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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXX – Nº 01 – 11 de janeiro de 2016 ACESSE A VERSÃO DIGITAL EMBASA PROMOVE PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO DA DENGUE PÁGINA 3 SALÁRIO MÍNIMO PASSA PARA R$ 880,00 COM GANHO REAL DE 1,01% EM 2016 PÁGINA 4 DANÇA DAS CADEIRAS NA CERB CRIA BOAS ESPERANÇAS PARA TRABALHADORES (AS) PÁGINA 3 A classe trabalhadora poderia estar comemorando, porém o da- do é preocupante. O Tribunal de Justiça da Bahia, através da Coorde- nação dos Juizados Especiais, publicou uma relação com as empresas mais demandadas em 2015. A Embasa encabeça essa lista seguida pela Coelba e depois a operadora de telefonia Oi. O acordo com a Agencia Reguladora de Saneamento na Bahia (AGERSA) prevê numa de suas metas o indicador “Satisfação de Usuário” que segundo próprio balan- ço da Embasa evidencia não conseguir atingir. A Emasa, no município de Itabuna, também aparece na relação.PÁGINA 2 EMBASA EMBASA NOVO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO PÁGINA 2 www.sindae-ba.org.br PLANO DE SAÚDE Embasa recebe documentação da nova operadora Uma nova operadora do Plano de Saúde da Embasa está participando das etapas nais do processo licitatório. A Unimed Norte Nordeste já entregou a documentação para a empresa, que esta- rá analisando ainda essa semana.Todas as informações de transição do atual plano devem ser repassadas pela Embasa para os (as) trabalhadores (as) assim que o processo for nalizado, bem como o pra- zo limite de atendimento da atual ope- radora. O Sindicato continua recebendo inúmeras queixas da falta de atendimen- to por parte da atual operadora e cobra desde já que a empresa tenha mais res- ponsabilidade com o seu corpo funcio- nal, pois o valor de contribuição, confor- me Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é descontado mensalmente no contra cheque do (a) trabalhador (a) e chega ser ridículo e questionável saber que determinada clinica ou hospital não es- tá atendendo a atual operadora por falta de pagamento da fatura. Muito cômodo para operadora receber a ligação do (a) beneciário (a) do plano e orientá-lo(a) a procurar uma clínica particular e soli- citar nota scal para reembolso, muitas das vezes sem saber se de fato o (a) tra- balhador (a) dispõe de recurso em mãos para atendimento em caso de urgência ou emergência. em primeiro lugar: em primeiro lugar: de reclamações de reclamações

Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

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Page 1: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXX – Nº 01 – 11 de janeiro de 2016

AC

ESSE

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EMBASA PROMOVE PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO

DA DENGUEPÁGINA 3

SALÁRIO MÍNIMO PASSA PARA R$ 880,00 COM GANHO

REAL DE 1,01% EM 2016PÁGINA 4

DANÇA DAS CADEIRAS NA CERB CRIA BOAS ESPERANÇAS PARA

TRABALHADORES (AS)PÁGINA 3

A classe trabalhadora poderia estar comemorando, porém o da-do é preocupante. O Tribunal de Justiça da Bahia, através da Coorde-nação dos Juizados Especiais, publicou uma relação com as empresas mais demandadas em 2015. A Embasa encabeça essa lista seguida pela Coelba e depois a operadora de telefonia Oi. O acordo com a Agencia Reguladora de Saneamento na Bahia (AGERSA) prevê numa de suas metas o indicador “Satisfação de Usuário” que segundo próprio balan-ço da Embasa evidencia não conseguir atingir. A Emasa, no município de Itabuna, também aparece na relação.PÁGINA 2

EMBASAEMBASA

NOVO PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO

MUNICIPAL DE SANEAMENTOPÁGINA 2

www.sindae-ba.org.br

PLANO DE SAÚDEEmbasa recebe documentação da nova operadora

Uma nova operadora do Plano de Saúde da Embasa está participando das etapas fi nais do processo licitatório. A Unimed Norte Nordeste já entregou a documentação para a empresa, que esta-rá analisando ainda essa semana. Todas as informações de transição do atual plano devem ser repassadas pela Embasa para os (as) trabalhadores (as) assim que o processo for fi nalizado, bem como o pra-zo limite de atendimento da atual ope-radora. O Sindicato continua recebendo inúmeras queixas da falta de atendimen-to por parte da atual operadora e cobra desde já que a empresa tenha mais res-ponsabilidade com o seu corpo funcio-

nal, pois o valor de contribuição, confor-me Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) é descontado mensalmente no contra cheque do (a) trabalhador (a) e chega ser ridículo e questionável saber que determinada clinica ou hospital não es-tá atendendo a atual operadora por falta de pagamento da fatura. Muito cômodo para operadora receber a ligação do (a) benefi ciário (a) do plano e orientá-lo(a) a procurar uma clínica particular e soli-citar nota fi scal para reembolso, muitas das vezes sem saber se de fato o (a) tra-balhador (a) dispõe de recurso em mãos para atendimento em caso de urgência ou emergência.

em primeiro lugar: em primeiro lugar: de reclamaçõesde reclamações

Page 2: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

2

Já está valendo o Estatuto da Pes-soa com Defi ciência (Lei Brasileira da Pessoa com Defi ciência) desde o último dia 2. Um importante avanço para cer-ca de 45 milhões de brasileiros (as) que tem algum tipo de defi ciência. O Estatu-to tem mais de 100 artigos que prevê a garantia de equiparação de oportunida-des, autonomia e acessibilidade para es-te segmento da população. As empresas precisam pensar e adequar seu ambiente de trabalho, pois não passa de uma míni-ma atitude de respeito para com aqueles (as) que tem e muito a contribuir com seu talento profi ssional. A falta de aces-sibilidade nos espaços públicos é outra demanda que precisa avançar e muito. O Estatuto teve seu texto sancionado em julho de 2015, com acompanhamento do Conselho Nacional dos Direitos da Pes-soa com Defi ciência – CONADE, órgão vinculado à Superintendência de Direitos Humanos (SDH).

Em uma nova tentativa para estimular os municípios que ainda não elaboraram o seu Plano Municipal de Saneamento Bási-co (PMSB), o governo federal sinaliza no-vo prazo até fi nal de 2017 para que elabo-rem. Dessa forma, os municípios precisam com uma certa urgência promover as ati-vidades preliminares tais como: audiência pública, reuniões com a comunidade local, levantamento de demandas, etc. que vão subsidiar a construção do Plano Munici-pal de Saneamento Básico conforme a Lei Nacional de Saneamento 11.445/07. O

Plano é um instrumento legal para que o município tenha acesso a recursos do go-verno federal e também para que tenham a responsabilidade social na concepção de projetos que visam melhorar a qualidade de vida da população através de investi-mentos na infraestrutura de saneamento básico naquela cidade. A sociedade de-ve fi car atenta sob qualquer investida na construção do plano que venha oferecer solução através de PPP (Parceria Público Privada) ou concessão de serviços a em-presas privadas.

No último dia 8, o Governador Rui Costa deu uma declaração de que a Co-elba presta um péssimo serviço ao esta-do. Mas como já dizia o ditado “Quem tem telhado de vidro não atire a pedra no do vizinho”. É que segundo o Tribunal de Justi-ça no Estado através da Coordenação dos Juizados Especiais, publicou uma relação onde a Embasa aparece em primeiro lugar, a Coelba em segundo lugar e terceiro a operadora de telefonia Oi. O Governador deveria lembrar que a Coelba foi privati-zada em governos anteriores e o mesmo foi tentado ser feito com a Embasa se não fosse a mobilização da classe trabalhadora e da sociedade. A privatização dos serviços públicos tem suas consequências e o clien-te consumidor sempre será o prejudica-do, nesse caso o próprio estado. Em anos anteriores a Embasa não vinha conseguin-do atingir sua meta de Satisfação do Usu-ário, refl exo de iniciativas contrárias para prestação com qualidade do serviço públi-

Estatuto da pessoa com

deficiência já está valendo

Novo prazo para apresentação do plano municipal de saneamento

Embasa em primeiro lugar em 2015: de reclamações

clima/cultura organizacional carece de algo que estimule a permanência na empresa. Fica o dever de casa para que 2016 seja um ano de reparação e que velhas práticas de sucateamento do estado através da inefi ci-ência de alguns processos se tornem cada vez mais distantes na nossa empresa. A Em-basa é do povo!

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia – SINDAE convoca os interessados, empregados das Empresas abaixo relacionadas, com datas, horários e locais respectivos, para as Assembleias Gerais Extraordinárias a serem realizadas em 1.ª convocação com a presença de 10% ou em 2.ª, meia hora após, com qualquer número. Após as discussões serão iniciadas as votações para deliberar sobre o seguinte: 1. aprovação da pauta de reivindicações a ser apresentada à empresa para o período 2016/2017; 2. outorga ao Sindicato dos poderes necessários às negociações e assinatura dos Acordos Coletivos de Trabalho ou, malogradas as negociações, suscitar Dissídios Coletivos.DATAS, LOCAIS E HORÁRIOS:Dia 18.01.16 – Sede dos SAAE’s – Valença, Curaçá, Santa Maria da Vitória – 08:00 horas; Correntina – 14:00 horas; Dia 19.01.16 – Sede dos SAAE’s – Taperoá, Casa Nova, São Félix do Coribe – 08:00; Coribe – 14:00 horas;Dia 20.01.16 – Sede dos SAAE’s – Alagoinhas, Remanso, Carinhanha – 08:00;Dia 21.01.16 – Sede dos SAAE’s – Catu, Pilão Arcado, Bom Jesus da Lapa – 08;00 horas; Paratinga - 14:00;Dia 22.01.16 – Sede dos SAAE’S – Ibicaraí, Macaúbas – 08:00 horas;Dia 25.01.16 – Sede dos SAAE’S – Macarani, Juazeiro, Santa Rita de Cássia – 08:00 horas;Dia 26.01.16 – Sede dos SAAE’S – Itapetinga, Sento Sé, Barra – 08:00 horas;Dia 27.01.16 – Sede dos SAAE’S – Itororó, Xique-Xique – 08:00 horas;Dia 28.01.16 – Sede dos SAAE’S – Jussari, Pindobaçu – 08:00 horas;Dia 29.01.16 – Sede do SAAE – Itajuípe – 08:00 horas.

Salvador, 11 de janeiro de 2016.Danillo Libarino Assunção

Coordenador Geral

co: terceirização, ausência de planejamen-to efi caz, de racionalização de recursos, de fi scalização, de atendimento das normas de saúde e segurança, dentre outros. As últimas investidas que o governo tem fei-to é a busca de Parceria Público Privada como solução para o caos. A Embasa tem um corpo funcional competente, dispõe de uma estrutura para capacitação invejável, Universidade Corporativa (UCE), inclusi-ve com infraestrutura para treinamento no interior do estado, está inserida num con-texto social favorável para expansão dos seus serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em todo o esta-do e o que se vê é que faltam iniciativas para valorizar a “prata da casa” e as deci-sões e vontades políticas externas difi cul-tam a execução desse trabalho. Muitos são os profi ssionais que já deixaram a empresa em busca de novas oportunidades em ou-tras organizações e isso apenas consolida para uma gestão defi ciente uma vez que o

Page 3: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

“Todo o progresso é precário, e a solução para um problema coloca-nos diante de outro problema.Martin Luther King ”

3

Até o dia 5 de julho desse ano acon-tece a etapa municipal para a 6ª Confe-rência Nacional das Cidades, que será realizada no próximo ano em Brasília. A Conferência tem um papel fundamental no diálogo da sociedade com o governo. Muitos são os problemas onde cerca 160 milhões de brasileiros (as) habitam as ci-dades e essa grande concentração urbana passou a demandar soluções de infraes-trutura que requerem uma atenção espe-cial através de planejamento e orçamento que possibilitem atender essas demandas. Importante que a população fi que atenta aos prazos e convocação na sua cidade. Temas como mobilidade, habitação, sane-amento, entre outros, serão debatidos no evento. Fique atento quando será realiza-da na sua cidade e participe!

Na última semana, uma importante e desejável mudança aconteceu na Diretoria Administrativa e Financeira da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB). Nos últimos anos trabalha-dores (as) passaram por perseguições, fal-ta de respeito, diálogo e um péssimo clima para se trabalhar. A chegada do novo ges-tor cria uma expectativa positiva para os (as) trabalhadores(as) da empresa de que os problemas do passado fi quem no passado. Espera-se também que essa renovação traga de fato melhoria não apenas nas questões administrativas como também nas políticas de recursos humanos. Será que os seguido-res do ex-diretor estarão nessa nova gestão?

TREM DA ALEGRIA – O superdimen-sionamento de empregados contratados sem concurso na CERB deixa os traba-lhadores da casa apreensivos e nada sa-tisfeitos com a forma que estão conges-tionando a empresa nos diversos setores. Está virando mais do que um verdadeiro e tradicional “cabide de emprego”. As ati-

vidades estão distantes frente ao número de pessoas qualifi cadas disponíveis para execução dessas tarefas. A politicagem es-tá correndo solta dentro da empresa com a chegada de verdadeiros cabos eleitorais de políticos ligados ao governo do estado. Devemos lembrar que há poucos anos o Sindicato cobrou do antigo governo a re-alização do primeiro concurso público na empresa e que ainda há pessoas para se-rem convocadas. Há uma real carência de um novo concurso para preenchimento de vagas existentes. O governo insiste em alegar falta de recursos para realização do concurso, porém estabelece relações polí-ticas de contratação de profi ssionais que não fazem parte do quadro de emprega-dos com altos salários. Essas pessoas estão “lotadas” como cargo político ou terceiri-zado. O Sindicato é contra a terceirização e repudia esse tipo de atitude em pleno governo dito democrático e popular, que mesmo após o período da greve, em Feira de Santana, tem cometido perseguição a dirigente sindical naquela unidade.

A Embasa, de forma irresponsável, não vem ajudando em nada a combater as do-enças causadas pelo mosquito Aedes Ae-gypti. Dengue, chikungunya e zika são pos-síveis de serem adquiridas se o cidadão for picado pelo mosquito. Não é difícil encon-trar o ambiente favorável no Parque do R3 (bairro da Caixa D’Água, em Salvador). De-zenas de veículos sucateados destinados a leilão e muito mato formam o cenário que já foi denunciado na edição nº 43/2014 e nenhuma ação efi caz foi feita até o dia de hoje. Muito tem sido dito em vários canais de comunicação sobre os cuidados para diminuir a proliferação do mosquito, mas a Embasa parece não ter compreensão e

Dança das cadeiras na Cerb cria boas esperanças para trabalhadores (as)

Embasa promove proliferação do mosquito da dengue

Nos próximos dias 12 e 13 haverá as eleições para membros da Comissão In-terna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Embasa. De acordo com a NR-5 o di-mensionamento dos membros se dá de acordo ao grau de risco e número de tra-balhadores em cada unidade. A CIPA nes-sas unidades é de grande importância pa-ra a classe trabalhadora, pois tem o papel de contribuir para a prevenção de aciden-tes no local de trabalho e doenças rela-cionadas ao trabalho. A Embasa ao longo de sua história carrega um passivo relacio-nado à saúde e segurança, sendo até no-tifi cada pelo Ministério Público do Traba-lho (MPT), tendo este emitido Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto à

empresa. Ações do Sindicato junto com o trabalho das CIPA´s vem diminuindo es-ses números. Uma grande conquista dos trabalhadores da Embasa foi a inclusão de clausula no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que permite alteração no tempo de mandato de 1 ano previsto na NR-5, para 2 anos, possibilitando uma reelei-ção por igual período, além de todos os membros serem eleitos e não mais indi-cados pela direção da empresa. Com isso o Sindicato traz para os membros dessa comissão mais autonomia nas ações pre-vistas na legislação vigente. É importante lembrar que os trabalhadores devem es-colher candidatos engajados com as ques-tões de saúde e segurança do trabalhador.

Trabalhadores (as) escolherão novos (as) membros para Comissão Interna

de Prevenção de Acidente (CIPA)

dimensão da situação sobre o assunto em nosso estado. No último dia 4 foi lançado pela Secretaria de Saúde (SESAB), em par-ceria com a Companhia de Processamento de Dados ambas do Estado da Bahia, um aplicativo para celular que tem como ob-jetivo identifi car através de georeferencia-mento os focos do mosquito. A empresa precisa resolver logo a questão antes que o “Caça-Mosquito” chegue na Embasa.

Conferência das Cidades tem início em 1º de janeiro

EDMILSON BARBOSA

Page 4: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

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SIGA-NOS:

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TOMENotaREPRESENTANTE SINDICALOs trabalhadores das unidades da Emba-

sa de Alphaville (Salvador), Barreiras, Caetité e da unidade da CERB de Seabra escolherão esta semana o seu representante sindical de base, conforme edital e cronograma publica-dos anteriormente no boletim do sindicato. Só foi inscrito um candidato em cada local, mas os trabalhadores devem participar vo-tando para que o seu representante tenha legitimidade para atuar e auxiliar o sindicato e resolver as demandas no local de trabalho.

VAI TARDEDenunciada aqui por não cumprir suas

obrigações trabalhistas, a empresa Vinibeck Construções teve seu contrato rescindido com a Embasa na última semana, uma multa aplicada no valor de R$ 15.403,08 e suspen-são do cadastro de fornecedores por 12 me-ses (apenas). Resta agora saber se a Embasa vai cobrar o pagamento da rescisão trabalhis-ta ou os trabalhadores fi carão a ver navios.

FÉRIASJaneiro é um mês marcado pelas férias

escolares e da classe trabalhadora. Uma di-ca para quem está em Salvador é conhecer o Museu Arqueológico da Embasa. O museu possui visita guiada para o visitante, que pode-rá conhecer um pouco da história do sane-amento em nosso estado. Fica localizado no bairro da Caixa D’água, em frente ao Hospital Ana Nery. Funciona de segunda a sexta-feira, de 8h às 12h e das 13:30h às 17h. Maiores in-formações pelo telefone (71) 3241-8135.

FGTSO Sindicato informa que os trabalha-

dores devem aguardar maiores informa-ções sobre entrada na justiça para repara-ção da diferença do saldo do FGTS. O setor jurídico do Sindicato está acompanhando o assunto e assim que tivermos evolução so-bre a questão publicaremos orientações em nossos canais de comunicação.

REPUDIONa fábrica da Nestlé (Feira de Santana)

uma trabalhadora foi agredida no mês de de-zembro/15 que deixou seu rosto desfi gura-do. Como se não bastasse, no último dia 4 ela foi desligada por manter relação com o Sindalimentação. A Secretaria de Mulher da CUT Bahia, repudiou a atitude em nota: “Va-mos continuar lutando por mais igualdade e autonomia na vida e no trabalho”.

FORUM SOCIAL 2016Acontece entre os dias 19 a 23 de ja-

neiro mais uma edição do Fórum Social Te-mático em Porto Alegre – RS. O evento é uma importante novidade no cenário inter-nacional que debate radicalmente propos-tas sobre economia, meio ambiente, políti-ca e questões sociais. Maiores informações podem ser obtidas no site: forumsocialpor-toalegre.org.br/fsmpoa15/

4

PLANTÃO DOS (AS) ADVOGADOS (AS) JANEIRO/2016

[email protected]ãTarde

06, 13–

–06, 13, 27

Dr. [email protected]

[email protected]ãTarde

2705, 12, 19, 20 e 26

05, 12, 19, 20, 21 e 26–

Estagiário (a)

ADVOGADO (A) TURNOATENDIMENTO

TELEFONE PESSOAL

[email protected]ãTarde

–07, 14, 21 e 28

07, 14 e 28–

Dr. [email protected]

Contato: (71) 3111-1700

Mesmo depois de inúmeras denún-cias feita em boletins anteriores, continua a prática ilegal quanto ao uso da motoci-cleta na Embasa. Dessa vez, uma equipe de campo trafegava praticando manobra ar-riscada na região de Feira de Santana sem uso do capacete e com o veículo semi-re-boque (carrocinha) em desacordo com a legislação prevista no Conselho Nacional de Trânsito (Contran). A ausência de uma Política de Saúde e Segurança na empresa distancia ainda mais o cumprimento das

leis vigentes sobre o assunto e por sua vez coloca a vida do trabalhador em risco iminente. O Sindicato vai continuar fi sca-lizando esses abusos no sentido de evitar o pior e sugerimos desde já que a unidade de Feira de Santana e demais unidades da empresa façam um trabalho de sensibiliza-ção sobre o serviço de campo através do Diálogo Semanal ou Diário de Segurança (DSS ou DDS) e mantenham a fi scalização diária. Veja foto em nossa página no Face-book: www.facebook.com/sindaeba

Embasa expõe a vida de trabalhador de campo ao risco

Milhares de trabalhadores e aposenta-dos no Brasil que recebem salário mínimo começam o ano de 2016 assegurados pela "política permanente de valorização do Sa-lário Mínimo", que vai até 2023, a qual ren-deu o maior poder de compra nos últimos 50 anos. Com acréscimo de 11,68%, o novo salário mínimo passa para R$ 880,00, regis-trando desde 2002 o acúmulo de ganho real de 77,35%. O aumento representa um in-cremento de renda no valor de R$ 57,042 bilhões na economia brasileira segundo pes-quisa feita pelo Departamento Intersindical

de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O Instituto Brasileiro de Geogra-fi a e Estatísticas (IBGE) divulgou na última semana a infl ação do ano de 2015, que fi cou em 10,67% pelo IPCA. Dessa forma, o sa-lário mínimo teve um ganho real de 1,01%. A política de valorização do SM foi resulta-do de uma campanha unitária realizada em 2004 pelas centrais sindicais, gerando um aumento signifi cativo de consumidores no mercado interno e produtividade social. Trata-se da maior política de distribuição de renda no país dos últimos anos.

Salário mínimo passa para R$ 880,00 com ganho real de 1,01% em 2016

Page 5: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Nota Técnica

Número 153 - Dezembro de 2015

Política de Valorização do Salário Mínimo:

valor para 2016 é fixado em R$ 880,00

Page 6: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 2

Salário mínimo de 2016 é de R$ 880,00

A partir de 1º de janeiro de 2016, o valor do salário mínimo (SM) será de R$ 880,00. Este

valor representa 11,68% sobre os R$ 788,00 em vigor durante 2015 e corresponde à variação de

0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014 e à variação anual do Índice Nacional de Preços ao

Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em

2015, estimada em 11,17%. O valor resultante da aplicação da regra seria de R$ 876,86, mas o

governo arredondou para R$ 880,00.

A política de valorização

Em 2004, as Centrais Sindicais, por meio de movimento unitário, lançaram a campanha pela

valorização do salário mínimo. Nesta campanha, foram realizadas três marchas conjuntas em

Brasília com o objetivo de pressionar e, ao mesmo tempo, fortalecer a opinião dos poderes

Executivo e Legislativo sobre a importância social e econômica da proposta de valorização do

salário mínimo. Como resultado dessas marchas, o salário mínimo, em maio de 2005, passou de R$

260,00 para R$ 300,00. Em abril de 2006, foi elevado para R$ 350,00, e, em abril de 2007,

corrigido para R$ 380,00. Já para março de 2008, o salário mínimo foi alterado para R$ 415,00 e,

em fevereiro de 2009, o valor foi fixado em R$ 465,00. Em janeiro de 2010, o piso salarial do país

passou a R$ 510,00, resultando em aumento real de 6,02%.

Também como resultado dessas negociações, foi acordado, em 2007, uma política

permanente de valorização do salário mínimo até 2023. Trata-se, portanto, de uma política de longo

prazo para a recuperação do valor do piso nacional, cujos critérios são o repasse da inflação do

período entre as correções, o aumento real pela variação do PIB, além da antecipação da data-base

de revisão - a cada ano - até ser fixada em janeiro, o que aconteceu em 2010.

Esta sistemática se mostrou eficiente na recuperação do valor do salário mínimo. É

reconhecida como um dos fatores mais importantes para o aumento da renda da população mais

pobre e marca o sucesso de uma luta que promoveu um grande acordo salarial na história do país. A

política estabelece, ao mesmo tempo, uma regra permanente e previsível, promovendo a

recuperação gradativa e diferida no tempo, com referência, para os aumentos reais, no crescimento

da economia. Ou seja, condiciona a valorização do salário mínimo à “produtividade social”.

A valorização do SM induz a ampliação do mercado consumidor interno e, em

consequência, fortalece a economia brasileira. Deve e precisa ter continuidade, sobretudo porque o

Page 7: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 3

país segue profunda e resistentemente desigual. A desigualdade de renda se manifesta de modo

explícito tanto na comparação entre indivíduos e famílias quanto entre o trabalho e o capital.

Ademais, a economia brasileira ainda é refém da armadilha de uma estrutura produtiva de baixos

salários. Do ponto de vista do sistema produtivo, o desafio é fazer com que se reduza a

desigualdade na distribuição funcional da renda (isto é, entre trabalho e capital) e na distribuição

salarial, promovendo a transição para uma estrutura mais igualitária com um patamar de rendimento

mais elevado na média. O SM, em um processo de elevação contínua e acelerada, deve ser

considerado como um instrumento para buscar um patamar civilizatório de nível superior para o

Brasil, atendendo aos anseios da maioria dos brasileiros.

Como destacado na publicação “Salário Mínimo no Brasil, a luta pela valorização do

trabalho”:

Dada a importância do SM, como remuneração básica do conjunto dos trabalhadores

formais brasileiros, dos aposentados, pensionistas e beneficiários da Assistência (via

BPC), e em decorrência do impacto sobre os pisos das categorias, de seu papel como

“farol” para as remunerações do chamado mercado informal de trabalho e ainda por

constituir vetor de distribuição de renda e redução das desigualdades regionais, pode-

se dizer, sem sombra de dúvida, que esta foi a mais importante negociação ocorrida

na primeira década dos anos 2000.

Na campanha eleitoral para a Presidência da República, em 2014, tanto a candidata

reeleita quanto o candidato da oposição assumiram o compromisso de garantir a

continuidade do processo de valorização do SM. Constata-se, portanto, que a

valorização do SM transformou-se em objetivo permanente da sociedade brasileira.

DIEESE, 20151

O reajuste do salário mínimo desde 2002

Em 2002, o salário mínimo foi estabelecido em R$ 200,00. Em 2003, o reajuste aplicado foi

de 20,00%, para uma inflação acumulada de 18,54%, o que correspondeu a um aumento real de

1,23%. No ano seguinte, a elevação foi de 8,33%, enquanto o INPC acumulou 7,06%. Em 2005, o

salário mínimo foi corrigido em 15,38%, contra uma inflação de 6,61%. Em 2006, a inflação foi de

3,21% e o reajuste ficou em 16,67%, com aumento real de 13,04%. No mês de abril de 2007, para

um aumento do INPC entre maio/2006 e março/2007 de 3,30%, diante de uma variação de 8,57%

no salário nominal, o aumento real do salário mínimo atingiu 5,1%. Em 2008, no mês de fevereiro,

o salário mínimo foi reajustado em 9,21%, enquanto a inflação ficou em 4,98%, correspondendo a

um aumento real de 4,03%. Com o valor de R$ 465,00, em 1º de fevereiro de 2009, o ganho real

entre 2008 e 2009 foi de 5,79%. Em 2010, com valor de R$ 510,00, o ganho real acumulado no

período atingiu 6,02%, resultante de uma variação nominal de 9,68%, contra uma inflação de

1 DIEESE. Salário Mínimo no Brasil: a luta pela valorização do trabalho. São Paulo: LTR/DIEESE, 2015.

Page 8: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 4

3,45%. Em 2011, embora a taxa de crescimento do PIB de 2009 tenha sido negativa, o piso

registrou aumento real de 0,37% e, em 2012, com o repasse do crescimento de 7,5% do PIB de

2010 e feito o arredondamento de valor, o salário mínimo foi fixado em R$ 622,00. Em janeiro de

2013, o valor estabelecido levou o piso para R$ 678,00 e, em janeiro de 2014, o valor foi fixado em

R$ 724,00. Com o reajuste de janeiro de 2015, o piso foi fixado em R$ 788,00.

Com a revisão atual, fixando o valor em R$ 880,00, o salário mínimo acumula ganho real de

77,35% conforme mostrado na Tabela 1.

TABELA 1 Reajuste do Salário Mínimo 2003-2016

Período

Salário Mínimo

Reajuste Nominal

INPC Aumento

Real

R$ % % %

Abril de 2002 200,00

Abril de 2003 240,00 20,0 18,54 1,23

Maio de 2004 260,00 8,33 7,06 1,19

Maio de 2005 300,00 15,38 6,61 8,23

Abril de 2006 350,00 16,67 3,21 13,04

Abril de 2007 380,00 8,57 3,30 5,10

Março de 2008 415,00 9,21 4,98 4,03

Fevereiro de 2009 465,00 12,05 5,92 5,79

Janeiro de 2010 510,00 9,68 3,45 6,02

Janeiro de 2011 545,00 6,86 6,47 0,37

Janeiro de 2012 622,00 14,13 6,08 7,59

Janeiro de 2013 678,00 9,00 6,20 2,64

Janeiro de 2014 724,00 6,78 5,56 1,16

Janeiro de 2015 788,00 8,84 6,23 2,46

Janeiro de 2016 (1) 880,00 11,68 11,17 0,46

Total período - 340,00 148,09 77,35

Elaboração: DIEESE

Nota: (1) Aumento real estimado, considerando INPC de 0,80% em dezembro de 2015

O Gráfico 1 mostra estes resultados para o salário mínimo nos anos recentes.

Page 9: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 5

GRÁFICO 1 Aumentos reais no salário mínimo - 2003-2016

(em %)

Elaboração: DIEESE Nota: (1) O valor do salário mínimo de R$ 545,00, teve vigência a partir de 01/03/11, inicialmente foi fixado em R$ 540,00 a partir de 01/01/11. Assim, os valores do salário mínimo observados em 2011 podem gerar diferentes referencias de data base no cálculo da política de valorização do salário mínimo. O valor de R$ 622,00, representa 14,13% sobre o valor nominal que vigorou em 01/março/2011. Neste intervalo (março e dezembro de 2011), o INPC registrou variação de 4,53%. Assim, o ganho real neste período representaria 9,18%. A diferença para 7,59% deve-se tão somente à mudança de base de comparação entre janeiro e março de 2011, quando o salário mínimo não registrou ganho real; (2) Estimativa considerando INPC de 0,80% em dezembro de 2015

GRÁFICO 2 Salário mínimo em valores constantes de janeiro/2016

(em reais)

Elaboração: DIEESE Nota: (1) O valor do salário mínimo de R$ 545,00, teve vigência a partir de 01/03/11, inicialmente foi fixado em R$ 540,00 a partir de 01/01/11. Assim, os valores do salário mínimo observados em 2011 podem gerar diferentes referencias de data base no cálculo da política de valorização do salário mínimo. O valor de R$ 622,00, representa 14,13% sobre o valor nominal que vigorou em 01/março/2011. Neste intervalo (março e dezembro de 2011), o INPC registrou variação de 4,53%. Assim, o ganho real neste período representaria 9,18%. A diferença para 7,59% deve-se tão somente à mudança de base de comparação entre janeiro e março de 2011, quando o salário mínimo não registrou ganho real; (2) Estimativa considerando INPC de 0,80% em dezembro de 2015

Page 10: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 6

Impactos da elevação do salário mínimo na economia

Estima-se que:

48,3 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo.

R$ 57,042 bilhões será o incremento de renda na economia.

R$ 30,7 bilhões correspondem ao incremento na arrecadação tributária sobre o

consumo.

TABELA 2 Impacto anual decorrente do aumento do salário mínimo em R$ 92,00

TipoNúmero de

Pessoas (mil)

Valor Adicional da

Renda Anual - R$

(b)

Arrecadação

Tributária Adicional R$

(c)

Beneficiários do INSS (a) 22.542 26.960.159.044 14.531.525.725

Empregados 13.467 16.106.532.000 8.681.420.748

Conta-própria 8.167 9.016.368.000 4.859.822.352

Trabalhadores Domésticos 3.991 4.773.236.000 2.572.774.204

Empregadores 169 186.576.000 100.564.464

Total 48.336 57.042.871.044 30.746.107.493 Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2014; Ministério da Previdência e Assistência Social. Boletim Estatístico da Previdência Social setembro/2015

Obs:(a) Refere-se ao impacto para trabalhadores, empregadores e beneficiários da Previdência Social que recebem até 1 salário mínimo;

(b) Considerando 13 remunerações/ano para beneficiários do INSS, empregados e trabalhadores domésticos; (c) Considerando tributação média sobre consumo de 53,9 %. Este valor é indicado na publicação Ipea - Comunicado da Presidência nº 22, de 30/06/2009, como a carga incidente sobre a renda familiar até 2 SM

Importância do salário mínimo nas administrações públicas

No setor público, o número de servidores que ganha até 1 salário mínimo é pouco

expressivo nas administrações federal e estaduais. Nas administrações municipais, a participação

desses servidores é maior, especialmente na região Nordeste (Tabela 3). Quando se observa o

impacto do aumento de 11,68% sobre o salário mínimo na massa de remuneração dos trabalhadores

do setor público, verifica-se a mesma tendência: maior impacto nas administrações municipais no

Nordeste e Norte (Tabela 4).

Page 11: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 7

TABELA 3 Emprego no setor público por faixa de remuneração

Brasil e Grandes Regiões (em %)

Até R$ 788,00De R$ 788 a

R$ 880,00 a

Mais de

R$ 880,00Total (*)

Norte 1,56 0,51 94,60 100,00

Nordeste 1,36 0,83 94,90 100,00

Sudeste 1,06 0,59 95,58 100,00

Sul 0,91 0,26 96,88 100,00

Centro-Oeste 13,93 0,53 82,70 100,00

Total 6,20 0,57 90,43 100,00

Valor absoluto 69.137 6.325 1.007.722 1.114.309

Até R$ 788,00De R$ 788 a

R$ 880,00 a

Mais de

R$ 880,00Total (*)

Norte 4,48 1,39 90,94 100,00

Nordeste 6,13 2,88 87,92 100,00

Sudeste 3,71 1,68 92,51 100,00

Sul 0,43 0,12 98,11 100,00

Centro-Oeste 1,84 0,92 94,37 100,00

Total 3,75 1,64 92,17 100,00

Valor absoluto 123.326 54.024 3.034.904 3.292.647

Até R$ 788,00De R$ 788 a

R$ 880,00 a

Mais de

R$ 880,00Total (*)

Norte 14,34 7,80 72,84 100,00

Nordeste 18,50 8,67 67,71 100,00

Sudeste 4,72 3,70 88,37 100,00

Sul 2,51 2,66 91,77 100,00

Centro-Oeste 7,46 5,57 81,80 100,00

Total 9,74 5,59 80,60 100,00

Valor absoluto 534.982 307.346 4.428.903 5.494.997

Região

Serviço Público Municipal

Serviço Público Federal

Região

Região

Serviço Público Estadual

Fonte: MTE. Rais 2014 Elaboração: DIEESE Nota: (*) Inclui os vínculos sem informação de salário

Page 12: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 8

TABELA 4 Impacto do reajuste do SM para R$ 880,00 na folha total

Brasil e Grandes Regiões

Até R$ 788,00De R$788,00 a R$

880,00Total

Norte 0,05% 0,00% 0,05%

Nordeste 0,04% 0,00% 0,05%

Sudeste 0,03% 0,00% 0,03%

Sul 0,02% 0,00% 0,03%

Centro-Oeste 0,55% 0,00% 0,55%

Total 0,21% 0,00% 0,21%

Até R$ 788,00De R$788,00 a R$

880,00Total

Norte 0,26% 0,02% 0,28%

Nordeste 0,26% 0,03% 0,30%

Sudeste 0,28% 0,02% 0,30%

Sul 0,02% 0,00% 0,02%

Centro-Oeste 0,06% 0,01% 0,06%

Total 0,20% 0,02% 0,22%

Até R$ 788,00De R$788,00 a R$

880,00Total

Norte 1,31% 0,21% 1,52%

Nordeste 1,99% 0,24% 2,22%

Sudeste 0,32% 0,06% 0,38%

Sul 0,18% 0,04% 0,22%

Centro-Oeste 0,60% 0,12% 0,72%

Total 0,77% 0,11% 0,88%

Região

Serviço Público Municipal

Serviço Público Federal

Região

Região

Serviço Público Estadual

Fonte: MTE. Rais 2014 Elaboração: DIEESE

Impacto do aumento nas contas da Previdência

O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a até 1 salário mínimo é de

49% e corresponde a 69,2% do total de beneficiários.

O acréscimo de cada R$ 1,00 no salário mínimo tem impacto estimado de R$

293,045 milhões ao ano sobre a folha de benefícios da Previdência Social.

Page 13: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 9

Assim, o impacto do aumento para R$ 880,00 (variação de R$ 92,00) significará

custo adicional ao ano de cerca de R$ 26,960 bilhões.

Distribuição dos ocupados que recebem salário mínimo nas regiões

A distribuição dos ocupados por faixa de salário mínimo nas diversas regiões brasileiras

pode ser vista na Tabela 5.

TABELA 5 Distribuição % dos ocupados, por faixas de rendimento em todos os trabalhos

Brasil e Grandes Regiões - 2014

Até 1 S.M. Mais de 1 a 2 S.M. Total

Norte 39,7 34,3 74,0 26,0 6.747

Nordeste 55,1 27,3 82,4 17,6 21.598

Sudeste 18,7 40,8 59,5 40,5 39.520

Sul 16,2 40,7 56,8 43,2 14.242

Centro-Oeste 20,8 38,9 59,8 40,2 7.424

Brasil 28,8 36,9 65,7 34,3 89.530

RegiõesCom rendimento até 2 S.M.

Mais de 2 S.M.Total Absoluto

(mil pessoas)

Fonte: IBGE. Pnad 2014 Elaboração: DIEESE Obs: Exclusive as pessoas que recebiam somente em benefícios ou sem declaração de rendimento do trabalho principal

Relação entre salário mínimo e cesta básica

Com o valor do salário mínimo em R$ 880,00 e a cesta básica de janeiro estimada em R$

412,15, o salário mínimo terá então um poder de compra equivalente a 2,14 cestas básicas (cesta

básica calculada pelo DIEESE, conforme Decreto nº 399/1938, para indicar o valor do Salário

Mínimo Necessário).

Na série histórica da relação entre as médias do salário mínimo anual e da cesta básica anual

verifica-se que:

A quantidade de 2,14 cestas básicas é a maior registrada nas médias anuais desde 1979.

Page 14: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 10

GRÁFICO 3 Quantidade de cestas básicas adquiridas pelo salário mínimo

Fonte: DIEESE Nota: (*) estimativa para janeiro/2016

TABELA 6 Quantidade de cestas básicas adquiridas

com um salário mínimo - São Paulo - 1995-2016

Ano Relação Salário

Mínimo/Cesta Básica

1995 1,02

1996 1,14

1997 1,23

1998 1,22

1999 1,25

2000 1,28

2001 1,37

2002 1,42

2003 1,38

2004 1,47

2005 1,60

2006 1,91

2007 1,93

2008 1,74 2009 2,01 2010 2,06 2011 2,03

2012 2,13 2013 2,07 2014 2,10 2015 2,03

jan/16 (1) 2,14

Fonte: DIEESE Nota: (1)) Estimativa

Page 15: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 11

Considerando a série histórica do salário mínimo e trazendo os valores médios anuais

para reais de 1º de janeiro de 2016 (deflacionados por projeção do ICV- estrato inferior

estimado em 0,83%, em dezembro/2015), o valor de R$ 880,00, em 1º de janeiro de 2016, é o

maior valor real da série das médias anuais desde 1983.

GRÁFICO 4 Salário mínimo real médio anual em R$ de 01/01/2016

Elaboração: DIEESE

Page 16: Gota D'água - Ed. n.01- Janeiro 2016

Política de valorização do Salário Mínimo 12

Rua Aurora, 957 - 1º andar

CEP 05001-900 São Paulo, SP

Telefone (11) 3874-5366 / fax (11) 3874-5394

E-mail: [email protected]

www.dieese.org.br

Presidente: Zenaide Honório - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - SP

Vice-presidente: Luís Carlos de Oliveira - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de

Material Elétrico de São Paulo Mogi das Cruzes e Região - SP

Secretário Executivo: Antônio de Sousa - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e de

Material Elétrico de Osasco e Região - SP

Diretor Executivo: Alceu Luiz dos Santos - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas de Máquinas

Mecânicas de Material Elétrico de Veículos e Peças Automotivas da Grande Curitiba - PR

Diretor Executivo: Bernardino Jesus de Brito - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de

São Paulo - SP

Diretora Executiva: Cibele Granito Santana - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Elétrica de

Campinas - SP

Diretor Executivo: Josinaldo José de Barros - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e

de Materiais Elétricos de Guarulhos Arujá Mairiporã e Santa Isabel - SP

Diretora Executiva: Mara Luzia Feltes - Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramentos Perícias

Informações Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul - RS

Diretora Executiva: Maria das Graças de Oliveira - Sindicato dos Servidores Públicos Federais do Estado de

Pernambuco - PE

Diretor Executivo: Paulo de Tarso Guedes de Brito Costa - Sindicato dos Eletricitários da Bahia - BA

Diretora Executiva: Raquel Kacelnikas - Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo

Osasco e Região - SP

Diretor Executivo: Roberto Alves da Silva - Federação dos Trabalhadores em Serviços de Asseio e Conservação

Ambiental Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo - SP

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Direção Técnica

Diretor técnico: Clemente Ganz Lúcio

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Coordenador de relações sindicais: José Silvestre Prado de Oliveira

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Equipe técnica

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