IMPRESSO

A construção do novo estaleiro em Biguaçu e a preparação para a exploração do petróleo no pré-sal são dois dos fatores que devem

alavancar a indústria do setor metal-mecânico e do material elétrico em Santa Catarina. Para se preparar para o aquecimento dos negócios, o empresariado do segmento aposta em ações de fortalecimento para garantir produtividade e mão de obra às companhias.

A preocupação do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau (Simmmeb) neste ano é, justa-mente, garantir a estrutura para o crescimento da atuação das empresas associadas. A atu-ação deve manter o padrão do ano passado, quando a entidade participou de reuniões

com o grupo de recursos humanos, da Inter-sindical Patronal, com empresas de Pomerode e o intercâmbio com o sindicato da categoria em Rio do Sul (Simmmers).

Outro destaque da atuação do Simmmeb no último ano foi a apresentação sobre a nota fiscal eletrônica (NF-e), realizada em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Na ocasião, mais de 200 pessoas compareceram para conhecer mais sobre o novo sistema de controle fiscal. “Firmamos ainda um convênio com o Instituto Evaldo Lodi (IEL), que facilita e incentiva o re-crutamento de estagiários e efetivos”, revela o vice-presidente Hans Heinrich Bethe.

Ainda em 2009, o secretário do Simmmeb,

Márcio Minatti, participou do 3º Encontro Es-tadual de Secretários Executivos, em Florianó-polis. O grupo de Recursos Humanos recebeu a visita de diretores regionais do Instituto Na-cional de Seguridade Social (INSS) para um debate sobre questões trabalhistas. A parceria com a Prefeitura de Blumenau para a elabo-ração de materiais de divulgação também fez parte das ações do sindicato no ano passado.

Em 2010, a expectativa da diretoria é de que as ações de fortalecimento do setor continuem durante todo o ano, principalmente pela pers-pectiva otimista para o segmento. “Temos que nos preparar para as oportunidades que de-verão surgir com o desenvolvimento do País”, destaca Hans Bethe.

Setor terá economia aquecida em 2010

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Para fortalecer o setor

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02 30 anos dos Fornos Jung 04 O sucesso da WEG

# 10Ano III - Março / 2010

Informativo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau

01

Ações do Simmmeb impulsionam a indústria metal-mecânica e do material elétrico na região

Faça parte do Simmmeb

O Simmmeb convida todas as empresas metalúrgicas, mecânicas e do material elétrico da região, que ainda não fazem parte do sindicato, a se associarem. Juntas, as empresas têm mais força de negociação, de articulação e para lutar pela promoção do desenvolvimento econômico e social.

Da mesma forma, a diretoria convida as empresas associadas a divulgarem as ações no Informativo Simmmeb, que tem publicação mensal. A história de sucesso das empre-sas e o desenvolvimento de novos produtos podem ser estampados no informativo. Mais informações com Márcio Minatti – (47) 3326-5158 / simmmeb@mundieditora.com.br.

Editor-ExecutivoSidnei dos Santos1198JP (MTb/SC)

Editora-AssistenteGisele Scopel

Conselho EditorialCarlos Diether Prinz

Diretor da WEG TransformadoresFlávio Roberto Busse

Diretor da Krieger Metalúrgica Hans Heinrich Bethe

Diretor da Imperial LumináriasMárcio Minatti

Secretário do SIMMMEB

Rua Sete de Setembro, 967, sala 13,Centro, Blumenau - SC - CEP 89001-201Telefone: 3326--5158 / Fax: 3322-4048

www.simmmeb.com.brsimmmeb@terra.com.br

EDITORIAL

O ano de 2009 trouxe problemas, que não foram só o rescaldo daquele novembro de 2008. Vivemos uma cri-se que, de forma geral, ainda não ter-minou. Ainda temos marolas, porém, as nossas empresas estão bem mais maduras para enfrentá-las.

Se, de um lado, queremos crer que o pior já passou, por outro, temos a plena convicção de que precisamos nos preparar, pois 2010 reserva al-guns desafios. Se o que ora estamos vivendo é uma crise e já nos faltam trabalhadores em quase todos os níveis, o que estamos fazendo para termos o quadro completo quando a economia voltar a crescer?

A diretoria do Simmmeb vem dis-cutindo este assunto e entendemos que um dos principais desafios será fazer as pessoas entenderem o que as indústrias metalúrgica, mecânica e do material elétrico têm para lhes oferecer: ótimas oportunidades não só de emprego, mas de desenvolvi-mento pessoal e profissional.

Entendemos que será necessá-rio um trabalho de conscientização, partindo dos nossos colaboradores, que deverão ser multiplicadores. Se eles estiverem satisfeitos, bem remu-nerados, com amplas oportunidades de crescimento, serão os nossos prin-cipais parceiros na divulgação das oportunidades que nossas empresas oferecem e vão querer que os filhos sigam nessa atividade.

Devemos mostrar à comunidade que nossas indústrias em nada mais lembram as metalúrgicas, fundições e ferrarias do início do século passa-do. Temos que mostrar que elas são extremamente organizadas, limpas, saudáveis, progressistas; aonde, com máquinas modernas, se produz mui-to mais do que a comunidade ima-gina. E aonde a construção de um posto de trabalho custa milhares de reais e muitas máquinas exigem dos operadores profundo conhecimento técnico. Temos que buscar motivação para que os jovens busquem quali-ficação técnica no campo metal-me-cânico e elétrico.

Hans Heinrich BetheVice-presidente do Simmmeb

EXPEDIENTE

Os desafios de 2010

02

Repórteres

Jean Laurindo e

Mariana Tordivelli

Coordenador de arte

Guilherme Faust Moreira

Projeto gráfico

Rodrigo dos Reis

SIMMMEB INFORMA

O Centro Empresarial de Blumenau (CEB) é uma sociedade organizada por en-tidades patronais desde 1978. Atualmente, são 11 associados. O projeto de construção da nova sede está sob a direção do presi-dente Alcantaro Corrêa. O terreno adquiri-do está situado na Rua Antônio Treiss, 607, Bairro Vorstadt, próximo ao Centro Esportivo Bernard Wolfgang Werner, do Sesi, e tem 13.447,50 m². O projeto, que está em fase de conclusão e aprovação na Prefeitura, terá uma área total de 21.172,90 m² com um custo previsto de R$ 19,2 milhões.

Segundo o secretário-executivo do CEB, Maurilio Schmitt, a construção será com-posta por três edificações. Uma torre com 11 andares, dois elevadores, um auditório e um foyer. Cada entidade escolheu o an-dar e o tamanho de suas novas instalações, bem como o número de garagens. Terá um

subsolo com vagas para 212 automóveis, além de motos e bicicletas. No térreo, have-rá um auditório para 400 pessoas, podendo ser divido em dois para 200 pessoas, além de uma área de ligação entre o auditório e prédio principal (foyer).

Haverá estacionamento rotativo para carros e ônibus, portaria, casa de transfor-mador, cisternas para água de chuva e po-tável e tratamento de efluentes. Dia 25 de março, haverá nova reunião da diretoria e associados para formalização dos custos de cada entidade, formas de pagamento e financiamentos. Após inicio das obras, é es-timado um prazo de 18 a 24 meses para conclusão. Atualmente, o canteiro de obras está montado e 95% das escavações do subsolo estão executadas. A tubulação já foi transferida de local numa parceria entre Prefeitura e CEB.

Simmmeb terá 18,7% das instalações do CEB

Os 50 anos daImperial Luminárias

Em uma pequena garagem na Rua Ama-deu da Luz, no Centro de Blumenau, foi aber-ta, em agosto de 1960, o que hoje é uma das mais antigas fabricantes de luminárias para lâmpadas fluorescentes do País. Estabelecida atualmente na Rua Botumirim, 60, Bairro da Velha, a Imperial Eletrometalúrgica Ltda, tam-bém conhecida como Imperial Luminárias, atende o mercado comercial e industrial, tanto por revendas como diretamente nas obras, com todos os tipos de luminárias para qualquer tipo de lâmpadas.

Além de investir em novas tecnologias e buscar continuadamente oferecer aos clientes produtos que satisfaçam ainda mais as exigên-cias, a empresa está preparando ações a se-rem desenvolvidas no decorrer deste ano para comemorar o otimismo no futuro e as realiza-ções do primeiro cinquentenário.

Curt Bethe,fundador da Imperial Luminárias

Fotos: Divulgação

Fornos Jung faz 30 anos

Em meados dos anos 1980, o forno de tijolos refratários da espo-sa do fundador da empresa Eldon Egon Jung precisou ser transpor-tado de Porto Alegre para Blumenau. Porém, fabricado nos moldes da época, o equipamento, uma vez usado, não poderia mais ser movido. Ao contornar esse problema, Jung acabou por desenvolver um forno mais leve para o transporte, utilizando novos materiais. O equipamento foi o primeiro forno elétrico para porcelana. Leve e 80% mais econômico, o protótipo reduziu o tempo de aquecimento de três horas para apenas 30 minutos.

A utilização da fibra cerâmica e a profissionalização dos traba-lhos proporcionaram o crescimento da empresa. Com isso, a pesqui-sa de novos materiais e tecnologias sempre estiveram presentes na história da Fornos Jung. Devido aos excelentes resultados e empre-endedorismo da equipe, novas linhas de produtos foram desenvolvi-das, estendendo-se para os fornos artísticos e às linhas industriais e laboratoriais de maior complexidade.

Atualmente, a linha industrial é o principal viés de crescimento da empresa. A linha conta com equipamentos de operação contí-nua, possibilitando qualquer grau de automação, ferramentas para aumento da produtividade, baixo consumo de energia e variados sistemas de movimentação da carga.

Juntamente com os 30 anos, a empresa comemora a bem suce-dida produção de 100 opções de equipamentos standard e modelos especiais desenvolvidos para necessidades específicas dos clientes.

SIMMMEB INFORMA

Reuniões do grupo de RH

Está definido o calendário 2010 das reuniões do grupo de RH do Simmmeb. Profissionais do setor das empresas associadas encontram-se mensalmente para trocar ideias e experiência que ajudam na qualificação de cada e melhoramentos nos processos dentro das empresas. A reunião festiva de dezembro ainda será agendada no decorrer do ano.

Primeiro encontro de 2010

Encontros de RH em 2010

17 de fevereiro 17 de março 14 de abril 19 de maio 16 de junho 21 de julho 18 de agosto 22 de setembro 20 de outubro 17 de novembro

Após cinco meses de fabricação, a Fornos Jung lançou um novo equipamento para tratamento térmico de peças de aço uti-lizadas na indústria petrolífera. O forno atinge 1000°C de tem-peratura, comporta 20 toneladas de carga, sendo que o próprio equipamento tem 32 toneladas e área útil de dois metros de altura por três de largura e quatro de profundidade. A base do forno tem o formato de carro, onde as peças são depositadas com a ajuda de uma ponte rolante ou uma empilhadeira.

Representantes da área de Recursos Humanos das empresas associadas ao Simmmeb se reuniram na segunda quinzena de fevereiro para definir os principais projetos deste ano. A primeira ação foi a eleição da nova líder do núcleo, Rosane Baher, esco-lhida por aclamação. Em seguida, foi discutido o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP), elaborado de forma incorreta em algumas companhias. As oportunidades proporcionadas pela cota de menor aprendiz também foram debatidas no encontro. Outro ponto discutido foi a implantação do Plano de Participação nos Resultados (PPR), apontando a simplificação como o melhor cami-nho. No encontro de março, o tema principal será o cartão-ponto.

Novidade no mercado

Em novembro de 2009, os salários do trabalhadores das in-dústrias metalúrgica, mecânica e do material elétrico de Pomerode tiveram um reajuste de 5,2%. O acordo feito pelo Simmmeb com os trabalhadores admite a compensação de todas as antecipações salariais concedidas no período de 1º de novembro de 2008 a 31 de outubro de 2009 - exceto os reajustes decorrentes de promoção, transferência, equiparação salarial, mérito, término de aprendizagem e aumento a título de produtividade concedido expressamente com esta natureza.

Acordo salarial em Pomerode

Tratamento térmico

Fotos: Divulgação

03

Produzindo motores elétricos desde 1961, a WEG começou a ampliar as atividades a partir da década de 1980, com a produção de compo-

nentes eletroeletrônicos, produtos para automa-ção industrial, transformadores, tintas líquidas e em pó e vernizes eletroisolantes.

Foi nesta época que a empresa se posicio-nou em Blumenau, dando os primeiros passos na fabricação de transformadores, com a aquisi-ção de uma pequena fábrica da região.

O rápido crescimento da WEG Transformado-res mudou a fisionomia da cidade. A produção de equipamentos de qualidade atraiu os olha-res do mercado e transformou o Município num polo industrial de transformadores.

Essa posição motivou a WEG a dar um salto ainda maior. Em janeiro desse ano, a Unidade de Blumenau tornou-se sede da mais nova divisão do grupo, a WEG Transmissão & Distribuição de Energia. Sob o comando do diretor-superinten-dente, Carlos Diether Prinz, a nova divisão passa a controlar mais três plantas dedicadas à fabrica-ção de transformadores e equipamentos de alta tensão no Brasil (Itajaí, Gravataí e Hortolândia) e duas no México (Huehuetoca e Tizayuca).

Com 39,6 mil m² de área construída, a WEG emprega mais de 1,2 mil colaboradores em Blu-menau. Trata-se da empresa de maior faturamen-to do Município. O crescimento, em torno de 20% ao ano, influencia diretamente na vida da região. E uma das formas mais visíveis de perceber é a distribuição de lucros aos colaboradores.

Além da injeção de capital em todos os se-tores da economia de Blumenau que a distribui-ção de lucros provoca, a WEG ainda participa de forma direta na melhoria da qualidade de vida no Município. A empresa financia projetos so-ciais e culturais, através do Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e da Lei Rouanet, em todas as cidades onde a WEG tem unidades, para que os colaboradores sejam diretamente beneficiados.

Em Blumenau, a companhia já patrocinou o Festival Nacional de Teatro Infantil (Fenatib), ajudou na reforma do Teatro Carlos Gomes, na construção da brinquedoteca do Hospital San-to Antônio, ajuda na manutenção do abrigo da Associação Blumenauense de Amparo aos Me-nores (Aban), patrocina o projeto Esporte Como Meio de Formação do Jovem Cidadão, entre ou-tros de cunho social e cultural.

WEG: uma trajetória vencedoraA unidade de transformadores é a empresa de maior faturamento em Blumenau

Parque fabril de Blumenau da WEG Transformadores

HISTÓRIA DE SUCESSO

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Guaramirim Blumenau São Bernardo (SP) Manaus (AM) Gravataí (RS) Hortolândia (SP) Linhares (ES) Jaraguá do Sul – sede da empresa (dois parques fabris) Argentina (três parques) México (dois parques) China Índia Portugal

Parques fabris do grupo WEG

Transformador fabricado em Blumenau para a Itaipu Binacional

Fotos: Divulgação