Fascículo_Dificuldades de Aprendizagem Unidade 1.pdf

7/25/2019 Fascculo_Dificuldades de Aprendizagem Unidade 1.pdf

1/25

UNIVERSIDADE

MARANHOESTADUAL DO


2/25

Dificuldades de Aprendizagem

PRISCILADESOUSABARBOSA

SoLus

2015


3/25

Edio

UNIVERSIDADEESTADUALDOMARANHO- UEMANCLEODETECNOLOGIASPARAEDUCAO- UEMANET

Coordenadora do UemaNetPROF. ILKAMRCIARIBEIRODESOUSASERRA

Coordenadora Pedaggica de DesignerEducacionalPROF. SANNYAFERNANDANUNESRODRIGUES

Coordenadora Administrativa de DesignerEducacional

CRISTIANECOSTAPEIXOTO

Coordenadora do Curso de Especializao em Psicologia da Educao

PROF. ANTNIAMRCIASOUSATRRES

Professora Conteudista

PROF. PRISCILADESOUSABARBOSA

Designer EducacionalCLEIDEMARALGARVES

Revisora de Linguagem

LUCIRENEFERREIRALOPES

DiagramadoresJOSIMARDEJESUSCOSTAALMEIDALUISMACARTNEYSEREJODOSSANTOSTONHOLEMOSMARTINS

Designers GrficosANNIKAZEVEDOHELAYNYFARIASRMULOSANTOSCOELHO

Governador do Estado do Maranho

FLVIODINODECASTROECOSTA

Reitor da UEMA

PROF. GUSTAVOPEREIRADACOSTA

Vice-reitor da UEMA

PROF. WALTERCANALESSANTANA

Pr-reitor de Administrao

PROF. GILSONMARTINSMENDONA

Pr-reitora de Extenso e Assuntos Estudantis

PROF. PORFRIOCANDANEDOGUERRA

Pr-reitora de Graduao

PROF. ANDREADEARAJO

Pr-reitor de Pesquisa e Ps-graduao

PROF. MARCELOCHECHEGALVES

Pr-reitor de Planejamento

PROF. ANTNIOROBERTOCOELHOSERRRA

Diretora do Centro de Cincias Exatas e Naturais - CECEN

PROF. ANALCIACUNHADUARTE

Barbosa, Priscila de Sousa.

Dificuldades de aprendizagem / Priscila de Sousa Barbosa. So Luis:

UemaNet, 2015.

120 p.

1. Aprendizagem. 2. Psicologia da aprendizagem. 3. Transtornos da

aprendizagem. I.Ttulo

CDU: 37.015.3

UNIVERSIDADEESTADUALDOMARANHO

Ncleo de Tecnologias para Educao - UemaNet

Campus Universitrio Paulo VI - So Lus - MA

Fone-fax: (98) 2106-8970

http://www.uema.br

http://www.uemanet.uema.br

Proibida a reproduo desta publicao, no todo ou em parte, sem a prvia

autorizao desta instituio.


4/25

CONES

Orientao para estudo

Ao longo deste fascculo sero encontrados alguns cones utilizados

para facilitar a comunicao com voc.

Saiba o que cada um significa.


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UNIDADE 1

Palavra da professora-autora ............................................................................................................................. 9

Apresentao ............................................................................................................................................................11

UNIDADE 1 - CONCEITUALIZANDO APRENDIZAGEM E DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ....... 13

1 Introduo ......................................................................................................................................................... 13

2 A Concepo de Aprendizagem ..............................................................................................................14

2.1 Teorias da Psicologia da Aprendizagem............................................................................................. 15

2.2 ................................................. 18

2.3 ................................................................. 21

Resumo ......................................................................................................................................................................... 26

Referncias .................................................................................................................................................................. 27


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PALAVRA DA PROFESSORA-AUTORA

Caros alunos e alunas,

Como se sabe, a tentativa de definio das dificuldades de aprendizagem

ocorre h dcadas, qui sculos. Tericos e estudiosos tm tentado

caracteriz-la, contextualiz-la e conceitu-la, buscando saber sobre sua

origem e qual a melhor forma de super-la.

com grande prazer que estudaremos as Dificuldades de Aprendizagema partir da reflexo sobre como se d a aprendizagem dos educandos,

buscando discutir quanto concepo de Dificuldade de Aprendizagem

de acordo com a perspectiva de Transtorno do Neurodesenvolvimento,

descrevendo os Transtornos Especficos da Aprendizagem, o Transtorno

do Desenvolvimento da Coordenao, o Transtorno da Articulao da

Fala, o Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade, as formas de

interveno, as medidas de apoio escolar e familiar.

Discutiremos, ainda, sobre a quem podemos atribuir culpa do Fracasso

escolar destes alunos.

Bom estudo!


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Caro estudante,

A nomenclatura Dificuldades de Aprendizagem enfrenta uma luta

constante para o uso devido de sua raiz terminolgica que vise atender e

demonstrar os quadros aparentes que trazem prejuzos para aqueles que

a apresentam.

Sem dvida, falar de Dificuldade de Aprendizagem um grande desafioconsiderando os avanos nas reas da pesquisa das neurocincias e da

educao. Este avano no se d apenas por conta do quantitativo de

pesquisas cientficas na rea, mas sim pelos desafios que todos os dias

alunos e alunas enfrentam em suas atividades acadmicas ou dos desafios

que homens e mulheres passam nas situaes corriqueiras da vida

profissional.

Acredita-se que as Dificuldades de Aprendizagem tm tido cada vez mais

espao nas rodas cientficas, no apenas por ter acometido mais pessoasao longo das ltimas duas dcadas, mas em virtude da possibilidade de

diagnstico cada vez mais cedo que visam superao do dficit e no

mais a centralizao na dificuldade.

Na Unidade 1 - estudaremos a conceitualizao da aprendizagem e

da dificuldade de aprendizagem, sua importncia para identificar as

dificuldades da aprendizagem, a questo terminolgica e as principais

causas.

Na Unidade 2 - descreveremos a categorizao dos transtornos especficosda aprendizagem, conhecendo seus principais tipos, caractersticas e

critrios diagnstico, especificidades e gravidade. Estudaremos ainda, o

Transtorno Especfico da Aprendizagem com prejuzos na leitura ou Dislexia,

abordaremos a conceitualizao do Transtorno Especfico da Aprendizagem

com prejuzos na expresso escrita ou Disortografia. Estudaremos sobre o

Transtorno Especfico na Aprendizagem com prejuzos na Matemtica ou

Discalculia e os problemas que os alunos enfrentam.


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Na Unidade 3 - analisaremos o Transtorno do Desenvolvimento da

Coordenao ou Disgrafia, destacando seu conceito a importncia do

estudo dos transtornos motores para a educao e conheceremos o

Transtorno Especfico da Articulao da Fala ou Dislalia e a importncia

do estudo dos transtorno de comunicao. Descreveremos o Transtorno

de Dficit de Ateno e Hiperatividade/TDAH como um Transtorno do

Neurodesenvolvimento que provoca desateno, desorganizao e/ou

hiperatividade-impulsividade.

Na Unidade 4 - discutiremos a respeito do Fracasso Escolar, buscando

reconhecer os culpados por este, refletindo e comparando as melhores

formas de combat-lo.


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CONCEITUALIZANDOAPRENDIZAGEM E DIFICULDADEDE APRENDIZAGEM

1 Introduo

A nomenclatura Dificuldades de Aprendizagem enfrenta uma

problemtica constante acerca do uso devido do termo, visando atender

e demonstrar os uadros aparentes ue trazem prejuzos para aueles

ue a apresentam.

Eplicar Dificuldade de Aprendizagem um grande desafio

considerando os avanos nas reas da pesuisa das neurocincias e da

educao. Este avano no se d apenas por conta do uantitativo de

pesuisas cientficas na rea, mas tambm, pelos desafios ue todos os

dias alunos e alunas enfrentam em suas atividades acadmicas ou dos

desafios ue homens e mulheres passam em situaes corriueiras da

vida profissional.

bservamos ue as Dificuldades de Aprendizagem tm obtido cada

vez mais espao nas rodas cientficas no apenas por ter acometido

mais pessoas ao longo das ltimas duas dcadas, mas em virtude da

possibilidade de diagnstico cada vez mais precoce, visando superao

do dficit e no mais a centralizao na dificuldade.

Definir a concepo de dificuldades de aprendizagem;

Eplicar a terminologia das dificuldades de aprendiza-gem;

istar as principais causas das dificuldades de aprendi-zagem.

Objetivos


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EPECAA E PCA DA EDUCA14

2 A Concepo de Aprendizagem

Afinal, o ue aprender? Como se d a aprendizagem? Quais capacidades

a pessoa deve aduirir para aprender? Como se d o processamento

das informaes durante a aprendizagem? Por ue algumas pessoas

tm dificuldades em aprender algo ue aparenta ser to simples para

outras?

Questes como essas tem sido ponto de discusso h muitos anos nas

reas das cincias e da educao. A necessidade de compreenso sobre

a conceitualizao e os modelos de aprendizagem vem determinando

aes no meio escolar, nas pesuisas cientficas e nas vidas das pessoas,

principalmente uando apresentam dificuldades em suas habilidades

bsicas da vida acadmica e social.

A busca pela definio, causas e tipos de Dificuldade de Aprendizagem

fizeram com ue nascessem novas concepes e mecanismos para o

diagnstico e a interveno, visando possibilitar a superao do dficit,

mas para isso relevante ue primeiramente se tente compreender o

ue e como se d a aprendizagem(Figura1.

Figura 1- Nuvem com conceitos sobre aprendizagem

Fonte: http://www.grupoa.com.br/uploads/imagensTitulo/20120713042743_wordle.gif

Para compreender o conceito Dificuldade de Aprendizagem

necessrio, inicialmente, discutir sobre o ue significa aprendizagem de

acordo com a Psicologia da Educao.

Para saber mais sobreas Dificuldades deAprendizagem acesseo site da AssociaoBrasileira de Problemasde Aprendizagem(http://www.abrapabr.org.br/ eAssociao Nacional deDificuldades de Ensinoe Aprendizagem (http://www.andea.org/wp/.


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Comceitualizando Aprendizagem e Dificuldade de Aprendizagem | UNDADE 1 15

A definio de aprendizagem e o tempo em ue se leva para aprender

tem sido objeto de discusso desde os primeiros estudos da psicologia,

ue tem como rea responsvel por este estudo a Psicologia da

Aprendizagem.

A Psicologia da Aprendizagem ao longo de sua evoluo histrica tem

buscado a conceitualizao do termo aprendizagem, segundo o olhar

de estudiosos da rea, ressaltando os principais aspectos das teorias

ue tentam entender como se d esse processo.

Desde a Antiguidade, pensadores como crates, Plato, Aristteles,

anto Agostinho, anto Toms de Auino e Juan uis Vines tem tentado

compreender como ocorre aprendizagem. rientados pelos princpios

da maiutica de crates ou pelo mtodo indutivo de Aristteles, estes

pensadores buscavam compreender como este ato se dava a partir dos

fatos, porm por vezes no distinguindo o ato de aprender a ao de

captar ideias e fi-las (CAP, 2013.

J as contribuies modernas, como de ocke, Herbart e loyd

organ, prezavam por uma aprendizagem baseada nos princpios da

cincia moderna, mas no deiaram de lado o mtodo indutivo de

Aristteles para definir seus mtodos cientficos em ue a observao,

eperimentao, a medida e a classificao deveriam ser consideradas

ao se analisar a conceitualizao da aprendizagem.

As contribuies consideradas como atuais e ue trazem nomes

como os criadores da psicologia moderna: Herbart, Binet, Dewey,

ThorndikeClaparde, Piaget e Vygotsky, os refleologistas Pavlov e

Bechtev, os behavioristas Watson, kinner e ashley, os gestaltistas

Koffka, Khler e Wertheimer e, ainda, a influncia da psicanlise de Freud,

Adler, Jung, Fromm e da fenomenologia de Husserl, cheler, erleau

Ponty e os eistencialistas Heidegger, Jaspers e artre (CAP, 2013.

2.1 Teorias da Psicologia da Aprendizagem

Estas contribuies levaram a organizao de teorias para melhor

eplicar como se processa a aprendizagem. Dentre elas, destacam-se:

Comportamentalismo, Cognitivismo, Humanismo e Teoria cio-Histrica

(CAP, 2013.

A perspectiva daaprendizagem sustentaue o desenvolvimento

resulta daaprendizagem, umamudana duradourano comportamento

baseada na eperinciaou adaptao ao

ambiente. s tericosda aprendizagem

procuram descobrirleis objetivas ue

governam as mudanasno comportamento

observvel e veem odesenvolvimento comoalgo contnuo (PAPAA;FEDAN, 2013, p. 62.


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SILIZOMSIOLOGIO16

Ovem de aprender, deriva

do latim, a unio doprefixo adque significajunto ou aproximaoe do termoprehendere,que quer dizer levar,apturar et., seu sentidmetafri, seria levar

para junt da memria.O termo Dificuldadevem do latim diffi ultase tem sentido desofrimento, pobreza,pois oriunda do termodiffi ilis , pobre, sofrido,a unio do prefixo dis

que quer dizer fora edo termo failis, que aquilo que podeser conseguido semdificuldade e advindodo termo faere. A partirdo conhecimento daorigem destes doistermos, essencialconhecer a concepopsicolgica destes.

Fonte: www.origemdapalavra.com.br

O Comportamentalismo tem como foco principal levar o aprendiz a

obter respostas corretas de acordo com os estmulos do ambiente

externo, pois aprender a mudana no comportamento, destacam-se

nesta abordagem as teorias: do reflexo, associacionista, Behaviorismo

de Watson e o Behaviorismo de Skinner.

No Cognitivismo busca-se como ocorrem os processos mentais

durante a aprendizagem, j que se aprende a partir da construo do

conhecimento. O princpio do Cognitivismo est no ato de conhecer,

isto na cognio. Esta abordagem d nfase aos processos mentais

como a percepo, a memria, a compreenso e o processamento de

informao etc. Seus maiores expoentes so: Bruner, Piaget e Ausubel.

O Humanismo fundamenta-se que aprender leva autorrealizao e da

autonomia, sendo que o ensino deve estar centrado no aluno, seu alvo

o crescimento pessoal do aluno. Seus representantes so Carl Rogers

e Kelly.

A Teoria Scio-Histrica tem seu marco na relao do sujeito e a influncia

com seu meio, destaca-se nesta perspectiva como as questes culturais,

sociais e histricas agem diretamente na aprendizagem do sujeito e

de que forma ele internaliza os valores, ideias, atitudes e prticas do

meio em que est inserido e, como a mediao uma ao importante

para aprendizagem deste aluno. O bielo-russo Lev Vygotsky o maior

representante, juntamente com Luria e Leontiev.

Cada um desses enfoques busca em sua essncia compreender como

ocorre o processo de aprendizagem e porque podem acontecer falhas

ou dificuldades durante a aprendizagem de conceitos, da compreenso

de signos e da linguagem por exemplo. A partir desta busca por falhas

nasce o conceito e o campo de estudo das Dificuldades de Aprendizagem

que busca compreender como o sujeito aprende e por que s vezes ele

parece no aprender.

A terminologia devem do termo em ingls

learningdisabilitye tem sua origem nos Estados Unidos da Amrica e

Canad. Segundo as pesquisas de Sisto (2001), em abril de 1963 em

Chicago, um grupo de pais de crianas que apresentavam dificuldades

na aprendizagem da leitura comeou a buscar ajuda de profissionais da

rea da sade para ajud-los na compreenso dos problemas que os

filhos apresentavam e na organizao de servios para amparar aquelas

e outras crianas com dficits em reas diferentes das consideradas


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pelo pblico da educao especial, pessoas com deficincia intelectual,

motora, visual, auditiva e mltipla.

A desordem na aprendizagem dauelas crianas chamou ateno do

psiclogo Samuel Kirk (Figura 2 ue j tinha vivncia com alunos

com dficits intelectuais, na escrita e leitura. psiclogo nomeou s

desordens ue as crianas apresentavam, utilizando o termo learning

disability, pois acreditava ue tais confuses perpassavam por uestes

ambientais, familiares ou educativas e ue auelas crianas necessitavam

de um atendimento diferenciado.

Figura 2 - amuel Kirk um dos primeiros a utilizar o termo learning disability

Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images

Com o apoio das famlias, fundou-se a Associao de Crianas com

Dificuldades de Aprendizagem. A associao buscou arrecadar ajuda

financeira e apoio da sociedade e do governo, objetivando proporcionar

atendimento s crianas. Tal fato marcou a dcada de 60 nos Estados

Unidos, levando a uma reviso de conceitos sobre os testes de uociente

de inteligncia.

Com o aprofundamento dos estudos e pesuisas mdicas na rea

percebeu-se a necessidade de formao de profissionais ue atuassem

diretamente neste campo. Contudo, necessrio lembrar ue o ano de

1963 no o ano da descoberta das dificuldades de aprendizagem e

sim, um marco para a unificao do termo.

Ressaltamos ue os mecanismos de aprendizagem, j eram objeto

de estudo da Psicopedagogia na Europa desde o comeo da segunda

metade do sculo XX.


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A sicopedagogia um campo ue est distante de uma mera unio da

Psicologia com a Pedagogia ou uma ramificao da Psicologia da Educao

como se pressupem a primeira leitura.

BA (2007 eplica ue os Centros Psicopedaggicos surgiram na

Frana na dcada de 40, uando em seus primeiros esforos, mdicos e

educadores tentavam rever as prticas educacionais aplicadas aos alunoscom dificuldade de aprendizagem. Para a ampliao do leue de discusses

e formao de um corpo terico coerente, a Psicopedagogia vai buscar

suas razes em outras reas como a lingustica, a psicanlise, a sociologia, a

filosofia, a neurologia ue integram juntas um sistema multidisciplinar na

buscar por entender o processo de aprendizagem (PRT, 2007.

Quanto nomenclatura Psicopedagogia recebida por este campo de

estudo, h uma eplicao dada pelos profissionais ue atuavam nesta

rea, eles afirmavam ue este nome dava-se a uma uesto simples noatendimento desses alunos, para os pais era mais atraente levar os filhos

a um atendimento Psicopedaggico do ue a um atendimento dico-

pedaggico (BA, 2007.

Com o caminhar das pesuisas e os grandes esforos dos estudiosos de

diversas reas, a Psicopedagogia cresceu e tornou-se um campo ue

influencia atualmente o modo de ensinar e, conseuentemente a forma

de aprender de alunos com dificuldades de aprendizagem, sejam elas de

causa orgnica ou no.

importante lembrar ue apenas o profissional formado em

Psicopedagogia ue estar habilitado para atuar nos espaos institucionais

e/ou clnicos para realizar a avaliao diagnstica das dificuldades de

aprendizagem e a interveno com uso de mtodos, tcnicas e instrumentos

psicopedaggicos de acordo com transtornos funcionais especficos, isto ,

os dficits e situaes de aprendizagem de cada sujeito cognoscente, na

busca por superar os fracassos escolares daueles alunos.

22 A questo terminolgica das Dificuldades deAprendizagem

As Dificuldades de Aprendizagem so caracterizadas pela desordem

ou disfuno no processo de aprender. Porm, com o aprofundamento

terico sobre suas possveis causas e na busca por sua melhor definio,

Para saber mais sobrea rea de atuao doPsicopedagogo acesse

o site: http://www.abpp.com.br/artigos daAssociao Brasileira dePsicopedagogia.


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endizagem e Dificuldade de Aprendizagem | UNIDADE 1 19

xq

es dficits no aprendizado. Assim, surgiram algumas denominaes

utilizadas para tratar a situaes destes alunos. Denominaes como:

transtornos de aprendizagem; transtornos especficos de aprendizagem;

transtornos especficos do desenvolvimento das habilidades escolares;

transtornos funcionais especficos; problemas de aprendizagem; edistrbios de aprendizagem.

As dvidas sobre o uso terminolgico comum, pois de acordo com

as professoras Makishima e Zamproni (2012) ao discutir sobre esta

questo elencam trs formas principais de nomear as dificuldades de

aprendizagem ou como por elas indicados os transtornos funcionais

especficos: concepo do DSM-IV(1994); concepo do CID-10 (2008); e

concepo do Ministrio da Educao.

Uma das formas seria a categorizao da Amerian Psyhiatri

Assiatinem seu Diagnsti and Statistial Manual f Mental

Disrders (Manual Diagnstico e Estatstico de Transtornos Mentais)

em sua quarta verso, conhecido comumente como DSM-IV (1994),

denominava as dificuldades de aprendizagem como Transtornos de

Aprendizagem, indicando que se referiria a uma perturbao no

processo de aprendizagem, no permitindo ao aluno aproveitar as suas

possibilidades para perceber, compreender, reter na memria e utilizar

posteriormente as informaes obtidas (Ver Anexos). Porm, o DSM-IV(1994) sofreu recentemente reformulao, trazendo no Diagnsti and

Statistial Manual f Mental Disrders ou DSM-5 (2014) a categoria de

Transtorno Especfico da Aprendizagem.

Importante ressaltar que a atual descrio do Transtorno Especfico

da Aprendizagem como um Transtorno do Neurodesenvolvimento

segundo o DSM-5 (2014) vem dar destaque aos transtornos que se

originam no incio do desenvolvimento infantil e se destacam quando a

criana entra na escola.

Os Transtornos do Neurodesenvolvimento so caracterizados por

dficits no desenvolvimento que geram prejuzos no funcionamento

pessoal, social, acadmico ou profissional (DSM-5, 2014), os quais podem

se apresentar de forma associada entre eles ou com outros transtornos

ou deficincias.

Os Transtornos do Neurodesenvolvimento so divididos por categorias

como: Deficincia Intelectual (transtorno do desenvolvimento


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SILIZOMSIOLOGIO20

) q iza por dficit nas habilidades bsicas e

no funcionamento adaptativo; Transtorno da Comunicao, sendo

estes o transtorno da linguagem, o transtorno da fala, o transtorno da

comunicao social (pragmtica) e o transtorno da fluncia com incio

da infncia (gagueira); Transtorno do Espectro Autista que uma nova

categoria do DSM-5 descritos por dficits persistentes na comunicaona interao social e apresenta padres repetitivos e restritos de

comportamento, interesses e atividades, so eles o transtorno autista

(autismo), o transtorno de Asperger, o transtorno desintegrativo da

infncia, o transtorno de Rett e o transtorno global do desenvolvimento

sem outra especificao do DSM-IV (1994); o Transtorno de Dficit

de Ateno e Hiperatividade apontado pelos nveis de prejuzo de

desateno, desorganizao e/ou hiperatividade-impulsividade; os

Transtornos Motores do Neurodesenvolvimento que se apresenta

no transtorno do desenvolvimento da coordenao, transtorno demovimento estereotipado, transtorno de Tourette, transtorno de tique

motor ou vocal persistente (crnico), transtorno de tique transitrio,

outro transtorno de tique especificado e transtorno de tique no

especificado; o Transtorno Especfico da Aprendizagem que so dficits

na capacidade individual para perceber ou processar informaes com

eficincia e preciso, este combina os diagnsticos do DSM-IV (1994) de

transtorno da leitura, transtorno da Matemtica, transtorno da expresso

escrita e transtorno da aprendizagem sem outra especificao e para

enriquecimento do diagnstico indica os dficits de aprendizagem

especficos de leitura, expresso escrita e Matemtica.

A Internatinal Statistial Classifiatin f Diseases and Related Health

Prblem, em portugus, Classificao Estatstica Internacional de

Doenas e Problemas Relacionados com a Sade CID (ver Anexos),

que atualmente est em sua dcima verso (CID-10, 2008), categoriza

as Dificuldades de Aprendizagem como Transtornos Especficos

relacionados ao desenvolvimento da fala, da linguagem e das

habilidades escolares entre o cdigo F81.

No Brasil, se aceita a concepo da Poltica Nacional de Educao

Especial na Perspectiva da Educao Inclusiva (BRASIL, 2008) que trata

da oferta, acesso e permanncia de alunos com deficincia, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao e

garantia da incluso escolar e orientao dos sistemas de ensino, oferta

do Atendimento Educacional Especializado, formao dos profissionais

da educao para a incluso, proporciona a participao da famlia e

Lista de livrossobre dificuldadesde aprendizagemdisponibilizada peloPortal do Professor MEC no site: http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/07/portal-do-professor-disponibiliza-lista-de-livros-sobre-dificuldades-de-aprendizagem


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da comunidade, d garantia de acessibilidade e implementao das

polticas pblicas (ver Aneos.

Alm destas concepes apontadas por akishima e amproni (2012

acredita-se ser importante destacar outra concepo norte-americana de

dificuldadesde aprendizagem, conceitualizada pela posio respeitada

do National Joint Committee on Learning Disabilities (NJCLD) de 2006 (ver

Aneos, em portugus Comit isto Nacional de Aprendizagem, ue

considera a Learning Disabilities (Dificuldade de Aprendizagem)

como atrasos atpicos no desenvolvimento na cognio, comunicao,

leitura, motricidade e habilidades sensoriais e ainda nas relaes sociais

e emocionais ue podem chegar a afetar o desempenho educacional.

2.3 Principais causas das Dificuldades deAprendizagem

As dificuldades de aprendizagem de ordem neurolgicas podem ter

origem a partir de uma leso cerebral, falhas no desenvolvimento

cerebral ou por deseuilbrio umico. As causas tambm podem estar

ligadas a fatores hereditrios e influncias ambientais, sejam elas de

cunho familiar ou escolar.

D-5 (2014) indica a origem neurobiolgicae o categoriza como um

transtorno do neurodesenvolvimento o qual base das anormalidades

no nvel cognitivo e se associa as manifestaes comportamentais. Caso

o aluno tenha histrico de familiares (Figura 3) com dificuldades de

leitura (dislexia) e de alfabetizao devemos estar atentos a possveis

problemas de alfabetizao ou transtorno especfico da aprendizagem

Figura 3 - Familiares, a hereditariedade causa da maioria dos transtornos especficosFonte: http://www.a12.com/files/media/originals/f1.png

Para saber mais sobre otrabalho desenvolvido

pelo ComitMisto Nacional de

Aprendizagem acesseao site - Learning

Disabilities on linedisponvel em:http://

www.ldonline.org/

Apesar da discussoterminolgica, utilizar-

se- como opoterminolgica, o termo

Dificuldade paraindicar os atrasos naaprendizagem e nouso de habilidadesacadmicas, como

orientao paracategorizao optou-se

pela concepo maisatual, no caso do DSM-

5 (2014). Acredita-seainda que para alm da

discusso terminolgicafaz-se muito mais

importante buscar saberas causas principaisdas dificuldades de

aprendizagem.


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Como enfatiza o D-5 (2014, p.68) [...] a origem biolgica inclui

uma interao de fatores genticos, epigenticos e ambientais que

influenciam a capacidade do crebro para perceber ou processar

informaes verbais ou no verbais com eficincia e exatido (ver

Anexos).

Algumas dificuldades de aprendizagem so diretamente ligadas a leses

cerebrais, surgidas a partir de traumas cranianos, hemorragias cerebrais

e tumores, febres altas e doenas como, encefalite e meningite. Existem,

ainda, fatores relacionados desnutrio, exposio a sustncias

txicas e, a tratamento com radiao e quimioterapia, falta de oxignio

e complicaes antes ou durante o parto, doenas ou exposies a

drogas durante a gravidez, sufocao, afogamento, inalao de fumaa,

envenenamento por monxido de carbono (SMITH; STRICK, 2012).

Quanto s falhas no desenvolvimento cerebral que podem ocorrer

durante a gravidez ou na primeira e segunda infncia tem sido objeto

de estudo de neurocientistas h muitos anos.

A nfase na causa neurolgica (Figura 4) ocorre no apenas pelo

incio das pesquisas sobre o comportamento cerebral da criana com

desordem no aprendizado ter sido de origem cientfica, mas tambm

pelo xito na unio dos estudos dos neurocientistas e educadores, apesar

de haver dvidas e questes sobre o modo em que a aprendizagem

processada no crebro das pessoas que sofreram ou sofrem alteraes

no ato de aprender. Muitas pesquisas realizadas pela neurocincia tm

proporcionado, vida de muitas pessoas, novos modos de aprender.

Figura 4 - O crebro da pessoa com dificuldades de aprendizagem por terdiferentes reas afetadas

Fonte: https://reader009.{domain}/reader009/html5/0326/5ab8fa861030a/5ab8fa9222a79.pn

ara saer maissore as causasdas Dificuldadesde Aprendizagemacesse: InstitutoABCD - http://www.institutoabcd.org.br/portal/


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Porm, entre os estudos dos neurocientistas e educadores, ainda h

muitas dvidas e uestes sobre o modo em ue a aprendizagem

processada no crebro das pessoas com alteraes nas funes

cognitivas, isto ue so consideradas com dificuldade de

aprendizagem.

A cognio a capacidade para armazenar, transformar e aplicar o

conhecimento, sendo um amplo leue de processos mentais. Atravs

da natureza da cognio ue o sujeito compreende os processos e

produtos mentais superiores. Ela um processo formado por um

sistema compleo de componentes (RA, 2012.

A palavra cognio do latim cognitione, significa ao de aduirir,

absorver conhecimento, apresentada por Plato e Aristtelesuando definem as diferenas entre psicologia e filosofia e estudam as

uestes relativas ao intelecto. Para Plato o intelecto estava na alma

e para Aristteles, o intelecto surgia da relao entre a alma e o corpo

(E, 2006.

intelecto ligado capacidade humana de conhecer, de acumular o

conhecimento e processar as informaes apresenta a cognio como

o processo mental em si, caracterizado por suas funes, denominadasfunes cognitivas, so elas: memria, ateno, percepo, juzo,

imaginao, pensamento e linguagem, representao de conhecimento,

raciocnio, criatividade e resoluo de problemas (Figura 5).

Figura A cognioFonte: http://i.ytimg.com/vi/kIOEHrm0iYc/maxresdefault.jpg

A cognio ato ouprocesso de conhecer,

que inclui estadosmentais e processos

como pensar, a ateno,o raciocnio, a memria,

o juzo, a imaginao,o pensamento, o

discurso, a percepovisual e audvel,

a aprendizagem,a conscincia, as

emoes.


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este processo mental ue possibilita o intelecto entender as situaes

desde as mais simples at auelas ue reuerem atividades cerebrais

elaboradas, e cabe a Psicologia Cognitiva o estudo da cognio e de

suas funes cognitivas.

s fatores das dificuldades de aprendizagem por deseuilbrio umico

esto ligados s irregularidades nos crebros, mais precisamente nos

neurotransmissores (Figura 6, uando h uma falha nessas conees

h a prescrio de medicaes para ue o deseuilbrio umico seja

reorganizado.

Figura 6 - Falhas nas conees dos neurotransmissores causam prejuzos na reada compreenso

Fonte: http://i.ytimg.com/vi/kEHrm0iYc/maresdefault.jpg

A cada novo estmulo ue chega ao crebro, novas conees so

formadas neste compleo sistema de informaes ue so armazenadas

uma a uma. Durante a aprendizagem os sujeitos passam por uma

transformao e se tornam um novo sujeito. Visto ue a aprendizagem

um processo pelo ual as competncias, habilidades, conhecimentos,

comportamento ou valores do sujeito so aduiridos ou modificadosde acordo com as eperincias vividas por ele, sejam resultadas do seu

estudo, formao, do raciocnio ou da observao de uma situao.

egundo o cientista japons Hideaki Koizumi, o aprendizado um

processo pela ual o crebro reage aos estmulos ao fazer conees

neurais, ue agem como um circuito para o processamento e

armazenamento das informaes (BARR, 2012, p. 10.


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Na viso neurobiolgica, durante a aprendizagem uando a rea cortical

ativada, direcionada por um estmulo, outras reas podero sofrer

alteraes, visto ue o crebro possui inmeras vias de associaes,

organizadas e ue atuam em duas direes, mais ue podem sair ou no

da sustncia cinzenta, chegando at a substncia branca, uando for o

caso de feies longos ue se direcionam de um lobo a outro, dentro domesmo hemisfrio, criando assim conees intra-hemisfricas. Eistem

ainda os feies comissurais, ue direcionam atividade de um hemisfrio

para outro, sendo o corpo caloso o principal desses condutores.

As funes nervosas superiores desempenhadas pelo crte cerebral

apresentam associaes recprocas entre as diversas reas corticais,

tornando assim seguras a chegada de impulsos sensitivos, sua decodificao

e associao, at a atividade motora de resposta (REVA, 2010.

Este processo de auisio de novas informaes ue ficam aruivados

na memria, chamado de aprendizagem, em ue o crebro reage aos

estmulos do ambiente ativando as sinapses, caracterizado por ser um

processo no ual se aduire novos conhecimentos.

Porm, uando h falta nas intensidades das sinapses ou h alteraes

de circuitos ue processam informaes com capacidade de

armazenamento molecular tem-se uma disfuno da rede neuronal,

ue leva o sujeito aprendiz a apresentar dificuldades especficas no

funcionamento cognitivo e no comportamento adaptativo.

e este sujeito apresenta estas alteraes desde a infncia, isso significa

ue ele passa por um processo de disfuno cerebral (neurnio),

que pode ocorrer de forma localizada, ou difusa e ainda causada por

conexes anormais. Essas alteraes so observadas exteriormente

a partir das dificuldades que o sujeito ir apresentar em situaes

que requerem o seu raciocnio lgico, na resoluo de problemas, em

atividades ligadas memria, ateno, identificao do eu, atividades

sensoriais, perceptivas, uso das funes executivas, do pensamento, da

linguagem, da interpretao etc.

Os fatores hereditrios das dificuldades de aprendizagem (Figura 7)

tm sido confirmados por pesquisadores desde a dcada de 1980. Estas

pesquisas afirmam que fatores hereditrios tm funo determinante

em crianas com dificuldades de aprendizagem, principalmente no caso

de crianas com Transtorno de Dficit de Ateno e Hiperatividade/

TDAH (SMITH, STRICK, 2012).

O TDAH um exemplode transtorno do

neurodesenvolvimentoque pode se apresentar

por conta de fatoreshereditrios, por isso, a

avaliao diagnsticae anamnese serem

to importantesno processo deidentificao e

interveno.


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Figura 7- TDAHFonte: http://www.contrapauta.com.br/wp-content/uploads/2014/04/imagem-tdah.jpg

Discutir sobre as influncias ambientais pertinente, apesar das

dificuldades de aprendizagem possurem causas fisiolgicas, como

comenta mith e trick (2012 o ambiente em ue a criana vive afeta

diretamente a forma e o nvel em ue se apresentam seus dficits

na aprendizagem, por isso podemos indicar dentro das influncias

ambientais causas educacionais e causas familiares ou do ambientedomstico.

As causas educacionais das dificuldades de aprendizagem devem ser

estudadas pelo educador, visto ue ele trabalha dia a dia com o aprendizado

de seus alunos e necessita perceber se algo est comprometendo a

aprendizagem dos mesmos. e positivo, a raiz poder estar relacionada s

prticas pedaggicas desenvolvidas em sala de aula ue tem levado este

grupo de alunos ao fracasso escolar.

esumo

Nesta aula, estudamos ue para se compreender a definio, causas e

tipos de Dificuldade de Aprendizagem, necessrio analisar como ocorre

a aprendizagem, refletir sobre as principais concepes da Psicologia

da Aprendizagem, as uais interferem diretamente os modelos de


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aprendizagem hoje concebidos pela escola e pela sociedade. bservamos

ue as Dificuldades de Aprendizagem so Transtornos Especficos da

Aprendizagem com origem em dficits no neurodesenvolvimento,

caracterizados como disfunes no processo de aprender ue podem ser a

causa de prejuzos por toda a vida social e acadmica do sujeito. Estudamos

tambm, ue as causas das Dificuldades de Aprendizagem so motivo degrande discusso terica no meio acadmico, por isso necessrio seguir

os paradigmas das entidades reconhecidas internacionalmente para ue

se busue organizar diagnsticos e intervenes, pois estudar sobre as

causas das dificuldades de aprendizagem tentar revelar os segredos

em ue se d o funcionamento da cognio e sua importncia para o

desenvolvimento infantil.

Atividades de aprendizagem

1 Discorra sobre ual a importncia de compreender o conceito

de aprendizagem antes de se tratar sobre as dificuldades de

aprendizagem.

2 De acordo com suas leituras, uais os prejuzos causados pelos

Transtornos Especficos de Aprendizagem?

3 Quais as principais causas das Dificuldades de Aprendizagem?

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Fascículo_Dificuldades de Aprendizagem Unidade 1.pdf