Manual Ufcd 3524 - Aquisição, Armazenagem e Conservação de Produtos

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    1.2.Medidas de

    equivalncia.1.!."#lculo de

    percentagens..1!

    2.Ar,a-enage, e consera/0o de

    roduos.152.1.$rodutos perec%veis e produtos no

    perec%veis1&2.2.'egras de armazenagem de

    produtos.1(2.!.Embalagem e

    rotulagem..12.).Armazenagem de

    medicamentos212.&.*o+es b#sicas de deesa do

    consumidor..22

    3.'o/es sicas de

    conailidade3!.1.-ocumentos de compra e

    venda.!!.2.$rocesso de entrega, liquidao e

    pagamento!&!.!.-ocumentos

    banc#rios.!/

    6iliogra7a

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    1.Regras de clculo

    1.1.&laora/0o de conas

    1

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    As am%lias consomem bens e servios diariamente e alguns dos produtos

    consumidos devem ser adquiridos todos os dias, estamos a reerir0nos

    naturalmente, a bens alimentares cuo prazo de validade muito curto e

    so considerados indispens#veis, como o po ou o leite.

    As quantidades a adquirir devem depender dos consumos previs%veis, ou

    sea, necess#rio saber quais as quantidades necess#rias para um

    determinado per%odo.

    -epois, deve0se ter em conta as quantidades que temos ainda em stoc3, de

    modo a que no seam adquiridos artigos desnecess#rios, sobretudo se eles

    se reerem a bens perec%veis ou com um per%odo de validade relativamente

    curto.

    As compras em e4cesso, do origem a que ocorram gastos desnecess#rios,

    por isso importante que 5aa um planeamento correcto das quantidades a

    adquirir e do con5ecimento dos preos dos bens.

    $ara se optimizar as quantidades a adquirir necess#rio ter em conta, os

    consumos de per%odos anteriores, com vista ao c#lculo das mdias.

    E4emplo6 "onsumo mdio de batatas

    -ados 5ist7ricos61.8 semana de Agosto 0 1 9gs2.8 semana de Agosto 0 ( 9gs!.8 semana de Agosto 0 / 9gs).8 semana de Agosto 0 9gsMdia semanal : ;1 < ( < / < = > ) : ? 9gs

    A elaborao de mapas como o modelo seguinte, pode audar a ultrapassar

    a di@culdade de saber quanto comprar.

    "ontudo, outros 5# que podem ser adquiridos periodicamente e por isso as

    am%lias podem adoptar o mtodo que mais se adapte aos seus 5#bitos,

    tendo em conta a deslocao aos locais de abastecimento.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    *as un+es de gesto do agregado amiliar devem ser considerados alguns

    aspectos importantes nas despesas a eectuar na sua vida quotidiana,

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    nomeadamente, no que respeita s op+es a tomar quanto aos produtos a

    adquirir, tendo sempre presente, o rendimento e a prioridade em relao a

    esses mesmos produtos.*o que respeita aos produtos b#sicos imprescind%veis, a sua aquisio nas

    condi+es mais avor#veis no tarea #cil, porquanto, quando procuramos

    mel5ores preos, a qualidade pode no ser a ideal. $or isso importante

    tentar comprar a mel5or qualidade ao mel5or preo.

    Conceio de re/o*um conceito simplista o preo signi@ca o valor monet#rio despendido para

    obteno de uma mercadoria ou servio prestado.

    Ele est# relacionado com o prazo de pagamento, descontos oerecidos, o

    mercado, a concorrncia, a elasticidade da procura e a conuntura

    econ7mica.$odemos pois dizer que o preo assenta em trs aspectos undamentais6

    "usto do produto ou servio, isto , as empresas apuram o custo total

    do produto e aplicam0l5e a margem de lucro deseada. B este valor

    que serve de base @4ao do preo. C mercado, ou sea, a determinao do preo eita de acordo com a

    oerta e a procura do bem ou servio pretendido. "oncorrncia, ou sea, os preos so @4ados em uno dos preos

    praticados pelas outras empresas que comercializam o mesmo

    produto.

    "ontudo, nem s7 o preo interessa, # que devemos tambm ter em

    considerao a qualidade e a necessidade, porquanto no dia a dia

    adquirimos produtos b#sicos imprescind%veis, bem como outros no

    priorit#rios

    $or isso importante considerar os seguintes aspectos6D $reoD *ecessidadeD ualidade

    Clculo do cuso de re9ei/esCs agregados amiliares, incorrem em custos que so b#sicos e

    imprescind%veis, mas tambm eectuam despesas que no so priorit#rias.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    $or isso 5# que ter em conta os recursos @nanceiros, por orma a que sea

    garantida a aquisio desses bens imprescind%veis, e s7 depois se aa outro

    tipo de aquisi+es.As reei+es so planeadas em uno do nFmero de pessoas que comp+em

    o agregado amiliar, nunca devendo ser desprezado um actor to

    importante como , o rendimento que pode ser aectado aos custos com a

    alimentao.

    Gradicionalmente, as am%lias portuguesas azem trs reei+es di#rias6D $equeno almooD Almoo

    D Hantar"ada reeio composta por um variado nFmero de produtos, conorme os

    gostos e as possibilidades @nanceiras de cada am%lia. $ara podermos

    calcular o custo de cada reeio, temos de considerar o nFmero de pessoas

    e saber o custo das matrias0primas ou mercadorias que vo ser

    consumidas na preparao dessas reei+es.

    *a maior parte das am%lias o almoo uma reeio que no eectuada

    em casa, mas sim pr74imo do seu local de trabal5o.

    Ie pretendermos calcular o custo das reei+es di#rias para um

    determinado agregado amiliar, podemos considerar que as mesmas tm a

    seguinte composio6 $equeno0almoo6 ca com leite, po, manteiga, queio, doce,

    @ambre, etc. Almoo6 prato de pei4e ou carne, po, ruta, #gua, sumos, vin5o,

    salada, etc. ;ao @m de semana= Hantar6 prato de pei4e ou carne, salada, po, ruta, #gua, sumos,

    queio, etc.

    $ara se obter o custo de uma reeio, conveniente comear por elaborar

    @c5as tcnicas. Estas @c5as no so mais do que resumos das quantidades

    necess#rias para a coneco dos pratos que comp+em as reei+es, das

    quais apresentamos um e4emplo6

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    *uma primeira ase dever0se0o pesar as quantidades necess#rias e por

    Fltimo valoriz#0las de orma a obtermos o custo de cada prato.

    1.2.$edidas de e:uial;ncia

    $edidas de olu,eA unidade undamental de volume c5ama0se metro cFbico. C metro cFbico

    ;m!= medida correspondente ao espao ocupado por um cubo com 1 m de

    aresta.

    MFltiplos e submFltiplos do metro cFbico

    Jeitura das medidas de volumeA leitura das medidas de volume segue o mesmo procedimento do aplicado

    s medidas lineares. -evemos utilizar porem, trs algarismo em cadaunidade no quadro. *o caso de alguma casa @car incompleta, completa0se

    com zero;s=.

    Medida6 &,?)m!

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    J0se K& metros cFbicos e ?) dec%metros cFbicosK.

    Medida6 ,()dm!

    J0se K() cent%metros cFbicosK.

    *a transormao de unidades de volume, no sistema mtrico decimal,

    devemos lembrar que cada unidade de volume 1. vezes maior que a

    unidade imediatamente inerior.

    Gransormar 2,)& m! para dm!

    $ara transormar m! em dm! ;uma posio direita= devemos multiplicar

    por 1.. 2,)& 4 1. : 2.)& dm!

    $edidas de caacidadeA quantidade de l%quido igual ao volume interno de um recipiente, a@nal

    quando enc5emos este recipiente, o l%quido assume a orma do mesmo.

    "apacidade o volume interno de um recipiente.A unidade undamental de capacidade c5ama0se litro. Jitro a capacidade

    de um cubo que tem 1dm de aresta.

    1l : 1dm!

    MFltiplos e submFltiplos do litro

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    "ada unidade 1 vezes maior que a unidade imediatamente inerior.

    'ela+es1l : 1dm!1ml : 1cm!13l : 1m!

    Jeitura das medidas de capacidade

    Medida6 2,)? dal

    Gransormao de unidades*a transormao de unidades de capacidade, no sistema mtrico decimal,

    devemos lembrar que cada unidade de capacidade 1 vezes maior que a

    unidade imediatamente inerior.

    Gransormar !,1/ l para ml.

    $ara transormar l para ml ;trs posi+es direita= devemos multiplicar por

    1. ;14141=.

    !,1/ 4 1. : !.1/ ml

    $edidas de ,assa

    Lntroduo

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Massa a quantidade de matria que um corpo possui, sendo, portanto,

    constante em qualquer lugar da terra ou ora dela.

    $eso de um corpo a ora com que esse corpo atra%do ;gravidade= para ocentro da terra. aria de acordo com o local em que o corpo se encontra. $or

    e4emplo6

    uilogramaA unidade undamental de massa c5ama0se quilograma.

    C quilograma ;3g= a massa de 1dm! de #gua destilada temperatura de

    )N".

    Apesar de o quilograma ser a unidade undamental de massa, utilizamos napr#tica a grama como unidade principal de massa.

    MFltiplos e IubmFltiplos da grama

    "ada unidade de volume dez vezes maior que a unidade imediatamente

    inerior.

    E4emplos61 dag : 1 g1 g : 1 dg

    'ela+es Lmportantes$odemos relacionar as medidas de massa com as medidas de volume e

    capacidade.

    Assim, para a #gua pura ;destilada= a uma temperatura de )N" v#lida a

    seguinte equivalncia6

    1 ? 1d,3 =>? 1@Io v#lidas tambm as rela+es6

    1,3 =>? 1 l =>? 11c,3 =>? 1,l =>? 1g

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Cbservao6

    *a medida de grandes massas, podemos utilizar ainda as seguintes

    unidades especiais61 arroba : 1& 3g

    1 tonelada ;t= : 1. 3g 1 megaton : 1. t ou 1.. 3g

    Jeitura das Medidas de MassaA leitura das medidas de massa segue o mesmo procedimento aplicado s

    medidas lineares. E4emplos6

    Medida6 ?!,!2 5g

    J0se K?! 5ectogramas e !1 decigramasK.

    Medida6 ,)!g

    J0se K )! miligramasK.

    Gransormao de Onidades"ada unidade de massa 1 vezes maior que a unidade imediatamente

    inerior.

    Gransormar ),(2 3g em dag.

    $ara transormar 3g em dag ;duas posi+es direita= devemos multiplicar

    por 1 ;1 4 1=.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    ),(2 4 1 : )(2,

    Cu sea6 ),(2 3g : )(2, dag

    Cbservao6 $eso bruto6 peso do produto com a embalagem. $eso l%quido6 peso somente do produto

    1.3.Clculo de ercenagens

    Ra-0o cenesi,alGoda a razo que tem para consequente o nFmero 1 denomina0se ra-0o

    cenesi,al. Alguns e4emplos6

    $odemos representar uma razo centesimal de outras ormas6

    As e4press+es P, 1(P e 12&P so c5amadas aBas cenesi,ais ou

    aBas ercenuais.

    $ortanto, c5egamos a seguinte de@nio6*ercenage, o valor obtido ao aplicarmos uma ta4a percentual

    a um determinado valor.

    Oma percentagem pode ser apresentada sob a orma de razo, de raco

    ou sob a orma decimal.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    E4emplos6 "alcular 1P de !.

    "alcular 2&P de 23g.

    Jogo, &3g o valor correspondente percentagem procurada.2.Ar,a-enage, e consera/0o de roduos

    2.1.*roduos ereceis e roduos n0o ereceis-e acordo com a sua perecibilidade, ou sea, maior ou menor acilidade para

    se deteriorarem, os alimentos podem classi@car0se em6

    Ali,enos n0o ereceis ou eseis Io alimentos secos, que possuem um bai4o teor em #gua, tais como

    aFcar, arin5as, eio, massas e arroz. Estes alimentos conservam0se por per%odos mais alargados e tm

    menores di@culdades de conservao. Qeralmente conservam0se bem

    temperatura ambiente.

    Ali,enos se,iereceis Io alimentos que oram submetidos a mtodos de conservao que

    podem az0los conservar0se por longos per%odos de tempo. Lncluem0

    se neste tipo de alimentos as conservas e semi0conservas, mas

    tambm alguns produtos 5ort%colas ;batata, beterraba, cenoura, etc.=

    e ruta madura.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Cs principais cuidados a ter com este tipo de produtos veri@car o

    seu estado ou da embalagem e a data de limite de consumo

    aconsel5ada. -eve veri@car0se tambm se os alimentos no sedeterioram durante o armazenamento.

    Ali,enos ereceis Io alimentos que se deterioram com acilidade, como por e4emplo o

    leite ;depois de aberta a embalagem=, a carne e pescado rescos, o

    tomate e outros 5ort%colas, as rutas sumarentas e moles e ovo

    l%quido pasteurizado. A principal caracter%stica destes alimentos possu%rem um elevado

    teor de #gua, devendo ser armazenados em ambiente rerigerado.

    2.2.Regras de ar,a-enage, de roduos

    As condi+es de armazenagem dos produtos dependem do tipo de produto,

    bem como das suas caracter%sticas. R# produtos que podem ser

    armazenados temperatura ambiente, outros que tm de ser armazenados

    em ambientes rerigerados, ou mesmo congelados.

    -e uma orma geral, devem ser mantidas as condi+es de limpeza e

    ventilao, bem como de controlo de temperatura para assegurar as boas

    condi+es de 5igiene do local.

    Godos os estabelecimentos devem dispor de um espao destinado

    armazenagem de produtos alimentares. B evidente que o espao necess#rio

    depende do volume de alimentos armazenados. Cs locais de armazenagem

    devem apresentar0se sempre em pereito estado de limpeza e arrumao.

    C armazm deve ser organizado por grupos de produtos, devendo os

    alimentares estar separados dos no alimentares. Godos os produtos devem

    estar ordenados e arrumados. "ada local dever# estar devidamente

    identi@cado.

    *o se devem colocar produtos e>ou embalagens directamente no c5o,

    mas sim em estrados, que devem ser de material no absorvente e

    imputresc%vel. -evero e4istir estantes ou arm#rios para acilitar a correcta

    arrumao dos produtos.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Cs produtos que no esteam em condi+es de ser utilizados devem ser

    destru%dos. *o caso de irem ser devolvidos ao ornecedor, devem ser

    colocados num local devidamente assinalado e com uma etiqueta S$rodutos

    a devolver > destruirS.

    Godos os alimentos perec%veis, ou sea os que se alteram com acilidade,

    devem ser armazenados e mantidos em ambiente rerigerado a cerca de ) a

    &". A temperatura um dos actores mais importantes para a conservao

    dos alimentos. -eve e4istir um term7metro na cTmara rigor%@ca, que

    permita veri@car a temperatura da mesma e assegurar o seu bom

    uncionamento.

    Alguns dos alimentos rerigerados tm um prazo de validade que deve ser

    respeitado e veri@cado. -e preerncia, devem e4istir cTmaras dierentes

    para os dierentes tipos de produtos. C pei4e e a carne crua devem ser

    armazenados numa cTmara rigor%@ca dierente daquela onde se colocam os

    produtos # cozin5ados ou semi0preparados.

    uando e4istir um s7 rigor%@co, para prevenir a contaminao cruzada

    preciso colocar os alimentos da seguinte orma6 Cs alimentos cozin5ados devem ser armazenados na parte superiorU As carnes, os pei4es e os legumes crus na parte inerior.

    -esta orma, evita0se que o sangue e os l%quidos de descongelao, bem

    como part%culas de terra caiam sobre os alimentos prontos a ser servidos,

    evitando0se assim tambm as consequncias que da% podem surgir.

    2.3.&,alage, e roulage,

    A i,orEncia do rulo$ara permitir uma escol5a dos alimentos criteriosa e esclarecedora

    obrigat7rio, por lei, que na embalagem dos produtos alimentares conste um

    conunto de inorma+es sobre o produto, de orma e4pl%cita, leg%vel e em

    portugus.

    *o r7tulo de um produto alimentar pr0embalado deve constar6

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    1 Deno,ina/0o de enda# designa/0o do roduo elo seu no,e

    ;leite ORG, iogurte, bolac5a, queio, carne, ovos, etc.=, indicando o seu

    estado %sico quando o alimento submetido a algum tipo de tratamento

    ;umado, concentrado, congelado, etc.=.

    2 Daa de durailidade ,ni,a;Vconsumir de preerncia antes deS=,

    que indica a data at qual o produto conserva as suas propriedades

    espec%@cas, desde que as condi+es de conservao seam as apropriadasU

    ou -ata limite de consumo ;Vconsumir atS=, a partir desta data os

    alimentos podem no estar pr7prios para consumo, ou sea no 5# garantia

    da segurana alimentar. Iempre que o produto conten5a a designao

    Vdata limite de consumoS obrigat7rio a indicao das condi+es de

    conservao. B proibida a venda de produtos cua data de limite de

    consumo ten5a sido ultrapassada.3 A lisa de odos os ingredienes e adiios :ue 9a-e, are do

    roduo ali,enar, e que devem estar indicados por ordem decrescente

    de quantidade.

    4 Quanidade l:uida ou :uanidade de roduo conido na

    e,alage,e e4presso em volume ;litro= ou em peso ;quilograma=.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    5 Indica/0o :ue er,ia ideni7car o loe ao :ual erence o

    ali,eno#imprescind%vel para a rastreabilidade e>ou para a reclamao do

    consumidor.8 'o,e# 7r,a ou deno,ina/0o social e ,orada do e,alador#

    i,orador ou ar,a-enisa.

    G $arca de saluridade co,uniria# origaria ara os roduos

    de orige, ani,al#que deve permitir identi@car o pa%s da Onio Europeia e

    a unidade industrial que o abrica ou produz.

    H Condi/es eseciais de consera/0o# uili-a/0o e ,odo de

    e,rego.Aplic#vel quando os produtos caream de condi+es especiais deconservao e>ou utilizao, e o seu uso apropriado e4ia indica+es

    espec%@cas. Regi0o de orige,0 apenas quando a omisso desta sea suscept%vel

    de induzir o comprador em erro quanto real origem do produto em

    questo ;por e4emplo Vbolac5as americanasS=.

    1 Indica/0o dos ado/anes, s7 quando presentes no produto, isto ,

    substitutos dos aucares.

    A rasreailidade e a roulage,'ecentemente surgiu o conceito de rastreabilidade que vem permitir ao

    consumidor con5ecer a 5ist7ria do produto que est# a comprar, desde a sua

    produo at ao local de venda.

    Esta obrigao, traduz0se em indica+es no r7tulo, e surgiu inicialmente

    para a carne de bovino, devido ao problema levantado pela doena das

    Vvacas loucasS ;WIE=. -e momento tambm aplic#vel ao pei4e resco,

    congelado e de aquacultura.

    'otulagem da carne de bovino*a carne pr0embalada, o r7tulo tem que conter obrigatoriamente as

    seguintes indica+es61. *Fmero que indica a relao entre a carne que se encontra

    venda e o animal que l5e deu origemU2. Ldenti@cao do matadouroU!. Ldenti@cao da sala de desmanc5aU). Crigem do produto.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Roulage, do eiBe*o r7tulo do pei4e resco, congelado ou de aquacultura, deve constar6

    1. Ldenti@cao da espcieU2. Crigem geogr#@ca do produtoU!. Ldenti@cao das condi+es de produo, isto , pei4e selvagem ou

    de aquacultura.

    2.4.Ar,a-enage, de ,edica,enos

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Cs medicamentos so produtos especiais, pois requerem cuidados

    particulares de armazenamento, de orma a manterem as suas propriedades

    ao longo do tempo, at ao @m do respectivo prazo de validade.-evem ser criadas as condi+es necess#rias de armazenamento de

    #rmacos de modo a garantir uma correcta conservao. C espao de

    armazenamento de #rmacos ser# inXuenciado por mFltiplos e diversos

    actores.

    *o domic%lio do cliente os medicamentos devem ser guardados em local que

    sea adequado sua conservao e acess%vel ao uso apenas daqueles que

    e4ecutam a sua administrao ;ora do alcance de crianas ou pessoas quesoram de perturba+es mentais=6

    Cs medicamentos so guardados na embalagem, devendo a mesma

    ter a respectiva inormao teraputica. Alguns medicamentos necessitam ser conservados no rigor%@co,

    devendo esta inormao ser assinalada na cai4a. Godos os medicamentos devem ter a inormao do prazo de validade

    e serem alvo de controlo. C transporte de medicamentos para outros locais deve ser eectuado

    na respectiva embalagem ou em embalagens de acondicionamentopr7prias para o eeito.

    Iempre que e4ista o risco de duplicao da toma medicamentosa,

    a@gura0se Ftil que a mesma sea preparada previamente de acordo

    com a indicao teraputica Y utilizao de cai4as doseadoras.

    Iempre que o cliente e>ou pessoa signi@cativa descon5eam este

    instrumento de apoio, os colaboradores do IA- devem inormar da

    sua e4istncia, local de compra ou, inclusivamente, ornec0lo ao

    cliente. C colaborador do IA- respons#vel pelo processo deve supervisionar

    ou delegar em outro interveniente ;amiliar ou outro= a superviso do

    planeamento desta cai4a doseadora.

    2.5.'o/es sicas de de9esa do consu,idor

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Iegundo a legislao, consumidores so todas as pessoas que compram

    bens para uso pessoal, a algum que aa da venda a sua pro@sso.

    A Jei n.N 2)>/(, de !1 de Hul5o estabelece os direitos e deveres dosconsumidores, alterada pelo -ecreto Y Jei n.N (>2!, de ? de Abril.

    Direios do Consu,idor

    1J " Direio K Qualidade de 6ens e Seri/osLuando se adquire um produto ou servio espera0se que ele corresponda s

    suas e4pectativas, quanto qualidade e utilidade. A Jei estabelece que

    estes devem satisazer os @ns a que se destinam e produzir os eeitos que

    se l5es atribuem.Essa qualidade deve @car assegurada durante algum tempo ap7s a sua

    compra. Ie comprar um bem m7vel, como um computador, uma bicicleta,

    uma camisola, etc, o ornecedor tem de garantir o seu bom estado pelo

    per%odo de 2 anos, com a transposio para a Jei $ortuguesa da respectiva

    directiva comunit#ria, anteriormente era apenas 1 ano.

    "aso o produto ten5a algum problema e necessite de reparao, durante o

    per%odo de garantia, este prazo de garantia @ca suspenso pelo tempo em

    que decorrer a reparao, recomeando a contar a partir do @m da

    reparao.

    2J " Direio K *roec/0o da SaMde e K Seguran/a FsicaLB proibido ornecer bens ou prestar servios que coloquem em risco a saFde

    e a segurana %sica das pessoas. Assim que a Administrao $Fblica toma

    con5ecimento destas situa+es deve retirar do mercado esses produtos ou

    servios, bastando para tal proceder @scalizao e respectivos

    procedimentos de retirada de circulao.

    *o caso de produtos perigosos, como por e4emplo os pesticidas, devem ter

    no r7tulo uma nota para c5amar ateno para os seus riscos.

    3J " Direio K For,a/0o# &duca/0o ara o Consu,oLGodo o cidado tem o direito de con5ecer os seus direitos enquanto

    consumidor. B ao Estado que cabe criar ormas que l5e permitam con5ec0

    los.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Cs Qabinetes de Lnormao Aut#rquica ao "onsumidor das "Tmaras

    Municipais podero sempre aud#0lo nesse sentido.

    4J " Direio K In9or,a/0oLC direito inormao est# consagrado na Jei de -eesa do "onsumidor ;Jei

    n.N 2)>/(, de !1 de Hul5o=.

    Cs ornecedores devem dar0l5e todas as inorma+es sobre as

    caracter%sticas dos produtos que vendem, especialmente preo, contratos,

    garantias e assistncia p7s Y venda. $ara alm do pr7prio vendedor, todos

    os restantes elos da cadeia, desde o produtor ao distribuidor, so

    respons#veis pelas inorma+es prestadas aos consumidores.

    A publicidade que eita aos produtos e servios tem que ser verdadeira,

    pois ela leva os consumidores a adquirirem determinado produto pelas

    caracter%sticas que a% so apresentadas.

    Ie depois veri@car que a realidade do produto no corresponde ao que oi

    enunciado na publicidade, est# perante um caso de publicidade enganosa, e

    como tal, deve denunciar s entidades competentes ou s organiza+es de

    deesa dos consumidores.

    5J " Direio K *roec/0o dos Ineresses &con,icosL"ada vez mais os seus interesses econ7micos devem ser garantidos. *o

    Tmbito de uma relao ur%dica de consumo, tanto o comprador

    ;consumidor= como o vendedor esto em p de igualdade.

    A relao entre estes dois elementos suposto ser equilibrada, leal e

    baseada na boa Y . *em sempre e4igido legalmente um contrato escrito

    numa relao de compra e venda, pois ao comprar umas calas, por

    e4emplo, est# a celebrar uma relao contratual, mas a lei no e4ige que

    aa um contrato escrito, no entanto, em muitas situa+es esse simples

    papel pode azer muita dierena.

    8J " Direio K *reen/0o e Reara/0o de DanosLuando algum ou alguma entidade l5e presta inorma+es alsas, l5e

    vende artigos de m# qualidade ou l5e preste servios que no o satisaam

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    ou no correspondam s e4pectativas, est# a causar0l5e um dano. $ois bem,

    tem todo o direito reparao desse dano. $ara isso basta reclamar.

    Ie comprar uma camisola com deeito muito desagrad#vel, mas nem porisso tem que @car com ela. Iempre que isso acontecer, recorra novamente

    ao local da venda e e4ia a sua reparao ou substituio, ou ainda uma

    reduo de preo, ou simplesmente a devoluo do din5eiro, pois est# no

    seu direitoZ

    B necess#rio que ten5a ateno ao prazo de reclamao, pois no caso dos

    bens m7veis ;como uma camisola, ou uma bicicleta= tem ( dias para

    reclamar, # no caso dos bens im7veis ;uma casa, por e4emplo=, o prazo de um ano.

    GJ " Direio K *roec/0o Nurdica e a u,a Nusi/a Acessel e *ronaLIempre que vea necessidade de deender os seus direitos, pode recorrer

    ustia.

    Roe em dia, em $ortugal, cada vez so mais requentes os casos em que o

    consumidor leva um ornecedor de um qualquer bem deeituoso a tribunal,

    para e4igir uma indemnizao pelos danos que l5e causou.

    Em caso de conXito lembre0se que pode sempre recorrer s Associa+es de

    -eesa do "onsumidor, como a -E"C, o Lnstituto do "onsumidor, os "entros

    de Lnormao Aut#rquico ao "onsumidor, ou aos "entros de Arbitragem dos

    "onXitos de "onsumo.

    HJ " Direio K *aricia/0o# or ia reresenaia# dos seus

    Direios e IneressesLActualmente e4istem cada vez mais associa+es de consumidores, e cada

    vez com mais credibilidade e pr74imas de centros decis7rios, devido emmuito ao seu grande empen5amento e capacidade tcnica.

    Entre elas, pode contar com associa+es de deesa dos consumidores de

    car#cter geral, como o caso da -E"C, e outras de car#cter mais

    espec%@co, como por e4emplo o A"$ Y Autom7vel "lube de $ortugal.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    *a deesa dos seus interesses, tem direito a que as associa+es que o

    representam seam sempre consultadas, tanto mais que assim os seus

    interesses podem c5egar mais alto

    J " direio K recla,a/0o

    Ie ez a aquisio de um produto ou servio e algo correu mal, contacte a

    empresa ou entidade ornecedora e apresente a sua reclamao, por orma

    a c5egar a um acordo e solucionar o problema.

    *um conXito de consumo a reclamao serve para obter a reparao da

    situao e dos danos causados, denunciar actua+es contr#rias lei ousolicitar inorma+es e esclarecimentos.

    'eclamao por meio do livro de reclama+es

    C Jivro de 'eclama+es pretende assegurar um meio clere e e@caz do

    consumidor>utente e4ercer o seu direio de recla,a/0o, sempre que

    entender que os seus direitos no oram devidamente acautelados ou que

    no oram satiseitas as e4pectativas no que diz respeito qualidade do

    servio e atendimento prestado.

    A generalidade dos estabelecimentos que tm atendimento ao pFblico, so

    obrigados por lei a dispor de livro de reclama+es e devem ter a@4ado de

    orma bem vis%vel um aviso dando conta da e4istncia e disponibilidade do

    Jivro.

    Em caso de recusa de disponibilizao imediata e gratuita do Jivro de

    'eclama+es, o consumidor>utente pode sempre e4ercer o seu direito de

    reclamao da seguinte orma6

    Iolicitando a presena de um agente de autoridade para que

    l5e sea acultado o Jivro de 'eclama+es ou para que o

    mesmo agente tome nota da ocorrnciaU

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Enviando uma comunicao entidade competente dando

    conta, naturalmente, da circunstTncia agravante constitu%da

    pela recusa de entrega do Jivro.

    Antes de preenc5er a ol5a de reclamao deve ler atentamente as

    instru+es constantes do Jivro de 'eclama+es.

    Ao eectuar a reclamao, o consumidor>utente deve identi@car0secorrectamente e descrever de orma clara, obectiva e concisa a razo de

    ser da reclamao, bem como os actos importantes para a correcta

    percepo do problema.

    "aso o consumidor>utente decida remeter a reclamao entidade

    competente deve untar elementos comprovativos dos actos que

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  • 8/10/2019 Manual Ufcd 3524 - Aquisio, Armazenagem e Conservao de Produtos

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    motivaram a reclamao ;acturas, morada, testemun5as=.E"CM$EGE*GE

    $EJC' -E WE*I>

    "ada Jivro de 'eclama+es constitu%do por 2& impressos para

    reclama+es individuais, eitos em triplicado6

    C original da ol5a de reclamao deve ser remetido pelo ornecedor

    do bem>prestador do servio entidade competente no prazo de

    cinco dias Fteis. C duplicado obrigatoriamente entregue ao reclamante, que o pode

    enderear, querendo, entidade competente, bene@ciando agora de

    uma orma mais pr#tica de o azer6 bastar# seguir as instru+es dedobragem e colagem constantes do seu verso.

    C triplicado parte integrante do Jivro de 'eclama+es e dele no

    pode ser retirado.

    "abe s entidades de controlo de mercado ou s entidades reguladoras

    competentes receber as reclama+es e instaurar os procedimentos

    adequados se os actos resultantes das reclama+es indiciarem a pr#tica de

    contra0ordenao.

    Cs consumidores>utentes tm o direito a ser atendidos com cortesia e

    e@cincia, mas devem igualmente respeitar as normas usuais de

    urbanidade no relacionamento com os [email protected] C*G'A0 GRE GE'MI

    C[ $'EALJL*Q JEQLIJAGLC*, GRLI C'LQL*AJ "C$\ LI GC WE IE*G GC GRE

    "CM$EGE*G AOGRC'LG\ W\GRE $'C-O"

    'eclamao por meio de cartaCutra orma de o consumidor azer uma quei4a atravs do envio de uma

    carta ormal de reclamao empresa ou entidade ornecedora. C que pode

    azer posteriormente ocorrncia, com calma e clareza e untando todas as

    provas necess#rias.

    $oder# elaborar esta carta por si mesmo ou recorrer a servios online que

    disponibilizam dicas e meios que o acilitam, audando os consumidores a

    apresentarem as suas quei4as.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    B importante que uma carta de reclamao respeite certas regras

    essenciais6 Ldenti@cao do remetente ;quem escreve a carta= e do destinat#rio

    ;a quem dirigida a carta=U Meno da data e do local de envioU -escrio dos antecedentesU E4posio clara do que se pretendeU AssinaturaU 'eerncia a documentos em ane4o ;se or necess#rio=.

    Gambm conveniente ter cuidado com a apresentao da carta6

    Escrev0la m#quina ou num computador, para acilitar a leituraUQuarde cuidadosamente uma c7pia ;uma otoc7pia da carta # assinada= e,

    se a entregar em mo, pea que o destinat#rio a assine, com a meno

    V'ecebi em ]]]>]]]>]]]S.

    Ie se tratar de uma empresa ou outra entidade, tambm dever# ser

    carimbada.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    3.'o/es sicas de conailidade

    3.1.Docu,enos de co,ra e enda

    Em termos gerais, a compra e venda o contrato pelo qual um dos

    contraentes ;vendedor= transmite a propriedade de um bem ou de um

    direito para o outro contraente ;comprador=, mediante um preo

    convencionado.

    A compra e venda tem como eeitos essenciais6a= A transmisso da propriedade da coisa ou da titularidade do

    direitoUb= A obrigao de entregar a coisaUc= A obrigao de pagar o preo.

    A compra e venda tem natureza comercial quando uma das partes Y

    vendedor Y transere para outra Y comprador Y mediante preo

    convencionado, a propriedade de qualquer coisa que o comprador destine a

    revenda ou aluguer, ou que o vendedor ten5a adquirido com o @m de

    revender.

    *rinciais docu,enos

    *ota de encomenda6C processo de compra e venda pressup+e a e4istncia de um contrato de

    ornecimento entre ornecedor e cliente.

    *estas situa+es tudo se inicia com a nota de encomenda, a qual valer#,

    uridicamente, como um contrato.

    Elementos necess#rios das notas de encomenda so6D *ome, @rma ou denominao social, sede ou domic%lio e nFmero de

    identi@cao @scal da empresa que az a encomendaUD *ome, @rma ou denominao social, sede ou domic%lio e nFmero de

    identi@cao @scal do ornecedorUD Especi@cao dos bens, com a indicao das quantidadesUD *Fmero e data da encomendaUD $reo dos bens encomendadosUD "ondi+es de pagamentoUD -ata de entregaUD Lndica+es espec%@cas relacionadas com o transporte dos bensU

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    D Cutras indica+es ulgadas Fteis por ambas as partesUD Assinatura da empresa que az a encomenda.

    Em muitos casos, as notas de encomenda apresentam ainda, impressas noverso, as condi+es gerais de compra que de@nem os termos do contrato de

    ornecimento.

    C nFmero de c7pias de uma nota de encomenda depende,

    undamentalmente, da organizao das empresas envolvidas. *o m%nimo,

    os documentos devem e4istir em duplicado ;original e c7pia=.

    Quia de remessa6A guia de remessa constitui o documento de entrega dos bens a ornecer.

    Lsto no signi@ca que o -ocumento de Entrega no se possa apresentar sob

    outra ormaU por e4emplo, o ornecedor ao entregar os bens pode solicitar

    que a recepo dos mesmos l5e sea con@rmada na *ota de encomenda.

    As guias de remessa devem conter, pelo menos, os seguintes elementos6D *ome, @rma ou denominao social, sede ou domic%lio e nFmero de

    identi@cao @scal do remetenteUD *ome, @rma ou denominao social, sede ou domic%lio e nFmero de

    identi@cao @scal do destinat#rio ou adquirenteU

    D *Fmero e data da guiaUD Especi@cao dos bens, com a indicao das quantidadesUD Jocais de carga e descarga e data e 5ora de in%cio do transporte,

    quando orem utilizadas como documento de transporte.

    As guias de remessa sero substitu%das por guias ou notas de devoluo,

    quando se trate de devolu+es de mercadorias anteriormente

    transaccionadas entre as mesmas pessoas.

    A emisso das guias ou notas de devoluo processar0se0#, o mais tardar,

    no &.N dia Ftil seguinte data da devoluo.

    [acturaCs ornecedores de bens e servios so obrigados a emitir uma actura por

    cada transmisso de bens ou prestao de servios realizados.

    A actura , assim, o documento contabil%stico de venda enviado pelo

    vendedor ao cliente.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    As acturas devem conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos6D Cs nomes, @rmas ou denomina+es sociais e a sede ou domic%lio do

    ornecedor de bens ou prestador de servios e do destinat#rio ou

    adquirenteUD Cs nFmeros de identi@cao @scal dos sueitos acabados de

    mencionarUD A quantidade e denominao usual dos bens transmitidos ou dos

    servios prestados, com especi@cao dos elementos necess#rios

    determinao da ta4a de imposto aplic#velU nota: as embalagens no

    efectivamente transaccionadas devero ser objecto de indicao

    separada e com meno expressa de que foi acordada a sua

    devoluo;D C preo, l%quido de imposto, e os outros elementos inclu%dos no

    valor tribut#velUD As ta4as aplic#veis e o montante de imposto devidoU Nota: no caso

    de a operao ou operaes s quais se reporta a factura

    compreenderem bens ou servios sujeitos a taxas diferentes de

    imposto, os dados relativos s quantidades, preo, taxas e imposto

    desses bens ou servios devem ser indicados separadamente,

    segundo a taxa aplicvel;D C motivo usti@cativo da no aplicao do imposto, se or caso

    dissoUD Jocais de carga e descarga e data e 5ora de in%cio do transporte,

    quando orem utilizadas como documento de transporte.

    As acturas podem conter quaisquer outras reerncias acordadas entre o

    ornecedor de bens>prestador de servios e o destinat#rio>adquirente, bem

    como quaisquer reerncias que o emissor da actura entenda dever nelas

    inscrever.

    As acturas so, obrigatoriamente, emitidas por tipogra@a autorizada ou

    processadas por computador, e devem ser6D -atadasUD *umeradas sequencialmenteUD $rocessadas em duplicado ;ou em triplicado, quando a actura or

    utilizada como documento de transporte=, destinando0se o original ao

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    cliente e a c7pia ao arquivo do ornecedor ;e, quando e4ista, o

    triplicado s entidades @scalizadoras=.

    Alm disso, as acturas devem ser emitidas6D Em geral, at ao &.N dia Ftil seguinte ao do momento em que o LA

    devidoUD Em caso de pagamentos antecipados, no momento em que o

    pagamento sea recebido.

    C original da actura destina0se ao cliente e a c7pia ao arquivo do

    ornecedor. Este aspecto essencial6 s7 mediante a apresentao do

    original da actura que o cliente tem direito deduo do LA.

    $or essa razo, em caso de e4travio de uma actura o procedimento

    correcto emitir uma nova actura e anular a anterior, reerindo

    e4pressamente que se trata de actura em substituio e nunca emitir uma

    28 via da actura.

    A violao do dever de emitir ou e4igir acturas, ou a sua emisso ora de

    prazo, est# sueita aplicao de coimas, para alm das consequncias

    neastas que pode ter em sede de rela+es com a Administrao [iscal.

    -ocumentos recti@cativosC documento que titula a venda de um produto , por de@nio, a actura.

    $orm, em certos casos, pode 5aver lugar emisso de *otas de "rdito e

    de *otas de -bito.

    *otas de dbitoA aquisio dos bens ou servios adquiridos pelas empresas, sueita0as

    muitas vezes a despesas adicionais, tais como as relacionadas com o

    transporte da mercadoria, o seu seguro, despesas alandeg#rias, etc..

    Em muitos casos, estas despesas # estaro inclu%das no preo acordado

    entre as partes. $orm, pode acontecer que tais despesas no ten5am sido

    previstas.

    *essa situao, no se encontrando inclu%das na actura, o ornecedor

    emitir# uma nota de dbito, atravs da qual cobra ao comprador o

    montante dessas despesas.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    ^ nota de dbito aplicam0se as regras e requisitos das acturas.

    *otas de crdito

    $or sua vez, as notas de crdito so utilizadas para titular um movimento desentido inverso. Cu sea, no se trata aqui de debitar ;cobrar= uma

    importTncia ao comprador mas sim de l5e creditar ;devolver= um

    determinado montante.

    A emisso de uma nota de crdito pode, por e4emplo, ser usti@cada pelo

    acto de, ao emitir a actura o ornecedor se ter esquecido de azer um

    desconto por pagamento a pronto e em din5eiro.

    *este caso, a emisso da nota de crdito, a avor do comprador, permitir#regularizar a conta corrente entre ambos.

    'ecibo$aga a actura, aquele que pagou ;o comprador= tem direito a que l5e sea

    dada quitao do pagamento.

    A quitao , precisamente, o acto pelo qual se comprova que o comprador

    cumpriu a sua obrigao de pagamento para com o ornecedor.

    Rabitualmente, a prop7sito da quitao, usa0se a e4presso _passar

    recibo`.

    ualquer documento pode constituir recibo de um pagamento. $or e4emplo,

    o ornecedor pode escrever no e4emplar da nota de encomenda ou da

    actura que @ca em poder do comprador que a encomenda se encontra

    paga.

    Em muitos casos o pr7prio e4emplar da actura que enviado ao comprador

    # contm a indicao de que a mesma servir# de recibo ap7s boa cobrana

    ;trata0se de pr#tica 5abitual no dom%nio dos contratos de seguro=.

    Apesar disso obviamente poss%vel emitir recibos atravs de documentos

    especialmente con@gurados para esse obectivo.

    Esses documentos, que contero a palavra recibo, devero conter as

    mesmas indica+es das acturas ou, em alternativa, a reerncia actura a

    cuo pagamento conerem a respectiva quitao.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    3.2.*rocesso de enrega# li:uida/0o e aga,eno

    *ormalmente um contrato de compra e venda integra as seguintes ases610[ase de encomenda20[ase de entrega20[ase de liquidao!0[ase de pagamento.

    1.&nco,enda

    -e@nio[ase em que se e4pressa a inteno de compra por parte do comprador.

    A encomenda a comunicao que permite ao comprador adquirir o que

    pretende em qualidade, quantidade e preo.

    As condi+es do processo de compra e venda associadas a esta ase, so6

    Quantidade:

    Em bloco6 C c#lculo por estimativa, a mercadoria no contada,

    pesada ou medidaU $or conta, peso ou medida, a encomenda ser# eita de acordo com a

    conta, peso ou medida que se pretende.

    Qualidade:

    ^ vista6 o comprador tem a visualizao do produtoU $or amostra6 o comprador disp+e de uma amostraU $or an#lise6 a qualidade do produto pode ser comprovada atravs de

    uma an#liseU $or tipo determinado6 o produto tem caracter%sticas bem de@nidas e

    con5ecidasU $or marca6 o comprador apenas indica a marca do produto que

    pretende.

    -ocumentos *ota de encomenda

    2.&nrega

    -e@nio

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    B a ase em que o vendedor procede ao envio da mercadoria, dando deste

    modo e4ecuo encomenda eita pelo comprador.

    C envio da encomenda por parte do vendedor e a e4ecuo da encomendapor parte do comprador.

    uanto s condi+es, a entrega, podendo ou no implicar o dbito de

    despesas de transportes, poder# ser acordada6

    *as instala+es do cliente Y Assegurando o ornecedor as despesas

    de transporteU *as instala+es do cliente Y Assegurando o cliente as despesas de

    transporteU *as instala+es do ornecedor Y Gratando o cliente de ir levantar a

    mercadoriaU *um ponto cominado Y Gratando o cliente de ir levantar a mercadoria.

    -ocumentos Quia de remessa

    3.@i:uida/0o

    -e@nio

    [ase do apuramento e @4ao dos preos a pagar pelo comprador. B aquelaem que o vendedor indica ao comprador a importTncia total que este ter#

    de pagar pela mercadoria que adquiriu.

    PreoL [i4ao da moeda usada, no caso de negocia+es com pa%ses que

    utilizem moedas dierentes ter# que e4istir mFtuo acordo

    -entro dessa modalidade encontra0se6

    Acordo dos contraentes Y o preo est# acordado por ambas as partesU

    $or lei Y o preo @4ado por JeiU $or concurso pFblico Y o comprador az anFncio daquilo que pretende

    comprarU $or cotao na bolsa 0 tem por base os preos mdios da mercadoria

    negociada num determinado diaU

    -eve0se atender, neste processo a6

    -escontos Y situa+es em que se concede ao cliente descontosU

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    -escontos sucessivos Y porque pr#tica corrente entre

    cliente>ornecedorU Margem de comercializao

    -ocumentos6 [actura *ota de dbito *ota de crdito

    4.*aga,eno

    -e@nio[ase reerente ao cumprimento da obrigao por parte do comprador,

    mediante a entrega total ou parcial da importTncia atribu%da sua compra.

    B o encerramento do contrato, que consiste na entrega do montante em

    d%vida do comprador ao vendedor.

    Em termos de condi+es, o pagamento poder# ser6 Antecipado - $agamento eectuado antes da entrega da mercadoria>

    bens> servios. B requente ser entregue um sinal como con@rmao

    de uma encomenda, para suportar custos de produo, sendo o

    remanescente pago depois de acordo com uma destas trs op+es. Contra entrega -$agamento eectuado simultaneamente entrega

    de mercadoria> bens> servios vista. A crdito - $agamento eectuado ;no todo ou em parte= ap7s

    entrega da mercadoria> bens>servios. *um prazo combinado,

    normalmente a contar da data de emisso ou apresentao da

    actura ;ou da data de entrega=, sendo os mais comuns a !, )& ou

    ( dias.

    Desconos

    Desconto comercial - C desconto comercial reere0se a uma

    reduo em percentagem ou valor> nFmero de artigos, que o

    ornecedor oerece ao cliente para o incentivar a comprar em maiores

    quantidades. Desconto fnanceiro - C desconto @nanceiro reere0se a uma

    reduo em percentagem ou valor> nFmero de artigos, que o

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    ornecedor oerece ao cliente para o premiar ou incentivar e aplica0se

    ao6o $ronto pagamento -'eduo em percentagem, valor ou artigos

    que o ornecedor oerece ao cliente para o incentivar a pagar

    contra a entrega da mercadoria.o $agamento em determinado prazo -'eduo em percentagem,

    valor ou artigos que o ornecedor oerece ao cliente, para o

    incentivar a pagar no prazo acordado ou mesmo antes deste.

    -ocumentos 'ecibo.

    3.3.Docu,enos ancrios

    COe:ueC c5eque um documento escrito que representa6

    D Oma ordem ;mandato=UD -irigida por um cliente>titular da conta ao seu WancoUD *o sentido de o Wanco eectuar o pagamento de determinada

    quantiaUD A um terceiro, ao portador do c5eque ou ao pr7prio titular da conta.

    Sacado# sacador e ene7cirio*os termos da lei, as v#rias entidades>pessoas envolvidas no processo de

    emisso e pagamento do c5eque tm denomina+es>nomes espec%@cos6

    C cliente, que ordena ao Wanco o pagamento da quantia reerida no

    c5eque, c5amamos sacadorU Ao Wanco, que realiza o pagamento, c5amamos sacadoU Ao bene@ci#rio da ordem de pagamento, aquele a quem o Wanco

    paga, c5amamos bene@ci#rio.

    C c5eque constitui um importante meio de pagamento, que tem merecido acon@ana dos agentes comerciais. $orm, alguns actos recentes tm

    abalado a con@ana que os comerciantes depositam no c5eque como

    instrumento de pagamento.

    *os termos das determina+es do Wanco de $ortugal, obrigat7rias para

    todas as institui+es de crdito, se encontram em vigor as seguintes

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    medidas tendentes a conerirem con@ana ao c5eque como meio de

    pagamento6

    Cs Wancos esto obrigados a pagar, no obstante a alta ouinsu@cincia de proviso, qualquer c5eque de montante igual ou

    inerior a (2,!&U Cs Wancos s7 podem ornecer m7dulos de c5eques aos clientes que

    preenc5erem as condi+es estabelecidas pelo Wanco de $ortugal e

    pela legislao aplic#velU Cs Wancos so obrigados a recusar a atribuio de m7dulos de

    c5eques aos clientes que emitam c5eques sem provisoU A resciso da conveno de c5eque abrange todos titulares da conta

    sacada. Cs Wancos que violem o dever de resciso da conveno de

    c5eque, @cam obrigados a pagar qualquer c5eque que, nessa

    circunstTncia, sea emitido desde que ten5a sido por eles ornecido.

    Alm de escrito, o c5eque um documento normalizado. Iigni@ca isto que

    a estrutura, o conteFdo e as dimens+es dos c5eques so obrigatoriamente

    iguais para todos os seus impressos, e4istindo apenas dierenas quanto ao

    aspecto gr#@co ;cor, tipos de letra, s%mbolos, etc.= escol5ido por cada

    entidade banc#ria.

    Enquanto documento normalizado, o c5eque deve conter, obrigatoriamente,

    certas indica+es escritas6 Apalavra _c5eque`, inserida no pr7prio te4to e e4pressa na l%ngua

    empregue para a sua redaco ;no nosso caso, o portugus=U A ordem, pura e simples, de pagar uma determinada quantiaU C nome de quem deve pagar6 o sacado ;trata0se do Wanco no qual o

    sacador tem conta aberta=U

    A indicao do lugar no qual o pagamento se deve eectuar ;emgeral, indicado do lado direito em relao ao nome do sacado=U

    A indicao da data em que o c5eque passadoU A indicao do lugar no qual o c5eque passadoU A assinatura de quem passa o c5eque ;sacador=U a assinatura deve

    ser sempre idntica que consta da @c5a de assinatura de cliente

    e4istente no Wanco.

    @era

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    A letra um documento escrito que representa6D Oma ordem ;mandato=UD -ada por uma pessoa ;sacador=U

    D A uma outra pessoa ;sacado=UD *o sentido de esta realizar a um tomador>bene@ci#rio ;que pode ser

    um terceiro ou o pr7prio sacador, ou sua ordem=UD C pagamento de determinada quantiaUD Em determinada data.

    A letra o mais utilizado dos t%tulos de crdito, depois do c5eque. Mas

    e4istem alguns aspectos a ter em conta na distino entre a letra e o

    c5eque6D *o c5eque, o sacado sempre o Wanco no qual o sacador tem o

    din5eiro depositadoUD *a letra, o sacado pode ser qualquer entidade com a qual o sacador

    manten5a rela+es.

    Alm disso, e4iste uma inverso no que respeita ao sacador6D *o c5eque, o sacador era o devedor de certa quantia, o qual dava

    ordem ao seu Wanco para que pagasse, ao credor, esse montanteUD *a letra, o sacador o credor de certa quantia, o qual ordena ao

    seu devedor que l5e pague esse montante.

    )anagens da uili-a/0o da leraAs principais vantagens da utilizao de letra so6D A letra, tal como o c5eque, constitui t%tulo e4ecutivo ;prova a

    e4istncia de um crdito=UD Antes da data de vencimento, o portador da letra pode realizar o

    seu desconto num Wanco, transormando o t%tulo de crdito na

    importTncia em din5eiro correspondente ao seu crditoUD C sacador ;credor= pode transmitir a letra, utilizando0a para pagar

    as suas pr7prias d%vidas.

    Enquanto documento normalizado, a letra deve conter, obrigatoriamente,

    certas indica+es escritas6 A palavra _letra`, escrita no pr7prio te4to do documento e e4pressa

    na l%ngua utilizada na redaco deste ;no nosso caso, o portugus=U A ordem, pura e simples, de pagar uma determinada quantiaU C nome de quem deve pagar ;ou sea, do sacado=U A indicao do lugar no qual o pagamento se deve eectuarU A indicao da data em que a letra dever# ser pagaU

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    C nome do tomador>bene@ci#rio ;ou sea, da pessoa qual, ou

    ordem da qual, a letra dever# ser paga=U A indicao da data e lugar nos quais a letra oi emitidaU A assinatura de quem emite a letra ;sacador=.

    @iran/a^ semel5ana do c5eque e da letra, trata0se de um documento escrito e

    normalizado, comprovativo da e4istncia de uma d%vida, apto a ser

    processado atravs de meios inorm#ticos.

    A livrana muito semel5ante letra. *a verdade, as dierenas entre

    ambos os t%tulos de crdito resume0se quase a isto6D A letra emitida por um sacador que d# uma ordem ao sacado no

    sentido de este pagar uma quantia determinada ao bene@ci#rio ou

    sua ordemUD A livrana emitida por uma pessoa que promete pagar a outrem,

    ou sua ordem, uma quantia determinada.

    'esumindo, enquanto que6D A letra uma ordem de pagamentoUD A livrana uma promessa de pagamento.

    A principal utilizao da livrana ocorre no meio banc#rio. B 5abitual o uso

    da livrana como garantia de cumprimento de emprstimos banc#rios de

    curto prazo.

    Enquanto documento normalizado, a livrana deve conter,

    obrigatoriamente, certas indica+es escritas. A palavra _livrana , escrita no pr7prio te4to do documento e

    e4pressa na l%ngua utilizada na redaco deste ;no nosso caso, o

    portugus=. A promessa, pura e simples, de pagar uma determinada quantia. C nome da pessoa a quem, ou ordem de quem, a livrana deve ser

    paga. A indicao do lugar no qual o pagamento se deve eectuar A indicao da data em que a livrana dever# ser paga. A assinatura de quem emite a livrana.

    *roosa de Descono

    Conrao de descono

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    C contrato de desconto representa um meio de antecipao do pagamento

    de um t%tulo de crdito, mediante o pagamento de uma certa importTncia.

    C processo de desconto inicia0se com o estabelecimento de contactos entrea entidade que pretende o @nanciamento e o uncion#rio respons#vel do

    Wanco ;por e4emplo, o gerente de conta=. "omo 7bvio, a entidade cedente

    deve ter conta aberta no balco ou agncia do Wanco onde se dirige para

    apresentar a proposta de desconto.

    *a sequncia desses contactos ser# elaborada uma proposta ;escrita= de

    desconto, a qual, mais tarde, ao ser aprovada pelo Wanco, se transorma

    num contrato de desconto.A proposta deve ser subscrita pelo cedente ;entidade que pede o desconto

    banc#rio= dela podendo constar, pelo menos, as seguintes inorma+es6D A data da propostaUD C nome e assinatura do cedente ;o portador da letra que a entrega

    ao Wanco=UD C nFmero de conta do cedenteUD A data dos t%tulos de crdito a descontar ;tambm c5amados

    eeitos=UD C montante dos t%tulosUD As datas de vencimentos dos t%tulosUD C nome do sacadoUD Cs nomes e moradas de todos os intervenientes nos t%tulosUD C local de pagamento dos t%tulosUD A indicao da ordem na sucesso dos endossos.

    Apresentada a proposta, esta ser# presente aprovao do escalo do

    Wanco ;c5ee de agncia, subgerente, gerente de @lial, etc.= competente,

    em razo do montante em causa, para a concesso do crdito.

    Aprovada a proposta, em princ%pio, o montante acordado ser# de imediatocreditado na conta da entidade cedente.

    *roosa de Coran/aA operao de cobrana inicia0se com a redaco de uma proposta de

    cobrana, a qual deve ser acompan5ada pelos t%tulos ;eeitos= a cobrar pelo

    Wanco.

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    A proposta de cobrana, redigida em impresso ornecido pelo Wanco, inclui

    obrigatoriamente os seguintes elementos6D *Fmero da conta e nome do balco onde se apresenta a propostaU

    D *ome e morada ;ou denominao e sede= do titular da contaUD -ata da propostaUD A data dos t%tulos de crdito a cobrar ;tambm c5amados eeitos=UD C montante dos t%tulosUD As datas de vencimentos dos t%tulosUD C nome do sacadoUDCs nomes e moradas de todos os intervenientes nos t%tulosUD C local de pagamento dos t%tulosUD A indicao da ordem na sucesso dos endossosUD Assinatura do cedente ;entidade que pede a cobrana=.

    'ecebida a proposta, o Wanco con@rmar# os dados, codi@car# ;para eeitosinternos e de lanamento em conta corrente= a operao, e proceder#, nos

    prazos previstos, cobrana. Ap7s o que entregar# ao cedente o valor do

    eeito cobrado, creditando essa importTncia na sua conta.

    6iliogra7a

    AA 6 anual de processos!c"ave: #entro de $poio %omicilirio, $rogramade cooperao para o desenvolvimento da qualidade e segurana das

    respostas sociais, Ed. Lnstituto da Iegurana Iocial, 2&

    AA . &egurana $limentar na 'estaurao( olume 0 Aquisio,

    'ecepo e Armazenamento, Ed. ualignese> LE[$, 2&

    Alves, Ana $aula et al. Noes de &a)de: anual do *ormando,$roecto

    -el@m, QL"EA 0 Qabinete de Qesto de Lniciativas "omunit#rias do Emprego,

    2

    Almeida, Maria do "u, +esto e economia familiar:anual do *ormando,

    $roecto -el@m, QL"EA 0 Qabinete de Qesto de Lniciativas "omunit#rias do

    Emprego, 2

    [erreira, Abel, %ocumentao comercial +uia do formando,LIQ> LE[$, 2)

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    Aquisio, armazenagem e conservao de produtos

    Pegra7a

    OL.deco.roese.

    http://www.deco.proteste.pt/http://www.deco.proteste.pt/