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O câncer de cabeça e pescoço inclui a região da face, fossas nasais, seios paranasais, boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares e dos tecidos moles do pescoço, originados de qualquer estrutura destas regiões (ossos, cartilagens, nervos, músculos, glândulas, pele, mucosa, vasos sanguíneos e linfáticos). Entretanto, os tumores intracranianos não estão inclusos ao de cabeça e pescoço.O presente trabalho tem como foco aprofundar sobre o câncer na laringe, descrevendo sua herança genética, sintomas, tratamento, bem como o papel do psicólogo no tratamento de pacientes que padecem desta doença.
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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO
ADAM ASIN
BRUNA CONSTANTINO
GUSTAVO ANTUNES
JÉSSICA CRISTINA
JULIANA PEREIRA
LUANA NAGEL DE LIMA
Joinville – SC
2013
INTRODUÇÃO
O câncer de cabeça e pescoço inclui a região da face, fossas nasais, seios paranasais,
boca, faringe, laringe, tireoide, glândulas salivares e dos tecidos moles do pescoço, originados
de qualquer estrutura destas regiões (ossos, cartilagens, nervos, músculos, glândulas, pele,
mucosa, vasos sanguíneos e linfáticos). Entretanto, os tumores intracranianos não estão
inclusos ao de cabeça e pescoço.
O presente trabalho tem como foco aprofundar sobre o câncer na laringe, descrevendo
sua herança genética, sintomas, tratamento, bem como o papel do psicólogo no tratamento de
pacientes que padecem desta doença.
1 Câncer de cabeça e pescoço
O câncer de cabeça e pescoço ocupa a quinta posição na lista das neoplasias mais
frequentes, com uma incidência mundial estimada de 780.000 novos casos por ano. Os locais
mais comuns incluem cavidade oral, orofaringe, hipofaringe, nasofaringe, cavidade nasal,
seios paranasais, laringe e glândulas salivares.
O principal tipo histológico é o HNSCC (Head and Neck Squamous Cell Carcinoma),
correspondendo a cerca de 90% dos casos. Ocorrem mais na cavidade oral (40%), laringe
(25%), faringe (15%) e o restante nos demais locais, sendo predominantemente mais comuns
no sexo masculino do que no feminino.
1.1 Câncer de laringe
O Câncer de laringe é a segunda maior ocorrência na região de cabeça e pescoço,
acometendo cerca de 25% dos casos. Devido à grande diversidade de informações
disponíveis, e multiplicidade de tipos e variantes de câncer de cabeça e pescoço, este trabalho
manterá o foco nesse tipo em especial.
1.1.1 Incidência, sintomas e prognóstico
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estimava-se para o ano de 2012, no
Brasil, 6.110 casos novos de câncer da laringe, com um risco estimado de 6 casos a cada 100
mil homens.
No mundo, o câncer da laringe é o segundo câncer do aparelho respiratório, sendo o mais comum entre os diversos tipos de câncer da cabeça e do pescoço, representando 2% do total das neoplasias malignas. A mais recente estimativa mundial apontou a ocorrência de cerca de 129 mil casos novos por ano, sendo responsável pelo óbito de, aproximadamente, 70 mil pessoas por ano. A incidência é maior em homens com idade acima dos 40 anos. Observa-se uma tendência de declínio da mortalidade pelo câncer da laringe em vários países, sendo maior em países europeus (INCA).
O tabaco é apontado como o principal fator de risco, agravando-se ao ser associado ao
álcool. Ainda há outros fatores, como predisposição genética, má alimentação, situação
socioeconômica desfavorável, inflamação crônica da laringe, HPV, poluição ambiental e
exposição a produtos químicos, pó de madeira, fuligem ou poeira de carvão e vapores da tinta,
colocando funcionários de marcenarias, indústrias metalúrgicas e petroquímicas no grupo de
risco.
Entre os mais comuns estão a rouquidão duradoura e a infecção persistente. A
dificuldade de engolir o alimento (disfagia) com dor ou sensação de queimação pode ser outro
sintoma do câncer de laringe, assim como falta de ar, e mau hálito. Quando diagnosticado em
estádios iniciais, o câncer da laringe possui um bom prognóstico, com poder de cura entre 80
e 100% (COLOMBO, p. 170).
2 Herança genética
Sabe-se que o câncer é uma doença genética e de múltiplas etiologias, pois a
carcinogênese (propriedade com potencial de desenvolvimento de câncer), sempre inicia com
danos no DNA. Os fatores que potencializam os danos são: agentes químicos, físicos e virais.
Quaisquer células normais podem ser centro de origem neoplásica (conjunto de alterações
celulares que causam proliferação e crescimento anormal de um grupo de células). A
formação de neoplasia pode ocorrer de forma esporádica ou hereditária, ocorre devido ao
desequilíbrio entre o (ciclo celular) e a (morte celular programada), que são regulados por
uma enorme quantidade de genes que, ao sofrerem mutações,iniciam a formação de um
tumor.
Devido ao fato de a doença ser genética, são comuns os casos de câncer recorrentes
numa mesma família. Há até mesmo certo temor dos parentes mais próximos sempre que isso
ocorre.Entretanto, uma estimativa feita por especialistas mostram, que apenas 5% a 10% de
todos os tipos de câncer, estão associados à predisposição hereditária. Mas devido aos
avanços tecnológicos, é possível que possa ser feito um diagnóstico precoce, sempre que
identificado o risco hereditário. Sempre que alguma alteração é encontrada em determinado
teste, há uma grande probabilidade de o tumor ser decorrente daquela mutação genética.
Quando identificada uma alta predisposição ao desenvolvimento da doença, o paciente deve
prosseguir com o aconselhamento genético, que tem como objetivo propor para os familiares
uma estratégia de vigilância, que permita uma identificação precoce do tumor, ou de
prevenção. Entender quais são os eventos relacionados ao câncer é indispensável para o
desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e para serem tomadas medidas que preserve os
indivíduos mais suscetíveis à doença.
2.1 Metástase
A palavra “Metástase” vem do grego metastatis, que significa mudança de lugar,
transferência. É quando ocorre formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra, mas
sem continuidade entre as duas, formando uma nova colônia neoplásica.
A metástase pode se propagar através dos canais linfáticos, da corrente sanguínea,
orifícios corporais ou até através de transplante do cancro por agulhas ou outros instrumentos,
como pode ocorrer durante a cirurgia.
Uma vez ocorrida a metástase, o índice de sobrevida do paciente cai drasticamente,
pois o câncer pode vir a se espalhar por diversas regiões do corpo, dificultando uma possível
cirurgia de remoção.
Um dos principais fatores envolvidos na sobrevivência reduzida dos pacientes
acometidos por câncer de cabeça e pescoço é a ocorrência de metástases.
É bastante aceito que a presença de metástase em linfonodos cervicais é o principal fator prognóstico adverso independente. O câncer de laringe, especialmente o supraglótico, frequentemente apresenta infiltração local e metástase em linfonodos cervicais. No entanto, tumores apresentando o mesmo estadiamento clínico podem demonstrar padrões de crescimento e evolução diferentes, sugerindo a necessidade da análise de outros fatores complementares capazes de nortear com maior precisão o prognóstico da doença (COLOMBO, p. 166).
Alguns dos eventos genéticos que desenvolvem metástase foram descritas por
Colombo em seu estudo à respeito da genética do câncer:
Os eventos de sinalização downstream, após a ligação de EFGR aos seus ligantes, incluem ativação de tirosina quinase e ativação de Ras intracelular, Raf (v-raf-1 murineleukemia viral oncogenehomolog1) e cascatas de proteínas quinases que estão envolvidas na transformação maligna e crescimento do tumor por meio da inibição de apoptose, proliferação celular, promoção da angiogênese e metástase (COLOMBO, p. 167).
O estudo prossegue, associando a ocorrência de metástases e consequente diminuição
da sobrevida do paciente, à perda de expressão do gene p16.
Perda de expressão do gene p16, por deleções homozigotas e eventos epigenéticos como metilação, está presente em 52 a 82% das amostras de HNSCC(...) Essas alterações têm sido associadas com o desenvolvimento de metástase a distância e diminuição da sobrevida dos pacientes. Estudos pré-clínicos, utilizando RNA de interferência, que constitui um mecanismo de silenciamento gênico, podem ajudar a elucidar o significado e importância da perda de expressão de p16 em HNSCC (COLOMBO, p. 169).
A ocorrência de metástase é uma das linhas definitivas para um câncer passar a ser
considerado maligno.
3 Tratamento
O tratamento pode ser realizado através da radioterapia, quimioterapia e cirurgia de
remoção, estas são infelizmente as poucas armas terapêuticas a disposição dos especialistas. O
tratamento deve ser individualizado, considerando o estágio, localização anatômica, tamanho
do tumor e um sistema de saúde adequado.
Cada tipo de tratamento gera um tipo de reação, pois depende muito do tipo de
medicação aplicada e da quantidade. Esses fatores podem resultar em dores na boca, boca
seca, efeitos colaterais, infecção e mudanças no paladar. Os medicamentos acabam gerando
esse tipo de reação, porque além de eliminar algumas células cancerígenas com crescimento
rápido, algumas drogas anticâncer podem causar danos as células normais que também se
dividem rapidamente
A cirurgia é o tratamento mais utilizado para o câncer de boca e pescoço, podendo ou
não ser realizado em combinação com a radioterapia. A recuperação acaba sendo diferente
para cada paciente e por ser uma área sensível do corpo, as dores podem estar presentes nos
primeiros dias depois da operação. Os medicamentos específicos para aliviar as dores devem
ser discutidos com os médicos que estão cuidando do caso.
Depois da cirurgia, a face pode parecer diferente e a recuperação depende exclusivamente do tipo e da extensão do tumor. Tumores pequenos, geralmente, não costumam causar nenhuma alteração, mas no caso de tumores maiores, é necessário remover parte da mandíbula, dos lábios, do palato ou da língua. Mas nesses casos, existem cirurgias plásticas ou reconstrutivas que podem ser feitas para melhorar o
aspecto visual. Assim como a cirurgia plástica, o acompanhamento de uma fonoaudióloga pode ajudar a recuperar a habilidade de mastigar, engolir ou falar – ações que podem ter sido afetados pela cirurgia (HOSPITAL DE CÂNCER DE BARRETOS, 2013).
Assim como é imprescindível o acompanhamento psicológico, tanto para o paciente
como para os familiares nesse momento.
A quimioterapia (método que utiliza compostos químicos) utilizada para câncer oral
geralmente é aplicada nas veias, podendo ter associação com a radioterapia (método capaz de
destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes) simultaneamente.
Dependendo do tratamento e das reações, é necessário que o paciente fique um tempo no
hospital.
Entre os efeitos colaterais, pode ocorrer:
Células sanguíneas: Quando o paciente está realizando quimioterapia, os níveis de células
sanguíneas saudáveis diminuem, fazendo com que a pessoa se sinta cansada, fraca e com
possibilidade maior de contrair uma infecção. A equipe médica responsável irá acompanhar o
quadro clínico para entender se é necessário alterar a quantidade da quimioterapia ou reduzir a
dose da droga.
Raízes do cabelo: Embora a quimioterapia possa causar queda de cabelo, ele irá crescer
novamente, mas pode alterar a coloração e a textura.
Trato digestivo: A quimioterapia para tratar câncer oral, pode causar a perda do apetite,
náusea, vômitos, formigamento nas mãos e nos pés, diarréia e feridas nos lábios. A equipe de
saúde pode ministrar medicamentos e sugerir outras maneiras de ajudar com esses problemas.
Esses efeitos podem ocorrer no começo do tratamento ou no período após seu término.
Terapia Alvo: O câncer de cabeça e pescoço pode utilizar de um tipo de terapia específica,
em conjunto como a radioterapia e a quimioterapia. Essa prática utiliza um medicamento que
inibe as células do câncer oral, interferindo no crescimento dessa célula e impedindo a
metástase do câncer. Durante a utilização do fármaco (como o Cetuximab, por exemplo)
algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas como febre, dor de cabeça, diarréia e
vômito.
4 Cuidados paliativos
“Para os pacientes sem perspectiva de cura, a doença é incurável e a morte se
apresenta como inevitável e próxima” (CAMARGO, 2000). Para estes é indicado um
tratamento que melhore a qualidade de vida nestes casos são indicados os cuidados paliativos.
Segundo a ANCP (academia de associação de cuidados paliativos),
o cuidado paliativo é um tratamento que melhora a qualidade de vida do pacientes e dos familiares diante da doença que ameaça a continuidade da vida, sendo desta maneira necessário acompanhar de forma completa, não somente a dor mais também toda a subjetividade do paciente. O tratamento em cuidados paliativos deve reunir uma equipe multiprofissional que ajude esse paciente a adaptar-se às mudanças de vida impostas pela doença, promovendo a reflexão necessária para o enfrentamento desta condição de ameaça à vida.
Juntamente com a equipe multidisciplinar o psicólogo atua com o paciente e seus
familiares durante todo o tratamento. Para cada paciente há uma maneira de ser trabalhando, o
importante é que o profissional que o acompanhe conheça sua historia antes e depois do
paciente adoecer e tenha um conhecimento sobre a doença e seu tratamento para melhor
esclarecer o paciente e seus familiares. Sendo assim, estará presente no diagnostico de
cuidados paliativos, pode auxiliar a família na decisão de continuar ou não o tratamento, pois
nesta etapa a intenção passa de cura para de cuidados paliativos, uma decisão muito dolorosa
para família. Atuar também conversando com o paciente e os familiares sobre a aproximação
da morte e planejando rituais de despedidas. O psicólogo pode atuar também no momento da
morte do paciente e realizar atendimentos aos familiares após a morte.
Atualmente o aumento de pacientes encaminhados para os tratamentos de serviços
especializados de cuidados paliativos, torna-se necessário mais estudo na área e maior atuação
profissional.
5 Sinais clínicos
Em maior proeminência o câncer de Laringe é decorrência do consumo em longo
prazo do tabaco. O indivíduo recorre ao cigarro várias vezes ao dia, e devido ao vicio ou
estresse passa a sentir a necessidade do uso com mais frequência. Isso acaba gerando
problemas futuros e o indivíduo pode começar a apresentar os primórdios de um câncer
benigno ou maligno. Segundo Zago (et al. p.111),
Com o passar do tempo, com a persistência dos sinais e sintomas iniciais e o aparecimento de novos sinais e sintomas, como o “catarro com sangue”, “tosse forte”, “falta de apetite”, “ranhura na garganta”, “emagrecimento rápido”, e a não resolução das medidas terapêuticas do sistema de saúde informal, esses sinais e sintomas começam a ser questionados pela rede familiar quando seu real significado.
Muitos enfermos que sofrem pelo câncer, sentem um sofrimento intenso perante a
situação não importando a classe social, idade ou sexo, estes enfermos sempre irão apresentar
uma dor aguda, a dor do sofrimento em que toda sua família por sua volta acaba tomando a
mesma dor.
Os sinais clínicos externos diferem bastante entre os indivíduos, mas em casos mais
graves podem apresentar todos os sintomas já previamente citados. Contudo, além dos
sintomas físicos, os sintomas emocionais que afetam a pessoa com câncer são agravantes,
além de apresentarem algumas mudanças de comportamento de acordo com Zago (et al. p.
111) “É com a mudança de comportamento verbal e não verbal do paciente, percebida pelos
familiares e/ou amigos, como “depressão, braveza, nervosismo e a falta ao trabalho [...]”.
O fato de não haver procura de um médico nos estágios iniciais, deve-se ao fato de que
são sintomas de mínimo grau podendo serem confundidos com outra doença. O paciente
acaba se autodiagnosticando, segundo Hortense (et al. p, 27)
As interpretações dos sinais e sintomas do câncer de laringe, para os sujeitos é expressa por uma simbologia pautada no senso comum, como sendo uma “irritação na garganta”, isso conduziu os portadores desta patologia e seus familiares a buscar maneiras de cura, segundo a sua rede de conhecimentos e de relações sociais. Os informantes percebiam a “irritação na garganta” como um problema de saúde comum, uma desordem passageira e “natural”, não como uma doença, pois podia ser facilmente “curado”, sem a necessidade de um cuidado médico.
6 O papel do psicólogo
O psicólogo tem um papel fundamental para auxiliar no tratamento, o
acompanhamento sem via de dúvidas e essencial. De acordo com Jeanny (et al. p, 2) “De
acordo com a condição que o paciente com câncer vive, ele utilizará as estratégias de
enfrentamento, entendidas como as habilidades para domínio e adaptação a situações de
estresse”.
Primeiramente ao relatar quais são as possibilidades de atuação do psicólogo em
relação ao sujeito com câncer e seus familiares, é relevante pensar emindivíduos subjetivos,
ou seja, cada um enfrentará o resultado de estar com câncer de uma forma diferente. Como
afirma o geneticista da IFF Juan Clinton Llerena Jr. (web) que cada paciente reage a seu
modo.
Devido a isto é necessário enfatizar a importância de um psicólogo trabalhando com o
paciente antes, durante e depois do tratamento. Esse trabalho pode começar em técnicas de
um melhor enfretamento do problema, pois há indivíduos que, apenas ao receber o resultado
já desenvolvem sintomas de depressão, ansiedade, pensamentos de desesperança e medo e
estes sentimentos podem a vir interferir na busca do tratamento. Santana, Zanin e Maniglia
(2008) realizaram uma pesquisa com pacientes diagnosticados com câncer de cabeça e
pescoço, sendo que esta pesquisa apontou a atuação psicológica no campo da terapia
comportamental, utilizando-se de varias técnicas como o treino de habilidades de
enfrentamento à condição de prognóstico ruim da doença. Esta técnica teve resultados
positivos dentre os pesquisados que tiveram uma melhor comunicação e expressão de
sentimentos.
Pontua-se também a participação do psicólogo, motivando o paciente para não desistir
do tratamento que ainda causa vários danos, deixando o sujeito vulnerável e dependendo do
processo que utilizar com consequências pós-cirurgicas, como por exemplo, dificuldade na
fala. Outra questão relevante, é que como a grande demanda de indivíduos com câncer de
cabeça e pescoço, fazem uso de cigarros e álcool, o psicólogo pode auxiliar no processo de
reabilitação química desses indivíduos, pois durante o tratamento as continuidades destes
hábitos podem resultar em complicações.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O câncer é uma doença devastadora, não só a de laringe como todas outras formas de
tumores. Essa patologia deixa o individuo vulnerável, já que em muitos casos atinge de forma
direta asua psique, deixando-o abatido, desmotivado e sem esperanças de ter uma vida após a
doença. Cabe aos psicólogos auxiliar para que o indivíduo e seus familiares possam passar por
esta fase delicada sem maiores prejuízos, para que juntos possam minimizar o sofrimento do
paciente e da família.
É importante salientar também, a importância de mais investimento em campanhas
contra o tabagismo e o álcool, pois são dois grandes fatores que desencadeiam diversos
cânceres, principalmente relacionado a cabeça e pescoço.
REFERÊNCIAS
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