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R EGULAMENTO I NTERNO Escola Secundária de Alcácer do Sal

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REGULAMENTO INTERNO

Escola Secundária de Alcácer do Sal

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Regulamento Interno2

Índice

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

SECÇÃO IDEFINIÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAISArtigo 1.ºDefinição e âmbito .......................................................................................................................... 12Artigo 2.ºPrincípios orientadores .................................................................................................................. 12Artigo 3ºOferta educativa curricular .......................................................................................................... 12

SECÇÃO IIDIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVAArtigo 4.ºNormas gerais ................................................................................................................................... 12Artigo 5.ºDireitos do Pessoal Docente ......................................................................................................... 13Artigo 6.ºDeveres do Pessoal Docente ........................................................................................................ 13Artigo 7.ºDireitos dos Alunos .......................................................................................................................... 14Artigo 8.ºDeveres dos Alunos ......................................................................................................................... 14Artigo 9.ºDireitos do Pessoal Não Docente ................................................................................................ 15Artigo 10.ºDeveres do Pessoal Não Docente ............................................................................................... 15Artigo 11.ºDireitos dos Pais e Encarregados de Educação ..................................................................... 16Artigo 12.ºDeveres dos Pais e Encarregados de Educação .................................................................... 16Artigo 13.ºIntervenção da Autarquia .............................................................................................................. 17Artigo 14.ºIntervenção das Instituições, Organizações e Actividades de CarácterEconómico, Social, Cultural e Científico .................................................................................... 17

CAPÍTULO IIORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO ICONSELHO GERALArtigo 15.ºComposição ........................................................................................................................................ 18Artigo 16.ºCompetências .................................................................................................................................... 18

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Regulamento Interno3

Artigo 17.ºInício de funcionamento ............................................................................................................. 19Artigo 18.ºCondições mínimas de efectividade......................................................................................... 19Artigo 19.ºRegime de Funcionamento.......................................................................................................... 19Artigo 20.ºDesignação dos representantes.................................................................................................. 20Artigo 21.ºEleições................................................................................................................................................. 21Artigo 22.ºMandato................................................................................................................................................ 21

SECÇÃO IIDIRECTORArtigo 23.ºCompetências .................................................................................................................................... 22

SECÇÃO IIICONSELHO PEDAGÓGICOArtigo 24.ºComposição ........................................................................................................................................ 22Artigo 25.ºComissões especializadas ............................................................................................................. 23Artigo 26.ºMandato ............................................................................................................................................... 23Artigo 27.ºMandatos de substituição .............................................................................................................. 23Artigo 28.ºRegimento .......................................................................................................................................... 23

SECÇÃO IVCONSELHO ADMINISTRATIVOArtigo 29.ºDefinição ............................................................................................................................................. 24

CAPÍTULO IIIESTRUTURAS PEDAGÓGICAS INTERMÉDIAS

SECÇÃO IESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃOArtigo 30.ºDefinição ............................................................................................................................................. 24

SUBSECÇÃO IDepartamentos curricularesArtigo 31.ºDepartamentos curriculares ........................................................................................................ 24Artigo 32.ºCompetências dos Departamentos Curriculares .................................................................. 25Artigo 33.ºFuncionamento dos Departamentos Curriculares ............................................................... 26Artigo 34.ºCoordenador do Departamento Curricular ............................................................................. 26

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Regulamento Interno4

Artigo 35.ºCompetências do Coordenador de Departamento Curricular ......................................... 26Artigo 36.ºRegimento ......................................................................................................................................... 27

SUBSECÇÃO IIGrupos de recrutamentoArtigo 37.ºConselho de Grupo de Recrutamento ..................................................................................... 27Artigo 38.ºCompetências do Conselho de Grupo de Recrutamento ................................................. 27Artigo 39.ºRepresentante de grupo ……………………………………................................................................ 28

SUBSECÇÃO IIIConselhos de turmaArtigo 40.ºConselhos de Turma ...................................................................................................................... 28Artigo 41.ºComposição dos Conselhos de Turma .................................................................................... 28Artigo 42.ºCompetências do Conselho de Turma .................................................................................... 29Artigo 43.ºFuncionamento do Conselho de Turma .................................................................................. 29Artigo 44.ºFaltas dos Docentes às reuniões de avaliação .................................................................... 30Artigo 45.ºEquipas pedagógicas ..................................................................................................................... 30Artigo 46.ºProfessor tutor................................................................................................................................... 30

SUBSECÇÃO IVDirectores de turmaArtigo 47.ºDirector de Turma........................................................................................................................... 31Artigo 48.ºCompetências do Director de Turma ...................................................................................... 31Artigo 49.ºConselho de Directores de Turma ............................................................................................ 31Artigo 50.ºComposição do Conselho de Directores de Turma ............................................................ 31Artigo 51.ºCompetências do Conselho de Directores de Turma ........................................................ 32

SUBSECÇÃO Coordenações pedagógicasArtigo 52.ºCoordenações Pedagógicas ........................................................................................................ 32Artigo 53.ºCoordenador de Curso .................................................................................................................. 33Artigo 54.ºCompetências do Coordenador de Curso .............................................................................. 33Artigo 55.ºCoordenador das Novas Oportunidades ................................................................................. 33Artigo 56.ºDirector de Curso dos Cursos Profissionais ........................................................................... 34

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Regulamento Interno5

Artigo 57.ºDirector de Curso dos Cursos de Educação e Formação .................................................. 34Artigo 58.ºMediador social e pessoal dos Cursos EFA Básico e Secundário ................................... 34Artigo 59ºEquipa PTE ......................................................................................................................................... 35Artigo 60ºComposição da Equipa PTE ......................................................................................................... 35Artigo 61ºCentro de Novas oportunidades ................................................................................................ 36Artigo 62ºÂmbito de actuação ........................................................................................................................ 36Artigo 63ºPrincípios orientadores .................................................................................................................. 37Artigo 64ºCoordenador do CNO ..................................................................................................................... 37

SECÇÃO IICOORDENAÇÃO DA BE/CREArtigo 65.ºPreâmbulo ........................................................................................................................................ 37Artigo 66.ºObjectivos ……………….................................................................................................................... 38Artigo 67.ºConstituição da equipa ................................................................................................................ 38Artigo 68.ºCompetências do Coordenador …………………….......................................................................... 38Artigo 69.ºMandato do Coordenador ………………...................................................................................... 39Artigo 70.ºPlano de actividades ………………................................................................................................ 39Artigo 71.ºFuncionamento................................................................................................................................ 39

SECÇÃO IIISERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO Artigo 72.ºDefinição............................................................................................................................................ 39Artigo 73.ºServiço de Psicologia e Orientação ........................................................................................ 40Artigo 74.ºAtribuições do S.P.O. .................................................................................................................. 40Artigo 75.ºComposição do Núcleo de Apoio Educativo ........................................................................ 41Artigo 76.ºCompetências do Núcleo de Apoio Educativo .................................................................... 41

SECÇÃO IVACTIVIDADES DE APOIO E COMPLEMENTO EDUCATIVOArtigo 77.ºDefinição ………………………………………………………………………………………………..................... 43Artigo 78.ºSalas de estudo ............................................................................................................................. 43Artigo 79.ºFuncionamento das Salas de estudo ..................................................................................... 44

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Regulamento Interno6

Artigo 80.ºClubes/projectos de desenvolvimento educativo …………………………….......................... 44Artigo 81.ºAulas de apoio pedagógico …………………................................................................................. 45Artigo 82.ºVisitas de estudo ........................................................................................................................... 46Artigo 83.ºAulas no exterior ………………………………………………………………………………………………………….............. 47Artigo 84.ºActividades de substituição/enriquecimento e complemento curricular …................ 48

SECÇÃO VCOMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INTERNAArtigo 85.ºObjectivos ........................................................................................................................................ 48Artigo 86.ºComposição ...................................................................................................................................... 49Artigo 87.ºCoordenador ……………………………............................................................................................... 49Artigo 88.ºMandato ............................................................................................................................................. 49Artigo 89.ºCompetências .................................................................................................................................. 49Artigo 90.ºRegimento ......................................................................................................................................... 50

SECÇÃO VIOUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOSArtigo 91.ºServiços Administrativos ............................................................................................................. 50Artigo 92.ºAcção Social Escolar ...................................................................................................................... 50

CAPÍTULO IVAVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SECÇÃO IPESSOAL DOCENTEArtigo 93.ºPrincípios orientadores.................................................................................................................. 51Artigo 94.ºComissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho............................................... 51

SECÇÃO IIPESSOAL NÃO DOCENTEArtigo 95.ºAvaliação do pessoal não docente............................................................................................. 51Artigo 96.ºConselho Coordenador de Avaliação ………………………………................................................ 52

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Regulamento Interno7

CAPÍTULO VALUNOS

Artigo 97.ºDireito à representação ................................................................................................................ 52

SECÇÃO IASSEMBLEIA DE DELEGADOSArtigo 98.ºComposição ...................................................................................................................................... 52Artigo 99.ºCompetências …………………………………………………………………………………………………………………..………… 53Artigo 100.º Funcionamento................................................................................................................................. 53Artigo 101.ºDelegado e Subdelegado de Turma ........................................................................................ 53

SECÇÃO IIASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTESArtigo 102.ºDefinição ............................................................................................................................................ 54Artigo 103.ºParticipação na vida escolar ....................................................................................................... 54Artigo 104.ºCompetências ................................................................................................................................... 54

SECÇÃO IIIAVALIAÇÃOArtigo 105.ºConceito e finalidades ................................................................................................................... 55Artigo 106.ºPrincípios orientadores .................................................................................................................. 55Artigo 107.ºComunicação dos dados da avaliação ……………….................................................................. 55Artigo 108.ºInsuficiência/suficiência de dados de avaliação ……………………........................................ 56Artigo 109.ºPrémios de mérito e excelência .................................................................................................. 56

SECÇÃO IVFALTASArtigo 110.ºEnquadramento ............................ ................................................................................................... 57Artigo 111.ºJustificação de faltas ...................................................................................................................... 57Artigo 112.ºFaltas de material ............................................................................................................................ 57Artigo 113.ºFalta por atraso ................................................................................................................................ 58Artigo 114.ºEfeitos das faltas .............................................................................................................................. 58

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Regulamento Interno8

SECÇÃO VDISCIPLINAArtigo 115.ºMedidas correctivas e medidas sancionatórias .................................................................... 58Artigo 116.ºMedidas correctivas ........................................................................................................................ 58Artigo 117.ºMedidas disciplinares sancionatórias ....................................................................................... 59

CAPÍTULO VICURSOS PROFISSIONAIS

SECÇÃO IDISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIASArtigo 118.ºOferta educativa ............................................................................................................................ 59

SECÇÃO IIORGANIZAÇÃO CURRICULARArtigo 119.ºÂmbito do funcionamento .......................................................................................................... 60Artigo 120.ºReferenciais e formação ............................................................................................................. 60Artigo 121.ºOrganização e gestão da carga horária ................................................................................ 60

SECÇÃO IIIARTICULAÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICAArtigo 122.ºConselhos dos Cursos Profissionais ........................................................................................ 61Artigo 123.ºCoordenação e competências ................................................................................................... 61

SECÇÃO IVPLANO DE ESTUDOSArtigo 124.ºAssiduidade dos docentes .......................................................................................................... 62Artigo 125.ºSubstituição / reposição de aulas ........................................................................................... 62Artigo 126.ºAssiduidade dos discentes ......................................................................................................... 63

SECÇÃO VACTIVIDADES DE APOIO E COMPLEMENTO EDUCATIVOArtigo 127.ºVisitas de estudo ........................................................................................................................... 64Artigo 128.ºAulas no exterior …......................................................................................................................... 65

SECÇÃO VIINSTRUMENTOS DE SUPORTEArtigo 129.ºMateriais e equipamentos .......................................................................................................... 65

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Regulamento Interno9

SECÇÃO VIIAVALIAÇÃOArtigo 130.ºPrincípios orientadores .................................................................................................................. 66Artigo 131.ºAvaliação formativa ........................................................................................................................ 66Artigo 132.ºAvaliação qualitativa ...................................................................................................................... 66Artigo 133.ºAvaliação sumativa.......................................................................................................................... 66Artigo 134.ºAvaliação extraordinária ............................................................................................................... 67Artigo 135.ºCondições de progressão ............................................................................................................. 67Artigo 136.ºPermeabilidade e equivalência entre disciplinas ................................................................. 67

SECÇÃO VIIIFORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHOArtigo 137.ºÂmbito e definição .......................................................................................................................... 68Artigo 138.ºIntervenientes .................................................................................................................................. 68Artigo 139.ºCompetências e atribuições ........................................................................................................ 69Artigo 140.ºProtocolo de colaboração.............................................................................................................. 71Artigo 141.ºPlanificação ……………...................................................................................................................... 72Artigo 142.ºEtapas do desenvolvimento da FCT ........................................................................................ 72Artigo 143.ºAssiduidade ………………………………………………….........................................................................73Artigo 144.ºAvaliação ………………………………………………………………………………………………………………….73Artigo 145.ºIncumprimento …………………………………………………………………….…………………..…………………..…………….74

SECÇÃO IXPROVA DE APTIDÃO PROFISSIONALArtigo 146.ºÂmbito e definição .......................................................................................................................... 75Artigo 147.ºIntervenientes .................................................................................................................................. 75Artigo 148.ºCompetências e atribuições ......................................................................................................... 76Artigo 149.ºOrganização dos tempos curriculares........................................................................................ 79Artigo 150.ºConcepção e concretização do projecto …............................................................................... 79Artigo 151.ºDesenvolvimento do projecto ………............................................................................................ 81Artigo 152.ºElaboração do relatório final ………………………………………........................................................ 82

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Regulamento Interno10

Artigo 153.ºRealização da PAP ………………………………………........................................................................... 82Artigo 154.ºAssiduidade e incumprimento…………………………………………………….……………………………………………. 83Artigo 155.ºAvaliação……………………………………..……………………………………….……………………………..…………….……………. 83Artigo 156.ºOrganização processual e publicação das classificações……….…………………………….…….……. 84Artigo 157.ºRevisão da deliberação do júri………………………………………….…….…………………………………….…………. 84

CAPÍTULO VIICURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

Artigo 158.ºObjecto ................................................................................................................................................. 85Artigo 159.ºDestinatários ...................................................................................................................................... 86Artigo 160ºInscrição .............................................................................................................................................. 86Artigo 161.ºConstituição dos grupos de formação ...................................................................................... 86Artigo 162.ºFaltas ..................................................................................................................................................... 86Artigo 163.ºAvaliação .............................................................................................................................................. 86

CAPÍTULO VIIICENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

Artigo 164ºDefinição ............................................................................................................................................. 87Artigo 165ºÂmbito de actuação ........................................................................................................................ 87Artigo 166ºPrincípios orientadores .................................................................................................................. 87Artigo 167.ºConstituição da equipa .................................................................................................................. 88Artigo 168.ºDirector ............................................................................................................................................... 88Artigo 169.ºCoordenador ..................................................................................................................................... 89Artigo 170.ºTécnico administrativo .................................................................................................................. 89Artigo 171.ºTécnico de diagnóstico e encaminhamento .......................................................................... 90Artigo 172.ºProfissional de RVC......................................................................................................................... 90Artigo 173.ºFormador ........................................................................................................................................... 91Artigo 174.ºEtapas e referenciais de intervenção ...................................................................................... 91Artigo 175.ºOrganização das sessões de RVC ............................................................................................. 92

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Regulamento Interno11

Artigo 176.ºFormação complementar ............................................................................................................. 93Artigo 177.ºJúri de certificação ......................................................................................................................... 93Artigo 178.ºCertificação de competências ..................................................................................................... 94Artigo 179.ºHorário de funcionamento ........................................................................................................... 94Artigo 180.ºReuniões da equipa técnico-pedagógica ................................................................................ 94

CAPÍTULO IXINSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Artigo 181.ºDisposições Gerais .......................................................................................................................... 95Artigo 182.ºCacifos dos alunos .......................................................................................................................... 95Artigo183.ºInstalações sanitárias .................................................................................................................... 96Artigo 184.ºSalas de aula ..................................................................................................................................... 96Artigo 185.ºSala de Professores ......................................................................................................................... 96Artigo 186.ºSala de Directores de Turma ........................................................................................................ 96Artigo 187.ºSalas dos Assistentes Operacionais ........................................................................................... 97Artigo 188.ºRefeitório .............................................................................................................................................. 97Artigo 189.ºBufete ..................................................................................................................................................... 98Artigo 190.ºPapelaria e Reprografia .................................................................................................................... 99Artigo 191.ºComunicações telefónicas .............................................................................................................. 100Artigo 192.ºInstalações específicas .................................................................................................................... 101Artigo 193.ºDirector de instalações .................................................................................................................... 101

CAPÍTULO XSEGURANÇA

Artigo 194.ºDelegado de segurança ................................................................................................................ 102Artigo 195.ºNormas de segurança .................................................................................................................... 102

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Regulamento Interno12

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

SECÇÃO I

DEFINIÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.ºDefinição e âmbito

1. O presente regulamento da Escola Secundária de Alcácer do Sal estabelece:

a) Os princípios orientadores da actividade da escola;

b) Normas genéricas de funcionamento da escola;

c) Disposições relacionadas com processos eleitorais;

2. São abrangidos por este regulamento todos os elementos da comunidade

educativa.

Artigo 2.ºPrincípios orientadores

A qualidade do ensino e das aprendizagens que promove, uma cultura de exigência e

responsabilidade, são apostas fundamentais da Escola Secundária de Alcácer do Sal,

tendo como objectivo valorizar a cidadania, a liberdade, a solidariedade, a tolerância,

o respeito pela diferença e as preocupações ecológicas.

Artigo 3ºOferta educativa curricular

A oferta educativa curricular da Escola Secundária de Alcácer do Sal respeita o

Projecto Educativo de Escola e a Rede Escolar definida.

SECÇÃO II

DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Artigo 4.ºNormas gerais

1. Para além dos direitos e deveres que se encontram definidos na lei, o presente

Regulamento Interno define direitos e deveres específicos aplicáveis a toda a

comunidade escolar.

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Regulamento Interno13

2. Todos os elementos da comunidade educativa deverão:

a) Relacionar-se correcta e condignamente entre si;

b) Participar activamente no bom funcionamento da escola, através de uma atitude

responsável na defesa e cumprimento dos direitos e deveres de cada um, fazendo

sugestões e críticas, recorrendo de todas as situações e decisões consideradas

incorrectas;

c) Praticar e promover o convívio num espírito de companheirismo, participação e

valorização das diferenças;

d) Utilizar correctamente todos os espaços e instalações da escola, colaborando

activamente na sua manutenção e limpeza, contribuindo para a melhoria da sua

funcionalidade e conforto;

e) Fomentar atitudes e comportamentos saudáveis, dissuasores da violência, do furto,

do consumo de álcool, tabaco e de outras drogas, e de respeito pela propriedade

privada;

f) Divulgar e promover o cumprimento do presente regulamento.

Artigo 5.ºDireitos do Pessoal Docente

São direitos do pessoal docente, para além dos consagrados no ECD:

a) Utilizar as salas de aulas apropriadas, bem como outros espaços existentes na

Escola, sempre que daí surjam vantagens pedagógicas para a concretização das suas

iniciativas;

b) Ter acesso ao material bibliográfico, audiovisual, informático e outro disponível na

escola;

c) Conhecer previamente toda a documentação sujeita a discussão nos órgãos onde

tenha representação;

d) Ser informado pelos órgãos de direcção, gestão e administração e pelas estruturas

de orientação educativa sobre a legislação em vigor e sobre outras disposições

consideradas úteis.

Artigo 6.ºDeveres do Pessoal Docente

São deveres do Pessoal Docente, para além dos consagrados no ECD, os seguintes:

a) Comparecer nos locais destinados às actividades pedagógicas, zelando pelo

equipamento e pelo asseio das instalações;

b) Anotar nos respectivos livros de ponto as actividades desenvolvidas nas aulas, as

ausências dos alunos, as datas dos momentos de avaliação e das visitas de estudo;

c) Não abandonar a sala de aula, a não ser em casos excepcionais, informando deste

facto um assistente operacional;

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Regulamento Interno14

d) Informar o Director das anomalias que impeçam o normal funcionamento da

escola;

e) Trabalhar em estreita colaboração com professores de outras áreas, promovendo

assim a interdisciplinaridade;

f) Informar os alunos, no início de cada ano lectivo, acerca do material didáctico que

considere indispensável à sua disciplina, segundo critérios definidos pelo grupo/

disciplina ou departamento;

g) Desenvolver um trabalho contínuo com vista à formação dos jovens, aplicando

metodologias diversificadas;

h) Fomentar atitudes cívicas nos alunos;

i) Respeitar e seguir os critérios de avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico;

j) Informar os alunos dos critérios de avaliação da(s) disciplina(s) que lecciona;

k) Expressar a avaliação quantitativa nos testes e trabalhos sempre que os avalie com

base numa escala quantitativa;

l) Colocar no dossier de Departamento os materiais pedagógicos utilizados;

m) Manter os telemóveis em silêncio durante as actividades lectivas;

n) Conhecer o Projecto Educativo e cumprir o Regulamento Interno.

Artigo 7.ºDireitos dos Alunos

São direitos dos alunos, para além dos consagrados no Estatuto do aluno, os

seguintes:

a) Utilizar as instalações a si destinadas e outras com a devida autorização;

b) Ser informados, no início do ano, do material necessário para as aulas;

c) Ser informados das iniciativas em que possam participar e de que a escola tenha

conhecimento;

d) Ter uma avaliação correcta e contínua do seu trabalho escolar, com:

i) Enunciação clara, no início de cada ano lectivo, dos objectivos programáticos e dos

critérios de avaliação com a clarificação dos meios de avaliação e instrumentos a

aplicar e do peso a atribuir a cada um deles;

ii) Confronto, ao longo do processo e no final do período, entre as avaliações dos

alunos e as avaliações do professor;

iii) Avaliação através de evidências de aprendizagem diversificadas.

Artigo 8.ºDeveres dos Alunos

São deveres dos alunos, para além dos consagrados no Estatuto do Aluno, os

seguintes:

a) Apresentar o cartão de estudante sempre que solicitado;

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Regulamento Interno15

b) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;

c) Manter os telemóveis desligados e guardados durante as actividades lectivas, bem

como máquinas de calcular ou outro equipamento tecnológico, instrumento ou

engenho, quando a disciplina não requer a sua utilização;

d) Manter uma postura consentânea com o que é exigível a uma instituição de

educação, nomeadamente, cumprindo normas de civismo e boa educação, nos

comportamentos, nos gestos e na linguagem usada;

e) Fazer-se acompanhar do material necessário para o normal funcionamento das

actividades;

f) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno, Projecto Educativo, Projecto Curricular

de Escola, Projecto Curricular de Turma e Plano de Emergência.

Artigo 9.ºDireitos do Pessoal Não Docente

São direitos profissionais específicos do Pessoal Não Docente, para além dos

consagrados na legislação, os seguintes:

a) Ser auxiliado pelo Órgão de Gestão e Administração Escolar na resolução dos seus

problemas;

b) Ser informado pelos Órgãos de Direcção, Gestão e Administração e pelas estruturas

de orientação educativa sobre a legislação em vigor e toda a documentação sujeita a

discussão nos órgãos onde tenha representação;

c) Ter acesso aos meios necessários à execução das tarefas que lhes forem atribuídas;

d) Ter direito ao aperfeiçoamento profissional através de acções de formação que

visem o desenvolvimento das suas capacidades/competências profissionais e pessoais.

Artigo 10.ºDeveres do Pessoal Não Docente

São deveres profissionais específicos do Pessoal Não Docente, para além dos

consagrados na legislação, os seguintes:

a) Garantir o bom funcionamento dos serviços;

b) Não abandonar o local de trabalho a não ser em casos excepcionais, informando

deste facto o seu superior hierárquico;

c) Cumprir as tarefas que lhe forem atribuídas, zelando pela integridade e asseio das

instalações e equipamentos;

d) Fomentar comportamentos cívicos nos alunos;

e) Verificar, todos os dias, antes de iniciar as suas tarefas e depois de as terminar, o

estado do sector a seu cargo;

f) Participar ao superior hierárquico quaisquer anomalias, identificando possíveis

responsáveis;

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Regulamento Interno16

g) Divulgar as ordens de serviço e entregar a correspondência, atempadamente;

h) Não permitir a entrada e permanência na Escola de pessoas estranhas, sem motivo

justificado;

i) Impedir a permanência dos alunos junto às salas de aula durante os tempos

lectivos, se tal perturbar o normal funcionamento das aulas;

j) Manter os telemóveis em silêncio durante as actividades de apoio à actividade

docente;

k) Colaborar quer na cedência de informação quer na prestação de serviços que

facilitem a actividade docente;

l) Conhecer e cumprir o Regulamento Interno.

Artigo 11.ºDireitos dos Pais e Encarregados de Educação

São direitos dos Pais e Encarregados de Educação, para além dos consagrados no

Estatuto do Aluno, os seguintes:

a) Ser convocados, com um mínimo de 48 horas de antecedência, para qualquer

reunião, mediante notificação sobre a respectiva agenda e acesso prévio a toda a

documentação necessária;

b) Ser informados sobre todas as matérias relevantes no processo educativo dos seus

educandos;

c) Ser representados no Conselho Geral, no Conselho Pedagógico e nos Conselhos de

Turma;

d) Ter acesso ao Regulamento Interno, Projecto Educativo, Projecto Curricular de

Escola, Projecto Curricular de Turma, Plano Anual de Actividades da Escola, Critérios

de Avaliação e em geral a todas as decisões dos órgãos da Escola que lhes digam

respeito.

Artigo 12.ºDeveres dos Pais e Encarregados de Educação

São deveres dos Pais e Encarregados de Educação, para além dos consagrados no

Estatuto do Aluno, os seguintes:

a) Participar nos órgãos da escola e designar os seus representantes para os mesmos,

de acordo com a lei em vigor;

b) Colaborar nas actividades de complemento curricular e comparecer na escola por

sua iniciativa e quando para tal forem solicitados;

c) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino - aprendizagem dos

seus educandos;

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Regulamento Interno17

d) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de

uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de boa

convivência na escola;

e) Responsabilizar-se pelo cumprimento do dever de assiduidade e pontualidade dos

seus educandos;

f) Contribuir em todas as situações para o reforço da formação cívica do educando,

com vista ao desenvolvimento integrado da sua personalidade, da sua capacidade de

se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens;

g) Conhecer o Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola, Regulamento Interno,

Projecto Curricular de Turma, Plano Anual de Actividades da Escola e Critérios de

Avaliação.

Artigo 13.ºIntervenção da Autarquia

São formas de intervenção da Autarquia, as seguintes:

a) Participar no Conselho Geral;

b) Participar na vida da escola, concretizando e apoiando iniciativas e actividades, no

âmbito dos recursos de que possa dispor;

c) Articular a política sócio - educativa com a escola, no âmbito do Conselho Municipal

da Educação;

d) Estabelecer protocolos de colaboração com a Escola que visem a concretização de

objectivos em prol da comunidade educativa do município, nomeadamente, no âmbito

de projectos educativos e de acções de apoio;

e) Apoiar, sempre que possível, a concretização de visitas de estudo, nomeadamente,

no que respeita a transportes no âmbito do “Regulamento de utilização dos

transportes da Câmara Municipal”;

f) Organizar horários e rede de transportes escolares, tendo em conta o horário

escolar fornecido pelo estabelecimento de ensino, no início de cada ano lectivo;

g) Colaborar com a escola na definição e divulgação da oferta educativa curricular.

Artigo 14.ºIntervenção das Instituições, Organizações e Actividades de Carácter

Económico, Social, Cultural e Científico

São formas de intervenção destas Associações as seguintes:

a) Participar no Conselho Geral;

b) Colaborar com os outros elementos da comunidade educativa, em projectos de

turma e de complemento curricular;

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Regulamento Interno18

c) Colaborar e/ou promover acções de extensão educativa, apoio à formação em

contexto de trabalho, difusão cultural e animação sócio - comunitária.

CAPÍTULO II

ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

SECÇÃO I

CONSELHO GERAL

Artigo 15.ºComposição

1. Para além do consagrado na legislação em vigor, o Conselho Geral apresenta a seguinte

composição:

a) Cinco representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente, sendo um representante dos Serviços

de Administração Escolar;

c) Quatro representantes dos pais e encarregados de educação;

d) Dois representantes dos alunos, sendo um representante do ensino diurno e outro

do ensino de adultos;

e) Dois representantes do município;

f) Dois representantes da comunidade local, designadamente de instituições,

organizações e actividades de carácter económico, social, cultural e científico.

2. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto

Artigo 16.ºCompetências

Sem prejuízo das competências definidas na legislação em vigor, compete ao Conselho Geral:

1. Elaborar ou rever o seu regimento interno

2. Constituir uma comissão permanente, para acompanhamento da actividade da

Escola, a ser formada pelos seguintes elementos:

a) O Presidente do Conselho Geral;

b) Dois representantes do pessoal docente;

c) Um representante do pessoal não docente;

d) Dois representantes dos pais e encarregados de educação;

e) Um representante dos alunos;

f) Um representante do município;

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Regulamento Interno19

g) Um representante da comunidade local, designadamente de instituições,

organizações e actividades de carácter económico, social, cultural e científico.

3. Acompanhar a realização do processo eleitoral dos representantes do pessoal

docente e não docente para o Conselho Geral.

4. Designar, para efeitos do disposto no ponto anterior, uma comissão de três dos

seus membros, onde se inclui o Presidente, que deverá:

a) proceder à verificação dos requisitos relativos aos candidatos e à constituição das

listas;

b) apurar os resultados finais da eleição;

c) publicitar, no prazo máximo de 48 horas, as deliberações da comissão.

Artigo 17.ºInício de funcionamento

1. A primeira reunião do novo Conselho Geral é convocada pelo presidente do

Conselho Geral cessante.

2. O presidente do Conselho Geral cessante dirigirá os trabalhos verificando a

identidade dos novos membros, conferindo-lhes a posse e coordenando o processo de

eleição do seu presidente, dando-lhe a posse do cargo, de imediato.

3. Na impossibilidade do cumprimento dos números anteriores, proceder-se-á de

acordo com o Código do Procedimento Administrativo.

Artigo 18.ºCondições mínimas de efectividade

1. O Conselho Geral pode reunir e deliberar apenas a partir do momento em que,

cumulativamente:

a) A totalidade dos membros que o compõem tenha tomado posse do lugar e se

encontrem em efectividade de funções;

b) Tenha sido eleito o seu presidente.

Artigo 19.ºRegime de Funcionamento

Para além do cumprimento das regras estabelecidas na legislação em vigor, o

Conselho Geral deverá elaborar o seu próprio regimento, nos primeiros trinta dias do

seu mandato, definindo o seu modo de organização e funcionamento.

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Regulamento Interno20

Artigo 20.ºDesignação dos representantes

1. O Presidente do Conselho Geral, nos sessenta dias anteriores ao termo do

respectivo mandato, convoca as assembleias eleitorais para a designação dos

representantes do pessoal docente e do pessoal não docente naquele órgão de

Administração e Gestão.

2. As convocatórias mencionam as normas práticas do processo eleitoral, locais de

afixação das listas de candidatos, hora e local ou locais de escrutínio e são afixadas

nos lugares habituais.

3. O pessoal docente e o pessoal não docente reúnem em separado, previamente à

data de realização das assembleias eleitorais, para decidir da composição das

respectivas mesas eleitorais, as quais serão constituídas por um presidente e dois

secretários eleitos individualmente.

4. A equipa de três elementos que constituirá a mesa da assembleia eleitoral terá

ainda três suplentes que substituirão os efectivos em caso de impedimento destes.

5. As urnas mantêm-se abertas, no mínimo, durante dez horas, podendo encerrar

mais cedo, caso tenham votado todos os eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

6. A abertura das urnas é efectuada perante a respectiva assembleia eleitoral,

lavrando-se a respectiva acta, a qual será assinada pelo presidente da mesa e um

secretário.

7. Nos sessenta dias anteriores ao termo do seu mandato, os representantes dos pais

e encarregados de educação deverão ser eleitos, em assembleia dos mesmos, sob

proposta da sua Associação.

8. O Presidente do Conselho Geral, nos sessenta dias anteriores ao termo do

respectivo mandato, solicita ao Município a indicação dos respectivos representantes

no Conselho Geral.

9. Os representantes das entidades de carácter cultural, artístico, científico, ambiental

e económico são cooptados pelos restantes membros do Conselho Geral, de acordo

com a relevância de tais actividades no Projecto Educativo.

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Regulamento Interno21

Artigo 21.ºEleições

1. O processo eleitoral para o Conselho Geral realiza-se por sufrágio directo, secreto e

presencial.

2. Cada lista poderá indicar até dois representantes para acompanharem todos os

actos da eleição.

3. As listas serão entregues, até cinco dias úteis antes do dia da assembleia eleitoral,

ao Director ou a quem as suas vezes fizer, o qual imediatamente as rubricará e fará

afixar nos locais mencionados na convocatória daquela assembleia.

4. Os resultados da assembleia eleitoral serão transcritos na respectiva acta, a qual

será assinada pelo presidente e um secretário, bem como pelos representantes das

listas concorrentes.

5. A publicitação dos documentos emanados da Comissão de Acompanhamento do

processo eleitoral será afixada nos locais habituais no prazo máximo de 48 horas.

6. As listas referentes ao Pessoal Docente e Não Docente, depois de subscritas por um

mínimo de cinco por cento dos respectivos elementos, em exercício de funções na

escola, deverão ser rubricadas pelos respectivos candidatos, que assim manifestam a

sua concordância.

7. As faltas às convocatórias para a eleição da mesa da assembleia eleitoral dos

docentes correspondem a dois tempos lectivos.

8. As faltas às convocatórias para a eleição da mesa da assembleia eleitoral do

pessoal não docente deverão ficar registadas.

Artigo 22.ºMandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, com

excepção do mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação e

alunos que tem a duração de dois anos escolares.

2. O exercício do cargo de Presidente do Conselho Geral tem a duração de quatro

anos.

3. No caso de se esgotarem os elementos suplentes nalgum corpo de representantes,

inviabilizando a respectiva substituição, será activado novo processo eleitoral para os

elementos em falta.

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Regulamento Interno22

4. Os representantes eleitos ou designados em substituição de anteriores titulares,

terminam os seus mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos

membros substituídos.

SECÇÃO II

DIRECTOR

Artigo 23.ºCompetências

1. Para além das competências definidas na legislação em vigor, no plano da gestão

pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Director, em

especial:

a) Elaborar os relatórios periódicos e final de execução do Plano Anual de Actividades;

b) Organizar os calendários e coordenar as reuniões dos vários Conselhos sob sua

tutela;

c) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos

educativos;

d) Supervisionar a qualidade dos serviços prestados nos serviços de apoio à acção

educativa;

SECÇÃO III

CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 24.ºComposição

Tendo presente o disposto na legislação em vigor, a composição do Conselho Pedagógico é a seguinte:

- Director

- Coordenador do Departamento de Línguas

- Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas

- Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

- Coordenador do Departamento de Expressões

- Professor Bibliotecário

- Coordenador de Projectos

- Coordenadores dos Cursos Científico – Humanísticos e Ensino Básico

- Coordenador do 3º ciclo

- Coordenador do CNO

- Coordenador das Novas Oportunidades

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Regulamento Interno23

- Representante dos Serviços Especializados de Apoio Educativo

- Um Representante dos Alunos

- Dois Representantes dos Pais e Encarregados de Educação

Artigo 25.ºComissões especializadas

1. A representação dos pais e encarregados de educação e dos alunos no conselho

pedagógico faz-se no âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício

das competências previstas na legislação em vigor.

2. O número de elementos que compõe a comissão prevista no ponto anterior será

definido em regimento de Conselho Pedagógico.

Artigo 26.ºMandato

1. O mandato do Director, dos Coordenadores de Departamento e do Coordenador do

CNO tem a duração de quatro anos.

2. A duração dos mandatos dos restantes membros é de um ano.

Artigo 27.ºMandatos de substituição

Em caso de substituição, o substituto cumprirá o restante período do mandato fixado.

Artigo 28.ºRegimento

1. A validade do regimento corresponde à duração do mandato do Presidente do Conselho

Pedagógico.

2. No regimento devem constar obrigatoriamente, além de outras, as regras que

disponham sobre:

a) Reuniões (periodicidade, assiduidade, convocatória, quorum, organização dos trabalhos

e actas);

b) Distribuição de tarefas e funções;

c) Deliberação (votação: forma, maioria exigível).

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Regulamento Interno24

SECÇÃO IV

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 29.ºDefinição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-

financeira, cuja composição, competências e funcionamento estão previstas na

legislação em vigor e em regimento específico.

CAPÍTULO III

ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS INTERMÉDIAS

SECÇÃO I

ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO

Artigo 30.ºDefinição

Com vista ao desenvolvimento do Projecto Educativo da Escola, as estruturas que

colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Director, responsáveis pela

coordenação, supervisão e acompanhamento das actividades escolares, têm como

função promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliação de desempenho do

pessoal docente. As estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

são:

a) Departamentos curriculares;

b) Conselhos de grupo de recrutamento;

c) Conselhos de Turma;

d) Coordenações de curso.

SUBSECÇÃO IDepartamentos curriculares

Artigo 31.ºDepartamentos curriculares

1. O Departamento Curricular constitui a estrutura de apoio ao Conselho Pedagógico,

a quem incumbe, especialmente, o desenvolvimento de medidas que reforcem a

articulação e gestão curricular, promovendo a cooperação entre os docentes da escola,

procurando adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.

2. Os Departamentos curriculares apresentam a seguinte estrutura:

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Regulamento Interno25

Departamentos Grupos de Recrutamento

Línguas

300 - Português, 320 - Francês, 330 – Inglês e

340 - Alemão

Ciências Sociais e Humanas

290 - Educação Moral e Religiosa Católica,

400 - História, 410 - Filosofia, 420 - Geografia e

430 - Economia e Contabilidade

Matemática e Ciências

Experimentais

500 - Matemática, 510 - Física e Química,

520 - Biologia e Geologia e 550 - Informática

Expressões530 - Educação Tecnológica, 600 - Artes Visuais e 620 -

Educação Física

Artigo 32.ºCompetências dos Departamentos Curriculares

As competências dos Departamentos Curriculares são:

a) Analisar e debater questões relativas à adopção de modelos pedagógicos, de

métodos de ensino e de avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e de manuais

escolares;

b) Desenvolver, medidas nos domínios da orientação, do acompanhamento e da

avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso educativo;

c) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local, regional ou nacional,

numa perspectiva de investigação - acção, de acordo com os recursos da Escola ou

através da colaboração com outras escolas e entidades;

d) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apreciação dos projectos curriculares de

turma;

e) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do Departamento, quer

no âmbito da formação contínua quer no apoio aos que se encontram em formação

inicial;

f) Colaborar na definição de critérios para atribuição de serviço docente e gestão de

espaços e equipamentos;

g) Participar na construção do Projecto Educativo da Escola, emitindo parecer nas

reuniões convocadas para o efeito;

h) Elaborar e avaliar o plano anual das actividades do Departamento, tendo em vista a

concretização do projecto educativo da escola.

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Regulamento Interno26

Artigo 33.ºFuncionamento dos Departamentos Curriculares

1. Cada Departamento Curricular reúne, ordinariamente, uma vez por mês, e,

extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo Coordenador, a requerimento

de dois terços dos seus membros ou ainda por solicitação do Director.

2. De cada reunião será lavrada acta, que depois de lida e aprovada será assinada

pelo Coordenador de Departamento e pelo Secretário.

3. Para secretariar cada reunião será nomeado rotativamente um professor, que se

encarregará de redigir a acta, à excepção do Coordenador de Departamento.

Artigo 34.ºCoordenador do Departamento Curricular

1. O Coordenador do Departamento Curricular é um professor, designado pelo

Director, de acordo com o perfil para o desempenho do cargo.

2. O Coordenador de Departamento Curricular pode ser exonerado a todo o tempo por

despacho fundamentado do Director.

Artigo 35.ºCompetências do Coordenador de Departamento Curricular

As competências do Coordenador de Departamento Curricular são:

a) Convocar as reuniões ordinárias ou extraordinárias, afixando as convocatórias com

48 horas de antecedência na Sala de Professores;

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os docentes que

integram o Departamento Curricular, bem como com outros Departamentos;

c) Assegurar a articulação entre o Departamento e as restantes Estruturas de

Coordenação Educativa, na análise e desenvolvimento de medidas de Orientação

Pedagógica;

d) Proceder à avaliação dos docentes do Departamento curricular, nos termos da

legislação em vigor;

e) Promover a cooperação com outras escolas da região, no que respeita à partilha de

recursos e à dinamização de projectos pedagógicos;

f) Assegurar o arquivo em dossiês próprios de todos os materiais produzidos no

âmbito das actividades lectivas e não lectivas, nomeadamente planificações, testes e

respectivas matrizes, fichas de trabalho, protocolos, roteiros e relatórios de visitas de

estudo;

g) Inventariar as necessidades de equipamento e consumíveis;

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Regulamento Interno27

h) Comunicar o desaparecimento de qualquer material, assim que for detectada a sua

falta, ao Director;

i) Apoiar o Director, através das competências que lhe estão delegadas, na gestão de

instalações, espaços, equipamentos e restantes recursos educativos;

j) Colaborar com as estruturas de formação contínua externa na identificação das

necessidades de formação dos professores do departamento;

k) Promover medidas de planificação, monitorização e avaliação das actividades do

departamento;

l) Ser ouvido sobre eventuais alterações às propostas de distribuição curricular.

Artigo 36.ºRegimento

1. A validade do regimento corresponde à duração do mandato.

2. No regimento devem constar obrigatoriamente, além de outras, as regras que

disponham sobre:

a) Reuniões (periodicidade, assiduidade, convocatória, quórum, organização dos

trabalhos e actas);

b) Distribuição de tarefas e funções;

c) Deliberação (votação: forma, maioria exigível).

SUBSECÇÃO IIGrupos de recrutamento

Artigo 37.ºConselho de Grupo de Recrutamento

O Conselho de Grupo de Recrutamento é a estrutura que integra os professores de

disciplinas afins dentro do Departamento Curricular.

Artigo 38.ºCompetências do Conselho de Grupo de Recrutamento

1. O Conselho de Grupo de Recrutamento tem como competências específicas as

seguintes:

a) Eleger, sempre que possível, de entre os professores do respectivo grupo de

recrutamento, o Representante de grupo, para coadjuvar o Coordenador do

Departamento;

b) Apresentar propostas com vista à elaboração do Plano Anual de Actividades;

c) Planificar as actividades lectivas e não lectivas a desenvolver durante o ano lectivo;

d) Discutir as propostas e soluções apresentadas pelo Coordenador do Departamento,

fazendo a sua avaliação no contexto da disciplina e avaliar a sua pertinência;

e) Definir e reformular instrumentos de avaliação;

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Regulamento Interno28

f) Dinamizar a troca de experiências entre os professores do grupo de recrutamento;

g) Transmitir ao Coordenador do Departamento informações relativas ao seu

funcionamento, carências e interesses;

h) Organizar a distribuição curricular de acordo com critérios de natureza pedagógica,

emanados do Conselho Pedagógico e aprovados anualmente.

Artigo 39.ºRepresentante de Grupo

1. O Representante de Grupo é um docente que coadjuva e estabelece a ligação entre

o grupo/disciplina que representa e o Coordenador do Departamento em todas as

questões específicas da respectiva disciplina/área disciplinar.

2. O Representante de Grupo é um professor eleito pelos professores de um mesmo

grupo de recrutamento, tendo em conta a sua competência pedagógica e científica e

capacidade de relacionamento.

3. O mandato do Representante de Grupo coincide com o do Coordenador do

Departamento, podendo, todavia, cessar a todo o tempo, por decisão do Director,

ouvido o Conselho Pedagógico, a pedido do interessado ou sob proposta

fundamentada de, pelo menos, dois terços dos membros dos professores do grupo de

recrutamento.

4. Não haverá lugar à atribuição do cargo de Representante no grupo de recrutamento

do Coordenador de Departamento.

SUBSECÇÃO IIIConselhos de turma

Artigo 40.ºConselhos de Turma

O Conselho de Turma é a estrutura de orientação educativa responsável pela

organização, acompanhamento e a avaliação dos trabalhos duma turma e pela

articulação entre a escola e as famílias.

Artigo 41.ºComposição dos Conselhos de Turma

1. O Conselho de Turma é composto pelos seguintes elementos:

a) Todos os professores da turma;

b) Delegado de turma;

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Regulamento Interno29

c) Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação;

d) Serviços Especializados de Apoio Educativo, quando necessário.

2. O Conselho de Turma é presidido pelo respectivo Director de Turma; em caso de

impedimento será substituído pelo docente com mais tempo de serviço.

3. As reuniões de Conselho de Turma serão secretariadas por um docente designado

pelo Director que, em caso de ausência, será substituído pelo docente mais moderno.

4. Quando o Conselho de Turma reunir para tratar assuntos relacionados com exames,

avaliação final de cada período escolar e pedidos de reclamação e reapreciações de

classificação, só estarão presentes os membros docentes, à excepção dos

representantes dos serviços especializados de apoio educativo, que poderão estar

presentes em casos justificados e sem direito a voto.

Artigo 42.ºCompetências do Conselho de Turma

Aos membros do Conselho de Turma compete:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter

em conta no processo de ensino e aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto

de sala de aula;

c) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais

dos alunos, promovendo a articulação com os respectivos serviços especializados de

apoio educativo, em ordem à sua superação;

d) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

e) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos;

f) Conceber e delinear actividades em complemento do currículo proposto;

g) Elaborar o Projecto Curricular da turma;

h) Constituir a equipa pedagógica;

i) Preparar informação adequada, a disponibilizar aos Pais e Encarregados de

Educação, relativa ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos.

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Regulamento Interno30

Artigo 43.ºFuncionamento do Conselho de Turma

O conselho de turma reúne ordinariamente no início do ano lectivo e no final de cada

período lectivo e extraordinariamente sempre que tal se justifique, por iniciativa do

Director de Turma, do Director da escola ou a pedido do Coordenador de Curso.

Artigo 44.ºFaltas dos Docentes às reuniões de avaliação

1. Sempre que um Docente se encontre ausente de uma reunião ser-lhe-á marcada a

respectiva falta.

2. Se um Docente souber previamente que irá faltar a uma reunião de avaliação

deverá entregar nos Serviços de Administração Escolar, em envelope fechado, os

seguintes elementos de avaliação:

a) indicação da turma;

b) número e nome dos Alunos;

c) classificações a atribuir;

d) parecer sobre o comportamento, assiduidade e aproveitamento globais da turma

bem como de casos específicos;

e) actividades de Apoio Pedagógico: data do início, balanço, justificação da

necessidade de continuação e novas propostas.

Artigo 45.ºEquipas pedagógicas

1. Definição

1.1. Grupo de trabalho constituído ao nível do conselho de turma para promover a

integração de alunos e melhorar as suas aprendizagens.

1.2. São coordenadas pelo Director de turma e devem ter o apoio dos Serviços de

Psicologia e Orientação

2. Composição

A composição é variável, podendo ser modificadas ou extintas a qualquer momento

pelo Conselho de turma.

3. Os resultados do seu trabalho serão analisados e registados nas actas do Conselho

de turma.

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Regulamento Interno31

Artigo 46.ºProfessor tutor

1. Definição

Professor da turma nomeado pelo Director, ouvidos o Conselho de turma e o

Encarregado de Educação do aluno a acompanhar.

2. Competências

Ao professor tutor compete um acompanhamento próximo ao aluno com os seguintes

objectivos:

a) prevenir situações de abandono escolar;

b) resolver situações graves de indisciplina, integração e isolamento.

SUBSECÇÃO IVDirectores de turma

Artigo 47.ºDirector de Turma

A coordenação das actividades do conselho de turma é realizada pelo director de

turma, o qual é designado pelo Director da escola de entre os professores da turma.

Artigo 48.ºCompetências do Director de Turma

As competências do Director de Turma são:

a) Assegurar a articulação entre os professores da turma e os alunos, pais e

encarregados de educação;

b) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e

alunos;

c) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à

especificidade de cada aluno;

d) Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação

promovendo a sua participação;

e) Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu carácter

globalizante e integrador;

f) Promover a eleição do Delegado e do Subdelegado de turma e prepará-los para uma

actuação correcta;

g) Preparar e coordenar as reuniões de Conselho de Turma, distribuir as tarefas bem

como garantir a elaboração das respectivas actas;

h) Coordenar a elaboração e aplicação do projecto curricular de turma.

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Regulamento Interno32

Artigo 49.ºConselho de Directores de Turma

O Conselho de Directores de Turma é a estrutura de orientação educativa responsável

pela Coordenação Pedagógica de todas as turmas de cada nível de ensino.

Artigo 50.ºComposição do Conselho de Directores de Turma

O Conselho de Directores de Turma é composto por todos os Directores de Turma de

um nível de ensino.

Artigo 51.ºCompetências do Conselho de Directores de Turma

Compete ao Conselho de Directores de Turma elaborar/aprovar o seu próprio

Regimento Interno, sem prejuízo das seguintes competências:

a) Promover a execução das orientações provenientes do Director;

b) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma;

c) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;

d) Identificar necessidades de turma no âmbito da direcção de turma.

SUBSECÇÃO Coordenações pedagógicas

Artigo 52.ºCoordenações Pedagógicas

1. Tendo presente a dimensão e a diversidade formativa da Escola e a necessidade de

articulação de actividades das turmas, a Coordenação Pedagógica inclui:

a) 3º ciclo

b) Cursos Científico - Humanísticos

c) Cursos Profissionais

d) Cursos de Educação e Formação (CEF)

e) Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)

f) Equipa Plano Tecnológico da Educação (PTE)

g) Centro Novas Oportunidades (CNO)

2. As Coordenações Pedagógicas do 3º ciclo e dos Cursos Científico – Humanísticos

são da responsabilidade dos Coordenadores de Curso que serão professores

designados pelo Director.

3. A Coordenação Pedagógica dos cursos indicados nas alíneas c) d) e e) será

assumida pelo subdirector ou pelo adjunto, designado pelo Director.

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Regulamento Interno33

3.1. A articulação entre as aprendizagens nas diferentes disciplinas e componentes de

formação, nos cursos profissionais e nos cursos de educação e formação é assegurada

pelos directores de curso.

3.2. A articulação entre as aprendizagens nas diferentes disciplinas e componentes de

formação, nos cursos de educação e formação de adultos, é assumida pelos

mediadores.

4. A Coordenação Pedagógica do Centro Novas Oportunidades será assumida por um

docente designado pelo Director do Centro, de entre os professores do quadro de

Escola, ou nesta colocados por afectação ou destacamento, preferencialmente com

formação especializada para o efeito ou de experiência relevante.

5. A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo Director.

Artigo 53.ºCoordenador de Curso

1. O Coordenador de curso é um professor, designado pelo Director, de acordo com o

perfil para o desempenho do cargo.

2. O Coordenador de curso pode ser exonerado a todo o tempo por despacho

fundamentado do Director.

Artigo 54.ºCompetências do Coordenador de Curso

São competências do Coordenador de Curso, as seguintes:

a) Integrar, por direito próprio, o Conselho Pedagógico e assegurar a comunicação

entre o Conselho Pedagógico e o Conselho de Directores de Turma;

b) Transmitir ao Conselho de Directores de Turma as informações necessárias à

execução das suas competências;

c) Preparar e coordenar as reuniões do Conselho de Directores de Turma;

d) Estabelecer o elo de ligação entre o Conselho de Directores de Turma e os Serviços

Especializados de Apoio Educativo, para definição de estratégias pedagógicas;

e) Apresentar ao Conselho Pedagógico projectos a desenvolver no âmbito das turmas;

f) Apresentar propostas para o Projecto Educativo da Escola;

g) Apresentar propostas para o Plano Anual de Actividades da Escola.

Artigo 55.ºCoordenador das Novas Oportunidades

O Coordenador das Novas Oportunidades deverá:

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Regulamento Interno34

1. Acompanhar e articular as ofertas de qualificação integradas no sistema nacional de

qualificações.

2. Coordenar as actividades dos Directores dos Cursos Profissionais e dos cursos de

Educação e Formação bem como dos mediadores dos Cursos de Formação e Educação

de Adultos.

3. Representar, no Conselho Pedagógico, os cursos referidos no ponto anterior.

4. Elaborar, anualmente, a candidatura pedagógica e financeira dos cursos que

integram as Novas Oportunidades.

Artigo 56.ºDirector de Curso dos Cursos Profissionais

De acordo com o estipulado na legislação em vigor:

1. A articulação entre as aprendizagens nas disciplinas que integram as diferentes

componentes de formação é assegurada por um Director de Curso, designado pelo

Director da escola, ouvido o Conselho Pedagógico, preferencialmente de entre os

professores profissionalizados que leccionam as disciplinas da componente de

formação técnica.

2. Para cada curso profissional, é nomeado um Director de Curso.

3. Compete ao Director de curso a coordenação técnico-pedagógica do curso e

das actividades inerentes à formação em contexto de trabalho.

Artigo 57.º

Director de Curso dos Cursos de Educação e Formação

De acordo com o estipulado na legislação em vigor:

1. A articulação entre as aprendizagens nas disciplinas que integram as diferentes

componentes de formação é assegurada por um Director de Curso, designado pelo

Director da escola, ouvido o Conselho Pedagógico, preferencialmente de entre os

professores profissionalizados que leccionam as disciplinas da componente de

formação tecnológica.

2. Para cada curso de Educação e Formação é nomeado um Director de Curso.

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Regulamento Interno35

3. Compete ao Director de curso a coordenação técnico-pedagógica do curso e, tudo o

que se relaciona com a preparação da prática em contexto de trabalho e com o plano

de transição para a vida activa.

Artigo 58.ºMediador social e pessoal dos Cursos EFA Básico e Secundário

1. A equipa técnico-pedagógica dos Cursos EFA é constituída pelo grupo de

formadores responsáveis por cada uma das áreas de competências-chave que

integram a formação de base e pela formação tecnológica, quando aplicável, e pelo

mediador, a quem compete:

a) Colaborar com o Coordenador das Novas Oportunidades na constituição dos grupos

de formação, participando no processo de recrutamento e selecção dos formandos;

b) Garantir o acompanhamento e orientação pessoal, social e pedagógica dos

formandos;

c) Dinamizar a equipa técnico-pedagógica no âmbito do processo formativo,

salvaguardando o cumprimento dos percursos individuais e do percurso do grupo de

formação;

d) Assegurar a articulação entre a equipa técnico-pedagógica e o grupo de formação,

assim como entre estes e a entidade formadora.

2. O mediador não deve exercer funções de mediação em mais de três Cursos EFA

nem assumir, naquela qualidade, a responsabilidade de formador em qualquer área de

formação, salvo em casos excepcionais, devidamente justificados e com autorização

da entidade competente para a autorização do funcionamento do curso.

3. A acumulação da função de mediador e formador, referida no número anterior não

se aplica ao módulo Aprender com Autonomia e à área de Portefólio Reflexivo de

Aprendizagem (PRA), consoante, respectivamente, o nível básico ou secundário do

curso EFA.

4. O mediador é responsável pela orientação e desenvolvimento do diagnóstico dos

formandos, em articulação com os formadores da equipa técnico-pedagógica.

5. A função do mediador é desempenhada por formadores e outros profissionais,

designadamente os de orientação, detentores de habilitação de nível superior e

possuidores de formação específica para o desempenho daquela função ou de

experiência relevante em matéria de educação e formação de adultos.

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Regulamento Interno36

Artigo 59ºEquipa PTE

A equipa PTE é uma estrutura de coordenação e acompanhamento dos projectos PTE

ao nível do estabelecimento de ensino.

Artigo 60ºComposição da Equipa PTE

1. A função de coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo Director da

escola, podendo ser delegada em docentes da escola, que reúnam as competências ao

nível pedagógico, técnico e de gestão adequadas ao exercício das funções de

coordenação global dos projectos do PTE.

2. Os restantes membros da equipa PTE são designados pelo Director da escola de

entre:

a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico para

a implementação dos projectos do PTE e para a coordenação de outros projectos e

actividades TIC ao nível da escola;

b) O chefe dos serviços administrativos da escola, ou quem o substitua;

c) Estagiários dos cursos profissionais nas áreas tecnológicas e outros alunos com

competências TIC relevantes;

d) Não docentes com competências TIC relevantes.

3. O número de membros da equipa PTE é definido pelo Director da escola, adequando

as características do estabelecimento de ensino à necessidade de execução eficaz de

cada um dos projectos do PTE.

4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a equipa PTE deverá incluir:

a) Um responsável pela componente pedagógica do PTE, preferencialmente com

assento no Conselho Pedagógico, que represente e articule com os Coordenadores de

Departamento Curricular e os Coordenadores ou Directores de Curso;

b) Um responsável pela componente técnica do PTE, que represente e articule com o

Director de instalações e o responsável pela segurança da escola;

c) O Coordenador da Biblioteca Escolar.

Artigo 61ºCentro Novas Oportunidades

O Centro Novas Oportunidades é uma estrutura que tem como missão proporcionar a

todos os adultos uma oportunidade de qualificação e de certificação, de nível básico ou

secundário, adequada ao seu perfil e necessidades.

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Regulamento Interno37

Artigo 62ºÂmbito de actuação

A actividade do Centro Novas Oportunidades dirige-se a adultos, com idade igual ou

superior a 18 anos, sem qualificação ou com uma qualificação desajustada face às

suas necessidades ou às do mercado de trabalho, que não tenham completado o 1º,

2º ou 3º ciclos do ensino básico ou o ensino secundário.

Artigo 63ºPrincípios orientadores

O Centro Novas Oportunidades rege-se pelos seguintes princípios orientadores:

1. Abertura e flexibilidade

Enquanto “porta de entrada” para todos os que procuram uma oportunidade de

qualificação, a equipa do Centro Novas Oportunidades deve organizar-se para

responder a um público diversificado, respeitando e valorizando o perfil, as motivações

e as expectativas de cada indivíduo.

2. Confidencialidade

A equipa do Centro Novas Oportunidades deve assegurar a confidencialidade no

tratamento da informação prestada pelo adulto e resultante do processo desenvolvido.

3. Orientação para resultados

O Centro Novas Oportunidades deve assegurar a efectiva concretização, em tempo

útil, das respostas às necessidades de qualificação e certificação do público.

4. Rigor e eficiência

A equipa deve actuar com rigor, exigência e eficiência no desenvolvimento de todos os

processos de qualificação e certificação, bem como na gestão do Centro Novas

Oportunidades.

Artigo 64ºCoordenador do CNO

1. Ao Coordenador do Centro de Novas Oportunidades compete assegurar, sob

orientação do Director a dinamização da actividade do Centro, a sua gestão

pedagógica, organizacional e financeira.

2. Para os efeitos do número anterior são atribuídas, ao Coordenador, outras

competências previstas na legislação em vigor.

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Regulamento Interno38

SECÇÃO II

COORDENAÇÃO DA BE/CRE

Artigo 65.ºPreâmbulo

A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos (BE/CRE) da Escola Secundária de

Alcácer do Sal é uma estrutura integrada na Rede de Bibliotecas Escolares, tendo

como missão fundamental disponibilizar recursos informativos, fornecer serviços para

apoiar o ensino, a aprendizagem e a investigação, assim como facilitar à comunidade

escolar e à sociedade em geral o acesso ao conhecimento.

Artigo 66.ºObjectivos

1. Respeitar as linhas de orientação da Rede de Bibliotecas Escolares.

2. Dar apoio aos programas curriculares e propiciar mudanças no processo de ensino/

aprendizagem.

3. Conceder aos estudantes recursos diversificados e oportunidades para o

desenvolvimento da investigação e do estudo, assim como de divertimento e estímulo

para a imaginação.

4. Contribuir para que os alunos dominem capacidades básicas ligadas à informação.

5. Dispor de materiais para a formação profissional dos professores e de recursos para

apoio do desenvolvimento curricular, programação e avaliação.

Artigo 67.ºConstituição da equipa

1. A equipa da BE/CRE da ESAS é constituída por:

a) um professor bibliotecário, que exerce a função de Coordenador;

b) Um grupo de docentes, designados pelo Director, que colaboram na gestão das

actividades da BE/CRE e na concretização das tarefas necessárias à sua organização e

ao seu normal funcionamento;

c) Uma funcionária destacada exclusivamente para a Biblioteca, que terá como

funções:

i) Atendimento;

ii) Controle da leitura presencial e do empréstimo domiciliário e para as aulas;

iii) Tratamento técnico dos documentos (registo, carimbagem, cotação, arrumação,

informatização);

iv) Reprodução em fotocópia dos documentos;

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Regulamento Interno39

v) Arrumação e a limpeza das instalações.

Artigo 68.ºCompetências do Coordenador

O Coordenador da BE/CRE tem, para além das previstas na legislação em vigor, as

seguintes atribuições:

a) Classificação e a indexação dos documentos

b) Orientação dos utilizadores da Biblioteca

c) Difusão selectiva da informação disponível aos utilizadores

d) Planificação, divulgação e concretização das actividades anuais

e) Elaboração de um plano de trabalho e relatório anuais

f) Colaboração/Preparação de aulas na Biblioteca em conjunto com os professores

interessados.

Artigo 69.ºMandato do Coordenador

O Coordenador exercerá funções por um período não inferior a quatro anos.

Artigo 70.ºPlano de actividades

O plano de actividades, da responsabilidade da equipa pedagógica da

Biblioteca/Centro de Recursos Educativos, coordenada pelo professor-bibliotecário,

deverá estar inserido no Plano Anual da Escola e em conformidade com os objectivos

estabelecidos no Projecto Educativo de Escola.

Artigo 71.ºFuncionamento

O regime de funcionamento da Biblioteca/Centro de Recursos Educativos, bem como

as regras respeitantes à sua coordenação, reuniões, distribuição de tarefas e funções,

entre outras, constarão do seu regimento.

SECÇÃO III

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 72.ºDefinição

1. Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a existência

de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar

a sua actividade com a estrutura de orientação educativa.

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Regulamento Interno40

2. Constituem serviços especializados de Apoio Educativo os seguintes:

a) O Serviço de Psicologia e Orientação;

b) Núcleo de Apoio Educativo.

3. Os serviços especializados de Apoio Educativo desenvolvem a sua actividade de

acordo com um plano anual que, para todos os efeitos, se integra no plano anual de

actividades da escola, o qual deverá ser aprovado pelo Conselho Pedagógico.

4. A representação dos serviços especializados de apoio educativo no Conselho

Pedagógico será feita pela pessoa do Psicólogo.

Artigo 73.ºServiço de Psicologia e Orientação

1. O Serviço de Psicologia e Orientação, adiante, abreviadamente, designado por

S.P.O., é uma unidade especializada de apoio educativo.

2. O S.P.O. assegura, na prossecução das suas atribuições, o acompanhamento do

aluno, individualmente ou em grupo, ao longo do processo educativo, bem como o

apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no interior da Escola e

entre esta e a comunidade.

3. O S.P.O. desenvolve as suas actividades de forma integrada, articulando-se, entre

outros, com os serviços locais de Educação Especial, com o Serviço de Saúde Escolar e

com o Instituto de Emprego e Formação Profissional.

4. O S.P.O. desenvolve a sua acção nos domínios do apoio psico-pedagógico a alunos

e professores e do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade

escolar.

5. O S.P.O. exerce ainda a sua actividade no domínio da orientação escolar e

profissional.

Artigo 74.ºAtribuições do S.P.O.

São atribuições deste S.P.O. as seguintes:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua

identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de

relações interpessoais da comunidade escolar;

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Regulamento Interno41

c) Prestar apoio de natureza psicológica e psico-pedagógica a alunos, professores, pais

e encarregados de educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista

o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação das respostas

educativas;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente os

de Educação Especial, a detecção de alunos com necessidades especiais, a avaliação

da sua situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas

curriculares, dos complementos educativos e das outras componentes educativas não

escolares, para a identificação dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o

seu desenvolvimento global e nível etário;

f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis

de ajudar os alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no

domínio dos estudos e formações, como no das actividades profissionais, favorecendo

a indispensável articulação entre a escola e o mundo do trabalho;

g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos,

apoiando o processo de escolha e o planeamento de carreiras;

h) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação de professores,

bem como realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade;

i) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos da direcção e gestão da

escola em que se inserem;

j) O S.P.O. funciona em gabinete próprio, com condições de espaço adequadas ao

exercício de actividade profissional, respeitando os critérios do sigilo e da

confidencialidade.

Artigo 75.ºComposição do Núcleo de Apoio Educativo

1. O Núcleo de Apoio Educativo constitui, a nível da escola inclusiva, um recurso na

organização e planeamento dos apoios educativos a disponibilizar aos alunos com

necessidades educativas especiais.

2. O Núcleo de Apoio Educativo é constituído por:

a) docentes de Educação Especial;

b) unidade multideficiência;

c) intervenção precoce de Alcácer do Sal;

d) outros técnicos.

Artigo 76.ºCompetências do Núcleo de Apoio Educativo

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Regulamento Interno42

O Núcleo de Apoio Educativo tem como competências:

a) Colaborar na sensibilização e dinamização da comunidade educativa para o direito

que as crianças e os jovens com necessidades educativas especiais têm de frequentar

o ensino regular;

b) Participar nos Projectos Educativo, Curricular de Escola e Curricular de Turma,

nomeadamente no que diz respeito aos apoios educativos da Escola;

c) Colaborar, sempre que solicitado, na organização e planificação de todas as

estruturas de apoio às aprendizagens que existam na Escola, tais como:

Biblioteca/Centro de Recursos, Salas de Informática, Clubes, Sala de Estudo e outras

que venham a ser organizadas;

d) Colaborar na organização do processo de apoio aos alunos com necessidades

educativas especiais, identificando articuladamente com os restantes Docentes e

Directores de Turma as áreas de desenvolvimento e de aprendizagem e o apoio

necessário para diminuir as dificuldades detectadas;

e) Colaborar na identificação das necessidades de formação dos docentes para a

promoção da diferenciação pedagógica;

f) Identificar, conjuntamente com as Estruturas de Orientação Pedagógica, as soluções

e os recursos materiais e humanos necessários à criação de condições ambientais e

pedagógicas que permitam a humanização no contexto escolar e a efectiva promoção

da igualdade de oportunidades;

g) Apoiar os docentes na diversificação das práticas pedagógicas, nomeadamente

estratégias de diferenciação pedagógica, trabalho de projecto, dinâmica de grupos, e

trabalho cooperativo;

h) Colaborar na planificação do trabalho com os alunos com necessidades educativas

especiais, tendo em consideração os seus percursos individuais;

i) Colaborar, com os professores das turmas com alunos com necessidades educativas

especiais na organização curricular e na construção e avaliação de programas

individualizados;

j) Participar e colaborar no trabalho com Pais e Encarregados de Educação;

k) Colaborar na diversificação das práticas pedagógicas e estratégias de diferenciação

pedagógicas, no respeito pelo princípio de que o apoio educativo a alunos com

necessidades educativas especiais é da responsabilidade do professor;

l) Apoiar directamente os alunos que necessitem de apoio individualizado, de técnicas

ou linguagens alternativas ou equipamentos específicos, caso dos alunos com

deficiência visual, auditiva, motora ou multideficiência. Este tipo de apoio deve ser

realizado num intervalo de tempo determinado, definido pelos dois docentes (o

docente da turma e o docente dos apoios), inserido na dinâmica da turma;

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Regulamento Interno43

m) Apoiar fora da sala de aula os alunos com necessidades educativas especiais que

necessitem de um trabalho mais individualizado;

n) Elaborar com os restantes professores do Conselho de Turma os relatórios técnico-

pedagógicos, determinando as medidas educativas a aplicar a avaliação de alunos

referenciados;

o) Proceder em equipa à definição dos apoios especializados, das adequações do

processo de ensino e aprendizagem e das tecnologias de apoio a providenciar para os

alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente;

p) Proceder ao encaminhamento dos alunos para os apoios disponibilizados pela

escola, que melhor se adeqúem à situação específica, quando, de acordo com a

avaliação realizada, a situação das necessidades educativas não justificam a

intervenção dos Serviços da Educação Especial;

q) Participar na melhoria das condições e do ambiente educativo dos estabelecimentos

de ensino numa perspectiva de fomento da qualidade e da inovação educativa.

SECÇÃO IV

ACTIVIDADES DE APOIO E COMPLEMENTO EDUCATIVO

Artigo 77ºDefinição

1. As actividades de apoio e complemento educativo visam essencialmente o

enriquecimento cultural e cívico dos alunos e a sua inserção na comunidade;

constituem uma formação complementar aos programas curriculares e englobam

simultaneamente o acompanhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem.

2. Constituem actividades de apoio e complemento educativo:

a) salas de estudo;

b) clubes/projectos de desenvolvimento educativo;

c) aulas de apoio pedagógico;

d) visitas de estudo e aulas no exterior;

e) actividades de substituição/enriquecimento e complemento curricular.

3. As actividades de apoio e complemento educativo desenvolvem a sua actividade de

acordo com um plano anual que, para todos os efeitos, se integra no plano anual de

actividades da escola, o qual deverá ser aprovado pelo Conselho Pedagógico.

4. A representação, no Conselho Pedagógico, das actividades de apoio e complemento

educativo previstas nas alíneas a) e b) do ponto 2. será feita pelo Coordenador de

Projectos de Desenvolvimento Educativo.

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Regulamento Interno44

Artigo 78ºSalas de estudo

As salas de estudo têm como função a criação de um espaço onde o estudo seja

privilegiado e visa colmatar a lacuna entre as necessidades dos alunos e as ofertas

proporcionadas pela Escola, através de actividades de apoio pedagógico e

complemento curricular, nomeadamente:

a) aprendizagem de métodos de trabalho;

b) esclarecimento de dúvidas, resolução de exercícios/problemas e realização de

trabalhos;

c) Preparação para a realização de testes e exames nacionais, com actividades

específicas e materiais adequados;

d) Disponibilização de materiais de trabalho autónomo.

Artigo 79ºFuncionamento das salas de estudo

1. As salas de estudo funcionarão, de acordo com as características do público - alvo,

nas seguintes modalidades:

a) Salas de apoio

b) Gabinete de Integração e Trabalho Escolar

c) Salas de preparação de exames

2. As salas de apoio dirigem-se a todos os alunos que pretendam apoio relativamente

ao seu estudo. Terão acesso a um apoio mais individualizado proporcionado por

docentes que ajudarão a colmatar algumas das suas lacunas nomeadamente, o

desenvolvimento de competências específicas como a criação de metodologias de

trabalho e de aprendizagem adequadas.

3. O Gabinete de Integração e Trabalho Escolar é destinado aos alunos a que seja

aplicada a medida correctiva de saída da sala de aula.

4. As salas de preparação de exames são especialmente destinadas aos alunos e às

disciplinas sujeitas a exames nacionais.

5. O modo de organização das salas de estudo deve ser definido em regimento

próprio.

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Regulamento Interno45

Artigo 80ºClubes/projectos de desenvolvimento educativo

1. Entende-se como Clubes/projectos de desenvolvimento educativo o conjunto de

todas as actividades, quer a nível de Escola, quer as ligadas a programas nacionais

tais como: Ciência Viva, Escolas Promotoras da Saúde, Educação para a Segurança

Higiene e Saúde no Trabalho e Desporto Escolar.

2. As actividades devem visar a satisfação das necessidades sentidas e manifestadas

no Projecto Educativo da Escola, podendo para isso ser estabelecidas parcerias tanto

internas como com entidades exteriores à Escola.

3. Para cada actividade, deverá ser elaborado, anualmente, pelo seu responsável, um

plano de acção que deverá conter os objectivos, actividades a desenvolver e sua

calendarização, destinatários, participantes, eventuais parcerias e modo de avaliação.

4. O plano de acção referido no ponto anterior deverá ser sujeito a parecer do

Conselho Pedagógico, que o integrará na proposta do Plano Anual de Actividades.

Artigo 81ºAulas de Apoio Pedagógico

1. As aulas de apoio propostas deverão ser, preferencialmente, leccionadas pelo

professor da disciplina. Quando não for possível, poderão ser leccionadas por qualquer

professor do Grupo de Recrutamento a que pertence a disciplina em causa.

2. As faltas dos alunos às aulas de apoio devem ser registadas pelo professor, no livro

de ponto, de modo a que o Director de Turma possa delas dar conhecimento

atempado ao Encarregado de Educação.

3. O aluno será excluído da frequência das aulas de apoio após três faltas

injustificadas.

4. As propostas de aulas de apoio devem ter em conta os seguintes procedimentos:

a) Apresentação em Conselho de Turma, após auscultação prévia dos alunos visados;

b) Sempre que se configurem casos de alunos propostos em várias disciplinas, deverá

o Conselho de Turma fazer o diagnóstico preciso das necessidades de aprendizagem

destes alunos, estabelecendo prioridades;

c) As propostas para apoio deverão ser sempre indicadas nos Conselhos de Turma

devidamente fundamentadas. Nos Conselhos de Turma do 3º Período deverão ser

apresentadas as propostas para o ano lectivo seguinte;

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Regulamento Interno46

d) Deverão os professores proponentes preencher no Conselho de Turma o documento

próprio para o efeito;

e) O Director deverá estudar a viabilidade das propostas de apoio pedagógico, tendo

em conta os seguintes aspectos:

i) A fundamentação da proposta;

ii) A compatibilidade de horário entre alunos e professor proponente ou destacado

para o apoio;

iii) O número de alunos propostos por turma;

iv) O número de disciplinas a que o aluno é proposto;

v) O número de horas necessárias/disponíveis para apoio;

vi) As salas disponíveis em função do horário das aulas de apoio;

f) Os Encarregados de Educação dos alunos sujeitos a apoio deverão manifestar a sua

concordância, em impresso próprio;

g) A avaliação dos apoios deverá ser feita continuamente pelo respectivo professor,

para que se possam fazer os ajustes necessários. No final de cada período lectivo

deverá o professor informar o Conselho de Turma, caso a caso, da evolução ou não

destes alunos e apresentar as estratégias necessárias, em documento próprio.

Artigo 82ºVisitas de estudo

1. As visitas de estudo deverão ser programadas para os 1º e 2º períodos lectivos,

carecendo as realizadas no 3º período de autorização especial do Conselho

Pedagógico.

2. A realização de qualquer visita de estudo depende das seguintes condições:

a) Da sua aprovação em Conselho de Turma;

b) Da sua inserção no Plano de Actividades da Escola;

c) Da sua aprovação em Conselho Pedagógico;

d) Da autorização do Director, nos termos da lei, no caso de serem visitas de estudo

ao estrangeiro ou as que, em território nacional, tenham uma duração superior a 3

dias lectivos;

e) Da autorização dos Encarregados de Educação.

3. Serão considerados, excepcionalmente e devidamente justificados, os projectos

que, pelas suas características específicas, não possam ter sido apresentadas dentro

do prazo.

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Regulamento Interno47

4. As visitas de estudo programadas para mais do que um dia deverão ser

calendarizadas para os períodos de interrupção lectiva; em caso de impossibilidade

dever-se-á ter em conta a utilização de fins-de-semana.

5. O(s) professor(es) proponente(s)/organizador(es) deverá(ão):

a) Planificar cuidadosamente a visita, tendo em conta conteúdos curriculares;

b) Tratar todos os aspectos logísticos da visita como itinerário, alojamento,

alimentação, transporte;

c) Tratar da realização de um seguro específico, caso se trate de uma visita de estudo

ao estrangeiro;

d) Entregar a relação dos alunos que participam na visita de estudo ao Director de

Turma, ao A.S.E. e ao Director da Escola;

e) Afixar a relação dos alunos que participam na visita de estudo, em local visível, na

sala de professores;

f) Informar, previamente, os professores da(s) turma(s) envolvida(s) da realização da

visita de estudo, colocando, no livro de ponto, uma comunicação que inclua a relação

dos alunos inscritos;

g) Preencher o modelo de relatório da visita e entregá-lo, no prazo de 15 dias após ao

Director.

6. Quanto ao serviço lectivo, deverão ser respeitados, por parte dos professores da

turma que se encontra em visita de estudo, os seguintes procedimentos:

a) Os professores intervenientes na visita de estudo, cujas disciplinas tenham

conteúdos relacionados com a mesma, devem numerar, sumariar e rubricar o livro de

ponto;

b) Os professores intervenientes na visita de estudo, cujas disciplinas não tenham

conteúdos relacionados com a mesma, não numeram as lições, mas rubricam os livros

de ponto e sumariam: “Acompanhamento da(s) turma(s) … em visita de estudo”;

c) Os professores da turma que não participam na visita de estudo não numeram as

lições, mas rubricam os livros de ponto e sumariam:”A turma encontra-se em visita de

estudo”. Se houver alunos que não participem na visita, os professores devem

assegurar actividades, de forma usual, sem contudo explorar novos conteúdos ainda

não abordados nessa turma.

d) Os professores das disciplinas a que as visitas de estudo dizem respeito deverão,

no caso de não terem aula no dia da sua realização, efectuar as respectivas permutas.

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Regulamento Interno48

Artigo 83.º

Aulas no exterior

1. Os professores que pretendam realizar aulas fora do espaço escolar deverão

informar previamente a Direcção da Escola.

2. Quando, em qualquer disciplina for necessária a realização de aulas fora do espaço

escolar por períodos superiores a uma semana, deverá também ser dada a informação

aos Encarregados de Educação.

Artigo 84.ºActividades de substituição/enriquecimento e complemento curricular

1. Sempre que um professor não puder comparecer às actividades lectivas, ser-lhe-á

permitido proceder à permuta das mesmas.

2. Na impossibilidade de permuta, em causa de ausência do docente, poderão

desenvolver-se as seguintes actividades:

a) Aulas de substituição leccionadas por outro professor do mesmo grupo de

recrutamento;

b) Aulas de substituição, com base num plano de aula elaborado pelo docente em

falta;

c) Actividades de substituição, leccionadas por um professor da turma, sem a

presença de um plano de aula;

d) Actividades de substituição, pressupondo a existência de material pedagógico

elaborado pelo grupo de recrutamento do docente em falta.

2. No caso referido nas alíneas a) e b) do ponto anterior o professor que necessite de

faltar deverá avisar atempadamente o Director sobre a data da sua ausência, bem

como deixar o respectivo plano de aula.

3. Nas aulas de substituição, o professor deve numerar a lição, assinar e registar o

sumário e faltas dos alunos no livro de ponto da turma.

4. No caso das actividades de substituição, o professor deverá assinar o livro de ponto

e sumariar “Actividades de substituição”.

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Regulamento Interno49

SECÇÃO V

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INTERNA

Artigo 85.ºObjectivos

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna tem como objectivo acompanhar

o Projecto Educativo, na perspectiva da promoção da qualidade educativa.

Artigo 86.ºComposição

A Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna é nomeada pelo Director e é

composta por:

a) Quatro docentes, um de cada Departamento;

b) Um representante do pessoal não docente;

c) Um representante dos alunos (de entre os delegados de turma);

d) Um encarregado de educação (designado pela associação de pais e encarregados

de educação ou de entre os representantes de pais e encarregados de educação das

turmas).

Artigo 87.ºCoordenador

O Coordenador é designado pelo Director, de entre os professores nomeados para a

Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna.

Artigo 88.ºMandato

1. O mandato de representação da Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna

é de quatro anos.

2. O mandato de Coordenador da Comissão tem a duração de quatro anos, podendo

todavia, cessar a todo o momento, por decisão do Director, ouvido o Conselho

Pedagógico, a pedido do interessado, ou mediante proposta fundamentada de dois

terços dos membros da Comissão.

Artigo 89ºCompetências

1. Compete à Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna:

a) Acompanhar o Projecto Educativo;

b) Avaliar a operacionalização das prioridades de desenvolvimento pedagógico;

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Regulamento Interno50

c) Propor, sempre que necessário, aspectos a melhorar no Projecto Educativo;

d) Avaliar o desempenho das diferentes Estruturas de Orientação Educativa;

e) Elaborar o Plano de Actividades da Comissão;

f) Construir materiais de trabalho para acompanhar o Projecto Educativo;

g) Elaborar o relatório das actividades desenvolvidas ao longo do ano lectivo;

h) Divulgar, atempadamente, o relatório das actividades no Conselho Pedagógico e

Conselho Geral.

Artigo 90.ºRegimento

Compete à Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna aprovar ou rever o seu

regime de funcionamento nos trinta dias subsequentes à primeira reunião de cada ano

lectivo.

SECÇÃO VI

OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS

Artigo 91.ºServiços Administrativos

1. Os Serviços Administrativos têm por finalidade apoiar administrativamente os

Órgãos de Gestão e Administração da escola, assegurando os serviços de expediente,

pessoal, contabilidade, tesouraria e área de alunos.

2. A fim de não perturbar o trabalho dos funcionários destes serviços não é permitido

permanecer sem motivo, ou fazer barulho no espaço de atendimento ao público.

3. O funcionamento deverá incluir um período nocturno, a definir de acordo com as

actividades lectivas.

Artigo 92.ºAcção Social Escolar

1. O serviço de Acção Social Escolar - A.S.E - presta apoio aos alunos no que respeita

à atribuição de subsídios para alimentação, livros e material escolar, organiza os

transportes escolares e o seguro escolar.

2. As condições e prazos para requerimento de subsídios são estipulados por lei e

devidamente publicitados na Escola.

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Regulamento Interno51

3. A lista dos alunos a subsidiar dentro dos respectivos escalões é, em devido tempo,

afixada no placard do átrio da Escola.

4. Os alunos que se sintam lesados têm direito a recorrer das decisões tomadas, no

prazo de oito dias úteis, após a afixação das listas.

5. Sempre que se altere a situação económica do agregado familiar, devem os alunos

comunicar tal facto ao respectivo Director de Turma, para que este diligencie junto do

A.S.E. da possibilidade de atribuição de subsídio ou cessação do mesmo.

CAPÍTULO IV

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

SECÇÃO I

PESSOAL DOCENTE

Artigo 93.ºPrincípios orientadores

A avaliação do desempenho do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os

princípios consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, no Estatuto da Carreira

Docente e no respeito pelos princípios e objectivos que enformam o sistema integrado

da avaliação do desempenho da Administração Pública.

Artigo 94.ºComissão de Coordenação da Avaliação de Desempenho

1. A Comissão de Coordenação da Avaliação do Desempenho (CCAD) tem as seguintes

competências:

a) Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da emissão de

directivas para a sua aplicação objectiva e harmónica, tomando em consideração os

objectivos fixados e os resultados a atingir pela escola no âmbito do Projecto

Educativo de Escola e ou dos Planos Plurianual e Anual de Actividades;

b) Validar as avaliações de “Excelente”, “Muito Bom” e “Insuficiente”;

c) Proceder à avaliação de desempenho nos casos de ausência de avaliador e propor

medidas de acompanhamento e correcção do desempenho insuficiente;

d) Apreciar o relatório anual de avaliação do desempenho dos docentes;

e) Emitir parecer vinculativo sobre as reclamações do avaliado.

2. O funcionamento e modo de organização da CCAD são definidos no seu regimento.

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Regulamento Interno52

SECÇÃO II

PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 95.ºAvaliação do Pessoal não docente

A avaliação dos Assistentes Técnicos e dos Assistentes Operacionais é feita de acordo

com as normas definidas no Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da

Administração Pública (SIADAP).

Artigo 96.ºConselho Coordenador de Avaliação

1. Compete ao Conselho Coordenador de Avaliação (CCA) estabelecer directrizes para

uma aplicação objectiva e harmónica do SIADAP, elaborando para isso um regimento.

2. O funcionamento e modo de organização do CCA são definidos no seu regimento.

CAPÍTULO V

ALUNOS

Artigo 97.ºDireito à representação

Pelo presente Regulamento e nos termos da lei, se estabelece o direito à participação e à

representação que se concretiza no poder de representação dos alunos nos seguintes

termos:

1. Na turma pelos Representantes eleitos, em cada turma, para o desempenho de funções

de Delegado e Subdelegado.

2. No Conselho Pedagógico pelo representante eleito a nível da Assembleia de Delegados

de Turma.

3. No Conselho Geral pelos Representantes eleitos a nível da lista vencedora.

4. Na Comissão de Acompanhamento e Avaliação Interna pelo representante eleito a nível

da Assembleia de Delegados de Turma.

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Regulamento Interno53

SECÇÃO I

ASSEMBLEIA DE DELEGADOS

Artigo 98.ºComposição

1. A Assembleia de Delegados de Turma, como órgão de representação e participação

dos alunos, é composta pelos Delegados de todas as turmas desta escola.

2. Em caso de ausência os Delegados de turma serão substituídos pelos respectivos

subdelegados.

3. A Mesa da Assembleia de Delegados de Turma é constituída por um presidente, um

vice-presidente e um secretário.

Artigo 99.ºCompetências

À Assembleia de Delegados de Turma compete o seguinte:

a) Eleger, anualmente, um presidente, um vice-presidente e um secretário para a

mesa da Assembleia de Delegados de Turma;

b) Eleger, anualmente, os seus representantes no Conselho Pedagógico e na Comissão

de Acompanhamento e Avaliação Interna;

c) Dar parecer sobre todos os assuntos que lhe sejam apresentados pelos diversos

órgãos em que estão representados.

Artigo 100.ºFuncionamento

1. A primeira reunião anual da Assembleia de Delegados é convocada pelo Director e

tem por finalidade eleger a mesa da Assembleia de Delegados.

2. A Assembleia de Delegados de turma poderá ser convocada pelo Director ou ainda

a pedido de pelo menos 50% dos membros.

3. As reuniões de Assembleia de Delegados são presididas pelo seu presidente da

Mesa.

4. O início do mandato da Assembleia coincide com a primeira reunião.

Artigo 101.ºDelegado e Subdelegado de Turma

1. O Delegado de Turma deve desempenhar o seu cargo com zelo, honestidade e

responsabilidade, promover um ambiente pedagógico eficaz e fomentar um clima de

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Regulamento Interno54

trabalho na turma e o espírito de cooperação entre todos os intervenientes no

processo ensino aprendizagem, e fomentar atitudes de solidariedade e respeito pelas

diferenças.

2. São competências específicas do delegado:

a) Representar a turma, servindo de interlocutor entre esta e os respectivos

professores, o Director de Turma ou outras estruturas da escola;

b) Representar a turma na Assembleia de Delegados de turma;

c) Participar nos conselhos de turma que não tratem de avaliação sumativa e nos

disciplinares, desde que não seja parte interessada no processo.

3. O Delegado de Turma é substituído pelo Subdelegado nas suas ausências ou

impedimentos.

4. A substituição do Delegado e do Subdelegado pode ocorrer sob proposta de, pelo

menos, dois terços dos alunos da turma. O Director de Turma, após apreciação da

proposta, convocará para o efeito uma reunião de turma que analisará e decidirá em

conformidade.

5. O Delegado de Turma tem o direito de solicitar a realização de reuniões de turma

com o respectivo Director de Turma para apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das actividades lectivas. O

pedido é apresentado ao Director de Turma, sendo precedido de reunião dos alunos

para determinação de matérias a abordar.

6. O Delegado de Turma tem o direito de solicitar a participação do representante dos

Pais e Encarregados de Educação dos alunos da turma na reunião referida no número

anterior.

SECÇÃO II

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

Artigo 102.ºDefinição

A Associação de Estudantes da Escola Secundária de Alcácer do Sal é o órgão

representativo dos alunos que frequentam a escola.

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Regulamento Interno55

Artigo 103.ºParticipação na vida escolar

1. A Associação de Estudantes tem direito a participar na vida escolar, nos termos da

legislação em vigor.

2. A participação na Assembleia Geral de Alunos será equiparada a actividade lectiva,

devendo a Associação de Estudantes atestar a presença dos mesmos através de

impresso próprio.

Artigo 104.ºCompetências

1. À Associação de Estudantes compete:

a) Promover a formação cívica, física e cultural dos estudantes, contribuindo para a

sua participação na resolução de problemas educativos;

b) Apresentar proposta de Plano Anual de Actividades ao Director que o levará a

Conselho Pedagógico no início de cada mandato da associação;

c) Colaborar com os Órgãos de Gestão na implementação das políticas educativas e

nas orientações internas da escola;

d) Representar os alunos nas estruturas pedagógicas, sempre que solicitados;

e) Comparecer às reuniões para que foram convocados;

f) Apresentar ao Director relatório do Plano Anual de Actividades;

g) Elaborar o seu regimento.

SECÇÃO III

AVALIAÇÃO

Artigo 105.ºConceito e finalidades

A avaliação é uma operação descritiva e informativa nos meios que emprega, e

formativa na intenção que lhe preside. Pretende ajudar a promover ou melhorar a

formação dos alunos. É, como tal, um processo regulador do ensino e auto-regulador

das aprendizagens.

Artigo 106.ºPrincípios orientadores

O processo avaliativo rege-se pelos seguintes princípios:

a) uma avaliação continuada;

b) uma avaliação significativa e contextualizada;

c) uma avaliação diversificada, por meio da aplicação de técnicas e instrumentos;

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Regulamento Interno56

d) uma avaliação partilhada com os alunos, através da implicação consciente

sistemática e reflectida dos mesmos, na consciencialização dos seus saberes e na

avaliação das suas aprendizagens.

Artigo 107.ºComunicação dos dados da avaliação

Os alunos têm direito:

a) a ser informados dos Critérios de Avaliação da disciplina no início do ano lectivo;

b) a ser informados sobre os instrumentos e meios de recolha de evidências de

aprendizagem em cada período, com indicação dos respectivos pesos;

c) à devolução de testes ou outros instrumentos de avaliação corrigidos e avaliados,

no período mais curto possível, sempre antes da realização do instrumento de

avaliação seguinte e no período lectivo em que são realizados.

Artigo 108.ºInsuficiência/suficiência de dados de avaliação

1. O professor não poderá invocar ausência de elementos de avaliação assente no

facto de o aluno não ter, por exemplo, comparecido em datas de recolha formal de

informação, desde que o mesmo tenha assiduidade regular.

2. No caso de ausência do aluno a momentos formais de avaliação, deverá o mesmo

justificar a razão da falta ao respectivo professor, acordando com este, em caso de

razão ponderosa, uma segunda data para a sua realização.

3. A não justificação e/ou não comparência na segunda oportunidade fixada, implica a

atribuição da classificação de zero valores ao meio de recolha de evidências de

aprendizagem em causa.

Artigo 109.ºPrémios de mérito

1. São atribuídos prémios de mérito como forma de reconhecer e motivar os alunos no

seu percurso formativo, ao nível académico, pessoal e social.

2. Para além das disposições legais, serão atribuídos prémios de mérito aos alunos

que tenham revelado um bom comportamento e que tenham:

a) bom aproveitamento escolar que exige ter média geral igual ou superior a 17

valores no ensino secundário ou 4 no ensino básico, sem arredondamentos;

ou

b) notoriedade em áreas desportiva, cultural, artística, social ou outras;

e que, cumulativamente, não tenham sido alvo de procedimento disciplinar.

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Regulamento Interno57

3. Este processo desenvolver-se-á nos Conselhos de Turma, na reunião final de ano,

que analisará os casos e submeterá a proposta à apreciação de um júri nomeado para

o efeito.

4. O Júri, que terá um regimento próprio, deverá ser constituído por sete elementos

sendo:

a) um elemento do Conselho Geral;

b) um elemento do Órgão de Direcção;

c) o Coordenador de Curso;

d) um elemento do Conselho Pedagógico;

e) um representante da Associação de Pais;

f) um representante da Assembleia de Delegados;

g) um representante do Pessoal não Docente.

5. Os resultados serão divulgados a toda a comunidade educativa através da página

Web da escola.

6. Os alunos a que forem atribuídos prémios de mérito receberão um diploma e o

facto constará no respectivo registo biográfico.

7. A cerimónia de entrega dos diplomas terá lugar no início do ano lectivo seguinte.

SECÇÃO IV

FALTAS

Artigo 110.ºEnquadramento

A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória ou facultativa, caso tenha havido lugar a inscrição.

Artigo 111.ºJustificação de faltas

As faltas não justificadas devem ser comunicadas aos Pais ou Encarregados de

Educação, nos termos da lei, por e-mail ou por telefone; caso haja impossibilidade de

contacto por estes meios deverá utilizar-se a via postal com aviso de recepção.

Artigo 112.ºFaltas de material

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Regulamento Interno58

As faltas de material, porque têm uma especificidade própria, são regulamentadas do

seguinte modo:

a) A falta do material didáctico indicado pelo professor da disciplina como

indispensável à aula deve ser registada pelo próprio.

b) A frequente falta de material na disciplina deverá ser comunicada ao Director de

Turma, que fará chegar ao Encarregado de Educação essa informação;

c) As faltas de material deverão ser consideradas nos Critérios de Avaliação e não

deverão ser contabilizadas para efeitos de assiduidade.

Artigo 113.ºFalta por atraso

Em relação aos atrasos dos alunos deverão os professores agir do seguinte modo:

a) Ao 1º tempo do horário da turma deverá ser dada aos alunos uma tolerância de dez

minutos por eventuais atrasos;

b) Aos alunos que cheguem atrasados poderá ser dada a possibilidade de permanecer

na sala de aula, após informação de que já foi marcada falta;

c) A falta poderá ser justificada nos termos da lei;

d) O professor comunicará ao Director de Turma que se trata de uma falta por atraso,

e se for o caso, que o aluno permaneceu na sala de aula.

Artigo 114.ºEfeitos das faltas

Sempre que um aluno ultrapasse o limite de faltas injustificadas a uma disciplina,

deverá cumprir um plano individual de trabalho que permita recuperar o atraso das

aprendizagens; compete ao Conselho Pedagógico definir em que moldes o referido

plano deverá ser implementado.

SECÇÃO V

DISCIPLINA

Artigo 115.ºMedidas correctivas e medidas sancionatórias

As medidas disciplinares correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias

prosseguem finalidades pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração,

traduzindo uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno, tendo em

conta a especial relevância do dever violado e gravidade da infracção praticada.

Artigo 116.ºMedidas correctivas

Para a aplicação das medidas correctivas previstas na lei deverão observar-se os

seguintes procedimentos:

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Regulamento Interno59

1. Na situação da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva

o trabalho escolar, deverão os alunos ser encaminhados para o Gabinete de integração

e Trabalho Escolar. Na sequência deste procedimento, o professor deverá preencher

impresso próprio, entregando-o à posteriori ao Director de Turma.

2. Para a aplicação da medida correctiva relativa à realização de tarefas e actividades

de integração escolar e obedecendo ao princípio geral de que a pena deve ser sempre

adequada à infracção, os alunos deverão:

a) Colaborar na limpeza dos espaços escolares (interiores e exteriores);

b) Executar tarefas de apoio ao funcionamento dos diferentes serviços da escola;

c)Participar na recuperação/conservação do material, equipamento ou espaço

danificado.

Cabe ao Director definir o período de tempo de duração destas tarefas, assim como os

procedimentos a observar.

3. No que diz respeito ao condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na

utilização de certos materiais e equipamentos, consideram-se passíveis de ser

condicionados os seguintes:

a) Computadores portáteis e/ou outros equipamentos multimédia;

b) Salas de informática/multimédia;

c) Instalações desportivas e respectivo material;

Artigo 117.ºMedidas disciplinares sancionatórias

1. Os procedimentos a adoptar, relativamente às medidas disciplinares sancionatórias

encontram-se devidamente regulamentados na lei em vigor.

2. Relativamente à aplicação da repreensão registada, quando praticada na sala de

aula, poderá o professor respectivo solicitar um parecer ao Conselho de Turma antes

da sua efectivação.

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Regulamento Interno60

CAPÍTULO VI

CURSOS PROFISSIONAIS

SECÇÃO I

DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

Artigo 118.ºOferta educativa

1. Anualmente, o Director, ouvidos os órgãos competentes, procederá, se necessário,

à reformulação da oferta educativa;

2. A divulgação dos Cursos Profissionais é efectuada conjuntamente com a restante

oferta educativa da escola, em suporte escrito e digital e estará acessível à

comunidade escolar, através da página electrónica da escola.

SECÇÃO II

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Artigo 119.ºÂmbito do funcionamento

1. Os Cursos Profissionais conferem equivalência ao ensino secundário regular e

caracterizam-se por promoverem uma aprendizagem de competências para o exercício

de uma profissão.

2. A conclusão com aproveitamento de um Curso Profissional confere uma qualificação

de nível III e um diploma de nível secundário de educação. Permite a reorientação do

percurso formativo no ensino secundário, a frequência dos Cursos de Especialização

Tecnológica (CET) e possibilita o prosseguimento de estudos no ensino superior.

3. Estes cursos desenvolvem-se segundo uma estrutura modular, e compreendem três

componentes de formação: sociocultural, científica e técnica, contemplam ainda uma

prova de aptidão profissional (PAP), englobada na formação em contexto de trabalho

(FCT).

4. A carga horária global, prevista na matriz dos cursos profissionais é distribuída e

gerida, no âmbito da autonomia pedagógica da escola, de forma flexível e optimizada

ao longo dos três anos do ciclo de formação acautelando-se o necessário equilíbrio

anual (1100h), semanal (35h) e diário (7h).

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Regulamento Interno61

5. Caso a escola não consiga assegurar, por falta de empresas formadoras, a

realização da FCT em 2 anos, a mesma realizar-se-á exclusivamente no 3º ano de

formação.

Artigo 120.ºReferenciais e formação

Os programas das disciplinas encontram-se publicitados nos sítios oficiais,

nomeadamente na ANQ (Agência Nacional para a Qualificação).

Artigo 121.ºOrganização e gestão da carga horária

1. Os tempos lectivos com a duração de 90 minutos correspondem a dois segmentos

de 45 minutos para efeitos de numeração de aulas e marcação de faltas.

2. No início de cada ano lectivo, será facultado pelos Serviços Administrativos o

número de horas leccionadas em cada disciplina, bem como as faltas registadas dos

discentes, relativas ao ano anterior.

SECÇÃO III

ARTICULAÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA

Artigo 122.ºConselhos dos Cursos Profissionais

1. O Coordenador dos Cursos Profissionais é o coordenador das Novas Oportunidades.

2. O Conselho dos Cursos Profissionais será presidido pelo respectivo Coordenador, no

qual poderá o Director delegar parcialmente competências em matéria de coordenação

dos referidos cursos, sem prejuízo das competências próprias ou delegadas do director

de curso.

3. Compete ao Conselho dos Cursos Profissionais colaborar com o Director na

coordenação, planificação, implementação e avaliação das actividades a desenvolver

na apresentação de sugestões organizativas e pedagógicas e estabelecer linhas

orientadoras.

Artigo 123.ºCoordenação e competências

1. O Conselho dos Cursos Profissionais é constituído pelo coordenador, pelos

Directores de Curso e pelos Directores de Turma.

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Regulamento Interno62

2. Deve reunir, ordinariamente, uma vez por período, e sempre que o coordenador

assim o entenda, ou que os envolvidos assim o solicitem.

3. São competências do coordenador:

a) Representar os Directores dos Cursos Profissionais no Conselho Pedagógico;

b) Dinamizar e coordenar a acção dos Directores de Curso e Directores de Turma,

articulando estratégias e procedimentos;

c) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do conselho que coordena;

d) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços

especializados de apoio educativo na adopção de medidas pedagógicas destinadas a

melhorar as aprendizagens e desenvolver as estratégias de diferenciação pedagógica;

e) Colaborar na elaboração anual da candidatura pedagógica e financeira dos Cursos

Profissionais;

f) Supervisionar a execução física dos vários cursos relativamente às aulas dadas e

aos módulos a cumprir em cada disciplina.

SECÇÃO IV

PLANO DE ESTUDOS

Artigo 124.ºAssiduidade dos docentes

1. Face à natureza destes cursos, que exige a leccionação da totalidade das horas

previstas para cada itinerário de formação, de forma a assegurar a certificação, torna-

se necessário a reposição das aulas não leccionadas. Neste sentido, sugere-se que:

a) as horas lectivas previstas e não leccionadas por colocação tardia dos professores

ou por falta de assiduidade destes, sejam recuperadas através do prolongamento da

actividade lectiva diária ou semanal e/ou da diminuição do tempo de paragem lectiva

no Natal, Carnaval e/ou Páscoa. Situações desta índole serão do conhecimento do

Director, Director de Curso e Director de Turma;

b) a gestão da compensação das horas em falta seja planeada entre o docente da

disciplina e o Director de Curso.

2. Todos os meses, até ao 3º dia de cada mês, o mapa de horas de formação

efectivamente leccionadas deverá ser entregue nos Serviços Administrativos, pelo

Director de Curso.

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Regulamento Interno63

Artigo 125.ºSubstituição / reposição de aulas

1. Sempre que um professor se ausente, para que se cumpram as horas de

leccionação das várias disciplinas, poderá ser necessário recorrer-se a substituições de

professores e a reposições de aulas. Considera-se:

a) Substituição: sempre que um professor substitui um colega da turma adiantando

o seu próprio cronograma. No livro de ponto, no rectângulo correspondente à aula do

professor ausente, deverá registar-se a situação de substituição. Ex. Português em

substituição de Matemática;

b) Reposição: sempre que um professor repõe uma aula que está em atraso, na hora

de outro professor por acordo prévio, numa hora livre do horário da turma, ou numa

interrupção lectiva, quando autorizada com antecedência pelo Director de Curso. No

livro de ponto, no rectângulo correspondente à aula que vai ser reposta, deverá

registar-se a situação de reposição. Ex. Reposição da aula de Matemática do dia

__/__/___.

2. Quando, por motivo de ausência do professor titular da disciplina, por período de

longa duração, deverá o mesmo ser temporariamente substituído por outro professor

da mesma disciplina, nos termos da legislação em vigor. O professor substituto

assegurará as compensações, eventualmente em falta.

3. Os prazos previstos nos números anteriores relativamente à compensação de aulas

devem ser adaptados sempre que se revelem incompatíveis com as datas limite do

término dos períodos lectivos.

Artigo 126.ºAssiduidade dos discentes

1. Para efeitos de contabilização, registo ou justificação de faltas será considerado o

segmento lectivo de 45 minutos. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há

tantas faltas quanto os segmentos de ausência do aluno. Nas aulas leccionadas em

dois ou mais segmentos consecutivos, a não leccionação de um dos segmentos, não

implica a consecução dos restantes, devendo o aluno ser informado de tal atempada e

formalmente.

2. Quando um aluno ultrapassa o limite de faltas justificadas, nomeadamente por

motivos de saúde, deverá ser efectuado um diagnóstico à situação do aluno e

desencadeados mecanismos de recuperação das aprendizagens.

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Regulamento Interno64

3. No âmbito do ponto anterior, as faltas justificadas, sujeitas a reposição são

comunicadas, em Conselho de Turma, ao docente da disciplina.

4. A reposição destas faltas faz-se através da leccionação de aula ou da execução de

um trabalho ou outro instrumento, sobre as temáticas abordadas durante o período

em que faltou, devendo ser sempre indicado o prazo de entrega bem como o número

de aulas a que aqueles correspondem. A efectiva reposição ou não, será comunicada

ao Director de Turma, devendo a mesma ficar registada em documento próprio. A

instrução escrita para a realização do trabalho ou outro instrumento ficará arquivada

no dossier da respectiva disciplina.

5. As faltas justificadas e posteriormente repostas não são contabilizadas.

6. Sempre que o aluno atinja a metade do número de horas em falta não justificadas,

compete ao Director de Turma desenvolver estratégias conducentes a uma maior

responsabilização quanto à assiduidade por parte do aluno, com conhecimento do

respectivo Encarregado de Educação. Também o professor da disciplina deverá ter

conhecimento e colaborar na aplicação destas medidas.

7. O Director de Turma deverá entregar um mapa mensal da assiduidade dos alunos,

ao Director de Curso o qual, por sua vez, o fará chegar aos Serviços Administrativos

até ao 3º dia de cada mês.

8. Quando um aluno ultrapassa o limite de faltas, na Formação em Contexto de

Trabalho, o período da formação será prolongado para que atinja o número de horas

estabelecido.

SECÇÃO V

ACTIVIDADES DE APOIO E COMPLEMENTO EDUCATIVO

Artigo 127.ºVisitas de estudo

1. As visitas de estudos e respectivos objectivos fazem parte do projecto curricular de

turma, tendo, portanto de ser aprovadas pelo Conselho de turma constando do Plano

Anual de Actividades.

2. A organização das visitas de estudo é da responsabilidade do(s) professor(es) que

elabora(m) e apresenta(m) a proposta.

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Regulamento Interno65

3. Estas actividades constituem estratégias pedagógicas/didácticas que dado o seu

carácter prático podem contribuir para a preparação e sensibilização de conteúdos a

leccionar, ou para o aprofundamento e reforço de unidades curriculares já leccionadas.

4. As horas efectivas destas actividades, convertem-se em tempos lectivos, de acordo

com os blocos previstos para esse dia de aulas.

5. Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas durante as

mesmas, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas

tempos lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação

integrada e respectiva aprovação pelo órgão pedagógico da escola.

6. No caso de algum aluno não poder comparecer à visita, deverá ser encaminhado

para uma sala de estudo com indicação de uma actividade a realizar durante o período

em que deveria estar a ter aulas.

Artigo 128.º

Aulas no exterior

1. Os professores que pretendam realizar aulas fora do espaço escolar deverão

informar previamente a Direcção da Escola.

2. Quando, em qualquer disciplina for necessária a realização de aulas fora do espaço

escolar por períodos superiores a uma semana, deverá também ser dada a informação

aos Encarregados de Educação.

SECÇÃO VI

INSTRUMENTOS DE SUPORTE

Artigo 129.ºMateriais e equipamentos

1. A lista dos materiais e equipamentos necessários ao bom funcionamento do curso

deve ser apresentada pelos docentes e alunos ao Director de Curso que, apoiado pelo

Director de instalações (quando necessário) diligenciará, junto dos Serviços

Administrativos, a sua aquisição com a brevidade possível.

2. Os docentes deverão responsabilizar-se pela gestão dos documentos a fotocopiar,

devendo os mesmos ter a identificação da entidade que os financia.

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Regulamento Interno66

3. A plataforma e-learning da escola disponibiliza aos Directores de Turma e Curso

documentos de referência concebidos para estes cursos. A sua actualização é da

responsabilidade de ambas as coordenações.

4. Os alunos não deverão tirar fotocópias, excepto nas situações em que executam

trabalhos a pedido dos professores; essas cópias deverão ser pedidas na Reprografia,

existindo um limite estipulado.

5. Cada curso deverá possuir um armário para arquivo dos dossiers de coordenação e

das disciplinas devendo todos os professores ter acesso ao mesmo.

SECÇÃO VII

AVALIAÇÃO

Artigo 130.ºPrincípios orientadores

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens/competências adquiridas em todas as

disciplinas que são parte integrante das Componentes de Formação Sociocultural,

Científica e Técnica, na Formação em Contexto de Trabalho (FCT) e na Prova de

Aptidão Profissional (PAP).

2. Os regulamentos específicos da Formação em Contexto de Trabalho e da Prova de

Aptidão Profissional encontram-se em anexo a este Regulamento.

3. A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo.

Artigo 131.ºAvaliação formativa

A Avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo

ao professor, ao aluno e ao encarregado de educação obter informações sobre o

desenvolvimento das aprendizagens, com vista à definição e ao ajustamento de

processos e estratégias.

Artigo 132.ºAvaliação qualitativa

O Conselho de turma de avaliação reunido no final de cada período lectivo procede a

uma avaliação qualitativa do perfil da progressão de cada aluno e da turma, através

da elaboração de um sucinto relatório descritivo

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Regulamento Interno67

Artigo 133.ºAvaliação sumativa

1. A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação

das aprendizagens efectuadas e competências adquiridas, expressando-se através da

formulação de um juízo globalizante em conjugação com auto e heteroavaliação dos

alunos.

2. A avaliação sumativa ocorre:

a) No final de cada módulo (em qualquer momento do ano lectivo) de acordo com os

critérios definidos em cada disciplina;

b) No final de cada período lectivo, em reunião de Conselho de turma, sendo

elaborada e afixada uma pauta em que conste a situação dos alunos nas várias

disciplinas módulo a módulo;

c) No final do 3º ano do ciclo de formação, em que será concretizada a avaliação

referente à Formação em Contexto de Trabalho e à Prova de Aptidão Profissional.

3. No final de cada módulo, o professor titular da disciplina deverá preencher a

respectiva pauta modular e entregá-la ao Director de Turma, que elaborará a pauta

final a qual será afixada depois de assinada por ele e pelo Director.

Artigo 134.ºAvaliação extraordinária

1. Nas situações em que se verifique a reprovação de módulos será autorizado um

momento extraordinário de repetição, devendo o aluno realizar um só

teste/trabalho/projecto/outro, que globalize as matérias leccionadas no módulo para

obtenção da aprovação.

2. A repetição de módulos deverá ser feita no prazo de 15 dias, excepto no caso em

que o módulo não aprovado coincida com os finais do 1º e 2º períodos, devendo a

repetição ser realizada no período seguinte.

3. Os alunos podem requerer provas de recuperação de módulos de acordo com

calendário a afixar.

Artigo 135.ºCondições de progressão

1. A organização curricular dos cursos profissionais não determina condições de

transição de ano no entanto estabelece-se o seguinte: O aluno transitará de ano se

obtiver cumulativamente 75% (com arredondamento por defeito) dos módulos

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Regulamento Interno68

previstos para esse ano lectivo e não existirem mais de duas disciplinas sem

aprovação a nenhum módulo.

2. Salvaguardando-se o respeito pelas precedências definidas nas orientações gerais

de cada programa, é permitido que o aluno frequente módulos mais avançados sem a

capitalização de módulos anteriores.

Artigo 136.ºPermeabilidade e equivalência entre disciplinas

1. Os alunos têm a possibilidade de requerer a reorientação do seu percurso

formativo, através da mudança de cursos, recorrendo ao regime de equivalência entre

disciplinas, através de requerimento dirigido ao Director até 31 de Dezembro de cada

ano lectivo.

2. As habilitações académicas declaradas no requerimento devem ser acompanhadas

por documentos comprovativos dos módulos realizados.

SECÇÃO VIIIFORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO

Artigo 137.ºÂmbito e Definição

1. A Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é um conjunto de actividades

profissionais desenvolvidas sob a coordenação e acompanhamento da escola, que

visam a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e

organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado

pelo aluno.

2. A FCT realiza-se sob a forma de estágio em etapas intermédias em empresas ou

instituições, com as quais a escola estabelece protocolo de formação, precedido de

declaração de intenção. Quando a FCT se realizar, excepcionalmente, na Escola o

Director de Curso deverá colocar esta situação à consideração do Director

fundamentando-a de forma detalhada.

3. A FCT no caso previsto na parte final do número anterior pode assumir,

parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de actividades profissionais

relevantes para o perfil de saída do curso, a desenvolver em condições similares à do

contexto real de trabalho.

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Regulamento Interno69

4. A FCT tem a duração de, no mínimo, quatrocentas e vinte horas.

Artigo 138.ºIntervenientes

1. Órgãos/Elementos a envolver:

a) O Director;

b) O Director de Curso;

c) O Professor Orientador da Formação em Contexto de Trabalho;

d) O Monitor na entidade da FCT;

e) O Aluno Formando;

f) O Encarregado de Educação do aluno formando menor de idade;

g) O Professor ou Professores Orientadores e Acompanhantes do projecto conducente

à PAP.

Artigo 139.ºCompetências e Atribuições

Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na

lei, definidas no regulamento interno ou delegadas, são competências e atribuições:

1. Da Escola:

a) Assegurar a realização da FCT, nos termos definidos na lei e nos regulamentos

aplicáveis;

b) Estabelecer os critérios de distribuição dos alunos formandos pelas diferentes

entidades da FCT ou outros locais em que deva realizar-se a referida formação;

c) Assegurar a elaboração dos protocolos com as entidades da FCT;

d) Assegurar a elaboração e a assinatura dos contratos de formação com os alunos e

seus encarregados de educação, se aqueles forem menores;

e) Assegurar a elaboração do plano da FCT, bem como respectiva assinatura por parte

de todos os intervenientes;

f) Assegurar o acompanhamento da execução do plano da FCT;

g) Assegurar a avaliação do desempenho do aluno formando, em colaboração com a

entidade da FCT;

h) Assegurar que o aluno formando se encontra coberto por seguro em todas as

actividades da FCT;

i) Assegurar em conjunto com a entidade da FCT e o aluno formando, as condições

logísticas necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

1.1. Do Director:

a) Designar o professor orientador da FCT, ouvido o director de curso, de entre os

professores que leccionam as disciplinas da componente de formação técnica;

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Regulamento Interno70

b) Assinar o protocolo e o plano de formação com a entidade da FCT;

c) Servir de elo de ligação entre a escola e a entidade da FCT.

1.2. Do Director de Curso:

a) Articular com o Director da escola, bem como com as estruturas intermédias de

articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários

à realização da FCT;

b) Organizar e supervisionar as diferentes acções, articulando-se com os professores

acompanhantes, monitores e alunos formandos;

c) Manter o Director, bem como o Conselho Pedagógico, ao corrente das acções

desenvolvidas, apresentando-lhes os problemas que surgirem e que necessitem de

resolução pontual;

d) Assegurar a articulação entre a escola e as entidades de estágio, identificando-as,

seleccionando-as, preparando protocolos, participando na elaboração do plano da FCT

e dos contratos de formação, procedendo à distribuição dos formandos por aquelas

entidades e coordenando o acompanhamento dos mesmos, em estreita relação com o

orientador e o monitor responsáveis pelo acompanhamento dos alunos formandos;

e) Servir de elo de ligação entre os vários intervenientes.

1.3. Do professor orientador da FCT:

a) Elaborar o plano da FCT, em articulação com o Director, o director de curso, bem

como, quando for o caso, com os demais órgãos ou estruturas de coordenação

pedagógica, restantes professores e monitor designado pela entidade da FCT;

b) Acompanhar a execução do plano de formação, nomeadamente através de

deslocações periódicas, previamente definidas no plano da FCT, aos locais da sua

realização;

c) Avaliar, em conjunto com o monitor designado pela entidade da FCT, o desempenho

do aluno formando;

d) Orientar o aluno formando na elaboração dos relatórios da FCT;

e) Colaborar com o professor orientador e acompanhante do Projecto conducente à

PAP;

f) Propor ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando

na FCT;

g) Avaliar as entidades da FCT.

1.4. Do aluno formando:

a) Colaborar na elaboração do plano da FCT;

b) Participar nas reuniões de acompanhamento e avaliação da FCT;

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Regulamento Interno71

c) Respeitar a organização do trabalho na entidade da FCT e utilizar com zelo os bens,

equipamentos e instalações;

d) Não utilizar, sem prévia autorização da entidade da FCT, a informação a que tiver

acesso durante a FCT;

e) Ser assíduo e pontual e estabelecer comportamentos assertivos nas relações de

trabalho;

f) Justificar as faltas perante o monitor e o professor orientador, que as comunicará ao

director de turma o qual agirá de acordo com as normas internas da escola e da

entidade da FCT;

g) Elaborar relatórios semanais e o relatório final da FCT, de acordo com o

estabelecido no presente regulamento.

2. Da entidade acolhedora da FCT:

a) Designar o monitor;

b) Colaborar na elaboração do protocolo e do plano da FCT;

c) Colaborar no acompanhamento e na avaliação do desempenho do aluno formando;

d) Assegurar o acesso à informação necessária ao desenvolvimento da FCT,

nomeadamente no que diz respeito à integração sócio – profissional do aluno

formando na instituição;

e) Atribuir ao aluno formando tarefas que permitam a execução do plano de formação;

f) Controlar a assiduidade do aluno formando;

g) Assegurar, em conjunto com a escola e o aluno formando, as condições logísticas

necessárias à realização e ao acompanhamento da FCT.

2.1. Do monitor da entidade acolhedora da FCT:

a) Prestar todo o apoio possível;

b) Colaborar com o professor orientador da FCT;

c) Colaborar na elaboração do plano da FCT;

d) Ser agente transmissor de saberes;

e) Avaliar qualitativamente o aluno formando em conjunto com o professor

acompanhante da FCT.

Artigo 140.ºProtocolo de colaboração

1. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo entre a escola, a entidade da

FCT e o aluno formando.

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Regulamento Interno72

2. No caso de o aluno formando ser menor de idade, o protocolo é igualmente

subscrito pelo encarregado de educação.

3. O protocolo inclui o plano da FCT, as responsabilidades das partes envolvidas e as

normas do seu funcionamento.

4. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente

Regulamento, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do

curso e das características próprias da entidade da FCT em causa.

Artigo 141.ºPlanificação

1. A FCT desenvolve-se segundo um plano previamente elaborado, que fará parte

integrante do protocolo referido no artigo anterior, do presente Regulamento.

2. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador, pelo monitor e pelo aluno

formando.

3. O plano da FCT identifica:

a) Os objectivos gerais e os objectivos específicos decorrentes da saída profissional

visada e das características da entidade da FCT;

b) Os conteúdos a abordar;

c) A programação das actividades;

d) O período ou períodos em que a FCT se realiza, fixando o respectivo calendário;

e) O horário a cumprir pelo aluno formando;

f) O local ou locais de realização;

g) As formas de acompanhamento e de avaliação.

4. O plano da FCT deverá ser homologado pelo Director da escola, mediante parecer

favorável do director de curso, durante a primeira semana do período de formação

efectiva na entidade da FCT.

Artigo 142.ºEtapas do desenvolvimento da FCT

1. 1.ª Etapa:

Sensibilização, pelo director de curso, do aluno formando para a diferença na

aprendizagem dentro da sala de aula e para a situação vivida no local de trabalho.

2. 2.ª Etapa:

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Regulamento Interno73

Desenvolvimento do plano da FCT.

3. 3.ª Etapa:

Apresentação do relatório final, onde deve constar:

- Introdução;

- Resumo;

- Finalidades;

- Metodologia;

- Cronograma;

- Enquadramento teórico;

- Requisitos;

- Desenvolvimento – opções estratégicas, problemas e soluções encontrados;

- Desenvolvimento futuro;

- Auto – avaliação;

- Reflexão final;

- Bibliografia;

- Anexos.

Artigo 143.ºAssiduidade

1. A assiduidade do aluno formando é controlada pelo preenchimento da folha de

ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue ao professor

orientador.

2. Para efeitos de conclusão da FCT, deve ser considerada a assiduidade do aluno

formando, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária global da FCT.

3. As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificadas perante o monitor e o

professor orientador, de acordo com as normas internas da entidade da FCT e da

escola.

Artigo 144.ºAvaliação

1. A avaliação no processo da FCT assume carácter contínuo e sistemático e permite,

numa perspectiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das

aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano da FCT.

2. A avaliação assume também um carácter sumativo, conduzindo a uma classificação

final da FCT.

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Regulamento Interno74

3. São considerados instrumentos de avaliação:

- Relatórios semanais do aluno formando;

- Ficha de acompanhamento do professor orientador da FCT;

- Ficha de avaliação qualitativa final do monitor;

- Ficha de avaliação qualitativa final do professor orientador da FCT;

- Relatório final do aluno formando.

4. O relatório da FCT é apreciado e discutido com o aluno formando pelo professor

orientador e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o

aproveitamento do aluno formando, com base no referido relatório, na discussão

subsequente e nos elementos recolhidos durante o acompanhamento da FCT.

5. Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador

propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando na

FCT respeitando a seguinte fórmula, expressa na escala de 0 a 20:

CF = 0,7*C + 0,3*SA

sendo:

CF = Classificação final do FCT, arredondada às unidades;

C = Domínio Cognitivo

SA = Domínio Sócio – Afectivo

6. O Director de curso fará chegar ao Conselho Pedagógico, depois de aprovados em

Departamento Curricular, os critérios de avaliação da FCT que serão sujeitos a

aprovação e deverão respeitar a ponderação referida no ponto anterior bem como

explicitar os parâmetros de avaliação e as respectivas ponderações.

7. No caso de reprovação do aluno formando, poderá ser celebrado novo protocolo

entre escola, entidade da FCT e aluno, a fim de possibilitar a obtenção de

aproveitamento na FCT, no ano lectivo subsequente.

8. No final do curso a classificação da FCT é tornada pública.

Artigo 145.ºIncumprimento

1. Por parte do aluno formando:

a) O incumprimento, do protocolo da FCT assinado pelo aluno formando, implica a

anulação desta formação;

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Regulamento Interno75

b) O aluno formando que se encontre na situação prevista na alínea anterior, terá de

sujeitar-se a outro período da FCT em tempo a definir pelo Director, caso pretenda

terminar a sua formação na Escola.

2. Por parte da entidade da FCT:

A escola compromete-se a:

a) Estabelecer protocolos com uma nova entidade da FCT, preferencialmente com

actividades semelhantes às da entidade incumpridora;

b) Dar conhecimento à nova entidade da FCT da situação do aluno formando, através

do professor orientador da FCT, bem como toda a documentação produzida;

c) A abrir um novo ciclo de formação durante o período de tempo necessário até

perfazer o tempo legal de formação.

SECÇÃO IX

PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

Artigo 146ºÂmbito e Definição

1. A Prova de Aptidão Profissional (PAP) consiste na apresentação e defesa, perante

um júri, de um projecto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa

intervenção ou numa actuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do

respectivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e

competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro

profissional do jovem.

2. O projecto a que se refere o número anterior centra-se em temas e problemas

perspectivados e desenvolvidos pelo aluno formando em estreita ligação com os

contextos de trabalho e realiza-se sob orientação e acompanhamento de um ou mais

professores.

3. Tendo em conta a natureza do projecto, poderá o mesmo ser desenvolvido em

equipa, desde que, em todas as suas fases e momentos de concretização, seja visível

e avaliável a contribuição individual específica de cada um dos membros da equipa.

Artigo 147.ºIntervenientes

1. Órgãos/Elementos a envolver:

a) O Conselho Pedagógico;

b) O Júri da PAP;

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Regulamento Interno76

c) O Director ou quem o substituir legalmente;

d) O Director de Curso;

e) O Director de Turma;

f) O(s) Professor(es) Orientador(es) e Acompanhante(s) do projecto conducente à

PAP;

g) O Professor Acompanhante da Formação em Contexto de Trabalho (FCT) – estágio;

h) O Monitor da entidade de estágio;

i) O Aluno Formando;

Artigo 148.ºCompetências e atribuições

Sem prejuízo dos direitos e deveres e outras competências e atribuições previstas na

lei, definidas no Regulamento Interno ou delegadas, são competências e atribuições:

1. Do Conselho Pedagógico:

a) Tomar conhecimento dos projectos, enviados através do Director de Curso, depois

de homologados pelo Director;

b) Aprovar os critérios de avaliação da PAP, enviados através do Director de Curso,

depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica;

c) Decidir, de acordo com a sua competência, sobre os casos omissos na lei geral e no

Regulamento Interno.

2. Do júri da PAP:

a) Apreciar e avaliar o relatório final e o produto;

b) Proceder à avaliação final da prova com os parâmetros de avaliação aprovados;

c) Elaborar acta de avaliação final;

d) Colaborar com a entidade certificadora.

3. Do Director:

a) Designar os professores orientadores e acompanhantes do projecto conducente à

PAP preferencialmente de entre os professores que leccionam as disciplinas da

componente de formação técnica;

b) Homologar a documentação referente à PAP;

c) Convidar oficialmente as estruturas externas;

d) Autorizar o local onde se vai realizar a PAP.

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Regulamento Interno77

4. Do Director de Curso:

a) Articular com o Director da escola, bem como com as estruturas intermédias de

articulação e coordenação pedagógica, no que respeita aos procedimentos necessários

à realização da PAP;

b) Organizar e supervisionar as diferentes acções, articulando-se com os professores

acompanhantes, monitores e alunos formandos;

c) Informar o Director, bem como o Conselho Pedagógico, das acções desenvolvidas,

trabalhando em estreita colaboração com os mesmos;

d) Dar conhecimento dos temas dos projectos conducentes à PAP, ao Conselho

Pedagógico;

e) Propor para aprovação do Conselho Pedagógico os critérios de avaliação da PAP,

depois de ouvidos os professores das disciplinas da componente de formação técnica;

f) Supervisionar a celebração dos contratos de formação;

g) Servir de elo de ligação entre os vários intervenientes;

h) Calendarizar a realização da PAP;

i) Presidir ao júri da PAP, na figura do seu Presidente;

j) Organizar o arquivo de toda a documentação referente à PAP.

5. Do Director de Turma:

a) Apoiar o professor acompanhante do projecto no exercício das suas funções;

b) Colaborar com o director de curso;

c) Intervir junto dos alunos formandos e encarregados de educação quando solicitado;

d) Verificar a assiduidade.

6. Do professor orientador e acompanhante do projecto conducente à PAP:

a) Dar a conhecer ao aluno formando ou ao seu encarregado de educação, quando

menor, os critérios de avaliação e o presente regulamento;

b) Definir um conjunto de critérios de exigência com os outros professores

acompanhantes de forma a garantir uniformidade;

c) Incentivar o aluno formando para um trabalho com aplicação prática, concreta e

experimental dentro do contexto de trabalho;

d) Motivar no aluno formando o interesse pela sua realização pessoal e profissional

como técnico;

e) Orientar o aluno formando na escolha do projecto a desenvolver e do produto a

apresentar, em articulação com os professores da componente técnica;

f) Ajudar a sistematizar as estratégias de desenvolvimento ao longo do projecto em

conjunto com o professor acompanhante da FCT;

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Regulamento Interno78

g) Apoiar o aluno formando na elaboração de um plano de trabalho após a escolha do

tema, para o desenvolvimento do seu projecto em conjunto com o professor

acompanhante da FCT;

h) Orientar o aluno formando na escolha de várias hipóteses de solução de problemas

ou encaminhá-lo para professores das áreas em questão;

i) Analisar todos os relatórios, avaliar continuamente o trabalho realizado ao longo do

projecto e o produto final;

j) Estar disponível para ajudar o aluno formando no desenvolvimento e/ou

reformulação do projecto;

k) Auxiliar na organização estrutural da documentação, verificar o tratamento de texto

e sua apresentação gráfica e colaborar na preparação da defesa do projecto;

l) Orientar o aluno formando na realização e na redacção do relatório final;

m) Recolher e registar todos os elementos de avaliação ao longo das diferentes fases

do projecto, realizando uma avaliação contínua eminentemente formativa;

n) Decidir se o produto, objecto ou produção escrita ou de outra natureza, e o

relatório final estão em condições de serem presentes ao júri;

o) Elaborar no final do projecto, um parecer escrito, onde constem todas as

informações que considere pertinentes para a avaliação;

p) Manter o Director e o Director de Curso devidamente informados do

desenvolvimento do projecto;

q) Lançar a classificação da PAP na respectiva pauta.

7. Do professor acompanhante da FCT:

a) Apoiar o aluno formando na elaboração de um plano de trabalho após a escolha do

tema, para o desenvolvimento do seu projecto em conjunto com o professor

acompanhante do projecto/PAP;

b) Motivar no aluno formando o interesse pela sua realização pessoal e profissional

como técnico;

c) Incentivar o aluno formando para um trabalho com aplicação prática, concreta e

experimental dentro do contexto de trabalho;

d) Ajudar a sistematizar as estratégias de desenvolvimento ao longo do projecto em

conjunto com o professor acompanhante do projecto/PAP;

e) Apresentar sugestões que considere pertinentes para a consecução dos objectivos

do plano, assegurando as dimensões teórica e prática;

f) Estar apto a sugerir uma reformulação do projecto e apreciar o desenvolvimento

deste em conjunto com o professor acompanhante do projecto e o aluno formando;

g) Orientar o aluno formando na escolha de várias hipóteses de solução de problemas

ou encaminhá-lo para professores das áreas em questão;

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Regulamento Interno79

h) Ajudar a identificar problemas;

i) Investigar assuntos/temas/matérias de forma a responder às necessidades dos

alunos formandos;

j) Estar disponível para ajudar o aluno formando no desenvolvimento e/ou

reformulação do projecto;

k) Auxiliar na organização estrutural da documentação, verificar o tratamento de texto

e sua apresentação gráfica e colaborar na preparação da defesa do projecto.

8. Do monitor da entidade acolhedora da FCT:

a) Prestar todo o apoio possível;

b) Colaborar com o professor acompanhante no desenvolvimento do projecto;

c) Ser conhecedor do tema;

d) Ser agente transmissor de saberes;

e) Avaliar qualitativamente o aluno formando em conjunto com o professor

acompanhante da FCT.

9. Do aluno formando:

a) Ser sensível à motivação que lhe é dada para realizar o projecto/PAP;

b) Ser capaz de estruturar um plano de projecto, a partir do tema escolhido;

c) Cumprir o plano do projecto;

d) Desenvolver actividades de investigação e pesquisa;

e) Dirigir-se ao professor acompanhante do projecto para que, em conjunto, definam

estratégias de desenvolvimento do mesmo;

f) Ser capaz de aplicar os conhecimentos adquiridos no curso;

g) Comparecer junto do professor acompanhante sempre que este o solicite para

apreciar o desenvolvimento do projecto;

h) Solicitar o professor acompanhante sempre que necessite, dentro do horário

semanal do projecto;

i) Fazer auto - avaliação.

Artigo 149.ºOrganização dos Tempos Curriculares

1. Será concedido durante o período de acompanhamento do projecto, ao professor

orientador e acompanhante do projecto conducente à PAP, redução de 1 tempo lectivo

de 45 minutos semanais por cada 5 alunos formandos.

2. Nos tempos referidos no ponto anterior o professor orientador e acompanhante

do projecto conducente à PAP deverá estar disponível em local e horário compatível

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Regulamento Interno80

com o dos alunos formandos.

Artigo 150.ºConcepção e Concretização do Projecto

1. A concretização do projecto ocorre preferencialmente após o 1º ano do plano

curricular.

2. A concretização do projecto compreende três momentos essenciais:

a) Concepção do projecto;

b) Desenvolvimento do projecto;

c) Elaboração do relatório final.

3. Nos casos em que o projecto revista a forma de uma actuação perante o júri, os

momentos de concretização previstos nos números anteriores poderão ser adaptados

em conformidade.

4. O aluno formando, sempre apoiado pelo professor orientador e acompanhante do

projecto conducente à PAP, concebe o seu plano de projecto que deverá ir ao encontro

do perfil de saída do curso e deverá ser estruturado da seguinte forma:

a) Identificação do aluno formando;

b) Tema do projecto;

c) Descrição do projecto;

- Objectivos a atingir;

- Requisitos;

- Actividades a desenvolver (com o respectivo cronograma);

- Disciplinas a envolver.

d) Proposta do local de desenvolvimento da PAP;

e) Parecer positivo do professor orientador e acompanhante do projecto conducente à

PAP.

5. O plano de projecto deve ser entregue por escrito, ao Director de Curso, até 15 dias

antes do período de concretização do projecto tendo como limite de entrega o final do

segundo ano de formação.

6. No prazo de até 5 dias úteis após a entrega do plano de projecto, o Director de

Curso deve emitir o seu parecer.

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Regulamento Interno81

7. No caso de o Director de Curso emitir um parecer negativo deve elaborar a

respectiva justificação que será anexada ao plano de projecto para que o Director

convoque uma reunião, nos cinco dias úteis seguintes, com o Director de Curso, o

Director de Turma, o professor ou professores orientadores e acompanhantes do

projecto conducente à PAP, e o aluno formando, para fazerem as devidas alterações.

De toda a documentação deve ser feita cópia para entregar juntamente com a

convocatória a todos os elementos.

8. Da reunião a que se refere o ponto anterior deve ser lavrada acta onde conste o

plano de projecto reformulado, em anexo, e os pareceres positivos de todos os

elementos à excepção do aluno formando.

9. O plano de projecto deve ser submetido ao Director, para homologação, com

pareceres positivos do professor orientador e acompanhante do projecto conducente à

PAP e do director de curso e, no caso de se realizar reunião para alteração do plano,

os elementos a que se refere o ponto 4 do presente artigo, à excepção do aluno

formando, até ao final do ano lectivo.

10. O teor do plano de projecto deve ser dado a conhecer ao Conselho Pedagógico, na

primeira reunião desse órgão, no ano lectivo em que o aluno formando concretizará o

seu plano de projecto.

11. A homologação do plano de projecto deverá ser dada a conhecer ao aluno

formando.

12. O plano de projecto deverá ser arquivado no processo individual do aluno

formando.

Artigo 151.ºDesenvolvimento do Projecto

1. O projecto será iniciado na Escola, realizado nela e/ou fora dela, na entidade da

FCT.

2. Sempre que uma parte do desenvolvimento do projecto seja feita fora da Escola, na

entidade da FCT, o Monitor terá como função específica a definição e orientação das

diferentes tarefas a realizar pelos alunos formandos, bem como a avaliação dos

mesmos segundo os parâmetros previamente aprovados. Estes elementos de

avaliação deverão ser registados em consonância com o professor acompanhante.

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Regulamento Interno82

3. Quando o projecto se realize na Escola, os alunos formandos serão acompanhados

por professores do curso para além do professor acompanhante designado

especificamente para o efeito.

Artigo 152.ºElaboração do Relatório Final

1. A defesa do projecto terá por base o produto, objecto ou produção escrita ou de

outra natureza, bem como o relatório final, que deverá ser entregue ao Director de

Curso até um mês antes da data prevista para a realização da PAP, com parecer do

professor orientador e acompanhante do projecto conducente à PAP de como está

tudo em condições de ser presente ao júri.

2. O Director de Curso deverá convocar o júri da PAP.

3. Todos os documentos são presentes ao júri até 5 dias úteis antes da data de

realização da prova.

4. O relatório final poderá apresentar a seguinte estrutura:

- Introdução com a fundamentação da escolha do projecto;

- Resumo;

- Finalidades;

- Metodologia;

- Enquadramento teórico;

- Requisitos;

- Desenvolvimento, explicitando:

- Realizações e documentos ilustrativos da concretização do projecto;

- Opções estratégicas

- Problemas e soluções encontrados;

- Desenvolvimento futuro;

- Auto – avaliação;

- Reflexão final;

- Bibliografia;

- Anexos (incluindo os registos das avaliações intermédias do professor ou professores

orientadores).

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Regulamento Interno83

Artigo 153.ºRealização da PAP

1. A PAP será realizada na Escola, ou fora dela em contexto de trabalho, na entidade

de estágio com quem o aluno formando e a escola estabeleceram o protocolo da

formação em contexto de trabalho.

2. A PAP terá a duração mínima de 20 minutos e a duração máxima de 45 minutos.

3. No caso dos alunos formandos indicarem o local ou locais onde pretendem realizar

a PAP, compete à Escola, de acordo com o presente regulamento fazer ou não, a

aceitação dos mesmos.

Artigo 154.ºAssiduidade e incumprimento

1. A defesa do projecto deverá ser realizada no final do 3º ano do curso.

2. Em caso de reprovação, caberá ao Director de curso a indicação de uma nova época.

3. A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de

realizar a PAP nesse ano escolar.

4. O aluno formando que, por razão justificada, não compareça à PAP deve

apresentar, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a

respectiva justificação ao órgão de direcção executiva da escola, podendo aquela ser

entregue através do encarregado de educação.

5. No caso de ser aceite a justificação, o Director de curso marcará a data de

realização da nova prova.

6. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à

nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar,

só a podendo realizar no ano lectivo seguinte.

Artigo 155.ºAvaliação

1. A avaliação é contínua e formativa ao longo de todo o processo, sendo a etapa final

do projecto (PAP) decisiva, representando a síntese quantitativa dos resultados

alcançados.

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Regulamento Interno84

2. O aluno formando não poderá fazer a apresentação do projecto, sem que tenha

pelo menos, dois terços do total de módulos com aproveitamento, à data de entrega

do relatório.

3. O aluno formando não poderá fazer a sua PAP, sem que tenha concluído com

aproveitamento a totalidade dos módulos e completado a sua FCT.

4. Sempre que a natureza dos relatórios apresentados exija uma avaliação que

pressuponha o desempenho concreto de uma tarefa, compete ao júri a definição da

metodologia a aplicar para a referida avaliação.

5. A classificação da PAP é expressa na escala de 0 a 20.

6. Na apreciação final do projecto, o júri deverá ponderar a avaliação, tendo em conta

os seguintes critérios:

a) Desenvolvimento do projecto (55%-75%)

b) Relatório final (15% -30%)

c) Defesa do projecto (10%-15%)

7. O Director de curso fará chegar ao Conselho Pedagógico, depois de aprovados em

Departamento Curricular, os critérios de avaliação da FCT que serão sujeitos a

aprovação e deverão respeitar a ponderação referida no ponto anterior bem como

explicitar os parâmetros de avaliação e as respectivas ponderações.

Artigo 156.ºOrganização Processual e Publicitação das Classificações

A classificação obtida pelo aluno formando na PAP, será afixada em local público, nos

dois dias úteis subsequentes à apresentação do projecto.

Artigo 157.ºRevisão da Deliberação do Júri

1. Após a afixação da pauta referente à avaliação da PAP, o aluno formando ou o seu

encarregado de educação, quando menor de idade, poderá requerer a revisão das

deliberações do júri.

2. Os pedidos de revisão são apresentados em requerimento devidamente

fundamentado em razões de ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido ao Director,

no prazo de três dias úteis a contar da data da afixação da pauta com a classificação

da PAP, podendo o requerimento ser acompanhado dos documentos considerados

pertinentes.

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Regulamento Interno85

3. Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado no número anterior,

bem como os que não estiverem fundamentados, serão liminarmente indeferidos.

4. O Director convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, para

apreciação do pedido, uma reunião extraordinária do Júri da PAP.

5. O Júri, reunido extraordinariamente, aprecia o pedido e delibera sobre o mesmo,

elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a acta da reunião.

6. Nos casos em que o Júri mantenha a sua deliberação, o processo aberto pelo

pedido de revisão é enviado pelo Director ao conselho pedagógico para emissão de

parecer, instruindo-o com os seguintes documentos:

- Requerimento do aluno formando ou do seu encarregado de educação, quando

menor de idade, e documentos apresentados pelo mesmo;

- Fotocópia da acta da reunião extraordinária Júri;

- Fotocópia da acta da PAP;

- Relatório final;

- Toda a documentação relativa ao projecto e à PAP.

7. O Conselho Pedagógico aprecia o processo e envia o seu parecer ao Director.

8. Da deliberação do júri ou do conselho pedagógico e respectiva fundamentação é

dado conhecimento ao interessado, através de carta registada com aviso de recepção,

no prazo máximo de 30 dias úteis contados a partir da data da recepção do pedido de

revisão.

9. Da deliberação que recaiu sobre o pedido de revisão pode ser interposto, no prazo

de cinco dias úteis após a data de recepção da resposta, recurso hierárquico para o

director regional de educação, quando o mesmo for baseado em vício de forma

existente no processo.

10. Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação

administrativa.

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Regulamento Interno86

CAPÍTULO VII

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

Artigo 158.ºObjecto

Os cursos de educação e formação de adultos (Cursos EFA) destinam-se a promover a

redução dos seus défices de qualificação e dessa forma estimular uma cidadania mais

activa, e melhorar os seus níveis de empregabilidade e de inclusão social e

profissional.

Artigo 159.ºDestinatários

1. Os cursos EFA e as formações modulares destinam-se a pessoas com idade igual ou

superior a 18 anos, salvo as excepções previstas na lei, sem a conclusão do ensino

básico ou do ensino secundário.

2. Têm acesso aos cursos EFA de nível secundário, adultos preferencialmente

encaminhados por Centros Novas Oportunidades.

Artigo 160.ºInscrição

1. A inscrição é feita em impresso próprio, em qualquer momento, nos Serviços

Administrativos da Escola e está sujeita à existência de vaga.

2. O candidato deverá ser informado da data prevista para início da formação.

Artigo 161.ºConstituição dos grupos de formação

1. O curso terá início quando a turma estiver constituída com um mínimo de quinze

formandos.

2. No caso de não se atingir o número mínimo indicado no ponto anterior, caberá à

Escola, junto da Direcção Regional de Educação do Alentejo, solicitar autorização para

a abertura de uma turma.

Artigo 162.ºFaltas

1. Para efeitos de conclusão do percurso formativo com aproveitamento e posterior

certificação, as faltas dadas pelo formando não podem ultrapassar:

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Regulamento Interno87

a) 10% da carga horária total, nos cursos não financiados, independentemente da

natureza das faltas;

b) 5% da carga horária total de faltas justificadas e 5% da carga horária total de

faltas injustificadas nos cursos financiados.

2. No caso em que não se verifique a assiduidade prevista no número anterior

poderão, a título excepcional, ser tomadas medidas correctivas e compensatórias.

3. Após a análise dos casos de assiduidade inferior ao limite indicado no ponto 1.,

deverá a equipa pedagógica implementar as medidas correctivas necessárias à

regularização da situação.

Artigo 163.ºAvaliação

1. A avaliação incide sobre as aprendizagens efectuadas e competências adquiridas,

de acordo com os referenciais de formação aplicáveis.

2. O processo de avaliação compreende as componentes formativa e sumativa,

devendo ser processual, contextualizada, diversificada, transparente, orientadora e

qualitativa.

3. A avaliação dos formandos deve obedecer aos seguintes critérios de avaliação:

participação, motivação, aquisição e aplicação de conhecimentos, mobilização de

competências em novos contextos, relações interpessoais, trabalho de equipa,

adaptação a novas tarefas, pontualidade e assiduidade.

4. A avaliação sumativa final é expressa em: Validou ou não validou

CAPÍTULO VIII

CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES

Artigo 164º

Definição

O Centro Novas Oportunidades é uma estrutura que tem como missão proporcionar a

todos os adultos uma oportunidade de qualificação e de certificação, de nível básico ou

secundário, adequada ao seu perfil e necessidades.

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Regulamento Interno88

Artigo 165ºÂmbito de actuação

A actividade do Centro Novas Oportunidades dirige-se a adultos, com idade igual ou

superior a 18 anos, sem qualificação ou com uma qualificação desajustada face às

suas necessidades ou às do mercado de trabalho, que não tenham completado o

1º, 2º ou 3º ciclo do ensino básico ou o ensino secundário.

Artigo 166ºPrincípios orientadores

O Centro Novas Oportunidades rege-se pelos seguintes princípios orientadores:

1. Abertura e flexibilidade

Enquanto “porta de entrada” para todos os que procuram uma oportunidade de

qualificação, a equipa do Centro Novas Oportunidades deve organizar-se para

responder a um público diversificado, respeitando e valorizando o perfil, as motivações

e as expectativas de cada indivíduo.

2. Confidencialidade

A equipa do Centro Novas Oportunidades deve assegurar a confidencialidade no

tratamento da informação prestada pelo adulto e resultante do processo desenvolvido.

3. Orientação para resultados

O Centro Novas Oportunidades deve assegurar a efectiva concretização, em tempo

útil, das respostas às necessidades de qualificação e certificação do público.

4. Rigor e eficiência

A equipa deve actuar com rigor, exigência e eficiência no desenvolvimento de todos os

processos de qualificação e certificação, bem como na gestão do Centro Novas

Oportunidades.

5. Responsabilidade e autonomia

O Centro Novas Oportunidades deve desenvolver práticas de autonomia e

responsabilização, cooperando com as estruturas da administração central e regional,

e outras instituições parceiras, cumprindo os procedimentos definidos para a sua

gestão.

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Regulamento Interno89

Artigo 167.ºConstituição da equipa

1. A equipa do Centro Novas Oportunidades é constituída pelos seguintes elementos:

a) Director;

b) Coordenador;

c) Técnico administrativo;

d) Técnico de diagnóstico e encaminhamento;

e) Profissionais de reconhecimento e validação de competências (RVC).

f) Formadores nas diferentes áreas de competências, de acordo com o respectivo

âmbito de intervenção, nomeadamente nível básico e secundário;

2. Os elementos da equipa referida no número anterior desenvolvem a sua actividade

de forma articulada e integrada.

Artigo 168.ºDirector

1. O Director representa institucionalmente o Centro Novas Oportunidades, sendo a

função exercida pelo responsável máximo da entidade promotora do centro, podendo

ser delegada num dos vice-presidentes, adjuntos ou assessores.

2. Ao Director compete, em particular:

a) Nomear o presidente do júri de certificação constituído no âmbito dos processos de

reconhecimento, validação e certificação de competências;

b) Homologar as decisões do júri de certificação, promovendo e controlando a emissão

de diplomas e certificados;

c) Responde legalmente pelo Centro, nomeadamente pelo cumprimento das

orientações para a sua organização e funcionamento.

Artigo 169.ºCoordenador

1. O Coordenador assegura, sob orientação do Director, a dinamização da actividade

do Centro Novas Oportunidades e a sua gestão pedagógica, organizacional e

financeira.

2. Para os efeitos do número anterior, compete, em particular, ao Coordenador:

a) Elaborar o PEI (Plano Estratégico de Intervenção) do Centro Novas Oportunidades e

o relatório de actividades, em articulação com os demais elementos da equipa;

b) Desenvolver, com os demais elementos da equipa, a organização, concretização e

avaliação das diferentes etapas de intervenção do Centro;

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Regulamento Interno90

c) Dinamizar a realização e o aprofundamento do diagnóstico local, a concepção e

implementação de acções de divulgação, bem como a constituição de parcerias,

nomeadamente para efeitos de encaminhamento dos adultos inscritos no Centro;

d) Promover a formação contínua dos elementos da equipa;

e) Assegurar a auto - avaliação permanente do Centro Novas Oportunidades;

f) Disponibilizar a informação necessária ao acompanhamento, monitorização e

avaliação externa à actividade do centro, articulando com os serviços, organismos e

estruturas competentes para o efeito.

Artigo 170.ºTécnico administrativo

O técnico administrativo procede, sob a orientação do Coordenador, do Técnico de

diagnóstico e encaminhamento e do Profissional de RVC, ao acolhimento dos adultos

no Centro Novas Oportunidades, apoiando, no plano administrativo - financeiro, a

actividade do Centro, nomeadamente e sempre que aplicável, através do registo dessa

actividade no Sistema Integrado de Informação e Gestão da Oferta Educativa e

Formativa, abreviadamente designado por SIGO.

Artigo 171.ºTécnico de diagnóstico e encaminhamento

1. O Técnico de diagnóstico e encaminhamento assume a responsabilidade pelo

acolhimento do utente no Centro Novas Oportunidades, assim como pela condução

das etapas de diagnóstico e de encaminhamento dos adultos inscritos.

2. Para efeitos do número anterior, compete, em particular, ao técnico de diagnóstico

e encaminhamento:

a) Coordenar o trabalho desenvolvido pelo Técnico administrativo na etapa de

acolhimento;

b) Desenvolver e orientar as sessões de trabalho que permitem, em função do perfil

de cada adulto, definir a resposta mais adequada à elevação do seu nível de

qualificação, recorrendo para o ao apoio dos profissionais de RVC, sempre que

necessário;

c) Organizar o encaminhamento para as ofertas educativas e formativas externas aos

Centros Novas Oportunidades, em articulação com o profissional de RVC e com as

entidades formadoras e os serviços, organismos e estruturas competentes.

d) Inserir no SIGO a informação relativa às etapas de intervenção de diagnóstico e

encaminhamento.

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Regulamento Interno91

Artigo 172.ºProfissional de RVC

Ao profissional de Reconhecimento e Validação de Competências (RVC) compete:

a) Participar nas etapas de diagnóstico e de encaminhamento, sempre que tal se

mostre necessário;

b) Acompanhar e apoiar os adultos na construção de portefólios reflexivos de

aprendizagens, em estreita articulação com os formadores, através de metodologias

biográficas especializadas, tais como o balanço de competências ou as histórias de

vida;

c) Conduzir, em articulação com os formadores, a identificação das necessidades de

formação dos adultos ao longo do processo de reconhecimento e validação de

competências, encaminhando-os para outras ofertas formativas, nomeadamente para

cursos de educação e formação de adultos ou formações modulares, disponibilizadas

por entidades formadoras externas ou para formação complementar, de carácter

residual e realizada no próprio centro, após a validação de competências e a sua

certificação;

d) Dinamizar o trabalho dos formadores no âmbito dos processos de reconhecimento e

validação de competências desenvolvidos;

e) Organizar, conjuntamente com os elementos da equipa do centro que intervêm nos

processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e com o

avaliador externo, os júris de certificação, participando nos mesmos;

f) Inserir no SIGO a informação acerca de todas as sessões de reconhecimento e

validação de competências no que respeita aos formandos que acompanha.

Artigo 173.ºFormador

Ao formador compete:

a) Apoiar o processo de reconhecimento de competências desenvolvido pelo adulto,

orientando a construção do portfolio reflexivo de aprendizagens no âmbito das

respectivas áreas de competências;

b) Participar com o profissional de RVC na validação de competências adquiridas pelo

adulto e, sempre que necessário, na definição do seu encaminhamento para outras

ofertas formativas;

c) Organizar e desenvolver as acções de formação complementar, da responsabilidade

do centro, que permitam ao adulto aceder à certificação, de acordo com os

referenciais de formação constantes do Catálogo Nacional de Qualificações;

d) Participar, conjuntamente com os elementos da equipa do centro que intervêm nos

processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e com o

avaliador externo, nos júris de certificação.

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Regulamento Interno92

Artigo 174.ºEtapas e referenciais de intervenção

O Centro Novas Oportunidades organiza a sua intervenção nas seguintes etapas

fundamentais:

a) Acolhimento: consiste no atendimento e na inscrição dos adultos no Centro Novas

Oportunidades, incluindo o esclarecimento sobre a missão deste, as diferentes fases

do processo de trabalho a realizar, a possibilidade de encaminhamento para ofertas

educativas e formativas ou para o processo de reconhecimento, validação e

certificação de competências e a calendarização prevista para o efeito;

b) Diagnóstico: consiste na realização de uma análise do perfil do adulto, recorrendo,

designadamente, a sessões de esclarecimento, análise curricular, entrevistas

individuais e colectivas ou a outras estratégias adequadas e na identificação das

melhores respostas disponíveis, face à análise efectuada nos termos da alínea anterior

e ao conjunto das ofertas de educação e formação existentes a nível local ou regional;

c) Encaminhamento: tem em vista proporcionar ao adulto a informação que permita

direccioná-lo para a resposta que lhe seja mais adequada, podendo compreender,

após a fase de diagnóstico, o desenvolvimento de percursos de educação e formação

exteriores ao Centro Novas Oportunidades ou de um processo de reconhecimento,

validação e certificação de competências;

d) Reconhecimento de competências: tem em vista a identificação, pelo adulto, dos

saberes e competências adquiridos ao longo da vida, através de um conjunto de

actividades, assentes na metodologia de balanço de competências e na utilização de

instrumentos diversificados de avaliação, por meio das quais o adulto evidencia as

aprendizagens previamente efectuadas, dando início à construção do portefólio

reflexivo de aprendizagens;

e) Validação de competências: visa a avaliação das competências adquiridas ao longo

da vida e a sua correspondência com os referenciais que integram o Catálogo Nacional

de Qualificações; compreende a auto-avaliação do portefólio reflexivo de

aprendizagens, em articulação com a hetero-avaliação dos profissionais de RVC e dos

formadores das respectivas áreas de competências;

f) Certificação de competências: o adulto obtém uma certificação sempre que lhe é

reconhecido pelo júri ter adquirido as competências em conformidade com os

referenciais do Catálogo Nacional de Qualificações, de acordo com os critérios de

avaliação definidos para esses referenciais.

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Regulamento Interno93

Artigo 175.ºOrganização das sessões de RVCC

1. A duração das sessões presenciais de reconhecimento é a seguinte: entre 25 e 40

horas para o nível básico e entre 35 e 60 horas para o nível secundário.

2. As sessões individuais devem situar-se entre 25% e 50% do número total de

sessões dos processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

(RVCC).

3. A participação dos formadores nas sessões de reconhecimento deve situar-se entre

35% a 50% do número total de sessões de RVCC.

4. A elaboração dos cronogramas das sessões de RVCC é da responsabilidade da

equipa técnico-pedagógica.

5. Os cronogramas são elaborados com base nos seguintes critérios: determinações

técnico-pedagógicas da legislação em vigor, nomeadamente da Carta de Qualidade; a

disponibilidade dos adultos; a disponibilidade e a compatibilização com outras

actividades lectivas dos formadores; a disponibilidade de salas.

6. Os cronogramas são reajustados sempre que necessário em função do interesse do

cumprimento dos princípios orientadores do Centro.

Artigo 176.ºFormação complementar

1. Quando, no decurso do processo de reconhecimento e validação de competências,

for identificada a necessidade de realização de acções de formação até cinquenta

horas, inclusive, podem as mesmas ser realizadas nos Centros Novas Oportunidades,

designando - se por formações complementares e assumindo carácter residual.

2. Quando, no decurso do processo de reconhecimento e validação de competências,

for identificada a necessidade de realização de acções de formação de duração

superior a cinquenta horas, devem os Centros Novas Oportunidades encaminhar

sempre os adultos para as respostas formativas adequadas promovidas por entidades

formadoras.

3. No caso referido no n.º 2, o Centro Novas Oportunidades elabora um plano pessoal

de qualificação, tendo em conta as competências evidenciadas, validadas e

certificadas e as necessidades de formação do adulto. O plano pessoal de qualificação

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Regulamento Interno94

contém a proposta do percurso a realizar pelo adulto para o desenvolvimento de

competências e a obtenção de um determinado nível de escolaridade e de qualificação.

4. Sempre que em sessão de validação forem diagnosticadas necessidades de

formação, o adulto deve ser encaminhado para júri de certificação, que certificará as

competências validadas e na sequência do qual este poderá desenvolver a formação

necessária para completar o seu percurso de qualificação, nos termos previstos neste

artigo.

Artigo 177.ºJúri de certificação

1. O júri de certificação, nomeado pelo director do Centro Novas Oportunidades, deve

ser constituído pelo profissional de RVC e pelos formadores de cada uma das áreas de

competência que acompanharam o adulto ao longo do processo de reconhecimento e

validação de competências, assim como por um avaliador externo, acreditado pela

Agência Nacional para a Qualificação (ANQ).

2. A presidência do júri é assegurada por um dos seus membros, designado pelo

Director do Centro novas Oportunidades, e que terá assim voto de qualidade. Esta

função deve ser assegurada preferencialmente pelo avaliador externo.

3. O júri só pode funcionar com, pelo menos, dois terços dos seus membros, incluindo

obrigatoriamente o profissional de RVC e o avaliador externo.

4. A duração da sessão de júri deve situar-se entre 30 a 60 minutos, por adulto.

5. O número máximo de adultos por sessão de júri é de 6.

Artigo 178.ºCertificação de competências

Considera-se que um adulto está certificado quando apresenta, para o Nível Básico,

100% das Unidades de Competência validadas em processo de RVCC e, para o Nível

Secundário, entre 50% e 100% das Unidades de Competência validadas em processo

de RVCC.

Artigo 179.ºHorário de funcionamento

1. Atendimento: o horário de atendimento ao público do Centro é o seguinte:

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Regulamento Interno95

Segunda-feira a Sexta-feira: das dez às doze e trinta, das catorze às dezassete e das

dezanove às vinte e duas horas.

2. Sessões de RVCC: em horário laboral e pós-laboral de acordo com a disponibilidade

dos adultos, técnicos e formadores.

Artigo 180.ºReuniões da equipa técnico-pedagógica

1. As reuniões da equipa técnico-pedagógica com a presença do Director do Centro

Novas Oportunidades são dinamizadas pelo coordenador e terão uma periodicidade

mensal.

2. As reuniões de equipa técnico-pedagógica do Centro Novas Oportunidades, são

dinamizadas pelo coordenador e, na ausência deste, pelo profissional de RVC e

terão uma periodicidade semanal.

3. Os assuntos discutidos e as decisões tomadas nas reuniões a que se referem os

números 1 e 2 são registados em acta.

CAPÍTULO IX

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Artigo 181.ºDisposições Gerais

1. Todos os elementos da comunidade escolar devem contribuir para a preservação

dos espaços, instalações e equipamentos.

2. Todos os elementos da comunidade educativa têm o dever de informar qualquer

funcionário em serviço sempre que detectem no seu interior elementos estranhos à

escola.

Artigo 182.ºCacifos dos alunos

1. O aluno tem direito a um cacifo, atribuído pela Direcção para cada ano lectivo.

2. Os cacifos são atribuídos de acordo com as seguintes prioridades:

a) Alunos que necessitem de cuidados médicos e alunos do Ensino Especial;

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Regulamento Interno96

b) Alunos residentes fora da cidade de Alcácer do Sal;

c) Alunos mais novos.

3. O aluno pode guardar, à sua inteira responsabilidade, no cacifo que lhe foi

atribuído, livros e material escolar, capacetes e outros objectos de uso pessoal.

4. Qualquer aluno que guarde, no seu cacifo, material que possa vir a causar danos,

quer ao equipamento, quer aos objectos guardados noutros cacifos, terá de assumir

todas as consequências daí resultantes.

5. Sempre que verifique no seu cacifo, qualquer dano ou situação anómala, deverá,

imediatamente, dar conhecimento ao Director.

6. Quando os alunos receberem os cacifos deverão entregar uma das chaves nos

Serviços de Administração Escolar.

7. Os alunos deverão esvaziar os cacifos, no final do ano lectivo, sendo-lhes devolvido

o duplicado da chave.

7. O Director, por questões de segurança e pedagógicas, reserva-se o direito de

mandar verificar o conteúdo dos cacifos, sempre que o achar aconselhável.

Artigo 183.ºInstalações sanitárias

1. As instalações sanitárias devem ser limpas regularmente, de modo a preservar a

saúde de todos.

2. Devem existir produtos de higiene disponíveis para utilização dos utentes.

Artigo 184.ºSalas de aula

1. Qualquer alteração na utilização das salas deve ser comunicada ao assistente

operacional.

2. O professor deve ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair.

3. As salas devem ficar arrumadas e limpas após a sua utilização.

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Regulamento Interno97

4. Sempre que uma sala se encontre em precárias condições de asseio e arrumação,

deve ser dado imediato conhecimento do facto ao assistente operacional.

5. Qualquer dano causado nas instalações ou mobiliário, durante a aula, deve ser

comunicado, por escrito pelo professor, ao Director.

Artigo 185.ºSala de Professores

1. A sala de professores é um espaço destinado à permanência dos professores nos

intervalos ou nos períodos em que não tenham aulas.

2. Os livros de ponto têm um armário próprio e só poderão ser daí retirados ou

repostos por professores ou assistentes operacionais.

Artigo 186.ºSala de Directores de Turma

1. Na sala de directores de turma desenvolver-se-ão as actividades inerentes ao cargo

de direcção de turma.

2. Os dossiers das turmas não devem sair do seu lugar excepto quando ao serviço dos

directores de turma.

3. O horário de recepção dos encarregados de educação deve ser afixado nesta sala,

em lugar bem visível.

4. Todas as informações devem ser afixadas nos espaços adequados existentes na

sala.

5. O material necessário aos directores de turma deverá encontrar-se disponível nesta

sala.

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Regulamento Interno98

Artigo 187.ºSala dos Assistentes Operacionais

As salas dos assistentes operacionais destinam-se à realização de reuniões e à

permanência de funcionários nos períodos livres.

Artigo 188.ºRefeitório

1. O horário de funcionamento do Refeitório deve estar exposto em local visível, junto

às suas instalações.

2. O acesso às refeições faz-se mediante a apresentação de senha adquirida no

gabinete da Acção Social Escolar (A.S.E.) A aquisição da senha tem de ser feita no dia

útil anterior, ou no próprio dia da refeição, até às 10H30. O preço da senha é

determinado por lei bem como a taxa adicional para as aquisições posteriores ao

período legal de aquisição.

3. Podem utilizar o Refeitório os Docentes, Alunos e Pessoal não Docente da Escola e

Docentes, Alunos e Pessoal não Docente de outros estabelecimentos de

educação/ensino, desde que autorizados pelo Director da Escola, de acordo com os

normativos.

3.1 Extraordinariamente, pode ainda o Director autorizar a utilização dos serviços do

Refeitório a destinatários não incluídos no número anterior.

4. No final de cada semana, deve ser exposta nas instalações do Refeitório, no local de

aquisição de senhas e na página da Escola, a ementa para a semana seguinte.

4.1 As ementas devem respeitar as normas dos Refeitórios Escolares.

4.2 Por razões de saúde, comprovadas por declaração médica e a pedido do

interessado, pode ser confeccionada uma refeição de "dieta" que, no entanto, não

pode ultrapassar o custo da refeição normal.

5. Os utentes têm direito a exigir higiene nos utensílios utilizados e qualidade na

confecção dos alimentos.

5.1 Os utentes deverão observar regras de higiene elementares como:

a) Deixar as mesas limpas e as cadeiras arrumadas.

b) Devolver o tabuleiro e respectivos utensílios.

c) Colocar todas as embalagens e papéis inutilizados nos recipientes disponíveis no

local.

6. Qualquer reclamação por parte dos utentes deve ser dirigida ao Director.

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Regulamento Interno99

7. É proibida a posse, venda, consumo ou intercâmbio de bebidas alcoólicas nos

períodos normais de funcionamento do Refeitório, isto é, nas refeições

prioritariamente destinadas aos Alunos. O consumo de bebidas alcoólicas no Refeitório

é reservado às refeições de carácter festivo ou comemorativo explicitamente

organizadas para um público diferente dos Alunos.

Artigo 189.ºBufete

I – Normas de Funcionamento

1. O Horário do Bufete deve estar exposto em local visível junto às suas instalações.

2. O preço dos produtos deve ser afixado em local visível.

3. Podem utilizar o Bufete os Docentes, Discentes e Pessoal não Docente da Escola e

ainda Docentes, Discentes e Pessoal Não Docente de outros estabelecimentos de

educação/ensino que, no âmbito das suas actividades escolares, se encontrem nesta

Escola.

4. Para aquisição dos produtos, os utentes podem munir-se previamente das

respectivas senhas.

5. Os utentes devem ser atendidos por ordem de chegada.

6. Os utentes devem devolver ao balcão toda a loiça utilizada.

7. Todas as embalagens e papéis inutilizados devem ser colocados nos recipientes

disponíveis no local.

II - Tarefas dos Funcionários

1. Zelar pelo cumprimento das normas elementares de higiene no serviço.

2. Atender os utentes pela ordem de chegada, mantendo a ordem e a disciplina.

3. Registar todas as vendas na máquina registadora.

4. Proceder ao encerramento da máquina registadora e apurar as receitas diárias.

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Regulamento Interno100

5. Informar diariamente o funcionário da A.S.E. acerca das receitas das vendas

efectuadas – para efeito dos registos legais – e proceder à entrega das importâncias

recebidas ao Tesoureiro da Escola, mediante a respectiva Guia de Entrega. As cópias

das Guias de Entrega ficam arquivadas na A.S.E.

6. Exigir a entrega da senha de pré-pagamento e controlar criteriosamente a saída dos

produtos para os utentes.

7. Informar o funcionário da A.S.E. das necessidades de produtos para venda.

8. Manter limpa a área que lhe pertence.

Artigo 190.ºPapelaria e Reprografia

I – Normas de Funcionamento

1. O horário de funcionamento deve estar exposto em local visível junto às suas

instalações.

2. Os preços devem ser afixados em local visível.

3. Todas as reproduções de teor oficial devem ser acompanhadas da devida requisição

(modelo em vigor).

4. As reproduções devem ser requisitadas com pelo menos 48 horas de antecedência.

5. São oficiais e gratuitas:

a) as reproduções dos testes de avaliação;

b) fichas de trabalho requisitadas pelos Docentes e destinadas aos Alunos;

c) as reproduções destinadas ao funcionamento dos serviços da Escola.

6. Têm acesso à Reprografia apenas os membros da Comunidade Educativa.

7 A Reprografia encerrará, não cumprindo o seu horário normal de funcionamento,

quando se encontrar a reproduzir:

a) Provas de Exame a nível de Escola ou testes intermédios;

b) Outro material de carácter sigiloso.

II – Tarefas do funcionário

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Regulamento Interno101

Para além das constantes no respectivo Regime Jurídico, constituem ainda tarefas do

funcionário da papelaria/reprografia

1. Respeitar a ordem de chegada dos utentes e exigir o pagamento de todos os

produtos vendidos.

2. Registar todas as vendas na máquina registadora.

3. Verificar se as requisições estão devidamente preenchidas.

4. Arquivar as requisições e fazer os registos do trabalho efectuado.

5. Proceder ao encerramento da máquina registadora e apurar as receitas diárias.

6. Informar diariamente o funcionário da A.S.E. acerca das vendas efectuadas – para

efeito dos registos legais – e proceder à entrega das importâncias recebidas ao

Tesoureiro da Escola, mediante a respectiva Guia de Entrega. As cópias das Guias de

Entrega ficam arquivadas na A.S.E.

7. Zelar pelos produtos em stock de modo a permitir a sua reposição em tempo útil.

8. Manter limpa e arrumada a área que lhe pertence.

Artigo 191.ºComunicações telefónicas

1. Não é permitido fazer telefonemas na área destinada à telefonista. Só é possível a

emissão e recepção de chamadas nessa área em situações excepcionais e/ou

urgentes.

2. Para além das tarefas dos funcionários constantes no respectivo Regime Jurídico,

constituem ainda tarefas do funcionário de serviço à Central Telefónica nesta Escola:

2.1 Manter o registo actualizado dos números de telefone necessários ao

funcionamento da Escola.

2.2 Manter limpa a área distribuída.

2.3 A informação de números de telefone, de qualquer funcionário da Escola, só

deverá ser facultada, com autorização do próprio ou do Director em situações

devidamente justificadas.

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Regulamento Interno102

Artigo 192.ºInstalações específicas

1. Para todas as instalações específicas, tais como laboratórios, salas de informática e

instalações gimnodesportivas deverão ser elaborados os respectivos regulamentos de

funcionamento.

2. A elaboração dos regulamentos citados no ponto anterior é da responsabilidade do

Director de Instalações, sendo a sua aprovação feita pelos grupos de recrutamento

respectivos.

Artigo 193.ºDirector de Instalações

1. O Director de instalações é um professor nomeado pelo Director, sob proposta do

grupo a que pertence.

2. Compete aos Directores de instalações:

a) Dirigir as instalações de que são responsáveis, segundo critérios que concretizem

os pressupostos do Projecto Educativo;

b) Zelar pela boa conservação das instalações e do respectivo equipamento, bem

como pelo seu bom funcionamento;

c) Manter actualizado o inventário do material, informando o Coordenador de

Departamento sempre que haja extravios ou danos;

d) Proceder à requisição de material desgastável, sob proposta dos restantes

elementos do grupo.

CAPÍTULO X

SEGURANÇA

Artigo 194.ºDelegado de Segurança

1. O Delegado de Segurança é um professor designado pelo Director,

preferencialmente com formação na área.

2. Deverá, também, ser designado um sub - delegado que colaborará com o delegado

e que o substituirá em caso de impedimento

Artigo 195.ºNormas de Segurança

1. A segurança da Escola é garantida por Assistentes Operacionais.

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Regulamento Interno103

2. No sentido de garantir a segurança dos elementos da comunidade escolar é

expressamente proibido:

a) Aceder às instalações escolares com materiais, instrumentos ou engenhos que

possam eventualmente causar danos físicos ou morais ao próprio ou a terceiros;

b) Subir aos telheiros ou telhados das instalações escolares;

c) Saltar a vedação da Escola;

d) Consumir tabaco na Escola;

e) Aceder às instalações sob efeito do consumo de bebidas alcoólicas e /ou drogas;

f) Utilizar qualquer tipo de práticas que ponham em risco a integridade física e/ou

moral dos elementos da comunidade escolar;

g) Utilizar aparelhos de captação e registo de áudio e/ou vídeo, sem autorização dos

intervenientes ou, se menores, dos seus Pais/Encarregados de Educação e do

Director;

h) Afixar e distribuir qualquer informação/panfleto/cartaz/propaganda/ ou aplicar

questionários, sem autorização prévia e expressa do Director;

i) A prática de jogos de fortuna e azar.

3. Cabe ao Director dotar a Escola dos meios que considerar necessários para garantir a

segurança de pessoas e bens, nomeadamente o recurso à instalação de vídeo-vigilância

ou quaisquer outros dispositivos electrónicos necessários, sendo que a comunidade

educativa deverá ser disso informada, atempadamente;

4. Para garantir a segurança física de pessoas e bens, devem os elementos da

comunidade educativa conhecer as regras e o plano de evacuação da Escola, e

participar nos exercícios de simulação que se realizarem;

4.1. O responsável pela segurança determinará, após acordo com o Director, a

realização de dois exercícios de simulação, com e/ou sem aviso prévio, um no primeiro

período outro no segundo, evitando que estes colidam com actividades lectivas

prementes;

4.2. Todos os elementos da comunidade escolar devem respeitar os procedimentos e as

orientações dos coordenadores de emergência e do responsável de segurança, sob pena

de se sujeitarem às sanções expressas no Regulamento Interno (para os alunos) e na

Lei Geral (para professores e funcionários).