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7/29/2019 Logistica de Mercadoria e Produtos
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CENTRO UNIVERSITARIO ASSUNO
UNIFAI
EMERSON VISENTAINER
LOGSTICA DE MERCADORIA E
PRODUTOS
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So Paulo
2003
EMERSON VISENTAINER
LOGSTICA DE MERCADORIA E
PRODUTOS
Trabalho de Concluso de Curso
apresentado ao Curso de Administrao,
para obteno parcial do grau de
Bacharelado em Administrao.
ORIENTADOR: Prof. Luis Saes
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So Paulo
2003
EMERSON VISENTAINER
LOGSTICA DE MERCADORIA E
PRODUTOS
Trabalho de Concluso de Curso
apresentado ao Curso de Administrao,
para obteno parcial do grau de
Bacharelado em Administrao.
Aprovada em dezembro de 2003.
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ORIENTADOR: Prof. Luis Saes
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minha esposa e filhos, pais e
amigos pelo apoio recebido
durante a elaborao deste
trabalho.
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AGRADECIMENTOS
Ao Professor Luis Saes pela sua dedicao e colaborao no decorrer desta pesquisa, sempre
apresentando observaes importantes em seus comentrios.
minha esposa e meus filhos pela pacincia, e a Deus por me dar mais este presente.
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SUMARIO
1 INTRODUO 6
1.1 TEMA 6
1.2 OBJETIVO DA PESQUISA 6
1.3 METODOLOGIA 7
2 DEFINIO DE LOGSTICA 7
2.1 ORIGEM 7
2.2 PARADOXO DA LOGSTICA 7
2.3 LOGSTICA 7
3 OBJETIVOS DA LOGSTICA 9
3.1 LOGISTICA APLICAO E OBJETIVOS 9
3.2 LOGSTICA INTEGRADA 11
3.3 LOGSTICA EMPRESARIAL 12
3.4 LOGSTICA GLOBAL 13
4 LOGSTICA DE MERCADORIAS E PRODUTOS 14
4.1 FLUXO DE MATERIAIS 144.1.1 RELAES DE FLUXO 15
4.2 DISTRIBUIO FISICA 16
4.2.1 TRANSPORTES 17
4.2.2 TIPOS DE MODAIS 19
4.3 APOIO A MANUFATURA 26
4.4 SUPRIMENTOS 28
4.5 FLUXO DE INFORMAES 365 CASES 39
5.1 OTIMIZAO DO SUPPLY CHAIN DA BUNGE 39
5.2 DUPONT ECONOMIZA MILHES COM MODELAGEM
DE SUA LOGSTICA 42
5.3 SIMULAO E OTIMIZAO NA LOGSTICA 44
6 CONCLUSO 53
7 BIBLIOGRAFIA 54LISTA DE ILUSTRAES 55
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1 Introduo
Na antiguidade, as mercadorias que as pessoas desejavam no eram produzidas onde elas
gostariam de consumi-las ou no eram acessveis quando as desejavam. Alimentos e outros
bens de consumo estavam amplamente dispersos e disponveis em abundancia apenas em
certos perodos do ano. As pessoas tinham que consumir as mercadorias imediatamente nos
locais onde as encontravam, ou precisavam transferi-las para um local de sua preferncia e
armazena-las para uso posterior. Entretanto, devido ausncia de um sistema de transporte
bem-desenvolvido e de sistemas de armazenagem, o movimento de mercadorias era limitado
ao que um indivduo podia transportas, e armazenagem de perecveis era possvel apenas porum curto perodo de tempo. Essas limitaes dos sistemas de movimentao e de
armazenagem foraram as pessoas a viverem perto das fontes de produo e a consumirem
uma estreita gama de mercadorias.
1.1 - Tema
Esta pesquisa a respeito da logstica de mercadoria e produtos onde as atividades a serem
geridas podem incluir todo ou parte do seguinte: fluxos de materiais, distribuio fsica, apoio
manufatura, suprimentos e fluxo de informaes.
O foco desta pesquisa esta no planejamento e organizao das atividades voltadas a logstica
de produtos, elemento chave para a gesto bem sucedida em qualquer organizao.
1.2 - Objetivos da Pesquisa
Esta pesquisa tem como objetivo mostrar algumas das fazem onde os produtos e mercadorias
passam, desde ao fornecedor, passando pela empresa e chegando ao cliente.
A misso estabelecer o nvel de atividades logsticas necessrias para disponibilizar
produtos e servios no tempo certo, local certo e nas condies e formas desejadas, de
maneira mais lucrativa ou eficaz em termos de custos.
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1.3 Metodologia
Utilizando a pesquisa bibliogrfica como meio para identificar as idias de vrios autores
sobre o tema proposto.
Para isso foram utilizados vrios meios como livros, revistas, jornais, Vdeo e internet e
algumas idias reunidas neste trabalho.
2 - Definio de Logstica
2.1 - Origem
A origem da logstica militar. Foi desenvolvida visando colocar os recursos certos no local
certo, na hora certa, com um s objetivo: vencer batalhas (MARTINS, 2000).
2.2 - Paradoxo da Logstica
A logstica um verdadeiro paradoxo. , ao mesmo tempo, uma das atividades econmicas
mais antigas e um dos conceitos gerenciais mais modernos. Desde que o homem abandonou a
economia extrativista, e deu inicio s atividades produtivas organizadas, com produo
especializada e troca dos excedentes com outros produtores, surgiram trs das mais
importantes funes logsticas, ou seja, estoque, armazenagem e transporte. A produo emexcesso, ainda no consumida, vira estoque. Para garantir sua integridade, o estoque necessita
de armazenagem. E para que a troca possa ser efetivada, necessrio transporta-lo do local de
produo ao local de consumo. Portanto, a funo logstica muito antiga, e seu surgimento
se confunde com a origem da atividade econmica organizada.(FLEURY,2000).
2.3 - Logstica
O primeiro livro-texto a sugerir os benefcios da gesto coordenada da logstica apareceu
somente em 1961, em parte explicando porque uma definio da logstica empresarial ainda
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por vir. Desta forma, vale a pena explorar diversas definies para o escopo e contedo do
assunto.
A definio de dicionrio do termo logstica :
O ramo da cincia militar que lida com a obteno, a manuteno e o transporte de
materiais, pessoal e instalaes. (WEBSTER`S, 1993).
Esta definio Poe a logstica no contexto militar. Na medida em que o objetivo e as
atividades das empresas diferem daqueles dos militares, essa definio no captura a essncia
da gesto da logstica empresarial. Uma melhor representao do campo pode ser refletida na
definio promulgada pelo Conselho de Administrao Logstica (CLM Council ofLogistics Management), uma organizao profissional de gestores de logstica, professores e
prticos, formada em 1962 com o propsito de oferecer educao continuada e fomentar o
intercambio de idias.
Sua definio :
Logstica o processo de planejamento, implementao e controle de fluxo eficiente eeconomicamente eficaz de matrias-primas, estoque em processo, produtos acabados e
informaes relativas desde o ponto de origem at o ponto de consumo, com o
propsito de atender s exigncias dos clientes.
Essa uma excelente definio com duas excees. Primeira, ela causa a impresso de os
profissionais de logstica estarem apenas preocupados com a movimentao fsica de
mercadorias. Na realidade, muitas empresas que produzem servios em vez de produtosfsicos tm substanciais problemas de logstica, o podem beneficiar-se d uma boa gesto
logstica tambm. Ambas so consideradas neste texto.
Segundas, a definio do CLM implica que os profissionais de logstica esto preocupados
com o fluxo de mercadorias de e para sua empresa. Esta responsabilidade parece estender o
fluxo de produtos ao processo de produo tambm. O profissional de logstica
provavelmente no lida com os detalhes do processo de produo, tais como controle de
estoque em processo, programao de maquinas ou controle de qualidade das operaes, e
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exclui os de maiores consideraes. Tambm esta excluda a atividade de manuteno
includa no conceito militar de logstica.
A misso do profissional de logstica fornecer mercadorias e servios a clientes de acordo
com suas necessidades e exigncias da maneira mais eficiente possvel.
Coloca de outra forma:
A misso da logstica dispor a mercadoria ou o servio certo, no lugar certo, no
tempo certo e nas condies desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior
contribuio empresa. (BALLOU, 2001).
3 - Objetivos da Logstica
3.1 - Logstica: Aplicao e Objetivos
Logstica a gesto de fluxos entre funes d negcios. A definio atual de logstica engloba
maior amplitude de fluxos que no passado. Tradicionalmente, as companhias incluam asimples entrada de matrias-primas ou o fluxo de sada d produtos acabados em sua definio
de logstica. Hoje, no entanto, essa definio expandiu-se e inclui todas as formas de
movimentos d produtos e informaes, descritos a seguir.
Fluxos globais na organizao de um negocio.
A fim de satisfazer demanda de seus mercados, uma organizao deve estruturar os produtosou servios que oferece de acordo com alguns ou todos os fluxos fsicos a seguir:
Matrias-primas, do ponto de estocagem da fonte original at a entrega para o
cliente.
Produtos semi-acabados, vindos de unidades de manufatura prprias ou de fabricas
ou armazns dos fornecedores.
Ferramentas ou maquinas, de uma unidade de manufatura para outra.
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Produtos acabados entre plantas, armazns prprios, armazns dos clientes, ou
armazns pertencentes a empresas de servios logsticos.
Itens consumveis e peas de reposio, de armazns para veculos dos tcnicos de
reparos, ou para unidades dos clientes onde os equipamentos esto instalados.
Produtos e peas a serem reparados, da unidade do cliente para o local de reparo /
recuperao.
Equipamentos de suporte de vendas, como estantes e displays, quadros de
propaganda, literatura, e outros, das empresas para agentes apropriados.
Embalagens vazias retornadas, dos pontos de entrega para os pontos de
carregamento.
Produtos vendidos ou componentes devolvidos, dos pontos d entrega para o ponto
inicial de armazenagem ou manufatura (fluxo reverso).
Produtos usados / consumidos a serem reciclados, recauchutados, reutilizados ou
postos disposio (fluxo reverso).
Essa mirade de fluxos, que so a base para as atividades de operaes e logstica, tem sido
considerada com maior relevncia hoje. Eles cobrem reas geogrficas maiores que antes e
incluem novos tipos de fluxos, tais como logstica reversa (para reciclagem, por exemplo).
Na figura 1, definimos as principais famlias de fluxos de operaes / logsticas. Dois critrios
caracterizam essas famlias: a direo do fluxo e as relaes de fluxo envolvidas. (DORNIER,
2000)
Concepo
Procurement ProduoDistribuiofsica
Suporte ps- vendas
Eliminaodos restos
RenovaoColeta,recuperao
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Figura 1 - Fluxo de operaes e logstica.
3.2 - Logstica Integrada
A logstica vista como a competncia que vincula a empresa a seus clientes e fornecedores.
As informaes recebidas de clientes e sobre eles fluem pela empresa na forma de atividades
de vendas, previses e pedidos. As informaes so filtradas em planos especficos de
compras e de produo. No momento do suprimento de produtos e materiais, iniciado um
fluxo de bens de valor agregado que resulta, por fim, na transferncia de propriedade de
produtos acabados aos clientes. Assim, o processo tem duas aes inter-relacionadas: fluxo demateriais e fluxo de informaes. Antes de abordar cada fluxo mais pormenorizadamente,
duas observaes se fazem necessrias.
Primeiro, a considerao de operaes internas (na ara sombreada da Figura 2)
isoladamente til para mostrar a importncia fundamental da integrao de todas as funes
e atividades envolvidas na logstica. Embora essa integrao seja pr-requisito para o sucesso,
no suficiente para garantir que a empresa alcance suas metas de desempenho. Para sertotalmente eficaz no atual ambiente competitivo, a empresa deve expandir sua abordagem
integrada para incorporar clientes e fornecedores.
E, segundo, o processo bsico ilustrado na Figura 2 no se restringe a empresas com
fins lucrativos, nem exclusivo de empresas industriais. A urgncia de integrar necessidades
e operaes ocorre em todas as empresas, assim como em organizaes do setor publico.
Empresas varejistas ou atacadistas, por exemplo, normalmente integram a distribuio fsicacom o suprimento, visto que a fabricao tradicional no se aplica nesses casos. No obstante,
varejistas e atacadistas realizam o processo logstico de agregao de valor. O mesmo se
aplica a todas as organizaes do setor publico que fabricam produtos ou fornecem servios.
(BOWERSOX, 2001)
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Figura 2 - A integrao logstica.
3.3 - Logstica Empresarial
Dentro dos objetivos mais abrangentes da empresa, o profissional de logsticaempresarial busca sua prpria meta funcional que move a empresa em direo a seu objetivo
maior. Especificamente, deseja desenvolver um conjunto de atividades logsticas que resultar
no maior retorno possvel sobre o investimento ao longo do tempo. H duas dimenses dessa
meta: (1) o impacto do projeto do sistema logstico na contribuio para a receita e (2) o custo
do projeto do sistema logstico.
De forma ideal, o profissional de logstica deveria saber perfeitamente o quanto de receitaadicional deveria ser gerada atravs de melhorias incrementais na qualidade dos servios
prestados ao cliente. Entretanto, essa receita geralmente no conhecida com muita exatido.
Freqentemente, ele deve fixar o nvel de servios ao cliente a algum valor determinado,
geralmente em um nvel aceitvel pelo cliente, pelas vendas ou outras partes pertinentes.
Neste ponto, o objetivo logstico pode ser minimizar os custos para alcanar o nvel de servio
desejvel em vez de maximizar o lucro ou o retorno sobre o investimento.
Clientes Fornecedores
Fluxo de materiais
Fluxo de informaes
Distribuiofsica
Apoio manufatura
Suprimentos
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Diferentemente da receita, os custos logsticos normalmente podem ser determinados to
acuradamente quanto s praticas contbeis permitirem e so geralmente de dois tipos: custos
operacionais e custos de capital. Custos operacionais so aqueles recorrentes periodicamente
ou aqueles que variam diretamente com a variao do nvel de atividade. Salrios, despesas de
armazenagem e administrativas e outras despesas indiretas so exemplos de custos
operacionais. Custos de capital so as despesas que ocorrem apenas uma vez, que no mudam
com as variaes normais nos nveis de atividades. Exemplos aqui so os investimentos
privados em frota de caminhes, o custo de construo de armazm e a aquisio de
equipamentos de movimentao de materiais.
Se aceito que h conhecimento do efeito dos nveis de atividades logsticas na receita daempresa, um objetivo financeiro vivel para a logstica pode ser estabelecido com o seguinte:
OBJETIVO FINANCEIRO
Maximizar ao longo do tempo a relao da receita anual (devido ao nvel de servios
prestados ao cliente) menos os custos operacionais do sistema logstico sobre o investimento
anualizado no sistema logstico.
Se a valorizao do dinheiro no tempo for grande, maximizar o valor presente do fluxo de
caixa ou maximizar a taxa interna de retorno seria um objetivo mais apropriado a ser
estabelecido. Maximizar o retorno sobre o investimento cumulativo ao longo do tempo o
nico objetivo importante para assegurar a sobrevivncia da empresa. (BALLOU, 2001)
3.4 Logstica Global
Os negcios hoje so definidos em um ambiente global. Esse ambiente global esta forando as
empresas, independente de sua localizao ou base de mercado, a considerar o restante do
mundo em sua analise de estratgia competitiva. As empresas no podem isolar-se ou ignorar
fatores externos, tais como tendncias econmicas, situaes competitivas ou inovao
tecnolgica em outros paises, s alguns de seus concorrentes esto competindo ou esto
localizados naqueles paises. Hoje, no incomum para uma empresa desenvolver um novo
produto nos Estados Unidos, fabric-lo na sia e vendo-lo na Europa.
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At recentemente, muitas empresas focaram sua ateno nas funes de marketing, finanas e
produo. Essa atitude justificada at certo ponto pelo fato de que, se uma empresa no
capaz de produzir e vender seus produtos, poucos mais importa. Contudo, essa abordagem
falha em reconhecer a importncia das atividades que devem ocorrer entre pontos e momentos
de produo (suprimento) e pontos e momentos de compra de produtos (demanda). Essas so
as atividades de operaes e logstica. Afetam a eficincia e eficcia tanto de marketing
quanto de produo. Afetam a natureza e os momentos dos fluxos de caixa de uma empresa e,
finalmente, afetam a lucratividade da empresa.
O ambiente global de hoje caracterizado por diferenciais de salrios substanciais,
mercados estrangeiros em expanso, conexes de informaes de alta velocidade e melhoriano transporte. Conseqentemente, barreiras de eficincia no tempo e no espao entre paises
esto sendo derrubadas. As funes de operaes e logstica devem necessariamente adotar
uma dimenso global. Na verdade, a logstica e operaes globais so respostas crescente
integrao de mercados internacionais ema vez que as empresas tentam permanecer
competitivas. (DORNIER, 2000).
4 Logstica de mercadorias e produtos
4.1 Fluxo de materiais
O gerenciamento operacional da logstica abrange a movimentao e a armazenagem de
materiais e produtos acabados. As operaes logsticas tm inicio com a expedio inicial de
materiais ou componentes por um fornecedor, e terminam quando um produto fabricado ou
processado entregue a um cliente.
A partir da compra inicial de materiais ou componentes, o processo logstico agrega valor
movimentando o estoque quando e onde necessrio. Se tudo ocorre normalmente, os materiais
ganham valor a cada fase de sua transformao em estoque acabado. Em outras palavras, uma
pea tem maior valor depois de ser incorporada a uma maquina. Da mesma maneira, a
maquina tem valor maior depois de ser entregue ao comprador.
Para dar apoio manufatura, o estoque em processo deve ser movimentado para satisfazer
montagem final. O custo de cada componente e de sua movimentao torna-se parte do
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processo de agregao de valor. O valor final agregado ocorre apenas com a ultima
transferncia de propriedade dos produtos aos clientes na data e no local especificados.
Para as indstrias de grande porte, as operaes logsticas podem consistir de milhares de
movimentos, que culminam, por fim, na entrega de produtos ao usurio industrial, ao
varejista, ao atacadista, ao revendedor ou a outro cliente. Para os grandes varejistas, as
operaes logsticas podem comear com o suprimento de produtos para revenda e podem
terminar com a entrega ao consumidor ou com a retirada dos produtos pelo prprio. Nos
hospitais, a logstica tem inicio com o suprimento de materiais e termina com o apoio total na
cirurgia e na recuperao do paciente. O ponto importante que, qualquer que seja o tamanho
e o tipo da empresa, a logstica essencial e requer uma ateno continua. Para melhorcompreenso, til dividir as operaes logsticas em trs ares: distribuio fsica, apoio
manufatura e suprimento. (BOWERSOX, 2001)
4.1.1 - Relaes de fluxo
Fluxos diretos e reversos ocorrem entre as estruturas internas da organizao (gerenciadas
tanto pelo prpria organizao quanto por uma empresa fornecedora de servios logsticos),ou entre a estrutura interna e uma externa por exemplo, um cliente e um fornecedor. Um
produto da empresa e seu desempenho podem at envolver o fluxo entre duas entidades
externas, tais como relacionamento entre um atacadista e um varejista. Todos os fluxos de
informaes relacionados, que dizem respeito criao e gesto de atividades gerais, e
consideraes logsticas e de operaes devem ser associados a esses fluxos fsicos. Na figura
3, representamos a conexo entre fluxo diretos e reversos na cadeia logstica. (DORNIER,
2000)
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Logstica Interna Logstica Externa
Fluxos diretos
Interplantas
Planta / armazm
Armazm/ armazm
Com fornecedores (fornecimento demateriais e componentes)
Com clientes (produtos, peas de
reposio, materiais promocionais e
de propaganda)
Fluxos reversos
Com fornecedores (embalagem,
reparo)
Com fabricantes (eliminao,reciclagem)
Com clientes (excesso de estoque,
reparos)
Figura 3 Diferentes tipos de fluxo
4.2 Distribuio fsica
A rea da distribuio fsica trata da movimentao de produtos acabados para entrega aos
clientes. Na distribuio fsica, o cliente o destino final dos canais de marketing. A
disponibilidade do produto parte vital do trabalho de marketing de cada participante do
canal. Mesmo o agente de vendas, que normalmente no possui estoque, depende da
disponibilidade de estoque para cumprir suas responsabilidades comerciais. A menos que a
variedade adequada de produtos seja entregue de maneira eficiente quando e onde necessrio,
grande parte do esforo de marketing, poder ser colocada em risco. pelo processo de
distribuio fsica que o tempo e o espao do servio ao cliente se tornam parte integrante de
marketing. Assim, a distribuio fsica vincula um canal de marketing a seus clientes. So
utilizados vrios sistemas de diferentes de distribuio fsica para dar apoio ampla variedade
d sistemas de marketing existente em uma nao com altos nveis de atividades comerciais.
Todos os sistemas de distribuio fsica tm uma caracterstica comum: vinculam fabricantes,
atacadistas e varejistas em canais de marketing que fornecem a disponibilidade de produtoscomo aspecto integrante de todo processo de marketing.
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A distribuio comea na fabrica do fornecedor e termina nas mos do cliente final. Como os
bens esto em constante movimento nesse interno, devemos identificar em cada estagio como
eles se movimentam (o modal de transporte) e quem faz a movimentao (o operador de
transportes). A distribuio fsica representa um custo significativo para a maioria dos
negcios, empactando diretamente na competitividade, de acordo com sua velocidade,
confiabilidade e controlabilidade (capacidade de rastreamento e ao), ao entregar bens aos
consumidores dentro do prazo.
Todos esto se tornando mais exigentes. Os produtores de bens interme dirios, por exemplo,
esto cada vez mais pressionados param entregas programadas JIT, o mesmo acontecendo emrelao aos que produzem para o varejo. Ainda que operadores logsticos de transportes
tenham se adaptado para atender essas necessidades, muitas empresas tm sido vagarosas em
sua adaptao.
Mas, qual o melhor modal? Transporte rodovirio, areo, martimo, ferrovirio? Para cada
rota h uma possibilidade de escolha, que deve ser feita mediante uma analise profunda de
custos, muito alem de uma simples analise do custo baseada em peso por quilometragem(Kg/Km). Para cada ligao no canal logstico, cada modo apresenta vantagens particulares. A
analise custo e beneficio pode determinar que para itens de baixo volume e alto custo unitrio
o transporte areo pode ser, a longo prazo, muito mais econmico do que transporte martimo:
caso dos computadores.
Um dos fatores determinantes o custo do frete e do seguro, ligado ao custo de manipulao
em terminais (aeroportos, portos) e de armazenamento durante o transporte. No terminalvendido FOB destino, transportado por navio, por exemplo, como se o almoxarifado de
produtos acabados estivesse sendo transportados at o cliente: o custo de manter estoque da
empresa, e no do cliente. (MARTINS, 2001)
4.2.1 - Transportes
Multimodal todo transporte efetuado por mais de um modal (martimo, terrestre ou areo).
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O Modal escolhido deve combinar com os sistemas de movimentao de materiais e de
armazenagem, alm de ser flexvel. Se a empresa esta preparada para trabalhar com
contineres enviados a distribuidores e o mercado mudam, exigindo a entrega direta ao
consumidor de lotes parciais, como proceder?
No Brasil, mais da metade do transporte de cargas se faz pelas rodovias. O transporte
rodovirio e o menos produtivo dos modais em termos de carga por hora de operador, e seu
custo de mo de obra elevado. O total de rodovias e auto estradas no Brasil de
aproximadamente 1,5 milho de quilmetros, um crescimento de mais de 300% em duas
dcadas.
Transportes no Brasil
Rodovirio
57,6%
Ferrovirio
21,2%
Hidrovirio
17,4%
Dutovirio
3,5%Areo
0,3%
Figura 4 Transportes no Brasil
Possuir os prprios meios de distribuio exige imobilizao de recursos, grande investimento
inicial e manuteno constate, o que vem levando as empresas a fazer cada vez mais o uso deterceiros. Quando voc for viajar, observe nas rodovias a quantidade de caminhes com os
logotipos de operadores especializados. H toda uma industria de operadores altamente
competitivos que operam desde a entrega de pacotes at a operao dedicada de grandes
frotas de entregas para clientes particulares. claro que h excees: para uma empresa local
que recolhe e entrega roupa lavada importantssimo manter o contato com o cliente por meio
de sua frota e empregados.
Algumas vezes, alm do custo, outros fatores tem de ser considerados na hora de decidir por
transporte prprio, como controle, servio ao consumidor e flexibilidade.
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O controle muito importante, pois a facilidade de decidir o que fazer com sua prpria frota
pode ser crucial, principalmente em situaes em que haja inflexibilidade por parte do
operador ou incapacidade interna de programao adequada.
O servio ao consumidor pode fazer com que se opte por frota prpria nas situaes em que o
relacionamento direto com o cliente na entrega imprescindvel ao ramo da empresa e os
operadores no esto preparados para isto.
O uso de frota prpria oferece maior flexibilidade por facilitar o uso de vrios mtodos que
podem ser combinados formando um mix de transporte. Por exemplo, entregas por meios detransportes com peruas ou caminhes, o que no impede que as entregas em altas quantidades
e volumes e menos variadas possam ser feitas por terceiros.
A menos que a empresa possua especialistas em transportes, mais aconselhvel usar
terceiros. Grandes empresas transportadoras podem ter frotas que justifiquem o custo de
gerentes e de ferramentas especialistas (computao) necessrias para uma operao de
transportes competitiva. Alem disso, a empresa est preparada para contratar e treinar opessoal necessrio para operar seus veculos. Outro fator importante na hora de decidir sobre
uma frota prpria o retorno do investimento. Ser que uma empresa deve imobilizar seu
capital, muitas vezes escasso, na compra de veculos ou de equipamentos de produo? Ser
que o fluxo de caixa no estaria mais bem empregado no pagamento de servio de terceiros
dentro do prazo conseguido de faturamento? Depois de analisar todas essas questes, a
empresa pode, para ajuda-la na deciso final, ver como as empresas lideres (do ramo ou no)
atuam em relao distribuio (benchmarking). (MARTINS, 2001).
4.2.2 - TIPOS DE MODAIS
Ferrovirio
A ferrovia basicamente um transportador de longo curso e um movimentador lento de
matria-prima (carvo, madeira e produtos qumicos) e de produtos manufaturados de baixo
valor (alimentos, papel e produtos de madeira) e prefere mover embarques de carregamento
completo. Em 1995, a distancia media do transporte foi de 720 milhas tendo, os trens, a
velocidade media de 22 milhas por hora. A distancia media percorrida pelos trens foi de 64
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milhas por dia em linha de transporte. Esta velocidade relativamente baixa e as pequenas
distancias percorridas em um dia reflete o fato de que a maior parte do tempo (86%) dos
carros fretador gasta nas operaes de carregamento e descarregamento, movendo-se de um
lugar a outro entre os terminais, classificando e montando vages nos trens ou ficando ocioso
durante um queda sazonal na demanda.
O servio ferrovirio existe de duas formas legais: transportador comum ou privado. O
transportador comum vende seus servios de transporte a todos os embarcadores e guiado
pelas regulamentaes econmicas e de segurana das agencias governamentais apropriadas.
Em contraste, os transportadores privados so adquiridos pelo embarcador com intento de
servir apenas ao proprietrio. Por causa do limitado escopo das operaes do transportadorprivado, nenhuma regulamentao econmica necessria. Praticamente, todo movimento
ferrovirio do tipo comum.
O servio ferrovirio de linha do transportador comum majoritariamente de carga completa
(CL-carload), que refere-se a um tamanho de embarque predeterminado, geralmente
aproximando ou excedendo a capacidade media de um vago ferrovirio para qual uma taxa
particular aplicada. A taxa por cwt de uma composio mltipla de vages com cargacompleta menor do que a taxa de carga incompleta de cago (LCL less-than-carload), que
reflete o manuseio reduzido, exigido nos embarques. Quase todos os fretes ferrovirios, hoje
so de carga completa, um reflexo da tendncia do movimento de volumes. Vages maiores
esto sendo usados com uma media de capacidade de frete do vago de 83 toneladas, e trens
de mercadoria nica (chamados de trens unitrios) de 100 ou mais vages por trens esto
sendo usados com redues de taxa de 25 a 40% sobre carregamentos nicos de carga
completa.
As estradas de ferro oferecem uma diversidade de servios especiais ao embarcador, desde a
movimentao de mercadorias a granel, como caro e gros, at produtos refrigerados e
automveis novos, que exigem equipamento especial. Outros servios expresso para garantir a
chegada dentro de um certo numero de horas; privilgios de varias paradas, que permitem
carregamento parcial e descarregamento entre os pontos de origem e de destino; coleta e
entrega; e diversificao e redespacho, que permitem circuito de roteirizaro e mudanas no
destino final de um embarque enquanto em percurso.
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Rodovirio
Em contraste com o servio ferrovirio, o rodovirio um servios de transporte de produtos
semi-acabados e acabados com uma extenso mdia de frete de 646 milhas para carga
incompleta de caminho (LTL less-than-truck load) e 274 milhas para carga completa (TL
truck load). O modal rodovirio movimenta fretes com carregamentos de tamanhos mdios
menores que o ferrovirio. Mais da metade dos carregamentos por caminhes pesa menos que
10 ml libras, ou so volumes de cargas incompletas (LTL). As vantagens inerentes no modal
rodovirio so: seus servios porta a porta de modo que nenhum carregamento ou
descarregamento exigido entre a origem e o destino, como freqentemente acontece nos
modais ferrovirio e areo; sua freqncia e disponibilidade de servios e seu velocidade de
porta a porta e convenincia.
Os servios rodovirios e ferrovirios apresentam algumas diferenas caractersticas, apesar
de eles competirem em muitos embarques de produtos. Primeiro, alm de transportadores
comuns e privados, o servio rodovirio oferece servios de transportadores contratados
tambm. Os transportadores contratados no so contratados por todos embarcadores, assim
como fazem os transportadores comuns. Os embarcadores fazem um arranjo contratual paraobter o servio que melhor atenda as suas necessidades particulares sem incorrer em despesas
e em problemas administrativos associados propriedade privada de uma frota de caminhes.
Segundo, os caminhes podem ser avaliados como menos capacitados para o manuseio de
todos os tipos de frete que o ferrovirio, principalmente devido s restituies de segurana
das auto-estradas que limitam as dimenses e os pesos dos embarques. A maioria dos
carregamentos deve ser menor que a carreta popular de 40 a 48 ps (com exceo de carretadupla ou tripla) e ter menos que 8 ps de largura e 8 ps de altura para assegurar boas
condies de transito na estrada. Um equipamento especialmente projetado pode comportar
carregamentos com dimenses diferentes destas.
Terceiro, o modal rodovirio oferece uma entrega razoavelmente rpida e confivel para
embarques OTL. O carreteiro necessita completar apenas uma carreta antes de movimentar a
carga, enquanto que uma estrada de ferro deve estar preocupada em compor um trem de 50
vages ou mais. O modal rodovirio ainda tem vantagem no mercado de carregamentos
pequenos.
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Areo
O transporte areo est sendo utilizado por um numero crescente de embarcadores para o
servio comum, apesar de as taxas de frete areo excederem as do rodovirio por mais de 2
vezes e as ferrovirias por mais de 16 vezes. O atrativo do transporte areo sua velocidade
imbatvel entre origem e destino, especialmente em longas distancias. A extenso media de
frete de 1.300 milhas. Os jatos comerciais tm velocidades de cruzeiro de 545 a 585 milhas
por hora, apesar de a velocidade media de aeroporto a aeroporto ser um pouco menos que a
velocidade de cruzeiro por causa dos tempos de taxiamento e de espera em cada aeroporto e o
tempo necessrio par decolar e aterrissar. Contudo, essa velocidade no diretamente
comparvel com a de outros modais porque o tempo de coleta e entrega e do manuseio
terrestre no esto includos. Todos estes elementos de tempo devem ser combinados para
representar o tempo de entrega de porta a porta. Devido ao manuseio e movimentao de
superfcie do frete serem as pores mais lentas do tempo total de entrega de porta a porta, o
tempo de entrega poder ser to pequeno que uma operao rodoviria e ferroviria bem-
administrada pode coincidir com a escala area. Isto, certamente, depende dos casos
particulares.
A confiabilidade e a disponibilidade do servio areo podem ser classificadas como boas
condies de operaes normais. A variabilidade do tempo de entrega pequena em termos
absolutos, mesmo considerando que o servio areo bastante sensvel a quebras mecnicas,
condies meteorolgicas e congestionamento de trafego. A variabilidade, quando comparada
com os tempos mdios de entrega, pode posicionar o areo como um dos modais menos
confiveis.
A capacidade area tem sido amplamente restringida pelas dimenses fsicas do espao
destinado s cargas e pela capacidade de decolagem da aeronave. Isto est se tornando menos
que uma restrio, entretanto, com aeronaves maiores sendo colocadas em servio. Por
exemplo, aeronaves jumbo , como o Boeing 747 e Lockheend 500 (verso comercial do
C5A militar), suportam cargas de 125 a 150 toneladas. Espera-se que os custos de toneladas-
milhas de porta a porta caiam at a metade dos nveis de custos atuais atravs das novas
tecnologias, de desregulamentaes e de programas de melhoria de produtividade. Isto faria,
do modal areo, um srio concorrente com as melhores formas de servios de transporte de
superfcie.
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O transporte areo tem uma vantagem distinta em termos de percas e danos. De acordo com
um estudo clssico de Lewis, Culliton e Steele, o ndice de reclamao de custos sobre a
receita de frete era cerca de apenas 60% daquelas para o rodovirio e o ferrovirio. Em geral,
menos embalagens protetoras so exigidas para fretes areos, dado que o manuseio terrestre
no o oferece uma exposio maior aos danos do que a fase em transito e que os roubos em
aeroportos no so excessivos.
O servio de transporte areo existe nas formas comuns, contratadas e privadas. O servio
areo direto oferecido em sete tipos: (1) transportadores de carga geral de linha, (2)
transportadores de carga geral (cargo), (3) linhas areas de servios local, (4) transportadoressuplementares, (5) txis areos, (6) linhas areas comutadoras, (7) transportadores
internacionais. Cerca de uma dzia de linhas areas operam atualmente, nos Estados Unidos,
sobre as rotas mais viajadas. Essas linhas areas oferecem servios de cargas, alem das suas
operaes de passageiros regularmente programados. Os transportadores de carga geral so
transportadores comuns (apenas carga). O servio esta concentrado noite, e a mdia de taxas
de 30% menos que a dos domsticos de linha principais. As linhas areas de servios locais
fornecem um servio de conexo com transportadores domsticos de linhas principais paracentros menos povoados. Eles oferecem servios de cargas e passageiros. Os transportadores
suplementares (fretados) operam como as escalas de linha principais, exceto que eles no tem
programao regular. As linhas areas comutadoras so como as transportadores de servios
locais que preenchemrotas abandonadas pelos transportadores das linhas principais desde a
desregulamentao. Geralmente, as pequenas, aeronaves so mais utilizadas que as dos
transportadores de linha principais. Os txis areos so pequenas aeronaves, isto
helicpteros e pequenas aeronaves de asa fixas, oferecendo um trafego secundrio parapassageiros e cargas entre areas do centro da cidade e aeroportos. Eles tm freqentemente
apenas servios no-regulares. Os carregadores internacionais transportam frete e passageiros
para alem de suas regies domesticas.
Aquavirio
O servio de transporte fluvial limitado em escopo por varias razes. O servio fluvial
domestica esta confinado aos sistemas de vias aquticas internas, que exige que os
embarcadores estejam localizados nas vias aquticas ou que usem outro modal de transporte
em combinao com o fluvial. Na media, ele mais vagaroso que o ferrovirio. A velocidade
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media no sistema fluvial do Mississipi (Estados Unidos) entre 5 e 9 milhas por hora,
dependendo da direo. A distancia media de uma linha de transporte 500 milhas nos
Grandes Lagos e 1.775 milhas na costa litornea. A disponibilidade e a confiabilidade dos
servios fluviais so fortemente influenciadas pelo clima. A movimentao nas vias aquticas
na parte norte dos Estados Unidos durante o inverno impossvel, e o servio interrompido
p inundaes e secas.
H uma capacidade disponvel enorme em transportadores fluviais, com barcaas de reboques
de 40 mil toneladas, e h barcos com dimenses padronizadas de 26 por 175 ps e 35 por 195
ps. A capacidade e o manuseio esto aumentando ao mesmo tempo que as barcaas
transportadoras esto sendo desenvolvidas, e melhoramentos como satlites de navegaocom radar, batimetros aperfeioados e piloto automtica significam um servios continuo.
O Transporte aquavirio fornecido em todas as formas legais, e a maiores das mercadorias
embarcadas por este meio so desregulamentadas. Alem do carregamento privado
desregulamentado, as cargas liquidas a granel movimentadas em navios-tanque e mercadorias
a granel, como carvo, areia e gros, que somam mais de 80% do total anual de toneladas-
milhas por gua, tambm so isentas de regulamentao. Fora o manuseio de mercadorias agranel, os transportadores fluviais, especialmente aqueles em servios estrangeiros,
movimentam algumas mercadorias de maior valor. Este frete movimenta-se em contineres
em embarcaes conteinerizadas para diminuir o tempo de manuseio, e efetivar a
transferncia intermodal e reduzir perdas e danos.
Os custos de perdas e danos resultantes do transporte por gua so considerados baixos em
relao aos outros modais porque dano em produtos a granel de baixo valor no preocupamuito e as perdas devido a demoras no so srias (geralmente os compradores mantm
estoques grandes). Reclamaes envolvendo o transporte de mercadorias de alto valor, como
no servio de transporte martimo, so maiores (aproximadamente 4% das rendas de
embarcaes de transportes martimos). Embalagem adicional necessria para a proteo
das mercadorias, principalmente contra o manuseio rude durante as operaes de
carregamento e descarregamento.
Dutovirio
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At agora, o transporte por dutovia oferece uma faixa muito limitada de servios e
capacidades. Os produtos economicamente mais viveis para serem movimentados por
dutovia so o petrleo cru e os produtos de petrleo refinado. Entretanto, h algumas
experincia com movimentao de produtos slidos mergulhados em um liquido, chamado de
pasta fluida, ou contendo os produtos slidos em cilindros que, por sua vez, movem-se em
um liquido. Se essas inovaes provarem ser econmicas, os servios de dutovia podero
expandir-se grandemente.
A movimentao do produto por meio de dutovia muito vagarosa, cerca de apenas 3 a 4
milhas por hora.Essa lentido abrandada pelo fato de que os produtos movem-se 24 horas
por dia e 7 dias por semanas. Isso torna a velocidade efetiva muito maior quando comparadaaos outros modais. A capacidade dutovia alta, considerando que o fluxo de 3-mph em um
duto de 12 polegadas de dimetro pode movimentar 98 mil gales por hora.
Com relao ao tempo em transito, os servios de dutovia mais confivel de todos os
modais, porque ha poucas interrupes para causar a variabilidade no tempo em transito. O
clima no um fator significativo, e o equipamento de bombeamento altamente confivel.
Tambm, a disponibilidade da capacidade da dutovia limitada apenas pelo uso que outrosembarcadores podero estar fazendo das instalaes no momento em que a capacidade
desejada.
As perdas e os danos de produtos so pequenos porque (1) lquidos e gases no esto sujeitos
ao dano no mesmo grau que os produtos manufaturados, e (2) o numero de perigos que
podem recair sobre uma operao de dutovia limitado. H responsabilidade por tais perdas e
danos, quando ocorrem, porque as dutovias tm situao de transportadores comuns, apesarde muitos serem transportadores privados em sua forma.
Para resumir a qualidade dos servios oferecidos pelo setor de transportes, a figura 5 mostra
uma classificao de vrios modais usando os quadros custos e conjunto das caractersticas de
desempenho publicadas no desta seo. Deve-se ressaltar que, sob circunstncia especificas
de tipo de produto, distancia de embarque, gesto do carregamento, relacionamento entre
usuario-transportador e condies climticas, essas classificao poder mudar e o servio de
um modal em particular poder no estar disponvel.
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CARACTERSTICAS DE DESEMPENHO
Variabilidade de tempo de entregaModal de
Transporte
Custo
1 = maior
Tempo
mdio de
entrega1 = mais
rpido
Absoluto
1 = menor
Porcentagem
1 = menor
Perdas e
danos
1 = menor
Ferrovirio 3 3 4 3 5Rodovirio 2 2 3 2 4Aquavirio 5 5 5 4 2Dutovirio 4 4 2 1 1Aerovirio 1 1 1 5 3
Figura 5 Classificao Relativa de modais
4.3 - Apoio manufatura
A rea de apoio manufatura concentra-se no gerenciamento de estoque em processo
medida que este flui entre as fases de fabricao. A principal responsabilidade logstica na
manufatura participar da formulao de uma programao mestra de produo e
providenciar a disponibilidade em tempo hbil de materiais, componentes e estoque em
processo. Portanto, a preocupao maior do apoio manufatura no esta em como a produo
ocorre, mas em o que fabricado e quando e onde os produtos so fabricados. O apoio
manufatura tem diferena significativa em relao distribuio fsica. A distribuio fsica
tente satisfazer os desejos dos clientes e, portanto, deve conciliares incertezas originadas do
consumidor e incertezas da demanda industrial. O apoio manufatura abrange as
necessidades de movimentao que esto sob o controle da empresa fabricante. As incertas
contornadas pela distribuio fsica, decorrentes da natureza aleatria dos pedidos de clientes
e pela demanda industrial irregular, no esto presentes na maioria das operaes de
produo. Do ponto de vista do planejamento geral, a separao do apoio manufatura das
Classificao relativa de modais de transporte por custo e caractersticas de desempenho deoperaes
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atividades de sada (distribuio fsica) e de entrada (suprimento) proporciona oportunidades
de especializao e de aperfeioamento de eficincia. (BOWERSOX, 2001)
O ciclo de atividades do apoio manufatura consiste na logstica de produo. Esta pode ser
considerada como localizada entre a distribuio fsica e as operaes de suprimentos das
empresas. O apoio logstico produo tem como principal objetivo estabelecer e manter um
fluxo econmico e ordenado de materiais e estoque em processo para cumprir as
programaes de produo. A especializao na distribuio fsica e no suprimento pode criar
uma rea cinzenta com relao responsabilidade pelo posicionamento e pela coordenao do
estoque dentro das empresas industriais. A movimentao e armazenagem de produtos,
materiais, e componentes e peas semi-Acabadas entre instalaes da empresa representam aresponsabilidade operacional da logstica de apoio produo. Uma atividade semelhante
ocorre em empresas varejistas e atacadistas, que devem selecionar o sortimento de estoque a
ser movido par ao nvel seguinte na cadeia de agregao de valor. Visto que a logstica de
produo engloba operaes de apoio interno mais complexas, ela tratada aqui com mais
ateno.
A segregao do apoio manufatura como uma rea operacional distinta um conceitorelativamente novo no gerenciamento logstico. A justificativa para tratar os ciclos de
atividades no sentido de darem apoio produo est relacionada com as restries e as
necessidades operacionais particulares das estratgias de produo modernas. Para
proporcionar mxima flexibilidade, esto sendo reavaliados paradigmas tradicionais relativos
economia de escala para conciliares produes mais curtas e rpidas ajustes de maquinas.
necessrio um apoio logstico preciso para aperfeioar essas estratgias. importante
enfatizar mais uma vez que a misso de apoio logstico produo facilitar o que, o ondee o quando da produo, e no o como. A meta dar apoio a todas as necessidades da
produo da maneira mais eficiente.
O apoio manufatura bem diferente quando comparado coma distribuio fsica ou com o
suprimento. A logstica de apoio produo normalmente limita-se exclusivamente
empresa, ao passo que as outras duas reas de atividade lidam com incerteza comportamental
de clientes e de fornecedores externos. Mesmos em situaes em que so efetuados contratos
de fabricao com terceiros para aumentar a capacidade interna, o controle maior do que nas
outras duas reas operacionais. Essa maior necessidade de controle mais importante
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justificativa para que o apoio manufatura seja tratado separadamente como uma rea
operacional da logstica.
Dentro de uma tpica organizao de manufatura, a atividade de suprimentos procura
materiais e componentes prontos externamente, quando e onde necessrio. Uma vez iniciada a
operao de produo, todas as necessidades subseqentes de movimentao entre fabricas de
produtos ou de produtos semi-acabados so includas na atividade de apoio manufatura. As
operaes logsticas restringem-se movimentao de um ponto para outro de uma empresa e
a qualquer armazenagem intermediaria necessria. Concluda a produo, o estoque de
produtos acabados destinado diretamente aos clientes ou a depsitos de distribuio para
entrega subseqente a cliente. No mo0mento dessa movimentao, tem inicio as operaes dedistribuio fsica.
Quando a empresa possui vrias fabricas, caca uma especializada em atividades especificas, o
sistema de apoio produo pode exigir uma ampla rede de ciclos de atividades. Visto que as
fabricas especializadas executam estgios prprios de produo antes da montagem final, so
normalmente necessrios inmeros manuseios e transferncia para concluir o processo de
fabricao. funo da logstica de manufatura facilitar esse processo. Em certas situaes, acomplexidade do apoio produo pode exceder a complexidade da distribuio fsica ou do
suprimento.
Operaes de apoio manufatura, ao contrario das operaes de distribuio fsica ou de
suprimento, tem seu movimento limitado ao controle de gerenciamento interno da empresa.
Portanto, na conduo da logstica de apoio produo, pode ser controlada a varincia
decorrente de entrada aleatria de pedidos e de desempenho irregular de fornecedores,permitindo, assim, operaes mais continuas e sincronizadas, o que resulta em estoque de
segurana menor.
4.4 - Suprimentos
O suprimento abrange a compra e a organizao da movimentao de entrada de materiais, de
peas e de produtos acabados dos fornecedores, para as fabricas ou montadoras, depsitos ou
lojas de varejo. Dependendo da situao, o processo de suprimento comumente identificado
por nomes diferentes. Embora existam realmente diferenas com relao a situaes de
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suprimento, o termo suprimento utilizado aqui para incluir todos os tipos de compras. O
termo materiais empregado para identificar o estoque que est sendo movimentado para
dentro da empresa, independentemente de seu estagio com relao revenda. O termo
produto usado para identificar o estoque disponvel para compra por parte do consumidor.
Em outras palavras, os materiais esto vinculados ao processo de agregao de valor por meio
da produo, ao passo que os produtos esto prontos para consumo. A distino fundamental
que os produtos resultam do valor agregado ao material durante a produo, a separao ou
a montagem.
O suprimento engloba a disponibilidade de sortimento desejado de materiais onde e quando
necessrios. Da mesma forma que a distribuio fsica trata da sada de produtos, osuprimento engloba as operaes de entrada tanto no recebimento de materiais, quanto nas
operaes de separao ou montagem. Na maioria das atividades do segmento de produtos de
consumo, como, por exemplo, a produo de gneros alimentcios, as entregas para cadeias de
varejo obedecem ao mesmo processo das operaes de suprimento de um varejista. Embora as
necessidades de transporte possam ser semelhantes ou mesmo idnticas, o nvel de controle
gerencial e o risco relacionado falha de desempenho variam substancialmente entre
distribuio fsica e suprimento.
Nas empresas comuns, as trs reas da logstica se sobrepem. A considerao de cada rea
em separado, como parte integrante do processo de agregao de valor, cria a oportunidade de
identificao dos atributos especficos de cada uma, fato que, por conseguinte, facilita o
processo logstico como um todo. O ponto central do processo logstico integrado a
coordenao geral da movimentao de estoque de valor agregado. A combinao das trs
reas propcia o gerenciamento integrado da movimentao de materiais, de componentessemi-acabados e de produtos entre instalaes, a partir de fonte de suprimentos, para
atendimento final aos clientes da empresa. Nesse sentido, a logstica abrange o gerenciamento
estratgico de toda a movimentao e toda a armazenagem. (BOWERSOX, 2001)
O modelo clssico de relacionamento entre comprador e fornecedor baseava-se em julgar
preo, prazo e qualidade na hora de fazer uma licitao de compra e no recebimento do
material encomendado, com uma inspeo qualitativa e quantitativa. Depois ele processava o
pagamento e conservava um ficha de referencia do fornecedor, para eventuais compras
futuras.
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Dentro do conceito de supply chain isso esta completamente superado. O importante
estabelecer um relacionamento permanente entre cliente e fornecedor, envolvendo no a
penas compras eventuais ou programadas, mas o prprio desenvolvimento de produtos. De
fato, um dos princpios da engenharia simultnea a reduo do tempo e do custo do
desenvolvimento de um produto pelo envolvimento do fornecedor desde as primeiras fases de
planejamento conceitual ate a produo, quer por meio de seu envolvimento em equipes de
trabalho no cliente, quer pela delegao do desenvolvimento total em sua casa, obedecendo s
especificaes desenvolvidas conjuntamente.
A Kolynos, por exemplo, utilizou-se de duas lojas do supermercado Cndia para aplicar umatcnica do ECR (Efficient Consumer Response) chamada gerenciamento de categorias
colocar o produto certo no lugar certo, baseando-se em informaes fornecidas pelas caixas
registradoras e pesquisas com consumidores. A Kolynos pode descobrir que se separasse as
escovas de dente infantis das de adultos e mudasse a disposio dos produtos de higiene
bucal, esses produtos poderiam ter suas vendas aumentadas em 12%. O Cndia tambm
recebeu varias informaes importantes. Uma delas era que os consumidores tambm queriam
poder comprar no supermercado artigos para dentaduras, s encontrados em farmcias.Assim, o Cndia comeou o desenvolvimento de novos fornecedores para esta nova seo de
suas lojas. (MARTINS, 2001)
Em pases como Japo existem verdadeiras redes de clientes/fornecedores, com exclusividade
ou no, que se iniciam em escala industrial convencional e se estendem at o nvel de
empresas domiciliares.
Um gerenciamento excelente da cadeia logstica requer um reconhecimento mais inteligente
do fornecedor, como fazem os produtores progressistas que encaram os custos dos
fornecedores como seus prprios custos. Para eles, forar o fornecedor a dar 90 dias de prezo
quando 30 dias seriam suficientes, faz com que o custo deste inventario encontre uma maneira
de se inserir no preo que eles iro pagar, pois ira afetar a estrutura de custos do fornecedor.
Enquanto os produtores puderem colocar pedidos de vulto nos fornecedores, eles devero ter
em mente que os parceiros devero compartilhar o objetivo de reduzir custos por meio de toda
a cadeia logstica, para que eles mesmos possam reduzir o preo ao consumidor final ou
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aumentar suas margens. A extenso lgica dessa idia fazer acordos para compartilhar
ganhos recompensando cada um que contribui para o aumento da rentabilidade.
O administrador pode pensar no abastecimento de sua como a origem de seus problemas ou
soluo deles. Seu correto dimensionamento e operao podem prevenir ou alavancar custos e
demoras desnecessrios nos estgios seguintes da cadeia logstica. O abastecimento
compreende a interao de vrios setores da empresa. A figura 6 mostra alguns deles.
Entretanto, as reas tm muito mais interaes, tanto dentro como fora da empresa.
Figura 6 Abastecimento (Interao entre Setores)
A rea de suprimentos, por exemplo, alem de se encarregar da funo compras, tambm
escolhe o negocia com a cadeia de fornecedores. S isso j envolve a seleo previa do
fornecedor, estabelecimento de parceria, sistema de comunicao, programao de entregas,
meios de transporte e programao da descarga e armazenagem.
O sistema de abastecimento de cada empresa funo do sistema de produo empregado por
ela. Esse sistema aumenta de complexidade n\medida que aumenta o numero de
intermedirios e mais crticos se tornam os mecanismos de programao e controle das
entregas, j que estoques funcionam como amortecedores e erros, mas custam caro para a
empresa.
MARKETING(define as necessidades
do mercado)
PCP(planeja a produo at onvel mais baixo de
composio do produto, pormeio do MRP)
SUPRIMENTOS(compra dos materiais necessrios para a
produo)
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A empresa tradicional funciona com o sistema a em sua totalidade. As demais usam
combinaes dos mesmos, em funo da importncia de cada produto ou componente,
fabricado ou adquirido. A adoo de qualquer sistema b ou c puro deve ser cuidadosamente
avaliada, pois pode levar a custos excessivos, visto que a inexistncia de estoques seria
compensada pelo alto custo de programao e controle.
Aos sistemas que prescindem de estoques iniciais, em parte ou no todo, d-se o nome de just-
in-time: os componentes comprados so levados diretamente s linhas de produo ou tem, no
mximo, uma espera no recebimento antes de sua utilizao, normalmente no mesmo dia da
entrega. Nesse processo, h cinco pontos extremamente importantes que precisam ser
destacados:
a qualificao previa do fornecedor, sua certificao pela engenharia da fabrica, oestabelecimento do sistema de comunicaes interparceiros, preferivelmente por meio
de recursos eletrnicos, como o EDI;
o meio de transporte usado para as entregas tem grande importncia no processo, j
que envolve a rapidez e a confiabilidade da entrega, bem como o custo de frete.
muito comum, atualmente, a utilizao do chamado milk run, um acordo entre o
fornecedor, o produtor e o operador logstico encarregado das entregas do produto
final do produtor, para que esse operador aproveite a volta em vazio da entrega pararecolher os insumos na fabrica ou deposito do fornecedor. As vantagens do sistema
so que o faturamento pode ser negociado FOB (free on board) com o fornecedor, o
custo do frete cai;
quando componentes so adquiridos mediante contrato JIT, cliente e fornecedor
devem negociar o custo da embalagem de transporte. Como ela tambm usada na
movimentao interna na fabrica do cliente, seu custo pode ser compartilhado entre os
dois;
Sistemas de Abastecimento e Intermedirios
Fornecedor Estoque inicial Produo Estoque final Clientes
Fornecedor Produo Estoque final ClientesFornecedor Produo Clientes
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as entregas nos grandes centros urbanos esto cada vez mais limitadas pelo transito
congestionado e pela falta de espao para estacionamento dos veculos juntos s
fabricas. Isso leva necessidade de estabelecer horrios de entrada de mercadorias,
confirmao eletrnica de recebimento e prazo Maximo de descarga;
deve-se analisar cuidadosamente quais componentes comprados sero objetos de JIT e
quais tero tratamento convencional, ou seja, sero controlados por meio de estoque
mnimo ou outros mtodos de reposio estudados no PCP. Essa uma analise
puramente econmica, em que so criticas as avaliaes do custo de JIT e de
armazenagem, bem como as taxas de juros de mercado e a disponibilidade de rea do
fornecedor e do cliente.
Quando o abastecimento apresenta caractersticas especiais, como nas redes comerciais, deve
ser feita uma analise mais exaustiva, pois ai entram fatores especficos, como o uso ou no de
depsitos intermedirios, prprios ou de terceiros, para diferentes tipos de produtos. No caso
de lojas de departamento, produtos com pequeno volume e alto preo, como relgios de luxo,
podem ter um roteiro.
Mas um relgio de luxo tem estoques de nvel bastante baixo. J um produto como papelhiginico, de baixo custo, mas de altssimo volume, normalmente ter sua entrega negociado
de forma a ser feita diretamente na loja, com elevado numero de entregas, pois o espao
ocupado muito grande.
O modelo de otimizao de abastecimento, representado na figura 7, mais bem
compreendido como interao de tecnologia, estratgia e informtica.
Tecnologia Estratgia
Operaootimizada
Informtica
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Figura 7 - Fatores Envolvidos na Operao de Abastecimento
O recebimento de uma empresa mais bem compreendido com uma combinao de cinco
elementos principais: espao fsico, recursos de informtica, equipamento de carga e
descarga, pessoas e procedimentos normalizados.
O correto dimensionamento do espao fsico envolve espao para fila de veculos, plataformas
compensadoras de altura, espao para separao e conferencia, acesso livre para o estoque
inicial e para a fabrica (entregas JIT).
A disponibilidade de recursos de informtica pede, por exemplo, terminal EDI e de leitura
tica de cdigo de barras, programas de comunicao com fornecedores e planejamento e
controle de pa produo (PCP).
Para a carga e descarga podem ser usados equipamentos apropriados, como paletes,
empilhadeiras e esteiras de distribuio.
Pessoal qualificado imprescindvel; no se aceitam mais elementos que s exeram uma
funo, e sim colaboradores polivalentes, com nvel de instruo adequado e treinado. O
homem que confere uma carga deve estar habilitado a inserir dados no sistema, determinar o
destino da carga recebida e, em muitos casos, transporta-la para o local destinado.
Na normalizao de procedimentos d-se nfase ao que deve ser feito em caso de exceo,
principalmente dispondo at que ponto o colaborador tem autonomia de deciso.
Nas empresas modernas, em que o conceito de supply chain est consolidado, no se espera
que haja uma inspeo de qualidade no recebimento, j que os contratos de suprimento
prevem uma qualidade assegurada. de bom alvitre, porem, lembrar que pode haver
problemas ocasionais de erros de entrega, tanto qualitativos como quantitativos, sendo
prudente reservar, no recebimento, uma rea para materiais aguardando deciso, a qual devera
ser a menor possvel e encarada como de curta permanncia.
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A estocagem inicial deve se limitar aos itens que a analise econmica previa determinar, e os
tipos de instalaes variam de acordo com o tipo e escala da empresa. A forma mais comum
de armazenagem por meio de estruturas porta-paletes, simples ou de dupla profundidade,
convenientemente dispostas de forma a facilitar o acesso de equipamentos de elevao e
transportes, a proteo do produto contra contaminantes internos ou externos, a fcil
localizao na hora da armazenagem e da coleta, segurana conta incndios e iluminao
conveniente.
As empresas de maior porte usam geralmente armazns automatizados. Neles, o material
entrante identificado pelo cdigo de barras. Depois, o material vai, por maio de esteiras e
elevadores automticos, para o local de estocagem designado pelo computador quedeterminam quais as reas disponveis onde a entrada e posterior retirada so fceis. Os
materiais so colocados nas estruturas porta-paletes e dali retirados sem a participao
humana.
essencial para o administrador de bens patrimoniais lembrar a importncia de ponderar
alguns fatores que intervem na escolha de um esquema operacional de recebimento e
armazenagem. O primeiro deles so os equipamentos dedicados, isto , de uso especifico paraum produto ou linha de produtos. Eles s devem ser considerados quando o volume e
permanncia do produto permitem o retorno do que foi investido dentro dos paramentos da
empresa; por exemplo, acima de ata interna de retorno. Na maioria das empresas prefervel
optar por equipamentos que absorvam grandes variaes de produtos.
O segundo so as economias resultantes de despesas com manuteno, prmios de seguro,
reduo de pessoal e danificao de materiais. Essas economias podem, a longo prazo,justificar a adoo de armazns automatizados.
O projeto de layout dos almoxarifados deve ser considerado to ou mais importante que o
projeto da prpria fabrica. H uma regra, no escrita, que mostra ser mais rpido o avano
tecnolgico dos processos produtivos do que o da tecnologia de armazenagem. Isso leva
diminuio ou permanncia dos espaos ocupados pela fabrica mesmo com aumentos de
volume de produo, o que normalmente no ocorre com a armazenagem.(MARTINS, 2001)
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4.5 - Fluxo de informaes
Os fluxos de informaes identificam locais especficos dentro de um sistema logstico em
que preciso atender a algum tipo de necessidade. As informaes abrangem as trs reas
operacionais. O principal objetivo na especificao de necessidades planejar e executar a
operaes logsticas integradas. Em cada rea da logstica, existem necessidades diferentes d
movimentao segundo o porte dos pedidos, a disponibilidade de estoque e urgncia de
atendimento. O objetivo de compartilhamento de informao resolver essas diferenas.
Como ser notado a seguir, importante enfatizar que as necessidades de informaesseguem caminhos paralelos ao trabalho real executado na distribuio fsica, no apoio
produo e no suprimento. Embora essas reas executem o trabalho real da logstica, a
informao facilita a coordenao do planejamento e controle das operaes de rotina. Sem
informao precisa, o esforo despendido pelo sistema logstico pode ser em vo.
O fluxo fsico de informaes est tornando-se uma ferramenta de gesto logstica cada vez
mais importante. A complexidade bvia dos sistemas de gesto de fluxo atuais coloca pesadasdemandas por sistemas de informao. Materiais, produtos semi-acabados, produtos acabados
ou peas de reposio, todos carregam um custo financeiro e de estocagem, mas As geraes
sucessivas de equipamentos de processamento de dados trouxeram consigo vastas melhorias
na velocidade e capacidade de processamento a custos decrescentes. Alem disso, sendo
essencialmente um recurso deflacionrio, a informao esta substituindo o material fsico, que
se tornou um recurso inflacionrio. A tendncia na gesto da logstica e operaes por muitos
anos tem sido investir em processamento de dados, sistemas de informao e recursos detelecomunicao, a fim de melhor gerenciar os fluxos fsicos.
Alem disso, os clientes esperam que os fornecedores sejam capazes de fornecer informaes
logsticas atualizadas, tais como situaes de produtos e de pedidos. Dois fatores crticos no
aumento da satisfao do cliente so informaes a respeito da distribuio fsica ou
operaes de suprimento e a habilidade para transmitir essas informaes. Por ltimo, a
terceirizao de algumas funes tornou necessrio seguir mais de perto as operaes dessas
organizaes externas. Conseqentemente, especialistas de logsticas encontram-se cada vez
mais liberados da gesto diria de operaes fsicas e livres para gastar mais tempo
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desenvolvendo e explorando sistemas de informao que lhes permitem monitorar melhor as
operaes e adaptar o sistema logstico de modo que responda em tempo real a objetivos
estratgicos e restries operacionais.
O sistema de informaes logsticas (logistcs information system LIS), conseqentemente
tornou-se um fator critico de sucesso na estratgia logstica. O LIS engloba a monitorao de
fluxo ao longo de toda a cadeia de atividade logsticas.
Desempenha as seguintes funes:
Captura de dados bsicos.
Transfere dados para centros de tratamento e processamento.
Armazena os dados bsicos conforme seja necessrio.
Processa os dados em informaes teis.
Armazena as informaes conforme seja necessrio.
Transfere as informaes aos usurios.
As informaes capturadas pelo LIS satisfazem aos objetivos de monitorao logstica e
podem ser usadas para:
Prever, antecipar e planejar.
Garantir que as operaes podem ser rastreadas no tempo e que produtos podem ser
localizados.
Controlar e relatar as operaes completadas.
Apesar de a monitorao desses sistemas ter sido tradicionalmente responsabilidade da
logstica, com a ajuda de novas tecnologias de informao agora possvel reposicionar ou
at mesmo reformular essas funcionalidades para uma viso de logstica global.
O sistema de informaes logsticas e telecomunicaes (logistics information and
telecommunication systems LITS) a pea central do sistema de informaes logsticas
para operaes globais. As telecomunicaes desempenham uma pea decisiva na
disseminao das informaes logsticas ao longo de mltiplos locais geogrficos (em paises
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diferentes), diferentes funes (marketing, vendas, produo etc.) e diversos setores (pedidos,
transferncias de informaes logsticas entre fornecedores, fabricantes, distribuidores e
provedores de servios logsticos).
As principais questes envolvidas na definio de um LIS so as Seguintes:
Contribuir para a reduo de custos na gesto do ciclo de fluxos de materiais. O LITS
cuida de todos os passos de processamento necessrio para um eficiente fluxo de
produtos dentro das restries de nvel de servio e custos (formulrios de preparao
de pedidos, papis de entrega, notas de entrega, recibos de entregas etc.).
Otimizar os recursos fsicos alocados em toda a cadeia de suprimentos. Dessa forma,
O LITS forma o banco de dados necessrio e implementa as ferramentas de suporte
deciso para gerenciar recursos e usa-los com a mxima eficincia.
Acompanhar o desempenho operacional. O LITS fornece informaes de retorno teis
para o controle de desempenho logstico e tambm para indicadores logsticos.
Fornecer ferramentas de tomada de deciso para a gerncia.
No nvel de gesto das operaes e logstica globais, o LITS deve ter mais caractersticas que
um sistema de informaes tradicional. Caractersticas que permitem os seguintes pontos
devem ser includas:
Gesto de interfaces entre diferentes funes na forma de bancos de dados unificados
ou transferncia de informaes interfuncionais.
Transferncia de informaes entre diferentes elos da cadeia logstica (fabricantes,
distribuidores, clientes, provedores de servios logsticos e transportadores).
Compatibilidade entre LITS, Freqentemente desenvolvidos na escala de uma
subsidiaria nacional, e que agora deve ser integrado entre diferentes paises (por
exemplo, praticas de contabilidade).
Em resumo, o LITS surge como um fator critico para eficincia interna da organizao de
operaes e logstica e para os servios totais por esta fornecidos.
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5 - Cases
5.1 - Otimizao do Supply Chain da Bunge - Div. Santista Alimentos
A Bunge Alimentos composta pela fuso de duas grandes empresas, a Ceval e a Santista. A
diviso Santista produz produtos de consumo como margarinas, maioneses, misturas para
bolo, gelatinas e massas alimentcias. Produz tambm derivados de trigo como farinhas,
farelos, pr-misturas para panificao, entre outros.
Em 2001, consumiu-se cerca de 1 milho e 400 mil toneladas de trigo no Brasil. 48% destetotal se destinou panificao artesanal (padarias); 20% fabricao de farinha domstica;
15% fabricao de pastas; fabricao de biscoitos e 3% fabricao de pes industriais e
outros.
A Modelagem e Simulao do Supply Chain tornou-se
fundamental para o sucesso de toda empresa de porte
A logstica do negcio trigo envolve muitas aleatoriedades e interdependncias que tm
grande impacto nos resultados da diviso. Por isso, decidiu-se elaborar um projeto desimulao para otimizar o supply chain desta importante atividade.
Escopo e Objetivos do Projeto
Foi feito um projeto "footprint", no qual se
desejava analisar a rede dos sites, suas
capacidades atuais de recepo, moagem,
ensacamento, expedio e armazenagem de grose produtos acabados face demanda das
diferentes categorias de farinhas e s alternativas
de suprimento de trigo, com vista maximizao
da utilizao/rentabilidade dos ativos e
otimizao dos custos posto cliente.
Figura 8 - Baricentros
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O escopo do projeto foi definido de forma a se englobar 9 moinhos localizados em diversas
localidades do Brasil. As demandas por farinha foram consideradas em macro regies de
consumo. Foi considerado tambm o suprimento de trigo, levando em considerao a origem
dos abastecimentos. Por fim, foram consideradas variveis como custos do trigo, custos de
produo, custos de frete e gerao de co-produtos. Um dos objetivos do projeto era analisar
cenrios diferenciados, considerando as seguintes alternativas: sites focados na produo para
somente um canal (consumo, indstria, panificao); sites diversificados, produzindo para
todos os canais e sites com produo mista, especializada ou diversificada dependendo do
site.
Sistemtica
Envolvendo pessoas de diversas reas, o projeto contemplou a simulao com dados de
entrada provenientes de tabelas compostas por diversos parmetros, como tipo de farinha,
moinho produtor, ms de produo, mescla e extrao conjunta. Outros dados importantes que
so parmetros do modelo so os custos postos por moinho, custos de produo, custos de
frete para transferncias e distribuio, demandas, preos de venda, extrao e capacidade de
moagem de cada moinho, capacidade de ensacamento, preo de venda do farelo, entre outros.
Utilizando esses dados de entrada, o modelo simula o funcionamento do supply chain e efetua
diversos clculos, como nvel de produo, custos de postos moinhos, custos de produo,
capacidade, custos logsticos, receita, margem e nveis de atendimento. Com base nos dados
da simulao e nos clculos efetuados, o modelo calcula o valor de indicadores importantes da
operao da cadeia de suprimentos: margem bruta total da cadeia, porcentagens de utilizao
dos equipamentos de ensacamento e da capacidade total de moagem, atendimento da demandae custo da tonelada de farinha.
Otimizao de uma cadeia logstica de grande porte: 10
moinhos, 250 mil pontos de venda, movimentao de mais de 5
milhes de toneladas/ano e faturamento anual de R$ 1,3 bilhes
Os valores das variveis calculadas e dos indicadores ficam dispostos na tela e evoluem
conforme a simulao executada, permitindo que o usurio do modelo acompanhe a
evoluo dos mesmos.
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Figura 9 Interface via Excel
Foi elaborado um manual para a utilizao do modelo, permitindo que os resultados do
projeto sejam visualizados e utilizados em todos os nveis da empresa, habilitando-a a
continuar gerando cenrios para simular situaes reais futuras.
Resultados e ganhos
Com todo o supply chain das farinhas em seus micro computadores, a Diviso Santista da
Bunge Alimentos pode fazer diversas anlises para melhorar as operaes de logstica
deixando o "achismo" e a intuio de lado, com a possibilidade de se testar diversos modos de
operao sem nenhum investimento adicional. Desta maneira refez-se toda a distribuio dos
mix de produtos nos moinhos em conjunto com a originao do trigo, buscando-se sempre a
maior margem operacional. Determinou-se tambm a melhor composio dos fretes de
distribuio e as reas de abrangncia das fbricas e dos centros de distribuio, alm de se
tomar decises a respeito da abertura e do fechamento de sites com elevado grau de
segurana.
Este projeto da Bunge Alimentos - Diviso Santista mostra a crescente tendncia de se
utilizar ferramentas poderosas para a gerao de solues eficazes em que se tenha um
grau de confiana elevado. Ficou claro tambm que o ProModel tem aplicaes no s
em manufatura, mas tambm em logstica e supply chain com resultados excelentes.
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5.2 - DUPONT ECONOMIZA MILHES COM MODELAGEM DE SUA LOGSTICA
A DuPont est usando Simulao para evitar grandes despesas de capital nas frotas de vagesferrovirios, considerando as mudanas nas demandas de clientes. Tais mudanas de demanda
podem implicar na compra de vages adicionais, na melhoria da administrao da frota
existente ou at na reduo no tamanho de frota. O mtodo tradicional de anlise sugeria
freqentemente a alocao imediata de capitais para compra de onerosos vages-tanque.
"...O primeiro modelo demorou 2 semanas para ser concludo e
possibilitou DuPont uma economia de US$ 480 mil em
investimento de equipamentos...""Tinha-se o sentimento da necessidade de se aumentar o tamanho da frota, baseado em
experincias anteriores," disse George Gates, um consultor de logstica dentro da DuPont. O
problema real no era necessariamente a escassez de vages especiais, mas sim a sua
utilizao. "O problema de difcil abordagem. A variabilidade nas quantidades produzidas,
no tempo de ciclo de trnsito, na programao da manuteno, na seqncia dos pedidos e
outras coisas, se combinam. A DuPont atinja virtualmente todos os aspecto de sua vida: a
roupa que voc veste, os produtos domsticos que voc usa e at a comida que voc come. ADuPont fornece produtos qumicos para dezenas de milhares de empresas que produzem os
produtos finais que voc v nas lojas. Produtos como hollofil IIpara sacos de dormir, teflon
para superfcies no aderentes, tyvekpara proteger sua casa e tapetes stairmasterque tm a
reputao de grande durabilidade. A lista parece no ter fim...O transporte de substncias
qumicas da DuPont at o fabricante feito por frotas especializadas de vages-tanque. O
custo dos vages ferrovirios variam de US$ 80 mil (vago padro) a US$ 250 mil (vages
especiais para carregar materiais especficos). Quando voc comea a levantar estes dados,
fica fcil entender a forte motivao da DuPont em tentar evitar novas compras de frota.
"O ProModel me ajudou a desenhar um quadro realista para todos que estavam envolvidos no
problema. fcil adotar-se uma soluo rpida e simplista mas, a menos que as pessoas com
as quais voc est trabalhando entendam o problema por completo, a soluo no pode ser
corretamente identificada e implementada. O ProModel nos ajudou a modelar a variabilidade
associada a: produo, disponibilidade de vages-tanque, tempos de transporte e descarga no
site de cliente.
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Eu posso ilustrar graficamente um sistema de distribuio nacional sob os nveis de produo
atual e sob a previso de demanda dos clientes. Os problemas reais so facilmente
identificveis." atesta Gates. "quando as pessoas-chave j estiverem convencidas de que uma
despesa de capital justificvel, isto o coloca numa posio interessante para mostrar a eles
que na verdade podem reduzir a frota sem deixar de atender as entregas requeridas pelos
clientes. Sem a simulao, no seria possvel obter este xito."
O Sr. Gates no teve nenhum treinamento formal no ProModel antes de seu primeiro projeto.
O primeiro modelo levou duas semanas para completar e possibilitou DuPont economizar
US$ 480 mil no investimento de equipamentos. partir deste primeiro modelo, o Sr. Gates
liderou a modelagem logstica numa grande variedade linhas de produtos, ultrapassando
limites da diviso e domnios polticos.
Resumindo......
Problema: As mudanas de demanda podiam implicar na compra de vages
ferrovirios, na melhor administrao da frota existente ou at na reduo do
tamanho da frota. O mtodo de anlise tradicional segeria freqentemente a
alocao imediata de capitais para compra de onerosos vages-tanque.
Soluo: o Promodel nos ajudou considerando a variabilidade associada aproduo, disponibilidade de vages, tempo de transporte e de descarga no site
de cliente.
Resultado: o primeiro modelo demorou 2 semanas para ser concludo e
possibilitou DuPont uma economia de US$480 mil em investimentos de
equipamentos. partir deste primeiro modelo, o Sr. Gates liderou a modelagem
logstica numa grande variedade de linhas de produtos, ultrapassando limites da
diviso e domnios polticos.
Quais so alguns usos potenciais para modelagem logstica com ProModel no futuro?
"O ProModel foi inestimvel para melhorar nossos sistemas logsticos e, por enquanto, ns
apenas arranhamos a superfcie. Ainda no abordamos nossa logstica internacional, ou
logstica de apoio, para o desenvolvimento de novos mercados. As economias nestas reas
tm o potencial de ser substancialmente mais altas. Ns vemos muitas oportunidades para
continuar usando cada vez mais o ProModel no futuro."
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5.3 - Simulao e Otimizao na Logstica: melhorando a qualidade e a produtividade de
forma rpida e eficaz
Graas ao surgimento de ferramentas cada vez mais acessveis tanto em preos quanto emfacilidade de uso, a simulao industrial tem se popularizado e trazido importantes resultados
tanto em empresas do primeiro mundo como agora no Brasil.
Ela chega ao Brasil com o que h de mais avanado, atravs de softwares de 4a. gerao.
Alain de Norman et dAudenhove
SIMULAO EVITA ERROS!!! Figura 10 - Exemplo de simulao numa rea de
recebimento.
O que Simulao de Processos Logsticos
uma forma de experimentar, atravs de um modelo, um sistema real, determinando-se como
este sistema responder a modificaes que lhe so propostas.
Em outras palavras: reproduz-se no computador o sistema real para que se possam testar
diferentes alternativas (jogos what if).
Para cada situao, visualiza-se seu funcionamento como se estivssemos diante de uma bola
de cristal e, ao final, so gerados relatrios para que possamos analisar o desempenho do
sistema -- quais so os gargalos, como est a ocupao de equipamentos, transportadores e
pessoas, como variaram algumas variveis de interesse como: estoques, ciclo produtivo, etc.
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Vale ressaltar que possvel controlar a velocidade da visualizao (por exemplo, verificar
em poucos minutos o funcionamento de 1 ms ou at alguns anos de trabalho real -
semelhante a um filme em cmera rapidssima). Alm disso, o sistema pode retratar um
sistema logstico existente, ou um sistema que est sendo projetado.
Qual o princpio
Um modelo tpico a ser simulado composto de:
Locais = postos fsicos (unidades fabris, centros de distribuio, portos,
etc , ou em modelos mais localizados: reas de depsito, mquinas, esteiras
transportadoras, etc) onde so realizados os processos;
Entidades = elementos (carregamentos, lotes, produtos, documentos,
EDIs, etc) que transitam pelos locais e sofrem processamento;
Alain de Norman diretor da BELGE Engenharia & Sistemas - email- [email protected]
Recursos = elementos (caminhes, trens, navios, empilhadeiras,
funcionrios, etc) que auxiliam seja no transporte das entidades entre os
diferentes locais, seja na execuo dos processos;
Processos = operaes realizadas no sistema (roteiros e procedimentos
operacionais).
O usurio de um software de simulao cria estes elementos bsicos (e outros como variveis
e atributos) de forma a reproduzir seu sistema real.
A partir disso, o modelo executado pelo software, baseando-se no princpio de um
simulador de eventos dinmicos e discretos. O princpio bsico a realizao de uma
seqncia de aes que so computadas a partir da ocorrncia de cada evento (p.ex.: chegadade um carregamento em seu destino, entrada de um pedido, etc).
O fato dos sistemas de eventos dinmicos e discretos comporem a grande maioria das
atividades realizadas pelos homens e suas mquinas, faz com que simulao possa ser
aplicado no apenas em sistemas logsticos. Hoje aplicaes em manufatura, hospitais,
bancos, etc, j so corriqueiras.
Evoluo / HistricoA evoluo da simulao est intrinsecamente relacionada evoluo tanto de hardware
quanto das inovaes de software.
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Nos anos 60, simulao se restringia a um seleto grupo de gurus trabalhando em
Universidades, centros de pesquisa e no meio militar. Basicamente desenvolviam programas
em FORTRAN, especficos para cada aplicao. As execues eram sofrveis, pois, naquela
poca, os computadores eram menos poderosos que os atuais computadores embarcados em
automveis.
Nos anos 70, simulao foi difundida nos setores de engenharia e negcios, graas ao
surgimento de linguagens prprias de simulao. O aprendizado e debugging, porm, ainda
eram longos.
Nos anos 80 os Pcs permitiram o surgimento de vrias ferramentas de simulao
manipulveis por qualquer profissional.
Dessa forma, o tema tem se popularizado de forma cada vez mais acentuada.
Gerao Tipo Conceito ExemplosG-0 Linguagens de
programao de
propsito geral
Aplicveis em qualquer contexto,
porm exigem conhecimento profundo
na linguagem, muito tempo de
desenvolvimento e no soreutilizveis.
Fortran, Pascal e C
G-1 Linguagens de
simulao
Comandos projetados p/ tratar lgica
de filas e demais fenmenos comuns.
Mais amigveis que G-0, ainda
requerem programador especializado.
Simscript, GPSS,
Siman e Slam
G-2 Simuladores ou pacotes
de simulao
Projetados p/ permitir modelagem
rpida, dispem de elementos
especficos p/ representar filas,
transportadores, etc. Restringem,
porm, o uso p/ sist. de certos tipos e
no complexos.
Simfactory e Xcell
G-3 Simuladores integrados
com linguagens
Num s pacote, integram a
flexibilidade das linguagens de
simulao (G-1), com a facilidade de
uso dos pacotes de simulao (G-2).
Witness e
ProModelPC
G-4 Simuladores e Aprimoramento da G-3, que permite ProModel for
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linguagens integrados
no ambiente Windows
modela