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Palavras Palavra Significado L.·. E.·. T.·. Triagrama correspondente a Lux et tenebris, lema dos Cavaleiros Rosa-Cruz. LENDAS Relatos simbólicos ou alegóricos de certas verdades, leis ou fatos da natureza, porém no geral, requerem uma chave para a sua exata interpretação. Podem ter sentido cósmico, individual ou místico filosófico. Na Maçonaria, várias são as lendas como: A construção do Templo, etc. LIMPO E PURO Profano ou maçom, quando julgado e aprovado em sindicância. LINGUAGEM MAÇÔNICA Linguagem especial, compreendida apenas pelos iniciados nos mistérios da Maçonaria. LIVRE Diz-se de um cidadão em pleno gozo de seus direitos civis. Condição para um homem ser Maçom. LIVRO DE ARQUITETURA O livro de atas LIVRO DE DISCIPLINA Livro que contem as acusações, faltas e penalidades contra os irmãos. Também chamado de Livro Vermelho. LIVRO DE PRESENÇA Registro no qual os obreiros de uma Loja e seus visitantes apõe sua assinatura em cada reunião. LIVRO NEGRO Livro que registra os nomes e as sentenças dos irmãos expulsos da Ordem e dos profanos recusados à admissão da mesma. LIVRO TOMBO O livro onde são anotados os bens móveis da Loja ou Potência. LIVRO SAGRADO A Bíblia Sagrada (O mesmo que Livro da Lei) LIVRO VERMELHO Livro que contem as acusações, faltas e penalidades contra os irmãos. Também chamado de Livro de Disciplina. LOJA AZUL Loja simbólica, completa em três graus. A ORDEM Posição ritualística em que o maçom deve ficar em Loja (quando solicitado), de acordo com o grau em que a Loja estiver trabalhando. ABRIL Lijar (no calendário maçônico). IDADE MAÇÔNICA Senha de reconhecimento de maçom em cada grau. Perguntar a idade a um maçom, equivale perguntar o seu grau, pois no Rito Escocês Antigo e Aceito, cada grau corresponde a um número simbólico. Normalmente primeiro se faz a pergunta e o interlecutor responde primeiro a idade de Ap.'. ADORMECIDO Estado em que se encontra um maçom ou uma Loja, quando este interrompe seus trabalhos e ou freqüência regular, sem perder seus direitos maçônicos - Maçom que não está afiliado a nenhuma Loja Maçônica. ADORNOS DA LOJA São os adornos das Lojas os conjuntos de peças que adornam a

Dicionário Maçom

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PalavrasPalavra L.. E.. T.. LENDAS Significado Triagrama correspondente a Lux et tenebris, lema dos Cavaleiros Rosa-Cruz. Relatos simblicos ou alegricos de certas verdades, leis ou fatos da natureza, porm no geral, requerem uma chave para a sua exata interpretao. Podem ter sentido csmico, individual ou mstico filosfico. Na Maonaria, vrias so as lendas como: A construo do Templo, etc. Profano ou maom, quando julgado e aprovado em sindicncia. Linguagem especial, compreendida apenas pelos iniciados nos mistrios da Maonaria. Diz-se de um cidado em pleno gozo de seus direitos civis. Condio para um homem ser Maom. O livro de atas Livro que contem as acusaes, faltas e penalidades contra os irmos. Tambm chamado de Livro Vermelho. Registro no qual os obreiros de uma Loja e seus visitantes ape sua assinatura em cada reunio. Livro que registra os nomes e as sentenas dos irmos expulsos da Ordem e dos profanos recusados admisso da mesma. O livro onde so anotados os bens mveis da Loja ou Potncia. A Bblia Sagrada (O mesmo que Livro da Lei) Livro que contem as acusaes, faltas e penalidades contra os irmos. Tambm chamado de Livro de Disciplina. Loja simblica, completa em trs graus. Posio ritualstica em que o maom deve ficar em Loja (quando solicitado), de acordo com o grau em que a Loja estiver trabalhando. Lijar (no calendrio manico). Senha de reconhecimento de maom em cada grau. Perguntar a idade a um maom, equivale perguntar o seu grau, pois no Rito Escocs Antigo e Aceito, cada grau corresponde a um nmero simblico. Normalmente primeiro se faz a pergunta e o interlecutor responde primeiro a idade de Ap.'. Estado em que se encontra um maom ou uma Loja, quando este interrompe seus trabalhos e ou freqncia regular, sem perder seus direitos manicos - Maom que no est afiliado a nenhuma Loja Manica. So os adornos das Lojas os conjuntos de peas que adornam a Loja como: O Pavimento Mosaico, a Orla Dentada e a Estrela Flamgera. uma das pedras que figuram simbolicamente nas lendas manicas, porque ela desempenha um papel importante da lenda salomnica. Seu nome em homenagem ao rio gata na Siclia onde foi encontrada pela primeira vez. Eliul (no calendrio manico) Abril, no Calendrio Manico Cntico de louvor e alegria pronunciado em diversos graus. Dispor os copos e garrafas sobre uma linha marcada por uma fita da cor do Rito, nos trabalhos de banquete Simboliza a perfeio ou a retitude de conduta que todo maom deve seguir. Ano do Calendrio Gregoriano (1996, 1997, 1998....)

LIMPO E PURO LINGUAGEM MANICA LIVRE LIVRO DE ARQUITETURA LIVRO DE DISCIPLINA LIVRO DE PRESENA LIVRO NEGRO LIVRO TOMBO LIVRO SAGRADO LIVRO VERMELHO LOJA AZUL A ORDEM ABRIL IDADE MANICA

ADORMECIDO

ADORNOS DA LOJA AGATA

AGOSTO AJAR ALELUIA ALINHAR OS CANHES NGULO RETO ANO DOMINI

PalavrasPalavra ANO MUNDI APELAO Significado O mesmo que ano da "Verdadeira Luz". Acrescenta-se 3.760 anos ao calendrio Gregoriano. O ano da "Verdadeira Luz" inicia em setembro de cada ano. Prerrogativa que um maom tem de apelar das decises superiores, obedecendo os trmites e normas determinadas pelos estatutos e jurisprudncias respectivas a Loja que pertence ou ainda a potencia Maonica. Nome das colinas de Ares, em Atenas, que deu o nome ao tribunal supremo daquela cidade, composto de 31 membros, incumbidos de julgar as causas criminais mais importantes. No Rito Escocs Antigo e Aceito, a denominao genrica das Lojas Filosficas dos graus 19o. ao 30o. - tambm o nome da Cmara do Exame para a recepo dos Cavaleiros Kadosh. Ttulo dado ao maom no grau 30 do Rito Escocs Antigo e Aceito (tambm Grande Eleito Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro Kadosh) Reunio no ritualstica de maons, mormente os de alto graus. Lugar onde se colocam os membros de uma Loja. Norma escrita de uma Potncia a que uma Loja est subordinada. Os emblemas, as Alfaias, os adornos, os artefatos, as fitas as jias de grau, os cargos e os smbolos so os atributos da Ordem, sendo que cada um tem seu significado especfico. Designa, genericamente os trs grandes recintos do templo de Salomo. O primeiro era o trio dos gentios, onde era permitido a entrada de qualquer um que fosse orar. O segundo era o trio de Israel, onde somente os hebreus podiam penetrar (depois de haverem sido purificados) e o terceiro era o trio dos Sacerdotes, onde se erguia o altar dos holocaustos e os sacerdotes exerciam os seus mistrios. Smbolo da imortalidade, da vitria e da inteligncia, respectivamente.(igual a folha de accia). Paramento obrigatrio para que um aprendiz maom possa participar de trabalho em Loja (antigamente era feito de pele de cabra), Sua cor branca (smbolo da inocncia) e deve ser usado com a aba levantada, pois como ainda no sabe trabalhar, deve assim us-lo para proteger-se ao trabalhar na pedra bruta.

AREPAGO

AREPAGO DE KADOSH ASSEMBLIA MANICA ASSENTO ATO ATRIBUTOS

ATRIO

AUROLA DE OLIVA AVENTAL DO AP.. MAOM

AVENTAL DE COMP .. MAOM Paramento obrigatrio para que um companheiro maom possa participar de trabalho em Loja (antigamente era feito de pele de cabra), Sua cor branca (smbolo da inocncia) e deve ser usado com a aba baixada trabalhando na pedra polida. AVENTAL DE MEST.. MAOM Paramento obrigatrio para que um mestre maom possa participar de trabalho em Loja, sua cor branca, com a aba e rosetas em azul. (Dependendo do Rito de da Potncias pode haver algumas mudanas como: aba e das rosetas, podendo estas terem partes em vermelho, etc).

CONSELHO DE PRNCIPES DO Composto pelos irmos do grau 32o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. REAL SEGREDO CONSTITUIO GTICA Celebrada no ano de 926, onde foram redigidas as Constituies Gticas. Na Conveno de York, so os documentos manicos mais antigos que se conhecem. (O mesmo que Conveno de York). Ttulo dado ao maom no grau 28 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Termo designado a garrafa de vinho em banquetes manicos. Insgnia do cargo de Mestre de Cerimnias, de tradio inglesa, que simboliza a autoridade, assim como o cetro de um rei. representado por uma vara de madeira, tendo no seu topo uma rgua ou dois bastes cruzados.

CAVALEIRO DO SOL BARRIL BASTO DO MEST.. DE CERIM..

PalavrasPalavra BASTO DO PRIM.. DIAC.. Significado Insgnia do cargo de Primeiro Dicono, que simboliza a funo de mensageiro do Venervel Mestre. representado por uma vara de madeira, tendo no seu topo uma pomba. Insgnia do cargo de Segundo Dicono, que simboliza a funo de mensageiro do Primeiro Vigilante. representado por uma vara de madeira, tendo no seu topo uma pomba Nome que se d ao lpis e a caneta - o smbolo da glria e do esplendor. termo designado ao clice em um banquete manico Encher os clices em um banquete manico. Ttulo de Constituio, dada por uma obedincia a uma Loja Manica, que garante a sua regularidade. Ttulo dado ao maom no grau 13 do Rito Escocs Antigo e Aceito Ttulo dado ao maom no grau 09 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 30 do Rito Escocs Antigo e Aceito (tambm Arepago ou Cavaleiro Kadosh). Ttulo dado ao maom no grau 21 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 18 do Rito Escocs Antigo e Aceito Ttulo dado ao maom no grau 25 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Smbolo da mortalidade e da morte (usada na Cmara de Reflexo). Ttulo dado ao maom no grau 23 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Debate organizado sobre determinados temas entre maons e profanos. Designao dada a coluna "B", localizada a esquerda da entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Primeiro Vigilante. Local onde ficam tambm os Aprendizes, e recebem a suas primeira intruo do Grau que a base da Maonaria Simblica Designao dada a coluna "J", localizada a direita da entrada do Templo, e sob a responsabilidade do Segundo Vigilante. Local onde ficam tambm os Companheiros. Onde o Ap.'. passou do Nivel ao Prumo, e que continua a sua "pedra" onde simbolicamente a torna cubica e polida, entendo que o grau em que o companheiro mais estuda e se aperfeioa para ser Exalt.'. a Mest.'.. A coluna do Primeiro Vigilante - Representa a Fora - Para sustentar. Aquela onde so gravados os nomes dos irmos falecidos. Aquilo que est escrito (carta, memorandum, etc.), no decorrer dos trabalhos, o Ven.'. Mest.'. recebe a Bol.'. de Prop.'. e Inf.'. do Mest.'. de Cerim.'. e diz: Meus IIr.'. a Bol.'. de Prop.'. Inf.'. produziu "x" col.'. grav.'. que tentarei decifrar. Se na bol.'. nao tiver nenhuma col.'. Grav.'. o Ven.'. diz: Meus IIr.'. a Bol.'. nao produziu nem Prop.'. e nem Inf.'.. A coluna do Venervel Mestre - Representa a Sabedoria - Para idear. Denominao da segunda sala da Loja no grau 22o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 15 do Rito Escocs Antigo Condio indispensvel e primeira para que uma pessoa possa ingressar nos mistrios da Maonaria "Qualquer que seja a religio de um homem, ele no ser

BASTO DO SEG.. DIACONO

BURIL CANHO CARGA CARTA CONSTITUTIVA CAVALEIRO DO REAL ARCO CAVALEIRO ELEITO DOS NOVE CAVALEIRO KADOSH CAVALEIRO PRUSSIANO CAVALEIRO ROSA-CRUZ CAVALEIROS DA SERP.. DE BRONZE CAVEIRA E OSSOS CRUZADOS CHEFE DO TABERNCULO COLQUIO COLUNA DO NORTE

COLUNA DO SUL

COLUNA DRICA COLUNA FUNERRIA COLUNA GRAVADA

COLUNA JNICA CONSELHO DA MESA REDONDA CAVALEIRO DA ESPADA CRENA EM DEUS

PalavrasPalavra CUNHADA CONSELHO DAS LUZES CONSELHO DE CAVALEIROS KADOSH E.. V.. D.. Significado excludo da Ordem, contando que ele acredite em Deus". Tratamento que os maons do s esposas dos seus irmos da Ordem. Comisso diretora da Loja. Grupo de lojas de perfeio, especificamente dos graus 19o. ao 30o. no Rito Escocs Antigo e Aceito. Do Latim Egregius Vixit Domino (Viveu para O Senhor). Usado nas lpides dos tmulos de maons ilustres, que prestaram grandes servios comunidade e ao Senhor. Agosto, no Calendrio Manico. Cerimnia celebrada na Sexta-Feira Santa, exclusivamente para os iniciados acima do grau 19o. Local onde um maom fica em Loja, para ser: sabatinado, apresentar uma pea de arquitetura ou outro trabalho. Termo tambm utilizado para especificar de que o que est sendo dito, deve ser mantido no mais profundo segredo. Sistema de votao dentro do templo para aprovar ou desaprovrar um profano a ser iniciado, ou um irmao a ser filiado ou regularizado na Loja.Seu sistema de votao secreta, sendo que para um profano trz B.'. P.'. reprovam o candidato, e o mesmo procedimento e dado tambem ao o irmo que esta tentando se regularizar em uma Loja de outra potencia maonica; quanto a um irmo da mesma potencia ou da mesma loja que se encontrava irregular pecisa de 51 % dos votos dos irmos presentes. Na linguagem dos banquetes quer dizer beber. Suspenso temporria dos trabalhos manicos (por um perodo pr-determinado). FESTAS DA ORDEM (OU FESTAS DE SO JOO) Cerimnias solsticiais - A do vero a festa do reconhecimento e a do inverno a festa da esperana. Adar (no calendrio manico) O mesmo que borda ou orla dentada Parte da coluna compreendida entre a base e o capitel. No cilndrico, diminuindo para cima cerca de uma sexta parte. Esta disposio alm de aumentar a solidez da coluna, d-lhe mais graa. Cumprimento caracterstico dos Mestres Maons Palavras ditas no ritual de Luto, acompanhada da Bateria de Luto, em memria de algum irmo que partiu para o Oriente Eterno. Na Maonaria o termo utilizado entre os irmos que foram iniciados em uma mesma data e em um mesmo Templo. O mesmo que espada So os das baterias, determinados pelos Ritos e Grau respectivo. Ttulo da Divindade Suprema em todos os Ritos e Sistemas manicos de todo o mundo, siguinificado de DEUS, o criador de todas as coisas Nome dado ao presidente do Supremo Conselho do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 27 do Rito Escocs Antigo e Aceito Ttulo dado ao maom no grau 14 do Rito Escocs Antigo e Aceito.

ELIUL ENDOENAS ENTRE COLUNAS

ESCRUTNIO

FAZER FOGO FERIAS

FEVEREIRO FRANJA ORLADA FUSTE

GARRA DE LEO ou DE MESTRE GEMANOS, GEMANOS, MAS ESPEREMOS! GMEOS GLDIO GOLPES GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO GRANDE COMENDADOR GRANDE COMENDADOR DO TEMPLO GRANDE ELEITO PERFEITO

GRANDE ESCOCS DE SANTO (OU PATRIARCA DAS CRUZADAS) Ttulo dado ao maom no grau 29 do Rito

PalavrasPalavra ANDR GRANDE INSPETOR GRANDE INSPETOR INQUISIDOR GRANDE INSPETOR LITRGICO GRANDE PONTFICE GRANDE SECRETRIO GRANDE SECRETRIO DE RELAES EXTERIORES GRANDE SECRETRIO DE RELAES INTERIORES GRANDE SENESCAL GRANDE SOBERANO SACRIFICADOR GRANDE TESOUREIRO GRANDE TODO Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 11 do Rito Escocs Antigo e Aceito (tambm Grande Escocs) Ttulo dado ao maom no grau 31 do Rito Escocs Antigo e Aceito Ttulo dado ao maom no grau 33 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Significado

GRANDE MESTRE ARQUITETO Ttulo dado ao maom no grau 12 do Rito Escocs Antigo e Aceito (OU SUBLIME ESCOCS) Ttulo dado ao maom no grau 19 do Rito Escocs Antigo e Aceito O secretrio de uma Potncia Manica Grande Oficial de uma potncia manica, responsvel pelos assuntos com o exterior. Grande Oficial de uma potncia manica, responsvel pelos assuntos internos da potncia. Ttulo de Segundo Vigilante da Loja do grau 29o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo do Presidente do Tabernculo, no grau 23o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. O Tesoureiro da Grande Loja. O Todo-Poderoso Grande Arquiteto do Universo que Deus; o criador de todas as coisas no universo, seu nome exaltado na maonaria. e quem nele no cr no entra para a sublime ordem maonica. A Constituio responsvel pelos Estatutos Fundamentais do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo do Presidente da Loja no grau 12o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. A Accia uma planta abundante em Jerusalm, e posto cresa em qualquer parte do mundo, as suas caractersticas diferem de regio a regio; a Accia oriental produz a denominada "goma arbica", que entre ns no vinga; no sul do Brasil temos mltiplas espcies de Accia, entre elas, a denominada "Accia Negra", de cuja casca extrado o "Tanino", rivalizando com o da frica considerado um dos melhores do mundo para curtir o couro dos anmais. A Accia smbolo caracterstico do 3. Grau do Rito"Escocs Antigo e Aceito. H cerca de trezentas variedades de Accia, assim se torna difcil definir, qual, precisamente, constitui a planta manica. No Brasil floresce no ms de junho, por ocasio das festividades do solstcio do inverno; nas cerimnias de adoco de "1owtons", que so levadas a efeito no dia 24 de junho, a flor de Accia empregada para a ornamentao do Templo. A palavra Accia deriva do grego: "Ak" com o significado de "ponte" de um instrumento de metal. Existem variaes no nome, a saber : AKAKIA, KASIA, KASSIA, AKANTHA, AKAKIA; essa ltima palavra significa: inocncia e ingenuidade. A Accia uma planta da famlia das leguminosas-mimosas; apresenta-se como um arbusto com folhas leves, e elegantes, das regies tropicais ou sbtropicais; possui flores miudas, ordinariamente, amarelas, perfumadas, agrupadas e muito meliferas. Os antigos egpcios tinham a Accia como planta sagrada, era adorada pelos rabes; Maom destruiu o mito da Accia, que os rabes denominavam de: "Aluzz". A aclamao "Huzz"," pode ter origem no vocbulo "Al-uzz". Para os antigos, a Accia era um emblema solar, como as folhas do Ltus e do Heliotrpio,

GRANDES CONSTITUIES DE 1785 GRAO MESTRE ARQUITETO ACCIA

GRAO MESTRE DE CAVALARIA Ttulo do Presidente Vigilante no Grau 15o. do Rito Escocs Antigo e Aceito.

PalavrasPalavra Significado porque as folhas acompanham a evoluo do Sol e param, quando este desce no ocaso; a flor imita o disco radioso do Sol, com sua espcie de "plumagem". "Al-uzz" que Maom baniu, por consider-la idolatria, era venerada pelas tribo de Ghaftanm, de Koreiseh, de Kennah e de Saken, a quem denominavam de "Pinheiro do Egito". Portanto, no vamos encontrar a Accia, apenas evoca-la na literatura hebraica. Se Moiss recomendava que o Tabernculo, a Arca da Aliana, a Mesa dos Pes da Propiciao e demais Adornos Sagrados, fossem construdos com madeira de Accia, isto no significa que o seu uso fosse originaririo daquela poca, pois nos mistrios egpcios seu uso era conhecido. Moiss que estivera no cativeiro, certamente, colheu dos egpcios, o uso da Accia sagrada nas escrituras, o nome da Accia vem como "shittah" e "shittuin", com a tradio: "Setim". Hiram Abif esculpiu os Querubins e todos os demais ornamentos, em Accia que, posteriormente cobriu com lminas de ouro. Considerando o tamanho dessas esculturas, e o revestimento das paredes internas, tipo "lambris", a Accia no se apresentava como um simples arbusto, mas como rvore de grande porte. Todas as religies msticas antigas, possuam uma rvore simblica para venerar, Na Maonaria antiga encontraremos o Lotus, nas regies do Egito, o Mirto na Grcia, o Carvalho na Druda. Nos antigos Rituais Manicos no mencionada, a Accia; ela surge ao mesmo tempo, do aparecimento do Terceiro Grau. Os Templrios, ao recolherem as cinzas de Jacques de Molay, as cobriram com ramos de Accia, evidentemente: cnscios da existncia do paralelismo com Hiram Abif. Na Ilha Vert Galant, prxima Ponte Nova, no rio Sena, em Paris, onde Jacques de Molay fora sacrificado, existem, ainda hoje, algumas Accias de grande porte. Numa obra manica antiga, diz-se que a Accia invocada nas cerimnias do 3. Grau, em memria da Cruz do Salvador, porque esta foi feita nos bosques da Palestina onde abundava e que a pr6pria coroa de espinhos foi formada por ramos de Accia que so espinhentos. (segundo Recuell Prciaux de la Maonnerie Adonhiramite, 1787). A adoo da Accia no sentido mstico e simblico tem o significado do "indestrutvel", do "imperecvel", porque se trata de uma madeira imputrescvel, devido a sua composio resinosa. No estamos capacitados a informar se toda Accia possu as mesmas qualidades da "Accia Vera" e da "Minwsa Niltica", que so originrias da Pennsula Arbica. Os primeiros maons organizados, retiraram da histria de Israel, os principais conceitos e assim, a Accia, por simbolizar a "Imortalidade Alma", foi aceita como smbolo sagrado. Quando o mestre diz: "A Accia me conhecida", quer dizer que "esteve no Tmulo", portanto, que se encontra ressureto. O significado mstico da Imortalidade que equivale a "indestrutibilidade" e que o Ser "imperecvel", o ponto culminante da filosofia manica. Saindo o mestre do Tmulo, do circulo, como iniciado final, e que permaneceu soterrado no silncio e na escurido, qual crislida, surge como inato alado que se lana, ao espao em direo ao Sol e Luz. O Sol, este luminar misterioso, anunciado pela "Mimosa", flor amarelo de ouro, smbolo da magnitude e poder. Alerta o homem que, posto revestido de elementos materiais, portanto, perecveis, possui um Elemento mais valioso, permanente e eterno, que jamais pode perecer. a lio mestre da Maonaria: "A Vida ergue-se do Tmulo, para, jamais tornar a morrer". Na cerimnia da Iniciao, a planta simboliza a presena da Natureza, Natureza que difere da homem, por pertencer a um outro reino. A cerimnia no pode prescindir da presena de uma planta, por isto, sempre houveram plantas em todos os ritos da antiguidade. Nas cerimnias fnebres orientais, quando os corpos so incinerados, as fogueiras so alimentadas com madeiras odorferas consideradas sagradas. Por ironia, na Idade Mdia, os Mrtires eram sacrificados em fogueiras. Para o maam, a Accia, alm do mais, constitui-se em um chamamento nostlgico, pois de imediato, traz lembrana, o sacrifcio de Hiram Abif. Nas cerimnias de Pompa Fnebre, o fato de todos depositares um ramo de Accia de pequenas dimenses, sobre o esquife, simboliza a crena de que a

PalavrasPalavra Significado morte provisria. Hiram Abif foi sepultado por trs vezes; a primeira, sob os escombros dos materiais de construo; a segunda vez, na "cova" aberta na terra; a terceira, com honrarias dentro do Templo. Porm, o sepultamento foi, simplesmente, o do corpo; pelas primeira e segunda vez, o corpo foi removido; na ltima, permaneceu definitivamente, eis que a crena de Salomo era de que o Templo, jamais seria destrudo. A histria comprovou que nada definitivo na Terra, porque o que matria, perece. Assim, ao depositarem-se ramos de Accia, sobre o esquife, h a manifestao da crena da que, alguma coisa imperecvel no homem, corno o , simbolicamente, a Accia. Portanto, a Accia est ligada crena da "Vida alm Tmulo, que um dos Landmarks manicos. Uma parcela expressiva do Cristianismo, cr, piamente, que ao final dos tempos, os "escolhidos" ressuscitaro em "carne" e por este motivo repelem a cremao e a doao de rgos para implantes. A ressurreio da carne posto tratar-se de um mito, faz parte do conhecimento esotrico manico; o cuidado e a venerao que o maam dispensa ao corpo inerte de um irmo falecido e as homenagens que lhe rende no 33. dia de seu passamento, constitui prtica usual, porm nem de todo esclarecido e compreendido. Durante as cerimnias so dadas trs pancadas sobre os tronos, com som surdo e lgubre; essas pancadas, simbolizam as trs fases "post mortem", ou seja, como j referimos, as trs sepulturas do Artfice do Templo. Durante a cerimnia formada a Cadeia de Unio, e ao ser transmitida a Palavra em oca forma convencional, recebendo-a o Mestre de Cerimnias anuncia que a corrente se encontra "rompida" e a "Palavra" perdida. Todo o cerimonial desenvolve-se numa evocao lenda de Hiram Abif e, evidentemente, com o mesmo significado esotrico. Assim, a Accia, representa, sempre e primordialmente, um duplo smbolo: o da mortalidade e o da imortalidade. O do luto e o do jbilo. O Sagrado e o profano. Quando o Maom afirma que a "Accia lhe conhecida", equivale informar ter ele atingido o clmax do Simbolismo, e mestrado e a sua harmonizao em Hiram Abif. ACANTO Planta espinhosa de folhas largas, denominada de "erva gigante"; prprio das regies temperadas e vinga ao sul da Europa em terrenos midos e pedregosos; uma planta medicinal e sobretudo ornamental. Foi usada pelos gregos como ornamento nas colunas Corintias, elemento manico dos Templos. Sua origem no uso arquitetnico surgiu do arquiteto grego Calimaco que para expressar sua dor pela morte de sua amada, colocou sobre o seu tmulo, esculpido em pedra, um vaso a cujos ps brotavam algumas folhas de Acanto; fechando o vaso, colocou uma telha, simbolizando que a sua inspirao para a arquitetura havia cessado. Nome do patriarca hebreu, destinado a ser o pai de um grande povo; com ele foi iniciada a prtica da "circunciso", ordenada por Jeov,. o personagem da obedincia vontade divina, sem qualquer questionamento. Certa feita, Jeov ordenou-lhe que fosse at o monte, construsse um Altar e sobre ele, sacrificasse seu prprio filho Isaac; no momento em que abaixava o cutelo para a degola, um Anjo lhe deteve o brao e um carneiro surgiu para substituir o que iria ser sacrificado. uma histria comovente que se encontra nas Sagradas Escrituras. Exemplo do poder e da f. Isaac por sua vez, sabia das intenes de seu pai e entregou-se submisso ao sacrifcio, numa atitude de obedincia filial. Isaac seria mais tarde pai de Esau e Jac, esse personagem que a Maonaria tomou para ilustrar o Painel do Grau de Aprendiz, reproduzindo o "sonho de Jac". O monte escolhido por Abrao na Colina de Mori, seria, mais tarde, o lugar onde surgiria o Grande Templo de Salomo. O evento vem descrito no Livro de Gneses, captulo 22, versculos 1 a 14. Em razo da obedincia de Abrao e sua f, o Senhor fez com ele aliana, nesses termos: "Multiplicarei a tua descendncia como as estrelas do cu e como a areia na praia do mar; a tua descendncia possuir a cidade dos seus inimigos; nela sero benditas todas as naes da terra; porquanto obedeceste a minha voz".

ABRAO

PalavrasPalavra ABETA Significado Aparte triangular e superior "de um avental; usa-se".de dois modos : erguida e depositada sobre o quadriltero do avental. Quando erguida, destina-se a cobrir o "plexo solar", significando a neutralizao daquela parte do corpo humano numa demonstrao de que o maom, nesse caso, aprendiz, ainda, encontra-se numa dependncia total das influencias exteriores. O vocbulo tem origem latina, e deriva de ABA que a parte pendente de um objeto, no caso, o Avental. O Avental, como veremos adiante, por si s, quadrangular, e a Abeta dele faz parte. Sendo erguida, a Abeta representa a Pedra Cbica. Porque a Abeta erguida no primeiro grau do Rito Escocs Antigo e Aceito. Abeta diminutivo de Aba, portanto, trata-se de um diminutivo de Avental; representa, isoladamente, o prprio avental em sua forma primitiva egpcia. Ergue-se a Abeta, primeiramente, para distinguir, em Loja, os Aprendizes dos demais membros do Quadro, presentes; os Companheiros usam o Avental com a Abeta rebaixada; distinguem-se dos Mestres, porque o Avental de Mestre diferente. O Aprendiz deve ter a preocupao de manter erguida a, abeta, pois esta tem a tendncia de retornar ao seu lugar, uma vez que um apndice preso por um dos seus lados. A Abeta faz parte integrante do Avental, mas deve ser considerada de forma isolada e independente. Os sistemas Vago e Simptico, atuam em conjunto com o sistema nervoso; a Abeta os protege, deixando o Aprendiz "'neutralizado" quanto aos seus sentimento emocionais e passionais. Sendo o Aprendiz "receptivo" por excelncia, a triangulao da Abeta absorver tudo o que poder prejudicar seu organismo, tanto no sentido material como espiritual, dandolhe assim a tranqilidade do aprendizado. Considerando que o Avental do Aprendiz e branco, sem qualquer ornamentao, a sua Abeta, tambm ser simples e despida de qualquer smbolo, pois a Abeta., um smbolo de pureza. Trata-se de uma palavra composta das iniciais extrado de outras quatro palavras: Aleph, Beth, Iod e Vav, todas hebraicas. O interesse manico diz respeito a. Hiram Abif. Significa "seu pai". tambm, um ttulo de respeito. O Rei de Tiro ao referir ao seu artfice chama-o de "meu pai Hiram". No Livro de Crnicas, chamado de "Pai de Salomo". "Seu Pai Hiram Abif". Manicamente resulta em seu ttulo de honra: Hiram, o pai da construo do Grande Templo. Aaro. - Da tribo de Levi, irmo mais velho de Moiss. Manicamente, tem conotaes relevantes; lembremos, o Salmo 133, na frase: " como o azeite precioso derramado na cabea, que desce sobre a barba, a barba de Aaro que desce orla do seu vestido". As Sagradas Escrituras o referem 45 vezes. Sobre esse personagem poder-se-ia escrever uma longa biografia, pois faz parte da saga Israelita com muito vigor. Era filho de Amram e de Josechebed, nascido no Egito; foi consagrado Grande Pontfice tendo dado apoio a seu irmo Moiss, na retirada do povo Hebreu da escravido egpcia. Em hebraico, o nome Aaro significa "Montanha". Teve vida longa. pois morreu aos 123 anos, na Montanha de Hora, na Arbia Ptrea. No teve acesso Terra Prometida, porque, durante a ausencia de Moiss, quando de seu retiro no Sinai, para receber as Taboas da Lei, permitiu por complacncia que o povo hebreu retirante, adorasse um bezerro de ouro. Dentro da Arca da Aliana, foi depositada a Vara de Aaro, transformando-se em elemento de santificao. No Livro do xodo, 7:1, lemos: "E o Senhor disse a Moiss : eis que te constitui deus de Fara; e Aaro, teu irmo, ser teu profeta". Portanto, temos em Aaro, um profeta de Jeov. Moiss, sabemos que praticou atos considerados milagrosos mas vemos que Aaro quando entregou a "sua vara", essa em poucas horas, floresceu e frutificou, demonstrando assim, um grande poder espiritual. Morto Moiss, lhe sucedeu e obviamente, seguiu os atos tidos como milagrosos. Como profeta, procedia as aes "csmicas" de Moiss, anunciando-as ao povo, para que se acalmasse; povo sofrido por 40 anos de peregrinao no deserto, fruto de uma "purgao" devida ao comportamento de rebeldia, de frgil f no Senhor. A

ABIF

AARO

PalavrasPalavra Significado peregrinao penosa, demonstraria milnios aps, o destino daquele povo, que deveria peregrinar pelo mundo at conseguir o beneplcito final, reunindo-se permanentemente em um local definido. Aaro teve a mesma iniciao nos mistrios, acompanhando Moiss em todas as circunstncias; orador consumado,assombrou a corte do Fara, com prodgios extraordinrios como a vara mudada em serrpente, a converso das guas do Nilo em sangue, e as pragas que assolaram o Egito. Seu filho Eleazar, revestido das vestes sacerdotais de Aaro, foi o condutor final do povo Hebreu Terra Premetida, Cana. ABOBADA Significa teto em curva. Apropriada para produzir co e usada nos grandes recintos dos palcios e "catedrais. No Grande Templo de Salomo, no existia, pois o teto,o era formado pela prpria natureza, de onde derivou a palavra "Abbada Celeste"; o teto, para evitar os raios solares era protegido por extensos cortinados; em Jerusalm, chove com muita raridade; noite, para amenizar o calor e repor a evaporao, desce dos montes, o orvalho. As cerimnias religiosas eram realizadas durante o dia at o entardecer para iluminar o recinto, existiam os inmeros candelabros. As Abbadas surgiram na Idade Mdia com os "Pedreiros Livres", os "free maons", que guardavam ciosamente o segredo da construo; as mais clebres encontramos na Catedral de Beauvajs, de So Pedro em Roma e Notre Dame em Paris. Manicamente um smbolo. A Espada faz parte dos objetos usados pelos maons, constituindo-se em smbolo que contm vrios significados, como a Justia, a Fora e a Proteo. formada, manejando os maons que ocupam a Cmara do Meio, isto as duas primeiras fileiras de assentos, a sua Espada, erguendo-a sobre a cabea do irmo que lhe est frente, cruzando com sua espada, pelas pontas, formando assim, um "tnel", sob o qual, adentram ao Templo as Dignidades. Essa Abbada, momentneamente, substitui a Abbada Celeste, simbolizando a proteo forte e rija que a Maonaria d. s suas Autoridades, isolando-as com uma "cortina" de ao de todas as influncias negativas que podem vir do Firmamento, como os raios csmicos, as tempestades, o granizo, enfim, os acidentes atmosfricos, bem como as vibraes negativas. O costume de formar-se a Abbada de Ao vem da Idade Cavalheiresca, quando os Cavaleiros armados com suas Espadas, nas cerimnias sociais, como os casamentos, a formavam como sinal de respeito e honraria. O maom que adentra no Templo, sob a Abbada de Ao, recebe vibraes to intensas, que se fortalece e obtm proteo por muito tempo. H Lojas que durante a formao da Cadeia de Unio, antes de tudo, retiram as Espadas de suas bainhas, juntando-as pelas pontas ao centro do circulo, atraindo assim, atravs da fora do ao, toda energia misteriosa, como se fora um im a recolher as influncias csmicas. A Abbada de Ao formada, exclusivamente, para a entrada no Templo e no para a retirada. Dentro de um Templo Maonico, todos os smbolos revestem-se de sacrilidade, pois representam todos os sentidos, a criaao em seu duplo aspecto. Nao basta, quando estamos dentro do templo, constatar que, erguendo os olhos, contemplamos o firmamento; preciso ver alem; encontrar dentro de ns proprio, o templo espiritual e erguendo os olhos espirituais, usando a terceira viso, contemplarmos o Cosmos Celestial, onde se situa, alm do topo da Escada de Jac, a Corte Celestial, em torno do Grande Arquitto do Universo. A essa Abobada d-se o nome de "Abbada Sagrada". Diz-se "trplice abrao", o amplexo que o nefito recebe, aps a iniciao, um hbito tradicional significando um juramento dos mais solenes, "corpo a corpo", transmitindo as vibraes da carne, simbolizando o reconhecimento permanente da fraternidade; a disposio testemunhada pelos circunstantes de que, para sempre, os maons se respeitaro, amando-se com todas as foras e protegendo-se em

ABBODA DE AO

ABBADA SAGRADA

ABRAO

PalavrasPalavra Significado todas as situaes. No entanto, quando surge entre irmos alguma dissenso, esquecendo que no passado houve aquele abrao, o maam que tiver dado causa ao quebramento daquele juramento corporal, ser considerado perjuro e no merecer, o respeito dos irmos do quadro da Loja. O trplice abrao, consiste numa cerimnia que envolve um posicionamento mstico, culminando pelas "pancadas" dadas s costas, em nmero igual e correspondente ao toque de reconhecimento. Trata-se de uma "postura" dinmica, sempre repetida, quando dois irmos se encontram aps longo perodo de ausncia, como se fora um meio de religio, com reflexos espirituais. ABREVIATURAS Simplificaes usadas pelos maons em seus escritos, inicialmente, para ocultar o sentido da palavra, mas j ineficaz nos dias atuais, pela divulgao existente; hoje, as abreviaturas so usadas, exclusivamente na correspondncia interna e na confeco dos Rituais. Apresentaremos as principais em uso: A .'. G .'. D .'. G .'. A .'. D .'. U .'. = A Gloria do Grande Arquiteto do Universo A .'. L .'. = Ano Lucis A .'. M .'. = Ano Mundi Ap .'. = Aprendiz A .'. e Resp .'. Loj .'. = Augusta e Respeitvel Loja E .'. V .'. = Era Vulgar G .'. L .'. = Grande Loja G .'. M .'. = Gro Mestre Ir .'. = irmo L .'. = Loja - L duplo, LL .'. = Loja no plural MM .'. AA .'. LL .'. AA .'. = Maons Antigos Livres e Aceitos Res .'. = Respeitvel S .'. S .'. S .'. = Sade, Sade, Sade (trplice saudao simples) S .'. F .'. U .'. = Sade, Fora e Unio {trplice saudao honorfica) Ven .'. = Venervel Ven .'. M .'. = Venervel Mestre V .'. L .'. = Verdadeira Luz Traduo da palavra inglesa "accepted"; "Companhia dos Pedreiros da Cidade de Londres", pelo ano 1620 admitiam em suas reunies, pessoas estranhas sua Companhia, formando uma entidade , parte; seriam os "aceitos" no seio da ento maonaria operativa. Essa agremiao paralela era denominada de "Aceitao"; mais tarde, a mesma fuso acorria entre os maons operativos e os especulativos. Foi numa "Loja de Aceitao", que Elias Ashmole; criou o Rito Escocs Antigo e Aceito. Em certo sentido, esses maons aceitos eram considerados membros honorrios. A sua influncia foi decisiva para a expanso da Maonaria, pois, dos trabalhos artesanais dos pedreiros, cuidando com zelo os segredos da construo, merc a "intelectualidade" dos maons especulativos, puderam ser ordenadas, aperfeioados, culminando com o surgimento de escolas, academias e at universidades; tudo responsvel pelo adormecimento da Maonaria Operativa. No entanto, essa operosidade, est, revivendo no campo social; hoje a Maonaria est preocupando-se em "trabalhar" com afinco, como operosidade, para atender aqueles ."menos afortunados da sorte, dignificando assim, o homem como um todo, mesmo aqueles apoucados de inteligncia. Os maons" aceitos ", em ingls passaram a ser denominados de" "Free and Aeeepted Masons", cuja traduo ; "Maons Livres e Aceitos". Deve-se esclarecer que no havia, inicialmente, uma Loja mista, ou seja, composta de "free masons" e de "free and accepted Masons" e muito menos, os Aceitos podiam participar das reunies, nem como visitantes; os especulativos eram aceitos na Confraria; eram considerados maons; eram iniciados e tinham todas as prerrogativas, mas sempre, reservados os segredos da construo. Somente mais tarde, com o surgimento da Universidade que houve a total fuso. o ato atravs do qual, o visitante ilustre ou alto dignitrio, recebe o Malhete que lhe oferecido pelo Venervel Mestre ou Presidente da Loja ou Corpo que visita. De conformidade com a tradio e os costumes, com os regulamentos ou estatutos, o visitante aceita o Malhete, porm o devolve ao titular; no entanto, tratando-se de uma autoridade manica superior ela manter, em suas mos o Malhete, mas autorizar o dirigente a prosseguir com a direo dos trabalhos; nesse caso, no haver um segundo Malhete, mas apenas a responsabilidade da direo. Contudo, no h qualquer regra fixa a respeito.

ACEITAO

ACEITAO DO MALHETE

PalavrasPalavra ACLAMAO Significado Do latim "acclamare", com o significado de "proclamar", aplaudir. Usa-se nas votaes que so estabelecidas ou por escrutnio secreto, ou por Aclamao. A Aclamao tem um sentido mais esotrico, seja no incio ou fim dos trabalhos, ou no momento oportuno; trate-se de, em voz alta, de forma unssonas, os presentes, pronunciarem determinadas palavras; Hzza ou Huzz, sendo a mais usual; "Huzz". A Aclamao tem a finalidade de "criar" vibraes fortes destinadas a suprimir as vibraes negativas existentes. A experincia tem ensinado que, quando surgem discusses inapropriadas e os nimos se exaltam, o dirigente chama os presentes e comanda a Aclamao, cessando com isso, toda dissenso, j no seu nascedouro. A Aclamao ao final dos trabalhos, destina-se a "fortalecer" os presentes para que, quando se retiram do Templo, o faam revestidos das vibraes somadas procedentes de cada pessoa presente. A Aclamao no s produz uma forte vibrao, como faz com que de "dentro" dos presentes, sejam expulsos todos os "elementos" nocivos liberando o maom das presses e das ansiedades. Do latim "aciarum"; Ferro combinado com pequena quantidade de carbono, tornando-se muito "duro" atravs da tmpera. O Carbono um corpo simples, sendo seu smbolo qumico "C". insoluvel em todos os lquidos e voltil sem passar ao estado liquido altas temperaturas. O petrleo, a hulha a antracite e uma srie de elementos. O ao de origem desconhecida, mas os rabes j o usavam para forjar as suas clebres espadas que possuiam um "fio"' admirvel a ponto de cortar um vu que casse sobre a sua lmina, apenas com o seu prprio peso; na antiguidade, Mais propriamente: "estar coberto", significa estar protegido. Quando a porta do Templo fechada, significa que os trabalhos esto coberto; no entanto, outro significado mais esotrico traduz o termo. No Rito Escocs Antigo e Aceito, o que est, em maior uso entre ns, o verificar se o Templo est coberto, cabe ao Primeiro Vigilante, sendo esse um dos seus dois deveres O Vigilante determina ao Guarda do Templo que faa a verificao e esse, maneja a porta, cerra o ferrolho e anuncia a devida cobertura. Porm, "Estar , Coberto", significa que o Grande Arquiteto do Universo, que Deus, est presente e s Ele ser a real proteo. Para verificar se na realidade h essa cobertura, o Primeiro Vigilante deve possuir a "sensibilidade" apropriada espiritual para "sentir" essa Presena. Um documento, uma jia, uma alfaia, tambm podem "estar coberto", com o significado de que esto em segurana. Todo maom, dentro do Templo, se encantam a coberto pois nenhuma presena estranha deve ser notada; isso no significa a prtica de um sigilo absoluto, mas a proteo contra toda fora negativa. Dentro de uma fraternidade, onde esto presentes somente Iniciados, onde se prega o amor fraternal onde se enaltecem as virtudes, no lugar para que um irmo possa acusar outro. Em caso de deslize de um maom, as leis estabelece dentro das Constituies, Regulamentos e Estatutos, provero para a soluo do inconveniente; no h margem alguma para que um membro da Ordem Manica venha a ser castigado; inexiste o castigo, porque todo o esforo da irmandade ser dirigido no sentido de uma "recuperao" de um apoio coletivo, buscando as causas. anulandoas e redimindo o faltoso. Ningum poder ser Juiz do prprio irmo. Esotericamente, nos casos em que um maom se "desvia", surge a "auto eliminao"; para um Iniciado, a Iniciao "in eternum", como se fora um sacerdcio; se assim os maons no agirem, surgir o risco do enfraquecimento da Ordem. Infelizmente, o homem rpido em acusar; o ser humano intolerante por natureza; esquecendo-se da trave que possui em seus olhos, e aponta o pequeno argueiro que est nos olhos do seu semelhante. Infelizmente, a Maonaria atual, desconhece o significado que seja a tolerncia. Simbolicamente, o primeiro homem "construdo" pelo Criador, contrariando as

AO

A COBERTO

ACUSAO

ADO

PalavrasPalavra Significado prprias Escrituras que o distinguem dos homens da Terra; seria o primeiro homem a render culto a Divindade monotesta, base do surgimento do povo Hebreu. Cientificamente, j no h segredos em torno do surgimento do homem na Terra, qui, no Universo; no entanto, Ado tomado como smbolo da criatura de Deus, Trata-se de uma palavra hebraica: "Aleph, Daleth, Mem", que sugere o primeiro homem surgindo do p da terra, misturado com gua, p esse vermelho. Manicamente, tem significado no Grau 28, o Conselho dos Cavaleiros do Sol. Quando o homem parece, nas cerimnias de sepu1tamento religiosas, dito que "o p retorna , terra", com as suas "cinzas" e elementos minerais; retorna , natureza; portanto, Ado significa a prpria Natureza, na concepo humana. Aceita-se que Deus tenha criado o Homem Espiritual, diferenciando do homem material j existente no Universo, como elemento incriado. Nenhum maom, aps sua iniciao, sente-se como ser perecvel, pois sabe que quando a "segunda morte" chegar (a primeira a morte simblica na Cmara das Reflexes), ele simplesmente, "entrega" o seus despojos materiais Natureza e segue para os pramos espirituais, onde participar conscientemente, visivelmente, emocionalmente, da Verdadeira Vida. Na Cabala, Ado visto de forma diferente, sendo denominado de Kadmon que significa "a idia do Universo", como sendo a primeira manifestao divina, o Alfa de tudo. O crnio ser Kether; os lobos cerebrais, Hakem "e Binah; os braos Gedulah e Geburah; o tronco, Tipheret; as coxas, Netsach e Hod; os genitais, Yesod; Ado o tetragrama humano absorvido no IOD. Portanto, se o vocbulo, Ado pouco significa manicamente, o seu contedo mstico relevante dentro do Rito. ADAR ADEPTO Corresponde ao sexto ms do ano civil hebraico e. o dcimo segundo do ano eclesistico. Do latim "adeptus", significando : "sectrio, partidrio". Manicamente, no muito usado, pois induz a se crer que quem "adere", filosofia manica, propriamente, no o participante consciente. Nos altos Graus, usa-se a expresso, mas no sentido de possuir o "adepto", os conhecimentos secretos. O vocbulo tem origem na Alquimia; posteriormente foi usado no Rosacruzianismo. Os "adeptos" eram conhecidos como os participantes, no sculo XVI, dos elevados segredos msticos e eram em nmero muito reduzido; "Adepto" no significava ser membro de uma organizao filosfica, sim era um termo dignitrio, como hoje, o de: Cardeal na Igreja Catlica. Seria errado dizer-se: um adepto da maonaria, mas certo apontarse: "ele um Adepto entre os que mais se distinguem na Ordem". Significa "entrada", mas no usual; sinnimo de trio; de origem latina: "adire, aditus", ir. Para dentro, no sentido de sacralidade : adentrar no Templo. Do latim "Adjunctio", significa "ajuno, "junto de"; nome dado ao substituto de um titular de cargo dentro de uma Loja usando-se preferencialmente, para o Gromestrado; ou seja, o seu eventual substituto, o que "lhe est junto". Do latim "administrare"; gerir, dirigir, governar; o conjunto de maons que so eleitos para gerir a Loja, no duplo sentido, litrgica e administrativo econmico; Algumas Lojas elegem todos os cargos; outras elegem os principais deixando para o Venervel Mestre ou Presidente a tarefa de escolher os cargos de sua estrita confiana. Entre as tarefas polticas, jurdicas, econmicas e litrgicas, esto as tarefas msticas e essas s podero ser exercidas por maons que conheam com profundidade.o aspectos De origem latina; significa "aceitar", porm manicamente, trata-se de aceitar o que merece ser Aceito, ou seja, quem passou e foi aprovado pela Iniciao. Admitir significa "colocar ao lado", ou seja, unir ao Quadro da Loja. O processo de ingresso na Ordem Manica sofreu profundas alteraes com o passar dos sculos; inicialmente, para formar uma Loja, reuniam-se os artesos que possuam

ADITO ADJUNTO

ADMINISTRAO

ADMISSO

PalavrasPalavra Significado conhecimentos especficos da construo, para de forma "fechada", manterem-se unidos em torno dos seus interesses com a morte, havia a necessidade de substituir o que morria e ento, era buscado com muito cuidado e muita seleo, o Substituto que, aps ser submetido a severas provas para aquilatar a sua personalidade e fidelidade, era "Admitido Confraria". Posteriormente, as Lojas eram formadas j partindo-se de um ncleo pr-existente, quando uma comisso saa em busca do nmero limitado para "fechar" o grupo; tambm, os escolhidos passavam a ser "admitidos". Hoje, considerando que a Loja essencialmente filosfica, com parte de esoterismo, outra de espiritualismo e mesmo um tanto sociolgica, os candidatos, so indicados e assinam proposta; so superficialmente sindicados e se no apresentarem defeitos maiores, so simplesmente admitidos, a.travs de uma Iniciao simblica. Nos Estados Unidos da Amrica do Norte, a Maonaria distribu entre os possveis candidatos, "cartilhas" orientado-os sobre os fins da Ordem Manica. Hoje se torna extremamente fcil ingressar na Ordem; contudo, o termo "Admisso" conservado; um candidato, depois de iniciado, ser "Admitido" na Ordem Manica. ADMOESTADO Do latim, com o significado de "aconselhar e advertir". Quando algum maom tem uma atitude considerada pelo Guarda da Lei, imprpria a uma conduta fraterna; ou quando algum irmo solicita ao Venervel Mestre que algum seja "Admoestado", o irmo faltoso convidado a colocar-se "entre Colunas", de onde, de forma passiva e neutra, ouve os conselhos e advertncias, mas sempre com o cuidado de que mpio no represente um "julgamento", no venha a ferir o irmo que est sendo admoestado. No se admite "castigo", "reprimenda" ou "ameaas"; toda Admoestao deve conter os princpios que a Maonaria ensina em especial, as atitudes bondosas, compreensveis, sempre tolerantes, reveladoras do culto ao amor fraterno. Por falta de conhecimento, nem sempre os irmos "faltosos" so tratados como uma famlia trata a seus membros, indistintamente, com amor, sempre pronta a perdoar, relevar e querer bem. Isoladamente, o vocbulo diz respeito s Lojas Femininas, denominadas de Lojas de Adoo, como se ver no verbete apropriado. A Maonaria desenvolve no dia 24 de junho, dedicado a So Joo, a cerimnia de Adoo de Lowtons, ou seja, a adoo dos filhos de maons, at atingirem a puberdade. Erroneamente essa cerimnia designada como "batismo"; em absoluto, essa cerimnia significa que em caso de necessidade, com a morte do irmo e pai da criana, a Loja zelar por ela. Essa cerimnia, no entanto est em desuso; dada a pobreza econmica das Lojas, jamais elas podero "amparar" um adotado por ela, e assim, a cerimnia, que ainda, est em uso, no passa de um mero simbolismo, mais para esclarecer os maons de que mesmo morto um seu irmo, o seu amor fraterno prossegue nos seus descendentes, porque esse amor permanente, como o a Iniciao. costume, alm de proceder ao registro da cerimnia de Adoo, entregar ao adotado um diploma e uma medalha, onde estar inserido o "nome simblico", o nome do padrinho, da Loja e a data. A cerimnia de Adoo "branca", ou seja, o ingresso dos parentes dos adotandos permitido e a porta do Templo permanece aberta; existe um Ritual especfico para essa cerimnia. Certos autores referem da possibilidade de ser "adotado", algum antigo maom necessitado. No existe, contudo, qualquer cerimonial a respeito; o dever de amparar o possvel maom necessitado ser da Loja a que ele pertenceu ou da Grande Loja a que ele era filiado. Traduz-se por Senhor, em hebraico, no sentido de divindade para substituir o nome de Jeov, que nome "impronuncivel", pela sua sacralidade; abstraindo-se as vogais, inexistentes para os hebreus, vem formada a palavra JHVH, que o tetragrama divino. Sabe-se que o Deus dos hebreus, como tambm, o dos cristos, nas Sagradas Escrituras, nomeado em mltiplas formas, sendo a mais clssicas:

ADOO

ADONAI

PalavrasPalavra Significado "Eu Sou" , como Ele mesmo, revelara a Moiss por ocasio da entrega da Lei, de onde se originaram as Doze Taboas. Macnicamente, a palavra Adonai muito usada, tanto isoladamente, como composta, por exemplo "Nec Adonai" pronunciada por Jacques de Molay, quando j na fogueira. Adonai usada tambm em outras lnguas e entre outros povos. como os fencios, com o significado honorfico de "senhor"; temos um exemplo com o nome de Adoniram significando: "O Senhor Hiram". ADONIRAM Muitos autores conservam na grafia, o "h" intermedirio, pois seria o nome de um dos chefes da construo do Grande Templo de Salomo; ADON-HIRAM, ou seja, o "senhor Hiram; ternos no relato bblico, Hiram, rei de Tiro, que para no ser confundido com outros, passou a ser escrito como Hiro; temos Hiram-Abif, o artfice vindo do Lbano e Adon-Hiram, o forjador de ferro, aquele que cuidava do corte da madeira para as construes de Salomo. Adoniram significa: "consagrado ao Senhor"; era filho de Abda. Salomo possua onze oficiais e doze intendentes que o auxiliavam na administrao, isso, antes de serem iniciadas as construes. Como veremos adiante, deve-se separar essas construes que compreendiam o palcio e as demais casas da administrao de seu reinado, como a edificao do Grande Templo. Adoniram era um dos onze oficiais, com o cargo de superintendente dos que trabalhavam forados, ou seja, semiescravos, portanto, estrangeiros. Para iniciar essas construes, Salomo formou uma leva de trabalhadores dentre os israelitas em nmero de trinta mil homens que eram enviados ao Lbano alternativamente, de dez mil por ms; um ms permaneciam no Lbano e dois meses em suas casas; Adoniram era quem dirigia esses trabalhadores. Esses trinta mil executavam, exclusivamente, o corte da madeira, constitudo de cedros, carvalhos, faias e outras espcies, inclusive "setim", ou seja, accias. Alm desses trinta mil, havia mais setenta mil que transportavam a "carga" e mais oitenta mil que talhavam as pedras, nas montanhas. O oficial principal era Azarias, mas o encarregado de providenciar os materiais para as construes, era exclusivamente de Adoniram. Algumas verses bblicas o denominam de Adoniro, e outras de "senhor Hiro". No rito Adoniramita, pouco usado no Brasil, Adoniram tido corno sendo o grande artfice e no HiramAbif. Muitos autores "fundem" os dois personagens em um s. No entanto, deve-se observar que nenhum israelita teve permisso para tomar parte na edificao do Grande Templo; mais provvel que Adoniram no tenha participado na coleta do material, mas que, apenas, tenha sido um dos oficiais de Salomo, isto antes do ano de 480 A.C. calculado o inicio, do dia em que os Israelitas saram do Egito. Por outro lado, no seria admissvel, "mo de obra" escrava na edificao do Templo. "Mos puras" deviam erguer a obra, informando tradio que os operrios usavam luvas e aventais brancos, de onde surgiu a tradio manica. Adorar, verbo de origem latina, significa "render culto adivindade"; pode significar uma venerao e um amor extremado. Manicamente, significa a prtica de atos prprio dos Rituais, mas sempre no sentido da adorao ao Grande Arquiteto do Universo, que Deus; no h lugar, na Maonaria, para qualquer ato de idolatria. "Estar adormecido", significa encontrar-se o maom afastado de sua Loja; aplica-se, tambm, prpria Loja que suspende as suas reunies, por deciso da administrao, quando os seus membros se afastam. Adormecer ter o sentido de "ingressar em sono"; o adormecimento, contudo no significa um afastamento definitivo, pois, tanto o maom como uma Loja, podem "acordar" e reencetar as suas atividades. Sendo a Iniciao um ato permanente e "ad eternum", 'mesmo que o maom afastado venha a falecer, permanecer "adormecido", porque ele ter a oportunidade de reencetar as suas atividades no Oriente Eterno. Sinnimo de ATRIO, sala que precede a entrada do Templo. O Edifcio manico

ADORAAO

ADORMECER

ADRO

PalavrasPalavra Significado compreende trs partes: a Sala das Passos Perdidos, o trio, ou Adro e o Templo; correspondem aos trs estados de conscincia, o subconsciente e o hiperconsciente. No Grande Templo de Salomo, toda as doze Colunas e mais as duas principais, conhecidas como Boaz e Jaquim, encontravam-se no Adrio; na atualidade especialmente no Brasil, as duas Colunas principal, a do Sul e a do Norte, esto localizadas dentro do Templo; embora isso no reflita a arquitetura da poca Salomnica, tornou-se praxe. Os Templos atuais, no tm nenhuma semelhana com o Grande Templo de Salomo. No Adrio, os maons devem preparar-se para ingressar no Templo; deixaram na Sala dos Passos Perdidos, todas as emoes e paixes trazidas de fora, do mundo profano; o Mestre de Cerimnias faz uma preleo rpida convidando a momentos de meditao; aps, os que entram no Templo, no so pessoas comuns; so irmos de uma mesma f que se unem como se fossem um s Corpo Mstico. Portanto, a permanncia no Adrio faz parte do Ritual Inicitico e da Liturgia. ADVERTIR Ou Advertncia, de origem latina: "ad vertere", significa o despertar a ateno para algo que foi descurado; quando o maom, mesmo involuntariamente, age de modo a desarmonizar o ambiente, ferindo a suscetibilidade dos seus irmos, compete ao Venervel Mestre, cham-lo em particular, de forma discreta e adverti-lo de que sua atitude perturbou algum; em caso de reincidncia, essa advertncia que deve ser sempre amistosa e paternalista, ser feita na presena de todos, em Loja aberta, colocado o que deve ser advertido, "entre Colunas". Deve ser evitada qualquer atitude constrangedora, mas uma ao, mesmo enrgica, que no possa ferir; advertir, significa alertar, chamar realidade, e no criticar. De origem grega, significando, amor; terno usado nos tempos do cristianismo primitivo; reunio para refeies entre os que se amam. Nessas refeies, e o exemplo marcante foi a Santa Ceia, os Discpulos reuniram-se com o Mestre para comer o cordeiro pascal, com po e vinho; o significado de hoje seria a comunho litrgica. gape, com acentuao proparoxtona o termo usado em maonaria para as reunies de refeio; no Grau 18, o de Prncipe Rosa Cruz, os trabalhos so conclusos com essa gape. De origem snscrita, significando "fogo"; nome, tambm de uma divindade vdica. O "fogo" em maonaria um dos quatro principais elementos, tanto na Iniciao do Primeiro Grau, como em outras cerimnias dos Graus subseqentes, tanto na Maonaria Simblica, como na Maonaria Filosfica. O "fogo" no s queima, no s purifica, mas ilumina e constri, dando o calor necessrio a toda Natureza atravs dos raios solares, filtrados pela atmosfera. Um dos ornamentos de uma Loja Manica o Sol, com esse sentido; na cerimnia de Iniciao, o candidato passa pela "prova do fogo", sem, contudo queimar-se, porque saiu da Cmara das Reflexes, no mais um ser com as caractersticas de homem matria, mas sim de renascido como homem-esprito. A prova pelo "fogo" tem a finalidade de comprovar se a Iniciao foi exitosa. No Grau 18 do Rito Escocs Antigo e Aceito, denominado de Grau Capitular, surge o "fogo" atravs da "Pramanta", termo que adiante ser definido; esse "fogo" denomina-se; "Agni". Palavra de origem grega, significando a ignorncia, ou falta de conhecimento. aplicado com mais acerto alma dos animais, portanto das irracionais; o homem ignorante que no se deixa, mas repele, ilustrar, equipara-se a um animal que age exclusivamente por instinto; uma das misses da maonaria justamente, anular a "Agnola" que impera no mundo. Define-se como toda tendncia e, sobretudo, pretenso de conquistar a sabedoria absoluta, por meios, alm do conhecimento, msticos e esotricos. Os agnsticos eram pensadores que elaboraram grandes sistemas teolgicos e filosficos durante

AGAPE

AGNI

AGNOLA

AGNOSTICISMO

PalavrasPalavra Significado os primeiros sculos da era crist, reunindo as especulaes neoplatnicas com os dogmas cristos e as tradies judaicas-orientais. Distinguiam-se trs espcies de agnoses: a mgico-vulgar, a mitolgica e a especulativa. A tendncia genrica era descrever o Cosmos por meio de imagens mescladas com princpios filosficos orientais, especialmente os bblicos e a mtica grega. Havia a suposio da existncia de dois plos principais: o positivo e o negativo, o do bem e o do mal entre os quais se movimenta a prpria alma; a crena de se poder manipular atravs de rios e pensamentos, sobre o processo csmico. Na Agnose especulativa acentuavase o carter dualista de todas essas doutrinas; assim, o Universo do agnstico no esttico, nem sequer, dialtico, muito menos, dramtico. A luta entre o deus do mal e o Deus da bondade, com a definitiva vitria deste ltimo, formam a existncia da Natureza e do homem. O agnosticismo pressupe, antes de tudo, a impotncia de Deus Criador para que seja plenamente bondoso, resultando disso o seu fracasso na criao, isso porque, frente de Deus, pre-existia uma fora impeditiva para o poder pleno. Agnstico significa aquele que confessa ignorar a sabedoria; o que julga que a inteligncia humana importante para adentrar no absoluto; a dificuldade de absorver a idia da relatividade universal de todo conhecimento. Os grandes filsofos Locke (1632-1704), Berkeley (1685-1753), Hume (1711-1776) e, sobretudo Kant (1724-1804, ampliando os conceitos do percursos Descartes (1596-)650) muito lutaram para afirmar o agonosticismo. A Maonaria passou inclume por todas essas fases e posto o agnosticismo exercesse grande influncia no sculo XVIII, os princpios manicos subsistiram porque sua f foi sempre depositada no Supremo Ser, traduzido na linguagem manica, de Grande Arquiteto do Universo, construdo "JUSTO E PERFEITO". ILUSTRE CAPITO DA GUARDA ILUSTRE GRANDE SECRETRIO DO SANTO IMPRIO IMPOSTOR IMPURO INSPETOR INSPETOR LITRGICO INSTNCIA Ttulo de um Grande Oficial do grau 33o. do Supremo Conselho do Rito Escocs Antigo e Aceito. Um dos Oficiais dos Supremos Conselhos do grau 33o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. Profano que tenta se passar por maom, ou ex-maom que sendo expulso da Ordem, continua a se apresentar como maom. Profano rejeitado pelas sindicncias, quando proposto para ingressar nos mistrios da Maonaria. Ttulo de alguns oficiais das Lojas nos graus: 4o., 9o. e 10o. Denominao do maom do grau 33. Funcionamento de uma Loja, desde a sua instalao at o recebimento de sua Carta Constitutiva. Frase correspondente a I.'. V.'. I.'. O.'. L.'., bordadas no colar do Grande Tesoureiro do 13o. grau do Rito Escocs Antigo e Aceito. Nome dado freqentemente ao maom Nome dado aos irmos de uma mesma Loja Maom que no reside em determinada localidade mas que a visita temporariamente. Oficial de uma Loja simblica, encarregado de reconhecer os visitantes, executar as votaes e substituir os oficiais ausentes.

ILUSTRE ELEITO DOS QUINZE Ttulo dado ao maom no grau 10 do Rito Escocs Antigo e Aceito

INTENDENTE DOS EDIFCIOS Ttulo dado ao maom no grau 08 do Rito Escocs Antigo e Aceito INVENI VERBUM IN ORE LEONIS IRMO DA ORDEM IRMO DO QUADRO IRMO EM TRNSITO IRMO EXPERTO

PalavrasPalavra IRMO TERRVEL JAFET JANEIRO JERUSALM CELESTE JIAS IMVEIS JIAS MVEIS JULHO JUNHO Significado Oficial designado na iniciao, o responsvel pela coordenao, preparao e conduo dos iniciandos. Nome de um dos filhos de No (Gn 9:18) incorporado s tradies e rituais manicos. Schevat (no calendrio manico) Cidade Simblica, mencionada no grau 19o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. No grau 19o., tambm denominado Grande Pontfice ou Sublime Escocs. So: o Quadro de Traar (prancha ou lousa), a Pedra Bruta e a Pedra Cbica So: o Esquadro, o Nvel e o Prumo (distintivos dos cargos do Venervel Mestre, do Primeiro Vigilante e do Segundo vigilante respectivamente.). Ab (no calendrio manico) Thamuz (no calendrio manico).

JUSTA, PERFEITA E REGULAR Diz-se de uma Loja legalmente constituda e instalada. JUSTIA A Maonaria incute atravs de seus ensinamentos, que a Justia reja a vida de todas as coisas e seres dentro da harmonia na vida do homem. KABALA KISLEV LOJAS IRMS LUZES (AS TRS GRANDES) LUZES LITRGICAS MAONARIA ANTIGA Veja Cabala Novembro, no Calendrio Manico. Lojas de uma mesma Obedincia ou que fazem tratados de amizade. So o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, sobre o altar (jamais so separados). So as que iluminam o Altar e os pedestais, seu nmero varia de acordo com o Grau ou Rito. So utilizados velas ou lmpadas). Numa Pomplio criou os Colgios para perpetuar os antigos Mistrios. Acabou sendo abolida pelo Senado Romano em 80 a.C. e restaurados 20 anos depois. Convertidos posteriormente em Colgio de Arquitetos. Mais tarde, se espalhou por toda a Europa, mais especificamente na ilha Comacina no lago de Como ao norte da Itlia. A esta poca, remonta a arquitetura romanesca e muito do posterior renascimento posterior das Lojas da Europa. Estas Lojas apresentam marcante analogia com o moderno sistema manico, pois estavam organizadas com Mestres e Discpulos sob o governo de um Gastaldo ou Gro-Mestre. Tinham: Mestres, Guardies, sinais, toques, palavras de passe e juramentos de sigilo e de fidelidade. Usavam aventais e luvas brancas. Entre os seus smbolos figuravam: o Leo de Jud, o Esquadro, o n de Salomo, o Compasso, o Nvel o Fio de Prumo e a Rosa. Os Mestres de Camocini so mencionados no cdigo do rei Lombardo Rothares (643) e no Memoratrio do rei Luitprant (713), onde lhes So outorgados o ttulo de Homens Livres do Estado da Lombardia Nome dado aos graus filosficos do Rito Escocs Antigo e Aceito (do grau 31 ao 33). a que baseia seus ritos e a conduta em universal princpios filosficos. Corresponde dos graus 4o. ao 29o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. Nome dado aos graus filosficos do Rito Escocs Antigo e Aceito (do grau 19 ao 30). Nome dado aos graus filosficos do Rito Escocs Antigo e Aceito (do grau 4 ao 18). Sivan (no calendrio manico) Nissan (no calendrio manico) Momento em que o Sol passa por um meridiano diametralmente oposto ao meio-dia. Simbolicamente a hora que os Aprendizes, Companheiros e Mestres e em muitos outros graus manicos encerram seus trabalhos meia-noite-em-ponto

MAONARIA BRANCA MAONARIA FILOSFICA MAONARIA NEGRA MAONARIA VERMELHA MAIO MARO MEIA NOITE

PalavrasPalavra MESTRE DE ISRAEL MESTRE MAOM MOBILIRIO MOEDAS CUNHADAS NISSAN NOME MANICO NOME SIMBLICO Significado Ttulo do grau 7o. do Rito Escocs Antigo e Aceito. Ttulo dado ao maom no grau 03 do Rito Escocs Antigo e Aceito. Parte do equipamento necessrio para o funcionamento de uma Loja manica. Termo que designa dinheiro entre os maons (o mesmo que metais) Maro, no Calendrio Manico. O mesmo que nome simblico. Prerrogativa que um maom tem de escolher um pseudnimo em substituio do seu prprio nome, (hoje quase no mais usado), fazendo com que seu verdadeiro nome fique mantido em sigilo quando lavrado nas atas das Lojas. Kislev (no calendrio manico) Representa a oniscincia do Grande Arquiteto do Universo (Deus) - O olho que jamais dorme - Viso superior. Donativo entregue por cada um dos maons para obras de beneficncia. Mestre maom, encarregado de uma responsabilidade em Loja. Tambm chamada de pobres dos Cavaleiros de Cristo e do templo de Salomo, foi fundada em 118 em Jerusalm. com a finalidade de proteger o peregrinos que iam para a Terra Santa. Heshvan (no calendrio manico). um dos quatro elementos primrios da Natureza. Sendo os demais, a Terra, o Ar e o Fogo, o elemento frio e mido, com analogia com a noite e o inverno. um elemento lquido, incolor, inodoro e inspido, essencial vida; sua composio qumica "H2o", portanto dois elementos gasosos que na composio se liquefazem. Para os hermetistas, compe o princpio mido da plasticidade, da materialidade, da passividade e da mutao. A gua um princpio feminino; representa o Astral; o oposto do elemento Fogo, que dinmico e masculino. Em Maonaria usada para a primeira purificao da.Matria; nas religies, o batismo feito pela gua, simbolizando a purificao, o perdo dos pecados e a "colocao" do esprito na pessoa. Ha o batismo por "asperso", que o procedido pela igreja, atravs da gua benta aspergida pelo sacerdote sobre a criana at os oito dias de vida e por imerso, como "sucedeu com Jesus no rio Jordo e que consiste em submergir todo o corpo. No Templo de Salomo havia o Mar de Bronze, para as ablues; os que entravam no Templo necessitavam lavar-se para retirar o p das viagens; era uma obrigao mais higinica que litrgica; os maometanos, antes de ingressar em suas Mesquitas, lavam ps, rosto e mos, existindo para asso, no ptio externo, lavbulos apropriados. Os Cristos Catlicos Romanos, benzem-se, antes de entrar na nave das Catedrais ou Igrejas; consiste em molhar a ponta dos dedos da mo direita em um recipiente apropriado que contm "gua benta", e fazer o sinal da Cruz deixando pequenas gotas nas quatro partes do corpo, compreendidas a fronte, os ombros e o plexo solar. A gua o solvente universal; bom condutor de eletricidade; participando de qualquer alimento e fazendo parte do corpo humano numa percentagem considervel. Religies antigas, apagavam num recipiente de gua, um tio aceso, misturando assim os dois elementos, tornando a gua sagrada, que era usada para fins litrgicos. Na Umbanda e religies afins, deixa-se em um canto do recinto um copo com gua com a finalidade de "absorver" os fludos negativos. As ablues, em certa poca eram feitas obedecendo a certas regras, com a finalidade da cura de certas enfermidades, como o artritismo, o reumatismo e a gota. Na atualidade, temos a "gua pesada", enriquecida com urnio, para fins de criar a energia atmica. A gua existe nos trs estados: gasosa, lquido e slido,

NOVEMBRO O OLHO QUE TUDO V BOLO OFICIAL ORDEM DOS TEMPLRIOS

OUTUBRO AGUA

PalavrasPalavra Significado sendo esse ltimo em forma de gelo. gua e o Oxignio so elementos essenciais Vida e sem eles inexistiria a prpria Natureza. O primeiro homem simblico foi formado de p e gua, nas cerimnias de sepultamento do corpo, referido que o p deve retornar a Terra, que o forneceu, mas no se menciona a gua porque se trata de elemento sagrado em constante mutao. Na ndia existe um rio todo, considerado sagrado: o gnges em Israel, os, peregrinos cristos, tm no rio Jordo, um rio sagrado, porque nele, Jesus foi batizado. Na fonte de Silo, em Jerusalm, onde Jesus lavou os olhos de um cego, restaurando-lhe a viso, os peregrinos da atualidade, calhem daquela gua, e a levam para cura dos males da viso; em torno disso h um forte comrcio, porque essa gua vendida em frascos. Na Iniciao manica, aps a purificao pela gua, ela ingerida na forma da "boa e m bebida", que inicialmente doce e seu resduo amargo; isso se destina purificao "interior" do maom. AGUIA uma ave de rapina, pois caa seu alimento, atingindo animais do pequeno parte, como filhotes de gamos, carneiros, macacos e toda sorte de rpteis; essencialmente, carnvora e vive nas escarpadas das altas montanhas. Tem porte grande, atingindo de asa a asa, at trs metros de envergadura; possui possantes garras e bico adunco, e olhos muito aguados, podendo ver a grandes distancias na busca de seu alimento. Pela sua valentia e por viver nas alturas, simboliza o esprito superior. So Joo Evangelista foi cognominado de guia de Patmos; Alfred Bossuet, de guia de Meaux; Rui Barbosa, de guia de Haia. A guia empregada na Herldica, nos escudos, nas condecoraes, sendo as mais clebres a guia branca, russa, e da ustria. Napoleo a adotou em seus emblemas. Smbolo do Santo Imprio; a vemos no tmulo de Carlos Magno. Em herldica, pode ser "bicada", "membrada", "lampassada de esmalte", "coroada", "voante", "bicfala" etc. guia, tambm uma constelao do hemisfrio setentrional. A guia bicfala, era o emblema de Frederico Primeiro da Prssia, que originou a guia bicfala do Grau 30, da Maonaria Filosfica. No Egito, na Prsia e na Grcia a guia foi dedicada ao Sol. Os romanos usavam esse smbolo para o seu exrcito. As Sagradas Escrituras fazem vinte e cinco referencias sobre a guia e apenas, como curiosidade, transcrevemos Provrbios 30:19: "H quatro coisas que no entendo: o caminho da guia no cu; caminho da cobra na penha; e caminho do navio no meio do mar e o caminho do homem com uma donzela". A guia o smbolo do maom que olha na luz astral e nela enxerga a sombra do passado, do presente e do que est por vir, to facilmente, como a guia olha o Sol. Manicamente o smbolo do poder pela fora, pela deciso, pela superioridade e a inteligncia. Simboliza o Solstcio de inverno; representa o poder, a liberdade e a sabedoria. A guia bicfala, ou seja, com duas cabeas e um s corpo, smbolo do poder imperial dplice, como era o dos romanos, com o imprio do Oriente, ou Bizncio e o do Ocidente, em Roma. Representava a guia presente nos dois imprios, um direita e outro esquerda. H emblemas cujas cabeas diferem na cor, sendo uma branca e outra negra, simbolizando o domnio sobre todas as raas. A guia bicfala manica a jia do maom pertencente ao 33. Grau, que a usa no colar; sobre as duas cabeas, uma coroa de ouro; as garras sustentam uma espada e dela pende uma faixa onde est a inscrio: "Deus Meumque Jus - Ordo ab chao". Significa: "um auxlio a um irmo" e provm do Livro das Constituies da Grande Loja dos Antigos Maons Ingleses, resultante de uma dissidncia ocorrida em 1745; da autoria do maom irlands Laurence Dermott. A Grande Loja da Inglaterra seria a dos "modernos". O livro foi editado em 1756, com vrios subttulos: Ahiman-Rezon, ou um Auxilio a um Irmo; a Excelncia, do Segredo; os Princpios da Ordem; os Benefcios Obtidos da Observncia desses princpios; Antigos e Novos Regulamentes.

AHIMAN-REZON

PalavrasPalavra AJOELHAR Significado Ato de por-se de joelhos, com a finalidade de orar, adorar, reverenciar, humildade, submisso, splica. Esse ato manifesta-se de trs modos: dobrar os Joelhos sem coloc-los ao solo; dobrar colocando os Joelhos ao solo; dobrar, apenas um dos joelhos, conservando o outro, semidobrado. A origem fisiolgica do "dobrar os joelhos" decorre do sistema nervoso; uma provocao de pnico, desnimo, fragilidade, influi imediatamente sobre as pernas e os joelhos dobram-se ao natural. Uma pessoa desesperada, que necessita suplicar uma soluo de emergncia, "atira-se" ao solo, e jaz de joelhos O Rei Salomo, quando orava, punha-se de joelhos; nas cerimnias manicas, usam-se os dois estilos, por ocasio dos juramentos: o ajoelhar-se com ambos os joelhos e o de colocar ao solo, apenas um dos joelhos. Nas Sagradas Escrituras so feitas apenas dez referncias ao ajoelhamento; em algumas verses, dito "inclinao", ao envez de ajoelhar, A primeira referncia a encontramos no Livro de Gnesis 41:43 referindo o fato do Fara determinar a Jose que se ajoelhasse para ser constitudo principal do Egito. A ltima referncia a encontramos no livro de Atos dos Apstolos, 21:5 "Passados aqueles dias, tendo-nos retirado, prosseguimos viagem, acompanhados por todos, com suas mulheres e filhos, at fora da cidade; ajoe1hados na praia oramos. E, despedindo-nos uns dos outros, ento embarcamos; e eles voltaram para suas prprias casas". Nas cerimnias em que o nefito presta juramentos, diante do Altar, so colocados no pavimento, almofadas em forma triangular, para no machucar os joelhos, Num aspecto esotrico, sendo o Joelho uma parte muito sensvel do corpo, o fato de ajoelhar-se, comprime a rtula, despertando espiritualidade, provocada por esta postura. Os hindus e demais povos orientais, permanecem longos perodos ajoelhados, como forma de descanso. Em snscrito significa "firmamento"; o Cosmos invisvel e Akascha, o seu deus, fonte de vida e eternidade latente. o ter universal, onde a Terra se move na sua trajetria constante, obtendo o vigor que a torna eterna. Manicamente usado esse termo, posto raramente, com o significado da universalidade espiritual. Termo usado manicamente como sendo o da Verdadeira Luz, que simboliza o princpio da criao, quando o Grande Arquiteto do Universo dominou as trevas, criando o Sol e demais Luminares. Obtem-se somando a ano atual, acrescentandolhe mais quatro mil anos. No se o confunda com o Ano Judaico, que em 1990 o de 5751. Diz-se ano, em latim "annus", o tempo que a Terra gasta em uma translao completa ao redor do Sol; essa, volta feita em 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46,08 segundos; seu perodo dividido em 12 meses. Os povos russos e gregos adotam o Ano Juliano, com uma diferena do nosso calendrio de 13 dias, principiando o ano no dia 14 de janeiro. O ano comum cristo denomina-se de Gregoriano, estabelecido pela Igreja. O calendrio judaico formado por doze meses, que so lunares, de 29 ou 30 dias, dependendo da visibilidade da Lua Nova. Antes do exlio na Babilnia, eram usados apenas quatro meses, a saber: "Abib", "Ziv", "Etanim" e "Bul". De retorno a Israel, foram compostos os demais meses, cujos nomes procederam da Babilnia, a saber: NISAN (antigamente Abib) .Fevereiro - Maro IVYAR ( " Ziv) .........................Maro Abril SIVAN.................................. Abril - Maio TAMUZ................................... Maio Junho AV........................................ Junho - Julho ELUL.................................... Julho Agosto TISRI (antigamente Etanim) Agosto - Setembro 3fARHERHWAN (antigamente Setembro e Outubro KISLEV........................ Outubro - Novembro TEBETH...................... Novembro - Dezembro SHEBAT.................... Dezembro Janeiro ADAR............................ Janeiro - Fevereiro A maonaria adota o nome dos meses judaicos, posto conservando os dias do calendrio gregoriano. O ano civil

AKASHA

ANO LUCIS

ANO

ANO JUDAICO

PalavrasPalavra Significado judaico iniciava no ms de Tishri e o ano religioso, no ms de Nisan. O ano judaico tinha 12 meses lunares e para ajustar a diferena entre o ano lunar e o ano solar, foi introduzido um ms intercalar denominado VEADAR, entre Nisan e Adar; esses anos de 13 meses so chamados intercalares. A cada 19 anos, ocorre um ciclo lunar, quando as fases da Lua coincidem com os do ano solar. O clculo para se obter a era judaica, calcula-se se somando o ano da era crist ao nmero 3.760 se for antes do ms de Tishri e ao nmero 3761 se for depois de Tishri; No Rito Escocs Antigo e Aceito, segue o calendrio judaico, iniciando-se no ms de maro; a era manica coincide com a era judaica. O Rito Moderno, soma era crist o nmero 4.000, iniciando-se em maro. O Rito de York, da mesma forma, usa o Annus Lucis somando o nmero 4.000 a partir do ms de maro. AL ALCORO Al ou Alah; em rabe: AL - ILah - nome dado a Deus pelos muulmanos, significando: A Divindade, O Ser digno de Culto. Alcoro em rabe Siguinifica: Gor'an, livro. Maom atribui a existncia do Alcoro como enviado pelo prprio Deus. dividido em 114 captulos ou "suratas" e subdividido em versculos. Inicialmente era "um livro no escrito" e que Maom sabia de cor; aps sua morte, Abu-Bekr, determinou que fosse redigido e posteriormente, Omar determinou a sua reviso. Trata-se de um cdigo de moral e dogmas. Os muulmanos devem recitar diariamente, um trecho do Alcoro; nas Mesquitas, os sacerdotes fazem sua leitura permanentemente, em voz audvel, sucedendo-se um ao outro. considerado como sendo um dos Livros Sagrados que, a Maonaria adota, quando em uma Loja, predomina o nmero de maons maometanos. um livro de fcil leitura, que evidencia a predestinao, usando os rabes a expresso: "Estava escrito", mesmo antes do Alcoro ter sido escrito. Al o escrevera na mente de Maom e deve manter-se escrito nos coraes dos que seguem o Islamismo. Alavanca - Diz-se que "instrumento" ou "mquina", de uso imemorial, porem definido por Arquimedes com o estudo das leis que determina a potncia; dizia o clebre fsico e sbio: "Dm-me uma Alavanca e um ponto de apoio no espao que eu levantarei o mundo", Fisicamente, a Alavanca apresenta-se como uma barra inflexvel, de A Alavanca vale pelo seu sistema, pois, uma simples tesoura, tambm uma Alavanca. Ela a mais simples de todas as maquinas; o prprio homem e os animais, nos seus movimentos para erguer. Arrastar ou transportar corpos pesados, o fazem atravs das alavancas formadas pelos msculos. Em Maonaria, a Alavanca um instrumento usado nas "provas" iniciaticas e deve, sempre, estar junto a Rgua, porque toda fora deve ser prudentemente medida. Alavanca. No sentido filosfico significa a superao do obstculo; vitria sobre a resistncia. Usa-se dizer que "o dinheiro a Alavanca que move o Mundo", no sentido de que vence todo obstculo; o amor a Alavanca que afasta todo o mal. Existem trs espcies de Alavancas: 1) a interfixa, aquela em que o ponto de apoio fica colocado entre a potencia e a resistncia; 2) a inter-resistente, aquela em que a resistncia fica entre o fulcro e a potencia; 3) a interpotente, aquela em que a potencia est, entre o fulcro e a resistncia. Mentalizando-se a Alavanca, resolvem-se todos os problemas que surgem na mente do homem; maonicamente, no aspecto esotrico, durante as provas iniciaticas, o nefito conduzido a usar do poder da Alavanca. A Alavanca o smbolo da "fora da vontade" que vence qualquer resistncia e remove obstculos visando a perfeio, pelo conhecimento. Alegoria a exposio de um pensamento sob forma figurada; palavra de origem latina, que par sua vez derivado do grego; raiz da palavra: "alegrico". De muito usa em Maonaria que apresenta sua filosofia atravs de smbolos e alegorias. A Alegoria e uma expresso filosfica que atravs da imagem apresenta a mensagem sutil. o homem e a maior expresso alegrica da Natureza porque reflete todos os

ALAVANCA

ALEGORIA

PalavrasPalavra mistrios do Universo. ALFA E MEGA Primeira e ultima letras do alfabeto grego; simboliza o "principio e o fim"; representa o prprio Deus que Justo e Perfeito, o inicio e o final da criao. Em alguns Ritos so mencionadas essas duas letras, inspiradas pelo contedo bblico. Encontramos no Livro do Apocalipse, referencias a respeito: "Eu Sou o Alfa e o mega", Alfa e o mega, diz o Senhor Deus, aquele que , que era e que h de vir. O Todo Poderoso ". Essas duas letras so smbolos, cujas figuras expressam um Universo; o desenho conhecido por todos os povos e o seu uso universal em todas as expresses filosficas, religiosas e msticas". Alfabeto um conjunto de letras convencionais de uma lngua. Procede das letras iniciais, "Alfa" e "Beta", ou seja, "A" e "B" do alfabeto grego. Obviamente, a lngua dos primitivos povos transmitia-se' oralmente, e atribue-se aos Fencios a inveno do alfabeto figurado, tendo-se posteriormente, desenvolvido quase que de forma cientfica, na Grcia. Existem grandes diferenas nesses Alfabetos, mas todos eles refletem a criao; por exemplo, o "A" representaria a imagem masculina; o "B" a feminina. O Alfabeto oriental reflete a unio de figuras para expressar uma determinada funo; temos com os Incas e outros povos que tinham existncia isolada, um Alfabeto construdo atravs de ns, em cordis coloridos. Os Hebreus formaram o seu Alfabeto para registrar em "hebraico" os acontecimentos histricos. Numa expresso esotrica, na Maonaria insere-se no centro de um Tringulo de cristal, uma letra hebraica, representando o "I", denominado de "Iod", significando "Jeov"; ' essa "vrgula" representa o smen humano. O "ponto", o "crculo" e o "trao" foram os princpios de toda escrita humana; a Maonaria possui seu Alfabeto, formado por linhas em ngulos e pontos, usado para curtas, Mensagens, especialmente para transmitir a "Palavra Semestral". As "cruzes", na sua mais variada forma, em certa poca representavam uma expresso escrita. Ainda hoje, "assinar em cruz", significa resumir o nome, pela cruz; isso prprio dos analfabetos; esse uso vindo da Idade Mdia foi substitudo pela impresso digital. Os Egpcios usaram isso h mais de cinco mil anos, usavam um Alfabeto ideogrfico, com 22 expresses; representavam, assim, "As idias e no os sons, Visitando-se o Museu Imperial do Cairo, inmeros", painis nos mostram essa escrita, composta com figuras de animais, pessoas em vrias posies e figuras geomtricas. Mais tarde, os Fencios, Srios e Hebreus, chamados grupos Semticos, construram o primeiro Alfabeto de forma composta, com elementos hieroglficos e sonoros, aproveitando do Alfabeto Egpcio, uma dzia de elementos. Os gregas evoluram seu Alfabeto, criando os "pontos vogais" desconhecidos aos Hebreus. Do Alfabeto grego derivou o Alfabeto Etrusco, ao qual ficaram ligadas os Alfabetos mbrios, Osco e Sabtico. As Colnias Gregas instaladas ao Sul da Itlia inspiraram o Alfabeto Latino, inicialmente denominado de Alfabeto Romano, que proliferou na Idade Mdia formando as lnguas Europias. O Alfabeto Hebreu primitivo uniu-se ao Fencio, formando, aps a libertao do cativeiro, o "Hebreu Quadrado" que perdura at hoje. O Arameu que se confunde com o Alfabeto Fencio, deu origem ao Alfabeto indiobactriano, que o germe de toda escrita hindu, como a Snscrita. Ao lado do Alfabeto Hebreu-quadrado, surgiram dois alfabetos de grande semelhana entre si; o Alfabeto Palmireno e o Alfabeto Nabateu. Ao Palmireno liga-se o Alfabeto Ciriaco de onde procedem aos Alfabetos Monglicos, Calmuco e Manch. O Alfabeto rabe procede da composio dos Alfabetos Siriaco e Nabateu. Alfaias significa o nome dado aos objetos que formam o traje manico, o mobilirio e os instrumentos necessrios para a liturgia de uma Loja Manica. palavra vinda do rabe; "Al-halia, significando" "enfeite, adorno", nada tem a ver com o nome da primeira letra do alfabeto grego. Significado

ALFABETO

ALFAIAS

PalavrasPalavra ALIANA Significado Aliana uma Palavra composta de origem latino-francesa, Significando reunir, juntar, associar; vem do verbo "aliar.". expressada na atualidade por um anel colocado no dedo anular, por ocasio de um casamento; em certos Graus Manicos, o recipiendrio de um Grau recebe o seu anel confeccionado em marfim, simbolizando uma unio pura e mstica. Teologicamente, diz-se Aliana, a unio do homem com o seu Criador e a Histria Sagrada nos revela a primeira: Aliana feita por Jeov com Abrao. Aliana ou Pacto foi o "contrato" que Deus formulou com o homem que criou e valorizou sobre todo o mais, mesmo o que contem o Cosmos e os vrios Universos. Sabemos que o homem tem domnio sobre tudo o que existe na Terra e h poucas dcadas, subiu at a Lua e viaja pelo Cosmos, com as pretenses inimaginveis. Esse "salto" para fora da Terra no est previsto nas Sagradas Escrituras. Ao criar a Terra dissera Jav: "Faamos o homem nossa semelhana, para que domine sobre os peixes do mar e sobre as aves do cu e sobre o gado e sobre toda a Terra e sobre todo animal rptil que se arrasta sobre o solo". (Gnesis I, 26:28). A primeira Aliana foi o acerto de Deus para consigo mesmo; foi uma sua disposio unilateral, pois considerava o Homem como sua criao tendo sobre ele pleno domnio. Assim que disps: "Jav Deus tomou ao homem e o colocou no jardim den para que o cultivasse e guardasse. E Jav Deus imps ao homem um preceito, dizendo:" "De todas as rvores do jardim podes comer sem receio". Parem da rvore do conhecimento do bem e do mal no comers, porque no dia em que comer morrer irremediavelmente"". Esse pacto, Ado e Eva, aceitaram tacitamente, eis que ignoravam o que poderia significar "o conhecimento". Essa Aliana durou pouco, porque a inteligncia nata, comeou a despertar, sendo mais acentuada em Eva, pela intuio. Aceitou a sugesto e atrada pela beleza do fruto daquela rvore proibida, no s a colheu, como comeu e deu a Ado para que, tambm, o ingerisse.Rompera-se o pacto. Os primeiros seres humanos passaram a usar dos meios que tinham e procriaram at estabelecerem, apos inmeros sculos, uma comunidade que desenvolvia paralelamente com a inteligncia, os seus instintos, provocando grande preocupao a Jav. Temos o episdio do Dilvio, o sacrifcio da grande maioria do povo, e a preservao dos que ingressaram na Arca. Repovoada a Terra, tanto com animais selecionados como com as pessoas, Jav props um segundo pacto: "Estabelecerei uma Aliana convosco e com vossa descendncia de que no haver mais um Dilvio para destruir a Terra; como smbolo, porei um Arco entre as nuvens como sinal de minha "Aliana". Novamente, passadas sculos, o homem esqueceu a proteo de Deus que disps de forma a depurar de seu povo, os maus, ordenando a Abrao que deixasse famlia e propriedades e se dirigisse terra de Cana apresentando-lhe uma nova Aliana: "Eis aqui meu pacto contigo: ser pai de uma multido de povos... Eu estabeleo contigo e com tua descendncia depois de ti por suas geraes, meu pacto eterno de ser teu Deus e o de tua descendncia... Isto observar tu e tua descendncia, depois de ti, circundar todo varo e isso ser o sinal do pacto entre mim e vs", As Alianas estabelecidas apresentavam, sempre um smbolo. A circunciso que a retirada da pele que encobre prepcio do membro sexual masculino, manteve a simbologia do Crculo; o primeiro, foi o Arco ris, um semicirculo; depois, a pele em forma de anel. Passaram-se os sculos; milhares deles e vamos encontrar o povo de Deus envolvido nas mais emocionantes sagas, at que assolados por uma interminvel seca, buscaram nas terras egpcias, a alimento e ali se estabeleceram e cresceram a ponto de preocupar os Egpcios que ficavam em minoria. Apos duras provas, perseguies e escravido, Moiss os retiraram do Egito e na longa caminhada expiatria, andando em crculos no deserto, surge o episodio da Aliana do Sinai, quando Moiss recebeu as condies da nova Aliana, representadas pelos Dez Mandamentos. As Taboas da Lei, novo smbolo visvel e que seria preservado colocado dentro de uma Arca que passou a denominar-se de a "Arca da Aliana",

PalavrasPalavra Significado misteriosamente desaparecida quando os Babilnios arrasaram o Grande Templo de Salomo. Quando essa Arca for encontrada, eis que permanece misteriosamente oculta, ho de surgir acontecimentos estranhos. Longo perodo de desencantos e desobedincias, referidas pelo profeta Jeremias, sucedeu-se: "Desde o dia em que vossos pais saram do Egito at hoje, Ilhes enviei meus servos, os profetas, dia aps dia; porm no me escutaram, no me prestaram ouvido e endureceram seu corao e obraram pior que seus pais". O profeta Jeremias anuncia uma nova Aliana: "Eis ai vem dias, diz o Senhor, e firmarei nova Aliana com a casa de Israel e com a casa de Jud no conforme a Aliana que fiz com seus pais, no dia em que os tornei pela mo, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha Aliana, no obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta a aliana que firmei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor. Na mente lhes imprimirei as minhas leis tambm no corao lhes inscreverei; eu serei o seu Deus e eles sero o meu povo. No ensinar jamais cada um ao seu prximo, nem cada um ao seu irmo, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecero, desde o menor ate" o maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniqidades, e dos seus pecados jamais me lembrarei". Contudo, o povo de Deus no se manteve fiel ao pacto e como castigo houve "Dispora", ou seja, a disperso do povo hebreu. O smbolo dessa Aliana foi o Templo de Salomo e as demais que lhe sucederam, ou seja, o de Zorobabel e de Herodes, Finalmente, surge uma "penltima Aliana", denominada de "A Aliana do esprito", tendo por smbolo a pessoa de Jesus. O plano da Salvao atravs de quem Jav denominou de seu Filho Predileto. O alcanar o esperado retorna s primeiras condies, a um segundo Jardim do den numa concepo esotrico espiritual, descrito como sendo a Jerusalm Celestial. At l, os msticos esto na expectativa de uma ultima Aliana, porque durante dois mil anos, a pregao de Jesus perde-se no egocentrismo da Humanidade que tem a Deus como um mito e no como seu Criador. Muito se tem especulado sobre essa Nova Jerusalm, e a Maonaria, em um dos seus mais altos Graus, acentua a esperana dessa ltima, mas gloriosa Aliana com Deus a quem denomina de Grande Arquiteto do Universo, com a expanso para alm do planeta Terra, para que o homem possa ser, no s Rei sobre a Terra, mas Rei no Universo. ORIGENS DA MACONARIA Sobre as origens da Maonaria tm-se gasto rios de tinta e escrito as mais fantasiosas histrias. Desde os mistrios de Elusis ao rei Salomo e Ordem do Templo, tudo tem servido a maons, desejosos de exaltar a antiguidade da Ordem, e a profanos no menos desejosos em denegrir essa mesma Ordem, para escreverem mentiras e balelas, constrangedoras pela ingenuidade e ignorncia que revelam. Ligao direta com o passado, s a encontramos no que respeita ao corporativismo obreiro. Como diz o historiador da Maonaria Paul Naudon, numa frase concisa e perfeita. "A franco-maonaria apresenta-se, como a continuao e a transformao da organizao dos mestres, da Idade Mdia e do Renascimento, na qual o elemento especulativo tomou o lugar do elemento operativo". As corporaes dos mestres conheciam, claro, para alm do seu carter puramente profissional, preocupaes de outra natureza: religiosa, inicitica, caritativa, cultural. Tinham seus patronos prprios, suas festas e rituais ( muitas vezes remontando Antiguidade, mas com "disfarce" cristo ), seus mistrios, sua intensa solidariedade. A corporao dos pedreiros, ligados nobre arte da arquitetura, inclua-se entre as mais importantes, respeitadas e ricas em simbologia e em segredos. Nela se fundiam princpios, prticas e tradies de construo que remontavam aos Egpcios, aos Hebreus, aos Caldeus, aos Fencios, aos Gregos, aos Romanos e aos Bizantinos, em suma, a todo o corpo da civilizao europia. Neste medida, e s nela, se pode ligar a Maonaria a uma remota Antiguidade. certo que no deixa de impressionar, na cristalizao manica de hoje, a existncia de todo um conjunto de elementos

PalavrasPalavra Significado que lembram a organizao das ordens da cavalaria e, sobretudo, o iderio dos Templrios. Grande parte do vocabulrio manico est ligado, por sua vez, ao judasmo bblico. Parece, todavia, que esta associao se deve mais influncia que os Templrios exerceram na construo civil e religiosa e nas prprias corporaes dos pedreiros do que a uma ligao direta entre Ordem do Templo e Ordem Manica:. No convm esquecer que boa parte dos rituais, ditos escocs e francs, com sua complexa emblemtica, foi "inventada" no sculo XVIII nas cortes e sales aristocrticos da Alemanha, Frana e Inglaterra. As corporaes dos pedreiros, como muitas outras, podiam aceitar no seu seio determinadas pessoas que, em rigor, lhes estariam margem. Era o caso de estrangeiros, de clrigos, de agregados profisso, de personalidades desejosas de se integrarem ou de utilidade corporao. J desde o sculo XV, por exemplo, que as corporaes manicas escocesas tinham impetrado do rei o privilgio de terem sua frente, como "grande mestre", um nobre de boa linhagem, hereditria. No sculo XVII, muitas lojas de pedreiros britnicas foram reorganizadas segundo o modelo das academias italianas. Estes maons aceites tornaram-se, com o andar dos tempos, to numerosos que imprimiram corporao de que faziam parte um facies completamente diverso do anterior. Nas corporaes onde tal comeou a acontecer, o elemen