GESTÃO DA MANUTENÇÃO - SENAI_CFP

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  • 8/6/2019 GESTO DA MANUTENO - SENAI_CFP

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    Gesto daManuteno

    SENAI CFP ALVIMAR CARNEIRO DE REZENDE

    SENAI-CFP Alvimar Carneiro de Rezende

    Via Scrates Marianni Bittencourt, 711 CINCOCONTAGEM MG Cep. 32010-010

    Tel. 31-3352-2384 E-mail: [email protected]

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    Presidente da FIEMGRobson Braga de Andrade

    Gestor do SENAI

    Petrnio Machado Zica

    Diretor Regional do SENAI e

    Superintendente de Conhecimento e Tecnologia

    Alexandre Magno Leo dos Santos

    Gerente de Educao e TecnologiaEdmar Fernando de Alcntara

    Elaborao

    Adriana Louzada Pereira e Fbio Lcio neves.

    Unidade Operacional

    Centro de Formao Profissional Alvimar Carneiro de Rezende

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    Curso Tcnico4

    Apresentao

    Muda a forma de trabalhar, agir, sentir, pensar na chamada sociedade doconhecimento.

    Peter Drucker

    O ingresso na sociedade da informao exige mudanas profundas em todos osperfis profissionais, especialmente naqueles diretamente envolvidos na produo,coleta, disseminao e uso da informao.

    O SENAI, maior rede privada de educao profissional do pas, sabe disso, e,consciente do seu papel formativo, educa o trabalhador sob a gide do conceitoda competncia: formar o profissional com responsabilidade no processo produtivo,

    com iniciativa na resoluo de problemas, com conhecimentos tcnicos aprofundados,

    flexibilidade e criatividade, empreendedorismo e conscincia da necessidade deeducao continuada.

    Vivemos numa sociedade da informao. O conhecimento, na sua reatecnolgica, amplia-se e se multiplica a cada dia. Uma constante atualizao sefaz necessria. Para o SENAI, cuidar do seu acervo bibliogrfico, da sua infovia,

    da conexo de suas escolas rede mundial de informaes internet toimportante quanto zelar pela produo de material didtico.

    Isto porque, nos embates dirios, instrutores e alunos, nas diversas oficinas elaboratrios do SENAI, fazem com que as informaes, contidas nos materiaisdidticos, tomem sentido e se concretizem em mltiplos conhecimentos.

    O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didticos, aguar a suacuriosidade, responder s suas demandas de informaes e construir links entreos diversos conhecimentos, to importantes para sua formao continuada!

    Gerncia de Educao e Tecnologia

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    Curso Tcnico5

    1. GESTO DA MANUTENO

    Com a globalizao da economia, a busca da qualidade total em servios,produtos e gerenciamento ambiental passou a ser a meta de todas as empresas.

    O que a manuteno tem a ver com a qualidade total?

    Disponibilidade de mquina, aumento da competitividade, aumento dalucratividade, satisfao dos clientes, produtos com defeito zero...

    No entendeu???

    Vamos comparar. Imagine que eu seja um fabricante de rolamentos e que tenhaconcorrentes no mercado. Pois bem, para que eu venha a manter meus clientes econquistar outros, precisarei tirar o mximo rendimento de minhas mquinas para

    oferecer rolamentos com defeito zero e preo competitivo.

    Deverei, tambm, estabelecer um rigoroso cronograma de fabricao e deentrega de meus rolamentos. Imagine voc que eu no faa manuteno deminhas mquinas...

    Se eu no tiver um bom programa de manuteno, os prejuzos sero inevitveis,pois mquinas com defeitos ou quebradas causaro:

    diminuio ou interrupo da produo; atrasos nas entregas; perdas financeiras; aumento dos custos; rolamentos com possibilidades de apresentar defeitos de fabricao; insatisfao dos clientes; perda de mercado.

    Para evitar o colapso de minha empresa devo, obrigatoriamente, definir umprograma de manuteno com mtodos preventivos a fim de obter rolamentosnas quantidades previamente estabelecidas e com qualidade. Tambm devo

    incluir, no programa, as ferramentas a serem utilizadas e a previso da vida til decada elemento das mquinas.

    Todos esses aspectos mostram a importncia que se deve dar a manuteno.

    UUMM BBRREEVVEE HHIISSTTRRIICCOO

    A manuteno embora despercebida, sempre existiu, mesmo nas pocas maisremotas. Comeou a ser conhecida com o nome de manuteno por volta do

    sculo XVI na Europa central, juntamente com o surgimento do relgio mecnico,quando surgiram os primeiros tcnicos em montagem e assistncia.

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    Curso Tcnico6

    Tomou corpo ao longo da Revoluo Industrial e firmou-se, como necessidadeabsoluta, na Segunda Guerra Mundial. No princpio da reconstruo ps-guerra,Inglaterra, Alemanha, Itlia e principalmente o Japo aliceraram seudesempenho industrial nas bases da engenharia e manuteno.

    Nos ltimos anos, com a intensa concorrncia, os prazos de entrega dos produtospassaram a ser relevantes para todas as empresas. Com isso, surgiu a motivaopara se prevenir contra as falhas de mquinas e equipamentos.

    Essa motivao deu origem manuteno preventiva.

    Em suma, nos ltimos vinte anos que tem havido preocupao de tcnicos eempresrios para o desenvolvimento de tcnicas especficas para melhorar ocomplexo sistema Homem/Mquina/Servio.

    CCOONNCCEEIITTOO EE OOBBJJEETTIIVVOOSS

    Podemos entender manuteno como o conjunto de cuidados tcnicosindispensveis ao funcionamento regular e permanente de mquinas,equipamentos, ferramentas e instalaes. Esses cuidados envolvem aconservao, a adequao o, a restaurao, a substituio e a preveno.

    Por exemplo, quando mantemos as engrenagens lubrificadas, estamosconservando-as. Se estivermos retificando uma mesa de desempeno, estaremos

    restaurando-a. Se estivermos trocando o plugue de um cabo eltrico, estaremossubstituindo-o.

    De modo geral, a manuteno em uma empresa tem como objetivos: manter equipamentos e mquinas em condies de pleno funcionamento para

    garantir a produo normal e a qualidade dos produtos; prevenir provveis falhas ou quebras dos elementos das mquinas.

    Alcanar esses objetivos requer manuteno diria em servios de rotina e dereparos peridicos programados.

    A manuteno ideal de uma mquina a que permite alta disponibilidade para aproduo durante todo o tempo em que ela estiver em servio e a um custoadequado.

    SSEERRVVIIOOSS DDEE RROOTTIINNAA EE SSEERRVVIIOOSS PPEERRIIDDIICCOOSS

    Os servios de rotina constam de inspeo e verificao das condies tcnicasdas unidades das mquinas. A deteco e a identificao de pequenos defeitosdos elementos das mquinas, a verificao dos sistemas de lubrificao e a

    constatao de falhas de ajustes so exemplos dos servios da manuteno derotina.

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    Curso Tcnico7

    A responsabilidade pelos servios de rotina no somente do pessoal damanuteno, mas tambm de todos os operadores de mquinas. Salientemosque h, tambm, manuteno de emergncia ou corretiva que ser estudada logoadiante.

    Os servios peridicos de manuteno consistem de vrios procedimentos quevisam manter a mquina e equipamentos em perfeito estado de funcionamento.

    Esses procedimentos envolvem vrias operaes:

    monitorar as partes da mquina sujeitas a maiores desgastes; ajustar ou trocar componentes em perodos predeterminados; exame dos componentes antes do trmino de suas garantias; replanejar, se necessrio, o programa de preveno; testar os componentes eltricos etc.

    Os servios peridicos de manuteno podem ser feitos durante paradas longasdas mquinas por motivos de quebra de peas (o que deve ser evitado) ou outrasfalhas, ou durante o planejamento de novo servio ou, ainda, no horrio demudana de turnos.

    As paradas programadas visam a desmontagem completa da mquina paraexame de suas partes e conjuntos. As partes danificadas, aps exame, sorecondicionadas ou substitudas. A seguir, a mquina novamente montada e

    testada para assegurar a qualidade exigida em seu desempenho.Reparos no programados tambm ocorrem e esto inseridos na categoriaconhecida pelo nome de manuteno corretiva. Por exemplo, se uma furadeira debancada estiver em funcionamento e a correia partir, ela dever ser substituda deimediato para que a mquina no fique parada.

    O acompanhamento e o registro do estado da mquina, bem como dos reparosfeitos, so fatores importantes em qualquer programa de manuteno.

    TTIIPPOOSS DDEE MMAANNUUTTEENNOO

    H dois tipos de manuteno: a planejada e a no planejada.

    A manuteno planejada classifica-se em quatro categorias: preventiva, preditiva,TPM e Terotecnologia.

    A manuteno preventiva consiste no conjunto de procedimentos e aesantecipadas que visam manter a mquina em funcionamento.

    A manuteno preditiva um tipo de ao preventiva baseada no conhecimentodas condies de cada um dos componentes das mquinas e equipamentos.

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    Esses dados so obtidos por meio de um acompanhamento do desgaste depeas vitais de conjuntos de mquinas e de equipamentos. Testes peridicos soefetuados para determinar a poca adequada para substituies ou reparos depeas. Exemplos: anlise de vibraes, monitoramento de mancais ,etc.

    A TPM (Manuteno Produtiva Total) foi desenvolvida no Japo, num modelocalcado no conceito de minha mquina, cuido eu.

    A Terotecnologia uma tcnica inglesa que determina a participao de umespecialista em manuteno desde a concepo do equipamento at suainstalao e primeiras horas de produo. Com a terotecnologia, obtm-seequipamentos que facilitam a interveno dos mantenedores.

    Modernamente h empresas que aplicam o chamado retrofitting, que soreformas de equipamentos com atualizao tecnolgica. Por exemplo, reformarum torno mecnico convencional transformando-o em torno CNC um caso de

    retrofitting.

    A manuteno no planejada classifica-se em duas categorias: a corretiva e a deocasio.A manuteno corretiva tem o objetivo de localizar e reparar defeitos emequipamentos que operam em regime de trabalho contnuo.

    A manuteno de ocasio consiste em fazer consertos quando a mquina seencontra parada.

    PPllaanneejjaammeennttoo,, pprrooggrraammaaoo ee ccoonnttrroollee

    Nas instalaes industriais, as paradas para manuteno constituem umapreocupao constante para a programao da produo. Se as paradas noforem previstas, ocorrem vrios problemas, tais como: atrasos no cronograma defabricao, indisponibilidade da mquina, elevao dos custos, etc.

    Para evitar esses problemas, as empresas introduziram, em termosadministrativos, o planejamento e a programao da manuteno. No Brasil, oplanejamento e a programao da manuteno foram introduzidos durante osanos 60.

    A funo planejar significa conhecer os trabalhos, os recursos para execut-los etomar decises.

    A funo programar significa determinar pessoal, dia e hora para execuo dostrabalhos.

    Um plano de manuteno deve responder as seguintes perguntas:

    Como? O qu?

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    Em quanto tempo? Quem? Quando? Quanto?

    As trs primeiras perguntas so essenciais para o planejamento e as trs ltimas,imprescindveis para a programao.O plano de execuo deve ser controlado para se obter informaes que orientema tomada de deciso quanto a equipamentos e equipes de manuteno.

    O controle feito por meio de coleta e tabulao de dados, seguidos deinterpretao, desta forma que so estabelecidos os padres ou normas detrabalho.

    OOrrggaanniizzaaoo ee aaddmmiinniissttrraaoo

    Por organizao do servio de manuteno podemos entender a maneira comose compem, se ordenam e se estruturam os servios para o alcance dosobjetivos visados.

    A administrao do servio de manuteno tem o objetivo de normatizar asatividades, ordenar os fatores de produo, contribuir para a produo e aprodutividade com eficincia, sem desperdcios e retrabalho.

    O maior risco que a manuteno pode sofrer, especialmente nas grandesempresas, o da perda do seu principal objetivo, por causa, principalmente, dafalta de organizao e de uma administrao excessivamente burocratizada.

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    02. PLANEJAMENTO, ORGANIZAO,ADMINISTRAO

    Durante muito tempo as indstrias funcionaram com o sistema de manuteno

    corretiva. Com isso, ocorriam desperdcios, retrabalhos, perda de tempo eesforos humanos, alm de prejuzos financeiros.

    A partir de uma anlise desse problema, passou-se a dar nfase na manutenopreventiva. Com enfoque nesse tipo de manuteno, foi desenvolvido o conceitode manuteno produtiva total, conhecido pela sigla TPM (total productivemaintenance), que inclui programa de manuteno preventiva e preditiva.

    AA oorriiggeemm ddaa TTPPMM

    A manuteno preventiva teve sua origem nos Estados Unidos e foi introduzidano Japo em 1950.

    At ento, a indstria japonesa trabalhava apenas com o conceito de manutenocorretiva, aps a falha da mquina ou equipamento. Isso representava um custo eum obstculo para a melhoria da qualidade.

    A primeira indstria japonesa a aplicar e obter os efeitos do conceito demanuteno preventiva, tambm chamada de PM (preventive maintenance) foi aToa Nenryo Kogyo, em 1951. So dessa poca as primeiras discusses a

    respeito da importncia da manutenibilidade e suas conseqncias para otrabalho de manuteno.

    Em 1960, ocorre o reconhecimento da importncia da manutenibilidade e daconfiabilidade como sendo pontos-chave para a melhoria da eficincia dasempresas. Surgiu, assim, a manuteno preventiva, ou seja, o enfoque damanuteno passou a ser o de confiana no setor produtivo quanto qualidadedo servio de manuteno realizado.

    Na busca de maior eficincia da manuteno produtiva, por meio de um sistemacompreensivo, baseado no respeito individual e na total participao dosempregados, surgiu a TPM, em 1970, no Japo.

    Nessa poca era comum: avano na automao industrial; busca em termos da melhoria da qualidade; aumento da concorrncia empresarial; emprego do sistema just-in-time; maior conscincia de preservao ambiental e conservao de energia; dificuldades de recrutamento de mo-de-obra para trabalhos considerados

    sujos, pesados ou perigosos; aumento da gesto participativa e surgimento do operrio polivalente.

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    Todas essas ocorrncias contriburam para o aparecimento da TPM.

    A empresa usuria da mquina se preocupava em valorizar e manter o seupatrimnio, pensando em termos de custo do ciclo de vida da mquina ou

    equipamento. No mesmo perodo, surgiram outras teorias com os mesmosobjetivos.

    EEvvoolluuoo ddoo ccoonncceeiittoo ddee mmaannuutteennoo

    O quadro a seguir mostra a evoluo do conceito de manuteno ao longo dotempo.

    PERODOS AT DCADA DE1950 DCADA DE 1950 DCADA DE 1960 DCADA DE 1980

    ESTGIOS CONCEITOSMANUTENO

    CORRETIVAMANUTENOPREVENTIVA

    MANUTENOSISTEMA DEPRODU O

    TPM- MANUTENOPRODUTIVA TOTAL

    REPARO CORRETIVOX X X X

    GESTO MECNICA DAMANUTENO X X X

    MANUTENESPREVENTIVAS X X X

    VISO SISTMICAX X

    MANUTENO CORRETIVACOM INCORPORAO DE

    X X

    PREVENO DE

    MANUTENO

    X X

    MANUTENO PREDITIVA X

    ABORDAGEM PARTICIPATIVA X

    MANUTENO AUTNOMA X

    Os cinco pilares da TPM so as bases sobre as quais construmos um programade TPM, envolvendo toda a empresa e habilitando-a para encontrar metas, taiscomo defeito zero, falhas zero, aumento da disponibilidade de equipamento elucratividade.

    Os cinco pilares so representados por: eficincia; auto-reparo; planejamento; treinamento; ciclo de vida.

    Esquematicamente:

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    Os cinco pilares so baseados nos seguintes princpios: Atividades que aumentam a eficincia do equipamento. Estabelecimento de um sistema de manuteno autnomo pelos operadores.

    Estabelecimento de um sistema planejado de manuteno. Estabelecimento de um sistema de treinamento objetivando aumentar ashabilidades tcnicas.o pessoal. Estabelecimento de um sistema de gerenciamento do equipamento.

    OObbjjeettiivvooss ddaa TTPPMM

    O objetivo global da TPM a melhoria da estrutura da empresa em termosmateriais (mquinas, equipamentos, ferramentas, matria-prima, produtos, etc.) eem termos humanos (aprimoramento das capacitaes pessoais envolvendoconhecimentos, habilidades e atitudes). A meta a ser alcanada o rendimentooperacional global.

    As melhorias devem ser conseguidas por meio dos seguintes passos: Capacitar os operadores para conduzir a manuteno de forma voluntria. Capacitar os mantenedores a serem polivalentes, isto , atuarem emequipamentos mecatrnicos. Capacitar os engenheiros a projetarem equipamentos que dispensem

    manuteno, isto , o ideal da mquina descartvel.

    Incentivar estudos e sugestes para modificao dos equipamentos existentes afim de melhorar seu rendimento.

    EEFF

    IICCIINNCCIIAA

    AAUU

    TTOO

    --RREEPPAARROO

    TTRR

    EEIINNAAMMEENNTTOO

    PL

    ANEJAMENTO

    CCIICCLLOO

    DDEEVVIIDDAA

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    Assim, cada operador assume suas atribuies de modo que tanto a manutenopreventiva como as de rotina estejam constantemente em ao. Segue umarelao de suas principais atividades: Operao correta de mquinas e equipamentos. Aplicao dos oito S. Registro dirio das ocorrncias e aes. Inspeo autnoma. Monitorao com base nos seguintes sentidos humanos: viso, audio, olfato etato. Lubrificao. Elaborao de padres (procedimentos). Execuo de regulagens simples. Execuo de reparos simples. Execuo de testes simples. Aplicao de manuteno preventiva simples. Preparao simples (set-up). Participao em treinamentos e em grupos de trabalho.

    EEffeeiittooss ddaa TTPPMM nnaa mmeellhhoorriiaa ddooss rreeccuurrssooss hhuummaannooss

    Na forma como proposta, a TPM oferece plenas condies para odesenvolvimento das pessoas que atuam em empresas preocupadas com

    manuteno. A participao de todos os envolvidos com manuteno resulta nosseguintes benefcios: Realizao (autoconfiana). Aumento da ateno no trabalho. Aumento da satisfao pelo trabalho em si (enriquecimento de cargo). Melhoria do esprito de equipe. Melhoria nas habilidades de comunicao entre as pessoas. Aquisio de novas habilidades. Crescimento atravs da participao.

    Maior senso de posse das mquinas. Diminuio da rotatividade de pessoal. Satisfao pelo reconhecimento.

    Para finalizar a manuteno no deve ser apenas aquela que conserta, mas, sim,aquela que elimina a necessidade de consertar (Annimo).

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    03. CPM (CRITIC PATH METHOD) MTODO DOCAMINHO CRTICO

    O servio de manuteno de mquinas indispensvel e deve ser constante. Por

    outro lado, necessrio manter a produo, conforme o cronogramaestabelecido.

    Esses dois aspectos levantam a questo de como conciliar o tempo com asparadas das mquinas para manuteno sem comprometer a produo. Veremoscomo as empresas conciliam o tempo com as paradas das mquinas,considerando a produo.

    RRoottiinnaa ddee ppllaanneejjaammeennttoo

    O setor de planejamento recebe as requisies de servio, analisa o que e comodeve ser feito, quais as especialidades e grupos envolvidos, e os materiais eferramentas a serem utilizados. Isso resulta no plano de operao, na lista demateriais para empenho ou compra de estoque e outros documentoscomplementares como relao de servios por grupo, ordens de servio etc.

    Quando h necessidade de estudos especiais, execuo de projetos e desenhosou quando o oramento de um trabalho excede determinado valor, o setor deplanejamento requisita os servios da Engenharia de Manuteno. Elaprovidencia os estudos necessrios e verifica a viabilidade econmica.

    Se o estudo ou projeto for vivel, todas as informaes coletadas peloplanejamento so enviadas ao setor de programao, que prepara o cronogramae os programas dirios de trabalho coordenando a movimentao de materiais.

    SSeeqqnncciiaa ppaarraa ppllaanneejjaammeennttoo

    o rol de atividades para o planejador atingir o plano de operao e emitir osdocumentos necessrios.

    Esse rol de atividades consiste em: Listar os servios a serem executados; Determinar o tempo, especialidades e nmero de profissionais; Determinar a seqncia lgica das operaes de trabalho por meio do

    diagrama espinha de peixe; Construir PERT-CPM; Construir diagrama de barras (Gantt), indicando as equipes de trabalho; Emitir as ordens de servio, a lista de materiais, a relao de servios por grupo

    e outros documentos que variam conforme a empresa.

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    Curso Tcnico16

    DDiiaaggrraammaa eessppiinnhhaa ddee ppeeiixxee

    uma construo grfica simples que permite construir e visualizar rapidamentea seqncia lgica das operaes.

    Exemplo:

    Em planejamentos simples e para um nico grupo de trabalho, pode-se passar daespinha de peixe ao diagrama de barras ou o diagrama de Gantt.

    DDiiaaggrraammaa ddee GGaanntttt

    um cronograma que permite fazer a programao das tarefas mostrando adependncia entre elas. Usado desde o incio do sculo, consiste em umdiagrama onde cada barra tem um comprimento diretamente proporcional aotempo de execuo real da tarefa. O comeo grfico de cada tarefa ocorresomente aps o trmino das atividades das quais depende.

    As atividades para elaborao do diagrama so a determinao das tarefas, dasdependncias, dos tempos e a construo grfica.

    Vamos exemplificar considerando a fabricao de uma polia e um eixo. A primeira

    providncia listar as tarefas, dependncias e tempo envolvidos.TAREFAS DESCRIO DEPENDE DE TEMPO/DIAS

    A PREPARAR DESENHOS E LISTA DEMATERIAIS

    - 1

    B OBTER MATERIAIS PARA O EIXO A 2C TORNEAR O EIXO B 2D FRESAR O EIXO C 2E OBTER MATERIAIS PARA A POLIA A 3F TORNEAR A POLIA E 4G MONTAR O CONJUNTO D e F 1

    H BALANCEAR O CONJUNTO G 0,5

    RETIRAR CORREIAS

    TRANSPORTAR POLIAS

    FAZER CHAVETAS

    MONTAR

    TESTAR

    DESLIGAR PAINEL

    SACAR POLIAR

    TORNEAR POLIA

    TRANSPORTAR POLIAS

    LIGAR PAINEL

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    Curso Tcnico17

    De posse da lista, constri-se o diagrama de Gantt.

    TAREFAS TEMPO0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11II II II II II II II II II II II II

    A IIIIIIIII

    B IIIIIIIIIIIIIII

    C IIIIIIIIIIIIIIII

    D IIIIIIIIIIIIII

    E IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    F IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

    G IIIIIII

    H IIIIIII

    O diagrama de Gantt um auxiliar importante do planejador e do programador,pois apresenta facilidade em controlar o tempo e em reprogram-lo. Apesar destafacilidade, o diagrama de Gantt no resolve todas as questes, tais como: Quais tarefas atrasariam se a terceira tarefa (C) se atrasar um dia? Como colocar de forma clara os custos no diagrama? Quais tarefas so crticas para a realizao de todo o trabalho?

    Para resolver as questes que o diagrama de Gantt no consegue solucionar,foram criados os mtodos PERT - CPM.

    MMttooddooss PPEERRTT -- CCPPMM

    Os mtodos PERT (Program Evoluation and Review Technique Programa deAvaliao e Tcnica de Reviso) e CPM (Critical Parth Method Mtodo doCaminho Crtico ) foram criados em 1958.

    O PERT foi desenvolvido pela NASA com o fim de controlar o tempo e aexecuo de tarefas realizadas pela primeira vez.

    O CPM foi criado na empresa norte-americana Dupont com o objetivo de realizaras paradas de manuteno no menor prazo possvel e com o nvel constante deutilizao dos recursos.

    Os dois mtodos so quase idnticos; porm, as empresas, em termos demanuteno, adotam basicamente o CPM.

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    Curso Tcnico18

    MMttooddoo CCPPMM

    O CPM se utiliza construes grficas simples como flechas, crculos numeradose linhas tracejadas, que constituem, respectivamente:

    o diagrama de flechas; a atividade fantasma; o n ou evento.

    Diagrama de flechas um grfico das operaes, em que cada operao representada por uma flecha. Cada flecha tem uma ponta e uma cauda. A caudarepresenta o incio da operao e a ponta marca o seu final.

    As flechas so usadas para expressar as relaes entre as operaes e definiruma ou mais das seguintes situaes:

    a operao deve preceder algumas operaes; a operao deve suceder algumas operaes; a operao pode ocorrer simultaneamente a outras operaes.

    Exemplo:

    W PRECEDE Y

    Atividade fantasma uma flecha tracejada usada como artifcio para identificara dependncia entre operaes. tambm chamada de operao imaginria eno requer tempo. Observe a figura:

    W Y

    21 3

    W Y

    21 3

    K Z

    21 3

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    Curso Tcnico19

    A figura exemplifica as seguintes condies: W deve preceder Y; K deve preceder Z; Y deve seguir-se a W e K.

    Assim, as atividades W, Y, K e Z so operaes fsicas como tornear, montar,testar, etc. Cada uma dessas operaes requer um tempo de execuo, enquantoa atividade fantasma um ajuste do cronograma, isto , depende apenas daprogramao correta.

    N ou evento So crculos desenhados no incio e no final de cada flecha.

    Tm o objetivo de facilitar a visualizao e os clculos de tempo. Devem sernumerados.Exemplo:

    O n no deve ser confundido com uma atividade que demande tempo. Ele uminstante, isto , um limite entre o incio de uma atividade e o final de outra.

    CCoonnssttrruuoo ddoo ddiiaaggrraammaa CCPPMM

    Para construir o diagrama preciso ter em mos a lista das atividades, os tempos

    e a seqncia lgica. Em seguida, vai-se posicionando as flechas e os nsobedecendo a seqncia lgica e as relaes de dependncia. Abaixo dasflechas, coloca-se o tempo da operao e acima, a identificao da operao.

    Exemplo:Um torno apresenta defeitos na rvore e na bomba de lubrificao e precisocorrigir tais defeitos.

    O que fazer?

    Primeiramente, listam-se as tarefas, dependncias e tempos, numa seqncia

    lgica:

    1

    3

    2

    4

    N

    W K

    ZY

    Atividade fantasma

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    Curso Tcnico20

    TAREFAS DESCRIO DEPENDE DE TEMPOA RETIRAR PLACA, PROTEO E

    ESGOTAR LEO.- 1h

    B RETIRAR RVORE E

    TRANSPORT-LA

    A 3h

    C LAVAR CABEOTE A 2hD TROCAR ROLAMENTOS B 3hE TROCAR REPARO DA BOMBA

    DE LUBRIFICAOB e C 2h

    F MONTAR, ABASTECER ETESTAR CONJUNTO

    D e E 4h

    A seguir, constri-se o diagrama:

    OO ccaammiinnhhoo ccrrttiiccoo

    um caminho percorrido atravs dos eventos (ns) cujo somatrio dos temposcondiciona a durao do trabalho. Por meio do caminho crtico obtm-se adurao total do trabalho e a folga das tarefas que no controlam o trmino dotrabalho.

    No diagrama anterior h trs caminhos de atividades levando o trabalho do

    evento 0 (zero) ao evento 5: A B D F , com durao de 11 horas; A C E F , com durao de 9 horas; A B imaginria E F, com durao de 10 horas.

    H, pois, um caminho com durao superior aos demais, que condiciona adurao do projeto. este o caminho crtico. A importncia de se identificar ocaminho crtico fundamenta-se nos seguintes parmetros: permitir saber, de imediato, se ser possvel ou no cumprir o prazo

    anteriormente estabelecido para a concluso do plano;

    identificar as atividades crticas que no podem sofrer atrasos, permitindo umcontrole mais eficaz das tarefas prioritrias;

    0 1

    2

    3

    4 5

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    1h

    3h

    2h

    3h

    2h

    4h

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    Curso Tcnico21

    permitir priorizar as atividades cuja reduo ter menor impacto na antecipaoda data final de trmino dos trabalhos, no caso de ser necessria uma reduodesta data final;

    permitir o estabelecimento da primeira data do trmino da atividade; permitir o estabelecimento da ltima data do trmino da atividade.

    Freqentemente, o caminho crtico to maior que os demais que basta aceler-lo para acelerar todo o trabalho.Tendo em vista o conceito do caminho crtico, pode-se afirmar que as tarefas C eE do diagrama anterior podem atrasar at duas horas sem comprometer adurao total.

    RReessuullttaaddoo ffiinnaall ddaa AApplliiccaaoo ddoo CCPPMM

    O mtodo do caminho crtico permite um balanceamento dos recursos,principalmente mo-de-obra. O departamento de manuteno possui umcontingente fixo e no desejvel ter um perfil de utilizao desse contingentecom carncia em uns momentos e ociosidade em outros.

    Para evitar este problema, o planejador joga com o atraso das tarefas com folga eo remanejamento do pessoal envolvido nas tarefas iniciais.

    Nas paradas para reformas parciais ou totais, aps o balanceamento dosrecursos fsicos e humanos com programao de trabalho em horrios noturnos eem fins de semana, pode ocorrer ainda a carncia de mo-de-obra. Neste caso, asoluo a contratao de servios externos ou a ampliao do quadro depessoal. Essas decises s podem ser tomadas aps a anlise e comprovaoprtica das carncias.

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    Curso Tcnico22

    04. MANUTENO PREVENTIVA

    Consideremos o motor de um automvel.De tempos em tempos o usurio dever trocar o leo do crter. No realizando

    essa operao peridica, estaria correndo o risco de danificar os elementos queconstituem o motor.

    Como o usurio faria para poder controlar essa troca peridica do leo do motor?

    Para realizar esse controle, o usurio dever acompanhar a quilometragem docarro e, baseado nela, fazer a previso da troca do leo.

    Essa previso nada mais do que uma simples manuteno preventiva.

    CCoonncceeiittooss

    A manuteno preventiva obedece a um padro previamente esquematizado, queestabelece paradas peridicas com a finalidade de permitir a troca de peasgastas por novas, assegurando assim o funcionamento perfeito da mquina porum perodo predeterminado.

    O mtodo preventivo proporciona um determinado ritmo de trabalho, assegurandoo equilbrio necessrio ao bom andamento das atividades.

    O controle das peas de reposio um problema que atinge todos os tipos deindstria. Uma das metas a que se prope o rgo de manuteno preventiva adiminuio sensvel dos estoques. Isso se consegue com a organizao dosprazos para reposio de peas. Assim, ajustam-se os investimentos para o setor.

    Se uma pea de um conjunto que constitui um mecanismo estiver executando seutrabalho de forma irregular, ela estabelecer, fatalmente, uma sobrecarga nasdemais peas que esto interagindo com ela. Como conseqncia, a sobrecargaprovocar a diminuio da vida til das demais peas do conjunto. O problema spode ser resolvido com a troca da pea problemtica, com antecedncia, parapreservar as demais peas.

    Em qualquer sistema industrial, a improvisao um dos focos de prejuzo.

    verdade que quando se improvisa pode-se evitar a paralisao da produo,mas perde-se em eficincia. A improvisao pode e deve ser evitada por meio demtodos preventivos estabelecidos pelos tcnicos de manuteno preventiva. Aaplicao de mtodos preventivos assegura um trabalho uniforme e seguro.

    O planejamento e a organizao, fornecidos pelo mtodo preventivo, so umagarantia aos homens da produo que podem controlar, dentro de uma faixa deerro mnimo, a entrada de novas encomendas.

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