Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi180821_235.pdfPoder Público, nos termos do art. 197, da Constituição

República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 235 Disponibilização: Terça-feira, 21 de Agosto de 2018

Publicação: Quarta-feira, 22 de Agosto de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

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CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

1. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

1.1. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA/PI3495

1.2. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL/PI3496

NF 001383-055/2018PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Fato instaurada a partir de denúncia anônima encaminhada ao Ministério Público Federal em Parnaíba-PI, cujo objeto tratade suposta corrupção no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí.Dentre as eventuais situações irregulares, foi apontada a utilização de cargos públicos ocupados por "peixada", fraude em procedimentoslicitatórios para beneficiar empresas, além de abuso de autoridade para recebimento de propina, e consequente liberação de documentos.Porém, compulsando os presentes autos, vê-se que não foi apresentada qualquer documentação que possa dar início à persecução de eventuaiscrimes ou mesmo ato de improbidade, não sendo indicados autores, fatos concretos, processos licitatórios específicos, nem mesmo o ano e olocal onde possam ter ocorrido.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Essa busca pública por elementos de informação, hábeis a transformar indícios em fatos palpáveis juridicamente, por meio lícito de prova, nãopode ser perpétua, devendo guardar razoabilidade com o contexto procedimental, temporal e fático, pelo que a não confirmação de indício queserviu para instaurar procedimento de investigação, seja pela expressa negativa fática ou pelo decurso temporal sem a profícua colheita deelementos probatórios de confirmação daquele, autorizam concluir pela ineficácia investigativa, impondo-se seu estancamento.Nenhuma investigação pode ser perpétua, ainda mais se desprovida de elementos capazes de confirmar os indícios que ensejaram suainstauração, exigindo-se do agente investigador aferição, frente à sua capacidade instalada, necessária medida de esforços disponíveis paraaquele afã, até porque arquivada esta ou aquela investigação, surgindo novos elementos probatórios que lhe sejam pertinentes, pode a mesma, aqualquer tempo, ser desarquivada, retomando-se até seu desiderato.O CNMP editou a Resolução n.º 174/2017, categórica em impor como sendo 30 (trinta) dias, prorrogável por mais 90 (noventa) dias, o lapsotemporal razoável para a conclusão ordinária de existência ou não de elementos mínimos capazes de deflagrar investigação ministerial porinquérito público civil, merecendo arquivamento sumária aquelas notícias de fato desprovidas de elementos de prova ou de informação mínimospara o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação para complementá-la.Ainda. Salutar recordar as diretrizes traçadas pelo CNMP, quando da publicação da "Carta de Brasília", em 29 de setembro de 2016, dentrevárias, a análise consistente das notícias de fato, de modo a ser evitada a instauração de procedimentos ineficientes, inúteis ou a instauração emsituações nas quais é visível a inviabilidade da investigação, bem como a necessidade delimitação do objeto da investigação, com aindividualização dos fatos investigados e das demais circunstâncias relevantes, garantindo, assim, a duração razoável da investigação.Dito isto, tem-se que não há como dar início a uma investigação sem indícios mínimos de autoria, ou mesmo materialidade de condutaselencadas pelo noticiante anônimo, sendo, portanto, ao sentir ministerial, a presente notícia de fato desprovidas de elementos de prova ou deinformação mínimos para o início de uma apuração.Assim, pelos motivos expostos, determino o ARQUIVAMENTO SUMÁRIO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo de desarquivamento,surgindo novos elementos palpáveis de prova.Arquivamento em Promotoria de Justiça, consoante art. 4º, da Resolução CNMP 174/2017.Tendo em vista que o presente foi originado de denúncia anônima dirigida ao SAC do Ministério Público Federal, e que, compulsando os autosrestou ausente qualquer endereço hábil à notificação do noticiante, dê-se publicidade através da afixação no quadro de avisos desta Promotoriade Justiça.Publique-se em DOEMP/PI.Após, não havendo interposição de recurso, arquive-se, informando-se ao CSMP e ao CACOP via memorando por e-mail.Cumpra-se.Parnaíba-PI, 20 de agosto de 2018.DR. CRISTIANO FARIAS PEIXOTOPromotordeJustiça

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 003/2016Aos quinze dias do mês de abril de dois mil e dezesseis (15/04/2016), nos autos do Inquérito Civil Público nº 001/2015, o Ministério Público doEstado do Piauí - Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente e a Promotoria de Justiça de Cocal, representados pelosPromotores de Justiça infra-assinados, doravante denominados COMPROMITENTES, e o Município de Cocal/PI, pessoa jurídica de direitopúblico, CNPJ n° 06.553.895/0001-78, sediada na Praça da Matriz, nº 177, Centro, Cocal/PI, representado neste ato pelo Prefeito Municipal,Rubens de Sousa Vieira, RG nº 1640075/SSP-PI, CPF nº 776856283-68, residente na Rua Reinaldo Marques, nº 500, Centro, doravantedenominado COMPROMISSÁRIO, pela Secretaria Municipal de Saúde, representada pela Secretária Municipal de Saúde Eliane CarvalhoCardoso, RG nº 2530561/SSP-PI, CPF nº 007269643-52, residente na Rua 25 de Dezembro, nº 242, Cocal/PI, acompanhados pelo Procuradordo Município de Cocal, Flamínio Ferreira Pessoa Filho, na sede da Promotoria de Justiça de Cocal, situada na Av. João Justino de Brito, 134,Centro, Cocal/PI, firmaram o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, com fulcro no art. 5°, § 6º, da Lei n° 7.347/1985, e no art.784, IV, do Código de Processo Civil (NCPC Lei nº 13.105/2015), mediante as condições a seguir expostas:CONSIDERANDO que o Ministério Público é órgão legitimado à defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis, especificamente, atutela do patrimônio ambiental, visando a ampla prevenção, reparação dos danos causados, e a recomposição do meio ambiente;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO que a disposição inadequada de resíduos sólidos constitui ameaça à saúde pública e agrava a degradação ambiental,comprometendo a qualidade de vida das populações;CONSIDERANDO que o acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos domésticos, industriais ehospitalares devem processar-se em condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde, ao bem-estar e ao meio ambiente;CONSIDERANDO que a disposição inadequada de resíduos sólidos constitui ameaça à saúde pública e agrava a degradação ambiental,comprometendo a qualidade de vida das populações;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 47, II, da Lei nº 12.305/2010 (Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos) é proibido o lançamento innatura a céu aberto como formas de destinação ou disposição final de resíduos sólidos ou rejeitos;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 29 da Lei nº 12.305/2010 (Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos), cabe ao poder público atuar,subsidiariamente, com vistas a minimizar ou cessar o dano, logo que tome conhecimento de evento lesivo ao meio ambiente ou à saúde públicarelacionado ao gerenciamento de resíduos sólidos.

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CONSIDERANDO que a implantação de sistemas de disposição final de resíduos sólidos urbanos deve ser precedida de licenciamento ambientalconcedida por órgãos de controle ambiental competentes, nos termos da legislação vigente;CONSIDERANDOque o poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela efetividade das ações voltadas para assegurara observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações legais;CONSIDERANDOque constitui obrigação a elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos na Leinº 12.305/2010, sendo condição para os municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos eserviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos deentidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade;CONSIDERANDO que são proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades: I - utilização dos rejeitosdispostos como alimentação; II - catação, observado o disposto no inciso V do art. 17; III - criação de animais domésticos; IV - fixação dehabitações temporárias ou permanentes; V - outras atividades vedadas pelo poder público;CONSIDERANDO que a Constituição Federal, no art. 196, prevê que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticassociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços parasua promoção, proteção e recuperação;CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública, estando sujeitos a regulamentação, fiscalização e controle peloPoder Público, nos termos do art. 197, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que a dengue, febre chicungunya e o zika vírus são doenças ligadas ao ambiente urbano, acima de tudo em habitaçõeshumanas e a certas práticas culturais diversificadas do nosso povo, que favorecem a manifestação epidêmica destas doenças, e o aumento decasos notificados no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que circula em nosso Estado, concomitantemente, os vírus CHICUNGUNYA e o ZIKA VIRUS tornando vulnerável apopulação, especialmente em razão da associação deste último a possíveis casos de malformação por microcefalia em recém-nascidos, segundoinformações oficiais do Ministério da Saúde;CONSIDERANDO que, a pedido da Promotoria de Justiça de Cocal, a Fundação Nacional de Saúde - FUNASA realizou vistoria técnica no aterrosanitário (lixão) desse município, e constatou diversas irregularidades no empreendimento;CONSIDERANDO que a Constituição Federal confere prioridade às ações preventivas em seu artigo 198, e que a Lei nº 8.080/1990, no artigo 18,atribuiu competência aos municípios para execução das ações de vigilância epidemiológica;CONSIDERANDO que segundo as Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de DENGUE, CHICUNGUNYA e o ZIKAVÍRUS do Ministério da Saúde, é necessário buscar a articulação sistemática da vigilância epidemiológica e entomológica com a atenção básica,integrando suas atividades de maneira a potencializar o trabalho e evitar a duplicidade das ações, considerando especialmente o trabalhodesenvolvido pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e pelos Agentes de Controle de Endemias (ACE);CONSIDERANDOa necessidade de manter o município de Cocal livre da Infestação por Aedes aegypti, vetor transmissor da DENGUE,CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS, por meio da adoção de medidas eficazes e efetivas ao combate e ao controle destas doenças e ao seu vetor noMunicípio;RESOLVEM celebrar o presente termo de ajustamento de conduta, em conformidade com as cláusulas e condições seguintes:CLÁUSULA PRIMEIRA - O COMPROMISSÁRIO obriga-se a incluir na proposta de Lei Orçamentária do Município de Cocal para o ano de 2017,dotação orçamentária específica para disposição final de resíduos sólidos, ou transpor para esse fim, a dotação originalmente prevista paradespesas com publicidade e lazer em 2017, ante a inequívoca prioridade da primeira.CLÁUSULA SEGUNDA - O COMPROMISSÁRIO compromete-se a adotar as seguintes medidas emergenciais em 90 (noventa) dias, a contar apartir desta data:1) Abrir valas sanitárias para a disposição final dos resíduos sólidos do município de Cocal;2) Juntar o lixo existente em forma de leiras e cobrir com uma camada de solo siltoso resultante da escavação da vala sanitária;3) Abrir e acondicionar os resíduos domiciliares em vala específica e providenciar manualmente a cobertura de uma camada de argila ou materialsimilar diariamente4) Abrir e acondicionar os resíduos hospitalares em vala específica de 1(um) metro de largura por 1(um) metro de profundidade, e providenciarmanualmente a cobertura de uma camada de argila ou material similar três vezes por semana;5) Providenciar cercas e portões que impeçam o acesso de suínos, caprinos, ovinos, equinos, asininos, bovinos e outros animais de grande portee pessoas não credenciadas ao lixão a céu aberto atualmente existente no município de Cocal;6) Colocar placas de sinalização no local com os seguintes dizeres: "PROIBIDA A ENTRADA DE PESSOAS NÃO AUTORIZADAS","SUBSTÂNCIAS TÓXICAS, INFLAMÁVEIS E PATOGÊNICAS", e "PROIBIDO ATEAR FOGO" (art. 47, II, Lei nº 12.305/10);7) Monitorar o acesso ao lixão, fiscalizando e impedindo a entrada de catadores de lixo não cadastrados, crianças, adolescentes e de quaisquerpessoas no local, deslocando vigias, diuturnamente, para garantir o sucesso do medida;8) Adquirir e providenciar a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) por profissionais que trabalham na coleta e disposição de lixo;9) Providenciar que o sistema de coleta de resíduos sólidos contemple, de modo eficiente, todos os bairros do município de Cocal;10) Manter a regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo deresíduos sólidos;11) Apresentar ao Ministério Público e à SEMAR relatório contendo os procedimentos técnicos sobre a disposição dos resíduos do município coma indicação de servidor capacitado, que fiscalizará a realização destes procedimentos, mediante a elaboração de relatório contendo registrosfotográficos.CLÁUSULA TERCEIRA - O COMPROMISSÁRIO adotará, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da presente data:1) Adequar a estrada de acesso ao depósito de lixo, de modo a permitir o livre trânsito dos caminhões coletores de resíduos em quaisquercondições climáticas;2) Adequar as declividades superficiais da área, de forma a não serem formados pontos de acúmulo de águas pluviais, nem caminhospreferenciais que poderiam causar erosões;3) Implantar o sistema de drenagem de águas pluviais em toda a área de influência do sistema de destinação final de resíduos e em estabilizaçãoda obra;4)Implantar o sistema de logística reversa de pneus (art. 33 da Lei nº 12.305/2010) por parte de fabricantes, importadores, distribuidores ecomerciantes, mediante retorno dos produtos para destinação final adequada após o uso pelo consumidor.CLÁUSULA QUARTA - O COMPROMISSÁRIO obriga-se a apresentar, no prazo de 12 (doze) meses, o Plano Municipal de Saneamento Básico(PMSB), previsto no art. 19 da Lei nº 11.445/2007, bem como incluir no PMSB, conforme permissivo do art. 19, §1º, da Lei nº 12.305/2010, oPlano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, respeitando o conteúdo mínimo previsto nos incisos do caput e observado o dispostono §2°, todos do art. 19 da Lei nº 12.305/2010.CLÁUSULA QUINTA - O compromissárioobriga-sea realizar mensalmente MUTIRÕES DE LIMPEZA, num período de 01 (um) ano em todo omunicípio, em terrenos baldios, praças, vias, prédios, cemitérios, etc., divulgar as ações e resultados nas rádios comunitárias ou outro meio decomunicação disponível e fazer o chamamento da população para realizar o mutirão nas residências através do rádio, carros de auto-falantes edos agentes comunitários e de endemias, e para que coloquem o lixo na porta de suas residências, seguindo o cronograma estabelecido pelocompromitente.Parágrafo Único - O Compromissário obriga-se a comprovar o cumprimento desta cláusula encaminhando o cronograma de execução dosmutirões.


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CLÁUSULA SEXTA - O COMPROMISSÁRIO, no prazo de 180 (centro e oitenta) dias, se obriga a deflagrar o respectivo processo delicenciamento ambiental, junto ao órgão ambiental competente (SEMAR), devendo cumprir todos os prazos do processo de licenciamentoambiental, e eventuais atrasos serem fundamentadamente justificados nos autos deste processo.CLÁUSULA SÉTIMA - O compromissário deverá se abster de depositar o lixo do Município nas áreas que não sejam licenciadas pela SEMAR ede forma inadequada, sem o cumprimento das normas técnicas já mencionadas.CLÁUSULA OITAVA - Após a instalação do aterro controlado ou sanitário e encerramento das atividades do "lixão", deverá oCOMPROMISSÁRIO, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, recuperar integralmente as áreas degradadas, restaurando as condições primitivasdo solo, tanto superficiais quanto subterrâneos, devolvendo a vegetação em toda área, na forma e prazos a serem definidos pela SEMAR-PI, bemcomo deverá elaborar mecanismos de controle para a descontaminação e recuperação do solo e lençol freático, bem como implementar planosde uso racional do solo, além de adotar técnicas sanitárias para extinguir a proliferação de odores, insetos e vetores transmissores de doença.CLÁUSULA NONA - O COMPROMISSÁRIOfornecerá o que for necessário para que as Unidades Básicas de Saúde e o Hospital local notifiquema Regional de Saúde da área ou a Secretaria Estadual de Saúde TODOS OS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE DENGUE,CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS. Compromete-se, ainda, a determinar que a Vigilância Epidemiológica municipal, no prazo de 24 (vinte equatro) horas da notificação, envie equipe de agentes de endemia para fazer a investigação dos focos e o manejo adequado para suaerradicação.CLÁUSULA DÉCIMA - O COMPROMISSÁRIO fornecerá os equipamentos necessários ao bom desempenho das funções do AGENTE DEENDEMIA, considerados obrigatórios, tais como: farda, luvas, bolsa de lona, lanterna, lápis, borracha, crachá, larvicidas e adulticidas.CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - O COMPROMISSÁRIO implementará ações intersetoriais envolvendo as Secretarias de Educação, Obras eMeio Ambiente, no sentido de desenvolver um projeto de motivação dos alunos da rede pública de ensino municipal, voltado para a reflexão datemática da DENGUE, CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS, premiando a escola que se destacar, bem como possibilitando que os profissionais dasaúde que atuam diretamente com a problemática da DENGUE, CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS possam promover palestra e explicações paraos mesmos. Este projeto deverá ser entregue ao Ministério Público em 60 (sessenta) dias, inclusive com o cronograma de execução.CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - O COMPROMISSÁRIO deveráapresentar à Promotoria de Justiça de Cocal, no prazo de 30 (trinta) dias, oPLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE EPIDEMIA DE DENGUE, CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS,devidamente aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde.CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - O COMPROMISSÁRIOcompromete-se a editar decreto municipal, no prazo de 90 (noventa) dias, cujamatéria contemple a solução, pelas vias judiciais, de problemas encontrados na execução das atividades de prevenção e combate à DENGUE,CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS, dentre os quais o ingresso forçado em imóveis particulares, por ato administrativo, nos casos de recusa,abandono ou de ausência do proprietário ou responsável, bem como os estabelecimentos comerciais e industriais com repetidas infestações peloagente transmissor, quando mostrar-se fundamental para a contenção da doença e de focos.Parágrafo Único - O decreto deve ter especificação das condições legais para que sejam tomadas as medidas, em especial aquelas queimpliquem em redução da liberdade do indivíduo e o respectivo procedimento; além de tipificação de infrações administrativas para odescumprimento de medidas de combate à DENGUE, CHICUNGUNYA e ZIKA VÍRUS, com as respectivas sanções a serem aplicadas.CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - O COMPROMISSÁRIOcompromete-se a proceder, regularmente, à limpeza das vias urbanas, do cemitério,prédios públicos, praças e terrenos públicos, recolhendo o lixo residencial acumulado, velando pela adequada destinação do lixo recolhido,erradicando focos e larvas de mosquitos transmissores de doença, como recipientes que permitem acúmulo de água parada e matagal, além demanter continuamente o recolhimento diário de lixo no município, comunicando-se o cumprimento da medida a esta Promotoria de Justiça, noprazo de 30 (trinta) dias.CLÁUSUALA DÉCIMA QUINTA - Designar os Agentes Comunitários de Saúde para que executem em conjunto com os Agentes de Combate aEndemias ações emergenciais e integradas de controle das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, utilizando as medidas de controleadequadas, manejo ambiental e outras ações de manejo integrado de vetores, conforme Portaria MS nº. 2488/2011, alterada pela Portaria MS nº.2121/2015, inciso IX, do anexo I, no item das atribuições dos agentes comunitários de saúde.Parágrafo Único - O cumprimento da cláusula anterior deve ser comunicado ao Ministério Público no prazo de 30 (trinta) dias.CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Expedir orientação e exigir dos Agentes Comunitários de Saúde que atuem junto aos domicílios de suasrespectivas áreas, informando aos seus moradores sobre as doenças, o agente transmissor e as medidas de prevenção, além de informar sobrea importância da verificação da existência de larvas ou mosquitos transmissores no domicílio e peridomicílio. Ademais que vistorie o domicílio eperidomicílio, acompanhado do morador, para identificar locais de existência de criadouros, removendo mecanicamente os ovos e larvas domosquito e na impossibilidade de promover ação sobre o controle de vetores, devem encaminhar os casos identificados como riscoepidemiológico para as equipes de endemias.CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - O descumprimento de quaisquer das obrigações, condições, proibições ou descumprimentos dos prazoprevistos no presente termo importará na aplicação imediata de multa no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) por cada ato de descumprimento, semprejuízo das demais sanções previstas em lei e da adoção das medidas judiciais civis, penais e administrativas cabíveis.Fica consignado que os valores eventualmente desembolsados deverão ser revertidos em benefício do FUNDO DE MODERNIZAÇÃO DOMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ (Caixa Econômica Federal, agência 0029, operação nº 006, conta corrente 867-0).E por estarem assim compromissados, firmam este termo em 02(duas) vias de igual teor.Teresina, 15 de abril de 2016.Francisco Túlio Ciarlini MendesPromotor de JustiçaMaria Eugênia Gonçalves BastosPromotora de JustiçaCoordenadora do CAOMARubens de Sousa VieiraPrefeito Municipal de CocalEliane Carvalho CardosoSecretária Municipal de SaúdeFlamínio Ferreira Pessoa FilhoProcurador do MunicípioTERMODE AJUSTAMENTO DE CONDUTAAos dezesseis dias do mês de outubro do ano de dois mil e quinze, no prédio sede da Procuradoria-Geral de Justiça, presentes de um lado, oMINISTÉRIOPÚBLICODOESTADODOPIAUÍ, neste ato representado pelo Promotor de Justiça, FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDES,oficiante na Promotoria de Justiça de Cocal-PI, doravante denominado COMPROMITENTE; e do outro lado, oESTADODOPIAUÍ, representadopeloSecretárioEstadual de SaúdeFRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA COSTA e pelo Procurador-Geral do Estado PLÍNIO CLERTONFILHO e o MUNICÍPIO DE COCAL, representado pelo Prefeito Municipal RUBENS DE SOUSA OLIVEIRA, Secretária Municipal de SaúdeELIANE CARVALHO CARDOSO e pelo Procurador-Geral do Município FLAMÍNIO FERREIRA PESSOA FILHO, conforme Portaria nº.35/2015, doravante denominados COMPROMISSÁRIOS, diante das investigações procedidas pelo Órgão Ministerial Estadual por meio doPROCEDIMIENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL nº. 004/2014 que tramita no âmbito da Promotoria de Justiça de Cocal/PI, e:CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);


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CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna, que confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações eserviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e deagravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que já ocorreu um aporte financeiro de recursos do tesouro estadual para o custeio do Hospital Joaquim Vieira de Brito, bemassim a entrega de equipamentos para estruturação do serviço de parto normal;CONSIDERANDO a vistoria realizada no Hospital Joaquim Vieira de Brito, pelo Promotor de Justiça signatário, no dia 05/11/2014, em que foramconstatadas várias irregularidades nas condições de atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde;CONSIDERANDO o Relatório de Auditoria Conclusiva nº. 09/2014,feitapela Secretaria Estadual da Saúde (SESAPI) no Hospital Joaquim Vieirade Brito, datado de 17/05/2015, atestando, igualmente, diversas impropriedades de ordem contábil-financeira, na estrutura física e ambiência, nosrecursos humanos e na densidade tecnológica e serviços oferecidos;CONSIDERANDO que o presente TAC está celebrado em obediência ao Decreto nº. 11.670/2005;RESOLVEM firmaropresenteTERMODEAJUSTAMENTO DE CONDUTA,comforçadetítuloexecutivoextrajudicial, nos termos dos artigos5ºe 6º,da Lei nº7.347/85e 585,VII,do Códigode Processo Civil,visando a definir os prazos para regularização e adequação dofuncionamento do estabelecimento de saúde referenciado, nos seguintes termos:I - ESTADO DO PIAUÍCLAÚSULA 1ª: O Compromissário compromete-se a disponibilizar ao hospital o teto pactuado em PPI, conforme apresentações de produçãomensal;PRAZO: 30 diasCLÁUSULA 2ª: O Compromissário compromete-se adisponibilizar uma reveladora para o aparelho de RX móvel que foi remanejado do Hospitalde Piracuruca para o Hospital de Cocal,;PRAZO: 120 diasCLÁUSULA 3ª: O Compromissário compromete-se a disponibilizar um aparelho de Ultrassonografia para atender os pacientes dos municípios deCocal e Cocal dos Alves;PRAZO:180 diasII - MUNICÍPIO DE COCALCLAÚSULA 4ª: O Compromissário compromete-se adisponibilizar fisioterapeuta para o tratamento dos pacientes internados no Hospital, bemassim a implementar o cadastramento do serviço;PRAZO:30 diasCLAÚSULA 5ª: O Compromissário compromete-se a atualizar, mensalmente, o cadastrado no CNES referente aos profissionais, serviçosofertados, instalações físicas e equipamentos;Prazo: 30 diasCLÁUSULA 6ª: O Compromissário compromete-se a elaborar projeto visando a reforma das instalações físicas, hidráulicas e elétricas doHospital;Prazo: 60 diasCLÁUSULA 7ª: O Compromissário compromete-se a reativar os serviços de Raio-X, adotando as providências necessárias referentes à estruturafísica, pessoal e insumos:Prazo: 60 diasCLÁUSULA 8ª: O Compromissário compromete-se a regularizar o funcionamento da lavanderia, com a realização de higienização do local emanutenção do equipamento:Prazo: 30 diasCLÁUSULA 9ª: O Compromissário compromete-se a providenciar local adequado para a guarda e preservação dos documentos ambulatoriaispelo prazo regulamentado, conforme Resolução CFM n°. 1821/2007, Manual de AIH - item 69 - Prontuário do Paciente e Lei de Arquivos nº8.159, de 08/01/1991;Prazo: 30 diasCLÁUSULA 10ª: O Compromissário compromete-se a elaborar Manual de Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) e disponibilizarnos setores;Prazo: 30 diasCLÁUSULA 11ª: O Compromissário compromete-se a implantar a Comissão de Revisão de Prontuários, obedecendo ao disposto no art. 3º daResolução CFM nº. 1638/2002:Prazo: 30 diasCLAÚSULA 12ª: O Compromissário compromete-se a contratar médico plantonista 24 horas:Prazo: 30 diasCLÁUSULA 13ª: O Compromissário compromete-se a adequar os leitos do nosocômio, com a aquisição de insumos e realização de higienizaçãodiária:Prazo: 30 diasCLÁUSULA 14ª: O Compromissário se obriga a implantar sistema de controle da frequência de todos os servidores do hospital, efetivos ou não,inclusive profissionais médicos.Prazo: 30 diasCLÁUSULA 15ª: O Compromissário se obrigam a determinar que:a) a apuração do cumprimento da jornada de trabalho do servidor seja efetuada em minutos e que o seu descumprimento acarretará perdaproporcional da remuneração (sem prejuízo das sanções disciplinares cabíveis), salvo na hipótese de compensação de horário, até o mêssubsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela direção do hospital, desde que assegurada a continuidade do serviço público notadamenteem regime de plantão, observando-se o disposto na legislação correlata de cada conselho profissional;b) a direção do hospital comunique ao Ministério Público as ausências não justificadas ou não compensadas pelo servidor, para fins de análise danecessidade de instauração de inquérito civil público ou procedimento preparatório.Prazo: 30 diasCLÁUSULA 16ª: O Compromissário se obriga a afixar, em local público, a escala de plantão de todos os profissionais de saúde (técnicos,enfermeiros, médicos):Prazo: 30 diasDISPOSIÇÕESFINAISCLAÚSULA 17ª Este presente termo de ajustamento de conduta não retira direitos de quaisquer das partes de discutir judicialmente questõesrelativas à saúde não abarcadas pelo TAC. Passado este interstício, este compromisso será reavaliado.CLAÚSULA 18ª Este compromisso não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle e fiscalização por parte de qualquer órgãoincumbido de zelar pela correção no trato da coisa pública e pela defesa da saúde.


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CLÁUSULA 19ª. Fica reservado ao Ministério Público Estadual o direito de realizar visitas ao nosocômio em tela, bem assim acompanhar efiscalizar, ou solicitar de outros órgãos perícias/vistorias, a qualquer tempo, o cumprimento deste Termo de Ajustamento de Conduta.CLÁUSULA 20ª: O descumprimento injustificado de quaisquer das obrigações previstas no presente termo importará na aplicação imediata demulta diária de R$ 1.000,00 (um mil reais), a ser executada judicialmente, assumindo o Ente Público tal obrigação, sem prejuízo das demaissanções previstas em lei e da adoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis, incluindo execução específica na forma estatuída no art.5º, § 6º, da Lei Federal nº 7.347/1985, e no art. 585, incisos II e VII, do CPC.§ 1º: Os recursos da(s) multa(s) serão revertidos ao Fundo de Saúde respectivo, para aplicação em ações e serviços públicos de saúde,conforme art. 27, inciso I, da Lei Complementar nº. 141, de 13 de janeiro de 2012.§ 2º: A prestação de contas da aplicação dos recursos previstos no § 1º será apresentada ao Ministério Público Estadual, por intermédio daPromotoria de Justiça de Cocal, sem prejuízo da apresentação aos demais órgãos fiscalizadores.CLAÚSULA 21ª. A superveniência de óbices e obstáculos para a implantação do ajustado deverão ser comunicados, de forma pormenorizada,ao Ministério Público, devidamente instruídos com a documentação que lhes dão suporte para análise. Em caso de descumprimento justificado, oMinistério Público se compromete a notificar a parte compromitente para agendar reunião visando a discutir a possibilidade de aditamento dostermos do TAC, antes do ajuizamento da Execução ou Ação Civil Pública.CLÁUSULA 22ª: O COMPROMISSÁRIO divulgará as formas de contato com a Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí para que osusuários possam questionar o efetivo cumprimento dos ajustes celebrados, através dos seguintes canais: e-mail: [email protected]; tele-atendimento:127 para reclamações, sugestões, denúncias e elogios; Gabinete: (86) 3216-4550 -RAMAL 4589; Atendimento Pessoal: ÁlvaroMendes, 2294, Centro, CEP: 64.000-060 - Teresina/PI), em cumprimento a Recomendação PGJ nº 01/2013.CLAUSULA 23ª: O Ministério Público do Piauí fará publicar este Termo de Ajustamento de Conduta.Pelo Promotor de Justiça abaixo subscrito, foi referendado o compromisso celebrado com base no Art. 5º, § 6º, da Lei nº 7.347/85, sendoconferida a natureza de título executivo extrajudicial.Fica eleito, pela parte, o foro de Cocal-PI para dirimir qualquer dúvida decorrente deste termo, inclusive eventual ação executiva, consistente emobrigação de fazer, nos termos da Lei nº7.347/85, com renúncia a qualquer outro.FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDESPromotordeJustiçaFRANCISCO DE ASSIS DE OLIVEIRA COSTASecretárioEstadualdeSaúdedoPiauíPLÍNIO CLERTON FILHOProcurador do Estado do PiauíRUBENS DE SOUSA OLIVEIRAPrefeito Municipal de CocalELIANE CARVALHO CARDOSOSecretária Municipal de SaúdeFLAMÍNIO FERREIRA PESSOA FILHOProcurador Geral do Município de Cocal-PITESTEMUNHAS:KARLA DANIELA FURTADO MAIA CARVALHOCoordenadora do CAODSJWSCELAND DE BRITO CARDOSODiretor-Geral do Hospital Joaquim Vieira de BritoALDERICO GOMES TAVARESDiretor da DUDOHLUIS SOARES DE AMORIMProcurador do Estado do PiauíPORTARIA N° 07/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 06/2018SIMP - N° 000722-199/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante legal, o Promotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI, FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDES, no uso das atribuições previstas no art. 129 e 196 da Constituição Federal, no art. 37, I, V e VI, daLei Complementar Estadual nº 12/93, no art. 8º, § 1º, da Lei 7.347/85 e no art. 8º, I, e parágrafo único, da Resolução CNMP nº 174/2017;CONSIDERANDO o TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (fls. 279/284) celebrado em 16 de outubro de 2015, nos autos desteprocedimento, entre o Ministério Público, o Estado do Piauí e o Município de Cocal, conforme autoriza o art. 14 da Resolução CNMP nº 23/2007;RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, com base no art. 8º, I, e parágrafo único, da Resolução CNMP nº 174/2017, semcaráter de investigação cível ou criminal, com o fim de acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado nos autosdeste procedimento, referente a irregularidades no funcionamento e repasses de verbas pelo Estado do Piauí ao Hospital Joaquim Vieira de Brito,situado no Município de Cocal.Para tanto, determino à Secretaria a realização das seguintes diligências:1. requisite-se, com base no art. 37, I, "a" e "b", da Lei Complementar nº 12/93, à Diretora da Vigilância Sanitária do Estado do Piauí - DIVISA,que, no prazo de 30 (trinta) dias, realize nova inspeção sanitária no Hospital Joaquim Vieira de Brito, em Cocal/PI, para verificar ocumprimento das cláusulas do TAC mencionado, tendo em vista que já transcorreram os prazos para cumprimento das mesmas;2. requisite-se, com base no art. 26 da Lei nº 8.625/93 e no art. 37, I, "a" e "b", da Lei Complementar nº 12/93, ao Exmo. Secretário de Saúde doEstado do Piauí, que, no prazo de 20 (vinte) dias, encaminhe a documentação que demonstre o integral cumprimento das cláusulas do TACmencionado;3. extraiam-se cópias do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado nos autos do Procedimento Preparatório, da sua publicação no DiárioEletrônico do MPPI e dos demais documentos acostados ao Procedimento Preparatório, a partir da celebração do TAC, para instruírem esteProcedimento Administrativo;4. agende-se o prazo de 1 (um) ano para conclusão ou prorrogação do presente procedimento, nos termos da Resolução CNMP nº 174/2017.Nomeio a servidora Auricélia Maria de Carvalho Nascimento Assistente de Promotoria, para secretariar este procedimento, como determina o art.4º, inciso V, da Resolução nº 23 do CNMP.Dê-se Ciência desta Portaria à Sra. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde CAODS.Registre-se esta Portaria e publique-se no mural da Promotoria de Justiça de Cocal e no Diário Oficial Eletrônico do MPPI, juntando cópia ecertificando nos autos.Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.Cocal, 17 de agosto de 2018.FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDESPromotor de Justiça.PORTARIA N° 08/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 07/2018


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1.3. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA/PI3497

SIMP - N° 000723-199/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante legal, o Promotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Cocal-PI, FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDES, no uso das atribuições previstas no art. 129, III, e 225 da Constituição Federal, no art. 32, XX, daLei Complementar Estadual nº 12/93, no art. 8º, § 1º, da Lei 7,347/85 e no art. 8º, I, e parágrafo único, da Resolução CNMP nº 174/2017;CONSIDERANDO o TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA nº 03/2016, celebrado em 15 de abril de 2016, com o Município de Cocal/PI,nos autos do Inquérito Civil Público nº 001/2015 (SIMP 000099-199/2016);RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, com base no art. 8º, I, e parágrafo único, da Resolução CNMP nº 174/2017, semcaráter de investigação cível ou criminal, com o fim de acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta nº 02/2018, celebradonos autos do Inquérito Civil Público 001/2015 (SIMP 000099-199/2016), referente à elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada deResíduos Sólidos do Município de Cocal.Para tanto, designo audiência a ser realizada no dia 14 de setembro de 2018, às 9 (nove) horas, no Centro de Apoio Operacional de Defesado Meio Ambiente - CAOMA, situado na sede do Ministério Público do Estado do Piauí, Av. Lindolfo Monteiro, nº 911, Bairro de Fátima, zonaleste de Teresina/PI, com a finalidade de verificar o cumprimento do referido Termo de Ajustamento de Conduta, e determino à Secretaria arealização das seguintes diligências:1. intimem-se o Exmo. Prefeito Municipal de Cocal, Sr. Rubens de Sousa Vieira, a Secretária Municipal de Saúde de Cocal, Sra. Eliane CarvalhoCardoso, e o Procurador-Geral do Município de Cocal, Dr. Flamínio Ferreira Pessoa Filho, para comparecerem à audiência acima designada;2. extraiam-se cópias do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado nos autos do Inquérito Civil Público, da sua publicação no DiárioEletrônico do MPPI e dos demais documentos acostados ao Inquérito Civil Público, a partir da celebração do TAC, para instruírem esteProcedimento Administrativo;3. agende-se o prazo de 1 (um) ano para conclusão ou prorrogação do presente procedimento, nos termos da Resolução CNMP nº 174/2017.Nomeio a servidora Auricélia Maria de Carvalho Nascimento Assistente de Promotoria, para secretariar este procedimento, como determina o art.4º, inciso V, da Resolução nº 23 do CNMP.Dê-se Ciência desta Portaria à Sra. Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOMA.Registre-se a presente Portaria e publique-se no mural da Promotoria de Justiça de Cocal e no Diário Oficial Eletrônico do MPPI, certificando-senos autos.Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.Cocal, 18 de agosto de 2018.FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDESPromotor de Justiça.

PORTARIA N° 032/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba-PI, nouso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e VI, da Constituição Federal; artigo 26,incisos I, e artigo 27 e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis (art. 127, caput¸ da Carta Magna c/c art. 1º, caput, e art. 94, caput, da Lei n.º 8.625/93 e art. 1º, caput, da Lei ComplementarEstadual n.º 13/91);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO o que preceitua o art. 4º do Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual a Política Nacional das Relações de Consumotem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seusinteresses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos osseguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo;CONSIDERANDO que o art. 6º do Código de Defesa do Consumidor informa que os direitos básicos do consumidor, entre eles, são: VI - a efetivaprevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; X - adequada e eficaz prestação dos serviços públicos emgeral.CONSIDERANDO que o art. 91 do Código de Defesa do Consumidor determina que o Ministério Público, se não ajuizar ação, atuará semprecomo fiscal da lei.CONSIDERANDO o teor da Lei Municipal n° 1.941/03, promulgada para estabelecer tempo limíte de espera razoável nas agências bancárias,sendo de até 30 (trinta) minutos em dias normais e até 45 (quarenta e cinco) minutos nos dias de pagamento do pessoal, dia de vencimento decontas de concessionárias, de tributos, e em véspera ou após feriados prolongados, e que o descumprimento da referida lei tem gerado uma máqualidade na prestação dos serviços bancários, especialmente no que tange à demora no atendimento, o demasiado tempo de espera impostoaos usuários, atingindo de forma grave os consumidores em geral.CONSIDERANDO que os serviços bancários se inserem no âmbito das relações de consumo, sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor,devendo os serviços, pois, serem prestados de forma adequada e eficaz, que se inserem entre os direitos básicos assegurados aosconsumidores (artigo 6º, X).CONSIDERANDO que o atendimento ao usuário realizado nas agências bancárias constitui-se em serviço de relevância pública, devendobasear-se no princípio da eficiência em sua prestação. Sendo válido citar que a má prestação, de forma prolongada e constrangedora, desseserviço acarreta reflexos sociais, físicos, financeiros e emocionais aos usuários.CONSIDERANDO que " O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade que os tornem impróprios ao consumo ..." artigo 20, caput,do Código de Defesa do Consumidor;CONSIDERANDO que "são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem comoaqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade."artigo 20, §2°, do Código de Defesa do Consumidor;CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 170 da Constituição da República, a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humanoe na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, devendo observar o princípio da defesado consumidor;CONSIDERANDO queé assegurada, em todas as instituições financeiras, a prioridade de atendimento às pessoas com deficiência, aos idososcom idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, às gestantes, às lactantes, às pessoas com crianças de colo e aos obesos, nos termos dosartigos 1° e 2°, parágrafo único, da Lei n.° 10.048/2000;CONSIDERANDO que é inadmissível que o consumidor passe horas na fila esperando para receber a prestação de um serviço bancário;CONSIDERANDO que frequentemente são feitas reclamações quanto ao atendimento que os bancos oferecem aos seus consumidores;CONSIDERANDO que os bancos possuem uma grande demanda dos seus serviços, o que lhes proporciona uma alta margem de lucro, e,portanto, possuem recursos financeiros necessários para fazer cumprir a legislação e oferecer atendimento adequado aos consumidores;CONSIDERANDO o ofício n° 070/2018, encaminhado pelo PROCON Municipal de Parnaíba-PI, relatando que em fiscalização realizada em31.01.2018 na agência do Bradesco em Parnaíba, foi constatado descumprimento a Lei Municipal 1.941/03.CONSIDERANDO que no mesmo ofício encaminhado pelo PROCON Municipal de Parnaíba-PI, foi constatado descumprimento a Lei Municipal


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1.4. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO/PI3498

1.941/03 em fiscalização realizada em 10.07.2018 na agência do Bradesco em Parnaíba.CONSIDERANDO que o PROCON Municipal já lavrou 2 autos de infração a respectiva agência bancária por descumprimento a Lei Municipal1.941/03.CONSIDERANDO que o Ministério Público Estadual, expediu notificação recomendatória n° 004-11/2017 (fls. 17), para que as agênciasbancárias em funcionamento no Município de Parnaíba cumpram a Lei Municipal n° 1.941/03 e demais disposições normativas.RESOLVE:Converter o Procedimento Administrativo n° 000090-065/2017, em Inquérito Civil Público para que seja dada continuidade à fiscalização eresponsabilização dos estabelecimentos bancários em Parnaíba-PI que estejam descumprindo a Lei Municipal n° 1.941/2003 .Publique-se no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.Expeça-se ofício ao gerente do Banco Bradesco, agência de Parnaíba-PI, para que compareça a esta Promotoria de Justiça e preste os devidosesclarecimentos sobre a demora no atendimento dos consumidores e descumprimento da Lei Municipal n° 1.941/2003.Autue-se e registre-se em livro próprio.Arquive-se.Cumpra-se.Parnaíba (PI), _____ de __________ de 2018CRISTIANO FARIAS PEIXOTOPromotor de Justiça

Notícia de Fato nº 094/2018SIMP 001047-229/2018Objeto: SUPOSTOS DESCONTOS INDEVIDOS E NEGATIVA DE ACESSO DE DADOS PESSOAISDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após a colheita de informações da Sra. MARIA ELIETE SILVA ARAÚJO, em que relata que arealização indevida de descontos em seu contra-cheque, bem como o cerceamento de acesso a seus dados na folha de ponto (fls. 03/05).Em resposta, o Município informou, apresentando documentação, que a interessada é professora efetiva com carga horária de 40 (quarenta)horas, e que cumula mais 20 (vinte) horas no Município de Luzilândia, e que os descontos realizados foram em virtude de faltas cometidas emrazão de incompatibilidade de horário. Mencionou, ainda, que nunca criou qualquer obstáculo ao acesso à folha de ponto (fls. 07/12).Notificada, a interessada tomou conhecimento das argumentações do Município e da documentação acostada, manifestando não possuirinteresse no prosseguimento do feito (fls. 13).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Vê-se que os fatos apresentados nesta Promotoria de Justiça não possuem veracidade, já que demonstrado durante toda a tramitação não terhavido a criação de qualquer obstáculo ao acesso da folha de ponto da interessada e que os descontos realizados são fruto de faltas nãojustificadas.Esgotada a investigação da veracidade das argumentações trazidas a esta Promotoria de Justiça, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso I, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Notifique-se a parte interessada para, querendo, interpor recurso conforme preceitua o art. 4º, § 1º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017,do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 20 de agosto de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇANotícia de Fato nº 119/2018SIMP 001135-229/2018Objeto: SUPOSTO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA E AMEAÇADECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após colheita de informações prestadas por MARCOS MARTINS DE OLIVEIRA, em que relata que oSr. conhecido por "CHICO GARROTE" ter-lhe-ia ameaça de morte com uma arma de fogo (fls. 03/07).Diante da evidência de que a pessoa de "CHICO GARROTE" possuía/portava arma de fogo, esta Promotoria de Justiça ingressou com cautelarde busca e apreensão de arma de fogo, ocasião em que não restou constatada qualquer infração criminal nas residências apontadas (fls. 08/11).Oficiado à Delegacia de Polícia, foi procedida com a instauração de Termo Circunstanciado de Ocorrência para apuração do crime de ameaça(fls. 12/13).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Inicialmente, não tendo sido constatada a materialidade do crime de posse/porte de arma, pelo resultado da Busca e Apreensão realizada(processo 0000109-91.2018.8.18.0103), vislumbramos falta justa causa para apuração do suposto crime.No que concerne ao suposto crime de ameaça, diante das informações prestadas pelo Delegado de Polícia, desnecessária a manutenção desteprocedimento, uma vez que as investigações e apuração de provas serão colhidas em termo circunstanciado de ocorrência, que tramita sob onúmero 0000118-53.2018.8.18.0103.Exaurida, portanto, o objeto da presente Notícia de Fato, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso I, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional Criminal - CAOCRIM.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 20 de agosto de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA


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Procedimento Administrativo nº 088/2018SIMP 001093-229/2018Objeto: PENSÃO ALIMENTÍCIADECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar a majoração de alimentos em favor das crianças M. E. V. S., A. J. S. F., e L.A. V. S. dentro das possibilidades de quem tem o dever jurídico de prestá-los (fls. 03/04).Designada conciliação nesta Promotoria de Justiça, os pais celebraram acordo observando-se os critérios de necessidade e possibilidade (fls.12/13).Em seguida, foi promovido demanda para homologar o acordo judicialmente (fls. 16/17).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Satisfeito a prestação dentro do presente procedimento administrativo com a celebração de avença entre os pais da criança acima mencionada,cujos termos encontram-se insertos no presente procedimento. Também foi promovido a demanda judicial para homologar o acordo celebrado.Esgotado o objeto do presente procedimento, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude - CAODIJ, por e-mail, de todo o teor desta decisão.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 20 de agosto de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇANotícia de Fato nº 092/2018SIMP 000991-229/2018Objeto: SUPOSTO CRIME DE AMEAÇADECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após colheita de informações prestadas por ADJALDO MESQUITA DE SOUSA, em que relata ter sidoameaçado de morte por FRANCISCO DE SOUSA OLIVEIRA (fls. 03/05).Oficiado à Delegacia de Polícia, foi procedida com a instauração de Termo Circunstanciado de Ocorrência para apuração do crime de ameaça(fls. 10/11).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Diante das informações prestadas pelo Delegado de Polícia, desnecessária a manutenção deste procedimento, uma vez que as investigações eapuração de provas serão colhidas em termo circunstanciado de ocorrência, que tramita sob o número 0000088-18.2018.8.18.0103.Exaurida, portanto, o objeto da presente Notícia de Fato, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso I, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional Criminal - CAOCRIM.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 21 de agosto de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇANotícia de Fato nº 076/2018SIMP 000847-229/2018Objeto: SUPOSTO CRIME DE ESTUPRODECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia pelo canal "Disque 100", relatando que a adolescente E. S. P. estariasendo vítima de abuso sexual pelo seu Padrasto (fls. 03/04).Inicialmente foi solicitado apoio ao Conselho Tutelar de Matias Olímpio para apuração da veracidade da denúncia, não se obtendo êxito naapresentação de informações diante da negativa do Padrasto em prestá-las (fls. 09).Oficiado à Delegacia de Polícia, foi deflagrado investigação, com a colheita de depoimentos da adolescente, dos genitores, e do padrasto, tendoconcluído o Delegado pela inveracidade da denúncia (fls. 10/11).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Conforme se infere das colheitas de depoimentos vê que a denúncia apresentada junto ao "Disque 100" não tem plausibilidade. Vejamos.Em seu depoimento a adolescente informou que convive com seu padastro em mútuo respeito, e que nunca foi abusada por este, mesmo tendomorado por dois anos na casa de sua mãe. Mencionou que a denúncia é infundada que esta poderia ter sido fruto de sua irmã, por esta não sedar bem com seu padastro (fls. 13).Ouvido o pai biológico da adolescente, este confirmou que sua filha sempre teve um relacionamento de respeito recíproco com o padastro,enfatizando que este nunca abusou sexualmente de sua filha ou até mesmo tenha ofertado qualquer tipo de "cantada" (fls. 14).Em igual sentido, ratificaram a ausência de qualquer fato ilícito contra a adolescente, a genitora desta e o padastro (vide depoimentos quedormitam às fls. 15/16).Sendo infundada a denúncia, o objeto da presente Notícia de Fato, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso III, da Resoluçãonº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, com as alterações da Resolução nº 189, de 18 de junho de2018, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino a


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1.5. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO/PI3499

sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se, por e-mail, o Centro de Apoio Operacional Criminal - CAOCRIM e Disque Direitos Humanos, sendo este último pelo [email protected]ós, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 21 de agosto de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

NÚCLEO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANO1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANORECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 01/2018Recomenda à Gestão Municipal de Saúde Pública do Município de Floriano a intensificação das medidas de divulgação, mobilização social eampliação de horários das Salas de Vacinação para garantir eficiência na execução da "Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite eSarampo 2018", visando maior adesão do público e o alcance da meta de imunização prevista pelo Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, no uso das funções eatribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc. II e seu parágrafo único, incs. I e IV,e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública (aos quais seincluem as ações e serviços em saúde), aos direitos assegurados pela Constituição Federal/88, promovendo as medidas necessárias a suagarantia (art. 129, inciso II, da Constituição Federal/88);CONSIDERANDO que a saúde configura um direito público subjetivo e fundamental (direito à vida) do ser humano, cujo dever de assegurá-la foiconferido à Administração Pública, conforme previsão dos artigos 23, inciso II, 24, inciso XII e 30, inciso VII, 196 e 197, todos da CartaConstitucional de 1988;CONSIDERANDO que, como explicita o art. 6.º da Lei 8.080/90, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as açõesde vigilância epidemiológica, a qual se entende como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção dequalquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;CONSIDERANDO que, na forma do art. 7.º, VII, da Lei 8.080/90, as ações e serviços públicos de saúde devem obedecer, entre outros princípios,a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;CONSIDERANDO que a Lei n. 8.080/90, em seu art. 18, preconiza que à Direção Municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar,organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde; e gerir e executar os serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Administrativo nº 99-101/2018, com a finalidade de, no âmbito do município de Floriano,fiscalizar e acompanhar o cumprimento das metas de cobertura vacinal para Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI);CONSIDERANDO que, em site de domínio do Ministério da Saúde, fora publicado alerta afirmando que há perigo de reintrodução da Poliomieliteno Brasil, em razão das baixas coberturas vacinais em diversos municípios;CONSIDERANDO o alerta emitido pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde) em abril/2018,acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais, o Brasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejamintensificadas as vacinações para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo, bem como a implementação de sistema devigilância suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que fora identificado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde que, no país, há 312 cidades combaixa cobertura vacinal contra poliomielite (http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43797-ministerio-da-saude-alerta-para-baixas-coberturas-vacinais-para-polio);CONSIDERANDO que, dessas 312 cidades com baixa cobertura vacinal, segundo notícia veiculada no portal do Ministério da Saúde(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/03/lista-polio.pdf), 31 (trinta e um) estão localizadas no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde identificou, no país, 312 cidades com baixa coberturavacinal para Poliomielite, sendo que, de acordo com o Plano de Erradicação da Poliomielite, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)estabelece a meta de no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de cobertura vacinal homogênea contra Poliomielite;CONSIDERANDO o Alerta emitido pela OPAS/OMS em abril/2018, acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais oBrasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejam intensificadas as vacinações para viabilizar alta cobertura vacinal eprevenir a introdução e disseminação do vírus do Sarampo, e ainda, orienta a implementação de sistema de vigilância suficiente para detectar deforma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde aponta, como alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos índices da coberturavacinal, o desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina e os horários de funcionamento dos Postos/Salas de Vacinação,incompatíveis com os horários de trabalho das famílias;CONSIDERANDO que é imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais,com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens eimportância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização;CONSIDERANDO que, de acordo com o "INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE ECONTRA O SARAMPO" - 2018, "o MINISTÉRIO DA SAÚDE, juntamente com as SECRETARIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS DE SAÚDE"realizará, no período de 06 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, com o objetivode vacinar indiscriminadamente as crianças menores de cinco anos de idade, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação debolsões de não vacinados, tendo como meta mínima a imunização de 95% desse público alvo;CONSIDERANDO que, como ressalta o referido Informe Técnico, a "poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsária e o paístem compromissos internacionais para erradicar e eliminar, respectivamente, estas doenças"; e, para isso, "a meta de cobertura vacinal maior ouigual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípios brasileiros, tanto na rotina quanto nas Campanhas", mediante "união de esforços paramanutenção do país livre dessas doenças";CONSIDERANDO a importância das vacinas na promoção do controle das doenças preveníveis por imunização, porquanto, como propugna a Lei8.080/90 (Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde - SUS), o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução depolíticas não somente dirigidas à recuperação, mas também à promoção da saúde e à redução de riscos de doenças e de outros agravos;CONSIDERANDO a importância da atuação do poder público em saúde preventiva e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério daSaúde para cobertura vacinal, como instrumento de melhoria na qualidade de vida e saúde dos cidadãos;CONSIDERANDO a inexistência de políticas públicas bem definidas e com metas estabelecidas para que os municípios que não consigamcumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em determinado ano possam dar efetivo cumprimento em anos subsequentes;CONSIDERANDO que, aliado à inexistência de políticas públicas, conforme acima destacado, não existem medidas propositivas e tampouco


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coercitivas por parte de qualquer instância governamental para que os municípios descumpridores revertam a realidade e passem a cumprir asmetas traçadas pelo Ministério da Saúde;CONSIDERANDO que, além da execução da Campanha Nacional de Vacinação contra à Poliomielite e contra o Sarampo, são necessáriasmedidas para intensificar a orientação à população sobre os riscos da Poliomielite e do Sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadasou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco adoecimento dessas crianças;CONSIDERANDO que, tendo em vista os atuais dados da situação epidemiológica do Sarampo e o perigo de reintrodução da Poliomielite noBrasil, o enfrentamento dessa situação exige da GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE a imediata intensificação da Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, bem como as medidas inerentes à divulgação e mobilização social para a adesão do públicoà campanha;CONSIDERANDO a disposição do artigo 27, inciso IV, e § único, inciso IV, da Lei Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta aoMinistério Público expedir recomendação administrativa, às "entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ouexecutem serviço de relevância pública";CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito,O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio do Promotor de Justiçasignatário, resolve RECOMENDAR à SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE FLORIANO, na pessoa do(a) secretário(a) Municipalda Saúde e ao MUNICÍPIO DE FLORIANO, na pessoa de seu representante legal, as seguintes ações:A) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 05 (cinco) dias úteis que:1. Realize ampla divulgação (na forma do item II a seguir) da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo a serrealizada no período de 06 a 31 de agosto de 2018, no âmbito do Município de Floriano, com veiculação de conteúdo destinado a convocar apopulação para a vacinação nas unidades de saúde deste município, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância daimunização contra a poliomielite e sarampo, e bem assim, sobre o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da reduçãodos índices de imunização no país;2. Que a ampla e URGENTE divulgação (nos moldes do item I retro) seja realizada alternativamente pelos seguintes meios de comunicação:impressos, televisivos, radiofônicos, digitais, redes sociais, bem como por meio de carros de som, cartazes e folders em órgãos públicosmunicipais com capacidade de atingir públicos-alvo da vacinação, especialmente em órgãos com grande fluxo de atendimento ao público;3. Seja realizado o URGENTE reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos Postos/Salas de Vacinação, no período da CampanhaNacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo;4. Sejam ampliados os horários de atendimento dos Postos/Salas de Vacinação para atendimento da população durante a Campanha deVacinação contra Poliomielite e Sarampo;5. Sejam adotadas as medidas necessárias para implantação e funcionamento do(s) sistema(s) de registro/monitoração do desempenho davacinação contra poliomielite e sarampo aplicadas, e alimentação regular do(s) sistema(s) quanto às doses aplicadas na vacinação de rotina edurante a Campanha Nacional de Vacinação.B) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 30 (cinco) dias úteis que:1. Seja realizada busca ativa nas regiões de difícil acesso, tais como nas comunidades de áreas rurais e comunidades de assentamentos;2. Notifique oficialmente as creches, berçários, centros de educação e escolas de Floriano, principalmente as de ensino infantil, para que sejaverificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentescom a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido deconscientização dos pais para regularização;3. Implemente grupos e/ou ações permanentes de divulgação e conscientização da importância da vacinação contra a Poliomielite e Sarampo,promovendo a divulgação com palestras, cursos, seminários, divulgação domiciliar por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outrasmedidas eficientes para atingir o público-alvo das vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde;C) além das medidas urgentes recomendadas, recomenda-se ainda à gestão municipal de Floriano:1. Cumpra, anualmente, as metas de coberturas vacinais de imunização contra a Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI) do Ministério da Saúde;2. Participe da elaboração de planejamento para cumprimento das metas em conjunto com os outros municípios e o Estado do Piauí, levando emconsideração as diferenças entre regiões urbanas/rurais, que contemplem ações como divulgação, busca ativa, apoio material, dentre outras;3. Em caso de impossibilidade de cumprimento das metas de quaisquer das vacinas contra Poliomielite e Sarampo em determinado ano, que oMunicípio elabore relatório informativo, com as devidas justificativas e remetam à Coordenação Estadual de Imunizações/ou equivalente noEstado do Piauí e à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, informando os motivos que levaram ao descumprimento, asmedidas preventivas e corretivas adotadas pelo Município para conseguir atingir as metas nos anos subsequentes, bem como, em sendonecessário, solicitação de apoio do Estado e do Ministério da Saúde para cumprimento das metas;Finalmente, com fulcro no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), requisita aosdestinatários, Secretaria Municipal de Saúde de Floriano/Secretário(a) Municipal de Saúde e Município de Floriano/Prefeito Municipal, que, noprazo de 10 (dez) dias úteis, respondam por escrito a esta Promotoria de Justiça acerca do acolhimento da presente recomendação e informemas providências concretas efetivamente realizadas pela Gestão Municipal, bem assim que seja divulgada, de forma imediata e adequada, apresente Recomendação;A presente Recomendação objetiva garantir o direito do cidadão à saúde e ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá sernorteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública, prevenindo as responsabilidades decorrentes da inércia dos agentes públicosmunicipais.Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacionalda Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivos destinatários.Floriano, 16 de agosto de 2018.____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 02/2018Recomenda à Gestão Municipal de Saúde Pública do Município de Arraial a intensificação das medidasde divulgação, mobilizaçãosocial e ampliação de horários das Salas de Vacinação para garantir eficiência na execução da "Campanha Nacional de Vacinaçãocontra a Poliomielite e Sarampo 2018", visando maior adesão do público e o alcance da meta de imunização prevista pelo Ministério daSaúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, no uso das funções eatribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc. II e seu parágrafo único, incs. I e IV,e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública (aos quais se


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incluem as ações e serviços em saúde), aos direitos assegurados pela Constituição Federal/88, promovendo as medidas necessárias a suagarantia (art. 129, inciso II, da Constituição Federal/88);CONSIDERANDO que a saúde configura um direito público subjetivo e fundamental (direito à vida) do ser humano, cujo dever de assegurá-la foiconferido à Administração Pública, conforme previsão dos artigos 23, inciso II, 24, inciso XII e 30, inciso VII, 196 e 197, todos da CartaConstitucional de 1988;CONSIDERANDO que, como explicita o art. 6.º da Lei 8.080/90, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as açõesde vigilância epidemiológica, a qual se entende como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção dequalquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;CONSIDERANDO que, na forma do art. 7.º, VII, da Lei 8.080/90, as ações e serviços públicos de saúde devem obedecer, entre outros princípios,a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;CONSIDERANDO que a Lei n. 8.080/90, em seu art. 18, preconiza que à Direção Municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar,organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde; e gerir e executar os serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Administrativo nº 100-101/2018, com a finalidade de, no âmbito do município de Arraial,fiscalizar e acompanhar o cumprimento das metas de cobertura vacinal para Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI);CONSIDERANDO que, em site de domínio do Ministério da Saúde, fora publicado alerta afirmando que há perigo de reintrodução da Poliomieliteno Brasil, em razão das baixas coberturas vacinais em diversos municípios;CONSIDERANDO o alerta emitido pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde) em abril/2018,acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais, o Brasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejamintensificadas as vacinações para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo, bem como a implementação de sistema devigilância suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que fora identificado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde que, no país, há 312 cidades combaixa cobertura vacinal contra poliomielite (http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43797-ministerio-da-saude-alerta-para-baixas-coberturas-vacinais-para-polio);CONSIDERANDO que, dessas 312 cidades com baixa cobertura vacinal, segundo notícia veiculada no portal do Ministério da Saúde(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/03/lista-polio.pdf), 31 (trinta e um) estão localizadas no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde identificou, no país, 312 cidades com baixa coberturavacinal para Poliomielite, sendo que, de acordo com o Plano de Erradicação da Poliomielite, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)estabelece a meta de no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de cobertura vacinal homogênea contra Poliomielite;CONSIDERANDO o Alerta emitido pela OPAS/OMS em abril/2018, acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais oBrasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejam intensificadas as vacinações para viabilizar alta cobertura vacinal eprevenir a introdução e disseminação do vírus do Sarampo, e ainda, orienta a implementação de sistema de vigilância suficiente para detectar deforma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde aponta, como alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos índices da coberturavacinal, o desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina e os horários de funcionamento dos Postos/Salas de Vacinação,incompatíveis com os horários de trabalho das famílias;CONSIDERANDO que é imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais,com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens eimportância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização;CONSIDERANDO que, de acordo com o "INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE ECONTRA O SARAMPO" - 2018, "o MINISTÉRIO DA SAÚDE, juntamente com as SECRETARIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS DE SAÚDE"realizará, no período de 06 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, com o objetivode vacinar indiscriminadamente as crianças menores de cinco anos de idade, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação debolsões de não vacinados, tendo como meta mínima a imunização de 95% desse público alvo;CONSIDERANDO que, como ressalta o referido Informe Técnico, a "poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória e o paístem compromissos internacionais para erradicar e eliminar, respectivamente, estas doenças"; e, para isso, "a meta de cobertura vacinal maior ouigual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípios brasileiros, tanto na rotina quanto nas Campanhas", mediante "união de esforços paramanutenção do país livre dessas doenças";CONSIDERANDO a importância das vacinas na promoção do controle das doenças preveníveis por imunização, porquanto, como propugna a Lei8.080/90 (Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde - SUS), o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução depolíticas não somente dirigidas à recuperação, mas também à promoção da saúde e à redução de riscos de doenças e de outros agravos;CONSIDERANDO a importância da atuação do poder público em saúde preventiva e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério daSaúde para cobertura vacinal, como instrumento de melhoria na qualidade de vida e saúde dos cidadãos;CONSIDERANDO a inexistência de políticas públicas bem definidas e com metas estabelecidas para que os municípios que não consigamcumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em determinado ano possam dar efetivo cumprimento em anos subsequentes;CONSIDERANDO que, aliado à inexistência de políticas públicas, conforme acima destacado, não existem medidas propositivas e tampoucocoercitivas por parte de qualquer instância governamental para que os municípios descumpridores revertam a realidade e passem a cumprir asmetas traçadas pelo Ministério da Saúde;CONSIDERANDO que, além da execução da Campanha Nacional de Vacinação contra à Poliomielite e contra o Sarampo, são necessáriasmedidas para intensificar a orientação à população sobre os riscos da Poliomielite e do Sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadasou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco adoecimento dessas crianças;CONSIDERANDO que, tendo em vista os atuais dados da situação epidemiológica do Sarampo e o perigo de reintrodução da Poliomielite noBrasil, o enfrentamento dessa situação exige da GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE a imediata intensificação da Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, bem como as medidas inerentes à divulgação e mobilização social para a adesão do públicoà campanha;CONSIDERANDO a disposição do artigo 27, inciso IV, e § único, inciso IV, da Lei Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta aoMinistério Público expedir recomendação administrativa, às "entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ouexecutem serviço de relevância pública";CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito,O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio do Promotor de Justiçasignatário, resolve RECOMENDAR à SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE ARRAIAL, na pessoa do(a) secretário(a) Municipal daSaúde e ao MUNICÍPIO DE ARRAIAL, na pessoa de seu representante legal, as seguintes ações:A) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 05 (cinco) dias úteis que:1. Realize ampla divulgação (na forma do item II a seguir) da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo a ser


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realizada no período de 06 a 31 de agosto de 2018, no âmbito do Município de Floriano, com veiculação de conteúdo destinado a convocar apopulação para a vacinação nas unidades de saúde deste município, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância daimunização contra a poliomielite e sarampo, e bem assim, sobre o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da reduçãodos índices de imunização no país;2. Que a ampla e URGENTE divulgação (nos moldes do item I retro) seja realizada alternativamente pelos seguintes meios de comunicação:impressos, televisivos, radiofônicos, digitais, redes sociais, bem como por meio de carros de som, cartazes e folders em órgãos públicosmunicipais com capacidade de atingir públicos-alvo da vacinação, especialmente em órgãos com grande fluxo de atendimento ao público;3. Seja realizado o URGENTE reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos Postos/Salas de Vacinação, no período da CampanhaNacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo;4. Sejam ampliados os horários de atendimento dos Postos/Salas de Vacinação para atendimento da população durante a Campanha deVacinação contra Poliomielite e Sarampo;5. Sejam adotadas as medidas necessárias para implantação e funcionamento do(s) sistema(s) de registro/monitoração do desempenho davacinação contra poliomielite e sarampo aplicadas, e alimentação regular do(s) sistema(s) quanto às doses aplicadas na vacinação de rotina edurante a Campanha Nacional de Vacinação.B) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 30 (cinco) dias úteis que:1. Seja realizada busca ativa nas regiões de difícil acesso, tais como nas comunidades de áreas rurais e comunidades de assentamentos;2. Notifique oficialmente as creches, berçários, centros de educação e escolas de Floriano, principalmente as de ensino infantil, para que sejaverificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentescom a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido deconscientização dos pais para regularização;3. Implemente grupos e/ou ações permanentes de divulgação e conscientização da importância da vacinação contra a Poliomielite e Sarampo,promovendo a divulgação com palestras, cursos, seminários, divulgação domiciliar por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outrasmedidas eficientes para atingir o público-alvo das vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde;C) além das medidas urgentes recomendadas, recomenda-se ainda à gestão municipal:1. Cumpra, anualmente, as metas de coberturas vacinais de imunização contra a Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI) do Ministério da Saúde;2. Participe da elaboração de planejamento para cumprimento das metas em conjunto com os outros municípios e o Estado do Piauí, levando emconsideração as diferenças entre regiões urbanas/rurais, que contemplem ações como divulgação, busca ativa, apoio material, dentre outras;3. Em caso de impossibilidade de cumprimento das metas de quaisquer das vacinas contra Poliomielite e Sarampo em determinado ano, que oMunicípio elabore relatório informativo, com as devidas justificativas e remetam à Coordenação Estadual de Imunizações/ou equivalente noEstado do Piauí e à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, informando os motivos que levaram ao descumprimento, asmedidas preventivas e corretivas adotadas pelo Município para conseguir atingir as metas nos anos subsequentes, bem como, em sendonecessário, solicitação de apoio do Estado e do Ministério da Saúde para cumprimento das metas;Finalmente, com fulcro no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), requisita aosdestinatários, Secretaria Municipal de Saúde de Arraial/Secretário(a) Municipal de Saúde e Município de Arraial/Prefeito Municipal, que, no prazode 10 (dez) dias úteis, respondam por escrito a esta Promotoria de Justiça acerca do acolhimento da presente recomendação e informem asprovidências concretas efetivamente realizadas pela Gestão Municipal, bem assim que seja divulgada, de forma imediata e adequada, a presenteRecomendação;A presente Recomendação objetiva garantir o direito do cidadão à saúde e ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá sernorteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública, prevenindo as responsabilidades decorrentes da inércia dos agentes públicosmunicipais.Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacionalda Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivos destinatários.Floriano, 16 de agosto de 2018.____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 03/2018Recomenda à Gestão Municipal de Saúde Pública do Município de Nazaré do Piauí a intensificação das medidas de divulgação, mobilizaçãosocial e ampliação de horários das Salas de Vacinação para garantir eficiência na execução da "Campanha Nacional de Vacinação contra aPoliomielite e Sarampo 2018", visando maior adesão do público e o alcance da meta de imunização prevista pelo Ministério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, no uso das funções eatribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc. II e seu parágrafo único, incs. I e IV,e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública (aos quais seincluem as ações e serviços em saúde), aos direitos assegurados pela Constituição Federal/88, promovendo as medidas necessárias a suagarantia (art. 129, inciso II, da Constituição Federal/88);CONSIDERANDO que a saúde configura um direito público subjetivo e fundamental (direito à vida) do ser humano, cujo dever de assegurá-la foiconferido à Administração Pública, conforme previsão dos artigos 23, inciso II, 24, inciso XII e 30, inciso VII, 196 e 197, todos da CartaConstitucional de 1988;CONSIDERANDO que, como explicita o art. 6.º da Lei 8.080/90, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as açõesde vigilância epidemiológica, a qual se entende como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção dequalquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;CONSIDERANDO que, na forma do art. 7.º, VII, da Lei 8.080/90, as ações e serviços públicos de saúde devem obedecer, entre outros princípios,a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;CONSIDERANDO que a Lei n. 8.080/90, em seu art. 18, preconiza que à Direção Municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar,organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde; e gerir e executar os serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Administrativo nº 100-101/2018, com a finalidade de, no âmbito do município de Nazaré doPiauí, fiscalizar e acompanhar o cumprimento das metas de cobertura vacinal para Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI);CONSIDERANDO que, em site de domínio do Ministério da Saúde, fora publicado alerta afirmando que há perigo de reintrodução da Poliomieliteno Brasil, emrazão das baixas coberturas vacinais em diversos municípios;CONSIDERANDO o alerta emitido pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde) em abril/2018,acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais, o Brasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejamintensificadas as vacinações para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo, bem como a implementação de sistema de


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vigilância suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que fora identificado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde que, no país, há 312 cidades combaixa cobertura vacinal contra poliomielite (http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43797-ministerio-da-saude-alerta-para-baixas-coberturas-vacinais-para-polio);CONSIDERANDO que, dessas 312 cidades com baixa cobertura vacinal, segundo notícia veiculada no portal do Ministério da Saúde(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/03/lista-polio.pdf), 31 (trinta e um) estão localizadas no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde identificou, no país, 312 cidades com baixa coberturavacinal para Poliomielite, sendo que, de acordo com o Plano de Erradicação da Poliomielite, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)estabelece a meta de no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de cobertura vacinal homogênea contra Poliomielite;CONSIDERANDO o Alerta emitido pela OPAS/OMS em abril/2018, acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais oBrasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejam intensificadas as vacinações para viabilizar alta cobertura vacinal eprevenir a introdução e disseminação do vírus do Sarampo, e ainda, orienta a implementação de sistema de vigilância suficiente para detectar deforma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde aponta, como alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos índices da coberturavacinal, o desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina e os horários de funcionamento dos Postos/Salas de Vacinação,incompatíveis com os horários de trabalho das famílias;CONSIDERANDO que é imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais,com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens eimportância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização;CONSIDERANDO que, de acordo com o "INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE ECONTRA O SARAMPO" - 2018, "o MINISTÉRIO DA SAÚDE, juntamente com as SECRETARIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS DE SAÚDE"realizará, no período de 06 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, com o objetivode vacinar indiscriminadamente as crianças menores de cinco anos de idade, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação debolsões de não vacinados, tendo como meta mínima a imunização de 95% desse público alvo;CONSIDERANDO que, como ressalta o referido Informe Técnico, a "poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória e o paístem compromissos internacionais para erradicar e eliminar, respectivamente, estas doenças"; e, para isso, "a meta de cobertura vacinal maior ouigual a 95% deverá seralcançada em todos os municípios brasileiros, tanto na rotina quanto nas Campanhas", mediante "união de esforços para manutenção do paíslivre dessas doenças";CONSIDERANDO a importância das vacinas na promoção do controle das doenças preveníveis por imunização, porquanto, como propugna a Lei8.080/90 (Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde - SUS), o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução depolíticas não somente dirigidas à recuperação, mas também à promoção da saúde e à redução de riscos de doenças e de outros agravos;CONSIDERANDO a importância da atuação do poder público em saúde preventiva e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério daSaúde para cobertura vacinal, como instrumento de melhoria na qualidade de vida e saúde dos cidadãos;CONSIDERANDO a inexistência de políticas públicas bem definidas e com metas estabelecidas para que os municípios que não consigamcumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em determinado ano possam dar efetivo cumprimento em anos subsequentes;CONSIDERANDO que, aliado à inexistência de políticas públicas, conforme acima destacado, não existem medidas propositivas e tampoucocoercitivas por parte de qualquer instância governamental para que os municípios descumpridores revertam a realidade e passem a cumprir asmetas traçadas pelo Ministério da Saúde;CONSIDERANDO que, além da execução da Campanha Nacional de Vacinação contra à Poliomielite e contra o Sarampo, são necessáriasmedidas para intensificar a orientação à população sobre os riscos da Poliomielite e do Sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadasou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco adoecimento dessas crianças;CONSIDERANDO que, tendo em vista os atuais dados da situação epidemiológica do Sarampo e o perigo de reintrodução da Poliomielite noBrasil, o enfrentamento dessa situação exige da GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE a imediata intensificação da Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, bem como as medidas inerentes à divulgação e mobilização social para a adesão do públicoà campanha;CONSIDERANDO a disposição do artigo 27, inciso IV, e § único, inciso IV, da Lei Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta aoMinistério Público expedir recomendação administrativa, às "entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ouexecutem serviço de relevância pública";CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito,O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio do Promotor de Justiçasignatário, resolve RECOMENDAR à SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE NAZARÉ DOPIAUÍ, na pessoa do(a) secretário(a) Municipal da Saúde e ao MUNICÍPIO DE NAZARÉ DO PIAUÍ, na pessoa de seu representante legal, asseguintes ações:A) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 05 (cinco) dias úteis que:1. Realize ampla divulgação (na forma do item II a seguir) da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo a serrealizada no período de 06 a 31 de agosto de 2018, no âmbito do Município de Floriano, com veiculação de conteúdo destinado a convocar apopulação para a vacinação nas unidades de saúde deste município, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância daimunização contra a poliomielite e sarampo, e bem assim, sobre o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da reduçãodos índices de imunização no país;2. Que a ampla e URGENTE divulgação (nos moldes do item I retro) seja realizada alternativamente pelos seguintes meios de comunicação:impressos, televisivos, radiofônicos, digitais, redes sociais, bem como por meio de carros de som, cartazes e folders em órgãos públicosmunicipais com capacidade de atingir públicos-alvo da vacinação, especialmente em órgãos com grande fluxo de atendimento ao público;3. Seja realizado o URGENTE reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos Postos/Salas de Vacinação, no período da CampanhaNacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo;4. Sejam ampliados os horários de atendimento dos Postos/Salas de Vacinação para atendimento da população durante a Campanha deVacinação contra Poliomielite e Sarampo;5. Sejam adotadas as medidas necessárias para implantação e funcionamento do(s) sistema(s) de registro/monitoração do desempenho davacinação contra poliomielite e sarampo aplicadas, e alimentação regular do(s) sistema(s) quanto às doses aplicadas na vacinação de rotina edurante a Campanha Nacional de Vacinação.B) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 30 (cinco) dias úteis que:1. Seja realizada busca ativa nas regiões de difícil acesso, tais como nas comunidades de áreas rurais e comunidades de assentamentos;2. Notifique oficialmente as creches, berçários, centros de educação e escolas de Floriano, principalmente as de ensino infantil, para que sejaverificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentescom a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido de


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conscientização dos pais para regularização;3. Implemente grupos e/ou ações permanentes de divulgação e conscientização da importância da vacinação contra a Poliomielite e Sarampo,promovendo a divulgação com palestras, cursos, seminários, divulgação domiciliar por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outrasmedidas eficientes para atingir o público-alvo das vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde;além das medidas urgentes recomendadas, recomenda-se ainda à gestão municipal:1. Cumpra, anualmente, as metas de coberturas vacinais de imunização contra a Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI) do Ministério da Saúde;2. Participe da elaboração de planejamento para cumprimento das metas em conjunto com os outros municípios e o Estado do Piauí, levando emconsideração as diferenças entre regiões urbanas/rurais, que contemplem ações como divulgação, busca ativa, apoio material, dentre outras;3. Em caso de impossibilidade de cumprimento das metas de quaisquer das vacinas contra Poliomielite e Sarampo em determinado ano, que oMunicípio elabore relatório informativo, com as devidas justificativas e remetam à Coordenação Estadual de Imunizações/ou equivalente noEstado do Piauí e à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, informando os motivos que levaram ao descumprimento, asmedidas preventivas e corretivas adotadas pelo Município para conseguir atingir as metas nos anos subsequentes, bem como, em sendonecessário, solicitação de apoio do Estado e do Ministério da Saúde para cumprimento das metas;Finalmente, com fulcro no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), requisita aosdestinatários, Secretaria Municipal de Saúde de Nazaré do Piauí/Secretário(a) Municipal de Saúde e Município de Nazaré do Piauí/PrefeitoMunicipal, que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, respondam por escrito a esta Promotoria de Justiça acerca do acolhimento da presenterecomendação e informem as providências concretas efetivamente realizadas pela Gestão Municipal, bem assim que seja divulgada, de formaimediata e adequada, a presente Recomendação;A presente Recomendação objetiva garantir o direito do cidadão à saúde e ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá sernorteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública, prevenindo as responsabilidades decorrentes da inércia dos agentes públicosmunicipais.Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacionalda Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivos destinatários.Floriano, 16 de agosto de 2018.____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 04/2018Recomenda à Gestão Municipal de Saúde Pública do Município de São José do Peixe a intensificação das medidasde divulgação,mobilização social e ampliação de horários das Salas de Vacinação para garantir eficiência na execução da "Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e Sarampo 2018", visando maior adesão do público e o alcance da meta de imunização prevista peloMinistério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, no uso das funções eatribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc. II e seu parágrafo único, incs. I e IV,e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública (aos quais seincluem as ações e serviços em saúde), aos direitos assegurados pela Constituição Federal/88, promovendo as medidas necessárias a suagarantia (art. 129, inciso II, da Constituição Federal/88);CONSIDERANDO que a saúde configura um direito público subjetivo e fundamental (direito à vida) do ser humano, cujo dever de assegurá-la foiconferido à Administração Pública, conforme previsão dos artigos 23, inciso II, 24, inciso XII e 30, inciso VII, 196 e 197, todos da CartaConstitucional de 1988;CONSIDERANDO que, como explicita o art. 6.º da Lei 8.080/90, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as açõesde vigilância epidemiológica, a qual se entende como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção dequalquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;CONSIDERANDO que, na forma do art. 7.º, VII, da Lei 8.080/90, as ações e serviços públicos de saúde devem obedecer, entre outros princípios,a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;CONSIDERANDO que a Lei n. 8.080/90, em seu art. 18, preconiza que à Direção Municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar,organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde; e gerir e executar os serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Administrativo nº 102-101/2018, com a finalidade de, no âmbito do município de São José doPeixe, fiscalizar e acompanhar o cumprimento das metas de cobertura vacinal para Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI);CONSIDERANDO que, em site de domínio do Ministério da Saúde, fora publicado alerta afirmando que há perigo de reintrodução da Poliomieliteno Brasil, emrazão das baixas coberturas vacinais em diversos municípios;CONSIDERANDO o alerta emitido pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde) em abril/2018,acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais, o Brasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejamintensificadas as vacinações para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo, bem como a implementação de sistema devigilância suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que fora identificado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde que, no país, há 312 cidades combaixa cobertura vacinal contra poliomielite (http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43797-ministerio-da-saude-alerta-para-baixas-coberturas-vacinais-para-polio);CONSIDERANDO que, dessas 312 cidades com baixa cobertura vacinal, segundo notícia veiculada no portal do Ministério da Saúde(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/03/lista-polio.pdf), 31 (trinta e um) estão localizadas no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde identificou, no país, 312 cidades com baixa coberturavacinal para Poliomielite, sendo que, de acordo com o Plano de Erradicação da Poliomielite, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)estabelece a meta de no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de cobertura vacinal homogênea contra Poliomielite;CONSIDERANDO o Alerta emitido pela OPAS/OMS em abril/2018, acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais oBrasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejam intensificadas as vacinações para viabilizar alta cobertura vacinal eprevenir a introdução e disseminação do vírus do Sarampo, e ainda, orienta a implementação de sistema de vigilância suficiente para detectar deforma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde aponta, como alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos índices da coberturavacinal, o desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina e os horários de funcionamento dos Postos/Salas de Vacinação,incompatíveis com os horários de trabalho das famílias;CONSIDERANDO que é imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais,com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens e


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importância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização;CONSIDERANDO que, de acordo com o "INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE ECONTRA O SARAMPO" - 2018, "o MINISTÉRIO DA SAÚDE, juntamente com as SECRETARIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS DE SAÚDE"realizará, no período de 06 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, com o objetivode vacinar indiscriminadamente as crianças menores de cinco anos de idade, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação debolsões de não vacinados, tendo como meta mínima a imunização de 95% desse público alvo;CONSIDERANDO que, como ressalta o referido Informe Técnico, a"poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória e o país tem compromissos internacionais para erradicar e eliminar,respectivamente, estas doenças"; e, para isso, "a meta de cobertura vacinal maior ou igual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípiosbrasileiros, tanto na rotina quanto nas Campanhas", mediante "união de esforços para manutenção do país livre dessas doenças";CONSIDERANDO a importância das vacinas na promoção do controle das doenças preveníveis por imunização, porquanto, como propugna a Lei8.080/90 (Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde - SUS), o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução depolíticas não somente dirigidas à recuperação, mas também à promoção da saúde e à redução de riscos de doenças e de outros agravos;CONSIDERANDO a importância da atuação do poder público em saúde preventiva e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério daSaúde para cobertura vacinal, como instrumento de melhoria na qualidade de vida e saúde dos cidadãos;CONSIDERANDO a inexistência de políticas públicas bem definidas e com metas estabelecidas para que os municípios que não consigamcumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em determinado ano possam dar efetivo cumprimento em anos subsequentes;CONSIDERANDO que, aliado à inexistência de políticas públicas, conforme acima destacado, não existem medidas propositivas e tampoucocoercitivas por parte de qualquer instância governamental para que os municípios descumpridores revertam a realidade e passem a cumprir asmetas traçadas pelo Ministério da Saúde;CONSIDERANDO que, além da execução da Campanha Nacional de Vacinação contra à Poliomielite e contra o Sarampo, são necessáriasmedidas para intensificar a orientação à população sobre os riscos da Poliomielite e do Sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadasou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco adoecimento dessas crianças;CONSIDERANDO que, tendo em vista os atuais dados da situação epidemiológica do Sarampo e o perigo de reintrodução da Poliomielite noBrasil, o enfrentamento dessa situação exige da GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE a imediata intensificação da Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, bem como as medidas inerentes à divulgação e mobilização social para a adesão do públicoà campanha;CONSIDERANDO a disposição do artigo 27, inciso IV, e § único, inciso IV, da Lei Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta aoMinistério Público expedir recomendação administrativa, às "entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ouexecutem serviço de relevância pública";CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito,O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio do Promotor de Justiçasignatário, resolve RECOMENDAR à SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE SÃO JOSÉ DO PEIXE, na pessoa do(a) secretário(a)Municipal da Saúde e ao MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO PEIXE, na pessoa de seu representante legal, as seguintes ações:A) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 05 (cinco) dias úteis que:1. Realize ampla divulgação (na forma do item II a seguir) da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo a serrealizada no período de 06 a 31 de agosto de 2018, no âmbito do Município de Floriano, com veiculação de conteúdo destinado a convocar apopulação para a vacinação nas unidades de saúde deste município, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância daimunização contra a poliomielite e sarampo, e bem assim, sobre o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da reduçãodos índices de imunização no país;2. Que a ampla e URGENTE divulgação (nos moldes do item I retro) seja realizada alternativamente pelos seguintes meios de comunicação:impressos, televisivos, radiofônicos, digitais, redes sociais, bem como por meio de carros de som, cartazes e folders em órgãos públicosmunicipais com capacidade de atingir públicos-alvo da vacinação, especialmente em órgãos com grande fluxo de atendimento ao público;3. Seja realizado o URGENTE reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos Postos/Salas de Vacinação, no período da CampanhaNacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo;4. Sejam ampliados os horários de atendimento dos Postos/Salas de Vacinação para atendimento da população durante a Campanha deVacinação contra Poliomielite e Sarampo;5. Sejam adotadas as medidas necessárias para implantação e funcionamento do(s) sistema(s) de registro/monitoração do desempenho davacinação contra poliomielite e sarampo aplicadas, e alimentação regular do(s) sistema(s) quanto às doses aplicadas na vacinação de rotina edurante a Campanha Nacional de Vacinação.B) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 30 (cinco) dias úteis que:1. Seja realizada busca ativa nas regiões de difícil acesso, tais como nas comunidades de áreas rurais e comunidades de assentamentos;2. Notifique oficialmente as creches, berçários, centros de educação e escolas de Floriano, principalmente as de ensino infantil, para que sejaverificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentescom a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido deconscientização dos pais para regularização;3. Implemente grupos e/ou ações permanentes de divulgação e conscientização da importância da vacinação contra a Poliomielite e Sarampo,promovendo a divulgação com palestras, cursos, seminários, divulgação domiciliar por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outrasmedidas eficientes para atingir o público-alvo das vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde;além das medidas urgentes recomendadas, recomenda-se ainda à gestão municipal:Cumpra, anualmente, as metas de coberturas vacinais de imunização contra a Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI) do Ministério da Saúde;2. Participe da elaboração de planejamento para cumprimento das metas em conjunto com os outros municípios e o Estado do Piauí, levando emconsideração as diferenças entre regiões urbanas/rurais, que contemplem ações como divulgação, busca ativa, apoio material, dentre outras;3. Em caso de impossibilidade de cumprimento das metas de quaisquer das vacinas contra Poliomielite e Sarampo em determinado ano, que oMunicípio elabore relatório informativo, com as devidas justificativas e remetam à Coordenação Estadual de Imunizações/ou equivalente noEstado do Piauí e à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, informando os motivos que levaram ao descumprimento, asmedidas preventivas e corretivas adotadas pelo Município para conseguir atingir as metas nos anos subsequentes, bem como, em sendonecessário, solicitação de apoio do Estado e do Ministério da Saúde para cumprimento das metas;Finalmente, com fulcro no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), requisita aosdestinatários, Secretaria Municipal de Saúde de São José do Peixe/Secretário(a) Municipal de Saúde e Município de São José do Peixe/PrefeitoMunicipal, que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, respondam por escrito a esta Promotoria de Justiça acerca do acolhimento da presenterecomendação e informem as providências concretas efetivamente realizadas pela Gestão Municipal, bem assim que seja divulgada, de formaimediata e adequada, a presente Recomendação;A presente Recomendação objetiva garantir o direito do cidadão à saúde e ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá ser


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norteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública, prevenindo as responsabilidades decorrentes da inércia dos agentes públicosmunicipais.Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacionalda Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivos destinatários.Floriano, 16 de agosto de 2018.____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 04/2018Recomenda à Gestão Municipal de Saúde Pública do Município de Francisco Ayres a intensificação das medidasde divulgação,mobilização social e ampliação de horários das Salas de Vacinação para garantir eficiência na execução da "Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e Sarampo 2018", visando maior adesão do público e o alcance da meta de imunização prevista peloMinistério da Saúde.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, no uso das funções eatribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, "caput", e 129, inc. II, da Constituição Federal; art. 27, inc. II e seu parágrafo único, incs. I e IV,e art. 80 da Lei Federal nº 8.625, de 12 de Fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública (aos quais seincluem as ações e serviços em saúde), aos direitos assegurados pela Constituição Federal/88, promovendo as medidas necessárias a suagarantia (art. 129, inciso II, da Constituição Federal/88);CONSIDERANDO que a saúde configura um direito público subjetivo e fundamental (direito à vida) do ser humano, cujo dever de assegurá-la foiconferido à Administração Pública, conforme previsão dos artigos 23, inciso II, 24, inciso XII e 30, inciso VII, 196 e 197, todos da CartaConstitucional de 1988;CONSIDERANDO que, como explicita o art. 6.º da Lei 8.080/90, está incluída no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) as açõesde vigilância epidemiológica, a qual se entende como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção dequalquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar asmedidas de prevenção e controle das doenças ou agravos;CONSIDERANDO que, na forma do art. 7.º, VII, da Lei 8.080/90, as ações e serviços públicos de saúde devem obedecer, entre outros princípios,a utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;CONSIDERANDO que a Lei n. 8.080/90, em seu art. 18, preconiza que à Direção Municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete planejar,organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde; e gerir e executar os serviços públicos de saúde;CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Administrativo nº 103-101/2018, com a finalidade de, no âmbito do município de FranciscoAyres, fiscalizar e acompanhar o cumprimento das metas de cobertura vacinal para Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI);CONSIDERANDO que, em site de domínio do Ministério da Saúde, fora publicado alerta afirmando que há perigo de reintrodução da Poliomieliteno Brasil, emrazão das baixas coberturas vacinais em diversos municípios;CONSIDERANDO o alerta emitido pela OPAS/OMS (Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde) em abril/2018,acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais, o Brasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejamintensificadas as vacinações para prevenir a introdução e disseminação do vírus do sarampo, bem como a implementação de sistema devigilância suficiente para detectar de forma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que fora identificado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde que, no país, há 312 cidades combaixa cobertura vacinal contra poliomielite (http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43797-ministerio-da-saude-alerta-para-baixas-coberturas-vacinais-para-polio);CONSIDERANDO que, dessas 312 cidades com baixa cobertura vacinal, segundo notícia veiculada no portal do Ministério da Saúde(http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/julho/03/lista-polio.pdf), 31 (trinta e um) estão localizadas no Estado do Piauí;CONSIDERANDO que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde identificou, no país, 312 cidades com baixa coberturavacinal para Poliomielite, sendo que, de acordo com o Plano de Erradicação da Poliomielite, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)estabelece a meta de no mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de cobertura vacinal homogênea contra Poliomielite;CONSIDERANDO o Alerta emitido pela OPAS/OMS em abril/2018, acerca do surto de Sarampo em países das Américas, dentre os quais oBrasil (Roraima e Amazonas), e bem assim, recomendando que sejam intensificadas as vacinações para viabilizar alta cobertura vacinal eprevenir a introdução e disseminação do vírus do Sarampo, e ainda, orienta a implementação de sistema de vigilância suficiente para detectar deforma oportuna quaisquer casos suspeitos;CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde aponta, como alguns dos fatores que contribuem para a diminuição dos índices da coberturavacinal, o desconhecimento sobre a importância e benefícios da vacina e os horários de funcionamento dos Postos/Salas de Vacinação,incompatíveis com os horários de trabalho das famílias;CONSIDERANDO que é imprescindível adoção de medidas urgentes pela Gestão Pública de Saúde, na busca por melhores coberturas vacinais,com estratégias de comunicação e ações de mobilização social, para máxima adesão e convencimento da população sobre as vantagens eimportância das vacinas contra Poliomielite e Sarampo, os riscos da falta de imunização;CONSIDERANDO que, de acordo com o "INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE ECONTRA O SARAMPO" - 2018, "o MINISTÉRIO DA SAÚDE, juntamente com as SECRETARIAS ESTADUAIS e MUNICIPAIS DE SAÚDE"realizará, no período de 06 a 31 de agosto de 2018, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, com o objetivode vacinar indiscriminadamente as crianças menores de cinco anos de idade, de forma homogênea, para evitar a manutenção ou formação debolsões de não vacinados, tendo como meta mínima a imunização de 95% desse público alvo;CONSIDERANDO que, como ressalta o referido Informe Técnico, a"poliomielite e o sarampo são doenças de notificação compulsória e o país tem compromissos internacionais para erradicar e eliminar,respectivamente, estas doenças"; e, para isso, "a meta de cobertura vacinal maior ou igual a 95% deverá ser alcançada em todos os municípiosbrasileiros, tanto na rotina quanto nas Campanhas", mediante "união de esforços para manutenção do país livre dessas doenças";CONSIDERANDO a importância das vacinas na promoção do controle das doenças preveníveis por imunização, porquanto, como propugna a Lei8.080/90 (Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde - SUS), o dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução depolíticas não somente dirigidas à recuperação, mas também à promoção da saúde e à redução de riscos de doenças e de outros agravos;CONSIDERANDO a importância da atuação do poder público em saúde preventiva e o cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério daSaúde para cobertura vacinal, como instrumento de melhoria na qualidade de vida e saúde dos cidadãos;CONSIDERANDO a inexistência de políticas públicas bem definidas e com metas estabelecidas para que os municípios que não consigamcumprir as metas estabelecidas pelo Ministério da Saúde em determinado ano possam dar efetivo cumprimento em anos subsequentes;CONSIDERANDO que, aliado à inexistência de políticas públicas, conforme acima destacado, não existem medidas propositivas e tampoucocoercitivas por parte de qualquer instância governamental para que os municípios descumpridores revertam a realidade e passem a cumprir asmetas traçadas pelo Ministério da Saúde;


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1.6. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES/PI3500

CONSIDERANDO que, além da execução da Campanha Nacional de Vacinação contra à Poliomielite e contra o Sarampo, são necessáriasmedidas para intensificar a orientação à população sobre os riscos da Poliomielite e do Sarampo, a fim de captar crianças ainda não vacinadasou que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, minimizando o risco adoecimento dessas crianças;CONSIDERANDO que, tendo em vista os atuais dados da situação epidemiológica do Sarampo e o perigo de reintrodução da Poliomielite noBrasil, o enfrentamento dessa situação exige da GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE a imediata intensificação da Campanha Nacional deVacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo, bem como as medidas inerentes à divulgação e mobilização social para a adesão do públicoà campanha;CONSIDERANDO a disposição do artigo 27, inciso IV, e § único, inciso IV, da Lei Federal n.º 8.625, de 12 de fevereiro de 1993, o qual faculta aoMinistério Público expedir recomendação administrativa, às "entidades que exerçam outra função delegada do Estado ou do Município ouexecutem serviço de relevância pública";CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito,O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio do Promotor de Justiçasignatário, resolve RECOMENDAR à SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE FRANCISCO AYRES, na pessoa do(a) secretário(a)Municipal da Saúde e ao MUNICÍPIO DE FRANCISCO AYRES, na pessoa de seu representante legal, as seguintes ações:A) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 05 (cinco) dias úteis que:1. Realize ampla divulgação (na forma do item II a seguir) da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo a serrealizada no período de 06 a 31 de agosto de 2018, no âmbito do Município de Floriano, com veiculação de conteúdo destinado a convocar apopulação para a vacinação nas unidades de saúde deste município, bem como para mobilizar o público e conscientizar sobre a importância daimunização contra a poliomielite e sarampo, e bem assim, sobre o risco de reintrodução e disseminação dessas doenças em virtude da reduçãodos índices de imunização no país;2. Que a ampla e URGENTE divulgação (nos moldes do item I retro) seja realizada alternativamente pelos seguintes meios de comunicação:impressos, televisivos, radiofônicos, digitais, redes sociais, bem como por meio de carros de som, cartazes e folders em órgãos públicosmunicipais com capacidade de atingir públicos-alvo da vacinação, especialmente em órgãos com grande fluxo de atendimento ao público;3. Seja realizado o URGENTE reforço das equipes responsáveis pela vacinação nos Postos/Salas de Vacinação, no período da CampanhaNacional de Vacinação contra a Poliomielite e contra o Sarampo;4. Sejam ampliados os horários de atendimento dos Postos/Salas de Vacinação para atendimento da população durante a Campanha deVacinação contra Poliomielite e Sarampo;5. Sejam adotadas as medidas necessárias para implantação e funcionamento do(s) sistema(s) de registro/monitoração do desempenho davacinação contra poliomielite e sarampo aplicadas, e alimentação regular do(s) sistema(s) quanto às doses aplicadas na vacinação de rotina edurante a Campanha Nacional de Vacinação.B) dada a urgência e relevância das medidas recomendadas, no prazo 30 (cinco) dias úteis que:1. Seja realizada busca ativa nas regiões de difícil acesso, tais como nas comunidades de áreas rurais e comunidades de assentamentos;2. Notifique oficialmente as creches, berçários, centros de educação e escolas de Floriano, principalmente as de ensino infantil, para que sejaverificado se os alunos matriculados em tais estabelecimentos estão com a caderneta de vacinação regular. No caso de crianças e adolescentescom a caderneta de vacinação irregular, que seja informado ao Conselho Tutelar para que adote as providências cabíveis no sentido deconscientização dos pais para regularização;3. Implemente grupos e/ou ações permanentes de divulgação e conscientização da importância da vacinação contra a Poliomielite e Sarampo,promovendo a divulgação com palestras, cursos, seminários, divulgação domiciliar por meio dos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outrasmedidas eficientes para atingir o público-alvo das vacinas preconizadas pelo Ministério da Saúde;além das medidas urgentes recomendadas, recomenda-se ainda à gestão municipal:Cumpra, anualmente, as metas de coberturas vacinais de imunização contra a Poliomielite e Sarampo traçadas pelo Programa Nacional deImunizações (PNI) do Ministério da Saúde;2. Participe da elaboração de planejamento para cumprimento das metas em conjunto com os outros municípios e o Estado do Piauí, levando emconsideração as diferenças entre regiões urbanas/rurais, que contemplem ações como divulgação, busca ativa, apoio material, dentre outras;3. Em caso de impossibilidade de cumprimento das metas de quaisquer das vacinas contra Poliomielite e Sarampo em determinado ano, que oMunicípio elabore relatório informativo, com as devidas justificativas e remetam à Coordenação Estadual de Imunizações/ou equivalente noEstado do Piauí e à Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações, informando os motivos que levaram ao descumprimento, asmedidas preventivas e corretivas adotadas pelo Município para conseguir atingir as metas nos anos subsequentes, bem como, em sendonecessário, solicitação de apoio do Estado e do Ministério da Saúde para cumprimento das metas;Finalmente, com fulcro no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), requisita aosdestinatários, Secretaria Municipal de Saúde de Francisco Ayres/Secretário(a) Municipal de Saúde e Município de Francisco Ayres/PrefeitoMunicipal, que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, respondam por escrito a esta Promotoria de Justiça acerca do acolhimento da presenterecomendação e informem as providências concretas efetivamente realizadas pela Gestão Municipal, bem assim que seja divulgada, de formaimediata e adequada, a presente Recomendação;A presente Recomendação objetiva garantir o direito do cidadão à saúde e ao efetivo serviço de vigilância epidemiológica, que deverá sernorteado pelo princípio da eficiência da Administração Pública, prevenindo as responsabilidades decorrentes da inércia dos agentes públicosmunicipais.Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacionalda Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivos destinatários.Floriano, 16 de agosto de 2018.____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

Portaria nº 104/2018Assunto: Conversão de Notícia de Fato nº 000057-264/2017 em Inquérito Civil Público nº 000057- 264/2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua Promotora de Justiça, Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo, no uso desuas atribuições constitucionais e legais insertas nos artigos 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, 25, inciso IV, "a",da Lei n° 8.625/93 e 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDOo disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO que foi instaurada a Notícia de Fato nº 000057-264/2017 para apurar suposto descumprimento ao TAC nº 01/2016 firmadoentre o Ministério Público do Estado do Piauí e o Município de Ribeira do Piauí, no que pertine à contratação de servidores sem concurso público.


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1.7. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI3501

1.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE REGENERAÇÃO/PI3502

RESOLVE:CONVERTER a presente NOTÍCIA DE FATO em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO,adotando-se as seguintes providências:- Autue-se o Inquérito Civil Público em tela, mantendo-se a numeração concedida à Notícia de Fato e procedendo-se com as anotaçõespertinentes;- Comunique-se a presente conversão, por meio eletrônico, ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP). Publique-seno DOEMP/PI Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público do Estado do Piauí, bem como afixe-se no mural da Promotoria do Fórum local. Comunique-se o CACOP;- Nomeio as servidoras atuantes nesta Promotoria de Justiça para secretariar ostrabalhos;- Designo o dia 12 de setembro de 2018, às 08 horas, para ter lugar nesta Promotoria de Justiça reunião com o Prefeito Municipal de Ribeira doPiauí para tratar acerca do presente procedimento. Solicite que, na referida data, o mesmo compareça portando toda a documentação no quetange às contratações de servidores sem concurso público, inclusive legislação acera do tema, bem como lei municipal que cria cargos e salários(acaso existente). Notificações necessárias.Após realização das diligências supra, tornem os autos conclusos para ulterioresdeliberações.Simplício Mendes, 21 de agosto de 2018.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de Justiça

São Raimundo Nonato - PI, 17 de agosto de 2018.A 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO - PI, por intermédio do Promotor de Justiça que abaixo subscreve, no uso desuas atribuições legais, nos termos do art. 10 da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério, comunica à sociedade, inclusive paraefeito de eventual apresentação de razões escritas ou juntada de documentos, o ARQUIVAMENTO dos seguintes procedimentos extrajudiciais:Notícia de Fato Criminal nº 22/2016, SIMP 000721-094/2016; Notícia de Fato Criminal nº 25/2018, SIMP 000109-094/2018; Notícia de FatoCriminal nº 23/2015, SIMP 000056-094/2017; Notícia de Fato Criminal nº 12/2016, SIMP 000587-094/2016; Notícia de Fato Criminal nº 35/2017,SIMP 000024-094/2018; Notícia de Fato Criminal nº 39/2017, SIMP 000020-094/2018; Notícia de Fato Criminal nº 36/2018, SIMP 000137-094/2018; Notícia de Fato Criminal nº 05/2016, SIMP 000710-094/2016; Notícia de Fato - GACEP nº 05/2016, SIMP 000053-094/2017;Procedimento Criminal nº 10/2015, SIMP 000055-094/2017; Procedimento de Controle Externo da Atividade Policial nº 03/2014, SIMP 000150-094/2017.LEONARDO DANTAS CERQUEIRA MONTEIROPromotor de Justiça

NOTÍCIA DE FATO Nº17/2018/PJR-MPPINoticiante: Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí - SINTE/PINoticiada: Prefeitura Municipal de Regeneração/PIPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVistos etc...Trata-se de expediente encaminhado a esta Promotoria de Justiça, pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí-SINTE/PI, solicitando providências junto ao Poder Público Municipal a fim de garantir o reajuste salarial dos professores, nos termos da LeiFederal nº 11.738/2008.No presente requerimento, o SINTE/PI informou que houve uma negociação com o Município na tentativa de que fosse implantado o reajuste de6,81% (Piso Salarial Nacional), porém não obtiveram êxito. Em razão disso, a classe decidiu por meio de Assembleia, realizada em 20 de Abril de2018, deflagrar greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 26 de Abril de 2018, caso o município não atenda sua reivindicação.De início (fls. 02), foi designada audiência na sede desta Promotoria, com a presença do Exmo Sr. Prefeito Municipal de Regeneração, daPresidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí-SINTE/PI, da Secretária Municipal de Educação, do SecretárioMunicipal de Finanças e do Procurador do Município a fim de solucionar a presente problemática.Procurador do Município a fim de solucionar a presente problemática.Em audiência (fls.26), foi determinado que o Exmo. Sr. Prefeito, no prazo de 35 (trinta e cinco) dias, identificasse os profissionais da educaçãoque, em desvio de função, estejam sendo pagos, indevidamente, com verbas do FUNDEB, devendo ser adotadas providências no sentido de quesejam pagos com verba do tesouro, tudo devidamente informado ao Órgão Ministerial, sob pena de adoção das medidas judiciais cabíveis.Considerando que o prazo previsto para a tramitação da notícia de fato se esgotou e houve a necessidade de realizar diligências visando instruiro presente feito, foi PRORROGADO o prazo da presente notícia de fato por mais 90 (NOVENTA) dias, retroativo a 24 de Maio de 2018, ateor do art. 3º, caput, da Res. CNMP n°174/2017 (publicada no DE do CNMP de 21.07.2017), determinando, na oportunidade, que fosseoficiado o SINTE/PIa fim de que informasse esta Promotoria de Justiça acerca do andamento do Projeto de Lei que dispõe sobre o ReajusteSalarial de 6,81% (seis vírgula oitenta e um por cento) no salário dos professores da rede pública municipal, relativo ao Piso Salarial Nacional de2018.Em sendo oficiada (fls. 31), a Prefeitura Municipal de Educação encaminhou a seguinte informação:"Considerando os artigos 70 e 71 da LDB (lei nº 9.394/96), que estabelecem as regras para custeio de despesas com recursos do FUNDEB,entende-se que somente encontram-se em desvio de finalidade as servidoras Maria da Cruz Neiva Moura cedida ao Hospital Municipal, e Miriande Araújo Silva Oliveira cedida ao SINTE, acrescentando ainda que a servidora Maria da Cruz Neiva Moura encontra-se em fase deaposentadoria e ao mesmo tempo foi requerido licença especial."Consta nos autos (fls. 41/45) informações encaminhadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Piauí - SINTE/PIelencando funcionários da rede pública municipal de ensino que estão em desvio de função e continuam sendo pagos com recursos do FUNDEB,parcela 60%.Noutro giro, nos fólios 50/51, repousa ofício da lavra do Vereador Manoel Teixeira Absolon solicitando, na qualidade de fiscal dos atos do PoderExecutivo Municipal, a cópia integral da presente Notícia de Fato, bem como de outros procedimentos administrativos ministeriais.Considerando que o presente procedimento não se reveste de sigilo, este Agente Ministerial concedeu o pedido ora formulado, determinandoque fosse notificado o peticionante para comparecer no período da manhã a esta Promotoria, onde os presentes autos seriam a sientregues para, em companhia de funcionário ministerial, retirar as fotocópias que precisar às suas expensas, haja vista que estaPromotoria não dispõe de recursos financeiros para tal.Devidamente oficiado (Ofícios nº 245/2018/PJR-MPPI), o solicitante permaneceu inerte.Ato contínuo, foi determinada a expedição de ofício ao Prefeito Municipal de Regeneração a fim de que informasse as providências adotadasquanto a devolução de recursos à Educação, em relação aos profissionais em desvio de função pagos com repasse do FUNDEB, sob pena deinstauração de inquérito civil público para apurar a prática de improbidade administrativa por parte do gestor municipal. Foi solicitado, ainda, que


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encaminhasse fotocópia da Lei que implantou o Piso Salarial de 2018 em Regeneração/PI, devidamente aprovada pelo Legislativo Regenerense.Em resposta (fls. 62), a Prefeitura Municipal de Regeneração/PI informou que o setor competente da Prefeitura está fazendo o levantamento dosvalores pagos com verbas do FUNDEB que fora pagos aos professores com desvio de função e, tão logo que forem concluídos os cálculos, osvalores serão devolvidos. Na oportunidade, encaminhou cópia da Lei Municipal que implantou o piso salarial de 2018.Ato posterior, compareceu nesta Promotoria de Justiça a Sra. Maria das Mercês de Jesus Silva, Presidente do Sindicato dos Trabalhadoresda Educação do Estado do Piauí-SINTE/PI, informando que o acordo firmado nesta Promotoria de Justiça na data de 02.05.2018, entre aPrefeitura Municipal de Regeneração/PI e o SINTE-PI, vem sendo cumprido integralmente, requerendo, na oportunidade, o arquivamento dopresente feito, em razão da presente problemática ter sido solucionada. Solicitou ainda que, diante de novo fato relativo aos profissionais comdesvio de função, que este Órgão Ministerial adotasse providências quanto a identificação de profissionais da educação que, em desvio defunção, estejam sendo pagos, indevidamente, com verbas do FUNDEB-60% - vide Certidão de fls. 66.EIS O RELATÓRIO.A Constituição Federalde 1988 dispôs sobre aeducaçãoelevando-a a categoria de princípio e de pilar para o desenvolvimento da sociedadebrasileira, indicando, como objetivo precípuo, o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificaçãopara o trabalho, destacando entre os princípios apontados para o desenvolvimento do ensino, a promoção de ações que assegurem a igualdadede condições para o acesso e a permanência à escola.Nesse sentido, incumbe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitosassegurados na Carta Magna, podendo, inclusive, promover inquérito cível e ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, domeio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, II e III, da CF/1988).Analisando os autos, constatou-se que o pedido inicial fora atendido pelo Prefeito Municipal de Regeneração-PI, tendo sido concedido, pormeio da Lei Municipal nº 907/2018 - publicada no Diário Oficial dos Municípios na data de 17.05.2018, o reajuste de vencimentos aos servidoresocupantes de cargos de Professor no Município de Regeneração/PI, para o fim específico de adequação ao piso salarial profissional nacional dosprofissionais do magistério público da educação básica, nos termos em que preceitua a Lei Federal nº 11.738/2018.Por outro lado, ao longo da instrução processual, foi suscitado fato novo pela parte Noticiante, no sentido de que profissionais da educação, emdesvio de função, estão sendo pagos, indevidamente, com verbas do FUNDEB-60%, tratando-se, em tese, de ato de improbidade administrativa,a ensejar a instauração de procedimento extrajudicial próprio para melhor apuração das irregularidades.Por fim, no tocante a este assunto, a obrigação de Estados e Municípios destinarem o mínimo de 60% do Fundeb, para fim de pagamento daremuneração do magistério, emana da Constituição Federal, portanto, fora do alcance de outro mandamento infraconstitucional que contenharegra distinta.A Lei de Responsabilidade Fiscal, ao estabelecer o limite máximo de 54% das receitas correntes líquidas, para fins de cobertura dos gastos compessoal, não estabelece mecanismo contraditório ou que comprometa o cumprimento definido em relação à utilização dos recursos do Fundeb.DIANTE DE TODO O EXPOSTO, considerando que restou resolvida a problemática quanto a implantação do reajuste de 6,81% (seis vírgulaoitenta e um por cento) referente ao Piso Salarial Nacional - Lei n°11.738/2008, este Agente Ministerial promove o encerramento earquivamento deste expediente, comunicando o Conselho Superior do Ministério Público para apreciação, determinando, desde logo, ainstauração de Procedimento Preparatório com o objetivo de apurar irregularidades quanto a profissionais da educação, em desvio de função,que estão sendo pagos, indevidamente, com verbas do FUNDEB-60%, nos termos do art. 2º, §4º, Res. CNMP nº 23, de 17/09/2007.Determina-se, ainda, que seja retirada fotocópia de toda documentação referente a notícia de que profissionais da educação, em desviode função, que estão sendo pagos, indevidamente, com verbas do FUNDEB-60%, a fim de que instruam referido ProcedimentoPreparatório.Publique-se.Registre-se.Intime-se.Cumpra-se.Regeneração-PI, 10 de Agosto de 2018.Valesca Caland NoronhaPromotora de JustiçaPORTARIA Nº 10/2018 - PROCEDIMENTOPREPARATÓRIONº 03/2018Objeto: conversão da Notícia de Fato nº 12/2018 em Procedimento Preparatório nº 03/2018, a fim de regularizar o pagamento dos saláriosatrasados dos funcionários lotados no Hospital Municipal Maria de Lourdes Leal Nunes (municipalização-HPP)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça que adiante subscreve, no exercício de suas atribuições, comfundamento no artigo 127, caput e artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal e art. 26, I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional doMinistério Público), do art. 2º, II da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o art. 127, caput da CF/88;CONSIDERANDO que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípiosadministrativos constitucionais (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), no trato dos assuntos que lhe são afetos;CONSIDERANDO que nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93, e do art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17.09.2007, ainstauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo ao membrodo Ministério Público a atribuição de propor a ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que nos termos do art. 2º da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, podendo ser prorrogável por igual prazo uma única vez;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP n.º 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDO a existência da Notícia de Fato nº 12/2018/PJR-MPPI registrada nesta Promotoria de Justiça, a qual noticia a existência defuncionários do Hospital Municipal Maria de Lourdes Leal Nunes que encontram-se com salários atrasados há mais de 06 (seis) meses, semprevisão para regularização;CONSIDERANDO que o Hospital Maria de Lourdes Leal Nunes possui a sua gestão municipalizada, cabendo ao Poder Público Municipal gerir talnosocômio, estando dentre as suas atribuições o pagamento dos servidores ali lotados, mesmo que pagos com recursos advindos do Estado doPiauí;CONSIDERANDO que o Município vem deixando de pagar o salário dos contratados (HPP) referente aos meses de Julho a Dezembro/2017 eJunho a Julho/2018, o que indica a possibilidade concreta do Prefeito em exercício deixar, novamente, de efetuar qualquer pagamento aoscontratados em relação ao presente mês;CONSIDERANDO serem imprescindíveis novas diligências, mister se faz a conversão do expediente em Procedimento Preparatório;RESOLVE:Converter a Notícia de Fato nº 12/2018 em Procedimento Preparatório Nº 03/2018, com base nas razões e fundamentos expressos napresente Portaria, para regularizar o pagamento dos salários atrasados dos funcionários lotados no Hospital Municipal Maria deLourdes Leal Nunes, e determinando desde logo:


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1.9. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA/PI3503

Autuação da presente PORTARIA juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registro dos autos em livro próprio destaPromotoria de Justiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado doPiauí;Que seja acostado aos autos documentação referente a municipalização de gestão do Hospital Municipal de Regeneração/PI, que consta nosarquivos desta Promotoria de Justiça;Expedição de ofício ao Hospital Municipal Maria de Lourdes Leal Nunes e à Prefeitura Municipal de Regeneração-PI, informando acercada instauração do presente procedimento, assim como requisitando a regularização da presente problemática, no prazo de 05 (cinco) dias,quanto ao pagamento dos salários atrasados referente ao meses de Julho a Dezembro/2017 e Junho a Julho/2018;Nomeia-se a Técnica Administrativa Adriana Rodrigues Rocha, mat. n°328 e o Assessor de Promotoria Luiz Augusto Soares Santos, mat. n°15.240, para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Remessa de cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público-CACOP, comunicando ainstauração do presente feito, com remessa de cópia da presente Portaria, conforme determina o Ato PGJ n. 354/2013;Publicação e registro desta Portaria no mural da Promotoria de Justiça de Regeneração/PI e no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça,conforme artigo 4º, inciso VI e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do MinistérioPúblico.Cumpra-se.Regeneração/PI, 17 de Agosto de 2018.Valesca Caland NoronhaPromotora de Justiça

PORTARIA Nº 29/2018Instaura, de ofício, Inquérito Civil.Objeto: Verificar a Estrutura Administrativa da Prefeitura Municipal de Esperantina, especialmente quanto ao funcionalismo público.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça abaixo assinado, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarcade Esperantina/PI, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em especial as que constam no art. 129 da Constituição Federal; art. 26, I,da Lei Federal Nº. 8.625/93;CONSIDERANDO o previsto no art. 127 da CF/1988 que confere ao Ministério Público o dever funcional de "defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis" podendo, para tanto, INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL, conforme art. 129, incisoVI, da CF/1988;CONSIDERANDO que o art. 129, inciso II, da CF/88 atribuiu com uma das funções institucionais do Ministério Público "zelar pelo efetivo respeitodos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias àsua garantia";CONSIDERANDO que o art. 129, inciso II, da CF/88 atribuiu com uma das funções institucionais do Ministério Público "promover o inquérito civile a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos";CONSIDERANDO que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37, II da CF/1988);CONSIDERANDO que a não observância do Princípio da Obrigatoriedade de Concurso Público para ingresso no serviço público implicará anulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei (art. 37, § 2° da Carta Magna);CONSIDERANDO que os cargos comissionados são restritos ao exercício da função de chefia, direção e assessoramento e que devem serpreenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei;CONSIDERANDO a necessidade de todo gestor obedecer aos princípios que regem toda e qualquer função administrativa, principalmente osprincípios constitucionais explícitos da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput da Constituição federal de1988);CONSIDERANDO que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, aindisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4° daCarta Magna);CONSIDERANDO que a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causemprejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento (art. 37, § 5° da Carta Magna);RESOLVE instaurar, sob sua presidência, INQUÉRITO CIVIL, nos termos do art. 129, II e III da Constituição da República, e do art. 26, I da LeiOrgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal n.° 8.625/93), bem como promover diligências visando apurar os fatos, podendo servir,eventualmente, de elemento para o ajuizamento das ações cíveis e criminais correspondentes.Diante de todo o exposto, determina, inicialmente, que:1) Seja autuada e registrada em livro próprio e no Sistema SIMP a presente PORTARIA;2) Seja encaminhado cópia para publicação no Diário Oficial do Ministério Público, bem como fixada cópia no átrio desta Promotoria de Justiça;3) Seja expedido requisição ao Município de Esperantina para que, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 8°, § 1° da lei n° 7.347/85:a) Informe o total de servidores públicos vinculados à Prefeitura Municipal, devendo, para tanto, apontar o nome completo de cada um dosservidores, Cadastro de Pessoa Física - CPF, Registro Geral - RG, endereço, o vínculo administrativo (efetivo, comissionado ou contratado),cargo de cada um e o valor dos vencimentos.b) Encaminhe cópia da lei municipal que prever os casos, as condições e os percentuais mínimos de cargos comissionados, nos termos do artigo37, V da Constituição Federal;c) Encaminhe cópia do controle de frequência, referente aos meses de junho e julho de 2018, de cada um dos servidores que laboram no ÓrgãoExecutivo;4) Seja expedido requisição à Câmara Municipal para que, no prazo de 20 (vinte) dias, nos termos do art. 8°, § 1° da lei n° 7.347/85, apresentecópia de todas as leis municipais que preveem a criação de cargos públicos e as que preveem os casos, as condições e os percentuais mínimosde cargos comissionados, nos termos do artigo 37, V da Constituição Federal, bem como cópia da lei municipal que prevê a contrataçãotemporária de servidores pelo Poder Executivo;A Assessora de Promotoria de Justiça Thamires Amorim Gomes Vilanova secretariará os trabalhos.Cumpridas as determinações e recebidas as devidas respostas, voltem os autos conclusos.Cumpra-se.ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de JustiçaTitular da 2ª PJ de EsperantinaPORTARIA Nº 30/2018Instaura, de ofício, Inquérito Civil.Objeto: Verificar a Estrutura Administrativa da Câmara Municipal de Esperantina, especialmente quanto ao funcionalismo público.


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1.10. 28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI3504

1.11. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PAULISTANA/PI3505

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça abaixo assinado, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarcade Esperantina/PI, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, em especial as que constam no art. 129 da Constituição Federal; art. 26, I,da Lei Federal Nº. 8.625/93;CONSIDERANDO o previsto no art. 127 da CF/1988 que confere ao Ministério Público o dever funcional de "defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis" podendo, para tanto, INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL, conforme art. 129, incisoVI, da CF/1988;CONSIDERANDO que o art. 129, inciso II, da CF/88 atribuiu com uma das funções institucionais do Ministério Público "zelar pelo efetivo respeitodos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias àsua garantia";CONSIDERANDO que o art. 129, inciso II, da CF/88 atribuiu com uma das funções institucionais do Ministério Público "promover o inquérito civile a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos";CONSIDERANDO que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo emcomissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração (art. 37, II da CF/1988);CONSIDERANDO que a não observância do Princípio da Obrigatoriedade de Concurso Público para ingresso no serviço público implicará anulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei (art. 37, § 2° da Carta Magna);CONSIDERANDO que os cargos comissionados são restritos ao exercício da função de chefia, direção e assessoramento e que devem serpreenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei;CONSIDERANDO a necessidade de todo gestor obedecer aos princípios que regem toda e qualquer função administrativa, principalmente osprincípios constitucionais explícitos da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput da Constituição federal de1988);CONSIDERANDO que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, aindisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível (art. 37, § 4° daCarta Magna);CONSIDERANDO que a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causemprejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento (art. 37, § 5° da Carta Magna);RESOLVE instaurar, sob sua presidência, INQUÉRITO CIVIL, nos termos do art. 129, II e III da Constituição da República, e do art. 26, I da LeiOrgânica Nacional do Ministério Público (Lei Federal n.° 8.625/93), bem como promover diligências visando apurar os fatos, podendo servir,eventualmente, de elemento para o ajuizamento das ações cíveis e criminais correspondentes.Diante de todo o exposto, determina, inicialmente, que:1) Seja autuada e registrada em livro próprio e no Sistema SIMP a presente PORTARIA;2) Seja encaminhado cópia para publicação no Diário Oficial do Ministério Público, bem como fixada cópia no átrio desta Promotoria de Justiça;3) Seja expedido requisição ao Presidente da Câmara Municipal de Esperantina para que, no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 8°, § 1°da lei n° 7.347/85:a) Informe o total de servidores públicos vinculados à Câmara Municipal de Esperantina, devendo, para tanto, apontar o nome completo de cadaum dos servidores, Cadastro de Pessoa Física - CPF, Registro Geral - RG, endereço, o vínculo administrativo (efetivo, comissionado oucontratado), cargo de cada um e o valor dos vencimentos.b) Encaminhe cópia do controle de frequência, referente aos meses de junho e julho de 2018, de cada um dos servidores que laboram no ÓrgãoLegislativo;c) Encaminhe cópia de todas as leis municipais que preveem, no âmbito do Poder Legislativo local, a criação de cargos públicos e as quepreveem os casos, as condições e os percentuais mínimos de cargos comissionados, nos termos do artigo 37, V da Constituição Federal;d) Encaminhe cópia da lei municipal que prevê a contratação temporária de servidores pelo Poder Legislativo;A Assessora de Promotoria de Justiça Thamires Amorim Gomes Vilanova secretariará os trabalhos.Cumpridas as determinações e recebidas as devidas respostas, voltem os autos conclusos.Cumpra-se.ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de JustiçaTitular da 2ª PJ de Esperantina

PORTARIA Nº 69/2018(SIMP: 000066-029/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua representante signatária, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo art.129 da Constituição da República,CONSIDERANDOa tramitação doInquérito Civil nº. 23/2017 (SIMP N° 000066-029/2017), que tem por objeto a situação de vulnerabilidade dapessoa com deficiência Elídio Pablo de Sousa;CONSIDERANDOo despacho exarado às fls. 84 no qual chamou o feito à ordem e tornou sem efeito a portaria inicial do inquérito civil nº 23/2017,bem como o procedimento preparatório que originou este inquérito, determinando a expedição de nova portaria, desta feita instaurandoPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para acompanhar o caso;CONSIDERANDOque o presente feito trata de direito individual indisponível, que enseja a instauração de Procedimento Administrativo, nostermos doart. 8º, inciso III da resolução nº 174/2017 do CNMP;CONSIDERANDOque ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe a proteção dos interesses difusos e coletivos -arts. 127 e 129, III, da CRFB;CONSIDERANDOque ao Ministério Público compete a tutela dos interesses das pessoas com deficiência, consoante estabelece aLei Federal nº7.853, de 24.10.1989;RESOLVEConverter o Inquérito Civil 23/2017 e instaurar oProcedimento Administrativonº. 47/2018visando à continuidade da apuração dos fatosnoticiados.Determinar a autuação desta Portaria, com o devido registro no livro próprio e no SIMP.Dê-se ciência ao CAODEC.Publique-se e cumpra-se.28ª Promotoria de Justiça, especializada na Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, em Teresina-PI, 20 de Agosto de 2018.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de JustiçaTitular da 28ª PJT


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1.12. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTOS/PI3507

2. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

2.1. AVISO DE LICITAÇÃO3493

2.2. EXTRATO DO TERMO ADITIVO N°. 03 AO CONTRATO N°. 31/20153494

Portaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 026/2016A Dr. PAULO MAURÍCIO ARAÚJO GUSMÃO, Promotor de Justiça respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de Paulistana, no uso de suasatribuições constitucionais e legais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei OrgânicaNacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 12.07.2018;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir da presente data, determinando de imediato a adoçãodas medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-seno Diário da Justiça.Paulistana(PI), 20 de julho de 2018.PAULO MAURÍCIO ARAÚJO GUSMÃOPromotor de Justiça

NOTÍCIA DE FATO Nº 073/20182ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTOSDENÚNCIA ANÔNIMA DE DESVIO DE FUNÇÃO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE COIVARAS-DESVIO DE FUNÇÃODETECTADO- RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA-POSSIBILIDADE DE EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO EM NOTÍCIA DE FATO DADA AURGÊNCIA- RECOMENDAÇÃO ATENDIDA DE IMEDIATO-LEITURA DO ART. 3º, §2º, ART. 11, CAPUT E §2º DA RESOLUÇÃO 164/2017 C/ CART. 3º, PARÁGRAFO ÚNICO(PARTE FINAL) E ART. 4º, I DA RESOLUÇÃO Nº 174/2017- NECESSIDADE DE REDUÇÃO DALITIGIOSIDADE(RESOLUÇÃO 179/2017)- ITEM 2.A.1 DA RECOMENDAÇÃO CGMP-PI Nº 02-2017 ORIUNDA DA CORREGEDORIA GERALDO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ QUE PREVÊ EXPRESSAMENTE A NOTÍCIA DE FATO COMO PROCEDIMENTOEXTRAJUDICIAL, DISPONDO O ATO QUE AOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO QUE OBSERVEM A SEGUINTE CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICANOS PROCEDIMENTOS EXTRAJUDICIAIS: A.1.NOTÍCIA DE FATO- DESNECESSIDADE DE DEFLAGRAÇÃO DE PROCEDIMENTOESPECÍFICO PELO ATENDIMENTO IMEDIATO DA RECOMENDAÇÃO- FALTA DE LÓGICA NA DEFLAGRAÇÃO DE PROCEDIMENTOESPECÍFICO QUANDO SOLUCIONADA A QUESTÃO DE IMEDIATO- ART. 4º, I DA RESOLUÇÃO Nº 174/2017- PRINCÍPIO DARAZOABILIDADE- APLICAÇÃO ANÁLOGICA DO ART. 6º, §2º DA RESOLUÇÃO Nº 179/2017-CIÊNCIA FORMAL AO CSMP- MERAIRREGULARIDADE ADMINISTRATIVA- ITEM 2, "N" DA CARTA DE BRASÍLIA- ESGOTAMENTO DAS ALTERNATIVAS DE RESOLUÇÃOEXTRAJUDICIAL DE CONFLITOS- ARQUIVAMENTO QUE SE IMPÕE. ALTOS, 20.08.2018. PAULO RUBENS PARENTEREBOUÇAS/PROMOTOR DE JUSTIÇAAltos-PI, 20/08/2018Paulo Rubens Parente RebouçasPromotor de Justiça

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 32/2018OBJETO: Registro de preços pelo prazo de 12 (doze) meses para a eventual aquisição de Central Telefônica Digital configurada para atender ademanda de telecomunicações do MP/PI em Teresina e nas cidades do interior do estado do Piauí.TIPO: Menor Preço;TOTAL DE LOTES: Lote Único (3 itens)VALOR TOTAL: R$ 63.598,05 (sessenta e três mil e quinhentos e noventa e oito reais e cinco centavos)ENDEREÇO: www.licitacoes-e.com.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir de 22 de agosto de 2018 no site WWW.MPPI.MP.BR, no link Licitações e Contratos, Saiba sobre as licitações doMPPI, e no site WWW.LICITACOES-E.COM.BR.Início do Acolhimento das Propostas: 22 de agosto de 2018, às 12:00 (horário de Brasília/DF);Abertura das Propostas: 03 de setembro de 2018, às 09:00 (horário de Brasília/DF);Data e Horário da Disputa: 03 de setembro de 2018, às 11:00 (horário de Brasília/DF);DATA: 20 de agosto de 2018.PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSEXTRATODO TERMO ADITIVO Nº. 03 AO CONTRATO Nº. 31/2015a)Espécie: Termo Aditivo nº. 03 ao Contrato nº. 31/2015, firmado em 06 de agosto de 2018 entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado doPiauí - CNPJ 05.805.924/0001-89 - e o Sr. Raimundo Aurélio de Melo, inscrito no CPF sob o nº. 106.074.203-91;b)ProcessoAdministrativo: n°. 11050/2015, Inexigibilidade n°. 07/2015;c) Objeto: O presente termo aditivo tem como objeto a PRORROGAÇÃO da vigência e o REAJUSTE do preços do contrato firmado entre aspartes em 06.08.2016, nos termos previstos nas suas Cláusulas Sétima, Oitava e Nona;d) Fundamento Legal: Autorização do Procurador-Geral de Justiça, exarada no Despacho (fl. 344 do Procedimento Administrativo n°11050/2015), e encontra amparo legal no artigo 57, inciso II, da Lei n° 8.666/93;e)Prorrogação: Pelo presente termo aditivo, fica prorrogada a vigência do Contrato até o dia 06.08.2019;f)Valor Total: O valor total deste Termo Aditivo, para cobrir as despesas relativas ao reajuste e à prorrogação do contrato, é de R$ 23.400,91(vinte e três mil, quatrocentos reais e noventa e um centavos) para o período de 06.08.2018 a 06.08.2019, sendo: a) R$ 21.600,84 (vinte e um


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3. GESTÃO DE PESSOAS []

3.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI3506

mil, seiscentos reais e oitenta e quatro centavos) correspondentes às 12 (doze) remunerações mensais do período de 06.08.2018 a 06.08.2019; eb) R$ 1.800,07 (um mil, oitocentos reais e sete centavos) referentes à remuneração por serviços extraordinários, se necessários, conformesubcláusula 4.1.2 do Contrato n°. 31/2015;g) Cobertura Orçamentária: O presente aditivo correrá às custas das notas de empenho de despesa n°. 1111/2018, vinculado à rubricaorçamentária n°. 3.3.90.36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física, e n° 1112/2018, vinculado à rubrica orçamentária n°. 3.3.90.47 -Obrigações Tributárias e Contributivas, Projeto/Atividade n°. 2400, Fonte de Recursos n°. 00;h)Signatários: Pelo contratado, o Sr. Raimundo Aurélio de Melo, inscrito no CPF sob o nº. 106.074.203-91, e contratante, Dr. Cleandro Alves deMoura, Procurador-Geral de Justiça.Teresina- PI, 20 de agosto de 2018.

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 641/2018- Republicação por incorreçãoO COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de acordo com o inciso I do art. 75 da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença médica aos servidoresdo Ministério Público do Piauí, na forma especificada no quadro abaixo:

Mat. Nome Dias Período

CÂNDIDA MARIA DA SILVA 02 07 e 08/06/2018

306 JOAO VICTOR ROLIN SARAIVA 01 21/06/2018

142 SALVADOR ALVES ROCHA 11 24/07/2018, de 26 a 03/08/2018 e 08/08/2018

15020 JADER GABRIEL ROCHA PATRASANA 02 30 e 31/07/2018

261 JACIARA BARROS SOUSA 01 03/08/2018

366 ELVIRA ALVES FIGUEIREDO NETA 03 06 a 08/08/2018

15084 VITOR LUIS ARRAIS OLIVEIRA 05 06 a 10/08/2018

16121 GILSON ALVES DOS SANTOS 03 07 a 09/08/2018

241 FRANCISCO JORGE LEAL FILHO 01 13/08/2018

15328 MARIA FERNANDA DE ALMEIDA SILVA 01 13/08/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 07 de junho de 2018.Teresina (PI), 17 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 642/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de acordo com o inciso I do art. 75 da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença médica aos servidoresdo Ministério Público do Piauí, na forma especificada no quadro abaixo:


15310 CAMILLA MENDES DE OLIVEIRA 01 03/08/2018

15107 CYNARA MARIA CARDOSO VERAS ALVES 01 03/08/2018

222 ALESSANDRO RUFINO DE CARVALHO 01 07/08/2018

380 MIKAELLY FELLIPPE VAZ DE ARAUJO 05 13 a 17/08/2018

284 SABRINA MARTA SILVA ARAUJO 01 15/08/2018

200 MOEMA ROCHA PIRES DE OLIVEIRA 03 20 a 22/08/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 03 de agosto de 2018.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 643/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, no período de 04 de julho de 2018 a 30 de dezembro de 2018, 180 (cento e oitenta) dias de licença maternidade para aservidora SOLANGE DE OLIVEIRA COSTA, Técnica Ministerial, matrícula nº 287, lotada junto à Coordenadoria de Recursos Humanos, deacordo com o disposto no art. 96 da Lei Complementar nº 13, de 03 de janeiro de 1994, Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado doPiauí, retroagindo seus efeitos ao dia 04 de julho de 2018.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 644/2018


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O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 01 (um) dia de folga, no dia 17 de agosto de 2018, à servidora comissionada KARLA GABRIELA DA SILVA VERAS, Assessorade Promotoria de Justiça, matrícula nº 15306, lotada junto à 1ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, nos termos do art. 15 do Ato PGJ/PI nº540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 22/07/2018, ficando ½ (meio) dia de créditopara data oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação, retroagindo os seus efeitos ao dia 17 de agosto de 2018.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 645/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de acordo com o inciso II do art. 75 da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, licença médica por motivo dedoença em pessoa da família, na forma especificada no quadro abaixo:


276 DIEGO ALVES DE CARVALHO 01 02/05/2018

15292 FRANCISCA DANIELLI PORTELA PASSOS 01 15/08/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 02 de maio de 2018.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 646/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:SUSPENDER, em virtude da necessidade do serviço, 30 (trinta) dias de férias da servidora INGRID NUNES FONTENELE MARTINS, AnalistaMinisterial, matrícula nº 217, lotada junto à 13ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, previstas anteriormente para o período de 03/09 a02/10/2018, conforme escala de férias publicada no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI nº 81 de 12 de dezembro de 2017 por meio da Port.RH/PGJ-MPPI Nº 1041/2017, ficando os 30 (trinta) dias para fruição em data oportuna, referentes ao período aquisitivo de 2017/2018.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 647/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 03 (três) dias de folga, nos dias 06, 10 e 11 de setembro de 2018, ao servidor comissionado ANTONIO ITALO RIBEIRO LIMA,Assessor de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15226, lotado junto à 31ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, nos termos do art. 15 do AtoPGJ/PI nº 540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial dos dias 12/08 e 24/12/2017, sem querecaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 648/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 28 de setembro de 2018 e 01 de outubro de 2018, ao servidor comissionado DOUGLASRODRIGUES DA SILVA, Assessor de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15303, lotado junto à 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba-PI, nostermos do art. 15 do Ato PGJ/PI nº 540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial dos dias 18/03 e07/04/2018, ficando ½ (meio) dia de crédito para data oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 20 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 649/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 28 e 29 de agosto de 2018, ao servidor comissionado PAULO JORGE BRAGA PINHEIRO,Assessor de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15201, lotado junto à 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo-PI, nos termos do art. 15 do AtoPGJ/PI nº 540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial dos dias 18 e 19/11/2017, sem querecaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 21 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 650/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 28 de agosto de 2018 a 06 de setembro de 2018, 10 (dez) dias de férias à servidora comissionada MAIANNA FERREIRAMELO, Assessora de Procurador de Justiça, matrícula nº 15071, lotada junto à 19ª Procuradoria de Justiça de Teresina-PI, já tendo fruído 10(dez) dias anteriormente conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 70/2018, ficando os 10 (dez) dias restantes para data oportuna, referentes ao períodoaquisitivo 2016/2017.


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Teresina (PI), 21 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 651/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCICIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,CONSIDERANDO a solicitação da servidora YRAMARA DA SILVA LINS PORTELA, matrícula nº 15984, Analista Ministerial, lotada junto àCoordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos, referente a alteração da data inicial da fruição de suas férias, anteriormente concedidasconforme decisão de fls. 19/20 exarada pelo Procurador-Geral de Justiça Cleandro Alves de Moura nos autos do Procedimento de GestãoAdministrativa Nº 15401/2018;RESOLVE:RETIFICAR a Portaria RH/PGJ-MPPI Nº 626/2018,ONDE SE LÊ:

09 de agosto de 2018 a 07 de setembro de 2018

LEIA-SE:

07 de agosto de 2018 a 05 de setembro de 2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 07 de agosto de 2018.Teresina (PI), 21 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercícioPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 652/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS EM EXERCICIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição quelhe foi delegada pelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,CONSIDERANDO a solicitação da servidora YRAMARA DA SILVA LINS PORTELA, matrícula nº 15984, Analista Ministerial, lotada junto àCoordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos, referente a alteração da data inicial da fruição de suas férias, anteriormente concedidasconforme decisão de fls. 19/20 exarada pelo Procurador-Geral de Justiça Cleandro Alves de Moura nos autos do Procedimento de GestãoAdministrativa Nº 15401/2018;RESOLVE:RETIFICAR a Portaria RH/PGJ-MPPI Nº 627/2018,ONDE SE LÊ:

08 de setembro de 2018 a 07 de outubro de 2018

LEIA-SE:

06 de setembro de 2018 a 05 de outubro de 2018

Teresina (PI), 21 de agosto de 2018.FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIORCoordenador de Recursos Humanos em exercício


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Documents

Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi180821_235.pdfPoder Público, nos termos do art. 197, da Constituição