“Rimo-nos dos que tomam a vida muito a sério, nunca dos quea levam em brincadeira”

Aníba l Machado

30 de maio – Sobre a batuta do companheiro Alexandre Ba-nana, vereadores de Itabira estiveram no gabinete para conversar sobre a lei das sacolas plásticas, pois estão implementando essa iniciativa em sua cidade. Não fa lei com vocês que a coisa está se a lastrando?Depois, recebi a visita do Luiz Henrique, Índ io e Fernando Godói (que não é parente), um pessoa l da Asmare, que quer minha ajuda para azeitar a relação com a prefeitura no que se refere ao horário de atividades para os catadores de papel, recolhimento de recicláveis etc. Estou tratando d isso e já conversei sobre o assunto com o secretário de Governo, Josué Va ladão. No fim da tarde, reunião das executivas Municipa l e Estadua l do PT, no CREA/MG, para tratarmos das eleições em BH. Reunião de rotina; d iscordâncias, con-cordâncias, enfim, conversas que temos que fazer exaustivamente. À noite, o gabinete acompanhou uma rodada dos “Diálogos Cultura is” no Museu

Abílio Barreto, cuja pauta foi mudanças na Lei Municipa l de Incentivo à Cultura.

31 de maio – À noitinha estive no Centro de Encaminhamento de Semiliberdade conversando com adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. Gostei demais da experiência e o pessoa l da Asso-ciação Ponte entre Culturas quer marcar mais uma ida para conver-sar sobre outros temas. Tô dentro, ua i!

1° de junho – Bem ced inho, tive uma conversa com o secretário de Governo sobre projetos de lei e ações da PBH. Aproveitei para cobrar o desassoreamento da Bar-ragem Santa Lúcia. Mais tarde, José Grisolia e Elvira, do Ministério do Traba lho, estiveram no gabi-nete me convidando para fazer uma pa lestra no encontro do Fórum Estadua l de Combate ao Traba lho Infantil de Minas Gera is (Fectipa), que ocorrerá nas próxi-mas semanas. Como membro do fórum, aceitei o convite prontamente. À noite, após a sessão plenária dos vereadores, outra reunião da Executiva do PT-BH para tratar dos temas que levantei durante a reunião no CREA. O partido precisa definir uma posição acerca das PPPs, venda de áreas do município e programas

implantados pela PBH, para que a bancada esteja afinada nas votações da Câmara Municipa l.

2 de junho – A Cida representou o gabinete na reunião do Comitê de Mobilização Socia l pela Educação, que ocor-reu, pela manhã, no préd io 6 da Pucminas. Estamos muito empenhados nesse esforço de envolver todos pela educação.

Enquanto isso, na PBH, eu participava de uma reunião entre vereadores, prefeito Márcio Lacerda e secretariado. Tratamos da nova configuração administrativa da cidade, que será d ivid ida em 40 microrregiões. Tenho a lgumas dúvidas com relação ao Orçamento Participativo daqui para frente e com o processo proposto para a escolha de lideranças regiona is — elas não podem ser ind icadas pelo governo ou por vereadores, mas respa ldadas pelos movimentos socia is. Após o encontro, a inda na PBH, uma entrevista a Car los Viana, da Rád io Itatia ia, quando reiterei essas dúvidas. À tarde, durante a sessão plenária dos vereadores, d iscussão do pro-jeto de emenda à lei orgânica que propõe retirar o caráter delibera-tivo dos conselhos de BH. Antes, houve uma manifestação bonita e

forte de conselheiros na Câmara. A proposta acabou sendo arquivada. Uma vitória do movimento que me deixou bastante contente. Contudo, temos que ficar a lertas, pois ameaçam voltar com a proposta contra o Compur, o Comam e o Conselho do Patrimônio.

3 de junho – Depois do a lmoço, na TV Câmara, fiz um ba lanço da proibição das sacolas plásticas em Belo Horizonte e, em seguida, recebi o curador do projeto Terça Poéticas, Wilmar Silva, que ped iu apoio para a continuidade de seu projeto “Portuguesia”, intercâmbio entre autores de nossa língua-mãe. Aliás, nas terças- feiras, sempre quando posso, dou uma passad inha no Pa lácio das Artes para ouvir um pouco da lírica de nosso tempo. À noite, no Conservatório da UFMG, um debate muito rico com jovens da cidade

— Fidélis, da Pra ia da Estação; Monge, da Família de Rua, profes-sor Luiz Alberto Gonça lves, da FAE/UFMG e Graziela Santarelli, Frente Antiprisiona l das Brigadas Populares. Papo instigante. Pena que não pude ficar até o fina l. Mas ó parabéns ao Observatório da Juventude que organiza esses d iálogos com a moçada da cidade.

5 de junho – Neste domingo, fui ao Rio de Janeiro. Receberia na manhã seguinte um prêmio da VALE pela lei que substituiu as sacolas plásticas por a lternati-vas ecológicas. Fui com o prefeito Márcio Lacerda e, aproveitando a noite, na Lapa, participei do encerramento da Comida de Buteco carioca. Mas quero d izer que em matéria de tira-gostos... Lamento também que não encontrei nenhuma pinguinha por lá!

6 de junho – Pela manhã, num au-ditório muito bacana e ecológico no Jard im Botânico, recebi o referido prêmio, quando tive a oportunidade de fa lar a d iversas entidades de todo o país. Penso que, apesar de a lgumas reclamações e d ificuldades, a lei das sacolas plásticas pegou de vez. BH recebeu um reconhecimento por ser a primeira capita l do país a enfrentar o problema. À noite, assim que c heguei do Rio, fui ao Teatro Dom Silvério acompanhar o evento “Hip Hop Educação para a Vida”, com Ice Band, Blitz e o pessoa l do grupo

“Elemento.S”. Nossa parceria com o movimento já é antiga. Parabéns a todos e toquem a bola em frente.

7 de junho – Pela manhã, no aud itório da Fecomércio, um semi-nário sobre a prática esportiva na in fância e na juventude, pro-movido pelo Fectipa. Como presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desposto etc, representei a Câmara Municipa l. No debate sobre o abuso que a lgumas escolin has de futebol cometem, d isse que é papel da sociedade e dos governos fisca lizarem, pois essas escolin has não podem privar os garotos da escola, do contato com os familiares, enfim, todas as coisas necessárias ao crescimento normal de um adolescente.Sa i de lá, para uma entrevista com a lunos de telejorna lismo da Estácio de Sá. “Segundo as moças” ficou muito bom e deve ir para o youtube.

Depois do a lmoço, fui procurado por integrantes do movi-mento cultura l de Contagem, que querem garantir um espaço na Casa do Movimento Popular para seus ensa ios, reuniões e seminários. Estou em conversas!

8 de junho – Atendendo ao convite da boa amiga Carol, recebi na Câmara Munici-pa l, a lunos da Escola Israel Pinheiro. Fa lei à gurizada para que serve um vereador, lei das sacolas plásticas e temas ligados à educação. A professora me retornou, d izendo que os meninos gostaram muito da conversa. É isso que temos que fazer.

Depois, recebi a visita de Luciana, ped indo minha intermediação na FMC e no Ministério da Cultura para a continuação do Programa Quiprocó, da TV Minas. Já fiz os encaminhamentos. Para quem não conhece o programa, va le a pena conferir. Va i ao ar todos os sábados, às 18h.

9 de junho – Pela manhã, fui ao dentista. O Paulin ho me fez so frer até com uma limpeza de dentes... ah! Saí de lá correndo para a Assembleia Legislativa, participar de um debate sobre a errad icação da miséria em Minas. A iniciativa foi do parceiro André Quintão. Só para ad iantar, na quinta e na sexta- feira, o gabinete acompanhou esses debates de perto, porque o assunto nos interessa bastante a lém de ser uma iniciativa na-

ciona l da presidente Dilma. No fim da tarde, após a sessão plenária dos vereadores, fui à Casa do Jorna lista para um debate sobre o Centro de Referência Audiovisua l (Crav). Um grupo ligado ao setor me ped iu para mediar a revita lização do espaço. Estamos conversando com o pessoa l da Fundação Municipa l de Cultura. De lá, iria à abertura do 1° Encontro de Arte Inclusiva, no Uni-BH. Mas a terrível ventania e c huva não permitiram. A cidade parou!

10 de junho – Depois do a lmoço recebi a visita de um a luno da Unatec, que prepara um site sobre as sacolas plásticas que va i bombar nas redes socia is — facebook, twitter etc.

Depois, fiz uma pa lestra no Uni-BH sobre políticas públicas de inclusão. Participação grande de gente ligada à arte e às pessoas com deficiência. Ampliei a d iscussão d izendo da importância da política como ferramenta essencia l para a conquista de d ireitos e que a arte

é uma atividade de superação e de humanização.

12 de junho – Pela manhã, o gabinete acompanhou o debate promovido pelo grupo Nova Cena, que tratou de políticas públicas de cultura, reforma da lei Rouanet, fundo, etc. À noite, um show na Praça da Estação com Aline Ca lixto, Roberta Sá e Milton Nascimento. Muito bem organizado, mas, mais uma vez, a praça cercada deu problema. A Polícia Militar enc heu o saco! Aliás, quero anunciar que meu projeto que trata da ocupação das praças da cidade, que corrige os excessos do decreto da PBH, já está pronto para votação na Câmara Municipa l.

P. S. 1 – Nos d ias 5 e 6 de junho, o Davi e a Amanda foram à fazenda do Bacura. Não pude ir, in felizmente, mas a Rita me contou que o Davi correu atrás do tatu, que en-trou no buraco, e a Amanda, atrás das ga lin has d’angola.

P. S. 2 – No d ia 3 de junho, fui ouvir Anna Malikova, pianista russa que se apresentava no Conservatório. Noite memorável e arrebatadora! Emoção indescritível. No fina l, quando soaram as pa lmas, eu gritei “molod iev” (maravi-

lhoso) e a senhora sorriu para mim, respondendo também em russo. A coisa ficou “russa” demais, então fiz ok e dei o d iálogo por encerrado.

P. S. 3 – Na noite anterior, d ia 2, sob um frio de doer os os-sos e bater queixo, invés de escutar Beethoven fui ao c horinho do Bolão, no Padre Eustáquio. Música boa, tira-gosto bão e pinga mior a inda.

P. S. 4 – Sábado à noite (11/6) fui ao cinema assistir a “Todo mundo tem problemas sexua is”. Pedro Cardoso arrasa, o filme é até engraçado, mas... quá!

P. S. 5 – No domingo (12/6), café da manhã para comemorar o aniversário da Amanda. Dois aninhos! É claro que na hora dos parabéns, vovô carregou a bic hinha no colo e ganhou um beijo lambuzado de brigadeiro.

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