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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa HUGO DE SOUSA CARDOSO Assessor da Assessoria Especial Cível ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA Conselheiro FERNANDO MELO DE FERRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi171016_46.pdf · O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

HUGO DE SOUSA CARDOSOAssessor da Assessoria Especial Cível

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRAConselheiro

FERNANDO MELO DE FERROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ/PI583 PORTARIA PGJ/PI Nº 2564/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,RESOLVE:INTERROMPER, a partir de 09 de outubro de 2017, as férias do servidor FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHO, Técnico Ministerial,matrícula nº 128, lotado junto à Coordenadoria de Recursos Humanos, previstas anteriormente para o período de 02 a 11 de outubro de 2017, játendo fruído 27 (vinte e sete) dias conforme port. PGJ/PI Nº 2441/2017, ficando os 03 (três) dias restantes para fruição em data oportuna,relativas ao período aquisitivo 2014/2015.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2585/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, , no uso de suas atribuições legais, e considerando a decisãoproferida nos autos do Processo Administrativo nº 17094/2017 e com fulcro nos artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012,RESOLVECONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL ao servidor JACKSON WILLIAN DOURADO GUIMARÃES, ocupante do cargo de provimento efetivode Técnico Ministerial - Área Administrativa, matrícula nº 187, para o Padrão 5, Classe B de sua carreira, com efeitos retroativos ao dia 09 desetembro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2586/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de no uso das atribuições conferidas no art. 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2012, eCONSIDERANDO a vacância da 35ª Promotoria de Justiça de Teresina,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça FERNANDO FERREIRA DOS SANTOS, titular da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina, de entrância final,para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela 35ª Promotoria de Justiça de Teresina, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2587/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA, titular da Promotoria de Justiça de Paes Landim,para atuar nas Sessõesdo Tribunal do Popular do Júri, a serem realizadas na Comarca de Fronteiras-PI, nos dias 16, 20, 22, 23 de novembro de 2017 e 06 de dezembrode 2017, conforme tabela a seguir:

DATA PROCESSO

16/11/2017 Processo nº0000558-55.2011.8.18.0051

20/11/2017 Processo nº0000997-90.2016.8.18.0051

22/11/2017 Processo nº0000471-36.2010.8.18.0051

23/11/2017 Processo nº0000911-22.2016.8.18.0051

06/12/2017 Processo nº0000449-41.2011.8.18.0051

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2588/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o Ofício nº388/2017, oriundo do Tribunal de Justiça do Piauí,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOSÉ MARQUES LAGES NETO, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Teresina, para atuar na Itinerante aser realizada no Município de Madeiro-PI, no período de 07 a 10 de novembro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2589/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, considerando a decisãoproferida nos autos do Processo Administrativo nº 22323/2017, e com fulcro no artigo 30 da Lei Estadual nº 6.237, de 05 de julho de 2012, e nosartigos 3º e 5º do Ato PGJ nº 352/2013,RESOLVECONCEDER ao servidor efetivo JOSÉ MAGNO LEAL, Analista Ministerial - Área Informática, matrícula nº 336, Adicional de Qualificação no valorde R$ 400,00 (quatrocentos reais), em virtude do título de pós-graduação Lato Sensu em Desenvolvimento de Aplicação para DispositivosMóveis, com efeitos a partir de 10 de agosto de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE URUÇUÍ/PI569

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2590/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições previstas no art. 14 c/c art. 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e os termos do art. 1º do Ato PGJ nº 308/2017,RESOLVEDESIGNAR, com efeitos retroativos, o Promotor de Justiça MARCELO DE JESUS MONTEIRO ARAÚJO, titular da 6ª Promotoria de Justiça dePicos, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Piauí, em razão das férias da titular,no período de 01 a 30 de setembro de 2017.EGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2591/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e atendendo solicitaçãocontida no Ofício nº 205/2017-CEAF,R E S O L V EDISPENSAR de suas atividades, enquanto durar o evento, os membros eservidores que participarem do minicurso "Segurança Institucional ,promovido pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF e o Gabinete de Segurança Institucional, no dia 23 de outubro de 2017,no horário de 08 às 12h, em sala de aula do CEAF, localizado na sede da Zona Leste da Procuradoria-Geral de Justiça, Rua Lindolfo Monteiro,nº 911, bairro de Fátima, Teresina-PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2592/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a indicação doCoordenador de Tecnologia da Informação, contida no Memorando nº 112/2017 - CTI, e com fulcro no art. 1º do Ato PGJ nº 462/2013,R E S O L V EDESIGNAR a servidora ANNE CAROLINNE CARVALHO GALDINO, matrícula nº 126, para fiscalizar o contrato nº 52/2017, firmado com aempresa Tecnetworking Serviços e Soluções em TI LTDA -EPP, que tem como objeto a aquisição de Softwares Autodesk Autocad e AutodeskRevit.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2593/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a indicação doCoordenador de Tecnologia da Informação, contida no Memorando nº 111/2017 - CTI, e com fulcro no art. 1º do Ato PGJ nº 462/2013,R E S O L V EDESIGNAR a servidora ANNE CAROLINNE CARVALHO GALDINO, matrícula nº 126, para fiscalizar o contrato nº 51/2017, firmado com aempresa Facilitie Informática LTDA -EPP, que tem como objeto a aquisição de Software ScketchUp.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2594/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de no uso das atribuições conferidas pelo art. 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça LENARA BATISTA CARVALHO PORTO para atuar nas audiências a serem realizadas no dia 11 de outubrode 2017, junto ao Juízo Auxiliar da 7ª Vara Criminal de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2595/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista a indicação daCoordenadoria de Comunicação Social, contida no Memorando nº 62/2017 - CCS, e com fulcro no art. 1º do Ato PGJ nº 462/2013,R E S O L V EDESIGNAR a servidora MARY SANDRA LANDIM PINHEIRO, matrícula nº 15255, para fiscalize a execução do contrato nº 48/2017 firmado entreesta Procuradoria de Justiça e a empresa SLC Serviços Aeroportuários Ltda, que tem como objeto a aquisição de passagens aéreas.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 11 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO19/2017Portaria nº. 36/2017.Finalidade: investigar possíveis atos de negligência em face da criança M. J. D.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que são

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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2.2. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI570

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo art. 201, inciso VI da Lei8.069/90 e pelo Art. 8º, III da Resolução nº 174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de informações prestadas pelo pai da menor, PedroHenrique Dantas Avelino Vasconcelos, que Maria Vitória Albuquerque Feitosa, mãe de M. J., estaria sendo negligente com a filha, que ainda ébebê;CONSIDERANDO que tais informações foram complementadas por relatório CREAS, mas este não teve parecer satisfatório, uma vez que nelehá informações contraditórias das pessoas que convivem com a mãe e com a criança;CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de apuração e acompanhamento dos fatos relatados pelo Conselho Tutelar;RESOLVE:CONVERTER a presente NF em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a técnica ministerial Mikaelly Fellippe Vaz de Araújo;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público doPiauí, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nosautos;3) Notificar a mãe, sua tia e tutora Maria de Lourdes S. Albuquerque e o pai da criança para comparecerem na sede desta Promotoria de Justiça,com M. J, no dia _____ de outubro, às _________ hrs para prestar esclarecimentos sobre o conteúdo do relatório do CREAS;5) Oficiar ao Conselho Tutelar informando sobre a instauração deste procedimento e requerendo a continuidade do acompanhamento eassistência à menor e o comparecimento dos Conselheiros responsáveis pelo caso a audiência com os pais da menor;6) Tratando-se de procedimento que versa sobre direito de criança, determino o sigilo do procedimento, devendo, nas publicações desta portaria,ser omitido o nome dos envolvidos.Uruçuí, 10 de outubro de 2017.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO20/2017Portaria nº. 37/2017.Finalidade: investigar possíveis atos de negligência em face da criança .O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo art. 201, inciso VI da Lei8.069/90 e pelo Art. 8º, III da Resolução nº 174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de informações prestadas pelo avô materno da menor,Otaviano Augusto da Silva Maia, de que Lorena Oliveira Maia, mãe de , estaria sendo negligente com a filha, que tem apenas 1 ano e 6 meses;CONSIDERANDO que tais informações foram complementadas por relatório Conselho Tutelar, que informou encontrou a criança sem sinaisaparentes de maus tratos;CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de apuração e acompanhamento dos fatos relatados pelo Conselho Tutelar;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 69/2017 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a técnica ministerial Mikaelly Fellippe Vaz de Araújo;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público doPiauí, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nosautos;3) Notificar a mãe, Lorena Oliveira Maia e o avô da criança, Otaviano Augusto da Silva Maia para comparecerem na sede desta Promotoria deJustiça, com , no dia 18 de outubro às 09h, para prestar esclarecimentos sobre as condições em que a menor se encontra;5) Oficiar ao Conselho Tutelar informando sobre a instauração deste procedimento e requerendo a continuidade do acompanhamento eassistência à menor e o comparecimento dos Conselheiros responsáveis pelo caso a audiência com os pais da menor;6) Tratando-se de procedimento que versa sobre direito de criança, determino o sigilo do procedimento, devendo, nas publicações desta portaria,ser omitido o nome dos envolvidos.Uruçuí, 11 de outubro de 2017.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de Justiça

Portaria 252/2017 (Conversão da Notícia de Fato N. 01/2016 e SIMP N. 000001-088/2016)ASSUNTO: Averiguar denúncia referente a não devolução da taxa de inscrição do concurso público realizado pelo Município de DomExpedito Lopes-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da agente signatária,CONSIDERANDO o teor da Resolução nº 174, de 04 setembro de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, que disciplina a instauraçãoe o trâmite do Procedimento Administrativo;CONSIDERANDO que houve instauração no âmbito da Promotoria de Justiça de Picos da Notícia de Fato sob o nº 01/2016 e que o art. 3° daResolução 174/2017 que disciplina o prazo do presente procedimento em 30 dias prorrogáveis por mais 90;CONSIDERANDO tratar-se de políticas públicas e ter expirado o prazo supramencionado sem ter dado resolução ao feito e o que prevê o art. 7°da aludida resolução, em que verificando o membro que o fato requer apuração ou acompanhamento ou vencido o prazo, converta-se emprocedimento próprio;CONSIDERANDO que a Notícia de Fato 01/2016 foi instaurada para apreciar denúncia acerca da não devolução de taxa de inscrição deconcurso público que seria realizado pelo município de Dom Expedito Lopes.RESOLVECom o fim de apurar os fatos articulados, os quais caso venham efetivamente a ser provados, a viabilizar a promoção de ação civil pública,determinar, com fundamento na Resolução 174, de 4 de julho de 2017, do CNMP:A CONVERSÃO da Notícia de Fato 01/2016 - SIMP 000001-088/2016 em Procedimento Administrativo 165/2017 para fins de darseguimento às investigações instauradas;Diante disso, RESOLVE:

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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2.3. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI571

a) determinar que seja comunicada a instauração do presente ao Conselho Superior do Ministério Público;b) encaminhar cópia do presente para publicação no Diário dos Municípios em atendimento a Res. 01/2008 do Colégio de Procuradores;c) Notifique-se o município para que demonstre no prazo de 10 (dez) dias se houve a devolução dos valores cobrados no ato da inscrição doconcurso, enviando cópia da reclamação.Picos, 09 de outubro de 2017.ROMANA LEITE VIEIRAPromotora de JustiçaPortaria 253/2017 (Conversão da Notícia de Fato N. 41/2017- SIMP 000203-088/2017)ASSUNTO: Averiguar possível falta de ambulâncias para atendimento aos pacientes no município de Picos-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da agente signatária,CONSIDERANDO o teor da Resolução nº 174, de 04 setembro de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, que disciplina a instauraçãoe o trâmite do Procedimento Administrativo;CONSIDERANDO que houve instauração no âmbito da Promotoria de Justiça de Picos da Notícia de Fato sob o nº 41/2017 - SIMP 000203-088/2017 e que o art. 3° da Resolução 174/2017 que disciplina o prazo do presente procedimento em 30 dias prorrogáveis por mais 90;CONSIDERANDO tratar-se de políticas públicas e ter expirado o prazo supramencionado sem ter dado resolução ao feito e o que prevê o art. 7°da aludida resolução, em que verificando o membro que o fato requer apuração ou acompanhamento ou vencido o prazo, converta-se emprocedimento próprio;CONSIDERANDO que a NF 41/2017 - SIMP 000203-088/2017 foi instaurada para apreciar possível falta de ambulâncias para atendimento aospacientes no município de Picos-PI;RESOLVECom o fim de apurar os fatos articulados, os quais caso venham efetivamente a ser provados, a viabilizar a promoção de ação civil pública,determinar, com fundamento na Resolução 174, de 4 de julho de 2017, do CNMP:a CONVERSÃO em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO da NF 41/2017 - SIMP 000203-088/2017 no PA 166/2017 para fins de darseguimento às investigações instauradas;Diante disso, RESOLVE:a) determinar que seja comunicada a instauração do presente ao Conselho Superior do Ministério Público;b) encaminhar cópia do presente para publicação no Diário dos Municípios em atendimento a Res. 01/2008 do Colégio de Procuradores;c) oficiar ao Município de Picos, a fim de que preste informações no prazo máximo de 10 (dez) dias.Picos, 09 de outubro de 2017.ROMANA LEITE VIEIRAPromotora de Justiça

RETIFICAÇÃO DE PORTARIAPORTARIA Nº 19/2017INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO nº 07/2017SIMP nº 000054-003/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 31ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, por intermédio da Promotora de Justiça,in fine assinado, e, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129, incisos II e III, daConstituição Federal; art. 26, inciso I da Lei Federal de n.º 8.625/93; e art. 37, inciso I e art. 39, inciso IX, da Lei Complementar Estadual n.º12/93;CONSIDERANDO que a defesa do consumidor é direito fundamental (CF, art. 5º, inciso XXXII ) ;CONSIDERANDO a natureza cogente das normas do Código de Defesa do Consumidor, de ordem pública e interesse social, na forma do art. 1ºda Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor);CONSIDERANDO a condição de consumidor prevista no art. 2º, do Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal 8.078/90) e diante da suavulnerabilidade ante o sistema bancário como um todo;CONSIDERANDO a necessidade do respeito aos direitos básicos do consumidor presentes no art. 6º, do Código de Defesa do Consumidor;CONSIDERANDO o disposto no art. 20 da lei 8.078/90 que dispõe sobre a responsabilidade do fornecedor pelos vícios de qualidade do serviçoofertado;CONSIDERANDO ainda, que o fornecedor de serviços não pode recusar cumprimento à oferta de acordo com o art. 35 do Código de Defesa doConsumidor;CONSIDERANDO a necessidade da adequação e eficaz prestação dos serviços bancários com observância às normas federais, estaduais emunicipais no que tange a proteção à vida, saúde e segurança dos consumidores usuários do sistema bancário;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta 31ª Promotoria de Justiça que em, pelo menos, 04 (quatro) agências bancárias da CaixaEconômica Federal no município de Teresina, quais sejam: Agência Teresina Leste 3829, Agência Conselheiro Saraiva 0029, Agência JóqueiClube 0855 e Agência Cajuína 3808, possuem caixa eletrônico com a opção "cheque", porém, sem funcionamento, ou seja, ofertam o serviço,mas não cumprem a oferta;Em razão disso, DETERMINO a instauração de processo administrativo, nos termos do art. 14, da Lei complementar estadual nº 36, de 09 dejaneiro de 2004, c/c a Lei nº 8.078/90 - Código de Defesa do Consumidor, com a notificação da Reclamada CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,para:No prazo de 15 (quinze) dias, apresentardefesa escrita quanto ao objeto deste processo com as soluções que serão adotadas em eventosfuturos;Recomendar desde já que disponibilize, no mínimo, um caixa eletrônico com a função de emissão de folhas de cheques em PERFEITOESTADO DE UTILIZAÇÃO, com a disponibilização do serviço com qualidade;Gabinete da 31ª Promotoria de JustiçaTeresina, 02 de outubro de 2017.Dra. Gladys Gomes Martins de SousaPromotora de Justiça - 31ªPJPORTARIA Nº 021, DE 10 DE OUTUBRO DE 2017.CONVERTE A NOTÍCIA DE FATO Nº 10/2017 EMPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 08/2017SIMP Nº 000036-003/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por intermédio de seu Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições que lhes sãoconferidas pelo art. 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93 e art. 36, VI, da LeiComplementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que a Constituição Federal atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis, estabelecendo que, dentre outras, é sua função institucional a de promover o inquérito civil público e a ação

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civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, do consumidor e de outros interesses difusos e coletivos (arts.127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de2007, a instauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo aomembro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, orespeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como atransparência e a harmonização das relações consumeristas, atendidos, entre outros, o princípio da harmonização dos interesses dosparticipantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico etecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base naboa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores (art. 4º, da Lei nº 8.078/90);CONSIDERANDO que fora instaurada NOTÍCIA DE FATO, a partir do Termo de Declarações prestadas pelo Sr. Luan Lima Duarte a esta 31ªPromotoria de Justiça, bem como arrimada pelo fato de que após o envio de diversos ofícios ao Supermercado Pão de Açúcar, este nãoapresentou nenhuma manifestação;CONSIDERANDO que a referida notícia de fato se encontra com o prazo de conclusão esgotado, sendo necessária a continuidade dasinvestigações;RESOLVE INSTAURAR o respectivo Procedimento Preparatório, convertendo a NOTÍCIA DE FATO nº 010/2017 em procedimentocorrespondente, com observância das norma taxionômicas que regulamentam a matéria, DETERMINANDO, oportunamente, que:Reste registrado no sistema próprio e se autue como Procedimento Preparatório nº 08/2017, procedendo com o devido registro em livroapropriado nesta Promotoria; Considerando a necessidade de publicidade dos atos, determino, com base no art. 7º, § 2º, da Resolução nº23/2007 do CNMP, a publicação da presente portaria nos locais de costume.Proceda-se à comunicação da conversão da presente em Procedimento Preparatório ao Conselho Superior do Ministério Público, ao Centro deApoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC.Nomeio o servidor ANTONIO ÍTALO RIBEIRO LIMA para secretariar e diligenciar o presente Procedimento Preparatório, conferindo poderes pararealizar a produção de atos meramente ordinatórios.Expeça-se Ofício à sede do Grupo Pão de Açúcar para informar sobre a instauração do presente procedimento extrajudicial e solicitarinformações quanto às supostas práticas abusivas que lhe são imputadas.Proceda-se com a publicação no Diário da Justiça sem prejuízo da publicação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Teresina-PI, 10 de outubro de 2017.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 05/2017 - SIMP Nº 000038-003/2017REPRESENTADO: PLANETA DIÁRIODESPACHONo caso em apreço, verifica-se a necessidade de prorrogação do prazo do presente procedimento preparatório tendo em vista a necessidade demaior dilação probatória, nos termos do art. 2º, § 6º da Resolução nº 23/2007 do CNMP.Pelo exposto, prorrogo o prazo para conclusão do presente procedimento preparatório por mais 90 (noventa) dias.Teresina, 11 de outubro de 2017.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça da 31ª PJPORTARIA Nº 22/2017PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 01/2017SIMP Nº 000003-003/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e e art. 36, I e VI, da LeiComplementar Estadual nº 12/93 e § 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de2007, a instauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo aomembro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, orespeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como atransparência e a harmonização das relações consumeristas, atendidos, entre outros, o princípio da harmonização dos interesses dosparticipantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico etecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base naboa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores (art. 4º, da Lei nº 8.078/90);CONSIDERANDO que, de acordo com o previsto no art. 6º do Código de Defesa do Consumidor, é direito básico do consumidor a adequada eeficaz prestação dos serviços públicos em geral;CONSIDERANDO que, de acordo com o previsto no art. 6º do Código de Defesa do Consumidor, é direito básico do consumidor a adequada eeficaz prestação dos serviços públicos em geral;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas frente à proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos ecoletivos relativos ao consumidor;CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar n° 12/93 e do art. 32 da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos deexecução, cabendo ao membro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório nº 01/2017 foi instaurado para averiguar denúncias trazidas pela sra. Irene Lopes de SousaRibeiro quanto a supostas cobranças abusivas realizadas pelo Banco do Brasil Brasil - Agência Barão de Rio Branco, situada em Fortaleza/CE;CONSIDERANDO a recomendação CGMP-PI n° 02/2017 e resolução CNMP n° 63/2011, que determinam que no âmbito dos procedimentosextrajudiciais, deve ser procedida a taxonomia correta dos feitos instaurados, com vistas a garantir o correto andamento e cumprir os objetivosalmejados;RESOLVE: CONVERTER em Procedimento Administrativo nº 01/2017 o Procedimento Preparatório nº 01/2017, visando à apuração do fatoacima mencionado, em todas as suas circunstâncias;DESIGNAR o sr. ANTONIO ÍTALO RIBEIRO LIMA, Servidor do Ministério Público do Estado do Piauí, matrícula nº 15226, para secretariar oPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ora instaurado, determinando, desde já, a realização das seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria de Justiça,conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no

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2.4. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI572

Diário de Justiça do Estado do Piauí, em cumprimento ao disposto no Art. 2º § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio deProcuradores de Justiça do Estado do Piauí, sem prejuízo do encaminhamento para publicação no Diário de Oficial do Ministério Público doEstado do Piauí, conforme Ato PGJ nº 731/2017;Remeta-se cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio da Educação e da Cidadania - CAODEC e ao Conselho Superior do Ministério Público doEstado do Piauí, para conhecimento, conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores deJustiça do Estado do Piauí;Afixação da presente portaria no mural da 31ª Promotoria de Teresina, em cumprimento ao disposto no Art. 2º § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008,do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Oficie-se o Governo do Estado para que preste informações quanto ao fato de não constar a informação de que existe empréstimo consignado nocontracheque da sra. Irene Lopes de Sousa Ribeiro. Após, voltem-me conclusos para posteriores deliberações.Registre-se, autue-se e cumpra-se.Teresina-PI, 16 de outubro de 2017.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJ

ICP n.º 40/2014.000015-063/2014DECISÃOArquivamentoTrata-se de Inquérito Público Civil, instaurado em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaEXTRA FACIL - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagandoapenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteados e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$200,00(duzentos reais)?

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Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO o presente, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto, desprovidosos autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas, inexistindo fundamentopara a propositura de Ação Civil Pública.Publique-se no DOEMP.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico, nos termos do art. 10, §1º, da Resolução nº 23/2007, do CNMP.Após, arquive-se. Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";NF 000044-063.2015DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaELETROBEM - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagandoapenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, se

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fosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteador e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$250,00(duzentos e cinquenta reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se a noticiante para, querendo, apresentar recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça, ex vi Resolução CNMP 174/2017.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";NF 000067-063.2015DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaELETROBEM - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagando

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apenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteador e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$250,00(duzentos e cinquenta reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça, ex vi Resolução CNMP 174/2017.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";NF 000071-060.2016DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaELETROBEM - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno da

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boa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagandoapenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteador e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$250,00(duzentos e cinquenta reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se a noticiante para, querendo, apresentar recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça, ex vi Resolução CNMP 174/2017.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";NF 000073-063.2015DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaELETROBEM - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até a

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presente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagandoapenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteador e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$200,00(duzentos reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça, ex vi Resolução CNMP 174/2017.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";NF 000235-063.2015DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de termo de declarações de consumidor que firmou contrato com a empresaELETROBEM - COMPRA PREMIADA, cuja relação de consumo, em suma, tinha como objeto a promessa de futura aquisição de veículoautomotor, tipo motocicleta, com pagamento através de parcelas mensais com valor similar ou superior ao do mercado comum de consórcioslegítimos bancários, sendo que mensalmente havia sorteios entre os consumidores, os quais, caso sorteados, tinham quitada pelo fornecedor adívida referente ao bem objeto da promessa de compra e venda.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bem

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2.5. PROMOTORIA REGIONAL AMBIENTAL EM SÃO RAIMUNDO NONATO/PI573

como primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que emtodas as relações contratuais de natureza civil pactuadas, incluindo-se, portanto, as relações de consumo, devem observar o princípio magno daboa-fé, decorrente, frise-se, do princípio da razoabilidade constitucional, pelo que não apenas o fornecedor, historicamente mais forte e opressorna relação de consumo, deve agir com boa fé, mas também o consumidor, parte da relação comercial que, mesmo magnamente hipossuficientedo ponto de vista probatório, não se encontra imune aos efeitos principiológicos da Constituição Federal.Na relação de consumo em lume, desde antes de sua pactuação, o consumidor tinha conhecimento de que pagando uma única parcela mensaldas diversas pactuadas, em sendo sorteado, teria sua dívida integralmente quitada, portanto, adquiriria automóvel tipo moto, em suma, pagandoapenas uma parcela do contrato.Ora, inadmissível concluir, ainda que em seara prematura, haja boa fé pré-contratual nesta relação, elemento intrínseco subjetivo de vontadeausente não entre as partes contratantes, diga-se, fornecedor e consumidor, mas entre este último e todos os demais consumidores que, comoaquele, almejavam a quitação prematura via álea de bem valioso, impagável com o adimplemento de uma ou algumas parcelas.Assim, em suma, todo consumidor que aderiu ao referido contrato de consumo tinha conhecimento de que o mesmo somente seria vantajoso, sefosse sorteado e, com isso, quitado o bem em lume, pelo que todos os consumidores agiram movidos, aos olhos ministeriais, não pela regularaquisição mediante pagamento parcelado de bem certo e definido, mas pela deliberada intenção e risco de serem sorteador e, com isso, teremquitados seus contratos de promessa de compra e venda pelo fornecedor.Como ser razoável adquirir motocicleta nova, pagando única prestação mensal, frise-se, prestação que, em regra, não ultrapassavaR$250,00(duzentos e cinquenta reais)?Ao sentir ministerial, é deliberada e consciente a adesão de consumidores a efetivo e concreto contrato de risco, cujo objeto efetivamentepactuado era a possibilidade de, a cada sorteio mensal, lograr prêmio correspondente à quitação de bem valioso, sendo-lhes indiferente a sortede quem eventualmente não quedasse sorteado, portanto, pouco ou nada importando de onde vinha o recurso necessário à quitação do bemadquirido por quem era sorteado, comportamento incompatível com o princípio da boa-fé, em quaisquer de suas vertentes.Em suma, nemo auditur propriam turpitudinem allegans.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça, ex vi Resolução CNMP 174/2017.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";

PROMOTORIA REGIONAL AMBIENTAL EM SÃO RAIMUNDO NONATO/PIINQUÉRITO CIVIL Nº 34/2016Portaria n.º 33/2016O MINISTÉRIO PÚBLICO 0 DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em São RaimundoNonato, na def0esa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85, com o fim de apurar possíveis danos ambientais relativos adesmatamento, consistente na retirada de madeiras, dentre elas jatobá, Angelim, Ypê e outras, para fins comerciais e utilização emcarvoarias, em área localizada às margens do Rio Gurgueia, nas proximidades do Assentamento Brejo dos Autos (entre as Dantas Ema,Corrente e Autos), que compreende os municípios de Bom Jesus, Currais e Santa Luz-PI, supostamente praticado pelo Sr. JOSÉ HÉLIOSANTIAGO, RESOLVE, nos termos legais, instaurar o presenteINQUÉRITO CIVILpara coleta de informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outras provas, ressaltando que a posteriori será analisada a necessidadede celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento à Procuradora-Geral de Justiça e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do MeioAmbiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;Junte-se aos autos a Notícia de Fato n.º 09/2016, contendo o encaminhamento do Promotor de Justiça, Dr. Eduardo palácio Rocha, da 1º PJ deBom Jesus-PI, demais documentos, mídia e fotografias que o acompanham;REQUISITO¹ à SEMAR-PI para, no prazo de 30 (trinta) dias,informações acerca da existência ou não de licença e/ou autorização de desmate ede uso de motosserra em área localizada às margens do Rio Gurgueia, nas proximidades do Assentamento Brejo dos Autos (entre as DatasEma, Corrente e Autos), que compreende os municípios de Bom Jesus, Currais e Santa Luz-PI;REQUISITO² ao escritório multifuncional da SEMAR-PI, no Município de Bom Jesus-PI, para, no prazo de 30 (trinta) dias, realizarperícia/inspeção ambiental a fim de apurar possíveis danos ambientais relativos a desmatamento, consistente na retirada de madeiras, dentreelas Jatobá, Angelim, Ypê e outras, para fins comerciais e utilização em carvoarias, em área localizada às margens do Rio Gurgueia, nas

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2.6. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARRAS/PI574

proximidades do Assentamento Brejo dos Autos (entre as Datas Ema, Corrente e Autos), que compreende os Municípios de Bom Jesus, Curraise Santa Luz-PI, identificando-se os possíveis autores do ilícito ambiental em questão;REQUISITO³ao Batalhão de Policiamento Ambiental - BPA, em Teresina-PI, a imediata realização de diligências in loco, para fins de verificaçãoda situação fática existente no local, realizando diligências e apurando-se eventual ilícito penal ambiental, com a identificação da autoria ematerialidade delitivas de possíveis crimes ambientais (arts. 38 a 51 da lei 9.605/98), emitindo-se relatório do que apurar a esta Especializada, noprazo de 30 (trinta) dias, encaminhando-se cópia da portaria de instauração e dos documentos que a instruem;Oficie-se ao setor de Perícias Técnicas do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de realização de perícia ambiental por profissionalhabilitado, com o fito de identificar possíveis danos ambientais relativos a desmatamento, consistente da retirada de madeiras, dentre elasJatobá, Angelim, Ypê e outras, para fins comerciais e utilização em carvoarias, em área localizada ás margens do Rio Gurgueia, nasproximidades do Assentamento Brejo dos Autos (entre as Datas Ema, Corrente e Autos), que compreende os Municípios de Bom Jesus, Curraise Santa Luz-PI, supostamente praticado pelo Sr. JOSÉ HÉLIO SANTIAGO, propondo possíveis soluções para reconstituição da área porventuradegradada, a ser realizada no prazo de 30 (trinta) dias;Encaminhe-se da portaria de instauração com cópia dos documentos que o acompanham e da mídia anexa, ao MINISTÉRIO PÚBLICOFEDERAL no Município de São Raimundo Nonato-PI, para fins de apuração de ilícito ambiental consistente em exploração mineral4 de extraçãode argila por parte do investigado JOSÉ NÉLIO SANTIAGO, para fins utilização em fábrica de cerâmicas situado na BR-153 entre o Município deBom Jesus e Cristino Castro-PI, supostamente adquirido pelo Sr. Nepó;Comunique-se à 1º Promotoria de Justiça de Bom Jesus-PI acerca da presente instauração, com cópia da presente portaria;Encaminhe-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental no FórumLocal e no Diário Oficial dos Municípios.Após o cumprimento de tais diligências, tornem para novas deliberações.São Raimundo Nonato-PI, 25 de outubro de 2016.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional Ambiental

PORTARIA N° 26/2017 (INQUÉRITO CIVIL Nº 19/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça deBarras, no uso das atribuições previstas no artigo 32,inciso XX da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso I da Lei Federal n.º 8625/931, e com fulcro no disposto no artigo 129, incisoIII e 225 da Constituição Federal e no artigo 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que o artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal prevê que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem odevido processo legal. Já o inciso LV, da Carta Magna assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral ocontraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;CONSIDERANDO que no procedimento administrativo instaurado para apurar a viabilidade jurídica, administrativa e orçamentária do ConcursoPúblico realizado pela Prefeitura de Barras (Edital n° 001/2016) os aprovados e classificados nele não foram notificados a fim de oportunizar asua manifestação, já que teriam direito subjetivo a nomeação;CONSIDERANDO que o artigo 37 dispõe que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 9.784/1999-que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal e serviu defundamento para a anulação do Concurso Público da Prefeitura de Barras Edital n° 001/2016-em seu artigo 50, elenca situações de fato e dedireito que quando presentes obrigam o agente público a motivar o ato, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos presentes.Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ouafetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ouseleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram dereexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatóriosoficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo." (original sem grifos)CONSIDERANDO a previsão do artigo 2º da supracitada lei no mesmo sentido: "A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aosprincípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuaçãoconforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvoautorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuaçãosegundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigiloprevistas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superioràquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem adecisão; VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes parapropiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, àapresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nassituações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processoadministrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta oatendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação".CONSIDERANDO que segundo o princípio da finalidade, a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta arealização do fim público a que se dirige;CONSIDERANDO o Ofício n° 152/2017 encaminhado a esta 2ª Promotoria de Justiça, oriundo do Centro de Apoio Operacional de Combate aCorrupçãoinformando a denúncia recebida no dia 23 de junho de 2017 sobre a edição de Decreto Municipal emitido pela Prefeitura Municipal deBarras/PI que anulou o Concurso Público já homologado (Edital n° 001/2016);RESOLVE INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo como objetivo a averiguação da base jurídica do Decreto n° 12/2017 que anulou oConcurso Público realizado na cidade de Barras/PI (Edital nº 001/2016), o que alicerçado em provas documentais poderá servir para justa causade inquérito civil/ação civil pública.De plano, adoto as seguintes diligências:Registro e autuação da presente portaria;Arquive-se cópia da presente portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça, bem como seja dada publicidade à mesma;Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção comunicando a instauração do feito, anexando-se cópia desta portaria;Expeça-se Recomendação Administrativa ao gestor municipal para que revogue o decreto 12/2017 e convoque os aprovados no ConcursoPúblico (Edital n° 001/2016);Para secretariar os trabalhos, nomeio a assessora ministerial, bacharela em direito, Erica Micaele da Silva Nascimento (matrícula 15.224).A fim de ser observado o artigo 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para

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conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.Barras/PI, 31 de julho de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar conduçãocoercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades daadministração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;PORTARIA N° 27/2017 (INQUÉRITO CIVIL Nº 20/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça deBarras, no uso das atribuições previstas no artigo 32,inciso XX da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso I da Lei Federal n.º 8625/931, e com fulcro no disposto no artigo 129, incisoIII e 225 da Constituição Federal e no artigo 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que a lei n° 7347/85, que disciplina a Ação Civil Pública, concede legitimidade à atuação ministerial, autorizando o ajuizamentode ação tendente a responsabilizar inclusive o Estado por negligenciar no cumprimento do seu dever;CONSIDERANDO que, em caso de situações de violação às normas jurídicas por pessoas físicas ou jurídicas, incumbe ao Ministério Públicopromover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor,aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveise homogêneos (artigo 25, inciso IV, "a", da Lei nº 8.625/1993);CONSIDERANDO a educação é direito social previsto no artigo 6°, caput, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 205, da Constituição Federal de 1988, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 23, inciso V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federale Município proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que incumbe ao Município atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (artigo 211, §2º, ConstituiçãoFederal de 1988);CONSIDERANDO que, de acordo com a legislação pertinente, os Sistemas de Ensino do Estado e do Município são responsáveis pelaautorização de funcionamento e fiscalização das escolas de suas respectivas Redes de Ensino, englobando tantos as instituições públicas quantoas privadas;CONSIDERANDO que no Estado do Piauí o Sistema Estadual de Ensino regulamenta as questões de credenciamento das instituições,autorização de funcionamento e reconhecimento das ofertas educacionais por meio de Resolução aprovada pelo Conselho Estadual deEducação do Piauí - CEE/PI, órgão normativo do sistema, sendo a de nº 003/2014 - CEE/PI, a mais atualizada sobre a matéria;CONSIDERANDO que na referida resolução, estão contidas as definições, conceitos, regras, critérios e normas para que uma instituição possaser credenciada, autorizada e reconhecida, passando em seguida a ser fiscalizada pelo órgão de controle da referida rede de Ensino Estadual;CONSIDERANDO que o ente que possui a competência para autorizar o funcionamento e fiscalizar também possui a mesma competência paradecretar o fechamento dos estabelecimentos em desacordo ou/e desobediência às normas do sistema;CONSIDERANDO o teor do artigo 1º, § 2º da Portaria GSE/ADM nº 001/2005, que regulamenta os serviços de autenticação e registro dedocumentos escolares por parte da SEDUC/PI, que estabelece que a autenticação e o registro dos diplomas somente serão autuados emdocumento escolares que tragam de forma expressa a indicação do ato próprio do Conselho Estadual de Educação autorizatório do(s) Curso(s)como de competência legal da instituição de ensino expedidora dos documentos escolares, cuja autenticação e/ou registro se postulam.CONSIDERANDO que as escolas não autorizadas pelo CEE/PI não poderão emitir certificados de conclusão de cursos para os alunos, o queacarretará prejuízos incalculáveis para estes, a exemplo da inviabilidade de demonstrar requisitos em admissão de empregos, universidades,concursos públicos e etc..CONSIDERANDO que restou apurado, consoante relação disponibilizada no site do CEE/PI, que a instituição escolar Educandário Santo Antôniolocalizada no Município de Barras/PI encontra-se com as autorizações para funcionamento vencidas;RESOLVE INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo como objetivo averiguar a regularidade do Educandário Santo Antônio junto aoConselho Estadual de Educação do Piauí - CEE/PI, o que alicerçado em provas documentais poderá servir para justa causa de inquéritocivil/ação civil pública.De plano, adoto as seguintes diligências:Registro e autuação da presente portaria;Arquive-se cópia da presente portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça, bem como seja dada publicidade à mesma;Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania comunicando a instauração do feito, anexando-se cópia destaportaria;Expeça-se Recomendação Administrativa ao representante legal da instituição escolar Educandário Santo Antônio localizada no Município deBarras/PI para que providencie a regularização da escola junto ao Conselho Estadual de Educação do Piauí -CEE/PI;Para secretariar os trabalhos, nomeio a assessora ministerial, bacharela em direito, Erica Micaele da Silva Nascimento (matrícula 15.224).A fim de ser observado o artigo 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano paraconclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.Barras/PI, 09 de setembro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar conduçãocoercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades daadministração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;PORTARIA N° 28/2017 (INQUÉRITO CIVIL Nº 21/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça deBarras, no uso das atribuições previstas no artigo 32,inciso XX da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso I da Lei Federal n.º 8625/931, e com fulcro no disposto no artigo 129, inciso

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III e 225 da Constituição Federal e no artigo 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que a lei n° 7347/85, que disciplina a Ação Civil Pública, concede legitimidade à atuação ministerial, autorizando o ajuizamentode ação tendente a responsabilizar inclusive o Estado por negligenciar no cumprimento do seu dever;CONSIDERANDO que, em caso de situações de violação às normas jurídicas por pessoas físicas ou jurídicas, incumbe ao Ministério Públicopromover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor,aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveise homogêneos (artigo 25, inciso IV, "a", da Lei nº 8.625/1993);CONSIDERANDO a educação é direito social previsto no artigo 6°, caput, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 205, da Constituição Federal de 1988, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 23, inciso V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federale Município proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que incumbe ao Município atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (artigo 211, §2º, ConstituiçãoFederal de 1988);CONSIDERANDO que, de acordo com a legislação pertinente, os Sistemas de Ensino do Estado e do Município são responsáveis pelaautorização de funcionamento e fiscalização das escolas de suas respectivas Redes de Ensino, englobando tantos as instituições públicas quantoas privadas;CONSIDERANDO que no Estado do Piauí o Sistema Estadual de Ensino regulamenta as questões de credenciamento das instituições,autorização de funcionamento e reconhecimento das ofertas educacionais por meio de Resolução aprovada pelo Conselho Estadual deEducação do Piauí - CEE/PI, órgão normativo do sistema, sendo a de nº 003/2014 - CEE/PI, a mais atualizada sobre a matéria;CONSIDERANDO que na referida resolução, estão contidas as definições, conceitos, regras, critérios e normas para que uma instituição possaser credenciada, autorizada e reconhecida, passando em seguida a ser fiscalizada pelo órgão de controle da referida rede de Ensino Estadual;CONSIDERANDO que o ente que possui a competência para autorizar o funcionamento e fiscalizar também possui a mesma competência paradecretar o fechamento dos estabelecimentos em desacordo ou/e desobediência às normas do sistema;CONSIDERANDO o teor do artigo 1º, § 2º da Portaria GSE/ADM nº 001/2005, que regulamenta os serviços de autenticação e registro dedocumentos escolares por parte da SEDUC/PI, que estabelece que a autenticação e o registro dos diplomas somente serão autuados emdocumento escolares que tragam de forma expressa a indicação do ato próprio do Conselho Estadual de Educação autorizatório do(s) Curso(s)como de competência legal da instituição de ensino expedidora dos documentos escolares, cuja autenticação e/ou registro se postulam.CONSIDERANDO que as escolas não autorizadas pelo CEE/PI não poderão emitir certificados de conclusão de cursos para os alunos, o queacarretará prejuízos incalculáveis para estes, a exemplo da inviabilidade de demonstrar requisitos em admissão de empregos, universidades,concursos públicos e etc..CONSIDERANDO que restou apurado, consoante relação disponibilizada no site do CEE/PI, que a instituição escolar Educandário Raio de Luzlocalizada no Município de Boa Hora/PI encontra-se com as autorizações para funcionamento vencidas;RESOLVE INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo como objetivo averiguar a regularidade do Educandário Raio de Luz junto aoConselho Estadual de Educação do Piauí - CEE/PI, o que alicerçado em provas documentais poderá servir para justa causa de inquéritocivil/ação civil pública.De plano, adoto as seguintes diligências:Registro e autuação da presente portaria;Arquive-se cópia da presente portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça, bem como seja dada publicidade à mesma;Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania comunicando a instauração do feito, anexando-se cópia destaportaria;Expeça-se Recomendação Administrativa ao representante legal da instituição escolar Educandário Raio de Luz localizada no Município de BoaHora/PI para que providencie a regularização da escola junto ao Conselho Estadual de Educação do Piauí -CEE/PI;Para secretariar os trabalhos, nomeio a assessora ministerial, bacharela em direito, Erica Micaele da Silva Nascimento (matrícula 15.224).A fim de ser observado o artigo 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano paraconclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.Barras/PI, 09 de setembro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar conduçãocoercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades daadministração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;PORTARIA N° 29/2017 (INQUÉRITO CIVIL Nº 22/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 2ª Promotoria de Justiça deBarras, no uso das atribuições previstas no artigo 32,inciso XX da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e artigo 26, inciso I da Lei Federal n.º 8625/931, e com fulcro no disposto no artigo 129, incisoIII e 225 da Constituição Federal e no artigo 8º, §1º, da Lei nº 7.347/85.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO competir ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante previsto no artigo 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/1985, instaurar, sob sua presidência,inquérito civil, e requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, que deverão ser remetidosao Parquet no prazo;CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a impossibilidade, a moralidade,publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37 da Carta Maior;CONSIDERANDO o teor do inciso II, do artigo 37 da Constituição Federal que determina que "a investidura em cargos ou emprego públicodepende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ouemprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração";

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CONSIDERANDO que o texto constitucional dispõe no seu artigo 37, inciso V, que os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidoresde carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia eassessoramento;CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas carreiras públicas somente sedê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais hipóteses são exceções a esta regra e devem sempreser interpretadas restritivamente;CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em comissão, afinal, suasatribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercidas independentemente de um excepcional vínculo de confiança com o chefedo Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário é imprescindível para o preenchimento dos cargos comissionados,justamente porque são de livre nomeação e exoneração por parte da autoridade competente;CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador Municipal, decorre do fatode as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnicas e afetas à defesa dos interesses jurídicos do ente municipal;CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios estabelecidos nela própria e naConstituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da simetria;CONSIDERANDO que o ingresso na carreira de Advocacia Pública da União e Procuradoria dos Estados deve se dar por meio de concursopúblico, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República;CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Piauí disciplina, em seu artigo 150, que "a Procuradoria Geral do Estado é instituição denatureza permanente, vinculada diretamente ao chefe do Poder Executivo, essencial à Administração Pública estadual, cabendo aosProcuradores do Estado a representação judicial e extrajudicial do Estado e as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Estado.[...]" e que o ingresso na classe inicial da carreira de Procurador far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, consoante oparágrafo terceiro do referido dispositivo. O mesmo dispositivo assevera:§ 1º A Procuradoria Geral do Estado tem por chefe o Procurador-Geral do Estado, nomeado em comissão pelo Governador do Estado, comprerrogativas de Secretário de Estado, dentre os membros estáveis da carreira, maiores de trinta anos, de notório saber jurídico ereputação ilibada.CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao regramento e principiologiaconstitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e Distrito Federal têm suas procuradorias formatadas apartir de regras do concurso público, conclui-se que os municípios brasileiros devem seguir a mesma lógica;CONSIDERANDO que os serviços desempenhados pelo Procurador são inúmeros, destacando-se o assessoramento, a consultoria erepresentação jurídica do Município, as medidas necessárias à arrecadação tributária e à defesa do Município em juízo, evitando prejuízosjudiciais inexplicáveis, a instauração de sindicâncias e processos administrativos, elaboração de convênios e contratos e, principalmente, ocontrole dos atos administrativos municipais;CONSIDERANDO que os serviços técnicos de Direito junto à municipalidade voltam-se para corresponder ao interesse público, por isso devemser realizados com eficiência e competência, com trato diário, porquanto não são serviços eventuais;CONSIDERANDO que o cargo de Procurador é caracterizado pela efetividade, qualidade de um cargo público que o direciona no sentido deprover-se em caráter definitivo, permanente, o que se sedimenta após o atendimento das exigências legais, tais como a nomeação deconcursado na ordem de classificação do concurso específico;CONSIDERANDO que a transferência de atividades administrativas a terceiros somente é possível quando se tratarem de atividades materiaisacessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal da entidade;CONSIDERANDO que a terceirização da Procuradoria Municipal é absolutamente incompatível com a natureza das atividades e dasnecessidades do Município, não se aplicando o regime da Lei n° 8.666/1993 para a contratação de execução de serviços ordinários da Prefeitura(apreciação de atos, processos, procedimentos e contratos administrativos, projetos de lei, defesa do município judicial e extrajudicial, incluindo acobrança da dívida ativa);CONSIDERANDO que tarefas permanentes, contínuas, inerentes à atividade fim da Administração devem ser realizadas de forma direta por meiode cargos, cujo provimento demanda a realização de concurso público;CONSIDERANDO que a manutenção da situação de contratação de advogado ou advogados de forma temporária para a prestação de serviçostécnicos de Direito às Municipalidades constitui evidente ofensa ao preceito constitucional que exige a ocupação e exercício de funções públicasse dêem em regra por concurso público, já que no caso não ocorre situação excepcional de serviço temporário ou de vínculo de confiança aadmitir a livre nomeação.CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 426) a Lei Complementar Estadual que criara cargos deprovimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta;EMENTA: CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR 500, DE 10 DE MARÇODE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA. ERRO MATERIAL NA FORMULAÇÃO DO PEDIDO. PRELIMINAR DE NÃO-CONHECIMENTOPARCIAL REJEITADA. MÉRITO. CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE ASSESSORAMENTOJURÍDICO NO ÂMBITODA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. INCONSTITUCIONALIDADE.1. Conhece-se integralmente da ação direta de inconstitucionalidade se, da leitura do inteiro teor da petição inicial, se infere que o pedido contémmanifesto erro material quanto à indicação da norma impugnada.2. A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados emcarreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil emtodas as suas fases, nos termos do art. 132 da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificaçãotécnica e independência funcional desses especiais agentes públicos.3. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramentojurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4. Ação que se julga procedente. (ADI 4261 / RO - RONDÔNIA, AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE, Relator(a): Min. AYRES BRITTOJulgamento: 02/08/2010 Órgão Julgador: Tribunal Pleno).CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu no mesmo sentido,declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para Procurador do Município, haja vista o mesmopossuir atribuições de natureza eminentemente técnicas:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS - LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 84/2005 COMA REDAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR N. 88/2005 - CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO - PROCURADOR DO MUNICÍPIO -ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA EMINENTEMENTE TÉCNICAS - AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM AAUTORIDADE NOMEANTE - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA - INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E II E 173, § 2º, DACONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONFIGURADA - NECESSIDADE DE PROVIMENTO DOS CARGOS POR INTERMÉDIODE CONCURSO PÚBLICO - MODULAÇÃO NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA - NECESSIDADE DE PRESERVAR AVALIDADE JURÍDICA DOS ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL-PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o preenchimento de vagas de Procurador Municipal configuraverdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato Grosso, na medida em que possibilitam o acesso a cargos públicos sem aprévia aprovação em concurso público, com base em exceção constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte deseus ocupantes, de atribuições eminentemente técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e aautoridade nomeante. Tendo em vista que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar por meio de

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concurso público, como exigem os arts. 131 e 132 da Carta Política Federal e 111 da Constituição de Mato Grosso, OS CARGOS DEADVOGADO PÚBLICO MUNICIPAL IGUALMENTE DEVEM SER PROVIDOS DA MESMA FORMA, OBSERVANDO, ASSIM, O PRINCÍPIO DASIMETRIA para os entes municipais albergado no art. 173, § 2º, da Constituição Estadual que, frise-se, também encontra amparo no art.29 da Carta da República. Por razões de segurança jurídica e com fulcro no art. 27 da Lei n. 9.868/99, deve ser aplicado efeito ex nunc àdecisão, que estaria então dotada de eficácia plena a partir do trânsito em julgado desta proclamação decisória, a fim de preservar a validadejurídica de todos os atos praticados pelos ocupantes de cargos comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças. (TJMT - AçãoDireta de inconstitucionalidade 106054/2011 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Relator: Des. Luiz Ferreira da Silva - Julgamento: 08/11/2012).Negritei e destaqueiCONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma diretriz única para que hajarespeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em defesa da advocacia pública. Dentre elas, a Súmulan° 1, assim vazada:Súmula 1- O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal, constitui atividadeexclusiva dos advogados públicos efetivos a teor dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de 1988.CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de n° 17, de 2012, que objetiva alterar a redação doartigo 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira de procurador (para fins derepresentação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso público com a participação da OAB em todas as suas fases, garantida aestabilidade dos procuradores após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho;CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos cargos mediante concursopúblico em face do retromencionado princípio da simetria;CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os cargos tenham sido criadosmediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem efetivamente trazer dentre as suas atribuiçõesaquelas previstas no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, além de ter natureza provisória e exigir confiança política. A legalidade formalnão sana a ilegalidade material existente (Processo 238250. Acórdão n. 60/2007-Pleno);CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos casos em que as atribuiçõesreais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição Federal e que a autorização constitucional para oprovimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se em exceção, que comporta interpretação restrita, não podendo servir deinstituto para burlar a regra constitucional, substituindo cargos efetivos, e sim apenas para as atribuições que efetivamente apresentem anatureza descrita na Constituição.CONSIDERANDO que o Município vem mantendo 01 (um) Procurador Municipal mais assessores jurídicos em cargos comissionados naProcuradoria Geral do Município além do que celebrou dois contratos sem prévio procedimento licitatório com o escritório de advocacia Orsano eSepúlveda Sociedade de Advogados cada qual no valor astronômico de R$ 198.000,00 (cento e noventa e oito mil reais) e um contrato semprévio procedimento licitatório com o escritório Lobão, Catunda e Normando Sociedade de Advogados com o exorbitante valor global de R$132.000,00 (cento e trinta e dois mil) para lhe prestar assessoria e consultoria jurídica quanto a assuntos que a sua própria Procuradoria poderiafazer, com argumentos despropositados, o que, certamente, são insuficientes para arredar o princípio constitucional do concurso público e aimperiosa necessidade do prévio procedimento licitatório, assim, evidenciando ainda mais a necessidade imediata de realizar concurso públicopara provimento efetivo de cargo(s) de Procurador(es) Municipal(is), como medida a bem e eficientemente prestar seus serviços de defesa dosinteresses do Município através daqueles melhores qualificados selecionados via concurso público.RESOLVE INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo como objetivo averiguar a estrutura administrativa da Procuradoria Geral doMunicípio de Barras/PI, o que alicerçado em provas documentais poderá servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública.De plano, adoto as seguintes diligências:Registro e autuação da presente portaria;Arquive-se cópia da presente portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça, bem como seja dada publicidade à mesma;Oficie-se ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP) comunicando a instauração dofeito, anexando-se cópia desta portaria;Requisite-se ao Município de Barras/PI que, no prazo de 10 (dez) dias, forneça a esta Promotoria de Justiça:cópia integral da lei que estabelece a estrutura administrativa do Município;informações completas do atual quadro funcional, como relação nominal de seus integrantes, remuneração e cópia das portarias e demais atosde nomeação e designação para os cargos e funções relativos à representação/assessoria/consultoria jurídicas;cópia de eventual Projeto de Lei que vise à reestruturação do referido órgão e das respectivas carreiras;cópia do procedimento licitatório para contratação de pessoas jurídicas especializadas na prestação de serviços jurídicos bem como doscontratos celebrados com os escritórios de advocacia contratados pelo Município;Expeça-se Recomendação Administrativa ao Prefeito Municipal para que remeta projeto de lei à Câmara Municipal criando cargos de provimentoefetivo, mediante concurso público de provas ou provas e títulos, de Procurador Municipal, com a consequente extinção de eventuais cargos, emcomissão, de procuradores/assistentes jurídicos ou congênere na prestação de serviços jurídicos;Expeça-se Recomendação Administrativa à Câmara Municipal de Barras/PI para que na forma do Regimento Interno da Câmara Municipal deBarras/PI, submeta ao regime de tramitação de urgência ou prioritária o projeto de lei criando cargos de provimento efetivo, mediante concursopúblico de provas ou provas e títulos, de Procurador Municipal quando encaminhado pelo Poder Executivo Municipal;Para secretariar os trabalhos, nomeio a assessora ministerial, bacharela em direito, Erica Micaele da Silva Nascimento (matrícula 15.224).A fim de ser observado o artigo 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve ser realizado o acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano paraconclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.Barras/PI, 09 de outubro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 26. No exercício de suas funções, o Ministério Público poderá:I - instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentos administrativos pertinentes e, para instruí-los:a) expedir notificações para colher depoimento ou esclarecimentos e, em caso de não comparecimento injustificado, requisitar conduçãocoercitiva, inclusive pela Polícia Civil ou Militar, ressalvadas as prerrogativas previstas em lei;b) requisitar informações, exames periciais e documentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como dos órgãos e entidades daadministração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;c) promover inspeções e diligências investigatórias junto às autoridades, órgãos e entidades a que se refere a alínea anterior;II - requisitar informações e documentos a entidades privadas, para instruir procedimentos ou processo em que oficie;RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 08/2017 2ªPJB/MPPIEXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO DO MUNICÍPIO DE BARRAS/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - 2ª Promotoria de Justiça de Barras, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no uso desuas atribuições, com fundamento no artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico)1 e, artigos 127, caput2 e 129, inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";

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CONSIDERANDO que o artigo 5º, inciso LIV, da Constituição Federal prevê que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem odevido processo legal. Já o inciso LV, da Carta Magna assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral ocontraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;CONSIDERANDO que no procedimento administrativo instaurado para apurar a viabilidade jurídica, administrativa e orçamentária do ConcursoPúblico realizado pela Prefeitura de Barras (Edital n° 01/2016) os aprovados e classificados nele não foram notificados a fim de oportunizar a suamanifestação, já que teriam direito subjetivo a nomeação, logo, houve inobservância aos princípios do contraditório e ampla defesa;CONSIDERANDO que o artigo 37 dispõe que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 9.784/1999-que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal e serviu defundamento para a anulação do Concurso Público da Prefeitura de Barras Edital n° 01/2016-em seu artigo 50, elenca situações de fato e dedireito que quando presentes obrigam o agente público a motivar o ato, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos presentes.Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ouafetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ouseleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram dereexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatóriosoficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo." (original sem grifos)CONSIDERANDO a previsão do artigo 2º da supracitada lei no mesmo sentido: "A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aosprincípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica,interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuaçãoconforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvoautorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuaçãosegundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigiloprevistas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superioràquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público; VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem adecisão; VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes parapropiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, àapresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nassituações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processoadministrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta oatendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação".CONSIDERANDO que segundo o princípio da finalidade, a norma administrativa deve ser interpretada e aplicada da forma que melhor garanta arealização do fim público a que se dirige;CONSIDERANDO o parecer do Ministério Público de Contas opinando pela anulação do Decreto n° 12/2017, editado pelo Município de Barrascom a finalidade de anular o Concurso n° 01/2016, considerando os vícios não sanáveis quanto ao motivo e à finalidade (artigo 53, da Lei n°9.784/99);CONSIDERANDO o relatório da Divisão de Registro de Atos de Pessoal que concluiu que: "1) o Decreto n° 12/2017, o qual anulou o ConcursoPúblico 001/2017 da Prefeitura de Barras, possui vícios quanto ao motivo, à finalidade e à forma, tendo em vista não se coadunar com osprincípios da economicidade, da eficiência administrativas e do devido processo legal; 2) Outrossim, o referido ato normativo não observou asdecisões judiciais, nem as novas manifestações desta diretoria e do Ministério Público de Contas, os quais consideraram que o certame em telacumpriu os requisitos mínimos para a sua devida validade; 3) Ademais, averiguou que o atual gestor convocou servidores além daquelesdeterminados judicialmente, o que denota conduta contraditória com o ato de anulação do concurso; 4)Finalmente , em relação aos víciosalegados pelo gestor para decretação da nulidade do certame, esta Divisão Técnica constatou, ao analisar todo o Processo Administrativo11/2017, aberto pela municipalidade para apurar a legalidade do mesmo, que estes embora demonstrem falta de planejamento e organização porparte da gestão anterior, são suscetíveis de correção e convalidação, bastando ao município se readequar ao limite de gastos com pessoal,procedendo a um melhor e mais equilibrado planejamento no tocante às suas receitas e despesas";CONSIDERANDO o Ofício n° 152/2017 encaminhado a esta 2ª Promotoria de Justiça, oriundo do Centro de Apoio Operacional de Combate aCorrupçãoinformando a denúncia recebida no dia 23 de junho de 2017 sobre a edição de Decreto Municipal emitido pela Prefeitura Municipal deBarras/PI que anulou o concurso público já homologado (Edital n° 01/2016);RESOLVE-SER E C O M E N D AR:Imediata anulação do Decreto n° 12/2017, editado pelo Município de Barras com a finalidade de anular o Concurso nº 01/2016, haja vista osvícios não sanáveis quanto ao motivo e à finalidade (artigo 53, da Lei n° 9.784/99);Imediata readaptação ao limite de gastos com pessoal, em respeito ao disposto constitucional do artigo 169, §3º, inciso I, da Constituição Federalde 1988;Imediata admissão dos aprovados no Concurso Público (Edital nº 01/2016) nos cargos e quantidades necessárias para o desenvolvimento dasatividades essenciais do Município de Barras/PI, em respeito ao previsto no artigo 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988 (princípiosconstitucionais do Concurso Público e da continuidade do serviço público).Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo (inclusive apossibilidade de assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta).Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.Publique-se no Diário Oficial de Justiça.Barras/PI, 03 de agosto de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 09/2017 2ªPJB/MPPIILUSTRÍSSIMO SENHOR REPRESENTANTE LEGAL DO EDUCANDÁRIO SANTO ANTÔNIO

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O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - 2ª Promotoria de Justiça de Barras, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no uso desuas atribuições, com fundamento no artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico)1 e, artigos 127, caput2 e 129, inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que a lei n° 7347/85, que disciplina a Ação Civil Pública, concede legitimidade à atuação ministerial, autorizando o ajuizamentode ação tendente a responsabilizar inclusive o Estado por negligenciar no cumprimento do seu dever;CONSIDERANDO que, em caso de situações de violação às normas jurídicas por pessoas físicas ou jurídicas, incumbe ao Ministério Públicopromover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor,aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveise homogêneos (artigo 25, inciso IV, "a", da Lei nº 8.625/1993);CONSIDERANDO a educação é direito social previsto no artigo 6°, caput, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 205, da Constituição Federal de 1988, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 23, inciso V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federale Município proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que incumbe ao Município atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (artigo 211, §2º, ConstituiçãoFederal de 1988);CONSIDERANDO que, de acordo com a legislação pertinente, os Sistemas de Ensino do Estado e do Município são responsáveis pelaautorização de funcionamento e fiscalização das escolas de suas respectivas Redes de Ensino, englobando tantos as instituições públicas quantoas privadas;CONSIDERANDO que no Estado do Piauí o Sistema Estadual de Ensino regulamenta as questões de credenciamento das instituições,autorização de funcionamento e reconhecimento das ofertas educacionais por meio de Resolução aprovada pelo Conselho Estadual deEducação, órgão normativo do sistema, sendo a de nº 003/2014 - CEE/PI, a mais atualizada sobre a matéria;CONSIDERANDO que na referida resolução, estão contidas as definições, conceitos, regras, critérios e normas para que uma instituição possaser credenciada, autorizada e reconhecida, passando em seguida a ser fiscalizada pelo órgão de controle da referida rede de Ensino Estadual;CONSIDERANDO que o ente que possui a competência para autorizar o funcionamento e fiscalizar também possui a mesma competência paradecretar o fechamento dos estabelecimentos em desacordo ou/e desobediência às normas do sistema;CONSIDERANDO que restou apurado, consoante relação disponibilizada no site do CEE/PI, que a instituição escolar Educandário Santo Antôniolocalizada no Município de Barras/PI encontra-se com as autorizações para funcionamento vencidas;CONSIDERANDO o teor do artigo 1º, § 2º da Portaria GSE/ADM nº 001/2005, que regulamenta os serviços de autenticação e registro dedocumentos escolares por parte da SEDUC/PI, que estabelece que a autenticação e o registro dos diplomas somente serão autuados emdocumento escolares que tragam de forma expressa a indicação do ato próprio do Conselho Estadual de Educação autorizatório do(s) Curso(s)como de competência legal da instituição de ensino expedidora dos documentos escolares, cuja autenticação e/ou registro se postulam.CONSIDERANDO que as escolas não autorizadas pelo CEE/PI não poderão emitir certificados de conclusão de cursos para os alunos, o queacarretará prejuízos incalculáveis para estes, a exemplo da inviabilidade de demonstrar requisitos em admissão de empregos, universidades,concursos públicos e etc..RESOLVE-SER E C O M E N D AR:Que no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento desta Recomendação Administrativa, sejam adotas as providênciasnecessárias para renovação da autorização de funcionamento do Educandário Santo Antônio junto ao Conselho Estadual de Educação;No mesmo prazo, apresente a este Órgão Ministerial:Protocolo do Pedido de Renovação de Reconhecimento perante o CEE/PI, com cópia da documentação exigida pelo artigo 3º da Resolução nº003/2014-CEE/PI (disponível no site http://www.ceepi.pro.br/normativos.htm)Protocolo do Pedido de Convalidação de Estudos dos anos que a instituição de ensino funcionou sem o reconhecimento, ou seja, desde o iníciode funcionamento até presente data, no qual deverá ser instruído com a documentação necessária.Ressalta-se que:Quaisquer eventuais dúvidas poderão ser sanadas com o próprio Conselho Estadual de Educação através dos contatos telefônicos (86)3216-3211.O mero Protocolo do pedido de renovação de reconhecimento e convalidação junto ao CEE/PI não desonera o Gestor Municipal daresponsabilidade cumprir as eventuais diligências requeridas pelo CEE/PI em tempo hábil.Fixa-se o prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do ofício do CEE/PI, para o(a) representante legal da instituição educacional irregularprovidenciar as diligências requeridas.Ao receber a autorização do CEE/PI, deverá encaminhar a esta Promotoria de Justiça cópia da Resolução Expedida.Ao regularizar a situação perante o CEE/PI, fica recomendado que a unidade escolar referida cumpra o disposto na Resolução CEE/PI nº319/2006, que estabelece em seu artigo 1º que "Torna obrigatório a aposição, em local visível e destacado do recinto de entrada doestabelecimento de ensino, do(s) ato(s) autorizativo(s) expedido(s) pelo CEE/PI para os curso(s) que estiver ministrando", medida de extremaimportância para a transparência e efetivo controle social por parte da comunidade escolar e terceiros interessados.Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo.Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.Em caso de não acatamento desta Recomendação, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais necessárias, a fim de assegurar asua implementação, inclusive através do ajuizamento de ação civil pública cabível, precipuamente para se respeitar as normas constitucionais(artigos 37, incisos II, V e IX da Constituição Federal de 1988), sem prejuízo de análise de eventual ato de improbidade administrativa, conformeo caso.Publique-se no Diário Oficial de Justiça.Barras/PI, 09 de setembro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

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3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 10/2017 2ªPJB/MPPIILUSTRÍSSIMO SENHOR REPRESENTANTE LEGAL DO EDUCANDÁRIO RAIO DE LUZO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - 2ª Promotoria de Justiça de Barras, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no uso desuas atribuições, com fundamento no artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do MinistérioPúblico)1 e, artigos 127, caput2 e 129, inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que a lei n° 7347/85, que disciplina a Ação Civil Pública, concede legitimidade à atuação ministerial, autorizando o ajuizamentode ação tendente a responsabilizar inclusive o Estado por negligenciar no cumprimento do seu dever;CONSIDERANDO que, em caso de situações de violação às normas jurídicas por pessoas físicas ou jurídicas, incumbe ao Ministério Públicopromover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor,aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, e a outros interesses difusos, coletivos e individuais indisponíveise homogêneos (artigo 25, inciso IV, "a", da Lei nº 8.625/1993);CONSIDERANDO a educação é direito social previsto no artigo 6°, caput, da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 205, da Constituição Federal de 1988, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família,será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que nos termos do artigo 23, inciso V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federale Município proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que incumbe ao Município atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil (artigo 211, §2º, ConstituiçãoFederal de 1988);CONSIDERANDO que, de acordo com a legislação pertinente, os Sistemas de Ensino do Estado e do Município são responsáveis pelaautorização de funcionamento e fiscalização das escolas de suas respectivas Redes de Ensino, englobando tantos as instituições públicas quantoas privadas;CONSIDERANDO que no Estado do Piauí o Sistema Estadual de Ensino regulamenta as questões de credenciamento das instituições,autorização de funcionamento e reconhecimento das ofertas educacionais por meio de Resolução aprovada pelo Conselho Estadual deEducação, órgão normativo do sistema, sendo a de nº 003/2014 - CEE/PI, a mais atualizada sobre a matéria;CONSIDERANDO que na referida resolução, estão contidas as definições, conceitos, regras, critérios e normas para que uma instituição possaser credenciada, autorizada e reconhecida, passando em seguida a ser fiscalizada pelo órgão de controle da referida rede de Ensino Estadual;CONSIDERANDO que o ente que possui a competência para autorizar o funcionamento e fiscalizar também possui a mesma competência paradecretar o fechamento dos estabelecimentos em desacordo ou/e desobediência às normas do sistema;CONSIDERANDO que restou apurado, consoante relação disponibilizada no site do CEE/PI, que a instituição escolar Educandário Raio de Luzlocalizada no Município de Boa Hora/PI encontra-se com as autorizações para funcionamento vencidas;CONSIDERANDO o teor do artigo 1º, § 2º da Portaria GSE/ADM nº 001/2005, que regulamenta os serviços de autenticação e registro dedocumentos escolares por parte da SEDUC/PI, que estabelece que a autenticação e o registro dos diplomas somente serão autuados emdocumento escolares que tragam de forma expressa a indicação do ato próprio do Conselho Estadual de Educação autorizatório do(s) Curso(s)como de competência legal da instituição de ensino expedidora dos documentos escolares, cuja autenticação e/ou registro se postulam.CONSIDERANDO que as escolas não autorizadas pelo CEE/PI não poderão emitir certificados de conclusão de cursos para os alunos, o queacarretará prejuízos incalculáveis para estes, a exemplo da inviabilidade de demonstrar requisitos em admissão de empregos, universidades,concursos públicos e etc..RESOLVE-SER E C O M E N D AR:Que no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento desta Recomendação Administrativa, sejam adotas as providênciasnecessárias para renovação da autorização de funcionamento do Educandário Santo Antônio junto ao Conselho Estadual de Educação;No mesmo prazo, apresente a este Órgão Ministerial:Protocolo do Pedido de Renovação de Reconhecimento perante o CEE/PI, com cópia da documentação exigida pelo artigo 3º da Resolução nº003/2014-CEE/PI (disponível no site http://www.ceepi.pro.br/normativos.htm)Protocolo do Pedido de Convalidação de Estudos dos anos que a instituição de ensino funcionou sem o reconhecimento, ou seja, desde o iníciode funcionamento até presente data, no qual deverá ser instruído com a documentação necessária.Ressalta-se que:Quaisquer eventuais dúvidas poderão ser sanadas com o próprio Conselho Estadual de Educação através dos contatos telefônicos (86)3216-3211.O mero Protocolo do pedido de renovação de reconhecimento e convalidação junto ao CEE/PI não desonera o Gestor Municipal daresponsabilidade cumprir as eventuais diligências requeridas pelo CEE/PI em tempo hábil.Fixa-se o prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do ofício do CEE/PI, para o(a) representante legal da instituição educacional irregularprovidenciar as diligências requeridas.Ao receber a autorização do CEE/PI, deverá encaminhar a esta Promotoria de Justiça cópia da Resolução Expedida.Ao regularizar a situação perante o CEE/PI, fica recomendado que a unidade escolar referida cumpra o disposto na Resolução CEE/PI nº319/2006, que estabelece em seu artigo 1º que "Torna obrigatório a aposição, em local visível e destacado do recinto de entrada doestabelecimento de ensino, do(s) ato(s) autorizativo(s) expedido(s) pelo CEE/PI para os curso(s) que estiver ministrando", medida de extremaimportância para a transparência e efetivo controle social por parte da comunidade escolar e terceiros interessados.Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo.Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.Em caso de não acatamento desta Recomendação, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais necessárias, a fim de assegurar asua implementação, inclusive através do ajuizamento de ação civil pública cabível, precipuamente para se respeitar as normas constitucionais(artigos 37, incisos II, V e IX da Constituição Federal de 1988), sem prejuízo de análise de eventual ato de improbidade administrativa, conformeo caso.Publique-se no Diário Oficial de Justiça.Barras/PI, 09 de setembro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça

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1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 11/2017 2ªPJB/MPPIAO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO E À CÂMARA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE BARRAS/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, com endereço na Rua 10 de Novembro, N° 299, Centro, Barras/PI, onde recebecomunicações, por intermédio de seu representante signatário em exercício na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barras, com fundamentono artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)1 e, artigos 127, caput2 e 129,inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO competir ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no artigo 37 da Carta Maior, dentreeles os princípios da legalidade e eficiência;CONSIDERANDO a previsão legal contida no artigo 27, inciso I e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal n. 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacionaldo Ministério Público), que confere ao Ministério Público a faculdade de expedir recomendações aos poderes estaduais e municipais, visandogarantir o respeito aos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual e a melhoria dos serviços públicos e dos serviços de relevânciapública;CONSIDERANDO que o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que o trânsito, em condições seguras, é um direito de todos e dever dosórgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidasdestinadas a assegurar esse direito (artigo 1º, § 2º);CONSIDERANDO que o Sistema Nacional de Trânsito é composto por órgãos de âmbito nacional, estadual, distrital e municipal, nos termos doartigo 7º do Código de Trânsito Brasileiro, cabendo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios organizar os respectivos órgãos e entidadesexecutivos de trânsito e executivos rodoviários, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuações (artigo 8º do mesmo Código);CONSIDERANDO que os artigos 21, 24 e 74 a 76 do Código de Trânsito Brasileiro estabelecem obrigações para os Municípios pertinentes àgestão do trânsito nas vias municipais;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa dispõe, em seu artigo 11, que constitui ato de improbidade administrativa que atentacontra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais deixar de praticar, indevidamente ato de ofício (inciso IV);CONSIDERANDO que o Município de Barras/PI, ainda não está integrado ao Sistema Nacional de Trânsito, na forma do artigo 24 do CTB, eResolução CONTRAN n.º 296/2008, o que resulta na impossibilidade técnica e prática de exercer plenamente as competências municipaisdefinidas na legislação, desempenhando as tarefas de sinalização, fiscalização, aplicação de penalidades e educação de trânsito.CONSIDERANDO o recorrente descumprimento generalizado da legislação das normas de trânsito previstas na Lei n.º 9.503/97 (Código deTrânsito Brasileiro), com o incremento de adolescentes conduzindo veículos automotores, principalmente motocicletas, além das notícias deacidentes de trânsito com vítimas, ocasionados pelo não uso do capacete, bem como pela falta de habilitação dos condutores, no âmbito desteMunicípio;CONSIDERANDO o caos e absoluta falta de controle do trânsito observada pela inexistência de fiscalização em especial no centro da cidadeonde caminhões carregam e descarregam mercadorias ocupando toda uma faixa da via, ausência de sinalização e planejamento do trânsito coma ocorrência de inúmeros acidentes, trânsito confuso, condutores que não observam as leis de trânsito e ruas fechadas e intrafegáveis por carrosque ocupam os dois sentidos da via formando "fila dupla";CONSIDERANDO, ainda, a representação formulada na notícia de fato n° 13/2015, que demonstra a necessidade de organização e estruturaçãodo trânsito no Município de Barras/PI, pois evidencia que a cidade não dispõe de redutores de velocidade, sinalização, fiscalização ou quaisqueroutros mecanismos que solucionem ou amenizem a situação caótica que se encontra o trânsito, expondo a perigo os transeuntes ou ocasionandoacidentes e prejuízos à população;CONSIDERANDO, por fim, que compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, nos termos do artigo 30 da ConstituiçãoFederal; e que os órgãos e entidades executivos do Sistema Nacional de Trânsito poderão celebrar convênio delegando as atividades previstasno Código Nacional de Trânsito, visando a maior eficiência e segurança para os usuários da via;RESOLVE-SER E C O M E N D AR:AO MUNICÍPIO DE BARRAS/PI, ATRAVÉS DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, QUE:no prazo máximo de 30 (trinta) dias elabore e encaminhe para aprovação da Câmara Municipal projeto de lei de criação do órgão municipalexecutivo de trânsito e da Junta Administrativa de Recursos de Infrações-JARI, com os serviços de engenharia do trânsito, educação para otrânsito, controle e análise de dados estatísticos e fiscalização;faça incluir, nos projetos de leis orçamentárias, previsão de recursos necessários para garantia das despesas com a estruturação do ÓrgãoMunicipal de Trânsito e realização de concurso público para Agentes Municipais de Trânsito;no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a aprovação da lei de municipalização do trânsito, encaminhe expediente ao Departamento Nacionalde Trânsito-DENATRAN, solicitando a integração do Município ao Sistema Nacional de Trânsito e ao Conselho Estadual de Trânsito CETRAN,solicitando o credenciamento da Junta Administrativa de Recursos de Infrações-JARI, no Município;no prazo máximo de 30 (trinta) dias, firme convênio com a Secretaria Estadual de Segurança Pública e com a Polícia Militar do Estado do Piauípara a delegação de encargos, fiscalização de trânsito e aplicação de penalidades nas vias públicas municipais;AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, POR INTERMÉDIO DOS SEUS PARLAMENTARES QUE:na forma do Regimento Interno da Câmara Municipal de Barras/PI, submeta ao regime de tramitação de urgência ou prioritária o projeto de lei demunicipalização do trânsito quando encaminhado pelo Poder Executivo Municipal.Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo (inclusive apossibilidade de assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta).Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.

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Por fim, cumpre ADVERTIR os destinatários da presente recomendação que o não cumprimento das ações administrativas recomendadas, nosprazos estipulados, implicará na adoção das medidas judiciais que se mostrarem necessárias à adequação do Município à normatizaçãoobrigatória, prevista na legislação de trânsito, inclusive, sem prejuízo de eventuais medidas na seara criminal4 que se mostrarem pertinentes.Publique-se no Diário Oficial de Justiça.Barras/PI, 07 de outubro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;4 Art. 330 -Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.� Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis doTesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil, quandorequisitados pelo Ministério Público.RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 12/2017 2ªPJB/MPPIAO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO E SECRETÁRIOS DO MUNICÍPIO DE BARRAS/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, com endereço na Rua 10 de Novembro, N° 299, Centro, Barras/PI, onde recebecomunicações, por intermédio de seu representante signatário em exercício na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barras, com fundamentono artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)1 e, artigos 127, caput2 e 129,inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO competir ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no artigo 37 da Carta Maior, a saber,princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;CONSIDERANDO a previsão legal contida no artigo 27, inciso I e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal n. 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacionaldo Ministério Público), que confere ao Ministério Público a faculdade de expedir recomendações aos poderes estaduais e municipais, visandogarantir o respeito aos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual e a melhoria dos serviços públicos e dos serviços de relevânciapública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante previsto no artigo 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/1985, instaurar, sob sua presidência,inquérito civil, e requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, que deverão ser remetidosao Parquet no prazo;CONSIDERANDO que as atividades e investigações do Ministério Público se revestem de INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE - oponível aqualquer outro - e que a ocultação e o não fornecimento de informações e documentos pelos agentes públicos ou particulares é condutaimpeditiva da ação ministerial e, que este assinalar; consequentemente, da Justiça, constituindo prática de abuso de poder;CONSIDERANDO que as requisições ministeriais NÃO SÃO PEDIDOS (requerimentos), mas, sim, ORDENS LEGAIS de agente público, paraque se entregue, apresente ou forneça algo, daí porque seu DESATENDIMENTO DOLOSO pode configurar a prática de infração penal;CONSIDERANDO que a falta injustificada ou o retardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público importará aRESPONSABILIDADE de quem lhes deu causa, podendo constituir PRÁTICA DE ABUSO DE PODER e CRIME DE DESOBEDIÊNCIA (artigo 10da Lei de Ação Civil Pública - Lei nº 7.347/198), punido com pena de reclusão de um a três anos, além de multa;CONSIDERANDO que o artigo 11, inciso II, da Lei n. 8.429/92, considera ato de improbidade administrativa a conduta do agente público queretardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, o que inclui o não atendimento às requisições ministeriais;CONSIDERANDO o entendimento esposado pelo Superior Tribunal de Justiça, quando do julgamento do Resp. 1.116.964/PI, que resultou naseguinte ementa:EMENTA PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. OFENSA AO ART. 535 DO CPC. INOCORRÊNCIA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVAAMBIENTAL. (OITO) OFÍCIOS ENVIADOS PELO MPF A FIM DE INSTRUIR INQUÉRITO CIVIL COM OBJETIVO DE PROPOSITURA DE AÇÃOCIVIL PÚBLICA PARA CONTENÇÃO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL. SILÊNCIO INJUSTIFICADO (PELA DEMORA DE TRÊS ANOS) DAPARTE RECORRIDA. ELEMENTO SUBJETIVO DOLOSO CARACTERIZAÇÃO. ART. 11 DA LEI N. 8.429/92. INCIDÊNCIA.CONSIDERANDO o fato de que tem sido RECORRENTE por parte da Administração Pública do Município de Barras/PI o INJUSTIFICADODESCUMPRIMENTO das requisições ministeriais feitas no âmbito de inquéritos civis e demais procedimentos de investigação extrajudicial, tantopor parte do prefeito municipal, quanto por parte de seus secretários municipais, sem a apresentação de qualquer justa causa para tanto, aoponto de serem reiteradas tais requisições por diversas vezes, sem a remessa de qualquer manifestação por parte do agente requisitado;CONSIDERANDO que a omissão ou o retardamento da entrega de tais informações requisitadas pelo Ministério Público tem causado oRETARDAMENTO DE INÚMERAS INVESTIGAÇÕES, além da demora na resolução das questões problemas e no ajuizamento das respectivasações civis públicas, em claro prejuízo à atuação do Parquet, no cumprimento de suas atribuições constitucionalmente conferidas e,consequentemente, em prejuízo dos direitos fundamentais da população local;RESOLVE-SER E C O M E N D AR:Ao Excelentíssimo Prefeito Municipal de Barras/PI, bem como aos seus respectivos secretários municipais, que:CUMPRAM todas as requisições e notificações ministeriais no PRAZO ESTIPULADO pelo Ministério Público, evitando omissões ouretardamentos na entrega das respectivas informações, sob pena de se perfectibilizar ato de improbidade administrativa, bem como crime, naforma do no artigo 10 da Lei 7.347/85;TOMEM MEDIDAS IMEDIATAS junto aos seus servidores para que as requisições e as notificações do Ministério Público sejam RESPONDIDASNOS PRAZOS ESTIPULADOS, com a prioridade e o cuidado que lhe são devidos, tendo em vista que o Prefeito ou o Secretário Municipal serãoos responsáveis por suportar (inclusive, PESSOALMENTE) os encargos decorrentes da prática de abuso de poder, crime de desobediência, casorestem configurados;Quando não for possível atender à requisição ministerial no prazo concedido, seja solicitada, justificadamente, uma dilação de prazo para o seudevido atendimento.Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,

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com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo.Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.Por fim, cumpre ADVERTIR que a não observância da presente Recomendação e a prática reiterada de omissão não justificada oudescumprimento dos prazos das requisições e notificações do Ministério Público, considerando, neste caso, A AUSÊNCIA DE RESPOSTA AMAIS DE UMA REITERAÇÃO dos expedientes remetidos ao agente público, ensejará a abertura de inquérito civil e ajuizamento de ação civilpública por prática de ato de improbidade, além da remessa a Delegacia da Polícia Civil de Barras/PI para instauração de procedimento criminalcabível e, respectivo ajuizamento de ação penal por crime de desobediência.Como forma de dar publicidade aos termos da presente Recomendação, deverá ser enviada cópia desta Recomendação ao ExcelentíssimoPrefeito Municipal de Barras/PI, bem como aos seus respectivos secretários municipais.Publique-se no Diário Oficial de Justiça.Expeça-se o necessário.Barras/PI, 07 de outubro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA 13/2017 2ªPJB/MPPIAO EXCELENTÍSSIMO SENHOR PREFEITO E À CÂMARA MUNICIPAL DO MUNICÍPIO DE BARRAS/PIO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, com endereço na Rua 10 de Novembro, N° 299, Centro, Barras/PI, onde recebecomunicações, por intermédio de seu representante signatário em exercício na 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Barras, com fundamentono artigo 27, inciso II, da Lei nº 8.625, de 12 de fevereiro de 1993 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público)1 e, artigos 127, caput2 e 129,inciso II, da Constituição Federal de 19883.CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO competir ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO a previsão legal contida no artigo 27, inciso I e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal n. 8.625/1993 (Lei Orgânica Nacionaldo Ministério Público), que confere ao Ministério Público a faculdade de expedir recomendações aos poderes estaduais e municipais, visandogarantir o respeito aos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual e a melhoria dos serviços públicos e dos serviços de relevânciapública;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público, consoante previsto no artigo 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/1985, instaurar, sob sua presidência,inquérito civil, e requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, que deverão ser remetidosao Parquet no prazo;CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a impossibilidade, a moralidade,publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37 da Carta Maior;CONSIDERANDO o teor do inciso II, do artigo 37 da Constituição Federal que determina que "a investidura em cargos ou emprego públicodepende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ouemprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração";CONSIDERANDO que o texto constitucional dispõe no seu artigo 37, inciso V, que os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidoresde carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia eassessoramento;CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas carreiras públicas somente sedê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais hipóteses são exceções a esta regra e devem sempreser interpretadas restritivamente;CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em comissão, afinal, suasatribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercidas independentemente de um excepcional vínculo de confiança com o chefedo Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário é imprescindível para o preenchimento dos cargos comissionados,justamente porque são de livre nomeação e exoneração por parte da autoridade competente;CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador Municipal, decorre do fatode as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnicas e afetas à defesa dos interesses jurídicos do ente municipal;CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios estabelecidos nela própria e naConstituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da simetria;CONSIDERANDO que o ingresso na carreira de Advocacia Pública da União e Procuradoria dos Estados deve se dar por meio de concursopúblico, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República;CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Piauí disciplina, em seu artigo 150, que "a Procuradoria Geral do Estado é instituição denatureza permanente, vinculada diretamente ao chefe do Poder Executivo, essencial à Administração Pública estadual, cabendo aosProcuradores do Estado a representação judicial e extrajudicial do Estado e as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Estado.[...]" e que o ingresso na classe inicial da carreira de Procurador far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, consoante oparágrafo terceiro do referido dispositivo. O mesmo dispositivo assevera:§ 1º A Procuradoria Geral do Estado tem por chefe o Procurador-Geral do Estado, nomeado em comissão pelo Governador do Estado, comprerrogativas de Secretário de Estado, dentre os membros estáveis da carreira, maiores de trinta anos, de notório saber jurídico ereputação ilibada.CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao regramento e principiologiaconstitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e Distrito Federal têm suas procuradorias formatadas apartir de regras do concurso público, conclui-se que os municípios brasileiros devem seguir a mesma lógica;CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 426) a Lei Complementar Estadual que criara cargos deprovimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta;EMENTA: CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR 500, DE 10 DE MARÇO

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DE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA. ERRO MATERIAL NA FORMULAÇÃO DO PEDIDO. PRELIMINAR DE NÃO-CONHECIMENTOPARCIAL REJEITADA. MÉRITO. CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE ASSESSORAMENTOJURÍDICO NO ÂMBITODA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. INCONSTITUCIONALIDADE.1. Conhece-se integralmente da ação direta de inconstitucionalidade se, da leitura do inteiro teor da petição inicial, se infere que o pedido contémmanifesto erro material quanto à indicação da norma impugnada.2. A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados emcarreira, cujo ingresso depende de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil emtodas as suas fases, nos termos do art. 132 da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificaçãotécnica e independência funcional desses especiais agentes públicos.3. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em comissão o desempenho das atribuições de assessoramentojurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4. Ação que se julga procedente. (ADI 4261 / RO - RONDÔNIA, AÇÃO DIRETA DEINCONSTITUCIONALIDADE, Relator(a): Min. AYRES BRITTOJulgamento: 02/08/2010 Órgão Julgador: Tribunal Pleno).CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu no mesmo sentido,declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para Procurador do Município, haja vista o mesmopossuir atribuições de natureza eminentemente técnicas:AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - MUNICÍPIO DE BARRA DO GARÇAS - LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL N. 84/2005 COMA REDAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR N. 88/2005 - CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO - PROCURADOR DO MUNICÍPIO -ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA EMINENTEMENTE TÉCNICAS - AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM AAUTORIDADE NOMEANTE - VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA - INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E II E 173, § 2º, DACONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONFIGURADA - NECESSIDADE DE PROVIMENTO DOS CARGOS POR INTERMÉDIODE CONCURSO PÚBLICO - MODULAÇÃO NECESSÁRIA POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA - NECESSIDADE DE PRESERVAR AVALIDADE JURÍDICA DOS ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL-PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o preenchimento de vagas de Procurador Municipal configuraverdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato Grosso, na medida em que possibilitam o acesso a cargos públicos sem aprévia aprovação em concurso público, com base em exceção constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte deseus ocupantes, de atribuições eminentemente técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e aautoridade nomeante. Tendo em vista que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar por meio deconcurso público, como exigem os arts. 131 e 132 da Carta Política Federal e 111 da Constituição de Mato Grosso, OS CARGOS DEADVOGADO PÚBLICO MUNICIPAL IGUALMENTE DEVEM SER PROVIDOS DA MESMA FORMA, OBSERVANDO, ASSIM, O PRINCÍPIO DASIMETRIA para os entes municipais albergado no art. 173, § 2º, da Constituição Estadual que, frise-se, também encontra amparo no art.29 da Carta da República. Por razões de segurança jurídica e com fulcro no art. 27 da Lei n. 9.868/99, deve ser aplicado efeito ex nunc àdecisão, que estaria então dotada de eficácia plena a partir do trânsito em julgado desta proclamação decisória, a fim de preservar a validadejurídica de todos os atos praticados pelos ocupantes de cargos comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças. (TJMT - AçãoDireta de inconstitucionalidade 106054/2011 - Órgão Julgador: Tribunal Pleno - Relator: Des. Luiz Ferreira da Silva - Julgamento: 08/11/2012).Negritei e destaqueiCONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma diretriz única para que hajarespeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em defesa da advocacia pública. Dentre elas, a Súmulan° 1, assim vazada:Súmula 1- O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal, constitui atividadeexclusiva dos advogados públicos efetivos a teor dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de 1988.CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de n° 17, de 2012, que objetiva alterar a redação doartigo 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de organizar carreira de procurador (para fins derepresentação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso público com a participação da OAB em todas as suas fases, garantida aestabilidade dos procuradores após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho;CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos cargos mediante concursopúblico em face do retromencionado princípio da simetria;CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os cargos tenham sido criadosmediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem efetivamente trazer dentre as suas atribuiçõesaquelas previstas no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, além de ter natureza provisória e exigir confiança política. A legalidade formalnão sana a ilegalidade material existente (Processo 238250. Acórdão n. 60/2007-Pleno);CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos casos em que as atribuiçõesreais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição Federal e que a autorização constitucional para oprovimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se em exceção, que comporta interpretação restrita, não podendo servir deinstituto para burlar a regra constitucional, substituindo cargos efetivos, e sim apenas para as atribuições que efetivamente apresentem anatureza descrita na Constituição.CONSIDERANDO que o Município vem mantendo 01 (um) Procurador Municipal mais assessores jurídicos em cargos comissionados naProcuradoria Geral do Município além do que celebrou dois contratos sem prévio procedimento licitatório com o escritório de advocacia Orsano eSepúlveda Sociedade de Advogados cada qual no valor astronômico de R$ 198.000,00 (cento e noventa e oito mil reais) e um contrato semprévio procedimento licitatório com o escritório Lobão, Catunda e Normando Sociedade de Advogados com o exorbitante valor global de R$132.000,00 (cento e trinta e dois mil) para lhe prestar assessoria e consultoria jurídica quanto a assuntos que a sua própria Procuradoria poderiafazer, com argumentos despropositados, o que, certamente, são insuficientes para arredar o princípio constitucional do concurso público e aimperiosa necessidade do prévio procedimento licitatório, assim, evidenciando ainda mais a necessidade imediata de realizar concurso públicopara provimento efetivo de cargo(s) de Procurador(es) Municipal(is), como medida a bem e eficientemente prestar seus serviços de defesa dosinteresses do Município através daqueles melhores qualificados selecionados via concurso público.RESOLVE-SER E C O M E N D AR:AO MUNICÍPIO DE BARRAS/PI, ATRAVÉS DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL, QUE:que no prazo máximo de 30 (trinta) dias do recebimento do presente documento, seja remetido projeto de lei à Câmara Municipal criando cargosde provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou provas e títulos, de Procurador Municipal, com a consequente extinção deeventuais cargos, em comissão, de procuradores/assistentes jurídicos ou congênere na prestação de serviços jurídicos;faça incluir, nos projetos de leis orçamentárias, previsão de recursos necessários para garantia das despesas com a realização do aludidoconcurso público;que ainda no primeiro trimestre do exercício de 2018, seja concluído o processo licitatório de contratação da empresa para realização dorespectivo concurso público;findo o processo licitatório, seja realizado o concurso público para provimento do cargo de Procurador do Município, cuja conclusão ehomologação não poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias;imediatamente após a homologação do resultado do concurso público para provimento do cargo de Procurador Municipal, proceda à imediataexoneração dos contratados e ocupantes de cargos comissionados que exerçam a mencionada função no âmbito do Executivo de Barras/PI bem

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2.7. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI575

como sejam rescindidos os contratos cujo objeto seja a contratação de pessoa jurídica especializada na prestação de serviços jurídicos;seja remetida à 2ª Promotoria de Justiça de Barras/PI:no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações sobre as providências na espécie, em especial o encaminhamento de cronograma para cumprimentodas etapas previstas 1, 2, 3, 4 e 5;ao final do prazo de 30 (trinta) dias de que trata o item 1 o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal e, quando aprovada, cópia da lei;posteriormente, informações sobre o andamento do processo licitatório para contratação da empresa;após concluído o processo licitatório, cópia do termo de adjudicação da licitação e do contrato celebrado com a empresa vencedora do certamepara realização do concurso público;decorridos 30 (trinta) dias da contratação da empresa, informações sobre o andamento do concurso público;ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata o item 4, cópia do seu resultado, termos de nomeação e posse do(s) procurador(es) municipal(is) e atos de exoneração dos ocupantes dos cargos comissionados e da rescisão dos contratos cujo objeto seja a contratação de pessoa jurídicaespecializada na prestação de serviços jurídicos.AO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL, POR INTERMÉDIO DOS SEUS PARLAMENTARES QUE:na forma do Regimento Interno da Câmara Municipal de Barras/PI, submeta ao regime de tramitação de urgência ou prioritária o projeto de leicriando cargos de provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou provas e títulos, de Procurador Municipal quando encaminhadopelo Poder Executivo Municipal.Outrossim, na forma do artigo 27, parágrafo único, inciso IV, segunda parte, da Lei nº 8.625/1993, sob penas da legislação, este Órgão MinisterialREQUISITA que, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, seja encaminhada à sede da Promotoria de Justiça de Barras, resposta, por escrito,com observações expressas quanto ao recebimento, publicidade e posicionamento futuro a ser adotado frente a seu conteúdo.Destaca-se que a recomendação é caracterizada como instrumento do exercício da função política deste órgão ministerial, tendo como finalidadea solução de conflitos, haja vista que através desta orientação podem ser evitadas condutas produtoras de danos ao patrimônio público e àsociedade, ou, ao menos, mitigar os danos já causados.Por fim, cumpre ADVERTIR que a não observância da presente Recomendação e a prática reiterada de omissão não justificada oudescumprimento dos prazos das requisições e notificações do Ministério Público, considerando, neste caso, A AUSÊNCIA DE RESPOSTA AMAIS DE UMA REITERAÇÃO dos expedientes remetidos ao agente público, ensejará a abertura de inquérito civil e ajuizamento de ação civilpública por prática de ato de improbidade, além da remessa a Delegacia da Polícia Civil de Barras/PI para instauração de procedimento criminalcabível e, respectivo ajuizamento de ação penal por crime de desobediência.Encaminhe-se cópia ao CACOP para controle e medidas que julgar cabíveis.Expeça-se o necessário.Publique-se.Barras/PI, 09 de outubro de 2017.Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª Promotoria de Justiça1 Art. 27. Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar degarantir-lhe o respeito:II - pelos órgãos da Administração Pública Estadual ou Municipal, direta ou indireta;2 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.3 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

PORTARIA N.º 75/2017O Ministério Público do Estado da Piauí, por intermédio de sua representante que a esta subscreve, no uso de suas atribuições legais,conferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal, do art.26, inciso I, da Lei 8.625/93, do art. 8º, § 1º, da Lei 7.347/85 e art.1º da Res. 23/2007, do CNMP, tendo em vista a representação formulada pela mesa diretora da Câmara de Vereadores de Várzea Branca-PI,noticiando supostas contratações de servidores públicos, sem a realização de concurso público, pela Prefeitura Municipal de Várzea Branca, noano de 2017, especialmente,CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 127, caput, conferiu ao Ministério Público a incumbência de defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO a função do Ministério Público de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO a legitimidade conferida ao Ministério Público pelos artigos 127, caput e 129, incisos II, III e VI da Constituição Federalc/cartigo8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, para promover o inquérito civil, visando a proteção do patrimônio público e de qualquer outro interesse difuso oucoletivo;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37 da Carta Maior, dentre elesa legalidade, impessoalidade e a moralidade administrativas;CONSIDERANDO que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público , ressalvadas asnomeações para cargo em comissão declarado em lei, nos termos do artigo 37 incisosII da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessiadade temporária deexcepcional intersse público, nos termos do artigo 37 incisosIX da Constituição Federal;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, a fim de que se proceda à investigação suposta contratação dos servidores públicosmunicipais sem a realização de concurso público, pela Prefeitura Municipal de Várzea Branca, no ano de 2017, que configuram, em tese, práticade ato de improbidade administrativa, determinando de imediato:1- A nomeação, mediante termo de compromisso, de Márcia de Sousa Soares, Servidora Cedida da 3ª PJ/SRN, para secretariar os trabalhos nopresente Inquérito Civil.2- A autuação da presente Portaria, sendo que uma cópia deverá ser mantida em pasta própria;3. Providencie-se:3.1. a publicação desta Portaria no Diário Oficial dos Municípios e no mural desta Promotoria de Justiça, a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 4º, inciso VI, da Resolução n° 23/2007 do CNMP;3.2. o registro da instauração do presente IC e de toda a sua movimentação no SIMP;3.3. o envio de ofício ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção-CACOP, comunicando a instauração do presente feito, comremessa de cópia da presente Portaria, conforme determina o artigo 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008 do CPJ/MP-PI;4. EXPEÇA-SE ofício à Prefeitura Municipal de Várzea Branca-PI, requistando-se, no prazo de 10 (dez) dias, informações sobre a existência deservidores públicos contratados, sem a realização de concurso público e as respectivas lotações. Em caso de contratações temporárias,justifiquem qual a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX da CF/88), que justifique a medida;

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2.8. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ/PI 576

Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.São Raimundo Nonato, PI, 10 de outubro de 2017.GABRIELA ALMEIDA DE SANTANAPromotora de Justiça de 3ª PJ de São Raimundo Nonato

Notícia de Fato nº 017/2017Objeto: SUPOSTA CRIME DE SEDUÇÃODECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após colheita de informações, no âmbito desta Promotoria de Justiça, em que a adolescente M. I. P. L.menciona que recebeu, através de seu celular, mensagens em que a pessoa conhecida por "WAGNER" estaria lhe seduzindo.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O presente procedimento foi instaurado para apurar suposta prática de crime de sedução pelo Sr. WAGNER. A denúncia baseia-seexclusivamente nas declarações da suposta vítima, sem que tenha sido apresentado, até o presente momento, quaisquer outras provas quedemonstrem a situação fática narrada.Ademais, o crime de sedução, anteriormente previsto no art. 217 do Código Penal, foi abolido através da Lei 11.106/2005, passando tal conduta aser considerada como atípica, por entender o legislador a irrelevância da apuração dos fatos na órbita criminal. Assim sendo, o arquivamento émedida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso I, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 022/2017Objeto: SUPOSTA CRIME DE RESPONSABILIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada o recebimento de representação ofertada pelo Sr. ISRAEL ODÍLIO DA MATA em que imputa ao Sr.PEDRO DANIEL RIBEIRO, ex- Prefeito de Campo Alegre do Fidalgo a prática de crime de responsabilidade.Em síntese alega: a) atraso no pagamento do salário da Vice-Prefeita; b) Formalização intempestiva e meramente decorativa da Constituição daComissão de Transição, diante da negativa de informações solicitadas; c) dilapidação do patrimônio público municipal.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Analisando a documentação apresentada, não vislumbramos justa causa para dar prosseguimento ao presente procedimento. Embora aleguesubtração de bens, não se aponta onde tais bens possam ser encontrados, testemunhas que possam ser ouvidas, ou seja, elementos quepossam demonstrar a materialidade delitiva e que o representado concorreu para prática do evento supostamente criminoso.Ressalto, por fim, que o direito penal é ultima ratio só agindo quando os demais ramos do direito não se monstrem suficientes para dirimir oproblema.Assim sendo, e pelo fato de que a representação busca além da apuração de crime de responsabilidade, a investigação quanto a possibilidadede prática de improbidade admnistrativa, devendo ser extraídas cópias desta Notícia de Fato e remetidas à 2ª Promotoria de Justiça para tomarconhecimento e decidir no que entender de direito.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso I, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Extraia-se cópias desta Notícia de Fato, remetendo-as à 2ª Promotoria de Justiça para tomar conhecimento e decidir no que entenderde direito.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Notifique-se o representante.Publique-se no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Não havendo recurso, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 037/2017Objeto: SUPOSTO ATO INFRACIONAL (LESÃO E AMEAÇA)DECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia feita, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos, em queimputa a prática de atos infracionais análogos ao crime de lesão corporal leve e ameaça a adolescente conhecida por Carla (fls. 02).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto no art. 129 do Código Penal possui pena máxima em abstrato correspondente a 1 (um) ano de detenção, enquanto que o crimedo art. 147 do mesmo diploma punitivo tem pena máxima em abstrato equivalente a 6 (seis) meses de detenção. Logo, os fatos que sesubsumem ao tipo prescrevem, respectivamente em 4 (quatro) anos e 3 (três) anos, conforme previsão do art. 109, incisos V e VI, do CódigoPenal.Aplicável aos atos infracionais, conforme jurisprudência pacífica de nossos tribunais, o disposto no art. 115 do Código Penal, em que reduz o

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prazo prescricional pela metade. Assim, a prescrição se opera em dois anos para o ato infracional análogo ao crime de lesão corporal e um ano emeio para o ato infracional análoco ao crime de ameaça.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido em 2012, ou seja há mais de cinco anos. Portanto, ultrapassado o lapsotemporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre os fatosem apuração.Deixo de submete a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão doart. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 040/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE MAUS TRATOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia feita, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos em queimputa a pessoa conhecida por "SILMARA" (sem apresentar quaisquer outros dados para melhor identificação) a prática de crime de maus tratosem relação a seu filho (fls. 02).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto no art. 136 Código Penal possui pena máxima em abstrato correspondente a 1 (um) ano de detenção, logo os fatos que sesubsumem ao tipo prescrevem em 4 (quatro) anos, conforme previsão do art. 109, inciso V, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido em 01/02/2013, ou seja há mais de quatro anos. Portanto, ultrapassado o lapsotemporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submete a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão doart. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 041/2017Objeto: SUPOSTO CRIME AMBIENTALDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento do Ofício nº 500/2014 do Centro de Apoio Operacional de Defesa do MeioAmbiente - CAOMA, narrando suposto prática de ilícito penal ambiental por THIAGO FELIPE MARTINS OLIVEIRA.Em pesquisa ao Sistema Themis, verifica-se a tramitação de ação - processo nº 0002237-27.2014.8.18.0135 - sob o rito dos Juizados EspeciaisCíveis e Criminais, cujos documentos dormitam nos autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.De fato, em consulta ao Sistema Themis, verificou-se que os fatos, objeto da presente Notícia de Fato, estão sendo apurados, através deprocesso judicial 0002237-27.2014.8.18.0135, cujos documentos comprobatórios encontram-se insertos nos autos.Exaurida, portanto, o objeto da presente de fato, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso II, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 042/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após informações colhidas na Promotoria de Justiça, em que a declarante MARIA DO SOCORROOLIVEIRA informa que o Comandante do Grupamento Militar de Campo Alegre do Fidalgo teria exorbitado de suas funções, praticando crime de

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abuso de autoridade (fls. 02/03).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto na Lei 4.898/65 possui pena máxima em abstrato correspondente a 6 (seis) meses de detenção, logo os fatos que se subsumemao tipo prescrevem em 3 (três) anos, conforme previsão do art. 109, inciso VI, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido em 08/10/2014, ou seja há mais de três anos. Portanto, ultrapassado o lapsotemporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submete a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão doart. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 044/2017Objeto: SUPOSTA CRIME DE EXPLORAÇÃO SEXUALDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia anônima ofertada através de da Secretaria Especial de DireitosHumanos, em que se imputa a pessoa conhecida por WESLEY e JARBAS a prática de exploração sexual de adolescentes, fatos quesupostamente teriam ocorrido em março de 2008.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Analisando a documentação acostada, vê-se que esta não apresenta elementos mínimos para deflagração de investigação sobre o caso.Primeiro, por se tratar de fatos que supostamente teriam ocorridos no início de 2008, ou seja, há mais de nove anos. Segundo, porque, casotenham ocorrido os fatos descritos, as provas foram corroídas pelo tempo e possivelmente atingidos pela prescrição da pretensão punitiva.Terceiro, porque em busca nos registros desta Promotoria e nos sistemas de distribuição de processos judiciais (Themis Web) não há quaisquerregistros que denotem qualquer investigação paralela.Logo, dar prosseguimento a este procedimento não trará qualquer efeito prático. Além da inutilidade de seu prosseguimento, prejudicará o regularandamento de outras investigações que merecem melhor amparo. Por essa razão, o arquimento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso IV, da Resoluçãonº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 045/2017Objeto: SUPOSTA CRIME DE EXPLORAÇÃO SEXUALDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia anônima ofertada através de da Secretaria Especial de DireitosHumanos, em que se imputa a pessoa conhecida por WESLEY a prática de exploração sexual de adolescentes, fatos que supostamente teriamocorrido em março de 2008.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Analisando a documentação acostada, vê-se que esta não apresenta elementos mínimos para deflagração de investigação sobre o caso.Primeiro, por se tratar de fatos que supostamente teriam ocorridos no início de 2008, ou seja, há mais de nove anos. Segundo, porque, casotenham ocorrido os fatos descritos, as provas foram corroídas pelo tempo e possivelmente atingidos pela prescrição da pretensão punitiva.Terceiro, porque em busca nos registros desta Promotoria e nos sistemas de distribuição de processos judiciais (Themis Web) não há quaisquerregistros que denotem qualquer investigação paralela.Logo, dar prosseguimento a este procedimento não trará qualquer efeito prático. Além da inutilidade de seu prosseguimento, prejudicará o regularandamento de outras investigações que merecem melhor amparo. Por essa razão, o arquimento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso IV, da Resoluçãonº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes Landim

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Respondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 046/2017Objeto: SUPOSTA CRIME DE EXPLORAÇÃO SEXUALDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia anônima ofertada através de da Secretaria Especial de DireitosHumanos, em que se imputa a pessoa conhecida por WESLEY a prática de exploração sexual de adolescentes, fatos que supostamente teriamocorrido no ano de 2007.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Analisando a documentação acostada, vê-se que esta não apresenta elementos mínimos para deflagração de investigação sobre o caso.Primeiro, por se tratar de fatos que supostamente teriam ocorridos em 2007, ou seja, há uns dez anos. Segundo, porque, caso tenham ocorridoos fatos descritos, as provas foram corroídas pelo tempo. Terceiro, porque em busca nos registros desta Promotoria e nos sistemas dedistribuição de processos judiciais (Themis Web) não há quaisquer registros que denotem qualquer investigação paralela.Logo, dar prosseguimento a este procedimento não trará qualquer efeito prático. Além da inutilidade de seu prosseguimento, prejudicará o regularandamento de outras investigações que merecem melhor amparo. Por essa razão, o arquimento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso IV, da Resoluçãonº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submete a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão doart. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 047/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE MAUS TRATOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de denúncia feita, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos em queimputa a EDILEUZA MARIA DIAS a prática de crime de maus tratos em relação a seu filho (fls. 02).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto no art. 136 Código Penal possui pena máxima em abstrato correspondente a 1 (um) ano de detenção, logo os fatos que sesubsumem ao tipo prescrevem em 4 (quatro) anos, conforme previsão do art. 109, inciso V, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido em 2009, ou seja há mais de oito anos. Portanto, ultrapassado o lapso temporalprescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submete a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsão doart. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 13 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 062/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após informações colhidas na Promotoria de Justiça, em que o declarante AILTON PEREIRA DEMELO informa, através da Defensoria Pública, que Policiais Civis e Militares de São João do Piauí teriam exorbitado de suas funções, praticandocrime de abuso de autoridade (fls. 03/04).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto na Lei 4.898/65 possui pena máxima em abstrato correspondente a 6 (seis) meses de detenção, logo os fatos que se subsumemao tipo prescrevem em 3 (três) anos, conforme previsão do art. 109, inciso VI, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido em 14/10/2008, ou seja há mais de nove anos. Portanto, ultrapassado o lapsotemporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 16 de outubro de 2017.

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Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 069/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de representação formulada por ELEIENE DOS SANTOS MAURIZ, através deProcurador Judicial, narrando suposto prática de ilícito penal (Abuso de Autoridade) praticado por DJALMA ALVES DE MOURA.Em pesquisa ao Sistema Themis, verifica-se a tramitação de ação penal - processo nº 0000034-76.2017.8.18.0171 - sob o rito dos JuizadosEspeciais Cíveis e Criminais, cujos documentos dormitam nos autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.De fato, em consulta ao Sistema Themis, verificou-se que os fatos, objeto da presente Notícia de Fato, estão sendo apurados, através deprocesso judicial 0000034-76.2017.8.18.0171, cujos documentos comprobatórios encontram-se insertos nos autos.Exaurida, portanto, o objeto da presente de fato, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, caput, inciso II, da Resolução nº174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 16 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 071/2017Objeto: SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADEDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após informações colhidas na Promotoria de Justiça, em que o declarante JURANDIR DE SOUZAinforma que Policiais Militares lotados na Companhia de São João do Piauí teriam exorbitado de suas funções, praticando crime de abuso deautoridade (fls. 03/04).Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto na Lei 4.898/65 possui pena máxima em abstrato correspondente a 6 (seis) meses de detenção, logo os fatos que se subsumemao tipo prescrevem em 3 (três) anos, conforme previsão do art. 109, inciso VI, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada que a conduta teria ocorrido no ano de 2012, ou seja há mais de cinco anos. Portanto, ultrapassado o lapsotemporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 16 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 074/2017Objeto: SUPOSTO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO A CRIME AMBIENTAL (ART. 29 DA LEI 9.605/98)DECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de Peças de Informação - 1.27.002.000101/2013-94 -, oriundo da Procuradoria daRepública no Município de Floriano, a qual declinou da atribuição para apurar a ocorrência de ato infracional equiparado ao crime ambientalprevisto no art. 29, § 1º, inciso III, da Lei 9.605/98, supostamente praticado pelo menor T. T. S.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto no art. 29, § 1º, inciso III, da Lei 9.605/98 possui pena máxima em abstrato correspondente a 1 (um) ano de detenção, logo osfatos que se subsumem ao tipo prescrevem em 4 (quatro) anos, conforme previsão do art. 109, inciso V, do Código Penal.Aplicável, conforme entendimento pacífico dos tribunais a redução pela metade do prazo prescricional, previsto no art. 115 do Código Penal, aosatos infracionais. Logo, a prescrição se opera em 2 (dois) anos.Vê-se da documentação acostada (Auto de Infração) que a conduta ocorreu em 26/12/2012, ou seja há quase cinco anos. Portanto,ultrapassado o lapso temporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino a

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2.9. 28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI579

2.10. 44ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI580

sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 16 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)Notícia de Fato nº 077/2017Objeto: SUPOSTO CRIME AMBIENTAL (ART. 29 DA LEI 9.605/98)DECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após recebimento de Ofício nº 471/2008, oriundo do Centro de Apoio de Defesa do Meio Ambiente -CAOMA, em que se imputa a JOSÉ ARLINDO FERNANDES a prática de crime tipificado no art. 29, caput,d a Lei 9.605/98.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.O crime previsto no art. 29, caput, da Lei 9.605/98 possui pena máxima em abstrato correspondente a 1 (um) ano de detenção, logo os fatos quese subsumem ao tipo prescrevem em 4 (quatro) anos, conforme previsão do art. 109, inciso V, do Código Penal.Vê-se da documentação acostada (Auto de Infração) que a conduta ocorreu em 23/09/2005, ou seja, a mais de doze anos. Portanto,ultrapassado o lapso temporal prescricional.Assim sendo, reconheço a prescrição da pretensão punitiva, devendo o presente procedimento ser arquivado.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, por estar extinta qualquer tentativa de punibilidade sobre osfatos em apuração.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí-PI, 16 de outubro de 2017.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇATitular da Promotoria de Justiça de Paes LandimRespondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI(Designado pela Portaria PGJ nº 1.582/2017)

PORTARIA Nº 126/2017(SIMP: 000119-029/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua representante signatária, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo art.129 da Constituição da República,CONSIDERANDO a tramitação do Notícia de Fato nº. 30/2017 (SIMP N° 000119-029/2017), que tem por objeto a suposta situação abusofinanceiro de pessoas idosas;CONSIDERANDO que a referida Notícia de Fato se encontra com o prazo de conclusão esgotado, fazendo-se necessária a continuidade dasinvestigações e a realização de novas diligências;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe a proteção dos interesses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da CRFB;RESOLVETransformar a Notícia de Fato nº. 30/2017 no Procedimento Preparatório n° 72/2017, visando à apuração dos fatos noticiados.Determinar a autuação desta Portaria, com o devido registro no livro próprio e no SIMP.Publique-se e cumpra-se.28ª Promotoria de Justiça de Teresina-Pi, especializada na defesa da pessoa com deficiência e do idoso, em Teresina-PI, 16 de outubro de 2017.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de Justiça Titular da 28ª PJT- Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso -

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 45/2017PORTARIA 113/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO o Ofício, datado de 20 de abril de 2017, do Sindicato dos Servidores Públicos Auxiliares Operacionais Administrativos, daInfra-estrutura e dos Assistentes Técnicos Administrativos do Município de Teresina - SINDATA, relatando que o Município de Teresina está emuma situação alarmante com relação ao quadro de pessoal, pois muito estão saindo do quadro de servidores por vários motivos, tais comoaposentadoria e que os cargos permanecem vagos, visto que não há concurso público vigente para complementação do quadro de servidores;CONSIDERANDO que, devido à falta de servidores nas repartições públicas municipais, em especial, nas escolas municipais, tem acarretadoproblemas, tais como roubos e furtos a Equipamentos, Material escolar e Merenda;CONSIDERANDO que, vários setores da administração publica não conseguem atender a demanda da coletividade, visto que, atualmente não sedispõe de servidores suficientes, provocando, assim, a revolta e insatisfação da sociedade.;CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos descritos na NF 39/2017, a fim de averiguar a veracidade dos fatos, aresponsabilidade pelos mesmos e as providencias a serem tomadas;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,

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2.11. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARRO DURO/PI581

do CNMP, converter a Notícia de Fato nº 39/2017 em Procedimento Preparatório nº 45/2017:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Publique-se a presente Portaria, através da Secretaria Geral do Ministério Publico, encaminhando cópia por e-mail, nos termos do art. 4º daresolução 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Publico;Oficie-se o Secretário Municipal de Educação, para prestar esclarecimentos acerca dos fatos relatados e as providencias adotadas;Expedientes necessários.Teresina, 11 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda PúblicaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 46/2017PORTARIA 114/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO a Representação formulada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina - SINDSERM noticiando possívelirregularidade na contratação de terceirizados na área da saúde para atuar em regime de plantão durante a greve da saúde pública municipal doúltimo dia 10 de março de 2017;CONSIDERANDO que, segundo ainda a Representação, após a greve os terceirizados seriam contratados, por meio da RAD Imagem, empresaesta contratada pela Prefeitura Municipal da Teresina-PI por intermédio da Fundação Municipal de Saúde, para receber o piso salarial dacategoria, o que não ocorre com servidores públicos legalmente concursados;CONSIDERANDO ainda, que houve a retirada das gratificações por produtividade e adicionais dos servidores públicos da área de Radiologia domunicípio de Teresina-PI;CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativaRESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, a conversão da Notícia de Fato nº 40/2017 em Procedimento Preparatório nº 46/2017, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Oficie-se ao Sr. Presidente da Fundação Municipal de Saúde informando-lhe da instauração do presente Procedimento Preparatório,requisitando-lhe que forneça cópia do Procedimento Administrativo referente à contratação da empresa RAD Imagem, no prazo de 10 (dez) diasúteis, bem como informe quanto à veracidade das denúncias;Expedientes necessários.Teresina, 11 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda PúblicaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 47/2017PORTARIA 115/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO o Ofício nº 2230/2017/CGPO/DENATRAN/SE-MCIDADES que informa haver, conforme relatório extraído do Sistema Renainfem31 de julho de 2017, a inadimplência do DETRAN-PI atingiu o patamar de R$ 27.153.117,65, sendo que os maiores credores são: PRF, comR$ 13.677.943,57; o DNIT com R$ 8.414.261,44; o Estado do Ceará com R$ 2.352.981,32; entre outros;CONSIDERANDO que os fatos supramencionados constituem, em tese, ato de improbidade administrativa, nos termos o artigo 11, inciso II, daLei nº 8.429/92, in verbis:Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que violeos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;(...)CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, a conversão da Notícia de Fato nº 002411-019/2017 em Procedimento Preparatório nº 47/2017, determinando as seguintesdiligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Oficie-se ao Sr. Diretor-Presidente do DETRAN-PI, a fim de que apresente informações e documentos referentes ao pagamento, ou não, dasdívidas mencionadas;Expedientes necessários.Teresina, 16 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda Pública

INQUÉRITO CIVIL N. 20/2017PORTARIA nº 42/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça in fine assinado, no uso das atribuições que lhe são conferidaspelos arts. 127, caput e 129, II e III, da Constituição Federal, art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e art. 25, IV, b, da Lei Federal nº 8.625/93,

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bem como com base na Resolução 23 do CNMP em seu art. 2º, II,CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, do patrimônio público e social, damoralidade e da eficiência administrativas e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos do art. 127, caput, art. 129, III, da Carta Magna,art. 25, IV, "b", da Lei n.º 8.625/93, art. 36, IV, "a" e "d", da Lei Complementar n.º 12/93;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Carta Magna, podendo, inclusive, promover inquérito civil e ação civil pública para proteção do patrimônio público esocial, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, II e III, da CF);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;CONSIDERANDO o Processo TC-nº 05295/2012 e apensos, oriundo do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), que relata uma sériede possíveis irregularidades/improbidades ocorridas na Prefeitura Municipal de Passagem Franca do Piauí-PI, no que diz com sua Prestação deContas, exercício 2012, quais sejam: intempestividade e ausência do envio de peças na prestação de contas mensal; emissão de 12 (doze)cheques sem suficiente provisão de fundos, ocasionando tarifas bancárias no valor de R$ 285,55; ausência de licitação obrigatória em comprasno valor de R$ 286.056,97 (combustível - R$ 138.213,71; gêneros alimentícios - R$ 147.843,26) e em serviços no valor de R$ 352.343,54(locação de motoniveladora - R$ 40.581,04; reforma do cemitério público - R$ 32.250,00; serviço de limpeza pública - R$ 279.512,50); ausênciade licitação em razão de fragmentação do objeto em compras no valor de R$ 193.246,10 (o valor total gasto foi de R$ 619.504,10, sendo quecom compras foi R$ 193.246,10: material de construção - R$ 89.470,00; material de limpeza - R$ 53.855,00; peças para veículos - R$ 49.921,10;o valor gasto com serviços foi R$ 426.258,00: manutenção de poços tubulares - R$ 83.600,00; reforma de prédios públicos - R$ 96.510,00;recuperação de calçamento - R$ 44.080,00; recuperação de estradas - R$ 72.760,00; transporte de materiais de construção - R$ 129.308,00);ausência de retenção e recolhimento das contribuições devidas à previdência social (supostamente não houve o desconto do INSS naremuneração paga a título de vencimentos aos servidores, para posterior recolhimento ao RGPS, causando desequilíbrio financeiro e atuarial);irregularidade no vínculo com a Administração (supostamente não houve concurso que validasse o exercício da função pública de contador - R$50.584,00 - e advogado - R$ 26.500,00 -, tendo sido gasto o valor total de R$ 77.084,00); omissão no cumprimento de obrigações causadoras deperda patrimonial (art. 10, "caput" da Lei nº 8.429/92); ausência de licitação em razão de inexigibilidade irregular (art. 26, parágrafo único, incisosII e III da Lei nº 8.666/93); saldo na conta caixa superior ao limite estabelecido (art. 164, §3º da CF/88 c/c art. 91, parágrafo único da Resolução nº905/09); omissão no cumprimento de obrigações causadoras de perda patrimonial (art. 10, "caput" da Lei nº 8.429/92); entre outrasirregularidades graves citadas nos Relatórios apresentados pela Diretoria de Fiscalização de Administração Municipal (DFAM), relativamente aoFUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO(FUNDEB), FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE (FMS) e ao FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (FMAS);CONSIDERANDO que, em relação à Casa Legislativa Municipal, constataram-se a intempestividade de peças (art. 9º e 10 § 1°, da Resolução nº905/2009); a ausência de peças componentes da prestação de contas (art. 4º da Resolução TCE-PI nº 905/2009; a ausência de retenção dascontribuições devidas à previdência social (art. 30 da Lei nº 8.212/91); ausência de licitação em razão de inexigibilidade irregular (art. 25 da Lei nº8.666/93; omissão no cumprimento de obrigações causadoras de perda patrimonial (art. 10, "caput" da Lei nº 8.429/92); variação de 14,65% nototal dos subsídios dos vereadores em relação ao recebido no exercício anterior (art. 29, VI da CF/88);CONSIDERANDO que, em tese, os atos mencionados são passíveis de responsabilização dos gestores nos termos da Lei 8.429/92;RESOLVE instaurar o INQUÉRITO CIVIL, registrado sob o nº 20/2017, com o propósito de apurar os fatos narrados, devendo ser realizadastodas as diligências necessárias à elucidação das irregularidades relatadas e abordadas minunciosamente na Prestação de Contas doMunicípio de Passagem Franca do Piauí-PI, exercício financeiro 2012, pelo E. TCE-PI, no Processo TC-nº 05295/2012 e apensos, nostermos da legislação pertinente, DETERMINANDO-SE, desde logo, as seguintes:1) AUTUAÇÃO da Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas,e REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o art. 8º da Resolução nº 001/2008, do ColendoColégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;2) REMESSA da cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP) e ao ConselhoSuperior do Ministério Público (CSMP/PI), via e-mail institucional, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí (CPJ/PI);3) AFIXAÇÃO da cópia da presente Portaria no mural da PJ no Fórum Local, para fins de publicidade do ato, bem como oENCAMINHAMENTO doarquivo no formato Word da presente Portaria à Secretaria-Geral do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, para finsde publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí (DJPI) e no Diário dos Municípios (DOM);4) JUNTADA aos autos deste IC de todos os documentos comprobatórios, devidamente impressos (modo de impressão duplex) e em mídiadigital, que instruíram a análise da DFAM, o parecer do Ministério Público de Contas e o julgamento da Prestação de Contas da PrefeituraMunicipal de Barro Duro-PI, exercício financeiro 2012, pelo E. TCE-PI, no processo TC-nº 05295/2012 e apensos cujo inteiro teor encontra-seno sítio eletrônico https://www.tce.pi.gov.br, e que, doravante, passarão a instruir o presente IC;5) EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO ao Exmo. Sr. PREFEITO MUNICIPAL DE PASSAGEM FRANCA DO PIAUÍ-PI, REQUISITANDO, no prazo de 15(quinze) dias úteis, a contar do recebimento do respectivo ofício, informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto dapresente investigação, item a item, consistente nas irregularidades relatadas e abordadas minunciosamente na Prestação de Contas do Municípiode Passagem Franca do Piauí-PI, exercício financeiro 2012, pelo E. TCE-PI, no Processo TC-nº 05295/2012 e apensos;6) EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO ao Exmo. Sr. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICPAL DE PASSAGEM FRANCA DO PIAUÍ-PI,REQUISITANDO,no prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar do recebimento do respectivo ofício, informações e documentos pertinentes ao esclarecimento doobjeto da presente investigação, item a item, consistente nas irregularidades relatadas e abordadas minunciosamente na Prestação de Contas deGestão da Câmara Municipal de Passagem Franca do Piauí-PI, exercício financeiro 2012, pelo E. TCE-PI, abordadas minudentemente noProcesso TC-nº 05295/2012 e apensos.NOMEIA-SE o Assessor de Promotoria de Justiça Marcus Vinícius Carvalho da Silva Sousa para secretariar este procedimento, como determinao art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).Após realização das diligências supra, o representante do Ministério Público voltará aos autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.Barro Duro-PI, 14 de setembro de 2017.Rafael Maia NogueiraPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Barro Duro, respondendo pelas PJ´s de Francinópolis e de São Félix do PiauíPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (PP) N° 21/2017(Portaria n. 43/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu presentante infra-assinado, no uso de as atribuições legais, e, com fulcro nasdisposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, incisos I, e artigo 27 e parágrafo único,inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP n.º 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,

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3. CAO ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS []

3.1. CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ÀS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS -CAOCRIM582

servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDO que, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Públicopromover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDOque a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei nº 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a improbidade administrativa tem como peculiaridade seu grave potencial lesivo e que, pela repercussão sobre a vidasocial e pelo mau exemplo que dissemina, agride visceralmente os princípios nucleares do Ordenamento Jurídico, devendo, portanto, serduramente combatida, restando imperiosa a investigação acerca das razões pelas quais o serviço de engenharia não foi executado em suatotalidade;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça (PJ) de Barro Duro que as Sras. Lindalva Alves de Andrade e MartaAugusta da Silva supostamente receberam ou estariam recebendo pagamentos da Prefeitura Municipal de Passagem Franca/PI, sem acorrespondente contraprestação;CONSIDERANDO que a(s) referida(s) notícia(s), uma vez comprovada(s), é (são) grave(s), razão pela qual merece(m) averiguação ministerial;RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP), na forma dos parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resolução nº 23, de17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estadodo Piauí, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, os quais, uma vezalicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, DETERMINANDO-SE, desde já, asseguintes diligências:1) AUTUE-SE a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suasfolhas, e REGISTREM-SE os autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o art. 8º da Resolução nº 001/2008, doColendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;2) REMETA-SE cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP), via e-mailinstitucional, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí;3) AFIXE-SE cópia da presente Portaria no mural da PJ no Fórum Local, para fins de publicidade do ato, bem como ENCAMINHE-SE arquivo noformato Word da presente Portaria à Secretaria-Geral do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário de Justiçado Estado do Piauí (DJPI) e no Diário dos Municípios (DOM);4) EXPEÇA-SE OFÍCIO AO EXMO. SR. RAISLAN FARIAS DOS SANTOS, Prefeito Municipal de Passagem Franca/PI, com cópia da presentePortaria, REQUISITANDO, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, a contar do recebimento do respectivo ofício, informações e esclarecimento sobreos fatos objeto do presente procedimento, especialmente sobre o recebimento de pagamento das Sras. Lindalva Alves de Andrade e MartaAugusta da Silva, sem a correspondente contraprestação, às custas do erário municipal, informando, na oportunidade: a) dados completos dasSras. Lindalva Alves de Andrade e Marta Augusta da Silva, os vínculos existentes destas com o Município de Passagem Franca do Piauí-PI, asremunerações percebidas, o local de trabalho e carga horária das envolvidas; b) outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimentodo objeto da presente investigação preliminar;NOMEIA-SE o Assessor de Promotoria de Justiça Marcus Vinícius Carvalho da Silva Sousa para secretariar este procedimento, como determinao art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).Após realização das diligências supra, o representante do Ministério Público voltará aos autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.Barro Duro-PI, 02 de outubro de 2017.Rafael Maia NogueiraPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Barro Duro, respondendo pela PJ de Francinópolis

PORTARIA ADMINISTRATIVAATO 01/2017 - CAOCRIMObjeto: Regulamenta, no âmbito do CAOCRIM, os pedidos de acessos a bancos de dados.Considerando que o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais - CAOCRIM é órgão de apoio, integrando a estrutura dosórgãos auxiliares do Ministério Público do Piauí, vinculados diretamente ao Procurador-Geral de Justiça, competindo-lhe prestar suporte técnicoacerca de quaisquer questões que venham a ser suscitadas pelos órgãos da estrutura do Ministério Público no desempenho de suas atividadesfuncionais, nas áreas de políticas de segurança pública, controle externo da atividade policial, incluindo o monitoramento de inquéritos policiais,fiscalização do sistema prisional, execução de penas, inclusive, alternativas, e atuação ministerial perante os juízos criminais (Ato PGJ n.454/2013, alterado pelo Ato PGJ n. 460/2013);Considerando os inúmeros pedidos de apoio ao CAOCRIM para a procura de qualificação de pessoas (endereços, óbitos, CPFs, RGs, dentreoutros) em bancos de dados como SIAPEN, INFOSEG, SIEL e CDL. No ano de 2017, até o mês de setembro, foram realizadas 2.550 (duas milquinhentas e cinquenta) pesquisas em bancos de dados;Considerando que grande parte dos pedidos são genéricos, faltando-lhes identificação da Promotoria Criminal requerente, do servidorrequerente, do número do procedimento criminal (investigação ou processual) no qual serão usados os dados fornecidos pelo CAOCRIM, bemcomo do termo de responsabilização de utilização dos dados colhidos;Considerando que o grande número de pedidos de acesso a bancos de dados é demasiadamente desproporcional às demais espécies deatendimento de apoio às Promotorias Criminais, tais como a elaboração de notas técnicas, de ofícios circulares de orientação técnica,fornecimento de jurisprudências e peças criminais, informativos jurídicos, reuniões, visitas às Promotorias Criminais, análises de procedimentosinvestigatórios criminais, dentre outros;Considerando, portanto, que o número elevado e desproporcional de pedidos de acesso a bancos de dados do CAOCRIM, sem quaisquer

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4. CONTROLADORIA INTERNA []

4.1. EXTRATOS DE DIÁRIAS578

critérios mínimos, vem dificultando a realização de outros diversos atendimentos de apoio importantes à atividade finalística criminal, tomandopraticamente todo o expediente de trabalho do único servidor lotado no CAOCRIM;Considerando que o Conselho Nacional do Ministério Público, em seu Relatório Final de Correição, realizada no Ministério Público do Piauí emmarço/2017, pontuou a grande quantidade de pedidos de apoio a acesso de banco de dados ao CAOCRIM, recomendando ao CAOCRIM queincentive as próprias Promotorias de Justiça a realizarem referidas pesquisas;Considerando que toda Promotoria de Justiça Criminal pode ter acesso a alguns bancos de dados de que dispõe o CAOCRIM (Ex: SIEL eINFOSEG), bastando, para tanto, a realização de cadastro no sistema;DETERMINO:Todo e qualquer pedido de acesso a bancos de dados através do CAOCRIM deverá ser precedido das seguintes informações, sob pena deindeferimento:1.1. O pedido deverá ser realizado exclusivamente via e-mail institucional, para o e-mail: [email protected];1.2. Identificação do Promotor de Justiça Criminal ou do servidor do Ministério Público do Piauí requerente (Nome e matrícula);1.3. Identificação da Promotoria de Justiça Criminal do Piauí;1.4. Identificação do Procedimento Investigatório Criminal (PIC), inquérito policial, TCO ou BOC, ou do processo judicial criminal, no qual serãoutilizados os dados colhidos pelo CAOCRIM, devendo informar o número do procedimento (de investigação ou judicial) e a respectiva unidade deinvestigação ou vara em que tramita o procedimento;1.5. Especificação do objeto da pesquisa: qualificação de pessoas ou lugares (endereços, óbitos, filiação etc);1.6. Especificação da URGÊNCIA para o colhimento das informações, caso exista;1.7. Ciência do Termo de Responsabilidade pela devida utilização dos dados colhidos e repassados pelo CAOCRIM;Para cumprimento do item "1", o requerente deverá preencher o formulário em anexo e encaminhá-lo ao e-mail [email protected];O CAOCRIM terá o prazo de 03 (três) dias para responder aos pedidos de acesso a banco de dados, ressalvados os casos urgentes;A resposta pelo CAOCRIM será encaminhada exclusivamente por e-mail institucional, tendo como destinatário o mesmo e-mail institucionalutilizado pelo requerente;Os pedidos que forem realizados sem atendimento de todas as condições do item "1", serão indeferidos. Nada obsta novo requerimento, desdeque preenchidos todos os requisitos do item "1";6. Comunique, via e-mail institucional, o Procurador-Geral de Justiça do Piauí e a Corregedoria-Geral do Ministério Público do Piauí, remetendo-lhes cópia desta portaria;7. Comunique, via e-mail institucional, todos os Membros do Ministério Público do Piauí, remetendo-lhes cópia desta portaria;8. Publique esta portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Piauí.Teresina-PI, 14 de outubro de 2017.SINOBILINO PINHEIRO DA SILVA JÚNIORCoordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Criminais - CAOCRIMATO Nº 01/2017 - CAOCRIM/MPPIANEXO IREQUISITOS PARA ATENDIMENTO ÀS PESQUISAS EM BANCOS DE DADOS AO CAOCRIM

IDENTIFICAÇÃO DO PROMOTOR (A) DE JUSTIÇA OU SERVIDOR(A) REQUERENTE

IDENTIFICAÇÃO DA PROMOTORIA DE JUSTIÇA CRIMINAL

IDENTIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO (PIC, IP, TCO, B.O.C) OUPROCESSO CRIMINAL, DA UNIDADE DE INVESTIGAÇÃO OUVARA EM QUE TRAMITA.

OBJETO DA PESQUISA: PESSOAS OU LUGARES (ENDEREÇOS,ÓBITO, FILIAÇÃO, ETC.)

ESPECIFICAÇÃO DE URGÊNCIA PARA COLHIMENTO DASINFORMAÇÕES (CASO EXISTA)

Termo de Responsabilidade pela utilização de dados colhidos e repassados pelo CAOCRIM:O fornecimento de informações sigilosas ou pessoais, definidas no art. 4º, incisos III e IV, respectivamente, da Lei nº 12.527, de 2011, deveráser feito em observância às restrições e procedimentos previstos na referida Lei e sua regulamentação.Os órgãos do Ministério Público do Estado do Piauí se comprometem a guardar sigilo dos dados e informações postos à sua disposição, naforma imposta pela legislação pertinente, em especial pelos arts. 48 e 49 do Decreto nº 7.845, de 2012, e, no que couber, pela Lei nº 12.527,de 2011, e a utilizá-los somente nas atividades que lhes compete exercer, nos termos da Lei e de sua regulamentação interna, e no exclusivointeresse do cumprimento de suas atribuições legais e constitucionais.A quebra do sigilo das informações disponibilizadas por meio deste TERMO, fora das hipóteses aqui expressamente autorizadas, sujeitará oinfrator às sanções penais, cíveis e administrativas previstas na legislação pertinente.

Extrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 11341/2017Requerente: Luiz Gonzaga BonaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 01 (uma) diária e ½ (meia), a(o)SERVIDOR(A) LUIZ GONZAGA BONA, referente ao deslocamento para conduzir o veículo da Equipe da Corregedoria Geral para o EncontroRegional do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado na cidade de Oeiras/PI, com deslocamentonos dias 04 a 05 de maio de 2017.Teresina-PI, 03 de outubro de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de Decisão

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Procedimento de Gestão Administrativa nº 19547/2017Requerente: Ricardo Alves Mendes de MouraRequerido: Fundo de Proteção e Defesa do Consumidor - FPDCAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato Conjunto PGJ/PROCON N° 01/2017, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a ½ (meia)diária, a(o) SERVIDOR(A) RICARDO ALVES MENDES DE MOURA, por deslocamentopara participar de Reunião para apresentação do módulo -Sindec Consulta, promovido pela Coordenação Geral do SINDEC/SENACON/MJ, no dia 28 de junho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Nivaldo RibeiroCoordenador-Geral do Procon/MPPIExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 19724/2017Requerente: Rosângela de Fátima Loureiro MendesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento de 02 (duas) diárias e ½ (meia), aPROCURADORA DE JUSTIÇA ROSÂNGELA DE FÁTIMA LOUREIRO MENDES, referente ao deslocamento paraparticipar da XXXIV ReuniãoOrdinária do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público-CNOMP, a ser realizada nos dias 31 de agosto e 01 de setembro de 2017,no Rio de Janeiro-RJ, com deslocamento nos dias 30 de agosto a 01 de setembro de 2017.Teresina-PI, 23 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20238/2017Requerente: Maurício Verdejo Gonçalves JúniorRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 04 (quatro) diárias e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIOR, por deslocamentoàComarca de Teresina-PI, para assegurar a continuidade e regularidade dos trabalhos da 46ª Promotoria de Justiça de Teresina, nos dias 17 a 21de julho de 2017.Teresina-PI, 31 de julho de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20245/2017Requerente: Raimundo Nonato Ribeiro Martins JúniorRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 02 (duas) diárias e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR, por deslocamentoà Comarca de Monsenhor Gil-PI, para responder pela Promotoria de Justiça da referida comarca, nos dias 19 a 21 de julho de 2017.Teresina-PI, 31 de julho de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20420/2017Requerente: Sérgio Reis CoelhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a ½ (meia) diária, aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL SÉRGIO REIS COELHO, por deslocamentopara responder pela Promotoria de Justiça deDemerval Lobão/PI, no dia 06 de julho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20479/2017Requerente: Afonso Aroldo Feitosa AraújoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 08 (oito) ½ (meia)diárias, ao PROMOTOR DE JUSTIÇA AFONSO AROLDO FEITOSA ARAÚJO, relativa aos seus deslocamentos à cidade de Palmeirais-PI, pararesponder pela Promotoria de Justiça da cidade citada, nos dias 02, 06, 08, 13, 21, 22, 27 e 29 de junho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20483/2017Requerente: Breno Reis do NascimentoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 04 (quatro) diárias e ½ (meia),a(o) SERVIDOR(A) BRENO REIS DO NASCIMENTO, para implantação, capacitação do SIMP e PJE e instalação de equipamentos dasPromotorias de Justiça da Comarca de Picos e Paulistana, no período de 24 a 28 de julho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

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Extrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 20544/2017Requerente: Lenara Batista Carvalho PortoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valorreferente a 11 (onze) diárias e ½(meia), a PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL LENARA BATISTA CARVALHO PORTO, relativa aos seus deslocamentos àcomarca de Bom Jesus-PI, para responder pela 1ª Promotoria de Justiça da referida comarca, nos dias 19 a 22 de junho, 03 a 07 e 17 a 20 dejulho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 20545/2017Requerente: Gerson Gomes PereiraRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 03 (três) diárias,obedecendo o limite estabelecido no § único do art. 3º Resolução nº 13/2013 do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL GERSON GOMES PEREIRA,relativa aos seus deslocamentos para responder pela 1ªPromotoria de Justiça de Uruçuí-PI, nos dias 24 a 27 de julho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 20546/2017Requerente: Gilvânia Alves VianaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 02 (duas) ½ (meia)diárias, a PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL GILVÂNIA ALVES VIANA, por deslocamentopara responder pela Promotoria deJustiça de Parnaguá/PI, nos dias 02 e 03 de agosto de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativanº 20608/2017Requerente: André Castelo Branco RibeiroRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a ½ (meia) diária, ao a(o)SERVIDOR(A) ANDRÉ CASTELO BRANCO RIBEIRO, referente ao deslocamento para realizar visita de reconhecimento e avaliação de terrenospara construção de nova sede para abrigar as Promotorias de Justiça de Picos-PI, no dia 12 de julho de 2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20616/2017Requerente: Ricardo Lúcio Freire TrigueiroRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 01 (uma) diária e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA RICARDO LÚCIO FREIRE TRIGUEIRO, relativa aos seusdeslocamentos à comarca de Castelo do Piauí-PI, para responder pela Promotoria de Justiça da referida comarca, nos dias 24 a 25 de julho de2017.Teresina-PI, 01 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20622/2017Requerente: Jorge Luiz da Costa PessoaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 01 (uma) diária e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL JORGE LUIZ DA COSTA PESSOA, relativa ao seu deslocamento para responderpela 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí-PI, com deslocamento dos dias 17 a 18 de julho de 2017.Teresina-PI, 02 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20886/2017Requerente: Martha Celina de Oliveira NunesRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 03 (três) diárias e ½(meia), a PROCURADORA DE JUSTIÇA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES,referente ao deslocamento paraparticipação na 108ª ReuniãoOrdinária do Conselho Nacional dos Corregedores-Gerais do Ministério Público dos Estados e União na cidade de Natal/RN, nos dias 17 e 18 deagosto de 2017, com deslocamento nos dias 16 a 19 de agosto de 2017.

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Teresina-PI, 17 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20958/2017Requerente: Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 02 (duas) diárias e ½(meia), a PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIALEMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO, relativa ao seudeslocamento para responder pela Promotoria de Justiça de Simplício Mendes, nos dias 18 a 20 de julho de 2017.Teresina-PI, 02 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20959/2017Requerente: Flávio José Schaefer FerlinRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamentodo valor referente a04 (quatro) diárias e ½ (meia),a(o) SERVIDOR(A) FLÁVIO JOSÉ SCHAEFER FERLIN,relativa aos seus deslocamentos para capacitação do SIMP e PJE nas Promotorias deJustiça das Comarcas de Floriano e São Raimundo Nonato, no período de 31 de julho a 04 de agosto de 2017.Teresina-PI, 02 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20962/2017Requerente: José Sérvio de Deus BarrosRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamentodo valor referente a ½ (meia) diária, aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA JOSÉ SÉRVIO DE DEUS BARROS,referente a deslocamento para responder pelaPromotoria de Justiça da Comarca de Joaquim Pires/PI, no dia 02 de agosto de 2017.Teresina-PI, 02 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 20963/2017Requerente: Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a½ (meia) diária, aoPROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA GLÉCIO PAULINO SETÚBAL DA CUNHA E SILVA, relativa ao seu deslocamentopara responder pela Promotoria de Justiça de São Gonçalo-PI, no dia 25 de julho de 2017Teresina-PI, 02 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21132/2017Requerente: Faruk Morais AragãoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaDefiro, nos termos do ATO PGJ N° 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a01 (uma) diária e ½ (meia),a(o) SERVIDOR(A) FARUK MORAIS ARAGÃO,relativa aos seus deslocamentos para realizar perícias ambientais em Zona Rural dos municípiosde Novo Santo Antônio-PI e Pedro II/PI, nos dias 10 a 11 de agosto de 2017.Teresina-PI, 15 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21160/2017Requerente: Roberto Monteiro CarvalhoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 02 (duas) diárias e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL ROBERTO MONTEIRO CARVALHO, relativa ao seu deslocamento à Comarcade Cristino Castro-PI, para responder pela Promotoria de Justiça de Cristino Castro-PI, nos dias 18 a 20 de julho de 2017.Teresina-PI, 15 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21227/2017Requerente: José Magno Leal SilvaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 05 (cinco) diárias e ½ (meia),a(o) SERVIDOR(A) JOSÉ MAGNO LEAL SILVA, para capacitação do SIMP e PJE nas Promotorias de Justiça das Comarcas de Valença-PI,Regeneração-PI e Uruçuí-PI, no período de 14 a 19 de agosto de 2017.Teresina-PI, 15 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

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Extrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21572/2017Requerente: Vera Lúcia da Silva SantosRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 05 (cinco) diárias, aPROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL VERA LÚCIA DA SILVA SANTOS, relativa ao seu deslocamento para responder pelaPromotoria de Justiça de Jerumenha-PI, nos dias 03, 10, 17, 24 e 31 de julho de 2017.Teresina-PI, 03 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21759/2017Requerente: Ricardo Lúcio Freire TrigueiroRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 03 (três) diárias e ½(meia),ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INTERMEDIÁRIA RICARDO LÚCIO FREIRE TRIGUEIRO, relativa aos seusdeslocamentos à comarca de Castelo do Piauí-PI, para responder pela Promotoria de Justiça da referida comarca, nos dias 07 a 10 de agosto de2017.Teresina-PI, 15 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 21764/2017Requerente: Marcelo de Jesus Monteiro AraújoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 04 (quatro) diárias e½ (meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL MARCELO DE JESUS MONTEIRO ARAÚJO para responder pela 2ª Promotoriade Justiça de São João do Piauí/PI, com deslocamento nos dias 28 de agosto a 01 de setembro de 2017.Teresina-PI, 17 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 22686/2017Requerente: Carlos Washington MachadoRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 01 (uma) diária e ½(meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL CARLOS WASHINGTON MACHADO por deslocamento para responder pelaPromotoria de Justiça de Itaueira-PI, com deslocamento nos dias 23 a 24 de agosto de 2017.Teresina-PI, 01 de setembro de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 22687/2017Requerente: Francisco de Assis Rodrigues de Santiago JúniorRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 04 (quatro) diárias e½ (meia), ao PROMOTOR DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA INICIAL FRANCISCO DE ASSIS RODRIGUES DE SANTIAGO JÚNIOR, relativa aosseus deslocamentos à Comarca de Bom Jesus/PI para responder pela Promotoria de Justiça Agrária e Fundiária, nos dias 14 a 18 de agosto.Teresina-PI, 01 de setembro de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 22797/2017Requerente: José Arimatéa M. Arêa Leão CostaRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 01 (uma) diária e ½ (meia), a(o)SERVIDOR (A) JOSÉ ARIMATÉA M. ARÊA LEÃO COSTA, para realizar fiscalização de academias de ginástica nas cidades de Elesbão Veloso-PI, Santa Cruz-PI, Prata-PI, Inhuma-PI e Valença-PI nos dias 24 a 25 de agosto de 2017.Teresina-PI, 23 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de JustiçaExtrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 22798/2017Requerente: Antônio Luís da Silva OliveiraRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos do Ato PGJ 414/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor referente a 01 (uma) diária e ½ (meia), a(o)SERVIDOR (A) ANTÔNIO LUÍS DA SILVA OLIVEIRA, para realizar fiscalização de academias de ginástica nas cidades de Elesbão Veloso-PI,Santa Cruz-PI, Prata-PI, Inhuma-PI e Valença-PI nos dias 24 a 25 de agosto de 2017.Teresina-PI, 23 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

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5. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

5.1. EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 01 AO CONTRATO Nº 38/2016566

5.2. EXTRATO DO CONTRATO DE Nº 06/2017/PROCON567

Extrato de DecisãoProcedimento de Gestão Administrativa nº 22808/2017Requerente: Cláudia Pessoa Marques da Rocha SeabraRequerido: Procuradoria-Geral de JustiçaAssunto: Solicitação de DiáriasDefiro, nos termos da Resolução CSMP nº 13/2013, o pedido do requerente, autorizando o pagamento do valor de referente a 03 (três) diárias e½ (meia), a PROMOTORA DE JUSTIÇA DE ENTRÂNCIA FINAL CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA, referente aodeslocamento para realizar visita técnica ao Ministério Público de Santa Catarina, nos dias 04, 05 e 06 de setembro de 2017, na área de GestãoPública, a fim de viabilizar a implementação das recomendações do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, com deslocamento nosdias 03 a 06 de setembro de 2017.Teresina-PI, 23 de agosto de 2017Cleandro Alves de MouraProcurador-Geral de Justiça

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSEXTRATO DO TERMO ADITIVO N° 01 AO CONTRATO N° 38/2016a) Espécie: Termo Aditivo n° 01 ao Contrato de n° 38/2016, firmado em 12 de setembro de 2017, contrato de prestação de serviçoscontinuados de comunicação de dados com alto desempenho, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí- CNPJ05.805.924/0001-89, representada pelo Procurador-Geral de Justiça, Dr. Cleandro Alves de Moura, na qualidade de ordenador de despesa, e aempresa Oi Móvel S/A, doravante denominada Contratada, inscrita no CNPJ sob o n° 05423963/0001-11, estabelecida no Setor ComercialNorte, quadra 03, Bloco A, S/N, Edifício Estação Telefônica, Térreo, Parte 2/ Asa Norte, na cidade de Brasília (DF), CEP: 70.713-900,representada por Paulo Roberto de Sousa Martins Vieira, inscrito no CPF nº 395.930.963-53 e por Maria José do Nascimento, inscrita noCPF sob o nº 718.978.953-72, de acordo com a representação que lhes é outorgada por procuração.b) Objeto: O presente Termo Aditivo visa à prorrogação da vigência do contrato de prestação de serviços continuados de comunicação de dadoscom alto desempenho, abrangendo todos os pontos de presença do MPPI no Estado, conforme especificações e detalhamentos fixados noTermo de Referência e anexos, na proposta vencedora e na Ata de registro de Preços nº 52/2015, oriunda do Pregão Eletrônico-SRP nº043/2015.c) Fundamento Legal: Lei n° 8.666/93 (artigo 57, inciso II).d) Processo Administrativo: n° 7080/2016.e) Processo Licitatório: Adesão nº 03/2016.f) Vigência: O Termo Aditivo terá vigência de 180 dias, a contar da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado até o limite de 60 (sessentameses) contados a partir da vigência do Contrato original, por convenção entre as partes, conforme dispõe o art. 57, inciso II da Lei 8.666/93.g) Valor: O valor total do presente aditivo será de R$ 1.745.160,66 ( um milhão, setecentos e quarenta e cinco mil, cento e sessenta reais esessenta e seis centavos), já reajustado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC/IBGE - conforme cláusula décima terceira docontrato, para o período de 180 (cento e oitenta) dias, sendo o valor de R$ 1.056.791,73 (um milhão, cinquenta e seis mil, setecentos enoventa e um reais e setenta e três centavos) para o presente exercício financeiro.h) Cobertura orçamentária - A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária:I - Unidade Orçamentária: 25101II - Programa de Trabalho: 2400III - Natureza da Despesa: 33.90.39IV - Fonte de Recursos: 00V- Nota de Empenho: 1328/2017OBS: O empenho inicial é no valor de R$ 1.056.791,73 (um milhão, cinquenta e seis mil, setecentos e noventa e um reais e setenta e trêscentavos), conforme Nota de Empenho nº. 1328/2017, na modalidade estimada. O saldo contratual remanescente correrá em dotaçãoorçamentária específica do Ministério Público do Estado do Piauí para o exercício de 2018.i) Signatários: pela contratada, a empresa Oi Móvel S/A, CNPJ n° 05423963/0001-11 e o contratante, Dr. Cleandro Alves de Moura,Procurador-Geral de Justiça.Teresina, 11 de outubro de 2017.

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSEXTRATO DO CONTRATO N° 06/2017a) Espécie: Contrato de n° 06/2017, firmado em 11 de outubro de 2017, entre o Estado do Piauí pessoa jurídica de direito público, por intermédiodo Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (FEPDC), inscrito no CNPJ: nº 24.291.901/0001-48, representado neste ato peloPresidente do Conselho Gestor do FEPDC, Dr. Nivaldo Ribeiro, no uso da competência que lhe é atribuída pelo art. 8º, I, da Lei ComplementarEstadual Nº 6.308, de 30 de janeiro de 2013 e a Empresa LNX Travel Viagens e Turismo Eireli - ME, inscrita no CNPJ (MF) sob o n.º20.213.607/0001-67, estabelecida na Rua Sete de Abril, nº 345, 5º andar, CJ.504, Centro, São Paulo-SP, representada pelo seu procurador,Senhor Rogério Ramos de Queiroz, portador(a) da Cédula de Identidade n.º 29.554.577-X/SP e CPF (MF) n.º 268.910.468-74, de acordo com arepresentação legal que lhe é outorgada por procuração.b) Objeto: Contratação, pelo prazo de 12 ( doze) meses, de pessoa jurídica especializada para a prestação de serviços de reserva, emissão,remarcação e cancelamento de passagens aéreas nacionais para os membros e servidores do Fundo Estadual de Proteção e Defesa doConsumidor - FEPDC/MPPI visando à participação em seminários, congressos, reuniões, treinamentos, cursos e demais eventos de interesse dofundo e também para colaboradores eventuais autorizados para atuar em eventos ou atividades relacionadas às missões do Fundo Estadual deProteção e Defesa do Consumidor - FEPDC/MPPI.c) Fundamento Legal: Lei 10.520/02, Lei 8.666/93, Decreto Estadual nº 11.346/04, Edital Pregão Eletrônico nº 19/2017 e a proposta de preçosapresentada pela contratada.d) Procedimento de Gestão Administrativa: 25960/2017.e) Processo Licitatório: Pregão Eletrônico 19/2017, Ata de Registro de Preços nº 26/2017.f) Vigência: O contrato terá a duração de 12 (doze) meses, contados da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado por sucessivosperíodos até o limite de 60 ( sessenta) meses, nos termos do artigo 57, II, da Lei 8.666/93, tendo eficácia após a publicação do extrato do ato noDiário de Justiça do Estado do Piauí, nos termos do art. 61, parágrafo único da Lei 8.666/1993.

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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5.3. EXTRATO DO CONTRATO DE Nº 51/2017568

5.4. REPUBLICAÇÃO - AVISO DE LICITAÇÃO577

5.5. REPUBLICAÇÃO - AVISO DE LICITAÇÃO584

g) Valor: O valor total do Contrato é de 60.000,37 (sessenta mil reais e trinta e sete centavos) devendo a importância ser atendida à conta dedotações orçamentárias consignadas no orçamento corrente - Lei Orçamentária Anual de 2017, sendo R$ 60.000,00 (sessenta mil reais)destinado a reserva, emissão, remarcação e cancelamento de passagens aéreas nacionais e R$ 0,37 (trinta e sete centavos) destinado aremuneração do agente de viagem - RAV.h) Cobertura orçamentária: A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária:Unidade Orcamentaria: 25104Funcao: 03,Programa: 83,Projeto/Atividade: 2410 ,Fonte de Recursos: 18,Natureza da Despesa: 3.3.90.33 - Passagens.__________________________________________________Unidade Orcamentaria: 25104,Funcao: 03,Programa: 83,Projeto/Atividade: 2410,Fonte de Recursos: 18,Natureza da Despesa: 3.3.90.39 - Servicos.i) Signatários: pela contratada, a Empresa LNX Travel Viagens e Turismo Eireli - ME, inscrita no CNPJ (MF) sob o n.º 20.213.607/0001-67, eo contratante, Dr. Nivaldo Ribeiro, Presidente do Conselho Gestor do FEPDC .Teresina, 11 de outubro de 2017.

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSEXTRATO DO CONTRATO N° 51/2017a) Espécie: Contrato de n° 51/2017, firmado em 11 de outubro de 2017, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí- CNPJ nº05.805.924/0001-89 e a Empresa Facilities Informática Ltda. - EPP, inscrita no CNPJ (MF) sob o n.º 26.734.726/0001-41, estabelecida naRua Autonomia nº 40 - sala 308, Centro, Três Rios/RJ, CEP: 25802-310, representada pela sua Sócia Administradora, Senhora Karinna SiqueiraMonat de Vasconcellos, portador (a) da Cédula de Identidade n.º 09825057-4 IFP/RJ e do CPF (MF) n.º 045.353.017/60, de acordo com arepresentação legal que lhe é outorgada por contrato social.b) Objeto: Aquisição do Software SketchUP Pro 2017 do fabricante Trimble na última versão disponível com duas (2) licenças do tipo perpétua,incluindo serviços de suporte técnico e manutenção das licenças por um período de doze (12) meses, conforme quantidades, especificações,preços do Anexo deste Contrato e Edital de Licitação Pregão Eletrônico nº 18/2017.c) Fundamento Legal: Lei 8.666/93, Lei nº 10.520/02, Decreto Estadual nº 11.346/04 e Edital do Pregão Eletrônico de nº 18/2017.d) Procedimento de Gestão Administrativa nº 3552/2017.e) Processo Licitatório: Pregão Eletrônico nº 18/2017.f) Vigência: O contrato terá sua vigência de 12 (doze) meses, a contar da data de sua assinatura, com eficácia a contar da data de suacorrespondente publicação no Diário da Justiça do Estado do Piauí.g) Valor: O valor total do Contrato é de R$ 5.190,00 (Cinco mil cento e noventa reais), devendo tal importância atender à conta de dotaçõesorçamentárias consignadas no orçamento corrente - Lei Orçamentária Anual de 2017.h) Cobertura orçamentária: A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária:Unidade Orçamentária: 25101;Função: 03;Programa: 82;Projeto/Atividade: 2400;Fonte de Recursos: 00;Natureza da Despesa: 4.4.90.39;Nota de Empenho: 2017NE01368i) Signatários: pela contratada, a Empresa Facilities Informática Ltda. - EPP, inscrita no CNPJ (MF) sob o n.º 26.734.726/0001-41 e ocontratante, Dr.Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça.Teresina, 16 de outubro de 2017.

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 11/2017OBJETO: Constitui objeto desta licitação a contratação de empresa especializada na prestação de serviços securitários para 06 (seis) carros e09 (nove) motocicletas de propriedade do MP-PI, com cobertura contra danos materiais e corporais resultantes de sinistros de roubo ou furto,colisão, incêndio, danos causados pela natureza e assistência 24 horas, em todo o território nacional, conforme as especificações contidas noTermo de Referência (anexo I).TIPO: Menor Preço;TOTAL DE LOTES: Lote I (6 itens); Lote II (9 itens);VALOR TOTAL: R$ 22.634,95 (vinte e dois mil e seiscentos e trinta e quatro mil reais e noventa e cinco reais)ENDEREÇO: www.licitacoes-e.com.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir de 18 de outubro de 2017 no site WWW.MPPI.MP.BR, no link Licitações e Contratos, Saiba sobre as licitações doMPPI, e no site WWW.LICITACOES-E.COM.BR.Início do Acolhimento das Propostas: 18 de outubro de 2017, às 12:00 (horário de Brasília/DF);Abertura das Propostas: 01 de novembro de 2017, às 09:00 (horário de Brasília/DF);Data e Horário da Disputa: 01 de novembro de 2017, às 11:00 (horário de Brasília/DF);DATA: 16 de outubro de 2017.PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 26/2017OBJETO: Registro de preços pelo prazo de 12 (doze) meses para a eventual contratação de empresa para a aplicação de películas de proteçãosolar, tipo fumê, para as sedes do MP/PI na capital e no interior.TIPO: Menor Preço;

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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6. GESTÃO DE PESSOAS []

6.1. PORTARIA RH/PGJ-MPPI585

TOTAL DE LOTES: Lote I (1 item); Lote II (1 item); Lote III (1 item); Lote IV (1 item); Lote V (1 item);VALOR TOTAL: R$ 54.441,03 (cinquenta e quatro mil e quatrocentos e quarenta e um reais e três centavos)ENDEREÇO: www.licitacoes-e.com.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir de 18 de outubro de 2017 no site WWW.MPPI.MP.BR, no link Licitações e Contratos, Saiba sobre as licitações doMPPI, e no site WWW.LICITACOES-E.COM.BR.Início do Acolhimento das Propostas: 18 de outubro de 2017, às 12:00 (horário de Brasília/DF);Abertura das Propostas: 06 de novembro de 2017, às 09:00 (horário de Brasília/DF);Data e Horário da Disputa: 06 de novembro de 2017, às 11:00 (horário de Brasília/DF);DATA: 16 de outubro de 2017.PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

Republicação por incorreção.PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 798/2017O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:ADIAR as férias regulamentares do servidor AIRTON ALVES MENDES DE MOURA, Técnico Ministerial, matrícula nº 307, lotado junto àCoordenadoria de Apoio Administrativo, sendo 18 (dezoito) dias para serem fruídos no período de 25 de setembro a 12 de outubro de 2017 e12 (doze) dias para serem fruídos no período de 06 a 17 de novembro de 2017, previstas anteriormente para ocorrerem no período de 11 desetembro a 10 de outubro de 2017, conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 659/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017, retroagindo seusefeitos ao dia 11 de setembro de 2017.Teresina (PI), 13 de setembro de 2017.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos Humanos

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 46 Disponibilização: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 Publicação: Terça-feira, 17 de Outubro de 2017

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