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Jb news informativo nr. 1.047

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Page 1: Jb news   informativo nr. 1.047

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.047 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

Florianópolis (SC) - terça-feira, 16 de julho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - " Estranha Surdez" - Mario Gentil Costa

Bloco 3 - IrSergio Quirino Guimarães - Luva das Cunhadas e Anna Barkblom - Como elevar a alma

Bloco 4 - IrCarlos Frazão - Epítome da História da Maçonaria

Bloco 5 - Ir Henning A. Klövekorn - A Formação da primeira Grande Loja de Maçons: Alemanha 1250

Bloco 6 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Venerável e as conclusões do Orador "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 16 de julho de 2013, 197º dia do calendário gregoriano. Faltam 168 para acabar o ano.

Dia do Comerciante; Dia Mundial de Alimentação:Dia da Terceira Constituição do Brasil (1934) e

Dia do Estado de Minas Gerais

Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

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Livro de autoria do IrAquiles Garcia

Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina

Maçonaria e Templários: Realidades e Fantasias - SINOPSE

Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam historicamente na

Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros Templários da Idade Média. Após uma

incursão no panorama humano da Era Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e

a história da Maçonaria Operativa, sua transição para a

Especulativa, com sua evolução histórica. Também a proto-

história e história da Cavalaria Templária. O estudo

incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para

chegar à Romântica e à Gótica ligadas à envoltura dos

Maçons Operativos e da Ordem Templária. Encerra-se o

estudo abordando de frente as realidades e fantasias

maçônico-templárias, inclusive sobre a gnose hermética

desses Cavaleiros que se diz fundamentando alguns dos

Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O capítulo

final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a

Maçonaria Operativa e osTemplários. Autor: Ir Aquiles Garcia, Grande Instrutor Litúrgico da GLSC Faça aqui sua encomenda.

Livros indicados

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1228 – São Francisco de Assis foi canonizado pelo Papa Gregório IX na Basílica de São Francisco de Assis em Assis.

1377 – Ricardo II é coroado Rei de Inglaterra, sucedendo ao avô Eduardo III

1482 – O primeiro atlas mundial, desenhado por Claudius Ptolemy, é impresso. 1696 – Fundação da cidade de Mariana, primeira em Minas Gerais.

1790 – A assinatura do Residence Act dá ao então presidente americano, George Washington, o

poder de escolher o local onde seria construída a nova capital americana.

1828 – Fundação da cidade de Jaboticabal, interior de São Paulo. 1917 – Os bolcheviques iniciam as ações para tomar o poder na Rússia, que culminam na

Revolução Russa.

1918 – Revolução Russa: Em Iekaterimburgo, bolcheviques executam o czar Nicolau II da Rússia e sua família.

1926 – A revista National Geographic publica as primeiras fotos coloridas do fundo do mar.

1930 – O Papa Pio XI proclama Nossa Senhora de Aparecida como Padroeira do Brasil. 1934 – A Assembléia Constituinte promulga a constituição e elege Getúlio Vargas presidente da

República do Brasil.

1945 – Segunda Guerra Mundial – Projecto Manhattan: os americanos detonam a primeira bomba

atômica (nome de código “Trinity”) no deserto de Alamogordo, Novo México. 1950 – A seleção brasileira de futebol perde a copa do mundo para o Uruguai em pleno Maracanã.

1969 – Lançamento da missão espacial norte americana Apollo 11 no Complexo de Lançamento

39, do Centro Espacial Kennedy, (Flórida) que seria a primeira missão tripulada a chegar à Lua. 1984 – James Oliver Huberty ataca um restaurante do Mc Donald’s e mata 21 pessoas. O fato ficou

mundialmente conhecido como O Massacre do McDonald’s.

1990 – Rede Record passa a ser administrada pela Igreja Universal do Reino de Deus. 1999 – John F. Kennedy, Jr., de 38 anos, filho do presidente assassinado em 1963, desaparece

quando pilotava um avião de turismo acompanhado por sua mulher, Carolyne Bessette, e sua

cunhada, Lauren, frente à ilha de Martha’s Vineyard.

2005 – É lançado o sexto livro da série Harry Potter: Harry Potter and the Half-Blood Prince.

Dia Mundial da Alimentação

A Igreja Católica celebra Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte Carmelo)

Feriado municipal em Aimorés, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo Feriado municipal em Betim, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Arcos, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Borda da Mata, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo

1 - almanaque

Eventos Históricos

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

feriados e eventos cíclicos

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Feriado municipal em Cambuí, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Campestre, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo Feriado municipal em Campos Gerais, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Carmo da Mata, Minas Gerais – Padroeira da cidade, Nossa Senhora do

Carmo Feriado municipal em Carmo de Minas, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Carmo do Cajuru, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do

Carmo

Feriado municipal em Carmo do Paranaíba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo Feriado municipal em Carmo do Rio Claro, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do

Carmo

Feriado municipal em Frutal, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo Feriado municipal em Luminárias, Minas Gerais –Dia da padroeira,Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Mariana, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo; Dia de Mariana

Feriado municipal em Monte Carmelo, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.

Feriado municipal em Paraopeba, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo Feriado municipal em Prata, Minas Gerais – Dia de Nossa Senhora do Carmo

Feriado municipal em Carmópolis de Minas, Minas Gerais – Dia da padroeira, Nossa Senhora do

Carmo. Feriado municipal em Morrinhos, Goiás – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.

Feriado municipal em Recife, Pernambuco – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.

Feriado municipal em Parintins, Amazonas – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo. Feriado municipal em Jaboticabal, São Paulo – Dia da padroeira, Nossa Senhora do Carmo.

Feriado municipal em Imperatriz, Maranhão – Aniversário da cidade

Dia do Comerciante (Lei 2.048, de 26 de outubro de 1953

Dia da Terceira Constituição do Brasil (1934)

Dia do Estado de Minas Gerais

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)

1774 Fundação da Grande Loja Nacional da Alemanha

1782 No famoso Congresso de Whilhelmsbad, próximo a cidade da cidade de

Hanau, em Hesse-Cassel, foi iniciado Ferdinando Duque de Brunswik,

Grande Mestre da Observância Rigida.

1902 Fundação da Loja Benso di Cavour em São Paulo

1968 Fundação da Loja Maçônica 16 de Julho, na Fazenda Estrela do Norte,

Itabebí, Bahia.

Chapecó nos espera!

http://www.diadomacom2013.com.br

fatos maçônicos do dia

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]

Mario Gentil Costa- Florianópolis) [email protected] http://magenco.blog.uol.com.br

Num ambulatório universitário, o ideal é que sejam atendidos pacientes com

doenças variadas, a fim de que os estudantes se familiarizem com o maior número

possível de situações interessantes, desenvolvendo, assim, um senso clínico mais apurado e uma experiência mais rica.

Nesse dia, contudo, tinha havido apenas casos rotineiros, um atrás do outro. E

mais nada estava previsto, de modo que, a pedido, dispensei os alunos antes da hora, para que pudessem estudar para uma prova de outra disciplina. E foi uma

pena, porque, quase ao final do expediente, chegaram dois retardatários que

quebraram a monotonia daquela manhã: um rapaz, dos seus 14 anos, acompanhado da mãe.

A senhora tinha um semblante triste e fatigado. Seus cabelos eram

encaracolados e repartidos de lado, estendendo-se até um pouco abaixo das orelhas.

Gordota, o nariz curto, os lábios finos e o queixo forte conferiam-lhe uma expressão determinada. Já o rapazinho tinha feições mais comuns. De porte compatível com a

idade, nada de especial me chamou a atenção, exceto a cor da pele, extremamente

clara, quase branca na acepção da palavra - de uma palidez que só acontece a pessoas que passam confinadas a maior parte do tempo - e o rosto..., bem..., o

rosto era coberto de espinhas. Não sei por que, aquilo me lembrou a pele de um

noviço, saído de algum convento ou monastério, onde vivesse os dias enclausurado numa cela escura e mal arejada. Digo assim porque, na verdade, nunca vi de perto

um desses jovens religiosos; só podia, portanto, tê-lo forjado na imaginação. É

possível que, por outro lado, sua atitude acanhada e tímida tenha também

contribuído para originar em minha mente essa figura hipotética. Seus cabelos eram negros e lisos, mais ou menos longos e naturalmente repartidos no meio, como era

moda. Mas não eram bem tratados. Notava-se neles um certo desleixo, como se o

dono não gostasse muito de si mesmo. O que mais desagradava, entretanto, no conjunto daquela fisionomia, eram as tais espinhas que lhe cobriam toda a face,

emprestando-lhe o desgracioso aspecto de uma lixa grossa. Daí, talvez, seu

acanhamento, sua timidez. E provavelmente, também por causa disso, o fato de a mãe tomar a palavra para contar a estória, no decorrer da qual ele não despregou os

olhos do chão.

- Doutor, nós viemos aqui porque eu acho que este menino não escuta muito

bem. - Ah, sim?... E há quanto tempo a senhora notou isso?

- Olhe, doutor, eu venho notando de uns tempos para cá, talvez uns dois ou

três anos. Ele acha que escuta bem; até nem queria vir... Dirigindo-me diretamente ao paciente, indaguei, em tom coloquial:

- Você sente alguma coisa nos ouvidos, alguma dor, algum zumbido?

2 - Opinião - Estranha Surdez - Mario Gentil Costa

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Sua resposta foi ininteligível; apenas um murmúrio e um gesto negativo com a

cabeça. E isso tudo sem levantar os olhos. Era evidente que estava ali contra a vontade. E ela prosseguiu:

- Doutor, o negócio é o seguinte: tem vezes que este menino fica

completamente surdo. Por exemplo, se está no banheiro, não há meio de ele escutar. A gente chama, bate na porta um monte de vezes e ele nem dá bola. Não

sei o que é isso. Só sei que não pode ser normal. E tem vezes que ele escuta,

principalmente quando está interessado. Então eu vim aqui para tirar isso a limpo;

quero saber se ele escuta ou não. Dependendo do que o senhor disser, eu vou saber o que fazer depois...

E dirigiu ao filho um olhar de advertência que ele, certamente, não percebeu,

pois não desgrudava os olhos do chão. Sentado, com o tronco curvado e as pernas meio abertas, apoiava os antebraços nas coxas e esfregava as palmas das mãos.

- Mas se é só no banheiro que ele não ouve, talvez seja por causa do barulho

do chuveiro... - aventei, sem muita convicção. - Que nada, doutor! Às vezes o chuveiro nem está ligado...; não se ouve

barulho algum! E ele fica lá dentro um tempão! Se alguém precisa usar o banheiro, é

um problema porque só temos um...

Era bem provável que se tratasse de um tipo especial de surdez, que costumo chamar de "seletiva": só se manifesta quando é conveniente ou vantajoso. E aquele

me parecia um caso típico. Mas eu não tinha o direito de fazer adivinhações;

precisava de provas. Por isso, disse enquanto ia me levantando: - Muito bem, vamos examinar o moço - e apontei-lhe a cadeira de exame,

para a qual se dirigiu a contragosto.

Como desconfiava, nada de anormal foi constatado; tratava-se,

indiscutivelmente, de uma audição normal. Aquilo, entretanto, me aguçou a curiosidade e, por isso, resolvi prolongar o interrogatório:

- Ele tem ou teve algum outro problema de saúde? alguma doença grave...,

alguma operação? O garoto, dessa vez de imediato, balançou a cabeça negativamente. Mas a

mãe respondeu:

- Bem, doutor, problema ele teve. Não sei se isso é doença, mas ele nasceu com fimose e foi operado quando tinha onze anos.

À simples menção do fato, o mocinho, até ali tão apático, por assim dizer,

acordou e protestou:

- Ora, mãe, isso não tem nada a ver... - Como é que não tem? O doutor perguntou e eu respondi! O que tem isso? -

E prosseguiu sem lhe dar atenção: - Doutor, o negócio é o seguinte: ele nasceu com

aquela pelanquinha comprida e apertada, o senhor compreende? Eu então eu o levei ao médico - ele ainda era bem pequeninho -, e o médico disse que talvez não

precisasse ser operado, se a gente fizesse uma constante limpeza e alguns

exercícios..., o senhor entende... - Mãe, pára com isso, mãe! Não tem nada a ver!

- Fica quieto! O doutor precisa saber de tudo, ora essa...

- Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, mãe!

- Como é que tu sabes? És médico, por acaso? - ela argumentou e, voltando a mim, foi adiante, num tom que não admitia contestações:

- Doutor, como eu estava dizendo, o médico recomendou que a gente fizesse

aqueles exercícios..., o senhor sabe... - e enquanto falava, procurava reproduzir a manobra indicada com os dedos de uma mão no indicador da outra - trazendo a

pelanquinha para trás, bem de levezinho..., depois pra frente..., para ir dilatando

devargazinho..., até que a cabecinha pudesse sair..., o senhor compreende, não é? E

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foi isso que a gente fez, todo dia. A bem da verdade, isso ajudava..., ele até

gostava..., pedia para a gente fazer... Aí o rapaz explodiu. E pondo de lado a timidez, levantou-se da cadeira e se

aproximou de dedo em riste, gritando:

- É mentira dela, doutor! Eu não pedia nada! - Claro que pedia, doutor! Ele é que não se lembra; era muito pequeno. Mas

que pedia, pedia... E isso, agora, não importa.

- Não pedia, não! É mentira, doutor!

- Estás dizendo que sou mentirosa? Isso é maneira de falar comigo? - A senhora não precisava...

- Fica quieto! Já te disse!

Criara-se, inesperadamente, entre mãe filho, um clima de tensão, e eu fiquei curioso para ver como iria evoluir. Queria analisar um pouco a personalidade do

rapaz, para entender melhor seus problemas, que eram evidentes. Aquelas

espinhas..., aquela atitude reservada..., aquela discussão aberta com a mãe..., tudo aquilo parecia ter uma origem bem mais complexa do que a princípio eu imaginara.

E, afinal de contas, um otorrino também é um médico e, até certo ponto, um médico

também é um psicólogo. O fato é que eu estava fascinado. Como são interessantes

esses aspectos do relacionamento humano! Mas resolvi não interferir e deixei a conversa prosseguir sem qualquer intromissão; decidi transformar-me em mero

ouvinte. E ela continuou, depois que o mocinho voltara a encolher-se:

- Mas, como estava dizendo, doutor, a gente fazia "aquilo" todo santo dia. Ele foi crescendo e, um dia, pediu pra fazer sozinho. O senhor sabe como são essas

coisas...: depois de uma certa idade, a criança começa a ter vergonha disso e

daquilo..., então eu resolvi deixar por conta dele. De vez em quando, lhe perguntava

se estava fazendo o exercício, e ele respondia, do jeito que o senhor viu, com um som qualquer. Mas como nunca foi de falar muito, eu imaginei que estava indo tudo

bem. E acabei me esquecendo do problema. Até que um dia, num desses banhos

que nunca acabam... - Agora chega! A senhora me prometeu que não ia falar nisso! Eu não quero

ouvir mais nada! Vou embora daqui!

E o jovem fez menção de selevantar, quando uma mão enérgica o obrigou a sentar-se de novo:

- Fica aqui! Se eu estou falando é pro teu bem. Além do mais, pro médico não

se esconde nada...

Aquela senhora, de fato, não era mole. E continuou, como se estivesse sozinha, sem dar importância aos protestos do filho, olhando-o com firmeza, como

se o advertisse de que não admitiria outra interrupção:

- Então, doutor..., onde é que eu estava mesmo?... Ah..., sim..., um dia, eu estava no fogão..., e ele começou a gritar por mim, de dentro do banheiro. Corri até

lá e quando vi, doutor, levei um susto: o "negocinho" dele estava vermelho e

inchado, parecia um tomate. E a pelezinha não voltava mais...; parecia estrangulado. Fiquei apavorada, não sabia o que fazer. Fomos parar no pronto-

socorro...; tiveram até que chamar um especialista.

Durante todo este extenso e penoso relato, o garoto permaneceu com os olhos

fechados, cabisbaixo, socando as mãos uma na outra, como se protestasse contra o excesso de detalhes, sacudindo negativamente a cabeça a cada nova revelação. De

repente, projetou-se para a frente, apoiou os braços no tampo da mesa, escondeu o

rosto e começou a chorar. E foi assim, com a voz abafada, que ele não se conteve mais e soluçou:

- Mãe, a senhora devia ter vergonha de contar essas coisas pro doutor!

- Vergonha? Tu é que devias ter vergonha...

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- Eu? Vergonha de quê? Eu não tenho vergonha de nada!

- Tu sabes muito bem o que eu estou querendo dizer... Achei que era tempo de interferir e procurei mudar o clima, dirigindo à mãe

uma pergunta que ela não esperava:

- O seu marido..., o que ele faz? - Eu não tenho marido, doutor. Sou viúva.

- Ah, eu sinto muito...

- Ah, não tem importância, doutor. Ele não prestava mesmo...

Senti que tais declarações tinham gerado uma atmosfera de constrangimento e, por momentos, nada foi dito. O garoto, entretanto, olhava a mãe com ar de

evidente surpresa, num misto de desacordo e perplexidade. Era óbvio que queria

dizer alguma coisa, mas parecia indeciso ou com medo de fazê-lo. Baixou os olhos e, de repente, como se criasse coragem, ele a interpelou de novo:

- Mãe, por que está mentindo pro doutor? A senhora não acabou de dizer que

pra médico não se mente, não se esconde nada? E virando-se para o meu lado, emendou:

- Doutor, o negócio é o seguinte: o meu pai...

- Cala esta boca, menino! Isso não interessa. Não tem nada a ver com

doença. É assunto de família! Minha curiosidade, agora, era outra, bem diferente, mas achei que não devia

deixar transparecer. Afinal, já me metera demais na vida daqueles dois. E tratei de

dar a entender que a consulta estava encerrada, levantando-me a fim de forçá-los a fazer o mesmo. Mas ela resolveu falar, cedendo, para meu espanto, ao desafio do

filho:

- Doutor, o meu marido não morreu. Ele me abandonou com cinco filhos

pequenos...; bebia demais... - Mãe, fala a verdade! Não foi bem assim...

- Ele bebia, sim, doutor...

- Doutor, ele até que era legal; bebia um pouco, mas não demais - corrigiu o moço. - Ela é que vivia pegando no pé dele...; não deixava o homem em paz...

- Doutor, eu não queria falar sobre estas coisas, mas..., bem..., ele arranjou

uma amante... Eu não sabia mais o que dizer. Era uma questão tão íntima e pessoal..., de

modo que só consegui repetir:

- Eu... sinto muito...

De fato, aquele diálogo não me dizia respeito e nada tinha a ver com a medicina. Mas agora o garoto estava decidido a ir até o fim. E prosseguiu:

- E ela botou meu pai pra fora de casa. Foi aí que ele começou a beber um

pouco além da conta... - E agora quer voltar pra casa..., depois que a outra foi embora... O que é que

eu faço, doutor?

- Minha senhora..., eu não... - Eu sei, doutor, desculpe... É como eu disse antes: isso é assunto nosso. Nós

é que temos que resolver...

- Eu sinto muito - repeti.

A paz ou, pelo menos, o silêncio parecia ter criado uma trégua entre os dois, e aproveitei para voltar ao tema anterior, que, afinal, tinha sido o

motivo íntimo da consulta:

- A senhora não fique constrangida. Problemas como este seu e do seu filho são freqüentes. Mas eu gostaria de lhe dizer que, talvez..., quem sabe..., o diálogo

franco pode melhorar o relacionamento familiar. A senhora não acha?

- É..., talvez, doutor.

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- E, quanto à fimose do garoto, isso é coisa do passado. Se eu fosse a

senhora, não me preocuparia tanto com ele. Ele está bem e não há dúvida de que ouve normalmente. Além disso, já deu pra notar que é um bom menino. Deixe que

ele viva sua vida e procure não interferir demais. Essa mania de demorar um pouco

mais no banheiro, não tem nada a ver. Isso passa, a senhora vai ver. E, em último caso, sempre há a alternativa de construir mais um banheiro. Hoje em dia, em

qualquer casa, um banheiro só é muito pouco...

Notei que o menino não tirava os olhos de mim. Encarava-me com firmeza e

parecia concordar com tudo. Dirigi-me então a ele, dando à voz o mesmo tom amistoso:

- E você, meu caro, tente entender a situação da sua mãe. Se ela se preocupa

com você, isso é mais que natural. De resto, seja qual for a razão por que seu pai saiu de casa, procure encontrar-se com ele. Conversem bastante. Tenho certeza de

que ele terá o maior prazer. Mas, acima de tudo, em relação à sua mãe, leve em

consideração que não é fácil chefiar, sozinha, uma família de cinco filhos. É normal que ela fique um pouco impertinente com tantos problemas. No futuro, vai ver que

eu tinha razão...

- Eu acho que o senhor tem razão, doutor...

Ele, sem querer, passava a mão no rosto e continuava me olhando. Parecia ainda querer dizer alguma coisa, mas estava indeciso. E eu sabia por quê: aquelas

espinhas, seguramente, contribuíam para lhe reduzir a auto-estima. Resolvi

encorajá-lo cautelosamente, para não ferir sua sensibilidade: - Alguma dúvida ainda, meu caro?

- Não, doutor..., isto é..., sim..., essas espinhas..., isso tem jeito?...

- Claro que sim! Vou lhe dar o nome de um especialista de pele. Você vai ficar

novinho em folha. Nem vai acreditar no espelho quando terminar o tratamento... Agora ele sorria abertamente. Tinha caído a última barreira. A mãe me olhava,

fascinada. Era evidente que também queria falar. Facilitei-lhe a iniciativa,

simplesmente olhando-a em silêncio. E ela disse: - Doutor, eu gostei muito de ouvir tudo isso. Enquanto o senhor falava,

parecia mais um amigo e um conselheiro do que, propriamente, um médico. Não

sabe o quanto lhe agradeço. Deixe-me dar-lhe um abraço! Abracei os dois. Saíram devagar. Da janela, fiquei a observá-los enquanto se

afastavam pelo pátio. Quando já quase desapareciam atrás do bloco principal do

hospital, ela já tinha passado o braço pelos ombros do filho. Nunca mais a vi, mas,

cinco anos depois, recebi uma carta. Ao abri-la, caiu no chão a foto colorida de um jovem bem apessoado, com os cabelos pretos bem cortados e penteados, a pele

corada e sadia. A seu lado, a figura de uma jovem e, atrás, uma singela dedicatória.

A carta em si, um pouco mais longa, dizia em resumo: "Meu caro doutor. Este é o meu filho, depois do tratamento das espinhas. Está

com 19 anos. Como deve notar, valeu a pena aquele sermão. Está outro. Já tem até

namorada, por sinal uma moça muito simpática, como pode ver. E o melhor de tudo é que ele trouxe o pai de volta para casa. Segui sua sugestão e, com sacrifício,

construí um segundo banheiro. Está tudo em paz. E tem mais: a grande notícia é

que ele passou no vestibular de medicina e, em breve, se Deus quiser, vai ser seu

aluno. Receba toda a minha gratidão." Com a carta e a foto na mão, fiquei um tempo pensativo e acabei indagando

para mim mesmo:

“Quem diria que aquela „estranha surdez‟ poderia levar a tudo isto?” - e concluí, arrematando com os meus botões: - “Como é complicada esta tal de

medicina!...” Mario Gentil Costa - MaGenCo (2013)

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Luva das Cunhadas

ANO 07 - ARTIGO 28 - NÚMERO SEQUENCIAL 416 - 14 DE JULHO DE 2013

Artigo

Sérgio Quirino Guimarães Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’ 0 xx 31 8853-2969

[email protected] (assuntos maçônicos) / [email protected] (assuntos

ligado à Delegacia) Ano 07 - artigo 28 - número sequencial 416

Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer

realidade negativa. Pratique!

Saudações, estimado Irmão!

Imaculadamente, tratarei sobre a LUVA DAS CUNHADAS

Participando da Sessão Pública de homenagem às cunhadas promovida

pela ARLS Labor, Força e Virtude 003 – GLMMG, presenciei o quanto é importante

trazermos os familiares para dentro dos

Templos, esclarecer dúvidas e desmistificar

bobagens “profanomaçônicas”.

Um ponto crucial é a “luva da cunhada”.

Muito comum é entregar ao recém iniciado os dois pares e simplesmente dizer: Um par

é para você e outro para a cunhada, seguida de uma pequena explicação

sobre seu simbolismo.

O novo Irmão ainda “meio aéreo” por tudo que vivenciou, quando chega

em casa, entrega para a esposa as luvas e diz simplesmente: - Mandaram

para você! Por sua vez, a cunhada sem nada entender, acaba guardando-as no fundo de uma gaveta.

Sabemos sim que há um pequeno número de Lojas que, no dia da iniciação, promove uma Sessão de Apresentação da nova cunhada e lhe

entrega as luvas com algumas explicações.

3 - Luva das Cunhadas - Ir Sergio Quirino

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De extrema importância é que as Lojas promovam estas reuniões.

Pergunte para sua esposa se ela sabe o que é um Oriente, uma Potência

ou mesmo o nome da Loja que você é obreiro.

Imagine se alguma cunhada passa mal na rua e você vai lhe prestar

auxilio. Quais são as quatro perguntas que com certeza fará: - Qual o nome do Irmão? (isto ela responderá facilmente)

- Qual a Loja do Irmão? (ela pode saber ou se confundir se o nome for

complexo)

- Qual o oriente do Irmão? (provavelmente não responderá, pois não sabe do que se trata)

- Qual a Potência do Irmão? (aí complica, a coitada pode responder: uma

por mês, mas ele já foi mais potente).

Não é brincadeira não! Isto pode acontecer. Portanto, devemos instruir as

cunhadas! Estas informações básicas elas devem saber para poder usar as luvas. A propósito, NÃO HÁ UMA UNIVERSALIDADE NA FORMA COMO

AS LUVAS DEVEM SER USADAS. Varia muito de oriente para oriente e de

Potência para Potência. Porém, toda vez que um Maçom observar

uma mulher expondo uma luva branca, ele de maneira discreta e respeitosa deve-se apresentar.

As formas básicas e a mais difundidas que já encontrei em meus estudos, são as seguintes:

• A cunhada/mãe/filha coloca os braços sobre o abdômen e coloca a

luva sobre o braço esquerdo/direito com apenas três dedos da luva expostos ou com o

punho para fora.

• A cunhada/mãe/filha fica batendo discretamente as luvas na palma

da mão esquerda. • Simplesmente a cunhada/mãe/filha expõe a luva sobre a bolsa, na

porta do carro ou fica

segurando-as.

Mas não é só expor as luvas. Devemos ensinar às cunhadas senhas e

contra-senhas e perguntas para que ela tenha certeza que está sendo

assistida por um cunhado.

Uma das formas que o Irmão deve se apresentar a portadora da luva é: -

Quem vos deu esta luva? (usado sempre a 2ª pessoa do plural) e a cunhada deve responder: - Foi um vosso Irmão!

Outra pergunta muito usada é: - Conheço vosso marido, a senhora precisa de alguma coisa? Antes de responder, a cunhada deve perguntar:

Qual seu nome, loja, oriente e potência. São perguntas que respondemos

rapidamente, se o “bom samaritano” demorar a responder ou titubear

pode ser que se trate de alguém do grau 171. Infelizmente sabemos que há pessoas que se passam como Maçons.

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Mas não é só fora de casa que a cunhada deve usar as luvas. MUITO

PELO CONTRÁRIO. Às vezes, o perigo está no sutil desvirtuamento do Irmão aos princípios maçônicos. Cabe à cunhada pegar seu par de luva e

colocá-la a vista do Irmão, para que ele lembre que por sua alvura, elas

são símbolo de pureza, que ele prometeu paz, amor e afeição à família, prometeu também nunca sujar suas mãos nas águas lodosas do vício, da

infidelidade e da desonra.

CONVITE: Na próxima quinta-feira, dia 18 de julho estarei no oriente de São Sebastião do Paraíso, palestrando na ARLS Honra, Justiça e Dignidade 291. Será um grande prazer encontrar com os Irmãos de toda região. Falaremos sobre a UNIÃO DA MAÇONARIA.

TFA

Quirino

Para refletir

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EPÍTOME DA HISTÓRIA DA MAÇONARIA

Ir:. Carlos Frazão, membro da Resp Loja Ocidente,

do Grande Oriente Lusitano - Lisboa

O estudo da Maçonaria deve iniciar-se precisamente pela sua História. Só assim o

iniciado pode perceber o porquê de muitas situações que ele irá encontrar ao longo da sua carreira maçónica.

Hoje, o acesso à documentação maçónica está extraordinariamente simplificado,

podendo dizer-se que só não sabe Maçonaria quem não queira perder, ou ganhar,

depende do ponto de vista e do interesse individual, algum tempo na investigação e leitura do que sobre esta matéria a internet proporciona.

Mas, para abordar o tema da História da Maçonaria, para a enquadrar em dez ou

quinze minutos de discurso temos de fazer um esforço de simplificação, que terá forçosamente de ser complementado pelo trabalho de busca, nas fontes de

informação existentes e que referiremos oportunamente.

Pois bem, para iniciarmos a nossa conversa sobre a História da Maçonaria

comecemos por a dividir em três períodos distintos, ou sejam: - A Maçonaria Primitiva ou Pré-Maçonaria;

-A Maçonaria Operativa, e

- A Maçonaria Especulativa. A Maçonaria Primitiva ou Pré-Maçonaria

Este período é de facto e como seria previsível, o mais nebuloso, dando azo às mais

diferentes teorias e e conjecturas sobre as raízes da moderna Maçonaria. A falta de documentos e de registos credíveis favorece claramente a especulação,

dando origem a várias linhas de pensamento, cada uma com a sua visão particular

do processo evolutivo da Maçonaria.

Há quem garanta que ela radica na Mesopotâmia, outros confundem os movimentos religiosos do Egipto e dos Caldeus com essas raízes. Outros ainda garantem que a

influência da filosofia Essénia, de que Jesus seria seguidor, seria a base do que

somos hoje. O estudo da Maçonaria é de tal modo aliciante que em 1884, nasce, no seio da

Grande Loja Maçónica Unida de Inglaterra, de Londres, a primeira e mais prestigiosa

Loja Maçónica de investigação do mundo, a “Quatuor Coronati” nº 2076. “Os objectivos dos fundadores foram o desenvolvimento do interesse dos maçons

pela investigação, designadamente histórica, o incentivo ao estudo da Maçonaria, a

apresentação de pranchas e a sua discussão e crítica e a atracção da atenção e da

cooperação de investigadores maçónicos em todo o Mundo.

Para tal, estabeleceram um estilo novo de investigação da Maçonaria, ignorando as

conclusões sem fundamento derivadas da escrita imaginativa de alguns autores anteriores e, devido a isso, a Loja veio a ser considerada o paradigma da

investigação histórica da Maçonaria. Graças aos esforços dos seus membros, os

trabalhos dos historiadores anteriores foi colocado sob atento escrutínio e muito do que tinha sido anteriormente aceite passou a ser rejeitado”.

4 - epítome da história da Maçonaria - Ir Carlos Frazão

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Para nós, as verdadeiras raízes da Maçonaria Moderna estão nos colégios ou

associações de mestres construtores, que criaram modos muito particulares de convivência onde existia um forte espírito corporativo, cujo objectivo único era o de

defender os seus interesses de classe.

Mas, note-se que não eram só os construtores que defendiam a sua classe de intrusos indesejáveis. Os ourives, os marceneiros e outros também tinham as suas

organizações corporativistas. Mas era a dos Arquitectos a mais influente e

prestigiada.

Podemos dizer que a primeira prova de existência da classe de arquitectos se situa durante o consolado de Numa Pompílio, rei de Roma, que fazia acompanhar as suas

legiões de Colégios de Arquitectos (Collegia Fabrorum), com o objectivo de reforçar a

colonização dos novos territórios conquistados, através da construção de caminhos, pontes, aquedutos, quartéis, casas e templos.

A classe foi evoluindo e o seu prestígio alcança o zénite na idade média com a

construção de catedrais, por toda a Europa. Estrasburgo, Colónia, Notre Dame etc. são exemplos dessas magníficas obras, muito bem pagas pelos seus mentores.

Portanto os mestres construtores defendiam os seus métodos de construção com

unhas e dentes. A geometria Euclidiana era quase secreta. Os seus conhecimentos

eram transmitidos de mestre a aprendiz, mas só depois de este demonstrar que era de tal merecedor. Cite-se, como graça, que nem todos os construtores saberiam

dividir o círculo em treze partes iguais.

Esta necessidade de resguardar os conhecimentos foi a verdadeira razão do isolacionismo da classe nas suas Lojas, ou sejam nos locais de estudo, projecto e

organização da obra. E então aqui surge a necessidade dos sinais e códigos de

comunicação entre iguais com garantia de que outros não os entenderiam.

E este espírito, de conservar as suas tradições e rituais, durou até às portas do séc. XVIII. ”Esta simbólica arcaica, com as suas palavras e senhas, permitiu que os seus

membros se reconhecessem e ajudassem durante todo o tempo em que se manteve

em vigor a maçonaria operativa”1. Após os Colégios Romanos, e com a queda do império Romano, desenvolveu-se na

Lombardia, mais concretamente numa das ilhas do Lago Como, a partir de um grupo

de construtores originários de diferentes países, um estilo de construção muito particular, a que se atribui a difusão de um estilo italiano pré-românico, que foi

amplamente difundido pela Alemanha, França, Inglaterra e Espanha. Estes

construtores ficaram conhecidos pelo nome de Magistri Comacini.

O prestígio destes construtores foi-se consolidando de tal modo que em 643, o rei lombardo Rotary concedeu privilégios especiais à designada “corporação de

arquitectos da Ilha de Como”.

A consequência da expansão desta corporação de arquitectos, principalmente na Alemanha, deu origem, mais tarde, à constituição das célebres Guildas (ou Grémios)

de ofícios.

Mas, entre uma e outra época desenvolveu-se, na cidade de Subiaco, próxima de Roma, e na cidade de Cassino, a noroeste de Nápoles um estilo de construção levado

a cabo por monges conduzidos por São Benito, que criaram, a partir do séc.IX, os

designados Centros Construtores. Estava-se em pleno Período Monacal da evolução

da arquitectura. Aos monges Beneditinos seguiram-se mais tarde outras ordens como os monges de

Cluny, os Cistercienses etc. Eles modificaram a face da Europa primeiro com o estilo

Românico e depois com o Gótico.

1 “Maçonaria Universal” de Miguel Martin-Albo

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É assim, sob a protecção monacal, que encontramos as primeiras evidências de uma

Pré-maçonaria. “No alvorecer da Baixa Idade Média, como produto do crescimento comercial e o

crescimento do tamanho e da importância das cidades e vilas, surgem, na vida

económica e europeia, agrupamentos sociais caracterizados pela procura comum de um interesse mercantil específico, denominados de Guildas ou Grémios,

principalmente organizados como Grémios de Comerciantes.

Nos séculos XIV e XV os Grémios de Comerciantes enfrentaram a maior ameaça ao

seu poder, constituída pelos Grémios de Artesãos, que acabaram por monopolizar a venda de bens e serviços.

Estes Grémios de Artesãos, também conhecidos por Corporação de Ofícios, eram

entidades associativas fechadas e de índole familiar onde também eram aceites as mulheres, particularmente nas Corporações de Tecelãs.

E aqui surge já uma organização de trabalho em que os obreiros se dividiam em

Aprendizes, Companheiros ou Oficiais e Mestres. Estamos perante o embrião daquilo que designámos de Maçonaria Operativa, onde

só tinham entrada os profissionais da especialidade.

Com o advento do capitalismo os Grémios de Artesãos foram desaparecendo, ou

sobrevivendo ao incorporar novos membros que sem serem operários do respectivo ofício estavam com ele relacionados, como, por exemplo, fornecedores de materiais

e ferramentas, advogados, médicos empreiteiros etc.

Entre os séculos XVI e XVII só sobreviveram na Europa os Grémios de Artesãos que tomaram a decisão de se transformar em associações económicas sectoriais. Entre

eles, alguns Grémios de Construtores, chamados Maçons, devotos de S. João

Batista, foram admitindo no seu seio membros não pedreiros, na qualidade de

“Aceitos”.É no século XIV que se começa a chamar de “Franco-Maçons” aos construtores que se achavam associados em Grémios e se generaliza o termo “Loja

Maçónica”, parta designar o local onde se reuniam.

Por outro lado, se todos os artesãos medievais tinham segredos relativos aos seus ofícios,os Maçons eram decididamente obsessivos com os seus, dado que

associavam espiritualmente as origens de sua corporação com o “mistério” dos

números. Tinham uma idéia pseudo-científica desenvolvida em torno dos números, as

proporções e os intervalos, e memorizavam séries de números para tomar decisões e

traçar suas linhas. Como no antigo Egito – outra cultura de pedra esculpida – eles

tinham uma tradição de“oficina” muito forte e regras estabelecidas para qualquer contingência estrutural. Transmitiam os seus conhecimentos verbalmente e os

aprendiam de cor, escrevendo no papel o menos possível. Os manuais de construção

não existiram até o século XVI”. O elemento mais importante que o Maçon poderia desejar era o da Geometria de Euclides.

Mas, entretanto começam a surgir problemas entre os obreiros da mesma loja. Isto

é, entre os Mestres artesãos e os aprendizes ou os companheiros, o acordo tinha durado enquanto estes tinham podido facilmente elevar-se à condição de Mestres.

Mas o dia em que tendo deixado de aumentar a população, e as encomendas das

grandes obras entraram em queda, os Grêmios viram-se obrigados a estabilizar,

por assim dizer, sua produção e a aquisição da mestria tornou-se mais difícil. A tendência a reservá-la às suas famílias manifestou-se por toda sorte de medidas:

prolongamento da aprendizagem; aumento das taxas que se devia pagar para obter

o título de Mestre; necessidade da Obra Mestra como garantia da capacidade de quem aspirava a dito título, etc.

Numa palavra: cada grêmio de artesãos convertia-se pouco a pouco em uma capela

egoísta de patronos que só desejavam transmitir a seus filhos ou a seus genros a

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clientela de suas pequenas oficinas.Não é, pois, de surpreender que se observe

desde meados do século XIV, entre os aprendizes, e sobre tudo, entre os companheiros que perdiam a esperança de melhorar sua condição, um

descontentamento que se revela por constantes solicitudes de aumento de salário, e,

enfim, pela reivindicaçãode participar ao lado dos Mestres no governo do Grêmio. Surgem então algumas associações específicas de Aprendizes e Companheiros cujo

principal objetivo é o de se proteger da exploração exercida pelos Mestres. A mais

famosa destas associações é a que aparece na França com o nome do

Compagnonnages – Em português ; Companheirismo, que não tem nada a ver com o 2º grau da Maçonaria Simbólica- e que eram organizações exclusivamente

operativas.

Durante o século XVII, os Franco-maçons que se achavam organizados nas Lojas Maçônicas, começaram a receber no seu seio, novos membros que não praticavam o

ofício da construção, mas que sim estavam relacionados com ele, como já se disse

acima. Era, portanto, natural que no princípio começassem recebendo carpinteiros,

vidreiros, ferreiros, transportadores, etc., até que finalmente, os novos Maçons

ampliaram os requisitos de admissão,trocando em conseqüência o caráter da Loja

Maçônica e o de seus membros, em que só ficava a linguagem instrumental, das ferramentas de desenho e de construção, do ofício original.

Por alguma razão, estes Maçons não construtores, advertiram que o sistema moral e

ético, e o modo de comunicação do conhecimento nas velhas Lojas Maçônicas Operativas, podia-se adaptar a um novo método de construção pessoal e social, e

formaram, sabendo ou não, o que dali para frente se conheceu como Lojas

Maçônicas Especulativas, mais aptas para a formação intelectual geral do indivíduo e

da sociedade, do que para o exercício da arquitetura. Estas novas Lojas Maçônicas Especulativas, abertas assim aos cidadãos burgueses em geral, propagaram-se

rapidamente pela Inglaterra, França, Alemanha e Espanha.

Estamos agora no limiar da Maçonaria Especulativa. Alguns historiadores consideram que os primeiros Maçons especulativos foram

os Templarios sobreviventes à matança do rei Felipe o Belo da França e do Papa

católico Clemente V, ordenado em 1307 e levado a cabo até 1314, em que morre na fogueira o seu Grão-Mestre Jacques de Molay,com o fim de se apoderarem dos bens

e posses da afortunada e bastante independente Ordem doTemplo e ressaltar a

muito mais dócil Ordem de Malta.

Segundo esta hipótese, alguns Templarios fugiram para as altas Terras de Escócia para receber proteção do rei Robert Bruce, e se vincularam à economia local, em

especial ao Grêmio dos Construtores.

Este encontro Templário/Construtores faz com que os Grêmios de Construtores Escoceses adquiram características cavalheirescas que não existiam no continente

europeu. Finalmente, Sir William Sinclair de Rosslyn, em 1737, renunciou ao

privilégio hereditário de sua família de dirigir a Maçonaria Operativa nessa nação e submeteu seu nome à votação para o cargo de Grão-Mestre, resultando eleito.

Desde aí à frente a Maçonaria escocesa se vincularia a corrente geral da história.

Mas este considerendo é ele próprio especulativo, porquanto na época (princípio do

séc. XIV) não se vislumbrava qualquer sinal da especulatividade da maçonaria. Ela viria sim, mas muitos anos mais tarde.

Igualmente se sustenta que no ano de 1517, em Paris, França, constituiu-se

uma“Loja Franco-Maçônica” de caráter nitidamente especulativo, sob a direção do gênio Leonardo da Vinci, e a proteção do rei Francisco I.

A história é a seguinte:

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Morto Leonardo em Paris, em 1519, sua iniciativa especulativa derivaria, quatro anos

mais tarde, em 1523, numa“Assembléia Geral de Franco-Maçons ” franceses em que se apoiavam nuns princípios e numa organização básica, sobre a qual vale a pena

determo-nos por quanto representa uma nova orientação ideológica, liberal e

progressista, no seio da Maçonaria, ao lhe atribuir à Ordem uma finalidade filosófica e científica.

O texto desta novidade normativa é como segue:

Princípios Básicos Constitutivos da Franco-Maçonaria Universal, aprovados em “A

Assembléia Geral de Franco-Maçons” que se reuniu em Paris no ano de 1523.2 1. Sete ou mais Franco-Maçons, devidamente capacitados, reunidos sob a abóbada

celeste, a coberto daindiscrição profana, para discutir e resolver livremente, por

maioria de votos, os assuntos que lhesinteressem coletivamente, formam uma Loja Franco-Maçônica, similar às da Maçonaria Operativa.

2. Os trabalhos numa Loja Maçônica se verificam durante as horas livres de

ocupação dos reunidos, e,preferivelmente, entre o meio-dia e a meia noite, sob a direção de um Mestre Aprovado(Presidente) e dois Zeladores, também Passados

(Vice-presidentes). As reuniões se efetuavamdiante dos utensilios de trabalho

conhecidos, colocados no Ara do Meio na forma costumeira,estando resguardado o

ingresso ao recinto da reunião por um Guardião seguro e resolvido, e um Perito telhador/trolhador dos visitantes. Todos os que desempenham cargos são

eleitos por maioria de votos dos Franco-Maçons reunidos, seja para uma Assembléia

ou para um período determinado por eles. 3. Os Franco-maçons reunidos numa Loja Maçônica, de acordo com as regras e

costumes conhecidosdesde tempos muito antigos, podem, com prévia averiguação

em relação aos candidatos, Iniciar aosprofanos nos Mistérios (Segredos) da Franco-

Maçonaria e examinar aosAprendizes e Companheiros para elevá-los aos graus de capacitação superiores imediatos, tirando deles a promessa de fidelidade na forma

costumeira, diante dos utensilios simbólicos do Trabalho e da Ciência e lhes

comunicando os sinais, os toques e as palavras secretas de reconhecimento e de socorro, universais entre os Franco-Maçons.

4. É costume antigo, firme e inviolável, não admitir como Franco-Maçons os seus

inimigos naturais que são: os clérigos das religiões, os possuidores de títulos e privilégios das castas da nobreza e os homens que têm convicções contrárias aos

princípios básicos da Franco-Maçonaria, salvo nos casos de rebeldia destes contra a

ideologia dos grupos mencionados.

5. Não se admitem como Franco-maçons os escravos, os menores de idade e os incapacitados física e mentalmente.

6. União, Solidariedade e Cooperação são os princípios de organização interna da

Franco-maçonaria Universal. 7. A inclinação ao estudo e trabalho, a vida e costumes sãos e normais, o

comportamento decoroso, o tratamento fraternal entre os associados da Franco-

Maçonaria, a preocupação constante pelo progresso e bem-estar do gênero humano e sua própria perfeição, são atributos de um bom Franco-Maçom.

8. Para possuir os direitos completos do Franco-Maçom dentro dos agrupamentos e

dentro do povo Maçônico em geral, é indispensável e imprescindível escalar os três

Graus de capacitação de Aprendiz, de Companheiro e d e Mestre, e conhecer em essência a Lenda não alterada da Maçonaria Antiga em relação à Construção do

Templo de Salomão;

9. São direitos essenciais de um Franco-Maçom:

2 “História da Maçonaria” de Ivan Herrera Michel

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A. Voz e voto numa Loja Maçônica e na Assembléia Geral (Grande Loja Maçônica)

dos Mestres Maçons; B. Eleger e ser eleito para todos os cargos dentro de seus agrupamentos;

C. Pedir a revisão dos acordos tomados numa Loja Maçônica diante da Assembléia

Geral dos Mestres Maçons; D. Exigir numa Loja Maçônica a responsabilidade dos eleitos no desempenho de seus

cargos;

E. Pedir justiça Franco-Maçônica em casos de conflitos entre os associados às Lojas

Maçônicas afins; F. Formar triângulos e estrelas para trabalhar Maçonicamente nos lugares onde não

é possível e reunir-se numa Loja Maçônica por causas de força maior;

G. Desfrutar de socorro, ajuda e proteção mútuo entre os Franco-Maçons; I. Pedir o Certificado de Retiro da Loja Maçônica sem explicação de causas, estando

em pleno gozo de seus direitos.

10. São deveres primitivos dos Franco-Maçons, lutar: a. Pelo reconhecimento do princípio da separação da filosofia e da teologia;

b. Pela liberdade de pensamento e de investigação científica;

c. Pela aplicação do método científico experimental na filosofia;

d. Pelo intercâmbio dos conhecimentos e das práticas entre os homens, para o bem próprio e da humanidade;

e. Pela liberdade de consciência religiosa e a proibição absoluta aos clérigos das

religiões de se misturarem nos assuntos políticos; f. Pela abolição dos privilégios das castas da nobreza e do clero;

g. Pela proibição de empregar aos escravos nos ofícios dos homens livres;

h. Pelos direitos dos povos de se governarem livremente, segundo suas leis e

costumes; i. Pela abolição dos Tribunais especiais de justiça do clero e das castas da nobreza, e

o estabelecimento dos Tribunais comuns, de acordo com os costumes e leis dos

povos. 11. Outras disposições Constitucionais:

a. Toda Loja Franco-Maçônica é soberana, não pode misturar-se nos assuntos

internos de outras Lojas Maçônicas, nem elevar a graus de capacitação superiores aos Aprendizes e Companheiros filiados a outras Lojas Maçônicas sem seu

consentimento ou a solicitude delas;

b. Um pacto entre as Lojas Maçônicas significa a Cooperação e não a renúncia total

ou de parte de sua soberania; c. Sete ou mais Lojas Franco-Maçónicas de territótio determinado, podem formar

uma Federação (Grande Loja Maçónica) e três ou mais Federações podem se unir

numa Conferação; d. Para conservar intactos os princípios de União, Solidariedade e Cooperação não é

recomendável a formação de duas Federações ou Confederações sobre o mesmo

território; e. A Assembléia Geral dos Mestres Maçons é a autoridade suprema do territótio de

uma Federação, dita as leis, m o m e i a e c o n t r o l a o s e u g o v e r n o

f e d e r a l e elege os seus representantes e formam parte da Assembleia da

Confederação f. Todo Franco-Maçom capacitado, eleito para um cargo ou representação, é

responsável diante de seus eleitores e pode ser destituído por eles em qualquer

momento; g. Entre os Franco-Maçons e suas associações não podem existir diferenças apoiadas

na distinção de raças, cor ou nacionalidade;

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h. Os Princípios da Universalidade, Cosmopolitismo, Liberdade (não escravidão),

Igualdade (diante das possibilidades)e Fraternidade (como base de relações entre os homens)são as metas da Franco Maçonaria;

i. Como produto do pensamento filosófico-progressista, os conceitos básicos da

Franco-Maçonaria são sagrados e invioláveis. Estes preceitos não podem estar em contraposição com os progressos das ciências nem com as idéias avançadas de

épocas posteriores; portanto, os Franco.Maçons não podem tergirversar-los nem

o,iti-los, sem perder a sua qualidade de progressistas e de Franco-Maçons;

“Pelo triunfo da Verdade, cientificamente demonstrável, pelo progresso do Gênero humano, pela União, a Solidariedade e Cooperação entre os Franco-Maçons, e pela

fraternidade Universal.”

salientar a importância destas normas que como se disse atrás, datam de 1523.

Se bem observarem a moral defendida nesta assembleia não se afasta quase nada

da moral que ainda hoje defendemos.

A ALVORADA DA MAÇONARIA MODERNA

Em 1717, quatro Lojas de Pedreiros Livres – “O Ganso e o Espeto”; “A Cervejaria e a

Coroa”; “A Taverna da Macieira” e a “Taverna da Caneca e do Vinho” – decidiram organizar-se numa espécie de Federação a que deram o nome de Grande Loja.

Elegeram então um primeiro Grão-Mestre, com autoridade sobre todos os Maçons.

Quatro anos mais tarde foi redigido um primeiro regulamento e, em 1723, foi cometida ao pastor escocês James Anderson a tarefa de redigir umas “Constituições”

que fossem aceites por todos os Maçons.

Andersen, com o auxílio de vários outros irmãos, incluiu no seu texto – que ainda

hoje é venerado e respeitado por toda a Maçonaria – não só os deveres e os direitos dos Maçons, mas também a história lendária da nova Fraternidade.

Estas constituições, conhecidas em todo o mundo maçónico por “Constituições de

Andersen” conheceram sucessivas edições e foram traduzidas em diversas línguas. O texto original reflectia de certa forma a vida, as crenças e os compromissos sociais

da época.

Todavia, na sua essência a quase totalidade das suas normas e ensinamentos mantêm actualidade.

Muitas dúvidas têm surgido acerca da redacção destas Constituições. Para uns elas

seriam consequência do trabalho de Andersen, para outros, ele ter-se-ia limitado a

ser o escrivão de maçons intelectualmente mais brilhantes. Para outros ainda, ter-se-iam destruído, propositadamente, documentos antigos

como: “O Poema ou Manuscrito Régio”, o “ Manuscrito Cooke” ou os “Estatutos dos

Trabalhadores de pedreira Alemães”. Felizmente foi possível recuperá-los e como tal provar-se que a Maçonaria Especulativa não nasceu em 1723 mas sim alguns séculos

antes.

As constituições de Andersen são, como se disse a base da Maçonaria Moderna. Mas, A Maçonaria Moderna tem duas fortes correntes divergentes.

A Anglo-saxónica, que prepondera no Reino Unido e na América, em particular nos

Estados Unidos da América, e a corrente europeia continental.

Há algumas diferenças entre elas mas a que torna difícil todo e qualquer diálogo é o da obrigatoriedade que a Maçonaria Anglo-saxónica impõe de o Maçom acreditar

numa verdade revelada.

A Maçonaria europeia continental é uma Maçonaria liberal que entrega a crença em qualquer Deus, seja ele regulado pela Bíblia, pela Tora ou pelo Corão, a cada Maçom,

de acordo com a sua sensibilidade interior.

Trata-se de uma opção pessoal e íntima.

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As potências Maçónicas aderentes a este princípio estão congregadas numa

assembleia que reúne periodicamente, designada de CLIPSAS.

TESES ALTERNATIVAS

A tese que acabámos de apresentar é a considerada de “Tese Tradicional”. Têm, no entanto, surgido outras que pretendem apontar outros caminhos para a criação da

designada Maçonaria Especulativa ou Maçonaria Moderna.

Achamos ser útil, para os nossos estudos, referenciar duas dessas teses por

apresentarem uma lógica ponderável e como tal dignas de serem analisadas. Uma primeira, designada de “TEORIA DA TRANSIÇÃO” diz que devido aos conflitos

religiosos entre católicos, protestantes, luteranos e puritanos, a construção de

edifícios religiosos diminuiu radicalmente, até acabar praticamente. Em consequência verificou-se uma perda de prestígio e de importância social das corporações de

pedreiros. A estrutura tradicional maçónica estaria em vias de extinção.

Este facto teria sido aproveitado por indivíduos notáveis, nobres e de cultura superior, que atraídos ainda pela mística e pela aura misteriosa que tinha a

maçonaria, aceitariam integra-la, uns, e solicitavam o ingresso nela, outros, que a

troco de doações apreciáveis possibilitaram a reativação de algumas lojas e a

recuperação do prestígio que as corporações de ofícios ambicionavam. É lógico que nestas circunstâncias a direção dessas lojas foi passando cada vez mais

para as mãos dos agora chamados de “Maçons Aceitos”.

Este seria um dos caminhos apresentados para chegarmos á Maçonaria Moderna do início do séc. XVIII.

Uma outra tese, chamada de “TESE DO EMPRÉSTIMO”, defendia que os maçons ter-

se-iam limitado a reciclar utensílios da profissão, transformando-os em símbolos que

serviriam de base a um projeto filosófico de razoável abrangência. Segundo Alan Bauer3 o seu fim era o de “Acabar com as discórdias religiosas e

transformar o progresso científico no novo motor da História”.

Apesar de a sua aceitação não merecer a unanimidade dos Maçons, ela teria tido o apoio histórico da Royal Society, de Londres.

Esta sociedade tinha sido criada em 1660, em Londres e muitos dos seus elementos

teriam feito parte da maçonaria Especulativa criada no início do séc. XVIII, ou seja em 1717, onde teria ocupado lugares de destaque que nos quadros das Lojas quer

no desempenho de cargos dirigentes.

Recorde-se o nível intelectual e social dos maçons constituintes da primeira Grande

Loja criada em 24 de Junho de 1717. Não custa aceitar esta parte da tese. Poder-se-ia então colocar a seguinte questão: “e se a maçonaria tivesse sido

imaginada neste “clube” de eruditos e pensadores, que pouco teriam a ver com os

antigos profissionais da construção ?”4. E se ela tivesse sido pura e simplesmente inventada por académicos à procura de uma utopia, de fundamento científico e

moral, em contraposição com as inúmeras facetas religiosas que se apresentavam ao

cidadão da época e que eram mais geradoras de conflitos, do que agregadoras da espiritualidade desejada?

É conhecido que para além destas três teses bastantes outras se encontram

expostas em inúmeros documentos. Todavia reputamos estas três como as mais

3 Aux Origines de la franc-maçonnerie: Isaac Newton et les newtoniens, Dervy, 2003

4 “A SAGA DOS MAÇONS” de Marie-France Etchegoin e Frédéric Lenoir

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22

credíveis na busca de uma Verdade que está longe de se encontrar reconhecida e

consolidada.

BIBLIOGRAFIA: - História da Maçonaria, de Ivan Herrera Michel;

- Dicionário de Maçonaria Portuguesa de A.H. Oliveira Marques

- Dicionário de Maçonaria de Rizzardo da Camino

- “A Saga dos Maçons” de Marie-France Etchegoin e Frédéric Lenoir

Flemming, M:.M:. da Resp:. L:. Ocidente

Agosto de 2012

www.cmsb2014.com.br

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23

Revista Texto & Texts Editor-Chefe J.Filardo

A (Verdadeira) Primeira Grande Loja

A FORMAÇÃO DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE MAÇONS

ALEMANHA 1250

Pelo Ir.´. Henning A. Klövekorn

Tradução José Antonio de Souza Filardo M .´. I .´.

Com a difusão do cristianismo por toda a Alemanha e a exigência de que bispos romanos erguessem catedrais, os colégios Maçônicos na Alemanha prosperaram.

Geralmente designado como Steinmetzen ou Canteiros, estas fraternidades

maçônicas levantaram igrejas e catedrais por toda a Europa continental. A sociedade de canteiros tinha dentro de si uma grande variedade de classes e ocupações. Estas

incluíam Steinmaurer ou assentadores de pedras, Steinhauer ou cortadores de

pedra, bem como Steinmetzen, uma palavra derivada de Stein ou pedra e Metzen, um derivado da palavra Metzel ou entalhador, uma arte mais detalhada e refinada

que os cortadores de pedras. A construção de Bauhütten ou lojas situadas junto às

igrejas em construção serviu como estúdio de projeto, local de trabalho e quarto de

dormir.

Um dos mais antigos registros de lojas maçônicas se encontra na cidade alemã de Hirschau (agora Hirsau) no atual estado de Baden-Württenberg. As lojas Maçônicas

instituídas na cidade de Hirschau no final do século 11 trabalhavam sob a ordem

beneditina da Alemanha, e foram as primeiras a estabelecer o estilo gótico de

arquitetura.

5 - a formação da primeira grande loja de maçons - alemanha 1250 - Ir Henning A. Klövekorn

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24

As Armas dos Franco Maçons da Alemanha

Já em 1149, as primeiras Zünftes alemãs ou sindicatos de pedreiros se

desenvolveram em Magdeburg, Würzburg, Speyer e Straßburg. Em 1250, a primeira Grande Loja dos Maçons formou-se na cidade de Colônia (Köln), [i] Alemanha. A

Grande Loja foi formada como parte do imenso empreendimento para erguer a

catedral de Colônia.

O primeiro congresso maçônico ocorreu na cidade de Straßburg, na Alemanha no ano de 1275. Ela foi fundada pelo Grão Mestre Erwin von Steinbach. Este também foi

o primeiro uso registrado do símbolo dos maçons, o compasso e o esquadro. Embora

Straßburg fosse considerada a primeira Grande Loja de seu tempo, outras Grandes Lojas maçônicas já haviam sido fundadas em Viena, Berna e a acima mencionada de

Colônia; estas foram chamadas Oberhütten ou grandes lojas. Diversos congressos

maçônicos foram realizados na cidade de Straßburg, incluindo os anos 1498 e 1563.

Nesta época, as primeiras Armas de Maçons registradas na Alemanha foram registradas representando quatro compassos posicionados em torno de um símbolo

do sol pagão, e dispostos em forma de suástica ou roda solar ariana. As Armas

Maçônicas da Alemanha também exibiam o nome de São João Evangelista, santo

padroeiro dos maçons alemães.

A Oberhütte (Grande Loja) de Colônia, e seu grão-mestre, era considerada a cabeça

das lojas maçônicas de toda a Alemanha do norte. O grão-mestre da Straßburg, na

época uma cidade alemã, era chefe de Lojas Maçônicas de todo sul da Alemanha,

Francônia, Baviera, Hesse e as principais áreas da França.

As Grandes Lojas de Maçons na Alemanha recebiam o apoio da Igreja e da Monarquia. O Imperador Maximiliano revisou o congresso maçônico de 1275 em

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Straßburg e proclamou a sua proteção ao ofício. Entre 1276 e 1281, Rudolf I de

Habsburgo, um rei alemão, tornou-se membro da Bauhütte ou Loja de St. Stephan. O Rei Rudolf foi um dos primeiros não-operativos, também chamados membros

livres ou especulativos de uma loja maçônica.

Os estatutos dos maçons na Europa foram revisados em 1459 pela Assembléia de

Ratisbonne (Regensburg), a sede da Dieta Alemã, cuja revisão preliminar tinha

ocorrido em Straßburg sete anos antes [ii]. As revisões descreviam a exigência de testar irmãos estrangeiros antes de sua aceitação nas lojas através de um método

de saudação estabelecido (aparentemente internacional ou europeu).

A primeira assembléia geral de maçons na Europa ocorreu no ano de 1535, na

cidade de Colônia, na Alemanha. Ali, o bispo de Colônia, Hermann V, reuniu 19 lojas maçônicas para estabelecer a Carta de Colônia, escrita em latim. As primeiras

grandes lojas dos maçons estiveram presentes, o que era costume na época, e

incluíam a Grande Loja de Colônia, Straßburg, Viena, Zurique e Magdeburg. A Grande Loja Mãe de Colônia, com o seu grande mestre era considerada a principal

Grande Loja da Europa.

Após a invenção da imprensa, os maçons (Steinmetzen) da Alemanha, reuniram-se

em Ratisbona em 1464 e imprimiram as primeiras Regras e Estatutos da

Fraternidade de Cortadores de Pedra de Straßburg (Ordnung der Steinmetzen). Estes regulamentos foram aprovados e sancionados pelos Imperadores sucessivos, tais

como Carlos V e Ferdinando.

O monge alemão Martinho Lutero e seu protesto contra as injustiças e hipocrisias da

Igreja Católica em 1517 deram origem ao protestantismo. Isto liberalizou algumas das lojas maçônicas da época. A Catedral de Straßburg tornou-se Luterana em 1525

e muitas outras a seguiram.

Em 1563, os Decretos e Artigos da Fraternidade de Canteiros foram renovados na

Loja Mãe em Straßburg no dia de S. Miguel. Estes regulamentos demonstram três

elos importantes com a Maçonaria moderna. Em primeiro lugar, os aprendizes eram chamados de “livres” na conclusão do serviço a seu Mestre, o que sem dúvida é a

origem da palavra Freemason ou “franco-maçom”. Em segundo lugar, a natureza

fraternal da loja era retratada em uma série de regulamentações, tais como o atendimento aos doentes, ou a prática de ensinar um irmão sem cobrar, nos termos

do artigo 14. Em terceiro lugar, os maçons utilizavam um aperto de mão secreto

como meio de identificação.

Dois artigos do regulamento indicando estes pontos são:

“Nenhum Mestre ensinará um companheiro por dinheiro.

XIV. E nenhum artesão ou mestre aceitará dinheiro de um colega para mostrar ou

ensinar-lhe qualquer coisa relacionada com maçonaria. Da mesma forma, nenhum vigilante ou companheiro mostrará ou instruirá qualquer um por dinheiro a talhar,

conforme dito acima. Se, no entanto, alguém desejar instruir ou ensinar outro, ele

pode muito bem fazê-lo, uma mão lavando a outra, ou por companheirismo, ou para

assim servir ao seu mestre.

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LIV. Em primeiro lugar, cada aprendiz quando tiver servido o seu tempo, e for

declarado livre, prometerá à ordem, pela verdade e sua honra, ao invés de juramento, sob pena de perder o seu direito à prática da maçonaria, que ele não

divulgará ou comunicará o aperto de mão e a saudação de pedreiro a ninguém,

exceto àquele a quem ele pode justamente comunicá-las, e também que ele não

escreverá coisa alguma sobre isso” [iii].

As regras de Straßburg estipulavam que a entrada na Fraternidade era por livre vontade e indicava claramente os três graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre na

fraternidade maçônica alemã. Elas exigiram que se fizesse um juramento e que os

pedreiros se reunissem em grupos chamados „Kappitel‟ (Capítulo). As regras

instruíam os maçons não ensinar Maçonaria a não-maçons.

Está claro que as lojas ou grandes lojas maçônicas alemãs existiam antes da

formação da Grande Loja de Inglaterra em 1717. Assim como o uso de apertos de

mão secretos, o uso do termo “livre” e sua aceitação de não-operativos. O uso de alegoria e simbolismo em camadas, que torna exclusivo o sistema maçônico

fraternal, também era evidente nas lojas alemãs da época, conforme mostrado nas

esculturas de pedra e estilos arquitetônicos das igrejas e mosteiros que eles

construíram

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O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

venerável e as conclusões do orador Questão apresentada em 01 de novembro de 2.010 e recuperada em 07 de abril de 2.013. Questão que faz o Respeitável Irmão Luis Carlos Cebrian, Orador da Loja União e Perseverança, 2.373, REAA, GOB, Oriente de Poá, Estado de São Paulo. [email protected]

Gostaria se possível, que o Eminente Irmão, me esclarecesse uma dúvida, a fim de podermos discuti-la em Loja com o Venerável e demais Irmãos.

Na Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular, após o Venerável Mestre

conceder a palavra ao Irmão Orador para as suas conclusões como Guarda da Lei.

Se o Orador faz a análise dos trabalhos realizados, saúda os visitantes, faz algumas considerações que julga necessárias para promover o cumprimento da Lei, e dá a sessão como Justa e Perfeita, e volta assim à palavra ao Venerável Mestre para o encerramento ritualístico. Pode o Venerável Mestre ao invés de proceder ao encerramento ritualístico, como esta previsto em nosso Ritual, supondo não estar presente o Grão-Mestre ou Grão-Mestre Geral, se manifestar sobre as considerações feitas pelo Irmão Orador, mesmo não estando previsto em nosso Ritual, ou deveria deixar para se manifestar na próxima

sessão prosseguindo com o encerramento ritualístico, como determinar no Ritual.

Eu considero estar claro em nosso Ritual, embora alguns irmãos discordem por não estar escrito, que o Venerável Mestre não pode se manifestar, pois não esta prevista no Ritual, e conforme esta escrito no item 1.2 – Interpretação Deste Ritual,

“Nos trabalhos litúrgicos, em qualquer Sessão, é proibida a inclusão de cerimônias, palavras, expressões atos, procedimentos ou permissões que aqui não constem ou não estejam previstos, assim como é vedada a exclusão de cerimônias, palavras, expressões, atos, procedimentos ou permissões que aqui constem ou estejam previstos, sendo que a transgressão destas advertências configura ilícito maçônico severo e como tal será tratado.”

6 - Perguntas & Respostas

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CONSIDERAÇÕES:

Esse procedimento do Venerável conforme citado pelo Irmão é completamente ilegal.

O Venerável não tem que tecer nenhuma consideração sobre as conclusões da oratória. A palavra fica disposta ao Venerável antes das conclusões finais, fato que está inclusive expresso no Ritual em vigência – “Venerável – Não havendo mais quem queira usar da palavra (inclusive ele – a observação é minha), será concedida ao Irmão Orador para as suas conclusões, como Guarda da Lei”. Ainda no próprio explicativo logo abaixo está descrito: “(...) voltando assim à palavra ao Venerável Mestre, para o encerramento

ritualístico (o grifo é meu)”.

Como está claro, limpo e cristalino, o Venerável já teve oportunidade para usar da palavra – avisos e comentários necessários. Dado a isso ele passa a palavra ao Orador que faz as suas conclusões e imediatamente após, o Venerável faz o encerramento ritualístico. Ora, além do Venerável não mais usar a palavra, pior ainda é querer comentar as conclusões do Orador. Se o Orador já informou que a Sessão ocorreu dentro dos princípios e Leis estando tudo Justo e Perfeito, que comentário teria ainda o Venerável para fazer?

Como está previsto no Ritual, o único que tem o direito de usar a palavra após as

conclusões do Guarda da Lei é o Grão-Mestre, em estando obviamente ele presente.

T.F.A. PEDRO JUK [email protected] abril/2013.

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Fraternidade Universal A Loja Fraternidade Universal nr. 77 (GOSC) de Florianópolis, promoveu semana passada, dias 9 e 10, palestras pelo Ir.‟. John Kenedy Vieira, nos

colégios Candido da Luz – Vargem Grande; - Colégio Estadual Ebias –

Cachoeira do Bom Jesus; e Colégio Estadual Osmar Cunha – Escola Jovem

em Canasvieiras, todos no Norte da Ilha. O Irmão Kennedy Vieira é pedagogo, agente Sócio Educador da FASE (Ex.

FEBEM) e pesquisador

em comportamento de

dependentes químicos há

35 anos. O evento atingiu exatos

732 alunos, com faixa

etária entre 12 a 18

anos. Contou com a presença

da comunidade e

autoridades locais,

mas sobretudo alcançou o objetivo de colaborar

na prevenção às

drogas e delinquência

juvenil, através da

análise das causas de exposição dos jovens a

atos antissociais e abordar as possibilidades de intervenção positiva, através

da educação e aconselhamento, a fim de começar a mudar a realidade cruel

existente em nossa sociedade. A informação foi enviada pelo Irmão Celso Luis Santolin, VM da Loja

Fraternidade Universal

Acompanhe o link fotográfico:

https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/LojaFraternidadeUniversal?authkey=Gv1sRgCN2z7aq0kPbABw#

7 - destaques jb

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Eleição ACI/Casa do Jornalista Conforme já informado, haverá nesta quarta-feira (17), a Associação

Catarinense de Imprensa (ACI)/Casa do Jornalista realiza novas eleições para a escolha de seus dirigentes (Presidência, Diretoria Executiva,

Conselhos Superior e Fiscal) no biênio 2013/2015. Este ano haverá

novamente chapa única, de consenso, e que leva o nome do saudoso escritor

e jornalista “Jair Francisco Hamms”. Será na Associação Catarinense de Imprensa - Casa do Jornalista, à Rua Victor Meirelles, 55 - 2º andar - Centro

- Florianópolis. Fone/Fax: (48) 3222.2320

Rádio Sintonia 33 & JB News- Música, Cultura e Informação o ano inteiro.

Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal Acesse o site abaixo e fique com a boa música 24 horas no ar.

www.radiosintonia33.com.br Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

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1 - Ice Dancing, Belo E Invulgar

Clique no link abaixo e veja:

http://www.youtube.com/embed/rv7dGhj5UlA

2 - Instruções de comissária da FAB - charge http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=charge-comissaria-da-fab-da-instrucoes-a-figuroes-0402CD9C3170E0A94326#&video=charge-comissaria-da-fab-da-instrucoes-a-figuroes-0402CD9C3170E0A94326

3 - Do Ir Valmir Cantídio: Um belo passeio virtual por

algumas obras monumentais que tranquilamente são

raríssimas obras de artes...

Clique em cada um, espere carregar e mova o mouse! (combine zoom in, zoom out e

as 4 teclas de seta).

Estudantes Universidade de Villanova, na Pensilvânia (Estados Unidos) trabalharam

por dois anos: coletaram fotos e tentaram inúmeras simulações. Usaram uma câmara

motorizada de borda, com uma alta resolução e tridimensional.

Eventualmente colocaram seu extraordinário trabalho na internet, acessível a todos.

Todos podem agora visitar virtualmente essas obras maravilhosas: Clique em um

dos quatro itens listados abaixo. Isto irá abrir a página do site com a imagem de sua

escolha. Olhe assim: segure o botão esquerdo do mouse para mover a imagem, use a

roda de rolagem para o zoom.

Cappella Sistina

Basilica di San Pietro

Basilica di San Paolo fuori le Mura

Basilica di San Giovanni in Laterano

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fechando a cortina