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Legislação Penal Especial Prof. Priscila Silveira POLÍCIA FEDERAL

Legislação Penal Especial - Amazon S3 · penal, mas responsável por ato infracional na sistemática do ECA, recebendo uma sanção especial ou diferenciada daquela aplicável para

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Legislação Penal EspecialProf. Priscila Silveira

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Estatuto da Criança e do Adolescente

Lei n. 8.069/90

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Disposições Preliminares

Art. 1º, ECA: Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

• Doutrina da Proteção Integral: é fundamental a compreensão do caráter principiológico

adotado pelo ECA. A Lei tem o objetivo de tutelar a criança e o adolescente de forma

ampla, não se limitando apenas a tratar de medidas repressivas contra seus atos

infracionais. Pelo contrário, o Estatuto dispõe sobre direitos infanto-juvenis, formas de

auxiliar a família e tipificação de crimes praticados contra criança e adolescentes,

infrações administrativas, tutela coletiva, etc. Enfim, por proteção integral deve-se

compreender um conjunto amplo de mecanismos jurídicos voltados tutela da criança e

do adolescente.

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Disposições Preliminares

O art. 1º, do ECA advém do art. 227, CF:

Art. 227, CF: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao

adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à

educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à

convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda

Constitucional nº 65, de 2010)

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Disposições Preliminares

Conceito de Criança e Adolescente

• Criança: considera-se criança a pessoa com 12 anos incompletos, ou seja, aquela

que ainda não completos seus 12 anos.

• Adolescente: é aquele que conta com 12 anos completos e 18 anos incompletos.

Ao completar 18 anos, a pessoa deixa de ser considerada adolescente e alcança a

maioridade civil – art. 5º, CC.

Idade Nomen Iuris

De 0 a 12 anos incompletos Criança

De 12 completos e 18 anos incompletos Adolescente

A partir de 18 anos completos Maior plenamente capaz

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Princípios Aplicáveis ao ECA

• Princípio da Prioridade Absoluta – Art. 4º, ECA

• Princípio da Prioridade Absoluta – art. 227, CF

• Princípio da Prevalência dos interesses – Art. 6º, ECA

• Princípio da Brevidade e Excepcionalidade – Art. 121, ECA

• Princípio da Sigilosidade – Art. 143, ECA

• Princípio da Gratuidade – Art. 141, ECA

• Princípio da Convivência Familiar – Art. 19, ECA

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Princípios Aplicáveis ao ECA

• Princípio da Brevidade e Excepcionalidade:

Medida Prazo

Internação provisória – art. 108,

caput/ECA

45 dias

Internação definitiva – art. 121, § 3o/ECA Aplicável sem prazo

Limite de cumprimento: 3 anos

Internação Sanção (Regressão) – art. 122,

§ 1o/CPP

3 meses

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Princípios Aplicáveis ao ECA

• Princípio do Respeito à Condição Peculiar de Pessoa em Desenvolvimento

✓ Atividades pedagógicas✓ Atividades externas

Realização de atividades externas

Semiliberdade Internação

Sem vigilância direta Com vigilância direta (com escolta)

Não há previsão de restrição, pois as

atividades externas são a essência da

medida.

Juiz pode restringir realização de

atividades externas por determinação

expressa – art. 121, § 1o/ECA. Revista a

qualquer tempo conforme art. 121, §

7o/ECA. Trata-se de medida excepcional.

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Conceitos

Ato infracional

“Art. 103, ECA: Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou

contravenção penal.”

Ato equivalente a crime ou contravenção se praticada por um adulto.

Utiliza-se do tipo penal incriminador do Código Penal.

Tipo penal incriminador:

• Preceito Primário: traz a definição legal da conduta proibida ou incriminada.

• Preceito Secundário: cominação de penas.

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Ato infracional - Níveis de Responsabilidade por Ato Infracional

Criança – até 12 anos Adolescente

Só pode receber medidas de proteção por

prática de ato infracional – art. 101/ECA.

Não tem caráter de sanção. Art. 105/ECA.

Pode receber medidas de proteção (art.

112, inc. VII/ECA) e medidas

socioeducativas (art. 112, inc. I a

VI/ECA).

Obs.: as crianças NUNCA se sujeitam a qualquer

das medidas socioeducativas (art. 112, inc. I a

VI/ECA). O fato da criança não receber medida

socioeducativa não significa que não tenha

praticado ato infracional.

Obs.: o adolescente é penalmente

inimputável (art. 228/CF) para o sistema

penal, mas responsável por ato

infracional na sistemática do ECA,

recebendo uma sanção especial ou

diferenciada daquela aplicável para os

adultos (essa sanção são as medidas

socioeducativas).

Sistema de Irresponsabilidade Sistema de Responsabilidade Especial

ou Diferenciada

Atendimento é feito pelo Conselho tutelar

que é quem aplica as medidas de proteção

– art. 136, inc. I/ECA.

Atendimento é feito pelo Delegado de

Polícia - art. 172/ECA.

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Ato infracional - Níveis de Responsabilidade por Ato Infracional

Para a definição da responsabilidade por ato infracional, deve seraferida a idade do sujeito no momento da conduta (ação ou omissão)adotando-se assim a Teoria Atividade (art. 104, parágrafo único, ECA).

Obs.: vide artigos 101, 104, 105, 112, 136, 172 e 228, ECA.

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Conceitos

Medida socioeducativa

ATENÇÃO:

Súmula 605 do STJ: “A superveniência da maioridade penal não interfere na

apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em

curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos”.

Obs.: aprovada em 19/03/2018.

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Conceitos

Medida socioeducativa - Escolha do juiz entre as medidas

“Art. 112/ECA: Verificada a pratica de ato infracional, a autoridade competente podera

aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

I - advertencia;

II - obrigacao de reparar o dano;

III - prestacao de servicos a comunidade;

IV - liberdade assistida;

V - insercao em regime de semiliberdade;

VI - internacao em estabelecimento educacional; VII - qualquer uma das previstas no art.

101, I a VI.”

• Livre aplicação (leva-se em conta para aplicação o art. 112/ECA): incisos I, II, III, IV e V.

• Não é livre, cabimento taxativo (previsto em lei): inciso VI.

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Conceitos

Medida socioeducativa – Advertência e Reparação de Danos

Há 6 medidas:

Medidas cumpridas em meio aberto:I - Advertência (art. 115/ECA) – admoestação verbal, que será reduzida termo e assinada.Aplicada para ato brando.“Art. 115/ECA: A advertência consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termoe assinada.”

II – Reparação dos Danos em atos que causam prejuízo (art. 116/ECA) – Há três formas dese promover a reparação dos danos: cumprimento de sanção• Ressarcimento – entregar o equivalente em dinheiro ao prejuízo causado.• Restituição do bem – devolve o bem.• Por outro modo compensar o prejuízo – cláusula aberta, qualquer outro modo que não

seja os anteriores.“Art. 116/ECA: Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridadepoderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova oressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída poroutra adequada.”

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Medida socioeducativa – Prestação de Serviço Comunitário

III – Prestação de serviços comunitários (art. 117/ECA) – realização de tarefas gratuitas de interesse geral. Aplicação direta e não substitutiva.

➢ Prazo máximo: 6 meses com jornada semanal de 8 horas.

“Art. 117/ECA: A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefasgratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidadesassistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como emprogramas comunitários ou governamentais.Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendoser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos eferiados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornadanormal de trabalho.”

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Medida socioeducativa – Liberdade Assistida

IV – Liberdade assistida (Art. 118 e 119/ECA) – liberdade sob assistência ou orientação.

Orientador fará supervisão.

➢ Prazo mínimo: 6 meses.

“Art. 118/ECA: A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais

adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

§ 1º A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser

recomendada por entidade ou programa de atendimento.

§ 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer

tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o

Ministério Público e o defensor.

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Medida socioeducativa

IV – Liberdade assistida (Art. 118 e 119/ECA)

Art. 119/ECA: Incumbe ao orientador, com o apoio e a supervisao da autoridadecompetente, a realizacao dos seguintes encargos, entre outros:

I - promover socialmente o adolescente e sua família, fornecendo-lhes orientacao einserindo-os, se necessario, em programa oficial ou comunitario de auxílio e assistenciasocial;

II - supervisionar a freqüencia e o aproveitamento escolar do adolescente, promovendo,inclusive, sua matrícula;

III - diligenciar no sentido da profissionalizacao do adolescente e de sua insercao node trabalho;

IV - apresentar relatório do caso.

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Medida socioeducativa

Medidas Privativas de Liberdade:

V – Semiliberdade (art.120/ECA) – na semiliberdade, o adolescente permanece solto (semvigilância direta) durante o dia para estudar e trabalhar, recolhendo-se a noite e fins desemana na entidade de atendimento socioeducativo.

“Art. 120/ECA: O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou comoforma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,independentemente de autorização judicial.§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que possível,ser utilizados os recursos existentes na comunidade.§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as disposiçõesrelativas à internação.”

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Medida socioeducativa

Medidas Privativas de Liberdade:VI – Internação (art. 121 a 125/ECA) – medida privativa de liberdade.“Art. 121/ECA: A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípiosde brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa emdesenvolvimento.§ 1º Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica daentidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.§ 2º A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada,mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses.§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.§ 4º Atingido o limite estabelecido no parágrafo anterior, o adolescente deverá ser liberado,colocado em regime de semi-liberdade ou de liberdade assistida.§ 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade.§ 6º Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido oMinistério Público.§ 7o A determinação judicial mencionada no § 1o poderá ser revista a qualquer tempo pelaautoridade judiciária

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Medida socioeducativa - Internação

“Art. 122, ECA: A medida de internação só poderá ser aplicada quando:

I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;

II - por reiteração no cometimento de outras infrações graves;

III - por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta.”

A internação somente será cogitada nas hipóteses do art. 122, ECA – possibilidade

jurídica da medida, não há aplicação automática, é preciso possibilidade e necessidade:

I – ato praticado com violência ou grave ameaça à pessoa;

Obs.: 1Rol de cabimento do art. 122, ECA significa apenas possibilidade jurídica de aplicação da

medida socioeducativa de internação. Por se tratar de medida regida pelo princípio da

excepcionalidade (art. 121, caput, ECA e art. 227, §3º, inc. V, CF) a sua efetiva imposição depende

ainda da aferição da sua necessidade e adequação ao caso concreto: se houver medida mais

branda que seja adequada esta terá preferência sobre a internação – art. 122, §2º/ECA.

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Medida socioeducativa - Internação

Obs.: 2Tráfico de drogas – ser equiparado a hediondo só tem relevância quando praticado por

adulto. O tráfico não é ato praticado com violência ou ameaça a pessoa e, portanto, não cabe

internação.

SÚMULA Nº 492 DO STJ: “O ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO TRÁFICO DE DROGAS, POR SI SÓ,

NÃO CONDUZ OBRIGATORIAMENTE ‘A IMPOSIÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVADE

INTERNAÇÃO DO ADOLESCENTE”.

II – reiteração no cometimento de atos graves – pressupõe no mínimo um segundo ato.Aplicação de internação do 2o em diante. Exige 2 ou + atos graves ainda que não sejam osmesmos (heterogêneo ou homogêneo). Grave é aquela infração da qual a lei cominareclusão – este é um critério doutrinário, visto que o ECA não traz este conceito.

IMPORTANTE: no primeiro cometimento de tráfico não se aplica internação, no segundo épossível.Sentença (que traz o encerramento da fase de conhecimento): apenas nos incisos I e II -internação sem prazo, chamada de internação definitiva (limite de 3 anos).

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Medida socioeducativa – Internação

III – descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta – estamedida anterior imposta não era a internação. Trata-se de uma internação sanção impostana fase de execução. STJ chama de internação sanção regressão – O limite é de três meses eo juiz aplica com prazo determinado conforme redação art. 122, §1o/ECA. Não há fim em simesma, é meio para fazer cumprir medida anteriormente aplicada (alguns a chama deinstrumental).

“Art. 122, § 1o/ECA: O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderáser superior a 3 (três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processolegal.”

Ex.: medida anteriormente imposta: LA. > Descumprimento da LA: aplica-se internaçãosanção.ATENÇÃO: verificar fato gerador da internação para verificar o tipo.

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Medida socioeducativa - Internação

SÚMULA Nº 265 DO STJ: “É NECESSÁRIA A OITIVA DO MENOR INFRATOR ANTES DEDECRETAR-SE A REGRESSÃO DA MEDIDA SÓCIOEDUCATIVA.”

“Art. 43, § 4o da Lei 12.594/12: A substituição por medida mais gravosa somente ocorreráem situações excepcionais, após o devido processo legal, inclusive na hipótese do inciso III doart. 122 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), e deveser:(...) II - precedida de prévia audiência, e nos termos do § 1o do art. 42 desta Lei.”

Internação definitiva – art. 122, inc. I e II, ECA

“Art. 122, ECA: A medida de internação só poderá ser aplicada quando:I - tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;II - por reiteracao no cometimento de outras infracões graves;”

“Art. 121, § 3º, ECA: Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.➢ Sem prazo: 3 anos.

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Conceitos

Medida socioeducativa - Internação

Internação Sanção - Art. 122, inc. III, ECA

Requisito de procedimento para internação sanção:- Antes de decretar sanção, é preciso designar audiência para justificação onde o juiz deve ouviro adolescente antes de aplicar a sanção (exercício do contraditório e ampla defesa) - Súmula265/STJ e art. 43, §4o , inc. II da Lei 12.594/12 – SINASE.“ Art. 122, inc. III, ECA: por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormenteimposta.§ 1o O prazo de internação na hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior a 3(três) meses, devendo ser decretada judicialmente após o devido processo legal.”- Chamada de regressão: 3 meses.

Internação ProvisóriaÉ aquela aplicada antes da sentença definitiva (que encerra a fase de conhecimento).

Tem função equivalente a prisão preventiva, tendo natureza de medida cautelar pessoal.

No processo penal a preventiva não tem prazo, mas a internação provisória tem oprazo limite de 45 dias – art. 108, caput/ECA. Este prazo, segundo STJ e CNJ, é improrrogável(prazo peremptório). Se não soltar, o juiz comete o art. 235/ECA.

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Medida socioeducativa - Internação

Internação Provisória

Requisitos – art. 108, parágrafo único, ECA:Fumus commissi delicti: indícios de autoria e de materialidade.Obs.: diferença para a prisão preventiva – Na prisão preventiva, o art. 312, caput, CPP exigecomo requisito de fumus commissi delicti que haja prova da existência de crime, enquantoque o ECA se contenta com indícios, inclusive da materialidade.

Periculum libertatis: “necessidade imperiosa da medida” – prevalece ser caso de aplicaçãosubsidiária do art. 312, caput, CPP que regula a prisão preventiva, por falta de explicitaçãono ECA - Art. 152, ECA.

- Necessidade para garantia da ordem pública ou da ordem econômica;- Necessidade para a instrução criminal;- Necessidade para a aplicação da lei penal no caso da lei infracional.

“Art. 152/ECA: Aos procedimentos regulados nesta Lei aplicam-se subsidiariamente asnormas gerais previstas na legislacao processual pertinente.”

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Internação e Semiliberdade

• Aplicação na sentença:

Prazo: sem prazo determinado – art. 121, § 2o/ECA.

Execução: Reavaliação a cada no MÁXIMO 6 meses – não pode completar seis meses sem que

haja avaliação, podendo:

Decidir pela liberação do sujeito: soltar a pessoa e extinguir o processo.

Substituir por outra medida mais branda: progressão das medidas socioeducativas. Trata-se de

uma progressão entre são e não por regime. Admite-se progressão por salto.

Obs.: Em execução penal não cabe progressão per saltum – Súmula 491/STJ.

Manutenção da medida até a próxima avaliação: até o limite total de cumprimento da medida

de 3 anos – art. 121, § 3o/ECA.

As medidas socioeducativas de internação e semiliberdade são aplicadas, na sentença (fase de

conhecimento), sem prazo determinado, devendo a sua necessidade ser reavaliada a cada no

máximo seis meses. Por ocasião da reavaliação a medida pode ser mantida, sucessivamente até o

limite total de três anos ( e desde que o sujeito não complete 21 anos antes disso).

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Remissão – art. 126 a 128/ECA

“Art. 126, ECA: Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o

representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do

processo, atendendo às circunstâncias e consequências do fato, ao contexto social, bem como à

personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional.

Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a concessão da remissão pela autoridade judiciária

importará na suspensão ou extinção do processo.

Art. 127, ECA: A remissão não implica necessariamente o reconhecimento ou comprovação da

responsabilidade, nem prevalece para efeito de antecedentes, podendo incluir eventualmente a

aplicação de qualquer das medidas previstas em lei, exceto a colocação em regime de

semiliberdade e a internação.

Art. 128, ECA: A medida aplicada por força da remissão poderá ser revista judicialmente, a

qualquer tempo, mediante pedido expresso do adolescente ou de seu representante legal, ou do

Ministério Público.”

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Remissão – art. 126 a 128/ECA

Poderá surgir sob duas formas:

• Perdão puro e simples: para ato brando.

• Transação: aplica-se sanção (medida socioeducativa) de forma consensual sem gerar

antecedentes. Evitar sentença final que imponha pena. Apenas medidas socioeducativas que

não privem a liberdade (art. 127, ECA – semiliberdade e internação não são passíveis de

aplicação). Na remissão como forma de transação, podem ser aplicadas medidas

socioeducativas em meio aberto – art. 112, inc. I a IV, ECA:

❑ Advertência

❑ Reparação dos danos

❑ Prestação de Serviços Comunitários

❑ Liberdade assistida

Obs.: Prof. Jurandir – o perdão puro e simples seria a perdão própria e a transação seria a

imprópria.

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Conceitos

Remissão – art. 126 a 128/ECA

Quem concede? MP – art. 126, caputJuiz – art. 126, parágrafo

único

Em qual momento?

Pré processual (concedida

antes da instauração do

processo – forma de evitar a

propositura da medida

socioeducativa) – art. 180,

inc. II/ECA.

Processual (concedida

durante o processo

instaurado, antes da

sentença) – art. 188/ECA.

Como e com quais efeitos?

Gera exclusão do processo,

pois impede que nasça o

processo (não se trata de

extinção)

Gera extinção/suspensão do

processo

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Leis penais e processuais penais

• O Estatuto apresenta tipos penais cujos bens jurídicos são os da criança e adolescentes.

• Esse rol não é exaustivo, ou seja, há outros tipos penais previstos em diversos diplomas

legislativos que também tutelam crianças e adolescentes e são plenamente aplicáveis. O

próprio ECA destaca a aplicação de outras disposições da legislação penal. Ex.: art. 133;

134 e 136, CP.

Ação Penal

Todos os crimes dispostos no ECA são de ação penal pública incondicionada,

conforme art. 227.

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Título VIIDos Crimes e Das Infrações Administrativas

Capítulo IDos Crimes

Seção IDisposições Gerais

Art. 225. Este Capítulo dispõe sobre crimes praticados contra a criança e

o adolescente, por ação ou omissão, sem prejuízo do disposto na legislação

penal.

Art. 226. Aplicam-se aos crimes definidos nesta Lei as normas da ParteGeral do Código Penal e, quanto ao processo, as pertinentes ao Código deProcesso Penal.

Art. 227. Os crimes definidos nesta Lei são de ação públicaincondicionada.

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Seção IIDos Crimes em Espécie

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Art. 228, ECA: Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de

atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e

prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu

responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as

intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Parágrafo único. Se o crime é culposo:

Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

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Art. 229, ECA: Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de

atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a

parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames

referidos no art. 10 desta Lei:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Parágrafo único. Se o crime é culposo:

Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

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Art. 230, ECA: Privar a criança ou o adolescente de sua liberdade,

procedendo à sua apreensão sem estar em flagrante de ato infracional ou

inexistindo ordem escrita da autoridade judiciária competente:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

Parágrafo único. Incide na mesma pena aquele que procede à

apreensão sem observância das formalidades legais.

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Art. 231, ECA: Deixar a autoridade policial responsável pela

apreensão de criança ou adolescente de fazer imediata

comunicação à autoridade judiciária competente e à família

do apreendido ou à pessoa por ele indicada:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

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Art. 232, ECA: Submeter criança ou adolescente sob sua

autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a

constrangimento:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

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Art. 234, ECA: Deixar a autoridade competente, sem justa

causa, de ordenar a imediata liberação de criança ou

adolescente, tão logo tenha conhecimento da ilegalidade da

apreensão:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

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Art. 235, ECA: Descumprir, injustificadamente, prazo fixado

nesta Lei em benefício de adolescente privado de liberdade:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

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Art. 236, ECA: Impedir ou embaraçar a ação de autoridade

judiciária, membro do Conselho Tutelar ou representante do

Ministério Público no exercício de função prevista nesta Lei:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.

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Art. 237, ECA: Subtrair criança ou adolescente ao poder de

quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem

judicial, com o fim de colocação em lar substituto:

Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.

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Art. 238, ECA: Prometer ou efetivar a entrega de filho ou

pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa:

Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa.

Parágrafo único. Incide nas mesmas penas quem oferece

ou efetiva a paga ou recompensa.

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Art. 239, ECA: Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio

de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das

formalidades legais ou com o fito de obter lucro:

Pena - reclusão de quatro a seis anos, e multa.

Parágrafo único. Se há emprego de violência, grave ameaça ou fraude:

Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos, além da pena correspondente

à violência.

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Art. 240, ECA: Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer

meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 1º Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer

modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput

deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.

§ 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime:

I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la;

II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou

III – prevalecendo-se de relações de parentesco consanguíneo ou afim até o terceiro grau,

ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a

qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento.

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Art. 241, ECA: Vender ou expor à venda

fotografia, vídeo ou outro registro que contenha

cena de sexo explícito ou pornográfica

envolvendo criança ou adolescente:

Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e

multa.

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Art. 241-B, ECA: Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo

ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografica

envolvendo crianca ou adolescente:

Pena – reclusao, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º A pena é diminuída de 1 (um) a 2/3 (dois tercos) se de pequena quantidade o

material a que se refere o caput deste artigo.

§ 2º Nao ha crime se a posse ou o armazenamento tem a finalidade de comunicar as

autoridades competentes a ocorrencia das condutas descritas nos arts. 240, 241, 241-A

e 241-C desta Lei, quando a comunicacao for feita por:

I – agente público no exercício de suas funcões;

II – membro de entidade, legalmente constituída, que inclua, entre suas finalidades

institucionais, o recebimento, o processamento e o encaminhamento de notícia dos

crimes referidos neste paragrafo;

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Art. 241-B, § 2º, inc. III, ECA: representante legal e funcionários responsáveis

de provedor de acesso ou serviço prestado por meio de rede de computadores,

até o recebimento do material relativo à notícia feita à autoridade policial, ao

Ministério Público ou ao Poder Judiciário.

§ 3º As pessoas referidas no § 2º deste artigo deverão manter sob sigilo o

material ilícito referido.

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Art. 241-C, ECA: Simular a participação de criança ou adolescente em cena de

sexo explícito ou pornográfica por meio de adulteração, montagem ou

modificação de fotografia, vídeo ou qualquer outra forma de representação

visual:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda,

disponibiliza, distribui, publica ou divulga por qualquer meio, adquire, possui ou

armazena o material produzido na forma do caput deste artigo.

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Art. 241-D, ECA: Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio

de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso:

Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:

I – facilita ou induz o acesso à criança de material contendo cena de sexo

explícito ou pornográfica com o fim de com ela praticar ato libidinoso;

II – pratica as condutas descritas no caput deste artigo com o fim de induzir

criança a se exibir de forma pornográfica ou sexualmente explícita.

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Art. 241-E, ECA: Para efeito dos crimes previstos nesta Lei, a

expressao “cena de sexo explícito ou pornografica”

compreende qualquer situacao que envolva crianca ou

adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou

simuladas, ou exibicao dos órgaos genitais de uma crianca ou

adolescente para fins primordialmente sexuais

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Art. 242, ECA: Vender, fornecer ainda que

gratuitamente ou entregar, de qualquer forma,

a criança ou adolescente arma, munição ou

explosivo:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.

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Sujeito ativo: aquele que vende, fornece ou entrega a munição, arma ou explosivo.

Pode ser qualquer pessoa, homem ou mulher. O crime é impróprio.

Sujeito passivo: a criança ou adolescente, independentemente de sexo ou outras

características.

Tipo subjetivo: o elemento subjetivo do tipo é o dolo direto ou eventual: na corrente

tradicional, “dolo genérico”. Não há previsão de modalidade culposa.

Consumação: o crime consuma-se com a entrega, venda ou fornecimento.

Sendo crime material, pode admitir a tentativa.

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Art. 243, ECA: Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda

que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente,

bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos

componentes possam causar dependência física ou psíquica:

(Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato

não constitui crime mais grave.

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Finalizando, o crime em comento é formal, ou seja, basta a prática de

quaisquer das condutas ali elencadas que o crime já se consuma, não se exigindo que

a criança ou adolescente de fato ingiram a bebida alcoólica. Vislumbra-se como

admissível, apesar de ser de difícil configuração, a tentativa.

Resumo da classificação doutrinária do delito: crime comum, de forma

livre, comissivo, doloso, anormal, de perigo, unissubjetivo, plurissubistente,

instantâneo e que admite tentativa.

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Art. 244-A, ECA: Submeter criança ou adolescente, como tais definidos no caput do art. 2º

desta Lei, à prostituição ou à exploração sexual:

Pena – reclusão de quatro a dez anos e multa, além da perda de bens e valores utilizados

na prática criminosa em favor do Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente da

unidade da Federação (Estado ou Distrito Federal) em que foi cometido o crime, ressalvado

o direito de terceiro de boa-fé.

§ 1º Incorrem nas mesmas penas o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em

que se verifique a submissão de criança ou adolescente às práticas referidas no caput deste

artigo.

§ 2º Constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de

funcionamento do estabelecimento.

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Art. 244-B, ECA: Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com

ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

§ 1o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali

tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da

internet.

§ 2o As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de

a infração cometida ou induzida estar incluída no rol do art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de

julho de 1990.

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Estatuto do Desarmamento

Lei n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003

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CAPÍTULO IVDOS CRIMES E DAS PENAS

Posse irregular de arma de fogo de uso permitidoArt. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou municao, de usopermitido, em desacordo com determinacao legal ou regulamentar, no interior de suaresidencia ou dependencia desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja otitular ou o responsavel legal do estabelecimento ou empresa: Pena - detencao, de 1(um) a 3 (tres) anos, e multa.

Observações:a) a posse ocorre intramuros, ou seja, dentro da própria casa, dependências desta (ex.:garagem) ou no local de trabalho quando o agente for o titular ou responsável legal doestabelecimento ou empresa;b) trata-se de crime permanente (a sua consumação se prolonga no tempo);c) aceita a suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei n. 9.099/95);d) as armas de uso permitido estão no art. 17 do Decreto n. 3.665/2000;e) de acordo com o STJ, o registro vencido configura mera infração administrativa (nãohaverá o crime do art. 12).

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Súmula n. 513, STJ: A'abolitio criminis' temporáriaprevista na Lei n. 10.826/2003aplica-se ao crime de possede arma de fogo de usopermitido com numeração,marca ou qualquer outro sinalde identificação raspado,suprimido ou adulterado,praticado somente até23/10/2005. (Súmula 513,TERCEIRA SEÇÃO, julgado em11/06/2014, DJe 16/06/2014)

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Omissão de cautelaArt. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir quemenor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiênciamental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou queseja de sua propriedade:

Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário oudiretor responsável de empresa de segurança e transporte de valoresque deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à PolíciaFederal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma defogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nasprimeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

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Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido

Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda quegratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo,acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinaçãolegal ou regulamentar:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogoestiver registrada em nome do agente.

Observações:a) o porte ocorre extramuros, ou seja, na via pública ou dentro de uma casa de terceira pessoa;b) trata-se de tipo misto alternativo (a prática de dois ou mais verbos, no mesmo contextofático, caracteriza um só delito);c) as armas de uso permitido estão no art. 17 do Decreto n. 3.665/2000;d) apreensão de duas ou mais armas na mesma ocasião: haverá um só crime (isso será levadoem conta pelo juiz na fixação da pena);e) o parágrafo único, que proíbe a fiança, foi considerado inconstitucional pelo STF.

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Disparo de arma de fogoArt. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar abitado ou em suas

adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenhacomo finalidade a prática de outro crime:

Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.

Observações:a) lugar habitado: é o que possui moradores, ainda que eventuais;b) vários disparos na mesma ocasião: haverá um só crime (isso será levado emconta pelo juiz na fixação da pena);c) concurso com o porte: prevalece que, dentro do mesmo contexto fático, o porte(crime-meio) será absorvido pelo disparo (crime-fim); em caso de contextos fáticosdistintos, haverá concurso material de crimes (art. 69 do CP);d) o parágrafo único, que proíbe a fiança, foi considerado inconstitucional pelo STF.

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Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restritoArt. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultararma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e emdesacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem:I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de

fogo ou artefato;II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma

de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir aerro autoridade policial, perito ou juiz;

III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, semautorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração,marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado;

V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório,munição ou explosivo a criança ou adolescente; e

VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquerforma, munição ou explosivo.

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Comércio ilegal de arma de fogo

Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquerforma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercialou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou emdesacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito desteartigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregularou clandestino, inclusive o exercido em residência.

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Tráfico internacional de arma de fogo

Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do territórionacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição,sem autorização da autoridade competente:

Trata-se de crimes instantâneos, de efeitos permanentesporque o tempo que durar a importação, a exportação e ofavorecimento que pode ser praticado em vários atos, o individuoestá na prática da infração penal.

Pena - reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

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Art. 19. Nos crimes previstos nos artigos. 17 e 18, a pena é aumentada dametade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ourestrito.

Trata-se de agravante. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir,ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, exporà venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, noexercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório oumunição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ouregulamentar.

Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional,a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização daautoridade competente. A pistola automática, o fuzil R-15, o fuzil manusear, asmetralhadoras INA, Madsen, e outras armas de grosso calibre são de usorestrito das Forças Armadas e dos órgãos policiais. Os crimes são de açãopública incondicionada, punidos a título de dolo.

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Art. 20. Nos crimes previstos nos artigos. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metadese forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos artigos. 6º, 7º e 8ºdesta Lei.

Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, aindaque gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma defogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo comodeterminação legal ou regulamentar;

Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquertítulo, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente;

Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar,ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ouocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização eem desacordo com determinação legal ou regulamentar;

Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar,montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, emproveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo,acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ouregulamentar;

Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suasadjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha comofinalidade a prática de outro crime.

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São crimes de ação pública incondicionada, puníveis a título de dolo. Osagentes especiais que promovem o aumento da pena em 50% são osmilitares das Forças Armadas, os policiais civis e militares, os guardasmunicipais, empregados de empresas de segurança e de entidadesdesportivas. São modalidades de crime de ação pública incondicionada.

Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis deliberdade provisória.➢ O STF, por maioria de votos, julgou parcialmente procedente a ADIN n.

3.112-1, para declarar inconstitucionalidade deste artigo.

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Lei de Abuso de AutoridadeLei n. 4.898/65

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Conceito de Autoridade

Art. 5º da Lei n. 4.898/65: Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que

transitoriamente e sem remuneração.

Pode ser considerado o servidor público, o membro do Poder Legislativo(Senador, Deputado, Vereador), o magistrado, o membro do Ministério Público.

Objeto da Lei

O ato de abuso de autoridade enseja tríplice responsabilização, a saber:responsabilização administrativa, civil e criminal, sendo esta última o chamado crimede abuso de autoridade. Entretanto, a lei nº 4.898/65 não é um diplomaexclusivamente criminal, senão vejamos:

Art. 1º da Lei n. 4.898/65: O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções,

cometerem abusos, são regulados pela presente lei.

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Direito de Representação

• Pode ser exercido por qualquer pessoa• Não é necessária a assistência de advogado.

Art. 2º da Lei n. 4.898/65: O direito de representação será exercido por meio de petição:

a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridadecivil ou militar culpada, a respectiva sanção;

b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada.

Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fatoconstitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação doacusado e o rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver.

Em resumo, são elementos formais do direito de representação:- Exposição do fato;- Qualificação do acusado;- Rol de testemunhas (no máx. 3).

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Direito de Representação

- Direito de representação (ação penal pública incondicionada) X Direito derepresentação do ofendido nos crimes de ação penal pública

- O interessado também poderá se dirigir ao juiz ou à polícia

- Cognição imediata, mediata e coercitiva

- A representação não precisa ser assinada por advogado. Será encaminhada:

a) Ao Ministério Público para providências na órbita penal, que a receberá como umacomunicação nos termos do art. 5.º, § 3.°, do Código de Processo Penal;

b) b) À autoridade administrativa com atribuição legal para aplicar ao autor do abuso,seja autoridade civil ou militar, a respectiva sanção.

Assim, é o posicionamento da jurisprudência: “Falta de representação doofendido não obsta a iniciativa do Ministério Público para a ação penal por crimesprevistos na Lei n. 4.898/65. A Lei nº 5.249/67 é taxativa. Dispensa-se inquéritopolicial ou justificação preliminar para instruir a denúncia” (JTACrim, 76/150).

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Condutas AbusivasArt. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

a) à liberdade de locomoção;

b) à inviolabilidade do domicílio;

c) ao sigilo da correspondência;

d) à liberdade de consciência e de crença;

e) ao livre exercício do culto religioso;

f) à liberdade de associação;

g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

h) ao direito de reunião;

i) à incolumidade física do indivíduo;

j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.

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O art. 4º também trata de hipóteses de abuso de autoridade, vejamos:

Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou comabuso de poder;b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado emlei;c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquerpessoa;d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;

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Análise das Alíneas do art. 4º

Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

(...) e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança,permitida em lei;

f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas,emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio emlei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor;

g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebidaa título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;

h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quandopraticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança,deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem deliberdade.

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Competência

Regra Geral: Justiça Estadual.

Exceção: a competência será da Justiça Federal quando o abuso de autoridade atingirbens, serviços e interesses da União, das autarquias e fundações públicas.

ATENÇÃO: A Lei n. 13.491/2017 superou a redação da Súmula 172, STJ: Compete ajustica comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda quepraticado em servico.

Elemento Subjetivo: dolo

Súmula Vinculante 11

Só é lícito o uso de algemas em casos de resistencia e de fundado receio de fuga ou de perigo a integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,

justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisao ou do ato processual a que

se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

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Sanções Administrativas

• Advertência: apenas verbal

• Repreensão: por escrito.

• Suspensão do cargo, função ou posto por prazo de 05 a 180 dias, com PERDA DEVENCIMENTOS E VANTAGENS: o agente deixa de exercer o cargo por um determinadoperíodo, sem percepção de remuneração.

• Destituição de função: trata-se de destituição de função de confiança ou de cargo emcomissão. É equivalente a uma demissão.

• Demissão: penalidade mais grave determinada na lei 8.112/90 e consiste na perda devínculo do servidor com a Administração Pública.

• Demissão, a bem do serviço público: modalidade de demissão prevista em lei antigado estatuto dos servidores federais. Atualmente, ainda existe na Lei n. 8.429/92 para ahipótese de demissão em razão de não entrega ou entrega fraudulenta de declaraçãode bens para posse e na Lei n. 8.026/90, a qual definiu dois ilícitos funcionais contra aFazenda Nacional e para eles previu tal é pena de demissão.

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Sanções Civis

• Aplicar-se-á as normas do Código de Processo Civil

• Art. 6º, § 2º da Lei n. 4.898: A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano,consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

ATENÇÃO: com o fim de obter a aplicação da sanção civil, é necessário recorrer ao PoderJudiciário que determinará valor a ser pago a título de indenização, conforme regra doCPC.

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Sanções Penais

Art. 6º, § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 doCódigo Penal e consistirá em:

a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

b) detenção por dez dias a seis meses;

c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública porprazo até três anos.

§ 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma oucumulativamente.

§ 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, dequalquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder oacusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazode um a cinco anos.

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Art. 7º recebida a representação em que for solicitada a aplicação de sançãoadministrativa, a autoridade civil ou militar competente determinará a instauração deinquérito para apurar o fato.§ 1º O inquérito administrativo obedecerá às normas estabelecidas nas leis municipais,estaduais ou federais, civis ou militares, que estabeleçam o respectivo processo.§ 2º não existindo no município no Estado ou na legislação militar normas reguladoras doinquérito administrativo serão aplicadas supletivamente, as disposições dos arts. 219 a225 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis daUnião).§ 3º O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim de aguardar adecisão da ação penal ou civil.Art. 8º A sanção aplicada será anotada na ficha funcional da autoridade civil ou militar.Art. 9º Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ouindependentemente dela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidadecivil ou penal ou ambas, da autoridade culpada.Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificaçãopor denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

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Art. 13. Apresentada ao Ministério Público a representação da vítima, aquele, no prazo dequarenta e oito horas, denunciará o réu, desde que o fato narrado constitua abuso deautoridade, e requererá ao Juiz a sua citação, e, bem assim, a designação de audiência deinstrução e julgamento.§ 1º A denúncia do Ministério Público será apresentada em duas vias.

Art. 14. Se a ato ou fato constitutivo do abuso de autoridade houver deixado vestígios oofendido ou o acusado poderá:a) promover a comprovação da existência de tais vestígios, por meio de duas testemunhasqualificadas;b) requerer ao Juiz, até setenta e duas horas antes da audiência de instrução ejulgamento, a designação de um perito para fazer as verificações necessárias.

§ 1º O perito ou as testemunhas farão o seu relatório e prestarão seus depoimentosverbalmente, ou o apresentarão por escrito, querendo, na audiência de instrução ejulgamento.

§ 2º No caso previsto na letra a deste artigo a representação poderá conter a indicação demais duas testemunhas.

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Art. 15. Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia requerer oarquivamento da representação, o Juiz, no caso de considerar improcedentes as razõesinvocadas, fará remessa da representação ao Procurador-Geral e este oferecerá adenúncia, ou designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou insistirá noarquivamento, ao qual só então deverá o Juiz atender.

Art. 16. Se o órgão do Ministério Público não oferecer a denúncia no prazo fixado nesta lei,será admitida ação privada. O órgão do Ministério Público poderá, porém, aditar a queixa,repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva e intervir em todos os termos do processo,interpor recursos e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a açãocomo parte principal.

Art. 17. Recebidos os autos, o Juiz, dentro do prazo de quarenta e oito horas, proferirádespacho, recebendo ou rejeitando a denúncia.

§ 1º No despacho em que receber a denúncia, o Juiz designará, desde logo, dia e horapara a audiência de instrução e julgamento, que deverá ser realizada,improrrogavelmente, dentro de cinco dias.

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§ 2º A citação do réu para se ver processar, até julgamento final e para comparecer àaudiência de instrução e julgamento, será feita por mandado sucinto que, seráacompanhado da segunda via da representação e da denúncia.

Art. 18. As testemunhas de acusação e defesa poderão ser apresentada em juízo,independentemente de intimação.

Parágrafo único. Não serão deferidos pedidos de precatória para a audiência ou aintimação de testemunhas ou, salvo o caso previsto no artigo 14, letra "b", requerimentospara a realização de diligências, perícias ou exames, a não ser que o Juiz, em despachomotivado, considere indispensáveis tais providências.

Art. 19. A hora marcada, o Juiz mandará que o porteiro dos auditórios ou o oficial dejustiça declare aberta a audiência, apregoando em seguida o réu, as testemunhas, operito, o representante do Ministério Público ou o advogado que tenha subscrito a queixae o advogado ou defensor do réu.

Parágrafo único. A audiência somente deixará de realizar-se se ausente o Juiz.

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Art. 20. Se até meia hora depois da hora marcada o Juiz não houver comparecido, ospresentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de termos de audiência.

Art. 21. A audiência de instrução e julgamento será pública, se contrariamente nãodispuser o Juiz, e realizar-se-á em dia útil, entre dez (10) e dezoito (18) horas, na sede doJuízo ou, excepcionalmente, no local que o Juiz designar.

Art. 22. Aberta a audiência o Juiz fará a qualificação e o interrogatório do réu, se estiverpresente.

Parágrafo único. Não comparecendo o réu nem seu advogado, o Juiz nomearáimediatamente defensor para funcionar na audiência e nos ulteriores termos do processo.

Art. 23. Depois de ouvidas as testemunhas e o perito, o Juiz dará a palavrasucessivamente, ao Ministério Público ou ao advogado que houver subscrito a queixa e aoadvogado ou defensor do réu, pelo prazo de quinze minutos para cada um, prorrogávelpor mais dez (10), a critério do Juiz.

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Art. 24. Encerrado o debate, o Juiz proferirá imediatamente a sentença.

Art. 25. Do ocorrido na audiência o escrivão lavrará no livro próprio, ditado pelo Juiz,termo que conterá, em resumo, os depoimentos e as alegações da acusação e da defesa,os requerimentos e, por extenso, os despachos e a sentença.

Art. 26. Subscreverão o termo o Juiz, o representante do Ministério Público ou o advogadoque houver subscrito a queixa, o advogado ou defensor do réu e o escrivão.

Art. 27. Nas comarcas onde os meios de transporte forem difíceis e não permitirem aobservância dos prazos fixados nesta lei, o juiz poderá aumentá-las, sempremotivadamente, até o dobro.

Art. 28. Nos casos omissos, serão aplicáveis as normas do Código de Processo Penal,sempre que compatíveis com o sistema de instrução e julgamento regulado por esta lei.

Parágrafo único. Das decisões, despachos e sentenças, caberão os recursos e apelaçõesprevistas no Código de Processo Penal.

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LEI DA TORTURALei n. 9.455, de 07 de abril de

1997

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Assim, apesar de já termos a definição da tortura, nas convenções acimamencionadas, não tínhamos o crime de tortura tipificado no ordenamento jurídico brasileiro,sendo que o Código Penal previa a tortura, apenas como uma circunstância agravante (art. 61,III, "d"). No entanto a Lei n° 8.069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, previa emseu art. 233, o crime de tortura, sem defini-lo, restringindo sua punição apenas para os casos detortura contra criança ou adolescente.

A Lei n. 8.072/90, que define os crimes hediondos, equiparou o crime de tortura ahediondo, quando em seu art. 2º dispôs:Art. 2º Os crimes hediondos, a pratica da tortura, o trafico ilícito de entorpecentes e drogas afinse o terrorismo sao insuscetíveis de:I - anistia, graca e indulto;II - fianca.§ 1o A pena por crime previsto neste artigo sera cumprida inicialmente em regime fechado.§ 2o A progressao de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-a após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primario, e de 3/5 (tresquintos), se reincidente.§ 3o Em caso de sentenca condenatória, o juiz decidira fundamentadamente se o réu poderaapelar em liberdade.§ 4o A prisao temporaria, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, noscrimes previstos neste artigo, tera o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogavel por igual período emcaso de extrema e comprovada necessidade.

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Análise da letra da lei

Art. 1º Constitui crime de tortura:I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,causando-lhe sofrimento físico ou mental:

O fato de constranger alguém pode desencadear crimes comoconstrangimento ilegal e abuso de autoridade conforme abaixo listado:

Código Penal - Constrangimento ilegalArt. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, oudepois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade deresistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:

Lei 4898/65 - Abuso de AutoridadeArt. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado: I - à incolumidadefísica do indivíduo;

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a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou deterceira pessoa; (tortura prova)b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; (tortura crime)c) em razão de discriminação racial ou religiosa; (tortura racismo)

Sujeito ativo - o crime pode ser praticado por qualquer pessoa, portantotrata-se de crime comum. No caso de ser praticado por agente público, a leidá um tratamento especial no § 4°, punindo com um aumento de pena deum sexto a um terço, além de que a condenação acarretar a perda do cargo,função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro doprazo da pena aplicada.

II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego deviolência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, comoforma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. (torturacastigo)Pena - reclusão, de dois a oito anos.

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§ 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita amedida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio daprática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal(tortura-castigo).

Trata-se temos outra hipótese de tortura-castigo, praticada poragentes públicos, pois o dispositivo fala em pessoa submetida à prisão ousujeita à medida de segurança, assim, trata-se de crime próprio, pois osujeito ativo somente poderá ser quem detém a custódia da vítimasubmetida à prisão ou medida de segurança. Ressalte-se que o sofrimentopor si só, relacionado à privação da liberdade, não constitui tortura, pois éresultante da medida legal (prisão ou medida de segurança).

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O crime em comento guarda uma semelhança com o crimetipificado na Lei n° 4.898/65 (abuso de autoridade), no seu art. 4°, b,que dispõe: submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexameou a constrangimento não autorizado em lei, entretanto com ele nãose confunde, pois na tortura, a vítima deve ser submetida a umsofrimento físico ou mental, intensa dor, enquanto que no crime deabuso de autoridade, basta que a vítima seja exposta a vexamedesnecessário, como por exemplo, exibir presos nus apenas com ofim de humilhá-los.

§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha odever de evita-las ou apura-las, incorre na pena de detenção de um aquatro anos.

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Responde pelo crime de tortura as pessoas que, tendoconhecimento de sua prática, omitirem-se, deixando de apurá-los ouevitá-los. Na conduta omissiva de apuração, o responsável serásempre uma autoridade, que seja competente para tanto. Já no casode se evitar a tortura, o sujeito ativo poderá ser não só a referidaautoridade, bem como qualquer outro pessoa que, de algumamaneira, teria condições de impedir a consumação do delito e que seenquadra em uma das hipóteses do art. 13,§ 2°, do CP: "o dever deagir incube a quem:a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção e vigilância;b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir oresultado;c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência doresultado".

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Em virtude da pena cominada (detenção de um a quatroanos), o delito comporta a suspensão do processo, previsto no art. 89da Lei n. 9.099/95, cabendo ainda a substituição da pena de prisão,por restritiva de direitos, nos termos do art. 44 do Código Penal,desde que o réu preencha os demais requisitos. O crime de omissãotratado no referido dispositivo (§ 2° do art. 1°), não pode seassemelhar a crime hediondo, pois o legislador cominou pena dedetenção, a qual possui o regime semiaberto, sendo que o § 7º da Leide Tortura excepciona o crime de omissão previsto no §2º do regimeinicial fechado.

§ 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a penaé de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é deoito a dezesseis anos.

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São os casos de tortura qualificada pelo resultado(preterdolosa). Aqui, a lesão corporal e a morte são consequênciasculposas da tortura. Não são desejadas pelo autor, que age com dolono antecedente (tortura) e culpa no consequente (lesão corporalgrave ou gravíssima ou morte, resultados não pretendidos).

Assim, ocorrendo os resultados acima descritos, faz necessáriodemonstrar que o autor não quis o resultado nem assumiu o risco deproduzi-lo. Caso contrário, responderá por tortura simples e lesãocorporal grave ou gravíssima, em concurso formal, ou por homicídioqualificado pela tortura, art. 121, §2°, III, do CP, conforme a hipótese.

Ressalte-se que esta qualificadora não se aplica à figuraomissiva do §2º.

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§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terco:I - se o crime é cometido por agente público;

No inciso I, a Lei refere-se a "agente público", sem defini-lo,portanto, a melhor solução é considerar a disposição do art. 5° da lein° 4.898/65, equiparando o conceito de autoridade como agentepúblico, ou seja aquele que exerce cargo, emprego ou função pública,de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e semremuneração.

No caso dos crimes próprios que exigem qualidade especial dosujeito ativo, como sendo agente público (art. 1°, § 1°), essa causa deaumento não deve incidir, sob pena de violação ao princípio do ne bisin idem.

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II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador dedeficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redaçãodada pela Lei nº 10.741, de 2003)

No inciso II, temos uma causa de aumento de pena idêntica àscircunstâncias agravantes, previstas no art. 61, inc. III, "h" do CódigoPenal: contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo oumulher grávida. Por se tratar de norma especial, quando da fixação dapena, o juiz deverá abster de considerar tais circunstâncias comoagravante e utilizá-las na terceira fase da dosimetria da pena comocausa de aumento de pena, atendendo o comando do art. 61, caput,que dispõe: são circunstância que sempre agravam a pena, quandonão constituem ou qualificam o crime.

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III - se o crime é cometido mediante sequestro.

No caso do inciso III, crime cometido mediante sequestro,deve ser considerado o sequestro prolongado, uma vez que oarrebatamento da vítima por uma duração estritamente necessáriapara a prática da tortura, ficará absorvida pela tortura. § 5º Acondenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego públicoe a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da penaaplicada.

O Código Penal, no seu artigo 92, prevê os efeitos dacondenação, entre eles, a perda do cargo, função pública ou mandatoeletivo nos crimes praticados com abuso de poder ou violação dedever para com a Administração Pública, exigindo-se declaraçãoexpressa e motivada do juiz, a aplicação deste efeito.

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STJ RESP 700.468 [...] 4. A condenação por delito previsto na Lei n°9.455/97 acarreta, como efeito extrapenal automático da sentençacondenatória, a perda do cargo, função ou emprego público e ainterdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 5.Recurso conhecido, em parte, e improvido. (REsp 799.468/AP, Rel.Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em21.09.2006, DJ 09.04.2007 p. 290)

§ 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ouanistia,

A anistia é concedida através de Lei Federal, de competênciaexclusiva (não delegável) da União (CF, art. 21, XVII) e privativa doCongresso Nacional (art. 48, VIII da CF), com sanção do Presidente daRepública.

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Acompanhando os decretos presidenciais de concessão de indulto, quenormalmente são publicados no mês de dezembro de cada ano, percebe-se que oPresidente não tem concedido indulto para autores de crimes hediondos, por crimede tortura, terrorismo ou tráfico ilícito de drogas. Por fim a faculdade presidencialde conceder indulto pode ser limitada, não só por dispositivos constitucionais, mastambém pela legislação ordinária.

§ 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciara ocumprimento da pena em regime fechado.

Em virtude do crime de tortura ser equiparado aos crimes hediondos, faz-senecessário a combinação do § 7° do art.1° da Lei 9.455/97, com o § 2° do art. 2° daLei N° 8.072/90, para a definição do regime prisional aos condenados por crime detortura, cujo regime inicial será o fechado e os requisitos para progressão de regimeserão os mesmos dos crimes hediondos, ou seja, após o cumprimento de 2/5 (doisquintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente,além do bom comportamento carcerário, exigido pela Lei n° 7.210/84.

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Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sidocometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se oagente em local sob jurisdição brasileira.

Trata-se o princípio da extraterritorialidade, também previsto no art. 7°do Código Penal, o qual consiste na aplicação da lei brasileira aos crimespraticados fora do território nacional. Assim, sendo a vítima brasileira ouencontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira, o Brasil poderáaplicar os dispositivos da Lei de Tortura.

Na primeira hipótese, sendo a vítima brasileira, tem-se o princípio real,da defesa ou proteção, levando-se em conta a nacionalidade do bem violado,tratando-se ainda de uma extraterritorialidade condicionada (art. 7°, II do CP),exigindo-se a ocorrência das condições previstas § 2° do art. 7° do Código Penal,quais sejam:a) entrar o agente no território nacional;b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza aextradição;

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d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido apena;e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, nãoestar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

Na segunda hipótese, em que o agente encontrar-se em local sobjurisdição brasileira, aplica-se o princípio da jurisdição universal ou cosmopolita,pois o crime de tortura é reconhecido pela comunidade internacional, ou seja, obem jurídico tutelado é reconhecido como um bem de natureza internacional,onde os interesses nacionais cedem diante do direito universal.

Essa é uma tendência quando se trata de crimes que violam direitoshumanos, sendo que a tortura encontra definição no Estatuto de Roma, comocrime contra a humanidade. Ressalte-se que em 2004, através da EmendaConstitucional n° 45, tivemos uma alteração na Constituição Federal,relacionada à competência para julgamento das causas que envolvem direitoshumanos, visto que foi acrescido ao art. 109, o inciso V-A, dispondo: "as causasrelativas a direitos humanos a que se refere o § 5° deste artigo", são decompetência dos juízes federais (art. 109 caput).

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E no § 5° dispôs: "Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, oProcurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimentode obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dosquais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça,em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento decompetência para a Justiça Federal". Aqui temos a Federalização dos crimes queviolam os direitos humanos, tornando a Justiça Federal a competente parajulgamento das causas violadoras destes direitos, sendo que o § 5°, foiapelidado de incidente de deslocamento de competência, o que vem sendoquestionado junto ao STF, pela Associação dos Magistrados Brasileiros - AMB,através da ADIn n° 3486, entretanto o STF, ainda não se manifestou.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto daCriança e do Adolescente.

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Lei de DrogasLei n. 11.343, de 23 de agosto de 2006

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Lei de DrogasInstitui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção

do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece

normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras

providências.

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Cultivo de plantas psicotrópicas (art. 243 da CF)

As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde foremlocalizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalhoescravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e aprogramas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e semprejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto noart. 5º.

Norma penal em branco heterogênea

Para fins da Lei n. 11.343/2006, consideram-se como drogas as substânciasou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ourelacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União(art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 11.343/2006). Até que seja atualizada aterminologia das referidas listas, denominam-se drogas as substânciasentorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, da PortariaPortaria SVS/MS n. 344/98 (art. 66 da Lei n. 11.343/2006). Assim, os crimes previstosna Lei de Drogas são complementados pela Portaria n. 344/98 da Anvisa.

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• Norma penal em branco homogênea: o complemento advém de outra lei.

• Norma penal em branco heterogênea: o complemento advém de ato administrativo.

A Lei 11.343/06 revogou a antiga Lei de Drogas (Lei 6.368/76). Além de criar oSistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas para substituir o antigo SistemaNacional Antidrogas, a nova lei simbolizou um novo olhar do legislador sobre a questãodo tráfico de drogas. - O termo “droga” utilizado pela Lei 11.343/06 está de acordo com opanorama internacional (“narcotic drugs”) e substitui o termo “entorpecente” utilizadona Lei 6.368/76 (nem todas as drogas são entorpecentes).

A sucessão de leis despertou dúvidas acerca da possibilidade de combinação deleis penais (lex tertia). A Lei 6.368/76 previa uma pena mais branda para o tráfico dedrogas, mas não contava com a possibilidade de diminuição da pena. A Lei 11.343/2006passou a prever uma pena mais gravosa, mas, em contrapartida, permite a redução depena no caso do “traficante privilegiado” (1/6 a 2/3).

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Se o crime foi cometido na vigência da Lei 6.368/76, pode o juiz considerar apena mínima desta (3 anos) e a possibilidade de diminuição da pena trazida pela Lei11.343/06, concomitantemente? Os Tribunais Superiores entendem que não: aocombinar as leis, o juiz transforma-se em legislador, criando uma terceira lei (lex tertia).Deve-se ponderar os benefícios e malefícios de cada lei separadamente (PRINCÍPIO DAPONDERAÇÃO UNITÁRIA). Essa é a posição do STF (RE 600.817 e info. 727) e do STJ(súmula 501).

Súmula 501 do STJ: é cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/06, desde que oresultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu doque o advindo da aplicação da Lei 6.368/76, SENDO VEDADA A COMBINAÇÃO DE LEIS.

Vale registrar que respeitável corrente entende ser possível a combinação deleis para atender aos princípios constitucionais da ultra-atividade e da retroatividadebenéficas. O STF, em julgado de 2008, já decidiu nesse sentido (HC 95435), bem como oSTJ, no mesmo ano (HC 101836).

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Introdução

“Droga” (art. 1º) = substâncias ou produtos capazes de causar dependência, assimespecificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo PoderExecutivo da União.

Tem-se aqui uma NORMA PENAL EM BRANCO EM SENTIDO ESTRITO OUHETEROGÊNEA (lei complementada por Portaria).

As substâncias e produtos que estão na lista ostentam presunção absolutaquanto à capacidade de causar dependência (rol taxativo, não cabe prova contrária). -

Atualmente, o Cloreto de Etila (“lança perfume”) é considerado droga. Já deixoude ser durante 8 dias (quando foi retirada do rol pela Resolução ANVISA RDC 104 de07/12/2000). Surgiu, então, uma abolitio criminis temporária. O STF decidiu que osagentes que praticaram qualquer conduta antes de 07/12/2000 tiveram a punibilidadeextinta (HC 94397/BA).

Não há tráfico de drogas nas hipóteses de autorização regulamentar (da União)e de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.

Quanto à Marcha pela Legalização, o STF priorizou a liberdade de pensamento,expressão, informação e comunicação (info. 649).

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Droga para consumo pessoal - Art. 28 da Lei n. 11.343/06

Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxerconsigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo comdeterminação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:I - advertência sobre os efeitos das drogas;II - prestação de serviços à comunidade;III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

§ 1o Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia,cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade desubstância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.§ 2o Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderáà natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições emque se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como àconduta e aos antecedentes do agente.

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§ 3o As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadaspelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.§ 4o Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput desteartigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.§ 5o A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programascomunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais,estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que seocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação deusuários e dependentes de drogas.§ 6o Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere ocaput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá ojuiz submetê-lo, sucessivamente a:I - admoestação verbal;II - multa.§ 7o O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator,gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, paratratamento especializado.

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- Muito importante: NÃO SE IMPORÁ PRISÃO EM FLAGRANTE, devendo o autor do fato serimediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir ocompromisso de a ele comparecer, lavrando-se termo circunstanciado e providenciando-seas requisições dos exames e perícias necessários. Nesse caso, ocorre a captura e a conduçãocoercitiva, mas não será lavrado o Auto de Prisão em Flagrante.

- Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à NATUREZA eQUANTIDADE da substância apreendida, ao LOCAL, e às CONDIÇÕES EM QUE SEDESENVOLVEU A AÇÃO, às CIRCUNSTÂNCIAS SOCIAIS E PESSOAIS, bem como à CONDUTA eaos ANTECEDENTES do agente.

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Tráfico ilícito de drogas - art. 33, caput e § 1º, da Lei n. 11.343/06

Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor àvenda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever,ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, semautorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500(mil e quinhentos) dias-multa.

§ 1o Nas mesmas penas incorre quem:

I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece,fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinaçãolegal ou regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para apreparação de drogas;

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III - utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse,administração, guarda ou vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda quegratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar,para o tráfico ilícito de drogas.

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Análise do artigo

a) trata-se de tipo misto alternativo (a prática de dois ou mais verbos, no mesmocontexto fático, caracteriza um só delito);

b) a conduta “remeter” consuma-se com o envio, sendo desnecessário que a drogachegue ao destinatário;

c) a conduta “adquirir” consuma-se com a avença, sendo desnecessária a entrega(para o STJ, HC 170.950, não é necessário nem mesmo o pagamento pagamento dopreço ajustado);

d) o art. 33, § 1º, trata de formas equiparadas à do caput, em que o objeto materialdo crime não é a droga, mas a matéria-prima, insumo ou produto químico (inciso I)ou mesmo plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas(inciso II).

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Art. 33, § 2º, da Lei n. 11.343/06

§ 2º Induzir, instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: (Vide ADI nº4.274)

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem) a 300(trezentos) dias-multa.

A doutrina dominante entende que o crime só se consuma com oefetivo uso da droga pela pessoa induzida, instigada ou auxiliada. NÃO ÉEQUIPARADO A CRIME HEDIONDO.

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Cessão gratuita para consumo - art. 33, § 3º, da Lei n. 11.343/06

§ 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seurelacionamento, para juntos a consumirem:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500(mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuízo das penas previstas no art. 28.

Analisando o artigo

a) trata-se de infração de menor potencial ofensivo;b) a consumação ocorre com o oferecimento, independentemente do uso (crime formal).

Obs.: Haverá tráfico (art. 33, caput) se:• A droga for oferecida a desconhecido;• O oferecimento for habitual;• O oferecimento visar a enriquecimento ilícito.

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Tráfico privilegiado - art. 33, § 4º, da Lei n. 11.343/06

§ 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1o deste artigo, as penas poderão ser reduzidasde um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde queo agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosasnem integre organização criminosa. (Vide Resolução nº 5, de 2012)

Analisando o artigoa) os 4 requisitos são cumulativos;b) não é crime equiparado a hediondo (STF, Pleno, HC 118.533, j. 23-6-2016 +cancelamento da Súmula 512 do STJ);c) não pode ser aplicado a condenações com fundamento na Lei n. 6.368/76 (antiga Leide Drogas), já que os Tribunais Superiores vedam, neste caso, a combinação de leispenais.

- É uma CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA (3ª fase da dosimetria) e um direito subjetivodo réu: se ele preencher os requisitos, deverá ter sua pena reduzida.

Súmula 501 do STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que oresultado da incidência das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu doque o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.

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Associação para o tráfico - art. 35 da Lei n. 11.343/06

Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamenteou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei:

Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200(mil e duzentos) dias-multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associapara a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.

Analisando o artigo

a) pressupõe estabilidade e permanência da associação;b) mera reunião ocasional não caracteriza o crime, mas um concurso eventual depessoas em tráfico de drogas;c) afasta o § 4º (tráfico privilegiado), pois evidencia a dedicação do agente àatividade criminosa.

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Causas de Aumento de Pena

Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a doisterços, se:I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstânciasdo fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho demissão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentosprisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais,recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde serealizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento dedependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou emtransportes públicos;IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo,ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, porqualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

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Majorante do tráfico interestadual - art. 40, V, da Lei n. 11.343/06

Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:(...) V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

Súmula 587, STJ: Para a incidência da majorante prevista no artigo 40, V, da Lei11.343/06, é desnecessária a efetiva transposição de fronteiras entre estados dafederação, sendo suficiente a demonstração inequívoca da intenção de realizar otráfico interestadual.

Delação Premiada

Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigaçãopolicial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes docrime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terápena reduzida de um terço a dois terços.

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Fixação das Penas X Natureza, quantidade de substância X personalidade e conduta do agente

Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre oprevisto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância oudo produto, a personalidade e a conduta social do agente.

Art. 43. Na fixação da multa a que se referem os arts. 33 a 39 desta Lei, o juiz,atendendo ao que dispõe o art. 42 desta Lei, determinará o número de dias-multa, atribuindo a cada um, segundo as condições econômicas dos acusados,valor não inferior a um trinta avos nem superior a 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo.Parágrafo único. As multas, que em caso de concurso de crimes serão impostassempre cumulativamente, podem ser aumentadas até o décuplo se, em virtudeda situação econômica do acusado, considerá-las o juiz ineficazes, ainda queaplicadas no máximo.

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ATENÇÃO: se o juiz considerar a multa ineficaz diante da situação econômica doacusado poderá aumentá-la até o DÉCUPLO.

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Art. 44. Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 a 37 desta Lei sãoinafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça, indulto, anistia e liberdade provisória,vedada a conversão de suas penas em restritivas de direitos.Parágrafo único. Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-se-á o livramentocondicional após o cumprimento de dois terços da pena, vedada sua concessão aoreincidente específico.

ATENÇÃO: Supremo Tribunal Federal (STF) entende inconstitucionalidade a regra previstana Lei de Drogas (Lei 11.343/2006) que veda a concessão de liberdade provisória a presosacusados de tráfico.

Com a abolição do regime integralmente fechado nos crimes hediondos, estes crimespassaram a comportar a conversão em penas restritivas de direito. O tráfico de drogas éequiparado a hediondo e, em tese, poderia comportar a conversão, pois no “tráficoprivilegiado”, a pena pode ser inferior a 4 anos (art. 33, §4º). Contudo, o art. 44 afastouexpressamente essa possibilidade. O STF (HC 97256), em controle difuso, concedeu aordem para “remover o óbice da parte final do art. 44 da Lei 11.343/06, assim como daexpressão análoga vedada a conversão em pernas restritivas de direitos, constante do §4ºdo art. 33 do mesmo diploma legal”. O Senado, para dar eficácia erga omnes, editou aResolução 5/2012: “é suspensa a execução da expressão “vedada a conversão em penasrestritivas de direito do §4º do art. 33 da Lei 11.343/06”.

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Em resumo:

Art. 45. É isento de pena o agente que, em razão da dependência, ou sob o efeito, provenientede caso fortuito ou força maior, de droga, era, ao tempo da ação ou da omissão, qualquer quetenha sido a infração penal praticada, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fatoou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

Parágrafo único. Quando absolver o agente, reconhecendo, por força pericial, que esteapresentava, à época do fato previsto neste artigo, as condições referidas no caput deste artigo,poderá determinar o juiz, na sentença, o seu encaminhamento para tratamento médicoadequado.

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Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força dascircunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ouda omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-sede acordo com esse entendimento.

Art. 47. Na sentença condenatória, o juiz, com base em avaliação que ateste anecessidade de encaminhamento do agente para tratamento, realizada por profissionalde saúde com competência específica na forma da lei, determinará que a tal se proceda,observado o disposto no art. 26 desta Lei.

Prazo para conclusão do inquérito policial (art. 51)

O inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiverpreso, e de 90 dias, quando solto. Esses prazos podem ser duplicados pelo juiz, ouvido oMinistério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

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Denúncia e testemunhas (art. 54, III)

O Ministério Público tem o prazo de 10 dias para oferecer denúncia,independentemente de o denunciado estar preso ou solto. Neste caso, poderáarrolar até 5 testemunhas.

Defesa prévia ou resposta preliminar (art. 55)

Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado paraoferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias. Na resposta, consistente emdefesa preliminar e exceções, o acusado poderá arguir preliminares e invocar todasas razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas quepretende produzir e, até o número de 5, arrolar testemunhas.

Audiência de instrução e julgamento (art. 57)

Na audiência de instrução e julgamento, após o interrogatório do acusado ea inquirição das testemunhas, será dada a palavra, sucessivamente, ao representantedo Ministério Público e ao defensor do acusado, para sustentação oral, pelo prazo de20 minutos para cada um, prorrogável por mais 10, a critério do juiz.

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Veja-se que o interrogatório do réu, conforme o procedimento especialdisposto na Lei n. 11.343/2006, está previsto como primeiro ato da audiência. Noentanto, fazendo preponderar o princípio da ampla defesa sobre o princípiointerpretativo da especialidade, algumas decisões vêm entendendo que ointerrogatório deve ser o último ato daquela audiência.

➢ HC 401.443 de 02-10/2017 STJ

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

Com fundamento na legislação que define os crimes de tortura e de tráfico depessoas, julgue os itens a seguir.

Para que um cidadão seja processado e julgado por crime de tortura, é prescindívelque esse crime deixe vestígios de ordem física.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

Com fundamento na legislação que define os crimes de tortura e de tráfico depessoas, julgue os itens a seguir.

Para que um cidadão seja processado e julgado por crime de tortura, é prescindívelque esse crime deixe vestígios de ordem física.

( x ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal

Em relação aos crimes contra a fé pública, aos crimes contra a administraçãopública, aos crimes de tortura e aos crimes contra o meio ambiente, julgue o itema seguir.

Caracteriza uma das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, comemprego de grave ameaça, constranger outrem em razão de discriminação racial,causando-lhe sofrimento mental.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal

Em relação aos crimes contra a fé pública, aos crimes contra a administraçãopública, aos crimes de tortura e aos crimes contra o meio ambiente, julgue o itema seguir.

Caracteriza uma das espécies do crime de tortura a conduta consistente em, comemprego de grave ameaça, constranger outrem em razão de discriminação racial,causando-lhe sofrimento mental.

( x ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERALAno: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia

Determinado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziuà delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dosatos que ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriusua cabeça com um saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. ComoLuciano não confessou, o policial deixou-o trancado na sala de interrogatóriodurante várias horas, pendurado de cabeça para baixo, no escuro, período em quelhe dizia que, se ele não confessasse, seria morto. O delegado de polícia, ciente doque ocorria na sala de interrogatório, manteve-se inerte. Em depoimentoposterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara intensosofrimento físico e mental.

Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º9.455/1997, julgue o item subsequente.O delegado não pode ser considerado coautor ou partícipe da conduta do policial,pois o crime de tortura somente pode ser praticado de forma comissiva.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERALAno: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia

Determinado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziuà delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dosatos que ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriusua cabeça com um saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. ComoLuciano não confessou, o policial deixou-o trancado na sala de interrogatóriodurante várias horas, pendurado de cabeça para baixo, no escuro, período em quelhe dizia que, se ele não confessasse, seria morto. O delegado de polícia, ciente doque ocorria na sala de interrogatório, manteve-se inerte. Em depoimentoposterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara intensosofrimento físico e mental.

Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º9.455/1997, julgue o item subsequente.O delegado não pode ser considerado coautor ou partícipe da conduta do policial,pois o crime de tortura somente pode ser praticado de forma comissiva.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário – Judiciária

Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência dassúmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.

A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, funçãoou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da penaaplicada.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário – Judiciária

Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência dassúmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.

A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, funçãoou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da penaaplicada.

( ) Certo ( x ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente da Polícia Federal

A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.

O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas dependênciasdo distrito policial, um acusado de tráfico de drogas a confessar a prática do crimeperderá automaticamente o seu cargo, sendo desnecessário, nessa situação, que ojuiz sentenciante motive a perda do cargo.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente da Polícia Federal

A respeito das leis especiais, julgue os itens a seguir.

O policial condenado por induzir, por meio de tortura praticada nas dependênciasdo distrito policial, um acusado de tráfico de drogas a confessar a prática do crimeperderá automaticamente o seu cargo, sendo desnecessário, nessa situação, que ojuiz sentenciante motive a perda do cargo.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia

Com relação às legislações pertinentes aos crimes de abuso de autoridade, lavagemde capitais e tortura, bem como à lei que disciplina os procedimentos relativos àsinfrações de menor potencial ofensivo, julgue os itens :

Considere a seguinte situação hipotética.Rui, que é policial militar, mediante violência e grave ameaça, infligiu intensosofrimento físico e mental a um civil, utilizando para isso as instalações do quartelde sua corporação. A intenção do policial era obter a confissão da vítima em relaçãoa um suposto caso extraconjugal havido com sua esposa.Nessa situação hipotética, a conduta de Rui, independentemente de sua condiçãode militar e de o fato ter ocorrido em área militar, caracteriza o crime de tortura naforma tipificada em lei específica.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia

Com relação às legislações pertinentes aos crimes de abuso de autoridade, lavagemde capitais e tortura, bem como à lei que disciplina os procedimentos relativos àsinfrações de menor potencial ofensivo, julgue os itens :

Considere a seguinte situação hipotética.Rui, que é policial militar, mediante violência e grave ameaça, infligiu intensosofrimento físico e mental a um civil, utilizando para isso as instalações do quartelde sua corporação. A intenção do policial era obter a confissão da vítima em relaçãoa um suposto caso extraconjugal havido com sua esposa.Nessa situação hipotética, a conduta de Rui, independentemente de sua condiçãode militar e de o fato ter ocorrido em área militar, caracteriza o crime de tortura naforma tipificada em lei específica.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PG-DF Prova: Procurador

Com referência às penas e à sua aplicação, julgue os seguintes itens.

Se um integrante de corporação policial militar for processado penalmente pelaprática de tortura ao submeter agente preso por sua guarnição a sofrimento físicointenso com a intenção de obrigá-lo a delatar os comparsas, o julgamento doprocesso deverá ocorrer na justiça comum, e a eventual condenação implicará,automaticamente, a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição paraseu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada, como efeito automático dacondenação, dispensando-se motivação circunstanciada.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PG-DF Prova: Procurador

Com referência às penas e à sua aplicação, julgue os seguintes itens.

Se um integrante de corporação policial militar for processado penalmente pelaprática de tortura ao submeter agente preso por sua guarnição a sofrimento físicointenso com a intenção de obrigá-lo a delatar os comparsas, o julgamento doprocesso deverá ocorrer na justiça comum, e a eventual condenação implicará,automaticamente, a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição paraseu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada, como efeito automático dacondenação, dispensando-se motivação circunstanciada.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de PolíciaDeterminado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziuà delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dosatos que ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriusua cabeça com um saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. ComoLuciano não confessou, o policial deixou-o trancado na sala de interrogatóriodurante várias horas, pendurado de cabeça para baixo, no escuro, período em quelhe dizia que, se ele não confessasse, seria morto. O delegado de polícia, ciente doque ocorria na sala de interrogatório, manteve-se inerte. Em depoimentoposterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara intensosofrimento físico e mental.

Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º9.455/1997, julgue o item subsequente.Para a comprovação da materialidade da conduta do policial, é imprescindível arealização de exame de corpo de delito que confirme as agressões sofridas porLuciano.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de PolíciaDeterminado policial militar efetuou a prisão em flagrante de Luciano e o conduziuà delegacia de polícia. Lá, com o objetivo de fazer Luciano confessar a prática dosatos que ensejaram sua prisão, o policial responsável por seu interrogatório cobriusua cabeça com um saco plástico e amarrou-o no seu pescoço, asfixiando-o. ComoLuciano não confessou, o policial deixou-o trancado na sala de interrogatóriodurante várias horas, pendurado de cabeça para baixo, no escuro, período em quelhe dizia que, se ele não confessasse, seria morto. O delegado de polícia, ciente doque ocorria na sala de interrogatório, manteve-se inerte. Em depoimentoposterior, Luciano afirmou que a conduta do policial lhe provocara intensosofrimento físico e mental.

Considerando a situação hipotética acima e o disposto na Lei Federal n.º9.455/1997, julgue o item subsequente.Para a comprovação da materialidade da conduta do policial, é imprescindível arealização de exame de corpo de delito que confirme as agressões sofridas porLuciano.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista - Processual

Julgue os próximos itens, relativos a direito penal.

O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente públicono exercício de suas funções absorve, necessariamente, o delito de abuso deautoridade.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista - Processual

Julgue os próximos itens, relativos a direito penal.

O crime de tortura praticado, em qualquer de suas modalidades, por agente públicono exercício de suas funções absorve, necessariamente, o delito de abuso deautoridade.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPE-BA Prova: Defensor Público

Com base no direito penal, julgue o item que se segue.

Pela lei que define os crimes de tortura, o legislador incluiu, no ordenamentojurídico brasileiro, mais uma hipótese de extraterritorialidade da lei penal brasileira,qual seja, a de o delito não ter sido praticado no território e a vítima ser brasileira,ou encontrar-se o agente em local sob a jurisdição nacional.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPE-BA Prova: Defensor Público

Com base no direito penal, julgue o item que se segue.

Pela lei que define os crimes de tortura, o legislador incluiu, no ordenamentojurídico brasileiro, mais uma hipótese de extraterritorialidade da lei penal brasileira,qual seja, a de o delito não ter sido praticado no território e a vítima ser brasileira,ou encontrar-se o agente em local sob a jurisdição nacional.

( ) Certo ( x ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

O agente público que submeter pessoa presa a sofrimento físico ou mental, aindaque por intermédio da prática de ato previsto em lei ou resultante de medida legal,praticará o crime de tortura.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

O agente público que submeter pessoa presa a sofrimento físico ou mental, aindaque por intermédio da prática de ato previsto em lei ou resultante de medida legal,praticará o crime de tortura.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Perito Criminal Federal - Cargo 10

Tendo em vista que o médico-legista deve descrever, em seu laudo, as lesões queeventualmente encontrar, e cuja natureza jurídica pode ser leve, grave egravíssima, ou, ainda, lesão corporal seguida de morte, em conformidade com oart. 129 do Código Penal, julgue o item que se segue.

A legislação brasileira define tortura como constrangimento com emprego deviolência ou grave ameaça, de modo a causar sofrimento, para se obterinformação, ou para provocar ação ou omissão, com o objetivo de discriminaçãoracial, religiosa ou ainda como forma de castigo.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Perito Criminal Federal - Cargo 10

Tendo em vista que o médico-legista deve descrever, em seu laudo, as lesões queeventualmente encontrar, e cuja natureza jurídica pode ser leve, grave egravíssima, ou, ainda, lesão corporal seguida de morte, em conformidade com oart. 129 do Código Penal, julgue o item que se segue.

A legislação brasileira define tortura como constrangimento com emprego deviolência ou grave ameaça, de modo a causar sofrimento, para se obterinformação, ou para provocar ação ou omissão, com o objetivo de discriminaçãoracial, religiosa ou ainda como forma de castigo.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Administrativa(Segurança)

Julgue o próximo item, acerca do Estatuto do Desarmamento (Lei n.º10.826/2003), da Resolução Conjunta CNJ/CNMP n.º 4/2014 e do CódigoInternacional Q.

O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, munição ou um acessório deuso restrito, sem autorização, no exercício de atividade comercial constitui crimede comércio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada pela metade.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Administrativa(Segurança)

Julgue o próximo item, acerca do Estatuto do Desarmamento (Lei n.º10.826/2003), da Resolução Conjunta CNJ/CNMP n.º 4/2014 e do CódigoInternacional Q.

O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, munição ou um acessório deuso restrito, sem autorização, no exercício de atividade comercial constitui crimede comércio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada pela metade.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Analista Judiciário – Direito

Julgue os itens a seguir, tendo como referência as disposições da Lei n.º11.343/2006 (Lei Antidrogas), da Lei n.º 10.826/2003 e suas alterações (Estatutodo Desarmamento), e da Lei n.º 8.069/1990 (ECA).

Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura crime o porte de arma defogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo abstrato cujo objetojurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Analista Judiciário – Direito

Julgue os itens a seguir, tendo como referência as disposições da Lei n.º11.343/2006 (Lei Antidrogas), da Lei n.º 10.826/2003 e suas alterações (Estatutodo Desarmamento), e da Lei n.º 8.069/1990 (ECA).

Segundo atual entendimento do STF e do STJ, configura crime o porte de arma defogo desmuniciada, que se caracteriza como delito de perigo abstrato cujo objetojurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados armas de fogo e àpropriedade industrial.

Apesar de os crimes praticados contra a propriedade industrial serem processadosmediante queixa, a imitação perfeita da marca de uma arma de fogo, semautorização, é processada por meio de ação penal pública.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados armas de fogo e àpropriedade industrial.

Apesar de os crimes praticados contra a propriedade industrial serem processadosmediante queixa, a imitação perfeita da marca de uma arma de fogo, semautorização, é processada por meio de ação penal pública.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados a arma de fogo e àpropriedade industrial.

Se um indivíduo que não possua porte de arma de fogo transportar, a pedido de umamigo que possua o referido porte, munição de uma arma de fogo e, estandosozinho nessas circunstâncias, for encontrado pela polícia, tal fato configurará crimeprevisto em lei.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados a arma de fogo e àpropriedade industrial.

Se um indivíduo que não possua porte de arma de fogo transportar, a pedido de umamigo que possua o referido porte, munição de uma arma de fogo e, estandosozinho nessas circunstâncias, for encontrado pela polícia, tal fato configurará crimeprevisto em lei.

( x ) Certo ( ) Errado

Page 169: Legislação Penal Especial - Amazon S3 · penal, mas responsável por ato infracional na sistemática do ECA, recebendo uma sanção especial ou diferenciada daquela aplicável para

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados a arma de fogo e àpropriedade industrial.

Considere que um caçador, andando em uma mata, encontre um dispositivo óticode pontaria e passe a utilizá-lo em sua arma de caça, devidamente registrada.Considere, ainda, que ele conte com o porte legal de arma para a caça. Nesse caso,o fato de ele acoplar o dispositivo à sua arma de fogo e utilizá-la configurará crimeprevisto na legislação específica de porte ilegal de arma de fogo.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue o seguinte item, acerca de crimes relacionados a arma de fogo e àpropriedade industrial.

Considere que um caçador, andando em uma mata, encontre um dispositivo óticode pontaria e passe a utilizá-lo em sua arma de caça, devidamente registrada.Considere, ainda, que ele conte com o porte legal de arma para a caça. Nesse caso,o fato de ele acoplar o dispositivo à sua arma de fogo e utilizá-la configurará crimeprevisto na legislação específica de porte ilegal de arma de fogo.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

Julgue o item que se segue, acerca da legislação especial criminal.

A conduta de uma pessoa que disparar arma de fogo, devidamente registrada ecom porte, em local ermo e desabitado será considerada atípica.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

Julgue o item que se segue, acerca da legislação especial criminal.

A conduta de uma pessoa que disparar arma de fogo, devidamente registrada ecom porte, em local ermo e desabitado será considerada atípica.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

No que concerne ao abuso de autoridade e ao Estatuto do Desarmamento, julgueos itens a seguir.

Supondo que determinado cidadão seja responsável pela segurança deestrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concessão darespectiva autorização será de competência do ministro da Justiça.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

No que concerne ao abuso de autoridade e ao Estatuto do Desarmamento, julgueos itens a seguir.

Supondo que determinado cidadão seja responsável pela segurança deestrangeiros em visita ao Brasil e necessite de porte de arma, a concessão darespectiva autorização será de competência do ministro da Justiça.

( ) Certo ( X ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia

Em relação aos crimes contra a administração pública e aos delitos praticados emdetrimento da ordem econômica e tributária e em licitações e contratos públicos,julgue o item seguinte.

Servidor público alfandegário que, em serviço de fiscalização fronteiriça, permitira determinado indivíduo penalmente imputável adentrar o território nacionaltrazendo consigo, sem autorização do órgão competente e sem o devidodesembaraço, pistola de calibre 380 de fabricação estrangeira deverá responderpela prática do crime de facilitação de contrabando, com infração do deverfuncional excluída a hipótese de aplicação do Estatuto do Desarmamento.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-BA Prova: Delegado de Polícia

Em relação aos crimes contra a administração pública e aos delitos praticados emdetrimento da ordem econômica e tributária e em licitações e contratos públicos,julgue o item seguinte.

Servidor público alfandegário que, em serviço de fiscalização fronteiriça, permitira determinado indivíduo penalmente imputável adentrar o território nacionaltrazendo consigo, sem autorização do órgão competente e sem o devidodesembaraço, pistola de calibre 380 de fabricação estrangeira deverá responderpela prática do crime de facilitação de contrabando, com infração do deverfuncional excluída a hipótese de aplicação do Estatuto do Desarmamento.

( ) Certo ( X ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Analista Judiciário - Oficial de JustiçaAvaliador

Com base nas disposições do Estatuto do Desarmamento, da Lei Maria da Penha,do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso, julgue os itenssubsequentes.

De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunstância qualificadorado crime de posse ou porte de arma de fogo ou munição o fato de ser o agentereincidente em crimes previstos nesse estatuto.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Analista Judiciário - Oficial de JustiçaAvaliador

Com base nas disposições do Estatuto do Desarmamento, da Lei Maria da Penha,do Estatuto da Criança e do Adolescente e do Estatuto do Idoso, julgue os itenssubsequentes.

De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui circunstância qualificadorado crime de posse ou porte de arma de fogo ou munição o fato de ser o agentereincidente em crimes previstos nesse estatuto.

( ) Certo ( X ) Errado

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POLÍCIA FEDERALAno: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-RR Prova: Analista - ProcessualJonas, policial militar em serviço velado no interior de uma viatura descaracterizada emestacionamento público próximo a uma casa de eventos, onde ocorria grande espetáculo demúsica, percebeu a presença de Mauro, com vinte e quatro anos de idade, que já ostentavacondenação transitada em julgado por crime de receptação. Na oportunidade, Jonas viuque Mauro usou um pequeno canivete para abrir um automóvel e neste ingressourapidamente. Fábio, com dezessete anos de idade, e que acompanhava Mauro, entrou pelaporta direita do passageiro e sentou-se no banco. Mauro usou o mesmo canivete para darpartida na ignição do motor e se evadir do local na condução do veículo. Jonas informousobre o fato a outros agentes em viaturas policiais, os quais, em diligências, localizaram oveículo conduzido por Mauro e prenderam-no cerca de dez minutos depois da abordagem.Em revista pessoal realizada por policiais militares em Mauro, foi apreendida arma de fogoque se encontrava em sua cintura: um revólver de calibre 38, municiado com dois projéteis,do qual o portador não tinha qualquer registro ou porte legalmente válido em seu nome. Ocanivete foi encontrado na posse de Fábio.

Com referência à situação hipotética acima relatada, jugue os itens que se seguem.Mauro cometeu crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, previsto na leique dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERALAno: 2012 Banca: CESPE Órgão: TJ-RR Prova: Analista - ProcessualJonas, policial militar em serviço velado no interior de uma viatura descaracterizada emestacionamento público próximo a uma casa de eventos, onde ocorria grande espetáculo demúsica, percebeu a presença de Mauro, com vinte e quatro anos de idade, que já ostentavacondenação transitada em julgado por crime de receptação. Na oportunidade, Jonas viuque Mauro usou um pequeno canivete para abrir um automóvel e neste ingressourapidamente. Fábio, com dezessete anos de idade, e que acompanhava Mauro, entrou pelaporta direita do passageiro e sentou-se no banco. Mauro usou o mesmo canivete para darpartida na ignição do motor e se evadir do local na condução do veículo. Jonas informousobre o fato a outros agentes em viaturas policiais, os quais, em diligências, localizaram oveículo conduzido por Mauro e prenderam-no cerca de dez minutos depois da abordagem.Em revista pessoal realizada por policiais militares em Mauro, foi apreendida arma de fogoque se encontrava em sua cintura: um revólver de calibre 38, municiado com dois projéteis,do qual o portador não tinha qualquer registro ou porte legalmente válido em seu nome. Ocanivete foi encontrado na posse de Fábio.

Com referência à situação hipotética acima relatada, jugue os itens que se seguem.Mauro cometeu crime de posse irregular de arma de fogo de uso permitido, previsto na leique dispõe sobre o registro, a posse e a comercialização de armas de fogo e munição.

( ) Certo ( X ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente da Polícia Federal

À luz da lei dos crimes ambientais e do Estatuto do Desarmamento, julgue os itensseguintes.

Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável deempresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial ede comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato,a perda de munição que esteja sob sua guarda.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente da Polícia Federal

À luz da lei dos crimes ambientais e do Estatuto do Desarmamento, julgue os itensseguintes.

Responderá pelo delito de omissão de cautela o proprietário ou o diretor responsável deempresa de segurança e transporte de valores que deixar de registrar ocorrência policial ede comunicar à Polícia Federal, nas primeiras vinte e quatro horas depois de ocorrido o fato,a perda de munição que esteja sob sua guarda.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público

Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autorização legal ouregulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas.

Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudênciadominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.

A apreensão das armas de fogo configurou concurso formal de crimes.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público

Tales foi preso em flagrante delito quando transportava, sem autorização legal ouregulamentar, dois revólveres de calibre 38 desmuniciados e com numerações raspadas.

Acerca dessa situação hipotética, julgue o item que se segue, com base na jurisprudênciadominante dos tribunais superiores relativa a esse tema.

A apreensão das armas de fogo configurou concurso formal de crimes.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitostransnacionais e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em territóriobrasileiro, sem a ocorrência de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo quenão haja autorização judicial, a referida plantação será destruída pelo delegado depolícia, que deverá recolher quantidade suficiente para exame pericial.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitostransnacionais e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em territóriobrasileiro, sem a ocorrência de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo quenão haja autorização judicial, a referida plantação será destruída pelo delegado depolícia, que deverá recolher quantidade suficiente para exame pericial.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Diante da ocorrência dos crimes de sequestro, de cárcere privado e contra aeconomia popular, caso haja repercussão interestadual, a Polícia Federal, semprejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados pela CF,poderá investigar todas essas infrações, independentemente de autorização oudeterminação do ministro da Justiça.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Diante da ocorrência dos crimes de sequestro, de cárcere privado e contra aeconomia popular, caso haja repercussão interestadual, a Polícia Federal, semprejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados pela CF,poderá investigar todas essas infrações, independentemente de autorização oudeterminação do ministro da Justiça.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Delegado de Polícia

Acerca das atribuições da Polícia Federal, julgue o item a seguir.

A Polícia Federal dispõe de competência para proceder à investigação de infraçõespenais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional, exigindo - serepressão uniforme.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Delegado de Polícia

Acerca das atribuições da Polícia Federal, julgue o item a seguir.

A Polícia Federal dispõe de competência para proceder à investigação de infraçõespenais cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional, exigindo - serepressão uniforme.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Conhecimentos Básicos - Todos osCargosNo que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normasde controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamentepossam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue o itemseguinte.

Para comercializar produtos químicos que possam ser utilizados como insumo naelaboração de substâncias entorpecentes, o comerciante deverá ser cadastrado noDepartamento de Polícia Federal e possuir licença de funcionamento, concedidapelo mesmo departamento.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Conhecimentos Básicos - Todos osCargosNo que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normasde controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamentepossam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue o itemseguinte.

Para comercializar produtos químicos que possam ser utilizados como insumo naelaboração de substâncias entorpecentes, o comerciante deverá ser cadastrado noDepartamento de Polícia Federal e possuir licença de funcionamento, concedidapelo mesmo departamento.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

A respeito das normas para repressão à produção não autorizada e ao tráficoilícito de drogas, julgue os itens subsequentes.

No território nacional, é expressamente proibido produzir, extrair, fabricar,transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar,reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, ceder ouadquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à sua preparação,não havendo previsão de licença pública para tal fim.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

A respeito das normas para repressão à produção não autorizada e ao tráficoilícito de drogas, julgue os itens subsequentes.

No território nacional, é expressamente proibido produzir, extrair, fabricar,transformar, preparar, possuir, manter em depósito, importar, exportar,reexportar, remeter, transportar, expor, oferecer, vender, comprar, trocar, cederou adquirir, para qualquer fim, drogas ou matéria-prima destinada à suapreparação, não havendo previsão de licença pública para tal fim.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitostransnacionais e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em territóriobrasileiro, sem a ocorrência de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo quenão haja autorização judicial, a referida plantação será destruída pelo delegado depolícia, que deverá recolher quantidade suficiente para exame pericial.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federal

Com relação à Lei n.° 11.343/2006, que estabelece normas para repressão àprodução não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas, e à Lei n.° 10.446/2002, quedispõe a respeito de infrações penais de repercussão interestadual ouinternacional que exijam repressão uniforme, julgue o item subsequente.

Considere que a Polícia Federal tenha realizado operação para combater ilícitostransnacionais e tenha encontrado extensa plantação de maconha, em territóriobrasileiro, sem a ocorrência de prisão em flagrante. Nessa situação, mesmo quenão haja autorização judicial, a referida plantação será destruída pelo delegado depolícia, que deverá recolher quantidade suficiente para exame pericial.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário – Judiciária

Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência dassúmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.

Aquele que oferece droga, mesmo que seja em caráter eventual e sem o objetivode lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem, cometecrime.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário – Judiciária

Tendo como referência a legislação penal extravagante e a jurisprudência dassúmulas dos tribunais superiores, julgue o item que se segue.

Aquele que oferece droga, mesmo que seja em caráter eventual e sem o objetivode lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem, cometecrime.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área 2Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, deforma reiterada, a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, paradistribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não realizasse a missão, seufilho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante arevista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada carregando aencomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que amotivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir degravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não foraconsumado.

No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item.Carlos não será punido, pois, de fato, o crime não se consumou.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área 2Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, deforma reiterada, a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, paradistribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não realizasse a missão, seufilho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante arevista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada carregando aencomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que amotivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir degravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não foraconsumado.

No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item.Carlos não será punido, pois, de fato, o crime não se consumou.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área 2Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, deforma reiterada, a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, paradistribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não realizasse a missão, seufilho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante arevista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada carregando aencomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que amotivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir degravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não foraconsumado.

No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Maria será punida, mas terá direito ao benefício de atenuante por ter colaboradocom a polícia no desbaratamento do tráfico dentro do sistema prisional.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN Prova: Oficial Técnico de Inteligência - Área 2Maria, esposa de Carlos, que cumpre pena de reclusão, era obrigada por ele, deforma reiterada, a levar drogas para dentro do sistema penitenciário, paradistribuição. Carlos a ameaçava dizendo que, se ela não realizasse a missão, seufilho, enteado de Carlos, seria assassinado pelos comparsas soltos. Durante arevista de rotina em uma das visitas a Carlos, Maria foi flagrada carregando aencomenda. Por considerar que estava sob proteção policial, ela revelou o que amotivava a praticar tal conduta, tendo provado as ameaças sofridas a partir degravações por ela realizadas. Em sua defesa, Carlos alegou que o crime não foraconsumado.

No que se refere a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Maria será punida, mas terá direito ao benefício de atenuante por ter colaboradocom a polícia no desbaratamento do tráfico dentro do sistema prisional.

( ) Certo ( x ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Analista Judiciário – Direito

Julgue os itens a seguir, tendo como referência as disposições da Lei n.º11.343/2006 (Lei Antidrogas), da Lei n.º 10.826/2003 e suas alterações (Estatutodo Desarmamento), e da Lei n.º 8.069/1990 (ECA).

Ainda que presentes os requisitos subjetivos e objetivos previstos no CódigoPenal, é vedado ao juiz substituir a pena privativa de liberdade por pena restritivade direitos na hipótese de condenação por tráfico ilícito de drogas.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Analista Judiciário – Direito

Julgue os itens a seguir, tendo como referência as disposições da Lei n.º11.343/2006 (Lei Antidrogas), da Lei n.º 10.826/2003 e suas alterações (Estatutodo Desarmamento), e da Lei n.º 8.069/1990 (ECA).

Ainda que presentes os requisitos subjetivos e objetivos previstos no CódigoPenal, é vedado ao juiz substituir a pena privativa de liberdade por pena restritivade direitos na hipótese de condenação por tráfico ilícito de drogas.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

Julgue o item que se segue, acerca da legislação especial criminal.

Um indivíduo que consuma maconha e a ofereça aos seus amigos durante umafesta deverá ser considerado usuário, em face da eventualidade e da ausência deobjetivo de lucro.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Agente de Polícia

Julgue o item que se segue, acerca da legislação especial criminal.

Um indivíduo que consuma maconha e a ofereça aos seus amigos durante umafesta deverá ser considerado usuário, em face da eventualidade e da ausência deobjetivo de lucro.

( ) Certo ( x ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Escrivão de Polícia

Julgue os itens subsecutivos, referentes ao Estatuto do Idoso (Lei n. o10.741/2003) e ao Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Lei n. o11.343/2006).

Será isento de pena um namorado que ofereça droga a sua namorada,eventualmente e sem objetivo de lucro, para juntos eles a consumirem.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PC-DF Prova: Escrivão de Polícia

Julgue os itens subsecutivos, referentes ao Estatuto do Idoso (Lei n. o10.741/2003) e ao Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Lei n. o11.343/2006).

Será isento de pena um namorado que ofereça droga a sua namorada,eventualmente e sem objetivo de lucro, para juntos eles a consumirem.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

A respeito das contravenções penais e da lei que institui o Sistema Nacional dePolíticas Públicas sobre Drogas, julgue os itens subsequentes.

Caso uma pessoa injete em seu próprio organismo substância entorpecente e, emseguida, seja encontrada por policiais, ainda que os agentes não encontremsubstâncias entorpecentes em poder dessa pessoa, ela estará sujeita às penas deadvertência, prestação de serviço à comunidade ou medida educativa decomparecimento a programa ou curso educativo.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal

A respeito das contravenções penais e da lei que institui o Sistema Nacional dePolíticas Públicas sobre Drogas, julgue os itens subsequentes.

Caso uma pessoa injete em seu próprio organismo substância entorpecente e, emseguida, seja encontrada por policiais, ainda que os agentes não encontremsubstâncias entorpecentes em poder dessa pessoa, ela estará sujeita às penas deadvertência, prestação de serviço à comunidade ou medida educativa decomparecimento a programa ou curso educativo.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.

O crime de tráfico de drogas é inafiançável e o acusado desse crime, insuscetívelde sursis, graça, indulto ou anistia, não podendo as penas a que eventualmenteseja condenado ser convertidas em penas restritivas de direitos.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.

O crime de tráfico de drogas é inafiançável e o acusado desse crime, insuscetívelde sursis, graça, indulto ou anistia, não podendo as penas a que eventualmenteseja condenado ser convertidas em penas restritivas de direitos.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.

A autoridade de polícia judiciária deve comunicar ao juiz competente a prisão emflagrante no prazo improrrogável de cinco dias, remetendo-lhe cópia do autolavrado, do qual será dada vista ao MP em até vinte e quatro horas.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Delegado

Julgue o item seguinte com base na Lei n.º 11.343/2006.

A autoridade de polícia judiciária deve comunicar ao juiz competente a prisão emflagrante no prazo improrrogável de cinco dias, remetendo-lhe cópia do autolavrado, do qual será dada vista ao MP em até vinte e quatro horas.

( ) Certo ( x ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Perito Criminal Federal - Cargo 1

Com relação às condutas típicas previstas no Código Penal brasileiro e em leisespecíficas, e ainda, no que se refere às disposições gerais sobre a prova (CPP, Cap.I, Tít. VII), julgue o item seguinte.

Considere que em uma operação da polícia federal, agentes tenham prendido emflagrante, na sala de embarque, um homem que se preparava para embarcar paraos Estados Unidos da América com dois quilos de cocaína na mala, que já seencontrava dentro da aeronave. Nessa situação, segundo a jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça, apesar de haver a intenção do agente de sair do país,para a caracterização da internacionalidade do delito, faz-se necessária a efetivatransposição de fronteiras.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPF Prova: Perito Criminal Federal - Cargo 1

Com relação às condutas típicas previstas no Código Penal brasileiro e em leisespecíficas, e ainda, no que se refere às disposições gerais sobre a prova (CPP, Cap.I, Tít. VII), julgue o item seguinte.

Considere que em uma operação da polícia federal, agentes tenham prendido emflagrante, na sala de embarque, um homem que se preparava para embarcar paraos Estados Unidos da América com dois quilos de cocaína na mala, que já seencontrava dentro da aeronave. Nessa situação, segundo a jurisprudência doSuperior Tribunal de Justiça, apesar de haver a intenção do agente de sair do país,para a caracterização da internacionalidade do delito, faz-se necessária a efetivatransposição de fronteiras.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPE-DF Prova: Defensor Público

Com relação aos conceitos, objetivos e princípios do direito penal, às penasrestritivas de direitos, ao livramento condicional e à reincidência, julgue os itenssubsecutivos.

O reincidente específico em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins poderápleitear o livramento condicional após cumprir dois terços da sua pena privativade liberdade.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: DPE-DF Prova: Defensor Público

Com relação aos conceitos, objetivos e princípios do direito penal, às penasrestritivas de direitos, ao livramento condicional e à reincidência, julgue os itenssubsecutivos.

O reincidente específico em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins poderápleitear o livramento condicional após cumprir dois terços da sua pena privativade liberdade.

( ) Certo ( x ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão da Polícia Federal

No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normasde controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamentepossam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue o itemseguinte.

Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado por venderdrogas em desacordo com determinação legal. Nessa situação, se o réu forprimário e tiver bons antecedentes, sua pena poderá ser reduzida, respeitados oslimites estabelecidos na lei.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Escrivão da Polícia Federal

No que concerne aos aspectos penais e processuais da Lei de Drogas e das normasde controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamentepossam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes,psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, julgue o itemseguinte.

Considere que determinado cidadão esteja sendo processado e julgado por venderdrogas em desacordo com determinação legal. Nessa situação, se o réu forprimário e tiver bons antecedentes, sua pena poderá ser reduzida, respeitados oslimites estabelecidos na lei.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Delegado de Polícia

Acerca da ação penal e do inquérito policial, julgue o itemsubsequente.

Quando se tratar de crimes relativos ao tráfico de drogas, o prazo para a conclusãodo inquérito policial é de 30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, seestiver solto, podendo ser duplicados, mediante pedido justificado da autoridadede polícia judiciária.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Delegado de Polícia

Acerca da ação penal e do inquérito policial, julgue o itemsubsequente.

Quando se tratar de crimes relativos ao tráfico de drogas, o prazo para a conclusãodo inquérito policial é de 30 dias, se o indiciado estiver preso e de 90 dias, seestiver solto, podendo ser duplicados, mediante pedido justificado da autoridadede polícia judiciária.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Escrivão de Polícia

Com base na Lei de Drogas, julgue os itens a seguir.

O agente primário, de bons antecedentes, que não se dedique a atividadescriminosas nem integre organização criminosa, pratica o denominado tráficoprivilegiado, o que resulta em redução da pena. Esses requisitos são subjetivos ecumulativos.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Escrivão de Polícia

Com base na Lei de Drogas, julgue os itens a seguir.

O agente primário, de bons antecedentes, que não se dedique a atividadescriminosas nem integre organização criminosa, pratica o denominado tráficoprivilegiado, o que resulta em redução da pena. Esses requisitos são subjetivos ecumulativos.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

Julgue os próximos itens, acerca das medidas para prevenção do uso indevido dedrogas, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal,estiverem submetidos a medida de segurança terão garantidos os mesmosserviços de atenção à sua saúde que tinham antes do início do cumprimento depena privativa de liberdade, independentemente da posição do respectivo sistemapenitenciário.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

Julgue os próximos itens, acerca das medidas para prevenção do uso indevido dedrogas, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal,estiverem submetidos a medida de segurança terão garantidos os mesmosserviços de atenção à sua saúde que tinham antes do início do cumprimento depena privativa de liberdade, independentemente da posição do respectivosistema penitenciário.

( x ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

A respeito das normas para repressão à produção não autorizada e ao tráficoilícito de drogas, julgue os itens subsequentes.

As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão desapropriadas por interessepúblico, mediante indenização ao proprietário por meio de títulos da dívidapública resgatáveis apenas após a comprovação de que as plantações ilícitas forameliminadas da propriedade.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

A respeito das normas para repressão à produção não autorizada e ao tráficoilícito de drogas, julgue os itens subsequentes.

As glebas cultivadas com plantações ilícitas serão desapropriadas por interessepúblico, mediante indenização ao proprietário por meio de títulos da dívidapública resgatáveis apenas após a comprovação de que as plantações ilícitas forameliminadas da propriedade.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia

Julgue os itens seguintes, referentes aos dispositivos aplicáveis aotráfico ilícito e ao uso indevido de substâncias entorpecentes.

A conduta de porte de drogas para consumo pessoal possui a natureza de infraçãosui generis, porquanto o fato deixou de ser rotulado como crime tanto do pontode vista formal quanto material.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia

Julgue os itens seguintes, referentes aos dispositivos aplicáveis aotráfico ilícito e ao uso indevido de substâncias entorpecentes.

A conduta de porte de drogas para consumo pessoal possui a natureza de infraçãosui generis, porquanto o fato deixou de ser rotulado como crime tanto do pontode vista formal quanto material.

( ) Certo ( X ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue os próximos itens, referentes às penas e aos crimes de abuso de autoridadee de tráfico ilícito de entorpecentes.

O comércio de substâncias entorpecentes sem autorização ou em desacordo comdeterminação regulamentar, praticado por bombeiro militar uniformizado,mediante o uso de sua viatura para o transporte das substâncias e com usoostensivo de arma de fogo, permite a majoração da pena-base do delito de tráficode um sexto a dois terços.

( ) Certo ( ) Errado

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Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo

Julgue os próximos itens, referentes às penas e aos crimes de abuso de autoridadee de tráfico ilícito de entorpecentes.

O comércio de substâncias entorpecentes sem autorização ou em desacordo comdeterminação regulamentar, praticado por bombeiro militar uniformizado,mediante o uso de sua viatura para o transporte das substâncias e com usoostensivo de arma de fogo, permite a majoração da pena-base do delito de tráficode um sexto a dois terços.

( x ) Certo ( ) Errado

Page 233: Legislação Penal Especial - Amazon S3 · penal, mas responsável por ato infracional na sistemática do ECA, recebendo uma sanção especial ou diferenciada daquela aplicável para

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Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

Acerca do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), julgue ositens subsequentes.,

As instituições que atuam nas áreas de atenção à saúde e assistência social e queatendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgãocompetente do respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e osóbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas.

( ) Certo ( ) Errado

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POLÍCIA FEDERAL

Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-CE Prova: Inspetor de Polícia

Acerca do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD), julgue ositens subsequentes.,

As instituições que atuam nas áreas de atenção à saúde e assistência social e queatendam usuários ou dependentes de drogas devem comunicar ao órgãocompetente do respectivo sistema municipal de saúde os casos atendidos e osóbitos ocorridos, preservando a identidade das pessoas.

( x ) Certo ( ) Errado