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ANESTÉSICOS LOCAIS
HORA DO FÁRMACO
R E V I S T A S E M A N A L , 3 0 D E M A I O D E 2 0 1 6 .
HISTÓRICO 6
O QUE SÃO E QUAIS
SÃO OS AL’S?
7
FARMACOCINÉTICA 8
MECANISNO DE
AÇÃO
9
USO CLÍNICO E
POSSÍVEIS COMPLI-
CAÇÕES
10
APLICACAÇÃO NA
FISIOTERAPIA
11
DÚVIDAS
FREQUENTES
12,13
MITOS E VERDADES 14
VANTAGENS E
DESVANTAGENS
15
CRÕNICAS 16,17
CHARGES 18,19
Nesta edição:
Interesses especiais:
TRAZER O MÁXIMO DE INFORMAÇÕES SOBRE ANESTÉSICOS
LOCAIS.
ESCLARECER DÚVIDAS SOBRE OS AL’s.
DESFAZER MITOS CRIADOS EM TORNO DOS ANESTÉSICOS.
Página 4 HORA DO FÁRMACO
SUMÁRIO
HISTÓRICO
O QUE E QUAIS SÃO OS ANESTÉSICOS LOCAIS?
FARMACOCINÉTICA
MECANISMO DE AÇÃO
USO CLÍNICO
6
7
8
9
10
Página 5
APLICAÇÃO NA
FISIOTERAPIA
DÚVIDAS
FREQUENTES
MITOS E VERDADES
VANTAGENS E
DESVANTAGENS
CRÔNICAS
11
12,13
15
14
18,19 CHARGES
16,17
Na antiguidade, devido à exaus-
tão dolorosa dos pacientes, o ci-
rurgião deveria ser extremamen-
te rápido. Isso por sua vez, intri-
gava a grande maioria dos exe-
cutores e desde então, foram re-
parados os primeiros avanços da
anestesia. Antes da era moderna,
apenas um cirurgião chinês, um
indiano e alguns gregos e roma-
nos relatavam associação entre
alívio da dor e cirurgia.
Einhorn e Braun, em 1905,
conseguiram através do ácido para-
aminobenzóico sintetizar a procaína,
um anestésico mais hidrossolúvel e
menos tóxico que a benzocaína que
também era compatível com o uso
sistêmico. Foi então em 1943 que
Löfgren iniciou a era dos anestésicos
locais do tipo amida, praticamente
isentos de reações alérgicas,
sintetizando a lidocaína através do
ácido dietil-aminoacético.
HISTÓRICO
“ALÍVIO
DA
DOR.’’
Página 6 HORA DO FÁRMACO
No século XII um alquimista espanhol
chamado Raimundo Lúlio descobriu o
éter e somente séculos mais tarde pas-
sou a ser conhecido como anestésico.
Já no século XVI, Paracelso, alquimista
e médico suíço, utilizou o éter em um
trabalho experimental em animais, ob-
jetivando o alívio da dor. Após este
teste, ele utilizou o éter para suplantar
a dor em pacientes.. Além do éter, ou-
tro grande avanço se deu no ano de
1772,quando o químico inglês Joseph
Priestley descobriu o óxido nitroso.
Na história da anestesia local, o
primeiro anestésico relatado foi
a cocaína, em 1860 por Nieman,
na Alemanha. Em 1868 foi des-
crito o potencial do uso da coca-
ína para anestesia local por Mo-
reno y Maiz, mas somente em
1884 Koller a utilizou para reali-
zar uma anestesia tópica no
olho. Ritsert em 1890 identificou
a cocaína como um derivado do
ácido benzóico, o que possibili-
tou a síntese da benzocaína
Outro grande avanço foi quando
Heinrich Braun, em 1897 adicionou
soluçao de epinefrina à cocaína. A
epinefrina causava vasoconstrição,
o que causava uma menor absor-
ção do anestésico, diminuindo a
toxicidade do mesmo. Esta vaso-
constrição, por diminuir o supri-
mento sanguíneo da região, au-
mentava a duração do efeito anes-
tésico. Hoje em dia a cocaína não é
mais utilizada para fim anestésico,
pois foi substituída por outros
anestésicos.
Anestésico local pode ser defini-
do como uma droga que pode
bloquear de forma reversível a
transmissão do estímulo nervoso
no local onde for aplicado, sem
ocasionar alterações no nível de
consciência
QUAIS SÃO OS ANESTÉSICOS LOCAIS? De acordo com a natureza da cadeia intermediária, os AL’s classificam-se em agentes tipo éster ou amida.
Página 7
O QUE SÃO OS ANESTÉSICOS LOCAIS?
Reversão de efeito é a principal caracterís-
tica que os torna diferentes de agentes neu-
rolíticos, como fenol e álcool. A eficácia
desses agentes, quanto ao resultado tera-
pêutico é inconteste, não havendo superio-
ridade de um sobre o outro. Logo, sua sele-
ção está basicamente relacionada a parâ-
metros farmacológicos e presença de con-
dições clínicas específicas.
A importância clínica dessa divisão está asso-
ciada à duração do efeito (forma de inativação
dos compostos) e, especialmente, ao risco de
reações alérgicas. Os ésteres são hidrolisados
por enzimas encontradas de forma ampla
em plasma e diferentes tecidos. Isso geral-
mente determina duração de efeito menor.
Faz exceção a tetracaína, de efeito mais prologando. Amidas sofrem metabolismo hepático, com conse-
quente maior duração de ação. Ésteres determinam maior taxa de reações de hipersensibilidade, enquanto
alergias são raras com anestésicos tipo amida.
As amidas são metabolizadas pelas
amidases hepáticas. Esse processo é
mais lento, o que determina uma meia
vida mais longa, por isso podem
apresentar efeito cumulativo em caso de
doses repetidas. A prilocaína apresenta
metabolização extra-hepática.
FARMACOCINÉTICA
Página 8 HORA DO FÁRMACO
As amidas e os ésteres são me-
tabolizados de formas diferen-
tes. Ésteres (exceto a cocaína)
são rapidamente metabolizados
por esterases plasmáticas em
metabólitos inativos, e conse-
quentemente apresentam curta
meia vida. Os metabólitos dos
ésteres são excretados pelos
rins. A cocaína é hidrolisada no
fígado.
Os anestésicos locais devem
ser infiltrados em áreas próxi-
mas aos nervos que devem ser
bloqueados – incluindo pele,
tecido subcutâneo e espaços
intratecal e epidural. Parte das
drogas será absorvida para a
circulação sistêmica: a quanti-
dade dependerá do fluxo san-
guíneo no tecido onde foi ad-
ministrado o anestésico e dos
efeitos que a droga ou seus
aditivos podem desencadear
na circulação local .
Alguns anestésicos locais
em baixas concentrações
possuem propriedade vaso-
dilatadora, o que aumenta
sua absorção sistêmica. Por
isso a indústria farmacêutica
investe em preparações que
minimizem esse efeito atra-
vés da adição de um vaso-
constritor como a adrenalina
ou fenilefrina. A cocaína
apresenta efeito vasoconstri-
tor.
A distribuição das drogas é influ-
enciada pelo seu grau de ligação
tecidual e plasmática, quanto
maior a ligação protéica, maior
será a duração, uma vez que a
fração livre da droga é disponibi-
lizada mais lentamente.
Absorção e distribuição:
Metabolismo e excreção:
Página 9
MECANISMO DE AÇÃO Os anestésicos locais bloqueiam fisicamente por interações lipofílicas os canais de sódio das
membranas dos terminais dos neurônios. Como o potencial de ação é dependente do influxo de
sódio, ao não ocorrer não há propagação do sinal nervoso. Os neurônios com axônios com menor
diâmetro são mais facilmente bloqueados, o que permite ajustar a dose de forma a não inativar os
neurônios motores, mas apenas os sensitivos e os do sistema nervoso autônomo, já que os moto-
res têm diâmetros consideravelmente maiores. A administração local concomitante de um vaso-
constritor reduz os seus efeitos sistêmicos e potencializa e prolonga os seus efeitos locais. O blo-
queio das fibras nervosas ocorre gradualmente, iniciado com a perda de sensibilidade à dor, à tem-
peratura, ao toque, à propriocepção e finalmente perda do tônus músculo esquelético. Por essa razão
os indivíduos podem ainda sentir o toque no momento em que a dor já está ausente após aplicação do
anestésico local.
USO CLÍNICO
Página 10 HORA DO FÁRMACO
Anestésicos locais estão disponíveis como soluções injetáveis, sprays, cremes e géis. Eles são preparados
como um sal de hidrocloreto para permitir que sejam dissolvidos em água, resultando em uma solução ácida.
Devido à nova legislação, alguns anestésicos locais mais recentes são descritos em Que anestésico local po-
de afetar o feto durante a gravidez e por quê? Como o sofrimento fetal altera a passagem do anestésico local
através da barreira placentária? Página 5 of 6 termos de quantidade de base fraca isolada e não como quanti-
dade de sal de hidrocloreto presente na solução, como os anestésicos mais antigos. Por essa razão 10mL de
bupicavaína a 0,5% (mistura racêmica) contém menos moléculas de anestésico local que 10mL de levobupi-
vacaína a 0,5%. A maioria das preparações de anestésicos locais contém um agente conservante, como o me-
tabissulfato de sódio a 0,1%, com ou sem fungicida. Frascos para múltiplas doses contêm 1mg/mL do conser-
vante metil para-hidroxibenzoato. A droga também pode ser associada (pelo fabricante ou pelo médico) a
outros anestésicos locais ou a drogas aditivas para ampliar seus afeitos. Aditivos comumente utilizados inclu-
em a adrenalina 1/200.000, o bicarbonato (ex. 0,15mL da solução a 8,4% adicionados à bupivacaína 10mL
0,5%) ou a glicose (80mg/mL)
Quando se faz uso de anestésicos locais há várias possíveis complicações associadas à administração::
1. Quebra da agulha
2. Dor à injeção
3. Queimação à injeção
4. Anestesia ou parestesia persistente
5. Trismo
6. Hematoma
7. Infecção
8. Edema
9. Necrose dos tecidos
10. Lesão dos tecidos moles
11. Paralisia do nervo facial
12. Lesões intra-orais pós-anestésicas
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES
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APLICAÇÃO NA FISIOTERAPIA
A crioterapia é uma das principais técnicas utilizadas na traumatologia, sendo também, a mais econômica e de fácil
acesso. Trata-se da aplicação segmentar ou local de frio com finalidade terapêutica, usada tanto para fins curativos quan-
to para fins preventivos.
O spray congelante tem um eficaz efeito e isso faz com que muitas vezes seja chamado de spray mágico. É um ótimo
recurso da crioterapia usado pela fisioterapia como anestésico local por aplicação tópica. É utilizado principalmente se-
gundos após as contusões, pois reduz abruptamente a temperatura da área aplicada causando o efeito analgésico. Tam-
bém são chamados de spray frio, spray refrigerante, spray anestésico entre outros.
Página 12 HORA DO FÁRMACO
DÚVIDAS FREQUENTES 01. O QUE É ANESTESIA?
Anestesia é o estado de total ausência de dor durante uma operação, um exame diagnóstico, um curativo
etc. Ela pode ser GERAL, isto é, para o corpo todo; ou PARCIAL, também chamada LOCAL, quando apenas
uma região do corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia geral, você ficará dormindo; já numa
anestesia local você poderá ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência do caso. Em ambas as
situações, o ANESTESIOLOGISTA OU ANESTESISTA vigiará as funções de seus órgãos vitais, durante o
tempo que se fizer necessário, e providenciará para que seu organismo reaja com segurança a um exame
ou a uma cirurgia.
02. QUANTO TEMPO DURA UMA ANESTESIA?
A Anestesia Geral ou Local dura o tempo necessário para que seja realizado o exame ou a operação, ofere-
cendo ainda abolição da dor por tempo variável após o procedimento, na dependência do anestésico empre-
gado. Atualmente o anestesiologista dispõe de conhecimentos para abolir toda a sua dor no pós-operatório.
03. QUE TIPOS DE ANESTÉSICOS SÃO USADOS?
Existem diversos tipos de anestésicos gerais e locais. Todos proporcionam anestesias adequadas. A esco-
lha do anestésico variará com o tipo de cirurgia, sua duração prevista e as condições físicas e emocionais
do paciente. No caso de uma Anestesia Local, você receberá uma injeção em alguma parte do corpo e,
além disso, uma veia será puncionada previamente para administrar soro e outros medicamentos. No caso
de Anestesia Geral, que fará você dormir, um anestésico será injetado junto com o soro na veia ou você res-
pirará um gás através de uma máscara, o que também produzirá sono profundo. Em qualquer tipo de Anes-
tesia, você terá sempre um soro ligado numa veia.
Página 13
04. QUAIS OS RISCOS DA ANESTESIA?
A probabilidade de uma pessoa saudável morrer durante a anestesia é comparável ao risco de uma via-gem num avião comercial e mais seguro do que uma viagem de carro. Probabilidade de 1 para 200.000
a 1 para 400.000.
05. VOU ACORDAR NO MEIO DA CIRURGIA?
Não. O seu sono, que designamos por hipnose, é nos dias de hoje muito controlado e também rigorosa-mente monitorizado através de elétrodos que colocamos na região frontal da cabeça e que nos dão o
registro da atividade cerebral.
06. COMO VOCÊ VAI SE SENTIR APÓS A ANESTESIA?
O que vai sentir após a anestesia depende muito da operação, do tipo de anestesia, de suas condições
físicas, dos remédios que você está tomando ou tomou, enfim, de múltiplos fatores. Graças às técnicas
de Anestesia modernas, apenas um número muito pequeno de pacientes chega a sentir-se mal. O que
deverá ser ressaltado é que você, provavelmente, não sentirá nada nem se lembrará de nada.
07,QUAL O RISCO DE UMA ANESTESIA?
São muito raros, atualmente, os acidentes ou complicações de uma Anestesia. Com medicamentos,
instrumental e técnicas modernas, o Anestesiologista reduz ao máximo os riscos de acidentes anestési-
cos, mas é claro que eles nunca chegam a zero, uma vez que há fatores de risco algumas vezes impon-
deráveis ligados não só à anestesia, como à própria operação, às condições hospitalares etc.
Página 14 HORA DO FÁRMACO
MITOS E VERDADES
Anestesia mal aplicada pode causar paralisia? Mito. Para ocorrer uma complicação seriíssima como essa, o anestesista teria de errar muito. Por exemplo, injetar um líquido estranho e tóxico
na medula. Essa possibilidade é praticamente impossível de acontecer.
Anestesia dá tontura? Verdade. Dependendo do anestésico utilizado e da sensibilidade do paciente, às vezes, pode provocar uma queda da pressão e deixar a
pessoa um pouco zonza.
Pode acontecer alteração na atividade cerebral? Esse é um dos mitos mais freqüentes na medicina. A anestesia moderna utiliza medi-camentos largamente estudados e está muito segura, principalmente no que diz res-peito à proteção do cérebro. A vigilância anestésica, com equipamentos eletrônicos e muito sensíveis, se antecipa a circunstâncias que podem colocar em risco a função
cerebral, como a baixa circulação sangüínea .
DESVANTAGENS
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Na verdade, permite diminuir substancialmente o tempo do recobro imediato do doente, sendo
que, na maioria das vezes, a alta hospitalar é concedida passadas apenas cerca de duas horas
da intervenção cirúrgica. Do igual modo, o paciente está em condições de poder ingerir alimentos
pouco depois da intervenção. Além de constituírem uma mais-valia para o paciente, estes fatores
reduzem os custos para a unidade hospitalar e aumentam a rapidez e eficiência do atendimento.
É essencial compreender que os anestésicos locais, do mesmo modo que bloqueiam a condução nervo-
sa no local onde são administrados, têm igualmente capacidade para poder interferir com qualquer órgão
em que se dê a transmissão ou condução dos impulsos. Assim sendo, é fácil depreender que, havendo
alguma reação adversa, ela afetará ou o local onde o anestésico foi administrado ou algum dos compo-
nentes dos sistemas nervosos central e autônomo, as junções neuromusculares ou, em último caso, os
músculos. Normalmente estas reações adversas são consequência direta do atingimento de concentra-
ções plasmáticas excessivas. Como sintomas mais frequentes, os pacientes apresentam uma sensação
de “embriaguez” e sedação, assim como parestesias periorais e contraturas musculares. Numa situação
mais grave, podem chegar a ocorrer convulsões. Contudo, é preciso notar que as reações adversas aos
anestésicos locais são bastante raras e não estão previstos danos a longo prazo.
VANTAGENS
Página 16 HORA DO FÁRMACO
DE ONDE VEM O PROPOFOL?
O propofol é um hipnótico que tem aparência leitosa que desperta muita curiosidade sobre sua origem.
Chamado por muitos de “Leite da amnésia” foi alvo de uma das primeiras criações do anestesista e cartu-
nista Carlos Eduardo Santos Martins, que assina os cartuns publicados no Academia Médica. Pro-
pofol (2,6-diisopropilfenol) é um fármaco de ultra-curta-duração da classe dos anestésicos parenterais. A injeção
endovenosa de uma dose terapêutica (1,5 – 2,5 mg/kg para indução) de propofol induz a hipnose, com excitação
mínima, usualmente em menos de 40 s (o tempo de uma circulação braço-cérebro). Como outros indutores de ac-
ção rápida, o tempo de meia-vida de equilíbrio circulação-cérebro é aproximadamente de 1~3 minutos, dependen-
do da velocidade da indução da anestesia. O mecanismo de ação proposto é atividade agonista de receptores do
tipo GABA. Sua ligação provocaria a abertura de canais de íons cloreto levando à hiperpolarização neuronal. É usa-
do para indução anestésica em pacientes adultos e pediátricos (com mais de 3 anos de idade), manutenção da
anestesia geral em pacientes adultos e pediátricos (com mais de 2 meses de idade) e sedação para procedimentos
médicos. O propofol não produz analgesia, embora em certos estudos em que se administra propofol, em compa-
ração com anestésicos inalatórios, os doentes reportam menos dor.
Página 17
Um lugar comum que encontramos nos hospitais brasileiros é o uso de medicamentos
mais baratos, produzidos em países que não possuem os mesmos padrões da indústria
farmacêutica que formulou pela primeira vez o fármaco, podendo não ser tão eficaz
quanto o medicamento original. Este é o caso do propofol, que no hospital em que Car-
los trabalha, está sendo importado diretamente da Índia. Isso gerou outra crônica deste
divertido anestesista:
Infelizmente o propofol não vem
da vaquinha Hypnótica. É uma
emulsão insolúvel em água,
composto por 1% de propofol,
10% de óleo de soja, 1,2% de
fosfolipídeo de ovo purificado
(emulsionante), glicerol 2,25%
como agente ajustador da tonici-
dade e hidróxido de sódio para
ajustar o pH. A emulsão de pro-
pofol aparece como um líquido
opaco esbranquiçado devido à
dispersão luminosa causada pe-
las pequeníssimas gotículas de
gordura (~150 nm) que ela con-
tém.
Página 18 HORA DO FÁRMACO
CHARGES
Página 19
REVISTA HORA DO FÁRMACO
ENDEREÇO: RUA DO MECANISMO DE
AÇÃO, 1605.
BAIRRO: CIDADE DOS ANESTÉSICOS
JOÃO PESSOA / PARAÍBA
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