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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
EAD e Proinfo
Por: Angelo José Alves
Orientadora
Mary Sue
Rio de Janeiro
2014
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
EAD e Proinfo
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Tecnologia Educacional
Por: . Angelo Jose Alves
3
AGRADECIMENTOS
....a Deus, a minha mãe Dona Elnira,
minha namorada Fabiana, aos meus
amigos do NTERJ-14 – Nova Iguaçu...
4
DEDICATÓRIA
.....dedica-se a Deus, minha mãe e a
todos que me ajudaram nesta
caminhada...
5
RESUMO
Este trabalho tem como objetivos entender como se dá as relações
entre os professores Estaduais da Rede do Rio de janeiro e a plataforma EAD
dentro do Metro I. A nova dinâmica do trabalho efetuado principalmente após o
início do modelo de mediação de tecnologia educacional.
Este trabalho identificou como estava sendo usado o principal meio de
execussão do EAD dentro desta dinâmica, a Plataforma E-proinfo. Esta
plataforma foi elaborada pelo MEC, e ao longo dos anos sofreu alterações até
a atual que foi objeto de estudo deste trabalho.
Por fim, além de apresentar as características desta plataforma, o
trabalho trouxe inovações para a pesquisa EAD, pois contou com a
colaboração dos mediadores do NTERJ-14 – Nova Iguaçu, Rio de Janeiro.
A participação deles auxiliou na descoberta de problemas que podem
afetar a execução plena da EAD em relação a como se dá a interação entre os
professores – tutores – alunos, auxiliando de acordo com a sua observação, a
melhoras futuras dentro da plataforma.
6
ABSTRACT
This study aims at understanding how the relationship between the state
schools teachers of Rio de Janeiro and Network DLO platform within Metro I is.
According to the new dynamics applied, mainly after the Educational
Technology Mediation was implemented.
This work identified how the DLO has been inserted and is being used
along with this new dynamics and within the E-ProInfo Platform, as well. This
platform has been designed by MEC, and has suffered many changes over the
years. E-ProInfo Platform is also the object of this research.
Finally, this work has brought innovation to the research on DLO, as it
has been made with the collaboration of NTERJ-14 Educational technology
Mediators - Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. These professionals helped to
present the E-ProInfo Platform features, Their participation was really valuable
on the discovery of problems which may affect the full implementation of DLO,
as well as in relation to how the interaction among teachers, tutors and students
happen. As a result, and according to this observation, many future
improvements within the platform can be made.
7
METODOLOGIA
Os métodos empregados nesta monografia serão o manual de uso da
plataforma, um questionárioque foi passado para os professores com objetivo
de coletar de dados a cerca de como estes trabalham com a plataforma no
EAD e também pesquisa bibliográfica.
Primeiramente foi elaborado o questionario com perguntas sobre como
o processo de EAD se dava na plataforma, depois procurou-se um
embasamento teórico com o proprio manual e pensadores em EAD. Após isso
voi elaborado a conclusão do trabalho.
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - Educação a distância pelo MEC
11
CAPÍTULO II - Interações no E-Proinfo 20
CAPÍTULO III – O EAD dentro da Plataforma 29
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
ÍNDICE 45
FOLHA DE AVALIAÇÃO 63
9
INTRODUÇÃO
O Mec, através do FNDE desenvolve ações que visão melhorar e
capacitar os professores e as insittuições públicas no que se refere a educação
dos estudantes brasileros.
Somente o FNDE, por sí ja seria um tema de estudo muito amplo e
portanto, selecionamos apenas o proinfo e um pequeno módulo chamado E-
proinfo para ser abordado nesta monografia.
Esta monografia tem por objetivo aprofundar o estudo das interações
entre os alunos, tutores e professores através da plataforma ead e-proinfo do
MEC dentro do estado do rio de janeiro.
Esta plataforma foi criada com o objetivo de auxiliar e divulgar cursos de
capacitação para os professores do país, mas tem como característica que
cada estado pode inserir os conteúdos do mec dentro da sua realidade.
Portanto, esta ferramenta se faz muito importante dentro desta realidade
tecnológica em que vivemos.
Este trabalho vai apresentar uma visão do trabalho EAD dentro desta
plataforma dentro do Estado do Rio de janeiro com enfase no Núcleo de
Tecnologia Educacional RJ14 situado em nova iguaçu e que está inserido na
realidade da METRO I que engloba os municípios de Nova Iguaçu, Queimados
e Japeri.
10
No primeiro capítulo, será apresentado como surgiu o projeto de se
construir uma plataforma EAD de ensino dentro do Brasil voltada para o ensino
de professores da rede pública.
Esta plataforma foi desenvolvida de forma a fazer com que os
professores tivessem como se atualizar frente as novas realidades de ensino
que estavam iniseridos.
Neste capítulo pode-se perceber as ações que o Estado do Rio de
Janeiro tem realizado com intuito de se adequar a esta nova realidade
educacional.
No segundo capítulo, como se trabalha com esta plataforma e como o
aluno e os tutores conseguem interagir com as ferramentas por meio da
plataforma E-proinfo
Finalmente no terceiro capítulo, como estas relações de EAD dentro da
plataforma se desenvolvem e quais as dificuldades que os professores tem em
relação ao seu uso.
11
CAPÍTULO I –
A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PELO MEC
Devido a necessidade de se encontrar meios de capacitar os
professores das redes públicas brasileiras, o Ministério da Educação (MEC)
resolveu investir em meios para que estas dificuldades e carências
relacionadas ao uso das tecnologias fossem sanadas.
Surgiu então o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo)
e posteriormente ele deu origem a plataforma que estaremos vendo e
trabalhando ao longo deste trabalho de pesquisa.
“O ProInfo, inicialmente denominado de Programa
Nacional de Informática na Educação, foi criado pelo
Ministério da Educação, através da Portaria nº 522 em
09/04/1997, com a finalidade de promover o uso da
tecnologia como ferramenta de enriquecimento
pedagógico no ensino público fundamental e médio.
O funcionamento do ProInfo se dá de forma
descentralizada, existindo em cada unidade da Federação
uma Coordenação Estadual, e os Núcleos de Tecnologia
Educacional (NTE), dotados de infraestrutura de
informática e comunicação que reúnem educadores e
especialistas em tecnologia de hardware e software.
A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a criação
do Decreto n° 6.300, o ProInfo passou a ser Programa
Nacional de Tecnologia Educacional, tendo como
principal objetivo promover o uso pedagógico das
12
tecnologias de informação e comunicação nas redes
públicas de educação básica.” (Página do FNDE)
Assim, o MEC criou uma autarquia, uma entidade autônoma que é
fiscalizada e tutelada pelo Estado chamada FNDE que tem por finalidade
executar e gerir os recursos destinados a educação, entre eles os que estão
relacionados ao proinfo.
O proinfo então dentro desta autarquia ficou responsável pela gestão de
informática e de seus recursos voltados para o uso pedagógico dentro da rede
pública. É através dele que as escolas recebem equipamentos tecnológicos,
conteúdos educaionais e recursos digitais para serem usados nas escolas.
Os Estados devem garantir os locais para colocação dos laboratórios
bem como o treinamento dos professores das redes para o bom uso das
máquinas e recursos educacionais.
Verificando que os Estados tinham uma certa dificuldade para poder
organizar estas demandas, o FNDE desenvolveu um sistema de organização
para que os recursos fossem melhor aproveitados, onde em cada Secretaria
de Educação Estadual e Municipal existi-se um Núcleo de Tecnologia
Educaional (NTE).
Estes NTEs que são ambientes computacionais com uma equipe
multidisciplinar de professores e técnicos qualificados, e estes são
responsáveis pela formação continuada dos professores das redes estaduais e
municipais para o uso destas tecnologias nas escolas.
Nos NTEs, todos os participantes tem que ser professores e ter pós
graduação na área de tecnologia, e os que sao técnicos tem ainda que saber e
ter domínio tanto nos aspectos de hardware quanto nos softwares.
13
Os cursos no NTE tem por objetivo atigir todos os envolvidos na
educação escolar e que participam da educação como professores,
funcionários, direção e comunidade escolar utilizando os Laboratórios de
Informática Educativa (LIED).
Cabe aos professores que fazem parte do NTE, hoje chamados de
mediadores de tecnologia executar entre outras funções:
1. “Sensibilizar e motivar as escolas para a
incorporação da tecnologia de informação e
comunicação no seu Projeto Político Pedagógico;
2. Estruturar um sistema de formação continuada de
professores no uso das novas tecnologias da
informação, visando o máximo de qualidade e
eficiência;
3. Desenvolver modelos de capacitação que
privilegiem a aprendizagem cooperativa e
autônoma, possibilitando aos professores de
diferentes regiões geográficas do estado e do país
a oportunidades de intercomunicação e interação
com especialistas, o que deverá gerar uma nova
cultura de educação a distância;
4. Preparar professores para saberem usar as novas
tecnologias da informação e comunicação de forma
autônoma e independente, possibilitando a
incorporação das novas tecnologias à experiência
profissional de cada um, visando a transformação
de sua prática pedagógica;
5. Acompanhar avaliar in loco o processo instaurado
nas escolas.” (O que é NTE?)
14
Com esta estrutura o NTE se mantém no Brasil desde sua criação até
os dias atuais, onde o professor da escola procura o NTE e lá faz os cursos
presenciais e semi-presenciais utilizando as plataformas e com os professores
mediadores. Porém este modelo sofreu uma mudança no Estado do Rio de
Janeiro nos últimos anos.
1.1 - NTE, E-proinfo e o Estado do Rio de Janeiro
Na gestão do então secretário de Educação Wilson Risolia em junho de
2010, começou um processo de reestruturação da SEEDUC-RJ e
consequentemente dos orgãos ligados a ela. Isto veio também a afetar o NTE
mudando a estrutura em relação ao aprimoramento de professores com
relação as ferramentas do MEC.
Assim surgiu o projeto de Tecnologia chamado Grupo de Trabalho
(GT60) apoiado por uma MINUTA DE RESOLUÇÃO PROCESSO E-
03/014321/2011.
Este projeto de tecnologia teve como objetivos diminuir e dinamizar a
quantidade de professores dentro dos NTEs e dos PTEs. Com isso, haveria
uma maior dinamização no acesso e atendimento aos professores as
tecnologias, pois agora o professor que deveria ensinar os demais dentro do
NTE agora estava dentro da Escola. Conforme dados abaixo:
15
Este projeto acabou trazendo tão bom resultado que se tranformou em
um programa de Tecnologia que até hoje é referência para outros estados e
para as prefeituras, pois o mediador de tecnologia passou a fazer parte
integrante das escolas, e tambem agente de ligação entre a tecnologia e as
necessidades do educador e do educando.
E após esta mudança na organização, a própria relação do MEC com o
Estado do Rio de Janeiro tornou-se mais dinâmica e eficiente, pois para poder
receber a nova quantidade de alunos a plataforma teve que ser criada e
reformulada. A partir desta nova dinâmica, os cursos do mec começaram a ser
retomados.
1.2 O uso do EAD no Brasil.
Uma das mais conhecidas definições sobre o que seria EAD é a
depodemos citar a de Gustavo Cirigliano (1983) que diz que a “educação da
distância é um ponto intermediário de uma linha continua em cujos extremos
16
se situam de um lado, a relação presencial professor-aluno, e, de outro, a
educação autodidata, aberta, em que o aluno não precisa da ajuda do
professor” (apud LANDIM, 1997, p. 28).
Ela pode ainda ser definida como a “relação professor-aluno ou ensino-
aprendizagem mediada pedagogicamente e mediatizada por diversos materiais
instrucionais e pela orientação tutorial. Isto é válido tanto para ambientes
pedagógicos tradicionais como para aqueles que usam as novas tecnologias”
(RIANO, 1997, p. 20).
Esta ideia se baseia em que o processo de ensino-aprendizagem pode
ser visto como a busca de “uma aprendizagem autônoma, independente, em
que o usuário se converte em sujeito de sua própria aprendizagem e centro de
todo o sistema” (RIANO, 1997, p. 21).
Para MORAN, José Manuel a educação a distãncia se tornou um
caminho estratégico para auxiliar nas mudanças na área da educação e da
formação continuada voltada para tanto a aceleração proficional como também
na educação.
“Ainda há resistências e preconceitos e ainda estamos
aprendendo a gerenciar processos complexos de EAD,
mas um país do tamanho do Brasil só pode conseguir
superar sua defasagem educacional através do uso
intensivo de tecnologias em rede, da flexibilização dos
tempos e espaços de aprendizagem, da gestão integrada
de modelos presenciais e digitais.” (MORAN, 2012)
Mesmo com estas dificuldades, o que temos visto é que cada vez mais a
EAD tem vindo para modificar tanto o ensino quanto o aprendizado, mesmo
nas formas presenciais. Ela está crescendo e ampliando em todos os campos
naionalmentente e principalmente internacionalmente.
17
E visando esta facilidade de ensino e a necessidade de se diminuir a
quantidade de tempo em salas de aulas, bem como a redução de custos, o
EAD vem como solução.
Para MORAN, a Quantidade e o atendimento a muitos ao mesmo tempo de
abrangência nacional e internacional por meio de um custo baixo facilita a
implementação deste sistema no Brasil.
Por meio de parcerias entre o estado e a sociedade podemos ter em breve um
bem sucedido meio de ensino e capacitação, pois temos neste modelo as seguintes
características:
1. “Maior “presencialidade” digital, audiovisual,
mostrando muito mais o professor, criam vínculos com a
sua imagem e palavra.
2. Maior flexibilidade de processos, comunicação
quando necessário, equilíbrio entre o percurso pessoal e
a interação grupal, com ferramentas abertas, redes
sociais.
3. Produção digital predominante, pelo barateamento
de custos, diminuição de custos de transporte, facilidade
de atualização.
4. Avaliação digital, nos momentos presenciais
exigidos. Como até o momento há uma exigência legal de
avaliação presencial no Brasil nos cursos superiores
autorizados, pode ser feita com provas digitais feitas em
laboratório, com supervisão de tutores presenciais e
programas de segurança e identificação dos alunos.”
(MORAN, 2012)
As relações entre os orientadores e alunos fascilita uma aprendizagem
colaborativa e este se torna um interlocutor responsável pela caminhada do
18
aluno e com este delimita quais as disciplinas poderão ser trabalhadas na
WEB. E por meio desta flexibilidade é que as necessidades da formação
continuada se tornam possíveis.
A maior dificuldade é por parte dos alunos com pouca autonomia
intelectual em se adaptar a aprendizagem a distância, por isso é que este meio
ainda não consegue 100% de resultados efetivos. Para remediar este
problema, surge o tutor como um auxiliar neste processo.
Alguns cursos tem também uma carga horária presencial, onde o aluno
tem uma parte de suas atividades feitas nos laboratórios com a mediação
tutorial supervisionada.
“As duas últimas décadas do século XX são marcadas
pela inserção das tecnologias digitais na EAD. Essas
novas ferramentas permitem desenvolver a aprendizagem
mediada por processos de interação síncrona e
assíncrona. A internet causa uma verdadeira revolução
no processo ensino-aprendizagem na EAD, na medida
em que o aluno passa a ser considerado mais como
parceiro do que como um agente passivo na construção
do conhecimento. Já o professor passa a exercer um
papel coletivo de orientador, colaborador, treinador,
mediador e também parceiro. A nova perspectiva aberta
pelas tecnologias digitais fortalece o enfoque central da
EAD, que se baseia na premissa de que a educação deve
ser construída através de uma ação colaborativa, obtida
através da sinergia entre alunos, professores e tutores
que passam a reconstruir virtualmente espaços reais de
interação.” (VIDAL, 2011 pg 13)
19
O caminho está sendo a integração de plataformas digitais e produção
de conteúdos implementados em prédios EAD, tambem chamados polos, e
desta forma favorecer tato professores como alunos a se integrar com esta
nova modalidade de ensino.
1.3 Introdução a plataforma E-proinfo
A plataforma E-proinfo é mantida pelo governo federal que tem como
objetivo proporcionar através da educação a distância cursos de capacitação
para os professores das redes públicas brasileiras, tanto federal, estadual e
municipal.
Neste ambiente corporativo de aprendizagem favorece a integração dos
professores com encontros presenciais e a distância, realizando atividades por
meio da plataforma.
“No e-Proinfo há um conjunto de recursos disponíveis para
apoio às atividades dos participantes, entre eles, agenda,
dúvidas frequentes, enquetes, glossário, referências, portfolio,
acervo e biblioteca. Há ainda um conjunto de ferramentas
disponíveis para apoio a interação entre os participantes, entre
eles, mensagens de texto e vídeo, bate-papo, recados, diário,
fórum, webconferência e texto coletivo; e um outro conjunto de
ferramentas para avaliação de desempenho, como
questionários e estatísticas.” (Manual E-proinfo pg 6)
Estas atividades podem ser realizadas por meio de foruns, atividades
propostas, participação em comunidades criadas pelos usuários e estes tem
acesso a modificar a sua plataforma de acordo com suas necessidades.
E os cursos que estão inseridos dentro desta plataforma e irão ser
melhor explicados no capitulo dois dete trabalho.
20
CAPÍTULO II –
CONHECENDO A PLATAFORMA
E-PROINFO
Um dos meios mais importantes para se desenvolver atualmente a EAD
são os AVAs e estes precisam ter algumas características importantes para
que as relações aluno – tutor – professor sejam plenamente realizadas.
“Ambientes virtuais de aprendizagem são sistemas
computacionais disponíveis na internet, destinados ao
suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de
informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas
mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de
maneira organizada, desenvolver interações entre
pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar
produções, tendo em vista atingir determinados objetivos.
As atividades se desenvolvem no tempo, ritmo de
trabalho e espaço em que cada participante se localiza,
de acordo com uma intencionalidade explícita e um
planejamento prévio denominado design educacional, o
qual constitui aespinha dorsal das atividades a realizar,
sendo revisto e reelaborado continuamente no
andamento da atividade“ (ALMEIDA, 2003, p. 331)
Para isso, conecer como funciona a plataforma é um fator
extremamente importante nestas interações principalmente entre o conteúdo e
o aluno, pois se ele não conhecer onde tem que ir para ter acesso, ou se este
acesso for de difícil acesso, ficará complicado para que a EAD ocorra de
maneira plena.
21
Na perspectiva de Maçada (2001) o AVA é “um sistema cognitivo que se
constrói na interação entre sujeitos-sujeitos e sujeitos-objetos, e que se
transformam na medida em que as interações vão ocorrendo, e que os sujeitos
entram em atividade cognitiva.” (MAÇADA, 2001, p. 44).
Para isso, neste capítulo veremos como funciona a plataforma e-proinfo,
e como este conhecimento EAD acontece por meio dela.
2.1 – Apresentando a Plataforma
Para a realização desta pesquisa se utilizou um questionario enviado
para os professores e tutores da plataforma que auxiliou no estudo de como
ela se organiza, funciona e facilita o aprendizado. Conforme a resposta
destes professores foi desenvolvida esta pesquisa.
A plataforma E-proinfo se destaca por ser bastante interativa, no
primeiro contato, pelo link http://e- proinfo.mec.gov.br o usuário já encontra o
local onde deve fazer seu nome de usuário e senha, porém este deve estar
cadastrado na plataforma.
O cadastro do usuário pode ser feito pelo mesmo e segundo o manual e
os professores requer a coleta de alguns dados, sendo o cpf o principal
componente para que ele seja realizado e não pode ser alterado
posteriormente.
Além dele, o e-mail é um componente fundamental para que o usuário
possa acessar os conteúdos e participar dos cursos, já que é através dele que
o mesmo recebe as informações. A escolha do nome de usuário segue um
padrão é é uma chave única no sistema, nunca podendo ser alterada após sua
criação.
22
Após feito isso, o usuário consegue acesso a plataforma, esta segundo
os professores é a parte mais delicada do processo, pois se acontecer algum
erro na execução deste, acaba por atrasar e muito o acesso a plataforma pelo
professor e consequentemente o processo de ensino EAD.
Normalmente, no Estado do Rio, os mediadores de tecnologia fazem
este cadastro dos professores na plataforma para acelerar o processo e evitar
maiores erros e problemas.
2.2 – Caracteristicas da plataforma e-proinfo.
Os professores quando já se encontram cadastrados na plataforma
conseguem se autenticar e assim podem configurar a mesma de forma
pessoal, isso consegue ser um grande avanço nas plataformas EAD que
vemos, pois leva a uma maior aproximação do usuário com as ferramentas.
“Após autenticar no sistema será apresentada a sua página
inicial, ou seja, o seu espaço. A partir do seu espaço, você
pode alterar sua imagem, acessar seu perfil e alterar seus
dados pessoais, manter suas configurações pessoais,
visualizar e manter contatos, realizar inscrições em cursos,
enviar mensagens de textos e vídeos para os usuários,
visualizar e manter seus recados, fotos e vídeos, acessar
comunidades e blogs dentre outras.” (Manual E-proinfo pg-10)
Assim, o usuário escolhe como ele deseja e quais as ferramentas que
são mais importantes para seu uso e estudo. Porém, para que ele consiga este
acesso aos cursos e materiais, deve entender como funcionam os mesmos.
2.3 – Caracteristicas dos cursos básicos oferecidos
23
O MEC oferece quatro cursos Introdução à Educação Digital, Redes de
Aprendizagem, Tecnologias da Educação – TIC e Elaboração de Projetos.
Estes cursos são oferecidos pelos NTEs através dos tutores e mediadores.
Estes cursos são cadastrados pelas Entidades que podem incluir e
fomentar os cursos dentro da plataforma. Veremos mais sobre como
funcionam e se estruturam os cursos no capitulo dois desta monografia.
2.4 – Interações dentro do E-proinfo
Os cursos são oferecidos pelas entidades dentro do proinfo.
“Os cursos do e-Proinfo são sempre cadastrados para uma
entidade, que geralmente é representada por alguma
instituição, como por exemplo uma universidade ou uma
secretaria. É possível cadastrar diversos cursos para uma
única entidade, sendo que um mesmo curso pode ser utilizado
em diversas ofertas.” (Manual E-proinfo pg-12)
Assim, percebemos que esta Entidade cadastra e regulamenta como
deve ser executado e realizado o curso dentro da plataforma, sendo que estes
podem conter um ou mais módulos e também ser realizado em diversas
turmas.
Estas turmas funcionam como uma sala de aula EAD, e neste ambiente
virutal existe um responsável que interage com os demais alunos, a fim de,
incentivar e esclarecer dúvidas quanto a execussão das atividades bem como
sanar qualquer dúvida referente ao material apresentado.
É nesta sala de aula vitual que acontecem as primeiras interações entre
aluno – tutor – aluno – demais alunos – tutor. A limitação é que cada turma
24
está vinculada somente a um módulo, não sendo possível a mesma turma
estar matriculada em mais de um módulo.
Dentro de cada entidade existe um administrador titular que é o
responsável direto da entidade frente ao MEC – E-proinfo, porém, pode existir
outros tantos asministradores secundários para auxiliar o administrador titular
na execussão de suas tarefas.
Cada um destes adminsitradores tem acesso as ferramentas de gestão
conforme o grau de hierarquia que dispôem, podendo se necessário interferir
nos níveis abaixo do seu.
Existem cinco níveis básicos segundo o manual da plataforma: Administrador
Geral, de Entidade, de Módulo, de Curso, de Turma
“O administrador geral é responsável pelo cadastro das
entidades e de diversos itens de configuração do sistema, ele
também pode acessar e manter a gestão de qualquer entidade,
curso ou turma do sistema; O administrador de entidade é
responsável pelo cadastro de módulos, cursos, tipos de
colaboradores, por configurar o espaço da entidade, pela
alocação dos colaboradores e manutenção de suas
funcionalidades a nível de entidade, etc. Ele também pode
acessar e manter a gestão de todos cursos e turmas da
entidade; O administrador de módulo é responsável por manter
os arquivos do módulo que ele administra e não pode visualizar
a gestão de outros níveis; O administrador de curso é
responsável pela definição dos módulos e locais de realização
que serão utilizados no curso, cadastro de turmas, abertura de
inscrição, validação de matrícula, importação de usuários,
alocação de alunos e colaboradores e manutenção de suas
funcionalidades a nível de curso, pela configuração do espaço
do curso, etc. Ele também pode acessar e manter a gestão de
25
todas as turmas do curso; O administrador de turma é
responsável pela alocação de alunos e colaboradores e
manutenção de suas funcionalidades, por configurar o espaço
da turma e etc. Ele não pode acessar a gestão de outros
níveis.” (Manual E-proinfo pg-13)
O administrador titular é incluído no momento do cadastro da Entidade
ou de qualquer outra atividade junto ao MEC – E-proinfo, após seu cadastro é
possível que novos adminstradores sejam incluídos na plataforma e estes
podem também alterar o administrador titular.
Após estarem cadastrados, este(s) administrador(es) podem cadastrar
os responsáveis pelo módulo do curso, e são responsáveis por definir o que
será incluído de material e de conteúdo.
Cabe ao administrador titular definir quem será o responsável pelo curso
e cadastrar o mesmo na plataforma, após a definição do responsável pelo
curso, este passa a criar e administrar os responsáveis pelas turmas, quanto o
número de alunos em cada um.
O administrador de turma é responsável pela inclusão/exclusão de
alunos e a avaliação dos mesmos. Porém ainda existem os chamados
colaboradores, que são pessoas que tem a função de auxiliar os
administradores de todos os níveis na execusão das atividades referentes a
cada nível. Podem assumir função de tutores, professores e outros
dependendo da necessidade de atuação.
2.5 – O aluno na plataforma E-proinfo.
Os alunos incluídos na plataforma podem conversar e adicionar outros
contatos enviar tanto mensagens de texto como de video bastando este ter
26
permissão de acesso e para isso, basta ele passar o mouse sobre este
contato.
Desta forma o aluno consegue interagir com mais usuários mesmo que
não pertençam ao curso ou a entidade que ele participe. O usuário ainda pode
criar seu próprio album de fotos e ver as fotos da entidade bastando clicar na
opção fotos.
Assim, a plataforma também gera uma espécie de rede de social
trocando alem de informações dados e compartilhando experiências em uma
plataforma de AVA. Este mesmo procedimento é válido para publicações de
vídeos.
2.6 Ferramentas disponíveis na plataforma
Vamos ver agora quais ferramentas estão disponíveis dentro da
plataforma, tanto as ferramentas comuns a todos como também as
ferramentas exclusivas dos administradores.
Estas ferramentas são o que proporcionam os diversos usuários a
interagir neste ambiente AVA e que fazem a EAD acontecer de forma
satisfatória.
2.6.1 – Ferramentas de comunicação
O aluno ainda tem acesso a diversas ferramentas de comunicação. A
primeira é o bate papo, que permite a simultanidade de comunicação entre s
vários usuários usando texto, imagens e emotions nas turmas dos cursos.
Outra ferramenta é o diário, que permite a inclusão de anotações
pessoais do próprio usuário e que somente podem ser vistas por ele e
27
anotações de curso e turma que podem ser vistos pelas pessoas que o usuário
permitir.
O forúm é mais uma ferramenta usada neste processo e é um espaço
de discussão de uma determinada questão onde quem desejar pode opinar a
respeito da mesma nos cursos e turmas.
Ainda exite uma outra ferramenta chamada texto coletivo, onde cada
usuário participa da construção do texto editando e vizualizando este texto de
forma a construir um texto onde todos participaram de sua elaboração dentro
da turma ou curso.
Além destas a última destas ferramentas de comunicação é a
webconferência. Esta permite que vários usuários possam conversar
simultaneamente por meio dos recursos nas salas, porém estas salas tem uma
limitação quanto ao envio de vídeo e tem que ser alternados para que todos
possam ver suas transmissões.
2.6.2 – Ferramentas de apoio
O aluno tem ainda diversas ferramentas de apoio como a agenda, é
nela que ele pode além de acompanhar os eventos pessoais também as
atividades postadas na plataforma e as datas de entrega das mesmas. As
agendas permitem ainda que o usuário possa receber lembretes destes
eventos por email.
Outra ferramenta é dúvidas frequentes que é um meio onde os usuários
cadastrados nos cursos podem consultar suas principais dúvidas referentes a
um determinado assunto sem ter que recorrer ao mediador contando com a
ajuda dos participantes do curso.
28
Existem ainda as enquetes que são pesquisas de opnião entre os
participantes da turma com a finalidade de saber a posição destes sobre
determinado assunto ou problema, podendo ser usado até como uma espécie
de votação interna para eleger representantes e ou atividades a serem feitas.
Outra ferramenta é o grossário, onde os termos mais usados na
disciplina são disponibilizadas suas definições e esta pode ser criada pelo
próprio usuário para sua consulta pessoal.
A ferramenta notícia permite a disponibilização de uma notícia para
todos os usuários do sistema na plataforma e também por email, assim tudo
que for importante informar dentro da plataforma para o bom andamento ou
necessidades dos cursos são informados diretamente a todos os participantes.
A ainda a ferramenta referências, que permitem aos administradores
colocar e indicar os materiais de apoio e de estudo. Que podem ser indicadas
por documentos e ou por links.
Existe ainda a ferramenta geração de estatisticas por usuário, sendo
que esta não é disponivel como as demais a todos os usuários, ficando restrita
aos administradores dos cursos, turmas e entidades. Nesta ferramenta tem-se
todo o acompanhamento das atividades realizadas pelos participantes da
turma bem como o seu desempenho em cada uma delas. A descrissão delas
se encontra no manual do proinfo páginas 76 à 78
Outra ferramenta é a geração de estatística por turma, que é bem
semelhante a de usuário, só que em vez de gerar um relatorio individual, gera
um abrangendo todos os alunos da turma e se eles estão ou não
comparecendo as atividades.
29
A ainda a ferramenta situação de usuários onde os adminstradores
podem visualizar a situação e a informação a cerca de cada usuário podendo
bloquear ou desbloquear cada usuário.
CAPÍTULO III –
EAD, Tutores e Alunos
Para se verificar as dificuldades presentes no ensino por meio da
plataforma ead do mec, E-proinfo, foi elaborado um questionário para
entrevistar alunos e tutores de Nova Iguaçu-RJ que trabalham ou estão
trabalhando com esta plataforma.
Após o preenchimento dos formulário foi feita uma tabela que tinha por
objetivo agrupar as informações comuns para que fosse mais visível perceber
como estas alterações podiam ou não influenciar um determinado aspécto a
ser trabalhado.
Para MAIA, “...entre as especificidades da EAD, podemos destacar o fato
desta, na maioria das vezes, trabalhar com estudantes adultos e se utilizar de material
autoinstrucional e estudo individualizado, em que o aluno aprende a aprender, a
estudar a partir do seu esforço e por conta própria, desenvolvendo habilidades de
independência e iniciativa. (...) Permite também que as diferenças individuais sejam
respeitadas e que as preferências por tempo e local para estudo possam acontecer
sem prejuízos para a aprendizagem.”(MAIA, 2010 pg 12)
Veremos agora os principais problemas que ocorrem para que a
interação ocorra dentro da plataforma e como eles podem ser resolvidos,
mediante os problemas percebidos no questionário.
30
3.1 - Dificuldades de implementação de um processo EAD
Existem alguns fatores que impedem que o processo da EAD ocorra de
forma plena, alguns são alheios ao processo AVA e outros acabam por impedir
a sua realização satisfatóriamente.
3.1.1 - Distância entre professor e aluno
Segundo Gonçalves (1997) o termo “a distância” que indica separação
física do professor e do aluno, não exclui o contato direto dos alunos entre si
ou do aluno com alguém que possa apoiá-lo na aprendizagem”, tornando-o
sujeito do processo de construção de seu próprio conhecimento. (apud MAIA,
2010 pg 20)
Para sanar esta necessidade de comunicação e de interação é preciso
que existam tutores preparados para poder de forma eficiente e rápida intervir
e auxiliar o aluno para que este tenha como conseguir realizar todos os
objetivos do curso, fazendo dele, o turtor, “um componente típico de ações de
ensino a distância em que a comunicação se dá nos dois sentidos”
(GONÇALVES, 1997, p. 13).
Para Gonçalves, o tutor é um mediador frente a estas necessidades do
aluno que: “... se põe à disposição do aluno para auxiliá-lo na construção do
próprio caminho: não dá mais aulas; agora ele orienta e reorienta a
aprendizagem dos alunos, ajuda no esclarecimento de suas dúvidas, identifica
dificuldades, sugere novas leituras ou atividades, organiza atividades de
estudo em grupo, supervisiona a prática de oficina ou laboratório e assim por
diante” (IDEM, p. 14)
3.1.2 O tipo de professor do EAD
31
Segundo Dimenstein (1998), “o bom educador é um administrador de
curiosidades. Disposto a criar um aprendiz permanente”, e que “(...) Ninguém
aprende nada apenas exposto à informação. A Informação não significa
entendimento; pelo contrário, os guardas das bibliotecas seriam intelectuais e
os vigias dos museus, críticos de arte.”
Assim, percebemos que é necessário que o curso EAD tenha um
professor responsável que atue como um mediador entre o aluno e a
informação fazendo com que ele sinta-se motivado a participar e continuar no
curso. Este professor não é o ser responsável pela informação como era antes,
mas agora ele deve estar disposto a aprender com os seus alunos.
Para Santaella (2010) existem diversos fatos que tem de ser
considerados na educação e que são enumerados por Jacquinot-Delaunay
(2009) dos quais destaco os seguintes:
“- pela primeira vez na história, assiste-se a uma inversão
da transmissão intergeracional dos saberes e serviços
ligados ao computador. São hoje os jovens que
transmitem esse saber aos mais velhos; (...) - não
obstante as variações entre países, regiões e níveis
sócio-culturais, a verdade é que “a exclusão informática
se reduz progressivamente, sobretudo graças à
diminuição dos custos e à simplificação dos
procedimentos de acesso (...); - em todo o mundo, para
os jovens, as relações sociais passam pela Web.”
(Jacquinot-Delaunay 2009, p.172)
Desta forma, a necessidade de um professor que reconheça que ele
não é o mestre do saber e que ele deve estar disposto a interagir com os
alunos ajudando a construção do conhecimento. Pois segundo Vidal (2010)
“Bons docentes na educação presencial não são necessariamente
32
profissionais ideais para atuarem na EAD, nem tampouco um bom professor
no contexto da EAD tem equivalente performance na educação presencial,
embora precisem ter atributos em comum.” (Vidal 2010)
3.1.3 A organização da plataforma
O principal fator que aflige um usuário de uma plataforma AVA é como
ele acessa e onde estão os arquivos, textos, forums e os cursos que ele está
matriculado.
A principal função da plataforma é possibilitar o estabelecimento de
conexões via as multiciplicidade de ferramentas a fim de estiular o
envolvimento dos alunos. E quando isso não ocorre, o processo de
aprendizado é afetado.
Segundo Moore e Kearsley (1996): “Educação a distância é o
aprendizado planejado que normalmente ocorre em lugar diverso do professor
e como consequência requer técnicas especiais de planejamento de curso,
técnicas instrucionais especiais, métodos especiais de comunicação,
eletrônicos ou outros, bem como estrutura organizacional e administrativa
específica.”
Visto isso, a plataforma tem que ser bem elaborada e pensada para que
o aluno e sua autonomia intuitiva possam ser usados em sua totalidade. Com
isso, a necessidade de intervenção de outra pessoa para explicar sempre
como deve-se usar a plataforma torna-se desnecessária.
3.2 - Dificuldades de implementação da EAD dentro do E-
proinfo
33
Primeiramente deve-se destacar que dentro dos modelos de EAD que
são realizados no brasil, o E-proinfo segue o modelo web. Segundo Abio
(2013) em seu trabalho sobre: “Introdução à Educação a Distância”
“No segundo modelo (o modelo web), o professor não dá aula, ele se comunica por materiais impressos e digitais, escritos de forma dialogada e com tutoria presencial em polos e/ou virtual, pela internet. Usa alguns vídeos de forma eventual, não sistematicamente. No caso do modelo web também foca no conteúdo disponibilizado pela internet e por CD ou DVD. Além do material encontrado na web, os alunos costumam ter material impresso por disciplina ou módulo. Os ambientes principais de aprendizagem são o Moodle, o Blackboard e o Teleduc. Algumas instituições têm o seu próprio ambiente digital de aprendizagem. Começa-se a utilizar a web-conferência para alguns momentos de interação presencial com os alunos, visando orientar, solucionar dúvidas e manter os vínculos afetivos.” (Abio 2013 – pg 27)
Destacada estas três dificuldades básicas e utilizando o questionário
vamos falar sombre expecificadamente o EAD dentro do E-proinfo. Tomando
por base as respostas dos professores, foi verificado que:
Então após o preenchimento dos relatórios notamos que somente 41%
dos professores eram formadores que também foram cursistas, então dentro
deste universo temos 59% que são apenas de cursistas. Desta forma, temos
visões bem distintas da plataforma.
Na questão do uso da plataforma, temos a seguinte visão geral em
relação a visão que mais chama a atenção em relação a plataforma dentro
desta tabela:
Visão da plataforma dentro dos usuários no NTERJ14
Ruim e/ou pouco amigável 8,3
Amigável e/ou atrativa 25,0
Ruim e/ou pouco amigável 33,3
Bem semelhante outras AVAs que você conhece 33,3
34
Existe basicamente uma visão em que no geral a plataforma é ruim ou
bem semelhante, porém quando fazemos uma diferenciação entre os que tem
as duas visões e os que só conhecem a plataforma como cursistas conforme a
tabela abaixo:
Quantidade de usuários no NTERJ14
Fomador e Cursista
Ruim e/ou pouco amigável 0,0
Amigável e/ou atrativa 25,0
Ruim e/ou pouco amigável 75,0
Bem semelhante outras AVAs que você conhece 0,0
Cursista
Ruim e/ou pouco amigável 12,5
Amigável e/ou atrativa 25,0
Ruim e/ou pouco amigável 12,5
Bem semelhante outras AVAs que você conhece 37,5
Com base nestes dados percebemos que para o que tem as duas
visões, a plataforma é muito ruim e pouco amigável, principalmente devido as
limitações que estes formadores tem em relação as estruturas de cadastro de
alunos e curso que vimos ao longo do capitulo 2.
Porém, para o cursista, esta plataforma se difere muito pouco das
demais plataformas AVAs e em segundo até mesmo amigável e atrativa. O
que demosntra que a plataforma é mais voltada para o uso do aluno,
facilitando ele do que em relação a programação do formador.
35
Continuando a análise dos dados percebemos que a plataforma E-
proinfo ainda não tem um uso muito eficiente no NTERJ-14 e em Nova Iguaçu,
conforme os dados abaixo:
Como a plataforma é usada
Muito 8,3
Regular 25,0
Pouco 58,3 Como a plataforma é usada
Este pouco uso é caracterizado pela maioria dos mediadores lotados no
NTERJ-14 serem novos ou recentes neste programa de tecnologia
educacional, que entraram após o início da mudança na estrutura dos NTEs,
também se percebeu que muitos mediadores antigos se aposentaram e com
isso, o que a tabela mostra é que ainda esta ocorrendo um treinamento para
que esta plataforma possa ser pelnamente usada:
Data de entrada dos mediadores do NTERJ14
até 2009 33,3
após 2009 66,7 Data de entrada dos mediadores do NTERJ14
Outra característica dos baixos índices de uso da plataforma é que
poucos mediadores tem todos os cursos do mec. Sem estes cursos, o
mediador não pode se tornar formador.
Total de mediadores que tem todos os cursos do MEC
Todos os cursos 25,0
Alguns cursos 75,0
Para os usuários e formadores, na sua totalidade, a ferramenta
interativa mais importante e útil na plataforma é fórum. Este é o meio que eles
consideram ser o aglutinador de diferentes ideias e que também reflete o
pensamento comum da propria turma.
36
Sobre os formadores, estes se dividem principalmente em relação as
entregas de atividades trabalhadas na plataforma e como eles verificam as
interações dentro da mesma.
Verificação das interações dentro da plataforma
quantidade e duração dos acessos 50
Postagens 50
Forma de trabalhadas as avaliações
por tarefas cumpridas apenas dentro do prazo 50
por tarefas cumpridas 50
Esta é uma outra característica da plataforma E-proinfo, a liberdade
para que o professor formador defina os parâmetros para desenvolver suas
atividades dentro das turmas dos cursos.
Outro fato curioso é que os formadores também divergem quanto a
forma de enviar os resultados para o aluno:
Resultados enviados para os alunos
somente gerando os relatórios individuais e de turma 50
feedback do formador - email, feedback do formador - diário de bordo 50
Este fato também aponta que o formador tem uma grande liberdade
tanto na avaliação quanto na demonstração de resultados dos alunos e das
turmas.
Outros Cursos que poderiama ser dados na opnião dos usuários
Open office 16,7
planilha avançado 8,3
Linux 58,3
Outros 16,7
37
Percebe-se que a grande maioria dos usuários e professores gostaria
que fosse dado de linux. A razão principal disso é que os computadores proinfo
devido a utilizar software free como os baseados no linux, chegam a escola e
os professores tem dificuldade em perceber e usar os aplicativos educacionais
que vem instalado neles.
O outro problema é que ainda vivemos a era windows, onde quase toda
a maioria de aplicativos e softwares rodam nesta plataforma, este trabalho
mesmo foi feito em um softwares desenvonvido para windows.
Quando os alunos e professores encontram nos computadores Proinfo
na escola os software linux eles têm muita dificuldade para poder trabalhar
com ele, e esta é a razão pela qual os professores requisitam sempre que
possível oficinas em linux e seus aplicativos.
Na última parte do questionário, os professores fizeram observações a
cerca dos problemas e soluções para que esta plataforma estudada realmente
tivesse um uso mais simples e eficiente dentro do projeto de tecnologia
educacional do Estado do Rio de Janeiro e do MEC – Proinfo.
Na plataforma, os usuário questionados em relação aos seus recursos
percebem que em primeiro lugar a estabilidade da plataforma é elogiada. Após
a evolução da antiga plataforma para esta nova não trava como a antiga e
consegue não perder os dados como a antiga e-proinfo.
A facilidade de operação também é elogiada pelos usuários, pois como
eles definem os recursos mais úteis, a plataforma fica mais parecida com as
necessidades do usuário e do curso.
O layout da plataforma também é muito simples e que não pesa muito
durante a conexão, principalmente qquando acessada das escolas com
internet oi escola e com linux 3.0.
38
Os outros comentários foram sobre a forma parecida com os estilos das
AVAs moodle que conhecemos e também em relação a formatação e a fonte
utilizada dentro da plataforma.
O que se mais gosta ou não gosta, em relação aos recursos dentro do E-proinfo
Estabilidade da plataforma 41,7
Facilidade de operação 25,0
Layout 25,0
Outros 8,3
Os principais problemas que atrapanham um bom desempenho do uso
da plataforma nas escolas pelos usuários e os formadores conforme a tabela
abaixo:
Dificuldades
plataforma em manutenção constante 16,7
internet e dificuldade de acesso 41,7
pouco amigável, difícil de achar o conteúdo desejado 33,3
todos os acima mencionados 8,3
As principais colocações que os usuários fizeram a cerca de propostas
para que a plataforma se torna-se melhor e mais eficiente em relação aos
alunos e formadores.
Na opnião da maioria dos entrevistados, a plataforma poderia ter um
acesso ainda mais fácil, ser mais um pouco intuitiva e amigável, diferenciando-
se em relação ao formador e o usuário comum.
Poderia ainda ter um layout mais interativo e intuitivo, principalmente no
que diz respeito as ferramentas, pois em alguns momentos não fica óbvio onde
se deve clicar para ir a um determinada tarefa.
39
Mas o que os usuários mais comentaram é que ainda necessita um
pouco mais de melhoras na parte técnica e física da plataforma para que ela
não tenha que ficar tanto tempo em manutenção.
Os usuários, tanto formadores como usuários alunos fizeram suas
colocações ao longo deste capítulo e após temindado o questionário
passaremos agora para as conclusões finais deste trabalho.
E por último, citando Ponte “as tecnologias de informação e
comunicação representam uma força determinante do processo de mudança
social, surgindo como uma travemestra de um novo tipo de sociedade, a
sociedade da informação” (2000, p.24).
Verificamos qie a utilização da plataforma e-proinfo pode trazer muitas
expectativas no sentido de compreender a possibilidade de gerar um ambiente
de aprendizagem em relação aos cursos de Educação a Distância (EAD).
40
CONCLUSÃO
Nesta conclusão acho interesante citar um trabalho que me chamou
muito a atenção quando desenvolvi este projeto que resultou neste trabalho
acadêmico.
Destaquei o trabalhos feito sobre o uso da plataforma e-proinfo de
SOUZA, Igor Alberto e FREITAS, Maria Tereza Menezes sobre o “O Ambiente
Virtual de aprendizagem E—proinfo na formação do Professores de
Matemática”, embora este utilizou a antiga plataforma que ainda está ativa em
www.eproinfo.mec.gov.br.
Este trabalho abordou apenas o uso desta plataforma no horizonte da
matemática, restringindo muito sua pesquisa, porém este que foi agora
apresentado foi basedo na nesta nova plataforma http://e-proinfo.mec.gov.br e
com suas inovações em relação a plataforma anterior.
41
Ouve ainda inovações entre esta pesquisa anterior e a atual, por ter uma
maior participação dos usuários que estão diretamente ligados a plataforma,
com um questionario feito para entender melhor as relações dos diferentes
tipos de usuários e da plataforma.
E por meio deste questionário percebe-se que a plataforma tem um
grande potencial para se explorar dentro da EAD e que pode ainda conseguir
atingir o público alvo, os professores. Desta forma, ela estará levando através
desta plataforma informações e interações entre professores não só do Estado
do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil.
Para tanto será necessário ainda investimento principlamente entre a
formação de mais professores formadores, para que realmente a utilização do
ambinte virtual pelos alunos junto com o material de apoio didático-pedagógico
oferecido pelo curso e pelos professores formadores aos usuários.
Na plataforma vimos que os materiais, diário de bordo, participar dos
fóruns de discussões, mesmo com as dificuldades consegue-se manusear
razoavelmente a plataforma em pouco mais de um mês de uso, se a pessoa
realmente se dispor a interagir com a plataforma.
Assim, a grande vantagem da plataforma, devido a sua simplicidade e
por ser menos densa na sua consepção, torna-se leve e rápida no ensino da
EAD. Por isso, nesta conclusão deste trabalho que devemos utilizar este
recurso repensando as relações entre as tecnologias atuais de ensino e a
aprendizagem.
Não se deve esquecer a que esta interação precisa de momentos
presenciais e virtuias para que haja uma torca de saberes através de
discussões presenciais entre os participantes da turma.
E ao término deste trabalho, segundo George Hebert, “qualidade não é
42
obra do acaso; resulta de intenção, esforço e competência”( ENAP 2006, pg
108) e também que a interação dentro da plataforma poderá ser observada
futuramente em tempo real, muito mais ativa e eficiente.
ANEXOS
ANEXO 1
QUESTIONARIO SOBRE A PLATAFORMA
Qual é a sua visão da plataforma?
Quais são as características da plataforma?
Com que intensidade está sendo usada a plataforma dentro do NTE?
Como é feito o cadastro dos professores em cursos da plataforma?
Quais os cursos que você tem?
Quantos você fez?
Além dos cursos dados na plataforma, você concorda com o oferecimento de
outros cursos pelo NTE??
Quem e como são definidos os formadores, quais os requisitos?
Como os alunos interegem com a plataforma?
Quais são as ferramentas interativas que você acha mais importante na
plataforma?
Como é verificada as interações dentro da plataforma?
Como são feitas as atividades na plataforma?
43
Como são trabalhadas as avaliações?
Como o aluno consegue ver seu desempenho?
Qual a sua maior dificuldade no uso da plataforma?
Qual sua sugestão para aprimorar a plataforma?
Justifique o que você gosta/não gosta dentro desta plataforma.
Qual é a dificuldade de se fazer o cadastro de professores na plataforma?
Que ano você entrou para o NTE?
Quais outros cursos voce acha útil para os professores das escolas?
Quais os cursos que você já deu?
Se a sua resposta é sim, qual curso você acha que deveria ser oferecido pelo
NTE?
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
http://www.fnde.gov.br/programas/programa-nacional-de-tecnologia-
educacional-proinfo Proinfo, 19/07/2014
http://www.significados.com.br/autarquia/ 19/07/2014
http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=462 Proinfo suas ações.
http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/nte.jsp?ACAO=acao1 o que é o nte?
http://oglobo.globo.com/rio/sergio-cabral-anuncia-novo-secretario-de-
educacao-2943277 Assume a SEERJ Wilson Risolia
http://pt.slideshare.net/maycle40/projeto-de-tecnologia-educacional-formao-nte-
gt60 projeto GT60
44
http://www.eca.usp.br/moran/estrategica.html . MORAN, José Manuel - A educação
a distância como opção estratégica, Acesso em 30/11/2012.
VIDAL, Eloísa Maia e MAIA, José Everardo Bessa - Introdução à Educação a
Distância, 2010
PONTE, J. P. Tecnologias de Informação e Comunicação na formação de
professores: que desafios? In: Revista de Iberoamericana de Educación n.24
pp. 63-90, 2000.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Educação a distância na internet:
abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem.
Educação e Pesquisa, 2003, vol.29, n. 2. Disponível em: http://bit.ly/11nnsVf.
MAÇADA, D. L. Rede virtual de aprendizagem : interação em uma ecologia
digital. Tese (Doutorado) -- Universidade Federal do Rio Grande do Sul -
Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Porto Alegre - RS -
Brasil, 2001.
MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos T., e BEHRENS, Marilda
Aparecida.
Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas/SP: Editora Papirus,
2001.
SOUZA, Igor Alberto e FREITAS, Maria Tereza Menezes sobre o “O Ambiente
Virtual de aprendizagem E—proinfo na formação do Professore de Matemática”
VIDAL, E. M. Educação básica x Ciência & Tecnologia: por uma política de
impactos cruzados. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade
Federal do Ceará (dissertação). 1995. Mimeo.
ABIO, Gonzalo. Introdução à Educação a Distância. Parte 2. Ufal. 2013.
45
Revista Educação a distância em organizações públicas - Mesa-redonda de
pesquisa-ação. Brasília – ENAP 2006
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PELO MEC 11
1.1 - NTE, E-proinfo e o Estado do Rio de Janeiro 14
1.2 O uso do EAD no Brasil. 15
1.3 Introdução a plataforma E-proinfo 19
CAPÍTULO II
CONHECENDO A PLATAFORMA E-PROINFO 22
2.1 – Apresentando a Plataforma 21
46
2.2 – Caracteristicas da plataforma e-proinfo. 22
2.3 – Caracteristicas dos cursos básicos oferecidos 22
2.4 – Interações dentro do E-proinfo 23
2.5 – O aluno na plataforma E-proinfo. 25
2.6 Ferramentas disponíveis na plataforma 26
2.6.1 – Ferramentas de comunicação 26
2.6.2 – Ferramentas de apoio 27
CAPÍTULO III
EAD, Tutores e Alunos 29
3.1.1 - Distância entre professor e aluno 30
3.1.2 O tipo de professor do EAD 30
3.1.3 A organização da plataforma 31
3.2 - Dificuldades de implementação da EAD dentro do E-proinfo 32
CONCLUSÃO 40
ANEXOS 42
ANEXO 1 - QUESTIONARIO SOBRE A PLATAFORMA 42
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
ÍNDICE 45