DISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XIII - Nº 141 - JULHO – 2007EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - jornaldance@uol.com.br

13 anosJornal pioneiro

na dança de salão.Fundado em julho de 1994

Completo na Internet

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Floripa: Baila Costão estréia e busca seu espaço

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Aulas como esta, ao ar livre e de frente para o mar (aqui ao comando de Cristóvão Christianis, de Curitiba), marcaram os momentos agradáveis do Baila Costão, no resort Costãodo Santinho, em Florianópolis. O evento, de 1 a 8 de julho, idealizado e dirigido por Roger Berriel, teve shows de palco, aulas, gincana dançante na praia, karaokê dançante,festival de filmes de dança, bailes todas as noites. Participaram grupos locais e de vários estados e Jaime Arôxa foi a principal estrela.

Saiba como surgiu este jornal,que neste julho completa 13 anos

O criativo Kilve Costa, mostradopor Maristela Zamoner

Milton Saldanha

2 Julho/2007

O jornal Dance, que chega aos doze anos, é mensal edistribuído gratuitamente nas principais instituições de dan-ça, públicas e privadas, da Região Metropolitana da GrandeSão Paulo. Tem também repartes menores em diversascidades brasileiras. Com tiragem de 10 mil exemplares,pode ser encontrado nas melhores academias, bailes, casasnoturnas, festivais de dança, eventos, restaurantes e outroslocais, inclusive não dançantes, como bares, padarias, lojas,etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb.3.419; matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). RepórterEspecial: Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); DanceCampinas; Luiza Bragion, editora regional; Ilustrações:Pedro de Carvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Co-laboradores: Alexandre Barbosa da Silva (diagramação);Pedro de Carvalho Machado e André de Carvalho Machado.Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI: 820.257.311.Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/Santo Amaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agen-da da Dança de Salão Brasileira)E-mail: jornaldance@uol.com.brProibida reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor. Nenhumapessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome do jornal.

Professor tem que dançarcom aluno em baile?

É preciso entender e fixar os limites e lugares certos para cada tipo decomportamento nas relações entre alunos e professores de dança. Existem

muitos equívocos que precisam ser esclarecidos. A dança no baile é prazer. Sevirar obrigação profissional começa a complicar e a perder a graça.

Ébom mudar de opinião de vez emquando. É isso que nos dá a sensa-ção de sermos seres pensantes e

não cabeçudos inveterados. O tema desteeditorial é um caso típico em que mudei deopinião.

Durante muito tempo achei que os pro-fessores de dança de salão deveriam dançarcom seus alunos nos bailes. Essa posiçãoatendia ao que chamaria de interesses donosso meio, a importância de motivar pes-soas e até de formar mercado de trabalho.

Pois bem, não penso mais assim. De re-pente, com base na minha experiência deeterno aluno de dança (no momento tango),passei a achar isso não apenas uma grandebobagem, mas também um erro que podecausar mais estragos nas relações do quebons resultados. Esse raciocínio percorre umcaminho longo e sinuoso, com muitas variá-veis. É um tema vasto, talvez polêmico, ricoem vertentes. Vou me ater aqui, até por limi-tação de espaço, a alguns pontos que con-sidero mais importantes e ficaria muito felizse o debate fosse enriquecido pela partici-pação dos leitores, tanto para concordarcomo discordar, de forma ampla ou breve,mas sempre democrática. A coluna Compas-so do Leitor existe para isso. A única exigên-cia é que a linguagem seja educada, mesmonum eventual texto contundente.

Primeiro ponto: dança em baile é acimade tudo prazer, troca afetiva, combinação de

habilidades. Tem quem existir química entreo casal, não no sentido sexual, como habi-tualmente se fala, mas de aceitação da mes-ma linguagem corporal. Sim amigos, dançaré como falar um idioma. Formamos frasescom nossos corpos e olhos, por vezes pro-vocações, o outro responde. No tango é umalinguagem ainda mais hermética, cheia decódigos, e é por isso que não basta o cava-lheiro ser firme na condução. Se a dama nãoconhecer esses códigos, for pobre no voca-bulário, não perceber suas nuances, e esti-ver desprovida de criatividade para elabo-rar seus próprios movimentos, a dança nãoacontecerá. Sendo ele o condutor, acho quenem preciso dizer que vale o mesmo, emdobro, para o homem.

Já ouvi e continuo ouvindo de vez emquando algumas queixas de alunas, ou alu-nos, que não são tirados nos bailes porseus professores/as. Uma delas, minhaamiga, moradora numa capital sulina, che-gou a cortar relações e mudou de profes-sor por causa disso. No caso, extremo, tevetoda a razão. O sujeito, conhecido por suaarrogância, foi grosseiro. A recusa à dan-ça, quando mal formalizada, fere as pesso-as. É um soco na auto-estima. Isso explicaa hesitação dos homens quando chegamnum ambiente que ainda não conhecem.Certa vez vi um rapaz, coitado, ouvir trêsnegativas consecutivas. E nem era umapessoa de má aparência. Quase a nocaute,visivelmente chocado, foi embora do baile.Uma lástima. Com todo homem já aconte-ceu. É mais ou menos como broxar, e o efei-to psicológico é quase similar. Certa oca-sião, numa milonga em São Paulo, no Cam-po Belo, uma jovem senhora me recusou adança alegando que já tinha trocado desapatos. Alguns minutos depois estava napista, dançando. A razão: eu era inicianteno tango. Além de mostrar que não é umapessoa generosa, não lhe passou pela ca-beça que depois de algum tempo eu apren-deria. O problema não é que eu lhe façafalta, seria horrenda presunção pensar isso,e sim que, a cada recusa, com esse hábitonão recomendável, ela própria vai se con-denando ao ostracismo. O incidente de certaforma até me ajudou, porque, indignado emovido por temperamento apreciador dedesafios, me apliquei nas aulas. Vejamcomo é a vida: antes do episódio eu enxer-gava essa pessoa com simpatia e gostavado seu jeito de dançar. Depois, associeisua imagem com a atitude antipática. Ja-mais voltarei a dançar com ela, nem em bai-les, nem em práticas, nem mesmo emworkshops. Se não tiver alternativa, fico

fora. Todo homem que tenha vergonha nacara deve fazer o mesmo sempre que levaruma tábua indelicada como essa. Algum diaessas grosseiras e metidas a grandes dan-çarinas acabam sem nenhum parceiro, e vãomerecer.

Só admito e até recomendo a recusa seo homem estiver bêbado, sem asseio, todosuado, com a roupa descomposta, além deter fama de praticar assédio sexual. Tam-bém no caso de sua dança ser grotesca, oque nada tem a ver com ser iniciante. Quevá aprender, pô!

Mas essas são questões de comporta-mento, da vida social, da etiqueta. Seriaabsurdo entender como ético que profes-sores tenham a obrigação de dançar nosbailes com seus alunos. Nas práticas, daprópria academia, que são uma extensãodas aulas, aí sim eles têm esse dever.

Aula é trabalho e relação comercial. Issoprecisa ficar definitivamente claro. Umpaga, outro ensina. Ambos lucram. É óbvioque isso tem que envolver simpatia recí-proca, no caso de aula particular, senão ficainsuportável. Mas baile, fora da escola, éoutro campo totalmente diferente. Eu atéprefiro que minhas professoras de tangonão dancem comigo nos bailes se para elasisso for uma mera concessão profissional enão um prazer com emoção. Sem isso ne-nhuma dança é gostosa. Elas sabem maisdo que eu, então é mais do que natural eaceitável que queiram dançar com quemlhes traga novos desafios, ou mais fluidez,quem sabe até aprendizado.

Sobre a emoção na dança vale a penaabrir aqui um parênteses para expressar umconceito profundamente importante. Hátangueiros de shows cheios de técnica epassos complicados, mas que não passamao público avançado no tema a mínimaemoção, porque dançam com frieza. Li re-centemente excelente artigo da bailarinaargentina Carmen Iglesias, na revistaportenha “La Milonga Argentina” (maio),sobre a emoção no tango. Ela trata justa-mente disso, afirmando com argumentossólidos que de nada adianta toda a técnicado mundo se não existir o principal, que é aemoção. Suas palavras: “Sea en el estilosalón, milonguero, del centro o nuevo, sino hay conexión emocional entre quienmarca, y quien se entrega a esa marca,pueden estar haciendo pasos interesantesy espectaculares, pero ciertamente noestán bailando tango”.

Como todo mundo, incluindo profes-sores, eu também tenho minhas preferênci-as nos bailes. Aquelas damas com as quais

divido o verdadeiro prazer de dançar. Nãoquero a rainha do baile, nem preciso provarnada a ninguém. Quero simplesmente aque-la dama que mostre prazer em dançar comi-go, e me proporcione a mesma alegria. Nadamais, nem menos. E isso a gente descobreno primeiro minuto, no abraço, nas respos-tas, na cadência dos passos, na caminhadamilongueira, na respiração controlada, noouvir junto a música respeitando as pau-sas, sem exageros ridículos, na serena ele-gância, na entrega à condução que leva àsincronia do casal. Dançar bem é isso. Enão importa se o dançarino é iniciante, in-termediário ou avançado, a base serve paratodos. Desse conjunto deriva o prazer. Nãoé mostrar friamente que sabe duzentos pas-sos, geralmente fora da música, para exibi-ção pública.

O aluno tem que respeitar o momentodo professor no baile, com a percepção queali é um espaço de lazer e descontração,não de trabalho e obrigações para nenhu-ma das partes. Se ele quer curtir com a par-ceira dele, e só, ou num pequeno grupo,não há nada de errado nisso. É preciso ob-servar ainda que não há tempo num bailepara fazer cortesia a todos os alunos. Porque só você teria o privilégio?

Existem as situações especiais. Profes-sores que levam os alunos para um baile,por exemplo, para curtirem juntos horasagradáveis, sem o rigor cansativo das au-las, e para colocar em uso o que aprende-ram. Mesmo essa turma deve tomar chá desemancol e não achar que o professor te-nha a obrigação de dançar com eles em to-dos os bailes futuros. Existem também ashoras em que o professor quer distânciados alunos, não por falta de carinho, maspara descansar e ter seu próprio momentono baile. Isso não é um escândalo, não podeser mal interpretado. É o precioso momen-to do respeito ao lazer do mestre.Sacanagem é não perceber e violar seu di-reito à privacidade, ainda que o baile sejaum local público.

Lástima, mesmo, será dançar simulan-do prazer, para não perder o cliente. Cenacomum entre determinados personaldancers. Não todos, claro. Alguns sequerse dão ao trabalho de disfarçar o tédio. Exis-te uma enorme diferença entre curtir o bailee cumprir a tabela. O detalhe é que a dançanão perdoa. Basta ver a energia que emanado corpo e o olhar. Se ambos estiveremopacos, sem brilho, enquanto o aprendiztolo se ilude achando que está abafando,no íntimo o mestre estará torcendo para amúsica acabar logo. Vale a pena?

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A dança e a saudadenas telas de Susana GoyenecheSusana Goyeneche é uma arquiteta Argenti

na. É também uma artista plástica brasilei-ra, residente em Curitiba há cinco anos. Comotantos outros, mora com sua família longe doseu país, fazendo parte do fenômeno argenti-no do segundo milênio, a diáspora. Ela pinta apresença de seus compatriotas em diferentescidades do mundo. Na exposição “Exílio”, queinaugurou dia 4 de julho, na Galeria de Arte

Helena Fretta, em Florianópolis, com direito ashow de tango do casal Geovana-FabianoSilveira, seus quadros são inspirados na belaFloripa e sempre no tango. Mas a artista plás-tica, que capta com perfeição a posturamilongueira, revelou ao Dance que não sabedançar e acha o tango difícil. “Talvez eu aprendaalgum dia”, comentou sorrindo. (41) 3339-0914ou 9943-8823

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5Julho/2007

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6 Julho/2007

Jornal Dance completa 13 anos.Neste julho o jornal Dance completa 13

anos de circulação. Foi lançado em 1994,bimestral, e um ano depois passou a

mensal. A primeira edição foi com oito pági-nas, em preto e branco, e apenas seis anúnci-os pequenos, que mal pagaram o custo de im-pressão, na gráfica do jornal “Folha deS.Paulo”. Um pequeno editorial, na capa, as-sinado por Milton Saldanha, jornalista de longacarreira na grande mídia, apresentava aos lei-tores o primeiro jornal de dança de salão noBrasil e terminava com uma frase que pegou evirou bordão em todo o país: “Quem dança émais feliz!”

Já na segunda edição Dance dava um sal-to, em todos os sentidos, ao ser convidadopor Francisco Ancona para ser promotor edivulgador oficial de um cruzeiro dançanteno Atlântico Sul, uma viagem de 12 dias noinesquecível navio Eugenio Costa, com umfinal de semana em Buenos Aires. Foi o Cru-zeiro Dançante ao Prata, com Ricardo Liendoe equipe, semente histórica do atual Dançan-

do a Bordo. Essa parceria foi decisiva na ar-rancada do jornal, seu crescimento e consoli-dação.

A seguir montou-se a redação informatizada,com todos os equipamentos; foi comprado equi-pamento fotográfico profissional nos EstadosUnidos; uma Fiorino furgão zero, logotipada; aedição ganhou porte e cores, com os grandesanúncios e as grandes reportagens.

Só dois anos depois do lançamento do Dan-ce começaram a surgir outras publicações dedança de salão no Brasil. Este é, portanto, umjornal realmente pioneiro.

Em setembro de 2005 Dance gerou seu pri-meiro filho próprio, o Dance Campinas, comcinco mil exemplares, dirigido pela jornalistaprofissional Luiza Bragion. Os dois jornais po-dem ser lidos integralmente na Internet. Dancemantém quase todo o ano o patamar mensal de16 páginas, sendo metade coloridas. É hoje umjornal conhecido em todo o Brasil e até no exte-rior. As viagens nacionais e internacionais vira-ram rotina, algumas delas gerando edições espe-

ciais. Uma das mais importantes foi sobre Cuba,em 2004, a convite da Havanatur, empresa ofi-cial do turismo da ilha caribenha. Os repórteresMilton e Rubem rodaram por mais da metadede Cuba, de carro, durante 16 dias. O jornal fezcoberturas também na França, Estados Unidos,Chile e várias vezes na Argentina. Além das vá-rias edições especiais sobre o Dançando a Bor-do, distribuídas nos navios e também em terra,foram ainda destaques as especiais sobre Curitibae depois ABC.

São 10 mil exemplares impressos, distribu-ídos gratuitamente, e integral na Internet, ondeas edições anteriores ficam disponíveis paraconsultas. Ao todo, até hoje, 142 edições, sendo11 edições por ano.

Quem faz e quem lê um jornal assim é tam-bém mais feliz!

Milonga de GalaOs 13 anos do jornal Dance, como já se

tornou tradição, serão festejados na refinadaMilonga de Gala, no Club Homs, dia 4 de agos-

to, sábado, em parceria com a Confraria doTango e Costa Cruzeiros. Tocará a banda LaTubatango, de Buenos Aires, e nos intervalosDJ. Reservas com Thelma Pessi. 6914-9649.

ServiçoJornal Dance

13 AnosSede: São Paulo/CapitalPeriodicidade: mensalDistribuição: nacional e gratuitaTiragem: 10 mil exemplares impressosInternet: edição integral, inclusive anúnciosFundador e editor: Milton Saldanha (SP)Repórter Especial: Rubem Mauro

Machado (Rio)Editora Regional: Luiza Bragion (Campinas)Edição Regional: jornal Dance Campinaswww.jornaldance.com.brjornaldance@uol.com.br(11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012

Como surgiu a idéia de criar o Dance?Esta é uma pergunta que sempre me fa-

zem, há anos, inclusive quando sou con-vidado para entrevistas sobre o jornal e

a dança de salão.A idéia surgiu quando eu era aluno da acade-

mia ArtSom, da Francis, ali na AvenidaRebouças, em frente ao Shopping Eldorado. Euintegrava uma turma de amigos, todos alunos daescola, que tinha o Juscelino Ribeiro, o Toninho(que hoje dança tango com a Suzy), e mais algu-mas pessoas que saíram do nosso cenário, indomorar em outras cidades ou se afastaram dosbailes e academias. Era um grupo ótimo e a gen-te se reunia em todos os fins de semana, parapasseios, churrascos, ir à praia... Sempre levan-do som para dançar. Nas noites de sextas e sába-dos nosso principal point era o Zais, onde toca-va a banda Big Boys, que adorávamos. Foi lá,nestas noites, inclusive, onde conheci o Theo,hoje casado com a Monica, casal líder do Dan-çando a Bordo.

Como não existia nenhuma fonte de infor-mação sobre dança de salão, nem em São Paulo,nem no resto do Brasil, a gente ficava trocandotelefonemas em busca de dicas sobre locais dife-rentes para ir dançar. O Zais era super gostoso,mas só lá, toda semana... Aí eu via aqueles sa-

lões lotados, a academia fervendo, tanta gentedançando, e... Sem dispor de informações. Derepente tive o estalo: “Vou fazer um jornal paraesse público!”

Quem tem intimidade com jornalistas sabeque a gente está sempre maquinando idéias dematérias. E mais: todo jornalista sonha em terseu próprio jornal. A realidade é que a maiorianão tem coragem de largar o salário garantido,em alguns casos até bom, para se meter naaventura empresarial. E para os desemprega-dos paira sempre o fantasma da falta de capi-tal para iniciar, o medo do risco. Pois, pas-mem, comecei sem nenhum centavo adicio-nal, contando apenas com meu salário de edi-tor-chefe do “Jornal do Economista”, do Con-selho Regional de Economia (SP), que foi meuúltimo emprego formal no final de uma carrei-ra de 37 anos na grande mídia, onde passeipela Rede Globo, Estadão, Editora Três, Diá-rio do Grande ABC, Ford (como assessor deimprensa), IPT (idem) e muitos outros luga-res. Trabalhei inclusive como repórter deSamuel Wainer, na Última Hora, segunda fase,quando já estava comprada pelo grupo Fo-lhas, do Frias de Oliveira.

Passei exatamente um ano maturando a idéia

do jornal e pesquisando tudo o que podia sobrea dança de salão em São Paulo e no ABC. Guar-dando rigoroso segredo. Meu receio era alguémsaber da idéia e correr na minha frente. Quandojá dispunha de valioso material, com destaquepara detalhado roteiro com 112 lugares paradançar na Grande São Paulo, me enchi de cora-gem e, mesmo ainda sendo editor do “Jornal doEconomista”, escrevi o Dance nº 1, lançado emjulho de 1994.

A tarefa mais difícil foi achar um nome parao jornal. Eu havia convidado um grande amigo,o Emílio Ivo Ulrich, publicitário, para ser meusócio. A gente se reunia e quebrava a cabeçafazendo listas de títulos possíveis, os mais va-riados. Leveza do Ser fazia parte da lista. Amoesse título, que homenageia o livro “A Insus-tentável Leveza do Ser”. Perfeito para dança,porém não comercial, nem claro para explicitara especialidade do jornal. Nossa lista já tinhamais de 50 títulos possíveis quando,derepente,o Emílio me olhou e disse: “Esse jor-nal tem que se chamar Dance”. Ficamos nosolhando, em silêncio, os olhos brilhando, o risobrotando, uma grande euforia. Não precisavanem falar, o jornal estava definitivamente bati-zado. Um nome perfeito: uma palavra só, um

verbo que sugere ação, e que diz tudo paradefinir o conteúdo geral.

Emílio tinha outros planos e acabou recu-sando meu convite para ser sócio. Continuamosgrandes amigos e rendo-lhe aqui minha homena-gem pela maravilhosa inspiração.

Chamei outro grande amigo, o consagradocartunista Fausto Bergocce, que no passado le-vei para todas as redações onde fui chefe, e pedium logotipo para o jornal, com linhas que lem-brassem movimentos de braços na dança. Se ocaro leitor observar bem, concordará que o “D”e o “E” final estão dançando salsa.

Outra tarefa muito difícil, nas primeiras edi-ções, foi a distribuição do jornal. Como era umproduto novo, totalmente desconhecido, que nãoia para as bancas e sim diretamente para as mãosdos interessados, portanto nos lugares onde dan-çam, eu tive que ganhar a confiança de cada casa.Chegava com o jornal, chamava o dono ou geren-te, explicava tudo em detalhes. Dizia: “Olha ami-go, este jornal vai estimular pessoas a dançar.Isso vai lhe trazer novos clientes. Aqui não temmulher pelada, nem notícia ruim, só boa”.

Hoje, é uma barbada. Mas só Deus sabe otrabalhão que tive.

Milton Saldanha

7Julho/2007

Imagine uma escola de dança de salãoque começa como os Saltimbancos, an-dando de terra em terra para ensinar as

pessoas a dançar. Assim começou o traba-lho de Stella Aguiar, uma arquiteta que seapaixonou por dança de salão, mudou devida e introduziu o que chamamos de cur-sos itinerantes em São Paulo. O ano era1991. “Eu levo a dança para mais perto daspessoas e a lugares onde ela nunca este-ve”, diz. Esse perfil nômade continua a todoo vapor ainda hoje, com 20 pontositinerantes em São Paulo, mas foi em 1997que Stella encontrou o espaço ideal para asua sede em Moema. Mais de 4 mil pesso-as já passaram pela escola e muitos“causos” aconteceram entre um passo eoutro de gafeira, bolero, tango e salsa. “Sãodez anos de casa e 11 casamentos, o meuinclusive, que aconteceram entre as pes-soas que freqüentam a escola”, conta ani-mada.

Para comemorar o aniversário de dezanos do Núcleo de Dança Stella Aguiar, nestejulho, muitas atividades serão incluídas nagrade de cursos. Além das dez modalidadesde dança e ginástica para adultos e crian-ças, a escola acaba de inaugurar o curso deDança do Ventre Infantil, voltado para cri-anças a partir de 8 anos. É um trabalho queenvolve o corpo e a mente, ajuda na melhoriada postura, musicalidade e conhecimentocorporal, na desenvoltura da criança e emsua coordenação motora. No ensino de dan-ça do ventre infantil a sensualidade sedeespaço para a graciosidade. Quem ministra-rá as aulas, que acontecerão duas vezes porsemana, são as professoras Nana Zambak ea Adriana Lira.

Paula CastroO Método Cubano de Ballet Clássico

agora será ministrado no Núcleo StellaAguiar, sob a direção de Paula Castro. Ocurso será voltado para crianças a partir decinco anos. O Ballet Paula Castro tem con-vênio com o governo cubano desde 1994para adoção no Brasil da metodologia deensino da Escuela Nacional de Ballet deLa República de Cuba (ENBC), reconheci-da em nível mundial pelo seu rigor técnico.

Há 10 anos o Núcleo StellaAguiar começava a mudar

Mas, desde 1981, conquistou reconheci-mento do MEC, oferecendo certificadosoficiais de conclusão para formação do Ní-vel Fundamental e diplomas de Técnico emDança e magistério de Dança para forma-ção do nível médio.

“Com essa parceria faremos uma trocade experiências. Eu levo minha expertisede dança de salão para o Ballet Paula Cas-tro, e ela traz o balé clássico oficial cubanopara o Núcleo Stella Aguiar. Estou muitofeliz com essa parceria”, afirma Stella. ONúcleo conta com equipe de 25 professo-res e o sucesso do trabalho é resultado deuma didática de ensino alada à melhoria daqualidade de vida. Para a dança de salão,especialmente, utiliza a Neurolinguísticapara entender e respeitar o melhor canal decomunicação de cada aluno. “Nosso slogané “Se você quer, você pode”, temos inú-meras histórias de pessoas que encontra-ram na dança uma oportunidade para seexpandir intimamente, socialmente e atéespiritualmente”, explica.

Formada em arquitetura pela USP e pre-miada na área, Stella é um exemplo vivo deque a dança pode ser uma opção de trabalhotão digna como qualquer outra carreira pro-fissional. “Tenho a dança como hobby des-de os 14 anos, me tornei uma profissional daárea porque a dança é apaixonante”. No Nú-cleo ela desenvolve trabalhos sociais ofere-cendo bolsa a jovens e abrindo a oportunida-de de se tornarem professores no futuro. ONúcleo Stella Aguiar oferece cursos duranteo dia todo e nos finais de semana. 5055-9908.

Pontos itinerantesde Stella Aguiar

Hospital Sírio Libanês, Albert Einstein,H. Pirajuçara, Ballet Elza Prado, StudioAdriana Soares, Pavilhão D, PYN – Cen-tro de Terceira Idade, Sesc Consolação -Vila Mariana e Paulista, Círculo Militar,Clube Spéria, Clube Elvétia, Clube SãoPaulo, Açaí Clube, A Hebraica, Centralda Dança, Espaço Campo Belo, Fundap,San Fernando Golf Club, Sociedade Hí-pica Paulista, Kolping, Clube Ipê.

Campinaswww.jornaldance.com.br

Conheça também nossaedição regional

O Baile Dançando a Bordo, no Clube do Saudosista, em Piracicaba, repetiu o êxito do anterior,com apresentação desta vez dos irmãos Euler e Bel, campeões em dança country, além de Theo eMonica, coordenadores artísticos do cruzeiro marítimo que se transformou no maior evento dadança de salão brasileira. A organização foi do casal Fabiana-Paulo Sponton, da academia Magnusom.

Dançando a Bordo em Piracicaba

Fabiana, Euler, Bel, Paulo, Monica e Theo

Encontros e Despedidasem palco da Casa Verde

A interacto Cia de Dança volta a se apresen-tar dia 14 de julho, sábado, no Centro de DançaJaime Arôxa – Casa Verde, na Zona Norte, mos-trando seu novo espetáculo “Encontros e Des-pedidas”. O grupo foi formado em 2006 pelosdonos da escola, Ivan Ribeiro, Roberto Motta,Alini Lima, com objetivo de levar a dança desalão a todas as classes sociais. São dez coreo-grafias que abordam encontros e desencontros,amor, sexo, desejo, realidade e ilusão. A duraçãoaproximada é de 50 minutos.

Baile naColombo

Aparecida Belotti e Neuza Abbes promo-verão baile na histórica Confeitaria Colombo,no centro velho do Rio, dia 24 de agosto, das21:30 às 1:30, com a participação do argentinoRobero Herrera e sua parceira TamaraBisceglia.Rua Gonçalves Dias, 32 – tels. (21) 9982-3212ou 9101-9421.

Dance chegaao litoral

Regina Marta, da Corpo & Alma Eventos,com Adriano Silva, em junho passou a distribuiras edições do Dance em Santos, São Vicente,Bertioga e em diversas academias de dança desalão. Seu testemunho: “A aceitação é total, to-dos estão adorando”. O jornal agradece pelovalioso apoio. (13) 9754-5420.

Dança de salãoem Botucatu

O Clube do Turismo, de Mutuo Yoshinaga,fará o Festival Primar de Dança de Salão, de 7 a9 de setembro, em Botucatu, no Primar PlazaHotel. A programação inclui jantar dançante,shows, atividades turísticas, incluindo passeiode barco pelo rio Tietê, em Barra Bonita. 3427-0016 / 4726-1341 ou 4726-6520.

Samba rockna família Lima

Espaço de Dança Lucimara Lima, na VilaCastelo, Zona Sul, abriu um curso especial desamba rock com o professor Fabiano Lima,aos sábados, das 16 às 17h. Para julhoLucimara promete diversos workshops deférias. 5563-8193.

DansalNordeste

Dansal Nordeste, 2ª Mostra Nordeste deDança de Salão, será e 12 a 4 de outubro, emNatal (RN), com todos os ritmos e Etapa Nor-deste do Brasil Salsa Open. (84) 3231-0201 ou3234-7945.

Aurora e Hugono Tango B‘Aires

Os argentinos Aurora Lubiz e Hugo Danielestarão no Tango B‘Aires de 3 a 8 de agosto,dando workshops (imperdíveis) de tango emilonga. Dance é apoiador da temporada. RuaDr. Amâncio de Carvalho, 23 – Vila Mariana.5575-6646.

Band buscadançarinos

A Band está convidando bailarinos e atoresbailarinos, maiores de 18 anos, para audições deformação de elenco para uma novela musical,prevista para estrear ainda neste ano, conformeinformação repassada por Daniel Pozzobon,presidente da ACADS – Ass. Catarinense deDança de Salão. Os interessados devem preen-cher ficha de inscrição baixada do site abaixoindicado, e mandar currículo profissional com-pleto e duas fotos recentes para CAT/Audição– Rádio e TV Bandeirantes, rua Radiantes, 13 –Morumbi, São Paulo/SP., Cep. 05699-900.

www.band.com.br/audicao

8 Julho/2007

CDJA – SÃO PAULO

Centro de Dança Jaime ArôxaCampo Belo - Av. Ver José José Diniz, 4014 - F. 5561-5561

Liberdade - Rua Cons. Furtado, 1003 - 3208-5552

M&K produções e eventos, vinculada ao Centro de Dança Jaime Arôxa - Campo Belo.Você quer fazer shows e/ou participar de eventos de dança? Venha preencher sua ficha. Paramaiores informações, ligue 5561-5561 / 5096-0063, ou compareça à Av. Ver. José Diniz, 4014 - Campo Belo. Falar com Fátima ou Gisela.

Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, 318Tel: (11) 3848-0303São Paulo - SPwww.bailarina.com.br

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Campinase

21 de julho, sábado

La Milonga7º Encontro Tanguero Paulista

28 de julho, sábado

Baile do Personal11 de agosto, sábado

1ª Feijoada com Dança do Centro deDança Jaime Arôxa do Campo Belo

Música ao vivo e DJ – a partir do meio-dia

A melhor programação dançante de São PauloJulho

14, sábado – Gil Brasil e banda15, Baile das Academias – Festa Latina19, quinta – Música caribenha com Mariela e banda cubana Havana Social Club20, sexta – Banda Koisa Nossa e show com Roberto Luna21, sábado – Banda Barcelona22, domingo – Baile das Academias26, quinta – Música caribenha com Mariela e banda cubana Havana Social Club27, sexta – Românticos do Caribe28, sábado – Banda Sunset29, domingo – Baile das Academias – Banda Marcos Fran

9Julho/2007

10 Julho/2007

Durante o aprendizado da dança desalão, no início da década de 90,participei, por três anos, de ativi-

dades de extensão universitária, com acerteza de estar aprendendo “dança desalão”. Nesta mesma época, comecei acursar Licenciatura em Ciências Biológi-cas, na Ufpr.

Desde criança, estive envolvida comatividades de dança em inúmeras esco-las, das mais tradicionais às mais moder-nas. Além destas atividades específicas,participava de um grupo que trabalhavao ballet clássico como fundamento para aprática da dança moderna e do jazz. Certavez, as coreógrafas deste grupo decidi-ram realizar uma apresentação de dança,cujo tema seria “Anos Sessenta”. Convi-daram professores de dança de salão parademonstrar as danças daquela época, como intuito de enriquecer seu trabalho.

Ao assistir o que considerei um ver-dadeiro espetáculo, tive um choque. O quevi não tinha nada a ver com o que estive“aprendendo” durante três anos, pensan-do ser “dança de salão”.

Assim, conheci Kilve Costa. Decidi,além de lecionar biologia, me tornar tam-bém professora de dança de salão. Pro-curei aquela escola e me matriculei. Pas-sei a freqüentá-la diariamente. Além deassistir todas as aulas nas turmas do Kilve,escolhi seu melhor aluno para fazer aulasparticulares. Ficava lá durante horas, to-dos os dias, aprendendo. Ali, comecei aentender o que é realmente dança de sa-lão. Comecei a perceber também muitasoutras coisas.

Percebi com muita clareza que cadaum dança o que é. O engenheiro dançamatemática, o tímido dança pequeno, oexibido, cujo ego é pouco controlado,dança chamando a atenção, o falso dan-ça mentira, o biólogo dança a vida, o cria-tivo, reinventa a dança e por isto é fonteeterna... este último é Kilve Costa.

Como coreógrafo, não precisa copiarmovimentos de filmes velhos ou novos, nãotem necessidade alguma de reproduzir se-qüências de movimentos aprendidos emoficinas ou aulas. Como professor, cria emtodo segundo. Certa vez perguntei comoele decidia o que iria ensinar a cada aula. Eledisse que entrava na sala de aula, “sentia oclima” da turma e ensinava o achava queseria mais produtivo naquele clima. Enquan-to isto eu me licenciava para ministrar biolo-gia, aprendendo sobre “planejamento deaula”. Até hoje, em minhas aulas, seja doque for, procuro aplicar esta idéia. Grandespesquisadores da área de educação tentamexaustivamente ensinar os professores afazer o que o Kilve explanou com tanta sim-plicidade: perceber o aluno e construir a aulaa partir desta percepção.

Kilve Costa e a reprovação aprovada

Kilve Costa

Foto: Divulgação

Maristela Zamoner

Este profissional esteve trabalhando emCuritiba por alguns poucos anos. Era ób-vio que alçaria vôos maiores e nada quequalquer um fizesse para prendê-lo funcio-naria. Certa vez, eu e o Cristiano Alcântara,que hoje dirige a 8 tempos e é meu amigodesde a adolescência, raptamos o Kilve.Nós o levamos para Lapa, um municípiohistórico que, de carro, fica cerca de umahora de distância de Curitiba. Naquela épo-ca, o Cristiano dava aula de dança de salãolá. No caminho, fizemos o possível para es-timular o Kilve a ir para o Rio de Janeiro,onde mais tarde viria a dirigir a Casa deDança do Carlinhos de Jesus. Foi incrível!

Para minha sorte, apesar da juventude,percebi a preciosidade que tínhamos na-quele momento que nunca mais se repetiu.Percebi também sua efemeridade e investitodos os meus esforços para aprender tudoque fosse possível.

Na época, as aulas de dança de salãoeram no período noturno. As aulas da gra-duação estavam espalhadas nos três perí-

odos, manhã, tarde e noite. O problemaaconteceu quando os horários das aulasde dança de salão coincidiram com os dadisciplina de Metodologia de Ensino. Aíeu tinha uma escolha a fazer: ou as aulas dedança de salão com o Kilve ou as aulas nafaculdade. Tentei faltar a faculdade no limi-te de 25% para não reprovar. Enquanto isto,aproveitei cada dia de aula com o Kilve. Nofim daquele semestre veio o resultado, mes-mo tendo uma nota que me permitiria apro-vação, fui reprovada em Metodologia doEnsino, por uma ou duas faltas. Uma repro-vação justa, conseqüência de uma decisãoacertada, da qual não me arrependo. Afi-nal, além de dança de salão, aprendi muitosobre como dar aula, seja do que for.

O Kilve, acabou indo para o Rio deJaneiro. Hoje, se nós curitibanos quiser-mos fazer uma aula com ele será muitomais difícil e caro. Ele marcou a dança desalão curitibana irreversivelmente. Espa-lhou alunos dançando por todos os can-tos, até fora do Brasil. Dentre seus alu-

nos daquela época, temos exímios pro-fessores da atualidade, donos de aca-demias que ministram cursos em gran-des eventos, dançarinos que ganham avida na Europa, a coordenadora da pri-meira pós-graduação em Dança de Sa-lão do Brasil Gracinha Araújo, da ex-tensão universitária na área na UfprLeonor Demário, pesquisadores emdança de salão e tantos outros.

A sua dança acendeu luzes particularesno interior de muitas pessoas que dedicamsuas vidas parcialmente ou integralmente àdança de salão contribuindo decisivamentepara o fortalecimento da área. Não é possí-vel imaginar o que seria a dança de salão denossa cidade sem sua passagem histórica.

Para reforçar esta narração, lembro quemeu último livro, “Sexo e dança de salão”,começou a ser produzido naquela época,quando meu interesse por pesquisaraprofundadamente o assunto foi desperta-do a partir de uma resposta que o Kilve deuquando lhe perguntei: “O que sexo tem aver com dança de salão?”. Ele respondeu:Tudo. Na época eu não gostei da resposta,achei um absurdo. Fui para outro professore repeti a pergunta obtendo, então, outraresposta: Nada. A partir daquela respostado Kilve iniciei várias pesquisas que hojeestão no meu oitavo livro publicado, ter-ceiro de dança de salão.

Olhando para trás, acabo tendo or-gulho de ter sido reprovada por falta nafaculdade. Depois de amadurecer, tenhominha própria aprovação naquela repro-vação. Afinal, boa parte do que tenho dadança de salão e além dela hoje, devo aaquela sábia decisão de assistir as me-moráveis aulas do Kilve.

Maristela Zamoner– mestre em Ciênci-as Biológicas (UFPR), especialista emeducação (IBPEX), licenciada em Ciên-cias Biológicas (UFPR), bióloga atuan-te na Secretaria Municipal de Saúde deCuritiba, docente em cursos de gradua-ção e pós-graduação, professora dedança de salão há mais de uma década– publicou dezenas de trabalhos cientí-ficos, muitos na área de dança de salão,autora de 8 livros, dentre eles: “Dançade Salão: a caminho da licenciatura”(2005); “Educação Ambiental na Dan-ça de Salão” (2007) e “Sexo e Dançade Salão” (2007). Os livros podem seradquiridos pelo site da editora:www.protexto.com.br

11Julho/2007

Promoção

APDSAssociação dos Profissionais de

Dança de Salão de Campinas e Região

Campinas

Lançamento em CampinasEm agosto

(19) 3241-5399

Eliane & Dulce agitam a Noite Cigana, noÓpera São Paulo, dia 13 de julho, sexta, coma Banda Romanos. 6748-0175 ou 9381-1053.

Confraria do Tango, além da Milonga de Gala,dia 4 de agosto, em parceria com o jornal Dancee Costa Cruzeiros, fará a Milonga de Confrater-nização, dia 24 de novembro. Todos os seusbailes são no Club Homs, na Avenida Paulista.6914-9649, com Thelma Pessi, no horário co-mercial.

Márcio Sorriso, Robson Santos e a DJ Drikaagitam as quintas do Buena Vista Club, naVila Olímpia, com a ótima banda FarinhaSeca e Anaí Rosa. 3045-5245.

Cia Sandrinha Sargentelli festeja 400 apresentaçõesdo seu espetáculo musical e abrirá nova temporadano Ópera São Paulo, dia 30 de julho, segunda.

Bele Fusco fará Encontro Internacional deDança do Ventre, de 6 a 9 de setembro, emSão Caetano do Sul.

15º Passo de Arte acontece de 7 a 15 de julho,em Indaiatuba (SP).

Valentin Cruz ampliou sua Tanguera Estú-dio de Danza, em Porto Alegre. Para quemquiser conhecer, fica na rua ComendadorCoruja, 380 – tel. (51) 3227-4121 ou 9115-6282.

Roberto Herrera, celebridade do tango argenti-no, dará algumas aulas particulares no Rio. Pro-moção de Aparecida Beloti. Quem quiser entrarna fila deve correr e fazer reserva pelo (21) 9982-3212. Dia 27 de agosto fará apresentação únicano Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea,com ingressos a 40 reais.

Espaço Rasa está com cursos de férias nestejulho, entre eles danças árabes. 3868-2612.

Tatiana Leme, de Florianópolis, que prepara umdocumentário em vídeo sobre Jaime Arôxa, gra-vou entrevistas com Milton Saldanha, autor de“As 3 Vidas de Jaime Arôxa”, e também comMarcelo Cunha, no Costão do Santinho, duran-te o Baila Costão.

Além disso...Studio Renato Mota, do ABC, organiza o 2ºResort Dançante, para o feriadão de 7 desetembro, em Thermas dos Laranjais, naregião de São José do Rio Preto/Olímpia.4427-6171.

O Ministério da Educação da China, segundo apesquisadora Arlete Feriani, do ABC, decidiuque a dança será disciplina obrigatória nas esco-las do país.

Karina Sabah foi jurada no Fest Dança deSão José dos Campos, em junho, como con-vidada especial.

Cariocas se articulam na preparação do primei-ro Encontro Damas no Tango, para dias 18 e 19de agosto, no Centro Cultural Conexão, naTijuca.

Todas as modalidades de dança farão partedo XII Fest Dance e Oficina da Dança CEMauá, sob a direção de Angélica Maria. (21)3703-1302.

Sheila Aquino, que durante muito tempo foi aparceira de Carlinhos de Jesus, fabulosa sam-bista, gostou mesmo do tango, uma novidadeem sua carreira. Vem trabalhando ao lado dotambém brilhante Marcelo Chocolate.

Está acontecendo em Portugal, até 22 de ju-lho, o Festival Internacional de PaisagensUrbanas – Lugar à Dança, em décima edi-ção. O evento é de grande interação com aspopulações de várias localidades.

Giulianna Davoli e Rafael Martins estão fa-zendo apresentações, às sextas, no restau-rante Battiê. Produção de Walter Manna eMaria Helena Davoli. Rua Tabapuã, 1386 –Itaim Bibi. 3078-3701 ou 3578-3702. Infor-me-se também sobre aula de tango antes doshow.

Dia 4 de julho assinalou a data da morte de AstorPiazzola, o mais célebre bandoneonista, maes-tro, compositor e arranjador. Nasceu em 11 demarço de 1924 e morreu em 1992, cerca de umano depois de ter sofrido um derrame cerebraldurante uma turnê pela Europa.

O belo Momix voltaem agosto

A Companhia Momix voltará ao Brasil em agosto, apresentando seus surpreendentes espetácu-los Opus Cactus e Lunar Sea, em seis capitais. Em São Paulo será de 15 a 18 de agosto, no ViaFunchal. A Momix foi criada há 27 anos pelo genial coreógrafo Moses Pendelton.

QualidadeAo retornar ao meio da dança, no final de

2006, fui abordada algumas vezes por pesso-as que se apresentaram como “personaldancers”, entregando-me seus cartões. Feliz-mente, recebi orientação de um verdadeiroamigo, que me indicou algumas academias dedança de salão e acabei me matriculando numadelas. Hoje, encontro com alguns desses“personal dancers” e vejo que eles não tempostura, didática, verbalização clara e muitomenos são professores de coisa alguma. Para-béns e obrigada por orientar as pessoas paraque tenham crítica na escolha de parceiros dedança e escolas que realmente tenham bons eótimos professores. Valeu!Regina LopesSão Paulo, SP.

AgradecimentoÉ com imensa alegria que venho agradecer

pela presença e cobertura do jornal Dance nanossa festa de aniversário, dia 27 de maio, noAvenida Club. Obrigado pelo prestígio e in-centivo. Continuaremos sempre buscando me-lhorar. Aproveitamos para dar os parabéns aosorganizadores dos eventos que estão fazendoa diferença na dança brasileira. E dizer que so-mos leitores deste jornal, sempre repleto denotícias interessantes. Mais uma vez obrigadoe parabéns pelo belo jornal.Karina Carvalo e Rodrigo OliveiraSão Paulo, SP.

COMPASSO DO LEITOR���

12 Julho/2007

Baila Costão, 8 dias de alegria e muita dança“O Baila Costão quer conquistar seu

espaço na dança de salão, a exemplo doBaila Floripa”. Assim o promotor de even-tos Roger Berriel definiu sua meta para ospróximos anos, em pronunciamento no bai-le de encerramento do evento, no resortCostão do Santinho, em Florianópolis,pouco depois de mais uma bela apresenta-ção da Cia Jaime Arôxa, com a sempresuper aplaudida peça “Com o brilho doseu olhar”. Estavam presentes no baile oempresário Fernando Marcondes, propri-etário do resort, sua esposa Iolanda e ou-tros familiares. O evento transcorreu de 1a 8 de julho, com aulas de dança de salão,bailes todas as noites e diversas atividadesparalelas.

O amplo complexo hoteleiro, a beira mar,na ponta norte da ilha, com toda infra-estru-tura para eventos de qualquer porte, é tam-bém uma atração. Bom atendimento, confor-to e culinária de qualidade garantiram aosparticipantes momentos realmente agradá-veis, somados ao ambiente informal, alegre ede grande amizade entre todos os dançari-nos. São Pedro ajudou. Fora os dois primei-ros dias, de frio, os outros foram de muitosol e céu azul, a ponto de movimentar a Praiado Santinho em pleno julho. Isso garantiu oêxito da Gincana Dançante, na praia, o mo-mento mais divertido do encontro.

Por tudo de bom que ofereceu, o BailaCostão foi um sucesso. Mas não levou gran-de público nesta edição inaugural. Com pou-cos inscritos de outros estados, certamentepelo preço salgadinho e pela data não acopladaa feriado, coube principalmente ao públicolocal garantir a ebulição. As academias deFloripa levaram também seus shows para opalco do Salão Ilha dos Cascais, misto deteatro e salão de baile. Deixaram as melhoresimpressões, sobretudo a Cia de DançaKirinus, dirigida por Luiz Kirinus.

A grande estrela do Baila Costão foiJaime Arôxa, com intensa participação, in-cluindo o lançamento, com o autor destaslinhas, do livro “As 3 Vidas de Jaime Arôxa”.Outros destaques, com aulas e/ou shows,foram Bianca Gonzalez, CristóvãoChristianis e Katiusca Dickouw, MarceloCunha e Karina Sabah, Edson Nunes eXanda Kirinus, Rodrigo Delano e Adriana,Paulinha Leal, Regina Montticell e AlexColin, Ademir Gasstmann Jr, GiselleMedeiros, Fabiana Terra e Patrick Oliveira,Guilherme Rocha, Tatiana Lemes, GabrielFerreira, Lidiani Emmerich, Camila Savi,Ricardo Vasques, Priscila Delonê, ArthurBellaguarda e Isabel, Daniel Pozzobon eSheila Ludwig, Marcelo Leal e Micheli Sil-va, Luiz Kirinus e Aline Menezes, FabianoSilveira e Geovana Oliveira, Fábio Felinto,Renata Verani Behr, Luiz Negão, entre ou-tros. Na organização, sob o comando deRoger Berriel, Betina Stamann, FernandaCastro e Kendra. Dos grupos, além da CiaJaime Arôxa, fizeram shows a AcademiaPasso a Passo, Ateliê da Dança, Cia Kirinus,Centro Laura Flores, Grupo Experimental,Cia Puro Ritmo, Grupo Passo da Dança,Grupo de Dança Ritual, Grupo da TerceiraIdade Ritual.

Milton Saldanha

Baila Costão, 8 dias de alegria e muita dança

FabianaTerra ePatrickOliveira

ReginaMonticcellie AlexColin

Paulinha e Roger (esquerda)no Karaokê Dançante

O início do espetáculo“Com o brilho do seu olhar”

Aulas a céu aberto,de frente para o mar

Alguns dos participantes

Jaime Arôxa em aula

Bom tempo ajudou

A gincana dançante...

...foi o momento...

...mais divertido do evento

Rodrigo Delano deu aulão ao ar livre

Fotos: Milton Saldanha

13Julho/2007

Rua Domingos de Moraes, 1630 – Vila Mariana5549-5890 / 5539-8082

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Aulas de dança

Programação especial para aniversários e academias. Manobristas na porta e metrô Vila Mariana.

zais@zais.com.br

Quem passa 18 anos fazendo grandes bailesnão pode deixar por menos no mês do seu aniversário.

Aguarde nossa programação especial de agosto!

Bailes às• Segundas e quintas (19h–1h) • Sextas (22h–4h)

• Sábados (15h-20h e 22h-4h) • Nas quintas, entrada grátis

Baile das Academias

Promoção: Gaston e Jovino Garcia

Ingressos à venda e reservas de mesas

Com• Rodrigo Oliveira e Karina Carvalho• Ricardo Mello e Kleire Tavares• Patrick Oliveira e Fabiana Terra

Festa Latina

Todos os domingos, a partir das 20hMúsica ao vivo com as melhores bandas para dança de salão

Direção musical do DJ Fábio ReisApresentações das melhores academias

Mega festa de aniversário do DJ de dança de salãomais requisitado do Brasil

Fábio Reis

15 de julho, domingoShow da delegação brasileira de salsa rumo ao mundial em Porto Rico

DJs convidados: Robinho e Milton HamaguchiMúsica ao vivo com o Trio Angelim, no melhor forró pé de serra

Participação especial:Cia Conexión CaribeAnimação de pista:

DJ Fábio Reis

�Comemoração dia 4 de agosto, sábado, na Milonga de Gala. Club Homs – Av. Paulista.

�Banda La Tubatango, de Buenos Aires e DJ com todos os ritmos.

Aniversário do jornal

13 anos de jornalismo profissional a serviço da dança.

Um jornal feito com inteligência para leitores inteligentes.

Reservas com Thelma PessiTel. 6914-9649, horário comercial

Confraria doTango

14 Julho/2007

LEVEZA DO SERCia Terra, com unidades no Paraíso e Pompéia,terá neste julho uma programação bastantediversificada de workshops, entre eles forróiniciante, com Fábio Reis, que venceu o campe-onato de Brasília, tango iniciante, com Junior, ezook intermediário, com Bruno Mendes, deBrasília. 3051-4550.

José Carlos Barros, da Cia Terra, informa quejá foram iniciados os preparativos para o Baile aFantasia, comemorativo ao primeiro ano da novaunidade Paraíso, com som do DJ Fábio Reis. Aescola, no total, tem oito anos. 3051-4550.

Diniz e Esmeralda convidam para a Noite Ita-liana, jantar dançante com a banda Premium, naChurrascaria Recanto Gaúcho, Embu das Artes,dia 13 de julho, sexta. 5845-2667 ou 8446766.

Carla Salvagni marcou baile para o último fimde semana de julho, para comemorar as con-quistas da I Copa Paulista de Dança Esportiva,que teve como vencedores Patric e Mara,Fernando e Giulli. 5052-9443.

Dançare, no Ipiranga, fará seleção para grupode dança, dia 14 de julho, sábado, às 18h. Não édecisivo conhecer todos os ritmos. 5063-3852.

Hélyda Sadú assumiu aulas de dança de salãono Zais, às quartas e quintas. 7146-3395 ou7117-6058.

Brasileiros, a excelente revista de grandes re-portagens que acaba de ser lançada, dedica umapágina ao Grupo Corpo, mas sob um prismatotalmente original. Confira. Nas bancas.

Escola Jaime Arôxa Santana fretou um ôni-bus e levou a galera para conhecer a nova sededo mestre, no Rio, passear e ver o espetáculo“Com o brilho do seu olhar”, no Teatro dosQuatro.

Walter Manna e Moacir de Castilho estãooferecendo ótimas quintas dançantes no Ópera,como promotores da casa. Os mais recentesshows mostraram os bons trabalhos deGiulianna Davoli e Rafael Martins, VanessaLourenço e Guillermo Abraham, RonaldoBolagño e Vanessa Gallet, Antonio e Suzy, Ale-xandre Nascimento e Olívia Teixeira, entre ou-tros. 3813-2732.

Uma turma da pesada vai garantir o sucessoda Festa Latina, domingo, dia 15 de julho, noAvenida Club. O show reúne as feras RicardoMello e Kleire Tavares, Rodrigo Oliveira eKarina Carvalho, Patrick Oliveira e Fabiana Ter-ra, mais a Conexión Caribe. Chega? O brinde danoite será ao aniversariante DJ Fabio Reis. 8281-9581 / 8323-6868.

Alexandre e Kátia, feríssimas do tango, assu-miram classes no Atelier Flamenco AndréPimentel, na rua Pedro Taques, 88 – Consola-ção. 3214-3443 / 8152-4282 ou 8231-0416.

Milena Malzoni Dance Center, na VilaOlímpia está com vigorosa grade de cursos deférias, com um timaço de professores, como JCSantos, Olívia Teixeira, Priscila Grassi, PatríciaCoelho, Briane Sommer, Carolina Braga, FabioFaustino, Milena Malzoni, Maurício Butenas.3045-5275 ou 3842-7735.

Renato Mota está festejando o sucesso de ven-das dos seus DVDs com aulas de dança de salãode todos os ritmos, a coleção “Dançar é Fácil”.4426-9343 ou 4426-6185.

Tango B‘Aires, de Omar Forte, com gerênciade Stella Bello, festejou seu 5º aniversário comcasa lotada, dia 30 de junho. Além de tango, teveshow de flamenco. Omar, argentino que adotouo Brasil como segunda pátria, estava emociona-do.

Karina Sabah e Marcelo Cunha gravaramDVD de dança e música, no Canecão, no Rio,com participação da banda Signus, Emílio San-tiago, Beth Carvalho, Trio Virgulino, TâniaAlves.

Cia de Dança A2 é o novo nome da ex-Cia deDança do CDJA Campo Belo. Está ensaiandopara seu novo espetáculo, que estréia dia 15 desetembro. 5561-5561.

Ivaldo Bertazzo, em grande fase criativa e in-tensa produção, estreou em junho mais umapeça, “Mar de Gente”, que tem o olhar do artis-ta sobre a evolução do homem, com um viésteatral forte. O palco, totalmente limpo e semreferências, foi idealizado para ressaltar o traba-lho dos bailarinos.

Rui Sitta, do Espaço Cultural Eldorado, anunciapara dia 21 de outubro, às 14h, a audição masculi-na para o Cuballet 2008, que montará “Paquita”,em versão cubana. Serão 20 bolsas para o curso debalé clássico, que começará dia 3 de janeiro.

Walter Manna recebeu mais uma (merecida) ho-menagem, agora no Mar & Bar, junto à ponte Pênsil,em São Vicente. Promoção da Corpo & Alma.

Érika Kawahashi organiza o Almoço Dançan-te da Amizade, em Mogi, dia 22 de julho, comequipe personal. No som, ao lado do seu tecla-do, o vocalista Sadao Okawara. São apoiadoresMutuo Yoshinaga e Kimyo Harada. (11) 2578-3829 / 5589-7789 ou 9827-9925.

Clube do Turismo planeja a III Jornada Naci-onal da Idade Especial, de 22 a 26 de outubro,em Poços de Caldas, com shows de Moacir Fran-co, Altemar Dutra Junior e Baile de Gala comorquestra. (11) 4726-6520 ou 4799-3800, comMutuo Yoshinaga.

Dançare festejou seu quarto aniversário combaile lotado, no Clube Hispano, ao som da ban-da Koisa Nossa. Na mesma noite LuisDominguez recebeu homenagens por seu ani-versário. 5063-3852.

Cíntia Serikawa está ajudando na distribui-ção do Dance no ABC, colocando o jornal emduas academias onde dá aulas, no Camilópolis eVila Pires, em Santo André.

Ana Sabóia, com dez anos de experiência, acabade fundar em Cuiabá a Casa de Dança Ana Sabóia,que segue a metodologia da Casa de DançaCarlinhos de Jesus, no Rio. Fica na rua Mal.Floriano Peixoto, 1392, bairro Duque de Caxias.

Dança Flamenca, livro de Tânia Ferreira, serálançado dia 23 de agosto, com apresentação deflamenco, na Livraria Cortez, rua Bartira, 317 –piso Monte Alegre.

CDJA Zona Norte, na Casa Verde, oferece de 10a 14 de julho uma semana de aulas grátis de algu-mas das disciplinas ensinadas na escola, comocapoeira, forró, jazz e ritmos latinos. 3961-1103.

Sesc São Caetano, no bairro Santa Paula, abriu70 vagas gratuitas para aulas de zouk, até 27 dejulho. 4223-8800.

Inês Bogéa lançou seu novolivro, “Contos do Balé”, naLivraria da Vila, na VilaMadalena, com show de dançae exposição de figurinos debalé. Sensibilizada com os(merecidos) elogios ao livro,na edição de maio, a própriaInês ajudou a distribuir oDance na sessão de autógra-fos. Ela é autora também,entre outros, de “O Livro daDança”, da Coleção Profis-sões, da Cia das Letrinhas.

A bailarina Alcione Barros não está brincandono planejamento do Baile de Encerramento(do ano) da Dançata. Gala total, com super or-questra que toca no Copacabana Palace, noRio, a SP3 New Band, mais buffet completo,bebidas, mesa de doces e muito mais. Só a pis-ta de dança, para terem uma idéia, será de 300metros quadrados, e sem colunas. E desta veza parte musical será ao contrário do ano pas-sado, quando veio a Color Tango, de BuenosAires. A orquestra tocará todos os ritmos e nosintervalos entrarão tangos e milongas. Soman-do com a Milonga de Gala, São Paulo tem osdois mais belos e sofisticados bailes do Brasil,realmente imperdíveis. 3078-1804.

Foto: Divulgação

Dance visitou em Floria–nópolis o Fabiano SilveiraStudio de Dança, recente-mente inaugurado, cominstalações de primeiromundo, em bairro nobre. Oclaro e bem iluminado pré-dio de dois pavimentos jáficou pequeno, com fila deespera para matrículas.(48) 3222-9292.

Foto: Arquivo/Dance

15Julho/2007

Foto: Divulgação

“As 3 Vidas de Jaime Arôxa” já ébest seller no segmento de dança

Com o lançamento dia 2 de ju-lho no Baila Costão, no resort

Costão do Santinho, emFlorianópolis, o livro “As 3 Vidasde Jaime Arôxa”, escrito por Mil-ton Saldanha, ultrapassou os 2.500exemplares já nas mãos dos leito-res, do total de 4 mil livros em duasedições, a primeira patrocinadapela Costa Cruzeiros e com prefácio de Fran-cisco Ancona, e a segunda com orelha assina-da por Rubem Mauro Machado. Esse núme-ro pode ser considerado ótimo quando cote-jado com o atraso cultural do Brasil e conse-qüente falta de hábito de leitura da esmaga-dora maioria da população. Fora da lista dosmuito famosos, raros escritores, infelizmen-te, conseguem vender dois mil livros, mesmosendo um país tão grande e com tantas uni-versidades. Dentro do segmento de dança,

portanto, onde existem os mais va-riados títulos, muitos deles biogra-fias, “As 3 Vidas de Jaime Arôxa”jáé um best seller.

O livro, pela Editora Senac,do Rio, em linguagem simples eagradável, conta a vida difícil edepois o sucesso de Jaime Arôxa.Foi lançado no início deste ano,

no cruzeiro Dançando a Bordo, no navioCosta Fortuna, e mais recentemente no Ave-nida Club e Costão do Santinho. O próxi-mo lançamento regional será em agosto, emCampinas, durante baile promovido pelaAPDS – Associação dos Profissionais deDança de Salão de Campinas e Região. In-teressados podem solicitar informações aojornal Dance, por telefone ou e-mail. (11)5182-3076 / 5184-0346 ou 8192-3012 /jornaldance@uol.com.br

Jaime, Milton e Neusa, no coquetel de autógrafos durante o Baila Costão

Além disso...O clássico “Carmem” poderá ser visto noTeatro Fábrica até dia 15 de julho, domin-go, em montagem do Espaço Clássico de SãoPaulo, com direção de Bárbara Candian eelenco integrado por Andressa Malerba,Bárbara Candian, Camila Faganello,Elisângela Garcia, Henrique Malerba, Laísdos Santos, Lucio Martins, NatashaMalerba, Prisila Vituriano, Talita Aguiar eThelma Assis. 3255-5922.

Henrique Mariano abriu academia de todos os rit-mos na Av. Pompéia, 2203. 366-1208 / 7226-4285 ou 96732670.

Aniversário da sempre atuante ThelmaPessi foi intensamente festejado em três re-dutos do tango paulistano: Tango B‘Aires,Dance Club e Tanghetto (Dançata). Dia 29de julho, nos mesmos locais, quem dançaráa tradicional ronda é o editor deste jornal,Milton Saldanha.

A unidade provisória Sesc Avenida Paulista apre-senta entre os dias 14 de julho e 12 de agosto oespetáculo Valsa Crua, pela Cia Nósláemcasa. 3179-3700.

Conexión Caribe anuncia curso intensivode férias neste julho, com salsa em linha,shines, salsa cubana, rueda de casino, maisos workshops “Entendendo a Salsa” e Pre-paratório ao Brasil Salsa Open. Na Casa daDança Tati Sanchis, rua Apinagés 253, Per-dizes. 3021-1785 ou 8105-7587.

Renato e Selma ministram aulas gratuitas de dan-ça de salão no espaço provisório Sesc 24 de Maio,dias 11, 18 e 25 de julho, do meio-dia às 13:30.Tel. 3111-7000.

Clube Literário de Bragança Paulista terá oevento “El Mundo Del Tango y Boleros”, dia21 de julho, com participação especial deWalter Manna. 8147-7696 (Suely) ou 9222-5562 (Mauro).

O extraordinário Grupo Corpo, de Belo Horizon-te, fará temporada no Teatro Alfa, de 1º a 5 edepois de 8 a 12 de agosto. A peça será Breu, comcoreografia de Rodrigo Pederneiras.

Margareth Kardosh e Ruben Ali estão mon-tando novo pacote para Buenos Aires, no fe-riadão da Independência, com a Intersitetur.Saída dia 6 e volta dia 10. Tel. 5512-0855,com Regina.

Escola de Dança Celso Vieira, no Ipiranga, mon-tou variada grade de cursos de férias para estejulho, abrangendo todos os ritmos. 6161-5652 ou6161-5653.

Espaço Rasa terá oficinas de indiano (15 dejulho) e afro-brasileiro (29 de julho). Na ruaHeitor Penteado, 220. Tel 3868-2612.

Ateliê da Dança é a nova academia de SãoJosé, na Grande Florianópolis, com um de-talhe legal: cursos específicos para gestan-tes. (48) 3241-925.

SpaçoArt está com novo site, owww.spacoartdancas.com.br

E dia 13 de julho foi o Dia do Rock.

Até 15 de julho acontece o X FID – Festival deInverno em Mongaguá.

Décio e Laércio estão promovendo aDomingueira Super Dançante, no Clube Es-portivo da Penha, av. Armando CardosoAlves,106. Com transporte grátis saindo dometrô Penha a partir das 17. O baile rola das17h às 23:30. Tels. 3453-7873 ou 9585-8799.

Audiçãona Parada

Escola de Dança Jaime Arôxa–Santana farádia 28 de julho, sábado, 10h, audição para ho-mens e mulheres, com ou sem experiência emdança. Clovis Jurado, um dos sócios da escola,informa que os aprovados terão diversas vanta-gens e chances de acesso aos futuros projetosprofissionais da unidade, que fica na Av. LuisDumont Villares 1945, Parada Inglesa. 6987-2426.

Roberto Lunano Avenida

O cantor romântico Roberto Luna fará showno baile do Avenida Club, dia 20 de julho, sexta,quando toca a banda Koisa Nossa. 3814-7383ou 3031-3290.

Aguardem umgrande musical

Aconteceram de 9 a 12 de julho os testespara escolha do elenco do musical West SideStory, que no cinema conquistou vários Oscars,além da temporada de sucesso na Broadway.Os principais personagens são Maria, Tony,Anita, Bernardo e Riff. O musical enfoca a lutaracial e a intransigência na sociedade norte-ame-ricana. Toda ambientação, uma alegoria, é emManhattan nos anos 60, mais famoso bairro deNova York. No Brasil o filme tem o nome de“Amor Sublime Amor”, que, convenhamos, ficadevendo à maravilha da obra.

Mais uma opção,o Espaço Vila

Foi inaugurado dia 12 de julho, com coque-tel para convidados, o Espaço Vila, misto deescola, bar e casa noturna, de propriedade dossócios Emílio Ohnuma, Aroldo Guimarães Ri-beiro e Luiz Silva. Tem salas para aulas, lounge,pista de dança, etc. A inauguração para o públi-co acontece dia 14 de julho, sábado. Rua Do-mingos de Moraes, 1436, ao lado do metrô VilaMariana

Ópera festejaquatro anos

O restaurante dançante Ópera São Paulo,recentemente comprado por Celso Vieira e PedroMingorance, festejou seus quatro anos, dia 10de julho, terça, oferecendo bolo e espumantepara todos. A charmosa casa fica na av. Pedrosode Moraes, 261 – Pinheiros. 3813-2732.

Nanci e Domingosfazem baile de gala

O casal Nanci e Domingos promove bailede gala no Carinhoso, dia 14 de julho, sábado,com a Orquestra e Coral Carinhoso. É a tradici-onal festa de aniversário da Escola Baile. Vestir:social completo. Rua Leais Paulistanos, 250 –Ipiranga. 6161-2100.

Alfa abreassinaturas

O Teatro Alfa está lançando as assinaturasda sua Temporada de Dança 2007, compostapor cinco companhias brasileiras e três interna-cionais, de grande expressão: Cie. Feria Musica,da Bélgica; Juku, do Japão; Cloud Gate DanceTheatre, de Taiwan; e a brasileiras Quasar Ciade Dança, Goiás; Grupo Corpo, Minas. As as-sinaturas podem ser feitas até 31 de julho. 5693-4000 e 0300-789-3377.

Yosakoi Soranno Via Funchal

Maior espetáculo de dança de rua japonesa,o 5º Festival Yosakoi Soran será dia 29 de julho,domingo, no Via Funchal. Realização da Associ-ação Yosakoi Soran Brasil. 3170-4199.

Congresso de Tango em Floripamuda em busca do crescimento

O III Congresso Internacional de Tango deFlorianópolis, por questões de agenda lotada,não será mais no Costão do Santinho, comoDance noticiou recentemente, e sim no HotelMajestic e no Shopping Beira Mar, ambos namesma esquina da principal avenida da cidade, aBeira Mar Norte, com vista para a baia e ponteHercílio Luz, cartão postal da ilha. O períodoserá de 27 de fevereiro a 2 de março de 2008.

Fabiano Silveira, idealizador do evento, quejá teve duas edições na sofisticada praia JurerêInternacional, afirma que a mudança de localpermitirá o crescimento do Congresso. “Tudoficará mais fácil e mais barato”, observa Fabia-no, porque o hotel fica em frente ao Shopping,onde acontecerão as aulas, em amplas salas. Oacesso ao Teatro do CIC, onde haverá o grandeespetáculo, na mesma avenida, fica tambémmuito fácil.

O Congresso Internacional de Tango, maisimportante do gênero no Brasil, é feito em par-ceria de Fabiano Silveira com os argentinos Os-valdo Zotto e Lorena Ermocida, expoentes dotango mundial. Participarão também das aulas eshows Juan Carlos Copes e Johanna Copes,Glória e Eduardo Arquimbáu, Pablo e Dana,Fabiano Silveira e Geovana de Oliveira, EdsonNunes e Alexandra Kirinus, Érico e Raquel, Cris-tóvão Christianis e Katiuska, Guilherme Abilhoae Aline Tombine, Jaime Arôxa e Bianca Gonzalez,além de outros que ainda poderão ser confirma-dos.

Tendo o tango como carro chefe, serão ofe-recidas também aulas e bailes com bolero, sam-ba, salsa e west coast swing.

Outras atrações especiais serão a orquestra,especialmente contratada em Buenos Aires, eapresentação do espetáculo “Com o brilho doteu olhar”, da Cia Jaime Arôxa, do Rio de Janei-ro. (48) 3222-9292 / 9911-2979 ou 3024-1950.

Tango Glamourem noite única

Aparecida Belotti, do Rio, apresentará dia27 de agosto, em noite única, o show “TangoGlamour”, no Teatro dos Quatro, no Shoppingda Gávea. A atração internacional será o casalargentino Roberto Herrera e Tâmara Bisceglia,com grande elenco de renomados tangueros ca-riocas. (21) 9101-9421 ou 2543-8941

16 Julho/2007