Durkheim

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revisão sobre Durkheim

Citation preview

  • Fato Social - Objeto da Sociologia

    Constitui o objeto (o que se estuda).

    Qual o eixo da argumentao do autor? preponderncia da dimenso social, entendida comouma um domnio distinto dos fenmenos biolgicos,fsicos, psquicos (prprios dos indivduos).

    Por que distinto, diferente de outros ramos doconhecimento? porque lida com representaescoletivas, simblicas, representaes estas dotadas designificao social.

    Para ele, essa espcie nova de fatos dever sertratada por uma cincia nascente no seu tempo (SculoXIX). Essa cincia a sociologia.

  • Definio de Fato Social - Componentes

    Definio (o que , do que trata o conceito).

    ... um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou no,suscetvel de exercer sobre o indivduo uma coao

    exterior; ou ainda, que geral no conjunto de uma dada

    sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existncia prpria,

    independente das suas manifestaes individuais. (RMS, p.92-3) [grifos meus]

    Implicaes O que extraio dessa definio?

    Pode estar escrito nas regras jurdicas, nos dogmas ou tb.serem correntes sociais (Suicdio correntes suicidgenas).

    Coao/Constrangimento social ao se associarem,emerge um poder sobre os indivduos e esse poder tem a

    principal caracterstica de constranger, de ser impositivo,

    imperativo, perante as conscincias particulares

  • Definio de Fato Social - Componentes

    geral, atinge-nos a todos, pois so foras coletivas

    dos grupos sociais, da sociedade considerada como um

    todo! Ex: assembleia sentimento coletivo nos arrasta;

    Independncia/objetividade: no depende do arbtrio

    individual, de minha vontade particular;

    est fora de ns (vem do exterior);

    existe antes de ns;

    Princpio fundamental: realidade objetiva dos fatossociais. (Prefcio RMS, p. 83) Possui existnciaprpria a existncia social.

    VitorRealce

    VitorNotaSem interao, no h social. Ex: Kaspar Hauser, o menino que no teve contato humano, ento no sabia falar, nem andar e no se comportava como humano.

  • Mtodo para Estud-lo

    Mtodo (como se estuda, as etapas para se fazer algo).

    Primeiro passo: definir: delimitar/traar os limites do

    grupo de fenmenos a serem estudados.

    Mas, essa definio tem de ser objetiva.

    Por qu?

    Para que ela seja cientfica!

    Como fao para que ela seja objetiva, cientfica???

  • Definio Objetiva do Fato Social

    ... para que seja objetiva, necessrio que exprima osfenmenos no em funo de uma ideia concebida pelo

    esprito, mas sim das suas propriedades concretas,

    mediante uma caracterizao baseada em um elemento

    integrante da sua natureza.

    Considerar ... os fenmenos sociais em si mesmos,desligados dos sujeitos conscientes que,

    eventualmente, possam ter as suas representaes.(RMS, p. 100;104) [grifos meus]

  • Mtodo para Estud-lo

    Por qu? Porque as representaes e ideias que ossujeitos tm dos fatos sociais so as pr-noes,

    noes vulgares, so pr-conceitos ( pois ainda no

    tenho o conceito, a elaborao terica!), so

    impresses confusas, passageiras, fantasmas quedesfiguram o verdadeiro aspecto das coisas.

    elas so subjetivas, podem colocar em risco aobjetividade, o carter cientfico do estudo, da pesquisa

    Premissa da Corrente terica POSITIVISMO Sculo XIX/XX.

  • Fato social como coisa Como procedo? preciso tratar os fatos sociais

    como coisas, ou seja, coisas sociais, imateriais.

    Definio: ... coisa tudo aquilo de que no podemoster uma noo adequada por um simples procedimento

    de anlise mental, tudo o que o esprito s consegue

    compreender na condio de se extroverter por meio de

    observaes e de experimentaes, passando

    progressivamente dos caracteres mais externos e

    mais imediatamente acessveis aos menos visveis e

    aos mais profundos. (Prefcio RMS, p. 76) [grifosmeus]

  • Mtodo para Estud-lo Ponto de Partida da Cincia

    dados imediatos postos observao

    ... os fenmenos sociais so objetos e devem ser tratadoscomo tais (...) objeto, com efeito, tudo o que dado, tudo

    o que se oferece, ou antes, se impe observao.

    Tratar dos fenmenos como coisas trat-los na

    qualidade de data que constituem o ponto de partida

    da cincia (...) estud-los de fora, como coisas

    exteriores, portanto nessa qualidade que eles se nos

    apresentam. ( RMS,p. 100) [grifos meus]

    .

    VitorNotaSe externo, tenho que observar.

  • Mtodo para Estud-lo externo-interno

    Logo, o procedimento : do imediato, externo, mais

    visvel para o mais interno, menos visvel onde sesitua a causa do fato social.

    ... ora, no momento em que a pesquisa se inicia e osfatos ainda no foram submetidos a qualquer

    elaborao, as nicas caractersticas a que podemos

    recorrer so as imediatamente visveis. (p. 104)

    (...) s as experincias metdicas podem arrancar scoisas o seu segredo. [Na concluso]

  • Mtodo para Estud-lo Segundo passo para garantir a objetividade na etapa da

    definio do objeto:

    Alm de partir dos caracteres exteriores, outra importante

    caracterstica a regularidade ou uniformidade dos

    dados ... porque a condio de toda de toda aobjetividade a existncia de um ponto de referncia,

    constante e idntico, com o qual a representao pode ser

    relacionada e que permite eliminar tudo o que ela tiver de

    varivel, logo, de subjetivo. (RMS, p. 108) [grifos meus]

    Exemplo: taxa social dos suicdios ... entre os fatoresdos suicdios, os nicos que lhe concernem [ao socilogo]

    so os que fazem sentir sua ao sobre o conjunto da

    sociedade. A taxa social de suicdios o produto desses

    fatores. (O Suicdio, 2004, p. 25)

  • Mtodo para Estud-lo Como resultante, tem-se a regra que sintetiza a primeira

    etapa do seu mtodo:

    ... tomar sempre para objeto da investigao um grupo defenmenos previamente definidos por certas

    caractersticas exteriores que lhes sejam comuns. (RMS,p. 104.)

    A tx. social dos suicdios a constituio moral dasociedade que estabelece, a cada instante, o

    contingente de mortes voluntrias. Para cada povo, uma

    fora coletiva de energia determinada leva o homem a

    se matar correntes sociais de egosmo, dealtrusmo ou de anomia tendncias da coletividadeque, penetrando nos indivduos, os determinam a se

    matar.