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NUNES, Vera. O Papel das Emoções na Educação . 1° ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014. Ana Carla Alves Santos 1 RESUMO: O Livro “O papel das Emoções na Educação”, escrito por Vera Nunes , Psicóloga clínica e institucional, ludoterapeuta, consultora e palestrante em que ministra palestras e cursos em escolas e instituições sobre desenvolvimento emocional e relações humanas. Traz como foco central a Educação Emocional, apresentando uma conversa despretensiosa e franca, partindo do princípio de que aliar educação e afeto pode ser formula para abertura de novos horizontes nas salas de aula, recriando o significado do conceito educar, pois educar precisa ser um exercício de propagação de afeto, pois sem ele tudo parece pouco consistente, automático, sem alma. Com o afeto a cena muda: é a possibilidade de os ânimos se renovarem, de os sentimentos poderem ser expressos, é quando a vontade de aprender se intensifica, o mundo ganha novo significado, o futuro passa a ser considerado de forma mais promissora e os sonhos podem se transformar em possibilidades reais. CAPÍTULO 1: O QUE REALMENTE É IMPORTANTE CITAÇÕES: O que considero mais importante, na verdade, para que um trabalho pleno de desenvolvimento humano comece nas salas de aula por aí afora, é que o educador parta do princípio de que não deve fragmentar os aspectos da personalidade humana quando pensar no ato de educar, separando o que é cognição do que é emoção, o que é razão e do que mexe com nossos sentimentos e sensações. (p.27). “[...] O papel imprescindível das emoções no processo de educar, e o que o posicionamento de um educador consciente e motivado é capaz de fazer para que possamos acreditar que a educação, por mais abalada que esteja sua credibilidade, ainda possa gerar bons frutos.” (p.28). PARECER: Neste capítulo aborda que é necessário o papel das emoções no processo de educar e para isso o educador precisa se sentir motivado a ensinar apesar das dificuldades encontradas no cenário educacional. CAPÍTULO 2: DOIS EXEMPLOS 1 Acadêmica do 5º do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade- AGES

Fichamento de Psicologia

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NUNES, Vera. O Papel das Emoções na Educação. 1° ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2014.

Ana Carla Alves Santos 1

RESUMO:

O Livro “O papel das Emoções na Educação”, escrito por Vera Nunes, Psicóloga clínica e institucional, ludoterapeuta, consultora e palestrante em que ministra palestras e cursos em escolas e instituições sobre desenvolvimento emocional e relações humanas. Traz como foco central a Educação Emocional, apresentando uma conversa despretensiosa e franca, partindo do princípio de que aliar educação e afeto pode ser formula para abertura de novos horizontes nas salas de aula, recriando o significado do conceito educar, pois educar precisa ser um exercício de propagação de afeto, pois sem ele tudo parece pouco consistente, automático, sem alma. Com o afeto a cena muda: é a possibilidade de os ânimos se renovarem, de os sentimentos poderem ser expressos, é quando a vontade de aprender se intensifica, o mundo ganha novo significado, o futuro passa a ser considerado de forma mais promissora e os sonhos podem se transformar em possibilidades reais.

CAPÍTULO 1: O QUE REALMENTE É IMPORTANTE

CITAÇÕES:

O que considero mais importante, na verdade, para que um trabalho pleno de desenvolvimento humano comece nas salas de aula por aí afora, é que o educador parta do princípio de que não deve fragmentar os aspectos da personalidade humana quando pensar no ato de educar, separando o que é cognição do que é emoção, o que é razão e do que mexe com nossos sentimentos e sensações. (p.27).

“[...] O papel imprescindível das emoções no processo de educar, e o que o posicionamento de um educador consciente e motivado é capaz de fazer para que possamos acreditar que a educação, por mais abalada que esteja sua credibilidade, ainda possa gerar bons frutos.” (p.28).

PARECER: Neste capítulo aborda que é necessário o papel das emoções no processo de educar e para isso o educador precisa se sentir motivado a ensinar apesar das dificuldades encontradas no cenário educacional.

CAPÍTULO 2: DOIS EXEMPLOS

CITAÇÕES: “As regras do bem viver precisam incluir sempre o respeito, a capacidade de tolerância, a gentileza, a solidariedade e a responsabilidade. A criança precisa aprender isso desde cedo, e nunca sob coerção. Basta que lancemos mão de alternativas criativas, saudáveis e, portanto, muito mais eficientes.” (p.34).

Olha-lo como gente, antes de olha-lo como aluno, é o primeiro passo para que um elo e confiança se forme, e isto nada tem a ver com abrir a guarda e permitir que a criança faça tudo que quer, indiscriminadamente, em nome do afeto. Ao contrário, é abrir assim um enorme leque de possibilidades, fazendo com que o ambiente escolar ganhe novos ares, atrativos a mais, despertando, assim, na criança e no jovem, a vontade de aprender em todos os contextos. (p. 34).

PARECER: A autora traz neste capítulo exemplos de duas histórias de uma educação tradicional e deficiente, abordando que é necessário a reavaliação dos caminhos ou estratégias utilizadas pelo educador que foi rígido e autoritário, para ela o educador deve olhar o aluno como gente, incluir sempre respeito a tolerância, gentileza e limites que são necessários e indispensáveis, assim lançando-se de alternativas criativas vai despertar a vontade de aprender das crianças e jovens.

1 Acadêmica do 5º do curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade- AGES

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CAPÍTULO 3: A NECESSIDADE DO EQUILÍBRIO

CITAÇÕES: “A falta de equilíbrio emocional, no entanto, esvazia até mesmo o sentido de teorias e competência técnica de quem lidera a sala de aula e abre uma enorme cratera no caminho entre professor e aluno, dificultando as relações e aprendizado num sentido geral. “(p.37 -38).

PARECER: Neste capítulo aborda que é preciso o equilíbrio entre razão e emoção, pois nada adianta saber a teoria e a técnica sem que os aspectos emocionas sejam considerados relevantes, assim essa falta de equilíbrio emocional abre uma enorme cratera na relação entre professor e aluno, dificultando as relações de aprendizado, logo é tempo de abertura de novos caminhos e um bom começo é considerar a parte psicológica da educação e contar com elementos de observação, interação e avaliação.

CAPÍTULO 4: APRENDER COM GOSTO

CITAÇÕES:

É claro que todo educador, por certo, enfrentou, enfrenta ou enfrentará obstáculos, mas se ele estiver sinceramente disposto a ajudar seu aluno, tentando compreender seu momento atual, seus entraves, o contexto geral no qual está inserido no lar, não se esquecendo do ser humano antes do aluno, e da forma particular com que cada criança percebe o que acontece em sua volta, uma fresta se abrirá no muro de dificuldade. (p.48-49).

PARECER: O capítulo aborda que o educador precisa ajudar seu aluno, ressaltando os aspectos positivos, elogiar, acolher afetuosamente para a criança se sentir acolhida e ter confiança, assim o educador como alquimista o aluno aprende com gosto, reacendendo a vontade de aprender e seu potencial.

CAPÍTULO 5: HABILIDADE EM SE RELACIONAR

CITAÇÕES:

Se a criança aprende a reconhecer a escola como terreno solido, onde ela encontra apoio e acolhimento, ela própria se converterá em solo fértil para um desenvolvimento sadio, mesmo que em casa não encontre o aparato de afeto necessário para que comece a trilhar seu caminho com mais segurança, aprendendo a relacionar-se de modo saudável consigo mesma e com as pessoas. (p.56).

PARECER: A autora traz que ajudar a criança a lidar melhor com seus sentimentos deve fazer parte da rotina em sala de aula, logo a escola e o educador acolhendo afetuosamente motivando-a, incentivando-a a se expressar construirá uma base de confiança e a partir dessa confiança ela terá o desenvolvimento sadio, aprendendo a relacionar-se bem.

CAPÍTULO 6: A PRESSÃO PSICOLÓGICA

CITAÇÕES:

[...] É preciso também combater o desânimo que por vezes ronda o educador, a sensação de não estar fazendo muita diferença nesse processo e o reconhecimento da necessidade de encarar os momentos de frustação como porte natural de um contexto em que seres humanos estão envolvidos, com seus sentimentos, expectativas diante da vida e vontade de acertar, muito embora acontecimentos contrários a isto teimem em rondar a vida de todos nós tantas vezes. (p.61).

PARECER: Neste capítulo traz que educador precisa combater a pressão psicológica e o desânimo, é necessárias expectativas diante da vida e vontade de acertar, ter uma postura que estabeleça a receptividade motivando-a a criança e dando confiança e sendo mediador fará um trabalho efetivo de mudanças promissoras.

CAPÍTULO 7: EDUCAR COM GOSTO

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CITAÇÕES:

Sabemos que o oficio de ensinar não é nada fácil, mas sabemos também o quanto o caminho se torna mais prazeroso quando escolhemos trabalhar com aquilo que gostamos. E quando realmente gostamos, passamos a encarar os desafios com menos desgaste e mais empenho, por sermos compelidos a aprender mais, aperfeiçoamo-nos mais e buscamos sempre alternativas que supram nossas necessidades, trabalhando sempre com um foco que sirva para otimizar nosso desempenho. (69-70).

PARECER: A autora traz que na trajetória do educador, ele enfrenta grandes obstáculos, desafios, pois esta profissão exige devoção, e ter devoção é ter dedicação de fazer aquilo que gosta, é trabalhar com o que gostamos, assim encara os desafios com menos desgaste e educa com gosto.

CAPÍTULO 8: TIA OU PROFESSORA?

CITAÇÕES: “Acredito que o significado simbólico de “tio/tia” e apenas a expressão do afeto e da admiração da criança para com seu educador, e ela não está nem um pouco incomodada com as discussões acerca deste tema.” (p.74).

PARECER: Neste capítulo traz que o importante no contexto escolar é o afeto, a relação sadia entre professor e aluno e não a terminologia tia ou professora.

CAPÍTULO 9: REUNIÃO DE PAIS

CITAÇÕES: “As reuniões de pais não só proporcionam o encontro da família com a escola, mas viabilizam um importante espaço potencial de discussões que podem intervir positivamente no futuro das crianças envolvidas neste momento.” (p.80).

PARECER: O Capítulo mostra que as reuniões de pais são momentos importantes e necessário, pois proporciona o encontro da família e da escola, viabilizando um importante espaço potencial de discussão que ajudam no futuro das crianças, assim é preciso que a escola traga incentivos para que os pais participem das reuniões e se sintam pertencentes a escola.

CAPÍTULO 10: AUTORIDADE SEM ABUSO

CITAÇÕES: “A autoridade e postura firme do educador abrem caminho para os acordos e ajustes porque fazem com que o aluno perceba que o educador é quem conduz, orienta, media e auxilia a turma, mas não o faz em regime de opressão. Crianças sentem o que isto significa e, na grande maioria das vezes, respondem positivamente a esta dinâmica”. (p.84).

PARECER: Vera Nunes traz neste capítulo que o educador precisa e deve trabalhar com autoridade baseada em um contexto que tenha limites e boa ordem, com essa postura do educador usando a autoridade e não autoritarismo abre caminho para os acordos e ajustes, que percebe e reconhece a criança como ser de direito e de valor.

CAPÍTULO 11: SINAL DOS TEMPOS

CITAÇÕES:

O excesso de informações que hoje está ao alcance de todos pode assumir dimensões perigosas se nesta prática não houver preparo emocional suficiente por parte de quem as assimila; mas se a criança começa a desenvolver senso crítico, melhor se posicionará na ida e aprenderá com isto a não engolir indiscriminadamente o que lhe chegar como informação, tomando tudo como verdade absoluta. (p.79-80).

PARECER: O capítulo aborda que o professor tem que ter preparo emocional, ter consciência plena para exercer com excesso as informações do mundo globalizado, em que traz dimensões perigosas

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para os alunos, assim o bom educador auxilia o aluno a olhar o mundo e fazer dele uma leitura mais consciente.

CAPÍTULO 12: TEMPO VELOZ

CITAÇÕES: “O educador passou a assumir um novo papel a partir da necessidade de lidar com estas novas crianças e jovens não apenas no terreno da inocência e da fantasia, mas traduzindo para eles os sinais reais de nosso tempo, tentando, paralelamente, conservar a candura que ainda carregam.” (p.96).

PARECER: Neste capítulo aborda que com essa tecnologia avançada as informações chegam as crianças em uma linguagem muitas vezes inconvenientes a sua idade, assim o educador e os pais precisam estar presentes para mediar tais informações, esclarecendo, ando bons exemplos.

CAPÍTULO 13: CONTEÚDO

CITAÇÕES: “Quando conteúdos pedagógicos em estruturados são transmitidos junto a lições e exemplos de humanidade, respeito, responsabilidade, tolerância e generosidade, geram condições muito mais favoráveis para que a criança assimile seus significados e responda positivamente a eles.” (p.101-102).

PARECER: A autora traz que os conteúdos pedagógicos devem ser ensinados não apenas de maneira formal e sistemático, mas trazer junto a esse conteúdo lições e exemplo de humanidade, respeito, responsabilidade, tolerância e generosidade, pois não basta apenas teorias, métodos e regras.

CAPÍTULO 14: ELOGIOS SINCEROS

CITAÇÕES: “Os elogios precisam ser sinceros, conter em si componentes que concedam ao aluno ferramentas que o façam desenvolver esta crença em si mesmo.” (p.100).

PARECER: Aborda que educador deve elogiar numa forma de reconhecimento do esforço por enfrentar algum desafio, ou uma tarefa difícil, assim esse reconhecimento é importante que proporciona crédito a criança, que poderá lapidar uma autoimagem mais favorável podendo desenvolver um melhor conceito sobre si mesmo e gerenciar suas próprias inseguranças.

CAPÍTULO 15: CRENAS QUE LIMITAM

CITAÇÕES: “Todas as pessoas possuem qualidades e pontos que precisam ser melhorados na personalidade, mas quando uma criança vem de um lar onde imperam a falta de respeito, de afeto e de incentivo, surge imediatamente um grande desafio ao educador: ajudá-la a desconstruir esta crença e plantar a semente da confiança no lugar.” (p.111).

PARECER: O capítulo aborda que um grande desafio do educador é desconstruir as crenças que limitam, ou seja, o pensar negativo, então o educador deve observar a postura psicológica do aluno, como se expressa, reage diante de um problema, assim quando educador observa abre possibilidades para melhor conheça a criança, facilitando assim o trabalho e criando um ambiente que posa favorecer a relação de confiança entre professor e aluno.

CAPÍTULO 16: TOLERÂNCIA Á FRUSTAÇÃO

CITAÇÕES:

O educador pode ajudar a criança a lidar com sua ansiedade e trabalhar esta situação em sala de aula, onde ela terá que aprender a dividir tudo com seus colegas de turma, esperar sua vez, aguardar para ser atendida porque as atenções do educador não estarão concentradas exclusivamente nela, e sim em toda a turma, e aquela criança que desconhece os limites começará a experimentar o gosto da partilha e da tolerância. (p.116).

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PARECER: A autora traz a questão dos limites, do “não”, dá atenção equilibrada, dá amor numa dose equilibrada são necessários e indispensáveis, pois ajudam as crianças aprenderem a tolerarem a frustação

CAPÍTULO 17: O PAPEL DA AFETIVIDADE

CITAÇÕES: “É papel desta nova escola também educar o afeto, tralhando as emoções da criança de modo inteligente, cultivando as boas relações e fazendo-a se desenvolver de forma integral.” (p.121).

PARECER: Aborda que a nova escola deve educar com afeto, pois o saber e o afeto coexistem em harmonia, contribuindo para o crescimento integral dos alunos.

CAPÍTULO 19: A CRIANÇA COM MEDO

CITAÇÕES: “Muitos educadores, no entanto, ainda não perceberam a importância desta faceta da educação e deixam de intervir em momentos que seriam importantíssimos.” (p.131).

PARECER: O capítulo aborda que a criança que sofre violência física e/ou psicológica, são amedrontadas, tem autoestima baixo, inseguras, frágeis, assim o educador tem que observar o aluno e tentar ajudar diante dessa situação.

CAPÍTULO 20: O LÚDIO NA SALA DE AULA

CITAÇÕES: “Nada se perde quando o lúdico está presente, porque ele sempre proporcionará a criança um espaço para expressão de emoções[...]” (p.138).

PARECER: Neste capítulo apresenta a importância de trabalhar com o lúdico n contexto escolar, pois a brincadeira proporciona a criança um espaço para expressão de emoções.

CAPÍTULO 21: AS DIFERENTES PERSONALIDADES

CITAÇÕES: “É importante que o educador saia que cada criança reagirá de acordo com suas próprias características de personalidade, comportamento e emoções[...]” (p.143).

PARECER: O capítulo ressalta a importância do papel do professor observar as crianças, as suas diferentes personalidades, pois é imprescindível que o educador saiba que cada criança reage de acordo com sua personalidade.

CAPÍTULO 22: DO QUE A CRIANÇA REALMENTE NECESSITA?

CITAÇÕES: “Quando falamos em necessidades básicas falamos também do que a mente e o coração precisam em matéria de sentimentos nobres, dos exemplos positivos que sirvam de guia para o desenvolvimento, do estímulo, do acolhimento e da confiança.” (p.149).

PARECER: Mostra que a criança necessita de afeto, confiança, de sentimentos nobres e positivos, além das necessidades básicas.

CAPÍTULO 23: VENCENDO A LETARGIA, CAPÍTULO 24: UMA PALAVRA SOBRE RESILIÊNCIA, CAPÍTULO 25: NADA SE PERDE, CAPÍTULO 26: A AUTOESTIMA DO EDUCADOR

CITAÇÕES: “Muito ouvimos falar que a área da educação é ingrata, que exige muito do profissional, que paga mal e que o resultado de tanto empenho se resume em cansaço e falta de reconhecimento, muito mais do que em vitórias e sucesso”. (p.153).

“O educador precisa deste mergulho interno vez ou outra, muitas vezes para redefinir estratégias, relembrar o que o moveu até ali e reanimar a satisfação de ensinar, em ser este agente de transformação, de importância incomensurável na vida de tantas crianças, de tantas pessoas.” (p.159).

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“Meus mestres queridos estão para sempre na minha vida e na minha lembrança e minha formação só aconteceu porque eles estimularam minha cede de aprender, impulsionaram-me deram ânimo para seguir adiante, embora o caminho exigisse muito trabalho e empenho. “ (p.165).

“Talvez o que se precise de fato é que os educadores façam uma análise crítica sobre seu papel neste cenário e sobre o que querem realmente para si, readquirindo confiança e segurança e retomando uma postura digna, mesmo em si tratando do atual quadro que a educação de nosso país mostra.” (p.171).

PARECER: Os capítulos abordam que o educador precisa mudar sua postura de desmotivação, de desânimo, de desgaste, de insegurança diante da sua profissão, precisa vencer a letargia, com motivação, ânimo, amor pela profissão, precisa ser reseliente, necessita de um mergulho interno, de fortalecimento para reanimar a ensinar, pois é um agente de transformação e importância na vida das pessoas e que esta profissão nada se perde, pois revive a experiência de infância, faz um resgate emocional. Portanto é necessário que o educador readquira confiança, segurança, uma postura de autoestima diante das dificuldades encontradas no cenário educacional.

CAPÍTULO 27: EXPERIÊNCIA PRÓPRIA

CITAÇÕES:

Para se atuar na educação com eficiência é preciso que o profissional esteja ali inteiro; inteiro e disposto a enfrentar os desafios que se apresentam e que trazem junto aspectos positivos e construtivos nesta dinâmica, expandindo seu poder de ação e dando-lhe visão mais ampliada de como agir e como abordar determinadas situações, agora com mais sagacidade. (p.177).

PARECER: Neste capítulo aborda que e sempre bom quando temos exemplos positivos para seguir na vida, assim a autora traz a sua experiência em uma escola, onde desenvolve o programa-Família.

CAPÍTULO 28: NO RUMO CERTO: CONCLUSÃO

CITAÇÕES: “É preciso mesmo que haja cuidado quanto aos aspectos emocionais que envolvem a educação e esta é tarefa que não pode mais ser ignorada ou desconsiderada.” (p.195)

PARECER: Aborda que é preciso mesmo que haja cuidado quanto aos aspectos emocionais que envolvem a educação e esta é tarefa que não pode mais ser ignorada ou desconsiderada, talvez aí se encontre o segredo de uma educação ideal.

CONCLUSÃO CRÍTICA

Obra de grande importância acadêmica e profissional, pois traz reflexões e motivação para os educadores que devem ter uma visão mais ampla e reflita quanto á importância de sua profissão sobre sua vida para que, reavaliando seus critérios e fazem um balanço de suas próprias expectativas, limpe o terreno e fique aberto a uma abordagem menos densa e rigorosa e mais desembaraçada de atuar diante das crianças.

Que educar precisa ser um exercício de propagação de afeto, pois sem ele tudo parece pouco consistente, automático, sem alma. A autora propõe educadores alquimistas, misturando o saber com o afeto, à procura de melhores métodos para transformar as crianças e jovens em pessoas de caráter e humanizadas.

É preciso de educadores que reflitam e trabalhem a partir de uma identidade própria e que se importam em dar sentido ás relações humanas. Educadores que atuem em favor da criança, dando

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voz e vez a ela, enquanto ajudam a fortalecer sua autoestima, legitimando sua importância na vida das crianças e jovens.