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Lucilaine Souza Gonçalves Cruz de Oliveira HIGIENE DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A ASSINTÊNCIA A SAÚDE X ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS POR PROFISSIONAIS DE SAUDE EM UM HOSPITAL. FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) MBA GESTÃO EM SAÚDE E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR São Paulo 2016

HIGIENE DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES … · Vigilância Sanitária/MS (Anvisa), dentro de suas atribuições, vem desenvolvendo ... comprovada eficácia na prevenção das

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Lucilaine Souza Gonçalves Cruz de Oliveira

HIGIENE DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A

ASSINTÊNCIA A SAÚDE X ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

POR PROFISSIONAIS DE SAUDE EM UM HOSPITAL.

FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) MBA GESTÃO EM SAÚDE E

CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

São Paulo

2016

FACULDADE MÉTODO DE SÃO PAULO

FAMESP

Lucilaine Souza Gonçalves Cruz de Oliveira

HIGIENE DAS MÃOS NO CONTROLE DAS INFECÇÕES RELACIONADAS A

ASSINTÊNCIA A SAÚDE X ADESÃO A PRÁTICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

POR PROFISSIONAIS DE SAUDE EM UM HOSPITAL.

São Paulo

2016

Trabalho de conclusão de Curso,

apresentado á Faculdade Método de

São Paulo, como requisito parcial para

obtenção do título de pós-graduação.

Orientadora: Prof Ms Thalita Gomes

do Carmo.

Oliveira, Lucilaine Souza Gonçalves de

O48h Higiene das mãos no controle das infecções relacionadas a assistência a saúde X

adesão à prática de higienização das mãos por profissionais de saúde em um

hospital. [manuscrito] / Lucilaine Souza Gonçalves de Oliveira.

26f.,enc.

Orientador: Thalita Gomes do Carmo

Monografia: Faculdade Método de São Paulo

Bibliografia: f.26

1. Higienização das mãos 2. Adesão e prática I. Título

CDU: (043.2)

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus por sempre estar ao meu lado e ser a razão

por eu ter chegado até aqui, a minha família ( Chaves e os Oliveiras)que sempre me

incentivaram e me apoiaram, especialmente minha Mãe que ao meu lado sempre

lutou e doou seu precioso tempo para que isso fosse possível MÃE sou eternamente

grata a você te amo!!!!.

AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus pelo sustento e pela graça me dada durante todo este tempo, sem

ele seria impossível.

Agradeço a minha família por sempre ser meu braço forte e por saber que eu nunca

estou só, e por sempre estar presente em todas as horas da minha vida me dando o

suporte necessário para o meu sucesso.

Agradeço a minha orientadora Professora Thalita Gomes do Carmo pela paciência e

ajuda.

EPÍGRAFE

“Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor;

planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança.”

(Bíblia Sagrada Jr 29:11)

“Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram,

Nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem,

são as que Deus preparou para os que o amam.”

(Bíblia Sagrada 1Co 2:9)

RESUMO

As infecções relacionadas à assistência à saúde continuam a se apresentar como um

grave problema de saúde pública no país, aumentando a morbidade e a mortalidade

entre os pacientes, além de elevar os custos hospitalares. A Agência Nacional de

Vigilância Sanitária/MS (Anvisa), dentro de suas atribuições, vem desenvolvendo

várias atividades preventivas com o objetivo de aperfeiçoar a segurança dos pacientes

e reduzir os riscos nos serviços de saúde, em todo o território nacional. A higienização

das mãos é considerada uma medida individual prioritária de maior impacto e

comprovada eficácia na prevenção das infecções, uma vez que impede a transmissão

cruzada de microrganismos e o risco ao paciente, todos os profissionais que

trabalham em serviço de saúde, que mantém contato direto ou indireto, que atuam na

manipulação dos medicamentos, alimentos e material estéril ou contaminado, devem

higienizar as mãos. Estudos mostram que uma maior adesão às práticas de

higienização das mãos está associada a uma redução nas taxas das infecções em

serviços de saúde. Embora a ação seja simples, o não cumprimento desta prática,

pelos profissionais de saúde, ainda é considerado um desafio no controle de infecção

dos serviços de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS), atenta a esta

questão, propôs, no âmbito mundial, a “Aliança Mundial para a Segurança do

Paciente”, que objetiva a redução dos riscos inerentes às infecções relacionadas à

assistência à saúde. Essa proposta, tem como pressuposto o lema “Uma Assistência

Limpa é uma Assistência mais Segura”, e conta com o comprometimento de vários

países do mundo. No ano de 2007, o Brasil foi incluído nesta Aliança, por meio da

assinatura do Ministro da Saúde, da “Declaração de Compromisso na Luta contra as

Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde”, de iniciativa do Programa “Desafio

Global de Segurança do Paciente” da OMS. A parceria entre Anvisa e a OPAS/OMS

contribui com o desenvolvimento de ações que promovem a segurança do paciente

com base em evidências e boas práticas. O primeiro Desafio Global de Segurança do

Paciente está focado na higienização das mãos. Sendo assim, cinco hospitais,

denominados “Sítios de Testes Complementares”, já estão testando as diretrizes da

OMS para a melhoria das práticas de higienização das mãos. Para a realização desta

intervenção foram disponibilizadas aos serviços de saúde inúmeras ferramentas da

OMS, traduzidas para o português e impressas, a exemplo neste manual, que auxiliam

na aplicação desta estratégia. Com esta iniciativa, a Anvisa espera proporcionar aos

profissionais, administradores e gestores de serviços de saúde, conhecimento técnico

para embasar as ações relacionadas à prevenção e à redução da incidência do agravo

e dos óbitos provocados pelas infecções relacionadas à assistência à saúde. Enfim,

vale ressaltar que a prática da higienização das mãos, pelos profissionais de saúde,

evita danos e salva vidas, promovendo a segurança dos pacientes nos serviços de

saúde.

Palavras-chaves: 1. Higienização das mãos. 2. Adesão a prática.

ABSTRACT

Related to health care, infections continue to present itself as a serious public health

problem in the country, increasing morbidity and mortality among patients, in addition

to increasing hospital costs. The National Health Surveillance Agency / MS (ANVISA),

within his authority, has developed various preventive activities with the goal of

improving patient safety and reduce risk in health services throughout the country.

Hand hygiene is considered a priority measure of individual greater impact and proven

effectiveness in preventing infections, such as preventing cross-transmission of

microorganisms and the risk to the patient, all professionals working in the health

service, which maintains direct contact or indirect, acting in the handling of medicines,

food and sterile or contaminated material should wash their hands. Studies show that

greater adherence to hand hygiene practices is associated with a reduction in the rate

of infections in health care. Although the action is simple, non-compliance of this

practice by health professionals, it is still considered a challenge in infection control in

health services. The World Health Organization (WHO), seized of this issue, proposed

at the global level, the "World Alliance for Patient Safety", which aims at reducing the

risks of healthcare-related infections. This proposal presupposes the theme "Clean

Care is Safer Care", and relies on the commitment of many countries of the world. In

2007, Brazil was included in this Covenant, through the signature of the Minister of

Health, the "Declaration of Commitment on Combating Infections Related to Health

Care", an initiative of "Global Patient Safety Challenge" Program WHO. The

partnership between ANVISA and PAHO / WHO contributes to the development of

activities that promote patient safety and evidence-based best practices. The first

Global Patient Safety Challenge is focused on hand hygiene. Thus, five hospitals,

called "Sites of Complementary tests", are already testing the WHO guidelines for

improving hand hygiene practices. For the realization of this intervention were provided

services to numerous health tools WHO, translated into Portuguese and printed, the

example in this manual, which assist in implementing this strategy. With this initiative,

ANVISA expected to provide professionals, administrators and managers of health

services, technical expertise to support actions related to preventing and reducing the

incidence of injury and deaths caused by health care-related infections. Finally, it is

noteworthy that the practice of hand hygiene, by health professionals, prevents

damage and saves lives, promoting patient safety in health care.

Keywords: 1. Hand hygiene. 2. Adherence to practice.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................12

2 OBJTIVO..............................................................................................................14

3 METODOLOGIA..................................................................................................15

4 RESULTADOS....................................................................................................17

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PRÉ-SELEÇÃO DOS ESTUDOS

ENCONTRADOS....................................................................................................17

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESULTADOS DOS ESTUDOS

SELECIONADOS....................................................................................................20

5 DISCUSSÃO........................................................................................................24

6 CONCLUSÃO......................................................................................................25

7 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS....................................................................26

12

1 INTRODUÇÃO

A higienização das mãos é uma medida prioritária, individual para promover a

segurança do paciente. Através dessa prática pode-se prevenir a ocorrência de

eventos adversos infecciosos e risco ao paciente.

Esta boa prática é capaz de reduzir as taxas de infecções relacionada à

assistência à saúde (IRAS), que são infecções que o paciente adquire após internar

em um nosocômio podendo estar diretamente relacionada com a internação ou

procedimento realizado dentro da unidade hospitalar.

São chamados de IRAS, infecções do sítio cirúrgico (ISC), infecção do trato

urinário (ITU), infecção respiratória, infecção da corrente sanguínea.

Quando a equipe multidisciplinar que presta assistência de qualidade ao cliente

internado em uma unidade hospitalar, este terá menor chance de adquirir uma

infecção, evitando assim eventos como piora clínica, prorrogação da internação,

óbitos dentre outros.

Fazer com que todos os profissionais tenham a adesão à prática da

higienização das mãos não é fácil.

Como explicar para a família que o paciente necessitará ficar por mais um

tempo internado porque adquiriu uma infecção devido a uma quebra de barreira

durante algum procedimento?

Por isso resolvi através desta revisão bibliográfica ratificar a importância da

adesão a prática da higienização das mãos como medida importante para para

redução das infecções relacionadas a assistência a saúde em uma unidade hospitalar.

- Problemática do Estudo: Quais são os produtos utilizados para a prática da

higienização das mãos? Como está a prática da higienização das mãos pelos

profissionais de saúde? Quais são os indicadores utilizados pelas instituições para

avaliar a prática da higienização das mãos? Quais são as barreiras mais enfrentadas

pelos profissionais de saúde que o dificultam/impedem a adesão de higienizar as

mãos? É possível melhorar a adesão dos profissionais quanto a higienização das

mãos nos serviços de saúde?

- Justificativa do Estudo: Disponibilizar através da revisão bibliográfica a

adesão à higienização das mãos pelos profissionais de saúde e a segurança do

13

paciente internado em unidade hospitalar, vulnerável, correndo o risco adquirir uma

infecção devido a uma quebra de barreira.

14

2 OBJETIVO

Identificar a prática da higienização das mãos pelos profissionais de saúde, por

meio de uma revisão bibliográfica.

15

3 METODOLOGIA

Tratou-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica em base de dados

disponíveis online e textos clássicos. Esta pesquisa foi realizada nas bases de dados

eletrônicas: Lilacs, PubMed e Bvs.

A revisão bibliográfica da literatura científica depende da localização de estudos

que atendam o objetivo da pesquisa. Houve a necessidade, portanto, da utilização de

descritores controlados indexados, ou seja, de vocábulos ou terminologia que são

padronizadas nas bases de dados eletrônicas como PubMed/Medline e o DesCS

(descritores em ciência da saúde) na base BIREME. Para esta pesquisa houve a

combinação dos descritores escolhidos e o conector boleando AND como a estratégia

de busca aplicada nas bases de dados, foram considerados todos os descritores

selecionados para a busca em todas as bases sendo:

Lilacs: Adesão a Higiene das mãos

PubMed: Higienização das mãos

Bvs: Higienização das mãos

A pesquisa foi realizada em abril de 2016, em periódicos por meio da consulta

de bases de dados eletrônicas, artigos na íntegra e resumo disponíveis.

Os critérios de elegibilidade (pré-seleção) foram os artigos encontrados nas bases de

dados de 2009 a 2015 em língua portuguesa.

Todos os estudos obtidos a partir dos descritores selecionados na estratégia

de busca foram avaliados pelos títulos e resumos. O critério de seleção foram textos

que tratassem da adesão a prática da higienização das mãos pelos profissionais de

saúde.

Após a leitura dos resumos foram pré- selecionados, e seus dados

preliminares foram extraídos por meio de leitura prévia para análise de conteúdo para

a fase de selecionados.

Os estudos selecionados foram analisados pelo resumo e na íntegra (quando

necessário e disponível), e seus dados foram extraídos a partir de um formulário

previamente elaborado (Apêndice 1 ), contendo título, ano de publicação, periódico,

país de origem, autor, objetivo e conclusão.

16

A análise dos dados foi feita em 3 etapas: seleção dos estudos, caracterização

dos estudos que foram inclusos e avaliação dos estudos para achados científicos que

respondam o objetivo de pesquisa. Os estudos foram apresentados por estatística

descritiva.

17

4 RESULTADOS

Os estudo foram enumerados (E01,E02, E03, E04, E05, E06, E07 e E08 ) para

melhor citação no texto, em seguida foi extraído aspecto relevantes dos estudos e

apresentados de forma descritiva.

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA PRÉ- SELEÇÃO DOS ESTUDOS ENCONTRADOS

Nas fontes das bases eletrônicas, a partir da definição dos descritores, foram

encontrados (18) estudos na Lilacs e (35) na base de dados BDENF, com

refinamento dos critérios de inclusão e tópicos.

Na base de dados da Lilacs, foram pré selecionados (9) . Na base de dados

da BDENF foram pré selecionados (8).

Após a leitura da pré seleção da base de dados Lilacs foram selecionados

finalmente (4) estudos, na base de dados da BDENF (4) estudos , que seguiram

para a busca dos artigos na íntegra para análise do objetivo proposto.

A seleção final está apresentada no Quadro 1.

Quadro 1. Distribuição dos estudos selecionados e inclusos na revisão

bibliográfica (PubMed, Bireme ). Rio de Janeiro, 2016.

N Título Autor(es) Revista/

periodico

País Ano

E01 Adesão dos

profissionais de

terapia intensiva

aos 5 momentos

da higienização

das mãos

Luccas Melo de

Souza;

Maríndia

fernandes

Ramos;

EvelinSantos

da Silva

Becker; Lislani

Celina da Silva

Meirelles;

Suzana

Apaarecida

Rev Gaúcha

de

Enfermagem

Brasil 2015

18

Oliveira

monteiro

E02 Avanços no

Controle da

infecção

Alexandre

Rodrigues

Marra

Hospital

Israelita

Albert

Einstein

Brasil 2015

E03 Adesão da

equipe de

enfermagem a

higienização das

mãos: fatores

motivacionais

Annecy Tojeiro

Giordani;

Helena Megumi

Sonote;

Gabriela

Machado

Ezaias; Maria

Aparecida

Valerio;Denise

de Andrade

Rev Rene Brasil 2014

E04 Higienização das

mãos em

ambiente

hospitalar: Uso

de Indicadores

de

Conformidade

Thaine Cristina

Romualdo dos

Santos; Camila

Eugênia

Roseira; Thís

Helena Piaí-

Morais; Rosely

Moralez de

Figueredo

Rev Gaúcha

de

Enfermagem

Brasil 2014

E05 Infraestrutura e

adesão a

higienização das

mãos:desafios à

segurança do

paciente

Janaina

Baterke;

Priscila de

Almeida

Cunico;

Eliane Cristina

Sanches

Maziero;

Rev Gaucha

Enferm

Brasil 2013

19

Fernanda

Leticia Frates

Cauduro;Leila

Maria Mansano

Sarquis;Elaine

Duhmer de

Almeida Cruz.

E06 Identificação de

microorganismos

em profissionais

e superfícies de

uma Unidade de

Terapia

Intensiva.

Jovani Antônio

Saffani;Adriana

Galhoto;Fabiola

Iagher;Morgana

Baú;Candice

Cristina Stumpf

Rev Bras

Med

Brasil 2012

E07 Adesão a prática

de Higienização

das Mãos por

profissionais de

saúde de um

hospital

universitário

Mariusa Gomes

Borges Primo;

Luana Cassia

Miranda

Ribeiro; lany

Franciely da

Silva

Figueredo;

Suely Cunha

Albernaz Sirico;

Marta Antunes

de Souza

Ver

eletrônica

de

enfermagem

Brasil 2010

E08 Relato de

experiência

utilização de

cartazes

estilizados como

medida de

incentivo à

Zilah Cândida

Pereira das

Neves;

Anaclara

Ferreira Veiga

Tipple Adenícia

Rev

Eletrônica

enferm

Brasil 2009

20

higienização das

mãos.

Custódia Silva

e Souza;

Dulcelene de

Souza Melo;

Lucimar

Rodrigues

Ferreira;

Elisangelo

Aparecido

Costa da Silva.

4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS RESULTADOS DOS ESTUDOS SELECIONADOS

Nos estudos foram aplicados o instrumento de avaliação (Apêndice 1) para

análise, composto por título da publicação, o ano, o periódico de publicação bem

como o país, o nome dos autores, o objetivo dos estudos e a conclusão.

Relativo ao ano de publicação foi incluso (2) do ano 2015, (2) do ano 2014,

(1) do ano de 2013, (1) do ano de 2012, (1) do ano de 2010 e (1) do ano de 2009.

O país de maior publicação foi o brasil.

Quanto aos objetivos dos estudos eles foram variados nos seguintes

aspectos:

Os estudos avaliados demonstram que a prática da higienização das mãos

ainda não é executada de maneira correta pela equipe assistencial. O que a maioria

indica como medida resolutiva são as campanhas educativas e apoio do serviço de

educação permanente na orientação da prática da higienização das mãos.

O Estudo E01 utilizou um estudo Transversal analítico, com abordagem

quantitativa, embasado em dados secundários de um banco de dados de um

serviço de controle de infecção hospitalar de uma instituição do Sul do Brasil. Foram

analisadas 793 observações de julho a dezembro de 2012. Teve como objetivo

identificar a adesão dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva

aos cinco momentos de higienização das mãos. O estudo concluiu que a prática de

higienização das mãos está distante das diretrizes nacionais e internacionais,

principalmente frente ao cenário atual de aumento de infecções por

21

microorganismos multirresistentes. Em 446 (56,2%) observações não ocorreu a

higiene das mãos, ficando a taxa de adesão 43,7%. A maior adesão a higiene das

mãos foi dos fisioterapeutas (53,5%) e a menor dos téc. de enfermagem (29,2%),

as indicações com menor adesão a higiene das mãos foram “antes do contato com

o paciente” (18,4%) e antes de procedimento asséptico (20,9%).

E02 este estudo teve como objetivo revisar algumas iniciativas que

aconteceram nos últimos anos em relação ao controle das infecções no ambiente

hospitalar para aumentar a segurança do paciente. Apesar da utilização de novos

recursos como curativos impregnados com clorexidina, implementação de pacotes

de prevenção de infecção de corrente sanguínea e pneumonia associada a

ventilação mecânica, vem apresentando taxas zero de infecção em unidades de

terapia intensiva, bem como diferentes unidades hospitalares. Mas apesar de todas

essas inovações no campo da infecção hospitalar a higienização das mãos ainda

é o procedimento mais importante para a prevenção das infecções hospitalares.

E03 utilizou um estudo descritivo, com os objetivos de verificar fatores

motivacionais a adesão na higienização das mãos por equipe de enfermagem de

um hospital público em Londrina PR Brasil em 2012 e propôs estratégias para sua

melhoria. Participaram 135 profissionais de enfermagem, que forneceram

informações sobre identificação profissional, educação permanente e realização da

higienização das mãos. A motivação para adesão a higiene das mãos esteve

vinculada a satisfação na vida pessoal de 45 (33,3%) e no trabalho de 58 (42,9%),

assim como a autonomia a realização dos cuidados de enfermagem por 76 (56,3%).

Os fatores motivacionais pelo trabalho, flexibilidade para priorizar as ações de

cuidado, autonomia e participação nas decisões. Estes devem ser considerados no

planejamento da educação permanente para melhoria da adesão a higiene das

mãos, bem como a qualidade da assistência prestada. O estudo concluiu que

considerando o conjunto de resultados, identificamos que os itens de interesse pelo

trabalho; flexibilidade para priorizar ações de cuidado; autonomia na realização dos

cuidados de enfermagem e ter considerada sua opinião na aquisição de recursos

para higiene das mãos são os que mais motivam os profissionais de enfermagem

quanto a Adesão a prática de higienização das mãos. Na perspectiva destes

profissionais, estas variáveis estão vinculadas ao aspecto intrínseco daquele que

realiza o trabalho e consequentemente interferem no seu comportamento de

adesão a higienização das mãos.

22

E04 utilizou um estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa,

cujo objetivo foi avaliar por meio de indicadores a frequência e a infraestrutura para

a higienização das mãos, além do conhecimento da equipe de enfermagem sobre

o tema. Realizou-se, em um hospital do estado de São Paulo, Brasil, observação

sistematizada das atividades rotineiras dos 33 profissionais (enfermeiros e técnicos

de enfermagem) participantes e aplicação de questionário individual sobre o tema.

Foram identificadas 1206 oportunidades de higienização das mãos, sendo efetiva

em apenas 481 (39,9%) delas. Em nenhuma oportunidade foi utilizada solução

alcoólica,o indicador de infraestrutura para higiene das mãos esteve próximo ao

valor ideal (83,3%). Os profissionais relataram alta frequência de higiene das mãos,

demonstrando conhecimento acerca da sua importância, porém contrariando os

achados da observação. Concluiu-se que, apesar da infraestrutura adequada, a

higiene das mãos esteve aquém do esperado, sendo necessárias ações e

estratégias de superação dessas barreiras e ampliação do uso de solução

alcoólica.

E05 utilizou a observação para investigar a infraestrutura material e a adesão

à higienização das mãos em uma unidade de terapia intensiva do sul do Brasil, em

2010. Os dados foram coletados por observação direta não participante e emprego

de instrumento autoaplicável a 39 profissionais, com auxílio de Testendo, estatística

descritiva e análise de discurso quantitativa. O estudo concluiu que embora os

profissionais superestimem a adesão, reconheçam a prática como relevante para a

prevenção de infecções e refiram não haver fatores de impedimento, entre 1277

oportunidades observadas, a adesão foi de 28,6%, e significativamente menor

antes do contato e dos procedimentos assépticos do que após o contato com o

paciente. A infraestrutura apresentou-se deficiente em funcionalidade. Os

resultados implicam risco para a segurança dos pacientes, sendo relevante o

planejamento de ações corretivas e que promovam essa prática.

E06 este estudo avaliou a presença dos microrganismos, responsáveis em

causar óbitos aos pacientes relacionado a infecção hospitalar, nas superfícies, nas

mãos e cavidade nasal dos profissionais de saúde de uma unidade de terapia

intensiva. Participaram 25 profissionais que estavam de plantão no momento da

coleta. Obteve-se da cavidade nasal cinco cepas de Staphylococcus aureus e 20

de Staphylococcus coagulase negativo. Nas mãos nove cepas de fungos, quatro

de bacilo gram-negativo do ambiente, seis de bacilo gram-positivo do ambiente,

23

dez de Staphylococcus coagulase negativo, três de Staphylococcus aureus, uma

de Acinetobacter calcoaceticus e uma micrococos. Na superfície de torneiras, ar

condicionado e saboneteiras três cepas de fungos, três de Staphylococcus

coagulase negativo e duas de bactérias. Os resultados evidenciam a importância

da educação continuada para o controle das infecções, através do uso de

equipamentos de proteção individual adequados e das boas práticas de

higienização das mãos e desinfecção correta das superfícies.

E07 este estudo teve como objetivo avaliar a adesão dos profissionais da

área de saúde quanto a prática de higiene das mãos. Pesquisa descritiva do tipo

quantitativa realizada por meio de um banco de dados do serviço de controle de

infecção hospitalar de um hospital escola da região centro-oeste. A análise foi feita

por meio de um programa SPSS versão 16.0 foram analisadas 1316 oportunidades

de higiene das mãos, dessas 951 (72,3%) não ocorreram a adesão a essa prática.

Em relação as situações que não ocorreram a adesão, destaca-se antes da

realização de procedimento não invasivo com o paciente com 24%. O estudo

concluiu que de uma forma geral, há baixa adesão a higienização das mãos pelos

profissionais do hospital estudado e que quando realizada, não se utiliza a técnica

correta recomendada pelo manual do Ministério da Saúde que orienta esse

procedimento. Com isso pode-se inferir que a técnica correta de higiene das mãos

não está incorporada a prática diária desses profissionais e por isso ações

educativas com vista a aumentar a adesão dos profissionais de saúde a higiene

das mãos são necessárias e emergentes.

E08 este estudo se baseou na divulgação de uma nova estratégia para

induzir os profissionais a higienizarem as mãos. Eles elaboraram cartazes com

desenhos gráficos. A divulgação destes apresentou-se como uma estratégia

interativa com a equipe de saúde, podendo ser utilizada em diferentes serviços.

24

5 DISCUSSÃO

Na análise dos resultados foi observado que ações educativas com vista a

aumentar a adesão dos profissionais de saúde são necessárias e emergentes. Nos

estudos foram observados que a higienização das mãos ainda não alcança o

esperado e a técnica não é feita adequadamente.

Segundo o guia para implantação da estratégia multimodal da OMS para a

melhoria da higiene das mãos (2006/07) No Brasil, estima-se que 3% a 15% dos

pacientes sob hospitalização desenvolvem alguma infecção hospitalar. O

conhecimento dos mecanismos de disseminação de germes hospitalares aponta as

mãos dos profissionais de saúde como importante modo de transmissão indireta, pelo

estabelecimento da colonização da pele do paciente e posterior desencadeamento do

processo infeccioso ou pela manipulação de trato estéril durante os procedimentos

invasivos. Mesmo a higienização sendo, comprovadamente, uma importante medida

para o controle da infecção hospitalar, as mãos dos profissionais de saúde continua

sendo a fonte mais frequente de contaminação e disseminação. Existem várias razões

para dificultar a adoção das recomendações de lavagem das mãos, nos níveis

individual, grupal ou institucional, que envolvem complexidade dos processos de

mudança comportamental. Um fator de estímulo dessa mudança refere-se às

intervenções que devem ser feitas não somente com base no conhecimento, mas com

base em treinamentos repetidos e em programas que forneçam os resultados do

desempenho aos profissionais. De um modo geral, os resultados melhoram após

essas intervenções e é isso que se propõe, de acordo com as recomendações da

OMS (Diretrizes da OMS sobre Higienização das Mãos em Serviços de Saúde).

Enfim acredito que medidas corretivas em forma de treinamento não pode ser

apenas um meio para o funcionário capacitar-se para o local de trabalho, ele deve ser

também um instrumento e auxilie o profissional a refletir sobre a importância do seu

trabalho e quanto ele pode ser rico no seu dia-dia, devendo sempre motivá-los a

buscar cada vez mais o conhecimento profissional.

O que se pode concluir é que o ser humano possui sentimentos e

comportamentos ambíguos de cuidado e não cuidado nos seus relacionamentos. A

equipe de saúde precisa aprender a se comunicar para transformar a própria realidade

e, para isso o diálogo seria a melhor forma para oportunizar a integração do grupo.

25

6 CONCLUSÃO

Concluo que as infecções relacionadas a assistência a saúde continuam a se

apresentar como um grave problema de saúde pública no país. Aumentando a

morbidade e a mortalidade entre os pacientes, além de elevar os custos hospitalares.

A higienização das mãos é considerada a medida de maior impacto e

comprovada eficácia na prevenção das infecções. E mesmo sendo comprovada a

eficácia ainda encontra-se muita resistência a higienização das mãos por parte dos

profissionais de saúde em não realiza-lá adequadamente, por se tratar de um inimigo

invisível aos olhos nu (bactérias, fungos, vírus e outros) a luta contra eles fica mais

difícil e ainda compreender que esta medida simples e barata possa exterminar em

segundos com os microorganismos é um ponto a ser desmistificado.

A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica

empregada. Tem o objetivo de proteger o profissional de saúde e evita a transmissão

de microrganismos oriundos das mãos.

Um fator de estímulo dessa mudança refere-se às intervenções que devem ser

feitas não somente com base no conhecimento, mas com base em treinamentos

repetidos e em programas que forneçam os resultados do desempenho aos

profissionais.

Os profissionais precisam se conscientizar sobre a necessidade e importância

da técnica da higienização das mãos adequada e praticá-la especialmente nos 5

momentos preconizados pela OMS, este ato será de suma importância para o

aumento da adesão a higienização das mãos e para o melhor controle das infecções

hospitalares.

26

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços

de saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2007. 52 p.

Organização Pan-Americana da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

2008/ Manual para observadores: estratégia multimodal da OMS para a melhoria da

higienização das mãos. / Organização Mundial da Saúde; tradução de Sátia Marine –

Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde; Agência Nacional de Vigilância

Sanitária., 2007. 63 p.: i.

SOUZA, Luccas Melo; RAMOS, Maríndia Fernandes; BECKER, Evelin Santos da

Silva; MEIRELES, Lislani Celina da Silva; MONTEIRO, Suzana Aparecida Oliveira.

Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos 5 momentos da higienização das

mãos. Ver Gaucha Enfermagem, Brasil, 2015.

MARRA, Alexandre Rodrigues. Avanços no controle das infecções. Ver Hospital

Israelita Albert Einstein, Brasil, 2015.

GIORDANI, Annecy Tojeiro; SONOBE, Helena Megumi; EZAIAS, Gabriela Machado;

VALÈRIO, ANDRADE, Denise. Adesão da equipe de enfermagem a Higienização das

mãos: fatores motivacionais. Ver Rene, Brasil, 2014.

SANTOS, Thaine Cristina Romualdo; ROSEIRA, Camila Eugenia; PIAI-MORAIS,

Thaís Helena; FIGUEREDO, Rosely Moralez. Higienização das mãos em ambiente

hospitalar: uso de indicadores de conformidade. Ver Gaucha Enfermagem, Brasil,

2014.

BATHKE, Janaina; CUNICO, Priscila de Almeida; MAZIERO, Eliane Cristina Sanches;

CAUDURO,Fernanda Leticia Frates; SARQUIS, Leila Maria Mansano; CRUZ, Elaine

Drehmer de Almeida. Infraestrutura e adesão a higienização das mãos: desafio à

segurança do paciente. Ver Gaucha Enfermagem, Brasil, 2013.

27

SAFFANI, Jovani Antônio;GALHOTO, Adriana;IAGHER, Fabiola; BAÚ, Morgana;

STUMPF,Candice Cristina.Identificação de microorganismos em profissionais e

superfícies de uma Unidade de Terapia Intensiva. Ver Bras Medicina. Brasil,2012.

PRIMO, Mariusa Gomes Borges; RIBEIRO, Luana Cássia Miranda; FIGUEIREDO,

Lany Franciely da Silva; SIRICO, Suely Cunha Albernaz; SOUZA, Marta Antunes.

Adesão a prática de higienização das mãos por profissionais de saúde de um hospital

universitário. Ver eletrônica de enfermagem, Brasil, 2010.

NEVES, Zilah Cândida Pereira das; VEIGA, Anaclara Ferreira; CÚSTODIA, Tipple

Adenícia; SOUZA, SILVA e; MENEZES, Dulcelene de Souza; FERREIRA, Lucimar

Rodrigues; SILVA, Elisangelo Aparecido Costa. Relato de experiência utilização de

cartazes estilizados como medida de incentivo à Higienização das mãos. REV.

Eletrônica enfermagem, Brasil, 2009.

28

APÊNDICE A - Instrumento de coleta de dados

Instrumento de coleta de dados para revisão bibliográfica dos estudos

selecionados. Rio de Janeiro, 2016.

Título Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos 5

momentos da higienização das mãos.

Ano 2015

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Luccas Melo de Souza; Maríndia fernandes Ramos;

Evelin Santos da Silva Becker; Lislani Celina da Silva

Meirelles; Suzana Aparecida Oliveira monteiro

Objetivo identificar a adesão dos profissionais de saúde de

uma unidade de terapia intensiva aos cinco

momentos de higienização das mãos.

Conclusão O estudo concluiu que a prática de higienização das

mãos está distante das diretrizes nacionais e

internacionais, principalmente frente ao cenário atual

de aumento de infecções por microorganismos

multirresistentes

Título Avanços no controle das infecções

Ano 2015

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Alexandre Rodrigues Marra

Objetivo este estudo teve como objetivo revisar algumas

iniciativas que aconteceram nos últimos anos em

relação ao controle das infecções no ambiente

hospitalar para aumentar a segurança do paciente.

Conclusão Concluiu que apesar de todas essas inovações no

campo da infecção hospitalar a higienização das

mãos ainda é o procedimento mais importante para

a prevenção das infecções hospitalares.

29

Título Adesão da equipe de enfermagem a higienização das

mãos: fatores motivacionais

Ano 2014

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Annecy Tojeiro Giordani; Helena Megumi Sonote;

Gabriela Machado Ezaias; Maria Aparecida

Valerio;Denise de Andrade

Objetivo Teve como objetivo de verificar fatores motivacionais a

adesão na higienização das mãos por equipe de

enfermagem de um hospital público em Londrina PR

Brasil em 2012 e propôs estratégias para sua melhoria

Conclusão O estudo concluiu que considerando o conjunto de

resultados, identificamos que os itens de interesse pelo

trabalho; flexibilidade para priorizar ações de cuidado;

autonomia na realização dos cuidados de enfermagem

e ter considerada sua opinião na aquisição de recursos

para higiene das mãos são os que mais motivam os

profissionais de enfermagem quanto a Adesão a prática

de higienização das mãos.

Título Higienização das mãos em ambiente Hospitalar: uso de

indicadores de conformidade.

Ano 2014

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Thaine Cristina Romualdo dos Santos; Camila Eugênia

Roseira; Thís Helena Piaí-Morais; Rosely Moralez de

Figueredo

30

Objetivo O objetivo foi avaliar por meio de indicadores a

frequência e a infraestrutura para a higienização das

mãos, além do conhecimento da equipe de

enfermagem sobre o tema.

Conclusão Concluiu-se que, apesar da infraestrutura adequada, a

higiene das mãos esteve aquém do esperado, sendo

necessárias ações e estratégias de superação dessas

barreiras e ampliação do uso de solução alcoólica.

Título Infraestrutura e adesão a higienização das mãos:

desafios à segurança do paciente.

Ano 2013

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Janaina Baterke; Priscila de Almeida Cunico; Eliane

Cristina Sanches Maziero; Fernanda Leticia Frates

Cauduro; Leila Maria Mansano Sarquis; Elaine Duhmer

de Almeida Cruz.

Objetivo Utilizar a observação para investigar a infraestrutura

material e a adesão à higienização das mãos em uma

unidade de terapia intensiva do sul do Brasil.

Conclusão Que embora os profissionais superestimem a adesão,

reconheçam a prática como relevante para a prevenção

de infecções e refiram não haver fatores de

impedimento, entre 1277 oportunidades observadas, a

adesão foi de 28,6%, e significativamente menor antes

do contato e dos procedimentos assépticos do que

após o contato com o paciente. A infraestrutura

apresentou-se deficiente em funcionalidade. Os

resultados implicam risco para a segurança dos

pacientes, sendo relevante o planejamento de ações

corretivas e que promovam essa prática.

31

Título Identificação de microorganismos em profissionais e

superfícies de uma Unidade de Terapia Intensiva.

Ano 2012

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Jovani Antônio Saffani; Adriana Galhoto; Fabiola

Iagher; Morgana Baú; Candice Cristina Stumpf.

Objetivo Avaliar a presença dos microrganismos, responsáveis

em causar óbitos aos pacientes relacionado a

infecção hospitalar, nas superfícies, nas mãos e

cavidade nasal dos profissionais de saúde de uma

unidade de terapia intensiva.

Conclusão Concluíram baseados nos resultados, que a educação

continuada tem é importante para o controle das

infecções,através do uso de equipamentos de proteção

individual adequados e das boas práticas de

higienização das mãos e desinfecção correta das

superfícies.

Título Adesão a prática da higienização das mãos por

profissionais de saúde de um hospital universitário.

Ano 2010

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Mariusa Gomes Borges Primo; Luana Cassia Miranda

Ribeiro; lany Franciely da Silva Figueredo; Suely Cunha

Albernaz Sirico; Marta Antunes de Souza

Objetivo este estudo teve como objetivo avaliar a adesão dos

profissionais da área de saúde quanto a prática de

higiene das mãos

Conclusão O estudo concluiu que de uma forma geral, há baixa

adesão a higienização das mãos pelos profissionais do

hospital estudado e que quando realizada, não se

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utiliza a técnica correta recomendada pelo manual do

Ministério da Saúde que orienta esses procedimento.

Com isso pode-se inferir que a técnica correta de

higiene das mãos não está incorporada a prática diária

desses profissionais e por isso ações educativas com

vista a aumentar a adesão dos profissionais de saúde

a higiene das mãos são necessárias e emergentes.

Título Relato de experiência de utilização de cartazes

estilizados como medida de incentivo á higienização

das mãos.

Ano 2009

Periódico

Pais Brasil

Autor (es) Zilah Candida Pereira das Neves; Anaclara Ferreira

Veiga Tipple Adenícia Custódia Silva e Souza;

Dulcelene de Souza Melo; Lucimar Rodrigues Ferreira;

Elisangelo Aparecido Costa da Silva.

Objetivo Divulgar uma nova estratégia para induzir os

profissionais a higienizarem as mãos. Eles elaboraram

cartazes com desenhos gráficos.

Conclusão O uso dos cartazes como estratégia de incentivo de

higienização das mão sãos , apresentou-se como uma

modalidade interativa e valorizou a discussão deste

tema em uma instituição de saúde, o que acreditamos

pode ter contribuído para a reflexão crítica e o

repensar das práticas cotidianas. Além disso, estes

cartazes foram utilizados para fins educativos em

outros serviços de saúde.

A adesão à higienização das mãos está relacionada

com os aspectos comportamentais de cada indivíduo,

pois estes são na atitude de execução ou não do ato

de higienizar as mãos. E, neste sentido acreditamos

33

que estratégias criativas, bem humoradas podem

contribuir.