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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS MANUAL DE AUDITORIA INTERNA
PROGRAMA DE TRABALHO DE
AUDITORIA
ÁREA
GESTÃO PATRIMONIAL
ASSUNTO
BENS IMÓVEIS
Nº
PTA - 29 OBJETO/ÓRGÃO/ENTIDADE AUDITADA
TIPO DE AUDITORIA
ATUALIZAÇÃO
08/07/2013 RESPONSÁVEL PELA AUDITORIA
ORDEM DE SERVIÇÕ Nº
INÍCIO / / TÉRMINO / /
I- OBJETIVOS
• Avaliar de forma objetiva a gestão do patrimônio imobiliário sob a responsabilidade da UFMG classificado como "Bens de Uso
Especial" de propriedade da União ou locado de terceiros. A avaliação deve contemplar, pelo menos, os seguintes aspectos da
gestão dos imóveis: (definir pelo menos dois critérios para o escopo dos trabalhos de auditoria)
a) Suficiência da estrutura de pessoal da UFMG para bem gerir os bens imóveis sob sua responsabilidade, da União,
próprios ou locado de terceiros;
b) Correção e completude dos registros dos imóveis no Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da
União - SPIUnet, quando de uso obrigatório pela UFMG, verificando a situação cadastral, física, conservação dos bens
imóveis e o controle da guarda dos documentos;
c) Avaliação da regularidade dos contratos e gastos de manutenção de bens imóveis da União, próprios e outros.
d) Avaliação da regularidade de contratos de cessão, permissão de uso (se for o caso)
II- ESCOPO (DEFINIR ESCOPO)
• Verificar por amostragem em torno de 20% do valor total dos bens imóveis pertencentes à UFMG, a situação cadastral, física,
contábil, conservação dos bens imóveis pertencentes à UFMG e de terceiros, bem como da estrutura dos controles internos;
• Verificar por amostragem em torno de 10 a 20% do valor total das contratações realizadas para manutenção de bens imóveis;
• Verificar por amostragem em torno de 10 a 20% do valor total dos contratos de cessão, permissão de uso do espaço físico.
III- LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO SUPORTE
• Decreto-Lei nº 9.760, de 05 de setembro de 1946
• Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964
• Decreto-Lei nº 178, de 16 de fevereiro de 1967
• Lei nº 5.972, de 11 de dezembro de 1973
• Lei nº 6.120, de 15 de outubro de 1974
• Lei nº 1.537, de 13 de abril de 1977
• Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991
• Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993
• Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998
• Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil
• Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000
• Decreto nº 99.672, de 06 de novembro de 1990
• Decreto nº 3.725, de 10 de janeiro de 2001
Página 2 de 7
• Portaria Conjunta nº 1.110, de 19 de novembro de 1991
• Portaria nº 206, de 08 de dezembro de 2000
• Portaria Interministerial nº 322, de 23 de agosto de 2001
• Portaria nº 241, de 20 de dezembro de 2009
• Instrução Normativa nº 12, de 26 de novembro de 1991
• Macrofunção Siafi nº 02.03.30 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão
• Macrofunção Siafi nº 02.03.32 - Classificações Orçamentárias
• Macrofunção Siafi nº 02.03.34 - Bens de Infraestrutura
• Macrofunção Siafi nº 02.11.07 - Imóveis de Propriedade da União
• Macrofunção Siafi nº 02.11.09 - Baixa de Imóveis Alienados
• Orientação Normativa GEAPN nº 07, de 24 de dezembro de 2002 - Acesso ao SPIUnet
• Orientação Normativa GEADE nº 04, de 25 de fevereiro de 2003 - Avaliação Técnica de Bens Imóveis da União
• Orientação Normativa AGU nº 06, de 01 de abril de 2009
• Manuais de Contabilidade Pública STN
• Manual SPIUnet
• Relatório de Gestão UFMG - Gestão do Patrimônio Imobiliário
• Cartilha de Procedimentos CGU
• Apostila DW Compras
• Sítio eletrônico - Divisão de Material/DLO-UFMG
• Sítio eletrônico da Secretaria do Patrimônio da União - SPU
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 9 ed. São Paulo. Atlas: 2003;
MOTA, Francisco Glauber Lima. Contabilidade aplicada ao setor público. Brasília. 2009;
MOTTA, Carlos Pinto Coelho. Eficácia nas licitações e contratos. 10 ed. rev. atual. e ampl. Del Rey: 2005
PIETRO, Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. 23 ed. São Paulo. Atlas: 2010
PISCITELLI, Roberto Bocaccio. Contabilidade pública: uma abordagem da administração financeira pública. 11 ed. rev. ampl.
atual. São Paulo. Atlas: 2010
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade governamental. 8 ed. São Paulo. Atlas: 2009
IV- PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA DATA ELABORADO
POR
ITEM 1 ANÁLISES PRELIMINARES
1.1 Solicitar ao DLO, Divisão de Patrimônio, processo contendo o último
inventário de bens imóveis da UFMG.
1.2
Conforme orientação contida na "Cartilha de Procedimentos CGU" (pág. 11)
enviar ao e-mail [email protected], solicitação das consultas (planilhas)
referentes ao item 1.2 do procedimento 040204.0008, informando que as
consultas devem ser geradas para os dois últimos exercícios e filtradas
exclusivamente para UFMG.
1.3 Verificar se todos os Bens de Uso Especial da União registrados no inventário
estão cadastrados no SPIUnet, com o auxílio da planilha relativa à base de Imóveis
Página 3 de 7
próprios de Uso Especial (uma das planilhas solicitadas no item 1.2).
1.4
Selecionar amostra representativa de imóveis, baseada em critérios de
materialidade e capacidade operacional da equipe de auditoria, quando a unidade
possuir quantidade de imóveis no inventário que, conforme avaliação da equipe,
não permita análise de todo o universo.
Observação: Recomenda-se utilizar a curva ABC conforme o seguinte parâmetro
20%, 30% e 50% conforme a materialidade. Assim, devem ser avaliados 20% dos
imóveis de maior materialidade.
1.5
Caso o auditor opte em não executar os itens 1.2 e 1.3 deverá consultar o
sistema SPIUnet e tabular os dados disponíveis em planilha de excel para
então selecionar a amostra.
1.6
Extrair do Siafi Gerencial consulta relativa aos bens imóveis registrados,
utilizando o roteiro descrito na "Cartilha de Procedimentos CGU" (págs. 11 e
12). O objetivo da consulta é verificar se a Unidade possui saldo de contas de
Imóveis de Uso Especial sem RIP, ou seja, não registrados no SPIUnet.
1.7
Dos bens selecionados no item 1.4 ou 1.5 solicitar o processo com as seguintes
documentações: RIP, o registro em cartório de imóveis, laudos de avaliação (se for
o caso) e outros documentos que identifiquem o imóvel e o registro no SIAFI.
1.8
Estudar a legislação aplicável e consultar material de apoio citado no tópico
III deste programa, verificando inclusive se está atualizado. Caso, o auditor
constate alguma alteração, deverá informar ao auditor responsável pela
atualização do programa/check list.
ITEM 2 APLICAÇÃO DO CHECK LIST
2.1
Abrir o Papel de Trabalho PA-29 Bens Imóveis e registrar o resultado dos exames
efetuados sobre os bens imóveis selecionados de acordo com o check list
padronizado.
ITEM 3 VERIFICAÇÃO DA SITUAÇÃO CADASTRAL, FÍSICA E CONTÁBIL DOS BENS IMÓVEIS
3.1
Ainda com base na amostra construída a partir da planilha relativa à base de
Imóveis próprios de Uso Especial (item 1.4 ou 1.5), verificar, na coluna “Data da
Validade da Avaliação do Imóvel de Uso Especial”, se existem imóveis com a data
da avaliação vencida.
Observação 1: a avaliação dos imóveis para fins cadastrais e contábeis é válida
pelo prazo de 2 anos, conforme Orientação Normativa GEADE-004/2003; e
segundo o manual do SIAFI (Macrofunção "020330"), as reavaliações devem ser
feitas utilizando-se o valor justo ou o valor de mercado na data de encerramento do
Balanço Patrimonial, pelo menos a cada 4 anos, para as contas ou grupos de
contas cujos valores de mercado não variarem significativamente em relação aos
valores anteriormente registrados.
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Observação 2: as avaliações ou reavaliações dos imóveis cadastrados devem ser
periodicamente realizadas/revisadas pelos Órgãos ou Entidades, a fim de que os
valores apurados estejam em consonância com o mercado imobiliário.
3.2
Verificar e analisar na área responsável, se há demonstrativos que evidenciem os
principais critérios adotados para reavaliações e valorizações/desvalorizações dos
imóveis sob responsabilidade da UFMG.
3.3
Ainda por meio da amostra selecionada (item 1.3), solicitar à área
responsável, demonstrativos que evidenciem as memórias de cálculos das
reavaliações e valorizações/desvalorizações dos imóveis sob
responsabilidade da UFMG indicados na amostra, quando for o caso.
3.4
Selecionar a planilha referente aos Imóveis de Uso Especial Não Registrados no
SPIUnet (solicitada no item 1.2.), o qual contém extração do SIAFI (exercício
anterior) referente ao saldo de contas de Imóveis de Uso Especial não Registrados
no SPIUnet.
3.5
Caso a planilha tenha sido enviada e contenha informações para a unidade
examinada, solicitar à área responsável, justificativa para o não registro dos
imóveis contidos na referida planilha no SPIUnet.
ITEM 4 VERIFICAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS
4.1
Enviar ao DLO, Divisão de Patrimônio, questionamentos relativos à estrutura dos
controles internos existentes para a gestão do patrimônio imobiliário da UFMG,
conforme roteiro descrito no papel de trabalho PA-23C - Avaliação dos Controles
Internos (Coso) - Bens Imóveis.
4.2 Agendar visita na Divisão de Patrimônio do DLO com intuito de confirmar a
validade das respostas encaminhadas do item 4.1.
ITEM 5 VERIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS
5.1
Extrair relação de empenhos observando os filtros “Data” (coincidir com o período
de exame), “Modalidade de licitação”), “UG“, “Sub-elemento da Despesa”,
“Favorecido” e “Nota de Empenho”, utilizando-se para isso um dos seguintes
Sistemas, no que couber: Siga Brasil, Siafi Operacional ou Siafi Gerencial. Realizar
filtro na classificação de despesa: 33903916 - Manutenção e Conservação de Bens
Imóveis
5.2
Analisar os gastos realizados na classificação de despesa 33903916 - Manutenção
e Conservação de Bens Imóveis e selecionar amostra com base nos critérios de
criticidade e materialidade, em torno de 10 a 20% do valor total executado. Utilizar
também a base de dados extraída do DW SIASG para identificação analítica de
cada contrato (objeto, favorecido, Nota de Empenho, nº processo, etc), conforme
orientação contida na "Cartilha de Procedimentos CGU" (págs. 18 a 20) e/ou na
Apostila DW Compras .
5.3 Caso não seja possível acessar ao Sistema DW SIASG , com base nos empenhos
Página 5 de 7
selecionados, consultar no Siafi Operacional, comando >CONNE, o número dos
processos administrativos correspondentes.
5.4
Solicitar à Unidade auditada através de ofício (vide Ofício_SolicitaDocumento
disponível no diretório “P: AUD/Manual de Auditoria/Modelos Ofícios”):
Os processos de contratos de manutenção de bens imóveis selecionados para
a realização dos exames in loco ou para encaminhamento da documentação
ao órgão da Auditoria-Geral (Definir local de exame).
Os pagamentos efetuados (após prévia amostragem) relativos à aquisição de
bens e/ou prestação de serviços a partir das ordens bancárias emitidas no
período analisado, verificando o cumprimento da cláusula contratual de
pagamento no caso de prestação de serviços, situação no SICAF e ateste dos
documentos.
5.5
Abrir os Papéis de Trabalho relativos a Programas de Trabalho e Procedimentos
de Auditoria no que couber: PTA/PA-16 Licitações, PTA/PA-17 Pregão Presencial
e Eletrônico e PTA/PA20 Contratos. Registre o resultado dos exames efetuados
sobre os contratos selecionados de acordo com o check list padronizado.
ITEM 6 VERIFICAÇÃO DOS CONTRATOS DE ALUGUEL DE IMÓVEIS (TERCEIROS - LOCATÁRIA)
6.1
Solicitar à unidade auditada a relação de todos os contratos de cessão,
permissão e uso relativos aos aluguéis/arrendamentos recebidos no
exercício anterior, bem como o objeto, período de vigência e valor das
contratações.
6.2 Selecionar amostra com base nos critérios de criticidade e materialidade, em
torno de 10 a 20% do valor total das contratações.
6.3
Solicitar à Unidade auditada através de ofício (vide Ofício_SolicitaDocumento
disponível no diretório “P: AUD/Manual de Auditoria/Modelos”), os processos
selecionados para a realização dos exames in loco ou para encaminhamento da
documentação ao órgão da Auditoria-Geral (Definir local de exame).
6.4
Verificar nos processos selecionados:
a) se os contratos de aluguel dos imóveis (receita de imóveis) estão
vigentes;
b) se os recolhimentos dos contratos de aluguel dos imóveis (receita de
imóveis) estão sendo realizados, conforme prazo e valor estabelecidos
em seus respectivos contratos;
c) se foram efetuados os recolhimentos de multas e juros estabelecidos nos
contratos de aluguel de imóveis (receita de imóvel), quando for o caso;
d) se os recolhimentos das receitas com aluguéis de imóveis estão sendo
realizados mediante Guia de Recolhimento da União (GRU);
e) se existe reajuste dos contratos de aluguéis de imóveis (receita de
aluguéis), quando previsto no contrato ou edital de licitação;
Página 6 de 7
f) se o fiscal possui controle dos recolhimentos dos contratos de aluguéis
dos imóveis (receita de aluguéis). Solicitar documentação que comprove o
controle das receitas auferidas;
g) se os recolhimentos das receitas contratadas condizem com o registrado
no SIAFI.
6.5
Abrir o Papel de Trabalho PA-20 Contratos e registrar o resultado dos exames
efetuados sobre os processos selecionados de acordo com o check list
padronizado.
6.6
Realizar vistoria na unidade auditada visando identificar todos os estabelecimentos
contratados pela unidade auditada, de modo a garantir que só sejam ocupados por
pessoas autorizadas.
6.7
Analisar comparativamente os gastos realizados com a manutenção dos imóveis
próprios e da União com os gastos com a manutenção de imóveis locados de
terceiros, se for o caso.
6.8
Verificar se há segregação contábil analítica para a distinção dos registros relativos
á despesas com: locação de imóveis para uso servidores; locação de imóveis para
uso do órgão, unidade ou subunidade, manutenção dos imóveis próprios e da
União; manutenção do imóveis locados de terceiros privados ou de outras esferas
públicas e manutenção dos imóveis locados de outros órgãos e entidades da
administração pública federal.
ITEM 7 ELABORAÇÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO
7.1
Utilizar o modelo de Relatório disponível no diretório “P: AUD/Modelo
Relatório/Atualizado/Relatório Geral” relativa à Área Gestão Patrimonial - Bens
Imóveis.
7.2
Encaminhar, em meio eletrônico, minuta do relatório de auditoria à Unidade
auditada informando o prazo de 05 (cinco) dias úteis para manifestação sobre
concordância ou discordância das constatações apresentadas.
7.3
Findo o prazo do item 7.2, encaminhar relatório definitivo à Unidade auditada em
meio físico e eletrônico, bem como o plano de ação para preenchimento das
providências a serem adotadas, informando o prazo de 15 (quinze) dias úteis para
resposta à Auditoria-Geral.
V- MÉTODOS E TÉCNICAS A SEREM EMPREGADAS Levantamento de dados utilizando para a extração os sistemas informatizados institucionais.
Aplicação de Procedimentos de Auditoria (Check list)
Realização de entrevistas
Exame Físico ou Contagem Física
Circularização
Exame de documentação original (processos, notas fiscais, etc.)
Conferência de Cálculo
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Outros. Especifique: ___________________________________________________________________
Tipo de amostragem: ______________________________________________________________________
VI- RECURSOS A SEREM UTILIZADOS Humanos:
Materiais:
Tecnológicos:
Financeiros:
VII- CRONOGRAMA
Fase Descrição Início Término
1 Planejamento dos trabalhos
2 Execução dos procedimentos de auditoria
3 Elaboração das constatações e recomendações no relatório
TICK-MARKSa) Conforme documento original examinado ( Ø )
b) Conforme registro do sistema informatizado ( )
c) Conferido ( )
d) Cálculo conferido ( Σ )
e) Ponto de relatório ( X )
Belo Horizonte, de de 20
ASSINATURAS DA EQUIPE DE AUDITORIA _____________________________________ ____________________________________