Limite e Continuidade (Parte 2)

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  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Teorema do Confronto

     

    Se não pudermos obter o limite diretamente, talvez possamosobtê-lo indiretamente com o teorema do confronto. O teoremase refere a uma função f cujos valores estão limitados entre os

    valores de outras duas funções, g  e h. Se g  e h tiverem omesmo limite quando , então f também ter esselimite.

    c x →

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    Teorema – !eorema do "onfronto Supon#a que para qualquer x em um

    intervalo de aberto contendo c, e$ceto possivelmente em x = c . Supon#a também que

    %&%&%&   xh x  f   x g    ≤≤

     L xh x g c xc x

    ==→→

    %&lim%&lim

    'ntão

     L x f  c x =→ %&lim

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    Exemplo 6 ( )plicação do !eorema do "onfronto

    &a% *ma vez que θ θ θ    ≤≤− sen  para qualquer

    +lim%&lim++

    ==−→→

    θ θ θ θ 

    , temos que

    +senlim+

    =→

    θ θ 

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    &b% *ma vez que θ θ  ≤−≤ cos+  para qualquerθ  , temos que

    +%cos-&lim+

    =−→

    θ 

    θ 

    ou

    coslim+

    =→

    θ θ 

    += y

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    Limites Laterais

    ara ter um limite L quando x se apro$ima de a, umafunção f deve ser definida em ambos os lados de a e seusvalores f(x) devem se apro$imar de L quando x se apro$imade a de cada lado. or isso, limites comuns são bilaterais.

      Se f  não tem um limite bilateral em a, ainda pode terum limite lateral, ou seja, um limite cuja apro$imaçãoocorre apenas de um lado. Se a apro$imação for feita pelo

    lado direito, o limite ser um limite à direita. Se for pelolado esquerdo, ser um limite à esquerda.

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    Definições: /imites /aterais 0 1ireita e 0 'squerda. 

    Seja f(x) definida em um intervalo (a, b), onde a > b. Se

     f(x) fica arbitrariamente pr2$imo de L conforme x se apro$imade a nesse intervalo, dizemos que f  tem limite lateral 0 direita L em a e escrevemos

     L x  f  a x

    =+→

    %&lim

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    Seja f(x) definida em um intervalo (c, a), onde c < a. Se f(x) fica arbitrariamente pr2$imo de M  conforme x se

    apro$ima de a nesse intervalo, dizemos que f  tem limitelateral 0 esquerda M  em a e escrevemos

     M  x  f  a x

    =−→

    %&lim

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    Exemplo: ara a função na fi3ura, temos

     x

     x x f     =%&

    -%&lim+

    ==+→   x

     x x  f  

     x   -%-&limlim%&lim+++

    −=−=

    =−−−

    →→→   x x x  x

     x x f  

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    Teorema 5 – 4elação entre os /imites /ateral e 5ilateral 

    *ma função f&$% ter um limite quando $ se apro$imar

    de c se e somente se tiver um limite lateral 0 direita e um 0esquerda e os dois limites laterais forem i3uais

     L x  f  c x L x  f  c x =→⇔=→   −   %&lim

    %&

    lim

    e  L x  f  c x =→   +   %&lim

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    Exemplo 8 ( /imites da 6unção no 7rfico da 6i3ura

    Em x !: %&lim+

      =+→  x f  x%&lim

    + x f 

     x   −→e   %&lim +   x f   x→ não e$istem. ) função não é

    definida 0 esquerda de $ 8 +.

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Em x ":   +%&lim-

      =−→   x  f   x ainda que f&% 8 ,

    ,%&lim

      =+→  x f  x

    %&lim   x f   x→ não e$iste. Os limites 0 direita e 0 esquerda não são

    i3uais.

    Em x #:

    %&lim9

      =−→

     x f  x

    %&lim9

      =+→  x f  x-%&lim 9   =→   x f   x ainda que f&9% 8 9

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Em x $:

    ===   →→→   +−   %&lim%&lim%&lim :::   x  f   x  f   x  f    x x x  f &:% 8 9

    Em x %:

    -%&lim;

      =−→

      x f   x

    ainda que f &;% ≠

    %&lim ;  x f  x   +→   %&lim ;   x f   x→e não e$istem. ) função não édefinida 0 direita de $ 8 ;.

    'm qualquer outro ponto a em

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Exemplo & ( *ma 6unção que Oscila 1emais

    >ostre que    

      = x

     y

    sen não tem nen#um limite lateral quando $ se

    apro$ima de zero de ambos os lados &6i3ura abai$o%.'oluç(o "onforme $ se apro$ima de zero, seu rec?proco, @$, cresce

      

      

      x

    -sen repetem-se ciclicamente de

    de ( a . ) função não tem limite 0 direita nem 0 esquerda em $ 8 +.

    sem limitação e os valores de

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    /imites 'nvolvendo ( )   θ θ sen

    Teorema 6

    -sen

    lim+

    =

    →   θ 

    θ 

    θ 

    θ & em radianos%

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    )ro*a

      O objetivo é mostrar que os limites 0 direita e 0 esquerda são i3uais a. 'ntão saberemos que o limite bilateral também é .

      ara mostrar que o limite 0 direita é , começamos com valores positivos de menores que &6i3ura abai$o%. Observe queθ  9π 

    Area OAP ∆ OAP    OAT ∆rea do setor < < rea

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    odemos e$pressar essas reas em termos de da se3uinte maneiraθ 

    θ θ    sen

    9

    -%%&sen-&

    9

    -

    9

    -== Χ=∆   alturabaseOAP Area

    9%-&

    9

    -

    9

    -   99   θ θ θ    ===   r OAP Area do setor 

    θ θ    tg tg alturabaseOAT 9-%%&-&

    9-

    9- == Χ=∆Area

    /o3o,

    θ  θ  θ     tg 9

    -

    9

    -sen

    9

    -

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    ) Bltima desi3ualdade não se altera se dividimos os três termos pelonBmero positivo &@9% θ sen

    θ θ 

    θ 

    cos

    -

    sen-   >

    *ma vez que -coslim+

      =+→

      θ θ 

    do !eorema do "onfronto resulta

    -senlim+

    =

    +→

      θ  

    θ  

    θ  

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    !en#amos em mente que θ sen   θ e são ambos fun!es "m#ares$

    'ntão, θ θ θ  @%&sen%&   = f  é uma fun%o #ar, com um 3rfico

    simétrico em relação ao ei$o C. 'ssa simetria implica que o limite0 esquerda em + e$iste e tem valor i3ual ao limite 0 direita

    θ  

    θ  

    θ  

    θ  

    θ  θ  

    sen

    -

    sen

    limlim ++   +− →→ ==

    -%&senlim +   =→   θ θ θ 'ntão pelo !eorema ;.

    θ

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    Exemplo "!: *sando -sen

    lim+

    =→   θ 

    θ 

    θ 

    >ostre que D

    9

    D

    9sen

    lim+ =→   x x

     x

     x

     x

     x

     x

     x x   D%D@9&

    9sen%D@9&

    D

    9sen

    limlim ++   ⋅

    ⋅=

    →→

     x

     x

     x   9

    9sen

    D

    9lim

    +→

    =

    D

    9%-&

    D

    9==

    )3ora a equação &% se aplica a

      8 9$.θ 

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    Limites En*ol*endo o +nfinito

    Definições /imites com ±∞→ x

    . 1izemos que f(x) possui o limite  L quando  x  tende ao infinito eescrevemos

     L x  f   x

    =∞→

    %&lim

    9. 1izemos que f(x) possui o limite  L ,om  x  tendendo a menosinfinito e escrevemos

    se, 0 medida que x se distancia da ori3em no sentido positivo, f(x) fica cada vez mais pr2$imo de L.

     L x f  x =−∞→ %&lim

    se, 0 medida que x se distancia da ori3em no sentido ne3ativo, f(x)fica cada vez mais pr2$imo de L.

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    Exemplo " ( /imites de @$ e E quando ±∞→ x1emonstre que&a%

    &b%

    +--

    limlim  ==−∞→∞→   x x   x x

    & & &  x x

    ==−∞→∞→

    limlim

    'oluç(o:

    &a% odemos observar que C 8 @$ se apro$ima cada vez mais de zero 0medida que o valor de $ se afasta da ori3em, tanto para o lado positivo

    quanto para o ne3ativo.

    &b% Fão importa quanto o valor de $ se afaste da ori3em, a função"onstante C 8 E sempre tem e$atamente o valor E.

    i i d ±

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    Teorema - ( 4e3ras para /imites quando   ±∞→ xSe L, M  e &  são nBmeros reais e

     L x  f   x

    =±∞→

    %&

    lim  ,%&

    lim  M  x g 

     x

    =±∞→

    e então

    ". 4e3ra da Soma  M  L x g  x f  x

    +=+±∞→

    %%&%&&lim

    #. 4e3ra da Subtração

     M  L x g  x  f   x

    −=−±∞→

    %%&%&&lim

    $. 4e3ra do roduto

     M  L x g  x  f   x

    ⋅=⋅±∞→

    %%&%&&lim

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    %. 4e3ra da >ultiplicação por "onstante

     L&  x  f  &  x

    ⋅=⋅±∞→

    %%&&lim

    5. 4e3ra do Guociente

    +,%&

    %&lim   ≠=

    ±∞→

     M  M 

     L

     x g 

     x  f  

     x

    6. 4e3ra da otenciação

    Se r  e s são inteiros, , então+≠ s

     sr  sr 

     x

     L x  f     =±∞→

    %%&&lim

    1esde que sr  L seja um nBmero real.

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    Exemplo # ( *sando o !eorema H

     x x   x x x

    -D

    -D

    limlimlim ∞→∞→∞→+= 

     

      

      +

    D+D   =+=

    &a% 4e3ra da Soma

    /imites "on#ecidos

     x x x   x x

    --:: limlim   9   ⋅⋅=−∞→−∞→

    π π 

     x x   x x x

    --

    : limlimlim −∞→−∞→−∞→ ⋅⋅=  π 

    +++:   =⋅⋅=π 

    &b% 4e3ra do roduto

    /imites "on#ecidos

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    Exemplo $ ( Fumerador e 1enominador de >esmo 7rau

    %@9&:

    %@:&%@I&D

    9:

    :ID9

    9

    9

    9

    limlim x

     x x

     x

     x x

     x x   +−+

    =+

    −+

    ∞→∞→

    :

    D

    +:

    ++D=

    +−+

    =

    1ivida o numerador e o denominador por $9.

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    Exemplo 5 ( 7rau do Fumerador >aior que o 7rau do 1enominador 

    %@;&H

    %@:&9

    ;H

    :9

    limlim

    9

     x

     x x

     x

     x

     x x   +

    −=

    +

    −∞→−∞→

    −∞=

    1ivida o numerador e o denominador por $.O numerador a3ora tende a ao passo que o denominador tende a

    H, então a razão .

    ∞−

    −∞→

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    Limites /undamentais

      1aremos a se3uir três proposições que caracterizam os c#amados

    limites fundamentais. 'staremos tratando de casos particulares deindeterminações do tipo ∞-,+@+ e .+∞

    )roposiç(o ": &"omo j vimos%-

    senlim

    +

    =→   x

     x

     x

    )roposiç(o #:

    e x   x

     x

    =+±∞→

    %@--&lim

    Onde e é o nBmero irracional neperiano cujo valor apro$imadoé 9,HI9II9I;DJ... .

    Exemplo

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Exemplo

    rovar que e x  x

     x

    =+→

    -

    +

    %-&lim

    'm primeiro lu3ar provaremos quee x   x

     x

    =++→

    -

    +

    %-&

    lim1e fato, fazendo $ 8 @t temos quando . /o3o,+∞→t    +→ + x

    et  xt 

     x

     x =+=+ +∞→→   + %&%& limlim

    +

    1a mesma forma, prova-se que e x   x

     x

    =+−→

    -

    +

    %-&lim

    ortanto,e x

      x

     x

    =+→

    -

    +

    %-&lim

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    )roposiç(o $:

    a x

    a x

     x

    ln-

    lim+=

    %.-,+&   ≠>   aa

    &rova no livro ( 6lemmin3 e 7onçalves , "lculo ), p3 9D.%

    Exemplos

     x

    ba   x x

     x

    →lim

    +

    !emos,

     x

    b

    ab

     x

    ba  x

     x x

     x

     x x

     x

    −=

    →→

    -

    limlim++

    x

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     x

    b

    a

    b

     x

     x

     x

     x

    -

    limlim ++

    −   

      

    ⋅= →→

    baln-⋅=

    b

    aln=

    Exemplo #

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Exemplo #

    -

    --9

    -lim −

    −−−

    →   x

    ae   x x

     x

      Feste e$emplo, utilizamos artif?cios de clculo para aplicarmos aroposição :.

    %-%&-&

    %-&%-&

    -

    --

    -

    9

    --

    -

    limlim−+

    −−−=

    −   −−

    −−

    →   x x

    ae

     x

    ae  x x

     x

     x x

     x

    −−

    −−−

    ⋅+

    =−

    →→   -

    -

    -

    -

    -

    -   -

    -

    -

    --limlimlim

     x

    a

     x

    e

     x

     x

     x

     x

     x x

    .-

    -

    -

    -

    9

    -   -

    -

    -

    -limlim  

    −−

    −=

    →   x

    a

     x

    e   x

     x

     x

     x

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

    32/37

     

    6azemos t 8 $ ( e consideramos que, quando , , temos→ x   -≠ x+→t  +≠t , .

    ortanto,

      −−

    −=

    −−

    →→

    −−

    →   t 

    a

    e

     x

    ae   t 

     x x

     x

    --

    9

    -

    -   limlimlim ++9--

    -

    %ln&ln9- ae−=

    %.ln-&9

    -

    a−=

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

    33/37

     

    Continuidade

    Definiç(o ( "ontinuidade em um onto

     Ponto 'nter'or  *ma função C 8 f(x) é ,ont0nua em um pontointerior c de seu dom?nio quando

    %.&%&lim   c  f   x  f  c x

    =→

     xtrem'dades *ma função C 8 f(x) 1 ,ont0nua na extremidadeesquerda a ou é ,ont0nua na extremidade direita b de seudom?nio quando

    %&%&lim a f  x f a x

    =+→

    ou %&%&lim b f  x f b x

    =−→

    respectivamente

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

    34/37

     

    Exemplo # ( *ma 6unção "ont?nua em seu 1om?nio

    ) função9;%&  x x f    −= é cont?nua em todos os pontos de seu dom?nio,

    [ ]9,9−

    , inclusive em $ 8 -9, quando f  é cont?nua 0 direita, e $ 8 9quando f  é cont?nua 0 esquerda.

    Exemplo $ ( *ma 6unção com 1escontinuidade de Salto

    ) função Ksalto unitrioL *&$% é cont?nua 0 direita em $ 8 +,

    mas não é nem cont?nua 0 esquerda nem cont?nua a?. 'la apresentadescontinuidade de salto em $ 8 +.

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

    35/37

     

    Teste de Continuidade

    *ma função f(x) ser cont?nua em $ 8 c se e somente se ela obedecer 0s três condições se3uintes

    ".  f(c) e$iste &c est no dom?nio de f %

    #.  e$iste &f tem um limite quando %%&lim   x f  c x→   c x  →

    $.  &o limite é i3ual ao valor da função%%&%&lim   c  f   x  f  c x  =→

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Teorema  ( ropriedades de 6unções "ont?nuas

    Se as funções f  e g  são cont?nuas em $ 8 c, então as se3uintescombinações são cont?nuas em $ 8 c.

    ". Somas  f  M g #. 1iferenças  f  - g 

    $. rodutos  f  . g 

    %. "onstantes >Bltiplas &  . f , para qualquer nBmero & 

    5. Guocientes  f  @ g , uma vez que g &c% +≠

  • 8/19/2019 Limite e Continuidade (Parte 2)

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    Teorema  ( "omposta de 6unções "ont?nuas

    Se f  é cont?nua em c e 3 é cont?nua em f &c%, então a composta f  g   é cont?nua em c.