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INSTITUTO MARIA IMACULADA FACULDADES INTEGRADAS MARIA IMACULADA CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO: ENGENHARIA CIVIL Mogi Guaçu/SP 2014

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CENTRO DE MOGI GUAÇU/SP

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO:

ENGENHARIA CIVIL

Mogi Guaçu/SP

2014

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 3

2. OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................. 4

2.1. Geral ................................................................................................................. 4

2.2. Específicos ....................................................................................................... 5

3. PERFIL DO EGRESSO ..................................................................................... 6

4. ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................ 7

5. AVALIAÇÕES ................................................................................................. 13

5.1. Avaliação Do Ensino E Da Aprendizagem ................................................... 13

5.2. Avaliação Do Curso ....................................................................................... 14

5.3. Avaliação Do Processo De Ensino E Aprendizagem .................................. 15

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1. INTRODUÇÃO

O Instituto Maria Imaculada localizado na cidade de Mogi Guaçu apresenta seu

projeto de Bacharel em Engenharia Civil a ser ministrado nas Faculdades Integradas

Maria Imaculada (FIMI), no município de Mogi Guaçu, Estado de São Paulo.

Com, seu primeiro curso em funcionamento no ano de 1966, a Faculdade

desenvolve e experiência diferentes enfoques e práticas gerenciais refletindo o

ambiente dinâmico onde está inserida.

Interagir com este ambiente exige inovação constante da estrutura

organizacional e a Instituição responde a este desafio analisando permanentemente

as expectativas e demandas do contexto social, econômico e do mercado de

trabalho, assim como as alterações no perfil dos discentes, de maneira a estabelecer

estratégias organizacionais e pedagógicas que consolidem a formação de

profissionais capazes de influir decisivamente no contexto visando transformá-lo. No

entanto, defende, a formação humana é a base na qual se assenta esta empreitada,

pois como afirma Nóvoa (1995:16),

“As escolas são instituições de um tipo muito particular,

que não podem ser pensadas como uma qualquer fábrica ou

oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (das

suas experiências, relações e valores)...”.

Neste processo, um ator fundamental é o docente, motivo pelo qual a

Instituição desenvolve estratégias voltadas ao seu aprimoramento permanente, uma

vez que, conforme enfatiza Tarcia (2006), o corpo discente transita atualmente de

uma posição passiva para uma posição ativa, crítica, questionadora como

decorrência do próprio incremento nos sistemas de comunicação social com a

consequente facilidade de acessibilidade a uma quantidade cada vez maior de

informações, o que requisita do docente competência teórica e técnica específica da

área, pedagógica na utilização de diferentes linguagens; visão interdisciplinar e

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sistêmica, de pesquisa e formação de perfil pesquisador; enfim, de mudança de uma

postura de gestor do processo de ensino para gestor de situações de aprendizagem.

O currículo é ação, vida, reflexão, construção e reconstrução. Cada participante

do processo (docente e discente) deve estar aberto à comunicação, à troca, à

reflexão, aos desafios. O indivíduo constrói conhecimento usando não apenas a

razão, mas a intuição e as emoções; não devemos descartar o conhecimento que o

discente carrega consigo. Educar, então, significa respeitar o conjunto de

inteligências que cooperam harmoniosamente entre si.

A educação, nesta perspectiva deve ajudar os participantes do processo

ensino-aprendizagem a conhecer a sua própria natureza humana, percebendo os

seus conceitos, competências, habilidades, carências e emoções, visando a orientá-

los de forma construtiva em direção ao bem comum. Esta concepção implica revisão

de valores, que envolvem melhorias na qualidade dos relacionamentos, levando à

justiça social, solidariedade e fraternidade.

Daí a importância do espaço da Faculdade ser um ambiente de aprendizagem,

no qual as atenções estejam voltadas para o resgate do ser humano e para a busca

de novas formas de pensar, de conviver, compreender o mundo e de valorar as

questões ético-pedagógicas.

Coerente com esta posição, as Faculdades Integradas Maria Imaculada, em

seus quase 48 anos de existência, realizam projetos educacionais baseados em

pesquisas com participação ativa da comunidade acadêmica e da sociedade local e

regional

2. OBJETIVOS DO CURSO

2.1. Geral

Formar engenheiros civis preparados para gerar e gerir conhecimento e para

atender as demandas do mundo contemporâneo com criatividade, compromisso e

ética profissional, respeitando o multiculturalismo, fazendo uso adequado da

tecnologia, promovendo o desenvolvimento de habilidades relativas ao trabalho, a

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humanização da ciência e à sua aplicação consciente.

2.2. Específicos

Desenvolver a capacidade de aplicar conhecimentos matemáticos, científicos,

tecnológicos e instrumentais à Engenharia Civil;

Capacitar o aluno a identificar, formular e resolver problemas relacionados à

Engenharia Civil;

Capacitar o aluno a planejar, projetar, conduzir experimentos e interpretar

resultados relacionados às atividades do Engenheiro Civil;

Capacitar o aluno a conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e

processos ligados a edificação, saneamento, transporte, tráfego e mobilidade,

geotecnia, recursos hídricos, estruturas e hidráulica;

Capacitar o aluno a planejar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia civil;

Capacitar o aluno a atuar na supervisão de operação e manutenção de

sistemas e processos ligados a Engenharia Civil além de avaliá-los

criticamente;

Capacitar o futuro profissional a mensurar e avaliar os impactos físicos,

ambientais, sociais e econômicos dos empreendimentos de engenharia,

preocupando-se com o campo da saúde, da segurança, do direito, do trabalho

e do respeito ao meio ambiente;

Capacitar o aluno a avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

Desenvolver no aluno habilidades para se comunicar com eficiência nas formas

escrita, oral e gráfica e para atuar em equipes multidisciplinares;

Desenvolver no aluno a compreensão e a postura ética e de responsabilidade

profissionais.

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3. PERFIL DO EGRESSO

Segundo os referenciais nacionais dos cursos de engenharia publicados pela

Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação:

“O Engenheiro Civil é um profissional de formação generalista, que atua na concepção, planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas. Suas atividades incluem: supervisão, coordenação e orientação técnicas; estudo, planejamento, projeto e especificação; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; direção, execução e fiscalização de obra e serviço técnico; vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico. Pode desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade. Pode coordenar equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção. Executa desenho técnico e se responsabiliza por análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada. Coordena e supervisiona equipes de trabalho, realiza estudos de viabilidade técnico-econômica, executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; e efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em suas atividades, considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos ambientais.”

(Resolução CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002)

O curso de Engenharia Civil das Faculdades Integradas Maria Imaculada

destina-se à formação de profissionais empreendedores, capacitados à assumir

posições de liderança, desenvolver projetos em prol do desenvolvimento

socioeconômico, científico e tecnológico, executando-os no âmbito das atribuições

que lhes são conferidas pela Lei N.º 5.194 de 24/12/66 que regulamenta o exercício

desta profissão. A formação de engenheiros civis segue diretrizes da Resolução

CNE/CES nº 11 de 11 de março de 2002.

Com base neste princípio, o curso propõe ofertar ao mercado profissionais

capazes de planejar e elaborar projetos, e empreender obras nas áreas de

edificações, geotecnia, recursos hídricos, saneamento, estruturas, infraestrutura

urbana, transportes e trânsito e para diversos setores do mercado: construções de

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pequeno, médio e grande porte, escritórios de projetos e consultorias, poder público,

empresas de manutenção civil e indústrias, instituições de ensino e de pesquisa.

O engenheiro civil tem uma inserção social estratégica para o

desenvolvimento nacional. Com essa visão, a proposta do curso é formar

profissionais generalistas mas, ao mesmo tempo, capazes de atuar crítica e

reflexivamente nos problemas que lhe são afetos. Para tanto o curso aborda

considerável quadro de conhecimentos gerais e específicos que, na linha

metodológica proposta levará o aluno a desenvolver capacidade intelectual e

emocional para tratar os problemas de forma racional e crítica, humanística e ética,

analisando-os e propondo soluções relevantes para a sociedade e para o meio

ambiente.

4. ESTRUTURA CURRICULAR

O curso de graduação em Engenharia Civil é ministrado em duração plena de

no mínimo 10 (dez) e no máximo 16 (dezesseis) semestres letivos.

O curso oferece 100 (cem) vagas anuais e o ingresso acontece uma vez por

ano, por meio de processo seletivo, por transferência de outra instituição ou por

retorno. O regime acadêmico é semestral, portanto com matrículas sempre

semestrais.

O núcleo de conteúdos do curso é dividido em três categorias, segundo a

Resolução CNE/CES nº 11 de 11/03/2002:

4.1. Núcleo de conteúdos básicos (FB)

Permitem ao aluno desenvolver conceitos teóricos e metodológicos

essenciais ao prosseguimento do curso, e que envolvem teoria e laboratório. Este

núcleo forma cerca de 30% da carga horária mínima.

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4.2. Núcleo de conteúdos profissionalizantes (FP)

Com cerca de 15% de carga horária mínima, abrange vários tópicos

discriminados pela Resolução CNE/CES 11/2002, e definirá a modalidade da

Engenharia escolhida pela IES para ser ofertada como curso de graduação.

4.3. Núcleo de conteúdos específicos (FE)

De acordo com a Resolução CNE/CES nº 11/2002, este componente se

constitui em extensões e aprofundamentos do núcleo de conteúdos

profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar a

modalidade da Engenharia que a IES pretende oferecer. Os tópicos de conteúdos

específicos formam o restante da carga horária total e devem garantir o

desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes do

Conselho Nacional de Educação.

A esses núcleos de conteúdos somam-se os seguintes componentes

curriculares:

4.4. Atividades Complementares

As atividades complementares estão previstas na Resolução CNE/CES nº

11/2002 e têm por objetivos desenvolver a autonomia intelectual do aluno,

favorecendo sua participação em atividades de estudos diversificados que

contribuam para a sua formação e atuação profissional; encorajar as habilidades e

competências adquiridas fora do ambiente escolar; fortalecer a articulação da teoria

com a prática; incentivar a participação do aluno em projetos de extensão

universitária, tanto acadêmica como comunitária.

4.5. Estágio Supervisionado Obrigatório

Também previsto na Resolução CNE/CES nº 11/2002, o Estágio

Supervisionado Obrigatório compreende atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural, proporcionadas ao acadêmico pela participação em situações

reais e simuladas, realizadas em entidades de direito público e privado que atuam

no campo da Engenharia Civil, sob a responsabilidade e coordenação da IES. Os

objetivos do Estágio Supervisionado Obrigatório são: permitir o desenvolvimento de

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habilidades técnico-científicas, visando uma melhor qualificação profissional;

propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no

campo profissional; subsidiar os colegiados de curso com informações que permitam

adaptações e reformulações curriculares, quando necessárias; promover a

integração entre a Faculdade e a comunidade técnica e científica.

4.6. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Este componente é obrigatório de acordo com a Resolução CNE/CES nº

11/2002. Seu objetivo é aprofundar, enriquecer, recriar ou avançar a cultura

acadêmica que está representada no currículo de formação do profissional de

Engenharia Civil.

O TCC consiste em estudo de pesquisa bibliográfica e/ou pesquisa de campo

sobre um único tema acadêmico e profissionalmente relevante, orientado e relatado

sob a forma de trabalho científico, em qualquer área do conhecimento da

Engenharia Civil. Com esta atividade o aluno tem a oportunidade de demonstrar o

grau de habilitação adquirida, aprofundar seu conhecimento temático, dar estímulo à

sua produção científica, lidar com a bibliografia especializada e o aprimorar sua

capacidade de interpretação e crítica. Desta forma o TCC contribui para diferenciar a

formação teórico - prática do Curso de Engenharia Civil, permitindo o avanço na

formação desses profissionais no que diz respeito à capacidade de integrar numa

visão ampla e global de Engenharia Civil os desempenhos especializados, que são

próprios de diferentes áreas e níveis de atuação; ao desenvolvimento científico da

profissão; ao conhecimento das demandas técnicas e sociais da comunidade. Além

disso, o TCC aprimorar o processo de formação dos alunos contribuindo para o

desenvolvimento de competências pessoais e para a formação permanente.

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Tabela 1. Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Civil

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Tabela 2. Resumo dos componentes curriculares

Totais do Curso Horas

Efetivas

Componentes Curriculares 3.660

Estágio Supervisionado 180

Atividades Complementares 180

Trabalho de Conclusão de Curso 120

Carga horária total do Curso 4.140

4.7. Ciclo de Aprofundamento

O curso de graduação em Engenharia Civil conta com um núcleo de

aprofundamento no qual as turmas podem optar pela área de atividade profissional

de sua preferência, elegendo componentes curriculares livremente (componente

curricular Eletivo), de, pelo menos, de três ofertas, consagrando-se, assim, a

flexibilidade prevista como princípio norteador do currículo.

Assim, no núcleo de aprofundamento incluem-se as seguintes disciplinas:

Tabela 3. Componentes Curriculares Eletivos.

Componente Curricular Eletivo A/S CH

Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS* 2 30

Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e Indígena** 2 30

Engenharia, Ciência e Sociedade 2 30

Perspectivas Profissionais para Engenheiros 2 30

Iniciação Científica em Engenharia Civil 2 30

Introdução à Lógica 2 30

Introdução à Filosofia da Ciência 2 30

Gramática 2 30

Laboratório de Microinformática para Engenheiros 2 30

Programação de Computadores - Engenharia Civil 2 30

Bombas e Estações Elevatórias 2 30

Controle de perdas em redes de distribuição de água 2 30

Engenharia de Irrigação 2 30

Estudos de Enchentes 2 30

Golpe de Aríete em Linhas de Recalque 2 30

Obras Fluviais 2 30

Tópicos de Drenagem Urbana I 2 30

Tópicos de Drenagem Urbana II 2 30

Complementos de Tratamento de Águas de Abastecimento 2 30

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Disposição e Tratamento de Resíduos Sólidos 2 30

Impactos Ambientais e Obras Civis 2 30

Laboratório de Saneamento 2 30

Tópicos de Direito Ambiental 2 30

Tratamento de Esgotos Domésticos 2 30

Estática dos Estaqueamentos 2 30

Estruturas Metálicas de Edifícios Industriais 2 30

Estruturas Metálicas Especiais 2 30

Estruturas pré-moldadas de concreto 2 30

Fôrmas e Cimbramentos 2 30

Implantação e gestão de canteiro de obras I 2 30

Implantação e gestão de canteiro de obras II 2 30

Infraestrutura de Loteamentos 2 30

Introdução a Gestão de Resíduos de Construção Civil 2 30

Introdução à Iluminação Natural de Edifícios 2 30

Manutenção Predial 2 30

Organização da Administração Municipal 2 30

Patologia das Construções 2 30

Sistemas de Impermeabilização 2 30

Sistemas Prediais Especiais 2 30

Tópicos especiais de conforto ambiental 2 30

Aterros Sobre Solos Moles 2 30

Barragens de Terra e Enrocamento 2 30

Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis 2 30

Ensaios IN-SITU e Instrumentação de Obras Geotécnicas 2 30

Estudo do Comportamento de Estacas 2 30

Fundações Especiais 2 30

Complementos de Construção de Estradas 2 30

Drenagem Superficial de Estradas 2 30

Drenagem Subterrânea de Estradas 2 30

Portos, Rios e Canais 2 30

Aeroportos 2 30

* De acordo com o Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, artigo 3 inciso

2 fica estabelecido que a disciplina de libras constituir-se-á em disciplina curricular

optativa nos cursos de educação superior e na educação profissional.

** De acordo com a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008 e Resolução

CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, artigo 1º determina que seja abordado

durante a formação, na forma de componente curricular ou conteúdo as relações

étnico-raciais e o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena.

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5. AVALIAÇÕES

Uma das principais características que diferenciam o homem é o fato dele ser

capaz de aprender com o passado, imaginar um mundo diferente no futuro e

modificar suas atitudes visando atingir esse estado desejado. É a certeza de que

hoje fazemos melhor que no passado e que amanhã faremos melhor do que hoje.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA, da Faculdades Integradas Maria

Imaculada, tem a finalidade de avaliar a capacidade institucional, o processo de

ensino e produção do conhecimento, o processo de aprendizagem e a sua

responsabilidade social. Tem também o objetivo de assegurar o caráter público de

todos os processos e procedimentos avaliativos, mantendo o respeito à identidade e

à diversidade de seus cursos, promovendo a participação do corpo discente,

docente e técnico administrativo, bem como da sociedade civil, por meio de suas

representações e a análise global e integrada das dimensões: estruturas, relações,

compromisso social, atividades, finalidades e responsabilidades sociais dos cursos

da IES.

Para se aprender com o passado, faz-se necessário realizar uma reflexão

sobre como vinhamos executando nossas atividades. O exercício da auto-avaliação

é, antes de tudo, o primeiro passo para o processo de aprendizagem e de

transformação. Quanto mais preciso e metodológico ele for, mais benefícios serão

obtidos.

Diante do exposto, a Faculdades Integradas Maria Imaculada irá encarar as

avaliações como um processo que utiliza informações para formular juízos de valor,

diante dos quais se tomam decisões.

5.1. Avaliação do Ensino e da Aprendizagem

Dentro do enfoque do ensino como medição na construção do conhecimento

e da avaliação como feedback, ela não pode estar restrita à memorização de

conteúdos, mas deve ser estendida ao conjunto de habilidades a serem

desenvolvidas, sendo que a pergunta não deve ser simplesmente “quem deve

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passar ou ficar retido”, mas como devemos trabalhar e orientar nossos alunos para

que eles alcancem os resultados desejados.

Avaliar não se resume à mecânica do conceito formal e estatístico; não é,

simplesmente, atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em

determinada disciplina. Os instrumentos de avaliação, imprescindíveis à verificação

do aprendizado efetivamente realizado pelo aluno devem fornecer subsídios ao

trabalho docente, direcionando o esforço empreendido no processo de ensino e

aprendizagem de forma a contemplar a melhor abordagem pedagógica e o mais

pertinente método didático adequados à disciplina - mas não somente, à medida que

considerem, igualmente, o contexto sócio- político no qual o grupo está inserido e as

condições individuais do aluno, sempre que possível.

Neste contexto, a avaliação, sob o enfoque formativo e de forma contínua,

mais do que simples atribuição de um conceito formal (nota), servirá à percepção,

tanto do professor quanto do aluno, dos progressos e carências de seus respectivos

trabalhos, permitindo a aplicação de estratégias de aperfeiçoamento ou de

redirecionamento do processo de ensino-aprendizagem. Uma boa avaliação

alimenta os tomadores de decisões com as informações necessárias para escolhas

abalizadas, e os professores com um feedback útil para o desenvolvimento de seus

trabalhos.

5.2. Avaliação do Curso

A avaliação do curso será feita por uma Comissão de Avaliação Institucional

com a atribuição de proceder às avaliações docentes e discentes, apresentando o

resultado ao Conselho de Curso.

A avaliação do curso utiliza, inicialmente, três instrumentos: no primeiro, o

discente avalia as disciplinas e a prática docente; no segundo, avalia o curso e a

Instituição; e, no terceiro, o docente realiza uma auto-avaliação, avalia os discentes

e avalia a instituição. A compilação dos dados é efetuada de modo a constituir ações

que objetivem a melhoria de possíveis deficiências.

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5.3. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

Há uma preocupação pela realização de avaliações de aprendizagem

freqüentes, por considerar que a avaliação é um instrumento que oferece subsídios

ao professor para analisar sua prática e ao aluno para reconhecer seu deslocamento

no processo, sendo, portanto, um valioso instrumento na ação educativa.

Ao entender a avaliação como uma prática processual, pretende-se, assim,

criar condições para que o aluno, durante as aulas e não apenas em um momento

do bimestre, possa ter um retorno sobre seu aprendizado e o aprimoramento das

habilidades elencadas nos objetivos de cada componente curricular do curso de

Engenharia Civil.

O professor realiza, durante o primeiro e segundo bimestre, atividades de

avaliação contínua em sala de aula (exercícios, projetos, seminários, pesquisas,

debates, concursos etc.) de forma individual ou em grupo.

No segundo semestre de cada ano, os alunos participam da Faculdade

Aberta, e cada turma do 2º ao 10º semestre elabora uma sala temática referente ao

assunto determinado por um professor orientador, definido no início do semestre

anterior. A apresentação da sala ocorre em data agendada no calendário escolar.

Esse momento visa a integração universitária e instituição, como alternativas

diferenciadas para divulgar as atividades desenvolvidas nos cursos para a

comunidade, colaborando com uma formação cidadã.

Assim, o sistema de avaliações é norteado pelo Regimento das Faculdades

Integradas Maria Imaculada e as avaliações da aprendizagem do aluno durante o

Semestre serão compostas de duas notas, sendo: a primeira nota no 1° Bimestre, e

a segunda no 2° Bimestre.

Cálculo da Média Semestral

0,53

)2º2()1º1(

notanotasemestralmédia

O aluno que não atingir a nota semestral mínima para aprovação, poderá se

submeter ao processo de recuperação, conforme as normas fixadas pelo Conselho

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de Curso, desde que sua média semestral, por disciplina, não seja inferior a 4,0

(quatro).

Para se submeter ao processo de recuperação o aluno deverá ter a

freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas dadas.

Não poderá se submeter ao processo de recuperação o aluno que não

alcançar a média mínima exigida para aprovação em, pelo menos, 50% (cinqüenta

por cento) das disciplinas oferecidas no semestre letivo.

A nota mínima de aprovação para o aluno que se submeter ao processo de

recuperação será igual ou superior a 5,0 (cinco) observada a seguinte fórmula:

0,52

)..().(..

orecuperaçãdaresultadosemestralmédiaorecuperaçãfinalNota