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São Paulo, 16 de Dezembro de 2011 a 16 de Janeiro de 2012| Ano XIII - Nº148 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIA www.globalnews.com.br Totalmente online! Chegou ao Brasil novas técnicas para tratamento de aneurisma cerebral Agronegócios leva a classe C do interior a liderar todos os índices de consumo no país MEC corta mais de 2,8 mil vagas para curso de saúde Premiação dos Melhores Empreendedores de 2011 M inistério da Educação cor- tou mais de 2.794 vagas de 153 graduações na área da saúde, nos cursos de Biomedicina, Nu- trição e Fisioterapia. ....................................... Pág. 7 D e 2007 a 2011 o interior de São Paulo ganhou 700 mil lares classe C. O que passou a responder por 41% do total das compras no Brasil. ..............................................Pág. 6 O novo dispositivo tem como meta evitar que aneurismas gi- gantes estourem as artérias causan- do Acidente Vascular Hemorrágico. ...............................................Pág.7 A classe empresarial ajuda a promover a riqueza e geração de renda em nosso país, e uma homenagem como esta, fortalece a vontade de continuar empreendendo e seguir em frente. Ao todo 11 empresários que se destacaram ao longo desse ano receberam o troféu “Empreendedores do Ano 2011”. ................................................................................................................................................................................ Pág. 03 Carlos Alberto Baumgart, Arminda Licco, Glorinha Baumgart e Leonardo Placucci. Ao lado Jair Rodrigues anima o público. M antendo a tradição, a comemo- ração do aniversário da Asso- ciação Comercial de São Paulo (ACSP) foi marcada por uma missa na Igreja Beato José de Anchieta, no Pátio do Colégio, fundada em 1894, a ACSP completa 117 anos de existência dia 7. Após a missa comemorativa, houve a inauguração da iluminação do Pátio do Colégio com as apresentações musicais e queima de fogos. ................................................... Pág. 02 Alencar Burti, Lincon Pereira, Dom Fernando Figueiredo, Rogério Amato, Afif Domingos e Dorival Dourado O Natal iluminado dos 117 anos da ACSP Lino/GN Lino/GN

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São Paulo, 16 de Dezembro de 2011 a 16 de Janeiro de 2012| Ano XIII - Nº148 | Diretor Responsável: Cantulino Almeida CORTESIAwww.globalnews.com.br Totalmente online!

Chegou ao Brasil novas técnicas para tratamento

de aneurisma cerebral

Agronegócios leva a classe C do interior a liderar todos os índices de consumo no país

MEC corta mais de 2,8 mil vagas para curso de saúde

Premiação dos Melhores Empreendedores de 2011Ministério da Educação cor-

tou mais de 2.794 vagas de 153 graduações na área da saúde, nos cursos de Biomedicina, Nu-trição e Fisioterapia.

.......................................Pág. 7

De 2007 a 2011 o interior de São Paulo ganhou 700 mil

lares classe C. O que passou a responder por 41% do total das compras no Brasil.

..............................................Pág. 6

O novo dispositivo tem como meta evitar que aneurismas gi-

gantes estourem as artérias causan-do Acidente Vascular Hemorrágico.

...............................................Pág.7

A classe empresarial ajuda a promover a riqueza e geração de renda em nosso país, e uma homenagem como esta, fortalece a vontade de continuar empreendendo e seguir em frente.Ao todo 11 empresários que se destacaram ao longo desse ano receberam o troféu “Empreendedores do Ano 2011”.

................................................................................................................................................................................Pág. 03

Carlos Alberto Baumgart, Arminda Licco, Glorinha Baumgart e Leonardo Placucci. Ao lado Jair Rodrigues anima o público.

Mantendo a tradição, a comemo-ração do aniversário da Asso-ciação Comercial de São Paulo

(ACSP) foi marcada por uma missa na Igreja Beato José de Anchieta, no Pátio do Colégio, fundada em 1894, a ACSP completa 117 anos de existência dia 7. Após a missa comemorativa, houve a inauguração da iluminação do Pátio do Colégio com as apresentações musicais e queima de fogos.

................................................... Pág. 02Alencar Burti, Lincon Pereira, Dom Fernando Figueiredo, Rogério Amato, Afif Domingos e Dorival Dourado

O Natal iluminado dos 117 anos da ACSP

Lino/GN

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Dezembro de 2011 02GLOBAL NEWS

Apoi

o Distribução: nas bancas, prédios, comércios, nas lojas dos Shopping Center Norte e Lar Center, no Clube Esperia e Acre Clube. Remetido, também, a assinantes e ao Mailing List da Associação Comercial de São Paulo e também para assinantes em outros estados.

Global News Editora Ltda. Rua Salete, 345 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02016-001 Telefone (11) 2978-8500 - Fax: (11) 2959-1784 Novo site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Responsável: Cantulino Almeida (MTB 40.571) Diagramação: Juliana Gardusi de Faria Jornalismo: Regina Elias (MTB 40.991)Publicidade: Marina Crisostemo Circulação: Daniela Crisostemo Almeida. Produção e Acabamento: Global News EditoraTiragem: 30.000 - Para anunciar ligue: (11) 2978-8500Assessoria Jurídica: Dra Cassiana Crisostemo de Almeida e Dr. Rômulo Barreto de Souza.

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vínculo empregaticio com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores do jornal. É vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Cantulino AlmeidaDiretor Responsável

EDITORIAL

Ano XIII - Nº 148 - (11) 2978-8500

GLOBALIZAÇÃO MADE IN BRAZIL

ACSP comemora seus 117 anos, inaugurando o natal iluminadoA entidade comemorou seu aniversário e fez uma festa para celebrar sua história na defesa da livre iniciativa

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Novo status do país e ofensiva interna-cional de empresas

brasileiras exigem profis-sionais com visão global. Duas décadas depois de abrir mercados, o País já encara a globalização como aliada. Antes vilã por fe-char empresas e provocar desemprego, hoje ela reme-te aos emergentes do Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) e às multinacionais brasileiras. Na nova etapa da globalização, a posição defensiva dos anos 90 deu lugar à ambição. Mais de 800 corporações nacionais atuam no exterior, com in-vestimento superior a US$ 100 bilhões – só em 2008 foram US$ 20 bilhões. Não são só as empresas do País que estão em alta. Apesar de a quantidade de profissionais com perfil global no Brasil ainda ser pequena, eles são muito valorizados lá fora. O executivo daqui teve de se adaptar a um cenário volátil. Pelas crises eco-nômicas, tem facilidade de se relacionar e é mais oci-dentalizado do que outros do Brics. A reação à crise financeira reforçou proje-ções do Brasil como po-tência econômica em 2020. Mas, para chegar lá, o País precisa de profissionais de visão global, preparados para competir e liderar. Quem pensa que só a fa-culdade é suficiente estará em desvantagem. É preciso ter perspectiva global, de profissionais que analisem, entendam e interfiram no mundo. No mercado com-petitivo em que vivemos, o profissional tem que se qualificar ao máximo den-tro dos parâmetros de sua profissão, pois assim ele terá mais chance de entrar

no mercado internacional. Com a globalização, muita coisa mudou nos últimos anos em nosso país, com a era da informática, da tecnologia digital, enfim, com um mundo mais dinâ-mico, as escolas, faculda-des tiveram que se adaptar ao novo modelo, com uma qualificação superior e de grande ênfase em priorizar o aluno nesse novo forma-to. As novas tendências fi-zeram também com que o país crescesse, se tornasse mais competitivo e mais agressivo lá fora, expor-tando, mostrando o nosso potencial e todos esses fa-tores contribuíram para que nossos jovens de destacas-sem em suas profissões ao padrão do mundo moder-no, que é bem mais intenso em outros países que detêm tecnologia ímpar. Portanto, é de suma importância que nossos governantes priori-zem cada vez mais nossa educação, visto que nossos jovens têm potencial para competir em qualquer mer-cado. A educação é a ban-deira que alavanca o pro-gresso, que abre as portas para um mundo melhor, mais digno e assim menos desigual. Na era da globa-lização, o Brasil tem que avançar ainda mais em sua economia, em sua educa-ção, em seu agronegócio e principalmente em sua po-lítica. Uma política mais humana, mais verdadeira e séria para alcançarmos o ápice do que realmente deve ser o Estado Demo-crático de Direito.

Mantendo a tradição, a comemoração do ani-versário da Associação

Comercial de São Paulo (ACSP) foi marcada por uma missa na Igre-ja Beato José de Anchieta, no Pátio do Colégio, fundada em 1894, a ACSP completa 117 anos de exis-tência dia 7. Após a missa comemo-rativa, houve a inauguração da ilu-minação do Pátio do Colégio com as apresentações musicais e queima de fogos.

“Acender as luzes e iluminar a cidade representa que a confian-ça e esperança estão presentes em nossos corações”, lembrou o bis-po da Diocese de Santo Amaro, dom Fernando Antônio Figueire-do, ao iniciar a cerimônia. “Que a paz reine e a mensagem de Deus nos mostre sempre o caminho e a verdade. A solenidade come-morativa deste ano contou com a presença de Rogério Amato, pre-sidente da ACSP, de Guilherme Afif Domingos, vice-governador do Estado de São Paulo, do vice--presidente-coordenador insti-tucional das sedes distritais da ACSP, e dirigentes da ACSP e representantes das distritais.

A celebração foi presidida por dom Fernando Antônio Figueiredo e concelebrada pelo padre Carlos Alberto Contieri, com participação do Coral Shola Cantorum do Pateo do Colégio. O ato religioso antece-deu a inauguração da iluminação natalina da sede da ACSP e todo o entorno do Pátio do Colégio. O presidente da ACSP, Rogério

Amato, destacou a satisfação em fazer parte da instituição e resumiu sua função como uma responsabi-lidade prazerosa.

Amato e o padre Carlos Alber-to Contieri acenderam a ilumina-ção que decorou os doze andares do prédio da ACSP, o contorno do Pátio e todo o entorno, em harmo-nia com uma queima de fogos. O presidente da ACSP aproveitou a

ocasião para desejar a todos os co-laboradores e associados da ACSP um natal repleto de paz, harmonia e esperança.

Em defesa da livre empresa, do empreendedorismo e da evolução socioeconômica e cultural do País, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) lançará, no primeiro trimestre de 2012, mais um serviço em favor do avanço da cidadania no Brasil: o Gastômetro. Lino/GN

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www.globalnews.com.br Totalmente online Dezembro de 2011 03

Noite de Premiação dos Empreendedores do Ano 2011Em uma linda e emocionante noite, em reverência ao êxito do trabalho dos melhores empreendedores que foram destaque em seus segmentos neste ano

A Associação Comercial de São Paulo promove jantar de premiação dos

empreendedores do ano da Zona Norte e Centro 2011. A festiva aconteceu no Clube Esperia, no último dia 6, com coquetel, jan-tar e shows de Toquinho e Jair Rodrigues. O mestre de cerimô-nia, Luciano Faccioli foi uma das estrelas da noite.

A confraternização, organi-zada pela ACSP,distritais Norte, Vila Maria e Centro, contou com inúmeras personalidades de di-versos segmentos.

O superintendente João Bico da Distrital Norte comandou o evento com o apoio dos superin-tendentes das distritais Vila Ma-ria, Enio Gomes e Luís Alberto Pereira- Centro.

O vice-presidente coorde-nador geral das sedes distritais, Roberto Mateus Ordine fez a en-trega das homenagens.

Pois a ACSP completou 117 anos em defesa da livre iniciativa e uma das diversas atribuições da entidade é reconhecer o trabalho de empresas e empreendedores que desenvolvem e geram a ri-queza ao nosso país.

Os empreendedores homena-geados são: Glorinha Baumgart, Cássio Luiz Caccia, Adriano Castanho, Rodrigo Callado, Luiz Carlos Kechichian, Leonardo Placucci, Amauri Gouveia, Paulo Roberto Cesso, Marcio Azevedo Geron, Solange Tsukimi Hayashi Congo, Antonio de Souza Neto.

Foi uma festa muito alegre, repleta de emoções, com o per-feito atendimento do Buffet Al-gazarra. Para o encerramento a bateria da escola de samba X-9 Paulistana deu lindo show.

Lino/GN

Regina Elias

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Dezembro de 2011 04GLOBAL NEWS

Saúde em Foco

O Azeite de oliva auxilia na prevenção de derramesAlém de saboroso e nutritivo o azeite de oliva ajuda na parte cardiovascular e diminui o colesterol ruim

Esclerose múltipla ganha mais opções de tratamentoDroga em cápsula foi lançada, novo remédio é de uso oral e ataca as células do sistema central

Divulgação

Acaba de ser lançado no país o primeiro de uma série de novos re-

médios por via oral para tratar a esclerose múltipla, doença do sistema nervoso que atinge cer-ca de 30 mil brasileiros.

Hoje, o tratamento é feito com injeções, que podem ser tomadas de forma semanal, a cada 48 horas ou todo dia, de-pendendo do caso.

A vantagem do remédio em cápsulas é óbvia para o pacien-te, que se livra das injeções e de efeitos colaterais da medica-ção atual, como sintomas simi-lares aos da gripe.

Os tratamentos têm por obje-tivo reduzir a ocorrência de perí-odos de crise, em que os sintomas da esclerose - perda de equilíbrio, mobilidade, sensibilidade, dores, entre outros - manifestam-se de forma mais forte.

Acredita-se que a esclerose múltipla aconteça porque as

células de defesa da pessoa co-meçam a atacar os neurônios, as células do sistema nervoso, destruindo seu revestimento, a mielina. Os danos à mielina e ao nervo dificultam a passa-gem dos impulsos elétricos e causam os sintomas da escle-rose. Cada pessoa tem um rit-mo na progressão da doença, a qual, em estágio avançado, pode trazer complicações pela falta de mobilidade, de contro-le urinário e pela dificuldade de engolir alimentos.

O interferon, remédio inje-tável usado hoje, tem uma ação anti-inflamatória e protege o cérebro contra maiores danos nervosos. Isso previne as cri-ses periódicas sofridas pelos pacientes.

As novas drogas agem so-bre as células de defesa. A que foi lançada agora no país, chamada de Gilenya (fingoli-mode) e produzida pela No-vartis, impede que alguns linfó-citos (células do sistema imune) saiam dos linfonodos, onde eles são produzidos.

Segundo a neurologista Ma-ria Cristina Giacomo, esses lin-fócitos têm uma ‘memória’ das células nervosas que são alvo dos ataques. Essa lembrança os torna mais eficientes para reco-nhecer e atacar as células.

‘A droga sequestra os lin-fócitos pré-marcados contra o sistema nervoso, eles ficam

retidos’, diz a neurologista, que dá apoio médico à Abem (Associação Brasileira de Es-clerose Múltipla) e trabalha no ambulatório de esclerose múl-tipla da Faculdade de Medicina do ABC.

Como o remédio é novo, ainda estão sendo acompanha-dos os seus efeitos colaterais. Segundo Giacomo, como parte dos linfócitos é tirada de circu-lação, é possível um aumento de infecções oportunistas. ‘É preciso monitorar os linfócitos periodicamente.’

No entanto, ela destaca a vantagem da via oral, já que a necessidade de tomar injeções e os efeitos colaterais do inter-feron reduzem a adesão dos pa-cientes ao tratamento. ‘É mais uma opção para pacientes que não se tratavam por causa da agulha ou não respondem ao medicamento convencional.

O custo do remédio deve ser de R$ 7.039 por mês. Gia-como espera que a droga, as-sim como a atual, fique dispo-nível no SUS em 2012.

Outra droga por via oral, o Surge uma luz

para os pacientes com esclerose

múltipla, o tratamento via oral reduz efeitos

colaterais.

O Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Mé-dica de Bordeaux, na

França, provaram que o óleo da azeitona tem mais uma qualidade além das que conhcemos, ele atua na proteção do acidente vascular cerebral, o popular derrame. O estudo francês foi realizado com mais de 7 mil sexagenários e du-rou cinco anos. Na comparação dos resultados, os indivíduos que eram consumidores regulares do azeite apresentaram um risco 41% menor de um AVC. “Algu-mas de suas substâncias, como os compostos fenólicos e a vitamina E, agem como antioxidantes”, conta a nutricionista Mariana Del

Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Ou seja, combatem os danosos ra-dicais livres, moléculas que, em

excesso, estão relacionadas a processos degenerativos, resul-

tando em problemas cardiovas-culares como o derrame, entre outros males. “Esse óleo tam-bém possui gordura monoinsa-turada, que, se consumida no dia a dia, parece diminuir os ní-veis de LDL, o colesterol ruim”, completa Mariana.

Proteção que vem do pé

O azeite de oliva só é riquís-simo em compostos contra a oxi-dação por causa de sua origem. Na contramão de outros óleos, ele é feito do próprio fruto, e não dos grãos ou do caroço, como é o caso daqueles de girassol ou de milho. Faz diferença. Na olivei-ra, como a azeitona fica comple-

tamente exposta ao ar, a natureza dá um jeito de ela se proteger da ação do oxigênio, capaz de estra-gá-la. Daí a produção de mais an-tioxidantes. “E, durante a fabri-cação, a primeira prensa desses

O azeite de oliva consumido cru,

oferece inúmerasvantagens para todo o corpo.

dimetil fumarato, do laborató-rio Biogen Idec, já passou por testes de fase 3 (os últimos an-tes da liberação do remédio no mercado).

Ele reduz a ação inflama-tória detonada pelo sistema imune e que ataca as células do sistema nervoso central, re-duzindo os episódios de crise. Ainda há mais uma substância em teste, também por via oral, que age nas células de defesa. A teriflunomida, da Sanofi--Aventis, já passou por estudos de fase 3.

frutos é sempre a mais saudável, porque extrai uma maior quanti-dade dessas substâncias defenso-ras”, explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Asso-ciação Brasileira de Nutrologia.

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www.globalnews.com.br Totalmente online Dezembro 2011 05

LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSOPresidente da OAB-SP, Advogado criminalista, mestre e doutor pela USP

CONSTITUCIONALIDADE E LEGITIMIDADE DO EXAME DE ORDEM

Novas técnicas para tratamento de aneurisma chega ao Brasil

As lacunas deixadas na preparação do bacha-rel em Direito dentro

das instituições de ensino fi-caram expostas nas suces-sivas edições do Exame de Ordem, com média da repro-vação acima de 80%. No en-tanto, a queda na qualidade do ensino jurídico não é fenôme-no recente, vem se registrando desde a década de 70 e con-solidou-se com a sanção do novo Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94), que condicio-na a aprovação no Exame de Ordem como meio de acesso à profissão de advogado.

A decisão do Supremo Tri-bunal Federal pela manuten-ção do Exame de Ordem re-ferenda seu importante papel de salvaguar-da da Advo-cacia brasi-leira. Em seu voto, o mi-nistro Marco Aurélio, re-lator do pro-cesso, trou-xe à tona a discussão sobre a abertura indiscriminada de cursos jurídicos no Brasil ,, totalizando 1.174 em todo o país, e seu impacto negativo sobre a massa de bacharéis formados, totalizando 87 mil por ano: “Vende-se o sonho e entrega-se o pesadelo: após cin-co anos de faculdade, o bacha-rel se vê incapaz de ser aprova-do no exame de conhecimentos mínimos da Ordem, condição imposta para que possa exercer a advocacia e, com essa, prover a própria subsistência. A ale-gria do momento trasmuda-se em drama pessoal. A reflexão sobre essa realidade cabe não só ao Supremo, mas também à sociedade brasileira”.

O voto do relator também esgota o debate se o Exame de Ordem configuraria uma espé-cie de reserva de mercado de

trabalho, tese rechaçada pela mais alta Corte do país. Pelo arcabouço legal brasileiro, a liberdade de exercer uma pro-fissão está atrelada a deter-minadas qualificações, sendo que algumas profissões tem função pública, como a do ad-vogado, que quando exercida com imperícia pode lesar os direitos dos cidadãos, promo-ver a injustiça e trazer danos à paz social.

Sendo indispensável à administração da Justiça, como estabelece o art. 133 da Constituição Federal, a função exercida pelo advo-gado no tripé da Justiça é es-sencialmente coletiva. Dessa forma, ao buscar assegurar competência mínima para o

exercício des-se múnus pú-blico, a OAB está atuando no sentido de evitar danos à sociedade, uma vez que a maioria dos

cursos jurídicos não assegu-ra o devido preparo para o exercício profissional.

O ministro Marco Aurelio argumentou de forma precisa que “ o direito à liberdade de acesso e exercício profissio-nal não se esgota na perspec-tiva individual. Consigno que o exame da Ordem atesta co-nhecimentos jurídicos, o que o faz congruente com o fim pretendido – o de proteger a sociedade dos riscos relativos à má operação do Direito”.

A vitória unânime da OAB no Supremo Tribunal Federal, quVe reconheceu tanto a consti-tucionalidade do Exame; quan-to a legitimidade da Ordem para aplicá-lo, deixa evidente a importância de qualificar o advogado, um operador do di-reito essencial à democracia e à cidadania

Chegou ao Brasil uma nova técnica para tratar aneurismas e evitar que

eles estourem, causando uma hemorragia cerebral que leva à morte em até metade dos casos.

O procedimento, que leva 20 minutos, é feito por cate-terismo (e pouco invasivo). O médico insere, pela virilha, um dispositivo parecido com os stents usados para abrir artérias entupidas. O tubo, uma malha de metal, é colocado na artéria do cérebro onde está o aneuris-ma e desvia o fluxo de sangue. Isso faz a “bolha” murchar.

A primeira operação com o dispositivo foi feita no Paraná, em agosto. Ao menos outras quatro já foram realizadas des-de então no país. O aneurisma é uma bomba-relógio no cérebro. Pode passar anos sem causar sintomas e estourar de repente, causando morte súbita. Até 55 da população tem um.

O problema é causado por uma fraqueza na parede da ar-téria, que forma uma bolha e vai se enchendo de sangue. O aneurisma gigante (com mais de 25 mm), caso em que o novo dispositivo é mais indicado, é o que tem o pior prognóstico, se-gundo o neurointervencionista Eduardo Wajnberg, do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio.

Segundo o Wajnberg, a nova técnica é a primeira que trata a causa do problema, e não só a conseqüência. Os tratamentos usados até agora são a cirurgia aberta, em que um clipe é colo-cado para controlar o aneurisma e o preenchimento da bolha com micromolas de platina. O último é feito por cateterismo, mas pode permitir a volta do problema quando o aneurisma é grande.

O stent é acomodado como um revestimento que reforça a artéria e vai sendo incorporado a ela, diz Wajnberg.

“Trabalhamos preliminares indicam até 95% de cura depois

de um ano.” O neurointervencio-nista Carlos Abath pondera que ainda não há confirmação dos resultados a longo prazo. O prin-

cipal risco do tratamento é o fato de o dispositivo levar seis me-ses para “fechar” o aneurisma, e nesse tempo, ele pode romper.

Queda na qualidade do

ensino jurídico não é fenômeno

recente.

Dispositivo evita que aneurismas gigantes estourem as artérias, o que causa um acidente vascular hemorrágico

Divulgação

Page 6: Global News

Dezembro de 2011 06GLOBAL NEWS

Economia e Agronegócio

A classe C bate recorde nas compras com renda do campo na região de Ribeirão Preto

Agronegócios levam a classe C do interior a aumentar e liderar consumo em todo o país

Brasil reduz juros para manter financiamento, e estimular a demanda por crescimento econômico

Sustentado pela renda do agronegócio da cana-de--açúcar, o interior paulis-

ta foi a região que mais ampliou gastos com alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza neste ano, à frente até dos mer-cados “queridinhos” do consu-mo, como o Nordeste e o Centro--Oeste. O desembolso com esses itens cresceu 14,8% no interior do Estado de São Paulo no pri-meiro semestre em relação a igual período de 2010, revela pesquisa exclusiva da Kantar Worldpanel.

Enquanto isso, as vendas na-cionais desses produtos aumen-taram, em média, 10,4% entre janeiro e junho deste ano. No Nordeste e no Centro-Oeste, o consumo subiu 11,7% em cada região. “Foi a primeira vez des-de 2007 que o interior de São Paulo registrou a maior taxa de crescimento de consumo de itens vendidos nos supermercados em relação às demais regiões do País”, observa Christine Pereira, diretora comercial e responsável

pelo estudo. Semanalmente, a empresa especializada em pes-quisa domiciliar visita 8.200

lares em todo o País para radio-grafar o consumo de uma cesta com cerca de 100 produtos.

Pela pesquisa, no primeiro semestre, a quantidade comprada de produtos não básicos aumen-tou 10,2% no interior paulista e 6% no País, ao passo que o

consumo de básicos caiu 3,1% no interior de São Paulo e su-biu 0,3% na média de todas as

regiões. Os maiores aumentos nos volumes no interior paulis-ta foram para bebidas (7,6%), limpeza (6,5%) e perfumaria (5,8%).

Só as quantidades compradas de detergente líquido, sorvete e cerveja, por exemplo, cresceram

142%, 101% e 71%, respecti-vamente, no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo

semestre do ano passado.Cada vez que uma família

do interior de São Paulo foi às compras de comida, bebida e artigos de higiene e limpeza ela gastou R$ 16,64, cifra 14,4% maior que a média do País (R$ 14,59). O desembolso médio da

família de classe C do interior paulista, de R$ 16,11, superou o gasto médio do brasileiro no 1.º semestre. Classe C. Christi-ne atribui o crescimento excep-cional do consumo do interior paulista ao aumento do número de famílias da classe C, aque-las com renda mensal entre R$ 2.180 e R$ 5.450. “A classe C é forte no interior de São Paulo e as classes D e E no Norte e Nordeste”, ressalta a executiva. As classes D e E têm renda de até R$ 2.180, segundo os crité-rios usados na pesquisa.

De 2007 para 2011, o interior de São Paulo ganhou 700 mil la-res da classe C, o dobro do acrés-cimo que houve no mesmo perí-odo na Grande São Paulo (350 mil) para essa classe de renda, diz Christine. Com isso, essas fa-mílias da classe C do interior de São Paulo passaram a responder por 47% do consumo de alimen-tos, bebidas e produtos de higie-ne e limpeza da região, ante 41% do total das compras no Brasil.

O cenário catastrófico de 2008 ainda está longe de acontecer, porém o crédito escasso no mundo, junto da crise atual já deixa especialistas em alerta

A crise européia deixou o crédito mais escasso no mundo nas últimas

semanas. Por ora, ninguém vê reedição do cenário catastrófi-co de 2008, quando os emprés-timos secaram imediatamen-te depois da quebra do banco Lehman Brothes nos Estados Unidos. Mas situação preocupa e, segundo especialistas, pode piorar. Esse risco levou o gover-no brasileiro a adotar medidas preventivas para estimular os fi-nanciamentos na economia. En-tre elas, a nova redução da taxa básica de juros (Selic) que na semana passada, caiu de 11,5% para 11% ao ano.

O economista-chefe do ban-co Santander no Brasil, Mau-rício Molan, lembra que, de

agosto para cá, o custo médio de linhas internacionais de crédito triplicou. “Saiu de Libor (taxa de juros de referência do mer-cado internacional) mais 0,5% para Libor mais 2% ao ano. Ou seja, saltou de 1% para 3% ao ano”, afirmou.

Financiamento mais raro lá fora faz com que empresas bra-sileiras que costumavam tomar dinheiro emprestado em outras praças se voltem para o mercado brasileiro. Com mais demanda, o custo tende a subir.

O diretor corporativo de controladoria do Itaú, Rogério Calderon, diz que, “por enquan-to” não há efeitos aqui dentro. “As únicas linhas que poderiam eventualmente rarear no merca-do internacional com reflexo no

Brasil, seriam as de trade finan-ce (comércio exterior), mas o Banco Central já tem declarado ser capaz de supri-las, caso se faça necessário”, argumenta.

Isso não significa que a ba-

talha esteja vencida. Longe dis-so. “Diria que a crise atual é até pior que a crise de 2008”, afirma o presidente da associação Bra-sileira de Bancos (ABBC, uma

entidade que reúne as institui-ções de pequeno e médio porte), Renato Oliva. “Como aquela foi muito aguda e pegou todo mun-do de surpresa, as soluções para revê-la foram tomadas em con-junto pelos governos”, completa.

Por causa desse risco des-crito por Oliva, o governo bra-sileiro decidiu agir preventiva-mente nas últimas semanas para irrigar o mercado de crédito. Afrouxou, por exemplo, algu-mas medidas conhecidas como macroprudenciais, adotadas no fim do ano passado. Naquele momento, as medidas do go-verno como objetivo esfriar a concessão de financiamentos em vários setores da economia, como o automobilístico.

Ao abrir o caminho para o

barateamento e a ampliação de prazos para empréstimos, o go-verno espera estimular a deman-da e, por tabela, o crescimento econômico.

Afinal, o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar em 2011 bem menos do que a mé-dia que o mercado esperava. Em janeiro, a média das projeções apontava para uma expansão de 4,5%. Na semana passada, a pre-visão estava em 3,1%.

Ainda assim, há dúvidas so-bre eficácia das medidas, uma vez que o grau de endividamen-to dos brasileiros já começa a preocupar alguns especialistas. Por esse raciocínio, indaga-se se as pessoas teriam disposição e condições de pegar ainda mais dinheiro emprestado.

O PIB deve avançar em 2011 bem menos

que a média das projeções anteriores.

Divulgação

Page 7: Global News

www.globalnews.com.br Totalmente online Dezembro 2011 07

Com alta nas vendas, empreendedores se dizem otimistas, mas seguem com cautela por causa da crise mundial

Micro e pequenas empresas investem e faturam no fim de ano

MEC corta mais de 2,8 mil vagas de cursos de saúde

Expectativa de vida no Brasil passa para 73,4 anos segundo o IBGE

Bancos ganharão em Janeiro um novo endereço eletrônico

O Ministério da Educação (MEC) cortou mais 2.794

vagas de 153 graduações na área da saúde, corresponden-tes aos cursos de Biomedici-na, Nutrição e Fisioterapia, que apresentaram desempenho insatisfatório na última avalia-ção nacional. Eles obtiveram notas entre 1 e 2, em uma es-cala que vai até 5.

O ministério também vai supervisionar todas essas gra-duações. Entre os cursos, 17 estão em instituições de ensino no Estado de São Paulo.

As medidas foram publica-das no Diário Oficial da União. É o terceiro anúncio de redu-ção de vagas que o governo faz

desde a divulgação dos resulta-dos da avaliação deste ano.

No corte anunciado ontem, a maior baixa foi nos cursos de Fisioterapia: 74 deles perde-ram 1.211 vagas. Em Nutrição, 50 graduações terão de reduzir 772 vagas e, no caso de Bio-medicina, 29 cursos ficam sem 811 vagas.

Todos os cursos apresenta-ram resultado insatisfatório no Conceito Preliminar de Curso (CPC), índice criado em 2008 e divulgado anualmente pelo ministério. O CPC serve para medir a qualidade dos cursos de graduação do País e vai de 1 a 5. As notas 1 e 2 são consi-deradas insuficientes.

A esperança de vida ao nas-cer aumentou em 3 meses

e 22 dias no Brasil, na passa-gem de 2009 para 2010, se-gundo as Tábuas Completas de Mortalidade, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE). A expectativa de vida ficou em 73,4 anos. O aumento foi de 3 anos e 10 dias em relação a uma década atrás. Já a taxa de mortalidade infantil no Bra-sil foi estimada em 21,64 por mil nascidos vivos em 2010, o equivalente a uma redução de 28,03% em relação ao pa-tamar de 2000.

“Os homens são 90% dos óbitos violentos, que afetam principalmente os adultos de 20 a 35 anos de idade. Isso faz com que a expectativa de vida deles não cresça tanto quan-to poderia, já que são mortes evitáveis”, diz Fernando Al-buquerque, pesquisador do IBGE. A idade com probabili-dade de morte maior é aos 22 anos. A possibilidade de um homem morrer nessa idade foi 4,5 vezes maior do que a de uma mulher. Com o avanço da idade, diminui a diferença para os riscos de morte entre homens e mulheres.

Correntistas que usam a internet para fazer

transações financeiras serão orientados, a partir de janei-ro, a usar um novo endereço eletrônico para acessar a pá-gina dos seus bancos em todo o país. Em vez do tradicional www.nomedobanco.com.br, os correntistas digitarão www.nomedobanco.b.br, ou seja, o “com.br” deverá ser trocado pelo “b.br”.

A alteração nos endere-ços dos sites dos bancos visa criar o que os técnicos em informática chamam de “nova camada de segurança”

para proteger os sistemas de transações financeiras on--line e combater o phishing (furto de dados pessoais pela internet).

A criação do domínio com o “b” é uma iniciativa entre o CGI.br (Comitê Gestor da In-ternet), que regula a internet no país, e a Febraban (Fede-ração Brasileira de Bancos).

Para usar um eletrôni-co com o domínio “b.br”, a instituição financeira terá de comprovar sua atividade jun-to ao CGI e junto ao NIC.br (Núcleo de Informação e Co-ordenação do Ponto BR).

“Se as vendas de fim de ano forem iguais às de 2010, já estará muito

bom”. Esse é o pensamento da em-presária Viviane Vieira, uma das sócias da Farfalle, loja de roupas femininas em Belo Horizonte. Ela, assim como a maioria, em-presários brasileiros, fala de for-ma positiva sobre a expectativa de vendas para as festas de final de ano, mas admite certa cautela por conta dos reflexos da crise econômica mundial.

A consultora da Fecomercio de São Paulo, Fernanda Della Rosa, avalia que o crescimento econômico no Brasil segue posi-tivo, mas que o cenário mundial é de preocupação com a crise financeira e até mesmo de retra-ção da economia. Mas para ela, mesmo que o Natal de 2011 não seja igual ao de 2010, conside-rado o melhor da última década - com crescimento de 7,6% em relação a 2009 -, as perspectivas para este ano são boas.

Segundo o coordenador na-cional de comércio varejista do Sebrae, Ricardo Vilela, os rumo-res de crise estão nos noticiários e por isso deve-se manter aten-ção. Mas ele acredita que o co-mércio reagirá bem. “Principal-mente com a ajuda das medidas do governo, como baixar as ta-xas de juros e reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de alguns artigos”, explica.

Na opinião de Vilela, muita gente deve optar por suas compras de Natal e Ano Novo buscando produtos mais baratos e evitando fazer gastos que provoquem en-dividamento a longo prazo.

Para não ocorrer como em 2010, quando muitos comer-ciantes ficaram sem mercadorias de reposição por conta do cres-

cimento nas vendas, a lojista Viviane Vieira se preparou e aumentou o estoque em 50%. “Este é um período diferencia-do, pois as clientes buscam rou-pas de festa, como vestidos com muito branco e brilho”, conta a empresária, que espera manter os mesmos níveis de venda do Natal passado, quando obteve fa-turamento 12% maior do que em outros períodos do ano. Por outro lado, ela admite que os clientes ainda estão tímidos nas compras.

Com aumento nas vendas, ou apostando no crescimento, os donos de micro e pequenas empresas costumam investir na contração de funcionários. A estimativa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é de que sejam criados cerca de 160 mil empregos tem-porários – 70% deles no comér-cio –, para o período de Natal e Ano Novo no país.

O crescimento no número de vagas temporárias é uma re-alidade para Danielle Bastardo, gerente-proprietária da Panifi-cadora Vitoriosa, em Brasília. Ela tem 16 funcionários e bus-ca a contratação de outros três atendentes. Além de serviço de padaria e lanches, o estabeleci-mento faz ceias para as festas de fim de ano.

“Para aumentar a venda, apostamos em duas estratégias. Melhoramos o cardápio ofere-cido e as embalagens. O prato é de plástico decorado, bonito e bem resistente, podendo ser reutilizado depois pelos clien-tes”, explica. A outra estratégia de Danielle, que espera acrés-cimo nas vendas entre 12% e 13% em relação ao ano passa-do, é investir nos funcionários. Para isso, criou um plano de

incentivo aos empregados. Aquele que conseguir vender mais ceias re-ceberá um bônus de R$ 200 no sa-lário e mais 5% do valor do prato.

Já a empresária mineira Glau-ce Mara Soares, dona de uma franquia de O Boticário em São Sebastião do Paraíso (MG), ga-rante estar bem preparada para incrementar os negócios. Ela, que deve abrir em breve uma segunda loja da marca de cosméticos, diz que está treinando 12 novos fun-cionários para suprir a demanda de final de ano e que metade dos temporários tende a ser efetivada no novo estabelecimento.

Apresentar serviços diferen-ciados também é uma boa estra-tégia para alavancar o acréscimo nas vendas. É isso que Stela Lo-bato, dona da Boobambu Aca-demia da Criança, em Brasília, está fazendo. A academia atende crianças de seis semanas a 12 anos de idade durante todo o ano, com atividades físicas e artísticas. Já nos meses de janeiro e julho, oferece o programa de colônia de férias, quando os pais podem dei-xar seus filhos por hora ou turnos.

Stela diz que, neste período, a procura aumenta bastante e ela se vê obrigada a duplicar o número de funcionários, passando de 26 para quase 50. Muitos dos moni-tores da colônia de férias acabam integrados ao quadro de funcioná-rios. A empresária diz ainda que, com o planejamento e os métodos trabalhados na academia, conse-gue receber crianças a partir de dois anos na colônia. “A maioria das empresas só atende a partir dos quatro anos. A nossa responsabi-lidade cresce, mas este serviço diferenciado também aumenta nosso faturamento”, conclui.

o que corresponderia a mais da metade do Estado de São Paulo.

Divulgação

Page 8: Global News

Dezembro de 2011 08GLOBAL NEWS

GAUDÊNCIO TORQUATOJornalista, professor titular da USP e consultor político.

O PARÁ E OS NOVOS DONATÁRIOS

A galeria de nossas gran-dezas começa com a di-mensão continental do

Brasil. Só quatro países - Rús-sia, Canadá, China e EUA - têm território maior. Fiquemos por aqui na comparação, pois é sa-bido que cada nação, mesmo estruturada sob a forma de fe-deração, como a nossa, abriga singularidades que explicam sua organização política e ins-titucional e sua divisão em mais ou menos unidades. Usar como referência os 8,5 milhões de km2 do nosso espaço ou se valer da dimensão territorial de algumas regiões para justificar a necessidade de expandir o número de Estados não é um critério que mereça crédito.

Vamos ao fato. Um gru-po de políticos quer repartir o Pará para criar mais dois Es-tados, Carajás e Tapajós. Pelo visto, fecha os olhos para esta continha feita pelo Ipea: o Pará tem hoje um superávit anual de cerca de R$ 300 milhões, já ex-cluídas as despesas da receita orçamentária. Carajás, se for criado, teria um déficit anual de R$ 1 bilhão e Tapajós, de R$ 864 milhões, enquanto o novo Pará começaria com um buraco de R$ 850 milhões. E por que alguns pretendem transformar a atual receita em estupenda despesa? A justificativa mais plausível aponta para o com-plexo da chupeta, a inclinação dos filhotes do patrimonialismo a mamar nas tetas do Estado.

A divisão do Pará, a ser submetida a plebiscito dia 11, é mais uma tentativa entre os 23 projetos de fracionar regiões que tramitam no Congresso e cuja motivação é preponderan-temente política: ampliar do-

mínios políticos regionais. Quase sempre as arrancadas legislativas desprezam princípios de raciona-lidade e viabilidade econômica para a divisão de Estados.

No caso da repartição do Pará, seria forjado um mapa de desi-gualdades: Carajás ficaria com 21% da população, 24% do ter-ritório e 33% das riquezas; Tapa-jós, com 58% do território, 15% da população e 11% das riquezas; e o Pará remanescente abrigaria 56% do PIB, 64% da população e apenas 17% do território. A dis-paridade apareceria também na esfera do desmatamento, gerando modelos de ocupação diferentes: Carajás, com alta concentração fundiária e enormes áreas de mi-neração, enfrentaria o risco de sérios conflitos (muita terra em mãos de poucos) nos 46% do ter-ritório desmatado; Tapajós, com grande concentração de assen-tamentos, teria só 7,8% de área desmatada e abrigando comuni-dades tradicionais e indígenas; o novo Pará contaria com 35% de área desmatada.

O argumento da igualdade só se sustenta na balança da políti-ca, eis que os novos entes ganha-riam máquinas governamentais: prédios, estruturas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciá-rio, milhares de funcionários - a serem certamente indicados pelos chefões eleitorais. De uma taca-da só, o País veria a expansão do Custo Brasil do Mandonismo Po-lítico no momento em que a socie-dade clama por uma gestão mais responsável da coisa pública.

Alguém argumentará: essa é a nossa cultura política. É ver-dade. Quanto mais extensos os braços do Estado, maiores serão os abrigos patrimonialistas onde impera a velha política. Ademais, estamos vivendo a era da política como empreendimento. Nunca se

viu tanta disposição (e ambi-ção) para disputar eleições. Por conseguinte, uma nova ge-ração de capitães hereditários sobe ao palco para reivindicar seu papel de atores na peça da democracia representativa. Não se nega a hipótese de o Brasil, mais adiante, abrigar um conjunto mais expressivo de Estados, estribado em crité-rios de equilíbrio econômico, político, social e geográfico, e sem abrir querelas para mágo-as, ressentimentos e descon-fianças, como as que parecem mover os sentimentos dos paraenses. Vale lembrar que desde o início do século 20 o País redesenha seu mapa: em 1913 tínhamos cinco Brasis, o setentrional, o norte-oriental, o oriental, o meridional e o cen-tral; em 1938 passamos a ado-tar a nomenclatura de regiões; em 1942 territórios foram cria-dos; até se chegar, em 1970, a modelo parecido com o atual, que foi ligeiramente alterado pela Constituição de 88.

Pausas, porém, se fazem necessárias para ajustar os ciclos. Em vez de pensar em criar mais Estados, o Parla-mento tem pela frente o desa-fio de equacionar problemas urgentes, como a guerra fis-cal, que consome as energias dos entes federativos. Agre-gar novos carros a um trem já desconjuntado é mais um empuxo para tirar a locomo-tiva dos trilhos.

A esta altura, a batalha pela divisão do Pará já abriu traumas na alma paraense. Há um senti-mento divisionista embalando corações das duas alas. Para cicatrizar as feridas será pre-ciso muito bálsamo. Ou seja, verbas, e não verbos. Ações, e não promessas.

Governo deixa brechas e estrangeiros aproveitam

Um ano e meio após o go-verno impor restrições, investimentos interna-

cionais exploram brechas da lei para continuar adquirindo pro-priedades rurais no PIS.Parecer da AGU (Advogacia-Geral da União) de agosto de 2010 difi-cultou a aquisição de grandes extensões de terras por empre-sas controladas por estrangeiros.

Mas foram identificados três casos de fundos voltados para in-vestimentos na comercialização de madeira, cujos, acionistas são es-trangeiros e que estão atuando no país após a ado-ção das restrições.

Esses grupos tentam contor-nar a legislação vigente por meio de estruturas nas quais os estran-geiros lideram os investimentos – o que pode lhes conferir peso para encabeçar decisões-, mas os brasileiros aparecem como só-cios majoritários.

Para especialistas, essas es-truturas envolvem riscos por-que não basta que os brasileiros tenham o controle no papel. É preciso que mandem, de fato, nos negócios.

“Se o brasileiro é controla-

Para frear investidor de fora, a lei começa agir e favorece brasileiros, aumentando exigências para compras

dor no papel, mas nas mãos de estrangeiros, o negócio pode ser considerado ilegal”, diz Lu-ciano Garcia Rossi, sócio do Pinheiro Neto Advogados.

O The Forest Company (TFC), que tem sede no paraíso fiscal de Guernesy, adquiriu terras no Pa-raná e em Minas Gerais em 2011.

A proposta indica que a tota-lidade dos recursos para a reali-zação dos investimentos virá do exterior. Mas parte do dinheiro

entraria no Bra-sil sob a forma de empréstimo a uma empresa constituída aqui e controlada por brasileiros. Essa companhia na-cional seria a sócia majoritá-ria dos negócios (com 51%).

Segundo especialistas, em-bora todo o dinheiro venha de fora, o modelo parece compa-tível com a legislação porque a injeção de capital seria con-tabilizada como dívida. Pela lei das companhias abertas, endivi-damento não conta para cálculo de controle.

O fundo Global Forest Pa-tners (GFP) também teve seu nome associado a uma transa-ção de terras em 2011.

Para evitar que estrangeiros

comprem mais terras, a lei

muda e favorece brasileiros.

Divulgação

Page 9: Global News

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Page 10: Global News

EducaçãoColégio Imperatriz Leopoldina realizou no dia 05

de novembro a 14ª Festa das Nações.

Dezembro de 2011 010GLOBAL NEWS

Como o tempo passa rápido! Parece que foi outro dia que estáva-

mos planejando uma maneira de atingir objetivos universais de paz e respeito às diferentes cul-turas e, então, planejamos um evento com este título. Agora já realizamos nossa 14ª festa. As primeiras foram muito tímidas, com a participação de poucas turmas. Lembramo-nos das bar-racas de comidas típicas impro-visadas, os guarda-sóis na praça de alimentação e o palco com teto de lona, tudo entre as obras do então chamado “Projeto CIL 2000”. Este ano, realizamos a ex-posição dos trabalhos nos lindos e iluminados corredores da área de laboratórios, utilizamos os laboratórios de Informática para realizar projeções e colocar os visi-tantes na rede de nosso Facebook e a praça de alimentação comportou, mais uma vez, nossas apetitosas barracas. É gratificante ter um espa-ço como a nossa quadra esportiva para os alunos se apresentarem e se-rem apreciados por seus familiares e sem dificuldades, poder oferecer aos visitantes um local como nosso bazar, para adiantar suas compras de Natal e fim de ano, formado por pessoas ligadas aos nossos alunos e ex-alunos, portanto, integrantes da “família CIL”, ter o grupo de tea-tro, sempre inovando e entretendo a platéia, e perceber que a cada ano a festa torna-se melhor e mais bonita.

O tema da 14ª Festa das Nações de 2011 foi “Contos e Tradições”.

Em uma reunião realizada

com o corpo docente, foram es-colhidos os seguintes países:

Brasil – para a Educação In-fantil e o Ensino Fundamental I.

Alemanha, com o conto “Os músicos de Bremen” – para os 6ºs anos.

Itália, com seus pintores, es-cultores, gladiadores e histórias tradicionais como Pinócchio entre outras – para os 7ºs anos.

Os 8ºs anos apresentaram toda uma gama mitológica com ninfas, elfos, sereias, deuses e heróis da Grécia e os 9ºs anos nos delicia-ram com histórias de reis, castelos e fantasmas do Reino Unido.

Os alunos da Educação Infan-til e do Ensino Fundamental I nos encantaram com apresentações, representando as 5 regiões do Brasil e no final, a quadra teve a agitação de três grupos musicais do Ensino Fundamental II.

Um evento desta magnitude só

se realiza com o envolvimento de muitos entusiastas com a propos-ta. Assim, queremos deixar nosso agradecimento pessoal a todos os colaboradores: à coordenação dos diferentes setores, aos profes-sores, alunos, pais, expositores, patrocinadores, restaurantes, fo-tógrafos, manutenção, segurança e limpeza. Um agradecimento especial à Vedacit que novamen-te patrocinou as nossas camisetas festivas. Obrigado pela presença de tantos visitantes que colabora-ram com o quilo de alimento para a campanha em prol do lar para crianças “Maria Albertina” e o lar para idosos “OASE”, e um abra-ço muito, muito especial aos ex--alunos que fizeram deste evento o seu ponto de reencontro.

Esperamos por todos vocês em nossa 15ª Festa das Nações, dia 10 de novembro de 2012.

Até lá!

Page 11: Global News

www.globalnews.com.br Totalmente online Dezembro 2011 011

PROF. LEONARDO PLACUCCIReitor da Uni Sant’Anna

O que é um códigO de ética, cOmO deve

ter resultadO?

Um código de ética é um acordo explí-cito entre os mem-

bros de um grupo social: uma categoria profissional, um partido político, umas associação civil etc. Seu objetivo é explicar como aquele grupo social, que o constitui, pensa e define sua própria identidade política e social; e como aquele gru-po social se compromete a realizar seus objetivos par-ticulares de um modo com-patível com os princípios universais de ética.

Um código de ética co-meça pela definição dos princípios que o fundamen-tam e se articula em torno de dois eixos de normas: direitos e deveres.

Ao definir direitos, o código de ética cumpre a função de delimitar o per-fil do seu grupo. Ao definir deveres, abre o grupo à uni-versidade. Esta é a função principal de um grupo de ética.

A definição de deveres deve ser tal que, por seu cumprimento, cada membro daquele grupo social realize o ideal de ser humano.

O processo de produção de um código de ética deve ser ele mesmo já um exer-cício de ética. Caso contrá-rio, nunca passará de um simples código moral de-fensivo de uma corporação.

A formulação de um código de ética deve, pois, envolver intencionalmente todos os membros do gru-po social que ele abrangerá e representará. Isso exige um sistema ou processo de

elaboração “de baixo para cima”, do diverso ao unitá-rio, construindo-se consensos progressivos, de tal modo que o resultado final seja reconhe-cido com representativo de todas as disposições morais e éticas do grupo.

A elaboração de um có-digo de ética, portanto, re-aliza-se como um processo ao mesmo tempo educativo no interior do próprio grupo. E deve resultar num produto tal que cumpra ele também uma função educativa e exemplar de cidadania dian-te dos demais grupos sociais e de todos os cidadãos.

Um código de ética força jurídica de lei universal. Mas deveria ter força simbólica para tal. Embora um código de ética possa prever sanções para os descumprimentos de seus dispositivos, estas san-ções dependerão sempre da existência de uma legisla-ção, que lhe é juridicamente superior, e por ela limitado. Por essa limitação, o código de ética é um instrumento frágil de regulação dos com-portamentos de seus mem-bros. Essa regulação só será ética se quando o código de ética for uma convicção que venha do íntimo das pessoas.

Isso aumenta a responsa-bilidade do processo de ela-boração do código de ética, para que ele tenha a força da legitimidade. Quanto mais democrático e participativo esse processo, maiores as chances de identificação dos membros do grupo com seu código de ética e, em conse-qüência, maiores as chances de sua eficácia.

O MEC está criando um novo currículo nacional para toda educação básica no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) vai propor um currículo nacional para

a educação básica. A idéia é formalizar as expectativas de aprendizagem em todos os ní-veis dessa etapa de ensino. O documento vai funcionar como orientações complementares às novas diretrizes curriculares, propostas no ano passado pelo Conselho Nacional de Educa-ção (GNE).

A meta do MEC é estabele-cer os objetivos e direitos a se-rem alcançados pelas crianças, delineando, além das experiên-cias a serem vivenciadas pelos alunos, as condições necessárias para realização dessas expectati-vas de aprendizado – em termos de materiais pedagógicos, de

tempo e organização curricular.A lei de Diretrizes e Bases

da Educação (LDB) já prevê, uma base curricular comum para o País. Avaliações nacio-nais como a Provinha Brasil (aplicada no 2º ano do ensino fundamental) e a Prova Brasil (feita para o 5º e 9º anos) são um exemplo disso. O siste-ma educacional também conta com os Parâmetros Curricula-res Nacionais (PCNs), da déca-da de 90, e diretrizes curricu-lares recentemente aprovadas pelo MEC.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirma que a idéia não é formatar um cur-rículo único. “O Brasil prati-camente aboliu o currículo nos anos 90 e a Prova Brasil recu-perou um pouco, pela via da avaliação, a idéia de organiza-ção curricular, que estava frag-mentada com os parâmetros curriculares”, disse ele. “Há uma demanda para aprofundar isso.”

“Não vamos colocar o cur-rículo numa forma – vamos discutir as bases”, explica a se-cretária de Educação Básica do

MEC, Maria do Pilar Lacerda. “Não é uma listagem de conte-údos – é um instrumento de or-ganização da vida do professor e do aluno.”

A ideia do MEC é apresen-tar o texto-base até o fim des-te mês. Será aberta então uma consulta pública no início do ano para então um grupo de trabalho definir as expectati-vas por áreas. No segundo se-mestre, está prevista uma nova consulta pública. Apenas em dezembro de 2012 o documen-to deve ficar pronto.

Segundo o MEC, o tema está sendo discutido com enti-dades como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de educação (Undime) e o Conse-lho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

MEC estabelecee garante objetivose direitos de todos os educandos do

Brasil.

A lei de Diretrizes e Bases da Educação prevê base curricular

para o país.

A finalidade é estruturar o ensino básico para melhor aproveitamento dos educandos em todo território nacional

Page 12: Global News

Dezembro de 2011 012GLOBAL NEWS

A Universidade Sênior Sant’Anna, comemorou 15 anos com uma grande festa da melhor idadeUniversidades abertas, traz alta estima para reciclar atualizar e também ampliação social

Professor Antônio Jordão Net-to – coordenador Universi-tário Sênior. Falando sobre

os 15 anos dos cursos para pessoas com mais de 40 anos. “É uma sa-tisfação recebermos a imprensa que vem cobrir o evento dos 15 anos que começou com o reitor Arnal-do Flaguto. Na realidade é mais que um programa educacional é um programa social, porque além da educação, você consegue fazer com que esse pessoal possa se reci-clar, atualizar informações, receber orientações importantes para saú-de, atividade sócios culturais. Isso significa também uma ampliação social de grande importância, por-que tudo é um processo de inclusão social, pessoas que estavam isola-das, deprimidas, esquecidas pela própria família, aqui têm encon-trado uma possibilidade de poder encontrar pessoas da sua mesma faixa estaria e poder através do nos-so trabalho melhorar sua imagem, alta estima. Com isso dizemos que estamos fazendo um serviço ao topo de utilidade pública, porque estamos tirando efetivamente de consultórios médicos, redes hos-

pitalares, da depressão, da soli-dão, do isolamento, de pessoas isoladas em casas de repouso. Então isso para nós representa uma conquista muito grande, uma significativa contribuição à saúde de Santana, e de toda a comunidade da Zona Norte. Sig-nificou também o cumprimento daquilo que pede a própria polí-tica social do idoso, onde existe a recomendação que se tenha as universidades abertas. Nós estamos fazendo esse trabalho, e acho que temos contribuído fazendo com que essa popula-ção idosa possa recuperar sua posição de cidadão de 1ª clas-se. Reciclando e aprendendo a conviver com o mundo moder-no, ampliando os conhecimen-tos. O Centro Universitário Sant’Anna oferece um cur-so de extensão cultural para qualquer pessoa com 40 anos ou mais que queira ampliar seus conhecimentos de forma alegre e discontraída, com du-ração de quatro semestres. Não precisa vestibular, nem diplo-mas de cursos anteriores.

Lino / GN

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Dezembro de 2011 014GLOBAL NEWS

O primeiro parque eólico já instalado na Bahia entrará em operação a partir de janeiro de 2012Instalado pela Desenvix na Chapada da Diamantina, usina teve investimento de R$400milhões

O primeiro parque eólico baiano, já instalado pela Desenvix em Brotas de

Macaúbas, 590 quilômetros a oeste de Salvador, na Chapada Diamantina, deve entrar em ope-ração no início do ano que vem. São três áreas licitadas, cada uma com capacidade de 30 megawatts (MW), onde foram instaladas 57 torres eólicas.

O investimento é de R$ 400 milhões, incluindo a aquisição de 40% da área onde está insta-lado o parque. Os 60% restantes pertencem apequenos produtores rurais, que vão receber royalties pela operação.

Até o fim de 2012, é espera-da a inauguração de 18 parques no Estado, responsáveis pela produção de 413,6 MW, que vão fazer da Bahia o principal polo de energia eólica no País. Até 2014, espera-se que o mon-tante produzido alcance pelo menos 1 mil MW.

O maior parque eólico bra-sileiro, da Renova Energia, será distribuído entre os municípios vizinhos de Caetité, Guanambi

e Igaporã, no centro-sul baiano, tem previsão de inauguração para julho do próximo ano.

Inicialmente, o parque, fruto da compra de 14 áreas pela em-presa no primeiro leilão do go-verno federal, em 2009, terá 184 aerogeradores, com capacidade de produção de 294,4 MW.

O investimento para o iní-

cio da operação é de R$ 1,17 bilhão - e será acrescido de R$ 800 milhões para a ampliação

do parque, com as aquisições das seis áreas adquiridas no leilão de 2010, que vão anexar mais 153 MW à produção a partir do fim de 2013.

Além dos produtores de ener-gia e dos fabricantes de aeroge-

radores, agricultores começam a se beneficiar com a iminente pro-dução de energia eólica na Bahia.

Os proprietários dos terrenos onde estão sendo instalados os geradores, em geral pequenos produtores da agricultura fami-liar, vão receber entre R$ 5 mil e R$ 8 mil por ano por gerador e valor semelhante por hectare

de terra utilizado. “É o pré-sal do sertão”, comemora o vice--governador baiano e secretário de Infraestrutura,Otto Alencar.

De acordo com ele, estão no semiárido baiano 258 dos 417 municípios do Estado – e a maior parte deles tem potencial de produção de energia eólica. “A chegada dessa tecnologia re-presenta uma revolução na vida dessas pessoas. Estamos criando fazendas de vento”, diz Alencar. Em Brotas de Macaúbas, municí-pio da Chapada Diamantina onde será inaugurado, no início do próximo ano, o primeiro parque eólico da Bahia, por exemplo, a principal atividade nas áreas onde foram instaladas as torres é o cultivo de mandioca.

“Os agricultores ganham de várias formas: o governo fornece infraestrutura para a chegada dos investimentos, há a criação de postos de trabalho durante a im-plantação do parque e, com o iní-cio daoperação, tem o pagamento dos royalties. Tudo muda com a chegada de um empreendimento como esse”, diz Alencar.

Os negociadores do clima entram em tentativa desesperada por um acordo em prol do meio ambienteOs delegados de todos os países participantes da Conferência da ONU afirmam que estão fazendo inúmeros progressos, no entanto os resultados ainda são incertos

A Conferência da ONU sobre Mudanças Cli-máticas, em Durban, na

África do Sul, publicou propos-ta do que pode vir a ser o acor-do de redução de emissões de gases-estufa. O texto está sendo negociado pelos ministros dos países numa reunião fechada e pode ser mudado.

A proposta apresentada pre-vê a criação de um “marco le-gal” aplicável a todos os países, mas não especifica claramente se seria legalmente vinculante (de cumprimento obrigatório mediante a comunidade inter-nacional). Esse marco seria elaborado por um grupo de tra-balho novo a partir de 2012.

Essa é uma das questões mais “quentes” das negocia-ções, já que os maiores emis-sores – China e EUA – ainda não deixaram claro se pode-riam assumir esse tipo de com-

promisso. A União Europeia, o Brasil e outros países em desen-volvimento defendem a adoção de metas legalmente vinculan-tes. Os EUA têm a dificulda-de de que teriam de aprovar a questão em seu Congresso, o que provavelmente não con-seguiriam.

O texto reafirma a neces-sidade de se manter o aqueci-mento médio da temperatura global num limite de, no má-ximo, 2 graus acima da era pré-industrial, mas abre a pos-sibilidade de esse número ser reconsiderado e reduzido para 1,5 grau.

Um outro texto publicado, cuja aprovação também está ainda por ser definida, é o do grupo de trabalho sobre o Pro-tocolo de Kyoto, acordo que obriga parte dos países desen-volvidos a reduzirem emis-sões e que expira em 2012.

O texto prevê a renovação do acordo e pede que as par-tes apresentem suas metas de redução até maio do ano que vem. A renovação do protoco-lo é uma exigência dos países em desenvolvimento. A União Europeia manifestou que acei-taria prorrogá-lo, contanto que os emergentes se compro-metam com cortes futuros nas emissões de carbono.

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Com inúmeras peças exclusivas produzidas por artistas e personalidades, o leilão foi um sucesso

A renda do 9º Leilão de Guirlandas do Lar Center deste ano foi totalmente revertida para a AACD

O 9º Leilão de Guirlandas do Lar Center, realiza-do pela primeira vez

com a participação do grande público, foi encerrado em 1º de dezembro e arrecadou mais de R$ 33 mil. A peça criada por Glorinha Baumgart, lei-loada por R$ 5.000,00, foi a mais disputada da ação bene-ficente. Toda a renda do lei-lão foi revertida para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), entidade apoiada pelo Instituto Center Norte.

Organizado pela presiden-te do Instituto, Glorinha Bau-mgart, o Leilão de Guirlandas

já arrecadou e doou cerca de um milhão e meio de reais, em nove anos. Com esse recurso, a entidade beneficiou mais de 60 instituições da região me-tropolitana de São Paulo, que atendem centenas de pessoas necessitadas, de crianças a idosos.

Este ano, os lances foram feitos durante o período da mostra (5 a 30/11), no próprio local de exposição das guir-landas, no Espaço Cultural do Lar Center. Os interessados em arrematar as guirlandas preencheram um cadastro e informaram o valor de seu lan-ce num cupom, depositado na

urna ao lado da peça exposta. A abertura da urna foi acom-panhada por representante da AACD e da Casa Amarela, lei-loeiro oficial.

Adriana Suzuki, Debora Secco, Gustavo Rosa, Hebe Ca-margo, Isabella Suplicy, João Armentano, Rodrigo Faro, Rudi Aguiar, Sig Bergamin, Toninho Mariutti e Vic Meirelles, além de Glorinha Baumgart, partici-param do Leilão confeccionan-do e doando suas guirlandas.

Para Luiz Oberdan Lipo-roni, Superintendente Institu-cional da AACD, a doação do Instituto Center Norte corrobo-ra uma parceria de longa data.

“Há anos o Grupo Center Nor-te colabora com a instituição. Em vários momentos da nossa história contamos com a soli-dariedade dos líderes do Cen-ter Norte. Sentimo-nos presti-giados e felizes em receber a doação do Leilão de Guirlan-das deste ano, que teve o apoio popular. Para nós, isso signifi-ca que também a comunidade acredita em nosso trabalho, o que nos deixa extremamente honrados”. Segundo Liporoni, o dinheiro angariado será des-tinado à fabricação de apare-lhos ortopédicos para atender a mais de duas mil crianças que estão na fila de espera.

Sobre o Instituto Center Norte

O Instituto Center Norte foi constituído em 2002 para coor-denar as ações de caráter social dos empreendimentos do grupo Center Norte. Por meio de pro-jetos próprios e articulando par-cerias com outras entidades, o Instituto Center Norte foca suas ações em educação, principal-mente para as entidades assis-tenciais da zona Norte, além do público interno, visando a ca-pacitação e o desenvolvimento profissional dos lojistas e fun-cionários das lojas estabeleci-das no Shopping Center Norte e no Lar Center.

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A Rede Verde-Amarela é o lançamento que veio para coroar as realizações do grupo Boa Vista SerrviçosNo primeiro ano de atividade Boa Vista Serviços incorporou a Equifax, lançou 36 novos produtos e já tem 40% do mercado de informações de crédito.

O lançamento da Rede Verde-Amarela é o co-roamento de uma série

de realizações que assinalam o primeiro ano de atividades da Boa Vista Serviços. Criada em novembro de 2010 com o de-safio de se tornar a primeira empresa realmente inovadora e competitiva no mercado de informações de crédito no Bra-sil, a Boa Vista Serviços já é a prova de que uma empresa na-cional pode oferecer serviços de alta qualidade com padrão internacional para clientes e consumidores mais exigentes no momento em que a econo-mia brasileira se destaca no cenário mundial.

Dezembro de 2011 018GLOBAL NEWS

Com um time de 900 pro-fissionais em São Paulo e nos outros principais centros de negócios do país e mais de 2.200 entidades parceiras em todo o Brasil, a Boa Vista Serviços administra um ban-co de dados com mais de 350 milhões de informações co-merciais sobre empresas e 42 milhões de registros de tran-sações, atendendo a 1.250.000 clientes diretos e indiretos com mais de 7.000.000 de consultas por dia.

Uma das primeiras iniciati-vas no primeiro ano foi a fusão das operações com a Equifax, uma estratégia inteligente: a Boa Vista Serviços, que era a segunda colocada no mercado, juntou-se á terceira, passando a deter 40% do mercado de informações sobre o histórico de crédito dos consumidores brasileiros.

Além disso, somou a expe-riência de um competidor in-ternacional, que passou a fazer parte do grupo de acionistas com 15% de participação. A Associação Comercial de São Paulo continua majoritá-

ria, com 60% e os outros acio-nistas, também nacionais, são o grupo de investimento TMG, com 20%, a Associação Comer-cial do Paraná, o Clibe de Dire-tores lojistas do Rio de janeiro e Clube de Diretores Lojistas do Porto Alegre, reunidos com 5% de participação.

A Boa Vista Serviços pode ser considerada inovadora já a partir do modelo sob a qual foi concebida porque compa-tibiliza tradição e modernida-de. A Associação Comercial de São Paulo, acionista ma-joritária, está comemorando

A Boa Vista Serviços pode

ser considerada inovadora ,

com tradição e modernidade

Problemas referentes as cargas tributárias brasileirasIndependentemente ou não

da aprovação de uma Re-forma Tributária, que há

vários anos dorme no Con-gresso Nacional por falta de vontade política do Executivo, com a conivência de nossos políticos, algumas considera-ções devem ser feitas sobre o perfil de nossa carga tributária e algumas propostas de mu-dança do atual cenário. Não há dúvida de que a regressividade de nossa carga tributária, prio-rizando os tributos indiretos ─ que respondem por 52% da arrecadação ─, é prejudicial às classes menos favorecidas.

Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributá-ria), a nossa carga tributária é uma das mais altas do mundo. Considerando que os serviços prestados aos cidadãos estão muito aquém do desejável, é, também, uma das mais injustas. Aponta o estudo que, “para a classe média, parcela da popula-

ção que tem renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais, os tributos são ainda mais per-versos. Isso porque essa é a faixa de renda que mais paga impos-tos no Brasil, mais ainda do que aqueles que ganham mais de R$

10 mil (proporcionalmente)”.Conclui-se, portanto, que os

mais ricos suportam uma car-ga proporcionalmente menor. Diante desse quadro, muitos tri-butaristas defendem o aumento dos impostos diretos, como o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa

Jurídica) e a CSL (Contribuição Social sobre o Lucro), para as empresas e das alíquotas pro-gressivas da Tabela de Imposto de Renda para as pessoas físicas. Todavia, o aumento na arrecada-ção desses tributos teria que ser

compensado pela redução da carga tributária gerada pelos tri-butos indiretos incidentes sobre o consumo que oneram as clas-ses menos favorecidas.

Outra proposta questiona o benefício gerado para as empre-sas pelo cálculo dos juros sobre

capital próprio. Nela, o governo renuncia a uma arrecadação, via de regra, de 34% na pessoa Ju-rídica, pela tributação de 15% exclusiva na fonte, como ônus da pessoa física dos sócios. Em 2005, esse benefício correspon-deu a uma renúncia tributária de R$ 3,7 bilhões. Por outro lado, os cinco maiores bancos brasileiros, com um lucro his-tórico em 2005, distribuíram o montante de R$ 6 bilhões a seus acionistas a título de juros sobre o capital próprio.

Outra corrente propõe, ain-da, o restabelecimento da tri-butação dos lucros e dividen-dos distribuídos aos sócios ou acionistas, cuja isenção remonta aos resultados apurados a par-tir do ano–calendário de 1996, exercício de 1997. Finalmente, deixando outras propostas para uma próxima abordagem, há os que pretendem tributar, de forma mais acentuada, os ganhos deri-vados de aplicações financeiras.

Todas essas sugestões, alia-das à de desoneração da folha de pagamento, poderiam ser bem--vindas se o governo tivesse von-tade política para compensar o aumento da arrecadação nos tri-butos diretos com a redução pro-porcional dos tributos incidentes sobre o consumo. Com isso, be-neficiaria toda a sociedade.

Porém, não podemos apostar nisso pelas experiências pas-sadas. Afinal, se a arrecadação federal evolui mês a mês, com sucessivos recordes, porque ele iria mexer em time que está ga-nhando? Finalmente, lembramos que o Brasil obteve o “ranking” negativo de bicampeão mundial dos custos empresariais para atender às exigências fiscais nas três esferas do governo. As empresas brasileiras gasta-ram, em 2010, R$ 43 bilhões em pessoal alocado exclu-sivamente para atender suas obrigações fiscais! Isto é uma vergonha!

“Estamos alinhados com as demandas

colocadas atualmen-te no mundo dos

negócios”, afirma Dorival Dourado, presidente da Boa

Vista Serviços.117 anos e o Serviço central de Proteção de crédito acu-mula um histórico de 56 anos. A este legado a juntam-se modernas práticas de gestão. “usamos benchmark interna-cional. Somos focados em- inteligência de mercado, em estratégias de marketing, em pesquisa e desenvolvimento

e em fortes investimentos em tecnologia. Contamos com um time de executivos com exten-sa experiência no mercado. “E estamos plenamente alinhados com as demandas colocadas atualmente no mundo dos ne-gócios”, afirma Dorival Dou-rado, presidente da Boa Vista Serviços.

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Dorival Dourado

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