LEI 8112 Previdencia Social Do Servidor

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2011

Lei 8.112Prof. Joo Paulo

(Art. 186) 1o Consideram-se doenas graves, contagiosas ou incurveis, a que se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienao mental, esclerose mltipla, neoplasia maligna, cegueira posterior ao ingresso no servio pblico, hansenase, cardiopatia grave, doena de Parkinson, paralisia irreversvel e incapacitante, espondiloartrose anquilosante,

nefropatia grave, estados avanados do mal de Paget (ostete deformante), Sndrome de Imunodeficincia Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, com base na medicina especializada.

3o Na hiptese do inciso I o servidor ser submetido junta mdica oficial, que atestar a invalidez quando caracterizada a incapacidade para o desempenho das atribuies do cargo ou a impossibilidade de se aplicar o disposto no art. 24. (Includo pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

Art. 187. A aposentadoria compulsria ser automtica, e declarada por ato, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idadelimite de permanncia no servio ativo.

Art. 188. A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato.1o A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

2o Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor ser aposentado.3o O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato da aposentadoria ser considerado como de prorrogao da licena.

4o Para os fins do disposto no 1o deste artigo, sero consideradas apenas as licenas motivadas pela enfermidade ensejadora da invalidez ou doenas correlacionadas. (Includo pela Lei n 11.907, de 2009)

5o A critrio da Administrao, o servidor em licena para tratamento de sade ou aposentado por invalidez poder ser convocado a qualquer momento, para avaliao das condies que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria. (Includo pela Lei n 11.907, de 2009)

Art. 189. O provento da aposentadoria ser calculado com observncia do disposto no 3o do art. 41, e revisto na mesma data e proporo, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade.

Pargrafo nico.

So estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria.

Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional ao tempo de servio se acometido de qualquer das molstias especificadas no 1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, for considerado invlido por junta mdica oficial passar a perceber provento integral, calculado com base no fundamento legal de concesso da aposentadoria. (Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)

Art. 191. Quando proporcional ao tempo de servio, o provento no ser inferior a 1/3 (um tero) da remunerao da atividade.

Art. 194. Ao servidor aposentado ser paga a gratificao natalina, at o dia vinte do ms de dezembro, em valor equivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamento recebido.

Art. 195. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participado de operaes blicas, durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei n 5.315, de 12 de setembro de 1967, ser concedida aposentadoria com provento integral, aos 25 (vinte e cinco) anos de servio efetivo.

Do Auxlio-NatalidadeArt. 196. O auxlio-natalidade devido servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente ao menor vencimento do servio pblico, inclusive no caso de natimorto.1o Na hiptese de parto mltiplo, o valor ser acrescido de 50% (cinqenta por cento), por nascituro.

2o O auxlio ser pago ao cnjuge ou companheiro servidor pblico, quando a parturiente no for servidora.

Do Salrio-FamliaArt. 197. O salrio-famlia devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econmico.

Pargrafo nico.

Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo do salrio-famlia: I - o cnjuge ou companheiro e os filhos, inclusive os enteados at 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante, at 24 (vinte e quatro) anos ou, se invlido, de qualquer idade;

II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorizao judicial, viver na companhia e s expensas do servidor, ou do inativo;III - a me e o pai sem economia prpria.

Art. 198. No se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-mnimo.

Art. 199. Quando o pai e me forem servidores pblicos e viverem em comum, o salriofamlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

Pargrafo nico.

Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os representantes legais dos incapazes.

Art. 200. O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo, nem servir de base para qualquer contribuio, inclusive para a Previdncia Social. Art. 201. O afastamento do cargo efetivo, sem remunerao, no acarreta a suspenso do pagamento do salriofamlia.

Da Licena para Tratamento de SadeArt. 202. Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica, sem prejuzo da remunerao a que fizer jus.

Art. 203. A licena de que trata o art. 202 desta Lei ser concedida com base em percia oficial. (Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009) 1o Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia do servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

2o Inexistindo mdico no rgo ou entidade no local onde se encontra ou tenha exerccio em carter permanente o servidor, e no se configurando as hipteses previstas nos pargrafos do art. 230, ser aceito atestado passado por mdico particular. (Redao dada pela Lei n 9.527, de 10.12.97)

3o No caso do 2o deste artigo, o atestado somente produzir efeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos humanos do rgo ou entidade. (Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)

4o A licena que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no perodo de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento ser concedida mediante avaliao por junta mdica oficial. (Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)

5o A percia oficial para concesso da licena de que trata o caput deste artigo, bem como nos demais casos de percia oficial previstos nesta Lei, ser efetuada por cirurgiesdentistas, nas hipteses em que abranger o campo de atuao da odontologia. (Includo pela Lei n 11.907, de 2009)

Art. 204. A licena para tratamento de sade inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poder ser dispensada de percia oficial, na forma definida em regulamento. (Redao dada pela Lei n 11.907, de 2009)

Art. 205. O atestado e o laudo da junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da doena, salvo quando se tratar de leses produzidas por acidente em servio, doena profissional ou qualquer das doenas especificadas no art. 186, 1o.

Art. 206. O servidor que apresentar indcios de leses orgnicas ou funcionais ser submetido a inspeo mdica. Art. 206-A. O servidor ser submetido a exames mdicos peridicos, nos termos e condies definidos em regulamento. (Includo pela Lei n 11.907, de 2009)