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Concurso IBGE 2016 PONTO
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA TÉCNICO DO IBGE – TEORIA E EXERCÍCIOS
Aula 00 - Aula Demonstrativa Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Henrique Campolina 1
Aula Conteúdo Programático
00
(Agora)
Aula Demo (informações iniciais
sobre o IBGE) Conhecimentos específicos
sobre o IBGE: informações sobre
a Instituição, conceitos básicos
para o desenvolvimento do
trabalho na Agência e da atividade
do Técnico de Coleta. (*)
01 Aula Teórica
02 Aula Prática (Simulado)
(*) A base do nosso curso será a apostila disponibilizada no sítio oficial
da Fundação CESGRANRIO para preparação do concurso referente
ao Edital nº 02/2013.
Além das informações extraídas dessa apostila, estaremos
atualizando as informações ali apresentadas com a realidade
corrente do IBGE.
SUMÁRIO
Apresentação ........................................................................................... 2
Conhecimentos Específicos - Informações Iniciais ........................................ 3
Questão resolvida ................................................................................... 11
Aula 00 – Aula Demonstrativa
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA TÉCNICO DO IBGE – TEORIA E EXERCÍCIOS
Aula 00 - Aula Demonstrativa Professor: HENRIQUE CAMPOLINA
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APRESENTAÇÃO
Olá, Futuro Técnico do IBGE!
Antes de iniciarmos nossa preparação com explicações teóricas e exercícios,
gostaria de fazer uma rápida apresentação.
Meu nome é Henrique Campolina, mineiro de Belo Horizonte, funcionário de
carreira do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), aprovado no
concurso de 1989 para o Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais (TAMG),
que, após sua extinção em 2004, foi fundido ao TJMG.
Hoje, no TJMG, estou responsável pela Gerência de Compra de Bens e Serviços.
Também sou instrutor interno da Escola Judicial Edésio Fernandes – EJEF,
pertencente ao quadro do TJMG.
No Ponto sou especialista nas áreas de Ética no Serviço Público, Direito
Administrativo e Legislações Específicas.
Sou bacharel em Direito e em Engenharia Civil, ambas as graduações obtidas
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pós-graduado em Letras:
Português e Literatura pelas Faculdades Integradas de Jacarepaguá/RJ.
Sejam bem vindos à aula 00 (demo) do Curso de Conhecimentos
Específicos para o cargo de Técnico do IBGE – Teoria e Exercícios, que
será embasado na apostila disponibilizada pela Fundação CESGRANRIO para o
concurso do Edital nº 02/2013, que foi destinado à seleção de candidatos ao
provimento de vagas para o cargo de Técnico em Informações Geográficas
e Estatísticas A I, da carreira de Suporte Técnico em Produção e Análise de
Informações Geográficas e Estatísticas, do Plano de Carreiras e Cargos do IBGE.
Críticas e sugestões poderão ser enviadas para:
Prof. Henrique Campolina
Outubro/2015
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS – Informações Iniciais
O IBGE - BREVE HISTÓRICO
A apostila começa trazendo um breve histórico de nossa Instituição, que está
transcrita em sua integralidade e literalidade, por não haver maiores
comentários a serem tecidos sobre tal relato:
Durante o período imperial, o governo sentiu necessidade de obter dados
estatísticos para melhor conhecer o País. Por conta disso, em 1871, criou a
Diretoria Geral de Estatística – DGE, para organizar as atividades estatísticas
nacionais e realizar, no ano seguinte, o primeiro recenseamento feito no Brasil.
Com a instalação da República, o novo governo reorganizou a DGE e ampliou
suas atividades, implantando o registro civil de nascimentos, casamentos e
óbitos.
Esse órgão nacional de estatística realizou, de 1889 até 1931, três
recenseamentos gerais (em 1890, 1900 e 1920) até ser extinto após a
Revolução de 1930. As suas atribuições foram repartidas entre os ministérios.
Mário Augusto Teixeira de Freitas, um notável pensador atuando no Ministério
da Educação, sentiu a falta de um órgão capacitado a articular e coordenar as
pesquisas estatísticas, unificando a ação dos serviços especializados em
funcionamento no País. Com a ajuda de outros homens ilustres, convenceu o
presidente Getúlio Vargas a criar, em 1934, o Instituto Nacional de Estatística -
INE, que só foi devidamente instalado em 29 de maio de 1936, sob a
presidência do então ministro das Relações Exteriores, José Carlos de Macedo
Soares.
Nesse ano, como consta na resolução nº 18, do Conselho Nacional de
Estatística - CNE, falava-se da necessidade de organização do Conselho
Brasileiro de Geografia - CBG como órgão central de um sistema coordenador
das instituições geográficas nacionais.
No ano seguinte, o decreto nº 1.527, de 24 de março, criava o CBG, integrando-o
ao INE, sob a mesma presidência, com procedimentos e práticas administrativas
semelhantes aos do órgão de estatística. Na resolução nº 31 do CNE estava
instituída a expansão do INE, com os serviços de estatística e geografia
trabalhando em mútua cooperação, sugerindo, ainda um novo nome para a casa.
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A nova denominação do INE chegaria seis meses depois, por intermédio do
Decreto-lei nº 218, de 26 de janeiro de 1938, assinado pelo presidente Getúlio
Vargas. Estava criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.
Desde então, o órgão identifica e analisa o território; conta a população e
mostra como a economia evolui através do trabalho e da produção das
pessoas, revelando ainda como elas vivem.
O QUE É O IBGE?
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é o principal órgão da
administração pública federal responsável pela produção e disseminação dos
dados que retratam as realidades nacionais:
econômica,
social e
geocientífica.
No desempenho de suas principais funções, o IBGE oferece uma visão completa
e atual do País.
Para retratar e estratificar nosso país, o IBGE desenvolve:
Produção,
Análise, de informações estatísticas e geográficas, e
Coordenação e
Consolidação;
Coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais.
O IBGE está vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e
possui quatro diretorias e dois outros órgãos centrais:
Diretoria Executiva – DE;
Diretoria de Pesquisas – DPE;
Diretoria de Geociências – DGC;
Diretoria de Informática – DI;
Centro de Documentação e Disseminação de Informações – CDDI; e
Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE.
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De acordo com a atual versão do regimento interno do IBGE, essas diretorias e
órgãos centrais possuem as seguintes coordenações:
Diretoria Executiva – DE (órgão seccional):
Coordenação de Orçamento e Finanças – DE/COF;
Coordenação de Planejamento e Supervisão – DE/CPS;
Coordenação de Recursos Humanos – DE/CRH; e
Coordenação de Recursos Materiais – DE/CRM.
Diretoria de Pesquisas – DPE (órgão específico singular):
Coordenação de Agropecuária – DPE/COAGRO;
Coordenação de Contas Nacionais – DPE/CONAC;
Coordenação de Índices de Preços – DPE/COINP;
Coordenação de Indústria – DPE/COIND;
Coordenação de Métodos e Qualidade – DPE/COMEQ;
Coordenação de População e Indicadores Sociais – DPE/COPIS;
Coordenação de Serviços e Comércio – DPE/COSEC; e
Coordenação de Trabalho e Rendimento – DPE/COREN.
Diretoria de Geociências - DGC (órgão específico singular):
Coordenação de Cartografia – DGC/CCAR;
Coordenação de Estruturas Territoriais – DGC/CETE;
Coordenação de Geodésia – DGC/CGED;
Coordenação de Geografia – DGC/CGEO; e
Coordenação de Recursos Naturais e Estudos Ambientais – DGC/CREN.
Diretoria de Informática – DI (órgão específico singular):
Coordenação de Atendimento e Desenvolv. de Sistemas – DI/COADS;
Coordenação de Metodologia e Banco de Dados – DI/COBAD; e
Coordenação de Serviços de Informática – DI/COINF.
Centro de Documentação e Disseminação de Informações – CDDI (órgão
específico singular):
Coordenação de Atendimento Integrado – CDDI/COATI;
Coordenação de Marketing - CDDI/COMAR;
Coordenação de Produção – CDDI/COPRO; e
Coordenação de Projetos Especiais - CDDI/COPES.
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Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE (órgão específico
singular):
Coordenação de Graduação – ENCE/CEGRAD; e
Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento – ENCE/CTA.
Além desses órgãos, ainda temos:
Gabinete da Presidência – GPR (órgão de assistência direta e imediata ao
presidente);
Auditoria Interna – AUD (órgão seccional);
Procuradoria Federal – PF (órgão seccional);
Coordenação para Assuntos de Contencioso – PF/COACONT:
- Serviço de Precatórios Judiciais – COACONT/SEPREC;
Coordenação para Assuntos de Consultoria – PF/COACON;
Divisão de Relação com as Unidades Descentralizadas – PF/DIRUD:
- Serviço Jurídico Regional Sul – DIRUD/SEJUR/SUL;
- Serviço Jurídico Regional Sudeste – DIRUD/SEJUR/SE;
- Serviço Jurídico Regional Nordeste – DIRUD/SEJUR/NE; e
- Serviço Jurídico Regional Centro-Oeste – DIRUD/SEJUR/CO.
Serviço de Apoio às Coordenações – PF/SEACO.
Coordenação Operacional dos Censos subordinadas ao Presidente.
Coordenação de Comunicação Social
Para que suas atividades possam cobrir todo o território brasileiro, o IBGE
possui uma rede nacional de pesquisa e disseminação, composta por:
27 Unidades Estaduais:
26 nas capitais dos estados e
01 no Distrito Federal;
27 Setores de Documentação e Disseminação de Informações:
26 nas capitais dos estados e
01 no Distrito Federal;
581 Agências de Coleta de dados nos principais municípios.
O IBGE mantém, ainda, a Reserva Ecológica do Roncador, situada a 35
quilômetros ao sul de Brasília.
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IBGE
Diante das informações trazidas, podemos traçar o organograma do IBGE.
A apostila disponibilizada para o concurso de 2013 trouxe a seguinte
representação gráfica da estrutura organizacional da nossa Instituição:
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Já no sítio oficial do IBGE, encontramos o seguinte organograma:
Sabem por que trouxe essas 2 versões da estrutura organizacional do IBGE?
Por entender que a melhor representação é a fusão desses dois desenhos
esquemáticos do organograma.
Confiram a seguir:
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Esclarecimento sobre alguns pontos:
Conselhos (Diretor, Técnico e Curador): Já que só apareceram em uma
representação da estrutura, vamos buscar seu embasamento legal.
O art. 3º do Regimento Interno do IBGE dispõe:
Art.3º A Fundação IBGE tem a seguinte estrutura:
I - órgãos colegiados de direção superior:
a) Conselho Técnico;
b) Conselho Curador; e
c) Conselho Diretor.
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Agências do IBGE: Também só apareceram em uma representação, mas o
art. 78 do Regimento Interno do IBGE dispôs sobre a possibilidade de seu
estabelecimento:
Art. 78. O IBGE poderá estabelecer Agências, subordinadas às Unidades
Estaduais, nos municípios em que julgar necessário.
Coordenações: A ideia de incluirmos as coordenações na representação final
(fusão das 2 versões) visa buscarmos o mais completo organograma do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
VAMOS, AGORA, TRAZER UM EXEMPLO DE COBRANÇA DE NOSSA
MATÉRIA EM CONCURSOS!
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QUESTÃO RESOLVIDA
Questão 1
(CESGRANRIO – IBGE – Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I
– 2013) – O IBGE é um órgão federal responsável pela produção de
informações estatísticas e geocientíficas e cuja estrutura
(A) é vinculada diretamente à Presidência da República.
(B) integra a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
(C) integra o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
(D) tem como principal atribuição oferecer suporte técnico às ações do governo
para a formulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento.
(E) produz estatísticas e estudos sobre a educação brasileira, ajudando a
implementar políticas públicas para este setor.
Resolução
Percebam que a presente questão cobrada no concurso realizado em 2013 pode
ser respondida com as informações iniciais que trouxemos em nossa aula
demonstrativa.
Acredito que todos vocês marcaram, nem maiores dificuldades, a letra ‘C’.
Afinal o IBGE é uma entidade da administração pública federal, vinculada ao
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que possui quatro diretorias e
dois outros órgãos centrais.
Gabarito: C
---------------------- X ----------------------
ESTOU PREPARANDO UM SIMULADO SOBRE TODA A NOSSA MATÉRIA,
QUE COMPORÁ NOSSA AULA 2.
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Futuro Técnico do IBGE!
Precocemente, termina aqui nossa aula demonstrativa. Como disse no
início, o presente curso objetiva, através de uma linguagem simples e
direta, percorrer toda a matéria abordada, imputando conhecimentos
suficientes para vocês resolverem as questões das provas.
Digo precocemente, porque as demais aulas abordarão cuidadosa e
minuciosamente as demais disposições de nosso conteúdo programático.
O objetivo da presente demonstração é, caso tenham saboreado este
“gostinho inicial” e se identificaram com minha didática, convidá-los a
compartilhar nosso estudo desta matéria.
Grande abraço a todos e espero encontrá-los no curso,
Henrique Campolina
Outubro/2015