Raul Henry PMDB Roberto Teixeira PP Silvio Costa PTB PsbPtbPcdobVilalba PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslWolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 19

ALAGOAS

Arthur Lira PP Celia Rocha PTB PsbPtbPcdobGivaldo Carimbão PSB PsbPtbPcdobJoão Lyra PTB PsbPtbPcdobJoaquim Beltrão PMDB Maurício Quintella Lessa PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsP-tcPslRenan Filho PMDB Rosinha da Adefal PTdoB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslRui Palmeira PSDB Total de Alagoas 9

SERGIPE

Andre Moura PSC Heleno Silva PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLaercio Oliveira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslRogério Carvalho PT Valadares Filho PSB PsbPtbPcdobTotal de Sergipe 5

BAHIA

Acelino Popó PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAlice Portugal PCdoB PsbPtbPcdobAntonio Brito PTB PsbPtbPcdobAntonio Carlos Magalhães Neto DEM Antonio Imbassahy PSDB Claudio Cajado DEM Daniel Almeida PCdoB PsbPtbPcdobEmiliano José PT Fábio Souto DEM


Felix Mendonça Júnior PDT Fernando Torres DEM Geraldo Simões PT Jânio Natal PRP PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJoão Carlos Bacelar PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJosé Carlos Araújo PDT Joseph Bandeira PT Josias Gomes PT Jutahy Junior PSDB Lucio Vieira Lima PMDB Luiz Alberto PT Luiz Argôlo PP Márcio Marinho PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMarcos Medrado PDT Oziel Oliveira PDT Paulo Magalhães DEM Roberto Britto PP Rui Costa PT Sérgio Barradas Carneiro PT Valmir Assunção PT Waldenor Pereira PT Total de Bahia 30

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Aelton Freitas PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAntônio Roberto PV PvPpsCarlaile Pedrosa PSDB Diego Andrade PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslDimas Fabiano PP Domingos Sávio PSDB Dr. Grilo PSL PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslEduardo Azeredo PSDB Eduardo Barbosa PSDB Fábio Ramalho PV PvPpsGabriel Guimarães PT George Hilton PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslGilmar Machado PT Jairo Ataide DEM Jô Moraes PCdoB PsbPtbPcdobJoão Magalhães PMDB José Humberto PHS PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJúlio Delgado PSB PsbPtbPcdobLael Varella DEM Leonardo Monteiro PT Luis Tibé PTdoB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMárcio Reinaldo Moreira PP Marcos Montes DEM Marcus Pestana PSDB Mauro Lopes PMDB Miguel Corrêa PT Newton Cardoso PMDB Odair Cunha PT

Padre João PT Reginaldo Lopes PT Renzo Braz PP Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB Stefano Aguiar PSC Toninho Pinheiro PP Vitor Penido DEM Walter Tosta PMN Weliton Prado PT Zé Silva PDT Total de Minas Gerais 40

ESPÍRITO SANTO

Audifax PSB PsbPtbPcdobCamilo Cola PMDB Cesar Colnago PSDB Lauriete PSC Lelo Coimbra PMDB Manato PDT Paulo Foletto PSB PsbPtbPcdobRose de Freitas PMDB Sueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 9

RIO DE JANEIRO

Alessandro Molon PT Alfredo Sirkis PV PvPpsAndreia Zito PSDB Anthony Garotinho PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslArolde de Oliveira DEM Aureo PRTB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslBenedita da Silva PT Brizola Neto PDT Chico Alencar PSOL Chico D`Angelo PT Cristiano PTdoB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslDeley PSC Dr. Adilson Soares PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslDr. Aluizio PV PvPpsDr. Carlos Alberto PMN Dr. Paulo César PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslEdson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Eliane Rolim PT Felipe Bornier PHS PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslFernando Jordão PMDB Glauber Braga PSB PsbPtbPcdobJair Bolsonaro PP Jandira Feghali PCdoB PsbPtbPcdobLiliam Sá PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslMarcelo Matos PDT Miro Teixeira PDT


Neilton Mulim PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslNelson Bornier PMDB Otavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Romário PSB PsbPtbPcdobSimão Sessim PP Solange Almeida PMDB Stepan Nercessian PPS PvPpsVitor Paulo PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslWalney Rocha PTB PsbPtbPcdobWashington Reis PMDB Zoinho PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Rio de Janeiro 39

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPtbPcdobAlexandre Leite DEM Antonio Bulhões PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB PsbPtbPcdobArnaldo Jardim PPS PvPpsBeto Mansur PP Bruna Furlan PSDB Carlinhos Almeida PT Carlos Zarattini PT Delegado Protógenes PCdoB PsbPtbPcdobDr. Ubiali PSB PsbPtbPcdobDuarte Nogueira PSDB Edinho Araújo PMDB Eli Correa Filho DEM Gabriel Chalita PSB PsbPtbPcdobGuilherme Campos DEM Guilherme Mussi PV PvPpsIvan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jilmar Tatto PT Jorge Tadeu Mudalen DEM José De Filippi PT José Mentor PT Keiko Ota PSB PsbPtbPcdobLuiz Fernando Machado PSDB Luiza Erundina PSB PsbPtbPcdobMarcelo Aguiar PSC Missionário José Olimpio PP Nelson Marquezelli PTB PsbPtbPcdobNewton Lima PT Otoniel Lima PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPastor Marco Feliciano PSC Paulo Freire PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPaulo Pereira da Silva PDT Penna PV PvPpsRicardo Berzoini PT Ricardo Izar PV PvPps

Roberto de Lucena PV PvPpsRoberto Freire PPS PvPpsRoberto Santiago PV PvPpsSalvador Zimbaldi PDT Tiririca PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslValdemar Costa Neto PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslVicente Candido PT Vicentinho PT Walter Ihoshi DEM William Dib PSDB Total de São Paulo 48

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB Homero Pereira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJúlio Campos DEM Neri Geller PP Roberto Dorner PP Ságuas Moraes PT Wellington Fagundes PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Mato Grosso 7

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS PvPpsErika Kokay PT Izalci PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJaqueline Roriz PMN Policarpo PT Reguffe PDT Ricardo Quirino PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslRonaldo Fonseca PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Distrito Federal 8

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Flávia Morais PDT Íris de Araújo PMDB João Campos PSDB Jorge Pinheiro PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLeandro Vilela PMDB Marina Santanna PT Pedro Chaves PMDB Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Goiás 13

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Fabio Trad PMDB Geraldo Resende PMDB Giroto PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPsl


Mandetta DEM Marçal Filho PMDB Reinaldo Azambuja PSDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul 8

PARANÁ

Alex Canziani PTB PsbPtbPcdobAngelo Vanhoni PT Assis do Couto PT Cida Borghetti PP Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Edmar Arruda PSC Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslHermes Parcianello PMDB João Arruda PMDB Leopoldo Meyer PSB PsbPtbPcdobLuiz Carlos Setim DEM Luiz Nishimori PSDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Nelson Padovani PSC Osmar Serraglio PMDB Ratinho Junior PSC Rosane Ferreira PV PvPpsSandro Alex PPS PvPpsTakayama PSC Total de Paraná 22

SANTA CATARINA

Carmen Zanotto PPS PvPpsCelso Maldaner PMDB Décio Lima PT Edinho Bez PMDB Esperidião Amin PP Jorginho Mello PSDB Luci Choinacki PT Mauro Mariani PMDB Onofre Santo Agostini DEM Pedro Uczai PT Rogério Peninha Mendonça PMDB Ronaldo Benedet PMDB Valdir Colatto PMDB Zonta PP Total de Santa Catarina 14

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Alceu Moreira PMDB Assis Melo PCdoB PsbPtbPcdobBohn Gass PT Danrlei De Deus Hinterholz PTB PsbPtbPcdob

Enio Bacci PDT Giovani Cherini PDT Henrique Fontana PT Jeronimo Goergen PP José Otávio Germano PP José Stédile PSB PsbPtbPcdobLuis Carlos Heinze PP Luiz Noé PSB PsbPtbPcdobMarco Maia PT Marcon PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Nelson Marchezan Junior PSDB Osmar Terra PMDB Paulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Renato Molling PP Ronaldo Nogueira PTB PsbPtbPcdobSérgio Moraes PTB PsbPtbPcdobVieira da Cunha PDT Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 25

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A lista de presença registra o comparecimento de 388 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se à apreciação da matéria sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 512, DE 2010 (do Poder Executivo)

Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 512, de 2010, que altera a Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, que esta-belece incentivos fiscais para o desenvolvi-mento regional e da indústria automotiva. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda de nº 6 foi indeferida liminar-mente por versar sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados. (Questão de Ordem nº 478/2009).

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 09/12/2010

PRAZO NA CÂMARA: 02/02/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:

20/02/2011 (46º DIA)

PERDA DE EFICÁCIA: 05/05/2011

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Para ofere-cer parecer, pela Comissão Mista, à medida provisória


e às emendas a ela apresentadas, concedo a palavra ao Deputado Moreira Mendes.

O SR. MOREIRA MENDES (Bloco/PPS-RO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nos termos do que prevê a Resolução nº 1, de 2002, peço a V.Exa. o prazo de 24 horas para apre-sentar o parecer.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O pedido é regimental, Deputado Moreira Mendes. Está concedido o prazo a V.Exa. até a sessão de amanhã.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Passa-se ao item 2 da pauta.

Quer V.Exa. dizer alguma coisa, Deputado ACM Neto?

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Quero dialogar com V.Exa., Sr. Presidente, porque...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deixe-me informar as intenções da Presidência para o dia de hoje.

A ideia é votarmos a Medida Provisória nº 513, de 2010, e, na sequência, fazermos uma sessão ex-traordinária para votar o projeto da UNASUL – União de Nações Sul-Americanas, pendente de votação da semana anterior.

Existem dois projetos para os quais estamos ten-tando, por meio de acordo, ajustar as condições para votá-los: o projeto do FUST – Fundo de Universaliza-ção dos Serviços de Telecomunicações e o projeto da UNASUL – União das Nações Sul-Americanas.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente...

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, não há acordo. O PSDB não participou de acordo algum. Chegamos agora ao plenário e ouvimos V.Exa. apre-sentar decisão que nem foi discutida. Pelo que tomei conhecimento, não houve reunião do Colégio de Líde-res, nem houve oitiva da bancada do PSDB.

Portanto, neste momento, eu me coloco em total obstrução, até saber o que V.Exa. pretende fazer no decorrer desta sessão.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Permitam--me esclarecer a V.Exas. Na semana passada...

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente, eu havia pedido a palavra a V.Exa. antes do Líder Duarte Nogueira. Acho que V.Exa. de-veria me ouvir, até porque vou complementar o que o Líder do PSDB falou.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Só para esclarecer a V.Exas., Deputados ACM Neto e Duarte Nogueira. Todos devem se recordar de que, na semana passada, tínhamos três projetos sobre os quais não

tinha havido acordo na reunião de Líderes para vota-ção: a Medida Provisória nº 511, de 2010, o projeto de Itaipu e o projeto da UNASUL.

Naquela oportunidade, avisamos que, pela ur-gência e relevância dos projetos, nós os colocaríamos em votação.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Isso é matéria vencida, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Na semana passada, conseguimos superar a votação da Medida Provisória nº 511, de 2010, e do projeto de Itaipu, res-tando apenas o projeto da UNASUL.

É óbvio que a Presidência está encaminhando o que havíamos ajustado, na última semana, em re-lação a essas matérias. Tanto que, na quinta-feira – e aproveito a oportunidade para cumprimentar os Srs. Líderes pela sensibilidade, capacidade de diálogo e forma democrática como conduziram o debate sobre o projeto das medidas cautelares –,votamos esse projeto por acordo, o que representou significativo avanço em matéria penal. Foi elogiadíssimo por todos o debate realizado sobre o assunto na quinta-feira de manhã, quando, na linha das nossas prioridades, o projeto foi votado por acordo.

Se lembrarmos dos termos do acordo lá de trás, das matérias a que havíamos dado o.k. para votação, faltava ainda o projeto do FUST, o projeto das lan hou-ses e o projeto relacionado ao fim da discriminação das mulheres no local de trabalho, e todos eles não estão vindo para a pauta porque ainda estão sendo discutidos nas Comissões.

Inclusive, não convocamos reunião de Líderes para esta semana porque não tínhamos matéria nova que pudesse ser trazida à pauta, justamente em face dos acordos que ainda temos para ser cumpridos ao longo deste mês de abril.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Tem a pa-lavra V.Exa.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é a terceira semana que não realizamos reunião de líderes.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Segunda. Na semana passada, nós....

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – É a terceira, porque a semana foi comprometida pela morte do Vice-Presidente José Alencar.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Logo de-pois, realizamos uma reunião de Líderes.


O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Não. Há três semanas que não realizamos reunião de Líderes.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aquela se-mana V.Exa. não pode considerar, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente, esta é a terceira semana, concreta-mente, que nós...

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Aliás, eu quero convidar V.Exas., somente os Líderes, para uma reunião na minha sala, após esta sessão. Precisamos tratar de alguns assuntos de interesse da Casa.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Veja, Sr. Presidente: em momento algum discutimos sobre procedimentos para as Medidas Provisórias nºs 512 e 513.

Na semana passada, quando tentei produzir um acordo para acelerar a votação na quarta-feira, propus ao Líder Cândido Vaccarezza avançarmos num enten-dimento para votar a Medida Provisória nº 512 no dia de hoje. S.Exa. não quis fechar acordo.

Por precaução, e não tendo havido reunião de Líderes, telefonei para o Líder Cândido Vaccarezza. Perguntei a ele qual era o plano do Governo para o dia de hoje. S.Exa. disse que estava encerrando o diá-logo com o Relator, Deputado Moreira Mendes, sobre o texto da Medida Provisória nº 512 e não tratou da Medida Provisória nº 513.

O que acontece, Sr. Presidente? Há 10 minutos apenas o parecer à Medida Provisória nº 513 foi divul-gado na Internet. Há 10 minutos apenas! Essa medida provisória versa sobre oito pontos distintos. Não há a menor condição – repito, a menor condição – de exa-minarmos essa medida provisória hoje.

Então, acho que o ideal...O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – A novidade

é que houve o pedido de adiamento da votação, por uma sessão, da Medida Provisória nº 512.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - O.k.

Quanto à Medida Provisória 512, já conhecíamos o parecer e estávamos debruçados sobre o tema, mas quanto à Medida Provisória 513, não. Então, o que sugiro a V.Exa.?

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) - Vou suspen-der a sessão, se V.Exa. me permite.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - Permita-me apenas concluir a sugestão. Acho que devemos encerrar a sessão ordinária. Não há como hoje examinar a MP 513. Vamos nos render aos fa-tos. O Relator Moreira Mendes pediu o prazo de uma sessão. Regimentalmente, ele tem essa prerrogativa.

Isso, automaticamente, leva a votação da MP 512 para amanhã. E aí V.Exa., conversando com os Líderes, pode ver se é ou não cabível avançarmos na votação de outros projetos.

Não quero me antecipar a favor ou contra à vota-ção do FUST e das lan houses sem dialogar com V.Exa. e com os demais Líderes e ver se é ou não possível fechar um acordo em torno de uma sessão extraordi-nária ainda para o dia de hoje. Posso antecipar, porém, que não há a menor condição de fechar acordo para votar a MP 513, tendo conhecido o parecer há dez minutos, pela Internet, Sr. Presidente.

O SR. DUARTE NOGUEIRA - Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) - Pois não, Deputado Duarte Nogueira.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, con-cordo quando V.Exa. diz que, há três semanas, na última reunião de Líderes, acordamos a votação dos projetos do Fundo de Universalização do Sistema de Telefonia, que trata dos investimentos a serem feitos em banda larga em regiões carentes e sem acesso a essa tecnologia; do projeto das lan houses, objeto de uma Comissão Especial da Câmara dos Deputados, matéria relatada pelo Deputado Otavio Leite, e do Projeto de Lei nº 4.857, de 2009, que trata de coibir a discriminação contra as mulheres. Houve um acordo nessa direção.

No entanto, como não foram realizadas reuniões para a discussão da pauta, V.Exa., de ofício, como lhe cabe, segue a ordem cronológica das medidas provisórias.

Nós nos preparamos, como lembrou o Líder do Democratas, para discutir, no dia de hoje, a Medida Provisória nº 512, relatada pelo Deputado Moreira Mendes. Há pouco conversei com o Relator, que esta-va acabando de terminar o seu parecer. Mas entendeu S.Exa., em seguida, que precisava de mais 24 horas para concluir o seu trabalho, o que é regimental.

Na sequência, V.Exa. anunciou a retirada dessa medida provisória da Ordem do Dia e, ato contínuo, colocou em discussão a Medida Provisória nº 513, que trata de Fundo de Compensação de Variações Salariais, créditos do Banco do Nordeste, subvenção para o BNDES, alteração do Fundo Soberano, parce-rias público privadas, DNIT, portos e da produção do papel moeda do Haiti no Brasil.

Ora, como vamos, sem conhecer o texto do pa-recer, começar neste instante a discutir essa matéria? Não há a menor possibilidade, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Cândido Vaccarezza.


Antes, quero alertar o Deputado Duarte Nogueira que o procedimento da Presidência foi absolutamente regimental. Quando uma medida provisória é retirada da pauta, imediatamente a seguinte passa a ser discutida.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – A Liderança do Governo informou, por e-mail, às Lideranças da Casa que o Relator leria o seu parecer às 18 horas.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – O Deputado Cândido Vaccarezza tem a palavra.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pri-meiro, as Medidas Provisórias nºs 512 e 513 têm o mesmo prazo. Segundo, fizemos um grande esforço para que o parecer à MP 512 ficasse pronto hoje, e ele está pronto. Como as MPs têm o mesmo prazo, tanto um quanto o outro seria conhecido durante a sessão. Como bem disse V.Exa., é regimental, ao ser retirada uma medida provisória da pauta, se não houver pro-blema de prazo, a seguinte ser discutida.

Estou fazendo um esforço pessoal importante, com a participação da Oposição e com destaque espe-cial para o Relator, a fim de atender às demandas dos Governadores de Minas, da Bahia e de Pernambuco.

A Medida Provisória nº 512 estabeleceu até 29 de dezembro do ano passado o prazo para empresas se habilitarem à concessão de incentivo fiscal para se instalarem nas Regiões Nordeste, Centro-Oeste ou Norte. Não incluía a região de Minas Gerais que faz parte da área da SUDENE, uma região sabidamente pobre. Existe o desejo dos Deputados de ver incluída aquela região na área abrangida pela MP.

Sr. Presidente, como V.Exa. sabe, a Presiden-te da República está na China. Lá, agora, são sete horas da manhã. S.Exa. está a trabalho, defendendo interesses do Brasil. O Ministro da Fazenda está nos Estados Unidos, representando o nosso País. E, em relação a determinadas propostas que atendem a in-teresses desses Estados, para serem aceitas, têm de haver uma decisão de Governo

Hoje, o Relator poderia ler seu parecer, mas não atenderia a pontos que podem ser resolvidos. Por isso, pedi a S.Exa. para deixarmos a discussão e votação da MP 512 para amanhã. Hoje, discutiríamos a MP 513.

Portanto, a proposta, Sr. Presidente, é que seja lido o parecer da MP 513 e iniciada a discussão.

Vou tentar fazer um acordo com a Oposição. O pedido é no sentido de que a Oposição conheça o parecer. Depois, se houver conflitos, nós os discutire-mos; e, amanhã, discutiremos e votaremos a MP 512.

Tenho outra questão: não há acordo – quero dis-cutir isso no Colégio de Líderes – sobre o projeto das lan houses. No Colégio de Líderes, eu disse que iria trabalhar para fazer um acordo com o Governo, prin-

cipalmente porque o projeto permite aos Municípios investir recursos nas lan houses e os abaterem da verba da Educação. Quanto a isso, não tem acordo com o Governo

Quanto ao FUST, há um pequeno ajuste que, depois, quero discutir com os Líderes e com V.Exa. O Governo tem interesse em ampliar a margem da banda larga – em vez de ser 600 kilobytes, iria para um megabyte.

Então, quero propor, se V.Exa. concordar, que discutamos a Medida Provisória nº 513 e façamos uma sessão extraordinária para discutir a UNASUL, matéria que também estava na pauta.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem para uma ponderação. É uma consideração regimental.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Antes dis-so, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, há uma pergunta básica que precisa ser feita: o parecer da Medida Provisória nº 513 está pronto?

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – Está disponibilizado na Internet.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Está dispo-nibilizado na Internet.

Está pronto, Deputado Wellington Roberto, em condições de ser lido?

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – O parecer da 513 já foi distribuído.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero ponderar ao Líder Vaccarezza que há muito mais possibilidade de consenso em torno da Medida Provisória 512 do que em relação à MP 513. Nós, do Democratas, não vamos obstruir a Medida Provisória nº 512. Queremos votá-la.

A Medida Provisória nº 513 compreende sete ou oito itens, sendo que o Relator agregou mais três ou quatro que não constavam do texto encaminhado pelo Executivo. Portanto, o parecer tem inovações.

Ora, qual é o problema de avançarmos na leitu-ra do parecer e na discussão da MP 513? É que, de-pois, não dá para voltar para a 512. E não há acordo para a 513.

O encaminhamento que fiz é muito mais sensato. Amanhã, vamos começar com a 512, e o Democratas não vai obstruí-la. Queremos votá-la. Existe acordo para votá-la. Porém, não há acordo para votar a 513.

É uma bobagem colocar a 513 na frente da 512. Seria colocar um problema na frente de uma solução.

O Líder Vaccarezza tem de compreender que, do ponto de vista regimental, isso representa uma armadilha.


Por um lado, entendo seu esforço, como Líder do Governo, para votar a matéria, mas, por outro, não posso deixar de mostrar a S.Exa. que para a MP 513 é preciso mais tempo de debate, de maturação. A MP 512 está muito mais madura, e o Plenário, pelo me-nos o Democratas, não vai obstaculizar a votação de matéria já acordada.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Deputado Cândido Vaccarezza.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como o Líder ACM Neto citou o Regimento, S.Exa. sabe que, se hoje for feita a leitura do parecer à MP 513, mesmo que não ele seja votada, poderemos amanhã votar a 512, sem prejuízo da 513. O que estou querendo é acelerar os trabalhos.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós vamos obstruir. Como não houve diá-logo a respeito nem houve reunião do Colégio de Lí-deres, se a MP 513 for imposta neste momento, vamos obstruir. E não aceito realizar sessão extraordinária hoje. Vamos obstruir a sessão extraordinária também.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Deputado Cândido Vaccarezza, vou suspender a sessão por 15 minutos.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – É uma provi-dência sábia, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Convido os Srs. Líderes para irem à minha sala – mas só os Líde-res, sem a presença dos assessores – para discutir a pauta e outros temas.

Vou suspender a sessão por 15 minutos.O SR. ZONTA – Sr. Presidente, analisem tam-

bém o Código Florestal, para liquidarmos o assunto.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Está sus-

pensa a sessão por 15 minutos.(A sessão é suspensa.)O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Está rea-

berta a sessão.São 20hm00min58seg. Vou encerrar a sessão,

porque não houve acordo na reunião dos Líderes para votação na noite de hoje.

Todavia, chegamos a um acordo para convocar sessão extraordinária para amanhã, às 9 horas, e ses-sões extraordinárias subsequentes até a conclusão da votação da Medida Provisória nº 512 e, se possível, da Medida Provisória nº 513.

Relativamente aos projetos relativos ao FUST, à discriminação de mulheres e à banda larga, ainda es-tamos ajustando as propostas para viabilizar a votação

dessas matérias em sessões extraordinárias nesta ou na próxima semana.

Quanto ao projeto da UNASUL, ainda não há acordo para sua votação. Vamos trabalhar para che-gar a entendimento sobre a votação dessa matéria.

Retiro os demais itens da pauta. São eles: Me-didas Provisórias nºs: 513, 514, 515, 516, 517,518, 519, 520 e 521, de 2010; e 522, 523, 524, 525, 526, e 527 de 2011.

Declaro encerrada a Ordem do Dia.O SR. DUARTE NOGUEIRA – Sr. Presidente,

peço a palavra como Líder para fazer uma comunica-ção importante. (Pausa.)

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA – Sr. Presidente, com a anuência do Deputado Duarte Nogueira, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Pois não, Sr. Deputado.

O SR. CÂNDIDO VACCAREZZA (PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, con-voco todos os Deputados da base a registrar presen-ça amanhã, às 9 horas, para alcançarmos quorum e iniciarmos o mais cedo possível a votação das duas medidas provisórias.

Repito, é importante que todos os Deputados da base registrem presença cedo.

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PTB-PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero saber de V.Exa. sobre as reuniões das Comissões.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Elas ocorre-rão normalmente até o início da Ordem do Dia. Quando começar a Ordem do Dia, as reuniões das Comissões deverão ser interrompidas.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Duarte Nogueira, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como V.Exa. já anunciou, não houve nenhuma intransigên-cia por parte da Oposição no sentido de viabilizar a discussão das matérias.

Em relação à Medida Provisória nº 512 – a pri-meira constante da Ordem do Dia e sobre a qual nos debruçamos para chegar, com o Relator, a um acordo acerca de modificações que nos parecem importantes para o aperfeiçoamento da matéria –, o Governo en-tendeu ser melhor retirar o projeto de pauta, em virtu-de da necessidade de ouvir outras autoridades até o dia de amanhã.

No que diz respeito à da Medida Provisória nº 513, Sr. Presidente, V.Exa. conduziu os trabalhos para que houvesse a melhor harmonia possível, preservando o direito das oposições de expor seus pontos de vista.


Posto isso, e respeitado o direito das oposições, faço o seguinte registro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia de hoje, o jornal Folha de S.Paulo, a partir de artigo do Presidente Fernando Henrique Cardoso ampla-mente divulgado e republicado por vários veículos de imprensa, aí incluídos vários blogs, estampou a se-guinte manchete: “Oposição deve desistir de buscar o ‘povão’, diz FHC”.

Ouçam, agora, o texto do artigo do Presidente Fernando Henrique Cardoso a cujo conteúdo se refe-re a manchete:

“Enquanto o PSDB e seus aliados per-sistirem em disputar com o PT influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é, sobre as massas carentes e pouco informa-das, falarão sozinhos. Isto porque o Governo ‘aparelhou’, cooptou com benesses e recursos as principais centrais sindicais e os movimen-tos organizados da sociedade civil e dispõe de mecanismos de concessão de benesses às massas carentes mais eficazes do que a palavra dos oposicionistas, além da influência que exerce na mídia com verbas publicitárias”.

Onde está escrito, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nessas frases, o que foi publicado na Folha, ou seja, que o Presidente Fernando Henrique pede ao PSDB que se afaste do povão?

Houve má interpretação, análise inadequada do excelente artigo do Presidente Fernando Henrique, apresentado para efeito de debate à sociedade bra-sileira, pelo respeito ao direito do contraditório, pela afirmação da importância do papel democrático da Oposição no País: questionar as teses e projetos do Governo, sem o que não há democracia. Se as pala-vras de líderes da Oposição não são respeitadas, a imprensa não cumpre seu papel de maneira adequada.

Em nenhum momento de minha vida pública ja-mais deixei de preservar o direito de meus principais críticos se oporem às minhas ideias. Sempre defendi que esse direito fosse assegurado a todos eles, para que a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, a liberdade de consciência jamais fossem desconside-radas, sequer maculadas.

O artigo do Presidente Fernando Cardoso – re-pito, uma excelente peça da Oposição – apresentou diretrizes concretas, fez afirmações na linha do tempo, resgatou bandeiras e sucessos que trouxemos para o País, como a estabilidade econômica, com a implan-tação do Plano Real, o controle da inflação, o bom projeto das privatizações, o aumento dos empregos,

o aumento da arrecadação fiscal e a implantação de vários programas sociais – que o PT só fez multiplicar.

Portanto, Sr. Presidente, que sirva de alerta este desabafo do Líder do PSDB. Por mais que tenha res-peito pela Folha de S.Paulo e por todos os veículos de comunicação, não posso deixar de pedir ao ombudsman da Folha que faça uma criteriosa comparação entre a manchete e texto da matéria e o artigo do Presidente Fernando Henrique Cardoso.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, para uma Comunicação de Liderança, pelo DEM.

O SR. ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu gostaria de chamar-lhes a atenção para outra matéria veiculada no dia de hoje em alguns jornais do País, entre os quais a própria Folha de S.Paulo, sobre documento do Tribunal de Contas da União que atesta o desvio de pelo menos 10 milhões de reais – repito, pelo me-nos 10 milhões de reais – nos anos de 2003, 2004 e 2005, durante a gestão do ex-Presidente Lula. Esses recursos, Sr. Presidente, foram desviados por meio de um esquema que ficou muito conhecido no País, a utilização de agências de publicidade para alimentar os cofres de partidos políticos.

E o Tribunal de Contas da União atesta, Sr. Presi-dente, que o caso é de elevadíssima gravidade, porque foram desviados recursos que deveriam ser destinados à elaboração de cartilhas.

O que se esperava, Sr. Presidente? Que carti-lhas informativas do Governo fossem distribuídas ao povo em geral, que tivessem o caráter de informar, de orientar, de transmitir conhecimentos.

O que constatamos nesse relatório do Tribunal de Contas da União? Que foram produzidas cartilhas e que parte delas foi destinada ao PT, um partido político. No entanto, as cartilhas são fantasmas, porque pelo menos em relação a 1 milhão delas não existe compro-vação de que foram de fato produzidas e distribuídas.

Vejam, Deputados e Deputadas, que tudo aquilo que denunciamos com relação aos graves problemas de corrupção do Governo passado vem se confirman-do, ora por relatórios da Polícia Federal que compro-vam que empresas públicas abasteceram o esquema conhecido como mensalão, ora por documentos do Tribunal de Contas da União, como esse que foi di-vulgado hoje e que mostra o desvio de 10 milhões de reais – 10 milhões de reais! – e a elaboração de car-tilhas fantasmas.


Essa é mais uma marca do Governo do PT; essa é mais uma marca do estilo do PT de governar; essa é mais uma demonstração da falta de compromisso moral e ético do Partido dos Trabalhadores na condu-ção da coisa pública.

O que eu peço? Que apelo eu faço? Que, dian-te desse relatório do Tribunal de Contas da União, a Procuradoria Geral da República adote as devidas providências. Afinal de contas, os responsáveis pelo desvio de recursos públicos precisam ser punidos. E, diferentemente do que disse na semana passada o ex-Presidente da República, que apostou na impuni-dade, quando cogitou que o Supremo Tribunal Fede-ral só julgará o episódio do mensalão em 2050, que a Procuradoria Geral da República e, depois, o Poder Judiciário mostrem que neste País a impunidade não é uma regra que alcança os atos da política nacional.

Essa é a expectativa do cidadão de bem deste País, que não tolera a corrupção, que rejeita o desvio de dinheiro público, que condena a falta de ética e de princípios na vida pública brasileira e que espera que a justiça seja feita, sobretudo que os responsáveis por esses desvios de recursos sejam punidos.

É mais uma vez o PT estrelando, protagonizando grave escândalo de corrupção neste País.

Obrigado.

VII – Encerramento

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – COMPA-RECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

Partido Bloco

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Evandro Milhomen PCdoB PsbPtbPcdobFátima Pelaes PMDB Total de Amapá 3

PARÁ

Arnaldo Jordy PPS PvPpsElcione Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB PsbPtbPcdobZé Geraldo PT Total de PARÁ 4

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Henrique Oliveira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslSabino Castelo Branco PTB PsbPtbPcdobTotal de Amazonas 3

RONDÔNIA

Carlos Magno PP Marinha Raupp PMDB Padre Ton PT Total de Rondônia 3

ACRE

Flaviano Melo PMDB Perpétua Almeida PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Acre 2

MARANHÃO

Cleber Verde PRB PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLuciano Moreira PMDB Pinto Itamaraty PSDB Waldir Maranhão PP Total de Maranhão 4

CEARÁ

Antonio Balhmann PSB PsbPtbPcdobGenecias Noronha PMDB Manoel Salviano PSDB Vicente Arruda PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Ceará 4

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB Osmar Júnior PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Piauí 2

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN Total de Rio Grande do Norte 1

PARAÍBA

Wellington Roberto PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Paraíba 1

PERNAMBUCO

Pastor Eurico PSB PsbPtbPcdobPedro Eugênio PT Sergio Guerra PSDB Total de Pernambuco 3

SERGIPE

Almeida Lima PMDB Márcio Macêdo PT Mendonça Prado DEM Total de Sergipe 3

BAHIA

Amauri Teixeira PT Edson Pimenta PCdoB PsbPtbPcdobJosé Nunes DEM


Maurício Trindade PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslNelson Pellegrino PT Sérgio Brito PSC Total de Bahia 6

MINAS GERAIS

Antônio Andrade PMDB Bernardo Santana de Vasconcellos PR PrPrbPtdob-PrtbPrpPhsPtcPslBonifácio de Andrada PSDB Eros Biondini PTB PsbPtbPcdobJaime Martins PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJoão Bittar DEM Lincoln Portela PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslLuiz Fernando Faria PP Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB Total de Minas Gerais 10

RIO DE JANEIRO

Adrian PMDB Alexandre Santos PMDB Edson Santos PT Filipe Pereira PSC Francisco Floriano PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslJean Wyllys PSOL Total de Rio de Janeiro 6

SÃO PAULO

Aline Corrêa PP Arlindo Chinaglia PT Cândido Vaccarezza PT Carlos Sampaio PSDB João Paulo Cunha PT Jonas Donizette PSB PsbPtbPcdobJunji Abe DEM Mara Gabrilli PSDB Ricardo Tripoli PSDB Vanderlei Macris PSDB Vaz de Lima PSDB Total de São Paulo 11

MATO GROSSO

Valtenir Pereira PSB PsbPtbPcdobTotal de Mato Grosso 1

GOIÁS

Delegado Waldir PSDB Heuler Cruvinel DEM Total de Goiás 2

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM André Vargas PT

André Zacharow PMDB Fernando Francischini PSDB Reinhold Stephanes PMDB Rubens Bueno PPS PvPpsZeca Dirceu PT Total de Paraná 7

SANTA CATARINA

Jorge Boeira PT Total de Santa Catarina 1

RIO GRANDE DO SUL

Darcísio Perondi PMDB Manuela D`ávila PCdoB PsbPtbPcdobTotal de Rio Grande do Sul 2

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Berinho Bantim PSDB Raul Lima PP Total de Roraima 2

AMAPÁ

Davi Alcolumbre DEM Total de Amapá 1

PARÁ

André Dias PSDB Cláudio Puty PT Luiz Otávio PMDB Wladimir Costa PMDB Total de Pará 4

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Irajá Abreu DEM Total de Tocantins 2

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Nice Lobão DEM Sarney Filho PV PvPpsZé Vieira PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Maranhão 4

PIAUÍ

Assis Carvalho PT Total de Piauí 1

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMDB João Maia PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Rio Grande do Norte 2


PERNAMBUCO

Gonzaga Patriota PSB PsbPtbPcdobJoão Paulo Lima PT Paulo Rubem Santiago PDT Total de Pernambuco 3

BAHIA

Arthur Oliveira Maia PMDB Erivelton Santana PSC José Rocha PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslTotal de Bahia 3

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslGeraldo Thadeu PPS PvPpsLeonardo Quintão PMDB Total de Minas Gerais 3

ESPÍRITO SANTO

Dr. Jorge Silva PDT Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

Hugo Leal PSC Total de Rio de Janeiro 1

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPtbPcdobAlberto Mourão PSDB Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS PvPpsEleuses Paiva DEM Jefferson Campos PSB PsbPtbPcdobJoão Dado PDT Milton Monti PR PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPslPaulo Maluf PP Paulo Teixeira PT Rodrigo Garcia DEM Total de São Paulo 11

GOIÁS

Jovair Arantes PTB PsbPtbPcdobValdivino de Oliveira PSDB Total de Goiás 2

PARANÁ

Alfredo Kaefer PSDB Total de PARANÁ 1

RIO GRANDE DO SUL

Alexandre Roso PSB PsbPtbPcdobFernando Marroni PT Onyx Lorenzoni DEM Ronaldo Zulke PT Total de Rio Grande do Sul 4

O SR. PRESIDENTE (Marco Maia) – Encerro a sessão, convocando para quarta-feira, dia 13 de abril,

às 9 horas, sessão extraordinária e, às 14 horas, ses-são ordinária com as seguintes

ORDENS DO DIA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

URGÊNCIA (Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão 1

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 512, DE 2010 (Do Poder Executivo)

Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 512, de 2010, que altera a Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, que esta-belece incentivos fiscais para o desenvolvi-mento regional e da indústria automotiva. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda de nº 6 foi indeferida liminar-mente por versar sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).



20/02/2011 (46º DIA)PERDA DE EFICÁCIA: 05/05/2011

2


Discussão em turno único, da Medi-da Provisória nº 513, de 2010, que autoriza o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS a assumir, na forma dis-ciplinada em ato do Conselho Curador do Fundo de Compensação de Variações Sa-lariais – CCFCVS, direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação – SH/SFH, oferecer cobertura direta a contratos de financiamento habi-tacional averbados na Apólice do SH/SFH, autoriza o Departamento Nacional de In-fraestrutura de Transporte – DNIT a utilizar recursos federais em apoio à transferência definitiva do domínio da malha rodoviária federal para os Estados, acresce o Porto do Pólo Industrial de Manaus no item 4.2 da Relação Descritiva dos Portos Marítimos,


Fluviais e Lacustres, integrante do Anexo do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, e dá outras providências. Pendente de pare-cer da Comissão Mista.




SESSÃO ORDINÁRIA URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 512, DE 2010

(Do Poder Executivo)

Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 512, de 2010, que altera a Lei nº 9.440, de 14 de março de 1997, que esta-belece incentivos fiscais para o desenvolvi-mento regional e da indústria automotiva. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda de nº 6 foi indeferida liminar-mente por versar sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).




2


Discussão em turno único, da Medi-da Provisória nº 513, de 2010, que autoriza o Fundo de Compensação de Variações Salariais – FCVS a assumir, na forma dis-ciplinada em ato do Conselho Curador do Fundo de Compensação de Variações Sa-lariais – CCFCVS, direitos e obrigações do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação – SH/SFH, oferecer cobertura

direta a contratos de financiamento habi-tacional averbados na Apólice do SH/SFH, autoriza o Departamento Nacional de In-fraestrutura de Transporte – DNIT a utilizar recursos federais em apoio à transferência definitiva do domínio da malha rodoviária federal para os Estados, acresce o Porto do Pólo Industrial de Manaus no item 4.2 da Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, integrante do Anexo do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, e dá outras providências. Pendente de pare-cer da Comissão Mista.






Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 514, de 2010, que altera a Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, que dis-põe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV e a regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas, as Leis nºs 10.188, de 12 de feve-reiro de 2001, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 6.766, de 19 de dezembro de 1979, e 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 17, 36, 38, 39, 43, 45 e 52, foram indeferidas liminar-mente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).







Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 515, de 2010, que abre crédito extraordinário em favor da Justiça do Traba-lho e de diversos órgãos do Poder Executi-vo, no valor global de R$ 26.673.264.196,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

COMISSÃO MISTA: 15/02/2011PRAZO NA CÂMARA: 01/03/2011PASSA A SOBRESTAR A PAUTA EM:




Discussão em turno único, da Medi-da Provisória nº 516, de 2010, que dispõe sobre o salário mínimo a partir de 1º de ja-neiro de 2011. Pendente de parecer da Co-missão Mista. As Emendas de nºs 33, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61 e 62, foram in-deferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câmara dos De-putados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 517, de 2010, que dispõe so-bre a incidência do imposto sobre a renda nas operações que especifica, altera as Leis nºs 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 9.430, de 27 de dezembro de 1996, 11.478, de 29 de maio de 2007, e 12.350, de 20 de dezembro de 2010, institui o Regime Espe-cial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares – RENUCLEAR, dispõe

sobre medidas tributárias relacionadas ao Plano Nacional de Banda Larga, altera a legislação relativa à isenção do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mer-cante – AFRMM, dispõe sobre a extinção do Fundo Nacional de Desenvolvimento, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 518, de 2010, que disciplina a formação e consulta a bancos de dados com informações de adimplemento, de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para for-mação de histórico de crédito. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 65 e 72 foram indeferidas liminarmente por versarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento In-terno da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 519, de 2010, que autoriza o Poder Executivo a doar estoques públicos de alimentos para assistência humanitá-ria internacional. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 04 e 05 foram indeferidas liminarmente por ver-sarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).

COMISSÃO MISTA: 15/02/2011






Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 520, de 2010, que autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Servi-ços Hospitalares S.A. – EBSERH e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 521, de 2010, que altera a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, que dispõe sobre as atividades do médico-residente e prorroga o prazo de pagamento da Gratifi-cação de Representação de Gabinete e da Gratificação Temporária para os servidores ou empregados requisitados pela Advoca-cia-Geral da União. Pendente de parecer da Comissão Mista. As Emendas de nºs 5, 6 e 9, foram indeferidas liminarmente por ver-sarem sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 522, de 2011, que abre crédi-to extraordinário, em favor dos Ministérios

dos Transportes e da Integração Nacional, no valor global de R$ 780.000.000,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.





Discussão em turno único, da Medi-da Provisória nº 523, de 2011, que autoriza a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Eco-nômico e Social – BNDES, em operações de financiamento destinadas a capital de giro e investimento de empresas e micro empreendedores individuais localizados em Municípios do Estado do Rio de Janei-ro. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda de nº 20 foi indeferida liminar-mente por versar sobre matéria estranha, nos termos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 524, de 2011, que altera a Lei no 12.337, de 12 de novembro de 2010, para autorizar a prorrogação de contratos por tempo determinado firmados com funda-mento na alínea “h” do inciso VI do art. 2o da Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993. Pendente de parecer da Comissão Mista. A Emenda de nº 2 foi indeferida liminarmente por versar sobre matéria estranha, nos ter-mos do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 1/2002-CN, c.c. art. 125 do Regimento Interno da


Câmara dos Deputados (Questão de Ordem nº 478/2009).





Discussão em turno único, da Medi-da Provisória nº 525, de 2011, que altera a Lei no 8.745, de 9 de dezembro de 1993, no tocante à contratação de professores. Pendente de parecer da Comissão Mista.



URGÊNCIA (Art. 62, da Constituição Federal)

Discussão



Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 526, de 2011, que constitui fonte de recursos adicional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BN-DES, altera o art. 1º da Lei no 12.096, de 24 de novembro de 2009, dispõe sobre medidas de suspensão temporária de exigências de regularidade fiscal, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.





Discussão em turno único, da Medida Provisória nº 527, de 2011, que altera a Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dis-põe sobre a organização da Presidência da

República e dos Ministérios, cria a Secreta-ria de Aviação Civil, altera a legislação da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, cria cargos de Ministro de Estado e cargos em comissão, dispõe sobre a contratação de controla-dores de tráfego aéreo temporários, cria cargos de Controlador de Tráfego Aéreo. Pendente de parecer da Comissão Mista.



AVISOS PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICDINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), to-dos do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.416/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Planalto a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Planalto, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

Nº 1.985/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Mensagem de Esperança a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

Nº 2.045/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Ribeirão Preto


Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011Nº 2.058/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Comunitária Estância Turística de Itu a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itu, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

Nº 2.060/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Amigos do Brooklin a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Paulo, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

Nº 2.492/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Fundação Educativa Pio XII de Radiodifusão para executar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, com fins exclusivamente educativos, no Município de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

1.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

PROJETO DE LEI

Nº 3.232/2008 (Senado Federal – Cristovam Buar-que) – Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Apoio ao Estudante da Educação Básica (Proesb).Apensados: PL 3811/2008 (Aníbal Gomes ) PL 3837/2008 (Valdir Colatto ) PL 4446/2008 (Gorete Pereira ) ÚLTIMA SESSÃO: 13/04/2011

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 2º, DO RICD(SUJEITO A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJC, NOS TERMOS DO ART. 164, §§ 2º e 3º DO RICD)Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (Art. 164, § 2º, do RICD).

PROJETO DE LEI

Nº 6.893/2010 (Senado Federal – Pedro Simon) – Acrescenta art. 265-A à Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, para determinar às autoridades policiais o

início imediato das diligências investigatórias para a localização de crianças e adolescentes desaparecidos.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 19/04/2011

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

INDICAÇÃO

Nº 106/2011 (Weliton Prado) – Sugere ao Senado Federal, a realização dos esforços necessários para criação da Resolução que instituirá a unificação da alíquota máxima sobre o IPVA em 2,5% a ser aplica-da em todos os estados da federação, nos termos do art. 155, §2º, inciso V, alínea “b”, da Constituição Fe-deral de 1988.ÚLTIMA SESSÃO: 13/04/2011

PROJETO DE LEI

Nº 274/2011 (Enio Bacci) – Cria a Semana da Pre-venção contra os Efeitos do Álcool e do Tabaco nas escolas públicas e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

Nº 305/2011 (Marçal Filho) – Acrescenta o art. 15-A ao texto da Lei de nº 10.741 de 01 de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

Nº 335/2011 (Felipe Bornier) – Dispõe sobre incenti-vos a feirantes e expositores.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

Nº 349/2011 (Sandes Júnior) – Acrescenta o art. 216-B ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para cominar a pena de castra-ção química nas hipóteses em que o autor dos crimes tipificados nos arts. 213 e 218 for considerado estupro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

Nº 427/2011 (Flávia Morais) – Dispõe sobre o Dia Nacional de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18/04/2011

Nº 439/2011 (Inocêncio Oliveira) – Dispõe sobre a obrigação dos fornecedores e das entidades que man-


tenham banco de dados de consumidor para proteção ao crédito a excluir o registro de débito do consumidor de suas bases de dados num prazo máximo de 48 ho-ras após o pagamento do débito.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 18/04/2011Nº 468/2011 (Laercio Oliveira) – Dispõe sobre a rea-lização de licitação na modalidade Pregão Eletrônico no âmbito da Administração Federal.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

Nº 597/2011 (Marçal Filho) – Acrescenta o art. 216-B ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, para cominar a pena de castração química nas hipóteses em que o autor dos crimes tipi-ficados nos arts. 213, 214, 218 e 224 for considerado pedófilo, conforme o Código Internacional de Doenças.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14/04/2011

III – DIVERSOS

1. PRAZO PARA RECEBIMENTO DE SUGESTÕES A PROJETO DE CONSOLIDAÇÃO: art. 212, § 2º, do RICD ( 30 dias).

PROJETO DE LEI

Nº 8.054/2011 (Senado Federal) – Consolida a legis-lação federal de cultura.(Publicado no DCD nº 60, Suplemento, de 13/04/11 e DOU de 13/04/11, Seção 1)DECURSO: 1º. DIAÚLTIMO DIA: 12/05/11

ARQUIVE-SE, nos termos do artigo 133 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 3.725/2008 (Valdir Colatto) – Institui bolsa de es-tudo para estudantes de educação superior de cursos que integram os campos agropecuário, florestal e mé-dico veterinário. ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 164 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE RESOLUÇÃO

Nº 24/2011 (EDSON SANTOS) – Cria o Grupo Parla-mentar Brasil-Angola.

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE

EXPEDIENTE DO MÊS DE ABRIL DE 2011

Dia 13, 4ª-feira

15:00 LUIZA ERUNDINA (PSB – SP)15:25 JEFFERSON CAMPOS (PSB – SP)

Dia 14, 5ª-feira

15:00 ÍRIS DE ARAÚJO (PMDB – GO)15:25 ROSANE FERREIRA (PV – PR)

Dia 15, 6ª-feira

10:00 EDSON PIMENTA (PCdoB – BA)10:25 SÉRGIO BRITO (PSC – BA)10:50 CRISTIANO (PTdoB – RJ)11:15 JOSÉ AIRTON (PT – CE)11:40 ALEXANDRE ROSO (PSB – RS)

Dia 18, 2ª-feira

15:00 AUREO (PRTB – RJ)15:25 ROGÉRIO MARINHO (PSDB – RN)15:50 DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)16:15 ESPERIDIÃO AMIN (PP – SC)16:40 GUILHERME MUSSI (PV – SP)

Dia 19, 3ª-feira

15:00 REBECCA GARCIA (PP – AM)15:25 FELIPE BORNIER (PHS – RJ)

Dia 20, 4ª-feira

15:00 ARTHUR LIRA (PP – AL)15:25 FERNANDO JORDÃO (PMDB – RJ)

Dia 25, 2ª-feira

15:00 RODRIGO GARCIA (DEM – SP)15:25 WELITON PRADO (PT – MG)15:50 JORGINHO MELLO (PSDB – SC)16:15 FÁBIO RAMALHO (PV – MG)16:40 MANUELA D’ÁVILA (PCdoB – RS)

Dia 26, 3ª-feira

15:00 ALEXANDRE SANTOS (PMDB – RJ)15:25 IVAN VALENTE (PSOL – SP)

Dia 27, 4ª-feira

15:00 LUIZ OTAVIO (PMDB – PA)15:25 HÉLIO SANTOS (PSDB – MA)

Dia 28, 5ª-feira

15:00 ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM – BA)15:25 IRAJÁ ABREU (DEM – TO)

Dia 29, 6ª-feira

10:00 BOHN GASS (PT – RS)10:25 DR. ROSINHA (PT – PR)10:50 PAULO FREIRE (PR – SP)11:15 PEDRO UCZAI (PT – SC)11:40 TAKAYAMA (PSC – PR)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES


I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 06 HORÁRIO: 10h

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 30/11 Do Sr. Zé Silva – que “nos termos regimentais, requeiro sejam convidados para participarem de Sessão de Audiência Pública, desta Comissão, o Ministro do Desenvolvimento Agrário, para discutir o Plano Safra 2011/2012, na data de 17/05/2011”.

REQUERIMENTO Nº 32/11 Do Sr. Zé Silva – que “nos termos regimentais, requeiro sejam convidados para participarem de Sessão de Audiência Pública, desta Comissão, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento, para discutir o Plano Safra 2011/2012, na data de 24/05/2011”.

REQUERIMENTO Nº 33/11 Do Sr. Alceu Moreira – que “”Requer a criação de “Fórum Permanente de Deba-tes”, no âmbito do Mercosul, de assuntos ligados a agropecuária”.

REQUERIMENTO Nº 34/11 Do Sr. Alfredo Kaefer – que “requeiro que seja feita Audiência Pública para discutir Política de Estoque de Alimentos da Companhia Na-cional de Abastecimento – CONAB”.

REQUERIMENTO Nº 35/11 Do Sr. Homero Pereira – que “solicito realização, por esta Comissão, de Audiên-cia Pública para Discutir sobre os Problemas da Gleba Nhandú, localizada no município de Novo Mundo-MT”.

REQUERIMENTO Nº 36/11 Do Sr. Paulo Piau – que “requer, nos termos regimentais, que seja realizada a Semana da Pesquisa e Inovação na Agropecuária, visando expor, a evolução da tecnologia aplicada na agropecuária brasileira desde o início da colonização ao século XXI”.

REQUERIMENTO Nº 37/11 Dos Srs. Antônio Andrade e Paulo Piau – que “requer, nos termos regimentais, que seja realizado encontro da Comissão Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural du-rante a realização da Fenamilho em Patos de Minas-MG a realizar-se de 03 a 12 de junho de 2011”.

REQUERIMENTO Nº 39/11 Do Sr. Assis do Couto – que “requer a inclusão de convidado na relação de participantes da “Audiência Pública para analisar os problemas que enfrentam hoje os pequenos agricul-tores familiares produtores de vinho artesanal ou co-

lonial, nos aspectos referentes à produção, legislação e tributação””.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGENTE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.862/10 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 279/2010) – que “aprova o texto do Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-04-11

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 472/11 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “dispõe sobre a implantação de sistemas de aquecimento e de geração de energia elétrica, com base em energia solar, em empreendimentos financia-dos pelo Sistema Nacional de Crédito Rural”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.714/10 – do Sr. Beto Faro – que “altera os arts. 1º e 11, da Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CELSO MALDANER. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 5.989/09 – do Sr. Nelson Meurer – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, dispondo sobre a aquicultura de espécies autóctones, alóctones ou exóticas e sobre a obrigatoriedade de os proprietários ou concessioná-rios de represas procederem à respectiva recomposi-ção ambiental”. RELATOR: Deputado CARLOS MAGNO

PROJETO DE LEI Nº 2.824/08 – do Sr. Zequinha Mari-nho – que “revoga a alínea “c “ do art. 2º da Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para vedar o exercício da profissão de Zootecnista aos agrônomos e veterinários”. RELATOR: Deputado ONYX LORENZONI.


PROJETO DE LEI Nº 271/11 – do Sr. Ricardo Izar – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de concessão de seguro-desemprego aos trabalhadores rurais em âmbito de contrato por tempo determinado”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 380/11 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre a concessão de seguro-desem-prego ao agricultor familiar rural e/ou extrativista que tenha suas terras inundadas por ocasião de enchen-tes sazonais”. RELATOR: Deputado HELENO SILVA.

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NA-CIONAL E DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 29/11 Do Sr. Zé Geraldo – que “propõe a criação, na Comissão da Amazônia, Inte-gração Nacional e de Desenvolvimento Regional, de uma Subcomissão Permanente para tratar assuntos específicos de usinas hidrelétricas na Amazônia”.

REQUERIMENTO Nº 30/11 Do Sr. Gladson Cameli – que “solicita seja convidada a Sra. Ministra de Estado da Pesca e Aquicultura a comparecer a esta Comissão para prestar esclarecimentos sobre propostas de inves-timentos que serão aplicadas no âmbito da Amazônia voltada para área pesqueira e aquicultura”.

REQUERIMENTO Nº 31/11 Do Sr. Neri Geller – que “requer sejam convidados também os Senhores Léo Bilibio, Presidente da Associação do Pontal do Marape--MT e Senhor José Pereira, Presidente do Sindicato Rural dos Trabalhadores de Tapurah-MT, para a Audi-ência Pública que irá discutir a regularização fundiá-ria nos municípios de Tapurah, Itanhangá, Comodoro, na região do Pontal do Marape, em Mato Grosso e no Distrito de Groslândia no perímetro urbano de Lucas do Verde; Mato Grosso, constante do Requerimento nº 12/2011, aprovado em 23/3/2011, por este Colegiado.”


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 2/11 – do Sr. Otavio Leite – que “inclui art. 17-A e parágrafo no art. 65 e altera a descrição da Subseção I da Seção I do Capítulo IV da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000”. RELATOR: Deputado MARCIO BITTAR. PARECER: pela aprovação.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.097/07 – do Senado Federal – Paulo Octávio – (PLS 364/2003) – que “altera o art. 4º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, que regulamenta o art. 159, inciso I, alínea “c”, da Cons-tituição Federal, institui o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, o Fundo Constitucio-nal do Nordeste – FNE e o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 8/11 Do Sr. Silas Câmara – que “solicita a realização de audiência pública tendo como convidados a senhora Ministra da Secretaria de Co-municação Social da Presidência da República, Dra. Helena Chagas, e o senhor Presidente do Tribunal de Contas da União, o Dr. Benjamin Zymler, para pres-tarem informações acerca da aplicação dos recursos destinados a publicidade do Governo Federal, Gover-nos Estaduais e Prefeituras Municipais”.

REQUERIMENTO Nº 9/11 Do Sr. Newton Lima – que “requer a criação de Subcomissão Especial destinada a acompanhar as ações do Plano Nacional de Banda Larga -PNBL”

REQUERIMENTO Nº 10/11 Do Sr. Newton Lima – que “requer a convocação de Audiência Pública para co-nhecimento da situação de segurança dos reatores nucleares brasileiros em funcionamento, bem como daqueles a serem instalados”.

REQUERIMENTO Nº 11/11 Do Sr. Takayama – que “requer seja convidado o Sr. José Augusto Perrotta, Diretor de Projetos do Instituto de Pesquisas Ener-géticas e Nucleares – IPEN, para dar esclarecimento sobre a contaminação proveniente do vazamento de gases radioativos”

REQUERIMENTO Nº 12/11 Do Sr. Takayama – que “requer seja convidado o Sr. José Augusto Perrotta do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN, para dar explicações sobre os gases radioativos


(Urânio e Plutônio) que foram liberados na explosão dos reatores nucleares no Japão”.

REQUERIMENTO Nº 13/11 Do Sr. Takayama – que “requer sejam convidados os Srs. Superintendentes de Operação das usinas nucleares Angra I e Angra II para comparecerem em audiência pública conjunta desta Comissão com a Comissão de Segurança Pú-blica e Combate ao Crime Organizado”.

REQUERIMENTO Nº 14/11 Do Sr. Gilmar Machado – que “requer a criação de Subcomissão Permanente destinada a acompanhar as ações do Plano Nacional de Banda Larga -PNBL”

REQUERIMENTO Nº 15/11 Do Sr. Bruno Araújo – que “requer a constituição de Subcomissão Especial para examinar o Programa Nacional de Banda Larga e seus desdobramentos na sociedade brasileira”.

REQUERIMENTO Nº 16/11 Do Sr. Bruno Araújo – que “requer a realização de Audiência Pública para exa-minar a evolução dos serviços de banda larga pres-tados no País”.

REQUERIMENTO Nº 17/11 Do Sr. Edson Silva – que “requer a realização de Audiência Pública para debater a questão das inúmeras reclamações apresentadas pelos usuários dos serviços de telefonia fixa e móvel”.

REQUERIMENTO Nº 18/11 Do Sr. Stefano Aguiar – que “requer seja convidado o Diretor-Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, o Presidente do Conselho Diretor da Associação Nacional de Defesa Vegetal – ANDEF, o Professor e Pesquisador da Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT, o Pesquisador do Departamento de Ciências de Alimen-tos da Unicamp e o Diretor-Presidente da Monsanto do Brasil para, em Audiência Pública conjunta com a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e com a Comissão de Agricultura, Pecuá-ria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, tratar de assunto referente à constatação, em pesquisa desen-volvida pela Universidade Federal de Mato Grosso, da presença de resíduos de agrotóxicos em leite materno”.

REQUERIMENTO Nº 19/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer a realização de Audiência Pública para debater o Programa Nacional de Banda Larga, com a presença do Secretário-Executivo do Ministério das Comunicações”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Silas Câmara – que “solicita a realização de audiência pública tendo como convidados os senhores Ronaldo Mota Sardenberg, Presidente da Agência Nacional de Telecomunica-ções – ANATEL, Lucas Rocha Furtado, Procurador--Geral do Tribunal de Contas da União – TCU, Antônio

Carlos Valente, Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal – SINDITELEBRASIL, para prestarem infor-mações a respeito dos contratos de privatização das telecomunicações Brasileiras”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 1.556/07 – do Sr. Beto Mansur – que “dispõe sobre a criação do sistema de emergência na telefonia fixa e móvel”. RELATOR: Deputado JOSÉ ROCHA. PARECER: pela rejeição.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA CONJUNTA DAS COMIS-SÕES DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA

E CONTROLE E DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

LOCAL: Anexo II, Plenário 13 HORÁRIO: 14h30min

A – Audiência Pública:

Tema: Esclarecimentos sobre o contrato firmado entre a Em-presa Brasil de Comunicação e a Tecnet Comércio e Serviços Ltda. para cuidar do sistema de arquivos di-gitais da TV Brasil.

Requerimentos:

nº 7/2011-CFFC, do Deputado Antônio Carlos Maga-lhães Neto, aprovado em 23/3/11;nº 8/2011-CFFC, do Deputado Vanderlei Macris, apro-vado em 23/3/11;nº 9/2011-CFFC, do Deputado Vanderlei Macris, apro-vado em 23/3/11; enº 5/2011-CCTCI, do Deputado Antonio Imbassahy, aprovado em 16/3/2011.

Convidados:JORGE HAGE SOBRINHO, Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União; UBIRATAN AGUIAR – Ministro do Tribunal de Contas da União; eTEREZA CRUVINEL, Diretora-Presidente da Empresa Brasil de Comunicação. (Confirmada)

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 1.637/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “dispõe sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas correlatas, cujo objeto seja a divulgação e a promoção de alimentos com quan-tidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio, e de bebidas com baixo teor nutricional”. (Apensados: PL 3793/2008 (Apensado: PL 7174/2010 (Apensado: PL 7648/2010)), PL 4462/2008, PL 7304/2010, PL 7644/2010 e PL 7667/2010) RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.059/09 – do Sr. Otavio Lei-te – que “estabelece procedimento facilitador para a acessibilidade na comunicação telefônica, através de SMP – Serviço Móvel Pessoal, para pessoa com de-ficiência auditiva e da fala em cumprimento ao inciso XIV do art. 24 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ANTONIO IMBASSAHY.

PROJETO DE LEI Nº 6.809/10 – do Sr. Ratinho Junior – que “altera o § 2º do art. 213 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações”. RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 490/11 – do Senado Federal – Roberto Cavalcanti – (PLS 500/2009) – que “altera a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, que “institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária e dá outras pro-vidências”, para disciplinar a denominação das entida-des autorizadas a executar o Serviço de Radiodifusão Comunitária”. (Apensado: PL 4186/1998 (Apensados: PL 1513/1999, PL 2949/2000, PL 4225/1998 (Apen-sado: PL 6851/2002), PL 4156/2001, PL 4165/2001, PL 5669/2001, PL 6464/2002, PL 1550/2003, PL 1665/2003 (Apensado: PL 7046/2006), PL 1594/2003, PL 2105/2003, PL 2189/2003, PL 7542/2006, PL 2480/2007 (Apensado: PL 3790/2008) e PL 4799/2009)) RELATOR: Deputado RUY CARNEIRO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 1.402/99 – do Sr. Dr. Evilásio – que “modifica a Lei nº 9.294, de 15 de julho de 1996, esta-belecendo restrições à propaganda de medicamentos e terapias”. (Apensados: PL 2117/1999, PL 2191/1999, PL 2880/2000, PL 3513/2000, PL 3752/2000, PL 5532/2001, PL 4572/2001, PL 1739/1999 (Apensa-do: PL 2322/2000), PL 5211/2005, PL 7571/2006, PL 3511/2008, PL 5729/2009 (Apensado: PL 404/2011), PL 5924/2009 e PL 6724/2010) RELATOR: Deputado JOSIAS GOMES.

PROJETO DE LEI Nº 4.961/05 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera dispositivos da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996”. (Apensado: PL 654/2007) RELATOR: Deputado NEWTON LIMA. PROJETO DE LEI Nº 91/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera os arts. 79, 109 e 163 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que “dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações”, e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 428/2007, PL 515/2007, PL 585/2007, PL 1902/2007 e PL 1907/2007) RELATOR: Deputado SILAS CÂMARA.

PROJETO DE LEI Nº 691/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 351/2004) – que “altera a Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações para determinar a aplicação de recursos em educação e em ciência e tecnologia”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.657/09 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 74/2008) – que “altera o art. 19 do Regulamento a que se refere o Decreto n° 21.981, de 19 de outubro de 1932, que regula a profissão de Leiloeiro ao território da República, para incluir como competência dos leiloeiros a venda em hasta pública ou público pregão por meio da rede mundial de com-putadores”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 104/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “obriga as pessoas jurídicas que comercializem produtos ou serviços pela Internet a informar seu núme-ro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, e o endereço e o telefone de suas instalações físicas”. RELATOR: Deputado RATINHO JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 112/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera a Lei nº 5.768, de 20 de dezembro de 1971, tornando obrigatória a transmissão de sorteios e operações assemelhadas, ao momento em que se realizem, pela Internet”. RELATOR: Deputado JÚLIO CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 175/11 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “determina a adoção de número único para emergências e segurança pública”. RELATOR: Deputado PAULO ABI-ACKEL.

PROJETO DE LEI Nº 188/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre à adaptação de computadores em Lan Houses, Cyber Cafés, para utilização por pessoas porta-doras de necessidades visuais e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado AUREO.


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 01 HORÁRIO: 10h A – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.573/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região e dá outras providências”. RELATOR SUBSTITUTO: Deputado PEDRO UCZAI. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Pedro Uczai (PT-SC), pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.574/10 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “altera a composição do Tribu-nal Regional do Trabalho da 18ª Região, cria Varas do Trabalho em sua jurisdição e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. João Campos (PSDB-GO), pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011. Discutiram a matéria os Deputados Paes Landim e Roberto Balestra, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.575/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Maurício Quintella Lessa (PR-AL), pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda.

Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.576/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO.

PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Mendonça Prado (DEM-SE), pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.621/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Valtenir Pereira (PSB-MT), pela constituciona-lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011. Discutiu a matéria o Deputado Arnaldo Faria de Sá, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.622/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “altera a composição do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Regïão e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.623/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de Varas do Trabalho na jurisdição do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, Dep. Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), pela constitu-cionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mé-rito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.624/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “altera a composição e a organização interna do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, cria Varas do Trabalho em sua jurisdi-ção e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e


da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação, com emenda. Vista ao Deputado Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011. Discutiram a matéria os Deputados Fábio Trad, Mendes Ribeiro Filho e Esperidião Aminº Mantidas as inscrições dos Deputados Arnaldo Faria de Sá, João Campos e Delegado Protógenes, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.625/10 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – que “altera a composição do Tribu-nal Regional do Trabalho da 6ª Região, cria Varas do Trabalho com sua jurisdição e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e da Emenda da Comissão de Finanças e Tributação. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá e Nelson Marchezan Junior, em 06/04/2011.

AVISOS




A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 4.164/04 – do Sr. Rafael Guerra e outros – que “altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, a Lei dos Planos de Saúde, para definir ampli-tude de cobertura para realização de transplantes”. (Apensado: PL 7128/2006) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-04-11


A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.506/02 – do Poder Executivo – que “altera dispositivos da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativos à antecipação dos efeitos de tutela e aos pedidos de liminar em ação cautelar”. RELATOR: Deputado ARTHUR OLIVEIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.085/09 – do Sr. Nelson Bornier – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.297/09 – da Sra. Dalva Figuei-redo – que “altera o art. 16 da Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para estabelecer

que a ação penal nos crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher é pública e incondicionada”. (Apensado: PL 6929/2010) RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

PROJETO DE LEI Nº 204/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.876 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil”. RELATOR: Deputado VICENTE CANDIDO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.226/07 – do Sr. Eduardo Go-mes – que “regulamenta o exercício do Profissional de Marketing, e dá outras providências”. (Apensado: PL 1944/2007) RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMINº

PROJETO DE LEI Nº 5.894/09 – do Poder Executivo – que “transforma cargos vagos da Carreira da Previ-dência, da Saúde e do Trabalho, estruturada pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006, em cargos de Analista Ambiental, da Carreira de Especialista em Meio Ambiente, de que trata a Lei nº 10.410, de 11 de janeiro de 2002, estende a indenização, de que trata o art. 16 da Lei nº 8.216, de 13 de agosto de 1991, aos titulares de cargos de Analista Ambiental e de Técnico Ambiental da Carreira de Especialista em Meio Am-biente e aos titulares dos cargos integrantes do Plano Especial de Cargos do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis – IBAMA – PECMA, de que trata a Lei nº 11.357, de 19 de outubro de 2006, integrantes dos Quadros de Pessoal do IBAMA e do Instituo Chico Mendes, nas condições que menciona, altera a Lei nº 10.410, de 2002, que cria e disciplina a carreira de Especialista em Meio Ambiente, e a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e me-canismos de formulação e aplicação”. RELATORA: Deputada REBECCA GARCIA.

PROJETO DE LEI Nº 6.289/09 – do Sr. Alex Canziani – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Federal, a rodovia de ligação que permitirá o acesso ao Instituto Federal do Paraná – IFPR (Campus Jacarezinho)”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-04-11




PROJETO DE LEI Nº 49/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “estabelece a obrigatoriedade da comunicação ao Congresso Nacional da situação dos imigrantes no Brasil e dos emigrantes brasileiros no exterior”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO. PROJETO DE LEI Nº 97/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera a Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FABIO TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 378/07 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de declaração e comprovação de origem de recursos empregados na constituição de pessoas jurídicas de direito privado e demais situações que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 383/07 – do Sr. Onyx Lorenzoni – que “altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.


PROJETO DE LEI Nº 7.029/06 – do Poder Executivo – (AV 489/2006) – que “acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO MACÊDO.

PROJETO DE LEI Nº 7.243/06 – do Sr. Reginaldo Lo-pes – que “erige em monumento nacional o Caminho da Estrada Real que abrange os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 7.500/06 – da Sra. Professora Raquel Teixeira – que “acrescenta o art. 86-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para de-terminar a obrigatoriedade da assistência psicológi-ca a educadores e educandos da educação básica”. (Apensado: PL 653/2007) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 176/07 – do Sr. Fábio Souto – que “veda a cobrança de taxa de inscrição em vestibu-lar para alunos egressos da rede pública de ensino”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 270/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de Marinheiro de Esportes e Recreio”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 399/07 – do Sr. Fábio Souto – que “dispõe sobre a interdição definitiva de estabeleci-mentos que, reincidentemente, distribuam, adquiram, comercializem, transportem ou estoquem derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis ou biocombustíveis que estejam em desconformidade com as normas estabelecidas pelo órgão regulador”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 824/07 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “autoriza a criação de Distritos Agrope-cuários nos Municípios de Porto Grande e Amapá, do Estado do Amapá, e dá outras providências” RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-04-11



PROJETO DE LEI Nº 901/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor, ne seção referente ao Banco de Dados e Cadastros de Consumidores”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 1.771/07 – do Sr. Beto Faro – que “dá nova redação ao §1º, do art. 4º, da Medida Provisó-ria nº 2.183-56, de 24 de agosto de 2001, que “acresce e altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, das Leis nºs 4.504, de 30 de novembro de 1964, 8.177, de 1º de março de 1991, e 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado CARLOS BEZERRA.


PROJETO DE LEI Nº 849/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divulgação dos valores arrecadados a título de multas de trânsito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 937/07 – da Sra. Íris de Araú-jo – que “dispõe sobre a reserva de habitações para idosos de baixa renda, nos programas oficiais de pro-dução de moradia”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 2.716/07 – do Sr. Onyx Lorenzo-ni – que “altera a Lei nº 8.069, de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11



A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito: PROJETO DE LEI Nº 3.743/08 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “acrescenta parágrafo único ao art. 201 da Lei Nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil”. (Apensado: PL 5585/2009) RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 4.152/08 – do Sr. Laercio Olivei-ra – que “revoga integralmente a Lei nº 11.382, de 6 de dezembro de 2006, que instituiu a modalidade de penhora por meio eletrônico”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.917/09 – do Sr. Carlos Be-zerra – que “dá nova redação ao art. 1.134, caput, da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil””. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.518/09 – do Sr. Vicentinho – que “acrescenta dispositivo ao Código Civil, a fim de autorizar a assembleia de condôminos a contratar sín-dico como empregado”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.


PROJETO DE LEI Nº 2.595/00 – do Sr. Glycon Terra Pinto – que “dispõe sobre a manutenção de ele-vadores em edifícios residenciais e comerciais e dá outras providências”. (Apensados: PL 3644/2000 e PL 4701/2001) RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.546/01 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera o art. 279 do Código de Trânsito Bra-sileiro, habilitando o agente da autoridade de trânsito a proceder a retirada do disco ou unidade de registro dos veículos equipados com registrador instantâneo de velocidade e tempo”. RELATOR: Deputado JAIME MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 3.120/04 – do Sr. Edson Eze-quiel – que “estabelece o fornecimento periódico de um Kit de saúde dentária, aos alunos da rede pública de educação fundamental, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.802/05 – do Sr. Edson Ezequiel – que “”Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “Estabelece as Diretrizes e Bases da Edu-cação Nacional””. RELATOR: Deputado PAES LANDIM.

PROJETO DE LEI Nº 2.769/08 – do Sr. Fábio Souto – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,

que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre o transporte de crianças”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL. PROJETO DE LEI Nº 2.827/08 – do Sr. Vicentinho – que “altera a ementa e os arts. 1º e 4º da Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que dispõe sobre a remunera-ção de profissionais diplomados em Escolas de Enge-nharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária” RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.

PROJETO DE LEI Nº 3.190/08 – do Sr. Max Rosenmann – que “dá nova redação ao art. 328 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para determinar o perdimento e a doação dos veículos não reclamados no prazo de quatro meses”. (Apensado: PL 3346/2008) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 3.266/08 – do Sr. Dr. Adilson Soares – que “dispõe sobre a criação das socieda-des seguradoras especializadas em microsseguros, dos corretores de seguros especializados e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.546/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “torna obrigatório a veiculação de mensagens educativas nas capas e contracapas dos cadernos es-colares adquiridos pela rede pública em todo o País, proibindo a veiculação de mensagens promocionais de realizações governamentais”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.898/08 – do Sr. Arnaldo Jar-dim – que “altera a redação do art. 12 da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949, que dispõe sobre o repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos, para atualizar o valor da multa administrativa devida pelas infrações àquela Lei”. RELATOR: Deputado VALTENIR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.223/08 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “altera a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, para impor limite no mandato dos dirigentes das entidades desportivas beneficiárias de recursos públicos”. (Apensado: PL 4862/2009) RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.314/08 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “dispõe sobre a denominação do prédio da Administração da sede da Universidade Federal do Vale do São Francisco, localizado na cidade de Petrolina / PE”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.140/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de


1972, para permitir a celebração de contrato de expe-riência na relação de trabalho doméstica”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO. PROJETO DE LEI Nº 5.790/09 – do Sr. Jaime Martins – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo incluir na Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, os Portos de Costa Marques, Pimenteiras do Oeste, Tabajara e Cabixi, no Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 5.848/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, disciplinando o prazo para registro de consumi-dor inadimplente nos serviços de proteção ao crédito”. RELATOR: Deputado MARÇAL FILHO.



A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 302/07 – do Sr. Paulo Piau – que “dispõe sobre a não aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor às relações cooperativistas”. RELATOR: Deputado VILSON COVATTI.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 08 HORÁRIO: 09h A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 15/11 Do Sr. Dimas Ramalho – que “requer que esta Comissão realize audiência pú-blica sobre a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na fiscalização das operadoras de planos de saúde”.

REQUERIMENTO Nº 16/11 Do Sr. Roberto Santiago – que “requer a realização de reunião de audiência pública para discussão do atendimento nos órgãos pú-blicos, serviços de saúde, escolas, correios, cartórios e outros aos consumidores portadores de deficiência auditiva ou surdas”.



PROJETO DE LEI Nº 6.100/02 – do Sr. Celso Russo-manno – que “altera o art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre o Código de Proteção e Defesa do Consumidor”.

RELATORA: Deputada IRACEMA PORTELLA. PARECER: pela aprovação das emendas nºs 1 e 2 apresentadas pelo Senado Federal ao PL 6100-C/2002.



PROJETO DE LEI Nº 4.621/09 – do Sr. Antonio Bu-lhões – que “altera o art. 31 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre regras de vali-dade de produtos colocados à venda ao consumidor”. RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO. PARECER: pela rejeição.


AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A PARTICIPAÇÃO DA SENADO FEDERAL

LOCAL: Anexo II, Plenário 08

HORÁRIO: 10h

A – Audiência Pública: Comemoração ao Dia Internacional do ConsumidorCom a participação da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado FederalRequerimento nº 04/2011 do Deputado Roberto San-tiagoRequerimento nº 10 /2011 do Senador Rodrigo Rol-lemberg

CONVIDADOSANTÔNIO HERMAN BENJAMIN (Confirmado)Ministro do Superior Tribunal de Justiça JOSÉ ELAERES MARQUES TEIXEIRA (Confirmado)Procurador Regional da RepúblicaANTÔNIO CALDAS BRITO (Confirmado)Coordenador do Fórum Nacional dos ProconsJULIANA PEREIRA DA SILVA (Confirmada)Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidordo Ministério da Justiça – DPDCMARIA INÊS DOLCI (Confirmada)Coordenadora Institucional do ProtesteMARCELO SILVEIRA MARTINS (Confirmado)Procurador-Chefe do Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial – INMETROCLAUDIA LIMA MARQUESProfessora da Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de DireitoMARILENA LAZZARINI (Confirmada)


Diretora do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro deDefesa do Consumidor – Idec

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 2.166/07 – do Sr. Pedro Eugênio – que “dispõe sobre pedido de suspensão ou rescisão de contrato de prestação de serviço de telecomunica-ções”. (Apensados: PL 2702/2007, PL 2931/2008, PL 3968/2008 e PL 4230/2008) RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 6.097/09 – do Sr. Cleber Verde – que “dispõe sobre as convocações de audiências públicas das Distribuidoras de Energia Elétrica e da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CHICO LOPES.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 9/11 Do Sr. Assis Melo – que “re-quer a realização de encontro no Estado do Rio Gran-de do Sul, para debater o Projeto de Lei 6.406/2009, que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de comerciário””.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.241/10 – do Senado Fede-ral – Valdir Raupp – (PLS 171/2009) – que “altera o art. 195 da Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que “regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial”, para agravar a pena e prever a aplicação privilegiada da pena de prestação pecuniária, em caso de substituição da pena privativa de liberdade por res-tritiva de direitos”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 8.005/10 – do Senado Federal – Gerson Camara – (PLS 477/2009) – que “dispõe so-bre a responsabilidade das empresas que fabricam, importam, comercializam ou instalam vidros automo-tivos pela coleta e destinação final ambientalmente adequada dos produtos descartados”. RELATOR: Deputado ANDRE MOURA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.781/10 – do Poder Executivo – que “autoriza o Fundo de Compensação de Varia-ções Salariais a assumir, na forma disciplinada em ato do Conselho Curador do FCVS – CCFCVS, direitos e obrigações do SH/SFH e a oferecer cobertura direta a contratos de financiamento habitacional averbados na Apólice do SH/SFH, dispõe sobre a prestação de auxílio financeiro pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2010, com o objetivo de fomentar as exportações do País, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela aprovação deste e das Emendas nºs 1/2010 e 2/2010 apresentadas nesta Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.


PROJETO DE LEI Nº 2.009/03 – do Sr. Sandro Ma-bel – que “altera dispositivos da Lei nº 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que “dispõe sobre as compe-tências do CONMETRO e do INMETRO, institui taxa de serviços metrológicos e dá outras providências””. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.205/04 – do Sr. Fábio Souto – que “proíbe a comercialização, no Território Nacional, de bebidas alcóolicas, cigarros e congêneres em esta-belecimentos ou pontos de venda localizados a menos de 500 metros de escolas públicas ou particulares”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela rejeição deste e das Emendas apre-sentadas na Comissão de Seguridade Social e Família.

PROJETO DE LEI Nº 4.912/09 – do Sr. Nelson Bornier – que “proíbe a comercialização de bebida ou outro produto em recipiente de vidro, nas boates e casas noturnas e dá outras providencias”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela rejeição.

Os Deputados Vilson Covatti e Renato Molling apre-sentaram votos em separado.


PROJETO DE LEI Nº 7.605/10 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, para redefinir os objetivos das Zonas de Processamento de Exportação (ZPE)”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: pela aprovação.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 3.722/08 – do Sr. Augusto Car-valho – que “altera a Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003, que instituiu a Política Nacional do Livro”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 5.687/09 – do Sr. João Dado – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), preven-do o prévio licenciamento ambiental da importação de substâncias e produtos químicos, e outras subs-tâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente, e dá outras providências”. (Apensado: PL 5825/2009) RELATOR: Deputado JOÃO LYRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.652/09 – do Sr. Jairo Ataide – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Montes Claros, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado MIGUEL CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 318/11 – do Sr. Bernardo Santa-na de Vasconcellos – que “regulamenta o exercício da atividade das Cooperativas de Profissionais da Saúde que menciona e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GIACOBO.



PROJETO DE LEI Nº 6.316/09 – do Sr. Marco Maia – que “dispõe sobre a instalação de Free Shopping nas faixas de fronteira”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING.

PROJETO DE LEI Nº 6.962/10 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta ao art. 136 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 – Lei das Sociedades Anônimas, o inciso XI e o § 5º, para estabelecer a obrigatorieda-de da participação das Assembléias de Acionistas no

conhecimento prévio da chamadas operações com partes relacionadas e nas operações que envolvam conflitos de interesses da Companhia”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 7.587/10 – do Sr. Décio Lima – que “altera a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, que trata das alterações da legislação tributária”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-04-11


PROJETO DE LEI Nº 371/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “prevê punição e mecanismos de fiscalização con-tra a desigualdade salarial entre homens e mulheres”. RELATOR: Deputado WELLINGTON FAGUNDES.

PROJETO DE LEI Nº 373/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as embala-gens de medicamentos conterem tampa de segurança”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 417/11 – do Sr. Eli Correa Fi-lho – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, a fim de incluir o Artigo 44-A”. RELATOR: Deputado AGNOLIN.

PROJETO DE LEI Nº 418/11 – do Sr. Eli Correa Filho – que “proíbe o envasamento e a comercialização de be-bida em embalagem PET e dá providências correlatas”. RELATOR: Deputado JOÃO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 419/11 – do Sr. Aureo – que “regulamenta a venda de compostos líquidos prontos para conusmo” RELATOR: Deputado FRANCISCO PRACIANO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 353/11 – do Sr. Vicentinho – que “dispõe sobre as atividades dos caixas de supermercado”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ.

PROJETO DE LEI Nº 359/11 – do Sr. Julio Lopes – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da Administração Pública integrante dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e das fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público exigir que os produtos, processos, sistemas construtivos, componentes e serviços de Construção Civil ao serem adquiridos, estejam em estrita observância ao estabelecido no âmbito do Sis-tema Nacional de Metrologia, Normalização e Quali-dade Industrial- Sinmetro”. RELATOR: Deputado LUIS TIBÉ.


COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 9/11 Do Sr. Adrian – que “requer a criação de subcomissão especial para acompanha-mento da regulamentação da Lei nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos”.

REQUERIMENTO Nº 13/11 Do Sr. Arnaldo Jordy – que “requer a realização de reunião de Audiência Pública para discussão sobre os aspectos econômicos, sociais e jurídicos dos terrenos de marinha”.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 4.749/09 – do Sr. Celso Russo-manno – que “eleva a dez anos a responsabilidade do empreiteiro pela solidez e segurança de edifícios e outras construções consideráveis”. (Apensados: PL 6429/2009 (Apensados: PL 6439/2009 e PL 7023/2010) e PL 243/2011) RELATORA: Deputada BRUNA FURLAN.

PROJETO DE LEI Nº 7.562/10 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre Financiamento Imobiliário pela Caixa Econômica Federal”. RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Eleição dos Vice-Presidentes da CDHM.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 2/11 Do Sr. Henrique Afonso – que “requer a criação da Subcomissão Especial sobre o tema: Defesa dos portadores de transtorno mental, destinada a avaliar e propor ações e políticas públicas que garantam a inclusão social e afirmação de direitos dos portadores de transtorno mental no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 26/11 Do Sr. Domingos Dutra – que “requer a criação de Subcomissão Permanente

para averiguar a real situação dos hospitais de urgên-cia e emergência do Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 41/11 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a criação de Subcomissão Especial para tra-tar sobre o tema: Execuções das medidas socioedu-cativas previstas no Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo-SINASE”.

REQUERIMENTO Nº 42/11 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a criação de Subcomissão Permanente para tratar sobre o tema: Modelo de atenção aos pacientes com transtornos mentais”.

REQUERIMENTO Nº 43/11 Da Sra. Flávia Morais – que “requer a criação de Subcomissão Especial para estudo da problemática das Casas Abrigo para crian-ças e adolescentes vítimas de negligência familiar e o acompanhamento das iniciativas do Poder Executivo no seu desenvolvimento”.

REQUERIMENTO Nº 44/11 Da Sra. Flávia Morais – que “requer a criação de Subcomissão Especial para estudo da problemática do tráfico de mulheres e o acompanhamento das iniciativas do Poder Executivo no seu desenvolvimento, principalmente a do Ministério das Relações Exteriores e da Secretaria de Políticas para as Mulheres”.

REQUERIMENTO Nº 45/11 Do Sr. Edson Santos e outros – que “requerem a criação de Subcomissão Permanente para acompanhar a regulamentação do Estatuto da Igualdade Racial”.

REQUERIMENTO Nº 46/11 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a realização de audiência pública com o objetivo de discutir o tema: intolerância religiosa vivenciada no país referente às comunidades tradicionais de terreiros”.

REQUERIMENTO Nº 47/11 Do Sr. Jean Wyllys – que “requer a realização de audiência pública para tratar sobre a situação dos terreiros de candomblé, dos cen-tros de umbanda e de seus devotos”.

REQUERIMENTO Nº 48/11 Do Sr. Jean Wyllys – que “requer a realização de diligência às instituições pre-sidiárias masculinas do Estado do Rio de Janeiro para apurar denúncia de violência contra gays, travestis e transexuais em presídios”.

REQUERIMENTO Nº 49/11 Da Sra. Íris de Araújo – que “requer a aprovação de Moção de apoio ao Governo Brasileiro em face da posição do Brasil, expressada junto ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, mediante voto favorável à instalação de inves-tigação sobre violações dos direitos humanos no Irã”.

REQUERIMENTO Nº 50/11 Da Sra. Luiza Erundi-na – que “requer a realização de audiência pública destinada a discutir as responsabilidades do Estado


Brasileiro no cumprimento da sentença proferida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, no Caso Gomes Lund e outros”.

REQUERIMENTO Nº 51/11 Da Sra. Manuela D’ávila e outros – que “requerem a realização de audiência pública, conjunta com a Comissão de Trabalho, de Ad-ministração e Serviço Público, para debater o tema das práticas antissindicais em desacordo com o previsto na Convenção nº 98, da OIT”.

REQUERIMENTO Nº 52/11 Dos Srs. Manuela D’ávila e Luiz Couto – que “requerem a realização do Seminário CRIANÇAS E ADOLESCENTES: desafios contempo-râneos à luz dos 21 anos do ECA, para se debater o Estatuto da Criança e do Adolescente, proposições de políticas públicas de enfrentamento às drogas, à violência, à exploração sexual e ao tráfico desses atores sociais”.

REQUERIMENTO Nº 53/11 Dos Srs. Manuela D’ávila e Luiz Couto – que “requerem a realização do 5º semi-nário Latino-Americano de Anistia e Direitos Humanos, para se debater as questões pertinentes ao cumpri-mento das leis de anistia pelo Estado Brasileiro e o resgate da Memória e da Verdade”.

REQUERIMENTO Nº 54/11 Do Sr. Ricardo Quirino – que “requer a realização de audiência pública para debater e dialogar com a sociedade civil organizada e o Governo Federal a questão da violência nas escolas do DF e de todo o território nacional”.

REQUERIMENTO Nº 55/11 Da Sra. Manuela D’ávila – que “requer, nos termos regimentais, a realização de Audiência Pública, em conjunto com a Comissão Especial das Anistias – CEANISTI e com a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, para debater o assédio moral sofrido por anistiados da Lei 8.878/94, após seu retorno à Administração Pública Federal”.

REQUERIMENTO Nº 56/11 Da Sra. Manuela D’ávila – que “requer a realização de audiência pública, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, para de-bater políticas públicas destinadas a fortalecer os di-reitos humanos no planejamento da Copa Mundial de Futebol de 2014. Deverão ser convidados a participar representantes do Ministério do Esporte, Ministério do Turismo, Ministério Público Federal e Conselho Nacio-nal dos Direitos da Criança e do Adolescente”.

REQUERIMENTO Nº 57/11 Da Sra. Erika Kokay – que “requer a constituição de Grupo de Trabalho para tratar de temas relativos ao desarmamento”.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 480/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “susta os efeitos da Portaria nº 1.128 de 13 de agosto de 2003, do Ministério da Justiça, que homologa a demarcação da Terra Indígena Ibirama La-Klanô ou Duque de Caxias, nos Municípios de Vitor Meireles, José Boiteux, Itaiópolis e Doutor Pe-drinho, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.396/10 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “susta a eficácia de dispositivo contido no Decreto nº 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências, em particular a alínea(c) da Diretriz 5, do Eixo Orientador II”. (Apensados: PDC 2550/2010, PDC 2552/2010, PDC 2399/2010, PDC 2398/2010 e PDC 2397/2010) RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR. PARECER: pela rejeição deste, do PDC 2397/2010, do PDC 2398/2010, do PDC 2399/2010, do PDC 2550/2010, e do PDC 2552/2010, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 1.057/07 – do Sr. Henrique Afon-so – que “dispõe sobre o combate a práticas tradicio-nais nocivas e à proteção dos direitos fundamentais de crianças indígenas, bem como pertencentes a outras sociedades ditas não tradicionais”. RELATORA: Deputada JANETE ROCHA PIETÁ. PARECER: Pela aprovação, com substitutivo.

D – Apresentação e debate das propostas de plano de trabalho da CDHM para 2011.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 2.325/07 – da Sra. Rose de Freitas – que “altera a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, que institui a Lei de Proteção de Cultivares e dá outras providências”. (Apensados: PL 3100/2008 e PL 6862/2010) RELATOR: Deputado GERALDO THADEU.

PROJETO DE LEI Nº 257/11 – do Sr. Arnaldo Jordy – que “torna obrigatória a inserção de cláusula protetora de direitos humanos em contratos de financiamentos concedidos por instituições oficiais”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.


PROJETO DE LEI Nº 276/11 – do Sr. Duarte Noguei-ra – que “altera o art. 6º da Lei nº 9.883, de 7 de de-zembro de 1999, que “Institui o Sistema Brasileiro de Inteligência – ABIN, e dá outras providências”, para criar a Controladoria das Atividades de Inteligência”. (Apensado: PL 480/2011) RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 370/11 – do Sr. Alessandro Molon – que “estabelece princípios e diretrizes para promoção e instalação de programas, projetos e ações de pacifi-cação social, policiamento comunitário e Unidades de Polícia Pacificadora ou órgãos assemelhados em todo território nacional e dá outras providências”. RELATORA: Deputada LILIAM SÁ.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

DIA 13/04/2011 LOCAL: Anexo II, Plenário 10 HORÁRIO: 10h


REQUERIMENTO Nº 16/11 Da Sra. Jandira Feghali – que “solicita sejam realizadas audiências públicas para debater o Projeto de Lei nº 757/2011 que institui o Cultura Viva – Programa Nacional de Cultura, Edu-cação e Cidadania, estabelece normas para seu fun-cionamento e dá outras providências”.

REQUERIMENTO Nº 19/11 Do Sr. Artur Bruno – que “requer a realização de Seminário em conjunto com a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, com par-ceria da Universidade Federal do Ceará para tratar do Projeto de Lei do Plano Nacional de Educação – PNE 2011/2020”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Waldenor Pereira – que “requer a realização de Seminário no município de Vitória da Conquista – Bahia para subsidiar o de-bate relativo ao Plano Nacional de Educação – PNE”.

REQUERIMENTO Nº 21/11 Do Sr. Waldenor Pereira – que “requer a realização de Seminário no município de Salvador – Bahia para subsidiar o debate relativo ao Plano Nacional de Educação – PNE”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 313/07 – do Sr. Maurício Trin-dade – que “ Altera a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, que regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabele-ce penalidades e dá outras providências”. (Apensa-dos: PL 1308/2007, PL 1413/2007, PL 1686/2007 e PL 2464/2007) RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PARECER: pela rejeição deste, do PL 1308/2007, do PL 1413/2007, do PL 1686/2007, e do PL 2464/2007, apensados.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.755/10 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 414/2008) – que “altera a redação dos arts. 4º, 6º, 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretri-zes e bases da educação nacional”, dispondo sobre a educação infantil até os 5 (cinco) anos de idade e o ensino fundamental a partir dessa idade”. (Apensa-dos: PL 1558/2007, PL 2632/2007 (Apensados: PL 4049/2008 (Apensado: PL 6843/2010), PL 4812/2009 e PL 6300/2009) e PL 7974/2010) RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO. PARECER: pela rejeição deste, do PL 4049/2008, do PL 4812/2009, do PL 6300/2009, do PL 6843/2010, do PL 1558/2007, e do PL 2632/2007, apensados, e pela aprovação do PL 7974/2010, apensado.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 2.051/96 – do Sr. Ricardo Barros – que “dispõe sobre a assistência médica, hospitalar e educacional gratuita aos ex-combatentes e a seus dependentes, prevista no inciso IV do artigo 53 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. (Apen-sados: PL 2712/2000 e PL 4785/2009) RELATOR: Deputado ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 1.937/07 – do Poder Executi-vo – que “disciplina a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, nos termos do § 7º do art. 144 da Constituição, institui o Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, dis-põe sobre a segurança cidadã, e dá outras providên-cias”. (Apensados: PL 2072/2007, PL 3461/2008, PL 6404/2009 e PL 7258/2010) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 1.025/95 – do Sr. Aldo Arantes – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, dispondo sobre a administração de arquivos públi-cos federais, relacionados à repressão política”. (Apen-sados: PL 1150/1995, PL 463/2003 e PL 2649/2003) RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.


PROJETO DE LEI Nº 1.557/99 – do Sr. Lincoln Portela – que “dá nova redação ao § 4º do art. 68 e art. 99 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que “Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências””. (Apensados: PL 1940/1999 e PL 4499/2001) RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 4.047/01 – do Sr. Givaldo Ca-rimbão – que “altera o art. 16 do Decreto-lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, para definir os horários de veiculação e a duração dos programas educativos”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 6.630/02 – do Senado Federal – (PLS 212/2001) – que “dá nova redação ao § 1º do art. 19 da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001 (dis-põe sobre o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino Superior), para atribuir prioridade absoluta aos alunos afrodescendentes e ameríndios”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 6.875/02 – do Sr. Dr. Rosinha – que “altera o § 5º do art. 1º da Lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999 que “dispõe sobre o valor total das anuidades escolares e dá outras providências””. (Apensados: PL 208/2003 (Apensado: PL 5055/2009), PL 4870/2005, PL 35/2003 (Apensado: PL 4192/2004), PL 6489/2006, PL 1110/2007, PL 1596/2007 e PL 2775/2008) RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 5.706/05 – do Senado Federal – Leomar Quintanilha – (PLS 60/2005) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para permi-tir a utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de anuidades do ensino superior”. (Apensado: PL 3148/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 6.089/05 – do Sr. Alex Canziani – que “inclui novo inciso ao art. 70 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB”. (Apensado: PL 1109/2007 (Apensado: PL 1123/2007)) RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 1.189/07 – do Sr. Felipe Maia – que “modifica o § 1º, do art. 9º, da Lei nº 8.906, de 04 de julho de 1994 – Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil”. (Apensados: PL 3026/2008 e PL 3628/2008) RELATOR: Deputado ARIOSTO HOLANDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.370/07 – do Sr. Filipe Pereira – que “dispõe sobre a criação de uma Universidade Federal no Município de Itaperuna”. RELATOR: Deputado PENNA.

PROJETO DE LEI Nº 1.468/07 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 4/2006) – que “altera os arts. 4º, 9º, 11 e 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, com vistas a garantir atendimento médico e odontológico ao educando no ensino funda-mental público, dispor sobre a incumbência da União na avaliação do ensino, prever a avaliação das esco-las no âmbito municipal e assegurar licença periódica de capacitação para os profissionais da educação”. (Apensado: PL 1831/2007) RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.341/07 – do Sr. Filipe Pereira – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Belford Roxo, no Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.479/07 – do Sr. Ivan Valente – que “dispõe sobre a divulgação obrigatória, pela União, do montante de tributos que deixou de ser recolhido aos cofres públicos a título de benefícios fiscais conce-didos às instituições privadas, prestadoras de serviços educacionais, na realização de atividades de ensino”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 3.238/08 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 604/2007) – que “altera a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, para incluir, no art. 18, § 3º, alínea “c”, a doação e patrocínio para a música regional”. (Apensado: PL 2948/2008) RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.623/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “institui incentivos fiscais para operações com instrumentos musicais”. (Apensado: PL 7973/2010) RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 3.788/08 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “acrescenta o § 6º ao art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a Educação Ambiental como componente curricular obrigatório nos currículos do ensino fundamental e médio”. (Apensa-dos: PL 4358/2008 (Apensado: PL 7990/2010), PL 5340/2009, PL 6099/2009, PL 15/2011 e PL 474/2011) RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 4.041/08 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 85/2007) – que “altera os arts. 1º, 5º, 14 e 16 da Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que institui o Programa Universidade para To-dos – PROUNI e dá outras providências, para permitir a adesão de instituições estaduais e municipais não--gratuitas”. (Apensado: PL 686/2007 (Apensados: PL 766/2007, PL 1588/2007 e PL 2489/2007)) RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.


PROJETO DE LEI Nº 4.579/09 – do Sr. Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, para am-pliar o prazo máximo do estágio para três anos e para tornar obrigatória a concessão de auxílio-alimentação ao estagiário pela empresa concedente”. (Apensados: PL 5094/2009 e PL 5262/2009) RELATOR: Deputado JOSÉ DE FILIPPI.

PROJETO DE LEI Nº 4.831/09 – do Senado Federal – Wilson Matos – (PLS 387/2007) – que “altera o art. 47 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para definir, na educação superior, a frequência mínima exigida para aprovação”.

PROJETO DE LEI Nº 4.872/09 – do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta os parágrafos 4º e 5º ao art. 48 da LDB e dá outras providências”. (Apensado: PL 6957/2010) RELATOR: Deputado EMILIANO JOSÉ.

PROJETO DE LEI Nº 5.837/09 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obrigatória a inclusão dos sucos de laranja e uva no cardápio da merenda escolar previstos na Medida Provisória nº 2.178-36, de 24 de agosto de 2001”. (Apensado: PL 7524/2010) RELATOR: Deputado JORGINHO MELLO.

PROJETO DE LEI Nº 6.060/09 – do Sr. Vicentinho – que “estabelece mecanismos de incentivo para a pro-dução, publicação e distribuição de revista em quadri-nhos nacionais”. RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.110/09 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 70/2009) – que “dispõe sobre a oferta de cursos pré-vestibulares gratuitos em escolas da rede pública de ensino médio”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.162/09 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 27/2008) – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretri-zes e Bases da Educação), para dispor sobre inclusão facultativa do ensino do Esperanto no ensino médio”. RELATOR: Deputado JOÃO BITTAR.

PROJETO DE LEI Nº 6.234/09 – do Sr. Maurício Trinda-de – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de devolução do valor referente à matrícula em caso de desistência do curso de ensino superior pelo aluno”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 6.303/09 – do Sr. Zequinha Ma-rinho – que “dispõe sobre o livre exercício da profissão de músico”. (Apensado: PL 6930/2010) RELATOR: Deputado IVAN VALENTE.

PROJETO DE LEI Nº 6.383/09 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 12/2005) – que “deter-

mina o emprego obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão ou grau em diplomas”. RELATORA: Deputada ELIANE ROLIM.

PROJETO DE LEI Nº 6.464/09 – do Senado Federal – Osmar Dias – (PLS 2/2007) – que “altera o art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que es-tabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para autorizar que a União participe do financiamen-to das instituições de educação superior estaduais e daquelas que, mantidas pelos Municípios, ofereçam cursos gratuitos”. RELATOR: Deputado NEWTON LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 6.478/09 – do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre a introdução do cargo de assistente social nos quadros funcionais das escolas públicas de ensino fundamental e médio de todo o país”. (Apensa-do: PL 6874/2010) RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 6.516/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “”Dá equivalência escolar do Ensino Mé-dio em relação ao Ensino Técnico profissionalizante.”” RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.521/09 – do Sr. João Dado – que “institui nas escolas públicas programa de edu-cação para prevenção dos cânceres de mama e de colo do útero”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 6.533/09 – da Sra. Alice Portu-gal – que “dispõe sobre a proibição de alienação de bens imóveis, de valor artístico, histórico e/ou cultural, pertencentes a instituições religiosas, que tenham re-cebido quaisquer imunidades, isenções e benefícios do Governo Federal, e dá outras providências”.

PROJETO DE LEI Nº 6.747/10 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 449/2007) – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para incluir a participação dos pais em reuniões escolares como condição adicional para recebimento dos benefícios do “Programa Bolsa Família””. RELATOR: Deputado ROMÁRIO.

PROJETO DE LEI Nº 6.834/10 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “acrescenta novo parágrafo ao art. 44 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que esta-belece as diretrizes e bases da educação nacional, com o objetivo de permitir aos jovens aprovados em processos seletivos a cursos de graduação, ao término do segundo ano do ensino médio, cursarem o primeiro ano do curso superior”. RELATOR: Deputado ARTUR BRUNO.


PROJETO DE LEI Nº 7.450/10 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a inclusão da matéria de estudo crítico “Leitura e Educação para as Mídias” nas gra-des curriculares dos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas privadas da rede de ensino do País”. RELATOR: Deputado GABRIEL CHALITA.

PROJETO DE LEI Nº 375/11 – da Sra. Manuela D’ávila – que “dispõe sobre a proibição da exigência do número mínimo de créditos “Grade Fechada” para a efetivação ou continuidade da matrícula nos estabelecimentos de ensino superior”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.



PROJETO DE LEI Nº 5.559/09 – do Sr. Otavio Lei-te – que “estabelece que os programas de fomento, apoio e incentivo à cultura, empreendidos pela admi-nistração federal, possam se estender a atividades e projetos que objetivem o desenvolvimento do Turismo Receptivo Brasileiro, nos termos desta Lei”. (Apensa-do: PL 5724/2009) RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

PROJETO DE LEI Nº 6.114/09 – do Senado Federal – Wilson Matos – (PLS 403/2007) – que “institui o Exa-me Nacional de Avaliação do Magistério da Educação Básica – Enameb”. (Apensado: PL 1088/2007) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 7.415/10 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “altera o art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-04-11


PROJETO DE LEI Nº 3.961/04 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 287/2003) – que “permi-te a utilização dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de par-celas de anuidade escolar do trabalhador ou de seus filhos dependentes, de até 24 (vinte e quatro) anos de idade”. (Apensados: PL 2752/2003 (Apensados: PL 2979/2004 e PL 2765/2003 (Apensado: PL 3286/2004)), PL 4454/2004, PL 4897/2005, PL 5371/2005, PL 6382/2005, PL 6436/2005, PL 6580/2006, PL 6961/2006, PL 7312/2006, PL 7595/2006, PL 110/2007, PL 253/2007, PL 1447/2007 e PL 7010/2010) RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.336/10 – do Sr. Manoel Junior – que “altera a Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, de forma que o ajuste à complementação da União ao Fundeb seja realizado em três parcelas quadrimestrais, no exercício subsequente”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.505/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 10/2010) – que “dispõe sobre a instituição do Dia Nacional do Vigilante”. (Apensado: PL 7399/2010) RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.534/10 – do Sr. Angelo Vanho-ni – que “cria o Dia Nacional da Diplomacia Cultural e dá outras providências”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.718/10 – do Sr. Hugo Leal – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Finan-ciamento ao Estudante do Ensino Superior – FIES, permitindo abatimento de saldo devedor do FIES às pessoas que exercerem o cargo de conciliador nos juizados especiais”. RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-04-11


PROJETO DE LEI Nº 6.785/10 – do Sr. Felipe Maia – que “dispõe sobre o intercâmbio acadêmico de es-tudantes de graduação e de pós-graduação no País”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 7.081/10 – do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 402/2008) – que “dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade na educa-ção básica”. (Apensado: PL 3040/2008 (Apensados: PL 4933/2009 e PL 5700/2009)) RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 7.109/10 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 48/2008) – que “assegura à estudante grávida o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e altera a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, para possibilitar a interrupção do estágio da estudante grávida”. (Apensado: PL 5877/2009) RELATORA: Deputada ELIANE ROLIM.

PROJETO DE LEI Nº 7.157/10 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 178/2009) – que “altera os arts. 3º, 14 e 67 e acresce o art. 67-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional (LDB), para fortalecer a cultura da paz nas escolas e nas comunidades adjacentes”. (Apensado: PL 5612/2009 (Apensado: PL 6928/2010)) RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.251/10 – do Sr. Sandro Ma-bel – que “estabelece a dedutibilidade das doações a escolas públicas de ensino fundamental e médio para fins de apuração do Imposto de Renda da Pessoa Ju-rídica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.332/10 – do Senado Federal – Tasso Jereissati – (PLS 247/2009) – que “altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que “Cria o Pro-grama Bolsa Família e dá outras providências”, para instituir benefício adicional vinculado a desempenho escolar no âmbito do Programa”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 7.447/10 – do Sr. Luiz Alberto – que “estabelece diretrizes e objetivos para as políticas públicas de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 7.511/10 – do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS 515/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa Universitário de Apoio ao Esporte”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 7.517/10 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “dispõe sobre a concessão de bolsas de estudo integrais para estudantes de cursos de idiomas e de informática, cuja renda familiar mensal per capi-ta não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 7.746/10 – do Sr. Ronaldo Caia-do – que “inclui-se o inciso V ao art. 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dire-trizes e bases da educação nacional, para dispor so-bre a obrigatoriedade do ensino de noções técnicas, não partidárias, de Ciência Política no ensino médio”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 7.984/10 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “disciplina ações judiciais em questões universitárias”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 8.011/10 – do Sr. Vitor Penido – que “dispõe sobre diretrizes para a seleção e indica-ção dos diretores das escolas públicas de educação básica com oferta dos níveis fundamental e/ou médio”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 8.032/10 – dos Srs. Vignatti e Décio Lima – que “dispõe sobre o enquadramento das instituições educacionais oficiais criadas por lei esta-dual ou municipal, existentes na data da promulgação da Constituição Federal no que dispõem os arts. 157, I, e 158, I, da Constituição”. RELATOR: Deputado PEDRO UCZAI.

PROJETO DE LEI Nº 3/11 – do Sr. Maurício Rands – que “declara o Movimento Hip Hop manifestação de cultura popular de alcance nacional, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 31/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre as doações feitas pelas pessoas físicas ao Programa Nacional de Apoio à Cultura – PRONAC, previsto pela Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, bem como aos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional – FUNCINES, acrescentando o § 6º ao art. 26 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, e alterando o inciso III, do art. 45, da Medi-da Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 58/11 – do Sr. Lourival Mendes – que “dispõe sobre o reconhecimento da arte evangé-lica como cultura no Brasil e dá outras Providências”. RELATOR: Deputado PAULO FREIRE.

PROJETO DE LEI Nº 71/11 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o art. 318 do Decreto-Lei nº 5452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT)”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 75/11 – do Sr. Luiz Pitiman – que “dispõe sobre o atendimento em creches domiciliares das ciranças de 0 a 3 anos em consonância com o que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 1990) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, (Lei nº 9.394 de 1996)”. RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

PROJETO DE LEI Nº 128/11 – do Sr. Pepe Vargas – que “denomina “Nicolau Luis Amoretti” o edifício da Agência Central dos Correios da Cidade de Caxias do Sul/RS (antigo PL nº 6.894, de 2010, objeto do Recurso 390/2010)” RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 138/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre normas de segurança e de ma-nutenção em brinquedos dos parques infantis locali-zados em estabelecimentos de educação infantil e de ensino fundamental”. RELATOR: Deputado IZALCI.


PROJETO DE LEI Nº 142/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de de dezembro de 2006, que estabelece as diretrizes e bases da educa-ção nacional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 181/11 – do Sr. Weliton Prado – que “acrescenta o parágrafo 2º ao art. 30 do Decreto--Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para introduzir a destinação obrigatória dos materiais de informática apreendidos nas ações de combate ao contrabando para as escolas públicas”. (Apensado: PL 212/2011) RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 197/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre o desconto de 50% (cinqüenta por cento) em eventos culturais e artísticos para doadores de sangue”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 220/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “determina a inclusão da disciplina Organização dos Poderes em todas as Instituições de Ensino de segundo grau e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 232/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “altera os arts. 120 e 124 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 256/11 – do Sr. Arnaldo Jordy – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, incluindo os Direitos Humanos como diretriz a ser ob-servada pela educação básica e meio de alcance dos objetivos do ensino fundamental”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 263/11 – do Sr. Marçal Filho – que “assegura aos profissionais da educação básica, no exercício da profissão, o pagamento da meia-entrada em estabelecimentos culturais e de lazer e define ou-tras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 268/11 – da Sra. Cida Borghetti – que “altera a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, para permitir o estágio aos alunos dos anos finais do ensino fundamental regular, maiores de quatorze anos”. RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 285/11 – do Sr. Sebastião Bala Rocha – que “acrescenta § 3º ao art. 23 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as dire-trizes e bases da educação nacional”. RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 309/11 – do Sr. Pastor Marco Feliciano – que “altera o art. 33 da Lei nº 9.394, de

20 de dezembro de 1996, para dispor sobre a obriga-toriedade do ensino religioso nas redes públicas de ensino do país”. RELATOR: Deputado PEDRO UCZAI.

PROJETO DE LEI Nº 483/11 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 23/2003) – que “acrescenta disposi-tivos ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir ao trabalhador deixar de comparecer ao trabalho para tratar de interesse parti-cular ou para acompanhamento de atividade escolar de dependente”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 510/11 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 306/2009) – que “institui o Dia Nacional do Compromisso com a Criança, o Ado-lescente e a Educação”. RELATORA: Deputada NICE LOBÃO.

PROJETO DE LEI Nº 530/11 – do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS 565/2009) – que “inscreve os nomes de Francisco Barreto de Menezes, João Fer-nandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Henrique Dias, Antônio Filipe Camarão e Antônio Dias Cardoso no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 4.406/08 – do Sr. Ribamar Alves – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universida-de Federal do Vale do Pindaré – UFEVAPI, com sede no Município de Santa Inês, Estado do Maranhão”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 6.106/02 – do Sr. Luiz Alberto – que “denonima “Aeroporto Internacional de Salvador – Dois de Julho” o aeroporto da Cidade de Salvador, Estado da Bahia”. (Apensados: PL 297/2003 e PL 620/2003 (Apensado: PL 1601/2007)) RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.574/03 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera a Lei nº 10.473, de 27 de Junho de 2002, que institui a Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 858/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “institui a Semana Nacional de Esclarecimento e Incentivo à Doação de Órgãos”. RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.


PROJETO DE LEI Nº 4.241/08 – do Sr. Mauro Nazif – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técni-ca Federal de Guajará-Mirim no Estado de Rondônia”. RELATORA: Deputada ELIANE ROLIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.344/08 – do Sr. Lira Maia – que “altera a denominação da Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA para “Universidade Federal da Integração Amazônica – UNIAMA””. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.437/08 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 73/2008) – que “dispõe sobre a criação do Dia Nacional de Combate às Drogas e aos Entorpecentes, bem como da Semana Nacional de Combate às Drogas e aos Entorpecentes”. RELATOR: Deputado SÁGUAS MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 4.527/08 – do Sr. Otavio Leite – que “institui o dia 14 de dezembro, como Dia Nacional do Movimento de Vida Independente”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 4.543/08 – do Sr. Vitor Penido – que “autoriza a criação de Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, no município de Itapecerica, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 4.768/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Dia Nacional da Indústria Far-macêutica”. RELATORA: Deputada ROSANE FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.796/09 – do Sr. Carlos Zarattini – que “autoriza o Poder Executivo criar a Universidade Federal da Região Sul da Grande São Paulo, no Esta-do de São Paulo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOAQUIM BELTRÃO.

PROJETO DE LEI Nº 4.875/09 – do Sr. Luis Carlos Hein-ze – que “denomina Escola Agrotécnica José Pereira Alvarez a escola agrotécnica federal implantada pelo Ministério da Educação, em parceria com a prefeitura do município, na cidade de São Borja, Rio Grande do Sul”. (Apensado: PL 6137/2009) RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 5.275/09 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “denomina Hospital Núbia Brasileiro o Hos-pital da Mulher de Fortaleza, localizado em Fortaleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado ARTUR BRUNO.

PROJETO DE LEI Nº 5.316/09 – do Senado Federal – Marconi Perillo – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Itumbiara, no Esta-do de Goiás”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

PROJETO DE LEI Nº 5.645/09 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 101/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar, no Município de Catolé do Rocha, no Estado da Paraíba, campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) da Paraíba”. RELATOR: Deputado RAUL HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 5.647/09 – do Senado Federal – João Vicente Claudino – (PLS 197/2008) – que “au-toriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do Piauí no Município de Valença do Piauí”. RELATOR: Deputado IZALCI.

PROJETO DE LEI Nº 5.654/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 416/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar a Escola Técnica de Cerro Azul, vinculada à Universidade Tecnológica Federal do Pa-raná (UTFPR), no Município de Cerro Azul, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 5.734/09 – do Senado Federal – Maria do Carmo Alves – (PLS 257/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal para o Desenvolvimento do Baixo São Francisco, com sede na cidade de Propriá, no Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado PAULO FREIRE.

PROJETO DE LEI Nº 5.738/09 – do Senado Federal – Fátima Cleide – (PLS 398/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Agrotécnica Federal do Vale do Anari, com sede no Município do Vale do Anari, no Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado LUIZ NOÉ.

PROJETO DE LEI Nº 5.739/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 417/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Pa-raná no Município de Loanda, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 5.777/09 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “denomina Metrô Governador Virgílio Távora, o Metrô de Fortaleza – Metrofor, no Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado ARTUR BRUNO.

PROJETO DE LEI Nº 5.795/09 – da Sra. Marinha Rau-pp – que “denomina a BR-429, no Estado de Rondônia, como “Rodovia da Integração”” RELATORA: Deputada PROFESSORA DORINHA SE-ABRA REZENDE.

PROJETO DE LEI Nº 5.855/09 – do Sr. Carlos Sam-paio – que “cria a Semana Nacional de Prevenção a Acidentes com Motociclistas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.


PROJETO DE LEI Nº 5.902/09 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 256/2008) – que “autoriza a criação de Centros de Pesquisa e de Desenvolvimento da Educação nas instituições federais de ensino supe-rior”. (Apensado: PL 6243/2009) RELATOR: Deputado NEWTON LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 5.904/09 – do Senado Federal – Cícero Lucena – (PLS 377/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba, no Município de Guarabira”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ROBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.131/09 – do Sr. Gilmar Ma-chado – que “denomina “Viaduto Homero Santos” o viaduto de duas passagens superiores, sendo uma na Av. Europa e outra na Rua Londres, ligando os bairros Tibery e Custódio Pereira da cidade de Uberlândia, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 6.165/09 – do Senado Federal – João Pedro – (PLS 440/2008) – que “denomina Ro-dovia Francisco Nogueira o trecho da rodovia BR-319 compreendido entre a cidade de Manaus e o rio Tupu-nã, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado STEPAN NERCESSIAN.

PROJETO DE LEI Nº 6.210/09 – do Sr. João Dado – que “denomina “Professora Lourdes Mainardi” o campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo localizado no Município de Votuporanga”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS SETIM.

PROJETO DE LEI Nº 6.248/09 – da Sra. Andreia Zito – que “altera a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, para acrescentar o artigo 13-A, dispondo sobre a vacância dos cargos de Reitor ou Diretor-Geral do Campus dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia, por aposentadoria voluntária ou com-pulsória, pela renúncia e pela destituição ou vacância do cargo”. RELATOR: Deputado PROFESSOR SETIMO.

PROJETO DE LEI Nº 6.507/09 – do Sr. Lincoln Por-tela – que “institui o Dia Nacional do Conselheiro de Saúde e o Dia Nacional do Controle Social em Saúde”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 6.540/09 – do Senado Federal – Efraim Morais – (PLS 197/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, no Muni-cípio de Esperança”. RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.541/09 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 33/2009) – que “inscreve

o nome do Senador Pinheiro Machado no Livro dos Heróis da Pátria”. RELATORA: Deputada NICE LOBÃO.

PROJETO DE LEI Nº 6.579/09 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 402/2005) – que “determina que seja mantida nos aeroportos homenagem permanente a Alberto Santos Dumont”. (Apensado: PL 5437/2009) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 6.583/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 430/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do Paraná no Município de Nova Laranjeiras, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO MARINHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.584/09 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PEC 446/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Instituto Federal) do Paraná no Município de União da Vitória”. RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 6.603/09 – do Sr. Alex Canziani – que “dá a denominação de “Centro Histórico Cultural Estação Ferroviária Nadir Glade” à estação ferroviária do Município de Apucarana, no Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ANGELO VANHONI.

PROJETO DE LEI Nº 6.733/10 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “institui, na República Federativa do Brasil, a data de 30 de abril, como Dia do Ferroviário”. RELATOR: Deputado ZÉ SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 6.765/10 – do Senado Federal – Demosténes Torres – (PLS 300/2009) – que “deno-mina “Campus Ceres – Domingos Mendes da Silva” o campus do Instituto Federal Goiano, localizado em Ceres, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.955/10 – do Sr. Vicentinho – que “institui o Dia 24 de junho, como o dia Nacional da Agricultura Familiar”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 7.031/10 – do Sr. Vieira da Cunha – que “denomina “Viaduto Manoel Luiz Nunes” elevada situada no Município de São Leopoldo – RS”. RELATOR: Deputado LUIZ NOÉ.

PROJETO DE LEI Nº 7.065/10 – do Sr. Paulo Piau – que “denomina “Viaduto Jairo Nogueira” o viaduto lo-calizado no “Trevo da Pipoca”, no entroncamento das BRs 354 e 365, a 5 Km da sede do Município de Patos de Minas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.


PROJETO DE LEI Nº 7.077/10 – do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “autoriza a criação de Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, no município de Pará de Minas, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado RENAN FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.130/10 – do Sr. Raimundo Gomes de Matos – que “institui a Semana de Deba-tes sobre Crianças e Adolescentes Desaparecidos”. RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 7.273/10 – do Senado Federal – Maria do Carmo Alves – (PLS 256/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal para o Desenvolvimento do Sertão Sergipano (Unisse), com sede na cidade de Poço Redondo – SE”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.275/10 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 431/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar campus do Instituto Federal do Paraná no Município de Reserva – PR”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA.

PROJETO DE LEI Nº 7.278/10 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 23/2010) – que “denomi-na “Avenida de Integração Prefeito Olavo de Matos” o trecho da BR-259 que liga os Municípios de Curvelo e Inimutaba, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado REGINALDO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 7.289/10 – do Senado Federal – Roseana Sarney – (PLS 212/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal da Baixada Maranhense (UFBAM), com sede no Municí-pio de Pinheiro – MA”. RELATOR: Deputado JOÃO BITTAR.

PROJETO DE LEI Nº 7.291/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 273/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fe-deral do Rio Grande do Norte no Município de Goia-ninha – RN”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 7.292/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 297/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Ma-caíba – RN”. RELATOR: Deputado ELEUSES PAIVA.

PROJETO DE LEI Nº 7.294/10 – do Senado Federal – Adelmir Santana – (PLS 491/2009) – que “institui o Dia do Empreendedor Individual”. RELATOR: Deputado ESPERIDIÃO AMIN.

PROJETO DE LEI Nº 7.405/10 – do Sr. Carlos Zarattini – que “denomina “Passarela do Parque Jane – Embu

das Artes” a passarela localizada no Km 277 da Ro-dovia Régis Bittencourt (BR 116/SP/PR) no município de Embu das Artes – SP”. RELATOR: Deputado DANRLEI DE DEUS HIN-TERHOLZ.

PROJETO DE LEI Nº 7.419/10 – do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 360/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal do Pará no Município de São Miguel do Guamá – PA”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 7.510/10 – do Senado Federal – Renato Casagrande – (PLS 398/2010) – que “auto-riza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Fe-deral do Espírito Santo no Município de Barra de São Francisco – ES”. RELATOR: Deputado IVAN VALENTE.

PROJETO DE LEI Nº 7.532/10 – do Sr. Otavio Leite – que “institui o Dia 23 de Abril como o Dia Nacional dos Escoteiros” RELATOR: Deputado PINTO ITAMARATY.

PROJETO DE LEI Nº 7.627/10 – da Sra. Janete Ro-cha Pietá – que “altera a Lei nº 9.394 de 20 de dezem-bro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática gênero e suas relações intra e interpessoais”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.786/10 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 542/2009) – que “denomina “Dom Antônio Fragoso” a unidade do campus do Insti-tuto Federal do Ceará, no Município de Crateús – CE”.

PROJETO DE LEI Nº 7.789/10 – do Senado Federal – Álvaro Dias – (PLS 446/2009) – que “institui o Dia Nacional do Interactiano”. RELATORA: Deputada MARA GABRILLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.790/10 – do Senado Federal – João Vicente Claudino – (PLS 445/2009) – que “de-nomina “Rodovia Governador Alberto Silva” o trecho da rodovia BR-343 compreendido entre as localida-des de Luís Correia e Bertolínia, no Estado do Piauí”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 7.852/10 – do Sr. Hugo Leal – que “confere o título de “Capital Nacional da Energia Limpa” ao município de Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado ALESSANDRO MOLON.

PROJETO DE LEI Nº 7.536/10 – do Sr. Márcio Marinho – que “institui o Dia Nacional da Capoeira”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA.


COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Eleiçao do 2º e 3º Vice-Presidentes:

B - Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 10/11 Do Sr. Cláudio Puty – que “requer a realização de Ciclo de Conferências com re-presentantes de organizações governamentais e não governamentais para debater sobre Reforma Tributária”.

REQUERIMENTO Nº 12/11 Do Sr. Pauderney Avelino – que “ Solicita seja feito convite ao Ministro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, a fim de prestar esclarecimentos quanto a eventual interferência do Governo na Vale”.

REQUERIMENTO Nº 18/11 Do Sr. Luciano Moreira – (PL 7341/2010) – que “requer a realização do Semi-nário “O futuro do Emprego doméstico no Brasil”, em conjunto com as Comissões de Legislação Participa-tiva; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Seguridade Social e Família”.

REQUERIMENTO Nº 19/11 Do Sr. Cláudio Puty – que “requer a realização de Seminários Estaduais, com representantes de organizações governamentais e não governamentais, para debater sobre temas rela-cionados ao desenvolvimento institucional do sistema tributário brasileiro”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Cláudio Puty – que “requer a realização de um ciclo de conferências com o propósito de promover o debate sobre liberalização financeira e controle de capitais no âmbito da econo-mia brasileira”.

C - Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 5.650/09 – do Senado Federal – João Pedro – (PLS 354/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar o Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Tefé, no Município de Tefé, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 579/10 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competên-cia dos Municípios e do Distrito Federal, à Fédération Internationale de Football Association – FIFA e a ou-tras pessoas, para fatos geradores relacionados com

a Copa das Confederações FIFA 2013 e com a Copa do Mundo FIFA 2014”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação fi-nanceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Alfredo Kaefer, Pauder-ney Avelino e Pepe Vargas, em 06/04/2011. Os Deputados Alfredo Kaefer, Rui Palmeira e Vaz de Lima apresentaram votos em separado em 12/04/2011.


PROJETO DE LEI Nº 2.423/07 – do Sr. Nelson Mar-quezelli – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de Pirassununga, com sede no Município de Pirassununga – UFSCAR – Pirassunun-ga, por desmembramento da Universidade Federal de São Carlos, com sede no Município de São Carlos, no Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária.

D - Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 4.697/09 – do Senado Fede-ral – Jayme Campos – (PLS 439/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de processamento de Ex-portação (ZPE) no Município de Sinop, no Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária.


PROJETO DE LEI Nº 1.204/03 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “aplica à empresa Itaipu Binacional do Brasil a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 5.727/05 – do Sr. Carlos Souza – que “revoga o art. 32 da Lei nº 4.357, de 16 de julho de 1964, que dispõe sobre as pessoas jurídicas em débito, não garantido, por falta de recolhimento de im-posto, taxa ou contribuição, no prazo legal”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO. PARECER: pela não implicação da matéria com aumen-to ou diminuição da receita ou da despesa públicas,


não cabendo pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela rejeição. Vista ao Deputado Alfredo Kaefer, em 06/04/2011.

PROJETO DE LEI Nº 7.017/06 – do Sr. Ivo José – que “dispõe sobre a dedutibilidade dos gastos com atividades físicas na apuração da base de cálculo do Imposto de Renda das pessoas físicas, nas condições que determina”. (Apensados: PL 7207/2006, PL 3705/2008 e PL 4649/2009) RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária do PL nº 7.017/06 e dos PL’s nºs 7.207/06, 3.705/08 e 4.649/09, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 2.835/08 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “acrescenta § 4º ao art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para permitir que a dona de casa recolha contribuição previdenciá-ria desde a data do casamento”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação fi-nanceira e orçamentária do Projeto e da emenda da Comissão de Seguridade Social e Família.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 14/04/2011)


A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.890/08 – da Sra. Rebecca Gar-cia – que “dispõe sobre alterações no Fundo Especial Para Calamidades Públicas – FUNCAP, de que trata o Decreto-Lei nº 950, de 13 de outubro de 1969”. (Apen-sados: PL 4504/2008 e PL 4971/2009 (Apensados: PL 5194/2009 (Apensado: PL 6982/2010) e PL 6494/2009)) RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN. PROJETO DE LEI Nº 5.672/01 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “altera dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobre as socieda-des por ações, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 232/03 – do Sr. Bernardo Ariston – que “garante ao acertador de qualquer tipo de jogo ou aposta, realizado ou autorizado pela loteria federal e/ou loterias estaduais, o direito ao anonimato com re-lação a identificação do seu nome e imagem em anún-cios e/ou informativos”. (Apensados: PL 3293/2004, PL 294/2007, PL 1012/2007 (Apensado: PL 7716/2010) e PL 4490/2008) RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.412/03 – do Sr. Carlos Nader – que “dispõe sobre a concessão de incentivo fiscal para as pessoas jurídicas que firmarem contratos de trabalho com pessoas portadoras de deficiência e com pessoas idosas com mais de 60 (sessenta) anos”. (Apensados: PL 1743/2003 e PL 4949/2005) RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.636/03 – do Sr. Clóvis Fecury – que “considera despesas operacionais dedutíveis, na apuração do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido das pessoas jurídicas, as contribuições não compulsórias destina-das a custear até cem por cento dos estudos dos seus empregados e dependentes diretos”. (Apensados: PL 4785/2005 e PL 6227/2005) RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.587/04 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de equipamento emissor de cupom fiscal em estabeleci-mentos que efetuem venda a varejo de combustíveis”. (Apensado: PL 5786/2005) RELATOR: Deputado GENECIAS NORONHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.395/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 8.989, de 1995, modificada pelas Leis nº 9.317, de 1996, nº 10.182, de 2001, nº 10.690, de 2003, com a redação dada pela Lei nº 10.754, de 2003, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI na aquisição de automóveis para utilização no transpor-te autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.808/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “redefine as garantias e simpli-fica os requisitos para acesso a financiamentos do FINAME Agrícola”. RELATOR: Deputado JOSÉ HUMBERTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.497/06 – do Sr. Luiz Bittencourt – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos In-dustrializados a máquinas, aparelhos, instrumentos e acessórios de uso agrícola”. (Apensado: PL 6983/2006) RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 6.976/06 – do Sr. Carlos Eduar-do Cadoca – que “estabelece regime tributário espe-cial para feiras, exposições, convenções, congressos e atividades internacionais congêneres, organizadas no país, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 7.430/06 – do Senado Federal--Eduardo Suplicy – (PLS 82/1999) – que “altera a Lei


nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004, que institui a ren-da básica de cidadania e dá outras providências, com vista a autorizar a instituição do Fundo Brasil de Ci-dadania e do conselho deliberativo desse fundo e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 7.512/06 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “isenta o fundo garantidor das cooperativas de crédito do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido”. RELATOR: Deputado VAZ DE LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 958/07 – do Sr. Jilmar Tatto – que “dispõe sobre a permissão aos contribuintes para liquidação ou amortização de débitos relativos a tribu-tos de competência da União”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.

PROJETO DE LEI Nº 992/07 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a redação do art. 3º da Lei nº 10.200, de 14 de fevereiro de 2001, que “acresce e altera dispositivo da Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, que institui a Cédula de Produto Rural, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado AGUINALDO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.209/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “revoga o art. 69 da Lei nº 9.532, de 10 de dezem-bro de 1997, que “Altera a legislação tributária federal e dá outras providências””. (Apensado: PL 2543/2007) RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 1.410/07 – do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre a concessão de estímulos nos financia-mentos sob o amparo do Programa Nacional de For-talecimento da Agricultura Familiar aos produtos que integram a dieta básica da população, prevê estímulos diferenciados para os alimentos obtidos mediante sis-tema orgânico de produção agropecuária e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 1.426/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados aos veículos adquiridos por entidades filantrópicas, nas condições que estabelece”. RELATOR: Deputado MARCUS PESTANA.

PROJETO DE LEI Nº 1.450/07 – do Sr. Júlio Cesar – que “dá nova redação à Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, para estimular a expansão da rede de ga-sodutos de transporte e construção de terminais de regaseificação de gás natural liqüefeito”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 1.716/07 – do Sr. Júlio Delgado – que “altera a Lei nº 9.249, de 1995, no que respeita ao coeficiente de cálculo do Imposto de Renda e da

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pelo regime do Lucro Presumido, para os laboratórios de Análises Clínicas”. (Apensado: PL 1777/2007) RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 1.843/07 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipotecárias em operações de crédito rural”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 1.851/07 – do Sr. Angelo Va-nhoni – que “dispõe sobre programa da União para apoio à consolidação e desenvolvimento das institui-ções de educação superior mantidas pelos Estados e Municípios”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 1.859/07 – do Sr. Neilton Mulim – que “dá nova redação ao inciso IV do art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE.

PROJETO DE LEI Nº 1.896/07 – do Sr. Carlos Souza – que “altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, com a finalidade de destinar recursos à Conta de De-senvolvimento Energético – CDE”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 1.978/07 – do Sr. Antonio Carlos Magalhães Neto – que “especifica um prazo mínimo de financiamento pelo Fundo Geral de Turismo – FUNGE-TUR para a construção de hotéis de turismo”. RELATOR: Deputado LIRA MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 2.161/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre a “economia das florestas”, instituindo o Programa de Apoio à Preser-vação de Florestas – PRÓ-FLORESTA”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 2.539/07 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “cria o Fundo Nacional para o Fortaleci-mento da Defesa Agropecuária (FNFDA) e dá outras providências” RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE.

PROJETO DE LEI Nº 2.614/07 – do Sr. João Dado – que “dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Pro-dutos industrializados (IPI) incidente sobre veículos adquiridos por fiscais de administrações tributárias fe-deral, estaduais, distrital e municipais, nas condições que estabelece”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 2.832/08 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 3º da Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA.


PROJETO DE LEI Nº 2.883/08 – do Sr. Renato Molling – que “altera a Lei nº 11.529, de 22 de outubro de 2007, que “dispõe sobre o desconto de créditos da Contri-buição para o PIS/Pasep e da Cofins, na aquisição no mercado interno ou importação de bens de capi-tal destinados à produção dos bens relacionados nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 3 de julho de 2002, e de produtos classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, apro-vada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006; autoriza a concessão de subvenção econômica nas operações de empréstimo e financiamento destina-das às empresas dos setores de pedras ornamentais, beneficiamento de madeira, beneficiamento de couro, calçados e artefatos de couro, têxtil, de confecção e de móveis de madeira; altera as Leis nºs 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e 10.865, de 30 de abril de 2004; e dá outras providências””. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.178/08 – do Sr. Maurício Ran-ds – que “acrescenta os §§ 6º e 7º ao art. 879 da CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, institui o Fundo Especial para Modernização e Aperfeiçoamento da Justiça do Trabalho – FUNTRA-BALHO, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.228/08 – do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 350/2005) – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, (Estatuto da Cidade), para determinar a priorização dos meios de transporte de propulsão humana sobre os motorizados e do transporte coletivo sobre o individual”. (Apensados: PL 1160/2007 (Apensados: PL 1422/2007 (Apensado: PL 3437/2008) e PL 2717/2007) e PL 3211/2008) RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 3.312/08 – do Sr. Beto Faro – que “dá nova redação ao art. 37 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.336/08 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera a Lei nº 11.116, de 18 de maio de 2005, para incentivar a produção de biocombustível para o consumo do próprio produtor rural e de asso-ciados de cooperativas agropecuárias”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 3.575/08 – do Sr. Izalci – que “acrescenta parágrafos ao art. 4º da Lei nº 11.345, de 14 de setembro de 2006, alterado pela Lei nº 11.505, de 18 de julho de 2007”. (Apensados: PL 5025/2009 e PL 5473/2009) RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.659/08 – do Sr. Betinho Ro-sado – que “permite o pagamento de passivos junto à União e ao Sistema Financeiro da Habitação com crédito de natureza alimentícia”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.823/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a concessão de crédito rural dife-renciado para profissionais universitários na área de agricultura e pecuária”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE.

PROJETO DE LEI Nº 4.000/08 – do Sr. Beto Faro – que “altera o caput do art. 1º, da Medida Provisória nº 2.199-14, de 24 de agosto de 2001 e dá outras provi-dências” (Apensado: PL 4553/2008) RELATOR: Deputado JORGE CORTE REAL.

PROJETO DE LEI Nº 4.042/08 – do Senado Fede-ral – Edison Lobão – (PLS 370/2007) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Conservador-Restaurador de Bens Culturais Móveis e Integrados e autoriza o Poder Executivo a criar o Con-selho Federal de Conservação-Restauração de Bens Móveis e Integrados e seus Conselhos Regionais, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3053/2008) RELATOR: Deputado EDUARDO CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.090/08 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “resolve o contrato de propriedade fiduci-ária, quando do desaparecimento ou do perecimento da coisa objeto da avença”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 4.703/09 – do Senado Federal – Jayme Campos – (PLS 441/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Alta Floresta, no Estado de Mato Grosso”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.706/09 – do Senado Federal – Mário Couto – (PLS 488/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Redenção, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 4.707/09 – do Senado Federal – Mário Couto – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tucuruí, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 4.734/09 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 351/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Porto Velho, no Estado de Ron-dônia”. (Apensado: PL 5386/2009) RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.


PROJETO DE LEI Nº 4.747/09 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 382/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE), no Município de Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 5.060/09 – do Sr. Renato Molling – que “altera o art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de feve-reiro 1995, que dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI – na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência física, e dá outras providências, para ga-rantir a isenção do IPI à categoria dos representantes comerciais autônomos”. (Apensado: PL 5946/2009) RELATOR: Deputado MAURÍCIO TRINDADE.

PROJETO DE LEI Nº 5.237/09 – do Senado Federal – Tasso Jereissati – (PLS 266/2003) – que “altera a Lei nº 10.420, de 10 de abril de 2002, para incluir o parceiro outorgante como beneficiário do Fundo Garantia-Safra e permitir a adesão de consórcios e condomínios ao benefício Garantia-Safra”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 5.282/09 – do Sr. Daniel Almei-da – que “concede isenção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados incidente sobre bicicletas, suas partes e peças, e reduz a zero as alíquotas da Con-tribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social incidentes sobre a importação e a receita bruta decorrente da venda, no mercado interno, desses bens”. (Apensados: PL 5870/2009 e PL 6669/2009) RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE.

PROJETO DE LEI Nº 5.320/09 – do Senado Fede-ral – Garibaldi Alves Filho – que “concede isenção do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados a aparelhos próprios para radioama-dorismo, quando importados ou adquiridos por radio-amador habilitado e participante da Rede Nacional de Emergência de Radioamadores (Rener), integrante do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec)”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 5.375/09 – do Sr. Giovanni Queiroz – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Marabá, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 5.376/09 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 4º, da Lei nº 9.808, de 20 de julho de 1999, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.425/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre a regulamentação da pro-fissão de Cerimonialista e suas correlatas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.462/09 – do Sr. Leonardo Quin-tão – que “institui crédito para permitir a compensação do valor das contribuições para projetos desportivos e paradesportivos com outros tributos, quando não houver imposto de renda apurado para efetuar a de-dução de que trata o art. 1º, da Lei nº 11.438, de 29 de dezembro de 2006”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.553/09 – do Sr. Décio Lima – que “estabelece o Programa de Desenvolvimento da Região do Contestado e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.591/09 – do Sr. Lelo Coimbra – que “altera a Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/09 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “torna obrigatória apresentação do Quadro de Sócios e Administradores para inscrição, suspensão ou baixa da pessoa jurídica domiciliada no exterior no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ”. (Apensado: PL 6148/2009) RELATOR: Deputado PAUDERNEY AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 5.978/09 – do Sr. Walter Ihoshi – que “institui incentivo fiscal do Imposto sobre Pro-dutos Industrializados – IPI para a renovação da frota de automóveis com mais de dez anos de fabricação”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.254/09 – do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre as condições de liquidação das dívidas dos beneficiários do programa de reforma agrária jun-to ao Crédito Instalação aos assentados, e dá outras providências”. (Apensado: PL 6975/2010) RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.284/09 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “cria Área de Livre Comércio no Mu-nicípio de Tucuruí, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 6.711/09 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 47/2008) – que “altera o art. 29 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para dispor sobre a destinação de veículos de transporte coletivo de passageiros objeto de pena de perdimento”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 6.787/10 – do Sr. Glauber Braga – que “dispõe sobre a obrigação de as operadoras de


cartão de crédito ou débito disponibilizarem aos clientes de bares, restaurantes, hotéis e assemelhados fatura específica para gorjeta”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 7.175/10 – do Sr. Manoel Sal-viano – que “prorroga a vigência dos benefícios fiscais previstos no art. 4º da Lei nº 9.808, de 20 de julho de 1999, para empreendimentos localizados no Nordeste e na Amazônia” RELATOR: Deputado JAIRO ATAÍDE.

PROJETO DE LEI Nº 7.397/10 – do Sr. Lira Maia – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, dispondo sobre a repactuação ou liquidação de operações de crédito rural contrata-das com recursos do Fundo Constitucional de Finan-ciamento do Norte – FNO, ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo Vegetal – Prodex, do Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Organizada – Prorural ou do FNO-Especial”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.514/10 – do Senado Fede-ral – Flexa Ribeiro – (PLS 191/2007) – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos itens de segurança veicular que menciona”. RELATOR: Deputado JÚNIOR COIMBRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.674/10 – do Senado Federal – Francisco Dornelles – (PLS 102/2010) – que “altera a Lei nº 8.685, de 20 de julho de 1993, e a Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, para prorrogar os mecanismos de fomento à atividade audiovisual”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 7.812/10 – do Sr. Walter Feldman – que “dispõe sobre a comunicação ao contribuinte do acesso a seus dados cadastrais e fiscais por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil”. RELATOR: Deputado PAUDERNEY AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 8.003/10 – do Sr. Carlos Bran-dão – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, para determinar a realização da licitação na lo-calidade onde será executada a obra ou prestado o serviço contratado”. RELATOR: Deputado RUI PALMEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6/11 – do Sr. Weliton Prado – que “institui benefício fiscal para a atividade de reforma de pneus e altera o percentual de presunção aplicável a referida atividade para apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 56/11 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre os saldos residuais dos contratos

de operações de crédito celebrados pelos Estados, Distrito Federal, Municípios e suas respectivas entida-des vinculadas, com o extinto BNH – Banco Nacional de Habitação e com a Caixa Econômica Federal e dá outras providências”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 113/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a comunicação ao contribuinte do acesso a seus dados cadastrais e fiscais por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 145/11 – do Sr. Weliton Prado – que “isenta do IPI os produtos destinados à construção, ampliação, reforma, manutenção e conservação de instalações, máquinas, veículos e equipamentos ne-cessários ao ensino e à pesquisa; estabelece alíquota zero nas contribuições para o PIS/PASEP e COFINS sobre a importação e aquisição desses produtos por instituições de ensino e pesquisa”. RELATORA: Deputada SOLANGE ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 219/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “modifica o art. 23 da Lei nº 6.830, de 1980 para permitir a arrematação com valor inferior ao dado pela avaliação ainda em primeiro leilão”.

PROJETO DE LEI Nº 224/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “revoga disposição da Lei nº 9.514, de 1997”.

RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 606/99 – do Sr. Clementino Co-elho – que “dispõe sobre a suspensão do pagamento das prestações habitacionais do Sistema Financeiro da Habitação pelos mutuários desempregados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste”. (Apensa-dos: PL 877/1999, PL 2953/2000, PL 3347/2000, PL 4792/2001 e PL 263/2003) RELATOR: Deputado PAUDERNEY AVELINO.

PROJETO DE LEI Nº 434/03 – do Sr. Paes Landim – que “dispõe sobre estágio remunerado para treinamento e capacitação profissional em serviço, inclusive pelos órgãos de segurança pública”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 2.784/03 – do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera o art. 186 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos da União, das autarquias e das fundações públicas federais, e o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de junho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdên-


cia Social e dá outras providências”. (Apensados: PL 3579/2004 e PL 4925/2005) RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 4.825/05 – do Poder Executivo – (MSC 107/2005) – que “dispõe sobre a revisão geral e anual da remuneração e do subsídio dos servidores públicos federais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, das autarquias e fundações públicas federais, de que trata o art. 37, inciso X, da Constituição, referente a 2005”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.251/05 – do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “dispõe sobre a contagem do tempo de serviço do exercente de mandato eletivo no período entre fevereiro de 1998 e outubro de 2004”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 7.090/06 – do Senado Federal – Augusto Botelho – (PLS 160/2004) – que “altera a Lei nº 8.670, de 30 de junho de 1993, que dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 7.256/06 – do Sr. José Linha-res – que “acrescenta artigo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a sinalização das passa-gens de nível”. RELATOR: Deputado AGUINALDO RIBEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.252/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para introduzir modificações na Lei de Diretri-zes e Bases da Educação”. (Apensado: PL 3417/2008) RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.720/07 – do Sr. Ribamar Al-ves – que “prevê a criação do distrito agropecuário do Vale do Pindaré”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 1.828/07 – do Senado Federal – Leonel Pavan – (PLS 199/2005) – que “altera a Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003, e a Lei nº 7.679, de 23 de novembro de 1988, para dispor sobre o início do pagamento do seguro-desemprego ao pescador artesanal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.230/07 – do Sr. Marcos Mon-tes – que “dispõe sobre o pagamento de indenização no caso de abate de animais acometidos pela Anemia Infecciosa Eqüina (AIE)”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.611/07 – do Sr. Pepe Vargas – que “regulamenta restritivamente o emprego da Ele-troconvulsoterapia (ECT) e dá outras providências”. (Apensado: PL 3553/2008) RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 2.932/08 – do Senado Federal – Eduardo Azeredo – que “acrescenta dispositivos ao art. 392 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a extensão da licença-mater-nidade, nos casos em que especifica; acrescenta o art. 71-B à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 2.966/08 – do Sr. José Chaves – que “estabelece prioridades de liberação de recursos orçamentários federais para as cidades consideradas Patrimônio Cultural da Humanidade e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.231/08 – do Senado Federal – Francisco Dornelles – (PLS 10/2007) – que “altera o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972, e o Decreto nº 83.304, de 28 de março de 1979, para estabelecer prazos para formalização de acórdãos, intimações e interposição de recursos no âmbito do processo ad-ministrativo fiscal federal”. RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.571/08 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Conselho Nacional de Política Indigenista – CNPI, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANDRE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.802/08 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 julho de 2003 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.022/08 – do Sr. Jorginho Ma-luly – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993, para dispor sobre o salário míni-mo profissional do Assistente Social” (Apensado: PL 5278/2009) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.163/08 – do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “altera o art. 46 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o benefício de apo-sentadoria por invalidez do Regime Geral de Previdên-cia Social, no caso de posse em cargo eletivo federal, estadual, municipal ou distrital”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.


PROJETO DE LEI Nº 4.340/08 – do Sr. Onyx Loren-zoni – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comer-cialização de armas de fogo e munição, sobre o Sis-tema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 4.485/08 – do Sr. Zequinha Mari-nho – que “dispõe sobre a concessão de pensão espe-cial aos trabalhadores da extinta Sucam e atual Funa-sa, contaminadas pelos inseticidas DDT e Malathion”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 5.396/09 – do Poder Executivo – que “altera o inciso V do art. 108 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares, para incluir a esclerose múltipla no rol das doenças incapacitantes”. RELATOR: Deputado JEAN WYLLYS.

PROJETO DE LEI Nº 6.068/09 – do Sr. José Airton Cirilo – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional” para acrescentar-lhe o § 6º do art. 26 dispondo sobre orientação profissional dos alunos de ensino médio”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.164/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “dispõe sobre a jornada de trabalho e o piso sa-larial do Zootecnista”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 7.388/10 – do Poder Executivo – que “dá nova redação e acresce dispositivo à Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Mi-nistérios, para instituir o Comitê de Articulação Fede-rativa – CAF”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.






PROJETO DE LEI Nº 1.909/07 – da Sra. Gorete Perei-ra – que “altera dispositivo da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, relativo ao

Processo de Execução”. (Apensados: PL 2488/2007 e PL 4591/2009) RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11



PROJETO DE LEI Nº 916/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre a disponibilização do percentual de 1% de alíquota do IPI e do IR para aplicação em programas de alimentação para a população carente e/ou desempregados no País”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 3.096/00 – do Sr. Enio Bacci – que “dispensa do pagamento de taxa, o cidadão desempregado, para inscrição a Concurso Público”. (Apensados: PL 2282/2003 e PL 3093/2004) RELATOR: Deputado POLICARPO.

PROJETO DE LEI Nº 848/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “estabelece que nenhum saldo devedor de fi-nanciamento imobiliário poderá ser superior ao valor de mercado do imóvel”. (Apensados: PL 4602/2004 e PL 5786/2009) RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 880/03 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre as compras de remédios e equi-pamentos de saúde pela União”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.785/03 – da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “dispõe sobre a desoneração da respon-sabilidade solidária dos sócios minoritários das Socie-dades Limitadas quanto a débitos relativos a Tributos Federais ou à Seguridade Social”. (Apensados: PL 2023/2003 e PL 2129/2003) RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 2.634/03 – do Sr. Dr. Ribamar Alves – que “dispõe sobre a alienação de imóveis de propriedade da União, administrados pela Câmara dos Deputados”. RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 2.825/03 – do Sr. Sandro Mabel – que “acrescenta os arts. 77-A e 86-A à Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, que “Institui a Lei de Execução Penal”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 2.868/04 – do Sr. Gonzaga Pa-triota – que “altera a Lei nº 7.560, de 19 de dezembro de 1986, que cria o Fundo de Prevenção, Recupera-


ção e de Combate às Drogas de Abuso, dispõe sobre os bens apreendidos e adquiridos com produtos de tráfico ilícito de drogas ou atividades correlatas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 3.349/04 – do Sr. Augusto Nardes – que “dispõe sobre a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público PIS/PASEP incidente sobre as receitas auferidas pelas indústrias de calcário agrícola, acrescen-tando alínea “d” ao inciso VII do art. 8º da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002”. (Apensado: PL 7603/2006) RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.825/04 – do Sr. Milton Monti – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a movimentação da conta vinculada para a realização de reforma na moradia do titular”. RELATOR: Deputado JERÔNIMO GOERGEN.

PROJETO DE LEI Nº 3.911/04 – do Sr. Pedro Fernan-des – que “dispõe sobre anistia de multas, correção monetária e juros referentes a dívidas com foros de terrenos interiores das ilhas oceânicas e costeiras per-tencentes à União”. (Apensado: PL 5138/2005) RELATOR: Deputado RUI COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 5.348/05 – do Senado Fede-ral – Paulo Octávio – (PLS 174/2003) – que “institui o Programa de Alfabetização e Cidadania na Empresa – Pace”. (Apensado: PL 5769/2005) RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 5.651/05 – do Sr. João Pizzolatti – que “acrescenta inciso ao art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, para incluir entre seus benefi-ciários os centros de formação de condutores”. (Apen-sados: PL 6864/2006, PL 1968/2007 e PL 7315/2010) RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.358/05 – do Sr. Vicentinho – que “inclui parágrafo ao art. 2° da Lei nº 10.147, de 21 de dezembro de 2000, que dispõe sobre a incidência da Contribuição para os Programas de Integração So-cial e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, nas operações de venda dos produtos que especifica”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.420/05 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 344/2004) – que “altera as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.429, de 2 de junho de 1992, para regular a contratação de empre-sas prestadoras de serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AMAURI TEIXEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.455/05 – do Sr. Milton Monti – que “cria o Programa de Modernização e Renovação da Frota de Veículos , Máquinas e Equipamentos Mu-nicipais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 7.254/06 – do Sr. Ronaldo Caia-do – que “altera a exigibilidade bancária para aplicação em crédito rural” RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.575/06 – do Senado Federal – Tasso Jereissati – (PLS 265/2003) – que “altera o art. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, com o objetivo de incluir como beneficiários de crédito rural os arrendatários de terras, os parceiros, os consórcios e os condomínios de produtores rurais, bem como os quilombolas”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.683/06 – do Sr. Eduardo Cunha – que “dispõe sobre abatimento integral no Imposto de Renda a pagar e/ou restituição das despesas havidas com o custeio de defesa judicial das pessoas físicas e jurídicas, que tenham obtido sentença favorável, no exercício do ano do trânsito em julgado, decorrente da ação movida por beneficiário de Gratuidade de Justiça”.

PROJETO DE LEI Nº 214/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre o recebimento de dotações or-çamentárias por entidades intermunicipais, sem fins lucrativos”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 411/07 – do Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães – (PLS 415/2005) – que “estabelece normas gerais para a simplificação do procedimento de registro de empresários e pessoas jurídicas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”. RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 493/07 – do Sr. Eduardo Gomes – que “dispõe sobre a organização e regulação do mercado de Carbono na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro através da geração de Redução Certificada de Emissão – RCE em projetos de Mecanismo de Desen-volvimento Limpo – MDL”. (Apensados: PL 594/2007 e PL 494/2007 (Apensado: PL 1657/2007)) RELATOR: Deputado PEDRO EUGÊNIO.

PROJETO DE LEI Nº 568/07 – da Sra. Sandra Ro-sado – que “reduz a alíquota da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.


PROJETO DE LEI Nº 574/07 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 298/2003) – que “dispõe sobre a assistência gratuita aos filhos e dependentes dos tra-balhadores urbanos e rurais, desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade, em creches e pré-escolas”. RELATOR: Deputado LUCIANO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 950/07 – do Sr. Luiz Couto – que “altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências” RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 1.062/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “institui incentivo fiscal para o controle biológico de pragas agrícolas e de vetores de interesse para a saúde pública e animal”. (Apensado: PL 1166/2007) RELATOR: Deputado ASSIS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.322/07 – do Sr. Marcos Mon-tes – que “torna isentas do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante – AFRMM – que incide sobre o transporte de cargas de fertilizantes e demais insumos agropecuários”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 1.364/07 – do Sr. Lelo Coimbra – que “altera Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, estabelece isenção do imposto de renda sobre ganhos de capital nos casos em que especifica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.418/07 – dos Srs. Antonio Car-los Mendes Thame e Luiz Carlos Hauly – que “altera a tributação dos rendimentos financeiros percebidos por beneficiário residente ou domiciliado no exterior, revoga os arts. 1º e 3º da Lei nº 11.312, de 27 de junho de 2006, e dá outras providências”. (Apensados: PL 2503/2007, PL 2791/2008, PL 2967/2008, PL 3107/2008 e PL 3315/2008) RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 2.825/08 – do Sr. Moreira Men-des – que “revoga o art. 46 da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, “que dispõe sobre a Administração Tributária Federal; altera as Leis nºs 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.683, de 28 de maio de 2003, 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.910, de 15 de julho de 2004, o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto nº 70.235, de 6 de março de 1972; revoga dispositivos das Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, 10.593, de 6 de dezembro de 2002, 10.910, de 15 de julho de 2004, 11.098, de 13 de janeiro de

2005, e 9.317, de 5 de dezembro de 1996; e dá outras providências”” RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 3.543/08 – do Sr. Eduardo Cunha – que “acresce dispositivo ao art. 12 da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 2.604/96 – do Sr. Jovair Aran-tes – que “institui incentivos fiscais para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares , inclusive am-bulâncias, e de materiais de construção destinados a instituições públicas ou entidades privadas de assis-tência à saúde, sem fins lucrativos”. (Apensados: PL 1255/1999, PL 1848/1999 (Apensado: PL 2920/2004), PL 1939/1999, PL 3045/2000, PL 3399/2000, PL 3915/1997, PL 3992/1997, PL 4165/1998, PL 6196/2002, PL 2326/2003, PL 3304/2004, PL 4406/2004 (Apen-sado: PL 7519/2006), PL 5081/2005 e PL 161/2007) RELATOR: Deputado AUDIFAX.

PROJETO DE LEI Nº 5.995/05 – do Senado Federal--José Sarney – (PLS 107/2004) – que “institui o Plano de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Entor-no do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e acrescenta § 2º ao art. 13 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado VALMIR ASSUNÇÃO.

PROJETO DE LEI Nº 700/07 – do Sr. Sandes Júnior – que “estabelece que parte dos recursos captados junto ao Fundo Nacional de Segurança Pública seja destinado à capacitação e ao reaparelhamento dos institutos de criminalística estaduais”. RELATOR: Deputado VALMIR ASSUNÇÃO.

PROJETO DE LEI Nº 777/07 – do Sr. Paulo Piau – que “cria Programa de Fornecimento de Leite a Famílias Carentes e de Baixa Renda e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 7.577/10 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a criação de cargos de provimento efetivo no Quadro de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RUI COSTA.

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

REUNIÃO ORDINÁRIA LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 09h30


A – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:


PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 58/08 – dos Srs. Nelson Bornier e Carlos Willian – que “propõe que a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, com auxílio do Tribunal de Contas da União, da Controladoria Geral da União, do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), exerça fiscalização sobre a aplicação de todos os repasses de recursos, contratos, convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados entre o Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde e da Fundação Nacional de Saúde e a Prefeitura da Cidade de Nova Iguaçu”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. RELATÓRIO FINAL: pelo encerramento e arquivamento.

PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 64/08 – do Sr. Moreira Mendes – que “propõe que a Co-missão de Fiscalização Financeira e Controle – CFFC/CD fiscalize a execução dos recursos provenientes de doações de entidades ou países ao Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG7, bem como os contratos e convênios firmados, durante a execução do programa, entre o Ministério do Meio Ambiente e Organizações Não-Governamentais – ONG’’s -, referentes aos exercícios financeiros de 2002; 2003; 2004; 2005; 2006; 2007 e 2008”. RELATOR: Deputado DR. PAULO CÉSAR. RELATÓRIO FINAL: pelo encerramento e arquivamento.

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL DE ACOMPANHA-MENTO, FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FI-NANCEIRA DOS RECURSOS PÚBLICOS FEDE-RAIS DESTINADOS À SEGURANÇA PÚBLICA E AO SISTEMA PENITENCIÁRIO NO ÂMBITO FE-DERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL E DISTRITAL


A – Reunião de Instalação: Instalação da Subcomissão

REUNIÃO ORDINÁRIA

SUBCOMISSÃO ESPECIAL PARA ACOMPANHA-MENTO, FISCALIZAÇÃO E CONTROLE DAS OBRAS FINANCIADAS COM DINHEIRO PÚBLICO PARA A CONSTRUÇÃO DO TREM DE ALTA VELOCIDADE

LOCAL: Anexo II, Plenário 09 HORÁRIO: 10h30

A – Reunião de Instalação: Instalação da Subcomissão


AUDIÊNCIA PÚBLICA COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMU-NICAÇÃO E INFORMÁTICA <BR&gtAUDIÊNCIA

PÚBLICA COM A PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA EM 13/04/2011


A – Audiência Pública:

Tema:Esclarecimentos sobre o contrato firmado entre a Em-presa Brasil de Comunicação e a Tecnet Comércio e Serviços Ltda. para cuidar do sistema de arquivos di-gitais da TV Brasil.

Requerimentos:nº 7/2011-CFFC, do Deputado Antônio Carlos Maga-lhães Neto, aprovado em 23/3/11;nº 8/2011-CFFC, do Deputado Vanderlei Macris, apro-vado em 23/3/11;nº 9/2011-CFFC, do Deputado Vanderlei Macris, apro-vado em 23/3/11; enº 5/2011-CCTCI, do Deputado Antonio Imbassahy, aprovado em 16/3/2011.

Convidados:TEREZA CRUVINEL, Diretora-Presidente da Empresa Brasil de Comunicação. (Confirmada)

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 2/11 Do Sr. Waldir Maranhão e outros – que “requerem a realização de Reunião de Audiência Pública, conjunta, das Comissões de Legis-lação Participativa, de Minas e Energia e de Direitos Humanos e Minorias para debater acerca da ação da Vale, antiga Companhia do Vale do Rio Doce (CVRD) no país”.

B – Sugestões:

SUGESTÃO Nº 180/09 – da Associação Eduardo Banks – que “sugere Projeto de Lei para alterar o art. 128 do Código Penal, estabelecendo, para as situações de aborto previstas nesse dispositivo, as mesmas penas


constantes do art. 124 ou do art. 126 do mesmo di-ploma legal, com redução de um sexto a um terço”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. PARECER: pela rejeição.

SUGESTÃO Nº 235/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reu-nião de audiência pública para discutir o tema ‘Conse-lho Tutelar e Comissários da Infância e Adolescência, Discutindo o Modelo e as Atribuições’”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. PARECER: pela aprovação.

SUGESTÃO Nº 237/10 – do Conselho de Defesa So-cial de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reunião de audiência pública para discutir o tema: ‘Me-didas Preventivas para se Combater a Corrupção’”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. PARECER: pela aprovação, na forma do requerimento que apresenta.

SUGESTÃO Nº 242/10 – do Conselho de Defesa Social de Estrela do Sul – que “sugere a realização de reunião de audiência pública para discutir o tema: ‘Ressarci-mento ao SUS por Acidentes de Trânsito, bem como Pagamento de Tributo para Compensar Aumento de Acidentes de Trânsito e Crimes em Razão do Uso de Bebidas Alcoólicas’”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. PARECER: pela aprovação.

SUGESTÃO Nº 8/11 – da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – que “sugere a realização do VIII Seminário LGBT no Congresso Nacional”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA. PARECER: pela aprovação, na forma do requerimento que apresenta.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 19/11 Do Sr. Sarney Filho – que “requer a realização de reunião de audiência pública para discutir a possibilidade de redução da mistura do etanol à gasolina”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Giovani Cherini – que “solicita a realização de reunião de audiência pública com a presença dos expositores nominados, para discussão sobre a política brasileira de energias renováveis e a questão ambiental”.

REQUERIMENTO Nº 21/11 Do Sr. Giovani Cherini – que “solicita apoio da Comissão ao 5º Seminário e Exposição Internacional Sobre Planejamento e Sus-tentabilidade dos Centros Urbanos (ECO URBS 2011), promovido pelo Instituto Ambiental Biosfera”.



PROJETO DE LEI Nº 7.136/10 – do Sr. Onyx Lorenzo-ni – que “altera a Lei nº 5.197 de 3 de janeiro de 1967, que dispõe a proteção à fauna e dá outras providências” RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. PARECER: pela rejeição.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 516/07 – do Sr. Henrique Fontana – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de as empresas concessionárias de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens (emissoras de rádio e televisão) veicularem campanha institucional de educação e preservação ambiental”. (Apensado: PL 4048/2008) RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 1.486/07 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da assis-tência social às populações de áreas inundadas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZÉ GERALDO.

PROJETO DE LEI Nº 1.626/07 – do Sr. Augusto Carva-lho – que “dispõe sobre a gestão da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 2.447/07 – do Senado Federal – Inácio Arruda – (PLS 70/2007) – que “institui a Política Nacional de Combate e Prevenção à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca e dá outras providên-cias”. (Apensado: PL 328/2007) RELATOR: Deputado PENNA.

PROJETO DE LEI Nº 5.575/09 – do Sr. Cândido Vacca-rezza – que “altera a Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional


de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 5.956/09 – do Sr. Ricardo Tripoli – que “proíbe o abate de chinchila (Chincilla lanigera) para comércio de sua pele, no território nacional”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.332/09 – do Sr. Wladimir Cos-ta – que “dispõe sobre metas de redução de gases de efeito estufa”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 6.466/09 – do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS 504/2007) – que “altera a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, com o objetivo de incentivar a economia no consumo de água”. RELATOR: Deputado TONINHO PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 6.477/09 – do Sr. Beto Faro – que “altera o art. 2º da Lei nº 4.132, de 10 de setembro de 1962, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALDIR COLATTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.905/10 – do Sr. Carlos Melles e outros – que “cria o Monumento Natural do Rio Sam-burá, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 6.927/10 – do Sr. Domingos Dutra – que “altera a categoria da unidade de conservação Parque Nacional da Chapada das Mesas para Reser-va Extrativista Chapada das Mesas, nos Municípios de Carolina, Riachão e Estreito no Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.009/10 – do Sr. Emiliano José – que “declara como Parque Nacional do Velho Chi-co a área ciliar dos rios da bacia do Rio São Francis-co, as ilhas, as lagoas e as veredas onde está sendo procedida a recomposição da mata nativa e as obras de revitalização, e estabelece a proibição da extração dos recursos minerais e da fauna e da flora naturais daquela região, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado CLAUDIO CAJADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.566/10 – do Sr. Hugo Leal – que “cria a profissão de Agente Comunitário de Reflo-restamento e Meio Ambiente”. RELATOR: Deputado DOMINGOS DUTRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.925/10 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, para explicitar a responsabilidade do órgão seccional do Sistema Nacional do Meio Ambiente quanto à fis-calização do comércio varejista de combustíveis e pro-dutos derivados de petróleo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ASSIS DO COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.934/10 – da Sra. Fátima Pela-es – que “torna obrigatória a realização de cursos de reutilização e reciclagem do papelão descartado por supermercados e distribuidoras varejistas, a egressos do sistema prisional e jovens em cumprimento de me-didas socieducativas”. RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTO.

PROJETO DE LEI Nº 132/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera a Lei nº 9.503, de 1997, para estabele-cer como diretriz na pavimentação de vias públicas o emprego de massa asfáltica produzida com borracha de pneus inservíveis”. RELATOR: Deputado PENNA.

PROJETO DE LEI Nº 208/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formu-lação e aplicação, e dá outras providências, visando condicionar a paralisação ou desativação de empre-endimentos ou atividades licenciados a parecer favo-rável do órgão ambiental ou outras providências por este julgadas pertinentes”. RELATOR: Deputado FERNANDO JORDÃO.

PROJETO DE LEI Nº 282/11 – do Sr. Thiago Peixoto – que “dispõe sobre a suspensão e cassação da efi-cácia da inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ/MF de estabelecimentos que distribuam, adquiram, comer-cializem, transportem ou estoquem madeiras extraí-das ilegalmente das florestas brasileiras e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO FERRO.

PROJETO DE LEI Nº 288/11 – do Sr. Bernardo San-tana de Vasconcellos – que “determina que o cultivo de florestas plantadas será enquadrado como ativi-dade agrícola, revoga dispositivos que determinam o enquadramento dessas florestas como nativas, passa tal cultivo à competência do Ministério da Agricultura, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 316/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal, que tem como objetivo reduzir as


emissões de gases de efeito estufa e o consumo de combustíveis fósseis”. RELATORA: Deputada LAURIETE.

PROJETO DE LEI Nº 358/11 – do Sr. Julio Lopes – que “acrescenta o § 4º-A ao art. 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado EDSON PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 422/11 – do Sr. Lincoln Portela – que “dispõe sobre a dotação de recursos financeiros para os centros municipais de controle de zoonoses, centros de triagens e organismos de combate ao trá-fico e proteção aos animais”. RELATOR: Deputado RICARDO TRIPOLI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 1.253/07 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “estabelece a Política de Conservação da Biodiversidade Aquática e dá outras providências”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.009/97 – do Senado Federal – Carlos Patrocínio – (PLS 59/1996) – que “estabelece a obrigatoriedade da inclusão de eclusas e de equipa-mentos e procedimentos de proteção à fauna aquática dos cursos dágua, quando da construção de barragens”. RELATOR: Deputado HOMERO PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 266/07 – dos Srs. Rogerio Lis-boa e Marcio Junqueira – que “altera a Lei nº 9.985, de 2000, que “regulamenta o art. 225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências”, no que se refere à compensa-ção por significativo impacto ambiental”. (Apensados: PL 453/2007, PL 701/2007 e PL 6519/2009) RELATOR: Deputado MARCOS MONTES.

PROJETO DE LEI Nº 1.301/07 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o uso e a conservação do solo e da água no meio rural”. RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO.

PROJETO DE LEI Nº 1.862/07 – do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “dispõe sobre a etiquetagem de produtos nacionais ou estrangeiros, alertando o consumidor so-bre os graus de impacto ambiental”. (Apensados: PL 5199/2009, PL 5305/2009 (Apensado: PL 7114/2010), PL 7919/2010 e PL 430/2011) RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 2.418/07 – do Sr. Homero Pereira – que “dispõe sobre a substituição, em todo o território nacional, de carvão mineral e de combustíveis deriva-

dos de petróleo por biodiesel na geração de energia em centrais termelétricas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 2.441/07 – do Sr. Celso Malda-ner – que “altera a Lei nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 2751/2008 e PL 2995/2008) RELATOR: Deputado IRAJÁ ABREU.

PROJETO DE LEI Nº 3.056/08 – do Sr. Angelo Va-nhoni – que “institui as unidades de preservação do patrimônio cultural brasileiro”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 4.995/09 – do Sr. Geraldo Simões – que “institui a política de conservação das áreas de cultivo tradicional de cacau no sistema cabruca”. RELATOR: Deputado PAULO PIAU.

PROJETO DE LEI Nº 7.999/10 – do Sr. Magela – que “altera a Lei nº 11.285, de 08 de março de 2006, que estabelece os limites do Parque Nacional de Brasília”. RELATOR: Deputado JORGE PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 29/11 – do Sr. Weliton Prado – que “complementa dispositivos da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, no que se refere a planos estadu-ais de recursos, destinação do resultado da cobran-ça pelo uso de recursos hídricos e competências das Agências de Água”. RELATOR: Deputado OZIEL OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 136/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera o Anexo VIII da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 143/11 – do Sr. Weliton Prado – que “dispõe sobre o serviço de “Disque-Denúncia” de atos ou infrações praticadas contra o meio ambiente, e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada MARINA SANTANNA.

PROJETO DE LEI Nº 195/11 – da Sra. Rebecca Garcia – que “institui o sistema nacional de redução de emis-sões por desmatamento e degradação, conservação, manejo florestal sustentável, manutenção e aumento dos estoques de carbono florestal (REDD+), e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado NELSON MARCHEZAN JUNIOR.


COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 9/11 Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de Audiência Pública, com a pre-sença do Sr. José Costa, Presidente da Eletrobrás; do Sr. Nelson Hubner, Diretor Geral da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica; e do Sr. Paulo Pedrosa, Presidente da ABRACE – Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres, para tratar da prorrogação do Encargo RGR – Reserva Global de Reversão, prevista na MP 517, de 2010”.

REQUERIMENTO Nº 26/11 Do Sr. Padre João – que “re-quer a realização de Audiência Pública, com a presença de representantes do Ministério de Minas e Energia, do Ministério da Agricultura e Pecuária, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Via Campesina e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agri-cultura (CONTAG), para debater o desenvolvimento e o uso da agroenergia, assim como a implantação do Plano Nacional de Agroenergia e de Microdestilarias no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 30/11 Do Sr. Arnaldo Jardim – que “requer a realização de Audiência Pública, com a presença do Sr. Marcos Jank, Presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar-UNICA; e do Sr. Ha-roldo Borges Rodrigues Lima, Presidente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis--ANP, para tratar do mercado de álcool combustível”.


PRIORIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.540/06 – do Senado Federal – Morizaldo Cavalcanti – (PDS 434/2006) – que “autoriza, nos termos do § 3º do art. 231 da Constituição Federal, o aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, situados na Cachoeira do Tamanduá, na região do Rio Cotingo, em Roraima”. RELATOR: Deputado DAVI ALCOLUMBRE. PARECER: pela aprovação.



PROJETO DE LEI Nº 1.299/07 – do Sr. Márcio Fran-ça – que “estabelece programa de certificação para

o etanol e a participação governamental sobre a sua produção”. (Apensado: PL 1943/2007) RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 1943/2007, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 5.631/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “define a Política de Regularização, Incentivo de Produção e Comercialização de Energia Limpa pelas Cooperativas Brasileiras”. RELATOR: Deputado LUIZ ALBERTO. PARECER: pela rejeição. O Deputado Arnaldo Jardim apresentou voto em se-parado em 17/11/2010.

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 2.566/96 – do Senado Fede-ral – Marina Silva – (PLS 54/1996) – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras provi-dências”. (Apensados: PL 1749/2003, PL 1563/2003 (Apensados: PL 1222/2007, PL 2095/2007 e PL 2573/2007), PL 1624/1996, PL 3215/1997 (Apensado: PL 2594/2000), PL 3313/2000, PL 4158/1998 (Apen-sado: PL 2568/1996), PL 1768/2007, PL 2998/2008 e PL 2999/2008) RELATOR: Deputado ONOFRE SANTO AGOSTINI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 107/11 – do Sr. Sandes Júnior – que “isenta do imposto de importação as lâmpadas fluorescentes (CFL”s) e ou diodos (LED’’s) e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WLADIMIR COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 280/11 – do Sr. Thiago Peixoto – que “reduz a zero as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidentes sobre as recei-tas de vendas de energia elétrica para os consumidores classificados na subclasse residencial baixa renda”. RELATOR: Deputado MARCELO MATOS.


COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

REUNIÃO ORDINÁRIA DELIBERATIVA



REQUERIMENTO Nº 15/11 Do Sr. Takayama – para que seja convidado o Excelentíssimo Senhor NEL-SON JOBIM, Ministro de Estado da Defesa, para, em audiência pública, prestar esclarecimentos sobre os estudos e as ações estratégicas para o caso de um acidente nuclear no Brasil.

REQUERIMENTO Nº 22/11 Dos Srs. Toninho Pinheiro, Cida Borghetti e George Hilton - para que esta Comis-são encaminhe Ofício à Embaixada Americana, suge-rindo que o Estado de Minas Gerais seja contemplado com um consulado Americano para obtenção de visto.

REQUERIMENTO Nº 23/11 Do Sr. Dimas Ramalho – para que seja convidado o Excelentíssimo Senhor JOSÉ EDUARDO CARDOSO, Ministro de Estado da Justiça, para, em audiência pública, discutir o conten-cioso entre a Marinha de Guerra do Paraguai e a Po-lícia Federal brasileira.

REQUERIMENTO Nº 24/11 Do Sr. Vitor Paulo - para que seja convidado o Senhor JOSÉ ALTAIR GOMES BENIDES, Coordenador Geral da Polícia Especializada de Fronteira (PEFRON), para, em audiência pública da Subcomissão para acompanhar as ações de proteção das fronteiras brasileiras, esclarecer a esta Comissão/Subcomissão a respeito das ações, efetivamente re-alizadas e, ainda, sobre as dificuldades encontradas para prover a devida proteção às fronteiras brasileiras.


URGENTE

VOTAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.279/09 – do Sr. Carlos Zarat-tini – que “estabelece normas para as eleições, em 3 de outubro de 2010, de parlamentares do Mercosul”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA. PARECER: Parecer com Complementação de Voto, pela aprovação, com Substitutivo.

PRIORIDADE

DISCUSSÃO E VOTAÇÃO

MENSAGEM Nº 157/10 – do Poder Executivo - que “submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República da Guiana

sobre Cooperação em Matéria de Defesa, assinado em Bonfim-RR, em 14 de setembro de 2009”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA. PARECER: pela aprovação.

MENSAGEM Nº 592/10 – do Poder Executivo - que “submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de De-pendentes do Pessoal Diplomático, Consular, Militar, Administrativo e Técnico, celebrado no Rio de Janeiro, em 29 de maio de 2010”. RELATOR: Deputado HUGO NAPOLEÃO. PARECER: pela aprovação.

MENSAGEM Nº 794/10 – do Poder Executivo – que “submete à apreciação do Congresso Nacional o tex-to do Acordo de Previdência Social entre a República Federativa do Brasil e o Japão, assinado em Tóquio, em 29 de julho de 2010”. RELATOR: Deputado LUIZ NISHIMORI. PARECER: pela aprovação.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 1.893/07 – do Sr. Paulo Teixeira – que “dispõe sobre medidas de suspensão e diluição temporárias ou extinção da proteção de direitos de pro-priedade intelectual no Brasil em caso de descumpri-mento de obrigações multilaterais por Estado estran-geiro no âmbito da Organização Mundial do Comércio”. RELATOR: Deputado VITOR PAULO.

PROJETO DE LEI Nº 7.330/10 – do Poder Executivo – que “dá nova redação ao art. 9º da Lei nº 11.803, de 5 de novembro de 2008”.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 6/11 Do Sr. Fernando Francis-chini – que “requer que seja realizada nessa Comis-são, Audiência Pública conjunta com a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, para discutir a


atual situação dos acordos e convênios internacionais de extradição e repatriação de recursos”.

REQUERIMENTO Nº 17/11 Do Sr. Delegado Waldir – que “solicita que seja convacado o Senhor Ministro da Justiça, para prestar esclarecimentos sobre a exis-tência de acordos tácitos entre o Estado brasileiro e o crime organizado”.

REQUERIMENTO Nº 19/11 Dos Srs. Stepan Nerces-sian e Rubens Bueno – que “requer sejam convidados o Diretor Geral da Polícia Federal e o Diretor Geral da ABIN para debater, em audiência pública nesta Comis-são, a atuação de redes terroristas no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Alessandro Molon – que “requer a criação de Subcomissão Especial de Controle de Armas e Munições, no âmbito da Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Or-ganizado”.

REQUERIMENTO Nº 21/11 Da Sra. Keiko Ota – que “requer que seja realizada nessa Comissão Audiência Pública para discutir políticas de combate ao bullying escolar”

REQUERIMENTO Nº 22/11 Do Sr. Lourival Mendes – que “solicita o envio de Indicação à Presidência da República sugerindo a criação do Ministério da Segu-rança Pública”.

REQUERIMENTO Nº 23/11 Do Sr. Mendonça Prado – que ‘requer a realização de seminário para discutir o tema “O uso de armas pela população civil’”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 6.578/09 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 150/06) – que “dispõe sobre as organizações criminosas, os meios de ob-tenção da prova, o procedimento criminal e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Delegado Protógenes e Pastor Eurico, em 23/3/11. Os Deputados Delegado Waldir e Arnaldo Faria de Sá apresentaram votos em separado.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 402/11 – da Sra. Nilda Gondim – que “proíbe a utilização de cerol ou produto industriali-zado nacional ou importado semelhante que possa ser aplicado nos fios ou linhas utilizados para manusear os brinquedos conhecidos como ‘pipas ou papagaios’”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 15-04-11


PROJETO DE LEI Nº 364/11 – do Sr. William Dib – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIR BOLSONARO.

PROJETO DE LEI Nº 410/11 – do Sr. Fábio Faria – que “altera o art. 17 do Código de Processo Penal, e o art. 24 do Código de Processo Penal Militar, para dispor sobre ve-dações à divulgação das informações que especifica e dá providências correlatas”. RELATOR: Deputado DR. CARLOS ALBERTO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11


PROJETO DE LEI Nº 6.726/10 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “dispõe sobre o acesso de autoridades às informações relativas à localização de aparelhos de telefonia celular”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 7.309/10 – do Sr. Silas Câmara – que “dispõe sobre o direito de acesso gratuito dos órgãos de segurança ao rádio e à televisão, e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ AUGUSTO MAIA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 29/11 Do Sr. Amauri Teixeira – que “requer a realização de audiência pública para debater Planos de Saúde no Brasil”

REQUERIMENTO Nº 30/11 Do Sr. Marcus Pestana – que “solicita sejam convidados representantes do Ministério da Saúde, Ministério do Planejamento, do Poder Judiciário e do Ministério Público Federal, para discutirem a eficácia e a viabilidade de criação de uma


agência especifica para regulamentar e regular a in-corporação de novas tecnologias no sistema público e complementar de saúde”.

REQUERIMENTO Nº 31/11 Do Sr. Danilo Forte – que “requer a realização de Audiência Pública conjunta, entre a Comissão de Seguridade Social e Família e a Comissão de Educação, a fim de debater o funciona-mento do Hospital de Clínicas de Porto Alegre”.

REQUERIMENTO Nº 32/11 Do Sr. José Linhares – que “requer a realização de Audiência Púlica para debater as Câmaras Hiperbáricas no rol da tabela Unificada de Procedimentos do Sistema Único de Saúde – SUS”.



PROJETO DE LEI Nº 6.111/02 – do Sr. Mendes Thame – que “proíbe o uso de amianto ou asbesto em mate-riais de fricção e outros componentes automotivos”. (Apensado: PL 6112/2002) RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. PARECER: pela aprovação deste, e do PL 6112/2002, apensado, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 816/03-D – do Sr. Sandes Jú-nior – que “altera a Lei nº 9.425, de 24 de dezembro de 1996, que “dispõe sobre a concessão de pensão especial às vítimas do acidente nuclear ocorrido em Goiânia, estado de Goiás””. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. PARECER: pela aprovação do substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 816/2003.

PROJETO DE LEI Nº 3.796/04-D – da Sra. Laura Carneiro – que “dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o LES – Lupus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA. PARECER: pela aprovação do substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3796/2004, com exceção do Inciso II do § 2º art. 1º, que rejeitamos.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 3.451/08 – do Poder Executivo – que “acrescenta os §§ 5º, 6º e 7º ao art. 55 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. PARECER: pela aprovação deste, na forma do Subs-titutivo 1 da CTASP.

PROJETO DE LEI Nº 6.823/10 – do Senado Federal – Marisa Serrano – (PLS 667/2007) – que “altera a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, para tornar obrigatória

a manutenção de estoque das vacinas antitetânica e antirrábica e dos respectivos soros e imunoglobulinas nos estabelecimentos hospitalares”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE. PARECER: pela aprovação.


PROJETO DE LEI Nº 6.297/05 – do Sr. Maurício Rands – que “acresce um parágrafo ao art. 16 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e acresce uma alínea ao inciso I do art. 217 da Lei nº 8.112, de 11 de novembro de 1990, para incluir na situação jurídica de dependente, para fins previdenciários, o companheiro homosse-xual do segurado e a companheira homossexual da segurada do INSS e o companheiro homossexual do servidor e a companheira homossexual da servidora pública civil da União”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação. Os Deputados José Linhares, Pastor Marco Feliciano e Roberto de Lucena apresentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 2.808/08 – do Sr. Silas Câmara – que “obriga a veiculação de publicidade de saúde pú-blica pelas empresas de transportes coletivos urbanos”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 4.235/08 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta § 5º ao art. 15 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, Estatuto do Idoso, para permitir que as entidades de longa permanência para idosos possam celebrar convênios com o Sistema Único de Saúde”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 4.294/08 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta parágrafo ao art. 1.632 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil e ao art. 3° da Lei nº 10.741, de 1ª de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, de modo a estabelecer a indeniza-ção por dano moral em razão do abandono afetivo”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.672/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “obriga os hospitais de todo o país a manter em local visível de suas dependências aviso informando sobre o direito da parturiente a acompanhante”. RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 5.835/09 – do Sr. Ratinho Junior – que “altera o § 2º do art. 15 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para assegurar a comprovação da


situação de desemprego por outros meios de prova admitidos em direito”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela aprovação, com emenda.

PROJETO DE LEI Nº 5.988/09 – do Sr. Mendes Ribeiro Filho – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, que trata da Legislação do Imposto de Renda e da outras providências”. RELATOR: Deputado LAEL VARELLA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 7.209/10 – do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “acrescenta o art. 59-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o di-reito à informação do segurado do Regime Geral de Previdência Social, quanto a resultados de exames médico-periciais para concessão de auxílio-doença”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO. PARECER: pela aprovação.

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 1.579/07 – da Sra. Jusmari Oli-veira – que “altera a Lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que “cria o Programa Bolsa Família e dá outras providências”, para dispor sobre o Programa de As-sistência às Adolescentes Gestantes”. (Apensados: PL 1685/2007 (Apensados: PL 2192/2007 e PL 5865/2009 (Apensado: PL 30/2011)), PL 1839/2007 (Apensado: PL 6312/2009) e PL 5691/2009) RELATORA: Deputada TERESA SURITA.

PROJETO DE LEI Nº 692/07 – do Senado Federal – Antônio Carlos Valadares – (PLS 190/2006) – que “al-tera as Leis nºs 5.991, de 17 de dezembro de 1973, e 9.782, de 26 de janeiro de 1999, para restringir a ven-da de álcool etílico líquido e submetê-la à regulação das autoridades sanitárias”. (Apensado: PL 4664/2004 (Apensado: PL 6320/2005)) RELATORA: Deputada ALINE CORRÊA.

PROJETO DE LEI Nº 791/07 – do Sr. Walter Ihoshi – que “acrescenta parágrafos ao art. 18 do Decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 – Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.097/05 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que “estabelece normas gerais e

critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobi-lidade reduzida, e dá outras providências”, para insti-tuir desonerações fiscais”. (Apensados: PL 6180/2005 e PL 2399/2007) RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 1.296/07 – do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para conceder desconto na tarifa de energia elétrica consumida por entidades filantrópicas”. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.144/07 – do Sr. Homero Pereira – que “cria o Programa de Redistribuição de Alimentos Excedentes e dá outras providências”. RELATORA: Deputada BENEDITA DA SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 2.602/07 – do Sr. Duarte Noguei-ra – que “altera o art. 133 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente, para dispor sobre requisitos de candidatura a membro de Conselho Tutelar”. (Apensados: PL 4300/2008, PL 7777/2010 e PL 501/2011) RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 2.682/07 – do Sr. Cleber Verde – que “acrescenta os §§ 1º e 2º ao art. 54 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991”. (Apensados: PL 3884/2008, PL 4264/2008 e PL 7092/2010) RELATOR: Deputado ANTONIO BULHÕES.

PROJETO DE LEI Nº 2.941/08 – do Senado Federal – Patrícia Saboya Gomes – que “dispõe sobre a difu-são por órgãos públicos dos direitos fundamentais e dos direitos humanos, especialmente os que tratam de mulheres, crianças e adolescentes”. RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

PROJETO DE LEI Nº 3.908/08 – do Senado Federal – José Maranhão – (PLS 273/2005) – que “altera o in-ciso III do art. 3º da Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, que disciplina o instituto do bem de família, para assegurar proteção ao patrimônio do novo cônjuge ou companheiro do devedor de pensão alimentícia”. RELATORA: Deputada ERIKA KOKAY.

PROJETO DE LEI Nº 4.019/08 – da Sra. Elcione Bar-balho – que “altera a Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, para permitir a separação litigiosa e o divórcio litigioso por meio de convenção de arbitragem, salvo quando houver interesse de incapazes”. RELATOR: Deputado GERALDO RESENDE.

PROJETO DE LEI Nº 4.237/08 – do Sr. Sandes Júnior – que “obriga os funcionários de creches particulares e outras entidades de atendimento conveniadas com o Poder Público a notificação dos casos de violência


contra a criança e adolescente aos Conselhos Tute-lares, nos termos do art. 13 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e dá outras providências”. (Apensado: PL 7728/2010) RELATOR: Deputado PADRE JOÃO.

PROJETO DE LEI Nº 4.400/08 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 672/2007) – que “altera a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 (Estatuto do Idoso), para estabelecer a concessão de dois salários míni-mos de benefício mensal ao idoso carente com cem anos ou mais”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 4.815/09 – do Sr. Dr. Nechar – que “veda a comercialização de brinquedos acompa-nhados de lanches”. (Apensados: PL 4888/2009 e PL 4935/2009) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 5.477/09 – do Sr. Dr. Ubiali – que “altera a Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993, que “Dispõe sobre a organização da Assistência Social”, acrescentando Seção I-A em seu Capítulo IV e art. 28-B, para instituir o Pecúlio da Criança e do Adoles-cente Carente”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE ROSO.

PROJETO DE LEI Nº 5.857/09 – da Sra. Sueli Vidigal – que “autoriza o Poder Executivo Federal, em articulação com os municípios sedes das regiões administrativas, a criar clínicas públicas para dependentes químicos de álcool e drogas”. (Apensado: PL 6644/2009 (Apensa-do: PL 7704/2010)) RELATOR: Deputado EROS BIONDINI.

PROJETO DE LEI Nº 7.664/10 – do Sr. Ribamar Al-ves – que “altera a Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003, que “dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências””. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO.

PROJETO DE LEI Nº 117/11 – do Sr. Hugo Leal – que “altera dispositivos da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistên-cia Social e dá outras providências, para elevar para ½ (meio) salário mínimo per capita para concessão do benefício de prestação continuada e dos benefícios eventuais”. (Apensados: PL 130/2011 e PL 289/2011) RELATOR: Deputado PASTOR MARCO FELICIANO.

PROJETO DE LEI Nº 279/11 – da Sra. Andreia Zito – que “altera o art. 3º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para incluir a emissão e apresentação de carteira de identidade para crianças a partir de seis anos como condicionalidade para o pagamento do Bolsa-Família”. RELATORA: Deputada NILDA GONDIM.

PROJETO DE LEI Nº 489/11 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 407/2009) – que “altera o art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para con-ceder benefício variável no programa Bolsa Família à unidade familiar em que haja pessoa acometida por neoplasia maligna, pela síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) ou por doença crônica”. RELATOR: Deputado ANTONIO BRITO.



PROJETO DE LEI Nº 5.326/09 – do Sr. Geraldo Re-sende – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de divul-gação de editais de concursos públicos impressos no Sistema Braille”. RELATOR: Deputado HENRIQUE AFONSO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13-04-11



PROJETO DE LEI Nº 3.064/08 – do Sr. Cleber Verde – que “dá nova redação ao art. 1.524 do Código Civil, que dispõe sobre o rol de pessoas habilitadas a argüi-rem as causas suspensivas do casamento, incluindo expressamente o ex-cônjuge, e acrescenta o parágrafo único, estabelecendo-se prazo para argüição de cau-sa suspensiva”. RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 17/11 Da Sra. Sandra Rosado – que “solicita desarquivamento do Projeto de Lei nº 7.546/10 – da Comissão de Trabalho, de Adminstra-ção e Serviço Público – que “concede anistia aos ex--empregados de Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista demitidos em virtude de adesão a programas de incentivo ou desligamento voluntário””.

REQUERIMENTO Nº 18/11 Da Sra. Gorete Pereira – que “solicita o desarquivamento do PL nº 7.546/10, que concede anistia aos ex-empregados de Empresas


Públicas e Sociedades de Economia Mista demitidos em virtude de adesão a programas de incentivo ou desligamento voluntário”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Daniel Almeida – que “solicita realização de Audiência Pública para de-bater a crise no pólo calçadista”.

REQUERIMENTO Nº 21/11 Do Sr. Sabino Castelo Branco – que “solicita sejam convidados o Sr. Presiden-te do Conselho Federal de Medicina, o Sr. Presidente da Associação Médica Brasileira, o Sr. Presidente da Federação Nacional dos Médicos e o Sr. Presidente da Agência Nacional de Medicina Suplementar, para comparecer a esta Comissão para prestar esclareci-mentos sobre a política de honorários aplicada pelas operadoras de Planos de Saúde”.

REQUERIMENTO Nº 22/11 Do Sr. Eudes Xavier – que “requer a realização do Seminário Nacional de Políti-cas Públicas de Educação e Trabalho na Perspectiva dos Direitos Sociais, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP, com a par-ticipação da Comissão de Educação e Cultura – CEC e Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – CCTCI”.


URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.837/10 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – que “aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Reino da Bélgica sobre o Exercício de Atividade Remunerada por Parte de Dependentes do Pessoal Diplomático e Consular, assinado em Bruxelas, em 4 de outubro de 2009”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES PARECER: pela aprovação


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.304/09 – da Sra. Fátima Bezerra – que “susta a aplicação do Memorando-Circular Conjunto nº 01/INSS/PFE/DRH, de 30 de junho de 2009, do Instituto Nacional do Segu-ro Social – Ministério da Previdência Social e concede anistia da multa judicial aplicada à Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social, em função do movi-mento grevista ocorrido em junho/julho de 2009”.

RELATOR: Deputado ERIVELTON SANTANA PARECER: pela aprovação deste e das emendas da Comissão de Seguridade Social e Família

C – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 1.992/07 – Do Poder Executivo – que “institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo, inclusive os membros dos órgãos que mencio-na, fixa o limite máximo para a concessão de aposen-tadorias e pensões pelo regime de previdência de que trata o art. 40 da Constituição, autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar deno-minada Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal – FUNPRESP, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado Silvio Costa, PARECER: pela aprovação

AVISOS




PROJETO DE LEI Nº 5.746/05 – do Senado Federal – Marcelo Crivela – (PLS 19/2003) – que “altera o art. 198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente”. (Apensados: PL 6130/2005 e PL 296/2007) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.939/07 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Consolidação das Leis do Trabalho para dispor sobre a execução no âmbito da Justiça do Trabalho”. (Apensado: PL 7448/2010) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.993/00 – do Sr. Jaime Martins – que “altera a Lei nº 8.706, de 14 setembro de 1993, com vistas a vincular os ferroviários e metroviários ao sistema SEST – Serviço Social de Transporte e SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.662/00 – do Sr. Jair Bolsonaro – que “concede anistia de multas aplicadas a militares com base no art. 15, inciso I, “e”, da Lei nº 8.025, de 12 de abril de 1990”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.


PROJETO DE LEI Nº 7.142/02 – Do Sr. Welinton Fa-gundes – que “altera o art. 9º, caput, da Lei nº 8.019, de 11 de abril de 1990, que “Altera a Legislação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”, e dá ou-tra providências”. (Apensados: PL 7161/2002, PL 7145/2002, PL 941/2003, PL 4882/2005, PL 7518/2006 e PL 7645/2006) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 3.130/04 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “inclui o parágrafo terceiro no artigo segun-do da Consolidação das Leis do Trabalho e dá outras providências”. (Apensado: PL 1334/2007) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 4.330/04 – Do Sr. Sandro Mabel – que “dispõe sobre o contrato de prestação de serviço a terceiros e as relações de trabalho dele decorrentes”. (Apensado: PL 5439/2005) RELATOR: Deputado SILVIO COSTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.363/05 – Do Sr. Vicentinho – que “altera a redação do caput do art. 12 da Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, a fim de assegurar aos trabalhadores temporários e prestadores de serviços tratamento isonômico em relação aos direitos conce-didos aos empregados das empresas contratantes”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.966/06 – do Sr. Inocêncio Oli-veira – que “cria a profissão de Cuidador”. (Apensado: PL 2880/2008) RELATOR: Deputado LUIZ FERNANDO MACHADO.

PROJETO DE LEI Nº 82/07 – Do Sr. Beto Mansur – que “altera a redação do art 8º da Lei nº 9.719, de 27 de novembro de 1998, que “dispõe sobre normas e condições gerais e proteção ao trabalho portuário, institui multas pela inobservância de seus preceitos, e dá outras providências””. (Apensado: PL 4819/2009) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 226/07 – Do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, de que trata a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.312/07 – Do Sr. Valdir Colat-to – que “dispõe sobre a criação de nota fiscal a ser emitida por trabalhador avulso, com abrangência em todo o território nacional”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.366/07 – Do Sr. Guilherme Campos – que “altera a Consolidação das Leis do Tra-balho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o trabalho dos mú-

sicos, revoga a Lei nº 3.857, de 22 de dezembro de 1960, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.830/07 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 233/2006) – que “acrescenta dispo-sitivo ao art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para incluir o exame de detecção de câncer de mama, útero ou próstata nas hipóteses em que o empre-gado poderá se afastar do serviço sem prejuízo do salário”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 4.763/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o art. 147 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto–lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para suprimir a expressão “sem justa causa””. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.692/09 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “institui o Fundo de Amparo ao Aposentado”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.911/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação e a transformação de cargos de Agências Reguladoras, referidos na Lei nº 10.871, de 20 de maio de 2004”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 6.465/09 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 175/2006) – que “acrescen-ta parágrafo ao art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para dispensar o empregador doméstico do pagamento da indenização ali prevista”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 6.609/09 – do Senado Federal – Demonstenes Torres – (PLS 322/2006) – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, de forma a permitir que o trabalhador com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos possa movimentar sua conta vinculada”. (Apensados: PL 6770/2006 (Apen-sados: PL 948/2007, PL 1357/2007 e PL 1844/2007), PL 6860/2010 e PL 7446/2010) RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.610/09 – do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 620/2007) – que “dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico em Prótese Den-tária, determina outras providências e revoga a Lei nº 6.710, de 5 de novembro de 1979”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 6.672/09 – da Sra. Marinha Raupp – que “acrescenta dispositivo ao art. 11 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para tornar imprescritível


o direito de ação para reparação de danos oriundos de atividade em indústria nuclear”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.156/10 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 159/2009) – que “altera a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972, para dis-por sobre multa por infração à legislação do trabalho doméstico, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.277/10 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 534/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Goiás na região noroeste de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.391/10 – do Sr. Odair Cunha – que “dispõe sobre a reserva de vagas para menores infratores nos contratos de prestação de serviços de Administra-ção Pública, alterando o art. 105 da Lei nº 8.069 de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.473/10 – do Sr. Luiz Carlos Hauly – que “dispõe sobre a devolução dos valores cobrados a título de Programa de Integração Social e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social do contribuinte e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES.

PROJETO DE LEI Nº 62/11 – do Sr. Otavio Leite – que “estabelece a afetação específica do imóvel da União a que faz referência, para o exclusivo fim de implantação de aterro sanitário de interesse metropolitano, em aten-ção ao disposto no Art. 225 da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 161/11 – do Sr. Weliton Prado – que “altera o art. 16 da Lei nº 8.934, de novembro de 1994, que “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado EROS BIONDINI.

PROJETO DE LEI Nº 369/11 – do Sr. Marçal Filho – que “dispõe sobre a regulamentação da profissão de optometrista”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 7.541/10 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 159/2008) – que “autoriza a União a celebrar convênio com o Estado de Goiás, com vistas à implantação do Sistema Metropolitano de Transporte de Passageiros de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 13–04–11


PROJETO DE LEI Nº 3.935/08 – do Senado Federal – Patrícia Saboya – (PLS 666/2007) – que “acrescen-ta arts. 473–A a 473–C à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para regulamentar a licença–paternidade a que se refere o inciso XIX do art. 7º da Constituição Federal”. (Apensados: PL 4853/2009 e PL 4913/2009) RELATOR: Deputado AUGUSTO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.386/06 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 116/2003) – que “dá nova redação ao art. 134 da Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para alterar o critério de conces-são de férias e dá outras providências”. (Apensados: PL 5965/2005, PL 1600/2007 e PL 3851/2008) RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 227/07 – do Sr. Milton Monti – que “dispõe sobre a movimentação e armazenagem de mercadorias importadas ou despachadas para exportação, o alfandegamento de locais e recintos, a licença para explorar serviços de movimentação e armazenagem de mercadorias em Centro Logístico e Industrial Aduaneiro, altera a legislação aduaneira e dá outras providências”. (Apensado: PL 4138/2008) RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 342/07 – do Sr. Sérgio Barradas Carneiro – que “dispõe sobre a regulamentação da ati-vidade de Ouvidor, nas empresas públicas ou privadas e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.439/07 – do Sr. Dilceu Spera-fico – que “altera a Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965, que “Regula as atividades dos representantes comerciais autônomos”, estabelecer prazo prescricio-nal e alterar o valor da indenização por rompimento contratual”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.389/07 – do Sr. Otavio Leite – que “dispõe sobre a obrigatoriedade da inscrição via internet em concurso público”.

RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 3.145/08 – da Sra. Alice Portu-gal – que “dispõe sobre a contratação de assistentes sociais”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.507/08 – do Sr. Tarcísio Zim-mermann – que “dispõe sobre a fixação de limites má-ximos para os valores das anuidades, multas, taxas e


emolumentos devidos às entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas e dá outras providências”. (Apensado: PL 6463/2009) RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 4.648/09 – do Sr. Vicentinho – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a imprevisibili-dade da perícia”. RELATOR: Deputado ROBERTO BALESTRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.961/09 – do Sr. Otavio Leite – que “dispõe sobre a publicidade oficial em jornais intitulados alternativos, de bairros ou regionais, de todo o País”. RELATOR: Deputado JOVAIR ARANTES.

PROJETO DE LEI Nº 7.067/10 – do Sr. Cândido Vacca-rezza – que “institui normas gerais para apresentação à administração pública de projetos, estudos, levanta-mentos e investigações elaborados por conta e risco do setor privado e dá outras providências” RELATOR: Deputado RONALDO NOGUEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.191/10 – do Sr. Dr. Ubiali – que “regula o exercício da atividade de condução de veículos de emergência”. (Apensado: PL 7895/2010) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.279/10 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 160/2009) – que “dispõe sobre a definição de diarista”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.794/10 – do Senado Fede-ral – César Borges – (PLS 347/2004) – que “altera o inciso I do art. 473 da Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT), aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para ampliar para 5 (cinco) dias o prazo de dispensa de comparecimento ao trabalho do empregado em caso de falecimento de familiar ou dependente”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 8.050/10 – do Senado Fede-ral – Antonio Carlos Júnior – (PLS 310/2009) – que “acrescenta art. 487–A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para prever a obrigação de in-formar aos empregados, por meio do aviso prévio ou do recibo de rescisão contratual, o prazo prescricional do direito de ação previsto no inciso XXIX do art. 7º da Constituição Federal”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 8.053/11 – do Senado Federal – Gilberto Goellner – (PLS 80/2008) – que “altera o

art. 636 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 10 de maio de 1943, para dispor sobre a notificação por infração à legislação do trabalho, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 28/11 Do Sr. Ruy Carneiro – que “requer a realização de Audiência Pública para debater sobre a política governamental de combate à explora-ção sexual infantil e ao turismo sexual. “ REQUERIMENTO Nº 29/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer que sejam convidados o Presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo das Capitais e Destinos Indutores – ANSEDITUR e a Coordenadora Geral de Regionalização do Departamento de Estru-turação, Articulação e Ordenamento Turístico do Mi-nistério do Turismo”.

REQUERIMENTO Nº 30/11 Do Sr. André Figueiredo – que “requer a realização de audiência pública para debater a falta de vôos internacionais com destino/origem nas capitais do nordeste do Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 31/11 Do Sr. Otavio Leite e outros – que “requer Audiência Pública com convidados para discussão da importância da Educação Física no Brasil, especialmente no contexto do atual período brasileiro quanto a realização de Mega Eventos Esportivos nos próximos 5 anos e Projetos como o “Professores Sem Fronteiras” da Federation Internacionale de Education Physique – FIEP/Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 32/11 Do Sr. Vicente Candido – que “requer a realização de Estudo para Projeto de Lei sobre Programa de Esporte Educacional”.

REQUERIMENTO Nº 33/11 Do Sr. Valadares Filho – que “requer a realização de audiência pública para discutir a formulação de um Plano Nacional de Formação de Atletas, no âmbito das ações educativas brasileiras, como parte das ações de preparação para as Olimpí-adas de 2016”.

REQUERIMENTO Nº 34/11 Da Comissão de Turismo e Desporto – que “requer a participação de servidores da Comissão de Turismo e Desporto – CTD, no acom-panhamento dos Fóruns Estaduais que se realizarão nas doze cidades que sediarão chaves da Copa 2014”.


REQUERIMENTO Nº 35/11 Do Sr. Delegado Protóge-nes – que “visita à cidade de SÓCHI para conhecimento de infra estrutura utilizado para os jogos de inverno”

REQUERIMENTO Nº 37/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer que seja convidado o Diretor–Presidente do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sr. Luiz Eduardo Pereira Barret-to Filho, para comparecer a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados”.

REQUERIMENTO Nº 38/11 Dos Srs. Valadares Filho e Carlos Eduardo Cadoca – que “requer a realização, em Recife/PE, de Fórum Legislativo para debater os desafios, metas e elaborar estratégias para a realiza-ção dos jogos da Copa do Mundo 2014”.

REQUERIMENTO Nº 39/11 Do Sr. Renan Filho e ou-tros – que “requer a realização em Fortaleza/CE , de Forum Legislativo para debater os desafios , metas e elaborar estratégicas para realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014”

REQUERIMENTO Nº 40/11 Do Sr. Jonas Donizette – que “requer que seja realizada Audiência Pública nesta Comissão de Turismo e Desporto para debater a situação do Turismo Náutico no Brasil”.

REQUERIMENTO Nº 41/11 Do Sr. André Figueiredo – que “requer a realização de audiência pública para debater as medidas em andamento e outras a serem implementadas visando a capacitação profissional de mão de obra para a Copa do Mundo de 2014”.

REQUERIMENTO Nº 42/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer que seja convidado para audiência pú-blica o Presidente do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL)”

REQUERIMENTO Nº 43/11 Do Sr. Romário – que “solicita ao Ministro das Relações Exteriores informa-ções sobre o atendimento dispensado aos cidadãos brasileiros em situação regular que se destinam aos aeroportos da Espanha”.

REQUERIMENTO Nº 44/11 Do Sr. Renan Filho – que “requer que sejam convidados o Coordenador Geral do 5º Jogos Mundiais Militares do CISM, General de Brigada Jamil Megid Junior, e o Coordenador Execu-tivo Coronel Marcos Souza Pastori para comparecer a Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados”

REQUERIMENTO Nº 45/11 Do Sr. Valadares Filho – que “requer que seja convidado senhor Carlos Arthur Nuz-man, presidente da Confederação Olímpica Brasileira (COB), para apresentar o planejamento da participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012”.


PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.757/10 – do Senado Federal – Renan Calheiros – (PLS 268/2009) – que “altera a Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, que “dispõe sobre a Isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na aquisição de automóveis para utilização no transporte autônomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficiência fisica, e dá outras providências”, para dispor sobre a isenção de automó-veis com capacidade para até 7 (sete) passageiros, destinados à utilização na categoria de aluguel (táxi)”. RELATOR: Deputado CARLOS EDUARDO CADOCA. PARECER: pela aprovação.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

REUNIÃO ORDINÁRIA



REQUERIMENTO Nº 25/11 Do Sr. Jose Stédile – que “requer audiência pública nesta Comissão de Viação e Transportes para tratar da localização do novo Aeropor-to da Serra Gaúcha, no Estado do Rio Grande do Sul”.

REQUERIMENTO Nº 27/11 Do Sr. Zé Silva – que “re-quer solicitação de Audiência Pública para discussão da duplicação da BR – 251”.

REQUERIMENTO Nº 30/11 Da Sra. Marinha Raupp – que “requer a participação de membros da Subco-missão Permanente de Rodovias e Transportes Ro-doviário, dessa Comissão, em mesas–redondas no Estado de Rondônia”.

REQUERIMENTO Nº 31/11 Do Sr. Luiz Argôlo – que “requer a realização de audiência publica para informar os parlamentares quanto ao processo de implantação do Complexo Intermodal”.



PROJETO DE LEI Nº 1.396/03 – do Sr. Leonardo Mon-teiro – que “acrescenta dispositivo ao art. 21 do Código Brasileiro de Aeronáutica, relacionado à inspeção de segurança nos aeroportos”. (Apensados: PL 1502/2003 e PL 382/2007) RELATOR: Deputado VANDERLEI MACRIS. PARECER: contrário a este e aos PLs nºs 1502/03 e 382/2007, apensados. O Deputado Carlos Zarattini apresentou voto em se-parado em 01/04/2009.


PROJETO DE LEI Nº 2.814/08 – do Sr. Gilmar Macha-do – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, para dispor sobre a responsabilidade da multa de trânsito cometida por locatário de veículo”. RELATOR: Deputado GONZAGA PATRIOTA. PARECER: pela aprovação deste.

PROJETO DE LEI Nº 4.604/09 – do Sr. Marcos Mon-tes – que “altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a divulgação dos valores de arrecadação e aplicação das multas de trânsito”. RELATOR: Deputado ARNALDO JARDIM. PARECER: pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 14/04/2011)


PROJETO DE LEI Nº 7.402/10 – do Sr. Paulo Pimenta – que “denomina REITOR GILBERTO AQUINO BENET-TI, o trecho da BR–287, entre o entroncamento com a RS–287 e entroncamento BR–158, faixa Nova de Ca-mobi, em Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI.

PROJETO DE LEI Nº 447/11 – do Sr. Arnaldo Jordy – que “dá nova redação ao art. 3º da Lei nº 8.630, de 23 de fevereiro de 1993, que “Dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências”, para integrar as autoridades de inspeção do trabalho às de-mais autoridades em exercício no porto organizado”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE “APROVA O PLA-NO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARA O DECÊ-NIO 2011–2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião de Instalação e Eleição:

Instalação da Comissão e eleição para os cargos de Presidente e vice–Presidentes.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚ-BLICAS E DE PROJETOS DE LEI DESTINADOS A

COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa:

I – Audiência Pública com a presença dos seguintes convidados: ANTÔNIO NERY FILHO, Coordenador do Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas – CETAD; DENISE TOURINHO, Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia; e PAULINA DUARTE, Secretária Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – SENAD.II – Deliberação de Requerimentos.

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 19/11 Do Sr. Aureo – que “re-quer seja convidado o Professor Doutor Jairo Werner Junior, do Rio de Janeiro, para a Audiência Pública na Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas”.

REQUERIMENTO Nº 20/11 Do Sr. Fábio Faria – que “requer a instituição de uma delegação da Comissão Especial de Combate às Drogas para conhecer o co-tidiano da comunidade “Crackolândia”, em São Paulo”.

REQUERIMENTO Nº 21/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer seja convidado para audiência pública o Dr. Jorge Hélio Chaves, representante da OAB junto ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ”.

REQUERIMENTO Nº 22/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer seja convidado para audiência pública o Presidente da União Nacional dos Legisladores e Le-gislativos Estaduais (Unale)”

REQUERIMENTO Nº 23/11 Do Sr. Givaldo Carimbão – que “requer a realização de Audiência Pública com a presença da Senhora Jaqueline Moll, Diretora de Concepções e Orientações Curriculares para Educa-ção Básica do Ministério da Educação”.

REQUERIMENTO Nº 24/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer que seja convidado para audiência pú-blica o Presidente do Colegiado dos Presidentes das Assembléias Legislativas (CPAL)”

REQUERIMENTO Nº 25/11 Do Sr. Domingos Neto – que “requer que seja convidado para audiência pública o Presidente Nacional da Central Única das Favelas (CUFA)”


GRUPO DE TRABALHO QUE “GRUPO DE TRABA-LHO QUE PROMOVE A CÂMARA CONCILIATÓ-RIA DESTINADA A VIABILIZAR A VOTAÇÃO DO

PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉR-GIO CARVALHO, QUE TRATA DO CÓDIGO

FLORESTAL”

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa:

1. Discussão sobre as Notas Técnicas ao Substitutivo aprovado pela Comissão Especial do Código Florestal ao PL 1.876/99, por temas de negociação:

–Áreas de Preservação Permanente;– Reserva Legal;– Regularização Ambiental;– Moratória de Desmatamento;– Agricultura Familiar;– Competências dos Órgãos Ambientais; e– Instrumentos Econômicos;

2. Definição de pontos consensuais que viabilizem a votação do Código Florestal;

3. Encaminhamento de propostas de consenso ao Re-lator, Deputado Aldo Rebelo.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA

Local: Plenário 02, Anexo IIHorário: 14h30

PAUTA

A – Ofício

OFÍCIO Nº 354/2011/PSDB, de 8 de abril de 2011, in-dicando o Deputado Rodrigo de Castro para o Cargo de 1º Vice–Presidente da Comissão, tendo em vista a renúncia do Deputado Sérgio Guerra para exercer o cargo, conforme o Of. n 356/2011/PSDB.

B – Relatório

PROJETO DE LEI Nº 01/2011–CN, que “abre ao Orça-mento da Seguridade Social da União, em favor do Mi-nistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, crédito suplementar no valor de R$ 755.000.000,00 (setecentos e cinquenta e cinco milhões de reais), para reforço de dotações constantes da Lei Orçamen-tária vigente.”RELATOR: Senador WALTER PINHEIRO

Foram apresentadas 22 emendas.VOTO: Favorável nos termos do Projeto, com indicação pela inadmissibilidade das emendas nºs 01 a 18 e 20 a 22 e rejeição da emenda nº 19

B – Requerimentos

REQUERIMENTO Nº 01/2011–CMO (alterado), do Sr. Claudio Cajado, conforme decidido na 1ª Reunião Odinária, em 06/04/2011, que “requer a realização de Audiência Pública para debater sobre a adoção de regime licitatório diferenciado nas contratações dos Jogos Olímpicos, Paraolímpicos, Militares e da Copa do Mundo, com a presença, em primeiro momento, do Presidente da Autoridade Pública Olímpica, do Presi-dente da INFRAERO e do Diretor–Geral do DNIT; e, em segundo momento, do Ministro Chefe de Estado da Controladoria–Geral da União, do Presidente do Tribunal de Contas da União e do Presidente da Caixa Econômica Federal.”

REQUERIMENTO Nº 03/2011– CMO, do Sr. Rubens Bueno, que “requer que a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e de Fiscalização – CMO, de-termine que o Tribunal de Contas da União – TCU, fiscalize “in loco” as obras paradas ou consideradas inacabadas, bem como os respectivos contratos, pro-jetos de engenharia, repasses de recursos e quaisquer outros instrumentos legais, contratuais ou contábeis”.

REQUERIMENTO Nº 05/2011– CMO, do Sr. Danilo Forte, que “solicita seja convidado o Sr. Ministro de Estado da Secretaria das Relações Institucionais, a fim de prestar esclarecimentos sobre o Decreto de nº 7.418 de 31 de dezembro de 2010.(Ministro Luiz Sér-gio Nobrega de Oliveira).”

REQUERIMENTO Nº 06/2011– CMO, do Sr. Ru-bens Bueno, que “requer a realização de audiência pública.”(Para debater a atual situação das obras pa-ralisadas e as inacabadas custeadas, no todo ou em parte, com recursos da União. Solicita ainda, a presen-ça das personalidades a seguir: Sra. Mirian Apareci-da Belchior, Ministra de Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG; Sr. Benjamin Zymler, Presidente do Tribunal de Contas da União – TCU; Sr. Marcos Túlio de Melo, Presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA).

IV – Coordenação de Comissões Permanentes

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 12/04/2011

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:


PROJETO DE LEI Nº 533/2011

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 882/2008 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.355/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.360/2009 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.569/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.581/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.582/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.628/2010 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 44/2011 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 45/2011 PROJETO DE LEI Nº 327/2011

Comissão de Defesa do Consumidor: PROJETO DE LEI Nº 465/2011 Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 45/2011 PROJETO DE LEI Nº 496/2011 PROJETO DE LEI Nº 522/2011 PROJETO DE LEI Nº 545/2011 PROJETO DE LEI Nº 550/2011

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI Nº 494/2011

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público:

PROJETO DE LEI Nº 478/2011 PROJETO DE LEI Nº 520/2011

(Encerra–se a sessão às 20 horas e 14 minutos.)

DISCURSO PROFERIDO PELA SRA. DEPUTADA JANETE ROCHA PIETÁ NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPE-DIENTE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMA-RA DOS DEPUTADOS Nº 054, REALIZADA EM 29 DE MARÇO DE 2011 – RETIRADO PELA ORADORA PARA REVISÃO

A SRA. JANETE ROCHA PIETÁ (PT–SP. Pela or-dem.) – Sr. Presidente, o povo brasileiro está enlutado.

Hoje, o PRB Mulher tinha organizado o seminário O Poder da Mulher, cuja realização foi transferida para outro dia. Aproveitamos, então, a oportunidade par fa-zer uma sessão de homenagem à memória de nosso querido Vice–Presidente da República José Alencar.

José Alencar foi um lutador, um homem que hon-rou o povo brasileiro e peça fundamental para a vitória do Presidente Lula. Foi também um grande empresário.

Na pessoa do Presidente do PRB, Deputado Vi-tor Paulo, transmito a Dona Mariza, com quem José Alencar foi casado mais de 50 anos, a seus filhos e ao próprio PRB meus sentimentos de pesar.

O Brasil, repito, está de luto. E o exemplo que esse companheiro nos deixou, de solidariedade e de

luta pela indústria nacional, há de ser seguido por toda nossa população;

A todo o povo brasileiro meus sentimentos de pesar.

DESPACHOS DO PRESIDENTE EM PROPOSIÇÕES

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 39, DE 2011 (Da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados)

Dispõe sobre a contratação de servi-ços pela Câmara dos Deputados

(Em Razão da Retirada do Prc 238/2010, Revejo o Despacho Aposto ao Prc 39/2011, para Distribuí–lo às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e art. 54, RICD) e Consti-tuição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) Proposição sujeita à Apreciação do Plenário Regime de Tramitação: Prioridade)

REQ 1.089/2011Autor:Newton LimaData da Apresentação:05/04/2011EmentaVotos de congratulações à direção, corpo docente,

discente e de funcionários do SENAC SÃO CARLOS pelos 60 anos de intensas atividades de educação profissional dedicadas a cidade de São Carlos – SP, que contribuíram decisivamente para o progresso da cidade e da região.

Forma de Apreciação:Texto Despacho:Publique–seEm 12/04/2011REQ 1.171/2011Autor: Givaldo CarimbãoData da Apresentação: 06/04/2011Ementa: Requer a retirada de tramitação do PL

nº 825/2011.Forma de Apreciação:

Defiro a retirada do Projeto de Lei nº 825, de 2011, nos termos do art. 104 c/c o art. 114, VII, do RICD. Publique–se.

Em 12/04/2011.–

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.014–B, DE 2007 (Do Sr. Dr. Ubiali)

Dispõe sobre a criação da Escola Téc-nica Federal à distância de Franca – SP; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho,


de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. VICENTINHO); da Comissão de Educação e Cultura, pela re-jeição (relator: DEP. JOÃO MATOS); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela in-compatibilidade e inadequação financeira e orçamentária (Relator: Dep. Pedro Eugênio).

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Educa-ção e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RiCD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à Apreciação do Plenário – Art. 24, II, “G”

Publicação dos Pareceres das Comissões de Edu-cação e Cultura; e de Finanças e Tributação

Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

Pelo projeto de lei em exame, pretende seu autor autorizar o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal à distância de Franca, no Estado de São Paulo. Além do objetivo de oferecer ensino técnico, a proposi-ção lhe atribui os de desenvolver pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e promover a extensão técnica.

O projeto condiciona a instalação da escola à existência da necessária dotação no Orçamento da União. Autoriza a criação dos cargos, funções e em-pregos indispensáveis ao seu funcionamento. Prevê que sua estrutura organizacional e forma de funcio-namento, respeitado o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, sejam definidos em seus estatutos e demais normas pertinentes.

A proposição foi aprovada pela Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Público, em reunião realizada no dia 17 de dezembro de 2008.

Transcorrido o prazo regimental, não foram apre-sentadas emendas, no âmbito desta Comissão de Educação e Cultura.

II – Voto do Relator

É preciso destacar a importância das iniciativas para consolidar, desenvolver e expandir a oferta de ensino técnico profissional no País. As oportunidades de acesso a esse tipo de formação, de fato, ainda são muito restritas, registrando- se um número de matrí-culas, na educação profissional, que corresponde a menos de 10% do total de estudantes de ensino médio.

Este dado é um indicador preocupante de como o sistema educacional brasileiro ainda está longe de oferecer respostas mais modernas e diversificadas às demandas da sociedade contemporânea, marcada pela prevalência do conhecimento e da tecnologia.

Faz sentido, portanto, a proposta de criação de uma nova instituição de ensino técnico, especialmen-te em um pólo econômico dinâmico, com forte perfil industrial, como é o caso do Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Algumas questões de conteúdo da proposição merecem ponderação. A educação a distância é uma modalidade de ensino e não uma característica institu-cional. Por outro lado, a recente reformulação da rede federal de educação profissional, científica e tecnoló-gica, resultou no surgimento dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, inclusive no Estado de São Paulo. Criou-se assim, nesse Estado, o Instituto Federal de São Paulo, do qual passaram a ser campi os estabelecimentos federais anteriormente denomi-nados de escolas técnicas. Sob esse ponto de vista, faz mais sentido propor a criação, em Franca, de um novo campus do Instituto.

No entanto, é preciso considerar as recomen-dações da Súmula nº 1, desta Comissão, de abril de 2001, revalidada em abril de 2007, orientando para a rejeição dos projetos de natureza autorizativa e o encaminhamento da sugestão por meio de Indicação.

Pelo exposto, voto pela rejeição do projeto de lei nº 2.014, de 2007, e proponho o encaminhamento, por esta Comissão, da Indicação anexa ao Ministério da Educação.

Sala da Comissão, 20 de agosto de 2009.– Depu-tado João Matos, Relator.

REQUERIMENTO (Da Comissão de Educação e Cultura)

Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, relativa à instalação de um cam-pus do Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 113, inciso I e § 1o, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. seja encaminhada ao Poder Executivo a Indica-ção em anexo, sugerindo a instalação de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo-gia de São Paulo, no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Sala das Sessões, 20 de agosto de 2009.– De-putado João Matos, Relator.

INDICAÇÃO No , DE 2009 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Sugere a instalação de um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência


e Tecnologia de São Paulo, no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados discutiu, em sua reunião do dia ..... de........ de 2009, o projeto de lei nº 2.014, de 2007, de autoria do Senhor Deputado Dr. Ubiali, que pretendia autorizar o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal à distância no Município de Franca, no Esta-do de São Paulo.

Em função de sua Súmula nº 1, de 2001, de Re-comendação aos Relatores, a Comissão deliberou pela rejeição do projeto, não por falta de mérito de conteúdo, mas pela inadequação formal de sua apresentação – como projeto de lei, e pela necessidade de promover sua inserção nos planos de expansão e reorganização da rede federal de educação profissional e tecnológica, ora em implementação por esse Ministério.

Mas cabe reconhecer a relevância da iniciativa em questão, razão pela qual esta Comissão deliberou pelo encaminhamento da presente Indicação a Vossa Excelência.

Como o próprio Poder Executivo tem afirmado, é imperativa a ampliação das oportunidades de forma-ção profissional no País. Tal expansão é especialmente importante nas áreas em que o dinamismo do desen-volvimento econômico se faz presente em toda a sua modernidade, requerendo pessoal adequadamente preparado, científica e tecnologicamente. Além disso, a formação e a requalificação profissionais são fatores indispensáveis em cenários de mudança no perfil de infra–estrutura produtiva de regiões industrializadas, como é o caso de Franca – SP, conforme bem argu-menta o autor do projeto apreciado, em sua Justificação.

Além disso, faz sentido estimular, onde possível, a modalidade da educação a distância, dando mais condições de estudos a todos os interessados nesse tipo de formação, especialmente os trabalhadores.

Por tais razões, sugere–se ao Ministério da Edu-cação a instalação de um novo campus do Instituto Federal Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, no Município de Franca.

A Comissão de Educação e Cultura está certa de que Vossa Excelência haverá de determinar as ne-cessárias providências com vistas a dar atendimento a este pleito, que certamente será decisivo para dar maior sustentabilidade ao desenvolvimento econômico e social dessa região paulista.

Sala das Sessões, 20 de agosto de 2009.– Depu-tado João Matos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 2.014–A/2007, com envio de Indicação ao Poder Executivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Matos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Maria do Rosário – Presidente, Fátima Bezerra,

Lobbe Neto e Alice Portugal – Vice–Presidentes, Alex Canziani, Angelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Arios-to Holanda, Átila Lira, Bel Mesquita, Carlos Abicalil, Iran Barbosa, João Matos, Joaquim Beltrão, Jorginho Maluly, Joseph Bandeira, Lelo Coimbra, Paulo Rubem Santiago, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Raul Hen-ry, Reginaldo Lopes, Rogério Marinho, Wilson Picler, Angela Portela, Eleuses Paiva, Fernando Nascimen-to, José Fernando Aparecido de Oliveira, Luiz Carlos Setim, Professor Ruy Pauletti, Raimundo Gomes de Matos e Roberto Alves.

Sala da Comissão, 16 de setembro de 2009.– Deputada Maria do Rosário, Presidente.


I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.014, de 2007, pretende autorizar o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal no município de Franca, no Estado de São Paulo, bem como os cargos, funções e empregos in-dispensáveis ao seu funcionamento.

De acordo com a proposição a instituição a ser criada terá como objetivo ministrar ensino técnico, de-senvolver a pesquisa nas diversas áreas de conheci-mento e promover a extensão técnica.

A proposta tramitou pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP e pela Comissão de Educação e Cultura – CEC, tendo sido aprovada unanimemente naquele Colegiado e rejeita-da neste último, nos termos da Súmula de Recomen-dações aos Relatores nº 01/2001 – CEC/Câmara dos Deputados, que trata da apreciação dos projetos de caráter meramente autorizativos para criação de ins-tituições educacionais. Tal posicionamento tem sido adotado por este órgão colegiado uma vez que as proposições desta natureza, de iniciativa parlamentar, invadem competência privativa do Presidente da Re-pública, nos termos do art. 61,§1º, inciso II da Cons-tituição Federal.

É o relatório.

II – Voto

Compete à Comissão de Finanças e Tributação, apreciar a proposta, nos termos do art. 54, inciso II,


do Regimento Interno desta Casa e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, quanto à compatibilização ou adequação de seus dispositivos com o plano plurianual (PPA), com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO), com o orçamen-to anual (LOA) e demais dispositivos legais em vigor.

Preliminarmente, é relevante notar que o projeto de lei em exame fere o art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e” da Constituição Federal. Tal dispositivo prevê que a iniciativa de lei visando a criação de órgãos da ad-ministração pública constitui atribuição privativa do Presidente da República.

Nesse passo, o art. 8º da Norma Interna da Co-missão de Finanças e Tributação, que fixa procedimen-tos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira, estabelece que “será con-siderada incompatível a proposição que aumente despesa em matéria de iniciativa exclusiva do Presi-dente da República” (grifei).

Verifica–se, ainda, que a proposta em análise, à luz do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000), fixa para o ente obri-gação legal por um período superior a dois exercícios, constituindo despesa obrigatória de caráter continuado. Dessa forma, conforme o § 1º do mencionado dispo-sitivo, “os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a es-timativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.” O art. 16, inciso I, preceitua que:

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiço-amento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário–financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes.

No mesmo sentido dispõe a Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009 (LDO 2010):

Art. 123. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem di-minuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2010 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2010 a 2012, detalhando a me-mória de cálculo respectiva e correspondente compensação.

Corroborando com o entendimento dos dispositivos supramencionados, a Comissão de Finanças e Tributação editou a Súmula nº 1, de 2008, que considera incompatível e ina-dequada a proposição que, mesmo em caráter autorizativo, conflite com a LRF, ao deixar de

estimar o impacto orçamentário–financeiro e de demonstrar a origem dos recursos para seu custeio, exarada nos seguintes termos:

SÚMULA nº 1/08–CFT – É incompatí-vel e inadequada a proposição, inclusive em caráter autorizativo, que, conflitando com as normas da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fis-cal – deixe de apresentar a estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro bem como a respectiva compensação.

Quanto ao exame de adequação da proposta com o Plano Plurianual – PPA 2008–2011, constata–se que não existe ação específica para a implantação da Es-cola Técnica Federal à distância em Franca, no Estado de São Paulo, no Programa 1062 – Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica. Por sua vez, a Lei Orçamentária Anual – LOA 2010, igualmente, não prevê recursos para esta iniciativa.

Diante do exposto, submeto a este colegiado meu voto pela incompatibilidade com as normas orçamen-tárias e financeiras e pela inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 2.014, de 2007.

Sala das Sessões, 30 de março de 2011.– De-putado Pedro Eugênio, Relator.


A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e or-çamentária do Projeto de Lei nº 2.014–A/07, nos ter-mos do parecer do relator, Deputado Pedro Eugênio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Cláudio Puty, Presidente; Luciano Moreira, Vice–

Presidente; Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexandre Leite, Alfredo Kaefer, Andre Vargas, Assis Carvalho, Audifax, Carmen Zanotto, Edmar Arruda, Fernando Coelho Filho, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, Jerônimo Goergen, Jorge Corte Real, José Guimarães, Jose Humberto, José Priante, Júnior Coimbra, Lucio Vieira Lima, Márcio Reinaldo Moreira, Maurício Trindade, Pau-derney Avelino, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rodrigo Maia, Rui Costa, Rui Palmeira, Valmir Assunção, Vaz de Lima, Lira Maia e Zeca Dirceu.

Sala da Comissão, 6 de abril de 2011.– Deputado Cláudio Puty, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.005 – B, DE 2008 (Do Sr. Dr. Ubiali)

Dispõe sobre a criação do Centro Fe-deral de Educação Tecnológica–CEFET, com sede no Município de Franca, e dá outras providências; tendo pareceres: da


Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela aprovação (relator: DEP. ROBERTO SANTIAGO); da Comissão de Educação e Cultura, pela rejeição (rela-tor: DEP. JOÃO MATOS); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompatibilida-de e inadequação financeira e orçamentária (relator: DEP. PEDRO EUGÊNIO).

Despacho:Às Comissões de:trabalho, de Administração e Serviço Público;Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RiCD).

Apreciação:Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário – Art. 24, Ii, “G”

Publicação dos Pareceres das Comissões de Edu-cação e Cultura; e de Finanças e Tributação

I – Projeto inicialII – Na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:parecer do relatorparecer da ComissãoIII – Na Comissão de Educação e Cultura:– parecer do relator– parecer da ComissãoVI – Na Comissão de Finanças e Tributação:– parecer do relator– parecer da Comissão

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a instituir

o Centro Federal de Educação Tecnológica–CEFET, com sede no Município de Franca–SP.

Art. 2º O Centro Federal de Educação Tecno-lógica–CEFET terá como objetivo ministrar o ensino tecnológico, inclusive de nível superior, em áreas de interesse da região.

Art. 3º A personalidade jurídica do Centro Federal de Educação Tecnológica–CEFET, sua estrutura orga-nizacional e forma de funcionamento serão definidos nos termos da legislação pertinente e de seu Estatuto.

Parágrafo Único. O patrimônio do Centro Federal de Educação Tecnológica–CEFET, será constituído pe-los bens e direitos que lhe venham a ser doados pela União, Estados e Municípios e por outras entidades públicas e particulares e por bens e direitos que essa entidade venha a adquirir.

Art. 4º A implantação do Centro Federal de Edu-cação Tecnológica–CEFET, fica sujeita à existência de dotação específica no orçamento da União e ao disposto na Lei nº 9.962, de 22 de fevereiro de 2000.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

O Município de Franca, de aproximadamente 330.000 habitantes, está localizado no Nordeste do Estado de São Paulo, na micro–região e unidade ad-ministrativa estadual denominada Alta Mogiana.

Com economia diversa e alto potencial de desen-volvimento, a Alta Mogiana compreende uma produção agrícola e industrial e no caso de Franca, prevalece sua história vocacionada também, à indústria aeronáutica.

Franca exerce influência na região. Entre seus vi-zinhos estão Cristais Paulista, Ribeirão Corrente, São José da Bela Vista, Restinga, Patrocínio Paulista, Itira-puã, Pedregulho, Rifaina, Igarapava, Ituverava, Orlândia, São Joaquim da Barra, Ipuã, Guaíra, Guará, Batatais, Altinópolis, Santo Antônio da Alegria, entre outros.

Mas não é só na Alta Mogiana que a economia Francana interfere positivamente e isto explica–se pela localização da cidade, próxima à divisa com o Estado de Minas Gerais, especificamente do Triângulo Minei-ro e Sul de Minas. Portanto, abrangendo municípios como Uberaba, Passos de Minas, Ibiraci, entre outros.

Em conjunto, estas regiões atendem aproxima-damente 1.400.000 habitantes, detendo um grande potencial de desenvolvimento, com inúmeros desafios para aplicarem de forma eficiente, políticas públicas que atendam amplamente as necessidades de sua população.

Entre os obstáculos colocados para cumprir tais objetivos, é essencial a questão da educação tecnoló-gica pública, gratuita e de qualidade. Na Alta Mogiana e no Sul de Minas, não há nenhum Centro de Educação Tecnológica, o que se configura em uma lacuna histó-rica e faz a região perder oportunidades de incremento ao seu desenvolvimento econômico, tecnológico, pro-fissional e sócio-cultural.

Um exemplo prático foi a crise do calçado, dei-xando em toda a região um número imenso de mão–de–obra incipiente que, se qualificada adequadamen-te, poderia ser perfeitamente aproveitada na indústria aeronáutica, em áreas como mecânica, eletrônica, automação e outras vinculados ao setor.

Ao possibilitar o ingresso e consequentemente, a capacitação de jovens, estaremos incrementando ações pontuais e incentivando a mão–de–obra intensiva à cadeia produtiva, fatores que mobilizam o fomento da produção e a competitividade das indústrias.

Em razão desta justificativa e, ciente da relevân-cia e urgência das demandas da população de Franca, Região da Alta Mogiana e Sul de Minas e ainda, com-preendendo as diretrizes do atual Governo Federal, na expansão das instituições de educação, sugerimos a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, contando com o apoio dos meus Nobres Pares.


Sala das Sessões, 3 de setembro 2008.– Depu-tado Dr. UbialI.

LEGISLAÇÃO CITADA ANEXADA PELA COORDE-NAÇÃO DE ESTUDOS LEGISLATIVOS – CEDI

LEI Nº 9.962, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2000

Disciplina o regime de emprego pú-blico do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O pessoal admitido para emprego público na Administração federal direta, autárquica e fundacio-nal terá sua relação de trabalho regida pela Consolida-ção das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto–Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e legislação trabalhista correlata, naquilo que a lei não dispuser em contrário.

§ 1º Leis específicas disporão sobre a criação dos empregos de que trata esta Lei no âmbito da Ad-ministração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo, bem como sobre a transformação dos atuais cargos em empregos.

§ 2º É vedado:

I – submeter ao regime de que trata esta Lei:

a) (VETADO)b) cargos públicos de provimento em

comissão;II – alcançar, nas leis a que se refere o

§ 1º, servidores regidos pela Lei Nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, às datas das res-pectivas publicações.

§ 3º Estende-se o disposto no § 2º à criação de empregos ou à transformação de cargos em empregos não abrangidas pelo § 1º.

§ 4º (VETADO)

Art. 2º A contratação de pessoal para emprego público deverá ser precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos, conforme a natureza e a complexidade do emprego.

Art. 3º O contrato de trabalho por prazo indeter-minado somente será rescindido por ato unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:

I – prática de falta grave, dentre as enu-meradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;

II – acumulação ilegal de cargos, empre-gos ou funções públicas;

III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos ter-mos da lei complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;

IV – insuficiência de desempenho, apu-rada em procedimento no qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trin-ta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das ativida-des exercidas.

Parágrafo único. Excluem–se da obrigatoriedade dos procedimentos previstos no caput as contratações de pessoal decorrentes da autonomia de gestão de que trata o § 8º do art. 37 da Constituição Federal.

Art. 4º Aplica-se às leis a que se refere o § 1º do art. 1º desta Lei o disposto no art. 246 da Constitui-ção Federal.


Brasília, 22 de fevereiro de 2000; 179° da Inde-pendência e 112° da República.– Fernando Henrique Cardoso, Martus Tavares.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

I – Relatório

O projeto autoriza o Poder Executivo a instituir um Centro Federal de Educação Tecnológica em Franca, Estado de São Paulo, instituição dedicada ao ensino tecnológico, inclusive em nível superior.

A personalidade jurídica, a estrutura organizacio-nal e a forma de funcionamento da entidade seriam definida em seu estatuto.

A efetiva implantação do CEFET ficaria condicio-nada à existência de dotação orçamentária específica e ao regime de emprego público disciplinado pela Lei nº 9.962, de 22 de fevereiro de 2000.

Além da vocação econômica de Franca e dos Municípios paulistas contíguos, o Autor invoca a pro-ximidade com o Estado de Minas Gerais e o Triângu-lo Mineiro em defesa da criação do CEFET proposto.

O prazo regimental se esgotou sem que fossem apresentadas emendas à proposição.


A cidade de Franca, com cerca de 320.000 habi-tantes, notabilizou–se como polo de produção de cal-çados. Com a crise que se abateu sobre esse setor, torna–se imperativo aproveitar a vocação econômica


do Município e da região em outras áreas, com especial atenção para o papel que a educação profissionalizante desempenha no desenvolvimento econômico e social.

Os Censos Educacionais realizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP em 2005 e em 2007 apontam a inexistência de institui-ção de ensino federal no Município que, após tantos de anos de contribuição para o desenvolvimento da economia nacional, demanda atendimento pela rede federal de ensino profissionalizante.

Voto, pelo exposto, pela aprovação do Projeto de Lei Nº 4.005, de 2008.

Sala da Comissão, 4 de março de 2009.– Depu-tado Roberto Santiago, Relator.


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 4.005/08, nos termos do parecer do relator, Deputado Roberto Santiago.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Sabino Castelo Branco – Presidente, Sérgio Mo-

raes e Manuela d’Ávila – Vice–Presidentes, Andreia Zito, Eudes Xavier, Fernando Nascimento, Gorete Pereira, Hermes Parcianello, Laerte Bessa, Luciano Castro, Luiz Carlos Busato, Major Fábio, Mauro Nazif, Milton Monti, Paulo Rocha, Roberto Santiago, Vicen-tinho, Wilson Braga, Armando Abílio, Carlos Alberto Leréia, Carlos Santana, Edinho Bez, Maria Helena e Sebastião Bala Rocha.

Sala da Comissão, 15 de julho de 2009.– Depu-tado Sabino Castelo Branco, Presidente.


I – Relatório

O Projeto de Lei em apreciação autoriza o Poder Executivo a criar o Centro Federal de Educação Tec-nológica – CEFET, com sede no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Dispõe que o CEFET assim criado ministrará en-sino tecnológico, inclusive de nível superior, em áre-as de interesse da região. A personalidade jurídica, a organização e o funcionamento da instituição serão definidos em seu estatuto. A implantação do CEFET fica sujeita à dotação orçamentária específica e ao disposto na Lei nº 9.962, de 22 de fevereiro de 2000.

Distribuída às Comissões de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, a presente proposição está sujeita à apreciação conclusiva das comissões.

Na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o Projeto de Lei em apreço recebeu parecer favorável do nobre Deputado Roberto Santiago, aprovado unanimemente em reunião ordinária daquela Comissão em 15 de julho do corrente ano.

Na Comissão de Educação e Cultura, aberto o prazo regimental, não foram apresentadas emendas ao Projeto de Lei em apreciação.

É o relatório.


Apesar do importante processo de expansão que a rede federal de educação profissional e tecno-lógica vem vivenciando nos últimos anos em todo o País, ainda é notória a sua incipiente participação no Estado de São Paulo.

De fato, segundo os dados do Censo de 2006, a participação das matrículas federais na oferta da educação profissional em São Paulo mantém–se em nível significativamente inferior ao verificado no Bra-sil, correspondendo respectivamente a 0,5% e 19,6%.

Assim, é compreensível que se busque incluir a criação de unidades federais de educação profissional no Estado de São Paulo no atual plano de expansão que o Ministério de Educação está executando até 2010 em todas as Unidades da Federação brasileira.

O Município de Franca, com cerca de 320 mil ha-bitantes, é conhecido nacionalmente como pólo de pro-dução calçadista, tendo vivenciado as conseqüências econômicas e socais decorrentes da crise que se aba-teu sobre esse setor produtivo da economia brasileira.

Com a vocação da economia do Município para outros setores, como a indústria aeronáutica, e outras áreas como mecânica, eletrônica, automação e outras vinculadas ao setor, faz-se necessária e urgente a capacitação e qualificação de jovens, incrementando e incentivando uma mão-de-obra intensiva para essa cadeia produtiva de maneira a fomentar a produção e a competitividade das indústrias locais.

Ao mesmo tempo, o Município de Franca carac-teriza–se como um pólo regional localizado no Nor-deste do Estado de São Paulo, não só com influência num número expressivo de Municípios paulistas, mas estende também sua interferência positiva a Municí-pios mineiros, devido a sua localização próxima à di-visa com o Estado de Minas Gerais, especificamente com o Triângulo Mineiro. Essas regiões atendem em conjunto cerca de 1 milhão e 400 mil habitantes, com significativo potencial de desenvolvimento.

Entretanto, no plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, divulgado no sítio do MEC, não há pre-visão de unidade de ensino no Município de Franca.


Apesar do inegável mérito da proposição em apreço, é preciso que se considerem, as observações constantes da Súmula de Recomendações aos Rela-tores da Comissão de Educação e Cultura nº 1/2001 – CEC, revalidada em 25 de abril de 2007, que sistema-tiza critérios para análise de alguns tipos de iniciativas.

Estabelece a Súmula que, quanto a proposições relativas à criação ou transformação de escola federal, em qualquer nível ou modalidade de ensino, a reco-mendação aos Relatores é de que o Parecer conclua pela rejeição da proposta. Tendo em vista que a cria-ção de escolas federais implica a criação de órgãos públicos e, consequentemente, dos cargos, funções e empregos correspondentes, tal iniciativa legislativa, segundo o art. 61, § 1º, II, e, da Constituição Federal, é privativa do Poder Executivo. A criação ou transfor-mação de instituição de ensino deve ser sugerida na forma de Indicação ao Poder Executivo, de acordo com o art. 113 do Regimento Interno desta Casa.

Por essa razão, somos pela rejeição do Projeto de Lei nº 4.005, de 2008. No entanto, reconhecendo o mérito da proposição em análise, e a fim de que seu objetivo não se perca, sugerimos seu encaminhamento na forma de Indicação desta Comissão de Educação e Cultura ao Poder Executivo.

Sala da Comissão, 17 de novembro de 2009.– Deputado João Matos.

REQUERIMENTO (Do Sr. João Matos)

Requer o envio de Indicação ao Po-der Executivo, sugerindo ao Ministério da Educação a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, com sede no Município de Franca.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 113, inciso I e § 1º, do Regi-

mento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª. encaminhar ao Poder Executivo a Indicação ane-xa, sugerindo ao Ministério da Educação a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, com sede no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Sala das Sessões, 17 de novembro de 2009.– Deputado João Matos.

INDICAÇÃO No , DE 2009 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Sugere ao Ministério da Educação a criação do Centro Federal de Educação Tec-nológica – CEFET, com sede no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação,

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, ao apreciar o Projeto de Lei nº 4.005, de 2008, de autoria do nobre Deputado Dr. Ubiali que “dispõe sobre a criação do Centro Federal de Edu-cação Tecnológica – CEFET, com sede no Município de Franca, e dá outras providências”, decidiu–se por sua rejeição. Teve em vista o que é preceituado por sua Súmula nº 1, de 2001, de Recomendações aos Senhores Relatores, a saber, que os projetos de lei de natureza autorizativa, versando sobre matéria de iniciativa do Poder Executivo, sejam rejeitados. Se re-conhecido o mérito dos conteúdos que encerram, que sejam encaminhados aos órgãos competentes na área governamental, por meio de ‘Indicação ao Executivo’.

Senhor Ministro: vimos respeitosamente trazer–lhe, nesta oportunidade, o pleito da adoção de provi-dências, no âmbito do MEC, que possam encaminhar a criação do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, com sede no Município de Franca, no Es-tado de São Paulo.

Apesar do importante processo de expansão que a rede federal de educação profissional e tecno-lógica vem vivenciando nos últimos anos em todo o País, ainda é notória a sua incipiente participação no Estado de São Paulo.

De fato, segundo os dados do Censo de 2006, a participação das matrículas federais na oferta da educação profissional em São Paulo mantém-se em nível significativamente inferior ao verificado no Bra-sil, correspondendo respectivamente a 0,5% e 19,6%.

Assim, é compreensível que se busque incluir a criação de unidades federais de educação profissional no Estado de São Paulo no atual plano de expansão que o Ministério de Educação está executando até 2010 em todas as Unidades da Federação brasileira.

O Município de Franca, com cerca de 320 mil ha-bitantes, é conhecido nacionalmente como pólo de pro-dução calçadista, tendo vivenciado as conseqüências econômicas e socais decorrentes da crise que se aba-teu sobre esse setor produtivo da economia brasileira.

Com a vocação da economia do Município para outros setores, como a indústria aeronáutica, e outras áreas como mecânica, eletrônica, automação e outras vinculadas ao setor, faz–se necessária e urgente a capacitação e qualificação de jovens, incrementando e incentivando uma mão-de-obra intensiva para essa cadeia produtiva de maneira a fomentar a produção e a competitividade das indústrias locais.

Ao mesmo tempo, o Município de Franca carac-teriza–se como um pólo regional localizado no Nor-deste do Estado de São Paulo, não só com influência num número expressivo de Municípios paulistas, mas estende também sua interferência positiva a Municí-


pios mineiros, devido a sua localização próxima à di-visa com o Estado de Minas Gerais, especificamente com o Triângulo Mineiro. Essas regiões atendem em conjunto cerca de 1 milhão e 400 mil habitantes, com significativo potencial de desenvolvimento.

Entretanto, no plano de expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação, divulgado no sítio do MEC, não há pre-visão de unidade de ensino no Município de Franca.

Tendo em vista as razões que acabamos de ex-por, solicitamos o empenho de Vossa Excelência e de toda a equipe técnica do MEC para a criação do Cen-tro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, com sede no Município de Franca, no Estado de São Paulo.

Sala da Comissão, 17 de novembro de 2009.– Deputado João Matos, Relator.


A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, rejeitou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 4.005–A/2008, com envio de Indicação ao Poder Executivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado João Matos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Maria do Rosário – Presidente, Fátima Bezerra e

Lobbe Neto – Vice –Presidentes, Alex Canziani, Ange-lo Vanhoni, Ariosto Holanda, Átila Lira, Bel Mesquita, Carlos Abicalil, Iran Barbosa, João Matos, Jorginho Maluly, Joseph Bandeira, Lelo Coimbra, Neilton Mulim, Nilmar Ruiz, Paulo Rubem Santiago, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Raul Henry, Rogério Marinho, Wil-son Picler, Angela Portela, Charles Lucena, Dr. Ubiali, Eleuses Paiva, Fernando Nascimento, Lira Maia, Mar-celo Almeida, Paulo Magalhães, Raimundo Gomes de Matos e Roberto Alves.

Sala da Comissão, 25 de novembro de 2009.– Deputada Maria do Rosário, Presidente.


I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.005, de 2008, pretende autorizar o Poder Executivo a criar o Centro Federal de Educação Tecnológica, vinculado do Ministério da Educação, com sede no Município de Franca, no Esta-do de São Paulo, com o objetivo de ministrar o ensino tecnológico, inclusive de nível superior, em áreas de interesse da região.

A proposta tramitou pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP e pela Comissão de Educação e Cultura – CEC, tendo sido aprovada unanimemente naquele Colegiado e rejeita-da neste último, nos termos da Súmula de Recomen-dações aos Relatores nº 01/2001 – CEC/Câmara dos

Deputados, que trata da apreciação dos projetos de caráter meramente autorizativos para criação de ins-tituições educacionais. Tal posicionamento tem sido adotado por este órgão colegiado uma vez que as proposições desta natureza, de iniciativa parlamentar, invadem competência privativa do Presidente da Re-pública, nos termos do art. 61,§1º, inciso II da Cons-tituição Federal.

É o relatório.

II – Voto

Compete à Comissão de Finanças e Tributação, apreciar a proposta, nos termos do art. 54, inciso II, do Regimento Interno desta Casa e da Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, de 29 de maio de 1996, quanto à compatibilização ou adequação de seus dispositivos com o plano plurianual (PPA), com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO), com o orçamen-to anual (LOA) e demais dispositivos legais em vigor.

Preliminarmente, é relevante notar que o projeto de lei em exame fere o art. 61, § 1º, inciso II, alínea “e” da Constituição Federal. Tal dispositivo prevê que a iniciativa de lei visando a criação de órgãos da ad-ministração pública constitui atribuição privativa do Presidente da República.

Nesse passo, o art. 8º da Norma Interna da Co-missão de Finanças e Tributação, que fixa procedimen-tos para o exame de compatibilidade ou adequação orçamentária e financeira, estabelece que “será con-siderada incompatível a proposição que aumente despesa em matéria de iniciativa exclusiva do Presi-dente da República” (grifei).

Verifica–se, ainda, que a proposta em análise, à luz do art. 17 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei Complementar nº 101/2000), fixa para o ente obri-gação legal por um período superior a dois exercícios, constituindo despesa obrigatória de caráter continuado. Dessa forma, conforme o § 1º do mencionado dispo-sitivo, “os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a es-timativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.” O art. 16, inciso I, preceitua que:

Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamen-to de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I – estimativa do impacto orçamentário –financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes.

No mesmo sentido dispõe a Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010 (LDO 2011):

Art. 91. As proposições legislativas, sob a forma de projetos de lei, decretos legislativos ou medidas


provisórias que importem ou autorizem diminuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2011 deverão estar acompanhadas de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compre-endidos no período de 2011 a 2013, detalhando a memória de cálculo respectiva e correspondente com-pensação, nos termos das disposições constitucionais e legais que regem a matéria.

Corroborando com o entendimento dos disposi-tivos supramencionados, a Comissão de Finanças e Tributação editou a Súmula nº 1, de 2008, que con-sidera incompatível e inadequada a proposição que, mesmo em caráter autorizativo, conflite com a LRF, ao deixar de estimar o impacto orçamentário–financeiro e de demonstrar a origem dos recursos para seu custeio, exarada nos seguintes termos:

SÚMULA nº 1/08 – CFT – É incompatível e inade-quada a proposição, inclusive em caráter autorizativo, que, conflitando com as normas da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabili-dade Fiscal – deixe de apresentar a estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro bem como a res-pectiva compensação.

Quanto ao exame de adequação da proposta com o Plano Plurianual – PPA 2008–2011, constata–se que não existe ação específica para criação de Centro Fe-deral de Educação Tecnológica no Município de Franca, no Estado de São Paulo, no Programa 1062 – Desen-volvimento da Educação Profissional e Tecnológica. Por sua vez, a Lei Orçamentária Anual – LOA 2011, igualmente, não prevê recursos para esta iniciativa.

Diante do exposto, submeto a este colegiado meu voto pela incompatibilidade com as normas orçamen-tárias e financeiras e pela inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 4.005, de 2008.– Sala das Sessões, 30 de março de 2011.– Deputado Pedro Eugênio.


A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela incompatibilidade e inadequação financeira e or-çamentária do Projeto de Lei nº 4.005–A/08, nos ter-mos do parecer do relator, Deputado Pedro Eugênio.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Cláudio Puty, Presidente; Luciano Moreira, Vice-

Presidente; Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexandre Leite, Alfredo Kaefer, Andre Vargas, Assis Carvalho, Audifax, Carmen Zanotto, Edmar Arruda, Fernando Coelho Filho, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, Jerônimo Goergen, Jorge Corte Real, José Guimarães, Jose Humberto, José Priante, Júnior Coimbra, Lucio Vieira Lima, Márcio Reinaldo Moreira, Maurício Trindade, Pau-

derney Avelino, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rodrigo Maia, Rui Costa, Rui Palmeira, Valmir Assunção, Vaz de Lima, Lira Maia e Zeca Dirceu.

Sala da Comissão, 6 de abril de 2011.– Deputado Cláudio Puty, Presidente.

COMISSÕES

ATAS


54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Nona Reunião Ordinária realizada em 7 de abril de 2011

Às onze horas e nove minutos do dia sete de abril de dois mil e onze, reuniu–se a Comissão de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania, no Anexo II, Plenário 01 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados João Paulo Cunha – Presidente; Arthur Oliveira Maia e Vicente Candido – Vice–Presi-dentes; Alessandro Molon, Anthony Garotinho, Anto-nio Bulhões, Delegado Protógenes, Dimas Fabiano, Dr. Grilo, Edson Silva, Evandro Milhomen, Fabio Trad, Felix Júnior, Gabriel Chalita, Henrique Oliveira, João Campos, João Paulo Lima, Jorginho Mello, José Mentor, Marçal Filho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Bene-vides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Odair Cunha, Osmar Serraglio, Pastor Marco Feliciano, Ro-berto Freire, Ronaldo Fonseca, Rubens Otoni, San-dra Rosado e Wilson Filho – Titulares; Alfredo Sirkis, Bruna Furlan, Chico Lopes, Cida Borghetti, Nazareno Fonteles, Nelson Marchezan Junior, Rebecca Garcia, Sandro Alex, Valtenir Pereira e Vitor Paulo – Suplen-tes. Deixaram de comparecer os Deputados Almeida Lima, André Dias, Arnaldo Faria de Sá, Bonifácio de Andrada, Brizola Neto, Carlos Bezerra, Cesar Colnago, Danilo Forte, Eduardo Cunha, Efraim Filho, Esperidião Amin, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Jilmar Tatto, Ju-tahy Junior, Luiz Carlos, Luiz Couto, Marcos Medrado, Mendonça Filho, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Paes Landim, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Rober-to Freire, Roberto Teixeira, Solange Almeida, Vicente Arruda, Vieira da Cunha e Vilson Covatti. O Primeiro Vice–Presidente, Deputado Arthur Oliveira Maia, no exercício da Presidência, declarou abertos os traba-lhos e submeteu à apreciação a Ata da oitava reunião ordinária realizada em seis de abril. O Deputado Edson Silva requereu dispensa da leitura da Ata. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. EXPEDIENTE: 1 – Ofício do Senhor Deputado André Dias justificando ausência na reunião do dia vinte e quatro de maio, em


razão de licença para tratamento de saúde; 2 – Ofício do Senhor Líder, Deputado Rubens Bueno, justifican-do a ausência do Deputado Roberto Freire na reunião do dia cinco de abril, em razão de compromissos po-líticos; 3 – Ofício do Senhor Líder, Deputado Giovanni Queiroz, indicando o Deputado Brizola Neto para inte-grar a Comissão, em substituição ao Deputado Sérgio Zveiter; 4 – Ofício da Senhora Deputada Cida Borguetti justificando ausência na reunião do dia cinco de abril, em razão de compromissos políticos no Estado do Paraná; 5 – Ofício do Senhor Deputado Luiz Couto justificando ausência na reunião do dia sete de abril, em razão de compromisso político com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Estado da Paraíba. ORDEM DO DIA: 1 – REDAÇÃO FINAL DO PROJE-TO DE LEI Nº 5.238/05 – TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO – (OF 183/2005) – que “cria Cargos em Comissão e Funções Comissionadas no Tribunal Re-gional do Trabalho da 2ª Região, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. Em votação, foi aprovada por unanimidade a Redação Final. 2 – PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.842/10 – da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 153/2010) – que “aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República da Namíbia sobre Cooperação no Domínio da Defesa, celebrado em Windhoek, em 1º de junho de 2009”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado por unanimidade o Parecer. 3 – PROJETO DE LEI Nº 2.980/04 – do Sr. Eduar-do Valverde – que “institui o Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e dá outras providências”. (Apensados: PL 3616/2004 e PL 4575/2009) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela inconstitucionalidade deste e do PL 3616/2004, apensado; e pela constitucionalidade, ju-ridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro-vação do PL 4575/2009, apensado, nos termos da Emenda da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Lido o Parecer pelo Deputado Nazareno Fonteles, foi concedida vista conjunta aos Deputados Pastor Mar-co Feliciano e Nazareno Fonteles. 4 – PROJETO DE LEI Nº 2.861/08 – do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 227/2005) – que “altera a Lei nº 4.950–A, de 22 de abril de 1966, para estender aos técnicos de nível médio, regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, e nos de Química, o piso salarial mínimo”. (Apensados: PL 2875/2004, PL 4159/2004 e PL 4818/2009) RE-LATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legis-

lativa deste, do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, do PL 2875/2004, do PL 4159/2004 e do PL 4818/2009, apensados, com emendas. Lido o Parecer, foi concedida vista conjunta aos Deputados Edson Silva, Maurício Quintella Les-sa, Mendonça Prado e Vicente Cândido. A leitura do Parecer do último item da pauta foi interrompida devi-do ao início da Ordem do Dia do Plenário. O Senhor Presidente encerrou a reunião às onze horas e trinta e três minutos, antes convocando reunião ordinária para a próxima terça–feira, doze de abril, às quatorze horas e trinta minutos, para apreciar os itens da pauta a ser divulgada na próxima sexta–feira e encaminhada por meio eletrônico. E, para constar, eu, Rejane Salete Marques, lavrei a presente Ata, que, por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente em exercício, Deputado Arthur Oliveira Maia, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.



Ata da 1ª Reunião Ordinária (Instalação e Elei-ção de Presidente e 1º Vice-Presidente) realizada em 02 de março de 2011

Às dez horas e trinta e quatro minutos do dia dois de março de dois mil e onze, reuniu–se a Comis-são de Finanças e Tributação, no Plenário Deputado Mussa Demes (Plenário nº 4) do Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada pelo Presidente da Câma-ra dos Deputados para a eleição do Presidente e do 1º Vice–Presidente deste órgão técnico, na presente Sessão Legislativa. De acordo com o art. 39, § 4º, do Regimento Interno, assumiu a Presidência dos tra-balhos o Deputado Pepe Vargas. A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexandre Leite, Alfredo Kaefer, Assis Carvalho, Audifax, Cláudio Puty, Edmar Arruda, Guilherme Campos, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, Jerônimo Goergen, João Dado, Jorge Corte Real, José Guimarães, José Humberto, Júnior Coimbra, Luciano Moreira, Márcio Reinaldo Moreira, Pauderney Aveli-no, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rodrigo Maia, Rui Costa, Rui Palmeira e Vaz de Lima (Titulares); Amau-ri Teixeira, André Figueiredo, Arnaldo Jardim, Cel-so Maldaner, Eduardo Cunha, Heuler Cruvinel, João Bittar,JoseStédile,Lira Maia, Luciano Castro, Mauro Nazif, Policarpo, Reginaldo Lopes, Ricardo Berzoini, Ricardo Quirino e Zeca Dirceu (Suplentes). Deixaram de comparecer os Deputados Fernando Coelho Filho, José Priante, Lucio Vieira Lima e Maurício Trindade. O Deputado André Vargas justificou ausência por motivo de saúde. Havendo número regimental, o Presidente


declarou abertos os trabalhos e anunciou, em face de acordo de Lideranças Partidárias, as seguintes indica-ções: para Presidente, Deputado Cláudio Puty – pelo PT/PA e para 1º Vice–Presidente, o Deputado Luciano Moreira – pelo PMDB/MA. Em seguida, explicou aos senhores membros os procedimentos para a eleição e designou o Deputado Guilherme Campos para servir como Secretário. Feita a chamada nominal, votaram os senhores membros titulares, Deputados Assis Carvalho, Cláudio Puty, José Guimarães, Pe-dro Eugênio e Pepe Vargas, pelo PT; Júnior Coimbra e Luciano Moreira, pelo PMDB; Rui Palmeira e Vaz de Lima, pelo PSDB; Aguinaldo Ribeiro e Jerôni-mo Goergen, pelo PP; Alexandre Leite, Guilherme Campos, Jairo Ataíde, Pauderney Avelino e Rodrigo Maia, pelo DEM; Aelton Freitas, pelo PR; Audifax, pelo PSB; João Dado, pelo PDT; Jorge Corte Real, pelo PTB; Edmar Arruda, pelo PSC; Jean Wyllys, pelo PSOL e José Humberto, pelo PHS. Logo após, votaram os senhores membros suplentes, Deputa-dos Amaury Teixeira e Ricardo Berzoini, pelo PT e Luciano Castro, pelo PR. Encerrada a votação, serviu como escrutinador o Deputado Guilherme Campos. Foi constatada a coincidência entre o nú-mero de sobrecartas e o de votantes num total de 26. Processada a apuração, o Deputado Pepe Var-gas anunciou o seguinte resultado: para Presidente, Deputado Cláudio Puty, com 26 (vinte e seis) votos; e para 1º Vice–Presidente, Deputado Luciano Mo-reira, com 26 (vinte e seis) votos. Diante dos resul-tados apurados, o Presidente declarou eleitos os Deputados: Presidente, Deputado Cláudio Puty e 1º Vice–Presidente, Deputado Luciano Moreira. Logo após, convidou o Deputado Cláudio Puty a assumir a Presidência, e declarou empossados o Presidente e o 1º Vice–Presidente eleitos. Em seguida passou a palavra ao Presidente eleito, Deputado Cláudio Puty, que inicialmente agradeceu aos nobres pa-res pela eleição, ao Partido dos Trabalhadores, em especial, ao Líder do PT, Deputado Paulo Teixeira, pela indicação de seu nome para conduzir os tra-balhos da Comissão de Finanças e Tributação, e ao Deputado Pepe Vargas, que conduziu com maestria a Comissão na última sessão legislativa da Legisla-tura passada. Em seguida conclamou os deputados membros da CFT a debater alguns temas que são importantes desafios macroeconômicos tais como: a guerra cambial, a inflação brasileira e internacio-nal causada em grande parte pelo aumento das commodities, a política monetária brasileira face a ação dos bancos centrais sobre suas taxas de juros e a sobre apreciação cambial no Brasil, e a reforma tributária, tratando especificamente sobre a guerra

fiscal, simplificação tributária, reforma da Lei Kandir e a política de desenvolvimento regional. Adicional-mente o Presidente, Deputado Cláudio Puty, infor-mou que daria continuidade às reuniões mensais da Comissão de Finanças e Tributação com a Se-cretária da Receita Federal e com a Secretaria do Tesouro Nacional, sendo assim, seu primeiro ato será marcar essas reuniões. Ainda com relação à agenda de trabalhos da Comissão, o Presidente comunicou que irá manter o diálogo estreito e transparente com o Executivo, notadamente com relação ao tema Re-forma Tributária. Dessa forma, o Presidente informou que solicitará audiência com o Ministro da Fazenda, Sr. Guido Mantega, e com o Secretário–Executivo, Sr. Nelson Barbosa, para tratar das características da Reforma Tributária que será enviada pelo Execu-tivo ao Congresso Nacional, de modo que esta seja progressiva, simplifique e acabe com a guerra fiscal e regulamente o Imposto sobre as Grandes Fortunas, a fim de que o Estado brasileiro migre de um processo tributário baseado no consumo para outro baseado na renda e na propriedade. Após manifestar–se acerca dos trabalhos a serem desenvolvidos na Comissão, o Presidente convidou o Deputado Luciano Moreira, 1º Vice–Presidente, para compor a mesa. Por fim, agrade-ceu a colaboração dos servidores e assessores da Co-missão de Finanças e Tributação e em seguida passou a palavra ao Deputado José Guimarães. Na sequência, o Deputado Pepe Vargas usou da palavra para agra-decer a todos os servidores e membros da Comissão de Finanças e Tributação e desejou aos novos pares e à Presidência sucesso na condução dos trabalhos. Informou ainda que encontram–se na Secretaria da Comissão de Finanças e Tributação, à disposição dos interessados, as publicações dos Seminários realizados na Comissão em 2010. Logo após, manifestou–se o Deputado Guilherme Campos. Em seguida, passou a palavra ao Deputado Luciano Moreira, 1º Vice–Presi-dente. Na sequência manifestaram–se os Deputados Jerônimo Goergen, Edmar Arruda, João Dado, Alfredo Kaefer, Júnior Coimbra, Vaz de Lima, José Humberto, Jorge Corte Real, Assis Carvalho, Audifax e Rui Pal-meira. A seguir, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e cinquenta e dois minutos, antes, po-rém, convocando reunião ordinária deliberativa para quarta–feira, dia dezesseis de março, às dez horas, no Plenário Deputado Mussa Demes (Plenário nº 4). E, para constar, eu, Marcelle R. Campello Cavalcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminha-da à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. , Deputado Cláudio Puty, Presidente.




Ata da 2ª Reunião Ordinária realizada em 16 de março de 2011.

Às dez horas e vinte e cinco minutos do dia de-zesseis de março de dois mil e onze, reuniu–se a Co-missão de Finanças e Tributação, no Plenário Depu-tado Mussa Demes (Plenário nº 4) do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Depu-tado Cláudio Puty, Presidente; e com a presença dos Senhores Deputados Luciano Moreira, 1º Vice–Presi-dente; Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexandre Leite, Alfredo Kaefer, Andre Vargas, Assis Carvalho, Audifax, Carmen Zanotto, Edmar Arruda, Fernando Coelho Filho, Guilherme Campos, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, Jerônimo Goergen, João Dado, Jorge Corte Real, José Guimarães, Jose Humberto, Júnior Coim-bra, Márcio Reinaldo Moreira, Pauderney Avelino, Pe-dro Eugênio, Pepe Vargas, Rodrigo Maia, Rui Costa, Rui Palmeira, Valmir Assunção e Vaz de Lima (Titula-res); André Figueiredo, Arnaldo Jardim, Celso Malda-ner, Heuler Cruvinel, João Bittar, João Maia, José Sté-dile, Júlio Cesar, Lira Maia, Marcelo Aguiar, Maurício Quintella Lessa, Mauro Nazif, Ricardo Berzoini, Ricar-do Quirino, Valdivino de Oliveira e Vinicius Gurgel (Su-plentes). Compareceu também o Deputado Leonardo Quintão, como não–membro. Deixaram de comparecer os Deputados José Priante e Maurício Trindade. Jus-tificou ausência o Deputado Lucio Vieira Lima, por motivo político–partidário. ABERTURA: Havendo nú-mero regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a ata da 1ª Reunião Ordinária, realizada em 02 de março de 2011. Em se-guida, por solicitação do Deputado Luciano Moreira, foi dispensada a leitura da ata e, não havendo quem quisesse discuti–la, para possíveis retificações, foi aprovada, unanimemente, a ata da 1ª Reunião Ordi-nária de Instalação e Eleição de Presidente e 1º Vice–Presidente, desta Sessão Legislativa. EXPEDIENTE: O Presidente informou aos senhores Deputados o recebimento de correspondência da Câmara Municipal de Matão – SP, manifestando apoio ao PL nº 7.115/10, de autoria do Sr. Damião Feliciano, que dispõe sobre redução da carga tributária de empresas que contra-tem trabalhadores em seu primeiro emprego e os com idade igual ou superior a quarenta anos, nos termos que especifica. Em seguida, comunicou o recebimen-to de correspondência do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União manifestando posição contrária à aprovação do PLP nº 549/09 que acresce dispositivos à Lei Comple-

mentar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Res-ponsabilidade Fiscal), para dispor sobre limites às despesas com pessoa e encargos sociais da União com obras, instalações e projetos de construção de novas sedes, ampliações ou reformas da administra-ção pública. O Presidente informou que esta Comissão recebeu também o relatório de desenvolvimento do Fundo Soberano do Brasil, referente ao terceiro tri-mestre de 2010. Por fim, comunicou aos senhores membros o recebimento do Aviso nº 2.234/10 do Tri-bunal de Contas da União, de 1º de dezembro, que encaminha, para conhecimento desta Comissão, cópia do inteiro teor do pronunciamento feito pela presidên-cia em 1º/12/2010, em sessão ordinária do plenário do TCU e também cópia da decisão normativa do Fun-do de Participação dos Municípios relativa ao exercício de 2011. A íntegra de todas as correspondências en-contra–se na Secretaria da Comissão e os senhores membros podem solicitar cópias. Logo após, o Presi-dente esclareceu aos senhores membros alguns pro-cedimentos adotados na condução dos trabalhos des-ta Comissão. A respeito da designação de relatoria, o Presidente informou que manterá a atual sistemática adotada, a saber: às quintas–feiras, a Secretaria da Comissão enviará aos gabinetes dos deputados mem-bros lista com as proposições que aguardam designa-ção de relator. O senhor membro que porventura de-seje relatar alguma das proposições deverá manifes-tar–se por meio de ofício encaminhado à Secretaria da Comissão até as 18h da terça–feira seguinte. Em-bora a competência para designação de relatoria seja atribuição do Presidente da Comissão, sempre que possível, a Presidência atenderá às solicitações rece-bidas. A respeito do tema subcomissões; o Presidente explicou que, nos termos regimentais, a Comissão pode constituir até 3 subcomissões permanentes e até 3 subcomissões especiais. Atualmente existem, na CFT, as seguintes subcomissões permanentes: Sub-comissão Permanente das Micro e Pequenas Empre-sas; Subcomissão Permanente dos Assuntos Munici-pais; e Subcomissão Permanente dos Gastos Públicos: Folha, Custeio, Dívida e Investimentos. O Presidente esclareceu ainda que a criação de subcomissões de-pende da aprovação de requerimento e que se houver interesse na criação de alguma subcomissão perma-nente, é necessária a extinção de uma daquelas já existentes. Para tanto, o requerimento exige apoiamen-to da maioria dos membros da comissão. Acerca do tema audiências públicas, O Presidente lembrou que a realização de audiências públicas depende da apro-vação de requerimento. O tema deve ser de interesse nacional e restrito ao campo temático da Comissão; o requerimento deve conter o objeto da audiência, bem


como nomes e cargos dos convidados; o número de convidados deve ser, sempre que possível, limitado a 4, observando–se a representação de posições diver-gentes quanto ao tema; aprovado o requerimento, a realização da audiência fica a cargo da Secretaria da Comissão, obedecendo o cronograma definido pela Presidência; as reuniões de audiência pública ocorre-rão preferencialmente nas manhãs das quintas–feiras. Quanto aos requerimentos aprovados na legislatura anterior cujas audiências não chegaram a ser realiza-das, a Presidência procederá a seu arquivamento, por considerar a perda de oportunidade da quase totali-dade deles. Acerca das reuniões com Secretaria da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro Na-cional e Banco Central, o Presidente informou que a CFT realiza reuniões mensais com a SRFB e com a STN sempre às 9h das quartas–feiras, na sala da Pre-sidência da Comissão, com acesso exclusivo aos par-lamentares. O Presidente comunicou ainda que a pri-meira reunião com a SRFB ocorrerá no dia 23 de mar-ço. Com relação às reuniões deliberativas, o Presiden-te informou que elas ocorrerão às 10h das quartas–feiras, no plenário nº 4; a pauta da reunião é definida pela Presidência considerando–se as proposições prontas para a pauta, a saber, aquelas cujos pareceres tenham sido entregues à Secretaria da Comissão; as convocações aos senhores membros para todas as reuniões da semana seguinte, com suas pautas, serão enviadas para o endereço eletrônico dos membros nas sextas–feiras. Na organização da pauta, a Presidência comunicou que obedece a regras regimentais consi-derando a natureza de cada proposição e seu regime de tramitação, bem como o fato de haverem ou não integrado a pauta da reunião deliberativa anterior. Com relação aos requerimentos, apenas serão apreciados se o autor estiver presente no momento de seu anún-cio. Acerca dos requerimentos sobre a Mesa, a Presi-dência informou que os mesmos podem ser apresen-tados antes de iniciada a ordem do dia da reunião deliberativa da Comissão. Acrescentou o Presidente que é possível a apresentação de requerimentos que pretendam alterá–la de maneira a retirar proposições da pauta, incluir novas proposições ou mudar a ordem de apreciação. Comunicou também que a inclusão extra–pauta exige a apresentação de requerimento apoiado por um terço dos membros da Comissão e sua aprovação em votação nominal por maioria abso-luta dos membros. Em caso de não se alcançar o qu-orum mínimo para a votação nominal, a apreciação dos demais itens da pauta fica prejudicada. Por esta razão, informou que a Presidência da CFT reserva–se o direito de submeter à apreciação do colegiado re-querimento de inclusão extra–pauta no momento em

que julgar haver número suficiente para deliberá–lo. Quanto ao requerimento de inversão de pauta ou de preferência, comunicou que apenas serão aceitos 2 por reunião. A respeito do tema relator substituto, in-formou que em caso de ausência do relator por 2 reu-niões, o Presidente designará relator substituto para a proposição, a quem cabe o direito de acatar ou não o parecer já existente. Caso o novo relator discorde do parecer antes apresentado, ser–lhe–á encaminhado o processo para manifestar–se quanto à proposição. Com relação ao tema votação em bloco, o Presidente informou que, de maneira a otimizar a apreciação das proposições e, considerando a grande quantidade de matérias a serem apreciadas pela CFT, alguns itens são votados em bloco. Explicou o Presidente que estes blocos são organizados em razão da conclusão do parecer do relator, e sempre que algum membro ma-nifestar interesse, a matéria constante de um bloco será discutida e votada separadamente. O Deputado Pepe Vargas sugeriu a construção de uma acordo para a formação das três subcomissões permanentes. Se-gundo o Deputado, os membros da Subcomissão Es-pecial dos Cartões de Crédito, que funcionou em 2010, acordaram quanto à necessidade de se formar uma subcomissão permanente que trate do assunto “meios de pagamento”, assunto afeto à CFT. O Deputado su-geriu que se mantenha a Subcomissão Permanente das Micro e Pequenas Empresas, que sejam fundidas as Subcomissões Permanentes dos Assuntos Munici-pais e dos Gastos Públicos, e que seja criada uma Subcomissão Permanente do Sistema Financeiro, en-globando o tema “meios de pagamento”. O Deputado João Dado sugeriu a criação de uma subcomissão especial para tratar da reforma tributária. O Deputado André Vargas ratificou a sugestão do Deputado Pepe Vargas e sugeriu que seja marcada uma reunião entre os membros interessados para tratar do assunto. O Deputado Jerônimo Georgen destacou a intenção de alguns membros de realizar seminários regionais da Comissão nos estados. O Deputado Guilherme Cam-pos apoiou a sugestão do Deputado Pepe Vargas, desde que o tema “meios de pagamento: cartões de crédito e de débito” seja abrangido. O Presidente con-cordou com a sugestão do Deputado André Vargas de marcar uma reunião para discutir o assunto e ponderou que concorda com a criação de uma Subcomissão de Assuntos Federativos, a criação de uma Subcomissão sobre o Sistema Financeiros que abranja o tema “meios de pagamento” e uma especial sobre a Reforma Tri-butária. E, por fim, marcou a reunião para a próxima terça–feira, às 14h. O Deputado Pedro Eugênio des-tacou a importância de se diferenciar o que deve ser discutido em subcomissão permanente ou especial, e


lembrou que há assuntos que devem ser tratados de forma permanente que reflitam um processo sistemá-tico de decisão. O Deputado Jean Wyllys manifestou preocupação com a fusão da Subcomissão de Gastos Municipais que envolve a questão das dívidas, assun-to, na sua opinião, mais importante do que meios de pagamento. O Deputado Luciano Moreira pediu escla-recimentos quanto à tramitação do PL nº 5.227/09, que trata da aposentadoria dos garimpeiros. Em resposta, o Presidente esclareceu que a CFT aguarda decisão da Presidência da Casa quanto à possibilidade de re-messa do Projeto pendente de parecer para a Comis-são de Constituição, Justiça e de Cidadania. Em res-posta ao Deputado Luciano Moreira, o Deputado Pepe Vargas esclareceu que o PL nº 5.227/09, do qual é relator, permanece sem parecer porque aguarda uma solução a ser apresentada pelo Autor do Projeto, para sanear sua inadequação financeira e orçamentária. ORDEM DO DIA: A seguir iniciou–se a apreciação da pauta. O Presidente informou que havia sobre a mesa REQUERIMENTO – do Sr. Jerônimo Georgen – para que seja retirado de pauta o item 01. 01) REQUERI-MENTO Nº 01/11 – do Sr. Arnaldo Jardim – para que sejam convidados a participar de reunião de audiência pública o Presidente do Banco Central do Brasil, Sr. Alexandre Antonio Tombini; a Presidente da Caixa Econômica Federal, Sra. Maria Fernanda Ramos Co-elho; o Diretor Executivo (CEO) do Banco BTG Pactu-al, Sr. André Santos Esteves; e o Sr. Sílvio Santos, a fim de debater a operação financeira que envolveu o saneamento e a venda do Banco Panamericano pelo Banco de Investimentos BTG Pactual. Discutiram a matéria os Deputados Arnaldo Jardim, Rodrigo Maia, Pepe Vargas, Pauderney Avelino, Jerônimo Georgen, Alfredo Kaefer, Andre Vargas, Jean Wyllys, Edmar Ar-ruda, João Dado, Junior Coimbra e José Guimarães. Acordaram os senhores membros que uma comitiva irá ao Banco Central no dia 31 de março próximo para tratar do assunto e que o Requerimento nº 01/11 re-tornará à pauta no início de abril a depender dos des-dobramentos da reunião com o Presidente do Bacen Dessa forma, o Deputado Jerônimo Georgen, autor do requerimento de retirada de pauta, o retirou de trami-tação e o Deputado Arnaldo Jardim, autor do Reque-rimento de Audiência Pública, retirou o seu requeri-mento de pauta como autor. Retirado de pauta por acordo dos Srs. Líderes. 02) PROJETO DE LEI Nº 6.824/06 – do Senado Federal (PLS nº 173/04) – que “acrescenta o art. 31–A à Lei nº 10.741, de 1º de ou-tubro de 2003 – Estatuto do Idoso, para isentar do pagamento de taxas bancárias as contas mantidas em instituições financeiras públicas ou privadas por cida-dãos que se encontrem nas condições que especifica”.

(Apensados: PL’s nºs 1.865/96, 2.326/96, 1.186/03, 2.046/03, 2.379/03, 3.171/04, 3.704/04, 4.687/04, 5.414/05, 551/07, 1.616/07, 2.303/07 e 7.346/10). EX-PLICAÇÃO DA EMENTA: concede isenção de tarifas bancárias aos idosos maiores de 60 (sessenta) anos que recebam proventos de um salário mínimo, e para os maiores de 70 (setenta) anos, qualquer que seja o valor da aposentadoria. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela inadequação financeira e or-çamentária do PL nº 6.824/06 e dos PL’s nºs 1.865/96, 2.326/96, 1.186/03, 2.046/03, 2.379/03, 3.171/04, 3.704/04, 4.687/04, 5.414/05, 551/07, 1.616/07, 2.303/07 e 7.346/10, apensados. Discutiram a matéria os Deputados Pauderney Avelino, Edmar Arruda, Lu-ciano Moreira, Pepe Vargas, Guilherme Campos, André Vargas, José Guimarães, Vaz de Lima, Jorge Corte Real, Jean Wyllys, Audifax, Valmir Assunção, Mauro Nazif, Rui Costa e Carmem Zanotto. Em votação, ao ser anunciado o resultado pela aprovação, os deputa-dos José Guimarães, Jean Wyllys e Pauderney Aveli-no solicitaram verificação de votação. Em seguida, o Deputado José Guimarães anunciou a obstrução do Partido dos Trabalhadores – PT. Procedida a votação nominal, nos termos do art. 185, § 1º, do Regimento Interno, obteve–se o seguinte resultado: 12 votos con-trários e 02 votos favoráveis ao parecer. Votaram con-trariamente ao parecer os senhores membros titulares: Luciano Moreira, Alfredo Kaefer, Rui Palmeira, Vaz de Lima, Pauderney Avelino, Rodrigo Maia, Audifax, Car-mem Zannotto, Jorge Corte Real, Edmar Arruda e Jean Wyllys; e o senhor membro suplente: Mauro Nazif. Vo-taram favoravelmente os senhores membros titulares João Dado e José Humberto. Adiada a votação por falta de quorum. Em virtude da falta de quorum para votação do parecer, o Presidente anunciou que encer-raria a reunião. 03) PROJETO DE LEI Nº 1.538/07 – do Sr. Alexandre Silveira – que “altera artigos da Lei nº 9.504, de 1997, sobre a aplicação dos recursos nas campanhas eleitorais”. (Apensados: PL’s nºs 2.222/07, 2.953/08, 3.103/08, 4.263/08, 4.634/09, 4.883/09, 4966/09, 5.277/09, 5.281/09, 6.186/09 e 6.737/10). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: estabelece normas para o financiamento público das campanhas eleitorais para eleições majoritárias, e a utilização de recursos exclu-sivamente privados nas eleições proporcionais. RELA-TOR: Deputado RICARDO BERZOINI. PARECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orçamentá-ria do PL nº 1.538/07 e dos PL’s nºs 2.222/07, 2.953/08, 3.103/08, 4.263/08, 4.634/09, 4.883/09, 4.966/09, 5.277/09, 5.281/09, 6.186/09 e 6.737/10, apensados, e, no mérito, pela aprovação do PL nº 1.538/07 e dos PL’s nºs 2.222/07, 2.953/08, 3.103/08, 4.263/08, 4.634/09, 4.883/09, 4.966/09, 5.277/09, 5.281/09,


6.186/09 e 6.737/10, apensados, com Substitutivo. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quorum. 04) PROJETO DE LEI COMPLEMEN-TAR Nº 76/07 – do Sr. José Fernando Aparecido de Oliveira – que “modifica o art. 2º da Lei Complementar nº 125, de 2007”. (Apensados: PLP’s nºs 380/08, 403/08 e 475/09). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: inclui municí-pios de Minas Gerais na área de abrangência da Su-dene. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou dimi-nuição da receita ou da despesa públicas, não caben-do pronunciamento quanto à adequação financeira e orçamentária do PLP nº 76/07 e dos PLP’s nºs 380/08, 403/08 e 475/09, apensados e da Emenda da Comis-são da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvol-vimento Regional; e, no mérito, pela aprovação do PLP nº 76/07 e dos PLP’s nºs 380/08, 403/08 e 475/09, apensados, e da Emenda da CAINDR, com Substitu-tivo. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quorum. 05) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 122/07 – do Sr. Vanderlei Macris – que “dispõe sobre o IPTU – Imposto sobre a Proprie-dade Predial e Territorial Urbana, dando nova redação ao inciso V do § 1º do art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional)”. Expli-cação da Ementa: exige a existência concomitante de escola de ensino fundamental e posto de saúde a 3 (três) quilometros de distância do imóvel para que seja considerado zona urbana, para fins de incidência de IPTU. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela compatibilidade e adequação financeira e orça-mentária e, no mérito, pela aprovação. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quorum. 06) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 437/08 – do Sr. Luiz Alberto – que “altera a Lei Com-plementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que ‘dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Nature-za, de competência dos Municípios e do Distrito Fe-deral, e dá outras providências’ “. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: propõe que o imposto devido em razão de serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos naturais seja recolhido ao município onde o serviço for execu-tado. RELATOR: Deputado ANDRÉ VARGAS. PARE-CER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quanto à adequação finan-ceira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação. Não

deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quorum. 07) PROJETO DE LEI Nº 4.512–A/04 – do Sr. Vicentinho – que “institui Programa de Alimen-tação para os Trabalhadores Rurais”. (Apensado: PL nº 1.298/07). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obriga as empresas e empregadores rurais a fornecerem café da manhã e almoço aos trabalhadores rurais. RELA-TOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela incompatibilidade e inadequação financeira e or-çamentária do Projeto, do PL nº 1.298/07, apensado, e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Admi-nistração e Serviço Público. Não deliberado em virtude do encerramento da reunião por falta de quorum. EN-CERRAMENTO: A seguir, o Presidente encerrou os trabalhos às doze horas e cinquenta e dois minutos, antes, porém, convocando reunião ordinária delibera-tiva para quarta–feira, dia dezesseis de março, às dez horas, no Plenário Deputado Mussa Demes (Plenário nº 4). E, para constar, eu, , Marcelle R. Campello Ca-valcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada*, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Cláudio Puty, Presidente. A re-ferida ata foi aprovada com correção, cujo conteúdo encontra-se na ata da 3ª Reunião Ordinária ocorrida no dia 23 de março de 2011.



Ata da 3ª Reunião Ordinária Realizada em 23 de março de 2011

Às dez horas e quarenta e sete minutos do dia vinte e três de março de dois mil e onze, reuniu–se a Comissão de Finanças e Tributação, no Plenário Depu-tado Mussa Demes (Plenário nº 4) do Anexo II da Câ-mara dos Deputados, sob a presidência do Deputado Cláudio Puty, Presidente; e com a presença dos Senho-res Deputados Luciano Moreira, 1º Vice–Presidente; Aelton Freitas, Aguinaldo Ribeiro, Alexandre Leite, Al-fredo Kaefer, Andre Vargas, Audifax, Carmen Zanotto, Edmar Arruda, Fernando Coelho Filho, Guilherme Cam-pos, Jairo Ataíde, Jean Wyllys, Jerônimo Goergen, João Dado, Jorge Corte Real, José Guimarães, Jose Hum-berto, José Priante, Júnior Coimbra, Lucio Vieira Lima, Márcio Reinaldo Moreira, Pauderney Avelino, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rodrigo Maia, Rui Costa, Rui Palmeira, Valmir Assunção e Vaz de Lima (Titulares); Amauri Teixeira, Antonio Carlos Mendes Thame, Celso


Maldaner, Eduardo Cunha, Heuler Cruvinel, Jose Sté-dile, Júlio Cesar, Lelo Coimbra, Lira Maia, Mauro Nazif, Reginaldo Lopes, Reinhold Stephanes e Ricardo Qui-rino (Suplentes). Compareceram também os seguintes parlamentares não membros: Deputados Leonardo Quintão e Luiz Alberto. Justificaram ausência os Depu-tados Maurício Trindade, por motivo político–partidário; e Assis Carvalho, por motivo de saúde. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou em apreciação a ata da 2ª Reunião Ordinária, realizada em 16 de março de 2011. Em seguida, por solicitação do Deputado André Vargas, foi dispensada a leitura da ata. Em discussão a ata, para possíveis correções, o Deputado Jean Wyllys pediu as seguintes retificações: que fosse substituída em sua fala o trecho “O Deputado Jean Wyllys manifes-tou preocupação com a fusão da Subcomissão dos Gastos Municipais” por “O Deputado Jean Wyllys ma-nifestou preocupação com a fusão da Subcomissão dos Gastos Públicos com a Subcomissão de Assuntos Mu-nicipais”; e a substituição do termo “dívidas” por “dívida pública federal”. Depois de acatada a solicitação pelo Presidente, foi aprovada, unanimemente, a ata da 2ª Reunião Ordinária Deliberativa, com correção. EXPE-DIENTE: O Presidente informou aos senhores Deputa-dos o recebimento de correspondência da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, manifes-tando apoio ao PL nº 6.316/09, de autoria do Deputado Marco Maia que dispõe sobre a instalação de free sho-pping nas faixas de fronteira, que virá a esta Comissão após apreciação pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, onde aguarda pare-cer. Informou ainda o recebimento de correspondência da Câmara Municipal de Carazinho, do Estado do Rio Grande do Sul, que manifesta apoio ao PL nº 61/2011, de autoria do Deputado Otávio Leite, que institui meca-nismo tributário através do Imposto de Renda Pessoa Física, para fins de estímulo à aquisição de casa própria por contribuinte, desde que exclusivamente destinada para sua moradia. E seguiu explicando que a proposi-ção aguarda designação de relator na Comissão de Desenvolvimento Urbano e, tão logo seja apreciada naquele colegiado, virá a esta Comissão. O Presidente informou ainda que a íntegra de todas as correspon-dências encontra–se na Secretaria da Comissão e os senhores membros podem solicitar cópias. Logo após, o Presidente informou aos senhores membros que, conforme debates realizados na última reunião delibe-rativa e no dia 22 de março último, em reunião na Sala da Presidência da Comissão de Finanças e Tributação, esta Presidência decidiu constituir grupo de trabalho composto por 15 deputados, destinado a tratar dos as-

suntos relativos à compra do Banco Panamericano pela Caixa Econômica Federal. O grupo de trabalho será integrado pelos seguintes deputados: Cláudio Puty (PT/PA), Andre Vargas (PT/PR), Rui Costa (PT/BA), José Priante (PMDB/PA), Luciano Moreira (PMDB/MA), Vaz De Lima (PSDB/SP), Jerônimo Goergen (PP/RS), Pau-derney Avelino (DEM/AM), Aelton Freitas (PR/MG), Au-difax (PSB/ES), João Dado (PDT/SP), Arnaldo Jardim (PPS/SP), Jorge Corte Real (PTB/PE), Edmar Arruda (PSC/PR), Jean Wyllys (PSol/RJ) e José Humberto (PHS/MG). O Presidente comunicou também que o De-putado Pepe Vargas coordenará o grupo. Quanto à re-alização de Seminários Regionais e Estaduais, o Pre-sidente propôs alguns critérios a serem adotados pela Comissão de Finanças e Tributação, a saber: os semi-nários poderão ser realizados por região ou por estado e, neste caso, deverão acontecer, preferencialmente, nas capitais dos estados e, sempre que possível, os eventos deverão acontecer em auditórios de órgãos públicos do Legislativo Estadual, das Câmaras Munici-pais e universidades. ORDEM DO DIA: O Presidente informou aos senhores membros o recebimento do Avi-so nº 103/10, do Banco Central do Brasil, que encami-nha à Câmara dos Deputados o anexo demonstrativo das emissões referentes ao mês de outubro de 2010, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas. Comunicou ainda o recebimento dos Avisos nºs 2 e 7 de 2011, também do Banco Central do Brasil, que encaminham, ao Congres-so Nacional, demonstrativos das emissões do real re-ferentes ao mês de novembro e ao quarto trimestre de 2010, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas, bem como o relatório da execução da programação monetária. A seguir iniciou–se a apreciação da pauta. 01) REQUE-RIMENTO Nº 02/11 – do Sr. Amauri Teixeira – para que sejam convidados a participar de reunião de audiência pública representantes da Secretaria do Tesouro Nacio-nal, do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS – e o Presidente da União dos Municípios da Bahia – UPB, Sr. Luiz Carlos Caetano, a fim de debater a possibilida-de de alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal – Lei Complementar nº 101/2000, para retirar do cálculo dos limites de gastos as despesas relativas a ações e ser-viços públicos de saúde. Retirado de pauta em virtude da ausência do autor. Nos termos regimentais, assumiu a Presidência o Deputado Pedro Eugênio, que deu pros-seguimento à apreciação da pauta. 02) REQUERIMEN-TO Nº 03/11 – do Sr. Cláudio Puty e outros – que requer a extinção das Subcomissões Permanentes de Assun-tos Municipais e dos Gastos Públicos. 03) REQUERI-MENTO Nº 04/11 – do Sr. Cláudio Puty e outros – que


requer a criação da Subcomissão Permanente de As-suntos Federativos, destinada a discutir os gastos pú-blicos e os assuntos municipais. 04) REQUERIMENTO Nº 05/11 – do Sr. Cláudio Puty e outros – que requer a criação da Subcomissão Permanente do Sistema Fi-nanceiro, destinada a discutir, dentre outros temas, meios de pagamentos (cartões de crédito e débito). 05) REQUERIMENTO Nº 06/11 – do Sr. Cláudio Puty e ou-tros – que requer a criação da Subcomissão Especial da Reforma Tributária. O Presidente em exercício, De-putado Pedro Eugênio, sugeriu que fossem discutidos e votados em bloco os itens 02, 03, 04, e 05, por trata-rem do mesmo assunto. Após a concordância dos se-nhores membros, a votação foi feita em bloco. Discutiram as matérias os Deputados José Priante, José Guima-rães, Pepe Vargas e Cláudio Puty. O Deputado José Guimarães sugeriu a incorporação, entre os assuntos da Comissão Permanente de Assuntos Federativos, do tema dívida ativa dos entes federados. Em resposta, o Deputado Pepe Vargas argumentou que não seria ne-cessário incluir essa informação no nome da subcomis-são e o Deputado Pedro Eugênio sugeriu aos autores do requerimento que o tema seja incluído na justificati-va do requerimento. O Deputado Claudio Puty concor-dou com a proposta. O Deputado José Guimarães tam-bém manifestou preocupação acerca do papel da Co-missão de Finanças e Tributação na discussão das propostas de Reforma Tributária a serem enviadas pelo Governo ao Congresso Nacional. Sobre o assunto, ma-nifestaram–se os Deputados Pedro Eugênio e Cláudio Puty, que lembrou aos senhores membros do café da manhã marcado para o dia seguinte, que contará com a presença do Deputado Marco Maia, Presidente da Casa, oportunidade em que poderá ser discutido o pa-pel da CFT na reforma tributária. Em votação, aprova-dos, unanimemente, os itens 02, 03, 04 e 05 da pauta. Em seguida, o Deputado Claudio Puty reassumiu a Presidência e passou a apreciação dos demais itens da pauta. Pela ordem, o Presidente passou a palavra ao Deputado Amaury Teixeira que justificou sua ausên-cia no momento em que foi chamado à apreciação o item 01 da pauta, do qual era autor, embora estivesse aguardando o início da reunião desde as 10h, em vir-tude de ter sido necessária sua presença na Comissão de Seguridade Social e Família. O Deputado Amaury Teixeira solicitou então a inclusão do seu requerimento em pauta. O Presidente informou que uma vez retirada de pauta a proposição, a mesma só retornaria à pauta após votação nominal de requerimento de inclusão em pauta, conforme art. 52, § 5º, do RICD. 06) PROJETO DE LEI Nº 6.824/06 – do Senado Federal (PLS nº 173/04) – que “acrescenta o art. 31–A à Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003 – Estatuto do Idoso, para isentar do

pagamento de taxas bancárias as contas mantidas em instituições financeiras públicas ou privadas por cida-dãos que se encontrem nas condições que especifica”. (Apensados: PL’s nºs 1.865/96, 2.326/96, 1.186/03, 2.046/03, 2.379/03, 3.171/04, 3.704/04, 4.687/04, 5.414/05, 551/07, 1.616/07, 2.303/07 e 7.346/10). EX-PLICAÇÃO DA EMENTA: concede isenção de tarifas bancárias aos idosos maiores de 60 (sessenta) anos que recebam proventos de um salário mínimo, e para os maiores de 70 (setenta) anos, qualquer que seja o valor da aposentadoria. RELATOR: Deputado JOÃO DADO. PARECER: pela inadequação financeira e orça-mentária do PL nº 6.824/06 e dos PL’s nºs 1.865/96, 2.326/96, 1.186/03, 2.046/03, 2.379/03, 3.171/04, 3.704/04, 4.687/04, 5.414/05, 551/07, 1.616/07, 2.303/07 e 7.346/10, apensados. O Presidente informou que a matéria estava em procedimento de votação. Comuni-cou ainda que o Deputado João Dado apresentou com-plementação de voto e o Deputado Jean Wyllys, voto em separado à matéria. Em seguida, informou que ha-via sobre a mesa REQUERIMENTO – do Sr. Guiherme Campos – para que seja retirado de pauta o PL nº 6.824/06, item 06, nos termos regimentais. Em votação, aprovado, unanimemente, o requerimento. Retirado de pauta em virtude de aprovação de requerimento. 07) PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 437/08 – do Sr. Luiz Alberto – que “altera a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que ‘dispõe sobre o Im-posto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de com-petência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá ou-tras providências’ “. EXPLICAÇÃO DA EMENTA: propõe que o imposto devido em razão de serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos naturais seja recolhido ao municí-pio onde o serviço for executado. RELATOR: Deputado ANDRÉ VARGAS. PARECER: pela não implicação da matéria com aumento ou diminuição da receita ou da despesa públicas, não cabendo pronunciamento quan-to à adequação financeira e orçamentária e, no mérito, pela aprovação. O Presidente informou que havia sobre a mesa REQUERIMENTOS – dos Srs. Pauderney Ave-lino e Vaz de Lima – para que seja retirado de pauta o PLP nº 437/08, item 07. Encaminharam favoravelmente ao requerimento, por cinco minutos, os Deputados Pau-derney Avelino e Vaz de Lima; e, contrariamente, por igual período, os Deputados Rui Costa e Andre Vargas. Para orientação de bancada, falaram por um minuto, favoravelmente, pelo PSDB, o Deputado Alfredo Kaefer e pelo DEM, Deputado Pauderney Avelino; e contraria-mente, pelo PMDB, o Deputado José Priante; pelo PT, Deputado Pepe Vargas; pelo PTB, Deputado Jorge Cor-te Real; pelo PSB, Deputado Audifax e, pelo PSol, De-putado Jean Wyllys. Em votação, foi anunciado o resul-


tado pela rejeição, contra os votos dos Deputados Ale-xandre Leite, Alfredo Kaefer, Carmem Zannotto, Gui-lherme Campos, Ricardo Quirino, Rui Palmeira, Vaz de Lima e Pauderney Avelino, que solicitou verificação de votação. O Deputado Vaz de Lima anunciou que o PSDB encontrava–se em obstrução. Procedida a votação no-minal, nos termos do art. 185, § 1º, do Regimento In-terno, obteve–se o seguinte resultado: 20 votos contrá-rios e 04 votos favoráveis ao requerimento. Votaram contrariamente ao requerimento os senhores membros titulares: André Vargas, Cláudio Puty, José Guimarães, Pedro Eugênio, Pepe Vargas, Rui Costa, Valmir Assun-ção, José Priante, Júnior Coimbra, Luciano Moreira, Lucio Vieira Lima, Jerônimo Georgen, Aelton Freitas, Audifax, Fernando Coelho Filho, João Dado, Jorge Cor-te Real, Edmar Arruda, Jean Wyllys e José Humberto. Votaram favoravelmente os senhores membros titulares Alexandre Leite, Guilherme Campos, Pauderney Aveli-no e Carmem Zannotto. Rejeitado o Requerimento. Em deliberação o Projeto de Lei, os Deputados Pauderney Avelino e Rui Palmeira solicitaram vista conjunta da matéria. Vista conjunta aos Deputados Pauderney Ave-lino e Rui Palmeira. 08) PROJETO DE LEI Nº 4.512–A/04 – do Sr. Vicentinho – que “institui Programa de Alimen-tação para os Trabalhadores Rurais”. (Apensado: PL nº 1.298/07). EXPLICAÇÃO DA EMENTA: obriga as em-presas e empregadores rurais a fornecerem café da manhã e almoço aos trabalhadores rurais. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. PARECER: pela in-compatibilidade e inadequação financeira e orçamen-tária do Projeto, do PL nº 1.298/07, apensado, e do Substitutivo da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. O Presidente informou que havia so-bre a mesa, REQUERIMENTO – dos Srs. Pauderney Avelino e João Dado – para que seja retirado de pauta o PL nº 4.512/04, item 08. Encaminharam favoravelmen-te ao requerimento os Deputados Guilherme Campos e João Dado. O Deputado Pepe Vargas questionou seus pares sobre a possibilidade de construção de acordo para votação do Projeto nas próximas reuniões. Mani-festaram–se favoravelmente à retirada de pauta os se-guintes vice–líderes: Deputados José Guimarães, José Priante e Alfredo Kaefer. Retirado de pauta em virtude de acordo dos Srs. Líderes. ENCERRAMENTO: A se-guir, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e cinquenta e dois minutos, antes, porém, convocando reunião ordinária deliberativa para quarta–feira, dia trin-ta de março, às dez horas, no Plenário Deputado Mus-sa Demes (Plenário nº 4); e convidando para o café da manhã, com a presença do Presidente da Casa, Depu-tado Marco Maia, que será realizado amanhã, dia 24 de março, a partir das 8h45, na Sala da Presidência da Comissão. E, para constar, eu, Marcelle R. Campello

Cavalcanti, Secretária, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Cláudio Puty, Presidente.

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMA-RA CONCILIATÓRIA DESTINADA A VIABILIZAR A VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999,

DO SR. SÉRGIO CARVALHO, QUE TRATA DO CÓDIGO FLORESTAL.


Ata da 3ª Reunião Ordinária realizada em 5 de abril de 2011

Às dezesseis horas e trinta minutos do dia cinco de abril de dois mil e onze, reuniu–se a Grupo de tra-balho que promove a Câmara Conciliatória destinada a viabilizar a votação do Projeto de Lei nº 1876, de 1999, do Sr. Sérgio Carvalho, que trata do Código Florestal, no Anexo II, Plenário 9 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Deputados Eduardo Gomes – Coordena-dor; Assis do Couto, Ivan Valente, Luci Choinacki, Luis Carlos Heinze, Márcio Macêdo, Marcos Montes, Nilton Capixaba, Paulo Piau, Reinaldo Azambuja, Reinhold Stephanes, Ricardo Tripoli e Vander Loubet – Titulares. Compareceram também os Deputados Afonso Hamm, Agnolin, Alessandro Molon, Bernardo Santana de Vas-concellos, Giovani Cherini, Moacir Micheletto, Nelson Marquezelli, Odair Cunha, Oziel Oliveira, Paulo Cesar Quartiero, Rebecca Garcia, Ronaldo Caiado e Valdir Colatto, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Antonio Carlos Mendes Thame e Sarney Filho. ABERTURA: Havendo número regimental, o Co-ordenador declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da 2ª reunião, realizada no dia 29 de março de 2011. O Deputado Reinhold Stephanes so-licitou a dispensa da leitura da Ata. Não houve discus-são. Em votação, a Ata foi aprovada por unanimidade. COMUNICAÇÕES: O Coordenador informou que foram expedidos setenta e um ofícios a Ministérios, Lideranças de Partidos, Sindicatos, Institutos, Associações e outras representações da sociedade civil, para convidá–los a emitir nota técnica ao Substitutivo do Código Florestal. Comunicou, ainda, o recebimento de cinquenta e cinco Notas Técnicas pela Secretaria do Grupo, esclarecendo que cinco delas haviam sido recebidas fora do prazo es-tipulado. Após consulta ao plenário, o Coordenador deu por recebidas as cinco Notas Técnicas pendentes. Em seguida, registrou a presença da Senadora Kátia Abreu, Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, convidando–a a tomar assento à Mesa. ORDEM DO DIA: Discussão sobre as Notas Técni-cas relativas ao Substitutivo da Comissão Especial


do Código Florestal ao PL nº 1.876/99 e apensos. Dando início à Ordem do Dia, o Coordenador passou a palavra aos Deputados Paulo Piau e Ivan Valente para apresentarem a análise das Notas Técnicas recebidas. O Deputado Paulo Piau informou que havia concluído a análise das Notas Técnicas, mas propôs apresentar o produto de sua análise na quinta–feira e iniciar o de-bate na terça–feira seguinte. O Deputado Ivan Valente, ao explicitar a complexidade do assunto, propôs que a discussão das Notas fosse realizada em pelo menos três semanas de discussão, sendo as reuniões divididas por temas. Usaram da palavra para debater a proposta de discussão os Deputados Luis Carlos Heinze, Reinhold Stephanes, Reinaldo Azambuja, Luci Choinacki, Valdir Colatto, Rebecca Garcia, Ricardo Tripoli, Nilton Capixa-ba, Ronaldo Caiado e Márcio Macêdo. O Coordenador, então, fixou a apresentação da análise das Notas Técni-cas para a próxima reunião, a realizar–se na terça–feira seguinte, com o início do debate. ENCERRAMENTO: Às dezessete horas e cinquenta e nove minutos, o Co-ordenador encerrou os trabalhos, antes convocando reunião ordinária para a terça–feira seguinte, dia 12 de abril de 2011, às dezesseis horas, no plenário 3, com a seguinte pauta: 1. Discussão sobre as Notas Técni-cas relativas ao Substitutivo da Comissão Especial do Código Florestal ao Projeto de Lei nº 1.876/99; 2. De-finição de pontos críticos para o estabelecimento de acordo que viabilize a votação do Código Florestal. E, para constar, eu, Eveline de Carvalho Alminta, lavrei a presente Ata, que, após lida e aprovada, será assina-da pelo Coordenador, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando o arquivo de áudio correspondente a integrar o acervo documental desta reunião.

DESIGNAÇÃO


54ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa

DESIGNAÇÃO Nº 06/11

Faço, nesta data, a seguinte designa-ção de relatoria:

Ao Deputado Leonardo Quintão

PROJETO DE LEI Nº 447/11 – Do Sr. Arnaldo Jordy – que “dá nova redação ao art. 3º da Lei nº 8.630, de 23 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre o regime jurídico da exploração dos portos organizados e das instalações portuárias e dá outras providências, para

integrar as autoridades de inspeção do trabalho às de-mais autoridades em exercício no porto organizado”.

Sala da Comissão, 12 de abril de 2011.– Depu-tado Edson Ezequiel, Presidente.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º , inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA KATIA MARTINS BERTHOLDO, ponto nº 3912, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-Analista Legislativo – atribui- – atribui-ção Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Secretário de Comissão, FC–07, da Comissão de Turismo e Desporto, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 03 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA REGINA VILLAR PERES AMARAL, ponto nº 4333, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legisla-Técnico Legisla-tivo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Es- – atribuição Assistente Administrativo, Classe Es-Assistente Administrativo, Classe Es-, Classe Es-Es-pecial, Padrão 33, 1ª substituta do Chefe da Seção de Execução, FC–05, da Coordenação de Recrutamento e Seleção, do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 04 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTONIO LUIZ DE SIQUEIRA, ponto nº 2672, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Comunicação e Informação, Classe Especial, Padrão 33, 2º substituto do Chefe da Seção de Sonorização e Gravação em Comissões, FC–05, da Coordenação de Audiovisual, do Departamento Técnico, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus im-em seus im-pedimentos eventuais, a partir de 07 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ARIADNE GONÇALVES OLIVEIRA, ponto nº 6871, ocupante de cargo da Ca-6871, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social – Televisão, Classe B, Padrão 40, substituta do Chefe da Seção de Trans-, Padrão 40, substituta do Chefe da Seção de Trans-40, substituta do Chefe da Seção de Trans-, substituta do Chefe da Seção de Trans- substituta do Chefe da Seção de Trans- do Chefe da Seção de Trans-do Chefe da Seção de Trans-


missão ao Vivo, FC–05, da Coordenação TV Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 28 de março a 17 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CAMILO ADRIANO LOPES SOARES, ponto nº 6246, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Encadernação e Douração, Classe Especial, Padrão 33, substituto do Secretário–Executivo do Programa de Assistência e Educação Pré–Esco-lar, FC–05, da Coordenação de Recursos Humanos, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 10 a 16 de janeiro de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CAMILO ADRIANO LOPES SOARES, ponto nº 6246, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Encadernação e Douração, Classe Especial, Padrão 33, substituto do Secretário–Executivo do Programa de Assistência e Educação Pré–Esco-lar, FC–05, da Coordenação de Recursos Humanos, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 03 a 13 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CHRISTIAN TERNES AR-RIAL, ponto nº 6505, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1º substituto do Diretor da Coordenação de Auditoria de Assuntos Parlamentares, FC–07, da Secretaria de Controle In-terno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, em seus impedimentos eventuais, a partir de 06 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CIBELE ROCHA PIRES GONÇALVES, ponto nº 5558, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 33, substituta do Chefe da Seção de Controle e Ca-, substituta do Chefe da Seção de Controle e Ca- substituta do Chefe da Seção de Controle e Ca- do Chefe da Seção de Controle e Ca-do Chefe da Seção de Controle e Ca-dastramento de Veículos, FC–05, da Coordenação de Apoio Logístico, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 28 de março a 10 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DAYSE CHRISTINE PIN-HEIRO MONTENEGRO, ponto nº 7205, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, 1ª substituta do Chefe da Seção de Apoio Técnico, FC–05, da Coordenação de Audiovisual, do Departa-

mento Técnico, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 07 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO CARLOS DA COSTA, ponto nº 5511, ocupante de cargo da Ca-5511, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 33, substituto do Chefe da Seção de Policiamento dos Anexos II e III, FC–05, da Coordenação de Segurança Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 01 a 15 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GILZA MARA GASPARETTO CAMARGO FRUCTUOSO, ponto nº 4176, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Diretor, FC–08, do Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-putados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 01 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GUSTAVO SILVA DE SALLES, ponto nº 6354, ocupante de cargo da Ca-6354, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 42, 1º substituto do Diretor da Coordenação de Treinamento, FC–07, do Centro de Formação, Treinamento e Aper-feiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 04 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, INALDO BAR-BOSA MARINHO JUNIOR, ponto nº 6200, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documentação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 2º substituto do Secretário de Comissão, FC–07, da Comissão de Turismo e Desporto, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 03 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOELMA COSTA DIAS, ponto nº 7052, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Recur-Analista Legislativo – atribuição Recur- – atribuição Recur-Recur-sos Humanos, Classe A, Padrão 32, 1ª substituta do Chefe do Serviço de Consultoria de Desenvolvimento de Pessoal, FC–06, da Coordenação de Treinamento, do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoa-


mento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 04 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LEA FERREIRA LATERZA, ponto nº 1978, ocupante de cargo da Ca-1978, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 2ª substituta do Diretor da Coordenação de Auditoria de Assuntos Parlamentares, FC–07, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 06 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LENIRA ARAUJO PINTO TEIXEIRA, ponto nº 5371, ocupante de cargo da Ca-5371, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 33, 1ª substituta do Chefe do Núcleo de Planejamento Instrucional, FC–05, da Coordenação Técnico–Ped-agógica, do Centro de Formação, Treinamento e Aper-feiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 04 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUCIANA CAVAL-CANTE BOLELLI, ponto nº 7334, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 07, 1ª substituta do Chefe do Núcleo de Programas e Eventos Especiais, FC–05, da Coordenação de Trein-amento, do Centro de Formação, Treinamento e Aper-feiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 04 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUCIMAR ALVES DOS SANTOS DAMANTI, ponto nº 5727, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 33, 2ª substituta do Secretário de Comissão, FC–07, da Comissão de Desenvolvimento Urbano, da Coorde-nação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 05 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARCIO HENRIQUES DA SILVA, ponto nº 5534, ocupante de cargo da Ca-5534, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão

33, substituto do Chefe da Seção de Policiamento das Áreas Externas, FC–05, da Coordenação de Seguran-ça Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 10 a 25 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA LUIZA COELHO CAMPOS, ponto nº 1966, ocupante de cargo da Ca-1966, ocupante de cargo da Ca-, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Taquígrafo Legislativo, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Diretor da Coordenação de Redação Final, FC–07, do Departamento de Taquigrafia, Re-visão e Redação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 30 de março de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NORMA DA SILVA VE-NANCIO PIRES, ponto nº 5890, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 41, 1ª substituta do Chefe da Assessoria de Relações Internacionais, FC–08, do Gabinete do Presidente, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 08 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PATRICIA MA-RIA NOGUEIRA, ponto nº 6585, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 42, 2ª substituta do Chefe da Assessoria de Relações Internacionais, FC–08, do Gabinete do Presidente, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 08 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ROSANE BOTTECCHIA ARAUJO, ponto nº 3556, ocupante de cargo da Catego-3556, ocupante de cargo da Catego-, ocupante de cargo da Catego-ria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Chefe do Serviço de Análise de Proposição, FC–06, da Secretaria–Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 01 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, TATIANA MENEZES DE ARAUJO JORGE, ponto nº 4768, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Es-Adjunto Parlamentar – Secretaria, Classe Es-, Classe Es-Es-pecial, Padrão 33, 2ª substituta do Chefe da Seção de Apoio Técnico, FC–05, da Coordenação de Audiovisual, do Departamento Técnico, do Quadro de Pessoal da


Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-em seus impedimentos even-tuais, a partir de 07 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, TATIANA SABÓIA VIEIRA, ponto nº 5858, ocupante de cargo da Catego-5858, ocupante de cargo da Catego-, ocupante de cargo da Catego-ria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição As-Técnico Legislativo – atribuição As- – atribuição As-As-sistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 33, 1ª substituta do Secretário de Comissão, FC–07, da Comissão de Desenvolvimento Urbano, da Coorde-nação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 05 de abril de 2011.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, THIAGO GOMES EIRÃO, ponto nº 7283, ocupante de cargo da Cate-7283, ocupante de cargo da Cate-, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documentação e Informação Legislativa, Classe A, Padrão 31, 2º substituto do Chefe da Seção de Legislação Brasileira, FC–05, da Coordenação de Estudos Legislativos, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 01 de abril de 2011.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA CARMEM OLIVEIRA SANTOS, ponto nº 120.227, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE–12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos De-putados, que exerce na Comissão de Fiscalização Fi-nanceira e Controle, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CRIS-TIANE DA PAZ VIANA GOMES, ponto nº 119.708, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto B, CNE–11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários, a partir de 06 de abril de 2011.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DÉ-BORA BALDUINA DA SILVA GUSMÃO SHIBATA, ponto nº 118.887, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Social Cristão.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, HUM-BERTO SANTOS AZEVEDO, ponto nº 115.482, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE–13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JUCLÉIA DE PAULA MELO CRUZ, ponto nº 118.274, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE–14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido da República.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LETI-CIA FREITAS NOSSEIS GOMIDE, ponto nº 120.363, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Ga-binete Adjunto B, CNE–11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MAR-COS RIBEIRO DE RIBEIRO, ponto nº 119.820, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de Seguridade Social e Família, da Coordenação de Comissões Permanentes, do De-partamento de Comissões.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARIA APARECIDA RIBEIRO ALVES, ponto nº 118.130, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Comis-são, CNE–09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Co-missões.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ADONIAS TOLENTINO DA ROCHA para exercer, no Gabinete do Líder do Democratas, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE–15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ALESSANDRA BERNARDES


VASCONCELOS para exercer, no Gabinete do Tercei-ro Suplente dos Secretários, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE–11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ANNA KARYNE BATISTA CAVAL-CANTE para exercer, no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE–13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, DAIANE CORTES DOS SANTOS para exercer, no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários, o cargo em comissão de Assistente Téc-nico de Gabinete Adjunto B, CNE–11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ELY BATISTA DE AZEVEDO para exercer, na Relatoria da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, do Departamen-to de Comissões, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Comissão, CNE–09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, FÁBIO HENRIQUE DE MEDEIROS SOUSA para exercer, no Gabinete do Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE–15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JOÃO BATISTA MARQUES LEAL para exercer, na Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, JUCLÉIA DE PAULA MELO CRUZ para exercer, no Gabinete do Líder do Partido da República, o cargo em comissão de Assessor Téc-nico Adjunto C, CNE–12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MÁRCIO SOARES RODRIGUES para exercer, na Comissão de Seguridade Social e Fa-mília, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE–12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MARCONE PEREIRA DOS SANTOS para exercer, na Comissão de Trabalho, de Administra-ção e Serviço Público, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Comissão, CNE–09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, PAMELLA SUYANNE NOLASCO DE LIMA para exercer, no Gabinete do Líder do Parti-do Social Cristão, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, RONALDO RIBEIRO DE ARAÚJO para exercer, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Coordenação de Comissões Perma-nentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, ROSA MARIA AMARAL DE ALENCAR MONTEIRO para exercer, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE–07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, SAULO DE CASTILHO para exercer, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Coordenação de Comissões Permanentes, do De-partamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE–12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, SÉRGIO PAULO DA SILVA CAM-POS para exercer, no Gabinete do Líder do Democra-tas, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE–13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, THALES JOHANNES BOUDENS DE SOUZA para exercer, no Gabinete do Segundo–Secretário, o cargo em comissão de Assistente Téc-nico de Gabinete, CNE–09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 12 de abril de 2011.– Marco Maia, Presidente.

PORTARIAS


MESA DIRETORA

Presidente:

MARCO MAIA - PT - RS

1º Vice-Presidente:

ROSE DE FREITAS - PMDB - ES


EDUARDO DA FONTE - PP - PE

1º Secretário:

EDUARDO GOMES - PSDB - TO

2º Secretário:

JORGE TADEU MUDALEN - DEM - SP

3º Secretário:

INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE

4º Secretário:

JÚLIO DELGADO - PSB - MG

1º Suplente de Secretário:

GERALDO RESENDE - PMDB - MS


MANATO - PDT - ES


CARLOS EDUARDO CADOCA - PSC - PE


SÉRGIO MORAES - PTB - RS

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PT

Líder: PAULO TEIXEIRA

Vice-Líderes: Arlindo Chinaglia, José Guimarães, Henrique Fontana, Artur Bruno, Dr. Rosinha, Janete Rocha Pietá, Pepe Vargas, Valmir Assunção, Assis Carvalho, Beto Faro, Carlos Zarattini, Edson Santos, Emiliano José, Márcio Macêdo, Odair Cunha, Pedro Eugênio, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Waldenor Pereira, Zeca Dirceu, Assis do Couto e Chico D'angelo.

PMDB

Líder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes: Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Teresa Surita, Almeida Lima, Antônio Andrade, Benjamin Maranhão, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Eduardo Cunha, Gastão Vieira, Genecias Noronha, Júnior Coimbra, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Renan Filho, Newton Cardoso, Marcelo Castro, Marllos Sampaio e Lucio Vieira Lima.

Bloco PSB, PTB, PCdoB

Líder: ANA ARRAES

Vice-Líderes: Jovair Arantes (1º Vice), Osmar Júnior, Givaldo Carimbão, Edson Silva, Fernando Coelho Filho, Glauber Braga, Gabriel Chalita, Jose Stédile, Valadares Filho, Sandra Rosado, Arnaldo Faria de Sá, Arnon Bezerra, Josué Bengtson e Antonio Brito.

Bloco PR, PRB, PTdoB, PRTB, PRP, PHS, PTC, PSL

Líder: LINCOLN PORTELA

Vice-Líderes: George Hilton (1º Vice), José Rocha, Anthony Garotinho, Dr. Paulo César, João Carlos Bacelar, Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Homero Pereira, Izalci, Bernardo Santana de Vasconcellos, Francisco Floriano e Cleber Verde.

PSDB

Líder: DUARTE NOGUEIRA

Vice-Líderes: Otavio Leite (1º Vice), Alfredo Kaefer, Antonio Imbassahy, Bruno Araújo, Cesar Colnago, Domingos Sávio, Luiz Fernando Machado, Raimundo Gomes de Matos, Rogério Marinho, Vanderlei Macris, Andreia Zito, Pinto Itamaraty e Reinaldo Azambuja.

DEM

Líder: ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO

Vice-Líderes: Pauderney Avelino (1º Vice), Abelardo Lupion, Claudio Cajado, Efraim Filho, Marcos Montes, Mendonça Filho, Nice Lobão,

Onofre Santo Agostini, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado e Rodrigo Maia.

PP

Líder: NELSON MEURER

Vice-Líderes: José Otávio Germano (1º Vice) e Roberto Britto.

PDT

Líder: GIOVANNI QUEIROZ

Vice-Líderes: André Figueiredo (1º Vice), Wolney Queiroz, Paulo Pereira da Silva, Miro Teixeira, Agnolin, Sueli Vidigal e Sebastião Bala Rocha.

Bloco PV, PPS

Líder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes: Rubens Bueno (1º Vice), Fábio Ramalho, Guilherme Mussi, Paulo Wagner, Arnaldo Jardim, Roberto de Lucena e Moreira Mendes.

PSC

Líder: RATINHO JUNIOR

Vice-Líderes: Zequinha Marinho (1º Vice), Edmar Arruda, Silas Câmara, Filipe Pereira e Carlos Eduardo Cadoca.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PMN

Repr.: FÁBIO FARIA

PSOL

Repr.:

Liderança do Governo

Líder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes: .

Liderança da Minoria

Líder: PAULO ABI-ACKEL

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Berinho Bantim - PSDB

Chico das Verduras - PRP

Edio Lopes - PMDB

Jhonatan de Jesus - PRB

Luciano Castro - PR

Paulo Cesar Quartiero - DEM

Raul Lima - PP

Teresa Surita - PMDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT

Davi Alcolumbre - DEM

Evandro Milhomen - PCdoB

Fátima Pelaes - PMDB

Luiz Carlos - PSDB

Professora Marcivania - PT

Sebastião Bala Rocha - PDT

Vinicius Gurgel - PRTB

Pará

André Dias - PSDB

Arnaldo Jordy - PPS

Beto Faro - PT

Cláudio Puty - PT

Dudimar Paxiuba - PSDB

Elcione Barbalho - PMDB

Giovanni Queiroz - PDT

José Priante - PMDB

Josué Bengtson - PTB

Lira Maia - DEM

Lúcio Vale - PR

Luiz Otavio - PMDB

Miriquinho Batista - PT

Wandenkolk Gonçalves - PSDB

Wladimir Costa - PMDB

Zé Geraldo - PT

Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PMDB

Carlos Souza - PP

Francisco Praciano - PT

Henrique Oliveira - PR

Pauderney Avelino - DEM

Rebecca Garcia - PP

Sabino Castelo Branco - PTB

Silas Câmara - PSC

Rondônia

Carlos Magno - PP

Lindomar Garçon - PV

Marinha Raupp - PMDB

Mauro Nazif - PSB

Moreira Mendes - PPS

Natan Donadon - PMDB

Nilton Capixaba - PTB

Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC

Flaviano Melo - PMDB

Gladson Cameli - PP

Henrique Afonso - PV

Marcio Bittar - PSDB

Perpétua Almeida - PCdoB

Sibá Machado - PT

Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Agnolin - PDT

César Halum - PPS

Eduardo Gomes - PSDB

Irajá Abreu - DEM

Júnior Coimbra - PMDB

Laurez Moreira - PSB

Lázaro Botelho - PP

Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB

Carlos Brandão - PSDB

Cleber Verde - PRB

Davi Alves Silva Júnior - PR

Domingos Dutra - PT

Edivaldo Holanda Junior - PTC

Francisco Escórcio - PMDB

Gastão Vieira - PMDB

Hélio Santos - PSDB

Lourival Mendes - PTdoB

Luciano Moreira - PMDB

Nice Lobão - DEM

Pinto Itamaraty - PSDB

Professor Setimo - PMDB

Ribamar Alves - PSB

Sarney Filho - PV

Waldir Maranhão - PP

Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT

Aníbal Gomes - PMDB

Antonio Balhmann - PSB

Ariosto Holanda - PSB

Arnon Bezerra - PTB

Artur Bruno - PT

Chico Lopes - PCdoB

Danilo Forte - PMDB

Domingos Neto - PSB

Edson Silva - PSB

Eudes Xavier - PT

Genecias Noronha - PMDB

Gorete Pereira - PR

João Ananias - PCdoB

José Airton - PT

José Guimarães - PT

José Linhares - PP

Manoel Salviano - PSDB

Mauro Benevides - PMDB

Raimundão - PMDB

Raimundo Gomes de Matos - PSDB

Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT

Hugo Napoleão - DEM

Iracema Portella - PP

Jesus Rodrigues - PT

Júlio Cesar - DEM

Marcelo Castro - PMDB

Marllos Sampaio - PMDB

Nazareno Fonteles - PT

Osmar Júnior - PCdoB

Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Fábio Faria - PMN

Fátima Bezerra - PT

Felipe Maia - DEM

Henrique Eduardo Alves - PMDB

João Maia - PR

Paulo Wagner - PV

Rogério Marinho - PSDB

Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Aguinaldo Ribeiro - PP

Benjamin Maranhão - PMDB

Damião Feliciano - PDT

Efraim Filho - DEM

Hugo Motta - PMDB

Luiz Couto - PT

Manoel Junior - PMDB

Nilda Gondim - PMDB

Romero Rodrigues - PSDB

Ruy Carneiro - PSDB

Wellington Roberto - PR

Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Ana Arraes - PSB

Anderson Ferreira - PR

Augusto Coutinho - DEM

Bruno Araújo - PSDB

Carlos Eduardo Cadoca - PSC

Eduardo da Fonte - PP

Fernando Coelho Filho - PSB

Fernando Ferro - PT

Gonzaga Patriota - PSB

Inocêncio Oliveira - PR

João Paulo Lima - PT

Jorge Corte Real - PTB

José Augusto Maia - PTB

José Chaves - PTB

Luciana Santos - PCdoB

Mendonça Filho - DEM

Pastor Eurico - PSB

Paulo Rubem Santiago - PDT

Pedro Eugênio - PT

Raul Henry - PMDB

Roberto Teixeira - PP

Sergio Guerra - PSDB

Silvio Costa - PTB

Vilalba - PRB

Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Arthur Lira - PP

Celia Rocha - PTB

Givaldo Carimbão - PSB

João Lyra - PTB

Joaquim Beltrão - PMDB

Maurício Quintella Lessa - PR

Renan Filho - PMDB

Rosinha da Adefal - PTdoB

Rui Palmeira - PSDB

Sergipe

Almeida Lima - PMDB

Andre Moura - PSC

Heleno Silva - PRB

Laercio Oliveira - PR

Márcio Macêdo - PT

Mendonça Prado - DEM

Rogério Carvalho - PT

Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB

Alice Portugal - PCdoB

Amauri Teixeira - PT

Antonio Brito - PTB

Antonio Carlos Magalhães Neto - DEM

Antonio Imbassahy - PSDB

Arthur Oliveira Maia - PMDB

Claudio Cajado - DEM

Daniel Almeida - PCdoB

Edson Pimenta - PCdoB

Emiliano José - PT

Erivelton Santana - PSC

Fábio Souto - DEM

Félix Mendonça Júnior - PDT

Fernando Torres - DEM

Geraldo Simões - PT

Jânio Natal - PRP

João Carlos Bacelar - PR

José Carlos Araújo - PDT

José Nunes - DEM

José Rocha - PR

Joseph Bandeira - PT

Josias Gomes - PT

Jutahy Junior - PSDB

Lucio Vieira Lima - PMDB

Luiz Alberto - PT

Luiz Argôlo - PP

Márcio Marinho - PRB

Marcos Medrado - PDT

Maurício Trindade - PR

Nelson Pellegrino - PT

Oziel Oliveira - PDT

Paulo Magalhães - DEM

Roberto Britto - PP

Rui Costa - PT

Sérgio Barradas Carneiro - PT

Sérgio Brito - PSC

Valmir Assunção - PT

Waldenor Pereira - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PDT

Aelton Freitas - PR

Antônio Andrade - PMDB

Antônio Roberto - PV

Aracely de Paula - PR

Bernardo Santana de Vasconcellos - PR

Bonifácio de Andrada - PSDB

Carlaile Pedrosa - PSDB

Diego Andrade - PR

Dimas Fabiano - PP

Domingos Sávio - PSDB

Dr. Grilo - PSL

Eduardo Azeredo - PSDB

Eduardo Barbosa - PSDB

Eros Biondini - PTB

Fábio Ramalho - PV

Gabriel Guimarães - PT

George Hilton - PRB

Geraldo Thadeu - PPS

Gilmar Machado - PT

Jaime Martins - PR

Jairo Ataíde - DEM

Jô Moraes - PCdoB

João Bittar - DEM

João Magalhães - PMDB

José Humberto - PHS

Júlio Delgado - PSB

Lael Varella - DEM

Leonardo Monteiro - PT

Leonardo Quintão - PMDB

Lincoln Portela - PR

Luis Tibé - PTdoB

Luiz Fernando Faria - PP

Márcio Reinaldo Moreira - PP

Marcos Montes - DEM

Marcus Pestana - PSDB

Mauro Lopes - PMDB

Miguel Corrêa - PT

Newton Cardoso - PMDB

Odair Cunha - PT

Padre João - PT

Paulo Abi-ackel - PSDB

Paulo Piau - PMDB

Reginaldo Lopes - PT

Renzo Braz - PP

Rodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDB

Stefano Aguiar - PSC

Toninho Pinheiro - PP

Vitor Penido - DEM

Walter Tosta - PMN

Weliton Prado - PT

Zé Silva - PDT

Espírito Santo

Audifax - PSB

Camilo Cola - PMDB

Cesar Colnago - PSDB

Dr. Jorge Silva - PDT

Lauriete - PSC

Lelo Coimbra - PMDB

Manato - PDT

Paulo Foletto - PSB

Rose de Freitas - PMDB

Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB

Alessandro Molon - PT

Alexandre Santos - PMDB

Alfredo Sirkis - PV

Andreia Zito - PSDB

Anthony Garotinho - PR

Arolde de Oliveira - DEM

Aureo - PRTB

Benedita da Silva - PT

Brizola Neto - PDT

Chico Alencar - PSOL

Chico D'angelo - PT

Cristiano - PTdoB

Deley - PSC

Dr. Adilson Soares - PR

Dr. Aluizio - PV

Dr. Carlos Alberto - PMN

Dr. Paulo César - PR

Edson Ezequiel - PMDB

Edson Santos - PT

Eduardo Cunha - PMDB

Eliane Rolim - PT

Felipe Bornier - PHS

Fernando Jordão - PMDB

Filipe Pereira - PSC

Francisco Floriano - PR

Glauber Braga - PSB

Hugo Leal - PSC

Jair Bolsonaro - PP

Jandira Feghali - PCdoB

Jean Wyllys - PSOL

Liliam Sá - PR

Marcelo Matos - PDT

Miro Teixeira - PDT

Neilton Mulim - PR

Nelson Bornier - PMDB

Otavio Leite - PSDB

Rodrigo Maia - DEM

Romário - PSB

Simão Sessim - PP

Solange Almeida - PMDB

Stepan Nercessian - PPS

Vitor Paulo - PRB

Walney Rocha - PTB

Washington Reis - PMDB

Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB

Alberto Mourão - PSDB

Aldo Rebelo - PCdoB

Alexandre Leite - DEM

Aline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PRB

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB

Arlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTB

Arnaldo Jardim - PPS

Beto Mansur - PP

Bruna Furlan - PSDB

Cândido Vaccarezza - PT

Carlinhos Almeida - PT

Carlos Sampaio - PSDB

Carlos Zarattini - PT

Delegado Protógenes - PCdoB

Devanir Ribeiro - PT

Dimas Ramalho - PPS

Dr. Ubiali - PSB

Duarte Nogueira - PSDB

Edinho Araújo - PMDB

Eleuses Paiva - DEM

Eli Correa Filho - DEM

Gabriel Chalita - PSB

Guilherme Campos - DEM

Guilherme Mussi - PV

Ivan Valente - PSOL

Janete Rocha Pietá - PT

Jefferson Campos - PSB

Jilmar Tatto - PT

João Dado - PDT

João Paulo Cunha - PT

Jonas Donizette - PSB

Jorge Tadeu Mudalen - DEM

José de Filippi - PT

José Mentor - PT

Junji Abe - DEM

Keiko Ota - PSB

Luiz Fernando Machado - PSDB

Luiza Erundina - PSB

Mara Gabrilli - PSDB

Marcelo Aguiar - PSC

Milton Monti - PR

Missionário José Olimpio - PP

Nelson Marquezelli - PTB

Newton Lima - PT

Otoniel Lima - PRB

Pastor Marco Feliciano - PSC

Paulo Freire - PR

Paulo Maluf - PP

Paulo Pereira da Silva - PDT

Paulo Teixeira - PT

Penna - PV

Ricardo Berzoini - PT

Ricardo Izar - PV

Ricardo Tripoli - PSDB

Roberto de Lucena - PV

Roberto Freire - PPS

Roberto Santiago - PV

Rodrigo Garcia - DEM

Salvador Zimbaldi - PDT

Tiririca - PR

Valdemar Costa Neto - PR

Vanderlei Macris - PSDB

Vaz de Lima - PSDB

Vicente Candido - PT

Vicentinho - PT

Walter Ihoshi - DEM

William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB

Homero Pereira - PR

Júlio Campos - DEM

Neri Geller - PP

Roberto Dorner - PP

Ságuas Moraes - PT

Valtenir Pereira - PSB

Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS

Erika Kokay - PT

Izalci - PR

Jaqueline Roriz - PMN

Policarpo - PT

Reguffe - PDT

Ricardo Quirino - PRB

Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Carlos Alberto Leréia - PSDB

Delegado Waldir - PSDB

Flávia Morais - PDT

Heuler Cruvinel - DEM

Íris de Araújo - PMDB

João Campos - PSDB

Jorge Pinheiro - PRB

Jovair Arantes - PTB

Leandro Vilela - PMDB

Marina Santanna - PT

Pedro Chaves - PMDB

Roberto Balestra - PP

Ronaldo Caiado - DEM

Rubens Otoni - PT

Sandes Júnior - PP

Sandro Mabel - PR

Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Antônio Carlos Biffi - PT

Fabio Trad - PMDB

Geraldo Resende - PMDB

Giroto - PR

Mandetta - DEM

Marçal Filho - PMDB

Reinaldo Azambuja - PSDB

Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM

Alex Canziani - PTB

Alfredo Kaefer - PSDB

Andre Vargas - PT

André Zacharow - PMDB

Angelo Vanhoni - PT

Assis do Couto - PT

Cida Borghetti - PP

Dilceu Sperafico - PP

Dr. Rosinha - PT

Edmar Arruda - PSC

Eduardo Sciarra - DEM

Fernando Francischini - PSDB

Giacobo - PR

Hermes Parcianello - PMDB

João Arruda - PMDB

Leopoldo Meyer - PSB

Luiz Carlos Setim - DEM

Luiz Nishimori - PSDB

Moacir Micheletto - PMDB

Nelson Meurer - PP

Nelson Padovani - PSC

Osmar Serraglio - PMDB

Ratinho Junior - PSC

Reinhold Stephanes - PMDB

Rosane Ferreira - PV

Rubens Bueno - PPS

Sandro Alex - PPS

Takayama - PSC

Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS

Celso Maldaner - PMDB

Décio Lima - PT

Edinho Bez - PMDB

Esperidião Amin - PP

Jorge Boeira - PT

Jorginho Mello - PSDB

Luci Choinacki - PT

Mauro Mariani - PMDB

Onofre Santo Agostini - DEM

Pedro Uczai - PT

Rogério Peninha Mendonça - PMDB

Ronaldo Benedet - PMDB

Valdir Colatto - PMDB

Zonta - PP

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP

Alceu Moreira - PMDB

Alexandre Roso - PSB

Assis Melo - PCdoB

Bohn Gass - PT

Danrlei de Deus Hinterholz - PTB

Darcísio Perondi - PMDB

Enio Bacci - PDT

Fernando Marroni - PT

Giovani Cherini - PDT

Henrique Fontana - PT

Jerônimo Goergen - PP

José Otávio Germano - PP

Jose Stédile - PSB

Luis Carlos Heinze - PP

Luiz Noé - PSB

Manuela D'ávila - PCdoB

Marco Maia - PT

Marcon - PT

Mendes Ribeiro Filho - PMDB

Nelson Marchezan Junior - PSDB

Onyx Lorenzoni - DEM

Osmar Terra - PMDB

Paulo Pimenta - PT

Pepe Vargas - PT

Renato Molling - PP

Ronaldo Nogueira - PTB

Ronaldo Zulke - PT

Sérgio Moraes - PTB

Vieira da Cunha - PDT

Vilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Júlio Cesar (DEM)

1º Vice-Presidente: Lira Maia (DEM)

2º Vice-Presidente: Celso Maldaner (PMDB)

3º Vice-Presidente: José Nunes (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto Geraldo Simões

Beto Faro Luci Choinacki

Bohn Gass Miriquinho Batista

Jesus Rodrigues Padre Ton

Josias Gomes Valmir Assunção

Marcon Waldenor Pereira

Vander Loubet 1 vaga

PMDB

Alceu Moreira Alberto Filho

Celso Maldaner

Antônio Andrade

Leandro Vilela Edinho Araújo

Moacir Micheletto

Elcione Barbalho vaga do

PR

Paulo Piau Lelo Coimbra

Pedro Chaves vaga do PDT

Lucio Vieira Lima

Reinhold Stephanes Valdir Colatto

PSDB

Domingos Sávio Alfredo Kaefer

Hélio Santos Duarte Nogueira

Luiz Nishimori Raimundo Gomes de

Matos

Reinaldo Azambuja

Wandenkolk Gonçalves

(Dep. do DEM ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Arthur Lira vaga

do PR Afonso Hamm

vaga do PSDB

Carlos Magno vaga do PSB

Lázaro Botelho vaga do PR

Dilceu Sperafico Neri Geller

Luis Carlos Heinze Roberto Dorner

Zonta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

Abelardo Lupion vaga do

Bloco PV, PPS Jairo Ataíde

José Nunes Luiz Carlos Setim

Júlio Cesar Marcos Montes vaga do PSB

Lira Maia vaga do

PSB Onofre Santo

Agostini

Paulo Cesar Quartiero vaga do

PSB

Onyx Lorenzoni vaga do PSB

Ronaldo Caiado

Vitor Penido vaga do PSDB

PR

Davi Alves Silva Júnior Aelton Freitas

Homero Pereira

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)



PSB


Fernando Coelho Filho





PDT

Zé Silva Giovanni Queiroz


Oziel Oliveira

Bloco PV, PPS

Moreira Mendes César Halum

(Dep. do DEM ocupa a vaga) 1 vaga

PTB

Josué Bengtson Celia Rocha

Nilton Capixaba

Nelson Marquezelli

Sérgio Moraes vaga do PP

PSC

Nelson Padovani Antônia Lúcia

PCdoB

Edson Pimenta João Ananias

PRB

Heleno Silva Jhonatan de Jesus

PMN

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Jaqueline Roriz

Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32

Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Gladson Cameli (PP)

1º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP)

2º Vice-Presidente: Raul Lima (PP)

3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Miriquinho Batista

Francisco Praciano

Padre Ton Professora Marcivania

Taumaturgo Lima

Zé Geraldo

PMDB

Marinha Raupp Átila Lins

(Dep. do PP ocupa a vaga) José Priante

1 vaga 1 vaga

PSDB

Dudimar Paxiuba

Hélio Santos vaga

do PP

Marcio Bittar Luiz Carlos vaga

do PR

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

1 vaga

PP

Carlos Souza Luis Carlos Heinze

Gladson Cameli

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Neri Geller vaga

do PMDB

Raul Lima vaga

do Bloco PV, PPS

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Paulo Cesar Quartiero

1 vaga 1 vaga

PR

2 vagas Lúcio Vale


PSB

Laurez Moreira Glauber Braga

Valtenir Pereira vaga do DEM

PDT

Giovanni Queiroz Ademir Camilo

Bloco PV, PPS


Arnaldo Jordy vaga do PSDB

Lindomar Garçon

PTB

1 vaga Ronaldo Nogueira

PSC

Zequinha Marinho Antônia Lúcia

PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga

Secretário(a): Iara Araújo Alencar Aires

Local: Anexo II - Sala T- 59

Telefones: 3216-6432

FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Bruno Araújo (PSDB)

1º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB)

2º Vice-Presidente: Silas Câmara (PSC)

3º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Carlinhos Almeida

Antônio Carlos Biffi

Emiliano José Beto Faro

Gilmar Machado Dalva Figueiredo

Newton Lima Fernando

Marroni

Sibá Machado Josias Gomes

(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PMDB

Hermes Parcianello

Benjamin Maranhão vaga

do PMN

Hugo Motta Júnior Coimbra

Marllos Sampaio Manoel Junior

Rogério Peninha Mendonça

Mendes Ribeiro Filho

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Wilson Filho

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

(Dep. do PR ocupa a vaga)


PSDB

Antonio Imbassahy

Eduardo Azeredo

Bruno Araújo Paulo Abi-ackel

Manoel Salviano Rodrigo de Castro

Ruy Carneiro Romero Rodrigues

PP

Beto Mansur Carlos Souza

Missionário José Olimpio Renzo Braz

Sandes Júnior Waldir

Maranhão

DEM

Arolde de Oliveira

Eli Correa Filho

Júlio Campos Rodrigo Garcia

Marcos Montes Rodrigo Maia vaga do PTB

Walter Ihoshi

PR

Dr. Adilson Soares

Diego Andrade vaga do PRB

Francisco Floriano

Gorete Pereira vaga do PMDB

José Rocha Izalci

Milton Monti

Wellington Roberto

PSB

Ariosto Holanda Domingos Neto

Luiza Erundina Edson Silva

Pastor Eurico vaga do PTB

Luiz Noé

Paulo Foletto vaga

do PCdoB

Ribamar Alves

PDT

Miro Teixeira Brizola Neto

Salvador Zimbaldi

Félix Mendonça

Júnior

Bloco PV, PPS

Lindomar Garçon

Stepan Nercessian

Paulo Wagner (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Sandro Alex vaga

do PTB

PTB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Arnon Bezerra

(Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)


PSC

Antônia Lúcia vaga do PT

Stefano Aguiar vaga do Bloco PV, PPS

Marcelo Aguiar vaga do PMDB

Takayama vaga

do PMDB

Ratinho Junior Zequinha Marinho

Silas Câmara vaga do PMN

PCdoB

Luciana Santos vaga do PMDB

Evandro Milhomen


PRB

Cleber Verde (Dep. do PR ocupa a vaga)

Márcio Marinho vaga do PTdoB

PMN


(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)

PTdoB

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSL ocupa a vaga)

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49

Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465


Presidente: João Paulo Cunha (PT)

1º Vice-Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB)

2º Vice-Presidente: Vicente Candido (PT)

3º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon Assis Carvalho

Jilmar Tatto Décio Lima

João Paulo Cunha Fátima Bezerra

João Paulo Lima

Gabriel Guimarães

José Mentor Márcio Macêdo

Luiz Couto Marina Santanna

Nelson Pellegrino

Nazareno Fonteles

Odair Cunha Pedro Eugênio

Ricardo Berzoini Pedro Uczai

Rubens Otoni Sérgio Barradas Carneiro

Vicente Candido Sibá Machado

PMDB

Almeida Lima Francisco Escórcio

Arthur Oliveira Maia João Magalhães

Carlos Bezerra vaga do PMN Leandro Vilela

Danilo Forte Mauro Lopes vaga

do PSB

Eduardo Cunha


a vaga)

Fabio Trad vaga

do Bloco PV, PPS (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Marçal Filho vaga do PSC 4 vagas

Mauro Benevides

Mendes Ribeiro Filho

Osmar Serraglio

Solange Almeida

Wilson Filho

PSDB

André Dias Bruna Furlan

Bonifácio de Andrada

Bruno Araújo

Cesar Colnago vaga do PTB Carlos Sampaio

João Campos Fernando Francischini

Jorginho Mello Luiz Fernando Machado vaga do

DEM

Jutahy Junior Nelson

Marchezan Junior

Luiz Carlos Ricardo Tripoli

PP

Dimas Fabiano Cida Borghetti

Esperidião Amin Dilceu Sperafico

Paulo Maluf Márcio Reinaldo Moreira

Roberto Teixeira

Rebecca Garcia vaga do PTB

Vilson Covatti Roberto Balestra

Sandes Júnior

DEM

Efraim Filho Arolde de Oliveira

Felipe Maia José Nunes

Mendonça Filho

Pauderney Avelino

Mendonça Prado Rodrigo Garcia

Onyx Lorenzoni


PR

Anthony Garotinho Gorete Pereira

Henrique Oliveira Jaime Martins

Maurício Quintella Lessa

Maurício Trindade

Ronaldo Fonseca Sandro Mabel

Vicente Arruda (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSB

Edson Silva Gonzaga Patriota

Gabriel Chalita Laurez Moreira

Sandra Rosado Valtenir Pereira

(Dep. do PDT ocupa a vaga)


PDT

Brizola Neto José Carlos Araújo

Félix Mendonça Júnior

Wolney Queiroz

Marcos Medrado

(Dep. do PMN ocupa a vaga)

Vieira da Cunha vaga do

PSB

Bloco PV, PPS

Fábio Ramalho Alfredo Sirkis

Roberto Freire Moreira Mendes vaga do PMDB


Sandro Alex

Sarney Filho

PTB

Arnaldo Faria de Sá João Lyra

Paes Landim Nilton Capixaba



PSC

Pastor Marco Feliciano Hugo Leal


Sérgio Brito vaga

do PMDB

Silas Câmara

PCdoB

Delegado Protógenes Chico Lopes

Evandro Milhomen Daniel Almeida

PRB

Antonio Bulhões

Cleber Verde vaga

do PR

Vitor Paulo

PMN


Fábio Faria vaga do

PDT

Walter Tosta

PTdoB

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Lourival Mendes

Secretário(a): Rejane Salete Marques

Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21


FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: Roberto Santiago (PV)

1º Vice-Presidente: César Halum (PPS)

2º Vice-Presidente: Ricardo Izar (PV)

3º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT)

Titulares Suplentes

PT


Carlinhos Almeida

3 vagas Cláudio Puty

João Paulo Cunha

Weliton Prado

PMDB

Raimundão Fabio Trad


Nilda Gondim



PSDB

Carlos Sampaio Rogério Marinho



PP

Iracema Portella Aline Corrêa

João Leão (Licenciado) 1 vaga

DEM

Eli Correa Filho Augusto

Coutinho vaga do

PSDB

Walter Ihoshi Felipe Maia

Hugo Napoleão

PR



a vaga)



PSB

Ana Arraes Valadares Filho

PDT

José Carlos Araújo

Marcos Medrado

Reguffe vaga do PT

Wolney Queiroz vaga do PR

Bloco PV, PPS

César Halum vaga

do PMDB Antônio Roberto

Ricardo Izar vaga

do PSDB

Dimas Ramalho vaga do

PR

Roberto Santiago

PTB

Nelson Marquezelli Silvio Costa

PSC

Deley Carlos

Eduardo Cadoca

Lauriete vaga do

PMDB

PCdoB

Chico Lopes 1 vaga

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152

Telefones: 3216-6920 A 6922

FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: João Maia (PR)

1º Vice-Presidente: Felipe Bornier (PHS)

2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)

3º Vice-Presidente: Romero Rodrigues (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Francisco Praciano

Jesus Rodrigues

Miguel Corrêa Jorge Boeira

Ronaldo Zulke Luiz Alberto

PMDB

Camilo Cola Fátima Pelaes

Natan Donadon Osmar Terra

(Dep. do PHS ocupa a vaga)


PSDB

Romero Mara Gabrilli

Rodrigues

Valdivino de Oliveira Otavio Leite

PP

Renato Molling Simão Sessim

Vilson Covatti vaga do PMDB

DEM

Fernando Torres 1 vaga

PR

João Maia Giacobo vaga do

PHS

Wellington Fagundes

PSB

Antonio Balhmann Dr. Ubiali


(Dep. do PCdoB ocupa a

vaga)

PDT

Agnolin Damião Feliciano

Bloco PV, PPS

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Guilherme Mussi

PTB

João Lyra Jorge Corte Real

José Augusto Maia vaga do Bloco

PV, PPS

PSC

Andre Moura Edmar Arruda

PHS

Felipe Bornier vaga do PMDB


(Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes

Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33

Telefones: 3216-6601 A 6609

FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Manoel Junior (PMDB)

1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)

2º Vice-Presidente: José de Filippi (PT)

3º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Eliane Rolim Artur Bruno

Fernando Marroni

João Paulo Lima

José de Filippi José Guimarães

PMDB

Genecias Noronha vaga do

PSL Adrian vaga do PRP

João Arruda Edinho Araújo vaga do PSL

Manoel Junior Flaviano Melo

Mauro Mariani Hugo Motta

Teresa Surita

PSDB

Bruna Furlan Alberto Mourão

William Dib (Dep. do PP ocupa a vaga)

PP

Roberto Britto Arthur Lira vaga

do PSDB

Roberto Dorner vaga do PDT

Roberto Teixeira

DEM

Heuler Cruvinel (Dep. do

PCdoB ocupa a vaga)

PR

Zoinho João Carlos

Bacelar vaga do

PRTB

Paulo Freire

PSB

Leopoldo Meyer Audifax

PDT

(Dep. do PP ocupa a vaga) Marcelo Matos

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira Arnaldo Jardim

PTB

Pedro Fernandes (Licenciado)

José Chaves

PRTB



PRP

(Dep. do PTC ocupa a vaga)


PSL



Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188

Telefones: 3216-6551/ 6554

FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)




Titulares Suplentes

PT

Domingos Dutra Luiz Couto

Edson Santos Marcon

Erika Kokay Vicentinho

Janete Rocha Pietá vaga do PTB

PMDB

3 vagas Fabio Trad

Íris de Araújo


PSDB

Marco Tebaldi (Licenciado)


Rodrigo de Castro 1 vaga

PP


Jair Bolsonaro

DEM

1 vaga Paulo Magalhães

PR

Liliam Sá Anderson Ferreira

PSB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Keiko Ota

Luiza Erundina vaga do

PMDB

PDT

Manato Flávia Morais

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Henrique Afonso

Geraldo Thadeu vaga do PP

PTB

(Dep. do PT ocupa a vaga)

Josué Bengtson

PSOL

Chico Alencar Jean Wyllys

PRP



PTC


(Dep. do PTdoB ocupa

a vaga)

Secretário(a): Márcio Marques de Araújo

Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185


FAX: 3216-6580


Presidente: Fátima Bezerra (PT)

1º Vice-Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)



Titulares Suplentes

PT

Antônio Carlos Biffi

Alessandro Molon

Artur Bruno Angelo Vanhoni

Fátima Bezerra Eliane Rolim

Nazareno Fonteles

Emiliano José

Paulo Pimenta José de Filippi vaga do PMDB

Pedro Uczai vaga

do PDT Newton Lima

Reginaldo Lopes vaga do PRB

Rui Costa vaga

do PRB

Ságuas Moraes vaga do PSC

Waldenor Pereira vaga do PP

PMDB

Gastão Vieira Mauro

Benevides vaga

do PR

Joaquim Beltrão Osmar Serraglio

Lelo Coimbra Renan Filho

Professor Setimo

Rogério Peninha

Mendonça

Raul Henry vaga do

PP (Dep. do

PSOL ocupa a

vaga)

Thiago Peixoto (Licenciado)


PSDB

Mara Gabrilli Bonifácio de Andrada

Pinto Itamaraty Eduardo Barbosa

Rogério Marinho Jorginho Mello vaga do PP

Nelson Marchezan

Junior

PP

Waldir Maranhão Esperidião Amin

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Linhares


(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)

DEM

Luiz Carlos Setim Eleuses Paiva

Nice Lobão João Bittar

Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Izalci (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do

PMDB ocupa a vaga)

Tiririca (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali Ariosto Holanda vaga do

PR

Luiz Noé Gabriel Chalita

Romário vaga do

PR

1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Oziel Oliveira

(Dep. do PT ocupa a vaga) Zé Silva

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Penna

Stepan Nercessian

Rosane Ferreira

PTB

Alex Canziani Danrlei de

Deus Hinterholz

PSC


Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali

PRB



Secretário(a): Jairo Luís Brod


Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628

FAX: 3216-6635


Presidente: Cláudio Puty (PT)

1º Vice-Presidente: Luciano Moreira (PMDB)



Titulares Suplentes

PT

Andre Vargas Amauri Teixeira

Assis Carvalho José Mentor

Cláudio Puty Odair Cunha

José Guimarães Policarpo

Pedro Eugênio Reginaldo Lopes

Pepe Vargas Ricardo Berzoini

Rui Costa vaga do

PDT Zeca Dirceu vaga

do PDT

Valmir Assunção vaga do

PMDB

PMDB

José Priante Arthur Oliveira Maia

Júnior Coimbra Celso Maldaner vaga do PR

Luciano Moreira Eduardo Cunha

Lucio Vieira Lima

Genecias Noronha


Lelo Coimbra vaga do Bloco PV, PPS

Reinhold Stephanes

Solange Almeida

PSDB

Alfredo Kaefer Antonio Carlos

Mendes Thame

Rui Palmeira Marcus Pestana

Vaz de Lima Valdivino de Oliveira

PP

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano

Jerônimo Goergen Paulo Maluf

Márcio Reinaldo Moreira


DEM

Alexandre Leite Heuler Cruvinel

Jairo Ataíde João Bittar

Pauderney Avelino vaga do

Bloco PV, PPS

Júlio Cesar vaga

do PP

Rodrigo Maia vaga do PCdoB Lira Maia

1 vaga

PR

Aelton Freitas João Maia

Maurício Trindade Luciano Castro


Maurício Quintella Lessa

vaga do PTB


PSB

Audifax Jose Stédile

Fernando Coelho Filho Mauro Nazif

PDT

João Dado André Figueiredo

(Dep. do PT (Dep. do PT

ocupa a vaga) ocupa a vaga)

Bloco PV, PPS

Carmen Zanotto Arnaldo Jardim



PTB

Jorge Corte Real


PSC

Edmar Arruda Marcelo Aguiar

PCdoB



PRB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Ricardo Quirino vaga do PCdoB


Secretário(a): Marcelle R C Cavalcanti


Telefones: 3216-6654/6655/6652

FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Sérgio Brito (PSC)

1º Vice-Presidente: Carlos Brandão (PSDB)

2º Vice-Presidente: Jorge Boeira (PT)


Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Devanir Ribeiro

Jorge Boeira Edson Santos

Sérgio Barradas Carneiro Eudes Xavier

PMDB

Alexandre Santos Edinho Bez

Edio Lopes vaga

do PP 2 vagas

João Magalhães

Marcelo Castro vaga do PSC

Nelson Bornier

PSDB

Carlos Brandão Carlaile Pedrosa

Delegado Waldir Manoel Salviano

Fernando Francischini vaga

do PTB

Vanderlei Macris vaga do PSC

Vaz de Lima vaga do PTB

PP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Carlos Magno

(Dep. do PSC ocupa a vaga) Sandes Júnior

DEM

Antonio Carlos Magalhães Neto

Davi Alcolumbre

1 vaga Mendonça Filho

PR

Wellington Roberto

Anthony Garotinho vaga do

PSB

(Dep. do PTdoB Dr. Paulo

ocupa a vaga) César


PSB

Glauber Braga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PDT

Ademir Camilo João Dado

Bloco PV, PPS


Moreira Mendes

PTB



PSC

Filipe Pereira vaga do PP

Deley vaga do

PCdoB

Sérgio Brito vaga

do Bloco PV, PPS (Dep. do PSDB ocupa a vaga)


PCdoB

Osmar Júnior (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Secretário(a): Regina Pereira Games


Telefones: 3216-6671 A 6675

FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Vitor Paulo (PRB)

1º Vice-Presidente: Edivaldo Holanda Junior (PTC)

2º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL)

3º Vice-Presidente: Jânio Natal (PRP)

Titulares Suplentes

PT

Fernando Ferro Leonardo Monteiro

Fernando Marroni

Marina Santanna

Paulo Pimenta Miriquinho

Batista

Ságuas Moraes vaga do PR

PMDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga) 3 vagas


1 vaga

PSDB

Luiz Fernando Machado 2 vagas

Otavio Leite

PP

Roberto Britto 2 vagas

Waldir Maranhão

DEM

Paulo Magalhães 1 vaga

PR

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PSB

Glauber Braga vaga do PMDB Jose Stédile

Luiza Erundina

PDT

Sebastião Bala Rocha

Paulo Rubem Santiago

Bloco PV, PPS

(Dep. do PSL ocupa a vaga) Arnaldo Jordy

PTB

(Dep. do PRP ocupa a vaga) Antonio Brito

PSC

Silas Câmara Erivelton Santana

PCdoB


1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122

Telefones: 3216-6692 / 6693

FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Giovani Cherini (PDT)

1º Vice-Presidente: Oziel Oliveira (PDT)

2º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)

3º Vice-Presidente: Penna (PV)

Titulares Suplentes

PT

Leonardo Monteiro Assis do Couto

Márcio Macêdo Domingos Dutra

Marina Fernando Ferro

Santanna

Zé Geraldo vaga do PSOL

Taumaturgo Lima vaga do PP

PMDB

Valdir Colatto Fernando Jordão


Moacir Micheletto


Paulo Piau vaga do

PTB

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Antonio Carlos Mendes Thame

Ricardo Tripoli Marcio Bittar

PP

Rebecca Garcia vaga do

PMDB


Toninho Pinheiro

DEM

Claudio Cajado vaga do

PSB Marcos Montes

Irajá Abreu

PR


Bernardo Santana de

Vasconcellos vaga

do PRTB

Homero Pereira

PSB


Givaldo Carimbão

PDT

Giovani Cherini Miro Teixeira

Oziel Oliveira vaga do PMDB

Bloco PV, PPS

Augusto Carvalho vaga do

PTB 1 vaga

Penna vaga do

PRTB

Sarney Filho

PTB



PSC

Stefano Aguiar Lauriete

PSOL

(Dep. do PT ocupa a vaga) Chico Alencar

PRTB



Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida


Telefones: 3216-6521 A 6526

FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Luiz Fernando Faria (PP)

1º Vice-Presidente: Wladimir Costa (PMDB)

2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (DEM)

3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)

Titulares Suplentes

PT

Carlos Zarattini Andre Vargas

Fernando Ferro Gilmar Machado

Gabriel Guimarães Padre João

Luiz Alberto Ronaldo Zulke

Weliton Prado (Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDB

Adrian Alexandre

Santos vaga do

PCdoB

Aníbal Gomes Edio Lopes

Antônio Andrade João Arruda

Edinho Bez vaga do

PSB Leonardo

Quintão

Fernando Jordão Professor Setimo

Luiz Otavio vaga do

PCdoB (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Ronaldo Benedet vaga do PTB

Wladimir Costa

PSDB

Berinho Bantim André Dias

Luiz Fernando Machado vaga do

PSB

Carlos Brandão

Paulo Abi-ackel Domingos Sávio

Sergio Guerra vaga

do PSC

Wandenkolk Gonçalves

PP

José Otávio Germano

Aguinaldo Ribeiro

Luiz Fernando Faria

Carlos Souza vaga do PT

Simão Sessim Dimas Fabiano

Luiz Argôlo

DEM

Davi Alcolumbre Abelardo Lupion

Onofre Santo Agostini

Fernando Torres


Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos

Aracely de Paula

João Carlos Bacelar

Laercio Oliveira

PSB


Antonio Balhmann vaga

do PMDB


Ribamar Alves


PDT

Marcelo Matos Agnolin

Bloco PV, PPS

Arnaldo Jardim Arnaldo Jordy

Dr. Aluizio Paulo Wagner

Guilherme Mussi vaga do DEM

PTB


Sabino Castelo Branco

PSC


Nelson Padovani

PCdoB


(Dep. do PMDB ocupa

a vaga)

PRB


George Hilton vaga do PSB

(Dep. do PTdoB ocupa

a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de Miranda

Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56

Telefones: 3216-6711 / 6713

FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)

1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM)


3º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB)

Titulares Suplentes

PT

Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva

Dalva Figueiredo Carlos Zarattini

Décio Lima Janete Rocha Pietá

Dr. Rosinha Jilmar Tatto

Henrique Fontana

Leonardo Monteiro

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Paulo Pimenta

PMDB

Átila Lins Almeida Lima

Flaviano Melo André Zacharow

Geraldo Resende vaga do

PP

Marcelo Castro vaga do PSB

Íris de Araújo Raul Henry vaga

do PMN



a vaga)


PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Berinho Bantim

Carlos Alberto Leréia Luiz Nishimori

Eduardo Azeredo

Reinaldo Azambuja

PP

Cida Borghetti Beto Mansur

Jair Bolsonaro Missionário José Olimpio

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Renato Molling

DEM

Fábio Souto Claudio Cajado

Hugo Napoleão Mandetta

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) José Rocha

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vicente Arruda

PSB

Gonzaga Patriota

Abelardo Camarinha

Jefferson Campos


PDT

Damião Feliciano

Salvador Zimbaldi

Sebastião Bala Rocha Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Augusto

Carvalho vaga do

PSC

Dimas Ramalho vaga do

PMDB

Geraldo Thadeu vaga do PMDB

Roberto de Lucena vaga do

PTdoB Roberto Freire

PTB

Arnon Bezerra Antonio Brito

Paes Landim vaga do PMDB

PSC

Takayama (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PCdoB

Aldo Rebelo Perpétua Almeida

PMN

Jaqueline Roriz (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTdoB



Secretário(a): Ana Cristina Oliveira


Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737

FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Mendonça Prado (DEM)

1º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PSDB)

2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)

3º Vice-Presidente: José Augusto Maia (PTB)

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

Benedita da Silva

Domingos Dutra

Dalva Figueiredo

Nelson Pellegrino Emiliano José

PMDB

Alberto Filho Edio Lopes

Marllos Sampaio Fátima Pelaes

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Mauro Lopes

PSDB

Fernando Francischini Carlos Sampaio

João Campos vaga do PSC

Delegado Waldir

Romero Rodrigues

Pinto Itamaraty vaga do Bloco PV, PPS

William Dib vaga

do PP

PP

Arthur Lira (Dep. do PRB ocupa a vaga)

Jair Bolsonaro (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

DEM

Mendonça Prado


PR


Ronaldo Fonseca

PSB

Keiko Ota Givaldo Carimbão

Pastor Eurico vaga do DEM

PDT

Enio Bacci Sergio Zveiter (Licenciado)

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian


PTB

José Augusto Maia

Arnaldo Faria de Sá

PSC

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Hugo Leal

PCdoB

Perpétua Delegado

Almeida Protógenes

Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo

Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C

Telefones: 3216-6761 / 6762

FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB)

1º Vice-Presidente: Padre João (PT)

2º Vice-Presidente: Dr. Paulo César (PR)

3º Vice-Presidente: Professora Marcivania (PT)

Titulares Suplentes

PT

Amauri Teixeira Arlindo Chinaglia

Benedita da Silva Dr. Rosinha

Chico D'angelo Erika Kokay

Padre João Henrique Fontana

Professora Marcivania Pepe Vargas

Rogério Carvalho Ságuas Moraes

PMDB

André Zacharow Danilo Forte

Darcísio Perondi

Geraldo Resende

Elcione Barbalho

Marllos Sampaio

Nilda Gondim Raimundão

Osmar Terra (Dep. do PMN

vaga do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Saraiva Felipe

Teresa Surita vaga do PSC

PSDB

Eduardo Barbosa Andreia Zito

Marcus Pestana Cesar Colnago

Raimundo Gomes de Matos

João Campos

PP

Aline Corrêa Cida Borghetti vaga do PR

José Linhares Iracema Portella


Toninho Pinheiro


DEM

Eleuses Paiva Alexandre Leite

Lael Varella Ronaldo Caiado

Mandetta (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PR

Dr. Paulo César Davi Alves Silva Júnior




(Dep. do PRP ocupa a vaga)

PSB

Alexandre Roso Pastor Eurico

Givaldo Paulo Foletto

Carimbão

PDT

Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal Salvador Zimbaldi

Bloco PV, PPS

Henrique Afonso Dr. Aluizio


Roberto de Lucena

PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá

Celia Rocha vaga

do PP Eros Biondini

vaga do DEM

PSC


Pastor Marco Feliciano

PCdoB

Jandira Feghali Jô Moraes

João Ananias vaga do PR

PRB

Jhonatan de Jesus

Acelino Popó vaga do PP

Antonio Bulhões

Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos


Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786

FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Silvio Costa (PTB)

1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)

3º Vice-Presidente: Augusto Coutinho (DEM)

Titulares Suplentes

PT

Eudes Xavier Bohn Gass

Policarpo Nelson Pellegrino

Vicentinho Rogério Carvalho

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Fátima Pelaes Darcísio Perondi


Elcione Barbalho


Leonardo Quintão

1 vaga (Dep. do

PCdoB ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito João Campos

(Dep. do PTB ocupa a vaga) Jutahy Junior



PP

Roberto Balestra

Luiz Fernando Faria



DEM

Augusto Coutinho Efraim Filho

1 vaga Irajá Abreu

PR

Gorete Pereira vaga do PMDB

Henrique Oliveira

Laercio Oliveira (Dep. do PMN ocupa a vaga)

Luciano Castro

Sandro Mabel vaga do PRB

PSB

Mauro Nazif Alexandre Roso


Sandra Rosado

PDT

Flávia Morais vaga do PP

André Figueiredo vaga

do PP

Paulo Pereira da Silva

Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS


Roberto Santiago

PTB

Eros Biondini vaga do PSDB

Alex Canziani vaga do PSDB

Ronaldo Nogueira vaga do

PSDB Jovair Arantes

Sabino Castelo Branco vaga do

PMDB

Sérgio Moraes vaga do PT

Silvio Costa

Walney Rocha vaga do Bloco PV, PPS

PSC

Erivelton Santana Filipe Pereira

PCdoB

Assis Melo Alice Portugal

Daniel Almeida vaga do PSB

Manuela D'ávila vaga do PMDB

PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) Heleno Silva

Secretário(a): Ruy Omar Prudêncio da Silva

Local: Anexo II, Sala T 50

Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807

FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: Jonas Donizette (PSB)

1º Vice-Presidente: Romário (PSB)

2º Vice-Presidente: Valadares Filho (PSB)

3º Vice-Presidente: Renan Filho (PMDB)

Titulares Suplentes

PT

José Airton Chico D'angelo

Luci Choinacki Vicente Candido



PMDB

Benjamin Maranhão Edinho Bez

Renan Filho Hermes Parcianello

(Dep. do PMN Joaquim Beltrão

ocupa a vaga)

PSDB

Carlaile Pedrosa Rui Palmeira

Otavio Leite Ruy Carneiro

PP

Afonso Hamm Roberto Britto

Renzo Braz (Dep. do PTB ocupa a vaga)

DEM

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Fábio Souto


Professora Dorinha Seabra

Rezende

PR

(Dep. do PRB ocupa a vaga) Giroto

José Rocha vaga

do Bloco PV, PPS

PSB

Domingos Neto vaga do DEM

Jefferson Campos

Jonas Donizette

Romário vaga do

DEM

Valadares Filho vaga do PT

PDT

André Figueiredo Dr. Jorge Silva

Manato vaga do PT

Bloco PV, PPS

Rubens Bueno (Dep. do PR ocupa a vaga)

PTB

Danrlei de Deus Hinterholz

Arnon Bezerra vaga do PP

Walney Rocha

PSC

Carlos Eduardo Cadoca

Andre Moura

PCdoB

Jô Moraes Delegado

Protógenes

Secretário(a): James Lewis Gorman Júnior

Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo

Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833

FAX: 3216-6835


Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)

1º Vice-Presidente: Washington Reis (PMDB)

2º Vice-Presidente: Lázaro Botelho (PP)

3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)

Titulares Suplentes

PT

Devanir Ribeiro José Airton

Geraldo Simões Rubens Otoni

Zeca Dirceu Vander Loubet



(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga

PMDB

Edinho Araújo Camilo Cola

Edson Ezequiel Marinha Raupp

Leonardo Quintão vaga do

PCdoB Mauro Mariani

Mauro Lopes vaga do PSDB

Ronaldo Benedet vaga do PT

Newton Cardoso


Washington Reis

PSDB

Alberto Mourão

Carlos Alberto Leréia

Vanderlei Macris Mara Gabrilli


William Dib

PP

Lázaro Botelho Jerônimo Goergen

Luiz Argôlo Raul Lima

(Dep. do PR ocupa a vaga) Zonta

DEM

Eduardo Sciarra Lael Varella

João Bittar Vitor Penido

Rodrigo Garcia (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa

a vaga)

PR

Anderson Ferreira vaga do

PP

Francisco Floriano

Aracely de Paula vaga do PDT Liliam Sá

Diego Andrade vaga do PT Zoinho vaga do PHS

Giroto

Jaime Martins vaga do PT

Lúcio Vale vaga

do PSOL

Milton Monti

Wellington Fagundes vaga

do PHS

PSB

Abelardo Camarinha

Gonzaga Patriota

Jose Stédile Leopoldo Meyer

PDT

(Dep. do PR ocupa a vaga) Giovani Cherini

Zé Silva vaga do

PMDB

Bloco PV, PPS

(Dep. do PRP ocupa a vaga)

Arnaldo Jardim vaga do PCdoB

Fábio Ramalho

Ricardo Izar vaga

do DEM

PTB

José Chaves Pedro

Fernandes (Licenciado)

PSC

Hugo Leal Sérgio Brito

PCdoB



vaga) a vaga)

PTdoB

Lourival Mendes


PSOL


PHS



Secretário(a): Admar Pires dos Santos


Telefones: 3216-6853 A 6856

FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PMDB)

1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB)

2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB)

3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)

Relator: Henrique Fontana (PT)

Titulares Suplentes

PT

Erika Kokay Bohn Gass

Henrique Fontana Fernando Ferro

João Paulo Lima Luci Choinacki

José Luiz Alberto

Guimarães

Ricardo Berzoini Sibá Machado

Rubens Otoni Taumaturgo Lima

Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB

Alceu Moreira Danilo Forte

Almeida Lima Eduardo Cunha

Edinho Araújo Íris de Araújo

Mauro Benevides Marcelo Castro

Newton Cardoso

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer

Eduardo Azeredo

Bonifácio de Andrada

Marcus Pestana Marcio Bittar

William Dib Romero Rodrigues

PP

Esperidião Amin

Aguinaldo Ribeiro

José Otávio Germano Arthur Lira

Paulo Maluf Márcio Reinaldo Moreira

Simão Sessim Roberto Balestra

DEM

Augusto Coutinho Eleuses Paiva

Efraim Filho Irajá Abreu

Pauderney Avelino


Ronaldo Caiado Rodrigo Garcia

PR

Luciano Castro Maurício Quintella Lessa

Valdemar Costa Neto


Vicente Arruda (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB

Luiza Erundina Gabriel Chalita

Ribamar Alves Jefferson Campos

Valtenir Pereira Valadares Filho

PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior

Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS

Alfredo Sirkis Penna

Sandro Alex Rosane Ferreira

PTB

Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini

Jovair Arantes Paes Landim

PSC

Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB

Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB

Vitor Paulo George Hilton

PMN

Fábio Faria Dr. Carlos Alberto

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro Marques

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6214

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO ÀS MEDIDAS PREVENTIVAS E SANEADORAS DIANTE DE CATÁSTROFES

CLIMÁTICAS.

Presidente:




Titulares Suplentes

PT

Décio Lima Chico D'angelo

José Airton Fernando Ferro

Leonardo Monteiro Jorge Boeira

Luci Choinacki Pedro Eugênio

PMDB

Adrian Fernando

Jordão

Celso Maldaner João Arruda

Edinho Araújo João Magalhães

Mauro Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Jorginho Mello

Otavio Leite

PP

Márcio Reinaldo Moreira

Arthur Lira

Simão Sessim Esperidião Amin

DEM

Heuler Cruvinel

Arolde de Oliveira


Vitor Penido

PR

Anthony Garotinho


Dr. Paulo César


PSB

Audifax Paulo Foletto

Glauber Braga 1 vaga

PDT

Marcelo Matos Ademir Camilo

Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian Dr. Aluizio

PTB

Walney Rocha Eros Biondini

PSC

Hugo Leal Andre Moura

Silas Câmara

vaga do PMDB

PCdoB

Perpétua Almeida Jandira Feghali

PRB

Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB

Cristiano Rosinha da Adefal

Secretário(a): Fernando Maia Leão


Telefones: (61) 3216-6205

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 8035, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃO PARA O DECÊNIO 2011-2020 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente:




Titulares Suplentes

PT

Angelo Vanhoni Alessandro Molon

Emiliano José Antônio Carlos Biffi

Fátima Bezerra Artur Bruno

Newton Lima Dr. Rosinha vaga

do PRB

Gilmar Machado

PMDB

Gastão Vieira Joaquim Beltrão

Lelo Coimbra vaga do PMN

Luciano Moreira vaga do

PMN

Raul Henry Osmar Serraglio

Renan Filho Pedro Chaves

Teresa Surita Professor

Setimo

PSDB

Eduardo Barbosa Jorginho Mello


Mara Gabrilli

Rogério Marinho Raimundo Gomes de

Matos

PP

José Linhares Esperidião Amin

Waldir Maranhão

Iracema Portella

DEM

Nice Lobão Marcos Montes

Professora Dorinha Seabra Rezende

Onyx Lorenzoni

PR

Izalci Paulo Freire

Neilton Mulim (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSB

Ariosto Holanda Dr. Ubiali

Gabriel Chalita 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago Brizola Neto

Bloco PV, PPS

Antônio Roberto Stepan Nercessian

PTB

Alex Canziani Paes Landim

PSC

Hugo Leal Andre Moura

PCdoB

Alice Portugal Chico Lopes

PRB

Márcio Marinho (Dep. do PT ocupa a vaga)

PMN



vaga)

Secretário(a): -

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DE PROJETOS

DE LEI DESTINADOS A COMBATER E PREVENIR OS EFEITOS DO CRACK E DE OUTRAS DROGAS ILÍCITAS.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT)

1º Vice-Presidente: Wilson Filho (PMDB)

2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)

3º Vice-Presidente: Iracema Portella (PP)

Relator: Givaldo Carimbão (PSB)

Titulares Suplentes

PT

Luiz Couto Artur Bruno

Nelson Pellegrino José Guimarães

Reginaldo Lopes Paulo Pimenta

Rogério Carvalho Weliton Prado

PMDB

Fabio Trad Fátima Pelaes

Hugo Motta Leonardo

Quintão vaga do

PSDB

Wilson Filho Marllos Sampaio

(Dep. do PMN ocupa a vaga) Osmar Terra

Raimundão

PSDB

Delegado Waldir

Eduardo Barbosa

João Campos Fernando Francischini

William Dib (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PP

Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares

DEM

Eli Correa Filho

Augusto Coutinho

Fábio Souto Mandetta

PR

Anderson Ferreira vaga do

Dr. Paulo César

PSOL

Giacobo Liliam Sá


PSB

Domingos Neto Pastor Eurico

Givaldo Carimbão Sandra Rosado

PDT

Vieira da Cunha Dr. Jorge Silva

Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira

Geraldo Thadeu

PTB

Arnaldo Faria de Sá

Ronaldo Nogueira

PSC

Deley Marcelo Aguiar

PCdoB

Evandro Milhomen Manuela D'ávila

PRB

Ricardo Quirino Otoniel Lima

PSOL


Secretário(a): Fátima Moreira


Telefones: (61) 3216-6204

FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

Presidente:




Titulares Suplentes

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:




Titulares Suplentes

PMDB

Fabio Trad

PSDB


PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): EUGÊNIA Kimie Suda Camacho Pestana

Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso

Telefones: (61) 3216-5631

FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PV)

Titulares Suplentes

PSDB

Carlos Sampaio

DEM

Walter Ihoshi

PV

Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino


Telefones: (61) 3216-6206

FAX: (61) 3216-6225

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA

CONCILIATÓRIA DESTINADA A VIABILIZAR A VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO CARVALHO, QUE TRATA DO CÓDIGO FLORESTAL

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)

Titulares Suplentes

PT

Assis do Couto

Luci Choinacki

Márcio Macêdo

Vander Loubet

PMDB

Paulo Piau

Reinhold Stephanes

PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame

Eduardo Gomes

Reinaldo Azambuja

Ricardo Tripoli

DEM

Marcos Montes

PP

Luis Carlos Heinze

PTB

Nilton Capixaba

PV

Sarney Filho

PSOL

Ivan Valente

Secretário(a): EVELINE de Carvalho Alminta

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-A

Telefones: (61) 3216-6211

FAX: (61) 3216-6225

Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

E-mail: [email protected]: http://www2.camara.gov.br/internet/publicacoes/edicoes

� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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Edição de hoje: 346 páginas

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS - imagem.camara.gov.brimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD13ABR2011.pdf · Administração e Serviço Público. ..... 16974 N° 344/11 – Do Senhor