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Gnosis - Escola de Mistérios

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A Gnosis é a Doutrina Síntese que deu origem a todos os movimentos e

correntes filosóficas, científicas, religiosas, artísticas, esotéricas, psicológicas,

sociológicas e culturais. Encerra dentro de sua estrutura os signos da Sabedoria que

se aplicam através do conhecimento Gnóstico.

A ciência gnóstica foi entregue no formato de símbolos, textos sagrados e

rituais nas escolas de mistérios de todos os tempos. Para acessá-la, se requer a

iniciação nos mistérios. A iniciação é um processo individual de desenvolvimento

físico, anímico e espiritual, e tem como principais objetivos aniquilar o falso que existe

dentro de nós para surgir o despertar da consciência.

A Gnosis, como Sabedoria Divina e Universal, esteve presente em todas as

civilizações ao longo da História. É uma filosofia Perene e Universal, um conhecimento

superior que encerra em si mesmo os mistérios do homem e do Universo.

“Falando francamente e sem rodeios, diremos: a Gnosis é uma

atividade muito natural da consciência, uma philosophia perennis et

universalis.” – Samael Aun Weor, Doutrina Secreta de Anahuac

Filosofia, do grego Phylosophya, significa „Amor à sabedoria‟, e Perene algo

que dura indefinidamente.

As Escolas de Mistérios

Tão antigo quanto o Homem é a busca por respostas para as questões que ele

próprio desconhece, as coisas ocultas ou superiores. Afortunadamente, sempre

existiram, na história da humanidade, lugares onde eram estudados os princípios mais

sagrados ou transcendentais do conhecimento, frequentados por professores ou

Veneráveis Mestres, estudantes e múltiplos buscadores.

As Escolas Iniciáticas ou Escolas de Mistérios são esses lugares onde ocorre a

transmissão da sabedoria dos séculos. Fundadas e sustentadas por homens e

mulheres que percorreram o Caminho Iniciático, são lugares onde se estudam e

praticam os princípios da sabedoria universal ou ciência superior. Toda autêntica

Escola de Mistérios possui Ciência, Filosofia, conhecimentos Artísticos e Religiosos ou

Místicos. Normalmente seus estudos são orientados a buscar compreender os

mistérios da existência, o porquê dos principais eventos da vida, os segredos e leis do

universo e da natureza e principalmente do ser humano, buscando levar este último a

verdadeira realização interior. O objetivo das autênticas escolas de mistérios sempre

foi ajudar o homem em seu desenvolvimento físico, anímico e espiritual.




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“No transcurso da História, existiram Grandes Escolas de

Regeneração. Basta-nos recordar a Escola Alquimista dos

Rosa-cruzes que se fez secreta no ano de 1.620.Vem a

memória Escolas como Aryavarta Ashrama do Tibet. A

Seita dos Maniqueus de origem Persa. Os famosos Sufis

com suas danças Sagradas. Os Templários, etc., etc.

Todas essas foram escolas de Regeneração, em todas

elas se praticava o „Coitus Reservatus‟. As Escolas de

Regeneração constituem a corrente de ouro da Loja

Branca.” – Samael Aun Weor, Curso Esotérico de Kabala

Escolas de Mistérios na Antiguidade

Antigo Egito

A poderosa e milenar civilização Egípcia é considerada por muitos como o

berço do esoterismo ocidental. As pirâmides, as esfinges e os templos construídos

com perfeição deixam perplexos aos mais notáveis exploradores. Os sábios

egípcios deixaram pegadas inapagáveis nessa terra para dar testemunho de

exuberância humana em um mundo composto de areias movediças e desertos

intermináveis.

É interessante notar que cada templo Egípcio trabalhava mais

especificamente determinado assunto espiritual, convertendo-se em uma biblioteca

viva de pedra. Além disso, eram construídos para transmitir uma sabedoria ou

iniciação específica. Como exemplos, podemos citar: O templo de Luxor, onde se

aprendia os mistérios dos corpos sutis do homem; o templo de Ísis, dedicado aos

mistérios do eterno feminino da natureza; e o templo de Horus, onde se ensinava

sobre o processo da iluminação íntima.

Por estas terras ensinou também Hermes Trismegisto, nome grego que

significa o “três vezes grande”. Este homem chegou a ser referenciado muitas

vezes como o próprio Deus Thot Egípcio, da sabedoria e artes da medicina. Seus

ensinamentos influenciaram profundamente também as escolas gregas e se diz

que conhecia a totalidade do saber universal existente no planeta naqueles

tempos. Os escritos herméticos são uma coleção de 18 obras Gregas, e as

principais são o Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda.

Grécia Antiga

Na civilização Grega, foram desenvolvidas duas correntes do pensamento

humano: A arte da guerra e a arte da literatura. Esparta e Atenas eram as capitais




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correspondentes a estas duas verdades que comoveram o mundo e permitiram o

esplendor desse povo guerreiro e poético. Todo esse esplendor foi sintetizado na

espetacular “Acrópolis de Atenas”, uma pequena cidade mágica incrustada na

parte mais alta do coração da formosa cidade. Este povo, de costumes dignos e

pensamentos filosóficos e literários, defenderam a sabedoria de todos os tempos

com a digna expressão de Gnosis, extraída de seu peculiar idioma.

Os maiores e mais destacados filósofos da antiga Grécia foram gnósticos e

aportaram conceitos e definições muito certas, inspiradas por suas virtudes

divinas, com capacidades e conhecimentos particulares que têm permanecido

sempre iguais, sem se tornarem antiquados através do tempo. São considerados

clássicos, igual às músicas clássicas que perduram até o presente.

Hermes, Pitágoras, Homero, Sócrates, Platão, Aristóteles, Hipócrates e

muitos outros mais foram gnósticos e sábios que aportaram à humanidade os

conhecimentos culturais, literários, artísticos e filosóficos que hoje possuímos, sem

deixar de lado os assombrosos conhecimentos nos campos da matemática,

astrologia e medicina universal.

O Oráculo de Delfos

Conhecido como o mais importante centro místico da Grécia antiga. Entre

os séculos VIII a. C. e II a. C. foi muito visitado por pessoas que buscavam

conselhos e orientações. Ali funcionava o famoso oráculo. Delfos era conhecido

por todo o mundo grego como o omphalos, o centro do universo. Na mitologia, o

local pertencia originariamente a Gaia (divindade que representa a Terra) e estava

guardado pela serpente Píton.

A expressão "Conhece a ti mesmo”, em grego, Gnothi Seauton (γνῶθι

σεαυτόν, lê-se gnóti seautón) é uma das máximas de Delfos e estava inscrita no

pórtico do pátio do Templo de Apolo. Ali foi onde Sócrates aprendeu o aforismo

que se tornaria a Pedra Angular de sua filosofia. Essa expressão ficou também

conhecida pela sua tradução em Latim: Nosce te Ipsum. O Texto completo

(Advirto-te seja tu quem fores...) é atribuído a Tales de Mileto.

Pitagóricos

Pitágoras (século VI a.C.), considerado uma figura legendária,

um Mestre de Mistérios Maiores que segundo contam as tradições só

foi conhecido pelos altos iniciados. Ensinou sobre a imortalidade da




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alma e as reencarnações (metempsicose). Pitágoras fundou a Escola Pitagórica que

possuía iniciação secreta.

Eles floresceram em uma colônia grega na Itália, em Krotona. Foi Pitágoras que

inventou a palavra filosofia (amizade ao saber) e revelou segredos sobre as

dimensões da natureza e as músicas superiores. Foi uma escola secreta com

centenas de alunos que compunham uma irmandade mística e intelectual. Segundo

eles, a essência, que é o princípio fundamental que forma todas as coisas é o número.

Socráticos

Sócrates (século V a. C.) foi o maior referencial filosófico acadêmico de todos

os tempos. Um marco gigante na história da humanidade capaz de ter produzido o que

os historiadores chamam de “Pré-socráticos” e “Pós-socráticos”, um equivalente ao

“antes de Cristo” e “depois de Cristo”. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos

críticos com seus interlocutores (dialética). Esses diálogos podem ser divididos em

dois momentos básicos: interrogação e a maiêutica (concepção de ideias). Os

principais representantes gnósticos do período pós-socrático são: Platão e Aristóteles.

Gnosticismo Cristão Antigo

O Gnosticismo Cristão antigo ou Clássico foi um movimento que se

desenvolveu a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo. Sua “capital” foi Alexandria no

Egito, importante rota que ligava o oriente e o ocidente, promovendo um grande

intercâmbio cultural entre os povos.

Não existe um sistema gnóstico único e uniforme. No entanto, há semelhanças

suficientes para justificar uma caracterização geral, como o desejo de conhecimento

especial e íntimo dos segredos do universo (a Gnosis). Para os gnósticos antigos,

Jesus é identificado geralmente como uma encarnação do Ser Supremo para trazer a

Gnosis para a terra a fim de salvar a Alma humana (Sophia) do estado em que se

encontra (Caos).

Para eles, o conhecimento (Gnosis) não era apenas o meio de salvação, era a

única real salvação. O conhecimento era o conhecimento do verdadeiro Ser, o Pai

Inefável, seu lugar no Pleroma e um retorno de lá.




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Jesus, o Cristo histórico

Embora o enfoque das tradições gnósticas seja no aspecto do Cristo Íntimo de

cada iniciado, não podemos deixar de lembrar ao grande Jesus de Nazaré, o próprio

Cristo histórico.

Quando Jesus de Nazaré nasceu naquelas terras de Israel, quando cresceu e

chegou a uma idade apropriada para receber os ensinamentos indicados para seu

desenvolvimento espiritual, dirigiu-se às diferentes escolas gnósticas que existiam.

Acredita-se que peregrinou ao Egito, onde estudou aos pés dos grandes sábios que

ainda permaneciam naqueles templos e, depois de preparar-se, voltou a Israel para

seguir desenvolvendo sua sabedoria entre os Essênios e demais grupos gnósticos

daquela região. Nesse país foi recebido com assombro pelos mestres dos “Colégios

de Iniciados”, quem viram em sua aura a luz particularmente imensa de seu Ser

superior que viria a Terra cumprir uma grande missão.

Jesus de Nazaré foi um homem que ensinava o conhecimento universal numa

forma especialmente simples, utilizando as parábolas para fazer-se entender por

aquelas humildes pessoas de escassos conhecimentos intelectuais e coração muito

grande, abertos às preciosas orientações do mestre.

Acredita-se que Jesus de Nazaré foi Essênio, estudou a sabedoria hebraica e

teve dois mestres rabinos durante sua infância. Contudo, além de seus profundos

conhecimentos do Zohar, Talmud e Torah, foi um iniciado Egípcio, tendo estudado na

pirâmide de Kefren. Teria também viajado pela Caldeia, Pérsia, Europa, Índia e Tibet.

Essas viagens teriam o objetivo de estudar e conhecer os mistérios das Escolas

Iniciáticas daquelas regiões. Existem documentos secretos no Tibet que demonstram

que Jesus, o grande mestre gnóstico, esteve na região de Lhasa, que hoje é capital do

Tibet.

Todos os Apóstolos foram gnósticos e estudaram esta sabedoria formosa aos

pés do Divino Jesus o Cristo. Foram preparados para enfrentar as trevas exteriores e

interiores no processo de difusão da mensagem Crística.

Outras correntes Gnósticas antigas

Muitas correntes gnósticas influenciaram o surgimento do Cristianismo, sendo

anteriores a ele, como são: Os essênios, os batistas (do qual participava João) e os

nazarenos.

A partir daí vamos em seguida encontrar os gnósticos históricos, assim

denominados pela cultura geral na atualidade, que viveram em sua maior parte

durante os quatro primeiros séculos da Era Cristã.

Desses podemos destacar os seguintes:




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- Valentim (100 a 160 d. C.): Segundo Epifânio, Valentim nasceu em Frebonis,

no delta do Nilo e foi educado em Alexandria, uma metrópole importante no início do

cristianismo. O Valentianismo foi um movimento gnóstico do século II. Foi um dos

principais movimentos gnósticos. Sua influência foi extremamente difundida, não

apenas dentro de Roma, mas também no Egito através da Ásia Menor e Síria, a leste,

e Noroeste da África. A essência do pensamento Valentiniano é: a salvação está no

autoconhecimento (a Gnosis). Muitos historiadores atribuem a Valentim a autoria dos

textos apócrifos Evangelho da Verdade e Pistis Sophia.

- Clemente de Alexandria (Atenas, 150 d. C – Palestina, 215 d. C.): Foi um

escritor, teólogo, apologista e mitógrafo cristão. Foi um dos primeiros padres da Igreja

Cristã Primitiva e autor de vários livros entre os quais se destaca “Stromateis”

(Miscelânea). Nesta obra, ele tenta, com base nas Escrituras e na tradição, dar um

relato tal da fé cristã que possa responder à todas as demandas de homens letrados e

conduzir os estudantes às realidades mais internas da fé.

- Basílides (Egito, século II): Foi um dos primeiros professores religiosos

gnósticos em Alexandria, no Egito. Responsável por fundar a organização filosófica

gnóstica nomeada “Os Basilianos”, ao redor do ano 150 de nossa era.

As perseguições aos gnósticos antigos foram tantas ao ponto de que seus

membros necessitavam se reunir em forma cada vez mais secreta para sobreviver às

perseguições. Eles recolheram seus livros sagrados e os ocultaram zelosamente no

interior de covas de difícil acesso ou em ardentes areias do deserto, para evitar que

fossem queimados. Muitos desses livros são conhecidos hoje com o nome de

“Evangelhos Apócrifos”. Em 1945, vários destes livros foram encontrados no Egito em

uma aldeia chamada Nag-Hammadi.

A partir dessa época, os gnósticos permaneceriam ocultos participando como

reduzido grupo quase sempre formado por adultos, constituídos em pequenas

sociedades secretas.

As Escolas Contemporâneas

Após esse período, como diz o mestre Samael Aun Weor, a Gnosis

permaneceu mais oculta até os dias de hoje, porém ele mesmo nos demonstra que a

sabedoria dos mestres se deixou perceber algumas vezes durante a Idade Média,

como, por exemplo, através de:

− Os Templários (França) – século XII.

− Os Cátaros (França) – século XII.

Entre outros como por exemplo:




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Alquimistas Medievais

Na Idade Média surgiu um pequeno grupo de ocultistas denominados

“Alquimistas”, muito renomados no tempo por seus conhecimentos e sabedoria e,

sobretudo, por sua famosa destreza e arte de transformar chumbo em ouro.

Existem incríveis lendas sobre os Alquimistas, muitas são

verdadeiras, outras são somente o produto da imaginação das

pessoas fascinadas pela possibilidade de aplicar um artifício

mágico que permitisse transformar um material comum e

econômico como o chumbo, em outro mineral de imenso valor

comercial como o ouro.

Em realidade, o assunto da transmutação do chumbo em

ouro é um ensinamento de tipo ocultista que indica a

possibilidade de transformar as condições densas do caráter

humano (defeitos, vícios, manias, paixões e os demais conflitos

internos) no oposto, que são as virtudes maravilhosas da alma, simbolizada no

nobre metal conhecido como ouro.

Durante o final da idade média os Alquimistas deixaram uma grande

colheita de iniciados nos estudos relacionados com o conhecimento gnóstico. Com

o tempo, esse movimento de tipo ocultista foi decrescendo lentamente, dando

passo a uma nova série de organizações fundamentais nos conhecimentos reais

com os mesmos princípios.

Rosa-cruz

Uma dessas escolas de ocultismo de incomparável importância para o

desenvolvimento anímico em nossos tempos foi a Rosa-cruz. Insere-se na tradição

esotérica ocidental.

Essa ordem de iniciados se formou em torno do século XVII e se estendeu em

forma internacional dedicando-se a busca da sabedoria esotérica. Alguns metafísicos

consideram que o movimento rosa-cruz possa ser compreendido, de um ponto de vista

mais amplo, como parte, ou mesmo como fonte do hermetismo cristão, patente no

período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação da Divina

Comédia de Dante.

As tradições da ordem Rosa-cruz sustentam que sua origem remonta ao Antigo

Egito e que existiu sempre através do tempo, ainda que tenha passado por épocas de

hermetismo. Os ensinamentos do Rosacrucianismo combinam elementos do




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hermetismo egípcio, do Gnosticismo milenário, da Cabala Judaica e de outras crenças

e práticas ocultistas.

Os escritores da linha Rosa-Cruz muito influenciaram ao Mestre Samael e, em

consequência, na elaboração da doutrina Gnóstica contemporânea.

“Riquíssima fonte inesgotável de esplendores deliciosos encontrei,

gozoso, nas magníficas obras de Krumm-Heller, Hartmann, Eliphas

Levi, Steiner, Max Heindel, etc. Sem verborreia alguma, seriamente,

sinceramente, declaro enfaticamente que, por aquela época da

minha atual existência, estudei ordenadamente toda a biblioteca

rosa-crucista.”

Samael Aun Weor – As Três Montanhas

Sociedade Teosófica

Uma das correntes modernas mais sobressalentes foi a dos Teósofos,

utilizando níveis intelectuais e literários elevados do conhecimento universal. Teosofia

é uma palavra de origem grega, que significa Sabedoria de Deus (theos = Deus,

sophia = sabedoria).

A responsável pela sistematização da Teosofia e cofundadora da Sociedade

Teosófica foi Helena Petrovna Blavatsky (Império Russo, 1831 a 1891), mais

conhecida como Madame Blavatsky. A Sociedade Teosófica era uma organização que

se fundamentava na Ciência, Religião e Filosofia. Segundo a própria Helena, o

conhecimento Teosófico é “o substrato e a base de todas as religiões e filosofias do

mundo, ensinada e praticada por uns poucos eleitos, desde que o homem se

converteu em ser pensador. Considerada do ponto de vista prático, é puramente ética

divina”.

Outras expressões gnósticas

Continuando nossa investigação, ainda encontraremos personalidades ilustres

que documentaram a Gnosis para o mundo como podemos citar:

William Shakespeare; Goethe, com seu Fausto; Leonardo da Vinci com sua

genial ciência oculta unida à arte e à religião; Richard Wagner, com suas obras




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clássicas “Walkírias”, “Tristão e Isolda” e “Parsifal”; e Carl Gustav Jung, com seus

textos gnósticos de psicologia.

Assim, podemos ver que a sabedoria superior esteve presente em muitas

épocas e culturas, expressando-se também, isoladamente, em alguns grandes

cientistas e artistas. De maneira que o conhecimento dos mistérios esteve, quase

sempre, ao alcance daquelas pessoas sinceras que anelavam um tipo mais objetivo

de conhecimento, que pudesse esclarecer as dúvidas mais elementares da existência

humana e também elucidar os mistérios mais elevados da natureza e do Cosmos,

buscando assim liberar-se de alguns sofrimentos inúteis do diário viver e ter uma vida

mais edificante conquistando a felicidade real. Portanto, o objetivo principal de todas

as autênticas escolas de mistérios é liberar o homem comum de seus próprios

problemas, através do autoconhecimento, levando-o a autorrealização íntima.

Os Círculos do Conhecimento

Os diversos conhecimentos estudados nas Escolas de Mistérios são

normalmente transmitidos em dois níveis: um nível externo ou público e outro nível

secreto ou iniciático.

No nível público, mais básico, ocorre a adequação

dos mistérios, ou conhecimentos superiores, aos costumes

ou meio cultural vigente, pois é sabido que o ser humano

somente consegue expandir para novos conhecimentos se

estes estiverem próximos do seu campo de percepção,

similar ao passo de uma perna, que não pode ir muito

distante da posição em que se encontra a perna de apoio.

Porém a finalidade deste nível público é preparar, àqueles

que queiram, para ascender a um nível mais objetivo e claro, saindo do campo das

superstições e crenças, onde a compreensão mais ampla e a prática do conhecimento

são os principais focos, os quais permitem ir formando o que se chama Iniciado nos

Mistérios.

A separação em dois níveis de ensinamentos aparece em todas as sociedades

esotéricas da antiguidade. Entre os pitagóricos, por exemplo, sabe-se que os recém-

ingressos, enquanto estudavam diversas matérias como matemática, filosofia e

símbolos sagrados, também eram orientados a permanecer por anos mantendo

silêncio, como prova inicial de humildade e aspiração a receber os mistérios mais

elevados, desta maneira os ensinamentos de Pitágoras saíam pouco ao nível público.

Já no orfismo grego, o círculo público se expressava mais através das formas

artísticas, como o teatro, a música e a dança, onde se instruía a consciência das




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multidões com os princípios eternos mais elementares e de forma simbólica. Enquanto

que, no Cristianismo primitivo, Jesus falava às multidões em parábolas e concluía

dizendo que “aquele que tiver ouvidos, que ouça”; quando os apóstolos o interrogaram

sobre o porquê da diferença de ensinamentos dados às multidões e aos discípulos, ele

respondeu:

“Porque a vós é dado conhecer os mistérios, mas a eles não lhes é

dado; porque aquele que tiver (ou seja, o que tiver o interesse e a

ciência para decifrar os mistérios) se dará mais e terá em

abundância; porém o que não tiver (esse entendimento) até o pouco

que tem lhe será tirado. Porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo,

não ouvem nem compreendem”. Mat. 11-13

Nos textos do antigo Egito podemos encontrar as seguintes palavras: “Nada

melhor para abrir o Caminho dos Céus que ser um Iniciado...” “... e os que não forem

iniciados nada sabem destes mistérios, pois o vulgo os ignora”.

O círculo acessível às pessoas em geral pode ser chamado de exotérico,

palavra que nas escolas da Grécia Antiga era usada para definir ensinamentos e

doutrinas que eram transmitidos em público. O Círculo referente à doutrina secreta,

que alguns filósofos antigos só comunicavam a alguns discípulos, era chamado de

esotérico.

A Iniciação nos Mistérios A diferença entre as escolas de Regeneração de todos os tempos reside na

profundidade e amplitude da compreensão que passa acerca do caminho iniciático, e

da forma com que é expressa segundo a época, cultura e condições a que está

submetida. Todas elas serviram como uma escada para se chegar à síntese universal

(GNOSIS).

Para entender o sentimento transmitido aos recém-iniciado no caminho

esotérico nos tempos antigos, podemos recorrer a um inspirado trecho do discurso

iniciático de Stanislas de Guaita, escritor esoterista do século XIX, autor de No Umbral

do Mistério:

“(...) considerando em sua síntese, tu és de uma religião suprema e

realmente universal, pois é ela que se manifesta e se impõe sob os

véus de todos os cultos esotéricos do Ocidente como do Oriente.

Honre-o, Místico, sob os nomes de Mãe divina ou de Espírito Santo.

Mas não importa quem tu és, nunca te esqueças de que em todas as

religiões realmente verdadeiras e profundas, isto é, fundadas no

esoterismo, a realização desse sentimento é o ensinamento primeiro,




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capital, essencial desse próprio esoterismo.

Busca sincera e desinteressada do Verdadeiro, eis o que o teu

Espírito deve a si mesmo; fraternal benignidade em relação aos

homens, é isso o que teu coração deve ao próximo. (...)

Abrimos aos teus olhos os selos do Livro, mas cabe a ti aprender a

decifrar a Letra e então penetrar o Espírito dos mistérios que esse

livro contém. Nós te iniciamos: O papel de teus Iniciadores deve se

limitar aí. Se tu atinges por ti mesmo a Inteligência dos Arcanos, tu

merecerás o título de Adepto; mas saiba muito bem isso: É em vão

que os mais sábios Mestres desejarão te revelar as supremas

fórmulas da ciência e do poder mágico; A Verdade Oculta não

poderia transmitir-se em um discurso: Cada um deve evocá-la, criá-

la e desenvolvê-la em si. Tu és Iniciatus: Aquele que outros

colocaram na via. Esforça-te em te tornar Adeptus: aquele que

conquistou a Ciência por si mesmo; em uma palavra, o filho de suas

obras. (...)”

O sentido deste discurso é que, na realidade, a iniciação sempre é um

processo individual que cada um deve desenvolver em si mesmo.

Porém, sempre foram poucos os buscadores capazes de assimilar o

conhecimento do Ser. Sobre isso, Helena Blavatsky escreveu:

“A Natureza revela seus mais íntimos segredos e partilha a

verdadeira sabedoria somente àquele que busca a verdade por amor

à própria verdade, e que aspira ao conhecimento para conferir

benefícios aos outros, não à sua insignificante personalidade.”

A arte hermética do desenvolvimento interior

O que buscaram as escolas iniciáticas de todos os tempos foi levar o ser

humano a seu aperfeiçoamento em todos os sentidos: físico, moral, anímico e

espiritual. Podemos perceber em todas essas sabedorias a necessidade de dominar a

natureza inferior humana (o Ego) para a florescência de uma natureza interna superior

e divina (a essência). Tais conhecimentos relacionados a esse íntimo processo foram

ensinados de diversas formas simbólicas, como por exemplo:

A transmutação do chumbo em ouro: o chumbo, um metal opaco e grosseiro

que representa nada mais que a personalidade humana necessita ser convertida no

ouro puro e reluzente do Espírito, ou seja, o Real Ser interno. Em níveis mais




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esotéricos, tal expressão refere-se profundamente a formação dos corpos solares do

homem autêntico.

“Queima teus livros e branqueia o latão”: o latão, em representação à Alma

Humana, encontra-se escurecida devido a nossas más ações e necessita ser polido

para retomar sua forma original e revelar seu marcado brilho superior. Queimar os

livros refere-se a que se deve partir para a prática, ao invés de permanecer teorizando

com o conhecimento adquirido, porém o fato de referir-se a „teus livros‟ indica que o

iniciado já conhece e estudou os livros, ou seja, adquiriu as instruções e

conhecimentos necessários antes de partir para o trabalho. Tal símbolo é semelhante

à lâmpada mágica de Aladim que, coberta de poeira, necessita ser esfregada para

liberar o gênio interno, o mesmo gênio que Sócrates chamava de Daimon e que

refere-se a própria Voz do Silêncio ou conhecimento do ser interno.

Dar forma à pedra cúbica perfeita é um ideal e símbolo de máxima retidão e

aperfeiçoamento individual, como fora ensinada em Escolas de regeneração da Idade

Média, incluindo a Maçonaria Oculta. As ferramentas para dito trabalho são a Régua, o

Cinzel e o Martelo. A régua (ou esquadro) para o aprendiz serve para medir e traçar

sobre a “pedra bruta” o corte a ser efetuado. Sendo a pedra bruta símbolo da nossa

própria Alma Humana que necessita chegar à perfeição, a régua significa que temos

de avaliar constantemente nosso comportamento e nossa forma de agir. O martelo ou

“maço” representa a força, a intrepidez e vontade tão crucial para a lapidação da

pedra. O cinzel, também chamado de talhadeira, é a ferramenta que atua diretamente

na precisão da obra, é ela quem guia o corte, representando o atributo da visão, ou

seja, a compreensão que o aprendiz necessita para realizar a obra, pois qualquer

deslize com o cinzel poderia causar um dano desastroso e muitas vezes irreparável

para a obra individual.

A senda probatória

Nos antigos tempos, os candidatos a ingresso nas escolas de mistérios eram

provados. Entre os pitagóricos, por exemplo, sabe-se que, enquanto os neófitos

estudavam diversas matérias, como matemática, filosofia e símbolos sagrados,

também eram orientados a permanecer por anos mantendo silêncio, como prova inicial

de humildade e aspiração a receber os mistérios mais elevados.




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Na Grécia Antiga

O professor e historiador Carlos Brasílio Conte sugere fantásticas provações a

que os estudantes pitagóricos seriam submetidos antes de ingressar como membros

da Escola Iniciática de Krotona, como por exemplo:

Prova da Coragem (terra): O candidato deveria pernoitar em uma obscura

caverna cujos boatos da cidade indicavam habitar animais ferozes, monstros e

assombrosas aparições.

Prova da Bondade (água): Um discípulo disfarçado de mendigo batia a porta

da casa do candidato suplicando-lhe água. A recusa ao pedido poderia fechar ao

candidato para sempre às portas a Escola Pitagórica. Semelhantemente, o mestre

Samael diz no livro Revolução de Bel que “Com a prova da água do gnóstico, trata-se

de saber até onde chegou o altruísmo e a filantropia do discípulo”.

Prova da Inteligência (ar): apresentavam-se ao candidato pitagórico

problemas matemáticos e geométricos, cuja solução dependia da intuição e raciocínio

que este tinha para com as formas.

Prova do Caráter (fogo): Também chamada de prova da tentação, as vezes

um discípulo pitagórico sem identificar-se procurava o candidato à iniciação em seu

diário viver e lhe propunha um negócio escuso ou espúrio para que este obtivesse

grandes vantagens. Se este cedesse, obviamente não serviria para ser iniciado nos

mistérios.

Estas provas poderiam não possuíam regra fixa e poderiam ser dadas de

diversas maneiras conforme as características do elemento e da pessoa provada. Em

geral o que Pitágoras buscava especialmente é que seus discípulos fossem sensíveis

e de bom coração, inteligentes e de bom caráter, para poderem receber mistérios

profundos da natureza e do cosmos. Por isso disse: “Não é livre quem não obteve

domínio de si mesmo”.

Características principais dos elementos:

Os quatro elementos que constituem a natureza são os mesmos que

constituem o homem e estes o provarão constantemente nos mistérios. Essas provas

em algumas escolas antigas eram chamadas também de viagens pelos elementos, de

forma que como exemplo era alertado ao discípulo via ritualística: “Vais empreender a

primeira viagem”, ou seja, logo seria provado pelo elemento Ar.

É importante ter em conta também que estes elementos reagem dentro do

neófito não só para prová-lo, mas, principalmente, a fim de dar-lhe a oportunidade de

poder dominá-los, como são:




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FOGO: vencer a ira, raiva, orgulho, conquistar a serenidade, a paciência.

Desenvolver o fogo da criatividade, da inspiração.

ÁGUA: dominar as paixões humanas, aprender a adaptar-se como a água.

Desenvolver a bondade e ser amável.

AR: desenvolver a compreensão frente às preocupações, apegos,

instabilidades. Cultivar pensamentos puros como o ar.

TERRA: conquistar a firmeza da terra, não se deixando abalar por

adversidades passageiras.

Aquele que domina seus elementos internos está apto a ingressar no caminho

que conduzirá ao seu autoconhecimento. Como ensina o mestre Samael, “a iniciação

é a própria vida, sabiamente vivida”. Vale lembrar que o caminho é Esotérico, interior,

que as iniciações não se compram nem se vendem, pois pertencem à nossa Alma. Ou

seja, títulos, cargos, funções e honras no mundo físico não refletem a iniciação interna.

Como disse também Rudolf Steiner, filósofo esoterista do século XX:

“Só quem experimentou por si mesmo, até certo grau, essa iniciação

nos mistérios superiores da existência pode compreender em que

consiste o segredo da iniciação.”

A Gnosis Contemporânea

Com o objetivo de adequar o Conhecimento Universal para um entendimento

didático e prático, Samael Aun Weor, nome iniciático de Victor Manuel Gomes

Rodrigues (1917-1977), filósofo, antropólogo e humanista, organizou essa sabedoria

de todos os séculos que é a Gnosis para a época atual. Em seus mais de 70 livros

com temas de diversas áreas do saber universal (Psicologia, Metafísica, Alquimia,

Antropologia, Meditação etc.), Samael Aun Weor abriu publicamente as portas dos

mistérios iniciáticos à humanidade, através da sabedoria gnóstica que vibra e palpita

no fundo da consciência de todo ser humano. Ensinou que a Verdade que todos

procuram e que as religiões predicam é o desconhecido de momento a momento, de

instante a instante.

A Gnosis, como Escola de Mistérios, vem para resgatar os valores eternos para

os buscadores do saber. Expressa a síntese filosófica de todas as autênticas escolas

de mistérios do passado, em uma forma atual e adaptada à época em que vivemos. É

uma verdadeira joia para a redenção humana, que reúne a síntese dos princípios




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esotéricos presentes através de todas as épocas, tanto do Ocidente como do Oriente,

em uma integralidade nunca vista antes.

Influências principais

Para compreendermos melhor a doutrina gnóstica contemporânea, precisamos

estudar a metodologia pela qual ela foi constituída.

Certa vez perguntaram ao Mestre Samael como este fazia para escrever seus

livros, e o mesmo respondeu que trazia a informação dos Mundos Superiores de

consciência cósmica através de um profundo estado meditativo (Nirvi-Kalpa-Samadhi),

porém que a parte mais difícil é a posterior adaptação dessa informação ao ambiente

cultural em que os movemos, e para isso ele explicou que precisaria realizar um

paciente trabalho de documentação, ou seja, muita pesquisa e estudo nas obras já

entregues por outros autores a fim de encontrar os conceitos que necessita para dar

forma à doutrina da síntese.

Isso é assim, pois a informação contida nos mundos superiores, especialmente

ao que se diz quanto ao Akasha da natureza, não são valores entendíveis à simples

análise do raciocínio humano, como algo que alguém acessaria em estado de

meditação e assim que voltar ao mundo físico surgiria magicamente como um texto

impresso, não. Essa informação está contida na forma de arquétipos, ou seja, valores

cósmicos que necessitam ter seu profundo significado captado intuitivamente para

assim poder ser interpretado segundo a cultura e informação da época em que o

buscador vive.

Por esse motivo os princípios universais por mais que sejam os mesmos,

assumem roupagens e interpretações diferentes conforme a época em que

floresceram. Por isso faz-se necessário valorizar as fontes que serviram de base para

a estruturação literária da doutrina gnóstica formada pelo mestre Samael Aun Weor,

pois merecem um reconhecimento público pela tremenda contribuição que deixaram

para a Nova Era, como diz o mestre:

“Se hoje possuímos a Gnosis dos grandes mistérios arcaicos, é

porque alguns homens muito santos, devido à sua lealdade

doutrinária, conseguiram aproximar-se do dinamismo revelador do

Ser.”

Samael Aun Weor – A Doutrina Secreta de Anahuac




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A Psicologia Gnóstica

Destaca-se aqui a influência do pensamento do Quarto Caminho ensinado por

Gurdjeff e seus discípulos, especialmente Peter D. Ouspensky e Maurice Nicoll. Dessa

linha de ensinamentos podemos citar contribuições valiosíssimas para a Gnosis, como

são: a máquina humana; os múltiplos eus; a recordação de si mesmo; a observação

de si; o hidrogênio sexual SI-12; a transformação das impressões; o nível de ser; os

quatro estados de consciência (que também encontramos em Platão); ente outros.

“O apego às coisas, a identificação com as coisas, mantém viventes

no homem milhares de „eus‟ inúteis. Estes eus devem morrer...” P. D

Ouspensky

“Um dia de nossa vida é uma pequena réplica de nossa vida. Se um

homem não trabalha um dia de sua vida, não pode mudar sua vida.”

– Maurice Nicoll em “Comentários Psicológicos sobre o ensinamento

de Gurdjeff e Ouspensky”

Porém, vale também ressaltar que todos esses ensinamentos encontramos em

um nível de compreensão aprofundados e integrados na doutrina Samaeliana, como

por exemplo a tão necessária integração com a Divina Mãe interna para a morte dos

defeitos, detalhe este que o mestre levou quase duas décadas para assimilá-lo

profundamente antes de ensinar a respeito.

Gnosis como escola e síntese

Vale ressaltar que o Mestre Samael adentrou ao intrincado labirinto das teorias

para extrair a síntese, a pérola da Gnosis, precisando para isso muitas vezes

confirmar ou desqualificar partes do conteúdo de toda a gama de ensinamentos

esotéricos precedentes, inclusive muitas vezes corrigindo-se a si mesmo, mostrando-

nos que o conhecimento universal não possui dono.

Como característica muito especial, a cultura Gnóstica contemporânea é

direcionada à prática sem prender-se a teoria, onde o foco maior não é para a escola,

o mestre ou a doutrina, senão que o próprio INDIVÍDUO.

Na Gnosis está a síntese prática de todas as escolas de Yoga, Lojas, Ordens,

Religiões, Escolas e sistemas. Temos na Gnosis o sumo da doutrina de Budha: o

Tantrismo do Tibete, o Zen do Japão e o Chan da China. O Sufismo dos Derviches




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Arabes, a Sabedoria Egípcia, Persa, Caldeia, Pitagórica, Grega, Asteca, Maia, Inca

etc.

A Gnosis, na época atual, é uma autêntica escola de Mistérios Iniciáticos,

guardiã dos grandes mistérios e enigmas da humanidade, dos segredos e mistérios

crísticos que foram sempre transmitidos de lábios a ouvidos, de mestre para discípulo.

Como matriz de uma sabedoria Cósmica e Universal, a Gnosis ultrapassa as

barreiras da mente e do entendimento humano, levando a pessoa elevar-se às esferas

mais altas do Ser e do Saber.

É a matriz de todo o conhecimento ao qual a humanidade tem acesso em todas

as áreas, pois desde o princípio esteve com o ser humano através do funcionalismo de

sua consciência e percepção superlativa do Ser para que pudesse caminhar e se

expressar nos dois mundos, o invisível e o visível, o mundo do espírito e o mundo da

matéria.

Em todos os quatro cantos deste planeta foi estudada, vivida e praticada a Divina

Gnosis, que em sua época se revestia de outra roupagem para ensinar, orientar e

conduzir aos povos e civilizações pelos caminhos luminosos da sociedade e

humanidade em geral.

Como escola de regeneração e transformação psicobiológica e psicoespiritual,

ensina e promulga a filosofia como uma expressão da alma e da consciência de

encontro com o mundo exterior, cumprindo com a premissa que diz que:

“Deus quer se autoconhecer através do ser humano”

A doutrina gnóstica ensina seus membros a cumprirem as leis divinas, para

que as leis humanas não tenham que cobrar-lhes infrações pelo desequilíbrio que

essa pessoa tenha em seu aspecto moral, comportamental, emocional e psicológico.

Entre outras coisas, esta escola ensina a seus afiliados:

A regeneração por meio da semente humana que é a fonte de vida biológica e

espiritual através da castidade cientifica;

A eliminação dos agregados psíquicos, ou defeitos psicológicos.

O caminho do serviço à vida, aos nossos semelhantes através do sacrifício

pela humanidade.

O caminho da via crúcis, que é a própria vida sabiamente vivida.




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Conclusão

Em síntese, como escola de mistérios, a Gnosis ensina ao ser humano a amar

a humanidade como expressão de Deus e reflexo de si mesmo. Ao trilhar esse

caminho de regresso através de um trabalho interior profundo e seguindo a senda das

grandes purificações e realizações do conhecimento de si mesmo, o ser humano

chegará à Autognosis.

Esta Doutrina é a doutrina Solar. O Sol é fogo, sabedoria, amor, Espírito Divino,

esplendor irradiante. O sol é o Cristo Cósmico, o verbo, a grande palavra. Nós

necessitamos viver esse Drama Solar, necessitamos converter-nos no personagem

central desse Drama Cósmico, como diz o Mestre Lakhsmi:

“O melhor autógrafo que uma pessoa pode deixar são suas obras.”




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Quem Somos?

O Instituto GNOSIS BRASIL é uma organização sem fins lucrativos

baseada nos ensinamentos gnósticos deixados pelo V.M. Samael Aun Weor, a

partir da segunda metade do século XX.

Fazemos parte da Federação Internacional Gnóstica e estamos

presentes em mais de 30 países no mundo, como destaque a América Latina,

especialmente na Colômbia, Venezuela, Argentina, e Brasil. Temos sedes em

países como Estados Unidos, Canadá, México, Chile, Paraguai, Uruguai,

Espanha, França, Itália, entre outros. No Brasil contamos com 110 centros de

estudos, distribuídos por todos os estados brasileiros.

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