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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 261 Disponibilização: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018 Publicação: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 261 Disponibilização: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018

Publicação: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ/PI3844 PORTARIA PGJ/PI Nº 2355/2018 -Republicação por incorreçãoO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento do saldo de 20 (vinte) dias de férias aoPromotor de Justiça FERNANDO FERREIRA DOS SANTOS, Titular da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina, 1º período do exercício de 2010,previstas para o período de 10 a 30 de setembro de 2018, conforme a Portaria PGJ nº 2262/2018, para que sejam fruídas de 17 de setembro a06 de outubro de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 05 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2492/2018 -Republicação por incorreçãoO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela LeiComplementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, bem como as disposições constantes no Ato PGJ nº 172, de 22 de novembro de2010,CONSIDERANDO a necessidade de organização de escala de fruição dos dias remanescentes do período das férias em que houve a conversãode 1/3 (um terço) em Abono Pecuniário, previsto no Ato PGJ nº 817/2018;RESOLVE:ESTABELECER a escala do saldo das férias remanescentes dos Membros do Ministério Público do Estado do Piauí em que houve a conversãode 1/3 (um terço) em Abono Pecuniário, na forma do Ato PGJ nº 817/2018, para o mês de OUTUBRO de 2018, na forma do Anexo I.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 25 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaANEXO I -Republicação por incorreção(CONFORME A PORTARIA PGJ Nº 2492/2018)ESCALA DE FÉRIAS ANTIGAS DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ(Conforme art. 6º do Ato PGJ nº 817/2018)

OUTUBRO

PROCURADOR DE JUSTIÇA PERIODO CORRESPONDENTE FRUIÇÃO

1 CATARINA GADÊLHA M. DE MOURA RUFINO 1º período de 2018 10 a 29/10/2018

PROMOTOR DE JUSTIÇA PERIODO CORRESPONDENTE FRUIÇÃO

1 ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS 1º período de 2006 11 a 30/10/2018

2 DÉBORA GEANE AGUIAR ARAGÃO GOMES 1º período de 2018 01 a 20/10/2018

3 MARIA SOCORRO N. CARLOS DA CUNHA SILVEIRA 1º período de 2009 22/10 a 11/11/2018

4 UBIRACI DE SOUSA ROCHA 2º período de 2018 01 a 20/10/2018

Teresina, 25 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2502/2018 -Republicação por incorreção.O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2012,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ANA LÚCIA SOARES DE SOUSA ALMEIDA, titular da 18ª Promotoria de Justiça de Teresina, de entrânciafinal, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 52ª Promotoria de Justiça de Teresina, em razão das férias da titular, no períodode 01 a 30 de outubro de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2508/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições previstas no art. 12, inciso V, da LeiComplementar Estadual nº 12/1993,R E S O L V EEXONERAR MÁRCIO DOUGLAS PEREIRA DE SOUSA, matrícula nº 298, do cargo em comissão de Chefe de Seção (CC-03), lotado junto àCoordenadoria de Recursos Humanos, com efeitos a partir de 1º de outubro.RELOTAR o referido servidor junto ao PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR - PROCON, com efeitos a partir de 1º deoutubro.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2509/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições previstas no art. 12, inciso V, da LeiComplementar Estadual nº 12/1993,R E S O L V E

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NOMEAR BRUNO SANTOS LIMA, CPF nº 661.586.483-53, para ocupar o cargo de Chefe de Seção (CC-03), lotado junto à Coordenadoria deRecursos Humanos, com efeitos a partir de 1º de outubro.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2518/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e com fundamento no Ato PGJ/PI nº 611/2016,R E S O L V EDESIGNAR o Procurador de Justiça JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO, titular da 17ª Procuradoria de Justiça, para responder,cumulativamente, pela 11ª Procuradoria de Justiça, em razão das férias do titular, no período de 01 a 30 de outubro de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2519/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,RESOLVEDESIGNAR os servidores DENIS RODRIGUES LIMA, Coordenador de Contabilidade e Finanças, SÉRGIO ALVES NORONHA, servidor lotadona Coordenadoria de Contabilidade e Finanças, FRANCISCO MARIANO DE ARAÚJO FILHO, Controlador Interno, MARCOS MACIELMARTINS BRITO, servidor da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, para, sem prejuízo de suas funções e sob a coordenação doprimeiro, comporem a Comissão Técnica de Acompanhamento e Fiscalização da implantação e recolhimento da cobrança de custas eemolumentos cartorários do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme a Lei n°7.082 de 26 de dezembro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2520/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, inciso XIV,alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR, titular da 1ªPromotoria de Justiça de Esperantina, paraatuar nas audiências de atribuição da 3ª Promotoria de Justiça de Teresina, pautadas para o dia 28 de setembro de 2018, na 4ª Vara Criminal deTeresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2518/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA,no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV, alínea"f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e com fundamento no Ato PGJ/PI nº 611/2016,R E S O L V EDESIGNAR o Procurador de Justiça JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO, titular da 17ª Procuradoria de Justiça, para responder,cumulativamente, pela 11ª Procuradoria de Justiça, em razão das férias do titular, no período de 01 a 30 de outubro de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2521/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 26 a 27 de setembro de 2018, 02 (dois) dias de licença para tratamento de saúde à Promotora de Justiça TALLITA LUZIABEZERRA ARAÚJO, titular da Promotoria de Justiça de Simões,, conforme atestado médico, nos termos do inc. I do art. 103 da LeiComplementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2522/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER à Promotora de Justiça ITANIELI ROTONDO SÁ, Titular da 5ª Promotoria de Justiça de Picos e Assessora Especial dePlanejamento e Gestão, 01 (um) dia de compensação para ser fruído em 21 de setembro de 2018, referentes a 01 (um) dia de serviço em plantãoministerial realizado em 24 de junho de 2018, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 04/2012.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 21/09/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2523/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER 60 (sessenta) dias de licença-prêmio do Promotor de Justiça MARCONDES PEREIRA DE OLIVEIRA, titular da 1ª Promotoria deJustiça de Oeiras, previstas para o período de 01 de novembro a 30 de dezembro de 2018, conforme a escala de licença-prêmio publicada noDiário Oficial de Justiça nº 8141, de 03 de fevereiro de 2017, ficando os 60 (sessenta) dias para data oportuna.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ELESBÃO VELOSO/PI3845

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2524/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de férias à Promotorade Justiça RITA DE FÁTIMA TEIXEIRA MOREIRA E SOUZA, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Teresina, previstas para o período de 01 a30 de outubro de 2018, conforme a escala publicada no DEMPPI n° 97, de 24 de janeiro de 2018, referentes ao 2º período do exercício de 2018,para que sejam fruídas de 05 de novembro a 04 de dezembro de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2525/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER à Promotora de Justiça KARLA DANIELA FURTADO MAIA CARVALHO, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Pedro II eCoordenadora do CAODS, 01 (um) dia de compensação para ser fruído em 15 de outubro de 2018, referentes a 01 (um) dia de serviço emplantão ministerial realizado em 24 de março de 2018, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 04/2012.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 26 de setembro de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 04/2018INQUÉRITO CIVILObjeto: Acompanhar a elaboração do plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Várzea Grande - PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por sua Promotora de Justiça adiante assinada, no exercício de suas atribuições, comfundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 - que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE - determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com oPlano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o dever

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de implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assimcomo a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município Várzea Grande adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento àsdisposições das Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente:INQUÉRITO CIVIL, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Várzea Grande-PI e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Várzea Grande-PI.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Várzea Grande-PI e ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente(CMDCA) local para que observem a necessidade de prévia elaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situaçãodos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias, além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existenteno município e como vem ocorrendo a execução das medidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índice

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de cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiverammaior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; ed.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 (seis) meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidadee pelo CMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 (seis) meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal deAtendimento Socioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 (duas) Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstosnos artigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Municípiopossível, em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pelaimprensa oficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60(sessenta) dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 (sessenta) dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusõespela respectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias para realização dereuniões/sessões ordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo que deverá ser encaminhando no prazo máximo de 30 (trinta) dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão doMunicípio ao CMDCA para sua oportuna recusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo paraciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 (trinta) dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação, se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Não havendo prejuízo ao interesse público, envie-se via ofício, cópia da presente Portaria, à Municipalidade e ao COMDICA, informando ainstauração deste Inquérito Civil no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP).Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICAdeverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do Plano Municipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil públicapelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade a promover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar eimplementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, sem prejuízo de eventual ação de responsabilização civil eadministrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoria

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de Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; à Justiça da Infância e daJuventude local; a todos os CREAS; CRAS, CAPs e entidades que executam programas de atendimento socioeducativo em meio aberto doMunicípio de Várzea Grande-PI; ao CEDCA/PI; ao CONANDA; à Secretaria de Direitos Humanos, noticiando a instauração deste Inquérito Civil (afim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra no prazo máximo de cinco dias, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Elesbão Veloso-PI, 24 de setembro de 2018.FRANCISCA SÍLVIA DA SILVA REISPromotora de JustiçaPORTARIA Nº 05/2018INQUÉRITO CIVILObjeto: Acompanhar a elaboração do plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Barra d'Alcântara - PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por sua Promotora de Justiça adiante assinada, no exercício de suas atribuições, comfundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 - que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE - determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com oPlano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o deverde implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assimcomo a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, da

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Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município Barra d'Alcântara adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento àsdisposições das Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente:INQUÉRITO CIVIL, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Barra d'Alcântara-PI e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Barra d'Alcântara-PI.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Barra d'Alcântara-PI e ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente(CMDCA) local para que observem a necessidade de prévia elaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situaçãodos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias, além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existenteno município e como vem ocorrendo a execução das medidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índicede cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiverammaior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; e

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d.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 (seis) meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidadee pelo CMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 (seis) meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal deAtendimento Socioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 (duas) Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstosnos artigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Municípiopossível, em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pelaimprensa oficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60(sessenta) dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 (sessenta) dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusõespela respectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias para realização dereuniões/sessões ordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo que deverá ser encaminhando no prazo máximo de 30 (trinta) dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão doMunicípio ao CMDCA para sua oportuna recusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo paraciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 (trinta) dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação, se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Não havendo prejuízo ao interesse público, envie-se via ofício, cópia da presente Portaria, à Municipalidade e ao COMDICA, informando ainstauração deste Inquérito Civil no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP).Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICAdeverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do Plano Municipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil públicapelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade a promover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar eimplementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, sem prejuízo de eventual ação de responsabilização civil eadministrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoriade Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; à Justiça da Infância e daJuventude local; a todos os CREAS; CRAS, CAPs e entidades que executam programas de atendimento socioeducativo em meio aberto doMunicípio de Barra d'Alcântara-PI; ao CEDCA/PI; ao CONANDA; à Secretaria de Direitos Humanos, noticiando a instauração deste Inquérito Civil(a fim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra no prazo máximo de cinco dias, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Elesbão Veloso-PI, 24 de setembro de 2018.FRANCISCA SÍLVIA DA SILVA REISPromotora de JustiçaPORTARIA Nº 06/2018INQUÉRITO CIVILObjeto: Acompanhar a elaboração do plano municipal de atendimento socioeducativo do município de Tanque do Piauí - PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUI,por sua Promotora de Justiça adiante assinada, no exercício de suas atribuições, comfundamento no artigo 127, caput, e artigo 129, incisos II e III da Constituição Federal; no artigo 201, incisos V e VIII, da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto da Criança e do Adolescente), e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85;CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente, instituído pela Lei nº 8.069/90, definiu em seu artigo 86 que a política deatendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais,da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 12.594/2012 - que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE - determina emseu artigo 5o, inciso II, que compete aos municípios a elaboração do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o

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Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual e, em seu artigo 7o, § 2o que os municípios deverão, com base no Plano Nacional de AtendimentoSocioeducativo, elaborar seus planos decenais correspondentes, em até 360 (trezentos e sessenta) dias a partir da aprovação do Plano Nacional;CONSIDERANDO que o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo foi aprovado pela Resolução nº 160/2013, do Conselho Nacional dosDireitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, tendo sido publicado em data de 19 de novembro de 2013;CONSIDERANDO a necessidade de observância dos princípios da descentralização, desjudicialização, integração operacional e municipalizaçãodo atendimento aos adolescentes autores de ato infracional, resultantes ao artigo 204, inciso I, da Constituição da República, bem como do artigo88, incisos I, II, III e V, da Lei nº 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a necessidade de efetiva implementação de uma política municipal de proteção especificamente destinada ao atendimentodos adolescentes autores de ato infracional, nos moldes do previsto pelas Leis Federais n°s 8.069/90 e 12.594/2012, em atendimento ao dispostonos artigos 204, 226, 227 e 228, todos da Constituição Federal;CONSIDERANDO que é dever do Poder Público, conforme disposto no artigo 227, caput, da Constituição Federal e artigo 4°, caput e parágrafoúnico, da Lei n° 8.069/90, assegurar a crianças e adolescentes, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária,dentre outros direitos fundamentais inerentes à pessoa humana (conforme artigo 3° da Lei nº 8.069/90);CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 4°, parágrafo único, alíneas "b" e "d", da Lei n° 8.069/90, a garantia de prioridadecompreende, dentre outros fatores, a precedência de atendimento nos serviços públicos e de relevância pública, a preferência na formulação e naexecução das políticas sociais públicas e a destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à criança e aoadolescente, o que importa na previsão de verbas orçamentárias para fazer frente às ações e programas de atendimento voltados à populaçãoinfanto-juvenil (conforme inteligência dos artigos 88, inciso II; 90; 101; 112; 129 e 259, parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90);CONSIDERANDO que a aludida garantia de prioridade também se estende aos adolescentes que praticam atos infracionais, para os quais oartigo 228 da Constituição Federal, em conjugação com os artigos 103 a 125 da Lei n° 8.069/90 e disposições correlatas contidas na Lei nº12.594/2012, estabelece a obrigatoriedade de ser a eles dispensado um tratamento diferenciado, individualizado e especializado, extensivo àssuas famílias;CONSIDERANDO que, na forma do disposto no artigo 88, inciso I, do Estatuto da Criança e do Adolescente, a municipalização se constitui nadiretriz primeira da política de atendimento à criança e ao adolescente, sendo também relativa à criação e implementação de programasdestinados a adolescentes autores de atos infracionais, notadamente aqueles que visam tornar efetivas e/ou dar suporte à execução das medidassocioeducativas de prestação de serviços à comunidade e liberdade assistida, dentre outras medidas em meio aberto passíveis de seremaplicadas a eles e a suas famílias;CONSIDERANDO a necessidade de integração social dos adolescentes autores de ato infracional em suas famílias e comunidades, conformepreconizado nos artigos 100, caput e par. único, incisos IX c/c 113 e nos artigos 35, inciso IX e 54, incisos IV e V, da Lei nº 12.594/2012;CONSIDERANDO que um dos objetivos precípuos das medidas socioeducativas em meio aberto é, justamente, o fortalecimento dos vínculosfamiliares e comunitários; e sendo tais medidas, portanto, quando comparadas às restritivas de liberdade, as mais compatíveis com amanutenção e reintegração de tais vínculos, assim como com o atendimento à saúde mental infanto-juvenil preferencialmente realizado em basecomunitária e extra hospitalar, conforme definido pela Lei nº 10.216/2001;CONSIDERANDO as atuais carências de estrutura física, de recursos humanos e de vagas nas unidades de semiliberdade e de internaçãosocioeducativa, associados à necessidade do estabelecimento de justa correspondência entre atos infracionais de menor gravidade e medidassocioeducativas, fatores que demonstram a necessidade imperiosa de investimentos para a constituição de um eficaz sistema socioeducativo emmeio aberto, sem prejuízo da implementação de ações de prevenção, que são inerentes à política socioeducativa que os municípios têm o deverde implementar;CONSIDERANDO que a inexistência de tais programas especializados no atendimento de adolescentes acusados da prática infracional, assimcomo a insuficiência e inadequação das estruturas e serviços municipais para fazer frente à demanda apurada, têm prejudicado osencaminhamentos efetuados pela Justiça da Infância e Juventude, comprometendo assim a solução dos problemas detectados, com prejuízodireto não apenas aos adolescentes e suas famílias, que deixam de receber o atendimento devido, mas a toda sociedade;CONSIDERANDO que de acordo com o artigo 5o, III, da Lei nº 12.594/2012 é de responsabilidade dos municípios a implementação dosprogramas de atendimento em meio aberto, destinados a adolescentes incursos na prática de ato infracional e suas respectivas famílias, comênfase para as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviços à comunidade, previstas no artigo 112, incisos III e IV, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a criação e a manutenção de tais programas é parte intrínseca da política de atendimento dos direitos de adolescentes,destinada a proporcionar-lhes a devida proteção integral, na forma do disposto no artigo 1º da Lei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que o não oferecimento ou a oferta irregular dos programas e ações de governo acima referidos, na forma do disposto nosartigos 5°; 98, inciso I, e 208, incisos I, VII, VIII, X e parágrafo único, todos da Lei n° 8.069/90 (com a nova redação da Lei nº 12.594/2012),corresponde a efetiva violação dos direitos dos adolescentes submetidos a medidas socioeducativas, podendo acarretar a responsabilidadepessoal dos agentes e autoridades públicas competentes, conforme previsto no artigo 216, do mesmo Diploma Legal e nos artigos 28 e 29 da Leinº 12.594/2012 (com possibilidade de submissão às sanções civis da Lei Federal nº 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa), sem prejuízoda adoção de medidas judiciais contra os municípios, para regularização de sua oferta, conforme previsto nos artigos 212 e 213, da Lei nº8.069/90;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi conferida legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos atinentesà infância e juventude, conforme artigos 127 e 129, inciso II, alínea "m", da Constituição Federal e artigos 201, incisos V e VIII, e 210, inciso I, daLei n° 8.069/90;CONSIDERANDO que a Política Municipal Socioeducativa somente pode ser considerada integralmente implementada mediante a elaboração eexecução de um Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo e mediante a estruturação de programas de atendimento em meio aberto,conforme previsto na Lei nº 12.594/2012 (ex vi de seu artigo 49, §2o), ensejando a obrigatoriedade de observância por parte dos municípios aocomando cogente da referida norma ordinária;CONSIDERANDO, finalmente, a necessidade de o Município Tanque do Piauí-PI adequar seus órgãos, programas, estruturas e orçamento àsdisposições das Leis Federais acima citadas, em especial o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) e a Lei do SINASE (Lei nº12.594/2012);RESOLVE, com fundamento nos artigos 37, caput, 127, caput, 129, incisos II e III e 227, todos da Constituição Federal, artigos 1º, 3º e 5º, 201, V,VI "b" e "c" e VIII, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e no artigo 8º da Lei nº 7.347/85, instaurar o presente:INQUÉRITO CIVIL, determinando, desde já as seguintes diligências:1) Destinatários:a) MUNICIPALIDADE de Tanque do Piauí-PI e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de Tanque do Piauí-PI.2) Objetivo:a) Exigir a imediata elaboração e oportuna implementação do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo.3) Das Etapas e prazos para elaboração do Planoa) Da elaboração do Plano Municipal - Marco Situacional (diagnóstico)Determina-se a expedição de ofício à Municipalidade de Tanque do Piauí-PI e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente(CMDCA) local para que observem a necessidade de prévia elaboração de diagnóstico local, mediante coleta de dados que retratem a situaçãodos adolescentes autores de ato infracional e suas famílias, além da forma qual a estrutura de atendimento para este tipo de demanda existente

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no município e como vem ocorrendo a execução das medidas socioeducativas em meio aberto e seus resultados, devendo para tanto obter:b) MAPEAMENTO DOS PROGRAMAS E SERVIÇOS DE ATENDIMENTOA relação de todos os programas e serviços - governamentais e não governamentais - de atendimento de adolescentes em cumprimento demedidas socioeducativas em meio aberto (correspondentes às medidas relacionadas nos artigos 101, incisos I a VI e 112, da Lei nº 8.069/90),questionando se cada um dos programas/serviços (assim como as entidades que os executam) estão devidamente registrados no CMDCA,observado o prazo de validade preconizado pelo art. 90, §3º, da Lei nº 8.069/90, possuem propostas específicas de atendimento, assim comometodologias de autocomposição de conflitos ou práticas/medidas restaurativas, nos termos do artigo 35, II e III da Lei nº 12.594/2012.c) MAPEAMENTO DE ATOS INFRACIONAIS COMETIDOS, LOCAIS DE OCORRÊNCIA, MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS IMPOSTAS EÍNDICES DE CUMPRIMENTO E DESCUMPRIMENTOA relação integral de boletins de ocorrência circunstanciados envolvendo adolescentes autores de ato infracional nos últimos 24 meses,elaborando gráfico analítico com:c.1) identificação dos bairros/áreas com maior incidência de atos infracionais, quais os atos infracionais praticados;c.2) quais as unidades de educação, quais as unidades de saúde, de assistência social, bem como quais os equipamentos de lazer e eventuaisprogramas de esporte e cursos profissionalizantes existentes em cada bairro/área e qual a população atendida em cada um destesequipamentos/unidades e programas mensalmente, esclarecendo se há demanda reprimida e porventura não atendida;c.3) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas cumuladas com remissão como forma de exclusão doprocesso, aplicadas pela Promotoria da Infância e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24meses;c.4) A relação integral de casos nos quais houve remissão cumulada com medidas socioeducativas em meio aberto, como forma de suspensãodo processo após a apresentação em juízo, e quais os respectivos índices de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.5) A relação integral de casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após todo o trâmite do processo de conhecimento ("Açãosocioeducativa"), indicando quais os índices de aplicação de medidas de internação, semiliberdade, liberdade assistida, prestação de serviços àcomunidade, reparação de danos, advertência e correspondentes às medidas do art. 101, incisos I a VI, da Lei nº 8.069/90 e qual o respectivoíndice de cumprimento integral e de descumprimento nos últimos 24 meses;c.6) elaborar gráfico analítico identificando:c.6.1) se em todos os casos nos quais houve aplicação de medidas socioeducativas após a formação dos processos (guias) de execução emqual prazo foram encaminhadas cópias pela autoridade judiciária à direção do programa de atendimento socioeducativo para elaboração doPlano Individual de Atendimento;c.6.2) se houve elaboração de Plano Individual de Atendimento em todos os casos levantados nas alíneas c.3 a c.5;c.6.3) se todos os Planos Individuais de Atendimento foram elaborados no prazo legal e, em caso negativo; qual o índice de casos nos quais osPIAs não foram elaborados dentro do prazo legal;c.7) Deverá também:c.7.1) elaborar gráfico analítico apontando o índice de prazo imposto em todos os casos levantados nos últimos 24 meses para as medidasintegralmente cumpridas e para as medidas descumpridas, a fim de verificar a observância aos princípios da intervenção precoce e da brevidadeprevistos no artigo 100, par. único, inciso VI e artigo 35, inciso V da Lei nº 12.594/2012 (respectivamente);c.7.2) elaborar gráfico analítico identificando quais medidas socioeducativas em meio aberto obtiveram maior índice de cumprimento efetivo equais obtiveram maior índice de descumprimento (indicando os programas/entidades responsáveis por sua respectiva execução);c.7.3) elaborar gráfico analítico identificando quais programas de atendimento (governamentais ou não governamentais) obtiveram maior índicede cumprimento em meio aberto e quais obtiveram maior índice de descumprimento.c.7.4) elaborar gráfico analítico identificando quais os valores mensais e anuais destinados aos programas de atendimento (governamentais ounão governamentais) que obtiveram maior índice de cumprimento em meio aberto e qual o montante de recursos destinados aos que obtiverammaior índice de descumprimento.d) CONTINUIDADE DO MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DOS PROGRAMAS DE ATENDIMENTOd.1) Em relação aos programas de atendimento, o CMDCA deverá elaborar diagnóstico identificando, nos termos do artigo 11 da Lei nº12.594/2012, se todos - governamentais ou não governamentais - observaram em seus planos/projetos político-pedagógicos:d.2) a exposição das linhas gerais dos métodos e técnicas pedagógicas, com a especificação das atividades de natureza coletiva;d.3) a indicação da estrutura material, dos recursos humanos e das estratégias de segurança compatíveis com as necessidades da respectivaunidade;d.4) regimento interno que regule o funcionamento da entidade, no qual deverá constar, no mínimo:d.4.1) o detalhamento das atribuições e responsabilidades do dirigente, de seus prepostos, dos membros da equipe técnica e dos demaiseducadores;d.4.2) a previsão das condições do exercício da disciplina e concessão de benefícios e o respectivo procedimento de aplicação; ed.4.3) a previsão da concessão de benefícios extraordinários e enaltecimento, tendo em vista tornar público o reconhecimento ao adolescentepelo esforço realizado na consecução dos objetivos do plano individual;d.5) a política de formação dos recursos humanos;d.6) a previsão das ações de acompanhamento do adolescente após o cumprimento de medida socioeducativa;d.7) a indicação da equipe técnica, cuja quantidade e formação devem estar em conformidade com as normas de referência do sistema e dosconselhos profissionais e com o atendimento socioeducativo a ser realizado; ed.8) a adesão ao Sistema de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo, bem como sua operação efetiva.e) Fixa-se o prazo para coleta de tais informações de 6 (seis) meses, contados a partir do recebimento da presente Portaria pela Municipalidadee pelo CMDCA.4) Das etapas de discussão, formatação, conclusão e aprovação do Planoa) Após a coleta destas informações (marco situacional/diagnóstico), ou seja, da chegada do último relatório contendo todos os dados acimacitados, a Municipalidade deverá criar uma comissão intersetorial, composta, no mínimo, de técnicos e profissionais das áreas relacionadas noartigo 8º, da Lei nº 12.594/2012 (saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o trabalho), que irão elaborar a minutado Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo que será posteriormente encaminhada ao CMDCA local.A referida comissão terá o prazo de 6 (seis) meses para discussão, elaboração, conclusão e aprovação da minuta do Plano Municipal deAtendimento Socioeducativo a ser encaminhado ao CMDCA para oportuna apreciação e recusa, complementação ou aprovação;b) Durante esse período de reuniões/sessões ordinárias para discutir, elaborar, formatar, concluir e aprovar o Plano Municipal, a Municipalidadedeverá promover, no mínimo, 2 (duas) Audiências Públicas (em respeito aos princípios da democracia participativa e da publicidade - previstosnos artigos 37, caput, 227, § 7o e 204, inciso II, todos da Constituição Federal) em local que permita o maior acesso do público do Municípiopossível, em horário que não conflite com o horário de expediente útil, conferindo ampla e prévia publicidade (de 15 dias de antecedência) pelaimprensa oficial, pela mídia local, encaminhando ofício de ciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº 12.594/2012);b.1) a primeira será prévia: para dar publicidade sobre o processo de discussão e elaboração do Plano Municipal, em período de no máximo 60(sessenta) dias após a aprovação da Resolução de Criação da Comissão Intersetorial incumbida de elaboração do Plano.b.2) a segunda será conclusiva: para dar publicidade sobre o término do processo, com apresentação do diagnóstico e conclusões da Comissãoresponsável pela elaboração do Plano - em prazo não superior a 60 (sessenta) dias após finalizado o diagnóstico e apresentadas as conclusões

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2.2. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO/PI3846

pela respectiva Comissão.c) Após a realização da segunda Audiência Pública, a Municipalidade terá o prazo máximo de 90 (noventa) dias para realização dereuniões/sessões ordinárias e, se necessário, extraordinárias, para encaminhamento do projeto de Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo que deverá ser encaminhando no prazo máximo de 30 (trinta) dias após concluídas todas as etapas na esfera de gestão doMunicípio ao CMDCA para sua oportuna recusa, cobrança de complementação de dados ou aprovação, com ofício de relatório conclusivo paraciência à Comissão Temática da Câmara Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (conforme artigo 8o, par. único da Lei nº12.594/2012);d) Sem prejuízo da preservação da imagem e do princípio da privacidade, que no processo de elaboração do Plano Municipal de AtendimentoSocioeducativo sejam também ouvidos os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, na perspectiva de colher subsídios às açõesgovernamentais que serão implementadas;5) Das etapas de apreciação e eventual aprovação do Plano perante o CMDCATendo em vista a necessidade de conclusão do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo anteriormente mencionado, semprejuízo do amplo debate e do reordenamento institucional inerentes ao processo de elaboração, o Ministério Público recomenda:a) Após aprovada a minuta do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo pela Comissão Intersetorial instituída pelo Governo Municipal,deverá referido instrumento ser encaminhado no prazo máximo de 30 (trinta) dias ao CMDCA para sua apreciação;a.1) O Presidente do CMDCA deverá submeter o projeto de Plano ao colegiado na primeira sessão/reunião ordinária seguinte, ou, se necessário,convocar reunião/sessão extraordinária para apreciação do referido instrumento;a.2) O Colegiado deverá decidir pela recusa, necessidade de complementação ou aprovação, mediante decisão devidamente fundamentada emotivada;a.3) Para tomada da decisão respectiva, o Colegiado poderá solicitar informações adicionais aos técnicos responsáveis pela elaboração daminuta do Plano e também a outros profissionais com atuação na área infanto-juvenil;a.4) Nas hipóteses de recusa e/ou necessidade de complementação o CMDCA deverá, incontinenti, reencaminhar o Projeto, com cópia da ata dedeliberação da reunião/sessão do CMDCA à Comissão Intersetorial da Municipalidade que deverá cumprir o quanto contido na decisão daqueleConselho Gestor e devolvê-lo para nova apreciação do CMDCA no prazo mais breve possível;a.5) Em caso de aprovação, o CMDCA deverá encaminhá-lo à Municipalidade, visando obter do Chefe do Executivo sua inclusão nas propostasorçamentárias a serem aprovadas para os exercícios seguintes (Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e PlanoPlurianual - PPA) e para que inicie sua efetiva implementação, se necessário com o remanejamento de recursos de outras áreas, observado, emqualquer caso, o princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente e, em especial, ao disposto no artigo 4º, caput e par. único, alíneas"c" e "d", da Lei nº 8.069/90;a.6) Todas as etapas do processo de discussão do Plano deverão ser divulgadas com antecedência devida junto à comunidade, assimcomunicadas oficialmente ao Ministério Público, Poder Judiciário e Conselho Tutelar local;6) Não havendo prejuízo ao interesse público, envie-se via ofício, cópia da presente Portaria, à Municipalidade e ao COMDICA, informando ainstauração deste Inquérito Civil no Sistema Integrado do Ministério Público (SIMP).Dos ofícios encaminhados à Municipalidade e ao COMDICAdeverá constar que o não atendimento de elaboração e implementação do Plano Municipal poderá ensejar o ajuizamento de ação civil públicapelo Ministério Público para que o Poder Judiciário obrigue a Municipalidade a promover todas as medidas necessárias destinadas a elaborar eimplementar uma efetiva Política Municipal de Atendimento Socioeducativo, sem prejuízo de eventual ação de responsabilização civil eadministrativa, inclusive por ato de improbidade, em face dos agentes públicos omissos.7) Autue-se, rubrique-se e numere-se a presente portaria de instauração de Inquérito Civil, arquivando-se cópia em pasta própria da Promotoriade Justiça;8) Envie-se cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente; à Justiça da Infância e daJuventude local; a todos os CREAS; CRAS, CAPs e entidades que executam programas de atendimento socioeducativo em meio aberto doMunicípio de Tanque do Piauí-PI; ao CEDCA/PI; ao CONANDA; à Secretaria de Direitos Humanos, noticiando a instauração deste Inquérito Civil(a fim de garantir a publicidade da atuação ministerial);9) Cumpra-se as determinações supra no prazo máximo de cinco dias, e com as respostas da Municipalidade nos autos, tornem conclusos.Elesbão Veloso-PI, 24 de setembro de 2018.FRANCISCA SÍLVIA DA SILVA REISPromotora de Justiça

PORTARIA Nº 30/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas etítulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em leide livre nomeação e exoneração (CF, art. 37, II);CONSIDERANDO que é proibida a cumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observadoem qualquer caso o disposto no inciso XI (CF, art. 37, XVI);CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, o patrimônio público, bem como a observância dos princípiosconstitucionais da Administração Pública;CONSIDERANDO reclamação de cumulação ilegal de cargos/empregos públicos;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO em desfavor da servidorapública MANUELLA SIMPLÍCIO VIANA DE CARVALHO, com o escopo de averiguar a existência de cumulação ilegal de cargos/empregospúblicos, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente,DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.

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2.3. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI3847

2.4. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI3848

4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 24 de setembro de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

EDITAL DE CONVOCAÇÃOAUDIÊNCIA PÚBLICAICP n.º 073/2015-00358.063/2015O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI, CONVIDA acomunidade em geral para participar de AUDIÊNCIA PÚBLICA com o objetivo de discutir a eficiência da prestação do serviço de iluminaçãopública remunerado por COSIP (contribuição para o custeio de iluminação pública), notadamente em localidades da Zona Rural de Campo Maior,a ser realizada no dia 24 de outubro de 2018, a partir das 09:00 horas, na Câmara Municipal de Campo Maior sito na Praça Bona Primo, s/n,centro, município de Campo Maior/PI.A audiência, realizada na forma de exposições e manifestações verbais e escritas por convidados e participantes, será conduzida pelo Promotorde Justiça Maurício Gomes de Souza.As inscrições para fazer uso da palavra deverão ser realizadas antes do início da audiência, no próprio local.Divulgue-se o presente edital.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 25 de setembro de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

PORTARIA Nº 047/2018Notícia de Fato nº 000317-062/2018Procedimento Administrativo nº 049/2018CONSIDERANDO o termo de Declaração apresentada pela Sra. Maria da Conceição Souza de Melo no dia 05 de setembro de 2018,noticiando que I) que seus filhos ,Maria do Carmo Souza de Melo de 37 anos ,Luis Carlos de Melo de 20 anos e Carlos Antônio de SousaMelo de 35 anos necessitam de acompanhamento médico e devidas medicações ;II)que sua filha Maria do Carmo tem problema dedepressão e que a mesma sofre de uma forte alergia em seus pés;que Luiz Carlos tem problemas mentais e tom remédio controlado ;III)que Luis Carlos faz tratamento no CAPAS de Campo Maior no entanto as medicações não são fornecidas devidamente tendo adepoente que comprar as medicações;IV) que o CAPS esta dificultando as ,marcações de consultas do paciente,Luis Carlos;V) queCarlos Antônio tem problemas de Nervosismo e escoliose causando muita dor;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Constituição Federal, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suasações e serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco dedoenças e de agravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.080/90 (Lei Orgânica Nacional da Saúde) em seu art. 43, é incisiva ao dispor sobre a gratuidade dasações e serviços de saúde nos serviços públicos contratados;CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado proveras condições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuaçãodo Sistema Único de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica";CONSIDERANDO que vigora, no âmbito do direito à saúde, o princípio do atendimento integral, preconizado no artigo 198, II, da ConstituiçãoFederal e no art. 7º, II, da Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica do SUS), pelo qual cabe ao Poder Público prestar a assistência, aos que necessitam doSUS, da forma que melhor garanta o tratamento aos pacientes;CONSIDERANDO que o princípio da integralidade, caracteriza-se como o dever de fornecer aos usuários aquilo de que necessitam, ou seja,quem determina o que o SUS deve ofertar é a necessidade do paciente;CONSIDERANDO ser o Ministério Público, instituição vocacionada para a proteção e promoção da cidadania, cuja atividade essencial é lutarpara assegurar o direito à saúde do cidadão;RESOLVE: o Ministério Público Estadual, através do Promotor de Justiça signatário INSTAURAR o presente Procedimento Administrativo sobo nº 049/2018, determinando-se inicialmente:1. Autuação da presente portaria, registrando-se em livro próprio, bem como arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAODS/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretaria-Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;4.Adotar providências que se forem mostrando necessárias no curso do processamento deste Procedimento Administrativo e, inicialmente:4.1 Junte-se aos autos o termo de Declaração da Sra.Maria da conceição de Melo;4.2 Requisite-se o CAPS de Campo Maior para no prazo de 10(dez) dias úteis ;I) realizar relatório psicossocial e diagnostico dos pacientes Mariado Carmo Sousa Melo,Luis Carlos de Sousa de Melo e Carlos Antônio de Sousa de Melo,bem assim indique os encaminhamentos cabíveis paratratamento dos mesmos utilizando o instrumento o instrumento de BUSCA ATIVA dos prescientes,previsto na Portaria n°336/2012,artigo4.1.1,alínea ´´d´´; II) se manifestar sobre o termo de Declaração da Sra.Maria da Conceição Melo;

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2.5. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI3851

4.3.Requisite-se a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Maior para,no prazo de dez dias úteis ,que providencie o encaminhamento dospacientes,Maria do Carmo Sousa Melo,Luis Carlos de Sousa de Melo e Carlos Antônio de Sousa de Melo,para tratamento adequado junto aoCAPS de Campo Maior,com envio de documentos comprobatórios.5.Nomeio ,sob compromisso ,para secretariar os trabalhos,o servidor LUCAS ASLVES PINTO,lotada nesta 2° Promotoria de Justiça de CampoMaior.Publique-se. Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem para ulteriores deliberações.Campo Maior (PI), 10 de setembro de 2018.CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de Justiça

INQUÉRITO CIVIL n° 17/2014 (SIMP nº 000011-096/2014)(Município de Coronel José Dias /PI)Promoção de ArquivamentoO presente Inquérito Civil foi instaurado em 05 de julho de 2018, a partir de representação formulada por Carmelita Paes Landim Pinto e JoãoDias Pinto, requerendo a internação compulsória do seu filho Adão Vilmar Paes Pinto, acometido por transtornos mentais e usuário de drogas ebebidas alcoólicas.Representação encaminhada às fls. 05.Juntou documentos (fls. 06 a 11).Foi expedido ofício à Secretária de Saúde do Município de Coronel José Dias/PI (fls. 14).Resposta encaminhada pela Secretária de Saúde, Flavia Patrícia Teixeira Rocha, informando que o Município de Coronel José Dias/PI nãooferece tratamento de transtornos mentais ao senhor Adão Vilmar Paes Pinto, mas encaminharam o paciente para ser atendido no Centro deAtenção Psicossocial - CAPS na cidade de São Raimundo Nonato/PI (fls. 18).Despacho às fl. 22, determinando prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito Civil.Despacho determinando a Promoção do Arquivamento do presente procedimento, no qual foi remetido ao Conselho Superior do MinistérioPúblico, para homologação (fls.30/32).Decisão do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, não homologando o arquivamento do presente procedimento, tendo emvista a possibilidade de continuar as investigações sendo aprovada a designação de outro Promotor de Justiça (fls. 35/39).Portaria designando o Promotor Paulo Maurício Araújo Gusmão para atuar no presente procedimento (fls.41/42).Despacho às fl.44, requisitando ao CRAS do Município de Coronel José Dias/PI a realização de visita domiciliar ao Sr. Adão Vilmar Paes Pinto,para fins de elaboração de relatório social e de saúde social do paciente.Foi expedido ofício à Coordenadora do CRAS do Município de Coronel José Dias/PI (fls.46).Despacho às fls. 48v, reiterando ofício à Coordenadora do CRAS do Município de Coronel José Dias/PI.Foi expedido ofício à Coordenadora do CRAS do Município de Coronel José Dias/PI (fls.49).Despacho encaminhando o presente procedimento à 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato (fls.52).Parecer declinando atribuição da 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato para a 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato(fls. 53/55).Suscitado conflito negativo de atribuição pela 2ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato/PI (fls. 59/62).Encaminhado os autos do procedimento ao Procurador-Geral de Justiça (fls.81).Decisão de conflito negativo de atribuição pelo Procurador-Geral de Justiça, concluindo ser atribuição da 3ª Promotoria de Justiça de SãoRaimundo Nonato/PI para atuar no presente caso (fls. 65/79).Despacho requisitando informações ao CRAS de Coronel José Dias/PI, ao CAPS de São Raimundo Nonato/PI e à Delegacia Regional de Políciade São Raimundo Nonato/PI às fls. 83/84.Foram expedidos ofícios às fls. 86/89.Resposta encaminhada pelo Coordenador do CAPS II do Município de São Raimundo Nonato/PI, informando que o Sr. Adão Vilmar Paes Pintofoi atendido em duas datas distintas uma sendo no dia 21/11/2012 e a outra no dia 10/06/2014, sendo diagnosticado com as patologias CID 10 -F20.9 Esquizofrenia não especificada e CID 10 F 19.2 - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de múltiplas drogas e ao uso deoutras substâncias psicoativas - síndrome de dependência, não retornando mais ao Centro Especializado para prosseguimento do tratamento (fl.92)Resposta encaminhada pela Delegada de Polícia Civil de São Raimundo Nonato/PI, informando não existir boletins de ocorrência e eventuaisinquéritos policiais em face do Sr. Adão Vilmar Paes Pinto (fls. 94/101).Despacho às fl. 103, determinando a notificação de Carmelita Paes Landim Pinto e João Dias Pinto para prestarem depoimento nesta Promotoriade Justiça.Foi expedida notificação às fl. 106.Termo de Declaração da Sra. Carmelita Paes Landim Pinto às fls. 108/110, relatando que seu filho Adão Vilmar Paes Pinto, atualmente reside nacidade de Brasília/DF, onde realiza seu tratamento médico adequadamente.É o breve relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado, tendo em vista a necessidade de promover, a internação compulsória do Sr. Adão Vilmar Paes Pinto, emum centro terapêutico ou clínica especializada para tratamento psiquiátrico.Conforme, consta nos autos a informação de que o paciente reside atualmente na cidade de Brasília/DF, onde realiza seu tratamento médico,mostra-se desnecessário a internação compulsória do Sr. Adão Vilmar Paes Pinto.Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não existindo fundamento para propositura de Ação Civil Pública, nos termos do art.10 da Resolução n. 23 do CNMP e art. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, procedo ao arquivamento do Inquérito Civil, e, em obediência ao§ 3º do mesmo artigo, faço sua remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores deJustiça que o compõem, para homologação.Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial no DOEMPPI e no mural desta sede.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato/Piauí, 20 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de JustiçaInquérito Civil n° 42/2014 (SIMP n. 000103-096/2015)(Município de São Lourenço do Piauí/PI)Promoção de Arquivamento

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O presente Inquérito Civil foi instaurado em 24 de setembro de 2014, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar se o Município deSão Lourenço do Piauí /PI está cumprindo às obrigações pertinentes à gestão do trânsito nas vias municipais.Foi expedido ofício às fls. 07 a 08, ao Prefeito Municipal à época, Biraci Damasceno Ribeiro, requisitando alguns documentos, dentre eles a Leide criação do órgão executivo de trânsito municipal, Lei de criação dos cargos necessários ao funcionamento do órgão executivo de trânsito,comprovação do registro do órgão executivo de trânsito junto ao DENATRAN, cópias de possíveis convênios celebrados com os demais órgãosintegrantes do Sistema Nacional de Trânsito.Foi expedido ofício ao Prefeito Municipal à época, Biraci Damasceno Ribeiro, designando reunião nesta Promotoria de Justiça (fls. 14).Ata de audiência informando ausência de representante do Município de São Lourenço do Piauí /PI (fls. 18/19).Despacho determinando prorrogação do prazo de conclusão do presente Inquérito Civil (fls. 21).Despacho determinando a notificação do Prefeito Municipal de São Lourenço do Piauí /PI, para comparecer nesta Promotoria de Justiça (fls. 25).Foi expedido ofício ao Prefeito Municipal de São Lourenço do Piauí /PI, à época Biraci Damasceno Ribeiro (fls. 27 e 30).Foi expedido ofício aos Vereadores do Município de São Lourenço do Piauí /PI (fls. 31).Termo de Audiência, às fl. 32, na qual foi marcada uma nova data para assinatura do Termo de Ajuste de Conduta.Termo de Ajuste de Conduta firmado, às fls. 35/37, no qual o Município de São Lourenço do Piauí /PI, representado pelo Prefeito, época BiraciDamasceno Ribeiro, se comprometeu com as seguintes clausulas:CLÁUSULA PRIMEIRA - O Chefe do Poder Executivo Municipal compromete-se a, no prazo de 30 (trinta) dias, enviar à Câmara Municipalprojeto de lei dispondo sobre: o sistema de trânsito do Município; a criação do órgão executivo de trânsito; a criação dos cargos, de provimentoefetivo, de agentes de trânsito; o fundo municipal; a JARI; o atendimento ao cidadão; a educação de e para o trânsito, inclusive sobre a escola detrânsito, e outras disposições pertinentes.PARÁGRAFO ÚNICO - O Chefe do Poder Executivo Municipal requererá regime de urgência para apreciação do projeto de lei referido no caput.CLÁUSULA SEGUNDA - Vigente a lei de que trata a cláusula primeira, o Chefe do Poder Executivo nomeará a autoridade de trânsito doMunicípio e constituirá, por meio de Decreto, a Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, no prazo máximo de 30 dias, a contar doinício da vigência da lei sobredita, se outro não for especificado na legislação.CLÁUSULA TERCEIRA - No prazo máximo de 15 dias a contar da publicação do Decreto constitutivo da JARI, o Prefeito Municipal nomeará osintegrantes desta por ato próprio, estabelecendo prazo para elaboração do respectivo regimento interno.CLÁUSULA QUARTA - O Município firmará convênio com a Polícia Militar do Estado do Piauí e o DETRAN-PI, delegando suas atribuições, nostermos do art. 25 do CTB, até que proceda à instalação do órgão executivo de trânsito municipal, com o provimento de cargos necessário,inclusive de cargos de agente de trânsito.CLÁUSULA QUINTA - Cumpridas as obrigações mencionadas nas cláusulas anteriores e elaborado o regimento da JARI, o Chefe do PoderExecutivo providenciará a solicitação de cadastramento do Município junto ao Conselho Estadual de Trânsito e ao DENATRAN, no prazo máximode 45 dias.CLÁUSULA SEXTA - O cumprimento das obrigações constantes das cláusulas acima deverá ser comprovado perante o Ministério PúblicoEstadual, com a apresentação da documentação correspondente: a) certidão da Câmara Municipal do envio do Projeto de Lei; b) cópia doConvênio firmado com o DETRAN e Polícia Militar; c) cópia do ato de nomeação da autoridade de trânsito; d) cópia da publicação do Decreto deregulamentação da JARI; e) cópia do ato de nomeação dos membros da JARI; f) comprovante de protocolo do requerimento de integração doMunicípio ao Sistema Nacional de Trânsito.PARÁGRAFO ÚNICO - A documentação aludida no caput deverá ser apresentada no prazo máximo de 05 (cinco) dias após a ocorrência doevento a que se refere.CLÁUSULA SÉTIMA - O não cumprimento parcial ou integral das obrigações assumidas, dentro dos prazos estabelecidos, sujeitará oCOMPROMISSÁRIO ao pagamento de multa diária, no valor de R$ 100,00, por dia de atraso e por cada cláusula descumprida, nos termos doartigo 5º, § 6º, da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, por ele respondendo solidariamente o Chefe do Poder Executivo Municipal, além dasdemais responsabilidades legais cabíveis.CLÁUSULA OITAVA - O presente Termo de Compromisso tem eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 5º, § 6º, da Lei n°7.347, de 24 de julho de 1985, e art. 585, inciso VIII, do Código de Processo Civil, podendo ser executado pelo Ministério Público em caso dedescumprimento.Foi expedido ofício aos Vereadores do Município de São Lourenço do Piauí /PI (fls. 39).Resposta encaminhada pelo Presidente da Câmara Municipal de São Lourenço do Piauí/PI informando a aprovação da Lei nº 096/2016, quedispõe sobre a criação da divisão de Trânsito na Estrutura da Secretaria Municipal de Administração e Planejamento do Município de SãoLourenço do Piauí /PI (fls. 41/43).Despacho às fls. 46, determinando a notificação do Gestor do Município de São Lourenço do Piauí /PI, para que informe, de forma detalhada, ocumprimento das clausulas do Termo de Ajuste de Conduta firmado.Foi expedido ofício a Prefeita Municipal de São Lourenço do Piauí /PI, Michele de Oliveira Cruz (fls. 48).Despacho às fl. 51, designando audiência extrajudicial com a participação do Prefeito e o Presidente da Câmara de Vereadores do Município deSão Lourenço do Piauí/PI.Foram expedidas notificações às fls. 53/54.Resposta encaminhada pelo Município de São Lourenço do Piauí/PI, informando a impossibilidade de comparecimento da Prefeita, Michele deOliveira Cruz, na audiência designada (fls. 56/62).Ata de audiência às fl. 63, com a presença do Presidente da Câmara de Vereadores do Município de São Lourenço do Piauí/PI.Foi expedida notificação às fl. 67.Certidão às fl. 70, informando o comparecimento nesta Promotoria, da atual Prefeita Municipal de São Lourenço do Piauí /PI, Michele de OliveiraCruz, requerendo copia do TAC firmado pelo Município de São Lourenço do Piauí /PI e o Parquet, da Lei Municipal nº 096/2016 e ainda,comprometendo-se em enviar, no prazo de 60 dias, relatório das atividades realizadas pelo Município de São Lourenço do Piauí /PI paraefetivação da municipalização do Trânsito.Relatório encaminhado pelo Prefeito Municipal de São Lourenço do Piauí /PI, Michele de Oliveira Cruz (fls. 72/96).É o relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado em 24 de setembro de 2014, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar se o Município deSão Lourenço do Piauí /PI está cumprindo às obrigações pertinentes à gestão do trânsito nas vias municipais.Ao final dos trabalhos, concluiu-se que o procedimento atingiu seu objeto, haja vista as informações encaminhadas pelo Prefeito Municipal deSão Lourenço do Piauí /PI, demonstrando as ações realizadas pelo Município para efetivação da municipalização do Trânsito e a apresentaçãoda Lei Municipal nº 096/2016, que dispõe sobre a criação da divisão de Trânsito na Estrutura da Secretaria Municipal de Administração ePlanejamento do Município de São Lourenço do Piauí /PI, cumprindo as determinações firmadas no Termo de Ajustamento de Conduta de fls.35/37.Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não havendo lesão ao erário, nos termos do art. 10 da Resolução n. 23 do CNMP eart. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, DETERMINO o arquivamento do inquérito civil, e, em obediência ao § 3º do mesmo artigo, façosua remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, parahomologação.Extraia-se cópia do Termo de Ajustamento de Conduta de fls. fls. 35/37, para fins de instauração de Procedimento Administrativo paraacompanhamento do cumprimento das referidas cláusulas, conforme art. 8°, I da Resolução n° 174/2017.

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Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato, Piauí, 24 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de JustiçaInquérito Civil n° 45/2014 (SIMP n. 000107-096/2015)(Município de Bonfim do Piauí/PI)Promoção de ArquivamentoO presente Inquérito Civil foi instaurado em 24 de setembro de 2014, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar se o Município deBonfim do Piauí/PI está cumprindo às obrigações pertinentes à gestão do trânsito nas vias municipais.Foi expedido ofício às fls. 07 a 08, ao Prefeito Municipal à época, Paulo Henrique Ribeiro, requisitando alguns documentos, dentre eles a Lei decriação do órgão executivo de trânsito municipal, Lei de criação dos cargos necessários ao funcionamento do órgão executivo de trânsito,comprovação do registro do órgão executivo de trânsito junto ao DENATRAN, cópias de possíveis convênios celebrados com os demais órgãosintegrantes do Sistema Nacional de Trânsito.Resposta encaminhada pela Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí/PI, informando que não existe Lei Municipal de criação do órgão executivode trânsito local, e consequentemente não inexiste os outros documentos requisitados (fls. 14).Foi expedido ofício ao Prefeito Municipal à época, Paulo Henrique Ribeiro, designando reunião nesta Promotoria de Justiça (fls. 17).Ata de audiência informando ausência de representante do Município de Bonfim do Piauí/PI (fls. 21/22).Despacho determinando prorrogação do prazo de conclusão do presente Inquérito Civil (fls. 24).Despacho determinando a notificação do Prefeito Municipal de Bonfim do Piauí/PI, para comparecer nesta Promotoria de Justiça (fls. 28).Foi expedido ofício ao Prefeito Municipal de Bonfim do Piauí/PI, à época Paulo Henrique Ribeiro (fls. 30).Termo de Audiência, às fl. 32, na qual marcara uma nova data para assinatura do Termo de Ajuste de Conduta.Termo de Ajuste de Conduta firmado, às fls. 34/36, no qual o Município de Bonfim do Piauí/PI, representado pelo Prefeito, época Paulo HenriqueRibeiro, se comprometeu com as seguintes clausulas:CLÁUSULA PRIMEIRA - O Chefe do Poder Executivo Municipal compromete-se a, no prazo de 30 (trinta) dias, enviar à Câmara Municipalprojeto de lei dispondo sobre: o sistema de trânsito do Município; a criação do órgão executivo de trânsito; a criação dos cargos, de provimentoefetivo, de agentes de trânsito; o fundo municipal; a JARI; o atendimento ao cidadão; a educação de e para o trânsito, inclusive sobre a escola detrânsito, e outras disposições pertinentes.PARÁGRAFO ÚNICO - O Chefe do Poder Executivo Municipal requererá regime de urgência para apreciação do projeto de lei referido no caput.CLÁUSULA SEGUNDA - Vigente a lei de que trata a cláusula primeira, o Chefe do Poder Executivo nomeará a autoridade de trânsito doMunicípio e constituirá, por meio de Decreto, a Junta Administrativa de Recursos de Infrações - JARI, no prazo máximo de 30 dias, a contar doinício da vigência da lei sobredita, se outro não for especificado na legislação.CLÁUSULA TERCEIRA - No prazo máximo de 15 dias a contar da publicação do Decreto constitutivo da JARI, o Prefeito Municipal nomeará osintegrantes desta por ato próprio, estabelecendo prazo para elaboração do respectivo regimento interno.CLÁUSULA QUARTA - O Município firmará convênio com a Polícia Militar do Estado do Piauí e o DETRAN-PI, delegando suas atribuições, nostermos do art. 25 do CTB, até que proceda à instalação do órgão executivo de trânsito municipal, com o provimento de cargos necessário,inclusive de cargos de agente de trânsito.CLÁUSULA QUINTA - Cumpridas as obrigações mencionadas nas cláusulas anteriores e elaborado o regimento da JARI, o Chefe do PoderExecutivo providenciará a solicitação de cadastramento do Município junto ao Conselho Estadual de Trânsito e ao DENATRAN, no prazo máximode 45 dias.CLÁUSULA SEXTA - O cumprimento das obrigações constantes das cláusulas acima deverá ser comprovado perante o Ministério PúblicoEstadual, com a apresentação da documentação correspondente: a) certidão da Câmara Municipal do envio do Projeto de Lei; b) cópia doConvênio firmado com o DETRAN e Polícia Militar; c) cópia do ato de nomeação da autoridade de trânsito; d) cópia da publicação do Decreto deregulamentação da JARI; e) cópia do ato de nomeação dos membros da JARI; f) comprovante de protocolo do requerimento de integração doMunicípio ao Sistema Nacional de Trânsito.PARÁGRAFO ÚNICO - A documentação aludida no caput deverá ser apresentada no prazo máximo de 05 (cinco) dias após a ocorrência doevento a que se refere.CLÁUSULA SÉTIMA - O não cumprimento parcial ou integral das obrigações assumidas, dentro dos prazos estabelecidos, sujeitará oCOMPROMISSÁRIO ao pagamento de multa diária, no valor de R$ 100,00, por dia de atraso e por cada cláusula descumprida, nos termos doartigo 5º, § 6º, da Lei n° 7.347, de 24 de julho de 1985, por ele respondendo solidariamente o Chefe do Poder Executivo Municipal, além dasdemais responsabilidades legais cabíveis.CLÁUSULA OITAVA - O presente Termo de Compromisso tem eficácia de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 5º, § 6º, da Lei n°7.347, de 24 de julho de 1985, e art. 585, inciso VIII, do Código de Processo Civil, podendo ser executado pelo Ministério Público em caso dedescumprimento.Foi expedido ofício aos Vereadores do Município de Bonfim do Piauí/PI (fls. 38).Foi expedido ofício ao Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Bonfim do Piauí/PI, solicitando informações sobre o andamento doProjeto de Lei, que trata sobre a municipalização do trânsito, na Câmara Municipal de Bonfim do Piauí/PI (fls. 38).Despacho às fl. 43, designando audiência extrajudicial com a participação do Prefeito e o Presidente da Câmara de Vereadores do Município deBonfim do Piauí/PI.Foram expedido ofícios às fls. 46/47Ata de audiência às fls. 49/49v, com a presença do Prefeito e o Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Bonfim do Piauí/PI.Certidão às fl. 51, informando o comparecimento nesta Promotoria, do atual Prefeito Municipal de Bonfim do Piauí/PI, Paulo Henrique VianaPindaíba, no qual apresentou a Lei Municipal nº 211/2016, que dispõe sobre a criação do Departamento de Trânsito na estrutura da SecretariaMunicipal de Administração, Planejamento e Finanças, e ainda, compromete-se em enviar, no prazo de 60 dias, relatório das atividadesrealizadas pelo Município de Bonfim do Piauí/PI para efetivação da municipalização do Trânsito.Relatório encaminhado pelo Prefeito Municipal de Bonfim do Piauí/PI, Paulo Henrique Viana Pindaíba (fls. 55/170).É o relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado foi instaurado em 24 de setembro de 2014, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar se oMunicípio de Bonfim do Piauí/PI está cumprindo às obrigações pertinentes à gestão do trânsito nas vias municipais.Ao final dos trabalhos, concluiu-se que o procedimento atingiu seu objeto, haja vista as informações encaminhadas pelo Prefeito Municipal deBonfim do Piauí/PI, demonstrando as ações realizadas pelo Município para efetivação da municipalização do Trânsito e a apresentação da LeiMunicipal nº 211/2016, que dispõe sobre a criação do Departamento de Trânsito na estrutura da Secretaria Municipal de Administração,Planejamento e Finanças, cumprindo as determinações firmadas no Termo de Ajustamento de Conduta de fls. 34/36.Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não havendo lesão ao erário, nos termos do art. 10 da Resolução n. 23 do CNMP eart. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, DETERMINO o arquivamento do inquérito civil, e, em obediência ao § 3º do mesmo artigo, faço

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sua remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, parahomologação.Extraia-se cópia do Termo de Ajustamento de Conduta de fls. 34/36, para fins de instauração de Procedimento Administrativo paraacompanhamento do cumprimento das referidas cláusulas, conforme art. 8°, I da Resolução n° 174/2017.Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato, Piauí, 24 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de JustiçaInquérito Civil n° 06/2016 (SIMP n. 000080-096/2016)(Município de Várzea Branca/PI)Promoção de ArquivamentoO presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Várzea Branca/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Foram expedidas recomendações às fls. 06 a 14, bem como ofícios ao Prefeito Municipal (fls. 15) e ao Secretário Municipal de Saúde (fls. 16 a18).Foi expedido ofício ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Várzea Branca/PI (fls. 21).Foi expedido ofício ao Secretário Municipal de Saúde de Várzea Branca/PI (fls. 27).Foi expedido ofício ao Prefeito Municipal de Várzea Branca/PI (fls. 28).Resposta encaminhada pelo Município de Várzea Branca/PI (fls. 30/48).Foi solicitada inspeção in loco à 12ª Coordenação Regional de Saúde (fls. 50).Os autos foram encaminhados ao esforço concentrado e retornaram com despacho (fls. 57 e 58).Foram encaminhados ofícios às fls. 60 e 62.Foi encaminhado ofício à 12ª Coordenação Regional de Saúde, requisitando a realização de vistoria in loco, no Município de Várzea Branca/PI(fls. 61).Despacho às fl. 66, determinando prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito Civil e reiteração do ofício à 12ª Coordenação Regional deSaúde.Foi encaminhado ofício à 12ª Coordenação Regional de Saúde, requisitando a realização de vistoria in loco, no Município de Várzea Branca/PI(fls. 69).Foram encaminhados ofícios às fls. 70 e 71.Resposta encaminhada pela 12ª Coordenação Regional de Saúde, informando a realização da vistoria técnica no dia 09/05/2018, constatandoque o Município de Várzea Branca/PI está em consonância com a realidade fática das ações e serviços de saúde na prevenção e controle daDengue, Zica e Chicungunya (fls. 75/77).Resposta encaminhada pela Secretária Municipal de Saúde de Várzea Branca/PI, informando alimentação do banco de dados PNEM pelomunicípio até junho de 2017, quando por orientação da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí, não haveria mais necessidade tal medida (fls.79/117).É o relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Várzea Branca/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Ao final dos trabalhos, concluiu-se que o procedimento atingiu seu objeto, haja vista a informação encaminhada pela Secretaria Estadual deSaúde sobre as ações realizadas pela Prefeitura Municipal de Várzea Branca/PI, conforme relatório às fls. 75/77, destacando-se asatisfatoriedade com a qual o Município vem desenvolvendo as ações de combate ao mosquito "Aedes Aegypti".Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não havendo lesão ao erário, nos termos do art. 10 da Resolução n. 23 do CNMP eart. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, procedo ao arquivamento do Inquérito Civil, e, em obediência ao § 3º do mesmo artigo, faço suaremessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, parahomologação.Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato/Piauí, 20 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de JustiçaInquérito Civil n° 07/2016 (SIMP n. 000081-096/2016)(Município de Coronel José Dias/PI)Promoção de ArquivamentoO presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Coronel José Dias/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Foram expedidas recomendações às fls. 06 a 14, bem como ofícios ao Secretário Municipal de Saúde (fls. 15 a 17) e ao Prefeito Municipal (fls.18).Foi expedido ofício ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Coronel José Dias/PI (fls. 21).Resposta encaminhada pelo Município de Coronel José Dias/PI, às fls. 29/38.Foi solicitada inspeção in loco à 12ª Coordenação Regional de Saúde (fls. 41).Os autos foram encaminhados ao esforço concentrado e retornaram com despacho (fls. 45 e 46).Foi encaminhado ofício à 12ª Coordenação Regional de Saúde, requisitando a realização de vistoria in loco, no Município de Coronel JoséDias/PI (fls. 48).Foram encaminhados ofícios às fls. 49/56.Resposta encaminhada pelo Município de Coronel José Dias/PI, informando alimentação do sistema (PNEM)às fls. 59/66.

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2.6. PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI3853

Despacho às fl. 73, determinando prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito Civil e reiteração do ofício à 12ª Coordenação Regional deSaúde.Foi encaminhado ofício à 12ª Coordenação Regional de Saúde, requisitando a realização de vistoria in loco, no Município de Coronel JoséDias/PI (fls. 76).Resposta encaminhada pela 12ª Coordenação Regional de Saúde, informando a realização da vistoria técnica no dia 07/05/2018, constatandoque o Município de Coronel José Dias/PI está em consonância com a realidade fática das ações e serviços de saúde na prevenção e controle daDengue, Zica e Chicungunya (fls. 79/80).É o relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Coronel José Dias/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Ao final dos trabalhos, concluiu-se que o procedimento atingiu seu objeto, haja vista a informação encaminhada pela Secretaria Estadual deSaúde sobre as ações realizadas pela Prefeitura Municipal de Coronel José Dias/PI, conforme relatório às fls. 79 e 80, destacando-se asatisfatoriedade com a qual o Município vem desenvolvendo as ações de combate ao mosquito "Aedes Aegypti".Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não havendo lesão ao erário, nos termos do art. 10 da Resolução n. 23 do CNMP eart. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, procedo ao arquivamento do Inquérito Civil, e, em obediência ao § 3º do mesmo artigo, faço suaremessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, parahomologação.Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato/Piauí, 20 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de JustiçaInquérito Civil n° 08/2016 (SIMP n. 000082-096/2016)(Município de Dom Inocêncio/PI)Promoção de ArquivamentoO presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Dom Inocêncio/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Foram expedidas recomendações às fls. 06 a 14, bem como ofícios ao Prefeito Municipal e ao Secretário Municipal de Saúde (fls. 15 a 18).Foi expedido ofício ao Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Dom Inocêncio/PI (fls. 21).Resposta encaminhada pelo Município de Dom Inocêncio/PI (fls. 27/44).Foi solicitada inspeção in loco à 12ª Coordenação Regional de Saúde (fls. 47).Os autos foram encaminhados ao esforço concentrado e retornaram com despacho (fls. 51 e 52).Foram encaminhados ofícios às fls. 54 e 56.Resposta encaminhada pela Secretária Municipal de Saúde de Dom Inocêncio/PI, informando alimentação do banco de dados PNEM pelomunicípio e o relatório das ações realizadas de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti" (fls. 61/82).Despacho às fl. 84, determinando prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito Civil e reiteração do ofício à 12ª Coordenação Regional deSaúde.Foi encaminhado ofício à 12ª Coordenação Regional de Saúde, requisitando a realização de vistoria in loco, no Município de Dom Inocêncio/PI(fls. 86).Resposta encaminhada pela 12ª Coordenação Regional de Saúde, informando a realização da vistoria técnica no dia 08/05/2018, no Municípiode Dom Inocêncio/PI, na qual constataram satisfatórias as ações e serviços de saúde na prevenção e controle da Dengue, Zica e Chicungunyapelo referido Município (fls. 88/89).É o relatório. À manifestação.O presente Inquérito Civil foi instaurado em 19 de fevereiro de 2016, tendo em vista a necessidade de acompanhar e fiscalizar o planejamento e aexecução das ações de prevenção e controle das doenças transmitidas pelo "Aedes Aegypti", exigidas no Programa Nacional de Controle daDengue, no âmbito do município de Dom Inocêncio/PI, em todos os eixos: controle do vetor, vigilância epidemiológica, assistência, gestão,comunicação e mobilização.Ao final dos trabalhos, concluiu-se que o procedimento atingiu seu objeto, haja vista a informação encaminhada pela Secretaria Estadual deSaúde sobre as ações realizadas pela Prefeitura Municipal de Dom Inocêncio/P, conforme relatório às fls. 88/89, destacando-se asatisfatoriedade com a qual o Município vem desenvolvendo as ações de combate ao mosquito "Aedes Aegypti".Considerando-se que os fatos encontram-se solucionados, não havendo lesão ao erário, nos termos do art. 10 da Resolução n. 23 do CNMP eart. 39 da Resolução nº 001/2008 CPJ-MPPI, procedo ao arquivamento do Inquérito Civil, e, em obediência ao § 3º do mesmo artigo, faço suaremessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que o compõem, parahomologação.Determino, ainda, com base no art. 10, § 1º, da Resolução n° 23/2007 do CNMP e no art. 39, § 1º, da Resolução n° 001/2008 - CPJ-PI, que estapromoção seja publicada em Imprensa Oficial.Após, seja feita a remessa ao Conselho Superior do Ministério Público, com nossas homenagens aos ilustres Procuradores de Justiça que ocompõem, para homologação.Cumpra-se.São Raimundo Nonato/Piauí, 20 de setembro de 2018.Gabriela Almeida de SantanaPromotora de Justiça

INQUÉRITO CIVIL Nº 180/2018Portaria n.º 77/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, a fim de apurar supostas irregularidades na ausência deprestação de contas, referente ao convênio firmado junto ao Ministério da Integração Nacional pelo ex-prefeito do Município de Várzea

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Branca/PI, Sr. João Dias Ribeiro, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;Junte-se aos autos as Notícias de Fato n.º 33/2015 (SIMP 000090-096/2016), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos das Notícias deFato.Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 08 de agosto de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 190/2018Portaria n.º 87/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, a fim de apurar eventuais irregularidades na concessãode diárias aos vereadores, no âmbito da Câmara Municipal de São Raimundo Nonato/PI, especialmente no ano de 2015, RESOLVE, nostermos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 101/2017 (SIMP 000270-096/2017), com os documentos que a instrui;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos das Notícias deFato.Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 08 de agosto de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 198/2018Portaria n.º 95/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, a fim de apurar a utilização indevida dos veículos doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC) do Ministério do Planejamento pela Prefeitura Municipal de Várzea Branca/PI,RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 26/2018 (SIMP 000057-096/2018), com os documentos que a instrui;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos das Notícias deFato.Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 13 de agosto de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 185/2018Portaria n.º 82/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São Raimundo

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Nonato, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º,parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85, com o fim de apurar suposto ato de improbidade administrativa em decorrência de irregularidades nascontratações e pagamentos das empresas Construtora Ribeiro e Silva (Razão Social: Iglésias Ribeiro de Assis-ME) e a FortiConstruções e Serviços LTDA - EPP pela Prefeitura Municipal de Dirceu Arcoverde/PI, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Combate à Corrupção-CACOP, enviando-lhes cópia da presente;seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 89/2017 (SIMP 0000251-096/2017), com os documentos que a instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícia deFato.Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 08 de agosto de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 212/2018Portaria n.º 98/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, I. a fim de apurar irregularidades relativas à contrataçãoe ao pagamento de serviços supostamente prestados de pavimentação de vias em paralelepípedos, pelas empresas A. G. S.Construtora LTDA (CNPJ nº 10.564.686/0001-05), no procedimento Tomada de Preço nº 008/2015, e LM Construtora (CNPJ:41.522.210/0001-27), no procedimento Tomada de Preço nº 009/2012, no período de 2012 a 2017, por parte do ex-Prefeito PAULOHERIQUE RIBEIRO, no Município de Bonfim do Piauí/PI, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 52/2018 (SIMP 000089-097/2018), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SE o ex-gestor do Município de Bonfim do Piauí/PI, Sr. PAULO HENRIQUE RIBEIRO, para, querendo, prestarem esclarecimentossobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia do Pedido de Providências de fls. 03/08;REQUISITE-SE1 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São Raimundo Nonato,no prazo de 10 (dez) dias, informações acerca dos serviços supostamente praticados pela empresa A. G. S. Construtora Ltda (CNPJ nº10.564.686/0001-05), no procedimento Tomada de Preço nº 008/2015, para fins de execução dos serviços de pavimentação de vias emparalelepípedos na rua Genésio Viana, Rua Sabina Paulo, Rua Jaime Pereira, Rua Raimundo Sobrinho, Rua Lídio Alves Ribeiro e Rua EmílioBaião, no Município de Bonfim do Piauí/PI, encaminhando todos os documentos relativos à contratação de tais prestadores de serviço, noperíodo de 2012 a 2017, com as notas de empenho respectivas;REQUISITE-SE2 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São RaimundoNonatono prazo de 10 (dez) dias, informações acerca dos serviços supostamente praticados pela empresa LM Construtora (CNPJ:41.522.210/0001-27), no procedimento Tomada de Preço nº 009/2012, para fins de execução dos serviços de pavimentação de vias emparalelepípedos na Rua Adrião Miúdo, Rua Aniba Ferreira, Rua Libório, Rua Deputado Batista Dias e Rua do Conjunto Habitacional Santa Luzia,no Município de Bonfim do Piauí/PI, encaminhando todos os documentos relativos à contratação de tais prestadores de serviço, no período de2012 a 2017, com as notas de empenho respectivas;Certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícia deFato nº 52/2018 (SIMP: 000089-097/2018).Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 12 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 213/2018Portaria n.º 99/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, a fim de apurar irregularidades relativas à contratação eao pagamento de serviços supostamente prestados, pelas empresas CRISTIANA DE SOUSA SILVA-ME (CNPJ: 19.429.115/0001-24) e D.G. de Oliveira - ME (11.442.717/0001-00), para fins de transporte de alunos da rede pública de ensino municipal de Bonfim do Piauí/PI,no período de 2014 a 2017, por parte do ex-Prefeito PAULO HERIQUE RIBEIRO e do ex-Secretário Municipal de Finanças, JOÃO NEYRIBEIRO, do Município de Bonfim do Piauí/PI, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.

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Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 46/2018 (SIMP 000265-096/2017), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SEex-gestores do Município de Bonfim do Piauí/PI, Sr. PAULO HENRIQUE RIBEIRO e Sr. JOÃO NEY RIBEIRO, para, querendo,prestarem esclarecimentos sobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia do Pedido de Providências de fls. 03/08;REQUISITE-SE3 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São Raimundo Nonato,no prazo de 10 (dez) dias, informações acerca dos serviços supostamente prestados de transporte de alunos da rede pública de ensinomunicipal de Bonfim do Piauí/PI, no período de 2014 a 2017, pelas empresas CRISTIANA DE SOUSA SILVA-ME (CNPJ: 19.429.115/0001-24) eD. G. de Oliveira - ME (11.442.717/0001-00), encaminhando todos os documentos relativos à contratação de tais prestadores de serviço, noperíodo de 2014 a 2016, com as notas de empenho respectivas;certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícia deFato nº 46/2018 (SIMP: 000265-096/2017).Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 12 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 214/2018Portaria n.º 100/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, a fim de apurar irregularidades relativas à contratação eao pagamento de serviços supostamente prestados de locação de veículos pertencentes a JOSIAS DOS SANTOS ALVES (CPF/MF n.º851.509.083-04) e CONSTRUTORA BOM JARDIM LTDA-ME (CNPJ n.º 10.931.548/0001-09), no período de 2014 a 2017, por parte do ex-Prefeito PAULO HERIQUE RIBEIRO e do ex-Secretário Municipal de Finanças, JOÃO NEY RIBEIRO, do Municipal de Bonfim do Piauí/PI,RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 55/2018 (SIMP 000092-097/2018), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SEex-gestores do Município de Bonfim do Piauí/PI, Sr. PAULO HENRIQUE RIBEIRO e Sr. JOÃO NEY RIBEIRO, para, querendo,prestarem esclarecimentos sobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia do Pedido de Providências de fls. 03/08;REQUISITE-SE4 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São Raimundo Nonato,no prazo de 10 (dez) dias, de informações acerca dos serviços supostamente prestados de locação de veículos pertencentes a JOSIAS DOSSANTOS ALVES (CPF/MF n.º 851.509.083-04) e da CONSTRUTORA BOM JARDIM LTDA-ME (CNPJ n.º 10.931.548/0001-09), para fins delimpeza pública, coleta de lixo, entulhos e outros fins, encaminhando todos os documentos relativos à contratação de tais prestadores de serviço,no período de 2014 a 2017, com as notas de empenho dos respectivas;REQUISITE-SE5 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São Raimundo Nonatooencaminhamento do procedimento de licitação e do respetivo contrato administrativo firmado com a empresa D.G DE OLIVEIRA-ME (vencedorada TP n.º 009/2014 (Processo Administrativo n.º 220.192.020/2014-85);certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícia deFato n.º 46/2018 (SIMP: 000265-096/2017).Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 12 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 215/2018Portaria n.º 101/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, I. a fim de apurar irregularidades na malversação deverbas públicas por parte do ex-Prefeito PAULO HERIQUE RIBEIRO e do ex-Secretário Municipal de Finanças, JOÃO NEY RIBEIRO, naconstrução/ampliação da adutora para abastecimento de água na Localidade Castanheiros, zona rural do Município de Bonfim doPiauí/PI, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;

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Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 54/2018 (SIMP 000091-097/2018), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SEex-gestores do Município de Bonfim do Piauí/PI, Sr. PAULO HENRIQUE RIBEIRO e Sr. JOÃO NEY RIBEIRO, para, querendo,prestarem esclarecimentos sobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia do Pedido de Providências de fls. 03/08;REQUISITE-SE6 à Prefeitura Municipal de Bonfim do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São Raimundo Nonato,no prazo de 10 (dez) dias, informações acerca dos serviços supostamente prestados construção/ampliação da adutora para abastecimento deágua na Localidade Castanheiros zona rural do Município de Bonfim do Piauí/PI, pela empresa LM Construtora (CNPJ: 41.522.210/0001-27), noconvênio FUNASA TC/PAC nº 0444/2011 e contrato nº 18/2012, encaminhando todos os documentos relativos à contratação de taisprestadores de serviço, no período de 2012 a 2017, com as notas de empenho respectivas;Certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícias deFato nº 54/2018 (SIMP 000091-097/2018) ;Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 12 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 220/2018Portaria n.º 105/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, I. a fim de apurar possíveis atos de improbidadeadministrativa, praticados pelo Presidente da Câmara Municipal, Vilmar Cardoso Paes Landim, consistentes na ausência de votaçãodas prestações de contas municipais nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias após o recebimento doparecer técnico do Tribunal de Contas do Estado, conforme preceitua o art. 58, §2º da Lei Orgânica do Município de São Braz doPiauí/PI, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 42/2018 (SIMP 000081-097/2018), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SE o Presidente da Câmara Municipalde São Braz do Piauí/PI, Vilmar Cardoso Paes Landim, para, querendo, prestaremesclarecimentos sobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia do Pedido de Providências de fls. 02/03;certifique-se eventuais (des)cumprimentos às determinações, solicitações, Requisições ou Recomendações expedidas nos autos da Notícia deFato nº 42/2018 (SIMP: 000081-097/2018).Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.São Raimundo Nonato, 13 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo NonatoINQUÉRITO CIVIL Nº 221/2018Portaria n.º 106/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional de São RaimundoNonato, na defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV,"a" a "d" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, §1º da Lei nº 7.347/85, I. a fim de apurar possíveis irregularidades relativos agastos excessivos com combustível e peças para frota de veículos da Secretária Municipal de Saúde de São Braz do Piauí/PI, referenteao ano de 2017, que somente no mês de novembro somaram a cifra de R$ 61.444,43 (sessenta e um mil, quatrocentos e quarenta equatro reais e quarenta e três centavos), empenhado pela Secretária Municipal de Saúde, Leila Sandra Silva Dias, e pelo SecretárioMunicipal de Finanças, Raimundo Nonato Pereira Cardoso, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional de São Raimundo Nonato;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora cedida Márcia de Sousa Soares ou eventual servidor substituto em casos delicenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, enviando-lhes cópia da presente;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 42/2018 (SIMP 000081-097/2018), com os documentos que as instruem;Comuniquem-se eventuais interessadosacerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no mural Promotoria de Justiça Regional, no Diário Oficial dosMunicípios e no Dário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí;NOTIFIQUE-SE a Secretária Municipal de Saúde de São Braz do Piauí, Leila Sandra Silva Dias, para, querendo, prestar esclarecimentos sobreos fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia da Denúncia de fls. 03/04;NOTIFIQUE-SEo Secretário Municipal de Finanças de São Braz do Piauí, Raimundo Nonato Pereira Cardoso, para, querendo, prestaresclarecimentos sobre os fatos, no prazo de 15 (quinze) dias, encaminhando-se cópia da Denúncia de fls. 03/04;REQUISITE-SE7 à Prefeitura Municipal de São Braz do Piauí o encaminhamento a esta Promotoria de Justiça Regional de São RaimundoNonato, no prazo de 10 (dez) dias, informações acercadas despesas com combustiveis pela Secretaria Municipal de Saúde, encaminhando todos os documentos relativos à contratação do prestadorde serviço N. C. Lopes dos Santos ME, no período de 2017, com as notas de empenho respectivas;Após, tornem conclusos, COM URGÊNCIA, para novas deliberações.

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2.7. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTOS/PI3854

2.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO/PI3855

São Raimundo Nonato, 13 de setembro de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional em São Raimundo Nonato1� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.2� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.3� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.4� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.5� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.6� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.7� Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.

EMENTA NF Nº 131/2018DENÚNCIA ANÔNIMACONCURSO PÚBLICO MUNICIPAL DE ALTOS-DIVERSOS CARGOS-CANDIDATA QUE ALEGA QUE SE DESCONCENTROU COM AABERTURA DE PACOTES DE BOLACHA E DE BOMBONS POR OUTROS CANDIDATOS- CONCORRENTE QUE SE DESCONCENTROUCOM O FATO DO FISCAL TER ALERTADO QUE ÁS 18HS SERIAM RECOLHIDAS AS PROVAS-INEXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE-FATOS QUE SE ENCONTRAM DENTRO DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA ESPERADOS DO HOMEM MÉDIO-MERO INCÔMODO,DESCONFORTO OU ENFADO DECORRENTES DA VIDA EM SOCIEDADE NÃO GERAM QUALQUER VÍCIO, HAJA VISTA QUE, EMVIRTUDE DA PRÓPRIA VIDA EM SOCIEDADE, O HOMEM MÉDIO ESTÁ ADSTRITO A DETERMINADO NÚMERO DE INCONVENIENTES-INDEFERIMENTO NOS TERMOS DO ART. 4º, §4º DA RES. 174/2017.

Procedimento Administrativo nº 053/2018SIMP 000565-229/2018Objeto: AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO instaurado para acompanhar averiguação de paternidade em favor das crianças J. R. N. (fls.02/03).Em 26/03/2018, foi realizada, sob a supervisão desta Promotoria de Justiça, coleta de material genético para realização de exame de DNA peloLACEN, em virtude de convênio firmado como o Ministério Público do Estado do Piauí (fls. 05/06).O Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude - CAODIJ encaminhou laudo de exame de DNA lacrado.Designada audiência nesta Promotoria de Justiça, em 26/09/2018, foi realizada abertura e leitura do exame de DNA, o qual foi constatada oresultado positivo do pai investigado (fls. 17/21).Através de tratativas, na mesma audiência, os pais celebraram acordo com o reconhecimento espontâneo da paternidade, fixação de alimentos,guarda e direito de visitas (fls. 14/15).Em seguida, foi promovido pedido para homologar o acordo judicialmente (fls. 22/23).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Realizado o exame de DNA, sendo constatada a paternidade do pai investigado. Satisfeita, ainda, a prestação dentro do presente procedimentoadministrativo com a celebração de avença entre os pais da criança acima mencionada, a respeito do reconhecimento da paternidade, fixação dealimentos, guarda e direito de visitas, cujos termos encontram-se insertos no presente procedimento. Também foi promovido a pedido judicialpara homologar o acordo celebrado.Esgotado o objeto do presente procedimento, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude - CAODIJ, por e-mail.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 27 de setembro de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAProcedimento Administrativo nº 031/2018SIMP 000299-229/2018Objeto: AVERIGUAÇÃO DE PATERNIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO instaurado para acompanhar averiguação de paternidade em favor das crianças M. S. (fls.02/03).Em 30/01/2018, foi realizada, sob a supervisão desta Promotoria de Justiça, coleta de material genético para realização de exame de DNA pelo

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 261 Disponibilização: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018 Publicação: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018

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2.9. 44ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI3856

LACEN, em virtude de convênio firmado como o Ministério Público do Estado do Piauí (fls. 05/06).O Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude - CAODIJ encaminhou laudo de exame de DNA lacrado.Designada audiência nesta Promotoria de Justiça, em 27/09/2018, foi realizada abertura e leitura do exame de DNA, o qual foi constatada oresultado positivo do pai investigado (fls. 16/17 e 20/23).Através de tratativas, na mesma audiência, os pais celebraram acordo com o reconhecimento espontâneo da paternidade, fixação de alimentos,guarda e direito de visitas (fls. 18/19).Em seguida, foi promovido pedido para homologar o acordo judicialmente (fls. 24/25).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Realizado o exame de DNA, sendo constatada a paternidade do pai investigado. Satisfeita, ainda, a prestação dentro do presente procedimentoadministrativo com a celebração de avença entre os pais da criança acima mencionada, a respeito do reconhecimento da paternidade, fixação dealimentos, guarda e direito de visitas, cujos termos encontram-se insertos no presente procedimento. Também foi promovido a pedido judicialpara homologar o acordo celebrado.Esgotado o objeto do presente procedimento, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento administrativo, em virtude do esgotamento e atendimento dos finsde sua instauração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude - CAODIJ, por e-mail.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 27 de setembro de 2018.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

INQUÉRITO CIVIL Nº 33/2018PORTARIA Nº 161/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO a Notícia de Fato que foi instaurada pela 1ª Promotoria de Justiça de Picos/PI por conta documentação encaminhada peloMinistério Público Federal (MPF);CONSIDERANDO os documentos contendo elementos que apontam para noticia de possível contratação de professor sem concurso Públicopela Secretaria Estadual de Educação;CONSIDERANDO que a contratação de servidor público sem o prévio concurso público ou processo seletivo, contraria, o dispositivoconstitucional previsto no artigo 37, II da Constituição Federal, e configura ato de improbidade administrativa nos termos do artigo 11, caput, daLei nº 8.429/92.CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 24/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 33/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 34/2018PORTARIA Nº 162/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO o art. 37, § 1º da Constituição Federal: "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicosdeverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizempromoção pessoal de autoridades ou servidores públicos";CONSIDERANDO que estão sendo veiculadas propagandas do "Inthegra" na qual aparece a imagem do Prefeito de Teresina-PI tecendocomentários sobre o novo sistema de transporte coletivo;CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 25/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 34/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.

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Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 35/2018PORTARIA Nº 163/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO a Notícia de Fato nº 16/2018 instaurada a partir de denúncia encaminhada pela Ouvidoria de MP-PI noticiando que a atualCoordenadora da Unidade Básica Manoel Leôncio da Silva não possui os requisitos básicos para nomeação ao cargo;CONSIDERANDO que a atual Coordenadora da Unidade Básica Manoel Leôncio da Silva não possui os requisitos básicos para nomeação aocargo eis que possui apenas o ensino fundamental incompleto e ter sido remunerada pela participação na campanha eleitoral, fato este que podeser comprovado "pelo único depósito no valor de R$ 5.000,00 feito em um dos seus contra cheques, valor esse que é muito superior ao saláriocorrespondente ao cargo exercido";CONSIDERANDO que foi anexada cópia do portal da transparência no qual comprova que Maria Ivonete de Sousa Brito é "chefe decoordenadoria de UBS, tipo II - CRS Leste Sudeste". Consultando o portal da transparência da Prefeitura de Teresina, constato que, no mês dejaneiro de 2014, a referida coordenadora recebeu a quantia de R$ 5.301,83 sob o título "variável";CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 27/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 35/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 36/2018PORTARIA Nº 164/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 113/2014 foi instaurada a partir de denúncia sobre possível descumprimento da Lei de Acesso àInformação por parte do DETRAN-PI, no sentido do não fornecimento das informações solicitadas dentro do prazo previsto por lei;CONSIDERANDO que a expedição da Notificação Recomendatória nº 22/2014 para o DETRAN-PI, recomendando que fossem respondidos osquestionamentos realizados pelo Sr. Douglas Fabiano de Melo, por meio do sistema E-SIC Piauí e a ausência de resposta sobre o cumprimentoou não da recomendação;CONSIDERANDO que o descumprimento da Lei de Acesso à Informação e da Recomendação Ministerial podem configurar ato de ImprobidadeAdministrativa, nos termos do artigo 65, § 2º, do Decreto Nº 7.724/2002, que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, e do artigo 11 da Lei8.429/92;CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 28/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 36/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 36/2018PORTARIA Nº 164/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 113/2014 foi instaurada a partir de denúncia sobre possível descumprimento da Lei de Acesso àInformação por parte do DETRAN-PI, no sentido do não fornecimento das informações solicitadas dentro do prazo previsto por lei;CONSIDERANDO que a expedição da Notificação Recomendatória nº 22/2014 para o DETRAN-PI, recomendando que fossem respondidos osquestionamentos realizados pelo Sr. Douglas Fabiano de Melo, por meio do sistema E-SIC Piauí e a ausência de resposta sobre o cumprimentoou não da recomendação;CONSIDERANDO que o descumprimento da Lei de Acesso à Informação e da Recomendação Ministerial podem configurar ato de ImprobidadeAdministrativa, nos termos do artigo 65, § 2º, do Decreto Nº 7.724/2002, que regulamenta a Lei de Acesso à Informação, e do artigo 11 da Lei8.429/92;

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2.10. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II/PI3858

3. GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE CONTROLE EXTERNO DE ATIVIDADE POLICIAL -

GACEP []

3.1. GACEP3850

CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 28/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 36/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 37/2018PORTARIA Nº 165/2018O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Inquérito Civil e de Ação Civil Pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 18/2018 foi instaurada a partir de denúncia encaminhada pelo Ministério Público Federal sobre aausência de prestação de contas dos vales transportes recebidos no período de maio a julho de 2016 pelo Sr. Carlos André Pereira Santos - exCoordenador da Câmara do FUNDEB/CMR/THE;CONSIDERANDO que o Relatório do Conselho Municipal do FUNDEB apurou que além da ausência de prestação de contas foi detectadoirregularidades entre a quantidade recebida e a quantidade utilizada pelo Sr. Carlos André Pereira Santos - ex Coordenador da Câmara doFUNDEB/CMR/THE;CONSIDERANDO que os atos realizados pelo Representado podem configurar atos de Improbidade Administrativa, nos termos do artigo 11 daLei 8.429/92;CONSIDERANDO o transcurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias desde a instauração do presente Procedimento Preparatório (art.2º, §7º, daResolução nº 23/2007 do CNMP);CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 29/2018 em INQUÉRITO CIVIL nº 37/2018, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Expedientes necessários.Teresina, 25 de setembro de 2018.Ana Isabel de Alencar Mota DiasPromotora de Justiça em exercício da 44ª Promotoria da Fazenda Pública

PORTARIA 84/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidaspelos Arts. 127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado incumbida da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127);CONSIDERANDO os preceitos e princípios contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO a denúncia veiculada pelo Conselho Tutelar de Pedro II, por meio da qual foi informada a situação de violência materna emdesfavor do menor J. P. B. U., com três anos de idade;CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar a situação relatada, para a tomada das providências cabíveis no interesse do infante;RESOLVE:INSTAURAR, com fulcro nos artigos 8°, III, e 9°, da Resolução CNMP n° 174/2017, o presente Procedimento Administrativo;DETERMINAR sua autuação e registro em livro próprio, bem assim no SIMP;AUTUAR o Procedimento Administrativo sob o n° 39/2017, com o devido tombamento;Como providência inicial, seja determinada a notificação da avó materna da criança interessada, M. R. P. S., a fim de comparecer na sede desteórgão.Após, venham os autos conclusos.Registre-se e cumpra-se.Publique-se a presente portaria apenas com as iniciais do menor, a fim de preservar a sua identidade.Pedro II, 27 de setembro de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE AUXÍLIO Nº 015/2018PORTARIA Nº 022/2018Objeto: Pedido de auxílio na instrumentalização do "Projeto Pelotão Mirim".O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput1, e 129, VII2, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alterações

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promovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante prevê a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que o controle externo da atividade policial tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltada para apersecução penal e o interesse público, de forma a garantir a segurança pública;Considerando a provocação do Exmº Promotor de Justiça, com respondência na 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, drº Elói Pereira de SousaJunior, por meio do Ofício nº 092/2018, solicitando colaboração no sentido de instrumentalizar o apoio do Ministério Público do Estado do Piauíao Projeto "PELOTÃO MIRIM", da Polícia Militar, a exemplo da elaboração de termo de cooperação, com o fito de instruir o ProcedimentoAdministrativo, tombado sob nº 000387-051/2018, em trâmite na 48ª PJ de Teresina, instaurado para acompanhar e fiscalizar, de formacontinuada, a política pública intitulada "PELOTÃO MIRIM", na área territorial do Município de Teresina-PI;Considerando a realização de reunião, no dia 03/07/2018, na sede leste da Procuradoria Geral de Justiça, na qual o Coordenador do Projeto"PELOTÃO MIRIM", Capitão João Saraiva da Silva, apresentou aos Promotores de Justiça Elói Pereira de Sousa Júnior (titular da 48ªPromotoria de Justiça), Liana Maria Melo Lages (titular da 56ª Promotoria de Justiça) e Luana Azerêdo Alves (Coordenadora do Grupo deAtuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP) ações comunitárias desenvolvidas pela Polícia Militar do Estado do Piauí,através do Comando de Polícia Comunitária - CPCOM, onde também se encontrava a Major Josilene Alves Dias (Coordenadora do ProgramaEducacional de Resistência às Drogas e à Violência" - PROERD, da Polícia Militar do Estado do Piauí);Considerando que, segundo material publicitário apresentado na citada reunião, "o Projeto Pelotão Mirim da Polícia Militar do Estado do Piauívisa contribuir, de forma significativa, com a prevenção de condutas delituosas, a recuperação de valores morais, sócio familiares e,consequentemente, promover a paz e a tranquilidade nos lares e na comunidade" e que, para alcançar tais objetivos, "executa ações educativasque contribuem para o desenvolvimento pessoal do aluno, elevação de sua autoestima, despertando o interesse pelo bem estar social, moral,cívico e educacional";Considerando que, ainda de acordo com o material, o Projeto "também promove o desenvolvimento sócio-educacional da criança e doadolescente, com o acompanhamento do desempenho escolar e realização de eventos cívico-sociais e educacionais que favorecem asocialização e o lazer" e, "nessa perspectiva, pretende-se favorecer a construção de hábitos, habilidades e atitudes de boa convivência social,ações de apoio e orientação familiar, para a melhor compreensão dos comportamentos das crianças e adolescentes, a fim de prevenir condutasinfratoras, seja como autor ou como vítima";Considerando que atualmente o projeto é desenvolvido em 16 locais em Teresina-PI e em 52 municípios do Piauí, sem qualquer espécie definanciamento por recursos públicos;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo de Auxílio nº 015/2018,com a finalidade de prestar apoio ao Exmº Promotor de Justiçacom atuação na 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, com fulcro no art. 8º, II3, da Resolução CNMP nº 174/2017, determinando-se:I - seja comunicado ao Exmº Promotor de Justiça com respondência na 48ª Promotoria de Justiça de Teresina acerca da instauração do presenteP.A.A. nº 015/2018, solicitando informações a respeito de sugestões de apoio, de contrapartida pelo Ministério Público, em fomento ao projeto"Pelotão Mirim", da Polícia Militar, com o fim de elaborar Termo de Cooperação entre o Ministério Público e a Polícia Militar;Oficie-se ao Exmº Coordenador do CAOCRIM, drº Sinobilino Pinheiro da Silva Júnior.Publique-se no Diário Oficial Eletrônico. Registre-se no SIMP.Teresina, 25 de setembro de 2018.Luana Azerêdo AlvesPromotora de JustiçaCoordenadora do GACEP1� Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2� Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;3� Art. 8° O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a:II - acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE AUXÍLIO Nº 016/2018PORTARIA Nº 023/2018Objeto: Pedido de auxílio. Promotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça de Barro Duro e São Félix do Piauí. Notícia de Fato.O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput1, e 129, VII2, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alteraçõespromovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes da Resolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante prevê a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que o controle externo da atividade policial tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltada para apersecução penal e o interesse público, de forma a garantir a segurança pública;Considerando que a Resolução CPJ nº 06/2015, que instituiu o GACEP, prevê, dentre as suas atribuições, a instauração de Notícia de Fato,Procedimento de Investigação Criminal, inclusive contra policiais, em auxílio ao Promotor de Justiça natural, conforme art. 7º, III e VII, c/c art. 14,parágrafo único;Considerando que tramita, na Promotoria de Justiça de Barro Duro, a Notícia de Fato Criminal tombada sob nº 000665-325/2018, instauradacom o fito de colher informações preliminares para deliberar sobre instauração de procedimento próprio em relação (1) aos fatos narrados porDavid Vieira dos Santos sobre lesão corporal e abuso de autoridade supostamente perpetrados por Policiais Militares de Barro Duro e dePassagem Franca do Piauí, e (2) aos fatos narrados por policiais militares que apontam David Vieira dos Santos como autor de crime dedesobediência e desacato;Considerando a provocação do Exmº Promotor de Justiça Rafael Maia Nogueira, por meio do Ofício PJBD nº 371/2018, solicitando auxílio naanálise da conduta do Delegado Sérgio Sousa Alencar, lotado na Delegacia de Polícia de Barro Duro, o qual, em tese, não teria adotadoprovidências inerentes às funções ao tomar conhecimento da prática de crime(s);Considerando, ainda, o envio do Ofício nº 104/2018, da lavra do Delegado de Polícia Civil Sérgio de Sousa Alencar, em resposta ao Ofício nº378/2018-PJBD, encaminhando ao Promotor de Justiça Rafael Maia Nogueira cópia dos autos do TCO nº 017/2018, cujo noticiado é David Vieirados Santos, pelo crime de desacato (art. 331, do CPB);RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo de Auxílio nº 016/2018,com a finalidade de prestar apoio ao Exmº Promotor de Justiçatitular da Promotoria de Justiça de Barro Duro quanto à análise de eventual prática de crime cometido pelo Delegado de Polícia de Barro Duroante os fatos narrados por David Vieira dos Santos e pelos policiais militares, com fulcro no art. 8º, III3, da Resolução CNMP nº 174/2017,determinando-se:I - seja comunicado ao Exmº Promotor de Justiça, drº Rafael Maia Nogueira, acerca da instauração do presente P.A.A.;

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 261 Disponibilização: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018 Publicação: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018

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4. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

4.1. EXTRATO ADITIVO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA 3849

5. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

5.1. EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº. 02 AO CONTRATO Nº. 34/20163852

5.2. ATA DE REGISTRO DE PREÇOS N° 37/2018 - EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIAL3857

Oficie-se ao Exmº Coordenador do CAOCRIM, drº Sinobilino Pinheiro da Silva Júnior, para conhecimento, com cópia desta portaria.Publique-se no Diário Oficial Eletrônico. Registre-se no SIMP. Distribua-se a um dos membros do GACEP.Teresina, 25 de setembro de 2018.Luana Azerêdo AlvesPromotora de JustiçaCoordenadora do GACEPFabrícia Barbosa de OliveiraPromotora de JustiçaMembro do GACEPEmmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de JustiçaMembro do GACEPLuiz Antônio França GomesPromotor de JustiçaMembro do GACEP1� Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2� Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;3� Art. 8° O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a:III - apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis;

REFERÊNCIA: PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO TERMODE COOPERAÇÃO TÉCNICA N°27/2017.PARTES:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ-MPPI/ CNPJ n°05.805.924/0001-89;PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO LONGÁ-PI/CNPJ n°06.554.323/0001-03;REPRESENTANTES: Cleandro Alves de Moura/ Henrique César Saraiva de Area Leão Costa.OBJETO: Alteração do Acordo de Cooperação ora aditado para prorrogá-lo com a finalidade de contínua melhoria técnica dos serviçosoferecidos pela Procuradoria de Justiça à população.VIGÊNCIA:02 de agosto de 2018 a 02 de agosto de 2019.FUNDAMENTO LEGAL: Lei nº 8.666/1993 e suas alterações.DATA DA ASSINATURA:01 de agosto de 2018.TABELA UNIFICADA: 920385PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: 18.134/2013

a)Espécie: Termo Aditivo nº. 02 ao Contrato nº. 34/2016, firmado em 24 de Agosto de 2018 entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado doPiauí - CNPJ 05.805.924/0001-89 e a empresa MAPFRE SEGUROS GERAIS S/A. - CNPJ: 61.074.175/0001.38;b)ProcessoAdministrativo: n°. 12.002/2016c) Objeto: O presente termo aditivo visa a prorrogação do prazo de vigência do contrato 34/2016, cujo objeto é a prestação de serviços deseguro para 05 (cinco) veículos de propriedade do ministério público do Piauí, com cobertura contra danos materiais e corporais resultantes desinistros de roubo ou furto, colisão, incêndio, danos causados pela natureza, e assistência 24 horas, em todos território nacional, a supressão dovalor de R$ 1005,45 (um mil, cinco reais e quarenta e cinco centavos), do valor original do contrato dem decorrência de sinistro do qual resultouem perda total do veículo Pick-up MMC/L200 TRITON 3.2 D, ano 2013, placa OVY-2276 e chassi: 93XJNKBBTDCD73338;d) Fundamento Legal: Art. 57, Inciso II, da Lei n°. 8.666/93, e cláusula sexta do referido contrato;e)Vigência: O termo aditivo terá vigência de 12 (doze) meses, a contar da data de sua assinatura;f)Valor Total: O valor total do presente aditivo corresponde ao valor de R$ 6.172,30 (seis mil, cento e setenta e dois reais e trinta centavos);g) Ratificação: Permanecem inalteradas as demais cláusulas do Contrato a que se refere o presente Termo Aditivo;h) Cobertura Orçamentária: Unidade Orçamentária: 25101; Projeto Atividade: 2400; Natureza da Despesa: 3.3.90.39; Fonte de Recurso: 00;Nota de empenho: 2018NE01179;i)Signatários: Pelo contratado, o Sr. Alexandre Ponciano Serra, CPF 219.802.708-99 e contratante, Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça.Teresina- PI, 27 de setembro de 2018.

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 37/2018EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIALPROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº 14.164/2018SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRPPREGÃO ELETRÔNICO Nº 26/2018REGIME DE EXECUÇÃO: indireta pelo SRPTIPO DE LICITAÇÃO: menor preçoADJUDICAÇÃO: por loteOBJETO: Eventual aquisição de material de expediente, material para escritório, papelaria, suprimentos para informática, material para limpeza ematerial para copa, nas quantidades e com as especificações contidas no Termo de Referência (Anexo I) do Edital do Pregão Eletrônico n°26/2018.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 31/08/2018

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Page 29: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi180927_261.pdf · na Coordenadoria de Contabilidade e Finanças,

HORÁRIO: 09:00 horasDATA DA ADJUDICAÇÃO: 30/08/2018DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 17/09/2018DATA DA ASSINATURA DA ATA: 26/09/2018DATA DA PROPOSTA: 27/06/2018PREGOEIRA: Elís Marina Luz CarvalhoCOORDENADOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS: Afranio Oliveira da Silva;APÊNDICE ILOTE IV

EMPRESA VENCEDORA: GLOBAL SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA EIRELI EPP, CNPJ Nº 28.201.430/0001-90REPRESENTATE: KELLY SANTOSTELEFONE: (44) 3025-6505

Item Discriminação Medida QtdV a l o rUnitário

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Toner para impressora Samsung Multifuncional SC-M4070FR, cor preta, Referência:MLT-203U. Caixa com um cartucho, novo e original da marca Samsung.Requisitos obrigatórios:a) Toner para a impressora Samsung SC-M4070FR;b) Original da marca Samsung, não sendo de forma nenhuma resultado de processo derecondicionamento e remanufaturamento.c) Rendimento de 15.000 páginas informado pelo fabricante, com 5% de cobertura.d) Garantia de 1 ano contra defeitos de fabricação.MARCA: SAMSUNG

Caixa 250 199,00

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, Teresina, 27 de setembro de 2018. Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de Justiça.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 261 Disponibilização: Quinta-feira, 27 de Setembro de 2018 Publicação: Sexta-feira, 28 de Setembro de 2018

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